revista dia melhor ed. 24

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Ano III Edição nº 24 - março de 2012 Elas definitivamente chegaram e ocupam postos-chave em empresas e nos governos. MUNDO PET COMPORTAMENTO Um gesto de amor e solidariedade. Amigas resgatam gatinhos abandonados nas ruas. SAÚDE Mastigar bem os alimentos ajuda a queimar as gordurinhas. Para fugir do trânsito, cada vez mais pessoas aderem à bicicleta como meio de transporte até o trabalho. MULHERES EXECUTIVAS E EMPREENDEDORAS ENTREVISTA EXCLUSIVA COM MIRIAM BELCHIOR

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A Dia Melhor introduziu novos conceitos no mercado editorial e se firma como a revista que mais cresceu na regiao do ABC e bairro do Ipiranga, SP. Com conteudo contemporaneo e inteligente, atende as exigencias do publico frequentador da rede da Padaria Brasileira e da Maria Louca Casa de Pães, local em que tem a sua distribuicao gratuita. A Dia Melhor introduziu novos conceitos no mercado editorial e se firma como a revista que mais cresceu na regiao do ABC e bairro do Ipiranga, SP.

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Ano III Edição nº 24 - março de 2012

Elas definitivamente chegaram e ocupam postos-chave em empresas e nos governos.

mUNDO PETCOmPORTAmENTOUm gesto de amor e solidariedade. Amigas resgatam gatinhos abandonados nas ruas.

SAúDEMastigar bem os alimentos ajuda a queimar as gordurinhas.

Para fugir do trânsito, cada vez mais pessoas aderem à bicicleta como meio de transporte até o trabalho.

mUlhERES ExECUTivAS E EmPREENDEDORAS

ENTREviSTA ExClUSivA COm miRiAm bElChiOR

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câmara de SBC

enviaremos depois

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6 Dia Melhor - Ano III - Edição 24 - Março de 2012

Carlos A. B. BalladasPublisher

Carla G. FerreiraMarina Schmidt

Eduardo KazeNilton Carvalho

Reportagens

Elaine Bosso LuzDiagramação

Diego VisachiDesign e tratamentos

Natália BalladasArte Final

Ney EuphrausinoMarcel Nakamura

Publicidade

A revista Dia Melhor é uma publicação da CABB Editora Ltda.

Distribuição gratuita nas lojas da Padaria

Brasileira e Brasileira Express.

Tiragem desta edição: 8.000 exemplares.

Fale conosco: Avenida Utinga, 413 - Santo André - S.P.

CEP 09220-610Tel. (11) 4463-3222 (11) 4463-3144

[email protected]

Outras publicações da editora

Nesta Edição

Créditos desta ediçãoCapa Especial Dia Das Mulheres - Texto: Rita Trevisan e Louise Vernier. Foto: Istockphoto, Bru-no Pires, Luciano Ribeiro/Ascom MP, Wagner Ma-lagrine e divulgação. Comportamento – Texto: Rita Trevisan e Thais Macena. Fotos: Bruno Pires. Decoração – Texto: Carla Guedes Ferreira. Fotos: Divulgação. Negócios em Movimento – Textos: da Redação. Fotos: Divulgação. Mundo Pet – Texto: Carla Guedes Ferreira. Fotos: Bruno Pires e divul-gação. Bem-Estar - Texto: Marina Schmidt. Fotos: Istockphoto. Saúde – Texto: Eduardo Kaze. Fotos: Istockphoto e divulgação. Turismo: da Redação. Fotos: Divulgação Miguel Schincariol. Consumo – Texto: Carla Guedes Ferreira. Fotos: Divulgação. Brasileira – Texto: da Redação. Fotos: Divulgação. Por que sou Brasileira – Texto: da Redação. Fo-tos: Bruno Pires. Dia Melhor Indica – Textos: Nil-ton Carvalho. Fotos: Divulgação.

EDIT

ORI

AL

6 Editorial

10 Especial Dia da Mulher

18 Comportamento Vá de bike!

24 Decoração Criatividade é tudo para acertar na decoração 26 Negócios em Movimento •CoworkingchegaaoABC •Grupohospitalardo ABCunificaserviços •Paranapanema ingressa ações no Novo Mercado

32 Mundo Pet Amor, amizade e superação

34 Bem-Estar O Estresse nosso de cada dia

36 Saúde Boa mastigação ajuda a emagrecer

38 Turismo Cachoeiras, paz e tranquilidade em São Paulo

40 Consumo Cabelos recuperados depois do verão

42 Brasileira

44 Por que sou Brasileira?

46 Artigo O caminho da tecnologia para os municípios

47 Dia Melhor Indica

Quando da reunião de pauta que definiria as matérias da presente edi-ção da Dia Melhor, foi levantado, logicamente, que a revista circularia próximo à data na qual se comemora o Dia Internacional da Mulher, 8 de março. Sem dúvida, a mulher seria o destaque. O enfoque escolhido foi o da mulher executiva. Mulheres que ocupam postos de trabalho antes somente ocupados por homens. Cabe aqui justificar o mote selecionado.

Na primeira metade do século 20 a mulher lutou por ser reconheci-da como cidadã, com as reivindicações pelo voto nas eleições, a fre-quência nas escolas, entre outras.

A Segunda Guerra fez com que as mulheres ocupassem os postos daqueles que foram aos campos de batalha. Neste momento, ela per-cebe que também pode fazer praticamente tudo o que o homem faz. Mas faltava a ela o controlar um fator que lhe impedia de avançar ainda mais em suas conquistas: a maternidade.

Apesar de existirem vários métodos para evitar a gravidez, a pílula anticoncepcional, surgida em 1961, ofereceu o conforto e a segurança para que a mulher controlasse a maternidade.

A partir deste episódio, a relação entre os dois gêneros – masculino e feminino – passou a ser equilibrada. A superioridade de um sobre outro não existia mais.

A mudança no comportamento feminino afetou, portanto, mudanças radi-cais na sociedade. Esta é grande revolução ocorrida no século 20, cujas conse-quências permeiam todos os movimentos sociais da presente época.

A pílula anticoncepcional é a redentora da mulher moderna e res-ponsável por uma nova sociedade. As mulheres que hoje ocupam postos de grande responsabilidade em empresas e no governo são o produto social desta nova era.

Carlos A. B. Balladas

A pílula redentora

O artigo assinado por Aparecida Cavalcante “Os Jeitos do Brasileiro” (Dia Melhor 23, página 46) teve trechos de seu texto colocados sob suspeita pelo leitor Ricardo Silva Barre-to, que acusa cópia de vários parágrafos de texto veiculado na internet (http://www.webartigos.com/artigos/o-jeitinho--brasileiro/6105), cujo autor é Ricardo Stigar.

De fato, encontramos semelhanças nos trechos menciona-dos. Segundo Aparecida Cavalcante, os dois artigos, o dela e de Stigar, baseiam-se em texto de João Camilo de Oliveira Tôrres, “Introdução à história das idéias políticas no Brasil”.

Impossível saber, quando se recebe um texto cedido de for-ma voluntária e assinado, se há plágio ou não, já que tal res-ponsabilidade recai sobre o autor.

Temos o dever, entretanto, em respeito aos milhares de lei-toresdarevista,deverificaraveracidadedeeventuaisacu-sações, arguir os acusados e veicular o que foi colhido, o que fazemos aqui de forma sintética.

Artigo Polêmico

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O jEiTO fEmiNiNO DE liDERARHá muito tempo elas vêm galgando postos cada vez mais altos nas empresas, nos governos e no terceiro setor.

Mulher, mulher, sou forte mas não chego aos seus pés”. O clássico Sexo Frágil, eterniza-

do na voz de Erasmo Carlos, é uma ver-dadeira ode ao poder feminino. E conti-nua atualíssimo. A diferença é que, hoje em dia, o reconhecimento à força típica das mulheres vai muito além do âmbito doméstico. Nas corporações e fora delas, é cada vez maior a representatividade feminina. O fato foi realçado num dis-curso apaixonado proferido pela Presi-dente da República Dilma Roussef, a pri-meira mulher a fazer o pronunciamento na abertura dos trabalhos da Organiza-ção das Nações Unidas (ONU), em 2011. “Divido esta emoção com mais da me-tade dos seres humanos deste planeta, que, como eu, nasceram mulher, e que, com tenacidade, estão ocupando o lugar que merecem no mundo. Tenho certeza,

senhoras e senhores, de que este será o século das mulheres”, disse. Aos pou-cos, a previsão feita pela mulher que ocupa o cargo de maior importância no governo do nosso País parece estar se tornando realidade. Nas empresas, nos governos e no terceiro setor é cada vez mais expressiva a participação femini-na, inclusive em cargos de supervisão, gerência e diretoria. Atualmente, 60% dos profissionais que ingressam nasempresas brasileiras são mulheres. Nas companhias classificadas no rankingfeito anualmente pela consultoria Gre-at Place to Work, como as 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil, 30% dos cargos de liderança estão nas mãos das mulheres.

A ascensão delas não é, de forma algu-ma, o resultado puro e simples do arrefe-cimento do preconceito. Os especialistas

sãounânimesemafirmarquetodoosu-cesso alcançado foi fruto de uma dedica-ção extrema, de um trabalho bem estrutu-rado que elas foram capazes de conduzir, ao longo dos anos. Em outras palavras, as mulheres tiveram que provar o seu valor. Efizeramisso.“Nósganhamosespaçonomercado de trabalho porque nos prepa-ramos para ele, como qualquer homem. Primeiro, buscamos formação acadêmica, depois a pós-graduação e a especialização em áreas que até então eram predomi-nantementemasculinas. Por fim, fomosatrás de outros conhecimentos técni-cos que nos diferenciassem no mercado, como os idiomas. Todo esse esforço nos tornou aptas a assumir mais responsabili-dades e postos de liderança”, avalia Marta Chiavegatti, gerente da Robert Half, em-presa de recrutamento e consultoria.

