revista power channel - edição 01

36
ENTREVISTA: Pra que tantos “corações”? Fábio Gandour responde Revista Informativa das Soluções IBM Power Systems Distribuição Gratuita Ano 1 Edição 01 Julho Agosto Setembro 2008 | | VIRTUALIZAÇÃO AO ALCANCE DE TODOS Das pequenas empresas às grandes multinacionais MATÉRIA ESPECIAL: Temperamentos controlados, pessoas felizes DECISÕES DE CONSUMO FAZEM A DIFERENÇA O tema sustentabilidade a favor dos executivos e de suas empresas

Upload: systems-solutions-magazine

Post on 16-Mar-2016

233 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Power, escrevendo a nova equação de TI

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Power Channel - Edição 01

ENTREVISTA: Pra que tantos “corações”? Fábio Gandour responde

Revista Informativa das Soluções IBM Power Systems Distribuição Gratuita

Ano 1 Edição 01 Julho Agosto Setembro 2008| |

VIRTUALIZAÇÃOAO ALCANCE DE TODOSDas pequenas empresasàs grandesmultinacionais

MATÉRIA ESPECIAL:Temperamentos controlados, pessoas felizes

DECISÕESDE CONSUMO

FAZEM ADIFERENÇA

O tema sustentabilidadea favor dos executivos

e de suas empresas

Page 2: Revista Power Channel - Edição 01
Page 3: Revista Power Channel - Edição 01

PREZADO(A) LEITOR(A),

É com grande satisfação que apresenta-

mos a nova Revista de Tecnologia

POWER Channel.

Convidamos você a conhecer os novos

lançamentos da área de TI mesclando

abordagens executiva e técnica, sendo

direcionada a todos que de alguma

maneira estão relacionados ao ambiente

da Tecnologia da Informação.

Nesta primeira edição abordaremos,

como tema principal, o anúncio da

integração de duas importantes linhas

de servidores IBM: System p e System i.

Como resultado desta fusão surge a nova

plataforma IBM de servidores denomi-

nada POWER Systems, que reúne o

melhor dos dois mundos e que se apre-

senta como uma solução extremamente

atraente para diferentes tamanhos de

empresa, tendo como pontos fortes:

performance inigualável, tecnologia

líder em virtualização e um ambiente

voltado para soluções.

Além deste tema, traremos entrevistas,

empresas relatando experiências de

sucesso, matérias relacionadas à gestão

empresarial e textos dedicados ao

ambiente corporativo.

Esta publicação foi desenvolvida com

muita dedicação para lhe oferecer uma

revista com conteúdo inteligente,

inovador e que proporcione novos

caminhos para a gestão de TI.

Boa leitura e até a próxima!

EXPEDIENTE

COORDENAÇÃO GERAL: JORNALISTA RESPONSÁVEL: DIRETOR DE ARTE: João Marcos Batista ([email protected]) | COLABORADORES: Martins - Luiz Câmara - Luiz Fernando Sgarbi - Mohandas Lima da Hora - Rodrigo Ceron | COMERCIAL: Orlando Fogaça ([email protected]) - Valdeci Junior ([email protected]).

A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima.

Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.rscorp.com.br

Power Channel ([email protected]) | Mônica Belini ([email protected]) | Ação Informática - Cezar Taurion - Fábio Gandour - Ingram Micro - José Jairo Santos

EDITORIAL

Redação Power Channel

REDAÇÃO: Rua Apeninos, 930 - Paraíso - 04104-040 São Paulo - SP - Tel. (11) [email protected] - www.rscorp.com.br

Page 4: Revista Power Channel - Edição 01

4 IBM POWER Julho Agosto Setembro 2008

ÍNDICE

PRODUTOSVirtualização aoalcance de todos

20

16CURTASNotícias domundo corporativo

10SOLUÇÕESDE NEGÓCIOSO futuro já chegou

22

PARCEIROS

14INGRAM MICROFarmácia dos Pobresganha com ambientede TI virtualizado

AÇÃO INFORMÁTICAQuando a soluçãovai muito alémdas máquinas 12

TECNOLOGIAS &TENDÊNCIAS

O mercado elege amelhor combinação! 24IBM Installation Toolkittransforma gerenciamentode servidores 26No coração doIBM Power Systems 28

GESTÃO

29As decisões deconsumo fazema diferença

32Combater asfraudes contábeisficou mais fácil

OPINIÃOO espelho vivo

34

ESPECIALTemperamentos

8

SUPORTE& DOWNLOADSCom um olharno amanhã

7

ENTREVISTAFábio Gandour

Pra que tantos“corações”?

5

CAPA

Solucionando os problemasde TI com as novas equaçõesPower Systems

Page 5: Revista Power Channel - Edição 01

ENTREVISTA

Junho/Julho/Agosto 2008 5POWER Channel

POWER CHANNEL: Qual o sig-nificado do termo “Core”, fre-qüentemente usado no mundode TI? Fábio Gandour: Esta é uma pala-vra que não existe em Português e que, como tantas outras que usamos em TI, foi importada do Inglês. De fato, o “core” que anda na moda sig-nifica “núcleo” ou “centro”. Vem daí a denominação dos chips mais mo-dernos, chamados de multi-cores.

PC: Como se deu a evolução dos chips com mais de um core? FG: Mais imposta do que conquis-tada. Ao tentar obedecer à Lei de Moore e empacotar numa pastilha

de silício um número cada vez maior de portas lógicas, a indústria bateu na parede do aquecimento e da complexidade, ambos insuportá-veis. E já que a estrada na qual tra-fega a Lei de Moore tem a rara pecu-liaridade de abrir o caminho ao futu-ro, ao mesmo tempo em que destrói o que já foi percorrido no passado, não dava pra voltar para trás.

PC: Mas também não dava praseguir em frente sem afrontar temperaturas próximas ao ponto de fusão do silício, em torno de 1.500 graus centígrados, e correr o risco de transformar um circui-to “Solid State” em um tipo de

PRA QUE TANTOS “CORAÇÕES”?O Gerente de Novas Tecnologias da IBM Brasil, Fábio Gandour, explica, de maneira descontraída, a evolução dos chips multi-cores. Gandour aponta ainda as dificuldades encontradas neste processo e não descarta a possibi-lidade de, em breve, eles estarem equipando também os computadores de uso individual, como um notebook, por exemplo.

“A evolução dos

chips se deu mais

de maneira

imposta do que

conquistada. Ao

tentar obedecer a

Lei de Moore e

empacotar numa

pastilha de silício

um número cada

vez maior de

portas lógicas, a

indústria bateu

na parede do

aquecimento e da

complexidade,

ambos

insuportáveis”

“Geléia State”, não é mesmo?FG: Exatamente. A impossibilidade de retorno era flagrante. Alguémjá viu outro alguém comprando um computador mais lento ou menospotente do que o que já possui? E sem caminho único adiante, a alter-nativa foi dividir o caminho futuro em outros.

PC: Quais foram esses caminhos?FG: Primeiro em dois e aí, surgiram os dual-core. Chips com a sua parte central, mais íntima e mais crítica, di-vidida em duas. A sacada foi boa, pois dividiu um grande problema em dois problemas menores e, portanto, mais fáceis de serem resolvidos. A estrada

Fábio Gandour

Page 6: Revista Power Channel - Edição 01

6 POWER Channel Junho/Julho/Agosto 2008

“A melhor metáfora que

ilustra o significado da

6ª versão da arquitetura

Power seria a da mãe

que já teve seis filhos.

Para o mais jovem, ela

certamente saberá usar

tudo que aprendeu na

criação dos filhos

anteriores. Sem dúvida

que será mais fácil assim,

como tem sido mais fácil

para nós da IBM,

conduzir a construção de

novos engenhos sobre a

arquitetura Power, com

base em tudo que já

fizemos com essa

tecnologia antes”

em direção ao futuro passou a ter dois caminhos. E até aí, em cada caminho trafegam mais ou menos as mesmas coisas. Logo depois, as mesmas estradas já divididas foram novamente divididas. Em duas novamente. E lá vêm os chips quad-cores. Novamente, a estrada em direção ao futuro tem agora quatro caminhos mas, de novo, em cada um deles passam coisas mais ou menos similares.

PC: A solução foi simples as-sim? Nenhuma pedra apareceu no caminho?FG: Absolutamente, nesta horacomeçaram a surgir outras neces-sidades, como escolher melhor o que deveria passar em cada cami-nho recém-aberto. E aí, surgiu uma nova necessidade, além da-quela já conhecida de dividir uma estrada em dois que era como aproveitar melhor cada uma das novas estradas abertas.

PC: E como esta demanda tem sido suprida?FG: Pelo conhecimento da arqui-tetura dos chips. Uma dessas ar-quiteturas tem o nome Power, e se encontra na sua 6ª versão. A me-lhor metáfora que ilustra o signifi-cado desta versão seria a da mãe que já teve seis filhos. Para o mais jovem, ela certamente saberá usar tudo que aprendeu na criação dos filhos anteriores. Sem dúvida ne-nhuma será mais fácil assim. Para a IBM tem sido mais fácil condu-zir a construção de novos enge-nhos sobre a arquitetura Power, com base em tudo que já fizemos com essa tecnologia antes. E como a família da mãe de seis filhos, a fa-mília Power também é bem gran-de, tão grande que tem até um en-dereço próprio na Internet, o www.power.org.

PC: E é esta mesma arquitetura que orienta o funcionamento de

um chip que possui nove estra-das internas, o chip Cell?FG: Exatamente, e destas noveestradas, uma é usada apenas para o tráfego das ordens queorientam as outras oito estradas. E nas oito demais há espaço de sobra para muita coisa passar! Da mesma forma que já há algum tempo em que aprendemos a cons-truir um multi-core, também faz algum tempo que aprendemos como aproveitá-lo em máquinas de uso coletivo ao estilo de servi-dores e em máquinas de uso indi-vidual dedicado, como o console dos games.

PC: Com os resultados até agora obtidos podemos afirmar que, em breve, estes verdadei-ros multi-core poderão estar tam-bém equipando computadores de uso individual mais genéri-co e flexível, como um notebo-ok que se usa todo dia?FG: Vamos ser sinceros e hones-tos, ainda não sabemos como apro-veitar tantas estradas neste caso. Será que uma delas servirá ape-nas para acomodar o tráfego da Internet? E em outra passarão apenas os e-mails? Que tal se uma estrada trafegar só os arqui-vos de imagens? E uma for reser-vada para o conteúdo confidencial da empresa? Tudo isto faz senti-do. Tanto sentido quanto a nossa sinceridade em dizer que ainda não sabemos as melhores formas de orientar o uso de tantas estra-das neste cenário de uso individu-al. Tanto sentido quando a nossa convicção de que os chips multi-core com arquitetura Power esta-rão cada vez mais próximos e pre-sentes. Tanto sentido quando a nossa vontade de continuar a des-vendar estes caminhos e levar ao mercado, aquilo que de melhor a gente conseguir aprender. É este o nosso compromisso para um ou muitos corações.

Page 7: Revista Power Channel - Edição 01

reiterado o compromisso em propiciartecnologia com segurança e simplicidade. Mas tem várias novidades para aumentar a integração com padrões abertos, backups criptografados, performance para aplica-ções WEB/Java, opções inéditas de cluster e alta disponibilidade e virtualização.

