revista power channel - edição 04

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INFORMATION INFRASTRUCTURE: uma nova abordagem para os dados 28 NANÔMETROS: IFRS: o futuro dos semicondutores o impacto na infraestrutura de sistemas e TI Ano 2 Edição 04 Abril Maio Junho 2009 | | Distribuição Gratuita Processadores IBM Power6+: velozes e confiáveis Chega ao mercado nova safra de servidores baseada em uma arquitetura inovadora, de alto desempenho e voltada à consolidação

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Processadores IBM Power6+: velozes e confiáveis Chega ao mercado nova safra de servidores baseada em uma arquitetura inovadora, de alto desempenho e voltada à consolidação

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Page 1: Revista Power Channel - Edição 04

INFORMATION INFRASTRUCTURE: uma nova abordagem para os dados

28 NANÔMETROS: IFRS:

o futuro dos semicondutoreso impacto na infraestrutura de sistemas e TI

Ano 2 Edição 04 Abril Maio Junho 2009| |

Distribuição Gratuita

ProcessadoresIBM Power6+:

velozes e confiáveis

Chega ao mercadonova safra de servidores baseada em uma arquitetura

inovadora, de alto desempenho e voltada à consolidação

Page 2: Revista Power Channel - Edição 04
Page 3: Revista Power Channel - Edição 04

EXPEDIENTE

COORDENAÇÃO GERAL: JORNALISTA RESPONSÁVEL: DIRETOR DE ARTE: João Marcos Batista ([email protected]) | COLABORADORES: COMERCIAL:Orlando Fogaça ([email protected]) – Valdeci Junior ([email protected]).

A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima.

Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.rscorp.com.br

Power Channel ([email protected]) | Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178 ([email protected]) Bruce Mescher, Luis Parraguez e Ricardo Portella |

EDITORIAL

REDAÇÃO: Rua Apeninos, 930 - Paraíso - 04104-040 São Paulo - SP - Tel. (11) [email protected] - www.rscorp.com.br

Já estamos na metade do primeiro semestre e, tal co-mo um carro de Fórmula 1, o ano passa acelerada-mente. Esta edição fecha o ciclo de um ano de existên-cia da Revista Power Channel, sempre repleta de in-formações e novidades que envolvem o ecossistema em volta dos processadores Power da IBM.

Nesta edição, a matéria de capa vai mostrar que, quan-do o assunto é infraestrutura de TI, velocidade não é tudo e que, ao escolher a arquitetura para seu ambien-te, o gestor de TI deve levar em conta vários aspectos e, não apenas, Benchmark X Preço.

Processadores mais velozes tornam virtualização e consolidação um assunto real para este momento de busca de eficiência e redução de custos. Mas operar de forma satisfatória em um ambiente consolidado de-manda muito mais que velocidade, porque exige que todo o conjunto opere em harmonia oferecendo per-formance, segurança e confiabilidade.

Foi pensando nisso, que a IBM acaba de anunciar ser-vidores mais velozes e confiáveis baseados na arquite-tura Power. Essa nova safra de servidores, voltados às pequenas e médias empresas, utiliza processadores

Power6+ de 4.7 GHz e 5.0 Ghz e Power6 com 4.2 GHz, que tem como diferencial, entre outros itens, um cache L3 de 16MB por core processador e vários itens que tornam sua arquitetura extremamente con-fiável e disponível.

Outro destaque desta edição é a entrevista com oexecutivo da IBM, do Linux Technology Center Infrastructure and Brazil Manager, Athanassios Sakkás, que detalhou porque a fabricante decidiudesenvolver e fabricar o chip Cell Broadband Engine, também conhecido como Cell/B.E e base do proces-sador Power.

E os esforços da IBM em desenvolver chips com altís-simo poder de processamento e desempenho são con-tínuos. Na seção Tecnologias e Tendências, conheça a parceria que a fabricante fez com outras gigantes do mercado mundial para a criação de um semicondutor de 28 nanômetros.

Também é destaque a matéria que traz o impacto da convergência contábil nas empresas, onde Bruce Mescher, da Deloitte, fala sobre a adoção do IFRScomo padrão contábil.

E a Edição 3 da Revista Power Channel continua dis-ponível para consulta online no link: http:// www.rscorp.com.br/revistas/PC/03/pc03.html.

Sugestões e comentários sobre esta edição eassuntos pertinentes podem ser enviados [email protected].

Desejamos uma boa leitura e ótimos negócios!

Redação Power Channel

Prezado(a) Leitor(a),

Page 4: Revista Power Channel - Edição 04

4 IBM POWER Abril Maio Junho 2009

ÍNDICE

ENTREVISTAAthanassios Sakkás

O executivo detalhaos segmentos quejá usam o Cell/B.E.e o que motivou aIBM a desenvolveressa nova arquitetura 5

SOLUÇÕESDE NEGÓCIOS

23

TECNOLOGIASE TENDÊNCIAS

Gigantes do mercadose unem para criarum semicondutorde 28 nanômetros

O novo padrão contábil(IFRS) precisa estaralinhado à TI eaos sistemas 8

CURTAS

ESPECIAL

Dados mais protegidoscom o novo Tivoli StorageManager (TSM) 6.1

22

Coopatrigo reestruturousua TI para unificarinformações eadotar o SPED

GESTÃO

CAPA

A plataforma Power fica mais veloze eficaz com os novos servidoresvoltados à consolidação por meiode alto desempenho

PARCEIROS

12

7

Por meio de um acordo,InfoBuild e IBM anunciao DB2 Web Query

Prover recursosautomatizados e interfaceamigável são premissasdo IBM Director 6.1

Information Infrastructureé a nova abordagem daIBM para os dados 26

24

Grupo Encalso/Damhaconfere à IBM suainfraestrutura para consolidar todaa área de negócios 30

27

OPINIÃO

Crie empatia com aplatéia investigando,antes, as suas características 34

10PRODUTOS

16AÇÃO INFORMÁTICAexpande sua atuaçãona América Latina

Confira os destaquesdo mercado de TIe infraestrutura e a nova coluna Nerdvana

19Quer começar a correr?Entre em forma com asdicas de especialistas

32O que éessencial nagestão estratégicados ativos de TI

Page 5: Revista Power Channel - Edição 04

Abril Maio Junho 2009 5POWER Channel

Em entrevista exclusiva à revista Power Channel o executivo da IBM Athanassios Sakkás,

da Linux Technology Center Infrastructure and Brazil Manager, fala sobre o processador Cell

Broadband Engine (Cell/B.E.). Nessa entrevista, Sakkás detalha quais os segmentos que

estão utilizando o (Cell/B.E.) e o que motivou a IBM a desenvolver essa nova arquitetura.

ENTREVISTA

CELLBROADBANDENGINE

Muito além domundo mobile

Athanassios Sakkás

descreve o tipo desses núcleos ea forma como eles devem ser in-terconectados e quais as funciona-lidades que devem ser providas por um processador dessa família. Basicamente um processadorda arquitetura Cell/B.E. possui núcleos de dois tipos: Power Processor Element (PPE) e Synergistic Processor Element (SPE). O PPE é um núcleo daarquitetura Power com suporte a operações vetoriais. O SPE é um núcleo de uma arquitetura dese-nhada especificamente para a pla-taforma Cell/ B.E. cujo propósito

POWER CHANNEL: Quando e por que a IBM decidiu desenvolvere fabricar o chip cell?Athanassios Sakkás: O projeto da arquitetura e do processador Cell Broadband Engine (Cell/B.E.) co-meçou em 2001. Depois do lança-mento do PlayStation 2 a Sony pro-curou a IBM e a Toshiba para uma parceria com o propósito de desen-volver um novo processador com arquitetura totalmente direcionada para o alto desempenho no proces-samento de jogos para o PlaySta-tion 3. O trabalho colaborativo en-tre Sony, Toshiba e IBM até o lan-

çamento da primeira versão do processador Cell/B.E. , em 2006, durou seis anos, envolveu cercade 400 pessoas e precisou de um investimento de cerca de US$400 milhões, gerando um capital intelectual de, aproximadamente, 500 patentes.

PC: Qual é a arquitetura utilizadapelo cell? Sakkás: Arquitetura Cell/B.E. descreve uma família de processa-dores compostos por núcleos hí-bridos, ou seja, núcleos de arqui-teturas diferentes. A arquitetura

Page 6: Revista Power Channel - Edição 04

6 POWER Channel Abril Maio Junho 2009

principal é o alto desempenho em operações matemáticas altamente paralelizáveis através de paraleliza-ção e vetorização de código. A ar-quitetura Cell/ B.E. foi desenhada pensando que o código de decisão irá rodar em núcleos PPE e o códi-go pesado, que demanda alto poder de processamento matemático, será enviado para os núcleos acelerado-res, os SPEs, para rodar com umdesempenho muito maior.

PC: Quais são as diferenças ou seme-

lhanças entre o chip cell e os processa-

dores Power da IBM?Sakkás: Um ou mais núcleos doprocessador Cell/B.E. são núcleos da arquitetura de processadores Power: os PPEs. Nesse sentido éimportante notar que a arquitetura Power não é exclusiva da IBM, mas sim um padrão de arquitetura de computadores desenvolvido emconjunto por um grupo de empre-sas. A principal diferença está nofato de um processador Cell/B.E. também possuir um conjunto denúcleos SPEs focados no processa-mento pesado de algoritmos mate-máticos intensos e uma rede de co-municação interna ao chip capaz de alimentar o trabalho desses SPEs.

PC: Quem está usando o chip cell e co-

mo ele está posicionado no mercado nes-

te momento? Sakkás: O processador Cell/B.E. está sendo utilizado em diversas aplicações no mercado atualmente. Dentre as principais funções de-sempenhadas por processadores Cell/B.E. temos a Indústria de jo-gos: o processador Cell/B.E. equi-pa os vídeogames PlayStation 3,da Sony. Em computação de alto desempenho: o computador maisrápido do mundo, o RoadRunner,

(http://top500.org) utiliza esses processadores como aceleradores de processamento. Para análise de imagens médicas: o processador Cell/B.E. pode diminuir o tempo de espera para o processamento das imagens de um exame de res-sonância magnética 3D de horas para alguns minutos. Em HDTV: a Toshiba tem projetos para inclu-são da Spurs Engine (derivada do processador Cell/B.E.) em HDTVs e computadores. Empre-sas de prospecção e exploração de petróleo estão usando máquinas com Cell/ B.E. para agilizar análi-ses geológicas. Além disso, exis-tem projetos para utilização do Cell/B.E. em soluções voltadaspara os mercados financeiro, decomunicações, automotivo e desegurança e monitoramento.

PC: Como tem sido feita a programa-

ção e criação de aplicações baseadas

no chip cell e como IBM ajuda os de-

senvolvedores sobre esse assunto?Sakkás: A programação e criação de aplicações para o processador Cell/B.E. pode ser feita de várias maneiras. A que talvez ofereça os melhores resultados mas que, ao mesmo tempo, é, em geral, a mais difícil, é utilizar as bibliotecas bási-cas de sistema fornecidas pelo SDK de Cell/B.E. e montar os blo-cos básicos da aplicação que roda-rão nos núcleos PPE e SPE e toda a comunicação entre estes blocos. No entanto, é cada vez maior o nú-mero de ferramentas e bibliotecas compiladas de forma otimizada pa-ra o Cell/B.E. Nesses casos, a apli-cação pode ser bem parecida - se-não igual - a aplicações que rodam em outros processadores e apenas o código interno gerado pelas fer-ramentas (ou chamado dentro das

bibliotecas) usará a aceleraçãode processamento fornecido pelo SPE. A IBM fornece um kit dedesenvolvimento básico paraprogramação em Cell/B.E. sob Linux. O IBM Software Develop-ment Kit for Multicore Accelera-tion 3.1 pode ser baixado gratui-tamente no IBM developerWorks

(http://www.ibm.com/develop

erworks/power/cell/). Em adi-cional, no IBM developerWorks existem fóruns de discussão (em inglês) sobre desenvolvimento pa-ra Cell/B.E. Também está dispo-nível um developer Works Space (em português) com algumas in-formações sobre programação pa-ra Cell/B.E., além do link para um fórum de discussão sobre Cell/B.E. em português. O deve-loperWorks Space pode ser aces-

sado em http://www.ibm.com/

developerworks/spaces/cell. A IBM fornece uma imensa bibliote-ca técnica sobre programação pa-ra a plataforma Cell/B.E., inclusi-ve com uma extensa galeria de có-digos de exemplo.

