revista interbuss - edição 132 - 17/02/2013

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

Volvo anuncia que irá investir na sua plantade Curitiba; Montadora ganhou mercado em 2012

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 3 • Nº 132 17 de Fevereiro de 2013

MAIS MERCADO EMAIS INVESTIMENTOS

• Ataques em Florianópolis: ônibus garantido até às 23 horasLeia também nesta edição:

MAIS MERCADO EMAIS INVESTIMENTOS

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Passageirareclama do serviço da Real Expresso em UberabaServiço e veículo foram alguns dos vários motivos que levaram apassageira a fazer reclamaçãocontra a empresa 09

VOLVO GANHA MERCADO E VAIINVESTIR MAIS

Liderança no mercado de caminhões faz com que a montadora invista mais

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

Prefeitura deFlorianópolisgarante segurançapara ônibusMotoristas queriam parar asatividades às 19h por faltade segurança 07


ANO 3 • Nº 132 • DOMINGO, 17 DE FEVEREIRO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 23h54 - 1 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraO transporte na Praia Grande 20

EDITORIALA depreciação do transporte público 6

SEU MURALA seção especial do leitor 23

COLUNISTAS Fábio Takahashi TanniguchiO protesto pela Praça do Japão 21

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzA diferença de tarifas em SP 22

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

Obs: O Diário de Bordo, excepcionalmente, não é publicado nesta edição.

COLUNISTAS Adamo BazaniSistema de monitoramento em Mauá 26


Atenção leitor: a 15ª atualização da Galeria de Imagens do Portal InterBuss será feita no dia 7 de julho. Envie sua foto [email protected] e participe!

Liderança no mercado de caminhões faz com que a montadora invista mais

PÔSTERMonobloco MBB 14

Henrique Simões

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Deu na Imprensa

Fórum econômico em Davos temônibus híbridosapresentadosOs ônibus, movidos a célula de Combustível, transportaram osparticipantes do fórum durante os dias do evento 18

| Deu na ImprensaPetronas anuncia investimentos de cerca de R$ 300 milhões na ALBrasil será um dos países maisbeneficiados com a expansãoda fabricante de lubrificantes 16


Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Caio Induscar pelo envio da matéria que informa sobre seu novo certificado ISO 9001 e ao Bruno Freitas pelas informações sobre o BRT mineiro.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Altos investimentos, falta de auxílio do poder público, duras críticas dos usuários, exigências políticas descabidas. Isso é apenas uma parte do calvário dos empresários de ônibus no Brasil, sobretudo os do transporte urbano. Nem a aquisição de novas frotas ga-rantem a satisfação do passageiro. Há algu-mas edições atrás comentamos neste mesmo espaço sobre a necessidade de políticas públi-cas mais efetivas para o setor de transportes, pois a renovação de frota não é suficiente para uma melhoria completa de sistemas, sobretudo os mais complexos. Muita gente acha melhor pegar um ônibus velho e descon-fortável, porém com tarifa mais baixa e alta frequência horária. Infelizmente no Brasil o transporte público é sempre relegado a uma cultura de pobreza: quem anda de ônibus, é pobre. Isso não é verdade e geralmente vem justamente de pessoas menos favorecidas que só porque possuem um carro de passeio acham que são superiores às demais. No Brasil as pessoas têm essa lamentável e triste cultura de que-rer chamar a atenção e achar que são superi-

ores às outras. Houve um agravamento dessa cultura nos últimos anos, com o aumento do crédito, que possibilitou o acesso a vários bens de consumo, sobretudo veículos auto-motores, setor beneficiado frequentemente com redução de impostos graças aos golpes das empresas montadoras, que sempre amea-çam com demissões, mas todos os anos batem recorde de vendas e entregam produtos cada vez mais simples e ruins, sempre com preços mais altos. Um exemplo clássico da deprecia-ção “moral” do transporte público pode ser visto na região de Campinas. A Auto Viação Ouro Verde, que faz o transporte entre as ci-dades de Campinas, Sumaré, Nova Odessa, Americana e Hortolândia, estava com uma frota praticamente sucateada. Ônibus com mais de 20 anos de uso, velhos, sujos e que quebravam constantemente. Com uma situa-ção lastimável, a empresa foi vendida para o grupo Belarmino Marta, que já detinha várias outras empresas na região. Como prática de praxe, ao assumir a empresa o grupo fez uma enorme compra de ônibus novos, renovando

A depreciação do transporte coletivo pelos passageiros

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial

quase 100% dos veículos. Foram mais de 130 ônibus convencionais e 30 articulados, der-rubando a idade média da frota para zero, um recorde na história do transporte coletivo metropolitano da região de Campinas, e tudo isso em menos de um ano. Mesmo assim, os passageiros continuam reclamando que os ônibus são “velhos”. Ora, a empresa agora tem que trocar os ônibus a cada 3 meses? A operação metropolitana no estado de São Paulo não é nada fácil. A EMTU cobra taxas absurdas das empresas, como o famoso RE-SEGE, que onera mais os veículos maiores, um erro crasso, pois quanto maior o veículo, mais taxa a empresa tem que pagar. Algumas empresas, espertas, colocam para circular veículos menores, transportando a população com má qualidade e com muito aperto, e tudo isso sob os olhos da conivente EMTU pau-lista. No caso da Ouro Verde, o número de 30 articulados foi mantido, mesmo com o gasto maior com o RESEGE. A população deveria olhar com melhores olhos para as empresas de ônibus urbanos, sobretudo em regiões onde há in-vestimento. Já bastam os pedidos de políticos para a criação de linhas absurdas para seus apadrinhados, a falta de subsídio e a falta de incentivo público. Existem os problemas e as empresas ruins, mas a cultura da depreciação do transporte público não leva a nada.

REVISTAINTERBUSS Expediente

• Agência Brasil - Terra [email protected] A prefeitura de Florianópolis e o governo de Santa Catarina determinaram que as empresas de transporte coletivo ga-rantam o transporte das 6h às 23h em toda a Grande Florianópolis. A decisão foi tomada após reunião na tarde de quinta-feira entre a Secretaria de Estado da Infraestrutura, o Departamento de Transportes e Terminais, a prefeitura e os sindicatos das empresas de transporte coletivo da região metropolitana. Em nota, o governo de Santa Cata-rina disse que a determinação é que as empre-sas cumpram os contratos, o que será exigido pelo governo estadual e pelo município, e que, para isso, o Estado vai oferecer a segu-rança necessária aos motoristas, cobradores e usuários. Quinta-feira, durante assembleia, motoristas e cobradores de ônibus decidi-ram que só iriam trabalhar das 7h às 19h. A medida iria ser implementada a partir de sexta-feira. De acordo com a Polícia Militar, na madrugada de quinta-feira, um caminhão foi incendiado em Tubarão, no sul de Santa

Violência em Florianópolis

ASSEMBLEIA • Ônibus pararam na quinta-feira e decidiram operar apenas até às 19 horas

A S E M A N A R E V I S T ADE 10 A 16 DE FEVEREIRO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 17/02/13 07

PREFEITURA GARANTEÔNIBUS ATÉ ÀS 23 HORAS

Catarina. Com a ocorrência, subiu para 98 o número de atentados em 30 cidades catari-

nenses desde dia 30 de janeiro. No período, 37 ônibus foram incendiados.

G1

ESTADO CONTINUARÁ AOFERECER SEGURANÇA• R7 [email protected]

A secretaria de Infraestrutura de San-ta Catarina informou que vai continuar ofer-ecendo escolta a ônibus em Florianópolis e na região metropolitana da capital com objetivo de permitir que as empresas reestabeleçam os horários normais de atendimento à população. Em uma assembleia realizada na quinta-feira (14), motoristas e cobradores de-cidiram que os ônibus vão circular na capital entre 7h e 19h a partir desta sexta-feira (15). O horário de circulação já estava reduzido de 0h para 22h por causa da violência. Em nota, a secretaria informou que a partir de uma reunião realizada também nesta quinta-feira entre o órgão, o Deter (Departa-

mento de Transportes e Terminais), a Prefei-tura de Florianópolis e sindicatos das empresas de transporte coletivo da Grande Florianópo-lis, foi estabelecido que Estado e município vão oferecer segurança para que a circulação volte à normalidade nos próximos dias. A secretaria informou, porém, que só a partir de um novo encontro que acontece nesta sexta-feira, será possível vislumbrar um prazo para o restabelecimento da circulação das frotas na capital e na região metropoli-tana. Segundo o secretário de Infraestru-tura, Valdir Cobalchini, a intenção é reestab-elecer a circulação no menor prazo possível. Para o secretário, essa transição do estado atual para a normalidade não se faz em 24

horas. E que, como poder concedente, o Es-tado tem direito de cobrar o cumprimento dos contratos. - Nós entendemos que a população tem todo o direito de não ter restrição de horários. Não existe toque de recolher. Va-mos dar todas as condições para que a popu-lação possa se locomover em segurança. De acordo com informações da sec-retaria, viaturas serão acionadas para a realiza-ção de escoltas policiais, conforme já ocorreu desde o início da onda de ataques, no final de janeiro, sempre que for necessário. Por hora, os ônibus seguem circulando entre 7h e 19h. Ainda de acordo com Cobalchini, a proteção se estende inicialmente apenas a Florianópolis e região metropolitana.

