revista interbuss - edição 303 - 17/07/2016

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interbuss Contrato com a atual operadora, a Athenas Paulista, já estava vencido. Contrato emergencial será assinado CARRO ELÉTRICO TEM ECONOMIA DE ATÉ 84% EMIRATES É ELEITA A MELHOR AÉREA DO MUNDO P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 7 | N ° 3 0 3 | 1 7 D E J U L H O D E 2 0 1 6 SÃO CARLOS TERÁ NOVA EMPRESA DE ÔNIBUS SÃO CARLOS TERÁ NOVA EMPRESA DE ÔNIBUS

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Edição com 32 páginas • Concluída às 18h10 (15/07) Destaques: • Athenas Paulista deixa as ruas de São Carlos nos próximos dias • Emirates é eleita a melhor aérea do mundo • Marcopolo forma mais uma turma de mecânicos

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 303 - 17/07/2016

interbuss

Contrato com a atual operadora, a Athenas Paulista, já estava vencido. Contrato emergencial será assinado

CARRO ELÉTRICO TEM ECONOMIA DE ATÉ 84%

EMIRATES É ELEITA A MELHOR AÉREA DO MUNDO

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 7 | N ° 3 0 3 | 1 7 D E J U L H O D E 2 0 1 6

SÃO CARLOS TERÁNOVA EMPRESADE ÔNIBUS

SÃO CARLOS TERÁNOVA EMPRESADE ÔNIBUS

Page 2: Revista InterBuss - Edição 303 - 17/07/2016

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

Page 3: Revista InterBuss - Edição 303 - 17/07/2016

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 303 - 17/07/2016

NESTA EDIÇÃO

25 SEGURANÇAVolvo lança novo atlas de acidentes no Brasil

16 ÔNIBUS DE CAMPINAS

30 TECNOLOGIAWaze é personalizado com o tema do filme “A Era do Gelo”

24 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

14 ADAMO BAZANIColunistas | Novos números de linhas em SP - História

6 NOSSA OPINIÃOBRT de Campinas, parado de novo. É piada já

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

16 PÔSTERMarcopolo Paradiso G6, por Mateus Barbosa

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

SUMÁRIO

TODA SEMANA

São Carlos rompe com a Athenas

Nova empresa a ser escolhida terá contrato emergencial até o final deste mês

34 22 MARISA VANESSA N. CRUZ

28 O MELHOR DA INTERBUSSAs melhores fotos publicadas no Portal InterBuss

22 A GRANDE MATÉRIACarros elétricos economizam até 84% de combustível

26 EDUCAÇÃOMarcopolo forma nova turma de mecânicos

Page 5: Revista InterBuss - Edição 303 - 17/07/2016

ANO 7 | Nº 303 | DOMINGO, 17 DE JULHO DE 2016 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA ÀS 21h06 (6ª)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

SEGURANÇAVolvo lança novo atlas de acidentes no Brasil

ÔNIBUS DE CAMPINAS

TECNOLOGIAWaze é personalizado com o tema do filme “A Era do Gelo”

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

São Carlos rompe com a Athenas

Nova empresa a ser escolhida terá contrato emergencial até o final deste mês 08

Índice foi detectado durante projeto da CPFL Energia

Carros elétricos têm economia de até 84% de combustível

A GRANDE MATÉRIA

22

Lei municipal prevê essa facilidade na frota municipal

Juiz de Fora terá suporte para bicicletas em ônibus urbanos

TODA SEMANA

09

São quinze unidades a ser operadas por quatro empresas

Caio vai fornecer os ônibuspara o sistema BRT de Belém

TODA SEMANA

13

Em nossa região, a melhor escolhida foi a Latam

Emirates é escolhida a melhor aérea do mundo

DEU NA IMPRENSA

19

Índices de acidentes estão relatados na segunda edição

Volvo do Brasil lança novoAtlas da Segurança Viária

SEGURANÇA

25

MARISA VANESSA N. CRUZ

O MELHOR DA INTERBUSSAs melhores fotos publicadas no Portal InterBuss

A GRANDE MATÉRIACarros elétricos economizam até 84% de combustível

EDUCAÇÃOMarcopolo forma nova turma de mecânicos

Page 6: Revista InterBuss - Edição 303 - 17/07/2016

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, ma-térias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de coluni-stas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte na-cional, sempre para trazer tudo para você em primei-ra mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Por-tal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integran-tes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidam-ente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que dis-ser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em con-tato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A região de Campinas está virando mais uma vez centro de piadas no que diz respeito ao transporte coletivo municipal. Na ci-dade-sede da região metropolitana, a licitação das obras do sistema BRT, mais uma vez, foi suspensa. Diz o Tribunal de Contas que foram encontradas irregularidades. Curiosamente a suspensão aconteceu um dia antes da abertura das propostas das empresas interessadas em participar do projeto. Já em Valinhos, onde foi feita uma licitação para o transporte público local e a vencedora foi a empresa Santa Cecília Turismo, mais conhecida como Sancetur, a justiça concedeu uma liminar à outra empresa pleiteante, que no caso é a Rápido Sumaré. Todos nós sabemos que a Rápido Sumaré e a Rápido Luxo Campinas são praticamente a mesma empresa. O que iria ocorrer se essa entrasse? Simplesmente seriam pintados os mesmos ônibus que já circulam pela cidade e teriam sido adesivados com o nome da “nova” empresa. É sabido também que a Rápido Sumaré, que sem-pre pertenceu ao mesmo grupo da Auto Viação Ouro Verde e que foi vendida há alguns anos para o grupo da Rápido Luxo Campinas ag-ora está tendo o seu nome usado em diversas licitações pelo Estado, com o objetivo de manter os serviços que já tem há décadas. Foi isso que aconteceu em Campo Limpo Paulista: trocaram seis por meia dúzia. O pior é depois a prefeitura local vir à imprensa e dizer que não sabia que as duas são do mesmo dono. Oras, se até os usuários sabem, como que a prefeitura não sabe? É simplesmente um insulto ao munícipe uma afirmação ridícula dessas. Voltando às questões da região de Campinas, a liminar conce-dida em Valinhos é por conta de uma suposta entrega antecipada da documentação por parte da Sancetur, na verdade foi um dia antes da data limite. No edital de licitação não foi estipulado prazo míni-mo para a entrega da documentação, e sim apenas prazo máximo, ficando extremamente claro que os documentos poderiam ser ent-regues em qualquer data desde que fosse antes do último dia. Mes-mo assim a Rápido Luxo Campinas, que opera na cidade de 1982, conseguiu embargar todo o processo. Já em Campinas essa história de BRT virou piada e também vai virar jingle de campanha eleitoral com o objetivo de reeleger o malfadado prefeito Jonas Donizette, que faz uma administração sofrível pautada na construção de pequenas praças e na reforma completa de uma única avenida no centro da cidade, sendo que nos bairros faltam até asfalto. Apesar de tudo isso, agora com uma coligação enorme esse mote do BRT será levado à população, infor-mando mentirosamente que desta vez as obras dos corredores vão sair, e com certeza vão passar mais quatro anos enrolando a popula-ção com as falsas promessas. E está vindo por aí a licitação da cidade de Vinhedo. Não es-tranhem se virem alguma empresa com o nome de Rápido Sumaré no meio. É mais uma tentativa de manter o mesmo serviço que o-pera na região há anos.

Campinas e seu BRTtravado mais uma vez

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

Cravinhos, SPTerça-feira, 12 de Julho de 2016

Um ônibua da empresa Real Expresso bateuna traseira de uma carreta que transportava cana-de-açúcar

no quilômetro 249 da Rodovia Anhanguera, na região deRibeirão Preto, em São Paulo. O ônibus estava

com 41 passageiros, e uma faleceu.A foto é de Paulo Souza, da EPTV Ribeirão.

