revista cisco live 13 ed

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> 2014 | Edição 13 SEGURANÇA Soluções embarcadas estarão em todos os projetos SERVIDORES UCS Plataforma começa a ser produzida no Brasil, se unindo a Roteadores, Switches e Access Points WiFi VOZ DO CLIENTE Algar Telecom monta projeto WiFi usando Access Points produzidos no Brasil ATENDIMENTO PERSONALIZADO Com recursos de videoconferência, Caixa do Futuro rompe a limitação física e permite oferecer serviços a qualquer hora e lugar

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Revista Cisco Live 13a. edição Fique por dentro de toda novidade da tecnologia através da revista Cisco Live! Desde a importância e oportunidade da Internet de Todas as Coisas #IoE, passando por artigos sobre segurança e data center além dos cases de sucesso. Batizado de “Caixa do Futuro”, quiosque de atendimento permite interação por vídeo em alta definição. Solução chamou a atenção dos bancos durante o Ciab Febraban 2014.

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Page 1: Revista Cisco Live 13 ed

> 1º semestre 2013 | edição 10

LIDERANÇARodrigo Dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil

VOZ DO CLIENTENET expande serviço NOW e instala hotspots em ruas de grande circulação

INOVAÇÃONovas tecnologias revolucionam sala de aula ;Colégio Porto Seguro adere ao WiFi

Bancos adotam ferramentas decolaboração e personalizam atendimento

futurofuturofuturofuturofuturodododoA

agência

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> 2014 | Edição 13

SEGURANÇASoluções embarcadas estarão em todos os projetos

SERVIDORES UCSPlataforma começa a ser produzida no Brasil, se unindo a Roteadores, Switches e Access Points WiFi

VOZ DO CLIENTEAlgar Telecom monta projeto WiFi usando Access Points produzidos no Brasil

ATENDIMENTOPERSONALIZADOCom recursos de videoconferência, Caixa do Futuro rompe a limitação física e permite oferecer serviços a qualquer hora e lugar

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Page 3: Revista Cisco Live 13 ed

EDITORIAL

Conselho Editorial Adriana Bueno, Cristiane Guimarães, Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Mauricio Portella, Monica Lau David, Renata Barros e Vanessa Correa

PRODUçãO Comunicação Interativa Editora

Jornalista Responsável Jackeline Carvalho MTB 12456

Diretora de Redação Jackeline Carvalho

Reportagem Jackeline Carvalho Mayra Feitosa

Edição Luciana Robles

Revisão Daniel Loneeff

Foto de CapaGregory Grigoragi

Assessoria de Imprensa In Press Porter Novelli

Arte Ricardo Alves de Souza

Impressão Intergraf

Tiragem 5000 cópias

SUMÁRIO

IoE: A trAnsformAção do mundo

E dA tEcnologIA

Estamos em uma nova fase de transição. A tecnologia como conhecemos hoje ganhará uma nova face graças à revolução chamada Internet de Todas as Coisas (IoE – Internet of Everything). Estima-se que 50 bilhões

de dispositivos estarão conectados no mundo até 2020. Hoje, 99,4% das “coisas” não estão conectadas.

Usuários finais, governos, empresas privadas e seus clientes serão imensamente beneficiados pela explosão da IoE. Mais do que conectar apenas máquinas, a IoE passa a integrar pessoas, coisas, dados e processos de negócio, melhorando assim as cadeias produtivas, logísticas e de serviços e gerando um significativo valor econômico em nível global.

Este valor é um tesouro escondido na IoE, que se traduz em um montante de US$ 19 trilhões de oportunidades até a próxima década.

Setores como varejo, logística, mineração, petróleo e gás, energia, saúde e financeiro podem aprimorar seus processos e ainda utilizar a geração massiva de dados (big data) para potencializar o desempenho e eficácia das cadeias de valor.

Nessa edição trazemos alguns exemplos de oportunidades com a IoE. Para o setor financeiro apresentamos o “Caixa do Futuro”. Desenvolvido em parceria com a Althus, a solução viabiliza a chamada conexão “people-to-people” com o atendimento personalizado a distância, por meio de recursos de videconferência e colaboração. O “Caixa do Futuro” permite ao sistema bancário aproximar ainda mais o atendimento à população, transformando a experiência do cliente ao reunir os serviços prestados nas agências e nos canais eletrônico em um único ponto, sem restrição de horário e local.

Uma outra reportagem destaca como a IoE tornará a iluminação pública mais eficiente, permitindo a criação de grandes redes metropolitanas com conectividade entre medidores de energia elétrica, sensores e luminárias.

Trazemos nesta edição também uma reportagem sobre o compromisso da Cisco com a Segurança, a partir da criação da Unidade que integra soluções e iniciativas conjuntas com a SourceFire.

Destacamos ainda a ampliação da nossa fabricação local com o início da produção dos servidores UCS no Brasil. A manufatura de produtos Cisco no país, inclusive, já está trazendo benefícios aos nossos clientes. Na seção “Voz do Cliente”, a Algar Telecom conta como se beneficiou dos Access Points Cisco nacionais para montar, em tempo recorde, um projeto de rede WiFi no Festival Triângulo Music. O evento reuniu milhares de pessoas em Uberlândia, no Sul de Minas Gerais, e serviu de ensaio para a expansão da rede WiFi da operadora.

Boa leitura!

CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL

CURTAS

4 curtas Cisco e Microsoft fecham aliança para compor solução de data center

INOVAçãO

6 sdn Application Centric Infrastructure, o novo passo evolutivo para as redes de data center

8 INOVAçãO segurança Aquisição da SourceFire e criação de uma

unidade focada em segurança colocam a proteção como pilar estratégico da Cisco

INOVAçãO

10 Iluminação Pública Prefeituras começam a discutir projetos que podem modernizar sistema de iluminação; rede interoperável e padrão aberto garantem a comunicação entre a rede e os equipamentos

INOVAçãO

12 data center Gartner estima aumento de 800% no

volume de dados

14 cAPA Videoconferêrencia da Cisco é base para o quiosque de atendimento Caixa do Futuro, solução que chamou a atenção dos bancos durante o Ciab Febraban 2014

INFRAESTRUTURA

20 Entrevista Carlos Pereira, Distinguished Systems Engineer da Cisco do Brasil, faz um balanço sobre a atuação da companhia no segmento de servidores e data center

INFRAESTRUTURA

22 fabricação local Servidores UCS, Switches e Access Points WiFi entram na linha de produção nacional, aumentando os diferenciais dos produtos Cisco no País

INFRAESTRUTURA

23 marketplace Portal aumenta presença da Cisco no mercado de pequenas e médias empresas

VOZ DO CLIENTE

26 Wifi Algar Telecom compra Access Points produzidos no Brasil para montar rede sem fio em grande evento

VOZ DO CLIENTE

28 Baixa latência Gradual Investimentos adota switches Nexus para ofertar novo serviço de missão crítica

VOZ DO CLIENTE

30 competitividade Soluções Cisco integram cinco escritórios do Souza, Cescon, Barrieu& Flesch Advogados

VOZ DO CLIENTE

32 Varejo Grupo Caedu instala 170 Access Points em lojas,

centro de distribuição e nas áreas administrativas

VOZ DO PARCEIRO

33 referência Comstor e Panduit fecham aliança para fomentar venda de data center no Brasil

34 Artigo Jordi Botifoll, presidente da Cisco para América Latina, fala sobre os avanços da conectividade na América Latina e seus gargalos

RODRIgO DIenStmAnn,PRESIDENTE DA CISCO DO BRASIL

Page 4: Revista Cisco Live 13 ed

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curtas

à�TRÁFEGO DE IP TRIPLICARÁ EM 4 ANOS

à�DE BARCELONA PARA O MUNDO

A pesquisa global Cisco Visual Networking Index, divulgada em junho, identificou que no

período de 2013 a 2018, o volume de dados crescerá quase três vezes, impul-sionado por fatores como maior número de usuários e de dispositivos conectados à Internet, banda larga mais rápida e expansão do consumo de vídeo.

O tráfego IP global para conexões fixas e móveis deve chegar a uma taxa anual de 1,6 zettabytes – mais de um trilhão e meio de gigabytes por ano, até 2018. O tráfego anual projetado para quatro anos será maior do que todo o tráfego gerado mun-dialmente no período de 1984 a 2013 (1,3 zettabytes). n

A Cisco, em parceria com a Câmara Municipal de Barcelona, anun-

ciou a criação de um Centro Global de Inovação dedicado à Internet de Todas as Coisas. Este empreendi-mento será uma plataforma de pes-quisa, desenvolvimento tecnológico e novas oportunidades de negócio relacionadas com a IoE aplicada às cidades inteligentes.

O novo centro da Cisco terá 1.720 metros quadrados e estará situado no edifício histórico do século XIX ‘Ca l’Alier’, em pleno centro do dis-trito tecnológico 22@ e parte do novo Smart City Campus de Barcelona.

