revista interbuss - edição 251 - 05/07/2015

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BUSSCAR VAI ENCARROÇAR SCANIAS A GÁS interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 5 1 | 0 5 D E J U L H O D E 2 0 1 5 Unidades foram adquiridas pelas operadoras do sistema BRT de Cartagena, no litoral da Colômbia MARCOPOLO ENTREGA BRTs PARA A VISATE VEJA A MINUTA DA LICITAÇÃO DE SÃO PAULO BUSSCAR VAI ENCARROÇAR SCANIAS A GÁS Unidades foram adquiridas pelas operadoras do sistema BRT de Cartagena, no litoral da Colômbia

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 251 - 05/07/2015

BUSSCAR VAIENCARROÇARSCANIAS A GÁS

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 5 1 | 0 5 D E J U L H O D E 2 0 1 5

Unidades foram adquiridas pelas operadoras dosistema BRT de Cartagena, no litoral da Colômbia

MARCOPOLO ENTREGA BRTs PARA A VISATE

VEJA A MINUTA DA LICITAÇÃO DE SÃO PAULO

BUSSCAR VAIENCARROÇARSCANIAS A GÁS

Unidades foram adquiridas pelas operadoras dosistema BRT de Cartagena, no litoral da Colômbia

Page 2: Revista InterBuss - Edição 251 - 05/07/2015

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

Page 3: Revista InterBuss - Edição 251 - 05/07/2015

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 251 - 05/07/2015

MECÂNICA DE PESADOS

NESTA EDIÇÃO

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

14 ADAMO BAZANIColunistas | Os transportes na Índia

6 NOSSA OPINIÃOA nova licitação de SP deve trazer melhorias

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

22 A GRANDE MATÉRIAA minuta da licitação de São Paulo

16 PÔSTERMarcopolo Paradiso G7, por Fábio Tanniguchi

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

TODA SEMANA

Busscar encarroçará novos Scanias

Unidades foram compradas pelas operadoras de BRT no litoral da Colômbia

30 JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | xxx

Page 5: Revista InterBuss - Edição 251 - 05/07/2015

ANO 6 | Nº 251 | DOMINGO, 5 DE JULHO DE 2015 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA À 01h43 (S)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

COLUNISTASMECÂNICA DE PESADOS

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

A GRANDE MATÉRIAA minuta da licitação de São Paulo

DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Busscar encarroçará novos Scanias

Unidades foram compradas pelas operadoras de BRT no litoral da Colômbia 13

Licitação deverá estar pronta muito em breve

Veja o resumo do decreto quemuda o transporte em SP

A GRANDE MATÉRIA

22

Veículos andam sujos e demoram para passar nos pontos

Mesmo grátis, populaçãoreclama de ônibus em Maricá

TODA SEMANA

11

Quedas cada vez mais expressivas são registradas

Queda nas vendas de ônibusdeverá bater recorde

NOSSO TRANSPORTE

14

Mais de cinco mil carros foram adquiridos pela empresa

BRF troca toda sua frotacorporativa por Renault

DEU NA IMPRENSA

21

Semanalmente as melhores são selecionadas e publicadas

Veja as melhores fotos deônibus da semana

REDE SOCIAL

26JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | xxx

Page 6: Revista InterBuss - Edição 251 - 05/07/2015

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOFelipe Pereira e Luciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ailton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos en-viadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 99483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo dis-ponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.revistainterbuss.com.br. Por esse mo-tivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um aler-ta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem para [email protected] e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado.

CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de coluni-stas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte na-cional, sempre para trazer tudo para você em primei-ra mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Por-tal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integran-tes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidam-ente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que dis-ser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em con-tato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A prefeitura de São Paulo divulgou na última sexta-feira o edital de licitação do sistema de transporte coletivo urbano da maior cidade do país. Com uma reorganização da rede de forma muito complexa, o sistema aparentemente tem tudo para dar certo, mas precisamos ver se isso não é apenas para iludir a população, que reclama bastante do transporte pú-blico local, mesmo mantendo uma frota relativamente nova e com várias faixas exclusivas que priorizam a circulação dos ônibus. Não podemos nos esquecer que a primeira licitação do sistema foi feita também dentro de um governo do PT, na época a prefeita era Marta Suplicy, atualmente sem partido, e na ocasião vários empresários menores acabaram deixando a cidade, ficando quase tudo concentrado nas mãos dos que são chamados de “barões do transporte”, pois são muitas linhas nas mãos de poucos empresários, e do outro lado algumas míseras linhas nas mãos de outros empresários menores, e o que sobrou, acabou ficando com as cooperativas que agora voltaram à tona com empresas formadas para também participarem do certame. O transporte público na cidade de São Paulo precisa, primeira-mente, melhorar. Não basta construir corredores, comprar ônibus de última geração, com ar condicionado, articulados ou biarticulados, pois isso não é o suficiente. O controle de horários, que ora já foi mais eficiente, precisa ser aprimorado para que as pessoas não fiquem mais tempo que o necessário esperando por um coletivo no ponto. As pessoas precisam de um sistema que funcione de forma adequada e que seja parte do seu dia-a-dia mas de uma forma positiva, e não apenas uma mera perda de tempo. Funcionários precisam ser treinados para prestar o serviço da melhor forma possível para os passageiros, até porque a maioria faz o pagamento de uma tarifa que não é baixa e por direito precisam ser bem atendidos por todos os funcionários das empresas. Também deve ser feita uma melhoria na forma de tratamento dos funcionários terceirizados em terminais e dos poderes públicos, já que é muito comum as reclamações acerca da falta de educa-ção de colaboradores que trabalham em terminais que são administrados pela Socicam, a mesma administradora de diversas rodoviárias espalhadas país afora. Muita gente busca informação e acabam sendo destratadas pelos funcionários. O sistema precisa mudar como um todo. Apenas licitar não vai resolver nem uma parte do problema do transporte, pois tudo corre um sério risco de ficar como está: muitas linhas nas mãos de poucos em-presários, até porque quem já está no sistema não vai querer sair, não vai querer perder a gorda fatia de dinheiro que é dada pela prefeitura mensalmente aos empresários a título de subsísio. Mesmo com vários mecanismos de controle, acaba vazando muito mais dinheiro do que é necessário, fazendo com o que os empresários mantenham o serviço como está e enchem ainda mais os bolsos de dinheiro. Tudo precisa mu-dar, precisa melhorar para que a população sinta-se muito bem atendida, não só pelo transporte por ônibus mas também pelos demais modais integrados. Vamos aguardar os próximos capítulos dessa novela que se arrasta desde 2013 e que agora parece seguir para um desfecho, e espe-ramos que seja bom para todos.

Licitação de São Paulo traz esperança de melhorias

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

Page 7: Revista InterBuss - Edição 251 - 05/07/2015

A IMAGEM MARCANTE

Recife, PESexta-feira, 3 de julho de 2015

Ônibus do transporte coletivo municipal de Recife ficaramparados por cerca de duas horas nas ruas da cidade, em sinal

de protesto por conta de uma campanha salarial. O sindicato localinformou que não reconheceu a paralisação pois as negociações

ainda estão em andamento. A foto foi enviada pelo Whatsapp ao G1.

Page 8: Revista InterBuss - Edição 251 - 05/07/2015

Tarifa de Belo Horizontepoderá chegar a R$ 3,50

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

Usuários de ônibus de Belo Hori-zonte deverão arcar com um reajuste a-inda maior que a última alteração no valor das passagens. Um estudo divulgado nesta segunda-feira pela BHTrans indica um au-mento de 12,83% no preço unitário, o que elevaria a passagem de R$ 3,10 para R$ 3,50 - arredondando o valor que, com o reajuste, ficaria em R$ 3,497. Na última variação, em dezembro de 2014, as passagens que an-tes custavam R$2,85% passaram a valer R$ 3,10, o que representou um reajuste de 8,5%. O valor foi sugerido em um levanta-mento realizado a pedido do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH). O estudo, feito pela Ernst & Young Assessoria Empresarial Ltda., comparou valores de custos, receitas, investimentos e resultados, assim como elaborou uma pro-jeção para os próximos 13 anos a partir dos dados apresentados pelos quatro consór-cios concessionários (Pampulha, BHLeste, Dez e Dom Pedro II), pelo Setra e pela BHTrans. Um dos elementos que mais influ-enciou o reajuste foi os gastos com o BRT/Move. Como dispunha somente de dois anos de dados coletados na capital mineira, a empresa elaborou projeções com base na análise econômica apresentada e em mo-delos próximos de outras cidades. Outro ponto de impacto no resul-tado do levantamento foi a comparação das receitas tarifárias informadas pela BHTrans, pelo Setra, IBGE e informações financeiras de companhias do setor de transporte. Na trajetória inversa aos gastos, as receitas ta-rifárias caíram mais de 10% nos últimos dois anos. Os dados apontaram que em maio de 2013, os relatórios apontavam uma receita de cerca de R$ 90 mil. Já em fevereiro de 2015, o valor ficou próximo de R$78 mil. Ainda conforme o estudo, a receita tarifária das empresas de transporte coletivo de BH representa cerca de 95% da receita total, contabilizando todas as outras fontes so-mente 5%. Conforme o documento, os ter-mos contratuais das concessões preveem a execução de estudos de revisão tarifária a cada quatro anos. Os reajustes tarifários ocorrem anualmente em 29 de dezembro

e as revisões contratuais podem ser re-queridas por qualquer das duas partes a qualquer momento ao longo da vigência da concessão. A reivindicação de aumento ga-nhou força após uma greve dos trabalha-dores rodoviários, no início de junho. Os grevistas alegavam não ter recebido paga-mentos de direitos trabalhistas. As empre-

sas e o Setra afirmam não ter como pagar o prometido por estar operando no verme-lho. A Defensoria Publica de Minas Gerais ajuizou, na segunda-feira passada, no Tri-bunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), um pedido de medida cautelar em caráter de liminar, pedindo o impedimento de qualquer reajuste nas tarifas de transporte público de Belo Horizonte.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

Minas Gerais

Estado de Minas | Notícias

interbuss | 05.07.201508

ALTA Tarifa de ônibus de Belo Horizonte pode ficar bem mais cara e ir a R$ 3,50

Page 9: Revista InterBuss - Edição 251 - 05/07/2015

AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

05.07.2015 | interbuss 09

Cobrador teria agredido duas pessoas em Franca

São Paulo

Um cobrador de ônibus da empresa São José, de 65 anos, está sendo acusado de desferir um tapa no rosto de uma ado-lescente e chegar às vias de fato com uma amiga da garota. Ambas têm 16 anos. O caso aconteceu no início da noite de quarta-feira, no Jardim Aeroporto 2, e foi parar no Plantão Policial. O princípio de confusão teria acon-tecido no ônibus que faz a linha Centro ao Jardim Aeroporto 2, após uma delas oferecer à amiga seu cartão de passes, pois a jovem estava sem dinheiro para a passagem. Ao ver que a garota utilizaria os créditos da amiga para passar, o cobrador, AJM, teria se irritado. Uma discussão começou. “Além de ter amea-çado tomar o cartão da minha filha e ter ba-tido nela, ele as constrangeu por causa de R$ 3,50”, disse a mãe de uma das envolvidas. Diante da negativa do cobrador, passageiros teriam oferecido dinheiro para que a menor pudesse passar pela catraca. Ao fazê-lo, a adolescente teria visto o idoso des-ferir um tapa no rosto da amiga e partiu para cima dele. A partir disso, agressões mútuas começaram e só pararam quando a prima de uma das garotas ligou para a mãe de uma delas. Assim que o ônibus alcançou o ponto da avenida Izildo Castro de Oliveira, no Jardim Aeroporto 2, a mulher, que traba-lha como doméstica, foi tirar satisfação com os funcionários da São José. “O motorista me disse que não teve nada a ver com o fato e que também estava indignado. Acionei a polícia e soube que, quem estava no ônibus, filmou e fotografou a agressão”, contou a mulher que foi parar no Plantão Policial junto com a filha, a outra adolescente e sua geni-tora, o cobrador e um fiscal da empresa São José. Já na delegacia, o cobrador afirmou que as garotas teriam insistido em usar os passes, que são intransferíveis, e que a jovem que estava querendo usar o cartão da amiga lhe desferiu chutes na perna. AJM teria ten-tado pegar o passe da mão da menina e con-firmou ter desferido um tapa em uma das delas antes de entrar em luta corporal com a segunda. Para a mãe da agredida, que disse ter recebido um pedido do fiscal da São José

para resolver o caso fora da delegacia, o ocor-rido é inaceitável. “Se ele não tem estrutura psicológica para lidar com a população, não deveria trabalhar como cobrador de ônibus. Eu não tolero o que ele fez com minha filha e vou levar o caso adiante”, ressaltou Apare-cida.

