revista abla - nº 32

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ANO VI - Nº 32 JANEIRO / FEVEREIRO 2010 Essa revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar Nossa tecnologia é de exportação MOTORES FLEXÍVEIS Os micro-pontos que Agilizam a conferência TECNOLOGIA Paulo Gaba Jr., presidente do Conselho da ABLA ENTREVISTA Sensacional! Montadoras investem US$ 15 bi no Brasil Associados ABLA estão livres das multas não notificadas no prazo A rádio ABLA está no ar! Tribunal mineiro julga inaplicável Súmula 492 contra locadora 2010 O ANO COMEÇA BEM! ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS

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Revista da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis - ABLA

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2010

Essa revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar

Nossa tecnologia é de exportação

motores flexíveis

Os micro-pontos queAgilizam a conferência

tecnologia

Paulo Gaba Jr., presidente do Conselho da ABLA

entrevista

Sensacional!

Montadoras investem US$ 15 bi no Brasil

Associados ABLA estão livres das multas não notificadas no prazo

A rádio ABLA está no ar!

Tribunal mineiro julga inaplicável Súmula 492 contra locadora

2010 o ano coMeça BeM!

associação brasileira das locadoras de automóveisASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS

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João Claudio Bourg

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EntrEvista com Paulo Gaba Jr.

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As notícias são boas, principalmente para o setor. A primeira foi

a desobrigação do pagamento de multas de trânsito pelos associados

da ABLA quando a notificação não for recebida em até 30 dias.

A segunda foi a decisão da juíza mineira Adriane Aparecida

Bessa em não aplicar a Súmula 492 em uma ação contra

uma locadora mineira. Mas a mais aguardada pode acontecer

ainda neste primeiro trimestre de 2010 : o fim da exigência da

tradução juramentada das carteiras de habilitação para

estrangeiros quando da locação de veículos.

Outra boa notícia é o aquecimento das vendas de

veículos no mercado interno, que faz

as montadoras investirem ainda mais em novos

produtos. Enfim, o ano promete.

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conselho gestor Paulo Gaba Jr., Paulo Nemer, Alberto de Camargo Vidigal, José Adriano Donzelli, Saulo Fróes, Nildo Pedrosa, Carlos Rigolino Júnior, Alberto Faria, Roberto Portugal, Erozalto Nascimento, Luiz Mendonça e Marcello Simonsen. conselho gestor (suplentes) Carlos Teixeira, João Carlos de Abreu Silveira, Eládio Paniágua , Luiz Carlos Lang, Cássio Lemmertz, Paulo Miguel, Alberto Nemer Neto, Reynaldo Tedesco, Valmor E. Weiss, Marcelo Fernandes, Carlos Faustino, Nelma Cavalcanti conselho fiscal Antonio Pimentel, Eduardo Corrêa, Paulo Bonilha Jr., Flavio Gerdulo, Raimundo Teixeira, Jacqueline Moraes de Mello. conselho fiscal (suplentes) Joades Alves de Souza, Felix Peter, José Zuquim Militerno, João José Regueira de Souza, Marco Antonio Lemos e Emerson Ciotto. conselho editorial Aleksander Rangel, Eduardo Corrêa, Marconi Dutra e Saulo Froés. Presidente executivo João Claudio Bourg.

revista locaÇÃo Projeto, criação e execução: fatto comunicação 360º - www.fattostampa.com.br - 11 5507-5590 coordenação geral Aparecida Parlato Diretor de conteúdo Rogério Nottoli (Jornalista Responsável - MTB: 31056) - [email protected] editor de arte Renato Prado assistentes de arte Érica Igue e George Gargiulo redatores Roberto Ferreira e Juliana Nottoli fotos George Gargiulo e Shutterstock estagiárias Gabrielle Victoriano e Mariana Fernandesimpressão Gráfica NeoBand.

associação Brasileira das locadoras de automóveisRua Estela, 515 - Bloco A - 5º AndarCep: 04011-904 - São Paulo/SP Telefone: (11) 5087-4100 Fax: (11) 5082-1392 - E-mail: [email protected] Site: www.abla.com.br

SAS Quadra 01 Conjunto J, 6º Andar, sala 602 Edifício CNT Cep: 70070-944- Brasília/DF - Telefone: (61) 3225-6728 Fax: (61) 3226-2072

A Revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução das matérias desde que citada a fonte.

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paulo gaba jr.

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As pessoas precisam entender que é mais barato alugar um carro do que comprar. As locadoras são as maiores clientes das montadoras, movimentando mais de 300 mil carros por ano. Nos Estados Unidos, o setor de locação é responsável pelo aquecimento do mercado de carros usados.

“alugar é um ótimo negócio”Paulo Gaba Jr. tem 39 anos é paulistano, casado e pai de Paulinho. Formado em direito e administração de empresas, foi eleito por aclamação para presidir o Conselho da ABLA para o biênio 2010/11. Trabalha no mercado de automóveis desde 1987 e abriu sua locadora de automóveis Brasília. Mas o envolvimento com carros está no seu DNA. Seu pai, Paulo, importava e comercializava veículos multimarcas em 1989.

Como entrou no mercado de locações?Paulo Gaba Jr. - Fui para os Estados Unidos para conhecer o mercado de locação, mas não conseguia alugar carro pois tinha 19 anos e só alugavam carros para pessoas acima de 21 anos. Então, eu estudei vários contratos, conheci, pesquisei e vi as diferenças de contratos de locadora para locadora, principalmente as sugestões para encarecer o aluguel, como opções de seguro extras e opcionais, ainda que as pessoas não precisassem. Fui com essa ideia na cabeça. Voltei e montei meu primeiro negócio, a Brasília Rent a Car e alugava carros para amigos.Os financiamentos estavam muito difíceis na época; as pessoas queriam trocar de carro e não conseguiam. Eu entrei no ramo e não sai mais. Meu lema era: “seus problemas acabaram”. Era bom para todo mundo, eu comprava o carro usado e alugava um 0Km, meu amigo quitava o cheque especial ou empréstimo com o banco, ajustava seu orçamento para o que queria, andava de carro novo e todo mundo ficava feliz.

mais turistasOs próximos seis anos deverão ser muito bons para o setor. tanto a copa do Mundo de Futebol de 2014 quanto as Olimpíadas de 2016 no rio, deverão aumentar a presença de turistas no Brasil e isso, com certeza, vai movimentar muito o aluguel de carros e o mercado está se preparando para atender a esta demanda.

É um desafio para a ABLA fazer com que as pessoas entendam que é mais barato alugar um carro do que comprar?Este é um conceito da ABLA e do mercado. Todo mundo sabe que é mais barato e precisamos quebrar alguns paradigmas. Dentro das empresas, principalmente, por alguma razão, isso é brecado, pois o gerente de frota tem medo de perder o emprego caso a frota seja terceirizada. Mas é ele que vai administrar, se ele for competente e trabalhar com uma boa locadora, seu trabalho vai ser valorizado e vai ficar na empresa administrando a frota e o negócio.

Quais são os pesos de importância dos mercados de rent a car e de terceirização?Hoje em dia é 45% e 55%, respectivamente, ou seja, locação para grandes empresas é o forte em nosso ambiente. E isso é bom porque é uma tendência de mercado mundial. Claro que tem locais onde o mercado de turismo é mais forte, outros o empresarial é muito mais forte. São Paulo não é referência, pois o mercado é bom para qualquer tipo de negócio. Mas nas cidades essencialmente turísticas, o negócio do rent a car é mais forte.

O Brasil é um país com distâncias continentais e a tendência é o crescimento do turismo. Isso não vai alavancar o aluguel diário? Até vai, e precisamos disso, mas o Brasil ainda não está estruturado. É preciso adotar conceitos internacionais e fazer muita coisa que a gente ainda não vê. Eu participei de um comitê organizador da associação de locadoras alemãs para a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, e fiquei impressionado com os números apresentados. Para se ter uma pequena ideia, em uma segunda-feira de manhã, no aeroporto de Munique, a locadora que represento no Brasil faz de 1200 a 1500 contratos de locação. Uma única loja e em apenas um aeroporto. A frota de veículos para

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locação do aeroporto de Orlando, nos Estados Unidos, é de 75 mil carros. É um número impressionante.

