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Revista Espaço Saúde [Ano 1, n. 5, Setembro 2012] - Saúde, tecnologia e bem-estar para São Carlos e Região www.revistaespacosaude.com.br

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Page 1: Revista Espaço Saúde
Page 2: Revista Espaço Saúde

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Page 3: Revista Espaço Saúde

EditorialEditorialEnfim, chega a primavera! A estação das flores ce-lebra o fim do inverno e mais uma edição da Revis-ta Espaço Saúde.

Este mês e o próximo – setembro e outubro – são marcados com várias datas criadas para que sejam enfatizados a prevenção e tratamento de diversos tipos de enfermidades além de sensibili-zar a sociedade para a condição dos enfermos.

Entre todos, a Revista Espaço Saúde traz um destaque especial ao Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer, no dia 21 de setembro e ao Dia Mundial do Coração, no dia 30 de setembro. E, em outubro, são comemorados os dias mundial e nacional do dentista, portanto, a Revista Espaço Saúde abre espaço para dois dentistas de nossa ci-dade, Dra. Mariana e Dr. Marcelo Porciúncula, para tratar de um assunto que está bastante em voga: lentes de contato odontológicas.

Seguindo a atenção especial que damos em todas as edições à terceira idade, numa ótima parceria com os professores e pesquisadores do curso de Gerontologia da UFSCar, aproveitamos o Dia Internacional da Terceira Idade para publicar informações importantes sobre a qualidade e as características do sono nessa fase da vida apre-sentadas pela Profa. Denise Cuoghi de Carvalho Veríssimo Freitas, além do texto da profa. Thays Martins Vital e da matéria realizada com o Dr. Pie-tro Bordini de Santis sobre a Doença de Alzheimer.

Ainda pensando na terceira idade, realizamos uma esclarecedora entrevista com o Dr. Rodrigo Bezerra de Menezes Reiff sobre osteoporose, do-ença que atinge aproximadamente 10 milhões de brasileiros.

Com a ajuda do Dr. Aldo Ruggiero, trazemos dicas para manter a saúde do coração.

As Profas. Dras. Isabela de Oliveira Lussi, Maria Fernanda Barboza Cid, Taís Quevedo Marcolino e Thelma Simões Matsukura, todas do Departamen-

to de Terapia Ocupacional da Universidade Fede-ral de São Carlos, escreveram um artigo bastante esclarecedor sobre Terapia Ocupacional e Saúde Mental.

Ainda nesta edição, outros artigos e matérias, que mesmo sem data no calendário, não são me-nos importantes e que nós, da Revista Espaço Saú-de, destacamos da mesma forma:

Na seção Pesquisa, em que, a cada edição, destacamos os trabalhos realizados por pesqui-sadores das universidades na área da saúde, um artigo da Profa. Dra. Ana Plepis trata do trabalho realizado pelo Grupo de Biomateriais do Instituto de Química de São Carlos (USP). Na seção Nutri-ção, um artigo sobre Alimentação Vegetariana da Dra. Zilda Rafael Abbud aponta as principais ca-racterísticas, vantages e cuidados a respeito dessa dieta que exclui a carne do cardápio.

E, por fim, artigos sobre diabetes mellitus, es-crito pela Profa. Daniela Bassi Dutra, sobre varizes, escrito pela Dra. Carolina Díaz Pedrazzani Lemos e ainda um artigo sobre disfagia escrito pelas Dras. Mariana Zerbetto Fabrício, Maria Grazia Guillen Mayer e Mônica Roberta da Silva Gonçalves e duas matérias sobre gestão hospitalar com o Dr. Fer-nando Augusto de Luca, Gestor Hospitalar e atual Diretor Superintendente da Casa de Saúde e com Antônio Valério Morillas, provedor da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos.

Para abrir a edição apresentamos um artigo intitulado “Flora que te quero Vida” de autoria da escritora e jornalista Nicete Campos sobre o uso de plantas medicinais.

A todos que tão gentilmente se dispuseram a escrever os textos ou mesmo nos receber, quere-mos agradecer. Aos nossos anunciantes um agra-decimento mais que especial: sem vocês nada seria possível. E aos nossos leitores, para quem fazemos todo esse trabalho: BOA LEITURA!

Page 4: Revista Espaço Saúde

8 Alzheimer Doença de alzheimer: Sinais, sintomas e

tratamento

12 Odontologia Lentes de contato

odontológicas

16 Terapia ocupacional Terapia ocupacional e a

saúde mental

20 Entrevista Osteoporose

22 Alzheimer A importância do apoio às

pessoas com a doença de alzheimer

23 Disfagia Dificuldade em engolir?

26 Varizes Causas, sintomas,

tratamento e prevenção

CAPA OUTROS TEMAS

A Revista Espaço Saúde tem como objetivo aproximar o público de São Carlos e região de temas relevantes nas áreas de saúde, bem--estar, sustentabilidade e meio-ambiente. Na revista são publicados artigos de profissionais da área de saúde e matérias jornalísti-cas. Também divulgamos artigos de pesquisadores, buscando, dessa forma, levar ao conhecimento do público o que de mais avan-çado está sendo feito dentro dos centros de pesquisa. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores. Esta publicação foi idealizada por Marcos Jacobovitz e Diagrama Editorial. Jornalista Responsável MTb 33.863. Tiragem: 5 mil exemplares. A Revista Espaço Saúde é publicada pela Diagrama Editorial, R. XV de Novembro, 2190, Sala 8, CEP 13564-220, São Carlos. Para publicação de artigos ou anúncios: Fale Conosco (16) 3413-9142 | [email protected]. Site www.revistaespacosaude.com.br.

Revista Espaço Saúde • Ano I | Número 5 | Setembro, 2012.

O QUE VOCÊ ENCONTRA NA REVISTA ESPAÇO SAÚDE

6 Medicina alternativa Flora que te quero vida!

10 Diabetes Um mal silencioso

14 Terceira idadera idade Sono e envelhecimento

18 Nutrição Dieta vegetariana

24 Gestão hospitalar Compromisso e seriedade

25 Gestão hospitalar Os cuidados com a Casa

28 Pesquisa Biomateriais

30 Dicas de saúde31 Indicador Profissional

Page 5: Revista Espaço Saúde
Page 6: Revista Espaço Saúde

4 ESPAÇO SAÚDE

A Cavenaghi tem resposta para os mais diversos desafios quando se trata de transportar usuários em suas cadeiras de rodas. Tecnologia de ponta, segurança veicular e conforto são as palavras de ordem para a Linha Transporte. E da moderna Embreagem Computadorizada até o mais simples Pomo Giratório, a linha “Direção” da Cavenaghi proporciona todas as tecnologias e adaptações para fornecer à pessoa com mobilidade reduzida a possibilidade de dirigir o seu próprio veículo.

Rua Miguel Petroni, 2240São Carlos - SP

Bom dia!!

Escrevo este e-mail para parabenizar toda equipe da Revista Espaço Saúde pela última edição.

Confesso não imaginar que fosse tão bem aceita e comentada pelos leitores.

Achei ótimo também a enorme distribuição que fizeram. Recebi a revista até no local onde moro.

Por isso fiz questão de elogiá-los, pois jamais isso chegaria a mim se não fosse pelo excelente trabalho de vocês.

Abraço,

Sérgio Thiago Albertin

Escreva para Revista Espaço Saúde! [email protected]ÇO DO LEITOR

Boa tarde,... Gostaria de parabenizá-los pela excelente revista que publicaram. ...Abraço a todos.

Zilda F. Rafael Abbud

Bom dia!!!Estou muito feliz pela oportunidade dada por vocês aos profissionais da saúde. Fiquei muito sa-tisfeita com o trabalho de vocês e muito feliz por poder participar da revista.

Sâmara Hermenegildo

▶ Semana Nacional do Trânsito 201222/09: Dia Mundial Sem CarroAtividade: Vaga Viva (ação buscando a discus-são sobre o uso do espaço público) e oficina de condução segura e mecânica básica de bicicle-ta, além de distribuição de panfleto sobre leis de trânsito com foco no uso da bicicleta como meio de transporte.Horário: 8h às 14h (Vaga Viva) e das 8h às 12h (oficina de condução segura)Local: Em frente ao Mercado Municipal

▶ Setembro7/9 - Dia do recuperado alcoólatra18/9 - Semana nacional do trânsito (18 - 25)21/9 - Início da primavera (1h03min)22/9 - Semana do coração saúdavel (22 - 28)27/9 - Dia internacional do idoso29/9 - Dia mundial do coração

▶ Outubro8/10 - Dia pelo direito à vida10/10 - Dia mundial da saúde mental11/10 - Dia do deficiente físico13/10 - Dia do fisioterapeuta16/10 - Dia mundial da alimentação18/10 - Dia do médico20/10 - Dia nacional e mundial de osteoporose24/10 - Dia mundial de controle da tuberculose25/10 - Dia nacional da saúde bucal27/10 - Dia nacional de controle à obesidade

▶ Semana Nacional do Trânsito 201223/09: Passeio CiclísticoPercurso de 10 km: Saída em frente ao clube da Electrolux (Vila Isabel), parada no Parque do Kartódromo e chegada ao clube da Tecumseh (Jockey Clube), com sorteio de bicicletas, brin-des, premiações e simulações de resgate com o Corpo de Bombeiros e SAMUHorário: 9h

SETEMBRO SETEMBRO/OuTuBRO

eventos calendário

Page 7: Revista Espaço Saúde

A Cavenaghi tem resposta para os mais diversos desafios quando se trata de transportar usuários em suas cadeiras de rodas. Tecnologia de ponta, segurança veicular e conforto são as palavras de ordem para a Linha Transporte. E da moderna Embreagem Computadorizada até o mais simples Pomo Giratório, a linha “Direção” da Cavenaghi proporciona todas as tecnologias e adaptações para fornecer à pessoa com mobilidade reduzida a possibilidade de dirigir o seu próprio veículo.

