revista embalagemmarca 018 - dezembro 2000 / janeiro 2001

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especial: o melhor do emballage 2000 pack expo chicago   p   e   s   Q   U   i   s   a   :    e   m   b   a   l   a   g   e   m   e    c   o   N   s   U   m   i   d   o   r   e    x   c   l   U   s   i    V   o   !  Ano II • Nº 18 • Dez 2000/Jan 2001 • R$ 5,00  www.embalagemmarca.com.br    i    m    p    r    e    s    s    o    e    m     p    a    p    e    l    d    o    b    l    e    c    o    t    e    2    0    0   g    /       2

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8/14/2019 Revista EmbalagemMarca 018 - Dezembro 2000 / Janeiro 2001

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especial: o melhor do emballage 2000 • pack expo chicago p e

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Ano II • Nº 18 • Dez 2000/Jan 2001 • R$ 5,00

www.embalagemmarca.com.br

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8/14/2019 Revista EmbalagemMarca 018 - Dezembro 2000 / Janeiro 2001

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inal de ano, início deséculo – ou melhor, de

milênio – e ex pectativas de

um Brasil melhor, para não per der o há bito. A época éde gestos mar cantes, por par te das pessoas e dasem presas. Uma das for masde ser lem brado é dar pre-sentes, enviar aos amigosmensagens de es perança ede otimismo. E m ba la gEm -

m ar ca não quer estar fora,mesmo por que, em sua tra- jetória de um ano e meio devida que se com pleta nestedezem bro, tem bons moti-vos para comemorar.A revista consolidou-secomo uma das mais im por-tantes pu blicações dirigidasaos profissionais ligados àcadeia de em balagem noBrasil e tem ex celentes pers pectivas de for talecer-se e aprimorar cada vez

mais a qualidade da infor-mação que oferece a seu pú blico. Para retri buir oapoio rece bido ao longo da jor nada, aproveitando o cli-ma de festas de fim de ano,oferecemos como presentea nossos leitores o quetemos de melhor – infor-mação e ser viço.Para começar, é apresenta-da a re por tagem de capa,

que procura apontar ten-dências do setor para o pró-ximo ano. Esse tra balho,

coor denado pelo re pór ter Guilher me Kamio, não tema pretensão de ser uma bolade cristal, mas sem dúvidaserá útil na ela boração decenários nas em presas.Para ajudar na definição de planos e estratégias, E m ba -

la gEm m ar ca oferece tam- bém, com exclusividade,uma pesquisa so bre atitu-des dos consumidores emrelação às em balagens. Éum tra balho desenvolvido pela Research Inter nationalBrasil e pela DIL Consulto-res em Design e Comunica-ção de Mar keting.Ainda nessa linha, a entre-vista com Luís Madi, dire-tor geral do ITAL – Institu-to de Tecnologia de Ali-mentos e coor denador do

Cetea – Centro de Tecnolo-gia de Em balagem, funcio-na como uma es pécie de bússola com plementar dosrumos do setor.E mbalagEm m arca procu-ra sempre mostrar e ajudar a inter pretar o que ocor rede mais novo e mais signi-ficativo fora das fronteirasdo Brasil. Por isso, nestaedição apresenta tam bém

duas co ber turas inter preta-tivas de eventos realizadosno exterior na área de

em balagem. A primeira falade equi pamentos mostra-dos na Pack Expo, em Chi-cago, e de tendências emmáquinas. A re por tagem éde autoria de Liliam Benzi,uma das jor nalistas brasi-leiras que melhor conheceo mundo da em balagem.O outro evento é a re por ta-gem so bre Em ballage 2000,consagrado como o salãodas tendências em em bala-gem, considerado o maior do mundo em sua es pecia-lidade. A re por tagem, assi-nada por mim, foi realizadacom a cola boração de Mar-cos Palhares.Finalmente, é ir resistívelregistrar uma es pécie detrocadilho: para um presen-te como o re presentado por

esta edição, o pa pel em quevem acondicionado preci-saria ser muito especial. É oDo blecote 200g/m2, daBrasilcote, com so breca paem Metalcote Gofrado125g/m2. Eles consagrammais uma ação diferencia-da de E m ba la gEm m ar ca .Feliz ano novo.

Wil son Pa lha res

O melhor que podemos oferecer

Carta do editor

F

e m 1 8 D e Z 0 0 / J A N 0 1

8/14/2019 Revista EmbalagemMarca 018 - Dezembro 2000 / Janeiro 2001

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ENTREVISTA:LUÍS MADI

O diretor geral doITAL e coordenadordo Cetea afirma queinvestir em pesquisae desenvolvimento évital para competir naeconomia globalizada

CAPA:TENDÊNCIASE PERSPECTIVASUm serviço que mostrapossíveis caminhos eexpectativas do setorde embalagem parao ano que se inicia

O CONSUMIDORE A EMBALAGEMPesquisa exclusivafeita pela ResearchInternational e pelaDIL Design. Mais

uma ferramenta paraajudar na elaboraçãode cenários e naescolha da embalagem

EMBALLAGE’2000Cobertura do maior

e mais importantesalão internacional detendências do setor eexemplos do que podeservir para o Brasil

PACK EXPO CHICAGO As tendências e asnovidades em máquinase equipamentosmostrados na maiorfeira mundialdo segmento

ALMANAQUEFatos curiosos enão muito conhecidosdo mundo dasembalagens edas marcas

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50

Diretor de RedaçãoWilson Palhares

[email protected]

[email protected]

Flávio [email protected]

Guilherme Kamioguma @embalagemmarca.com.br

Lara [email protected]

Thays Freitasthays @embalagemmarca.com.br

ColaboradoresJosué Machado

Luiz Antonio Maciel

Diretor de ArteCarlos Gustavo Curado

Administração

Marcos Palhares (Diretor de Marketing)Eunice Fruet (Diretora Financeira)

Departamento [email protected]

Antonio Carlos Perreto e Wagner Ferreira

Circulação e [email protected]

Cesar Torres

Assinatura anual (11 exemplares):R$ 50,00

Público-AlvoE m ba la gEm m ar ca é di rigida a pro fissionais queocu pam car gos téc nicos, de di reção, ge rênciae su per visão em em presas for ne ce do ras, con-vertedoras e usuá rias de em ba lagens paraalimentos, be bidas, cos mé ticos, me dica men-tos, ma teriais de lim pe za e home ser vice, bemcomo pres tadores de ser viços re laciona doscom a ca deia de em ba lagem.

Tiragem desta edição7 500 exemplares

Filiada ao

E mbalagEm m arca

é uma publicação mensal daBloco de Comunicação Ltda.

Rua Arcílio Martins, 53 – Chácara Santo Antonio - CEP 04718-040 - São Paulo, SP

Tel. (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463

www.embalagemmarca.com.br

O con teú do edi to rial de E m ba la gEm m ar ca éres guar da do por di reitos au torais. Não é per-mitida a re produção de ma térias edi toriaispublica das nes ta re vista sem au torização daBloco de Co munica ção Ltda. Opi niões ex pres-sas em ma té rias as sina das não re fletemneces sa riamen te a opi nião da re vista.

CARTA DO EDITOR ........................ 4

ESPAÇO ABERTO ........................... 8

PANORAMA................................... 22

DISPLAY ........................................ 48

E MAIS

F O T O

D E C A P A :

A N D R

é G O D O Y

dezembro 2000/janeiro 2001

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Espaço aberto

C um pri men to os pro fis sio nais darevis ta E m ba la gEm m ar ca pela prá-tica do jor na lismo cor re to e a preo cu-

pa ção dos edi to res e jor na lis tas em pu bli car ma térias isen tas, ati tu desque apre cia mos e que são me rece do-ras de todo o nos so res pei to.

Fran cis co de As sis Es me ral do Pre si den te do Ins titu to do PVC

São Pau lo – SP

A gra decemos ao edi torial de E m ba -

la gEm m ar ca pela gran de aten ção pres tada à Top coat, pe las pu bli caçõeses pe ciais – edi ção 17, mês de no vem-

bro – e pela trans pa rên cia com que são pu bli cadas as ma térias, que en rique-cem o lei tor de in for ma ções so breno vas tec no logias.

Ka ri na Del Car loMar keting da Tor res

Eti que tas Ade si vas – Top coat São Pau lo – SP

M ais uma vez vo cês mos tram quenão es tão aqui para ser mais umarevis ta so bre em ba lagens. Pa ra béns

pela pos tura éti ca para com seus lei to-res, que, mais do que pu bli cidade,

pro curam in for ma ção real men te re le-

van te para suas prá ticas pro fis sionais. Re na to Bor de nousky Fi lho

Pro fes sor de Tec no lo giada Em ba la gem, PUC-PR

Cur so de De se nho In dus trial Cu ri tiba – PR

G os taria de co men tar, em pri mei-ro lu gar, o bom con teú do da re vis ta.

Na re por tagem “So bram ti ros paratodos” ( E m ba la gEm m ar ca 16), por que não fa lar so bre o pa pel- car tão,

prin ci pal men te do seg men to de be bi-das, es pe cífico no acon dicio na men to

de la tas de re frige ran tes e cer ve jas? Ro ber to Arau jo La cer da.

La dal Plás ticos e Em ba la gens Ltda. Rio Cla ro – SP

Tenho o pra zer de as sinar E m ba la -

gEm m ar ca , na to tal cer teza de es tar ad qui rin do a me lhor pu bli ca ção doramo no país. Suas re por tagens sé rias,fru to de pes qui sa e da com pe tên ciados pro fis sio nais des sa re vis ta, fa zem-na de im pres cin dível ne ces sida de node sign atual.

Ju rair Cos ta Ca val can te Pro gra ma dor vi sual

Uni ver si da de Es tá cio de Sá Rio de Ja nei ro, RJ

P ara béns pela edi ção nº 17 de E m ba -

la gEm m ar ca , que tão bem tra tou daques tão da se gu ran ça nas em ba lagensde pro du tos de con sumo. A pro fun di-dade e a abran gên cia com que o as sun-to foi tra tado es tão além do que ge ral-men te se vê, e creio que os con cei tosex pres sos irão aju dar mui to na de fini-ção do tipo de se gu ran ça a ser in cor po-rado a cada em ba lagem. Tam bém aques tão da ino vação na re lação mar ca-em ba lagem-con sumi dor, co locada do

pon to de vis ta de opor tunidade de

incre men to de ven das em áreas queneces sitam di feren ciar-se, foi ino vado-ra. Es pe ro que dê bons fru tos paratodos os que es tão na ca deia lo gís ticades ses pro du tos. Aguar do an sioso a

pró xima edi ção.Car los Rosa

Di re tor su pe rin ten den te Pro pack Em ba la gens

São Pau lo, SP

Sobre ter moen colhí veis, fo mos pro-

cu ra dos tam bém pelo di re tor demar keting da Slee ver In ter na tional,

sr. Gil les Fres nel, que apon ta umequí voco na in for ma ção a res pei todo ró tulo-la cre do café so lúvel Trop-

pi cus, da Café Igua çu, for necido por aque la em pre sa: ele é de PET, nãode PVC, como saiu na edi ção deno vembro (nº 17).

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INFORME PUBLICITÁRIO

Um horizonte

sem solventesVantagens palpáveis na laminação de flexíveisode haver dúvidas quanto a outros aspectos,mas uma coisa é certa no futuro da laminaçãode filmes plásticos e de folhas de alumínio: asmáquinas não mais operarão com adesivos à

base de solventes. As técnicas de adesivação com produtossolúveis em água, álcool, acetato de etila e outros agentesvêm sendo substituídas, devido a motivos am bientais eeconômicos.

A história dessa revolução no mercado de embalagensflexíveis começou na Alemanha, há mais de quinze anos,nos la boratórios da Liofol, empresa do Grupo Henkel. Naépoca, antevendo a preferência dos consumidores porprodutos seguros e isentos de aditivosquímicos, a empresa começou a desen-volver, em parceria com clientes e for-necedores, novos tipos de adesivos comum apelo técnico diferencial – os Adesi-vos sem Solventes, ouSolven tless .

Os resultados obtidos desde então comesse tipo de laminação evidenciam o tra- balho con junto de fornecedores de maté-rias-primas, transformadores e fa brican-tes de equipamentos. Nos la boratórios da Liofol, a adesão étestada exaustivamente com todas as com binações de mate-riais conce bíveis, de modo que o convertedor, ao decidir-sepela compra de determinado equipamento para produzir umlaminado, tem um laudo antecipado daquilo que de fato fun-cionará. Em todos os países em que está presente, inclusive oBrasil, a Liofol tem profissionais técnicos disponíveis para dartoda a assistência necessária à implantação do sistema. É porisso e por ter saído à frente nas pesquisas que a Liofol mantémdisparada liderança nesse mercado.

