revista interbuss - edição 56 - 07/08/2011

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DIÁRIO DE BORDO EUROPEU REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 2 • Nº 56 7 de Agosto de 2011 DIÁRIO DE BORDO EUROPEU Nosso colunista Fábio Tanniguchi visita países da Europa e faz um grande relato de sua viagem Nosso colunista Fábio Tanniguchi visita países da Europa e faz um grande relato de sua viagem

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 56 - 07/08/2011

DIÁRIO DE BORDO EUROPEU

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 2 • Nº 56 7 de Agosto de 2011

DIÁRIO DE BORDO EUROPEU

Nosso colunistaFábio Tanniguchi visita países da Europa e faz um grande relato de sua viagem

Nosso colunistaFábio Tanniguchi visita países da Europa e faz um grande relato de sua viagem

Page 2: Revista InterBuss - Edição 56 - 07/08/2011

A GALERIA DE IMAGENS DO PORTAL INTERBUSS ESTÁ COM 101 NOVAS FOTOS!

A InterBuss Galeria Premium está atualizada com 101 novas fotos desde a noite de ontem. Continuem enviando novas imagens para a nossa próxima atualização, que acontece no próximo dia 20 de agosto. Fique ligado e tenha sua foto ilustrando nossas galerias!

Atenção: no dia 13 não teremos atualização. A próxima será feita

no dia 20 de agosto, sábado!

ENVIE SUAS FOTOS PELO SISTEMA AUTOMÁTICO NO SITE OU PARA O NOVO E-MAIL [email protected]

Page 3: Revista InterBuss - Edição 56 - 07/08/2011

A GALERIA DE IMAGENS DO PORTAL INTERBUSS ESTÁ COM 101 NOVAS FOTOS!

A InterBuss Galeria Premium está atualizada com 101 novas fotos desde a noite de ontem. Continuem enviando novas imagens para a nossa próxima atualização, que acontece no próximo dia 20 de agosto. Fique ligado e tenha sua foto ilustrando nossas galerias!

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NOVO PORTAL

InterBussVivencie!

Page 4: Revista InterBuss - Edição 56 - 07/08/2011

Diário de Bordo pela Europa

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

Colunista Fábio Tanniguchi esteve em alguns países europeu e faz um Diário de Bordo especial com suas impressões dascidades pelas quais passou no mês passado 18

| A Grande Matéria

| A Semana Revista

Ônibus novoslevam umasemana para chegar em ManausLote de 54 novos ônibus foramtransportados por diversos modais. Apresentação deverá acontecerdentro de alguns dias 09

| As Fotos da Semana

Confiram as 12 mais da semana 26

| A Semana RevistaMauá e o aumento de R$ 0,40 natarifa de ônibusVereador vê abuso nesse reajustee vai pedir explicações; Prefeiturajustifica com investimentos 08

Page 5: Revista InterBuss - Edição 56 - 07/08/2011

ANO 2 • Nº 56 • DOMINGO,31 DE JULHO DE 2011 • 1ª EDIÇÃO - 21h44

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraG7 do Expresso Luxo 25

COLUNISTAS Adamo BazaniLicitação suspeira em Rio Claro 30

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

A SUPER MATÉRIAImpressões Europeias 18

EDITORIALAs licitações do transporte 6

SEU MURALA seção especial do leitor 12

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzKassab até 2012 13

COLUNISTAS William GimenesMadrugadas Paulistanas 24

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 26

| Deu na ImprensaScania recebe seu milionésimo veículo feito para por em museuCaminhão histórico operou pela Cruz Vermelha Internacionalpor mais de dez anos 11

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 11

COLUNISTAS Luciano RoncolatoO Top 3 virou Top 5 e Busólogos na Imprensa 14

Obs: Excepcionalmente, o Diário de Bordo não é publicado nesta edição

| Volvo na TransnorteEmpresa faz 40 anos adquirindo 20 novos B380RTradicional operadora de linhasintermunicipais e interestaduais com partidas do norte de Minas Gerais fechou compra de mais20 unidades de Volvo B380R 28

VOLVO NA TRANSNORTEEmpresa adquire 20 unidades de B380R 28

PÔSTERCaio Mondego 16

Maicon Igor Barbosa

Page 6: Revista InterBuss - Edição 56 - 07/08/2011

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOAnderson Rogério Botan e Luciano de Angelo Ronco-lato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos por ter colaborado com esta edição: Franz Hecher e Museu da Imagem e do Som deCampinas/SP

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9636.1087 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9636.1087, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A politicagem infiltrada no trans-porte coletivo traz muitos prejuízos ao usuário. Nos últimos anos vêm sendo fei-tas licitações para concessão de transporte coletivo em todas as regiões do Brasil graças a uma lei federal que obriga essa prática, para garantir a lisura dessas con-cessões. Porém, não é bem isso que vem ocorrendo na maioria das cidades. Em boa parte, as licitações não foram transparen-tes, com regras absurdas que beneficia-ram as então operadoras. Em uma grande capital nacional houve uma exigência que não tinha como ser cumprida por empresas de fora: ter garagem na cidade há mais de dez anos. Ou seja, fizeram um edital para que as então operadoras continuassem no sistema. Mas qual o interesse das pre-feituras em manter tais empresas em suas cidades? Isso cabe ao Ministério Público descobrir, mas não é difícil. O maior problema estão nas ci-

dades em que grandes grupos assumiram o transporte e houve uma queda muito grande na qualidade do serviço prestado, sobretudo nos modelos de ônibus adquiri-dos para renovação de frota. Infelizmente a maioria dos prefeitos e dos seus respec-tivos secretários de transporte não enten-dem nada de sistemas de ônibus e acham que melhorar a qualidade de vida da popu-lação e do usuário de transporte é apenas renovar a frota da cidade, independente do modelo de ônibus que é comprado. Pode ser comprado veículo leve com motoriza-ção dianteira para substituir articulado an-tigo que a população fica feliz. Fica mes-mo? Muita gente está prestando mais atenção ao transporte de sua cidade, e isso é muito bom. A população já sabe dife-renciar certos modais e reparar quando o ônibus que está em circulação é velho ou novo. Isso ocorre mais em cidades maio-

A falta de transparência em licitações de transporte

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial res. Em cidades médias e pequenas a

população continua sendo ludibriada com frotas novas mas carros de menor quali-dade. Até os anos 90, a maioria das em-presas faziam aquisição de veículos com melhor qualidade, motorização central ou traseira, isso mesmo sem exigência do poder público. As prefeituras não podiam cobrar muito das empresas pois as per-missões eram precárias, mas mesmo as-sim a frota era de melhor qualidade. Hoje, com várias exigências previstas em edital, a qualidade despencou. A impressão é que houve um afrouxamento das exigências de frota para possibilitar a compra de quan-tidades maiores de ônibus e causar um impacto maior na população. Causa mais impacto fazer uma apresentação de dez ônibus novos ou de cinquenta? Seria interessante que os órgãos de fiscalização do poder público passas-sem a olhar com melhores olhos para essas licitações, sobretudo as que estão marca-das e que ainda irão ocorrer, para que a população não seja prejudicada com cláu-sulas absurdas que apenas beneficiem a própria prefeitura e aos empresários que estão participando dos certames.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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[email protected]

Governo deverá divulgar na terça documentos do primeiro certame

Na próxima terça-feira (9), o gover-no vai divulgar os documentos sobre a primei-ra licitação de linhas de ônibus interestaduais, que tem como objetivo racionalizar o sistema para as empresas e melhorar os serviços para os usuários. Desde 2008, quando venceram as permissões das empresas, elas operam com autorizações especiais. “O sistema nunca foi licitado, sem-pre operou à margem da regulação. Que-remos garantir que os compromissos de serviços serão cumpridos e uma profissiona-lização dos operadores, para que o setor possa atrair investidores”, disse o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, em entrevista à Agência Brasil. O tema deve ser colocado em audiência pública e a licitação para linhas de longa distância deve acontecer no início do ano que vem. As linhas de curta distância devem ser leiloadas no segundo semestre de 2012. Segundo Figueiredo, os usuários vão começar a sentir as mudanças gradualmente a partir de 2013, pois haverá um prazo de adap-tação para as empresas. As 2 mil linhas de ônibus existentes atualmente foram organizadas em 18 grupos.

Luciano Roncolato

Licitação das linhas interestaduais

Hoje existem 250 operadores, que devem ser reduzidos para menos de 60. A ANTT vai exi-gir que a idade média da frota, que hoje é de 14 anos, seja de 5 anos, sendo que os ônibus não podem ter mais de 10 anos. Além de exigências de segurança e conforto, o passageiro será beneficiado com mais informações sobre os horários das linhas, já que os ônibus serão rastreados. Os terminais e pontos de parada deverão atender a condições de acessibilidade. Segundo Figueiredo, no próximo

mês, o governo deverá leiloar a BR-101 no Espírito Santo e, até o fim do ano, a BR-040 e a BR-116 em Minas Gerais. Para ele, a re-cente crise no setor de transportes, que resul-tou na demissão do ministro dos Transportes e de diversos diretores do Departamento Na-cional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) pode valorizar as concessões de rodovias no país. “Pode ter uma percepção de que talvez o caminho da concessão ajude a agilizar a execução dos investimentos e minimizar os impactos nas contas públicas”, avaliou.

LINHAS INTERESTADUAIS • Licitação já foi postergada diversas vezes

A S E M A N A R E V I S T ADE 1 A 7 DE AGOSTO DE 2011

REVISTAINTERBUSS • 07/08/11 07

Processo está sedesenrolando desde 2008, quando venceram aspermissões das empresas

Empresa é condenada por acidente com passageira

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve a condenação da empresa Pantanal Transportes, que deverá pagar R$ 80 mil por danos morais e estéticos, além de pensão men-sal vitalícia no valor de um salário mínimo, a uma passageira que teve a perna amputada, em decorrência de um acidente. A empresa é uma das que operam no sistem de transporte coletivo de Cuiabá. O aci-dente aconteceu em março de 2008, no terminal

rodoviário do bairro CPA III. Na ação, consta que a vítima ia entrar no ônibus, quando o mo-torista saiu antes que ela terminasse de adentar ao coletivo. A mulher se desequilibrou e caiu. O motorista acabou atropelando a vítima. Ao ser alertado por outros passageiros, ele deu marcha ré e atropelou novamente a pas-sageira. A mulher foi retirada do local em estado grave e teve uma perna amputada, em decorrên-cia dos ferimentos. A desembargadora Clarice Claudino da Silva relatou, na decisão, que a indenização

é para que a empresa reconheça o erro por ela causado. Segundo a magistrada o valor de R$ 80 mil não irá “quebrar” a empresa e confere o ressarcimento para a vítima, que também não irá enriquecer com a causa. No voto, a desembargadora recordou o artigo 927, do Código Civil, que estabelece que “aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”. Outro lado - O site MidiaNews tentou, sem sucesso, contato com a assessoria jurídica da Pantanal Transportes, na sexta-feira (5).

