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Valecard é pioneira ao adquirir o primeiro PureSystems no Brasil channel REVISTA INFORMATIVA DAS SOLUÇÕES POWER SYSTEMS | ANO 5 | EDIÇÃO 17 | JULHO AGOSTO SETEMBRO 2012 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Sistemas com inteligência integrada PureFlex System combina a flexibilidade dos sistemas tradicionais, a elasticidade de cloud e a simplicidade de um dispositivo otimizado para aplicações DMA confia sua operação à infraestrutura Power Benchmark real comprova a melhor performance de Power

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Valecard é pioneira ao adquirir o primeiro PureSystems no Brasil

channelREVISTA INFORMATIVA DAS SOLUÇÕES POWER SYSTEMS | ANO 5 | EDIÇÃO 17 | JULHO AGOSTO SETEMBRO 2012 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Sistemascominteligênciaintegrada

PureFlex System combina a flexibilidade dos sistemas tradicionais, a elasticidadede cloud e a simplicidade de um dispositivo otimizado para aplicações

DMA confia sua operação à infraestrutura Power Benchmark real comprova a melhor performance de Power

EXPEDIENTE

COORDENAÇÃO GERAL: JORNALISTA RESPONSÁVEL: DIRETOR DE ARTE: João Marcos Batista ([email protected]) | COLABORADORES DESTA EDIÇÃO: Henrique Caldas Nunes e Rudnei Resende de Oliveira | COMERCIAL: Orlando Fogaça ([email protected]) e Valdeci Junior ([email protected]).

A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima.

Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.rscorp.com.br/revistas

Power Channel ([email protected]) | Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178 ([email protected]) Alexandre Bicas, Daniel Gomes, Jerônimo Mendes, Otávio

REDAÇÃO: Rua Azevedo Macedo, 20 - 7° Andar - Vila Mariana - 04013-060 - São Paulo SPTel. (11) 5083.8422 - [email protected] - www.rscorp.com.br

EDITORIAL

Redação Power Channel

INTELIGÊNCIA INTEGRADA

Caro leitor,

O sonho de consumo dos gestores de TI já é uma reali-dade com o IBM PureSystems, primeira geração desistemas com inteligência integrada.

Capaz de reduzir o tempo e o custo da administraçãoe implantação dos aplicativos de negócios, funda-mentais para a inovação e crescimento das empresas,a IBM traz para o mercado o novo servidor PureSystems, em dois modelos.

O primeiro é o PureFlex System, um sistema de infra-estrutura que combina servidores, armazenamento, redes, virtualização e gerenciamento em uma única estrutura.

O outro é o PureApplication System, um sistemapré-configurado e pré-integrado com o hardware e middleware desenhado para aplicações web hospeda-das na nuvem.

A ValeCard, uma gigante pertencente ao Grupo CEPHAS que atua em meios de pagamento, agrope-

cuário, imobiliário, rastreamento, saúde, entre outros, foi pioneira no Brasil ao adquirir essa tecnologia inovadora, buscando diferenciar-se em seu ramo de atividade.

Entre as expectativas da companhia com o uso do PureSystem estão o ganho de performance, maior prote-ção dos dados, completa integração com o legado e um expressivo aumento da escalabilidade do sistema para atender o crescimento da ValeCard, que nos últimos dois anos foi acima de 40%.

Outro destaque desta edição é o uso da plataformaPower na exploração de Marte. Em agosto, a NASA enviou ao planeta vermelho a sonda robô Curiosity, que utiliza os processadores PowerPC. Uma plataforma tão poderosa que permite até o update da BIOS em pleno vôo interplanetário.

A grande confiabilidade de um Power também pode ser conferida na seção Produtos, onde Alexandre Bicasmostra que os benefícios de RAS da arquitetura, sigla do inglês Reliability, Availability & Serviceability, consis-tem em um grande diferencial para as operações críticas de negócios. Leitura mandatória para os Gestores de TIque prezam por um ambiente mais disponível e confiável, para reduzir o custo de gerenciamento e os prejuízoscausados pelo excesso de paradas, programadas ou não.

Quem testou e comprovou o alto grau de performanceoferecido por Power, quando comparado a um x86sob carga real, foi Daniel Gomes. Com 13 anos deexperiência em banco de dados Oracle, ele relata, como por meio de um benckmark, que constatou que Power éa melhor solução para quem precisa de uma infraes-trutura de Banco de Dados robusta, confiável e alta-mente escalável.

Tudo isto e muito mais é o que trazemos nesta edição. Desejamos a todos uma excelente leitura!

ÍNDICE

4 Power Channel Julho Agosto Setembro 2012

PARCEIROS

12 14

ENTREVISTA

5

DE VOLTAÀS ORIGENS

8

10

26

20

CURTAS

PARCEIROS PRODUTOS

SOLUÇÕESDE NEGÓCIOS

28

16

CAPA

AÇÃO INFORMÁTICAFerbasa elege Powerpara seu ERP

DMA exige aconfiabilidade eperformance de Powerpara rodar o SAP

INGRAM MICROMartin-Brower escolhePower para suportarseu crescimento

32

OPINIÃO

34

SISTEMAS COMINTELIGÊNCIA INTEGRADA

TECNOLOGIASE TENDÊNCIAS

7

IBM PureFlex combinacomputação, armazenamento,arquitetura de rede, softwareoperacional, gestão e segurançatotalmente integradosem um único sistema

Henrique von

Atzingen do Amaral

é o novo executivo

da linha de servidores

Power Systems

Power está presentena exploração doPlaneta Vermelho

Nesta edição, colunaespecial do Nerdvana

Alta disponibilidade erecuperação de desastresem ambientes DB2 LUW

Power Systems RAS,in Power we trust

Benchmark é amelhor ferramentapara comprovar opoder de POWER7

22

Confira a programaçãodo IBM SystemsTechnical Conference

Unicampde Limeira adotasupercomputador Power

Pesa trocaplataforma x86 porarquitetura Power

POWER7 é ainfraestruturada Drogasil

SOLUÇÕESDE NEGÓCIOS

27 30Você seconsidera íntegro?

ENTREVISTA

Julho Agosto Setembro 2012 5Power Channel

amplo de busca de uma infraestru-

tura que permita reduzir custos,

ajuste dinâmico para crescimen-

to/retração, alta eficiência operaci-

onal e, acima de tudo, que permita

a continuidade dos negócios sem

interrupções. Este novo conceito

de entendimento da TI vem total-

mente de encontro aos pilares da

tecnologia POWER. Desta forma,

vejo um grande momento para

acelerarmos o crescimento da

plataforma.

PC: Por falar em PowerLinux,

como a IBM posiciona este

servidor frente aos demais

modelos da linha?

Hvon: Toda nossa linha de servi-

dores roda o sistema operacional

Linux, além de AIX e IBM i. Mas

existe um mercado em expansão

para este SO que demanda soluções

otimizadas e eficientes. E foi isto

que a IBM fez com estes modelos

PowerLinux. São máquinas de oito

e 16-cores, altamente otimizadas

para algumas aplicações, como

consolidação de infraestrutura,

servidor de aplicações e LAMP,

aplicações comerciais como DB2,

WAS (WebSphere Application

Server) e SAP. E também aplica-

ções emergentes como Big Data

(grandes volumes de dados),

Hadoop e Cloud. A infraestrutura

PowerLinux para Big Data e

Hadoop, por exemplo, pode ser

entendida como um mini-Watson,

o supercomputador apresentado no

show Jeopardy!. É a extensão do

DNA tecnológico que aprendemos

com este supercomputador. A

PowerLinux é ideal para os clientes

que buscam uma alternativa mais

segura e confiável do que o ambi-

Desde 15 de agosto a IBM Brasil está com um novo executivo para a linha de

servidores Power Systems, Henrique von Atzingen do Amaral. Novo na função,

mas não em Power, teve boa parte de sua carreira construída na plataforma.

Após passar pela região Sul e por Brasília, como executivo de vendas, volta a

São Paulo e à Power Systems em um momento em que a plataforma mira novos

mercados e clientes de todos os portes e segmentos.

Confira, a seguir, o que o executivo nos revelou.

como a PowerLinux, Pure Systems

e grande escalabilidade das High

ends, que seguramente nos trarão

novas possibilidades em clientes. O

mercado de TI vive um momento

de transição, saindo do conceito

tradicional de aquisição de servi-

dores com análise simples de custo

de aquisição, para um conceito mais

Power Channel: Como vê sua

volta à Power Systems e o

momento da plataforma no

Brasil?

Hvon: Estou muito feliz e moti-

vado porque retorno para Power

em um momento onde a plataforma

é lider em market share em Risc no

Brasil e com muitas novidades,

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LGAÇ

ÃO

DE VOLTAÀS ORIGENS

HENRIQUE VON ATZINGEN DO AMARAL

6 Power Channel Julho Agosto Setembro 2012

ente MS, uma solução de virtua-

lização mais escalável, segura e

flexível do que o VMware a preços

similares a uma arquitetura x86

MS Windows e VMware.

PC: PureSystems também emerge

como uma grande aposta da IBM.

Como isso deve ser entendido

pelos clientes?

Hvon: PureSystems está totalmente

de acordo com a necessidade do

mercado por soluções completas,

que permitam aumentar a eficiência

operacional e a reduzir custos. Sem

dúvida é um dos destaques da IBM

em infraestrutura de hardware e

possui módulos baseados em pro-

cessadores Power com suporte aos

Sistemas Operacionais AIX, IBM i

e Linux. É ideal para pequenos e

médios ambientes.

Power Channel: E a linha tradi-

cional de servidores Power,

como se posiciona com essas

novidades?

Hvon: Toda a linha Power continua

tendo um apelo muito forte no

mercado. Os servidores Blade

oferecem um alto grau de compac-

tação, muitas vezes fundamental em

datacenters pequenos. As máquinas

de entrada oferecem uma excelente

relação custo/benefício e tem sido

nossas campeãs de vendas. E as

máquinas da linha High End, total-

mente confiáveis e seguras com

recursos de RAS Premium e sem

igual na indústria de TI, têm altís-

sima escalabilidade, capacidade de

virtualização de larga escala e re-

cursos de crescimento On Demand,

oferecem aos clientes o que existe

de melhor em tecnologia, eficiência

e confiabilidade.

iniciativas que visam tornar este

caminho de migração o mais

seguro e confiável possível.

PC: Por que escolher servidores

baseados em processadores

Power e não servidores com

processadores x86 de última

geração?

Hvon: Segurança, confiabilidade e

tecnologia de ponta são os pontos

principais apontados pelos clientes

que migram de x86 para Power.

Um custo de aquisição muito

próximo e um TCO francamente

favorável também têm facilitado

este movimento migratório.

PC: Queremos lhe desejar muita

sorte nesta nova empreitada.

Qual sua mensagem final para

os clientes IBM?

Hvon: Estamos expandindo nosso

ecossistema de soluções, ofere-

cendo arquitetura otimizada para

aplicações e soluções emergentes.

Isto aliado à segurança, disponibi-

lidade e escalabilidade ímpares no

mercado, tornam a plataforma

Power um diferencial para a conti-

nuidade de negócios que o mo-

mento atual exige de TI. Agrade-

ço a todos os clientes Power pela

escolha e pelos inúmeros casos de

sucesso que temos acompanhado

via Power Channel. Peço a todos

que nos dêem a chance de mos-

trarmos os diferenciais da plata-

forma para continuidade de negó-

cios, o aumento de eficiência e a

redução de custos em seus ambien-

tes. Nosso time e parceiros de ne-

gócios são capazes e estão prontos

para lhes oferecer soluções que

trarão um alto valor para seus

negócios.

PC: É possível manter o expres-

sivo crescimento em clientes

migrando de outras plataformas

para Power?

Hvon: A confiabilidade IBM, uma

tecnologia diferenciada, parceiros

altamente preparados e iniciativas

como a Fábrica de Migração são

fatores fundamentais para o suces-

so que temos obtido em migrar

clientes de outras plataformas para

Power. Temos vários casos de

pleno sucesso e com alto índice de

satisfação dos clientes. E cada vez

mais, estamos criando ofertas e

O mercado de TI

vive um momento de

transição, saindo do

conceito tradicional

de aquisição de

servidores para

um conceito de

entendimento da TI,

totalmente de

encontro aos pilares

da tecnologia

POWER

Ainda não é uma missão tripu-lada, mas desde 6 de agosto a NASA iniciou a exploração do planeta Marte através da sonda robô Curiosity, que, nos próximos anos, deverá nos enviar fotos, análises de amostras de rochas e outros mate-riais que ajudarão a compreender melhor o planeta vermelho.