Resposta à demandaOutro exemplo dos bons resultados alcançados em Sol-

ventless é a distri buição homogênea de adesivo aplicadona formação das embalagens flexíveis, que chega a ser de 1a 2 gramas por metro quadrado. Ela seria impossível se,paralelamente ao desenvolvimento dos materiais, os fa bri-cantes de equipamentos não se enga jassem na nova ten-dência, passando a produzir cada vez mais e a aperfeiçoaras máquinas para laminação sem solventes. A rigor, res-pondiam à demanda de seus clientes, que logo perce beram

as vantagens do novo sistema.De fato, a laminação sem solventes traz

para os convertedores inúmeros benefí-cios de ordem econômica. Para começar, avelocidade de máquina é maior, já que,tra balhando apenas com sólidos, não hálíqüidos para secar. Isso resulta tam bémem economia de um equipamento com-

plementar, a estufa. E há, é claro, a economia representadapela inexistência do próprio solvente. É por razões como essasque, hoje, de cada dez convertedores que plane jam produzirlaminados, nove adotam o processo sem solventes.

Mas, sem dúvida, vem sendo levada em conta tam bém avalorização de imagem representada pela ausência de sol-ventes nos laminados. É uma questão que deverá crescer deimportância, especialmente para empresas empenhadas emexportar: os países desenvolvidos vêm impondo crescentes barreiras a produtos que não aten dam às especificações danorma ISO 14000.

P

A Liofol testa a adesivação de laminados, para queseus clientes tenham garantia total de qualidade

Lio fol Ind. e Com. de Ade si vos Ltda.

Tel. (11) 3848-2442 • Fax: (11) 3848-2444www.lio fol.com.br • e-mail: lio fol@lio fol.com.br

Liofol sempre um passo à frente

8/14/2019 Revista EmbalagemMarca 018 - Dezembro 2000 / Janeiro 2001

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10 – e mbalagem m arca • dez 2000/jan 2001

nves tir em pes qui sa e de sen-vol vi men to de sis te mas deem ba la gem não é o for te dain dús tria na cio nal. Mu dar este qua dro é fun da men tal

para que o Bra sil se for ta le-ça no mer ca do cada vez

mais glo ba liza do e com pe ti tivo.Essa ban dei ra é sus ten ta da fer re a-mente por Luís Madi. Há 28 anosno Ins ti tu to de Tec no lo gia de Ali-men tos (ITAL), ór gão vin cu la do àAPTA – Agên cia Pau lis ta de Tec-no lo gia de Agro ne gó cios, Madi jáocu pou a di re ção do Ce tea – Cen-tro de Tec no lo gia de Em ba la gem,de Cam pi nas (SP), tal vez a re fe-rên cia mais só lida em ins ti tu tos deaná li se e de sen vol vi men to deem ba la gens no país.

Madi é hoje di re tor ge ral do ITALe coor de na dor do Ce tea, onde

su per vi sio na al gu mas ati vi da des.Sob seu cri vo, a ins ti tui ção foi

pio nei ra ao lan çar, em 1998, oBra sil Pack Trends, do cu men to deaná li se do mer ca do mun dial deem ba la gens e de ten dên cias decon su mo e acon di cio na men to de

pro du tos. O do cu men to aca ba dega nhar sua se gun da edi ção (daqual E m ba la gEm m ar ca an te ci-

pou al guns pon tos na edi ção 12),

“mui to mais abran gen te e in for-ma tiva”, res sal ta o pro fis sio nal.Al gu mas das prin ci pais pers pec ti-vas e con clu sões do es tu do sãoabor da das nes ta en tre vis ta, as simcomo as vi sões pes soais de Madiso bre o andar da in dús tria de bensde con su mo e a evo lu ção da tec-no lo gia de em ba la gem no país.Se gun do ele, ocorre hoje ummo vi men to gra da tivo para for ta le-cer atividades de pes qui sa e de sen-vol vi men to, com in di ca ti vos cla-ros. “O Ce tea ex pe ri men tou seumaior cres ci men to, nos úl timoscin co anos, exa ta men te em 2000”,con ta. “E o go ver no têm in ves tido

para mo der ni zar os ins ti tu tos, tor-nan do-os mais efi cien tes.”

Aca ba de ser lan ça da a edi ção2000 do Bra sil Pack Trends. Se ria

pos sí vel sin te ti zar quais se rão as

gran des ten dên cias de em ba la- gem, distri bui ção e con su mo,como ex pres sa o sub tí tu lo do tra-ba lho, para o ano que vem?O Bra sil hoje está jun to com omun do. Quan do você per gun taquais se rão as ten dên cias aqui noBra sil, não te nha dú vi da de quese rão as ten dên cias in ter na cio nais.Há dez anos ha via no Bra sil dezdas cin qüen ta prin ci pais em pre sasde em ba la gem do mun do. Hojete mos trin ta. Em 2005 te re mos

Iluís madi , retorger o iTal ecoor en or o CETEa,f nece e e

e nve t r e pe qe e tecno og p rco pet r n erc oc vez g ob z o, e pont

g pr nc pten ênc n áre econ o, tr b ção

e e b ge

ENTREVISTA

d i v u l g a ç ã o

“Com trabalho, um bom fu

8/14/2019 Revista EmbalagemMarca 018 - Dezembro 2000 / Janeiro 2001

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es pe rar um cres ci men to dos mer-ca dos de con ge la dos e pra tos

pron tos ou se mi pron tos? Não há dúvida de que o mer cadode Home Meal Re placement, que éa alimentação fora de casa ou asubstituição das refeições caseiras,vai aumentar progressivamente.Esse crescimento muda o per fildas em balagens. Elas deixarão deser tradicionais para ser conve-nientes, deixar um pouco o lado de

preser vação para focar o lado decontenção do produto. A pessoacom pra o produto, come e descar taimediatamente a em balagem. Éum mer cado que cresce nos Esta-dos Unidos, cresce no Brasil.Todas as em presas ligadas a feirasde em balagem estão focando esse

comér cio, pois conveniência passaa ser a palavra-chave.

No lado da dis tri bui ção, há grandeex pec ta tiva em re la ção ao e-com-mer ce. O que o se nhor tem obser-vado nes se pon to?O e-commer ce foi tema de umseminário realizado há pouco tem- po em Chicago (EUA), chamadoSolutions 2000, do qual par tici pei. Não tenha dúvida de que isso vaiafetar a cadeia como um todo. O

dez 2000/jan 2001 • e mbalagem m arca – 11

O consumidorbrasileiro vê

a mudança deembalagem comoferramenta para o fab-ricante ter mais lucro,para reduzir custos. É

precisouma adequação, talvez

de puracomunicação

quarenta, quarenta e cinco, se nãoas cin qüenta grandes em presasinstaladas aqui. Mas, apesar deestar mos tão per to das tendênciasinter nacionais, das tecnologias, até pelas políticas das multinacionaise de grandes em presas de teremfor necimento glo bal de em bala-gens, ainda temos muitos pro ble-mas. Ao mesmo tem po, a glo bali-zação está trazendo um processode homogeneização, que traz con-sigo algumas conseqüências.

Quais delas o se nhor apon ta riacomo as mais sig ni fica tivas?Houve, por exem plo, uma cons-

cientização maior so bre o meioam biente. Estamos saindo daquelavisão mono-orientada so bre reci-clagem, e isso é uma tendência. No lado do consumo, um dos gran-des pontos críticos é que, cada vezmais, teremos tamanhos diferentes para produtos acondicionados, bem como canais de distri buiçãodistintos. Ou seja, haverá maisadequação às necessidades do con-sumidor e, ao mesmo tem po, novoscanais de alcance. A indústria deem balagem terá de ter ver satilida-de. Se antes uma em presa fa brica-va apenas um tipo de gar rafa, teráde produzir os mais diver sos ti pos.E aí entra outro as pecto, que é anecessidade de ver satilidade naslinhas de acondicionamento dos produtores. Outro ponto inevitávelé a conveniência. Tudo que for ligado a por ções menores, tama-

nhos individuais, vai ser maisapro priado. As em presas vão ter de tra balhar isso com grandes cen-trais de distri buição, que vão re pas-sar a grandes cadeias, que por suavez terão de redistri buir os produ-tos a todas as suas lo jas. É umgrande nó, que vem atraindo aatenção de vários consultores.

O se nhor fa lou em con veniên ciacomo pa la vra de or dem cada vez mais im pe ra tiva. Pode-se então

consenso é de que o comér cio ele-trônico, a cur to prazo, será bastan-te centrado no B2B. Ainda é umaincógnita no B2C. Essa par te decom pra e venda no B2B vai afetar bastante as em presas. Na hora emque temos uma série de em presasvendendo eletronicamente, é pre-ciso que elas este jam em confor-midade com a es pecificações doscom pradores. Como é um proces-so eletrônico, é muito im por tanteque haja cer tificações, estudos, para garantir a qualidade. A outramudança, do comér cio eletrônicodireto ao consumidor, ainda estásob obser vação. Há questionamen-

tos so bre a via bilidade dos pro du-tos congelados e refrigerados nes-sa con juntura, não sa bemos ainda para onde isso vai. Para setorescomo livros, CDs, até com putado-res, as coisas es tão claras. Até que ponto a em balagem vai influenciar na com pra quando você não sabemuito bem o que você quer? Aíentram as pesquisas que mostramo caso do Bra sil, onde, diferente-mente da Euro pa e dos EstadosUnidos, o consumidor entra na lojaou no su per mer cado sa bendo ape-nas 20% do que vai com prar...Tudo é ainda uma incógnita, umatendência que vai buscar seu cami-nho. Veremos no que vai dar.

Pelo que o se nhor tem acom pa-nha do em seu tra ba lho, como ocon su mi dor está en xer gan do aem ba la gem, de um modo ge ral?

Um tra balho que apresentamos noPack Trends, o úni co estudo dogênero realizado no Brasil, feito pelo Procon, mostra que o consu-midor brasileiro olha a em balagemcom desconfiança em muitosmomentos. Ele vê a mudança deem balagem como fer ramenta parao fa bricante vender mais, ter maislucro, para redução de seus custos.Só um número muito pequenoacredita que é para atender suasnecessidades. Todas as pesquisas

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12 – e mbalagem m arca • dez 2000/jan 2001

do que passa fome, os des per dí-cios são altamente questionáveis.Então, é preciso chamar a res pon-sa bilidade tam bém do consumi-dor. Se o consumidor mora sozi-nho, tem de com prar produto naem balagem adequada. Deve haver um casamento, as indústrias devemoferecer as opções e o consumidor precisa ter senso crítico. Há tam- bém o lado institucional, que émuito im por tante. Lem bro que,num período recente, pizzarias e

restaurantes abriam em balagensde molho destinadas ao consumi-dor final. Era um gasto de ener giafantástico, mas não havia opção,uma em balagem adequada àquelanecessidade. Hoje existem potes,

baldes, para consumo institucionalde restaurantes, bares, hos pitais.Aí sim é minimizado o des per dí-cio de material. Por que para oconsumo individual, as em bala-gens são menores e gas tam maismaterial, mas se o des per dício ézero, no final o im pacto am bientalou econômico é mais vanta josoque ficar apenas reduzindo, masdes per diçando em balagem e pro-duto. A sociedade e o consumidor ainda não têm com clareza essa

que se vê, inclusive as mostradasno Pack Trends, dizem que o con-sumidor é o rei, o foco é no consu-midor. Então é preciso uma ade-quação, talvez de pura comunica-ção. O procedimento não é maislançar um produto e ver se eleagrada o consumidor, mas lançá-lo já visando atender às necessida-des dele. A mesma coisa acontececom as em balagens, que devemser feitas para ser convenientes eao gosto do consumidor.

As pesquisas apontam semprecomo exigência do consumidor aresselagem. . .

A questão do refechamento, daresselagem dos produtos, é outro ponto que já apontávamos na ver-são de 1998 do Pack Trends e quese consolidou. É um detalhe, masdeixava alguns ti pos de em bala-gem, como as metálicas, as car to-nadas, os sachês e os pou chesauto-sustentáveis em desvanta-gem. Na Pack Expo, em Chicago,havia um pavilhão somente dedi-cado a zí peres! Essa foi uma exi-gência do consumidor, que dizia:“Se não tiver sistema de ressela-gem, ou atri butos de conveniên-cia, vou buscar outro tipo de em ba-lagem.” Ele tem tantas opções,hoje, que realmente busca.

A re du ção de uso de ma té rias-pri-mas vem sen do res sal ta da comometa cons tan te pela in dús tria deem ba la gem. Mas o uso cres cen te

de do ses e por ções in di viduais, se guin do a pa la vra de or dem dacon veniên cia, não é um pa ra do xo,

já que se con so me mais ma te rial?É preciso lem brar que a melhor em balagem é a que se adequa àca pacidade de consumo do consu-midor. Quando eu jogo produtofora, jogo fora tam bém todo orecur so natural da produção, influoem pro blemas am bientais por cau-sa dos resíduos, e des per diçomatéria-prima tam bém. Num mun-

visão, e cabe a nós, até mesmo avocês como revista, levantar essadiscussão. O Brasil ainda não ava-lia o im pacto econômico e oim pacto am biental das per das.

