revista interbuss - edição 152 - 07/07/2013

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REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 3 • Nº 152 7 de Julho de 2013 Além do Grupo Comporte, outras unidades foram vendidas para a Rosa, Visate, Sogil e para a JSL SCANIA VENDE MAIS UNIDADES DO F250 SCANIA VENDE MAIS UNIDADES DO F250 EDIÇÃO REDUZIDA COM CONTEÚDO MENOR ATENÇÃO

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 152 - 07/07/2013

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 3 • Nº 152 7 de Julho de 2013

Além do Grupo Comporte, outras unidades foramvendidas para a Rosa, Visate, Sogil e para a JSL

SCANIA VENDE MAISUNIDADES DO F250SCANIA VENDE MAISUNIDADES DO F250

EDIÇÃO REDUZIDACOM CONTEÚDOMENOR

ATENÇÃO

Page 2: Revista InterBuss - Edição 152 - 07/07/2013

REVISTA INTERBUSS 3 ANOS.MAIS CONTEÚDO.MAIS NOVIDADES.MAIS SURPRESAS.

PRÓXIMO DOMINGO.UMA REVISTA JUNTO AO SEU TEMPO

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REVISTA INTERBUSS 3 ANOS.MAIS CONTEÚDO.MAIS NOVIDADES.MAIS SURPRESAS.

PRÓXIMO DOMINGO.UMA REVISTA JUNTO AO SEU TEMPO

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B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SANO 3 • Nº 152 • DOMINGO, 7 DE JULHO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 00h04NESTA EDIÇÃO: 16 PÁGINAS

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraPeregrinação 5

SEU MURALA seção especial do leitor 6

| A Semana em Revista

São José dosCampos liberapropaganda em ônibusDivulgação da nova resolução foi feita em entrevista coletiva que anunciou série de medidas para compensar baixa de tarifa 08

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 10

COLUNISTAS Adamo BazaniContratos são prorrogados em SP 14

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 12

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Empresas de Belo Horizonte garantem BRT para atéJaneiro de 2014Mais de 80% dos carros quedeverão circular pelo corredor da capital mineira deverão estarentregues até janeiro 07

MAISSCANIASSÉRIE FNAS RUAS

Depois da Jundiá, outras grandes empresas fizeramcompras do dianteiro da Scania

MAISSCANIASSÉRIE FNAS RUAS

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REVISTAINTERBUSS • 07/07/13 05

Nem sempre as rotas aparentemente diretas são as melhores no sistema de transporte paulistano

Peregrinação

Andar de ônibus por São Paulo, em vias que não andam por corredor, é uma ver-dadeira peregrinação. Ontem a tarde deixa-mos a região do Ipiranga rumo à Santo Am-aro. Usamos a 476A/10 Ipiranga – Terminal Santo Amaro. Aliás, uma alternativa de via-gem óbvia... Mas, na verdade, é a pior opção para quem quer simplesmente ir do Ipiranga até Santo Amaro. Deixamos o ponto da Rua Tabor, no Ipiranga, por volta das 15h55min. A par-tir daí, foram quase duas horas de tormento. Aliás, quase metade do tempo do trajeto foi feito apenas dentro do bairro do Ipiranga por ruas como Silva Bueno, Bom Pastor (próximo ao Expresso Tiradentes), Antonio Marcondes e Av. Nazaré. Muitas ruas desse trecho são estreitas, cheias de comércio e car-ros estacionados dos dois lados da via, o que dificulta muito a fluidez dos ônibus. Quando o ônibus chegou na Av. Dr. Gentil de Moura é que tivemos a sensação de que a viagem começaria a fluir. Nos trechos seguintes, pegamos congestionamento na descida da Rua Pedro de Toledo, por conta dos semáforos da Av.

José Euvilásio Sales Bezerra

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

Ascendino Reis. Passado esse trecho, a via-gem foi rápida até a Av. Washington Luiz. Do Viaduto João Julião da Costa Aguiar até o tre-cho das ruas Vieira de Moraes e Jesuíno Ma-ciel o trânsito foi moroso. Depois que acessou a Vieira e, em seguinda a Jesuino, a viagem foi rápida. São vias que seguem por dentro do bairro do Campo Belo, então o tráfego não é intenso. Chegando ao corredor de ônibus da Av. Santo Amaro, a viagem teria sido bem mais rápida não fosse o acumulo de passage-iros que seguem até o Terminal Santo Amaro. Há outras linhas que servem esse mesmo tre-cho mas todas elas já vem da região central lotadas. Por volta das 17h45, 1h50min e 23km depois, finalmente chegamos ao Ter-minal Santo Amaro. Uma viagem estressante para qualquer passageiro, imagine então para o motorista e para o cobrador. Alternativa – Durante o trajeto pen-sei em algumas alternativas que poderia ter tentado: por exemplo, pegar o Expresso Tira-dentes até o Metrô Parque Dom Pedro; de lá, pegar a Linha 3-Vermelha até o Anhangabaú;