Condenação

• Midia [email protected]

Page 8: Revista InterBuss - Edição 56 - 07/08/2011

Vereador de Mauá vê abuso em aumento de passagem

Mai

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Igor

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O aumento de 16% na tarifa dos ôni-bus municipais de Mauá, que passou de R$ 2,50 para R$ 2,90 a partir deste domingo (7), é contestado pelo vereador Manoel Lopes (DEM). Segundo o parlamentar, a diferença que o trabalhador terá de pagar para utilizar o transporte coletivo é abusiva e não condiz com a qualidade do serviço prestado. “Um aumento de 16% de uma só vez é muita coisa. O certo seria que o reajuste fosse gradativo, um pouco por ano, e não que ficasse anos sem nenhum reajuste e, de repente, aumentasse 16%”, lamenta. “Isso serve para o transporte e para qualquer outro tipo de serviço”, completa. Há três anos não havia reajuste. Para evitar este tipo de ‘surpresa’, o parlamentar defende que aumentos de água, esgoto e transporte tenham o crivo do legis-lativo. “Hoje este tipo de reajuste é feito por

meio de decreto, tanto aqui em Mauá quanto em outras cidades. Estamos tentando fazer com que isso passe pela Câmara antes de chegar ao consumidor, o que aumentaria a oportunidade de debates”, defende.

Outro lado Segundo o secretário de Mobilidade Urbana, Renato Moreira, o reajuste se fez ne-cessário porque nos últimos anos ocorreram variações como as de salário de funcionários e de combustível o que, consequentemente, obriga o aumento da passagem. “Não é uma notícia boa, mas é inevitável. Foram várias as alterações, inclusive de aumento de frota, que até setembro serão mais 40 novos carros, to-talizando 182 ônibus municipais”, defende o secretário do município. Os usuários que quisessem abastecer os cartões de transporte ainda na tarifa antiga tiveram até sábado (6) para procurar os postos cadastrados. Após isso, já vale o novo valor.

Porto Alegre estuda ofertar internet grátis em ônibus

A S E M A N A R E V I S T AReajuste

ABUSIVO • Vereador diz que serviço não condiz com o preço tão alto da tarifa

• Repórter Diário On [email protected]

07/08/11 • REVISTAINTERBUSS08

Copa 2014

• Portal [email protected] De olho na Copa do Mundo, Porto Alegre estuda oferecer internet gratuita aos usuários do transporte coletivo na cidade. Uma parceria entre a Secopa municipal, a empresa de tecnologia da comunicação Pro-cempa e a companhia de transporte coletivo Carris, selada em reunião realizada na última quarta-feira (4), pode transformar a iniciativa em realidade e melhorar os serviços de tele-comunicações na cidade para a Copa de 2014. A prefeitura, por meio da Secopa, irá realizar um teste e disponibilizar a novi-dade em caráter experimental em duas linhas, sendo uma delas o itinerário que liga o Ipi-ranga à Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Para o secretário extraordinário da Copa, João Bosco Vaz, trata-se de “uma pro-posta que apresenta ganhos para os usuários e para a prefeitura”, além de ressaltar que, as-sim, os ônibus serão devidamente monitora-dos, aumentando a sensação de segurança.

Painéis informam quanto tempo falta para ônibus chegar

Belo Horizonte

• G1 - [email protected] Belo Horizonte está testando um sistema para facilitar a vida dos passageiros de ônibus. Os Sit Bus são painéis com visores que informam quanto tempo falta para a chegada do coletivo. O novo sistema está sendo testado em duas linhas de ônibus 8207 e 9206. O sistema foi instalado em 20 pontos da capital mineira. Dentro dos ônibus, uma tela mostra aos passageiros os pontos de embarque e desembarque e qual a próxima parada. O painel do motorista também gan-hou uma modificação. No monitor, é possível acionar uma tecla de pânico se, por exemplo, o ônibus for assaltado. Nele, o condutor ainda pode receber orientações sobre a situação no trânsito. Por enquanto, 50 ônibus contam com esta tecnologia, mas o objetivo é que o serviço seja ampliado para toda a frota.

A Prefeitura de Belo Horizonte anun-ciou nesta quinta-feira (4) que não vai mais im-plantar o sistema de ônibus rápido (BRT) nas avenidas Pedro II e Carlos Luz, inicialmente previstas no projeto. De acordo com a PBH, nes-sas duas vias serão implantadas faixas exclusivas

BH desiste de dois corredores rápidosBRT

• G1 - [email protected] ônibus. Serão construídos também abrigos e estações. Com a medida, a prefeitura disse que não serão feitas desapropriações ao longo das avenidas. Segundo a PBH, a verba que seria usada nas obras dos BRTs das avenidas Pedro II e Carlos Luz será realocada. A implantação do BRT está mantida nas Avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos.

Page 9: Revista InterBuss - Edição 56 - 07/08/2011

Manaus

presários precisam cumprir todos os itens do contrato entes de aumentar a tarifa e até o dia 30 de agosto estão proibidos de aumentar o valor da passagem”, afirmou o superintendente. Até o final de agosto, Manaus vai contar com mais de 900 ônibus, circulando por todas as zonas da cidade.

54 ônibus chegam depois de 1 semana

bus estão elevadores para cadeirantes, 20% dos acentos reservados para idosos, espaço reservado para obesos. A substituição dessa nova frota vai pesar nos bolsos dos usuários. Com essa renovação, os empresários devem cobrar da população a quantia de R$ 2,75, um au-mento de R$ 0,50 no atual valor. “Os em-

CHEGADA • 54 ônibus do sistema manauara de transportes já estão na cidade

Divulgação

[email protected]

REVISTAINTERBUSS • 07/08/11 09

Pela internet em um computador ou no celular, os usuários do Situ (Sistema Integrado de Transporte Urbano) já con-seguem acessar o novo sistema de infor-mações detalhadas sobre itinerários de ônibus, seus horários e o tempo de espera de todas as linhas. O serviço foi desenvolvido após a instalação de GPS nos mais de 300 ônibus de todas as linhas que atendem a cidade. Depois de seis meses de testes, a Central de Monitoramento do Transporte Coletivo gerencia toda a frota e aponta minuto a minuto onde está cada um dos ônibus da cidade. E realmente funciona com a pre-cisão de um relógio na hora de partir. Na última quinta-feira, o jornal Bom Dia testou o serviço e o ônibus da linha 941 B (Terminal Vila Arens-Terminal Eloy

Informações sobre o SITU estão na internetJundiaí

• Bom Dia Jundiaí[email protected]

Chaves) e ele passou exatamente às 18h30 no ponto da rua Marechal Deodoro da Fonseca, Centro, como indicado pela in-ternet 15 minutos antes. O problema foi no desembarque. Em virtude do horário de trânsito pesado (escolhido propositalmente), um atraso de 20 minutos sobre a hora indicada pelo sistema. Pela internet, o jornal Bom Dia monitorou as oscilações de horário, em virtude do trânsito, atualizadas constante-mente. O secretário Roberto Scaringella, dos Transportes, diz que em breve mais 15 ônibus serão adicionados ao sistema, nas linhas de maior demanda nos horários de pico durante a semana. “A ideia era dinam-izar o transporte. Hoje, com esse sistema, foi possível ajustar o serviço e consegui-mos 98% de cumprimento de horários”, explica.

Os 54 ônibus da nova frota do trans-porte coletivo da cidade de Manaus chegaram na manhã desta quarta, 3 de agosto. O desem-barque dos veículos aconteceu no Porto da Savana, na estrada do bombeamento Santo Antônio, na zona oeste da capital. A viagem de chegada dos ônibus da nova frota durou uma semana, tendo iní-cio em Porto Velho, Rondônia, e atravessou 1.200km pelos rios Madeira, Solimões e Ne-gro até Manaus. A Prefeitura de Manaus marcou para o dia 19 de agosto um ato público para apresentar à população a nova frota de ônibus da cidade. “Vamos convocar toda sociedade manauara, Ministério Público, Câmara Mu-nicipal e Assembléia Legislativa do Amazo-nas, alem de outros órgãos para mostrar os novos veículos que vão circular pela cidade, trazendo benefícios a toda população” disse Marcos Cavalcante. De acordo com Marcos Cavalcante, superintendente municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Manaus vai contar a frota de ônibus mais moderna do país.”O prefeito Amazonino Mendes vai ter que receber para-béns de muita gente que criticou”, disse Mar-cos. Entre as novidades dos novos ôni-

Os dados enviados pelo GPS per-mitem verificar atrasos, congestionamen-tos, pontos mais utilizados e linhas cheias. “Assim melhora o serviço injetando mais ônibus, melhorando tempos de semáforos, trocando ônibus pequeno por articulado em alguns horários ou aumentando carros aos domingos para diminuir a espera.”

Consulta prévia “Com o sistema é possível cal-cular na hora quanto tempo vai levar de-terminado trajeto, em tempo real”, afirma Leslie Tealdi, diretor de Transportes. O usuário também consegue até fazer consulta prévia de horários para ou-tros dias. “Mas consultar instantes antes de pegar o ônibus dá uma precisão maior, porque neste horário já está sendo calcu-lado com um possível congestionamento, acidente, ou imprevisto daquele momen-to”, avisa o secretário.

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07/08/11 • REVISTAINTERBUSS10

A S E M A N A R E V I S T A

Proposta limita biarticulados a 40km/h

Luciano Roncolato

Projeto que estabelece o limite de 40 quilômetros por hora para os veículos articulados e biarticulados nas vias do anel central será votado na próxima segunda-feira (8). A proposta do limite de velocidade é do vereador Tito Zeglin (PDT), que justifica que o objetivo é atenuar o grande número de aci-dentes, inclusive fatais, que envolvem estes equipamentos de transporte urbano. “Apesar de possuir pista de trajeto exclusivo, serem de fácil identificação e re-speitarem diversas orientações de ultrapassa-gem, o número de vítimas de atropelamentos por estes veículos continua aumentando, ca-bendo uma discussão sobre o assunto”, justi-ficou o parlamentar.

