revista o semanal portugues #7

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O A MELHOR INFORMAÇÃO DA ACTUALIDADE NACIONAL, MUNDIAL E DESPORTIVA 10 de Dezembro de 2011 - Nº 7 Revista em-linha das comunidades portuguesas MÁX 0ºC MIN -6ºC DOMINGO MÁX 2ºC MIN -3 ºC SEGUNDA FEIRA MÁX 3ºC MIN -2ºC TERÇA FEIRA MÁX -1ºC MIN -4ºC QUARTA FEIRA MÁX 7ºC MIN 0ºC QUINTA FEIRA Semanal Português SEXTA FEIRA MÁX 3ºC MIN -3ºC Houve fado em Brooklyn

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Foi lançada a 1ª edição (29 de Outubro) a revista, O Semanal Português. Como tema em destaque: noticias, vidas, lazer, desporto, viagem, comunidades atrav¸es do mundo e muito mais. Totalement gratuito.

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  • OA melhor informAo dA ActuAlidAde nAcionAl, mundiAl e desportivA

    10 de dezembro de 2011 - n 7

    revista em-linha dascomunidades portuguesas

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  • O Semanal Portugus

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    le journal hebdomadaire portugais

    diteurMarie MoreiradirectriceNatrcia RodriguesAdministrAteurMarie MoreirardActeur-en-chefAnthony NunesinfogrAphisteMario Ribeiro

    OSemanal Portugus

    HebdomadairePubli tout les Samedis

    Fond le 29-10-2011Tl.: (514) 299-1593

    E-mail: [email protected]

    Tous droits rservs.

    Toute reproduction totale ou partielle est strictement interdite sans notre autorisation crite. Les auteurs darticles, photos et illustrations prennent la respon-sabilit de leurs crits.

    editoriAl

    Palavras de boas-vindas

    collABorAteursJessica de S (E-U)Sofia Perptua (E-U)Avelino Teixeira (Toronto)

    correspondAntsAntnio Lobo AntunesHlio Bernardo LopesJoel NetoJos Carlos de Vasconcelos

    fotogrApheJos Rodrigues

    OSemanal Portugus

    Marie Moreira

    ler interpretarA Bblia no um livro de mo-

    ral, mas sim o testemunho da ca-minhada religiosa de um povo, que descobriu e experimentou que a sua histria era tecida por Deus a partir de fios humanos, que eram os fios da sua vida.

    Nesta meada de fios de vida, h de tudo, e de tudo isso a Bblia fala, como bem nota a autora da Crnica, repetindo Jos Sa-ramago. Alis no foi Saramago quem descobriu a imagem de Deus terrivelmente humana que se reflecte em algumas p-ginas da Bblia, sobretudo nos seus livros histricos.

    Os cristos sempre tiveram conscincia dessas imagens de Deus presentes no Antigo Tes-tamento.E at j os profetas de Israel

    no se cansam de corrigir as imagens primitivas de Deus da religio de Israel, exigindo uma evoluo no sentido de um maior universalismo (contra os todos os particularismos: o Deus de Israel o Deus de todos os povos e de todas as pessoas) e de uma maior transcendncia (contra todas as imagens an-tropomrficas de Deus: Deus Deus e no um homem ! ).

    A Bblia tambm no um livro no sentido modernos da palavra, escrito de somente um autor, mas um conjunto de livros, uma pequena biblioteca que se foi formando ao longo de

    cerca de 800 anos. E esses livros reflectem pers-

    pectivas to diversas quantas as pocas, os autores, os estilos e gneros literrios, as preocu-paes e os destinatrios dos mesmos livros. No se podem os primeiros captulos da Bblia (Genesis 1-11) como textos de histria.

    Nem livros de histria como li-vros profticos, assim como no se pode ler poesia como quem l literatura cientfica...

    Estas duas observaes j che-gariam para mostrar a comple-xidade da leitura correcta isto , uma leitura que faa justia ao texto e ao contexto e que nos leve mesmo a entender o que l est escrito. Por isso no enten-do onde que Cristina Krippahl quer chegar, com a sua crtica necessidade da exegese, da in-terpretao, numa correcta lei-tura da Bblia.

    Ler sempre interpretar a Bblia ou outro livro qualquer, seja ele um livro antigo e de maior dificuldade exegtica, como o Os Lusadas, seja um livro contemporneo, como o Caim de Saramago. Ler procurar entender o texto na suas

    camadas e estilos prprios, tentar descobrir eventuais men-sagens escondidas atrs da ime-diata, pr questes ao texto. Ler sempre interpretar.

    Lamento muito, mas est a au-tora da referida crnica muito mal informada, se pensa que e exegese bblica uma cincia reservada aos homens da Igre-ja e que estes vivem bem da incapacidade dos outros em a lerem. Ningum faz tanto pela Bblia como a Igreja, e a Igreja fica contente com cada estudan-te que se inscreve no curso de te-ologia, mas alegra-se ainda mais com cada mulher e cada homem que, sem preconceitos anticleri-cais nem snobismo intelectual, decide abrir a Bblia e se per-gunta com honestidade:

    O que que est aqui escrito?Como entender este texto?

    Em que que ele mexe com a minha vida e com a socieda-de em que vivemos? isso que fizeram e fazem os pobres na Amrica Latina, nas suas co-munidades de base que tanto tm contribudo nas lutas pela justia e pela paz naquele con-tinente; isso que fazem muitos milhes de cristos em todo o mundo.

    E isso fazer exegese, ler a Bblia sem fundamentalismos nem literalismos tipo creacio-nistas americanos ou tipo Jos Saramago. Uma atitude como a outra (fundamentalismo e li-teralismo) ignoram a distncia que nos separa do texto e no tm respeito pelo texto : nem pela sua alteridade nem pela sua especificidade.