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Page 8: Revista Espaço Saúde

6 ESPAÇO SAÚDE

• RPG• Acupuntura• Quiropraxia• Terapia Manual• Tração Mecânica e

Pneumática• Manobras Miofasciais

• Pilates para Gestante• Pilates em Grupos• Pilates em Cinesioterapia• Grupos de Coluna e

Alongamento em Cadeias Musculares

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SP nas áreas da Saúde, Meio Ambiente e

Científica

podem até matar!Gestantes devem redobrar sua atenção com os

“chazinhos” receitados por curiosos (avós, vizinhos, amigos, comadres, leigos plantonistas), pois exis-tem plantas que podem causar sérios problemas ao bebê e à mãe.

Remédios, industrializados ou não, só podem ser receitados por profissionais da saúde (médicos homeopatas ou alopatas, dentistas e veterinários). Alguns aconselhamentos a respeito do uso de plantas medicinais, aromáticas e condimentares podem ser dados por pessoas de reconhecido sa-ber e de ética extremada, assim mesmo, por conta e risco das duas partes.

O MITO de que o que é NATURAL não faz mal, é, portanto, uma INVERDADE. Antes de se utilizar um produto natural é preciso, acima de tudo, co-nhecer o seu verdadeiro efeito no organismo, para que uma planta aparentemente inofensiva, não retire o que o ser humano possui de mais precioso: A VIDA!

Nota: Este texto baseou-se no livro “Aprendendo com a Mãe Terra” da mesma autora.

os vegetais constituem uma grande riqueza em potencial para a saúde humana, mas várias espécies estão desaparecendo do

planeta num ritmo acelerado, principalmente de-vido aos desmatamentos, para cederem espaço à agricultura extensiva (grandes plantações de eu-caliptos, cana de açúcar, por exemplo), criação de gado, extração de madeira em áreas de vegetação nativa e urbanização por conta do crescimento populacional. Soma-se a insensatez do homem, o alto nível de poluição das águas, solos e ar, e fica patente saber o motivo de tantas catástrofes que estão ocorrendo.

As plantas medicinais, aromáticas e condimen-tares são como um pote cheio de vários tipos de remédios que auxiliam nas variadas enfermidades que acometem os animais e os seres humanos. Muitas delas produzem substâncias químicas ca-pazes de interagir no organismo desses, ajudando a manter o equilíbrio necessário para a manuten-ção da saúde.

É necessário ressaltar que muitas substâncias encontradas em vários tipos de vegetais causam efeitos indesejados e/ou tóxicos. Portanto, a tare-fa de manipular essas plantas para consumo, deve ficar a cargo de “experts” no assunto.

Tem sido divulgado, muitas vezes, que as plan-tas medicinais e os produtos fitoterápicos são um recurso terapêutico alternativo isento de efeitos indesejáveis e até mesmo desprovido de qualquer toxicidade ou contra indicação. No entanto, tanto o conhecimento popular, quanto o científico, ne-gam essas informações. Ao contrário, muitas delas

Flora QUE tE QUEro Vida!

mEdicina altErnatiVa

Page 9: Revista Espaço Saúde

6 ESPAÇO SAÚDE

• RPG• Acupuntura• Quiropraxia• Terapia Manual• Tração Mecânica e

Pneumática• Manobras Miofasciais

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Page 10: Revista Espaço Saúde

doEnÇa dE alZHEimEr

8 ESPAÇO SAÚDE

a doença de Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa e progressiva que acomete o cérebro e ocorre principalmente na popu-

lação idosa. Estima-se que, no ano de 2030, 65,7 milhões de pessoas poderão apresentar diagnós-tico desta doença. Os primeiros sintomas são dis-cretos e a sua prevalência aumenta com o avanço da idade. Essa doença atinge ho-mens e mulheres, porém, é mais frequente em mulheres.

Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer estão: genética, es-tilo de vida, escolaridade, gênero, etc. Essa doença se inicia com pequenos esquecimentos e de acordo com o seu avanço, outras funções são com-prometidas, tais como: linguagem, planejamento e realização de alguma ação, organização, abstração, reconhecimento, orientação temporal e espacial.

Outra característica marcante da doença de Alzheimer e que pode auxiliar no diagnóstico, é o comprometimento das atividades de vida di-ária. Inicialmente são afetadas as atividades ins-

trumentais, tais como atender ao telefone, dirigir, fazer compras, tomar medicamentos, lidar com dinheiro. De acordo com a progressão da doen-ça ocorre um prejuízo nas atividades básicas da vida diária como se alimentar, na higiene pessoal, continência urinária e fecal, vestir-se, entre outras. Assim, como podemos observar, o idoso com do-

ença de Alzheimer se torna cada vez mais dependente, necessitando da presença de um cuidador, que na maioria das vezes é algum familiar ou um cuidador formal que é contratado pela família para acompanhá-lo.

Além dessas característi-cas, os distúrbios de comportamento são muito frequentes em idosos com essa doença e causam uma enorme sobrecarga e aumento dos níveis de estresse em cuidadores e familiares. Os distúrbios mais comuns são a depressão, apatia, distúrbios do sono e agitação. As alterações motoras apare-cem na fase leve da doença, o que aumenta em três vezes o risco de quedas nesta população

alZHEimEr

Sinais, sintomas e tratamento

A doença provoca o declínio das funções

intelectuais. De início, o paciente começa a perder sua

memória mais recente.

Page 11: Revista Espaço Saúde

quando comparados com idosos neurologica-mente saudáveis. Com o avanço da doença o com-prometimento na capacidade motora, incluindo dificuldade na própria locomoção, aumenta.

A doença de Alzheimer pode ser tratada por meio do uso de medicamentos e, também, por in-tervenções não medicamentosas, como a prática regular de atividade física, estimulação cognitiva, atividades recreativas, atividades musicais, gru-pos de convívio, dentre outras inúmeras ativida-des. A associação destes dois tipos de tratamento (medicamentoso e não medicamentoso) tem evi-denciado resultados bastante positivos. Quanto antes a família identificar esses sinais e sintomas da doença de Alzheimer, mais efetivo poderá ser o tratamento. Além disso, durante toda a vida deve-mos manter hábitos de vida saudáveis, tais como uma boa alimentação, estimulação cognitiva, prá-tica de exercícios físicos e muitos outros para auxi-liar na prevenção dessa e de outras doenças.

O dia 21 do mês de setembro é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer. Essa data tem como princi-pal objetivo divulgar e conscientizar a população em relação a essa doença.

Thays Martins VitalDocente do Curso de Graduação em Gerontologia da UFSCar.Doutoranda em Ciências da Motricidade pela UNESP – campus Rio Claro.Mestre em Ciências da Motricidade pela UNESP – campus Rio Claro.

Graduada em Educação Física pela Universidade Federal de Uberlândia.

A doença causa um grande impacto no cotidiano do

paciente. Afeta a capacidade de aprendizado, de atenção, de

orientação, de compreensão e de linguagem.

Dr. Regynaldo Zavaglia NetoCROSP 58314Especialista em OrtodontiaMestre e Doutor

Ortodontista

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Page 12: Revista Espaço Saúde

o Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crô-nica com alta morbi-mortalidade e eleva-do custo social. As principais formas clíni-

cas do DM são: DM tipo 1 (DM1), resultado de um processo auto-imune e o DM tipo 2 (DM2), causa-do pela produção deficiente da insulina e/ou res-posta ineficiente dos tecidos sensíveis a ela, estas respondem por 90 a 95% dos casos, e, finalmente a DM gestacional e outros tipos específicos de DM que perfazem um percentual reduzido de casos.

Em muitos casos, devido ao tempo que a do-ença leva para dar seus primeiros sinais, as pesso-as demoram a serem diagnosticadas.

Segundo a Federação Internacional de Diabe-tes (FID), a doença atinge hoje mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo e custou à economia

diabEtEs

global US$ 376 bilhões em 2010, ou seja, 11,6% da despesa mundial com saúde.

É previsto pela FID que até 2030 um total de 438 milhões de pessoas desenvolvam DM, com custos projetados podendo ultrapassar US$ 490 bilhões. No Brasil, no final da década de 1980, esti-mou-se a prevalência de DM na população adulta em 7,6%, porém dados recentes trazem taxas de 5 a 6 pontos percentuais mais elevadas, como 12,1 em estudo de Ribeirão Preto e de 13,5% em São Carlos (ambas no estado de São Paulo).

