revista dia melhor ed. 14

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Conheça a trajetória das pessoas que escolheram Santo André para viver SANTO ANDRÉ: TERRA MÃE POR OPÇÃO MODA INSPIRA O VISUAL DA SUA CASA QUADRINHOS PARA GENTE GRANDE Distribuição exclusiva nas unidades da Padaria Brasileira e Brasileira Express Ano II Edição nº 14 Abril de 2011

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A Dia Melhor introduziu novos conceitos no mercado editorial e se firma como a revista que mais cresceu na regiao do ABC e bairro do Ipiranga, SP. Com conteudo contemporaneo e inteligente, atende as exigencias do publico frequentador da rede da Padaria Brasileira e da Maria Louca Casa de Pães, local em que tem a sua distribuicao gratuita.

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Conheça a trajetória das pessoas que escolheram Santo André para viver

santo andré:tErra MÃE Por oPÇÃo

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QuadrinHos Para GEntE

GrandE

Distribuição exclusiva nas unidades da Padaria Brasileira e Brasileira Express

Ano II Edição nº 14 Abril de 2011

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2 Dia Melhor - Ano II - Edição 14 - Abril de 2011

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6 Dia Melhor - Ano II - Edição 14 - Abril de 2011

Carlos A. B. BalladasPublisher

Carla G. FerreiraMarina Schmidt

Reportagens

Elaine Bosso LuzDiagramação

Rodrigo FonsecaTratamento de Imagens

Eduardo BonelliNey Euphrausino

PublicidadeA revista Dia Melhor

é uma publicação da

CABB Editora Ltda. Distribuição gratuita nas lojas da Padaria

Brasileira e Brasileira Express.

Tiragem desta edição: 8.000 exemplares.

Fale conosco: Avenida Utinga, 413

Santo André - S.P.CEP 09220-610

Tel. (11) [email protected]

www.pfinal.com.br

Outras publicações da editora

Nesta Edição

Créditos desta ediçãoCapa - Texto: Carla Guedes Ferreira, Eduardo Kaze e Marina Schmidt. Fotos: Carlos Alexandre. Econo-mia – Texto: Marina Schmidt. Fotos: Carlos Ale-xandre. Negócios em Movimento – Texto: Marina Schmidt. Fotos: Carlos Alexandre e divulgação. No topo da lista – Texto: Marina Schmidt. Fotos: Di-vulgação. Brodowski berço de Portinari – Texto: Carla Guedes Ferreira. Fotos: Rubens Chiri Governo de SP. Brasileira – Textos e fotos: MP & Rossi di-vulgação. Livro – Texto: Eduardo Kaze. Ilustração: Divulgação. Decoração – Texto: Marina Schmi-dt. Fotos: Divulgação. Entretenimento – Texto: Eduardo Kaze. Ilustrações: Divulgação. Consumo – Texto: Marina Schmidt. Fotos: Divulgação. Dia Melhor Indica – Textos: Eduardo Kaze. Fotos: Di-vulgação. Por que Sou Brasileira? – Textos: Carla Guedes Ferreira. Fotos: Eduardo Kaze.

6 Editorial

8 Capa Viver em Santo André

26 Economia Imposto de Renda repaginado

28 Negócios em movimento Rede D’Or aposta no ABC

30 No topo da lista

31 Brodowski: berço de Portinari

32 Brasileira

33 Livro

34 Decoração Sua casa no circuito da moda

38 Entretenimento História em quadrinhos também é coisa de gente grande 41 Consumo Velhos e bem conservados

42 Dia Melhor Indica

46 Por que sou Brasileira?

EDIT

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Quem vê os quadros de Candido Portinari, da série Reti-rantes, sente a angustia e a tristeza do migrante nordesti-no ao deixar sua terra em busca de uma vida sem miséria e fome. Engana-se que somente as condições climáticas da região são as responsáveis pelos transtornos que afligiram milhares de brasileiros do Nordeste durante mais de um sé-culo. As elites proprietárias dos imensos latifúndios também influenciaram a expulsão do povo das regiões áridas do Bra-sil. Poucos eram os que tinham um pedaço de terra para se apegar; e os que tinham, acabavam vendendo a preços vis, pois não tinham como resistir em condições tão adversas.

A partir da década de 1930, um dos pólos de maior atração dos nordestinos foi a região hoje formada pelos sete municí-pios do ABC.

As histórias de brasileiros, do Nordeste e de outras regiões, que para cá vieram em busca da sobrevivência são conheci-das, sobretudo, entre aqueles com mais de 45 anos.

Os migrantes do Nordeste e os imigrantes europeus tive-ram papel fundamental, em todos os setores da formação econômica, social e cultural das cidades da Grande São Pau-lo. Para ilustrar, documentar e render homenagens à histó-ria de milhares de pessoas responsáveis pelo rico tecido so-cial de Santo André, a Dia Melhor traz dez personagens que adotaram a cidade para viver.

Oferecemos, nós, andreenses, a essas pessoas, e a todas que com elas se identificam, a nossa gratidão por contribuírem na construção de uma cidade cosmopolita, com as cores e sons de vários lugares do Brasil e do mundo.

Carlos A. B. Balladas

As cores e sons de Santo André

ESPA

ÇO D

O L

EITO

R Gostei muito da matéria de sorvetes para cães (Sorvete Bom Pra Cachorro, edição 13, página 31). Se possível, nas próximas revistas publiquem mais arti-gos sobre animais domésticos.

Maria Izabel Pereira.

Resposta: Maria Izabel, sua sugestão foi aceita. A

partir da próxima edição haverá sempre uma matéria sobre animais domésticos.

Gratos pela colaboração.

Não conhecia a revista Dia Melhor. A Brasileira já era boa, com a Dia Melhor ficou muito melhor. Parabéns!

Michele Parra.

Olá redação, a Revista Dia Melhor de março 2011 continua com boa qualidade editorial, diagramação e composição ge-ral, mas este “conto” da página 32! Não tinha nada melhor? Precisando de “cola-borador”? Me coloco à disposição.

Fábio Padrone

Resposta: Caro Fábio, gratos pela crítica. A Dia Melhor é a

única revista da região do ABC, e uma das poucas do Brasil, que publica um conto em cada edição. Excepcionalmente, nesta edição deixamos de fazê-lo, pois publicamos matérias especiais rela-tivas ao aniversário de Santo André. Agradece-mos também, antecipadamente, o seu desejo de colaborar. Aguardamos seus textos.

Cartas e textos devem ser enviados por meio de correio eletrônico para [email protected]

Capa da edição 13, março de 2011

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Em 2011 todas as criançasda rede municipal de ensino de

Santo André irão receber pares de tênis em seus uniformes. Um pequeno cuidado que faz

toda a diferença no caminho para o futuro.

Neste ano a educação de Santo Andréterá pela primeira vez uniformescompletos nas escolas municipais

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8

vivEr santo andré.vivEr EM santo andré

Em 8 de abril de 1553, nascia a pequena vila, então chamada Santo André da Borda do Campo. De lá para cá, se passaram mais de 400 anos. Mas no que consiste, exatamente, esta história? O que é a biografia de uma cidade, senão

a narrativa daqueles que nela se encontram? Senão o fruto das vivências, memórias e trabalho dos indivíduos que compõem a parte humana nas vias da historicidade? Senão a prática da existência?

A partir desta premissa apresentamos nesta edição um relato de como vivem aqueles que escolheram Santo André para fincarem seus pilares.

continua

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Aos andreenses, naturais e os de coração

O crescimento e o desenvolvimento de Santo André passam obrigatoriamente pelas mãos de pessoas que aqui nasceram e escolheram escrever sua história de vida no município. Mas não podemos fechar os olhos e negar a importantíssima contribui-ção daqueles que adotaram nossa cidade como lar, escolhendo-a para viver e criar seus filhos, mesmo tendo nascido ou sido criado em outras localidades. Seria injusto, para dizer o mínimo. Estes indivíduos nun-ca deixaram de medir esforços para tornar a nossa Santo André um lugar cada vez melhor para se viver.

É compreensível a escolha de muitos por Santo André. Nosso município sempre este-ve de portas abertas a todos, independen-temente da raça, credo ou opção sexual. Uma cidade acolhedora e de oportunida-des, da qual tenho orgulho de ter nascido e fincado raízes. Há pouco mais de dois anos tive a felicidade de ser o escolhido para go-vernar o povo andreense, iniciando uma mudança na cidade. E quando falo povo, não estou citando apenas aqueles que vie-ram ao mundo em nosso solo, mas também os que são andreenses de coração.

Neste mês em que nossa Santo André completa 458 anos quero registrar toda a minha gratidão aos que, independente-mente do local onde nasceram ou cresce-ram, estabeleceram-se em nossa cidade, tornando-a uma das locomotivas do nosso estado e, consequentemente, do nosso país. Um abraço a todas as famílias que estão imbuídas neste objetivo de elevar positiva-mente o nome de Santo André.

Aidan RavinPrefeito de Santo André

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10 Dia Melhor - Ano II - Edição 14 - Abril de 2011

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dEdicaÇÃo E aMor à cultura

Você percebe que escolheu uma cidade,

e no meu caso foi assim, quando você começa a se

preocupar com ela

Reflexo da II Guerra Mundial, a crise econômica que atingiu a Eu-ropa em 1950 também causou es-

cassez de trabalho e miséria em Portugal. Em busca de melhores condições de vida, a criança Dalila Isabel Agrela, aos 11 anos de idade, acompanhada dos pais e dois ir-mãos, imigrou para o Brasil, em 1957, para morar com a tia, já estabelecida por aqui.

“Viemos morar no bairro de Santana, em São Paulo. Meu pai, que já era co-merciante em Portugal, montou um pe-queno mercadinho. Naquela época nós chamávamos esse tipo de comércio de “secos e molhados”, porque vendia um pouco de tudo”, recorda-se a escritora, que trouxe consigo a paixão pelos livros.

Ela conheceu o ABC, após concluir o curso médio de secretariado.“Na década de 1960, havia muito emprego na região e eu fui contratada por uma multina-cional para trabalhar como secretária executiva, em São Bernardo do Campo”. Empresa na qual cresceu profissional-mente, chegando ao posto de secretária do vice-presidente.

Aos 26 anos, em 1972, casou-se com o piauiense Valdecirio Teles Veras, que na época concluia a graduação na Faculdade de Direito de São Bernardo, e trabalhava em um escritório em Santo André. “Nos conhecemos na União Brasileira dos Escri-

tores durante um curso. Ele foi meu gran-de influenciador na área literária, tanto que adotei literalmente o sobrenome dele: Teles Veras”, diz.

A mudança de endereço ocorreu em função da carreira profissional do ca-sal. “Quando nos casamos morávamos na Zona Norte e trabalhávamos no ABC. Todos os dias nós percorríamos 40 qui-lômetros, então achamos melhor mudar para Santo André. Está é minha cidade, eu não tenho intenção de deixá-la, foi o lugar que eu escolhi para viver e, even-tualmente, para morrer”, reforça.

Em 1993, Dalila fundou a Alpharrabio, livraria que representa um marco de resistência cultural em Santo André. “Eu sempre digo que a Alpharrabio sur-giu de uma necessidade. Há 18 anos eu mantinha, com outros colegas, um gru-po chamado Livrespaço que atuou com uma intensidade muito grande na re-gião, durante anos. O que percebíamos era não haver um lugar onde as pessoas pudessem se reunir, conversar sobre li-vros, literatura, arte em geral”, conta.