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    nova avaria num falcon deixa ministro da defesa retido na mauritnia

    No regresso para Lisboa, j com a co-mitiva a bordo, os pilotos da Fora A-rea constataram que um dos geradores de apoio ao terceiro motor da aeronave no estava a funcio-nar, contou TSF o tenente-coronel Rui Roque, responsvel pelas Relaes Pblicas da For-a Area.A Fora Area foi informada

    pelas 17:25 horas e, desde logo, foi activado um segundo avio que dever sair da Mauritnia com o ministro e a sua comitiva entre as 23:00 e as 00:00 horas.Nesse avio ir uma equipa de ma-

    nuteno com material de substituio para resolver aquilo que se pensar ser o problema e que ficar na Mauritnia para resolver a situao, acrescentou

    Rui Roque. natural que este tipo de avarias

    ocorram em avies que so utilizados

    quase todos os dias, justificou.Os problemas com os avies de trans-

    portes das altas individualidades do Es-tado portugus so recorrentes, sendo conhecidos casos de avarias em viagens de Cavaco Silva e de Jos Scrates.

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    secretrio de estadodisponvel para receber trabalhadores da tobisA deciso do secretrio de Estado

    surge na vspera de uma concen-trao de trabalhadores da Tobis porta do Palcio da Ajuda, onde funciona o gabinete tutelado por Francisco Jos Viegas.A mesma fonte da Secretaria de

    Estado afirmou que agora necessrio acordar com os tra-balhadores a hora a que podem ser re-cebidos pelo gover-nante.A TSF contactou,

    entretanto, o vice-presidente do Sin-dicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicaes e do Audiovisual (SITTAV), Antnio Caetano, que referiu desconhecer, at ao momento, a deciso do secre-trio de Estado da Cultura, pelo que a concentrao dos trabalhadores vai manter-se.At agora no tivemos confirma-

    o do agendamento da reunio,

    por isso vamos manter o protesto, afirmou, acrescentando que o sindica-to espera uma posio oficial do secre-trio de Estado e quer ouvir propostas concretas sobre o futuro da Tobis.A reunio foi solicitada a Francisco

    Jos Viegas no dia 30 de Novembro,

    por fax, e depois por carta, e prende-se com a situao da Tobis: salrios em atraso, negociaes para a anunciada venda do capital do Estado e a assem-bleia-geral de accionistas, marcada para 6 de Janeiro, cuja convocatria tem em agenda, para discusso, a dis-soluo da empresa.

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    crise econmicA

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    economiA

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    O Semanal PortugusMundo

    estAdos unidos

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    AriAnny celestenacionalidade: norte-americanadata de nascimento: 12 de novembro de 1985Profisso: Modelo

    As 100 mulheresmais bonitas de 2011

    variedade

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    crnicA | muito Bons somos ns

    oPinio

    Joel Neto

    A cultura pope os seus alaridosPor esta altura, j estou

    mais do que conformado com a infantilizao da espcie. Virem-me com

    Balzac ou com Lightning McQueen, o carro falan-te de Radiator Springs, j igual ao litro e se de repente se rene minha volta uma horda aos ber-ros, que quer ir ver os vam-piros, ou os lobisomens, ou os dinossauros, ou os zom-bies, ou os super-heris, ou os extra-terrestres, ou os drages, ou os elfos, ou os duendes, ou os hobbits, ou os ogres, ou as sereias, ou os feiticeiros, ou os viden-tes, ou os mentalistas, ou

    os guerreiros azuis, ou os carros falantes, ou os brin-quedos falantes, ou os ces falantes ou outra trampa qualquer falante que os da minha idade andem loucos

    por ir ver, desculpando-se com os midos de forma a disfarar a sua prpria in-capacidade para processar outra coisa que no filmes para crianas e livros para crianas e jogos de compu-tador para crianas, eu ergo o copo e no me ocorre di-zer seno: Ep, comprem bilhete para mim, que eu tambm quero ir ouvir fa-lar o sacaninha do autom-vel!

    Ser capaz de, em momen-

    tos seleccionados, enfiar um barrete de sorriso na cara coisa que, ao final de uma certa experincia neste mundo, se inscreve no prprio manual de ins-

    trues da conservao de amigos. H gente na minha vida que s gosta filmes de brincar, pronto. cha-to, mas assim. De resto, sempre me orgulhei de ter, entre as pessoas da minha mais restrita estimao, um pouco de tudo. Tenho ricos e pobres, intelectu-ais e brutamontes. Tenho portugueses e brasileiros, goeses e aorianos. Tenho acadmicos e arquitectos, contabilistas e padeiros. Tenho sportinguistas e

    benfiquistas, portistas e ga-jos do Belenenses. Tenho gente de direita e gente de esquerda, gente que no liga poltica e at um so-cialista, que por acaso s no outro dia descobri que era socialista, mas nem por isso disse nada. Em haven-do folia, contem comigo. Se para comer e beber, contem comigo. Se para ir bola, jogar 18 bura-quinhos, ver uma pea dos Artistas Unidos, chamar nomes aos tipos da Emel enfim, se para fazer uma coisa divertida, contem sempre comigo.Naturalmente, contem

    comigo tambm para o ci-nema. E, em sendo o filme imbecil, pois pacincia. Assim como assim, ado-ro pipocas, como j aqui assumi, de resto num acto no totalmente desprovi-do de coragem (sobretudo tendo em conta que ainda gostava de vos vender uns livrinhos).

    Agora, a filmes em 3D no vou mais. No vou. Porque o cinema em 3D, seja em que sala for, fale a intriga do que falar, tenhamos ns volta a equipa de luta greco-romana do Benfica ou um autocarro de turis-tas finlandesas em trnsito para Albufeira, sempre um barrete e um barrete to grande que nem para conservar um amigo vale a pena enfiar. Ainda no outro dia li um artigo de Walter Murch, editor oscarizado e responsvel pela monta-gem de Apocalypse Now ou O Paciente Ingls, em que ele dizia que o 3D no funciona porque cria pro-blemas de perspectiva e de panormica. Talvez tenha

    razo. A mim, faz-me re-flexo. E inquieta-me sair de casa para ver um filme, pa-gar um bilhete ao dobro do preo, comprar uns culos especiais, passar os primei-ros quinze minutos num tira-culos, pe-culos, tira-culos, pe-culos, tira-culos, pe-culos, ao sabor da publicidade e das apresentaes e depois ainda ver o filme todo cheio de reflexos, s por causa de um bocadinho mais de pro-fundidade de campo, que ainda por cima tem alguma expresso com a tecnolo-gia Real 3D, mas no tem quase nenhuma com a tec-nologia Digital 3D, que o que por a mais h.

