revista interbuss - edição 103 - 15/07/2012

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REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 3 • Nº 103 15 de Julho de 2012 OS FINALISTAS DO CONCURSO CULTURAL. AGORA É VOCÊ QUE VOTA! Leia também: Decisões confusas podem tirar Leblon de Mauá A PREFEITURA DE MAUÁ PREFERE O DE CIMA. E VOCÊ? A PREFEITURA DE MAUÁ PREFERE O DE CIMA. E VOCÊ? Decisões confusas podem tirar Leblon de Mauá

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 103 - 15/07/2012

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 3 • Nº 103 15 de Julho de 2012

OS FINALISTAS DO CONCURSO CULTURAL. AGORA É VOCÊ QUE VOTA!

Leia também:

Decisões confusas podemtirar Leblonde Mauá

A PREFEITURA DE MAUÁPREFERE O DE CIMA. E VOCÊ?A PREFEITURA DE MAUÁPREFERE O DE CIMA. E VOCÊ?Decisões confusas podemtirar Leblonde Mauá

Page 2: Revista InterBuss - Edição 103 - 15/07/2012

SÁBADO, DIA 28DE JULHO, A PARTIRDAS 9 DA MANHÃ!

Page 3: Revista InterBuss - Edição 103 - 15/07/2012

NOS DOIS ANOS DA REVISTAINTERBUSS, O PRESENTE É SEU!

CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK. QUANDO CHEGARMOS A 1500 FÃS, SORTEAREMOS ESTA RÉPLICA DO

MARCOPOLO PARADISO G7.

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

E FIQUEM LIGADOS! MAIS PROMOÇÕES VIRÃO NOS PRÓXIMOS DIAS! ACOMPANHEM NOSSO

FACEBOOK!

Page 4: Revista InterBuss - Edição 103 - 15/07/2012

| As Fotos da Semana

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana Revista

Cidade de Rio Claro recebe nova frota de ônibus do Rápido São PauloMascarello Gran Via devem entrar em circulação amanhã; É uma das maiores renovações de frota járealizadas nos últimos tempos 13 E em breve tem atualização do Portal InterBuss! Participe

enviando a sua foto de ônibus para [email protected]

| A Semana Revista

ANTT fecha guichê da Trans Brasil na Rodoviáriade BrasíliaAgentes lacraram o guichê daempresa que é acusadade alugar liminares 07

Sessão especial de fotos dos novos Double-Decker da UTIL

MAUÁ RETROCEDE E LEBLON PODERÁ SAIR

Grupo perdedor está fazendo de tudopara tirar a empresa que mudou a cara dotransporte mauaense e colocou ônibus novos

Páginas 08 e 22

24

MAUÁ RETROCEDE E LEBLON PODERÁ SAIR

Page 5: Revista InterBuss - Edição 103 - 15/07/2012

ANO 3 • Nº 103 • DOMINGO, 15 DE JULHO DE 2012 • 1ª EDIÇÃO - 20h33 (2ª)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraVisitas a Campinas 21

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

EDITORIALO Marketing da 1001 6

SEU MURALA seção especial do leitor 20

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Deu na Imprensa

Sinotruk apresenta sua linha decaminhões para o mercado do BrasilLinha A7 foi apresentada na semana passada; Conheça os principaismodelos que a chinesa Sinotruk traz para o mercado 16

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

Obs: O Diário de Bordo e a coluna da Marisa Vanessa,excepcionalmente, não são publicadas nesta edição.

| Concurso Cultural - Final

Conheça os dois finalistas doconcurso dedesenhos InterBussWellington Santos e Krayon Klein tiveram seus desenhosescolhidos pelo nosso júri 26

COLUNISTAS Adamo BazaniLeblon pode ter que sair de Mauá 22

MAUÁ RETROCEDE E LEBLON PODERÁ SAIR

Atenção leitor: a 15ª atualização da Galeria de Imagens do Portal InterBuss será feita no dia 7 de julho. Envie sua foto [email protected] e participe!

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 14

Adriano Minervino

Páginas 08 e 22

CONCURSO CULTURAL - FINALConheça os Finalistas 26

TESTES NA BAHIAMega BRT faz apresentação 19

MAUÁ RETROCEDE E LEBLON PODERÁ SAIR

Page 6: Revista InterBuss - Edição 103 - 15/07/2012

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos ao colecionador Adriano Minervino pelo envio do pôster e à Busscar Ônibus por esclarecimentos sobre o processo de recuperação da empresa.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

para [email protected] e faremos o ca-dastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado.

CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Na semana passada, todos foram surpreendidos com uma enorme novidade tra-zida pela empresa Auto Viação 1001, do Rio de Janeiro, ao trazer um novo ônibus para sua frota com o layout de pintura antigo. O veículo chamou a atenção na hora, com a programação visual retrô. Em tempos de busólogos espal-hados pelas rodovias e sonolentos na porta de garagens e postos de combustíveis para fazer fotos primeiro que outros colecionadores, essa pintura foi uma grande jogada do marketing da empresa, jogada essa muito mais barata e eficiente que a ação de outras empresas que fizeram investimento pesado em frota para agradar colecionadores, e hoje está caindo no ostracismo. Os busólogos estão esquecendo e pegando birra, mas a dívida para pagar os car-ros estão lá. A iniciativa da 1001 foi surpreendente e muito feliz. Com certeza esse veículo ainda será muito fotografado pelos busólogos e col-ecionadores espalhados pelos trechos explo-rados pela empresa. A expectativa agora gira em torno de outras empresas do grupo, como a Viação Cometa, a Macaense e a Catarinense,

se as mesmas também terão essa iniciativa de pintarem ônibus com pinturas antigas. Em relação à Cometa, a expectativa é ainda maior, pois antes da venda da empresa toda a frota era composta por apenas dois mod-elos, ambos produzidos pela CMA, e cada um tinha uma pintura específica e anatômica para as curvas do carro. A clássica pintura usada nos Flecha Azul fez história. Ao longo do tempo ganhou poucas reestilizações e não é possível imaginar esse layout aplicado em um ônibus de linhas mais modernas, como um Paradiso G7, por exemplo. Se isso aparecer, realmente será uma grande surpresa e mais um choque de marketing para os fotógrafos de plantão. Iniciativas como essa da 1001 pode-riam ser seguidas por outras viações brasilei-ras, que pouco investem em marketing e divul-gação da marca. O problema é que por aqui as empresas mal mudam suas pinturas, quem dirá fazer ações de marketing. Nos últimos tempos, a concorrência em algumas linhas têm feito a diferença e as empresas estão começando a in-vestir em diversas áreas até então desprezadas por esse setor. Um outro exemplo de utilização

A bela jogada de marketing da Auto Viação 1001

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial de técnicas de publicidade no grupo JCA é o

serviço GTV da Viação Cometa. Com poucas diferenças dos serviços Leito e Executivo já explorados pela empresa em alguns trechos, os dois foram reunidos em um único veículo com pintura diferenciada, indicando que ali há um serviço de primeira classe, mesmo as poltronas sendo similares a outros veículos de serviço similar. É tudo marketing, inclusive no kit lanche distribuído aos passageiros do ser-viço. Em diversos trechos a Viação Cometa é bastante criticada por conta da qualidade de seus serviços encontrar-se em declínio, e o próprio serviço GTV já foi alvo de críticas de passageiros. No Expresso do Sul, muita gente prefere não utilizar os veículos desse serviço em virtude do aperto das poltronas, mesmo tendo preço idêntico a outros veículos do ser-viço executivo. O marketing utilizado pela nova administração do Expresso Brasileiro é um enorme exemplo de como fazer a apresenta-ção de uma nova empresa de ônibus. Da an-tiga empresa não restou nada, nem a pintura. Os veículos foram trocados, os serviços apri-morados e o layout totalmente remodelado. As tarifas podem ser mais caras, mas chamou a atenção do usuário. É preciso investir em ações de marketing, sobretudo em redes sociais, como várias empresas fazem atualmente. Quem con-tinuar achando que isso é bobagem, ficará para trás.

