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TABLET CORPORATIVO Aparelho lançado pela Cisco possui tela touch tablet e sistema Android ESPECIAL INDÚSTRIA As demandas e as soluções da Cisco para cinco segmentos de mercado INNOVATION AWARDS Os projetos mais inovadores de clientes Cisco ENTREVISTA Bob Gault, da Cisco, e a magia das parcerias Redes sem fronteiras Nova arquitetura otimiza soluções de redes e prioriza a mobilidade > setembro de 2010 | edição 3

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A revista da Cisco Brasil na sua terceira edição

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TableT corporaTivoaparelho lançado pela cisco possui tela touch tablet e sistema android

eSpecial iNDÚSTriaas demandas e as soluções da cisco para cinco segmentos de mercado

iNNovaTioN aWarDSos projetos mais inovadores de clientes cisco

eNTreviSTabob Gault, da cisco, e a magia das parcerias

Redes sem fronteirasNova arquitetura otimiza soluções de redes

e prioriza a mobilidade

> setembro de 2010 | edição 3

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16 redes sem fronteirasAtendimento à demanda por mobilidade e maior eficiência das redes foram temas marcantes no Cisco Networkers 2010

06Entrevista Rodrigo Abreu fala sobre a intensificação da troca de vídeo na internet e a necessidade de adaptação da infraestrutura

12Telepresença Solução da Cisco ajuda ESPN a marcar gols na cobertura da Copa da África

14Barômetro Instalação de banda larga em ritmo acelerado

24Artigo Tempo é dinheiro no século XXI

26Palestras e Tutoriais As soluções da Cisco para os grandes temas tecnológicos atuais, como data center, colaboração e virtualização

29 innovation Awards Projetos da Claro, Globo, Itaú-Unibanco, NET Serviços e da Seplag-MG, são reconhecidos em prêmiação ligada à inovação

32serviços Gerenciados Dinamismo e expansão da economia abrem oportunidades globais

34Governo IDC, parlamentar e representantes de entidades concluem que plano de governo focado em TIC será diferencial nas próximas eleições

36Finanças Em 2010, indústria financeira deve investir 6,8% do faturamento em tecnologia da informação e comunicação

38manufatura e Varejo Setor debate as possibilidades de integração da cadeia de suprimentos

40saúde Grupos hospitalares relatam como TIC pode otimizar processos de atendimento médico

42Entrevista Bob Gault, da Cisco, e a magia das parcerias nos serviços gerenciados

46Artigo Marketing Holístico: eventos presenciais ou virtuais

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1eDiTorial

Por oNDE PAssA o FuTuro DAs rEDEs

M antendo a tradição, o Cisco Networkers 2010 reuniu parcei-ros e clientes da Cisco, além de formadores de opinião ao longo de três dias para discutir o futuro das redes e como os

profissionais devem se portar diante das mudanças. A conclusão foi que o futuro, mesmo que incerto, já tem uma imagem. Isso mesmo, o vídeo – comunicação predominante na vida real e que fez o sucesso da televisão nas últimas décadas – está aos poucos chegando no universo das redes. Muito pela força do usuário individual, responsável pelo sucesso dos sites de relacionamento na web 2.0, mas também porque as corporações começam a perceber o diferencial desse formato e,

aprendendo com o usuário individual, avançam dia-a-dia no seu uso.

As páginas desta edição da revis-ta LIVE trazem um esboço desse cenário, apresentando projetos em andamento, as preocupações e metas dos nossos clientes e parceiros, jun-tamente com os resultados do que já foi implementado – algo retratado no bom desempenho da Cisco no pri-

meiro semestre deste ano. O futuro, ao nosso ver, não tem um nome específico, mas será baseado em vídeo e não será marcado por uma, mas por múltiplas mídias, todas, no entanto, propondo a mobilidade como requisito essencial aos usuários corporativos e individuais. Para quem esteve no Cisco Networkers 2010, aqui está um documento para ser guardado e revisitado nos próximos meses. E àqueles que não puderam estar conosco, segue aqui o mapa do que debatemos no principal evento da Cisco no Brasil.

Boa leitura!

CISCo lIvE MAGAzINE é UMA PUBlICAção DA CisCo Do BrAsil

equipe reSpoNSávelciSco Do braSil

Presidenterodrigo abreu

Diretor de Engenharia de SistemasMarcelo ehalt

Diretor de Canaiseduardo almeida

Diretor de Marketing & RPMarco barcellos

proDução

coMuNicação iNTeraTiva eDiTora

Jornalista ResponsávelJackeline carvalhoMTb 12456

EdiçãoJackeline carvalho

Editora Assistenteluciana robles

Reportagemandressa NascimentoFausto Fernandes

Revisãoanderson Salvaterra Magalhães

Fotos do evento ricardo Kataokacimagem produções

Diagramaçãopágina MestraMaurício Fogaça

ExpEdiEntE

Marco BarcellosDiretor de Marketing cisco do brasil

Saiba mais sobre a Cisco do Brasilwww.cisco.com.br Equipe CN 2010

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eNTreviSTa – rodrigo abreu

Como a Cisco se prepara para o rápido aumento do volume de dados trafegados em redes e para suportar as aplicações multimídia?

Uma pesquisa anual feita pela Cisco, para entender qual vai ser a evolução do consumo de dados na internet, tem demonstrado, nas suas últimas edições, um crescimento de 14 a 15 vezes do tráfego na internet, nos próximos quatro anos. Nós ima-ginamos que o principal motivador do crescimento da internet será a transmissão de vídeos. Um exem-plo disso é o recente lançamento do CRS3. Nós já tínhamos o CRS1, que é o roteador de maior capacidade disponível na indústria, e que foi lançado há cinco ou seis anos, mas esta nova versão do produto, em sua

capacidade máxima, permite que todos os habitantes da China façam ligações simultâneas de vídeo, ou seja, ele suporta mais de um bilhão de chamadas deste tipo. A nossa ex-pectativa de evolução da internet é muito baseada nisso e nós estamos preparados para passar pelos próxi-mos cinco ou dez anos já com uma capacidade de rede adequada.

Na estratégia global da companhia, qual é a importância do vídeo?

A visão da Cisco no primeiro mo-mento foi criar uma telepresença de sala grande, com uma capaci-dade inicial de seis pessoas. Poste-riormente, tivemos a visão de que, com uma adoção mais ampla de vídeo, poderíamos levar essa expe-

riência a um portfolio que vai até o desktop. A estratégia de vídeo continuo evoluindo com aquisição da Tandberg, posicionando uma linha fim a fim de soluções de ví-deo corporativo.A ideia, agora, é ter telepresença integrada à rede de telefonia de comunicação básica em IP, permitindo inovações, como estúdios de gravação dentro da videoconferência e, eventualmente, pensando no futuro, até coisas como tradução simultânea automática fei-ta pelo sistema de vídeo. O vídeo será a principal ferramenta a partir de agora.

A transmissão de imagem pressupõe redes de alta velocidade e é algo que coincide com a decisão do

No centro do segmento que mais cresce em TI e telecom, a infraestrutura de rede, a Cisco antecipa demandas e prepara seus dispositivos para o tráfego de aplicações multimídia em alta velocidade. Nesta entrevista, rodrigo Abreu, presidente da Cisco do Brasil, comenta as inovações e dá a sua opinião sobre o Plano Nacional de Banda larga (PNBl), que o governo brasileiro inicia a partir deste ano. Para Abreu, estamos no início da evolução dos vídeos em rede, algo que deve predominar com o broadcasting e com o uso intensivo de telepresença pelas empresas. Acompanhe abaixo os principais trechos da entrevista.

A pRÓxiMA OndA dA intERnEt

VÍDEo,1

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governo brasileiro de criar o Plano Nacional de Banda larga (PNBl), para o qual muitas empresas começaram a lançar produtos e serviços. Qual é a expectativa de vocês em relação à demanda e como ela será atendida?

O Plano Nacional de Banda Larga se propõe a fazer com que o ritmo de conexões em alta velocidade cres-ça bastante e que a gente ultrapas-se a atual taxa de penetração, que está em torno de 7%. Existe uma cadeia toda de infraestrutura que é necessária para que isso funcione. Desde os modems que estarão na casa do usuário, até os concentra-dores, as redes de acesso e as redes de fibra, que vão distribuir a capa-cidade de internet para as cidades. Hoje a Cisco tem uma presença de mais ou menos 70% a 75% e vamos continuar a crescer. Mas de outra maneira, eu diria que nós também estamos tentando incentivar a cria-ção de soluções, de adoção de tec-nologia em vários dos segmentos, de maneira a se beneficiar do uso de banda larga. O coração do negócio da Cisco, hoje, é o provimento de infraestrutura de tecnologia, de co-municação e TI, e a gente acredita que vai ter um espaço muito grande de atuação dentro do crescimento do Plano Nacional.

Há expectativa de produção local dos equipamentos da Cisco dirigidos ao PNBl?

Olha, a expectativa de fabricação local é sempre uma consideração importante, porque o Brasil tem um volume de consumo grande e um mercado interno grande. A primeira demonstração desse compromisso veio, no mês de Setembro, com o nos-so anúncio de início de fabricação local de Set Top Boxes para TV pos assinatura. Outros planos futuramen-te serão também considerados.

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1eNTreviSTa – rodrigo abreu

Qual a visão da Cisco na área de data center e como o conceito de virtualização se encaixa nessa estratégia?

Data center e virtualização para Cisco formam uma das suas grandes áreas de aposta nas arquiteturas tec-nológicas do futuro, pois, de todos, este é o mercado mais novo para em-presa. Há pouco tempo nós lançamos a nossa família de servidores UCS voltados ao ambiente de data center e virtualização. São equipamentos integrados com os sistemas de comu-nicação e de armazenamento, todos com softwares de virtualização. É uma área da qual esperamos cresci-mento significativo.

A Cisco anunciou recentemente um recorde de crescimento global, em especial no Brasil. Qual é a expectativa de expansão em 2011?

Nossa meta de longo prazo é cres-cer de 12% a 17%. Hoje a Cisco é uma empresa de cerca de 40 bilhões de dólares ao ano, com uma visão de trabalhar com adjacências corporati-vas e investir, simultaneamente, em um número muito grande de áreas com potencial de gerar tanto um bi-lhão de dólares como dez bilhões por ano.

Como a Cisco pretende atuar em verticais de mercado, como a área de saúde, por exemplo?

Hoje, se nós olharmos o mercado de saúde, mais ou menos 75% da popu-lação é atendida pelo sistema público e 25% tem convênios privados. Mas quando olhamos o número de hospi-tais e de clínicas a equação é invertida, mais de 70% das clínicas e hospitais do Brasil são privados. Então existe uma necessidade de utilizar a tecno-logia para fazer com que o sistema de saúde tenha um alcance muito maior à população em geral. Um exemplo pode ser sobre uma enfermeira que

caminha muito dentro do hospital diariamente, que pode reduzir esse volume de deslocamento e otimizar sua atividade, através dos sistemas de voz e laudos online. Então, no hospital em si, existe uma possibili-dade de aumento de eficiência muito grande, mas, além disso, existe a pos-sibilidade de acesso à saúde através de telemedicina e telecomunicações via telepresença, que chamamos de health presence, onde você faz com que um médico possa atender remo-tamente seus pacientes, sem que eles precisem se deslocar. Logo, o sistema só melhora e otimiza os trabalhos dentro dos centros de saúde.

segundo Bob Gault, vice-presidente da Cisco, os serviços gerenciados garantem 90% dos negócios das empresas de tecnologia. Qual

é a expectativa de crescimento no curto e médio prazos?