Porém, a principal surpresa fica por conta dos clientes que optarem pela conso-lidação de servidores via BladeCenter. Eles poderão utilizar, em um único chassi, lâmi-nas rodando Windows/VMWare e com processadores Power, virtualizando por meio do PowerVM aplicações em IBM i for Business, AIX (Unix IBM) e Linux 32bits/64-bits.

Para saber mais sobre Sistema Operacional “IBM i for Business” acesse www-03.ibm.com/systems/i/advantages/

Sistema Operacional “IBM i for Business” ajuda a implementar as aplicações de negócios com segurança, eficácia, autogerenciamento e simplicidade de uso

Um ciclo sem fim e inevitável na área de TI é manter os pés no presente, para se certificar de que as operações atuais nãoparem, mas com o olhar no amanhã. Independentemente de como se encara tal situação, é indispensável continuar a apri-morar os serviços, porém gastando menos, obtendo mais resultado e adaptando-serapidamente às mudanças de mercado. Mesmo quando os recursos são escassos, ou utilizados no limite, há que se impulsio-nar o pronto atendimento, a disponibilida-de e a segurança do sistema como um todo.

A questão é como entrar nesta briga de forma sustentável a longo prazo? A res-posta pode estar em um importante aliado, o Sistema Operacional IBM i for Business. Uma evolução do i5/OS, engloba a combi-nação real de banco de dados relacional,segurança, web services, network e capacida-de integrada de gerenciamento de storage, enquanto que em outros sistemas operacio-nais são produtos adicionais, na maioria das vezes de múltiplos fornecedores.

Isto provê muito mais do que um micro código com interface para comando de hardware e operação, é uma completa e sólida base para a implementação de aplica-ções de negócios, que prima pela seguran-ça, eficiência e simplicidade do uso.

O segredo para viabilizar as qualida-des mencionadas é que todos os componen-tes do coração do sistema operacional e middleware são desenvolvidos, testados inte-gralmente e integrados em fábrica pela IBM. Isto explica o porquê de mundial-mente mais de 2500 ISVs suportarem um portfólio de cerca de 5.000 aplicações,oferecidas via rede de parceiros.

Na mais recente versão, a i6.1, é

Sistema OperacionalIBM i for Bussiness

Da REDAÇÃO

Com umolhar no

AMANHÃ!

Os clientes que optarem

pela consolidação de servidores

via BladeCenter poderão

utilizar em um único chassi

lâminas rodando Windows

/ VMWare e lâminas com

processadores Power,

virtualizando por meio do

PowerVM aplicações em

IBM i for Business, AIX

(Unix IBM) e Linux

32bits/64-bits.

Banco de Dados DB2 UDB, já instalado em fábrica e sem custo adicional;

DBA Tools e algumas funções de gerenciamento de Banco de dados realizadas automaticamente pelo sistema operacional;

Software de segurança com 5 níveis de configuração;

Gerenciamento automático de memória e discos;

Utilitário de gerenciamento do servidor, partições lógicas e backups;

TCP IP, WebSphere Application Server Express,IBM HTPP Apache;

Suporte a diversas linguagens de programação como IBM Rational® , RDI, C, RPG, Cobol, C++, Java, PHP, CL, SOA, Unix runtime.

PERFILDO SISTEMAOPERACIONAL

O IBM i for Business atende às

necessidades de TI para a implementaçãode aplicações de missão crítica e caracte-riza-se pela perfeita harmonia no ambientevisto que os utilitários foram criados etestados para trabalhar em conjunto.

As principais vantagens encontradas são:

Julho Agosto Setembro 2008 7POWER Channel

Page 8: Revista Power Channel - Edição 01

ESPECIAL

Você já deve ter se perguntado: por que diante de algumas situações as pessoas agem de formas di-

ferentes? Por que existem pessoas que se destacam mais que as outras numa determinada atividade?Vários filósofos, ao longo dos anos, procuraram desenvolver um conceito para melhorar as nossas

relações. Nos vários anos de estudos, Hipócrates, o “Pai da Medicina”, reconheceu as diferenças de tem-

peramentos das pessoas e chegou a um resultado mais aproximado daquilo que nós, como indivíduos,

precisamos para nos identificar.Como resultado desses estudos, Hipócrates distinguiu os quatro temperamentos: o sangüíneo,

o melancólico, o colérico e o fleumático.

Da REDAÇÃO

Saber

transformar

momentos de

crise em

verdadeiras

oportunidades

de crescimento

e aprendizado

pode fazer toda

a diferença

A você, leitor da Power Channel, preparamos uma pequena amostra desses temperamentos,

para que possa desenvolver e descobrir suas verdadeiras potencialidades e principais fraquezas.

SANGÜÍNEOAs pessoas com esse temperamento

são calorosas, amáveis, simpáticas, sociá-veis. São otimistas e despreocupadas. Generosas, compassivas, adaptam-se ao meio-ambiente e ajustam-se aos senti-mentos alheios. Porém, como os demais temperamentos, os sangüíneos têm os seus defeitos, ou seja, são pessoas que pos-suem pouca força de vontade, são emocio-nalmente instáveis, explosivas, irriquietas e egoístas. Dificilmente alcançam os seus objetivos e possuem grandes dificuldades em seguir detalhadamente as instruções. São pessoas inseguras e temerosas. As pessoas sangüíneas são bons vendedores, oradores, atores e, não muito raramente, tornam-se líderes.

MELANCÓLICOEsse temperamento é, de todos, o

mais talentoso. É perfeccionista, sensível, analítico, abnegado e leal. As pessoas com esse temperamento são introvertidas e ra-ramente se impõem. São pessoas genio-sas, críticas, pessimistas e egocêntricas. Descobrem em tudo uma razão para a an-siedade e em qualquer situação notam pri-meiro as dificuldades. Os melancólicos são bons artistas, compositores, filósofos, inventores, teóricos e mestres.

COLÉRICOTudo na vida das pessoas coléricas

são utilitários. São lideres naturais, obsti-nadas e muito otimistas. Estão freqüente-

mente pensando em novas idéias, proje-tos, objetivos e geralmente os realizam. São pessoas que gostam de ser reconheci-das em seu trabalho e adoram ser louva-das publicamente. Dão muito valor as apa-rências, à pompa e à formalidade. São ge-ralmente orgulhosas e cheias de amor pró-prio. Embora tenham uma vida altamente produtiva, elas possuem algumas fraque-zas naturais bastante sérias. São auto-suficientes, impetuosas, geniosas e tem uma tendência à aspereza e até mesmo à crueldade. Os coléricos dão bons direto-res de empresas, generais, construtores, soldados voluntários, políticos ou admi-nistradores.

FLEUMÁTICOAs pessoas fleumáticas são calmas,

acessíveis e agradáveis. Possuem grande facilidade em trabalhar em grupo. São pes-soas eficientes, conservadoras, dignas de confiança, espirituosas, com mente sem-pre voltada para o lado prático das coisas. Por serem pessoas introvertidas, dificil-mente são perceptíveis suas fraquezas e qualidades. Como os outros temperamen-tos, o fleumático também possui suas fra-quezas e a maior delas é a falta de moti-vação. Chegam até serem displicentes com relação ao trabalho e tendem ser “pão-duros” e indecisos. Os fleumáticos revelam-se bons diplomatas. Muitos são professores, médicos, cientistas, humoris-tas, escritores e editores de livros e revis-tas. Quando motivados externamente, podem tornar-se líderes muito capazes.

8 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008

Page 9: Revista Power Channel - Edição 01

QUALIDADES

QUALIDADES

DEFEITOS

DEFEITOS

Pusilânime

Volúvel

Indisciplinado

Impulsivo

Inseguro

Egocêntrico

Barulhento

Exagerado

Medroso

Comunicativo

Destacado

Entusiasta

Afável

Simpático

Bom Companheiro

Compreensivo

Crédulo

Iracundo

Sarcástico

Impaciente

Prepotente

Intolerante

Vaidoso

Auto-Suficiente

Insensível

Astucioso

Enérgico

Resoluto

Independente

Otimista

Prático

Eficiente

Decidido

Líder

Audacioso

Egoísta

Amuado

Pessimista

Teórico

Confuso

Anti-Social

Crítico

Vingativo

Inflexível

Habilidoso

Minucioso

Sensível

Perfeccionista

Esteta

Idealista

Leal

Delicado

ARTISTASMÚSICOS

INVENTORESFILÓSOFOS

MESTRES

ATORESVENDEDORES

ORADORES

PRODUTORESCONSTRUTORESLÍDERES

DIPLOMATASADMINISTRADORESPROFESSORESTÉCNICOS

Calculista

Temeroso

Indeciso

Contemplativo

Desconfiado

Pretensioso

Introvertido

Desmotivado

Calmo

Tranqüilo

Cumpridor

Eficiente

Conservador

Prático

Líder

Diplomata

Bem-Humorado

SANGÜÍNEO COLÉRICO

MELANCÓLICO FLEUMÁTICO

COMO UTILIZAR O GRÁFICO DOS TEMPERAMENTOSVocê deverá fazer uma lista das características que se destacam em sua personalidade. Veja primeiro os seus pontos fortes e, após localizá-los, procure encontrar os defeitos correspondentes.MAS ATENÇÃO...Muitas pessoas têm a tendência de “mudar de idéia” quando examinam seus defeitos. É melhor você resistir a essa tentação e enfrentar com realismo as suas fraquezas.

DICAS IMPORTANTES

Só lhe será possível usar bem o conceito de temperamento quando você souber discernir qual o tipo do seu próprio temperamento. Para isso, é necessário que você examine minuciosamente o gráfico dos temperamentos.

É importante lembrar que ninguém se caracteriza por apenas um temperamento. Não só os nossos pais, mas também os avós contribuíram para a formação da nossa personalidade; assim, todo mundo é uma mescla de temperamentos, de pelo menos dois e, às vezes, até três.

SAIBA DISCERNIR O SEU TEMPERAMENTO

NENHUM TEMPERAMENTO É “MELHOR” QUE O OUTRO.O temperamento em si mesmo não é a garantia de determinadas atitudes.O fato do indivíduo possuir um temperamento específico não é justificativapara o mesmo minimizar erros de conduta e personalidade.

A TEORIA DOS QUATRO TEMPERAMENTOS É UM INSTRUMENTOVALIOSO PARA A AUTOCOMPREENSÃO.Ela é utilizada por vários psicólogos e psicopedagogos.

POR SER APENAS UMA FERRAMENTA TERAPÊUTICA, NÃO SE PONHAA ANALISAR O TEMPERAMENTO DE UMA PESSOA.A não ser que isso contribua para melhorar o seu relacionamento com ela,não o faça. Também não diga a uma pessoa qual o temperamento que elapossui, a não ser que ela lhe pergunte diretamente.

SE AUTO-CONHECER É TAMBÉM SINÔNIMO DE MELHORAR OS SEUSRELACIONAMENTOS E AÇÕES.É uma grande oportunidade para desenvolver suas principais habilidadese potencializar a sua carreira.