PC: Quais são as vantagens do

processador IBM Power, em compa-

ração aos processadores x86 para

aplicações industriais como, por

exemplo, para um processo ERP

ou aplicações Web?Sakkás: Os processadores IBM Power, devido às suas característi-cas variadas, possui um desempe-nho superior aos processadores x86, suportando sistemas commaior demanda de processamento ou até mesmo suportando nativa-mente no hardware e na virtuali-zação de sistemas, possibilitando, por exemplo, a consolidação devários servidores de aplicaçõesem uma única máquina Power.

Page 7: Revista Power Channel - Edição 04

Abril Maio Junho 2009 7POWER Channel

Da REDAÇÃO**

em prol do semicondutor de

Através dessa colaboração,

a IBM e seus parceiros

estão ajudando a acelerar

o desenvolvimento da

próxima geração dessa

tecnologia, com o objetivo

de atingir alto desempenho,

com eficiência em 28 nm,

mantendo o foco na

liderança tecnológica

para nossos clientes

e parceiros

−9(*) Um nanômetro vale 1,0 X 10 metros, ou um milionésimo de milímetro, ou ainda a um milésimo de mícron.

(**) Baseada em matéria publicada em The Industry Standard News (www.thestandard.com/news/2009/04/17/ibm-semiconductor-partners-tie-28-nanometer-platform)

GARY PATTON, Vice-presidente do Centrode Pesquisas e Desenvolvimento de

Tecnologias de Semicondutores da IBM.

Em um movimento que sinaliza um

compromisso firme e permanente em

direção à liderança na avançada tecnologia

de semicondutores, a IBM, a Chartered

Semiconductor Manufacturing, Global Foundries,

a Infineon Technologies, a Samsung Electronics

e a STMicroelectronics anunciaram uma

parceria para o desenvolvendo, em conjunto,

de uma tecnologia de baixa potência:

28 nanômetros* (nm) CMOS

sobre dispositivos eletrônicos (www.his.com/~iedm/general/) na cidade de São Francisco, Califórnia, EUA.

Com a utilização da tecnologia 32nm de baixa potência em clientes corporativos a aliança obteve valiosa experiência na imple-mentação da tecnologia HKMG e está ofere-cendo um caminho de migração de 32nm para 28nm, sem a necessidade de uma grande remodelação. Ao assegurar um caminho para essa migração da tecnologia a aliança de desenvolvimento oferece aos clientes um menor risco, custo e um rápido “time-to-market”.

Por meio desse trabalho colaborativo, a IBM e seus parceiros da aliança estão ajudan-do a acelerar o desenvolvimento da próxima geração dessa tecnologia, buscando criar chips 28nm de alto desempenho e grande eficiência, garantindo a oferta da última pala-vra em tecnologia a seus clientes e parceiros.

A arquitetura de baixa potência, 28 nm trará baixíssimo consumo, otimizando a vida útil de baterias. Além disso, terá uma ótima relação performance/energia, que beneficia-rá uma série de dispositivos sensíveis ao consumo de energia e aplicações para a indústria eletrônica de consumo, incluindo o mercado de internet móvel.

Esse anúncio representa uma extensão dos atuais acordos de desenvolvimento em conjunto, iniciado quando com o desenvolvi-mento, também conjunto, do 32nm HKMG. Essa tecnologia é uma célula desenvolvida com material high-k/metal gate (HKMG) que pode oferecer processadores com maior performance, porém, com tamanhos menores e baixo consumo de energia.

A tecnologia HKMG foi divulgada em 16 de dezembro de 2008 em um artigo técnico apresentado na 2008 International Electron Devices Meeting – Encontro internacional

TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS

Page 8: Revista Power Channel - Edição 04

TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS

8 POWER Channel Abril Maio Junho 2009

Empresas que não consideram o IFRS na perspectiva de TI

correm o risco de que investimentos feitos hoje não estejam

alinhados às futuras demandas desse novo padrão contábil

Por BRUCE MESCHER e LUIS PARRAGUEZ*

Impactos daconvergência

contábilna infraestrutura de

sistemas e tecnologias

financeira dos processos. Para que a em-presa possa, efetivamente, se beneficiar das vantagens da transição para o IFRS, os Chief Information Officers (CIOs) devem avaliar os impactos do IFRS na infraestrutura e na tecnologia.

Endereçando eventuais desafios co-mo parte dos seus planos de migração ao IFRS pode-se alcançar melhorias dos sistemas financeiros e aumentar a produtividade. Empresas que não con-siderem o IFRS na perspectiva de TI correm o risco de que investimentos fei-tos hoje não estejam alinhados com as futuras demandas desse novo padrão.

Atualmente, muitos sistemas não são configurados para lidar com as ra-zões adicionais necessárias em uma mi-gração para o IFRS. Essas mudanças podem, por exemplo, exigir alguns ajus-tes nas interfaces existentes e nos ban-cos de dados subjacentes para incorpo-rar dados específicos para suportar a prestação de informações financeiras no nível de detalhe exigido pelo IFRS.

Entender a situação atual dos siste-mas existentes e quais modificações se-rão necessárias será importante no de-senvolvimento do escopo e cronograma do plano de implementação do IFRS.

O mundo ruma claramente para a convergência contábil. Mais de 100 paí-ses já adotam o International Financial Reporting Standards (IFRS), o padrão contábil que tende a ser globalmente aceito para as demonstrações financei-ras. As companhias abertas e as institu-ições financeiras que atuam no Brasil precisam acelerar o passo visando à apresentação de demonstrações finan-ceiras conforme as diretrizes do IFRS já a partir de 2010.

Outras empresas serão também im-pactadas, considerando a convergência de normas contábeis locais com IFRS através dos planos de trabalho de regu-ladores e órgãos como o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

Para essas organizações, ajustar-se às novas regras do IFRS representa ho-je mais do que uma obrigatoriedade. É uma grande oportunidade de se inte-grar à nova linguagem internacional da contabilidade, que favorecerá o entendi-mento das demonstrações financeiras por parte de investidores, dos órgãos re-guladores internacionais e de todos os agentes do mercado.

A adoção do IFRS causará maior impacto nas funções de contabilidade e

de elaboração de relatórios financeiros, mas outras áreas da organização tam-bém serão afetadas. A convergência exi-girá mudanças que atingirão as pessoas, os processos e a tecnologia, entre ou-tros fatores.

Conforme as estratégias de conver-são para o IFRS são desenvolvidas pela empresa, as mudanças requeridas nos sistemas existentes e a capacidade de uso da tecnologia, para respaldar o IFRS, são fatores importantes na deter-minação do prazo e do custo dessegigantesco esforço.

Embora a conversão para o IFRS se inicie nas áreas de finanças e de con-tabilidade, para efetivamente gerar uma estratégia de conversão integrada, uma empresa deve envolver a área de Tecnologia da Informação (TI). Essa mudança apresenta uma oportunidade de redução de custos, de identificação e de implementação de melhorias nos de-mais processos de negócio e de realiza-ção de uma reengenharia da plataforma de sistemas da empresa.

Enxergar a adoção do IFRS como uma simples mudança na elaboração de relatórios pode levar a um retrabalho custoso em data futura e à ineficácia

Page 9: Revista Power Channel - Edição 04

Aqui vão algumas recomendações sobre as áreas a serem investigadas na arena da tecnologia de informação como contribuição à estratégia e à avaliação para a adoção do IFRS:

(*) BRUCE MESCHER é sócio da Deloitte e líder do grupo especializado em Normas Internacionais e LUIS PARRAGUEZ, gerente sênior da área de Consultoria Empresarial da Deloitte

MOTORES DE CÁLCULOS

• Avaliar os impactos nos sistemas de integra-ção/middleware, inclusive a capacidade de manter detalhes de transações adicionais;

• Confirmar o impacto em terceiros de quais-quer mudanças nas definições de dados.

INFRAESTRUTURA DE HARDWARE

• Avaliar os impactos que novas cargas trarão à infraestrutura de hardware;

• Buscar adotar infraestrutura que permita es-calabilidade, integração e disponibilidade, evi-tando riscos e atrasos na implementação de novos serviços.

SISTEMAS UPSTREAM

• Entender o cenário dos sistemas atuais para todas as unidades de negócio e controladas afetadas;

• Identificar e documentar todas as fontes de dados internos e externos que precisam ser atualizados;

• Identificar elementos de dados faltantes devido às diferenças no tratamento contábil;

• Avaliar melhorias necessárias para os sistemas existentes e identificar mudanças nos outros pro-jetos em execução.

RAZÃO GERAL

• Avaliar as mudanças de alto nível no plano de con-tas com base nas diferenças entre o IFRS e os ou-tros GAAPs;

• Avaliar o processo de conciliação entre as razões auxiliares e a razão geral;

• Avaliar métodos e modelos de lançamento no li-vro Diário;

• Avaliar a contabilidade, a elaboração das demons-trações financeiras, bem como os processos de con-solidação e conciliação;

• Avaliar os métodos e os modelos de lançamento de diário, inclusive os métodos e as bases existen-tes para alocação de despesas e outros.

BANCO DE DADOS (DATA WAREHOUSE)

• Identificar mudanças nas exigências de informa-ções devido ao IFRS e avaliar os impactos no mo-delo de dados existente;

• Avaliar a preparação da função de governança de dados e repositórios de metadados para refletir as novas definições de dados;

• Confirmar o impacto em terceiros de quaisquer mudanças nas definições de dados.

RELATÓRIOS DOWNSTREAM

• Avaliar os modelos de relatórios externospara identificar as mudanças que as divulgaçõesimplicam;

• Identificar as informações que seriam necessárias para atender às exigências de divulgação de acordo com o IFRS;

• Avaliar se o ambiente de inteligência de negócios está preparado para as mudanças geradas pela adoção do IFRS.

As empresas, inclusive seus diretores de TI, devem procurar compreender as áreas-chave que serão afetadas com a convergência entre o IFRS e o BR GAAP. Algumas exigirão pequenas modificações e outras trarão impac-tos significativos para a organização. A identifi-cação dessas disparidades e a determinação do nível de esforços para abordar essas mudanças são passos importantes no desenvolvimento de uma estratégia de conversão para o IFRS.

Page 10: Revista Power Channel - Edição 04

PARCEIROS

10 POWER Channel Abril Maio Junho 2009

O crescente

volume de vendas

da plataforma

Power tem sido

uma das alavancas

da expansão da

Ação Informática,

que, nos últimos

anos, conquistou

diversos prêmios

como melhor

distribuidor IBM e

melhor distribuidor

da plataforma Risc

Ação Informática

Page 11: Revista Power Channel - Edição 04

Abril Maio Junho 2009 11POWER Channel

De olho nas oportunidades do mercado latino-americano, uma das prin-cipais distribuidoras de soluções de tecnologia, a Ação Informática desco-briu uma maneira de atrair grandes fabricantes de TI por meio de uma estra-tégia que vai muito além da simples venda e entrega de produtos.A tática é gerenciar projetos multimar-cas nas diversas verticais de mercado.

Um dos pilares dessa nova política é ampliar a atuação para toda a América Latina, com o apoio de grandes fornece-dores de tecnologia que impulsionaram a entrada da brasileira em novos merca-dos. Em meados de 2008, a empresa deu o primeiro passo ao comprar o controle societário da Aktio S.A., com presença na Argentina e no Uruguai. Em segui-da, a parceira americana IBM incentivou a criação da sucursal na Colômbia inici-ando a operação do Grupo Ação nos prin-cipais países da América Latina.

A entrada apartir da Aktio S.A. na Argentina e no Uruguai, foi responsável pela expansão da carteira de revendedo-res e fabricantes, além da conexão com as empresas dos países vizinhos. Essa operação permite à empresa levar aos mercados locais melhores soluções competitivas com flexibilidade de aqui-sição aos clientes.

Já com a operação na Colômbia, a Ação vai trabalhar com todas as revendas estratégicas locais da IBM que possibili-tarão oferecer ao mercado melhores condições e alternativas de negócios junto aos seus clientes. Além disso, a

nova subsidiária permitirá obter melhor relação entre a execução de serviços no exterior e o Solution Center da empresa no Brasil. A expectativa é que a América Latina represente 10% do faturamento da companhia ainda este ano.

A Colômbia possui um nível de cres-cimento superior à média de mercado da região. Atualmente, o país possui uma grande quantidade de corporações em que é possível oferecer um leque maior de soluções. A IBM, por exemplo, reco-nhece e valoriza os diferenciais do know how da Ação Informática, pois a empresa distribui muito mais do que tecnologia.

