revista power channel - edição 06

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IDC traça o panorama do mercado de servidores no país Este é o momento de profissionalização da TI, saindo da administração de pequenos servidores para uma infraestrutura profissional e otimizada, gerenciada pela virtualização A NOVA SINFONIA DA VIRTUALIZAÇÃO Ano 2 Edição 06 Outubro Novembro Dezembro 2009 | | Distribuição Gratuita pode ser mais vantajoso do que parece traz inovações para sistemas de missão crítica Migrar de ambiente Novo DB2 9.7

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A Nova Sinfonia da Virtualização Este é o momento de profissionalização da TI, saindo da administração de pequenos servidores para uma infraestrutura profissional e otimizada, gerenciada pela virtualização

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IDC traça o panorama do mercado de servidores no país

Este é o momento de

profissionalização da TI,

saindo da administração

de pequenos servidores

para uma infraestrutura

profissional e otimizada,

gerenciada pela

virtualização

A NOVASINFONIA DA

VIRTUALIZAÇÃO

Ano 2 Edição 06 Outubro Novembro Dezembro 2009| |

Distribuição Gratuita

pode ser mais vantajoso do que parece traz inovações para sistemas de missão crítica

Migrar de ambiente Novo DB2 9.7

EXPEDIENTE

COORDENAÇÃO GERAL: JORNALISTA RESPONSÁVEL: DIRETOR DE ARTE: João Marcos Batista ([email protected]) | COLABORADORES DESTA EDIÇÃO: Merino | COMERCIAL: Orlando Fogaça ([email protected]) e Valdeci Junior ([email protected]).

A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima.

Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.rscorp.com.br

Power Channel ([email protected]) | Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178 ([email protected]) André Goes, Carlos Eduardo Abramo Pinto e Luiz Rafael

REDAÇÃO: Rua Apeninos, 930 - Paraíso - 04104-040 São Paulo - SP - Tel. (11) [email protected] - www.rscorp.com.br

Prezado(a) Leitor(a),

MOMENTO DE COMEMORAÇÃO

Estamos finalizando 2009, com a satisfação de vermos a

Revista Power Channel consolidada como um dos mais

importantes veículos de informação para TI, com foco na

linha de produtos IBM Power System, mas trazendo uma

série de informações preciosas para as empresas e profissio-

nais que atuam no Ecossistema Power.

O ano de 2009 foi de grandes desafios no cenário global e,

por que não dizer, particularmente para a TI, porque reduzir

custos para sobreviver aos momentos de dificuldade no

mercado foi um assunto recorrente. No entanto, vivencia-

mos um período especial em tecnologia, onde os CIOs

demonstraram claramente que não basta reduzir custos para

a sobrevivência da empresa, mas inovar e ousar, adotando

um novo modelo de infraestrutura, baseado em virtualiza-

ção, altamente escalável, com grande poder de flexibilidade

em função da demanda e extremante resiliente.

O último CIO Study, divulgado pela IBM, mostrou que os

principais CIOs representantes de todos os segmentos de

mercado, passam impressionante marca de 45% de seu

tempo em ações que buscam diferenciar seus negócios.

Mas a adoção dessa infraestrutura requer um novo conheci-

mento e ferramentas que buscam desonerar a equipe operacio-

nal, de forma que possam dedicar realmente parte de seu

tempo em inovação. Assim, nossa matéria central traz

informação do VMControl, um plugin do IBM Director que

visa otimizar a operação e homogeneizar o conhecimento de

gerenciamento, mesmo para uma infraestrutura de virtualiza-

ção multiplataforma.

Na seção Gestão, um artigo mostra que migrar a plataforma

das aplicações e do Banco de Dados é uma excelente estratégia

antes que isso seja crítico para a operação da empresa.

Metodologias facilitam e reduzem riscos dessa operação e os

frutos colhidos, em geral, trazem a satisfação de performance.

Mas essa mudança deve ser muito bem planejada e executada

por empresas como a IBM e sua Fábrica de Migração que já

executaram mais de 15 mil migrações em todo o mundo.

O IBM Power Systems tem sido uma das principais platafor-

mas para os clientes que buscam essa infraestrutura dinâmica

e eficiente. Na entrevista principal, Reinaldo Roveri, da

IDC, comenta a liderança da plataforma no mercado de

servidores Risc.

Várias outras novidades, como o novo DB2 9.7, o novo System

Storage DS5020 e casos de sucesso completam esta edição.

Enfim, agradecemos os comentários e críticas que têm nos

ajudado a melhorar ainda mais a qualidade do conteúdo da

Power Channel.

Edições anteriores, sugestões ou críticas podem ser endereça-

das à nossa redação, para [email protected].

Desejamos uma ótima leitura e grandes negócios.

Um ótimo final de ano e um excelente 2010!

EDITORIAL

Redação Power Channel

4 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009

ÍNDICE

ENTREVISTAIDC prevê temposradiantes para Risc

Reinaldo Roveri,da IDC Brasil, retrata opanorama do mercadode servidores no paíse a atual liderançada IBM em Risc 5

Brasmetal modernizainfraestrutura de TIcom a IBM

Unifran diz não aox86 e adere aosservidores Power 20

19

CURTAS

7Novidades e soluçõesdo mercado corporativo

24

22

ESPECIAL

GESTÃO

9Mudar a plataformadas aplicaçõese do BD é umaexcelente estratégia

Criatividadesem limitesno tuning

Planejamentoé sinônimo desucesso financeiro

16

32Novas opçõesde I/O com oIBM i 6.1.1 33 34O poder das

mídias sociais

PARCEIROS

14

AÇÃO INFORMÁTICA

substitui x86 porplataforma Power

Cortesia Concreto

INGRAM MICRO

suporta novo SAPdo Grupo SBF

Plataforma IBM Power

12

TECNOLOGIASE TENDÊNCIAS

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Novo DB2 9.7traz inovaçõesavançadas

Storage escalável e comalto desempenho: novo Storage DS5020 Express

FCoE/FCoCEE, a conver-gência das infraestruturasde fibra e rede ethernet

PRODUTOS

28

30

Orquestrando a virtualização:Tecnologia PowerVM eo novo VM Control

CAPA

26Algar Tecnologia se uneà IBM para prover Lotus Notes no modelo SaaS

OPINIÃO

Outubro Novembro Dezembro 2009 5POWER Channel

Em entrevista exclusiva à Power Channel, Reinaldo Roveri, gerente de pesquisas

e análises da IDC Brasil, retrata o panorama do mercado de servidores no país. O

especialista afirma que o mercado brasileiro tem um viés de crescimento muito

forte nos próximos anos, frente a um movimento de modernização do legado que

se inicia em 2010, já que muitas empresas investirão muito nesses sistemas e

precisam integrar seus ambientes com as novas aplicações.

E é nesse cenário que a plataforma Risc apresenta-se como uma das opções, es-

pecialmente para as corporações que buscam plataformas robustas, dispo-

níveis, com alta capacidade de virtualização e gerenciamento único, centra-

lizado e seguro. Roveri também comenta a liderança da IBM no mercado de ser-

vidores Risc no Brasil, com mais de 60% de market share em receita.

Power Channel: O que está em alta

nas prioridades dos gestores de TI

neste momento?Reinaldo Roveri: O gerencia-mento continua sendo uma das principais tormentas dos gestores de TI e a notícia ruim é que nofuturo a complexidade será ainda maior com o aumento no número de dados e aplicativos, dispositi-vos móveis, a convergência entre TI e Telecom e o uso intensivo de novas tecnologias como RFID e videoconferência. As unidades de negócios, que são as consumido-ras de tecnologia, demandam atu-almente disponibilidade 24x7 epara sempre, porque 365 dias no ano não é mais o suficiente. Para se ter uma idéia do tamanho dodesafio em gerenciar toda a infor-mação digital que hoje existe no mundo, se pedíssemos para impri-mir os bits e bytes em uma folha A4, na fonte Arial em corpo 10,teríamos papel suficiente para en-velopar o planeta terra mais do que quatro vezes. Pior ainda se analisarmos o fato de que todaessa informação ter de ser proces-sada em uma plataforma robusta antes de ser armazenada. Outro ponto crítico é o preço do metro quadrado para colocar fisicamente todos os servidores. Nos Estados Unidos, o custo de construção de um Data Center hoje chega a US$ 1 mil por m² e no Brasil os preços também são elevados e é por isso que virtualização, por exemplo,está em alta.

Power Channel: E quais são as

perspectivas de negócios no Brasil

para 2010?Roveri: Após pouco mais deum ano desde o estouro da crise

ENTREVISTAREINALDO ROVERI

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ULGA

ÇÃO

IDC ANALISA OPOSICIONAMENTODA IBM E OMERCADO DESERVIDORES RISC

6 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009

financeira mundial, nota-se que o Brasil apresentou boa resiliência durante este turbulento período, em especial devido a um sistemafinanceiro sólido e bem reguladoe uma demanda interna crescente. As perspectivas também são oti-mistas. Mesmo frente à taxação do capital externo para evitar uma sobrevalorização do Reale prejudicar as exportações, o Brasil desponta como um do prin-cipais países emergentes e os in-vestimentos continuam. Os recen-tes anúncios da Copa do Mundo e Olimpíadas também contribuirão de forma positiva para que a eco-nomia brasileira apresente cresci-mento nos próximos 5 anos. Comparado ao primeiro semestre de 2008, no primeiro semestredeste ano as empresas investiram 4,9% a mais na contratação deserviços de TI. Devemos lembrar ainda que o Brasil é um dos cinco maiores mercados de PCs no mun-do. Este momento é estratégico porque as companhias estão re-pensando a infraestrutura emfunção da parada abrupta que hou-ve em 2009, devido à crise global. A expectativa é de que no primei-ro semestre de 2010 ocorra a reto-mada dos projetos que foramcancelados ou paralisados. Nestes últimos dois meses do ano os ges-tores de TI estão definindo suas estratégias de sourcing, os mode-los de governança e as platafor-mas de storage e de servidores. Porque essa nova infraestrutura é a que essas empresas vão conviver nos próximos 5 anos.

Power Channel: Como a IDC

vê a IBM atingir a liderança em

Risc no país?

da linha Power uma opção com-petitiva frente aos seus principa-is concorrentes. A fabricante também tem aumentado a densi-dade de seus servidores da famí-lia Power Systems, inserindo pro-cessadores com mais núcleos e desenvolvendo arquiteturas bla-de, um movimento que suportaa tendência de muitos clientesem consolidar servidores eaplicações em um númeromenor de máquinas, suportadas por virtualização.

Power Channel: A alta demanda

por virtualização motivou essa mu-

dança?Roveri: Dados do mercadoindicam que essas ações foram motivadas principalmente pelas necessidades das empresas, detodos os tamanhos, de redução de custos com energia, refrigera-ção, operação de servidores e a redução de espaço físico necessá-ria para hospedá-los. Por isso,para suportar a tendência deconsolidação de cargas de traba-lho em um número reduzido de máquinas, uma opção da fabri-cante é sua ferramenta de virtu-alização para ambientes Power,o Power VM, que permite com-binar a execução de diferentescargas de trabalho rodando em vários sistemas operacionaiscomo AIX, Linux e i/OS nomesmo servidor Power físico. Dentro de sua família de servi-dores Risc de maior porte, volta-dos para missão crítica, um dos principais pontos de destaque que a fabricante tem trabalhado é no uso do conhecimento e de tecnologias desenvolvidas em sua plataforma mainframe.

Roveri: A IBM tem trabalhado nos últimos anos na adequaçãode suas ofertas, para compor omelhor preço com maior perfor-mance em seus equipamentos Risc, visando torná-los mais atra-tivos a um número maior de clien-tes e diferentes tipos de carga de trabalho, bem como disponibilizar um número maior de configura-ções padronizadas para agilizar a implementação dessas máquinas nos Data Centers de seus clientes. Um exemplo são os servidores Power 550 Express de rápidaimplementação, minimizando anecessidade de profundo conheci-mento relacionado à configuração dos ambientes Unix. E a oferta da suíte de software de gerenciamen-to Systems Director, que é com-patível tanto com as máquinasmenores, baseadas e processado-res x86, passando pelos servido-res da família Power, chegando até os sistemas Mainframe. Essas mudanças tornaram os servidores

A expectativa é de que no primeiro semestre

de 2010 ocorra a retomada dos projetos que foram cancelados ou paralisados. Nestes últimos dois meses do ano os gestores de TI estão definindo suas

estratégias de sourcing, os modelos de

governança e as plataformas de storage

e de servidores.

TAURION LANÇA LIVRO SOBRE COMPUTAÇÃO EM NUVEMAcaba de chegar nas livrarias de todo país o livro Cloud Computing,

Transformando o Mundo da Tecnologia da Informação, de autoria de Cézar

Taurion, gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil.