Julho Agosto Setembro 2008 9POWER Channel

Page 10: Revista Power Channel - Edição 01

CURTAS

IBM E NETMAKE FORMAM

ALUNOS DE GRADUAÇÃOParceria firmada entre a Universi-

dade Municipal de São Caetano do Sul

(IMES), a IBM do Brasil e a fabricante

pernambucana de software Netmake

irá capacitar em programação alunos

de Ciência da Computação, Sistemas

de Informação, Web Design e Comér-

cio Eletrônico.

Estima-se que cerca de 120 jo-

vens sejam beneficiados ainda este

ano com os conhecimentos das tecno-

logias open PHP, Sistema Operacional

i5/OS, Banco de Dados DB2 e MySQL.

Os cursos são considerados funda-

mentais para quem deseja seguir a car-

reira de TI. “O mercado demanda mão-

de-obra capacitada em plataformas

Scriptcase e DB2. Já o PHP e Ajax são

tecnologias de conhecimento obrigató-

rio para os profissionais de TI em ge-

ral”, afirma Antonio Carlos Navarro, ge-

rente de produto e soluções da divisão

Power. “Encontrar tal informação técni-

ca na universidade é um bom diferen-

cial para o estudante e o mercado pre-

cisa de profissionais com estas habili-

dades”, completa Navarro.

REMUNERAÇÃO EM ALTAProfissionais que ocupam cargos

de diretoria em TI são os que contam

com mais reconhecimento salarial nas

empresas. A remuneração destes pro-

fissionais nas grandes corporações au-

mentou em 9,4%, segundo um estudo

realizado na Espanha pela consultoria

ICSA, em parceria com a escola de es-

tudos La Salle.

Frente ao retrocesso generalizado

dos salários dos diretores naquele país,

os diretores de TI tiveram os salários in-

crementados, embora isso dependa do

tamanho da entidade para a qual tra-

balham.

Enquanto que nas companhias me-

nores a retribuição está na faixa de

55,69 mil euros anuais, nas médias

sobe para 65,35 mil euros e nas gran-

des parte a 86,46 mil euros anuais.

Consultoria ICSA Reputation Institute

Toyota (Japão)

Google (EUA)

Ikea (Suécia)

Ferrero (Itália)

Johnson & Johnson (EUA)

Tata Group (Índia)

Kraft Foods (EUA)

Novo Nordisk (Dinamarca)

Grupo Bimbo (México)

Migros (Suíça)

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

BRASILEIRAS ENTRE AS MAIS RESPEITADAS

Cinco empresas nacionais fazem parte do ranking que elege as 50 organizações mais respeitadas do mundo, segundo o Reputation Institute, organização especializada em estudos corporativos.

A Petrobras aparece no 20º lugar, Grupo Gerdau no 24º, Usiminas no 40º, Vale 43º e Correios no 50º.

Entre as duzentas estão: Grupo Votorantim, CSN, Pão de Açúcar, Banco do Brasil, Braskem, Casas Bahia e Odebrecht.

AS 10 QUE LIDERAM O RANKING:

iPHONE NO BRASILA TIM deve lançar o IPhone no

Brasil antes das rivais Claro e Vivo. É o que garante o presidente da subsidiária móvel da Telecom Itália, Mario Cesar Pereira de Araújo, à reportagem da Revista Época.

Em entrevista à revista Época, Araújo declarou que nenhuma das ope-radoras brasileiras tem contrato de ex-clusividade com a Apple. Já a TIM se beneficia do acordo firmado entre a fa-bricante do iPhone e a operadora para distribuição na Italia. Conforme o exe-cutivo, o negócio pode ser estendido ao Brasil.

Conforme Araújo, o telefone chega ao país pela TIM a partir de outubro. Se quiserem oferecer antes disso, des-taca o presidente, as demais operado-ras terão de começar a vender o apare-lho na versão 2G e aguardar liberação para lançá-lo em 3G.Fonte: TIM

10 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008

Page 11: Revista Power Channel - Edição 01

NOVAS FORMAS DE RECUPERAR JUDICIALMENTE AS EMPRESASA nova Lei de Falências completa três anos. Sancionada em 9 de fevereiro de 2005

pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei 11.101 entrou em vigor exatamente quatro meses depois. O que mudou de lá para cá?

O mestre em administração e diretor da consultoria Siegen, Fábio Bartolozzi Astrauskas, afirma que estão surgindo novas formas de trabalhar a recuperação judicial das empresas. "No passado, se pedia uma extensão do prazo de pagamento. É verdade que, nos primeiros anos da lei, os empreendedores continuaram pedindo o mesmo. Hoje, entretanto, eles estão ampliando sua visão, com um foco multidisciplinar na recuperação", diz ele.Fonte: Maph Editoria – Informação Tributária

A MORDIDA DO LEÃOA carga tributária brasileira conti-

nua em ritmo de crescimento, atingin-

do 38,90% do PIB no 1º trimestre de

2008. O total arrecadado no trimestre

foi de R$ 258,90 bilhões, contra R$

221,75 bilhões no mesmo período de

2007. O crescimento nominal foi de

16,75%.

Quem dera se o crescimento da

economia pudesse acontecer a núme-

ros próximos!Fonte : IBPT

NEM TÃO INIMIGOS ASSIMO Yahoo e seu arqui-rival Google anunci-

aram em 12 de junho o início de uma parce-

ria não-exclusiva de publicidade em siste-

mas de busca, com a expectativa de somar

até US$ 800 milhões em receita anual.

Com o acordo, o Yahoo pode fazer anúncios

fornecidos pelo Google ao lado de seus própri-

os resultados de busca e em alguns websites

nos Estados Unidos e no Canadá.

Em comunicado, o Yahoo afirmou que

ainda irá decidir onde os anúncios do Google

serão feitos e quais termos de busca poderão

ser utilizados. Sua expectativa é que a parce-

ria, a princípio com duração de quatro anos,

mas com opções para renovação para até 10

anos, gere logo no primeiro ano entre US$ 250

milhões a US$ 450 milhões adicionais em

fluxo de caixa.

Fonte: HSM

SAP ADQUIRE VISIPRISEA SAP anunciou em 19 de junho a compra da Visiprise, empresa norte-americana

de software para manufatura como parte da estratégia de expandir as ofertas para ver-ticais da indústria. A companhia recém-adquirida conta com ferramentas para gerenci-amento de fábricas e reconfiguração de planos de operações.Fonte: SAP

O LEITOR DE BLOGSO Instituto de Pesquisas Qualibest acaba

de finalizar um estudo que traça o perfil do lei-tor de blogs no Brasil. Entre os entrevistados, 12% acreditam totalmente e 86% parcialmente nas informações encontradas em um diário vir-tual. A maioria, 72%, afirmou já ter obtido informações nos blogs que ajudaram a formar uma opinião sobre uma marca ou serviço e mais da metade das pessoas declarou se lem-brar de ter visto algum tipo de propaganda em um blog.

Sobre o índice de visitação, 89% já acessa-ram algum, pelo menos uma vez, e a média de acessos diários é de um para a maioria dos entrevistados e de dois ou mais para 25%.Fonte: Instituto de Pesquisas Qualibest

SONY LANÇA MAIOR MEMORY

STICK DO MERCADOA Sony acaba de lançar no merca-

do brasileiro o cartão Memory Stick

Pro Duo com 16 Gb de capacidade de

armazenamento flash, ideal para filma-

doras Handycam, que contam com a

tecnologia de compressão AVCHD.

O novo cartão armazena até 110

minutos de vídeo em alta definição gra-

vado em modo 1920, e quase seis

horas de vídeo em HD quando estiver

sendo filmado em modo 1440 LP.

O cartão de mídia Memory Stick

Pro Duo de 16GB estará à venda a par-

tir deste mês, nas principais lojas espe-

cializadas do País, a um preço sugeri-

do de R$ 1.119.

“Este é um avanço muito impor-

tante na tecnologia de mídias, que per-

mitirá principalmente maior qualidade

e rapidez para as gravações em alta

definição”, afirma Ricardo Filó, gerente

de produto da linha de mídias da Sony

Brasil. Fonte: Baguete

Julho Agosto Setembro 2008 11POWER Channel

Page 12: Revista Power Channel - Edição 01

Para acompanhar o crescimento de TI,

a Fosfertil investe em servidores e faz uma

das mais completas atualizações tecnológicas

Ação Informática

Quandoa soluçãovai muitoalém das

máquinas

Principal fornecedora

brasileira de matérias-primas

para fertilizantes, a Fosfertil

passou recentemente por uma

ampla atualização tecnológica

para acompanhar a vertiginosa

evolução da área de TI, bem

como o crescimento dos negó-

cios da companhia.

A migração da versão 4.6c para

a 6.0 do software SAP também

pesou na decisão, uma vez que

demandava equipamentos com

maior capacidade.

Complexo Industrial de Cubatão

12 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008

Page 13: Revista Power Channel - Edição 01

Após amplo estudo de viabilização e sizing sobre a necessidade ou não da Fosfertilalterar o parque tecnológico, foi constatado que um pacote completo proporcionaria a

simplificação no gerenciamento do ambiente, maior disponibilidade no acesso dos usuáriose diminuição dos custos de manutenção dos equipamentos.

Visão geral da TI da Fosfertil

Presente em quatro Estadosbrasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás – e empregando dire-tamente mais de 2.700 pessoas, a empresa optou por alterar completa-mente o parque tecnológico após amplo estudo de viabilização, feito durante cinco meses pela VFZ Systems, parceira da IBM e da Ação Informática.

“As mudanças viabilizariam a sim-plificação no gerenciamento do ambi-ente, maior disponibilidade no acesso dos usuários e diminuição dos custos de manutenção dos equipamentos”, explica Valdir Zílio, da VFZ Systems.

A solução encontrada incluiu acompra de dois novos servidores System Power P 570, instalados como software de alta disponibilidade HACMP, que proporciona mais segu-rança no ambiente total. O novo equi-pamento veio substituir o P550, até então com três anos de uso.

Fizeram parte ainda a plata-forma storage DS 4800, com virtua-lização, a troca da unidade de fita LTO2 e LTO3 por duas LTO4, expansão do sistema de gerencia-mento de backup Tivoli Storage Manager e up-grade do banco de dados IBM DB2.

Mas quando Valdir Zílio diz quea empresa “não é uma simples forne-cedora de produtos e serviços e sim parceira de negócios”, pode acredi-tar. O histórico da companhia com-prova.

Ao longo de mais de duasdécadas de experiência no mercado de tecnologia da informação, a empresa caracteriza-se por apresen-tar soluções inovadoras e simplificar a estrutura de TI com invejávelcompetência. Porém, o diferencial mesmo, pode ser resumido nas pala-vras “relacionamento”, “pós-venda”e “credibilidade”.

Parceiro IBM desde 1995, a VFZ realiza um acompanhamento completo, passo a passo do desenvol-vimento do cliente, que inclui visitas freqüentes para avaliar as necessida-des de informática. Como o próprio Zílio destaca, para que o cliente possa confiar no trabalho do reven-dedor, deve haver sinergia, trabalho em equipe e profissionais altamente capacitados.

E ao que tudo indica, o métodode atuação vem dando certo, pois atu-almente ostenta em sua carteira cli-entes com mais de 13 anos, como a própria Fosfertil.

Enfim, se o mercado sabe hoje que a IBM tem ampla gama de pro-dutos, capaz de atender às mais vari-adas realidades, talvez desconheçao fato de que uma das razões detamanho sucesso seja uma revenda capaz de adequá-los a cada situação específica.