A obesidade e sedentarismo são grandes res-ponsáveis pelo aumento da prevalência do DM no mundo.

O DM caracteriza-se como um grupo hetero-gêneo de distúrbios metabólicos apresentando

diabEtEsUm mal silencioso

DIABETES EM 1980 – População Brasileira DADOS ATUAIS EM SÃO CARLOS

da população

7,6%da população

13,5%

10 ESPAÇO SAÚDE

Page 13: Revista Espaço Saúde

em comum à hiperglicemia, ou seja, alta taxa de açúcar no sangue, que resulta de defeitos na ação da insulina, secreção da insulina ou de ambos.

A expectativa de vida é reduzida em média em 5 a 7 anos para a pessoa com DM tipo 2; e os adul-tos com diabetes têm risco de 2 a 4 vezes maior de aterosclerose, doença cardiovascular e acidente vascular cerebral.

Um estudo que está sendo desenvolvido no Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar necessita de voluntários (homens e mulheres) com Diabetes Mellitus tipo 2, que tenham entre 30 e 65 anos, de São Carlos e região, que nunca tenham sido tabagistas, que não usem insulina e que não tenham problemas respiratórios como asma ou brônquite. O trabalho pretende avaliar respostas da glicemia, de toda função cardíaca e pulmonar. Adicionalmente, iremos avaliar um gene ligado ao desempenho físico buscando relações desse gene com o Diabetes.

Os voluntários serão selecionados para partici-par de exercícios físicos sob orientação profissio-nal e personalizada. Todos passarão por avaliações médica e fisioterapêutica que permitem avaliar as condições do coração e descartar patologias car-diovasculares que contra-indiquem a participação no estudo. Também serão realizados exames labo-ratoriais (como glicemia de jejum, hemoglobina glicada, perfil lipídico etc.).

A pesquisa está sendo realizada sob orienta-ção da professora Audrey Borghi e Silva, do De-partamento de Fisioterapia.

Interessados em participar do estudo podem en-trar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones (16) 9154-2747/3351-8705 e 8822-2747.

Daniela Bassi DutraDoutoranda em Fisioterapia - UFSCar.

Mestre em Fisioterapia - UFSCar

Especialista em Fisioterapia

Hospitalar.

Especialista em Fisiologia do

Exercício - UFSCar.

Departamento de Ciências Fisiológicas e Fisioterapia-UFSCar. www.farmaciarosario.com.br

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Page 14: Revista Espaço Saúde

12 ESPAÇO SAÚDE

o brasileiro é um dos povos mais exigentes no que diz respeito à aparência. A mídia, por sua vez, contribui intensamente para que a esté-

tica seja cada vez mais alvo de consumo nos mais diversos setores. Na Odontologia não é diferente.

Com o desejo de se ter sorrisos cada vez mais “perfeitos”, os pacientes, agora mais exigentes, buscam cuidados estéticos satisfatórios no con-sultório odontológico.

Para suprir as exigências sempre crescentes, os materiais evoluíram muito e, principalmente, as técnicas que se tornaram cada vez mais conserva-doras em relação ao desgaste de estrutura dentá-ria. É por meio da odontologia minimamente inva-siva que se pode conseguir uma condição estética desejável com mínimos desgastes.

As “lentes de contato” odontológicas vieram justamente para preencher essa necessidade de sorrisos harmoniosos com o máximo possível de

odontologia

conservação da estrutura dentária. São finíssimas peças confeccionadas em cerâmica, possuindo es-pessura de cerca de 0,2 a 0,3 mm.

As lentes de contato são indicadas para fecha-mento de espaços entre os dentes (diastemas), pequenas correções no alinhamento dos dentes e também correção de forma dos dentes.

Apesar de serem muito finas e, por isso, não ser necessário praticamente nenhum desgaste, as lentes de contato se tornam extremamente resis-tentes após a cimentação no dente. Além disso, por serem feitas de cerâmica, possuem a vanta-gem de não mancharem ao longo do tempo.

Entretanto, é extremamente importante que o planejamento do caso seja feito por um profis-sional habilitado e em conjunto com o paciente e com o técnico ceramista.

Após confecção de um molde dos dentes e um enceramento feito pelo técnico sobre os modelos

lEntEs dE contato odontológicasUma moderna alternativa para mudar seu sorriso

Page 15: Revista Espaço Saúde

12 ESPAÇO SAÚDE

de gesso, é possível que o paciente experimente o resultado final antes que qualquer intervenção seja realizada em sua boca. Isso é possível graças a uma resina especial que permite ao paciente visu-alizar em sua própria boca como será o resultado depois de pronto. Nessa fase, é perfeitamente pos-sível fazer quaisquer alterações necessárias ou de-sejadas. O paciente pode, portanto, opinar sobre como gostaria do resultado final. Por essa razão é uma técnica segura e previsível, desde que bem planejada e indicada pelo profissional.

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Page 16: Revista Espaço Saúde

14 ESPAÇO SAÚDE

apresentam problemas médicos.No envelhecimento o padrão típico de sono

tende a ser substituído por um padrão mais frag-mentado, com episódios de sono ocorrendo du-rante o dia, conhecidos como “sestas” ou “cochilos” intencionais ou não.

Os fatores que levam os idosos a apresentar queixas de alterações com o sono são: a diminui-

ção da capacidade de dormir; aumento dos problemas res-piratórios durante o sono; au-mento da atividade mioclônica noturna (contrações muscula-res involuntárias e repentinas); mudanças da fase do sono; perturbações neuropsiquiátri-cas como depressão e demên-cias; hábitos errados de sono, dor, limitação de mobilidade;

refluxo gastroesofágico; causas iatrogênicas; cau-sas ambientais diversas. Ocorrendo mudanças quantitativas e qualitativas do sono.

tErcEira idadE

o sono é considerado uma das necessidades básicas do ser humano, isto é, se permane-cer sem dormir e sem repousar poderá ha-

ver prejuízo para sua saúde e bem-estar. Os seres vivos se organizam por meio de pistas temporais provenientes do ambiente em que vivem, chama-das de ritmo pelos cronobiologistas. O ciclo vigí-lia–sono é um ritmo circadiano(do latim circa diem, em torno de um dia), com pistas temporais (o claro durante o dia e o escuro durante a noite) con-tribuindo, entre outros aspectos, para a organização do padrão do sono. O ritmo do sono de cada ser humano em cada fase de vida tem características pró-prias. A quantidade de horas de sono que uma pessoa precisa ter varia com a idade: os bebês dormem cerca de 18 horas por dia, os adultos dor-mem cerca de oito horas por noite e os idosos dor-mem cerca de 6 horas principalmente os que não

sono E EnVElHEcimEnto

Não existem “receitas de como dormir

melhor” que sejam infalíveis para

todos os idosos. É preciso respeitar as particularidades de

cada um.

Page 17: Revista Espaço Saúde

ESPAÇO SAÚDE 15

Morpheus – Deus grego do sono.

Denise Cuoghi de Carvalho Veris-simo FreitasFisioterapeuta. Docente do Curso de Gra-

duação em Gerontologia da Universidade

Federal de São Carlos/UFSCar. Mestre em

Gerontologia pela Universidade Estadual

de Campinas/UNICAMP. Doutoranda em

Ciências da Saúde/Unicamp.

referências

Geib, L.T.C., Neto, A.C; Wainberg, R., Nunes, M.L. Sono e envelhecimen-

to. Revista Psiquiatr. RS, 25’(3): 453-465, set./dez. 2003.

Sá, R.M.B., Motta, L.B., Oliveira, F.J. Insônia: prevalência e fatores de

risco relacionados em população de idosos acompanhados em am-

bulatório. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. v.10 n.2 Rio de Janeiro 2007.

Carvalho, F.C.R., Carvalho, D.C.C. Sono. In: Neri, AL; Palavras-chave em

gerontologia, pp-194-197; Editora Alínea, 2005. Campinas/SP (Cole-

ção Velhice e sociedade) 2ª edição.

Freitas, D.C.C.V. Sono e repouso. In: Guariento, M.E., Neri, A.L. (orgs.);

Assistência ambulatorial ao idoso, pp-327-334. Editora Alínea, 2010.

Campinas/SP. (Coleção Velhice e sociedade).

Camara,V.D.; Camara,W.S. Distúrbios do Sono no Idoso, Tratado de

Geriatria e Gerontologia,Ed. Guanabara Koogan AS: cap22, pg 192-

195,2002.

Lima, M.G.; Francisco, P.M.S.B.; Barros, M.B.A. Sleep duration pattern

and chronic diseases in Brazilian adults (ISACAMP, 2008/09). Sleep Me-

dicine 13 (2012) 139–144

As pesquisas apontam que o idoso demora mais para adormecer, acorda várias vezes durante a noite, tem uma percepção de sono mais leve e menos satisfatório, apresenta despertar precoce e tem maior tendência a dormir durante o dia, inten-cionalmente ou não. Quanto ao tratamento com objetivo de melhorar a eficácia do sono, existem o farmacológico (prescrito pelo médico) e o não farmacológico. As modificações metabólicas e funcionais próprias da idade tornam o idoso mais vulnerável aos efeitos colaterais dos medicamen-tos, bem como a uma indesejável manutenção da sonolência durante o dia, aumentando a possibi-lidade de risco de queda, lentidão nas atividades de vida diária, lentidão no tempo de resposta aos estímulos psicomotor e cognitivo.

