revista dia melhor ed. 23

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Distribuição nas unidades da Padaria Brasileira e Brasileira Express Ano III Edição nº 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012 A 32ª edição do evento apostou no tema “Pensamentos” para apresentar as tendências outono-inverno 2012. MUNDO PET Creches para animais tornam-se opção para donos atarefados. COMPORTAMENTO Respondendo a uma simples pergunta é possível alcançar a felicidade. SAÚDE Emagrecer comendo de tudo é possível, confirmam especialistas. ESPECIAL SPFW

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A Dia Melhor introduziu novos conceitos no mercado editorial e se firma como a revista que mais cresceu na regiao do ABC e bairro do Ipiranga, SP. Com conteudo contemporaneo e inteligente, atende as exigencias do publico frequentador da rede da Padaria Brasileira e da Maria Louca Casa de Pães, local em que tem a sua distribuicao gratuita. A Dia Melhor introduziu novos conceitos no mercado editorial e se firma como a revista que mais cresceu na regiao do ABC e bairro do Ipiranga, SP.

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Distribuição nas unidades da Padaria Brasileira e Brasileira Express

Ano III Edição nº 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

A 32ª edição do evento apostou no tema “Pensamentos” para apresentar

as tendências outono-inverno 2012.

mUNDO PETCreches para animais tornam-se opção para donos atarefados.

COmPORTAmENTORespondendo a uma simples pergunta é possível alcançar a felicidade.

sAúDEEmagrecer comendo de tudo é possível, confirmam especialistas.

ESPECIALSPFW

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2 Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

Educação deSanto André é1o lugar do Brasil no Prêmio Santander

Foto: DGABC

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Educação deSanto André é1o lugar do Brasil no Prêmio Santander

Foto: DGABC

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6 Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

Carlos A. B. BalladasPublisher

Carla G. FerreiraMarina Schmidt

Eduardo KazeNilton Carvalho

Reportagens

Elaine Bosso LuzDiagramação

Diego VisachiDesign e tratamentos

Natália BalladasArte Final

Ney EuphrausinoMarcel Nakamura

Publicidade

A revista Dia Melhor é uma publicação da CABB Editora Ltda.

Distribuição gratuita nas lojas da Padaria

Brasileira e Brasileira Express.

Tiragem desta edição: 8.000 exemplares.

Fale conosco: Avenida Utinga, 413 - Santo André - S.P.

CEP 09220-610Tel. (11) 4463-3222 (11) 4463-3144

[email protected]

www.pfinal.com.br

Outras publicações da editora

Nesta Edição

Créditos desta ediçãoCapa - Texto: Carla Guedes Ferreira. Foto: Hector Mo-reno/Futura Press. Negócios em Movimento – Textos: Redação. Fotos: Divulgação. Entrevista – Texto: Nilton Carvalho. Fotos: Bruno Pires. Saúde – Texto: Marina Schmidt. Fotos: Istockphoto e divulgação. Compor-tamento – Texto: Pablo Assolini. Fotos: Bruno Pires. Mundo Pet – Texto: Carla Guedes Ferreira. Fotos: Bruno Pires. Empreendedorismo – Texto: Trivia Co-municação. Educação – Texto: Pablo Assolini. Foto: Is-tockphoto. Consumo – Texto: Carla Guedes Ferreira. Fo-tos: Divulgação. Dia Melhor Indica – Textos: Eduardo Kaze e Nilton Carvalho. Fotos: Divulgação. Por que sou Brasileira – Texto: Redação. Fotos: Bruno Pires.

EDIT

ORI

AL

10 Capa São Paulo Fashion Week

28 Negócios em Movimento • Mindrisz quer a FUABC mais forte na região • Sincosa projeta crescimento e visibilidade para 2012 • Universo Maria apresenta novo maitre

32 Entrevista Secretária da Educação apresenta resultados de sua gestão

36 Saúde É possível emagrecer comendo de tudo

39 Comportamento Felicidade agora!

42 Mundo Pet Creche também é boa pra bicho

45 Empreendedorismo Vencedoras do prêmio Mulher Empreendedora serão conhecidas em março

46 Artigo Os jeitos do brasileiro

47 Educação Participação nota 10!

48 Consumo Samba no pé e visual na moda

50 Brasileira

52 Por que sou Brasileira?

54 Dia Melhor Indica

Em 2012 a revista Dia Melhor inicia seu terceiro ano de existência. Nascida da vontade de gente que gosta de gente, e de com gente se

comunicar, a Dia Melhor tem surpreendido a todos, pois vem baten-do recordes na área comercial.

Em 23 edições, foram cerca de 450 páginas de anúncios veiculados na Dia Melhor, o que prova sua aceitação pelo mercado anunciante. E anunciante só faz anúncio em veículos que lhe proporcionam re-torno; e a Dia Melhor tem proporcionado excelente retorno àqueles que nela investem, pois é uma revista com conteúdo de qualidade, causando a leitura de inúmeros consumidores por exemplar.

Nesta primeira edição do ano, confirmamos a tradição da Dia Me-lhor de levar a você, leitor, matérias inéditas e exclusivas. Começa-mos pela São Paulo Fashion Week, a grande vitrine da moda brasilei-ra, transformada há tempos numa importante indústria produtora de bens de alto valor agregado. Publicamos quase uma centena de fotos com o melhor apresentado nos seis dias da mostra.

A Dia Melhor traz também outras matérias que devem contri-buir com o bem estar de todos nós, melhorando um pouco mais a nossa qualidade de vida. Felicidade e superação são os temas de textos exclusivos que apresentam exemplos reais nos quais pode-mos nos inspirar.

Cada pessoa tem o seu ideal de felicidade, portanto ela se torna algo extremamente relativo e subjetivo. A idealização de um status de felicidade depende de inúmeros fatores: ambiente no qual a pessoa vive, cultura da sociedade, condições socioeconômicas, situação fi-nanceira, enfim, um sem-número de parâmetros determina o ideal de felicidade almejado por cada um de nós.

A falta de educação escolar e a reduzida oferta de informação de qualidade fazem com que pessoas vejam felicidade no acúmulo de bens materiais e dinheiro. Certamente, tal intenção determi-na perigosos desvios de conduta, consideradas imorais e que não obedecem à boa ética de uma sociedade cujos cidadãos preten-dam viver em harmonia.

Talvez o primeiro passo para alcançarmos a felicidade consista em ser o que se é, como afirma Erasmo de Rotterdam no Elogio da Loucu-ra. Conhecendo e respeitando aquilo que somos, reconhecendo nos-sas necessidades, encontrando maneiras para exercer o que somos.

O caminho então, tortuoso e longo, é conhecer a si próprio. O que, alguns, levam a existência toda nesta busca.

Carlos A.B. Balladas

Vamos em busca da felicidade

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Amapô

FAshiON WEEk DEsbRAvA As FRONTEiRAs DO PENsAmENTO

Inspirada na inovação e na criatividade, a 32ª edição da São Paulo Fashion Week (SPFW), realizada de 19 a 24 de janeiro, no Parque do Ibirapuera, apostou no tema “Pensamentos” para apresentar as ten-

dências da moda outono-inverno 2012. Pela primeira vez, neste ano os desfiles da SPFW foram transmitidos ao

vivo pela internet, pelo www.ffw.com.br. A novidade, segundo os organi-zadores, contribuiu na divulgação do trabalho dos estilistas nacionais e na exploração do potencial criativo do Brasil.

Cores vibrantes, peças de alfaiataria, boleros, tubinhos, paletós, tricôs, lãs e vestidos alongados, botas bicolor, scarpins com bico arredondado e formato retro, foram algumas das tendências apresentadas durante os desfiles.

André Lima

CAPA

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Colcci

Amapô Herchovitch

AmapôAs peças remetem ao modo de vestir dos skinheads, a elegância de meninos adolescentes, e a personagem do cartoon britânico Tank Girl

Alexandre HerchcovitchCom formas clássicas, Alexandre Herchcovitch esbanjou nas rendas douradas e malhas em nylon, sop cores sóbrias como berinjela, marrom, amarelo e coral.

André LimaElementos asiáticos e africanismos estavam presentes nas peças. Efeitos metalizados, volumes e texturas impactaram os espectadores.

ColcciInspirada no Oriente Express sofisticado, a Colcci apresentou peças desenvolvidas com tricôs artesanais, couro, sarja e tecidos de alfaiataria.

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Cavalera

Animale CoriAnimale

Cavalera

AnimaleTexturas clássicas, com roupagem contemporânea, transparências estratégicas e cores preciosas marcaram o desfile.

CoriInfluenciada pelo hipismo, a grife apresentou uma coleção clássica, desenvolvida a partir de cores sóbrias.

CavaleraA marca trouxe um inusitado faroeste urbano elaborado em jeans com tratamentos que imitam o couro.

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Ellus

Jefferson Kulig

Fernanda Yamamoto

EllusElaborando um mix entre vikings e heavy metal, a Ellus levou ao público elementos compostos em Lã, sintéticos, rendas de algodão e couros.

Fernanda YamamotoNa coleção mais urbana, estampas se confundem com cortes e linhas que resultam das sobreposições.

Jefferson KuligNuma miscelânea entre campo e urbano, Jefferson Kulig deu um tom mais solto aos looks com silhuetas pouco marcadas e materiais leves.

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Glória Coelho

Huis Clos

Gloria CoelhoPara compor as peças da coleção de inverno, Glória Coelho buscou inspiração nos vulcões. Na passarela, peças com ares futuristas, confeccionadas com matelassê de crepe de seda e cetim stretch, foram destaques.

Huis ClosCom malhas, veludo e renda, a Huis Clos compôs looks predominantemente cinzas, com nuances de bege dourado, bordô e verde menta.