Curitiba

• Jornale Curitiba [email protected]

BIARTICULADOS • Limitação de velocidade visa reduzir número de acidentes

Taguatur, Santa Clara e Autoviária Matos entregam 32 novos ônibus a São Luis/MA O prefeito João Castelo presidiu, na manhã de quinta-feira, a cerimônia de entrega de 32 novos ônibus à população da capital maranhense. Acompanhado do secretário mu-nicipal de Trânsito e Transportes, Clodomir Paz, ele disse que há um diálogo permanente com os empresários do ramo, para que, a cada ano, possa ser renovada a frota e, consequent-emente, seja assegurada a melhoria da quali-dade do transporte coletivo da cidade. “Estamos ultrapassando a meta tra-çada para renovação da frota”, disse João Cas-telo, lembrando que agora o sistema já conta com 312 ônibus novos. “A cada ano, vamos reduzir a idade média de uso destes veículos. Tudo será feito para que outros ônibus novos, modernos e confortáveis sejam colocados à disposição da nossa coletividade”, ressaltou o prefeito. Os 32 ônibus fazem parte do com-promisso firmado entre a Prefeitura de São Luís e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo, em fevereiro de 2010, para renovar, em aproximadamente 300 ônibus, a frota de coletivos da capital. O secretário municipal de Trânsito e Transportes, Clodomir Paz, ex-plicou que todos os ônibus são acessíveis com elevadores, favorecendo maior tranquilidade às pessoas com deficiência. São carros longos com 16 metros de comprimento e três portas, próprios para Terminais de Integração.

Nova frota

• Jornal Pequeno [email protected]

Segundo Paz, os 32 novos veículos são das empresas Taguatur, Santa Clara e Au-toviária Matos e têm como principal objetivo proporcionar maior conforto aos usuários do sistema integrado de transporte das áreas Ita-qui-Bacanga, zona rural e Bairro de Fátima. Clodomir Paz frisou que, com a in-serção destes novos veículos, está sendo cum-prida a meta de renovação da frota, conforme compromisso firmado entre a Prefeitura e o Sindicato das Empresas de Transporte Cole-tivo em fevereiro de 2010. Na ocasião, ficou acertada a troca de 300 dos 1.108 ônibus que atualmente rodam na capital maranhense. Diante de diversos vereadores e se-

cretários municipais, os cadeirantes Lindomar Rabelo e Antônio Nunes fizeram o teste de utilização dos elevadores nos novos ônibus. Castelo fez questão de cumprimentá-los, este-ndendo seus cumprimentos aos empresários e representantes do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (SET). Na solenidade, que contou com a presença do presidente da Câmara Munici-pal de São Luís, Antônio Isaías Pereirinha, e também dos vereadores José Joaquim, Ivaldo Rodrigues, Vieira Lima, Josué Pinheiro, Cha-guinha, João Batista Matos, Barbosa Lages e Silvino Abreu, o prefeito fez a entrega sim-bólica da chave de um dos novos ônibus a um motorista da Taguatur, Eliezer Diniz.

SOLENIDADE • Prefeito João Castelo fez a entrega dos 32 novos ônibus à população

Divulgação

Page 11: Revista InterBuss - Edição 56 - 07/08/2011

Scania recebe de volta da Cruz Vermelha seu 1.000.000º veículo feito na Suécia Em julho do ano 2000, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha recebeu da Scania um caminhão destinado aos ser-viços humanitários prestados na região dos Balcãs, no Afeganistão e na África. O veículo, entretanto, tem um valor sim-bólico para a montadora, por se tratar do milionésimo veículo produzido na linha de montagem na Suécia. A unidade histórica voltará para a cidade de Södertälje, na Suécia, para se juntar à coleção da marca no Museu Mar-cus Wallenberg Hall, da Scania. O camin-hão será exposto ao lado de fotografias que comprovam a montagem do veículo de número 1 milhão, além de imagens da Cruz Vermelha que constatam suaa opera-ção. Para voltar para a Suécia, o camin-hão enfrentou uma longa viagem por mar, tendo partido de Dar Es Salaam, na Tan-

REVISTAINTERBUSS • 07/08/11 11

D E U N A I M P R E N S ARESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Transpo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

de 2012 deve ser concluída a primeira fase do Terminal de Grãos do Maranhão (Te-gram). O novo cenário esperado para o Maranhão promete deslocar parte do eixo rodoviário de cargas de grãos, especial-mente soja, o que deve demandar um in-cremento no atendimento e assistência aos caminhoneiros. O Maranhão já era atendido pela Apavel Imperatriz, no outro extremo do Estado. O grupo também possui operações Volvo também em Manaus, Fortaleza, Teresina, Belém, Paragominas e Marabá. A inauguração integra as metas de ampli-ação e reestruturação da rede de conces-sionários Volvo, com novos investimentos em praticamente todo o País. “O objetivo é aumentar a capacidade de atendimento para fazer frente ao crescimento da frota de veículos da marca”, destaca Carlos Pacheco, gerente de pós-venda de desen-volvimento de concessionários da Volvo do Brasil.

Volvo expande e abre sua 83ª concessionária

Transpo Online

• Do site da Transpo [email protected]

zânia, passando por portos da Índia e do Japão até a sua chegada em Southampton,

na Inglaterra, aonde foi embarcado em outro navio até Gotemburgo, na Suécia.

Divulgação

A fábrica de Resende (RJ), da Man Latin America, atingiu a marca de 500.000 veículos produzidos em quase 15 anos de atividades. Porém, se considerados o perío-do desde o início de suas atividades no Bra-sil – há 30 anos –, a montadora chega a 640 mil unidades. “Graças à flexibilidade e à inova-ção de Resende, nos tornamos os maiores fabricantes e exportadores de caminhões do País. E, sem dúvida, o empenho de todos os envolvidos no negócio - nossos colabora-dores, parceiros e revendedores – foi fun-damental para a competitividade de nossa fábrica”, afirma Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America.

MAN Latin Americacelebra 500 mil unidades

Transpo Online

• Do site da Transpo [email protected]

HISTÓRICO • Milionésimo caminhão produzido pela Scania na Suécia agora vai para museu

Dentro do plano de expandir e atualizar sua rede de distribuidores, a Volvo Caminhões cumpriu mais uma meta ao inaugurar sua 83ª concessionária na capital do Maranhão, São Luís. O plano da montadora é chegara a 89 pontos de aten-dimento até o final do ano. Além disso, a empresa esta promovendo uma atualização dos concessionários já existentes a fim de adequar a rede para um novo cenário do setor. Para colocar São Luís no mapa da Volvo, o Grupo Apavel investiu R$ 3,5 milhões na nova estrutura que foi erguida em área de 20 mil m², com área construída de 5 mil m². A unidade Apavel São Luís é con-siderada estratégica, pois passa a atender a rota que leva ao Porto do Itaqui, respon-sável pelo escoamento de produtos im-portantes para a economia nacional, como derivados de petróleo e minérios. A partir

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S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

Na Rodoviária

EM BELO HORIZONTEDia 21 de Mario de 2011, os colecionadores Túlio Rabelo, Anderson Ribeiro e KleissonGonçalves estiveram na rodoviária de Belo Horizonte para fazer alguns registros dos ônibus que por ali passaram.

Busólogos na mídiaDeu hoje

Ohobbyna Grande ImprensaOscolecionadores Felipe Pessoa de Albuquerque e Franz Hecher, ambos deSalvador/BA, saíram namatéria de duas páginas sobre busólogospublicada hoje no jornal Correio da Bahia. Vale a pena conferir!

Pesquisa da Semana

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Você trocaria o ônibus de linha regular do seu bairro para andar em um veículo do transporte alternativo, se esse fosse mais caro que o ônibus?VISITE:www.portalinterbuss.com.br/revistaE VOTE!

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Você acredita que as principais obras previstas para a Copa de 2014 no setor de transportes irão sair do papel?

0% • Não

100% • Sim

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Os momentos decisivos de Kassab:Vai melhorar até 2012?

Gilberto Kassab é o prefeito de São Paulo até 2012. Substituiu José Serra após candidatar-se para o governo de São Paulo em 2006 e com uma re-eleição em 2008. Anos se passaram, e estamos no se-gundo semestre de 2011. As principais obras, como o complexo viário Padre Adelino, no Tatuapé, iniciada em 2007, ainda encontra-se em ritmo lento, mas diz a prefeitura que a obra deverá ser concluída ainda este mês. E no início das obras, algumas linhas do Consórcio Leste 4 reduziram o número de partidas, preju-dicando passageiros. No encarte do “Jornal do Ônibus” do fim de julho, mostra uma comparação usando o tema “Individual ou Coletivo? 127 carros ou 1 ônibus bi-articulado transportam 190 pas-sageiros. Quem usa transporte coletivo con-tribui para uma cidade melhor!” Oras, um sistema de ônibus tem que oferecer conforto aos passageiros, facilitando a locomoção até o desembarque. Só que na maioria dos casos, isso não acontece: maior parte dos passageiros ficam em pé nos ônibus, e bem apertados, difi-cultando o acesso a quem vai descer. As obras de “salvação” para este governo deverão ser o Corredor Radial Leste e o Corredor Berrini. Estas sim serão agrega-das para 2012, mas comparando com man-datos anteriores, pouca coisa será feita. E os corredores exclusivos de ônibus servem prin-cipalmente para “competir” com automóveis, desviando de frequentes congestionamentos. Veja por exemplo o corredor BRT da Metra, no ABC paulista: é um convite para deixar o carro em casa e locomover de ônibus. Mas não adianta somente criar cor-redores exclusivos. É necessário que as ave-nidas recebam infra-estrutura compatível para isso, de maneira que não afunilem o fluxo dos veículos, como aconteceu no trecho do corre-dor Diadema-Brooklin, na Avenida Cupecê. No horário de pico, há trechos em que um quilômetro de automóvel chega a até 12 minu-tos de espera. E quem tem um poder aquisitivo médio, no mínimo, já tem pelo menos um automóvel (ou dois, para forçar a barra do rodízio de veículos). Comparando com um ônibus, é bem mais confortável dirigir usando sua condução própria, mas é evidente que com o passar do tempo, é preciso que alargue mais avenidas e crie outras para suportar a crescente demanda e o aumento da população da cidade. E com a extinção das linhas de fretamento ao centro expandido e a falha em criar linhas de ônibus de altíssimo intervalo que não duraram nem dois anos, o número de automóveis circu-

lando na cidade aumentou ainda mais. Agora, veja o caso do prolongamento da Av. Jornalista Roberto Marinho (antiga Av. Águas Espraiadas), que está em projeto desde os anos 1970 e até o “Guia Mapograf” de 1977 tem até projeto desenhado até a Rodovia dos Imigrantes, incluindo trevo, etc. Até a região do Aeroporto já foi prolongada, só falta o res-tante. Duas garagens de ônibus, uma da Tupi e outra da Metropolitana deverão ser desati-vadas o mais depressa possível. A Metropoli-tana já encontrou onde irá mudar (lá na Es-trada do Alvarenga, 4000, antiga garagem da Santo Expedito/Santa Bárbara). E está previsto um novo túnel no trecho de Americanópolis,

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

que com certeza a obra sairá após 2013, já de olho para a próxima Copa. É uma opção para desafogar as avenidas Bandeirantes e Cu-pecê. Mas graças a Deus prolongaram a Jacu-Pêssego, prolongaram as faixas da Marginal Tietê e inauguraram mais um viaduto próximo à Rodoviária do Tietê, em parceria (e com a ajuda) com o Governo do Estado. Só isso, por enquanto. Concluindo, vimos que ainda falta muita coisa para melhorar o trânsito dos nossos ônibus urbanos. Faltam inúmeros corredores exclusivos, e falta criar mais avenidas, princi-palmente. Assim, teremos mais “sobrevida” ao trânsito paulistano (e aos ônibus também).