De qual quer for ma, a bus ca dere du ção na fon te, que se ria essaoti mi za ção no uso dos ma te riais,

pa re ce ter avan ça do bas tan te nosúl timos anos.Os avanços no Brasil têm sido sig-nificativos. A espessura dos selosde alumínio para em balagens deiogur te, por exem plo, em dois anosfoi reduzida de quarenta micra paranove micra. A lata de aço tinha

22,5mm de es pessura, agora temcer ca de 17mm. To dos queremreduzir, é im pressionante. Agora, para reduzir 1 grama tenho degarantir desem penho adequado – edesem penho, hoje, é desem penhona linha de produção. Se por umlado aumentou a velocidade delinha de produção e diminuiu aes pessura dos materiais, nossos sis-temas de trans por te e distri buiçãoainda não foram otimizados. Háexcesso de manuseio, o que aca ba pre judicando o processo. A cadeiatem de ser tra balhada na sua totali-dade. Senão, otimiza-se na linha de produção e na linha de enchimento,mas ao fim há uma série de per das por que o sistema de trans por te emanuseio não acom panha.

Isto é, há certa falta de visão. . .Outra tendência bem clara é que o

mundo todo está otimizando a em ba-lagem primária, para ter a funçãofocada só na necessidade do consu-midor. O tra balho de resistênciamecânica fica por conta da em bala-gem de distri buição, ou secundária.Ou seja, a primária é só para o consu-mo final. Toda a par te de paletização,de resistência, cabe à em balagem dedistri buição, talvez a área que mais seaper feiçoou no Brasil ultimamente,até por que a da em balagem primária já foi muito desenvolvida.

O cenário até2005 é bem mais oti-mista do que o quefizemos de 1995 a

2000, pois temos pre- visão de crescimento e

uma conscientizaçãomaior das empresas

de que se deve inve-

stir em ciênciae tecnologia

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Há al gum le van ta men to de quan toé in ves ti do pe las em pre sas emem ba la gem no Bra sil?O gover no tem dados de que bateem 1,2% do PIB. Em países comoos mais desenvolvidos da Euro pa,o Ja pão, os Estados Unidos, essenúmero chega a 2%, 2,5% do PIB.O maior desafio do Brasil é trazer o setor privado para fazer pesqui-sa e desenvolvimento.

Como a pri mei ra ver são do Pack Trends fo ca va os ce ná rios de 1995a 2000 no país, qual a pers pec tivado se nhor para os pró xi mos cin coanos em ter mos de con jun tu ra

eco nô mi ca e, con se qüen te men te,de ex pan são de mer ca dos?Considero o cenário para 2000 até2005 bem mais otimista que o quetínhamos previsto de 1995 a 2000.Temos esta bilidade, previsão decrescimento e uma conscientiza-

w w w . e

m b a l a g e m

m a r c a

. c o m

. b r

As em pre sas in ves tem su ficien te-men te em pes qui sa e de sen vol vi-men to de em ba la gem no Bra sil?Claro que ainda não. Isso faz par tede um processo. Até pouco tem poatrás tínhamos um quadro infla-cionário que atra palhava planosde investimentos em pes quisa edesenvolvimento. Outro dia, numseminário, o gover no deixou claroque o Brasil vai priorizar investi-mentos em ciência e tecnologia. Oquadro hoje é de 80% de investi-mentos do gover no e 20% do setor privado. Vai ter de passar paraalgo em tor no de 60% do gover noe 40% da iniciativa privada. Esse

pulo vai ter de ser dado, e vai ser preciso buscar for mas de incenti-vo e de conscientização das em pre-sas, por que uma par te não é sóincentivo, é cultural. As em presasnão tinham essa vocação, devido auma série de processos históricos.

ção maior nas em presas de quetem de haver investimento emciência e tecnologia e uma coisamuito im por tante que é a inova-ção tecnológica. Os pro jetos deex por tação, os programas deincentivo à modernização e àciência e à tecnologia estão tra-zendo mais à realidade a área deinovação tecnológica, que é ondeo Cetea, o ITAL, os institutos tra- balham mais. Nesse cenário, asagências de fomento começam afocar e esta belecer programasmais adequados a essas necessi-dades. Sem em balagens melhores, produtos melhores, não adianta:

não conseguiremos melhorar asex por tações. Um discur so estátomando conta de qualquer análi-se, de tudo o que te nho ouvido: oBrasil só vai crescer se cresceremas ex por tações – em balagem é umfator crítico nesse dese jo.

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http://slidepdf.com/reader/full/revista-embalagemmarca-018-dezembro-2000-janeiro-2001 10/3914 – e mbalagem m arca • dez 2000/jan 2001

perspectivasSetor de embalagens prevê que 2001 não será muito diferente de2000, aliás melhor do que o esperado. Ameaças localizadas não

há. Possíveis riscos viriam do macroeconômico e do exterior

CAPA

á exatamente um ano, E m ba la gEm m ar ca procurou listar as ex pectativas de diver sos profissionais ligados à cadeia de em balagem para o ano 2000. Na época, era deixado para

trás um 1999 tur bulento, em que a desvalorização doreal com plicara planos am biciosos e com prometerainvestimentos de vulto focados na ex pansão de mer-cado. Mesmo assim, a sensação geral era de que, senão havia sido dos melhores, 1999 tam bém não foraum ano para ser esquecido. As coisas caminharam,mesmo que a passos cur tos.

E o ano de 2000, afinal, foi melhor. No geral, per ce be-se que as ex pectativas em relação a cresci-mento de mer cado de for ma geral bateram com o quese es perava. Nada de es petacular. Ao mesmo tem ponada desanimador.

O consenso, agora, parece ser o de que 2001 será

bastante parecido com 2000. “Houve muito estar da-lhaço em relação ao desem penho de 2000, algumas

H previsões negativas, mas que se diluíram”, constataGraham Wallis, diretor do instituto de pesquisa demer cado Datamark. É por isso que o em presariadoem geral prefere olhar as pers pectivas para o próxi-mo exer cício com os pés no chão.

Com o setor de em balagens não é diferente. Ape-

sar de não haver ameaças localizadas pairando sobreo negócio, há apreensão e cautela, em vir tude de pos-síveis tur bulências no cenário macroeconômico.Trata-se de uma preocu pação recor rente nas em pre-sas. “O volume e o valor da produção de em balagensacom panham e até su peram um pouco a cur va doPIB”, lem bra Élio Ce pollina, coor denador geral doProlata – Programa de Valorização e Incentivo aoUso da Em balagem Metálica. “Por tanto, as grandesalterações de pendem de movimentos macroeconô-micos”, ele diz. “Isso pode re presentar tanto uma

ameaça como uma opor tunidade.”

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Belmonte. “Isso, porém, de pende efetivamente defazer esse dinheiro chegar ao comér cio e cir cular.”

Outra batalha em 2001, para alguns setores, seráfocada na questão de uma política mais racional deim postos e preços de ser viços pú blicos e insumos. “Ain justa e pesada car ga tri butária pre judica for tementenossas em presas”, lamenta Paulo Peres, presidente daABPO – Associação Brasileira do Pa pelão Ondulado.“O setor de plástico também continuou com primi-do”, afirma Merheg Cachum, da Abi plast. “De umlado, por custos oligo polizados ou re gulamentados – matérias-primas, salários, tri butos, ener gia e demais

ser viços pú blicos – e, deoutro, pela grande pressãodos princi pais blocos declientes, com maior poder de bar ganha que a de um

setor pulverizado em gran-de número de pequenos emédios for necedores.”

Mesmo tra balhando soba influência dessas pressões, predomina no setor de em ba-lagens uma aposta noaumento do consumo demateriais e ser viços, seguin-do o movimento obser vadoem 2000. Uma rá pida cons-tatação baliza essa ex pectati-va. Mesmo em recessão eatravessando diver sas tur bu-lências, os mer cados sem precresceram, revelando opor-tunidades. Dados do Data-mark indicam que nenhummaterial de em balagem teveconsumo diminuído em2000. Ao contrário, todos ossetores cresceram.

Outros as pectos influemnessa análise. O esfor ço dogover no para incentivar asex por tações, através de pro-gramas de qualidade e definanciamentos, é um deles.

As metas são am biciosas, e 2001 sem dúvida será umano decisivo nessa em preitada. Um maior desenvol-vimento do e-commer ce e o uso mais efetivo daInter net como fer ramenta de relacionamento e transa-ções B2B tam bém devem contri buir para diminuir bar reiras e aumentar ganhos (ver o qua dro ).

In ves tir é pre ciso – A ver dade é que as princi pais

Como pano de fundo, alguns fatores exter nosimpedem previsões muito otimistas para 2001. Entreeles estão a recém-deflagrada crise ar gentina, o anún-cio de uma possível desaceleração da economia nor-te-americana e a insta bilidade do preço do petróleo.

Este último obriga o país a li berar divisas maiores para adquirir o produto e mexe com todos os custos dacadeia produtiva. A situação é alarmante princi pal-mente na esfera da em balagem em geral, não só nasderivadas diretamente do material, como as plásticas.De modo geral, umas mais outras menos, todas de pen-dem de muita ener gia em sua fase de transfor mação.“A alta do petróleo e seuim pacto so bre a naf ta, comreflexos diretos nas resinas,aumentaram ainda mais nos-sos custos”, confir ma Merheg

Cachum, presidente da Asso-ciação Brasileira da Indústriado Plástico – Abi plast.

Con su mo frea do – No panorama nacional há tam- bém grandes abacaxis paradescascar. O gover no, semdúvida, terá pa pel vital paraque 2001 traga fôlego à ati-vidade industrial. E é per ti-nente ressaltar que a taxa de juros real brasileira, segun-da maior do mundo, inca pa-cita a aceleração dos inves-timentos e inibe o consumo.

Os últimos meses de2000 mostraram tam bémdeflação, o que acusa umca bresto no poder de com- pra da po pulação, cuja mas-sa salarial não cresceu demaneira efetiva – o indica-

dor per manece no mesmo patamar de um ano atrás. Éoutro as pecto que intimida planos am biciosos de inves-timentos, apesar de o nívelde desem prego estar recuando, ainda que timidamen-te. Esse quadro freia o consumo de produtos que nãose jam itens básicos na des pesa mensal. “Se o gover-no mantiver a decisão de não baixar mais os juros ese a recu peração econômica se firmar, é possível queos consumidores voltem aos produtos alimentícios e

outros”, avalia o diretor executivo da Abividro – Associação Brasileira das Industrias de Vidro, Lucien

dez 2000/jan 2001 • e mbalagem m arca – 15

Mesmo trabalhandosob a influência de

pressões como atributação pesada e o

baixo poder aquisitivoda população,

predomina no setor aaposta no aumento

do consumo demateriais e serviços

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em presas do ramo de em balagens estão sintonizadascom os vaivéns de mer cado, e a conclusão é somenteuma: é preciso crescer e investir em política de rela-cionamento e de mar keting dedicado para assegurar um futuro sem sustos. Nesse sentido, alguns planos

aus piciosos já estão sendo revelados e dão bons indí-cios de movimentos que serão vistos no próximoexer cício.

O setor de pa pel e celulose, que deixa 2000 comsaldo mais que positivo na balança comer cial – asex por tações devem bater na casa de 2,807 milhões dedólares ao final do ano, contra cer ca de 960 milhõesde dólares de materialim por tado – já se preocu paem aumentar sua ca pacida-de produtiva. Esse esfor çodeve ganhar visi bilidadeem 2001. O setor está sen-do aconselhado peloBNDES a investir, para evi-tar um aumento de im por ta-ções em caso de elevaçãodo consumo, não só emem balagens como tam bémno ramo editorial. BorisTa bacof, presidente da Bra-cel pa – Associação Brasi-leira de Celulose e Pa pel,

confir ma investimentos de6,6 bilhões de dólares em2001 “para am pliar a pro-dução setorial e ex pandir asex por tações”. Para 2001 aassociação estima um cres-cimento de cer ca de 5% emfaturamento, acom panhan-do uma elevação do PIB.

Na área de pa pelãoondulado o ano que findatam bém deixa indícios de bons negócios. Em outu broe novem bro de 2000 asvendas bateram na casa das157,5 mil toneladas, umrecor de na história do setor,que deve fechar o ano com 2,1 bilhões de dólares defaturamento, 5% a mais que em 1999. Apesar disso,Paulo Peres, da ABPO, ainda considera as previsões para 2001 um tanto ne bulosas. “Mas se o PIB crescer por volta de 3,5%, o setor crescerá entre 4% e 4,5%”,estima. Peres tem a ex pectativa de que as ex por ta-

ções aumentem, elevando o consumo do material.