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Iódice

João Pimenta Fause HatenIódice

IódiceA Íodice trouxe elementos do Rock´n Roll para passarela, com muitos elementos metalizados e formas não acinturadas, como coletes e blazers.

João PimentaA ficção cientifica serviu de inspiração para a coleção de João Pimenta. As peças foram produzidas com tecidos “sustentáveis” tramados em teares manuais.

Fause HatenBaseado em filmes de Elvis Presley dos anos 60, Fause Haten apresentou vestidos longos ou longuetes, fluidos nas pontas.

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19Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

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20 Lino Villaventura

Juliana Jabour

Juliana JabourA coleção de Juliana Jabour teve como inspiração o longa “Viagem a Darjeeling. Cores como preto, laranja amarelo e nude são predominantes nos modelos.

Lino VillaventuraVestidos longos, exuberantes, cheios de volumes e riqueza de cores, os modelos da coleção foram criados com base nas peças sombrias do pintor Francis Bacon.

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Neon

Mário Queiróz R. Rosner

Osklen

Samuel Cirnansck

NeonProduzidas com estampadas e cores vibrantes, as peças foram inspiradas em flores, grandezas da natureza e nas paisagens de Istambul.

Samuel CirnansckTransformando roupas em joias e joias em roupas, Samuel Cirnansck aventurou-se em vestidos “rabo de sereia”, longos e longuíssimos.

R.RosnerInspirado nas mariposas, R. Rosner desenvolveu formas longas que no geral contornam bem o corpo, abusando de rendas organza, tafetá, com aplicações de canutilho e cristais.

OsklenApostando na modernidade do século 21, a Osklen apresentou uma paleta de cores vivas em composições clássicas como lã, veludo e moleton.

Mario QueirozO estilista confiou nas formas clássicas e fluidas, com volumes de sobreposições e poucos contornos ao corpo.

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Reinaldo Lourenço

Maria Bonita

Reinaldo LourençoA estética gótica, silhuetas alongadas, retas e secas foi predominante no desfile de Reinaldo Lourenço. Entre os materiais, seda crepe, veludo cristal, vinil e couro.

Maria BonitaTricô, látex, paetê e canutilhos de metal foram os materiais usados pela Maria Bonita, que buscou inspiração na região Norte do Brasil.

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25Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

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Tufi DuekPara compor a coleção de inverno, a Tufi Duek apostou nas cores neutras. Os modelos foram criados para se ajustarem as curvas femininas.

Uma Raquel DavidowiczA grife apostou em peças fluídas e estruturadas de comprimentos longos e algumas fendas. As cores escuras como preto, café, cinza, bordô e caqui, dão ênfase à coleção elaborada com tecidos como sarja de algodão com elastano e tricot devorado.

TritonA Triton elaborou um mix de olhar jovem brasileiro com imagens europeias como abóbodas de Notre-dame e arte medieval.

Uma Raquel Davidowicz Tufi Duek

Triton

Uma Raquel Davidowicz

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miNDRisz qUER A FUAbCmAis FORTE NA REgiãO

Até o final do ano que vem, teremos 22 Unidades de Pronto

Atendimento instaladas, mais outras AME's.

Maurício Mindrisz

Sob a presença de 550 convidados, a Fundação do ABC (FUABC) rea-lizou a cerimônia de posse de seu

novo presidente, o engenheiro e gestor público Mauricio Mindrisz, eleito ainda em novembro do ano passado, para co-mandar a instituição no biênio 2012-13. A solenidade ocorreu no o Anfiteatro David Uip e reuniu autoridades políticas de toda região, como os prefeitos Luiz Marinho (São Bernardo), Mário Reali (Diadema) Oswaldo Dias (Mauá), Adler Teixeira Kiko (Rio Grande da Serra), José Auricchio Junior (São Caetano) e a então a chefe do Executivo em exer-cício, Dinah Zekcer (Santo André). O novo dirigente entra no lugar de Wag-ner Octávio Boratto.

De acordo com o novo presidente, a

gestão priorizará a saúde econômica da fundação, que cresce mais de 20% ao ano e um orçamento que deve chegar a R$ 1,1 bilhão. Mindrisz não deixou de citar pos-síveis parcerias com as sete prefeituras da região. “Estamos junto com o Consór-cio Intermunicipal por meio de grupos de trabalho para saúde, que vêm avançando bastante para a questão regional. O órgão atua na busca de ampliar a oferta de aten-dimentos nas cidades e a podemos colabo-rar”, ressaltou.

Além destes, um dos objetivos da FUA-BC será ampliar sua participação em gestões de hospitais, inclusive, para Diadema e Ribeirão Pires, cidades as quais ainda não têm participação da ins-tituição. Outro município que desperta interesse é São Caetano, não sendo des-

cartadas conversas futuras, portanto, com o Auricchio. “Um exemplo é o Hospital São Caetano que vai ser re-aberto (em fevereiro) e gostaríamos

Mauricio Mindrisz (centro), é prestigiado pela esposa Ana Copat Mindrisz e pelo prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho.

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29Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

de participar da gestão. Assim como o Hospital da Mulher de São Caetano e o Hospital Oftalmológico (ainda em projeto)”, afirmou.

O novo presidente também citou a especialização das unidades de saúde, separando casos mais complexos dos de menor gravidade. Um exemplo dado pelo presidente foi o Hospital Estadual Mário Covas, também administrado pela FUABC. “Queremos que esse tipo de equipamento trabalhe nas áreas de maior complexidade da medicina e os serviços ambulatoriais passariam para as AME’s (Ambulatório Médico de Es-pecialidades) . Podemos definir em que equipamento se presta tais tipos de ser-viços, para evitarmos desperdícios”.

Filiado ao Partido dos Trabalhado-res, Mindrisz afirmou não acreditar em interferência política com prefei-turas administradas por outros parti-dos, como em Santo André, município comandado pelo prefeito Aidan Ra-vin, do PTB. As duas legendas devem polarizar o pleito municipal deste ano e as trocas de farpas entre os lados es-tão cada vez mais frequentes. “A po-lítica partidária não pode de maneira nenhuma interferir no trabalho da Fundação, que é parceira estratégica dos municípios. Em 2009 (quando Ai-dan assumiu o Executivo andreense, dando fim a 12 anos de administração petista), nada dessa natureza ocor-reu. Por isso, precisamos manter a qualidade dos serviços”, disse.

Indagado sobre os problemas da saúde no ABC e como poderia enfren-tá-los, Mindrisz ressaltou um cenário positivo na região. “Até o final do ano que vem, teremos 22 UPA’s (Unida-des de Pronto Atendimento) insta-ladas, mais outras AME’s e, por isso, estaremos próximos da nossa neces-sidade. Apesar disso, o maior desafio é o atendimento, pois é a maior re-clamação da população. Temos que investir, junto com os municípios, na humanização do atendimento junto à população”, frisou.

A FUABC é mantenedora de equi-pamentos de saúde da região como o AME de Santo André, Hospital da Mu-lher (Santo André), Hospital Estadual Mário Covas (Santo André), Hospital Nardini (Mauá), Hospitais Municipais integrados de São Caetano, Hospital Municipal Universitário (São Ber-nardo) e o Hospital de Ensino Padre Anchieta (São Bernardo). Em breve, a instituição será a responsável pelo AME que deverá ser inaugurado até o fim do ano em Mauá.

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siNCOsA PROjETA CREsCimENTO E visibiliDADE PARA 2012

Com balanço positivo no encerra-mento das atividades de 2011, o presidente do Sindicato dos Con-

tabilistas de Santo André (Sincosa), Euri-des Batista Pudo (foto), já deu início aos planos que serão desenvolvidos por ele e por sua diretoria neste ano. Empresário contábil há mais de duas décadas e atuan-do em sua segundo gestão à frente da enti-dade, Pudo acredita que este é o momento de começar um trabalho mais focado na divulgação das atividades exercidas.

Pudo se refere ao fato de que poucos profissionais sabem que o Sincosa, além de atender Santo André, também possui uma base territorial que abrange os mu-nicípios da região do Alto Tietê – Biritiba--Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Itaqua-quecetuba, Mogi das Cruzes, Poá e Suzano. Esta distribuição tem sofrido uma revisão minuciosa por parte das gestões anterio-res, e é fruto de acordo junto ao sindicato da capital, que atualmente responde pelas vizinhas cidades no ABC.

Para 2012, estão programadas ações que visam estreitar laços com os seis municípios. “Pretendemos agendar reuniões com os profissionais desses locais, para que possamos acordar pela criação de delegacias, que deverão es-tar em contato direto conosco em Santo André”, esclarece. O presidente assume que houve um distanciamento muito grande nos últimos anos, mas garante que irá começar um forte trabalho de aproximação e fortalecimento dos rela-cionamentos entre seus representantes.

Outro importante ponto a ser focado será o de angariar novos cooperadores à entida-de, que conta atualmente com cerca de 3,5 mil filiados e 250 associados. Para aumentar esse número, Pudo planeja gerar parcerias com instituições de ensino superior e técni-co que ofereçam o curso de Contabilidade. “Aos poucos, queremos chegar aos alunos, futuros profissionais, e apresentar-lhes a necessidade de participação na entidade como ferramenta de trabalho para maior e

melhor aperfeiçoamento. Vamos criar cada vez mais ações e mais benefícios aos associa-dos, para que possam entender a valia de ser sindicalizado”.

Das novas atividades, algumas já estão definidas como essenciais. Devido às re-centes mudanças nas esferas municipal, estadual e federal, o Sincosa irá pro-mover cursos e palestras com assuntos pertinentes ao mercado contábil, espe-cialmente relacionados ao SPED (Siste-ma Público de Escrituração Digital) para maior atualização e reciclagem dos con-tabilistas, estudantes ou profissionais.