A partir da necessidade, a escritora não só concretizou o sonho de criar o espa-ço para encontros literários e artísticos, como conseguiu fomentar o debate pú-blico sobre cultura na região e participar ativamente do lançamento de artistas do

ABC. Tudo começou com a aquisição de uma pequena casa. “Eu morava ali ao lado e a casinha foi posta à venda e eu pensei: por que não viabilizar esse sonho?”.

No primeiro ano, a Alpharrabio fun-cionou apenas como sebo, a partir do segundo, havia se transformado tam-bém em editora, publicando, desde en-tão, mais de 100 títulos, todos com au-tores da região. “Eu acredito que nosso catálogo inclua o que se fez de melhor, ou pelo menos uma boa parte, em lite-ratura na região nos últimos oito anos”.

Em 2002 a escritora recebeu da Câma-ra Municipal de Santo André o título de Cidadã Andreense. “Isso me trouxe um grande orgulho, porque foi a oficialização daquilo que eu já sentia e que agora sou de fato e de direito. Durante o meu discurso de agradecimento eu disse o seguinte: lá em Portugal usávamos uma expressão bastante comum de que uma “planta pode pegar galho”, ou seja, pega um ga-lho, corta e coloca na terra e aquela planta vira outra. Eu digo que peguei galho aqui nesta terra, porque aqui eu vim morar, aqui nasceram as minhas filhas e eu esco-lhi Santo André para viver desde o come-ço de meu casamento”, emociona-se.

Quanto aos lugares preferidos da cida-de, ela não hesita: “Gosto muito do Paço Municipal, que considero um marco mo-dernista na região. Ele foi construído por arquitetos como Rino Levi e o Burle Marx, além do que, possui o Teatro Municipal e a Biblioteca Nair Lacerda, que considero de extrema importância em Santo André”.

A grande paixão de Dalila, como não ha-veria de ser diferente, continua sendo os livros. “Ler é meu principal lazer. Eu tro-co qualquer coisa pela leitura”. Quanto à aparente solidão proporcionada pelo ato, ela é enfática: “O silêncio também é uma forma de comunicação. Somos capazes de ficar horas lendo e escrevendo sem profe-rir uma palavra, mas estamos nos comu-nicando de alguma maneira”, finaliza.

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12 Dia Melhor - Ano II - Edição 14 - Abril de 2011

santo andré rEuniu tHábata E o naMorado

... é uma loucura que eu acho interessante porque em outros lugares do interior os meios de transporte são ônibus, carona,

charrete ou a pé”.

Passei no vestibular, mas tenho que mudar de cidade. E agora?” A insegurança e o medo de dei-

xar a família e a terra natal atormenta-ram os pensamentos de Thábata Pinho Müller, 18 anos, classificada pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o curso de Ciências e Tecnologia da Uni-versidade Federal do ABC (UFABC).

Muito dedicada aos estudos, Thába-ta trilhou um cansativo caminho para concluir o ensino médio técnico. “Em Americana existe uma carência muito grande de educação de qualidade, por-tanto, todos os dias eu enfrentava 30 quilômetros de estrada até Limeira para estudar. Chegava à minha casa ao anoi-tecer”, lembra.

Embora seja filha única, os pais sem-pre incentivaram e apoiaram as esco-lhas dela. “O começo foi bem complica-do, tanto que minha mãe surtou, passou três dias deitada. Eu nasci em America-na, meus amigos, minha família, enfim, a minha vida inteira está lá.”, desabafa.

Thábata começava em Santo André uma nova etapa de sua vida. Abria mão do conforto da casa dos pais para morar sozinha em uma cidade desco-nhecida. “Americana é uma cidade de 200 mil habitantes, é relativamente pequena se comparada a Santo André

Eu nunca tinha pensado em mudar para uma cidade maior”.

Mas a sedução por estudar em uma universidade federal falou mais alto. “Eu pensei, passei em uma excelente faculdade então vou colocar minha cara no mundo. Vim para Santo André morar

em um apartamento próximo à UFABC. No começo eu dividia com duas amigas, mas depois fui morar sozinha.”

O sonho da jovem é se formar em en-genharia de energias, profissão que de-

seja exercer em Santo André. “Eu pre-tendo me estabelecer por aqui, porque o polo industrial daqui e as oportunida-des de trabalho também são maiores”, antecipa.

A história de Thábata em Santo André está apenas começando, mas adaptação e a vida numa grande cidade a fazem se encantar com as novidades todos os dias.

Antes, viajava todos os finais de se-mana para Americana, hoje abre mão da estrada para passar o tempo livre aqui. A saudade de casa não deixou de existir, mas os motivos para ficar são muitos. “Já fiz mais amizades, então estou começan-do a ficar mais por aqui nos finais de se-mana, vou passear no shopping ou fico na faculdade ou em casa estudando.”

Chegar à cidade grande foi uma mudança que contou muito com a receptividade local, fator que ela

considera importante no processo. Amparada e com a coragem desbra-vadora própria dos jovens, começou a descobrir um mundo totalmente dife-rente do seu.

“Eu nunca tinha andado de metrô e trem na minha vida, até ter que ir à Ro-doviária do Tietê”, conta. “Pensei: meu Deus que loucura é essa! Mas é uma lou-cura que eu acho interessante porque em outros lugares do interior os meios de transporte são ônibus, carona, char-rete ou a pé. Aqui o trem, o metrô e até o trólebus levam você para qualquer lu-gar. Lá não tem isso”.

As jovens Thábata e UFABC constro-em a nova história de Santo André, têm pouco a dizer sobre o passado, mas fervilham de expectativas futu-ras. “Acho que a cidade ganhou muito com a universidade federal, especial-mente as empresas e a economia”, analisa.

Centrada nos estudos e nas possibili-dades que o município oferece, Thábata começa a desenhar o seu futuro, com a certeza de que ainda terá mais moti-vos para comemorar a mudança, pois a universidade tem o poder de unir amo-res antes distantes. “Meu namorado, que mora em Araras, também passou no vestibular da UFABC e vai vir morar com o irmão, que também estuda aqui”, comemora Thábata.

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Ainda menina, com 13 anos, a ex-jogadora e atual técnica do time feminino de basquete de

Santo André, Laís Elena, tomou contato com o esporte, que ocupou seu coração e sua mente. Nascida em Garsa (SP), co-meçou a jogar por diversão num clube da cidade, e lá realizava com as amigas competições de bola ao cesto.

A paixão tomou conta de Laís desde o primeiro dia em que teve nas mãos aquela bola, ainda enorme, pesando perto de 700 gramas. Ela descreve: “Eu me envolvi e me apaixonei, é um espor-te que motiva”.

A partir daí, o envolvimento com o basquete cresceu; e, aos 15 anos, Laís montou um time amador para partici-par dos Jogos Abertos do Interior. “A nossa equipe era bem família, partici-pavam eu, a minha irmã, a minha pri-ma e mais duas colegas, que também eram irmãs. Para nossa surpresa, ga-nhamos seguidamente quatro jogos”, descreve Laís os primeiros sucessos da vitoriosa carreira.

O convite para jogar na capital ocorreu após um amistoso entre o Tênis Clube de Garsa e o Corinthians. Dirigentes do time paulistano ficaram impressionados com desempenho da atleta e lhe fizeram uma proposta. A carreira promissora es-tava apenas começando. Laís, na época com apenas 17 anos, partiu do interior para conquistar o mundo das quadras.

Sempre ao lado da filha, seu João e dona Eunice Aranha, trocaram a vida pacata no interior pela agitação da cidade grande para apoiar e incentivar a jovem atleta. “A minha família sempre acompanhou mi-nha carreira no esporte. Eles participam até hoje. Apesar da idade avançada, meu pai com 90 anos e minha mãe com 88 anos, assistem a todos os jogos sentadinhos na primeira fila.”

Após um ano integrando a equipe co-rintiana, ela foi convocada para a sele-ção brasileira, na qual conquistou títu-los importantes, como o bicampeonato nos Jogos Pan-Americanos, no Canadá, em 1967 e na Colômbia, em 1971; além do Sul-Americano, em 1965.

A mudança para Santo André ocor-reu em 1964, quando foi contratada

... a pessoa tem que aprender a

conviver com os vários traumas que enfrentará ao

longo de sua vida ...”

pelo Clube da Pirelli. Os pais de Laís, sempre presentes, também escolheram a cidade para viver. “Naquela época, o Corinthians havia montado uma equipe invencível, isso acabou desmotivando os outros times. Então, para despertar o espírito de competição, os dirigentes do clube decidiram abrir mão de algumas jogadoras”, explica.

Laís encerrou a carreira de jogadora na Pirelli em 1975. A aposentadoria das quadras, contudo, abriu novas portas e a ex-armadora do time foi promovida a dirigente da equipe de base, com a qual venceu o campeonato paulista da cate-goria mirim. “Trabalhei nesta categoria durante oito anos, até que em 1984 as-sumi a equipe adulta. Entre 1995 e 1999, houve um êxodo das atletas brasileiras com nível técnico mais elevado à Euro-pa em busca de melhores salários, isso comprometeu a qualidade do basquete brasileiro e, consequentemente, ocasio-nou a perda dos patrocinadores. Com a criação da liga de basquete feminino no ano passado, o esporte está voltando a ganhar força”, acredita.

Atualmente, a técnica dirige a equipe feminina de Santo André, com um proje-to de cunho social de alto rendimento. O sucesso da iniciativa garantiu a seis joga-

doras, que começaram no time andre-ense, uma vaga na seleção brasileira adulta. Laís expressa com orgulho e alegria o trabalho desenvolvido. “Isso foi possível graças a nossa de-

dicação, empenho e, claro, contamos sempre com o apoio do poder público,

caso contrário não teríamos sobrevivi-do tanto tempo. Temos hoje uma equipe competitiva, puxada pelo lado social”. E mais, ressalta um momento importante para a cidade: “Nós conseguimos encher o Del’Antônia na semifinal da Liga de Basquete Feminino contra o Catanduva. A torcida estava tão motivada que o jogo aconteceu em uma quadra neutra em São José dos Campos. Conseguimos com o de-partamento de esporte seis ônibus para levar os torcedores. A equipe retribuiu à cidade com um grande presente: a vitó-ria”, triunfa.

Com a vida totalmente dedicada ao esporte, Laís não se casou e nem teve filhos. “Para falar a verdade eu tive mui-tas filhas, acho que foram mais de 300, as meninas que passaram pelas minhas mãos e da Arilza, minha assistente. E isso Santo André me proporcionou. Trabalhar com criança é muito gratifi-cante, porque é possível acompanhar o desenvolvimento educacional e intelec-tual dela”, diz.

Há quase 37 anos morando em Santo An-dré, Laís nem pensa em mudar para outra cidade. “Eu sempre pensei que é muito importante na vida criar raízes em algum lugar. E decidi que esta é a minha cidade. Santo André representa a minha vida, que me acolheu de forma muito significativa, especialmente quando fui congratulada com o título de cidadã andreense. Isso me deixou muito feliz”.

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16 Dia Melhor - Ano II - Edição 14 - Abril de 2011

Eu dEvo Muito ao abc

Santo André é o lugar onde as coi-sas aconteceram para o empresá-rio João Carolino Ramos. “É uma

cidade espetacular, boa para se viver, meus amigos e familiares estão aqui”, afirma com orgulho.

“Quando eu vim para cá o interiora-no era ridicularizado. Durante o tempo que fiz cursinho sofri com o preconceito

O lugar que eu mais aprecio na cidade,

fora a minha casa e o meu escritório, é o Parque

Prefeito Celso Daniel”.

dos meus colegas de sala e sempre ouvia piadas do tipo: você veio à aula de boti-na hoje; onde você parou o seu cavalo?