descer lá e seguir até o Terminal Bandeira e pegar a 6200/10 Terminal Bandeira-Terminal Santo Amaro (via Marginal). Embora o trân-sito na Marginal Pinheiros estivesse horrível na tarde de ontem, talvez fosse uma solução menos ruim. Outra opção seria continuar a viagem até a estação de Metrô seguinte, a República; descer lá, pegar a Linha 4-Amarela de metrô até o Metrô Pinheiros e, de lá, pegar a Linha 9-Esmeralda da CPTM e seguir até a Estação Santo Amaro. Ou, se faltar coragem de pegar o trem metropolitano, pegar a linha 637P/10 Terminal Santo Amaro no Terminal Pinhei-ros. Praticamente todo o trajeto dessa linha é feito por corredor, o que garantiria, ao menos, maior agilidade na viagem. De todo o modo, enquanto o pau-listano não tiver um sistema de transporte realmente digno de receber ao menos uma nota 5,0, cabe ao usuário do transporte ur-bano de São Paulo pensar nas rotas que pre-cisa fazer ao se deslocar. E aprender que nem sempre o destino que está no painel do ônibus é necessariamente a viagem mais direta que ele pode fazer.

LINHA • Ônibus da Linha 476A/10 Ipiranga - Terminal Santo Amaro, voltando para o Ipiranga

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

para [email protected] e faremos o ca-dastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado.

CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

REVISTAINTERBUSS Expediente

S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

ENQUANTO ISSO NA ANTT...

Enquanto a mudança chega ao transporte do Distrito Federal, com ônibus zero quilômetro em todas asquase duas mil linhas, nos trajetos interestaduais ANTT continuam circulando veículos velhos e em péssimo estado de conservação, como esse da empresa Rápido Planaltina. A ANTT, omissa, nada faz.

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• O Tempo com InterBuss [email protected] Representantes das empresas que vão operar o BRT (sigla em inglês para trans-porte rápido por ônibus) garantiram, na sema-na passada, ao prefeito Marcio Lacerda (PSB) que 179 dos 200 (89,5%) ônibus articulados que vão rodar no sistema em Belo Horizonte já foram encomendados junto às montadoras. Dessa forma, a maior parte dos veículos deve ser entregue antes do início dos testes opera-cionais. A previsão é que os ônibus sejam tes-tados em janeiro do ano que vem – a operação do sistema começaria em fevereiro. Durante realização da Transpúblico, feira que reuniu os principais fabricantes de ônibus do país, a única empresa que havia confirmado a venda de veículos do BRT para Belo Horizonte era a Mercedes Benz. De acordo com o diretor de vendas da compan-hia, Walter Barbosa, 150 veículos do BRT já foram encomendados por empresários da capital. “Todos serão entregues, no mais tar-dar, até o início de janeiro do ano que vem”, afirmou. O período de espera pelos veículos é de cerca de quatro meses, após a confirmação do pedido do ônibus. O gerente comercial da Divisão de Ônibus da América Latina da Volvo, Eu-clides Castro, afirmou que a empresa se prep-arou para um mercado maior no segmento do BRT. “Com certeza, o atraso nas obras im-pacta na expectativa do mercado. Nenhum empresário vai comprar um veículo para ficar parado na garagem. As vendas de BRT serão pelo menos 50% menores do que esperáva-mos”, disse.

