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REVISTA SEMANAL 106 DE 11-11-2013 A 17-11-2013 BRIEFING INTELI|CEIIA » TRANSPARÊNCIA || 2013

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Page 1: Brief transparência » revista semanal 106

REVISTA SEMANAL 106

DE 11-11-2013 A 17-11-2013

BRIEFING INTELI|CEIIA » TRANSPARÊNCIA || 2013

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Revista de Imprensa18-11-2013

1. (PT) - Público, 11/11/2013, Sem poder votar, Ricciardi abandonou a meio a reunião da cúpula do BES 1

2. (PT) - Jornal de Notícias, 11/11/2013, O crime de corrupção jornalística 3

3. (PT) - i, 11/11/2013, Partidários de Bo Xilai criam novo partido na China 4

4. (PT) - Público, 12/11/2013, Ricardo Salgado e Ricciardi assinam pacto de paz 5

5. (PT) - Público, 12/11/2013, Novo partido chinês tem ex-dirigente comunista Bo Xilai como presidente 6

6. (PT) - i, 13/11/2013, Mais três meses para concluir inquérito 7

7. (PT) - i, 13/11/2013, Aguiar Branco, Soares e Bagão testemunharam no processo de Balsemão contraSilva Carvalho

8

8. (PT) - Público, 14/11/2013, PGR confirma arquivamento de investigação a vice-presidente de Angola 9

9. (PT) - Público, 14/11/2013, Entidade Reguladora da Saúde investiga desvio de doentes do sectorpúblico para o privado

10

10. (PT) - Campeão das Províncias, 14/11/2013, Guarda prisional de Coimbra punido e com pena suspensa 11

11. (PT) - Primeiro de Janeiro, 14/11/2013, Detido suspeito de possível fraude ao SNS 12

12. (PT) - Página 1, 14/11/2013, Ministra da Justiça encara greve dos magistrados com normalidade 13

13. (PT) - Metro Portugal, 14/11/2013, . Mais de metade das infrações são fraude fiscal 14

14. (PT) - Diário de Notícias, 14/11/2013, Ordem recebe 15 queixas por semana contra médicos 15

15. (PT) - Diário de Notícias, 14/11/2013, Submarinos com veredicto a 29 de janeiro 17

16. (PT) - Jornal de Notícias, 14/11/2013, MP iliba vice-presidente de Angola 18

17. (PT) - Jornal de Notícias, 14/11/2013, Defesa destaca a "falta de provas" 19

18. (PT) - Correio da Manhã, 14/11/2013, Vicente livre de inquérito 20

19. (PT) - Correio da Manhã, 14/11/2013, Médico em burla de 300 mil euros 21

20. (PT) - Correio da Manhã, 14/11/2013, Informações de fraude fiscal na mira da PJ 23

21. (PT) - Correio da Manhã, 14/11/2013, Branqueamento 24

22. (PT) - Jornal da Madeira, 14/11/2013, Submarinos em julgamento 25

23. (PT) - i, 14/11/2013, PGR. Arquivado inquérito que envolvia vice-presidente angolano 26

24. (PT) - i, 14/11/2013, Mais um médico detido por burla ao SNS 27

25. (PT) - i, 14/11/2013, Veredicto dos juízes só será conhecido em Janeiro 28

26. (PT) - Diário Económico, 14/11/2013, PGR arquiva inquérito a vice-presidente angolano 29

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27. (PT) - Público, 15/11/2013, Portugueses confiam menos nos partidos 30

28. (PT) - Diário de Notícias, 15/11/2013, Sindicato MP evita falar sobre casos de Angola 31

29. (PT) - Jornal de Notícias, 15/11/2013, Papa pode estar na mira da máfia 32

30. (PT) - Diário de Notícias, 15/11/2013, Condenados do mensalão terão celas individuais 33

31. (PT) - Diário de Notícias, 15/11/2013, Infanta Cristina não será acusada 34

32. (PT) - Correio da Manhã, 15/11/2013, Réus do Mensalão vão para a cadeia 35

33. (PT) - Diário de Notícias da Madeira, 16/11/2013, DIAP distribuiu 55 mil processos em 10 meses 36

34. (PT) - Diário de Notícias, 16/11/2013, Procurador do caso Angola com processo disciplinar 37

35. (PT) - Jornal de Notícias, 16/11/2013, Responsáveis da Megafinance na prisão 39

36. (PT) - Jornal de Notícias, 16/11/2013, Inquérito para procurador que arquivou caso angolano 40

37. (PT) - Jornal de Notícias, 16/11/2013, Gastou meio milhão ao Estado em telefonemas 41

38. (PT) - Correio da Manhã, 16/11/2013, Submarinos 43

39. (PT) - i, 16/11/2013, Pedro Xavier Pereira condenado a sete anos e meio 44

40. (PT) - i, 16/11/2013, Submarinos. Ana Gomes foi ouvida no DCIAP 45

41. (PT) - i, 16/11/2013, Magistrado que encerrou caso sobre n.º 2 de Angola com inquérito disciplinar 46

42. (PT) - Diário de Notícias, 17/11/2013, Onze arguidos do ´mensalão´ estão detidos 47

43. (PT) - Correio da Manhã, 17/11/2013, Ministro de Lula já está na prisão 48

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Tiragem: 38650

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Área: 27,28 x 30,75 cm²

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ENRIC VIVES-RUBIO

Sem poder votar, Ricciardi abandonou a meio a reunião da cúpula do BES

Banco de Portugal acompanha tensões accionistas no GES

Há pelo menos um ano que se trava

um confl ito entre primos no grupo

Espírito Santo. No início, discreta-

mente, agora em plena praça públi-

ca, desde que, na semana passada,

Ricardo Salgado e José Maria Ricciar-

di se enfrentaram num órgão de cú-

pula do grupo. Um braço-de-ferro

que tornou evidente que Salgado

deixou de ser consensual e já não

tem o poder absoluto, mas também

que José Maria Ricciardi terá perdi-

do, provavelmente, a possibilidade

de se candidatar à liderança da ins-

tituição, ao agudizar o diferendo

accionista.