Isso depende muito do tipo de mercado, não dá para especificar explicitamente que 90% dos negó-cios dependem de serviços gerencia-dos. Contudo, eles são, sem dúvida, muito importantes porque uma par-te significativa do nosso serviço de telecomunicações hoje advém das operadoras. Nós ainda estamos no co-meço de desenvolvimento do ciclo de serviços gerenciados. Durante muito tempo, o foco das operadoras, e com razão, era a construção da infraestru-tura básica. Com o advento do data center e da virtualização, podemos ter uma arquitetura de prestação de serviço de telecomunicação e de TI que independa da localidade da infraeestrutura dos data centers, o que se resume no ambiente de cloud computing. Em dois ou três anos, essa modalidade vai representar uma parte significativa do serviço gerenciado de qualquer operadora, por uma questão de agilidade e eficiência.

Para finalizar, recentemente vocês anunciaram uma mudança importante na logística da Cisco, com possibilidade de importação direta dos produtos. Comente esse fato e responda como vai ficar o relacionamento com os distribuidores depois dessa mudança?

O modelo de venda conjunta com os canais de distribuição não muda. O foco continua na comercialização de produtos realizada através dos nossos parceiros, independente da rota que nós adotemos para trazer produtos para o Brasil. O que fizemos foi uma análise de necessidade e adaptamos a cadeia de suprimentos, para, justa-mente, ter mais flexibilidade e mais controle em algumas áreas. Porém, de modo algum essa mudança afeta o nosso modelo de ida ao mercado.•

“a ideia, agora, é ter telepresença integrada à rede de telefonia de comunicação básica em ip, de forma que as empresas possam promover inovações em seus sistemas”, — roDriGo abreu, preSiDeNTe Da ciSco braSil

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1Fique por DeNTro

6 mobilidade ilimitadaa cisco anunciou as soluções de mobilidade borderless, incluindo os novos cisco aironet 3500 Series access points com tecnologia cleanair, que permitem às empresas oferecerem a experiência otimizada de mobilidade, fornecendo acesso à informação em qualquer lugar, a qualquer momento.

pioneira nesse segmento de mercado, a tecnologia cleanair é a única solução capaz de resolver completamente o desafio de interferência no fornecimento de aplicativos críticos de negócio através de redes sem fio.

6 A próxima geração da interneta cisco anunciou mundialmente o crS-3 carrier routing System, desenvolvido para funcionar como a base da próxima geração da internet. o novo sistema deve ditar o ritmo de crescimento em transmissão de vídeo a partir de dispositivos móveis e novos serviços online durante e após essa década. além disso, possui capacidade de tráfego 12 vezes maior do que a suportada por sistemas concorrentes.

6 NAsCE o TABlET CorPorATiVoAparelho lançado pela Cisco possui tela touch tablet e sistema Android.

A Cisco Systems lançou, no final de junho, o “Cius, a 7-in”, um dispositivo, concorrente do IPad, no formato de tela de computador touch tablet que roda o sistema operacional Android. o dispositivo funciona em redes 3G, 4G, Wi-Fi e Bluetooth e suporta vídeos de alta definição 720p.

Ken Dulaney, analista de pesquisas do Gartner, disse que “haverá uma tendência geral para comparar os Cius e o iPAD, mas o primeiro é realmente um upgrade para o trabalhador que utiliza desktop, porque substitui o telefone de mesa, com mais in-teratividade para o vídeo”.

o nome “Cius” é uma combinação de “Ci”, para as duas primeiras letras do nome de Cisco, e “nós”. A palavra resultante é um jogo de “nos veja” (see us), refletindo as ca-pacidades do tablet da videoconferência.

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a cisco finalizou a aquisição da Tandberg, empresa de comunicações de vídeo. Marthin De beer, vice-presidente sênior do Grupo de Negócios de Tecnologias emergentes da companhia, comemorou a conclusão do negócio dizendo: “acreditamos que a telepresença - a próxima geração de videoconferência - aliada ao rico portifólio de colaboração da cisco, impulsiona uma nova maneira de trabalhar”. ele defende que profissionais ligados a diferentes tamanhos e segmentos de empresas possam melhorar a produtividade por meio do uso de vídeo e colaboração ao vivo.

com o fechamento dessa transação, Fredrik Halvorsen,

ex-ceo da Tandberg, se tornou vice-presidente sênior e líder do novo Grupo de Tecnologia de Telepresença na organização de De beer. esse grupo recém-formado inclui três negócios totalmente integrados que se concentrarão em terminais, infraestrutura e serviços cloud de Telepresença cisco.

Sob os termos da proposta e após conclusão da aquisição compulsória de ações, a cisco adquiriu todas as ações em circulação da Tandberg por 170 kroner noruegueses/ação, ou seja, um preço de aproximadamente 19 bilhões de kroner noruegueses, ou 3,3 bilhões de dólares.

6 Pesquisa identifica atividades do futurovirtualização, Segurança e Colaboração são as áreas de maior demanda por profissionaisencomendada como parte da comemoração do aniversário de 25 anos da cisco, uma pesquisa conduzida pela illuminas – empresa de estudos estratégicos –, para explorar a perspectiva de mercado dos profissionais certificados nos produtos cisco, revela as áreas de inovação com maior potencial de demanda profissional: virtualização, gestão de segurança e risco, comunicações unificadas, vídeo e colaboração em tempo real.

um total de 970 profissionais com qualificação ccie (cisco certified internetworking expert) de 79 países participaram do levantamento. Seus empregadores variaram de empresas da Fortune 500 até organizações pequenas e de médio porte, representando uma ampla diversidade de indústrias.

6 Tandberg incorporada

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A ESPN utilizou o sistema de te-lepreseça Cisco para oferecer a cobertura ao vivo e gravadas

dos jogos de futebol e conectar-se a comunidade mundial de futebol com equipes, jogadores e treinadores durante a 19º Copa do Mundo de

Futebol da FIFA. O canal de TV ado-tou o recurso para entregar conteúdo televisivo de forma mais eficaz e eco-nômica, bem como para melhorar a experiência de torcedores.

Com qualidade de vídeo e áudio de alta definição, o sistema reforçou a cobertura da ESPN dos jogos de futebol. Ao utilizar a rede de banda larga da Cisco existentes na África do Sul, ESPN e Cisco permitiram uma entrega mais rápida de conte-údo de vídeo.

Esta foi a primeira vez que a solu-ção de vídeo HD TelePresença Cisco foi utilizada para coberturas ao vivo e em tempo real. A tecnologia deu à líder mundial em esportes maior flexibilidade e cobertura ampliada, melhorando tanto o conteúdo como a cobertura dos jogos. A experiência de imersão foi possível com latência

imperceptível, independentemente da distância.

“Ter o recurso de telepresença no arsenal de ferramentas de distribui-ção de conteúdo ESPN na África do Sul nos permitiu entregar aos fãs um conteúdo exclusivo”, disse Rob Hunter, vice-presidente de inovação da ESPN.

O Centro Internacional de Trans-missão da Cisco, em Johanesburgo, permitiu que a ESPN instalasse um estúdio remoto para entrevistas com líderes dos países, treinadores, joga-dores e torcedores. Os investimentos feitos pelo canal não foram divulga-dos, mas os executivos da ESPN es-portivo informaram, via telepresença com jornalistas em todo o mundo, que a estimativa inicial da ESPN era atingir uma economia de US$ 25 mil por entrevista.•

ESPN previu economia de US$ 25 mil por entrevista com o uso de telepresença durante 19º Copa do Mundo de Futebol da FIFA

tELEpRESEnÇA NA CoBERTURA DA COpA dA FiFA 2010

Paul mountford, da Cisco, e o comentarista e astro do futebol nigeriano Efan Ekoku discutem os benefícios do uso da

telepresença na cobertura da copa, em londres

TelepreSeNça

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SERVIÇOS OFERECIDOS AOS SEUS CLIENTES”Marcelo Epstejn, Diretor Geral do UOL

O UOL é “o portal brasileiro líder em audiência”, com público superior a 27,8 milhões de visitantes únicos e mais de 4,326

bilhões de páginas vistas por mês*. A cada 10 pessoas que usam a internet no Brasil, ao menos 7 entram no UOL, que esco-

lheu a infraestrutura de rede Furukawa para o mais moderno Data Center

no Brasil. Com oito pavimentos, 6.367 m2 de área construída e capacidade para até

30 mil servidores, o espaço incorpora os mais avançados conceitos de T.I. e confirma

o seu espírito vanguardista.

*Fonte: IBOPE NetRatings - Painel Home+Work - Abril de 2010.

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De acordo com a 13ª edição do Barômetro Cisco da Banda Larga, produzido pela Cisco e IDC, o merca-

do total de internet rápida cresceu 1,3 milhão de conexões no segundo semestre do ano passado. O valor representa uma expansão de 9,5% em relação ao primeiro semestre de 2009 e de 27% em comparação ao ano anterior.

Na 1ª edição do estudo, realizada em 2005, as companhias traçaram a meta de 10 milhões de usuários até 2010. Em 2008, essa meta foi de 15 milhões, em decorrência do avanço da banda larga móvel. Já em junho de 2009 foram registrados 13.702 milhões de acessos e em dezembro o valor subiu para 15.006 milhões, superando todas as expectativas.

“Estamos conversando com as ope-radoras fixas e móveis para reavaliar o mercado de banda larga no Brasil.

A forte aceitação e expansão da ban-da larga móvel, além das ações de incentivo do poder público, como o Plano Nacional de Banda Larga, podem trazer uma dinâmica diferente, estimulando a inclusão digital como nunca”, afirma Anderson Andre, di-retor de vendas service providers da Cisco do Brasil.

Segundo o barômetro, os motiva-dores para esse crescimento foram a manutenção da redução de impostos para computadores até R$ 4 mil e a migração de usuários iniciantes – compradores destes computadores

– de conexões dial-up para pacotes econômicos de banda larga. A ade-são pela internet rápida por pessoas fora do estado de São Paulo mostrou também que a venda de computa-dores em todo Brasil tem auxiliado no crescimento do número de co-nexões de banda larga em todas as regiões do País.

BANDA lARGA FIXA E MóvEl

A quantidade de assinantes de banda larga por meio da telefonia móvel (acesso em desktop usando modem ou data cards, ou em note-book ou netbook) em dezembro do ano passado foi de 3.517.095 assi-nantes, um crescimento de 32% em relação ao último semestre e 77% em relação a 2008.

Considerando o mercado de ban-da larga massiva e IP Dedicado, o segmento de pequenos escritórios ou escritórios em casa (SoHo) foi o único que cresceu, com 0,5% de incremento. Outros segmentos de IP Dedicado incluem grandes empresas, agências do governo e instituições educacionais. O seg-mento residencial teve uma queda de 0,44%. Todas as outras áreas tiveram quedas pequenas, prati-camente estáveis.•

CoMo SERÁ ABAndA LARGABRASiLEiRA

barôMeTro

Futuras edições do Barômetro de Banda larga da Cisco e IDC debaterão metas e estratégias baseadas nas ações de popularização da internet rápida no País

Ascenção da velocidade1 Conexões de 512 e

999 Kbps perdem mercado, apesar de concentrarem a oferta (26,6%);

1 velocidades entre 1 Mbps e 1,999 Mbps apresentam maior demanda por parte de usuários;

1 Instalações de links de 2 Mbps foram as que mais cresceram em 2009 (16,1% no primeiro semestre de 2009 e 18,5% no segundo semestre)

6 Segundo o barômetro, os motivadores para o crescimento das instalações de links de alta velocidade foram a manutenção da redução de impostos para computadores até r$ 4 mil e a migração de usuários iniciantes e de conexões dial-up para pacotes econômicos de banda larga

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O conceito reforça a visão da Cisco sobre a integração entre os diversos serviços de colaboração que trafe-gam nas redes corporativas. Junta-mente com as outras arquiteturas tecnológicas ofertadas pelas empresa – infraestrutura básica (roteadores e switches), virtualização/data centers, colaboração e redes de próxima gera-ção para operadoras de telecomuni-cações – a proposta borderless já vem sendo trabalhada internacionalmente desde meados de 2009, apesar do recente lançamento no Brasil.