Além disso, sem a re petição das chuvas que castiga-ram o Nor deste em 2000, deve melhorar a par tici pa-ção do setor hor tifrutigran jeiro. O crescimento doe-commer ce inevitavelmente irá alavancar vendas,refor ça Peres (ver qua dro ).

O aço tam bém promete para 2001. Élio Ce polli-na, do Prolata, lem bra que neste ano houve grandesevoluções tecnológicas e de produção de em bala-gens metálicas. E há a ex pectativa de mais novida-des. “A inovação tecnológica e, por tanto, a aquisiçãode sistemas e equi pamentos, é contínua”, ele ressal-ta. “O setor de folha-de-flandres para latas deve

investir nos próximos trêsanos algo em tor no de 20milhões a 25 milhões dedólares, princi palmente emnovas apresentações, lito-grafia e novos for matos.”

Ce pollina lem bra aindaque o aço tende a ser maisusado para produtos dife-renciados, agregando valor,como ocorreu em 2000 naslinhas premium de paneto-nes, chás e biscoitos finos,entre outros. Tam bém há aaposta no for talecimento dalata de aço para be bidas. A

cearense Metalic, maior player nesse cam po, já estu-da a possi bilidade de insta-lar uma segun da unidade para abastecer as regiõesSul e Sudeste.

Alí vio es pe ra do – Assimcomo para o alumínio e para o aço, a redução noconsumo de material, fazen-do em balagens menoses pessas mas sem per da de per for mance, tam bém émeta constante para o setor vidreiro. Por isso, não sur- preenderá o anúncio de

novas conquistas nesse sentido em 2001. Um indíciode que poderá haver novidades em em balagens devidro é o montante estimado para investimentos dosetor: cer ca de 120 milhões de reais. “Cer tamenteteremos em balagens de vidro mais leves”, garanteLucien Belmonte, diretor da Abividro. “Basta lem-

brar que nos últimos anos uma em balagem long

16 – e mbalagem m arca • dez 2000/jan 2001

A folha-de-flandrestende a ser mais

usada para produtosdiferenciados,

agregando valor. Asembalagens de

alumínio, vidro e açodeverão ficar maisfortes e mais leves,

com menos material

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O fortalecimento da Internet como ferramenta de ven-das pa rece ser ine vitável. Multiplicam-se as previ-

sões de que ela será es tratégica para a ca deia deembalagem den tro de pou co tempo. De olho emoportunidades in cipientes, algumas em presas dão osprimeiros pas sos para trans formar 2001 num anoemblemático des sas trans formações.O Datamark, por exemplo, es tará colocando em plenaoperação seu por tal independente de vendas demateriais, equipamentos, insumos e ser viços deembalagem, batizado de Just I2I – de “Industry toIndustry”, indús tria a indús tria. A meta é fomentarvendas atra vés de um ca nal dinâmico e de rá pidoaces so, driblando problemas co tidianos que com pro-metem a eficiência das em presas em vendas. “Comoa movimentação nos cen tros ur banos hoje é in viável,vendedores fazem, em média, apenas uma ou duasvisitas a clien tes po tenciais por dia”, ana lisa GrahamWallis, CEO do portal. O serviço hos peda uma pá ginapersonalizada da empresa no por tal, em troca de umamensa lidade “que cor res ponde ao gas to mensal comum vendedor”, Wallis res sal ta.Também es tava anunciado para a se gunda se manade dezembro o lançamento da versão bra sileira dosite internacional Anysteel.com, para co mercializaçãode aço pela In ternet. Criado por dis tribuidores dometal na Ásia, o site tem por missão ofe recer, alémdo comércio de aço, financiamentos aos com prado-res que usa rem seus ser viços.Quem também apos ta forte nas tran sa ções via Inter-net é o se tor de bens de ca pital, curiosa mente umdos mais tra dicionais da cha mada velha economia.Numa tendência global, fabricantes de equi pamentosprometem para 2001 um reforço nos in ves timentosem B2B eletrônico. A redução de cus tos nas tran sa-ções é o prin cipal objetivo, num mercado que faturouaproximadamente 9,8 bilhões de dó lares em 2000. Ées perado, após o sur gimento de diversos por taisindependentes de e-com merce na área, que gran des

players levantem seus pró prios si tes. Ao mes mo tem-po, é inevitável que a Internet se for taleça tambémcomo ferramenta de con trole e de monitoramentoremoto das eta pas de pro dução e co municação ge ralentre empresas.E, apesar de mui to do en tusias mo das pre visões ini-ciais já ter diminuí do, é cer to que au mentarão asvendas no B2C. Assim, permanecem as boas es tima-tivas para os se tores de lo gís tica – principalmentenos ser viços ex pres sos – e de pa pelão ondulado,base da maio ria das em balagens de trans porte utili-zadas. “O papelão ondulado também não po deráficar de fora do B2B eletrônico”, avisa Pau lo Peres,presidente da ABPO.

Um ano emblemático parao comércio ele trô ni co

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neck, por exem plo, saiu de 245g para 190g de peso”,enfatiza.

O mer cado para a em balagem long neck é, aliás,uma das apostas do setor para 2001. Belmonte lem- bra que, através de uma política de incentivos, o

volume de vendas de tais em balagens do brou emdois anos. “Tam bém julgamos que é um ano de cres-cimento para a gar rafa de 600ml, pois para manter amar gem as cer ve jarias deverão continuar a op tar pelas retor náveis”, acredita.

Em outros mer cados, a Abividro pro jeta cresci-mento nos setores far macêutico, com a proliferaçãodos medicamentos genéri-cos, e de cosméticos. Emalimentos, poderá haver evoluções, es pecialmenteem molhos prontos. “Mas osetor em geral deve per ma-necer com volumes muito próximos dos de 2000”,acredita Belmonte. “Prevía-mos um ano difícil, commar gens aper tadas, e umarecu peração, em es pecialno setor de alimentos, a par tir de agosto”, ele conta.“Essa reação veio tar dia, pois os consumidores estão

com alto grau de com pro-metimento de renda. Mas ocrescimento no setor de be bidas su perou um poucoas ex pectativas.”

Já o setor plástico deve-rá fechar 2000 com cresci-mento entre 6% e 8%.“Podemos considerar queas ex pectativas e os ob jeti-vos foram alcançados”,comenta o presidente daAbi plast, Merheg Cachum.Para o próximo ano, o setor acredita na manutenção deuma taxa de crescimentoem tor no de 8%. “O seg-mento de em balagem é bastante promissor, princi- palmente admitindo-se que o nível de em prego con-tinuará se recu perando e elevando o poder aquisiti-vo”, considera Cachum.

Haverá, em 2001, continuidade das metas deinvestimentos de 9,5 bilhões de dólares em oito anos

no segmento de transfor mação, para atualização tec-

nológica e ganhos de ca pacidade de produção. Osegmento de resinas pro jeta para o mesmo períodoinvestimentos em tor no de 8,5 bilhões de dólares.Como ponto a ser tra balhado, não só em 2001 masnos próximos anos, o presidente da Abi plast aponta

o pro blema da reciclagem, ainda muito baixa no Bra-sil. “O plástico não pode continuar sendo visto,in justamente, como o vilão do meio am biente.”

Alfredo Sette, presidente da Abe pet – AssociaçãoBrasileira das Indústrias do PET, ressalta que a reci-clagem de PET evoluiu 34% de 1999 para 2000, eacredita que 2001 possa ser um ano significativo

para mostrar à sociedadeque o setor vem investindo para a evolução da recicla-gem no país. “Há em presasrecicladoras que já estãoinstaladas, com prandoem balagens usadas, masque só começarão a funcio-nar em 2001”, diz. Settees pera que 2001 mantenhao quadro de crescimentoatingido em 2000, de 10%na produção de em bala-gens, número positivo ten-do em vista que 1999 nãofoi dos melhores anos para

o material.

Sucos prontos – Abrin-do o leque de pers pectivasaos movimentos gerais domer cado de bens de consu-mo, alguns pontos são pra-ticamente cer tos. “Acreditonum aquecimento em sucos prontos, o que deve puxar vendas de latas e princi pal-mente de em balagens assép-ticas car tonadas”, acreditaGraham Wallis, diretor doDatamark. Segundo ele,outros segmentos que con-tinuarão crescendo em 2001

são os de be bidas lácteas e iogur tes. No cam po dos alimentos, é visível o apelo crescen-

te dos pratos prontos congelados e de vegetais e outros produtos semiprontos. É o for talecimento do conceitodo HMR – Home Meal Re placement, ou seja, a subs-tituição das refeições pre paradas em casa pela pratici-

dade. “O crescimento desse segmento, a par tir de

18 – e mbalagem m arca • dez 2000/jan 2001

Área de plásticosprevê crescimento e vaiinvestir fortemente em

infraestrutura. Masuma das prioridades

será o combate à ima-gem de “vilão do meio-ambiente”. Por isso a

reciclagemserá incentivada

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1994, é fa buloso”, analisa Wallis.Esse fenômeno já alavanca negócios atraentes

para quem for nece bande jas e car tuchos de car tão,ou bande jas plásticas es peciais, que podem ir aomicroondas. Por isso, é previsível que tam bém sur-

jam novidades para esse nicho, sem pre apostandoem tecnologias – novas possi bilidades de lamina-ções em car tão, novas resinas para bande jas maisresistentes e convenientes, for matos novos etc.

O ano de 2001 tam bém pode revelar mais avan-ços da flexografia como sistema de im pressão paraem balagens, e iniciativas concretas da tecnologiaCTP – Com puter to Plate, que dis pensa o uso defilmes para a im pressão em grandes escalas.

Para be bidas, a grande ex pectativa é da tão fala-da possível entrada do PET para cer ve jas no mer-cado nacional. “Tam bém veremos uma guer ramais acir rada entre os grandes players desse seg-mento e desdo bramentos mais práticos da fusãoque resultou na AmBev”, opina Wallis. No restan-te, o PET seguramente manterá posição de desta-que em refrigerantes, e poderá galgar mais es paçosem águas minerais. Para o PVC tam bém há pers- pectivas de crescimento, mesmo com o acir ramen-to da luta com o PET por mer cados. Vale lem brar que crescem as possi bilidades e o número de fa bri-cantes de em balagens ter mofor madas com base noPET, matéria-prima que promete dividir es paço

com o PVC, o polietileno e o poli pro pileno.Cos mé ticos e far ma cêu ti cos – Os cosméti-cos tam bém prometem ser um cam po de ventosfavoráveis. O Si patesp – Sindicato da Indústria dePerfumaria e Artigos de Toucador do Estado deSão Paulo tem a ex pectativa de crescimento demer cado de 9,8% em 2001, segundo seu presiden-te, João Car los Basílio da Silva. Números de 2000destacam a venda de fraldas, que ex plodiram e dei-xaram para trás produtos clássicos de higiene pes-soal como os sa bonetes.

Por sua vez, o segmento far macêutico temlatente a possibilidade de elevação do consumo deem balagens feitas dos mais diversos materiais,reflexo do lançamento de novas linhas e da pos-sível expansão da oferta de medicamentos genéri-cos. Num movimento já iniciado há alguns anos, é possível que apareçam mais produtos farmacêuti-cos em em balagens plásticas, aliás uma tendênciaque se revela acentuadamente em mer cados deoutros países. “O PET tam bém quer se for talecer nessa área”, diz o presidente da Abepet, Alfredo

Sette.