O que falta para o Brasil atingir estes volumes?Precisamos popularizar cada vez mais o aluguel, democratizar cada vez mais a possibilidade de acesso às locações. Quando digo popularizar é permitir que muitos portadores de cartões de crédito tenham acesso às locações. Segundo informações da Associação das Empresas de Cartão de Crédito, temos 16 milhões de proprietários de cartão de crédito que são clientes em potencial por causa do limite ideal para locar automóveis. Nós temos cerca de 14 milhões de clientes ativos e, pelos números, você vai dizer que o mercado está esgotado, certo? Errado. Existem mais de 100 milhões de pessoas com cartão de crédito no Brasil, só que os limites de crédito ainda são baixos, limitando o acesso a muitos serviços, como locação de automóvel. O que precisamos é permitir que clientes com limite baixo possam entrar no mercado. E o que é preciso para isso? Melhorar as estradas para evitar acidentes, melhorar o policiamento para evitar os roubos. São medidas que ajudariam a baixar a franquia, e baixando a franquia o seguro fica mais barato e a locação também. Então, nós temos teoricamente 100 milhões de proprietários de cartão de crédito para trabalhar. São potenciais clientes.

O mercado trabalha com sazonalidade?Podemos e devemos pensar na sazonalidade além de picos de melhoria do mercado. O setor não trabalha visando apenas a Copa do Mundo de 2014 ou as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, eventos que eu acredito serão bons para melhorar a receita por 20/30 dias, e que demandam uma operação muito grande, além dos transtornos. Mas estes eventos vão acontecer e certamente vão alavancar o nosso negócio. Assim, não podemos deixar de pensar em melhorar os nossos serviços para atender a grande demanda. É uma operação sazonal, como outras tantas que acontecem no Brasil e poucos ficam sabendo. Eu mesmo já fiz vários eventos que exigiram muitos carros locados para um curto período que exigiu uma logística muito grande. Faz parte do nosso trabalho. Quais são os maiores desafios que o Sr. vai enfrentar como presidente do conselho gestor da ABLA?O nosso grande desafio, diria até mesmo a nossa “briga”, é melhorar a infraestrutura dos serviços prestados pelo governo, seja na área aeroportuária, seja nas estradas federais, estaduais e municipais. Outro grande desafio é ampliar o prestígio do setor junto a quem financia os carros, a rede bancária. Tivemos, no ano passado, situações pontuais de uma ou duas locadoras que passaram por dificuldades financeiras e isso contaminou o setor inteiro, influenciando negativamente o nosso negócio. Eu sempre gosto de citar um fato recente, que aconteceu no mundo das finanças. O Lehmon Brothers, um dos maiores bancos dos Estados Unidos, quebrou e nem por isso os clientes deixaram de depositar suas economias em outros bancos. Sabe qual é o índice de

inadimplência do nosso setor? Apenas 1 por cento, o que é muito pouco em qualquer negócio de risco no mundo. Os nossos clientes empresariais precisam do carro para o trabalho e não podem deixar de pagar a locação, caso contrário vão perder dinheiro, enquanto o rent a car trabalha com cartão de crédito, e o locador vai receber de qualquer maneira o valor devido. O nosso setor oferece uma garantia altíssima, pois você tem toda essa performance e ainda o carro continua em garantia bancária. É por isso que o setor está atraindo muitos investidores. O risco é muito pequeno e o mercado tem muito a crescer. Os bancos ainda não descobriram o potencial de emprestar dinheiro para as locadoras.

E como conseguir mais linhas de crédito?Os Bancos/Agentes Financeiros estão vindo para o setor de locação de automóveis, pois o mercado é bom, risco muito baixo e pagamos caro por este dinheiro. E o relacionamento com as montadoras?Nós somos os maiores clientes das montadoras. A gente gira muito mais rápido. Quando uma pessoa física compra o seu carro, geralmente financia de 48 a 60 meses. E este vai ser praticamente o prazo que ele vai levar para trocar o carro. Além disso, compra o veículo na cor que deseja, coloca o opcional que quer e ainda negocia muito bem. Em nosso segmento isso não acontece. A idade média da nossa frota está caindo para 12 a 14 meses e pode cair ainda mais, pois nos Estados Unidos e Europa a média da frota de veículos de locação é de 6 meses. As locadoras fabricam o mercado de carros usados para eles. A gente praticamente lança o carro novo no mercado e no mesmo período do financiamento para pessoa física as locadoras compram de 3 a 4 carros. Veja que giro altíssimo. E ainda nós compramos os carros que as fábricas querem vender; o que sobra no pátio vai para o mercado de locação; produziu errado, a locadora compra; está sobrando no mercado, a locadora compra. Qual é a parceria das montadoras com o setor?Ela faz um preço condizente ao volume que estamos comprando. Mas a nossa ideia não é comprar carros com muito desconto, e sim conseguirmos mais linhas de crédito com os bancos. A ABLA está muito próxima das montadoras, nosso relacionamento melhorou muito e praticamente negociamos com todas elas. Algumas, que tínhamos problemas, estão voltando. É bom para todo mundo.

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O consumidor precisa ser melhor esclarecido para as vantagens do aluguel de carro?O consumidor tem que perder o medo de alugar carro. Sabe aquela propaganda do “experimenta”? É exatamente isso, temos que quebrar este paradigma e fazer a pessoa, que nunca alugou um carro, experimentar.

São muitas as exigências para alugar um carro?É muito fácil alugar um carro no Brasil. Para as pessoas físicas ajuda ter um cartão de crédito! Estamos disponibilizando um bem de certo valor agregado que a pessoa pode levar embora e usufruir em poucos minutos. Nenhum outro setor oferece tantas facilidades.

Alugar um carro no Brasil ainda é caro em relação a outros países? O aluguel de carro no Brasil está entre os mais baratos do mundo. E o dólar nem precisa estar tão barato como agora. Mesmo com as nossas taxas de juro absurdas, a tendência é de queda no futuro e isso vai abaixar ainda mais o preço da locação.

O que o Sr. pensa a respeito da imposição da tradução juramentada da carteira de habilitação para estrangeiros alugarem um carro no Brasil? Isso não existe! É um absurdo. Ninguém assume a paternidade da norma baixada há muito tempo e, por isso, é difícil agora que alguém assuma o erro e simplesmente revogue a norma. Para um turista que chega em Guarulhos, SP, a entrada internacional do Brasil, é praticamente impossível conseguir um tradutor juramentado se for um sábado, domingo ou feriado. E isso só acontece no Brasil.

Eu tive um exemplo prático disso. Um amigo chegava da Espanha em

uma quarta-feira, véspera de feriado prolongado. Fui ao Detran para consultar sobre a obrigatoriedade da tradução. A atendente disse que precisava, era lei. Expliquei que ele chegaria na quarta no

final da tarde e só poderia ir na quinta.

Ela lembrou

que quinta era feriado e pediu que fosse na segunda-feira. Ora, na segunda-feira ele estava retornando para a Espanha. Ou seja, o mercado de locação perde milhares de clientes exatamente por causa desta exigência. E se alugamos sem a tradução corremos um grande risco, pois caso este locatário se envolva em um acidente ele será culpado por não ter a carteira traduzida. Mas estamos trabalhando para a revogação desta lei, única no mundo.

