revista power channel - edição 22

32
ENTREVISTA: Roberto Gutierrez, da IDC, explica como a TI é aliada na gestão de risco e governança IBM e CPqD juntos na prevenção à fraudes financeiras Rede de Supermercados Iquegami substitui x86 por Power para aplicações de missão crítica channel REVISTA INFORMATIVA DAS SOLUÇÕES POWER SYSTEMS | ANO 6 | EDIÇÃO 22 | DEZEMBRO 2013 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA O que a virtualização PowerVM pode oferecer que a virtualização em x86 não pode Desejamos a você, nosso leitor!

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Virtualização para aplicações de missão crítica O que é virtualização PowerVM pode oferecer que a virtualização em x86 não pode

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ENTREVISTA: Roberto Gutierrez, da IDC, explica comoa TI é aliada na gestão de risco e governança

IBM e CPqD juntos na prevenção à fraudes financeiras•

• Rede de Supermercados Iquegami substitui x86 por Power

para aplicaçõesde missão crítica

channelREVISTA INFORMATIVA DAS SOLUÇÕES POWER SYSTEMS | ANO 6 | EDIÇÃO 22 | DEZEMBRO 2013 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

O que a virtualização PowerVM pode oferecerque a virtualização em x86 não pode

Desejamosa você, nosso leitor!

EXPEDIENTE

COORDENAÇÃO GERAL: JORNALISTA RESPONSÁVEL: ([email protected]) DIRETOR DE ARTE: ([email protected]) | COLABORADORES DESTA EDIÇÃO: César Diniz Maciel, Fernando Toledo Augusto, Henrique Von Amaral e Mohandas Lima da Hora | COMERCIAL: Valdeci Junior ([email protected]).

A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima.

Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.powerchannel.com.br

Valdeci Junior - Officer2880 ([email protected]) | Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178João Marcos Batista

REDAÇÃO: Rua Neto de Araújo, 320 - Conj. 910 - Vila Mariana, São Paulo, SP - 04111-001Tel. (11) 3969-0902 - [email protected] - www.powerchannel.com.br

EDITORIAL

Redação Power Channel

Final de mais um ano e 2014 já está aí à nossa porta. 2014, 2015, 2016... e o intervalo para o amanhã ficou curto demais em nossas vidas. Tudo passa em uma velo-cidade espantosa. Negócios surgem e desaparecem. O que parecia um grande negócio, desaparece pela obso-lescência tecnológica em um piscar de olhos.

Segundo um dos gurus da IBM, Cézar Taurion, tecnolo-gias e conceitos disruptores (como cloud computing, Big data, mobilidade, BYOD, Social Business e Internet das coisas) são movimentos poderosos demais para serem barrados nas portas das empresas e nas áreas de TI. Já mudaram o papel dos consumidores. Irão mudar as empresas, o papel da TI e dos CIOs. Fica então a questão: qual será o papel da TI e do CIO nos próximos anos?

Segundo o relatório do Gartner, “CEO Survey 2012: The Year of Living Hesitantly”, no qual cerca de 300 CEOs do mundo inteiro foram questionados sobre diversos assuntos relativos ao cenário de negócios e ao uso de TI, fica claro que os executivos pensam positiva-mente quanto ao investimento em TI e que temas como

mobilidade e Cloud Computing estão chamando sua atenção.

Um desafio que eles enfrentam é como adotar novas tecnologias e conseguir resultados significativos. E aí surge a grande surpresa desta pesquisa, revelando que os maiores “trusted advisors” dos CEOs são os CFOs, geralmente avessos às inovações. Os CIOs aparecem muito longe no ranking dos “trusted advisors”.

Portanto, meu caro CIO, é chegado o momento de sair da defensiva e liderar a mudança que estas novas tecno-logias trarão ao mundo dos negócios. E temos de dar agora os primeiros passos em direção a esse futuro!

Na matéria de capa discutimos o tema da virtualização de aplicações de missão crítica. Muitas empresas já adotaram a virtualização, mas apenas para aplicações menos nobres, que não são o core de seus negócios. Isto acontece, principalmente, pelo receio que a virtuali-zação possa influenciar negativamente na performance e segurança destas aplicações.

E esta é uma preocupação que faz todo sentido. Assim, mostramos como a tecnologia de virtualização em Power permite que as empresas possam obter, em maior escala, os benefícios da virtualização, aplicando-a também para suas aplicações de missão crítica.

Aderente à 3º onda da virtualização, apresentamos novas ferramentas disponíveis na plataforma Power que permitem um maior controle da segurança e da saúde da virtualização empregada.

E como uma referência real deste assunto, apresen-tamos o caso de sucesso da CELEPAR.

Mas isto não é tudo. Temos muito, muito mais assuntos e novidades do interesse do CIO. Boa leitura e sejam bem-vindos ao século da conectividade!

VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA O AMANHÃ?

4 Power Channel Dezembro 2013

ENTREVISTA

5

ÍNDICE

30

OPINIÃO

14

CAPAAPLICAÇÕES DEMISSÃO CRÍTICAVIRTUALIZADAS

Todos os benefíciosda virtualização PowerVMque a virtualização emx86 não pode oferecer

7

PRODUTO

8

CURTAS ENERDVANA

TI É ALIADA NA GESTÃODE RISCO E GOVERNANÇA

Roberto Gutierrez,

diretor da IDC, conta

como as PMEs podem

tornar a tecnologia

sua grande aliada

AdaptadoresEthernet de baixalatência para PowerLinux

As novidades do mercadoe as dicas úteis doFernando Toledo Augustosobre HMC 12

PARCEIROS

10AVNETRede de SupermercadosIquegami substituix86 por Power

AÇÃO INFORMÁTICASantos Brasil unificaambiente ao adotarPower/PureFlex 22

20

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Usina DeltaSucroenergiaescolhe POWER7para rodar SAP

Power consolida oambiente de missãocrítica da Celepar

26

Instituto Atlânticosela parceriacom a IBM

POWER Systems eCPqD se unem naprevenção à fraudes

24

28

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS GESTÃO

Importância dogerente imediato namotivação da equipe

A era pós-PC ea infraestruturade servidores

Ainda vivemos uma situação onde muitas das PMEs não investem em gestão de risco, por considerarem essas soluções de alto custo. Ou por considerarem que isto pode impactar nega-tivamente em seus processos ou, ainda, por desconhecimento das tecnologias disponíveis. No entanto, a gestão deveria ser vista como um investimento, capaz de evitar que a empresa perca alguns milhões.

A área de TI, com a adoção de uma tecnologia modernae adequada, tende a ser o grande aliado nas empresas na prevenção a fraudes e riscos. Regulamentações governamen-tais têm levado as empresas a buscarem, através de TI,soluções de conformidade e produtividade. Roberto Gutierrez, diretor de consultoria e insights da IDC, nos conta como as empresas de pequeno e médio porte podem tornar a tecnologia sua grande aliada nesse competitivo mercado globalizado.

ENTREVISTA

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ÃO

Dezembro 2013 5Power Channel

ROBERTO GUTIERREZ

TI É ALIADA NAGESTÃO DE RISCOE GOVERNANÇA

POWER CHANNEL: Porque as PMEs não vêem TI como aliada na gestão de risco e governança?Roberto Gutierrez: As empresas desse porte não têm histórico de investir em gestão e também porque acham que isso é caro ou que é gasto, em vez de um investi-mento. É como uma pessoa que se nega a fazer seguro. Essa resistência é natural do ser humano e também porque o empresário brasileiro (das PMEs) não

consegue ter visibilidade de como o risco vai impactar nos negócios de fato e de como as ações preventivassão muito mais lucrativas, eles preferem correr risco. Outros pensam que essa vertente da gestão é apenas para grandes empresas que têm sistemas complexos, o que não é verdade. Por outro lado, alguns empresários acreditam que, ao adotar processos, vão engessar a operação. De fato, se não for feito adequadamente, a adoção de processos pode engessar o processo, por isso, é preciso adotar de forma balanceada para que seja estratégico. A maneira mais adequada de fazer isso é ter em mãos o cálculo do risco, só assim, associado a valores, será possível conseguir o engajamento dos envolvidos na empresa. Quanto mais o gestor conse-guir traduzir em números melhor. Por exemplo, qual o impacto na operação se a área de vendas ficar parada?

PC: E qual caminho você sugere para a adesão adequadaà essa gestão estratégica?Gutierrez: Um deles tem sido a maior rigidez do governo na área fiscal, que tem exigido das empresas, de qualquer tamanho, se modernizar tecnologicamente e também na gestão dos negócios. Um bom exemplo foi a implementação da NF-e, que obrigou os empresários investirem em tecnologia e em GRC - Gestão, Riscoe Compliance. Ou seja, conforme a empresa é obrigada

6 Power Channel Dezembro 2013

Gutierrez: Pensando em Big Data, aliado a Analytics porque sempre andam juntos, esse é um passo adiante na gestão de riscoe governança nas empresas. A partir de ferramentas adequadas os empresários entenderão, na prática, qual o valor de cruzar grandes volumes de dados não estruturados (como web e social business) e interpretá-los para serem estratégicos. Hoje as empresas já entendem o valor disso, mas não conseguem trazer isso para o dia a dia. Muitas têm grandes quantidades de dadose não sabem o que fazer comisso. Portanto, é questão deso-brevivência pensar nisso e se preparar para essa nova fronteira da informação.

PC: E o que você aconselha a ser feito?Gutierrez: Primeiro começar pequeno, seja em uma parte da atividade ou em um departamento. Esqueça o pensamento de que é preciso ser grande para aderir à gestão de risco e governança ou que isso é um custo, em vez de investimento. Depois aconselhoo gestor ser crítico, avaliando quais os riscos em não aderirà essa gestão e quais serão osbenefícios concretos após a adoção. Em terceiro é preciso fazer de maneira controlável, de forma que não afete, muito, as demais áreas da empresa e sem causar grandes impactos que possam ser prejudi-ciais. Mas, por outro lado, tem de ser em uma área que tem visibili-dade e que rapidamente traga valor ao negócio. E, por último, é necessário fazer uma auto-análise nos sistemas, pessoas e nos proces-sos. Assim haverá uma mudança adequada e a garantia de uma estratégia bem-sucedida.

diferentes em alta velocidade, está fazendo com que as empresas en-xerguem isso como uma melhoria exponencial para serem mais competitivas, podendo inclusive identificar possíveis armadilhas. Isso é gestão de risco e governança.

PC: E quais são os empecilhos para esse salto na gestão dos negócios nas PMEs?

Se não for feito

adequadamente, a

adoção de processos

pode engessar o

processo, por isso, é

preciso adotar de

forma balanceada

para que seja

estratégico. A

maneira mais

adequada de fazer

isso é ter em mãos o

cálculo do risco, só

assim, associado a

valores, será possível

conseguir o

engajamento dos

envolvidos na

empresa

a modernizar sua estrutura tecno-lógica percebe que ferramentas de gestão são investimentos, em vez de custos. Mas ainda tem muitas que consideram alto o custo desse tipo de ferramenta para prevenir o risco. O que não é real, no cenário atual, com a evolução das tecnolo-gias, tem muita opção profissionala um custo acessível para ser con-tratada. Além de aumentar a pro-dutividade é possível prevenir pro-blemas futuros e, assim, garantira longevidade do negócio. Uma possibilidade, igualmente viável,é investir em uma plataforma adequada e apenas contratar as ferramentas conforme a demanda. Um modelo que traz segurançaao gestor, porque ele terá a infra-estrutura em suas mãos.