Unir, atualizar e prevenir, estas são as principais palavras que traduzem os objeti-vos de 2012 do Sincosa diante da categoria que, segundo Pudo, passou de “guarda--livros” e “fazedores de guias” a verdadeiros parceiros na gestão das empresas. “Muito mudou e muito irá mudar em relação à nos-sa profissão. Por isso, queremos auxiliar to-dos, para que não fiquem fora do mercado num futuro próximo”, finaliza.

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Um dos principais restaurantes do ABC, o Universo Maria, acaba de apre-sentar seu novo maitre, José Fran-cisco Pereira Costa, selecionado por apresentar perfil profissional compa-tível com a proposta de atendimento do estabelecimento.

Sobre a rotina de trabalho, Costa pro-jeta as expectativas do novo desafio. “Minha rotina diária inclui orientar a equipe de atendimento, estar atento a todos os detalhes para que o restaurante esteja abastecido com os itens necessá-rios e ainda pesquisar as tendências de mercado”, conta o maitre.

O profissional agora passa a integrar a equipe do Universo Maria, ao lado do chef Geraldo Rocha, vencedor em 2007 e 2008 do prêmio Melhor Chef da Região do ABC, organizado pela revista Veja. “Já trabalhamos juntos há seis anos e agora nos reencontramos no Restau-rante Universo Maria. O Costa é o pro-longamento do meu trabalho é a pessoa em que confio plenamente para que os clientes e amigos tenham satisfação de estar e voltar sempre ao restaurante”, destaca Geraldo.

O Universo Maria é um espaço que pro-cura trazer um pouco do clima europeu, com pratos inspirados nas culinárias fran-cesa, italiana e espanhola, mas que agre-gam também o toque brasileiro. O restau-rante fica na Alameda São Caetano, 395, bairro Jardim, em Santo André.

UNivERsO mARiA APREsENTA NOvO mAiTRE

Novo maitre José Francisco Costa (dir.) ao lado do chef de cozinha Geraldo Rocha.

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33Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

sECRETáRiA DA EDUCAçãO APREsENTA REsUlTADOs DE sUA gEsTãO

No final de 2011, Santo André recebeu o prêmio “Destaque do Ano – Guia do Estudante”,

uma das categorias do Santander Uni-versidades 2011. O destaque no evento ficou por conta do projeto Formadores do Saber.

O programa, desenvolvido em parceria com a Fundação Santo André, permite a participação dos professores na ela-boração do conteúdo educacional. Atu-almente, a rede municipal andreense atende 35 mil alunos.

De acordo com Cleide Bochixio (foto), secretária de Educação da Prefeitura de Santo André, a administração encon-trou dificuldades nos últimos três anos no setor. Dentre os principais proble-

mas está o reduzido número de vagas disponíveis nas creches do município. Para alunos entre 4 e 5 anos, a Prefeitura trabalha para conseguir atender todas as solicitações de matrículas.

Segundo a administração, as creches Manoel Campestrini (Jardim Alzira Franco), Maria Delphina (Sacadura Ca-bral) e Paranapiacaba, previstas para serem inauguradas em fevereiro, devem suprir o atendimento para esta faixa etária. Mas, a situação mais complica-da é universalizar o atendimento para crianças de 0 a 3 anos. Neste caso, o nú-mero de famílias que permanece sem atendimento ainda é grande.

A revista Dia Melhor conversou com a professora Cleide Bauab Eid Bochixio,

sobre a atual gestão na Educação e o pla-nejamento para o futuro.

Dia Melhor: Quais os benefícios que o programa Formadores do Saber trouxe aos alunos e professores?

Cleide: Por envolver trabalho em grupo, o programa trouxe conheci-mento, desenvolvimento cognitivo e interpessoal aos estudantes. Já para os educadores, é um currículo em construção. Ao invés de ter um ma-terial que você compra pronto, esse conteúdo está sendo construído com a participação dos professores. Nos-so material é elaborado por especia-

continua

ParkShopping São Caetano • Alameda Terracota, 545 Piso São Caetano • tel 4233.8392

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34 Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

DM: As creches de Santo André fun-cionaram normalmente no período de férias, no entanto, o que se sabe é que o número de vagas não atende a todos os matriculados. O que a pre-feitura espera fazer para ampliar o atendimento?

Cleide: Desde 2009, Santo André foi o primeiro município a tomar essa inicia-tiva de abrir as creches no período de férias para crianças que já estão matri-culadas. Para crianças de 4 e 5 anos, es-tamos trabalhando, para universalizar o atendimento. Quando assumimos a Pre-feitura, a fila de espera para essa faixa etária era de 5 mil (crianças). Uma das estratégias foi a municipalização. Nós pegamos escolas vazias para poder criar EMEIEFs (Escolas Municipais de Ensino Infantil e Ensino Fundamental), deslo-cando crianças das creches para EMEIE-Fs e assim geramos mais vagas para aquelas de 0 a 3 anos. Dobramos o aten-dimento nestes últimos três anos. Nós chegamos com 21 creches e, com as três inaugurações previstas para fevereiro, iremos para 31. São dez creches a mais. Deu para universalizar? De 0 a 3 não. As vagas para crianças de 4 e 5 anos, agora

listas da Fundação Santo André, que encaminham o conteúdo via portal aos professores, que participam ana-lisando. Existem várias sugestões de projetos. Os educadores implantam em sala de aula e mandam suas dúvi-das aos docentes da Fundação. São 51 escolas participando do processo, do 1º ao 5º ano. O que ele tem de inova-dor é a possibilidade do profissional construir o currículo de forma coleti-va. Isso também contribui para elevar sua autoestima, o professor participa apresentando sugestões e críticas, que

são incorporadas ao projeto. Tenho certeza que será um ganho, não é de imediato, porque no ensino não é as-sim, foi o primeiro ano de projeto.

Eu visitei escolas e tive a felicidade de conversar com professores do pri-meiro ano que tinham na sala crianças de seis anos já lendo. Com essa ida-de, numa escola pública, a criança já lendo, quando na verdade a proposta do governo (Federal) é aos oito anos. Com o material didático planejado, o professor ao invés de perder poupa tempo. Ele se preocupará com outras coisas que queira implantar.

DM: O programa Santo André Digi-tal formou, nas últimas turmas, 200 alunos. Como será a continuidade desse programa?

Cleide: O programa funciona em to-das as escolas. Portanto, todos os alunos têm chance de participar, sem limite. Nós temos e organizamos as turmas, o laboratório funciona nos períodos da manhã, tarde e noite. Os estudantes in-teressados em participar podem fazer a inscrição, sem o menor. O programa também é aberto à comunidade.

Santo André foi o primeiro município a tomar essa iniciativa de abrir as

creches no período de férias para as crianças

de 4 a 5 anos”.Cleide Bochixio

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35Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

em fevereiro, já estamos zerando, pelo menos aqueles que fizeram inscrição no período correto. Agora de 0 a 3 ainda te-mos a demanda dos pais que buscaram a escola e ainda não foram atendidos por-que nasce criança todo dia e sempre tem família querendo. Vamos precisar de ajuda federal. Se for para universalizar mesmo é preciso buscar ajuda do gover-no Federal.

DM: Os alunos receberão uniformes já neste início de ano. Quantos alu-nos receberão e qual a composição do conjunto?

Cleide: Já foi feita a licitação. Os con-juntos serão compostos por agasalho, duas camisetas, calça, bermuda, par de meias e tênis, que também integram o uniforme. Acredito que no máximo até abril os conjuntos sejam entregues.

DM: Quais os projetos futuros para melhorar ainda mais a qualidade do ensino do município?

Cleide: São três os eixos. A racionali-zação de recursos financeiros e espaços, dentro disso a municipalização e a ges-tão participativa. É todo um trabalho com os conselheiros, de escolas muni-cipais, tudo dentro deste eixo da ação.

O currículo do professor, que estamos desenvolvendo no fundamental, com a Fundação Santo André e na pré-escola. Investimos muito na formação desses profissionais, agora nossos professores farão um curso de pós-graduação na área de pré-escola (creche e fundamen-tal) ministrado por doutores da Univer-sidade de São Paulo (USP). As aulas se-rão realizadas no Centro de Formação. Então os três eixos da gestão nós acer-tamos. No projeto Formadores do Saber, a inclusão do inglês, desde o primeiro ano, tem sido um sucesso porque é inte-rativo, musical e a implementação está sendo maravilhosa. Outro destaque é a ampliação da carga horária de quatro para cinco horas. Isso, ao longo de cinco anos, representa mais uma no letivo na vida da criança. Agora o próximo passo é ampliar o número de disciplinas.

DM: Há muito se anuncia a constru-ção de um edifício, na Av. Industrial, para alojar especificamente a Secre-taria de Educação. O que terá neste espaço e qual o prazo de conclusão da eventual obra?

Cleide: O edifício está quase pronto, mas tivemos que parar as obras porque preciso ter, com certeza, quais serão os

Nossos professores farão um curso de pós-graduação

na área de pré-escola ministrado por doutores

da Universidade de São Paulo”.

Cleide Bochixio

valores a mais de orçamento para con-tratação de pessoal. Após isso, faremos a licitação. Neste espaço vamos fazer a sede da Secretaria, ampliar o almoxari-fado e construir um anfiteatro (auditó-rio circular), para reunir todos os pro-fessores ao mesmo tempo. Atualmente, o espaço que temos é insuficiente para abrigar o número de alunos que temos. Então precisamos de um espaço maior e um local mais próximo da Secretaria para melhorar o gerenciamento. O pro-jeto está sendo elaborado para que a gente possa fazer o edifício por etapas.

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36SA

ÚDE

É POssívEl EmAgRECER COmENDO DE TUDO

Sobram opções de dietas nas bancas de revistas e nas páginas da internet. E se a

quantidade de receitas mirabolan-tes para perder peso não é pouca, pequeno também não é o número de adeptos dos regimes altamente restritivos, que prometem um cor-po perfeito em pouco tempo.