Menores Além dos veículos articulados, os empresários de Belo Horizonte também pre-cisam adquirir os ônibus menores, mas adap-tados para os corredores do BRT. Esses veícu-los serão usados nas linhas alimentadoras do sistema, chamados de Padrons. De acordo com Walter Barbosa, a Mercedes já recebeu

Belo Horizonte

BRT • Veículo apresentado em 2010 como o modelo para o BRT de Belo Horizonte

A S E M A N A R E V I S T ADE 23 A 29 DE JUNHO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 07/07/13 07

Segundo empresários,até 89% dos veículosdeverão estar entreguesem janeiro de 2014

Empresas de BH garantem ônibus do BRT para janeiro

encomendas de 300 veículos desse tipo para a região metropolitana de Belo Horizonte. O prefeito de Belo Horizonte, Mar-cio Lacerda, disse ontem confiar na promessa feita pelos empresários da capital. Segundo o político, os concessionários contam com um financiamento feito pelo Banco Nacio-nal de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para adquirir os veículos que irão circular na capital mineira. “Com um crédito que tem ótimas condições de juros, não há

motivo algum para que a compra não seja feita”, afirmou o prefeito.

Exclusiva De acordo com vendedores da en-carroçadora Neobus, foram vendidas dez unidades de seu BRT para a empresa Santa Edwiges, todas encarroçadas com chassi Vol-vo B12M. As unidades, segundo a encarroça-dora, eram para a cidade de Belém, porém o negócio foi desfeito.

Divulgação

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• G1 Vale [email protected]

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A S E M A N A R E V I S T APacote de Medidas

São José dos Campos libera anúncios em ônibus para compensar tarifa

MEDIDAS • Secretário de Transportes e prefeito de São José dos Campos em coletiva

Para compensar o valor da tarifa de R$ 3, reduzida em R$ 0,20 após uma onda de protestos, a Prefeitura de São José dos Cam-pos anunciou nesta sexta-feira (5) um pacote de mudanças que diminui os gastos e aumen-ta a receita das empresas de ônibus. Entre as ações está liberar a venda de espaço publici-tário nos coletivos e a redução dos impostos municipais cobrados das concessionárias. Segundo a prefeitura, as ações ai-nda dependem de aprovação da Câmara, mas se implantadas devem compensar a redução e manter os investimentos previstos para o setor, como a implantação dos corredores ex-clusivos, ônibus articulados e o bilhete único a partir de 27 de julho, quando é comemorado o aniversário da cidade. O prefeito Carlinhos Almeida (PT) descarta a revogação do valor da tarifa, reivindicação do Movimento Passe Livre (MPL), que está acampado desde quarta-feira (3) em frente ao Paço. Além da publicidade, a prefeitura sugere a redução do Imposto sobre Serviços (ISS) de 3% para 2% e isenção de Imposto Territorial e Predial Urbano (IPTU) nas garagens das empresas. Com as deson-erações, a administração municipal informou que vai deixar de arrecadar R$ 2 milhões ao ano. A Associação das Empresas de Transporte do Vale do Paraíba (Avetep) in-formou que não tem uma projeção do im-pacto do pacote no caixa das empresas e não informou o valor que poderá ser arrecadado com a publicidade nos quase 400 ônibus que circulam na cidade. O sistema de transporte público em São José dos Campos é operado por três em-presas - Saens Peña, Expresso Maringá e CS Brasil que transportam diariamente cerca de 234 mil passageiros, segundo balanço da pre-feitura referente ao mês de maio. “Estávamos há dois anos sem au-mento e a elevação a R$ 3,30 em fevereiro foi uma reposição do que estava defasado. Somos favoráveis à medida porque seria in-viável trabalhar sem que o sistema se pagasse e sem lucro”, disse Rubens Fernandes, dire-tor-executivo da entidade. Segundo o secretário de transportes Wagner Balieiro, as empresas terão que pre-star conta da receita com publicidade e acres-centar os valores na tabela para regular os reajustes futuros. “Fizemos um esforço para

r7

não comprometer o investimento, mas não é isso o que ocorre em todo o país, nas lo-calidades onde a tarifa foi reduzida é isso que vem ocorrendo”, disse durante coletiva que imprensa que contou com a presença de mili-tantes do MPL. O governo descarta também o corte de despesas de outros setores para subsidiar o transporte coletivo na cidade. Ele não as-segurou que não haverá um novo reajuste na tarifa em 2014. “O que eu afirmo é que não vamos comprometer a qualidade do serviço em detrimento do preço. A tarifa será mantida a R$ 3”, afirmou o prefeito. Uma das representantes do MPL, que esteve na coletiva, Caroline Fernandes Borrielo, disse que o grupo tem dúvida sobre as medidas sugeridas pelo governo. “Quere-mos a passagem a R$ 2,80, o prefeito diz que não será possível. Isso eles já disseram uma vez e a tarifa foi reduzida”, afirmou a estu-dante.