RENOVAÇÃO • A cidade teve uma grande renovação de frota nesses últimos dias, porém o transporte ainda tem muito o que melhorar

Luciano Roncolato

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O que estava ruim, piorou: O Top 3 virou Top 5, e as matérias com busólogos na grande imprensa

Nos últimos anos o hobby tem pas-sado por um processo de mutação constante. Os novos colecionadores que passaram a fazer parte do rol nacional têm feito o possível e o impossível para ajeitarem as coisas como lhes melhor convém. Mentiras, estereótipos, intri-gas, lamúrias, vítimas e muito mais tem sido o enredo do hobby pelo menos nos últimos três anos. Não adianta eu também ficar aqui remexendo no passado e levar o nosso papo semanal para a nostalgia. Comumente tudo que é do passado naturalmente gostamos mais, portanto eu falar que o hobby no passado era melhor que agora acaba sendo redundante. Essa semana que passou tivemos mais um capítulo do que considero o “buraco do hobby”, um buraco para o qual está sendo tudo levado cada vez mais, sem perspectiva de saída. A famigerada seção “Ônibus Mais Buscados” do site Ônibus Brasil, ganhou mais duas fotos e já até foi “renomeada” pelos col-ecionadores de “Top 3” pra “Top Five”. O que isso quer dizer? Que a burra competição pra

saber quem vai pra lá ficou mais acirrada ai-nda. O mais curioso de tudo isso é que as pessoas que justamente fazem essas infames “campanhas” para chegarem lá, são as que não estão figurando nem entre as dez galerias mais vistas, ou seja, prefere-se ficar uns dois ou três dias ali aparecendo como “ônibus mais bus-cado” do que trabalhar para fazer uma gale-ria bem vista. Tem lógica isso? Até gostaria de deixar registrado uma menção especial ao colecionador Mateus Barbosa, que chegou ao “Top 3”, depois “Top Five”, sem sequer fazer UMA campanha... chegou por méritos própri-os. Apesar de não ser uma seção de concor-rência, que foi feita apenas para mostrar qual o ônibus mais buscado do dia anterior mas foi “adaptada” pelos colecionadores para ser um rankeamento, há os que chegam até lá pelo tra-balho realizado com seriedade e responsabili-dade. As fotos do Márcio Bruxel e do Eugênio Ilzo são exemplos disso também: são mais visitadas sem campanha nenhuma, pois é o re-

sultado de um trabalho muito bem feito, com esforço e simplicidade. Já comentei com outros coleciona-dores no Twitter que o ideal seria que essa seção fosse retirada do site simplesmente pelo fato de ela não cumprir com o seu pa-pel, que é mostrar os ônibus mais buscados. Essa competição para se chegar ao agora “Top Five” está definhando os princípios básicos do hobby, que são justamente o companheirismo, humildade e bom senso. Para isso, várias ras-teiras têm sido passadas apenas para se con-seguir exclusividade. Ainda há alguns poucos colecionadores, geralmente mais antigos, que avisam em público quando certos ônibus irão começar a circular ou por onde irão passar, etc. e até pede que alguém vá fazer algumas fotos, caso possível, claro. Porém, a maoria oculta tais informações para que ninguém mais vá atras do carro, para que ele seja o único a fazer a foto, além de primeiro, lógico. Pra que isso? Pra que fazer essas intrigas? Apenas para dar um passo rumo ao pedestal quíntuplo que out-

HOBBY & DIVERSÃO Luciano [email protected]

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rora foi triplo? Lamento tudo isso, lamento que o hobby tenha se reduzido a uma baixa competição de saber quem vai ter “a foto mais vista do dia”. Grandes debates, materiais com-plementares, troca de informações, tudo isso ficou para trás, infelizmente. Agora que são cinco fotos entre os “ônibus mais buscados”, vamos ver até onde o hobby consegue chegar nesse buraco que pa-rece não ter fundo.

* * *

Mudando completamente de assunto, hoje saiu no jornal Correio da Bahia uma ma-téria de duas páginas com os colecionadores locais Felipe Pessoa de Albuquerque e Franz Hecher, comentando sobre o hobby e o gosto por ônibus. Fiquei feliz pelo fato da grande imprensa continuar dando espaço para que o hobby seja cada vez mais divulgado para a população em geral e para compreender o que fazem algumas pessoas em entradas e saídas de terminais, em portas de garagens, nas ruas e avenidas das cidades de todo o Brasil. Há algum tempo a imprensa tem dado esse espaço para matérias sobre o hobby. O mais legal é que isso tem sido feito geral-mente nas edições de domingo, justamente as mais vendidas da semana, o que faz com que mais pessoas tenham acesso a esse tipo de ma-terial fazendo com que até alguns deixem de hostilizar os hobbystas, como sabemos. Mui-

tos são hostilizados até dentro de casa, pois a família não compreende o funcionamento do gosto por ônibus. Da mesma forma que há os fãs de automobilismo, os colecionadores de marcas de cigarro e os fotógrafos de trens, há também os fãs de ônibus, paixão essa que tem crescido bastante nos últimos tempos e tem feito cada vez mais adeptos. Quem nunca pensou consigo mesmo: “acho que só eu que gosto de ônibus no mun-do”, sobretudo os de mais idade e que vêm de uma época anterior à popularização da inter-net. Época em que fazer fotos de ônibus era quase que como um crime. As pessoas acha-vam que você era anormal, que tinha algum problema porque não fazia sentido tirar foto de “um monte de ônibus velhos”. E para explicar a um fiscal de terminal que a foto que você es-tava fazendo ali era apenas para coleção? Com certeza o fiscal não engolia a história por não acreditar que alguém em sã consciência faria foto de um ônibus velho apenas para guardar. Sempre pensavam que eram denúncias, im-prensa, etc. Com o passar do tempo e com a força que a imprensa deu para a divulgação do hobby a nível nacional, as empresas, gerencia-dores e população em geral começaram a en-tender a real lógica de ter algumas pessoas na rua portanto câmeras fotográficas e registran-do a passagem de ônibus pra lá e pra cá. Hoje é tudo mais fácil e mais simples, apesar de em cidades menores continuar a cisma de ser “imprensa”. Ainda é comum alguém chegar e

perguntar: “ah é pro jornal?”. Incrivelmente como tudo no hobby gira em torno de desentendimentos e brigas, até as matérias de jornal e TV acabam dando problemas às vezes. São muitos os relatos de pessoas que se recusaram a indicar ou a chamarem outras para participarem de maté-rias apenas para terem “exclusividade” na mí-dia, o que é lamentável. Houve matérias na TV sobre o hobby em que foram mostrados grupos pequenos pois outros não foram chamados. Não é culpa do jornal ou da TV, mas sim dos próprios hobbystas. Os repórteres geralmente vão buscar na internet algum colecionador ou grupo e entram em contato geralmente com o primeiro que aparece. O correto seria que, para uma mesma cidade, o coleciona-dor contactado chamasse mais pessoas para fazer uma matéria mais completa, com mais histórias, etc. Isso quando não acontece de algum repórter entrar em contato com o col-ecionador e pedir contato em outra cidade e o mesmo diz que “não conhece” ou “não sabe”, apenas para não passar a bola pra frente, e ai-nda sai pensando “eu não vou sair no jornal, então ninguém também vai sair”, numa total demonstração de egoísmo. Vamos trabalhar cada vez mais para que o hobby cresca e amadureça, além de cab-er a nós torná-lo mais conhecido e divulgado, e já estamos contando com a grande imprensa nisso. Deixemos os rancores de lado e vamos em frente.

BUSÓLOGOS NA IMPRENSA • Matéria publicada há algum tempo no Jornal da Tarde, em São Paulo, com busólogos da cidade

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REVISTAINTERBUSSM A I C O N I G O R B A R B O S A C A M P I N A S / S P • I T A J A Í T R A N S P O R T E S C O L E T I V O S

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PRESSÃOConvergência do mercado para a compra de chassis desse porte foi decisiva para a entrada da Volvo nesse filão

A G R A N D E M A T É R I A

Viagem de ida Campinas, 5 de julho de 2011. O táxi chega para uma rápida viagem até a Rodoviária de Campinas. Começa, então, uma longa jornada até Colônia, na Alemanha, que dá início a uma grande viagem. Em pouco menos de 10 minutos já estava na Rodoviária de Campinas. Nos di-rigimos até a ala de embarque para esperar o ônibus da VB Transportes (das 13h45) que

nos levaria ao Aeroporto de Guarulhos. Um detalhe é que a linha escrita na passagem é “Rafard X São Paulo”. Após uma pequena es-pera, eis que chega o Elegance 360 da Capri-oli, de prefixo 1202. O carro chegou em cima da hora de sair. Como muita gente embarca no Largo do Pará, o embarque na Rodoviária foi rápido e logo saímos. Lá no Largo do Pará, sim, embarcou bastante gente e ficou cerca de 10 minutos. O itinerário da linha é feito pelas rodovias Anhanguera, Bandeirantes, Mar-ginal Tietê e Ayrton Senna. Toda a viagem

• Fábio Takahashi [email protected]

foi rápida, graças ao bom trânsito. Antes das 16h, já desembarcávamos no Terminal 1 de Guarulhos. Havia fila no check-in internacional da TAM. Mesmo com a passagem comprada com a Lufthansa, o check-in deveria ser feito na empresa brasileira pois o vôo seria ope-rado por ela. Bem, o atendimento na TAM foi rápido, as malas foram despachadas para o destino final e foram impressos todos os tickets da ida, inclusive os do trecho entre Frankfurt e Dusseldorf, esse sim operado pela companhia alemã.