Mas as oportunidades começaram a brotar para o jovem de 16 anos, que aca-bava de chegar à cidade, vindo de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), trazendo na mo-chila sonhos e expectativas.

Influenciado pela irmã e por amigos, que já haviam adotado a cidade, Ramos chegou aqui disposto a concluir o ensi-no médio e cursar uma faculdade. Nem a ansiedade juvenil ou a esperança recém adolescente poderiam ter preparado o jovem para o dinamismo da cidade que escolhera. As oportunidades borbulha-vam e, quase sem tempo de se adaptar ou, ao menos, reconhecer o novo terri-tório, entrou para o mercado de traba-lho. “No dia que eu cheguei aqui fui cha-mado para fazer um teste na Pirelli e já fui aprovado”. Sem, ao menos, conhecer bem a região em que morava, Ramos já ocupava um cargo numa multinacional.

Sua ambição, no entanto, o levaria ain-da muito mais longe. Após dois anos tra-balhando na Pirelli, decidiu ultrapassar novas fronteiras. “Saí de lá para investir na minha carreira acadêmica”.

O objetivo era cursar engenharia e a dedicação aos estudos trouxe os frutos esperados. Já matriculado no curso, teve a chance de dar aulas, uma atividade para a qual se dedicou durante 12 anos e que lhe deixou saudades. “Tenho con-tato até hoje com os meus alunos, é algo que me dá muito prazer”, declara cari-nhosamente.

“Dei aula em cursinho, e até mesmo em faculdade, mas o que mais me agra-da é dizer que eu lecionei na escola es-tadual Sérgio Milliet (Vila Pires); acho que foi o melhor colégio da época, mui-tos alunos entraram em excelentes fa-culdades”, lembra. No tempo em que se dedicou ao magistério, Ramos construiu sua família e a engenharia teve que es-

perar, mas nunca foi um sonho deixado de lado.

A retomada do curso possibilitou a ele o ingresso no setor ao qual está ligado até hoje: a construção civil. Pouco tem-po depois de se formar, ele e o amigo Iliomar Darronqui montaram o primei-ro escritório, em São Caetano do Sul . “As coisas aconteceram naturalmente e a gente sempre teve uma garra muito grande para o trabalho o que acabou re-sultando em uma empresa particular”.

Cinco anos depois, Ramos estabelece-ria seus negócios na cidade que escolheu para viver: Santo André. “Aqui nós te-mos dois pilares que é a JCR Construtora e Incorporadora, que seguiu a tendência de solicitações do mercado e aproveitou o momento de crescimento da constru-ção de residências, e a Helicebras, em-presa de estaqueamento”, revela sobre os negócios que já acumulam uma histó-ria de mais de 25 anos na cidade.

Mas Santo André, para João Carolino, é muito mais do que um ambiente de negócios. Apaixonado por esportes – especificamente pela Maratona – João Carolino encontrou, num cantinho da cidade, a atmosfera perfeita para exer-cer seu deleite. “O lugar que eu mais aprecio na cidade, fora a minha casa e o meu escritório, é o Parque Prefeito Celso Daniel”, conta. “É um lugar muito democrático e que poderia ser bem me-lhorado”, critica.

Como toda demonstração de amor vem carregada de responsabilidade, Ramos destaca o que precisa ser feito para que Santo André se desenvolva cada vez mais. “Acho que melhorar a gente sempre pode melhorar, em tudo, até em nós mesmos. Mas sempre vamos cobrar dos poderes públicos melhoria nos serviços. Acho que a po-pulação merece uma atenção maior na área de saúde e na parte social de la-zer existem opções muito baratas que podem ser adotadas, não precisa nem criar novos parques é só melhorar os que já têm”.

O que prevalece, no entanto, é a rela-ção que o rapaz vindo do interior cons-truiu com a cidade. “Eu devo muito ao ABC, pois foi a região que me acolheu, especialmente Santo André, onde mi-nhas filhas nasceram, onde constituí minha família e onde eu ganho o pão de cada dia. Também é uma cidade pela qual tenho muito carinho, pois é onde tenho todo o meu relacionamento so-cial e pessoal, meus amigos, meu lazer. É uma cidade espetacular, boa para se viver” , afirma com emoção.

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WiGand fundou E PrEsidiu o EsPortE clubE santo andré

Eu me identifiquei com a demonstração

de consciência política do povo andreense”.

A paixão pelo esporte fez o ca-rioca Wigand Rodrigues dos Santos, 84 anos, escolher San-

to André como a sua cidade para viver. Nascido na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, em 1927, ele acompanhava pelos noticiários o desenvolvimento da cidade que escolheu para viver.

Mas, antes de trocar a Cidade Maravi-lhosa por terras andreenses, serviu nas Forças Armadas, e disputou as olimpía-das internas, na modalidade da natação, representando a Marinha de Guerra. “A minha vida sempre esteve ligada ao meio esportivo”, diz o fundador e ex--presidente do Esporte Clube Santo An-dré, o Ramalhão.

Atraído pelo crescimento industrial da região do ABC, Wigand, aos 31 anos, decidiu mudar-se para Santo André. “Eu me identifiquei com a demonstração de consciência política do povo andreen-se. Cheguei aqui em 1958, fui morar no bairro de Santa Terezinha, nas denomi-nadas casas populares”, conta.

As oportunidades profissionais logo apareceram e Wigand trabalhou em vá-rias indústrias da região, até se envolver com a política da cidade. “Fui indicado pelo então prefeito Newton Brandão, para trabalhar na área de esportes da Prefeitura. “Me envolvi com a política porque nunca fui uma pessoa omissa”,

lembra orgulhoso da participação que teve no lançamento da primeira campa-nha de Brandão à Prefeitura.

Com palavras emocionadas, ele demonstra carinho e amor pela cidade que o recebeu. “Eu amo Santo André, pois ela me acolheu. Aqui vivi momentos muitos felizes, o mais marcante deles foi o dia 18 de setembro de 1967, quando fundamos o Esporte Clube Santo André durante assembleia realizada na antiga sede Tiro de Guerra, com mais de 300 esportistas”, emociona-se.

Fundada a equipe, era preciso batalhar por mais espaço para o esporte. Desta vez a luta que a cidade ganhasse um estádio de futebol. “Durante minha gestão na Liga Andreense de Futebol fizemos um abaixo assinado solicitando a construção de um estádio e ao então prefeito Fioravante Zampol, que atendeu o pedido”, lembra.

A atuação no time profissional de fu-tebol see estendeu, oficialmente, por duas gestões. Na primeira, em 1974, ele deu o primeiro passo para o crescimen-to do Ramalhão. Entre as diversas ações, uma delas foi determinante para o cres-cimento do clube. “Os poucos diretores que nós tínhamos recusavam a possibi-lidade de realizarmos um jogo com um time grande paulista, que seria uma ma-neira de arrecadar fundos para inscre-ver o Ramalhão no campeonato de aces-so da Federação Paulista de Futebol. Mas

conseguimos acertar um jogo amistoso com o Palmeiras”, revela.

Na época, o time alviverde era denomi-nado de Academia de Futebol, contando com jogadores como Leivinha, Luis Perei-ra e Ademir da Guia. “Era o maior do Bra-sil, e era também o mais caro. Se eu não me engano, a cota que eles cobraram para jogar amistosamente com o Santo André foi o equivalente a R$ 50 mil, que na época era bastante dinheiro”.

A exorbitante quantia vinha, ainda, atrelada a uma série de exigências, como um fiador. Decidido a colocar o Ramalhão em patamar mais elevado, Wigand deu um jeito. “O proprietário da Diasa (ex-revenda de carros da Che-vrolet), Mário Carneiro, assinou como fiador. Nós colocamos pontos de vendas antecipadas de ingressos em vários lo-cais. Voltamos alguns dias depois para ver como estavam às vendas, e nem um ingresso sequer havia sido vendido”.

A aparente situação desesperadora, no entanto, é relatada por Wigand com bom humor. “Eu tinha fé em Deus de que daria certo. Mesmo com o estádio tendo só a primeira parte construída, sem ar-quibancadas cobertas e sem iluminação. Cheguei cedo ao estádio naquele domin-go. Confesso que estava muito apreensi-vo, mas quando bateu meio dia, os tor-cedores começaram a chegar e o jogo foi um sucesso”, conta em tom de desabafo.

Como parte da história andreense, Wigand também possui a consciência crítica comum aos que mantém uma re-lação de afeto com o local onde vivem. “É preciso melhorar o trânsito de San-to André; o prefeito deve dedicar uma atenção especial a essa área”, finaliza.

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sou fà absoluto dEsta cidadE

... Cinco minutos depois o camburão chegou e levou a

gente para o porão do DOPS”.

Filho de camponeses, José Sinésio Correia, 73 anos, nasceu desig-nado por dona Conceição Nunes

Correia para exercer a profissão de ad-vogado.

“Minha mãe, ainda adolescente, mo-rou em uma fazenda frequentada por um advogado chamado José Sinésio. Encantada com a inteligência e postura dele, ela comentava com as amigas que se tivesse um filho ele seria advogado e se chamaria Sinésio. Aqui estou eu”, recorda-se da história emocionado.

O advogado nasceu em Espírito San-to do Pinhal (SP), e aos 8 anos de idade, mudou-se com os pais para Quatiguá, uma pequena cidade no interior do Pa-raná. Naquela época, devido à situação precária resultante da II Guerra Mun-dial, foi trabalhar na lavoura para con-tribuir com as despesas da casa.

“Eu me lembro que, para comprar 1 kg de açúcar mascavo para fazer rapa-dura e café era preciso enfrentar horas de fila. Lá, estávamos distantes de tudo e não tínhamos energia elétrica, rádio e nem televisão”, conta o advogado que aprendeu a ler e escrever sob a luz de uma lamparina. “Depois de trabalhar o dia todo na roça, tinha um senhor cha-mado Alcides, que também lutava com muita dificuldade para sustentar os 11 filhos, reunia no começo da noite a ga-rotada para ser alfabetizada”.

Sem frequentar a escola, ao comple-tar 18 anos, Sinésio partiu com a família para Santo André. “Quando viemos para cá, fomos morar na Vila Curuça, meus avôs paternos já moravam aqui. Meu pai comprou um sítio e montou um arma-zém. Eu consegui trabalho na Rhodia, onde permaneci durante dois anos até que o meu setor foi transferido para São José dos Campos e como eu era muito apegado aos meus pais decidi ficar”.

Sinésio não ficou muito tempo sem emprego, logo conseguiu um posto na Pirelli, onde trabalhou por 26 anos. “Fui exercer o cargo de borracheiro. Após cinco anos na empresa, me associei ao Sindicato das Indústrias de Artefatos de

Borracha, do qual posteriormente, mes-mo sem nenhum grau de escolaridade, me tornei presidente em 1975”.

Embora tenha enfrentado algumas barreiras durante o período em que os militares estiveram no poder, Siné-sio orgulha-se de integrar o grupo dos que contribuíram com o sindicalismo brasileiro. “Fazer política sindical, na-quela época, era complicado, princi-palmente para aqueles que defendiam os interesses dos seus representados, como eu fazia”.

Determinado a ir mais longe profis-sionalmente, mesmo sem nunca ter cursado o primário, decidiu enfrentar a escola. Fez o supletivo e, aos 37 anos ingressou na universidade. Ironia do destino ou profecia da mãe? O fato é que Sinésio foi cursar direito na FMU- Fa-culdades Metropolitanas Unidas. “Eram 1.500 candidatos para 250 vagas. Passei na 25ª colocação”, conta orgulhoso.