E as multas, quem paga? Como em qualquer parte do mundo, é o motorista infrator. Entendemos que desta forma ajudamos a melhorar a segurança do trânsito, disciplinando o mau motorista. Entendemos ainda que a multa deve estar vinculada a carteira de habilitação, se existe uma carteira nacional de habilitação que precisa ser renovada de tempos em tempos, a multa tem que estar no seu prontuário. Se ele não pagar, não renova a carteira. A ABLA é uma entidade forte? Já é reconhecida como a legítima representante, única e soberana do segmento perante o setor público e várias entidades, com assento em diversos setores que cuidam de turismo, trânsito e muitos outros. Já estamos trabalhando em conjunto com o Ministério do Turismo para participar de comissões e sermos ouvidos, por exemplo, pela comissão tributária da Receita Federal. Quando alguma norma vai afetar o setor automotivo, nós somos ouvidos, algo que tem a ver com o turismo, somos ouvidos; quando tem a ver com as indústrias automotivas, também somos ouvidos. Isso é muito importante para a entidade que tem mais de 30 anos e mais de mil associados, cerca de 70% das empresas de locação de automóveis do Brasil. Qual é a tendência do mercado de locação? A tendência é que o mercado cresça, não em número de locadoras, mas em qualidade das empresas e dos serviços. Temos uma previsão de chegar nas Olimpíadas de 2016 com uma frota aproximada de 700/800 mil carros e a indústria automobilística está adorando. As montadoras que não forneciam para a gente já estão se movimentando para fornecer. Hoje nós temos todos os tipos de carros na nossa frota, é um segmento muito importante para toda a indústria automobilística.

E o mercado de veículos comerciais e de carga? Já existe locação de caminhões, é forte, mas é um mercado difícil, pois muita gente confunde o mercado de transportadoras com o de aluguel. O mais difícil é ter escala, principalmente quando o cliente quer locar o veículo em uma cidade e devolver em outra. Isso não acontece nos Estados Unidos ou Europa, pois a locadora sempre terá um veículo fazendo a rota inversa, então nem cobram o retorno. Quando se constrói um aeroporto no Brasil, por exemplo, o setor é ouvido? Não. Isso é um absurdo, pois nós locadores podemos contribuir muito para o melhor aproveitamento das áreas externas e oferecer melhores serviços ao turista, seja ele o de negócios ou de férias.

paulo gaba jr.

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uas importantes conquistas para a ABLA no final do ano: O Superior Tribunal de Justiça (STJ)

decidiu que as multas de trânsito que forem notificadas depois de 30 dias corridos da infração não serão pagas pela locadora ou condutor do veículo; e a segunda se refere à ilegalidade das empresas de trânsito para exercer o poder de polícia de trânsito. A participação do advogado Adriano Augusto Pereira de Castro junto ao STJ foi fundamental para estas conquistas que deverão desonerar bastante o segmento de locação de veículos no Brasil. Um dos grandes desafios do setor é com relação às multas de trânsito aplicadas aos condutores de veículos locados. E agora os empresários podem respirar um pouco mais aliviados graças às decisões anunciadas. O primeiro caso teve a decisiva participação da ABLA ao intervir como única defensora dos proprietários dos veículos em processo ao qual acudiram no polo oposto a União, todos os Estados e o Distrito Federal e a Associação Brasileira de Municípios. Defendiam os Estados que, uma vez cometida a infração de trânsito, teriam até cinco anos para expedir a notificação de autuação. A ABLA defendeu o prazo de trinta dias para a notificação. O resultado do julgamento foi plenamente favorável às teses defendidas pela ABLA, uma vitória completa da categoria. Agora, se o locatário cometer alguma infração na condução do veículo alugado o órgão de trânsito terá apenas trinta dias para expedir a notificação, caso contrário o direito de punir caducará e nem a locadora, nem o locatário, poderão ser responsabilizados pela multa. Cópia digitalizada do julgamento está à disposição das associadas ABLA. O segundo julgamento ainda depende de recurso, mas sinaliza outra grande vitória para a cidadania. O STJ julgou em novembro do ano passado, por unanimidade, que a Empresa de Transporte de

Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) não tem poder para aplicar multas de trânsito na capital mineira. O STJ seguiu o parecer do relator do processo, o ministro Mauro Campbell Marques, e julgou impossível a transferência do poder de polícia para a sociedade de economia mista como a BHTrans. Esta decisão poderá ser estendida a outras empresas que têm a mesma função de agente executivo de trânsito em cidades como São Paulo (CET), Ribeirão Preto, Bauru, Santos e Cubatão (São Paulo), Betim e Montes Claros (Minas Gerais), Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Cascavel e Londrina (Paraná), Petrolina (Pernambuco), Campos dos Goytacazes e Petrópolis (Rio de Janeiro), entre outras. A locadora que tiver interesse em combater as autuações ilegais das empresas de trânsito pode tomar providências desde já. O dr. Adriano Augusto Pereira de Castro recomenda impetrar mandado de segurança para a arguição judicial da nulidade das multas. Essa medida permite tanto interromper a prescrição das multas pagas quanto o depósito do valor das multas futuras, permitindo à locadora preservar eficazmente seus interesses enquanto a questão não é decidida de vez pelo STF.

Adriano Augusto Pereira de Castro, assessor jurídico - ABLA.

o setor agradece!d

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CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária)

é o único centro de pesquisa brasileiro dedicado à reparação automotiva e à segurança viária. Fundado em 1994, foi o primeiro da América Latina a contribuir para a prevenção de acidentes por meio de pesquisas, treinamentos e publicações técnicas. E ainda é membro do RCAR (Research Council for Automobile Repairs), um conselho internacional de centros de pesquisa com os mesmos objetivos. A maioria dos trabalhos

realizados pelo centro visa proporcionar informações que sirvam de referência para a escolha do consumidor quando compra um carro novo, ou precisa de serviços de uma oficina, ou ainda, se procura um sistema de segurança para seu veículo. Por ser o único órgão brasileiro a realizar avaliação dos sistemas de rastreamento e bloqueio de veículos, o CESVI BRASIL tem grande importância para as seguradoras, pois, atualmente, elas só oferecem descontos no seguro se os proprietários de veículos usarem sistemas para inibição de roubo ou furto de veículo que passam pela avaliação do CESVI.

Empresa especializada em desenvolver programas de treinamento e sistemas de gerenciamento on-line ganha espaço no Brasil e presta grande serviço ao segmento automotivo, agilizando o serviço de oficinas e orçamentos de peças ou serviços de reparação em qualquer ponto do Brasil.

tudo on-line

A maior parte dos trabalhos do cESvi começa em sua pista para crash-test, localizada na sede, em São paulo, onde já foram realizados mais de 250 en-saios de baixa velocidade. Após cada impacto, o veículo é levado a uma ofi-cina-modelo, onde é estudada a exten-são dos danos e a facilidade do reparo.

Este estudo rende muitos trabalhos, como a elaboração do cAr Group, um ranking que classifica os diver-sos modelos de veículos de acordo com a facilidade e o custo do repa-ro, proporcionando referência para o consumidor no momento da compra do seu novo carro. As companhias de seguros também utilizam esta in-formação ao determinar os custos de prêmio e franquia dos veículos.

durante o reparo dos veículos que so-freram impacto na pista, os tempos de cada operação são medidos, e os resultados formam o Baremo; um con-junto de tabelas de tempos de reparo, que serve para oferecer um padrão ao mercado. Ao identificar o tempo que se leva para cada operação do conserto de um veículo, oficina e seguradora po-dem negociar valores de mão de obra em cima de uma base consistente.

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O Órion Prévias – vistoria prévia dos sistemas utilizados pelo cliente para administrar a sua frota;

Órion Orçamentos - único no gênero com versão on-line, permite a realização do orçamento do sinistro e ainda gerencia a distribuição dos sinistros para peritos e oficinas; realiza a tramitação entre perito, seguradora e oficina e gera estatísticas;

Órion Peças – possibilita que se conheça os fornecedores de peças cadastrados no sistema que, automaticamente, faz um leilão para indicar o menor preço;

Órion Indenização Integral – sistema que avalia os danos do veículo e indica melhores soluções para a recuperação de peças ou partes do carro que teve perda total pela seguradora;

Órion Estatísticas - pode extrair informações inteligentes e realizar relatórios para reduzir custos e tornar mais rentável o negócio.