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interbuss | 17.07.201608

Athenas Paulista terá que deixar S. Carlos até dia 25 A Prefeitura de São Carlos (SP) anunciou durante uma coletiva de imp-rensa no fim da tarde de quarta-feira (13) que vai contratar uma nova empresa para o transporte coletivo da cidade a partir do dia 25 deste mês. O presidente da Athenas Paulista, que opera na cidade, entrou na Justiça para tentar impedir que a compan-hia tenha de paralisar as atividades. Caso o contrato emergencial seja assinado no próximo dia 25, a nova empre-sa poderá operar somente até dezembro deste ano, tempo para que outra licitação seja organizada para que uma nova com-panhia assuma o transporte coletivo do município por um tempo maior. A Athenas Paulista já foi notificada pela prefeitura e tem até o dia 25 para re-colher os ônibus da cidade. O presidente da empresa, Miguel Cimatti, criticou a de-cisão. “Então vão trazer cerca de 130 ôni-bus para iniciar a operação sujeito a não ganhar a licitação? E depois como fica? Nós acreditamos que isso é uma loucura. A em-presa não está vislumbrando uma paral-isação, ao contrário, temos trabalhado in-tensamente, mantendo o serviço mesmo às duras penas financeiras que passamos. Queremos manter até o final da licitação a empresa operando”, disse.

Contrato vencido O contrato com a Athenas Pau-lista está vencido há dois anos. Em maio, o Ministério Público e a prefeitura fizeram um acordo. Nele ficou definido que a ad-ministração municipal tem até o dia 23 de agosto para abrir o edital e contratar uma nova empresa. Todo o processo tem que ser concluído até o dia 23 de dezembro. Caso contrário, a prefeitura pode ter que pagar multa de R$ 10 mil por dia. Apesar de um contrato obrigar que os ônibus tenham em média quatro anos e não ultrapassem 10 anos de serviço, grande parte da frota do transporte cole-tivo em São Carlos é constituída por ôni-bus fabricados há mais de 20 anos, como mostrou uma reportagem da EPTV. Os problemas foram levantados por integrantes do movimento Trans-porte Justo. Eles entraram com uma rep-

resentação e, em janeiro de 2014, o MP conseguiu uma liminar que impedia a renovação do contrato com a Athenas Paulista. Desde então, a empresa opera sem convênio.

Novo modelo Em meio às reclamações de usuários sobre o transporte público de

São Carlos, o Movimento Transporte Justo defende um novo modelo de contratação para o serviço oferecido na cidade. Para Arthur Silva, um dos repre-sentantes do movimento, o modelo de concessão é o maior culpado pelos prob-lemas atuais. Segundo ele, o modelo atual não traz transparência, além de pressionar o aumento no valor das tarifas.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

São Paulo

G1 São Carlos | Notícias

DE SAÍDA Empresa operadora já fez acordo e nova entrará. Foto: G1

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17.07.2016 | interbuss 09

AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

NOVIDADES Mais uma mudança no transporte de Juiz de Fora determina o suporte nos ônibus urbanos. Foto: C. Junior

Ônibus de Juiz de Fora devem ter suporte para bicicletas

Minas Gerais

Os consórcios que administram o transporte coletivo de Juiz de Fora gan-haram mais uma responsabilidade a partir desta quinta-feira (14). Todas as empresas terão que instalar nos ônibus coletivos su-portes para transportar bicicletas na parte dianteira externa dos veículos. O projeto de lei apresentado em 2014 foi aprovado pela Câmara Municipal e se tornou a lei nº 13.417, que já está em vigor a partir da publicação no Atos do Governo. Segundo a assessoria da Secretar-ia de Transporte e Trânsito (Settra), a frota atualmente é de 589 ônibus urbanos. No processo de licitação, não havia medida semelhante prevista e agora os consór-cios terão que se adaptar às exigências da lei.

G1 Zona da Mata MG | notícias De acordo com o texto sancio-nado, a instalação do suporte para trans-porte de bicicleta nos ônibus coletivos será gradativa e anual nas linhas urbanas. O exigido é de 10% da frota por ano. O eq-uipamento deve permitir o transporte de, no mínimo, duas bicicletas. A lei também determina que não haverá custos adicio-nais na tarifa de ônibus aos usuários que transportam sua bicicleta no transporte coletivo. As empresas prestadoras do ser-viço que descumprirem a lei serão multa-das em R$ 100 por mês e por veículo até a adequação à legislação. Segundo o site da Câmara Munic-ipal, a justificativa do projeto de lei, elab-orada pelo vereador Antônio Aguiar, era adequar o transporte coletivo municipal diante da tendência mundial da utiliza-ção da bicicleta como meio de transporte pessoal nos deslocamentos diários. A me-

dida incentiva e auxilia os que utilizam a bicicleta como transporte, como meio de lazer e também permite impactos ambi-entais, com a redução de veículos e a con-sequente emissão de poluentes. A justifi-cativa também destaca que a proposta já se encontra em funcionamento em outras cidades como São Paulo e Florianópolis. E foi aprovado para entrar em vigor no se-gundo semestre em São Paulo. O texto ressalta que as bicicletas que forem apoiadas no suporte serão tra-vadas pelo condutor do ônibus através de dispositivo acionado pelo motorista sem que ele tenha que sair do ônibus. O sistema proporciona maior segurança no transporte da bicicleta, evitando queda durante a viagem ou que seja roubada. Estima-se que toda a operação envolven-do a fixação da bicicleta e o embarque do ciclista dure cerca de um minuto.

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TODA SEMANA

TCM libera licitação dostransportes em São Paulo O Tribunal de Contas do Município (TCM) de São Paulo liberou na quarta-feira (13) a licitação do sistema de transporte de passageiros de ônibus da capital paulista, estimada pelo relator em R$ 160 bilhões pelos próximos 20 anos. A abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas em operar o serviço estava sus-pensa desde novembro de 2015. Depois de quase seis horas de ses-são, o TCM decidiu por 3 votos a favor e 1 contra liberar o processo de licitação, desde que a prefeitura refaça o edital revendo 14 pontos apontados pelos conselheiros.A Pre-feitura de São Paulo comemorou a decisão do TCM e disse que vai fazer todos os ajust-es sugeridos pelos conselheiros. Um dos pontos questionados en-tre eles, o prazo de concessão, de 20 anos. Segundo o TCM, o prazo é longo demais e os custos e investimentos apresentados es-tão superestimados.

Veja outros pontos questionados: A metodologia de remuneração adotada não incentiva, diretamente, a redução de custos operacionais do sistema em benefício aos usuários do sistema. A forma de remuneração adota-da pela prefeitura não garante que haja redução de custos operacionais que ben-eficiem o passageiro durante a vigência do contrato. Não constam o orçamento detal-hado em planilhas ou pesquisa de preços que expressem a composição de todos os seus custos unitários. E faltam ainda o detalhamento e as pesquisas de preços sobre a composição de custos. A Prefeitura defendeu o novo mod-elo de licitação e diz que ele vai aumentar a concorrência entre as empresas e melhorar a qualidade do serviço. Pelo edital, todos os ônibus vão ter ar condicionado e um sistema de partida eletrônica para garantir maior pontualidade.

Licitação A licitação lançada em outubro prevê um aumento no número de viagens em 17% - das atuais 186 mil para 217 mil. A ideia é otimizar o sistema e reduzir o núme-

São Paulo

G1 São Paulo | notícias

interbuss | 17.07.201610

ro de ônibus nas ruas. O número de veículos operando vai cair em quase 2 mil unidades. Serão 12.898 ônibus, menos que os atuais 14.812, uma redução de 13%. A melhor administração do serviço pretendida pela administração municipal passa pela nova divisão do serviço em três sistemas: estrutural, regional e local - por isso, são três licitações. A rede “estrutural” será responsável por linhas que ocuparão as maiores avenidas da cidade e que ligarão os bairros da cidade e vão conectar a periferia ao Centro. Nessa rede, a Prefeitura quer usar de forma intensa os ônibus biarticulados com grande capacidade. A Prefeitura estima que o novo ser-viço vai oferecer 14% mais lugares do que a atual frota - um aumento de 996 mil para 1,1 milhão. Veja outras mudanças previstas no sistema de ônibus com as novas licitações.

Wi-Fi e ar-condicionado Todos os ônibus terão que ter Wi-Fi e ar-condicionado.