Até conseguir o diploma, contudo, o operário enfrentou muitos obstáculos. “Eu cursava uma universidade de elite, então qualquer documento solicitado era muito caro. Eu tinha cinco filhos. Muitas vezes, eu ficava sem dinheiro e os meus colegas faziam vaquinha para pagar as minhas provas”.

Sinésio ainda diverte-se ao recordar dos episódios acadêmicos que o levaram ao Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). “O D’Urso, hoje presiden-te da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), estava, naquela época, à frente do Diretório Acadêmico e eu presidia o Conselho Representante de Classe.

Combinamos de fazer uma greve contra os custos das apostilas. O nosso dire-tório tinha um bumbo, que eu apelidei de democrático. Eu peguei o bumbo e fiquei batendo nele até os professores desistirem de dar aula então os alunos saíram das salas. Cinco minutos depois o camburão chegou e levou a gente para o porão do DOPS”, diverte-se Sinésio.

Tudo isso, e mais, está registrado numa extensa ficha no Arquivo Público do Go-verno do Estado de São Paulo. São 20 me-tros de papel que relatam as atividades do sindicalista e do estudante combativo. De-pois de formado, advogou para vários sin-dicatos e conseguiu chegar à presidência da subseção da OAB de Santo André.

O carinho por Santo André é demons-trado nas palavras do advogado, que se emociona ao relembrar sua trajetória de lutas e conquistas no município. “Apesar de adorar Espírito Santo do Pinhal, eu sou mais andreense do que os meus filhos que nasceram aqui. Estou aqui por opção, co-nheço esta cidade desde 1956. Embora a gente more quase dentro de São Paulo, as características da nossa região são interio-ranas. Aqui eu conquistei muito e também passei por momentos difíceis, mas eu faria tudo de novo. Sou fã absoluto de Santo André”, conclui.

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Os ditos populares já dizem: por amor as pessoas fazem loucuras. E foi motivada por este sentimen-

to arrebatador que a professora Cristiane Taborda dos Santos, de 34 anos, partiu de Curitiba rumo a Santo André para oficia-lizar o relacionamento virtual mantido há quatro anos com o paulistano Evandro dos Santos, de igual idade.

“Meu marido já morava aqui e nós tivemos que optar por uma cidade. Foi uma questão de conveniência profissio-nal também e acabamos optando por fi-car. A gente sempre acaba dizendo que foi por amor”.

O lugar escolhido pelo casal para so-lidificar uma história que começou na internet não foi eleito por acaso. “Nós sempre dizemos que Santo André é um lugar que facilita a nossa vida. Se você quer ir para São Paulo é fácil e é um lu-gar que tem de tudo, uma cidade boa de viver”, conta Cristiane.

No dia a dia, a paranaense se divide en-tre Santo André e a capital. Professora, ela trabalha na Vila Pires, em uma es-cola particular, e na Zona Leste, escola pública. Apesar de estar adaptada à re-

gião, não deixa de sentir falta do lugar de onde veio, mas, por outro lado, de elogiar as qualidades da cidade que a acolheu.

Essa região aqui onde eu moro, o Bair-ro Silveira, lembra muito Curitiba, uma cidade arborizada. A gente observa que existe uma preocupação com a qualida-de de vida da população. Foi difícil abrir mão de tudo, mas sempre que posso, vou visitar minha família”, destaca. “O que eu gosto bastante daqui é a facilida-de de encontrar as coisas. Se você quer ir a uma livraria, a um parque ou a um shopping é fácil”.

As semelhanças entre as cidades, no en-tanto, se esgotam quando o assunto é o comportamento do povo. “Eu já tenho as minhas colegas de ponto de ônibus, que eu pego no mesmo horário. Lá (Curitiba) é bem diferente”, revela. “O curitibano é muito introspectivo, ele é bem reservado; não que ele seja antipático, mas é o estilo dele. O ônibus é muito silencioso, ou se tem alguém conversando é uma conver-sa bem baixa. Se estiver falando alto já se sabe que é de fora”.

A hospitalidade paulista chamou a

atenção da paranaense logo que ela co-meçou a trabalhar aqui. “No segundo dia todo mundo me chamava de Cris. Em Curitiba demora um tempo para chamar pelo apelido, aqui não”. Entre afinidades e diferenças, é a segunda parte que ren-de boas histórias. “Na primeira semana que eu estava aqui, fui a uma padaria e pedi dois chinecks, a moça do balcão olhou para mim e disse que não tinha isso, mas eu estava vendo eles alí. Daí eu descobri que vocês chamam de pão doce o que nós chamamos de chineck”, se diverte.

Entre tantos fatos, vão surgindo novas histórias para contar, todas se passam na cidade escolhida para viver e pela qual já nutre grande amor. Afinal, além do casamento, sobram motivos para vi-ver Santo André. “Nas minhas horas de lazer eu gosto de andar e ler no parque do Ipiranguinha. Também aprecio ouvir música, assistir filmes e viajar, sempre que dá. Em Santo André gosto de ir a ex-posições, shows, parques e teatro”.

Fiquei encantada com a hospitalidade

e o carinho das pessoas que me receberam”.o aMor virtual trouxE

cristianE a santo andré

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PEdaÇo do nordEstE EM santo andré

A maioria dos nordestinos ao completar 18 anos parte do seu local de nascimento

para São Paulo em busca de trabalho”.

Eu fui embora do Ceará aos 19 anos. Lá, a vida na lavoura é mui-to sofrida e não há expectativa

no futuro. A maioria dos nordestinos, ao completar 18 anos parte do seu local de nascimento para São Paulo, em busca de trabalho”. Este depoimento é comum e pode ser de qualquer um dos milhares de nordestinos, empurrados para sul pela miséria e pela fome.

Com Antônio Barroso Loiola não foi diferente. Foi com este objetivo que, há 33 anos, ele partiu da terra natal dei-xando a família, os amigos e suas raízes para morar em Santo André.

“Cheguei à cidade em 1978. Durante sete anos, morei na casa de um tio, que considero como pai. Naquela época, as ofertas de emprego eram fartas e, rapidamente, con-segui trabalho em uma me-talúrgica”.

Os caminhos do senhor Antônio, porém, pareciam apontar para um rumo di-ferente. Após 12 anos tra-balhando como operário, a veia comerciante, que herda-ra da família falou mais alto.

Paralelo ao trabalho na me-talúrgica, ele transformou o desejo de montar o próprio ne-gócio em realidade. A garagem da casa onde morava foi trans-formada na Adega do Jabá, nome não criado por Antonio, mas atribuído carinhosamente pelos clientes ao estabe-lecimento. “No começo eu vendia apenas por atacado, mas depois houve a procura no balcão. Até que um dia surgiu a ideia de comercializar petiscos”.

O destino e o crescimento dos negó-cios também uniram os corações do se-nhor Antônio e da paranaense Maria do Carmo. Os dois se conheceram quando ele comprou um terreno para ampliar a adega ao lado da casa dos pais dela. “É o destino”, resume ele, com a satisfação de quem encontrou a alma gêmea. “Na-moramos durante um ano e cinco meses até o casamento. Estamos juntos há 26 anos. Temos dois filhos, o Márcio, de 24

anos e o Claudemir, com 22”.A relação de Antônio, conhecido em

Santo André - e fora dela - como Jabá, e a cidade não é obra do destino, Jabá sem-pre deteve o poder de escrever as pági-nas de sua história. “Desde adolescente eu tinha a certeza de que viria embora para o sul; claro que os pais nunca acei-tam, mas me apoiaram. No começo, para me acostumar, foi um pouco difícil, mas agora eu não me imagino morando lá (Ceará)”, afirma enfático.

“Eu adoro Santo André, eu me orgulho em dizer que adoro esta cidade. Posso até abrir outra casa, mas nunca sair de

Santo André”, declara convicto de que encontrou o lugar certo para viver.

Da cidade que escolheu, Jabá tem poucas críticas. “A única coisa que é ruim são as enchentes, mas isso acontece em vários locais, não é exclusivo daqui”. Mas sobra carinho pelo bairro onde mantém em funcionamento a sua adega há mais de 20 anos. “Eu gosto muito da Vila Luzita, pois foi o local que me acolheu”, conta.

O sonho de uma vida feliz e próspera, que trouxe o cearense a Santo André, hoje está concretizado na Adega do Jabá, inaugurada em 19 de abril de 1989, saudada por milhares de amigos e clien-tes, que vêm das cidades da região e da capital para apreciarem o pedacinho do Nordeste que Antônio trouxe na baga-gem e nos sonhos.

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EM santo andré obtivE Muitas conQuistas“

Eu cheguei aqui com a roupa do corpo e calçando um par de

sandálias Havaianas ... Hoje tenho casa aqui em Santo

André e também lá na Bahia, carro e sapatos”.

Eu adotei Santo André como mi-nha terra natal, não vivo sem esta cidade. Aqui conquistei res-

peito e dignidade”. O sentimento de ca-rinho é expresso pelo metalúrgico apo-sentado Antônio de Oliveira Santos, de 61 anos, que chegou ao município ainda jovem, com apenas 17 anos.

Para tentar a sorte e uma oportunida-de profissional, Santos partiu da cidade onde nasceu, Riachão do Jacuípe, no in-terior da Bahia, em 1967, rumo a Santo André. “Vim para morar com um primo já estabelecido aqui. Fiquei na casa dele durante dois meses”, recorda. A fase do alistamento militar, no entanto, dificul-tou a conquista do tão sonhado emprego fixo. “Trabalhei fazendo bicos na área da construção até completar a maiori-dade. Sem ter para onde ir, muitas vezes

eu dormia na própria obra”, lembra. Empenhado em melhorar de situação,

aos 19 anos, conquistou o primeiro em-prego com registro em carteira numa me-talúrgica. E foi nessa mesma empresa que ele deu seus primeiros passos na luta pelo direito dos trabalhadores, quando se filiou ao Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André. “Comecei a participar das ativi-dades sindicais. Cheguei a ser delegado”, conta orgulhoso.

O período era de vasta oferta de postos de trabalho e logo surgiram oportunida-des profissionais mais promissoras. O ABC começava a se fortalecer como polo in-dustrial trazendo grandes empresas à re-gião. “Eu tive a oportunidade de escolher entre a Pirelli e a Termomecânica. Como eu sempre morei na Vila Pires, optei em trabalhar na primeira”. Na empresa, na

qual trabalhou durante 20 anos, ficou co-nhecido como Bahia.

Mas a história do baiano Antônio San-tos avançou, também, em outros aspec-tos durante este período, e seus passos se cruzaram com os de Ivani, juntos há mais de 40 anos. “Conheci minha esposa com 21 anos e ela estava com 16. Eu tra-balhava ainda na metalúrgica e todas as manhãs eu tomava café num barzinho e coincidia que ela passava no mesmo pe-ríodo. Namoramos e casamos”.

O baiano de sorriso tímido e semblan-te sereno, no entanto, se entristece ao lembrar-se de uma tragédia que marcou o início de seu casamento. “Meu primeiro filho faleceu em 1971, com uma infecção no intestino. Foi muito difícil superarmos a situação”, recorda.

Oito anos mais tarde e com as feridas mais cicatrizadas, nasceram os filhos Ulysses, hoje com 32 anos, e Natália com 23 anos, ambos formados em direito. “Em Santo André obtive muitas conquistas. Conclui o ensino fundamental, constitui minha família, fiz carreira profissional e montei meu próprio negócio. O maior orgulho da minha vida é ter um filho, que aos 26 anos, foi empossado promotor de Justiça. Isso foi uma grande alegria para mim”, emociona-se.

