meusul ed. 14 - julho de 2010

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www.meusul.com.br Ano 2 | Nº 14 | julho 2010 Distribuição gratuita - Venda proibida Obras no Sul do Estado não costumam ficar prontas em menos de uma década, quando saem do papel. NUTRIÇÃO Alimentos para combater sintomas da TPM MEMÓRIAS DO SUL Entrevista com o reitor da Unibave ESPECIAL DE ARQUITETURA Diferentes soluções para diversos ambientes Por que nossas grandes reivindicações demoram tanto?

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Em Obras... Sempre!!! Obras no Sul do Estado não costumam ficar prontas em menos de uma década, quando saem do papel. Por que nossas grandes reivindicações demoram tanto?

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MeuSULwww.meusul.com.br

REVISTA

Ano 2 | Nº 14 | julho 2010

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a

Obras no Sul doEstado não costumam

ficar prontas em menos de uma

década, quando saem do papel.

NUTRIÇÃO Alimentos para combater sintomas da TPM

MEMÓRIAS DO SUL Entrevista com o reitor da Unibave

ESPECIAL DE ARQUITETURA Diferentes soluções para diversos ambientes

EM OBRAS...SEMPRE!

Por que nossasgrandes reivindicações

demoram tanto?

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MeuSULREVISTA

Diretor Geral: Ivo Machado CoanDiretora de Arte: Suzana Schlickmann

Designer: Jean Carlos LehmkuhlRedator-chefe: Alvaro Dalmagro (JP1181-SC)Correção e Revisão: Terezinha Schulz Prim

Fotografia: Ivo CoanEstagiária: Bárbara Soethe

Colaboração: Wagner Afonso Floriani da Silva, Larissa Volpato Schlickmann, Wando Ceolin, Laura Peruchi Mezani, Ana Lúcia Tonon, Yngrid P. Kulkamp, Alvani Machado Coan, Mario Coan Sobrinho,

Deus.

Assessoria Jurídica: Valmir Meurer Izidorio (OAB/SC 9.002) Maicon Schmoeller Fernandes (OAB/SC 27.952) www.izidorio.com.br - (48) 3658.3147 3658.4945

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Diretor Comercial: Juliano de Oliveira • [email protected] • (48) 9957.2265

São Ludgero, Orleans, Lauro Müller, Urussanga, Cocal do Sul, Criciúma, Araranguá:Tamara Soethe Daufemback • [email protected] • (48) 9945.5525

Gravatal, Tubarão, Capivari de Baixo, Laguna, Imbituba, Garopaba, Jaguaruna, Sangão:Ramon Beza • [email protected] • (48) 9620.6217

Rio Fortuna, Armazém, São Martinho, Santa Rosa de Lima, Grão-Pará, Braço do Norte:Jean Carlos Lehmkuhl • [email protected] • (48) 9933.3588

Outras Cidades e Planalto Serrano:[email protected]

(48) 3658.0092

REVISTA MEUSUL LTDA.

CNPJ: 11.320.685/0001-70Endereço: Rua Osvaldo Westphal, 112 • Centro, Braço do Norte, Santa Catarina.

Contato: (48) 3658.0091 • [email protected]ções e atendimento: [email protected]

Revista On-line: www.meusul.com.brTiragem: 10.000 exemplares

Impressão: Gráfica Soller

A Revista MeuSUL é uma publicação mensal. São dez mil exemplares distribuídos gratuitamente no sul de Santa Catarina. Cidades como: Garopaba, Imbituba, Laguna, Capivari de Baixo, Tubarão, Jaguaruna, Sangão, Criciúma, Gravatal, Armazém, São Martinho, Santa Rosa de Lima, Braço do Norte, Rio Fortuna, Grão-Pará, São Ludgero, Orleans, Urussanga, Lauro Müller, Cocal do Sul, Morro da Fumaça, Bom Jardim da Serra, São Joaquim, Urubici, entre outras, recebem a MeuSUL, cerca de 40 municípios e uma média de 200 mil leitores.

MANDE SUA OPINIÃO

Se você possui alguma sugestão ou crítica que possa contribuir com a Revista MeuSUL, mande um e-mail para [email protected]. Sua opinião será lida e atendida, se possível.

Os textos assinados por nossos colaboradores são de suas respectivas responsabilidades.

Espaço do Leitor06

A Revista MeuSUL , pra mim, se tornou uma leitura obrigatória. A iniciativa é muito boa, ousada e tem matérias muito interes-santes. Se a revista não chega até minhas mãos, afinal é distribuída gratuitamente, vou a busca dela até achar. Nem que tenha que ir até o escritório de vocês. Parabéns pela publicação.

Luiz Alvacir Ross CostaAposentado - Braço do Norte

Olá, sou supervisora escolar da E.E.F.Fábio Silva. Tive o prazer de conhe-cer a revista Meu SUL por intermédio de uma professora e confesso que achei um maravilhoso trabalho e mais um instrumen-to de pesquisa e estudos para os nossos professores. Gostaria de ressaltar que (...) este material tem sido usado como recurso em sala de aula. Parabéns pela riqueza das informações. Deixo como sugestão a abor-dagem de temas mais voltados a escola, tais como Educação Fiscal e Educação Am-biental, que fazem parte do eixo temático trabalhado durante o ano letivo.

Veraci PaesSupervisora escolar - Tubarão

Estou residindo em Urussanga há cerca de um mês e tive acesso à Revista MeuSul, da qual gostei muito. Tem assuntos inte-ressantes, seu conteúdo é realmente muito bom.

Terezinha ExterkoetterAdministradora de empresas

Urussanga

Conheci a revista MeuSUL aqui em Crici-úma quando fui com meu marido visitar uma consecionária. Fiquei lendo as matérias e vi que se tratava de assuntos interessantes, gostaria de receber esta revista em casa. Obrigada.

Marlize de Souza FrancaProfessora - Criciúma

Ótima revista, com assuntos realmente interessantes e atualizados, sem falar no design moderno o que torna a revista mais interessante ainda de ser lida. Com certeza recomendo ela a todos que gostam de ficar atualizados e de um bom passa tempo.

Lano GesingTecnólogo em Eletroeletrônica São Ludgero

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Caro leitor,

Dizem que o brasileiro, de uma maneira em geral, é imediatista, ou seja, quer as coisas tudo pra ontem. Para algumas coisas, sim, somos reconhecidamente um povo que não tem paciência de esperar e isso quase sem-pre não é bom. Entretanto, para outras coisas creio que somos tolerantes demais, o que também não é legal. Obras públicas quase sempre são grandiosas e envol-vem vultosos recursos, mas nem por isso precisariam demorar tanto. Entretanto, demoram. No Brasil, parece que elas demoram ainda mais do que em países com economia semelhante a nossa. No Sul do Estado, então, costumam levar ainda mais tempo do que em todo o ter-

Índice

ritório nacional. Isso quando saem do papel. Na reporta-gem especial desta edição listamos para você quais são as principais obras em andamento na região, há quanto tempo foram iniciadas, desde quando são reivindicadas pela população e por que ainda não foram concluídas. Se você ainda não teve a sensação de que o Sul do Estado é a região mais esquecida (ou deixada de lado), possivel-mente terá, após a leitura. Também temos várias outras matérias, das mais variadas editorias, que também con-vido a lê-las. Então, boa leitura.

Ivo CoanEditor-chefe

Editorial08

Memórias do Sul 10 Mercado 38

Nutrição 18 Esporte 44

Opinião 12 Tecnologia 40

Pelo sul 20 Teen 46

Moda 24 Festas 50

Saúde 14 É verdade 42

Feagro 22 Região 48

Especial 33

Capa26

Geral 52

Entrevista com o reitor Celso de Oliveira Souza A crescente área da construção civil

Novidades do iPhone 4

Cerveja e barriga: tem a ver?

Intercambio: escolha o seu destino

Plásticas e mitos sobre saúde

Alimentos para o combate dos sintomas da TPM

Saiba o que aconteceu na feira braçonortense

Saiba o que é a estampa Liberty

Conceitos de profissionais para diversos ambientes

Obras em Santa Catarina ficam só no papel

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Braçonortense, mas apaixona-do pela região sul, em especial por Orleans, onde fincou raízes. Esta é apenas uma definição do reitor da Universidade Barriga Verde (Uniba-ve), o professor Celso de Oliveira Souza. Criado na ‘roça’ até os 18 anos, iniciou os estudos aos dez anos na escola Costa Carneiro e sempre estudou em escola pública. Quando não estava em aula, ou na lavoura, estava na cidade vendendo, batata, laranja, rosca, lenha, e outros produtos que a família produzia. Se-gundo ele, nunca voltou para casa sem estar com car-rinho vazio. Quis ir para o seminá-rio, mas a mãe não deixou. Quis cursar o ensino superior e não tinha condi-ções. Encontrou no trabalho a forma de realizar seus sonhos. Foi frentista, marceneiro, até chegar a Fundação Barriga Verde. Lá, nos primeiros anos foi professor de datilografia, auxiliar de escritório e diretor exe-cutivo. Foi coordenador de escolas municipais de Orleans e do primeiro projeto de cursos de qualificação profissional, onde foram ofereci-dos os cursos de técnico contábil e secretariado. Também atuou como diretor do colégio Tonezza Cascaes e como secretário de Educação em três oportunidades. Formado em his-tória e antropologia, casado e com quatro filhos e duas netas, o homem de 57 anos, desde cedo assumiu suas responsabilidades e nunca dei-xou de trabalhar. Seu foco de atua-ção sempre foi e será a educação. “Pois as pessoas nunca deixam de aprender”, diz.

Da raça à reitoria

Nunca estudei para ganhar

dinheiro. Sempre tive em mente

que ele é consequência do meu

trabalho”.

Celso de Oliveira Souza

MeuSUL- Qual sua paixão?Celso – O estudo, a leitura e a

poesia. Vivi para aprender, mas nunca estudei para ganhar dinhei-ro. Sempre tive em mente que ele (dinheiro) é a conseqüência do meu trabalho. Mas o estudo deve ser va-lorizado ao máximo, é importantíssi-mo para o caráter da pessoa. Defen-do como principio filosófico que o desenvolvimento ocorre quando te-oria e prática acontecem ao mesmo tempo. É a cultura escolar inserida na dinâmica social. A cultura quem

cria é o povo, as ciências, os te-óricos aplicam em fórmulas em laboratório.

MeuSUL - Sua maior evo-lução pessoal ocorreu na Fun-dação?

Celso – Trabalhar com o Padre João da Lauba era fascinante. Ele era motivador, com grandes ideias. Sempre trabalhou para a preserva-ção do patrimônio histórico regional. Criou o ‘Museu ao Ar Livre’, a es-cola barriga verde e o supletivo na região. Este convívio foi essencial para mim.

MeuSUL – Você seguiu o cami-nho dele. Executou novos projetos?

Celso – Sim. Em 1998 iniciamos o ensino superior em administração de empresas, no qual alcançamos conceito ‘A’ duas vezes consecuti-vas e sempre fomos bem avaliados. Depois vieram pedagogia e direito, até termos a Febave e a Cesfebave, que se tornou a Unibave. Ampliamos a oferta de cursos e fomos bem re-cebidos pelos acadêmicos.

Memórias do Sul10

MeuSUL – Qual o próximo desa-fio?