REVISTAINTERBUSS Expediente

Page 7: Revista InterBuss - Edição 103 - 15/07/2012

• G1 [email protected] A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) interditou, na tarde de terça-feira (10), o guichê da empresa de ôni-bus Transbrasil na Rodoviária Interestadual de Brasília. De acordo com a ANTT, o im-pedimento das operações da empresa se deve à suspensão de liminar que a Transbrasil pos-suía para continuar em funcionamento. Em maio, a empresa foi denunciada em reportagem do Fantástico por suposta venda de liminares para donos de ônibus con-cedidas pela Justiça em seu benefício. Em dezembro de 2011, um ônibus com 42 pas-sageiros que rodava com a liminar da Trans-brasil bateu em uma carreta na BR-116, causa-do a maorte de 36 pessoas. O site G1 entrou em contato com a empresa, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O superintendente de fiscalização da ANTT, Nauber Nunes do Nascimento, informou que a empresa, que já foi chamada Transacreana e TCB, funcionava por meio da concessão de liminares há cerca de dez anos. Nesse período, ela teria recebido mais de cinco mil multas. “A empresa tem ir-regularidades na qualidade do serviço presta-do, nas condições dos veículos de transporte, nos horários de partida e de cumprimento op-eracional”, disse Nascimento. A decisão de segunda-feira (9) do

G1

Cerco

juiz federal da 3ª Vara do DF Bruno César Apolinário informa que há indícios de que a empresa “esteja se valendo de liminares obtidas em processos judiciais para angariar vantagem indevida, permitindo que terceiros explorem a atividade de transporte rodoviário com veículos próprios em nome dela”. Com o fechamento do guichê da Rodoviária, a Transbrasil deverá reembolsar todas as pessoas que compraram passagem na empresa e ainda não fizeram a viagem. A ANTT informou que um funcionário deverá ser mantido no local para orientar os usuários. Os telefones para reclamações junto à ANTT são 166 ou 0800-610300.

A Transbrasil atua em todo o país há cerca de 15 anos. Em Brasília, a empresa vendia passagens para destinos de cidades das regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste.

Veículos apreendidos Na primeira quinzena de maio, a Polícia Rodoviária Federal fez uma operação de combate ao transporte irregular passage-iros na Bahia. No total, 63 veículos foram apreendidos e, entre eles, 23 andavam irregu-larmente com a liminar da Transbrasil. Ne-nhum dos motoristas parados pela polícia é funcionário da Transbrasil.

INTERDIÇÃO • Guichê da Trans Brasil é fechado na rodoviária interestadual de Brasília

A S E M A N A R E V I S T ADE 8 A 14 DE JULHO DE 2012

REVISTAINTERBUSS • 15/07/12 07

Empresa que opera comesquema de liminares em todo o Brasil usa o centro do país como ponto de“distribuição” de seus trechos

ANTT fecha guichê daTransbrasil em Brasília

• G1 Goiás [email protected] Duas pessoas ficaram feridas em um acidente envolvendo um ônibus e uma moto, próximo ao Parque Cascavel em

Passageiros depredam ônibus após atropelamento de motociclistas

Goiânia

Goiânia na noite de quinta-feira (12). Dois adolescentes, um de 18 anos e outro de 15, foram encaminhados para o Hospital de Urgências de Goiânia. Segundo a polícia, o

motorista do ônibus fugiu após o acidente. Várias pessoas que estavam no local se re-voltaram e depredaram o ônibus. Uma pes-soa foi detida.

Page 8: Revista InterBuss - Edição 103 - 15/07/2012

Candidata a prefeita diz que vaiacabar com terminal do Zaíra

15/07/12 • REVISTAINTERBUSS08

A S E M A N A R E V I S T A

“Empreguetes” de novela da TV Globo ganham ônibus para turnê

Paradiso G7

• Cenário [email protected] Quem assistiu o capítulo de sexta-feira da novela Cheias de Charme, da TV Globo deve ter visto o ônibus supertrans-ado que as Empreguetes vão usar durante a turnê pelo Brasil. O automóvel é enorme e vem todo envelopado com fotos maravil-hosas do trio. Foi inspirado nos ônibus de turnê dos cantores Michel Teló e Luan San-tana. A produção de arte da novela Che-ias de Charme conta que a ideia do ‘Emp-reguetônibus’ surgiu após conversas com os empresários dos cantores. “Tiramos fotos, eles deram indicações e tivemos algumas ideias”, conta Fátima Guinard. No entanto, mudanças tiveram que ser feitas ao longo da trama já que o ôni-bus foi pensado durante a pré-produção da novela. “A ideia inicial era que o ônibus fosse dourado, mas esta cor acabou fican-do com a Chayene”, diz Eduardo Feijó, o Guga, como é chamado pela equipe e re-sponsável pela arte da novela. O tom azulado do ônibus, que tem degradê e sombreados azuis, foi escolhido por conta de o azul ser uma cor que fica em

Divulgação

mais harmonia com o prata. Não é a primeira vez que a TV Globo faz ações desse tipo em suas nove-

las. Em outras ocasiões houve a utilização de ônibus com grande plotagem para a di-vulgação de seus materiais.

EMPREGUETES • Marcopolo Paradiso G7 foi apresentado na novela Cheias de Charme

• Diário do Grande ABC [email protected] A candidata a prefeita de Mauá pelo PMDB, Vanessa Damo, teve tarde agitada. Para compreender melhor os prob-lemas do transporte público da cidade, a prefeiturável pegou alguns ônibus e circu-lou por diferentes vias e terminais. Na conversa com os populares, a peemedebista coletou muitas reclamações sobre o setor. “O transporte está um caos. Trabalhei como motorista e sempre só vi problemas, nunca melhorou”, esbravejou o aposentado Adelmar Estevam do Nasci-mento. A trajetória de Vanessa começou por volta das 15h, no terminal rodoviário, na Praça 22 de Novembro. Após pegar ôni-

Mauá

bus sentido o Jardim Esperança, desceu no encontro das Avenidas Barão de Mauá e Valdemar Jesuíno da Silva, no Jardim Mar-ingá. Dali seguiu para o terminal rodoviário do Jardim Itapeva, na Rua Lourival de Al-meida. O itinerário também contou com viagem para o Centro e passada pelo Jardim Zaíra. “Esse tipo de experiência é impor-tante para sentir um pouco de como é esse drama. As reclamações passam pela de-mora que as pessoas passam nos pontos, os ônibus que estão velhos e quanto ao estado do terminal rodoviário do Centro”, ressal-tou a candidata, que declarou ter andado por diversas linhas do município durante a infância, na companhia da avó. Caso seja eleita, prometeu aumen-

tar o número de linhas, extinguir o terminal intermediário do Jardim Zaíra (inaugurado em junho do ano passado) e remodelar o terminal rodoviário central. “Às vezes as pessoas acham que a política está em fazer obras grandiosas. Na verdade, a essência desse trabalho está em cuidar do dia a dia das pessoas.” Durante a viagem, o que também chamou a atenção de Vanessa foi a situação dos pontos de ônibus, uma vez que alguns têm cobertura e assentos, enquanto outros sequer possuem algum tipo de sinalização. “Percebo que a administração atual acaba investindo em infraestrutura no Centro, mas isso não reflete na situação de mui-tos bairros. A população dessas áreas está abandonada”, concluiu.

Page 9: Revista InterBuss - Edição 103 - 15/07/2012

REVISTAINTERBUSS • 15/07/12 09

Tribunal de Contas do Rio diz que houve cartel na licitação de 2010

Luciano Roncolato

CARTEL • Indícios de irregularidades foram apontados pelo Tribunal de Contas do Município

DEPOIMENTO • Motorista que causou o acidente prestou depoimento: em estado de choque

Transporte Municipal do RJ

• Yahoo! Notí[email protected] O Tribunal de Contas do Município (TCM) identificou indícios de formação de car-tel e irregularidades na documentação das em-presas que disputaram e venceram em 2010 a primeira licitação pública da história da cidade para operar todas as linhas de ônibus e o bil-hete único em regime de consórcio. Segundo o TCM, das 41 empresas que participaram da concorrência para operar o sistema por 20 anos - renováveis por igual período-, apenas oito teri-am respeitado as normas do edital de concessão. As informações constam de um relatório do conselheiro Antônio Carlos Flores de Moraes, votado em plenário na última quarta-feira. No voto, Flores concede 30 dias para que as secretarias municipais de Fazenda e de Transporte prestem esclarecimentos sobre os problemas apontados no documento, infor-mando que providências serão adotadas. No en-tendimento do conselheiro, as 33 empresas em situação irregular deveriam ter sido excluídas da licitação. Segundo ele, os técnicos do TCM con-stataram diversas semelhanças entre os consór-cios que participaram. Os fatos, diz o relatório, servem de “indícios à formação de cartel”. O Rio Ônibus, sindicato que reúne as empresas dos consórcios, informou que não vai se manifestar até conhecer o teor do relatório. Por meio de nota, a Secretaria municipal de Transportes afirmou que não recebeu o docu-mento e que as regras do edital eram claras, públicas e foram cumpridas. Também acrescen-tou que o edital foi aprovado pelo próprio Tri-bunal de Contas. Entre os pontos destacados pelos téc-nicos do TCM está o fato de que as empresas vencedoras do certame já operavam no sistema antes da licitação. Além disso, o endereço ofi-cial dos quatro consórcios era o mesmo: a sede do Rio Ônibus (Rua da Assembleia, 10, 39º andar, Centro). Mais um ponto que chamou a atenção foi que os CNPJs dos quatro grupos tin-ham sido abertos no mesmo dia. Outra coincidência, diz o relatório, é que os consórcios procuraram as garantias fi-nanceiras exigidas no edital na mesma institu-ição bancária e no mesmo dia. Para o TCM, uma possível formação de cartel também é suscitada quando se nota que 16 das 41 empresas inscritas participavam de mais de um consórcio. De acordo com os téc-nicos, o edital proibia que uma mesma empresa participasse de mais de um consórcio vencedor.