    Querem a minha opinio? golpe. marketing do mau. banha da cobra. Pelo amor de Deus: onze euros? Por onze euros, e numa economia assim, o mnimo que eu peo que a Scarlett Johansson saia da tela e se venha sentar ao meu lado, no escurinho. De resto, s fazer as con-tas. Uma famlia de quatro pessoas vai ao cinema. Cada um paga onze euros de bilhete e mais meio euro pelos culos. Se comerem pipocas, ento a conta sobe: mais uns trs euros por pessoa, em mdia, en-tre as pipocas e as bebidas. Factura (e isto sem gasoli-na nem hambrgueres no McDonalds): 58 euros para um cineminha em famlia. Onze contos e seiscentos, como se dizia no tempo em que o cinema no era quase todo uma bodega.Eu quero que o senhor

    Ridley Scott v gozar com a cara de outro.

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    oPinio

    crnicA | opinio

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    Antnio Lobo Antunes

    A chamadaNo vais l com juras,

    promessas, arrependi-mentos, no vais l com diminutivos, no me pe-as colo, no armes ao pingarelho a pedir colo, fala-lhe ao corao que a gaja amolece e no caso no amolece nem meia, nem questo de amole-cer, alis, amolecer o qu, acreditei enquanto resol-vi acreditar e acabou-se.Liga-me daqui a vinte mi-

    nutos que agora no posso falar. No o meu marido que ainda no chegou a casa, no so as crianas que esto l dentro com o computador e a porta do quarto fechada, no nin-gum, estou sozinha mas no consigo falar. No, no tem a ver contigo, porque carga de gua teria a ver contigo, tem a ver comigo apenas, coisas que se pas-sam entre eu e mim e no me apetece explicar, alis se explicasse no enten-dias, o que sabem vocs das mulheres, do que se passa numa mulher, do que uma mulher pensa, do que uma mulher sente, acham que somos malucas, acham que somos diferen-tes, acham que somos par-vas, liga-me daqui a vinte minutos, se quiseres, se te der na bolha, se te apetecer e talvez eu consiga ou tal-vez no consiga, sei l, sei que agora no posso falar,

    a nica certeza que tenho que agora no posso falar. A ti nunca te aconteceu no poderes falar, claro, podes sempre, vocs podem sem-pre, vivem da boca para fora, impingem sentimen-tos como quem impinge electrodomsticos, exigem que a gente os compre pelo vosso preo e, francamen-te, o vosso preo, neste caso o teu preo, no me interessa um fsforo, ex-perimenta dentro de vinte minutos e talvez eu torne a ser parva e te oia e acre-dite em ti e compre como tenho comprado at hoje, pe a mo na conscincia e repara como tenho com-prado at hoje mas neste momento nem sonhes, no posso, no me apetece, no quero, deixa-me sossegada um bocadinho, no me ve-nhas com histrias que no engulo nenhuma, preciso de pensar, de tentar enten-der, de tentar entender-me, no insistas que me inco-moda insistires, no te tor-nes aborrecido, no te tor-nes peganhento, vou cortar a chamada, no posso falar e, se pudesse falar, no res-pondia o que querias, no dizia o que te apetece que eu diga, o que ordenas, sem ordenar, que eu diga, a tua maneira de dares a voltinha s coisas, de me levar cer-ta, de me fazeres prometer o que jurei a mim mesma no prometer, no posso falar e tudo, sinto-me

    to vulnervel, to frgil, no me obrigues a abrir a boca, a chamar-te querido, a chamar-te amor e a ser sincera ao chamar-te queri-do, ao chamar-te amor, no tenho ganas de ser sincera nem de acreditar em ti nem de esquecer tudo o resto, eu querido, eu amor e tu a rires-te por dentro visto que vocs se riem sempre por dentro, vocs para os amigos

    - Claro que a gaja engoliuvocs para os amigos

    - A gaja engole sempree acontece que a gaja no

    engole agora, a gaja recu-sa engolir agora, acontece que a estpida da gaja per-cebe tudo agora, vai fava, larga-me da mo e vai fava, acaba com a vozinha quente, acaba com os argu-mentos idiotas que a gaja no est no papo, est mui-to longe de estar no papo, os teus amigos

    - O que sucedeu tua pa-lheta?

    e sucedeu que a tua pa-lheta j no vale um chavo, no vais l com palheta, no vais l com juras, pro-messas, arrependimentos, no vais l com diminu-tivos, no me peas colo, no armes ao pingarelho a pedir colo, fala-lhe ao corao que a gaja amole-ce e no caso no amolece

    nem meia, nem questo de amolecer, alis, amo-lecer o qu, acreditei en-quanto resolvi acreditar e acabou-se, no acredito mais, no faas partes ga-gas, no mintas, olha, para usar os vossos termos vai merda, no ligues daqui a vinte minutos sequer, no ligues mais, se ligares no atendo, se te pendurares da campainha da porta no abro, se falares com o meu irmo