A companhia pretende investir US$ 30 milhões entre 2015 e 2020, incluindo obras de reabilitação do edifício, um laboratório de inovação, equipamento tecnológico e a contra-tação de novos colaboradores (princi-palmente engenheiros, programadores de aplicações e pesquisadores). n

à�CISCO SE UNE À MICROSOFT PARA EXPLORAR MERCADO DE DATA CENTER

à�NOVOS DIRETORES PARA CANAIS E SETOR PÚBLICO

Durante a Microsoft Worldwide Partner Conference, em julho, a Cisco anunciou um acordo

de go-to-market com a Microsoft, projetado para modernizar os data centers através da entrega e acelera-ção de soluções integradas e ações cooperadas de vendas.

As empresas investirão em vendas, marketing e recursos de engenharia para conduzir o alinhamento global. A ideia é prover solução integrada ao mercado de nuvem e data center.

No pacote de soluções estarão o servidor UCS (Cisco Unified Com-puting System), os switches Cisco Nexus e os sistemas da Microsoft para ambiente de nuvem, incluindo Windows Server, System Center, SQL Server e Microsoft Azure. Nas soluções de infraestrutura também

estão o Cisco FlexPod com NetApp e Cisco Soluções para EMC VSPEX.

O plano de três anos prevê que, no primeiro ano, as empresas se concentrem em seis países: Esta-dos Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França e Austrália, com a expansão para outros países nos anos seguintes.

As duas empresas também vão alinhar programas de incentivo a parceiros para acelerar soluções em canais comuns a ambas.Equi-pes comerciais da Cisco e da Mi-crosoft vão trabalhar em conjunto sobre as oportunidades de nuvem e data center, incluindo um progra-ma inicial focado na migração de clientes do Windows 2003 para o Windows 2012 R2 na plataforma de servidores Cisco UCS. n

A Cisco do Brasil promoveu algumas mudanças na diretoria. Eduardo Al-meida passa a liderar o Setor Público e Marcelo Ehalt assume a área de Parceiros. Ehalt vai liderar os negócios da empresa junto ao ecossistema

de mais de 1.000 parceiros em todo Brasil, entre distribuidores, integradores e revendedores. O executivo é líder do time de Engenharia e Tecnologia desde 2006, função que exercerá simultaneamente à nova posição até que um novo substituto seja anunciado. n

Marcelo ehalt, novo diretor de Parceiros, ManaGed services e cLoud

eduardo alMeida, novo diretor de setor PúbLico, educação e saúde

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ciência Energética de seu Data Center com Soluções Panduit

os operacionais crescentes e cada vez maiscomplexos. Projetos de novos Data Centers, otimização dos atuais, migração para uma arquitetura em nuvem, gerenciamento das

ciência.

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inovação

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CISCO PROPÕE UM NOVO “SABOR” DE REDES DEFINIDAS POR SOFTWARE

A Cisco lançou na conferên-cia “Interop Las Vegas”, nos Estados Unidos, o Applica-tion Centric Infrastructure

(ACI) como abordagem robusta, aberta e ágil para trazer aos data centers os conceitos e objetivos propostos pelas redes definidas por software (SDN – Software Defined Network).

Gustavo Santana, Arquiteto de Solu-ções de Data Center da Cisco, explica que o ACI é um sistema que permite a administradores de data centers progra-mar e decomissionar a infraestrutura de rede (incluindo aspectos de segurança e serviços como firewall e balanceadores) com a mesma agilidade disponibilizada por uma máquina virtual. “Em vez de configurar cada dispositivo de rede, o administrador simplesmente cria um mo-delo de conectividade de uma aplicação no software controlador do ACI (Appli-

cation Policy Infrastructure Controller – APIC) que, por sua vez, configura toda a infraestrutura de forma imediata para a aplicação”, diz. Os arquitetos de data center passam a modelar a conectividade desses ambientes com base nas aplica-ções, sejam elas baseadas em servidores físicos ou virtuais (independentemente do hypervisor utilizado) com extrema redução de erros e de complexidade operacional”, reforça.

O ACI agrega-se à estratégia Cisco ONE (Open Network Environment) compartilhando seu intuito de trazer programabilidade às redes através de protocolos abertos como OpenFlow, redes virtuais baseadas em VXLAN, interfaces de programação de dispositivos de rede e controllers SDN como o Cisco eXtensible Network Controller (XNC).

DiversidadeNa mesma conferência, a Cisco também discutiu a peça fundamental do ACI, o protocolo OpFlex. Através dessa tecno-logia aberta, o APIC pode programar elementos de rede da Cisco, como os switches Nexus 9000, e dispositivos de mais de trinta parceiros. “Nossos clientes querem agilidade e o ACI configura todos os serviços de rede que as aplicações precisam”, informa Santana. Segundo ele, parceiros como a F5 Networks, Red Hat e Citrix, entre outros, participam do desenvolvimento conjunto deste ecossistema.

Santana alerta, ainda, para o momen-to de enorme transição em que vivem os profissionais de rede. Em futuro próximo, esses técnicos deixarão de dedicar tempo e esforço em operações extremamente manuais, como confi-guração de VLANs, rotas e listas de acesso, para focar a inteligência de conectividade de seus ambientes, ou seja, desenho, escalabilidade e flexi-bilidade da infraestrutura.

A nova solução será detalhada para o mercado brasileiro durante o evento Data Center Design & Deployment, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasí-lia, que ocorrerá nos meses de outubro e novembro. n

O Cisco ACI é apresentado como o novo passo evolutivo para as redes de data center

Família CisCo nexus 9000

“Nossos clientes querem agilidade e o

ACI configura todos os serviços de rede que as

aplicações precisam”

GuSTAvO SANTANA, arquiteto de soluções de

data Center CisCo

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inovação

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Aquisição da Sourcefire e criação de uma unidade focada em segurança colocam a proteção como pilar estratégico da Cisco

SEGURANÇA NA ALMA DO NEGÓCIO

O s ataques direcionados e a falta de segurança nos ambientes web e mobile têm chamado a atenção de

empresas de todos os setores. Atenta a essas preocupações, a Cisco adquiriu a Sourcefire para integrar soluções de segurança à infraestrutura de redes e criar uma unidade de negócios capaz de atender a todos os segmentos do mercado, tornando a segurança um dos pilares estratégicos da companhia.

Durante o Security Week, em São Paulo, evento promovido pela Cisco do Brasil, sua rede de canais e clientes finais se reuniram para falar sobre a nova unidade de negócios e a oferta de produtos e serviços. A Cisco abordou o atual cenário de inovações, ataques direcionados e sua estratégia de embarcar uma camada de proteção em todos os equipamentos e soluções, desde simples roteadores até projetos mais abrangentes voltados à infraestrutura de data centers.

De acordo com Raphael D’Ávila, Líder de Vendas da Unidade de Se-gurança da Cisco no Brasil, o time de

segurança costuma prestar atenção nos dispositivos da rede e na quantidade de invasões. A Cisco quer mostrar ao mercado a importância que a segu-rança nativa tem no desenvolvimento de um projeto.

Unidade de negócioPor isso, Ghassan Dreibi Junior, Ge-rente de Desenvolvimento e Negó-cios de Segurança da Cisco América Latina, explica que a segurança foi colocada como um pilar tão estraté-gico que se tornou uma unidade de negócios independente dentro da Cisco. “Nenhuma solução será criada e ofe-recida ao mercado sem ter um nível de segurança integrado e embarcado, inclusive para atender à demanda por cloud pública, privada, interclouds e open source”, afirma.

Para Dreibi, em um ambiente com nuvens privadas, públicas e híbridas, com data centers em posição cada vez mais estratégica, a segurança sempre está colocada em xeque. Ele prevê que mais de 50% das aplicações corpora-tivas estarão, em breve, virtualizadas, algo que leva as empresas a darem

atenção não apenas à primeira camada de segurança na rede, mas também aos aplicativos de acesso à nuvem.

Segundo o executivo, os projetos de data centers devem prever, inclusive, a autenticação e permissão de aces-so aos serviços de cloud, que têm se mostrado um ponto vulnerável crítico.

Entre as soluções que a Cisco oferece nessa área de segurança está o ACI (Application Centric Infrastructure), veja na página 06. “Imagine poder escolher servidores e habilitar tudo rapidamente. Nessa solução, a Cisco já incluiu ferramentas de segurança, de forma que, quando se vai provisionar recursos, firewalls virtuais e APIs, por exemplo, já são considerados”, finaliza. n

“Nenhuma solução será criada e oferecida ao mercado sem ter um nível de segurança integrado e embarcado”GhAssAN DrEIbI JuNIOr, BDM De enterprise networks e segurança

rAphAEL D´ÁvILA, Diretor De venDas Da uniDaDe De segurança Da CisCo Do Brasil: “a CisCo quer Mostrar ao MerCaDo a iMportânCia que a segurança nativa teM no DesenvolviMento De uM projeto”

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SEGURANÇA

Page 10: Revista Cisco Live 13 ed

inovação

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IoE TORNARÁ ILUMINAÇÃO PÚBLICA MAIS EFICIENTE

A qualidade da iluminação pública no Brasil tem cha-mado a atenção das prefei-turas, que precisam de um

planejamento estratégico para garantir melhorias no sistema. Durante o evento Iluminação Pública, que aconteceu no primeiro trimestre, em São Paulo, representantes do setor apresentaram soluções para reduzir custos e, ao mes-mo tempo, melhorar a qualidade do serviço para as próximas gerações.