PC: A gestão de risco e governança são os caminhos para a inovação?Gutierrez: Com certeza. Se pensarmos no que temos em termos de tecnologia: Cloud, Big Data, Mobile, entre outras. O conceito de inovação é multiface-tado e pode ser interpretado como algo que pode ser feito mais rápido ou com menor custo ou de uma forma diferente. Hoje os empresá-rios têm acesso a um nível muito sofisticado de tecnologia, podendo servir estrategicamente como forma de fazer mais, com menose em menor tempo. Mas a inovação (invenção aplicada na prática) também é eficiência operacional. Vamos analisar Big Data para entender isso melhor. Por meio desse conceito é possível fazer a análise de perfis e padrões (inclu-indo de consumo, de locomoção, etc), permitindo detectar o que chamamos de ‘uma agulha no palheiro’. Isso quer dizer quefazer a análise de grandes volumes de dados variados e de fontes

A Solarflare, líder em aplicação inteligente de software de rede e hard-ware 10 Gigabit Ethernet (10GbE), anunciou, em maio, que sua mais recente geração de adaptadores Performant e Onload estão disponí-veis nos servidores IBM PowerLinux. Os adaptadores dual-port SFP+ ofe-recem um inigualável desempenho, escalabilidade e confiabilidade para uma ampla gama de aplicações demissão crítica, incluindo big data, analytics, social business, cloud, grid computing, e aplicações de serviços financeiros.

Os adaptadores Solarflare Dual-port 10GbE Performant e Onload são totalmente suportados nos servidores e são baseados em uma tecnologiaque oferece desempenho excepcional de transferência de dados, alta capaci-dade de operações por segundo (IOPS) e eficiente utilização deprocessamento.

Os adaptadores OnLoad melho-ram o desempenho de rede de aplicati-vos que rodam em sistemas PowerLi-nux da IBM e são totalmente compatí-veis com OpenOnload, uma camada de software de rede que fornece baixa latência mesmo em grandes volumes, enquanto mantém a compatibilidade com os protocolos TCP e UDP.

"A IBM e a Solarflare têm muitos clientes em comum e esses novos adap-tadores permitirão atender a esses cli-entes de forma mais efetiva e eficaz", diz Russell Stern, CEO da Solarflare. "Usando os nossos adaptadores, a IBM será capaz de fornecer a solução de rede inteligente da Solarflare como parte fundamental da proposta devalores da IBM Power Systems."

Os adaptadores dual-port Perfor-mant and Onload já estão disponíveis pela IBM como os códigos EL3A para Adaptadores Performant e EL39 para Adaptadores Onload. Esses códigos

são utilizados pelas ferramentas de configuração para incorporar na fabricação os adaptadores Solarflare aos servidores PowerLinux, garan-tindo assim uma perfeita integração e funcionamento.

Para informações sobre preçose mais detalhes, contate seu repre-sentante de vendas da IBM.

Dezembro 2013 Power Channel 7

CÉSAR DINIZ MACIEL

Especialista em TI e Executivo da IBM, com 17 anos de

experiência na plataforma POWER. Iniciou carreira na

IBM Brasil atuando como especialista técnico de pré-

vendas para servidores POWER e sistema operacional

AIX. Desde 2005 trabalha para o IBM Global Techline,

na IBM EUA, em Atlanta, como especialista e consultor

de infraestrutura na plataforma POWER.

Também é autor de diversos redbooks na plataforma

POWER, AIX e PowerVM e é frequente palestrante em

eventos IBM mundialmente, com a publicação de

artigos em revistas, tendo inclusive sido autor na

revista Power Channel no passado. Maciel é

apaixonado por tecnologia e por veículos esportivos.

Uma boa notícia para quem precisa de baixa latência de rede para suas aplicações em Linux é a parceria entre a Solarflare e a IBM POR CÉSAR DINIZ MACIEL

PRODUTOS

Adaptadores Ethernetde baixa latênciapara PowerLinux

SOLARFLARE

A Solarflare é o fornecedor líder de produtos de rede inteligentes, que fornece a ponte entre os aplicativos e as redes, proporcionando melhor desempenho, maior escalabilidade e maior retorno sobre o investimento.

As soluções da empresa são amplamente utilizadas em ambientes distribuídos de alta capacidade, como a High Frequency

Trading (negociação eletrônica nas bolsas de valores), computação de alto desempenho (HPC), cloud, virtualização e big data. A Solarflare tem sede em Irvine, Califórnia, e opera uma unidade de P&D em Cambridge, Reino Unido.

Para mais informações técnicas sobre os adaptadores, visite: www.solarflare.com

Pelo terceiro ano consecutivo, os leitores do Linux Journal elegeram a IBM na categoria "The Best

Linux Server Vendor ", na frente da Dell e da HP, que ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.Esta premiação é um reconhecimento da contribuição contínua da IBM em Linux, trazendo ao

mercado servidores diferenciados em performance e confiabilidade. Se o Linux e aplicações open já são

realidade no mundo empresarial, é fato também que há uma enorme demanda por servidores padrão

empresarial. Neste ano, além da PowerLinux 4-sockets, modelo 7R4, a IBM trouxe ao mercado o IFL para suas

high ends e investiu pesadamente na criação de um Ecossistema ao redor do Linux rodando em Power.

IBM, THE BEST LINUX SERVER VENDOR

8 Power Channel Dezembro 2013

O HMC (Hardware Management Console)

é parte importante do ambiente de

servidores Power, pois é através dele que

gerenciamos e configuramos os servidores.

O administrador, muitas vezes, gostaria de

monitorar ou ver detalhes do HMC, suas

configurações, quais servidores ele gerencia,

etc. São inclusive informações importantes

para passar ao suporte IBM na abertura

de um chamado. Nesta seção, vamos ver

algumas formas de conseguir informações

importantes do HMC, tanto para o dia a dia,

quanto para ocorrências (problemas) e que

necessitamos de algum suporte da IBM.

FERNANDO TOLEDO AUGUSTO

Especialista Técnico Power Systems na IBM,

tendo trabalhado e contribuído em diversos

projetos de implementação

da plataforma Power

PLATAFORMA WATSON ABERTA

PARA DESENVOLVEDORESA partir de 2014 a tecnologia IBM

Watson estará disponível para os desen-

volvedores por meio de um sistema da

Big Blue na nuvem. Isso permitirá que

a comunidade mundial de provedores

de aplicativos de software construam

uma nova geração de aplicativos base-

ada nas habilidades da inteligência de

computação cognitiva do Watson.

O objetivo é estimular a inovação

e impulsionar um novo ecossistema de

provedores de aplicações de software

empresarial, incluindo startups e

empresas de capital de risco, entre

outros.

Para essa iniciativa, a IBM envol-

verá mais de 500 dos seus especialis-

tas no assunto que atuam nas áreas de

design, desenvolvimento e pesquisa.

" Ao compartilhar habilidades cog-

nitivas do Watson com o mundo, nosso

objetivo é alimentar um novo ecossis-

tema para acelerar a inovação, criativi-

dade e espírito empreendedor ", disse

Michael Rhodin, vice-presidente sênior

da IBM Software Solutions Group.

Para facilitar o acesso à platafor-

ma, a IBM lançará um kit de ferramen-

tas para apoiar os desenvolvedores

com materiais educativos e acesso à

interface de programação de aplicati-

vos do Watson (API).

Os desenvolvedores interessados

em participar, podem entrar em

contato com a IBM através do site:

CURTAS

GERAÇÃO Y PESQUISA E COMPRA

MAIS ONLINEDe acordo com o State of B2B

Procurement 2013, relatório do Acquity

Group que avaliou hábitos de compra e

preferências de mais de 200 compradores

corporativos com orçamentos anuais

acima de US$ 100 mil, os consumidores

corporativos da geração Y tendem a fazer

mais compras online do que os consumi-

dores mais velhos.

O levantamento mostrou ainda que

esses compradores, com menos idade,

pesquisam mais antes de comprar do que

seus colegas mais velhos. Enquanto os

consumidores com menos de 60 anos pas-

sam de 1 a 2 horas pesquisando uma

compra de US$ 5 mil ou mais, a geração

Y gasta 30 minutos ou menos na pesquisa

antes de fazer uma grande aquisição.

www-03.ibm.com/innovation/us/

watson/watson_ecosystem.shtml

USO DE RECURSOS DO HMC

Monitorar a memória:hscroot@hmc01:~> monhmc -r mem -n 0Mem: 4129152k total, 2538756k used, 1590396k free, 389472k buffers

Importante ver que temos 4GB de memória no HMC e, aproximadamente, 1.5GB livre. É uma boa informação e ajuda o suporte. Já tentou executar o comando “df

e não teve sucesso? Pois é possível ver o uso de filesystems. hscroot@hmc01:~> monhmc -r disk -n 0Filesystem 1K-blocks Used Available Use% Mounted on/dev/sda2 16121184 8009028 7293244 53% /udev 2064576 244 2064332 1% /dev/dev/sda3 6040320 2748608 2984872 48% /var/dev/sda7 8056524 428940 7218332 6% /dump/dev/sda8 250104468 215344 237184524 1% /extra

Uso de CPU? Uso da área de paginação? Sem problemas. Eis os comandos:hscroot@hmc01:~> monhmc -r proc -n 0Cpu0 : 0.1%us, 0.3%sy, 0.0%ni, 98.4%id, 1.2%wa, 0.0%hi, 0.0%si, 0.0%stCpu1 : 0.1%us, 0.3%sy, 0.0%ni, 99.5%id, 0.0%wa, 0.0%hi, 0.0%si, 0.0%stCpu2 : 0.1%us, 0.3%sy, 0.0%ni, 99.5%id, 0.0%wa, 0.0%hi, 0.0%si, 0.0%stCpu3 : 0.1%us, 0.3%sy, 0.0%ni, 99.5%id, 0.0%wa, 0.0%hi, 0.0%si, 0.0%sthscroot@hmc01:~> monhmc -r swap -n 0Swap: 2040244k total, 0k used, 2040244k free, 993192k cached

LISTAR OS SERVIDORES CONTROLADOS PELO HMC

Quais servidores são controlados pelo HMC? O comando a seguir lista o nome dos servidores. Esse nome é o mesmo visto no GUI e são parâmetros para muitos outros comandos do HMC:hscroot@hmc01:~> lssyscfg -r sys -F namePower550__Up_8204-E8A_SN1079035Power 780 - The BeastPower 750 - SN100828P

LISTAR O WWPN DAS PLACAS FIBRE CHANNEL DO SERVIDOR

Outra informação muito útil, especialmente na fase de implementação de um novo servidor, é saber o número dos WWPNs nas placas de fibra, pois eles serão usados na configuração

de zoning dos switches SAN. E o administrador da SAN agradece...hscroot@hmc01:~> lshwres -r io --rsubtype slotchildren -m Power550__Up_8204-E8A_SN1079035 -F phys_loc,description,mac_address,wwpn,microcode_version |grep FibreU78A0.001.DNWHLG6-P1-C5-T1,Emulex LightPulse Fibre Channel Host Adapter LP11002 Common,null,10000000c995dd9c,1.50x1U78A0.001.DNWHLG6-P1-C5-T2,Emulex LightPulse Fibre Channel Host Adapter LP11002 Common,null,10000000c995dd9d,1.50x1

Repare que usamos, no parâmetro “-m”, o nome de um servidor listado na saída do comando lssyscfg.