Além disso, 12 empresários apare-cem como sócios em mais de uma empresa. Apenas o empresário Jacob Barata Filho, por exemplo, figura em em sete empresas (Al-pha, Ideal, Transurb, Normandy, Saens Peña, Verdun e Vila Real). Outro empresário, Ál-varo Rodrigues Lopes, aparece como sócio de cinco empresas (City Rio, Algarve, Rio Rotas, Translitorânea e Andorinha). Flores observou também que o edital previa uma contrapartida financeira das empresas para a prefeitura. Mas isso não aconteceu. Os contratos de concessão foram assinados sem que as empresas pagassem qualquer valor pelos quatro lotes licitados. O relatório indica que apenas as em-presas São Silvestre, Vila Isabel, Litoral Rio, Santa Maria, A. Matias, Paranapuan, Pavunense e Jabour teriam respeitado as normas legais. O documento cita ainda uma inquérito em anda-mento no Ministério Público do Rio sobre o processo de licitação. O MP instaurou a inves-tigação há quase dois anos, depois que reporta-gens do jornal O Globo mostraram que sócios de empresas em dificuldade para comprovar a regularidade com o fisco fundaram outras com-panhias e ganharam lotes. A licitação realizada pela prefeitura em 2010 atraiu inicialmente mais de 40 empresas e consórcios do Rio, São Paulo, França e Argen-tina que se habilitaram a participar da concor-rência. Mas apenas duas empresas de São Paulo apresentaram propostas para participar da dispu-ta de alguns lotes com os grupos que já atuavam no Rio. Acabaram sendo eliminadas, entre outras razões, por terem apresentado prazo maior para a implantação do bilhete único. Os critérios adotados para reajustar as

tarifas nos últimos anos também são questio-nados pelo TCM. O tribunal considerou que o cálculo leva em conta o número de passageiros transportados e o custo de insumos e mão de obra. Mas não as receitas extras que os consór-cios aferem com a administração de 25 terminais rodoviários e a exploração de publicidade nos coletivos. Em alguns terminais, foram abertos es-tabelecimentos comerciais como bares e farmá-cias que geram recursos para as companhias. Um outro convênio entre a prefeitura e empresas de ônibus já havia sido analisado esta semana durante a apreciação das contas da gestão do prefeito Eduardo Paes de 2011. Assi-nado entre a Secretaria municipal de Educação e os consórcios, ele prevê verba de R$ 50 mil-hões para a instalação nas escolas de um sistema eletrônico de controle de frequência e transporte para os alunos. Há uma sindicância do TCM es-pecífica sobre o assunto ainda em curso. Mas o relatório de Flores de Moraes revela a existência de mais um processo envol-vendo repasses de verba do município para os consórcios: o convênio 8/2012, assinado em fevereiro deste ano, trata de valores de R$ 55 milhões para as empresas transportarem alunos da rede pública. A prefeitura nega qualquer irregu-laridade. Mas, para o conselheiro, o convênio fere a Lei de Responsabilidade Fiscal por gerar despesas que terão que ser arcadas pela próxima administração. “Assim, evidencia-se, mais uma vez, um completo desrespeito ao procedimento licitatório e à Lei Orgânica do Município que preceitua em seu artigo 403 a gratuidade aos estudantes”, afirma ele num trecho do relatório.

Page 10: Revista InterBuss - Edição 103 - 15/07/2012

• G1 São Carlos e Araraquara [email protected]

15/07/12 • REVISTAINTERBUSS10

A S E M A N A R E V I S T ATransporte Coletivo

Passageiros reclamam de novo de motoristas de São Carlos Passageiros de ônibus em São Carlos (SP) reclamam da falta de preparo dos motor-istas. Eles alegam que os condutores abusam da velocidade e não respeitam os idosos. “Às vezes freiam ou arrancam com tudo, não es-quentam a cabeça, fazem de qualquer jeito”, diz o aposentado Emílio Feliciano de Oliveira. Nesta semana, a diarista Neuza de Souza da Silva sofreu um acidente ao descer do coletivo. “O meu pé já estava na guia e o outro no último degrau do ônibus. O motor-ista fechou a porta nas minhas costas e eu fui arrastada. Ele andou um pouco, todo mundo começou a gritar, ele abriu a porta e eu caí”, lembra a diarista. A irmã dela, Rita de Fátima de Souza, que também estava no veículo, ficou indigna-da com o motorista. “Na hora que aconteceu tudo aquilo eu esperava uma atitude, que ele chamasse o resgate, porque a gente fica sem ação. Mas ele foi estúpido e disse que culpada era ela porque o ônibus estava em movimen-to”, relatou. Em novembro do ano passado, uma mulher ficou tetraplégica ao cair dentro do ônibus. Segundo a família, o condutor abusou da velocidade. Em São Carlos e cidades vizinhas,

Reprodução de TV

são cerca de 300 motoristas e cobradores que trabalham nos ônibus urbanos. Para muitos passageiros, falta qualificação dos condutores. Uma resolução do Conselho Nacio-nal de Trânsito (Contran) determina que só pode trabalhar como motorista quem tiver o curso de capacitação. Nas aulas o condutor também aprende a se relacionar com os pas-sageiros. O profissional deve ainda passar por uma reciclagem a cada cinco anos. O presidente do Sindicato dos Motor-istas da cidade, Amador Brandão, afirmou que todos os condutores da cidade estão com os

cursos em dia. Ele disse ainda que os acidentes com passageiros são casos isolados. Sobre o acidente da passageira que afirmou ter sido arrastada, a direção da empre-sa Athenas Paulista informou que o motorista apresentou uma versão diferente sobre o caso. Ele disse que a passageira decidiu descer após o toque da campainha e que o mecanismo de fechamento da porta já havia sido acionado. A empresa informou também que não recebeu a cópia do boletim de ocorrência. A empresa tem serviço de ouvidoria para reclamações. O número é 0800 167170.

• G1 Minas Gerais [email protected] O ônibus em que alguns integrantes da banda baiana “Cheiro de Amor” estavam, após desembarcarem no Aeroporto Inter-nacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi apreendido na MG-10, na sexta-feira (13). A vocalista Alinne Rosa não estava presente. O veículo foi parado em uma blitz feita pelo Departamento de Estradas de Rod-agem (DER) e constatou-se que havia multas em aberto por transporte irregular. O grupo seguia para a cidade de Pirapora, na Região

Ônibus da banda Cheiro de Amor é apreendido na Região de Belo Horizonte

Multas por Transporte Irregular

Norte do estado, onde fará um show nesta noite. De acordo com a assessoria de imp-rensa da banda, os artistas foram transferidos para outro veículo e seguem viagem normal-mente, e que nada afetará a apresentação de-sta sexta-feira. O gerente da empresa Horizonte Turismo informou que precisou substituir com urgência o ônibus que faria o transporte dos artistas, e que acabou enviando um veícu-lo que tem apenas autorização de transporte interestadual da Agência Nacional de Trans-portes Terrestres (ANTT).

Violonista toca dentro de ônibus

Gama/DF

• G1 [email protected] Morador do Gama, cidade a 30 quilô-metros do centro de Brasília, o violinista Diego Henrique Soares apresenta seu talento em shows dentro de ônibus que passam pelo Plano Piloto. Ele começou a tocar há oito anos e diz que gosta de compartilhar seu trabalho. “Eu tenho a música e a arte como forma de levar alegria e o amor a todas as pessoas e mostrar que é possível um mundo melhor”, afirmou o musicista à reporta-gem do jornal DFTV. O repertório de Soares inclui clássicos eruditos e da música popular brasileira. Ele diz que consegue recolher até R$ 160 por dia dos passageiros que apreciam seu trabalho, mas afirma que o maior agradecimento ainda são os aplausos que recebe do público. “Tento expressar cada dia mais cores, mais pos-sibilidades dentro deste instrumento para poder mostrar diferentes nuances das emoções.”