    - Eh p pe-na mansa

    mando-o s malvas num rufo, aguenta como um homenzinho e cala-te, que feito da tua autoridade, que feito do teu orgulho, no rastejes que me fazes d, aguenta-te nas cane-tas, cresce, se aos quarenta anos no cresceste quan-do que vais crescer, no cresces, continuas uma criana, vocs todos ho-de ser sempre crianas, no aprendem, estou farta, filhos j eu tenho que che-guem, maridos, fora este, dois iguais a ti que no me interessa onde param, raios vos partam a todos, no dou mais dinheiro a ganhar a psiquiatras, no vou andar por a a tropear nas coisas derivado aos calmantes, apetece-me paz, entendes, sossego, entendes, nem so-nhes em pendurares-te em mim, tentares enganar-me, meteres-me no bolso, no

    metes, j meteste, no me-tes, no necessito de botija de gua quente noite, no necessito de companhia para jantar fora, no neces-sito de entrar de brao dado seja onde for, no necessito da tua escova de dentes no copo do lavatrio nem que me consertes seja o que for em casa, a gaja no engole sempre, a gaja no engo-liu, a gaja nunca mais vai engolir, pelo menos de ti a gaja nunca mais vai en-golir, vou desligar isto e deix-lo no silncio e, por favor, no me inundes de mensagens, no me inun-des de recados, no me fa-as esperas, no argumen-tes, no teimes, some-te, que alvio ver-te pelas cos-tas, ouvir falar de ti como de um estranho, nem fazer ideia onde moras, espero que longe e da tanto me faz, quero l saber se longe ou perto, no te desejo que sejas feliz, como poderias ser feliz, s parvo, ouviste bem, s parvo, enfia isto na tua cabea, s parvo de nascena e adeuzinho que agora no posso falar, ainda por cima com o meu marido a meter a chave porta, aprende a respeitar as senhoras casadas, no lhes cries situaes que as embaraam, some-te, se desejares, mas s se dese-jares muito, muito mesmo, do corao, encontras-me amanh no escritrio a par-tir das dez horas.

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    O Semanal Portugussade

    Amigdalite

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    sade

    preveno: AmigdAliteUma alimentao rica

    em vitamina C pode aju-dar a prevenir esta infla-mao das amgdalas

    Trata-se de uma inflama-o das amgdalas, situadas na garganta, que adoptam uma cor vermelha intensa e aumentam consideravel-mente de tamanho.Geralmente, deve-se a

    uma infeco bacteriana, causada por um estreptoco-co, ou a uma infeco vri-ca e so vrios os sintomas que podem alertar para que se encontra com esta infla-mao.SintomasDores de garganta e des-

    conforto que aumenta ao

    engolir. A dor pode atingir os ouvidos, pois partilham os mesmos nervos com a garganta. A febre tambm

    frequente, bem como a sensao de mal-estar ge-ral, dor de cabea e vmi-tos.TratamentoA anlise de uma amos-

    tra onde esteja presente o agente agressor determi-na quais os antibiticos mais eficazes. No caso da amigdalite estreptoccica, toma-se penicilina oral du-rante 10 dias. Raras vezes necessrio extrair as amg-dalas.

    COMO PREVENIR- Evite as mudanas re-

    pentinas de temperatura, especialmente apanhar frio, uma vez que os vrus e as bactrias aproveitam o arrefecimento das mucosas para entrarem no organis-mo e comearem a actuar.- Se vive com algum

    que est com amigdalite, afaste-se dela quando tos-sir para no ser contagiada por via area, ou seja, por inalao directa.- Fortalea o seu sistema

    imunitrio atravs da vita-mina C, que pode encontrar em citrinos, quivi, rom ou em sumos naturais. O mel

    acalma a dor.A responsabilidade edito-

    rial desta informao da revista

    AMIgDALITE: BACTRIA OU VRUS?Diga aaa. O pedido

    um dos mais ouvidos no consultrio do pediatra. Ele precede o exame em que o mdico empurra para baixo a lngua do paciente com a ajuda de um palito para enxergar, sob um fei-xe de luz, as amgdalas.

    Em geral essa breve olhada j entrega se esto infla-madas ou no. Muito mais sutis, porm, so as pistas capazes de indicar se a in-feco causada por bac-trias ou por vrus, o que proporciona o tratamento mais adequado.

    At mesmo o especialista mais experiente pode se enganar no diagnstico e

    receitar o remdio errado. Ento, ou a criana toma antibiticos sem a menor necessidade ou deixa de us-los quando de fato pre-cisa, resume o pneumope-diatra Joo Paulo Becker Lotufo, da Universidade de So Paulo.

    Febre nas alturas, gn-glios sob a mandbula e pus na garganta esses sinais costumam indicar um ataque bacteriano s amgdalas.

    J quando a tempera-tura no sobe tanto e os sintomas lembram os de uma gripe, o responsvel pode ser um vrus. Essas informaes ajudam, mas

    no bastam. Um estudo do Hospital Universitrio da USP dividiu 53 garotos entre 2 e 15 anos, todos com amigdalite, em trs grupos. No primeiro fica-ram os que pareciam ter dor de garganta por causa de uma bactria. No segun-do a suspeita recaa sobre vrus. O terceiro reuniu os que deixaram os mdicos em dvida.

    Para checar se essa di-viso estava correta foi feito um teste que em 30 minutos detecta o Strepto-coccus pyogenes, bactria causadora de muitas amig-dalites. E depois, ainda, a cultura de garganta. Em dois dias o exame entrega o micrbio que provocou a inflamao. Os resulta-dos surpreenderam, conta Joo Paulo Becker Lotufo, coordenador do trabalho. Na terceira turma, em que no se arriscou palpite, apenas 15% das crianas estavam infectadas pelo estreptococo. Na segunda comprovou-se que a dor era de origem viral. Mas s 45% dos meninos que apresentaram todos os si-nais de ter uma bactria estavam de fato infectados por ela. Basear-se apenas no exame visual pode levar a erro, conclui Lotufo.

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    INgREDIENTES:

    Massa de ovo frescaBacon aos cubosFiambre aos cubosNatas light para culinriaMilhoAzeite q.b.Queijo parmeso raladoAzeitonas pretas

    receitAs

    GastronoMia

    tagliatelle alluovo colmeia

    PREPARAO:Cozer a massa conforme indicao na embalagem. Reser-

    var.

    Numa frigideira anti-aderente, aquecer o azeite e colocar o fiambre e o bacon aos cubos. Deixar fritar at alourar. Com o lume no mnimo, adicione as natas e envolva bem. Retire do lume.