O modelo de negócios é de vanguar-da, com projetos inovadores e com profundo conhecimento dos diferencias que faz da distribuição um verdadeiro ecossistema de sucesso.

“Para oferecer toda essa gama de serviços e garantir os exigentes contra-tos de nível de serviço, os chamados SLAs (que impõem metas ao fornecedor a cada etapa dos projetos), a Ação utiliza um conjunto de 1,5 mil revendedores de tecnologia”, afirma Issa.

Com isso, a empresa atende aos requisitos técnicos das principais marcas de software e hardware. Ao mesmo tempo, os fornecedores vêem na empresa um distribuidor capaz de identificar as melhores oportunidades de venda.

Umas das soluções que a Ação Informática distribui há mais de 20 anos são os produtos da plataforma Unix. Hoje a companhia detém o maior volume de clientes dessa plataforma no Brasil atuando sempre junto a seus parceiros de negócios. O objetivo é que essa solução também seja distribuída para toda a América Latina. Ano a ano, o volume de vendas da plataforma Power vem cres-cendo significativamente e é por isso que a empresa conquistou diversos prêmios como melhor distribuidor IBM e como melhor distribuidor da plataforma Risc.

A Ação Informática vem apresen-tando um crescimento médio de 40% ao ano desde 2005 e, nos próximos anos, planeja crescer três vezes acima do mercado brasileiro, investir em mais países da América Latina e alcançar um faturamento de US$ 1 bilhão até 2012. Durante o ano de 2008, a empresa alcan-çou só no Brasil R$ 312 milhões e a expectativa é de que fature R$ 400 milhões em 2009.

Para manter os índices de crescimento e fazer a diferença

no segmento da distribuição, a Ação Informática acredita

que nunca foi tão importante ser fiel ao cliente e ter mão-de-

obra treinada e, principalmente, conhecimento especializado.

Por isso, a empresa inaugurará este semestre um Solution

Center em São Paulo para dar foco na capacitação de profis-

sionais do segmento.

Com investimentos da ordem de R$ 2,5 milhões, a distri-

buidora de equipamentos e fornecedora de soluções de TI pre-

tende capacitar cerca de 600 pessoas ao mês, entre funcionári-

os e fornecedores, do Brasil e de outros países da América

Latina. No Solution Center serão realizados treinamentos, pro-

vas de novas tecnologias e simulações de ambiente. A idéia é

que ele seja usado para capacitar, mas também sirva como vitri-

ne de novos conceitos e experimentos para clientes e parceiros.

De acordo com Issa, o Solution Center começou a ser ideali-

zado em 2006, quando a empresa consoli-dou o seu modelo de

negócios baseado na venda de soluções. “Ao longo do tempo, ma-

peamos o expertise de cada parceiro na sua cadeia de distribui-

ção e isso ajudou a identificar alguns "gaps", que serão tratados

nos cursos do novo centro de treinamento”, explica o executivo

da distribuidora.

Solution Center

Para Enio Issa, presidente

do Grupo Ação, o principal

objetivo da empresa é propor-

cionar valor agregado a todos

os integrantes da cadeia de

distribuição, não só para

obter resultados financeiros,

mas também para promover

um crescimento sustentável

para o negócio dos clientes.

Page 12: Revista Power Channel - Edição 04

CAPA

ProcessadoresIBM Power6+:

12 POWER Channel Abril Maio Junho 2009

Da REDAÇÃO

Em um carro de Fórmula 1,

a velocidade proporcionada pelo motor é um item de grande importância. No

entanto, não é o único fator que torna um carro vencedor.A arquitetura do carro, desenhada para aproveitar o melhor do motor,

garantir a estabilidade e confiabilidade das partes e peças é também fundamental.

Page 13: Revista Power Channel - Edição 04

Abril Maio Junho 2009 13POWER Channel

De nada adianta um grande motor, se o design do carro não permitir performance. Da mesma forma,

garantir a integridade e segurança também é de extrema importância. Assim, o carro vencedor apresen-

tará uma arquietura balanceada compondo todos os quesitos para alta performance, como boa tração

nas curvas, alto desempenho nas retas, durabilidade, entre outros itens.

Isso significa que cada compo-nente foi cuidadosamente projetado para garantir o melhor balanceamen-to e desempenho do conjunto.

Um item bastante relevante na escolha adequada dos processadores para a infraestutura é a virtualização.

Resultado dos processadores cada vez mais performáticos, a custos acessíveis, que trouxeram TI para essa onda, que hoje não é mais encara-da como uma tecnologia para o futuro, e sim, uma realidade adotada por empresas de todos os portes e segmentos – como relata o artigo “Vir-tualização Para Todos” na primeira edição da Power Channel.

Nesse cenário, virtualizar se tornou fundamental para TI em tempos de redução de custos e a cres-cente necessidade de competitividade pela eficiência operacional. Isso ocor-re porque essa tecnologia melhora a utilização dos recursos como proces-sador, memória e I/O através de compartilhamento, reduz consumo de energia, necessidade de espaço físico, custo de operação, licenciamento de software, entre outros benefícios.

De acordo com a IDC Brasil, houve um aumento substancial nas vendas de servidores mais potentes em virtude da forte adesão à virtuali-zação em 2008.

“Uma das principais vantagens da virtualização é poder ajudar as empre-sas que possuem aplicações legadas, muitas vezes em equipamentos desa-tualizados, a melhorar a eficiência energética e diminuir a utilização de espaço físico e até mesmo facilitar o trabalho dos funcionários, responsá-veis pela administração física das

máquinas. No entanto, a compra de um equipamento mais potente se faz necessária para ganhar performance das aplicações e manter a confiabili-dade”, explica Alexandre Vargas, analista da IDC para o mercado de servidores no Brasil.

O analista afirma que a virtuali-zação e a consolidação dos ambientes, inclusive para redução de custos operacionais e de energia elétrica (Green IT), também está aumentan-do a demanda por servidores com alto poder de virtualização e consoli-dação.

No entanto capacidade de conso-lidação requer mais do que capacida-de bruta de processamento, medida oferecida pelos Benchmarks que mostram um índice de desempenho executando uma única aplicação em condições ideais. A escolha da infra-estrutura capaz de realizar a virtuali-zação e a consolidação, mantendo o mesmo nível de performance, requer cuidados adicionais.

“Além da perfomance e custos, há outros critérios adotados tais como: o relacionamento com o forne-cedor, suporte, escalabilidade da solu-ção e a confiabilidade nos equipa-mentos”, ressalta Alessandre Galvão, CIO do Grupo Paranapanema.

No mundo real, compartilhar vá-rios núcleos de processadores entre máquinas virtuais significa um maior volume de dados em execução simul-tânea. Isso requer mais memória por núcleo (core), maior largura de banda de memória por core e também maior capacidade de I/O.

O compartilhamento também exige maior desempenho de cache, que é utilizado para minimizar os acessos à memória real e traz um mai-or desempenho ao conjunto já que transfere os dados mais rapidamente.

Virtualização não é apenasuma questão de Benchmark

se levamos isso para o mundode TI, enxergamos os servi-dores sob essa mesma ótica.Vivemos em uma era onde obte-

mos processadores cada vez mais velo-zes. Mas será que a velocidade do processador é tudo? Ou uma arquite-tura que garante o melhor desempe-nho, com confiabilidade e total segu-rança e integridade também impor-tam?

Bem, tudo depende de como cada empresa encara sua competitividade no mercado. Se pensarmos apenas em participarmos das corridas, tendo velocidade para conseguir uma ou o u t r a p o l e p o s i t i o n ( m a snão sem nos importarmos emperder as corridas, ficando no cami-nho, seja no percurso.

Ou seja, nos momentos de maior necessidade), com certeza poderemos ter um carro cujo único diferencial seja a velocidade do motor.

Assim a IBM encarou a criação de seus servidores Power System.

Começamos por um excelente motor, o IBM Power6, dese-

nhado com uma arquite-tura inovadora e extre-

mamente balanceada para alto desempenho e consolidação.

Esse desenho balanceado inclui o maior cache L3 por core do mercado, largura de banda, entre outros dife-renciais.

Além desse cache, inclui também a controladora de memória integrada ao chip e à capacidade SMT (Simulta-neous Multi-threading), que permite processamento paralelo simultaneo – vide matéria “No Coração do IBM Power System”, na primeira edição da revista Power Channel.

E

Arquitetura Power

Page 14: Revista Power Channel - Edição 04

14 POWER Channel Abril Maio Junho 2009

IBM Power System, provê a segu-rança tanto do ponto de vista de hard-ware quanto de software. Em função disso, o PowerVM é certificado com os níveis de segurança EAL4+ e EAL5+, necessários para aplicações de missão crítica e superior ao que ofe-rece a concorrência”, garante Roberta, da Ingram Micro.

Escolher a infraestrutura ideal para suas aplicações não é tão simples quanto escolher a melhor relação Benchmark x preço.

Tendo em vista que virtualiza-ção é uma realidade, e que deve ser considerada e adotada pela maioria das empresas que buscam reduzir cus-tos e aumentar sua eficiência e opera-ção, a escolha da infraestrutura de hardware requer cuidados especiais e pontos-chaves a serem considerados na decisão.

Tal como um time campeão de Fórmula 1 não é apenas formado por um bom piloto alemão e motor po-tente, também em TI o melhor ambi-ente operacional é formado por di-versos detalhes que compõem a ar-quitetura do conjunto.

Se múltiplas partições executan-do várias aplicacões simultâneas, esti-verem compartilhando um core pro-cessador, o acesso ao cache será mai-or do que em uma única partição. Com isso, se o cache não for suficiente haverá um aumento no acesso à me-mória real do sistema, podendo cau-sar a degradação da performance.

“A maioria dos servidores Power6 tem 4MB de cache L2 por nú-cleo e 32 MB de cache L3 comparti-lhado entre os dois núcleos, o que em alguns casos é oito vezes maior do que soluções de última geração da concorrência”, afirma Roberta André, Gerente de Produto Power na Ingram Micro.

Em função desse acesso de multi-plas máquinas virtuais, a largura de banda de memória também é itemimportante para evitarmos a degra-dação da performance.

Segundo Neil MacDonald, vice-presidente do Gartner, a virtualiza-ção, como qualquer tecnologia emer-gente, será o novo alvo de ataques.

Ele afirma que as empresas não de-vem se enganar supondo que manter seguro um ambiente virtualizado é o mesmo que garantir a segurança de qualquer sistema operacional, bas-tando para isso aplicar as tecnologias e melhores práticas já usadas na segu-rança física de servidores.

A virtualização oferece muitas vantagens se comparada ao trabalho com servidores físicos independen-tes. Por isso, tem sido defendida e apresentada como a solução para a simplificação de TI, redução de cus-tos e aumento de eficiência operacio-nal. No entanto, ficar ciente das ques-tões de segurança que envolvem oambiente virtualizado é fundamentalpara que seus benefícios não acarre-tem em colocar os dados da empresa em risco.

Assim, a escolha do mecanismo de virtualização a ser adotado tam-bém passa pelo aspecto de que meca-nismos de segurança esse software possui. Porque a virtualização requer uma estrutura sólida e segura como base de implementação, bem como, uma política de segurança apropriada para esse ambiente. “O software de se-gurança utilizado nos servidores

Segurança e integridadeem ambientes virtualizados

Conclusão

Para os servidores, não compare apenas Benchmark comerciais, mas também detalhes de arquietura que podem aumentar desempenho em ambiente virtualizado como cache L3, largura de banda de memória e também a memória por core.

Consulte a escalabilidade máxima que cada máquina virtual poderá ter no casode crescimento futuro. Algumas soluções de virtualização limitam o crescimentode máquinas virtuais em número de processadores e memória.

Compare itens que podem aumentar a disponibilidade e confiabilidade da infraestrutura.

Verifique o overhead que a solução de virtualização traz. Algumas soluções consomem demasiadamente os recursos de CPU e memória para sua funcionalidade.

Compare itens que aumentam a integridade e segurança da solução de virtualização adotada. Esse pode ser o próximo alvo de ataques e invasões.

Alguns cuidados ao escolher a infraestrutura para virtualização:

1

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Page 15: Revista Power Channel - Edição 04

Abril Maio Junho 2009 15POWER Channel

IBManunciamaisperformancepara seus servidores voltadosàs pequenas e médias empresasTivemos acesso, em primeira mão, às informações do anúncio realizado pela IBM em Abril, para a linha de servidores Power Systems.