RECLAMAÇÕES • Agora é por conta do despreparo dos condutores de São Carlos

Page 11: Revista InterBuss - Edição 103 - 15/07/2012

• Cruzeiro do [email protected]

REVISTAINTERBUSS • 15/07/12 11

Novas demandas

Sistema integrado de Sorocaba completa 20 anos de operação Semana passada fez exatamente 20 anos que grandes mudanças introduzidas pela Prefeitura mudaram a cara do transporte cole-tivo de Sorocaba. A cidade tinha necessidades diferentes. Atualmente, com população estimada em 600 mil habitantes, o município tem novas demandas que refletem no transporte. Os horári-os de pico têm plataformas congestionadas nos terminais de ônibus Santo Antonio e São Paulo e o trânsito lento prejudica o cumprimento de horários dos ônibus. Uma solução à vista para melhorar a fluidez dos ônibus, programada pela Urbes, é a criação de faixas exclusivas para o transporte coletivo e as primeiras estão previstas para o binário formado pelas ruas Comendador Oeterer e Hermelino Matarazzo. Entre os passageiros, embora a avalia-ção seja de que o modelo de transporte implan-tado há duas décadas melhorou em comparação com períodos anteriores, continuam as reclama-ções de falta de ônibus em quantidade suficiente em alguns bairros e de dificuldades na formação de filas para o embarque de passageiros nos ter-minais. São novos desafios para a Urbes. O dia 12 de julho de 1992 era um domingo, e o pre-feito da época era Antonio Carlos Pannunzio (1989/1992). Naquele dia, com os terminais San-to Antonio e São Paulo prontos e em condições de funcionamento, começou a valer o sistema de integração do transporte - uma novidade para os moradores do município que utilizavam os ôni-bus para os seus deslocamentos. A transforma-ção era radical, até mesmo porque o parâmetro de comparação anterior era ruim. Quem mora na cidade há mais de 20 anos se recorda dos tem-pos do monopólio da antiga Viação Manchester (Vima), uma empresa que oferecia serviço de péssima qualidade e cuja autorização para operar havia sido cassada pelo prefeito ex-prefeito Paulo Mendes em agosto de 1988. Passados 20 anos, a Urbes, empresa vinculada à Prefeitura e respon-

Cruzeiro do Sul

• O Diário de [email protected]

Metropolitana SP

Mogi das Cruzes deve ter linha para Guarulhos A Secretaria de Transportes e Trân-sito de Guarulhos encaminhou na sexta-feira (13), à Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), um ofício com parecer fa-vorável à implantação de uma linha de ônibus de Mogi das Cruzes até Guarulhos. Entretan-

to, a proposta vai contra a reivindicação mo-giana, que pedia um acesso até Cumbica, no terminal de passageiros, visto que os usuários que necessitam se locomover até o local pre-cisam ir até a Rodoviária do Tietê, para então pegar um ônibus e seguir viagem ao aero-porto. A decisão a partir de agora ficará por

conta do Estado, que até então aguardava um posicionamento do Município de Guarulhos.Segundo informações da Pasta, a ressalva foi mantida: a linha deve ser Mogi das Cruzes/Terminal Rodoviário Turístico de Guarulhos, pois não há capacidade física no Aeroporto Internacional para acomodar mais ônibus.

sável pelo gerenciamento do transporte, avalia que o modelo implantado em 1992 “trouxe um novo panorama de qualidade e eficiência ao serviço de transporte coletivo de Sorocaba”. E programa novas melhorias para o 2º semestre de 2012.

Uma única tarifa A partir de 12 de julho de 1992, quem morasse no Parque São Bento poderia se deslo-car até Brigadeiro Tobias, do outro lado da ci-dade, com o uso de uma única tarifa, mesmo que para isso precisasse usar três ônibus no trajeto: do Parque São Bento até o terminal Santo Anto-nio, deste local até o terminal São Paulo e daí até Brigadeiro Tobias. Os dois terminais passaram

a ser os centros de atração dos transportes, pois eram para eles que se dirigiam todos os ônibus que partiam dos bairros e deles saíam as linhas que ligavam o Centro às várias regiões da cidade. Do ponto de vista gerencial, a Urbes criou um caixa único e passou a remunerar as empresas por quilômetro rodado. Atualmente, segundo a Urbes, numa cidade com população estimada em 600 mil habitantes, o sistema conta com 384 ônibus distribuídos em 100 linhas, re-alizando 286.000 viagens mês, transportando, em média, 5,6 milhões de passageiros/mês. Nos terminais circulam por dia em torno 120 mil pas-sageiros, sendo 80 mil pelo terminal Santo Anto-nio e 40 mil pelo terminal São Paulo.

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A S E M A N A R E V I S T A

• G1 Piracicaba [email protected]

Depois de dois anos

Piracicaba compra 100 abrigos para pontos de parada de ônibus Após dois anos sem comprar abrigos para pontos de ônibus em Piracicaba (SP), a Prefeitura anunciou a aquisição de 100 uni-dades. A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Semuttran) prevê gastar R$ 205,6 mil na licitação, que ainda não foi final-izada. Piracicaba tem atualmente 3.500 pon-tos de ônibus, mas apenas 407 com cobertura. Esse número inclui estruturas convencionais e estações de conexão, que são adaptadas para deficientes. Em 2005, um estudo técnico da Se-muttran mapeou as áreas com prioridade para a instalação de novas coberturas e, de lá para cá, 300 foram compradas. O material escol-hido foi fibra de vidro, com estrutura metálica e assentos de madeira. A última aquisição de abrigos pela Prefeitura, também de 100 uni-dades, ocorreu em 2010. Os locais para os novos abrigos ainda não foram definidos pelo Executivo, mas o critério será o fluxo de pas-sageiros.

Improviso Região de grande movimento com-ercial, os passageiros que utilizam o ponto de ônibus da Praça Takaki, no bairro Paulista, improvisam uma proteção para a chuva com

a marquise de uma farmácia local e usam os bancos da própria praça, presos ao chão com cadeados, para aguardar os ônibus. A em-pregada doméstica Maria Raimunda de Jesus, 40, trabalha na região da Rua do Porto e che-

ga a esperar 30 minutos pelo transporte em uma área sem cobertura. “Quando chove ou o sol está forte é até difícil esperar no ponto. Se esquecer o guarda-chuva é pior ainda”, recla-mou.

SEM COBERTURA • Além do transporte precário, população não tem nem onde ficar

• Mídia News [email protected] Usuários de transporte coletivo na Capital continuam sentindo a ausência de uma figura importante nos ônibus que circu-lam pelos bairros de Cuiabá: o cobrador. Há duas semanas, a Justiça determi-nou, entre outras coisas, que as empresas de ônibus disponibilizassem cobradores em to-dos os veículos, não obrigando os motoristas a acumularem funções. A Associação Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (MTU) foi notificada na última quinta-feira (5) e afirmou que as empresas têm 10 dias para se adequarem às determinações feitas pelo juiz da Vara Espe-cializada de Ação Civil Pública, Luís Apare-cido Bertolucci Júnior. Em Cuiabá, mais de 120 ônibus atuam no sistema coletivo transportando pas-sageiros sem cobradores para receber o din-

Cobradores ainda não voltaram aos ônibusCuiabá

heiro da passagem, passar o troco e liberar a catraca – tarefas que passaram a ficar sob responsabilidade dos motoristas dos veículos. Para o Ministério Público Estadual (MPE), que ingressou com a ação, tal acúmu-lo de funções acaba por interferir na atenção que o ato de dirigir demanda, implicando no risco à segurança dos passageiros. A assessoria de imprensa da MTU afirmou que as empresas Pantanal Transport-es, Expresso Norte Sul e Integração Trans-portes, citadas na ação, não se posicionaram ainda sobre recorrer da decisão da Justiça e a associação também não irá se posicionar so-bre o assunto. A retirada dos cobradores das linhas de ônibus atuantes na Capital foi motivada após a Câmara Municipal aprovar a Lei 5.541, de 27 de abril deste ano, que determina a ob-rigação, após três meses de sua publicação, do uso do cartão eletrônico para o pagamento

da tarifa de ônibus convencionais e alimenta-dos do transporte coletivo urbano. Não informados da lei, os usuários continuaram embarcando nos veículos carre-gando o valor da passagem em dinheiro, ne-cessitando, assim, que algum funcionário da empresa recebesse a tarifa, tarefa que ficou a cargo dos motoristas.