Os próximos dias vão ser cruciais

não só para ajudar a clarifi car o equi-

líbrio de forças dentro GES, mas

também para se fi car a saber se José

Maria Ricciardi se vai manter como

presidente do Banco Espírito Santo

de Investimento (BESI) e nos órgãos

sociais do BES (integra o conselho

de administração e a comissão exe-

cutiva), ou se opta por se afastar, ou

se será afastado. Dúvidas que resul-

tam de ter assumido publicamente a

ruptura com o líder, Ricardo Salgado,

que, na quinta-feira, recebeu o apoio

dos cinco membros do conselho su-

perior do GES, que representam os

vários ramos da família.

O actual presidente do BESI acom-

panhou o pai, António Ricciardi, à

reunião convocada por Ricardo Sal-

gado para pedir um voto de confi an-

ça à sua liderança na estrutura fi nan-

ceira do GES. E quando chegou a vez

de António Ricciardi se pronunciar,

o fi lho levantou a mão e indagou se

não tinha direito de voto, ao que o

pai lhe terá respondido: “Aqui quem

vota sou eu.” José Maria Ricciardi le-

vantou-se e abandonou a sala.

Com 90 anos, António Ricciardi,

que preside ao conselho superior,

alinhou ao lado de Salgado, que,

por agora, terá saído reforçado do

diferendo.

Tudo em abertoOntem, em círculos próximos do

GES, admitia-se que a acção de José

Maria Ricciardi, de confronto com

o primo, tenha como consequência

a sua saída dos órgãos sociais do

banco. Mas outros lembram que

o banqueiro do BESI actuou como

accionista e não como gestor, pelo

que deve continuar a desempenhar

as suas actuais funções “até porque

o BESI tem tido melhor desempe-

nho [lucros] do que o BES [preju-

ízos de 380 milhões nos primeiros

nove meses do ano]”. Ricciardi tem

dado conta de que não está dispos-

to a deixar as suas actuais funções

no grupo, o que tenderá a agravar

as tensões com Ricardo Salgado e

a forçar uma solução que lhe seja

mais favorável.

O PÚBLICO sabe que as tensões

accionistas em redor do GES estão

a ser acompanhadas com “muitíssi-

ma atenção” pelo Banco de Portugal,

dada a relação de poder que existe

entre o BES e o BESI, instituições que

supervisiona, e pelo seu potencial

impacto no sector fi nanceiro. Neste

âmbito, têm existido contactos entre

responsáveis do Banco de Portugal e

os banqueiros do BES e do BESI.

Tranquilidade possívelCom a discórdia instalada, a ano e

meio do fi m de mandato de Ricardo

Salgado, restam poucas soluções pa-

ra repor a tranquilidade “possível”

dentro do maior grupo fi nanceiro

português: os dois, Ricardo Salgado

e Ricciardi, abandonam os órgãos

sociais em nome da paz, o que é im-

provável; um deles sai e assume-se

derrotado; adiam o diferendo para

2015 e até lá as tropas dos dois lados

chegam a um acordo, que passe pela

saída de Salgado, que nessa altura já

terá 71 anos, e pela nomeação de um

nome consensual.

Esta última solução, se o contexto

na família fosse de maior normali-

dade, seria a previsível, até porque,

do ponto de vista de uma institui-

ção financeira, não há interesse

em lavar a roupa suja em público

e continuar a degradar a reputa-

ção do grupo (GES/BES), que hoje

surge associado a múltiplos escân-

dalos judiciais: operação Furacão,

Escom-Submarinos, Monte Branco,

Portucale. Por outro lado, a actual

fase do ciclo económico não facili-

ta a gestão dos equilíbrios internos,

pois não permite colocar dinheiro

em cima da mesa da família (que se

ramifi cou e com interesses que nem

sempre convergem). Não só o fundo

de maneio está agora mais estreito,

como o escrutínio das autoridades

está a ser, em princípio, também

mais severo.

Ricciardi é arguido em vários

processos por suspeita de tráfi co de

infl uências (privatização da EDP),

manipulação de mercado e abuso de

informação privilegiada (transacções

de acções da EDP Renováveis entre

o BES Vida e o BES).

Já o nome Salgado surge associado

a várias polémicas: diferendo com

Álvaro Sobrinho, ex-presidente do

Banco Espírito Santo Angola (BESA),

envolvido no escândalo Akoya; é acu-

sado de ter recebido uma comissão

de 8,5 milhões paga por um constru-

tor da Amadora, por lhe ter aberto as

portas em Angola (o que o banqueiro

negou); corrigiu várias declarações

fi scais; foi chamado pela Justiça bra-

sileira para prestar declarações no

quadro do Mensalão. Controvérsias

que têm sido notícia e que afectam

a imagem dos dois banqueiros e das

instituições que representam.

Com uma personalidade menos

exuberante e uma atitude menos de-

safi ante do que a de Ricciardi, Salga-

do procura, agora, reduzir a exposi-

ção pública a informações adversas.

O presidente do BES tem revelado

grande capacidade para gerir confl i-

tos e pessoas e é considerado o ho-

mem que tornou o grupo familiar

“maior” e “com mais poder do que

tinha no tempo do Estado Novo”.

