revista cisco live ed 23

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> 2017 | edição 23 | Brasil magazine VOZ DO PARCEIRO – Telefônica | Vivo lança serviço de segurança para PMEs VOZ DO CLIENTE – Mandic suporta operação de mais de 1.500 organizações apoiada em servidores UCS CARREIRA – Jovem faz carreira na área de redes após passar por academia Cisco Como a nova arquitetura Cisco ajuda diferentes segmentos da indústria a melhorar a experiência de consumo, aumentar a produtividade e reduzir custos Conectividade intuitiva

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> 2017 | edição 23 | Brasil magazine

VOZ DO PARCEIRO – Telefônica | Vivolança serviço de segurança para PMEs

VOZ DO CLIENTE – Mandic suporta operação de mais de 1.500 organizações

apoiada em servidores UCS

CARREIRA – Jovem faz carreira na área de redes após passar por academia Cisco

Como a nova arquitetura Cisco ajuda diferentes segmentos da indústria a melhorar a experiência de consumo, aumentar a produtividade e reduzir custos

Conectividadeintuitiva

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CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL

Conselho EditorialAdriana Bueno, Alexandre Bessa, Daniela Dias, Fernanda Arajie, Felipe Dreher, Isabela Polito, Jackeline Carvalho, Julia Funchal Tigevisk, Junia Reis, Karen Kuba, Laerico Albuquerque, Monica Lau David, Paula Silveira Temple, Renata Barros, Renata Marcicano, Rodrigo Leme e Susana Byun

Revisão Comunicação Interativa

Administração e Logística Maria Estela de Melo Luiz

Direção de Arte Ricardo Alves de Souza

Assistente de Arte Josy Angélica

Tiragem 6000 exemplares

Estagiários de Marketing CiscoMarina Lopes de SousaRafael Barbosa SlepickaThaís Soares NascimentoAssessoria de Imprensa GolinPRODUÇÃO Comunicação Interativa EditoraJornalista Responsável e Diretora de Redação Jackeline Carvalho - MTB 12456Reportagem João Monteiro

editorial

A evolução tecnológica muda nossas rotinas e ajuda a criar novas experiências. No �m do dia, estamos mais conectados e isso nos

ajuda a ser mais produtivos e efetivos em nossas tarefas, que podem ser executadas de qualquer lugar, na palma da mão. As coisas se tornaram mais simples, mais velozes e mais assertivas. Tenho certeza de que você compartilha este sentimento comigo.

Todos os setores da economia estão sendo impactados por esta transformação que muda, principalmente, a relação entre empresas e consumidores.

Nesta edição da revista Cisco Live Magazine, nosso time se debruçou sobre os projetos que têm o objetivo de ajudar a tornar as nossas vidas mais fáceis a partir do uso de tecnologias inteligentes. Conversando com parceiros e clientes, buscamos exemplos e tentamos apresentar formas que evidenciam a realidade da evolução homem-máquina.

Vivenciamos esse movimento também internamente, unindo a nossa infraestrutura e capacidade de inovação a estratégias de empresas com diferentes objetivos, interesses variados e tamanhos diversos. O resultado é a consolidação de um ecossistema capaz de gerar não apenas valor aos negócios, mas principalmente, melhorar a vida das pessoas e in�uenciar as relações que temos uns com os outros e com o meio ambiente.

Geramos dados e consumimos as inovações a uma velocidade incrível. Uma dinâmica que daqui pra frente avançará suportada pelas redes intuitivas e inteligentes, capazes de se ajustar, em tempo real e com segurança, a cada demanda dos usuários em rede, independente da área de atuação e interesse. Os exemplos são diversos e já podem ser vistos em empresas de qualquer setor e tamanho.

Internet das coisas, inteligência arti�cial e machine learning são meios para melhorarmos a experiência de clientes e usuários, ganharmos e�ciência e aumentarmos a produtividade. E as reportagens desta edição trazem uma série de informações inspiradoras para os negócios que tenho visto evoluir tão rápido quanto somos capazes de inovar. Uma delas é a história da SulAmérica, que revela como aumentou a con�ança de corretores e clientes nos processos digitais, evidenciando que a transformação digital pressupõe o dimensionamento adequado da infraestrutura de TI.

As redes inteligentes fazem automaticamente essa tarefa, com o adicional da segurança e análise do comportamento do usuário, para entregar informação importante para a tomada de decisão. Nesta nova fase, as inovações só avançam se �zerem sentido para mim, para você, nossas famílias, amigos e para os nossos negócios. E ainda veremos vários capítulos desta jornada, altamente dependente de uma infraestrutura adaptativa e segura, com capacidade de gerar valor global.

Boa leitura!

sumárioUm mundo mais intuitivo e mais inteligente

INOVAÇÃO

6 DevNetMiddleware OPC possibilita o gerenciamento integrado de TI, máquinas e equipamentos industriais

COLABORAÇÃO

10 AtendimentoO contact center ominichannel está cada vez mais relevante

SEGURANÇA

14 PesquisaEmpresas latinas colocam dados e clientes em risco ao “adiar” estratégia de Segurança

CAPA

16 Redes IntuitivasNova arquitetura ajuda diferentes segmentos da indústria a melhorar a experiência dos clientes

CARREIRA

16 NetAcadJovem de 19 anos descobre aptidão para redes depois de passar pela academia

NEGÓCIOS

22 LiderançaCisco é reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar

24 Rock in RioParticipantes vivenciaram a experiência dos jogos da NBA em espaço interativo

25 Na medidaCisco empacota soluções de rede sem fio para pequenas e médias empresas

28 Monitoramento de aplicaçõesComo AppDynamics pode gerar benefícios aos negócios

VOZ DO CLIENTE

29 Sob o rigor da nova economiaSulAmérica monitora serviços digitais para evitar que falhas atinjam clientes e corretores

30 Grupo Neoenergia digitaliza redeConglomerado migra redes críticas para a tecnologia IP

32 Economia e InovaçãoIFMS troca treinamentos presenciais por videoconferência, economiza R$ 2 milhões e investe em rede Wi-Fi

36 TV GLOBORede sem fio de alto desempenho conecta colaboradores e otimiza a comunicação com o estúdio

38 INTERVALORProvedora de serviços atualiza rede cabeada e implanta infraestrutura Wi-Fi

40 Data CenterFEI adota servidores Cisco UCS para manter sistemas administrativos e acadêmicos

44 Computação em NuvemMandic Cloud suporta operação de mais de 1.500 clientes corporativos com serviço de nuvem baseada nos servidores Cisco UCS

VOZ DO PARCEIRO

48 Conexão TI e NegócioA aposta da System IT Solutions na combinação de Cisco AppDynamics e Zerum Falcon

50 ArtigoQuando a tecnologia entende e se adapta ao contexto

ERRATA: Na edição 22, identificamos José Wilame Rodrigues como diretor da System TI. O nome correto da empresa é System ITS.

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6 | Cisco Live Magazine

inovação

Solução integra gestão de ativos de fábrica ao ambiente de TI

Apoiada pelo Centro de Inovação da Cisco no Rio, Mogai desenvolve a solução Middleware OPC, que possibilita o gerenciamento integrado de TI, máquinas e equipamentos industriais

U ma das maiores preocupações no chão de fábri-ca são as falhas nos sistemas de controle e au-tomação que eventualmente levam muito tempo para serem identi�cadas e corrigidas, causando prejuízo à indústria com paradas de equipamen-

tos e, consequentemente, queda de produtividade. Ao identi�car este desa�o, o Centro de Inovação da

Cisco no Rio desenvolveu junto com a empresa Mogai a solução Middleware OPC, que integra recursos de gestão de TI à plataforma de gerenciamento de ativos operacionais – máquinas e equipamentos industriais – para acelerar a identi�cação de falhas.

Fruto da estratégia da Cisco de apoiar a inovação no Brasil, o desenvolvimento conjunto da solução

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8 | Cisco Live Magazine

inovação

adotou como base a platafor-ma Cisco DevNet (veja quadro abaixo), iniciativa que fornece aos desenvolvedores ferramentas, recursos e códigos para criar soluções inovadoras e habilitadas para operar em rede.

Com uma interface integrada para supervisão e monitoramen-to, o Middleware OPC tem como principal característica a habilidade de reduzir o tempo de análise e resolução de anomalias, para an-tecipar a visibilidade de eventuais falhas e, assim, aumentar a e�ci-ência de ambientes produtivos.

Júlio Cesar Gouy, engenhei-ro de sistemas especialista em Comunicações Uni�cadas e em Internet das Coisas (IoT) da Cisco, explica que o Middleware foi integrado ao Cisco Prime Infraestructure, software espe-cializado na gestão de dispositi-vos de TI conectados, fazendo o meio de campo entre as opera-ções de TI e os equipamentos operacionais, com a captura de informações dos sistemas de controle de processo (OPC, na sigla em inglês) nativos dos equipamentos industriais.

A integração feita pelo OPC permite reunir dados críticos de alarme de falha provenientes do Cisco Prime, convertendo--os no protocolo OPC, para que possam ser lidos pela equipe de Tecnologia Operacional (TO) por meio do seu sistema de geren-

Aliança tecnológicaO Cisco DevNet é o programa de desenvolvimento da Cisco que oferece aos desenvolvedores e pro�ssionais de TI que desejam

escrever aplicativos e desenvolver integrações com produtos, plataformas e APIs da Cisco. O Cisco DevNet inclui os produtos da Cisco em redes, segurança, nuvem, data center, internet de coisas, colaboração e desenvolvimento de software aberto. O site DevNet (acesse: https://developer.cisco.com) também fornece ambientes de aprendizagem e sandbox para aqueles que tentam aprender a codi�car e testar aplicativos, totalmente gratuito.

problemas, como falhas de co-municação na linha.

Com o Middleware OPC, em apenas um clique é possível iden-ti�car a causa de uma eventual falha no chão de fábrica, permi-tindo a solução do problema com muito mais rapidez e e�ciência e aumentando a disponibilidade dos equipamentos da operação.

Júlio Cesar Gouy destaca a praticidade do painel de controle da solução, que segue o padrão dos sistemas industriais e uni�ca a gestão de equipamentos de rede Cisco. “Isso torna a solução mais amigável ao pessoal de chão de fábrica, e elimina o argumento de que os hardwares Cisco são mais complexos de operar em ambientes industriais”, a�rma.

A solução acaba de ter os testes iniciados e é exemplo de como a convergência entre TI e TO pode contribuir para alavancar os negócios de micro a grandes empresas especializadas em inte-gração tecnológica e a produtivi-dade em prol da Indústria 4.0.

Desenvolvimento em parceriaA inovação está na raiz da Cisco, mas ela não surge sozinha. Júlio Cesar Gouy comenta que o processo de desenvolvimento do Middleware OPC começou há dois anos no Centro de Inovação da Cisco (COI), no Rio de Janeiro, quando a fabricante identi�cou a oportunidade de trabalhar em parceria de uma especialista no setor industrial. A Mogai nasceu dentro da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

“Isso torna a solução mais amigável ao pessoal de chão de fábrica, e elimina o argumento de que os hardwares Cisco são mais complexos de operar em ambientes industriais”

Júlio Cesar Gouy, engenheiro de sistemas

especialista em Comunicações Uni�cadas e em Internet

das Coisas (IoT) da Cisco

ciamento (Sistema Supervisório).O objetivo da plataforma é

integrar a infraestrutura de TI e todos os demais equipamentos, possibilitando uma análise em tempo real, além de um geren-ciamento constante das máquinas de produção, para assim acelerar a identi�cação e a resolução de

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10 | Cisco Live Magazine

Colaboração

O atendimento na era millennial

mento. Mas sempre será neces-sário algum humano para realizar as tarefas mais complexas”, diz.