O conceito também foi um dos responsáveis pelo melhor trimestre

fiscal da empresa desde a sua cria-ção. Segundo Rodrigo Abreu, presi-dente da Cisco do Brasil, a empresa registrou crescimento de 80% em solo brasileiro no terceiro trimes-tre fiscal, encerrado no começo de maio. “Mundialmente, as receitas cresceram 27%, também acima do esperado”, afirmou.

Segundo Abreu, os resultados do terceiro trimestre fiscal eram aguar-dados com grande expectativa, por ser o primeiro período completo após o fim da crise financeira in-ternacional. Como destaques, ele cita que a empresa registrou cres-cimento equilibrado em todos os segmentos de atuação (operadoras, pequenas e médias empresas, gran-des corporações e governo), atri-buído à estratégia de manutenção dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, mesmo durante a crise; realinhamento das despesas, sem alterar a equipe de profissionais; e as aquisições de duas empresas, a Tandberg e a Starent Networks, voltadas respectivamente às áreas de vídeo e mobilidade.

Como ilustração da intensa ativi-dade da Cisco, Abreu cita que nos últimos seis meses foram lançados vários produtos, 80% deles resultado de desenvolvimento interno, como o ECR 5000, um roteador para redes móveis. Colaboração, data center e arquitetura de rede sem fronteira são, segundo Abreu, as áreas que puxa-ram o crescimento, em todos os seg-mentos de atuação da empresa.

AlAvANCA Para reconhecer o investimento e alinhamento dos parceiros “Select” com a estratégia de crescimento da

Evento reuniu mais de 3,5 mil profissionais de TI e telecom em três dias de palestras, exposição e networking

COnSAGRA AS REdES SEM FROntEiRAS

6 No brasil, a cisco cresceu 80% no terceiro trimestre fiscal. Mundialmente, as receitas da empresa cresceram 27%

CiSCO nEtWORKERS 2010

Em sua sétima edição no Brasil, o Cisco Networkers 2010 foi realizado entre os dias 11 e 13 de maio em São Paulo e reuniu mais de 3,5 mil profissionais de TI e telecom, incluindo clientes, parceiros de negócios

e alianças estratégicas da Cisco. Além da oportunidade de networking com profissionais e empresas do setor e das discussões sobre projetos em TI e telecom, este ano a fabri-cante apresentou soluções verticais para segmentos da in-dústria, como governo, finanças, saúde, manufatura e varejo, e explorou o conceito de redes sem fronteiras, “Borderless Networks”, ao apresentar os seus novos equipamentos.

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Cisco, além de maximizar as opor-tunidades dentro do segmento de pequenas e médias empresas, a Cis-co promoveu, em paralelo ao gran-de evento, o primeiro Cisco Select Part ners Summit. Sob o tema “Va-mos voltar a crescer”, Marco Sena, o diretor da unidade de Commer-cial da Cisco abriu o evento com a palestra “SMB: Oportunidades no Brasil”. Em seguida, vieram “Small is the new big”, com Sandro Sabag, gerente de SMB; “Accelerating Se-

lect Partners”, ministrada por Lenizi Nardomarino, Gerente de Distri-buição; Marcos Omura, Gerente de Engenharia para Parceiros, com

“Architectural Plays”. Eduardo de Almeida, Diretor Regional de Par-ceiros, encerrou o evento com um talk show interativo com palestran-tes e convidados.

O Cisco Select Partners Summit também reuniu os projetos dos parceiros da empresa, os quais apresentaram soluções na área de segurança de rede. Comunicações unificadas e serviços gerenciados também foram assuntos bastantes citados durante o encontro.

CiSCO nEtWORKERS 2010

6 profissionais de Ti e telecom, incluindo clientes, parceiros de negócios e de alianças estratégicas da cisco fizeram contatos e acompanharam palestras técnicas e de negócios

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AlcatéiaO Grupo Alcatéia am-pliou sua parceria com a Cisco para o públi-co SMB, focando em

médias empresas. Entre as novida-des geradas pelo novo acordo, está a integração de novos produtos da linha Cisco Classic ao portifólio de roteadores e switches da Alcatéia. En-tre eles: Cisco Catalyst, Cisco ISR e Cisco ASA Entre. Os produtos são roteadores específicos para o merca-do corporativo, focados em soluções de flexibilidade, versatilidade e segu-rança. “A ampliação da parceria com a Cisco é estratégica para a Alcatéia, pois contaremos agora com produtos Cisco especialmente desenvolvidos para médias empresas” comentou Calos Tirich, diretor comercial do Grupo Alcatéia.

CPm BraxisComo pauta de mui-tas palestras, inclusi-ve a do keynote Bob Gault, a CPM Braxis

levou ao evento a sua oferta de ser-viços gerenciados. A solução tem por finalidade oferecer uma operação segura, contínua e eficaz de todo o ambiente de infraestrutura e aplica-ções das organizações. “A oferta de serviços gerenciados assegura ótimos resultados para a CPM Braxis. É uma atuação assertiva e demonstra que estamos alinhados com a estratégia global dos nossos parceiros”, diz o gerente sênior de alianças e ofertas da companhia, Gustavo Trevisan. Segundo o executivo, o modelo de Infrastructure as a Service (IaaS) re-

duz o custo do cliente, uma vez que passa a ser medido pelo número de usuários da solução ou pelo número de elementos gerenciados.

DamovoA Damovo apresen-tou aos seus clientes e prospects casos de sucesso em backbone,

data center, wireless, e principalmen-te Telefonia IP. De acordo com es-tratégia da empresa, esta é a melhor forma de dar entendimento a todo o processo da implementação e do gerenciamento dos Serviços Damovo, com a plataforma Cisco. “Participar de um evento como este só reforça, cada vez mais, a excelente parceria que temos com a Cisco. A Damovo trouxe para o mundo de Telefonia IP soluções realmente diferenciadas, e a resposta do mercado são os vários contratos fechados com esta parce-ria” comenta Carlos Elias, gerente de produto da Damovo.

Dimension DataA multinacional Di-mension Data apre-sentou suas principais estratégias para o mer-

cado de comunicações convergentes (telepresença, telefonia IP, IPTV, Vi-deoIP etc.) e serviços gerenciados, como monitoramento de infraestru-turas. Os visitantes do evento tiveram a oportunidade de conhecer, no es-tande da empresa, as suas principais iniciativas, tais como a recém criada unidade de Serviços Estratégicos, voltada a projetos de outsourcing, redes virtuais, armazenamento de

dados, entre outros, e os projetos que envolvem a Telepresença.

EmC & VmwareAs duas empresas par-ticiparam juntas no evento, destacando a aliança VCE (VMware,

Cisco, EMC), e as soluções VBlock que auxiliam os clientes a aumentar a agi-lidade corporativa por meio de maior flexibilidade de infraestrutura de TI e reduzir os gastos, consumo de energia e espaço físico através da virtualiza-ção do data center e da transição para a computação em nuvem.

EmersonA Emerson Network Power mostrou ao público suas soluções para infraestrutura de

energia, voltadas para garantir que as redes de telefonia IP, telecom, proces-samento de dados e storage não parem e nem sejam danificados por conta de queda de energia. “Ao optar por uma determinada solução de switches ou servidores Cisco, com aplicações vir-tualizáveis, é fundamental que clientes e integradores se preocupem se a infra-estrutura de energia e climatização está preparada para esta demanda”, afirma Peter D’Alessandro, gerente geral da empresa no Brasil.

FurukawaA Furukawa levou ao evento um novo Rack com funcionalidades e design arrojados

para ambientes críticos. Além disso, apresentaram os novos patch panels

SHOW dE inOVAÇÃOvinte e oito empresas, incluindo Integradoras, Revendas, Distribuidores, Alianças Estratégicas e Clientes contribuíram com suas equipes nos estandes do Cisco Networkers 2010, como patrocinadores “Diamond”, “Platinium” e “Gold”

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The Human Network Effect

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modulares, soluções 10 Gbps metálica e ópticas pré-conectorizadas de alta densidade, que fazem parte da solução ITMAX. Segundo a empresa, a deman-da pela solução ITMAX tem crescido muito nos últimos dois anos, tanto que a Furukawa lançará um hotsite especí-fico da solução com listas de materiais, produtos aplicáveis, conceitos de pro-jetos e informações sobre normativas para o segmento.

intermecA Intermec, que oferta soluções integradas de tecnologia para trans-missão de dados, parti-

cipou pela segunda vez do evento Cisco Networkers, apresentando o “Papa Fila” para o varejo. A solução combina o uso de coletor de dados que lê o código de barras dos produtos e uma impressora portátil para impressão de recibos a se-rem pagos pelo cliente. O processo pode ser realizado antes da chegada ao caixa, evitando filas. “Nossos equipamentos portáteis oferecem liberdade para que nossos clientes possam realizar seus trabalhos independentemente de onde estiverem”, explicou Vitor Conti.

medidataA Medidata apresentou seus serviços e soluções de infraestrutura de rede desenvolvidos na

plataforma Cisco. Entre as principais soluções, a empresa destacou as Comu-nicações Unificadas e exemplos práti-cos de projetos de Data Centers, em que seus clientes obtiveram uma van-tagem relevante. A empresa também revelou estar realizando investimentos em “Routing & Switching”, “Wireless LAN” e “Security”.

multiredeDurante os três dias de Cisco Networkers 2010, a Multirede e seus executivos apre-

sentaram a visão e novo reposicio-namento da empresa para o mercado na oferta de produtos e serviços nas áreas de Routing&Switching, Se-gurança, Comunicações Unificadas, Datacenter e Gerenciamento/Monito-ramento de Redes & Performance. “A expectativa com a nossa participação no Cisco Networkers 2010 é aumen-tar consideravelmente o addressable market e expor o conceito do nosso atual modelo de atuação, que supre a necessidade de grandes organizações ao atender o conceito one-stop shop”, disse José Mauro da Silva, diretor da Multirede.

PanduitA empresa apresentou um novo sistema de cabeamento SFP+ para atender à arquitetura

“Top of the Rack” da Cisco. O sistema é utilizado para conectar servidores aos switches, que são interligados através de suas interfaces de uplink até a “aggregation” e switches com fibra óptica OM3 da Panduit.

sonda TelsincDurante o evento, a Sonda anunciou a aqui-sição da Telsinc, uma operação para elevar a

expertise em infraestrutura de rede e complementando as atuais ofertas de serviço TI. O novo braço da empresa, intitulado Sonda Telsinc, e a Cisco le-varão o novo serviço para os países da América Latina, tais como Argentina, Chile, Peru, México, Colômbia, Equa-dor, Costa Rica e Uruguai.

Promon logicalisEm seu estande, a Pro-mon Logicalis apresen-tou soluções da Cisco e demonstrou as prin-

cipais tendências em soluções de co-municação da empresa que possam contribuir para o aumento da produ-

tividade, rentabilidade e competitivi-dade dos negócios dos clientes.