Ônibus bate em poste na Avenida Brasil e causa congestionamento

17/02/13 • REVISTAINTERBUSS08

A S E M A N A R E V I S T ARio de Janeiro

• G1 Rioa@terra. com.br Um ônibus, que seguia no sentido Centro do Rio de Janeiro, bateu em um poste por volta de 6h30 de sexta-feira (15) e fechou totalmente pista lateral da Avenida Brasil, na altura do Caju, segundo o Centro de Opera-ções da Prefeitura do Rio. Naquele ponto, o trânsito era des-viado pela pista central e, por causa disso, o congestionamento chegava até a altura da Penha. Até as 7h45 não havia informações so-bre feridos. A queda do poste deixou trechos de São Cristovão, na Zona Norte e do Caju, na Zona Portuária, além da própria Avenida Brasil, sem luz. No entanto, às 8h o forneci-mento já havia sido normalizado na maioria dos trechos, segundo a Light, concessionária responsável pelo abastecimento de energia na cidade. Ainda de acordo com a concession-ária, apenas os trechos da via expressa e das ruas Ricardo Machado, em São Cristóvão, e Franco de Almeida, no Caju, seguiam sem luz. Equipes da empresa trabalhavam no lo-cal para substituição do poste.

Reprodução de TV

ACIDENTE • Ônibus da empresa Algarve bateu num poste e o derrubou na Av. Brasil

Moradores de Samambaia reclamam dos serviços do transporte coletivo

Distrito Federal

• [email protected] Os moradores da quadra 800 e 1000 de Samambaia, região administrativa do DF, tem enfrentado uma maratona para conseguir pegar ônibus na região. Segundo os passage-iros, os motoristas não cumprem o itinerário e não passam no horário. Para não ficar sem condução, os moradores caminham cerca de três quilômetros para conseguir pegar o ôni-bus. O auxiliar de pedreiro Marcos An-tônio Barros precisa acordar bem cedo para chegar ao trabalho no horário. Ele acorda duas horas antes para conseguir pegar uma condução. Isso porque, segundo ele, os ôni-bus não passam na quadra onde ele mora. E o problema não é só na hora de ir para o trabalho. Os moradores também so-

frem na volta para casa. Os passageiros ale-gam que os motoristas não cumprem o itin-erário. A auxiliar de serviços gerais Aguilene Nunes conta que mesmo os ônibus que deve-riam chegar até a parada próxima a casa dela, não fazem todo o roteiro da viagem. — Aqui tem as placas de parada de ônibus, mas o motorista fala que o local é vio-lento e não vai correr o risco de ser assaltado. O líder comunitário da área conta que já reclamou para o DFTrans sobre o problema. Delsio Pereira tem uma tabela que o governo teria entregue para todos os mora-dores da região com os horários dos ônibus. Mas segundo ele, os horários são fictícios. Em nota, o DFTrans informou que vai checar a tabela dos ônibus na região de Samambaia e, se o problema for confirmado, vai acionar a fiscalização.

Ao retornar para Porto Alegre na noite de quarta-feira após o Inter vencer o Caxias pelo Gauchão, o ônibus que transpor-tava a delegação colorada foi apedrejado. Se-gundo informações do chefe de esportes da Rádio Guaíba, Luís Carlos Reche, o veículo foi atingido por uma pedra quando trafegava pela BR 116 em São Leopoldo, no Vale do Sinos. A agressão ocorreu quando o coletivo passava pela Vila Scharlau. Segundo informações da Brigada Militar (BM) de São Leopoldo, nenhuma ocorrência foi registrada após o incidente. De acordo com Reche, jogadores e membros da direção do Inter não ficaram feridos.

• Correio do [email protected]

Ônibus doInter de Porto Alegre éapedrejado

Distrito Federal


Passageira reclama do serviço da empresa Real Expresso

IMPASSE • Empresa ainda não se pronunciou a respeito da reclamação da passageira

DEPOIMENTO • Motorista que causou o acidente prestou depoimento: em estado de choque

Uberaba X São Paulo

• Jornal da Manhã [email protected] Passageira reclama das condições de ônibus da Real Expresso, que faz a linha São Paulo-Uberaba e vice-versa. No último dia 12, a filha da dona de casa Maria das Dores Mont’Alvão comprou passagem pela em-presa com destino a São Paulo. Entretanto, mesmo pagando valor mais caro para ter con-forto, ela teve de viajar em um veículo bem inferior ao que foi oferecido. De acordo com Maria das Dores, os problemas com a viagem da filha surgiram logo no início, quando o veículo chegou à rodoviária atrasado 15 minutos. Além disso, o ônibus não tinha emblema da Real Expres-so, e em estava em péssimas condições. As-sim que embarcaram todos os passageiros, o motorista saiu da rodoviária, mas se perdeu na cidade tentando encontrar a saída para São Paulo. “A minha filha me disse que os próprios passageiros tiveram de informar o motorista qual caminho seguir, pois ele não tinha nem mesmo um GPS, objeto de trabalho comum para um motorista de ônibus que cir-cula em vários municípios”, afirma a dona de casa. Já em relação às condições internas, a filha da dona de casa contou que as poltro-nas eram desconfortáveis, o veículo estava sujo e banheiro exalava mau cheiro. “Nós pagamos pela passagem o valor de R$ 98, por um ônibus executivo e previsão de chegada no Terminal Tietê às 5h20. Mas nada disso aconteceu, o ônibus era ruim, nada adequado para o transporte de longa distância, além do atraso, pois durante o percurso o pneu es-tourou e os passageiros tiveram de esperar

por socorro”, afirma Maria das Dores, ressal-tando que a filha não pôde esperar o conserto do pneu para não se atrasar no serviço, e por isso teve de gastar mais para pegar táxi. A diretora do Procon de Uberaba, Eclair Gonçalves, explica que nestes casos o consumidor deve sim procurar os seus di-reitos, pois ele pagou por um produto, mas na verdade recebeu outro bem diferente. Por-tanto, ela sugere que a passageira faça uma reclamação no órgão de defesa do consumi-

dor de Uberaba ou São Paulo; neste caso é preciso respeitar a região em que o produto foi adquirido. Eclair revelou que diante da matéria divulgada no Jornal da Manhã vai instaurar o processo de ofício contra a empresa para apu-rar o fato. A equipe de reportagem do Jornal da Manhã de Uberaba também tentou entrar em contato com a empresa, mas nenhum dos telefones disponíveis no catálogo foi atendi-do.

Recife tem 489 ônibus avariadosCarnaval

• G1 [email protected] O Grande Recife Consórcio de Transporte divulgou, nesta quinta-feira (14), que 489 ônibus foram depredados du-rante os quatro dias de carnaval na Região Metropolitana do Recife. De acordo com a companhia de transporte coletivo, o núme-ro deste ano é menor em relação ao carna-val de 2012, quando 612 ônibus sofreram

algum tipo de depredação. Já em relação a avarias, quando algum equipamento do coletivo é danifi-cado, houve um aumento em relação ao ano passado, quando foram registradas 1.009 avarias. No carnaval 2013, o consór-cio fechou o número em 1105 danos. Os equipamentos mais danificados dos ôni-bus foram os vidros de janelas corrediças, o parabrisa dianteiro, alçapão do teto do

coletivo, os vidros da porta e o retrovisor externo. O Grande Recife também infor-mou que os prejuízos com as depredações dos coletivos chegam a mais de R$ 155 mil. As empresas que tiveram mais ônibus depredados foram a Itamaracá, com 117 ônibus danificados, e em segundo lugar a Borborema, com 65 coletivos com algum tipo de dano.