“Cloud Computing não é uma inovação tecnológica, porque se baseia em

diversas tecnologias já existentes, como virtualização e grid computing, mas é

uma verdadeira disrupção na maneira de se gerenciar e entregar TI.

Entretanto, na minha opinião, a Computação em Nuvem vai transformar o mo-

delo econômico da TI, tanto do lado do consumidor de tecnologia, quanto por

parte dos fornecedores”, afirma Taurion.

A proposta do livro é explorar e debater os principais aspectos de uso da

Computação em Nuvem, suas potencialidades e restrições, suas tecnologias e

aplicabilidades. Além de mostrar as aplicações e o uso prático no contexto cor-

porativo e seus desafios frente a esse novo modelo computacional.

“No livro, abordo, por exemplo, os novos modelos de serviços: IaaS

(Infrastructure as a Service), PaaS (Platform as a Service) e SaaS (Software

as a Service). Essa classificação de modelos é a mais comumente adotada e,

inclusive, recentemente o NIST (US National Institute of Standards and

Technology), que define padrões para o governo americano, liberou documen-

tação onde se baseia nesses modelos para classificar as nuvens computacio-

nais. Veja o draft em http://csrc.nist.gov/groups/SNS/cloud-

computing/cloud-def-v15.doc (documento em Word)”.

CURTAS

Outubro Novembro Dezembro 2009 7POWER Channel

A partir de 2010 já estarão disponíveis os

primeiros netbooks equipados com o Chrome

OS, o novo sistema operacional do Google,

que, neste final de ano, disponibiliza aos

desenvolvedores da comunidade open source

o acesso ao seu sistema. O Chrome OS virá

embarcado nos netbooks, por meio de

acordos em OEM, com a opção do

usuário utilizá-lo com o

próprio browser do Google ou

outros existentes no mercado.

NETBOOKS COM Chrome OS CHEGAM EM 2010

EMERGENTES COMPRARÃO

MAIS MÁQUINASUm estudo do Gartner indica que

66% das grandes empresas de países

em desenvolvimento investirão em equi-

pamentos neste último trimestre do ano.

A pesquisa consultou 951 profissio-

nais de TI de grandes companhias em di-

versos países, entre fevereiro e março

deste ano. Os resultados apontam que

66% dos entrevistados não pretendem

mudar os gastos com hardware ou vão

ampliar os investimentos.

A análise mostra que os fornecedo-

res devem mudar as estratégias para os

canais de venda, aumentando o foco no

mercado de grandes empresas, princi-

palmente no Brasil, Rússia, Índia e

China. E revela também que 35% dos

entrevistados planejam aumentar os in-

vestimentos em virtualização. Em rela-

ção à computação em nuvem, apenas

7% afirmaram ter intenção de investir

no modelo, sendo que metade dos pes-

quisados sequer ouviu falar de computa-

ção em nuvem ou conhece o termo.

A boa notícia é que nesses merca-

dos emergentes muitas companhias têm

planos de renovação do parque instala-

do. Além disso, as grandes organizações

possuem mais recursos financeiros e de-

pendem menos de financiamentos para

a compra de equipamentos.

CURTAS

8 POWER Channel Outubro Novembro 2009 Dezembro

De acordo com o relatório 2009 PC

Energy, elaborado pela companhia de

software de gerenciamento de energia

1E, cerca da metade dos 108 milhões

de PCs de escritórios nos Estados

Unidos ficam ligados à noite. Isso signi-

fica que os americanos desperdiçam

US$ 2,8 bilhões (aproximadamente R$

6 bilhões) a cada ano.

Além do gasto, isso acarreta na

emissão de 20 milhões de toneladas

de dióxido de carbono, o equivalente ao

que é emitido por 4 milhões de carros.

O relatório calculou que a energia

gasta por 1 bilhão de micros ligados du-

rante uma noite seria suficiente para

abastecer o Empire State Building por

mais de 30 anos.

PCs LIGADOS À NOITE

CONSOMEM BILHÕES

POR ANO

Dicas e truques técnicos por

ANTONIO CARLOS NAVARRO

NERDVANAO cantinhodo técnico

Na procura incessante de novas maneiras de reduzir custos e

aumentar a eficiência no data center, às vezes ignoramos as ferramentas

que já temos em mãos. Por exemplo, todos os servidores Power6 em

sistemas rodando AIX e IBM i são fornecidos pré-carregados com

Electronic Service Agent (ESA), uma ferramenta de informação de

problemas em hardware, integrada ao HMC Hardware Management

Console.

O ESA proativamente monitora o sistema e notifica imediatamente

o suporte IBM da ocorrência de eventos resolvidos e que podem afetar

o desempenho do sistema ou implicar em uma interrupção, como, por

exemplo, um número excessivo de retrys na leitura em um determinado

disco físico. Se ocorrer uma falha, um processo de solução é imediata-

mente lançado e, ao mesmo tempo, os administradores de sistema são

notificados.

O ESA é mais do que apenas um alerta precoce. Automaticamente

ele faz o upload dos logs de erro e a equipe de suporte IBM pode

começar a trabalhar de imediato, sem aguardar para que os administra-

dores recuperem e carreguem essa informação manualmente. Segundo

as estatísticas, o benefício é notável: 20% mais rápido para encontrar

a causa do problema.

Com o ESA também é possível receber notificações de atualizações

de firmware, correções e atualizações de segurança, auxiliando a geren-

ciar de forma mais eficiente e personalizada a sua configuração.

Uma preocupação com ferramentas de “call home”, como o ESA,

é a segurança. A IBM dedicou muito tempo e esforços para resolver

essa questão. Por exemplo, não há dados de negócios sendo enviados,

somente os dados que você iria enviar manualmente para o suporte

IBM, porque o ESA usa a criptografia de protocolos padrão e todos os

dados são transmitidos de forma segura, controlados, monitorados e

mantidos dentro da IBM.

Por fim, o ESA não traz custo adicional para clientes que usam o

HMC e sua implementação traz enormes benefícios para agilizar a pre-

venção e a correção de problemas.

ELECTRONIC SERVICE AGENT (ESA)

IBM FORNECE CHIP DE

NÚMERO 50 MILHÕES PARA

NINTENDO WiiA IBM chega à marca de 50 mi-

lhões de processadores fornecidos pa-

ra o Nintendo Wii, como parte de um

acordo iniciado em 2006 entre a Big

Blue e a Nintendo. O chip que equipa

o Wii é o Power, da IBM, que reduz o

consumo de energia.

Até o final de 2008, foram co-

mercializados mundialmente mais de

40 milhões de Wii, contra 17 milhões

do PlayStation 3 e 24 milhões de

Xbox 360.

GESTÃO

As empresas estão sempre bus-cando maneiras de melhorar seus negócios e ganhar vantagem com-petitiva. E muitas vezes essas no-vas oportunidades de melhoria po-dem afetar a infraestrutra básica de TI e demandar a migração de aplicações e bases de dados críticas ao negócio para um novo ambiente tecnológico.

A mudança adequada pode tra-zer benefícios substanciais e re-compensas tangíveis. Um sistema eficiente, aberto e flexível faz mais do que preparar as empresas para suas demandas atuais e futuras – pode implicar em custos operacio-nais mais baixos e até mesmo abrir oportunidades de novas fontes de receitas. A correta migração pode trazer um resultado rápido e de longo prazo em termos de Retorno do Investimento.

Entretanto, se você esperar que exista uma necessidade de mi-gração, esperou demais. A suges-tão é de que a migração dos dados e ou das aplicações deve ser feita perto ou no final do ciclo de vida do sistema, para obter o máximo

Mudar a plataformadas aplicações e do

BD é uma exce-lente estratégia

para tornar o seunegócio mais

competitivo

Outubro Novembro Dezembro 2009 9POWER Channel

Por *LUIZ RAFAEL MERINO

pode ser maisvantajoso do

que parece

Migrar

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dos recursos disponíveis. Muitas empresas não tomam

iniciativa em relação a essa situação e rodam seus aplicativos, mesmo com falta de suporte dos seus fornecedo-res de software e hardware, deixando a mudança para quando for um mo-mento extremamente crítico.

Apesar dessa estratégia agradar os defensores da filosofia do “se não está quebrado, então não precisa de conserto”, é uma prática perigosa que pode custar significativamente mais para a empresa, do que pensar e se pla-nejar para uma migração adequada.

Enquanto as demandas do negó-cio evoluem, sistemas baseados em tecnologias mais frágeis são cada vez menos capazes de atender às necessi-dades de negócio, fazendo a empresa ser menos competitiva em relação a seus concorrentes.

A migração pode ser requerida devido à constante necessidade de atu-alização da infraestrutura tecnológi-ca, a uma fusão ou aquisição, à neces-sidade de substituir sistemas legados e/ou hardware e software que não são mais suportados pelos fornecedo-res atuais.

Até mesmo consolidação dos ser-vidores ou adoção de sistemas mais seguros e eficientes.

Nenhuma migração é idêntica à outra. O tamanho e o tipo depende-rão da estratégia de TI, da capacidade atual do ambiente e das necessidades futuras do negócio. Deve ser migrada apenas uma parte dos sistemas – de forma a se preparar para uma mudan-ça maior – ou uma migração comple-ta faz sentido nesse momento?

Quebrar a mudança em seus com-ponentes principais ajuda a entender essas questões. Também auxilia a compreender o que está envolvido e como o fornecedor pode ajudar a

COMPONENTES BÁSICOS

DA MIGRAÇÃO

reduzir os riscos reais e aparentesdurante cada fase de uma migração.

Já o aspecto de infraestrutura de uma migração lida com os compo-nentes básicos do ambiente atual do cliente e não com as aplicações e ba-ses de dados específicas que proces-sam o negócio da empresa. Elementos como servidores de ar-quivos e de impressão, firewalls e aplicativos de segurança, soluções de arquivamento e restauração, pro-dutos de middleware e soluções Web encontram-se nessa categoria.

Ferramentas fornecidas pelos próprios fornecedores (como o Import/ Export do Oracle, sybmi-grate e BCP para O2O e Sybase) de-vem ser usadas sempre que possível. Quando o tamanho de uma base de dados é grande e a janela disponível para migração é pequena, outras fer-ramentas podem ser usadas para au-xiliar que os dados possam ser trans-feridos de forma segura e correta dentro do tempo disponível.

Também existem diversas fon-tes para serviços de migração e a mai-oria dos fornecedores oferece esses serviços. A IBM mantém práticas es-pecíficas que se concentram nas prin-cipais soluções de fornecedores(como a SAP e a Oracle) e uma gama de parceiros de negócio e integrado-res de sistema especializados emmigrar essas aplicações entre plata-formas de arquiteturas de hardware distintas.

A maioria dos códigos shell script associados às aplicações de có-digo customizado é portável através das diferentes plataformas Unix exis-tentes. Perl, Korn Shell, Bourne Shell e C Shell são os mais comuns.

Porém, scripts customizados, encon-trados em sistemas Open VMS, irão requerer um pouco mais de trabalho para serem convertidos em Shell Scripts padrão Unix.

10 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009

Se você esperar que exista uma necessidade de migração,

esperou demais. A sugestão é de que a migração dos dados e ou

das aplicações deve ser feita perto ou no final do ciclo de vida do

sistema, para obter o máximo dos recursos disponíveis.

AS RECOMPENSAS SÃO

MAIORES QUE OS RISCOSUma migração é uma oportuni-

dade de negócio e uma forma de ga-nhar vantagem competitiva, e, em muitos casos, pode significar a sobre-vivência nos negócios.

Enquanto a demanda por tecno-logia e novos negócios avança, mi-grações periódicas podem ser a única maneira das empresas manterem sua infraestrutura e aplicações de missão crítica em compasso com os requeri-mentos do negócio.

O risco total de uma mudança desse tipo é muitas vezes exagerado, dado o número de ferramentas e téc-nicas disponíveis atualmente para re-duzir (e em algumas instâncias elimi-nar) os riscos envolvidos. A IBM e sua Fábrica de Migração, por exem-plo, já executaram mais de 15 mil mi-grações em todo o mundo.

Por outro lado, planejamento, tes-tes e o uso de ferramentas ajudam de forma contundente às empresas se-rem bem sucedidas em seus projetos de migração. Talvez o maior risco existente em um projeto de migração seja o de não executá-lo e manter os sistemas atuais rodando em platafor-mas ineficientes (em um modo não-suportado), esperando que nadapare de funcionar. Não executar a mi-gração no momento certo é um risco desnecessário.