Nosso colunista detecnologia Fábio Tanniguchiesteve duas semanas na Europae conta para a Revista InterBuss assuas impressões sobre a região

Um Diário de Bordo mais que especialUm Diário de Bordo mais que especial

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Para sair da enorme movimentação daquela área e evitar assaltos, fomos direto para o setor de embarque. Além do raio-X e do detector de metais, é registrada a saída do país na Polícia Federal. Tudo isso foi relativa-mente rápido. A ala de embarque internacio-nal do Terminal 1 não estava cheia, e deu para esperar tranquilamente sentado. Como o vôo partia somente às 21h55, havia ainda um bom tempo de espera. Como não havia almoçado, senti falta de um local de refeições rápidas. Havia somente um café (caríssimo) com sanduíches

frios e lanches de micro-ondas. Puxa, nem que fosse um lugar onde vendessem peda-ços de pizza e massas rápidas. Só me restava comer um sanduíche e esperar pelo jantar no avião. Por volta das 21h foi iniciado o em-barque. Tudo foi bem organizado, pois as filas foram divididas por fileiras da classe econômica (as últimas embarcavam antes e, por último, as primeiras fileiras). Enquanto isso, dois funcionários da TAM já iam che-cando passaportes. Assim, a fila andava rá-pido, pois a funcionária na entrada do portão só passava o ticket. Pela primeira vez entrava num avião tão grande. O Boeing 777-300ER, de prefixo PT-MUC, tem capacidade para 362 passageiros. Logicamente, essa capacidade tão grande se deve ao espaço menor entre as poltronas da classe econômica, e isso foi percebido logo ao me sentar na poltrona, que já estava com travesseiro, cobertor e fone de ouvido, todos fechados em sacos plásticos. Antes de decolar rumo a Frankfurt, foram servidas, como de praxe, balas Arcor (Butter Toffes) e foram distribuídas neces-saires com mini-escova de dentes, mini-pasta de dentes e outras coisas. Enquanto o avião não saía do Termi-nal 1, fui explorando o sistema de entreteni-mento on-demand, composto por telas touch-screen individuais, onde o passageiro escolhe o que quer assistir, ouvir ou jogar. Há várias opções de filmes, seriados, documentários, músicas (dos canais de áudio TAM e CDs in-teiros para vários tipos de gostos musicais) e jogos (inclusive o clássico jogo de paciência). Além disso, o passageiro pode ainda ver in-formações do vôo no AirShow e ver o pouso/decolagem através de uma câmera no bico da aeronave. A lista de produtos vendidos no Duty-Free da aeronave também podem ser consultados, bem como o passageiro pode ler um pouco sobre a história da companhia aérea. Porém, ficou a desejar a péssima qualidade do touchscreen, que exige que o passageiro pressione por alguns segundos até que seja entendido o toque. Vários fones de ouvido não estavam funcionando correta-mente, seja por problemas no fone, seja pela falta de manutenção e limpeza do conector. Vários passageiros pediram outro fone para a tripulação, e chegou a faltar fone reserva no meio do vôo. A decolagem foi feita com bom atraso, de cerca de 30 minutos, pois o em-barque já havia sido encerrado com atraso e isso aumentou devido ao (bem) lento taxi re-alizado pelo piloto até a pista. Por volta da meia-noite, no horário

brasileiro, e ainda no espaço aéreo brasileiro, foi servido o jantar. Havia opção de carne vermelha, massa e frango. Graças à sinceri-dade do comissário com o passageiro da fr-ente, escolhi a massa (segundo o comissário, as opções de carne e frango vem com pouca carne e ela ainda não vem muito saborosa). Vieram dois rondellis com molho branco e vermelho, com mini-salada de entrada, pão para acompanhar a massa e um flan de cara-melo de sobremesa. Tudo estava bom, e em quantidade suficiente para permanecer até o café-da-manhã. No meio do Atlântico, dormi. Acor-dei ainda sobre o Atlântico, já com o Sol apa-recendo. O café-da-manhã foi servido já no espaço aéreo europeu. Optei pelo omelete, que estava bom. Veio acompanhado de al-guns pedaços de frutas, pão e manteiga. Um café-da-manhã com um pouco mais de refor-ço, e que me sustentou até chegar em Colô-nia. Pouco antes da descida, o sistema de entretenimento on-demand reiniciou. Ficou quase meia hora reiniciando, mostrando in-clusive tela de inicialização do Red Hat, uma distribuição do Linux. O sistema só voltou quase na hora do pouso. A chegada em Frankfurt ocorreu pouco antes do horário previsto, por volta das 14h15, após um duro pouso (no qual os copos de plástico da galley caíram). Novamente o taxi foi lento até o portão. O vôo durou apro-ximadamente 10h40. O Aeroporto de Frankfurt é bem es-truturado. Todo o setor de imigração é bem organizado. Portanto, não havia filas enormes como no Brasil. Tudo foi rápido e bem orga-nizado. Saindo da imigração, nos dirigimos ao setor de embarques domésticos, passando novamente no raio-X e no detector de metais. Após atravessar boa parte do aeroporto (que é grande), chegamos ao portão que estava pre-visto quando o bilhete foi impresso no Bra-sil. Como o vôo só iria partir às 17h45, ainda nem aparecia nas telas do aeroporto. Por isso, foi necessário esperar no portão previsto até que o vôo aparecesse nas telas de vôos. Assim que o vôo apareceu, foi infor-mado o portão A9, bem no início do Terminal A (estávamos lá no final). Voltamos tudo de novo e descemos ainda uma escada. O portão A9 tem saída direto para os ônibus, para em-barque remoto. A sala de espera era relativa-mente pequena, mas não encheu (o vôo saiu com ocupação média). Havia jornais, café e chá de graça, tudo oferecido pela Lufthansa. Por volta das 17h30 foi iniciado embarque. Os Mercedes-Benz Citaro do aeroporto (administrado pela Fraport) já se

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posicionavam na frente do portão. O detalhe é que o motorista fica olhando do lado de fora a lotação do veículo, e sai assim que passa de cerca de 25 pessoas em pé. Fui no último Citaro, que estava muito bem conservado e era muito confortável. Foi feita uma boa via-gem até a aeronave, que estava numa posição remota (literalmente) a uns 2 quilômetros. Afinal, o aeroporto é bem grande. Lá na posição remota estava o Boe-ing 737-500 da Lufthansa, esperando os pas-sageiros para um curto vôo para Dusseldorf (cerca de 30 minutos). Pela duração do vôo, não há serviço de bordo, mas são servidas barras de chocolate Milka (o Milka europeu é delicioso) ainda em solo. Como não havia trator de pushback para empurrar a aeronave, houve um atraso de quase 30 minutos. A simpaticíssima tripu-lação da Lufthansa foi passando oferecendo mais chocolate enquanto não chegava o tra-tor. Aproveitei também para folhear a Luf-thansa Magazin, a revista de bordo da em-presa. A revista é de boa qualidade, com um ótimo conteúdo. Diferentemente das revistas de bordo brasileiras, dá gosto de ler a Luf-thansa Magazin. Por incrível que pareça, nos três vôos que fiz de Lufthansa dentro da Eu-

ropa, folheei a mesma Lufthansa Magazin em todos e ia lendo algumas matérias. Pushback realizado. Turbinas gi-rando. O piloto realizou um rápido taxi até a pista. A decolagem foi seguida de uma rá-pida subida. Logo após a decolagem, dormi. Afinal, o 737-500 da Lufthansa estava mais confortável que o 777 da TAM. Além da pol-trona de couro e com melhor estofamento, havia mais espaço para as pernas. Só acor-dei quando o avião já estava em aproximação próximo a Dusseldorf. Após um excelente pouso, foi real-izado com rápido taxi até o finger. Chegamos por volta das 18h45, com 15 minutos de atraso (lógico, devido ao problema do pushback em FRA). Mesmo sendo um aeroporto de uma cidade de menos de 600.000 habitantes (se-gundo a Wikipedia), é muito bem estruturado e maior que a maioria dos aeroportos de capi-tais brasileiras. As malas, despachadas lá em Gua-rulhos, chegaram intactas em Dusseldorf e foram rapidamente disponibilizadas nas esteiras. Diferentemente dos aeroportos brasileiros, apesar da pressa das pessoas em pegar as malas, não houve tumulto e aperto. Afinal, não colocam trocentos vôos em uma

única esteira e a ala tem bastante espaço para os passageiros que não tem pressa em pegar as malas ficarem num canto esperando “a poeira baixar”. Na saída do aeroporto, há uma enorme disponibilidade de táxis, a grande maioria de marca Mercedes-Benz, como ocorre em toda a Alemanha. Os que não são Mercedes, são em geral BMW ou Volkswa-gen. Pegamos o primeiro táxi da fila, um Mercedes C-Klasse com já uma certa idade. Porém, o carro estava muito bem conservado e o taxista era um senhor que dirigia relati-vamente bem. Ele entendeu facilmente o lo-cal de destino e colocou no GPS integrado do veículo. É até uma prova de honestidade, pois ele mostra que está fazendo o menor camin-ho, e não enrolando o turista. A viagem foi de cerca de 40 minu-tos. A AutoBahn estava com grande movi-mento de carros, mas a velocidade não foi muito prejudicada. Assim, encerra-se a jor-nada que havia começado no dia anterior, em Campinas.

Colônia (Alemanha) Colônia, na Alemanha (no inglês,

TÁXIS • Na Alemanha, praticamente todos são Mercedes-Benz. Os que não são em geral são VW ou BMW

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Cologne, e no alemão, Köln), é a 4ª maior cidade do país. Com mais de 1 milhão de habitantes, possui um sistema de transportes baseado em tramways (bondes modernos) alimentados e complementados por ônibus. Todo o sistema é gerenciado e operado pela estatal KVB (Kölner Verkehrsbetriebe). O grande marco da cidade é a sua catedral. Ela começou a ser construída em 1248 só foi inaugurada por completo em 1880, sendo, naquela época, o prédio mais alto do mundo (suas torres chegam a ter mais de 150 metros de altura). Sua arquitetura e sua altura a tornam muito imponente. De fato, ela é imponente tanto por fora como por dentro. Além de ser um marco para a cidade, é também um enorme cartão de boas-vindas para quem chega de trem na estação central (Hauptbahnhof, em alemão), que fica em frente à catedral. Falando na Hauptbahnhof, ela tam-bém é outro local interessante. Ela é compos-ta por dois andares: o térreo, onde há vários fast-food, livraria e algumas lojas; e o primei-ro andar, onde ficam as plataformas dos trens. É um local de grande movimento de pessoas, onde se mistura gente que vai trabalhar na cidade vizinha e gente que está embarcando em trens de alta velocidade para atravessar a Alemanha, por exemplo. Uma dica de fast-food no local é o Meister Bock, que vende salsichas. Há dois clássicos: salsicha, pão e mostarda à parte (neste caso, as pessoas comem a salsicha com a mão), e a salsicha com molho de tomate e curry acompanhada de pão (chama-se Curry-wurst, e come-se a salsicha com um garfo de plástico). Lembrando que as salsichas alemãs são completamente diferentes do nosso con-ceito de salsicha. Em alguns momentos, lem-bra linguiça, mas ela é mais leve e com sabor menos acentuado. Saindo da Hauptbahnhof, os trens passam por uma ponte sobre o rio Reno, que corta a cidade. Essa ponte tem vários cadea-dos no alambrado, e virou um ponto turístico “colaborativo”. Por quê? Porque as pessoas podem colocar lá um cadeado com o nome gravado, com o nome da amada, ou o nome da família. Hoje, o alambrado está lotado de cadeados, mas ainda há vagas. Um detalhe é que havia na ponte pelo menos um homem que fica entregando flores para as mulheres. Quando elas pegam, ele cobra 3 euros. Trata-se de um clássico exemplo de “engana-bobo”, infelizmente. O rio Reno, ao contrário do con-ceito de rio para nós brasileiros, é largamente utilizado no transporte de cargas, junto com os trilhos. Navios com contêineres passam com frequência pelo rio. No verão, especial-mente na alta temporada, passam pela cidade cruzeiros turísticos de outras partes da Ale- TRANSPORTE • Os Tramways são muito utilizados na Alemanha, sobretudo em Colônia