A S E M A N A R E V I S T A


Contêiner se desprende de caminhão e atinge ônibus

Manaus

• G1 [email protected]

Um contêiner de aproximadamente oito toneladas se soltou de carreta e colidiu contra um ônibus da linha 350, na tarde de quinta-feira (14), no Viaduto de Flores, Zona Centro-Sul de Manaus. O coletivo transpor-tava cerca de 30 passageiros, mas ninguém ficou ferido. De acordo com o motorista da car-reta, José Renato Souza, de 54 anos, uma falha na pista causou o acidente. “Tinha uma elevação na pista do viaduto, então o cavalo ‘pulou’ e soltou o contêiner”, explicou. Ele alegou ainda que não dirigia em alta velocid-ade. “Eu estava a, no máximo, 40 km/h”, jus-tificou. O condutor relatou ainda que uma trava automática foi acionada no contêiner, evitando que a carga descesse a ladeira do viaduto. “Além disso, o contêiner não car-regava nada, estava vazio, então o peso não era tão alto. Estava levando para a base, local-izada na Colônia Oliveira Machado”, disse. A cobradora do ônibus, que preferiu não ser identificada, contou que o impacto da colisão foi reduzido pelo fato de o ôni-

G1

INCIDENTE • Ônibus articulado atingido estava com 30 passageiros, nenhum feridobus ser articulado. “Como é um dos ônibus do ‘Expresso’, não sentimos tanto o impacto.

Nenhum dos 30 passageiros ficou ferido”, de-stacou.

Protesto contra tarifa reúne 100Jaraguá do Sul

• G1 [email protected] Por volta das 18h de quinta-feira (14) mais de cem jovens participaram de um protesto contra o aumento da passagem de ônibus em Jaraguá do Sul, no Norte do esta-do. O grupo caminhou do terminal urbano até a Câmara de Vereadores, no centro da cidade, carregando placas e faixas. Entre as reivindicações também está ampliação de linhas e horários do transporte coletivo. Em dezembro, a prefeita Cecília Konell autorizou o aumento da passagem de R$2,75 para R$3 na tarifa antecipada e de R$3 para R3,10 na embarcada. O protesto de-sta quinta foi a segunda tentativa de chamar a atenção do poder público. A prefeitura afirma que foi criada uma Comissão de Trânsito, que entre outras atribuições, verificará as contas da empresa para avaliar se existe possibilidade de reduzir o preço da passagem e ampliar o número de linhas. ESTUDANTES • Protesto aconteceu no Centro da cidade e reuniu cerca de 100 pessoas


Justiça determina volta de tarifa de ônibus de Fortaleza para R$ 2,00

Anulação do Reajuste

• G1 [email protected] A decisão do desembargador Fran-cisco de Assis Filgueira Mendes, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), que suspendeu o aumento da passagem de ônibus de Fortaleza deveria ser publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) de sexta-feira (15). Após a publicação, o município de Fortaleza será notificado. Depois de notificada, a Prefeitura tem cinco dias para tomar as providências so-bre a decisão. De acordo com a Prefeitura de For-taleza, assim que a decisão for publicada e antes mesmo de ser notificada, o prefeito Ro-berto Cláudio assinará um decreto restabel-ecendo o valor da passagem de ônibus para o valor anterior, de R$ 2 a inteira e R$ 1, a meia passagem. O decreto determinando o aumento da passagem foi assinado pela então prefeita Luizianne Lins, em dezembro de 2012. A atual gestão municipal havia entrado com o recurso contra o aumento na tarde de 8 de ja-neiro, em caráter de urgência.

A demora para julgamento do recur-so se deu porque o TJCE solicitou que o Sin-dicato das Empresas de Transporte de Pas-sageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) apresentasse documentos, no prazo de dez dias, justificando a necessidade do aumento. Somente após a apresentação dos doscumen-tos o recurso foi julgado. A decisão não cabe recurso.

Mandado de Segurança Durante o plantão judiciário, na ter-ça-feira (12), o Consórcio Leste e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado (Sindiônibus) impetraram man-dado de segurança pedindo a suspensão da decisão do desembargador Francisco de As-sis Filgueira Mendes. O relator foi o desem-bargador Manoel Cefas Fonteles Tomaz. Ao apreciar o mandato de segurança, o magistra-do entendeu que “não se vislumbra urgência que justifique a sua análise em regime espe-cial, podendo, portanto, ser submetido ao re-gime de distribuição normal de autos”.

A ação de mandado de segurança é a medida cabível para a defesa de direito individual ou coletivo líquido e certo, ameaçado ou violado por ato ilegal ou abuso de poder de qualquer autoridade (policial e judiciária). Direito líquido e certo é aquele direito incontestável, que não admite controvérsia. No mandado de segurança não existe a produção de provas, ela é pré-constituída e documental.

Decreto Decretado pela então prefeita Luizi-anne Lins, foi publicado no Diário Oficial do Município de 24 de dezembro e publicado na internet no último dia de 2012. Pelo decreto, as tarifas sociais instituídas em 2006 sobem para R$ 1,60 (inteira) e R$ 0,80 (meia). As tarifas sociais valem aos domingos, no dia 30 de abril, aniversário de Fortaleza, e em 1º de janeiro. Para a tarifa da hora social, fora dos horários de pico, os valores passaram a ser R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia). Na linha central, o valor permanece R$ 0,40 (inteira) e R$ 0,20 (meia), segundo o decreto.

• Jornal da Manhã - P. Grossa [email protected]

Revitalização

Terminal Central de Ponta Grossa aguarda finalização de obras O Terminal Central de Ônibus de Ponta Grossa ainda aguarda a finalização de sua revitalização. A obra, orçada em aproximadamente R$ 2 milhões, foi iniciada no ano passado, mas caminhou com moro-sidade, e acabou tendo seu prosseguimento adiado quando a nova gestão municipal as-sumiu a prefeitura. De acordo com o engenheiro da Secretaria Municipal de Planejamento, Cés-ar Schemberger, as reformas dos banheiros, do setor da Divisão de Fiscalização Viária, a construção de estabelecimentos para o Ser-viço de Obras Sociais (SOS) e inclusão de pisos táteis para deficientes auditivos estão com cerca de 70% das obras realizadas. Ainda falta instalar placas em braile informando o destino das linhas de ônibus, além da instalação de novas escadas e eleva-dores. REFORMA • Terminal ainda aguarda finalização de reforma. Buracos ainda atrapalham

• Cruzeiro do Sul [email protected]


A S E M A N A R E V I S T AReivindicação

Passageiros de Votorantim pedem mais paradas de ônibus de Sorocaba Os votorantinenses que se uti-lizam das linhas de ônibus da Urbes - Tran-sito e Transportes, que passam por Votorantim (Campolim e Interbairros) e com destino a Sorocaba, têm reclamado da distância entre os pontos de parada no trecho inicial da viagem. Isso porque os motoristas teriam recebido da Urbes a determinação para não parar nos pon-tos de Votorantim para o embarque de pas-sageiros. Desta maneira, apenas duas paradas são feitas depois que os coletivos deixam o seu ponto final (em frente ao novo prédio da Sec-retaria da Fazenda, na avenida Adolpho Mas-saglia) em direção aos terminais sorocabanos. A primeira delas no retorno, ainda no trecho inicial da mesma via, e a outra a dois quilô-metros, próximo ao Mercadão Campolim, na avenida Gisele Constantino. Por conta disso, principalmente os moradores da região do Parque Bela Vista, que fica praticamente entre os dois pontos, têm de se locomover até um dos locais a uma grande distância para poder embarcar no cole-tivo, que apesar de passar pela avenida Gisele Constantino em frente a pontos da cidade de Votorantim, não realiza paradas. A situação é motivo de críticas para os usuários das linhas que se utilizam do serviço diariamente para ir ao trabalho. Na opinião deles, já que os ônibus de Sorocaba passam por dentro da cidade viz-inha parando em dois pontos, não há motivos para não realizar o embarque de passageiros com menor intervalo. Além disso, durante a

Protesto acaba com ônibus queimados; Linhas paralisam• G1 SP Dezoito linhas de ônibus que aten-dem a região do Grajaú, na Zona Sul de São Paulo, voltaram a circular na manhã de quinta-feira (14), segundo a SPTrans. A cir-culação foi interrompida pelas empresas após um protesto contra enchentes que deixou dois ônibus incendiados e quatro depredados na Avenida Belmira Marin, na noite de quarta (13). A polícia atribuiu os atos de van-