GESTÃO

(*) LUIZ RAFAEL MERINO - Technical Solution Manager. IBM Migration Factory IBM GBS

Application Services, Conversions and Migrations – Brazil & SSA.

Este artigo foi baseado em texto publicado na IBM Systems Magazine, escrito por Kevin

Galloway (Technical Services Manager da Migration Factory) e Skip Garvin (Senior Technical

Solution Manager), nos EUA.

RISCO TÉCNICO –

CUSTO –

PLANEJAMENTO –

CONHECIMENTO E CULTURA –

OPERAÇÕES –

A migração é possível de ser

realizada? Será um processo simples de transferên-

cia entre plataformas ou envolverá redesenhar subs-

tancialmente a aplicação? Todos os produtos e paco-

tes atualmente usados estão disponíveis na platafor-

ma selecionada? Quão grande é a diferença entre

API’s das aplicações, os formatos de dados e as fer-

ramentas de desenvolvimento utilizadas atualmente?

Existem ferramentas disponíveis que auxiliem a redu-

zir a complexidade e o risco envolvidos na migração?

O projeto poderá ser executado dentro do

orçamento disponível? É possível arcar com esse

gasto – e não somente levando em conta a solução

técnica, mas o custo de treinamento para o pessoal

no novo ambiente, novas rotinas de manutenção, po-

tencialmente novos contratos de licença de software

e o custo de quaisquer implementos à infraestrutura

que possam ser necessários?

É possível fazer a migração den-

tro de um tempo que não interrompa os negócios,

incluindo o treinamento e testes necessários para

que a nova solução seja posta em produção? Quanto

tempo de baixa dos sistemas será necessário para

efetuar a transição?

O novo ambiente irá

demandar treinamento para os administradores de

sistema e/ou para a equipe de desenvolvimento.

Como isso será feito e qual a curva de aprendizado

para a equipe?

Finalmente, de um ponto de vista ope-

racional, a migração irá funcionar? Será que todas as

peças existentes hoje irão funcionar em conjunto na

nova plataforma? Será que algumas destas peças

devem ser dispensadas? Serão necessários novos

componentes e procedimentos operacionais? Terão os

clientes, fornecedores e usuários que mudar a forma

como interagem com o sistema hoje em dia?

1

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4

5

da migração, a execução de testes é um dos principais elementos para uma migra-ção bem-sucedida. Um plano de testesformal e documentado deve ser criado efielmente seguido;

Sempre execute uma migração do tipo “like-to-like” porque mudar aplicações que ainda estão sob desenvolvimento en-volve um risco maior. Assim como migrar uma aplicação que já esteja em uso e que se deseje adicionar uma nova funcionali-dade ao mesmo tempo da migração;

A migração de código customizado re-quer que o cliente ‘congele’ o seu código por um período determinado de tempo, en-quanto a mudança acontece. A maioria dos clientes não pode congelar seu código por um período de tempo muito longo e por isso existe um processo de sincronização de código da IBM que pode acomodar esse requerimento.

Pacotes aplicativos e bancos dedados (como Oracle) têm maior flexibili-dade para upgrades de versão comoparte do processo de migração. É comum executar o upgrade para uma nova versão de Oracle durante o processo de migração dessa base.

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Usar ferramentas sempre quepossível. Existem muitas ferramentascomerciais disponíveis para projetos de migração, como ferramentas padrão UNIX, de conversão de linguagens defasa-das para mais modernas, tais quais C++ ou Java, ferramentas que auxiliam a migrar grandes bancos de dados com tempos mínimos de baixa dos sistemas atuais, assim como muitas ferramentas proprietárias da IBM;

Reuse seu código sempre que possível e não o reescreva, a não ser que seja estri-tamente necessário. Se forem necessári-as alterações ao código existente, devem ser documentadas e apresentadas ao cli-ente ao final da migração;

A recodificação é quase sempre oresultado de algum componente que fun-ciona de forma ligeiramente diferente no novo ambiente em relação ao atual. Essa situação normalmente é encontrada em aplicações de código customizado. Pacotes de aplicativos como SAP, Oracle e Peoplesoft raramente são afetados poresse tipo de mudanças;

Teste, teste e depois teste de novo. Tão importante quanto o planejamento inicial

MELHORES PRÁTICASSeguem algumas das melhores práticas usadas para reduzir os riscos envolvidos e

para endereçar as cinco preocupações básicas que os clientes normalmente têm

quando confrontados a uma migração.

As cinco preocupaçõesbásicas da migração:

12 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009

Fazer concreto exige um ambiente de Tecnologia da Informação com alta disponibilida-de por ser um produto altamente perecível, a agili-dade é essencial, são apenas 3 horas da fabricação à aplicação, senão endurece e tem de ser totalmente descartado.

O Grupo Cortesia destaca-se no mercado de concreto pela agilidade, qualidade e pontualidade na entrega. Buscando mais excelência no que faz, o Cortesia substituiu seus servidores x86 pela plata-forma Power, com a aquisição de duas Power 520, 2-core 4.2GHz, virtualização em três máquinas vir-tuais AIX usando PowerVM Standard Edition e as soluções de backup (usando LTO 3573-L2U) e de armazenamento, com uma solução SAN24B etambém uma DS3400.

A migração faz parte do planejamento da com-panhia que precisava de confiabilidade, performan-ce e disponibilidade para expandir a infraestrutura para rodar seu novo ERP, da Datasul. “Optamos pe-la plataforma Power devido ao custo-benefício, com a vantagem do custo ser menor do que a con-corrência e pela alta disponibilidade que oferece à sua base de clientes”, afirma o analista de sistemas do Grupo Cortesia, Sérgio Lourenço Lopes.

A complexidade que envolve o negócio de con-creto não admite que o ambiente fique, em hipótese alguma, parado. Pelo mesmo motivo, a matriz do cli-ente, localizada na Zona Leste de São Paulo, traba-lha 24X7, com esquema especial no departamento financeiro, que só pode emitir a nota fiscal quando o concreto está pronto dentro do caminhão.

Para se ter uma idéia de quão crítico é o univer-so de concretagem, quando o cliente contrata o tra-balho do Cortesia Concreto uma equipe técnica fis-caliza a obra para fazer um estudo e análise, verifi-car as condições do local e a melhor rota para o ca-minhão realizar a entrega em menos de três horas.

“Esse estudo é feito em nosso laboratório pró-prio por uma equipe de engenheiros e estamosmuito satisfeitos com a facilidade de gerenciamen-to e disponibilidade da nova plataforma”, ressalta oanalista.

A nova solução resultou na redução de custos de operação em decorrência da consolidação de apli-cações baseadas no Banco de Dados Oracle. Lopes afirma que a escolha da Power e dos componentes da solução teve como base informações de clientes que são usuários e comprovaram o Custo Total de Propriedade baseado em dados financeiros, apre-sentado pela integradora FNC IT.

O projeto do Cortesia Concreto foi elaborado pelo IBM Business Partner FNC IT em conjunto Da REDAÇÃO

PowerGrupo faz a consolidação

do seu ambiente com máquinasP520 e virtualização com PowerVM

Standard Edition rodando em AIX

Cortesia Concretosubstitui x86

por plataforma

Foto

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ULGA

ÇÃO

PARCEIROS

com a distribuidora Ação Informática, que apoiou o parceiro em todo o processo, principalmente naelaboração da proposta que contou com a partici-pação da equipe de pré-venda e a área comercial da distribuidora.

“A IBM e a Ação Informática nos apoiaram com prazo de entrega e uma proposta comercial bastante agressiva. Além da confiança que o Cortesia nos conferiu devido à alta disponibilidade da plataforma Power, obtida por meio do testemu-nho de outros clientes”, explica o gerente da inte-gradora Caio Leopoldo de Oliveira.

O desafio era prover uma solução disponível 24X7, justamente pelo fato do concreto ser um pro-duto altamente perecível e que não pode esperar, por exemplo, que a fatura atrase porque o sistema está parado ou lento.

De acordo com a diretoria do Cortesia, “o aten-dimento ao cliente está acima de tudo e a preocupa-ção em adquirir um sistema confiável foi o que moti-vou o investimento na plataforma IBM”.

“O projeto teve como foco a projeção de cresci-mento do Grupo Cortesia nos próximos cinco anos, atendendo a necessidade de ter um ambiente confiável e estável como a plataforma Power”,comenta Oliveira.

Com a nova arquitetura, a expectativa é de que as seis usinas produzam 4 mil m³ diariamente. Atualmente quatro usinas estão localizadas em Caçapava, Santos, na matriz, na Vila Prudente eoutra no bairro do Jaguaré, todas em São Paulo.

Com uma frota de 410 caminhões, que atende 4 mil clientes por mês, até dezembro o Cortesia vai inaugurar mais duas usinas, uma em Barueri e ou-tra em Itaquaquecetuba. Com as novas plantas, a companhia planeja praticamente dobrar a capaci-dade diária atual.

De acordo com Lopes, com apenas um mês de testes, a solução da IBM entrou em produção, come-çando pelo RH. “A performance foi exatamente o que foi proposto pelas equipes da fabricante, da FNC IT e pela Ação Informática e, no final, supe-rou nossas expectativas”, diz o analista.

Outubro Novembro Dezembro 2009 13POWER Channel

Com uma filosofia de trabalho apoiada no profissionalismo, eficiência e criativida-

de a FNC, ao longo dos seus 10 anos, oferece soluções IBM, Power, Xseries e Storage.

Oferecendo toda a linha de produtos IBM, hardware, software e serviços. Além de

contar com uma equipe treinada e certificada para atuar em diversos ambientes.Hoje a FNC e considerada um dos principais parceiros no quesito virtualização,

seja em ambiente Intel ou Power Risc com (DLPARS). Assim, vem construindo parcerias

sólidas que representam bons negócios e relacionamentos duradouros, que viabilizam

oportunidades e superam resultados (www.fncit.com.br).

FNC IT

Fundado em 1982, o Cortesia iniciou suas operações com a extração e forne-

cimento de matérias-primas (areia e pedra) para toda grande São Paulo.

Conhecido por comercializar qualidade e atendimento diferenciado ao mercado,

em 1998, expandiu sua atuação para o betão pronto, quando foi criada a nova

divisão Cortesia Concreto.Obedecendo às rigorosas normas técnicas e desenvolvimento de métodos

diferenciados de trabalho, cresceu e ganhou a confiança, investindo pesado em

equipamentos, tecnologia, formação e serviços. Hoje é líder em qualidade, atendimento e tecnologia e foi premiado com o

Top Qualidade Brasil Bronze Award e o Prêmio Quality Top Prata Brasil. No quesi-

to qualidade, executa o controle tecnológico de acordo com as normas brasileiras

NBRs, tem porto de areia próprio capaz de garantir a qualidade do concreto e

serviços, o que garante um baixo desvio padrão. Também oferece completa assis-

tência técnica aos seus clientes, das mais simples às complexas concretagens.Recentemente o Cortesia Concreto teve participação em uma iniciativa do

governo de São Paulo para urbanizar o "Favela dos Gatos" (Cat Periferia) – um

conjunto de 9 edifícios, totalizando 486 apartamentos, ocupando uma área de

175 mil m².

CONCRETO CORTESIA

À esquerda,SÉRGIO LOPES,

analista de sistemas doGrupo Cortesia, ao lado deCAIO LEOPOLDO OLIVEIRA,

da FNC ITFo

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IVUL

GAÇÃ

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Optamos pela plataformaPower devido ao custo-benefício e pela altadisponibilidadeSÉRGIO LOURENÇO LOPES,

do Grupo Cortesia

14 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009

Da REDAÇÃO

PlataformaIBM Powersuporta novo SAP

do Grupo SBF

Servidores equipados com processadoresPower6 oferecem performance e gerenciamento

para os sistemas de gestão da maior rede devarejo de produtos esportivos da América Latina

PARCEIROS

Dono das marcas Centauro, By Tennis e Almax Sports, o grupo SBF possui a maior rede de varejo de pro-dutos esportivos da América Latina, com 122 lojas localizadas nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Espírito Santo, Ceará, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Sergipe, além do Distrito Federal.

Desde 1981, quando abriu a pri-meira loja Centauro Esportes, a em-presa se mantém fiel à sua proposta de trabalho: alta qualidade de atendi-mento aos clientes, produtos de tec-nologia, vanguarda nos lançamentos, padrão arrojado e inovador de insta-lações de lojas.

Para suportar o crescimento ex-ponencial de todas as marcas e man-ter a excelência no atendimento, re-centemente o Grupo SBF investiu na implementação do ERP SAP e optou pela plataforma IBM Power, baseada em processadores Risc Power6, para

Ingram Micro Inc.