Avaliação

Reinaldo Bernardes, diretor da empresa Federal Media, especializada na venda de publicidade em ônibus, disse que o valor arrecadado com publicidade pelas empresas é irrisório e não deve ter um grande impacto para absorver a redução na tarifa. “Do total arrecadado com publici-dade, apenas metade vai para as empresas de fato, o resto fica com intermediários, um deles é a agência”, disse. Ele informou que, para uma cidade do porte de São José dos Campos, com um comércio consolidado, o custo médio de um busdoor (publicidade no vidro traseiro do veículo) é de R$ 500 por mês. Segundo ele, já as publicidades internas custam em média R$ 80 por mês. “Para o empresário, que briga por centavos na hora de reajustar, esse valor arrecadado com publicidade pode ser um incremento para manutenção na garagem e custos in-ternos, mas não tem grande impacto no sistema”, explicou ao site G1.

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REVISTAINTERBUSS • 07/07/13 09

• G1 SP [email protected]

Licitação

Deputado Estadual defende acriação de viação pública em SP Aliado do prefeito Fernando Haddad (PT), o ex-vereador e atual deputado estadual Alcides Amazonas (PCdoB) defende que a CPI dos Transportes, criada na Câmara Mu-nicipal de São Paulo para investigar os cus-tos das empresas de ônibus, debata e sugira a criação de uma empresa pública operadora do sistema, parecida, mas menor do que a Com-panhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), exinta em 1995. A estatal tinha 30 mil funcionários, 3 mil ônibus e respondia por 30% do sistema de transporte da capital. “Achamos que talvez não seja o caso de ter uma nova CMTC. Poderia ter um per-centual, de 5% a 10% [do sistema], umas duas ou três garagens de ônibus, onde a frota, o sistema e os servidores (motoristas,cobradores, manutenção e escritórios) fossem públicos , para que você tivesse mais capacidade de en-tender o sistema”, afirmou. “Acho que a gente deveria ampliar um pouco o debate se não era o caso de a gente ter uma empresa pública op-eradora para poder checar o custo do sistema, ter planilhas mais confiáveis”, complementou. Amazonas defendeu a criação da CPI e disse que a questão da planilha de custos do sistema sempre foi uma coisa muito nebu-losa. “É uma demanda da sociedade que sem-pre clamou por mais transparência no custo do sistema, para ver exatamente quem fala a ver-dade. Nós vivemos em um país capitalista e é natural que os empresários possam auferir lu-

cros em seus negócios, não só os empresários do transporte. Mas ocorre que em São Paulo a gente não sabe exatamente qual o lucro dos empresários. Espero que a CPI possa focar essa questão do custo do sistema”, afirmou.

Cobradores Ex-motorista e ex-cobrador de ôni-bus, Amazonas foi autor, quando vereador, da lei 13.207, que obriga as empresas de ônibus a manter o cobrador ou um segundo funcionário, além do motorista, para orientação e auxílio ao usuário, além da cobrança da passagem quan-do for o caso. Ele disse que percorre garagens

de ônibus para dizer aos cobradores que não estão com os empregos ameaçados. “De tempos em tempos sempre apa-recem pessoas forças políticas querendo alterar essa lei. O prefeito imediatamente soltou uma nota garantindo que os empregos dos cobra-dores estão garantidos baseados na lei 13.207. Por interesses muitas vezes escusos muitas vezes aparece alguém querendo ou acabar com a lei, ou alterar a lei ou tergiversar com relação ao entendimento da redação da lei. Essas coi-sas a gente tem procurado sempre esclarecer. Na nossa opinião, o emprego do cobrador está garantido”, afirmou.

Um acidente entre um ônibus e um caminhão interditou uma das faixas da Rodovia Anhanguera no sentido capital na manhã deste sábado, 6, por aproximadamente duas horas, se-gundo a Autoban, concessionária que administra a rodovia. A colisão aconteceu às 5h40 na altura do quilômetro 58, em Jundiaí (SP), e gerou 1 km de congestionamento. Oito passageiros do ônibus ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital São Vicente. O ônibus, que partiu de Paranapaíba (MS) com destino a São Paulo, colidiu na traseira do caminhão, que carregava ti-jolos. A carga ficou espalhada pela pista, mas foi removida por volta das 7h00 e o trânsito foi nor-

• Estadão [email protected]

Em Jundiaí

Acidente com Itamarati na Anhanguera

malizado. Ao menos 31 passageiros do ônibus tiveram ferimentos leves. O motorista, Jaci Alves Nascimento, de anos 50, teve ferimentos mod-

erados, segundo a concessionária, e foi encamin-hado ao hospital São Vicente, onde permanecerá internado. O caminhoneiro não se feriu.