SOLUÇÃO INTEGRADA DE GESTÃO DE SINISTROS - ÓRION

Para proporcionar agilidade, produtividade e economia aos processos de gestão de sinistros, o CESVI BRASIL criou o sistema Órion, com quase 2 milhões de vistorias em seus sistemas. Trata-se de uma solução integrada de gestão, que agiliza e integra o conjunto de operações realizadas a partir do momento em que a seguradora recebe a comunicação de um sinistro. O sistema permite uma real integração entre seguradoras, vistoriadores, reguladoras e oficinas, dando produtividade aos processos de sinistro e reduzindo as despesas administrativas das empresas. O Órion possui cinco módulos, sendo possível contar com todos esses recursos conjuntamente ou adquiri-los separadamente. Confira os módulos ao lado:

O Órion também está na internet. Os usuários da solução podem acessar seus diversos módulos por meio do site: www.orionbr.com.br.

para encontrar uma oficina tecnicamente capacitada, o consumidor pode checar a relação de oficinas publicada no site do centro de pesquisa, www.cesvibrasil.com.br, na área de autosserviço do site da revista “Quatro rodas” e em outros canais de comunicação.

Um dos principais objetivos do cESvi é contribuir para que os proprietários de veículos te-nham, à sua disposição, um padrão de excelência nos ser-viços de funilaria e pintura das oficinas. A certificação de Ofi-cinas permite que consumido-res e companhias de seguros tenham uma referência de ser-viço de qualidade nesta área.

onde procurar ?

oficinas com aval de qualidade

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Paulo Gaba Jr. assumiu em janeiro a presidência do Conselho Nacional da ABLA para o biênio 2010/2011. Ele substitui o goiano José Adriano Donzelli, que permanecerá como conselheiro titular, ao lado dos empresários Paulo Nemer (ES), também vice-presidente da chapa eleita, Alberto de Camargo Vidigal (SP), Saulo Fróes (MG), Nildo Pedrosa (PE), Carlos Rigolino Júnior (PR), Alberto Faria (BA) Roberto Portugal (PR), Erozalto Nascimento (SC), Luiz Mendonça (BA) e Marcello Simonsen (SP). A Assembleia, realizada na Fecomércio, em São Paulo, elegeu Paulo Gaba Jr. por aclamação.Gaba pretende dar à entidade maior projeção e representatividade para o setor; consolidar parcerias e o diálogo com demais entidades do trade turístico, órgãos públicos e montadoras; e estimular o desenvolvimento e a integração regionais, bem como a capacitação de recursos humanos. Como suplentes, foram eleitos Carlos Teixeira (PA), João Carlos de Abreu Silveira (RJ), Eládio Paniágua (SP), Luiz Carlos Lang (SP), Cássio Lemmertz (RS), Paulo Miguel (SP), Alberto Nemer Neto (ES), Reynaldo Tedesco (BA), Valmor E. Weiss (PR), Marcelo Fernandes (SP), Carlos Faustino (SP) e Nelma Cavalcanti (PE). Além disso, na ocasião, também foi eleito o Conselho Fiscal da ABLA para o próximo biênio. Como titulares, serão empossados Antonio Pimentel (PE), Eduardo Corrêa (ES), Paulo Bonilha Jr. (SP), Flavio Gerdulo (SP), Raimundo Teixeira (MG) e Jacqueline Moraes de Mello (ES). Como suplentes, a chapa conta com Joades Alves de Souza (GO), Felix Peter (RS), José Zuquim Militerno (SP), João José Regueira de Souza (PE), Marco Antonio Lemos (MS) e Emerson Ciotto (MG).

novo conselho O movimento ‘Chega de Acidentes’ (iniciativa do CESVI BRASIL junto com outras entidades apoiadoras) pretende chamar a atenção da sociedade e autoridades para a necessidade da implantação de um Plano Nacional de Segurança Viária no Brasil, fundamentado em estatísticas e informações adequadas, e com ações coordenadas em todo o território nacional. Outra ação para reduzir as mortes e lesões no trânsito é o Projeto de Lei 5.525/09 de autoria do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS).De acordo com o projeto, as metas e ações do

plano serão formuladas a partir dos estudos e das estatísticas sobre acidentes de trânsito - principais fatores, perfil das vítimas, pontos críticos, locais e horários com mais acidentes. O plano ainda determina

que, em todos os anos, pelo menos 30% da frota total de veículos automotores, em

cada unidade da Federação, seja abordada para fiscalização preventiva de

trânsito, nas rodovias federais e estaduais e nas vias urbanas.

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O Programa Nacional de Qualificação e Capacitação ABLA é um dos desafios da entidade para este ano. E uma das ações está literalmente no ar. Trata-se da Rádio ABLA, que pode ser acessada, ainda em caráter experimental, no site da associação: abla.com.br onde tem o link para a Rádio ABLA. Para que esta ferramenta esteja em sintonia com as aspirações das Associadas, é preciso que ouçam e deem a sua opinião. Sugestões, críticas, solicitações e outras manifestações serão bem-vindas. Num primeiro momento, a Rádio ABLA entra no ar com uma programação mista, onde integramos músicas e notícias sobre o Setor de Locação de Automóveis, sempre atualizadas. As opiniões devem ser enviadas para [email protected]. Importante: identifique com a razão social.

no ar, a rádio abla

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mais tempo

O Plenário da Câmara Federal aprovou o Projeto de Decreto Legislativo 1658/09, que contém o acordo entre o Brasil e os Estados Unidos para aumentar, de cinco para dez anos, o prazo de validade dos vistos concedidos aos cidadãos dos dois países. A matéria ainda será votada pelo Senado. O acordo, celebrado em Brasília em 2008, beneficia aqueles que viajam a turismo ou a negócios. Eles também serão isentos de emolumentos consulares para emissão de vistos, exceto a taxa de solicitação, chamada pelos Estados Unidos de MRV. A isenção valerá também para visto de estudante e de intercâmbio. O princípio da reciprocidade, porém, não foi observado em um dos pontos do acordo: o Brasil dispensará os cidadãos americanos de usar o visto de dez anos dentro de um prazo de 90 dias de sua emissão, mas o mesmo benefício não está previsto para os brasileiros.

abram os bolsosA Mercedes-Benz acredita no mercado nacional. E muito. Tanto é que estão previstos 10 lançamentos apenas no primeiro semestre deste ano. O mais esperado, sem dúvida, é o modelo SLS AMG, um esportivo equipado com motor que desenvolve 571 cavalos. Na Europa, o substituto do McLaren Mercedes custa a bagatela de 180 mil euros, ou quase R$ 600 mil. A velocidade máxima do SLS AMG é de 317 km/h.

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mustang oficialA Forest Trade, de São Paulo, é a

importadora oficial dos veículos Mustang preparados pela Ford Racing, do

lendário norte-americano Carrol Shelby. As versões disponíveis para os brasileiros são a GT, com motor V8, 4,6 litros e 319 cavalos; a GT 500, com motor V8, 5.4 litros e 540 cavalos; FR500, com motor V8 5,4 litros, 540 cavalos, com suspensões e freios modificados e a top

de linha, vendida apenas sob encomenda, Shelby Super Snake,

com 750 cavalos de potência.

Antes eram os coreanos, agora os chineses. Com o anúncio oficial da importação da marca JAC Motors, pelo empresário Sergio Habib, os brasileiros terão à disposição seis modelos produzidos na China circulando em nossas ruas e estradas. O investimento previsto na operação é

de US$ 100 milhões para a comercialização de três modelos: J3, com motor 1.3 de 94 cv; J5, com

motor 1.8 de 143 cavalos, para brigar com os médios nacionais, e o

J6, uma minivan.

invasão chinesa

Depois de duas operações de sucesso de aquisição (19,9% da Suzuki e 49,9% da Porsche), o Grupo Volkswagen voltou a ser assunto no final do ano passado ao ter 19% das suas ações adquiridas pelo grupo Qatar Holding LCC. Isso não muda muito os planos da montadora alemã para o mercado brasileiro, mas para os árabes representa ocupar uma importante cadeira no conselho de acionistas e cargos na diretoria da empresa.

vw no olho do furacão

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EntO

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Salvando a ArgentinaNão são apenas os brasileiros que estão sendo favorecidos com o aquecimento da economia e vendas recordes de automóveis. Os hermanos argentinos também estão sorrindo de orelha a orelha com o nosso crescimento. É que muitos que circulam por aqui são produzidos em unidades argentinas. Então, comprando-se mais no Brasil, os argentinos produzem mais. E nem agradecem...

o primeiro mundo é aqui!as voltas que o mundo dá, ou melhor, que a economia dá.