A sonda robô possui vários obje-tivos a serem cumpridos nesta missão, como avaliar solo e condi-ções climáticas, enviando informa-ções para avaliação da existência de alguma forma de vida no planeta. Isso incluirá dados completos e deta-lhados sobre a geologia marciana.

Explorar um planeta inóspito e sob condições imprevisíveis é uma missão de alta criticidade, que requer alta confiabilidade nos equi-pamentos e componentes utilizados.

Por isto, o computador da sonda robô se baseia em processa-dores PowerPC, o RAD 750 da BAE Systems Electronic Solutions. Ele consome 10W de potência, funciona entre –55 °C e 70 °C e suporta radiações de até 100 mil

LEIA MAIS SOBRE O CURIOSITY E A MISSÃO DE EXPLORAÇÃO A MARTE EM: www.tecmundo.com.br/ciencia/27875-sonda-curiosity-chega-a-marte-e-da-inicio-as-missoes-da-nasa-no-planeta-vermelho.htm#ixzz23NRPSfkO

Julho Agosto Setembro 2012 Power Channel 7

rads, enquanto que a dose letal de radiação para um ser humano é de 1000 rads.

Apesar de não se tratar da última geração da arquitetura Power, atende perfeitamente às necessidades de um projeto em testes durante anos, antes de final-mente a missão ser realizada sob condições altamente imprevisíveis.

Enquanto muitos se arrepiam em pensar em atualizar a BIOS de celulares e computadores pessoais, as últimas notícias da Nasa infor-maram que foi realizado um update de BIOS desta arquitetura entre os dias 10 e 13 de agosto, com o upgrade de firmware em uma sonda interplanetária em vôo.

Operar um computador sob a radiação em marte, grosso modo, pode ser comparado a utilizar seu laptop dentro de um forno de microondas.

Para uma missão tão crítica, somente a arquitetura POWER poderia ser a base desses computa-dores. Afinal, quem iria executar o CTRL+ALT+DEL por lá?

ProcessadoresPower estão

presentesna exploração doPlaneta Vermelho

POR ANTONIO CARLOS NAVARRO

► PROCESSADOR:

PowerPC 750 à prova de radiação.

► ARQUITETURA:

BAE RAD 750 – uma motherboard da BAE

Systems Electronic Solutions, utilizando a

arquitetura de processadores IBM PowerPC

(http://en.wikipedia.org/wiki/RAD750).

Opera à velocidade de 200 megahertz, o que é

dez vezes superior ao dos computadores das

sondas Spirit e Opportunity, que realizaram

as explorações anteriores.

► MEMÓRIA:

2 gigabytes de memória flash, aproxima-

damente 8 vezes a utilizada na Spirit e

Opportunity, com 256 megabytes de

memória DRAM e 256 kilobytes em EPROM.

PARA ENTENDER MELHOR

FONTE: NASA

http://mars.jpl.nasa.gov/msl/multimedia/interactives/learncuriosity/

SIM

OTRO

N.W

ORDP

RESS

.COM

TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS

NERDVANA - O cantinho do técnico Por RUDNEI RESENDE DE OLIVEIRA

8 Power Channel Julho Agosto Setembro 2012

A computação em nuvem, ou cloud com-puting, termo usado em inglês, deixou de ser algo novo e apenas especulações mencio-nadas nas reuniões dos departamentos de tecnologia das empresas para se tornar um modelo factível de negócio, com benefícios claros e tangíveis sobre retorno financeiro (ROI) e ótimo custo total de propriedade.

As empresas que há alguns anos não queriam nem ouvir falar em Cloud, agora estão falando, as companhias que cogita-vam soluções em Cloud, agora estão inici-ando projetos baseados nesse modelo.

E as mais inovadoras, empresas que costumam estar na vanguarda ao utilizar pri-meiro as novidades em TI,, já se beneficiam dessa tecnologia com a implementação de aplicações nesse novo modelo de entrega ao usuário final.

Tudo isso com ótimos níveis de gerenci-amento, vantagem adquirida, devido à vir-tualização, padronização e automatização presentes na computação em nuvem.

Esse modelo é composto basicamente por hardware, software e serviços. Sua prin-cipal característica, olhando sob o aspecto da camada de hardware é a virtualização, padronização e automatização de seus com-ponentes, como o sistema operacional e a utilização de recursos computacionais, como processador, memória e I/O.

Na camada de software o que caracte-riza um ambiente de Cloud são os compo-nentes capazes de orquestrar o provisiona-mento, a contabilidade do uso dos recursos de acordo com o consumo pelos usuários (ou departamentos dentro da empresa) e a forma de entrega dos recursos disponíveis na nuvem.

Como, por exemplo, um catálogo de

imagens de sistemas operacionais configu-rados de diferentes maneiras, com diferen-tes aplicações, dispostas em um portal de acesso, com fácil acesso e navegação para o usuário final.

Com relação aos serviços, estão todas as atividades referentes à implementação e integração entre hardware e software, per-mitindo que o ambiente de computação em nuvem ofereça todos os benefícios perti-nentes à solução para o usuário final e para aqueles que irão administrá-lo.

Em uma solução de computação em nuvem, na camada de hardware, podere-mos utilizar uma variedade de modelos e tec-nologias de hardware e sistemas operacio-nais disponíveis no mercado.

O hypervisor, camada de software usada entre os componentes físicos e o sis-tema operacional, também é um compo-nente importante na definição da solução. Parte das soluções de computação em nuvem são baseadas em servidores padrão x86, utilizando processadores da família intel ou AMD, usando sistemas operacionais Windows Server e/ou Linux Server.

Para o hypervisor também temos algu-mas alternativas, como a utilização do VMWare, o XEN (da Citryx), o KVM (da RedHat) e o HyperV, da Microsoft, entre os mais utilizados em x86.

Além desses, temos também a possibi-lidade de ambientes utilizando servidores na categoria mainframe, como, por exem-plo, os atuais modelos da família System Z (da IBM) e os servidores da família Power Systems, que utiliza como sistema operaci-onal, o Unix IBM AIX.

Para esse último, o hypervisor usa o PowerVM – criado, desenvolvido e mantido

pela IBM, que traz como principal vantagem o custo atrelado ao servidor, possibilitando ao cliente final um ótimo ROI quando com-parado à outras soluções.

Grande parte dos servidores IBM Power Systems vendidos acompanham o software IBM System Director, uma poderosa ferra-menta para gerenciamento de hardware, controle de energia, gerenciamento da rede LAN e também para o gerenciamento de ambientes virtualizados, premissa básica de um ambiente em computação em nuvem. E aqui está a chave para a implementação de Computação em Nuvem utilizando servi-dores Unix Power Systems.

O responsável pelo gerenciamento da virtualização e suas máquinas virtuais é o Vmcontrol, um plugin do IBM System Director capaz de prover ferramentas para gerenciar os servidores virtuais, workloads, virtual appliances e system pools para múl-tiplos hardwares, incluindo a combinação das plataformas x86 e Unix Power Systems, sob um gerenciamento centralizado.

O VMControl está disponível em trêsedições:

• VMControl Express Edition;• VMControl Standard Edition;• VMControl Enterprise Edition;

Cada uma das edições acima atende um escopo de serviço diferente, para cada tipo de ambiente e propósito. A sua imple-mentação inicia o processo de gerencia-mento centralizado para um ambiente virtu-alizado e ajuda na padronização do ambien-te, umas das premissas básicas para com-putação em nuvem.

A seguir, um resumo da capacidade de cada edição:

POWER E A NUVEM: O TEMPO ESTÁ A FAVORPreparando um ambiente baseado em servidores Power Systemspara trabalhar em modelo de Computação em Nuvem

CURTAS

Julho Agosto Setembro 2012 9Power Channel

É ideal que exista um servidor NIM instalado no ambiente

para que seja possível a manipulação das imagens dos sistemas

operacionais Unix e/ou Linux.Todos os detalhes para a implementação do IBM System

Director, do VMControl e do servidor NIM, podem ser encontrados

no capítulo 3 desse livro.Este livro pode ser baixado gratuitamente em

www.redbooks.ibm.com/abstracts/sg247829.html?Open

De acordo com o livro “IBM Systems Director VMControl

Implementation Guide on IBM Power Systems”, os requerimentos

mínimos para rodar o VMControl são:

• Mínimo de tecnologia POWER5;

• IBM Systems Director Server versão 6.1.2.1 ou maior;

• Bibliotecas X11 (ambiente gráfico no AIX) instaladas;

• IBM Unix AIX versão 5.3 TL8 ou maior – para o servidor no qual

será instalado o Vmcontrol;

• HMC versão 7.3.5 ou maior;

• Ou IVM 2.1.2 ou maior.

As licenças para uso do IBM System Director são parte integrante dos servidores Power Systems, vendidos com o

sistema operacional AIX na versão Enterprise Edition.

Caso a sua seja a versão Standard ou Express, verifique se foram adquiridas também as licenças do IBM System Director

junto com o VMControl.

www.ibm.com/cloud-computing/us/en/;

www-03.ibm.com/systems/power/index.html;

www-03.ibm.com/systems/software/director/;

www-03.ibm.com/systems/software/director/vmcontrol/ .

SAIBA MAIS SOBRE CLOUD, POWER SYSTEM, SYSTEM DIRECTOR E VMCONTROL EM:

* cria pools de sistemas;

* implementa dispositivos virtuais em pools de sistemas;

* gerencia pools de sistemas.

ENTERPRISE EDITION

* encontra imagens de repositórios;

* importa imagens standard;

* captura e roda servidores virtuais;

* importa pacotes de dispositivos virtuais;

* implementa dispositivos virtuais;

* edita cargas de trabalho;

* remove cargas de trabalho;

* monitora cargas de trabalho.

STANDARD EDITION EXPRESS EDITION

* cria servidores virtuais;

* edita servidores virtuais;

* gerencia servidores virtuais;

* realoca servidores virtuais.

Adequação da infraestrutura do datacenter para suportar o crescimen-to do negócio, além da performance in-satisfatória e a baixa confiabilidade da infraestrutura em uso, que resultava em desperdício de tempo no processo de backup e nas consultas às bases de dados, levaram a Ferbasa (Companhia de Ferro Ligas da Bahia) a buscar uma nova plataforma e modernizar seudatacenter, principalmente para asaplicações críticas como o ERP Totvs.

Depois de avaliar o HP UX, a área de TI optou pela aquisição de du-as IBM Power 720, baseada em Processadores IBM POWER7, com HA rodando AIX6, implementadas no datacenter da companhia. Os objetivos foram melhorar a performance na uti-lização do Totvs, obter uma perfor-mance que suportasse os próximos três anos de operações da companhia, maior confiabilidade de todo o ambi-ente que hospeda o ERP e com um TCO favorável.

“Com uma tecnologia mais mo-derna como a Power, agora podemos proporcionar um melhor tempo de

PARCEIROS Ação Informática

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A nova arquitetura também tinha como desafios suportar o crescimento do negócio, melhorar a eficiência dos processos do ERP, reduzir a janela de backup e garantir a confiabilidade de todo o ambiente da indústria de transformação DA REDAÇÃO

10 Power Channel Julho Agosto Setembro 2012

Ferbasa troca de plataformae elege Power para rodar seu ERP

resposta e um ambiente mais estável,escalável e disponível”, Cláudio Ferraz, gerente de TI da Ferbasa.

Segundo o executivo, as operações de backup e recovery também precisa-vam ter melhor performance para não impactar nas atividades de outras áreas de negócio da companhia.

Além disso, havia a necessidadede uma plataforma que suportasse o crescimento do negócio com a implan-tação de novos módulos e atualização de versões do ERP, novas operações nas bases de dados e implantação de siste-mas específicos.

”Quando realizamos o benchmark, percebemos a excelência e confiabili-dade da arquitetura Power, além daótima relação custo/benefício”, declara Ferraz.

A implantação no datacenter da Ferbasa (em Pojuca-BA) foi rápida, con-sumindo apenas dois meses. Como es-tratégia, antes dessa etapa foi feito um planejamento minucioso em conjunto com o Business Partner IBM 3Consult, também localizado em Salvador, e osdemais envolvidos da área de TI.

“Na primeira fase realizamos ainstalação dos servidores Power, de-pois o sistema AIX e a montagem do cluster com o auxílio da 3Consult, na fase seguinte montamos o ambiente de testes e o homologamos. Por fim,realizamos os testes de failover e mi-gramos a base de dados da tecnologia antiga para a nova arquitetura Power AIX”, explica o gerente.

CLÁUDIO FERRAZ,Gerente de TIda Ferbasa.