Outro fator importante para adequar o atendimento aos requi-sitos dos novos consumidores é criar boas experiências de aten-dimento, seja por canais digitais ou tradicionais. Os aplicativos, por exemplo, além de serem amigá-veis, precisam ser intuitivos para que haja uma verdadeira adoção por seus usuários.

Em bancos digitais, segundo

Mais do que uma forma de inovação, contact center omnichannel passa a ser crucial na conquista e manutenção dos novos consumidores

E ntre os dias 12 e 13 de setembro, a cidade de São Paulo sediou a 15a edição da Conarec, principal feira e congresso sobre o merca-

do de Contact Center. O evento trouxe como tema a nova dinâ-mica de consumo que os jovens da geração millennial, nascida entre as décadas de 1980 e 1990, estão trazendo. O cenário vem recheado de um padrão de consumo baseado na mobilida-de, conectividade e digitalização, conceitos que pedem uma remo-delação dos negócios tradicionais para atender à exigência dos consumidores.

A maior mudança está na adoção de recursos digitais para atrair os millennials, criando novos canais de atendimento. Frutos da evolução da inteligência arti�cial (IA), os chatbots estão na essên-cia do contact center do futuro, segundo Vladimir Batista, espe-cialista em Vendas para Contact Center da Cisco. Esta geração, diz ele, “acredita que não falar com ninguém é o melhor dos mundos”.

Outro fator importante é a eco-nomia gerada pela nova tecno-logia. Assim como a Unidade de Resposta Audível (URA), aquele sistema que nos atende quan-do ligamos para um call center,

revolucionou o mercado nos anos 90, o chatbot é a esperança do outsourcing para cortar os gastos com custo humano, que respon-dem por 70% dos custos de uma central de atendimento.

Mas Batista a�rma: o chatbot não vai substituir o humano. Assim como existem pessoas que prefe-rem o meio virtual, há aqueles que querem falar com pessoas reais. “O robô vai seguir a mesma linha da URA, para resolver problemas mais simples no primeiro atendi-

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dados da Cisco, a maioria das chamadas na central de atendi-mento não são transacionais e sim de dúvidas sobre a navega-ção no app ou no portal, des-bancando tarefas como consulta de saldo ou transferências ban-cárias. “Daí a importância de um suporte para guiar o uso no meio digital e de processos internos que apoiem esta navegação”, explica o especialista.

Transformação digitalBatista é categórico: o Contact Center tem que esquecer o nicho em que se encontra e apostar no omnichannel de verdade, ou seja, na criação de mais canais e, prin-cipalmente, em uma jornada de atendimento ao cliente ininterrupta, independente do canal em que ele interagiu, incluindo os presenciais.

O caminho é a transformação digital do setor com a integração de toda a operação. Em uma chamada de cliente, por exemplo, o pior cenário é quando ocor-re um problema onde é preciso transferir o atendimento para outro setor e o cliente precisa recontar a sua história.

O executivo da Cisco explica que isso acontece porque orga-nizações com grande volume de clientes usualmente terceirizam o atendimento não com um, mas com vários provedores de ser-viços. “A integração sistêmica é algo caro e complexo de se fa-zer, e qualquer atualização pede uma nova integração”, comenta o especialista.

A solução para o problema é a inovação. No Conarec, a Cisco apresentou a plataforma Context Service que registra todo o his-tórico de atendimento do cliente na nuvem, independente do canal que ele tenha utilizado, permitindo

que o atendente tenha acesso rápido a essas informações por meio de um portal.

Batista ressalta que o setor tem caminhado em passos lentos nessa transformação digital, com grande parte do atendimento ain-da seguindo a forma tradicional, e as pequenas iniciativas de digita-lização sendo protagonizadas por exigência dos clientes.

Visão única“A Cisco também apoia essa transformação a partir da ino-vação que promove no setor”, a�rma o executivo. Segundo ele, a companhia encara o processo de digitalização de forma mais abrangente, com uma variada gama de soluções. “O core da nossa solução é completo, per-

mitindo integração com diversos sistemas”, preconiza.

Um exemplo é a possibilida-de de orquestrar vídeo e voz na mesma plataforma. “A implanta-ção de vídeo é difícil e a nossa solução facilita a gerência do sistema. Além disso, o recurso é importante porque aumenta entre 60% a 80% a resolução de pro-blemas, devido ao olho no olho”, a�rma o executivo.

Integrações com tecnologias ainda mais inovadoras, como Internet das Coisas (IoT) e a análise dos dados de Wi-Fi também são possíveis através dessa plataforma. “Não se-ria interessante que, durante um atendimento, o atendente soubesse que o cliente está na loja?”, encerra.

TendênciaPesquisa encomendada pelo Sindicado Paulista das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos (Sintelmark) à E-Consulting Corp., com 628 das 1000 maiores empresas que têm operações de contact center, levantou quais são as prioridades estratégicas quando o assunto é proporcionar uma melhor experiência de intenção com o cliente. Os setores ouvidos para o relatório englobam convergência, bancos, serviços e comércios e mostra os segmentos econômicos mais propensos a investir em meios digitais para atender às expectativas do consumidor.

A esmagadora maioria (78%) das empresas com negócios no chamado mercado de conversão, tais como de tecnologia da informação e comunicações (TIC) e telecomunicações, pretende substituir canais físicos por digitais. No segmento de �nanças, 77% das operações planejam realizar a migração de seus atendimentos para canais digitais até o �m deste ano. Já a transformação digital, que integra o físico ao digital, é prioridade para 71% das companhias ouvidas dos nichos de serviços e comércio.

“Computação em nuvem, big data, internet das coisas, realidade virtual e inteligência arti�cial são alguns dos exemplos de conceitos tecnológicos que estão ligados ao contexto de transformação digital nas operações de contact center e que já se tornarão bem difundidas nos setores ouvidos nos próximos dois anos”, explica Daniel Domeneghetti, CEO da E-Consulting e coordenador geral do “Estudo sobre mercado de relacionamento no Brasil”.

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segurança

N a edição do segundo semestre do Midyear Ciberscurity Report 2017, a Cisco apurou que as equipes de cibersegurança de todos os tipos de indústrias

estão sendo subjugadas pelo volume de ataques. Segundo o estudo, o excesso de ataques tem levado as empresas a atuarem apenas reati-vamente, sem priorizar uma política de segurança preventiva. Realizada com 3 mil líderes de segurança em 13 países, a pesquisa mostra que a situação é mais grave quando os olhos se voltam para a América Latina.

Segundo Ghassan Dreibi, Regional

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Empresas latinas colocam dados e clientes em risco ao “adiar” estratégia de segurança

Relatório de cibersegurança da Cisco aponta que companhias têm se tornado reativas a ataques, devido ao grande volume de ameaças

Manager Latam da Cisco, as empre-sas da região só investem em segu-rança com base nos ataques mais populares do momento. “Não se tem uma estratégia de cibersegurança verdadeira. As ações são reativas. No caso do Brasil, até mesmo convencer os clientes da necessidade de atu-alizar seus softwares é um desa�o”, comenta o especialista.

Os dados mundiais do relatório apontam que até o �nal do primeiro semestre, ataques como o Wanna-Cry sensibilizaram as empresas, mas não o su�ciente para mobilizá-las em torno da segurança. Geraram modes-tas melhorias de segurança em 90% das organizações, índice que cai para 80% em indústrias menos sensíveis, como a de transporte.

O estudo também revela que dois terços das companhias investigam alertas de segurança e, mesmo nas indústrias mais responsivas (como �nanças e saúde), as empresas estão mitigando menos de 50% dos ataques que reconhecem como legítimos.

Ainda segundo o especialista, o ideal é que as empresas tenham a segurança como base no desen-

“No caso do Brasil, até mesmo convencer os clientes da necessidade de atualizar seus softwares é um desa�o”

Ghassan Dreibi, Regional Manager

Latam da Cisco

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Evolvimento de qualquer projeto de TI. O que não quer dizer que isso possa atrasar a criação de uma nova solução ou serviço e nem diminuir a agilidade de uma companhia. “Isso dá mais e�ciência à rede e a segurança torna-se mais efetiva”, a�rma Dreibi.

Ataques devem aumentarO destaque do relatório é a previ-são de crescimento dos ataques de “destruição de serviço” (DeoS), que são capazes de criptografar e eliminar os backups e redes de segurança das empresas, justamen-te os meios utilizados para reagir às ameaças, caso um resgate não seja pago ou como forma de ciberterro-rismo. Parecidos com o ransomware, o DeoS é considerado ainda mais prejudicial que seu similar, pois não permite a recuperação de dados.

Outro ponto importante é a Internet das Coisas (IoT), que tem se torna-do uma vulnerabilidade explorada em ameaças. O uso de dispositivos conectados para ataques de negação de serviços (DeoS) já é bem comum, o que força as empresas a repensar a rede IoT, diz Dreibi. “É preciso fazer uma análise do comportamento de cada dispositivo na rede”, a�rma.

Ele explica que a intenção é ter um controle do tipo de tráfego gerado pelo dispositivo IoT e bloqueá-lo em caso de comportamento incomum. “Há ferramentas que podem eliminar essa brecha e, junto com soluções como �rewall, permitir que os disposi-tivos possam trocar somente determi-nadas informações com a rede”, diz.

Ainda segundo o especialista, a estratégia da Cisco em segurança se baseia em diminuir a média de tempo de detecção (TTD), que em novem-bro de 2015 era de 39 horas e caiu para 3h24 horas em maio de 2017. A métrica se baseia na telemetria remota obtida dos produtos de segurança da

Dados mais relevantes de cada vertical:• Setor público – De todas as ameaças investigadas, 32% são identi�cadas como ameaças legítimas, mas apenas 47% são eventualmente remediadas;

• Varejo – 32% dos entrevistados do setor disseram que perderam receita devido a ataques no ano passado com cerca de um quarto de clientes perdedores ou oportunidades de negócios;

• Manufatura – 40% dos pro�ssionais de segurança no setor industrial disseram que não possuem uma estratégia formal de segurança, nem seguem práticas padronizadas de política de segurança da informação, como ISO 27001 ou NIST 800-53;

• Utilities – Os pro�ssionais de segurança disseram que ataques direcionados (42%) e ameaças persistentes avançadas, ou APTs (40%), foram os riscos de segurança mais críticos para suas empresas e;

• Saúde – 37% das empresas de saúde disseram que ataques direcionados são riscos de alta segurança para suas organizações.

Cisco implantados no mundo todo.“Esse índice de 3h24 já conta

com o tempo de reação de nos-sos clientes, reduzindo o tempo de propagação de um ataque. No

caso do WannaCry, por exemplo, o primeiro passo foi desconectar as máquinas infectadas e depois atualizar aquelas que ainda estavam expostas”, diz Dreibi.

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Como a nova arquitetura de rede intuitiva da Cisco auxilia diferentes segmentos da indústria a melhorar a experiência dos clientes, ganhar produtividade e aumentar a receita, entregando o adicional da segurança exigido pelas plataformas digitais

Responda rápido: o que bancos, instituições de ensino, hospitais e clínicas médicas têm em co-mum? Se você respondeu o cliente, acertou em cheio. Este é o personagem sobre o qual todos os segmentos da indústria se debruçam para

entender e melhor atender nesta era onde o tempo vale mais do que qualquer moeda e dita o nível de encantamento por um produto ou serviço.