Julho Agosto Setembro 2008 13POWER Channel

Page 14: Revista Power Channel - Edição 01

IngramMicro

PSS Sistemas

implementou na

empresa pernambucana

uma solução pioneira

que permitiu reduzir o

número de servidores

de 20 para apenas 3,

além de garantir

segurança, redundância

e escalabilidade para

novas aplicações

ganha comambiente de TI

virtualizado usandotecnologia IBM

FARMÁCIAPOBRESdos

erviços de TI hospedados equase vinte servidores dediversos modelos e diferentes

fabricantes; problemática adminis-tração da operação de todo o par-que de equipamentos e dificuldade de acompanhar o crescimento da empresa. Essa era a realidade na pernambucana N. Landim, ou,

como é conhecida, Farmácia dos

Pobres, a rede de farmácias mais antiga do Brasil, inaugurada em 1876.

Para mudar esse quadro, in-vestiu cerca de R$ 700 mil reais no

projeto “Otimização e Virtuali-

zação do Ambiente de TI”, im-plementado pela PSS Sistemas, re-venda da Ingram Micro Brasil. Baseada em tecnologia IBM, a solu-ção reduziu todo o parque a apenas três servidores em um único con-sole, criando outros vários virtuais com diferentes sistemas operacio-nais e bancos de dados para hospe-dar as mais diversas aplicações.

De acordo com o gerente de TI da N. Landim, Abilio Cesar de Barros Correia, a expectativa é ter a curto prazo o retorno do investi-mento, por conta da redução de custo com energia elétrica e da mão-de-obra com administração, que deverá ser mais eficaz.

Antes do projeto implementa-do pela PSS, em novembro do ano passado, a N.Landim já havia ad-quirido uma solução de consolida-ção e virtualização, no entanto, ficou muito aquém das reais neces-sidades, principalmente nas áreas de armazenamento de dados, pro-cessamento e memória. “Na solu-ção de virtualização instalada em precedência, foi utilizado o VMWare Free, e isso engessava al-gumas funcionalidades críticas, pois não era possível escalonar os ambientes virtuais. O segundo pon-to, possivelmente o mais importan-te, foi a necessidade de um ambien-te de alta disponibilidade e confiá-vel e, nesse aspecto, nossa condição

14 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008

Page 15: Revista Power Channel - Edição 01

res, um IBM System i 550 e dois IBM Blades, usando o VMWare para criar vá-rios servidores virtuais com ambientes operacionais i5OS, Windows e Linux. Incluiu ainda bancos de dados DB2, Oracle e MySQL, com fornecimento dos equipamentos pela Ingram Micro Brasil. “A solução de virtualização implementada na Farmácia dos Pobres foi pioneira. Trata-se da primeira instalação da IBM que se tem conhecimento no mundo em que foi possível a conectividade da plata-forma Blade com System i (antigo AS400) via conexão iSCSI. Os discos da Blade são discos internos do servidor 550”, comenta Rolmes Carvalho Jr.,diretor da PSS.

era que a solução fosse baseada no servi-dor System i, diante do seu alto grau de confiabilidade”, explica Correia.

A solução definitiva levou dois meses até chegar à forma definitiva, sendo meta-de para implementação e mais trinta dias de acompanhamento. “Teríamos diversos ambientes operacionais - i5OS, Linux for Power PC, Windows além de uma área de repositório para os usuários. Então, a gran-de questão era qual a melhor forma de ad-ministrar o backup e principalmente comorecuperar”, comenta Rudinei Oliveira, espe-cialista em System i da IBM Brasil e res-ponsável pela elaboração do projeto. O re-sultado foi a combinação de três servido-

A N. Landim está migrando aos poucos os serviços instalados. O primeiro foi o banco de dados Oracle, depois os serviços de diretoria baseados em Windows e o ser-vidor de antivírus, e está em andamento a migração dos servidores TEF (Transferên-cia Eletrônica de Fundos) e de comunicação de dados. “Por enquanto, conseguimos sen-tir uma melhora na performance no Oracle e no acesso ao servidor 550”, diz Correia.

Para a PSS, o projeto inovador rendeu o reconhecimento da IBM - foi selecionado como o melhor "case" da região Centro-Oeste/Norte/Nordeste e apresentado no ro-ad-show da IBM em Recife, em agosto do ano passado.

Há 21 anos no mercado, especializada na venda de servidores, a PSS

registrou um crescimento de mais de 100% no faturamento do ano

passado. Resultado da fusão com uma empresa de serviços, a SWT,

especializada em infra-estrutura. “Hoje, além da venda e instalação

de servidores e software, oferecemos serviços completos de infra-

estrutura de TI, como rede, sistema operacional, banco de dados,

segurança e conectividade, deixando o cliente pronto para instalação

do ERP”, diz Rolmes.

MAIS INFORMAÇÕES ESTÃO DISPONÍVEIS NO SITE

OU PELO TELEFONEwww.ingrammicro.com.br (11) 3677.5900

Líder mundial em vendas, marketing e logística para o setor de tecnologia e uma das empresas mais admiradas de 2007, segundo a revista Fortune, a Ingram Micro e suas subsidiárias atuam em mais de 100 países e distribuem mais de 280 mil produtos para mais de 165 mil revendas. Com sede em Santa Ana, Califórnia, EUA, e única distribuidora global de TI com operações na Ásia. Registrou, em 2007, um resultado de US$ 35,05 bilhões em vendas globais, um crescimento de 12% em relação a 2006. Líder também no Brasil, a empresa tem sede em São Paulo e conta com mais de 200 associados no país, trabalhando com uma rede composta por dez mil revendas, e distribuindo mais de quinze mil produtos de quase cinqüenta

fabricantes – AMD, AOC, APC, Borland, CA, Canon/Elgin, Cis, Cisco, Corel, Elite Group, EMC2, Enermax Imports, Epson, HP, IBM, Itaucom, Juniper, Konica Minolta, Labtec, Lenovo, Lexmark, LG, Linksys, Logitech, Maxell, McAfee, Metrologic, Microsoft, Microsoft OEM, Motorola, MSI, OKI, Oracle, Palm, Panda, Philips, Preview, RedHat, Samsung, SMC Network, Sonicwall, Sony, Sun, Symantec, TecnoWorld, TrendMicro, ViewSonic, Xerox e Zebra.

INGRAM MICRO BRASIL E IBM: UMA PARCERIA RECONHECIDA POR PRÊMIOS INGRAM MICRO BRASIL E IBM: UMA PARCERIA RECONHECIDA POR PRÊMIOS

Melhor distribuidora IBM de 2007 no Brasil, a Ingram Micro não pára de

acumular prêmios nacionais e internacionais. Um deles foi em 6 de abril

quando recebeu em Las Vegas, EUA, o IBM Impact Distributor Innovation.

Trata-se de um reconhecimento mundial como distribuidor e na liderança na

qualificação dos parceiros de negócios IBM para alavancar a adoção dos

softwares Websphere e SOA, com iniciativas pioneiras como o BPIC itinerante.

Este é o quarto reconhecimento da IBM que a Ingram Micro Brasil recebe neste

ano. Em âmbito nacional, além do prêmio como Melhor Distribuidor IBM Brasil,

foi também apontada como Melhor Distribuidor de Valor Agregado.

Mundialmente, antes da premiação em Las Vegas, foi um dos três finalistas ao

título de VAD of the Year da linha Lotus, em razão de suas campanhas de

marketing criativas e do excelente suporte técnico e programas de capacitação

que leva aos revendedores.

“Esses prêmios nos estimulam ainda mais a buscar a excelência em nosso

papel de distribuidor de valor agregado, aperfeiçoando nossa estrutura e

desenvolvendo novas ações para promover a oferta de soluções IBM no

mercado”, diz Roberto Gero Santos, executivo de produtos IBM da Ingram

Micro Brasil.

Julho Agosto Setembro 2008 15POWER Channel

Page 16: Revista Power Channel - Edição 01

solucionandoos problemas

CAPA

A eficiência na

otimização em TI

fez com que em 2007

mais de 43% de

todos os gastos com

servidores UNIX e

Linux fossem

para sistemas

desenvolvidos com

processadores

Power da IBM

As novas equações

Power Systems

16 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008

Page 17: Revista Power Channel - Edição 01

Com uma fórmula algébrica, i + p = Power Systems, a IBM anunciou

recentemente a unificação de duas de suas principais linhas de servidores, o IBM System i e IBM System p, em uma nova linha de modelos denominada IBM Power Systems.

A arquitetura Power da IBM obteve tanto êxito em ajudar as organizações a enfrentarem os desafios de otimização de TI que, em 2007, mais de 43% de todos os gastos com servidores UNIX e Linux foram feitos em sistemas desenvolvidos com esta linha de processadores.

VEJA NAS PRÓXIMAS PÁGINAS ALGUMAS DESSAS COMBINAÇÕES.

OS MOTIVOS DESTE SUCESSO SÃO MUITOS:

? Alta performance dos processadores Power;

? que não penaliza o processamento disponível;

Exclusiva tecnologia de virtualização PowerVM

? processadores e memória, permitindo-se atender imediatamente às alterações de demanda;

Ativação temporária ou permanente de

? IBM AIX®, IBM i (antigamente i5/OS) e Linux®;

Flexibilidade de escolha de Sistema operacional

? computacionais;

Otimização de espaço físico e recursos

? de servidores;

Redução de gasto com energia e administração

? Segurança e disponibilidade;

? E muitos outros...

Tendo estes benefícios como basede equações, os principais executivos da empresa apontaram combinaçõesque fizeramo sucesso de seus clientes.

A revistaPower Channeltambém buscouas combinações que formaramas equações de sucesso paraesses clientes.

Julho Agosto Setembro 2008 17POWER Channel

Page 18: Revista Power Channel - Edição 01

Equações

Com o anúncio do Power Systems™ 595, primeiro servi-dor de mercado baseado nos processadores que atingem um clock de 5 GHz, a IBM mantém a liderança em avaliações de de-sempenho. Escalável até 64 processadores, é a plataforma maismoderna e poderosa para a consolidação de aplicativos UNIX, Linux e i.

Apresenta também a maior capacidade de memória e pro-cessamento já fabricada em um sistema SMP UNIX comercial. Além disso, todo Power 595 é equipado com o novo pacote de serviços PowerCare, que oferece cinco opções de serviços de nível internacional.

Power = desempenho + escalabilidade

processamento + redução de consumo de energia

Esta equação possibilitaa utilização de uma únicaplataforma para todos os seusaplicativos UNIX, Linux e IBM icom a virtualização essencial fornecida pelo PowerVM™.

Fundamentado nos processadores IBM POWER6™,o Power™ Systems é a base da infra-estrutura de

empresas que compartilham a visão de criar um novocentro de dados corporativo. Veio para unificara bem- sucedida plataforma integrada da IBM,

o System i™ e o rápido crescimento do sistemaoperacional UNIX® - o IBM System p™.

Os servidores Power Systems apresentam a inovadora tecnologia POWER6 EnergyScale™, para monitoramento e redução do consumo de energia de cada sistema individual. Essas incluem o Active Energy Manager, a cobertura térmica, o modo de hibernação e ventiladores com ve-locidades variáveis. Tudo isto combinado à excelente performance e desem-penho dos processadores POWER6, virtualização PowerVM que permite a consolidação de vários ambientes e aplicações em um único servidor físico.