As conquistas materiais e pessoais são motivos de orgulho para ele. “A história do nordestino é praticamente uma só: a busca por melhores condições de vida. Eu cheguei aqui com a roupa do corpo e calçando um par de sandálias Havaia-nas. Meu primeiro sapato eu achei na rua e como era grande enchi de jornal para ficar certo no meu pé. Hoje tenho casa aqui em Santo André e também lá na Bahia, carro e sapatos”, brinca.

Aposentado, montou uma pequena fábri-ca de chaveiros, que comercializa brindes. As boas condições financeiras possibilita-ram a ele a oportunidade de ajudar ao pró-ximo. “Eu sempre estou engajado em ações sociais, especialmente para os meus conter-râneos baianos”, destaca com satisfação.

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Quando cHEGuEi, Era aPEnas uMa crianÇa

Uma vida cheia de limitações marcada pela seca, miséria e fome, típicas das cidades nor-

destinas. Crianças desnutridas brincan-do nas ruas de terra seca sob o sol do sertão, sem esperanças ou expectativas. Neste cenário vivia a família da auxiliar de enfermagem Marilene Sizenando de Almeida, de 52 anos.

Para proporcionar melhores condições de vida aos oito filhos – entre eles Mari-lene –, seu José Sizenando Calado e dona Maria Alexandrina de Almeida partiram de Pernambuco para São Paulo.

“Quando cheguei aqui eu era uma crian-ça de 10 anos. Meu pai logo conseguiu emprego como marceneiro, eu e minhas irmãs mais velhas fomos trabalhar como empregadas domésticas, enquanto minha mãe ficava em casa cuidando dos filhos menores”, recorda Marilene, cuja família foi acolhida na casa de uma amiga, na Vila Luzita, em Santo André.

Para contribuir com as despesas da casa, Marilene deixou a escola para tra-balhar. “Estudei até o quarto ano pri-mário”, conta. O primeiro registro em carteita foi conseguido já aos 13 anos em uma metalúrgica. “Nossas condições eram tão precárias que muitas vezes eu não tinha o que comer na hora do almo-ço”, recorda com tristeza.

O esforço, a dedicação e o trabalho duro resultaram em conquistas à per-nanbucana e à sua família. “Todo o di-nheiro que eu recebia do meu emprego entregava aos meus pais. Com muita luta, conseguimos comprar um terreno e construir uma casa, na qual eu e meus irmãos moramos até cada um se casar”.

Recordar o passado difícil é uma ma-neira de estabelecer uma ligação com suas conquistas pessoais e profissionais. “Eu me lembro até hoje de um dia em que eu fui trabalhar e pedi dinheiro ao meu pai para pagar ônibus. Ele me deu os últimos trocados que tinha no bolso. No final do dia, quando cheguei em casa escutei ele dizer à minha mãe que pas-sou fome naquele dia, pois o dinheiro que ele tinha deu apenas para comprar uma paçoca, e foi isso que ele comeu. Quando eu ouvi aquilo senti um aperto no coração, porque ele havia me dado o único dinheiro que ele tinha para almo-çar. Neste dia, eu chorei muito e pensei:

meu Deus que vida miserável!”. Sempre com esperança de melhores

condições de vida, aos 18 anos, Marilene conheceu o marido João Pires de Almeida, com quem está casada há 32 anos. O pri-meiro filho veio com menos de um ano do inicio do namoro. “Meu filho nasceu, mas eu continuei trabalhando, porém ele foi uma criança muito doente, por isso parei de trabalhar para cuidar dele. Logo depois engravidei novamente”

Com os filhos já grandes, Marilene de-cidiu retomar sua vida profissional, vol-tou a estudar, terminou o ensino médio e fez o curso técnico de enfermagem, mesmo contrariando a vontade do ma-rido, que posteriormente reconheceu a importância da esposa trabalhar e con-tribuir com as despesas da casa.

A escolha da enfermagem foi por aca-so. “Minha irmã me convidou para fa-zer o curso e eu fui. Assim que conclui, passei em um concurso na Prefeitura de Santo André. Hoje, estou prestes a me aposentar, já são quase 20 anos traba-

lhando no setor público”, calcula. Para Marilene a enfermagem foi à melhor

escolha que fez. “Eu descobri que ajudar o próximo significa muito para mim. Eu amo minha profissão e o trabalho que desempe-nho na Unidade Básica de Saúde”.

O amor por de Santo André é demons-trado nas palavras de carinho e afeição pela cidade, que abriu oportunidades à pernambucana construir sua vida. “Santo André representa tudo para mim. Foi aqui que construí minha vida, constitui minha família, criei meus filhos, conquistei mi-nha independência e carreira profissio-nal. Eu não penso em sair daqui”.

Para agradecer as conquistas e realiza-ções, a auxiliar de enfermagem reserva sempre um tempinho para Deus. “Quan-do cheguei a Santo André fiquei encan-tada com a beleza da Igreja do Carmo. Ela marcou muito a minha história aqui na cidade, pois lá próximo está o cartó-rio onde me casei, e também, todos os dias antes de ir trabalhar, eu e uma pri-ma entravamos lá para rezar”.

Eu descobri que ajudar o próximo significa muito para

mim. Eu amo minha profissão e o trabalho que desempenho na

Unidade Básica de Saúde”.

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Pinotti acredita que em dois a três anos a Receita enviará a declaração preenchida para o contribuinte conferir

ECO

NO

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Desde o início do mês passado, contribuintes que declaram Imposto de Renda se depara-

ram com um novo conceito de entrega do documento. A primeira orientação já deixa claro que estamos vivendo novos tempos: nada de papel, agora é tudo in-formatizado!

“A informatização só traz benefícios, ela facilita a vida”, destaca o tributaris-ta Francisco Pinotti. O investimento em tecnologia da informação, além de agili-zar o processo de entrega da declaração, também dinamiza o trabalho da Receita Federal do Brasil (RFB), que consegue hoje abranger um número maior de da-dos, que são cruzados para identificação de irregularidades.

“Essa é a principal mudança. Ao adqui-rir mais informações, a Receita fecha o cerco contra a sonegação e ela consegue isso de uma forma impressionante”, ex-plica Pinotti.

Para o advogado, esse motivo reforça um cuidado ainda maior do declaran-te ao prestar as informações, espe-cialmente em casos de verba oriunda

iMPosto dE rEnda rEPaGinado

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27Dia Melhor - Ano II - Edição 14 - Abril de 2011

de fontes que nem sempre são docu-mentadas. Casos de proprietários que alugam seus imóveis ou profissionais autônomos são exemplos práticos de como é fácil cair em incorreções e, por tabela, ser um dos selecionados a pres-tar contas à Malha Fina.

Quando as informações entre loca-tário e locador, ou cliente e prestador de serviço, não batem, há chance de que uma ou as duas partes sejam inti-madas. O único jeito de evitar dor de cabeça, adverte Pinotti, é o controle. “O cuidado principal é ter os informes de renda no momento da declaração e quem recebe e presta serviços deve possuir o mesmo recibo”.

A orientação também vale para quem vai prestar contas de gastos médicos, que continuam sendo campeões em problemas para o contribuinte. Hoje, os planos de saúde são obrigados a infor-mar os reembolsos feitos aos clientes, mas este, por sua vez, costuma declarar o gasto total do atendimento ou proce-dimento médico, quando, na verdade, pagou apenas parte dele.

SegurançaSem papel e com tantas informações a

seu dispor é natural que surja a dúvida do quão é confiável o novo sistema da RFB.

Mas isso está longe de representar uma preocupação. “A Receita é exata e esse programa não tem apresentado erros nos últimos anos. Eu o acompanho desde o iní-cio da informatização e é impressionante a sua perfeição, os dados são apontados com exatidão”, comenta Pinotti.

Nesse rumo, agregando cada vez mais dados, o Imposto de Renda tende a se apri-

morar e apresentar novas e significativas mudanças em pouco tempo.

“Haverá um aperfeiçoamento maior, eu acredito que em dois ou três anos, a Re-ceita já envie a declaração para o contri-buinte apenas conferir, pois ela já dispõe de todos os dados que necessita”, prevê o advogado.

É esperar para ver, ou melhor, conferir!

Esclareça suas dúvidas: www.receita.fazenda.gov.br

Você precisará de dois programas (que devem ser baixa-dos do portal da Receita Federal) para fazer a declaração: o IRPF 2011, para preenchimento do documento, e o Receitanet, para envio.

A data final para entrega é 29 de abril de 2011, até 23h59 (não deixe para última hora!).

A multa por atraso varia entre R$ 165,74 até 20% do im-posto devido (varia de acordo com o tempo de atraso e valor a ser pago no IRPF).

Deve fazer a declaração quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 22487,25 no último ano.

O limite de deduções por dependente é de R$ 1808,28D

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raçã

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28 Dia Melhor - Ano II - Edição 14 - Abril de 2011

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Depois de adquirir a marca São Luiz e os hospitais Brasil, em Santo André, e Assunção, em

São Bernardo, a Rede D’Or, grupo cario-ca que administra os principais labora-tórios e centros hospitalares do Rio de Janeiro (como Lab’s D’or e Copa D’Or) firmou, de vez, a sua presença nas prin-cipais cidades do ABC.

O próximo investimento do grupo na região é a construção de uma unidade do Hospital São Luiz em São Caetano, projeto que foi anunciado no último dia 28 de março, com a presença de lideran-ças locais. “Nossa política é ter, em cada local onde nos instalamos, o melhor hospital daquela região. Aqui não será diferente”, ressaltou o diretor-presi-dente da Rede D’Or, Jorge Moll Filho.

Com 73 anos de história, a rede de Hos-pitais e Maternidades São Luiz possui três unidades em funcionamento, nos bairros paulistanos Itaim, Morumbi e Anália Franco. A próxima unidade vem para o ABC com a promessa de atender 20 mil pessoas na emergência e realizar mil cirurgias por mês, a partir de 2013.

A construção do prédio, que deve contar com 200 leitos e até 60 consultórios, será iniciada nos próximos meses.

“Faltava a São Caetano um equipamento de saúde de alta complexidade na área pri-vada e a chegada do Hospital São Luiz vai preencher esta lacuna. Ele trará um ganho inquestionável para toda a população da ci-dade, pois além de trazer tratamentos médi-cos de ponta vai gerar milhares de empregos diretos e indiretos”, afirmou o prefeito da cidade José Auricchio Júnior. De acordo com os administradores do São Luiz, a nova uni-dade deve promover a contratação de 200 médicos e centenas de outros funcionários.

“Estamos trabalhando para que seja um dos mais importantes hospitais do ABC, com o padrão São Luiz. Acreditamos no grande potencial da região e no crescimento do seg-mento da saúde no Brasil”, destacou Cláudio Tonello, diretor Corporativo de Marketing do Grupo D´Or. O custo estimado para insta-lação da unidade em São Caetano, que deve oferecer os mesmo serviços de alta comple-xidade das demais unidades São Luiz, é de R$ 90 milhões.

A instalação do primeiro hospital da

rede fora da capital paulista foi estimu-lada com a oferta de incentivos fiscais, ponto chave para a consolidação do ne-gócio. “Nossos vereadores entenderam muito rápido a importância do projeto que permitiu a chegada do São Luiz”, explicou Auricchio. A parceria, de acor-do com o diretor-presidente da Rede D’Or, foi satisfatória. “Só com a inicia-tiva do prefeito nós nos animamos para encarar este desafio”.

