revista power channel - edição 08

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Ano 3 Edição 08 Abril Maio Junho 2010 | | Distribuição Gratuita ENTREVISTA: Paschoal D’Auria explica como a sinergia entre os times de software e POWER traz benefícios aos clientes IBM duplica performance das Blades Power, agora baseadas nos novos processadores POWER7 Fábrica de Migração viabiliza troca de plataforma na Cetip PowerVM é indicado para ser utilizado na virtualização e consolidação de todo o ambiente de TI

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Virtualização sem limites PowerVM é indicado para ser utilizado na virtualização e consolidação de todo o ambiente de TI

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Page 1: Revista Power Channel - Edição 08

Ano 3 Edição 08 Abril Maio Junho 2010 | |

Distribuição Gratuita

ENTREVISTA: Paschoal D’Auria explica como a sinergia entreos times de software e POWER traz benefícios aos clientes

IBM duplica performance das Blades Power, agora baseadasnos novos processadores POWER7

Fábrica de Migração viabiliza troca de plataforma na Cetip

PowerVM é indicado para ser utilizadona virtualização e consolidaçãode todo o ambiente de TI

Page 2: Revista Power Channel - Edição 08
Page 3: Revista Power Channel - Edição 08

EXPEDIENTE

COORDENAÇÃO GERAL: JORNALISTA RESPONSÁVEL: DIRETOR DE ARTE: João Marcos Batista ([email protected]) | COLABORADORES DESTA EDIÇÃO: COMERCIAL: Fogaça ([email protected]) e Valdeci Junior ([email protected]).

A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima.

Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.rscorp.com.br

Power Channel ([email protected]) | Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178 ([email protected]) Pedro Russo e Ricardo Portella | Orlando

REDAÇÃO: Rua Azevedo Macedo, 20 - 7° Andar - Vila Mariana - 04013-060 - São Paulo SPTel. (11) 5083.8422 - [email protected] - www.rscorp.com.br

EDITORIAL

Redação Power Channel

ERRATA: Na edição 7 da Power Channel, na matéria: "Preocupado com o consumo de energia em seu ambiente de TI?", página 32, publicamos a URL para acesso ao EnergyEstimator, porém, incompleta. O correto é: http://www-912.ibm.com/see/EnergyEstimator.

REDUZIR CUSTOS, PORÉM, COM MAIOR EFICIÊNCIA OPERACIONAL!

Essa é a premissa da virtualização, tema constante nas agendas dos CIOs atualmente.

Somente para citar alguns dos benefícios dessa tecnolo-gia, temos: redução de custos em até 60%, aumento da taxa de uso dos servidores em até 80%, maior eficiência operacional, menor custo de gerenciamento, implemen-tação quase que imediatamente de novos serviços, aumento da disponibilidade, facilidade na adoção de políticas de Alta Disponibilidade e Desastre e Recuperação.

O que essa matéria mostra é que a total integração entre os servidores Power Systems e o Software de virtualiza-ção PowerVM permite obter-se o máximo da solução funcional, com um dos mais baixos custo total de propriedade.

Além disso, a virtualização PowerVM é mais escalável do que outras soluções similares de mercado, o que reduz o potencial de impedimento ao crescimento do ambiente

virtualizado. A combinação de Power System com PowerVM oferece a infraestrutura ideal para empresas que buscam modernização e uma política de virtualização eficiente, escalável e segura.

Também é destaque nesta edição casos de sucesso, que comprovam a eficiência da plataforma Power. Um exemplo é o da CETIP (Balcão Organizado de Ativos e Derivativos) que adotou o IBM POWER Systems ao decidir-se por migrar buscando um ambiente de grande performance, tecnologia de ponta e certeza de continuidade.

O processo contou com o apoio de especialistas da IBM Migration Factory, veja matéria na seção Gestão, que tem como bagagem a experiência de 25 anos da IBM nessa seara.

Outro ótimo exemplo de uso inteligente da plataforma POWER é a rede varejista Magazines Luiza, o primeiro cliente POWER7 em toda a América Latina. São dois servidores modelo 770, já instalados, que estão rodando, em cluster ativo, o ambiente de produção do banco de dados do novo ERP da empresa.

Já na seção Produtos, a novidade são os servidores Blade POWER7, que oferecem até 16-core em dois sockets, sendo a solução ideal para clientes que buscam a plataforma segura para seu banco de dados, bem como, para os clientes que buscam a consolidação de servidores em ambiente operacional Linux.

Desejamos a todos uma excelente leitura!

Page 4: Revista Power Channel - Edição 08

ÍNDICE

ENTREVISTA

5CURTAS

7

27

9

26

34

PARCEIROS

14

12

GESTÃO

32

28OPINIÃO

PRODUTOS

8 INGRAM MICROMagazine Luiza éo primeiro clientePOWER7 naAmérica Latina

AÇÃO INFORMÁTICA

escolhida pela CETIPPOWER é a infraestutura

AIX Express Editioné ideal parapequenos ambientes

A inovadoratecnologia AME

Indy 300, a corridaque parou São Paulo

4 Power Channel Abril Maio Junho 2010

24

23IBM i 7.1 temnova versão

Terceira geração deBlades IBM usamPOWER7

CAPASEM LIMITES PARA A VIRTUALIZAÇÃO PowerVM é indicado para ser usadona virtualização e consolidaçãode toda a empresa

SINERGIA ESTRATÉGICA

Paschoal D’Auria explicacomo as áreas de desenvol-vimento de software e de Power Systems da IBMtrabalham em conjuntoe quais os benefíciosque isso traz aosclientes POWER

Confira as novidadesdo mercado e acoluna Nerdvana

SOLUÇÕESDE NEGÓCIOS

Competência profissional

IBM Migration Factory

ESPECIAL

Carbocloro: continuidadeeficiente dos negócios

Usina Batatais colhebons frutos com POWER

30Normalidadeprofissional

16

TECNOLOGIASE TENDÊNCIAS

21Impacto da PortariaCAT 83/09 nos negócios

Page 5: Revista Power Channel - Edição 08

PASCHOAL D’AURIA

O grande desafio hoje, de clientes e fornecedores, é saber como lidar com o dinamismo e o excesso de dados e transformá-los em infor-mações estratégicas.

Uma política bem-sucedida tem sido utilizar soluções que tenham si-nergia entre os aplicativos e a plataforma onde rodam, como a uti-lizada pela IBM em sua área de desenvolvimento de software e de Power Systems.

Para nos contar como ocorre essa perfeita simbiose entre os times e quais os benefícios que isso traz aos clientes da plataforma POWER, o responsável por produtos de software da IBM Brasil, Paschoal D’Auria, concedeu entrevista exclusiva à Power Channel.

ENTREVISTA

Abril Maio Junho 2010 5Power Channel

PERFEITASIMBIOSE

Foto

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ÇÃO

Power Channel: Qual a estratégia da IBM no mercado como provedor de software para middleware?Paschoal D’Auria: Todo o time de software está foca-do este ano para ter um único discurso. Isso está sendo feito porque as linhas de produtos cresceram muito. Em adicional, temos o apoio do laboratório de softwa-re em São Paulo. Esse da capital foi um grande investi-mento que a IBM fez para que as equipes possam

desenvolver para o mundo todo. Claro que continuamos desenvolvendo para o mercado local, como, por exemplo, o Máximo – uma ferramenta para gestão de ativos e ser-viços específico para o governo brasileiro. Esse investi-mento contínuo nos laboratórios é parte da estratégiade que é importante para o cliente ter pessoal local que desenvolve software. Isso está alinhado à nossa presença no mercado de middleware, onde estamos há 15 anos e, segunda a IDC, somos os líderes atualmente. A IBM investe muito nessa camada de software, que fica entre o sistema operacional e os aplicativos, porque tem o objeti-vo de prover produtos que dêem agilidade e flexibilidade aos clientes na implementação de novos negócios.

PC: Nessa estratégia de software, como Power Systemse POWER7 se posicionam?D’Auria: O dogma da IBM é ser multiplataforma, levan-do as mesmas características dos nossos softwares para-para todos os ambientes. Entretanto, com Power Systems e POWER7 existe uma sinergia muito grande entre as duas áreas de desenvolvimento, que trabalham juntas para oferecer soluções integradas que atendam perfeitamente às demandas do mercado. O que percebe-mos hoje é que existe, por parte dos clientes, a valoriza-ção das plataformas que têm escalabilidade porque per-mitem maior agilidade. Isso está acontecendo principal-mente em telco, varejo e indústrias, devido à ascensão das classes C e D que estão indo às compras e essasáreas precisam de uma infraestrutura de TI flexível,para suportar o aumento da demanda.

PC: O que é o DB2 PureScale e como a IBM pretende posici-oná-lo no mercado?D’Auria: Atualmente as pessoas extraem informações de inúmeros locais (RFID, blogs corporativos, banco de dados, etc.) e, por isso, a base é muito grande. O diferen-cial da IBM é oferecer uma plataforma robusta, não só no armazenamento como na análise desses dados. É o que chamamos de Business Analytics, que transforma esses dados em informações estratégicas. Isso é uma van-tagem se a empresa tem de lidar com milhões de dados por hora, por exemplo. Sempre com a preocupação de como as informações são armazenadas e de maneira segu-ra. O DB2 PureScale foi desenvolvido para atender essa demanda em ambientes de alta performance que necessi-tam de escalabilidade. Essa ferramenta faz, entre outros, o balanceamento automático de carga por meio de auto-configuração e o gerenciamento de memória comparti-lhada, eliminando qualquer tipo de intervenção humana. A IBM usou no PureScale o mesmo conceito que é utili-zado há anos nos mainframes para esse fim. Em especial

Page 6: Revista Power Channel - Edição 08

Com Power Systems e

POWER7 existe uma

sinergia muito grande

entre as duas áreas de

desenvolvimento, que

trabalham juntas para

oferecer soluções

integradas que atendam

perfeitamente às

demandas do mercado

6 Power Channel Abril Maio Junho 2010

com o POWER 7 existe uma inte-gração maior, porque otimiza suas características como a virtualização e o Infiny Band – que é a forma como o P7 se conecta ao I/O da rede. Nesse caso, o PureScale foi desenvolvido em paralelo, e em sinergia, ao time de Power Systems para trabalhar da melhor forma pos-sível e explorar ao máximo essas fun-cionalidades do P7.

PC: Qual a mensagem para os clientes que analisam adquirir uma solução Exadata?D’Auria: A Oracle divulga o Exadata como sendo a solução para todos os problemas. Por outro lado, para a IBM existe o questionamento de como uma solução padrão pode atender necessidades específicas dos clientes? Nossa mensagem é de que a estratégia da IBM é aliar software, hardware e serviços aos melhores preços, sempre endereçando a solu-ção mais adequada para a demanda de cada cliente. Dessa forma, conse-guimos prover as melhores soluções de dados em ambientes multiplata-forma. Nesse contexto, criamos o IBM Smart Analitic Systems que faz exatamente isso. Somente um forne-cedor que tem 95 anos de experiên-cia e maturidade pode prover uma solução assim. Além disso, nossos cli-entes têm a segurança de que, dentro de um ou dois anos, não terão sur-presas desagradáveis porque nosso road map é 100% transparente. E ain-da têm como comprovar a eficiência das soluções por meio dos casos de sucesso. E novamente: essa estraté-gia apresenta total sinergia com Power Systems. Para satisfazer as exigências de negócios com altos volumes de armazenamento e neces-sidade analítica intensiva, é preciso muito mais do que performance para cálculo bruto. Nesse caso, é preciso uma solução equilibrada, construída para escalar processadores, memória,

estrutura robusta como POWER, que permite a gestão adequada da demanda, tem escalabilidade e virtua-lização com segurança.

PC: Virtualização Power aliada aos recursos ativados On Demand auxiliam nessa estratégia de SaaS?D’Auria: Sim, totalmente. Inclusive já existem ISVs brasileiros desenvol-vendo aplicações em SaaS para os seg-mentos de telco e sales force (CRM), porque assim conseguem alinhar o modelo tecnológico ao modelo de negócio dos seus clientes. Essa ten-dência é irreversível porque os servi-ços têm de ser disponibilizados de for-ma rápida e eficiente, mas com geren-ciamento dos dados, dos softwares, hardware, consumo de energia e com segurança. Alinhado conforme nossa estratégia de Smart Planet.

PC: Como você vê o futuro de Cloud Computing?D’Auria: Já fui responsável pela área de SOA na IBM e o que minha expe-riência me faz ver é que para uma apli-cação ser Cloud ela tem de ter concei-tos de SOA. O ideal é fazer a melhor combinação possível de cada tecnolo-gia de acordo com o negócio do clien-te, porque é estratégico. Por isso Cloud veio para ficar, mas as empre-sas que pretendem adotar devem evi-tar aventuras e buscar conhecimento antes de seguir em frente. Porque os ganhos são evidentes e prova disso é que mais da metade da base computa-cional em uso no planeta é ociosa e Cloud pode resolver esse problema, até gerando novas receitas para as empresas que souberem utilizar ade-quadamente seu parque, em vez de deixá-lo ocioso. Finalizando, Cloud não é apenas para grandes bancos ou telcos. Muitos ISVs brasileiros de pequeno porte já perceberam isso e estão crescendo fortemente, ao dispo-nibilizar seus aplicativos para os con-sumidores, usando Cloud como base.