A redução dos custos de ilumina-ção pode se dar com a integração de sensores e de tecnologia de redes in-teroperáveis, incentivando inovações e, finalmente, a chegada da Internet de Todas as Coisas (Internet of Everything, IoE, em inglês) a esse setor. As novas ideias para melhorar o serviço variam desde a instalação de luzes à base de LED até iluminação de melhor qua-

lidade em rodovias e vias movimen-tadas para garantir mais segurança para a população e tornar as cidades mais atrativas para outras atividades econômicas, como o turismo.

Segundo Amri Tarsis, Gerente de Desenvolvimento de Negócios de Ener-gia da Cisco do Brasil, a iluminação pública passa por um processo natural de modernização, que envolve a conec-tividade das luminárias e a substituição das atuais lâmpadas por LED. “A ilu-minação pública é uma das áreas que vai se beneficiar com a disponibilidade de tecnologias”, garante.

Para ele, o avanço da tecnologia permi-tirá a criação de grandes redes metropoli-tanas com conectividade entre medidores de energia elétrica, sensores e luminárias – a materialização da Internet de Todas as Coisas. “Quando falamos de Internet de Todas as Coisas estamos, de certa forma,

provocando um debate. A Cisco, cada vez mais, acredita que as coisas estarão conectadas, e o serviço de iluminação pública é um exemplo”, afirma.

O desafio, no entanto, está na ges-tão: “O setor público deveria olhar o ambiente de forma holística e ter uma rede que, do ponto de vista tecnológi-co, possa ser aproveitada para várias aplicações”, comenta. Para Tarsis, essa tecnologia já está disponível, por isso, ele defende um padrão de comunica-ção aberto para esses novos sistemas. “Quanto mais aberto for o padrão de comunicação, mais haverá conectivi-dade. E já existem esforços da Wi-Sun para que os fabricantes invistam em equipamentos interoperáveis”, con-tinua. A Wi-Sun Alliance (Wireless Smart Utility Networks) é uma orga-nização da indústria que promove a adoção de padrões abertos para redes sem fio aplicadas a utilities.

O volume de investimento necessário não é problema, segundo Tarsis. No Bra-sil, a iluminação pública tem uma receita garantida, pois recebe um percentual da conta de energia elétrica. “O dinheiro para viabilizar esses projetos já existe. O que faltava, e que foi resolvido, era motivação do setor público em estimu-lar esse tipo de investimento”, diz ele, ao comentar que São Paulo começa a discutir esse tipo de projeto e a mudança não está longe de acontecer. “Esse tipo de tecnologia pode estar disponível no Brasil em dois ou três anos”, prevê. n

Prefeituras começam a discutir projetos para modernizar sistema de iluminação. Rede interoperável e padrões abertos são a chave para garantir uma boa gestão

“O setor público deveria ter uma rede que, do ponto de vista tecnológico, possa ser aproveitada para várias aplicações”

AmrI TArsIs, Gerente de desenvolvimento de neGócios de enerGia da cisco do Brasil.

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Page 12: Revista Cisco Live 13 ed

inovação

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GARTNER ESTIMA AUMENTO DE 800% NO VOLUME DE DADOS

D urante a Conferência Gartner de Infraestrutura, Operações e Data Centers 2014, a consulto-ria mundial, especializada em

pesquisa e aconselhamento sobre Tec-nologia da Informação (TI), previu um crescimento de 800% no volume de dados nos próximos cinco anos, com predomi-nância de informações não estruturadas. A previsão faz soar o sinal de alerta nas áreas de infraestrutura e operações das corporações, que sofrem pressões para reduzir custos e garantir infraestrutura estável com a agilidade necessária para suportar a demanda dos negócios.

A consultoria também identificou que um dos fatores de mudança para o mercado de data center será a Internet of Everything (IoE), Internet de Todas as Coisas, fornecendo fluxos de dados entre sistemas de gerenciamento para a integração de processos organiza-cionais, conectando ativos remotos e possibilitando o acesso a informações sobre sua localização, status e funcio-nalidades, dentre outras.

Com a IoE, o mercado de data cen-ter pode atingir 26 bilhões de unidades instaladas até 2020 e os fornecedores de produtos e serviços poderão gerar receitas adicionais superiores a US$ 300 bilhões, principalmente em serviços. Isso porque as implementações da IoE criarão um grande volume de dados que precisará

ser processado e analisado em tempo real – o que aumentará a carga de trabalho dos centros de dados e trará desafios de processamento, segurança e análise para os fornecedores.

Processamento distribuídoSegundo Henrique Cecci, Diretor de Pesquisa do Gartner, a dimensão das conexões de redes e dados acelerará a abordagem de gerenciamento de data center distribuído, que exige dos forne-cedores plataformas de gerenciamento e sistemas eficientes. “A Internet de Todas as Coisas vai gerar grandes volumes de dados a partir de fontes globalmente dis-tribuídas. Concentrar todos esses dados em um único local para processamento não será técnica e economicamente vi-ável”, diz ele.

Para o analista, a recente tendência de centralizar aplicações para reduzir custos e aumentar segurança é incompatível com a Internet de Todas as Coisas. “As orga-nizações serão forçadas a agregar dados em mini data centers”, completa Cecci.

Para ele, as operações de data center e os fornecedores precisarão implantar plataformas de gestão com capacidades preditivas e ferramentas que permitam ter uma abordagem do sistema de geren-ciamento de infraestrutura que alinhe a TI a padrões de tecnologia operacional e protocolos de comunicação. n

Crescimento está ligado à Internet of Everything (IoE), que provocará transformações no mercado de data center

Com a IoE, o mercado de data

center pode atingir 26 bilhões de unidades instaladas até 2020,

com geração de negócios próxima a

US$ 300 bilhões

Fonte:Gartner

HENRiquE CECCi, diretor de pesquisa do Gartner

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capa

Batizado de “Caixa do Futuro”, quiosque de atendimento permite interação por vídeo em alta definição. Solução chamou

a atenção dos bancos durante o Ciab Febraban 2014

UM PASSO À FRENTE DO SEU TEMPO

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U m público seleto e com poder de decisão é a característica histórica do Ciab Febraban. Na edição de 2014, esse pú-

blico esteve em contato com o Caixa do Futuro, uma solução de atendi-mento remoto que transfere todas as funções de um caixa de agência para um quiosque que pode ser instalado em áreas com grande concentração de público, viabilizando uma flexibi-lização do atendimento bancário em dias e horários diferenciados.

Trata-se de uma inovação Cisco suportada pela parceira Althus Technologies, cujo portfólio deriva de soluções de colaboração com vídeo. “Somos parceiros Cisco no desenvol-vimento de aplicações. Desenvolvemos o software sobre a infraestrutura de colaboração com vídeo. Nosso portfólio é muito pautado em videoconferência, por isso trouxemos outros parceiros estratégicos para compor a solução, agregando novas funcionalidades transacionais”, declara Guilherme Sá, Diretor de Tecnologia da Althus.

O quiosque funciona assim: quando

tor de Soluções da Cisco Brasil, conta que conversou muito com os bancos, chegando, quatro meses mais tarde, à primeira versão do produto, que de-mandou mais dois meses de trabalho, em parceria com a Althus, até chegar à versão apresentada no evento de 2014.

Segundo ele, a receptividade não poderia ser melhor. “Os bancos rece-beram muito bem. Todos os grandes viram a solução exposta no estande da Cisco e agora estamos dando sequência aos contatos gerados no CIAB”, revela Gonsales, complementando que já estão em curso algumas provas de conceito.

MultifuncionalEm pesquisa encomendada pela Fe-braban, 42% dos entrevistados afir-maram utilizar o caixa tradicional ao menos uma vez por semana. Além de atender a esse público, o Caixa do Futuro também pode ser instalado em locais estratégicos, como aeropor-tos, shoppings ou mesmo em espaços para grandes eventos. A solução é modularizada de forma a se adaptar facilmente às diferentes necessidades

o cliente tira o fone do gancho para solicitar o atendimento, o software inicia a sessão de videoconferência e transfere para o usuário o controle dos periféricos, facilitando a comunicação com o atendente. A operação é crip-tografada de ponta a ponta.

Com o Caixa do Futuro, o atendimen-to deixa de ser genérico e passa a ser específico para a necessidade de cada cliente. “Dessa forma, as atividades são realizadas com mais eficácia e controle, incrementando, inclusive, a segurança do processo como um todo”, afirma Paulo Breitenvieser, Diretor de Vendas do Setor Financeiro da Cisco Brasil.

