ubatuba em revista ed 14

Ano 3 • # 14 • Julho/Agosto de 2010 • Distribuição GratuitaAcesse: www.ubatubaemrevista.com.br

Ubatuba

Benjamín González e

Ubatuba

em revista

por Heyttor Barsalini

na passarelapg 12

Moda inverno

pg 26 pg 42 pg 28SUStentável

arquiteturaGuiA De HospeDAGem

novidadeApRoVeiTe o Que A esTAÇÃo oFeReCe De meLHoR

eSPeCial de inverno

seus momentos em Ubatuba.Invista numa cidade repleta de belezas naturais e qualidade de vida.Ubatuba, um dos pedaços de litoral mais bonitos do estado de São Paulo, é o cenário escolhido pela Coli para a construção de seus empreendimentos imobiliários.São diversos residenciais de alto padrão, com infraestrutura voltada ao lazer, vendidos em condições especiais para investidores e fu-turos moradores.Conheça os diferenciais e a qualidade dos empreendimentos Coli. Visite nosso plantão de vendas.

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Falar na ubatuba em Revista sem falar de cultura e arte é impossível. são coisas que estão intimamente ligadas e fazem parte da nossa proposta editorial desde o princípio. Claro que, a cada dia, precisamos buscar novos focos e ter muita determinação para não desviarmos a revista do ideal inicial, mas é gratificante perceber que, em 3 anos de existência, só temos crescido nesse aspecto.

por tudo isso, ter nessa edição, como capa, o renomado artista Benjamín Gonzá-les, é um marco de emocionar! Tenho certeza que essa é uma pequena homenagem, frente a esse grande pintor argentino que escolheu ubatuba após se apaixonar pelo lugar, e aqui ficou até hoje, fazendo sua arte e passando para frente seu conhecimen-to, através de suas memoráveis aulas na Fundart.

Diversos leitores sugeriram essa matéria, realizada com total dedicação por Heyt-tor Barsalini e, afinal, foi eleita como capa da edição. um encontro marcante: Arte e ubatuba. Tem coisa que seja mais a cara da ubatuba em Revista do que essa capa?

Ubatuba + ArteUBatUBa eM reviStaAno 3 • #14 • 2010

A ubatuba em Revista é uma publicação bimestral da sapere editora. É distribuída gratuitamente nas cidades: ubatuba, são José dos Campos, Taubaté, Campinas, itu,

são paulo e paraty. Lista detalhada dos pontos no site:

www.ubatubaemrevista.com.br

direção Geral Andreza pavão

Luis pavão

direção de arteAna maria pavão

CoMerCialFernando moreno

editora Chefe e JornaliSta reSPonSávelAna maria pavão • mTB: 54599

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CaPaLuis pavão

reviSãomaria Rita Zahra

ContatoS (12) 3833-9035 / (12) 7814-8701

iD Nextel: 82*[email protected]

aSSiStente Geral: Rafael pavão

tiraGeM10.000 exemplares - Auditados pela ACiu

editorial direto da redação

Ana Maria PavãoEditora Chefe

CUltUrA14 • ilha Anchieta16 • Curiosidades18 • Casa de Farinha20 • Benjamín González e ubatuba

tUrismO08 • Tucanos da nossa praia40 • puruba

meiO Ambiente26 • Arquitetura sustentável10 • megadiversidade brasileira

espOrte e bem estAr36 • melhor horário para fazer exercícios38 • A difícil carreira do (possível) surfista

espeCiAl De inVernO28 • o irresistível inverno de ubatuba32 • ubatumirim no inverno34 • pesca em ubatuba

rADAr12 • moda inverno na passarela24 • Hidratação com neon42 • Guia de Hospedagem44 • Cinema45 • Livros46 • opinião do leitor48 • enfim, às crianças!50 • Guia

CardáPio as novidades do mês

Ubatuba + Arte

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Heyttor Barsalinissional de Artes Cênicas, formado pela unicamp e com diversos trab-alhos em Teatro, TV e Cinema. Atualmente é o Diretor Artístico da Cia. Abençoados por Cun-hambebe (ubatuba), da Cia. Nós memos (itu) e do Grupo de Teatro da Fundart.seu site é www.humorcaipira.com.br

PaUlo sÉZio De CarValHoAtua na área de planejamento do turismo, marketing turístico, trainning empresarial e foto-grafia profissional. Atua na área de trainning com palestras e workshops. Fotógrafo espe-cializado em turismo, cultura e fotojornalismo. Comercializa seus trabalhos fotográficos no Brasil e em mais de 32 países.

JUlinHo MenDesLigado as raízes culturais locais, o carnavalesco Julinho mendes é professor, folclorista, carnavalesco, percussionista, cantor, compositor, pintor primitivista. Coordenador do museu Caiçara (www.muscai.com.br) e do grupo cultural o GuARuÇÁ (www.oguaruca.com).

regina teixeira Jornalista, radialista e educadora ambiental. mora em ubatuba há 10 anos e é uma incan-sável lutadora pela preservação do meio ambiente e da qualidade de vida. Criou e administra o blog dos iNGs, indivíduos Não-Governamentais, indignados com a poluição das Nossas praias e é membro do conselho consultivo do plano de Gestão Ambiental de itamambuca

Carlos riZZo É ornitólogo amador e fundador do ubatubabirds (www.ubatubabirds.com.br). pesquisa e mantém atualizada a lista das aves de ubatuba, trabalha na secretaria municipal de meio Ambiente com observação de aves na educação Ambiental e na capacitação do receptivo da cidade para o turismo de observação na baixa temporada.

roDrigo Carlos anDraDe silVaFrequenta ubatuba desde que nasceu e por amor a esta terra se tornou morador há 16 anos. Formado em Administração adquiriu em seu currículo muitos cursos voltados ao ecoturismo e meio Ambiente, adepto dos esportes de aventura e fotógrafo nas horas vagas, mora na praia do Felix e trabalha atualmente na secretaria de Turismo.

Meyre De FlÓrioHairstylist formada pela Academia Alfaparf/mahogany, e proprietária do salão DmA. meyre é uma profissional que busca além de muito conhecimento técnico, também estar sempre envolvida com a arte, tendências, moda e principalmente design.

niCk ZaHraNick Zahra é guia profissional de pesca esportiva em ubatuba, spwww.nickzahra.com.br / (11) 7356-1225 / (12) 3832-2313

lUCas Vieira VilHena e lUCiana De FátiMa silVaLucas Vieira Vilhena e Luciana de Fátima silva formaram-se em educação física no ano de 2003, são especializados em administração e marketing esportivo e pós graduandos em fisiologia do exercício, ambos trabalharam com projetos sócios esportivos na cidade, e hoje administram uma academia que incentiva a prática esportiva na cidade, a ubatuba outdoor Fitness.

FernanDa MayUMiComunicadora social, mora em ubatuba há apenas dois anos, mas tem a cidade como seu “lugar preferido” desde a infância. Recentemente assumiu a diretoria de comunicação da Aus (Associação ubatuba de surf), e trabalha com a divulgação dos trabalhos de artistas plásticos.

eDson silVaum historiador nato. seguindo os passos do seu pai, o caiçara edson da silva dedicou grande parte da sua vida, pesquisando e estudando o passado de ubatuba, o que contribuiu para formar a história que conhecemos sobre nosso município atualmente.

silVio Cesar FonseCasilvio Cesar Fonseca, 46 anos, ubatubense, funcionário público, trabalha na secretaria de Cidadania e Desenvolvimento social -pmu, blogueiro, editor dos blogs: www.ubatubense.blogspot.com, www.silcefon.blogspot.com, www.ocaicaraesportivo.blogspot.com e www.culinariacaicara.blogspot.com.

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JULHO/AGOSTO 2010 5U em revistabatuba

varanda Caiçara

novo presidente é empossado no rotary Club de UbatubaAconteceu, no dia 6 de julho, a cerimônia de posse do novo presidente do Rotary Club de ubatuba, José Luiz marques, realizada no Restaurante Bucaneiros. o Rotary, que já vem colaborando com ubatuba por diversos anos, dessa vez inicia com o lema “Fortale-cer comunidades, unir continentes”.