Punição Após ter se envolvido no caso, AJM foi afastado do trabalho. A informação foi confirmada ontem pela empresa e pelo próprio, que disse ter sido orientado a não comentar o caso. “Me desculpe, mas eu não

posso dar entrevistas. Já fui afastado, não posso falar”, afirmou. Em nota, a São José a-penas declarou que “o cobrador foi afastado até que seja apurada a ocorrência”. Pelo fato da agressão ter envolvido duas menores de idade, a ocorrência, re-gistrada como “vias de fato”, foi direcionada para a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) e será apurada pela delegada responsável, Graciela Ambrósio. “Nos próximos dias, vou chamar as duas adolescentes e o autor da agressão para saber o que, de fato, aconte-ceu”, informou. Um inquérito deverá ser a-berto para apurar responsabilidades.

GCN | Notícias

AGRESSÃO Cobrador teria agredido duas adolescentes em ônibus. Foto: internet

Page 10: Revista InterBuss - Edição 251 - 05/07/2015

TODA SEMANA

TCE interfere e retira itens da tarifa de Curitiba

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

A tarifa do transporte coletivo em Curitiba ficará mais barata, caso a Urbaniza-ção de Curitiba S.A (Urbs) adote as determi-nações impostas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR). O percentual de redução, contudo, vai depender do ritmo de incorporação das medidas. O Acórdão nº 2143/15, que relaciona os itens da planilha que deveriam ser revistos e aqueles que deveriam ser retirados do cálculo da pas-sagem de ônibus na capital, foi publicado nessa segunda-feira (29), no Diário Eletrôni-co do Tribunal de Contas. O acórdão registra a aprovação, pelo Pleno do TCE, do Relatório de Audito-ria realizada pelo órgão de controle na Urbs e no Fundo de Urbanização de Curitiba. De autoria do conselheiro Nestor Baptista, rela-tor do processo, teve a colaboração do con-selheiro Ivens Linhares, que sugeriu mudan-ças na redação original. A peça prevê multas aos agentes públicos responsáveis e deter-mina a abertura de Tomada de Contas Ex-traordinária, para apurar danos ao erário. O documento pode ser consultado em www.tce.pr.gov.br, na aba “Serviços”, “Documen-tos Oficiais”, “Diário Eletrônico”. A edição é a de número 1149. Ao todo, são catorze as determi-nações feitas à Prefeitura Municipal de Cu-ritiba. Entre as mais significativas, a de que a Urbs avalie os reais valores de investimen-to em instalações e edificações por parte das empresas; controle o consumo real de combustíveis e os custos com lubrifican-tes, peças e acessórios; retire da planilha os impostos exclusivos, bem como o custo do Hibribus e a taxa de risco. Também devem ser eliminados do cálculo da tarifa o fundo assistencial, os custos com depreciação e remuneração dos investimentos em edifica-ções e o kit de inverno. Quanto ao consumo de com-bustíveis, a Urbs deve adotar como parâ-metro o preço mínimo divulgado pela Agência Nacional do Petróleo. O documen-to também determina que todos os atos e fatos relativos à administração do sistema, como os itens que compõem a tarifa e a evolução dos seus valores, sejam divulga-dos de forma ativa pela Urbs. O objetivo é dar ampla ciência à população e tornar transparente o sistema.

Para acompanhar a efetiva ex-ecução das determinações, o acórdão prevê a instauração de Monitoramento por parte do TCE; por meio de outro procedimento, denominado Acompanhamento, o órgão de controle vai analisar as condições de manutenção da integração do transporte na Região Metropolitana de Curitiba. Caso a integração não seja viável, vai verificar a possibilidade de redução da tarifa. Já a Tomada de Contas Ex-traordinária vai avaliar, entre outros itens, a responsabilidade dos secretários munici-pais, à época, pelo não repasse das receitas com mídia publicitária à tarifa; o pagamen-to excessivo a título de “rentabilidade justa” às empresas; e a terceirização do gerencia-mento da bilhetagem eletrônica. O acórdão determina a aplicação da multa de R$ 1.450,98 a Marcos Valente Is-fer, que era presidente da Urbs no momento da homologação da licitação para contrata-ção de serviços de instalação e manutenção das estações tubo. Também foram sancio-nados no mesmo valor Lubomir Antônio Fi-cinski, então diretor de Transportes da Urbs, e Edmundo Rodrigues Vieira Neto, presi-dente da Urbs em exercício no momento da assinatura do contrato. O ex-presidente Marcos Isfer de-verá pagar multa adicional de R$ 1.450,98 pelo direcionamento no Edital de Con-corrência para operação de veículos em canaletas. O mesmo valor foi imposto ao então presidente da Comissão de Licitação, Fernando Eugênio Ghignone. Na tarde desta terça-feira (30), a Urbs divulgou uma nota em resposta à pu-blicação feita pelo TCE, na segunda-feira (29) dando conta que a tarifa do transporte coletivo em Curitiba ficará mais barata, caso a Urbs adote as determinações impostas pelo Tribunal. Confira na íntegra o docu-mento: Em relação ao Acórdão 2143/15 do Tri-bunal de Contas do Estado, a Urbs informa que:1 – Antes de qualquer iniciativa do TCE, as

medidas elencadas pela Corte foram ob-jeto de estudo em 2013 pela Comissão de Análise Tarifária constituída por determi-nação do prefeito Gustavo Fruet e formada por membros representativos de diferentes setores da sociedade;2 - Dois itens (Segbus e kit inverno) já foram retirados da composição da tarifa em feve-reiro de 2014;3 – Liminar para retirada dos impostos ex-clusivos foi negada pelo Judiciário ao ana-lisar pedido da URBS. Cumprindo a decisão do TCE, o item será agora retirado;4 - O fundo assistencial, que atende os tra-balhadores do transporte, é objeto de con-venção coletiva homologada pela Justiça do Trabalho. Por orientação do Tribunal será retirado;5 - O contrato de concessão estabelece para cálculo da variação do item combustível o preço médio. Seguindo determinação do TCE, será adotado o preço mínimo;6 – Como consequência da determinação do Tribunal e inviabilidade financeira da continuidade da operação, os ônibus híbri-dos serão retirados de circulação;7 – As gratuidades (que beneficiam idosos, pessoas com deficiência, trabalhadores do transporte, estudantes, carteiros e policiais militares) também serão revistas conforme decisão do TCE;8 – A decisão terá impacto na definição da tarifa técnica que não é corrigida desde fe-vereiro do ano passado;9 – Qualquer alteração na tarifa do usuário dependerá da definição da tarifa técnica e avaliação do impacto da retirada dos itens apontados pelo TCE, que estão sujeitos in-clusive a questionamentos administrativos e judiciais pelas partes envolvidas;10 – Demais determinações estão sendo ava-liadas para devido cumprimento por parte da URBS, sem prejuízo de eventuais recursos e embargos que sejam considerados necessári-os, tão pouco da continuidade das negocia-ções mediadas por iniciativa do Ministério Público do Paraná (MP/PR).

Paraná

Paraná Online | Notícias

BAIXA Ônibus de Curitiba poderão ter tarifa mais baixa. Foto: BRT Brasil

interbuss | 05.07.201510

Page 11: Revista InterBuss - Edição 251 - 05/07/2015

População reclama de ônibus em Maricá

05.07.2015 | interbuss 11

Notas Rápidas

Usuários frequentes dos ônibus tarifa zero da Empresa Pública de Transport-es de Maricá já reclamam, mesmo com o ônibus sendo ‘gratuito’, da piora no serviço. As reclamações são as mais diversas, desde a baixa frequência dos ônibus aos aparelhos de ar-condicionado quebrados. Promessa antiga, os ônibus da EPT circulam na cidade desde o dia 18 de dezembro de 2014, portanto, há pouco mais de cinco meses, e já demonstram um estado de deterioração avançado pela falta de manutenção da frota. A limpeza é feita precariamente só com água, faltando a hi-gienização dos coletivos, que circulam ‘24 horas’ de Itaipuaçu a Ponta Negra. Apenas 12 ônibus circulam, divi-didos em períodos, já que um deles se en-volveu em um grave acidente durante o carnaval e está parado. Os ônibus ficam es-tacionados dentro de uma garagem impro-

visada atrás da sede da Defesa Civil de Maricá. “Quando começou a funcionar era uma maravilha, tinha bastante ônibus e não precisávamos fazer a baldeação. Agora, tenho que pegar o ônibus em Itaipuaçu e descer no terminal do centro, esperar um tempão até chegar o outro para ir pra Ponta Negra.” Disse a doméstica Lucia Rosa, de 35 anos, que informou levar mais de 3 horas para chegar ao seu destino. Pela falta de conservação e ma-nutenção, principalmente nos aparelhos de ar condicionado e a falta de limpeza, os ônibus adquirem uma aparência ruim e di-minuem a qualidade no serviço prestado, mesmo que ‘gratuito’. Afinal, os custos op-eracionais da empresa, que tem apenas 12 ônibus, é alto. São gastos cerca de R$ 800 mil por mês para manter o funcionamento do transporte com tarifa zero na cidade. O investimento inicial para a compra dos ôni-bus e equipamentos foi de R$ 4,8 milhões. Foto: Maricá Info

Maricá Info | Notícias

Intermunicipais de SP sobem até 13,4% A partir da meia-noite de domingo (5), as tarifas de transporte intermunici-pal de passageiros do estado de São Paulo serão reajustadas em 10,53% para as linhas rodoviárias e 13,40% para as linhas sub-urbanas. O anúncio foi feito hoje (3) pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). O serviço rodoviário é aquele que opera entre terminais rodoviários ou agên-cias de passagens, com utilização de poltro-nas numeradas, bagageiro externo e que não permite passageiros em pé. Já o subur-bano compreende a cobrança de passagens no interior do veículo, paradas efetuadas em pontos e abrigos e que utiliza ônibus convencional com portas independentes para embarque e desembarque, além de poltronas não numeradas. Segundo a Artesp, o aumento não vale para as linhas regulamentadas pela Empresa Metropolitana de Transportes Ur-banos de São Paulo (EMTU), que opera den-tro da região metropolitana de São Paulo. O reajuste na tarifa ocorre, de acordo com a agência, após 17 meses sem aumento. “ O cálculo do reajuste representa a recomposição de custos operacionais en-tre outubro de 2013 e maio de 2014. Foram consideradas as variações de diversos itens como os salários da categoria reajustados nos acordos coletivos de maio de 2014 e maio de 2015, além do óleo diesel que subiu 16,91%”, informou a Artesp. De acordo com a agência, sofrerão o aumento 631 linhas rodoviárias circulan-do em todo o estado, além de 431 linhas suburbanas. Os passageiros que viajam com frequência poderão comprar seus bilhetes rodoviários antes do reajuste, com validade de 12 meses. Já os idosos a partir de 60 anos têm garantido por lei dois assentos gratui-tos nos ônibus intermunicipais rodoviários.