I/O e armazenamento, com flexibili-dade e eficiência, oferecendo não ape-nas performance, mas também maior confiabilidade e capacidade de adap-tação às crescentes alterações de demanda.

PC: Como você vê o futuro de iniciati-vas como SaaS?D’Auria: Esse tema vem ganhando força, mas é importante que os clien-tes entendam que não é adequada para todas as aplicações. SaaS é alta-mente eficiente em projetos específi-cos, como o de colaboração com o uso do Lotus Live, por exemplo,(veja matéria na edição 7 da Power Channel, pág 8 na seção Curtas) que permite colaboração remota sem ter de investir em infraestrutura e pa-gando por usuário, porque não é pre-ciso instalar nada na máquina do usuário, nem no ambiente corporati-vo. Ou seja, SaaS é voltada para quem quer oferecer aos seus clientes aplicativos como serviço. Um recur-so altamente competitivo para os mercados que têm demanda por picos de crescimento. Nesse cenário, entra a necessidade de usar junto Cloud Computing com uma infra-

Page 7: Revista Power Channel - Edição 08

motores de um planeta mais inteligente",

pretende inserir todas as organizações,

independente de seu tamanho, na busca

por eficiência, produtividade e progresso.

É possível saber mais sobre as

ofertas IBM Power Express acessando

o portal para médias empresas:

No dia 09 de junho acontecerá o VII

Encontro Genexus Brasil. Profissionais de

TI e CIOs conhecerão os mais recentes

avanços tecnológicos, novas ferramentas,

estratégias e trocar experiências para apri-

morar seus negócios. O evento será no

Hotel Caesar Park Faria Lima, em São

Paulo.

Será uma ocasião única para conhe-

cer em primeira mão a mais recente

versão do GeneXus e de novos produtos

como o GXserver, GXtest e GXportal 5.0

– ferramentas que ajudam a melhorar as

habilidades e o talento dos desenvolve-

dores de software de negócio. As inscri-

ções podem ser feitas no site:

Used Partition Memory

Free Partition Memory

PartitionsCurrent Memory

(32GB)

FreeMemory

Pool(2,5GB)

HypervisorMemory(1,5GB)

Physical Memory (36GB)

LOGICAL PARTITION CURRENT MEMORY

Partition 1(8GB)

Partition 2(8GB)

Partition 3(8GB)

Partition 4(4GB)

Partition 5(4GB)

LPAR 1 LPAR 2 LPAR 3

LPAR 4 LPAR 5

Hypervisor

Partition Memory Page Tables Free Physical Memory

ACTIVE MEMORY SHARING

Atualmente a tecnologia de servidores IBM Power Systems baseado em

processadores RISC, na sua última geração equipada com núcleos de

processamento POWER7, possui a tecnologia de virtualizacao mais flexível e

inteligente do mercado de servidores.

Uma das características dessa virtualizacao, (a mais utilizada desde a gera-

ção de servidores baseados em processadores POWER5 – lançada há 7 anos) foi

a de micro particionamento. Ela permitia que um conjunto de partições, em um

mesmo servidor, compartilhasse processadores entre si de forma dinâmica e auto-

mática, sem qualquer intervenção manual.

Desde a geração POWER6, lançada em 2007 e incrementada na geração

POWER7, é possível trabalhar com a memória física compartilhada dinâmica e

automaticamente, em um formato parecido com que os processadores traba-

lham, uma característica chamada de Active Memory Sharing.

O requerimento mínimo para utilizar o AMS são servidores equipados com

processadores POWER6 ou 7, PowerVM Enterprise Edition, HMC versão 7.3.4,

VIOS 2.1.0.1 e sistema operacional AIX 6.1 TL3 ou Suse Linux SLES 11.

Para descobrir se a versão do PowerVM do seu servidor é a Enterprise Edition, faça o seguinte:

Na interface gráfica do HMC, clique em Servers, selecione o servidor e clique em Properties,depois em Capabilities e veja se as seguintes opções estão com "True":- Active Memory Sharing ou Active Partition Mobility.

CURTAS

Abril Maio Junho 2010 Power Channel 7

http://www.ibm.com/expressadvantage/br

EXPANDIR PARA CONQUISTARE INTELIGÊNCIA PARA CRESCER

VII ENCONTRO GENEXUS BRASIL

NERDVANA - O cantinho do técnico Dicas e truques técnicos por RUDNEI RESENDE DE OLIVEIRA

E para levar essas ofertas ao merca-

do, em 08 de março foi lançada a

Campanha Planeta Mais Inteligente para

Médias Empresas. A campanha, que leva

o slogan "As médias empresas são os

Ter de buscar novos mercados para

crescer com certeza não é novidade para

empresas de diversos segmentos. Porém,

é preciso saber ir além do óbvio e apon-

tar ao cliente uma necessidade que ele,

a princípio, talvez não tenha identificado,

mas que cedo ou tarde fará toda a dife-

rença para o sucesso do seu negócio.

Angariar novas oportunidades é sim

fundamental para qualquer companhia,

mas no mundo competitivo dos negócios

ganha aquele que provê as soluções

mais inteligentes.

Nesse contexto, os Parceiros de

Negócios IBM Power são fundamentais

para alcançar esse objetivo. Para que as

regiões fora de São Paulo possam ser

bem atendidas, o portfólio de produtos

deve ser completo e desenvolvido com

base nas necessidades específicas do

cliente de médio porte.

As ofertas IBM Power Express foram

criadas para suprir essas necessidades,

porque são soluções fáceis de instalar,

administrar e cabem no orçamento desse

segmento. www.genexus.com/br/encontro

• IBM Power System 520 Express

• IBM Power System 520 Express com IBM iOS p550

• IBM Power System 520 Express Solution Edition com IBM iOS

• IBM BladeCenter JS12 Express

• IBM BladeCenter JS23 Express

• IBM BladeCenter 700 Express

• IBM BladeCenter 701 Express

OFERTASIBM POWEREXPRESS

Page 8: Revista Power Channel - Edição 08

GESTÃO

Vamos, inicialmente,

consultar o Mestre Aurélio

Buarque de Holanda

Ferreira: dentre algumas

definições, ele nos ensina

que competência é

“Qualidade de quem é

capaz de apreciar e

resolver certo assunto,

fazer determinada coisa,

capacidade, habilidade,

aptidão, idoneidade.”

Você se consideraum profissionalcompetente?

PEDRO RUSSOProfessor, empresário na área educacional e sócio-diretor da Seti - Serviços Educacionais, da Talento - Desenvolvimento Pessoal e já atuou como executivo de vendas e educação na IBM Brasil

POR PEDRO RUSSO

8 Power Channel Abril Maio Junho 2010

A correta resolução do assunto a ser resolvido (eficácia) difere, sobrema-neira, da solução adequada do problema que não era esperado de ser resolvido (eficiência).

Notamos, portanto, que a compe-tência é diretamente relacionada à nos-sa capacidade de entender corretamen-te o “enunciado do problema” (assunto) para o qual se deseja uma solução. Ao fa-lharmos nesse aspecto, nada mais inte-ressa, não haverá competência.

Em meus 30 anos na IBM e 50 de magistério, completados em março de 2010, consegui enxergar, com enorme clareza, que o pior inimigo da compe-tência é a pressa em iniciar a solução de um problema ainda não totalmente en-tendido.

E, pior, sem que verifiquemos se o “dono do problema” concorda com nos-sa interpretação da descrição que ele fez do mesmo. Isso é vital, pois não há solução boa para o problema errado.

Ou seja, ninguém é competente sem identificar com exatidão o assunto a ser resolvido. Isso é verdadeiro em qualquer ciência, seja na solução de um problema de matemática, no atendi-mento a um “customer claim”, no de-senvolvimento de uma solução técnica, etc.. Aqui teremos a diferença exata en-

tre ser eficaz (competente) ou eficiente.É claro que o julgamento relativo à

competência de determinada pessoa em solucionar um assunto é correlacionada com o objetivo esperado, ou mais preci-samente, qual a solução boa, em que pra-zo e com quais recursos, sejam financei-ros, tecnológicos, humanos ou de qual-quer outra natureza.

Esse é o segundo equívoco mais co-mum que impacta a percepção da com-petência de qualquer profissional, inde-pendentemente da área: deixar de dis-cutir, a priori, o que é esperado, em qual prazo e quais os recursos necessários versus os recursos disponíveis.

Isso nos remete à definição de raci-onalidade, que é a capacidade de enten-der com clareza nossos objetivos (se-jam impostos por nós ou externos) e agir na direção de atingir os mesmos, de forma ética, utilizando todos os recur-sos e competências disponíveis.

Para que você julgue sua compe-tência, de forma muito simplificada, de-ve procurar identificar qual seu com-portamento em relação aos dois concei-tos acima apresentados:

a) você sempre tem a necessária “pa-ciência” para entender corretamente os problemas a ser resolvidos e confirma seu entendimento dos mesmos com os

“donos do problema”? b) você sempre discute, a priori, o

que seria uma solução adequada, qual o prazo desejado e quais os recursos ne-cessários VS. disponíveis?

Evidentemente, esse tema é mui-tíssimo mais amplo do que o que foi abordado neste pequeno artigo, mas a idéia é essa mesma, somente despertar sua atenção para alguns aspectos mais críticos. Espero que eu tenha consegui-do e que seja de algum valor para você, caro leitor da Power Channel.

Page 9: Revista Power Channel - Edição 08

GESTÃO

Da REDAÇÃO

Com experiência de quem tem 25 anos de mercado, especialistas da IBM Migration Factory orientam os clientes na migração para uma nova plataforma

Abril Maio Junho 2010 9Power Channel

Mãoscapazes

O sucesso das empresas hoje depende de um grandevolume de dados, infraestrutura complexa, relatórios emi-tidos à noite e milhões de transações diárias paraserem processadas. Toda vez que o mercado muda, um no-vo projeto emergencial surge, para ser implementado“para ontem”.

Enquanto isso, o orçamento diminui e os acordos de

níveis de serviços se tornam mais exigentes. Bem-vindo ao mundo da TI, onde nada mais é suficiente – não importa o quão bem seus servidores estejam rodando.

E com a atual tendência de aquisições e consolidaçõesna indústria, a questão já não é mais se a plataforma atualsuportará suas necessidades, mas se o seu fornecedor atual con-tinuará suportando sua plataforma.

Page 10: Revista Power Channel - Edição 08

10 Power Channel Abril Maio Junho 2010

Antes que um desastre aconteça, por que não fazer a transição para uma solução de alto desempenho e recuros tecnológicos, que permita reduzir cus-tos e, em contrapartida, aumentar a efi-ciência e confiabilidade, suportada por um roadmap tecnológico confiável e coerente?

Mas isso provavelmente significa que seu time de TI terá que se “trans-formar” em uma equipe de migração, dedicada a essa tarefa em tempo inte-gral, deixando de suportar o cerne do negócio e de operações geradoras de renda para a empresa. É o suficiente para manter qualquer CIO acordado!

Mas não é necessário que seja as-sim! Migrações podem ser executadas de forma suave e sem percalços e ter-minarem dentro do prazo e orçamen-to estimados. Só é necessário o recur-so adequado para tal, como o IBM Migration Factory.

Direcionada a uma vasta gama de plataformas e storage IBM, os servi-ços de porte da Migration Factory vão desde uma simples consultoria até a execução completa de migrações. Com uma equipe de 300 especialistas ao redor do mundo, aporta 25 anos de experiência solucionando problemas de integração e respondendo às ne-cessidades de negócio de seus clientes.

A IBM Migration Factoryminimiza o risco das migrações,deixando o cliente livre para tercomo foco o seu negócio, enquantorealiza a transferência para umaplataforma mais poderosa.

As empresas normalmente atra-sam a decisão de uma migração devi-do aos riscos envolvidos e, geralmen-te, o raciocínio é que o melhor é conti-nuar com uma tecnologia conhecida o maior tempo possível. Entretanto, mu-itas vezes quando uma companhiadecide ir adiante com um projeto demigração, já está vulnerável.

Fornecedores podem descon-tinuar o suporte ao seu hardware

e software. Mais importante, a tecnolo-gia pode não estar mais atendendo aos requisitos do negócio. A realidade é que se uma empresa aguardar pela necessi-dade de migração, já esperou demais e, fatalmente, irá perder muito dinheiro e competitividade.

Uma migração entre plataformas diferentes é composta de quatro tipos básicos de migração: infraestrutura, bancos de dados, pacotes de aplicati-vos e código customizado.

Um projeto pode incluir esses componentes ou apenas um ou dois. A Migration Factory pode ajudar com uma variedade de ofertas de serviços, dependendo dos requerimentos e da complexidade do projeto.

Geralmente, o cliente quer que a IBM assuma e gerencie até sua con-clusão bem-sucedida. Mas uma em-presa com tempo disponível e o co-nhecimento necessário pode optar por ser o dono do projeto e utilizar con-sultores IBM para auxílio e orienta-ção, quando necessário. No caso de ne-nhuma das opções serem adequadas, a IBM pode auxiliar a encontrar um for-necedor externo para a execução do serviço.

São os clientes quem determinam qual a melhor solução para atender su-as necessidades. Mas embora muitos clientes possam ter os conhecimentos técnicos necessários para executar uma migração, nem sempre entendem o processo como um todo ou a meto-dologia suficiente para assegurar o su-cesso da migração.

Uma diferença fundamental para separar um DBA, ou um analista de SAP Basis, que gerencia os ambientes de produção, de um especialista de mi-gração treinado e que se dedica a exe-cutar projetos de porte.