São Paulo

dalismo aos moradores da região do Parque Cocaia, depois que um córrego que passa pela Avenida Belmira Marin transbordar e invadir algumas casas. Durante a noite, os poucos ônibus que ainda circulavam não paravam nos pon-tos, o que obrigou muitos moradores a voltar para casa a pé. Durante a noite, o tráfego também ficou prejudicado porque foi preciso interdi-tar uma das faixas da avenida para a retirada dos coletivos. O congestionamento chegou a

viagem de ida os motoristas param com maior frequência pelo caminho para o desembarque de passageiros, deixando de adotar o mesmo processo na volta por orientação da empresa. A Urbes foi questionada pelo Cruzeiro do Sul sobre o motivo pelo qual essa ordem foi pas-sada aos motorista, porém, até o fechamento desta edição, não deu retorno à reportagem. Mesmo não sendo diretamente afe-tada pelos itinerários de ônibus, a funcionária pública Maria das Graças desaprova a situa-ção do transporte público entre as duas cidades naquela região. “Como trabalho na frente do ponto final, pego aqui e desço direto no ter-minal. Mas tem gente que precisaria pegar no meio do caminho e tem que optar por tomar o ônibus aqui ou no ponto do Mercadão, e para isso tem de andar vários quarteirões”, diz. Ela utiliza o meio de transporte diariamente para

se locomover do bairro Trujillo, em Sorocaba, até a Secretaria da Fazenda, onde o coletivo faz ponto final. O advogado Luiz Carlos dos Santos também critica a falta de paradas no trecho entre as duas cidades. Ele conta que seu filho, que mora em Votorantim e estuda em Soroca-ba, chegou a perder o ônibus ao esperar em um dos locais onde o coletivo não fazia parada, sem saber. “No primeiro dia de aula deixei-o em um ponto da avenida Gisele Constantino, imaginando que o ônibus iria parar. Porém o motorista só parou para dizer que os passage-iros não poderiam embarcar ali. Desde então ele está tendo de tomar dois ônibus, sendo que poderia pegar em um local muito mais seguro, já que é próximo de casa”, conta o advogado. Para ele, a solução para o problema é simples. “É só permitir que o ônibus parem nos pontos de Votorantim. É um absurdo não acontecer isso. Uma pessoa que vem de fora não sabe qual ponto é de cada município. As duas ci-dades deveriam conversar entre si e entrar em um acordo para resolver essa questão”, sugere Santos. A Prefeitura de Votorantim também foi questionada pela reportagem sobre uma possível intervenção, porém também não se manifestou até o fechamento desta edição. O mesmo problema já foi destaque no Cruzeiro do Sul, quando em setembro do ano passado empregadas domésticas de Soro-caba que trabalham em condomínios de Vo-torantim reclamaram de mudança no itinerário de linha de ônibus da Urbes.

3 km. Nesta manhã, não havia mais nenhuma interdição.

Protesto Segundo testemunhas, que ligaram para a Polícia Militar, por volta das 20h45, ao menos dez homens entraram nos ônibus, pediram para que os passageiros saíssem e atearam fogo em seguida nos coletivos. Nin-guém ficou ferido no ataque, de acordo com a PM. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar as chamas.


• G1 Ribeirão [email protected]

Problemas

Ribeirão Preto poderá rever antigos e novos itinerários A prefeita Dárcy Vera (PSD) ad-mitiu na quinta-feira (14), após uma reunião com representantes do transporte público de Ribeirão Preto (SP), que houve falhas na di-vulgação das recentes mudanças nas linhas de ônibus da cidade. Os novos horários e itin-erários adotados desde o dia 10 confundiram usuários e geraram reclamações principal-mente após o carnaval. “Apesar de terem sido entregues vários panfletos nos pontos de ônibus, acho que não atingiu a população como um todo. Precisa divulgar o site, as pessoas precisam saber os horários, saber dos benefícios”, disse a prefeita. Segundo ela, representantes técnicos da Transerp – empresa que gerencia o trans-porte público no município – e o consórcio Pró-Urbano – responsável pela exploração do setor pelos próximos 20 anos – farão uma re-união para discutir alterações. “Se houver ne-cessidade de voltar ao que era antes acho que temos que atender”, afirmou, ressaltando que o novo sistema adotado visa reduzir a espera dos passageiros nos pontos de embarque. As mudanças seriam avaliadas ainda na tarde desta quinta-feira, segundo o dire-tor de transporte coletivo da Transerp, José Mauro de Araújo. “Toda mudança na rede causa algum transtorno. É uma mudança de conceito na realidade, em que implantamos uma rede integrada. Em função disso, sabe-mos que os ajustes são necessários”, disse. Ele confirmou que a divulgação do novo sistema de transporte público será refor-çada com a distribuição de folhetos nas casas, nos pontos de ônibus e dentro dos coletivos. Além disso, novas placas com indicações de

G1

linhas disponíveis e horários estão sendo co-locadas nas estações de embarque, segundo Araújo.

Reclamações A vendedora Roberta Orvati rec-lama que, além das mudanças não terem sido comunicadas previamente, ela encontrou dificuldades para utilizar o telefone 0800 da Prefeitura para solução de dúvidas. Por conta das alterações no transporte público, ela alega demorar 45 minutos a mais para chegar à sua casa pela linha “Jardim Aeroporto”. “É uma falta de respeito, tive que pegar outro ônibus e andar cinco quarteirões”, afirmou.

A cozinheira Maria de Lourdes Feliciano alega que, desde as alterações na linha “Parque Ribeirão/ Shopping”, passou a chegar atrasada ao trabalho. “Tenho que chegar ao meu serviço às 6h30, mas não con-sigo chegar no horário por causa do ônibus. Não estávamos esperando por isso”, disse.

Novo sistema As mudanças entraram em vigor no último dia 10 e dariam cobertura total à ci-dade, segundo a prefeita. As alterações afe-tam 44 linhas: 18 agora funcionam em horário ampliado, dez tiveram o trajeto alterado e 16 foram criadas.

OPERAÇÃO • Problemas operacionais vão ser revistos pela prefeitura

Problemas nas obras de terminal no RecifeObras

• Jornal do [email protected] Impactos ambientais e inviabilidade de futura ampliação do Hospital Getúlio Var-gas, no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, são problemas que podem ser provocados pela con-strução do Terminal Integrado de ônibus da III Perimetral, onde funcionam, atualmente, o Ban-co do Brasil e estacionamento da unidade médi-ca. Funcionários do HGV alertam para a reti-

rada de aproximadamente 20 árvores de grande porte. Segundo os servidores, elas amenizam a sensação de calor no prédio quinquagenário, idealizado para não se precisar de climatização artificial. Conselho gestor do hospital não vai se posicionar sobre o caso. Ministério público de Pernambuco promete acionar secretaria municipal de meio ambiente para averiguar se existe autorização para intervenção e acompan-har reflorestamento da área verde removida.

“Tapumes serão colocados a partir desta sexta-feira. O estacionamento e agência do banco vão ser realocados para o Parque de Exposição do Cordeiro. Essas árvores são o pulmão do hos-pital. A retirada delas vai prejudicar o repouso dos pacientes, causando mais calor. Além disso, haverá mais poluição do ar e sonora por causa do vaivém dos ônibus. Acontecerá o mesmo com o Hospital Barão de Lucena, que também fica nesse corredor viário”.

REVISTAINTERBUSSH E N R I Q U E S I M Õ E SC A C H O E I R O D E I T A P E M I R I M / E S • S U D E S T E


• Do Site da Transpo [email protected]

Petronas anuncia investimento de R$ 300 milhões no Brasil O grupo Petronas, um dos maiores conglomerados de petróleo de gás do mundo, anunciou investimentos de R$ 300 milhões para expandir suas atividades no Brasil e na América Latina. Os recursos serão utilizados para aumentar a capacidade produtiva da uni-dade de Contagem, Minas Gerais, onde são fabricados os lubrificantes, graxas e outros fluídos. Também serão aplicados para melho-rar o sistema de logística, desenvolver centros de distribuição e ampliar escritórios regionais. Em 2012, a empresa bateu recorde de vendas no Brasil, ao crescer quatro vezes mais do que o mercado e obter 9% de par-ticipação. “Esses números nos animaram ai-nda mais a investir na expansão do negócio no país, o resultado do ano passado apenas endossou a nossa decisão”, afirma Guilherme de Paula, CEO para a América Latina. Da fábrica de Contagem, saem produtos como Syntium, Urania, Selènia e Tutela. São marcas internacionais que, além de atender o mercado interno, são exportadas para mais de 15 países da América Latina. A empresa conta também com centros de distribuição alocados estrategi-camente no Brasil e equipes de vendas re-sponsáveis pelo relacionamento diferenciado com os clientes em todo o território nacional.