Viagens A Prefeitura prevê aumentar a ofer-ta de viagens em 17% e o número de assen-tos disponíveis em 14%.

Garagens As atuais garagens usadas pelas empresas de ônibus serão desapropriadas. Segundo o prefeito Haddad, as empresas

vencedoras da nova licitação poderão ser re-sponsáveis pelo processo de desapropriação.

Opinião do usuário A opinião do usuário deverá ser considerada na remuneração das empresas. Ela vai ser considerada ao lado de quesi-tos como passageiros transportados; cum-primento regular das viagens e disponibi-lidade da frota. As ganhadoras da licitação serão aquelas que ofereceram valores mais atrativos pela realização do serviço.

Remuneração das empresas A Prefeitura de São Paulo prevê ga-star R$ 7 bilhões por ano com o serviço. A previsão é que a taxa interna de retorno das empresas em relação ao investimento feito seja de 9,97%, menor que os 15% do atual contrato.

Centro de controle Tudo será controlado eletronica-mente por dispositivos instalados nos ôni-bus e por um centro de controle (CCO) a ser construído pelas empresas.

Auditoria Após junho de 2013, a Prefeitura de São Paulo fez uma auditoria dos contra-tos de ônibus. A empresa de consultoria Ernst&Young, contratada para o trabalho, concluiu que a Prefeitura de São Paulo tem potencial de economizar 7,4% dos gastos do atual contrato.

MUDANÇA Transporte em São Paulo vai mudar com a licitação. Foto: Folha de SP

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17.07.2016 | interbuss 11

Passageiros reclamam falta de cobrador nosônibus de Petrolina

Notas Rápidas

Taxista surta e briga com motorista de ônibus emB. Horizonte

Em Petrolina, no Sertão de Pernam-buco, alguns ônibus coletivos não tem mais cobrador e o motorista é quem recebe o din-heiro do passageiro e também passa o troco. Entretanto, esse acúmulo de funções vem gerando muitas reclamações dos passage-iros. Segundo a Sindicato das Empresas de Transporte do Vale do São Francisco (Setran-vasf) essa é uma fase de testes em linhas que circulam com um volume menor de passage-iros. Há dois meses, cinco linhas estão circulando sem cobrador em Petrolina. Um desses ônibus é que faz o trajeto para a Co-hab VI. A auxiliar de Serviços Gerais, Maria José Borges, não gostou da mudança. “Eu acho perigoso o motorista dirigir e cobrar. Também acho uma falta de respeito com os cobradores”, revela. No lugar do cobrador agora sentam os passageiros e é o motorista que recebe o dinheiro e passa o troco, tudo isso com o ôni-bus lotado. “O ônibus cheio desse jeito. Muita gente fica no ponto e não tem como subir. Tinha uma senhora no Rio Corrente que ol-hou, olhou e voltou”, relata o comerciante Henrique Silva.

G1 Petrolina | Notícias As paradas do motorista para pas-sar o troco durante o percurso vem irritando os passageiros. “Tem muitas vez que eles perdem atenção ao volante passando troco. É muito complicado, irresponsabilidade da empresa”, conclui o tratorista Adailton José da Silva. Um motorista que preferiu não se identificar disse que é preciso ter jogo de cintura para acumular as duas funções. “É um desafio, mas assim a gente acostuma, porque a gente é do ramo. Só o fato da hora do ônibus ficar muito lotado, você tem que ter um equilíbrio para dirigir e cobrar ao mes-mo tempo”. A Setranvasf informou que os ôni-bus sem cobrador estão ainda em fase de teste aqui em petrolina. O objetivo dessa ini-ciativa é reduzir a criminalidade dentro dos ônibus, ou seja; assaltos. Ainda segundo o se-tranvasf, por enquanto, os passageiros ainda podem pagar a tarifa com dinheiro. Mas o objetivo do sindicato é incentivar a utilização do cartão Bip a todos. De acordo com a Setranvasf, os números iniciais em Petrolina mostram que a pontualidade dos ônibus coletivos aumen-tou em torno de 6%, já que o embarque com cartão é bem mais rápido.

Um taxista de Belo Horizonte per-deu a cabeça no trânsito nesta quarta-feira (13), no centro da capital mineira. A briga começou porque um motorista de um ôni-bus de turismo teria pedido passagem para o condutor do táxi, que estava parado em fila dupla. Uma pessoa que filmou a briga, conta que o taxista saiu do veículo e pegou um porrete para inicar a discussão no meio da rua de grande movimento na região cen-tral. Ainda segundo testemunhas, várias pessoas chamaram a polícia que não apare-ceu até o fim da discussão. O taxista revoltado ameaçava aos gritos o motorista do ônibus dizendo que ia “matá-lo”, caso arrancasse o veículo. Outros três homens resolveram tomar o porrete do taxista, mas o homem partia para cima tentando atingí-los. O motorista do ônibus acabou con-tornando a situação e arrancou o veículo. O taxista descontrolado ainda dá uma pau-lada no veículo no término da confusão. A empresa dona do ônibus afirmou que não vai fazer boletim de ocorrência e que todos os motoristas da companhia são treinados para não reagir a este tipo de situ-ação no trânsito.

R7 MG | Notícias

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interbuss | 17.07.201612

AMD entrega sete ônibusAlamo para a Alfa Rodo Bus

A Alfa Rodo Bus acaba de receber mais sete modelos do Alamo, carrocerias de porte médio fabricados pela AMD En-carroçadora. As unidades foram comercial-izadas pela Apta Caminhões e Ônibus e atendem às necessidades do cliente para o transporte público municipal da capital paulista. São modelos equipados com ar condicionado, elevador para acesso aos portadores de necessidades especiais, cinto de segurança retrátil três pontos, amplo es-paço interno, poltronas ergonômicas com apoios de cabeça, sistema de campainha por botão e sem fio e ainda iluminação in-terna que permite sensação aconchegante com tecnologia em LED.

Os veículos foram encarroça-dos nos chassis Volksbus 17.230 OD e vão atender as linhas que circulam pela zona Oeste de São Paulo. A Alfa Rodobus já havia comprado no último mês de dezembro out-ros cinco modelos Álamo, o que comprova a boa receptividade do produto no mercado.

Chassi Volksbus 17.230 OD O 17.230 OD é indicado para sev-eras operações de transporte urbano. Adap-tável a carrocerias de até 13,2 metros, une robustez e versatilidade. O Volksbus ainda incorpora em-breagem de 395 mm de diâmetro e caixa de transmissão ZF 6S 1010 BO de seis ve-locidades com servo-assistência e troca de marchas acionada por cabos, o que garante maior conforto e durabilidade de todo o

Da AMD | assessoria conjunto. Na versão V-Tronic, traz trans-missão automatizada para reduzir o esforço do motorista, melhorar a performance da operação e garantir o melhor custo opera-cional. Equipado com motor MAN D08 EGR (que dispensa o uso do Arla 32), o chassi é aplicado com sucesso em diversos lugares no mundo.

Sobre a AMD A AMD Encarrocadora e Imple-mentadora tem sede em Caxias do Sul, é uma das empresas do Grupo Diniz, além de outras empresas que atuam em diferentes segmentos como concessionárias de camin-hões e ônibus MAN, limpeza urbana, coleta e destinação de resíduos, construção pesa-da, locação de equipamentos, de imóveis e corretagem de seguros.