Tech DataA Tech Data, empresa de distribuição de pro-dutos de TI, mostrou para os canais seus

produtos e soluções. Destaque es-pecial para o Cisco Fácil, portal lança-do pela distribuidora para facilitar as operações de Cisco de seus parceiros. O Cisco Fácil é uma ferramenta de vendas, onde os canais encontram informações de produtos, dicas de vendas, configurações, promoções e outras informações em linguagem fá-cil e resumida. Todas as informações estão em português.

Westcon/ComstorA Comstor lançou o programa Data Center, que tem como objeti-vo recrutar, treinar e

oferecer suporte à atuação de canais de venda com foco no mercado de so-luções para data centers. A Comstor fornece soluções para data centers criadas a partir da plataforma Cisco UCS (Unified Computing System) em combinação com produtos comple-mentares de diferentes fabricantes.

Wittel A Wittel também este-ve presente no Cisco Networkers 2010 e certificou a parceria

com a Cisco. De acordo com Sérgio Camilo, vice-presidente comercial da empresa, o encontro foi muito importante porque a Cisco refor-çou seu compromisso com o mer-cado de comunicações unificadas e também de soluções para contact centers. “As certificações da Wittel nestes segmentos estão alavancando várias oportunidades interessantes de negócios, que em breve serão divul-gadas”, afirma.•

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CiSCO nEtWORKERS 2010: SHOW dE intERAtiVidAdE

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Com o passar dos anos e, so- bretudo, da rápida evolu-ção tecnológica, os usuá-rios da antiga telefonia

transferiram as suas atividades pes-soais e profissionais para a tela de um pequeno telefone, tão avançado que recebeu o apelido de “inteligente” – os smartphones.

O motivo desta agregação é sim-ples. Cada vez mais as pessoas têm menos tempo e mais atribuições a re-alizar. Dessa forma, a opção pela faci-lidade torna-se condição primordial, ou seja, levar consigo o seu trabalho, agenda, e-mails e tudo que possa

otimizar o seu tempo e produtivi-dade com o trabalho é fundamental. Quando Benjamin Franklin anunciava sua expressão “Time is Money!”, ou seja, “tempo é dinheiro”, sem querer, desde os primórdios do século XVIII já anunciava as relações profissionais do século XXI.

As redes atuais já permitem aos usuários estarem conectados às suas corporações, seus familiares e amigos mesmo quando não estão em frente aos seus computadores. Eles podem fazer isso utilizando telefones, PDAs, netbooks e poderão fazer mais com outros que ainda estão por vir.

Mas como acompanhar essa rápida mudança de comportamento e de expectativa dos usuários, sem pre-judicar a qualidade dos serviços de comunicações?

A resposta foi desenvolvida através do conceito Borderless Networks ou “Redes Sem Fronteiras”. Sua ar-quitetura otimiza cinco soluções concentradas, desde os roteadores e switches até os produtos wireless e as soluções de segurança física e lógica, e foi desenhada de acor-do com as tendências de mercado

– principalmente para os usuários que priorizam a mobilidade.

O pioneirismo da Cisco reside na qualidade necessária imposta às redes que vão suportar a interativi-dade dentro e fora dos ambientes corporativos. O conceito de Redes Sem Fronteiras foi criado com os ob-jetivos de potencializar a mobilidade de profissionais no mundo todo e otimizar tanto a infraestrutura de rede quanto as atividades de geren-

o conceito que mais ganha destaque nas estratégias de negócios e que mais preocupa CIos de empresas do mundo todo é a mobilidadePor GHAssAN DrEiBi JuNior*

“tEMpO é dinHEiRO” nO SéCuLO xxi

1arTiGo

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ciamento e monitoramento dos dis-positivos interconectados.

Com o conceito de Redes Sem Fronteiras a Cisco mudou toda sua arquitetura de soluções. Criou um leque de aplicativos como o Ener-gyWise, que otimiza a energia elé-trica dentro de uma rede; ou o Trust-sec, que prevê a autenticação dos dispositivos e usuários conectados à rede corporativa. Assim, os CIOs podem gerenciar e controlar melhor as redes corporativas, em especial aquelas que reúnem grande número de usuários.

Mas não apenas isso. Os clientes já se sentem seguros ao navegar em uma rede criptografada. No entanto, quanto maiores a segurança e a fa-cilidade de acesso e gerenciamento, mais a produtividade é notada. O N-connect constitui uma solução ba-seada na experiência do usuário, pois além de fazer o gerenciamento de identidade, seleciona intuitivamente aplicativos e áreas dentro da rede

às quais o usuário está autorizado a acessar. Assim, o trabalho em casa, ou home office, fica facilitado – o aplicativo identifica o usuário e lhe permite acessar os recursos corpo-rativos com a mesma segurança e velocidade que teria se estivesse em uma rede local – e o gestor tem maior controle sobre o comportamento de todos que estão conectados à rede.

Até aqui tratamos exclusivamente da conexão em redes fixas, mas sa-bemos que o acesso básico à inter-net via rede móvel faz parte da lista de prioridades das empresas. Então, como conciliar aplicativos que aten-dam às necessidades das organiza-ções e seus funcionários? Soma-se a isto o fato de sabermos que em um futuro não muito distante os vídeos e videoconferências dominarão o mercado móvel.

A Cisco mais uma vez se antecipou e, para esses casos, criou os aplica-tivos MediaNet, orientados a inter-pretar tráfegos de vídeo, telepresença

e videovigilância, para que o vídeo chegue com boa qualidade ao seu destino final. A este terceiro pilar do conceito “Sem Fronteiras”, a Cisco soma o CleanAir, solução que detecta possíveis interferências no sistema de rádio e transfere a comunicação para canais sem ruídos e conclui o ciclo de busca pela qualidade no tráfego de informações em rede, sejam elas em áudio, vídeo ou texto.

Assim, com uma ampla visualização da plataforma de trabalho, os nossos clientes deixam de se preocupar com as aplicações críticas individualmente e podem entregar maior performan-ce e melhor segurança aos usuários finais. As Redes Sem Fronteiras já são realidade e, com elas, é possível otimizar as conexões, relacionando-as às necessidades atuais e futuras de cada negócio.•

* Ghassan Dreibi Junior é gerente de desenvolvimento de

negócios da Cisco do Brasil

“tEMpO é dinHEiRO” nO SéCuLO xxi

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Durante os três dias do Cisco Networkers 2010, especia-listas da Cisco abordaram os temas virtualização e

data center, colaboração e comunica-ções unificadas, roteadores & swi-tches, soluções para service providers, além do conceito de Redes Sem Fron-teiras, em 48 sessões de Tecnologia (Breakout Sessions) e oito Power Ses-sios (Techtorials). O evento também contou com dois keynote speakers, Rodrigo Abreu, presidente da Cisco do Brasil, e Bob Gault, VP de vendas e parceiros da Cisco Systems.

A primeira grande palestra, apre-sentada por Rodrigo Abreu, desta-cou as mais recentes arquiteturas de redes sem fronteiras da Cisco, que incluem uma série de inovações de produtos e serviços focados na otimização e na segurança das co-municações estabelecidas por meio de redes wireless e/ou cabeadas, avançando para o gerenciamento de energia e fornecimento otimizado de aplicativos de vídeo.

Para fechar o evento, Bob Gault ministrou a palestra “Ferramentas de Colaboração”, durante a qual falou sobre como essas ferramentas podem transformar a maneira como funcionam os negócios, através de serviços gerenciados.

Especialistas da Cisco discutem virtualização e data center, colaboração e comunicações unificadas, roteadores & switches, soluções para service providers e Redes Sem Fronteiras, no Cisco Networkers 2010

MERGuLHO tECnOLÓGiCO

Redes Sem Fronteiras“arquitetura e implementação de redes Wireless utilizando contro-ladores centralizados”. o seminário aprofundou a arquitetura e os fundamentos de projeto, implementação e operação da solução cisco unified Wireless Network (cuWN). o Wireless control Sys-tem (WcS) também foi analisado em detalhes, com especial aten-ção às estratégias de migração de lWapp (lightweight access point protocol) para o controle e provisionamento de dispositivos de acesso a redes wireless – control and provisioning of Wireless access points (capWap). a segunda parte da sessão foi dedica-da aos últimos desenvolvimentos em 802.11n e a como os clientes da cisco podem usar a tecnologia para aumentar a previsibilidade e confiabilidade em suas redes WlaN, obtendo mais rendimento.

a sessão “arquitetura e implementação do controle de admissão à rede – cisco Nac” detalhou os sistemas avançados para provisionamento de visitantes Nac Guest Server e reconhecimento automático de telefones ip, impressoras e câmeras de vídeo ip.

data center e Virtualizaçãoem “infraestrutura de Data center de Nova Geração” foram descritas as considerações de projetos de redes para construir uma infraestrutura ideal para servidores. a apresentação foi estruturada em três partes principais: redes ethernet; integração de servidores em placa; e redes SaN, com atenção especial aos tópicos de 10 Gigabit nos servidores, ambientes virtualizados e i/o consolidado. Também foram debatidos os desenvolvimentos mais recentes nas SaNs, como projetos core-edge, collapsedcore, aplicação prática Fibre channel over ethernet (Fcoe) e gerenciamento.

1paleSTraS e TuToriaiS

sEmiNários TéCNiCos (TECHToriAls)

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Roteadores & Switches“alta Disponibilidade em redes corporativas”. o objetivo dessa sessão foi compreender os fundamentos de projeto de redes corporativas, suas melhores práticas e como elas afetam e melhoram a disponibilidade de rede. a sessão cobriu conceitos, metodologias e algumas configurações que se aplicam às plataformas cisco catalyst e Nexus. a sessão terminou com recomendações e uma análise das melhores práticas para se atingir convergências da ordem de sub-segundo em redes campus, ip e Data center.

Service provider“implementando ipv6 em provedores de Serviço”. o painel de nível intermediário mostrou um resumo sobre ipv6 e abordou protocolos e técnicas (incluindo dual-stack, técnicas de tunelamento, 6pe) para implementar ipv6 no core e nas redes de acesso banda larga (xDSl, eTTH, cabo, Wireless). a segurança de uma rede ipv6 também foi analisada, com explicações de ameaças e técnicas de mitigação, além de um resumo do impacto de ipv6 nas aplicações.

“ip/MplS e Transporte – arquiteturas, Tecnologias e Direções Futuras em redes de provedores de Serviço de próxima Geração”. o seminário explorou as arquiteturas, tecnologias e direções futuras das redes de próxima geração de provedores de serviços, além da interação entre os níveis ip/MplS e transporte. Tópicos abordados incluem: pWe3 (vpWS/vplS), com funcionalidades de escala e redundância, e mapeamento flexível de serviços (infraestrutura evc, incluindo pbb-vplS e qoS).

Comunicações unificadaso objetivo do painel “introdução às comunicações unificadas” foi fornecer uma perspectiva dos serviços e tecnologias de comunicações unificadas (uc) e foi direcionado para engenheiros de campo com conhecimento de ip e que desejaram se desenvolver em serviços de vídeo e voz e para profissionais com conhecimento de telefonia tradicional de pbX entrando no mundo de uc baseadas em ip.