Outro exemplo é a Dow Jones Indexes, que necessitava de uma pla-taforma que fornecesse as medidas do mercado em tempo real, de forma con-sistente e confiável, permitindo a esca-labilidade, em função de introduzir no-vos produtos no mercado, pratica-mente todas as semanas.

GESTÃO

VENCENDO DESAFIOS

FAZENDO AMUDANÇA ACONTECER

PROVA ESTÁNO DESEMPENHO

A Migration Factory objetiva facilitar

as corporações a dar esse passo,

através da redução de riscos da

migração, atuando no projeto com

o planejamento e migração do início

ao fim, junto ao cliente.

O Baylor College of Medicine,

por exemplo, utilizou a experiência e

o conhecimento da Migration Factory

para consolidar as aplicações de 32

servidores Sun Solaris para três

servidores Power 570.

Essa mudança reduziu em 60% o

espaço utilizado para os servidores e

permitiu economias da ordem de 40%

em consumo de energia e refrigeração.

Enquanto o número de roadmaps

tecnológicos disponível para

computação de alto desempenho

diminui, as empresas precisam de uma

solução que apresente a escalabilidade

para atender suas necessidades.

Essa é a proposta da plataforma IBM Power Systems, incluindo a recém-lançada t ecno log ia POWER7,porque pode simplificar a infraestrutu-ra, através da substituição de vários com-ponentes, por uma única solução.

Essa arquitetura consolidada faz mais com menos equipamentos,minimizando o footprint da empresa, re-duzindo horas da equipe de TI necessá-rias para gerenciamento e manutençãoe baixando os gastos com energia erefrigeração.

Page 11: Revista Power Channel - Edição 08

Abril Maio Junho 2010 11Power Channel

PASSO 1 - AVALIAÇÃO

O processo começa com uma avaliação minuciosa dos requisitos técnicos e de negócios.

Onde especialistas IBM analisam os elementos-chave da infraestrutura, bancos de dados,

aplicações de ISVs e de código customizado para determinar a abordagem, identificar uma

estratégia de teste e validação e preparar um plano detalhado do projeto.

PASSO 2 - MIGRAÇÃO

Engloba o processo de migração real, incluindo a construção de linha de base e os ensaios,

testes de aceitação do usuário e a implantação. Essa etapa pode ser realizada no cliente,

em qualquer uma das várias instalações da IBM ao redor do mundo ou, ainda, em uma

combinação.

PASSO 3 - TESTES

Endereça os testes, uma etapa crítica para o sucesso. Engloba a simulação do ambiente

e os testes de aceitação, verificados contra uma linha de base estabelecida.

PASSO 4 - AJUSTES

Foco em performance e tuning. Nesse momento, o sistema deve ser ajustado para um

desempenho ótimo, visando garantir que o resultado satisfaça todas as necessidades

da empresa.

PASSO 5 - TREINAMENTOS

Envolve o treinamento e a implantação. Os administradores de sistemas e desenvolvedores

de aplicativos exigirão a maioria dos treinamentos. Mas caso não haja mudança de tecno-

logia do DB, os administradores de banco de dados não precisarão de muito treinamento.

Já os usuários finais necessitarão apenas de treinamento superficial, a não ser que alguma

aplicação nova tenha sido implementada. O treinamento deve acontecer antes que o novo

sistema entre em produção, garantindo o sucesso e a satisfação na virada do projeto.

Esta matéria se baseia no texto

de Kelly Daugherty, publicado no

IBM SYSTEMS MAGAZINE, sobre

Power Systems.

www.ibmsystemsmag.com

MIGRATION FACTORY:OS CINCO PASSOS DA MIGRAÇÃO

Inicialmente cética em relação à plataforma IBM POWER5, opta-ram por realizar inicialmente um benchmark da aplicação em Power e então comparar seu desempenho com os produtos competidores. O ca-so não era nada simples.

A aplicação manipulava mais de 140 threads de índices de produtos, sendo calculados em paralelo, fa-zendo uso intensivo de sincroniza-ção de threads através de semáforos e mutex locks. Aproximadamente 300.000 linhas de código tiveram de ser portadas.

Os desafios não foram poucos. Em um determinado momento, a complexidade do código, particu-larmente devido às questões de sin-cronização de threads, rompeu o ker-nel do sistema. No entanto, a IBM rapidamente solucionou o proble-ma.

Ao final, a plataforma apresen-tou o melhor desempenho, da or-dem de três para um. A empresa fi-cou tão satisfeita que, no devido tem-po, fez a atualização de sua platafor-ma para a tecnologia IBM POWER6, obtendo um aumento de desempenho entre 35% e 40% em seu sistema.

A Migration Factory se utiliza de um conjunto de ferramentas e ati-vos sólidos e em constante evolução, para ir além do conhecimento tribal de um pequeno grupo de especialis-tas experientes. Durante um perío-do de 25 anos e milhares de proje-tos, a IBM Migration Factory aper-feiçoou o processo de portabilidade de aplicações e ambientes para pla-taformas IBM.

Page 12: Revista Power Channel - Edição 08

12 Power Channel Abril Maio Junho 2010

Da REDAÇÃO

Com o desafio de adotar uma solu-ção que envolvesse uma plataforma de hardware robusta, extremamente confiável e flexível para atender sua demanda de crescimento médio de 2,5% ao mês, o CETIP (Balcão Organizado de Ativos e Derivativos) aderiu ao IBM POWER Systems.

A meta foi substituir os mainfra-mes Unisys e os servidores Unix Sun por uma plataforma que pudesse aten-der à expansão dos negócios, pelo menos, nos próximos 5 anos, levando em consideração a sazonalidade de picos no processamento.

O objetivo de reduzir custos e aten-der a demanda por crescimento da empresa esbarrava na necessidade de migração do ambiente, que deveria contemplar não apenas banco de dados mas uma série de aplicativos customiza-dos para o Sun-Solaris.

Com o apoio do Grupo Migration Factory da IBM, da Ação Informática e implementação da CRS Alliance, foi feita a migração de todos os sistemas críticos ao negócio, tendo como origem as máquinas Sun e destino o AIX IBM em ambiente virtualizado com PowerVM, rodando em dois servidores IBM POWER6+ 570.

A análise do ambiente atual, o planejamento cuidadoso – realizado com a ajuda do time Migration Factory criaram a segurança necessária para optarem por essa migração – e o go live aconteceram como planejado, sem qual-quer impacto na continuidade da opera-ção da empresa.

Para a seleção da plataforma Power, a equipe de TI do CETIP levou em consideração a capacidade de cresci-mento modular da arquitetura (por meio do escalonamento on demand dos processadores e memória) e as caracte-rísticas de RAS (confiablidade) dos equi-pamentos. Além disso, participou de um tour tecnológico na IBM e visitou as instalações de outros clientes Power.

A CETIP trabalha com os dois níveis mais altos de segurança: a prote-ção em sala-cofre e a duplicação em site

PARCEIROS

A decisão por migrar para um ambiente de grande performance, com tecnologia de ponta e certeza de continuidade contou com ajuda da metodologia do IBM Migration Factory

POWER é ainfraestuturaescolhidapela CETIPpara atenderseu crescimentoacelerado

Page 13: Revista Power Channel - Edição 08

CETIP

remoto, garantindo a continuidade do processamento em qualquer circuns-tância. Por isso, os servidores POWER foram configurados com processadores e memórias para uso on demand, que podem ser ativados permanentemente ou por períodos específicos para aten-der os picos de processamento.

Por meio desse recurso on demand, a CETIP reduziu o custo inicial de aqui-sição da solução, sem prejudicar o planejamento dos investimentos e sem causar impacto na dinâmica diária dos negócios. Dessa forma, a equipe de TI passou a ser uma área estratégica para o crescimento acelerado da companhia.

Outro ponto positivo da solução é que a virtualização com AIX e PowerVM permitiu maior flexibilidade no gerenciamento dos recursos ativos de CPU, memória e I/O, possibilitando a avaliação (em tempo real) das necessi-dades de processamento e ajuste dinâ-mico das configurações, em função da demanda de cada partição.

“O mais importante, foi estabelecer um ambiente de confiança por parte do cliente na solução apresentada e princi-palmente no suporte durante toda a fase de migração e colocação em produ-ção. Para isso, foi fundamental a utiliza-ção do programa Migration Factory da IBM, que comprometeu um time de alto nível técnico para a migração do ambiente dos aplicativos de Banco de Dados”, explica Luiz Cláudio Tamanini, técnico da CRS Alliance responsável pela implementação do projeto.

Ele também ressalta como fator fundamental para a troca de plataforma o fato da nova solução incluir diversos treinamento para capacitação dos profissionais do cliente na tecnologia de virtualização rodando em POWER6 e administração do ambiente, com o novo sistema operacional AIX.

“Devido à dinâmica dos negócios da CETIP, esse projeto tem evolução constante e já demandou a ativação de chips POWER, em um processo bastante simples e rápido”, completa.

AÇÃO INFORMÁTICA

Abril Maio Junho 2010 13Power Channel

A CETIP, Balcão Organizado de Ativos e Derivativos, é uma sociedade administradora de mer-cados de balcão organizados que opera como uma câmara de compensação e liquidação, efetuando a custódia escritural de ativos e contratos, registro de operações realizadas no mercado de balcão, processamento da liquidação financeira e oferta ao mercado de uma Plataforma Eletrônica para a realização de diversos tipos de operações online: leilões e ne-gociação de títulos públicos, privados e valores mobiliários de renda fixa, entre outras.

A política corporativa da CETIP classifica a informação como seu principal ativo. Portanto, a segurança da informação é determinante para garantir a confiabilidade dos serviços pres-tados e a integridade da própria Câmara, de seus participantes e dos mercados atendidos.

Especializada em prestação de serviços e venda de soluções na área da tecnologia da in-formação a CRS Alliance concilia hardware, software e serviços, estando apta à suportar os clientes e oferecer as melhores soluções para o ambiente de TI.

Através de um grupo de profissionais altamente capacitados, tem o objetivo de transmitir seu conhecimento e ajudar os na identificação das reais necessidades de informática, inte-grando os sistemas de TI com o desenvolvimento de soluções personalizadas, que propor-cionam o perfeito funcionamento do ambiente.

A CRS Alliance possui uma estrutura organizacional voltada à qualidade, eficiência e segu-rança e aposta na qualificação de seus profissionais como principal diferencial.

Fundada em 1987, a Ação Informática iniciou as suas operações como um dos prin-cipais players da indústria de informática. Durante toda a sua trajetória, o Grupo Ação foi aprimorando a sua gestão estratégica ao se alinhar às evoluções dos líderes mundiais em tecnologia industrial do setor. A empresa é hoje uma das principais dis-tribuidoras de grandes fabricantes como IBM, Oracle, EMC, Extreme, Vmware, Dlink, ISS, SonicWall, RedHat e Novell, além de fornecer soluções próprias.

CRS ALLIANCE

Page 14: Revista Power Channel - Edição 08

14 Power Channel Abril Maio Junho 2010

Na edição 7 da Power Channel apresentamos uma matéria com o Magazine Luiza e como os servidores IBM Power, base-ados em processadores P5, atenderam suas necessidades de confiabilidade e performance. Na mesma edição, informamos o lançamento pela IBM dos novos modelos baseados em proces-sadores IBM POWER7. Não imaginávamos, na época, que já na edição 8 mostraríamos como os servidores Power se inte-graram à operação do Magazine Luiza.

Reforçando sua confiança na IBM e nos benefícios para seus negócios, propiciados pela plataforma Power, o Magazine Luiza adquiriu os dois primeiros servidores equipados com o novo processador POWER7 na América Latina. Os servidores

PARCEIROS

DA REDAÇÃO

Entregues e instalados emtempo recorde, os dois servidores POWER7 rodam o novo ERP da rede de lojas de varejo

MagazineLuizareforça suaconfiançana IBM eé o primeiroclientePOWER7na AméricaLatina

Page 15: Revista Power Channel - Edição 08

modelo 770 estão rodando, em cluster ativo, o ambi-ente de produção do banco de dados Oracle do novo ERP da empresa, o Oracle EBS.

A necessidade por uma infraestrutura da enver-gadura da P7 surgiu em função da implantação desse novo projeto, que tinha como objetivo entrar no ar em apenas 7 meses.

Além disso, o POWER7 apresenta maior perfor-mance por core, que reduz necessidade de licencia-mento de DB, consome até 70% menos energia elé-trica que ambiente anterior e mantém a inigualável confiabilidade e escalabilidade.

Os dois servidores POWER7 foram adquiridos para rodar em um ambiente com 29 servidores Blade Servers (para a produção do ERP), um storage IBM DS8700 (para armazenar os dados da solução da Oracle) e uma tape library IBM TS3500, com seis drives LTO4 e 200 slots para cartuchos para backup da nova solução.

O desenho do projeto começou em outubro de 2009 e a aprovação no início de março deste ano. Em tempo recorde, os dois servidores POWER7 foram entregues pela distribuidora Ingram Micro no final de março, com a instalação e liberação da infraestru-tura concluída em apenas sete dias.

“O envolvimento dos parceiros foi total do início ao fim do projeto com especialistas de produtos, con-sultores técnicos, de negócios, entre outros profissio-nais. Ou seja, houve uma concentração de esforços e um trabalho realmente em equipe nesse projeto, que envolveu a TI do Magazine Luiza, especialistas da IBM, Ingram Micro e da Betta Informática”, explica Munir Buchalla Filho, diretor da Betta Informática.