Padaria integrale, irresistivelmente saudávelo ex-bancário João Corbisier, que largou o agito de são paulo buscando qualidade de vida em ubatuba, transformou seu estilo de vida em um negócio de sucesso. seguindo a tendência da alimentação saudável, João investiu em produtos de qualidade e 100% naturais que, além de saudáveis, são muito saborosos. As massas são enriquecidas com fibras e levedura de cerveja, que contém todas as vitaminas do comple-xo B. o sal utilizado é marinho. o óleo, quando utilizado, é de girassol, rico em vitamina e, ou o azeite de oliva extravirgem. Nas massas que contêm açúcar, é usado o mascavo. essas maravilhas irresistíveis são feitas de forma artesanal, com os melhores ingredientes, garantindo qualidade e sabor. Não são utilizados conservantes ou aditivos quími-cos. o capricho nas receitas, somado ao carisma de João, tornou nossa sagrada “hora do café” muito mais feliz (e saudável), seja de manhã, à tarde ou à noite. A padaria integrale fica na Rua Dr. esteves da silva, nº 360, no Centro de ubatuba.

por LUIS PAVÃO

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arqui te tando belezaBob Bastos, da loja de decorações uH, vem utilizando todo seu talento e bom gosto, prestando assessoria em arquitetura, design e decoração. A beleza de seu trabalho pode ser conferida nos projetos mais recentes, que foram para as empresas recém inauguradas Luz & objeto e sorveteria pistache, ambas no ita-guá. Que venham mais trabalhos para Bob. A cidade só tem a ganhar.

renato aragão gravando em UbatubaApós sofrer uma queda, em abril, que resultou em uma fratura no nariz, o ator Renato Aragão, o Didi dos Trapalhões, voltou às gravações da microssérie “Acampamento de férias 2”. o visual paradisíaco da praia de itamambuca foi escolhido para as cenas em que o personagem tatatataravô de Didi chega ao continente, juntamente com pero Vaz de Caminha e pedro Álvares Cabral. A série, produzida e dirigida por Jayme monjardim, será exibida na semana da criança, nos dias 12 a 16, antes de malhação.

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BirdWatChinG

texto e foto CARLOS RIZZO

tucano tem certa magia, seja pelas cores, pelo tama-nho, pelos bandos que se formam, pelo som rouco e nasalado que produz. A visão deles é sempre motivo de encantamento.

Lembro da primeira vez que vi um tucano no zoológico de são paulo. era um tucano-toco. Tinha lá meus 13, 14 anos. olhando da gaiola seu olhar parecia de indignação, procurando espaço para voar. Jurei que iria vê-los ao vivo, em cores e em liberdade.

em 1980, já morando em ubatuba, estava caminhado sozinho pelo mato, quando o sol começou a assombrar alguma coisa voando sobre mim. procurei no meio dos galhos altos e lá estava um bando de tucanos; contei mais de cinquenta. Apesar de caminhar sozinho e em silêncio eles haviam percebido a minha presença e, sorrateiros, de galho em galho, já batiam em retirada. eram tucanos-do-bico-verde.

Temos em ubatuba sete espécies da família dos ranfastídeos, que inclui as saripocas (tamanho pequeno até 35 cm) os araçaris (até 43 cm) e os

tucanos, cujo maior é justamente o tucano-toco, que chega a medir 56 cm.Depois que a gente se acostuma a identificar a barulhada que eles fa-

zem, é fácil de encontrar a tucanada no meio do mato. eles são metódi-cos, com horários e roteiros repetidos todos os dias. pela manhã, quando descem da mata fechada em busca de alimentos, e no final do dia, quando retornam para dormir em local seguro.

o tipo de bico sempre determina o tipo de alimento. o bico do pardal é apropriado para sementes, o bico das saíras próprio para frutas, dos ga-viões para as suas presas. o tucano é bom de bico. Nada seletivo, se ali-menta de frutas, algumas sementes, insetos, lagartos, ovos ou filhotes de outras aves.

os tucanos fazem seus ninhos nos tocos das árvores e seus filhotes já nascem bicudos. só depois é que o corpo vai crescendo para equili-brar (mais ou menos) a relação dos tamanhos, tanto que isso determi-na o tipo do vôo dos tucanos, sempre batendo as asas para percorrer pequenas distâncias.

tucanos da nossa praia

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para programação e informações:www.ubatubabirds.com.br - (12) 3833-4636

V Festival de Observação de Aves de Ubatuba

de 10 de Setembro a 04 de Outubro

2010

Oportunidade para conhecer ou ampliar seus conhecimentos

Na observação de aves temos a oportunidade de ser expectador e cúmplice do grande espetáculo da natureza, sentindo o desenrolar da vida em toda a sua espontaneidade e plenitude.

O que agrada aos olhos faz bem ao coração” “

batubaU em revista

Apoio:

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texto e fotos: REgInA TEIxEIRA

a assembleia Geral da organização das Na-ções unidas (oNu) declarou que 2010 é o ano da biodiversi-dade. o Brasil é o primeiro país em diversidade biológica do mundo. só a nossa flora compreende mais de 41 mil espécies, que representam quase 14% da riqueza universal.

o cadastro das espécies da flora brasileira foi concluído, recentemente, por um exército de 400 pesquisadores e publi-cado no site do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Com esse trabalho, que teve início em setembro de 2008, o Brasil cumpre uma das exigências impostas aos signatários da Convenção sobre a Diversidade Biológica, da oNu.

o primeiro e último levantamento foi realizado há mais de 100 anos, pelo botânico Carl Von martius que, em 1906, publi-cou um trabalho sobre as 22 mil espécies de plantas brasilei-ras conhecidas até então.

No Brasil, uma nova planta é descrita, cientificamente, a cada dois dias. A estimativa é que exista um total de 60 mil espécies, portanto, ainda há muito a ser descoberto. por isso, foi desenvolvido um sistema que permitirá a atualização on-line da lista.

o site informa a origem e a distribuição geográfica de cada planta e permite a consulta das 2.291 espécies endêmicas, ou seja, que só ocorrem no país, como o pau-Brasil.

entre as espécies listadas há 3.633 fungos, 3.521 algas, 1.522 briófitas, 1.176 pteridófitas, 23 gimnospermas e 31.248 angiospermas.

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10 JULHO/AGOSTO 2010U em revistabatuba

Meio aMBiente

o próximo desafio imposto aos botânicos, para atingir as me-tas da estratégia global para a preservação de plantas, é atualizar a lista das espécies ameaçadas de extinção, revista pela última vez em 2008.

De acordo com documento do ministério do meio Ambiente, chamado “As áreas prioritárias para a conservação da biodiver-sidade brasileira”, dois biomas nacionais associam maior riqueza de espécies e maior ameaça à conservação: o Cerrado e a mata Atlântica.

Ao lado da sorte de abrigar em nosso território uma imen-sa riqueza biológica está a responsabilidade de cuidar de sua preservação. U

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JULHO/AGOSTO 2010 11U em revistabatuba10 JULHO/AGOSTO 2010

foi um sucesso o desfile de moda promovido pela loja Azul do mar, no Anchieta Café, ocorrido no último dia 25 de junho. Com o tema “inverno Quente”, o desfile foi uma festa em comemoração ao solstício de inverno.

muita música e degustação de vinho embalaram o evento que contou com os melhores looks da temporada na passarela. U

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Modatexto e fotos: AnA MARIA PAVÃO

Moda inverno na passarela

JULHO / AGOSTO 2010 13U em revistabatuba

atender a população em todas as suas necessidades. Ci-dadãos pagam seus impostos e não recebem o tratamen-to que lhes é de direito.Através do olhar de crianças e adolescentes tratados pela ONG Turma do Bem, nós, a Divina Imagem Produções, pude-mos constatar o descaso com que nosso povo é tratado. Ou-vimos o testemunho de vários profissionais da área, coloca-mos câmera aberta para a população, entramos nas casas de muitas famílias. Abrimos um leque de realidades que formam um documento pronto para ser discutido.Sempre em um documentário a gente se envolve e mergu-lha de cabeça, se não o documento fica parecendo uma tese de faculdade e fica claro que não houve interação por parte da equipe com as personagens ou com o tema.

U: Deixe um recado pra galera que esta iniciando.M: Bom , hoje em dia todo mundo tem uma câmera. Os softwares de edição não são complicados de trabalhar .Então que as pessoas comecem a postar na internet coisas interessantes, documentando o seu dia a dia e colocando informações que sejam valiosas e acrescentem valores. Ao mesmo tempo que a internet pode e deve ser libertária e revolucionaria , hoje eu a considero careta, ou melhor, nós é que estamos caretas e não estamos usando esta ferramenta para uma real transformação da humanidade. Vamos lá tem muito trabalho pela frente.

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Quem quiser saber mais sobre os documentários da Divina Imagem Produções, basta acessar: http://myspace.com/divinaimagemproducoes

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em 1904 o Governo do estado decidiu fazer da ilha uma Colônia penal Correcional, um presídio para manter os mais perigosos criminosos do Brasil. Com capacidade para trezentos detentos, em 1908 o presídio se concretizou, onde ergueu-se uma pedra comemorativa com a inscrição: “Colô-nia Correcional do porto das palmas”. em 1914 a colônia foi de-sativada. Depois, em 1926, o Governo paulista enviou para a ilha russos, também presos políticos. um fato terrível aconteceu com esses estrangeiros: morreram mais de cem, envenenados com mandioca brava de fazer farinha, tirada das roças abandonadas dos caiçaras. Com isso, o governo mandou-os de volta à sua pátria.