Adequações Na decisão, o juiz Bertolucci Júnior determina que a MTU aumente, em pelo me-nos cinco vezes, o número atual de pontos de vendas e recargas do cartão eletrônico ao por-tador, para que somente então a lei municipal passe a fazer efeito. A Associação deverá disponibilizar unidades fixas em todos os bairros da Capital e mantê-las pelo tempo que durar a bilheta-gem eletrônica na Capital para que a lei mu-nicipal passe a produzir efeitos concretos.

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• Canal Rio Claro [email protected]

Nova Frota

Novos ônibus de Rio Claro vão entrar em circulação amanhã Os novos ônibus adquiridos medi-ante licitação realizada pela Prefeitura de Rio Claro estarão à disposição dos usuários a par-tir de segunda-feira, 16, quando a nova frota começa a atender o transporte coletivo urbano. A princípio serão cinqüenta ônibus em circulação dos sessenta que se encontram com a empresa responsável. O Secretário de Mobilidade Urbana e Sistema Viário da Pre-feitura, José Maria Chiossi, explicou que esses cinqüenta veículos entram em funcionamento para cobrir o mesmo sistema de linhas que op-era atualmente com 42 ônibus. “Vamos iniciar com o mesmo siste-ma porque todas as alterações já previstas, e que incluem mudanças e ampliações de itin-erários, estão sendo fechadas pela Prefeitura para ampla divulgação à comunidade”, co-mentou Chiossi. Assim, os ônibus novos entrarão no novo sistema de transporte quando a cartilha com as mudanças de horários, itinerários e com outras informações pertinentes ao trans-porte coletivo estiver finalizada e em circula-ção junto aos usuários. “Estamos aguardando a finalização

dos dados para a cartilha e isso deve acontecer até o final da semana que vem”, disse o secre-tário. Todos os novos ônibus estão adapta-dos para portadores de necessidades especiais, antecipando uma exigência da legislação que vigora no país a partir de 2014. Os novos co-letivos também terão melhores condições de

segurança e conforto para motoristas e pas-sageiros. Uma novidade será o monitoramento eletrônico que será feito em toda a frota. Para poderem ser monitorados à distância, os ôni-bus estão equipados com sistema GPS. Cada veículo terá duas câmeras localizadas na parte dianteira e traseira internas.

RENOVAÇÃO • Nova frota da Rápido São Paulo têm carroceria Mascarello Gran Via

• O Dia [email protected] Fiscais do Departamento de Transport-es Rodoviários (Detro) estiveram, na manhã de sexta-feira , nos principais terminais rodoviários do estado realizando a operação “Legal tem que ser Legal”, para verificar as condições da frota in-termunicipal de ônibus. Durante a fiscalização, 55 coletivos foram recolhidos. As principais irregu-laridades encontradas dizem respeito à má conser-vação do veículo, como luzes de freio e limpador de para-brisa defeituosos, e falhas na documen-tação. No Rio, os fiscais estiveram no Terminal Américo Fontenelle (Central), onde foram recol-hidos sete ônibus por falta de selo, sendo dois da Master; um da Transmil; dois da Caravelle; um da Tinguá e outro da Trel. A Reginas foi autuada por trafegar com ônibus mau estado de conserva-ção, com bancos rasgados. No bairro da Pavuna, a São José teve dois veículos apreendidos por má conservação (pneus lisos e bancos rasgados), enquanto as empresas Rio do Ouro e Planalto ti-veram ônibus recolhidos por trafegarem com veí-culo municipal em trajetos intermunicipais, sendo

Detro apreende 55 ônibus irregulares no RioFiscalização

três na primeira empresa e dois na segunda. Ainda neste terminal, a Santa Teresinha recebeu duas in-frações por bancos rasgados e a Vila Rica também duas por bancos rasgados e rampa para portador de deficiência inoperante. Na Praça XV, foram in-fracionados quatro ônibus da Rio Ita, sendo dois por roleta em desacordo com as normas do Detro e os outros dois por dupla função do motorista sem autorização. No Menezes Cortes, um ônibus da Reginas também foi autuado por falta do telefone da Ouvidoria do Detro e dupla função do motor-ista. Já na Rodoviária Novo Rio, houve seis veícu-los recolhidos, sendo um da 1001 por CAT ven-cido; um da Cidade do Aço sem selo; um da Útil fazendo linha não autorizada; três da Costa Verde, dois sem selo e um com CRLV vencido; e outro da Teresópolis por CAT vencido. Em Niterói, no Ter-minal João Goulart, 13 ônibus acabaram manda-dos para as garagens das empresas: seis da Rio Ita por trafegarem sem selo e sem CAT; dois da Fa-gundes também sem selo e sem CAT; três da Rio Minho por selo e CAT vencidos, mesmo motivo para o recolhimento de um carro da Nossa Senho-ra do Amparo. No terminal do Alcântara, em São

Gonçalo, a Fagundes teve três ônibus recolhidos por CAT vencido e falta de selo e a Mauá, out-ros dois por falta de ar-condicionado e alteração de características. Na Baixada Fluminense, houve apreensão de cinco ônibus da Expresso Manga-ratiba por falta de selo e CAT, luz de ré apagada, para-brisa trincado e documentação em atraso no Terminal de Duque de Caxias; um da Limousine Carioca por falta de CAT; um da Nilopolitana por falta de selo e CAT; e um da Fabios por CRLV. Ainda neste terminal, um ônibus da Master foi au-tuado por falta do adesivo da Ouvidoria do Detro e outro da Vera Cruz por elevador para portador de deficiência inoperante. Ainda na Baixada, em Nova Iguaçu houve ônibus recolhido da Expresso Mangaratiba, um veículo sem selo; um da Rio Minho por alteração de características (roleta em desacordo com as normas do Detro); três da Nossa Senhora da Penha (sem CRLV e má conservação); um da Expresso São Francisco (sem CAT), além de um veículo da Master infracionado por manter o motor ligado mesmo estacionado. Em Nilópolis, dois ônibus da Transmil foram para a garagem por licenciamento do Detran e CAT vencidos.

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REVISTAINTERBUSSA D R I A N O M I N E R V I N OJ U I Z D E F O R A / M G • U T I L

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• Do Site da Transpo [email protected]

15/07/12 • REVISTAINTERBUSS18

Sinotruk lança A7 no Brasil Os prometidos caminhões da família A7 foram apresentados pela Sinotruk Brasil nas versões 4x2, 6x2 e 6x4, dotados pelos propulsores de 12 litros com 380 cavalos de potência, 420 cv e 460 cv, respectivamente. Conforme antecipado com exclusividade pelo portal TranspoOnline, o modelo A7 420 8x4 será comercializado a partir de novembro deste ano. “Os caminhões A7 são produzidos em moderna fábrica da Sinotruk em Jinan, na China, com métodos de produção e controle de qualidade que asseguram aos caminhões o mais alto padrão de qualidade em todas as etapas produtivas”, con-ta Joel Anderson, diretor geral da Sinotruk Brasil.

Sinotruk investe na operação brasileira “É prerrogativa da Sinotruk instalar uma fábrica de motores no Brasil”, revela An-doreson. Segundo o executivo, a fábrica de Lages (SC) terá sua construção iniciada muito em breve. “O dia 18 de julho será marcado pelo lançamento da pedra fundamental, que dará origem à fábrica da montadora em Lages. Inicialmente, a operação fabril será pelo conceito CKD”, confirma. De acordo com Anderson, a maior parte dos investimentos será de capital nacional. “76% dos investimentos serão realizados pela nossa empresa e pelos grupos nacionais que estão se as-sociando a nós, sendo que o primeiro deverá ser confirmado e anunciado em cerca de 30 dias e o segundo até o final do ano. Os demais 24% serão injetados pela matriz chinesa”, explica.

Itens de segurança do Sintotruk A7 A linha A7 de caminhões Sinotruk recebe diversos itens que reforçam a segurança do veículo, tais como o sistema ABS/ASR (sistema anti-bloqueio) de freios da fabricante Wabco, sistema EBL de distribuição eletrônica das forças de frenagem e TPM, que monitora a pressão dos pneus. Para melhor eficiência, o conjunto óptico traseiro recebe lâmpadas de LED, que possuem maior vida útil e iluminação mais intensa. A Sinotruk também informa que o freio motor EVB do tipo combinado (Borboleta + Atu-ação no Cabeçote) possui alta capacidade de fre-nagem, reduzindo o desgaste dos componentes do sistema de freio de serviço, que ampliam a segu-rança do caminhão e provocam uma redução nos custos operacionais.