Celso – Já iniciamos. Desenvolver o projeto para o Curso de Técnico Agrícola. Ele será feito na comunida-de de Invernada, interior de Grão-Pa-rá. Hoje, as pessoas precisam traba-lhar para ter condições de bancar o ensino. Acreditamos que as pessoas são mais produtivas, se tornam mais competentes quando vivem a teoria e a prática simultaneamente, alia-mos isso neste curso. Eu, em parti-cular tenho o projeto do Museu de Artes – Quinca Galego, meu bisavô de quem me orgulho . Serão 60 telas, feitas pela artista Katurra, retratan-do as belezas da região. 15 estão prontas.

MeuSUL – O cargo de reitor mu-dou algo em você?

Celso – Não. Não sou iludido com ele. Sou uma pessoa humilde e pre-firo ser assim, sempre me apresento como professor, profissão que me orgulho. Procuro viajar para outros países em busca de novas experiên-cias e oportunidades e lá fora eles valorizam muito esta posição.

MeuSUL – Sem a presença do reitor Celso, a Unibave hoje funcio-

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A coisa mais triste do mundo

é a ignorância, e não há como

superar isso sem estudo”.

Celso de Oliveira Souza

Memórias do Sul 11

naria sozinha?Celso – Temos uma equipe mui-

to competente que trabalha unida e pensa a frente. Acredito que sim, ela continuaria, mas tenho muito a fa-zer, há muito a ser implantado, nos-sa região é propicia a novas oportu-nidades e precisamos desenvolve-la, fortalecer-la.

MeuSUL – Por que se dedicar tanto ao desenvolvimento pessoal e regional?

Celso – A coisa mais triste do mundo é a ignorância e não há como superar isso sem estudo. João da Lauba sempre dizia que não se con-formava em ver pessoas vivendo na sombra. Estamos em uma região rica e ninguém se mexia, ele dizia. Vejo isso hoje. É preciso interesse. Des-pertar as pessoas da região para o desenvolvimento. Nosso objetivo é contribuir para combater isso nas pessoas. Você é aquilo que aprende. Se você não sabe, aprende, para de-pois tomar decisões.

MeuSUL – Você acredita que a região pode ser fortalecida?

Celso – Moramos em meio a be-leza. Entre a serra e o mar, então posso dizer que sim. Mas, isso de-penderá da união dos municípios

da encosta da serra geral. Temos experiências, competência, mate-rial humano de excelente qualidade e com vontade de trabalhar. Porém, hoje ainda somos dominados pelos centros maiores. Exemplo disso é a ferrovia Tereza Cristina. Quando foi construída ela deveria sair de Imaruí e seguir até Lauro Muller pela região

de Armazém. Os políticos da época se mobilizaram e levaram ela primei-ro a Tubarão.

Meu Sul – O que falta para isso ocorrer?

Celso - Acredito que a Associa-ção dos Municípios da Encosta da Serra Geral possa ser o braço for-te desta união. Nossa região cresce rapidamente, temos, por exemplo, o carvão que voltará a ser explorado em breve e poderá ser a salvação e fortalecer economicamente esta área. Mas, para isso as lideranças precisam acordar. Não temos outra saída, a não ser trabalhar, lutar.

A balsa era a grande ligação entre Braço do Norte e a colônia de Grão-Pará (Autor da tela: Carlos Algulski)

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Opinião por Alvaro DalmagroJornalista (JP 1181 - SC)

[email protected]

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PanorâmicaA ambição universal dos homens é viver colhendo o que nunca plantaram”. Adam Smith“

Como era de se esperar, o pre-sidente Lula vetou o fim do fator previdenciário. Então as regras do jogo continuam como estão? Por enquanto. Não se sabe por quanto tempo. O veto ao projeto volta ao Congresso, que aprova ou rejeita. Se rejeitar extingue forçadamente o fator. O advo-gado Matusa-lém dos Santos (foto), especia-lista em Direito Previdenciário, lembra que en-quanto a vota-ção da MP com as emendas se deu por maioria simples, ou seja, metade mais um dos presentes nas sessões da Câ-mara e do Senado, a rejeição do veto depende de maioria absoluta, Não basta o voto da maioria dos presentes na sessão; depende do voto de metade mais um do total de congressistas. Só que, na vota-ção da MP, diz Matusalém, “muitos deputados e senadores votaram pelo fim do fator, declaradamen-te, pressionados pelo processo eleitoral.

No caso do veto, a votação

Quadrilha

A situação política catarinense no mês de junho foi típica de quadrilha caipira. Uma hora era “todo mundo pra cá”, outra hora “todo mundo pra lá”.

Sangue, cigarro e cerveja

Caiu de 16,2%, em 2006, para 15,5%, em 2009, o ín-dice de brasileiros que fu-mam. Muito bom. Os dados são do Ministério da Saúde. Só falta o Serra atribuir o re-sultado à sua gestão como ministro da Saúde de FHC. A notícia ruim é que o índice dos que admitem abusar da bebida alcoólica subiu de 16,2% para 18,9% no mesmo período. Nesse caso, Ser-ra não vai querer se meter. Diz-se até abstêmio. Bebe no máximo um bloodma-ry, aquele drink que parece sangue.

será secreta”, e aí muita gente que jogou pra torcida ver, usando uma expressão de boleiro, pode não repetir a dose. O advogado Matusalém também lembra de outro aspecto importante: “a vo-tação do fim do fator previdenci-

ário, não guarda qualquer relação com aquele pro-jeto negociado com as centrais sindicais no pri-meiro semestre de 2009. Por-tanto, não inclui questões como a fórmula 85/95 e a mudança de cálculo do benefício pela

média das 70% maiores contri-buições do período de cálculo.” Portanto, é provável que ocorram novas negociações para alterar as regras de cálculo dos benefícios. Se não deu pra extinguir, quem sabe no futuro se consiga ameni-zar os efeitos negativos do fator previdenciário. Sendo assim, quem puder segurar mais um pouquinho a documentação para a aposen-tadoria, segure, pois pode ser que tenha a sorte de consegui-la com regras menos perniciosas.

Lula veta fator previdenciário, mas assunto não encerra

AGU é contra Código Ambiental

A Advocacia Geral da União – AGU deu parecer favorável à Ação Indireta de Inconstitucionalidade - Adin nº 4253, movida pelo Partido Verde (PV), que julga inconstitucional o Código Ambiental Catarinen-se, lei 14.675, instituída em 2009, pelo ex-governador Luiz Henrique da Silveira. O deputado federal do PMDB de SC, Valdir Colat-to (foto), ferrenho defen-sor do código, discorda e promete pressionar.

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Quando a lipoaspiração surgiu, re-volucionou. Não era pra menos. Retirar um bocado de gordura localizada e in-desejada de um dia para outro caiu nas graças de muita gente. Ocorre que, o que está sobrando num lugar pode estar fal-tando noutro. E se é possível matar dois coelhos numa cajadada só, por que não? Assim surgiu a lipoescultura, que é a re-modelagem corporal feita por lipoaspira-ção, que usa dois princípios: o primeiro é de que a lipoaspiração deve ser feita com cânulas bastante finas (3mm, no máximo 4 mm), nas camadas mais su-perficiais da pele, aspirando de fora para dentro, o que dá mais efeito de modelagem do que aspirar profundamen-te, como ocorre na lipoaspiração convenc iona l . “Quando se aspira profundamente há uma diminuição do tecido gorduroso, mas nem sempre ocorre a modelagem que cria curvas e sinuosidades tão de-sejadas na cintura e nas nádegas”, diz o cirurgião plástico Luiz Carlos Serpa.

O segundo princípio é a possibilida-de de transplantar gordura, retirada por lipoaspiração, para locais que necessi-tam de maior volume. Nesse aspecto a nádega é a grande beneficiada, uma vez que boa parte das mulheres tem uma de-pressão funda na parte lateral da náde-ga, que pode melhorar muitíssimo com o transplante de gordura

Por essas diferenças, a lipoescultu-ra praticamente tomou o lugar da lipo-aspiração na cirurgia de remodelagem corporal. A maioria das pessoas que necessitam modelar seu corpo, diminuin-do o volume de gordura localizada em diversas áreas do corpo, acentuando a cintura, diminuindo o culote ou ganhando

A moda agora é lipoescultura

Na lipoescultura é possível

transplantar gordura para

locais que necessitam de

maior volume.

volume no bumbum, procura a lipoescul-tura. Segundo médicos da área, ela pode ser feita a partir da adolescência até qualquer idade, dependendo exclusiva-mente do estado de flacidez do candi-dato.

Na cirurgia, o paciente recebe anes-tesia peridural e a internação normal-mente não passa de um dia. A lipoes-cultura é um procedimento artesanal, portanto é feita com calma, prudência e muita concentração do cirurgião, e pode durar entre duas e quatro horas.

Após receber alta, na primeira se-mana o paciente pode até cami-nhar devagar e to-mar ducha. A dor é considerada de média intensida-de, praticamente mais um descon-forto do que dor, e não é constan-

te. Normalmente esse desconforto se dá quando há um movimento.

Saúde14

Por exemplo, a pessoa está senta-da e resolve levantar-se ou mudar de posição na poltrona. A dor se asseme-lha a uma dor muscular resultante de uma forte ginástica. Não é necessário repouso na cama, porém como a lipo-aspiração faz perder sangue, sais mi-nerais e proteínas, é bastante comum uma certa sensação de fraqueza, por isso deve-se evitar sair de casa nos três primeiros dias após a operação. Também é desaconselhado trancar-se no banheiro para ducha e realizar gran-des esforços.

A cicatrização das incisões, que costumam ser pequenas, se dá bas-tante rápido, segundo os médicos. Os pacientes que tiveram enxerto de gordura na nádega devem se deitar so-bre o abdômen (decúbito ventral) e de lado por pelo menos dez dias, evitando pressão direta sobre o local enxertado O retorno às atividades deverá se dar conforme a extensão da lipoaspiração: cirurgias pequenas apenas, com duas ou três áreas corporais alteradas, o re-

pouso de 48h cos-tuma ser suficiente. Em lipoesculturas que cobrem gran-de área corporal, o ideal é afastar-se do trabalho por cin-co a sete dias.

Os pontos são retirados depois de uma semana e um cinto modelador é usado por no míni-mo 45 dias. A partir de uma semana ou da segunda, depen-dendo da extensão da lipo, o cinto pode ser retirado por um período do dia.

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Basta um mal-estar e não demo-ra a aparecer um colega de trabalho com uma dica infalível. “Ferve água com mel, limão, guaco, alho e toma”. Quem já não recebeu uma dica des-sas? Na maioria das vezes, esses con-selhos não têm fundamento científico e nem sabemos de onde eles surgem. Alguns são passados dentro de casa, de geração para geração, ou vai dizer que “não tome banho ago-ra, você acabou de almoçar” não te soa familiar? Outros, como “celular causa tumor cerebral”, são espalhados pela internet. Sem qualquer compro-vação científica, são repetidos tantas vezes que quase viram verdades ab-solutas. Só que há certas inverdades ditas por ai que chega a irritar muita gente da área e, dentre eles, há os que se dedicam a desmentir os falsos mi-tos, ou a decifrá-los. O cardiologista Fernando Lucchese, autor do livro “Fa-tos & mitos sobre sua saúde” é um deles. “Muitos mitos são inventados pelas mães para amedrontar os filhos. Com o tempo, se desfazem sozinhos”, afirma Lucchese, que, até pouco tem-

Listamos alguns mitos que vão fazer você procurar um médico antes de seguí-los:

Cuidar-se é bom,mas cuidado com os mitos

Celular causa tumor cerebralVários estudos já tentaram estabe-

lecer uma relação entre o uso de celular e o aparecimento de tumor, mas os resultados não comprovaram qualquer associação. Por enquanto, a única comprovação científica é que celular pode, sim, causar uma pequena interferência eletromagnética em aparelhos hospitalares.