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A G R A N D E M A T É R I Amanha e até de outros países europeus. Eco-nomicamente, o rio Reno é essencial para o escoamento de cargas e ainda contribui para o turismo. É possível fazer cruzeiros curtos pelo rio Reno. A KD (Kölner-Düsseldorfer) oferece cruzeiros de uma hora, dentro da ci-dade e cruzeiros de duas horas, que passam por cidades da região. O serviço é muito bom e os funcionários falam inglês, o que facilita bastante para o turista. No cruzeiro de duas horas, é possível incluir um café com um de-licioso (e generoso) bolo com sorvete. Uma outra grande atração turística é o Museu do Chocolate (Imhoff Schokolad-enmuseum), que pertence à grande marca de chocolates Lindt. O museu é bastante rico, com informações detalhadas sobre história do chocolate, processo de produção do chocolate e áreas destinadas a todas as grandes marcas de chocolate, mostrando história, embalagens antigas e curiosidades. Há grande interação no museu, graças aos totens eletrônicos com animações, jogos e informações extras. O museu em si tem uma mini-fábrica de choco-lates, que funciona a todo vapor. Porém, toda a produção é para o próprio museu, que dis-tribui pedaços de chocolate para os visitantes e alimenta uma grande fonte de chocolate, onde uma funcionária mergulha um biscoito na hora e dá para o visitante. Ao sair da visita, dá para comprar chocolates na lojinha, que vende chocolates de várias marcas, com uma enorme variedade. Para quem não sabe (e não tem culpa de não saber, pois nenhuma guia de turismo fala disso), os alemães tem uma certa paixão por ferroramas e miniaturas de carros, ônibus e caminhões. Há lojas completamente espe-cializadas nisso, bem como há marcas locais com produtos de altíssima qualidade. Mesmo nas lojas de brinquedos, há várias miniaturas da Siku, uma marca local com produtos fabricados na China. Como as miniaturas Siku são mais baratas, as crianças chegam até a brincar com elas. E a qualidade supera as expectativas. A linha da Siku tem várias escalas, desde uma escala de “Hot Wheels” até miniaturas maiores, de carros até ônibus, caminhões, tramways e tratores (isso mesmo, tratores de agricultor). Mesmo que não vá comprar nada, é interessante pelo menos dar uma olhada na variedade de mini-aturas. É indispensável também dar uma passada na Galeria Kaufhof, na Hohe Strasse. É uma loja de departamentos com 6 pisos. Tem um mini-mercado no subsolo, roupas, equipamentos esportivos, brinquedos, reló-gios, malas e o último andar dedicado aos ele-trônicos, com uma unidade da Saturn (famosa loja de eletrônicos). A Hohe Strasse e o Neumarkt con-

centram o comércio da cidade. As ruas são todas calçadões e há grande movimento no início da noite e aos sábados. Aos domingos as lojas fecham, por determinação das leis trabalhistas alemãs. O turista que passa pela Alemanha, em geral, não pode deixar de comer um jo-elho de porco, tradicional da culinária local. Próximo ao rio Reno há restaurantes que servem comida alemã, inclusive com garçons que falam inglês e cardápios bilíngues. Um museu que poderia virar pon-to turístico é o museu dos bondes da KVB. Porém, o museu só abre no segundo domingo de cada mês. E era justamente o dia em que

iríamos para Paris. Demos apenas uma pas-sada na estação de Thielenbruch, que fica ao lado do museu. É uma estação simpática, ponto final das linhas 3 e 18 de tramway. Há um pedaço de bonde na entrada, que abre e fecha as portas periodicamente. Havia algu-mas placas do museu, mas tudo fechado. Se abrissem mais vezes, quem sabe teria mais gente e poderiam abrir com mais frequência. Abrindo apenas no segundo domingo de cada mês, fica difícil.

De Colônia a Paris Todo o trecho de Colônia a Paris foi comprado com a Lufthansa. Devido a um

RIO RENO • Há opção de se fazer um pequeno cruzeiro. No mesmo rio, há o transporte de cargas

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acordo com a Deutsche Bahn, o site oferece opção de fazer conexão com trem no Aero-porto de Frankfurt. E essa foi a opção escol-hida. Em um calmo domingo de julho, nos dirigimos à Hauptbahnhof de Colônia. Lá, há um guichê da Lufthansa, onde é feito o check-in, como se fosse no aeroporto. De lá, o passageiro já faz o check-in do trecho de trem e do trecho de avião, restando apenas despachar as malas no aeroporto. O atendi-mento é muito bom e há alguns sofás onde os passageiros podem ficar esperando lendo jor-nais. Porém, optamos por ficar esperando na plataforma, olhando o movimento de trens. A plataforma de onde partiria o trem era praticamente exclusiva para os serviços do trem de alta velocidade da Deutsche Bahn, o ICE (Inter-City Express). Incrivelmente, os trens chegam e saem pontualmente. E não é aquela pontuali-dade relativa de brasileiro, não. É uma pontu-alidade exata. Quando o relógio da estação e dos trens mostra 14h55 e o trem tem partida prevista para 14h55, as portas são fechadas e o trem vai embora. O ICE 3, no qual andei, é atualmente o modelo mais novo de trens de alta veloci-dade da Deutsche Bahn. Ele é fabricado pela Siemens e pode passar dos 300 km/h. O in-terior é bem projetado e o trem é muitíssimo silencioso. Não se ouve praticamente nada. É como estar num avião a 300 km/h, mas sem sair do chão e sem fazer barulho. No interior do trem, há um painel que informa as próximas paradas e mostra al-guns avisos de segurança. Há ainda uma tela de LCD que informa a velocidade do trem. No caso da parceria com a Lufthan-sa, há um vagão reservado somente para pas-sageiros da companhia aérea, no qual fica um funcionário da empresa que avisa quando o ICE está chegando à estação de trem do Aero-porto de Frankfurt. Após 56 minutos, o ICE chegou ao Aeroporto de Frankfurt. A estação é bastante funcional e integrada ao aeroporto. Basta subir a escada rolante e já está dentro do aeroporto. Na entrada, há balcões especiais da Lufthansa para despacho de bagagens dos passageiros provenientes dos trens da Deutsche Bahn. As-sim, o passageiro não enfrenta grandes filas e já pode se dirigir ao portão. Em poucos minutos, passamos no raio-X e no detector de metais . O agente do aeroporto me “escolheu” para revista. Ao lado do raio-X são feitas as revistas das pes-soas que os agentes escolhem. Em Frankfurt foi feita apenas uma revista manual, apalpan-do bolsos, cintura e calcanhar. Após a rápida revista, fomos em di-reção ao portão. Como era viagem dentro da União Europeia, o vôo sai da ala doméstica

do aeroporto, pois não há necessidade de ne-nhum tipo de controle de fronteira. Pontualmente, a equipe da Luf-thansa anunciou o embarque no vôo LH 1042 com destino a Paris (Aeroporto Charles de Gaulle). O Airbus A321 da empresa estava esperando os passageiros, com uma impecá-vel tripulação. A aeronave já estava equipada com os novos assentos, projetados pela Luf-thansa em parceria com a Recaro, no projeto Europakomfort. Os assentos são mais finos, porém muito confortáveis, e revestidos com couro. Um detalhe especial desses assentos personalizados é o maior espaço para esticar as pernas e a melhor localização das revistas e cartões de instruções de segurança, agora na altura dos olhos. O projeto também incluiu uma melhor decoração das aeronaves e mu-danças no serviço de bordo. O vôo saiu com certa pontualidade de Frankfurt, com um tempo bastante ruim. Em boa parte do trajeto até Paris havia muitas nuvens. Só quando começou a descida que o tempo estava melhor. Sinal de que em Paris o tempo estava melhor. E estava. Durante o vôo, foi servida uma re-feição fria, salada de macarrão. Estava bem saborosa e foi uma agradável surpresa, já que esperava nada mais que um sanduíche. Foi iniciada descida e em poucos minutos a tripulação foi recolhendo o lixo. Com a rápida descida e aproximação, desem-

barcamos em Paris no horário. A aeronave parou no Terminal 1 do Aeroporto Charles de Gaulle. É um terminal onde praticamente só param companhias europeias que não possuem nenhum tipo de acordo operacional com a Air France. Por isso, o desembarque das malas foi rápido e não havia mais quase ninguém por ali. Assim que saímos da ala de desem-barque, vieram taxistas em cima das pes-soas, inclusive de nós. Como são insistentes, foi necessário desconversar e combinar que iríamos dar uma volta e depois pegar um táxi com eles. Assim que o homem virou as cos-tas, fomos direto para o ponto de táxi do Ter-minal 1. Lá, havia apenas dois táxis. Pega-mos o Mercedes Classe E com um taxista completamente fumo-de-corda. Foi corren-do que nem um louco, cortando os outros veículos, fazendo manobras arriscadas e outras barbeiragens. Além disso, ofereceu preço combinado. Na dúvida em relação ao caráter do indivíduo, o melhor foi aceitar o preço combinado, já que ele estava insistindo demais e talvez ficaria irritado e mais fumo-de-corda se optasse pelo taxímetro. Se não bastasse tudo isso, as saídas individuais de ar condicionado não estavam funcionando cor-retamente: as que ficam no meio nem saíam ar, e as que ficam nas laterais expeliam ar quente.• O relato continua na próxima edição, com França e Inglaterra. Não percam!