O Caixa do Futuro permitirá aos ban-cos proporcionar uma nova experiência a seus clientes, gerando aumento de receita por meio de uma maior taxa de conversão de negócios, aceleração do processo de fechamento de uma opera-ção e melhoria na eficiência operacional, com otimização de horas produtivas dos funcionários.

A ideia do Caixa do Futuro surgiu em meados de 2013, logo após o CIAB do ano passado. Rodrigo Gonsales, Dire-

“Desenvolvemos o software sobre

a infraestrutura de colaboração com vídeo”

Guilherme Sá, Diretor De tecnologia Da althus

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24x7 e individualizado, feito remota-mente, por um profissional qualificado. “Seria possível, por exemplo, montar uma operação com atendimento multilíngua”, completa Sá, da Althus.

O Caixa do Futuro também poderia ser adotado na modernização dos PABs (Postos de Atendimento Bancá-rio), instalados em empresas, clubes, universidades e outros ambientes, que são praticamente um braço da agência bancária. Normalmente, es-ses postos exigem a alocação de um profissional, que fica sobrecarregado parte do tempo e tem momentos de ociosidade devido à variação de flu-xo do público. “O Caixa do Futuro permitiria concentrar a operação em uma central responsável pelo atendimento remoto e aumentaria o horário e a oferta de serviços ao usuário”, diz Gonsales.

das áreas de negócios dos bancos, podendo oferecer atividades que vão além das realizadas pelos caixas físicos tradicionais, como abertura de contas, emissão de cartões e digitalização de documentos dentre outras funções. Ela também comporta a possibilidade de incluir qualquer outro periférico que for necessário para efetuar uma operação especial. “A ideia é dar aos bancos total flexibilidade. Eles podem montar um cenário e compor uma funcionalidade para cada necessida-de. Por exemplo, o Caixa pode ser configurado com ou sem dispenser de cédula”, explica Gonsales.

Ainda segundo ele, o projeto foi concebido com base em uma posição de caixa, mas pode assumir outras aplicações, como atendimento a de-ficientes auditivos. “O banco poderia fazer um pool de atendimento em

Libras a partir deste canal”, exem-plifica o Diretor de Soluções.

Outras aplicaçõesVárias outras aplicações para a solução estão sendo idealizadas. Uma delas é in-tensificar a presença dos bancos fora das agências, por exemplo, no atendimento Poupatempo, em São Paulo, em shopping centers, etc. Outra, que já existe e foi apresentada no Ciab 2014, é a emissão de cartão de crédito em tempo real. “Com o Caixa do Futuro, a área de emissão de cartão poderia atender emergências de reemissão”, defende Gonsales.

Há também a possibilidade de aco-plar um reciclador de notas multimoeda, solução que atenderia às operações de câmbio em centros com alta circulação de pessoas, sem precisar de uma infra-estrutura física, com espaço e pessoas dedicadas, possibilitando atendimento

“A ideia é dar aos bancos total flexibilidade. Eles podem montar um cenário e compor uma funcionalidade para cada necessidade”

ROdRiGO GONSAlES, Diretor De soluções para o segMento Financeiro na cisco Do Brasil

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SinergiasA Cisco não apenas suporta o projeto com incentivos e a oferta de platafor-mas de vídeo e contact center, como também colabora na apresentação da solução às instituições financeiras e bancos. “A maioria dos bancos já pos-sui a plataforma de colaboração Call Manager e a Telefonia IP, investimento que pode ser aproveitado como infra-estrutura de comunicação para o Caixa do Futuro. A parte colaborativa seria mais de licença do que infraestrutura”, defende Gonsales.

Ele adianta que há um projeto para instalar o Caixa do Futuro no Centro de Inovação da Cisco no Rio de Janeiro (CoI) e também no escritório da compa-nhia em São Paulo. “O Caixa do Futuro é uma evolução do Totem Jurídico, montado pela Althus no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, há cerca de um ano. Trata-se de uma plataforma usada por clientes de um banco para negociar acordos antes de ingressarem com ações judiciais”, relata.

A parceria da Cisco com a Althus não se restringe à área de Financial Service. Há tratativas para que a solução seja

“Com o Caixa do Futuro, o atendimento deixa de ser genérico e passa ser específico a cada cliente”PAUlO BREiTENviESER, Diretor De VenDas Do setor Financeiro Da cisco Brasil

aplicada também no Varejo e na área de Governo, para atendimento ao cida-dão. “A Althus também está apoiando a vertical Varejo. Mudam um pouco as funcionalidades e a abordagem, mas a plataforma e solução seguem a mesma base”, diz Gonsales.

Para ele, os bancos passam por um processo de transição no qual as agências estão se tornando cada vez mais relacionais e menos transacionais. “De acordo com a Febraban, 55% das transações bancárias já são feitas por canal eletrônico. A agência assume um papel relacional e com isso se parece muito com uma loja. Muitas soluções de varejo estão sendo observadas pelos bancos”, finaliza Gonsales. n

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entrevista

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e são implementados por meio de uma plataforma centralizada e programá-vel. É exatamente o mesmo modelo que se adota em cloud, hoje em dia. O UCS não só abstrai a infraestrutu-ra de hardware como é capaz de criar perfis de serviços para uma determi-nada aplicação. Além disso, centrali-za o gerenciamento e a programação.

LM: Que balanço se pode fazer dos cinco anos de UCS?Pereira: O UCS completou cinco anos do primeiro lançamento no mercado e, se fizermos uma análise retroativa des-se período, hoje temos a liderança em várias perspectivas. A Cisco é o segun-do líder mundial em termos de market share de servidores blade. Competido-res que na época eram estabelecidos tendem a diminuir a cada trimestre. Em cinco anos, o UCS fez uma revo-lução na indústria, não porque trou-xemos outra plataforma de computa-ção, mas porque trouxemos uma pla-taforma de processamento de aplica-ções que utilizava um modelo de con-sumo completamente diferente. Ape-sar de ter os mesmos componentes de memória, CPU, disco, etc., a sua forma de implementar e usar é mais simples, fácil e intuitiva, além de estar próxima das duas tendências que vislumbramos naquela época: virtualização e cloud. Alcançamos marcas como 90 recor-

LIVE Magazine: Por que a Cis-co decidiu investir no mercado de computação e concorrer com ou-tras grandes líderes de mercado?Carlos Pereira: Quando começa-mos o desenvolvimento de uma plata-forma de computação, em 2005/2006, duas tendências, que hoje são consoli-dadas, estavam começando no merca-do: virtualização e cloud computing. Na época, a virtualização em plata-formas de x86 era relativamente bai-xa, mas vislumbramos que haveria um crescimento. A segunda tendên-cia foi a de cloud computing, não com foco nos modelos de nuvens públicas ou privadas, mas pensando no mode-lo operacional.

LM: Quais foram os diferenciais em-preendidos pela Cisco na platafor-ma UCS?Pereira: Se você olhar o UCS, des-de que foi lançado há cinco anos, ele basicamente utiliza as mesmas CPUs Intel, as mesmas placas de memória, disco rígido e coisas do gênero. Como diferencial, há o fato de abstrairmos toda a infraestrutura que existe dentro da plataforma UCS. Então, toda a par-te de computação, propriamente dita – todo ferro, memória, etc. – é abstraída na forma de software. O que chama-mos de template, ou perfis de serviços, permitem criar a “vontade do cliente”

des mundiais de desempenho, 3.800 parceiros e quase 30 mil clientes. E o mais importante é que a curva de ado-ção da indústria foi a mais acelerada da história de qualquer plataforma de computação.

LM: O que levou a Cisco a apostar no ACI (Application Centric Infras-tructure)?Pereira: O ACI é uma infraestrutura de rede que tem a capacidade de en-tender o idioma que as aplicações “fa-lam”. A motivação foi a de fazer com que a infraestrutura de TI tivesse uma velocidade de implementação e inova-ção próxima ao que está acontecen-do no mundo do software hoje. Esse mundo passa por mudanças no desen-volvimento de aplicações, na sua for-ma de implementar e, principalmen-te, no modo do usuário consumi-las, que tem sido mais veloz que o desen-volvimento natural e orgânico da in-fraestrutura de TI. Com o ACI, demos um salto em redes, e podemos consi-derá-lo a evolução natural do concei-to que deu certo com UCS, pois ele expande e abarca toda a infraestrutu-ra de TI que existe em um data cen-ter. Ele permite expor a infraestrutu-ra de rede de modo que uma pessoa de aplicações, de cloud, um adminis-trador de segurança ou de áreas que trabalham com definições de políti-

UCS, UM NOVO PARADIGMA DA COMPUTAÇÃOPassaram-se cinco anos desde o lançamento do UCS (Unified Computing System). Uma plataforma computacional que, aliada ao investimento em ACI (Application Centric Infrastructure) e Intercloud, entrega aos administradores de data centers mais flexibilidade, automação e comunicação entre as nuvens públicas e privadas. Em entrevista à Cisco Live Magazine, Carlos Pereira, Distinguished Systems Engineer da Cisco do Brasil, faz um balanço sobre a atuação da companhia nos segmentos de servidores e data center.