TODA SEMANAMercado

Empresa de São Paulo recebeu as unidades fabricadas pela caxiense AMD,que está em franco crescimento com seus modelos de micros e ônibus

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17.07.2016 | interbuss 13

Caio irá fornecer ônibus articulados do BRT Belém

A nova geração do ônibus Millen-nium BRT articulado da Caio Induscar, foi escolhida para compor o sistema BRT de Belém, o primeiro do Norte do Brasil. O siste-ma entrou em operação neste mês de julho e na primeira etapa do projeto, atenderá da estação do Estádio Mangueirão até a São Brás, estação que futuramente será ligada a Icoaraci. As 15 unidades adquiridas nesta primeira fase serão operadas por quatro empresas do sistema de transportes da

cidade de Belém: Belém Rio, Nova Maram-baia, Rio Guamá e Vialoc. O moderno sistema BRT Belém terão estações elevadas e com isso a con-figuração dos Millennium BRT articulados atendem a todos os requisitos necessários, com portas de acionamento pneumático, itinerários eletrônicos em led, poltronas reservadas para idosos, rampas de acesso e espaço exclusivo para pessoas portadoras de necessidades especiais. Com foco no conforto dos pas-sageiros, os veículos contam com poltro-nas totalmente estofadas, ar condicionado

Da Caio Induscar | assessoria como item padrão, vidros na cor fumê que proporcionam conforto térmico, e itens de tecnologia embarcada como wi-fi e sistema de monitoramento. Com 18.60 metros de comprimen-to, os Millennium possuem capacidade para transportar 49 passageiros sentados e lota-ção total de 134 pessoas. Contribuir para o desenvolvimento da mobilidade urbana do Brasil faz parte da missão da Caio Induscar, que em seus 70 anos de atividades, têm seus esforços volta-dos para atender com excelência às neces-sidades específicas de cada cliente.

O modelo escolhido pela operadora local foi o Millennium BRT, similar ao devárias outras cidades brasileiras que já trabalham com a famosa carroceria.São quinze unidades que serão operadas por quatro viações da cidade

Mercado 2

Page 14: Revista InterBuss - Edição 303 - 17/07/2016

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Na semana passada, o Blog Ponto de Ônibus noticiou que a SPTrans - São Paulo Transporte, gerenciadora do sistema da capital paulista pretende alterar a iden-tificação, numeração e nomenclatura das linhas de ônibus, de acordo com a nova rede de transportes proposta pelo poder público. Esta rede vai ter divisões entre noturna, extras, rurais, linhas para horas de pico, entre outras, e as linhas habitu-ais do sistema estrutural e local. A identi-ficação de todas linhas vai começar com letras. Números e cores variam de acordo com a área operada. Os detalhes sobre as alterações você confere neste link: https://blogpontodeonibus.wordpress.com/2016/07/01/identificacao-de-linhas-de-onibus-deve-mudar-com-nova-rede-transportes-em-sao-paulo/ Mas a atual nomenclatura das linhas de ônibus, que vai mudar com o novo sistema, tem uma lógica e é de 1976. No entanto, com o passar do tem-po, essa lógica se perdeu pelas alterações que foram realizadas de acordo com desen-volvimento da cidade, com a ampliação das linhas e com a mudança das gestões na pre-feitura. Tudo começou na administração do prefeito Olavo Setúbal (agosto/75 a julho/79), que realizou um plano ousado para época com o objetivo de organizar o sistema de transportes de São Paulo. As nomenclaturas e disposições de letreiros em pontos e veículos tiveram elaboração do escritório de João Carlos Cauduro, o mesmo que criou os totens da Avenida Paulista e a linguagem visual ate hoje adotada no metrô de São Paulo. As cores identificariam os ônibus e forma de implantar os painéis com a infor-mação nos pontos se tornaria padronizada.Já a concepção do funcionamento do siste-ma era de responsabilidade de vários téc-nicos de transportes, como Adriano Murgel Branco. Na ocasião, a cidade inicialmente foi dividida em dez áreas operacionais dos ônibus, que receberam a numeração de 0 a 9. Assim, o número da linha começaria de acordo com a área correspondente ao seu ponto inicial. Essa divisão se deu de acordo com as principais avenidas de São Paulo e as regiões. A área 2, por exemplo, corre-sponda aos trajetos que eram feitos pela

HISTÓRIA: A numeração daslinhas de ônibus em São Paulo

Radial Leste e região. A 5 era da Brigadeiro Luís Antônio e a 6 era da Avenida Nove de Julho. Estas vias antes eram caminhos que os tropeiros faziam na cidade bem an-tes da urbanização e, que acabaram de cer-ta forma, delimitando as regiões da capital paulista. Havia linhas com três algarismos e uma letra e outras com quatro algarismos. A disposição destas letras e números era de acordo com serviços que os ônibus faziam. As linhas com três números e uma letra eram linhas do antigo sistema diam-etral, que ligavam regiões diferentes. O dígito no meio também indicava o tipo de serviço. Por exemplo, digito 7 mo-strava que a linha passava perto de alguma estação de Metrô. Se no meio houvesse zero, o ônibus passava bem pelo centro. Já de 1 a 6 era a proximidade com o centro e, quanto menor, mais perto. O último algarismo era correspon-dente à numeração da própria linha em si.Depois, com passar o tempo, as linhas gan-havam letras logo atrás para mostrar um ponto de referência atendido. Já para indi-car que a linha era principal da ligação ou uma derivação foi acrescido um número atrás da letra. Como, por exemplo, o “10”, que indicava que era a principal ligação, ou seja, a linha troncal. Assim, por exemplo, 875A/10 – Aeroporto/Perdizes.8 – Ponto Inicial – região do Aeroporto de Congonhas7 – passa por estações de Metrô5 – área de PerdizesA – via avenida Aratãs10 – principal

Ufa Mas têm também as linhas com quatro números, que são os trajetos radiais - entre regiões e o centro e trajetos locais, entre bairros da mesma região. Neste caso, a lógica a seguinte. O primeiro algarismo mostrava a principal via percorrida pelo ônibus. O se-gundo dígito era referente à classe, por ex-emplo, o zero indicava que a linha começa-va e terminava na mesma área, Além disso, sim houvesse a numeração entre 1 e 6 no segundo algarismo era porque o veículo passava pela região central, também vari-

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

ando a distância. Mas se o segundo dígito fosse 7, é porque o ônibus serviria o Metrô.Assim, por exemplo, a linha 5119 Terminal Capelinha/Largo São Francisco, significava que:5 – passa pela Avenida Brigadeiro Luís An-tônio1 – passa pelo Centro19 – identifica a linha em siLinha 2704-10 Metrô Itaquera / Jd. Robru (não passa pelo centro da cidade)2 – passa pela Radial Leste ou região7 – passa por estações de Metrô04 – a linha em si10 – ligação principal

SALADA MISTA Mas atenção essa divisão que até hoje nomeia muitas linhas de São Paulo é

Com novo sistema, identificação das linhas vai mudar. O padrão adotado atualmente é de 1976. Tem lógica, mas se perdeu com o tempo

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de 1976. Na gestão de Marta Suplicy, entre 2001 e 2004, a cidade foi novamente divi-dida em nove áreas operacionais de ônibus, só que desta vez de 1 a 9 e houve algumas mudanças. Por exemplo, a região de Santana, na zona norte, que até então era da área 1, passou a ser classificada como área 2, mas a maior parte das linhas que passa na região de Santana ainda começa com 1. Quando em 2003 foi criado o ter-minal Pirituba, por exemplo, que é na área 1, foram implantadas novas linhas que começavam com os algarismos 8 e 9. Como a situação ficou bastante complicada para passageiro entender, devi-do às mudanças, o jeito mesmo era decorar as linhas ou para quem usava pela primeira

vez, o jeito era pedir informação por um ponto de referência. Também 1976, foi criado o chama-do sistema de cores chamado saia e blusa da lataria dos ônibus, pelo qual a saia, que no caso é a parte inferior do veículo na al-tura da roda para baixo, indicava região a ser atendida pelo ônibus e a blusa, que é a parte superior, era facultativa à empresa pintar conforme ela quisesse. Aí nesse caso a divisão era a seguinte:Cor da Saia RegiãoMarrom Zona Norte (Vila Maria, Vila Guilherme, Santana e Tucuruvi)Amarelo Zona Leste (Penha, Cangaíba, Erm. Matarazzo, São Miguel Pta. e Itaim Pau-lista)Rosa Zona Sudeste/Zona Leste (Moóca,

Tatuapé, Vila Prudente, Vila Matilde, Ita-quera e Guianazes)Vermelho Zona Sul (Indianópolis, Santo Amaro e Capela do Socorro)Azul Escuro Zona Sul/Zona Sudeste (Acli-mação, Ipiranga e Saúde)Azul Claro Zona Sul (Vila Mariana e Jabaquara)Laranja Zona Sudoeste (Butantã e Morumbi)Verde Escuro Zona Oeste (Lapa, Perdizes, Perus e Pirituba)Verde Claro Zona Noroeste (Casa Verde, Limão, Freguesia do Ó, Vila Brasilândia e Jaraguá)Agora, basta saber se esta nova proposta da prefeitura vai ter lógica para os passageiros e não somente para os técnicos em trans-portes ou se vai se embaralhar com o tempo como ocorreu com o modelo de 1976.