LPAR CLIENTE, VIO SERVER E ADAPTADORES VSCSI

Esta dica não é do HMC, mas é muito útil para o administrador (afinal, a configuração de adaptadores virtuais é feita pelo HMC). Geralmente acessamos um LPAR e nos perguntamos: esse

adaptador vscsi pertence a qual VIO? Qual é o “vhost”? Para mapearmos essa dependência, pegamos informações na LPAR cliente, depois vamos ao VIO, listamos os adaptadores e procu-

ramos o adaptador correspondente. Porém, há uma forma de termos a informação diretamente na LPAR cliente. Basta acessá-la como e usar o comando “print "cvai" | kdb |

grep vscsi | grep -v read”. Veja o resultado. No caso, o adaptador vscsi0 é do VIO1 (nome da LPAR) e o vscsi1 é do VIO2. Em ambos, o adaptador “server” é o vhost2.

Mais fácil, certo? Veja o exemplo:# lsdev -Cc adapterent0 Available Virtual I/O Ethernet Adapter (l-lan)ent1 Available Virtual I/O Ethernet Adapter (l-lan)pkcs11 Available ACF/PKCS#11 Devicevsa0 Available LPAR Virtual Serial Adaptervscsi0 Available Virtual SCSI Client Adaptervscsi1 Available Virtual SCSI Client Adapter#### print "cvai" | kdb | grep vscsi | grep -v readvscsi0 0x000007 0x0000000000 0x0 VIO1->vhost2vscsi1 0x000007 0x0000000000 0x0 VIO2->vhost2

Dezembro 2013 9Power Channel

DICAS ÚTEIS DO HMCNERDVANA - O cantinho do técnico POR FERNANDO TOLEDO AUGUSTO

10 Power Channel Dezembro 2013

AVNET

Iquegami, Diretor de Tecnologia da Informação da Rede de Supermer-cados Iquegami.

Power também trouxe a possi-bilidade de uma maior quantidade de usuários simultâneos gravarem no Banco de Dados. Antes a capaci-dade era de no máximo 25 sessões ativas e agora é possível trabalhar com mais de 100 processos simultâ-neos, sem que haja qualquer interfe-rência na performance de trabalho dos demais usuários que utilizam a mesma aplicação.

estava em uso.“Power é excelente para proces-

samento intensivo, trouxe estabili-dade e desempenho em nosso Banco de Dados Oracle, além de ser mais seguro e disponível (devido o sis-tema operacional UNIX ser muito mais resistente a ataques de vírus), permite a instalação de fixes em hot e oferece maior estabilidade do que o Windows. O que, na prática, melhorou a performance da rede para os usuários das estações de trabalho”, afirma Marcelo Iquemi

Ao adotar Power os Super-mercados Iquegami reduziram em 80% o tempo de processamento da Nf-e, indo de 2 minutos para 25 segundos.

Um ganho excepcional quando falamos de milhares de notas fiscais eletrônicas sendo processadas dia-riamente.

Esse foi um dos vários benefí-cios que os Supermercados Ique-gami já contabilizam com a adesãoà plataforma Power, em substi-tuição ao ambiente x86 HP que

PARCEIROS

SupermercadoIquegamisubstitui x86por Power

Nova plataformaprocessa asinformações dassete lojas da redeDA REDAÇÃO

Dezembro 2013 11Power Channel

Para o executivo, a agilidade e eficiência da análise de dados e resulta-dos, também são destaques da nova arquitetura. “Houve melhora na veloci-dade, performance e estabilidade dos dados gravados no checkout, que hoje são 104 espalhados nas sete unidades da rede, o que tornou mais eficiente o trabalho dos fiscais de caixa e dos operadores”, avalia Iquegami.

Outras duas rotinas que também tiveram melhora significativa foi o tempo de recebimento das notas fiscais e a análise de relatórios, que afetava o setor de compras. Rodando em Power, a análise dos dados (referente aos pro-dutos adquiridos junto aos fornecedo-res) ficou mais prática e detalhada.

Assim, houve a otimização do tempo em relação à conciliação finan-ceira e geração de arquivos fiscais, resultando em um melhor fluxo de trabalho nas áreas envolvidas.

Essa nova infraestrutura, com alta disponibilidade, atende a operação de todas as lojas. São dois servidores Power 720 conectados a um Storage V3700 com SSD e Easy Tiering, para rodar o ERP baseado em Oracle.

Essa solução foi fornecida à Rede de Supermercados em conjunto pelos parceiros IBM Microset e Presentia, com o apoio da distribuidora Avnet. Hoje o volume de informações é de 345MB de dados inseridos diaria-mente, gerando, em média, 10GBpor mês.

O ambiente de TI da empresa pos-sui 240GB de Banco de Dados Oracle, podendo ser facilmente expandido devido à flexibilidade oferecida pela plataforma Power, podendo chegar a até 12TB em storage.

“Com a implementação da infraes-trutura Power, está sendo possível desenvolver e implantar (futuramente) um projeto de Business Intelligence aplicado ao ERP, sem contar que a capacidade excedente dessa plataforma nos possibilitará a abertura de novas filiais, sem a necessidade de qualquer mudança no ambiente”, diz o execu-tivo de TI.

AVNET TECHNOLOGY SOLUTIONS

Como distribuidora global de soluções de TI, a Avnet Technology Solutions colabora com seus parceiros

de negócios e fornecedores na concepção e entrega de serviços e de soluções em software e hardware que

atendam às necessidades de negócios de seus usuários finais localmente e ao redor do mundo.

A Avnet-TS atende a parceiros e fornecedores na América do Norte, América Latina e Caribe; Ásia-

Pacífico, Europa, Oriente Médio e África. No ano fiscal de 2013, gerou uma receita anual de US$ 10,36 bilhões.

A Avnet Technology Solutions é parte integrante do grupo Avnet, Inc.

Para mais informações, visite www.avnet.com

MICROSET TECNOLOGIA

A Microset possui mais de 20 anos de mercado, atuando em Projetos de Infraestrutura de

Telecomunicações e de TI. Parceira de negócios IBM, está sediada em Ribeirão Preto e possui uma gama de

serviços e projetos suportados por seus mais de 100 profissionais.

Tem foco na formação e desenvolvimento de redes de transmissão de dados Lan-to-Lan, supervisão

através de um NOC com suporte 24x7x365, assessoria e execução de projetos de infraestrutura, projetos

completos de Data Center, segurança da informação, além de serviços de outsourcing.

PRESENTIA

Com sede em Campinas, São Paulo, a Presentia possui foco no desenvolvimento de projetos em

infraestrutura de TI. Sua missão é prestar serviços confiáveis e ágeis com qualidade para que os clientes

otimizem o desempenho, implementem continuidade nos negócios e maximizem os resultados.

Para dar capilaridade ao serviço especializado, a Presentia possui parcerias com integradores do

Interior Paulista, compondo projetos nas áreas de servidores, virtualização, storage e backup.

GOOG

LE IM

AGEN

S

Duas unidades doIquegami em Olímpia:

Lojas 1 e 4

Inaugurada a primeira loja em 1965, na cidade de Olímpia – Interior de São Paulo, hoje a Rede de

Supermercados Iquegami tem em seu quadro de funcionários 850 colaboradores diretos que atuam

em seis lojas, sendo duas em Olímpia, uma em Bebedouro, uma na cidade de Guaraci, mais uma em

Monte Azul Paulista e outra em Severinia (SP), além de um Mini Atacado também em Severinia.

SUPERMERCADOS IQUEGAMI

AÇÃO INFORMÁTICA

flick

r.com

/pho

tos/

sant

osbr

asili

mag

ens

12 Power Channel Dezembro 2013

Consolidação do ambiente, administração centralizada, melhoria e organização na estrutura do banco de dados Oracle foram os motivadores para a Santos Brasil adotara solução PureFlex rodando em Power.

A Santos Brasil é especializada na operação de con-têineres na América do Sul com terminais no Guarujá(SP), em Imbituba (SC) e em Barcarena (PA).

Cliente Power há anos, a Santos Brasil foi a primeira empresa no porto a adquirir máquinas IBM RISC, sendo que o penúltimo projeto incluiu a aquisição de duas P550 para rodar o projeto Dataguard Oracle, com replicaçãovia Oracle.

SantosBrasilunificaambienteao adotarPower/PureFlex

DA REDAÇÃO

Confiabilidade e a solidezdo ambiente RISC IBMforam decisivos para aescolha dessa solução

Agora, a companhia adotou a solução PureFlex para implementar na matriz, no Guarujá, com replicação na filial em Santos. Todo o projeto foi baseado em processa-mento Power, com Storwize V7000 no mesmo Rack.

“Antes dessa nova aquisição avaliamos Oracle ODA, Exadata e Oracle Rack com servidores x86, mas a capaci-dade de expansão de Power, o valor lâmina/rack, a confia-bilidade e a solidez do ambiente RISC IBM ao longo dos anos foram fatores decisivos na escolha por PureFlex”, afirma Alan Borges Olivero , Analista de Suporte à Produção Sr da Santos Brasil.

Por meio do Business Partner IBM, ST3Tailor, ao

PARCEIROS

GABRIEL NASCIMENTO (DBA),

RICARDO ABBRUZZINI FILHO (Diretor de TI) e

ALAN BORGES OLIVERO, Analista de

Suporte à Produção Sr.

GABRIEL NASCIMENTO (DBA),

RICARDO ABBRUZZINI FILHO (Diretor de TI) e

ALAN BORGES OLIVERO, Analista de

Suporte à Produção Sr.

Dezembro 2013 13Power Channel

conhecer essa inovadora solução a área de TI da companhia viu a oportuni-dade de atingir seu objetivo de expan-dir a infraestrutura de forma unificada, com uma enorme redução de custos(devido ao gerenciamento centraliza-do) e maior agilidade em vários aspec-tos administrativos e no monitora-mento do ambiente.

Para o executivo, Power é a pla-taforma ideal para rodar PureFlex devido sua capacidade de expansão, consumo adequado de energia, redução de espaço físico, capacidade computa-cional, melhor gerenciamento e custo.

A rede da Santos Brasil atende 1.200 usuários distribuídos em 11 sites e, em decorrência da complexidade da sua operação e a demanda no portopor alta disponibilidade 24x7, a nova infraestrutura precisava ter excelente performance e alto poder de processa-mento.

“A complexidade do ambiente no modelo que usávamos, em rack, resul-tava em morosidade na administraçãoe no atendimento às demandas. Assim como a parametrização do ambiente, documentação, monitoramento dosserviços, entre outros itens, tornavam-se complexos a cada implementação. Por isso optamos pela unificação”,diz Ricardo Abbruzzini Filho, Diretor de Tecnologia da Informação dacompanhia.

Desde 1994 provendo soluções com foco em resul-

tados, a ST3Tailor tem como foco a necessidade estraté-

gica de cada cliente e a preocupação em superar expec-

tativas, atendendo 100% as necessidades de cada

cliente.

Com o objetivo de ser reconhecida no mercado

pelos serviços diferenciados. Empresas de todos os

portes encontram em sua consultoria uma análise crite-

riosa das melhores opções para escolha, implementação

e suporte da infraestrutura de seus negócios.

A ST3T desenha, implementa, treina e oferece

suporte em projetos de integração e soluções completas

em hardware, software, serviços e treinamento.

ST3TAILOR

Atuante no mercado brasileiro de tecnologia desde 1987, hoje a AÇÃO é reco-

nhecida como o melhor distribuidor de IBM Power no Brasil. Especializada em solu-

ções de valor agregado (S-VAD) convergentes e de alta tecnologia para os setores

público e privado, é líder na comercialização de soluções tecnológicas inovadoras

e de grande complexidade.