Essas novidades prometem tornar a linha de servidores ainda mais competitiva no mercado de pequenas e médias empresas.

PowerVM, agora com Active Memory SharingA alocação dinâmica de processador e memória não é novidade para a linha de servidores Power System, dispo-nível desde 2005/6. A grande vantagem é que agora o PowerVM Enterprise Edition permite um pool de memó-ria atendendo, de forma inteligente, a um grupo de máquinas virtuais, reduzindo custos e aumentando a eficiência do ambiente.

As versões anteriores já permitiam designar um pool de processadores para atender um grupo de máquinas virtu-ais (partições lógicas) e termos o sistema de virtualiza-ção, administrando a movimentação dinâmica de frações desses processadores, de acordo com a necessidade e para-metrização criada para cada máquina virtual.

Na prática isso significa utilizar o processamento quando e onde necessário, de forma dinâmica e automática, trans-parente para os usuários e também para os administrado-res do sistema. Uma maneira de utilizar melhor os recur-sos de processamento disponíveis na infraestrutura do ambiente de TI, sem trazer carga de trabalho adicional aos administradores do sistema.

Modelo 520 e 550 Express – nova opção de clock de processadorA IBM anuncia maior velocidade para a linha de servidores modelos 520 e 550 Express, com a disponibilização de novos clocks nos processadores Power6+, 4.7GHz e 5.0Ghz respec-tivamente. A nova opção para os modelos 520 inclui modelos com 2-core e 4-core baseados em processadores de 4.7GHz. Já a nova opção para o modelo 550, inclui agora processado-res de 5.0GHz, com 2, 4, 6 ou 8-core.

Novos modelos de servidores BladeCenter baseados em

processadores Power A JS23 possui dois sockets / 4 core, baseados no processador Power6 com 4.2 GHz, e traz como grande diferencial um cache L3 de 16 MB / core, e escalabilidade de memória RAM de 4 a 64 GB. A JS43, possui 4 sockets / 8 core, baseados no processador Power6 com 4.2 GHz, também com cache L3 de 16 MB/core e escalabilidade de memória RAM para até 128 GB. A Cache L3 aumenta performance à medida que reduz o acesso à memória física. A JS23 e JS43 incluem o software de virtualização PowerVM Std e suportam os sistemas operaci-onais AIX (Unix-IBM), Linux ou IBM i (i5/OS).

Aguarde, nas próximas edições, mais informações sobre esse anúncio.

Page 16: Revista Power Channel - Edição 04

SUPERCOMPUTADOR

ROADRUNNER, DA IBM,

É O MAIS RÁPIDO DO MUNDOO Roadrunner, o supercomputador

da IBM, é capaz de executar 1.026 qua-

drilhões de cálculos por segundo, o do-

bro da segunda máquina mais veloz do

mundo. Isso significa que toda a popu-

lação da Terra levaria 46 anos utilizan-

do uma calculadora portátil, à taxa de

um segundo por cálculo, para fazer o

que o Roadrunner faz em um dia.

Para se ter uma idéia do seu poder

computacional, no ano passado ele ti-

rou a liderança do BlueGene/L, tam-

bém da IBM, ao quebrar a barreira do

petaflop – o maior desafio da super-

computação desde que a barreira do te-

raflop foi quebrada, há 11 anos. O pró-

ximo passo da IBM é criar um sistema

na escala ‘exa’.

O Roadrunner será usado no Los

Alamos National Laboratory para tra-

balhar com problemas de segurança na-

cional nos Estados Unidos, testar mate-

riais nucleares e sistemas de armas nu-

cleares, além de prever mudanças cli-

máticas a longo prazo e estudar o uni-

verso.

Em setembro de 2006 o De-

partamento de Energia da Admi-

nistração Nacional de Segurança

Nuclear americano selecionou a IBM

para projetar e construir o primeiro su-

percomputador do mundo para aprove-

itar o imenso poder do Cell Broadband

Engine (Cell BE).

TODO CUIDADO É POUCOSurge mais uma praga virtual que

vem ameaçando sistemas baseados no

sistema operacional Windows.

Dessa vez trata-se do Conficker, in-

crivelmente sofisticado e capaz de se au-

to-atualizar. Ele é capaz de desativar a

autodefesa dos computadores, espalhar-

se rapidamente e pode tanto roubar

dados como derrubar páginas da Web

por meio de múltiplos e simultâneos

acessos durante o ataque.

Segundo a revista Época, atacou 12

milhões de máquinas até março de

2009. Uma estimativa da F-Secure afir-

ma que a praga já infectou mais de

2 milhões de computadores e que o

Brasil é o segundo país em número de

IPs infectados.

QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE

VÍRUS, WORMS E TROJANS?

VÍRUS - são programas capazes de mul-

tiplicar-se mediante a infecção de outros

programas maiores. Tentam permanecer

ocultos no sistema até o momento da

ação e podem introduzir-se nas máqui-

nas de diversas formas, produzindo

desde efeitos simplesmente importunos

até altamente destrutivos e irreparáveis.

WORMS - similares aos vírus, com a di-

ferença de que conseguem realizar cópi-

as de si mesmos ou de algumas de suas

partes, sendo que alguns fazem apenas

isso. Os worms não necessitam infectar

outros arquivos para se multiplicar e nor-

malmente se espalham usando recursos

da rede. Atualmente o e-mail é o princi-

pal canal de distribuição dos worms.

TROJANS OU CAVALOS DE TRÓIA -

são programas que podem chegar por

qualquer meio ao computador, no qual,

após introduzidos, realizam determina-

das ações com o objetivo de controlar

o sistema. Trojans puros não têm capa-

cidade de se auto-reproduzir ou infec-

tar outros programas. O nome cavalo

de Tróia deriva do famoso episódio de

soldados gregos escondidos em um ca-

valo de madeira, dado como presente

aos troianos durante a guerra entre os

dois povos.

Em épocas de crise, o setor de tec-

nologia da informação costuma ser um

dos primeiros a sentir os efeitos da pres-

são econômica. Uma pesquisa global

feita pela Ernst & Young no final do ano

passado mostra, no entanto, que apesar

da fase atual de dificuldades, as grandes

empresas parecem dispostas a aumen-

tar os investimentos em uma área que

ganha relevância cada vez maior: a de

segurança da informação.

Segundo o levantamento, reali-

zado entre 1,4 mil empresas de 50

países - incluindo o Brasil, que ficou

entre os 10 participantes principais,

foi possível constatar:

•50% das companhias pretende am-

pliar seus orçamentos de segurança da

informação em termos percentuais em

relação aos gastos totais.

•Outros 45% afirmaram que pre-

tendem manter a mesma relação per-

centual. Só 5% planejam diminuir seus

gastos na área.

•85% dos executivos mostraram- se

preocupados com os danos à reputação

•20% das empresas disse manter

uma estratégia documentada específica

para a área.

•33% responderam que essa estraté-

gia é tratada como uma parte da tecno-

logia da informação.

SEGURANÇADE DADOSATRAIINVESTIMENTOS

16 POWER Channel Abril Maio Junho 2009

CURTAS

Page 17: Revista Power Channel - Edição 04

•85% das companhias disseram

testar regularmente as brechas de se-

gurança na internet.

•73% afirmaram fazer o mesmo

em sua infraestrutura.

•19% disseram fazer testes com

seus funcionários - as chamadas expe-

riências de engenharia social.

ECONOMIZARPARA LUCRAR

Adote o trabalho remotoO O Gartner Research prevê que,

este ano, mais de 25% da

força de trabalho norte-americana adotará o

trabalho remoto. Trabalhar em casa permite

que você economize em gasolina, mas conti-

nue igualmente produtivo por meio das ferra-

mentas que facilitam a conexão e colabora-

ção como se você estivesse no escritório.

Os Wikis, por exemplo, simplificam pos-

tar texto ou documentos para que um grupo

possa fazer comentários ou mudanças.

Alguns wikis são gratuitos e públicos, en-

quanto outros são para uso corporativo, com

segurança. Já os PBwiki têm três modelos:

Business, Academic e Personal.

O site traz ferramentas de edição

WSIWYG, espaço para armazenamento, crip-

tografia SSL, notificações automáticas via e-

mail ou RSS e controles de acesso e é gratuito

para um a 3 usuários e U$ 6 mensais por

usuário para 1 mil a 4.999 usuários.

O Google Docs é outra opção bacana por-

que é uma maneira barata e fácil de compar-

tilhar arquivos e verificar as mudanças.

Menos conhecido, o Central Desktop é uma

maneira de compartilhar documentos online

sem nenhuma configuração. O site possibilita

que grupos pequenos ou grandes comparti-

lhem arquivos facilmente, rastreiem quem

examinou quais arquivos (ou fez modifica-

ções) e configurem desktops separados para

múltiplos grupos de usuários. O plano gratui-

to dá direito a 25 MB de espaço e suporta

dois workspaces com cinco usuários cada.

Adote softwares free O OpenOffice.org não é refina-

do como o líder do mercado,

por outro lado, não devora memória ou recur-

sos e é uma ótima alternativa por ser um paco-

te completo de aplicativos para processa-

mento de texto, planilhas, apresentações e

bancos de dados, compatíveis com outras suí-

tes. Criar arquivos PDF com CutePDF não

tem custo, basta apenas exportar arquivos

para o formato PDF.

A IBM também disponibilizou para

download gratuíto o Lotus Symphony, um

pacote de aplicativos voltado à produção de do-

cumentos, planilhas e apresentações de slides,

compatível e uma excelente alternativa ao

Microsoft Office, porém, desenvolvidos com

toda a qualidade IBM.

Ideal para quem quer reduzir o custo de li-

cenciamento com a Microsoft, utilizando um ex-

celente produto, repleto de recursos que os qua-

lificam para uso empresarial.

Use software de

virtualização Esse tipo de software gera muita

economia através da consolidação de servido-

res e da redução do tempo de backup e recupe-

ração. Além disso, com menos servidores a

conta de luz fica mais baixa.

Com os custos de administração e manu-

tenção centralizados, há mais recursos de pro-

cessamento e espaço em disco para hospedar

as diversas aplicações corporativas.

Reduza os custos

de impressãoTire cópias de ambos os lados

de uma página e use papel timbrado ultrapas-

sado para memorandos internos. Outra dica é

utilizar o modo rascunho da impressora para re-

duzir o uso de tinta e, assim, trocar os cartu-

chos com menos freqüência. Imprima em esca-

la de cinza, usando apenas o cartucho preto.

Diminua a conta de luzPara se ter uma idéia de quanto

desperdiçamos de energia elé-

trica, e de dinheiro, uma empresa com 2,5 mil

PCs pode reduzir os gastos com eletricidade em

mais de US$ 43 mil por ano, segundo estudo

elaborado pelo Gartner, se fizer o uso racional.

A consultoria apontou que, ao desligar os com-

putadores quando não estiverem em uso é pos-

sível economizar, pelo menos, US$ 6,5 mil por

ano. O ideal é criar uma planilha para avaliar o

impacto em diferentes variáveis do consumo de

energia total, levando em consideração o con-

sumo dos desktops, notebooks e monitores as-

sociados durante o dia de trabalho e também

nas horas seguintes.

Confira aqui algumas

dicas de especialistas para

lucrar, economizando nesses

tempos de crise mundial:

COMPLEXIDADE DO SISTEMA

TRIBUTÁRIO INDUZ AO ERROErros cometidos pelos departa-

mentos fiscais das empresas fazem

parte da rotina da maior parte das

companhias, diante do complexo sis-

tema tributário brasileiro. A constata-

ção é de uma pesquisa realizada pela

IOB, no entanto, mostra que eles são

mais comuns do que se imagina - e

que a maior parte dos problemas

ocorre no cálculo do ICMS.

O estudo demonstra, por exem-

plo, que 75% das empresas usaram

créditos de ICMS incorretamente, con-

tabilizando uma dívida de R$ 33 mi-

lhões com o Fisco.

Outra falha identificada pelo estu-

do é a realização de operações com

clientes não idôneos. Ou seja, com

CNPJs ou inscrições estaduais não

habilitadas, situação que ocorreram

em 44% das empresas pesquisadas,

fazendo com que elas apurem crédi-

tos de ICMS de maneira equivocada,

provocando uma tributação errada

em cadeia

Os erros não se restringem, no

entanto, ao ICMS. O IPI também tem

sido um problema para as empresas:

50% das companhias pesquisadas

apuraram alíquotas de IPI em notas

fiscais de entrada e saída diferentes

da tabela de incidência do imposto.