Sessões de tecnologia (Breakout Sessions)o cisco Networkers 2010 também apresentou 48 breakouts Sessions que se aprofundaram nas soluções cisco para as áreas de comunicações unificadas, Service provider, routing & Switching, Data center e virtualização e borderless Networks.•

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1iNNovaTioN aWarDS

oS PREMIADoS

mElHor ProJETo Do ANo Em BANDA

lArGA/sErViços GErENCiADos:

NET sErViços

ProJETo:

“ulTrA BroADBAND – DoCsis 3.0”

O projeto de ultra banda larga con-siste na implementação da tecnologia de DOCSIS 3.0 para aumento da banda atual (cujo limite é de 38Mbps para download / 27Mbps para upload) para bandas muito maiores, múltiplas da

banda atual, isto é, N x 38Mbps para download / M x 27Mbps para upload. A tecnologia DOCSIS 3.0 é padroni-zada pelo Cable Labs e, atualmente, permite que o número de canais N chegue até 8 canais e M até 4 canais. Dessa forma, é possível obter ban-das de até 300Mbps de download e 100Mbps para upload, permitindo a utilização de aplicações que possuem necessidade massiva de banda, como IPTV com qualidade HD; vídeo sob demanda com qualidade HD; 3D TV (ou televisão em 3 dimensões); jogos online de alta definição; telepresença; redes privadas virtuais (VPNs) e cloud computing. Todas essas aplicações exigem uma banda igual ou maior a 20Mbps e quando usadas em conjunto (ou em mais de um terminal) acabam ultrapassando o limite de 40Mbps.

mElHor ProJETo Do ANo Em DATA CENTEr:

GloBo.Com

ProJETo:

“PoP-sP”

O projeto visa aumentar a capaci-dade de atendimento a internautas do portal Globo.com, de forma a melhorar a experiência do usuário. Uma das conquistas foi o aumento da disponibilidade dos produtos, pois o POP-SP é uma redundância do site principal para os maiores sites e conteúdos de vídeos. O POP-SP agregou mais 80 Gbps à estrutura da empresa. Neste projeto, foi utilizada a tecnologia anycast IPv4 para se ter o mesmo endereço IP em dois pontos diferentes. Com isto, foi evitado o uso de GSLB para o balanceamen-to global, e a divisão de carga entre os servidores localizados nos dois pontos é feita por BGP. Também foi a primeira instalação dos roteadores CRS-1 da Cisco em um data center na América Latina.

mElHor ProJETo Do ANo Em

iNFrAEsTruTurA iP NGN Em oPErADorAs:

ClAro

ProJETo:

“ProJETo iP rAN”

O projeto IP RAN da Claro visa le-var a rede MPLS/IP até o Cell Site. A

Cisco do Brasil reconhece capacidade de inovação nos projetos da Claro, Globo, Itaú-Unibanco, NET Serviços e da Seplag-MG

UM BRINDE À inOVAÇÃO

No segundo dia do evento Cisco Networkers 2010, Rodrigo Abreu, presidente da companhia no Brasil, entregou o prêmio “Cisco Networkers Innovation Awards”, homenageando empresas que se diferenciaram pelo uso de tecnologias avançadas em diversas

áreas de atuação. A metodologia para análise dos projetos, desenvolvida em conjunto com a IDC, prevê que o vencedor fosse escolhido por um comitê formado por 10 jurados (veja quadro) – entre eles quatro executivos da Cisco do Brasil (que validam o projeto) e seis especialistas da área de tecnologia da informação, incluindo o presidente da IDC do Brasil, Mauro Peres, e jornalistas do setor. A segunda edição do prêmio no Brasil recebeu cerca de 30 projetos inscritos em 5 categorias e todos eles foram avaliados com base nos quesitos inovação, capacidade de replicação em outras áreas/empresas e a vantagem competitiva alcançada nos processos de negócios da empresa.

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partir desta infraestrutura é possível escoar o alto tráfego de dados 3G sem gargalos e com uma rede IP fim-a-fim, o que permitiu a prestação do serviço de forma massiva e prepara a rede para a nova onda tecnológica prevista com a chegada do LTE. A mudança da rede RAN baseada em links TDM para uma rede totalmente IP exigiu um esforço da operadora, tanto no quesito tecnológico quan-to no que se refere a investimento. Esta evolução demandou alterações em todos os elementos da cadeia de transporte de dados.

mElHor ProJETo Do ANo Em ColABorAção:

iTAú/uNiBANCo

ProJETo:

“ColABorAção NA iNTEGrAção

iTAú uNiBANCo”

A integração dos bancos Itaú e Unibanco criou um dos maiores bancos do mundo. O processo de fusão envolvia mais de 100 mil fun-cionários e quase 4 mil agências. Para que as decisões fossem tomadas com mais agilidade era necessária uma tecnologia que provesse ferramentas de colaboração além de toda a segu-rança e estabilidade exigida. Assim, o Banco optou pela tecnologia de UC (unified communication) da Cisco. Disponibilizou inicialmente aos seus principais executivos e membros do board, além de toda a telefonia IP, uma completa solução envolvendo servidores de presença, correio de voz integrado, wireless e demais ferramentas de colaboração como o Meeting Place. Também iniciou o processo de instalação de salas de

telepresença interligando suas ins-talações às salas de outros clientes e parceiros no mundo. A velocidade, estabilidade e sucesso da Cisco na implementação desta solução, moti-vou o banco a expandir o projeto para outras áreas do banco no Brasil e no exterior. A arquitetura implementada é totalmente redundante e escalável a milhares de novos usuários, poden-do atender as áreas corporativas, as agências e o contact center.

mElHor ProJETo Do ANo Em

soluçõEs PArA o sETor PúBliCo:

GoVErNo DE miNAs

GErAis – sEPlAG-mG

ProJETo:

“CiDADE ADmiNisTrATiVA

DE miNAs GErAis”

O Governo de Minas Gerais decidiu centralizar a administração pública (17 mil servidores públicos) em um novo complexo de prédios. O complexo está pronto para receber um público diário estimado em torno de 10 mil pessoas. A Secretaria de Planejamento e Gestão de MG, com a consultoria da Accenture, contratou toda infraestru-tura tecnológica através de um edital turn key (modalidade serviços) para 5 anos. O projeto estimado em R$ 109 milhões foi vencido pelo consórcio formado pelas empresas NetService e pela Cimcorp, ambas revendas Cis-co, e também será responsável pelo gerenciamento do serviço VoIP.

Inaugurada em março de 2010 , a cidade administrativa de Minas Ge-rais, espaço que reúne todos os ór-gãos públicos do Governo do Estado de Minas Gerais, foi dimensionada

para acomodar cerca de 21 mil servi-dores públicos e utiliza, como infra-estrutura, tecnologias e conceitos de ponta, incluindo LAN (acesso, distri-buição e CORE), UC com Telefones IP para 11.000 usuários, Segurança (NAC para 20.000 devices, IPS, FW e CS-MARS), WLAN, Balanceamento, routing e gerência.•

6 ComiTê JulGADor

marco Barcellos Diretor de marketing da cisco do brasil

marcelo Ehalt Diretor de engenharia da cisco do brasil

marcelo leite Diretor de novas tecnologias da cisco do brasil

renato Pazzoto Gerente de engenharia de sistemas para setor público da cisco do brasil

mauro Peres presidente da iDc do brasil

manoel Fernandes editor da revista bites

Vilnor Grube publisher da revista cliente S/a

Guido orlando Jr. publisher do podcast voiT

miguel Petrilli presidente do conselho editorial iT MÍDia

laudálio Veiga Filho presidente do Futurecom

iNNovaTioN aWarDS

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1iNNovaTioN ForuM

OS diFEREnCiAiS dE CAdA

indÚStRiAA

Cisco vem investindo pesado em soluções para ampliar a pro-dutividade das empresas, pensando em segmentos de indústria. Finanças, Saúde e Varejo e Manufatura receberam atenção es-pecial no “Vertical Innovation Forum”, espaço para palestras e

debates sobre as necessidades de cada segmento e como elas podem ser endereçadas pela indústria.

Executivos da Cisco apresentaram as inovações da companhia para cada segmento e, para exemplificar as ferramentas, vários casos de sucesso foram apresentados, seguidos de debates mediados por especialistas. Entre as empresas palestrantes estavam a Cielo, Itaú, Petrobrás, Suzano, SAP, Intermec, Supremo Tribunal Federal (STF), Hospital Samaritano, Amil, Grupo Fleury, Telefônica, Oi, Renner e Embratel.

Na ocasião, os participantes tiveram a oportunidade de ver, na prática, a versatilidade dos produtos Cisco, que se enquadram em qualquer seg-mento de negócios e para qualquer tamanho. Também foi apresentada a visão da companhia sobre Serviços Gerenciados, modalidade crescente no País e sobre a qual a Cisco dedica boa parte de seus esforços.

Acompanhe os principais momentos do “Vertical Innovation Forum”.

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iNNovaTioN ForuM > ServiçoS GereNciaDoS

oCisco Networkers 2010 teve, no último dia de evento, um palestrante internacional: Bob Gault, vice presidente

de vendas e parceiros da empresa. Ves-tindo uma camiseta verde e amarela com o logotipo da empresa, em alusão às cores da bandeira brasileira e à Copa do Mundo da Fifa, Gault comentou as tendências globais e destacou que ser-viços gerenciados são a bola da vez.

Mais conhecida como managed service, a modalidade pode ser de-finida como um projeto menor que o outsourcing completo de TI, po-rém mais abrangente e preventivo do que um típico contrato de suporte técnico. Assim, as empresas se be-neficiam de aspectos como serviços pró-ativos de monitoramento de fa-lhas, disponibilidade e desempenho; maior conhecimento do provedor de

Maioria dos negócios no mundo da Cisco acontece no espaço dos serviços gerenciados

A VEZ dOS SERViÇOS GEREnCiAdOS

1serviços dos processos de negócios da empresa, o que facilita o enten-dimento dos problemas do cliente e aumenta a probabilidade de que o serviço agregue um valor relevante para a empresa, e maiores níveis de customização para o cliente abran-gendo desde o escopo do contrato até a modalidade de pagamento.

No Brasil, a maioria dos contratos feitos nessa área envolve infraestru-tura de tecnologia como a gestão de diferentes tipos de redes, armazena-mento de dados, segurança, equi-pamentos (servidores, PCs, devices móveis, impressoras, entre outros), monitoramento e desempenho de aplicações. Segundo Gault, a maioria

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dos negócios globais da Cisco e de seus parceiros acontece no espaço de serviço gerenciado. Para ele, ao adotar esse modelo, as empresas otimizam as decisões que, por sua vez, passam a sofrer influência dos parceiros, clientes e, até mesmo, dos resultados do mercado.

“Dessa forma, as companhias dão mais liberdade para que seus clien-tes façam as suas próprias escolhas”, disse o executivo. Com essa afirma-ção, Gault pontua o comportamento atual dos clientes que, segundo ele, a cada dia, querem investir menos e ter mais operabilidade com seus produtos. Gault afirma que se deve pensar no que a empresa entregará a seus clientes e em quanto tempo isto ocorrerá, pois, com a alta evo-lução da internet e a facilidade de comunicação em qualquer lugar do mundo, eles acabam sem tolerância para esperar qualquer operação. Isso exige, portanto, conexões com me-lhor qualidade.

Outro ponto citado pelo executivo foi a respeito aos vídeos. De acordo com ele, as empresas apostam cada vez mais em videoconferência e em conteúdos multimídia.

Para finalizar, Bob Gault frisou os serviços gerenciados e a parceria entre empresas. “No mundo, 80% dos nos-sos negócios acontecem por nossos parceiros. Queremos sempre permitir que eles tenham sucesso no merca-do e, atualmente, os incentivamos a investir em sistemas em nuvem, para que haja um serviço mais integrado” e complementou: “tudo está tão com-plexo no mundo que não há empresa que consiga fazer tudo sozinha”.

TERRA DE oPoRTUNIDADES

O vice-presidente da Cisco afirmou que o Brasil é um País com infraes-trutura e talento e que de todos os lugares em que a Cisco investiu, esse foi o mais lucrativo para a empresa.