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cas e não com configurações de de-finições e infraestrutura, possa inte-ragir com ela de forma programável.Foi nesse contexto que encaixei o po-sicionamento da VCE, cujo produto é o ‘Vblock’, intencionalmente defi-nido como um “módulo padronizado de data center”. Assim, por exemplo, se eu precisar de mais 10 mil máqui-nas virtuais, posso comprar um mó-dulo de data center pronto, que estará funcionando em cerca de cinco dias. Consequentemente, não preciso gastar esforços na integração entre os inúme-ros componentes da solução, evitando atrasos e erros operacionais.

W: Como o ACI complementa as so-luções da Cisco?Pereira: O ACI, basicamente, vem para inserir uma arquitetura, um sistema para infraestruturas, dentro de um data cen-ter. Ele muda o paradigma das redes dentro do data center, porque permite implementar uma forma de fazer o en-caminhamento de tráfego baseada em políticas definidas através de grupos e contratos, cujos donos são os clientes e usuários finais. O ACI é uma inova-ção no nosso portfólio e também uma estratégia da Cisco para infraestrutura de data center daqui por diante.LM: O que é o Intercloud que a Cis-co também tem defendido?Pereira: O Intercloud permite ter uma solução que se comporta como um “tradutor” entre as nuvens pri-vadas e públicas. Hoje, quando um cliente vai implementar um modelo na nuvem pública, ele tem um cami-nho unidirecional, pois nem todas as soluções permitem enviar uma ferra-menta para a nuvem e voltar para o ambiente de cloud privado de forma simples. O Intercloud permite que a Cisco, como transporte de rede na camada de transporte de rede, faça o meio do caminho e estabeleça uma comunicação aberta com a camada

de software da Cisco que se comuni-ca com outras nuvens. Nosso plano é permitir o movimento de forma trans-parente, caso o cliente queira fazer o upload de volta para a nuvem priva-da. O Intercloud também possibilita que provedores de serviços tradicio-nais, como Vivo, Embratel e Oi, pos-sam ofertar a solução como um servi-ço para o ambiente corporativo, como uma cloud pública. É um habilitador para o cliente corporativo, com mais flexibilidade e que permite que pro-

“Em cinco anos, o UCS fez uma revolução

na indústria, não porque trouxemos outra plataforma de computação, mas porque trouxemos uma plataforma de processamento de aplicações com um modelo de consumo

completamente diferente”

vedores de serviços ofereçam a nu-vem híbrida de forma transparente.LM: Há uma ligação do Intercloud com o ACI?Pereira: Há uma ligação no desenvol-vimento. É o que chamamos de federa-ção das nuvens. A Cisco lançou a fede-ração de políticas, um mecanismo que permitirá essa ligação. Ele já existe na nuvem privada com o ACI, e a ligação será com as políticas que possam existir na nuvem pública. Na realidade, o que o ACI faz é uma evolução do UCS, que cria uma camada de abstração em toda a infraestrutura de hardware e permite que você apresente isso de forma pro-gramável. Já o Intercloud tem coleta-do uma camada de software. Concei-tualmente, os dois modelos são seme-lhantes. A consequência é que teremos mais flexibilidade e uma possibilidade de controle maior nas mãos do usuário final e do administrador de TI, além de uma abertura melhor para utilizar os re-cursos híbridos. Ou seja, a solução per-mite ter mais controle do que está na minha nuvem e na nuvem pública. A grande proposta do Intercloud é criar uma forma aberta de padronizar a co-municação entre as nuvens públicas, o que hoje não existe. n

CarloS Pereira, DistinguisheD

systems engineer Da CisCo Do Brasil

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infraestrutura

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Servidores UCS entram na linha de produção nacional, se unindo a Roteadores, Switches e Access Points WiFi para ampliar diferenciais dos produtos Cisco no País

A Cisco entregou, em maio, o primeiro servidor Cisco UCS (Unified Computing System) fabricado no Brasil.

Assim, passam a ser produzidos no País servidores rack e blade da família UCS, sistema que unifica computação, rede, gerenciamento, virtualização e acesso a armazenamento em uma única arquitetura integrada.

A companhia também adicionou à linha de produção os Access Points WiFi (famílias 1600 e 2600) e swi-tches, produzidos desde setembro de 2013, que se juntaram aos roteadores, cuja manufatura local teve início há quase dois anos.

A produção do UCS e a expansão das demais linhas de produção refor-çam o compromisso de longo prazo da Cisco com o País, permitindo atender melhor às necessidades do mercado brasileiro, aumentando a competitivi-dade dos produtos e otimizando sua disponibilidade, com pronta entrega.

O Cisco UCSLançado em 2009, o Cisco UCS revolucionou o mercado de servi-dores, levando a Cisco – conhecida como a maior companhia de redes do mundo – ao posto de segunda maior no segmento de servidores blade. De acordo com a IDC, a Cisco é líder no mercado de servidores blade nos EUA e está entre os cinco maiores players no ranking geral de fornecedores.

FABRICAÇÃO LOCAL A TODO VAPOR

Graças à sua arquitetura exclusiva, a plataforma UCS é a única que pro-porciona visibilidade, gerenciamento e controle de servidores em ambientes físicos e virtuais, além da capacidade de acelerar a atual migração para a computação em nuvem com infraes-trutura baseada em fabric computing. Cloud nacionalO potencial do Brasil em relação ao mercado de cloud computing e a busca das empresas por soluções eficientes de data center foram fatores impor-tantes para a decisão da Cisco pela manufatura local do servidor UCS, visando reduzir custos e aprimorar prazos de entrega.

Como a plataforma permite desde a criação e automação de nuvens internas até a adoção de soluções de mercado fornecidas por provedores de serviços externos, a Cisco vê um grande potencial em todos os ramos da indústria. Por isso a expansão da manufatura, que permitirá à companhia se tornar um dos principais fornecedores de servi-

dores no Brasil e na América Latina, ajudando clientes a extrair o máximo de sua tecnologia.

A Cisco já possui parceiros de venda especializados nessa tecnologia e pre-parados para posicionar o servidor UCS no mercado brasileiro. A manufatura no Brasil deve aperfeiçoar o suporte de atendimento e alavancar o uso de sistemas convergentes no País.

Acesso UnificadoCom os Access Points, switches e ro-teadores, a Cisco passa a oferecer uma linha completa de produtos para acesso unificado, fabricados no Brasil, fomen-tando também a Internet de Todas as Coisas (IoE – Internet of Everything).

Outra linha que já aquece suas vendas com as vantagens da produção local é a família de switches Cisco Catalyst 2960. Os switches fabricados no Brasil estão preparados para o padrão de In-ternet IPv6 e com padrão de segurança robusta 802.1x, além da funcionalidade Power over Ethernet (PoE).

Os equipamentos oferecem alta se-gurança de dados, disponibilidade e capacidade de processamento na transmissão de dados, com eficien-te conectividade de rede e baixo custo. O produto é destinado a pequenas e médias empresas ou escritórios de filiais.n

SERVIDOR CisCO uCs

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Taxa de conversão de pequenas e médias empresas foi de 90% em menos de seis meses

PORTAL AUMENTA PRESENÇA DA CISCO

NO MERCADO DE PMES

A lavancar a presença no mer-cado de pequenas e médias empresas (Small and Mi-dsize Business, SMB, em

inglês) é uma meta que tem sido al-cançada com sucesso pela Cisco. Boa parte desse sucesso está diretamente ligada a uma estratégia específica para esse segmento que inclui a criação do SMB Market Place, conhecido no Brasil como Soluções PME, que tem gerado bons frutos.

Em menos de seis meses de operação em solo nacional, o portal registrou 218 clientes e 18 parceiros e uma attach rate de 90%. Embora a iniciativa esteja alinhada à área de serviços, os resul-tados se refletem na área de produtos. A partir do canal eletrônico, é possível encontrar parceiros que comercializam de switches a soluções de segurança de rede no mercado nacional. “Esse índice (attach rate) cresceu bastante do início do portal até agora, o que, para a organização, é muito importante”, conta Márcia Oliveira, Gerente do Programa Soluções PME.

Entre os países emergentes, as ini-ciativas na China e na Índia foram exemplos para a América Latina. “Os pilotos nesses mercados mostraram que a demanda é significativa. A Índia é o melhor exemplo, com 400 parceiros certificados pela Cisco. Ti-vemos milhares de visitantes únicos por mês, clientes que entraram, se registraram e estão trabalhando e colaborando com os parceiros da Cisco nesse espaço”, afirma Mike

McCarthy, Diretor de Soluções So-ciais e Plataformas de Grupo da Cisco para SMB MarketPlace & Commerce.

Expansão da presençaNa América Latina, o portal atende Brasil e México, com planos de ex-pansão para Colômbia e Costa Rica. A motivação vem do seguinte resultado: 9% das pequenas e médias empresas, que não conheciam ou não faziam negócios com a Cisco há mais de três anos, se tornaram clientes após o canal entrar no ar.