A literatura especializada traz a recomendação de que a utilização de sedativos e hipnóticos não seja a primeira a ser considerada para o tratamen-to dos distúrbios do sono. A prescrição deve ser feita com cautela. Os idosos podem melhorar a qualidade do sono utilizando algumas estratégias simples como manter uma rotina para se deitar e despertar sempre no mesmo horário, realizar atividade física regular, evitar ruídos, verificar se colchão e travesseiros são adequados, evitar ali-mentos próximos ao horário de deitar, ingerir ali-mentos leves e cuidar para não dormir com fome, tomar um banho com temperatura adequada à estação do ano, ouvir música suave e relaxante, fazer uma leitura respeitando o sono quando ele chegar. Essas orientações são chamadas pelos especialistas em medicina do sono de higiene do sono utilizado como um dos recursos de tratamen-to não farmacológico dos problemas de sono.

Page 18: Revista Espaço Saúde

16 ESPAÇO SAÚDE

disse que a primeira função da Terapia Ocupacio-nal é a de afastar a pessoa de si mesma. Essa frase pode ser perigosa se for mal compreendida mas o significado dessa missão é o de possibilitar que a pessoa, ao fazer atividades, se afaste aos poucos do universo da doença e do sofrimento e comece a voltar sua atenção para a realidade que a cerca, possibilitando-lhe reconstruir o olhar sobre si e sua interação com o mundo.

O trabalho do terapeuta ocupacional é centra-do na pessoa e em suas necessidades, mas, como também é necessário amenizar ou eliminar os “fatores de risco” e reforçar os “fatores protetivos” presentes no contexto de vida das pessoas, é ne-cessário que o terapeuta se aproxime das pessoas (familiares, amigos) e instituições (outros serviços, escolas, trabalho) com as quais o indivíduo convi-ve. Em especial com a população infanto-juvenil que vivencia situações de risco que podem resultar em prejuízos importantes ao seu crescimento, de-flagrando problemas relacionados à saúde mental.

Assim, frente a situações de doença, de dificul-dades emocionais ou outras situações que interfe-rem dificultando o fazer do dia-a-dia, o terapeuta ocupacional vai auxiliar o indivíduo a alcançar o que chamamos de “saúde mental”. Segundo a Or-ganização Mundial de Saúde, a saúde mental pode

tErapia ocUpacional

desde sua criação, no início do século passa-do, a Terapia Ocupacional esteve voltada a promover a inserção social de pessoas hos-

pitalizadas ou que apresentem doenças crônicas, por meio do desenvolvimento e manutenção de hábitos saudáveis apesar de suas doenças ou de-ficiências. Essa compreensão de que a doença cria maus hábitos de vida pode ser atualizada e esten-dida se compreendermos o impacto da vivência de situações desgastantes e estressantes (emocionais, sociais, de violência), no cotidiano das pessoas.

As situações de sofrimento psíquico têm gran-de impacto no dia-a-dia, podendo levar o indiví-duo a se afastar das coisas que costumava fazer, do convívio social e, aos poucos, a se isolar do mundo.

Nesse cenário, a Terapia Ocupacional é uma possibilidade terapêutica importante. Por meio das atividades realizadas com o terapeuta ocupa-cional, a pessoa pode começar a expressar o que está se passando em seu mundo, a compreender o que está acontecendo consigo, a se permitir experimentar novas possibilidades de fazer e de aprender coisas novas, a se interessar novamente pelas coisas da vida e, com o tempo, a construir um novo cotidiano com projetos de vida que se-jam possíveis e desejados.

Certa vez, o psicanalista inglês D. W. Winnicott

tErapia ocUpacional E a saúdE mEntal

Page 19: Revista Espaço Saúde

16 ESPAÇO SAÚDE

ser compreendida como : “(...) um estado de bem--estar no qual o indivíduo percebe as suas capaci-dades, pode lidar com o stress normal da vida, pode trabalhar de forma produtiva e frutífera e é capaz de contribuir positivamente para sua comunidade”

No panorama dos cuidados às pessoas com transtornos mentais/sofrimentos psíquicos, tera-peutas ocupacionais têm estado à frente de dife-rentes possibilidades psicossociais. Aqui, no mu-nicípio de São Carlos, a rede de atenção em saúde mental conta com terapeutas ocupacionais nos Centros de Atenção Psicossocial para pessoas que apresentam transtorno mental grave e para depen-dentes de álcool e outras drogas; na Atenção Pri-mária em Saúde, contando com sete profissionais distribuídos nas Unidades Básicas de Saúde e Uni-dades de Saúde da Família; em projetos de inserção de pessoas com transtorno mental no trabalho e na Unidade Saúde-Escola da UFSCar, com um ambula-tório infanto-juvenil e outro para adultos e idosos; além de alguns consultórios na rede particular.

Parafraseando a terapeuta ocupacional Da-niella de Oliveira Melo1, aos leitores que podem ainda pensar que a terapia ocupacional é uma forma de ocupação do tempo, oferecemos, para finalizar, uma das mais belas definições vindas de uma de suas pacientes, “a terapia ocupacional não é para eu ocupar o meu tempo, é para eu ocupar o meu espaço”.

1 MELO, D. O. De lagarta a borboleta: um processo de terapia ocupa-

cional. Revista CETO, n. 10, 2007, p. 33-39.

Organização Mundial da Saúde. Strengthening mental health promo-

tion. Geneva, World Health Organization (Fact sheet no.220). 2001

Profas. Dras: Isabela A. de Oliveira Lussi, Maria Fernanda Barboza Cid,

Taís Quevedo Marcolino e Thelma Simões Matsukura – Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos.

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indivíduos vegetarianos que consomem ovos e laticínios.

ovolactovegetarianos

lactovegetarianos

Vegetarianos que consomem laticínios.

Não consomem nenhum alimento de origem animal e não utilizam roupas e produtos que incluam componentes animais e/ou testado em animais.

Veganos ou Vegetarianos Estritos

ao ouvir que alguém é vegetariano, a pri-meira coisa que muitas pessoas pensam é que esse indivíduo come muita salada!

Como conceito, o vegetariano é uma pessoa que não come nenhum alimento oriundo da morte de um ser do reino animal. O uso ou não dos deriva-dos animais (ovo e laticínios) não impede o indivi-duo de receber essa denominação.

Em decorrência dos diferentes padrões de die-ta vegetariana adotada, foram criados 3 termos: ovolactovegetarianos, lactovegetarianos e vega-nos ou vegetarianos estritos.

Esses três tipos são os mais comuns, mas exis-tem outras formas de vegetariano dentro do pa-

nUtriÇão

drão do vegetarianismo estrito, como o crudivo-rismo e o frugivorismo.

O crudivorismo é o uso de alimentos crus ou aquecidos no máximo até 24 °C. Seu principal pra-to são frutas germinadas (cereais integrais, legu-minosas e frutas oleaginosas).

O frugivorismo utiliza frutos, porém de acordo com o conceito da botânica, e não da nutrição.

A macrobiótica, outra forma de alimentação, que pode ser ou não ser vegetariana, a dieta clás-sica, ao contrario da vegetariana, apresenta indica-ções especificas das proporções a serem utilizadas de cada grupo alimentar.

Dentro do semivegetarianismo são consumidas carnes brancas (piscovegetarianos incluem o peixe e os polovegetarianos incluem ave em sua dieta). Po-rém, esses indivíduos, não são considerados vegeta-rianos, pois não excluem a carne da sua alimentação.

O que é importante ressaltar que essas nomen-claturas não devem ser utilizadas em hipótese al-guma para determinar o estado nutricional do in-dividuo, pois, exceto pela macrobiótica, nenhuma delas especifica a quantidade ou frequência de in-gestão de cada grupo de alimento. A nomenclatu-ra na pratica clínica serve apenas para avaliação e orientação, no sentido de saber o que o individuo vai aceitar ou não no cardápio.

Segundo a Organização Mundial de Saúde a saúde é definida como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença. Há vários estudos populacio-nais que avaliaram a saúde dos vegetarianos com

diEta VEgEtariana

Page 21: Revista Espaço Saúde

Zilda F. Rafael AbbudNutricionista graduada pelo Centro Univer-

sitário Central Paulista.

Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional

pela VP Consultoria Nutricional/Divisão

Ensino e Pesquisa.

Pós-graduanda em Nutrição Esportiva

Funcional pela VP Consultoria Nutricional/Divisão Ensino e Pesquisa.

Nutricionista com conhecimento e prática em nutrição vegetariana.

amostragens bastantes significativas. Quando comparados com os onívoros: redução de doen-ças cardiovasculares e colesterol sanguíneo, pres-são arterial, obesidade, diabetes melitos, câncer de próstata, intestino grosso, colón e reto.