Pensemos em problemas clássicos em cada um desses segmentos e em como a tecnologia pode ser aplicada para reduzir índices negativos de satisfação do cliente, principalmente. De acordo com Ricardo Santos, gerente Regional de Educação e Saúde para Cisco na América Latina, a satisfação e a percep-ção de valor do consumidor – o cliente, o aluno ou o paciente, respectivamente são in�uenciadas pela qualidade e e�ciência operacional de produtos e dos serviços; pelo ganho de produtividade dos funcioná-rios; e pela gestão e�ciente dos ativos e dos custos operacionais do negócio.

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Conectividade

intuitiva

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grupos de convivência e assistên-cia remota através de vídeo-con-sultas, são algumas possibilidades – que exploram o potencial da infraestrutura de rede para obter ganhos de produtividade.

“O fato de ser um ambiente se-guro é ainda uma vantagem maior e essencial nos dias de hoje, pois segundo estudos internacionais, saúde e educação são, respec-tivamente, o segundo e terceiro setores mais atacados mundial-mente”, a�rma Santos.

Segundo ele, em ambientes de educação a distância, com aulas on-line interativas, vários forma-tos de conteúdo de vídeo, voz e dados sendo transmitidos simul-taneamente, a rede intuitiva lança mão dos recursos de inteligên-cia para dar acesso mais rápido ao conteúdo demandado pelo estudante. Santos explica que esse tipo de infraestrutura digital, permite que o professor tenha condições para inovar e adotar métodos diferenciados de ensino; que o pesquisador possa traba-lhar em equipe e trocar conheci-mento com outros especialistas em qualquer lugar do mundo; e que o aluno tenha acesso a conteúdos de qualidade adapta-

bem como ao ecossistema de cada setor - por exemplo as fa-mílias, empregadores e, no limite, a própria sociedade”, pontua.

Na educação, uma das trans-formações evidentes está no pro-cesso de aprendizagem. Segundo Santos, a rede intuitiva viabiliza a adoção de soluções que permi-tem acompanhar o comporta-mento do aluno, gerando dados para uma base de conhecimento que pode construir modelos mais adequados às necessidades individuais de ensino, e deixando para trás o aprendizado massivo ou pasteurizado.

“Quando se consegue ter co-nectividade, colaboração e análise de dados em um ambiente segu-ro, passam a ser reais as chances de se criar abordagens adaptadas às necessidades, estilos e à velo-cidade de aprendizagem de cada aluno”, diz Santos.

ColaboraçãoNão só em educação, mas tam-bém nas áreas sociais de saúde e governo, ou mesmo em varejo e nos bancos, a rede intuitiva, baseada em segurança digital, viabiliza a integração de aplicações de colaboração – salas virtuais,

Na área de educação pública, por exemplo, um dos problemas mais evidentes é a evasão de alu-nos em todo o ciclo - do ensino fundamental ao término do ensino médio – muito em função da baixa percepção de valor que os estu-dantes têm sobre a qualidade e da experiência durante o proces-so de aprendizagem.

Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, de 2009, mostrou, com base nos dados da Pnad, que 40,3% dos jovens de 15 a 17 anos abandonam os estudos por falta de interesse. Outro dado: é preciso expandir a oferta do ensino superior de qualidade, especialmente nas regiões mais remotas do país.

Pensando no papel da tecnolo-gia e, particularmente, nas novas tendências, Ricardo Santos cita que a rede intuitiva Cisco entre-ga cibersegurança e capacidade de autoanálise, processamento e transmissão de dados, adap-tadas a cada tipo de aplicação. Ele a�rma que adoção de uma infraestrutura intuitiva viabiliza a integração de processos, contri-buindo para acelerar a transfor-mação digital dos negócios. “Isso gera benefício ao consumidor,

Maturidade digital Medição da maturidade digital por indústria

Governo

22

Farmacêutico

27

Seguros

31

Bancos

32

Meios de Comunicação/Entretenimento

36

Telecom

37

Varejo

42

Turismo

49

Líderes Digitais

70-80

Média global: 33

FONTE: MCKINSEY&COMPANY / 2016

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capa

Hospitais se bene�ciamdas redes intuitivas ao reforçar o conceito dework�ow clínico, para o controlede hotelaria e gerenciamento dos procedimentosmédicos e do corpo de enfermagem

dos ao seu interesse, de forma a tornar o ensino mais interessante e produtivo.

Para exempli�car o ganho de e�ciência operacional e melhorias de produtividade proporcionados pela adoção de infraestrutura de conectividade e colaboração, Santos cita iniciativas na Argentina e no Brasil.

O Ministério da Educação da Argentina adotou recentemen-te uma plataforma de rede Wi-Fi como serviço, com os dashboards de gerenciamento oferecidos pelo sistema Cisco Meraki. A solução possibilitará a implantação de uma série de programas acadêmicos e de gestão das escolas, para me-lhorar a qualidade do aprendizado e a produtividade; viabilizar o cruza-mento de informações do registro de entrada dos alunos nas escolas; a lista de presença em salas de aula; e até otimizar recursos de merenda na cozinha – para evitar que a preparação diária de alimen-tos considere os alunos ausentes.

“A medida em que atividades corriqueiras passem a ser co-nectadas à rede intuitiva – como o controle de entrada na sala de aula, biblioteca, auditório, cafete-ria, merenda, etc – a infraestrutura passa a gerar dados importantes para gestão do negócio e contri-bui para a otimização dos custos”, comenta Santos.

Aqui no Brasil, o executivo cita o exemplo da Universidade de Cam-pinas (Unicamp), que conduz cur-sos de doutorado e pós-doutorado usando recurso de telepresença. Outra iniciativa vem da Escola de Formação de Professores da Se-cretaria de Educação do Estado de São Paulo, que conecta e promove programas de formação e atuali-zação a mais de 240 mil docentes, por meio de videoconferência.

Ricardo Santos também assiste com grande expectativa a recente �exibilização das regras publica-das pelo Ministério da Educação (MEC), que tende a acelerar a abertura de polos e programas de educação a distância (EAD). “Já vemos projetos como o da UNIVESP, em São Paulo, que permitirá que um aluno possa ser certi�cado por uma universidade mesmo sem nunca ter pisado no campus da instituição”, lembra.

As novas regras do MEC incen-tivam as faculdades a abrir novos polos e ofertas de EAD. Para a gestão da infraestrutura dos polos, Santos indica a solução de centro de comando e controle

da Cisco, que provê dashboards com indicadores que permitem o monitoramento remoto da quali-dade e entrega uma visão holís-tica do funcionamento de toda a infraestrutura digital de serviços essenciais aos polos e usuários de EAD - conectividade, controle de acesso, vídeo aulas, interação entre os alunos e professores.

SaúdeNa área da saúde, as questões geográ�cas são também um ponto importante a ser vencido, justamente pelo desequilíbrio en-tre a disponibilidade de médicos especialistas para a população que vive em regiões mais distan-tes dos grandes centros; além da necessidade visível de melhoria do atendimento na maioria dos hospitais públicos.

Como ocorre na questão do EAD na área de educação, um fato que deve acelerar o uso de ferramentas de colaboração nes-se setor é a expansão do modelo de OSS – Organização Social de Saúde, sob o qual a administra-ção pública pode fazer parcerias com a iniciativa privada para a gestão de clínicas, laboratórios, ambulatórios e hospitais.

“Nesse caso, a telemedicina ganha ainda mais importância, pois médicos especialistas podem apoiar os generalistas em localida-des remotas ou menos favorecidas. Aí a relevância da conectividade intuitiva �ca ainda mais evidente pela necessidade de se estabe-lecer um ambiente seguro e com alta disponibilidade, que suporte as ferramentas de colaboração.

Segundo Santos, os hospitais também se bene�ciam dos recur-sos da rede intuitiva ao otimizar o desempenho e a segurança de processos de work�ow clínico,

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Na economia digitala criação de novos processosnegócios ou a adaptaçãodaqueles já existentes tem como objetivo melhorar experiência do consumidor

envolvendo prontuário eletrônico e outros sistemas em que enfer-magem, médicos e administrado-res interagem; ou no controle de processos de hotelaria do hospital, e gestão e localização de ativos e equipamentos hospitalares.

Novos modelos de agênciasA busca contínua pela e�ciên-cia no atendimento é igualmente encontrada entre os desa�os dos bancos. Pesquisa recente en-comendada pela Cognizant em parceria com a RED Associates revela que apenas 19% dos clien-tes consideram que as instituições �nanceiras entendem as suas ne-cessidades �nanceiras e objetivos. Ao todo, 42% dos entrevistados acreditam que as instituições que-rem “tomar” seu dinheiro.

O levantamento mostra que, apesar de as instituições �nancei-ras possuírem uma abundância de dados dos clientes, não conse-guem reconhecer as necessida-des deles e falham em oferecer produtos inadequados ao per�l de cada um. Por outro lado, indi-ca que soluções digitais podem utilizar esses dados para criar produtos personalizados, que se encaixem melhor nas necessida-des de cada consumidor.

Jocelyn Lima Neto, engenheiro de sistemas da Cisco e especia-lista no setor �nanceiro, con�rma que entre os maiores desa�os relatados pelos bancos no Brasil estão: melhorar a experiência do consumidor, tornar as agências mais produtivas e ampliar a segu-rança de clientes e funcionários. Na onda da transformação digital, diz ele, as agências bancárias aparecem como o canal de maior potencial de relacionamento com o cliente, mas têm se mostrado o último na cadeia a oferecer pro-

cessos e serviços transformados.Uma das tendências atuais para

reverter esse cenário é a instala-ção de redes Wi-Fi nas agências, infraestrutura que atende aos objetivos de estimular o down-load dos aplicativos; prestar um serviço adicional ao cliente; e ao mesmo tempo melhorar a pro-dutividade dos funcionários no atendimento.

Com as redes Wi-Fi em pleno funcionamento, a próxima fase, na visão de Jocelyn Lima Neto, é o uso desta infraestrutura para ex-trair informação, além, é claro, de

manter o ambiente seguro. “Uma rede Wi-Fi segura e segmentada dá mais oportunidade para a cria-ção de novos serviços e a entrega de mais informação ao pro�ssio-nal que está na linha de frente do atendimento”, rati�ca o engenheiro de sistemas da Cisco.

Ele explica que a arquitetu-ra Cisco DNA (Digital Network Architecture – plataforma da Rede Intuitiva) endereça vários desses pontos, porque estimula a criação de diferentes soluções. A infraestrutura deixa de ser uma barreira para o negócio e passa a impulsioná-lo ao serviço como rodovia para a criação de ser-viços e produtos de forma mais ágil e efetiva.

Um exemplo desta tecnologia é o uso de SD-WAN para distribuir o tráfego da rede sem criar gar-galo e com redução de custos de links redundantes. O Huntington National Bank, dos Estados Uni-dos, a�rma que evitou o aumento de 60% nas despesas ao eliminar um link redundante.

“A rede intuitiva permite a criação de um modelo de ser-viços que engaja o cliente via mobile, vídeo e outros canais”, explica o especialista da Cisco. Ao adotar a arquitetura, o Banco pode utilizar o recurso de inteli-gência para entender, por meio da análise dos dados do Wi-Fi, o que levou o cliente à agên-cia e saber qual foi o serviço consumido e por quais setores ele passou enquanto esteve na agência. “A arquitetura também concede segurança para seg-mentar a rede, conectar clientes, os caixas da agência e os canais de autoatendimento fortalecendo as estratégias de omnichannel das instituições �nanceiras”, �na-liza Jocelyn Lima Neto.