Outubro Novembro Dezembro 2009 15POWER Channel

Energy Assessment. “Analisamos toda a infraestrutura

de Tecnologia da Informação do cli-ente e suas aplicações e fornecemos um projeto completo visando a redu-ção do consumo de energia e a utiliza-ção racional de seus recursos tecnoló-gicos”, explica Diniz.

No caso da SBF, devido à alta per-formance da plataforma Power6, que permite o micro-particionamento em diversas partições lógicas, foi possível reduzir consideravelmente a necessi-dade de utilização de vários processa-dores, diminuindo, consequentemen-te, o consumo de energia.

Já para a questão de armazena-mento de dados do Grupo SBF, a Plano TI forneceu sistemas de discos e biblioteca de fitas magnéticas da li-nha IBM System Storage, com foco em performance no processamento e alta disponibilidade das informações. A Plano TI, por sua vez, contou com o apoio da Ingram Micro Brasil para via-bilizar o projeto para o Grupo SBF.

dar suporte ao novo sistema de ges-tão empresarial.

“A escolha da plataforma IBM Power, baseada em processadores Risc de 6 bits se deu ao fato de ser uma solução com altos níveis de dis-ponibilidade, grande capacidade de virtualização e consolidação de servi-dores”, explica Paulo Diniz, diretor da Plano TI, parceira de negócios IBM responsável pela implementa-ção da solução na SBF – que é cliente da empresa há cinco anos.

Segundo o executivo, após iden-tificar as necessidades do Grupo SBF, a opção foi fornecer uma solução com-pleta e que tem como foco três eixos básicos: consumo de energia, conti-nuidade de negócios e estrutura da in-formação.

Experiência para garantir ao Grupo SBF a melhor solução em ter-mos de redução de energia não falta para a Plano TI, que tem entre suas especializações o desenvolvimentoe a implementação de projetos de

Líder mundial em vendas, marketing e logística para o setor

de tecnologia e uma das empresas mais admiradas do mundo,

segundo o ranking da revista Fortune, a Ingram Micro Inc. e suas

subsidiárias atuam em mais de 100 países e distribuem mais de

280 mil produtos para mais de 165 mil revendas.

Com sede em Santa Ana, Califórnia, e única distribuidora glo-

bal de TI com operações na Ásia, a Ingram Micro Inc. registrou,

em 2008, um resultado de US$ 34,36 bilhões em vendas globais.

Líder também no Brasil, a empresa tem sede em São Paulo

e conta com mais de 200 associados no país, trabalhando com

uma rede composta por dez mil revendas, e distribuindo mais

de 15 mil produtos de quase cinqüenta fabricantes – AMD, AOC,

APC, Borland, Brother, CA, Canon, Canon/Elgin, Check Point, Cis,

Cisco, Corel, ECS, Elite Group, EMC2, Enermax Imports, Epson,

Genius, Gerbo, HP, IBM, Itaucom, Juniper, Kingston, Labtec,

Lenovo, Lexmark, LG, Linksys, Logitech, Maxell, McAfee,

Microsoft, Microsoft OEM, Motorola, MSI, Naxus, OKI, Oracle,

Palm, Panda, Philips, Proview, Red Hat, Samsung, SMC Network,

Sonicwall, Sony, Sun, Symantec, TecnoWorld, TrendMicro, Urmet

Daruma, ViewSonic, V7, Xerox e Zebra.

Mais informações estão disponíveis no site www.ingrammicro.com.br ou pelo telefone (11) 3677.5900.

CAPA

16 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009

Da REDAÇÃO

e o processo de globalização revolu-cionou a maneira das empresasoperarem, criando um mercadoaltamente competitivo e realizando

profundas mudanças nas áreas de negócisos, essas, por sua vez, passaram a pressionar TI em busca de diferenciais competitivos.

Então, tornou-se vital criar uma inteli-gência operacional, proporcionando não apenas controle, mas também a previsibilida-de de mercado, baseada em dados queauxiliam as decisões sobre os melhoresprodutos e formas de se operar.

E isso trouxe um novo desafio para a área de TI. Não é mais possível apenas gerirservidores e aplicações. Regulamentações e a pressão da área de negócios, exigem a profis-sionalização de TI integrada aos negóciosda empresa, conhecedora de mercado onde atua e capaz de não apenas manter a operação funcional, mas gerir dados que permitam à corporação diferenciar-se competitivamente.

Antes vista como um mero suportetécnico-operacional, TI transformou-se em um centro gerador de informação e resultados para os negócios, um órgão vital para a sobre-vivência das organizações.

Segundo Antonio Carlos Navarro, Gerente de Produto IBM e especialista emTI, vivemos o fim da organização tradicional de TI. “O momento atual exige que a organi-zação de TI seja orientada ao cliente, tenha flexibilidade e seja eficiente em sua capacidade de entregar novas ferramentas e soluções que mantenham (ou aumentam) a competitivida-de, em caráter quase que imediato e aosmenores custos possíveis”, afirma o executivo.

Entretanto, isso somente será viávelcom uma TI profissionalizada que, mais do que simplesmente gerenciar servidores,ajude de forma determinante a gerenciar onegócio. Navarro ressalta que a TI profissio-nalizada é a capacidade da TI em ser eficiente e estar alinhada aos objetivos de negóciosda corporação.

Chegamos ao final de 2009 com a constatação de que a

Tecnologia da Informação passa por um momento de renovação,

sendo impulsionada por forte necessidade de redução de custos,

porém, sem qualquer possibilidade de reduzir a eficiência.

A profissionalização

da TI S

4Custos para gerenciar servidores duplicaram desde 2000;

4Custos com energia elétrica e refrigeração para servidores duplicaram desde 2000;

4Dispositivos acessando dados em redes duplicam a cada 2,5 anos;

4Largura de banda de dados consumida duplica a cada 1,5 anos;

4A quantidade de informação armazenada (dados) duplica a cada 18 meses;

4A necessidade de capacidade de processamento dos servidores dobra a cada 3 anos;

4O número de portas 10 Gbps Ethernet triplicará nos próximos 5 anos.

Simplificar o gerenciamento é vital para que os CIOs possam concentrarseu foco nos negócios. Alguns dados alarmantes:

Analistas de mercado afirmam que:

Outubro Novembro Dezembro 2009 17POWER Channel

Recentemente o estudo daIBM, CIO Study 2010, mostrouque os principais planos dos CIOsinovadores são trabalhar com ferra-mentas que visam aumentar acompetitividade e eficiência da empre-sa. Seguido por: inteligência de infor-mação, virtualização, gerenciamento de riscos e regulamentações, colabora-ção e mobilidade, nessa ordem.

Isso mostra claramente que as preocupações de TI estão realmente muito alinhadas aos negócios,buscando ferramentas de inteligência de informação, redução de custos e aumento da eficiência da empresa como um todo. E isso justifica o fato de virtualização ser um dos pontosprincipais nas agendas dos CIOs.

Como falamos em edições anterio-res da Power Channel, a virtualização tornou-se vital para as empresas redu-zirem consideravelmente os custos da infraestrutura, ao mesmo tempo em que adotam um desenho mais flexível e ajustável às mudanças do mercadoe da operação.

Essa é a realidade dos CIOs: selibertarem das amarras que limitamo crescimento dos negócios.

Tecnologias diversas de virtuali-zação têm exigido dos profissionais de TI maior especialização em gerencia-mento de máquinas virtuais, para criar, alterar VMs, mover recursos de uma para outra VM, mover VMs de uma para outra máquina, etc.

Enfim, um conhecimento novo e especializado de acordo com o softwa-re de virtualização adotado. Assim,escolher uma tecnologia realmenteeficiente e com um grande poder de auto-ajuste e gerenciamento de cargas é vital para que se obtenha os resulta-dos esperados com a virtualização.

E a tecnologia PowerVM é umsoftware de virtualização com grande grau de tarefas que auxiliam e simpli-ficam o gerenciamento de um ambien-te virtualizado, como a movimentação dinâmica com inclusão e remoção de recursos de processamento e memó-ria, com o Processor e Memory Sharing Pool, Partition Mobility, recursos com ativação On Demande outros.

A inovação se torna ainda maior com o orquestramento de máquinas virtuais propiciado pelo VMControl, uma ferramenta completa para geren-ciamento de VMs, com capacidade de integrar multiplos sistemas operacio-nais e tecnologias de virtualização.

ANTONIO CARLOS NAVARRO, Gerente de Produto IBM

O momento atual exige que a organização de TI seja

orientada ao cliente, tenha flexibilidade e seja eficiente em sua

capacidade de entregar novas ferramentas e soluções

que mantenham (ou aumentam) a competitividade, em caráter

quase que imediato e aos menores custos possíveis

4 Virtualização controla a explosão de cres-

cimento do número de servidores e cus-

tos associados, resolve o problema de

baixa utilização dessas máquinas e au-

menta a flexibilidade das operações de

TI para implantar e movimentar os re-

cursos do sistema, conforme necessário,

para atender os requisitos de negócios.

Então, claramente, há benefícios que

continuam a impulsionar o crescimento

dos servidores virtualizados de TI em

data centers.

4 No entanto, um crescimento de máqui-

nas virtuais de forma não planejada e

ineficiente, pode aumentar a complexi-

dade das operações de gerenciamento

de TI, o que também pode implicar em

um alto custo de gestão.

ORQUESTRANDOA VIRTUALIZAÇÃO

O plug-in do IBM System Director VMControl permite explorar ao máximo as funcionalidades e alta capacidade de virtualização do software de virtualização PowerVM, oferecendo alto grau de resiliência das cargas de trabalho em um ambiente heterogêneo altamente virtualizado.

Toda essa capacidade centralizada de gerenciamento vai de encontro à necessidade das áre-as de TI de simplificar e reduzir custos de administração de sistemas, obtendo a alta flexibilida-de e confiabilidade de infraestrutura dinâmica e, consequentemente, podendo manter-se atendo aos movimentos de negócios da empresa, de forma estratégica e eficaz.

CONCLUSÃO

18 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009

Essas funções permitem a simpli-ficação das operações, menor custo, melhoria na gestão e redução na natu-reza disruptiva do provisionamento, criando uma infra mais eficiente e compartilhada. Ou seja, a infraestru-tura dinâmica necessária para a computação em nuvem ou cloud computing.

O plug-in System Director VMControl está disponível em três edições com as seguintes caracte-rísticas:

O Express Edition está disponí-vel para download gratuito e fornece gerenciamento do ciclo de vida de máquinas virtuais, utilizando uma interface comum para softwares de virtualização como o PowerVMe o z/VM.

Permite uma "gestão do ciclo de vida" de máquinas virtuais, ou seja, a capacidade de criar, modificar e dele-tar uma VM. Também inclui o geren-ciamento de realocação de recursos virtuais e funciona em conjunto com os recursos de gerenciamento básicos do System Director.

Com o Express Edition e o PowerVM Partition Mobility seria

possível, por exemplo, a seguintesituação: o operador recebe um infor-mativo do System Director de uma falha de processador de serviço que não traz impacto imediato sobre as cargas de trabalho.

Ele poderia clicar no servidor com o problema, identificar as LPARs ou VMs e mover essas LPARs para outro sistema, permitindo a parada planejada da máquina com problema.

Já o Standard Edition, queestá disponível para download com60 dias de uso em trial, inclui todasas capacidades da edição Express e acrescenta a implementação de imagem virtual-to-virtual para AIX em servidores Power e Linux em servidores System z.

Essa solução de gestão de imagem virtual configura novos servidores Power AIX, clona sistemas já instalados, facilitando o planeja-mento e implantação de imagens virtuais. Essas imagens do servidor virtual podem ser mantidas em uma biblioteca e encapsular o sistema operacional, middleware e aplicações para a implantação em outro servidor.

Também ajuda reduzir a prolife-ração de múltiplas imagens virtuais

similares, mantidas por muitos admi-nistradores. Em vez disso, os adminis-tradores podem escolher imagens já existentes e que estão consistente-mente em uso.

Finalmente, o Enterprise Edition, anunciado em 20 de outubro, inclui todos os recursos do Standard Edition e oferece adicionalmente a capacidade de criar e gerenciar máquinas virtuais em pools de servi-dores.

Além disso, adiciona uma nova camada de valor do cliente, introdu-zindo o conceito de pools de sistema - grupos de appliances virtuais desen-volvidos em vários servidores físicos e que podem ser gerenciados como uma entidade única. Os dispositivos virtu-ais incluem servidores, armazena-mento e recursos de rede.

O Enterprise Edition oferece ainda a capacidade, por meio deuma única interface, criar e remover pools de máquinas virtuais atravésde múltiplos servidores físicos, ter uma visão global do estado desaúde e status das cargas de trabalhoe controlar e visualização da capacida-de agregada e de utilização ao longo do pool.