No caso do Brasil, o objetivo é au-mentar a presença em outras regiões, além da Sul e Sudeste. Um exemplo foi a adição de novos parceiros em Fortaleza, Salvador, Recife e toda a região Sul. “A ferramenta pode ser

usada para encontrar oportunidades adicionais em áreas nas quais a Cisco e seus parceiros enfrentam dificulda-des para engajar pequenas e médias empresas”, conta o Diretor, ao afirmar que há em São Paulo e no Rio de Ja-neiro um time dedicado a melhorar a experiência com o canal.

Também a equipe de marketing tem investido em iniciativas para divulgar o portal em eventos, na imprensa e na Internet, com cam-panhas em redes sociais, como Facebook e Twitter, e uso de SEO (Search Engine Optimization) para aumentar a presença da Cisco nos resultados de pesquisas feitas em motores de busca. “Queremos que as Soluções PMEs apareçam no topo das pesquisas”, comenta. n

“Tivemos milhares de visitantes únicos por mês, clientes que

entraram, se registraram e estão trabalhando e colaborando com os parceiros da Cisco nesse espaço”

Mike MccARThy, Diretor De SoluçõeS SociaiS e PlataformaS De GruPo Da ciSco Para SmB

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voz do cliente

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A Algar Telecom inovou na organização do festival Tri-ângulo Music, ocorrido em maio deste ano, em Uber-

lância (MG). A operadora de telefonia abriu gratuitamente conexão à Internet por WiFi para todos os seus clientes durante os dois dias do evento. Várias iniciativas estimularam o público a explorar a conectividade, dentre elas: posts e publicação de fotos nas redes sociais, envio de hashtags para aparecer nos telões do evento, fotos de tirolesa e o estilingue virtual.

Desde 2005, mais de 50 atrações de diversos estilos musicais passaram pelos palcos do festival montado no Estádio João Havelange (conhecido como Parque do Sabiá), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Este ano, no entanto, as bandas dividiram a atenção das 32 mil pessoas que passaram pelo evento com a capacidade de interati-vidade proporcionada pela rede WiFi montada pela operadora.

A própria divulgação do festival pro-moveu o SSID “Algar Telecom WiFi Grátis”, com conexão por portal ou App (para dispositivos móveis). E o público respondeu: quase quatro mil pessoas (3.744) ingressaram na rede WiFi durante os dois dias do evento.

A demanda foi atendida por uma rede composta por 48 Access Points (APs) Cisco modelo 1602I, fabrica-dos no Brasil. Os equipamentos fo-ram instalados numa topologia em anel com uplink de 10 Gbps, sendo ofertado a velocidade de 8Mbps por usuário, garantindo uma boa percepção do serviço, além de não sobrecarre-gar a rede 3G. “Nos anos anteriores, quando não havia WiFi, em alguns momentos, havia queda de chama-das ou indisponibilidade da rede de telefonia devido ao tráfego de dados estar competindo com o tráfego de voz. Neste ano, o WiFi assumiu parte do tráfego de dados, o que nos permi-

PRODUÇÃO NACIONAL DE APs VIABILIZA WIFI EM FESTIVAL DA ALGAR TELECOMà Diferenciais

Três fatores que diferenciaram o projeto da rede Wifi do Triângulo Music, segundo antonio Ximenes, Gerente de contas da cisco e responsável pelo projeto:

• O fato de eles terem coberto o estádio com WiFi, o que permitiu um melhor acesso às redes sociais.

• O fato de eles terem tirado da rede 3G o tráfego excedente das redes sociais, gerado pelo evento, transferido-o para o WiFi.

• O fato de a Algar Telecom ter conseguido implementar, em Uberlândia, a tendência de grandes eventos nacionais e mundiais de “cobrir” localidades de grande concentração de público com tecnologia de banda larga, apropriada à alta demanda de acesso às redes sociais.

Das 32 mil pessoas que passaram pelo festival Triângulo Music, quase quatro mil acessaram ou ingressaram na rede WiFi criada para atender o público

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tiu melhorar a satisfação do cliente”, afirma Luis Antonio Andrade Lima, Diretor de Operações e Tecnologia da Algar Telecom.

Projeto e execuçãoA rapidez da equipe de engenharia da Algar Telecom, que selecionou os equipamentos Cisco após avaliar a tec-nologia de outros players de mercado, viabilizou o projeto. “Tivemos pouco tempo para prospectar a compra dos equipamentos. A ideia de instalar WiFi no Triângulo Music partiu da equipe de mercado, mas se deu apenas a um mês e meio antes do evento”, revela Lima.

O fato de ter APs fabricados no Brasil e contar com uma tecnologia de baixa complexidade fez com que a Cisco não apenas vencesse o contrato, como contribuiu para o sucesso do projeto.

“A tecnologia Cisco tem um sistema de gerenciamento inteligente que per-mite extrair informações importantes sobre a usabilidade da rede e, princi-palmente, proporciona facilidades para rapidamente instalar novos pontos de acesso e expandir a rede”, destacou o diretor da operadora. Segundo ele, a estrutura de configuração e reconfi-guração automática dos APs auxiliam o rollout da rede e, posteriormente, sua manutenção. “Isso nos levou a escolher a Cisco”, reforça.

Antonio Ximenes, Gerente de Contas da Cisco e responsável pelo projeto, destaca três fatores

“Agilidade da Cisco na entrega dos equipamentos, somada

à facilidade de instalação e configuração das APs,

contribuiu para o sucesso do projeto”

Luis Antonio AndrAde LimA, Diretor De operações e

tecnologia Da algar telecom

que diferenciaram o projeto da rede WiFi do Triângulo Music: “Primei-ro, o fato de eles terem coberto o estádio com WiFi, o que permitiu um melhor acesso às redes sociais. Segundo, o fato de eles terem tirado da rede 3G o tráfego excedente das redes sociais, gerado pelo evento, transferido-o para o WiFi. Terceiro, o fato de a Algar Telecom ter con-seguido implementar, em Uberlân-dia, a tendência de grandes eventos nacionais e mundiais de ‘cobrir’ localidades de grande concentração de público com tecnologia de banda larga, apropriada à alta demanda de acesso às redes sociais.”

à DESTAQUES DO PROJETO

Fatores críticos de sucesso• Agilidade e pró-atividade da Cisco na entrega antecipada dos

equipamentos.• Praticidade e flexibilidade dos dispositivos para instalação e

configuração da rede.• Eficiência dos equipamentos na melhor disposição dos canais WiFi.

Resultados e ganhos• Colaboração efetiva para as ações de marketing realizadas durante

o evento – com interação em tempo real, upload de fotos e posts em redes sociais.

• Auxílio aos serviços de redes móveis 3G, garantindo disponibilidade das chamadas e serviços de Internet.

• Satisfação dos clientes ao ter a experiência de acesso WiFi durante o evento.

• Experiência para cobertura de eventos de grande porte.Fonte: Algar Telecom

Além de ferramenta para as equipes de marketing e de mercado da ope-radora durante o festival, a iniciativa também serviu de teste para o projeto de expansão da oferta de conexão WiFi nas cidades de sua atuação. Após o término do evento, toda a infraestrutura foi transferida do estádio para áreas com alta concentração de público em Uberlândia, como shopping centers, universidades, restaurantes, etc. Até o final do ano serão instalados 400 Access Points, fabricados no Brasil, para disponibilizar acesso à Internet em 50 locais públicos em Uberlândia, Uberaba (MG) e Franca (SP), regiões de atuação da Algar. n

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voz do cliente

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Corretora de valores Gradual

Investimentos instala switches Cisco Nexus

3548 para prover serviço de

baixa latência

vinha investindo em tecnologia para melhorar sua eficiência operacional e capacidade de execução. Agora, um novo passo foi dado para conquistar um nicho de clientes que é ainda mais exigente. “Oferecemos essa solução aos clientes que possuam uma estraté-gia de trading que requer baixíssima latência e são extremamente exigen-tes. São aqueles para os quais cada metro de distância, cada micro ou nanossegundo entre sua estrutura e o Matching Engine faz diferença e é estratégico. Não é à toa que a Bolsa aloca espaço para esse tipo de cliente, o chamado DMA4”, explica ele.

“Eles montaram uma infraestrutura dentro do site da BMF&Bovespa”, lem-bra Marcos Antonio Gomes, Gerente da Vertical Finanças da DMI, parceira Cisco especializada na vertical finanças e fornecedora da solução. As ordens de compra e venda são geradas por softwares instalados em servidores hospedados no

C om mais de 20 anos de pre-sença no mercado de capi-tais, a corretora de valores Gradual Investimentos deu,

no final de 2013, mais um passo na diversificação e ampliação de serviços ao disponibilizar a oferta de collocation na BM&FBovespa. A modalidade é oferecida aos clientes para os quais operações em alta velocidade são ex-tremamente críticas para o negócio, não podendo sofrer atrasos.