Sustentabilidade O projeto do hospital prevê o cuida-

do com o meio ambiente. Dentro dos moldes sustentáveis, a edificação terá o foco na eficiência ecológica em todas as etapas da obra, com objetivo de gerar menor impacto ambiental e maiores ga-nhos sociais.

Iluminação mais eficiente, energia por painéis fotovoltaícos ou por aquecimen-to solar, reuso da água de chuva, uso de metais e louças que promovam baixo consumo de água e “telhado verde” são os aliados que farão diferença econômi-ca e ambiental ao projeto.

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O hospital deve contar com 200 leitos e até 60 consultórios. Todas as etapas da obra terão foco na eficiência ecológica

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30 Dia Melhor - Ano II - Edição 14 - Abril de 2011

no toPo da lista

Adotar um novo modelo de ne-gócios, voltado para gestão de clientes, levou a Coop – Coope-

rativa de Consumo a registrar aumentos crescentes no seu faturamento bruto (fechado em R$ 1,52 bilhão em 2010). Mas os benefícios da ação, iniciada em 2005 com a parceira firmada entre a em-presa e a consultoria Peppers & Rogers Group, especializada em estratégia cen-trada no cliente, renderam mais do que incremento financeiro.

O prestígio foi consagrado com a pre-miação da Coop no Customer Relationship Management Excellence Award 2011 para as Américas, realizado em Los Angeles, no último dia 31 de março. O prêmio vai de encontro com a nova filosofia da empresa. Concedido pela Gartner, principal insti-tuto mundial de pesquisa e análise sobre tecnologia da informação, e 1to1 Media, publicação impressa do mesmo segmen-to, o prêmio volta atenção às iniciativas de gerir o contato com clientes a fim de melhorar seus negócios – focos que le-varam a Coop a ampliar investimentos e oferecer novos produtos da marca aos seus consumidores.

Agraciada com ouro na categoria Customer Analytics, que relaciona as melhores práticas em análise e uso de informações de clientes, a empresa foi a única brasileira a conquistar um prêmio nesta edição do evento. “A Coop contratou o Peppers & Rogers Group para avaliar as práticas atuais, promover mudan-ça cultural com foco nos clientes, manter e desenvolver sua base de cooperados, garan-tindo alinhamento aos princípios coopera-tivistas”, explica Celso Furtado, gerente de Marketing da Coop.

Com 29 unidades de distribuição, es-palhadas no ABC, São José dos Campos, Sorocaba, Piracicaba, Tatuí e São Vicen-te, a empresa é considerada a maior co-operativa de consumo e 13ª no ranking da Associação Brasileira de Supermerca-dos (ABRAS). E intenta crescer no setor. Para 2011, a Coop prevê investimen-tos de cerca de R$ 22 milhões, sendo a maior parte aplicada em ampliação de unidades e abertura de postos de com-bustíveis.

CooperadosDenominado pelo presidente da em-

presa, Antonio José Monte, como “Ges-tão de Cooperados”, o novo modelo de negócios da Coop consolida um trabalho que começou com 292 funcionários da

Rhodia que criaram a Cooperativa em 1954. Hoje, o número de associados che-ga a 1,5 milhão de pessoas.

Poucos dias antes de receber a pre-miação internacional, a Coop anunciou o crescimento do seu faturamento em 11,79% no ano passado, comparado com 2009. O saldo reflete a fidelidade de seus consumidores, que também participam dos lucros. A partir de maio, a empresa distribuirá R$ 8,426 milhões aos coope-rados, referentes ao retorno total das sobras líquidas apuradas no exercício. Cada associado receberá valor propor-cional às aquisições feitas durante 2010.

Furtado credita sucesso à parceria com a consultoria Peppers & Rogers Group, responsável pelas mudanças no relacionamento com clientes

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Peppers & Rogers Group para avaliar as práticas

atuais e promover mudança cultural

com foco nos clientes”.

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31Dia Melhor - Ano II - Edição 14 - Abril de 2011

brodoWski: bErÇo dE Portinari

Famosa por ser a terra do pintor brasileiro Candido Portinari, Brodowski, localizada a 335 qui-

lômetros da Capital, abriga um acervo dedicado à vida e à obra do artista. O Museu Casa de Portinari, que comple-tou 40 anos de existência em 2010, foi restaurado e tombado pelo governo paulista.

O espaço preserva telas e objetos pesso-ais que remetem à história de Portinari.Formada as margens da estação ferroviária “Engenheiro Brodowski”, nome escolhido pela Companhia Mogiana em homenagem ao polonês Alexandre Brodowski, a cidade possui um extenso calendário cultural que atrai turistas de todo o País.

Ao lado da ferrovia está o terminal rodoviário “Primo Baggio”, onde fica a Praça das Artes, local em que o visitan-te pode conferir obras do artista Adélio Sarro, cujas esculturas homenageiam Portinari.

A primeira igreja matriz do município, a Capela de Santo Antônio, fica na Praça Candido Portinari. É nesta capela que o pintor retratou em uma pintura Santo Antônio com o menino Jesus nos bra-ços. Segundo familiares de Portinari, a obra foi feita para pagar uma promessa feita pelo restabelecimento da saúde de seu filho, João Cândido. Como condição da doação da tela, Portinari pediu que ela jamais fosse tirada da capela.

Museu Casa de Portinari abriga obras e ferramentas do artista

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PrEsEntEiE coM cHocolatEs

Nesta Páscoa, a Padaria Brasileira preparou algumas sugestões de

presentes à base de chocola-te. São ovos de diversas mar-cas e várias opções de caixas e cestas com chocolates, bombons e similares. É uma sugestão mais saborosa que a outra. Não deixe de conferir na unidade mais próxima.

A Brasileira preparou tam-bém o lançamento do Bolo Brownie com recheio de ca-ramelo (tipo brigadeiro de caramelo); o Bolo de Páscoa Trufado e o Pão de Mel, o qual será vendido em embalagens com seis unidades ou indivi-dualmente. Esta novidade será comercializada em toda a rede durante o ano inteiro.

sabor coM QualidadE!Uma equipe de profissio-

nais altamente qualificados é a responsável por você en-contrar os produtos da Bra-sileira sempre fresquinhos, saborosos e com qualidade incomparável.

A manipulação de alimentos e preparação dos produtos, que levam a grife Brasileira, seguem rigorosas normas de higiene e controle sanitário. Por isso, nutricionista, enge-nheira de alimentos, tecnólo-gas de alimentos e técnicos de processamento de alimentos encarregam-se de acompa-nhar de perto todo o contro-le e fiscalização do processo produtivo.

As matérias-primas utili-zadas são adquiridas de fornecedores previa-mente selecionados e credenciados e os funcionários são constantemen-te treinados para

sempre aplicarem as cor-retas técnicas de limpeza, higienização e manipulação de alimentos. Além dos pro-fissionais comprometidos com a qualidade, a Brasilei-ra também dispõe de equi-pamentos de alta tecnologia que proporcionam a mesma uniformidade de seus pro-dutos em qualquer unidade da rede.

É esta seriedade e com-prometimento em oferecer sempre o melhor para os seus clientes, que fazem da Padaria Brasileira a melhor do ABC.

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nEM adianta vir coM Guaraná. Eu só QuEro cHocolatE!

Chocolate branco, amargo, ao leite... As variedades desta iguaria, hoje, vão muito além.

Nem é preciso empenho na busca para encontrar esta multiplicidade: são bombons trufados, com licor, no-zes, castanhas e, até mesmo, com pi-menta. A proposta de Paul A. Young vai de encontro a essa premissa. No livro “Aventuras com chocolate – 80 receitas sensacionais”, o conceituado confeiteiro londrino apresenta ao pú-blico diversos segredos para, sem per-der as características fundamentais da guloseima, criar receitas de dar água na boca.

Que tal utilizar especiarias, ervas, frutas e outros ingredientes naturais no lugar de quantidades excessivas de conservantes, aromatizantes e es-tabilizantes artificiais? Ao escrever este livro, Young se propôs a conduzir o leitor a uma jornada de exploração ao mundo do chocolate, para apren-der a degustá-lo verdadeiramente – e a amá-lo – em todas as suas formas maravilhosas. Com certeza, você vai aprender a fazer uma trufa perfeita e apreciar as combinações de sabores experimentais, e logo estará produ-zindo suas próprias criações.

Autor: Paul.A.YoungEditora: Marco Zero Páginas: 143

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continua

sua casa no circuito da Moda

Sabe aquele cuidado que você tem ao escolher uma roupa? A preocupação em encontrar um

modelo bonito, confortável e que com-bine com você é, muitas vezes, resumi-da em uma única frase: “sentir-se bem”. O exemplo, assim como o caimento de uma peça elegantíssima, se ajusta per-feitamente aos cuidados na hora de es-colher a vestimenta da sua casa. Ou vai dizer que você não quer a melhor passa-rela para desfilar?!

O bem estar, quando o assunto é de-coração, está ligado tanto a beleza do ambiente quanto a praticidade na hora de cuidar e conservar, por que, dife-

34DE

CORA

ÇÃO

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35

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rente de uma peça de roupa, não é possível mudar o revestimento de casa com tanta fa-cilidade, embora haja solução para esse pro-blema. “Hoje, há peças de porcelanato mais finas (slim), que permitem a sobreposição e, consequentemente, a reforma sem quebrar nada”, orienta Fábio Natali, sócio-proprietá-rio da Casa do Porcelanato, em Santo André.

No acabamento, sobram opções para com-por qualquer ambiente da casa e a tendência atual é facilitar ao máximo a sua vida. Confi-ra algumas sugestões.

Ambientes Quartos, cozinha, sala e banheiro, cada am-

biente com suas características, cores e tex-turas. Individualmente é possível esbanjar estilo e criatividade para compor um cenário ideal a cada cômodo da residência.

“Ao revestir os ambientes o cuidado prin-cipal, quando se faz projetos diferenciados, é com o nivelamento. Isso deve ser avaliado, pois cada produto tem uma altura diferen-te”, ressalva Natali. Cuidado tomado, agora é hora de pensar nas possibilidades.

É inegável: a cozinha virou a estrela da casa. O destaque que o ambiente tem recebido em feiras e eventos de construção e decoração, nos últimos anos, atesta o impacto da vede-te. Muitas decorações colocam o brilho no olhar dos visitantes, que se encantam com espaços gourmets, eletrodomésticos e obje-tos, alguns já consagrados como produtos de desejo para o consumidor.

Na carona do sucesso, sobram projetos para fazer a sua cabeça. Uma das principais ten-dências é a onda retrô. Além das geladeiras e fogões típicos das décadas de 50, 60 e 70, a onda vintage fica completa com revestimen-tos específicos, como ladrilhos hidráulicos. O toque final fica com as cores.

Se essa não é a sua praia, invista nas novi-dades e, se quiser ousar, quebre conceitos. “As pessoas vêm, em alguns casos, com pré--conceitos e muita coisa que imaginam que não vai ficar legal, pode cair muito bem”, alerta o sócio Alexandre Calvo. “Um deles é de que o piso grande em um espaço pequeno não vai ficar legal, tudo depende da situação, mas muitas vezes o corte maior dá a sensa-ção de que o ambiente também é maior”.

Depois de liberar-se de alguns impedimen-tos, e de contar uma equipe técnica adequa-da para execução dos trabalhos, permita-se conhecer o novo. As linhas de pastilhas me-talizadas, por exemplo, dão a qualquer am-biente sofisticação e requinte.