O fenômeno ao qual a especialista se refere é relativamente re-

cente. O que os dados nos mostram é que desde

2002 houve um forte aumento de parti-cipação das mulhe-res nas universi-dades brasileiras. Atualmente, elas

representam 60% das vagas ocupadas.

Outro estudo, realizado em 2011 com 396 executivas

brasileiras, mostrou que, entre as mulheres que atingiram o ní-vel gerencial em suas empresas, 45% têm curso de especializa-çãoe19%fizerammestrado.

A ambição e a dedicação das mulheres em relação à carrei-ra também ajudam a explicar o crescente respeito que elas vêm adquirindo tanto nos ambientes

corporativos quanto fora deles. Para se ter ideia, um estudo recente realizado pelo Center for Work-Life Policy (The Battle for Female Talent in Brasil), que ouviu mais de mil mu-lheres de 67 empresas globais do se-tor privado, mostrou que 80% delas

CAPA

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têm a ambição de chegar ao topo da car-reira. Nos Estados Unidos, apenas 52% das mulheres que participaram da pesquisa manifestaram o mesmo desejo. “O mesmo levantamento mostrou que 80%dasmulheresouvidasnoBrasilafirma-

ram amar seu trabalho. Trata-se de um quesito que, com toda a certeza, faz a dife-rençanodesempenhoprofissionaldelas”,comenta José Helder Amaral, consultor da Topmanagerh Transition Counseling.

Sensibilidade é um dos principais diferenciaisOutros diferenciais garantem às mu-

lheres um certo destaque no mercado de trabalho. Desde pequenas, elas são esti-muladas a expressarem suas emoções, falam sobre elas com mais desenvoltura e têm carta branca para chorar sem sofrer nenhum tipo de represália de seus pares. Já os homens precisam conviver com a pressão de parecerem fortes e inabaláveis a qualquer custo, sob o risco de terem sua sexualidade colocada à prova, ao demons-trarem o menor sinal de fragilidade. E, por incrível que pareça, essa diferença cultu-ral têm rendido às mulheres uma vanta-gem extra, em relação aos homens. “As mulheres se saem muito bem quando pre-cisam gerir pessoas justamente porque levam em consideração alguns aspectos subjetivos de seus liderados e, em geral, conseguem tratá-los de forma mais gen-til,ganhandomaisrápidoaconfiançadaequipe. Já os homens tendem a racionali-zar qualquer ação que tenham que tomar, são mais objetivos e processuais nas toma-das de decisões”, observa Thais Cardoso Galindo Santos, consultora do Great Place to Work. Em situações críticas e de grande stress, essa habilidade feminina pode fa-zer toda a diferença. “Vivemos num tem-po em que o foco são os talentos e não os processos ou produtos. Então, quem lida melhor com as pessoas se destaca”, diz a diretora de RH Márcia Almström, da em-presadeconsultoriaManpowerBrasil.

A executiva Conceição Mirandola re-conhece na sua competência para gerir equipes um dos seus maiores segredo de sucesso. E ela sabe bem do que está fa-lando! Conceição uniu sua capacitação técnica a um jeito todo especial de liderar para alçar voo do cargo de estagiária ao de diretora de Administração e Relações Institucionais da Fundação Volkswagen.Atualmente, ela é responsável por proje-tos sociais desenvolvidos pela companhia em mais de 300 municípios, nos estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Mi-nas Gerais. “É preciso gostar de pessoas para se sair bem num posto de liderança, terpulsofirme,porém,semserinflexível.

Minha receita é buscar o melhor em cada um, entendendo e tolerando as limitações pessoais. Quando se sentem compreen-didos e acolhidos, os funcionários traba-lham mais engajados”, garante.

Tudo ao mesmo tempo agoraOutro ponto a favor das mulheres é a

capacidade de realizar diversas tarefas ao mesmo tempo. “Fomos educadas para o papel de mãe e mulher e, mais recente-mente, começamos a nos preparar tam-bémparaexerceropapeldeprofissional.Assim, a habilidade de atuar em várias frentes, buscando fazer o melhor em to-das elas, parece ser um talento nato. Nas empresas, isso se traduz na capacidade de pensar um projeto de forma global e, ao mesmo tempo, de prestar atenção nos de-talhes”, pondera Márcia.

Para a gerente sênior de RH da Mercedes--Benz do Brasil, Ana Paula Desidério, a ha-bilidade a que a especialista se refere tam-bém atende pelo nome de jogo de cintura. Ela está acostumada a manter vários pratos rodando ao mesmo tempo, tanto na vida profissionalquantopessoal.Nodiaadiada

empresa, lidera quatro gerentes e mais 25 funcionários. Depois do expediente, ainda se dedicaaoscuidadoscomomaridoeosfilhosgêmeos, de cinco anos e meio. “Acho que só consigo dar conta de tudo porque tenho muita força de vontade, quero muito que dê tudo certo. Então, me esforço. Além disso, conto muito com a minha equipe e, em casa, comoutrosprofissionaisquemedãosupor-te. Delego tarefas de modo responsável. Pro-curo usar o conhecimento técnico aliado ao bom senso”, conta.

Fora do ambiente das grandes compa-nhias, as mulheres também se sobressa-em graças à capacidade de fazer muito, mesmo com poucos recursos, desdo-brando-se para atingir os seus objetivos, custe o que custar. É o caso de Terezinha Gamba Pafundi, de 69 anos. Ela é a res-ponsável pela criação e pela manuten-ção de nada menos do que quatro ins-tituições assistenciais em Santo André, entre elas a Casa do Caminho Ananias, que abriga 48 idosos acamados e caren-tes. Todos os dias ela visita as casas que gerencia e dá as coordenadas para que sejam mantidas as condições de organi-zação e limpeza, além de orientar seus 48 funcionários em relação aos cuidados com os assistidos. Como se não bastasse, se envolve diretamente em uma série de ações com o objetivo de arrecadar recursos para as instituições que man-têm, entre elas a organização de bingos e bazares. E isso não é tudo. Em casa, ela auxilia nos cuidados com as quatro bisnetas, que moram com ela. A energia para tantas atividades, ela garante, vem do amor empregado a cada uma delas. “Acho que as mulheres colocam muita emoção em tudo o que fazem e isso é uma verdade para mim. Tenho garra e força de vontade de sobra. Mas o que faz a diferença mesmo é o amor”, garante.

Para Ana Paula jogo de cintura é essencial

Terezinha dirige quatro instituições assistenciais em Santo André

Conceição passou de estagiária a diretora

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miNiSTRA RESSAlTA AS CONqUiSTAS DAS mUlhERES

Braço direito da presidente Dilma Roussef, a paulista de Santo André ocupa um dos postos-chave da Esplanada dos Ministérios, e é um dos maiores exemplos de liderança feminina em nosso País. Porém, em suas horas vagas, como a maioria das mulheres, Miriam Belchior também encara uma segunda jornada, “cuidando de seus dois meninos” (o filho Carlos, de 16 anos, e o marido, o economista Antonio Doria).

A atual ministra de Planejamento, Orçamento e Gestão foi secre-tária de Administração e Mo-

dernização Administrativa de sua terra natal. Coordenou o Programa de Mo-dernização Administrativa, considera-do pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2000, uma das 100 melhores práticas públicas do mundo. Em segui-da, como titular da Secretaria de Inclu-são Social e Habitação, coordenou o Pro-grama Santo André Mais Igual, que em 2002 obteve da ONU reconhecimento ainda maior: foi eleito uma das dez me-lhores práticas públicas do mundo.

No governo Lula, foi assessora especial da Presidência da República, subche-fe de Articulação e Monitoramento da

Casa Civil, secretária-executiva e depois coordenadora-geral do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Nesta entrevista exclusiva à Dia Melhor, Miriam Belchior fala um pouco mais sobre as conquistas feitas até agora. Não só suas, mas de todas as mulheres.

Dia Melhor: Na sua opinião, que qualidades uma mulher precisa ter para ocupar um cargo de liderança?

Miriam Belchior: Em primeiro lugar, gostaria de aproveitar a oportunidade para dizer que tenho muitas saudades desse pão delicioso do ABC! Agora, res-pondendo à sua pergunta: a mulher é capaz de assumir qualquer cargo, desde quetenhaobjetivosdefinidose,éclaro,

se esforce para alcançá-los. Além de sua sensibilidade natural, a mulher possui uma enorme capacidade de trabalho, de luta, porque ela muitas vezes preci-sa cumprir uma dupla e dura jornada. Quem trabalha fora sabe que ao chegar em casa ainda terá que cuidar da família e da própria casa. E mesmo quando tra-balha apenas em casa, ela precisa estar atenta à economia doméstica, à educa-çãodosfilhos,àsváriasatribuiçõesquetem uma dona de casa. A sensibilidade e a capacidade de trabalho e de luta são, portanto, um belo ponto de partida, um diferencial importante. Mas para con-quistar um cargo de liderança também é preciso traçar objetivos, ter muita dedi-caçãoeserfirmenasescolhas.

DM: O que muda com a eleição de Dilma Rousseff para presidente da República, primeira mulher a ocupar o cargo no país? Isso abre espaço para que outras mulheres ocupem cargos públicos de liderança no Brasil?

Miriam : A presidenta Dilma Rousseff está ajudando a provar que as mulheres são perfeitamente capazes de ocupar qualquer cargo de liderança, por mais complexoque seja.Afinal, elagovernacom competência e sensibilidade nada menos que a sexta maior economia do mundo. Lembro-me que na campanha de 2010, a então candidata Dilma costu-mava dizer: “Assim como o presidente Lula não podia errar, pois se ele errasse talvez a classe trabalhadora nunca mais voltasse ao poder, eu também não te-nho o direito de errar, pois se eu errar talvez as mulheres tão cedo não tenham outra oportunidade de governar este País”. Os índices recordes de aprovação da presidenta Dilma mostram que o ca-minho está, mais do que nunca, aberto para as mulheres brasileiras.