Os dois primos também aparecem

com advogados diferentes a assesso-

reá-los nos processos em curso. Ric-

ciardi terá, por exemplo, a seu lado,

Pedro Reis, especialista em direito de

família (divórcios litigiosos), enquan-

to Salgado tem Proença de Carvalho,

advogado de negócios.

A luta pela sucessão de Ricardo

Salgado e pelo controlo do GES agu-

dizou-se nas últimas 48 horas, depois

de José Maria Ricciardi ter emitido

dois comunicados, um na sexta-fei-

ra, outro no sábado, a informar e a

reafi rmar que não deu “um voto de

confi ança, por ele [Ricardo Salgado]

solicitado, para continuar a liderar os

interesses” da família. Após clarifi car

“que não corresponde à verdade a

tentativa de golpe de Estado gorada

atribuída à sua pessoa”, o presidente

do BESI lembrou “que a sucessão” de

Salgado “realizar-se-á não por deci-

são ou sequer recomendação indivi-

dual, mas sim pela vontade colectiva

dos accionistas”. Cabe ao conselho

superior nomear o candidato da fa-

mília à liderança do BES, que depois

será votado em assembleia geral.

Conselho superior do grupo Espírito Santo, onde estão representados os vários ramos da família, deu voto de confi ança a Ricardo Salgado. Encontro serviu para cavar mais o fosso entre o presidente e Ricciardi

FinançaCristina Ferreira

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Ricciardi deixou reunião da cúpula do BES por lhe negarem direito de votoO líder do banco de investimento do BES negou voto de confi ança a Ricardo Salgado, presidente do grupo, e tornou irreversível um confl ito que poderá ter desenvolvimentos esta semana Economia, 18

Página 2

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Pág: 27

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Corte: 1 de 1ID: 50745543 12-11-2013

Ricardo Salgado termina o actual mandato no final do próximo ano

Até aqui Ricardo Salgado tinha-se

recusado a discutir a sua sucessão.

A partir de agora, Ricardo Salgado

não terá outro remédio senão discu-

tir e ouvir falar da sua sucessão. Mas

antes, ou em simultâneo, a família

Espírito Santo vai tentar solidifi car os

alicerces (partilha do poder) que per-

mitam apaziguar os ânimos dentro do

grupo. O tema começou agora a ser

discutido. Ricardo Salgado admitiu

ontem a possibilidade de o seu primo

direito José Maria Ricciardi poder vir

a ser seu sucessor, apenas quatro dias

depois deste lhe ter, de forma públi-

ca, retirado a confi ança.

Uma das principais consequências

da mediatização do confl ito aberto

entre os primos Ricardo Salgado, pre-

sidente do BES, e José Maria Ricciardi,

à frente do Banco Espírito Santo de

Investimento (BESI), dez anos mais

novo, foi obrigar a família a discutir

a nova liderança do grupo. Ou seja:

quem sucederá a Ricardo Salgado,

um tema que este tem recusado abor-

dar, rejeitando sempre que a solução

estivesse em cima da mesa. Os dois

Ricardo Salgado e Ricciardi assinam pacto de paz

está à frente dos destinos do grupo há

várias décadas. Foi, por isso, que as

últimas horas foram frenéticas para

os dois banqueiros, que surgiram no

epicentro de uma guerra de poder

pela liderança do GES e, por essa via,

do BES.

Os dois estiveram assim reunidos

para ajudar a pacifi car o ambiente à

volta do GES e garantir a “desacele-

ração” do clima de guerra que tem

marcado as últimas semanas. Tendo

em conta que as posições se extre-

maram, com visibilidade pública,

tudo indica que um entendimento

sustentado entre as duas correntes

contrárias (Ricardo Salgado e Ricciar-

di) não será fácil, ainda que seja es-

sencial para criar as bases necessárias

à clarifi cação dos equilíbrios de poder

dentro do GES.

Nas últimas duas décadas, a famí-

lia Espírito Santo multiplicou-se em

vários ramos, com gerações muitos

diferentes e interesses confl ituantes.

Mas foi sempre inevitável que a cúpu-

la (o Conselho Superior do GES) se

unisse por dois objectivos: não dela-

pidar o património de um grupo que

hoje enfrenta problemas fi nanceiros;

e travar a degradação da imagem do

grupo (e dos dois banqueiros) afecta-

da por múltiplos escândalos (Portu-

cale, Submarinos, Escom, Mensalão,

Operação Furacão, Monte Branco,

Akoya, privatizações da EDP e da

REN, transacções com títulos da EDP

Renováveis).

ENRIC VIVES-RUBIO

BancaCristina Ferreira

Os dois banqueiros emitiram um comunicado conjunto no qual manifestam confiança um no outro

primos divulgaram ontem à tarde

uma declaração conjunta que salva

as duas faces e onde Ricardo Espírito

Santo Salgado é obrigado a “engolir

vários sapos”. No texto, o presidente

do BES “esclarece que, quando vier a

ser iniciado o processo de sucessão,

José Maria Espírito Santo Ricciardi

reúne todas as condições para ser

um dos membros possíveis à sua su-

cessão”.

Por seu turno, lê-se que Ricciardi,

“em função de um conjunto de es-

clarecimentos obtidos, reitera o voto

de confi ança na liderança executiva

do Dr. Ricardo Espírito Santo Salgado

nas condições apresentadas na reu-

nião do Conselho Superior do GES de

7 de Novembro”. Uma simples leitu-

ra dos comunicados dos últimos dias

permite concluir que também Ricciar-

di recuou nas suas posições. Os dois

garantem que “após esclarecimentos

havidos entre as partes, fi cou clarifi -

cado que nunca houve uma tentativa

de ‘golpe de estado’ no GES”.