IDEIAS • Deputado Alcides Amazonas defende criação de pequena empresa pública

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07/07/13 • REVISTAINTERBUSS10

• Do Site da Transpo [email protected]

Iveco irá produzir o seu chassi Eurorider em Sete Lagoas/MG “O Eurorider se destina a um mer-cado de ônibus que hoje representa cerca de 11% dos modelos vendidos no Brasil em 2012 e que, segundo a Anfavea, ficou em tor-no de 4.000 unidades no ano passado. Porém, estimamos que, até 2018, este market share de ônibus rodoviários chegará a 16% do total vendido. Esse aumento será movido pela ex-pectativa de maior demanda no setor de tur-ismo no Brasil, em virtude dos grandes even-tos esportivos e de seu legado econômico”, diz Alcides Cavalcanti, diretor de Vendas da Iveco Latin America. Na América Latina, ele será produ-zido em Sete Lagoas, MG. Porém, a unidade de Córdoba, na Argentina, poderá ser acio-nada para o caso de negócios fechados com clientes do exterior. Ainda não há uma data definida para o início da produção em escala.

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

Divulgação

Transpo Online

Infraero compra 36 unidades doIveco Daily 55S17W 4x4 italianos• Do site da Transpo [email protected] A Iveco comercializou 36 unidades do Daily 55S17W 4x4 (importados direta-mente da Itália), que serão entregues a In-fraero. Antes disso, porém, os veículos pas-saram por uma transformação pela empresa Triel-HT, de Erechim (RS), para os trabalhos de atendimento a emergências nos aeroportos brasileiros. Esses veículos foram batizados de CRS (Carro de Resgate e Salvamento). “A versão 4x4 mostra o quanto a Iveco é preparada para fornecer aos seus clientes veículos adaptados a todo tipo de cenário ou negócio”, afirma Alcides Cav-alcanti, diretor Comercial da Iveco. “É uma implementação pioneira, pois desen-volvemos o carro para atender requisitos feitos pela NFPA, National Fire Protection Association, entidade internacional criada em 1896. As normas da NFPA são seguidas em aeroportos de todo o continente ameri-cano”, completaa Marciano Dalla Rosa, Su-perintendente Executivo da implementadora gaúcha.

O Eurorider estará disponível nas versões 4x2 (PBT de 19 t) e 6x2 (PBT de 25 t) com chassi tipo bogie, ambas com dois ou três eixos. O chassi poderá receber encarroçamentos para Fretamento e Rodoviário de 12m e 13,2m (na tração 4x2), e de até 14m (na tração 6x2). Outra novidade do veículo está no trem de força, com o motor Iveco FPT Cursor

10, inédito no mercado nacional. Com 6 cilin-dros em linha, o propulsor é adaptado para a normativa Euro 5 (com tecnologia SCR) e en-trega 380 cavalos de potência e um torque de 1.600 Nm a 1.000 rpm. Na Europa, este mes-mo motor equipa a luxuosa linha de ônibus Iveco Irisbus Magelys. A transmissão original do ônibus é ZF mecânica, de 6 marchas.

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REVISTAINTERBUSS • 07/07/13 11

• Do site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Scania vende F250 à Visate, Rosa, JSL, Sogil e Comporte Recentemente, a Scania formalizou a comercialização de 133 unidades do chassi de ônibus F 250 NZ 4x2, com motor dian-teiro de 9 litros e 250 cavalos de potência e um torque de 1.150Nm, para as empresas Grupo Rosa, JSL, Grupo Comporte, Sogil e Visate. “Saber que empresas de renome no transporte de passageiros estão confiando no F 250 respaldo todo o nosso trabalho de desenvolvimento deste produto”, diz Wil-son Pereira, gerente executivo de Vendas de Ônibus da Scania do Brasil. De acordo com a montadora, o Grupo Rosa investiu em 40 unidades do F 250 para operação em Tatuí, no interior pau-lista. A JSL comprou 24 veículos; o Grupo Comporte adquiriu 20 chassis; a Sociedade de Ônibus Gigante Ltda (SOGIL), que atua no eixo metropolitano que vai de Gravataí a

Transpo Online

Porto Alegre, comprou quatro F 250 NZ 4x2; a Viação Santa Tereza (Visate), de Caxias do Sul (RS), recebeu três chassis; a Jundiá Transportadora Turística, de Sorocaba (SP),

investiu em 42 unidades do F 250, que já es-tão circulando em Mairinque (26 unidades) e Itapeva (com os 16 veículos restantes), no interior de São Paulo.