As novas cabines Sinotruk A7 Os caminhões Premium, de aplicação pesada, foram lançados pela Sinotruk. Tratam-se da família A7, que será comercializada em quatro

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

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versões: 4x2, 6x2 e 6x4. Conforme antecipado com exclusividade pelo portal TranspoOnline, o modelo A7 420 8x4 será comercializado a partir de novembro deste ano. A cabine, sob influência do design da Volvo Trucks e que possui uma joint-venture em conjunto na China, conta com volante multifun-cional regulável em inclinação e profundidade, retrovisores elétricos, sistema de ar condicionado digital, sistema de ventilação interna otimizado, diversos “porta-trecos”, além de bom isolamento

termo acústico. Seu painel de instrumentos recebe iluminação em LEDs e, para o conforto e entreten-imento do condutor, os caminhões detém sistema de som completo com entrada USB. A cabine leito com teto alto disponibi-liza duas camas como itens de série. Como não poderia deixar de ser, o banco do motorista possui suspensão a ar, apoio de braço e cinto de seguran-ça de três pontos. O piso da cabine é semi-plano. O acabamento interno possui forração em padrões de tons claros.

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REVISTAINTERBUSS • 15/07/12 17

International antecipa Euro 6

• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Lufthansa divulga relatório com bons resultados operacionais Recentemente, a Deutsche Lufthansa AG divulgou o seu relatório de sustentabi-lidade Balance com positivos resultados op-eracionais. “Apesar das circunstâncias de-safiadoras e influências desgastantes, o grupo Lufthansa apresentou novamente um balanço de sustentabilidade positivo – o que continua sendo nosso objetivo também no futuro”, afir-ma Christoph Franz, presidente da Deutsche Lufthansa AG. Entre os dados, a Lufthansa obteve um consumo médio de apenas 4,18 litros de querosene por passageiro a cada 100 km, es-tabelecendo um novo recorde de eficiência no setor aéreo em 2011. A frota da companhia ob-teve média de 77,6% de ocupação dos assen-tos, sendo 2% inferior a 2010. O desempenho colaborou para a redução das emissões de po-luentes. Colabora para estes resultados o in-tenso programa de renovação de sua frota aérea – já em curso –, que envolve um investi-mento de € 17 bilhões em 168 novas aeronaves até 2018. Como exemplo, o Boeing 747-8 – recém adquirido – consome 15% a menos de combustível em relação ao Boeing 747-400, além de ser 30% mais silencioso.

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• Do Site da Transpo [email protected]

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A próxima geração de propulsores (Epa – equivalente ao Euro 6) está sendo ante-cipada pela Navistar International Corporation, que anunciou a tecnologia ICT +, que combina um motor SCR com um avançado sistema de cilindros. Embora a obrigatoriedade se dê para o período entre 2014 a 2017, a International antecipará a comercialização de seus novos caminhões para 2013. “Nossa diferenciada solução irá ala-vancar o investimento e o desenvolvimento que fizemos em tecnologia de motores limpos, ao mesmo tempo em que proporcionamos se-gurança a nossos clientes, distribuidores, fun-cionários e investidores. Alcançamos um tre-mendo progresso com a tecnologia in-cylinder e, com a introdução do ICT + nosso objetivo

é oferecer ao mundo a mais limpa e mais efi-ciente tecnologia para motores diesel, benefici-ando tanto o cliente quanto o meio ambiente por muitos anos”, analisa Daniel C. Ustian, Navi-

A Lufthansa também foi a primeira companhia aérea a testar bioquerosene em ro-tas diárias de longa duração. Ao todo, foram 1.187 voos realizados de Hamburgo a Frank-furt, entre os dias 15 de julho a 27 de dezembro de 2011, que economizaram 1.500 toneladas de CO2. Em 12 de janeiro deste ano, a empresa realizou o primeiro voo de linha transatlânti-co do mundo, de Frankfurt para Washington (EUA) abastecido com cerca de 40 toneladas

de bioquerosene em um Boeing 747-400. “Estamos sempre atentos no sentido de tomar decisões de longo alcance e conside-rando aspectos econômicos, ecológicos e so-ciais, pois só dessa forma nossa empresa tem como crescer adicionando valor a longo pra-zo. Só quem faz lucros tem como investir na proteção climática e ambiental e cumprir sua responsabilidade social como empregador”, exalta Christoph Franz.

star chairman, presidente e CEO. A montadora permanecerá distribuindo os atuais propulsores até que toda a transição para a nova tecnologia esteja concluída nos 50 estados americanos.

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• Do Site da Transpo [email protected]

15/07/12 • REVISTAINTERBUSS18

D E U N A I M P R E N S A

Condomínio da Iveco lança obras

Fiat Panda terá versão van O Fiat Panda, recentemente apre-sentado para o mercado europeu também terá a sua versão van. Dedicada ao transporte ur-bano de cargas, o Panda Van será montado na fábrica de Giambattista Vico, em Pomigliano d’Arco (Nápoles - Itália). A furgoneta é indicada para serviços postais, manutenção, pequenos comércios, entre tantas outras possibilidades operacio-nais. A furgoneta será comercializada em duas versões: Pop e Easy, equipadas com dois e quatro lugares e motores Fire 1.2 a gasolina com 69 cavalos de potência e motor a diesel EGR 1.3 16V Multijet turbodiesel de 75 cv, respectivamente. Recebe transmissão manual de cinco velocidades. Ambas possuem trans-missão manual de cinco velocidades. O Fiat Panda Van Pop será vendido a partir de € 8.850, enquanto a versão Easy será negociada a partir de € 11.700. A linha Panda Van será ampliada, nos próximos meses, com uma versão 4x4 e propulsores com novas potências, incluindo

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um motor bi-combustível.

Conheça o Fiat Panda Van O comercial leve apresenta dimen-sões compactas, sendo 3,65 metros de com-primento, 1,55 m de altura e 1,64 m de lar-gura. A capacidade de carga do modelo é de 500 kg. O Panda Van possui nove opções de

pinturas e dois tipos de acabamento interno. O veículo conta com rádio/CD/MP3 e sistema Bluetooth. Entre os itens de segu-rança, o Panda Van conta com freios ABS, BAS (Brake Assist System), quatro airbags (frontais e laterais) e cintos de segurança dianteiros com pré-tensores. O sistema ESC pode ser incluído como opcional.

• Do Site da Transpo [email protected]

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As obras que darão origem ao con-domínio de fornecedores para a fábrica de caminhões da Iveco em Sete Lagoas (MG), foram iniciadas. O terreno de 156 mil m2, à margem da rodovia MG-060, terá 95 mil m2 de área industrial e o restante será dedicado pelo sistema viário, área verde, área de equi-pamento comunitário e urbano (ilha ecológi-ca e tecnológica). O terreno é da Codemig (Compan-hia de Desenvolvimento de Minas Gerais), órgão do governo mineiro, que comercial-izará os lotes às empresas interessadas, as obras estão em andamento pela Construtora LAMAR, de Belo Horizonte, vencedora da licitação. Os serviços de terraplanagem, ab-ertura de ruas e implantação de rede elétrica, água e esgoto deverá acontecer em até oito meses, com orçamento estimado em R$ 9 milhões. A construção dos galpões será iniciada antes do término das obras de in-fraestrutura. “Isso significa que as atividades dos fornecedores podem iniciar já em mea-dos de 2013”, confirma Gustavo Comparato, diretor de Compras da Iveco. Inicialmente, o

condomínio de fornecedores deverá abrigar 12 empresas, que deverão gerar até 400 em-pregos diretos. Os fornecedores que se instala-rem no condomínio serão responsáveis pela montagem e entrega à Iveco, em sistema just in time, de componentes como chassi, eixos dianteiros, eixos traseiros, pintura em peças plásticas, montagem de pneus, etc. A expecta-

tiva é que uma empresa de manutenção indus-trial também se instale no local, que também poderá receber um “mode center”. “Hoje os clientes precisam de caminhões muito especí-ficos e alguns deles poderiam ser finalizados por uma empresa externa, especializada, mas próxima o bastante da Iveco para podermos agilizar e controlar a qualidade desta opera-ção”, afirma Comparato.