Conta com ampla cobertura e suporte comercial em todo território nacional

e nos principais países da América Latina, possui equipe certificada de arquitetos

de soluções, garantindo excelência e segurança na entrega dos projetos, além de

oferecer soluções financeiras com linhas de financiamento exclusivas.

Em seus 26 anos de mercado, recebeu vários prêmios da IBM, entre eles

o 'Latin America Excellence Award’ como Melhor Distribuidor de Valor Agregado

no Brasil em 2012, durante o IBM Partner World, realizado em Las Vegas em março

de 2013.

AÇÃO INFORMÁTICA

A Santos Brasil é referência na

operação de contêineres na América do Sul.

Atualmente conta com três terminais de

contêineres: Tecon Santos – no Guarujá (SP),

Tecon Imbituba – em Imbituba (SC), e Tecon

Vila do Conde, em Barcarena (PA).

Além de um terminal de exportação de

veículos (TEV) no Porto de Santos e unidades

de logística portuária integrada em Santos

(SP), Guarujá (SP), São Bernardo do Campo

(SP), São Paulo (SP) e Imbituba (SC).

A Companhia formula soluções

completas de logística integrada para

clientes dos mais variados segmentos, como

os da indústria química, farmacêutica,

alimentícia, autopeças, eletroeletrônicos e

bens de consumo, suprindo importantes

SANTOS BRASIL

diferenciais de pontualidade, rapidez e

segurança.

Empresa de capital aberto e listada no

nível 2 de governança corporativa da Bolsa de

Valores de São Paulo (Bovespa), a Santos Brasil

já investiu cerca de R$ 3 bilhões em qualifi-

cação de mão de obra, tecnologia e moderni-

zação da infraestrutura portuária nos locais

onde seus terminais estão estabelecidos.

Suas unidades de negócio contam com

sistemas de posicionamento de contêineres

(GPS) de última geração, cálculos de pátio

(como o sistema Navis, um dos mais avançados

do mundo) e monitoramento eletrônico de

contêineres refrigerados, que ajudam a

garantir a segurança e a qualidade na

prestação de serviços.

flick

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mag

ens

VIRTUALIZAR AS APLICAÇÕES TIER-1 É UM PASSO CRÍTICO PARA A ADOÇÃO DE NUVEM" A virtualização de aplicações Tier-1 é fundamental para o sucesso de uma nuvem privada", escreveu Gary Chen,

gerente de pesquisa para Cloud e Sistema de Virtualização de Software da IDC, no white paper “Mission-Critical Virtualization Security for Today’s workloads”. Confira no endereço:http://www-01.ibm.com/common/ ssi/cgi-bin/ssialias?infotype= SA&subtype=WH&htmlfid=L03175USEN

Virtualizaçãopara aplicações

de missão críticaDA REDAÇÃO

O que a

virtualização

PowerVM pode

oferecer que a

virtualização em

x86 não pode

14 Power Channel Dezembro 2013

As empresas estão virtualizan-do cada vez mais suas cargas de trabalho. Os benefícios são bem conhecidos: consolidação e eficiên-cia da infraestrutura; provisiona-mento mais rápido de aplicaçõese um melhor gerenciamento de configuração, serviços de alta disponibilidade universais; otimi-zação de recursos automatizadose dimensionamento dinâmico deaplicações.

Muitas destas empresas jávão além, evoluindo para uma infraestrutura de cloud interna.

No entanto, mesmo em empresas que já adotaram a virtualização, muitas vezes ainda se verifica alguns nichos de aplicações não virtualizadas, por se tratar de algo crítico para o negócio. São as chamadas aplicações Tier-1 ouaplicações de missão crítica.

“Muitos gestores de TI têm se livrado do conceito de downsizing, que apregoava o one to one, ou seja, uma aplicação em cada servi-dor. No entanto, o que descobri-mos é que, em geral, não vão além da virtualização de 40% a 60% de

suas aplicações. Poucos arriscam-se em adotar a virtualização dosaplicativos que são críticos para os negócios", afirma Antonio Carlos Navarro, Especialista em TI e Gerente da área de Produtos Power Systems na IBM Brasil.

As razões apontadas para isto são muitas, mas passam principal-mente pela garantia de performan-ce, não concorrendo com outrasaplicações, e a sensação de seguran-ça em estar instalada em um ambi-ente isolado, mais fácilmente prote-gido pelas ferramentas disponíveis.

CAPA

Dezembro 2013 Power Channel 15

As mais recentes tecnologias de virtualização, combinadas com ferramentas avançadas de gestão, estão incentivando a criação de nuvens privadas que oferecem uma plataforma mais ágil para as apli-cações.

A nuvem vai além da virtuali-zação, com a nuvem é possível, por exemplo, transformar os serviços estáticos de TI em uma infraestru-tura dinâmica, que permite reagir rapidamente às mudanças nos requisitos de negócios. E é por isso que a virtualização de aplicati-vos Tier-1 é um fator crítico para o sucesso de uma nuvem privada.

Para entregar mais valor, a nuvem deve englobar a maioria das cargas de trabalho já em uso e reduzir ao máximo a existência de silos de recursos fragmentados. Isto permitirá obter em larga esca-la os benefícios de uma infraestru-tura dinâmica, flexível e que permite redução de custo total de propriedade – como facilidade de gerenciamento, redução da indis-ponibilidade de aplicações, rapidez na implementação de novas cargas, redução no consumo de energia e espaço físico, etc.

"Caminhamos rapidamente para que os Data Centers se tornem centros de dados total-mente virtualizados, fato impulsio-nado pela virtualização de servido-res, mas que também englobará a virtualização de armazenamento, network e serviços.” opina Navarro. “A virtualização irá abstrair o conceito de infraestrutu-ra como é hoje, apresentando TI como um provedor de serviços de aplicações dentro da empresa. Éo que se chama de terceira ondada virtualização ou Virtualização 3.0, que oferece uma camada de gerenciamento muito inteligente que irá automatizar a maioria das tarefas através de uma abordagem orientada a serviços baseada em políticas".

VIRTUALIZANDO APLICAÇÕES

CRÍTICASA virtualização de servidores

se tornou tendência e ganhou popularidade. São muitas as solu-ções que surgiram para suprir este mercado, principalmente em servi-dores x86. Mas qual o grau de confiabilidade para adota-las com aplicações críticas?

Segundo este estudo da IDC, enquanto os benefícios da virtua-lização - como consolidação e agi-lidade - são inegáveis, virtualizar ambientes de missão crítica, re-querem um foco maior em várias considerações de segurança. Quando temos vários aplicativos, que podem ser de natureza com-pletamente diferentes como OLTP, Batch, etc, qualquer falha em isola-mento pode ser desastrosa.

Como precaução, recomenda-se que na escolha da tecnologia de virtualização, atente-se para alguns aspectos chave:

• Isolamento: a camada de virtualização deve garantir a sepa-ração e isolamento entre as VMs (virtual machines), impedindo a invasão e o roubo de dados ou ainda a propagação de vírus de computador, um malware se espa-lhando de uma VM para outra ou qualquer forma de uma VM influ-enciar a execução de uma outra;

• O hypervisor em si deve ser protegido, evitando qualquer compromisso do código ou o sequestro de sua execução. O hypervisor essencialmente vê e controla tudo, por isso perder o controle do hypervisor seria perder as chaves do reino. Um invasor com o controle do hyper-visor teria pleno acesso a todos os dados e códigos de execução de todas as VMs no servidor;

• Além do hypervisor e VMs, o console de gerenciamento também deve ser protegido de ataques. Falhas ou acesso não

autorizados a esses caminhos de controle também podem colocaros dados e aplicativos em risco;

• Live Migration: Todos os hypervisors que fornecem migra-ção de uma VM entre servidores físicos, movem o conteúdo de memória via rede. Esta funcionali-dade tornou-se uma característica esperada e essencial da virtualiza-ção. No entanto, o conteúdo em execução da memória das VMs percorrendo a rede pode conter informações confidenciais, como senhas, dados de clientes e infor-mações financeiras. Torna-se necessário um poderoso mecanis-mo de criptografia para a proteção de um Live Migration.

Para aqueles que procuram performance e segurança, a plata-forma Power tem sido uma grande alternativa no mercado. Os maio-res clientes Power no Brasil eno mundo rodam aplicações de missão crítica virtualizadas na plataforma.

Por exemplo, o ERP SAP.São inúmeros clientes e de todos os portes que rodam os vários-landscapes SAP virtualizadosem Power. Muitos já apresenta-ram seus casos de sucesso nesta revista.

A tecnologia PowerVM provou ser o hypervisor mais efi-ciente para o mais exigente dos clientes adotando virtualização. Ele pode escalar VMs mais rápido e criar mais VMs do que qualquer outro hypervisor, com exceção dos servidores mainframe.

A IBM criou a virtualização de servidores nos mainframes na década de 1960 e aproveitou esta tecnologia nos servidores Power em 1999, quando a anunciou para os modelos AS/400. Levando em conta seu know how de mainframe

A SEGURANÇA DA

VIRTUALIZAÇÃO POWERVM

CAPA

PROCESSOR

•PowerVM Micro - isolamento entre as VMs é fornecido pelo hypervisor

via nível privilegiado dos registradores de hardware;

• O hypervisor PowerVM opera no mais alto nível de privilégio, o que não

pode ser alcançado ou acessado pelas VMs hospedadas;

• A movimentação de máquinas virtuais é totalmente controlada pelo

PowerVM hypervisor. Ele garante que não haverá dados residuais deixados

para trás na VM movimentada. Todas as linhas de cache de outras VMs são ina-

cessíveis e os registros são zerados, antes da movimentação de uma outra VM.

MEMÓRIA

• O hypervisor controla o acesso à memória real. O sistema operacional

16 Power Channel Dezembro 2013

e a necessidade dos clientes que adotavam a virtualização em ambi-entes críticos na época, a IBM concentrou grande parte do desenvolvimento do PowerVMem segurança para ambientesde missão crítica.

Vários recursos do PowerVM são importantes quan-do se considera o nível de segu-rança em um ambiente virtuali-zado em Power:

• O hypervisor virtualiza e gerencia os recursos do servidor e, portanto, tem o papel mais críti-co em fazer cumprir a separaçãoe isolamento. O hypervisor Power VM é baseado em firmware e é executado em estado privilegiado de CPU. Este nível privilegiado não pode ser alcançado ou acessa-do pelas VMs hóspedes e o PowerVM hypervisor tambémé fortemente criptografado com tecnologia IBM. O hardware Power impõe que apenas o firm-ware do hypervisor IBM podeser instalado e carregado e que este código não será alterado de

MAS O QUE TORNA POWER E

POWERVM ESPECIAIS EM

TERMOS DE SEGURANÇA?

forma alguma, como, por exemplo, por códigos maliciosos ou por terceiros;

• Power também virtualizao Trusted Platform Module (TPM). Sistemas Operacionais hóspedes, como o AIX, podem utilizar o vTPM para verificar a integridade do sistema operacio-nal, assegurando que somente o código confiável do OS seja boota-do e que apenas o código confiável do sistema operacional seja execu-tado após o processo de inicializa-ção. O Trusted Platform Moduleé um microchip que permite aos servidores usufruirem de recursos de segurança avançados. Umser-vidor com o TPM pode criar chaves de criptografia que só podem ser descriptografadas pelo mesmo TPM. A especificação TPM é obra do Trusted Com-puting Group. A versão corrente da especificação TPM é a 1.2 Revision 116, publicada em 1ºde março de 2011;

• A estrutura de gerencia-mento Power estende o conceito de aplicações com código confiável, permitindo que apenas o código de aplicativos assinadose sem comprometimento de segu-rança possam ser executados;

• Power protege todos os dados em uma Live Migration entre servidores, devido uma forte criptografia dos dados de memória de uma VM enquantoé movimentada pela rede. Quan-do um perfil de segurança PowerSC é aplicado ao Power I/O Virtual Server, o sistema percebe que o cliente está ope-rando em um ambiente seguroe criptografa automaticamente todos os dados de migração da VM.