O novo Power Systems modelo 575 oferece uma perspectiva inteira-mente nova de processamento de alto desempenho com design exclusivo de refrigeração a água. Fornecendo 5 vezes mais desempenho e quase três vezes mais eficiência de energia que seu predecessor, foi projetado para ajudar a re-solver os desafios mais complexos de computação.

Power =

18 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008

Page 19: Revista Power Channel - Edição 01

O design modular combinado com o desempenho dos processadores POWER6 torna o Power System 570 ideal para crescimento escalonar, conforme a evolução e cresci-mento dos negócios da empresa. Diferencia-se entre os ser-vidores de médio alcance do mercado por disponibilizar mais de 100 mil transações por minuto em cada núcleo e pela liberdade total de escolha do Sistema Operacional para execução de aplicativos, UNIX, Linux ou IBM i.

Os modelos BladeCenter oferecem a possibilidade de crescimento por lâminas, consolidando em um único Chassi uma combinação completa de infra-estrutura como swit-ches, fontes de alimentação e sistema de ventilação, servido-res em lâmina, DVD e Storage no caso dos Chassis S.

Desenvolvido com base na família de produtos IBM BladeCenter®, de fácil utilização, e com um alto grau de flexibilidade de implementação, escalabilidade e gerenciabi-lidade, o BladeCenter JS12 é um servidor blade com pro-cessador POWER6 de dois núcleos, de baixo custo, grande capacidade de disco e memória e a possibilidade de executar simultaneamente aplicativos em Sistema Operacional AIX, IBM i ou Linux.

Para um maior poder de processamento, a família se completa com o Servidor Blade 4-core JS22, com clock de 4GHz e suporte até 40 partições virtuais, criadas e gerenci-adas via a tecnologia de virtualização IBM PowerVM.

Lembrando...

PowerVM™ - TecnologiaIBM de virtualização derecursos, baseada na tec-nologia dos mainframesIBM. De baixo consumode processamento, propiciaa melhor alternativa paraconsolidação e simplifi-cação do ambiente de TI.

i – Sistema Operacional sucessordo i5/OS. Oferece grande integraçãoe facilidade de uso/gerenciamento,com Banco de dados DB2, Segurançae Middlware de comunicação integrados.

AIX – Versão IBM para o Sistema Operacional Unix.

de sucesso Power = modularidade + flexibilidade

Entre AIX, i ou Linux Edition as empresas já podem optar pela edição que melhor atenda a seus re-quisitos de negócios e aplicativos. Se a necessidade for por um sistema de alto desempenho para entregar banco de dados, um servidor de aplicativos distribuído, uma solução de negócios integrada ou uma plataforma de consolidação de servidor confiável e eficiente, o Power 520 e o Power 550 Express podem ser mais do que suficientes, seja em forma de rack ou torre pequena.

Desenvolvido com base na promissora família de produtos IBM BladeCenter®, de fácil utilização, plata-formas integradas com um alto grau de flexibilidade de implementação, escalabilidade e gerenciabilidade, o BladeCenter JS12 Express é um servidor blade com processador POWER6 de dois núcleos, financeiramen-te suportável, com grande capacidade de disco e memó-ria e a possibilidade de executar simultaneamente em aplicativos AIX, IBM i ou Linux. Complementa o Servidor blade 4-core BladeCenter JS22 Express e aumenta as possibilidades de os clientes aplicarem sua força para trabalhar com o apoio para o último chassi BladeCenter e com uma ampla variedade de sistemas operacionais e aplicativos.

Power = escolha + flexibilidade

A apresentação donovo Power Rewards,um programa de substituiçãode tecnologia com serviçode migração visando reduziro processo de migração.É a garantia de “chegar-se”à plataforma "certa" e nelapermanecer!

Power = escolha – risco

Julho Agosto Setembro 2008 19POWER Channel

Page 20: Revista Power Channel - Edição 01

PowerVM, nas edições Express, Standarde Enterprise, atende desde pequenasempresas até às grandes multinacionais

Da REDAÇÃO

Q

ao alcance de todos

uando o assunto é virtualização a primeiracoisa que vem à mente é a simplificação do

ambiente de TI por meio da consolidação dos

servidores. Com o tempo, passamos a valorizar outras

características. A economia de energia elétrica e

redução dos gastos de infra-estrutura e administração

são algumas delas. Paralelamente temos uma melhoria

na maneira de gerir o crescimento devido à rápida

adaptação do ambiente às mudanças de demanda.Resumindo, invariavelmente a virtualização é o

caminho para redução de custos e aumento de eficiência

da área de TI. Tanto que a conscientização sobre sua

necessidade em empresas com 500 a 999 funcionários

saltou de 60% para 86% em um ano, segundo

levantamento feito pela Forrester.Mas por trás de todas essas e demais vantagens,

hoje ao alcance de nossas mãos, tem uma história que

remonta cerca de 40 anos, época em que a IBM

introduzia a tecnologia de virtualização. Em 1997

revolucionava o mercado de servidores midrange

trazendo o particionamento lógico (LPAR) aos

servidores AS/400. Sete anos depois, toda esta inovação

chegava também aos servidores AIX (Unix IBM) com o

Advanced Power Virtualization (APV) e o AIX 5.3.

20 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008

Page 21: Revista Power Channel - Edição 01

Disponível para os servidores Power

System 520 e 550 e as lâminas processadoras blade JS21 e

JS22. Possibilita a criação de até três partições lógicas em

um único box e utliza o IVM - Integrated Virtualization

Manager como console. Inclui o PowerVM Lx86 runtime,

uma variação do software de emulação QuickTransit da

Transitive que permite que aplicações Linux compiladas

para processadores X86 32-bits possam rodar nos proces-

sadores Power sem alteração ou recompilação.Versão de menor custo e indicada para virtualização

em pequenas e médias empresas, com, por exemplo, três

LPAR, sendo um para ambiente de produção, outro de tes-

tes/desenvolvimento e um terceiro de Homologação. “O alto poder de processamento do Power6 aliado à

capacidade de virtualização da tecnologia PowerVM e o

custo da versão Express torna esta linha de servidores

Com o lançamento dos servidores POWER

SYSTEM, em 2008, a IBM empacotou esta

tecnologia em um produto chamado PowerVM, que

permite a criação de até 254 partições virtuais em

um único servidor físico.Disponível em três versões - EXPRESS,

STANDARD E ENTERPRISE - atende desde

pequenas empresas até às grandes multinacionais,

propiciando os benefícios da virtualização para

todos.Têm em comum o virtualizador básico

hypervisor que permite aos servidores IBM Power

System suportar simultaneamente os sistemas

operacionais i, AIX e Linux Power. Porém, algumas

funcionalidades são específicas visando propiciar

ao cliente um valor de aquisição compatível com

suas necessidades.

bastante interessante para pequenos e médios clientes redu-

zirem gastos, simplificarem infra-estrutura e serem mais efi-

cientes”, avalia Roberta André, Gerente de Produto Power

Systems na Ingrammicro.

Possui todas as funcionalidades da edição

Express, mas também permite criar até 10 partições lógicas

por processador, gerenciadas via o HMC - Hardware

Management Console ou IVM, em caso de partições Linux.

Com os processadores Power6, a versão diferencia-se por

duas capacidades adicionais: multiple shared processor pools e

shared dedicated capacity. Multiple Shared Processor Pools possibilita a criação de

um pool de partições que compartilharão recursos de forma

automática e dinâmica. Assim sendo, o sistema irá realizar o

trabalho de balanceamento e não o administrador. Isto ocor-

re dentro de limites máximos e mínimos de processamento

pré-estabelecidos e podem ser reajustados a qualquer

momento. A título de ilustração, poderíamos citar o caso de

um servidor contendo dois ambientes operacionais virtuais,

um produtivo e outro de testes. Em final de mês onde o pri-

meiro geralmente requer maior performance, o sistema se

ajustaria movendo capacidade de processamento do LPAR

de testes para o LPAR de produção.Já a capacidade Shared Dedicated Capacity viabiliza que

uma partição virtual com recursos de CPU dedicados possa

doar ciclos de CPU a outras micropartições, caso não esteja

utilizando todo o poder de processamento para ela configu-

rado.

Contém toda a capacidade da versão

Standard e uma nova válida para o Sistema Operacional

AIX6 (Unix IBM), a Live Partition Mobility que permite

mover a partição de um servidor para outro compatível ao

primeiro, sem downtime da aplicação sendo executada.

LINHA DO TEMPO DA VIRTUALIZAÇÃO NA IBM

Introduz atecnologia devirtualização

1967

Revoluciona o mercado deservidores midrange trazendo a tecnologia de particionamento

lógico (LPAR) aos AS/400.

1997

Inovação chega também aosservidores AIX (Unix IBM) com oAdvanced Power Virtualization

(APV) e o AIX 5.3.

2004

Com o lançamento doPower System, a IBM

empacota a tecnologia devirtualização no PowerVM

2008

Julho Agosto Setembro 2008 21POWER Channel

ENTERPRISE

EXPRESS

STANDARD

Page 22: Revista Power Channel - Edição 01

Pequenas e Médias

já chegou

Novo software para

Business Inteligence via

Web provê informações

operacionais e gerenciais,

tanto internas quanto

externas, a organizações

de todos os portes,

principalmente

pequenas e médias

22 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008

Page 23: Revista Power Channel - Edição 01

A maioria dos sistemas de Inteligência de Negócios está voltada às decisões gerenciais e estratégicas, porém, grande parte ainda é de nature-za reativa, uma vez que a análise das informações acontece após os fatos ope-racionais.

A tendência dos sistemas moder-nos é expandir-se nas frentes internas e externas. No primeiro caso, fornecer apoio para tomada de decisões nos níve-is operacionais, com características pró-ativas. As informações passam a ser ana-lisadas em tempo real, servindo de apoio aos fatos imediatos que ocorrem na operação dos negócios.

Externamente, cumpriria o papel de estreitar o relacionamento com cli-entes e parceiros. No futuro, acredita-se que cada vez mais a comunicação ofere

cerá vantagens competitivas e decisivas para a sobrevivência das organizações, à medida que os negócios se encaminhem para a Internet.

Na dianteira dos acontecimentos, o novo software IBM DB2 Web Query já disponibiliza, na plataforma IBM Power System, um sistema completo de inteligência de negócios via Web, pro-vendo informações operacionais e gerenciais tanto internas quanto exter-nas.

Baseado no WebFOCUS da Information Builders, expande o potencial de benefícios para organiza-ções de todos os portes, principalmente as pequenas e médias. Escalabilidade e economia na implementação são algu-mas das vantagens dessa solução, mais detalhadas a seguir.

APLICAÇÕES PARA USUÁRIOS DE NEGÓCIO

NOVOS FORMATOS E FACILIDADESInterface sofisticada com o

usuário final. Inclui painéis gerencia-is, distribuição seletiva via e-mails, PDF com-postos, planilhas MS Excel, MS Powerpoint, interface RIA – Rich Internet Applications com Ajax e Adobe Flex, formatação especial para smartphones e PDAs que podem se integrar a sistemas de informações geográficas como o ESRI e Google Maps.