DM: Como é o seu dia a dia como mi-nistra?

Miriam: Ocupei cargos de muita res-ponsabilidade desde o início do gover-no Lula. Minha rotina, portanto, não mudou tanto assim quando me tornei ministra. Mas depois do susto que tive com a pressão alta, no início de feve-reiro [Miriam Belchior passou mal no deslocamento do trabalho para casa,

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As executivas e empreendedoras estão cada vez mais ativas no mercado

empresarial brasileiro

resolveu adiantar seu check up anual e tirou uma semana de licença- saúde], decidi alterar alguns hábitos. Passei a fazer exercícios, por exemplo. Antes, costumava trabalhar de 12 a 14 horas, ininterruptamente, o que me obrigava a fazer as refeições no próprio gabine-te. Hoje, procuro conciliar hábitos mais saudáveis com a pressão natural de es-tar à frente do Ministério do Planeja-mento, Orçamento e Gestão. Trata-se de um ministério-chave, que tem entre suas atribuições a coordenação do Pro-grama de Aceleração do Crescimento (PAC), a elaboração do Orçamento Geral da União, a gestão dos recursos huma-nos e da estrutura administrativa do governo federal e a administração e o controle de todo o Patrimônio da União, além de várias outras responsabilida-des. Haja fôlego!

DM: Poderia destacar algumas mu-danças positivas feitas durante a sua gestão, à frente do Ministério?

Miriam: Prefiro falar do trabalho emequipe que começamos a realizar no go-verno Lula e que estamos aperfeiçoando agora, sob o comando da presidenta Dil-ma, nas áreas de planejamento e gestão. Nós recuperamos a capacidade do Esta-do de atuar a favor da sociedade e vamos investir cada vez mais para aprimorar os serviços públicos prestados à população. O PAC é uma grande responsabilidade que tenho à frente do Ministério. Levar adiante esse grande plano de investimen-tos estratégicos do governo federal sig-nifica aprimorá-lo cotidianamente, paraque o País continue crescendo e gerando renda e riquezas para nossa população. O programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo,quejábeneficiamilharesdebra-sileiros em todo País, é uma demonstração de que os setores público e privado assu-miram a agenda de investimento. Nesse caso, todo o setor de construção civil foi revigorado no Brasil, gerando emprego, renda, reestruturando a sua cadeia pro-dutiva, fomentando o crescimento do País e beneficiando diretamente a populaçãocom casas completamente subsidiadas oufinanciamentos acessíveis para quemtem condições de pagar. Estamos fazen-do o mesmo em outros setores, como o de energia, que sustenta o crescimento do país, e o de logística, que engloba a cons-trução de estradas, ferrovias, portos e ae-roportos, reduzindo os custos dos produ-tos brasileiros dentro e fora do país.

Também trabalhamos intensamente para melhorar a qualidade do gasto pú-blico.Noanopassado,porexemplo,fi-zemos uma economia de R$ 1 bilhão com

gastos de diárias e passagens. Além dis-so, tivemos um grande avanço recente, com o novo modelo do Plano Plurianual (PPA), que planeja as ações do governo federal para os próximos quatro anos. O PPA 2012-2015 deixou de ser uma peça orçamentária e ganhou de fato uma ló-gica de plano estratégico voltado para o cidadão. Ele foi reformulado, contou com um esforço enorme de cada um dos ministérios e teve a participação ativa da sociedade civil. O novo PPA é ainda mais transparente que seu antecessor. Qualquer cidadão poderá acompanhar e cobrar os compromissos assumidos pelo governo federal.

DM: Quais são os principais desa-fios de ocupar um cargo de liderança como o seu?

Miriam: Meu maior desafio é o mes-mo de todo o governo federal, a partir do compromisso assumido pela presidenta

poder comemorar cada avanço do PAC, que ajuda o Brasil a crescer combatendo desigualdades sociais e regionais histó-rias, é algo que não tem preço.

DM: Em sua opinião, o que tem fei-to com que as mulheres ganhem cada vez mais destaque no mercado de trabalho, nos últimos tempos?

Miriam: Primeiramente, as mulheres têm, em média, mais anos de estudo do que os homens. Acredito também que a autonomia cada vez maior da mulher na sociedade, somada ao respeito a direitos já assegurados, vêm garantindo uma melhor e maior colocação em cargos de chefiaenummercadodetrabalhodife-renciado e qualificado. Segundo dadosdo Instituto de Pesquisas Econômicas Avançadas (IPEA), as mulheres repre-sentam 44% da população economica-mente ativa. As executivas e empreen-dedoras estão cada vez mais ativas no mercado empresarial brasileiro. Temos hoje, no governo Dilma, nada menos que dez ministras de Estado. E acaba-mos de ver uma mulher chegar à presi-dência de uma das maiores empresas do mundo: a Petrobras, agora sob o coman-do de Maria da Graça Foster.

DM: Quais os principais desafios que as mulheres ainda têm de ven-cer, na luta pela igualdade?

Miriam: Ao mesmo tempo em que temos uma mulher na Presidência da República, temos também, infeliz-mente, mulheres diariamente víti-mas de violência, nas ruas ou em seus próprios lares. Só haverá autonomia plena quando a mulher conquistar autonomia econômica, política, so-cial, pessoal e cultural. Daí a impor-tância de ações e instrumentos como a Lei Maria da Penha, sancionada pelo presidente Lula, a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e as diferentes políticas públi-cas para a mulher implementadas por vários ministérios, sob a articulação da Secretaria de Políticas para as Mulhe-res. Cabe lembrar que entre os titulares do Bolsa Família, nada menos 93,3% são mulheres. É o reconhecimento, por par-te do Estado, de que as mulheres estão cada vez mais no comando da família. Já não somos mais exceção à regra ou minoria estatística. Ainda é preciso fa-zer muito para garantir a autonomia plena das mulheres, mas o lado bom é que nunca estamos sozinhas: cada pe-queno passo que uma de nós dá adiante é um avanço extraordinário na luta de todas pela igualdade de gênero.

Dilma: erradicar a extrema pobreza do Brasil. Nos últimos nove anos, 28 milhões de brasileiros saíram da pobreza extrema e 36 milhões subiram para a classe mé-dia. Mas ainda temos cerca de 16 milhões de pessoas vivendo na pobreza extrema -- o equivalente à população do Chile. O desafio do Ministério do Planejamento,em particular, é ajudar a alcançar este objetivo maior inovando cada vez mais na gestão pública, mantendo o PAC como um pilar do desenvolvimento do Brasil. Poroutrolado,émuitogratificantepoderfazer o que precisa ser feito para tornar este País mais desenvolvido e mais justo, ajudar a construir este Brasil melhor, que antes existia apenas nos nossos sonhos. Quando fui assessora do presidente Lula, tiveahonradeconduziraunificaçãodosvários programas que deram origem ao Bolsa Família, que hoje chega a 13 milhões de lares brasileiros e é o maior programa de transferência de renda do mundo. E

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Na maioria dos países europeus e até no Japão ela é um dos principais meios de transporte. Por aqui, o número de adeptos da magrela também vem crescendo. E não por acaso. Nas grandes cidades, ela é sem dúvida a melhor alternativa para fugir do trânsito caótico.

O analista de métricas Victor Franzini (foto), de 30 anos, não é simplesmente um apaixonado pelo ci-clismo. Para ele, a bicicleta veio resolver uma série

de problemas práticos. Ele estava cansado de perder mais de três horas nos deslocamentos que fazia de casa ao trabalho e, depois, até a faculdade. Além disso, precisava emagrecer e não encontrava tempo, na rotina corrida, para praticar uma

atividade física regular. A saída encontrada foi usar a bicicleta em vez do carro ou mesmo dos transportes públicos, para to-dasasatividadesdiárias.Mesmonosfinaisdesemana,elevaide magrela a restaurantes e barzinhos, para encontrar os ami-gos. “Pode parecer um contrassenso, mas descobri que, com a bicicleta, ganho tempo. Antes, perdia mais de três horas para fazer os 31 km de ida e volta ao trabalho e mais os 18 km de ida

continua

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e volta até a faculdade. Agora, faço tudo isso em menos da metade do tempo, em cerca de uma hora e meia”, conta. Ele também conse-guiu perder nada menos do que 13 quilos pe-dalando, sem mudar nadinha a dieta, em cerca de oito meses! “Hoje em dia eu me sinto mais disposto, meu humor melhorou muito, ganhei mais qualidade de vida”, comemora.

A economia de tempo nos deslocamentos fei-tos com a bicicleta é uma realidade, pelo me-nosnasgrandescidades.Numdesafiochama-do de multimodal, realizado em São Paulo, foi feita a comparação do desempenho de vários meios de transporte num mesmo trajeto. “Nos dois últimos anos a bicicleta foi a vencedora, foi ela que permitiu fazer em menos tempo o caminho entre um ponto estabelecido e ou-tro”, conta o educador físico e bike fitter Rodri-go Langeani. Também foram avaliados os per-cursos feitos de carro, ônibus e a pé.

Mudança pra lá de positiva!Outro que se beneficioumuito da troca do

carro pela bicicleta foi o fotógrafo Danilo Ta-naka (foto ao lado), de 32 anos. Ele percorre um trajeto de nada menos do que 45 km monta-do em sua magrela. “Economizo uma hora por dia para me deslocar nesse trecho. Uso esse

tempolivre para cozinhar ou fazer outra atividade de lazer. Antes, isso era impossível”, conta. Ele tam-bém coloca na ponta do lápis a economia de mais ou menos R$ 10 por dia, que gastaria com o combustível ouotransportepúblico.“Nofinaldomês,tenhopelomenos R$ 200 para gastar com o que eu quiser”, co-menta. E isso sem falar nos lucros para a saúde. Desde que substituiu o carro pela bicicleta, há seis meses, Danilo emagreceu dez quilos, dorme como um bebê e ainda ganhou muito mais energia para as atividades diárias.