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37Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

Embora não seja novidade, os resulta-dos prometidos nem sempre são alcan-çados, ou, o que é pior, são quase impos-síveis de serem mantidos.

Comer de tudo é quase cometer um pe-cado para quem está seguindo uma des-sas dietas. Mas expandir o leque de op-ções na hora da refeição e até permitir que algumas guloseimas façam parte do cardápio não colocam em risco a perda de peso. O que tem que ser praticada e mantida é uma alimentação balanceada aliada a hábitos saudáveis, e para isso só existe um segredo: força de vontade.

Equilíbrio à mesa “Quando fazemos uma dieta muito restri-

tiva por tempo prolongado deixamos de in-gerir nutrientes importantes para a saúde”, explica Lívia Zimmermann, médica nutró-loga da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). “A dieta das proteínas, seguida por muito tempo promove fadiga, devido à falta de carboidratos, que são importantes para a nutrição muscular”, exemplifica.

Em geral, o pecado dos brasileiros está jus-tamente na ausência de diversidade à mesa. Na terra do arroz com feijão, falta espaço para a variedade de alimentos saudáveis, confirma o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Pes-quisa de Orçamentos Familiares, divulgada em julho do ano passado, mais de 90% da

população ingerem uma quantidade in-satisfatória de frutas, verduras e legumes. A recomendação do Ministério da Saúde é que sejam consumidos 400 gramas des-ses alimentos por dia. Em contrapartida, o consumo de bebidas com adição de açúcar (refrigerantes, sucos e refrescos) é elevado, especialmente entre os adolescentes.

No geral, a pesquisa indica que 82% dos brasileiros ingerem gorduras sa-turadas em excesso, 61%, exageram no açúcar e 68% consomem poucos alimen-tos ricos em fibra. Não é à toa que a ofer-ta de dietas milagrosas cresce a cada dia, afinal o número de brasileiros acima do peso (atualmente, a metade da popula-ção) cresce 1,5% por ano, de acordo com o Ministério da Saúde.

Mas não é preciso abrir mão do seu prato preferido ou cortar tudo de uma só vez para garantir saúde e boa forma. “Podemos incluir as guloseimas na nos-sa alimentação, só precisamos tomar al-

Podemos incluir as guloseimas na nossa

alimentação, só precisamos tomar alguns cuidados”.

Lívia Zimmermann

continua

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38 Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

Não é preciso eliminar tudo, mas é necessário saber

que não dá para comer o tempo todo, que

precisamos ter limites”.Lu Francesa

Altura 1,76

Peso 106,5 kg

IMC 34,38

Altura 1,76

Peso 64,6 kg

IMC 20,85

ANTES DEPOIS

guns cuidados”, orienta Lívia. “É impor-tante saber quantas calorias tem cada porção do que será ingerido, incluir essas calorias no total do que pode ser ingerido por cada tipo de alimento e dar preferência a comer a sobremesa, por exemplo, após uma refeição onde se te-nha ingerido maior quantidade de ver-duras e legumes”, acrescenta a médica.

Outra sugestão da nutróloga é explorar as sensações à mesa. “Preparar tudo ca-prichando na aparência e dar uma con-sistência adequada, agradável ao paladar, olfato e visão são boas estratégias, pois as características sensoriais influenciam nos sabores”, completa. “As oleaginosas, er-vas aromáticas e frutas são ingredientes que transformam uma simples saladinha numa deliciosa e saborosa refeição”.

Além de garantir mais sabor, você ainda troca a gordura ruim e o excesso de sal ou de açúcar por nutrientes fundamentais para o bom funcionamento do organismo, como vitaminas, sais minerais, gorduras boas, pro-teínas e substâncias antioxidantes.

Mudança definitivaLiliana Fonteles (mais conhecida como

Lu Francesa), 33 anos, foi uma criança ma-gricela até os seis anos. O uso de remédios para pneumonia mudou essa situação e ela começou a engordar. Tornou-se uma criança gordinha e chegou à adolescência fugindo da balança. Aos 18 anos, quando tomou coragem para se pesar, estava com 113 kg. E o caminho natural seria seguir as dietas da moda. Em pouco tempo ela conseguiu emagrecer com shakes emagre-cedores, mas logo voltou a engordar. Veio, então, o período da descrença, ela desani-mou e desistiu do objetivo por dois anos. Quando voltou a tentar emagrecer, con-seguiu eliminar poucos quilos, retomando

parte do peso perdido depois.“As primeiras dietas foram à base de

muito sacrifício, de ‘tortura’, passava fome e comia muito pouco, era difícil e compli-cado; como ninguém consegue fazer isso por muito tempo, acabei cansando e vol-tando a comer como antes, engordando quase tudo de novo”, lembra. Mas ela não demoraria a encontrar o caminho certo.

“Conversando com amigas gordinhas

rápido quanto é prometido atualmente, mas os resultados foram permanentes, desta vez. Em dois anos, Liliana emagreceu 42 quilos.

Sem seguir dietas prontas, ela foi buscando o equilíbrio na alimentação. “Quando come-cei a reeducação, achei melhor evitar o que fosse calórico e gorduroso”, conta. “Eu não sabia me controlar, era oito ou 80, mas com o passar do tempo fui aprendendo a lidar com esta situação”. Hoje, ela assume que não abre mão da sobremesa quando vai a um restaurante. “Não devemos cortar tudo, é necessário ter algo que gostemos de comer no nosso dia a dia, para que tenhamos algum prazer e não nos sintamos fazendo ‘dieta’, que na cabeça de muitos quer dizer priva-ção”, acrescenta.

A conquista, no entanto, não diminuiu a importância do blog, mantido há oito anos. Até hoje ela atualiza o peso atual, repassa dicas para suas leitoras e serve de inspira-ção para centenas de seguidores que pos-sui no Twitter e no Facebook.

“A maioria dos leitores está em busca de emagrecimento rápido, mas logo veem que esse tipo de emagrecimento não dura muito tempo e se cansam disso, começam a procurar algo duradouro, como foi o meu caso”, afirma. Para ajudá-los nessa etapa, Lu aconselha e incentiva. Uma das formas de estimulá-los foi criando a página Desafio Desistir Jamais (www.lufrancesa.com/desa-fio), em que um grupo de pessoas assume o compromisso de emagrecer em conjunto, mais ou menos da mesma forma como ela fez com as amigas, anos antes. “Muitos já emagreceram através dele e isso me deixa muito feliz”, atesta.

“Comer de tudo sem exageros é a única forma de conseguir manter o peso de-pois”, aconselha. “É preciso paciência e determinação, sabemos que não é fácil, mas é possível, tem que acreditar”.

Lu Francesa fez o ponteiro da balança retroceder

resolvemos apostar pra ver quem ema-grecia mais, fora isso eu estava pra me casar e sonhava em casar ‘magra’; tudo isso me motivou a começar uma reedu-cação de verdade”, relata. Diferente dos anos anteriores, ela começou a ter êxito. Primeiro, investiu em alimentação saudá-vel e na manutenção de um blog (www.lu-francesa.com/blog), onde postou, e ainda posta, cada etapa do seu emagrecimento.

“Tive sucesso quando aprendi a me ali-mentar saudavelmente. Não é preciso eli-minar tudo, mas é necessário saber que não dá para comer o tempo todo, que pre-cisamos ter limites”, relata. Não foi nada tão

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39Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

COM

PORT

AMEN

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elicidadeagora

Acredite: ela não depende daquela promoção no trabalho, da compra de um carro novo ou de um desfecho favorável no relacionamento amoroso. Para desfrutar da felicidade plena, aquela que muitos passam a vida toda tentando encontrar, é preciso fazer justamente o contrário: desfocar do que está fora, para lançar um olhar corajoso sobre si mesmo.

continua

Jader Pires, 28 anos, é jornalista e editor de dois sites inde-pendentes para o público masculino (papodehomem.com.br

e portalhomem.com.br). Nas horas vagas, faz o que mais gosta: viajar “Já fui para a Bolívia, Peru, Argentina, Chile... Tudo de mo-chila nas costas, com muita disposição e alegria. O mais legal do mochilão é conviver com as pessoas e sentir cada cidade de um jeito bem intenso. Mochilar requer uma imersão maior, já que você tem que se virar para comprar a comida, pegar o transporte público ou pedir informações”, garante o jornalista. Dessa gran-de paixão surgiu a ideia de abrir um hostel (espécie de albergue) na cidade de São Paulo. “Quando planejei o negócio, não pensei no retorno financeiro, mas sim nas experiências únicas que ele vai me trazer, de conversar com centenas de viajantes do mun-

do todo, cada um com uma história pessoal bem diferente. Tem coisa mais interessante que isso?”, provoca. A história de Jader é uma prova de que a felicidade não precisa estar atrelada a gran-des conquistas materiais, ao contrário, pode estar escondida por trás dos prazeres mais triviais. “Para desfrutar da felicidade, de fato, precisamos descobrir o que é que nos satisfaz. Porém, essa não é uma busca simples e muitas vezes perseguimos o alvo er-rado e, por isso, nos frustramos”, diz o psicólogo clínico André Carlos Correia. O especialista usa um exemplo prático para se fa-zer entender. “Imagine que você se esforçou muito para comprar uma TV de 52 polegadas, com tela plana, alta definição e boa qua-lidade de som. Porém, o que vai satisfazê-lo não é o equipamento em si, mas a alegria de ver um bom filme e de compreender a

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40

mensagem que ele passa. Assim, você te-ria todas as condições de ser feliz vendo exatamente o mesmo filme numa TV de 14 polegadas, mas passou meses fazendo uma longa jornada de trabalho para com-prar uma TV melhor, quando poderia ter gasto esse tempo extra com uma infinida-de de bons filmes”, explica.