2

Usamos apenas 10% do cérebroNeurologistas afirmam que não há

qualquer razão científica para se supor que apenas 10% do nosso cérebro seja utiliza-do. “Os neurônios estão sob permanente estimulação. Se utilizássemos apenas 10% de nossa capacidade cerebral, 90% dos nossos neurônios já teriam morrido”, afirma a neurologista Maria Eduarda Nobre.

1

Doar sangue engordaHematologistas afirmam: a doação

de sangue não engorda. Mas, a propósito, por que engordaria? Nada é ingerido pelo doador ou infundido em sua veia. Nem tampouco emagrece. O volume doado, no máximo 450ml, é reposto pelo organismo nas primeiras 24 horas após o ato. A propó-sito, doar também não afina ou engrossa o sangue. Nem causa dependência.

3

O grande problema de se

acreditar em certos mitos é

que eles podem levar a danos

desastrosos”.

po atrás, acreditava, ele mesmo, em outro mito: o de que é preciso tomar, no mínimo, oito copos de água por dia.

Assim como os médicos não estão livres de adoecer, como alguns deles parecem pensar ao relaxar com sua saúde, também não estão livres de acreditar em mitos. Não é por acaso que o artigo “Medical myths even doc-

tors believe”, ou “Mitos médicos nos quais até os médicos acre-ditam”, escrito pelos pediatras americanos Aa-ron Carroll e Rachel Vreeman, causou tanto desconforto ao

ser publicado no British Medical Jour-nal, uma publicação especializada da Inglaterra. Nele, os autores listaram alguns mitos divulgados em consul-tórios como “comer à noite engor-da”. “Acreditamos em mitos porque, na maioria das vezes, os ouvimos de pessoas confiáveis como pais, pro-fessores e médicos. O problema é que alguns, principalmente os relacio-nados à vacina, podem trazer conse-quências desastrosas para a saúde”, alerta Carroll.

Saúde16

Aaron Carroll

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Beber água com açúcar acalmaA mistura pode até gerar certo alívio psicológico, mas

não produz qualquer efeito tranquilizante. Tudo não passa do famoso “efeito placebo”. Afinal, o açúcar é fonte de energia. E só. Na hora do estresse, o melhor a fazer é oferecer um chazinho de camomila ou de erva-doce a quem estiver nervoso.

4

Vitamina C previne gripes e resfriados Eis um mito que deve ter sido

inventado pela indústria farmacêutica. Recente estudo australiano realizado com 11 mil pessoas testou a suposta veracidade da afirmação. Metade tomou vitamina C e me-tade, placebo. Ao final, não houve diferença na incidência de gripe entre os grupos.

5 Sutiã apertado causa câncer de mamaNão há estudo científico que

comprove a relação entre o surgimento deste tipo de tumor e o uso do sutiã apertado. Para o mastologista Augusto César Lasmar, “o uso prolongado desta peça apertada pode, no máximo, causar uma inflamação na mama”.

7

Mel é bom para diabéticosEsse mito parte do princípio,

equivocado, de que tudo o que é natural é seguro e saudável. Nem sempre. O mel e a geleia real, por exemplo, têm alto teor de carboidratos. Em outras palavras: não é aconselhável o seu uso livre e continua-do como substituto ao açúcar comum. Em excesso, o mel também engorda e eleva o nível de glicose no sangue.

6 Cerveja preta aumenta a produ-ção de leite maternoHá quem diga que essa bebida

aumenta o leite materno porque a cevada é fonte de proteínas, fibras e vitaminas. A ciência discorda. “O que realmente influ-ência na produção de leite é beber água”, simplifica o obstetra Bruno Derbli. Um deta-lhe: bebidas alcoólicas são contra-indicadas para mulheres em fase de amamentação.

8 Comer muito doce provoca diabetesVários fatores podem levar um

indivíduo a sofrer de diabetes. A obesidade é um deles. O único risco que uma pessoa corre ao comer muito doce não é somente diabetes e, sim, ganhar peso. “Mas a inges-tão excessiva de outros alimentos também levaria ao aumento de peso”, pondera o endocrinologista Saulo Cavalcanti.

10

Tomar friagem com o corpo molhado causa gripePegar frio com o corpo molhado

não causa gripe. Nem dormir com o ven-tilador ligado ou tampouco ficar com a geladeira aberta. “O que causa a doença é ter contato com alguém que tenha o vírus da gripe”, sintetiza o pneumologista José Waldir Leopércio.

9

Saúde 17

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Saiba que alimentos podemprevenir sintomas dessa fase

Que mulher nunca sentiu a famo-sa tensão pré-menstrual? Cólicas menstruais, irritação e TPM podem afetar o relacionamento no trabalho, as relações afetivas e acabar tumul-tuando a rotina diária. Vários sinto-mas compreendem a TPM: retenção de líquidos, sensibilidade aumenta-da, vontade de comer doces, altera-ções de humor, aumento no apetite,

Retenção de líquidos: reduzir o consumo de sódio, tomar chá de dente de leão, cava-linha e hibiscus.

Procure seguir as nossas orientações para ter uma ciclo mens-trual mais tranquilo e aprender a lidar com esses sintomas, já que é normal sentir algum desconforto nessa fase. Porém quando os sin-tomas se tornam demasiadamente pronunciados é necessário fazer uma intervenção nutricional e avaliar as condições do organismo.

Vários produtos para amenizar os sintomas da TPM você encon-tra na loja de produtos naturais Equilíbrio Natural.

Favorecer o funcionamento do fígado: evitar o consumo de gorduras nesse período e consumir brócolis, couve-flor, lecitina de soja, chá de dente de leão, carqueja, cardo mariano, boldo composto.

Sensibilidade, irritação e indisposição: aumentando a quantidade de vitamina B6 (presente nos cereais integrais, aveia, bana-na, feijão, lentilha, grão de bico, castanhas, nozes, semente de girassol, abacate) mag-nésio (presente nas folhas verdes escuras, cereais integrais e castanhas) ácido fólico (folhas verdes, feijão, cereais integrais) e zin-co (semente de abóbora e girassol, gengibre, alho, nozes e cereais integrais) a formação de serotonina (relacionado ao bem estar) é favorecida, aliviando a sintomatologia e con-tribuindo para melhorar a auto-estima. Tomar óleo de linhaça ou prímula e consumir semen-tes de girassol, abóbora e gergelim, auxiliam no equilíbrio hormonal e nervoso já que mui-tas mulheres são carentes desse tipo de gor-dura saudável.

Dores e inchaço nas mamas: germen de trigo (vitamina E), feijão, espinafre, banana e água de coco (todos ricos em potássio).

Vontade de comer doces: cereais inte-grais, quinoa, banana amassada com mel e aveia, abacate amassado com gotas de li-mão. Evite o consumo de doces, pois afetam o humor e a energia.

TPMNutrição18

sensibilidade nas mamas e dor de cabeça. Artigos científicos relacio-nam a exacerbação desses sinto-mas devido a um congestionamento no fígado, deficiência de magnésio, zinco, complexo B (principalmente a B6), cálcio, vitamina A e E e defici-ência de ácidos graxos essenciais. O papel dos alimentos na TPM foi descrito pela 1° vez em 1944 através

por Karine Motta e Tamara Niehues

Ambulatório3658-8128

Equilíbrio Natural3658-7910

da observação de que as mulheres estavam propensas a consumir mais açúcar e carboidratos durante esta fase.

A alimentação pode fazer uma enorme diferença tanto para equili-brar os hormônios quanto para corri-gir deficiências nutricionais. Alguns sintomas podem ser reduzidos com algumas modificações alimentares:

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Pelo Sul20

O que a economia uniu, a política não separa”.

Ele não podia ter tomado esta decisão, que considero pessoal. A militância do partido está perplexa e perdeu a confiança em Eduardo”.

É o mico do século”.

Da ex-presidente estadual do PT e ex-deputada federal Luci

Choinacki, dando uma alfinetada no ex-pré-candidato do PMDB

ao governo do Estado, Eduardo Moreira, pelo apoio a Colombo.

O detalhe é que a assessora de imprensa de Luci é Márcia Silva, com longos serviços prestados

ao prefeito de Capivari de Baixo, Luiz Carlos Brunel Alves (PMDB)

Do deputado federal Valdir Colatto (PMDB), sobre a decisão do pré-candidato de seu partido ao governo do estado, Eduardo

Pinho Moreira, de desistir da candidatura própria e se alinhar ao pré-candidato do DEM, Raimundo Colombo

Do procurador do Ministério Público Federal de Tubarão, Celso Antônio

Três, sobre o resultado final da obra de retificação e prolongamento do molhe

sul, em Laguna

Aos que acham que eu faria o que outra pré-candidatura fez, esqueçam. Se quiserem comparar, sou madeira de lei”.

Da pré-candidata Ideli Salvatti (PT), no twitter, mandando um chapéu venenoso

para quem quiser usá-lo

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Investir em novas tecnologias é um processo natural dentro de qual-quer empresa, mas em algumas re-giões, o acesso dos empresários a elas é mais restrito e precisa de ‘um empurrãozinho’ para que o mercado visualize as possibilidades e opor-tunidades. A Feira Agropecuária do Vale (Feagro) surgiu com este obje-tivo.

Os chamados colonos ou homem do campo, deixaram as facetas de lado para se tornarem em-p r e e n d e d o -res. Melhor i n f o r m a d o s pe rcebe ram que suas propriedades poderiam ser mais produtivas e para isso neces-sitavam se render e investir. Os mais arrojados tiveram sucesso e foram seguidos por outros .

Em meio a região com forte ca-racterística agropecuária, a fei-ra tem sido o atrativo para que os melhores equipamentos do mercado estejam ao alcance do empreende-dor rural. O mercado não se restringe apenas a produção agrícola.

A pecuária, principal motivadora para realização do evento, também

FeagroEm busca da auto suficiência,

mas ainda dependente

fortifica a exposição. Alguns pro-dutores, optaram pela criação de animais para produção leiteira, caso da raça Jersey, que coloca Braço do Norte como uma referência na quali-dade do gado. Melhor adaptada a re-gião com a aplicação da tecnologia aliada a ciência, os técnicos conse-guem a cada ano melhorar a gené-tica do rebanho. Todo este avanço é apresentado na exposição dos

animais e nos torneios que ocorrem du-rante os dias de evento.

Por estas relações é que nos úl-timos anos a exposição tem atraído o interesse

tanto de empresários com de fabri-cantes e revendedores. Com esta participação, a cada ano a organi-zação registra novos recordes. Não é menosprezar o trabalho de outros grupos, mas sim valorizar o esfor-ço e desempenho, já que o resul-tado da exposição é este e não há como negar, é uma das informações mais pertinentes pós-feira. Na últi-ma edição mais de 40 mil pessoas passaram pela feira. O volume de negócios ultrapassou a casa dos R$

Feagro22

15 milhões, mesmo assim a organiza-ção feita de forma voluntária ainda registra prejuízos. Isso porque mui-tos acreditam que uma porcentagem dos recursos negociados ficaria para a feira, quando na verdade as des-pesas que chegam a R$ 350 mil por evento, são pagas, parte com o alu-guel dos espaços, parte com a busca de parcerias.