O porcelanato usado em pisos e paredes, tanto para áreas internas quanto externas, ganhou novos visuais, nos últimos anos, com inspiração na natureza e técnica de relevo, que confere ao produto aparência rústica e imitação de pedras e madeira. As vantagens em investir no material é garantir durabili-

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37Dia Melhor - Ano II - Edição 14 - Abril de 2011

dade e resistência. E as novidades estão longe de acabar por aqui. Reprodução de novos ma-teriais e brilhos são os atuais destaques rela-cionados ao produto.

TendênciasConsiderada a Fashion Week da arquitetu-

ra e construção, a Expo Revestir 2011, uniu moda e decoração, junção que deve render cada vez mais ousadia aos ambientes. Com a presença de nomes importantes das passare-las, a feira apostou na complementação das duas áreas como forma de inovar.

“É importante estarmos cada vez mais pre-sentes nos ramos ligados ao design e às artes, e a sinergia com a indústria de revestimentos cerâmicos é perfeita”, afirmou o estilista Val-demar Iódice.

Como qualquer top model, também existem dicas para valorizar os espaços da sua casa. “Atualmente há uma tendência em compor todos os ambientes com o mesmo material, e usar os detalhes para dar destaque aos am-bientes diferentes”, afirma Natali.

A uniformidade está presente em pisos, pa-redes e nos rodapés, que estão mais altos. O diferencial fica por conta dos objetos e aces-sórios que farão parte da decoração.

SustentabilidadePastilhas sustentáveis e pisos ecologica-

mente corretos são algumas opções para quem quer investir em materiais duráveis e que não agridem tanto ao meio ambiente. Uma das sugestões são os pisos de PVC que imitam a madeira, e, além de não causarem mais desmatamento, têm sua usabilidade ampliada. O banheiro, por exemplo, é um espaço onde a madeira costuma ser evitada, por causa do desgaste ao material, com o PVC isso não ocorre.

E que tal criar um ambiente rústico usando pastilhas de coco? Não só o coco, como o açaí, a macieira, as madeiras de destruição, entre outras possibilidades, podem cair muito bem à sua casa. As opções são variadas, com preço um pouco acima do habitual, mas as vanta-gens podem fazer toda diferença. Ecológicos, esses modelos são fabricados artesanalmente e são muito resistentes.

Regra de ouro“Não existe produto que não risque e não

manche”, orienta Calvo, mas tudo depende, claro, do cuidado com as peças. Na dúvida, não arrisque. Limpeza com sabão neutro e água é sempre a melhor opção (nunca devem ser usados ácidos ou produtos pesados).

“Nós indicamos ao cliente que conheça o produto e os cuidados, além disso, é impor-tante que uma equipe qualificada faça a ins-talação e a limpeza quando necessário”, re-força Calvo.

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38 Dia Melhor - Ano II - Edição 14 - Abril de 2011EN

TRET

ENIM

ENTO

HISTORIAS EM QUADRINHOS TAMBEM E COISA DE GENTE GRANDE

No Brasil, elas tiveram suas primei-ras manifestações no século 19, sob um caráter exclusivamente

político. Seu desenvolvimento é calcado no avanço das tipografias e dos meios impressos. Trata-se de uma das mais po-pulares formas de diversão, comunica-ção e contestação dos tempos atuais: as Histórias em Quadrinhos (HQ´s).

O nome em si já descreve a arte – que por meio de quadros desenvolve uma narrati-va desenrolada pelas ilustrações. Quando dizemos “um dos mais populares”, esta-mos nos referindo, na verdade, não ao seu reconhecimento, mas a sua difusão – não há uma única pessoa que nunca tenha tido contato com este método artístico –; no entanto, essa importância meramente ornamental, releva as HQ´s à colocação de arte menor – uma pena.

Mas nem tudo está perdido e a aparen-te marginalidade é – assumindo o risco de ser redundante neste texto – meramente aparente. Iniciativas particulares estão dando cabo da recolocação dos quadri-nhos em seu lugar de mérito. Comprova-ção disto é a repentina aparição na inter-net de blogs e portais dedicados ao tema. E não é só isso, um dos mais conhecidos e famosos espaços voltados ao assunto, o Blog dos Quadrinhos (www.blogdosquadrinhos.blog.uol.com.br), está prestes a virar livro. Parece que finalmente as HQ´S recebem a atenção que merecem.

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Sobre o Blog que virou livroO blog surgiu em abril de 2006, quan-

do o professor e jornalista Paulo Ramos trabalhava como consultor de língua portuguesa num importante periódico paulista. Ramos constatou que as ma-térias sobre quadrinhos eram escassas no espaço. “Comentei o assunto com a redação e me pediram uma proposta, elaborei então o blog”.

Em pouco tempo o espaço se tor-nou um importante polo infor-mativo aos amantes das HQ´s. Dia a dia, os quadrinhos se esmiuçavam nas linhas de Ramos e de diver-sos colaboradores. Por fim, o inevitável aconteceu e, para o deleite dos fãs, Ra-mos aceitou trans-formar o espaço vir-tual em publicação física.

“O livro seleciona postagens desde quan-

do a página foi criada, até janeiro deste ano (2011). Os textos foram divididos por assunto. Cada capítulo terá um texto de abertura, para contextualizar o tema, e

comentários no final das matérias, atu-alizando as informações e trazendo al-guns dados inéditos. Esta divisão ajuda a compreender alguns fatos contem-porâneos, que apareceram soltos uns dos outros no blog. As datas das pos-tagens foram mantidas, para ajudar o leitor a entender a evolução cro-nológica daquele assunto ao longo dos meses e anos”, conta Ramos, descrevendo o modelo editorial que o convenceu a transpor o por-tal para o papel.

A publicação é o que se pode chamar de pioneira, pois, segun-do o professor, não há nenhuma

outra nestes moldes. “Houve apenas uma pesquisa sobre o mercado nacional de quadrinhos, feita em 1967. Essa pesquisa é, inclusive, atualizada no livro”.

Mas o ‘pai’ do blog, ainda que coru-ja, é humilde. Quando indagado so-bre o sucesso do espaço, é incisivo e passa os merecimentos aos que con-sidera responsáveis por tanto: “Com comentários no espaço do blog ou por contatos pessoais ou via e-mail,o pú-

blico ajudou a aprimorar os textos veiculados ao longo

dos anos. Fica aqui o meu agradecimento anteci-pado por toda essa aju-da”. Bobagem Ramos, são os fãs dos quadri-nhos que agradecem.

Serviço

“A Revolução do Gibi - A Nova Cara dos Quadrinhos no Brasil”. Editora Devir. Data de lançamento ainda sem previsão.

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40 Dia Melhor - Ano II - Edição 14 - Abril de 2011

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41Dia Melhor - Ano II - Edição 14 - Abril de 2011

CON

SUM

O

vElHos bEM consErvados

Para os iniciantes uma adega mais modesta, mas não menos

sofisticada, pode ser a melhor pedida. O tradicional modelo Basique 25 está

de cara nova, agora totalmente revestido com inox, e chega ao

mercado alinhado às decorações contemporâneas. O ajuste preciso da temperatura é feito com termômetro

digital e a beleza fica por conta da porta de alumínio e das prateleiras

cromadas.

Quanto mais velho, melhor. A frase já batida que traduz a qualidade de um bom vinho é certa, por isso virou clichê. Mas quando o assunto é o armazenamento, a conversa é outra, e prevalece o oposto – investe melhor quem tem o que há de mais moderno no ramo das adegas climatizadas.

Cada vez mais tecnológicos, os novos modelos privilegiam desde principiantes até experts no universo do vinho, com opções diversificadas tanto no acabamento quan-to no preço. Uma das empresas pioneiras no ramo, a Art des Caves, lançou recente-mente produtos que inserem as tradicionais reservas no futuro.

Para quem já possui, ou pretende adquirir, uma coleção vasta e diversificada, a melhor opção é a Triplex, que permite o armazenamento de rótulos de tintos, brancos e espumantes em compartimentos distintos. Com capacidade para abrigar até 246 garrafas e sistema antivibração, o diferencial da adega é a possibilidade de ajuste da temperatura individual, com precisão, para cada compartimento.

Um único toque para manter seu vinho na temperatura ideal é o que promete a linha Shophistiqué Colors. O modelo, que comporta 40 ou 70 garrafas, possui visor de cristal líquido com teclas de atalho que permitem o melhor controle da temperatura, além de 10 opções de cores.

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Dia Melhor Indica

Quem pensa que carrinho é brincadeira de criança está muito enganado. Minia-turas bem elaboradas de automóveis

clássicos como o Rolls Royce Phanton II (foto)

Carros em miniatura são tema de convençãoatraem, cada vez mais, adultos fascinados pela fidelidade das réplicas.

Foi pensando neste público que a ADDMS Even-tos idealizou o 1º encontro do Brasil de Coleciona-dores de Carros em Miniatura (Colecon). O objeti-vo da convenção é aproximar os fãs das coleções raras, além de promover a troca de carros entre co-lecionadores. Os visitantes poderão ainda partici-par de palestras e workshops sobre colecionismo.

O evento ocorre em 14 e 15 de maio no Es-paço APCD (Rua Voluntários da Pátria, 547 –

Santana, São Paulo). A entrada é um quilo de alimento não perecível (exceto sal e açúcar). Os donativos serão destinados

à caridade. Outras informações pelo telefone 2223-2300.

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Dia Melhor - Ano II - Edição 14 - Abril de 2011

Orgia filosófica é abordada

em cenaNo espetáculo Filosofia na Alcova, Dolmancé e

Madame de Saint´Ange, dois dos personagens mais libertinos da história da literatura, são os pro-tagonistas. Escrito originalmente pelo marquês de Sade, o texto retrata a educação sexual de uma jovem virgem, realizada por meio de aulas práti-cas e teóricas de libertinagem. Após o período de aprendizado, a mãe da jovem chega ao palácio dos libertinos para tentar resgatá-la. Só não esperava ser confrontada. Até 30 de setembro, aos sábados, às 23h29, no Espaço dos Satyros II (Praça Roose-velt, 134, Consolação, São Paulo) Outras informa-ções pelo telefone 3258-6345.

BARES

Santo André

Água Doce CachaçariaR. das Figueiras, 634 – Bairro Jardim. Tel. 4436-6154.www.aguadoce.com.br.A PetiscariaAv. Pe. Manoel da Nóbrega, 392 – Bairro Jardim. Tel. 4427-6795.Armazém Jardim R. das Esmeraldas, 311 – Bairro Jardim. Tel. 4994-4280.Bar e Petiscaria Ó MariaR. das Bandeiras, 208 – Bairro Jardim. De segunda a sexta-feira, a partir das 17h, sábados, domingos e feriados, das 12h até o último cliente. Tel. 4437-1333. www.omariabar.com.br.Bossa Brasil BarR. das Figueiras, 1067 – Bairro Jardim. De segunda a sábado, das 18h às 2h. Tel. 4468-1784. www.bossabrasilbar.com.br.Cachaçaria CentralAv. Lino Jardim, 863 – Vila Bastos. De terça a sexta-feira, a partir das 17h, sábado a partir das 11h, e aos domingos, das 11h30 às 21h. Feriados (consultar). Tel. 4427-8040. www.cachacariacentral.com.br. El BotinR. das Figueiras, 473 – Bairro Jardim. De segun-da a sexta-feira, a partir das 17h, e aos sábados e domingos, às 15h. Rodízio de comida mexicana, das 18h às 21h30. Cartões: Visa, Visa Electron, American Express, Mastercard, Diners, Maestro e Redeshop. Não são aceitos cheques e tickets. Tam-bém não é permitida a entrada de menores de 18 anos sem acompanhamento dos pais. Tel. 4437-2945. www.elbotin.com.br.Fonte Leone R. das Figueiras, 1050 – Bairro Jardim. De segunda a quinta-feira, a partir das 17h, e de sexta a do-mingo, a partir das 12h. Estacionamento com ma-nobrista. Cartões: Visa, Visa Electron, Master Card, Redeshop e American Express. Tel. 4427-6917. www.fonteleonebar.com.br.Olio Santo BarR. das Figueiras, 764 – Bairro Jardim. De terça e quinta-feira, das 18h às 24h; sexta-feira, das 18h às 2h, sábados, das 12h às 2h, e aos domin-gos, das 16h às 24h. Tel. 4427-7681. www.oliosantopizzabar.com.br

São Bernardo

Bar CentralAv. Kennedy, 180 - Jardim do Mar. Tel.: 4125-8089. www.barcentral.com.br Bar do CamarãoR. Frei Gaspar, 153 – Centro. Tel.: 4129-7619.www.bardocamarao.com.br.