Quem explica todos esses benefícios é o educador físico Luiz Antonio Domingues Filho, mestre em per-formance humana. “Quando pedalamos com uma certa frequência, há um aumento da capacidade cardiorrespiratória. Além disso, a bicicleta ajuda a trabalhar os músculos, em especial das pernas edosglúteos.Porfim,aatividadetambémajudaa relaxar, por causa da sensação de liberdade e bem-estar que proporciona”.

O farmacêutico DarcioPacini, de 48 anos, sente na pele essas vantagens de pedalar, principal-mente no que diz respeito ao alívio das tensões. Ele ainda usa o carro no dia a dia, mas não abre mão da bicicleta para se divertir e recarregar as baterias, no tempo livre. “Fui aconselhado por um médico a começar a fazer atividade física e resolvi andar de à noite, depois de chegar do trabalho. Aos poucos, fui chaman-do os amigos para me acompanhar e hoje

formamos uma turma de apaixonados pela atividade, um grupo que se chama Pedala ABC (foto ao lado)”, conta. Juntos, Darcio e seus amigos fazem

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passeios noturnos, entre 20h30 e 22h, duas ve-zes por semana. Aos sábados e domingos, explo-ram tanto a região do ABC quanto outras cida-des próximas e alternam os destinos, encarando tanto estradinhas de terra quanto rodovias as-faltadas. O prazer de estar sobre duas rodas é tanto que eles não se intimidam nem mesmo com as longas distâncias. Darcio e os colegas já fizeram um passeio de dois dias, percorrendocerca de 190 km com a magrela!

Todo cuidado é poucoÉ bem verdade que nem tudo são rosas no

caminho dos ciclistas. O risco de acidentes no trânsito ainda é grande, muito em virtude da falta de respeito dos condutores de automó-veis com os que optam por esse meio alterna-tivo de locomoção. Além disso, o número de ciclovias e bicicletários nas cidades do ABC e no entorno ainda é muito pequeno.

Nos próximos anos, essa realidade deve mu-dar, o que contribuirá para que as bicicletas ganhem cada vez mais espaço no trânsito. Em Diadema, por exemplo, um estudo concluído no ano passado permitirá instalar bicicletários nos terminais Diadema, Piraporinha e no Parque do Paço. Em outras cidades, como Santo André, es-ses estacionamentos para bicicletas já existem nas estações de trens e nos principais parques. Em São Caetano do Sul, um projeto pioneiro oferecerá capacitação para motoristas de ôni-bus, escolares e taxistas, com o objetivo de que aprendam a conviver bem com as bicicletas.

Iniciativas governamentais à parte, também cabe aos ciclistas tomar todos os cuidados para zelar pela própria segurança. E, nesse sentido, usar roupas e acessórios especiais, que diminuam o risco de ferimento em caso de acidente e que permitam a fácil visualiza-ção pelos motoristas de automóveis, é uma das medidas mais importantes. “Quando pe-dalo,principalmenteànoite,ficoparecendouma árvore de natal. Não abro mão do capace-te,dasluvas,usofitasreflexivasnaspernasena mochila, luzes de led no capacete, na dian-teira e na traseira da bike”, conta o servidor público federal Alexsandro Cardoso Carvalho, de 38 anos (foto), que também trocou o carro pela magrela, desde 2010.

Da mesma forma, o zelo com a saúde é essen-cial. Assim, quem não tem preparação física não deve investir em longos percursos com a bike antes de se familiarizar com a atividade. O melhor mesmo é passar por uma avaliação médica e ir aumentando gradativamente a frequência e a intensidade do exercício. Foi exatamente o que fez Carvalho, até se adap-tar completamente. “Comecei pedalando pelo meu bairro mesmo, à noite, horário em que

há menos trânsito. Fui treinando e, ao mesmo tempo, ganhando resistência. Depois, me sen-ti mais seguro e ampliei o roteiro, comecei a ir para o trabalho duas vezes por semana de bicicleta, depois três vezes por semana. Fui aumentando devagar, respeitando os meus limites, até conseguir fazer tudo de bicicleta, todos os dias”, diz.

Outra dica para os iniciantes é informar-se muito bem, em sites especializados e com ci-clistas experientes, antes de comprar a bi-cicleta que vai usar para percorrer grandes distâncias outdoor. “Existem vários modelos no mercado e é preciso escolher a melhor bi-cicleta para as suas características físicas, de acordo com seu peso e altura. Além disso, é fundamental regular a altura do selim corre-tamente, para evitar lesões e desconfortos”, avisa o educador físico Luiz Antonio Domin-gues Filho.

Animado para se aventurar sob duas rodas? É só pôr o pé no pedal e ganhar o mundo! Boa viagem!

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Mexer com reforma ou decora-ção é sempre um transtorno. Só de pensar nos móveis e

objetos fora do lugar, sem falar na lam-bança, algumas pessoas preferem nem arriscar. Hoje, no entanto, esse mercado dispõe de várias opções de produtos que garantem o charme dos ambientes, sem dar muito trabalho, como é o caso dos adesivos decorativos.

Indicados para todos os ambientes da casa, os adesivos “além de conferir charme aos espaços, aderem facilmente em qualquer superfície, inclusive papel de parede e azulejo”, garante a designer de interiores Iara Santa.

Por essa praticidade, a moda dos ade-sivos decorativos conquistou vários adeptos. Bonitos e simples de usar re-novam e personalizam o visual da casa de acordo com o gosto do proprietário, sem causar danos ou sujar a superfície onde foi aplicado. “Se a pessoa enjoar é só retirar, sem trabalho algum”, explica aempresáriaSandraCostaNikaitow,de35 anos, que incentivada pela ascensão desse mercado resolveu apostar na con-fecção dos produtos.

Há cerca de três anos, Sandra criou a loja virtualJapaDecoração(www.japadecora-cao.com.br). A divulgação e comercializa-

CRiATiviDADE é TUDO PARA ACERTAR NA DECORAçãO

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ção dos adesivos são feitas pela inter-net. “Temos parcerias com arquitetos e alguns representantes do interior e baixada santista. Além do Brasil, tam-bém recebemos encomendas de outros países”, comemora.

Graças aos bons frutos do negócio, a empresária já pensa em expandir. “Como muitos clientes pedem para ver o produto antes da compra, pre-tendo abrir um espaço físico para atender essa necessidade”, conta.

Os adesivos são opções indicadas para todos os bolsos e gostos. Os preços va-riam de R$ 1,99 a R$ 200. Há modelos de vários tamanhos com imagens de fotos, desenhos, personagens infantis, frases, ícones musicais, florais, geométricosarabescos, texturas, entre outros. Na hora de escolher e aplicar vale usar e abusar da criatividade para garantir re-sultados surpreendentes.

“É importante destacar que os ade-sivos não podem ser aplicados em pa-redes texturizadas”, lembra Sandra explicando que apenas superfícies to-talmente lisas, como paredes, vidros, lataria de carros e madeira podem re-ceber o produto.

Segundo a empresária, outra novi-dade que está conquistando espaço nos ambientes são as pastilhas adesi-vas resinadas. “Os clientes estão ado-rando o resultado desse produto, pois a aplicação é rápida e fácil, sem a ne-cessidade de contratar um pedreiro ou fazer aquela sujeira pela casa. As pastilhas são indicadas para decorar cozinha, banheiro, borda de piscina e aquários. Os valores também são acessíveis e cada faixa dupla custa em média R$ 8”.

Se você é o tipo de pessoa que busca praticidade sem deixar de lado o luxo e a beleza, os adesivos são, sem dúvi-da, a opção ideal.

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COwORkiNg ChEgA AO AbC

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Iniciado nos Estados Unidos, esse conceito de trabalho cresce no Brasil e chega à região com a Beehouse

A maiordificuldadeparaquemdesejainiciarumnegócioélidar com os custos para montá-lo e abrir o próprio local de atuação. Nesse cenário, surgiu uma nova modalidade

de trabalho, há aproximadamente uma década nos Estados Uni-dos, e que dá os primeiros passos no Brasil. Esse é o coworking, que traz o conceito de escritórios compartilhados dotados de toda a estruturanecessáriaparaprofissionaisdasmaisdiversasáreasatuarem no mesmo espaço, oferecendo, além de redução de gas-

tos, uma troca de experiência.Essa é a proposta da Beehouse, instalada em São Caetano do Sul

desde novembro do ano passado. O primeiro passo foi dado com a inauguração do local e agora a etapa é a divulgação para, quem sabe no futuro, expandir o conceito para cidades como Santo André e São Bernardo do Campo. “Uma das sócias foi aos Esta-dos Unidos e conheceu esse modo de trabalho. Quando voltou ao ABC, observou que não havia essa prática por aqui e decidiu

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aplicá-la. Tínhamos um espaço e agora está dando certo”, disse a administradora do negócio, Luciana Pegorin.

Como esse empreendimento ainda está em fase inicial, com seis clientes no momento, chamados de coworkers, a Beehouse tem como proposta divulgar as vantagens da iniciativa. Uma delas é mostrar que não é necessário passar por aquela buro-cracia do dia a dia para conseguir abrir um escritório, como a buscaporumfiador,contasapagar,boletosvencendo,filasde bancos, entre outros empecilhos. No caso, basta pagar a mensalidade, a qual varia de acordo com o espaço selecionado pelo interessado.

O público-alvo pode ser um jovem recém-formado, o qual conclui a universidade e ainda não tem recursos para abrir o próprio escritório. Autônomos, que trabalham em casa e viajammuitoanegócios,tambémtêmoperfilparaoptarporesse ambiente, assim como empresas em fase de crescimen-to e com a necessidade de alocar um ponto em determinada região. “Acreditamos na existência de um mercado para isso, pois muitos procuram reduzir os custos e atuar em um lugar que haja troca de experiência. Se comparar os gastos de escri-tório próprio com ambiente de coworking, veremos uma situa-ção com economia de 50%”, pontuou Luciana.