A ilha, durante um período, foi chamada de “ilha dos porcos”. era um nome de cunho pejorativo, que durou até 1934. em comemoração ao quarto centenário de nascimento de padre José de Anchieta, a ilha passou a se chamar “ilha Anchieta”, e o presídio “instituto Correcional da ilha Anchieta”.

em 1945, chegou à ilha outro grupo. eram presos políticos, de um grupo chamado sHiNDo Romei. ideologistas japoneses que executavam seus compatriotas, aqui no Brasil, por considerá-los amigos dos brasileiros e, por conseguinte, traidores do Japão.

o fato mais marcante na ilha foi o dia 20 de junho de 1952. Tinha mais de quatrocentos e cinquenta presos na ilha. uns fa-ziam comida, outros cuidavam da limpeza, tinha os que eram servos nas casas dos servidores e tinha também a turma que cortava lenha nas matas das redondezas. Foi nessa história de cortar lenha que começou o motim. o preso de apelido “portuga” foi quem elaborou todo plano da rebelião para fugirem do presí-dio da ilha, reunido com João pereira Lima, China show, Gerico, ildefonso, mocoroa, sete Dedos, Diabo Loiro e outros dos mais perversos bandidos do país.

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portuga revelou seu plano: No dia 20, mais de 100 presos saíram para transportar a lenha já cortada no dia anterior, tendo como escolta apenas dois soldados e dois funcionários do pre-sídio. Diante da amizade e descontração que foram cuidadosa-mente planejadas entre os presos para com os policiais, em certa hora pereira Lima retirou o fuzil do soldado e, lá na mata, mataram os dois soldados, amarraram os dois funcionários e se dirigiram para o presídio. Com as armas de fogo dentro de feixes de lenha, passaram, como sempre, em frente ao quartel onde, em golpes súbitos, atacaram, atirando e matando os policiais que faziam a guarda. Dominaram a sala de armas e tomaram conta de tudo. muitos soldados morreram tentando defender o quartel. A vitória dos presos foi completa. Foi a maior rebelião do mundo na época; foi preciso a polícia Civil, marítima, polícia militar de são paulo e Fluminense, além da marinha, exército e Aeronáutica, para capturar e acabar com a rebelião.

Dos resultados dessa tragédia, fugiram 129 presos, sendo 108 recapturados, morreram 18 presos, 8 policiais, 2 fun-cionários civis.

por JULInHO MEnDES

O dia 20 de junho de 1952

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A Confederação dos Tamoios, primeira resistência organizada, foi a união de uma raça cansada de sofrer e de ser escravizada pelos portugueses. Foram anos de lutas e confrontos, com muitas vidas consumidas dos índios Tupi-nambá em suas próprias terras.

A primeira confederação em território brasileiro

Confederação dos Tamoios

A década de 60 representou anos em que a economia da cidade de ubatuba buscou estabilida-de em diferentes formas de exploração, como a pesca, o turismo, o granito verde e a horticultura, que eram bases do seu desenvolvimento. o turismo era a economia que mais aumentava, com um índice de crescimento superior, considerada a mola propulsora do seu progresso.

nossa economia na década de 1960Turismo era a economia que mais aumentava

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o primeiro prefeito a governar ubatuba foi ernesto Gomes de oli-veira, pai de Washington de oliveira, entre os anos de 1908 e 1913.

Na foto a esquerda, o prefeito junto com seu filho, Washington de oliveira.

O primeiro prefeito de Ubatuba

Ernesto gomes de Oliveira


Lá pelos idos de 1961/1962, as praias mais frequentadas em ubatuba eram perequê-Açu e praia de iperoig (Cruzeiro). Na época, com a expansão de nossa cidade, algumas fazendas viraram lotea-mentos. entre elas a da praia das Toninhas, que pertencia a Luiz silva e mario manzetti. esses empresários contrataram uma empresa de terraplanagem para fazer a abertura da estrada e lotear o local, com a necessidade de aterrar algumas partes com cascalhos.

Foi então que no pé do morro encontraram um granito, do qual José Vicente enviou um pedaço para estudos no ipT (instituto paulis-ta de Tecnologia). eles queriam saber se aquele material poderia ser utilizado como cascalho.

para a surpresa de todos, o ipT retornou informando que não haveria nenhum problema em utilizar o material como cascalho, entretanto, seria um desperdício, pois se tratava de granito verde, antes encontrado apenas na África.

A descoberta do Granito Verde-Ubatubagranito antes encontrado apenas na África

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a mandioca é uma planta genuinamente brasileira. essa raiz era a base da alimentação indígena. Depois do descobrimento do Brasil, portugueses e negros adotaram-na também como um alimento de primeira necessidade.

Na cultura caiçara a mandioca influenciava até em casamen-tos. Dizem os mais velhos que, ao pedir a mão de uma donzela em casamento, o pai da moça cobrava do pretendente que, no mínimo, tivesse uma roça de mandioca com sua respectiva casa de farinha.

A casa de farinha mínima constituía-se de um ralador de man-dioca, uma prensa de tipiti (cesto de taquara de origem indígena para escorrer o caldo) e o forno com seu tacho de cobre ou ferro, para torrar a mandioca ralada e prensada, produzindo a farinha.

A industrialização da farinha iniciou-se no começo do século XVii, com as fazendas coloniais.

em exposição no museu Caiçara de ubatuba há uma maque-te que mostra, perfeitamente, uma tradicional casa de farinha, retratando uma indústria polivalente que produzia outros ma-nufaturados além da farinha de mandioca, como as farinhas de milho e fubá, pó de café, quirera, arroz descascado, açúcar e até cachaça.

seu funcionamento, muito simples e rudimentar, permitia que fosse operada apenas pela mão de obra escrava.

em geral, as casas de farinha eram compostas da seguinte forma: um grande galpão alto, sem paredes, permitindo constante ventilação e, ao mesmo tempo, abrigando da chuva. Na parte central, uma grande roda d’água que era movida por água em queda livre, onde sua velocidade podia ser facilmente

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Normalmente, nessas Casas de Farinha, além dos artefatos para produção da farinha havia sempre uma moenda de cana, um tacho para fazer a rapadura (açúcar mascavo) e um destila-dor para produção de aguardente (cachaça).

os artefatos de uma Casa de Farinha eram os seguintes: roda d’água, lavador de mandioca, monjolos, prensas, marteletes, pedra mó, peneira, forno com tacho e moinho.

Vale a pena conhecer uma casa de farinha, pura cultura caiçara. U


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Se quiser conhecer a “Casa da Farinha” de Ubatuba, entre na Rio-Santos em direção a Paraty. A entrada para

a estrada que dá acesso fica bem em frente ao acesso para a Praia da Fazenda (a cerca de 36,5 km do centro de

Ubatuba). A visitação é aberta ao público.

CaPa

por HEYTTOR BARSALInIfotos: LUIS PAVÃO

há 25 anos vive em Ubatuba um grande pintor. Vindo da Argentina, onde cursou Belas Artes e participou de performances e instalações de rua, na épo-ca dos happenings (década de 1970), o inquieto Benjamín González aportou em são paulo para um trabalho de res-tauração de gravuras do museu de Arte moderna. Lá ficou vivendo, lecionando desenho e pintura e criando motivos para a indústria têxtil – trabalho que já desempenhava em seu país de origem – o que o levou várias vezes à eu-ropa, para acompanhar os caminhos da moda: “A cada vez que eu viajava à europa, cumpria os compromissos do tra-balho têxtil e aproveitava para ir a muitos museus estudar as obras dos grandes mestres, como Da Vinci e michelangelo. em uma das minhas viagens, fiquei dias em Florença, somente visi-tando e estudando as obras de arte.”