EBC | Notícias

Manaus terá 500 pontos de ônibus reformados A reforma de 500 abrigos de ônibus terá início na próxima semana em Manaus. De acordo com informações da Superintendên-cia Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), as obras abrangem paradas com abrigos de telha de barro. Processo de licitação para o

início das obras foi concluída no mês de junho e os serviços serão executados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf). As ob-ras irão contemplar a recuperação da estru-tura metálica, cobertura, iluminação, pintura, piso e assentos. Além da recuperação das 500 paradas de ônibus, a prefeitura, também de-verá fazer a implantação de 200 novos abrigos

do tipo telha de barro. O projeto elaborado pela SMTU foi encaminhado a Seminf para ajustes na composição de custos e, posteri-ormente, ser licitado. No projeto está previsto a construção de abrigos de dois tamanhos – tipo A com 2,40 x 6 m e tipo B com 1,25 x 6 m – para atender locais com diferentes áreas disponíveis.

D24AM| Notícias

Page 12: Revista InterBuss - Edição 251 - 05/07/2015

Visate recebe 31 ônibus para suas operaçoes BRT

A Marcopolo concluiu recente-mente a entrega de 31 novos ônibus dos modelos Viale BRT Articulado, Viale BRS Low Entry e Novo Torino para a Viação San-ta Tereza (Visate), operadora do transporte urbano de Caxias do Sul (RS). Os veículos serão incorporados à frota e utilizados no SIM Caxias - Sistema Integrado de Mobi-lidade Urbana, novo sistema de transporte da cidade, com corredores exclusivos, que entrará em operação em janeiro de 2016. Segundo Paulo Corso, diretor co-mercial da Marcopolo, a Prefeitura de Ca-xias do Sul está investindo muito em mo-bilidade urbana e na elevação ainda maior do transporte coletivo. “A cidade, mesmo não sendo uma metrópole como as capi-tais nacionais, quer ser modelo para todo o Brasil em termos de aplicação das melhores soluções para o transporte”, explica Corso. Os veículos adquiridos pela Visate são seis Viale BRT Articulado, duas unidades do Viale BRS Low Entry e 23 do Novo Torino. Os ônibus, que entraram em operação ime-

diatamente, vão proporcionar mais confor-to, segurança, comodidade e qualidade de vida para a população caxiense. Montado em chassi Volvo, o Mar-copolo Viale BRT articulado possui 21 me-tros de comprimento e capacidade para 180 passageiros. Internamente, conta com conceitos de melhor ocupação de espaço e de ergonomia para ampliar o conforto e a segurança dos passageiros. A maior lar-gura interna, associada à configuração das poltronas, proporciona ampla área livre e fa-cilita a circulação dos passageiros, tornando a viagem mais cômoda e confortável. A al-tura interna também é maior, o que permite a instalação de alto-falantes e amplo espaço para propaganda nas laterais superiores. O Marcopolo Viale BRT articulado, com piso baixo, é o modelo mais moderno em produção no Brasil e incorpora, entre outras tecnologias, motorização entre os eixos do primeiro carro, com baixa emissão de gases poluentes, câmbio automático, freio a disco e EBS - um sistema de controle eletrônico que proporciona mais eficiência e estabilidade às frenagens -, controle de

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Da Marcopolo | assessoria

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aceleração inteligente, dispositivo que ga-rante que somente a potência necessária seja empregada nos arranques e retomadas de velocidade, reduzindo o consumo de combustível. O veículo oferece elevado padrão de conforto e segurança, com sistema de ar-insuflado através do equipamento City Vent, câmera de monitoramento interno, acessibilidade por rampa pela porta central, box para cadeirante, dois conjuntos de por-tas duplas para desembarque e pintura dife-renciada. Ideal para o transporte urbano, o Viale possui sistema de segurança para que não se movimente com as portas abertas e atende todas as exigências dos sistemas de plataformas de embarque existentes no País, com opção de porta com 1.100 mm de vão livre na frente do rodado dianteiro e piso elevado, adaptados à acessibilidade. Empresa modelo no segmento, a Visate é responsável pelo transporte ur-bano de Caxias do Sul desde 1986. A em-presa possui uma frota com 344 ônibus com idade média de cinco anos. Em 2014, a frota rodou, cerca de 23 milhões de quilômetros.

TODA SEMANAMercado

Operadora do transporte público em Caxias do Sul adquiriu veículos comcarroceria Marcopolo, incluindo o Viale BRT para iniciar operação do SIM

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Busscar encarroçará 147 ônibus a gás da Scania

Internacional

O sistema BRT Transcaribe, de Car-tagena das Índias, na Colômbia, receberá 147 ônibus Scania Euro 6 a gás encarroçados pela Busscar, uma tecnologia de propulsão que representa mais de 90% das emissões em comparação ao diesel. Trata-se da maior negociação global dessa tecnologia para a montadora. “O modelo Scania Euro 6 a gás é uma realidade no transporte urbano na Eu-ropa e agora chega para revolucionar o país. Esta tecnologia é ideal para centros urbanos porque emite pouquíssimos poluentes e re-duz o nível de ruído dos motores”, diz Benoit Tangy, diretor-geral da Scania na Colômbia. Dos 147 ônibus negociados, foram 58 veículos articulados de 18 metros com

Da TranspoOnline | com assessoria capacidade para 160 passageiros, adquiri-dos pelo operador Sotramac – todos com motor de 320 hp modelo OC09 106 320. As demais 89 unidades padrão (12 metros) são equipadas com motores de 280 hp e pas-sam a integrar a frota do operador Transam-biental. “Estamos em uma jornada para reduzir CO2 por tonelada transportada, au-mentar a eficiência em todos os produtos e operações, tudo isso em parcerias com clientes. Este negócio na Colômbia apenas reforça nossa liderança em transporte sus-tentável”, afirma Camilla Dewoon, vice-pre-sidente de Sales & Marketing para a América Latina da Scania. Todos os veículos recebem o siste-ma Scania Fleet Management, que fornece

Veículos comprados pelas operadoras do BRT da cidade colombiana deCartagena incluem unidades articuladas; Todos os chassis já são Euro 6

informações dos veículos em tempo real, tais como consumo de combustível, rota, necessidade de substituição de peças, for-ma de conduzir, entre outros. A montadora também será respon-sável pela manutenção dos novos ônibus. “Nas garagens dos clientes a Scania instalará uma oficina com as peças necessárias para garantir maior disponibilidade dos ônibus. Outro diferencial são os nossos mecânicos que trabalham nas oficinas dos clientes; eles são altamente qualificados para atender os mais rígidos padrões da Scania”, diz Tan-guy. Com a Sotromac, a Scania assinou um acordo de programa de manutenção de dez anos. Já para as unidades da Transambiental a manutenção será feita durante cinco anos pela empresa sueca.

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A crise econômica pela qual passa o País faz com que o setor de automóveis registre um dos piores semestres da história recente. Der acordo com levantamento di-vulgado nesta quinta-feira, dia 02 de julho de 2015, pela Fenabrave – Federação Na-cional da Distribuição de Veículos Automo-tores, os emplacamentos totais conside-rando carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus registraram baixa de 20,7%, com 1.318.985 unidades, na com-paração com o primeiro semestre de 2014. O resultado é o pior desde o primeiro se-mestre de 2007 quando foram vendidos 1.082.257 veículos. Quando o recorte é feito para os segmentos de veículos pesados, a situa-ção é pior ainda. As vendas de caminhões e ônibus tiveram neste semestre queda de 38,79% em relação a igual período de 2014. A baixa nos emplacamentos de cami-nhões foi de 42,11% e a de ônibus chegou a 25,12%. O dado é preocupante porque o desempenho do mercado de veículos co-merciais de grande porte indica a dis-posição dos outros setores em investir, que está baixa ampliando o estado de recessão, agora admitido pela equipe econômica do governo federal. Por exemplo, se as ativi-

MERCADO: Emplacamentos deônibus caem mais de 25% no primeiro semestre

dades econômicas no país estão reprimi-das, então não haverá procura por cami-nhões para distribuir os diversos produtos da indústria ou atuar na construção civil. Se há desemprego, há menos mão de obra de trabalhadores se deslocando, reduzindo as necessidades de mais ônibus. Viagens de turismo, em especial por lazer, também são reduzidas. No caso dos ônibus urbanos há um agravante em relação aos cofres públi-cos. Obras de mobilidade urbana em todo o País e projetos de transportes que de-mandariam mais ônibus novos perderam o ritmo do crescimento. A situação dos cofres públicos es-taduais e municipais, cujos executivos locais querem que o Governo Federal coloque em prática a lei que renegocia as dívidas com a União, interfere também nas políticas tari-fárias e de subsídios ao transporte coletivo. Neste semestre, foram emplaca-dos, ainda de acordo com a Fenabrave, 11.741 ônibus. No mesmo período do ano passado, foram 15.679 veículos de trans-porte público. Por marcas, há poucas alterações no ranking de ônibus, como revelam os números também do acumulado do semes-tre:

1º Mercedes-Benz: 6.647 ônibus – 56,61%

de participação no mercado.

2º Volkswagen/MAN – Caminhões e Ônibus: 2.140 ônibus – 18,23% de participação no mercado.

3º Marcopolo (mini-ônibus Volare): 1.292 ônibus – 11% de participação no mercado.

4º Iveco: 670 ônibus – 5,71% de participa-ção no mercado.

5º Volvo: 536 ônibus – 4,57% de participa-ção no mercado.

6º Agrale: 310 ônibus – 2,64% de participa-ção no mercado.

7º Scania: 116 ônibus – 0,99% de participa-ção no mercado.

SEM OTIMISMO O setor de automóveis acredita que a situação econômica do País não deve me-lhorar tão cedo e reviu para baixo as estimati-vas de vendas para este ano. Mais uma vez, o des-taque negativo é para os segmentos de co-merciais pesados. Para automóveis e comerci-ais leves, a queda deve ser de 23%, totalizando 2.563.126. Para caminhões e ônibus, a previsão é de recuo de 41%, para 99.731 unidades.