8/14/2019 Revista EmbalagemMarca 018 - Dezembro 2000 / Janeiro 2001

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Panorama

22 – e mbalagem m arca • dez 2000/jan 2001

Indica da para p qu nas é diastirag ns d ti qu tas ró tulos auto-ad sivos d alta qua lida d , a i pr s-so ra fl xográ fica mark Andy Scout é ano vida d qu a Gu t nb rg má quinas

ma t riais Grá ficos stá lan çan do nopaís. Co lar gu ra d 250 , co -pri n to á xi o d i pr s são d

381 v locida d d até94 por i nu to, a mark

Rótulos para to dos os seg men tos Andy Scout t oito uni da d s di pr s são in d p nd nt s sis t ad tro ca rá pida d tin t iro. Vá riosac s só rios po d s r aco pla dos,co o d la i na dor/r la i na dor, bar rad in v rsão d fita, la i na ção, hotsta ping, cor t lon gitudinal, i pr s-são à bas d água ou UV, tc.(11) 3225-4400/4374 www.gu ten berg.com.br

Seguin do as ten dên cias mun diais depe lículas auto-ade si vas em fil me, ebus can do aten der às ne cessida destécnicas dos con ver tedores e as exi-gên cias vi suais de usuá rios e de sig-ners, a Avery Den ni son está tra zen-do para o Bra sil, sob a mar ca Fas-son, qua tro no vos fil mes, dis poní veisa par tir de ja nei ro de 2001 – o Fas-son PP Bran co TC 60/S0511/62g, oFasson PP Trans pa ren te TC 50/S0250/62g, o Fas son PE Bran co TC85/S0511/80g e o Fas son PE Trans-pa ren te TC 85/S250/80g. Es sas

no vas li nhas de fil mes auto-ade si- vos, em po lipropileno e po lietileno,são in dicadas es pecialmen te paracon fecção de ró tulos e têm ex celentedesem penho em im pres são fle xo-grá fica, ti pográ fica, se rigrá fica ro tati-

va e off set ro tati va, com tin tas abase d’água e UV. Têm tam bém boaacei tação de hot stam ping.(19) 3876-7607/7659 / 0800-701 7600 mai ra_tri vel la to@avery den ni son.com

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As so cia ção dos Di rig nt s d V n dasdo Bra sil d st ano. São as agên ciasmazz D sign, co o caso H ll ann’sSa bo r s, da RmB, Pac king D sign,co o caso Ri pax, da Ri pa sa.Os d ais ga nha do r s fo ra a ArtPlas tic, co o caso ba lag codo bra diça la cr in dica dor d adul-t ração; O Bo ticá rio, co os ca sos

Boti Car p Di ; Cha pion, coCha x: e ba lag An t cipa Van ta-g ns do Novo Pro du to; Pro bag, coe ba lag ns a Vá cuo co Ap lo

Visual. Ta bé fora pr iados osstudan t s da es co la mauá Adria na

Ya a guis hi, ma risa Hi rano mi ch l ld Al i da, co e ba lag PeTpara L i t Pas t uriza do eduar doRo drigu s Sid n i Con radt, coe ba lag d Fast Food para Via-g .

Treinamento gráfico comtecnologia alemã Ofe re cer o pri mei ro MBA (Mas terin Bu si ness Ad mi nis tra tion) dain dús tria grá fica no Bra sil. Comessa meta, a com pa nhia ale mãHeil del berg, lí der mun dial naven da e fa bri ca ção de pro du tose ser viços para a in dús tria dear tes grá ficas, inau gu rou jun tocom o Se nai-SP, a Print Me diaAca demy (PMA), es co la grá ficade alto pa drão tec no ló gi co. Aes co la re ce be rá alu nos de toda a

Amé rica La tina e vai ofe re cercur sos em por tu guês e es pa nholna Es co la Se nai Theo bal do deNigris, em São Pau lo.De acor do com Die ter Brandt,di re tor-pre si den te da Hei del bergdo Bra sil, fo ram in ves tidos 14mi lhões de reais en tre a re for mado pré dio do Se nai-SP, onde estáfor ma da toda a es tru tu ra da PMA,e a ins ta lação de equi pa men tos

mo der nos. A es co la foi ins pi ra dana sede ale mã, ofe re cen do vá riasuni da des de im pres são de úl timage ra ção in ter liga das (má qui nasde pré-im pres são, im pres são eaca ba men to), e sa las de aula paracur sos teó ricos.Nos pri mei ros me ses de fun cio-na men to, a es co la ofe re ce rá cur-sos rá pi dos de um a dois me sesde du ra ção. Mais tar de, os mó du-los se rão maio res, e há o ob je ti-vo de ofe re cer o pri mei ro MBAdo se tor grá fico. A uni da de bra-si lei ra é a sé tima da rede mun-dial de aca de mias de trei na men-to pa tro ci na das pela em pre sa nomun do. Além da sede ale mã, sãoen con tra das uni da des em Atlan-ta (EUA), Shen zen (Chi na), Ma lá-sia (Kua la Lum pur), Tó quio(Ja pão) e Cai ro (Egi to).Senai: (11) 3273-5199

Heidelberg: (11) 3746-9738

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Pesquisa

EMBALAGEM : o que leva o

consuMidor a comprar?

Es tas ca rac te rís ticas são al ta-men te va lo riza das e cor res pon demà fun ção pri mor dial das em ba la-gens.

G nti d int g id d , inf çã n niên i sã d isi s

Está in cor po rado o há bi to deconferir a ocor rên cia de al gum danonas em ba lagens, e in dícios de suaVIOLAÇÃOcos tu mam causar o

aban do no da com pra. Me tade dosentrevistados dei xou de com prar

pro du tos por que a em ba lagem pa re-cia ter sido vio lada ( gráfico 1 ).

gens des de 1992. O ob jetivo é co nhe-cer o en volvi men to e as ati tudes decon su mido res fren te a no vidades emem ba la gem e suas rea ções às prin ci-

pais pos si bi lidades de con ve niên cia por elas ofe recidas.

Muito já foi dis cutido so bre o pa pelfunda men tal da em ba la gem nas as pi-

rações de qual quer em pre sa quede se je su ces so em suas ini ciativas nova re jo. Só que essa cons tatação nãoeli mi na as dúvidas que sur gem no

mo men to de de cidir como fi ca rá a

apre sen tação de pro dutos. Em que as pec tos apos tar para garantir re tor- no? É válido atender às exigências doconsumidor em termos de implemen-tos e mecanismos que respondam a

suas expectativas de segurança, prati-cidade e conveniência, se isso implicar

aumento de custos?São ques tões como es sas,

co muns nos am bien tes de de sen vol-vi men to de pro duto e mar keting dasem pre sas, que ten tam ser es cla reci-das na pes qui sa.

efor çan do o com pro mis- so de pro ver os lei to resde in for mação im por tan-te e de qua lidade, E m ba -

la gEm m ar ca apresentaesta pes qui sa so bre a vi são da em ba-

la gem pelo con su midor, ela bo rada pela Re search In ter natio nal Bra sil e pela DIL Con sulto res em De sign eCo mu nicação de Mar keting. Este tra-

ba lho dá prosseguimento a le vanta- men tos de opi nião que as duasempresas fazem na área de em ba la-

R

G áfi 1

1) Ati tu des fren te A cA rAc te rís ti cAs de em bA lAgens re lAcio nA- dAs A pro te ção, se gu rAn çA e in for mAções so bre pro du tos

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Entre donas de casa e pessoasque moram sozinhas, a qua se to ta-lida de das pes soas – 95% – de cla-rou dis po sição para pa gar mais por em ba lagens in vio lá veis, in di can does pon ta nea men te la ticínios (io gur-te, lei te, mar ga rina) e produtosen la ta dos ( gráfico 2 ). A expressivi-dade daquele número é muitosu ges tiva, podendo justificar umesforço maior das empresas para,cada vez mais, atender à expecta-tiva dos consumidores por garantiade integridade dos produtos e deautencidade das marcas.

As INFORMAÇÕEScon tidas NA EMBALAGEMsão for te men-te va lo ri za das, com des ta quees pe cial para a data de va lida de(gráfico 3 ). São também consid-erados ex tre ma men te im por tan-tes, embora por número menosexpressivo de pes soas, aspectoscomo a ApRESENtAÇÃO dOS INGRE -

dIENtES dO pROdutO (mais no ta-do en tre as que mo ram sós), a

FORMA dE pREpARO / uSO, a IdENtI - FIcAÇÃOe o MEIO dE cONtAtO cOM O FABRIcANtE .

Expressiva maioria de con su-mi do res – 81% – diz ter o há bi tode verificar a data de va li da de aocom prar. Citam es pon ta nea men te

quatro ou cinco pro du tos queme re cem esse tipo de aten ção. A

preo cu pa ção é maior com la ti cí-nios e en la ta dos. Re mé dios rece-

beram só 10% das men ções,mesmo porque o foco principal da

pesquisa foram alimentos.A cons ta tação de va lida de pró-

xi ma ao ven ci men to mo tivou seis

em cada dez pes soas ou vi das ade sis tir de com prar pro du tos ali-men tícios nos úl timos seis me ses.Isso é mais in ten so en tre pes soasque mo ram so zi nhas ( gráfico 4 ).

Com re la ção a cARActERíStI -cAS dIFERENcIAdORASde produtos,há quase unanimidade na preocu-

G áfi 2 G áfi 4

G áfi 3

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pação com o MEIO AMBIENtE (grá-fico 5 ). Porém, como fa tor im por-tan te na de ci são de com pra preva-lece a SAudABILIdAdE . Ou seja: a

preocupação das pessoas com a própria saúde se antepõe às preo-

cupações ambientais.Os entrevistados responderam

da seguinte forma ao ser pergunta-dos sobre reA li ZAção de com prAs em fun ção de

in for mAção nA em bA lA-gem do alimento: NÃO cONtéM cOLEStEROL (pessoas sós, 62%;donas de casa, 61%), é LIGht (respectivamente 60% e 59%), é 100% NAtuRAL (62% nos dois gru-

pos), NÃO cONtéM cONSERVANtES (pessoas sós, 54%, donas de casa,60%) e NÃO pROVOcA cáRIES (pes-soas sós, 45%, donas de casa,53%).

A cres cen te presença domi croon das nos do mi cí lios leva auma maior aten ção quan to à pos si-

bi lida de de a em ba lagem ser uti li-

za da di re tamen te nes se ele tro do-més tico ( gráfico 6 ). Porém, aim pos si bi lida de ain da não teminfluên cia mui to gran de na re cu sade com pra. No en tan to, pode ser ob ser va da uma pre dis po sição fa vo-

G áfi 5

G áfi 6

2) Atitudes frente A cArActerísticAs funcionAisrável para acei tar acrés cimo no pre-ço por uma em ba lagem ade qua da aesse uso. Esse as pec to é mais in ten-so en tre quem mora só ( gráfico 7 ).

Para uso no microon- dAs , a em ba lagem plás tica é a pre fe rida, a exem plo de es tu doan te rior ( gráfico 8 ). Em 1998, 24%dos en tre vis ta dos de cla ra vam-na

sua em ba lagem pre di le ta. No ano2000, essa pre fe rên cia é ve ri fica daentre 41% de quem mo ra só e entre34% das do nas de casa.

O vi dro tam bém ga nhou adep-tos, es pe cial men te en tre as do nasde casa. Se em 1998 14% es co lhe-ram o ma terial como fa vo rito, em2000 esse ín dice su biu para 23%.Entre os que moram sozinhos o

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pa pe lão ficou com 15% das ci ta-ções, e o alumínio, com 7%. Entreas donas de casa a preferência pelosdois materiais ficou em 11% e 3%.

A inadequação para ArmA-Ze- nAmento reve lou-se uma bar rei-ra para com pras, com 17% de men-ções. Isso está mais as socia do a

pro du tos que de vem ser man tidossob re frige ração (io gur tes, car ne, lei-te) e para os que têm em ba lagemfrá gil, como bis coi tos, mas sas e pro-du tos de lim pe za ( gráfico 9 ).

Já a quAntidAde inadequa-da de pro du to na em ba la gem foi

3) novidAdes em embAlAgem – envolvimento e AvAliAçãoAs no vi da des em em ba la gens

re fletem a sen si bi lida de de seuscria do res às prin ci pais ne ces si da-des dos con su mi do res em seucon ta to ro ti nei ro com as mes mas.Elas atendem a três ex pec ta tivases pe cial men te re la cio na das à pro-te ção: 1) MANutENÇÃO dO pROdu-tO , mes mo de pois de aber to, defor ma hi giê ni ca e pro te gi da domeio am bien te; 2) uSO que possi-

bilite fa ci li da de de aber tu ra, ade-qua ção de quan tida de, pos si bi li-da de de con su mo na pró priaem ba la gem e in for ma ção paracon su mo em con di ções es pe ciais;3) MAtERIAL, no que diz res pei to àvi sua liza ção do pro du to.

No vida des em em ba lagem são,na maio ria, bem co nhe cidas pe las

pes soas ou vi das ( gráfico 11 ). Ex ce-ção: cer ve ja em gar ra fa plás tica.

De ma nei ra ge ral, o seg men tode pes soas que mo ram sós mos troumaior fa mi lia rida de com no vida-des. En tre do nas de casa, o co nhe-cimen to e a ex pe rimen tação deem ba lagens di fe ren cia das mos tra-ram-se mais in ten sos na faixa de

pes soas com me lhor pa drão devida e mais jo vens. As no vas em ba-lagens para lei te me recem des ta-que, em es pe cial a cai xa com tam-

apon ta da como im pe di men to decom pra de alimentos por 35% das

pes soas que mo ram so zi nhas ( grá-fico 10 ). Os itens mais ci ta dos em

que as porções indicadas não seri-am corretas foram mas sas, quei-

jos, pães, con ge la dos, car nes,en la ta dos e ce reais. En tre as do nasde casa, o índice de não-compranos últimos seis meses foi de21%. Itens mais ci ta dos: con ge la-dos, car nes, io gur tes e mas sas.