Para a Cisco é interessante que haja

uma colaboração com seus parceiros para que o serviço seja levado a todos os lugares. Um exemplo é a parceria entre a empresa e as mais novas co-ligadas Sonda Telsinc. Com a união, levarão os produtos para toda América Latina, incluindo o novo projeto de vi-deoconferência, estreante no evento.

“Em todos os segmentos, vamos continuar a ser uma comunidade com fortes parceiros, uma empresa parceira. Vamos habilitá-los para que possa ado-tar a arquitetura de redes, a participação, a colaboração. Isto é necessário para que possamos evoluir, ter um cresci-mento saudável dos negócios e para que possamos oferecer um serviço de gerenciamento capaz de lidar com apli-cações mais complexas”, ressaltou.

De acordo com Gault, devido aos serviços gerenciados, a Cisco teve 40% de crescimento com cerca de dois mil novos clientes no terceiro trimestre do ano passado, o que, se-gundo ele, gerou uma boa mudança no cenário competitivo.•

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iNNovaTioN ForuM > GoverNo

o fórum “TI & Telecom no Go-verno Brasileiro”, que acon-teceu no Cisco Networkers 2010, no dia 11/05, reuniu

diretores, gerentes e analistas de TI, se-gurança da informação, infraestrutura, projetos, operações, planejamento de negócios e profissionais focados nas instituições públicas (federal, estadual e municipal) para discutir as tendên-cias tecnológicas para a área Governo. O Seminário abordou temas como os desafios de contratação tecnológica, governo eletrônico, segurança da in-formação, convergência digital, tercei-rização e cloud computing.

A primeira apresentação foi feita por Mauro Peres, country manager da IDC Brasil, organizadora do fórum, que mostrou as tendências de tecno-logia no governo para os próximos cinco anos no País. Levantamentos feitos pela consultoria indicam que o Brasil é o sétimo maior consu-midor de TIC do mundo, mas para melhorar essa posição até 2014, ano que o próprio governo está usando como referência para a medição de resultados gerados pelas estratégias definidas este ano, será necessário estabelecer um plano de governo com metas ousadas de expansão.

“Os países que desejam prosperar precisam definir objetivos claros nas áreas de TI e telecom. Temos como exemplo de sucesso a Índia, que elaborou uma estratégia refina-da e tornou-se líder na prestação de serviços terceirizados de desenvol-vimento e manutenção de software e de contact center na modalidade

offshore. Assim, a atividade passou a responder por mais da metade das exportações de serviços de TI do mundo, gerando milhares de empre-gos”, declarou Peres.

Segundo ele, para que o governo escreva um bom plano de TIC é ne-cessário que as metas sejam definidas com base em quatro pilares: melhor eficiência interna e produtividade, por meio do investimento em con-ceitos e ferramentas, como compu-

tação em nuvem (cloud computing), virtualização e terceirização. O se-gundo coloca a TIC como ferramenta para promover melhores serviços aos cidadãos. E, por fim, é necessário investir na integração do governo com a nova geração de cidadãos, em soluções como o governo 2.0 e redes sociais; além de ferramentas de busi-ness intelligence (BI) e digitalização de documentos.

“O uso das TICs para aumentar a produtividade e a competitividade do País, por meio da inclusão digi-tal, mobilidade e banda larga, entre outros elementos, também é impor-tante”, diz. Segundo o executivo, estima-se que a América Latina te-nha concluído 2009 com mais de 32 milhões de conexões de banda larga. O Brasil tem 5,98% de conexão e está abaixo de países como Argentina (10%) e Uruguai (9,97%).

ElEIçõESO “Fórum TI & Telecom no Gover-

no Brasileiro” também contou com a presença do deputado federal Ju-lio Semeghini e representantes da Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Infor-mação e Comunicação), da Abes

Mauro Peres, country manager da IDC Brasil, o deputado federal Julio Semeghini e representantes da Brasscom, Abes, Assespro e do STF chegaram à conclusão de que um plano de governo focado em TI & Telecom será um diferencial de votos nas próximas eleições

TIC GANHA PoNToS nO GOVERnO

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6 o brasil é o sétimo maior consumidor de Tic do mundo, mas para chegar a uma posição melhor até 2014 precisará de um plano de governo com metas ousadas

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(Associação Brasileira de Empresas de Software), da Assespro (Asso-ciação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação) e do STF (Supremo Tribunal Federal) para dis-cutir os rumos tecnológicos do Brasil. Todos foram unânimes ao reconhecer a necessidade de um marco regula-tório setorial e a importância de os candidatos à presidência elaborarem um plano concreto para o setor, se quiserem se diferenciar dos demais.

Para o parlamentar Julio Semeghini, o nível de maturidade do brasileiro com relação à tecnologia é alto, po-rém falta uma política pública mais objetiva nesta área. “Telecom está lon-ge de ser o que queremos. O governo precisa tomar atitudes pensando a longo prazo, e não basta solucionar pequenas partes do processo”, afir-mou. Vanda Scartezini, representante da Abes, concordou com a afirma-ção. “Podem e devem ser realizadas ações no passo a passo, mas tem de

mirar no objetivo posterior”, ratificou.Mesmo a favor do que foi dito an-

teriormente, Luis Mario Luchetta, da Assespro, afirmou que o setor precisa urgentemente de um marco regulatório. Para ele, esse pode ser o ponto de partida. “Tributação, lei de software, utilização do poder de compra para a indústria e formação de mão de obra são alguns pontos de destaque”, disse.

INFRAESTRUTURAO representante da Brasscom, Ed-

mundo Oliveira, salientou que a in-fraestrutura é primordial para que a tecnologia alcance todo o Brasil. “O que se precisa fazer é primeiramente resolver os problemas estruturais para que o País alcançe o nível de outros. Sem isso, ficaremos na mesma”.

Já Gustavo Sanches, do Supremo Tribunal Federal, afimou que uma boa infraestrutura promove integração, não só de tecnologia como de pessoas.

“Ainda falta um modelo para isso, e o candidato que se focar nesse quesito estará à frente para contribuir com o avanço do Brasil”. Ele ainda disse que é muito importante para a população se conscientizar da importância do setor de TI e telecom e como ele pode contribuir para o desenvolvimento do País.

O deputado federal afirmou que o Plano Nacional de Banda Larga deveria ter o objetivo de garantir o acesso de toda a população, “até da-queles que não podem pagar o valor programado”. Para ele, é importante que o plano atinja o Brasil inteiro, ao invés de apenas alguns municípios. O parlamentar também salientou que a infraestrutura não é o único item a se pensar, o governo também deveria se focar no conceito da universali-zação. “Seria necessário discutir o plano com mais clareza para que a questão cultural de integração fosse mais aprofundada”, finalizou.•

Da esq. para dir.: luis mario luchetta, da Assespro; Vanda scartezini, da Abes; Edmundo oliveira, da Brasscom, o deputado

federal Julio semeghini e Gustavo sanches, do sTF, participam do debate sobre a Ti e Telecom no Governo Brasileiro

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iNNovaTioN ForuM > FiNaNçaS

No segundo dia do Cisco Net-workers (12/05) aconteceu o Fórum de Finanças, dan-do continuidade ao ciclo

“Vertical Innovation Forum”. Este fórum contou com a participação de Marcelo Leite, do Gartner, que falou sobre as tendências de tecnologia no setor; James Cronk, da Cisco, que explanou sobre soluções verticais com impactos em negócios; além de contar com os casos de sucesso da Cielo e do Banco Itaú.

O dia começou com o painel “Ten-dências de Tecnologia no Segmento Financeiro”, ministrado por Marce-lo Leite. Segundo ele, os CEOs das empresas desse segmento veem TI como grande aliada para alavancar os negócios, da mesma forma como a enxergam também como gargalo nos processos e nos avanços. Na visão de Leite, as soluções de TI também são utilizadas para reter clientes e colaboradores; atrair novos clientes, e manter a vantagem competitiva.

O alinhamento do Banco Itaú, por exemplo, vem da atenção que a ins-tituição tem dado ao conceito de Green IT ou TI Verde. João Bezerra Leite, diretor de Operação de Com-putadores e Telecomunicações do Banco Itaú, contou ao público do

Innovation Forum que a instituição mantém quatro grupos de trabalho no comitê de TI Verde: eficiência energética, lixo energético, green workplace e aplicativos verdes. Uma estratégia que traduz a crença de que as empresas devem trabalhar com sustentabilidade para ter mais valori-zação e buscar um equilíbrio entre as ações de eficiência energética, ação social e ambientalismo.

TENDêNCIAS Como principais estratégias a

serem seguidas por TI na indús-tria financeira ao longo de 2010, o Gart ner lista o alinhamento do plano de TI com as metas da corporação, governança de TI com implementa-ção de melhorias de processos e a entrega de projetos que habilitam o crescimento do negócio. O Gartner indica que as empresas passem a uti-lizar o termo “sincronia de TI com o negócio” e, consequentemente, apliquem o seu significado, ao invés de “alinhamento”.

De acordo com a consultoria, as prioridades de tecnologia para os CIOs refletem o interesse em solu-ções mais leves. Na lista de interesse desses executivos estão: cloud com-puting, business intelligence, virtua-

Em 2010, 6,8% do faturamento da indústria financeira deve ir para TI

inVEStiMEntO ACIMA DA MéDIA

a indústria financeira tem de atuar pensando não somente em transações. e pensar como varejistas, combinando vendas multicanais e melhorias operacionais— JaMeS croNK, Da ciSco

João Bezerra leite, do itaú-unibanco: instituição mantém quatro grupos de

trabalho no comitê de Ti Verde

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lização, mobilidade, web 2.0, SOA, comunicações unificadas, business process management, aplicações cor-porativas e gestão de documentos.

Pesquisa feita pelo Gartner indica que o orçamento de TI na Améri-ca Latina cresceu 2,1% entre 2008 e 2009, enquanto que, globalmente, não foram registrados crescimentos. Este ano, os latino-americanos devem aportar 4,2% a mais do que realiza-ram em 2009, contra 1,3% realizado mundialmente.

O estudo também apontou que, mundialmente, a indústria financeira aplicou 5,7% da sua receita em TI no ano passado e que em 2010 a pro-jeção é de 6,8%, sendo 70% Opex e 30% Capex. “A área de tecnolo-gia hoje é 30% maior do que era em 2000. Como temos muitas escolhas, o profissional tem de ter habilidades profundas, papéis de amplo escopo, vasta experiência e ser reconhecido por outros departamentos. A TI faz diferença no segmento financeiro, mas o CIO tem de ter domínio das relações de report e experiência para liderar as mudanças significativas”, afirmou Leite.

PRoNTo-ATENDIMENTo

Em seguida, James Cronk, da Cis-co, ministrou o painel “Soluções Ver-ticais com impacto em negócios”. Para ele, as empresas têm o papel de deixar o cliente satisfeito e o negócio tem de caminhar para o relaciona-mento, para o trabalho mais próximo com o cliente.

Nessa linha, o executivo relata que as novas tendências nos servi-ços financeiros são: informação em tempo real (virtualização), empo-wered users (colaboração), seamless banking (borderless networkers) e serviços centralizados no cliente.

Segundo Cronk, as empresas fi-nanceiras têm de atuar pensando não somente em transações. “Têm de pensar como varejistas, combi-nando vendas multicanais e melho-rias operacionais”, afirmou. Para a interatividade com o cliente, ele ci-tou o investimento em gestão inte-ligente de filas, ambiente integrado, capacidades wireless, TV corpora-tiva, self-service/ web based ATMs e vídeo. Os benefícios ao utilizar essas ferramentas são a redução do tempo de espera, a otimização do ponto de venda e melhor conheci-mento do cliente.