Fenabrave reviua projeção de queda

para este anolevando em conta

perdas maiores

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

RETRAÇÃO Setor de automóveis reviu projeção de queda ainda maior para este ano. Foto: Adamo Bazani

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O transporte de passageiros é tão ligado à realidade da população que ele as-sume diversas faces em todo o mundo. A atividade reflete a condição social e econômica das regiões onde os serviços são prestados e também pelo transporte é possível conhecer de fato como é a popula-ção de cada local, a cultura, os costumes. Foi essa experiência que o repórter Ricardo Gouveia, da Rádio CBN de São Pau-lo, teve ao fazer uma viagem para a Índia neste mês de junho. À pedido do Blog Ponto de Ônibus, Gouveia, que tinha enviado fotos dos ôni-bus indianos, fez um breve relato de como são os ônibus nas cidades por onde passou e fala que teve um contato maior com a simpatia e educação do povo local no trans-porte coletivo. E o trabalho é grande para os ôni-bus que servem nada mais nada menos que a segunda maior população do mundo. De acordo com o Banco Mundial, a Índia possui atualmente 1,525 bilhão de pessoas ficando apenas atrás da República Popular da China, com 1,357 bilhão de habitantes. Uma das imagens mais comuns que vem à cabeça das pessoas quando se fala em transportes de passageiros na Índia são os trens lotados, com gente viajando até do lado de fora, penduradas nas locomoti-vas. Mas os transportes rodoviários tam-bém são fundamentais no populoso país da Ásia Meridional, com a sétima maior área geográfica entre as nações. “Eu andei de ônibus. Era bem a-pertado, mas o pessoal parecia não se im-portar. Não tem tempo ruim para indiano… Viajam apertados, em caminhões ou no que for. Cheguei a ver oito pessoas aperta-das naqueles táxis (tuk tuk), onde cabem dois passageiros. Eles tratam muito bem os estrangeiros. Todo mundo ficou olhando para mim quando entrei no ônibus e foram muito receptivos” – relata o repórter Ricardo Gouveia que tirou as fotos entre os dias 5 e 9 de junho em cidades como Nova Délhi, Agra e Jaipur. A maior parte dos veículos é bem antiga, mas mesmo assim os ônibus se im-põem nas estradas. É marcante a presença dos coletivos ligando as diferentes cidades. No entanto, há uma renovação da frota. A fabricante brasileira de carrocerias de ôni-bus, Marcopolo, atua no País. Os transportes por ônibus na Índia

Retratos dos transportespor ônibus na Índia

relatam as dificuldades e a simpatia da po-pulação ao mesmo tempo. Nos veículos são fortes as marcas culturais com a distribuição das cores e as placas ou pintura na lataria com a língua local e em inglês. As roupas típicas de passageiros e motoristas também chamam a atenção. Tudo isso revela que o mundo é de pluralidade: crenças, tradições e opiniões são diversas e seria injusto cada um que-rer impor o seu modo, sua visão restrita de mundo sem respeitar a bagagem cultural e

religiosa do outro ser humano. Mas não importa qual o costume, realidade ou tradição, os transportes es-tão sempre ativos, seja por ônibus, tuk tuk, trens, aviões, carros ou mesmo lombo de animais ajudando no crescimento econômi-co, social e interligando as pessoas. É do ser humano a necessidade de se deslocar, de sair de seus limites, atingir sonhos, procurar uma realidade melhor. As-sim, o transporte é acima de tudo uma es-sência humana.

Ônibus antigos e muito aperto não tiram lugar da

simpatia da população

ANTIGOS Presença dos ônibus é marcante nas estradas. Com cores variadas,modelos diversos e fabricados em diferentes épocas, os veículos se tornaram parte da paisagem local. Fotos: Ricardo Gouveia – Texto: Adamo Bazani

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interbuss FÁBIO TANNIGUCHIMarcopolo Paradiso G7 1600LDBrasil Sul Linhas Rodoviárias, em Campinas/SP

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Rota do Oeste monitoraa BR-163 no Mato Grosso

Para dar mais segurança ao trans-porte de cargas no Mato Grosso, a Rota do Oeste, que detém a concessão do trecho no Estado da rodovia BR-163 anunciou a im-plantação de um sistema de monitoramento do tráfego, que ajudará diariamente na ação policial. Recentemente, a Associação Na-cional do Transporte de Cargas & Logística (NTC&Logística) divulgou dados que reve-laram um aumento de 16% no número de roubos de cargas registradas em 2014, totalizando 17.500 ocorrências. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (SESP-MT) e da Polí-cia Rodoviária Federal (PRF), o Estado regis-trou 61 ocorrências em 2013 e 111 em 2014, sendo que neste ano, 57 casos já foram re-gistrados. “O tema requer amplo debate pois hoje percebemos que essas ocorrências não são mais fatos isolados”, destaca o presidente do Sindmat, Eleus Amorim. A complexidade do sistema, que terá infraestrutura totalmente abastecida por fibra ótica, será suficiente para pratica-mente eliminar os pontos cegos na rodovia

ao longo dos 850 km entre Itiquira e Sinop. “Em 2016 vamos instalar 500 câmeras de monitoramento, que ficarão posicionadas a cada 2 km de distância, permitindo o acom-panhamento de todo o trecho concedido. Em caso de perseguição, identificamos o veí-culo e podemos acompanha-lo pelo moni-tor”, contou Fábio Abritta, diretor de Opera-ções da Rota do Oeste.

O Centro de Controle Operacional (CCO), instalado na sede da concessionária, em Cuiabá, terá um espaço para uma equipe da PRF, que durante 24h por dia poderá di-recionar seus recursos a partir dos aconteci-mentos monitorados por meio das câmeras. Pontos de pesagem também serão implanta-das ao longo da rodovia e poderão colaborar com a polícia.

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Artigo: Rodovias estão comuma infraestrutura melhor Resiliência, capacidade que um indivíduo ou uma população apresenta após momento de adversidade, o que lhe permite se adaptar ou evoluir diante da situação. É assim que imaginamos que em-presários, indústria e o povo brasileiro pre-cisarão se manter pelos próximos meses. Com extrema resiliência. Assim como os de-mais setores, o roadbuilding foi fortemente impactado pelo atual cenário econômico do País, com diminuição de projetos, obras e investimentos, atrasos e elevação de cus-tos, que resultaram em menor demanda. É momento de continuar reivindicando direi-tos e crescimento para o País, e também de buscar uma “agenda positiva”. Precisamos olhar para frente. Ver o que outros não veem em momentos de dificuldades, como já descreveram muitos gurus. Buscar oportunidades onde antes nem imaginávamos adentrar, adaptar-nos e evoluir. É fato que houve atrasos de obras, que há uma demora excessiva por lançar novos projetos, que o Custo Brasil está cada vez mais alarmante. Mas é fato também que muitas obras seguem adiante, que os jornais todos os dias anunciam obras em curso, novos projetos de manutenção e ampliação de pavimentação em centenas de municípios por todos os cantos do País, além dos pa-cotes recentemente lançados pelo governo. As parcerias público-privadas (PPPs) ainda aparecem cada vez mais na mídia como solução para grandes projetos. De fato, oportunidades existem e outras mais sur-gem a cada dia, em menor e maior veloci-dade, mas elas existem. O setor de máquinas e equipamen-tos para a construção rodoviária avança a passos largos no Brasil, tanto por meio das frequentes inovações incorporadas nos produtos nacionais, quanto pela importa-ção de equipamentos avançados que são postos a trabalho em projetos pelo País. Um exemplo são as usinas de asfalto, que têm se desenvolvido para aprimorar cada vez mais a qualidade na produção de mis-turas asfálticas. Outro são as tecnologias de reciclagem a frio, que se apresentam como excelente processo para a recuperação de estradas e rodovias com desempenho e

redução de custos, entre outras inovações. Apesar das oscilações nos investi-mentos para a recuperação e a expansão da malha rodoviária no Brasil, a indústria segue investindo constantemente na expansão de capacidade e/ou novas instalações fabris, bem como em pesquisa e desenvolvimento para aperfeiçoar máquinas, equipamentos e serviços. Os equipamentos estão cada vez mais modernos e tecnológicos, visando tanto vantagens e benefícios para quem os opera, como ganhos de produtividade, controle total da operação, maior conforto e segurança, e redução do consumo de combustível, como para os usuários finais, a usufruir de estradas com maior segurança e conforto de dirigibilidade. Além da manutenção das estradas, o País ainda demanda muita expansão da malha pavimentada, a fim de melhorar o patamar de segurança, conforto e mobili-dade para os usuários do modal, que possui quase 1,7 milhão de quilômetros de rodo-vias, sendo responsável por 90% do trans-porte no País. De acordo com o último le-vantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgado em outubro,

somente 12% de nossas rodovias são asfal-tadas. Para efeito de comparação, esse ín-dice chega a 40% em nossa vizinha Colôm-bia e 85% em países europeus. Esse dado mostra que boa parcela das rodovias brasileiras ainda demandará projetos e obras, o que representa muitas oportunidades para a indústria, que ainda será beneficiada com grande demanda por equipamentos para a construção de rodovias e estradas de qualidade, que con-tribuam para o desenvolvimento e a com-petitividade do País. Esses e outros assuntos serão dis-cutidos durante o Simpósio SAE BRASIL de Máquinas para a Infraestrutura da Mobili-dade 2015, que se propõe a avaliar e deba-ter o atual cenário, nas óticas da indústria, do governo e da construção civil. O encon-tro será realizado dia 8 de julho, na Fede-ração das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre.

* Jandrei Goldschmidt é executivo de Mar-keting na Ciber/ Wirtgen Group e chairper-son do Simpósio SAE BRASIL de Máquinas para a Infraestrutura da Mobilidade 2015.

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | por Jandrei Goldschmidt

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DEU NA IMPRENSA

Porto Liverpool2 poderásair ainda neste ano

Com um orçamento de £300 mi-lhões (cerca de R$ 1,476 bilhão) e batizado de “Liverpool2”, a construção do novo termi-nal de contêineres do porto de Liverpool, na Inglaterra, está em estágio avançado e a sua inauguração está prevista para dezembro de 2015. Recentemente, o empreendimen-to finalizou a primeira etapa do reaproveita-mento de 12 hectares de terreno, sendo que as novas ações de terraplanagem estão programadas para os próximos meses. O Peel Ports Group informa que a maior parte das cerca de 300 vigas de aço inclusas no projeto já foi cravada no leito marinho, permitindo a terraplanagem de 1,43 milhão de toneladas de areia e sedi-mentos, levadas do estuário do rio Mersey e depositadas atrás do muro do novo cais, em um nível seis metros acima da referência padrão. “A primeira fase de terraplanagem progrediu excepcionalmente bem e estou muito feliz com a forma em que tudo está progredindo. Há poucos projetos desse tipo e nessa escala acontecendo no Reino Unido, especialmente considerando o impacto ex-cepcional das marés”, disse Doug Coleman, diretor de construção do Liverpool2. Só é possível fazer a instalação de

blocos de ancoragem e outras estruturas da obra, como vibro compactação, por até oito horas por dia: duas horas logo antes e logo depois de cada maré baixa. Uma das vanta-gens é que o peso da água, durante a maré alta, ajuda a comprimir o material terrapla-nado. “A maré também significa que para cada milhão de toneladas que trazemos, perdemos aproximadamente 2,5%, o que é relativamente pouco e minimizado por nossa estratégia deliberada de instalar uma nova tubulação de descarga de esgoto, que serve de barreira para reduzir perdas”, disse Coleman. “Graças ao fato de este ser um projeto preparado contra intempéries, o único grande desafio dos elementos que enfrentamos é a maré, embora ventos fortes e condições favoráveis ao congelamento i-nevitavelmente signifiquem que o trabalho deva ser executado de forma diferente, para minimizar quaisquer riscos”, completou o executivo. Iniciado em 2014, o processo de fundação deve ser concluído nos próximos meses e inclui a perfuração do solo com plataformas autoelevadoras e a inserção de vigas tubulares para criar um novo muro de cais de 854 metros. A área atrás do muro foi dragada até chegar à rocha-firme, para per-mitir o depósito de materiais virgens.

Em fevereiro começou o processo de terraplanagem com a chegada ao rio Mersey da draga de sucção “Willem van O-range”. Comandada pelo especialista holan-dês Van Oord e com capacidade de proces-sar 10 mil metros cúbicos (21 mil toneladas), a embarcação levou materiais de um local a 30 quilômetros de Liverpool2, com cada operação de draga e descarga levando seis horas e meia de início ao fim. A draga deve retornar no início de julho para começar a se-gunda fase de terraplanagem, que irá retirar mais quatro mil toneladas de material do rio.

Características da obra- Instalação de 261 blocos de ancoragem três metros abaixo do nível de terraplana-gem atual;- Ligação dos blocos de ancoragem às vigas com barras de ferro, para tensionar e alinhar a estrutura do muro do cais;- Vibro compactação do terreno para retirar água;- Extensão de 220 metros para uma saída de esgoto;- Instalação de obras de drenagem atrás do muro do cais. As próximas fases do projeto in-cluirão instalação de vigas de nivelamento e a dragagem de bolsões para a entrega de guindastes ship-to-shore.