Benjamín González e UbatubaO artista e sua inspiração

uma coisa que sempre o incomodou era o pouco acesso da grande massa à diversidade das manifestações artísticas: “sempre quis romper com a arte elitizada, que não chegava ao povo, ficava restrita às mansões e museus. por isso, na época em que morava em Buenos Aires e são paulo, a arte de rua me encantou muito.”

em 1985, já morador brasileiro, Benjamín acampou em paraty, onde lhe disseram que deveria conhecer ubatuba. pela curiosida-de e pela ligação que tem com a natureza, veio e teve contato com

algumas pessoas com quem manteve amizade e que, ao longo de algum tempo, o convenceram do quão importante seria a presença de alguém com o seu conhecimento aqui. Decidiu, então, fazer as malas e para cá veio, a fim de ensinar desenho e pintura, o que fez por anos seguidos, em seu ateliê e junto à Fundart. “Nessa época, eu já tendia minha criação para a pintura abstrata, mas, ao chegar aqui, essa linguagem não foi assimilada e precisei voltar à arte fi-gurativa. isso gerou uma crise existencial na minha criação, o que

“Sempre quis romper com a arte elitizada, que não chegava ao povo, ficava restrita às mansões e museus. Por isso, na época em que morava em Buenos Aires e São Paulo, a arte de rua me encantou muito.”

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me levou a obras mais expressionistas, expondo situações de muita força, como a fome, o deses-pero, sempre em telas grandes. Com o tempo, isso foi se geometrizando: estruturava o tema e usava essa estrutura como plano para colocar cores e fazer as composições. entrei no mundo cubista. era uma forma de eu renovar o meu trabalho, já que aqui não havia a diversidade das grandes cidades.” inquietação típica de artista: se não há movimento no entorno, o movimento interno se encarrega de fazer as constantes re-voluções.

mais que isso – porque, para o criador, sempre há mais! – com o tempo voltou à arte abstrata: “os críticos que analisaram meus tra-balhos, nas versões do mapa Cultural paulista,

das quais participei, sugeriram que eu desta-casse detalhes das minhas obras e os reprodu-zisse em dimensões maiores. Dessa concep-ção nasceram novas telas. Quando pinto me sinto livre de qualquer obstáculo que possa me impedir de colocar na tela minhas emoções. A arte, pra mim, é liberdade. A mesma liberdade que sentia na infância, quando cavalgava pelos campos de Corrientes.”

A foto de capa dessa edição, realizada na pai-sagem da praia Vermelha do Norte, não foi uma mera escolha ao acaso. o lugar foi sugestão do próprio Benjamín, que revelou tal paisagem ser uma de suas maiores inspirações. “ubatuba foi minha fonte de inspiração para a pintura abs-trata. A natureza aqui é repleta de formas e suas

formas são as mais belas que já conheci.”Quando o assunto é ser professor, Benjamín

ressalta seu prazer em dar aulas: “ensinar artes ajuda o indivíduo a se descobrir e se comunicar melhor com a sociedade; o ajuda a sensibilizar--se, a pertencer ao mundo dos sensíveis e isso colabora com a criação de um mundo sem vio-lência. ensinar artes ajuda o indivíduo a ter luz e cores em seus caminhos.”

De forma aparentemente contraditória, mas realmente complementar a esse pensamento, o artista ainda afirma: “A arte conduz solitários em direção a outros solitários”. solitariamente ou em duplas, trios ou grupos, vale parar em frente às obras deste grande pintor e se deixar tocar pelas luzes e cores que ele nos comunica. U

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os produtos usados nesse tipo de hidra-tação rápida são à base de óleos essenciais, parecidos com o óleo produzido pelo nosso organismo. De acordo com o tratamento diag-nosticado, um spray é aplicado no cabelo ou couro cabeludo e, em seguida, a luz de neon do aparelho entra em ação com a função de acelerar as moléculas.

movimentos microscópicos fazem então com que as partes negativas, compostas pelos fios danificados, incorporem as partes positivas, os nutrientes presentes no jato de óleos essenciais. A função do neon é poten-cializar as qualidades dos ativos botânicos existentes nos produtos aplicados, multipli-cando as camadas de água no córtex do fio. Al-gumas ações esperadas pelo tratamento são: nutrição, resistência, brilho capilar e saúde do couro cabeludo.

Na correria do dia a dia, muitas mulheres acabam pulando a ida ao salão por falta de tempo. o bom é que, com as novidades que aparecem, fica cada vez mais fácil encontrar uma brecha na agenda e, quem sabe, até en-caixar no horário do almoço 10 minutinhos para hidratar o cabelo.

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por FERnAnDA MAYUMI

arquitetura SustentáveldeSiGn

o objetivo do design sustentável, termo em voga na arquitetura do momento, é projetar construções que se-jam duráveis e não agridam o meio ambiente. o bambu aparece nes-se contexto como uma das soluções mais eficazes da arquitetura.

É um recurso de fácil renovação na natureza, seu tratamento é feito através de calor e possui (com fácil manutenção) a mesma durabilidade de uma casa comum. Completam a lista de materiais utilizados nessas construções o eucalipto tratado, que é madeira de reflorestamento, e a piaçava.

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projetos confeccionados com bambu geralmente ganham um perfume oriental, com seus telhados triangulares de pia-çava, fazendo com que possamos morar em um pedacinho do Taiti, mesmo tão longe de lá, ou morar em uma casa da árvore de gente grande. se uma “leitura tão literal” não é a idéia, deta-lhes de bambu podem dar charme e agregar sustentabilidade a qualquer projeto.

As fotos que ilustram essa matéria são obras do arquiteto eduardo martins, conhecido como mixirica. esse profissional que atua na área há mais de trinta anos chegou a ubatuba em 1972, acampou na praia das Toninhas por seis meses, onde surfava, pescava seu almoço e jantar e fazia peças em ma-cramê para vender. Tempos depois descobriu o bambu e, de lá pra cá, constrói, decora e ajuda a natureza com seu trabalho primoroso na cidade e na região. U

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longe das badaladas estâncias de inverno, com charme inegável e ótima recepção, nossa equipe de redação che-gou à conclusão que, no inverno, ubatuba também não deixa nada a desejar. Ao contrário, a diversidade nesta época é tão grande – e com preços tão convidativos – que você vai pensar duas vezes an-tes de arrumar as malas e subir às regiões serranas do Brasil. os atrativos estão tanto ao nível do mar, quanto a mais de mil metros de altura, como o pico do Corcovado, a 1150 metros. e, no meio dis-to tudo, o gigantesco parque estadual da serra do mar e dezenas de reservas ambientais.

inverno combina com frio, clima serrano, culinária energética, aconchego, ar puro e um tanto de motivos para estar junto de quem se ama. pois não falta nada disso em ubatuba e ainda podemos acrescentar passeios de escunas, a cozinha caiçara e, claro, even-tos. De Festival de inverno a eventos esportivos, passando pelas

festas tradicionais, como a do Divino, realizada há mais de 140 anos. ubatuba se prepara para receber bem quem escolher suas terras para dias inesquecíveis. e, se isto não bastasse, dezenas de hotéis, pousadas, restaurantes e pizzarias fazem suas promoções neste período, justamente para garantir uma boa ocupação no in-tervalo que existe até a festejada grande temporada de verão.

o roteiro para aproveitar toda esta diversidade começa por se-lecionar as informações ideais que combinem o quanto está dis-posto a gastar com a satisfação que deseja adquirir. uma dica é acompanhar publicações locais, que divulgam e apresentam aque-le destino e tenham leituras perceptíveis e críticas do que há para ser visto. Recentemente, um grupo de turistas do leste mineiro nos revelou que economizara 73% do que originariamente tinha plane-jado, pegando dicas das matérias das seções de turismo, birdwa-tching e cultura da ubatuba em Revista.

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por Paulo Sézio

o irresistível inverno de Ubatuba

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Inverno combina com frio, clima serrano, culinária energética, aconchego, ar puro e um tanto de motivos para

estar junto de quem se ama. Pois não falta nada disso em Ubatuba e ainda podemos acrescentar passeios de escunas, a

cozinha caiçara e, claro, eventos.

Feita a pesquisa, concentre-se no ca-lendário de eventos oficiais da cidade. Cada festa tem seu foco, público alvo e forma de entretenimento. Acontece, com frequência, de assistirmos a eventos cer-tos com públicos errados, o que resulta em baderna, confusão ou a tradicional insatisfação. uma característica singular de ubatuba é que, devido à sua grande extensão, podem acontecer eventos dis-tintos na região central e em seus distri-tos. por exemplo, enquanto um festival de inverno está acontecendo na região sul, um religioso acontece no grande centro e um esportivo na região norte. Fique aten-to somente ao quanto terá que percorrer caso queira aproveitar mais de um, pois as distâncias podem significar dezenas de quilômetros.