A dieta vegetariana, assim como a onívora, não é um método de alimentação com regras es-tabelecidas. Podem ocorrer erros alimentares em ambos os grupos, mas o fato é que as populações vegetarianas, quando usufruem de uma dieta balanceada, apresentam menor prevalência de doenças crônico-degenerativas quando compara-dos às onívoras. As bases da dieta vegetariana são cientificamente comprovadas e podem ser segui-das em todas as fases da vida.

A suplementação de vitaminas e minerais na forma de: cápsulas, comprimidos, pós ou outra formulação, têm indicações individuais e espe-cificas. Os exames bioquímicos dos indivíduos vegetarianos podem apresentar alterações em algumas taxas e devem serem avaliados por pro-fissionais nutricionistas.

A população que adere à dieta vegetariana sem conhecimento é conhecido como “junkoré-xico”: termo proveniente de junk (“lixo”,” sucata”) e” orexis” (“apetite”). A pessoa junkoréxica exclui total ou parcialmente a carne da dieta e adota o hábito de consumir fast-food e outros alimentos refinados, processados e gordurosos levando o organismo a um déficit nutricional facilitando a instalação de diversas patologias relacionadas à herança genética e a fatores ainda desconhecidos.

Porém, não devemos nos enganar, vegetaria-nos adoecem sim! Por isso a importância da dieta ser programada e balanceada.

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3413-9142

Page 22: Revista Espaço Saúde

de cálcio nos ossos. Após a menopausa, a perda da massa óssea se torna mais evidente. O hormô-nio estrógeno, como se sabe, tem seus níveis di-minuídos após a menopausa. Seu efeito protetor, portanto, estará diminuído. Sua deficiência tam-bém causa um aumento do PTH, ou hormônio da paratireóide. O PTH é responsável por manter ní-veis sustentados de cálcio no sangue, muitas ve-zes sacrificando o cálcio do osso para cumprir sua função. A retirada de cálcio do osso também é au-mentada pela ação do cortisol, um hormônio cor-ticosteróide produzido pela glândula supra-renal. Sua forma sintética é utilizada para o tratamento de doenças reumáticas, asma e outras condições. Atenção especial com relação a certos hábitos de vida. Alimentos como café, chá escuro e bebidas alcoólicas diminuem o aproveitamento do cálcio quando consumidos de forma exagerada. Gordu-ras na dieta formam complexos insolúveis aumen-tando a eliminação de cálcio pelas fezes. Refrige-rantes do tipo “cola” possuem o acido fosfórico que prejudica a formação óssea. Dietas ricas em sal aumentam a excreção de cálcio pela urina.

RES Todas as pessoas estão sujeitas a desenvolver osteoporose?Dr. Rodrigo Reiff Na verdade, existem indivídu-os com maiores fatores de risco para o desenvol-

ostEoporosE

EntrEVista

Revista Espaço Saúde A osteoporose dói? Dr. Rodrigo Reiff Não. Este é o ponto de partida para entendermos esta patologia, uma condição caracterizada pela diminuição da massa óssea que acomete em torno de dez milhões de brasileiros. Mas então, qual é o grande problema relacionado à osteoporose? A resposta: fragilidade óssea. Em outras palavras, na medida em que o osso apre-senta uma deterioração de sua microarquitetura, ocorre uma diminuição de sua resistência mecâ-nica, aumentando o risco de fraturas. Mas, dian-te deste quadro, o osso pode fraturar espontane-amente? Não é a situação mais comum, mas pode ocorrer. O mais usual, no entanto, é que o indiví-duo portador apresente fraturas após sofrer uma queda. Neste caso, os locais mais acometidos são o punho (radio distal), o ombro (úmero proximal), o quadril (fêmur proximal) e a coluna (vértebras da transição tóraco-lombar).

RES Como a osteoporose se desenvolve?Dr. Rodrigo Reiff Supostamente, recrutamos todo o nosso estoque de cálcio no osso até os trinta anos de idade, quando então passamos a apresentar uma taxa de diminuição de sua concentração na ordem de menos de 1% ao ano. É possível supor, portanto, que com o passar dos anos os indivídu-os apresentem uma diminuição da concentração

sintomas• Em geral, o mal éassintomático até a pessoater alguma fratura• Dores nos tendões, articula-ções e musculatura• Redução do tamanho dasvértebras, que também sofrem pequenas fraturas não doloro-sas e acabam deixando o pa-ciente corcunda

prevenção• A prevenção começa na infância, com a ingestão de leite e derivados, além de ali-mentos ricos em cálcio• Exposição ao sol em horá-rios saudáveis• Prática de exercícios físicos• Evitar o fumo e a ingestão exagerada de bebidas alcoó-licas e refrigerantes

tratamento• Medicamentos que repõem o cálcio e outras substâncias im-portantes para os ossos• Exercícios físicos • Dieta rica em cálcio• Vitamina D• Terapia de reposição hormo-nal (TRH), já que a redução de estrogênio na menopausa ace-lera a perda óssea

20 ESPAÇO SAÚDE

Page 23: Revista Espaço Saúde

ESPAÇO SAÚDE 21

Rodrigo B. M. ReiffMédico Ortopedista.

CRM: SP85358

Doutorado em Ciências (Ortopedia

e Traumatologia) pelo Instituto de

Ortopedia e Traumatologia do Hos-

pital das Clínicas da Universidade

de São Paulo.

vimento da osteoporose, como mulheres no pe-ríodo pós-menopausa, pacientes com doenças da tireoide, com história familiar de fratura ou de osteoporose, fumantes, sedentários, etilistas, pa-cientes com doenças reumáticas ou com históri-co de uso prolongado de corticóides. Desde 1994, a Organização Mundial da Saúde adotou a den-sitometria óssea como padrão-ouro para o diag-nóstico da osteoporose. Constatações recentes demonstram que o risco de desenvolvimento de fratura está mais diretamente relacionado à dete-rioração do colágeno ósseo do que à baixa den-sidade mineral de cálcio. Ao utilizarmos apenas a densitometria óssea, estaríamos fazendo uma análise muito restrita do tecido ósseo.

RES Podemos supor que a prevenção da osteoporose se faça pela ingestão de alimentos ricos em cálcio em grande quantidade, certo?Dr. Rodrigo Reiff Errado. Mais importante do que isto é fazer com que o cálcio ingerido seja incorpo-rado ao osso. A maneira mais eficiente de se obter este efeito é através da atividade física regular, en-volvendo exercícios que requeiram sustentação do esqueleto no plano vertical. O fortalecimento mus-cular, através de seu fenômeno compressivo sobre os ossos, também estimula a permanência do cál-cio no interior dos ossos. Atualmente, o papel da vitamina D tem recebido grande destaque no meio científico. Exames laboratoriais têm demonstra-do que os indivíduos apresentam carência da for-

ma ativa da vitamina D, requerendo suplementa-ção. A vitamina D estimula a absorção sanguínea do cálcio ingerido pela alimentação ao nível do tra-to gastro-intestinal. O protocolo atualmente suge-rido para a prevenção da osteoporose é relatado a seguir. Dieta que englobe alimentos ricos em cál-cio (peixes e crustáceos, leite e derivados, verduras escuras). Recomenda-se que a ingestão de cálcio para um adulto seja de 1.200 mg/dia e para uma mulher no período pós-menopausa de 1.500 mg/dia. Exposição ao sol por 15 minutos diários em ho-rários seguros (até as 10h e após as 16h). Caminha-das por 30 minutos, três vezes por semana. Quan-do necessário, a osteoporose pode (e deve) ser tratada com o auxílio de medicamentos.

RES Alguma dica final para os leitores?Dr. Rodrigo Reiff Um guia de orientação para a pre-venção de quedas é parte integrante de uma dis-cussão sobre osteoporose. Seguem-se dicas pre-ciosas: Não deixar fios de telefone e televisão expostos ou soltos no chão. Não deixar objetos de decoração no chão. Evitar tapetes soltos e escorre-gadios. Cuidados com animais de estimação para não tropeçar. Usar calcados com solado anti-der-rapante. Ao acordar à noite, aguardar alguns se-gundos antes de se levantar da cama para evitar tontura. Manter um abajur de fácil alcance para iluminar o ambiente à noite. Medicamentos anti--hipertensivos ou calmantes podem causar tontu-ra. Utilizar sempre corrimãos e barras de apoio.

Page 24: Revista Espaço Saúde

alZHEimEr

Qualquer pessoa que conheça a Doença de Alzheimer percebe a força de seu impac-to sobre a família, principalmente sobre o

cuidador principal. O recebimento do diagnóstico gera muita angustia no familiar que se sente de-samparado e perdido quanto ao caminho a seguir.

Para ajudar as pessoas que convivem com a doença, foi criada a Associação Brasileira de Al-zheimer (ABRAz), uma organização não governa-mental sem fins lucrativos formada por familiares de pessoas com a Doença de Alzheimer (DA) e profissionais da área de saúde.

O médico Pietro Bordini De Santis psiquiatra e psicogeriatra é o coordenador da sub-regional de São Carlos e explica que a finalidade da entidade é fornecer informações sobre a doença como diag-nóstico, tratamento, orientações corretas sobre os cuidados com o paciente e com o cuidador. É um trabalho voluntário e conta com a participação da Vânia Varotto especialista em gerontologia e Fran-cine De Groote, fisioterapeuta, que além de suas habilidades, também demonstram disposição e amor. Como resultado, espetaculares formas de atingir a população, despertando-a para o diag-nóstico precoce, a prevenção de problemas, o ma-nejo de cuidados com o doente e o cuidado com a saúde do familiar/cuidador.