No caso do VMControl, que é um

plug-in do IBM System Director, o

objetivo é oferecer a capacidade de

gerenciar o ciclo de vida de máquinas

virtuais (criação, captura, importação

ou movimentação/implantação),

controlar imagens virtuais e fazer o

gerenciamento de pools de servidores.

VIRTUALIZA

GERENCIA

OTIMIZA

TMVMControlEnterpriseEdition

Gerencia

Pool de

Servidores

- Cria, modifica, deleta

- Automatiza mobilidade recursos

- Gerencia utilização e disponibilidade

TMVMControlStandardEdition

Gerencia

Imagens

Virtuais

- Cria, captura, importa, implementa

- Centraliza gerenciamento imagens

- Migra imagens virtual-to-virtual

IBM Systems Director

TMVMControlExpressEdition

Gerencia

Máquinas

Virtuais

- Cria, modifica, deleta

- Gerencia múltiplos hypervisors

- Realoca máquinas virtuais

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

A Brasmetal Waelzholz, fabri-cante de laminação de aços utiliza-dos em indústrias de autopeças,eletrodomésticos, entre outras,conta com uma nova infraestrutura de TI para otimizar a produtividade dos funcionários e agilizar o atendi-mento aos clientes. A iniciativatambém está alinhada à estratégia de expansão dos negócios, desenha-da para suportar o aumento dademanda de processamento dasinformações da Brasmetal.

A solução IBM Power Systems permitiu maior capacidade de pro-

cessamento de dados por menor custo de instalação e suporte. O pro-jeto, que contempla treinamento e manutenção por 36 meses, usa uma Power com 32GB de memória ro-dando o software de gestão empre-sarial da Datasul, que aumentou a capacidade de transações por minu-to em mais de 600%, comparado à solução anterior.

A implementação foi finalizada em julho deste ano e a Brasmetaljá registra os benefícios, com uma redução de 35% no tempo de pro-cessamento das informações da

A companhia nasceu de uma joint venture entre o Grupo Souto Vidigal e a C.D. Wälzholz. A parceria começou em 1973 para suprir a necessidade das indústrias de autopeças, eletrodomésticos, ferragens, entre outros.

Hoje, a Brasmetal Waelzholz atua em vários outros segmentos, operando com a mais moderna tecnologia de laminação a frio por meio de processos produtivos inovadores.

Brasmetal Waelzholz

área financeira, o que contribui para maior produtividade dos profissio-nais da empresa. Antes, por exem-plo, um cálculo de preço médio de um produto demorava 120 minutospara ser concluído e, agora, esseprocesso acontece em 82 minutos.

Outro benefício está no atendi-mento aos clientes da Brasmetal que acionam seu call center. Agora, os operadores de vendas contam com um sistema mais rápido e efici-ente para emitir pedidos, solicitarcotações e acompanhar processos.

“Precisávamos de um projeto inovador e alinhado à nossa estraté-gia de negócios. Com essa solução podemos, inclusive, aumentar nossa base de clientes e atender um núme-ro maior de usuários simultanea-mente. O projeto demonstrou, ain-da, a melhor relação custo/benefício e permite uma redução no consumo de energia do ambiente de TI”, ex-plica Crystian Yoshimura, gerente da Brasmetal Waelzholz.

A Brasmetal foi cliente da Sun durante 10 anos. Para mostrar osdiferenciais do servidor IBM, junta-mente com seu parceiro de negóci-os, a IBM disponibilizou o equipa-mento por mais de três meses para testes e homologação.

O parceiro de negócios IBM também forneceu profissionais espe-cializados no sistema operacional AIX (Unix), além de todo o suporte durante a migração, nos testes e no acompanhamento pós-produção.

Outubro Novembro Dezembro 2009 19POWER Channel

Nova infraestrutura já reduziu em 35% o tempo de processamento das atividades financeiras da empresa

BrasmetalWaelzholz

moderniza TIcom Power

Da REDAÇÃO

Foto

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E DA

EM

PRES

A

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

20 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009

Da REDAÇÃO

Unifrandiz nãoao x86

porque a integridadedo seu Banco deDados requer aconfiabilidade dosservidores Power

Processamento eficiente e

confiabiliade para manter os serviços

oferecidos aos seus mais de 33 mil

usuários tornou mandatório para a

Universidade de Franca (Unifran)

a escolha de uma plataforma como o

Power6. Esse ambiente roda toda a

base de dados, que integra várias

soluções como o ERP, CRM, BI,

Gestão Acadêmica e o Portal.

LUIZ CARLOS LEITE LOURENÇO,gerente de TI da

Universidade de Franca

Foto

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ULG

AÇÃO

UNIFRAN BETTA INFORMÁTICA

4

4

Criada em 1989 para implantar solu-

ções tecnológicas inovadoras

na área da informática, a Betta

Informática desenvolveu parcerias

estratégicas com multinacionais de alta

competência em TI, para ofe-recer um

leque de produtos e serviços diferencia-

dos e altamente competitivos, que aten-

dem todos segmentos empresariais.

Além de oferecer qualidade, competên-

cia e a melhor relação custo/benefício,

a Betta disponibiliza os serviços de

alocação de mão-de-obra, consultoria,

fábrica de software, projetos de infraes-

trutura e transferência de tec-nologia.

Ofer-tando ao mercado soluções de e-

business open source Powerlogic,

Sistema integrado de gestão empresari-

al, tecnologia corporativa de hardware

IBM e tecnologia da informação Oracle.

Outubro Novembro Dezembro 2009 21POWER Channel

“Inclusive vamos realocar a antiga P520 para a replicação de dadosdo servidor principal, de acordocom as normas de nosso plano decontingência”.

Já a nova Power6 520 estádimensionada para atender o crescen-te volume de dados da instituição pe-los próximos três anos. Além donovo hardware, a solução contempla Service PAC, a versão 6.1 do AIX e uma LTO4 externa.

O executivo ressalta que a univer-sidade utiliza a plataforma Power des-de 1993 e nunca teve um desses servi-dores parado, o que traz a segurança necessária para a área de TI rodar uma aplicação crítica como essa, com 33 mil usuários.

Lourenço adianta que, para 2010, já há planos para novos investimentos em tecnologia, mas dessa vez em sto-rage para fazer a fusão das várias pla-taformas que rodam em seu ambiente.

Em um esforço conjunto coma distribuidora Ingram Micro, aintegradora responsável pelo projeto foi a Betta Informática, que é ofornecedor de TI da Unifran há mais de 15 anos.

Com o crescente número de usuá-rios ao banco de dados da instituição, em 2008 a área de TI identificou que precisaria de mais performance, mas mantendo a mesma segurança quetinha com a P520.

“Essa necessidade foi detectada devido ao crescimento do númerode usuários (nos cursos presenciaise a distância) e aumento na ofertade serviços.

O que tem gerado um crescimen-to considerável em nossa base de da-dos”, ressalta Luiz Carlos Leite Lourenço, gerente de TI da Universidade de Franca.

E, apesar do diagnóstico ter sido feito em 2008, o projeto de migração

pôde ser planejado para ocorrer noinício deste ano, porque não houveimpacto negativo imediato nos negó-cios da Unifran e a necessidade de ter maior desempenho ocorria nas épocas de pico de acesso, feito por meio do Oracle Portal.

“Isso foi possível porque através do DBA da universidade, efetuamos acompanhamento diário do aumento da base de dados e disponibilidade de recursos do servidor, além de medi-ções feitas pelo AIX, que nos permitiu prever, com um ano de antecedência, a necessidade de melhoria”, comenta o executivo.

Lourenço explica que é funda-mental para a Unifran ter um equipa-mento com performance, estável,seguro e altamente confiável porque a base de dados é o ponto de integração de várias soluções – como o Portal, ERP, CRM, BI , s i s t ema degestão acadêmica, entre outros.

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A Universidade de Franca foi fundada em 1970.

Atualmente a Unifran conta com aproximadamente 150 mil m2 de área construí-da. Oferece 51 cursos de graduação presencial, sendo 30 bacharelados, nove licenciaturas e 12 tecnológicos, além de outros nove cursos à distância (EAD).

Na pós-graduação disponibiliza 41 cursos lato sensu e nove cursos à distância (EAD), cinco programas stricto sensu, sendo quatro de mestrado e um doutorado.

A ACEF S.A. mantém a Universidade de Franca, Colégio Alto Padrão–Objetivo e o Centro de Educação Especial Descobrindo o Mundo. A ACEF S.A. é responsável pela coordenação, planejamento e controle das três instituições.

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ULG

AÇÃO

22 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009

Da REDAÇÃO

Seja na estética ou na mecânica, tuning fascina a todos, independente-mente da idade. Carros tunados são aqueles carros incrementados com acessórios ultramodernos, rebaixados, com o motor otimizado, que, de tão personalizado, parecem carros emminiatura. ‘ A combinação de acessórios e as modificações que fazem um carro tuna-do refletem o gosto pessoal do propri-etário e sua intenção, que utilizam os acessórios para tornar os carros origi-nais em modelos com aparência mais agressiva e exclusiva. A questão é que, dependendo das escolhas de cada um, é muito fácil ultrapassar a linha tênue que divide o que é brega do que é real-mente bacana e de bom gosto.

A demanda é tanta por carrostunados, que a indústria automobilís-tica já disponibiliza muitos carros no-vos de fábrica já tunados, com diver-sos itens nessa linha (veja box ao lado).

Exatamente por refletirem o gos-to pessoal de cada um, é muito pouco provável que existam dois carros tuna-dos iguais, a não ser que seja proposi-tal. “Algumas pessoas preferem perso-nalizar o interior, mas não alteram o exterior porque o objetivo não é exi-bir o tuning e preferem desfrutar da performance”, explica o especialista em personalização da Customer Rides, Álvaro de Oliveira.

Ele ressalta que normalmentenesse estilo os carros são mais pode-rosos porque os proprietários fazem por prazer. No outro extremo, hámudanças que são feitas mesmo para chamar a atenção e, nesse caso, ocliente não dispensa os acessóriosexternos e chamativos.

ESPECIAL

semlimites

O tuning ganhaadeptos que vão dochique ao brega emum piscar de olhos

“Pedem luzes de néon, rebaixa-mento, portas e pinturas personali-zadas de tal forma que, às vezes, não é possível identificar de imediato que carro foi usado de base para a trans-formação”, explica Oliveira.

Geraldo Silvenario, também es-pecialista em personalização e res-ponsável pela curitibana Tuning Cars, recomenda que, ao iniciar o tu-ning de um carro, o primeiro passo é fazer um planejamento do que se pre-tende, mesmo que o projeto seja de-senvolvido em partes. Isso é necessá-rio para se ter uma noção do resulta-do final.

“Quando a pessoa vai fazendo sem planejamento, o resultado final pode ser desastroso. Com certezaas mudanças podem deixar qualquer carro mais bonito, desde um carro importado e moderno 1.1 até umveículo luxuoso, todos podem sermelhorados com um projeto de tu-ning bem planejado e executado por

As suspensões a ar são a mais nova tendência

entre os adeptos do tuning, explica o especialista da

Customer Rides, Álvaro de Oliveira.

‘“Hoje as possibilidades de mudanças nas

suspensões são enormes e a substituição das tra-

dicionais molas de aço por bolsas de ar, geral-

mente controladas por sofisticados compressores

de ar e niveladores automáticos, estão em alta”,

diz Oliveira.

Talvez por estética, pela facilidade de rebaixar

ou levantar a suspensão e pela melhora no compor-

tamento dinâmico, as suspensões a ar combinadas

com enormes rodas e pneus são tendência.

O primeiro passo rumo à personalização

Suspensão a Ar

PICAPE DENALI XT: personalização já vem de fábrica

profissionais habilitados e com expe-riência”, ressalta Silvenario.

Em São Paulo, uma das oficinas de personalização tradicionais é a Dimension Customs, que está nesse mercado há oito anos. Especializada em personalização e restauração de veículos, já participou do reallity show Rides, do canal de TV por assi-natura, Discovery Channel. “O carro feito por nossa equipe no programa foi escolhido como o melhor perso-nalizado da América Latina. A trans-formação chega ao ponto do carro que entra aqui custando R$ 5 mil,depois de personalizado, passa a va-ler mais de 200%”, ressalta Daniel Barbosa.

O nível de personalização chega ao ponto do Daniel Barbosa, também da Dimension, produzir a própriatinta utilizando pigmentos importa-dos. A oficina é a responsável pela customização de carros de váriascelebridades.

GMC, uma das marcas do grupo General Motors, apresentou no último Salão do Automóvel de Chicago (EUA), realizado em fevereiro, seu novo con-ceito de veículo utilitário. Projetado e construído no centro de criação da Holden (subsidiária da GM) em Melbourne, na Austrália, a picape esportiva Denali XT foi um sucesso.