O comunicado — que indicia que se

vão agora iniciar conversações fami-

liares para escolher o próximo líder

do grupo — surge depois das últimas

e inequívocas tomadas de posição de

Ricciardi, alegando que não confi a-

va em Salgado para liderar o grupo.

Uma confi ssão que antecedeu em ano

e meio o fi m do mandato do actual

presidente do BES, mas que teve o

mérito (ou demérito) de obrigar a

família a debater mais cedo do que

planeado a sucessão de Salgado, que

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Tiragem: 38650

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Corte: 1 de 1ID: 50745548 12-11-2013JASON LEE/REUTERS

Os fundadores do novo partido acham que a lei foi desrespeitada no caso do ex-dirigente chinês Bo Xilai

Um novo partido foi fundado na se-

mana passada na China por apoian-

tes de um ex-dirigente do Partido

Comunista Chinês (PCC), Bo Xilai,

condenado a prisão perpétua por

desvio de dinheiro. O Partido Zhi

Xian tem o objectivo de fazer cum-

prir a Constituição, sem querer en-

frentar o regime de partido único,

de acordo com a sua fundadora.

A notícia da fundação do novo

partido é vista com alguma estra-

nheza, tendo em conta o monopólio

exercido pelo PCC, no poder desde

1949. Existem mais oito pequenos

partidos de inspiração comunista na

China, mas a sua autonomia é muito

limitada. No entanto, Wang Zheng, a

professora universitária que fundou

o Zhi Xian, recusa estar a desafi ar o

domínio do PCC, que dá como ga-

rantido. “Não estamos a tentar tra-

var o domínio monopartidário”,

assegurou Wang à Bloomberg. “A

concentração de poder mantém o

país fora do caos, mas esta concen-

tração deve ser feita de acordo com

Novo partido chinês tem ex-dirigente comunista Bo Xilai como presidente

a lei”, acrescentou. A lei reconhece

a existência de outros partidos que

“cooperam” com o PCC, observa

Wang, que quer que o Zhi Xian seja

um deles.

O nome do partido pode ser tra-

duzido como “suprema autorida-

de da Constituição” e é isso preci-

samente o que grupo pretende. “O

objectivo do partido é defender a

Constituição. No passado, durante

muitos anos, o partido dominante

fez coisas que são contra a Consti-

tuição”, afi rmou Wang à BBC.

A fundação de partidos políticos

alternativos ao PCC foi vista sempre

com desconfi ança pelo regime de

Pequim e o destino dos seus funda-

dores foi invariavelmente a prisão.

A última vez foi em 1998, quando o

activista Qin Yongmin foi condena-

do a 12 anos de prisão por ter ten-

tado registar o Partido Democrático

da China.

A casa de Wang Zheng encontra-

se sob vigilância policial, mas a fun-

dadora do novo partido não teme

represálias pelo seu acto. “Não te-

mos medo. Não acho que sejamos

presos”, referiu à Reuters.

Inspiração no caso BoApesar de nunca se ter encontrado

pessoalmente com Bo Xilai, o caso

deste serviu de inspiração a Wang.

“Fundei este partido porque, em-

bora esta sociedade tenha leis, não

é governada de acordo com a lei, e

isso fi cou muito claro no caso de Bo

Xilai”, criticou.

O ex-dirigente do PCC foi nome-

ado “presidente vitalício” do novo

partido, através de uma carta envia-

da na semana passada para a prisão

onde se encontra. Bo não respon-

deu, o que é classifi cado por Wang

como uma “aceitação silenciosa”,

referiu à Bloomberg.

A fundação ocorreu dias antes da

terceira reunião plenária do 18.º Co-

mité Central do PCC, em Pequim, o

que é visto como um alerta dentro

do próprio partido. “Isto pode ser

a facção conservadora do partido a

colocar pressão sobre [o Presidente

chinês] Xi Jinping para fazer algu-

mas concessões em relação às re-

formas políticas durante a reunião

plenária”, considera o professor de

História da Universidade Chinesa

de Hong Kong, Willy Wo-Lap, cita-

do pela Bloomberg. “Não acho que

este novo partido sobreviva durante

muito tempo, uma vez que Xi [ Jin-

ping] preza muito a uniformidade

de pensamento dentro do partido”,

defende.

Bo Xilai era visto como um dos

mais promissores dirigentes comu-

nistas na China, mas um escândalo

de corrupção e o envolvimento da

sua mulher, Gu Kailai, no homicí-

dio do empresário britânico Neil

Heywood conduziram à sua queda.

Em Setembro, acabou por ser con-

denado a prisão perpétua.

ChinaJoão Ruela Ribeiro

Não querem enfrentar o domínio do Partido Comunista, mas apelam ao cumprimento da Constituição

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Tiragem: 27259

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Pág: 28

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Área: 24,40 x 30,48 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50766864 13-11-2013

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País: Portugal

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Pág: 18

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Área: 10,63 x 30,68 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50787480 14-11-2013

PGR arquiva 3.º inquérito

O Departamento Central de Investi-

gação e Acção Penal (DCIAP) arqui-

vou esta semana parte do inquérito

que visava altos dirigentes angolanos,

tendo concluído as investigações que

visavam o vice-presidente de Ango-

la, Manuel Vicente, o governador

da província de Kuando Kubango,

Francisco Carneiro, e a empresa

Portmil. A informação foi confi rmada

pela própria Procuradoria-Geral da

República (PGR), num comunicado

divulgado ontem.