Brasil já é o 5º maior fabricante mundial de veículos. Responde por 5% do PIB – Produto Interno Bruto – brasileiro e conta também com

a continuidade do crescimento econômico para garantir em 2010 seu melhor ano da história. E olha que as exportações, por conta do fortalecimento do Real em relação ao dólar, não contribuíram muito para o crescimento dos números finais do setor.2010 promete. Fiquem de olho. Entre lançamentos e reestilizações, poderemos ter 80 lançamentos este ano.Na longa lista, a maioria é de carros importados. Há várias marcas de luxo entrando no País, como a Aston Martin, Bentley e a Bugatti, e populares, como a chinesa JAC. Além dos veículos que rodarão por nossas ruas e estradas, há uma velada briga pela liderança entre Fiat e Volkswagen. Bom para o mercado, pois isso representa melhores modelos e, principalmente, melhora no pós-venda para fidelizar seus clientes. A Fiat vem com a nova geração do Uno, que deverá seguir o estilo do Panda italiano, com teto alto, lanterna traseira elevada e motor 1.0 Evo. No segundo semestre, a marca deixará de utilizar o

antigo motor 1.8, também utilizado pela GM. O Punto estreará a nova família de motores Tritec (1.4, 1.6 e 1.8) desenvolvida pela BMW e pela Chrysler durante muito tempo no Paraná e que eram exportados para equipar o Mini Cooper. A VW vem com a picape média Amarok diesel em março e com o Gol duas portas no meio do ano. A derivação pode abrir caminho para a versão esportiva GT do campeão de vendas da VW. Já a Space Fox ganha, em fevereiro, a frente redesenhada do Fox. O principal lançamento da Citröen será o C3 Picasso, que começa a ser produzido em Porto Real, RJ, em setembro. A empresa também estuda a importação do pequeno e luxuoso DS3, aproveitando o bom momento do nicho de mercado desbravado pela BMW com o Mini Cooper e bem aproveitado pela Mercedes com o Smart e a Fiat com o 500. A Ford começa o ano cheia de novidades como o EcoSport com a frente do Land Rover

Freelander, Fiesta nacional com aparência do Figo indiano e motores 1.6 e 2.0 flex para a linha Focus. A Chevrolet avisa que vai fazer barulho com as versões sedã e picape do Agile, além do Malibu e Omega, sedãs de luxo.Vejam alguns dos lançamentos previstos para 2010 e 2011:

Ford Fiesta

Fiat Uno

Chevrolet Malibu

Peugeot 207 Picape

Novo Space Fox

Hyundai Ix35

Kia Rio

Renault Fluence

Fiat Bravo

Fiat Punto Evo

WV Amarok (picape)

BMW X1

Citröen C3 Picasso

Citröen DS 3

Novo New Beetle

Renault Duster

Chery Cielo

VW AMAROKAbril de 2010

CITROËN DS3 Setembro de 2010

FIAT BRAVO 2º semestre 2010

O

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aBla13

Sempre que utilizada a palavra “Segurança” neste documento, entende-se que a instalação de equipamentos da Linha Pósitron representa um acessório complementar, não representando nenhuma garantia contra o furto do bem ou o ressarcimento deste, não substituindo ou eliminando a necessidade de o proprietário adquirir uma apólice de seguros para o bem a ser protegido.

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| Locação ABLA 30 | 19 |

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Convidado a realizar a conferência de abertura do Fórum ABLA em São Paulo, o secretário nacional de políticas de turismo do Ministério do Turismo, Airton Pereira, destacou a importância do setor de loca-

ção de automóveis e da ABLA para o turismo brasileiro. “A ABLA é uma parceira de longa data do Ministério do Turismo, e nós

vamos nos valer dessa parceria para os grandes projetos do turismo no país”, destacou Airton. “As locadoras alcançam grande capilaridade no território nacional, e contamos com elas em todos os grandes eventos do turismo bra-sileiro, inclusive na Copa do Mundo”, completou. Airton lembrou que o Pro-grama de Capacitação da ABLA é uma grande oportunidade para “termos, em cada locadora, um posto avançado de turismo”.

O Ministério do Turismo estima que cerca de 500 mil turistas estrangeiros venham para a Copa do Mundo em 2014.

Airton Pereira, do MTur, destaca a presença das locadoras em todo o país

A importância da locação na Copa

veis trouxe mais uma oportunidade de qualificação nos dois dias que se seguiram ao encontro. O Primeiro Ciclo de Palestras do Programa de Qualificação Empresarial abordou te-mas como as perspectivas do turismo no Brasil e as tendências mundiais para o mercado de locadoras. Entre os principais palestrantes estiveram o Secretário Nacional de Políticas de Turismo, Airton Pereira, o presidente da Azul Linhas Aéreas, David Neele-man e o Secretário-Geral da Associa-ção das Indústrias de Aluguel de Au-tomóveis Sem Condutor, de Portugal, Joaquim Robalo de Almeida.

Mas a oportunidade de entrar em contato com palestrantes dessa enver-gadura não foi exclusividade do públi-co presente. Como uma amostra dos caminhos que o Projeto de Desenvol-vimento Setorial seguirá, explorando as possibilidades que as novas mídias oferecem, todas as palestras foram transmitidas ao vivo, através do portal da ABLA na internet.

Participação

Os interessados podem agora de-finir, através do portal da ABLA, o nome que será usado de agora em diante pelo Projeto de Desenvolvi-mento Setorial e, além disso, sugerir conteúdos e temas que julgam impor-tantes para o setor e que devem fazer parte dos cursos de qualificação à dis-tância integrantes do projeto.

Já estão previstas novas atividades participativas para as próximas etapas. A idéia é manter um ambiente de co-laboração onde os empresários do se-tor possam se envolver no processo e contribuir decisivamente para o suces-so da empreitada. Nesse sentido, está sendo desenvolvida uma rede social (ferramenta semelhante aos conheci-dos Orkut, Twitter e Facebook) perso-nalizada e adequada às necessidades do projeto, que servirá como espaço de reflexão, discussão e informação, dedicado aos interesses e demandas do setor. Também será realizada uma pesquisa para identificar as reais de-mandas de qualificação dos profissio-nais e traçar um mapa de ocupações

do segmento de locadoras.Em um primeiro momento, o pro-

cesso de qualificação busca capacitar mobilizadores para atuarem em favor do projeto. Cada um desses represen-tante passa a ter a responsabilidade em seu estado de mobilizar os profis-sionais do setor em torno das demais

ações do projeto. Os mobilizadores são peças fundamentais na estratégia de desenvolvimento, mas “a colabo-ração de todos os interessados, asso-ciados ou não à ABLA, é decisiva”, segundo Donzelli. “O projeto não busca atender a uma necessidade da ABLA, mas a uma carência do setor.”

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Convidado a realizar a conferência de abertura do Fórum ABLA em São Paulo, o secretário nacional de políticas de turismo do Ministério do Turismo, Airton Pereira, destacou a importância do setor de loca-

ção de automóveis e da ABLA para o turismo brasileiro. “A ABLA é uma parceira de longa data do Ministério do Turismo, e nós

vamos nos valer dessa parceria para os grandes projetos do turismo no país”, destacou Airton. “As locadoras alcançam grande capilaridade no território nacional, e contamos com elas em todos os grandes eventos do turismo bra-sileiro, inclusive na Copa do Mundo”, completou. Airton lembrou que o Pro-grama de Capacitação da ABLA é uma grande oportunidade para “termos, em cada locadora, um posto avançado de turismo”.