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Scania cria diretoria de RHpara suas operações no Brasil

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Pela primeira vez, a operação na-cional da Scania terá uma diretoria de Re-cursos Humanos. Andréa Destri, diretora de RH da Scania no Brasil, é formada em admi-nistração de empresas e ingressou na área de gestão de pessoas em 1992, atuando com organização e métodos para otimizar processos. A executiva responde a Mathias Carlbaum, diretor-geral da Scania no Brasil. “Meu principal desafio é contribuir para a estratégia de negócio da empresa a partir da criação de uma cultura que per-mita aos profissionais desenvolver suas habilidades e focar seus esforços na tríade ‘pessoas capacitadas e engajadas, clientes fidelizados e resultados sustentáveis’”, afir-ma Destri. A executiva possui pós-graduação em recursos humanos e MBA pela Funda-ção Dom Cabral. Em 22 anos de carreira, nas companhias Zurich Seguros e nos bancos Real e Santander durante os últimos 10 anos. “Não existe fórmula de RH. São as pessoas que fazem os resultados. É preciso conhecer o mercado, o produto, identificar as possibi-lidades para, então, desenhar os caminhos e

implantar projetos que realmente gerem re-sultados. Esta é minha primeira experiência na indústria automobilística, e quero adicio-

nar valores que fortalecerão e diferenciarão ainda mais a Scania em relação aos concor-rentes”, destaca Destri.

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BRF renova toda a sua frota corporativa com 5192 Renault

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Toda a frota nacional da BRF, mul-tinacional de alimentos, foi renovada com a compra de 5.192 veículos da Renault, através da divisão Renault Pró+. Os mode-los incluídos na negociação são o Fluence, para uso de executivos, o Kangoo para uso da frota operacional, Logan e Sandero para utilização por representantes comerciais em todo o Brasil. “A renovação da nossa frota de campo reduz os nossos custos operacio-nais, traz mais segurança e contribui para um melhor resultado da companhia”, des-taca Pedro Faria, CEO Global da BRF. Atualmente, a BRF conta com 47 fá-bricas no Brasil e 10 no exterior. “Traçamos

diretrizes e preparamos nossa equipe para uma maior capilarização de nossa atuação em âmbito nacional. Esta atitude empre-sarial trouxe a conquista desta parceria, que

consolida o trabalho estruturado realizado pela empresa”, afirma Luiz Mendonça Filho, presidente do Grupo LM, que atua no seg-mento de terceirização de frotas corporativas.

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A GRANDE MATÉRIA

O edital da licitação de SPA reorganização do sistema, com sua estrutura, foi publicada na última sexta noDiário Oficial. O jornalista Adamo Bazani compilou os principais trechosAdamo Bazani |[email protected]

A prefeitura de São Paulo publicou na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da cidade o decreto com os principais termos do e-dital de licitação para os serviços de transportes municipais por ônibus. São as bases para o edi-tal que será mais detalhado e o primeiro passo para a licitação que deveria ter sido realizada em 2013. Este decreto estabelece as linhas gerais do modelo de transporte que será pre-visto no edital , que deve definir, por exemplo, a quantidade de SPEs, de acordo com o interesse das candidatas. As empresas serão as vencedo-ras da licitação e vão fazer parte desta pessoa jurídica de propósito específico. Serão concedidos 27 lotes de serviços que devem explorados por SPEs – Sociedades de Propósito Específico. Um dos pontos do edital é que ele impede a terceirização da ati-vidade-fim das empresas de ônibus. O prazo de concessão é por 20 anos que podem ser pror-rogáveis por igual período, se houver justifica-tiva do poder público. Caso contrário, depois de 20 anos, deve ser realizada nova licitação. REMUNERAÇÃO - O decreto do pre-feito Fernando Haddad mescla indicadores para a remuneração das empresas que incluem gastos para operação, passageiros transportes, qualidade de serviços e ganho de produtivi-dade. Segundo o decreto, até pesquisas de opinião dos passageiros devem influenciar na remuneração:“c) a qualidade dos serviços ofertados, medida por meio de indicadores de desempenho o-peracional e por meio de pesquisas de satisfa-ção dos usuários, conforme critérios a serem estabelecidos no edital e nos contratos de con-cessão; d) os ganhos de produtividade obtidos na operação dos serviços, medidos através da redução de custos ou do aumento do número de passageiros pagantes ou os dois fatores conjugados, sendo que parte dos ganhos de produtividade obtidos pelas concessionárias deverá ser transferida ao Poder Concedente na forma definida no edital e no contrato” A remuneração vai ser revista a cada quatro anos. A SPTrans vai manter o modelo de conta sistema para gerenciar os recursos. SUBSISTEMAS LOCAL E ESTRUTU-RAL - Os serviços serão divididos em subsistema estrutura e subsistema local. Os sistemas terão

modelos de linhas de acordo com a demanda e o traçado.“1º O Subsistema Estrutural é formado pelo conjunto de linhas com as seguintes e princi-pais características: I – atendem às demandas elevadas de passageiros, exigem menores in-tervalos entre viagens e devem ser operadas por veículos de maior capacidade; II – atendem aos deslocamentos de maior amplitude no ter-ritório, integrando as regiões da cidade e os vári-os Setores de Ônibus, conforme descritos no Anexo I deste decreto, caracterizando-se como linhas da “cidade”; III – operam com uma oferta organizada em rede de forma a homogeneizar a macroacessibilidade em todas as regiões da cidade; IV – têm seu trajeto estabelecido ma-joritariamente no Viário Estrutural de Interesse dos Ônibus – VEIO, conforme descrito no Anexo I deste decreto, enquadrando-se nesse crité-rio as linhas que possuam preferencialmente, como referência, o percentual de 70% (setenta por cento) do seu itinerário nas vias do VEIO, associado às funções que exerçam no Sistema Integrado; V – apresentam um traçado o mais simples possível, estabelecido de forma a ligar diretamente os núcleos de produção e os nú-cleos de atração de viagens; VI – configuram a Rede Estrutural de Ônibus que, junto com a Rede de Metrô e Trem, organiza e estrutura o deslocamento por transporte coletivo pú-blico no Município de São Paulo; VII – operam preferencialmente com seu início e fim em ter-minais de integração; VIII – classificam-se em Linhas Estruturais Radiais e Linhas Estruturais Perimetrais,”2º O Subsistema Local é formado pelo conjunto de linhas com as seguintes e principais caracter-ísticas: I – atendem às demandas mais dispersas de passageiros, médias ou baixas, passíveis de serem operadas por veículos de menor capaci-dade de passageiros e com maiores intervalos entre viagens do que as linhas estruturais; II – atendem aos deslocamentos de amplitude mediana ou curta no território, internamente em cada um dos Setores de Ônibus ou articu-lando setores vizinhos em uma mesma região da cidade; III – possuem a maior parte do seu traçado fora do Viário Estrutural de Interesse dos Ônibus – VEIO; IV – apresentam, pelas car-acterísticas de atendimento de passageiros no território, um traçado mais complexo, servindo a um maior número de vias; V – são, em grande parte, linhas de alimentação de terminais de

ônibus ou estações da rede metroferroviária; VI – garantem o atendimento aos equipamentos públicos, centralidades urbanas regionais, equi-pamentos de uso coletivo e centros comerciais de bairro; VII – classificam-se em Linhas Locais de Articulação Regional e Linhas Locais de Dis-tribuição, conforme descrito no Anexo I deste decreto. Art. 11. Os Serviços Complementares são os serviços de caráter especial, com tarifa diferenciada, que poderão ser prestados pelas próprias concessionárias ou por terceiros, nos termos do inciso II do artigo 2º da Lei nº 13.241, de 2001. § 1º O número de veículos destinados à prestação dos Serviços Complementares fica limitado a 20% (vinte por cento) da frota que a concessionária vincular à sua Área Operacional. § 2º Incluem-se nos Serviços Complementares o serviço denominado “Atende” e aqueles de na-tureza rural. § 3º Os Serviços Complementares de natureza rural, definidos como aqueles que extrapolarem a região urbanizada da cidade e adentrarem nas áreas rurais e de proteção am-biental previstas na Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – Plano Diretor Estratégico, delimitadas pela Macroárea de Contenção Urbana e Uso Sustentável e pela Macroárea de Preservação de Ecossistemas Naturais, terão características de atendimento rodoviário rural, com oferta de viagens diárias reduzidas e sem os benefícios da integração tarifária proporcionada pelo Bilhete Único. OS 27 LOTES OPERACIONAIS - Os 27 lotes se referem às áreas de operação e são divi-didos em três grupos:I – Grupo “Estrutural”, que reúne as Linhas Estru-turais Radiais, as Linhas Estruturais Perimetrais do Subsistema Estrutural e, em condições es-pecíficas, as Linhas de Reforço de Pico, sendo composto por 4 (quatro) lotes de serviços, cujo conjunto de linhas está associado às Áreas O-peracionais descritas no Anexo II deste decreto e relacionadas a seguir, e 1 (um) lote especial, associado à tecnologia Trólebus, sem área o-peracional específica, em razão de sua vincula-ção com a rede aérea de alimentação elétrica: a) Lote Estrutural 1 (E1): Área Operacional Norte; b) Lote Estrutural 2 (E2): Área Operacional Leste; c) Lote Estrutural 3 (E3): Área Operacional Sul; d) Lote Estrutural 4 (E4): Área Operacional Oeste; e) Lote Estrutural 5 (E5): Lote Especial Trólebus;II – Grupo “Local de Articulação Regional”, que reúne as Linhas Locais de Articulação Regional do Subsistema Local, as Linhas Locais de Dis-

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O edital da licitação de SPA reorganização do sistema, com sua estrutura, foi publicada na última sexta noDiário Oficial. O jornalista Adamo Bazani compilou os principais trechos

tribuição do Subsistema Local pertencentes à Área Operacional Central e, em condições es-pecíficas, as Linhas de Reforço de Pico, sendo composto por 9 (nove) lotes de serviços, cujo conjunto de linhas está associado às Áreas O-peracionais descritas no Anexo II deste decreto e relacionadas a seguir: a) Lote Local de Articula-ção Regional 0 (AR0): Área Operacional Central b) Lote Local de Articulação Regional 1 (AR1): Área Operacional Noroeste; c) Lote Local de Articulação Regional 2 (AR2): Área Operacional Norte; d) Lote Local de Articulação Regional 3 (AR3): Área Operacional Nordeste; e) Lote Local de Articulação Regional 4 (AR4): Área Operacio-nal Leste; f) Lote Local de Articulação Regional 5 (AR5): Área Operacional Sudeste; g) Lote Local de Articulação Regional 6 (AR6): Área Operacio-nal Sul; h) Lote Local de Articulação Regional 7 (AR7): Área Operacional Sudoeste; i) Lote Local de Articulação Regional 8 (AR8): Área Operacio-nal Oeste;III – Grupo “Local de Distribuição”, que reúne as Linhas Locais de Distribuição do Subsistema Local, à exceção daquelas pertencentes ao Lote Local de Articulação Regional 0 (zero), e as linhas dos Serviços Complementares, sendo composto por 13 (treze) lotes de serviços, cujo conjunto de linhas está associado às Áreas O-peracionais descritas no Anexo II deste decreto e relacionadas a seguir: a) Lote Local de Distri-buição 1 (D1): Área Operacional Noroeste; b) Lote Local de Distribuição 2 (D2): Área Opera-cional Norte; c) Lote Local de Distribuição 3 (D3): Área Operacional Nordeste 1; d) Lote Local de Distribuição 4 (D4): Área Operacional Nordeste 2; e) Lote Local de Distribuição 5 (D5): Área Op-eracional Leste 1; f) Lote Local de Distribuição 6 (D6): Área Operacional Leste 2; g) Lote Local de Distribuição 7 (D7): Área Operacional Su-deste; h) Lote Local de Distribuição 8 (D8): Área Operacional Sul 1; i) Lote Local de Distribuição 9 (D9): Área Operacional Sul 2; j) Lote Local de Distribuição 10 (D10): Área Operacional Sul 3; k) Lote Local de Distribuição 11 (D11): Área Opera-cional Sudoeste 1; l) Lote Local de Distribuição 12 (D12): Área Operacional Sudoeste 2; m) Lote Local de Distribuição 13 (D13): Área Operacio-nal Oeste. TIPOS DE LINHAS DE ÔNIBUS EM SÃO PAULO - A previsão do decreto é classificar as linhas para a licitação em: Estruturais Radiais, Estruturais Perimetrais, Locais de Articulação Regional, Locais de Distribuição, Linhas Locais