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T E S T E S N A B A H I A

Chegou ao fim a primeira etapa de testes do Neobus Mega BRT articulado pelas ruas de Salvador. Nesta primeira etapa, o veí-culo de 21m de comprimento operou em duas linhas da empresa Boa Viagem Transportes, no subúrbio ferroviário da capital baiana. Os testes começaram no dia 3 de julho, sempre nos horários de pico, na linha 1634 (Alto de Coutos x Pituba), uma das mais demandadas da região, responsável pelos deslocamentos entre a região da Avenida Suburbana e o pólo Iguatemi-Rodoviária e Itaigara. Na semana

passada, o Mega BRT circulou na linha 1661 (Base Naval x Campo Grande), entre a Av. Suburbana e o centro de Salvador. O modelo, montado sobre chassi Volvo B12M, foi cedido às empresas de transporte coletivo de Salvador pela conces-sionária Gotemburgo, que comercializa os produtos Volvo na Bahia. Após encerrar os testes na Boa Viagem, o ônibus começará na próxima semana sua experiência na Praia Grande Transportes, empresa que também opera na região do subúrbio de Salvador. A Praia Grande foi a última empresa urbana da cidade a ter articulados Volvo em sua frota

(B10M). A expectativa é de que outras em-presas soteropolitanas tenham a oportunidade de testar o veículo. O sistema de transporte coletivo por ônibus da cidade está em proces-so de licitação, o que deve ocorrer em breve e movimentar as compras de ônibus com maior capacidade, sob exigência dos novos contra-tos e exigências dos novos projetos de corre-dores estruturais que estão em planejamento. Os testes seguem ao longo deste mês de julho e outras empresas já demonstraram interesse em utilizar o veículo para avaliações de des-empenho neste período.

• Franz [email protected]

Termina primeira fase de testes de BRT em SalvadorTestes foram feitos na empresa Boa Viagem. Veículo circulou em duas linhas. Cidade conta com apenas um articulado hoje

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15/07/12 • REVISTAINTERBUSS20

S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM CAMPINASOs colecionadores Guilherme Rafael, Carlos Eduardo, Carlos Alberto, Weslley Oliveira e Rodolpho Desto durante sessão de fotos na rodoviária da cidade

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais? VISITE:www.portalinterbuss.com.brE VOTE!

ATÉ ONTEMESTAVA NO AR A SEGUINTE ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais?

28,4% • Volvo

41,98% • Scania

Em Maio de 2010

ANTIGOS AINDA RODANDO

A Viação Canoense (Vicasa) tem uma frota bastante conservada, porém de alta idade. É comum ver circulando pelas ruas da região de Porto Alegre modelos já pouco vistos em grandes capitais. Caio Vitória e até Thamco Scorpion podem ser encontrados em circulação. Um convite ao passado.

19,34% • M. Benz 7,0% • MAN/Volks

2,06% • Agrale1,23% • Outras

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Passagens por Campinas... No dia 14 de julho, Campinas comple-tou 238 anos de fundação. Aproveitando a data, nesta coluna escreverei sobre o que vi e vivi em duas das visitas que fiz à cidade. O interesse público em segundo plano – Em 20 de agosto de 2011, estive em Campinas para fazer algumas fotos na região da rodoviária – da antiga e da nova. Aliás, era um dia triste para a cidade. Era o dia seguinte à cassa-ção do então prefeito da cidade, Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio. E, pra fazer jus ao clima da cidade, o dia seguinte foi um dia cinzento e chu-voso. Até por isso, não consegui fazer muitas fotos. Das poucas que fiz, uma delas ilustra este post, a do terreno onde era a antiga rodoviária da cidade. Nessa época, havia apenas um imenso terreno vazio. A única coisa que ainda lembrava a antiga rodoviária eram as poucas paredes dela que permaneciam em pé. No entorno, havia um clima de tristeza. A lanchonete Sakura, onde al-mocei algumas vezes e que vivia do movimento da rodoviária, estava fechada. A ironia é que, na Rua Dr. Ricardo, a poucos metros da antiga Rodoviária, fazem ponto final cinco linhas metropolitanas da VB Transportes e Turismo, que antes faziam ponto final dentro da antiga rodoviária. Segundo os amigos campineiros, não soubrou espaço no Terminal Metropolitano que fica ao lado da nova Rodoviária. Por conta disso, essas linhas da VB, além de outras de outras operadoras, continu-aram do lado de fora. Isto posto, pergunto: havia realmente necessidade de se desativar a antiga Rodoviária? Não teria sido mais coerente transformá-la em um segundo Terminal Metropolitano, comple-mentar àquele que existe ao lado da rodoviária? Infelizmente a especulação imobiliária é mais forte que o interesse público. E espero que a pop-ulação pense nisso na hora de votar neste ano, pois merece bem mais do que está recebendo da classe política. GLS ex-Jabaquara na Expresso Campibus – em 29 de setembro de 2007, em uma das edições do CityTour do Portal Interbuss, estivemos na garagem da Expresso Campibus, uma das operadoras da área 2 campineira. Che-gando lá, pra minha surpresa, encontro alguns ônibus que marcaram época no transporte urbano paulistano. Eram alguns Ciferal GLS Bus, chassi MBB OF1620, da extinta Viação Jabaquara. Pra quem não conhece, a Viação Jabaquara foi a vencedora do lote 64 de linhas da antiga CMTC, cuja privatização ocorreu em 1994. Por quase dois anos a empresa rodou com ônibus alugados da própria CMTC e, em 1996, depois de comprar cerca de trinta MBB O371 usados, colocou em circulação um lote de ôni-bus novos, todos Ciferal GLS Bus, com chassis

variados entre Volks e Mercedes Benz. Em 1999 a empresa mudou de nome para Viação Geórgia, mas problemas financeiros acabaram por fazer com que o Banco que financiava os veículos os retomasse. Depois de retomados, eu não soube mais do paradeiro deles até revê-los na garagem da operadora campineira. Os carros estavam em bom estado de conservação. Alguns já na pintura dos consór-cios do sistema InterCamp outros ainda na pin-tura antiga, branca com faixas azuis. Em alguns ainda se conseguia ver o prefixo dos tempos da

José Euvilásio Sales Bezerra

Geórgia por baixo da pintura do painel. Na ép-oca, a Campibus já estava se desfazendo deles. Pra minha sorte, ainda tive a oportunidade de ver esses carros ao vivo. Só lamento não tê-los foto-grafado na pintura clássica com a faixa vermelha. Além desses Ciferais, a Campibus teve ainda alguns Caio Millennium I ex-Viação Santa Cecília/Farol da Barra.

****Criticas ou Sugestões: [email protected] ou [email protected] .

CAMPINAS • Ponto final das linhas da VB na Rua Dr. Ricardo e terreno da Antiga Rodoviária de Campinas: a antiga Rodoviária poderia ter abrigado algumas linhas metropolitanas mas a especulação imobiliária é mais forte do que o interesse público. Abaixo, GLS Bus da Expresso Campibus: pertenceu à antiga Viação Jabaquara/Geórgia

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

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15/07/12 • REVISTAINTERBUSS22

Decisão, no entanto, fere os princípios de livre concorrência e da proibição de monopólios previstospela Lei de Licitações e pelo próprio edital de transportes

Bruno Taubert

Prefeitura de Mauá habilita novamenteempresas do Grupo de Baltazar José

de Souza em licitação na cidade

O Secretário de Mobilidade Urbana de Mauá, Renato Moreira dos Santos, numa decisão inesperada, habilitou novamente a Em-presa de Transporte Transmauá Ltda e a Viação Estrela de Mauá Ltda, do grupo controlado por Baltazar José de Souza, e colocou como vence-dora do lote 02 do certame, a Estrela de Mauá, por esta ter oferecido a proposta com a menor tarifa, na ocasião, R$ 1,9564. A licitação dos transportes em Mauá, que teve início em 2008 e término em 2010, quando a Viação Cidade de Mauá, também de Baltazar, passou a operar o lote 01, e a Leblon Transporte, da família Paranaense Isaak, foram reconhecidas vencedoras da concorrência pública, ainda movimenta os tribunais. A prefeitura de Mauá disse que a empresa Leblon terá de deixar os serviços em cerca de três meses. O que, no entanto, poderia ser uma postura técnica da Prefeitura, e um direito judi-cial de Baltazar de contestar a vitória da Leblon no lote 02 reconhecida pela Justiça, pode es-conder algo mais profundo. Um verdadeiro conluio para que o empresário Baltazar José de Souza continue no monopólio das operações da cidade pode estar por trás das ações do empresário e do poder pú-blico. Isso porque, com exceção da Leblon, todas as empresas de ônibus que participaram da polêmica licitação, são do empresário min-eiro Baltazar José de Sousa. Sendo assim, com o despacho, tanto o artigo 90 da Lei de Licitações como o próprio edital de concorrência foram feridos. O artigo proíbe a combinação entre empresas e grupos que tirem o caráter de livre concorrência e de competição legítima numa licitação. Assim, se uma empresa de um grupo concorre com outra do mesmo grupo, comete um crime, com pena prevista de prisão inclu-sive. E foi o que ocorreu em Mauá. As empresas que concorreram ao lote 01 foram Viação Cidade de Mauá e Rápido São Paulo Transportes e Serviços Ltda. Ambas de Baltazar. Não tinha como o empresário perder. Para o lote 02, concorreram Viação Estrela de Mauá Ltda e Empresa de Transporte Transmauá Ltda, de Baltazar, e a Leblon Trans-porte de Passageiros Ltda. No lote 01, o conluio funcionou

porque não havia outra concorrente legítima. No lote 02, a prática não teve sucesso. Mes-mo assim, Baltazar inconformado em perder o monopólio dos transportes na cidade, que detinha há quase 30 anos, tentou por meios ju-rídicos e outros meios também, como ameaças inclusive ao próprio secretário de mobilidade urbana, Renato Moreira dos Santos, que mudou de postura, retomar seu domínio total das linhas de Mauá.

