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Transparência 33 REVISTA SEMANAL 05.03 - 11.03_2012

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De 05 -03-2012 a 11-03-2012

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Page 1: BRIEF Transparência » Revista Semanal 33

Transparência

33

REVISTA SEMANAL ↘ 05.03 - 11.03_2012

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Revista de Imprensa

12-03-2012

1. (PT) - Diário de Notícias, 05/03/2012, Maioria chumba pacote da transparência do PS 1

2. (PT) - Correio da Manhã, 05/03/2012, ´Freeport´ adiado para dia 8 2

3. (PT) - Correio da Manhã, 06/03/2012, PSD chumba pacote 3

4. (PT) - Público - Público - Porto, 07/03/2012, Onze detidos por fraude fiscal na importação de pneus 4

5. (PT) - Jornal de Notícias, 07/03/2012, General denunciou fraude à PJ militar 5

6. (PT) - i, 07/03/2012, PJ desmantela rede de fraude 6

7. (PT) - Diário de Notícias, 07/03/2012, Burla com pneus lesa Estado em dois milhões 7

8. (PT) - Jornal de Notícias, 07/03/2012, Máfia dos pneus engana nfisco com nomes falsos 8

9. (PT) - Correio da Manhã, 07/03/2012, Refer conhecia ilegalidades 10

10. (PT) - Correio da Manhã, 07/03/2012, Esquema de transacção de pneus faz 11 detidos 11

11. (PT) - Correio da Manhã, 07/03/2012, Ajudante de Sócrates obrigado a depor 12

12. (PT) - Público, 08/03/2012, PCP e BE à espera do pedido socialista para inquérito parlamentar ao BPN 15

13. (PT) - Público, 08/03/2012, Caso Freeport começa a ser julgado, defesa afirma que acusação é ridícula 17

14. (PT) - Jornal de Notícias, 08/03/2012, Pacote da transparência do PS chumbado em comissão 20

15. (PT) - Diário Económico, 08/03/2012, Julgamento do Caso Freeport arranca hoje no Tribunal do Barreiro 21

16. (PT) - Diário de Notícias, 08/03/2012, Tio de Sócrates chamado ao Freeport 22

17. (PT) - Diário de Notícias, 08/03/2012, Sindicato do Ministério Público na mira dos socialistas 23

18. (PT) - Correio da Manhã, 08/03/2012, Justiça investiga ganhos de Sócrates 25

19. (PT) - Jornal de Notícias, 09/03/2012, Prendas para Vara, Sócrates e Penedos custam milhares 28

20. (PT) - Jornal de Notícias, 09/03/2012, Fisco vai definir perfis de risco dos contribuintes 29

21. (PT) - Jornal de Notícias, 09/03/2012, Fantasma de Sócrates paira no caso Freeport 30

22. (PT) - Jornal de Negócios, 09/03/2012, Testemunha diz que ideia de suborno ficou "implícita" 32

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23. (PT) - Correio da Manhã, 09/03/2012, Prendas valiosas oferecidas a Vara 33

24. (PT) - Correio da Manhã, 09/03/2012, "500 mil para Sócrates" 34

25. (PT) - Diário de Notícias, 09/03/2012, Testemunhas dizem que Manuel Pedro pagou a Sócrates 37

26. (PT) - i, 09/03/2012, Caso Freeport. Suborno a Sócrates ficou "implícito" 40

27. (PT) - Público, 10/03/2012, Constitucional confirma condenação por financiamento ilegal ao PS 42

28. (PT) - Diário de Notícias, 10/03/2012, 30 milhões de euros congelados 43

29. (PT) - Correio da Manhã, 10/03/2012, Burlões de pneus estão em fuga 45

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Tiragem: 49755

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Tiragem: 161374

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Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 161374

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 41826

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Corte: 1 de 1ID: 40597814 07-03-2012 | Público - Porto

Porto

Onze detidos por fraude fiscal na importação de pneusA operação Sobre Rodas, de combate à fraude fiscal e ao branqueamento de capitais, identificou 19 suspeitos, 11 dos quais foram detidos, que importavam pneus em violação das regras fiscais da União Europeia, burlando o Estado em vários milhões de euros. Segundo fonte da PJ do Porto, os detidos são seis homens e cinco mulheres, de várias nacionalidades, entre os 27 e os 60 anos.