BILHETAGEM • Em máquinas automáticas os passageiros compram seus bilhetes do transporte

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Madrugadas Paulistanas Na coluna desta semana para a Re-vista Interbuss vamos falar um pouco do transporte paulistano, mais focado na falta de ônibus de madrugada, justamente na maior cidade da América do Sul, aquela que é co-nhecida por ser a que “nunca dorme”. Das mais de 1300 linhas municipais da capital paulista, apenas cerca de 5% delas circulam por 24h, além das linhas que são ex-clusivamente noturnas, somente doze. Bair-ros e regiões inteiras não possuem nenhum ônibus circulando após às 1h da manhã. Aqui no Ipiranga, onde moro, que é uma das mais tradicionais regiões de São Paulo, só há duas linhas operando durante a madrugada, ambas para o Centro. As nossas 5 linhas que vão em direção a Av. Paulista só operam até 1h30 da manhã, incluindo a 477-A (Sacomã – Ceasa), uma tradicional e an-tiga (originária dos bondes) linha. O último horário dessa linha (1h30 saindo do Ceasa) vem com ocupação máxima, mesmo sendo um articulado. Outro exemplo é na populosa região da Estrada de Itapecerica e dos Terminais Capelinha e João Dias. Só duas linhas para o Centro (6450 pela Av. 9 de Julho e 6455 pela Av. Ibirapuera) operam 24h/dia. As linhas para os Metrôs Vila Mariana, Ana Rosa e São Judas terminam às 0h. Na quarta-feira (27/07) eu e dezenas de fãs que acabavam de sair do show da Avril Lavigne no Credicard Hall tivemos que correr para pegar o último horário de linhas como a 695T e 695V. Outro exemplo são as populo-sas regiões do Extremo Sul da cidade. Nas regiões do Grajaú e de Parelheiros há poucas linhas rodando na madrugada, na verdade so-mente as linhas que vão para o Terminal San-to Amaro, como a 6960, 6970 e 6000. Pior é na região do Terminal Jardim Ângela, onde a única linha 24h é a 6014 (Jardim Jacira – Terminal Santo Amaro). Linhas importantes como a 6913 (Terminal Varginha – Terminal Bandeira) encerram suas operações às 23h35. Quem depende de ônibus de madrugada na Zona Sul tem de obrigatoriamente ir ao Terminal Santo Amaro embarcar em outras linhas 24h como a 5300 e a 6500. Na região do Terminal Campo Limpo as duas linhas em direção ao Centro (8700, via Av. Rebouças, e 8605, via Av. 9 de Julho) operam 24h. Mas as linhas para Pinheiros, Metrô Santa Cruz e principalmente a dupla que passa na Av. Pau-lista (857P e 857R) encerram por volta das 23h50. Situação parecida ocorre nos Termi-nais da Zona Leste e da Zona Norte. Eu estudei durante quatro anos na região do Metrô Saúde e muitas vezes saía da Faculdade já quando o Metrô não mais estava

funcionando. Achar ônibus em direção ao Centro era algo quase impossível... Só a 5290 e a 501M, linha egressa da CMTC e que hoje está na mão da Cooperativa, operam 24h. O restante das linhas tem seu último carro pas-sando por lá por volta das 23h40, a única ex-ceção é a 477P, cujo último carro no sentido do Ipiranga passa às 1h35. Não entendo como linhas importantes como a dupla Aeroporto – Perdizes (875A e 875M) não operam durante a madrugada. No coração financeiro da cidade e do país, a Avenida Paulista, acontece o absurdo de ficar duas horas sem passar nenhum ôni-bus! Após o último 715F passar, às 2h10 da manhã, só a partir das 4h30 é que começam a aparecer os primeiros ônibus das primeiras viagens do dia nas outras linhas... Por imposição da TV os jogos de futebol às quartas-feiras começam às 21h50 e, sendo assim, terminam às 23h50. Quem está nos estádios do Pacaembu, Morumbi e Parque Antártica tem que correr atrás dos poucos ônibus existentes. No Parque Antártica após às 1h só a linha 8000 (Ter-minal Pirituba – Centro) opera. Quem está no Pacembu tem que ir para a Av. Paulista embarcar em algumas linhas que operam até por volta de 1h30, depois não tem mais

nada. Pior é no Morumbi: não há mais ôni-bus para o Centro após 23h. É preciso ir até a Av. Prof. Francisco Morato para embarcar na dupla 8605 e 8700, que operam a noite toda. Eu sou fiel freqüentador de estádios de futebol, até por trabalhar também com isso, e sempre tenho que fazer longas caminhadas ou depender de caronas em carros de emis-soras maiores. Muita gente é contra as cooperati-vas, chamando-as de CooperMano e outros adjetivos inadequados, mas pelo menos eles operam a madrugada toda, mesmo não tendo a autorização da SPTrans para tal. As três linhas que saem do Terminal Sacomã para a Vila Arapuã (5031, 5032 e 5035) tem partidas durante a noite toda, assim como a linhas na região da Av. Cupecê e a 7040 (Paraisópolis – Pinheiros), entre outras. Tomando como comparação, no Rio de Janeiro todos os principais bairros tem pelo menos duas linhas circulando durante a noite toda e muitas delas tem intervalos menores do que 20 minutos, assim como em Belo Horizonte. E nas duas capitais onde não há ônibus (coisa rara) o transporte alternativo faz o seu papel, levando os passageiros até um sub-centro próximo, onde há várias op-ções de ônibus.

COLUNISTAS William [email protected]

LINHAS NOTURNAS • A linha 6500 é uma das que operam 24 horas na região do Terminal Santo Amaro. Através dela é possível fazer integração com outras linhas locais que também circulam durante a madrugada, como por exemplo a 6014, que vai do Jardim Jacira, emItapecerica da Serra, até o Terminal Santo Amaro. Outra linha da região que também tem operação durante 24 horas no dia é a 5300

Reprodução

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NOVO • Paradiso 1050 G7 da Expresso Luxo e seu interior: serviço convencional com carro Executivo

G7 da Expresso Luxo Na última coluna, mencionei em uma das notas, que a Expresso Luxo, uma das empresas de transporte de passageiros que opera a linha São Paulo – Santos (Ponta da Praia), havia adquirido novos Marcopolo Paradiso 1050 G7, chassi MBB O500RS. No último final de semana, fiz uma viagem até Santos pela Expresso Luxo para conhecer estes novos veículos. De acordo com os selos de vistoria da Marcopolo, o ônibus foi liberado à em-presa no começo de junho. O veículo possui 42 lugares, banheiro, monitor de tv, saídas para fones de ouvido entre os bancos, porta copos abaixo dos braços dos bancos e des-cansa-pernas. Enfim, um veículo muito con-fortável e digno de padrão “Executivo”, que é o padrão dos veículos da empresa. A viagem pra Santos foi tranquila no trecho até o retorno para a Rodovia An-chieta. Quando o veículo entrou na descida pela Rodovia Anchieta, encontrou um trân-sito intenso de caminhões. Até em função da neblina que se formou na serra, o veí-culo desceu lentamente em comboio para, quando houvesse possibilidade, ultrapassar os caminhões com segurança. No ônibus haviam poucos passage-iros. Eu e mais, no máximo, nove pessoas. Ar condicionado devidamente regulado em 23 graus. Uma viagem confortável. Logo chegamos à Rodoviária de Santos. Uma parada rápida, onde alguns pas-sageiros desceram. Em seguida, voltamos às ruas de Santos, rumo à Ponta da Praia. Chegando à Ponta da Praia, vou para junto da porta para descer. Enquanto isso, observo o motorista manobrando para estacionar o ônibus na vaga destinada a veí-culo, em frente à loja da Expresso Luxo. Quando o motorista engatou a ré, surgiu uma imagem em um pequeno monitor existente no painel. Uma câmera instalada na vigia traseira capta as imagens e a transmite para o monitor. Dessa maneira, o motorista pode manobrar tendo a visão do que está atrás do ônibus. Um dispositivo muito interessante e que eu ainda não tinha visto. A volta – Peguei o ônibus das 14h30, também da Expresso Luxo, sentido São Paulo. Na Ponta da Praia, além de mim, estavam no ônibus outras seis pessoas. Logo que entrei, um passageiro exclama: “Ônibus novo. Beleza!” Até a Rodoviária de Santos, o ôni-bus seguiu relativamente vazio. Poucas pes-soas subiram pelo caminho. Chegando lá o ônibus lotou de vez. Não sobrou um banco vazio. A partida da rodoviária atrasou dev-ido a uma divergência entre duas pessoas

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

pelo mesmo lugar. Aliás, é algo bastante comum no trecho. O passageiro que pega o ônibus no caminho, entre a Ponta da Praia e a Rodoviária, não paga nada quando sobe. Quando ele desce na Rodoviária, vai com-prar a passagem acreditando que está com a vaga reservada e que seguirá no mesmo carro. Na hora da compra, no entanto, é in-formado de que não há lugares no carro. Ele tem de voltar, pegar as bagagens, e aguardar o próximo horário. Por fim, depois de dez minutos de

parada, a viagem à São Paulo recomeça. O ônibus, subiu bem a serra. Da parte estru-tural da carroceria, pouco se ouviu – o que é normal, até pelo ônibus estar rodando há me-nos de dois meses. No máximo um sacolejo do porta-pacotes. Por volta das 16h20, o ônibus chega à Rodoviária do Jabaquara. Da minha parte, veículo aprovado. E espero que novos inves-timentos sejam feitos pela Expresso Luxo e pelas demais empresas que operam o trecho. Viva à concorrência!

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MATEUS C. BARBOSABusscar Panorâmico DD MBB O-500RSD • Guacitur

A S F O T O S D A S E M A N AÔnibus Brasil • www.onibusbrasil.com

07/08/11 • REVISTAINTERBUSS26

FERNANDO ANTUNES MORAISMarcopolo Paradiso G6 1800DD MBB O-500RSD • Levare

KEVIN WILLIANMarcopolo Viale MBB O-500U • Coletivo Rodovel

RAFAEL DA SILVA XARÃOMarcopolo Paradiso G6 1800DD MBB O-400RSD • 1001

WELDER DIASBusscar Jum Buss 400 Scania K380 • Arara Azul

WILLIAM SCHIMITTMarcopolo Paradiso G7 1200 Volvo B12R • Cantelle

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SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

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Megabuss • portalinterbuss.com.br/megabuss

SÉRGIO CARVALHOComil Campione 3.45 MBB O-500M • Vale do Tietê

GUSTAVO DE ALBUQUERQUE BAYDENeobus Mega 2006 MBB OF-1722 • Unimar

DOUGLAS ANDREZ TAVARES REZENDEMarcopolo Paradiso G7 1200 Scania K380 • Avante

RODRIGO EMANUELComil Svelto MBB OH-1621 • Sandra

Portal InterBuss • www.portalinterbuss.com.br

MARCIO BRUXELMarcopolo Paradiso G7 1600LD MBB O-500RSD • Brasil Sul

MATEUS BARBOSAMarcopolo Paradiso G7 1600LD Scania K380 • Leopoldina Tur

Busologando Fotos • busologarfotos.blogspot.com

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V O L V O N A T R A N S N O R T E

Ao completar 40 anos de atividades em 2011, a Transnorte, de Montes Claros, Minas Gerais, renova sua frota com 20 no-vos ônibus Volvo, sendo 14 B380R 6x2 e seis B380R 4x2. A empresa, que possui frota de aproximadamente 160 veículos, atua no transporte rodoviário de passageiros intermu-nicipal, interestadual e de fretamento turísti-co. “A Transnorte é uma empresa que se orgulha de manter um padrão elevado de se-gurança e conforto para os passageiros”, afir-ma Humberto Sapori, diretor administrativo e operacional , ao justificar sua opção pelos novos ônibus, que são equipados com ESP (Estability System Program). O ESP, em por-

tuguês Sistema Eletrônico de Estabilidade, é um avançado dispositivo desenvolvido pela Volvo para reduzir o número de acidentes em curvas acentuadas e estradas escorregadias. O ESP é um avançado sistema de segurança com sensores que monitoram a aceleração lateral do veículo e quando necessário, atuam no freio para evitar capotamento. Com 750 funcionários, a Transnorte mantém mais de 100 horários de ônibus por dia ligando 74 cidades dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Transporta aproximadamente 2,5 milhões de passageiros com os ônibus que rodam cerca de 15 mil-hões de quilômetros por ano. A empresa tam-bém tem um braço voltado para o transporte de cargas, a Transnorte Cargas, que utiliza veículos da marca Volvo, como os caminhões

da linha F.