O Ministério do Turismo estima que cerca de 500 mil turistas estrangeiros venham para a Copa do Mundo em 2014.

Airton Pereira, do MTur, destaca a presença das locadoras em todo o país

A importância da locação na Copa

veis trouxe mais uma oportunidade de qualificação nos dois dias que se seguiram ao encontro. O Primeiro Ciclo de Palestras do Programa de Qualificação Empresarial abordou te-mas como as perspectivas do turismo no Brasil e as tendências mundiais para o mercado de locadoras. Entre os principais palestrantes estiveram o Secretário Nacional de Políticas de Turismo, Airton Pereira, o presidente da Azul Linhas Aéreas, David Neele-man e o Secretário-Geral da Associa-ção das Indústrias de Aluguel de Au-tomóveis Sem Condutor, de Portugal, Joaquim Robalo de Almeida.

Mas a oportunidade de entrar em contato com palestrantes dessa enver-gadura não foi exclusividade do públi-co presente. Como uma amostra dos caminhos que o Projeto de Desenvol-vimento Setorial seguirá, explorando as possibilidades que as novas mídias oferecem, todas as palestras foram transmitidas ao vivo, através do portal da ABLA na internet.

Participação

Os interessados podem agora de-finir, através do portal da ABLA, o nome que será usado de agora em diante pelo Projeto de Desenvolvi-mento Setorial e, além disso, sugerir conteúdos e temas que julgam impor-tantes para o setor e que devem fazer parte dos cursos de qualificação à dis-tância integrantes do projeto.

Já estão previstas novas atividades participativas para as próximas etapas. A idéia é manter um ambiente de co-laboração onde os empresários do se-tor possam se envolver no processo e contribuir decisivamente para o suces-so da empreitada. Nesse sentido, está sendo desenvolvida uma rede social (ferramenta semelhante aos conheci-dos Orkut, Twitter e Facebook) perso-nalizada e adequada às necessidades do projeto, que servirá como espaço de reflexão, discussão e informação, dedicado aos interesses e demandas do setor. Também será realizada uma pesquisa para identificar as reais de-mandas de qualificação dos profissio-nais e traçar um mapa de ocupações

do segmento de locadoras.Em um primeiro momento, o pro-

cesso de qualificação busca capacitar mobilizadores para atuarem em favor do projeto. Cada um desses represen-tante passa a ter a responsabilidade em seu estado de mobilizar os profis-sionais do setor em torno das demais

ações do projeto. Os mobilizadores são peças fundamentais na estratégia de desenvolvimento, mas “a colabo-ração de todos os interessados, asso-ciados ou não à ABLA, é decisiva”, segundo Donzelli. “O projeto não busca atender a uma necessidade da ABLA, mas a uma carência do setor.”

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Colaboração e Capacitação. Estes são conceitos que vem ganhando força, a cada dia,

entre aqueles que acreditam no de-senvolvimento do setor de aluguel de veículos.

O Encontro de Qualificação de Gestores de Entidades – Módulo Mo-bilizadores, que aconteceu em São Paulo, no útlimo dia 10, foi a primei-ra ação de qualificação do Projeto de Desenvolvimento Setorial em Loca-doras de Automóveis.

Durante o encontro, os presiden-tes José Adriano Donzelli, do Conse-lho Nacional da ABLA, e João Clau-dio Bourg, executivo da entidade, se uniram à coordenação do projeto para orientar os empresários sobre a necessidade do envolvimento de to-dos nas etapas seguintes.

Os representantes do setor, reuni-dos no Hotel Bourbon, participaram de atividades colaborativas durante toda a reunião. Primeiro, escolhe-ram os cinco nomes finalistas da vo-tação que dará título ao Projeto de Desenvolvimento Setorial, já em cur-so no portal da entidade (www.abla.com.br).

Ainda, os agentes do setor pude-ram expor suas opiniões e sugerir temas que julgam relevantes para o conteúdo dos cursos de capacitação

Envolvimento Estratégico

Empresários do setor de locação visitam o estande do MTur no Fórum: evento marcou o primeiro ciclo de palestras do Programa

Março – Realização de seminários nas cinco regiões do país para apresentar o projeto aos representantes do setor, de forma a preparar o terreno para as etapas seguintes.

Agosto – Foram realizados o Encontro de Qualificação de Gestores de Entidades e o Primeiro Ciclo de Palestras do Programa de Qualificação Empresarial.

C a p a c i t a ç ã o

que fazem parte do projeto. Os par-ticipantes haviam sido selecionados anteriormente de acordo com crité-rios de participação nos seminários regionais, realizados em março deste ano, e de representatividade nos res-pectivos estados. Os demais profissio-

nais interessados em colaborar com a construção dos cursos poderão, em breve, fazer suas sugestões por meio do portal do projeto, que se encotra em fase final de desenvolvimento.

O IX Fórum e Salão Nacional da Indústria de Aluguel de Automó-

Retrospectiva

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tá sobrando dinheiroUS$ 15 bi.Este deverá ser o investimento da indústria automobilística no Brasil no período de 2010 até 2015. Se lá fora faltam compradores para automóveis, no Brasil está acontecendo justamente o contrário. O mercado está aquecido; o poder aquisitivo das classes B, c e d aumentou e as distâncias entre as cidades estão diminuindo. tudo isso contribui para que os marqueteiros de plantão saiam em busca de novos argumentos para vender mais e mais automóveis. A meta é chegar próximo dos 3,5 milhões de veículos produzidos até o final de 2010.

Eis as previsões de investimentos das fábricas para os próximos anos:

US$ 6,2 bilhões d e 2 0 1 0 a 2 0 1 4

US$ 1 bilhão de 2010 a 2014

US$ 4 bilhões de 2011 a 2015

US$ 2 bilhões de 2010 a 2014

US$ 1,8 bilhão em 2010 (3 bilhões investidos nos últimos quase 4 anos)

INvesTIMeNTos

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O crescimento do mercado interno de veículos é uma garantia para as montadoras investirem cada vez mais

indústria automobilística vai muito bem, obrigado. com o resultado das vendas totais de 2009, superando os 3 milhões

de unidades, as principais montadoras brasi-leiras mantiveram os seus volumes de investi-mentos para os próximos anos. E muitos carros novos circularão por nossas ruas e estradas em 2010. Bom para todos. A volkswagen anunciou um programa de r$ 6,2 bilhões para o período 2010 a 2014 que inclui melhorar suas fábricas, principalmen-te a de São Bernardo do campo, e lançar novos produtos, e a Ford, de r$ 4 bilhões para 2011 a 2015, dando início assim a um novo ciclo de investimentos no Brasil, cujo mercado interno é um dos poucos a registrar aumento de vendas, junto com china e Alemanha. A empresa tam-bém vai utilizar os investimentos para ampliar a performance de sua fábrica em São Bernardo e, novos modelos.

O programa da renault repete o montante aplicado no período anterior, de 2006 a 2009, e que trouxe ao país a produção dos modelos Logan e Sandero, os dois mais vendidos da mar-ca atualmente. Os principais investimentos da montadora francesa serão realizados no Brasil

e mais da metade do aporte virá de emprésti-mos de instituições financeiras locais, como o BndES. O total que deverá ser investido é de US$ 1 bilhão.

O novo plano inclui a produção local de pelo menos dois novos modelos, um deles o utilitá-rio-esportivo duster, com início de produção em 2011, conforme antecipado pela matriz do grupo. O outro deve ser uma picape pequena derivada do Logan, que está sendo desenvolvida no centro de design da empresa em São paulo.