A Beehouse possui capacidade para 46 coworkers, com ilhas de trabalho individuais para locação, acesso a internet, telefo-ne e armários, além de serviços de recepção, secretaria, moto-

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boy, courrier express e compra, estacio-namento com manobrista e segurança 24h. Oferece também salas para dois ou quatroprofissionaisesalasdereuniãopara seis ou até dez pessoas.

A locação do espaço varia de acordo com o tipo de serviço oferecido, como as estações operárias, com capacidade para uma pessoa pelo valor de R$ 599, mensais em meio-período (cinco horas) e R$ 1.099, período integral (dez horas). Além dessa opção, há as estações Zan-gão, onde trabalham quatro coworkers por meio de mensalidade no valor de R$ 799,00 por pessoa. Por último, vem a Sala Rainha, valendo R$ 1.199, com uma Sala de Reunião à disposição.

O coworking começou a engrenar no Brasil em meados de 2008 e atualmente já possui 43 pontos em todo território na-cional, com maior concentração nas cida-des de São Paulo e, logo em seguida, Rio de Janeiro. “Tenho acompanhado desde o ano passado, por meio de matérias a res-peito, e vejo o coworking crescer muito. No mundo, vi que são 1320 na última pesqui-sa. E o Brasil tende a seguir esse ritmo de crescimento”, completa Luciana.

Beehouse possui capacidade para 46 coworkers

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gRUPO hOSPiTAlAR DO AbC UNifiCA SERviçOS

Para agilizar e facilitar o atendimento dos associados, o Grupo Hospitalar Ana Rosa, instalado na região do ABC

desde 1975, inaugurou em 2 de março um novoCentroMédico,queunificaosserviçosprestados nas unidades das avenidas D. Pe-dro II e Padre Anchieta, em Santo André.

Alojado em uma área de 1,8 mil metros quadrados, o espaço possui moderna in-fraestrutura para realização de exames e consultas médicas. Cerca de 100 pro-fissionaisdaáreaclínicatrabalhamparaatender por mês 16 mil pacientes.

Segundo o Grupo Ana Rosa, constante-mente são realizados investimentos em novas tecnologias e aparelhos para ga-rantir a qualidade do atendimento aos pa-cientes. Acupuntura, fisioterapia, neuro-logia, nutrição, análises clínicas, biopsias e ultrassonografiasãoalgumasdasespecia-lidades e exames disponíveis na unidade.

Localizada na Rua Catequese, 433, Bair-ro Jardim, em Santo André, a unidade, que funciona de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 20h, e aos sábados, das 6h30 às 12h, conta com 19 consultórios e 21 salas de exames.

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Unidade tem capacidade para atender por mês 16 mil pacientes

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PARANAPANEmA lANçA AçõES NO NOvO mERCADOA produtora de cobre refinado, localizado em Santo André, amplia a participação de acionistas para obter maior credibilidade no mercado financeiro

Em cerimônia realizada em 15 de fevereiro no pregão de São Pau-lo, as ações da maior produtora

de cobre refinado e segunda maior de semielaborados de cobre (lamina-dos, barras, tubos, conexões e ligas de cobre) no Brasil, Paranapanema, serão negociadas no Novo Mercado BM&FBOVESPA, o mais elevado nível de governança corporativa. A empre-sa possui, entre suas marcas, a Eluma, com unidade instalada no bairro Utin-ga, em Santo André. De acordo com o diretor presidente e de relações com investidores da fabricante, Luiz Anto-nio Ferraz Junior, os acionistas, desde os majoritários aos minoritários, terão

maior transparência e decisão quanto aos rumos da companhia de forma ofi-cial perante o mercado financeiro.

Com direito a abertura simbólica do pregão, o evento teve a presença, além de Ferraz Júnior, do presidente do Con-selho de Administração, Valmir Mar-ques Camilo, entre outros executivos e conselheiros da companhia. “Entrar no Novo Mercado é importante, pois demonstra a transparência com que li-damos com nossos acionistas, com os fornecedores, os clientes, o sistema fi-nanceiro e demais stakeholders. Além disso, estar no maior nível de governan-çacorporativasignificatermaiorcredi-bilidade”,afirmouodiretor-presidente

durante a solenidade.As tratativas para a inclusão das

ações da Paranapanema no Novo Mer-cado são de longa data, conforme ex-plicou Ferraz Junior, uma vez que a empresa passou por um período de re-estruturação para cumprir com tal ob-jetivo “Essa situação vem desde 2006, para que as ações ordinárias (com poder de voto dos acionistas) substi-tuíssem as ações preferenciais (sem direito a voto), implicando em altera-ções do estatuto e sendo, portanto, um processo longo. E vários investidores somente podem comprar ações com empresas com excelência nos termos de governança”, explicou.

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A Paranapanema estava no Nível 1, o qual supõe a adoção de regras menos rígidas de transparência e menor po-der de decisão aos acionistas, desde 2007. Para realizar a migração para Novo Mercado, a companhia conver-teu todas as suas ações preferenciais

em ordinárias em 2010. “É preciso dar direito para todo mundo, inclusive para o acionista minoritário, de forma que não tenha discriminação alguma”, completou Ferraz Junior.

Em seguida, os acionistas aprovaram a migração da companhia para o Novo

Mercado da BM&FBovespa em 12 de janeiro de 2012, assim como a reforma e consolidação do estatuto social da companhia, para adequá-lo ao regu-lamento de listagem da mais elevada governança corporativa. Para isso, a empresa consultou o órgão regulador, a Comissão de Valores Mobiliários, que edita quais são os procedimen-tos quando sai do Nível 1 para a Novo Mercado.

No mesmo dia da cerimônia, as ações ordinárias da empresa tiveram variação positiva de 2,37% e o preço dos papéis chegou a R$ 3,47. Ferraz Junior não pro-jetou qualquer tipo de previsão lucrativa com as ações no Novo Mercado, mas con-firmou a tendência de crescimento. “Osinvestimentos da companhia na região do ABC são muito importantes e seguem crescendo bastante no estado de São Pau-lo. Na medida em que atraímos outros investidores, isso trará maior poder de negociação da companhia”, afirmou odiretor-presidente.

Executivos da Paranapanema comemoram negociação

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UNDO

PET

AmOR, AmizADE E SUPERAçãO

Diferente dos cães, que são submissos e com-panheiros, tentando

sempre agradar ao dono, sem pedir nada em troca, os gatos são animais completamente in-dependenteseautossuficientes.Para conviver em harmonia com os felinos, é preciso além de co-nhecê-los, respeitar seus limites e sua individualidade.

Apesar das diferenças, en-tre ambos os felinos também precisam de respeito, amor, carinho e cuidados. A internet serviu como ferramenta para as jornalistas Juliana Bussab e Susan Yamamoto encabeçarem

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a nobre causa de encontrar um lar para gatinhos abandonados. A amizade entre elas começou em 2003 numa comunidade virtual de proteção animal. Em comum, tinham a paixão pela raça e o espírito soli-dário.Ingredientessuficientesparatrans-formá-las em ‘protetoras de gatinhos’.

Há oito anos, a dupla criou o Adote Um Gatinho (www.adoteimgatinho.com.br),cuja missão é recolher os bichanos aban-donados das ruas da Capital e encaminhá--los para adoção. Antes de partirem, eles vão ao veterinário para consulta, castração e va-cinação. Está ação solidária transformou-se numa ong, com o auxílio de 50 voluntários, que, sem nenhuma remuneração, traba-lham incansavelmente para melhorar as condições de vida dos bichanos.

“Temos sob nossa responsabilidade 440 gatos. Até o momento, já conseguimos doar 4,4 mil”, explica Juliana, destacando os diferenciais da organização. “Não exis-te uma fórmula para encontrar lares para todos, mas aqui (ong) são tratados com ca-rinho e cuidado, por isso o nosso alcance é maior em relação a outras entidades que atuam na mesma área”, avalia.

As amigas trabalham bastante para con-ciliar a rotina da entidade com os afazeres profissionais. Para manter o pleno fun-cionamento do local, elas arregaçam as mangas para levantar recursos que são obtidos por meio de doações, rifas e ven-das de produtos com a marca “Adote um Gatinho”. “Sem qualquer ajuda governa-mental e, até agora, apesar de muita luta, sem o patrocínio de nenhuma empresa, é sempre difícil salvar todos esses animais, mas fazemos esse trabalho com a alma e o coração e por isso tem dado certo”, es-clarecem.

Entre cachorros e gatos, desta vez foram os felinos que levaram a melhor. Segundo as amigas, o trabalho acabou voltado aos bichanos pelo fato de serem mais margi-nalizados. “Dentro das nossas possibili-

dades também ajudamos cães, mas pela ausência de espaço não temos como abri-gá-los”, lamentam.

Apaixonada por bichanos, a estudante Ma-ria Júlia Amaral (foto página anterior), de 20 anos, cria cinco felinos na casa onde mora na cidade de Joanópolis, interior de São Pau-lo. “Minha relação com os gatos é totalmen-te recíproca, assim como eu os amo, sinto esse sentimento vindo deles. Por serem ani-mais sensitivos, quando muito apegados ao dono conseguem captar os problemas e as alegrias e transmitir tudo a si”, explica.

Maria Júlia defende e admira o traba-lho desempenhado pelas Ongs de prote-ção aos animais. Para ela, ações como a encabeçada pelas amigas Juliana e Susan são importantes para a sociedade. “Assim como os seres humanos, os bichinhos têm direito a um lar e de serem tratados com carinho e amor. Quando as pessoas perce-berem isso não existirá mais abandonos ou maus tratos”, analisa.

FrutosOs gestos de amor e solidariedade

trouxeram bons frutos às amigas. Foram convidadas pela editora Safra a publica-rem o livro “Gatos Sortudos – Histórias Emocionantes de Bichanos Resgatados”. Dentre os milhares de gatinhos encami-nhados à adoção as melhores histórias

para compor a obra, lançada em dezem-bro do ano passado.