A missão da ABRAz é buscar integração dos diversos setores da sociedade para representar e defender os direitos da pessoa com a Doença de Alzheimer (DA) e seus familiares por meio do desen-volvimento de ações educativas e de apoio, incenti-vando a informação científica de alta qualidade para a construção do conhecimento na área da doença.

Um importante instrumento para auxiliar a família é a informação. Para De Santis a troca de experiências entre os familiares, o apoio mútuo ao “cuidador” esposo, esposa, filhos são fundamen-

tais. A troca de experiências permite que as pessoas busquem novas soluções, motivações e se fortale-çam para enfrentar os sintomas, as perdas e o so-frimento de acompanhar a progressão da doença.

“Lidamos com o estresse do cuidador, que dei-xa sua vida de lado para cuidar do doente. Isso gera estresse, irritação e ansiedade. É difícil, mas pode ser gratificante e nossa função é abrir os ho-rizontes dos cuidadores”, afirma De Santis. Alguns pacientes necessitam de medicação, mas o que as pessoas não sabem é que podem conseguir os re-médios gratuitamente.

De Santis incentiva as pessoas a participarem das reuniões da ABRAz porque é o tipo de ação que vale a pena. “É preciso se envolver mais e é possível ver que o tratamento não é sofrido. O que existe é muito preconceito, mas é uma doença como qualquer ou-tra. O importante é a busca pelo tratamento”.

As reuniões são mensais, realizadas na segun-da terça-feira de cada mês às 19h30 com palestras de advogados, médicos e troca de experiência en-tre as famílias. O local é na Rua Serafim Vieira de Almeida, 793. Mais informações pelo telefone (16) 3415-1936.

a importância do apoio às pEssoas com a doEnÇa dE alZHEimErPor Rosane D’Andréa

Dr. Pietro Bordini De Santis

22 ESPAÇO SAÚDE

Page 25: Revista Espaço Saúde

ESPAÇO SAÚDE 23

Mariana Zerbetto FabrícioFonoaudióloga clínica graduada pela USP Ribeirão

Preto. Aprimoramento e Aperfeiçoamento em

Fonoaudiologia Hospitalar pelo Hospital de Base de

São José de Rio Preto.

Maria Grazia Guillen Mayer

Fonoaudióloga graduada pela USP Bauru

Mestre e Doutoranda em Educação Especial pela

Universidade Federal de São Carlos.

Mônica Roberta da Silva GonçalvesFonoaudióloga clínica graduada pela UNIARA. Apri-

moramento em Motricidade Orofacial pelo Cefac.

Quem nunca conheceu uma pessoa que tem dificuldade de se alimentar pela boca?

Essas pessoas podem ser idosas, crianças que nasceram com problemas neurológicos, pesso-as que sofreram acidente e muitos outros casos.

Engolir (deglutir) pode, em um primeiro mo-mento, parecer simples a todos nós.

Mas alguém já parou e prestou atenção na ma-neira que deglutimos?

Os atos que parecem simples a olho nu são em geral complexos quando olhamos com óculos apropriados.

A disfagia, é um distúrbio de deglutição e, nor-malmente, é um sintoma de uma doença já exis-tente que pode acometer qualquer parte do trato digestório, desde a boca até o estômago.

Essa dificuldade está associada à interrupção do prazer da alimentação, afetando a rotina e a vida diária do indivíduo, além de impedir a manutenção das condições nutricionais e de hidratação.

O fonoaudiólogo é o profissional responsável pelo diagnóstico e reabilitação desse distúrbio. Pro-cura restabelecer a função normal, adaptando ou compensando a deglutição com exercícios e técni-cas apropriadas a cada caso, após avaliação, fazen-do com que o paciente consiga se alimentar com segurança e prazer, reduzindo, o máximo possível, complicações como desidratação, infecções pul-monares e subnutrição, além de melhorar a quali-dade de vida do indivíduo.

disFagia

DificulDaDe em engolir?

atenção a alguns sinais/sin-tomas associados à disfagia

• Neurológicas(acidentevascularcerebral,trau-matismo cranioencefálico, paralisia cerebral,doençadeparkinson);

• Mecânicas (câncer,mal- formaçõese ferimen-tos);

• Psicogênicas(emocionais);• Senilidade(envelhecimento)eoutras.

• Dificuldadedemastigação;• Restosdealimentonaboca;• Cansaçoduranteasrefeições;• Dificuldadedeengolirsalivae/oualimentos;• Tosseantes,duranteouapósdeglutição;• Engasgos;• Alteraçõesrespiratóriasduranteaalimentação;• Sensaçãodealimentoparadona“garganta”;• Dificuldadeemengoliralgunstiposdealimen-to;

• Retornodoalimentoparabocae/ounariz;• Doraodeglutir.

a disfagia pode ser sintoma de doenças:

Page 26: Revista Espaço Saúde

Quando se fala em Gestão Hospitalar é preciso saber o que faz o gestor. De acordo com An-tônio Valério Morillas, provedor da Irmanda-

de da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, um dos maiores e mais completos hospitais do interior paulista, o gestor é o provedor e tem a função de administrar e atuar no planejamento, organização e gerenciamento de um hospital. Como tem conheci-mentos na área de políticas públicas de saúde, pode trabalhar para manter a infraestrutura, determinar o melhor uso para o espaço físico e ainda definir o nú-mero de médicos, enfermeiros e especialidades que o local poderá atender. É de sua responsabilidade

gEstão Hospitalar

o planejamento das manutenções preventivas dos equipamentos médicos, o controle dos estoques de materiais, a limpeza e até a destinação dos resíduos hospitalares.

Segundo Morillas, o gestor presta contas com transparência e é o responsável pelas licitações de preços. Tudo justificado e comprovado no Conselho Municipal de Saúde. “A Santa Casa passa por uma re-estruturação com a profissionalização. Com a parce-ria da Escola Trevisam de Negócios, irá oferecer MBA em gestão de saúde”.

Com mais de 900 funcionários, 330 leitos, sendo que 210 para o SUS, a Santa Casa passa por grandes dificuldades e está renegociando com bancos cerca de R$ 15 milhões. “Deste montante, 4,8 milhões são para os fornecedores do hospital. Também estamos negociando com a Prefeitura a complementação da tabela do SUS na área de cirurgias eletivas, não com a urgência”, afirma.

Para quem não sabe, a diretoria da Santa Casa é formada por pessoas da sociedade sem remune-ração. “É um trabalho voluntário. Esse grupo de vo-luntários também organiza bazares de artesanato, bingos e noites da pizza para arrecadação de verbas”, conta. Segundo ele, enquanto não houver vontade política, os problemas não serão resolvidos.

Antônio Valério Morillas é provedor da Irmanda-de da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos.

Por Rosane D’Andréa

Gestão hospitalarCompromisso e seriedade

Antônio Valério Morillas

24 ESPAÇO SAÚDE

Page 27: Revista Espaço Saúde

um programa de Educação Continuada aos gesto-res de setor da Casa de Saúde. No início de 2012 a Casa de Saúde procurou pela Escola de Negócios Trevisan para dar início à formação da primeira tur-ma de MBA Corporativo em Gestão de Saúde, de São Carlos.

Amparando todas essas ações, torna-se essen-cial encontrar uma ferramenta de gestão pertinente ao ramo da saúde para que se possa de forma rápida e eficiente conhecer os dados e interpretá-los para tomada de decisão assertiva e preventiva. Agindo dessa forma, o gestor garante a execução do que planejou e evita tomadas de decisão desesperadoras que possam colocar em risco a solidez da empresa.

Fernando Augusto de Luca é médico oftalmo-logista há mais de 20 anos, Gestor Hospitalar e é o atual Diretor Superintendente da Casa de Saúde.

assim como no setor público, o Gestor de Saúde do âmbito privado busca otimizar os recursos para atender da melhor forma

as necessidades da população. Neste sentido, o setor de saúde busca saídas sustentáveis que per-mitam oferecer à clientela soluções com eficácia, humanização dos serviços e forte vínculo de aco-lhimento aos usuários.

Tais ações constituem-se em marcas eviden-tes deste novo momento de gestão que a Casa de Saúde – Hospital e Maternidade – está implemen-tando ao longo dos últimos anos.

No contexto atual a palavra de ordem na con-juntura administrativa é gestão. Sendo assim, aos olhos de quem atua no Setor hospitalar no dia-a--dia, gestão significa, em termos práticos, cuidar e ter ciência de todas as formas possíveis de receitas e despesas. É assim que define Dr. Fernando de Luca, que é o atual Gestor Hospitalar da Casa de Saúde. Ele ainda acrescenta que “gestão é mais do que isso, é dimensionar esses itens seja de forma financeira (tangível) ou até mesmo através de itens intangíveis e sustentáveis”.