A participação financeiras dos maiores beneficiados, dito fabri-cantes, financeiras e governo, ainda é inferior ao que esperava a orga-nização. Por exemplo, na comercia-lização de um trator com custo de R$ 70 mil, o governo arrecada na negociação final mais de R$ 8 mil reais. Neste contexto, vale destacar que as sete empresas que trabalham com implementos agrícolas e que operam no Sul do Estado, a maioria, senão todas, está presente na feira e comercializa por ano uma média de 350 máquinas. Parte dessas ne-gociações é iniciada ou concluída durante a feira.

Onde queremos chegar? Para a exposição realizada no mês passado, o governo do estado disponibilizou R$ 25 mil e outros R$ 150 mil devem vir da União, através de parlamenta-res catarinenses. Apesar disso, qual-quer valor que diminua a despesa é bem vindo. É a conveniência de am-bos os lados.

Nesta última edição, passaram pela

feira 40 mil pessoas. O volume dos

negócios ultrapassou a casa dos

R$ 15 milhões, mas memso assim, a

organização da feira ainda registra

prejuízos.

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Moda por Larissa V. SchlickmannConsultora de Moda

[email protected]

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LibertyVocê provavelmente já tem no armá-

rio uma estampa liberty. Elas já apare-ceram no verão passado, foram febre no verão europeu e tem tudo pra ser mania por aqui também.

Essa estampa de flores miúdas e co-loridas não tem esse nome em vão: ela se chama Liberty por causa de uma marca inglesa chamada Liberty of London, que existe desde 1875 e já inspirou muitos estilistas do século passado, além de ter feito parcerias com marcas super baca-nas como a Nike, Mac, TopShop, Alexan-der McQueen e muitos outros.

Por serem estampas miudinnhas, elas favorecem todos os tipos de corpo, até quem está um pouco acima do peso ou grávidas, que podem apostar em batas e looks com um cheirinho de anos 70, que tem tudo a ver com a estampa.

Não custa lembrar que as cores fortes e quentes dão a impressão de aumentar a silhueta, como os vermelhos, ama-relos e laranjas. Já as mais escuras e frias, em tons de azul e verde, fazem o efei-to contrário.

Quem não gosta muito de estampas, pode investir em acessórios: cintos, len-ços, sapatos ou enfeites de cabelo. Eles podem ser

uma boa opção.Mas se você se joga nos estampados,

pode tentar misturar a estampa liberty com outras estampas: moderno, ousado e não é tão difícil assim, só requer paciên-cia e bom senso!

Por serem delicadas, podem ser mis-turadas com outros padrões como xadrez, poa, listras, riscas de giz e até oncinhas, se tiver algum cuidado: procure misturar estampas que tenham cores em comum. Podem ser fundos da mesma cor, ou tom sobre tom.

Prove, tente, prove denovo, olhe no espelho e tente mil possibilidades, esse é o único jeito de aprender a misturar. O mais importante, depois de achar a com-binação que agrada aos olhos é ter atitu-de e segurança. Ninguém fica fabulosa se não estiver se sentindo bem em ser dife-rente da maioria!

A estampa Liberty, além de favorecer todos os tipos de corpo, ela ainda pode ser misturada com outras estam-pas, o que deixa o look mais ousado!

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A quinta ponte mais extensa do mundo, a Ponte de Donghai, fica na China. Tem 31,5 quilômetros, 24,6 deles sobre as águas e liga o novo porto de Xangai às ilhas Yangshan. Está suspensa a 40 metros acima das águas, permitindo a passagem de na-vios de qualquer tonelagem. Essa obra de engenharia tem outras dezenas de dados impressionantes, mas o que a MeuSUL quer destacar para relacioná--la a esta matéria é o tempo de cons-trução: foi iniciada em 26 de junho de 2002 e concluída em 26 de maio de 2005, portanto, em menos de três anos estava pronta. Foi um recor-de de rapidez, ape-sar das condições climáticas horríveis, com ventos, marés e tufões lambendo as costas dos ope-rários no local dos trabalhos.

Brasil e China são considerados países em desenvolvimento, ou emer-gentes, então, em tese, temos, ou deveríamos ter características so-cioeconômicas muito parecidas. Mas parece que, quando o tema é infra--estrutura e agilidade na construção de obras, nosso modo de agir é bem diferente. Em solo tupiniquim, obras consideradas fundamentais para o

Por quenossos projetosnão decolam?

Rodovia Interpraias prevê as-

faltamento de 139 quilômetros

de estrada, distante 1,5 a 5 km

da orla marítima.

desenvolvimento de determinadas regiões levam duas, três ou até dez vezes mais tempo do que na China. No Sul do Estado não é diferente; ou me-lhor, é. As obras por aqui parecem de-morar ainda mais do que nas demais regiões do estado e do país.

No final de outubro do ano passa-do, o então governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira foi até a comuni-dade do Camacho, em Jaguaruna, para inaugurar a rodovia SC-487, que liga o

centro da cidade àquela comuni-dade. O asfal-tamento, reivin-dicado desde a década de 80 e razão de inú-meros protestos da população, era aguardado com ansiedade

por quem necessitava da estrada. A pavimentação dos menos de 20 km de pista durou sete longos anos. Na solenidade, em vez de aplausos Luiz Henrique da Silveira foi xingado. A irritação da população era com o atraso, além do não cumprimento de outra promessa: a de que no dia da inauguração seria entregue também a ordem de serviço para pavimentação da SC-100, estrada entre Camacho e Laguna. O governador chegou de mãos

Capa26

abanando, e isso gerou o protesto. Um grupo de manifestantes tentou agredi--lo. Antes desse episódio, o governa-dor chegou a dizer em uma entrevista a uma emissora de rádio de Tubarão que havia “um sapo enterrado nessa estrada”, referindo-se à demora das obras da SC-487.

Em relação à SC-100, os editais para a obra, orçada em cerca de R$ 22 milhões finalmente foram lançados no início deste mês de julho, porém, quem já esperou tanto tempo para ver a estrada do Camacho asfaltada fica com um pé atrás para este tipo de anúncio.

Uma rodovia que ligue Laguna a Passo de Torres é tida como um dos principais elementos de desenvolvi-mento do turismo sul catarinense. Se ela não existe ainda não é por falta de promessa. De eleição em eleição o nome “Rodovia Interpraias” costuma subir aos palanques políticos. E sem-pre seduz muita gente. O projeto da Interpraias prevê o asfaltamento de uma extensão de 138,94 quilômetros, mantendo uma distância entre 1,5 a 5 quilômetros da orla marítima. A Licen-ça Ambiental Prévia - LAP já foi libe-rada pela Fatma. Parte do projeto da Interpraias está na Área de Preserva-ção Ambiental da Baleia Franca, como é o caso de Laguna, sendo jurisdição do Ibama. Diante disso, a Fatma enca-

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Idéia de uma ligação férrea com

o norte do estado e restante do

país já tem mais de década.

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minhou o processo para ouvir o Iba-ma sobre o licenciamento ambiental. Somente após esta etapa é que será feito o projeto final de engenharia, para, então, buscar de recursos nas esferas estadual e federal. Não é di-fícil concluir que a Interpraias ficará por mais um longo tempo no campo da imaginação.

Outro projeto de extrema impor-tância para a região e que envolve os esforços da Associação Empresarial de Tubarão – Acit, da Associação dos Municípios da Região de Laguna – Amurel e de diversas outras enti-dades e de políticos é o Serramar, um projeto de integração turística do Planalto Serrano com o Litoral Sul de Santa Catarina, que prevê inves-timentos em obras estruturais, que inclui a finalização e também da execução de obras de pavimentação das estradas e ruas que unem os mu-nicípios de Lages ao Farol de Santa Marta, em Laguna. O projeto prevê também uma ação institucional de valorização dos atrativos turísticos a ser desenvolvida nos municípios abrangidos pelo projeto, composta pela elaboração ou revisão de plano

Há quem diga que o sistema ferroviário brasileiro foi deli-berada e criminosamente sucateado para favorecer empresas multinacionais de pneus e empresas de veículos, sejam de passeio ou de carga. Verdade ou mentira, o fato é que, depois de fatiada e vendida toda a nossa malha ferroviária nacional começou um movimento de retomada da aposta no transporte ferroviário como alternativa mais econômica, limpa e segura de transporte de cargas. Aqui em Santa Catarina , diversas ini-ciativas de implantação de um sistema ferroviário que aten-desse às necessidades do transporte de cargas foram feitas nas últimas décadas. Entretanto, foi somente em 2001 que o Estado de Santa Catarina, em conjunto com o Ministério dos Transportes deu inicio ao que se denominou “Estudo de Via-

Projeto Serramar: muito bom, mas nem dinheiro para o projeto existe

diretor, sinalização turística, marke-ting e capacitação de mão-de-obra. O projeto tem como eixo central a recuperação da SC-438 e pavimen-tação da SC-440, entre Orleans e Pedras Grandes e entre Tubarão e o Farol de Santa Marta, e algumas ruas. São 234,5 km de estradas já exis-tentes, dos quais pouco mais de 40 km restam asfaltar e que, segundo o projeto, “permitem a integração das ofertas turísticas e culturais dos 43 municípios localizados na área de in-fluência da estrada”.

Porém, passada mais de uma década da elaboração do projeto e apesar da persistência de seus idea-lizadores ainda não foram garantidos sequer os recursos para pagar o pro-jeto das obras, avaliado em cerca de R$ 4,9 milhões.

Ferrovia Litorânea ligaria Imbituba a Araquari, mas...

bilidade do Sistema Ferroviário no Estado de Santa Catarina”. Foram identificados três corredores principais no Estado. Um primeiro corredor, no Litoral Catarinense. Um segundo corre-dor no Planalto Serrano e um terceiro corredor ligando o Oes-te Catarinense ao Litoral, suas regiões e portos marítimos. No corredor do Litoral, também chamado de Ferrovia Litorânea foi concebido um trecho ferroviário entre Imbituba e Araquari, com 236 km, ligando os portos de Imbituba, Itajaí e São Francisco do Sul, além de integrar a Ferrovia Tereza Cristina ao restante da malha ferroviária nacional, a partir de Araquari. Só que é chegada quase uma década da assinatura do convênio entre Governo do estado e Ministério dos Transportes e a Ferrovia Litorânea continua só no campo das intenções.

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Pior do que não investir numa obra tida como importante é investir sem ob-ter retorno algum. Sim. Estamos falando da Zona de Processamento de Exporta-ção – ZPE - de Imbituba. Criada em 1994, consumiu nesses 16 anos mais de R$ 15 milhões do Governo do Estado (através da Codesc), dono majoritário do condo-mínio industrial com 99% das ações. As ZPEs são distritos industriais incentiva-dos, nas quais as empresas instaladas contam com suspensão de impostos, liberdade cambial e procedimentos ad-ministrativos simpli-ficados. A proposta original das ZPEs é de atrair investimentos estrangeiros voltados para as exportações, colocar as empresas nacionais em igualda-de de condições com seus concorren-tes localizados em outros países, que dispõem de mecanismos semelhantes, aumentar o valor agregado das expor-tações e fortalecer o balanço de paga-mentos, difundir novas tecnologias e práticas mais modernas de gestão e, por último, criar empregos. Pelo visto, a ZPE de Imbituba só atingiu este último item. Segundo denúncia recente da colunista econômica do jornal Diário Catarinen-se, Estela Benetti, os salários dos que fazem parte da diretoria e do conselho de administração da ZPE “subiram cerca de 600%”. Enquanto gastou-se “R$ 47,7 mil, em 2008”, em 2009 as despesas com salários foram para “R$ 325,7 mil”. O presidente da empresa, Manoel Vitor Ca-valcanti, explicou o aumento. Disse que é normal para uma empresa que não tem receita dar prejuízo. Disse também que as despesas foram “com pessoal, servi-ços terceirizados de manutenção, paga-mento de encargos sociais e outros.”