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carreira

Certificações Cisco abrem oportunidades a jovens talentos e inspira iniciantes

presa, mesmo sem experiência pro�ssional anterior”, completa.

Mudança de rotaMichelle não cresceu sonhando em trabalhar na área de TI. Ao contrário, a jovem pretendia se-guir a carreira da mãe em Rela-ções Internacionais. Mas o plano mudou quando, no ensino médio, ela precisou escolher um curso técnico e entre as opções estava Rede de Computadores.

“Na época escolhi por elimina-ção, não por interesse em tec-nologia. Mas ao seguir o curso passei a me encantar”, comenta. A plataforma e o conteúdo do NetAcad tiveram papel relevante neste encantamento. A primeira pela facilidade de consumo e o segundo pela excelência.

“Para quem não conhecia nada de rede, foi bem tranqui-lo aprender”, comenta. Michelle também ressalta a importância da gratuidade do curso. “O fato de ser gratuito favorece a massi-

Aos 19 anos, Michelle Bittencourt descobre aptidão para redes depois de passar pelo programa Cisco NetAcad

quistada pouco tempo mais tarde.Michelle a�rma que o curso,

bem como as pessoas que co-nheceu através dele, foi funda-mental para que conquistasse seu atual emprego na Global Web, onde monitora redes de grandes empresas, como a Telebras.

Para ela, os jovens são caren-tes dos conhecimentos neces-sários ao mercado de trabalho. “Falta gente no meu trabalho justamente por isso”, a�rma. “Com as certi�cações, consegui mostrar meu valor para a em-

D ados do Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE), do trimestre en-tre maio e julho, apontam que há 13,32 milhões de

desempregados no País. Para quem tem entre 14 e 24 anos, o índice trimestral de desocu-pados subiu de 20%, em 2015, para 27,2%, em 2016. Mas esta não é a realidade de quem passa pelo NetAcad - programa de capacitação pro�ssional e desenvolvimento de carreiras no setor de TI. Michelle Bittencourt, 19 anos, está entre aqueles que hoje podem a�rmar que estão bem empregados, obrigado.

Técnica em redes de computa-dores pelo Senai-DF, ela fez parte da primeira turma do Cisco Networking Academy na institui-ção, formada em 2016. Em três meses de estudos, conseguiu a certi�cação CCNA Routing and Switching e logo partiu para a cer-ti�cação de instrutor - Instructor Trainer Quali�cation (ITQ), con-

“Com as certi�cações, consegui mostrar meu valor para a empresa, mesmo sem experiência pro�ssional anterior”

Michelle Bittencourt

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Michelle Bittencourt cita gratuidade do NetAcad como diferencial na formação de jovens

�cação do aprendizado”, diz. A prova para obter o CCNA também não tem custos para aqueles que apresentam bom aproveitamento no NetAcad.

Agora Michelle quer concluir a gra-duação em Gestão em TI no Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) e conquistar a certi�cação CCNP, para a qual está estudando. “Meu objetivo é chegar até a certi�cação CCIE”, a�rma. Já no trabalho, ela não se vê como futura líder. “Eu gosto mesmo é do operacional”, brinca.

Treinamento para o futuroCisco Networking Academy é um programa de habilidades de TI e de construção de carreira para instituições de ensino e indivíduos em todo o mundo. Mais de 5,5 milhões de pessoas se juntaram à NetAcad e se tornaram uma força para mudanças na economia global desde 1997.

Das escolas secundárias às universidades e às organizações comunitárias, mais de 9000 instituições em mais de 170 países oferecem o currículo da Networking Academy. Trata-se de um programa emblemático que concentra os esforços da Cisco Corporate Social Responsibility (CSR) para construir a força de trabalho do futuro.

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negócios

Melhor empresa para se trabalhar

relação ao coletivo, a empresa cria grupos de trabalho multidis-ciplinares que funcionam tanto no ambiente virtual quanto no físico, de forma a estimular a troca de experiências e a colaboração entre as equipes.

Outra linha adotada pela com-panhia conta com diversas cam-panhas para tornar o ambiente de trabalho agradável e produtivo. Entre os projetos globais com atuação no Brasil, o “Power of a Team” foi implementado para ce-lebrar e reconhecer as conquistas de cada colaborador e promover workshops com líderes a �m de contribuir com o desenvolvimento da carreira dos times.

A empresa possui ainda diversas ferramentas de colaboração como o Cisco Spark e o Cisco Jabber, que favorecem a comunicação e o compartilhamento de infor-mações entre os colaboradores, contribuindo com a �exibilidade de trabalho e a atuação remota.

A premiação Great Place to Work avaliou quase duas mil em-presas a partir das categorias de empresas médias nacionais, que reúnem entre 100 a 999 funcio-nários, médias multinacionais, que contam com 100 a 999 funcio-nários, e grandes, que possuem 1000 funcionários ou mais.

Cisco é reconhecida como uma das melhores organizações para se trabalhar no Brasil, segundo o Great Place to Work

S er uma das melhores em-presas para se trabalhar e fazer parte desta equipe é sempre motivo de co-memoração. E estar entre

as 10 melhores do País é uma honra ainda maior. Pois bem, a Cisco comemora duplamente a 9a posição na categoria “Médias Multinacionais” da última edição do Great Place to Work (GPTW).

A premiação reúne as 150 maiores empresas para se tra-balhar no Brasil e na categoria “Médias Multinacionais” estão empresas dos setores de tecno-logia, varejo, hotelaria e �nanças.

Esta é a segunda vez, em cinco anos, que a Cisco alcança lugar entre as top 10. Em 2013, a em-presa conquistou a 9a colocação; nos dois anos seguintes esteve entre o 10o e o 20o lugar; e agora novamente na 9ª posição.

Fernanda Gimael, gerente de RH da Cisco, atribui a conquista a uma composição de fatores, a começar pela liderança de Laércio Albuquer-que, diretor-geral da subsidiária da Cisco no Brasil. “Ele une o time de uma forma muito especial”, diz.

Não por acaso, a companhia tem empreendido esforços na formação e evolução de líderes cada vez mais atuantes. “Tive-mos, por exemplo, o Leader Day,

um evento que reuniu todos os gestores com mais de um funcio-nário para discutir papeis, atribui-ções e o per�l pro�ssional. Todos sabemos que um bom líder pode fazer diferença no nosso trabalho”, pontua Fernanda.

Carismático, energético e com alta capacidade de unir as pessoas, Laércio Albuquerque já registrou a sua marca junto à corporação, segundo Fernanda. Além disso, a aplicação de práti-cas globais positivas e integradas a práticas locais de cuidados especiais com os funcionários compõem o pacote de ganhos. “Acho que estamos num caminho bom”, comemora Fernanda.

“Mais uma vez, a Cisco é con-siderada uma das empresas mais atraentes para se trabalhar – um re�exo do nosso comprometi-mento em propiciar um ambiente de trabalho que favoreça a transparência e a comunicação entre os colaboradores”, a�rma Albuquerque.

Um projetoPrática comum, a �exibilidade de trabalho é a base do negócio da empresa e, algo incentivado den-tro da cultura organizacional para favorecer a qualidade de vida de toda a equipe. Também em

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negócios

A celebração do basquete no Rock in Rio

Mais de 100 mil pessoas experimentaram a emoção da NBA com atividades interativas que incluíram oportunidade de foto com o troféu Larry O´Brien, experiências de realidade virtual e competições de basquete

A edição de 2017 do Rock in Rio, em setembro, brindou os visitantes com boa mú-sica e uma série de atra-ções paralelas, entre elas

a NBA Fan Zone, uma área que ocupou duas das arenas olímpi-cas para trazer uma experiência única para os fãs do esporte.

O espaço, promovido pela NBA em parceria com a Cisco, apre-sentou uma experiência interativa que aliava a tecnologia a emo-ção dos jogos de basquete. O espaço, promovido pela NBA em

à NBA Fan Zone usando tecnolo-gias de rede, servidores e vídeo-que enriqueceram a experiência dos torcedores e permitiram que a NBA compartilhasse conteú-do para o Rio. A NBA Fan Zone recebeu o apoio da Nike.

A fabricante forneceu toda a infraestrutura de rede, servido-res e vídeo do local e conduziu uma uma ação interativa, a “Cisco Telepresence”, na qual os fãs da NBA puderam conversar em tempo real, por videoconferência, com os jogadores da liga.

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A Cisco deu vida à NBA Fan Zone usando suas avançadas tecnologias que enriqueceram aexperiência dostorcedores epermitiram à NBAcriar um espaço interativo e divertido

parceria com a Cisco, apresen-tou uma experiência interativa que aliava a tecnologia a emoção dos jogos de basquete.

Entre as atrações os fãs puderam ser fotografados com o troféu Larry O´Brien, experi-mentaram �lmes de realidade virtual e uma grande variedade de desa�os que testavam suas habilidades no basquete em meias-quadras especialmente concebidas para o espaço na Área de Experiência.

A Cisco, parceira da liga, deu vida

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Cisco empacota soluções de wireless

na medida para PMEsPara acelerar o processo de transformação digital em pequenas e médias empresas, Cisco oferece pacotes de rede Wi-Fi com preços reduzidos e facilidade de instalação

E m 2021, 5,5 bilhões de smartphones estarão em uso no planeta, de acordo com dados do Cisco Visual Networking Index (VNI) Glo-

bal Mobile Data Tra¾c Forecast. Os dispositivos seguirão fun-cionando como plataforma para funções diversas, principalmente a compra e a venda de produ-tos e serviços. E para evitar que pequenas e médias empresas percam a oportunidade gerada por esta mudança e expansão do mercado, a Cisco desenvolveu mais um capítulo do programa Cisco Na Medida, desta vez con-templando as redes Wi-Fi.

A iniciativa permite às em-presas migrarem das soluções “caseiras” para recursos corpo-rativos, sem sentirem o peso dos custos e com resultados imedia-tos. “De�nimos con�gurações e preços que cabem no bolso do pequeno negócio e podem acompanhá-lo ao longo de toda a jornada de crescimento, sem rupturas”, anuncia Malko Saez, BDM de Enterprise Networks da Cisco do Brasil.

Nos modelos das famílias Cisco

“De�nimos con�gurações e preços que cabem no bolso do pequeno negócio e podem acompanhá-lo ao longo de toda a jornada de crescimento”

Malko Saez, BDM de Enterprise Networks

da Cisco do Brasil

Cisco na MedidaA cada mês, a Cisco lança uma campanha trimestral para favorecer a digitalização de pequenas e médias empresas:

Setembro – Segurança

Outubro – Wireless

Novembro – Colaboração

Business 100, Cisco Business 300 e Cisco Business 500, que fazem parte da oferta, a Cisco também disponibiliza gratuita-mente um sistema de geren-ciamento e controle para até 10 Access Points (APs) conectados. Desta forma, a empresa ganha visibilidade do funcionamento dos equipamentos por meio de uma interface simples e rápida.

Os equipamentos seguem o pa-drão Wi-Fi 802.11ac, o mais novo do mercado, que, além de trazer benefícios de qualidade de sinal, consomem menos bateria dos dispositivos e, pela atualização do sistema, permitem que as empre-sas contem com uma longevidade de três anos das novas redes.

O Cisco Na Medida ajuda pequenos negócios a se digi-talizarem, oferecendo desde a simples disponibilidade da con-veniência do Wi-Fi para clientes até o uso plataforma importantes aos processos de negócios. “Aí está o benefício da elasticidade das soluções Cisco, que são adequadas a qualquer negócio independente do tamanho da organização”, diz Saez.