G áfi 8 G áfi 9 G áfi 10

G áfi 7 * e s t u d o p R o d u t o e c o m e R c i a l e m b a l a g e m

– 3 ª p e s q u i s a

s o b R e e m b a l a g e m

( d i l l R e s e a R c h

i n t e R n a t i o n a l b R a s i l 1 9 9 8 )

* e s t u d o p R o d u t o e c o m e R c i a l e m b a l a g e m

– 3 ª p e s q u i s a

s o b R e e m b a l a g e m

( d i l l R e s e a R c h i n t e R n a t i o n a l b R a s i l 1 9 9 8 )

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G áfi 11

A cres cen te cons ciên cia so bre ares pon sa bi lida de do ci da dão e aim por tân cia de sua ação para a pre-

pa. Esta teve im por tan te acei tação pelo fato de que, além de fa ci litar aaber tu ra, garante a ma nu ten ção e a

proteção do pro du to em uso. Na área de pro du tos de lim pe za,

o de ter gen te com ró tu lo plás ticoga nhou mais adep tos que o sa bãoem pó em saco plás tico.

Em ali men tos, os pra tos con ge-lados em por ções in dividuais in di-ca ram ex ce len te per for man ce, es pe-cial men te en tre pes soas que mo ramsós. Esse le van tamen to mos tra afor ça do mer ca do de Home MealRe pla ce ment (HMR), que pro põeso luções prá ticas, rá pi das e con ve-nien tes, como ten dên cia for te e que

deve ser ex plo rada cada vez mais.Ou tro des taque é a re lação po si-

tiva en tre ex pe rimen tação e acei ta-ção da em ba lagem para bis coi toscom selo ade sivo (res se lável) paraguar dar após aber tu ra.

A em ba lagem para cer ve ja comrótulos impressos com si na liza dor de tem pe ra tu ra ideal e a de águaequipada com tor nei ra para ser vir são mais fa mi lia res para pessoas

que mo ram sozinhas. Ambas mos-tra ram ex ce len te acei tação en trequem já as uti lizou.

4) reciclAgem e coletA seletivAser va ção do meio am bien te se tra-duz num co nhe cimen to ge ne ra liza-do da pos si bi lida de de re cicla gem

de ma te riais de embalagem.Praticamente a totalidade – 98% – das pes soas en tre vis ta das que

G áfi 11

G áfi 12 * e s t u d o p R o d u t o e c o m e R c i a l e m b a l a g e m

– 3 ª p e s q u i s a

s o b R e e m b a l a g e m

( d i l l R e s e a R c h i n t e R n a t i o n a l b R a s i l 1 9 9 8 )

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mo ram so zinhas tem co nhe cimen toda re cicla gem, ín dice que che ga a94% en tre as do nas de casa. En treos ma teriais re ciclá veis citados, o

plástico aparece como aquele emque essa condição é mais co nhe ci-da pelos en tre vis tados, com cer cade 80%. A reciclabilidade do vi droaparece com me nor grau, abaixodas embalagens de papel/papelão emetálicas.

No en tan to, o grau relativa-mente elevado de conhecimentoda reciclabilidade dos materiaisnão se tra duz ain da numa preo-cu pa ção/ati tu de pre sen te nomo men to de con su mo. São com-

parativamente pou cos aquelesque conferem se a em ba la gem ére ci clá vel ou não (20% en tre osque mo ram so zi nhos, 26% en treas do nas de casa).

Mais significativo ainda, ape-nas uma par ce la mui to inex pres-si va de cla ra ter de sis ti do da com-

pra em fun ção daquela ca rac te rís-ti ca (9% en tre os que mo ramso zi nhos, 5% en tre as do nas decasa – gráfico 12 ). Todavia, ape-sar de pe que nos, os índices cres-ce ram em re la ção à pes qui sa an te-rior (6% e 2%, res pec ti va men te),de 1998. Os números do gráfico13 parecem refletir as cam pa nhasde reciclagem promovidas pelosfabricantes de diferentes materi-ais de embalagem. Assim,chamam a atenção os altos índi-ces de reconhecimento de reci-clabilidade do plástico e do papel/

papelão. No momento da pesqui-sa, ambos estavam fortemente

presentes no noticiário e, no casoespecífico do papel-cartão, em

peças publicitárias e campanha decoleta.

A se pa ra ção do lixo do més ticoé pra ti ca da por cer ca de 40% dosen tre vis ta dos ( gráfico 14 ), mas háuma im por tan te pre dis po si ção

para ado tar o há bi to en tre aque les

que ain da não têm essa prá tica.

G áfi 13

G áfi 14

* e s t u d o p R o d u t o e c o m e R c i a l e m b a l a g e m

– 3 ª p e s q u i s a

s o b R e e m b a l a g e m

( d i l l R e s e a R c h i n t e R n a t i o n a l b R a s i l 1 9 9 8 )

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o f d s is f i di igid s g n t s d n s i d s nsi-d d s s t té gi s. D d ,

s d n s d s , g n tg tin s d isõ s d nsf f i i . D t , h ns

h s s zinh s, sh d s sin g s. D nt st s ú ti-

s, s is n n-t -s n s t d

isi ti , s is s s s -õ s ti d id t ib d xigên i d d t s n ni n t s n t in di id is.

a t d gi d s is b s -s n s t t çã d s ti ná-

i , nt nd n t s n si d d sss n i is s s t b

ná i b ng n t d b g é is t ns i d .

D is d s s i i ss -ç s n t ist s t fôni s, f i-t s r s h Int n ti n B -si t és d sis t caTI – c -

t as sis t d T h n In t i w.c s ni s d s i-s d n s d s d s s s ss i is a, B c ( i té i B si ),

id d n t 18 65 n s, h ns h s s zinh s, d

ss s s i is is t s (a B), id d n t 20 50 n s, t d s

si d n t s n i d d d Sã p .os d is s g n t s f b d d sd f s n t ti , t és d

t s d s s s i id d , n-f dis t ib içã n çã . p

s d n s d s , f n tifi -d s 300 n t ist s fi n is. Já s s-s s s zinh s s b si di -

100 n t ist s. a t dd d s t í d d 27 d

t b 3 d n b d 2000.

P r f l d mo trc s nú s b tid s t és d s

nt ist s, f i ssí n tifi s d n s d s , s d s

s i i , tê d ã é di ds id d – 55% tê n s

i i g t 18% têf çã s i . q t dd z d t b h f . os

nt ist d s s zinh stê h s ndiçõ s d id , sã

is j ns t b h f . Tê

b f çã s , ist 66%t i n n s i ig 33% tê f çã s i .

it n d con for toD n i g , çã

nt s d is s g n t s s t d d sindi s s s s sós tê s h i d ,

s i n t n s it ns d n t n diçã is d -n d id , t d , s-s à in t n t, f x Tv s si n t -

. est ú ti it é in d s n t n s s: s s d d 26% d s d n s d s 31%

d s s s s sós.D s n t ist d s s zi-

nh s, 85% ss f n di nd s, n n t n t s

d n s d s ss it tin g71%. D s s s s sós,59% tê f z g d i d x(52% n t s d n s d s ).

As al te ra ções de es ti lo de vidae o aces so a equi pa men tos fa ci li ta-do res da vida do més tica, as so cia-dos a ati tu des cres cen tes no sen ti-

do de um ci da dão mais en vol vi doe res pon sá vel perante sua co mu ni-da de, re fle tem-se no com por ta-men to do con su mi dor pes qui sa do.

Nes sa re la ção, as em ba la gensga nham crescente es pa ço e de vematen der a ne ces si da des cada vezmais ela bo ra das de um con su mi-dor mais exi gen te. Em bo ra mui tas

preo cu pa ções e aten ções se jamain da mais efe ti vas no dis cur so doque nas ati tu des, o es tu do da re la-ção dos con su mi dores com asem ba la gens tem re fle ti do es sasal te ra ções de com por ta men to.

5) AlgumAs considerAções

como foi feitA A pesquisA

Es tu dos rea liza dos pela DIL e pela Research International Bra-sil, des de 1992, têm ob ser va does sas mo di fi ca ções, com pro va das

nesta pes qui sa, atra vés dasseguintes exi gên cias, que não

param de crescer:• em ba la gens in tac tas em suas

con di ções fí si cas;• infor ma ções cada vez mais pre-

ci sas e com ple tas so bre o pro-du to;

• em ba la gens fa cil men te arma ze-ná veis e prá ticas;

• prolon ga ção de sua mis são de pro te ger o pro du to mes mo nouso, ou ain da na pos si bi lida dede con su mo e pre pa ro na pró-

pria em ba la gem.

Essas ex pec ta tivas jus ti fi cam afa mi lia ri da de ob ser va da com as

prin ci pais no vi da des apre sen ta das para ava lia ção. Sua ex pres si va

acei ta ção de no ta, tam bém, sen si- bi li da de e cui da do de seus cria do-res àque las exi gên cias.

Me re cem, ain da, aten ção as pro pos tas para o des tino da em ba-la gem após o uso do pro du to. Ocon su mi dor já dá si nais, emborade for ma mais re tó ri ca, de queva lo ri za so lu ções res pon sá veiscomo re ci cla gem, co le ta se le ti va euso de ma te riais bio de gra dá veisna em ba la gem. Ou seja, o con su-mi dor dá mos tras cla ras de preo-cu pa ção com a não agres são aomeio am bien te.

DIl c nsu t s D sign

c uni çã d m k tingru os F i , 379 – cj. 162Sã p u , Sp – cep: 01426-001T : (11) 3086-2466 F x: 3086-2474di kd sign@di . .b

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para oBTer DeTalHeS DeSTapeSquISa, Bem como aS aNTe-rIoreS, comuNIque-Se comum DoS eNDereÇoS aBaIXo.

8/14/2019 Revista EmbalagemMarca 018 - Dezembro 2000 / Janeiro 2001

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EMBALLAGE 2000

um salão internacional de

m b a l a g e n smais leves,que ofereçams e g u r a nç a ,

facilidade de trans por te econsumo, não agridam oam biente e atendam àsnecessidades logísticasim postas pelo comér cioeletrônico. Essas são astendências mais eviden-tes obser vadas por Em ba-lagemMar ca no salãoEm ballage 2000, comoaliás destaca Sté phanieAuxenfans, diretora do

evento, realizado de 20 a24 de novem bro últimoem Paris e considerado omaior do mundo na área.Em tal as pecto, o salão bateu este ano seu pró- prio recor de numérico deex positores e de visitan-tes, atingindo res pectiva-mente 2 680 e mais de111 000, ou 7,0% e 7,6%

acima do registrado naedição anterior, de 1998.

GlobalizaçãoQuanto ao as pecto quali-tativo – aquele que maisinteressa a quem não éex positor e tem como princi pal ob jetivo em fei-ras desco brir novidades – Em ballage confir ma-secomo o princi pal salãomundial de tendências na

e

o ã b P - p

P W P h , p P *

* c b m P h

área de em balagem, aoapresentar o que há demais avançado em ter-mos de tecnologia demateriais, equi pamentos,

processos, acessórios e,so bretudo, design. Numaevidência de que a eco-nomia mundial se inter-nacionaliza cada vezmais, metade dos ex posi-tores e um ter ço dos visi-tantes eram de países quenão a França.

A rigor, como disse-ram a Em balagemMar cavários profissionais dacadeia de em balagem quenão puderam ir ao Em bal-lage 2000, o evento difi-cilmente pode ria apre-sentar algo que não este jadis ponível no Brasil, sejaem ter mos de equi pa-mentos, de materiais, de processos ou de criativi-dade. Nem por isso dei-xaram de lamentar nãoterem ido, por terem em

o e b g u p f n vá p í

s éph n aux nf n

má d ,

é n b g o B á

Da área de embalagem vi apenas um estanderealmente interessante, dividido em produtos de luxo econvencionais. Nosso enfoque foi luxo, tem mais a ver com cosmética. Dentre os brindes, latas, frascos e tam-pas que vimos, nada vai além do que temos no Brasil,tampas e plástico principalmente. Daquilo que nãoencontramos aqui, havia impressões muito nobres, comrelevo, decoração. Havia também muita novidade nacriação visual quanto a estilo e design, mas que o Brasiltem condição de fazer. Há muitos fornecedores di feren-tes, mas a dificuldade de trazer para o Brasil são oscustos e o fato de serem novos e não conhecermos seutrabalho. Mas tudo que vi pode ser feito no país.

conta que, cada vez mais, para per manecer no mer-cado as em presas preci-sam am pliar sem parar seu conhecimento so breele. Nesse sentido, tantoquanto outras mostrasim por tantes ligadas à

cadeia de em balagem, osalão é um excelenteobser vatório, um roteirode grandes tendências.

Basicamente, elasa-tendem a três deman-das: a dos consumidores,a da indústria e a da distri-

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tendências . exp p p h b

buição. Na prática, isso setraduz em facilidade deidenti ficação e traça bili-dade dos produtos, que setor nam mais práticos,mais fáceis de usar e omais am bientalmente cor-retos possível. Na área deequi pamentos, cu jas fun-ções se multi plicam eficam mais com plexas, aoperação é cada maissim ples, quase um jogoeletrônico para crianças.