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

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“Isso tudo nos dá muito conforto e confiança em relação ao futuro. Estamos prontos para atender ainda melhor os nossos clientes”, ga-rante Guilherme de Paula. Com estratégica global, a Petronas possui produtos aprovados em todas as mon-tadoras que operam em território nacional, são mais de 450 produtos e quase 1.100 itens de oferta. Conta também conta com um cen-tro de pesquisa e desenvolvimento de classe

mundial. Recentemente foi anunciado a par-ticipação da Petronas na Stock Car Brasil, em parceria com a equipe Bassani RC3 que tem como um dos sócios o ex-jogador Roberto Carlos. Motorsport é um dos pilares estratégi-cos da organização em todo mundo, já temos um acordo com a equipe AMG Mercedes F-1 e com a equipe oficial da Toyota no Japão, partimos agora para apoiar o esporte no país.

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Vendas da Nissan crescem em janeiro• Do site da Transpo [email protected] A Nissan do Brasil iniciou o ano dentro da sua meta de vendas, com 7.453 unidades comercializadas. Desse total, foram emplacadas 1.395 picapes Frontier, um au-mento de 25,9% na comparação com janeiro de 2012. O resultado proporcionou ao utili-tário 9,2% de participação, mantendo a lider-ança no segmento nas cidades de Curitiba (PR) e Recife (PE). A empresa informou também a inau-guração de mais duas concessionárias. Uma do grupo Cical, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo e outra do grupo Sansul, também no interior de São Paulo, na cidade de Ameri-cana. Com isso, o número de concessionárias da marca sobe para 159.



RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Mercado espera crescer, mas poucos farão investimentos Apesar de haver boas perspectivas para a retomada do crescimento do mercado brasileiro de caminhões em 2013, a MAN-LA ainda amarga as consequências de um resultado fraco de vendas de caminhões no Brasil e na Europa no ano passado e demon-stra que não está à vontade para manter seu ritmo de investimentos. Em sua divulgação dos resultados do ano fiscal de 2012, anun-ciou que o foco para esse ano será o corte de custos em suas subsidiárias, inclusive na unidade brasileira, e aumentar a eficiência na produção, assim como na administração, nas vendas e em desenvolvimento. Segundo informações da empresa, a crise da dívida soberana europeia e a en-trada da nova motorização Euro V no Brasil, que elevou em até 15% os preços dos camin-hões, criaram incertezas nesses mercados e di-minuíram o número de pedidos da MAN-LA. Em todo o mundo, houve queda de 7% nas encomendas. O faturamento da empresa foi de 15,8 milhões de euros, o que representa retra-ção de 4% em relação a 2011. O lucro líquido foi 35% menor (964 milhões de euros). Mesmo com o pé no freio para no-vos investimentos em suas subsidiárias no mundo, as perspectivas da MAN-LA para o Brasil, em linha com outras montadoras com operações por aqui, é crescer 9,5% em vendas esse ano com as marcas Volkswagen Camin-hões e MAN. A alta estimada é dois pontos

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percentuais acima dos 7,5% do aumento pro-jetado pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). A Volvo é ainda mais otimista quan-to ao crescimento do mercado de caminhões brasileiro em 2013. O presidente da compan-hia sueca para América Latina, Roger Alm, anunciou na semana passada que espera um crescimento de 20% nos números da compan-hia. Com isso, a meta para o mercado este ano seria de um emplacamento total de 168 mil caminhões ou de 109 mil pesados e extrape-sados (acima de 16 t), categoria onde a Volvo comercializa seus veículos. Quando o assunto é investimento, diferentemente da MAN-LA, o grupo Volvo

(de caminhões e ônibus) demonstrou que está com o pé no acelerador ao reafirmar, também na semana passada, o investimento de US$ 110 milhões em 2013, que será dis-tribuído entre a ampliação da rede em países da América do Sul (Brasil, Argentina, Chile e Peru) e a construção da segunda marca de caminhões no Brasil, cujo anúncio deverá ser feito ainda este ano, provavelmente na Fena-tran. A nova marca será escolhida entre UD e Renault, com chances bem menores para Mack. A Volvo seguirá ainda com investi-mentos em infraestrutura e ampliação da ca-pacidade de produção da fábrica de Curitiba, no Paraná.

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Continental quer crescer com recape• Do site da Transpo [email protected] Depois de encerrar um ano de crescimento na participação de vendas no mercado de recapagem na região das Américas, a unidade da Continental de negócios de pneus para veículos com-erciais da América Latina detalhou al-guns dos seus planos para a expansão da solução de recapagem ContiLifeCycle. Entre eles está a ampliação da fábrica no México em mais 18.000 m², iniciada em junho do ano passado, e o acréscimo de uma nova linha completa de equipamen-

tos, incluindo uma nova prensa dupla, a extrusora e a finalizadora. “A nova prensa nos permitirá iniciar a produção de bandas ContiTread para supersingles, incluindo o HDL1 Eco Plus e o pneu HTL1 para trailer”, conta Paul Williams, vice-presidente executivo. A Continental projeta produzir mais de 300 mil bandas de rodagem em 2013 para atender a demanda de toda a região das Américas para os próximos cinco anos. “O crescimento do ContiL-ifeCycle deve ser creditado à boa recep-ção que a solução encontrou em toda a

região junto às frotas e aos revendedores, que responderam de forma entusiasmada ao conceito”, avalia o executivo. De acordo com William, a em-presa irá prosseguir com a filosofia de tornar os produtos ContiTread™ com-paráveis com os padrões de desenho e de desempenho de pneus novos da marca, agregando modelos ao portfolio de re-capagem e os tornando rapidamente dis-poníveis para as frotas através de toda a região das Américas. “Esperamos ver o crescimento da Continental e do ContiL-ifeCycle ao longo de 2013”, conclui.


D E U N A I M P R E N S A


Expresso Mirassol apresenta projeto para o meio ambiente O Expresso Mirassol, empresa de soluções logísticas, apresentou um novo projeto com foco na preservação do meio ambiente: a aquisição de uma fazenda em Mato Grosso do Sul com área superior a 4,6 hectares que será destinada à preservação de diferentes espécies e ecossistemas, com a presença dos principais biomas brasileiros (cerrado, Mata Atlântica e Pantanal). O proje-to intitulado de Green Farm CO2 Free atraiu a empresa por apresentar um formato inova-dor e de grande relevância ambiental. A estrutura da fazenda, destinada à adesão de empresas que queiram ajudar na preservação da natureza e na neutralização de suas emissões de carbono, conta com um viveiro de mudas, que produz 1,6 milhões de novas árvores por ano, de diversas espécies. “O interessante é que o projeto Green Farm não contempla somente o sim-ples replantio de árvores, mas trabalha todo o ecossistema, garantido a sobrevivência de espécies vegetais e animais. Atualmente, estamos oferecendo a adesão ao projeto aos nossos clientes, pois queremos que eles tam-bém participem desta iniciativa”, diz Renato Salgueiro, diretor de marketing do Expresso Mirassol.

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Híbridos no Fórum Econômico de Davos• Do site da Transpo [email protected] Durante o 43º Fórum Econômico de Davos, na Suiça, realizado no fim de janeiro, dois ônibus Mercedes-Benz híbridos Citaro, com tecnologia de célula de combustível, foram utilizados para o transporte regular dos participantes do evento. O encontro interna-cional reúne líderes políticos empresariais, ONGs, acadêmicos, intelectuais e jornalistas para debater os desafios mundiais mais ur-gentes ligados à economia, meio ambiente e saúde. Os dois veículos em destaque foram fornecidos para uso no Fórum Internacional pela PostAuto Schweiz AG, primeira empre-sa de ônibus da Suíça a usar a tecnologia de célula de combustível no transporte público. A PostAuto vem realizando um teste

de longo prazo com sistemas de propulsão por célula de combustível, utilizando para essa fi-nalidade o hidrogênio. A empresa estima que

2.000 toneladas de CO2 serão economizadas durante a fase de testes que terá duração de cinco anos.