Agora é checar a forma de transporte e hospedagem. o primeiro item significa chegar e sair de ubatuba em segurança e com conforto. A grande tradição paulis-ta de congestionamentos acontece aqui também. então, a fórmula é simples e bastam três passos: decidir se vem com veículo próprio ou coletivo; verificar con-dições de tráfego e acessos; e área em que concentrará suas atividades dentro da cidade.

optando por veículo próprio, além da revisão de segurança, sugerimos adquirir um mapa da região do litoral norte do es-tado de são paulo, consultar a polícia rodo-viária sobre as condições de tráfego para o período e os locais em que acontecem gar-galos, horários de pico, etc. embora neste período do ano não haja o grande fluxo da alta temporada, pode ocorrer lentidão em trechos urbanos ao longo das rodovias. para quem decidir por transporte coletivo, sugere-se a compra antecipada de passa-gens, visando ajustar o tempo livre que dispõe em relação à disponibilidade de ho-rários das companhias.

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A terceira etapa é decidir por sua hos-pedagem. Defina que tipo deseja e quanto estaria disposto a pagar por ela. As op-ções vão de campings a hotéis 5 estrelas e resorts, sem esquecer das alternativas como os aluguéis de temporada. A maioria das opções dispõe de sites na internet, mas não decida pelas imagens que geral-mente seduzem. Anote o telefone, entre em contato, pesquise detalhes que pos-sam lhe dar segurança. itens como distân-cia da área central ou da região que preten-de visitar são essenciais. informe-se como é o acesso a partir das rodovias e tenha referências de monumentos e atrativos que estejam mais próximos. existem sites que expressam publicamente a opinião de quem se hospeda em determinados destinos. sites que apresentam somente boas referências também podem signi-ficar censura àqueles cuja opinião possa comprometer a demanda futura e outros, com reputação duvidosa, merecem ser pesquisados em mais de uma fonte para assegurar-se da informação mais verídica possível. um recurso criativo é selecionar outro serviço próximo ao local da hospeda-gem, como o gastronômico, por exemplo, perguntar sobre as opções da casa e, em meio à conversa, confirmar alguns dados sobre a hospedagem pretendida.

A quarta etapa é definir seu roteiro gas-tronômico. Chocolates, bebidas quentes, especiarias marinhas e uma boa música são irresistíveis no inverno. As baixas temperaturas trazem uma preferência aos alimentos mais calóricos e cremes, sopas, tortas, que podem combinar com lanches intermediários para evitar o excesso de fome quando a refeição chegar. Nos even-tos, boas opções são as bebidas quentes, frutas assadas e iguarias que aliviam a fome e aquecem o corpo.

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eSPeCial de inverno

Há cafés, restaurantes, tabernas e pizzarias charmosas e convidativas, mas não caia na tentação de ficar andando pela cidade à procura de cardápios baratos ou casas espetaculares e de frente para o mar. melhor mesmo é saber o que gostaria de degustar, informar-se no serviço de recepção de sua hos-pedagem e seguir o mesmo recurso criativo de procurar outro segmento de mercado como artesanatos e variedades. se não tiver êxito, não desista. sente-se no local escolhido e consul-te o cardápio. experimente a dica de pedir uma bebida ou um petisco e observe a forma de atendimento, agilidade e, princi-palmente, a sucessão de eventos que acontecem entre o seu pedido e a efetivação. A lei de conforto e desconforto funciona muito bem nesta hora.

A última, mas não menos importante etapa, é optar pelos ro-teiros durante a viagem. Com a rica gastronomia o ganho calórico é quase inevitável. por isso é fundamental conciliar uma dieta mais equilibrada com a prática de exercícios físicos ao longo da orla. para quem quiser algo mais empolgante, siga os conselhos de quem conhece os atrativos, não dispense um guia local e te-nha sempre em mãos o endereço completo de sua hospedagem. Cuidado com as aventuras decididas ao sabor do entusiasmo e prefira os roteiros que tenham duração de um dia. para um tempo maior, será necessária uma programação anterior. para a parte cultural, salas de espetáculos como a Fundart e o Coleti-vo Arte têm programação para o inverno que vai de espetáculos teatrais a concertos musicais, sem contar o prazer de assistir a um bom filme num cineclube. Consulte o site da ubatuba em Revista para ver as opções culturais da semana.

Com estes elementos, aproveite agora o clima gostoso de in-verno e aprecie as praias paradisíacas da cidade. As principais dispõem de quiosques na orla, com iguarias da culinária caiça-ra. As brumas em locais como ubatumirim e pincinguaba são de uma beleza indescritível, descem da serra do mar e, no encontro com o vento marinho, bailam nas encostas, debruçando sobre os manguezais em ensaios inusitados. Com a caminhada pela areia, o banho de mar, esportes radicais e as trilhas em direção à serra do mar, garantimos que você levará a lembrança de uma ubatuba irresistível no inverno. U

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de volta à estrada, vamos descobrindo ubatuba de um jeito simples e descontraído. os recorridos são momentos importantes nos quais aproveitamos algumas horas do dia para apreciar novas paisagens, nos aproximarmos dos amigos, gerar empatia e, quem sabe, descolar aquele clima que vai entrar na memória da viagem.

Desta vez vamos falar da área litorânea de ubatumirim, muito frequentada pelos próprios moradores do município. Alongando-se por dois grandes braços de areia compacta, ela é separada ao meio por um rio, abrigando em sua extensão algumas dezenas de moradores. Nós vamos nos dirigir para o lado direito, na região que separa a praia de ubatumirirm da praia da Justa. Nosso passeio começa no centro da cidade e a sugestão é que seja por volta das 13 h. Leve água, lanches, repelente, a inseparável máquina fotográfica e uma boa disposição para caminhada sobre as areias tranquilas do lugar.

pegue o acesso à BR 101 no sentido norte. De carro você chegará, aproximadamente, em 30 minutos, atravessando os 28 km que separam a região central à entrada da praia. um pequeno trevo sinalizado vai lhe dizer que está

no caminho certo. saia pela direita no sentido da praia e não se desespere pelo emaranhado de pequenos caminhos de terra à sua frente. seguindo, invariavelmente você chegará à praia, em uma das diversas entradas para a grande orla de ubatumirim. Caso o lugar seja conhecido por alguém da turma, a sugestão é que a aproximadamente 500 metros, saindo do asfalto, entre à direita, numa estradinha que lhe levará direto ao início da praia, na divisa com a praia da Justa, seguindo algo próximo a 100 metros. e só!

Você estará numa praia de areia fina e delineada por um riacho, num lugar muito agradável, familiar e de mar calmo. uma pequena ilha – a ilhinha – muito próxima à praia, é o charme especial. em dias de sol vá aos seus arredores para um mergulho com snorkel e isto revelará um aquário natural, com peixes ornamentais, numa variedade impressionante. pode-se chegar lá nadando, se quiser. outras ilhas ponteadas ao longo do horizonte definem a geografia inconfundível de ubatumirim. ilha dos porcos, ilha da pedra, ilhote do Negro, ilha Redonda, ilhote do prumirim e ilha do prumirim compõem o cenário inesquecível.

por PAULO SÉZIO

Descobrindo a região da ilhinha, próxima à praia da Justa

CERVEJAS ESPECIAIS

Ubatumirim no inverno

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e não se esqueça: estamos agora no inverno e, portanto, a praia está quase (senão totalmente) deserta e, provavelmente, não haverá barraquinhas de lanche. embora aos finais de semana o quiosque local sempre abra, convém não arriscar. por isto aquele lanche que levar será a pedida num lugar tranquilo e calmo. Corra, brinque na areia, arrisque nas águas calmas desta paisagem cinematográfica. se a maré estiver baixa, é possível visitar a solitária e bela praia da Justa, resguardada somente para quem aprecia o ambiente mais natural possível desta porção costeira de ubatuba.

o lugar atrai turistas justamente pela simplicidade, tranquilidade e natureza exuberante, mas no inverno é possível assistir ao espetáculo do entardecer enevoado, com aquele clima serrano em pleno litoral. por todos os lados o espetáculo é o mesmo. Névoa, brisa, raios de sol, o verde da mata e as ondas tranquilas desenhando cenários inesquecíveis.

este lugar é histórico. Na verdade, toda orla de ubatumirim. Há uma forte tradição caiçara por ali, desde os tempos em que, para se dirigir ao Centro, alguns moradores faziam o trecho em canoas. segundo Valdeci dos santos, maestro da Banda Lira padre

Anchieta, seus pais, que ali nasceram, faziam o trecho a pé, até o centro comercial da cidade, levando o que cultivavam e buscando alguns alimentos, querosene e remédios. Num passeio com o músico pelo local, ele revela o orgulho de ter passado ali boa parte da infância, reconhecendo alguns elementos que moldaram sua vida, como a tenacidade dos pescadores e agricultores, a história de fartura dos peixes e o lado pitoresco do lugar.

Das canoas da vila de pescadores, que eram a forma de ligar a região aos centros de abastecimento, passando pelo barco que atendia à população local, circulando duas vezes por semana, ao aumento do fluxo de turistas, principalmente no verão, houve um salto gigantesco, mas ubatumirim e a praia da Justa vêm resistindo aos impactos do incremento turístico. Neste período do ano, as ilhas que guardam a costeira parecem garantir a energia do ambiente, o que o torna singular.