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Fundada em 1961 pelo engenheiro José Corgosinho de Carvalho Filho, a Ferbasa iniciou suas atividades na Bahia no ramo de mineração, com o objetivo de produzir ferro cromo. Líder em seu segmento, está entre as 500 maiores empresas do país e as 20 maiores da Bahia, com faturamento anual superior a U$ 500 milhões.

Conhecida pelo desenvolvimento de produtos de alta qualidade e forte atuação no trabalho social, a empresa – produtora de ferro cromo alto carbono (FeCrAC), ferro cromo baixo carbono (FeCrBC), ferro silício cromo (FeSiCr) e ferro silício 75% –, comemorou no ano passado seu cinquentenário. É uma das maiores fabricantes de ferro ligas do Brasil e única produtora integrada de ferro cromo das Américas, exercendo as atividades de mineração, reflorestamento e metalurgia.

Concluída a migração foram reali-zados outros testes, envolvendo o Totvs ERP e novos testes de failover envolvendo o novo ambiente com ocluster de Power, antes de entrarem produção.

No cenário atual, a eficiência ea produtividade das áreas de negócios melhoraram significativamente coma utilização da plataforma Power ro-dando o Totvs ERP, além do suporte adequado ao crescimento do sistema e outros que se integram à sua base de dados.

São cerca de 500 estações detrabalho com mais de 650 usuários, distribuídos em cinco sites, que utili-zam as operações de armazenamento e tráfego de dados de forma satisfató-ria e escalabilidade para os próximos três anos.

De acordo com Ferraz, a 3Con-sult realizou um excelente trabalhoao conseguir homologar e operaciona-lizar todo o ambiente de forma trans-parente com o mínimo de impacto nas áreas de negócios, além do processo de implantação do cluster em confor-midade com o nível de serviço exigido

pelos usuários da Ferbasa. O principal benefício foi a dimi-

nuição no tempo de resposta das ope-rações do sistema em atividades coti-dianas como: consulta a relatórios,fechamentos contábeis e fiscais, gera-ção da folha de pagamento, dentreoutras.

Com o uso da plataforma Power,o executivo contabiliza um ganho de performance cerca de três vezes maior em relação ao ERP e cinco vezes supe-rior em relação ao backup. “Além dis-so, vamos deixar de ter o custo de ma-nutenção da plataforma anterior, em torno de R$ 60 mil por ano”, conclui.

“O apoio da Ação Informática e IBM foram imprescindíveis por setratar do primeiro projeto na Bahiaenvolvendo ambiente de grande porte e de alta criticidade”, explica Luiz Gomes, Coordenador de Serviçosda 3Consult Soluções de TI.

Devido à rápida, e descomplicada, escalabilidade da arquitetura Power,a plataforma também garantirá o aces-so dos usuários ao Totvs a partir donovo escritório da companhia queestá sendo montado em Salvador, BA.

FERBASA

Um dos principais distribuidores de valor

agregado da América Latina, foi premiada pela

IBM Brasil como "Melhor Distribuidor IBM 2010

no Brasil" e "Melhor Distribuidor de Power

Systems em 2010 no Brasil".

A premiação aconteceu durante o evento

anual da IBM, All Hands Meeting 2011.

CONHEÇA MAIS: www.acao.com.brTel. (11) 3508-2222

AÇÃO INFORMÁTICA

Julho Agosto Setembro 2012 11Power Channel

3CONSULT

Empresa de consultoria e projetos, com soluções e serviços para a infraestrutura de TI.

Com 11 anos de experiência, busca sempre prover o melhor das tecnologias existentes para atender as demandas de ambientes de alta criticidade com soluções robustas e seguras.

Está sempre pesquisando e inserindo em suas atividades e projetos as melhores práticas e tecnologias, acompanhando os lançamentos dos parceiros e fabricantes, mantendo-se atualizada em suas certificações e sendo apoiada pelos mesmos em todos os seus projetos e soluções.

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Ação Informática

Com um fluxo mensal superior

a 5 milhões de consumidores,

a DMA Distribuidora está entre

as dez maiores redes de varejo

do país (segundo o ranking da

ABRAS/2007) e entre as cinco

maiores com capital 100%

nacional. Figurando como uma

das maiores empresas de varejo

alimentício nos Estados de Minas

Gerais e Espírito Santo em número

de lojas e faturamento DA REDAÇÃO

12 Power Channel Julho Agosto Setembro 2012

Com esse enorme fluxo de atendimen-tos, a rede precisava de uma plataformarobusta e com alta disponibilidade porque parar significa prejuízo e insatisfação dosclientes das bandeiras Epa Supermercados, Martplus e Viabrasil.

A estratégia da DMA Distribuidorafoi implementar os servidores IBM Power (duas P7 750) para todo ambiente SAP, dois servidores P6 570 com virtualização para outras aplicações, os sistemas de armazena-mento em disco e tape IBM (composto pelo storage V7000, DS5300 e robô TS3500).

Na parte de software, foi adotado oprograma de gestão TSM e o Banco de Dados DB2, que oferece maior integração ao SAP, possibilitando uma substancialredução de despesas. Também foram usadas as soluções Tivoli para Backup/Restore de todo ambiente.

“Além de trazer inteligência e eficiên-cia para o fluxo de informações e integrara comunicação das lojas, o projeto melhoroue agilizou o atendimento aos clientes, evi-tando a redundância de ações”, explica Eze-quiel Ribeiro, CIO da DMA Distribuidora.

O projeto, conduzido pelo parceiro de negócios PC Place, também teve como meta otimizar o fluxo e a qualidade das informa-ções das filiais do supermercado, além de melhorar a agilidade nas tomadas de deci-sões e suportar um crescimento futuro.

DMA exige aconfiabilidadee performanceda Power pararodar o SAP

GOOG

LE IM

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PARCEIROS

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DMA DISTRIBUIDORA

Um dos principais distribuidores de valor

agregado da América Latina, foi premiada pela

IBM Brasil como "Melhor Distribuidor IBM 2010

no Brasil" e "Melhor Distribuidor de Power

Systems em 2010 no Brasil".

A premiação aconteceu durante o evento

anual da IBM, All Hands Meeting 2011.

CONHEÇA MAIS: www.acao.com.brTel. (11) 3508-2222

AÇÃO INFORMÁTICA

Julho Agosto Setembro 2012 13Power Channel

PC PLACE

A PC Place é Integrador de Soluções de TI que atua no mercado desde 1993 oferecendo hardware e software dos melhores fabricantes e serviços profissionais por meio de uma equipe técnica própria, altamente capacitada, utili-zando metodologias e melhores práticas para assegurar os resultados, com um amploportfólio de serviços.

O objetivo é a continuidade dos serviços, otimização dos recursos, flexibilidade do ambi-ente, proteção dos dados, redução de custos, retorno sobre o investimento (ROI), redução de riscos e conformidade.

As soluções da PC Place envolvem todo o ciclo do levantamento do ambiente, passando pelo desenho da solução, implementação, migração, treinamento, documentação, operação assistida até o suporte.

EZEQUIELRIBEIRO,CIO da DMADistribuidora

GOOG

LE IM

AGEN

S

Em 1950 a família Nogueira inaugurou a primeira loja da DMA Distribuidora. A família Nogueira, vinda do interior, montou uma pequena mercearia na zona oeste da capital mineira. Nove anos depois já era uma rede de dez mercearias e 30 funcionários.

O primeiro supermercado surgiu em 1972, no coração de Belo Horizonte. O empreendi-mento, então, passou a ser uma sociedade por ações e se transformou em Epa Supermercados S.A., dando início a um período de grande expansão.

A empresa, desde sua fundação, esteve focada nos clientes das classes C, D e E.Em 1996, decidiu atuar em outro nicho de mercado, que é a clientela das classes A e B. Assim surgiu o Mart Plus, um novo conceito de supermercado.

No início de 2000, um novo grupo de acio-nistas, a WRV Empreendimentos, se une à

família Nogueira e a DMA Distribuidora S.A. passa a ser uma sociedade anônima.Com esses novos empreendedores, aempresa encontrou uma nova dinâmica, saindo do 21º lugar para o 6º lugar em 2006, segundo a ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados.

A rede, até então com atuação apenas no mercado de Minas, inaugurou sua participação no mercado do Espírito Santo em 2003. No ano seguinte, o Viabrasil, rede de hipermercado compacto, é reincorporado ao Grupo.

Atualmente, a DMA Distribuidora S.A.é uma das maiores empresas de varejo alimentício de Minas Gerais e do Espírito Santo em número de lojas e faturamento. Nesse segmento, está entre as dez maiores do país (segundo o ranking da ABRAS/2007) eentre as cinco maiores com capital 100%nacional.

“Ao adotarmos o banco de dados IBM DB2, tivemos uma diminuição de custos com licenciamento de software e redução na ocupação do storage de, aproximadamente, 40% se comparado ao banco de dados concorrente”, ex-plica Marcos Souza, da PC Place.

O CIO da DMA explica que a alta confiabilidade da plataforma Power, aliada à performance líder de mercado dos servidores, também foram funda-mentais na decisão de adquirir a infra-estrutura da IBM.

Por meio desse projeto, a empresa passou a diagnosticar as necessidades e as falhas das diversas áreas corpora-tivas, bem como melhorar o desempe-nho dos colaboradores. DI

VULG

AÇÃO

Ingram Micro

Responsável pela compra, armazenagem, venda e distribuição de produtos secos, resfriados e congelados para clientes como, por exemplo, a rede McDonald´s com 6 mil restaurantes, a Martin-Brower utiliza a arquitetura Power como sua infraestrutura de TI DA REDAÇÃO

IBM

.COM

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AGE

GALL

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14 Power Channel Julho Agosto Setembro 2012

VALD

ECI J

R.

Equipe de executivos da Martin-Brower (a partir da esquerda):WILLIAM SILVA, Analista de TI, ANDRÉ IWASE, Supervisor de TI,MARCOS HAMSI, Diretor de TI e ANDERSON LUIZ SERAFIM,Executivo da AS Tecnologia

O rápido crescimento da com-panhia no último ano requeria mai-or poder de processamento. Cliente dos processadores Power Systems desde 1997, a Martin-Brower sabe que não basta ter performance para manter seu ambiente com qualidade,

confiabilidade e disponibilidade 24x7. Por isso, renovou seu voto nos diferenciais de RAS da plata-forma, adquirindo uma nova POWER7.

“O crescimento foi muito rápi-do. Passamos de 500 para 1 mil

funcionários e de 1.200 restaurantes atendidos para 2.700. Diante dessa demanda não tivemos dúvidas em continuar investindo em Power, que, desde a primeira máquina adquirida há 15 anos, sempre nos atendeu per-feitamente”, explica Marcos Hamsi, Diretor de TI da Martin-Brower.

A nova plataforma é composta por uma POWER7 modelo 720, com processador de 6-cores (sendo dois ativos e quatro reservados para futuras demandas), 64GB de memó-ria e 13TB de disco, rodando o IBM i V7R1, o JD Edwards 9.0 e o banco de dados para os sistemas satélite e o e-commerce.

“Alguns processos que demora-vam 40 minutos passaram a rodar em apenas 15 minutos. O sistema co-mo um todo apresentou melhora sig-nificativa em 35% na performance, o que nos deu maior segurança para continuar garantindo a pontualida-de nas entregas em cada restauran-te”, ressalta André Iwase, Supervi-sor de TI da companhia.

Martin-Brower escolhe Powerpara suportar seu crescimento

PARCEIROS

Julho Agosto Setembro 2012 15Power Channel

Em apenas 40 dias toda a in-fraestrutura estava implementada, sendo que a maior parte desse tem-po foi utilizado para testes de ho-mologação de todo o ERP Oracle JDEdwads 9.0, testes de perfor-mance e replicação para o datacen-ter de contingência.

Foi instalado o sistema ope-racional IBM i V7R1, depois o JDEdwards, adicionando os com-ponentes necessários para apro-veitar todo o processamento quea nova POWER7 trouxe.

“Efetuamos toda a validação técnica e funcional do ambiente. Depois, disponibilizamos o novo ambiente para os usuários, onde não tivemos problema algum”,afirma William Silva, Analistade Tecnologia da Martin-Brower.

Segundo Hamsi, a AS Tecno-logia é parceira da companhia de longa data e seu trabalho nesse projeto foi fundamental, com total apoio na análise de performance do ambiente anterior, elaboração do design do novo ambiente (com foco no rápido crescimento proje-tado da Martin-Brower) e implan-tação da nova P7 junto com a re-plicação para o datacenter de con-tingência. “Sempre nos atendendo com agilidade, qualidade e ofere-cendo soluções que trazem valor para o nosso negócio”, ressalta o diretor.