A picape Denali XT não é apenas um conceito, já que o modelo deve ins-pirar a futura geração de utilitários da montadora. Desenvolvida sobre a pla-taforma Zeta (a mesma usada no Holden Commodore, Pontiac G8 e que futu-ramente servirá para compor a nova geração do Camaro), o carro tem tudo para ser uma das grandes sensações da GM.

Com motor V8, de 4.9 litros, produz 326 cv de potência e foi elaborado para melhorar o consumo e diminuir a emissão de gases poluentes na at-mosfera. Para que isso ocorra, a picape tem injeção direta de combustível e um sistema capaz de desativar cilindros individualmente, quando a plena potência do motor não for usada.

O propulsor aceita gasolina e etanol E85, uma formulação de combus-tível composta por 85% de etanol e 15% de gasolina. Em adicional, tem um sistema híbrido de fornecimento de energia elétrica, que é automaticamen-te acionado quando a velocidade do carro for baixa.

A GM afirma que a economia de combustível chega a 50%, compara-do aos modelos a gasolina com motor do mesmo tamanho. A Denali XTtem quatro portas, cabine dupla e teto baixo.

Seus pára-lamas são alargados, os pneus dianteiros com 255/35 R23 e traseiros com 285/35 R23, ambos de 23 polegadas, proporcionam mais robustez ao carro.

Em seu interior a picape é espaçosa e comporta quatro pessoascom muita comodidade. A sofisticação fica por conta dos acabamentosmetálicos no painel, console, volante, alavanca de câmbio e portas.

A caçamba Denali XT é ampla e totalmente lisa, mas pode se tornar ainda maior quando os bancos traseiros são rebatidos.

24 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009

O planejamento financeiro pes-soal e familiar é um sucesso nos Estados Unidos e Europa há muitos anos. No Brasil, começa a emergir co-mo uma estratégia fundamental para quem quer ter tranqüilidade finance-ira a vida toda.

Da mesma forma que uma em-presa faz o planejamento do budget para ter saúde financeira e cresci-mento constante, se programar e ter uma espécie de roteiro das finanças, na vida pessoal e familiar também é importante.

especial empobrece, porque os juros são extorsivos, chegando ao patamar de 200% ao ano, da mesma forma que pagar o mínimo do cartão de crédito.

“Fazendo as contas, se você dever hoje R$ 1 mil reais, dentro de 12 me-ses você terá uma dívida de R$ 2 mil. Nada justifica usar cheque especial, que não é um dinheiro extra como as pessoas consideram, porque serve ape-nas para alimentar o descontrole. Se você pegar seu dinheiro e usar dessa forma, vai empobrecer. Não é inteli-gente utilizar uma renda que você não tem para comprar coisas que, na maioria das vezes, são dispensáveis”, ensina Sabóia.

Claro que, se tudo der errado por-que você não tem um planejamento fi-nanceiro, e for preciso usar o cheque especial, é preciso ter a consciência de por que usou para não incorrer no er-ro. Sabóia explica que se a pessoa guardar 8% do salário bruto por mês no final de 1 ano terá o 13º, então o mais inteligente é investir esse dinhe-iro, seja mensalmente ou após os 12 meses.

Outro exemplo é a previdência privada. Se aos 20 anos for iniciada uma aplicação com R$ 100 mensais, aos 65 anos terá um patrimônio de R$ 1 milhão. Uma quantia significati-va que renderá juros mensais que po-derão ser gastos como a pessoa qui-ser, porque, nesse caso, será um

ESPECIAL

é sinônimode sucessofinanceiro

Da REDAÇÃO

Fazer a gestão dos recursos pessoaise da família é fundamental para mantera saúde emocional e o equilíbrio

Na pior das hipóteses, esse plane-jamento serve para que, em um mo-mento de crise financeira individual ou da família (como ser despedido ou em caso de doença), haja uma reserva para não entrar no cheque especial ou fazer um empréstimo no banco.

Segundo Augusto Sabóia (con-sultor financeiro da Sabóia Advisors, MBA em Personal Finance, com espe-cialização em Marketing de Serviços, Previdência Privada e Seguros para a proteção da Vida e do Patrimônio no Brasil e no Exterior), usar o cheque

bônus perpétuo para manter o padrão de vida, por exemplo.

“O grande problema hoje é que as pessoas consomem mais do que po-dem e muitas ainda vivem como nos tempos da inflação: gastam tudo que ganham, como se o dinheiro fosse se desvalorizar. Temos que parar de se-guir padrões irresponsáveis, como o de Imelda Marcos que tinha uma cole-ção de sapatos e um marido bilionário para pagar. Precisamos pensar em nossa velhice e nas próximas gera-ções de nossas famílias”, comenta o executivo.

Karen Bittencourt, psicóloga es-pecializada em consumo pela PUC, afirma que as maiores fortunas não começam apenas com dinheiro, mas com disciplina.

Se desde cedo for mostrado aos adolescentes as vantagens e a facili-dade para guardar corretamente o di-nheiro, na fase adulta estariam famili-arizados com o assunto e que quanto mais soubermos lidar com o dinheiro, mais teremos. E não o contrário.

A adolescência é a fase em que as pessoas são mais consumistas e essa é a melhor hora para educar os filhos, para que comprem menos e guardem mais. Sabóia ressalta que a falta de planejamento financeiro e o consumo desenfreado não tem outro caminho, senão o endividamento. “Se isso ocor-rer, a primeira atitude é levantar a

situação atual, verificando se está gas-tando mais do que ganha e fazer o pla-nejamento de saída, que é como vai se livrar da dívida”, ensina o consultor.

Também é necessário levantar quanto a pessoa conseguirá fazer so-brar, em que vai começar a economi-zar para conseguir levantar esse di-nheiro para quitar a dívida, porque, para negociar com o credor, é funda-mental ter o capital em mãos. Além disso, tem de negociar os juros.

Ele recomenda que seja feito um levantamento de todos os credores e faça uma lista de quais são mais emer-genciais quitar ou que cobram os mai-ores juros e chame toda a família para definir que gastos serão cortados pa-ra que todos colaborem. “Quem tem um planejamento financeiro pessoal já saberá o que cortar, caso seja demi-tido, e isso não será um susto ou um enorme transtorno familiar”, afirma Sabóia.

Vera Rita de Melo Ferreira, psi-cóloga econômica autora dos livros Psicologia Econômica e Decisões Econômicas, corrobora com a neces-sidade do planejamento porque todas as decisões que tomamos sobre recur-sos finitos geram conflitos.

Ela explica que no Brasil ainda se poupa pouco porque isso exigedisciplina e que a pessoa acredite no

futuro para abrir mão do consumo imediato. Para esse indivíduo, trocar de carro pode ser um prazer porque ele se sente capaz de guardar o di-nheiro e se fortalece com isso. “E al-gumas pessoas gostam de poupar sempre porque capital está ligado à segurança. Quem não consegue guar-dar dinheiro é mais aflito, ansioso e tem dificuldade em controlar seus im-pulsos”, avalia Vera.

Uma pesquisa feita por acadêmi-cos da Universidade de Cambridgesobre Fobia de Investimentos mos-trou que 50% das pessoas têm acele-ração significativa do ritmo cardíaco quando lidam com suas contas pes-soais. Cerca de 23% das mulheres e 18% dos homens pesquisados foram diagnosticados como portadores de fobia financeira, uma condição clíni-ca de total aversão e pavor ao menor contato com o assunto.

Outro estudo da mesma Uni-versidade, a Fear Factor (Fator de Medo), pesquisou os principais me-dos que as pessoas têm e constatou que o primeiro é falar em público.O segundo é a morte, seguido pelo medo de não ter recursos suficientespara o próprio sustento. De acordo com os estudiosos, isso tem um efei-to danoso na forma como nos relaci-onamos com o dinheiro.

Outubro Novembro Dezembro 2009 25POWER Channel

Na pior das hipóteses, esse

planejamento serve para que,

em um momento de crise financeira

individual ou da família (como ser

despedido ou em caso de doença),

haja uma reserva para não entrar

no cheque especial ou fazer um

empréstimo no banco.

AUGUSTO SABÓIA,consultor financeiroFo

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26 POWER Chann Outubro Novembro bro 2009el Dezem

Da REDAÇÃO

O objetivo do novo serviço é facilitar o acesso e reduziros custos na utilização de ferramentas de colaboração

Algar Tecnologia se uneà IBM para proverLotus Notes nomodelo SaaS

mento de mídia e entretenimento, agropecuário e telecomunicações”,explica Carlos Maurício Ferreira, Diretor de Serviços de TI da Algar Tecnologia.

Toda a infraestrutura da Colabo-ração Web roda em servidores Power Modelo 550 e no Storage XiV, tam-bém da IBM, devido a alta disponibi-lidade, menor vulnerabilidade do Sistema Operacional (se comparado ao Windows), escalabilidade e parti-cionamento lógico com ajuste dinâ-mico de cargas.

Pelo acordo, a IBM fornecerá as licenças do Lotus Notes e a Algar Tecnologia será responsável pela ofer-ta da solução, infraestrutura de data center e suporte ao cliente.

Um dos grandes diferenciais des-sa parceria entre a IBM e a Algar es-tá no modelo de hospedagem das solu-ções de colaboração Lotus Notes em ambiente de cloud computing. Dessa

TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS

Em uma iniciativa inédita, a IBMe a Algar Tecnologia firmam parceria para consolidar dois conceitos como uma oferta real: oferecer soluções de colaboração da linha Lotus Notes no modelo de Software como Serviço (Sa-aS) em ambiente Cloud Computing.

Por meio do serviço, denominado Colaboração Web, a Algar disponibili-zará soluções baseadas na computa-ção em nuvem, permitindo o acessoàs ferramentas de correio eletrônico, agenda, mensagem instantânea ecompartilhamento de arquivos pela Internet.

“O objetivo do novo serviço é faci-litar o acesso e reduzir os custos na utilização corporativa das ferramen-

tas de colaboração da IBM. Neste momento a Algar

Tecnologia está rea-lizando projetos-pilotos em vários clientes do seg-

CARLOS MAURÍCIO FERREIRA,Diretor de Serviços de TI daAlgar Tecnologia

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forma, o processamento, armazena-mento e software ficarão concentra-dos em uma rede e podem ser aces-sados remotamente pela Web.

Tudo comercializado no modelo de Software como Serviço (SaaS), que vem ganhando a preferência das empresas devido a uma série de bene-fícios. Entre eles, a redução de custos com hardware, software e serviços, agilidade e flexibilidade na imple-mentação da solução, economia com manutenção e suporte aos aplicati-vos, e facilidade de acesso aos soft-wares, já que nesse formato o cliente precisa apenas de um browser e cone-xão à Internet.

Mundialmente a expectativa é de que o modelo SaaS supere, dentro de alguns anos, a oferta convencio-nal de licenciamento de software. Dados do Gartner Group indicam que a computação em nuvem é uma das três tendências emergentes mais

Os servidores IBM Power Systems têm se tornado a escolha preferencial de empresas que pro-curam realizar a venda de software como serviço devido sua capacidade de ajuste dinâmico de car-gas entre máquinas virtuais, realizado automaticamente pelo PowerVM, a partir de umsetup de prioridades. Além disso, existe toda a segurança e confiabilidade que os servidores Power oferecem, grande diferencial quando comparado a um ambiente x86.

Através da capacidade de movimentação de processamento e memória (inclusão e remoção sem reboot de máquina virtual) e da adição de processadores e memória em caráter temporá-rio/permanente (On Demand), o Power Systems oferece a flexibilidade ideal parabalanceamento de carga e crescimentos inesperados. Assim, empresas que realizam, por exemplo, hosting de websites e e-mail ou SaaS, encontram nesses servidores a infraestrutura ideal para uma operação segura e dinamicamente ajustável.

Em outubro a IBM comemorou a marca de 1mil XiV Storage System vendidos em todo mundo, um indício de que o produto tem boa aceitação no mercado e veio para ficar. Lançado há um ano no Brasil, o IBM XiV Storage System é uma solução high end, que reúne uma série de características ino-vadoras de armazenamento de dados.

Baseado na tecnologia grid computing, a solução proporciona alto desempenho por utilizar o conceito de paralelismo massivo, além da virtualização que realiza a distribuição e redistribuição au-tomática dos dados entre os discos.

O pacote de funcionalidades do XiV também é diferenciado, incluindo snapshot para recupera-ção rápida dos dados, thin provisioning com redução de até 20% no desperdício de espaço em disco, replication (uma função essencial para a implantação de site de contingência) e data migration, com impacto mínimo durante a migração de dados para o XiV.