“Em mídia digital, a tendência é que os bancos utilizem, cada vez mais, o e-learning, publicidade, mensagens corporativas, IPTV, en-tretenimento e community banking. Os benefícios desse uso são: apri-moramento da produtividade da equipe, redução de custos e bran-ding”, disse.

Para o executivo, as mídias so-ciais também devem ter grande importância nas corporações fi-nanceiras. “Para obter sucesso nessa plataforma de colaboração do cliente, a empresa deve capturar as informações, analisá-las, manter um fluxo de comunicação e ser par-ticipativa”, finalizou.•

6 Tecnologias quentes para 2010• Cloud computing

• Business Intelligence

• Virtualização

• Mobilidade

• Web 2.0

• SOA

• Comunicações Unificadas

• Business Process Management

• Aplicações Corporativas

• Gestão de Documentos

Fonte: Gartner

Do colaborador ao clienteEduardo Camasmie (foto), diretor de infraestrutura e telecom da Cielo, contou aos participantes sobre o caso de comunicação unificada (UC) na companhia. A ação foi impulsionada pela necessidade de atualização tecnológica e melhoria da gestão, sinergia com Network Access Control (NAC) e interatividade com o cliente.

o projeto, segundo o executivo, teve como metas a redução do orçamento vigente, implementação do serviço voIP total (gerenciado por único parceiro e oferecendo funcionalidades de comunicações unificadas) e suporte 24x7.

A primeira fase foi composta por borderless networks, segurança (NAC) e redes sem fio e cabeadas (WlAN e lAN Switcihng). Com voIP, o executivo contou que foi alcançada redução de opex e com telefonia IP, a redução de Capex e opex. outro resultado foi o aumento de produtividade.

Já a segunda fase se focou em grupos de usuários, com soluções adequadas a cada atividade. “os benefícios que tivemos com esse projeto de comunicações unificadas (UC) foram a rede de dados MPlS (Multiprotocol label Switching), mais segurança, aceleradores de WAN, videoconferência, telefonia IP, mobilidade, bilhetagem, gerenciamento e o suporte 24x7”, relatou.

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iNNovaTioN ForuM > iNDÚSTria e vareJo

Com foco na agilidade de ne-gócios na cadeia de valor, a Cisco e aliados estratégicos, em conjunto com clientes

inovadores, discutiram os desafios e as oportunidades enfrentados na busca de modelos de negócios e pla-taformas tecnológicas para integrar a

cadeia de fornecimento e dar maior visibilidade às operações, com o ob-jetivo de se tornarem mais ágeis.

Para os participantes, a colabora-ção e a visibilidade dos negócios em tempo real são fatores de grande rele-vância para a tomada de decisão, e o desafio atual é estender as capacida-

Sessão de Negócios para Indústria e varejo contou com a presença de executivos da Petrobras, SAP, Intermec e Suzano, e debateu sobre casos de êxito na aplicação de sistemas de colaboração na cadeia de suprimentos

REFoRço NA CAdEiA dE VALOR

des tecnológicas além das fronteiras corporativas para promover intensa coordenação de parceiros, fornece-dores e revendedores.

Firmiano Perlingeiro, gerente de telecomunicações da Petrobras, ini-ciou a sessão e comentou sobre a importância dos sistemas de comu-nicação estarem a serviço da tomada de decisão no processo produtivo, comentou também sobre a importân-cia da infraestrutura de rede suportar diversas aplicações simultaneamen-te, inclusive operações em tempo real. Além disso, utilizamos vide-oconferência, telefonia, aplicações de negócios e vigilante eletrônico”, explicou.

Em seguida, Carlos Rojas, diretor de mercados Emergentes da Cisco para a Vertical de Manufatura, chamou a atenção para o crescimento brasileiro aos olhos internacionais. “O poder de compra dos brasileiros está aumen-tando cada vez mais e não podemos deixar de notar que o País cresceu mesmo durante a recessão”, disse.

Para ele, investimentos inteligentes na cadeia de valor poderão contribuir ainda mais para o aumento da com-petitividade do país.

Daniel Bio luiz Eng

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WEB 2.0Amri Tarsis, líder do segmento de

Manufatura da Cisco para a América Latina, e Daniel Bio, gerente de desen-volvimento de negócios da SAP Brasil, apresentaram a arquitetura conjunta da Cisco e SAP para Supply Chain que combina as capacidades esten-didas das aplicações da SAP como o

“Extended Warehouse Management”, com as capacidades estendidas de comunicação e colaboração da plata-forma da CISCO como o “Intercom-pany Media Enginee” que possibilita integrar funcionalidades de colabora-ção como “Rich Media”, Mensagem Instantânea e Presença, por exemplo, entre empresas distintas.

Para sanar essa necessidade, Oli-veira apresentou as características da ferramenta Supply Chain Performan-ce Managment, uma solução Cisco

que controla todas as ações dentro de uma cadeia de suprimentos, e a Telepresença. “Caminhamos para que a telepresença não seja apenas entre subsidiárias da mesma empresa, mas entre empresas”, afirmou o executivo ao explicar que os parceiros precisam estar informados para se anteciparem à demanda.

Luiz Eng, gerente de contas da In-termec, falou sobre rastreabilidade e coleta de dados, inclusive como o código de barras contribui para a gestão do estoque. Segundo ele, essa tecnologia ajuda muito, por exemplo, quando há necessidade de um recall.

“Como a solução permite o rastre-amento de cada fase da produção, você tem como saber exatamente qual produto saiu com defeito e não precisaria realizar um recall de todos de uma série”, explicou.

Outra solução apresentada pelo executivo foi o Voice Picking, fer-ramenta operacional que permite aos funcionários encarregados do estoque separar pedidos por meio de sistema de voz. “Com um headset, o operador pergunta qual produto deve coletar, sua voz é transforma-da em dados por um decodificador acoplado à sua cintura e ondas de rádio levam a informação para um computador equipado com o progra-ma gerenciador de estoque.”

Complementando a parte de tec-nologia, Carlos Werner, gerente de desenvolvimento de negócios para data centers da Cisco Brasil, men-cionou o UCS, a arquitetura unifica-da da companhia que tem acesso a LAN, armazenamento e plataforma aberta que se pode configurar. “Ou-tro diferencial da arquitetura são as certificações SAP”, salientou.

Para finalizar, Simon Matheus, analis-ta de negócios da Suzano, apresentou o caso de sucesso da companhia, que automatizou a área de logística com um sistema de gestão. Como resulta-do, todo o processo de rastreamento externo (GPS/GPRS) e interno (RFID), por exemplo, foi otimizado.•

Carlos Werner simon matheus

6 Suzano automatiza área de logística e otimiza processos de rastreamentos interno e externo

6 colaboração e visibilidade dos negócios em tempo real ganham relevância como geradores de eficiência e redução de custo em Supply chain

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Hospitais, clínicas médicas e laboratório esquentam o ritmo de investimentos em soluções de tecnologia da

informação e comunicações, até para se adequarem às novas normas e exi-gências da Agência Nacional de Saúde (ANS). Apesar dos avanços, o setor, predominantemente formado por ins-tituições públicas, ainda é visto como um investidor mediano em TIC.

No painel organizado durante o Cisco Networkers Brasil 2010, especialistas no assunto deram os seus pareceres. De acordo com o CIO do Hospital Sama-ritano, Klaiton Simão, ainda é difícil para a área da saúde competir com os outros segmentos em investimentos e inovações na área de TI. Situação que, segundo Telmo Pereira, diretor de operações da AMIL, ocorre devido às várias outras prioridades que ainda merecem investimentos por parte dos hospitais. Desse modo, as estratégias de suporte se concentram em “conquistar, atender e fidelizar os clientes e otimizar processos e lucros”, disse ele.

Grupos hospitalares relatam como as soluções tecnológicas podem otimizar os processos de atendimento médico

AtEndiMEntO HOSpitALAR

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iNNovaTioN ForuM > SaÚDe

EM RITMo ACElERADo

O presidente da Sociedade Brasilei-ra de Informática em Saúde, Cláudio Giulliano Alves da Costa, mencionou as possibilidades de evolução dos ambientes de TI em rede hospitalar e destacou a importância da certificação digital para os prontuários eletrônicos de pacientes.

Atualmente, disse ele, a certificação digital é importante porque agiliza o processo de informatização, com possi-bilidade de identificação reconhecida ju-dicialmente e a segurança garantida pela criptografia. Na área da saúde, o presi-dente da SBIS acredita que a certificação digital será importante no processo de substituição dos prontuários em papel e para a integridade da informação.

Giulliano também explicou a reso-lução do Conselho Federal de Medici-na referente às normas técnicas para a digitalização e uso dos sistemas infor-matizados, a guarda e o manuseio dos documentos e prontuários dos pacientes, além de autorizar a eliminação do papel e a troca de informação identificada em saúde. A resolução também permite que os médicos obtenham o CRM digital, em cartão com chip de identificação.

Após a introdução do presidente da Cisco e da SBIS, iniciou-se o ciclo de palestras apresentadas pelos represen-tantes do Hospital Samaritano, Klai-ton Simão, e da Amil, Telmo Pereira. Cláudio Laudezauer, CIO do Grupo Fleury, também comentou as estratégias do grupo.

Pereira, da Amil, destacou a impor-tância da padronização das soluções de infraestrutura (redes e servidores), telecomunicações e ERP (Enterprise Resource Planning), para a melhoria da gestão das empresas do setor e, conse-quentemente, expansão dos negócios.

DESAFIoS E AvANçoSKlaiton Simão, CIO do Hospital Sa-

maritano, falou sobre as intervenções que o hospital fez no ano passado. Segundo ele, desde os anos 1980, os serviços de TI no ambiente hospitalar cresceram de somente ERP para Supply chain, Web Bases, SaaS e Cloud Com-puting, o mais recente.

Ele completou dizendo que também “é muito difícil para a área de tecnologia na saúde competir com outros departa-mentos em clínicas e hospitais”.

Para o executivo, a infraestrutura ideal de um ambiente hospitalar deve contem-plar equipamentos médicos e de diag-nóstico, telemedicina, sistemas de cola-boração (web 2.0, interação com clientes, parceiros e fornecedores), mobilidade, segurança de dados e e-learning.

Heitor Gottberg, especialista em TI para saúde da Cisco, adicionou que a companhia vem dando foco à oferta de uma infra-estrutura robusta, escalável e voltada aos requisitos específicos do setor, que são muitos. “Na área de saúde, as demandas de segurança da informação e Wi-Fi, por exemplo, são muito distintas dos demais setores”, afirmou.

Os painelistas concluíram que o am-biente hospitalar do futuro também vai precisar gerenciar um grande e cres-cente volume de imagens (laudos), algo que atualmente ainda não se consegue devido ao alto custo de armazenamento e às dificuldades de manuseio da infor-mação. Outro ponto bastante discutido pelos especialistas durante o fórum de Saúde do Nertworkers 2010 foi a con-fiabilidade dos sistemas de guarda e gestão da informação, procedimento crítico por se tratar de informações e laudos de pacientes.•

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eNTreviSTa – bob Gault1

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A Cisco obteve excelentes resultados no terceiro trimestre fiscal terminado em maio. Quais são as áreas que tiveram maior peso para a obtenção deste resultado?

Crescemos, globalmente, 28% ao ano, em média. Nos mercados emer-gentes, este crescimento varia em tor-no de 40%. Então, todo o mercado emergente passou, no crescimento da Cisco, de 12 pontos-base, o que é bastante impressionante.

A terceirização tem sido vista como um processo sem volta, e a Cisco está bem ativa na proposta de serviços gerenciados pelas mãos de seus parceiros. Por favor, comente esta estratégia.