A Martin-Brower transporta cerca de 30 milhões de caixas por ano e sua rede atende 2.500 usuá-rios localizados nas unidades de Curitiba (PR), Osasco (SP), São Bernardo (SP), Mogi-Guaçu (SP), Duque de Caixas (RJ), Juiz de Fora (MG), Recife (PE), Costa Rica, Panamá e Porto Rico.

“Neste momento estamos na fase de planejamento para a im-plantação do PowerVM para avirtualização dos ambientes dedesenvolvimento, homologação e replicação no mesmo hardware”, comenta Iwase.

Desde 1998 a Martin-Brower Comércio,Transportes e Serviços, multinacional americana, faz parte do grupo Reyes

Holdings – um conglomerado de sete empresas independentemente gerenciadas, que hoje é uma das maiores distri-

buidoras de cerveja e uma das maiores empresas privadas nos Estados Unidos.

A Martin-Brower é especializada em food service e é uma das maiores distribuidoras logísticas de produtos para o sis-

tema McDonald´s, atendendo a rede de restaurantes desde 1956, atualmente operando para mais de 6 mil restau-

rantes, representando 44% desse mercado.

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MARTIN-BROWER

INGRAM MICRO

4Maior distribuidor mundial de tecnologia e único com ampla presença global,a Ingram Micro atua em mais de 150 países, em seis continentes com o mais abrangente portfólio de produtos e serviços de TI.

4Elemento vital na cadeia de valor de tecnologia, cria oportunidades de vendas e lucratividade para fabricantes e revendedores por meio de programas de marketing exclusivos, soluções de logística terceirizada, suporte técnico e financeiro e processos de agregação e distribuição de produtos.

4No Brasil desde 1997, a Ingram Micro tem sede em São Paulo e conta com mais de 200 associados, atendendo a uma rede composta por 10 mil revendase distribuindo mais de 15 mil itens de cerca de 50 fabricantes.

Mais informações: www.ingrammicro.com.br ou ligue (11) 2078-4200

A AS Tecnologia é parceira de negócios da IBM Brasil desde 2000, focada no mer-

cado corporativo e especializada em prover soluções de TI, integrando soluções de

hardware e software, agregando valor por meio da prestação de consultoria espe-

cializada com grande foco nos produtos da IBM.

Formada por uma equipe altamente qualificada e certificada nas plataformas IBM

System X, System Power e Storage, com capacidade técnica para desenvolver e

implementar projetos para as mais variadas necessidades de seus clientes.

A AS Tecnologia conta com o apoio da distribuidora Ingram Micro na elaboração de

projetos e nas melhores condições comerciais e técnicas, com o objetivo de prover

aos clientes um alto grau de satisfação.

AS TECNOLOGIA

16 Power Channel Julho Agosto Setembro 2012

DA REDAÇÃO

PureFlex System combina a flexibilidade dos sistemas

tradicionais, a elasticidade de cloud e a simplicidade

de um dispositivo otimizado para aplicações

Sistemas cominteligênciaintegrada

o verdadeiro impulsionador do cres-cimento e inovação nas empresas, acabe se tornando uma verdadeira barreira para isto.

Neste cenário, muitos gestores de tecnologia naufragam em opera-ções insanas de administração de múltiplos servidores, complexas operações tuning e otimização, im-plantações prolongadas de novos aplicativos e soluções em contra-mão à agilidade que os negócios requerem.

Outros optam por soluções prontas, os chamados appliances, que acabam minando toda a flexibi-lidade em se adaptar às mudanças de cenários e são de baixa integra-ção com outros sistemas existentes ou a serem implantados.

Outros, ainda, acabam buscando uma solução de Outsourcing algu-mas vezes vantajosa de início, mas

om o passar dos anos, a infraestrutura de TI tornou-se complexa e de difícil admi-nistração. As implantações de soluções

e gerenciamento de TI estão se tor-nando cada vez mais difíceis, com a complexidade de TI dobrando a cada dois anos.

Para piorar, o cenário turbulento da economia global tem gerado fu-sões, inúmeras novas necessidades de compliance e auditoria, demandando, cada vez mais, recursos tecnológicos que apóiem as empresas em tomada de decisões assertivas e em tempo real às mudanças de cenário.

De acordo com os analistas de mercado, estima-se que 70% dos orça-mentos de TI são gastos em despesas relacionadas à operação e manuten-ção da infraestrutura atual. Isto faz com que a área de TI, que deveria ser

que acaba, com o tempo, crescendo assustadoramente em custo para manutenção e limitando bastantea inovação através de testes e novas implantações de sistemas.

Isto gerou a demanda para uma nova categoria de sistemas, que com-bina a flexibilidade do sistema de propósito geral, com a elasticidadeda computação em nuvem e com a simplicidade de uma solução otimi-zada para aplicações.

A carência é por uma nova gera-ção de sistemas, capazes de reduzir tempo e o custo da administração dos aplicativos atuais e das novas implantações que a inovação e cres-cimento requerem.

Por isso, é chegado o momento de uma tecnologia como os IBM PureSystems, primeira geração de sistemas com inteligência integrada, que oferecem:

C

CAPA

Julho Agosto Setembro 2012 Power Channel 17

A IBM disponibilizou parao mercado duas linhas principais dentro do conceito de Sistemas com inteligência integrada:

• PureFlex System: uma infra-estrutura que fornece um sistema integrado de computação - combi-nando servidores, armazenamento, redes, virtualização e gerenciamento em uma única estrutura;

• PureApplication System: sistemas pré-configurados e pré-integrados com o hardware e mid-dleware desenhados para aplicações web, habilitado com a inteligência integrada para um ambiente de computação em nuvem.

Neste artigo, exploraremos com mais detalhes o PureFlex System, sistema que inclui padrões integra-dos de conhecimento destinados a automatizar e otimizar a implemen-tação e manutenção das aplicações.

Com conhecimento integrado, o PureFlex System provê redução de até 66% no tempo de instalação do gerenciamento. O conhecimento de consolidação e gerenciamento gera-do em milhares de otimizações de datacenter bem-sucedidas leva à auto-mação, que reduz significativamente os processos manuais que consomem muitas horas da equipe.

O conhecimento em otimização também permite que a sua infraes-trutura seja flexível para atenderàs demandas inesperadas, sem a necessidade da onerosa capacidade excedente.

Um sistema IBM PureFlex combina computação, armazena-mento, arquitetura de rede, softwa-re operacional, gestão e segurança totalmente integrados em um único sistema de infraestrutura, desenhado para detectar e antecipar as necessi-dades de recursos para otimizar umainfraestrutura.

A simplicidade do PureFlex System começa desde o momentoda sua aquisição. Pode-se partir de

três opções de configurações, pré-integradas e otimizadas:

• Pacote Express: Desenvol-vido para pequenas e médias empre-sas, é o ponto de entrada mais aces-sível;

• Pacote Standard: Otimizado para servidores de aplicações com suporte à rede e armazenamento, sendo desenvolvido para dar supor-te às soluções com as principais solu-ções de ISVs (fornecedores indepen-dentes de software) disponíveis no mercado;

• Pacote Enterprise: Otimi-zado para implementações escaláve-is de Cloud, possuindo redundância integrada para uma operação com alta disponibilidade e confiabilidade, de forma a suportar suas aplicações críticas e serviços de Cloud.

• EXPERTISE INTEGRADA: capturando e

automatizando o que especia-

listas fazem - da infraestrutura ao

aplicativo;

• INTEGRAÇÃO POR PROJETO: hard-

ware e software profundamente

integrados e em sintonia são entregues

em um sistema otimizado para carga

pronto para uso;

• EXPERIÊNCIA SIMPLIFICADA: tor-

nando todas as partes do ciclo de vida

de TI mais fáceis, com integração de

gerenciamento ao longo de todo o

sistema e um amplo ecossistema de

soluções otimizadas, todas proje-tadas

para funcionar com os seus investi-

mentos existentes em TI.

ARQUITETURA DA SOLUÇÃO IBMPUREFLEX SYSTEM

O QUE SISTEMAS INTEGRADOS SIGNIFICAM PARA O SEU NEGÓCIO?

SIMPLICIDADEVocê precisa de um ambiente menos

complexo. Os padrões de conhecimento aju-

dam você a consolidadar facilmente vá-

rios servidores, armazenamentos

e aplicações em um sistema in-

tegrado e fácil de gerenciar.

CONTROLEOs padrões de conhecimento otimizados ace-

leram as implementações em Cloud com um

menor risco ao melhorar a segurança

e reduzir o erro humano.

AGILIDADEÀ medida que as empresas

buscam inovar e levar produtos

e serviços aos mercados com maior

rap idez , e las prec isam de um

melhor time-to-value. A inteligência

embutida em uma solução elimina etapas

manuais, automatiza o fornecimento e

dá suporte à inovação.

EFICÊNCIAPara reduzir custos e conservar re-

cursos valiosos, você precisa

obter o máximo dos seus sistemas com

eficiência de energia, gerenciamento simples e

resposta rápida e automatizada aos problemas.

A inteligência embutida otimiza suas aplicações

essenciais aos negócios para ajudá-lo a aproveitar

ao máximo seus investimentos.

Em termos de servidores,é possível optar no momento da aquisição por nós computacionais baseados em processadores IBM POWER7 ou com processadores Intel x86, integrados em umchassi, uma oferta que lembra

um ambiente BladeCenter.Clientes que normalmente

comprariam um ambiente BladeCen-ter com servidores Blade Power e/ou x86, encontram no PureFlex uma solução bem mais completae com inteligência integrada.

• Chassi IBM Flex System Enterprise;

• Rack Dinâmico IBM Flex System 42U 1100 mm;

• Software de Gerenciamento IBM Flex

System Manager, pré-instalado com o software

de gerenciamento e licenças para ativação de

software;

• Rede e Comutadores de E/S, incluindo

opção infiniband;

• IBM Storwize V7000 com discos SSD ou SAS;

• Nós Computacionais com Processadores

IBM POWER ou Intel Xeon;

• Opções de Sistema Operacional: AIX,

IBM i, Microsoft Windows, Red Hat

Enterprise Linux ou SUSE Linux

Enterprise Server;

• Opções de SW de virtualização:

PowerVM, kernel virtual machine (KVM),

VMware ESX ou Microsoft Hyper-V.

OS COMPONENTES PRINCIPAIS DE UM PUREFLEX SYSTEM SÃO:CAPA

18 Power Channel Julho Agosto Setembro 2012

As opções de nodes são:• IBM Flex System p260:

1 ou 2 soquetes POWER7, 8 ou16-cores;

• IBM Flex System p460:4 soquetes POWER7, 32-cores;IBM Flex System p24L: PowerLinux 2-soquetes POWER7 12-cores, até 256GB de memória;

• IBM Flex System x220:1 ou 2 soquetes Intel E5-2400, até 384GB memória;

• IBM Flex System x240:2 soquetes Sandy Bridge-EP, 16- cores, até 768GB de memória;

• IBM Flex System x440:4 soquetes Sandy Bridge-EP, 32- cores, até 1,5TB de memória.

O IBM PureFlex System foi de-senhado para permitir que as empre-sas implantem e gerenciem seu ambi-ente de TI, alcançando os melhores benefícios como:• Infraestrutura integrada, supor-tando computação, rede e armazena-mento para reduzir espaço físico, custos de HW/SW, manutenção e energia;• Escolha de alta flexibilidade para computação, OS, lucro com tecnologi-as de baixo custo e implantação de novos aplicativos;• Gerenciamento de uma única placa com todos os recursos, com processos automatizados, redução no tempo de gerenciamento e na implan-tação do sistema;• Segurança centralizada e integra-da em todos os componentes com configurações pré-definidas, reduzin-do o risco de brechas na segurançae melhorando a velocidade de im-plantação;• Realocação de computação, arma-zenamento e recursos de rede “on demand”, melhorando a performance, o rendimento e a resiliência;• Atualização automatizada de “firmware” e a atualização de outros softwares, reduzindo o tempo gasto pelos administradores de TI para

elaborarem tarefas de menor importância; • Melhora no controle através da simplicidade, automação e segurança; • Eficiência e utilização da integração; • Redução de operações caras na área de TI com um sistema integrado, fácil de

gerenciar e implantar;• Aumento na velocidade e agilida-de na capacidade de resposta;• Habilidade para oferecer infraes-trutura como um serviço;• Atualizações integradas.