O hypervisor PowerVMapresenta um positivo histórico de código seguro sem vulnera-bilidade alguma relatada, de acor-do com a lista pública de Vulnera-bilidades e Exposições Comuns de Bancos de Dados (CVE).

E mesmo sendo utilizado por grandes organizações no Brasil e no mundo, PowerVM apresenta ZERO vulnerabilida-des registradas, versus centenas em outras soluções de mercado.

Além disso, PowerVM alcançou o nível de certificação de garantia de segurança EAL4+, para toda a solução, e não parcialmente para um ou outro aspecto da virtualização.

das VMs acessa o que parece ser a memória real, mas que na verdade é a

memória virtual. Ao sistema operacional de cada VM é atribuído um intervalo

de memória que é definido pelo administrador e executada pelo hypervisor. Se

um sistema operacional convidado tenta acessar memória além de sua faixa

especificada, o hypervisor impede a operação e lhe envia uma mensagem de

erro de exceção.

I/O

• Na virtualização Power, é possível configurar de forma que todos ou

alguns dos dispositivos de I/O estejam dedicados a uma determinada VM. Se o

administrador atribuir um dispositivo diretamente a uma máquina virtual, o

hypervisor garantirá que apenas esta VM tenha acesso ao dispositivo;

• Outra opção é a virtualização dos dispositivos de I/O através do recur-

so Virtual I/O Server (VIOS). O administrador da virtualização define quais dis-

positivos serão compartilhados no ambiente virtual e o VIOS e o hypervisor se

encarregarão de impor uma estrita separação de todos os paths de I/O;

POWERVM UTILIZA VÁRIAS TÉCNICAS DENTRODO HYPERVISOR PARA IMPLEMENTARO ISOLAMENTO SEGURO DE:

Dezembro 2013 Power Channel 17

ARQUITETURA VOLTADA A

GRANDES VOLUMES DE DADOSSob a perspectiva de negóci-

os, uma das mais importantes medições de performance de um servidor é a quantidade de carga que pode suportar por core. Quanto mais eficiente é um core processador, menor o número de cores e licenças de software serão requeridas.

A arquitetura Power foi dese-nhada para suportar grandes volu-mes de dados e aplicações concor-rentes. O socket processador POWER7+ trabalha a clocks supe-riores ao dos atuais processadores x86, suporta até 4 threads por core (SMT) que é o dobro da últimageração x86, possui um cache L3de 80MB (quatro vezes superior ao Sandy Bridge), tem maior Band-witdh de Memória e I/O e

Vimos diversos aspectos da arquitetura PowerVM que a tornam a solução de virtualização mais segura do mercado. Mas também muito importante é considerar-mos as ferramentas de gestão desta segurança, essenciais para dar aos administradores as informações sobre o esta-do dos sistemas de segurança e fazer cumprir as políticas definidas.

O PowerVM oferece um controle de acesso baseado no papel do administrador, onde um administrador pode ser autorizado apenas para o modo de leitura ou somente ter acesso a um conjunto específico de VMs, sem visibili-dade das demais. O PowerSC vem complementar o PowerVM, como uma console para gerenciamento do cumprimento das políticas de segurança estabelecidas, bem como reportar sua conformidade.

O PowerSC possui várias características importantes para gerenciar os níveis de segurança, monitorar e enviar alertas em tempo real:

• Compliance Automation: o PowerSC fornece perfis pré-criados para conformidade a padrões como PCI, HIPAA, SOX e EUA DoD STIG. Isto agiliza a implementação das configurações de segurança, princi-palmente quando temos várias VMs em uso, tarefa que além de demorada pode ser suscetível a erros sem uma

automação. Estes perfis automatizam a configuração, o monitoramento e a auditoria. São as configurações reco-mendadas da IBM para simplificar a adesão e monitora-mento das conformidade com políticas pré-estabelecidas. Esses perfis podem ser facilmente customizados para atender às necessidades específicas dos ambientes dos clientes;

• Trusted Boot: o PowerVM cria um vTPM para cada uma das VMs, garantindo que apenas realizarão o boot em códigos confiáveis, evitando interferência de código entre as VMs. O PowerSC trabalhará em conjun-to com PowerVM para monitorar e armazenar os resul-tados do processo de boot e permitir que administrado-res possam monitorar e verificar o status de confiabilida-de do sistema;

• Trusted Logging: conformidade de segurança exige um controle rigoroso sobre os logs de auditoria. PowerSC centraliza todos os logs das VMs, facilitandoo gerenciamento e auditoria. Os administradores não podem adulterar os logs e os registros persistem arma-zenados, mesmo se uma determinada VM for deletada;

• Trusted Firewall: garante que cada VM terá as definições para um isolamento de rede apropriado. O PowerSC implementa um firewall dentro do hypervisor que é monitorado e controlado pelos administradores. Além da segurança, um firewall baseado no hypervisor

• O tráfego de rede é segregado por tags de VLAN e endereços MAC. As

tags de VLAN são atribuídas pelo administrador da virtualização e executada

pelo hypervisor. O sistema operacional de uma VM não pode enviar pacotes de

rede com um ID arbitrário de VLAN, o hypervisor sempre irá impor o ID da VLAN

configurado para a VM específica. O endereço MAC é atribuído e executado pelo

hypervisor também com exclusividade;

• Como o hypervisor controla a memória, o controle de I/O está dentro das

mesmas garantias que os outros recursos controlados.

EXECUÇÃO CONFIÁVEL

• Possui sistema de verificação para o SO e aplicativos, baseados em assi-

natura criptografada, seguindo modelos conhecidos de distribuição e validação.

um Hypervisor muito mais levedo que o fornecido pelo VMWare.

Estas características unidas, tornam a arquitetura Power extremamente eficiente, capazde suportar as mais críticas apli-cações em ambiente virtualizado, oferecendo taxas de utilização entre 70% e 90%. O que é muito superior ao obtido com a arquite-tura x86 e VMWare, segundo informa a IBM.

FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO E MONITORAMENTOO aspecto final da análise da IDC é a gestão do ambiente virtualizado, o que Chen chama de " Virtualização

3.0". A IBM criou um leque de aplicações complementares que visam facilitar o gerenciamento e monitoramento do ambiente virtualizado em Power. Veja quais são:

► IBM POWERSC SECURITY MANAGEMENT

melhora o desempenho da rede por não ter que rotearo tráfego para um firewall externo;

• Trusted Surveyor: geralmente a infraestruturade rede de cada VM deve ser segregada para atender às exigências de conformidade. O PowerSC simplifica esta tarefa através do monitoramento da segregação de rede de cada VM, comparando-a com mapas de rede lógica e políticas, alertando os administradores se as configura-ções não estiverem em conformidade com a políticadefinida;

• Trusted Network Connect and Patch Management: caminhos e conexões tornam-se compli-cados para gerenciamento e monitoramento à medida que cresce o número de servidores. A virtualização complica um pouco mais esta tarefa pelo grande número de servidores virtuais e facilidade de implementação de novas VMs. O PowerSC detecta automaticamente VMs em não conformidade durante a inicialização e notificaos administradores.

Um único fornecedor para todo o sistema tem seus benefícios. Por exemplo, o suporte é simplificado quando há um único fornecedor para toda a pilha composta pelo hardware, Hypervisor, Sistema Operacional, ferramentas para gestão e monitoramento de performance e das polí-ticas de segurança.

Desenvolvidas e intensamente testadas para traba-lhar em conjunto, por pessoas com profundo conheci-mento do produto, são capazes de oferecer um nível extremamente elevado de segurança para um ambiente virtualizado em Power, equivalente ou melhor do quea segurança fornecida com sistemas físicos.

O IBM PowerVC Virtualization Center é uma novae avançada ferramenta de gerenciamento de virtualiza-ção para o IBM Power Systems. Construído sobre Open Stack para permitir que os servidores IBM Power Sys-tems integrem-se com facilidade a uma Infraestrutura Orientada a Software (SDE), fornecendo a base neces-sária exigida para a prestação de Infraestrutura como Serviço (IaaS) dentro de uma Cloud.

IBM PowerVC é simples de instalar, configurar e usar. Baseando-se em OpenStack permite amplo suporte para dispositivos de fornecedores e APIs abertas, que aceleram a integração das infraestruturas existentes.

IBM PowerVC está disponível em duas edições: Express Edition (para gerenciar pequenas implementa-ções através de IVM) e Standard Edition, para gerenciar implantações maiores através do HMC. O IBM PowerVC pode gerenciar VMs nos Sistemas Operacionais Linuxou AIX em Power, incluindo os nós computacionais da família Flex Systems.

CAPA

18 Power Channel Dezembro 2013

O PowerVC Virtualization Center oferece:• Sistema de gestão baseado em padrões OPEN, que

permite a gerência e monitoramento das implementações PowerVM existentes;

• Registrar hosts físicos, um sistema de armazena-mento e recursos de rede e usá-los para criar um ambi-ente virtual;

• Criar, redimensionar e anexar volumes para má-quinas virtuais;

• Monitorar a utilização dos recursos que estão em seu ambiente;

• Migrar máquinas virtuais, enquanto estão em execução (migração quente), através de uma interface gráfica simples de instalar e fácil de usar;

• Capture uma máquina virtual em execução queestá configurada do jeito que você quer que seja. Quando captura a máquina virtual, uma imagem é criada e pode ser implantada várias vezes no ambiente;

• Implantar imagens rapidamente para criar novas máquinas virtuais que atendam às demandas e necessi-dades, sempre mutáveis, de negócios.

Para mais detalhes sobre o PowerVC, incluindo implementação, consulte o redbook em: http://www.redbooks.ibm.com/Redbooks.nsf/Redbook Abstracts/sg248199.html?OpenOu no youtube em: http://www.youtube.com/watch?v=RFTbC6JW7YE

O PowerVP é uma nova ferramenta gráfica, desen-volvida em Java e que permite o monitoramento de performance nos servidores Power Systems virtualizados em tempo real.

Uma vez instalado, o agente na versão suportada do seu sistema operacional com nível de firmware adequado e em hardware POWER7 ou POWER7+, você terá a opção de visualizar o desempenho do sistema em tempo real ou em modo DVR. Este último permite que você leia arquivos de log para determinar como o sistema estava executando anteriormente.

Os dados serão coletados na estação de trabalhona qual o monitor PowerVP está sendo executado. O PowerVP é parte integrante do PowerVM Enterprise Edition e do PowerVM for PowerLinux, ou seja, todo cliente que adquire um servidor PowerLinux virtualiza-do, automaticamente recebe o PowerVP para monitora-mento de performance de seu ambiente virtualizado. Para os clientes que possuem o PowerVM nas versões Standard ou Express, é possível adquirir o PowerVP como um produto adicional.

► IBM POWERVC VIRTUALIZATION CENTER

► IBM POWERVP VIRTUALIZATION PERFORMANCE

CONCLUSÃO

Dezembro 2013 Power Channel 19

O PowerVP permite visualizar a topologia dos servi-dores físicos e virtuais, em conjunto com métricas de uso dos recursos para melhor entendimento do status de utilização. É possível também aprofundar-se em níveis mais baixos do hardware, monitorando módulos proces-sadores, cores, memória, controladora de memória, I/O

Bus, Powerbus, unidades de discos, adaptadores de rede, CPI, LSU, etc (veja figura 1).