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Tiragem: 106295

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Tiragem: 27259

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Tiragem: 161374

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PCP e BE à espera do pedido socialista para inquérito parlamentar ao BPN

O ministro das Finanças estipulou o fi nal deste mês como o limite para concretização da venda do banco. Até lá será já praticamente impossível que se defi na a composição da comissão de inquérito parlamentar

RUI GAUDÊNCIO

Entre os deputados socialistas há quem receie as implicações políticas para o próprio partido de uma análise mais detalhada ao negócio

Uma semana depois do anúncio em

plenário de que avançavam com a

comissão de inquérito potestativa ao

Banco Português de Negócios (BPN),

os socialistas não têm ainda pronto

o requerimento para entregar à Pre-

sidente da Assembleia da República.

E o texto deverá chegar a Assunção

Esteves apenas na próxima semana,

apesar da restante esquerda parla-

mentar andar há dias a perguntar à

direcção da bancada socialista por

novidades.

Entre os responsáveis socialistas

não há ninguém que esteja disponí-

vel para adiantar em que ponto está

o processo. Questionado pelo PÚ-

BLICO, o líder parlamentar, Carlos

Zorrinho, disse não haver nada a di-

zer sobre o tema. Justifi cações para a

demora não há. José Junqueiro, vice-

presidente da bancada, confi rmou

que o assunto tem sido debatido mas

pouco mais. “Nós temos o nosso pró-

prio calendário”, disse.

A direcção do PS solicitou à banca-

da a preparação do texto que defi na

o objecto e fundamentos do inqué-

rito parlamentar, tal como o regime

jurídico exige. O texto está ainda em

preparação e não é de prever que fi -

que fechado durante esta semana.

A intenção socialista foi assumi-

da dias depois da direita ter travado

uma comissão de inquérito numa vo-

tação no Plenário da Assembleia da

República. Um chumbo que viria a

ser contornado, no passado dia 29

de Fevereiro, através de uma norma

que abre a porta a uma comissão de

inquérito “obrigatória” quando um

quinto dos deputados – 46 – entrega

um requerimento à presidência da

AR nesse sentido.

Poucos dias depois do PÚBLICO

noticiar uma linha de crédito de 300

milhões por forma a garantir uma

almofada de liquidez no BPN, o PS

exigia saber por que razão o Estado

“injectou mais de mil milhões de eu-

ros” para o BIC comprar o BPN por

40 milhões. Nas contas feitas pelo

oposição, o Estado português havia

já injectado mais de 5 mil milhões

de euros no BPN.

Mas uma das questões que se colo-

caram logo em cima da mesa tinha a

ver com o âmbito da comissão. Exis-

tem divergências no seio da bancada

sobre se o inquérito parlamentar se

deve circunscrever à venda ao banco

BIC ou se deve abarcar igualmente o

período anterior da gestão do BPN

pela Caixa Geral de Depósitos.

A verdade é que existe quem, en-

tre os socialistas, receie as implica-

ções políticas que podem advir de

uma análise mais detalhada às de-

cisões tomadas pelos administrado-

res da CGD. Isto porque a decisão da

nacionalização foi tomada durante o

Governo de José Sócrates. Mas tam-

bém existem receios de que uma co-

missão de inquérito ao BPN venha a

desenterrar aspectos da gestão do

banco do Estado que até ao momen-

to têm passado por baixo do radar.

Quando a intenção foi assumi-

da pelo deputado socialista Pedro

Nuno Santos, na semana passada,

tornou-se perceptível que a ideia era

circunscrever o inquérito à venda

do BPN ao BIC. Uma pretensão que

não é acompanhada pelos restantes

grupos parlamentares à esquerda e

muito menos pela direita.