Rurais. As características de cada uma delas são:I. Linhas Estruturais Radiais (LER): são as linhas do Subsistema Estrutural, que atendem as liga-ções dos Setores de Ônibus com a Região Cen-tral da Cidade, bem como aquelas queatendem as Centralidades Regionais Urbanas ao longo dos eixos viários que compõem a ligação com a Região Central;II. Linhas Estruturais Perimetrais (LEP): são as linhas do Subsistema Estrutural, que articulam as ligações radiais estruturais de ônibus, ligam as centralidades urbanas regionais e Setores de Ônibus, com trajetos não radiais, sem pas-sar pelo Centro Histórico da Cidade, ligando regiões dispostas nos anéis viários da cidade;III. Linhas Locais de Articulação Regional (LLA): são as linhas que ligam os Setores de Ônibus às centralidades urbanas de alcance regional, que interligam os Setores de Ônibus situados em Áreas Operacionais distintas, que atendem à ligação com a Região Central com percurso predominantemente fora do VEIO, e as linhas cuja função da ligação se configure como de atendimento de natureza regional;IV. Linhas Locais de Distribuição (LLD): são as linhas que realizam as ligações internas aos Setores de Ônibus, atendendo as centralidades de bairro e centralidades urbanas de alcance regional inseridas no Setor de Ônibus ou que realizam algumas ligações externas ao Setor de Ônibus, cumprindo a função de alimentação do Subsistema Estrutural, mediante atendimento aos terminais de ônibus e às estações da rede metroferroviárias localizadas em outro Setor, desde que observem características comple-mentares, como: a) os Terminais e Estações de Metrô não estejam inseridos na área de influên-cia de uma centralidade urbana de alcance re-gional; b) possuam traçados com maior capila-ridade, com abrangência de atendimento típica de áreas residenciais; c) possuam traçados que requeiram o uso de veículos de pequena capa-cidade em razão das características geométri-cas das vias e topográficas dos traçados; V. Linhas Locais Rurais (LLR): são as linhas enquadradas na categoria de Serviços Complementares que atendem as regiões da Macroárea de Contenção Urbana e Uso Susten-tável e Macroárea de Preservação de Ecossiste-mas Naturais, definidas no Plano Diretor Estra-tégico. As centralidades urbanas de alcance regional definidas acima compreendem as áreas de ocupa- ção predominantemente co-mercial e de serviços, de alta atração de via-gens, que polarizam uma determinada região geográfica da cidade, concentrando vários pon-tos de controle de linhas, e que oferecem con-exões entre elas para vários destinos, a seguir relacionadas: I. Penha; II. Vila Prudente; III. Santo Amaro; IV. Pinheiros; V. Lapa; VI. Barra Funda; VII. Santana. 3.3. Na ocorrência de dúvidas de clas-sificação.

REDES DE LINHAS DE ÔNIBUS - O de-creto prevê quatro redes: Referência (dias úteis e sábado), Reforço (horários de pico de dias úteis), Madrugada e Domingo, conforme espe-cifica a publicação desta sexta-feira:4. TIPOLOGIA DE REDES 4.1. O conjunto de linhas do Serviço Integrado terá característi-cas diferenciadas adequadas às varia- ções de demanda e aos padrões de deslocamento dos usuários conforme os dias da semana (dias úteis, sábados e domingos) e períodos do dia, estabelecendo conjuntos personalizados de linhas, classificadas da seguinte forma:I. Rede de Referência de Dia Útil e Sábados: con-junto de linhas definidas para o atendimento, com oferta em rede, da demanda de fora dos horários de pico de dias úteis; II. Linhas de Refor-ço (Horários de Pico dos Dias Úteis): conjunto de linhas para complementa- ção do atendimento da Rede de Referência de Dia Útil nos horários de pico, ou em outros horários específicos, car-acterizadas por linhas com traçado que ofereça atendimento direto dos bairros à região do Cen-tro Histórico da Cidade e às centralidades urba-nas de âmbito regional, estabelecidas de forma a evitar saturações dos equipamentos públicos de integração e deseconomias decorrentes de transferência de elevados fluxos de passageiros entre linhas em condi- ções pouco confortáveis;III. Rede da Madrugada (dia útil, sábado e do-mingo): conjunto de linhas definidas para o atendimento, com oferta em rede, da demanda específica do período das 0h:00min às 4h:00 min, para o atendimento de trabalho, lazer e en-tretenimento deste período do dia;IV. Rede de Domingo: conjunto de linhas defini-das para o atendimento, com oferta em rede, da demanda específica de dias de domingo e feriados, para atendimento de trabalho, lazer e entretenimento destes tipos de dia.4.2. Em correspondência à classificação dos conjuntos de linhas definidos acima, as linhas do Sistema Integrado de Ônibus, além de sua classificação funcional, se diferenciam quanto à sua jornada operacional ao longo do tempo, da seguinte forma:I. Linhas de Referência da Rede, ou simples-mente Linhas de Referência: todas as linhas es-truturais ou locais que compõem uma das três redes especificadas acima (Rede de Referência de Dia Útil e Sábados, Rede da Madrugada, Rede de Domingo);II. Linhas de Reforço de Pico: toda linha com o-peração limitada aos períodos de pico, manhã ou tarde, destinada a complementar a opera-ção de uma Linha de Referência, no interesse da regulação da oferta à demanda;III. Linhas Especiais: toda linha que seja esta-belecida em caráter permanente ou transitório, para atendimento de demandas pontuais de comunidades ou de polos de atração em horári-os específicos do dia, bem como em eventos da Cidade.

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A GRANDE MATÉRIA SETORES DE ÔNIBUS - O território da cidade será dividido por 20 setores de ônibus que são os seguintes:• 2.1 Limites do Setor de Ônibus 0 (zero) Começa no Viaduto Cap. Pacheco Chaves com Linha 10 Turquesa da CPTM, segue pela linha férrea em direção ao Centro, após a estação Brás à direita na Rua Conselheiro Belisário, à esquerda na Rua Miller e Rua Júlio Ribeiro, à direita na Rua Barão de Ladário e Rua João Teodoro, à esquerda na Rua Silva Teles, à direita na Rua Bresser, à es-querda na Rua Santa Rita até via Marginal do Rio Tietê. Segue por esta via até o acesso da ponte da Casa Verde em direção Oeste pela Av. Pacaembu até Av. Doutor Arnaldo, à esquerda nesta via até Av. Paulista, segue por está via em direção ao Sul até Viaduto Paraíso, Rua do Paraíso, à direita na Rua Batista Cepelos, à es-querda na Rua Cel. Diogo e Rua dos Patriotas até o Viaduto Cap. Pacheco Chaves com Linha 10 Turquesa da CPTM (marco inicial).• 2.2 Limites do Setor de Ônibus 1 Começa no Viaduto Cap. Pacheco Chaves com Linha 10 Turquesa da CPTM, seguindo pela Rua Cap. Pacheco Chaves e Rua do Orfanato até a Av. Adutora do Rio Claro, à esquerda na Rua Padre Maurício, seguindo até a Rua Plácido de Castro, à direita na Rua Eng. Cestari , à direita na Av. Re-gente Feijó, seguindo pela Rua Bimbarra e Rua Curupá, até o seu final , seguindo à direita pela Rua Pedreira, a esquerda na Rua Maragojipe, à esquerda passa acompanhar o Córrego Rapa-dura até a Av. Aricanduva, onde à esquerda se gue pelo Viaduto Alberto Badra até via Marginal do Rio Tietê, seguindo por esta via em direção á Oeste, à esquerda na Rua Santa Rita, segue por está via até Rua Bresser, à esquerda na Rua Silva Teles, seguindo pela Rua João Teodoro e Rua Barão de Ladário, à esquerda na Rua Júlio Ribeiro, à direita na Rua Miller e Rua Conselheiro Belisário até encontro com Linha 10 Turquesa da CPTM, segue pela linha férrea em dire- ção ao Sul até Viaduto Cap. Pacheco Chaves com Linha 10 Turquesa da CPTM (marco inicial).• 2.3 Limites do Setor de Ônibus 2 Começa na Av. Dr. Ricardo Jafet com Rua Cel. Diogo, seguin-do por está via e Av. Prof. Abrão de Morais em direção ao Sul até Complexo Viário Maria Maluf, à esquerda nesta via em direção à Oeste, à dire-ita na Av. Jurandir, à esquerda na Av. dos Bandei-rantes, à direita na Av. Santo Amaro e Rua Afon-so Braz, à esquerda na Av. Quarto Centenário até acesso a Rua Sena Madureira, segue por está via, à esquerda na Rua Paulo Francis, à direita na Av. Ibirapuera, à esquerda na Av. Conselheiro Rodrigues Alves e Rua Dr. Amâncio de Carvalho, à direita na Av. Vinte e Três de Maio, segue pela Rua do Paraíso e Rua Batista Cepelos, à esquer-da na Rua Cel. Diogo, segue por esta via até Av. Dr. Ricardo Jafet (marco inicial).• 2.4 Limites do Setor de Ônibus 3 Começa na Av. Paulista com Rua do Paraíso, segue por esta via em direção à Oeste até Av. Dr. Arnaldo, seguindo por está via e Rua Heitor Penteado, à