Muito além do senso comum, que nos diz que o “dinheiro não traz felicidade”, o que o especialista quer dizer é que a realização pessoal depende muito mais da sintonia entre o que fazemos e os nossos anseios mais profundos, que não obedecem necessariamente aos ideais mais valorizados no meio em que vive-mos. O ponto central da questão é justa-mente desfazer-se das amarras sociais, para lançar-se num corajoso processo de autoconhecimento.

De volta para o presenteFoi numa dessas viagens para dentro

de si que a auxiliar administrativa Marlu Magri Messias, 44 anos, descobriu que só realizar o sonho de ser mãe a faria sentir--se plenamente feliz. A descoberta, por si só, representou um grande impulso, que a fez perseguir sua meta de modo obstina-do, à revelia dos muitos percalços que en-controu no caminho. “Casei com 39 anos e não conseguia engravidar. Fiz três inse-

minações artificiais mal sucedidas. Quan-do finalmente engravidei, perdi o bebê na sexta semana de gestação”, lembra. Porém, isso não foi o suficiente para que ela desistisse do sonho. “Um belo dia eu entendi que não precisava que minha bar-riga crescesse para que eu fosse mãe. En-tão, entrei na fila para adotar uma criança, segui o meu coração”, revela. Hoje, Marlu comemora a escolha acertada que fez, ao ver o sorriso aberto de sua filha Mayara, de 1 ano e 9 meses. Sem se dar conta, ela descobriu a receita da verdadeira felicida-de. Primeiro definiu seu objetivo. Depois, juntou os recursos necessários para alcan-çá-lo. E, por fim, se dá ao luxo de desfrutar dessa conquista todos os dias, mesmo ten-do outras metas importantes a alcançar.

Outro que domina a rara habilidade de va-lorizar as escolhas que fez – e os resultados delas – é o empresário Gilson Antonio dos Santos, 53 anos. De origem humilde, co-meçou sua carreira como engraxate. Com muita força de vontade, completou sua for-mação básica, fez faculdade e construiu uma carreira sólida no ramo industrial, abrindo sua própria metalúrgica. Atualmente, des-fruta de uma condição econômica confortá-vel que não é, de modo algum, o segredo da alegria que transparece em seu semblante. “A minha grande satisfação está em fazer o que eu gosto. Mais do que isso, me sinto feliz por ter perseguido esse sonho sem descui-

dar de tantos outros. Progredi financeira-mente, mas posso dizer que conquistei esse objetivo ao mesmo tempo em que construí uma família linda e um bom círculo de ami-gos. Uma coisa sem a outra não faria sentido algum”, garante. Hoje em dia, Gilson conti-nua fazendo planos para o futuro. Mas sem deixar de olhar o presente. Em suas horas vagas, aproveita dos prazeres simples, como cuidar das plantas do seu jardim, apreciar uma boa leitura ou reunir a família toda para um almoço de domingo. “Viver feliz é saber balancear a equação entre o que ainda desejamos e o que já conquistamos, o que já é realidade. Quando conseguimos

Um belo dia eu entendi que não precisava que

minha barriga crescesse para que eu fosse mãe”.

Marlu Magri Messias

Gilson começou como engraxate e hoje é proprietário de uma metalúrgica

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41

valorizar as metas já atingidas, em vez de focar sempre na próxima coisa a fazer, temos mais força para seguir em frente, supermotivados”, diz a psicóloga clínica Lucimeire Coelho.

Seguir em frente foi, aliás, uma escolha que o empresário teve de fazer em inúme-ros momentos de dificuldades. “Tive uma infância muito pobre, dependia de doações de terceiros para me vestir e em muitas oca-siões não tinha dinheiro nem para o trans-porte. Mesmo assim, decidi que ia estudar. Trabalhei muito e consegui prosperar. Tudo isso porque nunca perdi a esperan-ça”. A certeza de que tudo vai dar certo no final é, aliás, uma marca dos que são felizes. “Quando conseguimos ter uma postura oti-mista sobre a resolução de um problema, automaticamente nos mobilizamos para resolvê-lo. Quando nos colocamos como vítima, por outro lado, a tendência é ficar-mos paralisados, apenas lamentando o que nos aconteceu, sem enxergar o lado bom do desafio, que nos permite crescer”, analisa a psicóloga clínica Maria Izabel Tonelli.

Perdas e ganhos fazem parteJader, Marlu e Gilson descobriram mo-

tivos reais para se sentirem felizes e rea-lizados, todos os dias. O que não significa que, na intimidade de suas rotinas, eles não passem mais por situações difíceis. O que eles fazem de diferente é apenas olhar com especial atenção para o lado positivo de suas histórias pessoais, sem

supervalorizar os acontecimentos pontu-ais que não saem exatamente como o pla-nejado. “A felicidade não é a ausência da tristeza, os dois sentimentos são comple-mentares. Na realidade, são os momentos de tristeza que nos ensinam a mensurar o valor da felicidade. Quem nunca foi triste também não sabe ser feliz”, ensina o psi-cólogo André Correia.

Por isso, se a sua vida atual anda mui-to distante da realidade almejada, pre-pare-se para desfrutar ainda mais das conquistas que virão a seguir. E lembre--se: elas dependerão muito da sua capa-cidade de responder com sinceridade à pergunta crucial: o que me faz feliz? É por trás da resposta a esse enigma, do qual você detém todas as pistas, que se esconde a possibilidade de superar as frustrações do ontem. Para ser mais fe-liz hoje. Exatamente agora.

Jader considera que ao viajar, conviver com as pessoas e sentir cada cidade é o que vale a pena

Marlu não desistiu do sonho de ser mãe e optou pela adoção

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42 Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

CREChE TAmbÉm É bOA PRA biChO

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Esta rotina faz parte da vida de milhares de cães e gatos matricu-lados nas creches que, hoje, dei-

xaram de ser exclusividade apenas do público infantil.

O conceito, além de conquistar os donos de animais domésticos, também gera bons lucros ao setor pet, que cresce sem parar no Brasil. Em 2010, segundo dados Asso-ciação Nacional dos Fabricantes de Produ-tos para Animais de Estimação, o segmen-to movimentou R$ 11 bilhões.

Horário para comer, brincar, correr, praticar exercícios e ainda depois relaxar tomando um delicioso banho de piscina.

Há seis anos, a médica veterinária Vanessa Rodrigues Requejo decidiu incorporar ao quadro da clínica a qual é proprietária, na zona oeste de São Paulo, a creche e hotel para ani-mais Cãominhando. A ideia agradou a clientela.

Segundo a veterinária, as pessoas as pessoas que procuram o serviço que-rem atividades que contemplem di-versão e a socialização dos bichinhos. Para atender os desejos dos proprie-

tários, a creche dispõe de uma área de 600 metros quadrados onde felinos e peludos gastam as energias pratican-do esportes e recreação. “Quando eles voltam para casa estão esgotados e querem apenas dormir”.

Durante o período de estadia na cre-che, os pets são supervisionados por monitores e câmeras para visualiza-ção via internet. Os donos acompa-nham em tempo real todos os passos do amiginho.

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Donos aprovam crechePara as pessoas que adoram animais

de estimação, mas abrem mão de tê-los por algum motivo, a creche é uma boa alternativa de reverter esse quadro. Si-milar a uma escola de educação infantil, os espaços oferecem atividades educati-vas e de lazer aos mascotes.

Pensando na qualidade de vida do cãozinho Mylo, da raça Beagle, a desig-ner Luciana Barilari Bullentini, 34 anos, optou em matriculá-lo em uma creche “Como eu trabalho e fico boa parte do dia na rua, seria muita maldade deixar o bichinho trancado sozinho durante muito tempo”, justifica.

Acostumado com uma casa espaçosa e movimentada, o cachorro, que está com a família de Luciana há uma década pre-cisou se adaptar ao novo espaço, o apar-tamento em que mora com a designer há dois anos.

“A creche proporciona inúmeros be-nefícios ao Mylo. Agora ele tem uma vida ativa, faz atividades o dia inteiro, passeia, brinca, toma banho de sol, que ele adora, desenvolve convivência com outros cães e torna-se mais sociável. Te-nho certeza de que estou oferecendo a ele uma vida divertida, apesar do meu dia a dia corrido”, avalia Luciana.

O peludo, inicialmente, frequentava o espaço três vezes na semana, mas a dona decidiu mandá-lo diariamente, porque o cãozinho ficava muito triste quando es-tava sozinho. “Estou muito satisfeita com o trabalho e atenção que a equipe dá ao meu animal. Quando ele chega, eu leio na agenda os recadinhos com o histórico das peripécias que aprontou. Tenho certe-za foi uma boa escolha e a resposta é ele quem dá”, conclui.

Em outubro de 2010, a engenheira Bruna Baumann, de 28 anos, encontrou uma cadela vagando nas proximidades da oficina de funilaria de familia-res. “Meu primo estava procu-rando alguém para adotá-la, ele disse que a cachorrinha era super boazinha. Foi amor a primeira vista”, recorda-se com cari-nho, especialmente do momento quando a pequena vira-lata chegou de manci-nho e deitou nos pés da futura dona.

Sem hesitar, Bru-na levou a cachor-rinha para casa na qual morava com os pais. Mas antes, pre-cisou convencer a mãe

a aceitar o bichinho. Além de novo lar, a cadela recebeu o carinhoso nome de Mel Baumann e ainda foi cercada de mimos e cuidados. “Naquela época, ela tinha mais ou menos oito meses de vida e estava bastante doentinha, sofria mui-tas convulsões. Após uma consulta ao veterinário, ela precisou ficar internada e fazer uma cirurgia para retirar o útero que estava comprometido”, lembra.