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negócios

Monitore aplicações e acelere na digitalização

mente para as empresas que baseiam os seus negócios no meio digital. A AppDynamics consegue trazer métricas de como as aplicações impactam, positiva ou negativamente, a receita do cliente.

Com a transformação digital, o uso desse tipo de tecnologia se tornará cada vez maior. O Gartner prevê crescimento médio anual de até 18% nos próximos quatro anos para a solução. Setores como o �nanceiro (bancos, se-guradoras e meios de pagamen-to), varejo (impulsionado pelo e-commerce e omnichannel), bens de consumo e telecomuni-cações, são os principais bene�-ciados por este mercado.

IntegraçãoCisco e AppDynamics apresen-tam sinergia em monitoramento, com a AppDynamics focando em aplicações e a Cisco em infraestrutura de data center. Combinadas, as plataformas formam uma solução completa de monitoramento, trazendo o melhor benefício ao cliente.

“Com base na aceleração que esse processo tomou após a aquisição, acredito que novi-dades devem surgir em breve”, revela Diogo Tamura.

Combinadas, as plataformas Cisco e AppDynamics formam uma solução completa de monitoramento dos negócios baseados e dependentes da TI

N o começo deste ano, a Cisco anunciou a aquisi-ção da AppDynamics, uma companhia criada seis anos antes para fornecer

ferramentas de monitoramento e gerenciamento de desem-penho de aplicações (APM, na sigla em inglês), por US$ 3,7 bilhões. O alto valor da nego-ciação tem um motivo: em um mundo cada vez mais digital, o desempenho dos aplicativos

corporativos é algo fundamental para os negócios modernos.

“Imagine que você está usando o mobile banking ou fazendo uma compra em um e-commerce e enfrenta um problema. A solução de APM será capaz de diagnosticar o erro automaticamente e acionar a equipe de TI do banco ou do varejo para corrigi-lo” explica Diogo Tamura, diretor regional da AppDynamics na América Latina.

Isso é importante principal-

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voz do cliente

A migração de serviços para internet e dispositivos móveis pressupõe que a empresa tenha processos rigorosos e intolerantes a fa-

lhas. Imagine um pedido de auxílio inoperante justamente no momen-to em que um segurado tem seu carro avariado em uma rodovia; ou mesmo quando um paciente aguarda a autorização para realizar um exame na antessala do médi-co. A espera angustiante pode ser fatal na relação empresa-cliente.

Vamos pegar o exemplo da SulAmérica. Os carros segura-dos pela companhia podem ser vistoriados através de aplicativos móveis, enquanto os corretores conseguem fazer cotações de seguros via app. Os processos internos também correm através das aplicações e, na ponta, os clientes fazem grande parte de todos os seus contatos e pedidos por meio digital, seja pelo smartphone ou pela internet.

Mas para que esses recursos funcionem dentro do tempo e expectativa dos clientes, funcionários e parceiros, os sistemas não podem falhar e, em caso de

em caso de falha, emite avisos à equipe de TI instantaneamente”, con�rma. Como a ferramenta também aponta o motivo da falha, a resolução do problema ocor-re em minutos, dependendo do caso, gerando impactos mínimos ao negócio da organização.

A solução também ajudou a SulAmérica a reduzir o investimen-to em infraestrutura de TI. Barral explica que o desconhecimento sobre a causa dos problemas le-vava a seguradora a acreditar que deveria aumentar a capacidade de servidores, investindo cada vez mais em hardware. “A solução nos ajudou a ajustar a capacidade da TI, utilizando a quantidade certa de equipamentos para cada tipo de aplicação”, explica.

A Seguradora contratou o APM da AppDynamics na modalida-

de de software como serviço (SaaS) ainda em 2016, muito por conta de ser uma solução em nuvem, mas também por ter uma interface amigá-vel. Atualmente, mais de 100 aplicações são gerenciadas pelo AppDynamics, número que deve aumentar, a�rma o executivo.

Serviços digitais da SulAmérica são monitorados em tempo real para evitar que falhas interrompam o funcionamento dos aplicativos e deixem o consumidor sem resposta

Sob o rigor da nova economia

ocorrências, a equipe de TI preci-sa estar preparada para agir antes que o sintoma chegue ao display do usuário. Pensando nisso, a companhia adquiriu a solução de monitoramento do desempenho de aplicações (APM, na sigla em inglês) da AppDynamics, prove-dora desse tipo tecnologia que foi incorporada este ano pela Cisco.

Oportunidades digitaisConforme explica Kadu Barral, líder do time de Monitoramento de Infraestrutura da seguradora, e o gerente da área, Marcelo Fonseca, a ferramenta tornou a SulAmérica mais ágil no enfren-tamento das falhas sistêmicas e deu velocidade para a companhia identi�car oportunidades digitais. “Agora o AppDynamics monitora as aplicações em tempo real e,

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voz do cliente

A distribuidora de energia Neoenergia iniciou a digi-talização de sua rede de operações com a Dimen-sion Data, multinacional

focada em serviços de tecnolo-gia da informação e provedora de soluções de planejamento, suporte e gerenciamento de infraestrutura de TI.

Com a parceria, as três distri-buidoras de energia do grupo – Coelba (BA), Celpe (PE) e Cosern (RN) – estão migrando suas apli-cações críticas de operação para redes Full IP de ponta a ponta.

A área de Tecnologia Operativa (OT) da Neoenergia tem grandes responsabilidades sob seu esco-po de trabalho. Ela é encarregada de suportar os equipamentos e comunicação de redes aplicados dentro do sistema elétrico. Por-tanto, lida diretamente com traba-lhos de missão crítica – uma falha é inadmissível, uma vez que pode causar até mesmo o desligamen-to do sistema de energia em uma cidade, afetando diretamente os consumidores. Em um cenário cada vez mais digital, o grupo precisava substituir a rede que in-terliga as subestações de energia com o centro de operação.

“Com o passar dos anos, a ne-cessidade de aumentar a capa-cidade de rede cresceu, porque acrescentamos outros serviços. Hoje, por exemplo, temos um sistema de medição de energia conectado diretamente às redes internas, parte de um projeto de infraestrutura de medição avança-da (AMI, na sigla em inglês), que serve 250 mil clientes”, contou França Neto. “O projeto com a Di-mension Data nos permitirá ampliar esse programa de smart grid para atender a 4 milhões de clientes, e a expectativa é que isso seja desenvolvido em cinco anos.”

Como resultados, a rede de operações da Neoenergia ga-nhou 100% de disponibilidade, mais segurança, �exibilidade e agilidade para expandir-se. A gerência da rede tornou-se mais e�caz, permitindo controlar e acompanhar o sistema – este, mais rápido e convergente - e ajudando a equipe também no planejamento de futuros pro-jetos. “A experiência com a Dimension Data foi tão positiva, que �zemos questão de realizar a modernização da rede das três distribuidoras com ela”, a�rma França Neto.

Caminhando para a Transformação Digital, conglomerado migra redes críticas para a tecnologia IP, a �m de melhorar o serviço prestado a 12 milhões de consumidores na região Nordeste

Grupo Neoenergia digitaliza rede operacional

“O sistema legado anterior não permitia a ampli�cação da rede, exigia os mesmos equipamentos da mesma fabricante, que eram muito limitados em relação à velocidade e à gerência”, diz José Luiz de França Neto, gestor de Engenharia de Tecnologia Opera-tiva da Neoenergia. “Além disso, precisávamos obter uma dispo-nibilidade contínua, mantendo as operações 24 horas por dia sem falhas”, completou.

Em fasesA Dimension Data ofereceu servi-ços de consultoria para discutir a solução de arquitetura, forneceu o hardware da Cisco, implemen-tou o projeto e ajudou na pós--implementação para os ajustes �nais. O projeto já foi realizado na Celpe (PE), onde toda a rede foi digitalizada, melhorando a co-municação e operação em 140 subestações, que atendem a 4 milhões de consumidores.

A Coelba (BA) também teve parte da rede digitalizada e o projeto está atualmente sendo implementado na Cosern (RN). Ao todo, as três empresas distribuem energia elétrica para quase 12 mi-lhões de clientes nessas regiões.

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voz do cliente

A s instituições de ensino federais vêm enfrentando cortes de investimentos e custeio nos últimos anos. Os dados divulgados pelo

Ministério da Educação (MEC) revelam um recuo das verbas libe-radas para universidades e institu-tos federais de R$ 5,2 bilhões, em 2016, para R$ 4,8 bilhões (dado atualizado em agosto de 2017). O aperto força a busca por alternati-vas que gerem economia e permi-tam o equilíbrio �nanceiro, e levou o Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS) a se apoiar na infra-estrutura de rede como uma via de dupla possibilidade: economia e ganho de e�ciência, com otimiza-ção do uso de recursos.

Investindo em uma nova ma-lha de rede Cisco cabeada e wireless, a instituição de�niu a utilização de videoconferência como base para reuniões admi-nistrativas, pedagógicas e para a capacitação dos corpos docente e administrativo. Essa iniciativa também desencadeou uma trans-formação no ambiente de traba-lho de servidores e estudantes e na forma como eles interagem, mantendo inclusive agendas �xas de encontros dos setores.

O IFMS é uma instituição de Educação do governo federal no estado de Mato Grosso do Sul, que possui 10 campi distribuídos nos municípios de Aquidauana, Campo Grande,

tempo exigido para a tomada de decisões, comenta Wiliam Ricardo Correia Dias, diretor de Gestão de Tecnologia da Infor-mação do IFMS.

“A economia alcançada já pagou todo o projeto de videoconferência e hoje torna o link de intranet, utili-zado para esta aplicação, e outros

Instituto Federal do Mato Grosso do Sul economiza R$ 2 milhões em diárias e passagens após adotar videoconferência para reuniões e treinamentos de capacitação pro�ssional de docentes e funcionários; projeto também viabilizou a disponibilidade de conexão Wi-Fi aos quase 10 mil alunos presenciais e de EaD

Como economizar para prosseguir inovando?

Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas. O Ins-tituto tem como órgão executivo a reitoria, localizada em Campo Grande, e registrava altos custos com viagens de seus servidores e corpo diretivo para reuniões e treinamentos, além do maior

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Fachada do prédio principal no Campus Ponta Porã

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Wi-Fi para os estudantesOs quase 10 mil estudantes do IFMS contam com acesso gratuito e sem �o à internet. Segundo Wiliam Ricardo Correia Dias, diretor de Gestão de Tecnologia da Informação do IFMS, além de comodidade, a conexão Wi-Fi amplia a integratividade entre alunos e professores e ainda contribui para a expansão do conhecimento, porque os estudantes podem consultar, em tempo real, conteúdos relacionados aos temas abordados.

O contato entre professores e estudantes também

foi facilitado com a adoção, ainda não institucional, de vários aplicativos móveis de comunicação. “Ainda não tivemos uma pesquisa de satisfação, mas o boca a boca mostra que o Wi-Fi tem suprido a demanda e está melhorando com o tempo”, diz Dias.

Para controlar o acesso, o IFMS adotou e tem ampliado a utilização do Cisco Prime, recurso igualmente importante para rastrear e guardar os registros de acesso, se mantendo em conformidade com o Marco Civil da Internet.

serviços de comunicação como ramais, autenticação wireless dos dispositivos e gerência de serviços, cada vez mais otimizado”, a�rma o executivo. Para ilustrar os ganhos conquistados, Dias cita um dos cursos de capacitação ministrado para uma média de 10 pro�ssionais de cada um dos dez campi. “Ima-gine ter que arcar com os custos de transporte e estadia de quase 100 pessoas durante uma semana para ministrar um treinamento?”, questiona. “Os ganhos em custos e qualidade de vida, além da segu-rança de nossos colaboradores foram os principais benefícios do projeto”, pontua.