Page 18: Revista Power Channel - Edição 04

FIQUE ANTENADOO mundo conectado traz novidades e conceitos inovadores a

cada dia. “Atualmente, cerca de 150 milhões de pessoas têm

conexão com a Internet. Dessas, talvez 20%, cerca de 30 mi-

lhões, estejam conectadas neste exato momento”, afirma

Jean Paul Jacob, da IBM. Assim, manter-se antenado é ques-

tão de existência! Conheça duas, das inúmeras tecnologias

que surgem na rede com esse objetivo:

O procedimento para essa configuração é

simples e pode ser visualizado no redbook

PowerVM Virtualization on IBM System p -

Introduction and Configuration Fourth Edition

(http://www.redbooks. ibm.com/abstracts/

sg247940.html?Open).

O capítulo três mostra como configurar as

partições, e o item 3.5.3 mostra especifica-

mente a virtualização do DVD.

Dicas e truques técnicos por

ANTÔNIO MOREIRA DE OLIVEIRA NETO

NERDVANAO cantinho do técnico

PbwikiFerramenta eletrônica para construção fácil de

páginas web que permite que vários colaboradores

editem e alterem seu conteúdo, desde que tenham

login registrado.

Os PBwiki têm se mostrado uma excelente fer-

ramenta para o setor de educação, em função da ne-

cessidade de ferramentas colaborativas de fácil

acesso e uso entre professores, monitores e alunos.

Isso porque exige muito pouco ou nenhum conheci-

mento de programação para criar webpages cola-

borativas em poucos minutos.

TwitterRede social e servidor para microblogging que

permite que os usuários enviem atualizações pes-

soais contendo apenas texto em menos de 140 ca-

racteres via SMS, mensageiro instantâneo, e-mail,

site oficial ou por programa especializado.

Lançado em março de 2006 pela Obvious

Corp, em São Francisco, está se tornando popular

rapidamente, por ser uma maneira simples e rápi-

da de você compartilhar com seus seguidores (ami-

gos, clientes, colaboradores, alunos, etc.) um as-

sunto que queira divulgar em até 140 caracteres.

Tem sido utilizado por empresas e jornalistas para

pequenas comunicações e atualizações de assun-

tos a serem discutidos de forma colaborativa.

Como nos Blogs, seus seguidores podem incluir co-

mentários e sugestões.

A tecnologia de virtualização dos servidores

Power permite que os clientes IBM tenham uma

infraestrutura cada vez mais dinâmica e flexível. Ao

consolidar ambientes (aplicações) em partições lógi-

cas de um servidor físico da linha Power é possível

compartilhar recursos entre essas aplicações, mo-

vendo dinamicamente processadores, memória e

recursos de I/O de acordo com a necessidade de

cada uma delas.

É comum nesses cenários virtualizados que

uma unidade de DVD seja realocada de forma dinâ-

mica entre as partições, através de uma interven-

ção do administrador no sistema operacional e na

HMC (console de gerenciamento).

Para facilitar ainda mais o uso da unidade de

DVD é possível compartilhar o acesso a esta, alo-

cando-a fisicamente ao Virtual I/O Server (partição

responsável pela virtualização de recursos de I/O).

Dessa forma, não é necessário que o administrador

realoque a unidade sempre que esta for utilizada

por uma partição.

18 POWER Channel Abril Maio Junho 2009

Page 19: Revista Power Channel - Edição 04

Abril Maio Junho 2009 19POWER Channel

ESPECIAL

imediato de corrida. Quanto maior a idade e o peso, maior será o período de preparação do organismo.

A preparadora física Regina Almeida ressalta que a caminhada é melhor do que a corrida principal-mente para pessoas com alguma limi-tação como estar muito acima do peso, ter hipertensão, cardiopatia e outras doenças. “Se não há limitação desse tipo, também não existe razão para dizer que um é melhor do que o outro

uem pretende começar acorrer tem de saber que ocorpo precisa se adaptar àsatividades físicas antes de

exigirmos um pouco mais dele. “Deci-dir correr, quantos quilômetros fazer, qual o ritmo a ser adotado, tipo de piso para treino - asfalto, terra, grama, terreno acidentado. Para que qual-quer pessoa chegue a esse ponto é necessário um planejamento adequa-do e não simplesmente um impulso

Planejamento e persistência são ingredientes essenciais para quem quer começar a correr. Sem isso, suas expectativas podem resultar em frustrações e lesões muscularesDa REDAÇÃO

momentâneo”, explica o professor Sandro Gomes Bueno.

O ideal é fazer uma bateria de exames, ainda mais se você é sedentá-rio, e passar por uma avaliação médi-ca, de preferência, com um especialis-ta da área esportiva. O primeiro passo literalmente é a caminhada porque o corpo de indivíduos que estão na faixa etária dos 30 aos 40 anos não possui a mesma elasticidade que permite, com segurança, começar um exercício

Corra para sersaudavelQ

Page 20: Revista Power Channel - Edição 04

e a escolha passa a ser uma questão de gosto e objetivos”, diz Regina.

Cabe ressaltar que uma questão é unânime entre os profissionais esportivos: correr uma vez por semana ou mais de cinco vezes por semana não é bom para quem é iniciante. “Uma rotina apropriada é a de três dias de treino na semana. Como sugestão: duas vezes no meio da semana e o terceiro dia no sábado ou domingo. Entre dois dias de treino, deve haver um dia de descanso”, recomenda Bueno.

Para os atletas de fim de semana é bom ressaltar que correr uma vez a cada sete dias não é adequado porque o organismo não se adapta. Isso acontece porque o trei-namento é composto por um ciclo de três fases: treino, descanso e adaptação. A adap-tação só ocorre se o treino for adequado e houver descanso, mas isso deve ocorrer entre um ou dois dias, quando outra carga de treino deve acontecer.

A sucessão de treinos e descansos é que provoca a adaptação. Ou seja: correr uma vez por semana corresponde a um descanso de seis dias, o que simplesmente não funciona.

“No outro extremo, treinar cinco vezes por semana para quem está come-çando também não é bom porque, nesse caso, haverá um excesso de sobrecarga em um organismo que está começando a se adaptar às novas exigências. Com esse comportamento o resultado, possivelmen-te, será alguma lesão”, ressalta Pedro Alcântara, personal trainner.

Em geral, corrida é uma atividade simples e prazerosa, mas essa sensação pode não acontecer logo nas primeiras voltas e você precisará ser persistente. Para facilitar, e você não desistir, o indica-do é ter um amigo para treinar junto. Nunca esqueça que aquecer é fundamental para que não haja desconforto no início, além de ser um bom atalho para evitar lesões.

“Aquecer é acelerar o organismo aos poucos, mas nunca comece o aquecimento com movimentos bruscos ou amplos, porque pode ser prejudicial. Inicie devagar e aumente o ritmo gradualmente. Cinco minutos nessa rotina já são suficientes. Mais de dez é exagero”, afirma Bueno.

MOHANDAS LIMA DA HORA,Diretor da TalentoDesenvolvimento Pessoal

Saúde priorizada,retorno garantido

Fui sedentário até os 40 anos. A vida de um executivo

nos dá aquela falsa sensação de que não há tempo pa-

ra mais nada a não ser o trabalho e nos poucos finais

de semana que sobram, a família. Resul-tado: a vida

me pregou um susto, me mostrou que ninguém é in-

substituível e que nossa saúde (física e mental) deve

ter prioridade máxima.

A partir desse momento, decidi começar um esporte.

Fiz todos os exames necessários antes de iniciar e,

durante um ano, me preparei. Experimentei ciclismo,

natação, caminhada, mas foi na corrida que mais me

adaptei.

Desde então, corro regularmente 10 a 12 Km,

três vezes por semana e, nos sábados e domingos,

costumo jogar futebol. Já são 20 anos correndo, sendo

15 São Silvestres e, nos últimos dois anos, a Maratona

Internacional de São Paulo, de 2007 e 2008.

Hoje, aos 60 anos, faz mais de 10 anos que não tomo

medicamento de nenhuma espécie. Quanto à alimen-

tação, adoro uma picanha com gordura e como pizza

quase todo sábado. Só tomo café com açúcar, não

dispenso um chopp e, de vez em quando, até dois.

20 POWER Channel Abril Maio Junho 2009

ESPECIAL

Page 21: Revista Power Channel - Edição 04

Dores do dia seguinteApós os primeiros treinos, pode acontecer alguma dores. Isso é normal, porque a dor ocorre como resposta à inflamação decorrente do rompimento de pequenas fibras musculares. Não se preocupe, elas somem entre dois e três dias. Se persistirem, convém diminuir a carga da atividade. O gelo ajuda a amenizar as dores e lembre-se, não use antiinflamatório nesses casos.

DICAS IMPORTANTES PARA QUEM É INICIANTE NAS CORRIDAS

Velocidade e intensidadeNo início o mais importante é por quanto tempo se deve correr.A velocidade é conseqüência natural. Corra a uma velocidade que seja confortável e que lhe permita completar o tempo de corrida desejado. Evite variar a velocidade nesse início. Para começar, algo em torno de 10 a 15 minutos de trote é o suficiente - não se esqueça de aquecer antes. Se for preciso, intercale o trote com a caminhada e lembre-sede que o objetivo é ter prazer com a atividade. Em algumas semanasvocê vai se sentir em condições de aumentar esse tempo. Antes detrês meses, com essa rotina de corrida - três vezes por semana -,você estará correndo mais de 30 minutos sem esforço.

RespiraçãoAo contrário do ar que passa pela boca, o ar que passa pelo nariz chega aos pulmões filtrado e devidamente umidificado. Seria, então, sedutor responder que o correto durante a corrida é respirar somente pelo nariz. Ocorre que isso é muito difícil depois de certa velocidade. Durante a corrida, algumas necessidades do corpo são ajustadas automaticamente. O ajuste da respiração é assim, automático. À medida que a velocidade de corrida aumenta, passamos a respirar tanto pelo nariz quanto pela boca.

Largura da passadaCorra em um ritmo confortável e suas passadas vão se ajustar naturalmente às suas necessidades.

Roupa adequadaDê preferência a tecidos leves ou Dry Fit. O algodão encharca. Fuja das cores escuras que lhe escondem no trânsito e absor-vem calor em excesso. Use filtro solar e proteja o rosto com boné e óculos escuros, a menos que você corra à noite.

Abril Maio Junho 2009 21POWER Channel

Page 22: Revista Power Channel - Edição 04

A Information Builders, líder em sistemas de BI (Business Intelligence) e representada com ex-clusividade no Brasil pela InfoBuild, anunciou um acordo com a IBM para desenvolver um novo adaptador (Da-tabase Adapter) para o gerenciador de banco de dados DB2 Web Query, utilizado na solução i business intel-ligence. Com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2009, a tecnologia baseada na plataforma de BI WebFOCUS amplia as funciona-lidades do DB2, estendendo seu aces-so a outras fontes de dados além do sistema da IBM.

O Database Adapter, que terá uma versão beta disponível ainda no primeiro trimestre, aprimora recur-sos da interface como o DB2 volta-dos para a geração de relatórios, e simplifica a sua utilização ao reduzir a quantidade de componentes insta-lados e minimizar a demanda por su-porte e gerenciamento. O adaptador da Information Builders foi desen-volvido para promover conectivida-de direta com múltiplos bancos de da-dos relacionais, permitindo que os re-latórios gerados no DB2 Web Query incluam informações tanto a partir de um database específico, como a partir de múltiplas instâncias da mes-ma fonte de dados – em ambos oscasos de maneira remota.

Inicialmente, o Database

Empresa aposta em custo acessível para PMEs com solução baseada em gadgets de negócio disponibilizada no modelo de software como serviço(SaaS), via portal que pode ser personalizada pelo usuário

Da REDAÇÃO

PRODUTOS

Adapter dará também acesso a da-dos do Microsoft SQL Server, e no futuro também permitirá acesso a outros tipos de databases relaciona-is. O lançamento do novo adaptador marca novamente a parceria entre a Information Builders e a IBM vi-sando novos recursos para o DB2 Web Query utilizado por usuários do IBM i (antes chamado de i5/OS).

“O novo adaptador preenche uma demanda de alta prioridadedos clientes – a procura por uma úni-ca ferramenta capaz de acessar ou-tras fontes de informações além do DB2, sem a necessidade de replicar dados. Isto amplia a produtividade e exige mínimo investimento”, expli-cou Doug Mack, Gerente de Marketing da IBM. “Juntamente com a Information Builders, pre-tendemos dar continuidade à ampli-ação da conectividade do DB2Web Query com outros bancos de dados”, projetou.