Ao contrário da prática de mercado, não existem opcionais nem licenciamentos não previstos. Todas as funções fazem parte da solução, que pode ter garantia de 1 ano ou 3 anos.

O ARMAZENAMENTO DE DADOS REINVENTADO CHEGA A MARCA DE 1MIL UNIDADES VENDIDAS

IBM XiVStorage System

A Core Technologies, Canal

Premier IBM associado à

Ingram Micro, apoiou a venda e

implementação da infraestrutura

de hardware na Algar Tecnologia.

O canal é especializado em in-

fraestrutura de TI e tem como di-

ferencial apoiar os clientes IBM

no planejamento, projeção e ar-

quitetura, implementação e ges-

tão da estrutura tecnológica.

Independentemente da necessi-

dade ou objetivo, integrar siste-

mas ou equipamentos, ampliar

capacidade de troca de informa-

ção ou eficiência da estrutura

atual, a Core Technologies possui

todo o conhecimento e experiên-

cia para definição da infraestru-

tura adequada às necessidades,

independentemente também do

ramo de atividade.

Core Technologies

importantes nos próximos três a cin-co anos. Já a IDC afirma que o cres-cimento do modelo de Software co-mo Serviço para 2009 saltou de 36%para 40,5%, comparado ao desempe-nho obtido em 2008.

Ferreira afirma que a expectati-va da empresa é expandir a parceria com a IBM, passando a oferecer ou-tras soluções da fornecedora nesse modelo. O próprio nome do serviço, Colaboração Web, já é uma pistado direcionamento que a Algar pre-tende seguir com essa estratégia.

“Sempre com o objetivo de au-mentar a produtividade dos profis-

InfraestruturaDinâmicacomo apoio à SaaS

sionais em ambientes empresariais,iniciamos o serviço com soluções de e-mail e mensagens instantâneas, po-rém nosso objetivo é prover outras soluções com colaboração da IBM como Connections, Websphere Portal e Quikr”, planeja o diretor. A Algar Tecnologia possui uni-

dades em Uberlândia (MG) e em Campinas (SP). A empresa tem seis mil posições de trabalho para opera-ções de Business Process Out-sourcing (BPO), três Data Centers e dois mil servidores em operação.

28 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009

administrativas, como dimensiona-mento de memória, alocação de espa-ço em disco e configuração de parâme-tros do banco de dados podem ser rea-lizadas automaticamente pelo DB2.

Além disso, tarefas mais com-plexas podem ser realizadas por meio de assistentes gráficos, reduzindo a complexidade de administração do ambiente. Isso permite que osDBAs concentrem seu tempo em ati-vidades e projetos com maior valorpara o negócio.

Outro destaque é a segurança do DB2 9.7. Por meio de recursos de audi-toria, controle de permissões granu-lar, encriptação de dados e comunica-ção entre cliente e servidor, a nova ver-são provê uma plataforma integrada e eficiente para garantir a segurança das informações.

Um exemplo prático é a possibili-

concorrência e scripts SQLPlus. Dessa forma, aplicações escritas

para Oracle podem ser rapidamente migradas para DB2, eliminando-se grandes ajustes nas aplicações e ne-cessidade de treinamento adicional pa-ra os desenvolvedores.

Na administração do banco de da-dos, a principal novidade é a compres-são de índices, tabelas temporárias e objetos LOB e XML, que (adicionada à compressão de tabelas introduzida na versão 9.1) permite que o espaço utilizado pelo banco de dados, bem co-mo por suas cópias, seja reduzido, em média, em 50%. Em algumas situa-ções, o custo total de armazenamento do banco de dados (incluindo softwa-re, hardware e consumo de energia) pode chegar a 75%.

Ainda no quesito administração do banco de dados, diversas tarefas

A versão do DB2 9.7 é a mais nova solução da IBM para gerenciamento de bancos de dados. Disponível para plataformas Linux, Unix e outros,essa nova versão caracteriza-se por inúmeras melhorias e aprimoramen-tos com o objetivo de auxiliar as em-presas na redução de custos associa-dos aos bancos de dados.

O DB2 9.7 traz novos recursos tecnológicos que facilitam a admi-nistração e o desenvolvimento de apli-cações e aumentam a disponibilidadee a confiabilidade do ambientecorporativo.

Entre as várias inovações, a que tem maior destaque nessa nova versão é o suporte nativo à linguagem PL/SQL e compatibilidade às diver-sas funcionalidades encontradas em bancos de dados Oracle, como packa-ges nativas, data types, modelos de

Liberte-seNovo DB2 9.7 traz inovações avançadas parao gerenciamento de ambientes de missão crítica,independente do sistema operacional em usoPor CARLOS EDUARDO ABRAMO PINTO*

PRODUTOS

dade de impedir que até mesmo o DBA tenha acesso às informações corporativas confidenciais, como salário dos funcionários. Em adici-onal, para reduzir as paradasprogramadas e não programadas do ambiente, permite diversas ati-vidades de administração das in-formações online, incluindo mu-danças no modelo de dados, movi-mentação de dados e reorganização de partições.

Além disso, configurações de alta disponibilidade e de sites se-cundários podem ser implementa-das em questão de minutos, permi-tindo o restabelecimento do banco de dados em segundos com a reco-nexão automática dos clientes no banco de dados secundário.

E com o novo recurso DB2pureScale é possível expandir acapacidade e disponibilidade do banco de dados na plataforma Power em níveis encontradossomente nas mais robustas solu-ções existentes na plataforma main-frame, de forma transparente para usuários e aplicações.

Com a ferramenta Workload

Manager, o DB2 9.7 pode aumen-tar ou reduzir a prioridade noconsumo de recursos por apli-cação e usuário, possibilitandoque níveis de serviço distintossejam atendidos.

Por meio de todos os recursos citados, o DB2 oferece aos clientes uma solução que permite adequar-se, com flexibilidade, agilidade esegurança, à crescente pressão por redução de custos e às mudanças nos negócios.

dos altoscustos dobanco de dados

(*) CARLOS EDUARDO ABRAMO PINTO possui

15 anos de experiência em tecnologia de infor-

mação, sendo os últimos 10 com gerenciamento

de banco de dados nas plataformas Unix, Linux

x86, Linux on System z e Windows. Possui expe-

riência suportando empresas de diversos tama-

nhos e segmentos de mercado, e certificações

em produtos Oracle, SQL Server e DB2, além de

2 livros publicados pela IBM Redbooks e expe-

riência internacional no Oracle-IBM Joint

Solution Center, em Montpellier, na França.

Atualmente atua em projetos de migração de

bancos de dados para DB2 e de plataformas he-

terogêneas para Power e Linux on System z.

Está disponível para download o DB2 Express-C, um servidor de banco de dados de produção gra-tuito, sem restrições a limite de dados, projetado para o desenvolvimento e execução de aplicativos. Essa versão oferece escalabilidade, confiabilida-de, segurança e ótimos resultados em processa-mento transacional.

O DB2 Express-C roda em Linux e traz recursos similares ao IBM DB2 UDB Express (servidor debanco de dados), porém com um número menor de funcionalidades. Sendo ideal para quem busca umaalternativa de banco de dados de baixo custo, de fácil utilização, implementação e que permite upgrade delicenciamento para as versões DB2 Express ou DB2 Enterprise Edition, sem grandes modificações.

Também pode ser utilizado em servidores IBM Power com Linux com até 2-core processadores e 4GB de memória, oferecendo funcionalidades avan-çadas de gerenciamento para otimizar a performance e monitorar a operação. O DB2 Express-C possui ain-da alertas para possíveis erros em processos operaci-onais e providencia avisos quando os mesmos são so-lucionados.

Como nessa versão não existe a necessidade de desativar o database para manutenção, as alte-rações no database chave e no gerenciador podem ser feitas ao mesmo tempo com o database online, com resultados imediatos. Além de suportar interfaces emergentes como XML e serviços Web, tem interface com aplicações de programação como ODBC, OLE DB, ADO, ADO.NET, JDBC, SQLJ, DB2 CLI e SQL embutido.

Um fórum online, dirigido e monitorado porespecialistas em DB2, foi criado para oferecersuporte grátis para a comunidade. O download está disponível em: www.ibm.com/expressadvantage/br/catalogo/db2_express-c.phtml

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IBM disponibilizaversão gratuita doDB2 Express-C

PRODUTOS

O gerenciamento otimizado de dados demanda so-luções de armazenamento com alta disponibilidade de dados, funcionalidades avançadas de gerenciamento e proteção de dados, além de alto desempenho. Para aten-der essa demanda a IBM acaba de lançar o System Storage DS5020 Express, projetado para prover menor custo total de propriedade, alta performance, funciona-lidades robustas e facilidades de uso.

Essa nova ferramenta oferece interoperabilidade com a grande maioria dos atuais servidores Power,incluindo os modelos Power6 520, 550, 560, 570 e 595, uma excelente alternativa para cargas de trabalho in-tensivas porque suporta aplicações que demandam tan-to desempenho transacional (IOPS), quanto desempe-nho de banda (MB/s).

O DS5020 suporta até oito portas Fibre Channel (FC) de 8Gb/s para hosts que negociam automatica-mente a velocidade da conexão e permitem a integração com infra-estrutura existente de 2Gb/s e/ou de 4Gb/s, sendo que suas quatro conexões 4Gb/s para discos (back-end) suportam até 112 discos nas novas gavetas de expansão EXP520. O novo storage utiliza o mesmo software de gerenciamento da robusta série DS, que permite máxima utilização do armazenamento com con-trole total de ambientes em rápido crescimento.

O crescimento geométrico de dados e orçamentos, cada vez menores, tem pressionado as empresas a redu-zirem seus custos através do aumento de eficiência de sua infraestrutura. A tecnologia Fibre Channel de 8Gb/s permite a redução de HBAs por servidores e o número total de portas de switches SAN FC, sem sacri-ficar o desempenho, reduzindo os custos de aquisição e de operação.

Já as interfaces de 8Gb/s, quando combinadas com as interfaces iSCSI de 1Gb/s, permitem a flexibilidade

Da REDAÇÃO

Essa é a proposta donovo IBM System StorageDS5020 Express

30 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009

O crescimento

geométrico

de dados e

orçamentos,

cada vez menores,

tem pressionado

as empresas a

reduzirem seus

custos através

do aumento de

eficiência de sua

infraestrutura

e a alocação de recursos mais adequada para SAN em ca-madas. Através da adição das novas gavetas de expan-são EXP520 ou por meio do aproveitamento das gave-tas EXP810 existentes é possível expandir a capacida-de a até 50.4TB de capacidade, em discos FC, ou até 112TB em discos SATA.

Ao oferecer diversos níveis de proteção de dados RAID simultaneamente (inclusive RAID 6 para prote-ção contra falhas e erros concorrentes de discos, com-ponentes redundantes, hot-swappable e I/O path failo-ver automatizado), prove alta disponibilidade e prote-ção aos dados.

Em adicional, protege os dados por meio de discos com encriptação nativa, utiliza tecnologia DACstore que armazena os meta-dados de configuração em cada disco, a tecnologia Proactive Drive Health Monitoring (que identifica e isola os discos com falhas antes que cau-sem problemas) e proteção diferenciada de dados em ca-che, caso ocorra falta de energia elétrica.

O novo storage Express conta ainda com podero-sas funcionalidades dinâmicas (que permitem melhor gestão e proteção de dados), melhor prevenção de fa-lhas ao prover reconfiguração, manutenção online e usa um conjunto comum de discos hot-spare. Sua arquite-tura modular, que inclui adição dinâmica de capacidade e expansão dinâmica de volumes, permite que a solução cresça conforme o crescimento da demanda.

O software DS Storage Manager, incluso no DS5020, suporta gerenciamento centralizado de múlti-plos sistemas DS5020 locais e na rede. Através dessa ferramenta, as configurações são customizadas e alte-radas, novos volumes configurados, mapeamentos defi-nidos, manutenções rotineiras são feitas e novas gave-tas de expansão adicionadas dinamicamente (aumen-tando automaticamente a capacidade do equipamento), tudo feito sem interrupção do acesso aos dados. Drivers de Failover, rotinas de ajuste de desempenho e suporte a cluster também são padrões do DS Storage Manager.