O resultado foi surpreendente. Com mais de três mil exemplares vendidos, o livro apresenta histórias verídicas e emocionantes de 12 gatinhos.

Entre os personagens encantadores da obra está Ozzy. O bichano foi bastante machucado ainda quando era recém--nascidoeporissoficouimpossibilitadode conseguir movimentar-se. Mesmo comtodasasdificuldades,ofelinosupe-rou os obstáculos.

O livro nasceu com o intuito de cons-cientizar as pessoas sobre a importância de proteger os animais e, assim, reduzir o número de abandonos. “Queremos des-mistificar as lendas atribuídas aos gatos,mostrando que são dóceis e carinhosos, que também enfrentam muitas crueldades nas ruas”, explicam as autoras.

Segundo Juliana e Susan, o número de títulos voltados a animais ainda é limita-do no Brasil. “Depois de sucessos como ‘Marley e Eu’ e o ‘Gatinho Dewey’, aspessoas começaram a perceber que exis-te mercado, porém diríamos que ainda falta receptividade. Nosso livro foi bem aceito pelos simpatizantes da causa, mas falta conseguir um alcance maior junto ao público sem ligação direta a causa animal”, avaliam as escritoras.

A dedicação e solidariedade das amigas Juliana e Susan a favor dos animais

resultaram no livro Gatos Sortudos.

Queremos desmistificar as lendas atribuídas aos gatos, mostrando que são animais

dóceis e carinhosos, que também enfrentam muitas

crueldades nas ruas”.Juliana e Susan

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O ESTRESSE NOSSO DE CADA DiAHá, na verdade, dois tipos de estresse: o bom denominado de eustress e o ruim é o distress. Este último pode matar

BEM

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Você pode até não perceber, mas o estresse faz parte da sua vida o tempo todo. A manifestação

biológica, que se tornou justificativapara a impaciência, o mau humor e até casos de depressão, ocorre em situações menos severas do que aquela súbita vontade de esganar o chefe.

“O estresse é uma reação do nosso or-ganismo a estímulos externos, que le-vam a reação de luta ou fuga”, explica após-doutoraemfisiologiaDoraMariaGrassi-Kassisse, integrante do Labora-tório de Estudo do Estresse (Labeest) da Unicamp. “Esses estímulos podem ser aversivos ou não, por isso temos o es-tresse bom (eustress) ou o estresse dito como ruim (distress) que leva a doen-ças”, acrescenta Grassi-Kassisse.

Os estímulos externos são variados, vão desde o impacto da temperatura ambiente à lista de tarefas atribuídas a você no trabalho. Ou seja, uma gama de infinitaspossibilidadeso colocadiantede situações que podem gerar reações positivas ou negativas. “Aquela deter-minada tarefa pode ser encarada pelo organismo como um grande desafio eoportunidade de crescer na carreira”, exemplificaapesquisadora.

Quando exposto a situações que de-sencadeiam o estresse, o organismo eleva a concentração de dois hormô-nios: o cortisol e a adrenalina. “A adre-nalina, de uma forma aguda, nos causa o aumento na frequência cardíaca e respiratória, além de elevar os níveis de glicemia”, esclarece Grassi-Kassisse. “De maneira crônica, o cortisol colabora para que a ação de adrenalina seja mais eficaze,entreoutrosefeitos,desenvol-ve doenças no sistema cardiovascular e gástrico, além de distúrbios no sono”, completa.

Sinal de alertaApesar de ser uma reação natural, o

estresse, quando resulta em efeitos ne-gativos, deve ser observado com aten-ção. “Em níveis mais sérios, ele pode provocar hipertensão, obesidade, dia-betes, gastrites, entre outros proble-mas”,revelaapesquisadora.Identificarnão é tão difícil.

“A falta de controle em algumas si-tuações que anteriormente não causa-vam essa reação é um dos sintomas de mais fácil detecção que algo precisa ser feito”, alerta Grassi-Kassisse. Esses sintomas podem indicar, também, ou-tras doenças como tumor na glândula adrenal ou distúrbios da glândula ti-reóide, por isso precisam ser investi-gados por um médico.

Embora não seja possível identificarquais são os fatores que desencadeiam o estresse negativo, já que tudo depende do histórico de vida de cada um, é pos-sível traçar os que estão mais propensos a sofrer com o mal. “O sedentarismo as-sociado à falta de atividade física e de la-zer são os principais indicativos de que a rotina e a pressão no trabalho, em casa e na vida social levarão aos sintomas do estresse ruim”, orienta a pesquisadora.

Aproveite o diaParece clichê, e é, mas, ainda assim,

vale a pena reforçar: viver bem pres-supõe aproveitar bem a vida. Qual-quer atividade que gere insatisfação abre um espaço grande o distress e, logo, a prática do carpe diem parecerá um sonho distante.

No dia a dia, aplicar a teoria não é tão simples assim, mas começar dedicando tempo suficiente para fazer cada umadas áreas da vida é um bom começo. “O equilíbrio entre as atividades de traba-lho, dedicação à família, atividade física e lazer são fundamentais para suportar a pressão da semana”, afirma Grassi--Kassisse. “Identificar o que gosta defazer e conseguir incluir prazeres em sua rotina fazem a vida melhor, além de contribuir para um melhor desempe-nhoemtodasastarefas”,finaliza.

Esporte para aliviarInvestir na prática de atividade física

é uma das formas de prevenir o estresse ruim ou de lutar contra ele. “O esporte provoca uma sensação de bem estar, é semelhante ao prazer que sentimos ao comer um chocolate”, explica o perso-nal trainer Tiago Rosa. “É importante escolher uma prática que seja agradá-vel”, lembra.

Mas vá com calma, o objetivo é aliviar a tensão. “Nesses casos, é indicado que a pessoa não faça a atividade trancada em umaacademia,especialmenteseelaficarse exercitando sozinha, porque a tendên-cia é a de que os motivos que estão geran-do estresse (estressores) sejam os princi-pais pensamentos dela durante a prática esportiva”, salienta o treinador.

“O ideal é praticar atividades ao ar li-vre. Mesmo uma caminhada ajuda a dei-xar os problemas de lado e sentir bem estar”, comenta. “Não é para fazer nada que não traga prazer e também não precisa treinar para obter resultados de esportistas, o importante é ter uma companhia por perto e aproveitar o mo-mento”, ressalta Tiago Rosa.

E se não dá para pescar, vale andar de bi-cicleta, o importante é não perder a cabeça.

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bOA mASTigAçãO AjUDA A EmAgRECERA maneira como os alimentos são absorvidos pelo corpo tem papel essencial no processo de emagrecimento.

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Passar horas na academia, fa-zer cirurgias plásticas, dietas loucas e até tomar remédio

para reduzir medidas. No vale-tu-do pela beleza, princípios simples e fundamentais para comer menos e melhorar a digestão são esqueci-dos. Não basta se preocupar com o que deve ser consumido, mas a for-ma como os alimentos são ingeridos também deve ser levada em conta.

Segundo o ortodontista e ortope-dista-facial Gerson Köhler, a masti-gação é o início de todo o processo digestivo, em especial das fontes de amido. A saliva gerada pela masti-gação possui várias enzimas diges-tivas, entre elas a ptialina, que tem ação sobre os cereais e as massas em geral, como pães e biscoitos. “A atuação da saliva junto aos alimen-tos facilita a digestão, já que eles chegam pré-digeridos ao estômago. O bom funciona-mento intestinal é um dos pilares do emagrecimen-to saudável”, res-salta.

O ortodontis-ta explica que o processo di-gestivo tam-bém influencia na absorção dos nutrientes dos alimentos. Quanto melhor a digestão for, maior será a assi-milação dos carboidratos, vitaminas, proteínas, fibras e sais minerais. “Por sua vez, quan-to mais o organismo assimilar estes nutrientes, maior será a saciedade, reduzindo a vontade de comer com-pulsivamente, auxiliando no ema-grecimento e contribuindo para a saúde”, esclarece.

Köhler destaca que a mastigação adequada e prolongada também au-xilia a estimular a produção de en-zimas e movimentos mais intensos no tubo digestivo. “O ideal é que os alimentos sejam mastigados por no mínimo 30 vezes, dependendo se são sólidos, pastosos ou líquidos. Quanto mais ineficiente o processo de mastigação for, ou seja, quanto menor for o número de mastigações, mais preguiçoso o intestino será; sem força para trabalhar e produzir a quantidade necessária de estímu-

los gástricos essenciais para a diges-tão”, observa.

Momento de prazerA refeição não deve ser feita de

forma mecânica, ela deve se tornar um momento de prazer, no qual os alimentos são saboreados lentamen-te e é possível sentir a textura e o sabor do que está sendo consumido. “Comer tem que ser uma atividade consciente. O cérebro leva de 15 a 20 minutos para ativar o mecanismo de saciedade, que sinaliza o momen-to certo de parar de comer. Assim o indivíduo não come além do neces-sário, evitando problemas como o excesso de peso”, evidencia o espe-cialista.

A mastigação é uma aliada da saú-de. Além de auxiliar no controle do peso, ela evita transtornos di-gestivos como azia e má digestão.

“Boa parte dos problemas digestivos podem ter

origem na masti-gação incorreta,

já que os peda-ços grandes e mal triturados exigem mais esforço do es-tômago. E a produção in-suficiente ou

excessiva de enzimas digesti-

vas também pode ser agravada pela

mastigação errada. Por isso é tão importante dar

atenção a um movimento simples do organismo, que influi direta-mente em vários aspectos da saú-de”, acrescenta.

O especialista comenta ainda que muitos estudos comprovam os reais benefícios de mastigar corretamente e que o conceito de que a mastigação influi a saciedade foi utilizado para a criação de um aparelho bucal que reduz a quantidade de alimento in-gerida. “São dispositivos intra-orais, criados para melhorar a qualidade da mastigação dos alimentos e reduzir a quantidade de comida consumida em cada refeição. Eles devem ser prescri-tos por um profissional habilitado e não devem ser usados indiscriminada-mente, já que fazem parte de todo um tratamento que auxilia no emagreci-mento”, finaliza.