É possível também customizar as cores que serão utilizadas para identificar o status de utilização de cada um dos recursos, facilitando uma rápida visualização (veja figura 2).

PARA MAIS DETALHES SOBRE O POWERVP, ACESSE: http://public.dhe.ibm.com/common/ssi/ecm/pt/pod03082brpt/POD03082BRPT.PDF

Virtualizar aplicações de missãocrítica permitirá a obtenção de um maior grau de benefícios que a virtualização oferece, como redução de custos e aumen-to de produtividade e controle. É também fundamental a evolução para uma infraes-trutura dinâmica e a computação em nuvem.

No entanto, requer cuidados coma adoção de soluções maduras, que ofere-çam performance e baixo overhead, mas, principalmente, segura e simples de ge-renciar. A solução de virtualização IBM PowerVM possui inúmeros recursos que a capacitam para a virtualização de apli-cações críticas.

Afinal já foi criada para esta finali-dade, trazendo todo o expertise obtido com a virtualização dos mainframes para

servidores de todos os portes, sendo hoje utilizada na virtualização de cargas críticas nos maiores clientes da IBM no Brasil e no mundo. Zero vulnerabilidades registradas até o momento, garantem um status enter-prise para a solução.

Do ponto de vista de facilidade de gerenciamento da segurança e da saúde do ambiente físico e virtual, a IBM disponibi-lizou as ferramentas PowerSC, PowerVCe PowerVP, que integram-se ao PowerVM oferecendo monitoramento em tempo real, ampla visão e controle sobre as políticasde segurança e performance do ambiente.

É assim, uma solução altamente indi-cada para quem procura obter todos os benefícios da virtualização, porém coma segurança e performance mandatóriaspara este tipo de ambiente.

Figura 1 Figura 2

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

GOOG

LE I

MAG

ENS

20 Power Channel Dezembro 2013

O desafio era adotar

uma estrutura

robusta, escalável

e com alto poder

de processamento

para o novo ERP

DA REDAÇÃO

rodar SAP”, explica Wexley Cristian Albino, Líder de Infraestrutura de TI da Delta Sucroenergia.

Segundo o líder de TI, no dese-nho do projeto houve a percepção que seria possível também reduzir a quan-tidade física de servidores, aprovei-tando ao máximo a capacidade com-putacional do novo ambiente por meio de uma estratégia de consolidação, substituindo a ferramenta VMWare em uso.

Com a tecnologia IBM Power, a Usina conseguiu obter ainda econo-mia no gasto de energia e refrigera-

A equipe de TI da Delta Sucroenergia tinha como meta adotar uma infraestrutura com alta disponi-bilidade, integridade e confiabilidade para a implementação do SAP. Por isso, após analisar máquinas x86 e verificar que IBM Power tinha indis-ponibilidade próxima a zero, optou pelo poder de processamento de POWER7.

“O fato dessa arquitetura ser muito utilizada em instalações SAP foi determinante na escolha. Usamos tanto para o ambiente de Banco de Dados Oracle como também para

Usina DeltaSucroenergiaescolhePOWER7para rodarSAP

Dezembro 2013 21Power Channel

ção, otimização do espaço físico com os equipamentos, ganho de perfor-mance e melhor escalabilidade dos recursos, além de redução do TCO (Total Cost of Ownership) e do TCA (Total Cost of Acquisition).

“Em relação à virtualização, no ambiente anterior tínhamos um maior esforço para realizar manutenções, porque existiam mais servidores físi-cos. Com a nova solução, reduzimos de 11 para quatro o número de máqui-nas”, afirma Marcos Rogério Adam, Gerente de Tecnologia da Informação da Delta Sucroenergia.

Além disso, a capacidade de cres-cimento era restrita e com Power é possível adequar rapidamente a dispo-nibilidade dos recursos para atender o aumento da demanda por infraestru-tura, em virtude do crescimento do negócio.

Após as análises de sizing, foram adquiridas lâminas duplas PS702, com 192 Gb de memória, para o ambiente de produção com Power HA e lâminas PS701, com 128 Gb de memória, para a homologação e desenvolvimento.

Segundo Adam, o primeiro bene-fício do projeto IBM Power, imple-mentado pela Visual Systems, foi rela-cionado à disponibilidade das aplica-ções para os usuários, devido à estabi-lidade e ao desempenho, que refleti-ram positivamente na produtividade dos processos e na operação de toda a empresa.

A participação da Visual Systems foi fundamental no sucesso do projeto, porque existiam dúvidas quanto ao dimensionamento correto do ambi-ente e o tempo disponível para obter as definições necessárias eram muito reduzidos.

“A parceria com a Visual Systems nos trouxe as respostas necessárias para decidirmos pela solução maisadequada em tempo hábil. A atuação da integradora foi relevante para podermos entender e aproveitar melhor a tecnologia IBM Powerem prol do negócio”, diz Albino.

Hoje a rede da Usina é composta por quatro sites, com cerca de 1 mil usuários trafegando quase 100 GBde informações diariamente. No SAP estão instalados 10 TB de dados e outros 15 TB nos servidores e apli-cações.

“Internamente, a equipe de TI teve a oportunidade de aprender na prática como funciona a tecnologia Power, que traz conceitos de van-guarda de operação e gestão da arqui-tetura de TI”, avalia o gerente de TI da Delta Sucroenergia.

A Delta Sucroenergia é composta pelas

Usinas Delta, Volta Grande e Conquista de

Minas. Tendo como foco a inovação, valori-

zação das pessoas, a defesa pelo meio

ambiente e a postura sempre guiada pela

sustentabilidade.

Com tecnologia de ponta, modelo

sustentável de negócio e filosofia empresarial

embasada na valorização do ser humano, a

Delta Sucroenergia desponta no cenário naci-

onal.

A Usina gera cerca de 6 mil empregos

diretos e mais de 21 mil indiretamente,

USINA DELTA SUCROENERGIA

trazendo desenvolvimento e criando novas

oportunidades nas regiões onde atua.

A unidade Delta (MG), a matriz, foi

fundada em meados de 1950. Em 1996 foi inau-

gurada a unidade Volta Grande, localizada no

município de Conceição das Alagoas, que

possui o maior parque industrial em capaci-

dade de moagem de Minas Gerais, produzindo

etanol, energia, levedura e açúcar.

O mais novo investimento da Delta

Sucroenergia, iniciou as operações em

2011 e está localizada no município de

Conquista/MG.

Com mais de 17 anos de mercado, a Visual

Systems tem as competências e os recursos críti-

cos necessários para definir a arquitetura da

infraestrutura de TI do mercado corporativo.

A Visual Systems projeta, vende e implanta

ambientes de TI para empresas que precisam de

confiança para gerir os seus negócios e superar

VISUAL SYSTEMS

seus desafios.

A solução de Serviços Gerenciados de TI da

Visual Systems possui processos baseados em ITIL

V3, ferramentas de classe mundial apoiadas por

um NOC - Network Operations Center e profissio-

nais certificados e comprometidos com um serviço

superior ao cliente.

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

22 Power Channel Dezembro 2013

Orquestrar uma rede que interliga 5.190 pontos distribuídos pelo Estado do Paraná e que, nunca, pode parar era o desafio da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná, a CELEPAR, ao reestruturar seu DataCenter substituindo a plataforma x86, por servidores Power de última geração, para o suporte a suas aplicações de missão crítica DA REDAÇÃO

de Informática da Divisão de Pro-jetos de TI da CELEPAR.

Neste momento, o projeto está na fase final de implementação, mas os benefícios já podem ser mensura-dos. De acordo com José Anísio Salazar, Gerente de TI, responsável pelos Projetos de Tecnologia de Infraestrutura de Sistemas de Informação da CELEPAR, ao adotar o ambiente Power houve um subs-tancial ganho em agilidade, flexibili-dade e na estabilidade das soluções ativas no ambiente.

Entre os benefícios que essa nova solução trouxe ao acesso aos

forma AIX) e o PostgreSQL (rodan-do em Linux), todos hospedados no DataCenter da companhia. Foram substituidos cerca de 50 servidores x86 por 20 máquinas virtuais entre AIX e Linux SUSE SL11.

“A arquitetura RISC Power IBM é padrão mundial para soluções de missão crítica de Bancos de Dadose Aplicações, devido sua alta perfor-mance e por não haver nenhum ponto único de falha. Desta forma, não há risco de parada total de processos devido à falha de alguma parte única de hardware”, ressalta José Luís Vieira Carvilhe, Analista

Para essa empreitada a CELE-PAR buscava uma solução que possi-bilitasse escalabilidade e previsibili-dade para seus ambientes de missão crítica, contendo aplicações e oito tecnologias de Bancos de Dados distintas que sustentam mais demil bancos em produção.

Por meio do Business Partner IBM Service IT Solutions, a CELE-PAR decidiu consolidar seu ambiente de missão crítica que agora roda em dois servidores Power 780, com capa-cidade suficiente para absorver as aplicações críticas e também os dois maiores BDs: o Oracle (na plata-

Com maestria, POWERconsolida o ambientede missão crítica da Celepar

Dezembro 2013 23Power Channel

BDs, está a melhora no tempo de resposta que, no caso do AIX com Oracle ficou até três vezes mais rápido. Para as aplicações com DB PostgreSQL (Linux), verificou-se uma sensível melhoria na perfor-mance, porém, o maior ganho foio aumento da confiabilidade e afacilidade de gerenciamento.

“Enfrentamos desafios relacio-nados à adoção da nova tecnologia, pois houve a necessidade de forma-ção da equipe técnica de suporte. Passada esta fase, observamos quea arquitetura tem sido muito elo-giada pela equipe que atua direta-mente no suporte do ambiente”, explica Salazar.

A arquitetura Power não servirá apenas para garantir a disponibili-dade contínua dos serviços da CE-LEPAR, mas também o balancea-mento de carga entre os servidores em forma de clustering, com provisi-onamento e gerenciamento das demandas sazonais.

Assim, em ocasiões especiais poderão ser movidos serviços de uma máquina para outra em tempo real, sem a necessidade de paradas. “Estes recursos ainda contam coma vantagem da virtualização, com granularidade ao nível percentualde uso do processador e memória, otimizando o poder dos servidores, sem a necessidade de adquirir novos,

que ficariam com capacidade ociosa quando não há demanda”, diz Carvilhe.

Devido à virtualização dos PowerVM, agora a TI da CELEPAR tem um gerenciamento mais fácilcom maior simplicidade e confiabili-dade, o que diminuiu sensivelmentea necessidade de interrupções noambiente para atualizações. Além da sensível redução no número de servi-dores que resultou em economia com espaço físico, energia elétrica e refri-geração e custos de administração.

O resultado foi uma substancial redução de custos e o aumento da disponibilidade e da capacidade computacional atualmente instalada.

Fundada em agosto de 1995 em Porto Alegre (RS), a Service IT

Solutions é especializada em consultoria e prestação de serviços

personalizados na área de TI, que concilia hardware, software e serviços.

SERVICE IT SOLUTIONS

Possui escritórios em Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Rio de

Janeiro e Buenos Aires, com uma estrutura preparada para atender toda

América Latina. Mantém parcerias com grandes companhias, como IBM,

Oracle, EMC, VMware, RedHat e Riverbed - www.service.com.br

A Companhia de Tecnologia da Informação e

Comunicação do Paraná – CELEPAR é a mais antiga Empresa

de Governo na área de TIC no país. Sua missão é aproximar a

administração pública e a sociedade, provendo soluções de TI

e Comunicação. Por isso, realiza constantemente investi-

mentos em tecnologias de alta performance para prover dispo-

nibilidade de acesso à informação no Estado do Paraná.