É normal empresa que não tem

receita dar prejuízo”.

Manoel Vítor Cavalcanti,presidente da ZPE

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A obra do Aeroporto Regional de Jaguaruna, um sonho ide-alizado pelo empresário Humberto Bortoluzzi há 10 anos já começou torta, segundo o Ministério Público Federal. Ainda na fase de elaboração de projetos houve ilegalidades en-volvendo a ARG - Engenharia, vencedora da licitação para realizar a obra, a Iguatemi, a Locale e Governo do Estado, através do Deinfra, que culminaram num custo total de R$ 1.358.774,50, “em suma, 10% do montante da obra, quando, no máximo, serviços dessa natureza poderiam custar 5% do empreendimento”, diz o MPF. Uma auditoria do TCU em 2004 apontou que teriam havido desvios de dinheiro num total de R$ 4.353.766,98. A partir daí o TCU determinou várias tutelas, limitou os repasses de recursos federais à obra e determinou que o Estado de Santa Catarina fizesse a “compensação pelo superfaturamento”. O procurador do MPF de Tubarão, Celso Três pediu a quebra de sigilo bancário da conta da Secretaria de Estado dos Transportes e Obras, onde eram depositados os recursos federais (70% do total da obra, referentes aos repasses federais) para saber quem eram os sacadores do dinheiro. O processo ainda está em andamento. Por conta disso e de outras pendengas houve seguidas interrupções e atrasos. Depois de quase uma década, foi concluída a pri-meira etapa. O investimento chegou a R$ 25 milhões. A segunda etapa está caminhando, sempre a passos lentos. Faltam a pavimentação de acesso a BR-101, terminais de cargas e de passagei-ros e equipamentos de auxílio à nave-gação aérea. Entre os entraves também está a desapropriação dos donos das terras. Nem todos os donos de terras receberam as indenizações.

ZPE de Imbituba: um fantasmaque já custou R$ 15 milhões

Aeroporto de Jaguaruna ainda não decolou

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Retificação dos molhes de Laguna virou conto de pescador

Abrir a entrada do canal da barra onde as águas do Rio Tubarão se encontram com o mar sempre foi defendido por polí-ticos e administradores do porto de Lagu-na como a redenção econômica do porto e do próprio município. Só assim pode-riam atracar embarcações pesqueiras de maior porte, gerando então uma movimen-tação financeira capaz de alterar o curso da acanhada e estagnada economia de Laguna. Depois de anos de reivindicação foi aprovado o projeto. No ano passado, o Consórcio Molhe Sul, formado por três empresas, vencedor da licitação deu por pron-ta a obra e encerradas as atividades em Lagu-na, após nove anos de trabalho – com muitas interrupções. Contudo, denúncias da Câmara de Vereadores de La-guna e do Ministério Público Federal - MPF apontam que um imbróglio judicial envolvendo a obra deve ter muitos e longos desdobramentos. O projeto previa uma profundidade de nove metros. Porém, hoje, há locais onde não há nem 2,5 metros” reclamou em 2009 o suplente de vereador Sérgio Pinho Mattar (PMDB).

A obra foi licitada em R$ 19 milhões em de setembro de 1999 e deveria ser execu-

O governo tem que resolver a

situação. Não se pode gastar R$

25 milhões e deixar pior do que

estava”.Celso Três - Procurador da República

tada em três anos. Porém, como é praxe em grandes obras no Brasil, foram feitos aditivos e o valor pulou para 25 milhões. “O consórcio queria mais. E o governo fe-deral iria dar, mas o Tribunal de Contas da União – TCU não permitiu”, lembra o pro-curador da República de Tubarão, Celso Antônio Três. O prazo também foi estica-do por mais seis anos. “Vou propor duas ações civis públicas contra o consórcio, a União, e outros órgãos como Ministério dos Transportes, Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit),

Secretaria Espe-cial de Portos e outras. Uma será para responsabili-zá-los por impro-bidade administra-tiva e outra para que eles corrijam os problemas exis-tentes, porque do

jeito que está não pode ficar”, explicou Celso Três. O procurador está alicerçado em documentos do TCU, que fez audito-ria na obra e uma das constatações é que teria ocorrido favorecimento ao consórcio vencedor devido aos critérios exigidos no edital. “O consórcio formado pela Mendes Júnior e OAS foi desclassificado pela pa-tética alegação de que tetraedro (quatro faces) não é tetrápode (quatro pés). A

Queiroz Galvão foi inabilitada pela falta de referência a uma balança, sem que o edital pedisse isso ou que a empresa ti-vesse se negado a apresentar a balança no ferramental da obra. Ora, tem empre-sa aí que fez a Itaipu (Hidrelétrica) e foi desclassificada para retificar um molhe. É uma piada”, diz Celso.

A auditoria do TCU, segundo o pro-curador, detectou diversas outras irregu-laridades, entre elas superfaturamento no preço dos tetrápodes - blocos de concreto utilizados em obras hidráulicas, em substituição à pedra. Segundo Celso Três, o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (Eia/Rima), que custou R$ 294 mil é outra irregularidade. “Solicitei a que-bra do sigilo bancário do consórcio. Além disso, o consórcio está sob investigação da Polícia Federal (PF). Só depois de fi-nalizado o inquérito da PF é que entrarei com a ação civil pública de improbidade administrativa”, explica Celso. “O governo tem que resolver essa situação. O que não pode acontecer é gastar R$ 25 milhões e deixar a entrada do molhe pior do que estava. Houve erro do Instituto Nacional de Pesquisa Hidroviária, que não dimen-sionou corretamente a quantidade de material que deveria ser retirado do local, e erro do Molhe Sul, que disse possuir o equipamento necessário para tal serviço, e não tinha”, garante Celso Três.

Duplicação da BR-101 pode demorar duas vezes mais do que o anunciado

Não há nenhuma obra que tenha sido tão desejada e lutada quanto a duplicação da BR-101, no trecho Sul. Aliás, a luta era tão antiga que quando o presidente Luiz Inácio lula da Silva anunciou que o governo começaria lici-tar a obra, a julgar pelo fluxo de veícu-los que trafegavam diariamente pelo trecho já seria necessário fazê-la com três pistas. Iniciou em 2005 e tinha a conclusão prevista para 2008. Só que o uma série de problemas relaciona-dos a pedidos de aditivos por parte de

empresas vencedoras, a desistência de algumas e a demora em se resolver os impasses fizeram as obras “andar a passos de tartaruga”. Já estamos no segundo semestre de 2010 e apenas alguns trechos dos 348 quilômetros de rodovia entre Palhoça e Osório (RS) foram concluídos. Recentemente, o governo federal admitiu que não sabe se a duplicação fica pronta até o final de 2012 em função dos três pontos mais complicados e que o cidadão comum já até memorizou, de tanto ver

na mídia regional: o Morro do Formi-gão, em Tubarão, a Ponte de Cabeçu-da, em Laguna, e o Morro dos Cavalos, em Paulo Lopes. “Todas essas obras são estruturais que foram deixadas de lado em benefício do Norte do estado. Como fazer? Eu não sei, mas temos que mudar nossa maneira de pleitear nossas reivindicações”, reclama o di-retor executivo da Amurel, Jorge Leo-nardo Nesi, o Nardo. O diretor lembra ainda que, além destas grandes obras há outras de menor porte que

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Na região Carbonífera a luta maior é pela conclusão do anel de contorno viá-rio. A obra se arrasta há décadas e não tem prazo para ser finalizada. São 34 quilômetros de rodovia que percorrem o entorno de Criciúma, Cocal do Sul, Siderópolis, Morro da Fumaça e Içara. “Além de produzir um benefício no trá-fego nestas cidades, desviando o fluxo de veículos pesados, o anel de contor-no viário tem um papel estratégico de ser uma alternativa ao desenvolvimento destas cidades da Amrec”, justifica o presidente da Associação Empresarial de Criciúma – Acic, Olvacir Bez Fonta-na. De acordo com Fontana, com esta ligação existe a perspectiva de insta-lação de novas empresas, novas áreas industriais ao longo das rodovias, que irão promover mais crescimento eco-nômico para toda a região. Atualmen-te, cerca de 50% do projeto está em fase de conclusão. Calcula-se que são necessários ainda R$ 60 milhões para conclusão dos 11 quilômetros restantes, entre Siderópolis e Cocal do Sul.

Na região Extremo Sul a reivindi-cação é pela conclusão da BR-285, na Serra da Rocinha. Oito quilômetros em solo gaúcho e 19 em Santa Catarina ain-

Regiões de Criciúma e de Araranguá padecem do mesmo mal

da não estão asfaltados. A obra está incluída no PAC e se forem aprovados os recursos, a ligação asfáltica entre Timbé do Sul e São José dos Ausentes/RS deve mudar o cenário econômico e turístico da região. A Luta é de 30 anos.

Outra reivindicação que remonta há décadas é a pavimentação da SC-450, na Serra do Faxinal. A rodovia liga Praia Grande à divisa com o município de Cambará do Sul/RS. Em terras gaúchas falta pavimentar 20 quilômetros. Aqui, é aguardada a licença ambiental de oito quilômetros finais de asfalto, que nin-guém sabe quanto durará.

A Barragem do Rio do Salto, em Timbé do Sul é outra aspiração antiga e importante desta região. A comunidade vê na barragem a solução no abasteci-mento de água para o consumo humano e irrigação das lavouras de arroz. Tem custo estimado de R$ 97,8 milhões. A previsão é que a obra garanta o abas-tecimento de água aos municípios de Turvo, Meleiro, Ermo, Timbé do Sul, Morro Grande e Araranguá.Está em fase de licenciamento ambiental e a Casan já iniciou o processo de indenização dos imóveis, que terá um custo total de quase R$ 19 milhões. Detalhe: a obra

somente iniciará a partir da indenização aos moradores.

Observe que na maioria das obras há acusação ou suspeita de desvio de verbas. E quando há esse problema o atraso é sempre maior. “Por mais que a gente não queira aceitar, o desvio ou suspeita de desvio de recursos é o que mais atrapalha nesse processo”, diz um empresário, membro do Conselho Polí-tico Empresarial da região, que pediu para não ser identificado.