Agora, continuam à espera. O BE

e o PCP têm inquirido a direcção da

bancada socialista sobre o requeri-

mento. Sem grande sucesso. “Esta-

mos a estudar” ou “estamos a ver”

foram as respostas que receberam

dos socialistas. Parece, no entanto,

cada vez mais difícil que o inquérito

parlamentar esteja de pé antes de

terminado o processo de venda do

BPN ao BIC.

O ministro das Finanças, Vítor

Gaspar, estipulou o fi nal do mês de

Março como o limite para a concre-

tização da venda. Até lá será já pra-

ticamente impossível que se defi na a

composição da comissão, se informe

a Procuradoria-Geral da República

para que esta indique se existe um

processo criminal em curso, e a co-

missão tome posse.

Petição será discutida no Parlamento

Mais de 40 mil cidadãos pedem demissão do PR

A petição para a demissão do Presidente da República (PR) foi ontem entregue no Parlamento

e conta com mais de 40 mil subscritores. O documento, que será posteriormente discutido em plenário, pretende dar voz à estupefacção causada pelas declarações de Cavaco, a 20 de Janeiro, quando admitiu ter dificuldade em fazer face às despesas mensais. Palavras que, segundo os signatários, demonstram que Cavaco deixou de reunir condições para representar os portugueses.

Nuno Marreiros, promotor da petição, sabe que o objectivo é “utópico”, mas considera “marcante o facto de ser este o primeiro PR a ser alvo de uma contestação popular com esta dimensão”, e que já deu o mote à criação do grupo Iniciativa Democrática, no Facebook.

Já o constitucionalista Tiago Duarte explica que “o Parlamento não tem competência para demitir o PR”, pelo que “não faz muito sentido pedir ao Parlamento uma coisa que este não pode dar”. Rita Brandão Guerra

ParlamentoNuno Sá Lourenço

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Tiragem: 41286

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Período de nojo para políticos e altos quadros não foi aprovado

Os seis projectos do PS que consti-

tuíam o chamado “pacote da trans-

parência” foram ontem chumbados

na especialidade com os votos con-

tra da maioria PSD/CDS e em alguns

casos também com os do PCP. Tam-

bém foi reprovado o projecto do BE

que pretendia alargar até seis anos

o período de nojo a que políticos e

altos cargos públicos estão sujeitos

em relação ao exercício de lugares

em empresas privadas em sectores

que antes tutelaram.

Os projectos socialistas preten-

diam alargar o acesso à base de da-

dos de contas do sistema bancário,

reforçar a transparência do fi nan-

ciamento das campanhas eleitorais

e criar um quadro de referência para

códigos de conduta para a prevenção

de riscos de corrupção. Neste último

caso, o PSD alegou que o Governo

está a preparar uma proposta de lei

sobre a matéria e pediu para adiar

a votação, mas os socialistas recusa-

ram e o diploma foi chumbado.

A proposta de reforço da transpa-

rência do fi nanciamento dos parti-

dos políticos, muito criticada pela

Entidade das Contas dos Partidos

Políticos, recebeu o voto contra de

todas as restantes bancadas e até o

da deputada independente do PS

Isabel Moreira.

Também chumbou o projecto do

PS que pretendia estabelecer um

Maioria PSD/CDS chumba pacote de transparência do PS

Sociais-democratas argumentam que não aceitam lições do PS sobre matérias que o partido tem evitado discutir desde 2005

período de nojo de três anos para

que os titulares de cargos políticos

possam trabalhar em empresas por

si anteriormente tuteladas.