A meta da empresa é, no futuro, neu-tralizar 100% do carbono emitido pela frota da sua frota. Para Renato Salgueiro, outro ponto interessante do projeto Green Farm é o fato de haver ferramentas multimídia e de tecnologia que permitem o acompanhamento das ações da fazenda online e em tempo real, por meio de câmeras que transmitem imagens ao vivo pela internet. Para acessar, basta en-

trar no hotsite da Mirassol no projeto:http://www.greenfarmco2free.com.br/mirassol/ Os programas ambientais da empre-sa premiam os colaboradores com a melhor performance na economia de recursos com viagens à fazenda Green Farmo. “Isso faz com que os funcionários se sintam parte do processo e colaborem de forma mais assertiva com os projetos”, finaliza Salgueiro.



Volvo expande no mercado brasileiro e cresce 25% A Volvo expandiu fortemente seus negócios no mercado brasileiro de ônibus em 2012 com 1.687 chassis emplacados, volume 25% maior ao ano anterior quando registrou 1.350 unidades. Com sede em Cu-ritiba, no Paraná, onde produz chassis de ônibus pesados e semipesados, a empresa também obteve bons resultados nos demais países da América do Sul, principalmente no Chile e no Peru. Em 2012, a Volvo conquistou tam-bém o segundo lugar no ranking nacional de participação de vendas no segmento de pesados com 25% da market share. “Es-tamos aumentando nossa participação de mercado há seis anos consecutivos”, afirma Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.

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A história de Carl Benz, em quadrinhos• Do site da Transpo [email protected] Já está à venda na loja do mu-seu da Mercedes-Benz, em Stuttgart, Alemanha, o livro “Carl Benz – Uma Vida Dedicada ao Automóvel “. Essa é a primeira história em quadrinhos a contar em imagens coloridas como foi inventado o automóvel. A publicação da editora Saifa Media e de autoria do artista belga Willy Harold Williamson e do escritor Martin Grünewald, proporciona um panorama da vida fascinante do seu criador, Carl Benz. “É um dos meios mais divertidos de con-tar as histórias tanto do automóvel como das origens de nossa empresa”, comenta Michael Bock, diretor da Mercedes-Benz Classic. Com 52 páginas, o livro em quadrinhos mostra os momentos mais marcantes da vida de Carl Benz. Suas im-agens notáveis ilustram muitos obstácu-los e dificuldades enfrentados ao longo da vida do homem que determinou o dia do nascimento do automóvel ao registrar a patente do seu carro a motor com três rodas em janeiro de 1886. A história em quadrinhos é base-

ada em fatos compro-vados e para criar uma impressão de profund-idade com efeito tridi-mensional, as cores de cada desenho foram aplicadas individual-mente por um experi-ente colorista, em três camadas distantes. A edição es-pecial custa 19,80 eu-ros ( o equivalente a R$ 52,29) e está dis-ponível em quatro lín-guas: alemão, inglês, francês e chinês. Pode também ser adquirida via internet na Clas-sic Store, pelo link: www.mercedes-benz-classic-store.com. Durante o próximo ano, a obra também será dis-ponibilizada, com uma capa diferente, em livrarias alemãs.


O transporte da Praia Grande Na semana que passou, estivemos na Praia Grande, município localizado no litoral paulista para conhecer a cidade con-ferir a operação de suas linhas urbanas. No o começo do mês, a Viação Pi-racicabana – que também opera em Santos e linhas intermunicipais da Baixada Santista, na região de São Roque e Piracicaba – colo-cou em circulação novos ônibus. Segundo a Prefeitura, o total da frota a ser entregue é de 64 veículos, sendo 56 convencionais e 8 mi-cros. Os convencionais já entregues possuem chassi Mercedes Benz OF1519 Euro V e pos-suem a carroceria Marcopolo Torino 2007. Todos os veículos vistos são curtos, como a maioria da frota da empresa na cidade e nas outras cidades onde opera. Esses veículos possuem ainda porta central com elevador – que serve também para desembarque -, piso de alumínio e pega-mãos. Ao final da renova-ção, de acordo com a Prefeitura da Praia Grande, a idade média da frota municipal será reduzida de 3,3 anos para 0,4 ano, muito abaixo da que exigida por contrato, que é de 5 anos. Nossa viagem começa no Terminal Tatico. Esse terminal recebe linhas urbanas e rodoviárias, no entanto cada uma em uma ala. Na ala urbana ficam as linhas munici-pais e metropolitanas. A linha que escolhi pra conhecer o sistema de transporte da cidade foi a 33MA Terminal Tatico-Terminal Tude Bastos. Quando cheguei à plataforma de em-barque da linha, o veículo da vez já estava com lotação de banco. Resolvi deixar para seguir na viagem seguinte. Logo que o primeiro veículo deixa a plataforma, o segundo já estaciona. E esse veículo era conduzido por uma motorista. Aliás, a Viação Piracicabana da Praia Grande possui várias motoristas femininas. O carro em que embarquei, o 3304, era de uma mo-torista feminina e estava sendo rendida por outra motorista feminina. O embarque dentro do terminal é feito pelas portas de saída, uma vez que a cobrança de tarifa foi feita na en-trada do terminal. Isso permite também a in-tegração gratuita entre as linhas. Nos pontos fora do terminal quem faz a cobrança da pas-sagem de quem não tem o cartão eletrônico é o próprio motorista. Era por volta das 13h10 quando o ônibus começa sua viagem rumo ao Terminal Tude Bastos. Este terminal fica nas proximi-dades do centro da Praia Grande. Boa parte do trajeto, tanto na ida quanto na volta, é feito em vias marginais à Via Expresso Sul, via expressa que corta a cidade. Nessas vias marginais é onde pode-se acessar os bairros lindeiros à Via Expressa Sul e onde ficam

José Euvilásio Sales Bezerra

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

as paradas de ônibus. Na calçada a esquerda dessas vias existe uma ciclovia. Aliás, ciclo-via é o que não falta na Praia Grande. Com exceção da região central, boa parte dos bair-ros e das praias são servidos por uma via ex-clusiva para bicicletas. Nas marginas das Vias Expressas, os ônibus conseguem desenvolver uma boa velocidade. Isso se deve ao trajeto reto, que não exige muito do motor, compensando a sua baixa potência. Boa parte dos passage-iros sobe ou desce nas próprias marginais. Quando o ônibus chega à região central, os passageiros começam a descer e, mais adi-ante, uma nova leva sobe para seguir para o Terminal Tude Bastos. O problema mesmo é quando há uma grande quantidade de pessoas sem o cartão eletrônico. Por conta da passa-gem ser cobrada pelo motorista, nesses casos o atraso da viagem é inevitável. Chegando ao Terminal Tude Bastos, o ônibus para em sua plataforma onde já há uma pequena fila se formando. Assim como o Terminal Tatico, o Tude Bastos é um termi-nal fechado. Por isso, os passageiros também fazer integração gratuita com outras linhas sem pagamento de valor adicional. As partidas da 33MA são rápidas. Segundo a tabela horária disponível no site da Viação Piracicabana da Praia Grande, os

intervalos são de sete ou oito minutos no en-trepico e chegando a seis minutos nos picos. Dependendo do trânsito, pode ter pequenas variações acima ou abaixo desse tempo mas não são tão longas. No entanto, o reflexo na lotação dos veículos é visível. A volta – Depois de um giro pelas praias da cidade, volto ao Terminal Tude Bastos para fazer a viagem de volta completa. As partidas continuavam rápidas. Os veículos chegavam, ficavam, no máximo, cinco minu-tos e partiam com a lotação que tinham. O veículo seguinte chegava rapidamente e logo partia no mesmo sistema “carrossel”. Ao se adentrar as vias do centro da Praia Grande, o veículo praticamente lotou. Logo que chegou à via marginal da Expresso Sul, os passageiros foram descendo. No en-tanto a reposição não foi na mesma propor-ção. E logo chegamos ao Terminal Tatico. No que pese a quantidade excessiva de veículos curtos e micros – e estes que pode-riam muito bem ser substituídos por veículos curtos – tive uma boa impressão do sistema de transporte da Praia Grande. A 33MA tem uma operação aparentemente eficiente. Ela é rápida e tem boa frequência. Uma boa im-pressão que, espero eu, seja a mesma que eu venha a ter quando puder andar em outras linhas da cidade.