Dirigentes de classes e de asso-ciações de municípios são cautelosos quando falam de obras que não saíram do papel, ou não saem do chão. Talvez não queiram se indispor politicamente. Porém, há um velho ditado popular que diz que não se faz omelete sem quebrar o ovo. Isso nos remete ao que o diretor executivo da Amurel disse lá no início: “Temos que mudar nossa maneira de pleitear nossas reivindicações”. Talvez os governos só se sensibilizem se hou-ver manifestações como as que ocor-reram pela duplicação da BR-101. Se é isso que precisa para fazer uma grande obra andar ou sair do papel, ainda que se lamente, que assim seja feito.

não são feitas e isso representa um atraso no crescimento de microrregi-ões. “As rodovias que ligam Anitápolis a Santa Rosa de Lima, São Bonifácio a São Martinho, Grão-Pará a Serra do Corvo Branco, Imaruí a São Martinho e a própria SC-440, entre Orleans e Pedras Grandes são fundamentais para o desenvolvimento regional, es-coamento de produtos e pulverização do tráfego de veículos das rodovias principais. São obras relativamente simples e baratas, mas foram deixa-das para atrás”, reclama. Nardo tam-bém reclama da fraca representativi-dade política da região, opinião que é compartilhada com o presidente da

Acit, Eduardo Silvério Nunes. “Por mui-tos anos vimos o Sul deixar de usufruir inúmeras oportunidades pela falta de infra-estrutura logística, mas, princi-palmente, pela falta de articulação e união de forças entre as microrregiões da Amrec, Amresc e Amurel. Levando em conta que a unidade leva às con-quistas, isso nos leva a crer que, com a união crescente entre as microrregi-ões, entendendo que o Sul é um só e dele todos fazemos parte, viveremos um novo tempo, de desenvolvimento e conquistas. Precisamos contar com maior representatividade política, o que é inerente ao processo de união”, diz Eduardo.

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Tudo que sua

merece ter...CASADiferentes soluções para diversos ambientes

Especial 33

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Um antigo sonho transformou-se em realidade com a reforma executada pela arquiteta. O projeto privilegiou o convívio familiar e a luminosidade dos ambientes. Cada es-paço foi estudado para que a integração fosse total na área social e que se preservasse a área íntima.

O ambiente foi trabalhado para que houvesse a integra-ção entre a sala de estar e televisão, com perfeita sintonia com a sala de jantar e cozinha. Nos móveis foram utilizadas cores em tons de marrom e acessórios contrastando com o ambiente em cores vivas, dando um toque de alegria que caracteriza os proprietários da residência. A criação de um jardim interno foi para trazer uma visão tranquila da natu-reza, fazendo uma simbiose entre o verde de fora e a vida de dentro.

O mobiliário mistura vidro, aço inox e madeira, dando ao ambiente harmonia e leveza.

Júlia Lima Michels - Arquiteta e Urbanista CREA - 68300-9

Av. Felipe Schmidt, 1982 Braço do Norte Telefone (48) 9987-0388 / 3658-2153

Integração e Amplitude. Estes foram os princípios do projeto desta cozinha – elaborado pela equipe da Petrus Arquitetura e Engenharia – que aliada à sala de jantar e estar proporciona um ambiente único.

O amplo espaço e o pé-direito alto permitiram que se ousasse mais em cores e texturas sem carregar o ambiente.

O MDF branco dá base à cozinha com espaçosa ban-cada em pedra que contrasta com o armário destinado aos eletrodomésticos e área para lanches rápidos, re-vestidos em laminado melamínico em tom amadeirado.

O destaque fica por conta do vermelho, cor asso-ciada ao estímulo do apetite, aplicado na parede, no armário suspenso e nas banquetas.

Nanci Lemos - Arquiteta e Urbanista CREA - 084191-6

Av. Marcolino M. Cabral, 2121 Sala 204 Vila Moema Tubarão Telefone (48) 3052-4203 / 9109-9095

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Um banheiro espaçoso, confortável e moderno. Ba-seado no gosto de minha cliente Kátia Ribeiro.

A mobília foi toda direcionada para atender bem o flexograma do ambiente.

Móveis modernos contrastando com o amadeirado no deck da banheira de hidromassagem

Boa entrada de iluminação natural, mas o que dá o toque todo especial é o projeto luminotécnico e de gesso que integrados fazem confundir a beleza do teto com a perfeita iluminação do ambiente.

A ventilação natural também é um ponto forte deste projeto.

Leandro Heidemann - Engenheiro Civil CREA/SC - 081673-8

Rodovia SC 482 - Km 02 - Represa Braço do NorteTelefone (48) 3658-7481 / 9956-5506

A arquiteta Valdilene escolheu para o dormitório do casal, os tons neutros que marcam o aconchego e a sofisticação.

O papel de parede em arabescos faz o revestimento até o gesso, que possibilita uma iluminação diferencia-da no ambiente, com pendentes de cristal e pontos de fibra ótica no teto, tornando um ambiente romântico e acolhedor.

A cabeceira da cama é em recouro marrom e as late-rais dos móveis em madeira ameixa negra.

Nos criados, são utilizados vidros decorflou mirror clear nas gavetas, transparente em cima e nas late-rais. A cortina é em seda nos mesmos tons, com chale lateral.

Valdilene Werner Bittencourt - Engenheira Civil eDesign de Interiores CREA - 044056-9

Av. Getúlio Vargas, 261 (anexo a Loja Vidativa) Braço do NorteTelefone (48) 3658-3901

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Coube a profissional Soraya Michels Richter o desafio de montar um escritório de advocacia, em um espaço totalmen-te aberto, contendo duas salas para advogados, uma cozinha e uma sala de recepção.

Para a divisão dos ambientes a profissional se utilizou de gesso acartonado e painéis de madeira, proporcionando uma divisão adequada nos quatro ambientes.

Notadamente, na sala de recepção, vemos um ambiente em perfeita harmonia de tons e formas, com uso de móveis de madeira carvalho e branco.

Se optou pela escolha de tons claros, porque o ambiente não continha luz natural e ventilação permanente.

A cor vermelha das poltronas e decoração, além de se a cor da advocacia, serve para dar contraste aos tons sóbrios das madeiras utilizadas nos móveis. A iluminação tem um toque especial, pois gera conforto e sofisticação ao espaço.

Soraya Michels Richter - Engenheira Civil e Design de Interiores CREA - 042733-0

Av. Getúlio Vargas, Centro Braço do Norte Telefone (48) 3658-3644

Com os espaços reduzidos e apartamentos cada vez mais compactos os ambientes podem ser projetados com versatili-dade, chamados ambientes multifuncionais, é o caso do quarto de hóspedes/escritório apresentado a seguir.

O papel de parede prolonga-se até a bancada de trabalho sob um tampo de vidro. Como apoio, foram criados gavetões para pasta suspensa, base retrátil para a utilização aparelho multifuncional com impressora e scanner. A cama box faz a vez do sofá ou duas camas de solteiro ou ainda uma de casal. A lâmina de Imbuia, e o marrom utilizado no tecido das almofa-das e colcha, trazem elementos que lembram a natureza para o ambiente. A composição das cores entre tapete (uva), papel de parede (rosa envelhecido), piso laminado (pátina marfim) e a neutralidade das paredes na cor areia, determinam a contempo-raneidade do projeto. Linhas simples, e design exclusivo trazem flexibilidade, praticidade ao dia a dia da vida contemporânea.

Henry Oscar Demathé - Arquiteto e Urbanista CREA - 41277-5

Av. Marcolino M. Cabral, 2099, Sala 502Ed. Medical Center (PróVida) Vila Moema Tubarão

Telefone (48) 3632-5826 / 9157-0543

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Muito além de uma bela fachada, um bom projeto arquitetônico necessita de diversos fatores. Não é a toa que se comece a fazer um projeto a partir da planta baixa.

A partir disso, muito se deve ser observado, como a divisão das áreas íntimas e sociais, posição do sol, locação no terreno e, principalmente, o layout dos mó-veis. É impossível trabalhar numa planta baixa, sem pensar no mobiliário seguindo o gosto do cliente. Você concorda que seria muito incômodo descobrir que a sua sala é muito pequena para aquele tão sonhado sofá?

Seguindo estes preceitos é que foi elaborado o pro-jeto ao lado. Onde o grande diferencial fica por conta do pé direito duplo integrando a cozinha e sala, com o home-office na parte superior. A fachada é em estilo contemporâneo com uso de platibandas.

Juliana Schuelter - Arquiteta e Urbanista CREA - 084725-5

Rua Augusto Ricken, 276 Centro Rio FortunaTelefone (48) 9171-2811 / 3653-1343

A fachada é a primeira impressão que as pessoas irão ter da sua casa, por isso devemos dar muita atenção a este ponto na hora de elaborar um projeto.

Hoje em dia é possível fazer muitas coisas, usando a cria-tividade e utilizando os mais diversos materiais que temos a disposição. Hoje as fachadas de casas modernas representam uma alternativa de sofisticação para o seu lar, com estruturas arrojadas, linhas retas e pinturas claras.

O que conta muito na decisão no modelo da fachada a ser feito é o gosto do cliente, é bom deixar extremamente claro ao profissional o que você quer e qual sua preferência, se gosta de algo mais moderno com linhas arrojadas ou algo mais retrô.

Os Muros e portões complementam a fachada, indispensá-veis nas casas de hoje, representam literalmente o conjunto da obra, além da segurança, também podem acrescentar beleza à fachada, evitando o ar de confinamento. (Projetos executados em São Ludgero).

Carlos Ricardo Schlickmann - Engenheiro Civil CREA - 067968-3

Rua João Wessler (anexo a Tati Informática) Centro São LudgeroTelefone (48) 9976-8888 / 3657-0092

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Apesar do desempenho abaixo do es-perado nos dois últimos anos, o acumula-do da última década, da construção civil tem satisfeito o governo e muito mais as famílias. Com os incentivos, financiamen-tos de 100% dos imóveis, uso do FGTS e pagamento em até 360 meses, muitas delas realizam o sonho da casa própria e outros mais endinheirados, tem o setor como uma garantia de aplicação.

O trabalho do governo em facilitar o crédito, além de contribuir com melhores condições de moradia tem outro objetivo, manter a economia aquecida. O resultado obtido com a oferta de financiamento e aquisição de imóvel é perceptível. Entre 2002 e 2003, os gastos com aquisição, ampliação e reforma de imóveis no orça-mento familiar representava 4,8%, no ano passado este número chegou a 5,8%.

O bom desempenho do setor ajudou o país a superar mais facilmente a crise mundial. Em alguns países principalmente nos Estados Unidos foi o mercado imobi-liário um dos vilões na derrubada da eco-nomia.

A crise passou e o Brasil voltou a ter o mercado aquecido. A perspectiva para este ano é de negociação de mais de 450 mil unidades, uma movimentação de cerca de R$ 50 bilhões apenas para o financia-mento de imóveis. O ponto negativo do setor fica por conta de algo em que pou-

Há vagas Construção civil é o setorque mais cresce no Brasil

cos acreditariam há pouco mais de uma década, oferta de mão-de-obra.

Enquanto muito se fala em desem-prego no país, a construção civil é a que mais contribui com a geração de empre-gos. O governo espera gerar mais de 180 mil vagas em 2010, 8% a mais que o ano anterior, porém, sobram vagas para pe-dreiro, eletricistas, carpinteiro, motoristas, serventes de obra e até mesmo para en-genheiros.

Santa Catarina é o reflexo deste mo-mento e apresenta um cenário semelhan-te. O estado é um dos lideres em produ-ção imobiliária do país, gerou mais de 20 mil vagas no primeiro semestre e só não cresce ainda mais, pois a oferta de mão--de-obra esta abaixo do esperado.

Nem os salários que podem ultrapas-sar os R$ 2 mil reais - nos casos de menor instrução- e a R$ 4 mil – em relação aos engenheiros - atrai interessados. Através do site da empresa, a estimativa da Crici-úma Construções é que seriam necessá-rios 300 funcionários a mais para cobrir a demanda atual somente da interna.