esquerda na Rua Natingui, à direita na Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, à esquerda na via Marginal do Rio Pinheiros, por onde segue em direção ao Sul até Av. Pres. Juscelino Kubitschek, seguindo por está via até Rua Ramos Batista, á direita na Rua das Olimpíadas, á esquerda na Rua Casa do Ator, à direita na Rua Lourenço Marquês, à esquerda na Av. dos Bandeirantes em direção ao Sul, à esquerda na Av. Santo Amaro, à direita na Rua Afonso Braz, à esquerda na Av. Quarto Centenário até acesso a Rua Sena Madureira, segue por esta via, à esquerda na Rua Paulo Francis, à direita na Av. Ibirapuera, à esquerda na Av. Conselheiro Rodrigues Alves e Rua Dr. Amâncio de Carvalho, à direita na Av. Vinte e Três de Maio, até Av. Paulista com Rua do Paraiso (marco inicial)• 2.5 Limites do Setor de Ônibus 4 Começa na Praça Charles Miller, Av. Pacaembu segue por está via em direção ao Norte até via Marginal do Rio Tietê, seguindo por está via em direção à Oeste até via Marginal do Rio Pinheiros, seguin-do por está via até à esquerda na Av. Prof. Fred-erico Hermann Júnior, seguindo pela Rua Natin-gui, à direita na Rua Heitor Penteado, seguindo pela Av. Doutor Arnaldo, à esquerda na Alam-eda Pereira Guimarães até Praça Charles Miller (marco inicial)• 2.6 Limites do Setor de Ônibus 5 Começa na Av. Inajar de Souza com Av. Itaberaba, segue nesta via em direção ao Norte até Reserva Flo-restal da Cantareira, segue pela divisa do Mu-nicípio de São Paulo com os municípios de Mai-riporã, Caieiras, Cajamar e Santana de Parnaíba, à esquerda contornando o Parque Estadual do Jaraguá, à esquerda na Av. Raimundo Pereira de Magalhães, à direita na Rua Caxambú do Sul e Av. Elísio Teixeira Leite, à esquerda na Rua Apa-recida do Taboado, à direita na Rua Domingos Vega, seguindo pela Rua Ministro Correia de Castro, à esquerda na Rua Lúcio de Mendonça, seguindo pelas Ruas Francisco Castilho, Olga Souza de Queirós e Padre Domingos Gava, à es-querda na Av. Itaberaba até Av. Inajar de Souza (marco inicial).• 2.7 Limites do Setor de Ônibus 6 Começa na Av. Itaberaba com Av. Inajar de Souza, segue nesta via em direção à Oeste, seguindo pelas Ruas Padre Domingos Gava, Olga Souza de Queirós e Francisco Castilho, à direita na Rua Domingos Vega, à esquerda na Rua Aparecida do Taboado, à direita na Av. Elísio Teixeira Leite, à esquerda na Rua Caxambú do Sul e Av. Raimun-do Pereira de Magalhães, à direita contornando o Parque Estadual do Jaraguá, até BR-050 Rod. Anhanguera, seguindo por esta Via, à direita na Rua Vitantônio D’Abril, à esquerda na Av. dos Rémedios, até via Marginal do Rio Tietê, segue nesta via até a ponte da Freguesia do Ó, acesso à Av. Inajar de Souza, seguindo pela Av. Inajar de Souza Até Av. Itaberaba (marco inicial).• 2.8 Limites do Setor de Ônibus 7 Começa na Av. Sanatório com BR-381 Rod. Fernão Dias, segue em direção ao Noroeste até Reserva Flo-

restal da Cantareira pela divisa do Município de São Paulo com os municípios de Guarulhos, Mairiporã e Caieiras, à esquerda na Av. Inajar de Souza e Av. João dos Santos Abreu, à direita na Av. Imirim, à esquerda na Av. Eng. Caetano Álva-res, seguindo pela Rua Mariquinha Viana, à es-querda na av. Água Fria, á direita na Rua José de Albuquerque Medeiros e Av. nova Cantareira, à esquerda na Rua Lagoa Verde, à direita na Av. Luiz Dumont Villares, à esquerda na Rua Paulo de Avelar, seguindo pela Av. Júlio Buono e Av. Sanatório até BR-381 Rod. Fernão Dias ( inicial).• 2.9 Limites do Setor de Ônibus 8 Começa na Av. Sanatório com BR-381 Rod. Fernão Dias, Segue por está via e Av. Júlio Buono, à direita na Rua Paulo de Avelar e Av. Luiz Dumont Vil-lares, à esquerda na Rua Lagoa Verde, à direita na Av. Nova Cantareira, à esquerda na Rua José de Albuquerque Medeiros e av. Água Fria, à di-reita na Rua Mariquinha Viana, seguindo pela Av. Eng. Caetano Álvares, à direita na Av. Imirim, à esquerda na Av. João dos Santos Abreu, à es-querda na Av. Inajar de Souza, à direita na via Marginal do Rio Tietê até SP-070 Rod. Ayrton Senna, segue em direção ao Norte pela divisa do Município de São Paulo com o município de Guarulhos pela BR-381 Rod. Fernão Dias até Av. Sanatório (marco inicial).• 2.10 Limites do Setor de Ônibus 9 Começa na Estação Guaianazes da Linha 12-Coral da CPTM, seguindo pela faixa de domínio da linha férrea da CPTM até Rua Professor Cosme Deo-dato Tadeu, segue acompanhando a divisa do Município de São Paulo com os Municípios de Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba e Gua-rulhos até o encontro com a Av. Jacú-Pêssego, à esquerda na Av. Afonso Lopes de Baião, à direita na Av. Pires do Rio, à esquerda na Av. José Pin-heiro Borges até Estação Guaianazes da Linha 12-Coral da CPTM (marco inicial).• 2.11 Limites do Setor de Ônibus 10 Começa na Av. Pires do Rio com Acesso a Radial Leste, Seg-ue por esta via até Av. Afonso Lopes de Baião, à direita na Av. Jacú-Pêssego, à esquerda na SP-070 Rod. Ayrton Senna, segue por esta via em direção à Oeste acompanhando a divisa do mu-nicípio de São Paulo com o município de Gua-rulhos até via Marginal do Rio Tietê ponte do Aricanduva, esquerda no Viaduto Alberto Badra até Radial Leste, à esquerda na Radial Leste seguindo por esta via até Estação Arthur Alvim da Linha 3 Vermelha do Metrô, à esquerda na Av. do Contorno, seguindo pela Radial Leste até acesso Av. Pires do Rio (marco inicial).• 2.12 Limites do Setor de Ônibus 11 Começa na Av. do Contorno com Estação Corinthians-Itaquera linha 3 Vermelha do Metrô, Segue em direção ao Sul contornando o pátio de ma-nutenção do Metrô, à direita na Av. Dr. Francisco Munhoz Filho e Av. Antônio de Souza Queiroz, à esquerda na Av. Maria Luiza Americano, à di-reita na Rua Cel. Albert de Rochas D’Aiglum, à esquerda na Rua Joaquim Meira de Siqueira, à direita na Av. Afonso de Sampaio e Sousa e

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Av. Aricanduva, à esquerda na Av. Arraias do Araguaia e Rua Cachoeira do Campo, à dire-ita na Rua Douradoquara, à esquerda na Rua São José do Divino, à direita na Rua Barra do Caeté, seguindo pela Rua Francesco Usper, à esquerda na Rua Manoel Quirino de Mattos e Av. Sapopemba , seguindo pela Av. Mariana de Sousa Guerra e Av. Bassano Del Crappa, à direita na Av. Gonçalves da Costa , seguindo às mar-gens do Córrego Copiaçu, prosseguindo em linha imaginária até cruzar a Av. Jacu Pêssego, até o encontro com a Av. Adutora do Rio Claro, seguindo pela divisa do município de São Paulo com o município de Ferraz de Vasconce-los até Rua Martim Afonso, seguindo a faixa de domínio da Linha 11-Coral da CPTM até Av. José Pinheiro Borges, seguindo pela Radial Leste, à direita na Av. do Contorno até Estação Corinthi-ans-Itaquera linha 3 Vermelha do Metrô (marco inicial).• 2.13 Limites do Setor de Ônibus 12 Começa na Av. do Contorno com Estação Corinthians-Itaquera linha 3 Vermelha do Metrô, segue pela Radial leste em direção ao Centro, à esquerda na Av. Aricanduva, à direita na Rua Ajiru, à esquer-da na Rua Comendador Gil Pinheiro, a direita acompanhando o Córrego Rapadura, seguindo pela Av. Regente Feijó, à esquerda na Rua San-tiago Rodrigues e Av. Vereador Abel Ferreira, à direita na Rua Miranda Jordão, à esquerda na Av. Sapopemba, seguindo pela Av. da Barreira Grande, à esquerda na Av. Arraias do Araguaia, à direita na Av. Aricanduva, à esquerda na Av. Afonso de Sampaio e Sousa e na Rua Joaquim Meira de Siqueira, à direita na Rua Cel. Albert de Rochas D’Aiglum, à esquerda na Av. Maria Luiza Americano, à direita Av. Antônio de Souza Queiroz , à esquerda na Av. Dr. Francisco Mun-hoz Filho, contornando o pá- tio de manuten-ção do Metrô até Av. do Contorno com Estação Corinthians-Itaquera linha 3 Vermelha do Metrô (marco inicial).• 2.14 Limites do Setor de Ônibus 13 Começa na Av. Adutora do Rio Claro com divisa do mu-nicípio de São Paulo com o município de Mauá, segue pela Av. Adutora do Rio Claro, e após a transposição da Av. Jacu Pêssego, segue acom-panhando o leito do Córrego Copiaçu até a Av. Gonçalves da Costa, à esquerda na Av. Bassano Del Grappa, à direita na Av. Mariana de Souza Guerra e Av. Sapopemba, seguindo pela Rua Manoel Quirino de Mattos, à direita na Rua Fran-cesco Usper, segue pela Rua Barra do Caeté, à esquerda na Rua São José do Divino, à direita na Rua Douradoquara e Av. Arraias do Araguaia, á esquerda na Av. da Barreira Grande, à direita na Av. Sapopemba e Rua Miranda Jordão, à esquerda na Av. Abel Ferreira, à esquerda na Rua Eng. Cestari, à esquerda na Rua Plácido de Castro, à direita na Rua Padre Maurício, até a Av. Adutora do Rio Claro, por onde segue até a Rua do Orfanato, seguindo por ela até a Rua Cap. Pacheco Chaves e Viaduto Cap. Pacheco Chaves com Linha 10 – Turquesa da CPTM. Segue pela

Linha férrea até a divisa do município de São Paulo com o município de São Caetano do Sul, seguindo pela divisa do município de São Paulo com os municípios de São Caetano do Sul, San-to André e Mauá em direção ao Sudeste até Av. Adutora do Rio Claro com divisa do município de São Paulo com o município de Mauá (marco inicial).• 2.15 Limites do Setor de Ônibus 14 Começa na faixa de domínio da Linha 10 – Turquesa da CPTM com a divisa do município de São Paulo com o município de São Caetano do Sul, seg-ue pela linha férrea até Viaduto Cap. Pacheco Chaves, à esquerda na Rua dos Patriotas, à di-reita na Rua Prof. Romeu Pellegrini, à esquerda na Av. Dr. Ricardo Jafet, segue em direção ao Sul pela Av. Prof. Abraão de Morais e Rod. dos Imigrantes, à esquerda na Av. Miguel Estéfano, contornando o Parque do Estado, em direção à Leste pela divisa do município de São Paulo com os municípios de Diadema, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul até faixa de domínio da Linha 10 – Turquesa da CPTM com a divisa do município de São Paulo com o mu-nicípio de São Caetano do Sul (marco inicial).• 2.16 Limites do Setor de Ônibus 15 Começa na Av. Afonso D’Escragnolle Taunay com Rodo-via dos Imigrantes, segue por está via até Rua Arapuã, segue em direção ao Sudoeste con-tornando o Aeroporto de Congonhas até Rua Freire Farto, à direita na Av. Hélio Lobo, à dire-ita, passa acompanha o leito do Córrego Água Espraiada, à esquerda na Av. Dr. Lino de Morães Leme, à direita na Rua Rodes e Av. Mascote, à es-querda na Av. Washington Luís segue por está via até Via Marginal do Rio Pinheiros, seguindo o curso do Rio Pinheiros em direção ao Sul até a Represa Billings, segue pela divisa do município de São Paulo com o município de Diadema em direção a Rodovia dos Imigrantes, posteri-ormente contornando o Parque do Estado em direção ao Centro, até Av. Afonso D’Escragnolle Taunay com Rodovia dos Imigrantes ( inicial).• 2.17 Limites do Setor de Ônibus 16 Começa na Av. Jurandir com Viaduto Jabaquara, segue nesta via até Av. dos Bandeirantes, segue por está via em direção à Oeste até a Via Marginal do rio Pinheiros, segue por esta via em direção ao Sul, à esquerda na Av. Washington Luís segue nesta via em direção ao Centro, à direita na Av. Mascote, à esquerda na Av. Dr. Lino de Morães Leme, à direita, passa a acompanhar o leito do Córrego Água Espraiada, à esquerda na Av. Hélio Lobo e Rua Freire Farto, contornando o Aeroporto de Congonhas até Av. Jurandir com Viaduto Jabaquara (marco inicial).• 2.18 Limites do Setor de Ônibus 17 Começa no “Canal Rio Grande” com o Rio Pinheiros, segue ao sul pela Represa Guarapiranga acompan-hando o limite do Distrito da Capela do Socorro, até a divisa com o Município de Embu-Guaçu, seguindo pelos limites do extremo sul do Mu-nicípio com os municípios de EmbuGuaçu, Juquitiba, Itanhaém, São Bernardo do Campo