NA PRAIAGRANDE •Terminal Tatico;E um dos novosônibus da Viação Piracicabana, operando a 033MA


PARADA DIGITAL Fábio T. [email protected]

Nesta coluna, excepcionalmente, não será abordado o assunto Tecnologia. Pas-sei três dias do feriado de Carnaval em Curi-tiba. Como a hospedagem se localizava próx-imo a Praça do Japão, logo no primeiro dia (domingo, dia 10), resolvi passar pelo local após o almoço. E foi durante essa passagem que algo chamou minha atenção: as diversas faixas do movimento “SOS Praça do Japão”, que afirma veementemente que a praça será destruída com a passagem do Ligeirão Norte. Entretanto, o ápice estava por vir: eu e meus pais fomos abordados por uma mulher que, ao perceber que éramos turistas, se vol-untariou a tirar fotos e explicou as razões do movimento em defesa da praça. Até aí, nada de mais, afinal sou apenas um turista e não devo ficar dando opinião sobre a cidade dos outros, mas sim ouvir as pessoas para agregar a minha experiência de viagem. O grande problema foi como a ci-dadã se explicou. Com todas as palavras, ela disse que “Querem destruir essa praça linda, querem botar aquele Azulão pra passar aqui na praça.”. Logo questionei que havia lido anteriormente na internet que a praça não se-ria destruída, pois o Ligeirão Norte iria ap-enas contornar a praça, ou seja, ela apenas iria diminuir. E ela completou “Não, mas vão botar um tubo aqui bem na frente da es-cola. Vai descer um monte de gente daquele Azulão. E, vocês sabem, não é todo mundo que tem educação. Esse povo não vai saber cuidar da nossa praça, tão bonita e bem fre-quentada. Daqui a pouco isso aqui vira um ponto de drogas também”. Ou seja, para a cidadã abastada, o Ligeirão será prejudicial à Praça do Japão, pois irá levar para lá um monte de gente po-bre (na visão dela, que acha que só pobre usa ônibus). E, para ela, um monte de pobre na praça irá fazer com que ela deixe de ser bem frequentada. Ou seja, ela prefere dividir a cidade em “espaço de pobre” e “espaço de rico”. Simplesmente fiquei quieto para não discutir com a mulher, afinal às vezes a ig-norância pode ser contagiosa. É impressionante que numa cidade como Curitiba, que tem um dos mais avança-dos sistemas de transporte público do Brasil e da América Latina e que é exemplo na utiliza-ção dos espaços públicos, possa ter gente que queira dificultar a implantação de um serviço rápido de transporte público que beneficiará milhares de pessoas que percorrem vários quilômetros diariamente para chegarem a seus destinos só para que a praça do bairro rico não fique ”mal frequentada”. É um caso

OFF: A segregação sociale o movimento “SOS Praça do Japão”

que se assemelha muito ao do povo de Hi-gienópolis, em São Paulo, que não queria o metrô perto de casa porque iria trazer “gente diferenciada”. Apesar de ter localizado o nome da cidadã no Facebook através da página do movimento “SOS Praça do Japão”, não irei citar para evitar que seja alvo de represálias, bem como a conversa poderia ser relatada a algum jornal de grande circulação de Curiti-ba e acabar iniciando um grande movimento parecido com o churrasco feito pela “gente diferenciada” lá em São Paulo, mas que não irei fazer, pois não sou curitibano e meu obje-tivo não é aparecer na mídia. Como um turista que visitou Curi-

tiba pela segunda vez, quero imaginar que ela seja uma exceção da elite curitibana, que ela seja uma exceção inclusive no movimento “SOS Praça do Japão”, e que a prefeitura tome a decisão mais sensata em prol da popu-lação curitibana, especialmente aquela que usa o transporte público. É devido a essa indignação que o as-sunto desta coluna não foi, como de costume, sobre tecnologia.

* * *

• Sobre a coluna passada: A migração do MSN para o Skype para usuários brasileiros passou para o dia 30 de abril.


VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Tarifas de ônibus intermunicipais: maisbaratas do que municipais de algumas cidades

Em Osasco, o preço da passagem para embarcar em ônibus municipais é R$ 3,30. Tanto nos terminais Vila Yara e da Es-tação Ferroviária, há inúmeras linhas metro-politanas cujo preço é, no mínimo, R$ 3,10. São várias linhas: 122 Petrobrás - Vila Yara, 223 Carapicuíba (Cohab V) - Vila Yara, 246 Santana de Parnaíba (Jardim São Luis) - Vila Yara (até o seccionamento de Ba-rueri o preço é R$ 3,10), 263 Carapicuíba (Jd. Novo Horizonte) - Vila Yara, 283 Carapicuí-ba (Cidade Ariston) - Vila Yara, por exemplo. Desde o último dia 3 de dezembro, a cidade de Osasco está pagando mais caro para andar de ônibus municipais, aumentando de R$ 3,00 para R$ 3,30, só que o que esta-mos vendo é uma pequena migração de pas-sageiros para utilizar ônibus intermunicipais para trafegar dentro da cidade, economizando 20 centavos para cada viagem. E ainda por cima, neste último sabado quando visitei a cidade de Osasco, somente a Viação Osasco é que tinha o preço da passagem afixada no vidro dianteiro dos ônibus municipais, e na Urubupungá, eu não vi nenhum. Já as tarifas intermunicipais sob vigência da EMTU-SP teve seu último au-mento em 12 de fevereiro do ano passado. Como o ministro da fazenda Guido Mantega pediu a prorrogação do aumento das passa-gens de ônibus, trem e metrô na cidade de São Paulo e em outras cidades para cerca de três meses, é lógico que as tarifas também demorarão a subir pela mesma proporção de tempo. Outro caso de linhas intermunicipais mais baratas que municipais é a cidade de São Bernardo do Campo. Enquanto os ônibus da SBCTrans cobram R$ 3,30, as intermu-nicipais das viações ABC, Trans-Bus (com exceção das linhas 147) e Expresso SBC cobram R$ 2,95. É claro que os passageiros optam por pegar esse tipo de transporte para dentro do município caso seus trajetos coinci-direm. Economia de 35 centavos para cada viagem. As empresas citadas acima devem es-tar tanto contentes pelo aumento da demanda temporária de passageiros quanto preocupada se irá soltar alguns carros extras em questão mais criar outras despesas com motoristas e cobradores. Nestes exemplos de cidades, é notório ver a população pressionando pre-feitos a voltarem às tarifas originais, mas enquanto não acontece, o público acaba pro-testando de maneiras mais inteligentes e pací-ficas, como simplesmente substituir viagens

Marisa V

anessa N. Cruz

de ônibus municipais por intermunicipais, pagando mais barato. Outra coisa que não entendi: Por quê muitas cidades aumentaram o preço das pas-sagens de ônibus acima da inflação? 10% é acima de 7,82%, que é o IGP-M acumulado em 2012. Só por causa do critério “arredon-damento” as autarquias elevam o preço para cima. E se fosse R$ 3,25? Aumento de 8%, bem acompanhado com a inflação. Mas a prefeitura acha que o povo não tem moe-das de 25 centavos mas tem moedas de 10, e preferem que os cobradores trabalhem com moedas de 10 em vez de ter 25 centavos para encaixar na tarifa de R$ 3,25. Mas no ABC há inúmeras linhas cuja tarifa é de R$ 2,95, e para que os cob-

radores paguem o troco com sucesso, é mel-hor as viações bolarem um “kit 5 centavos”, que consiste em armazenar 20 ou 50 moedas de 5 centavos fechada em um plástico e dis-tribuírem aos cobradores em serviço. Assim, para cada passageiro que pagasse com va-lores de 3 reais, é só o cobrador distribuir 5 centavos para o mesmo. Simples, não? Uma outra notícia: no site da EMTU já colocaram todas as cidades do Vale do Paraíba e do Litoral Norte, mas ainda não localizei alguma linha cadastrada lá. É uma questão de tempo a transferência de linhas sob vigência da ARTESP para a EMTU, por-tanto no meu ponto de vista ou virá número da linha de 4 dígitos, ou virá uma letra refer-enciando uma região e outras três o número propriamente dito.