O mesmo caso é apresentado pela USS construções Ltda. Há oito anos no mercado e com obras em todas as regiões do estado, hoje a empresa trabalha com a metade da capacidade, segundo o gestor de Relação Humanas, Pedro Paulo Simia-no, devido a falta de mão-de-obra que

Mercado38

atinge todos os setores. “A empresa nun-ca passou por uma escassez tão grande. O trabalho é muito valorizado e mesmo com a veiculação na mídia sobre a neces-sidade de contratação, ao que parece não são atrativos para encontrar interessados. Nem mesmo os salários, conseguimos su-prir nossa necessidade”, diz.

Em geral, mesmo com incentivos na qualificação dos profissionais, o bom de-sempenho do setor e o compromisso de entrega de obras no prazo tem forçado os empresários a mudar de atitude. Sem encontrar profissionais para trabalhar nas obras, empresas optam pela terceirização de pessoal.

Um dos motivos que tornou mais difí-cil a contratação para as grandes empre-sas é o trabalho autônomo. “Capacitamos as pessoas visando sua permanência na empresa, mas ha aqueles que optam por trabalhos sem compromisso, ou seja, se-rem seu próprio patrão”, enfatiza.

A exigência do mercado por projetos mais luxuosos, também força as empre-sas a oferecer qualificação para as equi-pes. Mesmo com a falta de mão-de-obra, a estimativa de crescimento do setor de construção civil gira em torno de 20% para 2010.

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Outra novidade é que os vídeos podem ser feitos em alta definição.

A bateria ficou um pouco maior e teve sua capacidade ampliada. De acordo com a Apple, são 7 horas de conversação em 3G ou 6 horas de navegação na internet utilizando a rede. Para quem só quer escutar mú-sica, o tempo sobe para 40 horas. A reprodução direta de vídeos é de aproximadamente 10 horas.

Os modelos do iPhone 4 come-çaram a chegar às lojas no dia 24 de junho subsidiados pela AT&T. A versão de 16 GB será vendida por 199 dólares, enquanto que a de 32 GB custará 299 dólares. Já o preço do iPhone 3Gs, com 16 Gb, caiu para 99 dólares. O plano de distribuição da Apple deve começar com os Esta-dos Unidos, França, Alemanha, Reino Unido e Japão. Em uma segunda eta-pa, agora em julho, o produto está sendo disponibilizado para outros 18 países. Aqui no Brasil e em outros 87 países, o smartphone só deve pintar nas lojas em setembro, segundo a assessoria de imprensa da Apple.

Enquanto boa parte do mundo vol-tava os olhos para os preparativos para a Copa do Mundo da África do Sul, a Apple, de Steve Jobs, apresen-tou no início de junho o iPhone 4, a nova versão do smartphone da empre-sa. A exibição aconteceu durante uma feira do setor, em San Francisco, nos Estados Unidos.

Entre as diferenças com o anterior o desenho do aparelho agora foge um pouco aos padrões da empresa para sua linha de celulares. As laterais, que não são mais arredondadas, foram re-cobertas por aço inoxidável e esta é a principal diferença. A novidade não é apenas estética. O metal também serve como uma antena, capaz de me-lhorar a recepção de sinais.

A frente e o verso ganharam uma cobertura de vidro resistente a riscos. Outro recurso interessante é uma câ-mera para videoconferências localiza-da à frente do iPhone. Ela utiliza o sis-tema Facetime, que permite conversas de vídeo por WiFi. Segundo Jobs, a companhia estuda formas de estender o serviço para a rede 3G.

A tela continua com os mesmos 3,5 megapixels das versões anterio-res. A novidade está na tecnologia que permite um ganho de resolução qua-tro vezes maior em relação ao modelo

iPhone 4 chega cheio de novidades3Gs. Batizada de “Retina Display”, ela oferece uma qualidade similar à do iPad, com maior contraste. A câme-ra principal agora tem 5 megapixels e vem acompanhada de um flash de LED, que auxilia em fotografias e gra-vações em condições de pouca luz.

Última versão do iPhone possui

câmera para vídeoconferência

e ganho de resolução quatro

vezes maior que o anterior.

Tecnologia40

As laterais, que não são mais arredondadas, ganharam cobertura de aço inoxidável.

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Que essa reportagem não sirva de salvo-conduto para os amantes da cerveja abusarem dela, conse-quentemente do álcool. Pesquisado-res alemães do Instituto de Nutrição Humana Potsdam-Rehbrucke e da Universidade de Ciências Aplicadas Fulda, em parceria com a Universida-de de Gothenburg na Suécia, anun-ciaram recentemente que aquela famosa barriguinha de cerveja, tão comum em boa parte dos bebedo-res da bebida à base de cevada não está associada diretamente à cerve-ja. Os estudiosos investigaram cerca de 20 mil pessoas por oito anos e verificaram seus hábitos etílicos e obviamente a medida de suas bar-rigas.

O resultado mostrou que os con-siderados grandes bebedores, aque-les com média de duas canecas por dia ganham peso sim, porém não obrigatoriamente em volta da cintu-ra. Segundo o estudou, o padrão de acúmulo de gordura em determinada região do corpo é mais ligado a fa-tores genéticos do que a ingestão da bebida. O estudo mostrou que

Cerveja até engorda,

durante os oito anos de observação, tanto homens bebedores de cerveja, quanto aqueles que não consumiam a loira gelada, ganharam massa gor-durosa na cintura. No caso das mu-lheres, as apreciadoras de cerveja tiveram um crescimento mais acen-tuado nos quadris do que na barriga em si.

Os médicos se apressaram e aler-taram que isso não libera o consumo exagerado da bebida. Pelo contrário, quem quer perder peso deve cortar o álcool. Só para lembrar que um copo de cerveja tem cerca de 100 calo-rias, metade do que tem um copo de vinho. O problema é dificilmen-te a pessoa fica só numa latinha ou até mesmo numa garrafa de cerveja. Bebe mais. Outro agravante é que quase sempre ela vem acompanhada de algum tipo de salgadinho. É que quando ingerimos álcool há uma bai-xa de glicemia que resulta em uma fome ainda maior. Além disso, o con-sumo excessivo do líquido junto com outros alimentos proporciona uma dilatação do estômago, que passa a exigir um volume cada vez maior de

alimentos para que se tenha a sen-sação de saciedade.

Se sua ida a um restaurante ou bar for muito rara,sem problema. Mas se esse ritual for freqüente, cuidado, pois sua silhueta vai ganhar formas um pouco mais arredondadas.

É verdade42

mas não causa barriga

Tem três coisas nesse mundo que não

dá prá dispensar: viola bem ponteada,

cerveja gelada e alguém pra amar”.

Música Edson e Hudson

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Cerca de 140 anos depois do Fran-cês Percuror Alphonse Penaud, criar o que seria o primeiro modelo miniatura de uma aeronave e, 80 depois do Bra-sil conhecer o hobby, restrito a poucos apaixonados, Braço do Norte começa um trabalho para se tornar uma refe-rência em aeromodelismo no país. O crescimento se deve ao sucesso do encontro de aeromodelismo, realizado pelo Grupo Fly-Norte.

Desde 2007 quando fundado, os 22 integran-tes utilizam e investem em uma área particular – de um dos seus membros – para o espaço ser ocupada pelas miniatu-ras de aeronaves (Segundo o Wikipé-dia, aeromodelismo é a construção de modelos em escalas menores, também chamados de miniaturas de aeronaves reais).

O trabalho do grupo tem atraído muitas outras pessoas. Que o diga o jovem Daniel Bianchini, de 11 anos. Ini-ciado nos automodelos, hoje leva jun-tamente com seu pai, o empresário Charles, o amor pelo aeromodelismo. O dia-a-dia de reuniões havia distanciado pai e filho e a reaproximação ocorreu com as atividades no espaço da asso-ciação. Este é apenas um dos exemplos que não é raro entre os outros, maioria com família formada.

Todas estas situações de família foram fortificadas nos últimos três anos, tempo em que iniciaram os en-contros anuais da modalidade e que

AeromodelismoA miniatura que virouatração em Braço do Norte

Há três anos se iniciaram os

encontros anuais da modalida-

de, colocando o município de

Braço do Norte em rota direta

com os amantes do hobby.

colocaram o município em rota direta com os apaixonados pelo hobby. Nem mesmo os membros imaginavam que o encontro tomaria tais proporções e elevariam Braço do Norte ao status de hoje no cenário da atividade. Mesmo com a realização da Feagro Vale, uma das Feiras Agropecuárias mais conheci-das do sul do país, ocorrendo ao mes-mo tempo, no último evento realizado no inicio de junho, mais de 2 mil pesso-as prestigiaram, público registrado no

domingo, já que o alto nível do Rio Braço do Nor-te, prejudicou o acesso ao local.

Prova do su-cesso foram as atrações que me-xeram muito com

Esporte44

a cabeça dos espectadores. Um avião a jato que ultrapassava os 300km/h, por exemplo, chamou a atenção até mesmo daqueles que passavam próxi-mo ao local. Para os mais nostálgicos, a visita ficou mais restrita aeromodelos em perfeição de escala – miniaturas idênticas ao de aeronaves reais -, apre-sentados por André Becker. O gaúcho, campeão brasileiro de F3A – manobras pré-definidas – William Moy também chamou a atenção do público com con-trole e perfeição. Não ficou de fora a apresentação do paulista Rossvelt com um helimodelo – helicóptero -.

Há cada novo evento, mais novida-des e mais pessoas prestigiam o grupo que nasceu com a finalidade de reunir amigos do aeromodelismo, mas que ex-pandiram seu contato e hoje, vêem com mais seriedade este crescimento.

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Estudar língua estrangeira é uma boa forma de envolvimento com o mundo globalizado. A possibilidade de obter a dupla cidadania, de viajar, motivada também pela valorização da moeda brasileira frente a de ou-tros países tem atraído muitas pes-soas a investirem no conhecimento. Além do lazer lá fora, aqui no país as multinacionais também apostam na fluência para suprir quadro de funcionários principalmente em áre-as administrativas, onde o contato com estrangeiros é mais requisita-da.

Até poucos anos atrás, o mais requisita-do nas escolas de idiomas era a fluência em inglês, porém o mundo mostrou uma nova dinâmi-ca e proporciona hoje o estudo de várias línguas. Apesar do aumento na procura pelo público adulto, os jovens ainda são os mais assedia-dos pela sua fácil assimilação de in-formação e se tornam bilíngues em curto espaço de tempo.

Um modo de aprimorar a lingua-gem esta disponível desde a segun-da guerra mundial. Qual o brasileiro que não estaria interessado em re-alizar um intercambio. Esta opção surgiu em um acordo entre nações para que houvesse entendimento cultura sobre as diferenças e assim buscar a paz. A fórmula se mostrou eficaz e evoluiu com o passar dos anos. Em 2009, aproximadamente 90 mil brasileiros saíram do país em busca de aprimoramento nos es-tudos e a previsão para 2010 é um

Conheça o mundo do

É uma riqueza barata. A gente

aprende muito sobre o mundo

através da troca de experiên-

cias com estudantes”.

Cristiane Maciel

Teen46

aumento de 25%. Apesar dos atentados e da crise

mundial, a valorização do real frente ao dólar tem atraído a atenção de um número maior de interessados, geralmente estudantes. A maior pro-cura é por países de língua inglesa, como Canadá, Austrália, México, Alemanha, mas o mais procurado é mesmo os Estados Unidos, maior promotor de intercâmbios do mundo.