EconomiaOs números de uso da videocon-ferência mostram que a econo-mia e a e�ciência só tendem a aumentar. De acordo com Dias, no primeiro mês de operação da tecnologia, apenas quatro reu-niões foram realizadas, número que saltou para 42 no sexto mês e, atualmente, está entre duas ou três videoconferências por dia, algo em torno de 60 por mês, dado que projeta a ocorrência de 540 videoconferências realizadas ao longo de 2017.

Além disso, os diretores do IFMS

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contam com o Cisco Jabber – aplicação corporativa para troca de mensagens em texto e vídeo – para realizar reuniões remotas inclusive por dispositivos móveis. Para os es-tudantes e servidores da instituição, a videoconferência é adotada para a transmissão simultânea de palestras com diversos convidados e pro-fessores especialistas aos diversos campi, o que permite acesso ao conhecimento a um maior número de participantes interessados em variados assunto, sem necessidade de deslocamento.

Sala de videoconferência do IFMS

Rumo à educação digitalA adoção da videoconferência pelo IFMS é apenas uma das aplicações dentro do planeja-mento institucional a explorar a nova infraestrutura de rede. Mesclando a infraestrutura cabeada e wireless, a integra-dora Teltec, parceira da Cisco, venceu o processo licitatório cujo alvo é a disponibilidade de conexão Wi-Fi, sem custo, aos quase 10 mil estudantes, além de servidores e visitantes dos campi. O plano é que a rede

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voz do cliente

esteja pronta até o �nal de 2017 (veja quadro na página anterior).

O passo seguinte é tornar o ensino mais digital, a�rma Dias. A gravação de aulas para a transmissão a distância (EaD) é a primeira iniciativa. “Temos

“Antes precisávamos enviar 7 em cada 10 servidores para realizar um treinamento ou reunião em outro campus. Hoje em dia fazemos isso por videoconferência. A redução de custos e a melhoria da qualidade de vida de nossos servidores foram os principais benefícios do projeto”

Wiliam Ricardo Correia Dias, diretor de Gestão de Tecnologia da Informação do IFMS

um Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância (Cread), por onde já passaram mais de 5 mil estudantes, e contamos com um estúdio que nos dá o su-porte necessário”, comenta, ao

dizer que a expectativa é levar o recurso aos demais professores.

Mas, para que os projetos de valor agregado pela tecnologia avancem, Dias salienta que é pre-ciso mudar a o modelo de ensino, fazendo com que os docentes reconheçam a ferramenta como um suporte importante às aulas. “Alguns dos nossos docentes re-sistem um pouco à tecnologia na sala de aula, ou a utilização dos novos recursos em seu método de ensino, por desconhecimento sobre como utilizar este tipo de tecnologia. Mas estamos resol-vendo este desa�o com treina-mento e informação para que nossos planos de digitalização do ensino possam se desenvolver cada vez mais”, encerra.

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voz do cliente

A Rede Globo de Televisão tinha um desa�o: reformular rede Wi-Fi para deixá-la integrada, �exível, com alta capacidade para atender os

usuários internos. A fusão de três áreas de tecnologias da emis-sora e a existência de mais 260 redes que não se comunicavam e conectavam apenas 10% dos usuários, tornaram o ambiente de redes complexo.

Tudo começou em 2015, com a de�nição da arquitetura de referência, e no ano passado, as boas avaliações recolocaram a Cisco em cena. A empresa estava melhor posicionada e capacitada para reformular a rede sem �o da TV Globo, e apresentou maturida-de com SDN (Software De�ned Network) em um momento deli-cado de discussão sobre o futuro da rede de�nida por software.

Rede wireless de alta capacidade, implementada no Rio de Janeiro, conecta colaboradores e, em programas de entretenimento, otimiza a comunicação com o estúdio

TV Globo: velocidade imperceptível aos olhos do telespectador

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Para integrar os estúdios, in-clusive os de cinema, reduzir a complexidade e conectar mais de 12 mil colaboradores internos do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Recife – atenden-do, inclusive, suas necessidades de mobilidade corporativa, como acesso aos dispositivos móveis na rede interna e trabalho remoto – a Cisco criou uma rede wireless robusta e de alta capacidade.

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Por entregar uma rede proprie-tária segura, com alta disponibi-lidade e facilidade de operação, a Cisco foi escolhida, e com ela, a Dimension Data, a consultoria técnica e de integração que pa-dronizou o hardware para a rede.

A primeira fase, de uni�cação das redes, foi entregue no Rio de Janeiro, ano passado. A refor-mulação da estrutura de Wi-Fi aconteceu nos estúdios e no prédio corporativo. No primeiro momento, o estúdio da emissora recebeu uma cobertura capaz de atender mais de quatro mil usuá-rios e seis mil dispositivos móveis. Já no prédio corporativo, a nova infraestrutura também bene�cia três mil colaboradores.

A TV Globo estima que o projeto de transformação e reformulação durará cinco anos, e a partir de 2018 será a vez dos estúdios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Recife receberem a rede de alta capa-cidade, que pode bene�ciar todo o Grupo Globo, incluindo a Glo-bosat, Radio Globo, entre outras empresas da organização.

PercepçãoEmbora o telespectador não consiga notar os benefícios da implementação, os processos de produção mais onerosos ganharam �exibilidade nas operações do dia a dia. A melhoria se re�ete, inclusive, no rendimento da cadeia de produ-ção, com mais produtividade e menores índices de falhas. “Para os programas de interatividade como os de votação, o Wi-Fi é usado dentro dos estúdios, permitindo a participação do público. O teles-pectador não consegue notar, mas esses programas se bene�ciam da infraestrutura que temos nos

programas ao Vivo”, explica Fabio Ferraz, gerente de Gestão de Pro-jetos de Tecnologia na TV Globo.

Para a gravação de externas dos programas de entreteni-mento, como Mais Você e Vídeo Show, é preciso usar um carrinho elétrico que também necessita de conexão Wi-Fi para transmitir o “live” para dentro dos estúdios.

Essa comunicação pode ser feita por outras tecnologias, mas com a recente adoção da solução de redes da Cisco, a TV Globo conta com �exibilidade para a cobertura. E os ganhos em velocidade são notáveis. “O telespectador não consegue identi�car que essa velocidade acontece por causa do Wi-Fi ou de qualquer outra tecnologia que adotamos, mas sabemos que a cobertura de qualidade que temos hoje proporciona versa-tilidade e mobilidade no estúdio para realizar essas atividades externas”, explica o gerente de

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tecnologia da TV Globo.Já para o público interno, as

melhorias são notáveis no aces-so à internet. Antes, os colabo-radores não podiam conectar seus dispositivos móveis na rede corporativa, e agora podem trocar informações, de forma segura. “No passado, só os executivos tinham acesso ao Wi-Fi, algo que hoje chega aos usuários com ferramentas de colaboração. Com a comunicação que pode ser feita pela internet, os custos com tele-fonia caíram”, completa Ferraz.

A tendência é de melhorias com a expansão do projeto em 2018, e a recente implementação do Cisco Explorer Controller Intermediate (ECI) na rede de data center dos estúdios. De acordo com os ges-tores, o impacto principal será na cadeia de produção, pois a ado-ção do ECI permite gerenciar os equipamentos em uma ferramenta de rede escalável e com facilidade para a solução de problemas.

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voz do cliente

O bom relacionamento com o cliente é a alma de 99,9% dos negócios. Tão relevan-te que alimenta todo um segmento de empresas

especializadas no atendimento ativo e receptivo de clientes por telefone, e um diferencial para a Intervalor, que acumula a delicada tarefa de cobrança de dívidas.

Ciente da importância da qualidade dos seus serviços na relação de satisfação de grandes empresas, como bancos e redes varejistas, com o consumidor, a Intevalor investiu na atualização da

infraestrutura de rede, base da telefonia IP, também deu sinais de que não sustentaria a expan-são do negócio com a qualidade esperada pelos clientes – entre eles bancos, �nanceiras e em-presas varejistas.

Foi aí que a Intervalor recorreu mais uma vez ao parceiro de ser-viços B2On, uma das integrado-ras de produtos Cisco no Brasil. Ribeiro conta que o projeto de revisão da rede previu a aquisição de novos switches e �rewall de segurança, além de access points e controladoras para a composi-ção da infraestrutura wireless.

“A revisão da rede era ne-cessária. Imagine que em uma ligação, o operador tenha costu-rado um acordo de recuperação de crédito junto a um cliente inadimplente e, enquanto efetiva a inserção das informações no sis-tema, a ligação começa a falhar até efetivamente perder a cone-xão? Isso gera perda do negócio”, justi�ca Ribeiro.

O negócio O Grupo Intervalor surgiu em 1999 para ofertar serviços de cobrança e relacionamento com o cliente utilizando a tecnologia e a inovação como aliados, desen-

Intervalor atualiza rede cabeada e implementa infraestrutura wireless para suportar a expansão dos serviços terceirizados de relacionamento com clientes

A rede no centro do crescimento dos negócios

Intervalor em números• 4 mil colaboradores

• 68% das respostas via inteligência arti�cial

• Três unidades; duas em São Paulo e uma em Osasco

Resultados do projeto• Estabilidade da rede e consequente garantia na qualidade da telefonia IP

• Disponibilidade da infraestrutura, permitindo 99,5% de garantia de cumprimento de SLAs

• Infraestrutura de rede com maior con�abilidade atrai novos clientes e permite o fechamento de novos negócios

• Rede inteligente ocupa menos tempo da equipe de TI

• Equipe de TI pode se dedicar ao desenvolvimento de novas soluções de negócio

infraestrutura de rede para supor-tar a decisão anterior de migrar o sistema de telefonia analógica para um novo sistema de telefonia IP. “99% do volume de telefonia da Intervalor foi digitalizado”, conta o gerente de Infraestrutura de TI da Intervalor, Marcelo Ribeiro.

A modernização teve como principal objetivo aumentar o volume de ligações comple-tadas sem onerar os custos da provedora de serviços, que tem na folha de pagamento e nos sistemas de telefonia o seu maior peso �nanceiro. Porém, a

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Tudo como serviçoA atualização da infraestrutura de rede era considerada para a manutenção dos negócios da Intervalor, mas gerava um grande custo e deixou a diretoria da empresa na defensiva para adotar a tecnologia. A solução apresentada pela B2On foi entregar os equipamentos na forma de serviços incluindo a manutenção do ambiente.

Valdemir Cardoso, diretor comercial da B2On, conta que o modelo serviu de alavanca para o primeiro investimento e a partir daí o projeto passou a crescer organicamente. “Aos poucos os diretores foram percebendo as melhorias entregues pela nova infraestrutura e decidiram fazer o investimento �nal”, diz.

Com o projeto �nalizado, a B2On hoje presta serviço de suporte técnico de segundo nível, além de ser um apoiador técnico à Intervalor.

volvendo soluções tecnológicas para auxiliar bancos e outras empresas a receber débitos de seus clientes.

Quando se coloca em números, uma falha da infraestrutura de rede pode gerar perdas signi�-cativas para a companhia. Con-forme destaca Ribeiro, os SLAs (índices de qualidade de serviço) da Intervalor são bem rígidos e a indisponibilidade pode ocasionar perdas equivalentes a R$ 4 mil a cada quinze minutos. Outro dado: a queda de um único switch pode derrubar 140 máquinas, muitas vezes o equivalente a toda a ope-ração de um cliente.