Por meio dessa força-tarefa, o projeto ficoudisponível na primeira quinzena de abril para que a equipe de tecnologia do Magazine pudesse instalar, testar e homologar o ERP Oracle EBS, que entraem produção no dia primeiro de junho. A expectativa é de que o retorno do investimento desse novo proje-to aconteça dentro de 3 anos.

A equipe de produção do Magazine Luiza acom-panha diariamente o desempenho dos servidores para (com base no histórico de transações e proje-ções de movimentação de venda, recebimento, entre outros itens) conseguir determinar e estimar a necessidade dos equipamentos com relação aos pro-cessadores, memória e disco.

Dessa forma, consegue evitar surpresas nosmomentos de pico nas vendas, que normalmente ocorre nas datas comemorativas. Devido à confiabili-dade, escalabilidade, alta performance dessa arquite-tura e ao roadmap da evolução da linha, o Magazine Luiza é cliente POWER7.

INGRAM MICRO INC.

BETTA INFORMÁTICA

A Betta está no mercado desde 1989 com unidades de negócios e atuação na

região de Franca, Ribeirão Preto e São Paulo.

Suas principais especializações são:

FÁBRICA DE SOFTWARE (desenvolvimento de sistemas comprometido com

as melhores práticas e processos);

RECURSOS ON DEMAND (insourcing e outsourcing de projetos, líderes técni-

cos e desenvolvedores);

CENTRO DE MONITORAMENTO REMOTO;

VIRTUALIZAÇÃO DE INFRAESTRUTURA;

INSTALAÇÃO DE HARDWARE IBM E SISTEMAS OPERACIONAIS;

TECNOLOGIA CORPORATIVA DE HARDWARE IBM (BladeCenters e Storages);

SOLUÇÕES DE SOFTWARE ORACLE E POWERLOGIC.

As áreas de atuação estão concentradas nos segmentos de varejo (lojas de de-

partamentos), agroindústria, educacional, saúde (operadores e hospitais), manu-

fatura e cooperativas. www.bettainformatica.com.br

4

4

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4

Líder mundial em vendas, marketing e logística para o setor de tecnologia e

uma das empresas mais admiradas do mundo, segundo o ranking da revis-

ta Fortune, a Ingram Micro Inc. e suas subsidiárias atuam em mais de 100

países e distribuem mais de 280 mil produtos para mais de 165 mil reven-

das.

Com sede em Santa Ana, Califórnia, e única distribuidora global de TI com

operações na Ásia, a Ingram Micro Inc. registrou, em 2008, um resultado de

US$ 34,36 bilhões em vendas globais.

Líder também no Brasil, a empresa tem sede em São Paulo e conta com ma-

is de 200 associados no país, trabalhando com uma rede composta por dez

mil revendas e distribuindo mais de 15 mil produtos de quase cinqüenta fa-

bricantes - AMD, AOC, APC, Borland, Brother, CA, Canon, Canon/Elgin,

Check Point, Cis, Cisco, Corel, ECS, Elite Group, EMC2, Enermax Imports,

Epson, Genius, Gerbo, HP, IBM, Itaucom, Juniper, Kingston, Labtec, Lenovo,

Lexmark, LG, Linksys, Logitech, Maxell, McAfee, Microsoft, Microsoft OEM,

Motorola, MSI, Naxus, OKI, Oracle, Palm, Panda, Philips, Proview, Red Hat,

Samsung, SMC Network, Sonicwall, Sony, Sun, Symantec, TecnoWorld,

TrendMicro, Urmet Daruma, ViewSonic, V7, Xerox e Zebra.

Mais informações estão disponíveis no site www.ingrammicro.com.br

ou pelo telefone (11) 3677.5900.

Page 16: Revista Power Channel - Edição 08

CAPA

16 Power Channel Abril Maio Junho 2010

DA REDAÇÃO

O PowerVM, seguro e altamente escalável, é indicado para serusado na virtualização e consolidação de toda a empresa

sem limites

Page 17: Revista Power Channel - Edição 08

Abril Maio Junho 2010 17Power Channel

256104Virtual NICs por VM

640512192Virtual CPUs por servidor físico

256 GB

32

64 GB

4

512 GB

64

256 GB

8

4096 GBMemória por servidor fisico

64CPUs por servidor físico

4096 GBMemória por VM

64Virtual CPUs por VM

VMware ESX 3.5(VMware Infrastructure 3)

VMware ESX 4.0(VMware vSphere 4)

PowerVMFatores deEscalabilidade

Os anos 80 e 90 foram marcados em TI pela adoção de aplicações cliente servidor e pela computação distribuída, adotanto servidores de baixo custo a cada nova aplicação ou serviço implementado. O tempo mostrou que esse baixo custo de aqui-sição traria mais problemas que bene-fícios com a proliferação de máquinas, devido principalmente à baixa taxa de utilização de servidores.

Isso ocorreu porque esse tipode ambiente tem como característi-cas: alto downtime, dificuldade de gerenciamento (com o aumento do staff de TI na operação) e ampliação crescente do custo de propriedade devido ao excessivo número de licen-ças de software, contratos de manu-tenção, necessidade de espaço físico cada vez maior, do consumo de ener-gia e refrigeração.

A necessidade de aumentar a taxa de uso desses servidores e redu-zir o trabalho operacional trouxe novamente em voga uma tecnologia criada pela IBM (há cerca de 40 anos para os servidores mainframes),a virtualização, que hoje se tornouuma prioridade em qualquer agenda de TI.

Muitos são os fatores que trou-xeram ao tema tanta popularidade. Para citar alguns apontados pelos fornecedores de soluções de virtuali-zação: redução de custos em até de60%, aumento da taxa de utilização de servidores em até 80%, maior eficiência operacional reduzindo trabalho e custo de gerenciamento, implementação (quase que imediata-mente) de novos serviços, aumento da disponibilidade e maior facilidade na adoção de políticas de Alta Disponibilidade e Desastre e Recuperação, entre outros.

O mercado de virtualização é apontado pela IDC (International Data Corporation), como um merca-do em franco crescimento. Estima-se que 42% das médias e grande empre-sas no Brasil já adotaram algum grau de virtualização e que esse mercado

deve girar em torno de US$ 11,7 bilhões até 2011.

Porém, nem sempre o retorno do investimento apresenta resultados satisfatórios. O conservadorismo, falta de conhecimento, de planejamen-to e escolha de uma solução inadequa-da são os principais fatores apontados por empresas sem sucesso na imple-mentação de virtualização.

Muitas empresas acabam adotan-do a implementação parcial de virtua-lização, realizando-a apenas em ilhas de aplicação, como, por exemplo, na infraestrutura. Isso faz com que os benefícios de virtualização não sejam totalmente vivenciados.O software de virtualização PowerVM, desenvolvido em total inte-gração aos servidores Power Systems e baseado na experiência de 40 anos de virtualização da IBM, tem sido amplamente utilizado para a virtuali-zação e consolidação de toda a empre-sa, desde ERP e outras aplicações de missão crítica, passando por Web e email até infraestrutura. São várias as razões para isso:

Power System Design - Ambientes virtu-alizados não requerem apenas perfor-mance do processador, mas um de-sign como cache de grande capacida-de, massivo processamento paralelo, alta capacidade de memória por coree largura de banda de memória por core.

Tudo com o objetivo de permitir que aplicações de intensivo processa-mento possam operar em ambiente

virtualizado sem degradação de performance. Por exemplo, aplicações como ERP SAP demandam essas características em função do processa-mento ABAP e Unicode.

Escalabilidade, performance e granula-

ridade - Os servidores IBM Power Systems baseados nos processadores POWER7, apresentam a melhor peformance por core da indústria, massivo poder de processamento e modelos com alta escalabilidade. Os modelos 750, por exemplo, podem chegar a 32-core em 4 sockets, reali-zando até 128 threads simultâneos.

Essa escalabilidade também se reflete na configuração máxima suportada por uma máquina virtual. Por exemplo, o PowerVM suporta máquinas virtuais com até 64-core, 128 threads e 4TB de memória. Essa escalabilidade individual de uma máquina virtual é muito importante para garantir o suporte com perfor-mance nos momentos de pico, que também são os mais críticos no processamento das empresas.

Servidor de banco de dados médi-os e grande, ERPs, aplicações Web de processamento intensivo, são exem-plos de aplicações que requerem esca-labilidade acima de 4-core em regime e 8-core em pico. E em ambientes virtualizados com várias aplicações simultaneamente sendo processadas?

Uma comparação dos processadoresPOWER6 e Xeon 5500

Largura bandade memória Com capac.máx. memória

MáximacapacidadeMemória por core

16.0 GBps POWER6 550 * 32 GB

Xeon 5500 series 4.8 GBps* 18 GB

(*) Usando pente de memória de máxima capacidade

Page 18: Revista Power Channel - Edição 08

CAPA

18 Power Channel Abril Maio Junho 2010

Dois exemplos do diferenciado

RAS dos Power Systems, de uma

extensa lista de itens são:

FFDC - First Failure Data Capture permite

apontar com precisão falhas de memórias

muito antes que possam causar parada

do sistema;

Alternate Processor Recovery - Permite

que um trabalho permaneça em processa-

mento, mesmo com a completa falha

de um core processador.

SEGURANÇA EDISPONIBILIDADE (RAS)

Granularidade e realocação dinâmica de

recursos - também são fatores muito importantes, visando atender necessi-dade de ajuste de processamento, na medida exata necessária em cada máquina virtual. Com o PowerVMé possível se movimentar dinamica-mente (sem reinicilização da máquina virtual) e em incrementos de 1/100 de processador e 64MB de memória.

Isso permite movimentar de uma máquina virtual para outra exata-mente o que ela precisa em processa-mento e sem interrupçãode serviços. A flexibilidade do PowerVM permite não apenasadicionar um percentual de processa-dor e memória em uma máquina virtual de forma dinâmica, mas também remover.

Cache inteligente - é outra caracterís-tica dos processadores POWER7 que beneficiam a virtualização, com aloca-ção de capacidade de cache ocioso de um para outro core, sem intervenção do operador.

On Demand - modelos com suporte a processadores e memória ativadosvia código, on demand, propiciam capacidade de crescimento imediato em VMs, em caráter permanente ou temporário, pagando-se, nesse caso, pelo equivalente a horas ou dias de utilização temporária dos recursos.Essa flexibilidade do PowerVM inclui o suporte a múltiplos sistemas opera-cionais: Linux 32 bits e 64 bits, Unix (AIX) e IBM i, permitindo uma completa consolidação de cargasde trabalho em uma empresa, com suporte a até 640 processadores virtuais. Um ambiente altamentevirtualizado requer ainda uma altacapacidade de I/O. Por exemplo, o suporte a dezenas de adaptadoresFC e de rede em um modelo Power Systems 750 garante aos clientes uma alta capacidade de expansãode I/O, também sem limitaçõesque possam impedir o crescimentode VMs.

O Gartner acaba de divulgar as conclusões do seu mais recente estu-do, segundo o qual 60% dos servido-res virtuais são menos seguros do que as máquinas físicas que substitu-íram. Entre os fatores apontados, o destaque é o fato de que geralmente os administradores entendem que a segurança de um ambiente virtuali-zado é idêntica à segurança do ambi-ente atual, sem levar em conta o novo ambiente incluído para admi-nistração da virtualização, hypervi-sor ou outra tecnologia.

Além disso, as ferramentas de verificação de vulnerabilidade nesses gerenciadores muitas vezes não possuem o mesmo grau de sofistica-ção que já se encontra nos sistemas operacionais. Mecanismos de geren-ciamento de VMs em rede de acesso público, impossibilidade de monito-rar comunicação entre uma VM e outra no mesmo servidor, são vulne-rabilidades adicionais apontadas no estudo.

E aqui reside um dos grandes diferenciais dos 40 anos de experi-ência IBM em virtualização. O PowerVM, com virtualização basea-da em firmware, apresenta um grau maior de isolamento em VMs doque a propiciada pela baseada em sofware. Isso ocorre porque reduz o overhead, diminui potenciais garga-los e aumenta a disponibilidade e segurança.

O IBM PowerVM possui certifi-cação EAL4+, não apenas para o isolamento entre VMs, mas para o toda virtualização, o que o credencia como um ambiente certificado como altamente seguro para aplicações de missão crítica.

Live Partition Mobility, capaci-dade de mover uma VM de um para outro servidor em operação, certi-ficado pela SAP e soluções como PowerHA, visando implementanções da alta disponibilidade e desastre e recuperação, complementam o port-fólio de soluções de disponibilidade para a plataforma.

Uma excelente disponibilidade de hardware exige um sistema operacional estado-da-arte.

O IBM i, com software desegurança incluso e configurável em cinco níveis, é imune a vírus de computador devido à sua arquitetu-ra orientada a objetos, tornando-se um sistema operacional com níveis tão altos de disponibilidade, quanto um mainframe.

O AIX, versão IBM do sistema operacional Unix, apresenta taxa de disponibilidade de 99,997%, muito acima do Windows e outros Unix do mercado, segundo dados do ITG (veja matéria na edição 7 da Power Channel).

Os administradores de TI e a área de negócios das empresas têm se preocupado muito com downtime e a perda financeira associada. Negócios interrompi-dos, pelo menor tempo que seja, muitas vezes significam negócios perdidos, além da perda de produ-ção, imagem da empresa, etc.