A plataforma WebFocus oferece também a possibilidade de envio pore-mails de resultados ativos como gráficos que funcionam em estações desconectadas, permitindo análisesad-hoc e reformatação local.

SIMPLIFICAÇÃO DO AMBIENTE DE TI Meios mais rápidos, seguros e confiá-

veis para simplificar o ambiente de TI e di-minuir a quantidade de servidores. A solu-ção leva informações vitais de negócios aos gerentes e funcionários na linha ope-racional, bem como aos parceiros e clien-tes por meio da Internet.

COMPATIBILIDADE COM O QUERY/400Às empresas com Sistema

Operacional IBM i ou i5/OS, o IBM DB2 Web Query possibilita, de maneira simpli-ficada, a migração das queries já realiza-das com o Query/400, convertendo os re-sultados em relatórios na Web com me-lhor aparência e possibilidade de agrega-ção de outras funcionalidades.

ACESSO A TODOS OS DADOSViabiliza o acesso a praticamente

qualquer dado como JD Edwards, SAP, SAP-BW, DB2, Oracle e MS SQL Server.

ESCALABILIDADE E PERFORMANCEPara as empresas com grandes

quantidades de usuários na Internet ou que acessam grandes volumes de dados e aplicações em tempo real, o WebFOCUS Autonomic Server oferece métodos sofis-ticados de balanceamento de cargae fail-over.

RELATÓRIOS E GRÁFICOS COM UM SIMPLES CLIQUE DO MOUSE

Facilidade na extração de dados ecriação de relatórios e gráficos gerenciais.

LUIZ CÂMARAé Presidente da InfoBuild Brasil

Julho Agosto Setembro 2008 23POWER Channel

Page 24: Revista Power Channel - Edição 01

Linux on Power

Por Cezar Taurion

O mercadoelege amelhor

combinação!

Unir um

sistema operacional

em franco crescimento a

um servidor flexível, dinâmico e

confiável é a melhor solução para

as empresas enfrentarem os

desafios do cada vez mais

imprevisível mundo

dos negócios

24 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008

Page 25: Revista Power Channel - Edição 01

O Linux não é mais apenas

um nicho de workloads técnicos de

infra-estrutura como file ou mail

server. O estudo do IDC chama

atenção para o fato de que as re-

ceitas de software em torno de

suas plataformas já somam US$

10 bilhões, cerca de 4% do total

da indústria, atualmente em US$

242 bilhões. Estima, ainda, que

até 2011 deverá ultrapassar a

marca de 9%, representando US$

31 bilhões de um mercado que

poderá atingir o patamar dos US$

330 bilhões. Claramente as em-

presas já entendem e adotam o

Linux como sistema de suporte

para suas aplicações de negócio.

Mas o Linux é somente

uma das variáveis na equação.

Qualquer organização precisa

buscar mais eficiência e fazer

mais com menos. A escolha da

tecnologia de hardware – que

dará sustentação ao sistema

operacional – é um processo

fundamental.

É onde entra o conceito de

TCO (Total Cost of Ownership).

Criado em 1988 pela empresa de

consultoria Gartner Group, hoje já

pode ser considerado um padrão

de avaliação e medição do valor de

produtos e serviços de TI. A idéia

básica veio da constatação, óbvia,

porém subestimada por muitos,

que os custos de computação vão

além da aquisição de hardware

e software.

De maneira geral, manter

operando um sistema de compu-

tação por alguns anos, com gastos

de upgrade, operação, manutenção,

suporte, treinamento e energia

demanda valores maiores que os

gastos na sua aquisição. Um

sistema mais barato na compra não

se traduz em um sistema mais eco-

nômico ao longo de sua vida útil.

E por que Linux e Power?

Algumas razões são bem nítidas,

como o ambiente operacional deve

ser o mais flexível possível para

acomodar as mudanças de rumo

da empresa, aquisições e novas

oportunidades que surgem.

É necessário um ambiente

computacional que permita reações

rápidas e o Linux é um sistema

operacional que atende a todas

essas exigências. Roda desde um

celular até supercomputadores. É a

base do Google e da Amazon. Por

sua vez, os servidores IBM Power

System, baseados nos processadores

Power IBM, permitem, com re-

cursos como virtualização, crescer

de forma dinâmica, aliando a flexi-

bilidade à confiabilidade, alto índice

de disponibilidade e escalabilidade.

Assim, a combinação

Linux + Power é quase que in-

tuitivamente a solução mais

adequada para que as organizações

possam enfrentar os desafios do

cada vez mais imprevisível cenário

de negócios.

No total foram

US$ 21 bilhões em 2007,

devendo chegar a

US$ 49 bilhões até 2011,

principalmente devido ao

crescimento em servidores

que rodam aplicações

comerciais como ERP, CRM

e banco de dados.

O instituto de pesquisa IDC - International Data Corporation - publicou recentemente um relatório com alguns números interessantes, que demonstrama solidez do ecossistema de negócios em torno do Linux, para hardware, software e serviços.

O cenário empresarial

globalizado é turbulento e

imprevisível por natureza.

Crises financeiras em um

determinado país afetam o

mercado do outro lado do

mundo. A infra-estrutura

de hardware e sistema

operacional não pode se

tornar uma âncora de

atraso às movimentações

empresariais!

Julho Agosto Setembro 2008 25POWER Channel

Page 26: Revista Power Channel - Edição 01

TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS

IBM InstallationToolkit transforma

GERENCIAMENTODE SERVIDORESem brincadeira de criançaPor Rodrigo Ceron

Conheça a

ferramenta que

facilita a instalação

de Linux

permitindo que a

mesma tecnologia

usada em

supercomputadores

possa ser

configurada com

alta performance

nos servidores

POWER da IBM,

disponíveis para

empresas de todos

os tamanhos

26 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008

Page 27: Revista Power Channel - Edição 01

Live CD genérico, pois contém as ferramentas mais utilizadas de suporte e resgate de sistemas Linux.

Mas de que adiantaria uma poderosa ferramenta como essa se não fosse possível empregá-la em um grande Data Center? O IBM Installation Toolkit fornece wizards de rápida configuração de servidores de Linux via rede, o que viabiliza a instalação de sistemas em diferentes máquinas ao mesmo tempo, tudo controlado remotamente .

Permite ainda wizards de migração de sistemas (LAMP stack) x86 e x86_64 para POWER, disponibilizados por essa mesma ferramenta de instalação remota. Para quem ainda não tinha certeza se vai ou não migrar, esse, sem dúvida, é mais um bom motivo.

Aos preocupados com o custo adicional, a gratuidade é outro imbatível argumento para estampar um sorriso no rosto, disponível no site http://www14.software.ibm.com/webapp/set2/sas/f/lopdiags/installtools/home.html. Para isso, basta realizar um simples cadastro e não é necessário sequer ser um cliente IBM.

O suporte também é gratuito e oferecido por meio de um fórum eletrônico onde os interessados interagem e compartilham experiências e recebem respostas às suas perguntas.

Enfim, o IBM Installation Toolkit diminui o gap de acesso a uma das melhores soluções tecnológicas do mercado, Linux em POWER, para empresas que querem aquele algo mais para seus negócios.

Torna amigável a instalação Linux nos servidores POWER;

Centraliza documentos com os melhores Redbooks e Redpapers;

Instala pacotes próprios da IBM;

É utilizado como um Live CD genérico;

Possibilita instalação de sistemas em diferentes máquinas ao mesmo tempo, tudo controlado remotamente;

Migra os sistemas x86 e x86_64 para POWER;

Elimina gastos extras em função da gratuidade da ferramenta e do suporte técnico;

Diminui a distância de acesso a uma das melhores soluções tecnológicas do mercado.

Imagine-se em frente a um servidor POWER da IBM. Sim, o próprio, com elevado poder de processamento e cujo processador está presente nos núcleos de um dos maiores supercomputadores do mundo: o Blue Gene. E para quem ainda não sabe, núcleos que rodam Linux.

Agora imagine que os servidores POWER da IBM não são um supercomputador, e sim máquinas disponíveis para negócios de pequeno, médio e grande porte, que podem usufruir da força e da confiança do Linux na estável e segura arquitetura da IBM.

Apesar do cenário perfeito, a dificuldade, a princípio, estaria em instalar sistemas operacionais em servidores geralmente sem ambientes gráficos, uma tarefa no mínimo não trivial para donos dessas empresas. Aqueles que conhecem um pouco o Linux em POWER diriam ainda que detalhes adicionais, como configurar uma participação lógica ou o boot loader, exigem alguma experiência.

Se o leitor terminou o parágrafo com o pensamento “isso parece complicado”, o Linux Technology Center oferece uma solução para permitir que a mesma tecnologia usada em supercomputadores possa ser facilmente configurada e utilizada com alta performance no servidor IBM.

Há alguns anos o LTC tem desenvolvido no Brasil o IBM Installation Toolkit, uma ferramenta com foco na facilitação de instalação de Linux nos servidores POWER.

Com umas poucas perguntas ao usuário, é capaz de criar um ambiente completo e aplicá-lo aos instaladores das distribuições SLES e RHEL. Isso significa que passear pelas telas, muito provavelmente em modo texto, não é mais uma prova de fogo.

Uma conseqüência do uso do instalador da própria distribuição é a garantia de que o sistema resultante será idêntico a um sistema instalado sem o auxílio do IBM Instllation Toolkit. Fácil como deve ser, não?

Como se isso não bastasse, o IBM Installation Toolkit é uma fonte centralizada de documentos relacionados a Linux na arquitetura POWER. Esse centro de informações contém os melhores Redbooks e Redpapers, sobre como configurar serviços em seu servidor, como NFS e servidores Web e de impressão.

Instalar pacotes da IBM próprios - como softwares de gerenciamento de clusters, diagnósticos e inventário de hardware, dentre outros - para tirar o melhor proveito dessa arquitetura também é uma das suas funções.

Além de todas as vantagens mencionadas, pode ser utilizado como um

Negócios de

pequeno, médio e

grande porte podem

usufruir da força do

Linux na segura

arquitetura IBM sem

ter medo com a

instalação, que está

ainda mais fácil

e amigável

A REALIDADE FICOU

MELHOR QUE A

PRÓPRIA

IMAGINAÇÃO

As vantagens oferecidas pela

ferramenta IBM Installation Toolkit

são mais algumas fortes razões

para as empresas se anteciparem

à escolha da arquitetura POWER.

Julho Agosto Setembro 2008 27POWER Channel

Page 28: Revista Power Channel - Edição 01

TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS

Da REDAÇÃO

NO CORAÇÃO DO

IBM POWERSYSTEM

ambiente e a utilização inteligente e racional de energia são temas de preocupação geral nos dias de hoje. Também para Data Centers, o assunto ganhou contornos tão importantes quanto à eficiência de informação, disponibilidade, segurança e planejamento de crescimento.

É real ainda que o aumento do clock dos processadores, melhores processos de litografia, garantindo maior densidade, e demais avanços tecnológicos, esbarram na maioria das vezes em maior consumo energético e dissipação de calor, exigindo alternativas inteligentes dos principais fabricantes de processadores e servidores.

A resposta da IBM a este desafio é a arquitetura EnergyScale, com eficiente ferramenta de gerenciamento de consumo de energia, que passou a fazer parte dos servidores IBM Power System, i + p, baseados nos processadores Power6.