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44 Dia Melhor - Ano II - Edição 14 - Abril de 2011

Bar do EspetoAv. Imperatriz Leopoldina, 345 – Nova Petrópolis. De segunda a sexta-feira, das 17h até o último cliente, sábados e domingos, a partir das 11h30. Tel. 3907-3091. www.bardoespeto.com.br.Giramundo Ristorante & Bar.R. Olegário Herculano, 235 – Vila Dayse. Tel. 4123-3343. www.bargiramundo.com.br.La RevolucionAv. Kennedy, 699 – Jd. Do Mar. Tel: 4121-5700.Nova BarAv. Prestes Maia, 389 – Centro. Cartões: Diners Club, Rede Shop, MasterCard, Maestro, Visa Elec-tron e Visa. Tel. 4121-1884.Pimenta BarAv. Índico, 975 – Jardim do Mar. De segunda a sexta-feira, a partir das 17h, e aos sábados e do-mingos a partir das 12h. Cartões: Visa, Visa Elec-tron, Maestro e Redeshop. Tel. 4330-1444. www.pimentabar.com.br.

RESTAURANTES

Santo André

Baby Beef R. das Bandeiras, 166 – Bairro Jardim. Tel. 4436-7869. www.babybeefjardim.com.brChurrascaria do VaváAv. dos Estados, 2221 – Vila Metalúrgica. De se-gunda a domingo, das 11h30 às 23h. Excelente espaço com música ambiente e ar condicionado, fraldário, além de estacionamento com manobrista e serviço de internet Wi Fi. Tel. 4461-2724. www.vavachurrascaria.com.br. Churrascaria São João R. Guilherme Marconi, 421 – Vila Assunção. De se-gunda a sexta-feira, das 11h às 15h e das 18h às 23h, e aos sábados e domingos, das 11h às 23h. Tel. 4436-4886. www.churrascariasaojoao.com.br.MangáAlameda São Caetano, 374 – Bairro Jardim. De terça a quinta-feira, das 12h às 15h, e das 19h às 23h; sextas das 12h às 15h e das 19h às 24h; sá-

Que tal conhecer o Centro Histórico de São Paulo acompanhado pelo Padre Anchieta, Marquesa de Santos e o Maestro Carlos

Gomes? Saiba que isso é possível e não necessita de nenhuma máquina do tipo “De Volta Para o Fu-turo”. Trata-se do Circuito Túnel do Tempo, promo-vido pela agência Circuito São Paulo.

Os passeios temáticos abordam lugares como Bairro da Liberdade, Catedral da Sé, Solar da Mar-quesa, Páteo do Colégio, Teatro Municipal, entre outros, por meio de encenações lúdicas e bem hu-moradas de guias fantasiados.

A atividade é realizada aos domingos, às 10h, partindo do Bar Brahma (Avenida São João, 677, República). O valor por participante é de R$ 35 – crianças de seis a dez anos pagam R$ 17,50 e menores de cinco anos não pagam. Outras informações pelo telefone 5181-9914.

Tour por São Paulo revive personagens históricos

bado e domingo, das 12h às 16h e das 19h às 24h. Tel. 4992-1927. www.restaurantemanga.com.br.Marzão Frutos do Mar II Alameda São Caetano, 684 – Bairro Campestre. De terça-feira a sábado, das 11h às 23h. Tel. 4990-9689. Picanha na TábuaR. Jaguari, 517 – Bairro Jardim. Tel. 4421-3574.Porto JardimR. das Pitangueiras, 712 – Bairro Jardim. Tel. 4436-7191. www.portojardim.com.br.Praiano RestaurantesRod. Índio Tibiriçá, Km 37. 4439-7133.www.restaurantepraiano.com.br.Universo Maria Alameda São Caetano, 395 – Bairro Jardim. Tel. 4432-2998. www.universomaria.com.brVereda do Bacalhau Av. Padre Manuel da Nóbrega, 160 – Bairro Jar-dim. De segunda a quinta-feira, das 11h30 às 15h e das 19h às 22h; sexta, das 11h30 às 15h e das 19h às 23h; sábado, das 11h30 às 15h30 e das 19h às 23h, e aos domingos, das 11h30 às 16h. Tel. 4438-6899. www.veredadobacalhau.com.br.

São Bernardo

Bacalhau e Vinho VerdeR. Padre Lustosa, 374 – Centro. Tel. 4123-5651. www.bacalhauevinhoverde.com.br. FlorestalAv. Maria Servidei Demarchi, 2998 – Demarchi. Tel. 2823-0222. www.restauranteflorestal.com.br.Flutuante Nautilus IVRodovia Anchieta, km 29 – Riacho Grande. De terça a quinta-feira, das 17h às 23h; sexta e sábado, das 11h às 2h, e aos domingos, das 11h às 14h. Tel. 4354-9749.Imperador do SushiAv. Imperatriz Leopoldina, 541 – Nova Petrópolis. Tel. 2356-2416. www.imperadorsushi.com.br. Marina AWMAv. Amazonas, 254 – Pq. Riacho Grande. Tel. 4354-0072.São JudasAv. Maria Servidei Demarchi, 1749 – Demarchi. Tel. 4346-4444. www.restaurantesaojudas.com.br.

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45Dia Melhor - Ano II - Edição 14 - Abril de 2011

PARQUESSão Bernardo

Cidade da CriançaR. Tasman, 301 – Jd. Do Mar. Espaço voltado à diversão e aprendizagem, com atrações educa-tivas como o planetário e um playground que faz um mergulho pelo corpo humano. Aberto de quarta-feira a domingo das 9h às 17h. Das 6h às 9h o parque é aberto exclusivamente para caminhadas e prática de exercícios físicos. En-trada gratuita. Brinquedos: R$ 3,00. Circuito de Arvorismo e irolesa é R$ 10. Estacionamento: R$ 6,00. Tel. 4121-9891.Engenheiro Salvador ArenaAv. Caminho do Mar, 2.980 – Rudge Ramos. Es-paço conta com pista de caminhada, lago com chafariz e cachoeiras artificiais, teatro de arena com arquibancada para 420 pessoas, playground, área para prática de atividades físicas, além de um aquário de água doce. Tel. 4368-1246.EstorilR. Portugal, s/n – Estoril, Riacho Grande. Com 60 mil m² de área verde, o Parque Estoril une a beleza da Mata Atlântica aos encantos da represa Billings. De quarta-feira a domingo, das 9h às 17h. Entrada: de quarta à sexta: R$ 2,00 (acima de 7 anos). Esta-cionamento: R$ 3,00; Sábados, domingos e feriados: R$ 3,00 (acima de 7 anos). Estacionamento: R$ 5,00. Tel. 4354-9318 ou 4354-9087.

Santo André

CentralR. José Bonifácio, s/nº – Vila Assunção. o espaço ofe-rece aos visitantes pista de caminhada, ciclovia, pra-ças de convivência, playground, lago, palco em forma de concha, pista de automobilismo rádio-controlado, campo de futebol, 4 quadras poliespostivas, praças com equipamento de alongamento e ginástica e bi-cicletário. Diariamente, das 6h às 20h. Tel. 4426-6628.Cidade dos Meninos R. Batávia, s/nº – Parque Novo Oratório. Local possui campo de areia, anfiteatro e área para ca-minhada entrecortada por curso d’água. Funciona diariamente das 6h às 18h.Espaço Ulysses GuimarãesR. Tirana, s/nº – Vila Matarazzo. Local possui aces-so para deficientes físicos, sanitários com fraldários, pista de caminhada de 300 metros, quadra polies-portiva, campo de futebol gramado, pista de skate, playground, campo de malha e área com aparelhos de ginástica. Diariamente, das 6h às 18h.Prefeito Celso DanielAv. D. Pedro II, 940 – Bairro Jardim. O parque possui di-versidade vegetal e oferece aos visitantes pista de coo-per e de caminhada, área de alongamento, playground, lago, quadras para prática de esportes, lanchonete, re-vistaria, além de vestiários e sanitários. Tel. 4455-4086.

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“A Brasileira é um ponto de encontro. Há dois anos, semanalmente, nosso grupo de amigos se reúne aqui na hora do almoço. Eu adoro o lanche de carne louca com queijo prato e a coxinha.”Patrícia Vieira Bassani

“Há mais de 10 anos eu frequento a Padaria Brasileira. A receptividade dos funcionários, especialmente a do gerente é nota mil. É mais do que apenas prestação de serviço, a Brasileira resgata o lado humano que a maioria dos lugares perdeu. Renata Rodrigues Mergulhão

“A Brasileira fica próxima da nossa casa então sempre frequentamos a padaria. A qualidade dos produtos é ótima e a reforma da unidade matriz de Santo André proporcionou maior comodidade aos clientes. A Brasileira é ideal tanto para momentos de lazer quanto para negócios”José Carlos Teixeira, Neusa e Arnold Aurieni

“Frequentamos a Brasileira diariamente. O atendimento é excelente e o ambiente muito agradável”.Sandro e Eliane Trigo

“Sempre almoçamos na Brasileira, gostamos bastante do ambiente e também das opções oferecidas no cardápio”. Mariana Ferreira, Livia Neto e Giuliana Miranda

“Gosto bastante do ambiente e do atendi-mento. Os salgados são maravilhosos, principalmente o risoles de palmito. No almoço aprecio o funghi. Sou quase sócia da Brasileira”Paula Ferrari Bodelasse

“Eu moro em São Cae-tano, mas sempre que venho a Santo André passo na Brasileira. Gosto dos salgados, es-pecialmente a coxinha. O atendimento é muito bom, isso garante a minha volta sempre.”Márcia Caruba do Carmo

“Eu me desloco do bairro Assunção, onde trabalho, até o centro de São Bernardo para vir tomar café. A Brasileira fugiu do padrão tradicional de padarias para se tornar um espaço de conveniência”. Marizete Marson

“Apreciamos a comida. Pelo menos uma vez na semana nos encontramos para o almoço aqui na Brasileira”. Douglas Lauria e Jorge Kawamura

“Nos deslocamos de São Caetano para almoçar na Brasileira de Santo André. A comida é muito boa”. Cristiane e Eduardo Da Mata

“A Padaria Brasileira é um dos melhores lugares do ABC. Frequentamos o espaço semanalmente”. Hélio Korehisa

“Aqui fechamos grandes negócios”Nilson Colombo

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