Transpo Online

Volvo vende 150 FMX para o Uruguai• Do site da Transpo [email protected] Para realizar o transporte de ma-deira, a fabricante uruguaia de celulose Montes Del Plata investiu na compra de 150 caminhões Volvo FMX, importados da produção brasileira, através da concession-ária local Mekatronick. O modelo negocia-do possui motor de 400 cv, transmissão au-tomatizada I-Shift e tração 6x2, nas versões caminhões rígidos e cavalos mecânicos. Trata-se da maior venda da mon-tadora já feita naquele país, impulsionando a marca para uma participação de 41% no mercado de caminhões do Uruguai, que ga-rante a Volvo na liderança. “Nossa lider-ança mostra que o mercado reconhece que os caminhões Volvo são a melhor oferta para os transportadores uruguaios”, afirma Roger Alm, presidente do Grupo Volvo America Latina. De acordo com a Montes Del Pla-ta, seis transportadores irão rodar com os caminhões em rotas que variam de 100 a 400 quilômetros, carregando madeira das florestas uruguaias para abastecer a fábrica de celulose, situada na cidade de Colonia,

na região de Punta Pereira, a 210 quilômet-ros da capital Montevidéu. “Os caminhões FMX se caracterizam por sua alta produ-tividade e economia de combustível. Esses atributos foram preponderantes para os cli-entes locais decidirem pelos veículos Vol-vo”, afirma José Macedo gerente de vendas Volvo para o Uruguai e para os mercados da Bolívia e Paraguai. A fabricante de celulose Montes Del Plata, controlada pelas empresas Grupo Ar-

auco (uma das maiores empresas florestais da América Latina) e Stora Enso (da Escand-inávia), ainda não iniciou suas atividades fa-bris, que terá capacidade de processamento de 1,3 milhão de toneladas de celulose por ano. Toda a produção será exportada para os mercados da Europa, Estados Unidos e Ásia. A madeira será transportada para a planta pelos modais rodoviário e hi-droviário, já que está situada à margem do rio Uruguai.

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07/07/13 • REVISTAINTERBUSS12

A S F O T O S D A S E M A N A

MATHEUS NOVACKIMarcopolo Torino LS Volvo B58 • Curitiba

GABRIEL PINHEIRO / DIVULGAÇÃO DIEGO A. PAULAMarcopolo Torino Volvo B12M • Manaus

MATHEUS NOVACKICaio Alpha Volvo B58 • Graciosa

Comunidade Volvo do Brasil no Facebook • www.facebook.com/groups/114434498661634

FORTALBUS - DIVULGAÇÃO DIEGO A. PAULANeobus Mega BRT Volvo B12M • Manaus

MATHEUS NOVACKNeobus Mega BRT Volvo B12M • Curitiba

WESLEY ARAÚJO - DIVULGAÇÃO DIEGO A. PAULACaio Mondego LA Volvo B9Salf • Itajaí

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REVISTAINTERBUSS • 07/07/13 13

Comunidade Scania Bus L.A. no Facebook • www.facebook.com/groups/123769764390312

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

KLEISSON GONÇALVESCiferal Padron Rio MBB OF-1318 • Rednawtur

SÉRGIO CARVALHOBusscar Urbanuss Scania F94HB • Pontur

Comunidade Mercedes-Benz no Facebook • www.facebook.com/groups/129417520494728/

HENRIQUE SIMÕESNeobus Spectrum City MBB Of-1418 • Transvia

WILLIAM BISPOCaio Millennium MBB O-500UA • Metra

WESLEY FERREIRAMarcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500RSD • Águia Branca

SÉRGIO CARVALHOMarcopolo Paradiso G6 1550LD Scania K124IB • Gadotti

Page 14: Revista InterBuss - Edição 152 - 07/07/2013

07/07/13 • REVISTAINTERBUSS14

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

TATTO • Atuais contratos serão prolongados por mais um ano. Jilmar Tatto, secretário dos transportes, criticou empresários de ônibus e disse que eles não querem seguir contratos . Foto: Agência Brasil