A arquitetura do Power System tem uma série de funcio-nalidadesde hardware e software que visam propiciar níveis de RAS, que ultrapassam o que oferece a tecnologia x86.

Page 19: Revista Power Channel - Edição 08

O PODER DO RAS

Abril Maio Junho 2010 19Power Channel

CONCLUSÃO

INTEGRAÇÃO QUE FAZA DIFERENÇA

Os servidores Power Sys-tems, o PowerVM e os sistemas operacionais suportados (Unix-AIX e IBM i) são desenvolvidos em total integração, sempre tendo em vista obter o máximo da solu-ção funcional. Esse desenvolvi-mento conjunto complementa-se com exaustivos testes e pesado investimento, buscando a melhor solução como um todo.

Igualmente, a IBM participa ativamente do desenvolvimentodo kernel do Linux nas versões

suportadas, trazendo a esse sistema uma série de funcionalidades inte-gradas ao hardware e firmware do Power.

Outro destaque desta integra-ção é um “workload management” altamente integrado ao sistema operacional e à vir-tualização, permitindo atingir um alto índicede utilização do servidor. Até que ponto uma máquina com alto poten-cial de utilização irá realmente rea-lizar na prática depende dos meca-nismos de alocação de recursos do sistema, monitoração e controle de processos e execução de trabalho em várias VMs.

Se esses mecanismos sãoineficazes, uma alta proporção da capacidade do sistema pode ficar ociosa, em determinado momento. A completa integração entre o particionamento e o gerenciador das cargas de trabalho é necessária para minimizar o uso ineficiente, overhead e gargalos.

Um único fornecedor paraa solução virtualizada (servidor+ sistema operacional + software virtualização) garante, ainda, a certeza de um correto suporte, rapidamente endereçandoàs necessidades do ambientevirtualizado.

A confiabilidade, disponibilidade e manutenção (ou

"RAS", do inglês Reliability, Availability and

Serviceability) de um sistema de computador sempre

foram fatores importantes no processamento de dados.

Quando dizemos que um sistema específico "exibe

características RAS", queremos dizer que sua concep-

ção apresenta uma alta prioridade na disponibilidade do

sistema visando mantê-lo em serviço todo o tempo.

CONFIABILIDADE

Componentes de hardware do sistema cuidadosamente

projetados e integrados ao sofware, oferecendo uma

grande capacidade de auto-recuperação. Sistema de

software e detecção de falhas é resultado de testes

intensivos com atualizações frequentes;

DISPONIBILIDADE

Hardware apresenta tolerância à falhas por meio de compo-

nentes redundantes, permite recuperação e substituição de

dispositivos sem troca de peças e sem afetar demais compo-

nentes, bem como, recuperação a erros de software – cama-

das de recuperação de erros que são fornecidos pelo sistema

operacional;

FACILIDADE DE MANUTENÇÃO

Capacidade de predizer, detectar e diagnosticar facilmente

falhas, substituir elementos em funcionamento, minimizan-

do o impacto sobre o funcionamento do servidor e aplicações.

O tempo médio entre falhas (MTBF) refere-se à disponibilida-

de de um sistema de computador e geralmente é associado

ao termo RAS para apontar os servidores mais disponíveis.

A virtualização PowerVM é mais escalável do que outras solu-

ções de mercado, reduzindo o potencial de impedimento ao cresci-

mento do ambiente virtualizado. Isso traz a tranquilidade para as

empresas adotarem uma alta taxa de virtualização, conseguindo

assim, obter os reais benefícios de redução de custos, maior

eficiência operacional e menor suscetibilidade à falhas, oferecidos

pela virtualização e consolidação.

Baseada em firmware, apresenta alta integração ao gerenci-

ador de cargas de trabalho, hardware Power Systems e sistemas

operacionais suportados, permitindo segurança para

aplicações de missão crítica, baixo overhead e alto poder

de virtualização.

Características de hardware como RAS, cache inteligen-

te e com grande capacidade, largura de banda de memória e

I/O, processadores e memória com ativação temporária /

permanente, oferecem a infraestrutura ideal para as empre-

sas que buscam se modernizar e adotar uma política de virtu-

alização eficiente, escalável e segura.

Page 20: Revista Power Channel - Edição 08

20 Power Channel Abril Maio Junho

4“A comparison of PowerVM and Vmware Virtualization Performance”Fonte IBM, Janeiro/2010 - http://www-03.ibm.com/systems/power/resources/index.html#literature

4“Value proposition for IBM Power Systems: Platform choices for the enterprise SAP infrastructure”Fonte: ITG, International Technology Group - http://www-03.ibm.com/systems/power/resources/index.html#literature

4What’s New in VMware vSphere4: Performance EnhancementsFonte: VMware - www.vmware.com/files/pdf/vsphere_performance_wp.pdf

4Value proposition for IBM POWER Systems: comparing costs of IBM POWERVM and X86 VMware for enterprise server virtualization - Executive SummaryFonte: ITG, International Technology Group - http://www-03.ibm.com/systems/power/resources/index.html#literature

ESTE ARTIGO BASEOU-SE NAS SEGUINTES REFERÊNCIAS:

TCA E TCO DA VIRTUALIZAÇÃO

Liderança tecnológica não significa necessáriamente maior custo. Veja abaixo o estudo comparativo:

CARGA DE TRABALHO E PROCESSAMENTO ATRIBUÍDO A CADA PARTIÇÃO LÓGICA*

LPAR Aplicação Implementação Throughtput estimado CPU alocada Alocada (MB)

1 DNS named 3 operações/seg 0.1 256

dhcpd 4 operações/seg

LDAP OpenLDAP 3 operações/seg

Web Interna Apache 1 acesso/seg

2 Firewall Netfilter/Iptables ----- 0.1 128

3 Firewall Netfilter/Iptables ----- 0.1 128

4Servidor de Impressão

e Arquivos Samba 132 páginas/min 0.1 512

5 Servidor e-mail Bynari 100 usuários 0.2 512

6 Web Externa Apache 1,3 acesso/seg 0.2 1024

7 VIO PowerVM ----- 0.2 512

DHPC

(*) Divisão de carga de trabalho em máquinas virtuais, utilizando um core do processados Power6

þ

þ

As empresas buscam continuamente a redução do

custo de propriedade de infraestrutura, atacando pontos

como custos de espaço físico, consumo de energia e refrige-

ração, custos com licenciamento de software, redução de

contratos de manutenção, melhor utilização dos recursos

computacionais, etc.. A ordem é fazer mais com menos;

A indústria de TI tem trazido novas tecnologias e

ferramentas para virtualização, gerenciamento e servidores

com processadores cada vez mais performáticos e com

capacidade de processamento paralelo massivo;

þ

þ

A área de negócios das empresas demandam maior

agilidade, flexibilidade e acuracidade da informação.

Sobreviver em um mundo altamente globalizado e compe-

titivo requer agilidade em TI para implementar novos servi-

ços, responder rapidamente às mudanças do mercado e,

principalmente, simplificidade na informação com dispo-

nibilidade contínua. Não existe mais espaço para aguardar

três meses ou mais por um novo serviço ou para indisponi-

bilidade de informações aos clientes e fornecedores;

Isso faz com que TI passe a ser regido por

Governança, métricas e monitorações, que são facilitadas

pela virtualização e consolidação. Enfim, ser competitivo

significa inovar e a virtualização é um dos passos funda-

mentais para a reestruturação inteligente de TI.

HOJE A VIRTUALIZAÇÃO SE ENCAIXACOMO UMA LUVA NA ESTRATÉGIADE TI PORQUE:

Page 21: Revista Power Channel - Edição 08

TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS

Da REDAÇÃO

Publicada em abril do ano passado,

a Portaria CAT 83/09 entra em vigor e

define que o estabelecimento gerador de

crédito acumulado do ICMS, para efeito

de apropriação e utilização dos créditos

acumulados na escrita fiscal, está sujeito a

compor as informações instituídas pelo

“Sistema de Apuração do ICMS Relativo

ao Custo das Saídas de Mercadorias

e Prestações de Serviços”.

nos negócios

Impacto daPortaria

CAT 83/09

Isso significa que o fisco nor-matizou as regras para que as em-presas informem os valores dos créditos do ICMS (que é um im-posto estadual com alíquota va-riável, dependendo do Estado)relativo ao ciclo de aquisição,produção e comercializaçãoapenas na forma digital.

Antes, para que as empresas usufruíssem dos créditos do ICMS era preciso preencher um formulário específico, anexar os comprovantes e levar tudo a um posto fiscal para ser examinado por um complexo processo de avaliação. Em geral, esse ciclo le-vava entre seis meses a um ano para a empresa receber o crédito.

“Agora tudo pode ser feito deforma digital e a expectativa, ape-sar da Receita Federal não ter se comprometido quanto ao prazo, é de que entre 45 a 60 dias os cré-ditos estejam disponíveis”, afirma Dulce Marchiori, gerente de rela-cionamento da Alliance.

A Portaria CAT 83 foi criada pelo governo estadual justamen-te para agilizar todo o processo que, ao ser feito 100% digital, eli-mina a existência da carta-fiança – usada para que as empresas com crédito em fase de análise pu-dessem pagar o próprio ICMS, fornecedores, prestadores de ser-viços e comprar materiais com o crédito a receber do governo.

“O impacto será grande por-que tem empresa que gera crédi-tos de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões/ anuais do ICMS e a CAT 83/09 não é obrigatória, mas quem não entregar o arquivo digital não receberá o crédito já que não existe mais o pedido em papel”, explica Dulce.

Além disso, essa portaria também exige uma nova fórmula de cálculo para formar o custo dos produtos, porque agora ogoverno quer que seja descrito quanto o ICMS incide no preço

Abril Maio Junho 2010 Power Channel 21

Page 22: Revista Power Channel - Edição 08

Apenas quatro empresas fizeram parte do Projeto Piloto da Sefaz-SP. A Valtra

foi aprimeira empresa a entregar o arquivo digital para o órgão. A marca Valtra,

controlada pela AGCO Corporation, está consolidada no Brasil como uma grande

fabricante de tratores e também como exportadora, atendendo atualmente à

demanda de mais de 60 países.

Primeira montadora de tratores a se instalar no Brasil, há 50 anos, em 2007,

a empresa ingressou no mercado de colheitadeiras e de plantadeiras. Hoje

oferece uma linha completa de máquinas agrícolas, do preparo do solo à colheita.

Os desafios da Valtra incluiam:

�Cálculo do custo dos produtos e do ICMS;

�Devolução em meses posteriores;

�Remessas para industrialização;

�Complexidade da formação do arquivo digital;

�Validação pelo PVA apenas do formato do arquivo;

�Carga do saldo inicial do estoque.

DULCE MARCHIORI, Gerente de Relacionamento da Alliance

Agora tudo pode ser feito de

forma digital e a expectativa, apesar da

Receita Federal não ter se comprometido

quanto ao prazo, é de que entre 45 a 60 dias

os créditos estejam disponíveis

PROJETO-PILOTO NA SEFAZ-SP

final da mercadoria. A executiva da Alliance tam-

bém chama a atenção para o fato de que nenhum ERP existente no mercado hoje está pronto para a CAT 83/09, porque os fornecedo-res não participaram do projeto-piloto para pre-parar seus sistemas para a nova portaria.

“As empresas têm dois cami-nhos. Um é extrair manualmente as informações que já estão no ERP e fazer todos os cálculos ma-nualmente. A segunda opção é ado-tar um sistema que faça todo pro-cesso, extraindo automaticamente

do ERP os dados necessários, ga-rantindo o cálculo do novo forma-to de custeio do ICMS por produ-to e oferecendo ferramenta para ga-rantir a integridade dos dados, tan-to para o processo de pré como pós-validação”, ressalta a gerente.

A Alliance foi a única presta-dora de serviços que participou do projeto-piloto em conjunto com seu cliente Valtra (veja box) e ou-tras três empresas contribuintes na Sefaz-SP.

Devido ao acesso, criou um sis-tema específico para a CAT 83/09, que realiza todas as etapas exigi

das, como recálculo do custo dos produtos, integração e extraçãode informações tanto do ERP(independentemente do forne-cedor), como do SPED, como da NF-e, as etapas de validação, entreoutros itens.

A boa notícia é que as empresas de menor porte, que têm créditos do ICMS inferiores a R$ 100 mil/mês, têm um processo mais simplificado a seguir, que é a portaria 207/2009.

Atualmente as duas portarias são exigidas apenas no Estado de São Paulo, mas a tendência é que, em breve, seja nacional.

22 Power Channel Abril Maio Junho 2010

Page 23: Revista Power Channel - Edição 08

PRODUTOS

Abril Maio Junho 2010 23Power Channel

Sistema operacional, que há mais de 20 anos mantém a reputação deexcelência em segurança e disponibilidade, ganha funcionalidades avançadas

IBMi 7.1, NOVA VERSÃODO MAIS INTEGRADO SISTEMA OPERACIONAL DO MERCADO

DA REDAÇÃO

Para mais informações consulte redbook IBM IBM 7.1 Technical Overview em www.redbooks.ibm.com

Dando sequência ao roadmap de inovação do SO IBM i, a fornecedora anúncia a versão 7.1 embalada por várias novidades. Abaixo, algumas das novas funcionalidades e benefícios integrados a essa versão.