Superada a fase difícil, a vira-lata transformou-se num animal cheio de vida, saúde e energia. Bruna casou-se e Mel, claro, foi morar com a dona. “A Mel é uma cadela doidinha, espoleta, esperta e malandra”, brinca.

Preocupada com os problemas de saú-de da companheira de estimação, a en-genheira optou em matriculá-la numa creche para cães. “Apesar de as convul-sões serem controladas com medicação, eu tinha medo de deixá-la sozinha. Além disso, acho injusto adotar um bichinho e mantê-lo trancado sozinho dentro de um apartamento”, explica.

Quando questionada sobre o custo a mais no orçamento do casal, a engenhei-ra é categórica: “a partir do momento que decidi adotá-la, eu me comprometi a cuidar, é isso que devo fazer. Isso não significa apenas alimentá-la e trancá-la dentro de casa”, ressalta.

Os benefícios proporcionados pela cre-che são logo percebidos pela dona. “A creche é fantástica, parece escolinha de bebezinho”, brinca. “Eu fico tranquila sabendo que a Mel está em um local se-guro, com ‘amiguinhos’, onde ela pode brincar, correr, gastar energia e latir à

O conceito, além de conquistar os donos

de animais domésticos, também gera bons lucros ao setor pet, que cresce sem parar no Brasil. Em 2010, segundo dados da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos

para Animais de Estimação, o

segmento movimentou R$ 11 bilhões.

continua

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44 Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

vontade. Quando ela chega em casa está tão cansada que simplesmente deita no sofá e dorme até o dia seguinte. Além de tudo eu tenho a comodidade do taxi dog, que entrega-a em casa, do banho semanal, onde cuidam dela, das orelhi-nhas e dos dentinhos”.

ServiçoGostou da ideia? Então anote algu-

mas dicas para garantir a segurança, o conforto e o bem-estar do seu ami-gão: visite o espaço para avaliar as condições de segurança e higiene, leia com atenção o contrato de prestação de serviços, sonde e converse com outros donos de pets que optaram pela creche, observe se o tamanho do espaço é suficiente para abrigar o número de animais matriculados e se favorece a socialização.

Na região do ABC, em São Bernardo, a creche Companhia Pet (www.com-panhiapet.com.br) oferece pacotes se-manais ou diárias avulsas. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, e aos sábados, das 8h às 18h.

Em São Paulo, a creche Cãominhando (www.caominhando.com.br) aceita ape-nas animais de pequeno porte. O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h e, sábados, domingos e feria-dos, das 9h às 16h. O valor da mensalida-de varia de R$ 190 a R$ 500, conforme a quantidade de dias e horários de frequ-ência do animal ao espaço.

Antes de começar a frequentar a cre-che, o animal será avaliado pelo veteri-nário responsável pelo espaço. Também é necessário verificar algumas reco-mendações como: controle de pulgas, carrapatos e vermifugação. Os cães ma-chos devem ser castrados e as fêmeas são proibidas no período de cio.

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45

No próximo 8 de março, Dia Internacional da Mulher, serão conhecidas as vencedoras do I Prêmio Mulher Empreendedora de Santo André, organizado pelo NME – Núcleo de Mu-lheres Empreendedoras da ACISA - Associa-ção Comercial e Industrial de Santo André. O evento será realizado no Clube Primeiro de Maio a partir das 20h.

Os 40 cases indicados para a etapa final fo-ram selecionados pela comissão julgadora, formada por representantes do SEBRAE-SP (escritório de Santo André), OAB Santo An-dré e da Fundação Getúlio Vargas – SP.

Segundo Selma Cobra, vice-presidente da ACISA, este prêmio foi criado como forma de valorizar o empreendedorismo feminino e seu importante papel na economia do mu-nicípio. É voltado para mulheres empreen-dedoras, com mais de 18 anos e proprietárias de micro e pequenas empresas (faturamento anual até R$ 2,4 milhões) que estejam estabe-lecidas formalmente há, no mínimo, um ano em Santo André.

“Por ser a primeira edição, fomos surpre-endidas pelo grande número de inscrições e isso nos fortaleceu em pensarmos já na se-gunda edição. Existem muitas mulheres em-preendedoras em nossa região e a sociedade precisa conhecer quem são essas guerreiras que se destacam em seus negócios”, comple-ta Selma.

Todas as finalistas receberão troféus e pa-cote de serviços do SEBRAE e as três primei-ras serão premiadas com viagem, netbooks e curso do CIESP.

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46 Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012AR

TIGO

Os jeitos do brasileiro

Vamos analisar o jeito como uma maneira de ser tipicamente bra-sileira, condicionada por fatores

particulares e históricos que nos moldaram nesta filosofia de vida.

Existem dois: o jeito prático e o teórico. O primeiro se traduz na capacidade de adap-tação a situações difíceis ou inesperadas; e o segundo ha que se usar o cérebro para cele-rar teorias e se “safar”.

A isto podemos chamar de jeitinho brasilei-ro que incorpora várias causas, podemos en-contra-las no tipo de formação que recebemos como também nos desafios encontrados aqui pelos colonizadores. Encontra-se, na formação humanística dada pelos jesuítas, mas também na crença brasileira nos dons naturais e nas qualidades inatas das pessoas.

Ressalta-se também traça um paralelo com o tipo de imigração que ocorreu nos Estados Unidos, lá este processo aconteceu ocorreu em grupos familiares que adaptaram sua cultura ao novo País. Ao passo que aqui a migração era feita por indivíduos isolados e que aqui tiveram que se adaptar aos costu-mes locais.

Também a mestiçagem é vista neste prisma como fator a influenciar este tra-ço do nosso caráter, o que torna impos-sível o estabelecimento de uma ligação entre tudo o que se diz com as reais cau-sas do jeitinho brasileiro.

Outra parte forte geradora do jeitinho pode ser encontrada no “caráter português”, isto , possui uma “tolerância com a corrupção”, já famosa na Europa desde o século XVII.

Essa tolerância com a corrupção pode ser encontrada na própria imagem dos políticos hoje. Cito o slogan de Ademar de Barros, interventor e governador de são Paulo: “Rouba, mas faz”. Isso gera um sub-produto: uma baixa expectativa de serviço público honesto.

Outro aspecto do caráter português seria a falta de “responsabilidade civil”, que se re-sume na ênfase acentuada nas relações pes-soais de amizade, as obrigações se impõem acima da norma impessoal, abstrata e legal. Daí o tão conhecido ditado: “Aos amigos tudo, aos indiferentes nada, aos inimigos os rigores da lei”.

Segundo algumas análises de causas histó-ricas procuro demonstrar que o jeito implica em “custos e benefícios” para a sociedade

permitir que certas empresas e indivíduos não obedeçam à lei através do pagamento de gorjetas e de conexões familiares.

Os aspectos corruptos do jeito “retardam também a eficiência administrativa”, além de causar prejuízo moral grande, expresso no desrespeito constante às leis. Também, pelo fato dessa instituição funcionar como válvula de escape, ela acaba por impedir o surgimento de uma pressão social efetiva que leve a mudançastão necessárias no nos-so aparato legal e administrativo.

Por outro lado, os benefícios do jeito podem ser encontrados nos aspectos em que ele pro-porciona um mecanismo mais eficiente no processo de desenvolvimento, ao permitir que se solucionem impasses legais e admi-nistrativos a um custo relativamente baixo.

Mas o principal benefício do jeito, é que ele permite a uma sociedade em vias de de-senvolvimento ganhar tempo para resolver seus problemas institucionais sem qualquer grande ruptura política ou social. Desse ponto de vista o jeito então “tem sido de um valor incalculável ao permitir que o sistema brasileiro opere sem conflitos violentos”.

Primeiro por considerar o jeitinho apenas por um lado aquele concernente a seu aspec-to de instituição paralela ao nosso sistema jurídico e legal, a partir de uma classificação feita às categorias sem referência ao sistema de classificação local.

Também o que a evidência empírica nos indica é que o jeito é, no sistema de clas-sificação nativo, diferente de corrupção. Pois existe um segmento de população que não o vê mantendo qualquer tipo de liga-ção com a corrupção. Se a afirmação de que existe uma ligação íntima entre esse mecanismo paralegal e uma prática social corrupta envereda por um caminho de ar-gumentos moralizantes.

Há ainda, que se levar em consideração que o je itinho brasileiro não só é um mecanismo de ajuste à realidade institucional brasilei-ra, mas também um elemento de identidade social positiva e negativa. Ele é percebido e reconhecido nos definindo como país e como povo. Portanto, longe de ser algo escuso, em-baraçoso, o jeitinho é reconhecido, admitido, louvado e condenado.

Aparecida Cavalcante é antropóloga

brasileira. Do ponto de vista econômico, o jeito provoca alocação de recursos, aumen-tando os custos da produção ou na má quali-dade do produto, além da injustiça social ao

Por Aparecida Cavalcante

Mas o principal benefício do jeito, é que ele permite a uma sociedade em vias

de desenvolvimento ganhar tempo para resolver seus

problemas institucionais sem qualquer grande ruptura

política ou social. Desse ponto de vista o jeito então “tem sido de um valor incalculável ao permitir que

o sistema brasileiro opere sem conflitos violentos”.

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EDUC

AÇÃO

PARTiCiPAçãO

NOTA 10!Acompanhar de perto a rotina dos filhos na escola é uma maneira eficiente de garantir uma melhora no desempenho deles. Só não vale deixar para tomar uma atitude no último bimestre. Para dar certo, é preciso começar já!