CONCLUSÃO

A IBM há décadas desenvolve servidores, aplicativos para provisionamento de sistemas, middleware

e aplicativos de negócios, tendo adquirido grande experiência no gerenciamento e manutenção de

sistemas, propiciando alta performance, flexibilidade e a credibilidade necessária para a implantação de

infraestrutura de TI sem complexidade.

Se você, gestor de TI, vivencia dificuldades com a complexidade crescente de sua infraestrutura, staff

e verbas direcionados em grande parte à manutenção e operação da infraestrutura, elevado tempo para

implementação de novas soluções e tomada de decisões, a tecnologia de Sistemas com inteligência

integrada, IBM PureFlex System, pode ser a solução que estava esperando, evitando que TI se torne uma

verdadeira barreira ao crescimento e à inovação da empresa.

MAIS DETALHES:

http://www.ibm.com/ibm/puresystems/br/pt/index.html#tab:puresystems-centre/subtab:default

COMPUTAÇÃO, ARMAZENAMENTO, REDES, SOFTWARE, GESTÃO, SEGURANÇA TOTALMENTE INTEGRADOSBENEFÍCIOS DA SOLUÇÃO

Julho Agosto Setembro 2012 Power Channel 19

ValeCardé pioneirano paísao adquirirIBM PureSystems

A ValeCard, do Grupo CEPHAS que atua no segmento de meios de pagamento, agropecuário, imobiliário, rastreamento e saúde, entre outros, é a primeira empresa a implementar um projeto de PureSystems no Brasil DA REDAÇÃO

Em franca expansão dos ne-gócios – com crescimento acimade 40% nos últimos dois anos –, a Valecard precisava de uma infraes-trutura robusta para gerenciar milhares de informações de contra-tos com grandes companhias e governo.

Além disso, precisava ter disponibilidade em seu datacenter para atender a regulamentações de negócio de seu segmento.

A expectativa é que o projeto gere ganhos de performance, maior proteção dos dados, uma completa integração do novo ambiente com os dados legados e um expressivo aumento da escalabilidade do siste-ma, simplificando a administração e o gerenciamento que suportará,

além do crescimento orgânico da empresa, as aquisições frequentes que a organização vem realizando.

Outro fator importante éque a ValeCard será beneficiada com as funcionalidades da tecno-logia Cloud Computing do IBM PureSystems, que busca reduziros custos operacionais e agilizao tempo de criação e entrega de novos ambientes para o usuário.

“Além disso, essa funcionalida-de elimina os defeitos provenientes de erros de configuração usando os padrões de conhecimento embu-tidos na tecnologia”, ressalta José Geraldo Ortigosa, responsável pela TI da ValeCard.

Desenvolvida para suprir toda a demanda do ambiente virtualiza-

do de produção, a solução envol-veu a aquisição de um IBM Flex System Enterprise (com um módu-lo de gerenciamento IBM Flex System Manager), quatro compute nodes x240, uma Power p260, dois IBM Storwize V7000 – sendo um destinado a, juntamente com o legado, ser usado para criar um site de contingência.

Também foram adquiridos quatro switches IBM B24, um rack PureFlex System 42U utilizando softwares SmartCloud para cria-ção de sua Cloud privada, iTSM para backup e uma tape TS3200.

A solução hospedará todo o ambiente virtualizado da empresa e suas respectivas áreas de arma-zenamento e produção.

Pertencente ao Grupo CEPHAS, a Valecard

tem base em Uberlândia (MG) e completa 17 anos

em 2012. Com atuação nacional, 10 mil clientes,

3 milhões de cartões emitidos, sendo 1 milhão

ativo e 60 mil estabelecimentos credenciados.

O Grupo CEPHAS registrou nos últimos três

anos crescimento anual superior a 40% por meio

das marcas ValeCard (gestão de benefícios),

BlockAuto (rastreamento e telemetria) e Den-

talShow (plano odontológico).

Oferece serviços, soluções e produtos

que abrangem uma ampla lista de necessi-

dades do mercado, garantindo sempre alto

valor agregado aos seus clientes.

A Core possui vasta expertise em

implementação de Infraestrutura de Data

Center e Soluções de ambiente SAP,

Consolidação, Virtualização, Armazena-

mento, entre outros.

VALECARD CORE TECHNOLOGIES

FLIC

KR.C

OM/P

HOTS

/IBM

POW

ERSY

STEM

S

20 Power Channel Julho Agosto Setembro 2012

PRODUTOS

Alta disponibilidadee recuperaçãode desastresem ambientesDB2 LUW(HADR)

Atualmente as empresas

vivem um período de necessidade

de disponibilidade constante dos dados.

Possuir o dado e consumi-lo prontamente é

algo primordial e vital para todo e qualquer negócioPOR OTÁVIO HENRIQUE CALDAS NUNES

Julho Agosto Setembro 2012 21Power Channel

Uma solução HADR oferece os seguinte benefícios:• Rápida capacidade de fail over*, com transparência com-

pleta para clientes e aplicações;• Garantia constante da disponibilidade dos dados, mes-

mo durante manutenções programadas e correções;• Gerenciamento simples através de ferramentas gráficas

do DB2 LUW;• Impacto mínimo sobre o desempenho geral do sistema;• Servidor(es) secundário(s) pode ser utilizado para con-

sultas e relatórios;• Múltiplos servidores secundários, aumentando a redun-

dância no ambiente;• Nenhuma necessidade de reescrita da aplicação para

adaptação como HADR;• Adaptável a qualquer tipo de hardware já existente no

ambiente;• Integração com ferramentas de clusterização, tais como

HACMP e outras.

Com o intuito de prover uma solução confiável, de bai-

xo custo e implementada rapidamente, a IBM disponibili-

za o HADR (High Availability Disaster Recovery) para o

DB2 em Linux, Unix e Windows.O HADR fornece uma solução de alta disponibilidade

e recuperação de desastres para falhas completas ou parci-

ais no ambiente corporativo. Um ambiente HADR consiste inicialmente em dois

servidores de banco de dados, sendo um primário e outro

secundário, sendo que esses servidores podem estar em lo-

calizações geográficas diferentes.No servidor primário encontramos o banco de dados

fonte que é acessado pelas aplicações. À medida que tran-

sações são processadas no banco de dados fonte, essas ge-

ram o que chamamos de logs transacionais. Esses logs transacionais, por sua vez, são enviados au-

tomaticamente através de uma rede TCP que conecta o ser-

vidor primário ao secundário - composto pela mesma es-

trutura física existente na máquina primária. O banco de dados existente no servidor secundário po-

de ser inicialmente criado através de um backup do BD pri-

mário e restaurado no servidor secundário. Quando os logs transacionais são recebidos pelo ambi-

ente secundário, são aplicados mantendo os bancos de da-

dos sincronizados, sendo que essa réplica pode assumir ca-

so haja falha do banco de dados primário.A primeira versão foi o 10.1 do DB2 LUW, posterior-

mente a IBM disponibilizou a criação de múltiplos servi-

dores secundários, o que aumenta os pontos de redundân-

cia e aproveita, de forma melhorada e performática, a exe-

cução de consultas e relatórios no ambiente DB2.

OTÁVIO HENRIQUE CALDAS NUNES Profissional com oito anos de experiência. Graduado em Ciências da Computação,Pós-Graduação em Administração de Empresas e Certificado nos Bancosde Dados DB2 LUW, Informix e Oracle. Atualmente ocupa a posição de Consultorde Migração de Banco de Dados DB2.

HADR - MELHORES PRÁTICAS NA IMPLEMENTAÇÃO:

www.ibm.com/developerworks/data/bestpractices/hadr/

IBM DB2 CLINIC WORKSHOP:

www.ibm.com/developerworks/wikis/display/im/DB2+10+

for+Linux%2C+UNIX+and+Windows+Bootcamp

(*) Processo onde o servidor secundário assume as atividades do servidor primário. Esse processo pode ser configurado para ocorrer automaticamente ou manualmente, em caso de falhas. Não é necessário adquirir ferramenta a parte, pois o DB2 já disponibiliza o TSA (Tivoli System Automation) devidamente licenciado.

CONCLUSÃO

Podemos dizer que o HADR pode - de forma poderosa, rápida e fácil,

criar uma alta disponibilidade e ajudar na prevenção de desastres.

Um ponto importante da implementação do HADR seria o baixo custo

e rapidez na implementação, pois não exige a utilização de

hardware especifico e/ou reescrita da aplicação, o que acelera o processo

de implementação.

Outro ponto importante nos dias atuais é o direcionamento das

execuções de leitura e relatórios para os servidores secundários, reduzindo

assim a carga de trabalho do servidor primário e aumentando a velocidade

das consultas.

Por fim, toda e qualquer manutenção ou correção existente ou futura

poderá ser facilmente executada sem interrupções no ambiente corporativo.

PARASABER MAIS,

ACESSE:

22 Power Channel Julho Agosto Setembro 2012

De todos os benefícios da plataforma Power, Confiabilidade, Disponibilidade e Facilidadede Manutenção (RAS – Reliability, Availability& Serviceability) são, de longe, os queprovêem maior valor aos clientes queutilizam a tecnologia no dia-a-dia parasuportar operações críticas de negócios

POR ALEXANDRE BICAS

PowerSystems RAS,in Power we trust

tempo de resposta de um componente, essas sondas coletam o dado, identifi-cam o componente e notificam o pro-cessador de serviço que toma as medi-das necessárias para isolar os compo-nentes, que têm as funções de proteger o sistema e prevenir uma recorrência do erro (veja figura 1).

Devido à pressão por redução de custos, a indústria tem usado a escala-bilidade horizontal para fornecer cres-cimento com custos mais baixos, crian-do clusters de pequenos servidores atu-ando em paralelo.

Para entendermos o impacto da es-calabilidade horizontal e dos riscos que ela apresenta para o negócio, é impor-tante entender o conceito de MTBF. Uma das métricas de RAS é o MTBF (Mean Time Between Failures), Tempo Médio entre Falhas. Um equipamento com MTBF de seis anos terá, em mé-dia, uma falha a cada seis anos.

Isso não significa que uma falha não poderá ocorrer antes disso, apenas que a combinação dos componentes apresenta uma chance muito baixa de falhar antes desse período. Para efeito

A plataforma Power é desenvolvida tendo por base uma série de técnicas que visam aumentar a disponibilidade dos ambientes.

Como exemplo, ressaltamos a crite-riosa seleção de componentes, chips adi-cionais em standby para repor eventua-is falhas, análise proativa de performan-ce para detectar componentes degrada-dos e recursos como o LightPath, para agilizar a reposição de peças.

Muitas dessas funções são usadas diariamente e nem nos damos conta de quão importante é o papel que elas de-sempenham.

A proposta deste artigo é ir umpouco mais fundo neste assunto e deta-lhar recursos que fazem da plataforma Power, uma referência no mercado.

Desde os anos 90, a IBM tem tra-balhado para integrar tecnologias na plataforma Power. Uma das primeiras tecnologias integradas foi chamada FFDC First Failure Data Capture(Captura de Dados Durante Falha).

Essa tecnologia, que hoje permeia todos os servidores Power, consiste em uma série de sondas que monitoram os componentes da máquina e a comunica-ção entre eles. Quando uma anomalia ocorre, por exemplo, um atraso no

comparativo, vamos estimar que um ser-vidor High End de 64 cores tem o mes-mo MTBF de um servidor Entry Level de 8 cores. Na prática, servidores Entry Level possuem números mais baixos e High Ends mais altos, mas para o exem-plo um valor idêntico já é suficiente.

Supondo que eu precise de oito

IMPACTO DA ARQUITETURA

FIGURA 1

Core

CacheL1

CacheL2

CacheL3

I/O

Memória

ServiceProcessor

PRODUTOS

FLIC

KR.C

OM/P

HOTS

/IBM

POW

ERSY

STEM

S

Julho Agosto Setembro 2012 23Power Channel

Qual o custo de um ambiente parado? Qual o impacto para o negócio da empresa?

Vale a pena economizar 20% a 30% nos custos e aumentar o risco do ambiente em 800%?

equipamentos Entry de 8 cores para equiparar a performance de uma má-quina High End de 64 cores, na práti-ca, eu estaria aumentando o risco do meu ambiente em 8x ao adotar a ar-quitetura distribuída.

Isso porque agora, em vez de uma falha a cada seis anos, em média, eu te-ria oito equipamentos que poderiam apresentar uma falha a cada seis anos ou, traduzindo em meses, uma chance a cada nove meses (72 meses/oito equipamentos - figura 2).