Caracteriza-se por não criar overhead de utilização de CPU e baseia-se em recursos básicos de controle de energia do Power6, somados à recursos adicionais de hardware, software e firmware, compondo uma solução completa de gerenciamento de energia.

Outras novidades tecnológicas como virtualização, VIO e BladeCenter merecem destaque especial. Bem, mas isso já é um assunto para as próximas edições. Não perca!

O dobro de freqüência de

clock, sem aumento de

núcleos do chip e com

economia de energia, uma

façanha tecnológica

disponível no mercado

que vem ganhando

destaque no mundo todo

Especialistas analisaram o último lançamento da linha IBM Power System e comprovaram que o coração desta família de servidores bate ao clock do processador IBM Power6, a atual sensação no mundo de TI que, nos últimos meses, tomou conta das manchetes das principais publicações especializadas da área.

Tamanho sucesso não veio por acaso. No momento em que a maior parte dos processadores de mercado está obtendo mais desempenho por meio da adição de novos núcleos (core), a IBM buscou o caminho de otimizar o multi-threading e o conjunto de instruções do processador. O que garantiu performance 60% maior, utilizando o TPC como parâmetro, e dois núcleos com clock de 4.7 GHz, o dobro do seu antecessor.

O melhor nessa história é que tamanho resultado positivo não provocou aumento do número de núcleos do chip ou ainda gastos maiores em energia elétrica. Realmente uma façanha tecnológica garantida por inovações que trouxeram mais funcionalidades a esta linha de servidores.

Uma delas é o Symmetrical Multi-Threading. Também conhecido pela sigla SMT, permite que cada core de processador físico seja visto pelo Sistema Operacional como uma lógica múltipla de processadores, dois no caso do Power 6. O objetivo é manter as unidades de execução sempre em operação, por meio de mais de uma via de percurso.

Dessa forma, toda vez que uma via estiver aguardando por uma operação de leitura de memória ou uma operação de I/O, por exemplo, uma outra estará disponível para uso no mesmo núcleo, empregando de maneira eficaz o que de maneira tradicional seriam recursos inativos. Um sofisticado mecanismo de prioridades e um poderoso set de instruções complementam a tecnologia.

Os gastos com energia também, a partir de agora, não são mais motivo para tirar o sono de gestores de TI. É fato que o meio

Enquanto os demais

processadores do mercado

obtêm mais desempenho

adicionando novos núcleos, a

IBM otimizou o multi-

threading e adotou novas

instruções. Um dos resultados

é aumento em 60% da

performance e dois núcleos

com clock de 4.7 GHz, o

dobro do seu antecessor.

Junho/Julho/Agosto 2008 28POWER Channel

Page 29: Revista Power Channel - Edição 01

GESTÃOTIC VERDE

O destaque

para medidas de

sustentabilidade

como estratégia

corporativa pode

impulsionar a

carreira do CIO

As decisões deconsumo fazem

a diferença

JOSÉ JAIRO SANTOS MARTINSé presidente da SUCESU SP

Julho Agosto Setembro 2008 29POWER Channel

Page 30: Revista Power Channel - Edição 01

mpresas do mundo todo já seconvenceram de que o trabalho comafinco para minimizar o impacto

produzido por suas operações no meio ambiente não é mais uma questão de opção ou boa fé, virou obrigação.

Desde 2002, empresas listadas no índice Dow Jones de Sustentabilidade - DJSI, principal índice do setor, tiveram valorização superior ao Dow Jones tradicional.

Tal reconhecimento já chegou ao Brasil. Em dezembro de 2005 a Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa - lançou o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE).

Companhias que se destacam por atender as melhores práticas em termos de responsabilidade social e sustentabili-dade financeira e ambiental ao menos na teoria apresentam menor risco aos seus acionistas. Portanto, suas ações tentem a oferecer desempenho melhor no longo prazo.

Se o investidor está cada vez mais interessado em aplicar recursos em empresas com preocupação ambiental e social, o mesmo acontece com consumi-dor ao adquirir determinado produto e, felizmente, a tendência é um caminho sem volta. Segundo o colunista e escritor Max Gehringer muitas grandes organizações estão incluindo programas sociais no planejamento estratégico. Com as menores é só uma questão de tempo e completa “a responsabilidade social deixou de ser mérito de algumas para ser dever de todas e as que saem na frente se beneficiam”.

Como vimos, das inúmeras vantagens em se adotar uma política focada no Desenvolvimento Sustentável, além de econômicas, estão a melhoria da reputação, a fidelização dos públicos e a possibilidade de antecipação dos problemas e prevenção dos riscos sejam de ordem social, ecológico, jurídico ou de imagem. Ainda reduzem os custos ligados ao consumo de recursos e produção de resíduos e representam importante diferencial competitivo, com indiscutível aumento do valor da marca.

Por ser uma das maiores consumido-ras de energia, a Tecnologia da Informação entra como uma das principais áreas a sofrer mudanças. Se as empresas usuárias encontram a motivação para se tornarem “verdes”, os fornecedores de tecnologia acabam pressionados por uma força muito poderosa: o cliente. A recomendação é tentar reduzir o impacto ambiental ao longo do ciclo de vida dos produtos e

serviços que oferecem, uma cobrança que vem aumentando pelos CIOs aqui no país.

Enfim, fazer a tecnologia avançar sem prejudicar o meio ambiente, é uma questão de ordem para o mercado e para nós cidadãos. Por meio de nossas decisões de consumo devemos garantir às futuras gerações uma sociedade mais próspera e justa, um planeta mais limpo e uma qualidade de vida melhor, que possibilite um crescimento econômico com desenvolvimento sustentável.

Tecnologia eficiente do ponto de vista ecológico é mais econômica e produtiva. Ao mesmo tempo uma empresa engajada com a Responsabilidade Social ganha visibilidade, cria lealdade, atrai simpatia de consumidores, fornecedores e sociedade e, é claro, gratifica proprietários e acionistas.

Sustentabilidade é uma imposição do mercado e quem não aderir vai perder terreno, porque empresa boa é empresa responsável e empresa responsável é empresa rentável.

UMA BOA OPORTUNIDADEPARA O CIO

Antever as oportunidades e estar à frente de iniciativas de desenvolvimento sustentado como estratégia corporativa impulsiona a carreira dos CIOs e dos profissionais de TIC em geral. Afinal, rende uma ótima visibilidade dentro e fora da companhia e valoriza o passe do executivo.

O CIO deve entender onde as operações da companhia têm mais efeito

no meio ambiente o que, segundo os analistas, ainda não é um fato corriquei-ro. O resultado é a falta de preocupação com o nível de emissão de CO2 e o alto consumo de energia na infra-estrutura de telecomunicações e TI. Mas esse quadro vai mudar.

O Gartner prevê que 50% das organizações de TIC terão políticas ambientais até 2010; cerca de 1/3 das companhias incluirão a sustentabilidade como base de comparação na hora de selecionar os fornecedores e, até 2012, três dos dez principais critérios de compra de tecnologia serão exigências sobre medidas em respeito ao meio ambiente.

Nesse sentido, rever ações internas são simplesmente imprescindíveis. Com base no uso de PCs, servidores, sistemas de refrigeração, telefonia fixa e móvel, redes locais de dados (LANs), impresso-ras e telecomunicação corporativa, o instituto de pesquisa alerta que fabricantes e usuários de tecnologia são responsáveis atualmente por 2% da emissão global de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, nível comparável somente ao da indústria de aviação.

Por sua vez, o processo de produção de um microcomputador exige 10 vezes seu peso em combustíveis fósseis e 1,5 mil litros de água para ser concluído. Apenas um chip de memória randômica consome 1,7 kg de combustível fóssil ou 400 vezes seu peso. Ao mesmo tempo, até 2030 a demanda de energia elétrica deve aumentar em 53%.

Uma forma de reverter os danos é desenvolver produtos e serviços que não causem impactos negativos ao meio ambiente, a chamada neutralidade em carbono.

Outra sugestão aos gestores de TIC na hora de exercerem o poder de compra é se ater à maneira como os computado-res são projetados e utilizados. Hoje somente 10% dos equipamentos obsoletos são reciclados.

Mas pequenas atitudes de compor-tamento no dia-a-dia também surtem grande efeito como desconectar aparelhos da tomada, regular carros, adotar a carona solidária, utilizar o papel branco que é mais racional e dar preferência ao álcool como combustível.

Outro bom exemplo a ser seguido é escolher os “papéis produzidos com certificação florestal” por garantir aos consumidores a fabricação com base em todas as normas legais e éticas desde a plantação da muda até o modo correto do corte.

Um dos indicadores da

crescente preocupação

com sustentabilidade é

o aumento do número de

companhias que publicam

balanços sociais.

Segundo o jornal

O Estado de São Paulo

em foram apenas

deles e em

a quantidade já havia

passado de .

1997,

14 2003

300

30 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008

Page 31: Revista Power Channel - Edição 01

Responsabilidade Social Empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona.

(Instituto Ethos)

Desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades do presente semcomprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades.

(Nosso Futuro Comum - Relatório BRUNDTLAND)

• desativar os programas

• softwares com código

26 graus e não 18 graus

Até que se verifique a real importância, cuja finalidade não seja claramente identificada.

Utilizar mais , que exigem menor capacidadedo hardware.

Cerca de 40% do consumo de energia do Data Center é de refrigeração.O percentual sobe à medida que se abaixa a temperatura. São suficientes

, como habitualmente empregado. Utilizar hardware mais eficiente reduz a geração de calor e, conseqüentemente,a necessidade de refrigeração.

SEGUNDO O GARTNER:* 50% das organizações deTIC terão políticas ambientais até 2010

* 1/3 das empresas incluirão entre os critérios de seleção de fornecedores tópicos de sustentabilidade

* Em 4 anos, 3 dos 10 principais critérios de compra de tecnologia serão exigências sobre medidas em respeito ao meio ambiente.

QUANDO O ASSUNTO É DATA CENTER

Atitudes de Sustentabilidade em TIC que irão melhorar a eficiência energética,contribuir para os resultados da empresa e diminuir os danos ao ambiente

• EQUIPAMENTOS ECONÔMICOS - produzir e utilizar equipamentos de TIC com baixo consumo de energia

• VIRTUALIZAÇÃO - o aproveitamento atual de servidores é de 5 a 20%. Com software de virtualização é possível chegar a 80%, sem perder performance.

• IMPRESSÃO - usar produtos e soluções mais eficientes em relação ao consumo de energia, como os de alta tecnologia e aparelhos multifuncionais, mais econômicos que equipamentos separados (impressora, scanner, fax).

• MENOS VIAGENS A NEGÓCIO - Considerar a adoção do teletrabalho e teleconferência para colaborar na diminuição dos congestionamentos no trânsito e do uso de combustível.

• PC E NOTEBOOK - Um PC típico só aproveita metade da energia consumida. O excesso é dissipado em forma de calor. Ligado 10 horas por dia é responsável, por ano pela emissão de 1/10 de CO2. Com mais de 1 bilhão de computadores em uso no mundo, é fácil imaginar o quanto de energia é consumida. Antes de adquirir um novo computador, deve ser analisada a possibilidade de optar por um notebook, que consome em média 30 Watts, enquanto que PC convencional de 150 a 200 Watts.