Organizações trabalham dire-tamente com jovens, articulam esta

troca de experi-ências e possi-bilitam a eles a plena assimila-ção da língua e da cultura, atra-vés do convívio familiar e escolar. Os programas de intercambio va-

riam de seis meses a um ano.São eles responsáveis pelo ca-

dastramento de famílias voluntárias aptas a receber em sua casa os ‘es-trangeiros’. Há diversos programas neste sentido, mas nem todas as fa-mílias estão aptas a hospedar pes-soas. E, mesmo assim os números de intercâmbios realizados aumenta a cada semestre.

É o que explica a professora de língua estrangeira e membro de uma destas associações, Cristiane Ma-ciel. Ela atua a seis anos com este departamento e comprova a infor-mação. “Antes era uma ou duas pes-soas. Em poucos dias serão outras cinco pessoas chegando na região. Elas passam por uma análise do per-fil, assim determinamos qual a fa-mília que possui as características ideais para entregar os cuidados de

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um destes jovens”, esclarece. Acolher um estrangeiro é a mes-

ma coisa que aumentar a família. O convívio eles segue o cotidiano normal, com café da manhã, almoço, hospedagem, sem gerar custos ao estudante. Além disso o hospedeiro deve estimulado a participação em todas as atividades e no convívio social. A possibilidade de conhecer outras culturas sem sair do seu coti-diano é o que motiva muitas pesso-as a efetuarem este trabalho. “Adoro atuar conhecer outras culturas. É uma riqueza barata. A gente apren-de muito sobre o mundo através da troca de experiências com estes es-tudantes”, complementa.

A alemã, Marie Rasser passou 11 meses e recentemente voltou ao pais de origem, com uma grande ba-gagem. “As pessoas são completa-mente diferentes. No meus país elas são mais frias, dedicam muito tempo

ao trabalho. Aqui as pessoas agem mais com o coração e não vivem so-mente para o trabalho, aproveitam a vida, não fazem muita distinção so-bre pobre ou rico e procuram ajudar, ao contrário da Alemanha”, expõe.

Consolidar novos relacionamen-tos e após retornar ao cotidiano dentro da sua realidade é um dos aspecto difícil de serem superados. Porém ele adquiri maior flexibilidade de analise e julgamento de situa-ções, auto-confiança, desenvoltura e independência. Foi o que ocorreu com Marie. Ela acredita numa difi-culdade de adaptação e faz planos para retornar a região. “Não acredito que será a mesma coisa. É diferente você morar no local a ser recebido e vejo que tive uma grande oportu-nidade, fiz grande amigos e ganhei uma família. Vou trabalhar econo-mizar e quem sabe no próximo ano faça uma visita”.

Intercâmbio

Marie Rasser (direita) ficou 11 meses no Brasil. “Aqui as pessoas agem mais com o coração, não vivem somente para o trabalho e não fazem tanta distinção entre pobres e ricos, ao contrário da Alemanha”, diz.

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Região por Ana Lúcia TononColunista social

[email protected]

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Para lembrar e comemorar

Foi no Céu da Boca onde ocorreu um reencontro entre alguns amigos. Na foto, Aderbal Lacerda da Rosa, mais conhecido como Tico Lacerda, filho do renomado advogado Aderbal Guarany da Rosa, o ‘’ Babá’’, pessoa de grande peso que marcou a história de Tubarão e re-gião, foi deputado estadual e realizou grandes feitos cheio de grandes ideais. Herança e compromisso que hoje se faz presente na pessoa de Tico Lacerda. Os tubaronense devem ficar lisonjeados por saberem que, com a grande perda de Babá, não perderão nenhum dos seus ideais. Fica o meu apresso e minha grande admiração pela conduta peculiar de Tico Lacerda.

Em ritmo de copa do mundo, o casal Kayser dos Reis e Patrí-cia Robba dos Reis esperam seu primeiro filho, Lucca, que já nascerá com o compromisso de ser torcedor. Felicidades e boas vindas ao Lucca!

O casal Alihson Medeiros e Cintia Bertoli Medeiros comemoraram 1 ano de casa-mento na Europa. Ela, tubaronense e ele, criciumense. Felicidades e muito amor ao lindo casal.

Por mais que se fale mal do casamento, todos estão a procura de sua alma gêmea, pois não há substituição para a felicidade a dois, que pode ou não ser oficiali-zada com o casamento. Nada mais bonito que casamentos duradouros e verdadeiros, fato este que está cada dia mais raro. Aí vai a lembrança para ser comemorado a cada ano desse feito.

Jamile Garcia e Samira Furla-netto represen-tando a beleza tubaronense no restaurante Ti-gre Asiático, na praia do Rosa.

1° Ano de casamento: Bodas de algodão2°: Bodas de Papel3°: Bodas de Couro5°: Bodas de Madeira7°: Bodas de Lã10°: Bodas de Estanho12°: Bodas de Seda15°: Bodas de Cristal20°: Bodas de Porcelana25°: Bodas de Prata35°: Bodas de Coral40°: Bodas de Esmeralda45°: Bodas de Rubi50°: Bodas de Ouro75°: Bodas de Brilhante

O casal José dos Passos M. Pedro e Fabia Barbosa Pedro vão comemo-rar, em grande estilo com uma festa à fantasia, no dia 03/07/2010, o aniversário de sua filha Cindy B. Pedro. Esta festa promete.

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Festas por Hangar EventosJornalista Responsável:

Laura Peruchi Mezari (JP3593)

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Junho mais quente

E vem aíApesar do frio dessa época do ano,

o agito não para na Hangar Eventos. A casa está sempre preparando novidades e organizando as melhores festas, a fim de oferecer entretenimento de qualida-de para o público de Tubarão e região.

Junho começou com a casa lotada. No dia 5 de junho, um grande público curtiu a 4ª edição da Festa “To de Boa”. As atrações diversificadas agradam todos os gostos: o pop rock de Teto Fernan-des, o pagode de qualidade dos Grupos Fissura e Jeito Louco e a discotecagem dos DJs Murad e Léo Bandeira. Em no-vembro tem mais!

A Hangar Eventos não quis ver nin-guém sozinho ou desanimado no fim de semana do Dia dos Namorados. Por isso, promoveu duas noites especiais no fim de semana dos apaixonados. No sábado, dia 12, edição especial da Festa Dasan-tigas. Os DJs Jacko e Robinho prometem embalar o público com o som dos anos 50, 60, 70 e 80.

Já no dia 13, aconteceu mais uma Ba-lada Teen Yázigi. A festa, voltada para o público mais jovem, foi sucesso em sua primeira edição, realizada em abril. Casa lotada, com uma galera animada, que gostou e pediu bis. E na segunda edição não foi diferente. A Hangar está se consolidando nesse tipo de evento, já que oferece opções de qualidade para um público carente de entretenimento.

Hangar Teen Festival com Restart

O maior assunto do momento é a vinda da banda Restart a Tubarão. O novo fenômeno teen nacional vai se apresentar durante o Hangar Teen Festival, festa que tem como público-alvo a galerinha de até 18 anos (mas nessa os maiores também podem entrar). Além do fenômeno Restart, as bandas Caps Lock, Belle e Mash também se apresentam no Hangar Teen Festival. Essa grande festa acontece no dia 31 de julho, sábado, a partir das 15 horas, na Hangar Eventos. Duas promoções já estão rolando para levar fãs ao camarim. Basta acessar o site da Hangar, na página do evento. Os ingressos para o Hangar Teen Festival podem ser encontrados em Tu-barão, Criciúma, Braço do Norte, Laguna e Imbituba. Mais informações no site ou pelo telefone 3632-0800.

Winter Party’10 – festa de abertura do Tourist Lounge Club

As baladas no Laguna Tourist Hotel estão de volta. A Hangar Eventos, juntamente com a Rolf Krueger Entrete-nimento, está preparando a reabertura do Tourist Lounge Club. Localizado na Praia do Mar Grosso, em Laguna, o ambiente é conhecido pelas festas famosas que já reali-zou. A Winter Party’10 acontece no dia 10 de julho, às 23 horas. E para animar o público, uma atração à altura: Live Delu - House performance and live vocal. A noite contará com o agito dos DJ’s Rolf Krueger, Anderson G. e Murad. A festa ainda terá pista exclusiva hip hop chiq, com DJ Leo Oculto (Hip hop chiq), DJ Tucá Oculto, DJ Ploc Caiu a Fi-cha (Curitiba) e Rapper Eltin Lalurinho (Violão – Floripa).

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Geral por Wando CeolinColunista Social

[email protected]

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Mercado Virtual

Feijoada ClubeDia 10 de julho acontece-

rá a tradicional Feijoada do Clube Cruzeiro. Uma estrutura confortável será montada no estacionamento do clube, para receber os mais de 400 participantes. DJ Rubinho, Vitor e Gabriel e Evandro Rodrigues fazem a festa com a galera. Informações pelo fone 3658-3236.

Estudos mostram que o setor de comércio eletrônico é um dos canais de distribuição que mais cresceu no mer-cado brasileiro, nos últimos anos. Dados da Câmara Bra-sileira de Comércio Eletrônico (Câmara-e.net) mostram que no ano de 2006, aproximadamente 26 mil empresas trabalharam com o comércio no varejo virtual. Conside-rando-se a explosão de inovações e de tecnologia, o fácil acesso à informação e ao conhecimento, tal crescimento não é tão surpreendente, se observados os fatos ocorri-dos no passado próximo ou distante.

Segundo dados o número de empresas que vendem

Patriotismo?Chega a copa do mundo todos se mostram brasileiros,

chorando, fazendo loucuras, pintando rosto, enfeitando casas e carros. Pena que vemos isso só em quatro em quatro anos, pois depois que acaba a copa todos voltam a mesmices, esquecem de sua pátria. Eleições chegando, o povo nem sabe em quem votar, talvez votem por nome, ou por legendas, isso não esta certo. Vou considerar uma hipótese: isso que sentimos não é patriotismo. Não é sentimento de quem ama a pátria e procura servi-la, como diria o Aurélio. Não é. Se fosse, estaríamos também plantados em frente à tevê, assistindo o final da CPI dos Correios. Ou à votação daquela emenda que poderia pôr fim à falta de transparência no uso do dinheiro público. Ou atentos à Consulta Popular ou aos passos do deputado estadual, federal, etc, aqueles que você ajudou a eleger na última eleição. Até mesmo dia 7 de Setembro que é uma homenagem a independência do Brasil você não vê tantos patriotas assim, somente um rápido desfile cívico, que poucos vão prestigiar, talvez vá sim, familiares dos alunos e membros de associações que desfilam. Vamos acordar! Chega de ser PATRIOTAS DE COPA DO MUNDO!

Martinho’s Pub BarDia 16 de julho no Martinho’s em orleans acontece

a festa Holiday Party. Na pista DJ Lipous em seu novo projeto Move Floripa onde juntamente com Guilherme Ribeiro (vocalista do John Bala Jones) apresenta um set contagiante e mais os DJ’s Rafa Punk e Xande. No Espa-ço Acústico Aline Fernades, Morning Sun e Lua Acústica mostram seus repertórios.

seus produtos através da grande rede tem aumentado significadamente a cada ano. Várias empresas estão “copiando” o emodelo das empresas de cosméticos, que possuem consultoras vendendo de porta em porta ao consumidor final. Exemplo disso é a Bodynet onde você pode comprar todos os produtos da Bodygenics e mais de 20 mil itens de boa forma e esportes,onde o pagamento pode ser em até 10x sem juros no cartão ou à vista no boleto e a empresa envia o pedido direto para você, em todo o Brasil, e a entrega é muito rápida. Confira no site www.bodynet.com.br/silvia.

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