    Numa tigela, coloque a massa, envolva bem no preparado, adicione as azeitonas e polvilhe com o queijo.

  • O Semanal Portugus

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    GastronoMia

    receitAs

    INgREDIENTES:

    feijoada de frango3/4 peitos de frango aos cubos2 cenouras grandes s rodelas1 cebola picadinha2 dentes de alhos picadinhos1 raminho de salsa1/2 lata de tomate aos cubinhos ou polpa de tomate3 latas de feijo branco cozido1/2 chourio de carne s rodelas2/3 dl de azeite1 folha de louroPiripiri ou pimenta moda na hora a gosto1 copo de vinho branco

    PREPARAO:Comece por fazer um refogado com o azeite, a cebola e os alhos. Deixe em lume mdio por cerca de 2 minutos. De seguida, junte o frango, o chourio de carne, as cenouras s rodelas e o tomate. Tempere com um pouco de sal a gosto e regue com o vinho branco. Acrescente o tomate e a folha de louro e deixe cozinhar por 10/15 minutos em lume brando. Decorrido o tempo, junte o feijo cozido, a salsa e restantes temperos. Se necessrio acrescente 1/2 copo de gua. Deixe levantar fervura por alguns minutos, apague o lume e deixe apurar um pouco antes de servir.Acompanhe com arroz branco solto. Bom apetite!

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    O Semanal Portugus

    lendAs de

    portugAl

    cultura

    lenda do milagrede ouriqueA Batalha de Ourique

    um episdio simblico para a monarquia portuguesa, pois conta-se que foi nela que D. Afonso Henriques foi pela primeira vez acla-

    mado rei de Portugal, em 25 de Julho de 1139. Foi no campo de Ourique que se defrontaram o exrcito cris-

    to e os cinco reis mouros de Sevilha, Badajoz, Elvas, vora e Beja e os seus guer-reiros, que ocupavam o sul da pennsula. A lenda conta que um pouco antes da ba-

    talha, D. Afonso Henriques foi visitado por um velho homem que o rei j tinha visto em sonhos e que lhe

    fez uma revelao prof-tica de vitria. Contou-lhe ainda que sem dvida Ele ps sobre vs e sobre a vos-sa gerao os olhos da Sua Misericrdia, at dcima

    sexta descendncia, na qual se diminuir a sucesso. Mas nela, assim diminuda, Ele tornar a pr os olhos

    e ver. O rei deveria ain-da, na noite seguinte, sair do acampamento sozinho logo que ouvisse a sineta da ermida onde o velho vivia, o que aconteceu. O rei foi surpreendido por um raio de luz que progressivamen-te iluminou tudo em seu redor, deixando-o distinguir aos poucos o Sinal da Cruz e Jesus Cristo crucificado. O rei emocionado ajoelhou-se e ouviu a voz do Senhor que lhe prometeu a vitria naquela e em outras bata-lhas: por intermdio do rei e dos seus descendentes, Deus fundaria o Seu imp-rio atravs do qual o Seu Nome seria levado s na-es mais estranhas e que teria para o povo portugus grandes desgnios e tarefas. D. Afonso Henriques vol-tou confiante para o acam-pamento e, no dia seguinte, perante a coragem dos por-tugueses os mouros fugi-ram, sendo perseguidos e completamente dizimados. Conforme reza a lenda, D. Afonso Henriques decidiu que a bandeira portuguesa passaria a ter cinco escudos ou quinas em cruz represen-tando os cinco reis vencidos e as cinco chagas de cristo, carregadas com os trinta di-nheiros de Judas.A Morte do Lidador Num

    dia longnquo de 1170, Gonalo Mendes da Maia, nomeado Lidador pelas muitas batalhas travadas e ganhas contra os Mouros, decidiu celebrar os seus 95 anos com um ataque ao fa-moso mouro Almoleimar. Da cidade de Beja saiu o Li-dador naquela manh com trinta cavaleiros fidalgos e trezentos homens de armas,

    sabendo de antemo que o exrcito de Almoleimar era muitas vezes superior. Per-to do meio-dia, pararam os cavaleiros para descansar perto de um bosque onde emboscados aguardavam os mouros. A primeira seta feriu de morte um guerreiro portugus, o que fez com que o exrcito cristo se pu-sesse em guarda. Frente a frente se mediam a destreza e percia rabes, invocando Allah, e a rudeza e fora crists, clamando por San-tiago. A batalha comeou e ambos os exrcitos se deba-teram com coragem, at que num dado momento Gon-alo Mendes e Almoleimar cruzaram espadas em cima dos seus cavalos. Um dos vrios golpes desferidos atingiu Gonalo Mendes que, mesmo ferido, atacou com raiva Almoleimar, que ripostou. O resultado fo-ram dois golpes fatais, um dos quais matou o mouro e outro que deixou Gona-lo Mendes Maia ferido de morte. O Lidador, moribun-do, perseguiu com os seus homens os mouros que de-bandavam em fuga at que o esforo de um ltimo gol-pe sobre um cavaleiro rabe lhe agravou os ferimentos. O Lidador caiu morto na terra juncada de mais de mil corpos inimigos. Os cerca de sessenta cristos sobre-viventes celebraram com lgrimas esta ltima vitria do Lidador. Um sacerdote templrio disse em voz bai-xa as palavras do Livro da Sabedoria: As almas dos justos esto na mo de Deus e no os afligir o tormento da morte.