Ao contrário dos outros investimentos anun-ciados recentemente, incluindo o da General Motors, de r$ 2 bilhões, formalizado na metade do ano passado, o plano da renault não inclui ampliação da capacidade produtiva. A fábrica inaugurada em São José dos pinhais (pr), há dez anos, tem capacidade anual para 250 mil veículos, mas este ano fará 123 mil, dos quais cerca de 30 mil para exportação. na unidade também funciona a linha de montagem da par-ceira nissan.

O novo ciclo tem características diferen-tes dos anteriores. no fim dos anos 90 e início desta década, os investimentos foram focados na construção de novas fábricas. Sete novas marcas inauguraram fábricas locais e cinco das que já atuavam no país construíram novas uni-dades, além de dezenas de novos fornecedores de autopeças.

no ciclo anterior, que deveria ir até 2012, os esforços foram em modernização, rearranjo de gargalos e produtos. novas fábricas também estão contempladas. A japonesa toyota vai ins-talar uma unidade em Sorocaba, Sp, num aporte previsto em r$ 1 bilhão. A coreana hyundai, que após o estouro da crise financeira suspendeu projeto de US$ 600 milhões para uma fábrica em piracicaba, Sp, já fala em retomá-lo. A apos-ta de que uma fabricante chinesa chegará ao país em breve também é grande.

A

janeiro fevereiro

2010

o Brasil ganhou maior atenção dos investidores internacionais

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Além de investir no lançamento ou reestilização dos veículos, as montadoras estão modernizando suas fábricas. Como a General Motors, com sua unidade de São Caetano, Ford e Volkswagen, em São Bernardo.

INvesTIMeNTos

na visão de analistas do setor automobilístico, ao consolidar-se como sexto maior produtor mun-dial de veículos, e quinto maior mercado, o Brasil ganhou mais atenção dos investidores internacio-nais, mesmo porque há projeções otimistas para os próximos anos e o país poderá se tornar um dos cinco grandes do mundo na fabricação de veículos automotores.

dos US$ 5 bilhões que a Fiat reservou para in-vestimentos em sua linha de automóveis no triênio 2008-2010, resta US$ 1,8 bilhão para este ano, segundo o presidente da montadora no Brasil e na América Latina, cledorvino Belini. Além de inova-ção tecnológica, grande parte destes recursos fi-nanciará os custos associados aos 20 lançamentos previstos para 2010, entre novos modelos e ver-sões. O executivo não revela quantos serão os no-vos produtos, limitando-se a dizer que constituirão “parte importante” do portifólio. Em 2009, foram mais de 20 lançamentos, considerando também as novas versões.

comentou que a indústria automotiva brasilei-ra tem condições de crescer “pelo menos” 5% em 2010, para algo como 3,15 milhões de automóveis e comerciais leves. Mas para seus fornecedores de autopeças a recomendação da Fiat é de trabalhar com um mercado para 3,4 milhões de veículos. para Belini, a previsão de 4 milhões de veículos vendidos em 2012, traçada por alguns especialis-tas do setor, é factível. “Existem todas as condições, tudo dependerá de o Brasil manter as regras ma-croeconômicas estáveis e de a economia crescer acima de 5%. contamos no momento com avanços na infraestrutura, juros competitivos e crédito”, ob-servou, ressaltando que a Fiat trabalha para manter uma fatia de 25% e ficar não na liderança de mer-cado, “mas de resultados”.

Quinta maior fabricante de veículos do Brasil, a honda Automóveis obteve um feito histórico em sua atuação no território nacional. Em dezembro pas-sado, a fábrica instalada em Sumaré, Sp, atingiu a expressiva marca de 700 mil unidades produzidas.

O número é mais uma das inúmeras conquistas alcançadas pela empresa desde outubro de 1997, quando abriu as portas de sua Unidade localizada no interior paulista, produzindo inicialmente 20 uni-dades do honda civic por dia, até então seu único modelo fabricado no país. com 400 funcionários, em seu primeiro ano a fábrica tinha capacidade

para produzir 15 mil unidades por ano. de lá para cá, muita coisa mudou. A começar

pelo número de carros produzidos em Sumaré. Em 2003, o honda Fit foi apresentado. rapidamente, o monovolume passou a ser desejado pelos con-sumidores e se tornou um dos mais vendidos da categoria. cinco anos depois, em 2008, o new Fit era lançado. hoje já são mais de 235.035 unidades do honda Fit rodando por todo o país.

O honda civic também evoluiu. três anos atrás transformou-se em new civic e virou líder nacional entre os sedãs médios. Em 2007 teve início a pro-dução da versão esportiva do modelo, o civic Si. Ao todo já são 341.684 unidades do modelo comer-cializadas no país.

no início do segundo semestre de 2009 foi a vez do sedã honda city ser apresentado como o terceiro modelo fabricado no Brasil. Lançado no fi-nal do mês de julho, o modelo já contabiliza mais de 12.000 unidades vendidas.

Após mais de 12 anos, quase US$ 800 mi-lhões foram investidos na implantação e melhoria contínua da Unidade. Uma área que retrata muito bem essa constante evolução foi a inauguração do power train, que ocorreu no primeiro semestre de 2008. Localizada num espaço de 13,5 mil m2, o se-tor é responsável pela realização de dois dos prin-cipais processos para a fabricação de motores e de transmissões: fundição e usinagem. Atualmente a fábrica produz 630 unidades por dia, sendo que a capacidade anual já ultrapassa a casa das 100 mil unidades. Ao todo são empregados na unidade quase quatro mil colaboradores que trabalham para produção dos automóveis honda comercializados no Brasil, em outros países da América do Sul e América central.

As fábricas estão se preparando para o bom momento que vive o mercado brasileiro

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té alguns anos atrás, a segunda cena poderia parecer irreal para qualquer

um. Mas já faz parte do dia a dia dos bra-sileiros. Os carros equipados com motores flex (que funcionam tanto com gasolina como com álcool) já representam a quase totalidade dos comercializados no Brasil. As montadoras incorporaram definitiva-mente o motor flexível em seus produtos. Em um mercado tão diversifi-cado quanto o brasileiro, com diferenças tão marcantes entre as regiões, o motor flex acabou se transformando no salvador da pátria, principalmente para grandes frotistas que têm seus veículos utilizados diariamente por diferentes condutores em diferentes situações. O Brasil quer toda a frota nacio-nal com motores flexíveis a partir de 2012. Mas como funciona, quais são as vantagens e (isso é muito importante) quais os proble-mas que vêm embutidos nesta tecnologia?

O motorista encosta seu carro na bomba de combustível e pede para encher o tanque. Qual combustível, per-gunta o frentista? Gasolina, responde o motorista.

O motorista encosta seu carro na bomba de combustível e pede para encher o tanque. Qual combustível, pergunta o frentista? Qualquer um, respon-de o motorista.

MoTores

Acena 1

cena 2

motores flexíveis

O motor bicombustível possui regulagem intermediária para queimar a gasolina e o álcool. Ao contrário do que muita gente imagina, o veículo bicombustível tem apenas um tanque. todo o sistema de alimentação é igual ao do carro a álcool. Os bicos injetores, que pulverizam o combustível para dentro do motor, são os mesmos do carro a álcool, que são 30% maiores e possuem mais vazão. A taxa de compressão, índice que mede a quantidade de vezes que a mistura de ar e combustível é comprimida antes de explodir, é intermediária entre os motores a gasolina e os a álcool. Em geral, o derivado do petróleo trabalha com uma compressão de 9:1 (nove vezes o volume original), enquanto o combustível de cana fica em 12:1. Os carros bicombustível usam uma taxa intermediária, ao redor de 11:1.Após a explosão, os gases queimados são analisados pela sonda lambda (sensor de oxigênio que fica no escapamento) e o módulo de controle do motor leva de dois a quatro milisegundos para corrigir o ponto de ignição e a injeção - ou seja, os acertos são feitos depois da queima. Quando as indústrias começaram o desenvolvimento dos flex, tentou-se criar um sistema que reconhecesse o líquido antes de ser queimado, mas não deu certo.

como funciona

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janeiro fevereiro

2010

mais limposOs 22 veículos fabricados em 2009 que menos emitem poluen-

tes e gases de efeito estufa são os que possuem motores do tipo flex (movidos a álcool e a gasolina) e ficam nas faixas de potência que vão de 1.0 a 1.8. O ranking foi divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e incluiu 402 modelos de carros, sendo 343 nacionais e 59 importados.