“No atual cenário de negócios, pequenas e médias empresas preci-sam de acesso a todas as informa-ções disponíveis para ampliar a efe-tividade das decisões de negócios. O Database Adapter age exatamente de acordo com essa premissa, ao am-pliar o alcance dos aplicativos de BI utilizados por nossos clientes”, ava-liou Luiz Camara, Presidente da InfoBuild Brasil.

Information Buildersdesenvolve novo adaptador paraIBM DB2 Web Query

A InfoBuild representa com exclusividade no

Brasil a Information Builders, líder mundial em

soluções de business intelligence, integração de

aplicações e SOA, por meio das tecnologias

WebFOCUS e iWay Software. A empresa traz a

experiência que a Information Builders acumulou

em seus 32 anos, projetando soluções para a

distribuição de informações alinhadas às neces-

sidades de negócio de qualquer membro da cade-

ia de valor da empresa. A Information Builders

possui 1.600 colaboradores, 12.000 clientes, mais

de 350 parceiros, 47 escritórios e 26 distribuido-

res em todo o mundo. Importantes empresas sedi-

adas no país utilizam as soluções distribuídas

pela InfoBuild Brasil. Entre elas, Telefônica,

Unibanco, Banespa, Vivo, CPqD, Petrobrás, etc.

22 POWER Channel Abril Maio Junho 2009

Page 23: Revista Power Channel - Edição 04

IBM TivoliStorage Manager 6.1Lançamento dessa versão traz maior escalabilidade e flexibilidade aos processos deproteção corporativa de dados

Por MAURÍCIO MASSA*

(*) MAURÍCIO MASSA - Especialista certificado de sistemas e trabalha na IBM desde 2001, no grupo de

Tivoli Software, para a área de gerenciamento de armazenamento

Durante o evento PULSE, realiza-

do em fevereiro em Las Vegas, a IBM

lançou a nova versão do Tivoli Storage

Manager (TSM) 6.1, que sucede a rele-

ase 5.5 do produto. Essa nova versão

traz aos clientes mecanismos que per-

mitem lidar, de forma mais eficiente,

com os desafios crescentes da proteção

de dados corporativa e aderência aos

processos regulatórios, com maior de-

sempenho e escalabilidade.Lançado em 1993, o Tivoli

Storage Manager possui mecanismos

avançados para reduzir o volume de in-

formações trafegadas durante proces-

sos de backup, acumulando, desde en-

tão, 20 patentes para essa finalidade.

Foi também a primeira solução a per-

mitir o uso de discos como meio tem-

porário de armazenamento e, desde

2005 (segundo a IDC), tem sido a solu-

ção que mais cresce nesse segmento.Somadas às características que já

diferenciam o Tivoli Storage Manager

como solução mais robusta e flexível

em sua área, a versão 6.1 do produto le-

va aos clientes mecanismos que lhes

permitem adequar-se, de forma rápida

e segura, às mudanças decorrentes da

variedade de informações e do uso efe-

tivo das mesmas para seus negócios.

DESTAQUES DA NOVA VERSÃO 6.1 DO TSM

Abril Maio Junho 2009 23POWER Channel

A ferramenta passa a utilizar banco de dados IBM DB2 para seu catálo-go de dados, permitindo gerenciar pelo menos o dobro de informações por servidor (até 1 bilhão de obje-tos), se comparada à sua versão ante-rior. Isso representa menor comple-xidade e maior possibilidade de cres-cimento, uma vez que as funções de controle desse catálogo são automa-tizadas pelo próprio TSM, sem ne-cessidade de equipe específica ou co-nhecimentos em bancos de dados.

Mesmo sendo exclusiva na tecnolo-gia progressiva de backup, em que apenas informações novas ou altera-das precisam ser transmitidas (fer-ramentas concorrentes necessitam de rotinas completas periódicas), o TSM passa a oferecer a capacidade de data block deduplication. Essa função analisa os arquivos salvos bloco-a-bloco, eliminando informa-ções redundantes e permitindo

Com suporte ao Sistema Operacional AIX (versão Unix IBM), a família de produtos TSM tem sido o SW de gerenciamento de storage mais utilizado em servidores IBM Power System.

melhor aproveitamento das áreas de armazenamento em disco. Por realizar essa análise através do ser-vidor de backup, o processode seleção de blocos redundantes não demanda impacto nas janelas de proteção existentes, nem re-quer mudanças nos ambientesjá instalados.

Traz interfaces gráficas para emis-são de relatórios gerenciais e de acompanhamento em tempo real das atividades dos servidores de backup, baseadas em tecnologia Tivoli. Essas interfaces permitem aos clientes obter, de forma auto-matizada, informações sobre di-versos aspectos do ambiente pro-tegido, desde a utilização de re-cursos pontuais, como cartuchos ou discos, até curvas elabora-das de projeção de crescimento.

Page 24: Revista Power Channel - Edição 04

PRODUTOS

24 POWER Channel Abril Maio Junho 2009

Umsistema efetivode gerenciamento

é desafio paraadministradores

de TIReduzir a complexidade desses ambientes com recursos automatizados e interface

de trabalho amigável são as propostas do IBM Director 6.1Da REDAÇÃO

N“A última versão da família de pro-

dutos do IBM Director representa a próxima geração em ferramentas pa-ra gerenciamento desses sistemas. O IBM Systems Director 6.1 permitirá que os administradores de TI redu-zam a complexidade e os custos asso-ciados ao gerenciamento do ambiente de TI”, avalia Rudnei de Oliveira, espe-cialista de sistemas na IBM Brasil.

O IBM Systems Director é um EMS (Element Management Sys-tem) ou Sistema de Gerenciamentode Elementos, também referenciado

o mundo corporativo nos tor-namos tão dependentes dossistemas que acessamos que aindisponibilidade dos mesmos

(por exemplo, problemas de impres-são, vírus ou outras ocorrências que os mantém fora de produção) nos causa grande frustração.

Em situações como essa, espera-mos assistência imediata do time de su-porte e help desk para que o problema seja resolvido o mais rápido possível.

Assim, o time de suporte tem o de-safio de manter esses sistemas em ope-

ração preferivelmente por 24 horas dia-riamente. Mas quando isso não aconte-ce, passam rapidamente de heróis a vi-lões, e sofrem enorme pressão.

Assim, passam a dedicar uma gran-de parte de seu tempo gerenciando ser-vidores e, em função disso, deixam (mu-itas vezes) de atuar em outros proble-mas críticos ou em novos projetos que visam melhor o desempenho e cresci-mento da empresa. Isso se complica ain-da mais quando falamos de diversos servidores, sistemas operacionais, ban-co de dados, aplicações e por aí vai.

Page 25: Revista Power Channel - Edição 04

É instalado no sistema que vai se tornar o servidor gerenciador. Ele é único no ambiente, mas no caso de múltiplos servidores de gerenciamento é preciso decidir se pretende instalar um agente em cada Systems Manager Director Server ou compartilhar um único agente Manager para gestão entre múlti-plos servidores. O gerenciador de agente é o novo Gerente de Sistemas IBM Director 6.1 e é responsá-vel pelas credenciais e autenticação entre o IBM Systems Director Server e do Common Agent.

O IBM Systems Director tem três componentes centrais. Cada um dos sistemas gerenciados no ambiente do IBM System Director pode ter um ou mais desses componentes instalados:

aUnificar o gerenciamento de sistemas IBM,

entregando ao administrador uma visão centrali-zada e homogênea para sistemas heterogêneos.

aSuporte ao gerenciamento de ambientes

virtualizados, melhorando a forma de administrar ambientes que combinam recursos virtuais e físi-cos em plataformas IBM.

aInterface de trabalho amigável, reduzindo

custos com treinamento.

aO suporte foi melhorado para gerir os produ-

tos de armazenamento, incluindo a perfeita inte-gração do Storage Configuration Manager e da capacidade de lançar aplicações externas a partir da interface web.

aIntegração do sistema IBM Director

Navigator para i5/OS em sistemas IBM Director web interface.

O IBM Systems Director, na suaúltima versão 6.1, possui muitasfuncionalidades, boa parte sãonovas em relação à antecessora.As principais são:

Para saber mais, acesse:

http://www.ibm.com/systems/management/director/

É instalado em sistemas gerenciados em que o agente menor footprint é crítico e a gestão de requisitos é bastante simples. Esse agente se comunica diretamente com o sistema operacional e o hardware.

PlatformAgent

É o agente de gestão de todas as funções concebido para fornecer sistemas abrangentes de gestão de capacidades. Depois que o Common Agent está instalado em um ponto final, plug-ins adicionais do agente podem ser instalados para adicionar funcionalidades avançadas de gestão para o desfecho.

CommonAgent

IBM SystemsDirectorServer

como Workgroup Management S y s t e m s – o u S i s t e m a d e Gerenciamento de Grupo de Trabalho. Foi lançado pela IBM em 1993, com a identificação de NetFinity Manager e originalmente escrito para OS/2.

Após diversas melhorias a IBM anunciou o Netfinity Director, um novo produto baseado no Tivoli IT Director. Quando a fabricante mu-dou o nome da sua linha de servido-res baseado em processadores x86 para xSeries, o produto passou a ser chamado de IBM Director e, atual-mente, IBM Systems Director.

Essa versão 6.1 suporta uma grande variedade de ambientes, in-cluindo Microsoft Windows, AIX (Unix IBM), i5/OS, IBM i, e Linux em servidores x86, Power ou main-frame IBM, tornando-se uma ferra-menta única para gerenciamento de ambientes com diversos sistemas operacionais.

Através da console centralizada é possível monitorar os sistemas de TI, como inventário, eventos, geren-ciamento de tarefas, ações correti-vas, comandos distribuídos e geren-ciamento de servidores e storage.

O IBM Systems Director 6.1fornece tarefas específicas quepodem ajudar os administradores de Tecnologia da Informação agerenciar os servidores IBM Power e suas plataformas degestão de virtualização, como o Hardware Management Console (HMC) e o Integrated Virtualiza-tion Manager (IVM).

Também pode gerenciar os am-bientes IBM Power que podem in-cluir servidores baseados no pro-cessador Power6 e Power5 execu-tando os Sistemas Operacionais AIX, IBM i (i5/OS anteriormente) ou Linux.

Gerencia, ainda, um servidor Power com uma única imagem(uma configuração não-particio-nada, onde a instalação do IBM Systems Director é idêntica para AIX e Linux à configuração xLi-nux) e uma arquitetura de servidor Power BladeCenter, sob o controle de um módulo de gerenciamento BladeCenter.

Page 26: Revista Power Channel - Edição 04

A nova abordagempara os dados

Quando nos deparamos com o contexto

global, temos como principais fatores

que aumentam os desafios dos

negócios: a globalização, as crescentes

fusões e aquisições, o crescimento dos

riscos e a necessidade de atender às

normas e regulamentações, a fidelização

dos clientes e, por fim, a redução de

custos operacionais e aumento na

agilidade nos negócios, principalmente

em momentos de crise.

Da REDAÇÃO

26 POWER Channel Abril Maio Junho 2009

PRODUTOS

InformationInfrastructure

Ao fazermos um paralelo com os de-safios da informação, nos deparamos com assuntos extremamente semelhan-tes que são: retenção dos dados de uma empresa guardando-os por longos pe-ríodos de tempo e, no momento de usar novamente, restaurá-los com desempe-nho e nível de acessibilidade adequado. Tudo isso considerando os riscos de se-gurança que uma empresa corre ao ter suas informações confidenciais nas mãos de funcionários não tão qualifica-dos ou até mesmo de pessoas erradas.

Em adicional, o volume e variedade com que esses dados crescem é algo ex-ponencial – estimado em 57% ao ano, se-gundo a IDC, dados esses considerados não estruturados. Ou seja, a massa que não está dentro de um banco de dados re-lacional, dentro de algum repositório que possua inteligência ou tratamento para tal. Outro ponto é que, dependendo do segmento, indústria e regulamenta-ção, o prazo de armazenamento é cada vez maior, em algumas situações che-gando a 100 anos.

Para completar, a grande maioria acaba desenvolvendo silos de infraestru-tura para cada nova aplicação que chega à empresa, gerando mais custos operaci-onais, eficiência produtiva menor e falta de integração, o que pode, muitas vezes, diminuir o valor da informação corpora-tiva. Consultorias especializadas em fu-sões e aquisições estimam que essa in-

formação, quando bem usada, pode valo-rizar seu preço de venda em até 15% em uma negociação.