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    culturahistriA de

    portugAlAs primeiras comunidades recolectorasConsidera-se que os mais

    remotos antepassados do homem - os Australopi-thecus - surgiram h cerca de cinco milhes de anos

    na frica austral. A Pe-nnsula Ibrica tardou em ser habitada. Os primeiros grupos que a ocuparam, h um milho e meio de anos, eram j do grupo do cha-mado Homo erectus, que j conhecia o fogo. Vindos de frica, atravessaram o estreito de Gibraltar e,

    pouco a pouco, foram-se distribuindo por toda a Pennsula, vivendo como caadores-recolectores. Por esta altura, a pe-

    nnsula, tal como o resto da Europa, foi acossada por terrveis vagas de frio e as terras cobriram-se de gelos (glaciares) durante centenas de milhares de anos. Mais tarde, entre 100.000 e 35.000 a.C., e como consequncia de uma evoluo lenta, mas

    constante, surgiu o homem de Neandertal, que sabia j fabricar grande variedade de ferramentas e acess-rios para a caa, realizava

    ritos funerrios e enterrava os mortos. Os utenslios e obras de arte que deixou mostram uma cultura com-plexa e uma grande capa-cidade intelectual. Todos estes homens, caadores e recolectores, viveram na poca mais longa da his-tria da humanidade - o

    Paleoltico. A vida de ca-adores exigia-lhes que se deslocassem continuamen-te, levando assim uma vida nmada.

    O Homo sapiens, tambm ele fixado na pennsula, de-monstra capacidades supe-riores a nvel artesanal, na transformao da economia (baseada a partir de agora fundamentalmente na caa de animais de grande por-te) e, sobretudo, na criao artstica. As estatuetas de

    osso ou de marfim, os de-senhos e as gravuras em placas de osso e de pedra e as pinturas nos tectos e pa-redes das cavernas revelam bem as grandes transfor-maes operadas. Durante este perodo de transio, designado Mesoltico (8.000 a.C. - 5.000 a.C.), distriburam-se, por toda a pennsula, pequenas cultu-ras regionais que, no fun-do, foram respostas de ade-quao s novas condies ecolgicas, surgidas com o fim das glaciaes quater-nrias. O clima, a fauna e a flora europeias tornaram-se muito semelhantes aos actuais.Os instrumentos de pedra

    utilizados variam de regio para regio, de acordo com os recursos de que viviam as populaes. Foram des-cobertas nos vales inferio-res do Tejo e do Sado mais de vinte estaes arqueol-gicas com vestgios deste perodo. So muitas vezes designadas concheiros, porque os vestgios deixa-dos mostram que a alimen-tao destas populaes era essencialmente feita a partir de moluscos, crust-ceos e peixes.As prprias sepulturas

    revelam esta caracterstica, pois eram pavimentadas com conchas e albergavam objectos de adorno feitos de conchas e dentes per-furados, testemunhando a existncia de ritos funer-rios.

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    destino: Boracay

    viaGeM

    As 25 melhores prAiAs de o mundo

    Paraso tropical de areias brancas, recifes de corais e guas cristalinas de um mar azul-turquesa.Boracay uma ilha tro-

    pical localizada a norte da provncia de Aclan e um dos destinos tursticos mais populares das Filipinas. Lindas praias de areia bran-ca, o por do sol e lugares romnticos so as atraes desta bela ilha, suas longas praias no deixa nada a de-sejar das melhores praias no Caribe, Pacfico Sul, Tailndia, Malsia e Indo-nsia. A ilha est situada cerca de 315 quilmetros de Manila na regio de Vi-sayas nas Filipinas.Praia de BoracayA ilha de Boracay per-

    feita para umas frias re-laxantes, rodeado por uma

    bela paisagem tropical, pelo pequeno tamanho da ilha pode se dar um pas-seio, sobre o qual h mui-tas outras pequenas ilhas que podem ser visitadas em pequenos barcos. Bo-racay o local ideal para relaxar, curtir os recifes de corais e guas claras.Os habitantes da ilha so

    pessoas amigveis e sem-pre dispostos a proporcio-nar um tratamento til e os turistas que vm visitar so surpreendidos com tanta beleza, suas praias so consideradas as melhores do mundo, e Tambisaan e Cagban so praias tranqi-las ao contrrio de White Beach que mais popular e concorrida j que esta conta com uma srie de servios como restauran-

    tes, bares e hotis.Idlica praia de BoracayBoracay ideal para es-

    portes nuticos como win-dsurf e kitesurf, A praia de Buladog praia o local es-colhido para a competio anual Asian Windsurfing Tour, que acontece em ja-neiro.Boracay VisayasA praia de Cagban est

    localizada na frente do es-treito do per de Caticlan na ilha de Panay, ao lado dela se encontra o pier de Cagban que o principal ponto de entrada e sada de Boracay durante gran-de parte do ano e s vezes quando ventos e mar esto muito agitados a Praia de Tambisaan um acesso al-ternativo.White Beach a mais tu-

    rstica das praias concor-rida pelos vendedores de lembranas da ilha e mas-sagistas de rua, esta praia tem uma extenso de qua-tro quilmetros, onde esto localizadas grandes resorts, restaurantes, bares e cafs. Bulabog o segundo cen-tro turstico e a rea mais procurada tambm para a prtica de esportes de win-dsurf e kitesurf.Porto de BoracayOutra grande atrao de

    Boracay o campo de golfe de classe mundial de 18 buracos do Fairways & Bluewater.Sugerimos que voc visi-

    te Boracay na estao seca de setembro a maio ou ju-nho, quando o tempo ofe-rece temperaturas amenas, pouca chuva e ventos. As

    temperaturas variam en-tre 25 e 32 graus Celsius. Nesta poca as guas do mar na praia White Beach se mantm calmas j que se encontram protegidas do vento, enquanto do ou-tro lado da serra na praia Bulabog os ventos canali-zados sobre a costa torna um ponto favorito dos es-portistas aquticos.Se voc est indo de via-

    gem a Boracay pode usar o servio das companhias areas de Manila ou pelo aeroporto de Cebu atravs de Caliva ou Catitln, de Caliva pode usar os servi-os de um nibus ou uma caminhonete que vai lev-lo ao pier de Catitln em seguida, embarcar para a ilha.