Em linhas gerais,segundo os or ganizado-res de Em ballage 2000,

vem crescendo for temen-te a ofer ta de produtosdestinados a um consu-midor “nômade”, isto é,que consome – es pecial-mente be bidas e alimen-tos – enquanto se movi-menta, seja ao praticar es por tes seja a caminhode casa, do tra balho oudo lazer.

“A época é de satisfa-ção dos sentidos e dasemoções”, obser va Sté- phanie Au xenfans. “Equando o prazer manda,o que dá prazer vende”,ela com pleta. No entanto,além de res ponder aoim pulso como motivador de com pra, as em bala-gens procuram satisfazer cada vez mais um requi-sito racional, que é a

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O que vi de mais importante no Emballage foi a tendência de integração dacadeia produtiva no desenvolvimento de projetos de embalagem, desde o designaté a logística. Isso torna o produto altamente competitivo e eficaz. Há tambémintegração de materiais, o que facilita o posicionamento. Vi, por exemplo, aço e

vidro com forma e design integrados, o que é difícil aqui com esses materiais.Mas já há ações na tentativa de integração no Brasil, um dos principais objetivosdo Comitê de Design da Abre. Se a cadeia não for unificada, perde-se competi-tividade no exterior e oportunidade do produto no próprio mercado interno.

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segurança, es pecialmente para crianças e pessoasidosas.

A visita ao salãoEm ballage 2000 e a pre-sença em conferências paralelas a ele sugeremuma palavra que se im põe para toda a cadeia deem balagem. Essa palavraé integração. Os maisdiferentes es pecialistasinsistiam, em suas pales-tras durante o evento, emafir mar que a atuaçãosintonizada de todos oselos, desde o pro jeto à

produção e à distri buiçãodos produtos, já é umarealidade.

PadronizaçãoDe fato, no cam po dalogística, que tem sidofor temente im pulsionado pelo crescimento doe-commer ce, parece ter-se fir mado o que apenas poucos anos atrás erasomente uma inclinação:a padronização e a sim- plificação de equi pamen-tos como paletes e em ba-lagens de des pacho. Mul-ti plica-se a ofer ta de cai-xas de pa pelão ondulado, bem como as de plásticodo bráveis, por exem plo.Per ce bia-se nos produtosmostrados pelos ex posi-

tores que outro ponto aoqual vem sendo dedicadamuita atenção é a em ba-lagem de preenchimento.

Nos países euro peusisso traduz não apenas a preocu pação das em pre-sas com a garantia deintegridade dos produtosdurante a distri buição,mas tam bém a sintoniaque elas mantêm com afor te consciência am bien-

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tal dos consumidores.Diante desse fato, aliadoao peso de uma legisla-ção am biental rigorosa, pode-se afir mar que oesfor ço para fa bricar em balagens não pre judi-ciais à natureza e commenor quantidade dematérias-pri mas é umcaminho ir rever sível nos países industrializados.

Aço, plástico, vidroMesmo assim, grande par te das em balagensa-presentadas, so bretudo

as de per fumes, cosméti-cos e be bidas finas, apon-tam para a tendência decom binação de diferentesmateriais, como aço e plástico, vidro, aço e plástico, pa pel ou pa pel-

car tão e filmes flexíveis.Consolidou-se definitiva-mente, por exem plo, ouso de car tuchos de pa pel-car tão e de sa colasde pa pel com janelastrans parentes. O resulta-do dessas com binações éfascinante nos pontos-de-venda, para hor ror dosam bientalistas e da indús-tria de reciclagem, cujointeresse não é se parar materiais.

É curioso notar que oconceito de em balagens“multi-sensoriais” não

consiste em mero ar tifí-cio semântico criado por profissionais de mar ke-ting: os reci pientesganham novos aromas,texturas, com binações decores e de materiais. O

ob jetivo é levar o consu-midor a “sentir” a em ba-lagem com a visão, oolfato e o tato. Para issoé preciso tê-la em mãosno ponto-de-venda – meio caminho andado para a com pra do produ-to.

“Nanocanelura” Na brecha do “ecologi-camente cor reto”, osfa bricantes de pa pelãoondulado refor çam suascam panhas, apresentan-do um material com

caneluras finíssimas, queconfere maior resistênciaver tical à em balagem e poderia substituir emvários casos, com vanta-gens de custo, o pa pel-car tão e cer tos plásticos.

Chamado de pa pelãocom “nanocanelura”, édirecionado princi pal-mente a produtos comolâm padas, eletrodomésti-cos e agru pamento deem balagens primárias,como as de iogur te e cer-ve ja. Para efeito de com- paração, o produto tem555 caneluras por metro,enquanto um microon-dulado tem 283.

Em filmes, obser vou-se a preocu pação daindústria com o aprimo-ramento dos materiais,

não somente em seusas pectos técnicos, como bar reira, maquina bilidadee im primi bilidade, mastam bém no que se refereà conveniência para oconsumidor. Chamava a

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atenção o grande númerode em balagens feitas comsistemas de rasgo contro-lado, as resseláveis e asque ficam em pé, do tipostand-up pouches e paco-tes quadrados, estes prin-ci palmente para produtosgranulados, como cereaise massas.

Baseado no apelo deagregação de valor aos produtos, o setor do aço parece não só ter garanti-do seu es paço, como con-seguido am pliá-lo,entrando nas mais varia-

das categorias de produ-tos. Nem é preciso citar osegmento de biscoitos,onde latas com for matosdiferenciados e criativose im pressão de alta quali-dade dis putam mer cadocom o pa pel-car tão e comas flexíveis. Reci pientes para sucos prontos, cos-méticos, pet food e gar ra-fas de be bidas prolifera-vam em vários estandes.

PET x vidroO em bate mais vi sívelentre materiais, entretan-to, se dá entre o PET e ovidro, tendo como panode fundo o mer cado decer ve ja. Existem pro je-ções apontando para umsalto dos atuais 2% ou

3% que o PET detématualmente em âm bitoglo bal para algo em tor node 5% em 2002. O fato éque as tecnologias de bar-reira a gases, princi palobstáculo a um avançomais decisivo daquelematerial plástico vêm seaper feiçoando, mas ascer ve jarias parecem relu-tar em adotá-lo para suasmar cas princi pais.

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Segundo destacou emre por tagem de capa dis-tri buída durante o eventoa ver são em inglês darevista es pecializada ale-mã Ver packungs-Runds-chau, com base em pes-quisa, “nada realmenteestá acontecendo na área,e é preciso procurar mui-to para encontrar novasmar cas de cer ve ja emgar rafas de PET”. Não é bem assim, comodemonstra a Kronen- bourg, mar ca mais vendi-da na França, recém-lan-

çada em teste no país,numa gar rafa da Sidel. Não convém fazer

prognósticos enfáticos,sendo mais prudenteapostar no que acreditamindústrias de vidro, delatas de alumínio e de açoe até do pró prio PET: esteocu pará es paços pró prios,como eventos es por tivose shows, além de even-tualmente vir a abrir novas alternativas demedidas para cerveja.

Novos nichosÉ difícil imaginar que ascer ve jarias queiram subs-tituir carís simas linhasdedicadas a gar rafas devidro e a latas por linhasde PET. Mais provavel-

mente adotarão o plásticoem novas fá bricas ounovas variedades de pro-duto. Assim, talvez a lei-tura tenha de ser positiva:o PET poderá criar novosnichos, am pliando o mer-cado de cer ve ja.

De qualquer for ma, aindústria do vidro não estáacomodada. Para enfrentar o desafio do plástico, osetor concentra esfor ços em

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tecnologia e em criativida-de, como ficou claro noEm ballage 2000. De umlado, as vidrarias desenvol-vem reci pientes cada vezmais leves e ao mesmotem po mais resistentes,como reclama o mer cado,enquanto procuram reduzir custos. De outro, ex ploramao máximo o atri buto daver satilidade de for mas, decores e de decoração, bemcomo a “im possi bilidadede substituição” do vidroem produtos como vinhos,cham panhe, be bidas e per-

fumes.

CosmecêuticaMesmo em cam pos comoo dos me dicamentos in je-táveis e colírios, onde aentrada do PET é maisdifícil, ao contrário doque vem acontecendo nossegmentos de xaro pes edrágeas, nota-se a ten-dência de aper feiçoamen-to e da variedade da fras-caria de vidro, com maior uso de cores e de decora-ção, em sintonia com oavanço da cosmecêutica.

De resto, o vidro tema seu favor nos paíseseuro peus o fato de queos consumidores vêemno material, por tradiçãocultural, características

muito apro priadas para oacondicionamento de produtos alimentícios.Isso sem contar a imensa produção de vinhos em países como França, Itá-lia, Por tugal e Es panha.

Sur preendentemente,destaca Jacques Demarty, presiden te das CâmarasSindicais da Indústria doVidro da França, pelomenos naquele país,

Vi no salão Emballage muitas novidades em máquinas de decoração e emfechamentos de frascos de vidro, que sem tampa não têm significado. Umatendência na Europa é a decoração dos frascos farmacêuticos de maneira maisleve, com flores, por exemplo, mas, tirando algumas máquinas especiais, osprodutos são basicamente iguais aos nossos. Especificamente em termos decosméticos, como esmaltes, nada melhor do que ver o que acontece em Paris,que é da onde a moda vem. Os lançamentos devem ser analisados por nóspara implantar aqui. Quanto à feira em si, vi muita elegância, simplicidade eleveza nos estandes. Eles são funcionais. Ao contrário do Brasil, foi estabelecidoum tamanho máximo, o que evita promoções mercadológicas.lu z an ôn az v , k ng Wh n B

Continua na pg. 44

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A Rige sa Westvaco foi aoEmballage bus car

no vida des no se tor de embalagens,mas num pri mei romo men to não asen con tra mos em ter-mos de ma teriais.Tudo que vi mos noEmballage 2000 oBrasil faz ou temcapa cida de de fa zer.Numa se gun da ava-liação, per cebe mosuma in tegra çãomaior de ma teriais,como car tucho as so-ciado a plás tico e ase los alu mini za dos.Lá fora é co mum apar ceria en tre fa bri-can tes de di feren tesma te riais.No Bra sil não hátanta cer te za deque fun ciona ria.Isso por que essa in te-

gra ção vai além daem ba lagem em si,en vol vendo agên ciade de sign, mar keting,fabrican tes e usuá riosde em ba lagens.Para dar cer to énecessária umaevo lução do mer ca do– e já es ta mos nes secaminho.

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“mais do que o vinho e acer ve ja, que per mane-cem estáveis, os segmen-tos que mais crescem sãoos do azeite e do leite”.

Para literalmentefechar o assunto, duas presenças de peso nosalão foram as de for ne-cedores de sis temas defechamento e de etique-tagem, esta merecedorade um es paço es pecial.

Nada a deverAqui vale destacar que, arigor, o Brasil nada fica a

dever ao que foi apresen-tado no Em ballage 2000em equi pamentos, pro-cessos e materiais. O quechama a atenção é o usomais intenso, isto é, emmaior quantidade, derótulos nas em balagens,atendendo à ex pectativados consumidores por crescente número deinfor mações so bre os pro-dutos. As tam pas, alémde suas funções básicas,são usadas cada vez mais para fins infor mativos.

Finalmente, seja noque se refere a esses com- plementos, seja no tocan-te a desenvolvimento dasem balagens em geral, oEm ballage 2000 com pro-vou uma ver dade mais do

que sa bida: tendo por trásum mer cado constituídode consumidores comalto poder aquisitivo,como são os dos paísesdesenvolvidos, fica maisfácil para designers, pro- jetistas, fa bricantes eusuários dar asas à criati-vidade e criar produtostão bonitos e de alto valor agregado quanto os quelá foram ex postos.