Reserve um tempinho para as caminhadas, sente-se depois na areia, brinque com os amigos e aprecie o delicioso ambiente de inverno. em suas lembranças ficará o sentido pleno de conexão com a natureza e a certeza que ubatuba tem muito mais por se descobrir. U

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desfrutar de praias paradisíacas, praticamente exclusivas, e de toda a prazerosa infraestru-tura turística da cidade é privilégio de frequentadores assíduos do Litoral Norte, que perceberam ao longo de anos que o inverno torna a nossa querida ubatuba mais tranquila, seleta, com preços e tarifas tentadores e com um clima bem agradável. para o turista mais exigente, que preza pela qualidade e faz o possível para evitar filas e crowds, é a época ideal.

Curtir o clima outono-inverno na praia é realmente especial, afinal, dispomos de um delicioso sol durante o dia e um convidativo friozinho noturno, com um estrelado céu pra lá de magnífico. Tempo ideal para reunir os amigos em volta de uma fogueira num descontraído luau ou, então, tempo de saborear deliciosos pratos acompanhados por inebriantes vi-nhos e, por fim, curtir o aconchegante edredom com uma pessoa especial.

texto e fotos: nick Zahra

opção no inverno é o que não faltaestressar vai ser difícil. mesmo assim: vá pescar.

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eSPeCial de inverno

enganam-se aqueles que imaginam que a boa diversão acontece apenas no verão e que, no inverno, o entretenimento se limita ao continente. No inverno é que rolam altas ondas, e a qualidade e claridade das águas chega a impressionar os adeptos do mergulho autônomo e praticantes da caça-submarina. para completar a alegria dos amantes do convívio marinho, cardumes de diversas espécies de peixes esportivos encostam em nossas praias e baías à procura da farta quantidade de alimentos.

Como guia profissional de pesca esportiva desde 2001, posso afirmar que os melhores meses para a prática da pesca esportiva com iscas artificiais, são os meses de junho, julho, agosto e setembro e que, no decorrer deste período, acontecem os mais calorosos desafios para aqueles que buscam momen-tos inesquecíveis, com direito a troféus e superações!

espécies pelágicas superesportivas, como as enchovas, as sororocas, as cavalas, os carapaus, os olhos-de-boi, os olhetes, e os desafiantes bijupirás, além, é claro, dos residentes pargos, chernes e garoupas, estão à espera de todo e qualquer pesca-dor esportivo disposto a navegar rumo à aventura e diversão.

uma imensa costeira, com dezenas de praias e rios, inúme-ras ilhas, lajes e parcéis se traduzem em excelentes pesqueiros que qualificam ubatuba como uma espetacular opção no roteiro de inverno para os aficionados pela pesca.

pescarias produtivas para todos os gostos e bolsos, pesquei-ros próximos e rasos a cerca de apenas 15 minutos das mari-nas, outros distantes e profundos, a 45 milhas náuticas, ou cer-ca de três horas de navegação, com profundidades na faixa dos 90~100 metros. e por aí vai. independentemente da condição financeira, ubatuba é o “hot-point” da pesca esportiva no Litoral sudeste.

estando embarcado ou não, encare este desafio, e venha es-ticar sua linha nas cristalinas águas de ubatuba.

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32 JANEIRO 2010U em revistabatuba

Ainda hoje, em Ubatuba, a dança-do-boi ousa apa-recer: o “Boi de Conchas”, do Grupo Guaruçá, encanta crianças, adultos e idosos, juntamente com o Festival de Marchinhas Carnavalescas e o Carnaval Histórico. Em Paraty os “mascaradinhos” seguram a tradição e depois que escurece esforçam-se para criar medo e por razão na brincadeira. Há ainda o impressionante Bloco da Lama. Paraitinga tem seu Carnaval na rua ao som de músicas de compositores da cidade.

A influência do Carnaval carioca trouxe para o Vale e Litoral Norte as escolas de samba, cujos enredos exi-gem montagens onerosas. Roupas, adereços, alegoria, instrumental, em grande parte patrocinados por recur-sos das prefeituras. As montagens a cada ano mais am-biciosas e os recursos, menores, provaram da decadên-cia, em várias cidades.

Por falta de um vínculo cultural mais expressivo com o samba, os eventos que ao longo do ano arrecadariam fundos para por em pé os enredos não sensibilizam su-ficientemente as comunidades e comprometem a saúde das escolas.

No Rio de Janeiro a coisa é outra. Além dos “bichei-ros” que patrocinam escolas, a imagem turística que a “Cidade Maravilhosa” precisa sustentar e vender para o mundo, tem no Carnaval a carta principal do seu baralho.

Quem sabe o carnaval de Paraitinga, o Boi de Conchas e as Marchinhas de Ubatuba, os mascaradinhos de Para-ty, tenham resistido até aqui para sutilmente dizerem que está, na singeleza, a essência e a verdade para

Pra quem valorizaseu tempo.

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o emagrecimento depende de muitos outros fatores e, com certeza, mais importante do que o horá-rio ideal para fazer exercícios é manter uma regularidade nos mesmos, associados a uma dieta balanceada.

Agora, se você pensa em rendimento, a coisa pode ser diferente, pois pode variar de pessoa para pessoa. Algumas pessoas são matutinas, pois se sentem mais dispostas de manhã, rendendo mais. outras são vesper-tinas, preferindo os horários da tarde ou noite, pois não “funcionam” de manhã.

o ideal é que você experimente os horários que tem disponibilidade e veja qual deles prefere e sente mais disposição. Também é importante organizar um horário em que você tenha facilidade para cumprir as atividades e que não atrapalhe a sua rotina.

mas seja de manhã, de tarde ou à noite, o que importa é fazer e manter uma regularidade nas atividades físicas.

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Roteiros de Mergulhopor RODRIGO CARLOS ANDRADE SILVAfoto PEDRO PAULO ORABONA

Foi lançado em 2008 o programa Trilhas de São Paulo, pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado, com a proposta de incentivar as pessoas a se aproximarem da natureza e assim se sensibilizarem com a importância de sua preservação. O lema deste programa é “Conhecer para Conservar”. O projeto acabou tendo tanto sucesso, que surgiu a demanda para a criação de um modelo específico para o mar, com o nome Passaporte Azul, o qual irá destacar os tesouros escondidos neste ambiente. Serão apresentados roteiros para mergulho, em cinco das áreas marinhas protegidas no litoral norte de São Paulo.

O Passaporte Azul é uma ferramenta para que todos conheçam e desfrutem do ecoturismo náutico. Nas Unidades de Conservação Marinhas (APAs) o projeto visa também um maior entendimento da vida marinha e todo o seu entorno.

Alguns dos roteiros de mergulho de Ubatuba estão inseridos neste guia. Os atrativos contemplados são os arquipélagos da

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- Nunca faça exercícios em jejum para evitar a hipo-glicemia. Por isso, se você pretende se exercitar de manhã, veja com a nutricionista o que comer antes e depois dos exercícios.

- Da mesma forma, se você se exercita perto do ho-rário do almoço, tome cuidado com o que comer e quanto tempo comer antes ou depois dos exercícios.

- No verão, tome cuidado com os horários de sol mui-to forte, pois em vez de saudável, se exercitar nes-tes horários pode ser prejudicial, provocando quei-maduras, desidratação, câncer de pele (em longo prazo e se você não faz uso de protetor solar).

- Para você que corre nas ruas, escolha lugares ar-borizados e horários com menos poluição.

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por FERnAnDA MAYUMI - AUSfotos PAULO SÉZIO

a difícil carreira do (possível) surfista

em todo Brasil, o sonho de quase todo menino é ser jogador de futebol. mas em uma cidade que ostenta o título de Capital do surfe, como a nossa, o surfe, naturalmente, assume parte desse futuro “mercado profis-sional”.