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    As 25 melhores prAiAs de o mundo

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    neW jersey

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    neW yorK

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    BrooKlyn

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    ironBound

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    O Semanal PortuguscoMunidades

    estAdos-unidos

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    O Semanal Portugus

    montreAl

    Todos os anos tem a tradicional Festa dos Musicos da Filarmnica Portuguesa de Montreal.Desta vez foi no sbado, 3 de De-

    zembro. J, l vo 5 anos que vou a esta festa e sempre agradvel ver estes jovens e menos jovens numa linda sala bastante decorada. Desde o incio, tive uma grande

    amizade a este organismo, de um lado porque a nica organizao

    festa dos msicos na fpm

    em Montreal que tem tantos jo-vens portugueses a tocar e quando h festa, festejam em grande. Do Outro lado o ambiente bastante familiar, pais, sobrinhos e sobri-nhas, irmos, etc.Nesta noite tivemos a oportuni-

    dade de o presidente Leonardo Ri-beiro dar as boas-vindas, e ao meio da festa o maestro deu algumas palavrinhas sobre o futuro desta organizao com a vinda de 5 no-vos msicos que integraram-se na

    Sylvio Martins

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    festa dos msicos na fpm

    Filarmnica e ao mesmo tempo elogiou o professor da escola de musicos Joo bulhes que j l vo anos que ele faz isso, e, mereceu uma salva de palmas atravs da sala.A comida foi fantstica, o am-

    biente maravilhoso os DJs foram realmenteWOW.Parabns a esta organizao pela

    festa memorvel e para todos os presentes, Viva a filarmnica.

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    montreAl | 25 Aniversrio dA contruo dA igrejA sAntA cruz

    coMunidades

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    montreAl | 25 Aniversrio dA contruo dA igrejA sAntA cruz

    coMunidades

    celebraes religiosasA expresso mxima da

    religio crist, concerte-za a celebrao da Euca-ristia, onde os cristos mais aprofundam a sua f.A grande maioria do povo

    portugus, tem a religio catlica nas suas origens e da veio a grande preocu-pao do Padre Leblanc, de poder proporcinar aos portugueses viverem a sua religio .O Sacerdote como re-

    pons vel e figura principal da Eucaristia, tem vrios colaboradores que o aju-dam a fazer que as Missas, sejam mais interessantes e atrativas. Entre essas pes-soas queremos destacar os seguintes grupos: As equi-pas de aclitos que so 22, os 14 leitores, os 23 minis-tros da comunho e o Gru-pos corais, Santo Cristo dirigido pela Sra. Filomena Amorim, que em 2005 ce-lebrou 35 anos e o Grupo

    Coral Santa Cruz, dirigido pela Sra. Ins Gomes, que em 2009 celebrou 27 anos, o Grupo da Nova F, dos irmos brasileiros, o grupo infantil, os Srs. Armando Loureiro e Tony Cunha e ainda as Sras. Teolinda e Maria Matias.Algo bastante importante

    no futuro no fututo da Mis-so so as celebraes das 10 horas, quase sempre de-dicada s crianas e jovens, onde h sempre muita ani-

    mao.Muitas outras atividades

    esto ligadas Igreja, o grupo da Liturgia liderado pelo Sr. Antero Branco, a visita aos doentes, pelo Diacono Ramos, as zela-dores da Igreja, as dedica-das senhoras Almerinda e Clotilde, que ao longo dos anos tm feito um trabalho notvel, a preparao dos batismos, com a ajuda do Professor Barros, a equipa de apoio aos funerais com

    a Sra. Rosa, e os colabora-dores do Pe. Jos Maria, no embelezamento e na deco-rao da Igreja, enfim toda uma pliada de benvolos, que pese embora o acentu-ado declnio da frequncia nas Igrejas, a Misso Santa Cruz sempre muito fre-quentada.Outra atividade que tem

    contado com a participa-o da Igreja Santa Cruz, o grupo dos Romeiros.

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    motores

    autoMvis

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    autoMvis

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    vidas activas

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    vidas activas

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    PassateMPosOSemanal Portugus

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    O Semanal Portuguslazer

    cinmA | dvdprofessora sem classeSeu preguioso ttulo ori-

    ginal (Bad teacher) j d uma ideia do que se deve esperar de Professora sem classe: um punhado de sa-das fceis. Resgatada da total mediocridade graas a um elenco de apoio melhor do que merecia, a com-dia neopastelo estrelada

    por Cameron Diaz e Justin Timberlake deixa a apela-o e a preguia abafarem o potencial de uma historinha at interessante. Desleixa-do, desatento e constante-mente no "quase", o filme a verso cinematogrfica daquele aluno at inteligen-

    te que poderia passar de ano se abrisse um livro e fizesse um esforcinho.O filme conta a histria

    de Elizabeth Halsey (Ca-meron Diaz), uma mulher imoral e desbocada (alm

    de chegada numa ervinha) que decidiu virar profes-sora por todas as razes certas: expedientes curtos e frias de vero. Prestes a concretizar seu grande so-nho de vida casar com um cara rico -, Elizabeth larga seu emprego na escola John Adams (JAMS) e, num gol-

    pe do destino, toma um p na bunda logo em seguida. Muito a contragosto, volta a lecionar (entende-se passar filmes enquanto tira sonecas) e conhece Scott Delacorte (Timberlake), um professor bem apessoado, puro e, convenientemente, milionrio.Para conquistar seu alvo,

    contudo, Elizabeth preci-sa mudar algo a respeito de si mesma. E no, no sua personalidade terrvel, seus hbitos aditivos ou seu vocabulrio de estivador. So seus peitos. A beleza, contudo, custa caro (uns US$ 10 mil, mais especifi-camente), e ela ir levantar os fundos para seu upgrade nem que isso envolva rou-bar de criancinhas, seduzir pais, enrolar mes e drogar homens inocentes. Antes, contudo, ter que se esqui-var da uber neurtica Amy Squirrel (Lucy Punch), tambm em busca do cora-o idneo de Delacorte.Novamente, Cameron