A mastigação é uma aliada da saúde. Além de auxiliar no controle do peso, ela evita

transtornos digestivos como azia e má digestão.

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CAChOEiRAS, PAzE TRANqUiliDADE Em SãO PAUlO

Se você quer fugir da agitação das grandes cidades e das praias, vá até a estância hidromineral de Monte Alegre do Sul (São Paulo). Lo-calizada no vale do Camanducaia e distante a apenas 135 quilômetros

da Capital. A cidade é cercada por montes e cachoeiras, tem clima ameno e oferece ótimos lugares tanto para relaxar quanto para praticar esportes ra-dicais.

Monte Alegre do Sul preserva o jeito pacato de uma cidade típica do inte-rior. As casas localizadas na praça principal são de taipa de mão e taipa de pilão e guardam suas características originais da época áurea do café. Um das atrações da cidade é o santuário do Senhor Bom Jesus, que ganhou a sua ar-quitetura atual em 1919 - inicialmente foi erguida na forma de capela pelo fundador da cidade, Theodoro de Assis. O seu interior é belíssimo: pinturas do renomado artista italiano D. Rocco, altar entalhado em madeira e outros altares em mármore esculpido. Outro ponto turístico bastante visitado é a an-tiga estação de trem da Mogiana, que foi restaurada em 1996. Nesse local, hoje funcionam a biblioteca municipal e o departamento municipal de turismo.

Cachoeiras e esportes radicaisA paisagem de Monte Alegre do Sul é deslumbrante. O relevo montanhoso,

os rios e riachos criaram condições favoráveis para a formação de diversas cachoeiras, como a das Andorinhas, por exemplo, tem queda d’água de apro-ximadamente dez metros de altura.

Os fãs do moutain bike elegeram a cidade como o paraíso para a prática desse esporte. É possível se aventurar por circuitos simples pelas estradas de terra, passar por algumas cachoeiras. Quem procura mais adrenalina, pode optar por trilhas que cortam pastos e montanhas. Para quem quer mais emoção, a dica é aproveitar o curso de água do Rio Camanducaia e seusafluentesepraticaroutrosesportescomorafting,bóiacrosserapel.

AlambiquesA cidade também é famosa pelos seus mais de 50 alambiques que produ-

zem mensalmente cerca de 500 mil litros de cachaça artesanal. Existe até a Rota da Cachaça, onde alguns desses alambiques abrem as suas portas e permitem ao turista conhecer todo o processo produtivo, experimentar a

bebida e comprá-la. Uma dica é conhecer a Fa-zenda Salmo XXIII, (foto) uma das mais antigas. Ali há venda de pinga envelhecida em tonel de carvalho escocês, licor e bagaceira, um destila-do feito do bagaço da uva. A região produz a be-bida desde 1905, quando os italianos trouxeram seus conhecimentos neste segmento. O método para destilar a bebida é o mesmo de antigamen-te: em alambiques de cobre e com fermento na-tural.

Como chegarA infraestrutura de Monte Alegre do Sul é boa, com pousadas e hotéis

de fazenda. A cidade conta com vários restaurantes que oferecem comida caseira. O acesso pode ser feito pela Rodovia Fernão Dias ou pelo sistema Anhanguera-Bandeirantes.

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39Dia Melhor - Ano III - Edição 24 - Março de 2012

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41Dia Melhor - Ano III - Edição 24 - Março de 2012

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Page 42: Revista Dia Melhor Ed. 24

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Os produtos encontrados nas unidades da Padaria Brasileira e Brasileira Express procuram oferecer aos consumidores - além do melhor sabor - saúde e

energia para o dia a dia.Estas três características de nossos produtos são oriundas

da escolha das melhores matérias primas encontradas no mercado, que formam o conjunto de ingredientes das recei-tas exclusivas, sempre testadas à exaustão antes de chegar aos milhares de exigentes consumidores.

Com os novos sucos não foi diferente. Centenas de receitas foram testadas antes de serem lançados os novos sabores, com combinações refrescantes e suculentas.Alémdecontervitaminas,mineraisefibras,amaioriadelas

possui baixo teor calórico. Por esse motivo, eles têm seu consu-mo recomendado para prevenir e controlar vários males.

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Page 43: Revista Dia Melhor Ed. 24

Aonde o cinemavai à mesa

Data: 15/03/2012 (Quinta-Feira)Horário: 20h30 às 23h30Tema: Repensando a Vida: Escolha e Destino, ilustrado pelo filme MEIA NOITE EM PARIS Palestrante: Profa. Ms. Danuta Dawidoswiscz PokladekPsicoterapeuta Analista-Existencial, Mestre em Psicologia da Saúde, CRP: 06/16866 Gastronomia com grife por - Geraldo Rocha (Eleito pela revista Veja como o melhor da gastronomia de 2009) Investimento: Convite Individual - R$ 90,00 (noventa reais)

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44 Dia Melhor - Ano III - Edição 24 - Março de 2012Po

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“Na Brasileira, o atendimento é rápido e os funcionários são bastante prestativos. Venho à padaria todos os dias tomar café”. Keiliane Souza Lima

“Os produtos da padaria Brasileira são ótimos. O ambiente é propício e agradável para trabalho e encontros de negócios”. Fátima Letícia da Silva e Roberta Drigo

“Frequentamos a Brasileira desde a inaugura-ção em São Bernardo. Almoçamos aqui todos os dias”. Maria Alves e Clotilde Basso

“Apreciamos o buffet da Brasileira, que além de bem servido, é equilibrado e de qualidade”. Maria José Cirelli e Silvia Sanches

“A localização da Brasileira é ótima e os produtos são de exce-

lente qualidade”. Reginaldo Celestino

“A Brasileira é um ótimo ponto de encontro. O ambiente é ideal para conversas e reuniões”. Ricardo Franco

“Há oito anos venho a Brasileira.

Entre os diferenciais da

padaria estão os produtos e a

facilidade de acesso ao estacionamento.

Adoro o bolo de brigadeiro e a coxinha”. Rose Silva

“Todas as unidades da Brasileira estão em ótima localização, são regiões de fácil acesso. Por isso, gosto muito de usar o espaço da padaria para me reunir com minha equipe”. Josué Martins e Equipe Transcultural

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46 Dia Melhor - Ano III - Edição 24 - Março de 2012

O caminho da tecnologia para os municípiosPor Edinaldo de Menezes

Ao fazer meu curso de pós-graduação em Gerente de Cidades, concluí-do em 2011 na FAAP de São Paulo,

percebi a possibilidade e a importância do investimento em tecnologia para o desenvol-vimento pleno de um município. Já é tempo de as cidades utilizarem os recursos tecnoló-gicos pelo bem do serviço público.

Depois de equacionar as altas dívidas dei-xadas pelas administrações anteriores e conseguir um salto econômico que permitiu que a cidade tivesse condições de investi-mento, estamos desenvolvendo, em Ribeirão Pires, projetos para que, em breve, possamos tornar o município uma Cidade Inteligente, aproveitando ao máximo o que a tecnologia tem a oferecer para a melhoria da Adminis-tração Pública.

O conceito de Cidades Inteligentes que estamos desenvolvendo tem como base de atuação importantes áreas como Educação, Saúde, Segurança e Desenvolvimento Eco-nômico, além do acesso gratuito à internet. Tais ações podem ter como resultado uma melhor utilização da verba pública, controle mais rigoroso sobre os gastos da Adminis-tração, uma melhor oferta de serviços em Saúde, um salto de qualidade na formação de nossos estudantes, a atração de empresas, o investimento na formação de novos pro-fissionais, e, consequentemente, geração de cada vez mais empregos e renda.

A porta de entrada desse programa é a Ci-dade Digital, com a implementação de rede de internet gratuita em todo o município. Essa ação permite, não só uma possibilida-de de inclusão digital, já que se pode acessar internet em qualquer ponto da cidade, mas também a atração de empresas, interessadas em redução de custos e uma infraestrutura adequada para seus serviços.

Com área protegida por leis ambientais, Ri-

beirão Pires pode se utilizar desse programa para trazer para seu território empresas que trabalham com o desenvolvimento de sof-twares e que rendem, normalmente, grande arrecadação de impostos. Nessa esteira, é possível, mudar a característica da forma-ção de nossos jovens, investindo nas chama-das profissões do futuro.

Outro importante pilar desse trabalho é o programa Cidade Vigiada, que consiste ba-sicamente no monitoramento por câmeras de todo o município, em tempo real, acompa-nhado por um grande Centro de Operações. No Rio de Janeiro, essa ação é bem utilizada e rende frutos não só na redução da crimina-lidade, mas também em uma melhor opera-ção do trânsito, já que ações para minimizar o tráfego podem ser disparadas imediata-mente, de acordo com o acompanhamento das imagens geradas pelas câmeras.

Porém, é na Educação e Saúde que esse investi-mento em tecnologia pode surtir efeito imediato

para os contribuintes. Na área educacional, a compra de notebooks ou tablets e equipamentos como lousas digitais, permite adequar o ensi-no praticado nas escolas ao cotidiano de nossas crianças e jovens e assim oferecer uma Educação com cada vez mais qualidade.

A informatização de todo o sistema de Saú-de Pública do município dá a possibilidade de uma melhor utilização dos recursos da área mais problemática de qualquer Admi-nistração. A partir de um Cartão da Saúde, a ser entregue para cada morador da cidade, podemos, por exemplo, saber todo o históri-co do paciente, em quais unidades de Saúde ele foi atendido, qual o tempo gasto por cada médico em suas consultas e a frequência dos pacientes por essas unidades, entre tantas outras informações. Com isso, podemos utili-zar melhor os profissionais à disposição e di-recionar as ações conforme a característica do paciente e das unidades de saúde.