Com novo sistema, identificação das linhas vai mudar. O padrão adotado atualmente é de 1976. Tem lógica, mas se perdeu com o tempo

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interbuss MATEUS BARBOSAMarcopolo Paradiso G6 1200Viação Cometa, em Piquete/SP

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MATEUS BARBOSAMarcopolo Paradiso G6 1200Viação Cometa, em Piquete/SP

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American Airlines iniciaoperação dos Boeing 787-9 A American Airlines está anunci-ando uma nova classe de serviços. Aprovei-tando o início das operações internacionais da aeronave Boeing 787-9 Dreamliner, a companhia, que mantém a maior rede de voos do mundo, apresenta a nova classe Premium Economy. A companhia realizará o voo inau-gural da aeronave na rota entre Dallas-Fort Worth (DFW) e Adolfo Suárez, Madrid-Bara-jas (MAD), no dia 4 de novembro. Na mesma data, a aeronave passará a ser operada na rota entre DFW e o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (GRU). Os clientes já podem reservar voos nos Boeing 787-9, desde 10 de julho. As novíssimas aeronaves Boeing 787-9 estão configuradas com 30 assentos totalmente reclináveis com acesso a todos os corredores na Classe Executiva em uma configuração 1-2-1; 21 assentos na Classe Premium Economy em uma configuração 2-3-2; 27 assentos Extras na Cabine Princi-pal com até 6 polegadas de espaço adicio-nal para as pernas em uma configuração 3-3-3; e 207 assentos na Cabine Principal organizados em uma configuração 3-3-3. Cada assento oferece um sistema de entretenimento pessoal com tela sensív-el ao toque, tomada e entradas USB. O Wi-Fi fornece uma cobertura global para acesso à internet e canais de televisão ao vivo gra-tuitos, aproximadamente 300 filmes, inclu-indo 48 lançamentos, programas de TV e jo-gos. Também serão oferecidos aos clientes da Classe Executiva fones de ouvido Bose QuietComfort. O Dreamliner oferece ainda janelas maiores que podem ser escureci-das, melhoria da umidade do ar da cabine e qualidade do som aprimorada.

Classe Premium Economy Os clientes da classe Premium Econ-omy contarão com assentos em couro com 38 polegadas de inclinação e apoio exten-sível para pés, pernas e cabeça, sistemas de entretenimento pessoal on demand e telas maiores sensíveis ao toque. Ao fazer um voo internacional, os clientes receberão fones para redução de ruídos e amenity kits, além de um serviço de refeições aprimorado com

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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vinho, cerveja e destilados gratuitos. Os cli-entes da classe Premium Economy poderão despachar uma mala gratuitamente. “Como a primeira companhia aérea norte-americana a oferecer assentos na Pre-mium Economy em voos internacionais, continuamos a inovar com novas maneiras de atender às expectativas dos nossos cli-entes com os produtos e o serviço que eles valorizam”, afirma Andrew Nocella, diretor de marketing da American. “O Boeing 787-9 será um integrante fantástico da nossa frota

widebody, com Wi-Fi internacional e uma experiência a bordo à frente da concorrên-cia. As aeronaves widebody de nossa frota terão a classe Premium Economy ao passo em que modernizarmos as nossas cabines e elevarmos a experiência de viagem. Isso sig-nifica um investimento de USD 3 bilhões”. O novo serviço Internacional Pre-mium Economy será lançado em novembro e estará disponível para um grupo sele-cionado de clientes antes das vendas, que começam no início de 2017.

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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Emirates é eleita a melhorempresa aérea do mundo

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O Skytrax World Airline Awards, considerado o ´Oscar` da aviação mundial, elegeu esta semana a Emirates como a mel-hor companhia aérea do mundo. A empresa superou a Qatar Airways e a Singapore Air-lines que ficaram em segundo e terceiro lugar respectivamente. A Emirates também levou o primeiro lugar na categoria ´melhor entretenimento a bordo`; a Etihad Airways levou o prêmio de melhor ´primeira classe`,

e a Qatar Airways de melhor “classe execu-tiva”. A LAN, empresa que faz parte da Latam, formada após a união da chilena com a brasileira TAM, foi eleita pela terceira vez consecutiva, a melhor empresa aérea da América do Sul. Entretanto, no ranking ger-al, com todas as empresas aéreas do mundo, a LAN caiu da 32ª para a 45ª posição. Nessa mesma lista, a TAM aparece em 57º lugar. No ranking das dez melhores com-panhias aéreas do mundo, não há nenhuma

brasileira, mas a Azul foi eleita a melhor companhia aérea de baixo custo da Améri-ca Latina. No ranking com todas as empre-sas do mundo, aparece em 55º lugar. A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira, 12, durante a Farnborough Air-show, feira de aviação que acontece na Inglaterra. Os premiados são escolhidos através de uma ampla pesquisa de satisfa-ção com os clientes em que eles precisam responder ´qual é a melhor companhia`em cada quesito.

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DEU NA IMPRENSA

Truckvan amplia e monta o seu primeiro carro-forte

Especializada na fabricação de im-plementos rodoviários e unidades móveis para diversas áreas, a Truckvan resolveu am-pliar seu portfólio em 2016 e está investin-do cada vez mais em novas opções para o mercado. A empresa acabou de produzir seu primeiro carro-forte para transporte de valores e produtos de cargas preciosas. “Desenvolvemos um modelo mais leve e compacto do que os existentes no mercado, porém com o mesmo nível de

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Do site | notícias blindagem, pois utilizamos aços nobres com maior resistência balística”, destaca o gerente comercial da Truckvan, Luiz Carlos Cunha Junior. Segundo o executivo, o design da carroceria proporciona maior ângulo de visão ao motorista e tripulantes e todo o revestimento externo é preso por fixadores em aço especial, o que possibilita uma ma-nutenção mais rápida e barata. Além disso, a caixa de carga pode ser fabricada com portas traseiras e comporta até dois pal-etes PBR (Padrão Brasil) para o transporte

de mercadorias variadas. “Também pre-tendemos exportar o nosso produto para países da América Latina e África”, conta Junior. Entre os modelos de equipamen-tos fabricados pela Truckvan para o trans-porte de cargas de alto valor agregado, de-staque para o semirreboque furgão carga segura. Lançado oficialmente durante a última edição da Fenatran, em novembro de 2015, ele tem capacidade para até 30 paletes PBR e pode ter blindagem de nível II ou III-A.

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EMTU/SP inicia testes com usode QRCode para pagar passagem

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Enquanto a frota de veículos rodoviários cresceu 184% nos últimos 15 anos, a malha de rodovias pavimentadas aumentou apenas 23%, ou 1,5% ao ano, se-gundo o anuário da Confederação Nacio-nal de Transportes de 2016. Enquanto em 2001 o País tinha 170,9 mil quilômetros com pavimento (9,8% do total), em 2015, esse número chegou a 210,6 mil quilômetros (12,2% do total). De acordo com o anuário, os Estados com maior malha pavimentada em 2015 são Minas Gerais (25.823,9 km); São Paulo (24.976,6 km); Paraná (19.574,1 km); Bahia (15.910,7 km); e Goiás (12.760,6 km). Já aqueles que têm menor malha pavimentada são Amazonas (2.157,0 km); Acre (1.498,2 km); Roraima (1.462,8 km); Distrito Federal (908,0 km); e Amapá (528,1 km). A movimentação de cargas por meio de ferrovias cresceu 39,2% entre 2006 e 2015, segundo o anuário a publicação. Enquanto

Do site | notícias

Número de rodovias asfaltadascresce apenas 23% em 15 anos

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As 300 mil pessoas que utilizam diariamente as linhas do Corredor ABD e sua extensão Diadema – São Paulo dispõem agora de um serviço inédito no transporte público do país: bilhetes em QR Code (có-digo bidimensional) que podem ser ad-quiridos nas bilheterias do Terminal Santo André pelos usuários das linhas da conces-sionária Metra. O projeto-piloto já está em prática e está sendo lançado oficialmente nesta quinta-feira (14), valendo apenas para bilhetes magnéticos individuais. A implantação ficou a cargo da Autopass, empresa de soluções e serviços de bilhetagem eletrônica voltada para mo-bilidade urbana, em parceria com a Imply Tecnologia, que desenvolve inovações nas áreas de acessos e autoatendimento. O objetivo é que em breve o bil-hete em QR Code saia do papel e vá para a versão mobile, onde o passageiro poderá

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utilizar o próprio celular para validar o có-digo no leitor da catraca. Na fase inicial, um guichê de atendi-mento no Terminal Santo André está direcio-nado para emissão do novo tipo de bilhete.