A vontade de viver do esporte, certamente nasce do prazer, da saúde, do lifestyle que ele proporciona. porém, seguir uma carreira requer muito mais do que o amor que todo aspirante a surfista profissional tem pelas ondas. Hoje, talento já não diz muita coisa, uma vez que o surfe tem tido um cres-cimento significativo nos últimos anos, e a cada dia ganha mais adeptos e, consequentemente, novos talentos surgem em cada pedacinho de litoral. um surfista profissional precisa de um plano de carreira, de orientação, de bons equipamentos, de oportunidades de surfar ondas diferentes das que ele tem “em casa”, de verba para inscrições de campeonatos, bem como para transporte, acomodação e alimentação em torneios que se dividem por toda extensão de nosso litoral. ou seja, de patrocínio.

empresas patrocinadoras procuram em seus atletas muito mais do que talento. procuram uma estrela. o que, na verdade, é natural. portanto, aspirantes a surfistas precisam, sim, do surfe no pé, mas se a cabeça não estiver recheada de idéias, de vontade de aprender outras culturas, outros idiomas, e muito focada em seu objetivo final, a habilidade para o surfe não é diferencial para ninguém.

e, assim como no futebol, a oferta de futuros atletas é muito maior do que a procura. e para ser escolhido entre tantos, as manobras, os aéreos e a qualidade do surfe devem ser diretamente proporcionais a uma atitude digna de uma estrela, de um atleta que dentro e fora d’água possa servir de exemplo para a próxima geração que, um dia, certamente sonhará em ser surfista profissional.

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Parabéns ao consagrado atleta ubatubense Joel Hecher, que conquistou mais um título internacional, sendo 1º colocado no ii Campeonato mercosul de Jiu Jitsu, realizado em maio, na Argentina. mesmo tendo uma trajetória vitoriosa no es-porte, Joel ainda esta sem patrocínio para treinar e participar das competições. A viagem para Argentina só foi possível graças ao apoio de comerciantes locais e amigos. seu próximo desafio será conseguir patrocínio para participar do Campeonato mundial em 16/07 na cidade de são paulo, e do Campeonato panamericano, em setembro, nos estados unidos.

Joel Hecher conquista mais um trófeu para Ubatuba

por LUIS PAVÃO

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Para patrocinar ou apoiar o atleta, seu telefone é 12 9117-0667, ou e-mail [email protected].

texto e fotos RODRIgO CARLOS AnDRADE SILVA

PUrUBa

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Ubatuba possui os mais encantadores locais para relaxar e desfrutar da sua natureza exuberante. entre eles, a fascinante praia do puruba, que em tupi significa “zunido” ou “eco”. os indígenas alegavam que sons eram transmitidos por espíritos protetores quando se atravessava o rio em direção à praia. mesmo nos dias de hoje, pessoas dizem que a energia mística se mantém e muitos alegam realmente ouvir ecos que são interpretados numa mensagem de respeito e proteção ao local.

A 24 km do Centro de ubatuba, na região norte, está a preservada Comunidade do puruba, que por conta da cons-trução da BR-101, separou-se em sertão e vila da praia. os moradores caiçaras descendem, praticamente, de uma mesma família e guardam segredos de sabedoria de quem convive com a natureza num processo sustentável a ser seguido como exemplo. eles conhecem o remédio para a cura de muitas doenças, conhecem a previsão meteoroló-gica por conta de um simples olhar para o céu, e também a hora certa de cortar a madeira para construção de suas canoas ou suas moradias, na qual a lua tem um papel fundamental, apesar dos tempos serem outros.

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A cultura da pesca artesanal ainda persiste na vila, e os costumes religiosos também se fazem presentes na comu-nidade que festeja seus dias santos na capela de santa Cruz, localizada na vila da praia, e na capela de santo Antônio, loca-lizada no sertão, onde também mantém o grupo de congada, dança apresentada sempre em dias festivos.

No aspecto biológico e geográfico, o puruba impressiona a todos que o visitam, a fauna e flora da mata Atlântica em conjunto com o mangue e a restinga se mantêm intactos em sua cadeia ecológica. A praia em seu relevo é linda, com areia branca, mar azul e ondas praticamente desertas que comple-tam este cenário. o rio é um espetáculo à parte, suas águas cristalinas correm em paralelo à praia e ao mangue, sendo necessário, ao final da vila, atravessá-lo de barco para chegar ao canto esquerdo da praia. para quem gosta de se aventurar em caminhadas na mata, existe outro caminho pouco conhe-cido, que dá acesso ao canto direito da praia, sendo ideal para observação de aves no entorno do rio.

Não deixem de visitar o puruba. serão momentos ines-quecíveis em sua memória, porém não esqueça o repelente e mantenha o respeito que a comunidade e o meio ambiente merecem.

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Rancho Pica PauChalés, suítes e camping em ubatuba, com o melhor ambiente familiar, sos-sego, e perto de tudo. ideal para famílias com crianças, casais e pequenos grupos de amigos. o camping com o maior reservatório de água de ubatuba e banhos pressurizados de alta qualidade. 7 piscinas naturais, 5 para crianças. Trilhas, rios, cachoeiras e lago para pesca. onde: estrada da Casanga, km 1 - Rio-santos km 44,5 - CasangaReservas: (12) 3836-3118www.ranchopicapau.com.br - [email protected]

Morada do SolAluguel de casas para temporada. suítes, kits e casas com 1 e 2 dormitórios. Tratar com edson ou Nísora.

onde: Rua Liberdade, 410 - Centro - ubatuba / spReservas: (12) 3832-1275

Pousada Cavalo MarinhoVenha desfrutar da mais bela vista de ubatuba e ao mesmo tempo ficar pró-ximo dos melhores pontos turísticos e restaurantes. estamos próximos do Aquário de ubatuba, projeto Tamar, Aeroporto e de frente para o mar.onde: Rua Guarani, 757 - praia do itaguá - ubatuba/spReservas: (12) 3832-2041 / 3832-3200www.pousadacavalomarinho.com.br - [email protected]

Itamambuca Eco Resorto itamambuca eco Resort oferece infraestrutura diferenciada, unindo todo o charme e a simplicidade típicos da praia, com serviços e acomodações que prezam pelo requinte e o alto profissionalismo. o hotel conta com três cate-gorias de apartamentos: master, Luxo e Bangalô.onde: Rod. Rio-santos km36 (BR101) - Reservas: (12) 3834-3000www.itamambuca.com.br - [email protected]

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Ubatuba Palace HotelHotel tradicional, diárias com jantar. Local privilegiado, fácil acesso às praias sentido Norte e sul.Área central próxima ao footing da Av. Beira mar dos barzinhos, sorveterias e lojas de artesanato. Gastronomia contemporânea.onde: Rua Coronel Domiciano, 500 - Centro - Reservas: (12) 3832-4500www.ubatubapalace.com.br - [email protected]

o Hotel Coquille está a poucos metros da praia Grande, uma das mais fre-quentadas de ubatuba. Aqui você estará em contato com a exuberante mata Atlântica, hospedado em um hotel com uma das melhores infraestruturas da cidade. Contamos ainda com: Day use, aulas de surf e cozinha da mamãe.onde: Rua praia Grande, 405 - Reservas: (12) 3835-1970www.hotelcoquille.com.br - [email protected]

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O Aprendiz de FeiticeiroBalthazar Blake, encarnado por Nicolas Cage, é um grande feiticeiro que se vê obrigado a recrutar um rapaz normal como seu aprendiz (Jay Baruchel). o objetivo é dar-lhe o melhor ensinamento possível para ajudar a defender Nova York do arquinimigo maxim Horvath. o filme é uma nova versão da célebre história de Goethe.

Confira no site a programação e trailers dos filmes em cartaz em Ubatuba:www.ubatubaemrevista.com.br/cinema

Lançamentos na telona

Karatê Kidpor uma necessidade profissional, mãe

solteira é obrigada a ir trabalhar na China e com ela levando o filho adolescente. o garoto é quem mais sofre os problemas de adaptação, tendo de lidar com o preconceito e a dificuldade de comunicação com os jovens de sua idade. É quando ele conhece um senhor idoso, mestre em artes marciais. o menino passa a tomar aulas de karatê, tornando-se ele

mesmo um grande lutador. Refilmagem do clássico adolescente “Katarê Kid”.

Os mercenáriosChristopher Nolan, que assinou “Batman - o Cavaleiro das Trevas”, volta à direção com um filme cuja história vem sendo mantida em segredo. sabe-se apenas que é um filme de ação e ficção científica que acontece no interior da arquitetura da mente. em se tratando de Nolan, parece bastante suficiente.

saltpara se tornar agente da CiA, evelyn salt (Angelina Jolie) fez um juramento ao trabalho, à

honra e ao seu país. Tudo isso será testado quando um desertor a acusa de ser espiã russa. Agora em fuga, salt é obrigada a colocar em prática toda a sua habilidade e experiência em

espionagem para evitar ser capturada. os esforços de salt são uma tentativa de provar sua inocência, mas acabam justamente aumentando as suspeitas que recaem sobre ela.