A principal nova funcionalidade no DB2, banco de da-dos integrado ao IBM i, é o suporte nativo ao XML, facili-tando a troca de informação. Dados XML agora podem ser armazenados em seu formato nativo, o que abre uma nova gama de possibilidades de integração dos aplicativos ro-dando em IBM i e exigiu um pesado investimento da Big Blue para sua implementação.

Também o suporte para OmniFind, pesquisa de texto, em DB2 torna mais simples a busca e o acesso aos dados não-estruturados, que normalmente são armazenados no formato XML. Outra novidade é a capacidade de cripto-grafia para colunas específicas em uma tabela do banco de dados, acessada via SQL ou nativamente, aumentando a se-gurança e conformidade.

DB2 integrado e suporte ao XML do IBM i aumentou vertiginosamente. Agora, uma LPAR IBM i 6.1 ou 7.1 pode hospedar outras partições com o IBMi 7.1 ou 6.1, AIX 5.3 ou 6.1, Linux SLES e Red Hat. A virtuali-zação de recursos fica sob o hosting de um sistema operacio-nal tão seguro e disponível como o IBM i, com capacidade de backup consolidado que economiza horas em backup e licen-ciamento de ferramentas. É possível, por exemplo, sob uma LPAR 6.1, criar uma LPAR hospedada em IBM 1 7.1 e testar sua funcionalidade antes da migração. Virtualização tendo o VIO Hosting também é suportada.

Nova versão Zend Server for IBM iO novo produto, lançamento que é fruto da parceria

entre Zend e IBM i, é o Zend Server com suporte às versões 5.4, 6.1 e 7.1 do IBM i. Construído a partir do sucesso do Zend Core e Zend Platform, combina os dois produtos em um, adiciona poderosas funcionalidades e está disponívelnas edições Community Edition (inclui recursos básicos)e a Studio, que possui capacidades avançadas.

O Zend Server Community Edition, como opcional, pode ser entregue pré-instalado pela IBM juntamente com o IBM i e inclui um ano de suporte na modalidade Silver, da Zend. Isso torna ainda mais fácil para teste e adoção do PHP.

PowerHA fornece disponibilidade integrada

Agora com suporte a espelhamento (mirroring) emmodo assíncrono geográfico, o Asynchronous Geographic Mirroring, com PowerHA estende a distância suportada para soluções multi-DR site. O PowerHA suporta discos internos ou SAN. Por exemplo, um conjunto de discos em um DS8000 ou DS6000 pode ser automaticamente chaveado entre osservidores para manutenção programada ou em caso de falha.

Gerenciamento automático nos discos de estadosólido (SSD)

A versão anterior introduziu o suporte a discos SSD na plataforma. Mas a 7.1 oferece algo que nenhum outro sistema operacional da indústria tem: a capacidade automatizada de gerenciar os dados ‘mais quentes’, sob o ponto de vista de uti-lização e quais devem ser armazenados nos discos SSD. Isso é possível devido à exclusiva arquitetura de memória de nível único. Isto acrescenta mais uma estrela na constelação de fun-cionalidades automatizadas no IBM i, reduzindo custos de ge-renciamento e gargalos de performance.

Ampla virtualização A capacidade de virtualizar VMs (ou LPARs) sob a batuta

Page 24: Revista Power Channel - Edição 08

24 Power Channel Abril Maio Junho 2010

PRODUTOS

DA REDAÇÃO

A terceira geraçãodas Blades Power, agora baseadasnos processadores POWER7, chegam aaté 2,28 vezes maispeformance do quea linha anterior

IBM duplica aperformancedas Blades Power

Servidores Blade, computadores modulares conecta-dos via Chassis contendo a infraestrutura de rede e SAN, têm se tornado populares em pequenas e médias empresas, bem como, em datacenters com crescimento modular. Essa tecnologia tem apresentado o maior índice de crescimento da indústria de servidores, segundo dados da IDC.

As lâminas Blade Power, surgiram utilizando proces-sadores PowerPC 970 e limitadas a workloads HPC e

Linux, não suportando os sistemas operacionais Unix-AIX e IBM i inicialmente. Entretanto, as gerações posteri-ores, baseadas em processadores IBM POWER6 e POWER6+, criaram um novo marco no ambiente corpora-tivo para a tecnologia Blade. Suportadas nos mesmos chas-sis IBM que as lâminas baseadas em processadores x86 (o BCS e BCH), rapidamente foram adotadas como o Blade Unix número um do mercado.

Processadores 3.0GHz POWER7, chips com 1-scoket contendo 4

ou 8-core ou 16-core em dois sockets: devido a maior

performance por socket a torna uma excelente opção para Banco

de Dados Oracle Stand Edition ou Enterprise;

Até 16 threads simultâneos por core, garantindo alta performan-

ce, chegando na PS702 2-sockets 16-core a 2.3 mais perfor-

mance do que a JS43 4-sockets 8-core, quase três vezes mais

peformance do que a BL860c i2 2 sockets 8-core

(SPECint*_rate2006 resultados de 5 de abril de 2010) e 2.4 ve-

zes mais peformance/core do que Blade T6340 2-sockets 16-

core (SPECjbb2005 resultados de 5 de abril de 2010);

Escalabilidade de até 16-core com upgrade da opção de 8 para

16, podendo acontecer em cliente, traz a tranquilidade de cresci-

mento mesmo após implantação, eliminando uma das maiores

limitações de servidores Blade em geral, que é a restrição de

expansão;

Suporte ao software de virtualização PowerVM Express, que traz a

possibilidade de uso em pequenos ambientes de virtualização, au-

mentando a flexibilidade com o menor custo da solução;

PowerVM Standard Edition, com suporte a microparticionamento,

com até dez LPARs por core e alocação dinâmica de processador,

com preços a partir de R$ 999,00 por core e três anos de manuten-

ção. Soluções concorrentes com funcionalidades inferiores podem

chegar a mais de seis vezes esse valor. Isso torna as blades Power

uma grande opção de virtualização e consolidação a baixo custo;

A tecnologia IBM de RAS para POWER7 torna as Blades Power idea-

is para aplicações de missão crítica e para um alto grau de conso-

lidação de aplicações;

Suporte a RedHat e Suse Novell, a virtualização PowerVM traz em

todas as suas edições o opcional LX86, tecnologia QuickTransit de-

senvolvida pela Transitive, que permite aplicações Linux x86 32-

bits serem executadas sem alteração em processadores POWER.

A TERCEIRA GERAÇÃO, BASEADA EM PROCESSADORES POWER7, TRAZ VÁRIAS NOVIDADES

(*) SPEC e os nomes de benchmark SPECrate, SPECint e SPECjbb são marcas registradas da Standard Performance Evaluation Corporation. Para os últimos

resultados de Benchmark SPEC visite http://www.spec.org . Os resultados em que baseou-se os números citados nesta matéria são os melhores resultados postados em

www.spec.org divulgados em 12/Abril/2010.

Page 25: Revista Power Channel - Edição 08

DETALHES DA NOVA LINHA IBM BLADE

IBM BladeCenterPS700 Express

IBM BladeCenterPS701 Express

IBM BladeCenterPS702 Express

• • •

POWER7 8-core (1 Socket x 8 Cores por blade)ocupa um slot

• •

4GB a 128GB DDR3 (Chipkill) Pentes DIMM 4GB@1066MHz,

8GB@800MHz

0-1 SAS DASD

1 PCI-E CIOv, 1 PCI-E CFFh

• • • •

Porta para Teclado, Vídeo e Mouse Dual Port 1Gb EthernetControladora SASUSB

Sim – upgrade a 16-coreem fábrica ou cliente

Sim(via Chassis BladeCenter)

Sim(via Chassis BladeCenter)

Sim(via Chassis BladeCenter)

FSP1 (IPMI, SOL)

IBM PowerVM (opcionaisExpress, Standard ou Enterprise)

• •

IBM Director and CSMIBM EnergyScale Technology

AIX, i, Linux

BCH, BCHT, BCS

• • •

POWER7 4-Core (1 Socket x 4 Cores por blade) ocupa um slot

Memória• •

4GB a 64GB DDR3 (Chipkill) Pentes DIMM 4GB@1066MHz,

8GB@800MHz

DASD / Baias 0-2 SAS DASD

Slot paraExpansões

1 PCI-E CIOv, 1 PCI-E CFFh

Portas integradas

• • • •

Porta para Teclado, Vídeo e Mouse Dual Port 1Gb Ethernet Controladora SASUSB

Escalabilidade Não - máximo 4-core

Suporte FC Sim(via Chassis BladeCenter)

FonteRedundante

Sim(via Chassis BladeCenter)

VentilaçãoRedundante

Sim(via Chassis BladeCenter)

Processadorde Serviço FSP1 (IPMI, SOL)

VirtualizaçãoIBM PowerVM (opcionaisExpress, Standard ou Enterprise)

Opcionais deGerenciamento

• •

IBM Director and CSM IBM EnergyScale Technology

Suporte SO AIX, i, Linux

Chassissuportados

BCH, BCHT, BCS

POWER7 16-core (1 Socket x 8 Cores por blade) ocupa dois slots

• •

4GB a 256GB DDR3 (Chipkill) Pentes DIMM 4GB@1066MHz,

8GB@800MHz

0-2 SAS DASD

2 PCI-E CIOv, 2 PCI-E CFFh

• • • •

Porta para Teclado, Vídeo e Mouse Quad Port 1Gb Ethernet Controladora SASUSB

É resultado do upgrade da P701

Sim(via Chassis BladeCenter)

Sim(via Chassis BladeCenter)

Sim(via Chassis BladeCenter)

FSP1 (IPMI, SOL)

IBM PowerVM (opcionaisExpress, Standard ou Enterprise)

• •

IBM Director and CSM IBM EnergyScale Technology

AIX, i, Linux

BCH, BCHT, BCS

Arquitetura

Abril Maio Junho 2010 25Power Channel

A IBM reafirma seu investimento na tecnologia em for-mato Blade para a linha Power, com os novos servidores Blade PS70X, baseados em processadores POWER7.

Se as blades POWER6 e POWER6+ levaram a IBM à li-derança no mercado de Blades Unix, estes novos modelos baseados em processadores POWER7 trazem maior flexi-

bilidade, performance por core, massivo processamentoparalelo SMT, sockets com até 8-core, escalabilidade a 16-core 2 sockets, virtualização a baixo custo de aquisição e pro-priedade, bem como a um mercado muito além do Unix.

A partir de agora as aplicações críticas já têm lugar em Blades virtualizadas: o IBM Blade server Power.

CONCLUSÃO

Page 26: Revista Power Channel - Edição 08

A IBM passa a oferecer o AIX 6 em uma edição Express, de baixíssi-mo custo, voltado aos pequenos e médios ambientes. Essa versão AIX possui as mesmas funcionalidades da Standard, porém, limita-se aomáximo de 4-cores e 8GB de memó-ria por core, ou seja, um total de 32GB de memória. A versão AIX 5.3 continua comercializada emapenas uma edição.

A edição Express pode ser utili-zada em servidores rack e blade low-entry, ou ainda em máquinas maiores por meio de particionamen-to lógico. Cada LPAR deve obedecer

às limitações de um máximo de 4-cores e 8GB de memória por core, permitindo uma solução de baixo custo também em servidores de grande capacidade, mas que sejam utilizados em pequenas aplicações e banco de dados. Não necessitamda alta escalabilidade vertical queas edições Standard e Enterpriseoferecem.

Clientes utilizando o AIX Express Edition em máquinas com capacidade acima de 4-core, devem usar o ILMT – IBM License Metric Tool, oferecido via download gratu-íto, ferramenta que auxilia os clien-

tes no inventário correto dos produ-tos de sotware licenciados por PVU (processor value unit).

Com um preço sugerido deR$ 1.350,00 de licenciamento porcore, com manutenção de 1 ano etelesuporte, essa oferta visa flexibili-zar e popularizar o uso do AIX sistema operacional com o menor downtime, quando comparado aoutros sistemas Unix, Windowse Linux (veja matéria na edição 7 da Power Channel).

É possível também licenciar um mix entre as edições do AIX. Assim, é possível ter um servidor modelo 750 Expres 24-core, com duas má-quinas virtuais operando como ser-vidor de aplicações, limitadas a até 4-core licenciados com o AIX Express Edition. Nesse mesmo servidor, po-demos ter uma segunda LPAR com 8-core licenciados com o AIX Standard Edition, operando também um DB Server, que requer maior es-calabilidade, e finalmente uma outra LPAR ou VM, com 8-core licencia-dos com o AIX Enterprise Edition.

Além do AIX 6, essa versão Enterprise inclui também progra-mas de gerenciamento da família Tivoli (veja matéria sobre o AIX Enterprise Edition na edição 7 da Power Channel). “Dessa forma pode-mos alcançar a melhor relação cus-to/benefício em um ambiente virtua-lizado, baseado no tipo de aplicação que cada máquina virtual executará”, comenta Antonio Carlos Navarro, Gerente de Produtos da linha Power Systems no Brasil.

O licenciamento do AIX Express Edition com o PowerVM Express Edition oferece a melhor combinação de custo para virtualiza-ção em pequenos ambientes ou, ain-da, com o PowerVM Enterprise Edition, oferece a funcionalidade de Live Partition Mobility.

Outra possibilidade no ambiente virtualizado é combinar o AIX Express Edition com LPARS, execu-tando aplicações Linux ou IBM i.