A criticidade do negócio fez com que a empresa escolhes-se a Cisco, devido a con�ança que o mercado coloca em suas soluções. “Hoje, a rede já não é mais um problema e nossos SLAs chegam a 99,5% de garantia”, diz o gestor da Intervalor.

Além das aplicações web, a empresa desenvolve aplicati-vos de cobrança baseados em analytics e inteligência arti�cial, utilizando variáveis de valor da dívida, probabilidade de recupe-ração de dívidas, entre outras.

A comunicação com os inadimplentes é feita por meio de mensagens automáticas via SMS, WhatsApp e Facebook Messenger, que compõem a plataforma com um portal de auto negociação.

Mas como desenvolver novas aplicações e dar continuidade ao crescimento do negócio se a equipe de TI está ocupada em resolver chamados de indis-ponibilidade da rede? Mais do que segurança, a infraestrutura de rede baseada em soluções Cisco ampliou os limites da In-

tervalor, além de contribuir para aumentar a con�ança do merca-do na organização.

“Temos auditorias de clientes, que veri�cam toda a parte de rede, cibersegurança e a ope-ração como um todo. Com a Cisco, temos a garantia de que

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“(Após o projeto) Podemos olhar para onde queremos ir e nos planejar para chegar e manter o crescimento do nosso negócio”

Marcelo Ribeiro, gerente de Infraestrutura de TI da Intervalor

está tudo certo”, diz Ribeiro. “Ganhamos disponibilidade,

desempenho, escalabilidade e con�ança na rede. Hoje, pode-mos olhar para onde querermos ir e nos planejar para chegar e manter o crescimento do nosso negócio”, encerra.

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voz do cliente

N o momento em que efe-tiva a matrícula no curso de graduação, o aluno do Centro Universitário FEI desencadeia uma sé-

rie de processos internos que desembocam em uma �nalida-de: promover a educação sem fronteiras. Com uma comunidade

nardo do Campo (ABC Paulista), a Instituição de ensino superior é mantida por uma fundação sem �ns lucrativos.

A FEI considera a TI uma peça fundamental para o funciona-mento e apoio aos cursos e aos projetos de pesquisa nacionais e internacionais. “Sem a tec-

Centro Universitário adota servidores Cisco UCS para suportar sistemas administrativos e acadêmicos, além de acompanhar a digitalização do ensino

FEI se prepara para crescer e melhorar a experiência do aluno

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de 10 mil alunos, professores e funcionários, a Instituição ado-tou como premissa a educação independente da sala de aula, e para isso conta com os recursos tecnológicos, que não podem falhar, nem nos �nais de semana.

Com sede em São Paulo e operação também em São Ber-

Universidade foi fundada em 1941 e é referência em Engenharia, Administração e Ciência da Computação

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nologia, não há aula. É muito importante que a nossa infraes-trutura opere sem falhas (24/7), porque contamos com sistemas online utilizados pela nossa comunidade. Não admitimos paradas nem para manutenção”, diz Márcio Belotto, chefe de Tecnologia & Redes da Coorde-nadoria Geral de Informática da Instituição.

A visão de crescimento e a necessidade de operação sem paradas foram argumen-tos cruciais na aprovação do projeto de construção de um novo data center para suportar a operação da FEI. Redundân-cia, aumento de produtividade e zero risco de queda rechearam o bolo da inovação, que trans-formou o antigo ambiente em uma infraestrutura de disaster recovery, para, em caso de falha do data center principal, garantir uma janela diminuta de tempo até o restabelecimento da operação.

Servidores Cisco UCS e solu-ções de backup e virtualização foram a base do projeto, que tam-bém tinha o objetivo de não só au-mentar o desempenho da TI, como implantar recursos de automati-zação para direcionar o tempo da equipe de TI a projetos de melhoria da experiência dos alunos.

Esses personagens, aliás, foram impactados diretamente pelo novo

ambiente, pois utilizam softwares pesados de desenvolvimento de projetos, diz Belotto. Professores e funcionários também perceberam os benefícios da mudança, por-que passaram a contar com um processamento de dados adminis-trativos e operacionais mais ágil e sem interrupção por falhas.

ProtagonistaSegundo Belotto, o papel do UCS é garantir a melhor experiência aos usuários e dar asas ao crescimento da FEI. A infraestrutura anterior es-tava dimensionada para a demanda atual da Instituição, sem espaço para suportar novos alunos e o aumento da demanda de acessos. “Era um risco para a nossa estraté-gia de crescimento”, a�rma Belotto.

A Instituição substituiu 16 má-quinas e aumentou a capacidade de armazenamento de 25 Tera-bytes para 60 TB. Agora, alunos, professores e a equipe admi-nistrativa, conseguem acessar a informação que precisam com mais velocidade, enquanto a FEI ganha espaço para crescer.

O projeto como um todo foi encerrado no �nal de julho deste ano, mas tudo começou com a virtualização dos sistemas e a atualização dos switches de rede em 2015. Com a troca para um modelo mais robusto, o Nexus 9000, a taxa de transferência de dados entre os dois data cen-ters aumentou de 2 gigabits por segundo para 80 gbps, o que garantiu a velocidade necessá-

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A antiga infraestrutura não estava preparada para suportar o crescimento da FEI, colocando em risco a experiência dos alunos

Avanços:• Aumento de storage de 25 TB para 60 TB, garantindo acesso rápido a informações importantes para alunos, professores e equipe administrativa

• Maior desempenho da TI para rodar os sistemas de missão crítica

• Disponibilidade dos sistemas 24/7, zerando o risco de queda de sistemas

A FEI abriga a primeira Escola de Administração e Negócios do país (ESAN) e o Instituto de Pesquisas e Estudos Industriais (IPEI)

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voz do cliente

ria para começar a migração de servidores do ambiente antigo para a nova plataforma, e depois a atualização das informações no ambiente de redundância. Tudo isso garante agilidade e alta disponibilidade na entrega de serviços aos alunos e a toda a equipe que trabalha na FEI.

Ao longo de 2016, o projeto de disaster recovery ganhou forma, com a aintegração de soluções da Cisco e da Veeam (leia mais no quadro ao lado). Enquanto os servidores antigos formaram o data center backup, viabilizando o custo do investimento, o UCS assumiu a produção - as máqui-nas virtuais e o ERP; os bancos de dados; e demais sistemas de missão crítica da FEI, em uma manobra feita para mitigar riscos e aumentar a segurança.

“O projeto, desenhado e ini-ciado em 2015, teve seu inves-timento preservado ao longo do tempo e em 2016 e 2017 foram ampliadas as funcionalidades de

Parceria para o backupJunto à demanda por mais espaço de armazenamento, o Centro Universitário FEI precisava de um plano B, ou seja, era preciso garantir acesso a informação atualizada mesmo em caso de pane da infraestrutura principal.

O projeto de disaster recovery foi iniciado depois que o data center baseado nos servidores Cisco UCS foi operacionalizado. A Instituição contratou a solução Veeam Availability Suite, uma parceira da Cisco, para automatizar a transferência de dados para o segundo ambiente (backup). Um projeto que reduziu a janela de cópias de 24 horas para algo entre duas e três horas.

forma escalável até chegar à so-lução atual”, resgata Carlos Longo, gerente Pré-Vendas, Soluções de Data Center, da Added, parceira Cisco responsável pelo projeto.

Com a plataforma da Cisco, Belotto diz ser possível processar rotinas com mais con�abilidade, além de contar com uma gestão simpli�cada do parque de hardware e maior escalabilidade para evoluir de acordo com a demanda.

Assim, o aluno no Centro Universitário FEI tem todo o ciclo

educacional apoiado por tecno-logias digitais, seja dentro da sala de aula, em pesquisas ou mes-mo nos processos de retaguarda que suportam a Instituição. Um modelo que confere à FEI maior agilidade, con�abilidade e se-gurança no processamento das informações, além da capacidade de crescimento. “Agora pode-mos focar no próximo objetivo, a inovação da educação, sem nos preocuparmos com a operação do dia a dia”, encerra Belotto.

Tecnologia proporcionando melhores experiências aos alunos, professores e todos os funcionários da FEI

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voz do cliente

C om mais de 1.500 clien-tes, a Mandic Cloud So-lutions se especializou no gerenciamento de nuvem corporativa para suportar

particularmente as oscilações dos negócios de organizações em setores dinâmicos como o varejo, o mercado �nanceiro, de entrete-nimento e telecomunicações.

O data center da companhia processa e hospeda transações de compras, pagamentos, pes-quisas por produtos ou serviços, ligações telefônicas, conteúdo de vídeo e música. Uma in�nidade de aplicações e sistemas, e um volu-me de dados adaptados ao per�l do consumidor digital, cuja carac-terística é ter cada vez menos pa-ciência no tempo de espera para a conclusão de uma transação.

Traduzindo: a disponibilidade de internet ou da infraestrutura virtual e de sistemas críticos ao negócio, como aqueles que impactam as vendas de uma empresa - um CRM (customer relationship management) ou a plataforma de comércio eletrônico - ganhou extrema relevância.

“Não apresentar uma disponi-bilidade, um SLA (service level agreement ou nível de qualidade

to de serviços de computação em nuvem ao comprar a unidade de negócios de Serviços Geren-ciados da Ascenty Data Center, com a qual incorporou a expe-riência dos serviços de nuvem suportados pelos servidores Cisco UCS, e rede�niu uma ofer-ta de serviços gerenciados com disponibilidade superior a 99%. A estratégia tomou como base três objetivos: qualidade, disponibili-dade e garantia de serviço (SLA); �exibilidade no upgrade; e otimi-zação do custo para o cliente.

“O SLA conta muito para o nosso cliente e para o clien-te dele, que é o prestador de serviço. Se não conseguirmos atingir um nível elevado, estamos fora das principais RFPs (Request for Proposal ou concorrência) do mercado”, diz Radaieski.

Con�guraçãoA oferta da Mandic Cloud consiste na entrega se soluções em cloud corporativo, acessíveis por um Painel integrado, um CMP no qual os clientes têm a opção de con-tratar e gerenciar recursos – pro-cessador, memória e capacidade de armazenamento, com SLA de 99,95%. Toda a infraestrutu-

Mandic Cloud suporta operação de TI de mais de 1.500 clientes corporativos com disponibilidade de ambiente em nuvem impulsionado por servidores Cisco UCS

O data center também ficou responsivo

de serviço) competitivo é estar fora da competição”, explica o ge-rentede de Serviços Gerenciados da Mandic Cloud Solutions, Rodri-go Radaieski. “As referências do mercado são plataformas como Openstack e a líder global em oferta de cloud pública: a Amazon Web Services”, completa.

Como medida para a impor-tância da qualidade de serviço, a consultoria Yaman Tecnologia, especializada em qualidade de aplicações com foco em Perfor-mance e Disponibilidade, estima que 40% dos consumidores abandonam uma transação digital quando o tempo de resposta é superior a três segundos.

Em junho de 2017, a Mandic reforçou a presença no segmen-

“Não apresentar um SLA competitivo é estar fora do mercado”

Rodrigo Radaieski, gerente de serviços

gerenciados da Mandic Cloud

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Tripé da competição digitalTrês vantagens da plataforma Cisco UCS, segundo a Mandic

1) Qualidade, disponibilidade e garantia de serviço (SLA)

2) Flexibilidade no upgrade

3) Otimização do custo operacional de gerenciamento

ra é certi�cada pelo Padrão de Segurança de Dados da Indústria de Cartões de Pagamento (PCI DSS), uma certi�cação importan-te para entidades �nanceiras e pessoas que transacionam com cartão de crédito.