    atua com seu maior trunfo: o corpo. Sua performance

    no chega a ser propria-mente ruim at porque o papel no exige exatamente habilidades de Meryl Stre-ep mas, ao mesmo tem-po, no leva a personagem a lugar algum. No que a unidimensional Elizabeth tivesse muito para onde ir, mesmo. Boba e desinteres-

    sante, parece ter sido escri-ta s coxas, com palavres como primeiro e ltimo re-curso cmico. Com a ajuda da eventual jogada de cabe-

    lo. Se a ideia era criar um antiheri afvel, no estilo do Papai Noel de Billy Bob Thorton em Papai Noel s avessas ou do professor de Jack Black em Escola do rock, o tiro saiu pela culatra. Elizabeth comea e termina o filme como comeou: to interessante quanto uma Kardashian. Timberlake, apesar de

    substituvel, tem l seus

    momentos, como em uma cena de sexo deliciosa-mente embaraosa. Os bons minutos, contudo, so even-tualmente interrompidas por alguma pastelonice sem propsito. Pouco inspirada, a dupla parece simplesmen-te pegar carona no vcuo do elenco de apoio. Lucy

    Punch perfeita no retrato de Squirrel ("esquilo" em ingls, mais uma sutil ana-logia), a tpica controladora neurtica sempre beira de um AVC. Jason Segal en-

    trega a nica performance verdadeiramente natural do filme, na pele de um profes-sor de educao fsica to elegante quanto a protago-nista (embora muito mais encantador). Phyllis Smith poderia ter tido mais tempo em cena na pele da profes-sora baranga eternamente com batom nos dentes e John Michael Higgins en-graadinho como um dire-

    tor obcecado por golfinhos.O final coerente com

    o resto: puro desleixo. Se por um lado h certo mrito em no se tentar limpar a personalidade obviamente irrecupervel de Elizabeth, ao mesmo tempo a tenta-tiva de final feliz parece um remendo de ltima hora

    numa trama mal costurada. No h nada de errado com personagens detestveis ou politicamente incorretos - desde que eles sejam mi-nimamente interessantes.

    Elizabeth, no caso, no . Talvez o filme ganhasse mais dando uma maltrata-da na protagonista do que tentando nos vender uma moral distorcida na pele de soluo sem julgamento. Trocadilho cretino, mas as circunstncias pedem: Pro-fessora sem classe passa raspando.

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    lazer

    cinmA | dvdAssalto ao Banco centralEm agosto de 2005, o

    Banco Central sofreu o maior assalto da histria da instituio. Dos cofres da unidade de Fortaleza, no Cear, foram roubadas trs toneladas de notas, totalizando a quantia de

    R$ 164,7 milhes. No fim de semana em que tudo ocorreu, as cmeras de segurana no mostraram qualquer atitude suspeita, os sensores de presena

    no apitaram e nenhum tiro foi disparado. Os bandidos entraram no cofre por um tnel de 84 metros, cavado entre o cofre e uma casa nas proximidades do ban-co. A ao sofisticada exi-giu mais de trs meses de

    planejamento e milhares de reais. Foi um assalto digno de cinema.Estreia de Marcos Pau-

    lo na direo cinemato-grfica, Assalto ao Banco

    Central imagina como foi realizado o roubo e fic-cionaliza respostas para questes sobre o crime que ainda no foram totalmente esclarecidas: quem eram as pessoas envolvidas no es-quema, como conseguiram

    desenvolver uma operao desse porte e o que aconte-ceu com elas depois.O roteiro de Ren Bel-

    monte, que tambm escre-veu Se eu fosse voc 1 e

    2, construdo com dois tempos paralelos. Em um, o espectador acompanha o planejamento da ao e, no outro, o desenrolar das investigaes que levaram alguns dos criminosos priso. A diviso d uma maior dinmica ao filme, mas tira a possibilidade de qualquer suspense em rela-o ao final, j que se sabe de antemo o destino dos personagens.Quebrar a temporalida-

    de tambm um recurso para dar maior ritmo, an-tecipando respostas para questes que no so cru-ciais para o desfecho. O truque, muito utilizado nos

    filmes de ao americanos, no funciona to bem em Assalto ao Banco Central como funcionou em Tropa de elite ou Cidade de Deus. As sequncias so cons-tantemente intercaladas com cenas dramticas ou alvios cmicos, quebran-do a velocidade necessria para garantir a adrenalina da ao.Se no acerta no ritmo,

    resqucio de um vcio te-levisivo do diretor, Marcos Paulo conta com um bom elenco, que s no brilha mais por causa do tempo reduzido. O roteiro se es-fora para aprofundar al-guns conflitos dramticos, mas recua diante da impos-

    sibilidade de abrir histrias paralelas para mais de uma dezena de protagonistas.Mas bons atores conse-

    guem atuar nos mnimos espaos, sobretudo quan-do preparados pelas tc-nicas pouco ortodoxas, mas muito eficientes, de Ftima Toledo. Milhem Cortaz, Hermila Guedes, Giulia Gam e Lima Duarte do a sustentao do filme, enquanto Gero Camilo, Tonico Pereira e Vincius Oliveira ficam respons-veis pelas intervenes cmicas. Eriberto Leo, pea-chave para dar liga quadrilha, no tm a mes-ma consistncia de seus

    pares, mas no comprome-te. Os demais integrantes do elenco cumprem suas funes, mas pouco podem fazer alm do bsico.A histria intrigante do

    maior roubo a banco do pas ganharia maior rele-vo nas mos de um diretor mais acostumado lingua-gem e ao ritmo cinemato-grficos. Ainda que no possa ser comparado aos bons filmes americanos sobre grandes crimes, g-nero no qual Hollywood especialista, ou aos dois Tropa de Elite, Assalto ao Banco Central cumpre de forma satisfatria a funo de entreter.

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  • LUCAS E MATEUSe

    ApresentaO duo romntico brasileiro que atrai multides

    Num grandioso baile-espectculoDomingo, 12 de Fevereiro 2012 15 horas

    na sala Ucraniana - 3270 Beaubien Este (esquina St-Michel)

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    nova gerao