O deputado do PSD Hugo Velosa

deu diferentes justifi cações sobre vo-

to contra da sua bancada aos pro-

jectos socialistas e acusou o PS de

estar ausente nos últimos anos do

combate à corrupção. “O PSD não

aceita lições do PS sobre esta matéria

porque o PS não esteve nos vários

combates contra a corrupção e pela

transparência, nomeadamente des-

de 2005”, disse Hugo Velosa, lem-

brando o caso do crime do enrique-

cimento ilícito em que os socialistas

estiveram afastados “invocando ra-

zões formais e falsas”. A acusação foi

contestada pela bancada socialista.

Isabel Oneto considerou que a lei da

criminalização do enriquecimento

ilícito “é a mais pidesca desde o 25

de Abril”. Uma qualifi cação que Tel-

mo Correia, do CDS, considerou “ex-

cessiva e exagerada”.

António Filipe, do PCP, relacionou

a apresentação do pacote legislativo

do PS com o “quadro da contestação

ao enriquecimento ilícito”, mas con-

siderou que parece “um concurso de

ideias que o posicionasse no com-

bate à corrupção”. E acusou os so-

cialistas de terem “inviabilizado um

verdadeiro combate à corrupção”

quando tinham a maioria absoluta.

Este pacote legislativo tinha baixa-

do à comissão em Dezembro do ano

passado com a abstenção da maio-

ria PSD/CDS para a tentativa de um

consenso, o que não foi conseguido.

Telmo Correia admitiu mesmo que

se o PS tivesse outra atitude algumas

das matérias em causa poderiam ter

tido outro “destino”. Os projectos se-

rão ainda votados em plenário, mas

terão como certa a reprovação.

ParlamentoSofia Rodrigues

DANIEL ROCHA

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Tiragem: 41286

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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O licenciamento do Freeport deu origem a uma das mais mediáticas investigações de sempre no país

Caso Freeport começa a ser julgado, defesa afi rma que acusação é ‘ridícula’

A tarefa da acusação não vai ser fá-

cil. Mas a defesa vai ter muito que

explicar. Quase oito anos depois do

início de uma das mais mediáticas

investigações judiciais realizadas em

Portugal, inicia-se hoje, no Barreiro,

o julgamento do caso Freeport.

No banco dos réus vão sentar-se

os empresários Charles Smith (nas-

cido na Escócia) e Manuel Pedro,

acusados pelo Ministério Público,

em Julho de 2010, da prática do cri-

me de extorsão na forma tentada.

Nos termos da acusação, os arguidos

“pretenderam” que os administra-

dores da sociedade promotora do

centro comercial Freeport, em Al-

cochete, lhes entregassem “quantias

de valor consideravelmente eleva-

do”, sob a ameaça de que sem elas

os licenciamentos necessários à

concretização do seu projecto não

seriam aprovados.

O valor total das verbas alegada-

mente exigidas, mas de cujo paga-

mento não foram obtidas provas,

não é indicado pela acusação, embo-

ra sejam apontadas diversas quan-

tias solicitadas à empresa inglesa

Freeport entre 2001 e 2003. Entre

essas quantias avultam os dois mi-

lhões de libras (perto de 2,4 milhões

de euros) que Charles Smith terá

exigido em Dezembro de 2001. Tal

verba destinar-se-ia a satisfazer um

pedido, “vindo directamente dos

ministros”, para evitar o chumbo

do projecto então em apreciação no

Ministério do Ambiente dirigido por

José Sócrates.

Para lá desta quantia, os arguidos

— cuja empresa, a Smith & Pedro,

tinha sido contratada pela Freeport

para tratar de todo o processo de

licenciamento em Portugal — terão

pedido por várias vezes quantias na

ordem das dezenas de milhares de

euros, alegando que elas se destina-

vam a pagar a pessoas cuja infl uên-

cia era essencial para conseguir a

aprovação do centro comercial.

Na contestação há dias entregue,

Charles Smith e Manuel Pedro, atra-

vés da advogada Paula Lourenço,

Charles Smith e Manuel Pedro, os únicos acusados, respondem por tentativa de extorsão. Afi rmam que a acusação é “estapafúrdia” e revela “má-fé”, mas, por agora, não fazem declarações em tribunal

Justiça José António Cerejo

afi rmam que é “completamente fal-

sa” a acusação relativa à exigência

dos dois milhões de libras, mas di-

zem reservar para as audiências o

esclarecimento do caso.