Para a oferta do novo serviço, a corretora adquiriu dois switches da linha Cisco Nexus 3548, com módulos adicionais que maximizam sua ve-locidade, de forma a garantir baixa latência na troca de informações entre o cliente e a Bolsa de Valores.

O switch Cisco Nexus 3548 Series proporciona baixa latência (menos de um microssegundo de porta a porta), com alta densidade – 10 Gigabit Ethernet. Voltado para mercados específicos, tais como aplicativos comerciais de alta frequência, nos quais a baixa latência é a principal exigência, o switch de uma unidade de rack suporta comutação com taxa de transmissão Camada 2/3 e uma vasta gama de protocolos de roteamento dentro do sistema opera-cional Cisco NX-OS.

Jefferson Macedo, Business Development Manager & DMA da Gradual Investimentos, conta que, an-tes de lançar o serviço, a corretora já

próprio centro de processamento de dados da Bolsa para minimizar riscos de delay entre as ordens de operação e sua execução.

Como vantagens da tecnologia Cisco, apontadas pela DMI e pela Gradual, estão sua robustez, sua eficiência no transporte de dados e a facilidade de configuração dos equipamentos. “Es-colhemos Cisco porque, além de sua presença de mercado, eles garantem a entrega daquilo que está sendo ofere-cido. A Cisco entrega o que promete”, afirma Macedo, demonstrando sua confiança nas soluções da companhia.

EconomiaA boa relação da Gradual com a tec-nologia Cisco é tal que a implantação dos equipamentos na BM&FBovespa ficou sob responsabilidade da equipe interna, que contou com o apoio direto do Cisco Lab, nos Estados Unidos. “Intermediados pela DMI, eles ficaram durante horas fazendo o trabalho de contato, acesso e simulações com os equipamentos. Usando a ferramenta de laboratório da Cisco, conseguimos deixar o cliente bastante confortável nessa etapa do processo. Ao final, eles mesmos fizeram a configuração por conta própria”, lembra Gomes, ao apontar as vantagens da linha de switches Nexus. Essa alternativa de instalação por conta própria, segundo Macedo, permitiu entre 15% e 20% de economia no custo total do projeto.n

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voz do cliente

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Para atender a usuários internos e externos, a Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados integrou cinco escritórios com soluções de telefonia IP e videoconferência, além de segurança e recursos de presença da Cisco

de produtividade e redução de custos apresentada pela diretoria do escritório.

Com cinco unidades no Brasil – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Salvador –, o escritório está entre os mais importantes do País. Assim, os novos projetos de infraes-trutura de TIC tinham como premissa também a entrega de maior conforto para usuários internos e externos, independente de estarem ou não em suas bases de atendimento e produção.

Para isso, pequenos projetos de TIC que corriam em paralelo foram

A reforma da unidade do escritório Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advoga-dos, no Rio de Janeiro, foi o

estopim para a integração de diferentes projetos de compra de tecnologias inovadoras e dedicadas a aumentar a produtividade das organizações.

Em 2013, a unidade carioca foi a alavanca que levou a equipe de TI do escritório de advocacia a estudar so-luções integradas de rede, telefonia, videoconferência e segurança, de for-ma a atender à demanda por aumento

integrados à proposta de revisão da rede cabeada e instalação de WiFi, de forma a suportar um novo sis-tema de comunicações unificadas, com dados, voz e videoconferência em todas as unidades.

“A solução partiu de uma demanda de mudança do escritório, além de uma oportunidade. Já sentíamos a necessidade de atualização do sis-tema de telefonia, que datava de 2001 e não possuía os recursos que estávamos buscando. A reforma do escritório do Rio foi a oportunidade para revermos toda a infraestrutu-ra”, confirma o advogado Roberto Lima, sócio do escritório.

Rafael Alves, Gerente de TI, conta que o escritório chegou à tecnologia Cisco por meio de um trabalho combinado de pesquisas e indicações que concluiu que seria mais eficiente a contratação de uma solução única e integrada para atender às suas principais demandas –“Uma delas era o recurso de video-

RAFAEL ALVES, GERENTE DE TI DO ESCRITÓRIO SOUZA, CESCON, BARRIEU & FLESH ADVOGADOS

ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA AMPLIA PRODUTIVIDADE APÓS IMPLEMENTAR FERRAMENTAS DE UC

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conferência”, lembra Roberto Lima.A 2S Inovações Tecnológicas, par-

ceira da Cisco e responsável pelo pro-jeto, implementação e manutenção dos sistemas adotados pelo escritório de advocacia, não só apresentou a tecnologia, mostrando os benefícios e as possibilidades de integração, como viabilizou a visita da equipe técnica às instalações da fabricante para a degustação dos sistemas de telefonia IP, videoconferência e rede WiFi ge-renciável, entre outras soluções. “A 2S nos colocou à disposição toda a tecnologia Cisco, inclusive com visitas às salas de telepresença e videocon-ferência”, destaca Alves.

ImplementaçãoPor abranger praticamente todas as camadas de infraestrutura, o projeto foi iniciado pela revisão da rede ca-beada – com a instalação de switches gerenciáveis, Access Points e recursos de gerenciamento da rede WiFi. “Na sequência, trabalhamos a instalação do firewall, integrando os escritórios e, em paralelo, a implementação do ambiente de telefonia IP”, relembra Alves.

Foram instalados 400 terminais de telefonia IP com videoconferên-cia e software Jabber em desktops e smartphones, para todos os colabo-radores. “Como os escritórios estão separados fisicamente, isso aumenta a nossa produtividade e reduz cus-tos com deslocamentos e telefonia”, reforça Lima.

O último passo do projeto foi a implementação do Cisco Webex, para conferências virtuais, e do ISE, para segmentação das redes wireless e ca-beada, proporcionando segurança e conforto para clientes internos e externos. “Toda a rede foi segmen-tada através de políticas de acesso gerenciadas pelo ISE, de forma que dispositivos sem cadastro, ao aces-sarem a rede, são automaticamente

RobeRTo liMa, advogado e sócIo do escrItórIo.

direcionados para acesso exclusivo à Internet”, detalha Alves. “Hoje, na mesma infraestrutura temos um canal de rede para atender aos escritórios e outro totalmente disponível para convidados”, acrescenta.

A expectativa do escritório é, inclusi-ve, registrar uma economia de 30% com chamadas interurbanas. A organização espera obter o retorno sobre o investi-mento (ROI) no prazo de desembolso. “Optamos por um leasing de três anos e a ideia é de que o ROI ocorra nesse período”, prevê Lima.

João Paulo Wolf, diretor de alian-ças da 2S, assinala que a principal característica do projeto desenvolvi-do para o Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados foi o cruzamento de tecnologias e soluções da Cisco. “Começou com uma demanda de rede cabeada, evoluiu para wireless e firewall, tornando-se um projeto de TI que mexeu com toda a empre-sa”, conta. Ele destaca que este é, até aqui, o maior projeto da área de pequenas e médias empresas da 2S.

“Deste tamanho, apenas a área de Enterprise tem referências”, revela.

Segundo o executivo, outro destaque do projeto foi o fato de envolver todas as áreas de soluções Cisco, incluindo os servidores UCS utilizados na ins-talação dos sistemas de colaboração e Webex. Wolf também antecipa que em 2015 acontecerá a segunda fase do projeto, quando o data center será atualizado com servidores UCS.

O Souza, Cescon, Barrieu & Fles-ch Advogados representa clientes nacionais e estrangeiros, grandes conglomerados empresariais, multi-nacionais, instituições financeiras, fundos de hedge e private equity, governos estrangeiros e diversas companhias listadas na BM&F Bo-vespa, NYSE e outras bolsas de valores. Seus advogados se desta-cam pela experiência internacional, formação nas mais prestigiadas universidades do Brasil, Estados Unidos e Europa e pelo compromisso de oferecer soluções inovadoras e eficientes para os clientes.n

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voz do cliente

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baseadas em modelos heterogêneos. Nada era padronizado e a instabilidade do sistema era uma constante.

A Caedu queria estabelecer um am-biente sinérgico em todas as unidades da empresa. A opção foi implementar infraestrutura wireless nas 47 lojas, nos centros de distribuição, instalados em Embu, na Grande São Paulo, e em Araquari, no interior de Santa Cata-rina, além das áreas administrativas. “Calculamos um ganho de 80% em eficiência operacional. E as mudanças nos permitiriam alocar os colabora-dores em outras atividades”, pontua o executivo.