No caso da IBM, sua estratégia de aquisições de empresas nos últimos dois anos complementou seu portfólio de so-luções que tangem à informação – como Novus, XIV, Softek, Diligent, Filenet, Cônsul, entre outras. Dessas aquisições, nasceu, no segundo semestre de 2008, o Information Infrastructure.

O conceito de Information Infrastructure é a união de produtos e so-luções de hardware, software e serviços dentro do contexto denominado CARS, que são as iniciais de quatro grandes pila-res. O primeiro é o Compliance (tudo aquilo referenciado às normas e regula-mentações que as empresas precisam se-guir, dado seu modelo de negócios e in-

dústria que atua), seguido pelo Availability - referente à virtualização, continuidade dos negócios, gerencia-mento e eficiência operacional.

O terceiro é o Retention, que trata de todo o processo de backup, archiving e como restaurar os dados de formaeficiente, tanto o processo de TI como em relação ao negócio, gerando valor à informação. O último é o Security, que usa conceitos como WORM (Write Once, Read Many), NENR (non-erasable, non re-writable), políticas de gerência e acesso.

O trabalho de Information Infrastructure é baseado em metodolo-gias consultivas, provendo serviços que podem ajudar os clientes a mapear seus processos, entender melhor os níveisde complexidade de sua infraestrutura, entender o uso das tecnologias adquiri-das, alinhar as habilidades técnicas do seu time versus seu parque atual, níveis de gerenciamento e automação de pro-cessos e a transformação dos dadosem metadados.

O objetivo é entender qual a impor-tância daquele dado e o grau de necessi-dade de acesso para fomentar políticas de “tiering” (mais conhecidas como ILM) e fazer projeções do crescimentoe das necessidades de mudanças nocenário atual e futuro, inclusive proven-do Governança da Informação paraas corporações.

Page 27: Revista Power Channel - Edição 04

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Coopatrigo

Várias filiais, bancos de dados

com pouca integração e o

surgimento do SPED fizeram a

Cooperativa de Agronegócio do

Rio Grande do Sul adotar um

pacote de soluções da Delsoft

baseado em IBM Power

Da REDAÇÃO

implementa DelsoftERPna plataforma IBM paraunificar informaçõese adotar o SPED

AO FUNDO, VISTA AÉREA DA AGROINDÚSTRIA

Abril Maio junho 2009 27POWER Channel

Page 28: Revista Power Channel - Edição 04

28 POWER Channel Abril Maio Junho 2009

Com uma média de 4 milhões de

sacas de grãos por ano, aproxima-

damente 3 mil associados ativos,

13 unidades recebedoras de grãos e

outras produtivas e administrativas

espalhadas em 9 cidades da região

das Missões, Noroeste do Rio

Grande do Sul, a Cooperativa de

Agronegócio do Rio Grande do Sul

(Coopatrigo) administrava um

ambiente com sistemas legados

escritos em Cobol nas décadas de

1980 e 1990, usando bancos de

dados nativos da própria linguagem.

Somado a esse cenário, surgiram

as exigências da Legislação Federal

referentes ao Sistema Público de

Escrituração Digital, o SPED. Esse

era o panorama da Coopatrigo que,

no ano passado, reestruturou seu

ambiente de TI, implementando

uma nova infra-estrutura e um

software de ERP.

A rede de negócios da cooperativa inclui

uma Unidade Produtora de Leitões (UPL),

duas unidades industriais – fábrica de

rações e beneficiadora de arroz –, super-

mercado, posto de combustíveis, lojas

agropecuárias em quase todas as unida-

des regionais, além de serviços de campo,

como assistência técnica, projetos agro-

nômicos e agricultura de precisão.

A COOPERATIVA

Sede administrativa

do um grande número de retra-balho”, completa o gerente de TI da cooperativa, Paulo Alberto Jung.

Realizadas visitas em outras empresas e cooperativas, a equi-pe responsável pelo projeto deci-diu pela implementação de um pacote de soluções. “A complexi-dade da operação da cooperativa foi um dos grandes desafios por-que a Coopatrigo tem vários ra-mos de negócios, além da área de grãos (como a soja, milho,trigo e arroz) que é a atividade principal”, analisa Berres.

“Se considerarmos que cada uma das áreas da cooperativa tem processos comerciais e fisca-is próprios, com condições de operar cada uma com um cida-dão comum ou com o associado – gerando ações contábeis espe-cíficas devido à atividade da coo-perativa –, percebe-se o desafio proposto pelo projeto”, acres-centa Berres. Para suportar as adversidades, a base estrutural do DelsoftERP (com módulosbásicos e especiais como o SPED, Controle de Combus-tíveis e o conjunto da Gestão do Agronegócio) é complementada pelas soluções RH, NF-ee-Commerce, tudo integradoe funcionando sobre uma únicaplataforma do IBM System i.

A estratégia surgiu em 2006, quando foi iniciado contato com a Delsoft Sistemas. “Na época, o pro-jeto foi postergado devido um pe-ríodo de estiagem que prejudicou bastante a produção da região e, consequentemente, da cooperati-va”, explica Miguel Delonei Berres, presidente da empresa com sede em Santa Catarina. Passada a safra 2006/2007, a situ-ação melhorou, a pressão do SPED se tornou presente e os con-tatos foram retomados.

“Com a implementação do sis-tema de ERP, além de atender as necessidades legais, pretendía-mos melhorar a agilidade e quali-dade das informações para a dire-toria da Coopatrigo, além de pro-porcionar tomadas de decisão com maior segurança” analisa Sadi Scaramussa, diretor administrati-vo da Coopatrigo. “Considerando também que um sistema de ERP resulta em redução de custos ad-ministrativos, estamos realocando pessoal para setores produtivos da empresa”, comenta.

A quantidade de impressos, principalmente de relatórios para redigitação de dados, era altíssi-ma, os “aplicativos eram distribuí-dos por área – mercado, posto de combustíveis, RH, patrimônio –, e toda a integração foi feita manu-almente na contabilidade, geran-

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Page 29: Revista Power Channel - Edição 04

Abril Maio junho 2009 29POWER Channel

Vista da UPL -Unidade Produtora

de Leitões - matrizeiro

Feito um levantamento da es-trutura de hardware existente pela integradora AMM Paraná, consta-tou-se a grande variedade de equi-pamentos e a fragilidade para uma integração que envolvesse toda a complexidade da rede entre matriz e filiais. Após um levantamento, a plataforma tecnológica foi total-mente remodelada e os diversos equipamentos deram lugar a dois servidores IBM: um IBM Power System i modelo 515 como servidor de Banco de Dados e outro IBM System x3650 como servidor de aplicações.

A decisão pelo melhor modelo tecnológico para estruturar as solu-ções surgiu da avaliação de vários critérios colocados pela equipe da Coopatrigo. Dentre os principais pa-râmetros que serviram de avaliação e decisão foram o “know how da Delsoft em trabalhar com Banco de Dados DB2 e também a confiabili-dade e segurança que um equipa-mento IBM traz para todo gerente de TI”, afirmou Jung.

O processo de implementação das soluções foi elaborado e realiza-do durante todo o segundo semes-tre de 2008 em um dos equipamen-tos que estava em uso. Com a che-

gada dos novos equipamentos da IBM, no início de Dezembro, foipossível converter o banco de dados DB2 Free para o DB2 Full doiSeries.

Assim, no Power System i está o coração da integração, o banco de dados DB2 totalmente integrado ao sistema operacional IBM i. A esco-lha pelo servidor se baseou princi-palmente no menor custo de propri-edade e aquisição, em função do DB2 integrado. Tudo sem custo adi-cional de licenças ou manutenção de banco de dados, sem necessidade de instalação ou tunning, de uso ilimi-tado e facilidade de gerenciamento em função de várias funções de ge-renciamento de banco de dados inte-gradas ao Sistema Operacional.

Localizados na matriz da coope-rativa, na cidade de São Luiz Gon-zaga, o banco de dados é acessadoremotamente pelas 19 filiais. Jung ressalta que “todas as filiais têm co-nexão via rádio, sendo que 15 usam esse sistema intensamente”.

Nesse novo ambiente de rede, a Coopatrigo tem liberados 80 usuári-os simultâneos para acesso às solu-ções. Por enquanto, os maiores picos registrados acontecem no final do período matutino, quando se regis-tra uma média de 60 usuários.

Reestruturaçãodo Hardware

A DELSOFT SISTEMAS, empresa nacional

de desenvolvimento de software, oferece

há mais de 15 anos serviços e soluções

de TI para a gestão de empresas. Junto à

base do sistema DelsoftERP, constante-

mente atualizado para atender as legis-

lações vigentes, como é o caso do SPED

Fiscal e Contábil, as aplicações verticali-

zadas complementam a solução do em-

preendimento com sistemas orientados

ao Bussiness Intelligence (BI).

O portólio também inclui gestão de

Recursos Humanos (RH), de Transportes

(TMS), Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)

e aplicações para web (Loja Virtual,

Pedido Web e Assistência Técnica Web)

e para aparelhos Pocket/PC e Palm

(força de venda Móvel).

Com o objetivo de aumentar sua partici-

pação no mercado nacional, fomenta

laços comerciais com a IBM do Brasil.

“Nossa parceria se iniciou com vendas

baseadas em soluções Power, em especí-

fico com o iSeries, onde a junção com o

ERP da Delsoft agregou um excelente va-

lor na solução final”, comenta Ádamo

Roberto Inácio, Diretor Comercial da

Delsoft São Paulo.

Para mais detalhes visite o portalwww.delsoftsistemas.com.br

Page 30: Revista Power Channel - Edição 04

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

levam Grupo

Encalso/Damha

a adotar solução

BladeCenter IBM

como infraestrutura

para consolidar toda

sua área de negóciosDa REDAÇÃO

30 POWER Channel Abril Maio Junho 2009

Integrar a administração de todos esses negóci-

os era um desafio para o Grupo Encalso, que optou

por desenvolver um ERP próprio que englobasse to-

das as suas linhas de atuação.A necessidade de atender às particularidades

de cada segmento e integrar a administração dos

negócios tão heterogêneos, bem como, disponibilizar

informações consolidadas para as diferentes áreas,

foram fatores decisivos para o desenvolvimento

interno.Com uma estimativa de 300 a 400 acessos simul-

tâneos à base de dados, era necessária a adoção de

uma infraestrutura robusta e confiável, com alto po-

der de processamento, mas com flexibilidade e esca-

labilidade que permitissem expansões futuras.“Essa necessidade já havia sido detectada desde

o início do desenvolvimento, mas ganhou maior força

quando começamos a implementar o ERP”, afirmou

Page 31: Revista Power Channel - Edição 04

AO FUNDO, VISTA AÉREA DA AGROINDÚSTRIA

A Visual Systems, localizada no interior Paulista, é um dos principais parceiros da

IBM/Ingram Micro e é reconhecida por sua capacidade tecnológica. Desde 1997 oferece

serviços em tecnologia de servidores, storage e Oracle que possibilitam às empresas

gerenciar, extrair, compartilhar e proteger as informações de seus negócios.

www.visualsystems.com.br

O Grupo Encalso/Damha

Abril Maio junho 2009 31POWER Channel

Sérgio Mancini, Gerente de Tecnologia da

Informação no Grupo Encalso.Após analisar as diversas opções

de mercado, o Grupo optou pela solução

baseada em servidores IBM Blade Power

apresentada pela Visual Systems e

Ingram Micro.Segundo Mancini, a decisão pelos equi-

pamentos IBM, em substituição aos atuais

servidores V880, se fez por diversos fato-

res, como a confiabilidade do fornecedor e

da solução e a qualidade de serviços e aten-

dimento da Visual Systems.Em produção desde março, a solução

é composta por 04 lâminas Blade Power6

JS12 que serão utilizadas como servidor

de Banco de Dados Oracle, duas lâminas

baseadas em processadores x86 para ser-

vidor de aplicações, Storage IBM DS4700

com 2.3TB de capacidade e uma unidade

de fita LTO TS3100 para backup/restore. “A escolha pela solução baseada em

tecnologia RISC nos dá uma garantia mai-

or em relação à segurança, desempenho e

robustez. Além de uma relação custo/

benefício melhor, comparado às soluções

propostas pela concorrência”, afirma

Mancini.O executivo explica que futuramente

tem como objetivo criar um site backup

com uma solução idêntica, para que possa

ter uma recuperação de desastres em tem-

po real. “Ou seja, se o site principal falhar,

o segundo entrará em operação sem inter-

venção humana. Enquanto ambos estive-

rem ativos, todas as lâminas do Oracle

Data base trabalharão com balanceamento

de carga, no conceito de Cluster

Metropolitano”, completa Mancini.

se por três segmentos rodoviários, totalizando

132,66 km. Na concessão do Rodoanel em

São Paulo detém 5% e, recentemente, foi a

vencedora na concessão da rodovia BR-324 e

BR-116 na Bahia, denominada Consórcio

RodoBahia.