Essas ações podem ainda ser potencializadas pela instalação de centrais de acesso a internet espalhadas por Ribeirão Pires, uma comunica-ção integrada de todas as unidades públicas e, com isso, dar à população cada vez mais trans-parência à Administração Pública e aos servi-ços oferecidos a toda a população.

Vale lembrar que não estamos falando de nenhuma utopia, já que tais ações são reali-dade em vários municípios por todo o mun-do, com exemplos onde o munícipe pode até passar por uma consulta médica sem sequer sair de casa, utilizando acesso a internet e web cam. Enfim, temos de olhar para o fu-turo, explorar o quanto pudermos as novas tecnologias e administrar nossas cidades pensando sempre no bem-estar e conforto dos moradores, mas com um melhor apro-veitamento dos recursos públicos e no desen-volvimento social e econômico do município.

Edinaldo de Menezes, o Dedé, é vice--prefeito de Ribeirão Pires, formado em Le-tras e Jornalismo e pós-graduado em Comu-nicação e em Gerência de Cidades.

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Page 47: Revista Dia Melhor Ed. 24

Dia Melhor Indica

Bob Dylan volta ao Brasil

Um dos nomes mais importantes da música, o cantor e compositor Bob Dylan, fará seis shows no

Brasil no mês de abril. O astro desembarca no País para apresentações em São Paulo (dias 21 e 22, no Credicard Hall), Rio de Janeiro (15), Brasília (17), Belo Horizonte (19) e Porto Alegre (24).

Dylan carrega na bagagem o status de ícone – ao seu lado talvez figurem ape-nas Beatles e Rolling Stones – e compôs álbuns fundamentais como Bringing It All Back Home (1965) e Highway 61 Revisited (1965). A genialidade, no entanto, tam-bém dialoga com a personalidade difícil de um músico influente e consagrado.

Durante a última visita ao Brasil, em 2008, muitos fãs reclamaram que Bob Dylan teria deixado de tocar sucessos importantes de sua carreira. Os ingres-sos para as apresentações do músico já estão a venda. Confira os pontos de ven-da no portal: premier.ticketsforfun.com.br/content/outlets/agency.aspx.

Veja os preços para os shows de São Paulo:

Local: Credicard HallDias 21 (às 22h) e 22 de abril (às 20h)Endereço: Av. das Nações Unidas.

Preços e meia-entrada:Camarote I: R$ 900 / R$ 450Camarote II: R$ 800 / R$ 400Cadeira VIP: R$ 900 / R$ 450Cadeira I: R$ 750 / R$ 375Cadeira II: R$ 650 / R$ 325Poltrona I: R$ 550 / R$ 275Poltrona II: R$ 450 / R$ 225Plateia Superior I: R$ 250 / R$ 125Plateia Superior II: R$ 200 / R$ 100Plateia Superior III: R$ 180 / R$ 90Visão Parcial: R$ 150 / R$ 75

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O tempo é cruel e amargo

A ação do tempo castiga as frustrantes tra-jetórias dos personagens de A Vista Cruel do Tempo, premiado romance da escritora Jenni-fer Egan – vencedor do Pulitzer de 2011. O abandono da ordem cronológica dos aconte-cimentos faz o leitor mergulhar, em diferentes momentos, no universo que gira em torno do produtor musical Bennie Salazar e sua assis-tente Sasha.

A história está ambientada entre as décadas de 1970 e 2020, ilustradas pelos inúmeros personagens que surgem entre desilusões, ambições, erros e incertezas. Essa teia que liga as diferentes trajetórias, ao estilo Born To Lose (Nascido Para Perder) – canção composta pelo músico Johnny Thunders (1952 – 1991) –, sus-tenta a obra do início ao fim.

O universo roqueiro (com fortes referências do cenário punk de Nova Iorque) ganha um aspecto ainda mais atraente – e genial –, ela-borado por Egan: a narrativa. A história alterna e apresenta momentos em terceira, primeira e segunda pessoa. Ao agregar todas essas nu-ances, A Vista Cruel do Tempo é uma obra que pode até ser considerada o “retrato melancó-lico de uma época”. Mas, acima de tudo, traça o desgaste que o tempo provoca na vida das pessoas, tão intenso quanto o fim de uma ban-da de rock’n’roll.

Autora: Egan, JenniferEditora: Intrínseca Categoria: Literatura Estrangeira / RomancePáginas: 336Preço (sugerido): R$ 29,90

Cartazes redescobertosO design gráfico elaborado em cartazes é uma

arte que acompanha o cinema e o teatro desde seus primórdios. Na História, esse tipo de trabalho começa no século 19, com a litografia nos mapas e jornais, durante os primeiros passos da imprensa. Em seguida, passa pela Revolução Russa de 1917; a escola de artes plásticas alemã, Bauhaus, em 1919; e a Pop Art dos anos 60.

Um grupo de designers gráficos, formados pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, reuniu trabalhos feitos em cartazes na Exposição Posterlab, no Museu Belas Artes. Os trabalhos são releituras de pôsteres – a maioria filmes – e o processo reconstru-tivo é marcado pela criatividade dos artistas.

Quem organiza a mostra são os ex-alunos Rafael Muller, Renan Nuche e Sérgio Marcon.

Dentre os cartazes que integram a exposição estão os filmes Virgens Suicidas, de Sofia Co-ppola, e Sangue Negro, dirigido por Paul Tho-mas Anderson.

Além da temática do cinema, o pôster da série de televisão Os Sopranos (foto) também foi redesco-berto. Cores e traços dão aos cartazes novas possi-bilidades visuais, sempre baseadas na abordagem original de cada obra.

A Exposição Posterlab ocorre até 14 de abril, de segunda à sexta-feira, das 10h às 20h, e aos sábados, das 10h às 16h, no Museu Belas Artes de São Paulo (Rua José Antônio Coelho, 879, na Vila Mariana). Para conferir alguns trabalhos que integram a mostra, acesse o blog: www.posterlab.blogspot.com.

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Uma semana com Marilyn Monroe

Original e com boas referências

A atriz Marilyn Monroe (1926 – 1962) é uma das figuras mais famosas e polêmicas de Hollywood. A garota que nasceu em Los An-geles, brilhou no cinema e morreu após uma overdose provocada por barbitúricos – até hoje misteriosa – tem um trecho de sua vida narrado no filme Sete Dias com Marilyn.

Quem interpreta a musa é Michelle Williams (papel que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz) e a história está ambientada no período de gravação do filme O Príncipe Encantado, ocorrida em Londres, no final dos anos 50. À época, Marilyn estava na Inglater-ra com seu marido Arthur Miller.

O companheiro da bela atriz decide deixar a Grã-Bretanha por uma semana e a separação momentânea abre caminho para um romance de sete dias entre a estrela de Hollywood e Colin Clark (Eddie Redmayne), jovem assisten-te do cineasta Laurence Olivier (Kenneth Bra-nagh), que dirigia o próximo filme de Marilyn Monroe.

O ator Kenneth Branagh, aliás, também recebeu uma indicação ao Oscar, na catego-ria Melhor Ator Coadjuvante. Em Sete Dias com Marilyn é possível observar a aventura amorosa de um dos maiores mitos do ci-nema, pela ótica de dois livros escritos por Clark. O filme estreia nos cinemas brasilei-ros em 23 de março. Assista ao trailer no portal da revista Dia Melhor: www.diame-lhor.com.br/blog/.

No cenário musical sempre surgem grande apostas. Apadrinhadas pela imprensa, bandas novas acabam carregando elogios exagerados e desnecessários – como “salvação do rock”, “novo isso” e “novo aquilo” – pelo simples fato de lançarem bons discos de estreia. Foi assim com os Strokes, em 2001, com os ingle-ses Arctic Monkeys, em 2006, e no ano passa-do com a banda Vaccines.

O novo “queridinho da crítica” é o norte--americano Howler (ráuler, pronúncia corre-ta), de Minneapolis. O jornal britânico “The Guardian”, por exemplo, chamou o grupo de “novos Strokes”. A banda, aliás, tocou no clu-be Beco, em São Paulo, no mês de fevereiro (26), e trouxe na bagagem canções de seu disco recém-lançado, America Give Up.

Elogios exaltados à parte, o conteúdo do ál-bum sustenta a repercussão positiva na crítica pelo entrosamento, bom uso das guitarras e a voz de Jordan Gatesmith, que mescla algo em torno de Jim Reid (Jesus and Mary Chain) e Joey Ramone.

A temática jovem de viver intensamente, entre ansiedades e diversão, está presente em faixas como a pop “Told You Once”. Já as canções “Free Drunk”, “Wailing (Making Out)” e “Too Much Blood” exibem traços da banda escocesa Jesus and Mary Chain. O álbum America Give Up ainda mergulha no garage rock com a músi-ca “Black Lagoon” e expressa pitadas de punk em “Pythagorean Fearem”, que traz uma leve influência de Ramones e Cramps.

Ao lançar um disco de estreia no qual as canções formam um trabalho coeso e atrativo, o grupo Howler mostra que, embora os rótu-los sejam inevitáveis no início de carreira, o importante é ser original e, ao mesmo tempo, reunir boas referências.

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50 Dia Melhor - Ano III - Edição 24 - Março de 2012

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Para cima,em inglês

Ouvido,em

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Henrique VIIIJalecos(bras.)Ouro

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Ovo, eminglês

Entreato(Teat.)

A habita-ção do es-cravo pre-so e a doescravofugido

Cidadãodo mundo

Religiosode ordemque de-

pende decaridade

alheia

Carnívorode rios e lagos

Gênero deAugusto

de Campos

50, emromanos

(?)-Geral,órgão da

ONU

O auge da rela-ção se-

xual

(símbolo)

(Rel.)

de coramarela

N

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2/up. 3/ear — egg — eon. 5/pugna — renan. 6/lontra.

Difíc

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51Dia Melhor - Ano III - Edição 24 - Março de 2012

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