São 715 servidores físicos instalados em um DataCenter e

outros 879 servidores virtuais ativos no ambiente central. Por

essa infraestrutura roda, entre outras aplicações, a rede de

alta velocidade RAV – que interliga 55 pontos de acesso em

Curitiba para a conexão de 146 redes distribuídas, instaladas

nos diversos órgãos públicos do Estado.

A TI da CELEPAR é responsável também por 814 sistemas

ativos em produção e outros 117 sistemas em desenvolvimento

nos diversos ambientes de processamento e armazenamento

do DataCenter.

CELEPAR

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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

CILIS ARAGÃO BENEVIDES,gerente do Instituto Atlântico

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DA REDAÇÃO

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento passa a suportar solução hospitalarque inclui a plataforma PowerLinux,Cognos, DB2 e Websphere

InstitutoAtlântico

sela parceriacom a IBM

cado brasileiro e internacional (há 5 anos), o Atlântico tem em seu quadro cerca de 290 profissionais que forne-cem soluções TIC, envolvendo desde Pesquisa e Desenvolvimento/Inova-ção até Projetos de Desenvolvimento e Consultoria, atendendo principal-mente à Indústria, Governo e Setor Financeiro.

A primeira ação prática dessa par-ceria será no segmento de saúde, com o fornecimento da solução iHosp que está em fase de transição para a plata-forma IBM.

A solução passará a ser comercia-lizada como pacote integrado, o que incluirá todos os componentes neces-sários para uma rápida implementação e possibilidade de financiamento, via Banco IBM.

De acordo com o Gerente da ver-tical da área de saúde do Instituto

O Centro de Pesquisa e Desen-volvimento Instituto Atlântico, com sede em Fortaleza (CE) e escritórios em Sobral (CE) e em São Paulo (SP), acaba de firmar uma aliança com a IBM para suportar as soluções que desenvolve para a infraestrutura da fornecedora, que inclui a arquitetura PowerLinux, o middleware IBM Cognos, DB2 e Websphere Applica-tion Server.

O Cognos será utilizado paraa extração inteligente de relatóriosanalíticos utilizando Business Intelli-gence (BI) e Gerenciamento de Desempenho Financeiro (FPM), o DB2 como o banco de dados da solu-ção e o WebSphere Application Server para acelerar a entrega de aplicativos baseados na Web. Tudo rodando em máquinas Power.

Com atuação desde 2001 no mer-

Dezembro 2013 25Power Channel

Como entidade civil sem fins lucrativos, o Instituto Atlântico - Centro de

Pesquisa e Desenvolvimento se orgulha por ser referência nacional em

qualidade e eficiência na área de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Fundado em 2001 pelo CPqD, o Atlântico desenvolve projetos sob medida

para diversos segmentos do mercado, gerando soluções em: Computação

Móvel, Integração de Sistemas, TV Digital, Aplicações Financeiras, Web,

Sistemas para Redes, Automação, Engenharia de Telecom, hardware e

Sistemas Embarcados.

Em sua trajetória, em 2007 o Instituto atingiu a marca de 100 projetos

desenvolvidos em parceria com indústrias nacionais. Em 2008 abriu o

mercado internacional ao conquistar clientes na Inglaterra, Holanda,

Gibraltar, Espanha e Suécia.

Em 2009 inaugurou uma unidade em São Paulo, com foco em Fábrica de Teste

de Software e criou a subsidiária CPQi, com foco no mercado off-shore.

INSTITUTO ATLÂNTICO

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INTERESSADOS EM ADQUIRIR OU CONHECER MAIS DETALHES DA SOLUÇÃO, CONTATAR:

INSTITUTO ATLÂNTICO - Responsável: CILIS ARAGÃO BENEVIDES

E-mail: [email protected] - Tel. (85) 3216.7976 - Site: atlantico.com.br

Atlântico, Cilis Aragão Benevides, o iHosp foi criado a partir de um edital da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia (FINEP) para o desenvol-vimento de uma solução hospitalar baseada em tecnologias livres.

Em 2012 a equipe do Atlânticose dedicou em implementar o sistema no Hospital da Mulher, de Fortaleza, fazendo a integração dos departamen-tos até a interligação com o Minis-tério da Saúde.

O iHosp foi desenvolvido para a rede pública, mas pode ser usado em hospitais particulares porque atende todas as demandas, como o controle do prontuário do paciente, os dados que envolvem a internação (todos os materiais utilizados), exames, serviços médicos utilizados e ainda permite agregar os laudos.

Segundo Benevides, hoje os siste-mas usados nos hospitais (tanto públi-cos como privados) demandam meca-

nismos inteligentes que resultem em maior agilidade.

“O iHosp usa informações de forma inteligente, integrando as dife-rentes áreas, de forma ágil. Por exem-plo, por meio do QRcode da pulseira do paciente poderá ser feita a leitura e verificação dos dados por smart-phone ou tablet. Isso será possível porque todos os itens que compõem esse bundle com a IBM são total-mente compatíveis com as platafor-mas de dispositivos móveis e ambi-ente web”, afirma o executivo.

O iHosp será o primeiro grande projeto dessa aliança que envolve, além da IBM Brasil, a Flextronicse uma parceria com a Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e seu Núcleo de Aplicação em TI (NATI).

Para selar esse acordo, foi inau-gurado, em julho, o BlueLAB –um laboratório de pesquisa, desen-volvimento e inovação tecnológica, que terá como uma de suas missões

a capacitação para o mercado detrabalho.

Equipado com desktops e servi-dores de alta performance fornecidos pela IBM, o BlueLAB será instalado nas dependências da UNIFOR, com início imediato de suas atividades.

Inicialmente está prevista acapacitação de 240 alunos da Uni-versidade, com acesso a 300 horasde cursos em tecnologias e conceitos como Big Data (solução Cognose Business Intelligence), Smarter Commerce, Java, DB2, aplicativos móveis entre outros.

O BlueLAB está inserido nos programas IBM Academic Initiative e IBM Smart Professional, que pos-sibilitam o acesso à licenças gratui-tas de software da fornecedora para uso acadêmico, a equipamentos de grande porte da IBM para fins de pesquisa, material didático e cursos oficiais, assim como descontos em certificações da BigBlue.

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

26 Power Channel Dezembro 2013

Foco é a segurança das transações por canais eletrônicos,

por meio de soluções antifraude abrangentes

e infraestruturas robustas, capazes

de suportar grandes volumes de dados

DA REDAÇÃO

dos meios digitais como canal para transações bancárias continue cres-cendo no país, nos próximos anos.

Por outro lado, a preocupação com a segurança ainda representa um obstáculo à disseminação mais ampla do uso dos canais eletrônicos em tran-sações financeiras em geral, seja em bancos ou compras online.

Essa desconfiança atinge, princi-palmente, os clientes que foram afeta-dos, direta ou indiretamente, por ações fraudulentas. Por isso, cresce cada vez mais a importância de solu-ções contra fraudes que permitam atuar de forma proativa, antes que elas aconteçam.

Essa é, justamente, a propostado CPqD Antifraude, solução que tem como foco o monitoramento contínuo do comportamento dos usuários e, também, de grandes volumes de tran-sações em tempo real, de modo a per-mitir a prevenção e detecção de inci-dentes nos diversos canais de relacio-namento com o cliente, entre eles, os canais eletrônicos.

Com o objetivo de prover uma solução completa ao mercado, o CPqD fez uma parceria com a IBM, para ofe-recer a ferramenta junto com máqui-nas Power. “A escolha da plataforma ocorreu em função de sua arquitetura orientada a grandes volumes de dados, com alta capacidade para pro-cessamento paralelo, escalabilidade que permite atender clientes de qual-quer porte e, principalmente, pela sua extrema confiabilidade e disponibili-dade”, ressalta Mardoqueu Souza Vieira, gerente do produto CPqD Antifraude.

O internet banking é hoje o canal preferido dos clientes que têm conta em banco no Brasil, sendo responsável por 39% do total das transações rea-lizadas.

O dado é da pesquisa FEBRA-BAN de Tecnologia Bancária 2013, divulgada em junho pela Federação Brasileira de Bancos, que revelou ainda outra informação importante: em 2012, o volume de transações efe-tuadas por meios digitais (internet banking e mobile banking) ultrapas-sou o de operações feitas pelos canais tradicionais. E a tendência é que o uso

IBMPowerSystemse CPqDse unemna prevenção defraudes financeiras

Dezembro 2013 27Power Channel

CPqD ANTIFRAUDE + ARQUITETURA POWER =AMBIENTE SEGURO

Com o suporte de tecnologias, modelos e regras baseados nas boas

práticas globais de segurança da informação, a ferramenta do CPqD

está estruturada em quatro pilares fundamentais:

• EVENTOS – consiste na captura e tratamento dos eventos a serem

protegidos pela solução e pela carga dos dados cadastrais

associados;

• ENRIQUECIMENTO – outros dados importantes são acrescentados

aos eventos capturados;

• INTELIGÊNCIA – o conhecimento da organização é transformado

em regras de negócio, perfis e modelos preditivos, para garantir

uma tomada de decisão assertiva;

• INVESTIGAÇÃO – fornece os dados necessários para a realização

da análise e investigação dos casos de fraude.

INTERESSADOS EM ADQUIRIR OU CONHECER MAIS DETALHES DA SOLUÇÃO:

LIGUE PARA O CONTACT CENTER DO CPqD: 0800 7022773 ou envie e-mail para:

[email protected] ou acesse o site: www.cpqd.com.br

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MARDOQUEU SOUZA VIEIRA,Gerente do produtoCPqD Antifraude

A execução dessas etapas é garan-tida por uma ferramenta de gestão de casos de fraude, que disponibiliza para o analista todos os dados relacionados ao incidente, de modo que ele possa analisar as informações facilmente, entender o que está ocorrendo e, assim, tomar medidas precisas para evitar a fraude, as perdas financeirase prejuízos à imagem da instituiçãoou empresa.

Além disso, para facilitar o trabalho e otimizar o processo de prevenção à fraude, a solução do CPqD oferece dashboards (com infor-mações sobre incidentes, alertas, his-tórico, ativos e usuários relacionados, etc.), relatórios pré-configurados (Basiléia II, SOX, entre outros) e modelos de políticas.

“Por meio da integração da gestão de eventos de segurançacom a gestão de fraudes, o CPqD Antifraude permite tomar decisões mais acertadas e adequadas a cada ocorrência, diminuindo possíveis atritos entre a empresa e os clientes, o que cria condições para a dissemi-nação segura do uso dos canais eletrônicos”, afirma Vieira.

Segundo o executivo, a solução CPqD Antifraude rodando em Power pode ser utilizada em diferentes seto-res, porém os que envolvem transa-ções financeiras (bancos, adminis-tradoras de cartão de crédito, lojas virtuais e varejo em geral, entre outros) são os mais visados porfraudes. E, portanto, os maioresbeneficiados com essa parceria.

28 Power Channel Dezembro 2013

GESTÃO

A importânciado gerente

imediatona motivação

da equipeEm tempos de mobilidade torna-se cada vez mais comum, aos operários do conhecimento, o trabalho remoto. A implicação dessa nova realidade exige dos gerentes uma postura muito mais de liderança do que propriamente de gerência

POR MOHANDAS LIMA DA HORA

• Sincero interesse pelo sucesso de seus comandados;

• Conhecimento preciso de seus objetivos;

• Capacidade de reconhecimentos;

• Habilidade para distinguir o que éurgente do que é importante.