PRODUTOS

26 Power Channel Abril Maio Junho 2010

Da REDAÇÃO

Um AIX repleto de recursos e a baixo custo parasoluções com até 4-core e 32GB de memória

AIX ExpressEdition tem otamanho certo parapequenos ambientes

Page 27: Revista Power Channel - Edição 08

Voce já viveu aqueles momentos em que a falta de memória implica em contenção de processamento, resul-tando em baixa performance, mesmo com a CPU do servidor pouco utili-zada? Pois agora os servidores POWER7 podem ajudar a resolver is-so. A funcionalidade de Expansão de Memória Ativa (AME) do POWER7 se baseia na compressão de dados pa-ra expandir a quantidade de informa-ções que podem ser colocadas na me-mória, ampliando a capacidade de me-mória efetiva disponível.

Essa compressão dos dados arma-zenados em memória é feita pelo sis-tema operacional AIX e é transpa-rente para os aplicativos e usuários. Isso significa que o AIX 6.1, um dos pré-requisitos dessa tecnologia, reali-za a paginação da memória para ou-tra área, enquanto comprime seus da-dos binários.

O AME é ativado por partiçãológica (LPAR), ou seja, pode serhabilitado em uma ou mais partições

lógicas (VMs) em um dado servidor. Quando está ativo em uma LPAR, o sis-tema operacional realiza a compressão de dados de parte da memória a ela alo-cada, enquanto o restante da memória fica inalterado, o que resulta na divisão da memória efetiva em dois blocos, sen-do um com compressão e outro sem. Nesse caso, o AIX 6.1 irá dinamica-mente gerenciar a capacidade da memó-ria comprimida, baseado na carga do aplicativo em execução e na configura-ção da partição.

Quando o aplicativo necessita aces-sar um dado na área de compressão, o sistema operacional irá automatica-mente realizar a sua descompressão e move-lo para a bloco dememória inalterado. Quando essebloco estiver cheio, o AIX irá realizara compressão de novos dados de memó-ria, liberando mais área, sempre de for-ma automática e transparente para a aplicação.

O AME traz um consumo adicio-nal de CPU, o que irá depender do tipo

de aplicativo em execução e do total de memória a ser expandida. Assim, sua utilização requer um planejamento ade-quado. Um suporte interessante é a fer-ramente AME Planning Tool, inte-grante do AIX 6.1 TL4, que pode ser executada simultaneamente ao aplica-tivo onde se deseja compressão de me-mória, auxiliando a avaliação da capa-cidade de compessão para a LPAR.

A habilitação da funcionalidade AME deve ser adquirida para uso per-manente, mas também existe a possibi-lidade de uso por um período de testes de 60 dias e configurada na definição da partição lógica.

Pode ser combinada com a funcio-nalidade Memory Sharing Pool (veja matéria na Edição 7 da Power Channel), por exemplo, liberando memória atra-vés da compressão de dados em uma máquina virtual de testes e mover essa capacidade extra para uma LPAR de produção.

Um exemplo de utilização é o caso onde (em regime) um servidor apre-senta baixa utilização de CPU, mas em momentos de pico atinge praticamente 100% de utilização de memória real. Ao utilizar o AME, o AIX irá automa-ticamente liberar mais memória atra-vés da compressão de dados e oferecer um melhor tempo de resposta para o aplicativo.

Imagine ainda aquelas situações onde não existe mais slots de memória para expansão ou a necessidade de au-mentar a memória de uma LPAR de testes para habilitar a homologação de uma alteração no aplicativo...

Todas são situações que podemser contornadas por meio da ativação do AME. Planeta inteligente com Power Systems.

Abril Maio Junho 2010 27Power Channel

A tecnologia AME é inovadora, lançada com oPOWER7, e permite dobrar a capacidade efetivada memória física real disponívelDa REDAÇÃO

IBM ActiveMemoryExpansion

PRÉ-REQUISITOS PARAIMPLEMENTAR O AME:

• Hardware POWER7;• HMC V7R7.1.0.0; • eFW 7.1; • AIX 6.1 TL4 SP2.

Page 28: Revista Power Channel - Edição 08

28 Power Channel Abril Maio Junho 2010

ESPECIAL

A São Paulo Indy 300, realizada em março, foi a primeira prova de rua da categoria na América do Sul e a abertura da temporada 2010 da Fórmula Indy. Somente por esses dois fatores, a corrida já seria motivo de destaque. Maso que se sobressaiu mesmo foia lentidão que os preparativospara a prova causaram nos diasque antecederam a corrida.

A corridaque parou São Paulo

SCOTT DIXON, piloto neozelandêsconduzindo o carro da equipe

Chip Ganassi Racing

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DA REDAÇÃO

O pior reflexo no trânsito ocorreu na sexta-feira (que para piorar era dia 13) e no sábado, dia 14. Informações da CET indicaram que a Marginal Tietê, na manhã do sábado tinha excesso de ve-ículos nos dois sentidos.

A pista local da Marginal do Tietê (sentido Castello Branco), entre as pon-tes das Bandeiras e da Casa Verde esta-va interditada até domingo. Por isso, a expressa registrou mais de 4 km de con-gestionamento. Da Ponte da Avenida Cruzeiro do Sul até a Ponte Jânio Quadros, foram mais 3 km de filas na pista expressa e na local. No outro lado da Marginal, no sentido da rodovia Ayrton Senna, também foram registra-dos outros 2 km de lentidão.

Com todos esses problemas, ostorcedores, imprensa e moradores da

região sofreram para transitar no local. Perto do Sambódromo, faltavam infor-mações precisas de como escapar do trânsito e alternativas de caminhos. A CET, por sua vez, afirmou ter mobiliza-do na operação 700 funcionários, 80 via-turas, guinchos e motos. E para sinali-zação: 1.500 cavaletes, 400 cones e 100 rolos de fita zebrada.

O neozelandês Tony Cotman foi o mentor dos 4.180 metros do circuito, que teve como traçado as ruas da Zona Norte da capital paulista, passando por um novo trecho da Marginal Tietê, por dentro do Sambódromo do Anhembi e pelas ruas Olavo Fontoura e Massinet Sorcinelli.

O projetista é o fundador da NZR Consulting (especializada em design de circuitos, segurança e gerenciamento) e

trabalha como consultor da Fórmula Indy. Nascido em Auckland, atualmen-te vive nos EUA e já participou de todo tipo de projeto envolvendo circuitos ur-banos na categoria – Long Beach, Las Vegas, San Jose, Edmonton e Toronto.

Segundo ele, o Anhembi tem uma ótima infraestrutura já montada e assi-milada pela rotina diária da cidade por-que engloba o complexo que conta com o Sambódromo. “Esse local é especial porque já oferece arquibancadas para milhares de pessoas e ainda teve espaço para que os organizadores montassem um complexo extra com mais arqui-bancadas. Entretanto, construir uma pista em um período de tempo relativa-mente curto exigiu o mínimo de per-turbação para a cidade”, comentou Cotman.

Page 29: Revista Power Channel - Edição 08

O neozelandês Cotman fez 12 viagens ao Brasil e realizou várias visitas técnicas em São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BH) para definir o traçado. Somente a São Paulo, veio seis vezes.

“Foi um circuito especial, que deu a opor-tunidade para a Fórmula Indy mostrar um show

e também para que o mundo todo conhecesse mais desta cidade enorme, surpreendente e ba-talhadora que é São Paulo”, afirmou Cotman.

O engenheiro explica que a pista brasileira reuniu características únicas, mas que lembra muito o circuito urbano de Surfers Paradise, na Austrália, uma pista rápida e com ótimos pontos

O PROJETO

de ultrapassagem. Segundo ele, é mais difícil trabalhar na concepção de um circuito urbano, em comparação a um autódromo, devido à complexidade.

“Nesse caso, há muitos obstácu-los a serem superados, como o trânsito e hidrantes nas calçadas, etc., mas é isso o que faz das corridas em traça-dos urbanos as mais disputadas e di-vertidas de assistir”, afirma o projetis-ta neozelandês.

A construção do Circuito Anhembi começou em novembro do ano passa-do e não parou nem mesmo durante o carnaval.

Talvez por estética, pela facilida-de de rebaixar ou levantar a suspensão e pela melhora no comportamentodinâmico, as suspensões a ar combi-nadas com enormes rodas e pneussão tendência.

DETALHES DA PISTA

WILL POWERlevanta o troféu da vitória

ILUS

TRAÇ

ÃO: D

iego

Boa

vent

ura

O circuito teve dois tipos de pavi-mentações: concreto na reta do Sambódromo e asfalto no restante do traçado. No quesito segurança, foram usados blocos de cimento do padrão es-tabelecido pela Federação Interna-cional do Automóvel – órgão regula-dor das competições automobilísticas internacionais. Já as cercas contra de-tritos tiveram quatro metros de altura – mais altas do que na maioria dos ou-tros traçados.

Uma das curiosidades da reta des-se circuito, com 1,5 km de extensão, é que o trecho constituiu a maior reta de todo o calendário da IZOD IndyCar Series em 2010, onde os carros chega-ram aos 310 km/h, dependendo do downforce do carro.

“Por isso, a importância das confi-gurações aerodinâmicas – inclinação das asas dianteiras e traseiras, dos bóli-dos da categoria, equipados com moto-res V8 de 3,5 litros e que desenvolvem 650 cavalos de potência”, explicou o neozelandês.

Normalmente, quanto menos pres-são aerodinâmica o carro carregar, mais rápido ele será nas retas, mas os pneus se desgastarão mais rápido também. Com mais downforce, mais lento ocarro será nas retas, mas melhor nas curvas e o piloto consegue conservar melhor o estado dos pneus.

“Muitas retas não são longas o sufi-ciente para uma ultrapassagem, mas nessa o carro à frente fez um grande ‘bu-raco’ no ar atrás de si, enquanto isso, quem veio em seguida teve a vantagem do vácuo para tentar ganhar posição”, completou.

No circuito foi preciso montarcamarotes, colocar guard-rails, fazer pintura, acabamento e sinalização da pista e arquibancadas. Também foi reti-rada a tinta que recobre a Reta do Sambódromo e houve a instalação dos blocos de concreto, que delimitam a pis-ta, e de grades de segurança.

A tinta que aumenta a claridade pa-ra transmissão dos desfiles das escolas samba, foi retirada, para que houvesse uma maior aderência dos pneus, au-mentando a segurança dos pilotos.

Apesar de todos esses esforços, após os testes realizados pelos pilotos na sexta-feira e no sábado, que antece-deram a corrida, foram necessários ajus-tes importantes.

“Quando a desenhamos, não espe-rávamos que fosse tão problemática por-que é a primeira vez que vi um asfalto tão brilhante, onde o pneu passa e não 'cola', a borracha não gruda. Pensei que a borracha traria a aderência, mas não aconteceu", lembra o projetista.

Os últimos reparos emergenciais foram realizados durante toda a ma-drugada do domingo. O resultado pôde ser conferido durante a prova que teve como vencedor o australiano, Will Power, da Penske.

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Page 30: Revista Power Channel - Edição 08

30 Power Channel Abril Maio Junho 2010

O desafio da área de Tecnologia da Informação da indústria química Carbocloro não era nada simples: ins-tituir um plano de continuidade de ne-gócios sólido e eficiente. “O sistema de produção (cloro e soda) é de processo contínuo e nossa fábrica opera com al-tos índices de eficiência e disponibili-dade. Sendo assim, a logística de dis-tribuição de produtos, não pode, jama-is, sofrer interrupções de continuida-de, ou perdemos muito dinheiro e pro-

dutos”, explica José Carlos Padilha, ge-rente de TI da empresa, mostrando a criticidade da operação.

Para atender plenamente ao seu novo projeto, a Carbocloro contou ma-is uma vez com a IBM, parceira há ma-is de 15 anos. Decidiu fazer a atualiza-ção do ambiente que suporta o ERP BPCS, da Infor, e a sua contingência, com a nova linha de servidores Power. “Com o grande número de transações executadas pelo ERP e por se tratar de um processo altamente relevante para a Carbocloro, incluindo os siste-mas críticos de continuidade, a esco-lha por POWER foi certeira”, diz o ge-rente.

Um dos beneficios da plataforma Power é a capacidade de processamen-to multithread (possuem dois núcleos de processador e processam 4 threads simultâneos) o que permite à compa-nhia trabalhar com quatro processa-dores lógicos e alta performance no processamento das informações, re-sultando em satisfação dos clientes in-ternos, proporcionada pelo excelente tempo de resposta.

Além disso, performance, real con-fiabilidade, escalabilidade e baixo con-sumo de energia elétrica são algumas

das características dos servidores Power que trazem benefícios reais aos negócios, destaca o gerente de TI. “Muitas plataformas vendem a idéia de aliar alta confiabilidade, perfor-mance e escalabilidade, porém, poucas podem oferece-la com o mesmo TCO de um servidor IBM Power”.

Um CIO altamente inovador, Padilha além da troca de servidores, implementou a virtualização do ambi-ente, proporcionando menor downti-me e, principalmente, agilidade para atendimento às novas demandas; ado-tou aplicações mobile com o desen-volvimento de aplicativos para a área comercial, ferramentas de colabora-ção (web 2.0) para absorver e ampliar o conhecimento dos colaboradores e o aplicativo de Gestão de Engenharia de Manutenção de alto nível e confia-bilidade, com o IBM Tívoli EAM Máximo.