DIFERENÇA • Em Osasco, a tarifa do transporte municipal é mais alta do que a dotransporte metropolitano, ainda não reajustada pela EMTU


S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM FEVEREIRO DE 2013O colecionador Anderson Ribeiro de Paula durante sessão de fotos na garagem da VB1 Transportes, em Campinas

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26,38% • Volvo

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Em Campinas

MAIS BRT PARA CAMPINAS

Campinas continua se preparando para a chegada dos corredores BRT, que ainda nem saíram dopapel, porém as empresas já estão adquirindo veículos de modelos apropriados para esse tipo deoperação. Agora foi a vez da VB da área 1 receber o Doppio BRT, igual aos da Ouro Verde. São 6 carros.

21,79% • M. Benz 6,38% • MAN/Volks

1,95% • Agrale9,42% • Outras


A S F O T O S D A S E M A N A

THIAGO SIONE - DIVULGAÇÃO ANDERSON RIBEIROMarcopolo Paradiso G7 1600LD Volvo B12R • Marilandia

DORNELLES VIANA - DIVULGAÇÃO DAVID ANDRÉ BARITONOComil Campione 4.05 HD Volvo B12R • Tour MS

FÁBIO TANNIGUCHINeobus Mega BRT Volvo B12M • Curitiba

GUILHERME RAFAELBusscar Urbanuss Pluss Volvo B12M • VB

FELIPE PESSOA - DIVULGAÇÃO DAVID ANDRÉ BARITONOComil Svelto Volvo B270F • Barramar

HERON JUNIOR - DIVULGAÇÃO ANDERSON RIBEIROMarcopolo Paradiso G7 1600LD Volvo B12R • Max Turismo

Comunidade Volvo do Brasil no Facebook • www.facebook.com/groups/114434498661634


SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

OCD Holding • www.ocdholding.wordpress.com

FELIPE PESSOA DE ALBUQUERQUEMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD• Novo Horizonte

KRISTOFER OLIVEIRAMarcopolo Ideale 770 MBB OF-1721 EV • Brisa Mar

Comunidade Mercedes-Benz no Facebook • www.facebook.com/groups/129417520494728/

MARCELO H. SOUZAComil Condottiere MBB O-371RS • Sampaio

CHRISTIAN TAVARESMonobloco O-400RSD • Porto Real

VICTOR HUGO GUEDES PEREIRAMarcopolo Paradiso G6 1800 DD MBB O-500RSD • Levare

RODRIGO GOMESMarcopolo Ideale 770 Volksbus 17.230 OD • Lev


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Mais capacitação para os motoristas e cobradores avanços tecnológicos e ações emdefesa do meio ambiente são algumas das iniciativas da empresa

Mauá vai ter ônibus com computadores de controle de dirigibilidade, TVs e monitoramento de acesso às portas por telas instaladas no painel do motorista

A Leblon Transporte de Passage-iros anunciou uma série de investimentos que visam melhorar o atendimento aos passageiros em Mauá. Ações de respeito e preservação ao meio ambiente também estão entre os investimentos. Além disso, o passageiro de Mauá vai contar com tec-nologia para que os serviços sejam mais regulares e para ampliar o nível de con-forto nos ônibus. Em breve, toda a frota da Leblon em Mauá vai ter um sistema de computador que orienta eletronicamente a condução dos ônibus Os equipamentos já foram comprados e estão em fase de instalação. Isso vai proporcionar um comportamento melhor do motorista na direção, já que o sistema transmite em tempo real os dados de operação dos veículos. Com o controle de dirigibilidade é possível diminuir os riscos de acidentes e registrar ocorrências como freadas bruscas, impactos e curvas percorridas em alta velocidade. O sistema também vai permitir que o setor de tráfego envie em tempo real mensagens de orientação aos motor-istas, por um display no painel e detecte ocorrências repetidas, o que auxilia na programação dos serviços. É possível pro-gramar até a velocidade em determinados trechos e com o monitoramento, ajustar melhor os horários. Segundo a Leblon, com o sistema, será possível ter um maior controle dos horários e das linhas. O sistema de GPS vai ser modern-izado, informa a empresa, e o passageiro vai consultar com mais precisão os horári-os e a localização dos ônibus em tempo real no site da Leblon (http://www.leblon-transporte.com.br/). Ainda na parte tecnológica, já estão sendo instalados monitores de TVs para os passageiros terem acesso a uma programação diferenciada, com serviços, informações e entretenimento enquanto estão nos ônibus da Leblon. Já são 15 veículos com os equipamentos, mas o ob-jetivo é colocar nos 90 ônibus do lote 02. Mais que diversão, o sistema de monitores também representa segurança maior para os passageiros, já que além das TVs, os ônibus têm no painel uma tela de 10 po-

legadas que mostra a entrada e saída dos passageiros, facilitando o controle por parte do motorista da movimentação de pessoas na região das portas. O número de câmeras em cada veículo também será ampliado de 4 para 6 aparelhos. Ainda de acordo com a Leblon, o objetivo é monitorar melhor o fluxo de pessoas dentro dos veículos, inibir a crimi-nalidade e ajudar a elucidar possíveis ocor-rências, como acidentes de trânsito ou mes-mo esclarecer reclamações de passageiros quanto a postura dos funcionários. INVESTIMENTOS NO PREPARODOS MOTORISTAS E COBRADORES Como a mão de obra é um dos principais aspectos para a prestação de serviços no setor de transportes formado basicamente por relações humanas, já neste mês de fevereiro tem sido realizada uma série de treinamentos para aumentar a capacitação de motoristas, cobradores e demais funcionários da empresa. Todos os condutores passam no-vamente por aulas de direção defensiva, para aumentar a segurança dos passage-iros. O curso também aumenta a disciplina dos motoristas quanto à conservação dos veículos. O objetivo é evitar quebras por causa da má dirigibilidade. A Leblon também disse que trata com atenção todas as reclamações e so-licitações por parte dos passageiros. Tanto é que no próximo dia 19 vai realizar um treinamento de reciclagem dos funcionári-os em relação às demandas apresentadas pela população. As reclamações foram cataloga-das e as principais foram analisadas. O objetivo do treinamento é diagnosticar os motivos dos problemas, traçar parâmetros de como o funcionário pode lidar com a situação e evitar que os problemas se repi-tam Sobre o meio ambiente, já está em operação a nova máquina de lavação dos ônibus que permite o reuso da água em pelo menos quatro vezes. Além de re-utilizar a água, a máquina também é mais econômica. Por dia, ela consegue poupar cerca de 10 mil litros em relação ao mod-elo anterior.

Operando por comandos ele-trônicos, a máquina possui sensores de localização dos ônibus. Assim, os jatos d’água e os escovões, distribuídos ao lon-go da máquina, só são acionados com a movimentação do veículo. DISPUTA DE LOTES O prefeito Donisete Braga anun-ciou que tentaria se reunir com as empre-sas de ônibus para tentar redefinir os lotes de operação na cidade. No final do ano passado, duran-te as férias do judiciário, a Prefeitura de Mauá colocou em operação nas mesmas linhas servidas pela empresa Leblon, no lote 02, a Viação Estrela de Mauá, criada por Baltazar José de Sousa, que monopo-lizou os transportes na cidade por trinta anos, e hoje de David Barioni Neto. Mas a atitude da prefeitura foi considerada ilegal pela Justiça que deter-minou a retirada da Estrela de Mauá assim que terminou o recesso judicial. A licitação realizada em 2008 teve como vencedoras, de acordo com a Justiça e a Prefeitura de Mauá, que assinou os contratos em 2010, a Viação Cidade de Mauá, no lote 01, de Baltazar José de Sou-sa, e a Leblon Transporte de Passageiros, de Haroldo Issak e Ronaldo Isaak. A Estrela de Mauá retirou o edital de licitação ainda sob propriedade de Balt-azar. Em 2008, foi transferida para Anísio Bueno e Anísio Bueno Júnior e em 11 de julho de 2012, dois dias antes de a prefei-tura assinar um contrato com a Estrela de Mauá, a empresa foi adquirida por David Barioni Neto. O contrato, entretanto, foi considerado ilegal pela Justiça e derruba-do. A Estrela de Mauá alega que ofe-receu a melhor tarifa técnica (que não é a que é paga pelos passageiros) e contesta a vitória da Leblon. A Leblon por sua vez argumentou que a Estrela não tinha experiência opera-cional, como exigia a licitação, e que foi criada por Baltazar apenas para participar da licitação e manter o monopólio. A Justiça reconheceu os argumen-tos da empresa paranaense e deu a vitória à Leblon.

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revista interbuss - edição 132 - 17/02/2013

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