Em pouco mais de 15 dias, esta é a

terceira vez que o Ministério Público

confi rma que terminou sem acusa-

ção processos que envolviam altas

individualidades angolanas. Primei-

ro foi a arquivada a investigação que

visava um depósito suspeito feito pe-

lo procurador-geral de Angola, José

Maria de Sousa, e a semana passada

soube-se que uma empresa que tem

como accionista único um dos ente-

ados do vice-presidente de Angola

recebeu e aceitou uma proposta do

DCIAP para pagar uma indemniza-

ção e desta forma ver suspenso o

processo-crime que corre contra si

por fraude fi scal, falsifi cação e bran-

queamento de capitais.

O Ministério Público explica que

o arquivamento foi decretado após

a separação de processos relativa-

mente aos três denunciados, pe-

dida pela defesa, com fundamen-

PGR confirma arquivamentode investigação a vice-presidente de Angola

to na existência de “um interesse

ponderoso e atendível” na divisão

do inquérito, que continua aberto

em relação a outros visados. Entre

esses fi guram nomes como Isabel

e Welwitschea (Tchizé) dos Santos,

fi lhas do Presidente angolano, e de

Hélder Vieira Dias, conhecido como

general “Kopelipa”, que é ministro

de Estado e chefe da Casa Militar de

José Eduardo dos Santos. A PGR diz

que “neste momento e após as di-

ligências efectuadas, [o inquérito]

continha elementos bastantes que

apontavam para o arquivamento dos

autos em relação a estes sujeitos”. O

PÚBLICO sabe que foram concluídas

as perícias fi nanceiras às contas ban-

cárias de Manuel Vicente, Francisco

Carneiro e da Portmill, que foram re-

alizadas por inspectores da Autorida-

de Tributária e Aduaneira que cola-

boram com o DCIAP. Muitas outras

estão actualmente em curso.

No caso destes três denunciados

estava em causa a eventual prática

do crime de branqueamento de ca-

pitais, com possível ligação a ilícitos

de natureza fi scal. “Foram feitas as

diligências tendentes à clarifi cação

das operações e movimentos de capi-

tais de origem não esclarecida, tendo

sido produzida prova, que consta dos

autos”, lê-se na nota da PGR.

O Ministério Público adianta que

Manuel Vicente, Francisco Carneiro e

a Portmill, todos representados pelo

advogado Paulo Blanco, “vieram aos

autos, voluntária e sucessivamente,

trazer os elementos documentais de

suporte das transacções fi nanceiras

detectadas nas suas contas bancá-

rias, assim como fi zeram prova de

rendimentos compatíveis com as

operações referidas”. O PÚBLICO

sabe que nenhum dos visados che-

gou a ser ouvido no âmbito da inves-

tigação, sendo os esclarecimentos to-

dos prestados pelo advogado Paulo

Blanco.

A PGR sublinha ainda que “foi feita

prova de que não têm antecedentes

criminais em Angola, por crimes

precedentes de branqueamento de

capitais, nem processos-crime em in-

vestigação”. E lembra que é pacífi co

na doutrina e na jurisprudência que

o branqueamento de capitais pres-

supõe a existência de outros crimes

prévios, que terão estado na origem

dos bens que se pretende dissimular.

“A inexistência de crime preceden-

te e a apresentação de elementos

documentais de suporte das tran-

sacções fi nanceiras, detectadas nas

suas contas bancárias, constituem

o fundamento do arquivamento do

inquérito”, concluiu o MP.

Justiça Mariana Oliveira

Ministério Público também concluiu inquérito do governador da província de Kuando Kubango e da empresa Portmil

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A10

Tiragem: 38650

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 16,22 x 30,41 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50787451 14-11-2013PAULO PIMENTA

A denúncia dos alegados desvios de doentes feita esta semana tem gerado polémica

A Entidade Reguladora da Saúde

(ERS) abriu um processo de inqué-

rito para analisar os casos de alega-

dos desvios de doentes de centros

de saúde e hospitais públicos para

estabelecimentos privados. O caso

foi denunciado na segunda-feira pe-

la TVI. O conselho directivo da ERS

anunciou ontem que quer analisar

“mais aprofundamente” os factos

descritos na reportagem da TVI,

apesar de não lhe terem sido denun-

ciadas” situações “concretas e efec-

tivas” de suposto encaminhamento

de doentes do sector público para

o privado.

Intitulada Desviados, a reportagem

da TVI deu conta de vários casos de

doentes que, seguidos no Serviço

Nacional de Saúde (SNS), foram en-

caminhados por médicos do sector

público para os consultórios privados

onde exerciam. Diagnósticos falsos e

cobrança de valores indevidos são

vários dos casos apontados.

Sobre esta matéria, o secretário-

geral do Sindicato Independente

Entidade Reguladora da Saúde investiga “desvio” de doentes do sector público para o privado

dos Médicos (SIM), Jorge Roque da

Cunha, considerou ontem “inacei-

tável” o comportamento dos profi s-

sionais que levam doentes, “como

mercadoria, para clínicas privadas” e

lamentou que os clínicos que denun-

ciaram os casos sejam “prejudicados

na sua carreira profi ssional”. O mé-

dico defende ainda que a condena-

ção “não se deve cingir aos médicos

que, sendo condenados, terão de

pagar pela sua atitude, mas também

a quem, com responsabilidades de

supervisão e direcção, fi nge ignorar

estas situações”.