2666Fiel aos dois principais temas que atraves-sam toda a obra do autor chileno - violência e literatura -, o livro é composto de cinco ro-mances, interligados por dois dramas cen-trais: a busca por um autor recluso e uma série de assassinatos na fronteira méxico--estados unidos. A primeira história narra a saga de quatro críticos europeus em busca de Benno von Archimboldi, um escritor ale-mão recluso do qual não se conhecem fo-tos. Na segunda, há um professor mexicano às voltas com seus problemas existenciais. o terceiro romance conta a história de um jornalista esportivo que acaba se envolven-do com crimes cometidos contra mulheres da cidade de santa Teresa, no méxico (ficcio-nalização de Ciudad Juárez).

Autor: ROBERTO BOLAnO

Autor :LUIS FERnAnDO VERISSIMO

Autores: DEBBIE FORD MARIAnnE WILLIAMSOnDEEPAK CHOPRA

Autor: PHILIP ROTH

Encontre esses e muitos outros títulos na Livraria Nobel Ubatuba, parceira da Ubatuba em Revista na campanha pró-leitura. A livraria fica na esquina da Rua Guarani com a Av. Carlos Drummond de Andrade - Ubatuba - SPTel.: (12) 3833-9840

time Dos sonhos poesia, paixao e Futebolem uma das crônicas reunidas aqui, Luis Fernando Verissimo fala de mais uma cria-ção memorável sua, o marciano Hipotéti-co. o alienígena visita a Terra de tempos em tempos e cos-tuma ficar perplexo com o que vê. Ao lermos os textos de Verissi-mo, nos sentimos um pouco como o mar-ciano. isso acontece por que o autor tem o dom de nos surpreender sempre, mos--trando o mundo de ângulos inusitados. Aqui, ele lança seu olhar astuto sobre o universo futebolístico, tão caro a nós bra-sileiros. Com o seu texto enxuto e elegan-te, ele examina os paradoxos do esporte, que vai do épico ao mundano no tempo de duração de um passe.

O efeito sombraTodos nós temos um lado obscuro. en-contre a sua sombra e transforme-a no caminho para os seus sonhos. o que é a sombra? Bem, a sombra é tudo aquilo que não queremos ser, mas somos. É aquele sentimento escondido de todos, e aquele desvio de comportamento que uma pessoa considerada boazinha possui. É o desejo de se entregar ao vício, de explodir, de brigar. É toda a energia que tentamos não ter. po-rém a sombra é parte nossa, é algo bom. escondida, pode transformar-se em maus pensamentos. mas descoberta e compre-endida, a sombra nos levará ao caminho da plenitude! sairemos da ilusão de que nossa obscuridade nos dominará e, em vez disso, veremos o mundo sob uma nova luz.

A HumilhaçaoAos 65 anos, simon Axler, um renomado ator de teatro, sobe no palco e constata que não sabe mais atuar. De uma hora para outra toda sua autoconfiança se es-vai, e ele perde a capacidade de interpretar os personagens que, ao longo de uma ex-tensa carreira artística, haviam lhe trazido renome. A partir daí, sua vida entra numa espiral de perdas: a mulher vai embora, o público o abandona e seu agente não con-segue convencê-lo a retomar o trabalho. obcecado com a ideia do suicídio, simon se interna numa clínica psiquiátrica. No meio desse relato terrível de uma autoa-nulação inexplicável e apavorante, irrom-pe um enredo em sentido contrário.

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no inverno, ubatuba continua sendo pro-curada por turistas que apreciam a cidade mesmo fora do verão, seja pela natureza, pela tranquilidade da es-tação ou por programas que são melhor aproveitados nessa época do ano. e você? Qual sua dica para curtir ubatuba no inverno?

01 Rosangela Cruz (Administradora - Campos do Jordão/sp) “Ca-minhar bem cedinho para ver o nascer do sol... em Ubatuba não tem igual.”

02 Renato Busatto (Consultor de Tecnologia - são paulo/sp) “Ubatuba é perfeito tanto no verão como no inverno, praticamen-te temos opções de lazer o ano todo. No inverno podemos fazer um lual nas praias mais próximas do centro como Vermelha do Centro, Tenório ou Toninhas. A melhor estação do ano para fazer um mergulho autônomo é no inverno pois pela falta de chuva a visibilidade da água do mar aumenta bastante. Minha dica é pe-gar a estradinha de terra depois da Vermelha do Centro e seguir até a praia do Cedro, essa praia tem uma costeira perfeita com bastante peixes e rochedos.”

03 Beto Francine (professor - ubatuba/sp) “Subir o pico do Cor-covado. Época que não chove e a paisagem é maravilhosa!”

04 maria Rita Zahra (educadora ambiental - ubatuba/sp) “Uba-tuba no inverno tem as cores mais intensas e radiantes. Repare, num dia de sol em julho, nas cores do céu, do mar e da mata. Repare no sol nascendo e se pondo. Saia com a família e faça as mais belas fotografias do ano!”

05 marcos Antonio (Recepcionista - ubatuba/sp) “Quem não gosta de sair abraçadinho com a namorada na avenida da praia do centro? Comer uma pizza quente nos restaurantes ou mesmo um lanchinho nos carrinhos perto do farol? É tudo de bom!”

06 Jussara Cordeiro Guimarães (Artista plástica - ubatuba-sp) “Além dos eventos culturais e gastronômicos, é justamente no inverno que é gostoso ir à praia, porque tem dias de sol maravi-lhosos , praias tranquilas e ondas de qualidade para quem gosta de surfar ou apreciar o esporte.”

07 otavio Varela Nuñez (Téc. prótese odontológica - são paulo/sp) “Como sou pai de uma menininha de 1 ano e 6 meses, gos-tamos de curtir os brinquedos do calçadão e fazer uma pequena caminhada logo no período da manhã. Entre as praias, gostamos de curtir a do Perequê-Açu. Pela noite, mais calçadão, parqui-nho, pista de skate, aluguel de bike e jeguinho, ver os trabalhos dos artistas, feirinha, sarau (que por sinal são belos, merecem mais divulgação) e terminamos nos sorvetes, açaí, caldos e chopinho.”

por AnA MARIA PAVÃO

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os telespectadores de ubatuba, Caraguá e mais 36 cidades entre os estados de são paulo e minas Gerais, aprovaram o novo programa da TV Litoral, o “piNTANDo o 7”. Com uma linguagem exclusivamente voltada ao público infan-til, entre 3 e 8 anos de idade, o programa, apresentado pelos palhaços miudinho, pirulinha e Faniquita, tem um viés educa-tivo, unindo diversão e informação. os episódios trazem às crianças ensinamentos importantes através do lúdico, onde elas podem aprender a fazer brinquedos, experiências físicas, químicas e culinárias, conhecem novas histórias e recebem dicas de saúde e lazer. o objetivo principal é divertir e ensinar brincando.

o programa é composto por três blocos: no primeiro, ”era uma Vez”, é o momento em que os palhaços contam e ence-nam histórias. No segundo bloco, variedades: dicas, músicas coreografadas, brincadeiras e recados. No último bloco, o qua-dro “Vamos Fazer”, onde as crianças aprendem a fazer brin-quedos, receitas, dobraduras, experiências, colagens e coisas do gênero.

o cenário é ambientado num quarto de brincar, com baú de fantasias, brinquedos (pedagógicos e convencionais), en-feites, mesa de trabalho, lata de lápis gigantes e prateleiras decoradas.

A palhaça pirulinha é interpretada por isabelle inglese (pedago-ga, atriz e recreadora). Faniquita é vivida por michele mozena (atriz

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e artista circense) e miudinho por Alex sander (ator e recreador). os três possuem ampla experiência no trabalho com crianças e nas Artes Cênicas.

segundo Cássio peteca, diretor da TV Litoral, o “pintando o 7” atende a uma demanda e um desejo antigos: “Nossa programação prioriza o público familiar. Há tempos eu tinha o interesse de criar um programa infantil, que tivesse a linha da ingenuidade e um enfoque mais didático. Faltavam as pes-soas certas, com formação adequada, para integrarem essa equipe artística. Agora essas pessoas surgiram e, com elas, conseguimos atender a um expressivo público infantil que já compunha a audiência de nossa grade. Desde a estreia do “pintando o 7” esse público tem aumentado, aqui e nas outras cidades em que o programa é exibido. o retorno que temos por parte das crianças e das TVs parceiras é muito positivo e nos dá a certeza de estarmos num caminho correto. isso nos estimula a criar mais.”

A composição de cores do cenário, o capricho com que são preparados (artesanalmente) os objetos utilizados nos qua-dros, o critério de escolha das histórias contadas, o cuidado com a edição e a empatia dos palhaços apresentadores com as crianças têm sido muito elogiados por profissionais da área televisiva, dos canais que estão exibindo o programa.

“pintando o 7” é exibido todos os sábados, às 10h, com duas reprises diárias, ao longo da semana, em horários alter-nados. e viva a palhaçada!

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