até a Represa Billings, por onde segue até a Av. Marginal do Rio Pinheiros e por ela até o marco inicial.• 2.19 Limites do Setor de Ônibus 18 Começa no “Canal Rio Grande” com o Rio Pinheiros, segue ao norte pela Via Marginal do Rio Pinheiros até a Ponte João Dias, à esquerda na Ponte João Dias seguindo pelas e Av. João Dias Av. Das Belezas, esquerda na Av. Carlos Caldeira Filho em direção ao Sudoeste, direita na Estrada do Campo Limpo, até divisa do município de São Paulo com o município de Taboão da Serra, seguindo em direção ao Sul acompanhando o limite dos distritos do Campo Limpo e M Boi Mirim na divisa do município de São Paulo com os municípios de Taboão da Serra, Embu das Artes e Itapecerica da Serra, até o Reservatório Guarapiranga, à esquerda pela Reservatório em direção ao Norte até o “Canal Rio Grande” com o Rio Pinheiros (marco inicial).• 2.20 Limites do Setor de Ônibus 19 Começa na Via Marginal do Rio Pinheiros com Ponte João Dias, segue por está via em direção ao Norte até ponte do Morumbi, à esquerda na Ponte, segue pela Av. Morumbi, esquerda na Rua Dr. Flávio Américo Maurano, segue pela Rua Dr. Francisco Tomás de Carvalho, à esquerda na Av. Giovani Gronchi em direção ao Sul, à direita na Rua São Pedro Fourier, seguindo pela Rua Mal. Hast-imphilo de Moura e Av. Mal. Juarez Távora, à di-reita na Av. Des. Artur Whitaker e Av. Antônio de Salles Penteado até Av. Jorge Amado, Seguindo para o Sudeste acompanhando o limite do dis-trito do Campo Limpo e a divisa do município de são Paulo com o município de Taboão da Serra, á esquerda na Rua Dr. Joaviano Pachêco de Aguirre, seguindo pela Estrada do campo Limpo em direção ao Sul até Av. Carlos Caldeira Filho, seguindo por está via até Av. das Belezas, à direita nesta via seguindo pela Estrada de Itape-cerica e Av. João Dias até Via Marginal do Rio Pinheiros com Ponte João Dias (marco inicial).• 2.21 Limites do Setor de Ônibus 20 Começa na Via Marginal do Rio Pinheiros com Ponte do Mo-rumbi, segue por esta via em dire- ção ao Noro-este até o encontro com o acesso à Rodovia Cas-telo Branco, segue à esquerda por esta rodovia até a divisa com o município de Osasco, segue acompanhando este limite e posteriormente a divisa com o munícipio de Taboão da Serra até encontro da Rodovia Régis Bitencourt com Av. Francisco Morato, seguindo em direção ao Sul pela Av. Antônio de Salles Penteado e Av. Des. Artur Whitaker, à esquerda em Av. Mal. Juarez Távora, seguindo pela Rua Mal. Hastimphilo de Moura, á esquerda na Av. Giovani Gronchi, à direita na Rua Dr. Francisco Tomás de Carvalho seguindo pela Rua Dr. Flávio Américo Maurano e Av. Moumbi até Via Marginal do Rio Pinheiros com Ponte do Morumbi (marco inicial).LINK PARA A PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL:http://diariooficial.imprensaoficial.com.br/nav_cidade/index.asp?c=1&e=20150703&p=1&clipID=4KKS0647J0LOTe69DRQUQVGFKUK

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interbuss | 05.07.201526

As mudanças nasempresas tradicionaisA reportagem de capa da nova InterBuss deu o que falar na semanapassada, pois acabou respingando em um debate que já estava emvoga em vários fóruns e sites especializados há algum tempo, que éa respeito da mudança que está acontecendo em duas empresas deônibus muito tradicionais no país: a Itapemirim e a Pluma. O possívelsumiço de ambas é algo possível a médio prazo

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

A regulamentação do setorde transportes pela ANTTDepois de muita enrolação, a ANTT resolveu regulamentar o setor de transportes de passageiros, abrindo as portas para o que há algum tempo atrás já foi a licitação do setor, cujo formato foi abandonadoapós pressão das atuais empresas operadoras e pela complexidade deum sistema que hoje é extremamente obsoleto. Essas mudanças deramo que falar nas redes sociais e nos sites especializados.

Alex de Souza Cornélio | Marcopolo Torino MBB

Weiller Alves | Marcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500RS

Raphael Malacarne | Volare DW9 MBB Caio César | Irizar i6 Scania

Page 27: Revista InterBuss - Edição 251 - 05/07/2015

05.07.2015 | interbuss 27

Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

A regulamentação do setorde transportes pela ANTTDepois de muita enrolação, a ANTT resolveu regulamentar o setor de transportes de passageiros, abrindo as portas para o que há algum tempo atrás já foi a licitação do setor, cujo formato foi abandonadoapós pressão das atuais empresas operadoras e pela complexidade deum sistema que hoje é extremamente obsoleto. Essas mudanças deramo que falar nas redes sociais e nos sites especializados.

DICA DE COMUNIDADE

OCD Holdinghttps://www.facebook.com/groups/ocdholding/

A FOTO DA SEMANA

Willian SchimittCaio Millennium BRT MBB O-500UDA | Viação Campo Belo

Grupo criado para postagens de fotos e outras informações sobre ônibus de todo o país, comandado pela equipe do OCD Holding. O grupo é fechado e necessita de autorização prévia para ser aceito.

Weiller Alves | Marcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500RS

Caio César | Irizar i6 Scania

Page 28: Revista InterBuss - Edição 251 - 05/07/2015

OCD Holding • www.ocdholding.com

FOTOS DA SEMANASEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

João VictorBusscar Panorâmico DD MBB O-400RSD | Bomfim

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1800DD Volvo B450R | Melhorim Turismo

Rayllander AlmeidaIrizar New Century MBB O-500RSD | EMTRAM

João VictorIrizar PB MBB O-500RSD | Auto Viação Camurujipe

interbuss | 05.07.201528

João VictorMarcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-400RSD | Transbrasiliana

Rayllander AlmeidaMarcopolo Paradiso G7 1200 Volvo B12R | EUCATUR

Page 29: Revista InterBuss - Edição 251 - 05/07/2015

OCD Holding • www.ocdholding.com

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

OCD HOLDING | www.ocdholding.com

Kevin WillianNeobus New Road N10 MBB O-500RSD | EMTRAM

JC BarbozaMarcopolo Torino MBB OF-1519 | Via Metro

Eduardo Barros PiresMarcopolo Paradiso G7 1200 Scania K360 | Boa Esperança

Henrique SimõesMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 | São Dimas Transportes

05.07.2015 | interbuss 29

TUDO DE ÔNIBUS | www.tudodeonibus.com

Fábio BarbanoCaio Millennium BRT MBB O-500U | VIP Transportes

Fábio BarbanoIbrava Trólebus Tutto Trasporti | Ambiental Transportes

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

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interbuss | 05.07.201530

CIRCULANDOJOSÉ EUVILÁSIO SALES BEZERRA | [email protected]

COLUNAS

No último sábado, dia 27 de junho, começou a funcionar a Conexão Vila Iório. Ela tem esse nome porque é um ponto de co-nexão entre linhas de ônibus, situado na Praça Monsenhor Escrivá, no bairro de Vila Ióiro, na zona noroeste da cidade de São Paulo. Esse ponto é uma espécie de Esta-ção de Transferência. Ele foi construído em uma praça onde foram seccionadas as linhas 9034/10 Morro Grande-Lapa e 9186/10 CO-HAB Brasilândia-Lapa, que viraram, respectiva-mente, 1034/10 Morro Grande-Conexão Vila Iório e 1036/10 COHAB Brasilândia-Conexão Vila Iório. E, para fazer a conexão destas linhas com o antigo destino delas, a Estação Lapa da CPTM, foi criada uma nova linha: a 189L/10 Conexão Vila Iório-Lapa. Em resumo: hoje quem vem da CO-HAB Brasilândia ou do Morro Grande e precisa ir para a Lapa, desembarca na Conexão onde pega outro ônibus, maior, para seguir até o antigo destino. É a chamada “troncalização”, as linhas que fazem trajetos sobrepostos são substituídas por uma, com veículos maiores, menores intervalos, possibilitando um melhor aproveitamento físico dos corredores e faixas para ônibus. A estrutura da Conexão, montada no meio da Praça Monsenhor Escrivá, é bem feita. Foi construído um local fechado com refeitório, banheiros e uma sala para a fiscalização. O lado da “conexão” que fica no lado da Praça voltado para a Av. Fuad Luftalla está o ponto inicial da linha 189L/10. Do outro, voltado para a Rua Dezenove de Julho, ficam os pontos finais das linhas 1034/10 e 1036/10. Em outro ponto da Praça, um pouco mais distante, ficam os pon-tos finais das linhas 199D/10 Conexão Vila Iório-Terminal Pinheiros e 1017/10 Perus-Conexão Vila Iório. Aliás, com a criação da 189L/10, a 199D/10 deixou de passar pela Estação Lapa da CPTM. Depois de conhecer o ponto de conexão, fizemos uma viagem na nova linha 189L/10. Esta é operada com ônibus articula-dos, de 18m e 23m. O trajeto foi rápido: na ida foram ligeiros 10min - contra 20min estimados pela SPTrans. Os intervalos são, em média, de 7min - chegando a 3min nos picos dos dias úteis. Quando o ônibus chegou ao ponto final, ao lado da Estação Lapa da CPTM, uma moça me avisou: - Moço, chegou. Esperava que a viagem fosse rápida, mas nem tanto. Naquela viagem o ônibus não che-gou a lotar. Mas ela foi bem rápida. O ponto fi-nal é dividido em dois: um antes do ponto final da linha 938L, onde parava a 9034, é a parada

A Conexão Vila Iório

de desembarque; e após, o ponto final da 938L, fica o ponto de embarque. Não demorou mui-to e outro articulado da linha chegou longo en-costou - enquanto ainda tinha um no ponto de embarque. Dez minutos mais tarde, começamos a viagem de volta. O tempo desta viagem foi de 15min, também bem rápida. O ponto falho da estrutura da con-exão foi o contorno na Praça Monsenhor Es-crivá para acessar a Rua Adele Zarzur. Para converter à Rua Adele Zarzur o ônibus quase

travou pois nessa rua havia uma obra junto à guia, que limitava o espaço para a conversão. Esse trajeto a linha faz para fazer o retorno para o ponto inicial. A Conexão Vila Iório é mais um exemplo de integração entre linhas de ôni-bus que a Prefeitura pretende criar para di-minuir o número de veículos em corredores e faixas exclusivas. Esperamos que mais este tipo de linhas vá de encontro ao anseio dos passageiros por um transporte rápido e efi-ciente.

Mais um ponto de conexão entre linhasé inaugurado em São Paulo

INTEGRAÇÃO Conexão Vila Iório: no meio o ônibus da linha-tronco 189L; aesquerda da foto vê-se o micro-ônibus de uma das linhas alimentadoras; ao fundo o ônibus da linha 199D; Micros ônibus que operam as linhas 1034 e 1036: ao invés deseguirem até a Lapa, agora param no ponto de conexão; passageiros transbordam para o ônibus articulado que os levará até a Lapa. Ônibus da linha 189L: ao invés de vários micros chegando até a Lapa, poucos ônibus articulados com intervalos curtos

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