• STORAGE E REDES - sistemas de armazenamento e componentes de rede podem representar até 1/3 do consumo de energia. Implementar um sistema hierárquico de gestão de ciclo de vida da informação (ILM – Information Lifecycle Management) diminui os números. O método auxilia na escolha adequada do meio de armazenamento de acordo com o tipo e importância da informação.

• CONSCIENTIZAÇÃO - incentivar o comportamento consciente, como desligar o monitor na hora do almoço e tirar da tomada os aparelhos portáteis, assim que carregados.

• RECICLAGEM - Computadores e baterias de celular devem ser reciclados rotineiramente, para os fabricantes além de promover a melhoria de imagem também se mostra um excelente negócio. Conforme estimativas são gerados mundialmente entre 20 a 50 milhões de toneladas de sucata eletrônica, apenas na Califórnia 6 mil computadores por dia são sucateados.

Julho Agosto Setembro 2008 31POWER Channel

Page 32: Revista Power Channel - Edição 01

GESTÃO

LUIZ FERNANDO SGARBIDiretor de Consultoria da Opensis Technology & Information [email protected]

Ferramentas de

ponta ajudam as

empresas a cumprirem

com as exigências da lei

de responsabilidade fiscal

Governança e Riscos

Combater asfraudes

contábeisficou mais

fácil

32 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008

Page 33: Revista Power Channel - Edição 01

COMPLIANT SUPERUSER ACCESS

Firecall IDSales

NewSession

Firecall IDMfg

Firecall IDFI

Firecall ID...

NewSession

NewSession

NewSession

Superuser

Log Log Log Log

• Pre-igned firecll IDs• Access restrictions• Validity dates

PrivilegedAccess

Aprovada em 2002 pelo

governo americano para acabar

com as fraudes contábeis, a lei

Sarbanes Oxley tem como objeti-

vo restabelecer e aumentar a con-

fiança do investidor e a sustenta-

bilidade das organizações.

Criada pelos senadores ame-

ricanos Michael Oxley e Paul

Sarbanes, a SOX, como também

é chamada, possui 11 seções, uma

delas, a 302, torna diretores exe-

cutivos e diretores financeiros

explicitamente responsáveis por

estabelecer, avaliar e monitorar a

eficácia dos seus controles inter-

nos sobre relatórios financeiros e

a sua divulgação. Em caso de vio-

lação estão sujeitos às penalida-

des da lei a lei que vão de 10 a 20

anos de prisão e multa de até 5

bilhões de dólares.

Já a seção 404 determina

avaliação anual dos controles e

procedimentos internos para fins

de emissão do relatório financei-

ro. É, portanto, a que mais

impacta a área de TI.

Tão logo entrou em vigor,

o mercado de software começou

a trabalhar em produtos para

atender essa demanda tais como

o Approva, Securinfo, APM,

Bizrights, Autoseg e Virsa.

A SAP após a compra da

Virsa System, criou até mesmo

uma nova divisão, chamada GRC

- Governance Risk &

Compliance. A área tem como

missão levar aos usuários, soft-

wares existentes e desenvolver

novas tecnologias para ajudar no

cumprimento das exigências da

SOX e das determinações da

Food and Drug Administration

- FDA - para as empresas far-

macêuticas.

Com isso o mercado é que

lucra. Atualmente as empresas se

sentem mais confortáveis com

seus controles internos pois têm

a disposição uma série de ferra-

mentas, algumas delas apresenta-

das a seguir. Porém existe um

item importantíssimo que vai

muito além da tecnologia e deve

ser priorizado: a conscientização

das pessoas envolvidas.

PARA FICAR EM DIA COM A SOX

A nova versão da SAP ECC 6.0 ao pesquisar uma determinada transação, gera o relatório com os seus objetos de autorização.

AIS

Auxilia na avaliação de riscos e de segregação de funções, como por exemplo, simula a inclusão de uma transação numa role para verificar se gera ou não risco. Evita violações de segurança e controles, previne instantaneamente fraudes, reduz o custo de conformidade e aumenta a confiança e a integridade dos dados.

Compliance Calibrator

Automatiza as atividades relacionadas ao suporte emergencial, ou seja, o Firefighter redefine temporariamente o ID dos usuários quando estes estão atribuídos a uma atividade de resolução de problemas, dando um super acesso, porém controlado e monitorado.

Firefighter

Para assegurar que a execução da manutenção nas roles sejam sempre controladas, automatiza a criação e a ge-rência de definições, usando uma metodologia de segurança de acordo com as melhores práticas. Acelera mudan-ças em acessos e privilégios de usuários, verifica a consistência entre as decisões do passado com as do presen-te, elimina conflitos de roles e documenta as mudanças.

Role Expert (VRMT)

Automatiza solicitação de acesso incluindo assinalamento da Role no SAP/R3 e remove a complexidade no processo de apro-vação do usuário. Permite análises de SOD, fornece vasta tri-lha de auditoria, reduz o uso do papel e cria consistência em in-formação dos usuários entre sistemas.

Acess Enforcer

Alerta quando uma transação é adicionada numa role através da PFCG, ou quando um usuário é assinalado, usando a SU01 ou SU10.

Risk Terminator

TM• GRC Compliance CalibratorTM• Firefighter

TM• Access EnforcerTM• Role Expert

TM• GRC Process Control

CURRENT APPROACH–INNEFICIENT, NOT COMPLIANT

email

email

spreadsheets,paper forms

spreadsheets,paper forms

Roler Owner

IT Security

AccessRequest

ManualProvisioning

ManagerApproval

A legislação brasileira já possuía artigos semelhantes à lei

americana, tais como os artigos 156, 157,158 e 177 da lei

N.6.404/76 que são similares aos artigos 302 e 906 da SOX.

E no artigo 157, instrução Nº 31, 69, 202, 229 e 358, que

são similares aos artigos 404, 406, 408 e 409 da SOX.

Julho Agosto Setembro 2008 33POWER Channel

Page 34: Revista Power Channel - Edição 01

receber feedbacks. Apontar os pontos fortes de um colega, ou receber comentários sobre aquilo que faço bem, é fácil. A dificuldade está em mencionar o que pode ser melhorado ou escutar os mesmos apontamentos a meu respeito.

Sozinho, o mais próximo da minha verdadeira imagem que consigo enxergar é com um espelho. Mas será que essa imagem é 100% verdadeira? Se me ponho diante de um espelho e levanto a mão direita, ele me responde levantando a mão esquerda. Ao piscar o olho esquerdo, ele me responde piscando o direito. Assim, é uma imagem quase verdadeira.

Então como e onde encontrar a minha verdadeira imagem, sem me deixar enganar, como Narciso, que se apaixonou pelo próprio reflexo em um espelho d’água?

A resposta a essa pergunta já foi dada

por muitos filósofos e pensadores ao longo da civilização: É ATRAVÉS DO OUTRO.

Todos nós somos espelhos-vivos, refletindo imagens àqueles que verdadeiramente buscam enxergar a si próprios. Algumas vezes, não gosto do que vejo, recuso a aceitar, acreditando se tratar de algo distorcido provocado, talvez, por um defeito do espelho. Será?

Como saber então se um feedback não reflete apenas uma distorção da realidade? Por outro lado, se me recuso pura e simplesmente a olhar perco a oportunidade de descobrir a verdade. É por meio da repetição de um mesmo feedback, da mesma imagem refletida por diversos espelhos-vivos, que está a resposta.

Deixar de aceitar a mesma imagem, refletida diversas vezes pelos espelhos-vivos de nosso convívio, é abrir mão do crescimento, é me conformar em permanecer sendo a mesma pessoa que sou hoje.

Feedback é uma imagem refletida. Antes de rejeitá-la, devo ao menos escutar, para ter a capacidade de constatar se irá ou não se repetir de forma consistente por outros espelhos vivos.

Cada vez mais, essa capacidade de aceitar feedbacks e utilizá-los como oportunidade de transformação será o divisor de águas entre o profissional bem sucedido e o adaptado, conformado, incapaz de aprender e se reciclar com os próprios erros.

Uma boa formação profissional, uma pós-graduação, fluência numa segunda língua, um MBA, continuarão sendo pré-requisitos cada vez mais exigidos no profissional de nossos dias. Mas nada disso vai adiantar se ficarmos preso na questão emocional, pois no fundo, continuamos sendo o mesmo homem das cavernas.

A velocidade das mudanças impostas no ambiente de negócios, suportada pela tecnologia em constante e acelerada mudança, torna impossível o domínio de qualquer área do conhecimento. Cada vez mais, se exige dos profissionais o constante aprendizado e adaptabilidade, com limites estendidos muito além da geografia.

Mais importante do que ter a informação é saber onde e como obtê-la, pois a verdade de hoje foi a ficção de ontem. Tal capacidade de percepção passa por um componente, que felizmente é o mesmo há milhares de anos. Nossa condição humana nos torna cativos de um emocional que na maioria das vezes é o único impeditivo do nosso crescimento pessoal e profissional.

Um dos maiores desafios nos cursos que tenho proferido refere-se a dar e

Por Mohandas Lima da Hora*

(*) MOHANDAS LIMA DA HORADiretor da Talento Desenvolvimento [email protected]

O

VIVOUma imagem refletida, assim que pode ser considerado o feedback; e se a ignorarmos estaremos impedindo o nosso próprio crescimento pessoal e profissional

ESPELHO

34 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008

Page 35: Revista Power Channel - Edição 01
Page 36: Revista Power Channel - Edição 01

BladeCenter SEdição i Express

Agora ficou fácil simplificar a infraestrutura de TI.

BLADES

Tecnologia do processador

# of Cores

GHz

Memoria (Min/Max)

Discos internos à Lâmina(Min/Max)

Base Ethernet Ports (1 GB)

Cartões de Expansão (Min/Max)

Virtualização

# de LPARs (max)

JS12

POWER6

2

3.8 GHz

2/64 GB

0/273/146 GB

2

0-2

VIOS

20

JS22

POWER6

4

4.0 GHz

2/32 GB

0/173/146 GB

2

VIOS

40

0-2

IBM BladeCenter S Edição i Express

Une todo o poder de performance dos processadoresPower6 à simplicidade e integração de um Chassis BladeCenter.

Voltado para empresas médias e pequenas, pode consolidarem um único chassi até 6 servidores Blade Power6 ou x86,Switches, fontes de alimentação, até 12 unidades de disco SAS,DVD e podendo ser configurado com recursos de redundância.

Servidores Blade JS12 e JS22

Baseadas nos processadores Power6, suportam os sistemas operacionaisAIX(o UNIX IBM), i (OS/400) Linux RedHat ou Novell 64-bits, virtualizados

através da exclusiva tecnologia PowerVM da IBM, tornando-seum excelente mecanismo para simplificação de infra-estrutura.

0800-770-9443 | www.acao.com.brAv. Alfredo Egídio de Souza Aranha, 100 Bloco D - 11º andar

CEP 04726-170 - Chácara Sto. Antônio - São Paulo - SP

[email protected]

0800-14 48 49 | www.ingrammicro.com.brAv. Francisco Matarazzo, 1500 - Torre New York - Cj. 31 - 1° 2° 3° andar

CEP 05001-100 - Água Branca - São Paulo - SP

[email protected]

DISTRIBUIDORES DESTA SOLUÇÃO