A essa altura você pode estar se pergun-tando: qual a diferença entre elas?

O líder faz com que as pessoas façam o que precisa ser feito porque entendem a importância de sua contribuição no resultado final. Como disse mestre Peter Drucker: “Um bom líder faz com que homens comuns façam coisas incomuns”. O gerente faz com que as pessoas façam o que precisa ser feito porque ele determinou que essa era sua tare-fa. Parafraseando Drucker: Nenhuma equipe é melhor do que o seu gerente permite.

Mas como gerenciar com liderança uma equipe cada vez mais distribuída e, muitas vezes, sem o conhecimento pessoal dos que estão sob nossa liderança?

Algumas premissas são imprescindíveis ao gerente/líder dos novos tempos:

Dezembro 2013 29Power Channel

SINCERO INTERESSE PELO SUCESSO DE SEUS COMANDADOSPreocupe-se com a formação de cada um dos integrantes de sua equipe, como

se estivesse preparando-o para ser seu chefe no futuro. Lembro-me muito bem de um diretor ao qual eu me reportava, quase sempre que eu entrava em sua sala com uma dúvida, saía com duas. Eu ficava injuriado, para não usar termo mais forte, sem entender o porquê. Sempre que eu perguntava como agir diante de determinada situação, ele me respondia com outra pergunta: "O que você acha?".

Eu dizia o que achava e ele, na maioria das vezes, respondia então faça exatamente assim. Algumas vezes quebrei a cara em minhas decisões, mas somente muito tempo depois, percebi que ele só me permitia agir conforme eu pensava quando minha decisão, apesar de não ser a mais acertada, me propiciaria aprendizado, sem prejudicar a empresa. Mas nunca sem antes ponderar alguns aspectos que eu não havia percebido.

Para ele, seria muito mais fácil me dizer o que fazer (e como fazer), mas dessa forma não estaria me propiciando crescimento profissional e segurança na tomada de decisões. Já se passaram mais de 20 anos e, ainda hoje, tenho muito clara a visão de sua contribuição ao meu crescimento pessoal e profissional. Muito obrigado, Carlos Mariano Gomide Ribeiro.

HABILIDADE PARA DISTINGUIR O QUE É URGENTE DO QUE É IMPORTANTEPor fim, mas também de enorme importância, a capacidade de distinguir

o urgente do importante. Exercer pressão desnecessária na equipe por assuntos “urgentes” é um dos fatores mais desmotivadores.

Um gerente motivador filtra pressões e colhe resultados. Repassar pressão é muito simples, mas gera na equipe insegurança. O gerente

líder não é protetor, muito pelo contrário, como todo bom maestro, sabe rapida-mente distinguir em sua orquestra quem está atravessando o compasso e oferece oportunidade de correção, recomeça outra vez a peça e, se for preciso, não hesita na substituição.

CONHECIMENTO PRECISO DE SEUS OBJETIVOSA administração por objetivos é a forma mais eficaz de gerenciar equipes.

Mas para que essa gerência tenha características de liderança, torna-se necessário o conhecimento dos objetivos. Parece simples, onde está a dificuldade? Mais uma vez vamos beber água pura da fonte:

"Não existe nada melhor do que administrar por objetivos, desde que se saiba quais são os objetivos; 90% das empresas não sabem.” (Peter Drucker)

Saber exatamente qual o objetivo de sua equipe e o que espera da contribuição de cada participante é primordial para a manutenção do foco e da motivação.

CAPACIDADE DE RECONHECIMENTOSReconhecimentos está no plural propositalmente. Não se deve economizar

reconhecimento por um trabalho bem feito, por um desempenho excedente.O reconhecimento é uma das formas de feedback. O feedback positivo ressalta áreas/tarefas onde nos destacamos, deve ser dado em público e o mais próximo possível da ocorrência do evento.

O feedback negativo aponta para áreas/tarefas onde há espaço para crescimento, tanto pessoal como profissional e deve ser dado de forma construtiva, que motive quem o recebe a buscar melhoria. De preferência,em particular e passado o momento emocional do evento.

30 Power Channel Dezembro 2013

A CHAMADA ERA PÓS-PC FOI BATIZADA POR STEVE JOBS EM SEU LANÇAMENTO DO IPAD 2. HOJE OS DISPOSITIVOS TABLETS E

SMARTPHONES ULTRAPASSAM OS PCS E NOTEBOOKS NA LISTA DE PREFERIDOS NO CONSUMO MUNDIAL. DADOS DE INSTITUTOS DE

PESQUISA APONTAM QUE OS SMARTPHONES JÁ SUPERARAM AS VENDAS DOS CELULARES COMUNS, AQUELES COM FUNÇÃO SIMPLES DE

TELEFONAR PARA ALGUÉM POR HENRIQUE VON AMARAL

Mas o que houve com o PC? Na verdade nada. E esse fato é assustador para os grandes fabricantes de PC. Quando surgiram e cresce-ram, na década de 80 e 90, eram o sonho de consumo de toda família. Era ferramenta de trabalho com aplicativos de planilhas e instru-mento de estudo e de diversão. A sinergia “WIntel” cresceu e se solidificou. O PC exerceu papel fundamental no avanço da tecnologia. Foi com ele que muitas barreiras à tecnologia foram quebradas.

Essa ferramenta invadiu as empresas e tornou-se mais ágil. E o avanço dessa tecnolo-gia, trazendo processadores mais rápidos, menores (e quase sempre pelo mesmo preço), fez com que o PC galgasse espaço nos CPDs como servidores, tendo hoje uma presença enorme nas empresas.

Mas no meio do caminho algo mudou. A Internet foi um dos ingredientes desta mudança. De centro dos lares, o PC passou a ser a porta de entrada para um mundo muito mais interes-sante. A internet provê conteúdo, interação, diversão e comunicação. O PC sem internet passou a ser uma caixa meio chata.

Enquanto isso surgiam novas tecnologias, de manuseio mais fácil. Aparelhos que não preci-savam “dar boot”, mais portáteis e que foram desenvolvidos pensando em como seriam usados, por quem seriam usados e quando.

O iPhone teve papel fundamental por ter sido o líder desta era. Depois dele vieram os disposi-

tivos android, ipad e os tablets. Mais portáteis que o PC, sempre conectados, seja por wi-fi, seja por 3G, passaram a ser a porta ideal para a inter-net. Esses novos dispositivos trouxeram novas funcionalidades como câmeras e gps.

Knock-out! Venda de PCs em declínio. Venda de smartphones e tablets bombando. Milhares de novas aplicações surgiram e popularizaram ainda mais a adoção destes dispositivos.

O que essa mudança vai influenciar nos CPDs das empresas? O declínio dos PCs põe na berlinda a supremacia “WIntel” pela primeira vez. Os novos queridinhos das vendas, são em grande maioria, formados por dispositivos RISC rodando sistemas operacionais UNIX like.

Essa briga já é bem conhecida nos CPDs. Servidores “WIntel” versus RISC com UNIX. A mudança agora é que, com o fim da era PC, a dupla “WIntel” está cada vez menos presente na vida das famílias. E no ambiente de TI? Será que esse avanço do RISC com UNIX vai gerar algum impacto adicional?

Na IBM estamos trabalhando para que a resposta seja SIM! A tecnologia de servidores RISC IBM nunca esteve tão forte. Anunciamos recentemente a abertura dessa tecnologia formando o consórcio OpenPower com Google, NVidia, Mellanox e Tyan.

O objetivo primário desse consórcio é aumentar, ainda mais, a presença dos processa-dores POWER nos CPDs. Gerar um ecossistema de tecnologia, em torno desta arquitetura de

processadores, que adicione mais valor e possa ser uma grande opção para infraestrutura.

Logo em seguida, anunciamos o investi-mento de US$ 1 bilhão no ecossistema de Linux rodando em servidores Power. Não só estamos vendo a mudança da era pós-PC, mas estamos investindo nela.

Hoje basta uma simples quotação depreços para verificar que os servidores RISC são mais baratos e mais performáticos que os concorrentes “WIntel”, trazendo como bônus maior confiabilidade e disponibilidade desta arquitetura.

Que a era pós-PC traga alegria para sua família e se você for de TI, para seu Datacenter!

OPINIÃO

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A era pós-PC e ainfraestrutura de servidores

HENRIQUE VON AMARALExecutivo de POWER

da IBM Brasil

HENRIQUE VON AMARALExecutivo de POWER

da IBM Brasil

Virtualização mais eficiente

= máquina virtual

PowerVM+Power7Maior densidade de virtualizaçãopermite muito mais carga queem configurações similares nox86 virtualizado com VMWare

até47% Menor custo por

máquina virtual

PowerLinuxArquitetura e tecnologias

otimizadas para tornar o servidorIBM Power Systems a infraestrutura

ideal para aplicaçõesbaseadas em Linux.

Acelere suas aplicações Java: JavaVMotimizado, 4 threads simultâneos porcore e cache L3 80MB resultam em20% mais performance Java do queo x86 Sandy Bridge E5-2609*

Acelere suas aplicações performance SPECint_rate2006 22%superior a um x86 E5-2690 16-cores*

Aumente a disponibilidade de suasaplicações: o Linux beneficia-se daconfiabilidade e da disponibilidadediferenciadas da arquitetura Power

Linux padrão de mercado,SUSE ou Red Hat

Reduza o custo de sua infraestruturade TI: Virtualização integrada comcapacidade para microparticionamento(até 20 máquinas virtuais por core)

Aumente a flexibilidade e a eficiência:Virtualização com real alocação dinâmicade recursos e baixíssimo overheadcomparado a soluções em x86

Maior performance, maiorconfiabilidade, melhoresrecursos de virtualização, apreços similares aos do x86

Funcionalidadesque mais impactamo Linux

SO SO SO

Hypervisor

Hardware

Micro-partição

Permite alocar ummínimo de 05% de umcore para uma nova VM

para fornecer maior flexibilidadena gestão de carga de trabalho

Recursossuportadospadrãohypervisor

Migração de máquina virtuala quente, pools compartilhadosSAN Storage, alocaçãodinâmica de CPU

Power

VMAo contrário de hypervisors parax86, instalados como uma camada

adicional de softwares e sujeitosa alterações.

O Hypervisor é um firmware“read-only” altamente

criptografado e seguro,que roda bare metal.

Recursos de Segurança tornam o PowerLinux comPowerVM mais seguro do que o Linux em x86 com VMware

Vulnerabilidadesreportadas:

PowerVM + VIOSX-86 com VWware

• Capacidade de uso deCPU por 1 ou mais VMs

• Automaticamente maiscapacidade de CPU entre VMs

Pool deprocessadorescompartilhados

VM#1 VM#2 VM#3

Deduplicaçãode memória ativa

Pode reduziro consumode memóriaem até

50%

* FONTE - http://www.spec.org

Turbine suasaplicações com o IBM

PowerLinux

Permite que todas as VMs compartilhem uma única cópia depáginas automaticamente atualizando essa cópia se uma

ou mais VMs fizerem modificações no arquivo.

FONTE: “PowerLinux pumps up Linux apps” - Mel Beckman for Power IT Pro | “IBM Power VM Virtualization Technology on IBM POWER7 Systems: A Comparisonof PowerVM and VMware vSphere (4.1&5.0) Virtualization Performance” - Edson Group 2011 | “IBM Power Linux - How and why are customers using Linux on

PowerSystems” - Chuck Bryan 2012 | Peguin Illustration by Matt Wlebe | Infographic design by Jen Cintora Penton Marketing Services | Poweritpro.com