Já quanto aos restantes pedidos

de dinheiro dirigidos à Freeport, a

defesa argumenta que todos eles

se prendem com a remuneração

do trabalho dos arguidos, tal como

foi negociada nos três contratos ce-

lebrados entre as partes, e com o

pagamento de trabalhos efectuados

por técnicos por eles contratados.

Por vezes, a contestação tenta justi-

fi car os termos equívocos, ou cifra-

dos, usados nos pedidos de dinheiro

com as diferenças culturais entre a

Inglaterra e Portugal, mas o sentido

de parte dessas expressões vai certa-

mente exigir muitas explicações.

Pinocchio e BernardoÉ o caso do email em que Charles

Smith fala em pedir 80 mil libras à

Freeport para “pagar Pinocchio”

[que diz ser o seu contabilista], con-

forme combinado com “Bernardo”.

Ou daquele em que diz a um dos

administradores ingleses: “Tenho as

pessoas sob controlo à força desta

transferência (...) que me permite

pressionar no sítio certo para conse-

guir aquilo que precisamos logo que

possível.” Ou ainda de um outro em

que lhe salienta: “Estou preocupado

que o protocolo não seja assinado

até eu poder dizer ao gordo que foi

feita uma transferência. Não estou

a falar de pagamento.”

De qualquer modo, a estratégia da

defesa passa por afi rmar que “a tese

de extorsão é infantil e infundada”,

até porque a Freeport não só nun-

ca se queixou de ser “extorquida”,

como convidou Manuel Pedro para

a administração de uma das suas

fi liais em Portugal após a aprova-

ção do projecto e fez pagamentos à

Smith & Pedro até 2008. “Porém, o

Ministério Público, muito mais pa-

pista que o Papa, quer à viva força

que a Freeport se sinta extorquida”,

lê-se na contestação.

Noutro passo, os arguidos negam

não ter emitido facturas e pago im-

postos sobre os cerca de 695 mil eu-

ros recebidos pela Smith & Pedro

Colectivo de juízes vai trabalhar em exclusividade neste processo

Arguidos arrolaram apenas três testemunhas, contra 43 da acusação

O colectivo de juízes que vai julgar Charles Smith e Manuel Pedro é presidido por Afonso Andrade e

integra ainda Amélia Batalha e Cláudia Roque. As 24 audiências marcadas até 10 de Maio decorrerão à razão de duas e três por semana no Tribunal do Barreiro, atendendo ao facto de o do Montijo, a cujo 3.º juízo

pertence o processo, não ter as condições adequadas. A pedido do tribunal, e dada a dimensão do processo, o Conselho Superior da Magistratura atribuiu ao colectivo o regime de exclusividade. Em princípio o julgamento devia ter começado na segunda-feira e prosseguido na terça com as declarações dos arguidos, mas estas

audiências foram anuladas devido ao facto de Smith e Pedro terem informado o tribunal de que não pretendem falar por agora. A acusação arrolou 43 testemunhas, dez das quais inglesas, e a defesa três. Entre as primeiras está o tio de Sócrates, Júlio Monteiro, e o ex-secretário de Estado do Ambiente Rui Gonçalves. J.A.C.

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Page 21: BRIEF Transparência » Revista Semanal 33

Tiragem: 41286

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Corte: 2 de 3ID: 40620998 08-03-2012

RUI GAUDÊNCIO

em 2002 e 2003 e afi rmam que “só

por má-fé” o Ministério Público po-

de insistir em algo que “se sabe ser

falso”, mas “dá jeito na estapafúrdia

construção jurídica arquitectada pa-

ra acusar os arguidos”.