“Infraestrutura as a Service quer dizer que meu cliente contrata re-curso e conta com a �exibilidade. Pode contratar 10GB de memória RAM e processamento, aumentar no dia seguinte para 500GB ou reduzir o ambiente dois dias mais tarde, o que exerce forte impacto no meu capacity”, ilustra Radaieski.

Além de acompanhar essa dinâmica, o gerente da Mandic a�rma que consegue garantir SLA agressivo, porque con-ta com a con�abilidade e os recursos entregues pelo Cisco UCS. Ele ainda acrescenta aos benefícios dos servidores Cisco

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“Atendemos a mais de 1.500 clientes corporativos com dis-ponibilidade de tráfego de 1,5 gbps (Gigabits por segundo) em média, exceto durante o Black Friday, período em que a oferta pode ser escalável”, conta o exe-cutivo da Mandic Cloud.

A sexta-feira das promoções impacta a maioria dos clientes da provedora de serviços, entre eles empresas de cartões de crédito, de promoção e venda de in-gressos para eventos esportivos, �ntech, prestadora de serviço de TI para bancos, uma organização que faz a medição e disponibili-dade do internet banking, opera-dora de serviços de voz sobre IP (VoIP) e PABX, entre outros.

Com os servidores Cisco UCS, a Mandic pode assumir contratos prevendo apenas 24 minutos de indisponibilidade por mês.

a �exibilidade de crescimento rápido, a gestão simples e um baixo custo operacional.

Hoje, o ambiente é compos-to por 39 lâminas ou 39 hosts físicos; roda em torno de 2,5 mil máquinas virtuais entre Linux e Windows e serviços de VPN (rede virtual privada), �rewall e backup agregados à solução.

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voz do cliente

O Cisco UCS não é apenas um servidor, é um sistema computacional uni�cado completo

Ricardo Perazzolo, Chief Technology O¬cer da Vortex

Vantagens agregadasA escolha pela Cisco para com-por o ambiente partiu de três pontos: qualidade, disponibilidade e garantia de SLA; �exibilidade de expansão (upgrade); e o baixo custo operacional.

Outro diferencial é a facilidade de con�guração. “Com o UCS, fazemos o upgrade em no máxi-mo duas horas”, indica Radaieski, ao destacar também o tempo de setup dos equipamentos.

Ricardo Perazzolo, Chief Technology O¾cer (CTO) da Vortex, parceira da Cisco res-ponsável pelo projeto, explica que a princípio o projeto não

tinha o objetivo de expandir o SLA, mas o resultado foi positivo.

O especialista defende que o Cisco UCS não é apenas um servidor, mas um sistema com-

putacional uni�cado completo. “Isso faz toda a diferença em um ambiente de data center, porque evita uma série de especializa-ções e composições que seriam necessárias em ambiente com-posto por servidores de outras marcas”, explica.

Segundo ele, a plataforma re-duz a complexidade operacional, exigindo menor esforço da equipe de con�guração, gerenciamen-to e manutenção. O gerente da Mandic cita que é possível, por exemplo, con�gurar até 180 ser-vidores de uma só vez, algo que despertou a “paixão” da Vortex pela plataforma em 2011.

O data center da Mandic processa e hospeda pagamentos, conteúdo de vídeo e música, entre outras aplicações

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System IT Solutions aposta na combinação de Cisco AppDynamics e Zerum Falcon para dar aos clientes o máximo de visibilidade e inteligência operacional

Inteligência para conectar TI e negócio

P ara ajudar os clientes a irem mais longe através da inteli-gência operacional, a System IT Solutions vem apostando na combinação de duas soluções

líderes em monitoração e análise: Cisco AppDynamics e Zerum Fal-con. Com benefícios que se com-plementam, elas dão aos clientes a visibilidade e capacidade de análise que precisam em tempos de big data e alta complexidade.

“O momento é de transfor-mação e isso inclui a demanda

por novas formas de monitorar e compreender as operações”, explica o diretor da System IT Solutions, José Wilame Rodri-gues, “Combinando as melhores soluções de APM (sigla para mo-nitoramento de performance de aplicações) e Wire Data Analytics, organizações têm mais visibili-dade para resolver problemas, descobrir oportunidades e tomar decisões em tempo real”.

Com a AppDynamics, empresa adquirida pela Cisco em março,

clientes têm o software líder para monitoração de performance de aplicações e avaliação da experi-ência do usuário. O Zerum Falcon, por sua vez, é a solução de Wire Data Analytics que opera com alta capacidade de análise mesmo nos ambientes mais transacionais.

O appliance monitora tran-sações em situações que não permitem o uso de agentes, executa Deep Packet Inspection para avaliar o desempenho da rede, detecta anomalias e analisa todos os dados extraídos com recursos de Analytics e Machine Learning. Dessa forma, a solução oferece visibilidade e inteligência em tempo real para operações, segurança e negócio.

Com a combinação das tecno-logias, a integradora experiente em levar as melhores soluções Cisco para Data Centers de gran-des clientes acredita que líderes podem compreender melhor suas operações e tomar as decisões certas. “Trabalhar com Cisco AppDynamics e Zerum Falcon é nossa iniciativa para ajudar em-presas a enxergar as oportunida-des com mais clareza e agir com con�ança”, completa o diretor da System IT Solutions.

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Baseada na plataforma Cisco Meraki, nova oferta da operadora também viabiliza a gestão e o monitoramento da infraestrutura, ajudando as empresas a desenvolverem produtos e serviços compatíveis com o hábito de consumo dos clientes

Telefônica: segurança de redes Wi-Fi para

reduzir riscos das PMEs

C omportamento comum entre clientes do mundo inteiro, a conexão a re-des Wi-Fi pode ser uma oportunidade de negócio

para bares, restaurantes e lojas em geral, e ao mesmo tem-po criar um problema para os empreendedores. Isso porque, ao liberar o acesso à internet, o estabelecimento assume a responsabilidade de responder a eventuais questionamentos da Justiça – para esclarecer crimes na internet, além do risco de ver seus custos aumentados em função dos excessos de downloads, especialmente de vídeo.

E não dá para simplesmente fechar os olhos a esta demanda do mercado. Medido pelo estudo global Visual Networking Index (VNI), da Cisco, o tráfego de dispositivos móveis conectados por Wi-Fi cresce 60% ao ano e até 2020 responderá por 21% do tráfego IP no mundo todo. Os da-dos móveis também terão grande crescimento, de 53%, e respon-derão por 16% do tráfego total.

A saída para as empresas que querem conceder ao cliente a se-nha do Wi-Fi sem medo é contar com soluções de segurança se-melhantes à que a Vivo Empresas começará a vender em novem-bro. Baseado na nuvem Cisco Meraki, com todos os recursos para monitoramento e gestão de redes sem �o, o WiFi Security tem a vantagem de ser uma oferta no modelo de serviço, com peque-nas parcelas mensais.

Com planos de 12, 24 e 36 meses, para pequenas e médias empresas, o serviço reúne três grandes fornecedores: a Vivo Empresas, como provedora do serviço; a Comstor para a co-mercialização e instalação dos sistemas; e a Cisco no forneci-mento da tecnologia e hospeda-gem dos dados na nuvem Meraki.

O WiFi Security adiciona ca-madas de segurança à rede sem �o para dar controle e visibilida-de do tráfego, além de bloquear algumas ameaças. “O objetivo da solução é agregar funcionalida-des de segurança para a gestão

da rede Wi-Fi”, sintetiza o diretor de Marketing e Produtos B2B, da Vivo Empresas, Ricardo Hobbs. “A nova solução também amplia o sinal sem comprometer o de-sempenho, e permite con�gurar múltiplas redes Wi-Fi para seus funcionários e clientes, por exem-plo, conferindo mais segurança à rede, uma exigência cada vez maior dos visitantes para empre-sas de todos os setores”, explica.

Assim, os gestores das peque-nas e médias empresas podem identi�car, dentro da empresa, as áreas de onde parte o maior número de acessos; o consu-mo de banda; além de agendar e receber, por email, a emissão de relatórios com a frequência de uso da rede. O �rewall e o �ltro de conteúdo barram alguns ataques e o acesso a conteúdo adulto, respectivamente.

“O mais importante é que o cliente precisa apenas disponi-bilizar a infraestrutura de cabos, energia elétrica e link de internet com o qual vai distribuir o sinal de Wi-Fi”, informa Hobbs.

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artigo

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A tecnologia avança com intensidade e desencadeia mudanças feno-menais no cotidiano de pessoas e empresas. Vivemos um período impressionante. Pouco a pouco,

vemos surgir a era da inteligência arti�cial e do aprendizado de máquinas. Isso sig-ni�ca, entre outras coisas, que cada vez mais os equipamentos que nos cercam serão capazes de analisar e compreender cenários e se adaptarem de acordo com o contexto em que se inserem.

Essa transformação se expande até o coração das organizações. Assim, os data centers das companhias precisam lidar com uma variedade ampla e complexa de novas demandas, bem como com novas ferramentas que emergem num piscar de olhos. Estamos falando de internet das Coisas, mobilidade e conectividade pervasiva, multicloud, Big Data e tantas outras tendências que se materializaram nos últimos anos. Os impactos disso na infraestrutura e times de TI não são pou-cos nem pequenos.

Para que empresas entreguem inova-ções e capturem novas oportunidades, precisam de um data center capaz de aprender, se adaptar e proteger a tudo e a todos de forma constante, sem que isso seja um gargalo. Essas habilidades são fundamentais para agir rapidamente e de forma automatizada sobre atividades que se desviam do padrão, mitigando riscos, alavancando inovações e impulsionando estratégias digitais.

Isso só será possível a partir da incor-poração de conceitos como machine learning e inteligência arti�cial para que o ambiente de TI seja efetivo o su�ciente e responda ao aumento exponencial da demanda. Lembre-se: vivemos na era das máquinas inteligentes e seu data center não deve �car de fora disso.

Um mundo de possibilidade se abre quando a tecnologia passa a entender e a se adaptar ao comportamento de pessoas, dispositivos e aplicações. Porém, para que isso deixe de ser �cção, os equipamentos no centro de processamento e armazena-mento de dados na era digital devem se basear em três premissas fundamentais: compreender a intenção por trás do com-portamento e necessidades de usuários e aplicações; responder ao contexto e a dinâmicas de mercado de forma auto-matizada; e garantir amplitude, �uidez e segurança através de múltiplas nuvens.

O cenário talvez soe futurista para muitos, mas se materializa rapidamente no horizonte tecnológico. As ferramentas tomam forma e já estão disponíveis. E é justamente essa visão que possibilitará aos times de TI habilitar no data center um motor de inovação capaz de geren-ciar um cenário mais dinâmico, abran-gente, complexo e multicloud. Começar agora a endereçar a solução para esse desa�o de�nirá o sucesso do futuro a partir de um data center capaz de apren-der, adaptar e proteger seus negócios de forma constante.

Felipe Dreher*

Quando a tecnologia entende e se adapta ao contexto

*Felipe Dreher é SME para Data Center

& Cloud Computing da Cisco do Brasil

Para que empresas

entreguem inovações e

capturem novas oportunidades,

precisam de um data center

capaz de aprender, se adaptar e

proteger a tudo e todos de forma

constante, sem que isso seja

um gargalo

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