O pagamento deverá ser feito em dinheiro. A expectativa é de que nas próximas semanas a emissão seja feita por máquinas de autoa-tendimento, proporcionando ainda mais agi-lidade à rotina dos clientes.

em 2006 foram transportados 238,3 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU) pelas ferrovias brasileiras, no ano passado, esse número ficou em 331,7 bilhões de TKU. Quanto ao transporte aquaviário, o anuário informa que a movimentação passou de 840,3 milhões de toneladas de carga em 2010 para 1 bilhão de toneladas transporta-das em 2015, o que representa aumento de 20% no período.

De 2004 a 2014, o número total de passageiros que viajaram de avião passou de 41,2 milhões para 117,2 milhões, um aumento de 184,3%. No entanto, nos últimos anos, foi registrada uma queda na movimentação do transporte aéreo no País, o que pode ser cred-itado à crise na economia, segundo a CNT. De 2012 para 2014, o número de voos realizados no transporte doméstico passou de 990,8 mil para 942, uma queda de 4,9%.

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A GRANDE MATÉRIA

O uso dos veículos elétricos traz uma economia de até 84% nos custos com combustível na comparação com au-tomóveis similares a combustão. Essa é uma das principais conclusões obtidas pelo Emotive – Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL Energia a partir de dados coletados com parceiros e colaboradores do Grupo que usaram, para fins comerciais e particu-lares, os carros elétricos da Renault partici-pantes do projeto de P&D. Um dos parceiros do projeto foi a 3M. Em linha com o espírito de inovação que tem marcado a trajetória da multinacio-nal americana, a 3M utilizou, entre maio de 2014 e fevereiro de 2016, um Renault Kan-goo em sua frota de transporte de cargas. Neste período, o veículo percorreu 6,130 mil quilômetros (km), uma média de 58 km/dia. Para rodar os mais de 6 mil km, a 3M gastou R$ 930 para o reabastecimento dos carros com energia elétrica, conside-rando a tarifa industrial A4 da CPFL Paulista (R$ 0,31/kWh). Para efeito de comparação, o custo equivalente do Kangoo a gasolina seria de R$ 5,95 mil. Ou seja, a empresa teve economia de 84% com combustível, sem levar em conta a redução das despesas não mensuradas com manutenção – os motores, por serem 100% elétricos, não precisam de troca de óleos, filtros e velas. “A 3M utilizou o veículo elétrico da CPFL Energia para realizar diversas entregas a seus clientes-chave. Sempre percebemos excelente reação aonde chegávamos, uma vez que a iniciativa de se praticar o serviço de logística de forma sustentável agrada a todos. Agradecemos à CPFL pela oportuni-dade de participar de um projeto pioneiro como este, já que a inovação está em nosso DNA”, diz o engenheiro de Processos de Supply Chain da 3M, Gustavo Soares. O uso do veículo elétrico para pas-seios, viagens e trabalho também gera eco-nomia significativa para os motoristas. Entre julho de 2015 e janeiro de 2016, o gerente de Gestão de Caixa da CPFL Energia, Rinal-do Adriano Ribeiro, utilizou o Renault Zoe

para as suas atividades diárias, como des-locamento para o trabalho, transporte dos filhos para a escola e idas ao supermercado. No período, o colaborador rodou 6,214 mil km em Campinas, reabastecendo o veículo usando um eletroposto residencial em sua casa. Na média, o veículo elétrico repre-sentou um acréscimo de 243,7 kWh no con-sumo mensal de energia da residência do Rinaldo. Ao longo do período, foram realiza-das 85 cargas, com periodicidade de cada a dois dias, totalizando um consumo total de 1,515 mil kWh. A cada recarregamento, a carga restante da bateria era, em média, de 39%. A autonomia média do Renault Zoe foi calculada em 119 km. Esse perfil de uso do veículo elé-trico gerou um acréscimo de R$ 1.028,69 na conta de luz do colaborador, conside-rando a tarifa residencial da CPFL Paulista (R$ 0,6799 por kWh). A título de ilustração, caso o Rinaldo percorresse a mesma distân-cia com um veículo similar movido a gaso-lina, o custo total com combustível seria de R$ 2,294 mil. Ou seja, isso significa que a economia obtida pelo Rinaldo foi de 55%, também não levando em consideração os gastos evitados com manutenção. “A experiência de conduzir um veí-culo elétrico é única. Extremamente silen-cioso e suave, o carro tem emissão zero de gases poluentes, além de excelente custo-benefício em relação à gasolina. Embora a autonomia e o tempo de recarga ainda são pontos a serem aprimorados, o veículo elétrico atende completamente as necessi-dades urbanas”, avalia Rinaldo. Avanços no tema damobilidade elétrica no Brasil Além da economia financeira para os usuários, os veículos elétricos contribuem com as ações de combate às mudanças do clima e para melhorar a qualidade do ar nos grandes centros urbanos. No estudo pro-duzido a partir dos dados coletados com o Rinaldo, a área de inovação da CPFL Energia estimou que deixaram de ser emitidos 876 quilos de CO2, equivalente ao plantio de

cinco árvores. Todos esses dados mostram os benefícios da mobilidade elétrica para a so-ciedade, e já há sinais de que este mercado pode se tornar uma realidade no curto e médio prazo. Atualmente, há uma consulta pública aberta na Agência Nacional de En-ergia Elétrica sobre o tema, primeiro passo para que o regulador avance na elaboração de um arcabouço regulatório para o desen-volvimento das atividades deste setor. Além disso, o governo federal re-duziu a alíquota do imposto de importação para veículos elétricos em outubro de 2015, passando de 35% para uma faixa de zero a 7%, diminuindo o preço de venda do carro no Brasil. “Com o projeto Emotive, a inten-ção da CPFL Energia é estudar amplamente o tema de mobilidade elétrica no Brasil e descontruir todos seus mitos, além de pre-parar técnica e comercialmente o Grupo para o desenvolvimento de um mercado extremamente promissor”, afirma o diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti. P&D em mobilidade elétrica A nova parceria com o Instituto CCR faz parte do Programa de Mobilidade

Da CPFL Energia | assessoria

Veículos elétricos trazemeconomia de até 84%

Tecnologia

Redução das despesas é constatada por programa de mobilidade elétrica da CPFL Energia

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Elétrica da CPFL Energia, um projeto de Pes-quisa e Desenvolvimento (P&D) que estuda os impactos da utilização dos veículos elé-tricos financiado com recursos do programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elé-trica (Aneel). A pesquisa, iniciada em 2013, receberá até R$ 21,2 milhões em investi-mentos até 2018, ano de sua conclusão. Atualmente, o projeto encontra-se na sua segunda fase. A expectativa nesta etapa é de ampliar a frota de veículos elétri-cos para até 14 carros e aumentar o número de eletropostos em operação para até 30 (entre públicos e privados). Os pontos de recarregamento serão colocados em locais públicos, como shoppings centers, postos de serviços, na prefeitura e em outros pon-tos estratégicos. Campinas e Jundiaí, cidades das áreas de concessão da CPFL Paulista e CPFL Piratininga, contam com seis eletropostos públicos em operação, conforme descrito a seguir:• Em frente à sede da CPFL Energia, na Rodovia Engenheiro Miguel Noel Burnier, nº 1755, no Parque São Quirino (Campinas).• Área externa do posto de serviços auto-motivos da Bosch, na Rua Fernão Pompeu de Camargo, nº 800, bairro Jardim do Trevo