Na Infraestrutura urbana possui lotea-

mentos, condomínios e residenciais de alto

padrão no Estado de São Paulo (nas cidades

de Presidente Prudente, Campinas, São

Carlos, Araraquara, Piracicaba e São José do

Rio Preto), em Minas Gerais e no Mato Grosso

do Sul (em Campo Grande) e projeto de ex-

pansão para o sul do País, em Florianópolis.

No campo, atua por meio da Pecuária

Damha, o Grupo investe nessa área há mais

de 25 anos, com plantéis de bovinos, ovinos e

eqüinos, em localizações privilegiadas nos es-

tados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

Também está presente no Agronegócio,

com agricultura e pecuária, por meio de fa-

zendas e atividades com feno, secagem, ar-

mazenagem e comercialização de grãos e

plantio de cana de açúcar, faz confinamento

para mais de 30 mil cabeças.

No segmento de shopping centers, o

Grupo comanda o PrudenShopping, em

Presidente Prudente, com 135 lojas distribuí-

das por mais de 40.000 m².

O Grupo Encalso/Damha tem forte parti-

cipação no mercado nacional com atuação

em diferentes segmentos. Como a engenharia

civil pesada com terraplenagem, construção e

pavimentação de estradas, avenidas, pontes

e viadutos, barragens, aeroportos, construção

de estações de tratamento de água e esgoto,

obras de saneamento básico e obras de gaso-

duto/oleoduto.

Já a Encalso Construções está presen-

te há quatro décadas nas principais obras rea-

lizadas no País e hoje detém 60% das ações

da Renovias Concessionária S/A, uma em-

presa voltada à administração, construção e

reformas de rodovias que ligam a cidade de

Campinas às regiões do sul do Estado de

Minas Gerais e do Circuito das Águas em São

Paulo. Totalizando 291 quilômetros em cinco

estradas, a Renovias corresponde ao Lote 11

do Programa de Concessões Rodoviárias do

Governo do Estado de São Paulo.

O Grupo Encalso possui ainda 21% das

atividades da Rodosul S/A, que tem sob sua

responsabilidade a recuperação, manutenção

e operação do complexo rodoviário denomina-

do Pólo de Concessão Vacaria, integrante do

Programa Estadual de Concessão Rodoviária,

implementado pelo Governo do Estado do Rio

Grande do Sul. A Rodosul S/A responsabiliza-

Page 32: Revista Power Channel - Edição 04

32 POWER Channel Abril Maio Junho 2009

Da REDAÇÃO

Gestãoestratégicade ativos de TI

Gerenciamento dos ativos de TI está mais para desenvol-vimento de negócios estratégicos para as organizações do que o próprio processo em si. Gerenciar ativos de TI passa a ser um desafio global, territorial e, por que não dizer, também vir-tual. Embora todos esses termos façam parte do cotidiano dos principais executivos de TI e cada um, à sua maneira, procura desenvolver o melhor formato de gestão, o que realmente acontece é que (infelizmente embora em pleno século 21) care-cemos de métodos e ferramentas para sua administração.

Sem querer vulgarizar o termo, mas nesse pouco espaço poderemos popularizar a sua, digamos assim, “função”. Logo,

para a sua boa execução, a gestão estratégica de TI exige um “Mapa Estratégico”.

Ao falarmos de Mapas Estratégicos, vamos certamente nos deparar com o que mensurarmos, o que vamos medir, o que vamos controlar e gerenciar. Há muito tempo o alinha-mento estratégico de TI com o negócio aparece no topo da lis-ta de prioridades dos CIO’s de todo o mundo. Vários modelos e ferramentas foram sugeridos, com a promessa de promover tal sincronização. No entanto, estudos e pesquisas revelam que boa parte das estruturas de TI ainda não consegue acom-panhar a dinâmica do mundo dos negócios.

Existe um ditado muito antigo que diz “Quem possui conhecimento, detêm o poder”. Conhecimento e ativos de TI são, em tempos de crise, ou melhor, em tempo de novas oportunidades, os mais valiosos patrimônios de uma organização. Assim, podemos (sem falsa modéstia) criar um novo ditado: Quem possui o conhecimento e compartilha de forma estratégica, detêm o poder

GESTÃO

Page 33: Revista Power Channel - Edição 04

Abril Maio Junho 2009 33POWER Channel

UM ALINHAMENTO ESTRATÉGICO É BEM SUCEDIDO QUANDO:

- Agrega real valor ao plano de negócios;- Não resiste às mudanças;- É planejado.

a

a

a

Os ativos podem ser relacionados com a estratégia de negócios, sua funcionalidade, capacitação e funções.

Somente com esse inventário realmente completo podemos garantir o total controle e administração dos ativos e investimen-tos de TI.

Gerenciamento de ativos de TI não é das tarefas mais fáceis para automatizar em uma linha de produção. Mas a partir do momento que sua produtividade é mensurada, todo o ecossistema ganha porque há o retorno para o negócio e, principalmente, o tempo de maturação desses ativos. Em especial o gestor é bastante benefi-ciado, que na linha de frente venderá sua necessidade de ampliar ou não a sua equipe e infraestrutura.

O Mapa Estratégico é a representação visual da política de uma empresa. Sua finalidade é demonstrar a prontidãode determinado ativo intangível para atendimento dos pro-cessos internos críticos como: gestão de operações, gestão de clientes, inovação e processos regulatórios e sociais.

Ele se torna uma visão consolidada das quatro perspec-tivas do Balanced Scorecard (Financeira, do Cliente, dos Processos Internos e de Aprendizado e Crescimento). Já os ativos intangíveis foram estruturados em três grandes gru-pos: Capital Humano, Capital Organizacional e Capital da Informação.

O grande objetivo das empresas é a disponibilidade de sistemas de informação, de infraestrutura e de aplicativos de gestão do conhecimento, necessários para suportar a estra-tégia de negócios das companhias.

Uma vez contextualizados, podemos pensar de forma mais específica em gestão de ativos de TI. Podemos, dessa forma, dividí-los em quatro grupos: Sistemas Transacionais, Aplicações Analíticas, Aplicações Transformacionais e Infra-Estrutura de Tecnologia.

Uma aplicação Transformacional (aquela que altera drasticamente um ou mais processos de negócio), por exem-plo, pode ser também Analítica ou Transacional. O caráter estratégico (transformacional) de uma aplicação deveria ser tratado como outra dimensão. A infraestrutura de TI virou um imenso ‘guarda-chuva’ que abriga tanto Gestão de Dados, Segurança e Riscos, Educação e P&D. De qualquer maneira, nada impede que uma empresa, ao adotar a ferra-menta, crie uma visão própria dos seus ativos de TI.

Mesmo que a visão adotada seja, em um primeiro ins-tante, bastante subjetiva, o relatório de prontidão propicia uma visão geral da distância a ser percorrida pela área de TI no sentido de se alinhar com a estratégia corporativa.

O Mapa Estratégico e os respectivos relatórios deprontidão são excelentes subsídios para a elaboração do portfólio de projetos da área de TI. A criticidade dos proces-sos de negócio destacados e o gap dos ativos de TI para arealização dos macro-requerimentos apresentados passam a ser os critérios de maior peso no processo de priorização de projetos.

Outros critérios provenientes das áreas de negócio e que também exercem influência direta no processo de sele-ção de projetos são: Aumento de Receitas e/ou Lucros; Redução de Custos; Retorno sobre o Investimento (ROI);e, Ciclo de Vida do Produto. A área de TI deve contribuir com critérios técnicos como Prazo de Implementação, Riscos, Custos, etc..

A simplicidade deve começar na definição de ativo de software, uma peça que fornece a solução para determinado problema em determi-nado contexto. Nesse sentido, são utilizadas apenas três dimensões na classificação de um ativo:

Mapas estratégicos, relatórios de prontidão e ferramentas de gestão de port-fólios cumprem bem sua função de comunicação da organização de TI com o restante da empresa, mas representam muito pouco no contexto de uma ver-dadeira gestão estratégica de ativos de TI. A verdadeira gestão – conseqüên-cia de princípios, processos, padrões e métricas bem definidos – conhece o estado de seus ativos e projetos nos mínimos detalhes.

No mundo dos ativos tangíveis, um gerente de almoxarifado sabe dizer, de for-ma rápida e certeira, a quantidade de parafusos e brocas que estão sob sua responsabilidade. A intangibilidade dos ativos de software não pode servir co-mo desculpa para que tal nível de controle não seja exercido. É uma pena que os ativos de software tenham chegado ao ponto de serem tratados da mes-ma forma que o Capital Humano e o Capital Organizacional, esses sim, in-tangíveis e imensuráveis por natureza.

A baixa qualidade dos sistemas desenvolvidos, os constantes atrasos e a eterna “reinvenção da roda” são fruto dessa falta de controle, além de ou-tras, obviamente e infelizmente. O fato é que se as indústrias de produtos tan-gíveis funcionassem como TI funciona hoje, o ciclo de desenvolvimento de ve-ículos, por exemplo, seria de 20 e não de 2 anos. A reusabilidade (espinha dorsal da economia de escala) é uma lenda no mundo de TI, utópica para al-guns, de mau gosto para outros tantos.

Isso porque é impossível reutilizar algo que não se conhece, não se sabe co-mo foi feito e, muitas vezes, nem mesmo onde está armazenado! E algo só po-de ser reutilizado plenamente se for concebido e tratado com tal objetivo. Mas, finalmente, a indústria de TI está ganhando um padrão que deve incen-tivar e facilitar a correta gestão de ativos de software e, principalmente, sua reutilização.

Deverde casa

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34 POWER Channel Abril Maio Junho 2009

OPINIÃO

Outro dia participei de uma reunião onde a discussão era a formação profissional na área tecnológica, mais especificamente em informática. O assunto evoluiu e acabamos por entrar em um dilema acadêmico: a duração de um curso é o mais importante para a formação de um profissional ou a preparação de um profissional requer uma formação longa para que se abra um leque maior de possibilidades?

Por RICARDO PORTELLA*

Dúvida cruel...

(*) RICARDO PORTELLA

Coordenador Geral do Núcleo de Tecnologia da Universidade Estácio de Sá e autor do site www.rafrom.com.br/portal

[email protected]

FORMACÃOPROFISSIONAL:

professores e alunos devem mudar a atitude, derrubar preconceitos e participar ativamente dessa mudança.

A dúvida vai se instalar na cabeça das pes-soas, mas quando isso não acontece? Até para escolher uma roupa temos dúvidas, e isso ésaudável porque nos move para frente.A dúvida é humana.

Mas a dúvida é cruel e pode escravizar, ca-so nossa cabeça não esteja preparada ou não tenhamos as informações corretas. Nesse ca-so, a melhor forma é procurar a informação cor-reta e não se deixar levar por dogmas ou posi-ções radicais e ultrapassadas. Procure saber, aprenda saber e o mundo vai lhe dar valor.

O poeta diz: “o acaso vai nos proteger...”. Participamos desse acaso ativamente, poissomos habitantes deste universo gerado ao acaso. As mudanças que provocamos sãofruto de mudanças provocadas em nós,e vice-versa.

Sucesso!

Na minha opinião, a duração do curso não é o fator principal, mas sim a adequação do curso à realidade do contexto onde esse curso está inserido. Atualmente, no Brasil, temos a necessidade imediata de profissionais de ní-vel superior para ocupar cargos onde o grau de decisão e a capacidade técnica se equiva-lem. Nesse caso, é necessário que tenhamos cursos onde essas competências sejam abor-dadas de forma pragmática, porém, sem per-der a visão genérica das áreas do saber.

A montagem de um curso de graduação em dois anos, por exemplo, deve seguir a ge-neralidade da área de conhecimento, deixan-do de lado os produtos e pacotes, como coad-juvantes do aprendizado profissional.

Essa nova realidade, com cursos de gra-duação em dois anos, deve ser trabalhada por cada um de nós como um benefício, como uma alternativa para a formação profissio-nal, porque é útil ao mercado e ao profissional que necessita de um diploma. Instituições,

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