Também classificada pela de-

fesa como “um monumental erro

jurídico”, a acusação conclui afi r-

mando que “os arguidos preten-

deram que os administradores da

Freeport, perante a iminência de a

empresa sofrer elevados prejuízos

com a eventual não aprovação do

projecto, tendo em conta o elevado

investimento que já havia sido feito

pela empresa, lhes entregassem as

quantias de valor consideravelmen-

te elevado supra-referidas”.

No decurso da investigação do ca-

so “não se apurou que a administra-

ção da Freeport tivesse cedido às su-

as pretensões e entregue as quantias

por eles solicitadas”, mas isso “fi cou

a dever-se exclusivamente a motivos

alheios às suas vontades”, sublinha

o Ministério Público.

Na audiência de hoje, que deverá

ter uma sessão de manhã e outra

à tarde, está prevista a inquirição

de Francisco Ferreira (dirigente

da Quercus), Fernanda Guerreiro

(funcionária da direcção regional

do Ambiente), Mónica Mendes (ex-

funcionária da Smith & Pedro) e Pau-

lo Perloiro (gerente do gabinete de

arquitectura Promontório). Os ar-

guidos não falarão por enquanto.

Outubro 2004Entra na Polícia Judiciária de Setúbal uma denúncia anónima que incrimina o antigo ministro do Ambiente José Sócrates no caso Freeport e dá origem ao início da investigação.

Julho 2007 Ex-inspector da PJ condenado a oito meses de prisão, com pena suspensa, por ter montado um esquema com pessoas ligadas ao PSD, para que fossem tornadas públicas, durante a campanha eleitoral de 2005, as suspeitas levantadas contra Sócrates.

Setembro 2008 Direcção da investigação passa do Ministério Público do Montijo para o Departamento Central de Investigação e Acção Penal, depois de se saber que as autoridades inglesas também estavam a investigar o caso, que viriam a arquivar.

Julho 2010O DCIAP conclui a investigação com o arquivamento dos autos em relação à maior parte dos indícios e suspeitas e sem que os procuradores tivessem podido interrogar, como queriam, o então primeiro-ministro José Sócrates. Acusados foram apenas Charles Smith e Manuel Pedro, por extorsão na forma tentada.

Cinco datas-chave

Não foram só as 27 perguntas que

os procuradores Victor Magalhães

e Paes Faria quiseram fazer a

José Sócrates que fi caram sem

resposta no fi nal da investigação

do caso Freeport. A bem dizer,

quase todas as grandes dúvidas

suscitadas pelo inquérito

continuam por esclarecer e quase

todos os indícios da prática dos

mais variados crimes, que foram

abalando o país ao longo destes

anos, se revelaram demasiado

frágeis para acusar quem

quer que fosse.

Parcas e pouco convincentes

foram muitas das explicações

encontradas pelos peritos

contratados pelo Departamento

Central de Investigação e

Acção Penal (DCIAP) para as

coincidências, incongruências,

avanços e recuos, prazos nunca

vistos e irregularidades que

rodearam a aprovação ambiental

do projecto e a alteração da Zona

de Protecção Especial para a qual

ele estava previsto. Insufi cientes

mostraram-se as respostas dadas

para justifi car as relações entre

o arquitecto Capinha Lopes,

o Ministério do Ambiente, a

Câmara de Alcochete, o Partido

Socialista e a viabilização do

empreendimento. Por esclarecer

permanece a intervenção de

responsáveis do Ministério

do Ambiente, da Câmara de

Alcochete e até da Protecção Civil

que foram avençados do Freeport.

Na dúvida fi cou o papel do tio e

do primo de Sócrates e o lugar

que ambos ocuparam, ou não,

em todo o processo. Com um

enorme ponto de interrogação

por cima concluíram-se as perícias

fi nanceiras que procuraram, em

vão, determinar a origem e o

destino de avultadíssimas verbas

que passaram, parte delas em

numerário, pelas contas de alguns

dos arguidos. Sobretudo pelas

contas dos dois que foram alvo da

única acusação que o Ministério

Público teve condições (muito

poucas, aliás) para formular:

extorsão na forma tentada.