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pack expo

máquinas globais

s fa bri can tes de má qui-nas de em ba la gementra rão no novo mi lê-nio en fren tando o de sa-

fio de ofe re cer aos com pra do res so lu-ções que ga ran tam alta pro du tivida-de, mes mo em pe que nas ti ra gens,

com pa tibi lida de com sis temas jáexis ten tes e me lhor re la ção cus to-be-ne fí cio. Além dis so, os sis temas de ve-rão ser cada vez mais in te gra dos e“user friendly”. Es sas fo ram as prin-ci pais con clu sões ex traí das da Pac-kEx po Inter na tional, rea li za da noMcCor mick Pla ce, em Chi ca go, en tre5 a 9 de no vembro. Con sidera da amaior e mais im por tan te fei ra demá qui nas para o se tor, a Pac kEx po

reu niu 1 600 ex po si tores e mais de 48000 vi si tan tes. Ex perts pre sen tes à fei ra con si-

de ram que fa tores como pa dro ni za-ção de con tro les, au toma ção e se gu-ran ça são hoje igual men te im por-tan tes no de sen vol vimen to de má qui-nas. Mas como aten der a es ses que-

si tos e ain da criar va lor para clien-tes e acio nis tas? A se guir são apre-

sen ta das as opi niões de es pe cia lis tasno as sun to, bem como equi pa men tosque cha ma ram a aten ção.

o

Padronização,integração ecompatibilizaçãoforam as palavras deordem na maior feirade equipamentos

Keith S. Camp bell, diretor deautomação e integração da HersheyFoods, acredita que os grandes fa bri-cantes de máquinas terão de criar os parâmetros a ser se guidos pelasem presas de pequeno e médio por te.“Na prática”, ele diz, “esses parâme-

tros se traduzirão em start-ups maisrá pidos, custo mais reduzido por fun-ção, velocidades mais altas, melhoriana eficiência, mudanças mais rá pi-das, melhor qualidade da em bala-gem, redução de des per dícios eaumento de confia bilidade.”

M i r fi iên i

Para Mark C. Gar vey, presidente daGar vey Cor poration, outra questãoé extremamente im por tante: cadavez mais os clientes se per guntam por que investir em máquinas sofis-ticadas e caras e conseguir apenas70% a 80% de sua eficiência? “Issonão pode mais acontecer”, prevê.“As linhas devem ser pro jetadas para, em pouquíssimo tem po, garan-tirem efi ciência de pra ticamente100%.” Neste contexto sur ge, entreoutros conceitos, a necessidade de padronização de hardware, softwa-

re, comunicação e programação.

Por Liliam Benzi,especial de Chicago

O item padronização, aliás, des- ponta como fundamental no mundoglo balizado. “Não im por ta mais seestamos falando de uma su pereco-nomia ou de uma economia emdesenvolvimento, como a brasilei-ra”, obser va Char les D. Yuska, pre-

sidente do PMMI – PackagingMachinery Manufactures Institute,or ganizador da PackEx po. “Temosde construir máquinas que atendama qualquer realidade de mer cado eque falem entre si.” Por estar nor-teada para essa realidade, a indústrianor te-americana de máquinas deem balagem aumentou suas vendasem 7,3% em 1999 em relação aoano anterior, faturando cer ca de 4,9

sVK 3600, dRobert Bo ch

Yu k , pre dente do Pmmi: “Te o de produz ráqu n p r qu lquer re l d de de erc do”

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in-Flex L beler, d EPi L beler

Probe 2000, daGR intern t on l

Hs-100Excel, d

auto tedP ck g ng

sy te

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bilhões de dólares, deverá crescer em 2000 (ainda não há numeros), ea expectativa é positiva até 2002.

A tendência de crescimento podeser atri buída a fatores como econo-mia sustentada; ênfase na melhoriada produtividade devido à moder ni-zação das máquinas; evolução dosmateriais, configurações e tama-nhos das em balagens; aumento dademanda em alguns segmentos-cha-ve do mer cado; e foco dos usuáriosno aumento da automação, no usode sistemas integrados de em bala-gem e no uso de sistemas controla-dores de produção.

a r d m é r du zirRedução de custos e de tem po serãodois fatores cada vez mais presentesnas negociações. Atenta a isso, a Kro-nes está oferecendo nova ver são desua máquina de prefor mas de gar rafasPET, a Contiform. Nela, os moldes,aquecidos, reduzem o stress da peçana eta pa de estiramento. O resultado éuma gar rafa com menos encolhimen-to e a possi bilidade de tra balhar comfor matos mais com plexos.

Já a Ro bert Bosch Cor porationapresentou uma alter nativa de customuito atraente para sistemas form-fill-seal horizontais. Trata-se do sis-tema ver tical SVK 3600TZ comciclos de selagem de 80 bolsas/minuto. O zíper para aber tura/fecha-

mento da em balagem é aplicado à bolsa antes de sua for mação,reduzindo per das e custos de produ-ção.

Em form-fill-se al ver ticais, aAu tomated Packaging Systemsapresentou dois novos sistemas paracontato com alimentos. São o

HS-100 Excel e o FAZ-2000 queoperam a velocidades su periores a25 sacos/minuto. A empresa apre-sentou também um sistema horizon-tal único para bolsas plásticas, oSPrint, cuja princi pal diferença é a possi bilidade de acomodar bolsascom zíperes, fechamentos adesivose estruturas refor çadas, além de tra- balhar com diferentes produtos aomesmo tem po.

A divisão TL Systems Cor pora-tion, da Bosch, tam bém mostrounovidades. Uma é a enchedora delíquidos MRF 1010 de baixa veloci-dade e altíssima efi ciência: temca pacidade para processar mais de70 frascos/minuto de volumes quevariam de 0,5 ml a 250 ml. Commudança de sistema rá pida e fácil, amáquina pode tra balhar com sela-gem convencional, aplicação detam pas de rosca e pilfer-proof.

Seguindo o mesmo conceito demudança rá pida, a em presa apresen-tou a encar tuchadora CUT 120 comca pacidade para tra balhar com blis-ters, gar rafas, bande jas de am polas,sacos e tu bos a velocidades de 120car tuchos/minuto.

Em balagens com pro blemas ecom potencial para detonar recla-mações de consumidores finais podem significar per das ir re pará-veis para uma indústria. Cada vezmais vai-se exigir que as possi bili-

dades de falhas se jam previstas e os pro blemas se jam sanados ainda nalinha de produção. É o que Klöck-ner Medi pak pro põe com seu novosistema de em balagem blister para produtos far macêuticos, dotado doexclusivo Quality Spec TI, desen-volvido pela ASD (Analytical Spec-tral Devides). É um sistema de aná-lise, baseado em infraver melho, queassegura que o produto cor reto foicolocado na em balagem cor reta.

A alma do sistema é um es pec-trômetro de altíssima precisão. Otem po de escaneamento do sistemaé 0,1 segundo e ele pode facilmentetra balhar em linhas com produção

com saída de 60 em balagens/minu-to, o que o tor na ideal para am bien-tes de alta produção.

Outra novidade em medição é omedidor manual de es pessura de paredes Pro be 2000, da AGR Inter-national. Seguindo o conceito “tocar e medir”, o sistema per mite tra ba-lhar com em balagens de vidro, plás-tico e materiais similares.

Quando o assunto é segurança,vale lem brar o sistema de aplicaçãode etiquetas dentro da em balagemdesenvolvido pela EPI La belers . OInFlex La beler aplica rótulos e eti-quetas dentro de bolsas plásticasfor madas em máquinas ver ticais. Odis positivo de aplicação é instaladona pró pria linha form-fill-seal. Osistema cer tamente terá grandesucesso no mer cado de em balagens promocionais.

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Display

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No vos ró tu los e a op ção da

meia-gar ra fa de 375ml são as

ino va ções na li nha de vi nhosAlma dén para, de acor do com a

em pre sa, acom pa nhar as exi-

gên cias dos apre cia do res. Os

ró tu los fo ram di vidi dos em três

par tes dis tin tas: na par te su pe-

rior, a ima gem de Pa lo mas (RS),

onde se lo ca lizam os vi nhe dos;

a lo go mar ca apa re ce res sal ta da

no cen tro e, na par te in fe rior, as

in for ma ções so bre o pro du to.As co res va riam de acor do com

o tipo do vi nho. A li nha Re ser-

va da mar ca apre sen ta ró tu los

di fe ren cia dos, com de ta lhes

dou ra dos des ta can do as ca rac-

te rís ticas es pe ciais. O la yout

dos ró tu los, da Gesa S.A., foi

de sen vol vido pela Bench

De sign. As gar ra fas são for ne-

ci das pela Cis per.

Al ma dén ino vanos ró tu los Mantendo as ca racterísticas tra dicionais

da mar ca, mas agre gan do mo der nida-de, o uís que Bal lantine’s Fi nest che gaao mer cado em nova em balagem. Cria-da pela agên cia Le wis Moberly, a gar ra-fa, da Uni ted Glass, apre senta a basemais pe sada, além da mar ca Bal lanti-ne’s e a as sina tura do fun dador em altorele vo. O ró tulo, for necido pela Li tho-print Sco tland, ga nhou no vas co res, des-tacando o de senho do bra são e a as si-na tura ori ginal de Geor ge Bal lantine.Em dimen sões me nores que o an terior,o ró tulo é im pres so em pa pel mais cla roe pos sui um efei to de mar ca d’água. Osfornecedores são todos do Reino Unido.

Mo der ni da de para o tradicional Bal lan ti ne’s

A e presa Fe e pe, que co ercia-liza o atu da ar ca Pes cador, estáapresentando ao er cado brasileiroduas novidades nes se seg en to:latinhas co 85g e novo siste a deabertura para as duas ver sões doproduto (sólido e óleo co estívele light co água e sal). As e bala-gens vê e ul tipacks de po li-propileno, da Igel, co três unida-des cada u a. As la tas são fa brica-das pela pró pria e presa e os ró tu-

los pela Bau garten.

Atum em mul ti pAcks

Aproveitando a época de festas,a Batavo está colocando nomercado o io gur te de pol pa demo ran go com de co ra ção na ta li-na. De acor do com a em pre sa,as ilus tra ções nas tam pas me tá-licas, for ne ci das pela Al can, sãouma ma nei ra de de se jar um“Fe liz Na tal” ao con su mi dor. Ode sign é da Ko mat su Co mu ni ca-ção.

Em cli ma de fes ta

A Água de Coco da Socôco, lí derno seg en to de de rivados decoco, está co nova apre sen ta-ção, que va loriza a i a ge dapraia e da fruta. A e balage ta bé ga nhoudois se los, que des taca a ge ra-

Selos, praia e coco valorizados ção de e pregos por par te dae presa e o fato de a be bida sernatural en te isotônica. A caixinha de 200 l, fornecidapela TetraPak, é etalizada, eteve o design desenvolvido pelaagência Lm Design.

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Almanaque

Fidelidade ao verde-amarelo A mar ca Koly nos, umadas mais cé lebres naárea de cre mes den taisno Bra sil, sur giu nos

Es ta dos Uni dos em1908. Na que le ano, o

den tis ta Neal Jen kinslan çou sua fór mula,em pre ga da em es ca-la in dus trial pela

Kolynos Com pany,ba sea da na ci da dede New Ha ven, Con-nec ticut. O pro dutoche gou ao Bra sil em1917, im por ta do, emais tar de ga nhou

fábri ca no país de vi-do ao su ces so dasvendas. Quan to ao

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nome Koly nos, que setor nou lí der da ca te go-ria, tudo in dica que

Quan do o prin ci pal atri- buto de uma mar ca é acria tividade, a em bala-gem não pode de cepcio-nar. A Swatch, fa bricantesuíça de re lógios de pul-so, sabe bem dis so. Seus

pro dutos, que sem preinovam em de sign, cons-tantemente re ce bemem balagens pro mocio-nais. Esta é um exemplo:

o relógio com tema vam- piresco, co mer cializadona Chi na, vem em em ba-lagem car tonada, si milar às de lei te.

Cara de um,embalagemde outro

Design ao sabor das ondas, a bordo da nau almiranteSe a di ferenciação é

palavra de or dem nomundo do de sign, a Lan-dor As sociates, em pre sa

glo bal de de sign e con-sultoria de mar cas, levaessa má xima tam bém

para o am bien te de tra- balho. De 1964 a 1987 asede da em presa era

nada me nos que um bar-co. Ou me lhor, umaex-bal sa, de nome Kla-math, que ope rou na

Baía de São Fran cisco,nos Es tados Uni dos, até1956. O fun dador daLandor, o ale mãoWal ter Lan dor,ar rematou o an ti-

go ferry boat num lei lão, por 12 000 dó lares, e orefor mou, trans for man-do-o na base de ope ra-

ções da em presa. Aexcêntrica “sede flu tuan-te” tor nou-se point defuncionários, ce le brida-des, au toridades e clien-tes. O es critor Tom Wol-

fe, au tor de “A Fo guei radas Vai dades”, en treoutros li vros, ape lidou oKlamath de “a nau al mi-

rante do de sign de em ba-lagem”. Em 1988 a Lan-dor aban donou o bar co,em ra zão de seu cres ci-mento, mas sua ima gem

como sím bolo cor po-rativo per maneceu.

tem ori gem la tina, emque “col lino” sig ni fi-ca un tar com, fric cio-

nar, es fre gar. Tãotra dicio nal quan to amar ca é a em ba la-

gem de Koly nos, que sem pre man teve fidelida de ao ver de eao ama relo – oramais pá lidos, oravibran tes. Es ta ria aí o se gre do do su ces-

so que a marca fez no Brasil, onde sem-

pre manteve a lider-ança, até ser com-

prada pelaarquiconcorrenteColgate.

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