Em paralelo a este dimensionamento, consi-dera-se grande a missão de gerenciar os aspectos humanos, sendo praticamente impossível alcançar o êxito sozinho ou com pessoal não qualificado. Por essa razão, desde 2010 vêm sendo desenvolvido

Por Rosane D’Andréa

Gestão Hospitalaros cuidados com a Casa

Dr. Fernando Augusto de Luca

ESPAÇO SAÚDE 25 24 ESPAÇO SAÚDE

Page 28: Revista Espaço Saúde

26 ESPAÇO SAÚDE

Vasinhos (telangiectasias)

rona, que altera as veias. As variações hormonais na menstruação, gestação e menopausa também aumentam o risco da doença.

Na gravidez, a quantidade de sangue circu-lante chega a aumentar em até 50% no terceiro trimestre e o trabalho das veias também. O útero, por sua vez, cresce e passa a pressionar a região pélvica e as veias abdominais, dificultando o re-torno do sangue.

O uso de hormônios femininos, como anticon-cepcionais ou reposição hormonal durante a me-nopausa, é uma das principais causas do apareci-mento de varizes. O ideal, para as mulheres com tendência a ter varizes, é não utilizar hormônios.

A obesidade e o sedentarismo dificultam o re-torno venoso, especialmente quando há concentra-ção de gordura região abdominal e a falta de exercí-cios físicos pode diminuir a eficiência dos músculos da panturrilha, que favoreceria o retorno sanguíneo.

sintomas

Uma das queixas mais comuns diz respeito à esté-tica, quanto mais visíveis, mais os vasos e varizes parecem incomodar. Já, entre os sintomas pode-mos citar a sensação de peso e cansaço nas per-nas; a dor nas pernas; o inchaço (especialmente

VariZEs

Varizes

no processo da circulação sanguínea, den-tro de padrões fisiológicos, o sangue retorna dos pés em direção ao coração

por uma rede de veias, e isso acontece contra a força da gravidade. Para facilitar o retorno veno-so, o organismo utiliza válvulas, que são estrutu-ras dentro das veias que facilitam essa volta. Em pleno funcionamento, as válvulas se abrem para a passagem do sangue em direção ao coração, e fecham-se para impedir que o sangue reflua no sentido oposto. Quando estas estruturas sofrem alterações anátomo-patológicas, o sangue flui para o lado “errado” e, em parte, fica estacionado nas veias provocando o aumento da pressão inter-na, dilatação anormal, formando as indesejáveis varizes.

causas

Hereditariedade: se há grande incidência da do-ença na família, o risco é maior. Mas não significa que todos de uma mesma família terão varizes. Outros fatores podem desencadear ou agravar o problema também.

As mulheres apresentam três vezes mais va-rizes do que os homens, devido à presença de hormônios femininos, principalmente a progeste-

VariZEsCausas, sintomas, tratamento e prevenção

Page 29: Revista Espaço Saúde

nos tornozelos) ao final do dia; a coceira; as cãi-bras; a descamação ou o escurecimento da pele.

tratamento: Varizes de implicação estética

Apesar de visíveis e desagradáveis, esse tipo de varizes não traz sintomas como dor ou inchaço. Telangiectasias são os “vasinhos” avermelhados ou arroxeados, dilatados na superfície da pele, agrupados ou isolados. Normalmente, nas pernas, os vasinhos estão associados às veias responsá-veis pela sua nutrição. Ao terem suas válvulas comprometidas, as veias nutridoras aumentam a pressão e a quantidade de sangue enviada para outros vasos da região, provocando sua dilatação. Por isso, para que o tratamento dos vasinhos seja satisfatório, é preciso verificar se existe a presença destes tipos de veia e tratá-las, caso contrário elas continuarão “alimentando” antigas e recidivando novas telangiectasias.

tratamento: Varizes de implicação funcional

Os pacientes costumam relatar sintomas como dor, inchaço, cansaço e queimação nas pernas. As vari-zes funcionais estão ligadas ao mau funcionamento das válvulas venosas. No retorno venoso em direção ao coração, ocorre refluxo e estagnação de sangue nas veias safenas e ou perfurantes. Seu tratamento implica em cirurgia convencional ou a laser.

prevenção

Praticar exercícios regularmente. Repousar al-gumas vezes ao dia com as pernas elevadas. Evi-tar ficar em pé ou sentado por tempo prolongado. Movimentar as pernas, com pequenas caminhadas, a cada meia hora. Perder os quilos extras e manter o peso estável. Usar meias elásticas diariamente.

Dra. Carolina Díaz Pedrazzani Lemos CRM 107779 Médica Cirurgiã Vascular graduada e especializada pela Universidade Estadu-al Paulista - UNESP Botucatu. Título de especialista em Cirurgia Vascular pela Associação Médica Brasileira.

• publicações on-line

• projeto gráfico

• diagramação

• revisão de texto

• criação de gráficos

• ilustração

• tratamento de imagem

diagramaeditorial www.

.com.br

Page 30: Revista Espaço Saúde

28 ESPAÇO SAÚDE

Os materiais utilizados para a preparação dos biomateriais são:

biomateriais podem ser definidos como substâncias naturais ou sintéticas que são toleradas de forma transitória ou perma-

nente, pelos diversos tecidos que constituem o corpo humano. O principal objetivo do uso de bio-materiais é a restauração de funções dos tecidos e órgãos do corpo humano. Quando se trabalha com biomateriais, é importante o entendimento da correlação entre propriedades, funções e estru-turas dos materiais biológicos, dos materiais sin-téticos e da interação entre eles. As aplicações de biomateriais se estendem a diversas áreas, que in-cluem a cardiovascular (valvas cardíacas e vasos), odontologia (membranas e biocerâmicas), oftal-mologia (membranas protetoras e cicatrizantes), ortopedia e traumatologia (membranas, biocerâ-micas e próteses),entre outras.

O uso cada vez mais constante de materiais artificiais para restaurar partes do corpo huma-no tem exigido o desenvolvimento de tecnolo-gias diferenciadas na fabricação de produtos que atendam às solicitações de materiais implantáveis. Atualmente, se busca desenvolver materiais espe-cíficos para aplicações nas diversas áreas da medi-cina. A necessidade de desenvolvimento de novos materiais e adaptação de materiais já existentes para o uso médico/odontológico levou ao desen-volvimento de uma nova área de pesquisa em tec-nologia e ciência dos materiais e dos biomateriais, incluindo os materiais cerâmicos, metálicos, po-liméricos e compósitos. Para o desenvolvimento de um dispositivo implantável, é necessário um intercâmbio entre profissionais da área tecnoló-gica (engenheiros, físicos, químicos) e os da área biológica (médicos, dentistas, biólogos).

O grupo de Biomateriais do Instituto de Quími-ca de São Carlos/USP se caracteriza pela sua ativi-dade em desenvolvimento tecnológico na área de biomateriais, com o objetivo geral de desenvolvi-mento de biomateriais tendo como matéria prima básica o colágeno e/ou quitosana associados à biocerâmicas, voltados para as áreas de odonto-

logia, ortopedia e traumatologia, e suportes para liberação programada, dentro do princípio do es-tudo das correlações de estrutura/propriedade/resposta biológica. O objetivo é gerar novas rotas de síntese e procedimentos para o desenvolvi-mento de novos produtos na área de biomateriais, caracterizados por alta performance e baixo custo. As atividades do grupo envolvem a transformação química de tecidos naturais ricos em colágeno, materiais de colágeno reconstituído, géis de colá-geno, associações de colágeno com biocerâmicas (hidroxiapatita), polissacarídeos (quitosana), anti-bióticos e polímeros sintéticos, visando:

pEsQUisa

biomatEriais

• materiais para reconstrução de tecidos mo-les, à base de tecidos desvitalizados;

• materiais para reconstrução de tecido ósseo a partir de associações colágeno, hidroxiapati-ta e quitosana

• materiais para reconstrução de tecido ósseo a partir da biomineralização in vitro de tecidos desvitalizados.

• desenvolvimento de suportes biodegradáveis para liberação controlada de fármacos à base de colágeno, quitosana e/ou biocerâmicas.

• Colágeno – obtido a partir de tecidos como serosa porcina ou tendão bovino, por trata-mento alcalino, na presença de sais de metais alcalinos e alcalinos terrosos, conforme pro-cedimento desenvolvido pelo grupo.

• Quitosana – obtida por desacetilação de qui-tina obtida a partir de gládios de lula ou cas-cas de camarão.

• Tecidos desvitalizados – Tecidos como serosa e pele de suínos ou tendão e pericárdio bovi-no, que passam por tratamento alcalino.

Page 31: Revista Espaço Saúde

28 ESPAÇO SAÚDE

A situação dos biomateriais no Brasil, exceto pela existência de pontos isolados (área cardio-vascular, materiais para próteses ortopédicas, como exemplos), tem desenvolvimento deficien-te. Como consequência, biomateriais de última geração aqui empregados são, na sua maioria, im-portados a custos elevados limitando assim, signi-ficativamente, o seu uso.