Engana-se quem imagina que, para garantir que seus filhos tenham um futuro brilhante, basta investir em uma boa escola. Os especialistas são unânimes em

afirmar que a participação dos pais na rotina de estudos dos filhos é decisiva para que os mais jovens consigam aprovei-tar, de fato, todo o conteúdo que recebem. “Um aluno que tem uma família presente, que se interessa pelas atividades da criança ou adolescente na escola, se sente acolhido e esti-mulado e, por isso mesmo, acaba apresentando mais facilida-de não só para aprender as matérias, como para superar difi-culdades e resolver conflitos, incluindo os interpessoais. Esse aluno também valoriza mais o aprendizado, porque sabe que tem alguém em casa validando o trabalho da escola”, explica Kátia Zavanella, diretora pedagógica do Colégio Caminhar.

Seguir essas recomendações, na prática, não é tão difícil quanto parece. Mesmo para os pais que enfrentam longas jornadas de trabalho todos os dias e que se ausentam de casa durante a maior parte do tempo. Para começar, é preciso que as conversas sobre a escola aconteçam diariamente e virem um bom hábito na família. Porém, todo cuidado é pouco para que os papos com as crianças e jovens não ganhem o tom de sermão ou simples cobrança. O ideal é que as crianças perce-bam que existe, em casa, um espaço para falar sobre a escola e, principalmente, que serão ouvidos com atenção. Os pais po-dem perguntar sobre o que os filhos aprenderam, se eles estão tendo dificuldades em alguma matéria e até sobre como está o relacionamento com os colegas e professores. “Com esse tipo de contato mais frequente, os pais vão perceber, muito rapi-damente, os conflitos e dificuldades pelos quais o jovem está passando e poderão oferecer apoio. Da mesma forma, vão po-der incentivá-lo a lidar com certas limitações, para que descu-bram e desenvolvam suas potencialidades, de forma autôno-ma. Tudo isso certamente terá reflexos claros na sala de aula”, garante Debora Castanha, diretora do Colégio Metodista de São Bernardo do Campo.

Organização é fundamentalOutro ponto em que os pais podem colaborar é no estabeleci-

mento de uma rotina de estudos para os mais jovens. Juntos, pais e filhos podem fazer uma programação semanal, contendo horá-rios para fazer as lições e trabalhos da escola, diariamente, bem como os horários das atividades extracurriculares e do lazer. “Também vale muito ensinar seus filhos, desde cedo, a usarem uma agenda, para que consigam administrar melhor os compro-missos”, sugere Rosana Alboredo Magalhães, orientadora educa-cional do Colégio Singular.

Feito isso, os pais ainda terão a missão de acompanhar os re-sultados dos filhos, pelo menos semanalmente. “Estar presente não significa sentar para fazer a tarefa com o jovem, mas olhar o caderno de vez em quando, fazer perguntas sobre o conteúdo que ele está aprendendo e, sempre que possível, comunicar-se com os professores”, ensina Rosana. Ela garante que um grande erro dos pais é estabelecer combinados com os filhos, inclusive sobre a rotina de estudos, e depois não cobrar as responsabili-dades deles. Com o tempo, o baixo nível de exigência pode ser interpretado como um desinteresse total. E essa percepção pode prejudicar o desempenho do jovem na escola tanto quanto as co-branças exageradas.

Exemplo dos mais velhos conta muitoPais que priorizam os estudos em sua rotina e valorizam ativi-

dades como a leitura ensinam seus filhos a enxergarem a busca do conhecimento como uma oportunidade de crescimento in-telectual e pessoal. “Além de incentivar as crianças e adolescen-tes, é preciso que os pais deem um bom exemplo. É importante manter-se atualizado, acompanhar os filhos em passeios cultu-rais, propor visitas a museus e parques, criar o hábito de assistir a alguns filmes, peças e shows em família. Afinal, o aprendizado não acontece só na escola”, lembra Debora.

É claro que o investimento dá trabalho. Mas os ganhos a cur-to e longo prazos certamente compensarão o esforço.

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48 Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

sAmbA NO PÉ E visUAl NA mODA

Durante quatro dias, milhares de brasileiros vão às ruas para brincar o Carnaval, um dos fe-

riados mais aguardados do ano. A folia ocorre oficialmente a partir de 21 de fevereiro e, para auxiliar você a brilhar na avenida de maneira confortável e com um look glamoroso, a Dia Melhor garimpou diversas sugestões de calça-dos, acessórios, objetos e fantasias para agradar crianças e adultos. Escolha o seu e caia na festa!

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49Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

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Page 50: Revista dia Melhor Ed. 23

50 Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

bRAsilEiRO AmA COxiNhASão várias as versões da história

da coxinha, este salgadinho tão popular entre os brasileiros.

Ao se buscar a origem desse delicioso alimento, encontramos um relato, não oficial, que a coxinha foi criada por uma cozinheira da nossa Princesa Izabel, que para agradar um dos filhos da Reden-tora dos Escravos, que adorava comer carne de galinha, a misturou com uma massa a base de farinha, receita logo aprovada por todos da re-aleza brasileira.

Entretanto, acredita-se mesmo que a coxinha brasileira é uma va-riação do croquete francês. A massa e o recheio com carne de frango caiu no gosto do brasileiro, de norte a sul, e hoje se encontra incorpo-

rada à nossa cultura alimentar.A coxinha da Padaria Brasileira já se tor-

nou um ícone entre os seus frequentado-res e foi por diversas vezes premiada pela revista Veja. Prêmio dado pelo esmero no preparo e qualidade das matérias primas, o que resulta num sabor incomparável.

Seguindo uma tradição da Brasileira, que é a de apresentar sempre inovações naquilo que serve, a coxinha ganha no-vos e inusitados sabores nas unidades da

Padaria Brasileira e Brasileira Express.Os novos recheios - Carne Louca, Por-

tuguesa, 4 Queijos, Peito de Peru com Queijo branco e Toscana – foram produ-zidos em edição limitada para auferir as preferências dos clientes da Brasileira. Em breve, alguns destes sabores serão incorporados no enorme cardápio de salgadinhos da rede, juntado-se às tra-dicionais coxinhas de frango e Catupiry, tão apreciadas por todos.

UmA CElEbRiDADE NA CiDADE lUzParis transborda romantismo por to-

dos os lados. Ela foi, e ainda é, a cida-de preferida por intelectuais e artistas para morar ou servir de inspirações para as suas obras.

A oportunidade de conhecer Paris foi o prêmio do concurso cultural Celebrida-

des Padaria Brasileira e CVC, realizado nos últimos meses de 2011. Para selecionar o ven-cedor, o regulamento exigia a elaboração de uma fotografia com o seguinte tema: “Por que você merece ser a nova celebri-dade da Brasileira?”. O autor da foto mais criativa recebeu uma viagem de seis dias a Paris, com

direito a um acompanhante, além de R$ 2 mil, para gastos durante o passeio.

Centenas de clientes da Padaria Brasi-leira e Brasileira Express enviaram ima-gens e escolher apenas um vencedor foi uma tarefa difícil.

A autora da imagem premiada, Izabel-le Stein, enviou uma foto na qual apa-rece beijando um bebê, que está em um

imenso anúncio publicitário, o que dá a impressão de que ela realmente toca a criança. Outro fato curioso é que a ima-gem foi registrada em Paris. “Na época que fiz a foto eu estava pensando em en-gravidar, então quando vi o bebê decidi captar a imagem”, explica a vencedora. O título que batiza a foto é “Amor Incon-dicional” e antecipou um acontecimen-to importante na vida de Izabelle: sua primeira gravidez.

Ao lembrar-se de como foi receber a notícia sobre a viagem, a ganhadora não esconde a alegria. “Tinha acabado de sair de uma gravação, no meu tra-balho, quando recebi o telefonema. Saí gritando: eu vou para Paris! Eu vou para Paris!”, conta Izabelle.

Izabelle agora pretende programar sua agenda, junto com a do marido, para o casal realizar a viagem. “Amo a culinária francesa, mas o simples fato de estar lá, já é maravilhoso. Para todos os lugares onde você olha há histórias, Paris é uma cidade muito ro-mântica”, destaca Izabelle.

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51Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

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52Po

r que

sou

Bras

ileira

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“Venho sempre à Brasileira tomar café da manhã. A localização é ótima e posso, na maioria das vezes, vir a pé”Alexandre Santos, Érica e Lorenzo Fontana

“A qualidade dos serviços e dos produtos ser-vidos é um grande diferencial. A facilidade no estacionamento também é um dos pontos que me fazem frequentar a Brasileira”Marcelo e Enzo Loiola

“Frequentemente marco reuniões aqui na Brasileira, pelo ambiente agradável e acolhedor. Somos amigos de infância e há mais de 20 anos não nos víamos. Escolhemos a Brasileira para esse encontro”Arthur Caramel e José Carlos Machado Campos

“Adoramos os produtos e o atendimento, que é muito bom. O ambiente também é bem agradável e acolhedor”Marcelo Bassani e Robson Machado

“Comecei a frequentar a Brasileiras

há 10 anos. O que eu mais gosto é a coxinha e o café,

que são excepcionais”

Carlos Hassimotto

“Frequento há muitos anos diversas unidades da Brasileira, principalmente no almoço. Gosto muito do atendimento e qualidade dos produtos”Julio Valotin

“O que gosto na Brasileira é o pão, além da variedade

de salgados, que são deliciosos. Visito a

padaria sempre que possível”

Moaci Arimura

“Gostamos muito da localização, da facilidade no estacionamento, além da variedade dos produtos, que é ótima. Sem falar do atendimento de primeira”Julien Tarantino, Guilherme e Rogério Ambrosio

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53Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

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Dia Melhor Indica

Dinossauros invadem o ABC

Os primeiros animais que habitaram a região sul da Argentina terão suas trajetórias narradas por meio da exposição educativa “Dinossauros da Patagônia”, no ParkShopping São Caetano. A composição das réplicas foi inspirada nos fós-seis originais e serão apresentadas no tamanho real das criaturas, que viveram na América do Sul há milhões de anos.