ALTA DISPONIBILIDADE DE DADOS

Principais benefícios do DS5020 Express:

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Alto desempenho por meio de interfaces Fibra Channel de 8Gb/s de

última geração;

SAN em camadas e flexibilidade com suporte simultâneo às interfaces

FC 8Gb/s e iSCSI Gb/s;

Desempenho balanceado de IOPS e de Mb/s para virtualização e

consolidação;

Maior segurança para os dados, oferecida por discos com encriptação

nativa (FDE);

Redução de custos de aquisição e de operação com o armazenamento

em camadas e suporte à mistura de tecnologias de disco FC, FDE e

SATA no mesmo gabinete;

Proteção diferenciada de dados em cachê por meio de espelhamento,

baterias e memória Flash;

Funcionalidades avançadas para gestão e proteção dos dados e TCO

menor;

Certificação com aplicativos empresariais padrão de mercado;

Redundância para alta disponibilidade de dados;

Gerenciamento centralizado de múltiplos storages IBM da Série DS,

através do IBM DS Storage Manager;

Suporte a até 112 discos (até 112TB brutos).

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Particionar – os administradores podem particionar o DS5020 em até

128 servidores virtuais;

FlashCopy – possibilita cópias point-in-time de volumes lógicos para

recuperação de arquivos, backups, testes de aplicativos e/ou

datamining;

Dynamic Volume Expansion – permite o redimensionamento de

volumes lógicos sem interromper as operações;

VolumeCopy – oferece completa replicação de um volume lógico fonte

para um volume lógico alvo dentro do DS5020;

Enhanced Remote Mirror – oferece replicação remota de dados por

meio de várias opções de estratégias, como Global Mirror com

Asynchronous Write-order Consistency, Global Copy Asynchronous e

Metro Mirror com Synchronous.

Funcionalidades avançadas doDS Storage Manager:

32 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009

Da REDAÇÃO

A IBM anunciou em Outubro pa-ra toda a linha de servidores Power6/6+ 520, 550, 560, 570, 575 e 595 o suporte ao adaptador de 10GB FCoE PCIe Dual Port. A placa de in-terface de rede (NIC – Network Interface Adapter) passa a ser supor-tado pelos Sistemas Operacionais IBM i, Linux e AIX (Unix-IBM). Mas o que é a tecnologia Fibre Channel over Ethernet (FCoE) e Fibre Channel over Ethernet Enhanced Converged (FCoCEE), qual sua utili-dade e futuro?

O FCoE, como o próprio nomesugere, é o transporte ou o mapea-mento de Frames FC encapsuladossobre a Ethernet. A Ethernet fornece a interface física e o protocolo FC for-nece o transporte, resultando em um frame FC entregue em um frame Ethernet.

Para garantir uma transferência confiável e para evitar a perda de da-dos em períodos de pico, os fabrican-tes implementam nos seus produtos um subprotocolo adicional com o no-me FCoCEE (FC over Convergence

Enhanced Ethernet). O padrão inclui, entre outras coisas, uma classificação do tráfego de dados e, assim, uma transferência prioritária de pacotes com prioridade mais elevada.

Uma observação rápida nos data centers atuais mostra a razão pela qual o protocolo FCoE deve ser muito utili-zado em curto ou médio prazo: emcada servidor são hoje utilizadas, pelo menos, duas placas de rede Ethernet (NIC) e dois adaptadores HBA Fibre Channel.

E esse número cresce assustado-ramente em grandes servidores. Não há dúvida que a complexidade de cabe-amento e gerenciamento são enormes. Portanto, a idéia de consolidar redes é muito atraente.

Os efeitos positivos disso são mui-tos: desde uma utilização mais eficien-te dos slots nos servidore, redução de adaptadores, simplificação de cabea-mento e switches a até um consumo de energia menor. Além disso, os storages FC existentes continuam sendo passí-veis de utilização, o que significa uma proteção dos investimentos realizados.

PRODUTOS

Tendência: FCoE/FCoCEE –a convergência das infraestruturasde fibra e rede ethernetAtualmente, as empresas mantém duas redes, uma para LAN,baseada no Ethernet, e outra para SAN, baseada no FibreChannel. A tendência agora será convergir as duas redes.

A virtualização de processadores e de memórias continua sendo um tema impor-tante na agenda dos CIOs porque as vanta-gens são evidentes: os sistemas existentes são consolidados e, consequentemente, os custos são reduzidos.

Dessa forma, servidores cada vez mais poderosos passam a comportar a consolida-ção e virtualização de até centenas de apli-cações. Porém, simultaneamente, as exigên-cias nos data centers aumentam porque:

As redes de dados que oferecem umataxa de transferência de dados de 1 Gbit/s ficam rapidamente sobrecarre-gadas, sendo indispensável sua conver-são para redes Ethernet de 10 Gbit/s. Estima-se que o número de portas 10 G Ethernet triplicará nos próximos 5 anos;

A explosão de dados armazenadosrequer sistemas de armazenamento cada vez maiores, repletos de conexões FC garantindo desempenho e robustez.A estimativa é de que a quantidade deinformação armazenada (dados) duplica a cada 18 meses.

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Mais um passo rumoà consolidação

Entre as novidades mais importantes trazidas pelo IBM i 6.1.1 estão as opções adicionais do sistema de armazenamento, em especial o suporte à conexão diretavia de fiber channel aos DS5100 e DS5300, propiciando a adoção de soluçõesSAN midrange.

Esse suporte à conexão direta Fibre po-de resultar em velocidades de dados de até 8 Gbps, para essa arquitetura avançada de 7ª geração de unidades de armazenamento, que pode ser escalada a até 448 drives.

Ao longo dos últimos anos, clientes IBM i priorizavam o uso de discos internos em função de preço/performance e escala-bilidade horizontal oferecida. O mercado atual exige novas possibilidades com ado-ção de SANs, compartilhadas com outros sistemas operacionais como Linux e Unix.

Já disponível para aquisição ouatualização, o novo 6.1.1 representa umsalto rumo à versão 7 do Sistema Opera-cional IBM i.

Outra novidade é o suporte a VIOSredundante em conjunto com a versão 2.1.2 do VIOS. As partições VIOS sãoutilizadas para virtualização de I/O, per-mitindo reduzir o número de adaptadores de I/O e atendendo, simultaneamente,sistemas operacionais como Linux, AIX eo IBM i. O suporte a partições VIOSredundante permite criar um caminhoalternativo de acesso ao device, permitindo maior disponibilidade.

Se uma partição IBM i estiver conecta-da às duas partições VIOS, se uma daspartições VIOS necessitar de uma parada planejada ou não, o IBM i permaneceacessando as informações em disco viao VIOS alternativo.

O IBM i 6.1.1 também oferece suporte à partições NPIV, um padrão da indústria de virtualização. O recurso significa um ma-ior apoio às soluções IBM System Storage, tais como bibliotecas de fitas ou subsiste-mas de disco. Esse novo recurso é a solução esperada para clientes com IBM i em BladeCenter H que desejam conectividade ao storage high end, como por exemplo,realizar backup em tape libraries.

Já disponível para aquisição ou atuali-zação, o novo 6.1.1 representa um salto ru-mo à versão 7 do IBM i, já definida em road-map para 2010, porque traz em sua baga-gem novas opções de conectividade e flexi-bilidade de escolha em I/O, desde discosde estado sólido internos a SAN, com Storage IBM Midrange.

Aliados à tradicional segurança e valor de negócios que o sistema operacional inte-grado ao DB2 oferece, torna-se uma possi-bilidade ainda melhor para os clientes inte-ressados em redução de custo total depropriedade e simplificação de uso.

Outubro Novembro Dezembro 2009 33POWER Channel

Novas opções de I/Ocom o IBM i 6.1.1IBM anuncia um novo nível de modificação para o Sistema Operacional IBM i, a 6.1.1 explorando ainda mais as opções de I/OIBM anuncia um novo nível de modificação para o Sistema Operacional IBM i, a 6.1.1 explorando ainda mais as opções de I/O

Por ANDRÉ GOES 4

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O IBM i é um ambiente OS/DB com uma ampla auto-gestão o que requer apenas uma pequena equipe de TI gerenciando mesmo ambientes com-plexos, tornando-se uma solução com baixo custo de operação.

O Banco de dados DB2 é integrado ao Sistema Operacional IBM i e sem custo adicional de aquisição ou manutenção do Banco de Dados, o que significa uma economia substancial em custos de licen-ciamento/manu-tenção. Também permite criptografia, banco de dados e backup.

O IBM i possui software de segurança inte-grado à sua arquitetura. Não requer soft-ware de segurança adicional e não possui ocorrência registrada de ataque por “vírus de computador”. Alta segurança, sem custo adicional.

IBM i oferece excelentes funções de virtu-alização, via PowerVM, que per-mitem extrema utilização do hardware disponível e requer menos hardware para consolida-ção de diversos am-bientes. É possível fazer mais com menos.

IBM i é conhecido por ser altamente segu-ro e disponível, o que maximiza o ROI da solução.

Os processadores Power6 apresentam o melhor benchmark Performan-ce por core, o que significa mais trabalho com menos processadores.

Servidores IBM Power System estão disponíveis desde 1 até 64 processsado-res em padrão torre, rack ou BladeCen-ter. Suportam arquitetura All-in-One, Three-tier ou Two-tier. Alta flexibilidade para a escolha de infra-estrutura ideal.

O IBM i é conhecido por sua inovação na indústria de TI: 64-bits desde 1995, suporta aplicações com ponto decimal flutuante, único com arquitetura orientada a objetos e banco de dados integrado, suporte à criptografia para banco de da-dos e para backups em fita por software.

Alguns benefíciosdo IBM i:

ANDRÉ GOESDiretor Comercialda AMM Paraná

34 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009

OPINIÃO

Quem pensa que as mídias sociais, como o Twitter ou Facebook, são apenas para adolescentes está enganado. Muitos especialistas no assunto afirmam que as mídias sociais são uma nova forma de comunicação ágil com fornecedores, clientes e até prospects.

ximar de clientes e fornecedores por meio das mídias sociais?

Claro que não é uma tarefa simples porque demanda capacidade de criar estratégias para fomentar novos negócios e, ainda, mudar a mentalidade da diretoria corporativa sobre o po-tencial desse meio de comunicação.

Mas o uso de redes sociais vai intensificara colaboração e os relacionamentos que jáexistem hoje na hora do café ou do almoço, só que agora será online. E com a vantagem de que esses momentos de colaboração ficarão re-gistrados, podendo surgir idéias e conceitos ino-vadores que podem ser usados na estratégia da empresa.

Então pense como uma possibilidade usar o Twitter para postar informações sobre o merca-do e também dicas rápidas do setor que sua companhia atua, com links para o site da sua empresa?

Ou utilizar o Flickr para colocar o catálogo de produtos e o YouTube para mostrar como uma solução reduziu custos, por meio dagravação de um depoimento do cliente contan-do quanto economizou e o impacto que o

Isso pode ser constatado com os resultados de um estudo realizado pela Nielsen, que revela que quase 42% da audiência do Twitter é com-posta por pessoas entre 35 a 49 anos.

Outra pesquisa, realizada pela consultoria Alterian, mostra que a tendência é de que asredes sociais receberão, nos próximos 12meses, seu maior volume de investimentos da história. O que significa que é preciso encontrar novas formas e técnicas para anunciar nesses novos meios.

Os dados da Nilsen também apontam que o Twitter e o Facebook são as duas redes que ma-is cresceram na Internet este ano. Sendo que o Facebook registrou mais de 20 milhões de usuá-rios no início de 2008, nos Estados Unidos, e 65,7 milhões de pessoas em fevereiro deste ano. E em julho, o Facebook tinha mundialmen-te 250 milhões de usuários, com 1,3 milhão de brasileiros conectados à essa mídia social.

No caso do Twitter, eram 475 mil usuários em 2008 e no início deste ano mais de7 milhões, um aumento de 1382%. Diantedesse universo, que tal pensar em alguma for-ma nova e criativa de fazer negócios e se apro-

projeto causou em seus negócios. Por esse meio também é possível disponibi-

lizar, para o mundo, vídeos institucionais e pa-lestras realizadas pelos executivos e técnicos da sua empresa. São formas novas de construir a brand e disseminar conhecimento, com custo baixíssimo e altas possibilidades de atingir um grande número de pessoas.

Por ANTONIO CARLOS NAVARRO*

sociais

O poderdas mídias

(*) ANTONIO CARLOS NAVARRO Gerente de Produto da linha Power Systems eEvangelist Power System da IBM Brasil

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Sua arquitetura foi especialmente desenhada para ser muito mais segura e confiavel, quando comparada à arquitetura Intel x86.

Mais de 95% dos servidores Power instalados rodam aplicações de missão crítica nas empresas.

O Sistema Operacional AIX apresentou o menor downtime entre os principais sistemas operacionais de mercado.

(**) SOURCE: “Unix, Linux Uptime and Reliability Increase; Patch Managment Woes Plague Windows” ©2008 Yankee Group Research, Inc. All Rights Reserved.

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