Por escassez de provas

morreram pelo caminho as

imputações de corrupção activa

e passiva, tráfi co de infl uências,

fi nanciamento ilegal de partidos

políticos e branqueamento de

capitais. Até algumas das fraudes

fi scais que estavam documentadas

caíram por prescrição. Mas, da

leitura dos autos, ressalta tudo

menos a certeza de que todas

essas suspeitas eram infundadas.

Ou de que, como afi rmou Sócrates

no dia em que foi conhecido o

arquivamento do caso em relação

a todas elas, “a verdade acaba

sempre por vir ao de cima”.

O que veio ao de cima foi a

inadequação do enquadramento

legal de alguns dos crimes em

causa e dos métodos e recursos

da investigação deste género de

criminalidade. E fi cou também

em evidência a permeabilidade

da investigação criminal face a

estratégias e interesses políticos.

Não só no que às tentativas de a

controlar respeita, mas também

em relação às tentativas de a

manipular. Basta lembrar o

episódio das perguntas que não

puderam ser feitas a Sócrates,

as pressões exercidas a favor

deste pelo procurador Lopes

da Mota sobre os seus colegas

encarregues do inquérito, a

tardia atribuição do inquérito ao

DCIAP e as polémicas entre este

e a Judiciária de Setúbal. Ou a

instrumentalização do caso feita

por um ex-inspector da Judiciária

em articulação com fi guras

ligadas ao PSD e jornalistas para

desacreditar Sócrates durante as

legislativas de 2005. A crédito da

Justiça, que desta história sai mais

uma vez com a pior das imagens,

fi ca pouco mais do que o facto de

ter rapidamente investigado (e no

caso condenado) Lopes da Mota e

o ex-inspector Torrão.

Conhecida agora a linha de

defesa dos arguidos em tribunal,

é tudo menos impossível que

a acusação pífi a resultante de

uma atribulada investigação não

redunde numa envergonhada

absolvição. A menos que, em

julgamento, surjam algumas

respostas para perguntas que até

hoje esperam por elas.

Investigação que abalou o país deixou quase tudo por explicar

AnáliseJosé António Cerejo

Infografi aVer toda a história do processo empublico.pt

“A verdade acaba sempre por vir ao de cima”José SócratesEx-primeiro-ministro, no dia em que foi conhecido o desfecho da investigação, 27.07.2010

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Tiragem: 41286

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 6,19 x 9,51 cm²

Corte: 3 de 3ID: 40620998 08-03-2012

O julgamento de Manuel Pedro e Charles Smith começa hoje. São acusados de extorsão, uma tese “infantil”, diz a defesa. p10/11

Freeport no tribunal com defesa a criticar acusação “ridícula”

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A20

Tiragem: 106295

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 27

Cores: Cor

Área: 4,57 x 32,57 cm²

Corte: 1 de 1ID: 40620260 08-03-2012

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A21

Tiragem: 18729

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 16

Cores: Cor

Área: 20,09 x 13,84 cm²

Corte: 1 de 1ID: 40619796 08-03-2012João Paulo Dias

JULGAMENTO DO CASO FREEPORT ARRANCA HOJE NO TRIBUNAL DO BARREIRO

O julgamento do caso Freeport arranca hoje no Tribunal do Barreiro. O processo está relacionado com olicenciamento do outlet de Alcochete, cuja investigação terminou com a acusação do Ministério Público a doisdos sete arguidos. Em Julho de 2010, o MP acusou os arguidos Charles Smith e Manuel Pedro de tentativa deextorsão e determinou o arquivamento dos indícios de corrupção (activa e passiva), tráfico de influência,branqueamento de capitais e financiamento ilegal de partidos políticos existiam relativamente a vários arguidos.