Além disso, outras técnicas são usa-das: Componentes mecânicos são proje-tados para serem redundantes e supor-tar manutenção com o equipamento ati-vo, componentes lógicos que sofrem es-tresse por uso contínuo possuem bits adicionais de paridade e de contingên-cia, componentes que sofrem estresse térmico têm sua temperatura rigida-mente regulada para evitar extrapola-ção dos limites aceitáveis de uso.

Outro aspecto importante é que existem falhas físicas (quando um com-ponente queima ou deixa de operar per-manentemente) e transitórias, quando o componente volta ao seu estado nor-mal. Em geral, falhas transitórias são causadas por fatores externos como va-riações na corrente elétrica ou até mes-mo radiação cósmica.

Os processadores POWER7 pos-suem uma série de funcionalidades im-plementadas para suportar falhas físi-cas e transitórias. Dentre as mais co-nhecidas estão o Instruction Retry e o Alternate Processor Recovery.

O Instruction Retry é um meca-nismo que constantemente valida o re-sultado das operações executadas. Caso ocorra uma falha transitória, a instrução é executada novamente dire-tamente pelo hardware no mesmo nú-cleo, de forma transparente para os sis-temas operacionais das partições. Ocorrendo o processamento normal-mente este núcleo fica marcado como “sob supervisão” e as operações vol-tam a ocorrer normalmente.

Caso a instrução volte a ser exe-

cutada com erro, entra no ar o Alternate Processor Recovery que,de forma transparente também, trans-fere o processamento para outro nú-cleo sem perda das instruções e marca o núcleo como defeituoso, impedindo sua utilização.

Em servidores High End comrecursos On Demand disponíveis, o hypervisor ativa, sem custo para ocliente, um núcleo on demand para substituir o defeituoso, em um proces-so chamado Dymamic Processor Sparing.

Para que se tenha uma ideia dos níveis aos quais os processadores dos servidores Power são testados, o POWER7 é a quarta geração a passar por uma bateria de testes de bombar-deamento de raios de prótons. A ideia

O POWER7

High-End

64 cores

MTFB 6 anos

Entry Level - 8 cores

MTFB 6 anos

Entry Level - 8 cores

MTFB 6 anos

Entry Level - 8 cores

MTFB 6 anos

Entry Level - 8 cores

MTFB 6 anos

Entry Level - 8 cores

MTFB 6 anos

Entry Level - 8 cores

MTFB 6 anos

Entry Level - 8 cores

MTFB 6 anos

Entry Level - 8 cores

MTFB 6 anos

1 chance de

falhar durante

um período

de 6 anos

8 chances defalhar durante

um períodode 6 anos

ou

Uma chance defalha a cada

9 meses

FIGURA 2

Quando se projeta um equipamento olhando-o através do prisma de RAS, é

importante ter em mente que componentes podem falhar devido a falhas de

fabricação. Em geral, durante o ciclo de vida de um componente de mercado, os

momentos mais propensos a falhas são nas suas primeiras horas/dias de uso e

após seu end-of-life.

Técnicas conhecidas como burn-in que estressam o componente, antes de

sua instalação, garantem que aqueles que possuem maior chance de falhar nas

suas primeiras horas sejam eliminados antes mesmo de serem instalados.

TIPOS DE FALHAS

TAXA

DE

FALH

AS

TEMPO

Burn-in Fabricação Uso Legado End-of-life

CURVA DE CONFIABILIDADE X TEMPO

ARQUITETURA POWER NAS MISSÕES ESPACIAIS

24 Power Channel Julho Agosto Setembro 2012

PRODUTOS

Não é por menos que a NASA opta pela tecnologia Power quando pre-

cisa enviar equipamentos a lugares ou situações complexas, com altas

variações de temperatura, pressão, radiação e com pouco uso de energia.

A tecnologia Power, através da sua arquitetura PowerPC, esteve

presente nos ônibus espaciais, satélites, telescópios, sondas (Lunar

Reconnaissance Orbiter, Solar Dynamics Observatory e Deep Impact)

e nos robôs Spirit, Opportunity, Pathfinder e, a mais atual, Curiosity,

enviada ao planeta Marte (na foto ao lado, em fase de testes).

cados em alto volume. As taxas de er-ros que forçaram o reboot foram de 50x a 200x maiores que na tecnologia POWER, conforme gráfico abaixo:

Os mesmos testes foram realizados com processadores de mercado para ser-vidores de baixo custo a fim e comparar a confiabilidade dos componentes fabri-

por trás desse teste é que os raiosremovam elétrons de seu caminhonatural durante o processamento ecausem falhas transitórias em grande quantidade.

Nos testes executados nos proces-sadores P7, mais de 26.000 falhas fo-ram geradas e em somente três situa-ções os erros forçaram o equipamento a dar um reboot. Para que se tenha uma ideia da dimensão desses núme-ros, para que um equipamento em um datacenter apresente 26.000 falhas transitórias devido ao choque entre partículas nos processadores, seriam necessários mais de 1 milhão de anos de operação.

Não somente detectar uma falhaé importante, mas corrigir sempreque possível também é interessantedo ponto de vista de disponibilidade. Com a velocidade das comunicaçõesinternas entre componentes aumen-tando, maiores são as chances de erros de transmissão.

Um dos mecanismos utilizados em praticamente todos os barramen-tos, caches e memórias é o ECC (Er-ror Correcting Code), que permite a detecção de até dois bits com falha de transmissão e a correção de até um bit de cada vez.

Para que o nível de disponibilida-de aumente ainda mais, a cada 64 bytes armazenados em memória, os pentes de memória contam com mais oito bytes de dados ECC para garantir

a validade e segurança da informação ali armazenada. Essa capacidade adi-cional não é descontada do volume de dados alocados para o sistema opera-cional.

Em um servidor Power, não só a memória RAM é protegida. O Cache L3 dentro do processador POWERtambém possui proteção via ECC, as-sim como os barramentos GX (de I/O) e de InterConnect – entre processado-res. A ideia por trás disso é que, caso exista uma falha de comunicação, ela não se propague além do ponto onde nasceu, reduzindo o impacto e facili-tando a detecção.

O processo de detecção de errosem memória é proativo, sendo executa-do o tempo todo pelo Service Proces-sor. Periodicamente o equipamento visi-ta todos os blocos de memória, validan-

do seu funcionamento, de forma que não é necessário um acesso da partição a um componente para que o problema se manifeste. Este processo é conheci-do como Memory Scrubbing e estápresente em toda a família Power.

Em equipamentos High End onível de cuidado vai além. Para os DIMMS (pentes de memória) dos ser-vidores Power 770, 780 e 795 temos ainda quatro chips de memória em spa-re. Estes chips podem ser ativados pelo Service Processor, caso ele determine que algum chip possui uma chance de falhar, movimentando os dados e desa-tivando o componente suspeito. Emseguida um chamado é aberto para substituição de todo o conjunto. Nesses modelos de equipamentos existe outra funcionalidade que é o Active Memory Mirroring.

ECC POR TODA PARTE

DIVU

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ÃO

TAXA DE FALHAS COM TESTES DE PRÓTONS

SEN

SIBI

LIDA

DE N

ORM

ALIZ

ADA

A ER

ROS

TRAN

SITÓ

RIOS 1,000

0,900

0,800

0,700

0,600

0,500

0,400

0,300

0,200

0,100

0

0,007 0,008 0,005

0,780

0,544

1,000

POWER7

CONCORRENTE

BENCHMARKS

Linpack Bzip2 SpecJbb2005

Julho Agosto Setembro 2012 25Power Channel

tivo em questão enquanto este éreiniciado.

Caso o adaptador volte a operar normalmente, a partição tem seus I/Os restaurados. Caso o dispositivo volte a falhar, aí sim é desligado de uma forma mais elegante para o sis-tema operacional, permitindo a ele tomar as providências necessárias.

Quando se desenham servidores, nunca se sabe qual será a sua função. Podem ser meros repositórios dearquivos, cuja falha impacta alguns usuários de uma pequena rede, po-dem ser servidores de bancos dedados, onde a falha pode deixar um call center sem serviço por alguns

minutos, ou podem ser servidores Web, cuja falha derrubaria sites de comércio eletrônico.

A maioria das empresas parapor aí. Em Power Systems, gosta-mos de imaginar que esses servido-res podem ser aqueles que controlam os equipamentos de suporte à vida em hospitais, que controlam as comu-nicações entre continentes, que estão por trás das linhas de produção das maiores indústrias do planeta ouainda, que irão explorar mundos a mais de 500 milhões de quilômetros da Terra.

Nesses casos, falhar não é uma opção. Porque nesses casos falharpode significar muito dinheiro, de-sastres ou salvar uma vida.

Esta funcionalidade, opcional na P770 MMC e default na P780 MHCe P795 MHB, permite ao hypervisor duplicar o conteúdo de sua memória em DIMMs diferentes, de forma que os dados da camada de virtualização estejam duplicados, mesmo na remota eventualidade de uma falha no acesso à memória (veja foto ao lado).

Na camada de I/O, todos os bar-ramentos são protegidos via ECC, de forma que um erro de transmissão não se propague além do meio onde foi detectado.

Todos os adaptadores PCI são configurados para terem o seu próprio Power Domain, fornecendo assim co-nexão elétrica isolada dos demais. Isso permite ao hardware isolar automati-camente um adaptador que venha a apresentar um curto circuito, bem co-mo reduzir a praticamente zero erros gerados por micro-fagulhas durante procedimentos de troca a quente de adaptadores.

Os padrões PCI ditam que os adaptadores precisam detectar falhas, mas não diz nada quanto à correção. Os servidores Power adicionam uma camada a mais de inteligência, quando na detecção de uma falha.

Em vez de simplesmente desligar o dispositivo abruptamente, podendo ocasionar em falhas em partições que não possuem redundância de adapta-dores, o barramento PCI dos servido-res Power avisa às partições para que elas suspendam o acesso ao disposi-

RAS pode ser entendido como um conjunto de caracterís-

ticas que permitem a um sistema apresentar maior ou menor

nível de Confiabilidade, Disponibilidade e Facilidade de

Manutenção:

• CONFIABILIDADE: Quão frequente o equipamento apre-

senta defeitos ou falhas;

• DISPONIBILIDADE: Quão frequente a funcionalidade é

impactada por um defeito ou falha;

• FACILIDADE DE MANUTENÇÃO: Quão simples é a

detecção e a correção dos defeitos ou falhas e quanto

dessa correção pode ser feita de forma não disruptiva.

Em linhas gerais RAS pode ser entendido como quantas

vezes eu preciso dar manutenção, o quanto ela impacta meu

ambiente e quanto tempo preciso para resolver o problema.

O hardware é apenas um dos componentes que afetam o

RAS. Ele é um conjunto de fatores que vão além de um único

componente, incluindo: firmware, sistema operacional, apli-

cação e até mesmo fatores ambientais em nível de utilização.

O QUE É RAS?

O I/O TAMBÉM NÃO FICA DE FORALPAR1 LPAR2 LPAR3

DadosHypervisor

Cópia AL1 L2 L3

DadosHypervisor

Cópia B

HYPERVISOR

Memória RAM

O CLIENTE EM PRIMEIRO LUGAR

as tecnologias, tomando como ponto de partida meu próprio ambiente e sua atual capacidade.

Pesquisei uma ferramenta paraauxiliar e padronizar os testes de for-ma que pudesse evidenciar os tempos de repostas e transações por minuto. Passei a testar o atual ambiente e,com a ajuda da parceira da IBM – Brastorage, realizei os mesmos testes nos laboratórios da IBM.

Assim, foi possível fazer umacomparação clara entre o ambiente atual, baseado em P5, e os novos ser-vidores baseados em P7. Um detalhe importante nessa fase foi solicitar que o servidor no laboratório fosse parti-cionado e assim possibilitar o uso de apenas dois cores. Esse cuidado deu uma visão mais próxima da realidade atual, ou seja, eu estava comparandoo poder de processamento por core.

Com a informação exata sobrea capacidade real de processamentode cada configuração, montei umaplanilha de custos do projeto comuma ampla visão de investimento

Nesse contexto, há seis anos, tive uma demanda na instituição financeira em que atuo, onde a principal ativida-de eram operações financeiras na Bolsa de Valores de São Paulo.

O desafio era substituir o servidor de banco de dados por uma nova in-fraestrutura, quando optamos por sair de x86 em direção à Power IBM, que, naquele momento, estava baseada em POWER5.

No projeto final, a infraestrutura de Bando de Dados contava com duas Power 520 trabalhando em cluster com suporte de um storage DS4300, durante três anos foi possível atender à demanda da empresa com alto de-sempenho e sem paradas.

No início do quarto ano nossoambiente se encontrava com 90% de utilização, fato que nos forçou a colo-car mais uma Power 520 ao cluster de Banco de Dados e nos alertou para a necessidade de um novo projeto.