(Campinas).• Centro de Convivência de Campinas, em fr-ente ao City Bar, Rua General Osório, bairro Conceição.• Shopping Iguatemi Campinas, na área do Valet – Deck Parking P2• Posto de Serviços da Rede Graal no km 57 da Anhanguera, na altura de Jundiaí.• Parque Portugal, Portaria 5 – Heitor Pen-teado, altura do n 815, no Taquaral. Entre os temas estudados estão o impacto na rede elétrica e no planejamento da expansão do sistema, uso dos veícu-los elétricos como fonte de geração dis-tribuída, os aprimoramentos regulatórios e legais, o ciclo de vida e reaproveitamento das baterias, estudo de tarifas e cobrança, a proposição de um modelo de negócios para a mobilidade elétrica no Brasil, além de out-ras questões relacionadas. Na primeira fase da pesquisa, foi possível concluir que os veículos elétricos são uma excelente opção para as pessoas que buscam economia. Os dados levan-tados pelo projeto mostram que o valor do quilômetro rodado de um automóvel a combustão é de aproximadamente R$ 0,30, ao passo que esse custo no veículo elétrico é de R$ 0,10, ou seja, um terço do gasto com um carro convencional. Outra conclusão da primeira fase é de que a expansão dos veículos elétricos teria impacto pequeno na demanda por en-ergia. As projeções iniciais da CPFL Energia apontam que o uso desta tecnologia am-pliaria o consumo de energia entre 0,6% e 1,6% no Sistema Interligado Nacional (SIN) em 2030, quando as previsões indicam que a frota de carros elétricos pode alcançar en-tre 4 milhões e 10,1 milhões de unidades. Em junho de 2015, a CPFL Energia anunciou uma parceria com a Rede Graal para a criação do primeiro corredor elétrico do País, entre Campinas e São Paulo. O acor-do prevê a instalação de dois pontos de car-regamento em postos da rede nas Rodovias Anhanguera e Bandeirantes, na altura do município de Jundiaí. O projeto conta, atualmente, com alguns tipos de parcerias. As principais são: • As entidades executoras dos estudos: CPqD, Unicamp e Daimon, além da portu-guesa CEiiA.• As empresas que utilizam os veículos: Natura, 3M, Instituto CCR, Unicamp e outras parcerias em fase de fechamento.• As empresas que possuem eletropostos em seus estabelecimentos: a Rede Graal e o Shopping Iguatemi. O nome do Projeto A origem do nome Emotive se deu

a partir de algumas conexões entre o con-creto e o abstrato. O concreto (ou téc-nico) da marca se inspirou em automo-tivo: “auto” e “o” substituído por E com objetivo de indicar Energia do começo ao fim. A assonância da letra “E” favorece a memorização e a pronúncia. Além de continuar significando “automotivo”, porém, na língua inglesa: “automotive”. Já o abstrato da marca está liga-do às emoções humanas, o que conecta e motiva a cuidar do meio ambiente. EMOTIVE representa o motivo de ser sustentável. Existe, por fim, a sigla VE ao final da palavra, que significa Veículo Elétrico. Sobre a CPFL Energia A CPFL Energia, há 103 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização, serviços e telecomunicações. É líder no mercado de distribuição, com 13% de participação, totalizando mais de 7,8 milhões de clientes nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Na comercialização, é um dos líderes no mercado livre, com uma par-ticipação de mercado de 14,1% na venda para consumidores finais entre as com-ercializadoras. É um dos líderes na com-ercialização de energia incentivada para clientes livres. Na geração, é o segundo maior agente privado do país, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis. A CPFL Geração conta com 2.248 MW de potência instalada, considerando sua participação equivalente em cada um dos ativos de geração. Em 2011 criou a CPFL Renováveis, com ativos como PCHs, parques eólicos, termelétricas a biomas-sa e a usina solar Tanquinho, pioneira no Estado de São Paulo, e uma das maiores do Brasil. Adicionando a participação equivalente na CPFL Renováveis, a ca-pacidade instalada total do Grupo CPFL atingiu 3.144 MW no final do primeiro tri-mestre de 2016. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os maiores investidores brasileiros. A CPFL Energia tem ações lista-das no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível III na NYSE, além participar do Índice Dow Jones Sustainability Index Emerging Markets e do Morgan Stanley Capital International Global Sustainabil-ity Index (MSCI). Pelo 11º. ano consecu-tivo, as ações da companhia integram a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.

Veículos elétricos trazemeconomia de até 84%Redução das despesas é constatada por programa de mobilidade elétrica da CPFL Energia

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Volvo lança 2º Atlas deAcidentes no Transporte

O Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST), está lançando a 2º edição do Altas da Acidentalidade no Transporte Brasileiro, que apresenta o mais completo diagnóstico dos acidentes de trânsito nas rodovias federais do país. É possível saber, por exemplo, quais são os piores trechos em acidentes em todas as rodovias federais, as principais causas e as mais letais, os dias da semana e o horário em que mais acontecem acidentes por tipo de veículo. “Acreditamos que as informação são um alerta e também uma ferramenta que auxilia todo motorista para a agir pre-ventivamente. O altas nos mostra que o com-portamento inadequado ainda é o grande responsável por mais da metade das mortes nas rodovias”, afirma Solange Fusco, diretora de Comunicação Corporativa do Grupo Volvo América Latina. Em 2015, foram registrados 122.007 acidentes nas rodovias federais brasileiras, que deixaram 90.100 feridos e 6.859 mortos em acidentes de trânsito nas rodovias federais brasileiras. O número equivale a uma média de 18,8 mortes por dia. A principal causa de morte nas rodo-vias federais foi a falta de atenção, responsáv-el por 1.203 mortes; seguida por excesso de velocidade, com 946; e ultrapassagem indevi-da, 592 mortes. No entanto, quando avaliado o índice de gravidade, a causa mais letal foi a sonolência ao volante. Apesar do número de acidentes provocados por motoristas que com sono ser menor que por falta de atenção, quando eles acontecem, são mais letais, com um índice de gravidade de 5,9. Em segundo lugar, está velocidade incompatível com ín-dice de gravidade 4,3 e em terceiro lugar, empatados, estão dirigir sob efeito de álcool e defeito mecânico no veículo, com um índice de gravidade de 4,2. Os Estados com maior número de mortes em acidentes nas rodovias federais em 2015 foram Minas Gerais, com 961 mor-tos; seguido pela Bahia, com 641; Paraná, com 584; e Santa Catarina, com 461 mortos. Os trechos com o maior número de mortos

foram na BR 101, na Região Motropolitana de Florianópolis (SC); e na BR 040, região Metro-politana de Belo Horizonte (MG). Entre os km 206 e 216 da BR 040 aconteceram mais de 500 acidentes que deixaram 18 mortos; e entre os km 520 e 530 da BR 040, foram registrados 188 acidentes que resultaram em 18 vitimas fatais. Outra informação revelada pelo atlas é que, o maior número de acidentes acontece entre 17h e 18h, porém, os mais fatais aconte-cem na madrugada, entre 3h e 5h da manhã. Sexta e sábado são os dias com maior número de acidentes; e sábado e domingo os dias em que os acidentes são mais letais. Sobre o Atlas O Altas da Acidentalidade no Trans-porte Brasileiro é uma das ações do Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST) dentro da visão Zero Acidentes, que tem como ideal de futuro zerar o número de acidentes com veícu-los Volvo. Todas as informações estão no portal www.atlasacidentesnotransporte.com.br. “O objetivo é fornecer informações que sirvam como ferramenta ao gerencia-mento de riscos das viagens, contribuindo para que empresas de transporte realizem ações que contribuam com a redução do número de acidentes envolvendo caminhões e ônibus”, destaca Anaelse Oliveira, respon-sável pelo Programa Volvo de Segurança no