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A22

Tiragem: 49755

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 21,22 x 8,28 cm²

Corte: 1 de 1ID: 40619863 08-03-2012

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A23

Tiragem: 49755

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 27,11 x 32,70 cm²

Corte: 1 de 2ID: 40620206 08-03-2012

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Tiragem: 49755

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 10,97 x 19,98 cm²

Corte: 2 de 2ID: 40620206 08-03-2012

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A25

Tiragem: 161374

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 26,90 x 35,87 cm²

Corte: 1 de 3ID: 40620596 08-03-2012

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Tiragem: 161374

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 26,79 x 17,07 cm²

Corte: 2 de 3ID: 40620596 08-03-2012

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Tiragem: 161374

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 27,36 x 8,37 cm²

Corte: 3 de 3ID: 40620596 08-03-2012

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Tiragem: 106295

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

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Área: 13,45 x 12,14 cm²

Corte: 1 de 1ID: 40643711 09-03-2012

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Tiragem: 106295

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 31

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Área: 11,85 x 11,19 cm²

Corte: 1 de 1ID: 40643982 09-03-2012

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Tiragem: 106295

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 26,89 x 32,57 cm²

Corte: 1 de 2ID: 40643671 09-03-2012

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 11,80 x 11,07 cm²

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Pág: 31

Cores: Preto e Branco

Área: 18,23 x 15,85 cm²

Corte: 1 de 1ID: 40643402 09-03-2012

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Tiragem: 161374

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Cores: Cor

Área: 21,02 x 30,20 cm²

Corte: 1 de 1ID: 40643912 09-03-2012

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Tiragem: 161374

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Âmbito: Informação Geral

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Cores: Preto e Branco

Área: 27,31 x 34,23 cm²

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Área: 27,21 x 34,66 cm²

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País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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Área: 26,39 x 2,35 cm²

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Tiragem: 49755

País: Portugal

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País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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Área: 11,12 x 31,39 cm²

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Tiragem: 49755

País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

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Tiragem: 27259

País: Portugal

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Tiragem: 27259

País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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Área: 5,51 x 30,39 cm²

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Tiragem: 41286

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Área: 11,82 x 14,61 cm²

Corte: 1 de 1ID: 40665771 10-03-2012

Tem sido apontado como o único

caso de condenação por fi nancia-

mento partidário ilegal, que se con-

fi rma agora por decisão do Tribunal

Constitucional (TC).

Luís Vilar, ex-presidente da con-

celhia do PS de Coimbra e vereador

(na oposição) na câmara local, foi

condenado a uma pena de três anos

e meio de prisão, suspensa por igual

período de tempo, tendo ainda de

dar 25 mil euros a instituições de

solidariedade. A sentença é de De-

Constitucional confirma condenação por financiamento ilegal ao PS

zembro de 2010, e o dirigente so-

cialista terá ainda de entregar ao

Estado 338 mil euros, quantia que

foi contabilizada nas suas contas

bancárias e para a qual não encon-

trou justifi cação.

Além do fi nanciamento ilegal, a

condenação de Vilar engloba ainda

os crimes de corrupção passiva para

acto lícito, abuso de poder e tráfi -

co de infl uência. Os factos, que re-

montam a 2005, decorrem do rece-

bimento de 50 mil euros entregues

pelo empresário Domingos Névoa,

administrador da empresa Braga-

parques, e de um donativo de cinco

mil euros para o PS, entregue pelo

promotor do polémico empreendi-

mento Jardins do Mondego.

A sentença tinha já sido confi r-

mada, em Setembro, pelo Tribunal

da Relação, o mesmo acontecendo

agora com o TC, que decidiu “não

tomar conhecimento do recurso”.

Dirigente socialista e antigo vereador recebeu verbas da empresa BragaParques e de um promotor imobiliário local

JustiçaJosé Augusto Moreira

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Tiragem: 49755

País: Portugal

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Área: 26,67 x 33,71 cm²

Corte: 1 de 2ID: 40666216 10-03-2012

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Tiragem: 49755

País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 161374

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Pág: 25

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Área: 16,19 x 24,98 cm²

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