O aspecto mais significativo desta deficiência tecnológica no país está relacionado mais com a criação de um vazio entre ciência básica e gera-ção de tecnologia. Entretanto acreditamos que o desenvolvimento de pesquisas tecnológicas vol-tadas para a produção de biomateriais no Brasil é viável pois seu desenvolvimento depende de conhecimentos básicos necessários que além de estarem disponíveis na literatura científica, são preenchidos pela boa qualidade dos profissionais existentes no país, e que estão ligados ‘a utiliza-ção de biomateriais; da necessidade de intera-ção profissional multidisciplinar em virtude das caraterísticas da área; de infra-estrutura adequa-

Ana PlepisPossui graduação em Química pela Univer-

sidade Federal de São Carlos, mestrado em

Química pela Universidade de São Paulo ,

doutorado em Química pela Universidade

de São Paulo e pos-doutorado pela Univer-

sity College of North Wales.

da que pode ser alcançada pela interação multi--institucional; da interação coordenada entre os segmentos de desenvolvimento e os segmentos de aplicação para que os materiais desenvolvidos possam efetivamente atingir seu objetivo final que é a solução de problemas da área da saúde.

Portanto, para o desenvolvimento eficiente deste tipo de atividade há a necessidade da aglu-tinação de instituições de pesquisa, setor produ-tivo e usuários (médicos, dentistas, por ex.) para definição de áreas de pesquisa prioritárias para solução de problemas na área da saúde, dentro da realidade brasileira.

CRÂNIO, OSSOS E MEMBROS - É possível utilizar placas e parafusos de aço inoxidável ou titânio para fixação de fraturas. Além dos metais, podem ser confeccionados parafusos e placas bioabsorvíveis usando ácido polilático.

ROSTO E CORPO - É possível usar injeção de peças de acrílico para tirar rugas, fazer preenchimento facial e moldar as formas do rosto. Em outras partes do corpo, como braços, nádegas e pernas, o produto é utilizado para aumentar o volume da região.

BOCA, DENTES E FACE - Feitos em hidroxiapatia, óxido de alumínio, polietileno ou cerâmica, os implantes dentários são resistentes a desgaste e podem substituir dentes (ou partes deles) e ossos da mandíbula. Também há técnicas de regeneracão de dentes e ossos da face a partir de celulose bacteriana.

CORAÇÃO - Desenvovimento de corações artificiais, marcapassos e válvulas cardíacas, que podem ser orgânicas ou artificiais (liga de titânio ou poliacetato).

OLHOS - Lentes de acrílico intraoculares podem ser implantadas para acabar com a catarata.

DEDOS - Implante de juntas são feitos em silicone.

VASOS SANGUÍNEOS - Feitos a partir de polímeros, pequenos tubos substituem artérias e veias.

SEIOS, PANTURRILHA E NÁDEGAS - O silicone pode ser usado de maneira estética.

COLUNA VERTEBRAL - É possível injetar porções de acrílico na coluna em caso de ruptura de vértebras.

OSSOS - Podem ser feitas próteses para substituição de ossos ou articulações usando materiais como aço inoxidável, titânio, cromo, cobralto ou biovidro, uma composição rica em cálcio e fósforo.

CARTILAGENS - A partir de polímeros, são desenvolvidas cartilagens artificiais para substituir tecidos danificados. Também é possívelempregar hidrogel para preencher falhas em orelhas, joelhos e outras articulações.

PELE - Fios de nylon podem ser utilizados, externa ou internamente, para realizar pontos e sutura em cirurgias.

Page 32: Revista Espaço Saúde

Essas dicas foram elaboradas por:Dr. Aldo Ruggierodicas dE saúdE

DicAs pArA sAúDe Do

coraÇãoCresce na atualidade a preocupação com a obesidade, sobretudo a infantil, assim como a hipertensão precoce e também alterações dos níveis de colesterol em crianças. Portanto, os cuidados abaixo listados podem prevenir e/ou diminuir este quadro alarmante:

Alimentação saudável, pobre em sódio, gorduras, frituras e um aumento de ingestão de fibras, frutas e vegetais.

Limitar a ingestão de bebidas alcoólicas e energéticos.

Prática regular de atividade física.

Controle da pressão arterial, glicemia (glicose no sangue) e perfil de gorduras (colesterol e triglicérides), uma ou mais vezes ao ano.

Parar de fumar.

Manter o equilíbrio entre corpo e mente e não esqueçer de sorrir, amar e brincar mais que geram como produto final o prazer, qualidade de vida e a sobrevida de nosso coração.

Reduzir carga de trabalho e evitar situações de estresse.

Page 33: Revista Espaço Saúde

indicador proFissional

CIRURGIA PLÁSTICA

Tiago Alves BarbosaCRM 97598Cirurgião PlásticoR. Dona Alexandrina, 1887Tel: 3371-2282/[email protected]

CIRURGIA VASCULAR

Carolina D. Pedrazzani LemosCRM 107779Cirurgiã VascularR. Dona Alexandrina, 1887Tel: 3371-2282/ [email protected]

DERMATOLOGIA

Moysés Costa LemosCRM 97578DermatologistaR. Dona Alexandrina, 1887Tel: 3371-2282/[email protected]

ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL

Sâmara Geovanine S. HermenegildoCRF 150998-FFisioterapia aplicada à EstéticaR. São Sebastião 2319 Tel: 3371-11-88  [email protected]

FISIOTERAPIA

Regina SchultzCrefito 16.164-FFisio-Dermato FuncionalEstéticaRua Maestro João Sepe, 900. Sala 81Tel: 3116-9646/3411-3861

FISIOTERAPIA

Jean VollandCREFITO SP 13058Abrahão João, 895 - Jd BandeirantesTel: 16 8148-7688 [email protected]

NUTRICIONISTA

Marita MeccaCRN 19382NutricionistaR. Capitão Adão P. S. Cabral, 488Tel: 3413-6830/33728652/9217-6931

NUTRICIONISTA

Zilda F. Rafael AbbudCRN 23732Nutrição clínica funcionalNutrição esportiva funcionalR. Sete de Setembro, 2275.Tel: [email protected]

ODONTOLOGIA

André Ferreira BaccarinCROSP 89817Cirurgião Dentista/Especialista emEndodontia (tratamento de canal)R. General Osório, 1372Tel: [email protected]

ODONTOLOGIA

Augusto Sousa SilvaCROSP 86059Dentista - Cirurgias - Implantes Osteoin-tegradosRua Nove de Julho, 2130Tel: 3371-0251/ [email protected]

ODONTOLOGIA

Marcos JacobovitzCROSP 42225Endodontia, Cirurgia Parendodôntica,Tratamento de Traumatismos DentaisR. Maestro João Seppe, 900. Sala 164.Ed. Medical Center.Tel: 3364-3310/8132-0505

ODONTOLOGIA

Fernanda Karina PaulinoCROSP 61709Clínica GeralR. General Osório, 1372Tel: [email protected]

ORTODONTIA

Regynaldo ZavagliaCrosp 58.314OrtodontistaR. Conde do Pinhal, 2380Tel: [email protected]

ORTOPEDIA

Rodrigo B. M. ReiffCRM SP85358Médico OrtopedistaR. XV de Novembro, 1032Tel: 3371-0190

OTORRINOLARINGOLOGIA

Sergio Thiago AlbertinCRM 104489 – SPOtorrinolaringologistaAvenida São Carlos, 2505 - Sala 1Tel: 3413-8079/3201-3006

Page 34: Revista Espaço Saúde

indicador proFissional

PSICOLOGIA CLÍNICA

Fabiana EsbaileCRP 06/98966Pscioterapia na Abordagem Fenomeno-lógicaRua Vitor Manuel de Souza Lima, 671Tel: 3372-4965/[email protected]

PSICOTERAPIA

Cláudia Gigante FerrazCRP 33923Psicoterapia/PsicanáliseR. São Sebastião, 2319Tel: 3371-1188/3372-8869/[email protected]

PSICOLOGIA

Thalita Conti CRP 06/101177Psicoterapeuta Corporal em formaçãoR. Maestro João Seppe, 866Tel: 3413-6440/3374-8556

TÉCNICO DE CICLISMO E MTB

Mateus Pallone ManziniCREF 066867 G/SPRua Luís Roher 1120, Jardim RicettiTel: 16 9773 [email protected]

YOGA/MASSAGEM

Juliana Barbosa AgostinhoIYTA nº 5030Yoga/Massagem Ayurvedica/ReikiRua Padre Teixeira, 1486Tel: [email protected]/premayogabr

ODONTOLOGIA

Cléber Racy AbbudCROSP 25976Próteses, implantes e cirurgias. Sedação com óxido nitrosoR. Major José Inácio, 1738Tel: [email protected]

PERSONAL TRAINER

Prof. Flávio Henrique CardosoCref 76896-G-SPPersonal TrainerAvenida João de Lourenço, 345Tel: 3374-9666/9250-7786

PILATES

Anne Lee Fares de QueirozCREFITO 42249-LTFFisioterapeuta/Pilates aparelhos e soloRua Alfredo Lopes, 1058Tel: [email protected]

PODOLOGIA

Fabiana Rodrigues de LaraPodólogaR. Visconde de Inhauma, 434Tel: [email protected]

PSICOLOGIA

Mariana FranchimCRP 0696277PsicólogaR. Episcopal, 1796Tel: [email protected]

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