Na área de TI da Carbocloro,todo o trabalho desenvolvido estáefetivamente alinhado às estratégias de negócios da companhia. “Nãocompramos tecnologia por modismo, mas para melhorar a competitividade.

DA REDAÇÃO

ERP da indústria química roda na plataforma da IBM que oferece alta performance no processamento de informações essenciais aos negócios

NEGÓCIOS NA PAUTA DE TI

JOSÉ CARLOS PADILHA,gerente de TIda Carbocloro

Carbocloroescolhe POWERpara continuidadeeficiente dos negócios

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Page 31: Revista Power Channel - Edição 08

Os produtos fabricados pela Carbo-cloro, como cloro e soda, são commodi-ties. O diferencial é sempre conseguido naquele ‘algo mais’ entregue ao clien-te. Nesse sentido, a tecnologia faz adiferença”, explica Padilha. “Nossomodelo de Governança de TI garante isso em 100%”.

O gerente afirma que sua área está sempre atenta às inovações tecnológi-cas e, durante as atividades de planeja-mento de TI, envolve todas as áreas de negócio da empresa.

“Coletamos sistematicamente no grupo de TI as principais tendências para um horizonte de 5 anos, buscando alinhar essas novas tecnologias àsnecessidades dos usuários e, porconsequência, da companhia. A prática tem como base as atividades dePlanejamento Estratégico empre-sarial e seus desdobramentos emplanos operacionais”, destaca.

A história da IBM com a

Carbocloro começou em 1994, quando a indústria química adotou um ERP e estabeleceu parceria com a fornecedo-ra. “Os diferenciais comerciais da IBM, além da confiabilidade e alta perfor-mance de seus equipamentos, foram fa-tores importantes em nossa decisão”, diz Padilha.

Segundo o executivo, os sistemas

Instalada no Brasil desde 1964, a

Carbocloro S.A. Indústrias Químicas –

uma empresa do grupo Unipar e Occidental

Chemical Corporation – é líder no forneci-

mento de cloro para tratamento de água

do Brasil e produz matérias-primas que

servem de base para importantes segmen-

tos do parque industrial brasileiro.

Os produtos Carbocloro são componentes

fundamentais para fabricação de papel,

vidro, sabão, detergente, remédios, plásti-

co, alumínio, alimentos, bebidas, tecidos,

entre outros e para o tratamento de água

e esgotos.

A Carbocloro é responsável por 49% do

mercado nacional de cloro líquido e 19%

do mercado de soda cáustica. Responde

também por 80% dos mercados de ácido

clorídrico e 52% de hipoclorito de sódio.

críticos da continuidade do negócio Carbocloro rodam em máquinas IBM, que operam com altíssimo índice dedisponibilidade. Esse índice médio foi de 99,994% nos últimos 14 meses,sendo que em 10 meses o índiceatingiu os 100%.

Para ser um fornecedor da Carbocloro, uma empresa precisa aten-der a uma extensa lista de critérios. “A IBM se enquadra perfeitamente ao nos-so modelo de trabalho devido sua con-fiabilidade técnica e comercial, credibi-lidade, suporte pré e pós venda, solidez financeira e também pelo caráter ino-vador”, ressalta o gerente.

Padilha explica que o próximo de-safio do time de TI é suportar o cresci-mento da empresa sem adicionar cus-tos significativos, o que vem fazendo com maestria nos últimos anos. “A área já contou com 33 profissionais nos ano 90, com um custo operacional da or-dem de 2% do faturamento líquido, ad-ministrando duas tecnologias. Hoje a equipe conta com 18 pessoas adminis-trando 112 tecnologias, com custooperacional de 0,89% do faturamento líquido”.

O executivo afirma que colabora-ção, ampliação do e-commerce, aplica-ções móveis, além dos requisitos lega-is, são alguns projetos considerados dentro da Carbocloro para seremimplementados futuramente.

Abril Maio Junho 2010 31Power Channel

ALTA DISPONIBILIDADE

A CARBOCLORO

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32 Power Channel Abril Maio Junho 2010

DA REDAÇÃO

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Usina Batataiscolhe bons frutosao escolher POWERAssociada à Copersucar, uma das maiores cooperativas de produtoresde cana-de-açúcar do Estado de São Paulo, empresa confia todo seuambiente tecnológico à IBM

Com os servidores IBM Powertemos alto desempenho aliado à alta tecnologia, com diferenciais de arquitetura que nos oferecem a robustez e confiabilidade com a certeza de continuidade dos negócios

Com os servidores IBM Powertemos alto desempenho aliado à alta tecnologia, com diferenciais de arquitetura que nos oferecem a robustez e confiabilidade com a certeza de continuidade dos negócios

FRANCISCO SILVEIRA JUNIOR,gerente de TI da Usina Batatais

Ao completar bodas de prata este ano, a Usina Batatais é uma das 36 unidades associadas à Copersucar, uma das maiores e mais importantes cooperativas de produtores de cana-de-açúcar, açúcar e álcool do Estado de São Paulo. Movimentando um negócio que, em 2009, rendeu fatura-mento de R$ 500 milhões, a empresa apostou na plataforma Power, sua parceira de longa data.

“Com os servidores IBM Power temos alto desempenho aliado à alta tecnologia, com diferenciais de arqui-tetura que nos oferecem a robustez e confiabilidade com a certeza de conti-nuidade dos negócios”, diz Francisco Silveira Junior, gerente de TI da Usina Batatais. Outra característica destacada por ele é o elevado índice de segurança do AIX IBM.

“O sistema operacional AIX oferece níveis de segurança excelen-

tes, integração, flexibilidade e confia-bilidade essenciais para atendimento das nossas demandas, o que não obte-ríamos em outra solução”, afirma o executivo. “Confiamos e recomenda-mos a solução Power e AIX às empre-sas que requerem não apenas perfor-mance, mas também confiabilidade e

continuidade de negócios”.Na plataforma Power, a Usina

Batatais roda aplicativos essenciais aos negócios como o ERP da SAP com banco de dados Oracle, banco de dados legado e TSM – software Tivoli utilizado no backup corporativo de todos os ambientes.

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Fundada em 1º de março de 1985, nos últimos anos, a Usina Batatais investiu intensivamente

no aumento da sua produção agrícola e industrial, que cresce ano a ano. A companhia empre-

ga hoje três mil pessoas nas áreas agrícola, industrial e administrativa.

Na última safra, encerrada em 20 de dezembro de 2009, foram processadas mais de 3,5 mi-

lhões de toneladas de cana-de-açúcar, produzidos 130 milhões de litros de etanol e 5 milhões

de sacos de açúcar de 50 quilos. O faturamento do último ano fiscal foi de R$ 500 milhões.

A Usina Batatais é uma das 36 associadas da Copersucar, que pretende triplicar seus negóci-

os até 2018, quando deverá deter participação no mercado correspondente a 30% da produ-

ção nacional de açúcar e etanol.

A estratégia de crescimento da cooperativa está apoiada na expansão da produção das usinas

associadas, na atração de novos sócios e no aumento da comercialização de açúcar e etanol.

Abril Maio Junho 2010 33Power Channel

A USINA BATATAIS

“Utilizamos o SAP e buscamos fortemente todo o atendimento do nosso negócio dentro da solução. Estamos trabalhando para que, em um futuro próximo, 100% das nossas necessidades sejam atendidas pelo ERP”, explica.

A empresa ainda utiliza storage IBM Fast e IBM DS integradas, via Fiber Channel, para todos as aplica-ções da linha Power.

“Ter a IBM como fornecedora é certeza de soluções de alta disponibi-lidade e atendimento pleno das neces-sidades”, completa o gerente.

A Usina Batatais considera a área de tecnologia da informação essencial para os negócios, porque no grupo a TI deixou de ser apenas um apoio às atividades produtivas e se tornou parte integrante do todo. O objetivo é que todos os projetos e processos melhorem continuamente e apóiem às demais áreas.

De acordo com executivo, a empresa reconhece a importância e a necessidade de investimentos em Tecnologia da Informação, visando otimização dos seus níveis de eficiên-cia e aumento da competitividade.

“A TI, isoladamente, não é capaz de gerar ganhos para as empresas. Para que proporcione resultados efetivos é preciso que sistemas e solu-ções estejam integrados às estratégi-as de negócio, ou seja, que os investi-mentos em tecnologia estejam direta-mente associados a um objetivo orga-nizacional”, declara Silveira Junior.

Para dar conta de tantos desafios tecnológicos, a usina conta com a IBM como sua grande aliada há uma déca-da. Há oito anos a IBM enfrentou uma das primeiras provas de fogo na Usina Batatais. Segundo o gerente de TI, a empresa passou por um processo de mapeamento para a seleção e imple-mentação de um novo ERP, da SAP.

Entre os desafios da área, os prin-cipais eram proporcionar aos usuários

TECNOLOGIA ESSENCIAL PARA

O CRESCIMENTO

agilidade e segurança nas suas transa-ções através de informações rápidas, diversificadas e precisas, para garan-tir a consistência e confiabilidade das informações e prover dados consis-tentes ao processo de decisão.

“Para apoio a esse novo cenário, precisávamos de um parceiro em hard-ware que nos permitisse escalabilida-de, estabilidade, confiança e, acima de tudo, tecnologia. Prontamente fomos atendidos pela IBM, que nos deu suporte nesse processo de gestão”, recorda o executivo.

Segundo ele, a Usina Batatais é bastante criteriosa na seleção de seus fornecedores tecnológicos, buscando

sempre empresas renomadas no mercado e, principalmente, com alta tecnologia. “O pós-venda é bastante importante nas nossas avaliações, pois temos um negócio muito dinâmico e não podemos, em hipótese alguma, ficar sem atendimento em uma emer-gência”, diz o gerente.

O ritmo da usina é acelerado e a sua produção não pode parar. Para a próxima safra, iniciada em março deste ano, espera-se o processamento nas duas unidades industriais de 5,75 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, a produção de 5,7 milhões de sacos de açúcar de 50 kg e 309 milhões de litros de etanol.

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RICARDO PORTELLACoordenador Geral do Núcleo de Tecnologia

da Universidade Estácio de Sá e autor do site www.rafrom.com.br/portal

[email protected]

34 Power Channel Abril Maio Junho 2010

OPINIÃO

É comum as pessoas terem interesse em saber em que devem investir quando o assunto é formação profissional. A dúvida paira sobre cursos de aperfeiçoamento, graduação, pós-graduação Lato Sensu ou Stricto Sensu, conseguir certificações profissionais, etc.. Essa enorme possibilidade de escolha causa grande angústia nos profissionais – sejam eles novatosou experientes.

sional, assim como na vida cotidiana, as idéias inovadoras são transgressões.

Qual de nós está à altura da criatividade dos próprios sonhos? Talvez alguns poucos gêni-os e loucos. Einstein? Picasso? Freud? Picasso, perto do fim, disse algo mais ou menos como "precisei envelhecer para aprender a pintar como criança".

Picasso era um transgressor, em todos os sentidos. As pessoas inovadoras são critica-das, ameaçadas, tolhidas em sua criatividade, quando não acontece coisa pior. Na história da humanidade isso sempre aconteceu e, espero estar enganado, sempre acontecerá.

Os que não desistem, que lutam pelos seus sonhos, são verdadeiramente os vencedores. Mas não se trata de uma vitória qualquer, trata-se de uma vitória para o único juiz que realmente interessa: a própria pessoa. Mas atenção: ser criativo não significa abandonar a técnica ou abdicar da responsabilidade.

Você ainda sonha ou sonha os sonhos de outra pessoa? Quando for buscar sua formação profissional, procure o que você gosta, o que realmente quer. O que vai garantir seu sucesso, a sua vitória pessoal é justamente a escolha certa. Sua escolha e não a do outro, por você.

Muito importante também é considerar sua

Para começar, algumas perguntas: Por que precisamos dessa ou daquela formação? Essa necessidade de melhorar, nos mostra o desejo de sermos competitivos, respeitados, normais? Mas o que diferencia o normal do anormal? Alguém se arrisca a definir o que é ser normal?

Segundo o dicionário, “normal: cujo comportamento é considerado aceitável e comum. Conforme a norma, a regra, regular”. Para a psicologia, o "normal" não existe, pois não existe uma pessoa exatamente igual à outra e se, por hipótese, admitíssemos a normalidade, estaríamos negando a subjetivi-dade, a individualidade, o livre arbítrio.

As diferentes teorias da personalidade, propostas por inúmeros autores são uma indi-cação de que estamos longe de um consenso sobre o assunto. Passamos a vida tentando ser normais, buscando aceitação na família, na escola, dos amigos..., mas e o nosso ideal? E o que gostamos de fazer e o nosso prazer de fazer, onde fica? O principal fator que leva ao sucesso é justamente fazer o que gostamos.

Ou seja, gostar de fazer leva ao prazer, que conduz ao sucesso. Poucas pessoas conse-guem escapar da ducha fria da normalização, conservar o espírito questionador, a esperança. Entretanto, muitas vezes em nosso meio profis-

característica pessoal, habilidades e limita-ções. Um bom profissional não é considerado assim apenas pelas habilidades técnicas, mas por um conjunto de fatores que engloba as habi-lidades como indivíduo.

Ninguém faz o que não quer, porém, muitas vezes, não se sabe o que quer. Para esses casos, procure informações e ajuda isenta: profissional.

POR RICARDO PORTELLA

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Normalidadeprofissional

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