Pré-requisitosFoi então que a varejista definiu, junto com a TripleTech IT Solutions, parceira Cisco, um novo ambiente de rede wi-reless, capaz de suportar as mudanças. Foram estabelecidos dois pré-requisitos para o avanço do projeto: primeiro, wireless funcional, de forma que as aplicações e sistemas diretamente re-lacionados com o negócio da Caedu pudessem ter o máximo desempenho; segundo, ambiente padronizado na tec-nologia Cisco, cuja implantação causasse

A Caedu é uma rede varejista especializada em vestuá-rio masculino, feminino e infantil, além de lingerie,

moda de praia e acessórios. Em franca expansão no estado de São Paulo, a empresa precisou investir na atuali-zação da sua infraestrutura de rede para suportar novos sistemas de au-tomação da retaguarda comercial. A companhia havia aportado recursos na automação de processos e em no-vos sistemas de controle de estoque e de entrada e saída de mercadorias, mas teve o retorno do investimento obstruído pela defasagem da rede, que não suportou as mudanças.

Denis Diniz, Gerente de TI e Infraes-trutura da Caedu, conta que boa parte da operação da varejista nas lojas era baseada em processos manuais – do recebimento da mercadoria à marcação e remarcação de preços. Na mesma linha, nos centros de distribuição a empresa buscava obter maior maturi-dade em seus processos mas esbarrava na falta de automatização que, por sua vez, dependia de soluções com mo-bilidade – os coletores, por exemplo. Na área administrativa, as redes eram

o mínimo de impacto ao ambiente de produção e ao usuário final da solução (e que pudesse ser replicado a partir do caso de sucesso empreendido no centro de distribuição do Embu).

A Caedu adquiriu coletores de dados para suportar a operação e, contando com a solução de rede desenhada pela TripleTech e aprovada pelo time de tecnologia interno da companhia, pôde levar adiante o projeto de automação de toda a rotina de retaguarda, desde o recebimento das mercadorias pelas lojas, passando pela etiquetagem e contagem do estoque, até o faturamento. “Os pro-cessos só funcionam porque a rede é muito estável e segura”, adiciona Diniz.

Como detalhe, Marcelo Oliva, Diretor Comercial da TripleTech, relata que no centro de distribuição do Embu o di-ferencial da solução Cisco ficou ainda mais evidente, porque sua operação de-manda mais robustez do que nas lojas. “São mais de 50 coletores e 20 antenas, enquanto que as lojas contam com, em média, três coletores e três antenas. A demanda de acesso a dados no centro de distribuição é muito mais intensa e se a infraestrutura não for estável, nada funciona”, finaliza Diniz. n

REDE SEM FIO SUPORTA PROCESSOS DE RETAGUARDA DA VAREJISTA CAEDUGrupo instalou quase 170 Access Points nos centros de distribuição, nas lojas e nas áreas administrativas

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voz do parceiro

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COMSTOR E PANDUIT FECHAM ALIANÇA PARA FOMENTAR VENDA DE DATA CENTERSSistema de gerenciamento de energia fornecido pela Panduit completa o portfólio da distribuidora Comstor e reforça posicionamento da Cisco em nuvem, mobilidade e Internet das Coisas

A Panduit e a Westcon firma-ram parceria no Brasil para o fornecimento de soluções integradas para data centers,

por meio da sua unidade de negócios Comstor. Esse acordo permite que a rede de revenda e integradores aliada à Comstor no Brasil possa comprar, de um único distribuidor, soluções de infraestrutura física da Panduit.

“A parceria com a Panduit comple-ta o nosso portfólio para data center, permitindo que os nossos revende-dores ofereçam uma combinação de soluções físicas e lógicas”, informa Humberto Menezes, Gerente Geral da Comstor no Brasil.

Leadership MeetingO acordo foi apresentado à rede de parceiros da Comstor durante a segun-da edição do Leadership Meeting —

evento promovido pela distribuidora, que reuniu mais de uma centena de profissionais representando fabricantes e revendedores de produtos de TI para discutir tendências e oportunidades do mercado brasileiro.

No encontro, Dolph Westerbos, CEO do Westcon Group enfatizou o compromisso da empresa com o Brasil, hoje a subsidiária do grupo que mais cresce em todo o mundo, segundo ele.

Mantendo o clima otimista, o pre-sidente da Cisco no Brasil, Rodrigo Dienstmann, ressaltou que “as possibi-lidades para o mercado de tecnologia nunca foram tão boas quanto neste momento,” havendo inúmeras opor-tunidades no mercado, principalmente em computação na nuvem, mobilidade

e Internet das Coisas. O vice-presidente para a América Latina da Panduit, Neil Corradine, por sua vez, destacou a importância da aliança com a Cisco para a composição de um portfólio de soluções para data center.

Anfitrião do evento, o gerente geral da Comstor no Brasil acrescentou que, com as soluções Panduit em seu portfólio, a Comstor está em condições de oferecer aos canais de venda uma completa so-lução física e lógica, para data centers.

O vice-presidente executivo para América Latina do Westcon Group, Otávio Lazarini Barbosa, fechou o evento reforçando a visão de que o mercado brasileiro é bastante atrativo para as empresas, oferecendo possibili-dades até mesmo em função de novos e complexos modelos de negócio. n

A Panduit Corp., fornecedora de soluções baseadas em Infraestrutura Física UnificadaSM (UPI), inaugurou, em São Paulo, seu primeiro centro de atendimento a clientes - Customer Briefing Center da América Latina. O CBC é um centro de exposição e demonstração que reúne as soluções de infraestrutura física unificada da Panduit. Nele estão representadas as linhas para automação industrial, data center e redes corporativas.

à CENTRO DE EXPOSIÇÃO

“A parceria com a Panduit completa o nosso portfólio para

data center” HumbERTO mENEzES, GERENTE

GERAL DA COMSTOR NO BRASIL

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ARTIGO

O Fórum Econômico Mundial divulgou seu Relatório Global de Tecnologia da Informação (Global Information Technology Report), que compara os países da América Latina em 54

indicadores globais do Networked Readiness Index (Índice de Preparo de Conexão em Redes). O veredito regional: alguns países iniciaram a expansão da infraestrutura de banda larga, porém, a qualidade da conectividade em todo o território segue como uma das maiores barreiras para o desenvolvimento da região.

Há resultados positivos em alguns países como Chile, por exemplo, que está entre os 25 melhores do mundo, devido ao esforço constante do governo na expansão da infraestrutura de Tecnologias de Informação e Comuni-cação (TIC), estimulando a utilização das mesmas. Na 43ª posição, o Panamá está subindo rapidamente no ranking global, impulsionado pelo reconhecimento das TICs pelo governo como um fator crítico de crescimento econômico. E a Costa Rica, o Uruguai e a Colômbia reconhecem o mérito da concentração de esforços na adoção das TICs (em Internet, telefones celulares e banda larga), bem como na ampliação de tecnologias acessíveis.

No entanto, muito mais ainda pode ser feito para acelerar a expansão das TICs, possibilitando o desenvolvimento econômico e social em toda a região. Questões gerais como a redução de burocracia da política regulamentadora, por exemplo, aumento de habilidades gerais em tecnologia da informação e foco em inovação e empreendedorismo demandam atenção. Mas o foco principal deve ser con-centrado especialmente na abordagem de duas questões principais na América Latina:

1) A expansão da infraestrutura da banda larga para garantir conectividade contínua, especial-

mente por meio do acesso wireless. Empresas e governos da região têm redobrado os esforços em ex-pansão e atualização da infraestrutura da banda larga, do cronograma, do custo inicial de investimento com a rede fixa e dos desafios geográficos regionais relacionados à banda larga wireless, como a melhor maneira de chegar à maioria da população que reside em áreas sem acesso. O desafio crucial na expansão de rede wireless é a liberação de espectro de 700 MHz na banda, o que é mais adequado para o acesso de alta velocidade sem fio. A região da Amé-rica Latina tem uma oportunidade única de acelerar esse processo através de leilões desta faixa do espectro em 2014.

2) Transformar a prestação de serviços pú-blicos especialmente em educação, saúde e justiça, através de conectividade e TIC. Com o rápido crescimento econômico em toda a região resul-tando em crescimento da renda per capita, e na elevação de dezenas de milhões de pessoas para a “classe média”, cada vez mais os cidadãos latinoamericanos exigem melhores serviços públicos de seus governos. Prefeitos e líderes nacionais podem utilizar o poder das TICs e da conectividade de banda larga para melhorar a ges-tão de governo e a prestação de serviços básicos, além de providenciar engajamento com os eleitores locais. Tecnologias colaborativas de vídeo podem proporcionar interações em tempo real num vasto território geográfico; dispositivos embutidos com sensores podem medir as condições ambientais para melhorar a gestão dos recur-sos de prestação de serviços eletrônicos de governo; e o acesso à banda larga em conjunto promove uma maior interação com o governo.

* Jordi Botifoll é presidente da Cisco para América Latina

Por Jordi Botifoll*

RelATóRIo GlobAl de TI 2014: A cOnectividAde dA regiãO tem evOluídO, POrém requer mAis AçãO

Apesar das melhorias, muito ainda pode ser feito para acelerar a expansão das tics na América latina, com esforço concentrado na expansão da banda larga

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FlexPod Express para pequenos emédios negócios

FlexPod Datacenter

para aplicações“core enterprise”

FlexPod Select

para cargas detrabalho intensivas,

em dados, como “Big Data”

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