A demanda de novas aplicações e melhor desempenho dos servidores de banco de dados deu início a um novo projeto de renovação tecnológica, com baixo custo e melhor desempenho que o ambiente atual.

No primeiro projeto não haviaum histórico de sucesso, mas para o novo existia e isso era um desafio. Como fazer uma renovação tecnológi-ca com premissas de baixo custo ealto desempenho?

Decidi fazer um benchmark por conta própria, no qual pudesse testar

de curto a longo prazo.A possibilidade de adquirir um

ambiente de alta capacidade de pro-cessamento, com investimento confor-me a demanda, consolidou a decisão mais uma vez em direção à plataforma POWER7. No final do projeto, a dife-rença entre uma configuração baseada em x86 e o P7 foi de mais de 40% em um período de três anos.

A decisão de fazer o benchmark entre o ambiente atual e o POWER7, por contra própria, se mostrou a mais correta. Após oito meses com o novo ambiente operando, tenho a certeza que podemos crescer de acordo com a demanda de novos sistemas sem novos investimentos de hardware.

26 Power Channel Julho Agosto Setembro 2012

Hoje em dia quando se fala na necessidade de fazer uma renovação tecnológica de um ambiente para banco de dados a primeira pergunta é a respeito do custo total do projeto alinhada à real necessidade POR DANIEL GOMES

DANIEL GOMESCom 13 anos de experiência em banco de dados

Oracle, é graduado em Administração de Empresas,

MBA em Gestão de Sistemas de Informação e pós-

graduado em Psicologia. Atualmente é consultor

de banco de Oracle e Arquitetura de Soluções

PRODUTOS

P7

71630

898

794

20

P7#2 cores

29675

455

495

258

atual

7846

124

248

23

Media final

tpm

tps avg

resp time

resp time avg

Números baseados em uma simulação de 100 a 150 usuáriosde banco de dados concorrentes

Benchmark sob condições reaiscomprova maior performance e grau de utilização oferecido pelo Power

DIVU

LGAÇ

ÃO

Julho Agosto Setembro 2012 Power Channel 27

Estão abertas as inscrições para a 2ª edição do evento IBM Systems Technical Conference, que acontecerá entre os dias 23 e 25 de outubro no Hotel Royal Palm Plaza, em Campinas, Interior de São Paulo DA REDAÇÃO

IBM SystemsTechnical Conference

DURANTE A CONFERÊNCIA TAMBÉM SERÁ POSSÍVEL REALIZAR PROVAS DE CERTIFICAÇÃO COM PREÇOS ESPECIAIS.

Para mais detalhes sobre as Certificações Profissionais IBM, consulte: www.ibm.com/certify

Serão três dias com os principais líderes técnicos das plataformas IBM que estarão reunidos para trocar expe-riências com parceiros, consultores,estudantes, técnicos e clientes da for-necedora.

Este ano, o evento apresentarácomo a tecnologia aplicada adequada-mente pode ser ainda mais eficientee flexível, suportando o negócio etrazendo o melhor custo/benefícioàs organizações.

Duas novidades marcam a Con-ferência Técnica este ano. Uma é que, diferente do que costuma ocorrer em eventos globais, essa segunda edição será customizada para o público brasi-leiro. A outra novidade é que 80% das palestras serão em Português, comtradução simultânea para as sessões restantes.

No total, o IBM Systems Technical Conference apresentará

cerca de 300 sessões de capacitação, trazendo as últimas novidades, lições aprendidas e demos, além de sessões com laboratórios hands-on, sessões de certificação, espaço de exposito-res, entre outras atividades.

Será uma maneira prática e efi-ciente de estar em contato com as mais atualizadas mensagens técnicas em poucos dias de treinamento, com a oportunidade de conhecer experts mundiais que virão ao Brasil especi-almente para o evento.

Os destaques para a plataforma Power são:

• AIX Performance: Process and Thread Management;

• AIX Trends and Directions;• POWER Future;• POWER and PureSystems

Deep Dive;

• POWER Competition Against x86, T4, Itanium;

• What POWER Can Do That Intel Can't;

• IBM i - What's New?;• PowerLinux Trends, Directions

and Ecosystem;• PowerLinux Performance And

Optimization;• PowerHA System Mirror - Best

Practices And Experiences;• DB/2 + POWER : What You

Need To Know?;• Software Licensing in a

Virtualized Environment;• PowerVM Live Partition

Mobility;• PowerVM - Architecture,

Features And Benefits;• Planning For Virtualization;• Installing And Configuring

IBM Systems Director In AnAIX Environment.

PREÇOS PARA PARTICIPAR DA CONFERÊNCIA:

FONTE: IBM

Inscrição (all days pass) + Hotel (quarto single) R$ 4.890

Inscrição (all days pass) + Hotel (quarto double) R$ 3.970

Inscrição (all days pass) R$ 2.950

Inscrição (1 day pass) R$ 1.350

TIPO DE INSCRIÇÃO VALORES

• De 23 a 25 de outubro de 2012• Hotel Royal Palm Plaza em Campinas• Para fazer sua inscrição acesse:

www.ibm.com/training/technical_conference/brazil

SERVIÇO

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

IBM

IMAG

E GA

LLER

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28 Power Channel Julho Agosto Setembro 2012

Infraestrutura

substitui

plataforma x86

instalada na

Faculdade de

Tecnologia

para a área

de pesquisas

DA REDAÇÃO

Vitor Coluci – docente nas disciplinasde Física e Computação e pesquisadorna área de nanomateriais, Power foiescolhida pelo custo benefício e por seu desempenho já demonstrado no Centro Nacional de Processamento de Alto Desempenho – CENAPAD (veja matéria na edição 10 da Revista Power Channelno endereço www.rscorp.com.br/revistas/ revista.asp?cd=c69c69f).

“Usamos o caso de sucesso do CENAPAD como referência, porque, apesar de ainda não termos um volume tão grande quanto eles de pesquisas, precisávamos de uma arquitetura como Power com alto processamento para reduzir o tempo de cálculos e aumentara quantidade e qualidade das pesquisas

Até poucos meses atrás os pesquisa-dores e alunos da Faculdade de Tecno-logia (FT), da Unicamp de Limeira, usa-vam vários computadores x86, conec-tados em uma rede gigabit para proces-sar informações e complexos cálculosde suas pesquisas.

Por meio de um edital da Financia-dora de Estudos e Projetos (FINEP) eda Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), prove-dores dos recursos para a aquisição da nova infraestrutura, a FT solicitou a três fabricantes, entre eles a IBM, a configu-ração e as exigências da entidade paraa aquisição de novas máquinas.

De acordo com o coordenador do projeto da FAPESP na FT, professor

Unicamp de Limeiraadota supercomputador Power

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Julho Agosto Setembro 2012 29Power Channel

realizadas na FT”, explica Coluci.São seis máquinas Power que

formam um cluster composto por 160 núcleos de processadores POWER7 de 3,3 GHz, outros 24 núcleos x86 e duas placas GPU Tesla M2070. A capacidade é de768 GB de memória e 32 Terabytes para armazenamento em disco.

O professor afirma que atual-mente a demanda é pelos núcleos Power porque os x86 são apenas pa-ra cálculos de GPU, que ainda têm uma demanda baixa, porém cres-cente, por parte dos pesquisadores.

Essa configuração do cluster possui um desempenho de 4,5 Te-raFlops, o equivalente a 4,5 trilhõesde operações aritméticas por se-gundo.

“Esse novo equipamento nos fornece uma excelente infraestrutura computacional para os pesquisadores e alunos de graduação e pós-gradua-ção da FT. O que será fundamental agora que a faculdade terá, em 2013, três novos cursos: Bacharelado em Sistemas da Informação, Engenharia de Telecomunicações e Engenharia

Ambiental”, ressalta Coluci.Neste momento, as máquinas

POWER7 atendem cerca de 30usuários da Faculdade de Tecnolo-gia em seus 15 projetos.

Além da demanda de outros usuários dos institutos que cola-boram com a faculdade, como, por exemplo, o Instituto de Química ea Faculdade de Ciências Aplicadas, ambos da Unicamp.

Entre os projetos em anda-mento que utilizam o novo super-computador estão a investigaçãode problemas ambientais (poluiçãoe monitoramento ambiental), o desenvolvimento de sistemas de alerta de enchentes ou secas, inves-tigação de nanomateriais e simu-lação de tráfego de informaçõesem redes multimídia.

Além de coordenar o projeto, o professor Coluci é um dos usuários do novo ambiente. “O ganho de performance é enorme. Por exem-plo, pesquiso a interação de polu-entes ambientais com nanomateri-ais, o que envolve a investigação de milhares de átomos. Na plataforma

x86 isso não era possível. Agora consigo estudar sistemas maiores, envolvendo moléculas tóxicas e di-ferentes nanomateriais como nano-tubos de carbono e grafeno”, afirma o docente.

O que o professor fazia antes, para contornar as limitações das máquinas x86, era estudar sistemas menores e realizar aproximações. Agora, com Power, consegue incluir mais efeitos, tornar a investigação mais precisa, eficiente e o melhor: em um tempo menor, com alta dis-ponibilidade e a estabilidade do sistema operacional AIX.

A implementação foi realizada por técnicos da IBM, que prestaram todo o suporte necessário ao novo ambiente. Já o gerenciamento da infraestrutura está sendo feito por um novo técnico da Unicamp, contratado especificamente para essa área da FT.

“Como tínhamos slots vazios, prevendo um aumento de demanda, no final de julho submetemos uma nova solicitação para a ampliaçãodo cluster”.

É uma unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNICAMP situada na cidade de Limeira,

interior de São Paulo. Na graduação, a FT oferece 340 vagas anuais divididas entre os cursos supe-

riores em Tecnologia de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Construção de Edifícios, Controle

Ambiental, Bacharelado em Sistemas de Informação, Engenharia Ambiental e Engenharia de

Telecomunicações.

Na pós-graduação, a FT oferece mestrado Stricto Sensu com área de concentração em

Tecnologia e Inovação, que visa projetos interdisciplinares em linhas de pesquisa voltadas às

tecnologias aplicadas ao Ambiente e Engenharia da Informação.

PROFESSOR VITOR COLUCIDocente nas disciplinas de Física e Computaçãoe pesquisador na área de nanomateriais daFaculdade de Tecnologia na Unicamp Limeira

FACULDADE DE TECNOLOGIA

DIVU

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ÃO

GALE

RIA

DE F

OTOS

- F

T.UN

ICAM

P.BR

30 Power Channel Julho Agosto Setembro 2012

Tradicional revendedora Caterpillar no sul do Brasil, a Pesa – uma das líderes no país no segmento de

venda e locação de máquinas, peças e serviços, decidiu substituir a plataforma x86, por Power

System IBM para ter mais performance para seu ERP EMS, da TOTVS DA REDAÇÃO

GOOG

LE IM

AGEN

S

Além disso, a empresa buscava uma infraestrutura com capacidade de particio-namento e virtualização, com o objetivo de ter um ambiente com alta disponibilidadee reaproveitar outras máquinas Power que já estavam em operação.

“A implantação foi muito rápida. Em menos de 60 dias tínhamos todo o projeto rodando. A POWER7 ficou no Datacenter principal e a máquina anterior, uma POWER6, foi para o site backup, ambos localizados em Curitiba”, ressalta o respon-sável pela TI da Pesa, André Luiz Diniz.

Segundo ele, nas medições com a POWER6 foi possível perceber que a per-formance era superior à oferecida no ambi-ente x86 e que a POWER7 tinha ainda mais capacidade de processamento quea máquina P6.

Em adicional, a plataforma se mostrou extremamente flexível para rodar todos os ambientes da companhia, com segurança, robustez, escalabilidade e dentro das ex-pectativas de custo.

“Avaliamos a plataforma x86, mas não conseguimos os níveis de performancedesejados e com a simplicidade da solução Power. Teríamos de adquirir várias máqui-nas x86 para alcançar o mesmo objetivo, por exemplo. Por outro lado, Power é ro-busta, com grande poder de processamento e incrivelmente estável”, afirma o executivo.

Pesa troca x86por Power

devido à melhorperformance e

processamento

ANDRÉ LUIZ DINIZ,responsável pelaárea de TI da Pesa

DIVU

LGAÇ

ÃO

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

PESA

Julho Agosto Setembro 2012 31Power Channel

Dessa forma houve aumento da disponibilidade, que passou a ser 24x7, porque, além da redundância, os backups e rotinas noturnas agora podem ser executados na máquina de contingência. “A equipe de TI também se beneficiou com a solu-ção, porque o ambiente Power exige pouco, ou nenhum, gerenciamento”.