No mundo, 80% do nosso negócio passa por parceiros, e esperamos que

essa mesma porcentagem continue passando por eles. Nós estamos olhan-do o topo do mercado, a preferência do cliente. Isso quer dizer que cabe ao cliente decidir se quer fazer negócios com a Cisco ou com nossos parceiros. Através da placa e em todos os outros segmentos vamos continuar a ser uma comunidade com fortes parceiros, uma empresa parceira, vamos fazer o que pudermos para habilitar nossos par-ceiros para que eles possam adotar a arquitetura de redes, com participação e colaboração dentro da rede de negó-cios. Nós nos comprometemos a fazer isso, estamos empenhados em fornecer isso para que possamos evoluir, ter um crescimento saudável dos negócios, e para que possamos oferecer um serviço de gerenciamento e lidar com aplicações mais complexas. Então, nós estamos comprometidos com nossos parceiros para que eles se tornem mais

importantes para seus clientes e acha-mos que gerenciar serviços é um meio de fazer isso.

Qual é a participação das operadoras de telecomunicações nos negócios da Cisco no mundo?

Se você olhar os prestadores de ser-viços no mundo todo, eles são quase 50% dos nossos negócios agora. Eles representam uma quantidade enorme na venda de produtos Cisco. Então, o mercado de provedores de serviço e comercial da empresa ainda está crescendo e ganha cada vez mais re-presentatividade.

muitos projetos de expansão de redes de telecomunicações

– fixas e móveis – apontam para o predomínio do protocolo iP. Qual é a visão da Cisco sobre este fenômeno?

A plataforma IP vai fazer todos os tipos de comunicação pertinentes. As-sim, o acesso à informação a qualquer hora e qualquer lugar vai depender do protocolo IP e da plataforma IP, que os nossos fornecedores de serviços estão construindo para que possamos ofere-cer novos aplicativos para o consumidor, do jeito que ele quer. Não é possível ampliar as aplicações no mundo empre-sarial e para o mundo dos negócios sem a plataforma IP. O acesso à informação a qualquer hora e a qualquer lugar só será possível com a plataforma IP, que está crescendo e criando seu espaço.

A MAGiA dAS

PArCEriAsvice Presidente da Cisco Systems, Bob Gault não dá espaço à concorrência, mas aposta nas alianças – seja com parceiros tecnológicos, parceiros de serviços ou aliados comerciais. “Atingimos um nível interessante de maturidade junto aos nossos parceiros comerciais e vamos continuar a incentivar a expansão da nossa rede de relacionamentos”, diz ele. Nesta entrevista, Gault comenta os resultados da Cisco no mundo e nos mercados emergentes, fala sobre a importância dos parceiros focados em serviços gerenciados e dá a sua projeção sobre o futuro das redes, envolvendo dados, voz e imagens. Acompanhe os principais trechos.

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eNTreviSTa – bob Gault

Qual é a definição de colaboração sob o ponto de vista da Cisco e como este conceito pode alavancar negócios de pequenas, médias e grandes empresas?

Colaboração é a palavra chave para o acesso à informação a qual-quer hora e lugar. Várias empresas no mundo inteiro vão demandar grande força de trabalho. Por isso, a cola-boração será crucial para fazer com que tudo isso aconteça, para trazer mobilidade, rede sem ou com fio e vídeo. Isso é o que a colaboração vai trazer.

A banda larga tem sido pauta de discussão em vários países, e aqui no Brasil também está sendo formulado um plano de fomento ao uso de banda larga. Qual é a estratégia da Cisco em termos de oferta de produtos e soluções para participar deste novo cenário?

Se você começar a pensar sobre serviços em nuvem, o que realmente importa é a latência da rede. Uma infraestrutura de rede precisa levar uma aplicação do ponto A ao ponto B. Então, a Cisco irá introduzir – e já está produzindo – aplicações de gestão em performance, o que vai fazer com que nossos provedores de serviços tenham visibilidade para a aplicação. Nós vamos entregar software em vez de rede e vamos for-necer aplicativos mais avançados. Va-mos continuar a construir e entregar ferramentas de software e hardware que farão os nossos fornecedores de serviços mais preparados para o uso de banda e oferecer mais aplicativos o mais rápido possível, para propor-cionar aos nossos clientes uma ótima experiência.

Algumas empresas afirmam que, em 2020, já teremos redes a 50 mbps. Como

acompanhar esta evolução com os produtos, ou seja, como fazer com que os serviços e produtos estejam alinhados com as novas necessidades?

Isso é o que fazemos: criamos pro-dutos que suportam muito tráfego na rede. Depois, continuamos a de-senvolver o software que ajudará a suportar as aplicações sobre a rede. Com isso, os prestadores de serviço não jogarão mais dinheiro fora para suas redes suportarem todas essas aplicações. Vamos construir infra-estruturas cada vez mais inteligentes para tratar os serviços de aplicação de maneira correta.

Quais são as apostas da Cisco no médio e curto prazos?

Vídeo. Estamos apostando em vídeo e na computação em nuvem. Tudo está indo para nuvem, todas as aplicações vão para a nuvem e tudo será virtualizado. Estamos apostando em vídeo, vídeo para o consumidor, vídeo no telefone celular, vídeo no escritório. Além disso, nós apos-tamos também na mobilidade e na virtualização. Com os recursos de TI e de uma arquitetura específica para o sistema, a rede será compartilhada, por isso, esse é nosso foco agora.

o que você acha sobre o GPoN (Gigabit Passive optical Network) e a Ethernet ativa? Você acha

que são as tecnologias do futuro? Qual das duas você acha mais eficiente?

Eu não tenho opinião sobre o GPON ainda. Trata-se da tecnolo-gia que permite ter Internet, imagem HD e telefonia, com capacidade de 2,6 Gb por segundo. Basicamente, se instala entre o prestador de serviço de conexão de alta velocidade e a casa do consumidor e, agora, estão levando para o negócio. Acho que para os prestadores de serviços pode ser um benefício, pois é operacional-mente mais eficiente, mas para um cliente, a preocupação é a segurança. Não sei como garantir segurança com um GPON. Para uma empresa como a Cisco, estou preocupado com o que significa para nós, com a nossa habi-lidade de continuar providenciando experiência para nossos parceiros e clientes.

Com a entrada no segmento de servidores, a Cisco passa a concorrer com empresas das quais era parceira até pouco tempo. isso não gera desgastes ao negócio? Como a empresa pretende gerenciar esta mudança?

Há algumas empresas por aí que são concorrentes por razões óbvias, pois dividem o mesmo espaço do mercado. A Cisco tem estratégias completamente diferentes e, como queremos nos aproximar de parcei-ros e clientes, temos parceiros que viraram concorrentes e também há os outros parceiros que prestam o mesmo serviço. O importante é que precisamos deixar o cliente decidir pelo que for melhor para ele, inclusive se tivermos de trabalhar juntos com concorrentes para satisfazê-lo. Da mesma forma, haverá situações em que os dois concorrentes vão oferecer a mesma solução e, aí, teremos de competir. Mas, no final, tudo é basea-do na preferência do consumidor.•

“80% dos nossos negócios globais passa por parceiros, e esperamos que essa mesma porcentagem continue passando por eles”— bob GaulT, DirecTor SÊNior Da ciSco SySTeMS

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arTiGo

No final da década de 60, o “pai do Marketing”, Philip Kotler, cita pela primeira vez o “even-to” como uma ferramenta de

negócios, mesmo que utilizada timida-mente em promoção de vendas e rela-ções públicas desde a década anterior.

No Brasil, considera-se a FENIT (Feira Nacional da Indústria Têxtil) de 1958 como primeiro grande evento de ne-gócios do país. Em 1970, o Salão do Automóvel inaugurou oficialmente o Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo. A partir daí, o merca-do brasileiro de feiras e exposições se consolidaria como um dos mais fortes da América Latina.

Mas o que é um “evento de marke-ting”? Simplificando, podemos dizer que é uma atividade programada e estrutu-rada que favorece ao relacionamento interpessoal, ou seja, uma excelente oportunidade para desenvolver o mar-keting “face a face”. Incluímos neste grupo as feiras, exposições, congressos e seminários.

Podemos dividir um evento em duas partes: o hardware (exposição física e materiais utilizados para atrair o públi-co) e o software (planejamento e imple-mentação de programas que garantam a interação com clientes). Para uma receita de sucesso, um evento precisa equili-brar esses dois ingredientes em torno de um objetivo central: gerar resultados mensuráveis.

Voltando ao Kotler, vale à pena refor-çar a influência dos eventos no mundo

“B2B” (Business to Business): identi-ficação do mercado-alvo, conscienti-zação do nome da empresa, criação de experiências e sensações quanto à marca e identificação de oportunidades de divulgação e promoções de produ-tos e serviços.

Na nova Era do Conhecimento, essa influência é cada vez mais importante visto que o gerenciamento do tempo e das prioridades é o principal desafio profissional. Assim, um evento bem estruturado e com assuntos relevantes torna-se uma ferramenta fundamental para a promoção de encontros e a po-tencialização dos negócios.

Na década de 90, com o uso em larga escala da internet comercial, o mundo corporativo conviveu com teorias diver-sas, mas que nunca abandonavam os even-tos em suas abordagens mercadológicas. Podemos citar o Marketing de Relacio-namento (Pepper & Rogers), Mar keting Viral (Seth Godin) e o Buzz Marketing (Mark Hughes), entre outros.

Chegamos ao século XXI confron-tando pela primeira vez a força do Ma-rketing face a face, com o crescimento do fenômeno das Redes Sociais. E agora, qual é o melhor dos mundos? Aqui não há dúvida: fique com os dois! A nova killer application do marketing são os eventos híbridos, que oferecem o melhor do mundo real com a realidade virtual das Redes Sociais.

O desafio agora é combinar as van-tagens de cada universo, conectando e integrando os eventos presenciais com as diversas ferramentas de comunicação online. É claro que o universo da Web 2.0 é muito rápido, e as Redes Sociais

estão em constante mutação, mas po-demos arriscar algumas ferramentas e aplicações essenciais no mercado bra-sileiro. São elas: • Twitter e Linkedin: convidar e co-municar;• Facebook e Orkut: gerar conteúdo e monitorar; • Blogs (Blogger e Wordpress): inte-ragir e “escutar”;• YouTube e Flickr: compartilhar ima-gens; e vídeos;• WebEx (Webcasting): transmissões em tempo real.

De fato, existe uma infinidade de op-ções para conectar seus eventos presen-ciais com o universo das Redes Sociais. Mas uma regra é fundamental: essas novas ferramentas devem ser utilizadas para complementar os seus eventos e ampliar a sua abrangência. Não pense em substituir uma oportunidade pre-sencial por modismo ou apenas para economizar seu budget. As Redes So-ciais devem fazer parte de uma estratégia de eventos.

Além disso, podemos combinar as Redes Sociais com novas métricas in-tangíveis, como a reputação e imagem da marca, responsabilidade social corpora-tiva, alianças estratégicas e ferramentas de atendimento ao cliente.

Enfim, através de um Marketing mais holístico, temos a oportunidade de inte-grar as Redes Sociais aos eventos presen-ciais. Uma revolução que pode alavancar uma evolução para gerar mais negócios. Lembre-se, porém, que o uso das Redes Sociais será tão importante para a em-presa na medida em que aprendermos como utilizá-las para atender cada vez melhor os nossos clientes.•

* Marco Barcellos é diretor de marketing da Cisco do Brasil

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MARKEtinG HOLíStiCO: EvENToS PRESENCIAIS oU vIRTUAIS?Por mArCo BArCEllos*

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