A denúncia dos alegados desvios

tem gerado polémica. O bastonário

da Ordem dos Médicos já garantiu

que vai expulsar os médicos que

alegadamente desviaram doentes

do SNS para clínicas privadas e fal-

sifi caram documentos, se estes fac-

tos fi carem provados em tribunal. O

Ministério da Saúde esclareceu en-

tretanto que a Inspecção-Geral das

Actividades em Saúde (IGAS) tem em

curso um processo de inquérito e um

outro administrativo a estes casos. O

processo da IGAS começou no ano

passado e leva em conta as denúncias

de médicos, entre os quais alguns

que foram entrevistados pela TVI.

Segundo o ministério, entre 2008

e 2013, foram aplicadas pela tutela

uma pena de demissão, duas de mul-

ta, uma suspensão e uma repreensão

a profi ssionais do SNS em processos

disciplinares por desvio de doentes.

InspecçãoAlexandra Campos

Líder do Sindicato Independente dos Médicos reclama condenação dos responsáveis que “fingiram ignorar estas situações”

Detido homem por fraude no SNS

APJ anunciou ontem a detenção de um “homem, de 45 anos, ligado à actividade médica”,

numa investigação a fraudes no Serviço Nacional de Saúde (SNS). O detido foi submetido a interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coacção de prisão preventiva.

A investigação, dirigida pelo Ministério Público de Sesimbra, visou confirmar a prática dos crimes de falsificação de documentos, burla qualificada, corrupção e associação criminosa. Segundo a PJ, já tinha sido realizada uma operação, com o nome de código Receitas a Soldo, que resultou na detenção de três homens e duas mulheres, encontrando-se três detidos em prisão preventiva. “A investigação prossegue para determinar, com rigor, todas as condutas criminosas e o seu alcance, bem como apurar o prejuízo causado ao Estado através de comparticipações indevidas”.

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A11

Tiragem: 9000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 5

Cores: Cor

Área: 9,15 x 17,65 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50794552 14-11-2013

Um guarda do Estabele-cimento Prisional de Coim-bra (EPC) foi condenado, na semana passada, por corrupção passiva para acto ilícito, a dois anos e meio de cadeia, pena cuja execução se encontra suspensa.

O crime por que A. Vaz foi punido, pela Vara Mista de Coimbra, prende-se com o facto de ter aceitado di-nheiro para facilitar a vida a

O guarda exerceu a

ocasião em que foi inter-ceptado pela Polícia Judici-ária e suspenso do desem-penho de funções.

Segundo a acusação, deduzida pelo Ministério Público, dois co-arguidos, D. Faria e Paula G., pagavam a Vaz cerca de 80 euros por cada telemóvel e por placa de haxixe presumivelmente introduzidos no EPC.

Desde o começo de -

tembro daquele ano, Faria e Paula ter-se-ão dedicado ao

liamba e esteróides, sendo que o elemento feminino do casal se encontrava, na altura, em liberdade.

Por corromper o guarda

Faria foi punido com oito anos de prisão efectiva. Paula G. foi condenada a 100 meses de cadeia, devido aos mesmos crimes e ao de condução sem carta.

Paula G., 30 anos de ida-de, desfrutou de rendimento social de inserção, tendo auferido 30 000 euros em seis anos.

Na sequência da sus-pensão de funções de A. Vaz, terão entrado em cena Ana O. e Sérgio R. (mãe e

de idade, Sérgio R. encon-trava-se em cumprimento de pena, presumindo-se que

chegar estupefacientes ao

Sérgio R. foi punido com seis anos de cadeia e a mãe com cinco e meio.

Outro co-arguido, L. Angelino, foi absolvido.

Corrupção passiva para acto ilícito

Guarda prisional de Coimbra punido e com pena suspensa

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A12

Tiragem: 20000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 12,08 x 11,10 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50788621 14-11-2013

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A13

Tiragem: 0

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 10,73 x 12,50 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50809981 14-11-2013

Ministério Público

Ministra da Justiça encara greve dos magistrados com normalidade

A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, comentou de modo lacónico o anúncio da greve dos magistrados do Ministério Público para 25 de No-vembro.“A greve é um direito”, disse a ministra, sublinhando que encara com “naturalidade” o protesto, uma vez que todos atravessamos momentos difíceis.A ministra falava aos jornalistas à margem do II Encontro da Unidade de Informação Financeira, da Polícia Judiciária, que decorreu em Loures, sob o tema “Combate ao branqueamento e ao fi nanciamento do terrorismo”.Neste encontro foi revelado que mais de metade das infracções detecta-das pela unidade de informação fi nanceira da PJ está ligada à fraude fi scal, seguundo-se o tráfi co de droga, a burla e branqueamento de capitais.

DR

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A14

Tiragem: 69744

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 5

Cores: Cor

Área: 5,51 x 13,83 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50789213 14-11-2013

Mais de metade das infrações dete-dadas pela Unidade de InformaçãoFinanceira da Polícia Judiciária(PJ), prendem-se com fraude fiscal,seguindo-se o tráfico de droga,burla e branqueamento de capi-tais, segundo dados ontem revela-dos pela PJ.

Os dados, divulgados pelo dire-tor nacional da PJ, Almeida Rodri-gues, durante o II encontro da UIF,indicam que 58% das infrações de-tetadas pela Unidade de Informa-ção Financeira (UIF) referem-sea fraude fiscal, seguindo-se tráficode droga (11%), burla (10%) e bran-queamento de capitais (9%).

De acordo com os mesmosdados, 7% das infrações devem-sea crimes informáticos e os restan-tes 5 a outro tipo de criminalidade.

PJ. Mais de metadedas infraçõessão fraude fiscal

Averiguação

731averiguações foram abertas até ao terceiro trimestre

deste ano, tendo-se confirmado 352 suspeitas.