INDÍCIOS DO CONLUIO Quando se fala em conluio, logo se pensa num jargão popular apenas para denomi-nar um acerto com fins pouco legítimos. Mas o termo é usado nos tribunais e o Direito, para o

bem da concorrência e de melhores prestações de serviços, tenta combater a prática. No caso de Mauá, há provas da formação de conluio para a manutenção do monopólio e da ligação entre a Estrela de Mauá, Transmauá, Rápido São Paulo e o pior, Viação Barão de Mauá e Viação Januária, as antigas operadoras de Baltazar antes da constituição. As novas empresas de Baltazar foram criadas apenas para participarem da licitação. Isso mostra que não tinham a experiência ex-igida no edital e também pelo fato de a Viação Barão de Mauá e Viação Januária não poderem participar por conta de dívidas trabalhistas e fis-cais. O mesmo ocorreu em 2008 com a Viação São Camilo, na licitação de Santo André, Para

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CONLUIO • Prefeito de Mauá, Oswaldo Dias, do PT. Secretário de Mobilidade Urbana de Mauá, Renato Moreira dos Santos, habilita volta de empresas de Baltazar José de Souza na licitação dos transportes dacidade, que teve fim em 2010, e coloca como vencedora do lote 02, uma dasempresas de Baltazar, Estrela de Mauá, prejudicando a atual operadora, Leblon, que tem 100% de frota 0 km. e elogios.

continuar com as linhas, Baltazar teve de mudar o nome da empresa para EUSA – Empresa Ur-bana Santo André. A TransMauá e Estrela de Mauá foram constituídas um mês antes do término da permissão precária da Viação Barão de Mauá e e Viação Januária em 19/04/2006, mas por ineficiência do poder público, a licitação só foi feita dois anos depois. O primeiro quadro de sócios das em-presas era formado por Baltazar José de Sou-za, a mulher dele, Odete Maria Fernandes de Souza, e os filhos Dierly Basltazar de Souza, Baltazar de Souza Júnior e Dayse Fernandes de Souza. Os membros da família Baltazar se

retiraram da Viação Estrela de Mauá e Trans-mauá, 04 dias antes da entrega dos envelopes na licitação, mas permaneceram nos registros da Junta Comercial os nomes de Baltazar José de Souza e do filho mais velho, Dierly. Durante o processo de licitação, vários funcionários de Baltazar, assinavam documen-tos e retiravam o edital em nome das empresas pleiteantes. De um dia para o outro, alguns destes funcionários mudavam de empresa. São os ca-sos de Anicesar Antônio de Santana e Vicente de Paula Carvalho, que até o dia 20/05/2008 eram funcionários da Barão e da Januária e a partir do dia seguinte começaram a trabalhar para a Estrela de Mauá e TransMauá. O valor mais baixo da tarifas apresen-tado pela Prefeitura de Mauá como justificativa para habilitar a Estrela de Mauá é outro indício de conluio. No lote 01, onde não houve concor-rência de fato, a tarifa apresentada pela Viação Cidade de Mauá foi de R$ 2,5557 e pela Rá-pido São Paulo de R$ 2,5595. No lote 02, onde houve concorrência, a tarifa da Estrela de Mauá foi de R$ 1,9564. A pergunta é como pode numa mes-ma cidade, com as linhas tendo as mesmas características, haver uma diferença tão grande entre um lote e outro, de cerca de 30%. A Prefeitura, que antes tinha as-sumido um papel de governança ao impedir a manutenção do monopólio, estranhamente, em época de eleição, decide fazer o contrário e apresentou poucas justificativas, dizendo que só cumpriu uma decisão, que não pode, na prática anular o resultado de uma licitação considerada legítima. O Grupo de Baltazar não atendeu as ligações. Hoje, a Estrela de Mauá está em nome de Anísio Bueno Júnior. Um ex diretor da TAM, Davi Barioni, estaria na presidência da empresa, mas o nome dele não aparece nos registros da Junta Comercial de São Paulo. Barioni tem ligações com a família Constantino. Baltazar José de Souza só entrou no ABC Paulista graças ao empresário Constan-tino de Oliveira, fundador da Gol. A nota oficial da Leblon segue na ín-tegra: “HABILITAÇÃO DE TRANS-MAUÁ E ESTRELA DE MAUÁ FERE A LEI DE CONCORRÊNCIAE CONTRARIA O PRÓPRIO EDITAL DE LICITAÇÃO Em relação ao despacho do Secre-tário de Mobilidade Urbana deMauá, Renato Moreira dos Santos, publicado no Diário Ofi-cial do Estado, edição de sexta-feira, dia 13 de julho de 2012,o Grupo Leblon Transporte de Passageiros Ltda não recebeu nenhuma notifi-cação direta por parte da Prefeitura ou da Sec-

retaria. A empresa reitera que venceu de forma legítima a licitação dos transportes na cidade para operar o Lote 02. Esta vitória foi reconhecida por diferentes instâncias judiciais e em nenhum momento houve contestação so-bre o direito da Leblon em operar as 18 linhas que formam o lote 02. E a decisão do pedido de suspensão de liminar no STJ, além de estar suspenso diante de embargos de declaração ai-nda não apreciados pelo referido tribunal, ap-enas reconheceu que, diante de nova decisão a ser proferida pela Justiça de Mauá sobre a ha-bilitação das empresas do Grupo de Baltazar, não havia necessidade de suspender uma lim-inar que não mais existia. E, no julgamento da apelação que anulou a sentença que confirmou a inabilitação das empresas de Baltazar (Estre-la de Mauá e Transmauá), o acórdão é expres-so ao afirmar que “que devem ser respeitados e preservados os efeitos da decisão monocrática e acórdão proferidos pelo E. Superior Tribu-nal de Justiça nos autos da Suspensão de Lim-inar e de Sentença n° 1.268-SP, que não são em nada afetados pelo resultado do presente julgamento.” E mesmo esse acórdão tem sua decisão pendente de apreciação de Recursos Especial e Extraordinário ao STJ e ao STF. Portanto, o que é analisado pela Ter-ceira Vara Cível de Mauá é se as empresas Transmauá e Viação Estrela de Mauá poderi-am ou não participar da licitação, e mais nada. Além disso, o próprio Prefeito e Secretário que assinam esses atos de uma licitação que já acabou adjudicaram a licitação para a Leblon, assinaram um contrato de concessão e expe-diram a ordem de serviço para que a empresa investisse mais de R$ 30 milhões no sistema de transporte coletivo de Mauá, colocando 86 ônibus novos para operar no sistema. E, pior, a habilitação destas empresas do Grupo Baltazar fere o artigo 90 da Lei de Licitações e contraria o próprio edital de Mauá. Ambas estimulam a concorrência e proíbem o monopólio de operação de serviços. A Estrela de Mauá e Transmauá foram constituídas pelo empresário Baltazar José de Souza, controlador da Viação Cidade de Mauá, que opera o lote 01, e apresentaram endereços, constituição societária,funcionários e até números de telefone em comum, o que indica o monopólio, que já foi vivido por Mauá por cerca de 30 anos, sendo reprovado pela popula-ção. Pela própria Lei de Licitações, jamais poderia ter ocorrido o julgamento concomitante de todas essas fases sem assegurar o direito a defesa da empresa Leblon. As operações da Leblon em Mauá continuarão normalmente, e, se for necessário, a empresa recorrerá a Justiça para ver garantida a população de Mauá seu direito a um transporte público de qualidade.”

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