O resultado foi maior produtivi-dade, com um atendimento melhor aos clientes, com mais velocidade e disponibilidade. Diniz cita como exemplo o tempo para emissão de uma nota fiscal, que caiu de três minutos para poucos segundos.

Para se ter uma ideia do ganho de performance do sistema da Pesa, quando ocorriam gargalos na emissão de notas fiscais de transfe-rência entre suas unidades muitas vezes não era possível atender os clientes no próximo dia útil.

Isso acontecia porque as peças requisitadas não eram despachadas, devido à impossibilidade de emitir todas as notas de transferência antes da saída dos caminhões.

Com o uso de Power, as rotinas de fechamento fiscais e contábeis também foram enormemente bene-ficiadas. Antes, a rotina de cálculo

do custo médio dos milhares de itens dos estoques da Pesa levava dias para ser executada, atrasando todo o fechamento.

Hoje essa rotina leva em torno de duas horas, resultando em uma melhor governança porque os resul-tados do mês estão disponíveis para as tomadas de decisões estratégicas no menor tempo possível.

“Isso sem levar em conta outros benefícios intangíveis como segu-rança e continuidade do negócio (devido ao ambiente estar total-mente replicado), alta disponibili-dade do sistema, clientes mais satis-feitos, etc. Temos certeza que essa plataforma está contribuindo para o sucesso do nosso negócio”, afirma Diniz.

Na opinião do executivo, outro fator importante foi a atuação do BP IBM, a InterCompany, que foi fun-damental na concepção, execução e sucesso do projeto, sempre pres-tando todo o apoio e suporte para que a Pesa chegasse à melhor solu-ção. Hoje seu ambiente é composto por três empresas com 20 sites dife-rentes e cerca de 1 mil usuários, trafegando diariamente vários gigabytes de dados, voz e vídeo.

INTERCOMPANY

Como um distribuidor global de soluções de TI,

Avnet Technology Solutions colabora com seus clientes e

fornecedores para criar e entregar serviços, soluções de

software e hardware que atendam às necessidades do

negócio de seus clientes localmente e em todo o mundo.

No ano fiscal de 2011, o grupo Avnet atendeu

clientes e fornecedores em mais de 70 países e gerou

USD $ 11,5 bilhões em receita anual.

Avnet Technology Solutions é um grupo operacional

da Avnet, Inc. - www.ats.avnet.com

O Grupo InterCompany, há mais de 12 anos, oferece

soluções completas em Infraestrutura de TI para empresas

de diversos portes em todo o Brasil, tornando-se um dos prin-

cipais integradores do mercado de tecnologia.

Especialização técnica, excelência em serviços e

transparência são os pilares que sustentam o crescimento e

consolidação do Grupo InterCompany no mercado de TI,

reforçando o compromisso com a continuidade e desenvolvi-

mento dos negócios de seus clientes e parceiros de negócios.

O Grupo InterCompany é IBM Premier Business Partner,

reconhecimento dado apenas a um grupo especial de

empresas que ao longo dos anos mostra continua evolução e

comprometimento com seus clientes. Este ano comemora 10

anos dessa parceria de resultados.

Para mais informações, visite:

www.grupointercompany.com.br

Fundada em agosto de 1946, em novembro de

1952 a Pesa foi nomeada revendedora para o território

do Paraná dos produtos Caterpillar Tractor Co.

Atualmente, a Pesa trabalha com a importação e

comércio de máquinas novas, usadas Caterpillar

(mineração, construção, pavimentação, grupos gera-

dores e equipamentos florestais, etc.) e peças novas,

peças à base de troca - SPBT, produtos remanufatu-

rados e serviços de recuperação total e parcial de

componentes e equipamentos, entre outros.

Com o aumento da demanda por produtos e

serviços, importantes parcerias foram firmadas no

decorrer dos anos. Empresas como Mitsubishi, Genie e

Blount vieram somar ainda mais qualidade a Paraná

Equipamentos, oferecendo novos produtos a seus

clientes como empilhadeiras, plataformas aéreas,

máquinas florestais e transportadores, que completam

a linha Caterpillar.

O serviço de locação é prestado pelo Rental

Store, onde é possível alugar equipamentos para terra-

plenagem, pavimentação, construção civil, apoio a

operações florestais e agrícolas, remoção e transporte

de produtos soltos ou embalados, geração de energia,

manutenções industriais, entre outras aplicações de

seus produtos.

AVNET

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ÃO

32 Power Channel Julho Agosto Setembro 2012

Melhor tempo de

resposta, redução do

número de servidores e

alta confiabilidade levam

a rede de farmácias a

mudar de fornecedor de

TI DA REDAÇÃO

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Com o desafio de atender o cresci-mento da rede de farmácias Drogasil, no segundo semestre de 2011, a equipe de TI da empresa passou a analisar as opções do mercado para substituir seu servidor de banco de dados.

Por ser uma plataforma robusta, com alta performance e muito versá-til, a Drogasil optou pela arquitetura Power para processar as informações do seu parque tecnológico. São duas Power750 – uma com 16 e outra com

24 processadores e, cada uma, com 128 GB RAM.

Toda a base de informações refe-rente aos processos de negócios da companhia representa uma área de8 TB de banco de dados e mais 6 TB para e-mail e arquivos.

No projeto, implementado pelo Business Partner IBM ST3Tailor, os servidores que estavam em operação foram substituídos pelas duas má-quinas Power750 para rodar o banco de dados.

POWER7 é ainfraestruturada Drogasil

Julho Agosto Setembro 2012 33Power Channel

A meta era atender o aumento da demanda por processamento na plata-forma de servidores de banco de da-dos, decorrente do aumento de lojas, serviços e aplicações da Drogasilao longo dos últimos três anos, bem como a previsão de crescimento para os próximos três anos.

“O ganho de performance agilizou os processos de negócios, reduzindo o tempo de processamento. Já a virtuali-zação reduziu o número de servidores físicos, facilitando muito o gerencia-mento da infraestrutura e as ferra-mentas de alta disponibilidade garan-tiram a continuidade do nosso negó-cio”, ressalta Hélio Rodrigues da Sil-va, responsável pela área de servi-dores e sistemas de armazenamento de dados da Drogasil.

Ele também aponta como bene-fício a redução expressiva no custode licenciamento com banco de dados, já que o ganho de performance por core da Power750 é 4,5 vezes maior em relação ao processador antigo usado no ambiente da rede farmacêu-

tica. Além disso, não houve necessi-dade de aumentar o número de cores das máquinas, o que implicaria em novos custos.

“Medimos o retorno, primeira-mente, comparando o custo de manu-tenção pelos próximos três anos sem atualizar a plataforma. Depois o ganho de performance, sem aumentar o número de cores, o que representou uma economia considerável em licen-ciamento dos bancos de dados Oracle e Sybase”, explica Silva.

Outra economia foi observada devido à redução dos servidores físi-cos, representando custos menores com contratos de manutenção e me-lhor aproveitamento no consumo de recursos do Datacenter.

Entretanto, Silva afirma que o principal benefício está na disponibili-dade dos processos de negócio, porque a interrupção do ambiente de TI re-presenta prejuízos financeiros e na imagem da empresa.

“A estratégia de investir nos processadores Power conferiram à

Desde 1994 provendo soluções com foco em

resultados, a ST3Tailor tem como foco a necessi-

dade estratégica de cada cliente e a preocupação

em superar expectativas, atendendo 100% as

necessidades de cada cliente.

Tem como objetivo ser reconhecida no mercado

pelos serviços diferenciados. Empresas de todos

ST3TAILOR

VALD

ECI J

R.

Drogasil maior poder de escalabili-dade e processamento, mantendo a alta disponibilidade inerente a um ambiente AIX, com redundância e replicação, melhor distribuição de recurso e consolidação de servidores através da virtualização” destaca o gestor.

Para o executivo, que trocou uma plataforma que rodava em sua rede há 12 anos, o apoio recebido por parte da ST3Tailor e da IBM foram fundamen-tais para a execução dos testes compa-rativos.

“Fomos muito bem assessorados na configuração e implementação da nova plataforma, tanto pela equipe da ST3Tailor como pela IBM, e os serviços de pós-venda e suporte também merecem elogios”, diz Silva.

Criada em 1935, a partir da fusão de duas

pequenas redes de farmácias (Drogaria Bráulio e

Drogaria Brasil), é uma das bandeiras da Raia

Drogasil S.A. Com 383 lojas, atua nos Estados de

São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito

Santo, Goiás e Mato Grosso.

os portes encontram em sua consultoria uma análise

criteriosa das melhores opções para escolha, imple-

mentação e suporte da infraestrutura de seus negó-

cios.

A ST3T desenha, implementa, treina e oferece suporte

em projetos de integração e soluções completas em

hardware, software, serviços e treinamento.

HÉLIO RODRIGUESDA SILVA, responsávelpela área de Servidorese Sistemas deArmazenamentode Dados daDrogasil

SOBRE A DROGASIL

34 Power Channel Julho Agosto Setembro 2012

OPINIÃO

De acordo com meu amigo Aurélio, inte-gridade vem do latim integritate e represen-ta a qualidade do íntegro, fundamentada pela retidão e imparcialidade, portanto, uma virtude fundamental e ao mesmo tempo ignorada nos dias de hoje. De manei-ra geral, o abismo entre o discurso e a práti-ca é algo digno de estudo.

Para reforçar o conceito é necessário entender também o significado da palavra íntegro, a qual, obviamente, nos remete ao conceito de integridade. Do latim integru, significa completo, perfeito, exato, imparci-al, brioso, inatacável.

As definições do Aurélio são clássicas e inquestionáveis, entretanto, para facilitar um pouco mais o entendimento, algumas perguntas são essenciais para a reflexão:

• O que você faz na prática está de acor-do com o seu discurso?

• Seu comportamento em casa é muito diferente do comportamento na empresa?

• Odeia o chefe, mas sorri e distribui elogios quando ele aparece?

• Os filhos dos outros são sempre melhores do que os seus?

• O cônjuge tem recebido a atenção, o apoio e o valor que merece?

• Você é do tipo “faça o que eudigo”, mas não faça o que eu “faço”?

• Consegue ouvir um pouco mais doque fala, além de respeitar o ponto de vista alheio?

Integridade é uma virtude desa-fiadora, difícil de ser praticada em um mundo repleto de valores equivocados, onde a importância do ter alguma coisa é maior do que a impor-tância do ser alguma coisa.

Na prática, integridade se consolida somente quando seus valores estão em consonância com sua conduta. O ser huma-no íntegro não oscila de acordo com o momento presente ou de acordo com a sua conveniência, desrespeitando leis, normas e regu-lamentos que valem para toda asociedade.

Há muito tempo a famosa “Lei de Gérson” deixou de ser uma vantagem. Penso que é muito simples ser íntegro. Será que você precisa se sujeitar a todas as transgressões impostas pela nossa comba-lida sociedade de consumo somente para ficar rico mais depressa e fazer parte da elite em menos tempo?

É difícil praticar aquilo que os nossos pais e avós praticavam com facilidade há menos de 30 ou 40 anos? Você se considera

íntegro a ponto de crescer na empresa sempuxar o tapete alheio, falar mal do chefe, desviar recursos, fazer conchavos e demonstrar corpo mole?

Integridade requer a prática de princípi-os universais como paz, amor, respeito, liberdade, humildade, igualdade, coisas simples que independem de credo, origem, cor e nível de instrução. Integridade depen-de do óbvio. O que vale para mim vale paravocê e para o mundo inteiro.

Pense nisso e seja feliz!

Você seconsideraíntegro?

CADA VEZ QUE PERGUNTO EM SALA DE AULA OU MESMO EM TREINAMENTOS, AS PESSOAS HESITAM NA RESPOSTA. O QUE SIGNIFICA INTEGRIDADE? VOCÊ SE CONSIDERA ÍNTEGRO ACIMA DE TUDO? SE SENTE BEM TRABALHANDO EM EMPRESAS ONDE O LÍDER, OS AMIGOS OU O PRÓPRIO DONO ESTÃO LONGE DE ENTENDER O SIGNIFICADO? A INTEGRIDADE FAZ PARTE DO SEU CONJUNTO DE VALORES FUNDAMENTAIS? POR JERÔNIMO MENDES

JERÔNIMO MENDESÉ administrador, coach, professor universitário,palestrante e autor de livros, como: "Manual doEmpreendedor", “Benditas Muletas" e “Oh, MundoCãoporativo!" - www.jeronimomendes.com.br

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