Segurança “A Transnorte é uma empresa que se orgulha manter um padrão elevado de segu-rança e conforto para os passageiros”, afirma Sapori . A distância entre os assentos, em seus ônibus, por exemplo, é ligeiramente maior do que a média nacional. A empresa investe cer-ca de R$ 2,5 milhões por ano em programas permanentes de capacitação, segurança e ma-nutenção de veículos. Além da inspeção diária em todos os ônibus após cada viagem, ao atingirem 12,5 mil quilômetros percorridos, os veículos pas-sam por uma rigorosa verificação de seguran-ça em que são aferidos e avaliados cerca de 1 mil itens de segurança e funcionamento nos

• Da [email protected]

Transnorte faz 40 anose adquire mais 20

ônibus VolvoOperadora de linhas intermunicipais e

interestaduais do Norte de Minas Gerais amplia sua frota de ôniBus Volvo com a

aquisição de mais 20 unidades de B380R

SUCESSO • Luiz Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus LatinAmerica: desde que assumiu o posto, a montadora sueca tem feito grandes

lançamentos e as vendas aumentaram em toda sua região de atuação

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PARCERIA DE SUCESSO • Algumas das últimas unidades Volvo adquiridas pela Transnorte

Divulgação / Luciano Roncolato

Transnorte faz 40 anose adquire mais 20

ônibus VolvoOperadora de linhas intermunicipais e

interestaduais do Norte de Minas Gerais amplia sua frota de ôniBus Volvo com a

aquisição de mais 20 unidades de B380R

sistemas elétricos, suspensão, motor, trans-missão, freios, lubrificação e carroceria. A empresa que, ao completar 40 anos, consolida sua importância como vetor de desenvolvimento para o Norte de Minas, prepara sua estrutura e sua equipe com inves-timentos crescentes em capacitação e tecno-logia para alçar voos mais altos.

Desempenho “O B380R é um veículo que se des-taca em seu segmento por seu excelente de-sempenho com elevado nível de conforto e segurança para motorista e passageiros”, ob-serva o presidente da Volvo Bus Latin Amer-ica, Luis Carlos Pimenta. É equipado com o moderno e eficiente sistema de frenagem VEB (Volvo Engine Brake), que garante se-

gurança e confiabilidade durante as viagens, além de diminuir os gastos com manutenção do sistema de freios e contribuir com a econo-mia de combustível. “O chassi foi desenvolvido para aplicações rodoviárias e de turismo de médias e longas distâncias, e conta com a avançada BEA (Bus Electronic Architeture), a tecno-logia embarcada exclusiva dos ônibus Volvo que reúne recursos de segurança e desempen-ho”, explica Pimenta.

Durante as viagens, o motorista pode monitorar as principais funções do veí-culo pelo computador de bordo. Em caso de eventual irregularidade, ele é avisado por meio de um display no painel que repassa informações detectadas nos sensores do ôni-bus. Também possui painel de instrumentos de fácil visualização, volante com regulagens de altura e ângulo, e uma alavanca de câmbio que acompanha o movimento de ajuste do as-sento.

SUCESSO • Luiz Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus LatinAmerica: desde que assumiu o posto, a montadora sueca tem feito grandes

lançamentos e as vendas aumentaram em toda sua região de atuação

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Irmão de Kassab vai ser ouvido em CPI por suspeitas de participação em direcionamento de licitação

Pedro Kassab, sócio da empresa de consultoria IPK e irmão do Prefeito da Capi-tal Paulista, Gilberto Kassab, foi convocado para prestar esclarecimentos como testemunha numa Comissão Processante da Câmara de Vereadores de Rio Claro, no interior de São Paulo, que investiga irregularidades suposta-mente cometidas pela administração pública, entre as quais, durante o processo de licitação dos transportes coletivos da cidade. O de-poimento está marcado para quinta-feira da próxima semana, dia 11 de agosto. O certame está sendo analisado pela Justiça e se arrasta há quase um ano sem definição. Presta serviços atualmente em Rio Claro, a empresa Rápido São Paulo, que foi alvo de críticas pelo prefeito Du Altamari. O chefe do executivo e sua vice, Olga Salomão, investigados pela Comissão Processante, cor-rem o risco de serem até mesmo cassados. Du Altmari e Olga estiveram reuni-dos com secretários e assessores por conta da crise política que ocorre na cidade e que tem os transportes de Rio Claro e possíveis irregu-laridades como parte dos motivos desta crise. Comissionados que foram indicados pelos “vereadores rebeldes” podem perder seus cargos. A estimativa é de que pelo menos 30 pessoas “de confiança” sejam demitidas. A licitação dos transportes de Rio Claro já deveria ter sido encerrada no dia 18 de julho. Em 13 de maio de 2011, Du Altamari revogou o antigo edital depois da denúncia de suposto favorecimento à empresa IPK, de irmão de Kassab, para elaborar a licitação. A IPK teria montado um edital que beneficiou a Expresso Infinity, ligada à Cooper Fênix, cooperativa de transportes alternativos, que presta serviços na Capital Paulista. O administrador da Expresso Infi-nity era André Lissandre, que dirige o Consór-cio Leste 4, que reúne as empresas Himalaia Transportes S.A., Empresa de Transporte Co-letivo Novo Horizonte e Happy Play Tour. O Consórcio Leste 4, suas empresas formadoras e pessoas físicas, são alvo de uma Ação Civil Pública, movida pelo promotor de justiça Saad Mazloum. Além de constatar má prestação de serviços, o promotor investigou possíveis confusões jurídicas envolvendo as empresas, como o fato de a Novo Horizonte, apesar de ser uma empresa, atuar como cooperativa e repassar recursos à Cooperativa Nova Alinça, da qual teve origem. Já a Happy Play ganhou a licitação dos transportes em São Paulo em 2002-2003 como operadora, tem recursos re-passados mensalmente na ordem de R$ 300 mil para seus caixas via Empresa Novo Hori-

zonte, mas sequer possui um ônibus. A empresa do irmão de Gilberto Kassab, IPK, que elaborou o primeiro edital de licitação, foi contratada para este serviço em 24 de julho de 2009. O que levantou suspeita é que um dia antes de a Prefeitura de Rio Claro lançar o edital para a contratação da empresa que organizaria o certame dos transportes pú-blicos, Miguel Antônio Bortoloni, que também é sócio da IPK, enviou um documento com valores e dados técnicos para elaborar o edital dos transportes. As exigências de contratação da con-sultoria que faria o edital saíram exatamente nos moldes do documento, inclusive seguindo o valor sugerido pela IPK. A Prefeitura para adquirir serviços de consultoria por licitação exigia valor de até R$ 150 mil. A proposta da IPK foi de R$ 146 mil. Além disso, as empre-sas que concorreram com a IPK tinham sócios com ligações de negócios ou familiares. O edital feito pela IPK para contratar a futura empresa de ônibus da cidade tinha al-guns pontos que favoreciam a Expresso Infi-nity, entre os quais, a exigência de comprova-ção de número de viagens incompatível com a realidade de Rio Claro, e a possibilidade de subcontratação de outra empresa pela vence-dora para prestação dos serviços dos transportes. A suspeita é de que a Infinity iria utilizar a estrutura da cooperativa paulistana. Depois dessas denúncias, tal edital foi cance-lado pelo prefeito que lançou um novo docu-mento. No edital mais recente, as exigências foram maiores, mas a Expresso Infinity teria se desinteressado. A idade máxima da frota não poderia, de acordo com o certame, ultrapassar 5 anos, sendo que no momento de assinatura do con-trato, os ônibus não poderiam ter mais de 8

anos. A média de idade de todos os ôni-bus teria de ser de 02 anos e a vencedora teria de investir inicialmente R$ 37,8 milhões. A vencedora deve operar 21 linhas com 53 ôni-bus urbanos com capacidade de 85 passage-iros. O total da frota para serviços urbanos, no entanto, deveria ser de 60 ônibus, já que além dos 53 de operação, 07 seriam de reserva. Além dos 60 ônibus, outros dois seri-am para transportes de deficientes e a empresa teria ainda de oferecer uma “jardineira” para o Projeto Estação Turismo, para passeios nos principais pontos da cidade. A tarifa referência do edital é de R$ 2,76, o que significa que o ganhador pode ofe-recer a possibilidade de cobrar uma passagem menor. Os interessados também devem apre-sentar a experiência de 208 mil e 56 viagens realizadas com passageiros a bordo. Quando tudo parecia caminhar para o final e Rio Claro poderia ver qual empresa fosse renovar os transportes da cidade, uma carência de muito tempo, o juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Rio Claro, Alexandre Dalberto Barbosa suspendeu a revogação do edital do qual participavam Expresso Infinity, elaborado pelo irmão do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. O pedido de revogação da suspensão foi feito pela atual empresa operadora, Rápido São Paulo, que não concordou com os termos do edital novo, mas também não concordava com o antigo. Na próxima quinta-feira, além de Pedro Kassab, devem prestar depoimento na Comissão Processante, parlamentares que apóiam o prefeito Du Altamari, como os deputados Edinho Silva (PT), Jorge Caruso (PMDB), e Itamar Borges (PMDB).

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

HOJE • Ônibus da Rápido São Paulo, atual operadora em Rio Claro

Alex Fiori

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