O secretário municipal de trans-portes de São Paulo, Jimar Tatto, disse nesta quinta-feira, dia 04 de julho, que os atuais contratos com as empresas de ônibus e coop-erativas que prestam serviços na cidade serão renovados por mais um ano. As manifestações populares sobre as tarifas e a qualidade dos transportes fizeram com que o prefeito Fernando Haddad anun-ciasse o cancelamento da licitação dos trans-portes prevista para este ano. Pelo modelo sugerido pela prefeitu-ra, todo o sistema de ônibus seria dividido em apenas três SPEs- Sociedades de Propósito Específico e doze lotes de cooperativas. Hoje o sistema conta com 15 mil veículos e trans-portou em 2012, 2,9 bilhões de pessoas. Os contratos da licitação cancelada valeriam por 15 anos para as empresas e por 10 anos para as cooperativas, somando R$ 46,4 bilhões, o maior da história e maior que o Orçamento Anual da cidade de São Paulo, que é em torno de R$ 42 milhões. Com a decisão de Tatto e Haddad (há quem diga que foi nesta ordem mesmo), o modelo atual de remuneração, baseado prin-cipalmente por passageiros transportados e subsídios, deve continuar por mais um ano. Tatto diz que no site da Secretaria de Transportes serão publicados com mais detal-hes os contratos das empresas de ônibus com o poder público.

TATTO DIZ QUE EMPRESAS DE ÔNIBUS NÃO GOSTA DE CONTRATO: Jilmar Tatto pegou pesado no dis-curso contra os empresários de ônibus, colo-cando a culpa de boa parte dos atuais prob-lemas do sistema sobre a cultura empresarial. Ele disse que a nova licitação vai discutir outras formas de remuneração. Se-gundo o Secretário, a reclamação dos opera-dores é o GPS, que mostra que as partidas não são cumpridas de acordo com o previsto no edital. Se a remuneração fosse por qualidade, eles perderiam, de acordo com Tatto. Em encontro de secretários orga-nizado pela Frente Nacional de Prefeitos – FNP, Tatto foi além nas críticas e disse que empresário gosta de agir sem o comprometi-mento de um contrato: “Pela minha experiência, eu acho que empresário de ônibus não gosta de con-trato de longo prazo. Ouso dizer que às vezes não gosta nem de contrato. Gosta de creden-

ciamento, aquela coisa emergencial.” Sobre a CPI, Tatto diz que a atual administração não tem nada a temer. Mudando de discurso completa-mente depois das pressões populares, o se-cretário municipal de transportes espera que a CPI ajude dar um salto de qualidade nos transportes. Antes das manifestações populares, Tatto sempre se colocou contra a CPI. Considerada chapa branca, a CPI segue o modelo proposto na última hora pelo vereador governista Paulo Fiorilo (PT), que vai se limitar a análise das planilhas do sistema. Os outros dois modelos, de Ricardo Young (PPS) – oposição- e de Paulo Frange (PTB) – sustentação – previam investigações mais profundas sobre a qualidade dos trans-portes e eventuais irregularidades promovi-das pelas empresas. Nesta semana, os governistas (em especial a base petista) impediram a con-

vocação do promotor Saad Mazloum, que investigou o sistema de transportes e achou irregularidades em quase todas as empresas de ônibus e cooperativas de São Paulo. Entre as irregularidades apuradas por Saad Mazloum estavam suspeitas de enriquecimento ilícito, desvio de verbas e confusão jurídica envolvendo empresas do Consórcio Leste 4, como a antiga diretoria da Cooperativa Nova Aliança (que cobrava dinheiro das empresas), a Himalaia Trans-portes (hoje as operações são da Ambiental Transportes, do Grupo Ruas), a Novo Hori-zonte Transportes (empresa S.A. acusada de irregularmente operar como cooperativa) e a Happy Play Tour (empresa que ganhou a licitação como operadora, recebia repasses de quase R$ 5 milhões da Prefeitura para isso, mas não tinha nenhum ônibus em sua frota). A ligação entre Tatto e integrantes de cooperativas e do consórcio Leste 4 che-gou a ser alvo de outras investigações.

Após questionamentos da sociedade sobre a forma de remuneração das empresas e o valor das tarifas, licitação foi cancelada

Tatto diz que contratos com empresas de ônibus e cooperativas serão prorrogados pro mais um ano e

ataca empresários

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