Em 2012, houve 745 averiguações abertas

e 512 suspeitas confirmadas.

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A15

Tiragem: 33083

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 26,82 x 32,13 cm²

Corte: 1 de 2ID: 50787728 14-11-2013

Página 15

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Tiragem: 33083

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,44 x 4,85 cm²

Corte: 2 de 2ID: 50787728 14-11-2013

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A17

Tiragem: 33083

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 56

Cores: Cor

Área: 7,19 x 7,48 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50787873 14-11-2013

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A18

Tiragem: 92478

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 28

Cores: Cor

Área: 26,67 x 17,16 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50788121 14-11-2013

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A19

Tiragem: 92478

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 9,49 x 22,62 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50787957 14-11-2013

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A20

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Preto e Branco

Área: 10,60 x 6,41 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50788640 14-11-2013

Página 20

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A21

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 16,16 x 24,25 cm²

Corte: 1 de 2ID: 50788294 14-11-2013

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Page 25: Brief transparência » revista semanal 106

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 2,89 x 3,03 cm²

Corte: 2 de 2ID: 50788294 14-11-2013

Página 22

Page 26: Brief transparência » revista semanal 106

A23

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 15

Cores: Preto e Branco

Área: 5,20 x 12,79 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50788199 14-11-2013

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A24

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Preto e Branco

Área: 4,32 x 5,17 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50788441 14-11-2013

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A25

Tiragem: 14900

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 22

Cores: Preto e Branco

Área: 22,81 x 27,38 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50792542 14-11-2013

A data da leitura do acórdão para29 de Janeiro de 2014 foi marcadapela juíza presidente do coletivo dejuízes, Judite Fonseca, tendo a sessãode ontem de alegações finais sidopreenchida comas intervenções dosadvogados dedefesa dos arguidos li-gados ao Agrupamento Comple-mentar de Empresas de Componen-tes Integrados para a IndústriaAutomóvel.No final da audiência, João Perry

da Câmara, defensor de António La-vrador, referiu que os advogados dedefesa pediram a absolvição, porconcluir que "o Ministério Público[MP] não produziu qualquer provados factos imputados aos arguidos", eque foram os arguidos, com a prova

produzida em julgamento, a fazeremum "cabal esclarecimento de todasas dúvidas suscitadas peloMP".Na primeira sessão das alegações

finais, nopassadodia 13, oMPpediu,para os dez arguidos - três alemães esete portugueses -, uma pena de pri-são inferior a cinco anos, eventual-mente suspensa, pelos crimes deburla e falsificação de documentos.O procurador Victor Pinto justifi-

cou opedidodepena suspensa pelafalta de antecedentes criminais dosarguidos, referindo contudo que asanção a aplicar aos três arguidos ale-mães tem de ser mais pesada, dadoque foramosprincipais beneficiáriosdonegócio das "contrapartidas/sub-marinos".

Victor Pinto impôs como condi-ção para a aplicação de pena sus-pensa, que os dez arguidos nesteprocesso pagassem solidariamenteao Estado português uma verba de104mil euros.Nessemesmodia,NunoGodinho

de Matos, advogado dos arguidosalemães da empresa Man Ferrostal(que construiu os submarinos) pe-diu a absolvição, alegando que oMP não pode exigir a condenaçãodos arguidos em julgamento, combase "em conjecturas" emera inter-pretação dos factos.Segundo a acusação do Ministé-

rio Público, o processo das contra-partidas lesou o Estado portuguêsemmais de 30 milhões de euros. 1

A leitura do acórdão do julgamento do processo submarinos/contrapartidas foiontem marcada para 29 de Janeiro, após conclusão das alegações finais. De acordocom a acusaão do MP, o Estado português foi lesado em mais de 30 milhões de euros,num complexo processo de contrapartidas.

Submarinos em julgamento

Portugal con-tratualizou como consórcioGSC (GermanSubmarineConsortium),que incluía aMan Ferrostaal,a compra dedois submari-nos em 2004,por mil milhõesde euros,quando DurãoBarroso era pri-meiro-ministroe Paulo Portas,ministro da De-fesa Nacional.

Processo da compra de dois submarinos em 2004, por mil milhões de euros, está em tribunal

7 ESTADO PORTUGUÊS TERÁ SIDO LESADO EM MAIS DE 30 MILHÕES DE EUROS

JM

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A26

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 48

Cores: Cor

Área: 13,13 x 30,46 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50787830 14-11-2013

Página 26

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A27

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 9,37 x 12,36 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50787755 14-11-2013

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A28

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 4,86 x 29,34 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50787688 14-11-2013

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A29

Tiragem: 16630

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 48

Cores: Cor

Área: 18,42 x 18,81 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50787588 14-11-2013ÚLTIMA HORA

PGR arquiva inquéritoa vice-presidente angolanoO Departamento Central de Investi-gação e Acção Penal (DCIAP) arqui-vou o inquérito ao vice-presidentede Angola, Manuel Domingos Vi-cente, a um outro arguido e a umaempresa de investimentos e teleco-municações, anunciou ontem a Pro-curadoria-Geral da República(PGR), em comunicado.

“A inexistência de crime prece-dente e a apresentação de elementosdocumentais de suporte das tran-sacções financeiras, detectadas nassuas contas bancárias, constituem ofundamento do arquivamento doinquérito”, referiu.

O processo que envolvia ManuelVicente foi um dos vários casos judi-ciais visando altas figuras do Estadoangolano que, nos últimos meses,causaram uma tempestade diplo-mática entre Lisboa e Luanda.