Na mostra, é possível conferir animais como o giganotosauro (giganotosaurus), um dos maio-res dinossauros carnívoros do mundo, que che-gava a 13 metros de comprimento. Além disso, as réplicas resgatam parte da história dos perí-odos Cretáceo, Jurássico e Triássico. Os visitan-tes podem ainda tirar dúvidas com monitores e consultar material explicativo.

A exposição “Dinossauros da Patagônia” pode ser conferida na Praça de Eventos (Piso térreo) do ParkShopping São Caetano (Ala-meda Terracota, 545, Espaço Cerâmica) até 28 de fevereiro, de segunda-feira a sábado, das 11h às 23h, e aos domingos e feriados, das 11h às 22h. A entrada é gratuita. Mais informações pelo telefone 4003-4174.

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55Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

Bob Esponja traz o fundo do mar a São Paulo

“Bob Esponja: A Esponja que Podia Voar! O Musical” é baseado no episódio homônimo da série animada de televisão e apresenta um cenário mágico que transporta o público ao mundo subaquático de Bob Esponja, a adorável esponja marinha, seu melhor ami-go, a estrela-do-mar Patrick, e todos os ou-tros que vivem na Fenda do Biquíni.

Perfeito para todas as faixas etárias, o show é uma história de coragem, que narra o desejo que Bob Esponja tem de voar com as águas-vivas e a persistência com que ele

busca seu sonho. O espetáculo fica em cartaz no Credicard

Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955, San-to Amaro) de 10 a 18 de março, com apre-sentações aos sábado e domingos. O preço dos ingressos varia entre R$ 80 e R$ 180, e crianças até doze anos de idade pagam meia-entrada, mediante apresentação do RG ou certidão de nascimento. As vendas ante-cipadas são realizadas pela Time For Fun, no portal www.t4f.com.br. Outras informações pelo telefone 4003-5588

Sherlock Holmes volta às telonas

O detetive mais famoso da lite-ratura está de volta. Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.), ao

lado do fiel Dr. John Watson (Jude Law), enfrenta desta vez o temível professor Moriarty (Jared Harris). Na trama, o de-sastrado Inspetor Lestrade (Eddie Mar-san) se depara com um novo enigma que, para variar, não dá conta de desvendar. Holmes, como é de praxe, tem uma teoria alternativa que o leva a uma intrincada organização criminosa cujos planos po-dem determinar o futuro do planeta, caso nosso detetive não intervenha. Confira no portal da Dia Melhor (www.diamelhor.com.br) o trailer exclusivo.

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56 Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

Roger Waters vem ao Brasil tocar “The Wall”

Os fãs do rock progressivo já podem co-memorar. A nova turnê de Roger Waters, um dos fundadores da banda Pink Floyd, estará no Brasil para três apresentações nas quais, alegrem-se, serão tocadas somente músicas do álbum “The Wall”, um dos trabalhos mais conhecidos do grupo.

A primeira cidade a receber o músico britâ-nico será Porto Alegre, em 25 de março (Es-tádio Beira Rio). Depois, Waters segue para o Rio de Janeiro, onde se apresenta no dia 29,

no Engenhão e, por fim, encerra a sequência de shows em São Paulo, no Estádio do Mo-rumbi, respectivamente em 31 de março e 1º de abril.

Os ingressos para o show paulista estão à venda no portal www.ticketsforfun.com.br, pelo telefone 4003-5588, nos pontos de venda autorizados e na bilheteria oficial, no Citibank Hall/SP (Av. Jamaris, 213 - Moema São Paulo). Os preços variam entre R$ 180 e R$ 900, dependendo do setor escolhido.

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57

ChiCO bUARqUE: PARA sEgUiR miNhA jORNADA

Poucas pessoas enriqueceram tanto a cultura brasileira nos últimos 50 anos quanto Chico Buarque. Sua vida é docu-mentada neste livro por meio de fotos, que servem como

autênticos retratos de épocas, pois as histó-rias - de Chico e do Brasil -se conjugam. O leitor vai se deliciar com imagens raras de to-das as fases da vida do ícone e descobrir um pouco mais sobre a sua relação com outros grandes nomes da músicaFilho de Sérgio Buarque de Holanda, um im-portante historiador e jornalista brasileiro e de Maria Amélia Cesário Alvim, Chico pas-sou a morar em São Paulo no ano de 1946, quando o pai assumira a direção do Museu do Ipiranga. Sempre revelou interesses pela música - interesse que foi bastante reforçado pela convivência com intelectuais como Vini-cius de Moraes e Paulo Vanzolini. Em 1953, Sérgio Buarque de Holanda foi convidado para lecionar na Universidade de Roma, consequentemente, a família muda--se para a Itália. Chico torna-se trilingue, na escola fala inglês, e nas ruas, italiano. Nessa época, suas primeiras “marchinhas de car-naval” são compostas, e, com as irmãs mais novas, Piiizinha, Cristina e Ana, encenadas. De volta ao Brasil, produz suas primeiras crônicas no jornal Verbâmidas, do Colégio Santa Cruz, nome criado por ele. Sua pri-meira aparição na imprensa não foi cultural, mas policial, publicada, inclusive, no jornal Última Hora, de São Paulo. Com um amigo, furtou um carro para passear pela madruga-da paulista, algo relativamente comum na época. Foi preso. “Pivetes furtaram um carro: presos” foi a manchete no dia seguinte com uma a foto de dois menores com tarjas pre-tas nos olhos.

Autora: Regina Zappa.Editora: Agir.Páginas: 608.

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58 Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

Soluçã

o

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6 26 7 3 8

2 36 2 9

5 31 9 7

2 11 9 7 5

9 8

Preencha os espaços vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais ehorizontais, nem nos quadrados menores (3x3).

Soluçã

o

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24 7 55 8 1

5 2 3 48 6 4 5

9 1 3 71 2 6

9 2 75

Preencha os espaços vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais ehorizontais, nem nos quadrados menores (3x3).

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TRIMESTREEMA

Dançacomo oBreak

(inglês)

Obter; conseguir

Fixar opreço de

Entidadeinfantil daUmbanda

Lua de Jú-piter com

váriosvulcões

Jornal e site

esportivoespanhol

Compo-nente

da tintaguache

Exemplode paren-

te porafinidade

DiogoÁlvares:

Caramuru(Hist.)

Terrenocomumem res-tingas

Nome da13ª letrado nossoalfabeto

Hesitaçãoentreduas

soluções

Coordenaeleiçõesno Brasil(sigla)

Signifi-cado de

“pois não”

Períodode cercade noven-

ta dias

O nhandu,para os

indígenas

André (?),escritor

Prenome do líderda Al-Qaeda morto

em maiode 2011

Mensageira de Hera (Mit. grega)Aposta,

em inglêsRoraima(sigla)

Matuto(bras.)

Formiga,em inglês

Vogal temática daterceira conjugação

Discurso violento e injurioso

Ave que faz ninhoem forma de bolsa

Narrativalendária

Destruir;arruinar

Ajuda, em inglês

Ordensjudiciais

Iguaria

Digno dehonra

O seques-tradoEleita;

escolhida

Psiquiatrafundadora do

Museu de Imagensdo Inconsciente

Partidária das ideias de Betty Friedan

Su-sueste(abrev.)

Utopias;fantasias

Siglainglesa

do ácidoribonucleico

Fenômeno cósmicoque causa a

auroraboreal

Itens do inventário

Que sedeleita

com o pró-prio sofri-

mento (p. ext.)

Disfunçãodo cora-

ção(Med.)

O típicomoradorde repú-blicas

Sobrecar-regada deserviço

2/io. 3/aid — ant — bet — erê. 4/japu. 5/arigó. 8/diatribe. 11/street dance.

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ROMEUOVARMENDICANTEBEIIRANT

COSMOPOLITA

Messi, emrelação a Julio

Cortázar

Ato deprocurarcanais na TV

Interjei-ção paraindicarperigo

Metro(símbolo)

A primei-ra da es-cala é o

dó (Mús.)Caldo

extraídoda cana-

de-açúcar

Composi-ção vocal renascen-

tista

Doutor(abrev.)

"(?)Ching",

livrooracular

A arma de Zeus (Mit.)

Árvore cuja seivafornece o látex

AmpèreCódigo de"Tonga"

no endere-ço da Web

Comércio; tráfico

Ex-jogador

e técnico de vôlei

Períodoem quesurgiu ohomem

Forma en-genheirosmilitares(sigla)

Exame nacional a cargo do Inep

Medidade

volume(símbolo)

Vitaminados frutos

cítricos

Matéria-prima do

caviar

Poderosoexplosivo

Um dos 7pecadoscapitais

Nota doTradutor(abrev.)

Estendal

Enormeperíodo

de tempoTerreno

paradebulharcereais

EstudeiO amadode Julieta

(Teat.)

Eric Idle, ator inglêsSiemens(símbolo)

Luta;embate

Para cima,em inglês

Ouvido,em

inglês

Thomas (?), chan-celer inglês deca-pitado a mando de

Henrique VIIIJalecos(bras.)Ouro

(símbolo)

Tambémnão

Ovo, eminglês

Entreato(Teat.)

A habita-ção do es-cravo pre-so e a doescravofugido

Cidadãodo mundo

Religiosode ordemque de-

pende decaridade

alheia

Carnívorode rios e lagos

Gênero deAugusto

de Campos

50, emromanos

(?)-Geral,órgão da

ONU

O auge da rela-ção se-

xual

(símbolo)

(Rel.)

de coramarela

N

O

AT

2/up. 3/ear — egg — eon. 5/pugna — renan. 6/lontra.

Difíc

il

Difíc

il

Méd

io

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59Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012

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60 Dia Melhor - Ano II - Edição 23 - Janeiro/Fevereiro de 2012