Da Volvo | assessoria

Trânsito. O estudo foi produzido pela Tec-nométrica, com base no banco de dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) entre 2007 e 2015. “Este estudo mostra o potencial do banco de dados da Polícia Rodoviária Federal para gerar informações interessantes e úteis. A análise dos dados permitem um melhor en-tendimento dos problemas relacionados aos acidentes de trânsito e também a melhorar o direcionamento dos recursos para redução dos impactos com acidentes”, afirma Rômulo Araújo, do Núcleo de Estatística da PRF. Segundo o Prof. Sebastião de Amorim, do Departamento de Estatística da Unicamp e Diretor Técnico da TecnoMetrica, empresa responsável pelo tratamento dos da-dos da PRF, acidentes de trânsito são eventos multidimensionais complexos, mas que ofer-ecem matéria prima abundante. “Extraímos informações relevantes por meio do manejo estatístico apropriado. Na análise destas bases de dados, uma quantidade volumosa de infor-mações muito importantes pode ser extraída. Acreditamos que elas possam ser úteis a pes-quisadores, legisladores, órgãos da imprensa, operadores de transporte e motoristas, no sentido de condução a práticas e ações que, reduzam a frequência de ocorrência e o índice médio de gravidade dos acidentes em nossas rodovias”.

Lançamento

Publicação apresenta o mais completo diagnóstico dos acidentes detrânsito nas rodovias federais que cruzam os quatro cantos do Brasil

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EDUCAÇÃO

Marcopolo forma turma de 82 jovens em mecânica

A Escola de Formação Profissional Marcopolo (EFPM) realizou na quarta, dia 13 de julho, a formatura de 82 jovens nos cursos de Montador de Veículos Automo-tores e Operador de Produção – Química, Petroquímica e Afins. O evento acontecerá na sede da Fundação Marcopolo e deverá contar com a participação de mais de 400 pessoas, entre familiares dos formandos, gestores da empresa e representantes da comunidade caxiense. O paraninfo das tur-mas será o diretor de Aquisição e Logística da Marcopolo, Nelson Gehrke. Para Carlos Ogliari, diretor de recur-sos humanos da Marcopolo, um dos princi-pais compromissos da empresa é atuar de forma sustentável nas comunidades onde está localizada. “Investir na qualificação profissional de jovens gera benefícios para toda a sociedade, promovendo o desen-volvimento social por meio da educação e

da inclusão ao mundo do trabalho”, explica o executivo. O objetivo da EFPM é preparar o jovem para uma carreira profissional, agre-gando conteúdos para a formação da ci-dadania e abrindo oportunidades para o primeiro emprego. As aulas práticas e teóri-cas permitem que os jovens vivenciem a rotina do trabalho numa organização e con-vivam com pessoas mais experientes em diferentes áreas de atuação, preparando-os para os desafios da vida profissional. Do total dos formandos neste ano, 69 concluíram os cursos de Montador de Veículos Automotores, com aprendizado em solda, mecânica, pneumática, eletricidade, montagem e pintura. Outros 13 jovens con-cluíram o curso de Operador de Produção – Química, Petroquímica e Afins, com ênfase na fabricação de fibras, polímeros, materiais compósitos, termoformados e moldes. To-dos já estão trabalhando em diversas áreas das unidades Marcopolo em Caxias do Sul.

Da Marcopolo | assessoria EFPM - Escola de FormaçãoProfissional Marcopolo Criada em 1990, a Escola de For-mação Profissional Marcopolo, conhecida como EFPM, oferece cursos profissionali-zantes a jovens da comunidade, incluindo aqueles em situação de vulnerabilidade so-cial, proporcionando os mesmos benefícios dos demais empregados como bolsas de estudo, primeiro emprego remunerado e a possibilidade de carreira na empresa. Nestes 26 anos, a EFPM já formou mais de 1.900 jovens e mantém convênio educacional com o SENAI para dar suporte didático desde o início de suas atividades. Posteriormente foram firmadas as parcerias com a FAS, que seleciona alunos da comu-nidade e com a Universidade de Caxias do Sul, para o curso de Plásticos. Atualmente, existem cinco unidades da EFPM, sendo três em Caxias do Sul (RS), uma em Duque de Caxias (RJ),e uma na África do Sul, na fábrica da Marcopolo.

Formação Profissional

Escola de Formação Profissional Marcopolo realizou a formatura da novaturma na última quarta-feira, na sede da sua Fundação, em Caxias do Sul

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03.07.2016 | interbuss 27

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O MELHOR DA INTERBUSS UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS JÁPUBLICADAS NAS GALERIAS DO PORTAL INTERBUSS

Francisco IvanoMarcopolo Paradiso G6 1200 Scania K124 | Exp. de Prata

Márcio Douglas Ribeiro VeninoBusscar Urbanus Ford B-1618 | Viação Fergo

Francisco IvanoMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Viação Motta

Anderson CristianBusscar Urbanuss Pluss MBB O-500MA | Viação Boa Vista

Cesar CastroComil Campione Vision MBB O-500RSD | Salutaris

Nerilton F. ÔnibusCaio Top Bus Volvo B12M | Via Sul Transportes

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17.07.2016 | interbuss 29

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS JÁPUBLICADAS NAS GALERIAS DO PORTAL INTERBUSS

Dennis HofstetterBusscar Urbanuss Pluss MBB O-500MA | VB1 Campinas

Pablo Ricardo Martinez MarcoteComil Campione Scania K340 | Cita

Alexandre Mizael DetoniCaio Apache Vip MBB OF-1722 | Benfica Barueri Transp. Turismo

Gabriel DiasMarcopolo Torino MBB OF-1722M | Viação Piracicabana

Sérgio CanutoMarcopolo Torino MBB OF-1722 | Cidade Sol

Vagner ValaniMarcopolo Torino GV MBB OF-1620 | Irmãos Rafagnin

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TECNOLOGIA

Waze fica personalizado com o filme “A Era do Gelo”

Com a marca recorde de R$ 230 milhões e cerca de 25 milhões de especta-dores com os últimos lançamentos, a fran-quia de “A Era do Gelo” acumula a maior bilheteria em animação no Brasil. Agora, um dos maiores protagonistas de todos os tempos, Sid, na voz de Tadeu Mello, invade o Waze, aplicativo de navegação gratuita com a maior rede de motoristas do mundo, para assumir a locução dos trajetos. A iniciativa é realizada por meio da parceria entre a Fox Film do Brasil e o Waze, para celebrar a estreia do novo filme da série, “A Era do Gelo: O Big Bang”. Pelo acordo, os usuários poderão navegar

de forma personalizada até 31 de agosto. Durante o período, ainda, os usuários poderão observar que os pins irão sinalizar os cinemas das principais ci-dades no percurso dos motoristas. A saga no gelo é dedicada aos adoráveis personagens do reino animal Sid (preguiça), Manny (mamute), Diego (tigre) e toda a sua turma. Em 7 de julho, “A Era do Gelo: O Big Bang” vai invadir as salas de cinema de todo o país para con-duzir crianças, jovens e adultos por uma épica e gélida aventura num planeta ameaçado de extinção. A nova animação contará com vozes de Tadeu Mello, Diogo Vilela, Márcio Garcia, Ingrid Guimarães e Whindersson Nunes.

Do Waze | assessoria Para ativar a voz temática em português, basta acessar o Menu, ir à aba Configurações e, na seção Som, escolher o Idioma da voz. Baixe o Waze gratuita-mente em www.waze.com.

A Era do Gelo: O Big Bang A épica perseguição de Scrat pela noz o impulsionou ao universo, onde ele acidentalmente desencadeia uma série de eventos cósmicos que transformam e ame-açam a Era do Gelo. Para salvarem-se, Sid, Manny, Diego e o resto do grupo devem deixar sua casa e embarcar em uma missão cheia de comédia e aventura, viajando por novas terras exóticas e encontrando uma série de novos personagens coloridos.

Aplicativos

Opção de personalização do aplicativo ficará disponível até o dia 31 de agosto a todos os usuários que desejarem, além de poderem sinalizar os cinemas

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