“Como é pacífico na doutrina e najurisprudência, o crime de bran-queamento de capitais pressupõe aexistência de certos crimes prece-dentes previstos no ‘catálogo’ legal,de cuja prática sejam provenientesos bens cuja origem se pretende dis-simular”, adiantou.

O inquérito a Manuel Vicente,Francisco Higino Lopes Carneiro e àempresa Portmill tinha sido instau-

Ministério Público decide arquivamento de inquérito a alegado branqueamento de capitais.

Manuel Vicente apresentou à PGRelementos documentais de suporte dastransacções financeiras investigadas.

Pau

laN

un

es

rado “na sequência de uma averi-guação preventiva, assente em quei-xa apresentada por Adriano TeixeiraParreira, por denúncia de transac-ções financeiras em bancos e insti-tuições financeiras portuguesas”,explicou a PGR.

No mês passado, o presidenteangolano José Eduardo dos Santosanunciou o fim da parceria estraté-gica entre Portugal e Angola, pondoem risco os fortes laços económi-cos. O Governo de Luanda a cance-lou a cimeira bilateral prevista paraFevereiro de 2014, embora o minis-tro angolano da Justiça, Rui Man-gueira, tenha dito ao Económico, a5 de Novembro, à margem do Fó-rum Macau, que a cimeira deverárealizar-se mais tarde. ■ F.A.

O processo era um dosque causaram tensãodiplomática entreLisboa e Luanda.

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A30

Tiragem: 38650

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 6,02 x 31,26 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50810611 15-11-2013

O último relatório anual Government

at a Glance divulgado pela Organiza-

ção para a Cooperação e Desenvolvi-

mento Económico (OCDE) revela que

pouco mais de 20% dos portugueses

confi am no Governo. Mas os níveis

de confi ança são ainda mais baixos,

em 2013, quando os cidadãos são

questionados sobre a confi ança que

têm nos partidos políticos: 10%.

O relatório frisa que há uma rela-

ção entre os níveis de confi ança dos

cidadãos, as crises económicas e fi -

nanceiras e as políticas de austerida-

de. As maiores quedas de confi ança

ocorreram assim em países que en-

frentam uma “crise política, fi scal ou

económica”, como Portugal, Grécia,

Irlanda e Espanha, por oposição a

países onde a confi ança aumentou,

como Reino Unido, Polónia, França

ou Alemanha.

Sobre a confi ança dos portugueses

no Governo, em 2012, o relatório in-

dica que apenas pouco mais de 20%

dos portugueses dizem confi ar no

executivo e apenas 10% dizem confi ar

nos partidos políticos, contra 60%

no Luxemburgo, o país com a per-

centagem mais elevada. Com menos

confi ança do que os cidadãos portu-

gueses só mesmo os espanhóis e os

gregos, que fi cam abaixo dos 10%.

Noventa por cento dos portugue-

ses dizem ainda estar cientes da

existência de corrupção, tal como

os gregos e os checos. Se a confi ança

nos tribunais é baixa entre os portu-

gueses (20%), cerca de 50% dão um

voto de confi ança às instituições fi -

nanceiras se comparado com o nível

de confi ança que têm no executivo.

Portugueses confiam menos nos partidos

Relatório da OCDERita Brandão Guerra

Relatório da OCDEpara 2012

Níveis de confiançados portugueses

Nos tribunais

Nas instituições financeiras

Cientes da corrupção

Nos partidos

No Governo

20%

10

90

50

20Fonte: PÚBLICO Página 30

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Tiragem: 33083

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 11,02 x 21,77 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50809030 15-11-2013

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Tiragem: 92478

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 4,30 x 23,35 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50809210 15-11-2013

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Tiragem: 33083

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 26,45 x 13,91 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50809105 15-11-2013

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Page 37: Brief transparência » revista semanal 106

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Tiragem: 33083

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 27

Cores: Cor

Área: 5,19 x 12,04 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50809123 15-11-2013

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Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 21,56 x 24,05 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50809963 15-11-2013

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Page 39: Brief transparência » revista semanal 106

A36

Tiragem: 11797

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 11,75 x 9,59 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50834384 16-11-2013

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A37

Tiragem: 33083

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 27,48 x 33,18 cm²

Corte: 1 de 2ID: 50831288 16-11-2013

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Page 41: Brief transparência » revista semanal 106

Tiragem: 33083

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 18,98 x 9,52 cm²

Corte: 2 de 2ID: 50831288 16-11-2013

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Page 42: Brief transparência » revista semanal 106

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Tiragem: 92478

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 22,09 x 10,31 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50831441 16-11-2013

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Page 43: Brief transparência » revista semanal 106

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Tiragem: 92478

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 48

Cores: Cor

Área: 13,30 x 7,57 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50831745 16-11-2013

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A41

Tiragem: 92478

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 11

Cores: Cor

Área: 26,58 x 15,83 cm²

Corte: 1 de 2ID: 50831429 16-11-2013

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Page 45: Brief transparência » revista semanal 106

Tiragem: 92478

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 20,71 x 10,32 cm²

Corte: 2 de 2ID: 50831429 16-11-2013

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A43

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 9,98 x 3,55 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50832260 16-11-2013

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A44

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 5,09 x 11,31 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50831650 16-11-2013

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Page 48: Brief transparência » revista semanal 106

A45

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 5,09 x 9,01 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50831664 16-11-2013

Página 45

Page 49: Brief transparência » revista semanal 106

A46

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 14,85 x 30,56 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50831629 16-11-2013

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A47

Tiragem: 33083

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 5,61 x 23,89 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50840927 17-11-2013

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A48

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 31

Cores: Cor

Área: 26,62 x 23,40 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50841553 17-11-2013

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