Somente os carros com opção pelo etanol tiveram a nota má-xima (5), já que a emissão do gás carbônico (cO

2) por esse com-

bustível é compensada pela absorção do gás feita pela cana-de-açúcar durante seu processo de crescimento. Assim, considera-se que o veículo movido a álcool, um combustível renovável, tem suas emissões neutralizadas, norma criada pelo painel intergovernamen-tal sobre Mudanças climáticas (ipcc), da Organização das nações Unidas (OnU).

Apenas cinco fabricantes tiveram os carros com a nota máxima: Fiat, Ford, GM, citroën e volkswagen.

os melhoresdesempenhos

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flex

): fiat: idea Adventure dualogic 1.8; palio ELx 1.8; Siena hLx 1.8; Stillo (Flex dualogic 1.8; Blackmotion e Sport dualogic 1.8)

ford: Ka 1.0

GM: prisma Max 1.0; celta 2 portas (Life 1.0; Spirit 1.0, Super 1.0); celta 4 portas (Life 1.0; Spirit 1.0 e Super 1.0)

Citroën: c3 (ExcL 1.4; GLx 1.4 e xpL 1.4)

Volkswagen: Fox 1.6 (plus e route); Space Fox (1.6; Sport Line 1.6 e route 1.6)

nem tudo é maravilhoso. Existem alguns problemas, e é bom conhecê-los.na mistura álcool + gasolina, o álcool tende a formar uma goma, que pode obstruir e até entupir o filtro de combustível. Quando entra gasolina (que atua como solvente) no sistema de alimentação, ela costuma desgrudar essa goma e o filtro de combustível é a primeira vítima. Se ele é danificado, a bomba de combustível é obrigada a trabalhar mais sem resultado já que o combustível não passa pelo filtro. A bomba queima. A sujeira também pode impregnar os bicos injetores, reduzindo sua condição ideal de trabalho. Além disso o carro bicombustível não pode ficar parado por muito tempo (mais de quatro dias). A mistura se separa devido a densidade variada dos elementos. Assim, a água é o primeiro líquido a ir ao motor quando ele é ligado. O módulo que controla o funcionamento flex não reconhece a água. O motor falha. portanto procure rodar apenas com um combustível. Quem roda pouco deve usar gasolina. Os flexíveis que usam ou só álcool ou só gasolina têm menos problemas que os abastecidos com a mistura dos dois.

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Em algumas regiões do Brasil, principalmente na entre safra da cana, o preço do álcool dispara

os problemas dos flexíveis

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a NaNoTecNologIa eM aÇÃo

Pequenos e poderososanotecnologia pode ser uma importante aliada no mundo automobilístico atual. Com este recurso, pequenas gravações

podem ser feitas em centenas de pontos de um veículo, visíveis apenas com o auxílio de uma lupa especial para verificar se pertencem ao carro original.

É como se todos os seus bens tivessem impressões digitais suas, assegurando que cada item é seu. Ainda pode parecer ficção científica, mas se trata de uma realidade que já está disponível no Brasil, começando pelo mercado de veículos. E promete revolucionar o que se entende por prevenção de roubo e furto de veículos. Este serviço, disponibilizado pela DataDot do Brasil, é muito simples. Micropontos de plástico são aplicados em qualquer parte que se deseja do carro e podem ser checados por uma luz negra dificultando o furto de componentes dos veículos de grandes frotas. No segmento de locação, por exemplo, esta rápida verificação poderá reduzir em muito o tempo de vistoria do veículo locado quanto o da devolução.

SISTEMA DE MICROPONTOS O representante da DataDot Brasil, Luiz Menezes, explica que se trata de um sistema inovador, baseado na nanotecnologia, e que consiste em micropontos de poliéster que contêm a identificação do bem gravada a laser. “Esta tecnologia permite marcar o número do chassi no veículo com até sete mil micropontos, de forma totalmente segura e inviolável.” Segundo Menezes, a tecnologia DataDot traz vantagens tanto aos consumidores quanto à polícia e às seguradoras.

FILIAL DO BRASIL

A DataDot Tecnologia Ltda (DDT) nasceu a partir da aquisição de patente americana, tornando-se líder mundial em tecnologia de identificação. Atualmente, suas marcas estão presentes em todos os continentes, sendo utilizadas pelos principais fabricantes de veículos automotores e indústrias para proteção de bens pessoais e comerciais. De acordo com Menezes, um exemplo do sucesso dessa tecnologia no mundo são os resultados de um histórico de vários anos de uso na Austrália. Durante esse período, houve um

índice de redução de roubo e furto significativo, de 64% para BMW, 73% para Holden e 93% para Subaru. “A tecnologia está sendo representada em nosso país pela DataDot Brasil, que iniciou suas atividades no mercado recentemente, com o propósito de implementar o negócio e contribuir com os esforços da comunidade para a redução do índice de roubo e furto”, conclui Menezes.

Os microdots foram desenvolvidos, original-mente em 1940, pelo exército americano, para iden-tificação de itens e espionagem (transporte de dados). com o advento do laser, na década de 90, os microdots foram viabilizados comercialmente, tendo como sua pri-meira aplicação o mercado de cassinos. A tecnologia datadot utiliza minúsculos discos de material plástico, resistentes ao calor, gravados a laser com códigos pes-soais (pin) ou comerciais. no caso dos veículos, o nú-mero do chassi (vin) é misturado a um adesivo especial, visível somente na presença de uma luz negra (Uv). A gravação do número do chassi do veículo ou do número de série para componentes já era uti-lizada com o objetivo de desencorajar roubos. porém, ladrões profissionais podem facilmente adulterar ou tro-car estes códigos. A tecnologia datadot é um conceito muito avançado, a partir do qual os dados são gravados (criptografados) em minúsculos pontos, do tamanho de um grão de areia, e pulverizados sobre o bem, aderindo permanentemente na superfície. Um banco de dados na internet contém cada registro individual, tornando-o identificável e permitindo sua rastreabilidade.

vantagens:• Segurança para o proprietário; • Poder de investigação para a polícia; • Possibilidade de rastreabilidade do bem.

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o que são DataDots ?

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• Segurança para o proprietário; • Poder de investigação para a polícia; • Possibilidade de rastreabilidade do bem.

o que são DataDots ?

enfim, o bom senso

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JUSt

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O ano de 2010 não poderia ter iniciado com tantas boas notícias para o segmento

de locação de automóveis. depois da desobrigação de pagar as multas de trânsito que não forem notificadas em até 30 dias após a infração, uma decisão da Juíza Adriane Aparecida Bessa, da 1a vara do Juizado Especial civil e criminal da comarca de pouso Alegre, MG, decidiu pela inaplicabilidade

da Súmula 492 do Supremo tribunal Federal (aprovada no fim de 1969 e decorrente de três decisões nos anos de 1966, 67 e 68 do Supremo tribunal Federal) na tentativa de passar à locadora os prejuízos causados a terceiros por um locatário envolvido em um acidente de trânsito. de maneira arbitrária, a Súmula 492 faz com que a locadora, juntamente com o locatário, responda perante a terceiros em virtude de danos provocados pelo locatário, uma posição ultrapassada já que as locadoras não possuem nenhuma relação com o terceiro. A responsabilidade das locadoras perante seus consumidores é direta, conforme a regra da responsabilidade civil brasileira. com a edição da Súmula 492 do Supremo

tribunal Federal, passa-se a estender a responsabilidade das locadoras de automóveis como uma forma de responsabilidade solidária, criando a Suprema corte uma nova espécie de responsabilidade por fato de terceiro, aumentando o âmbito de extensão da norma expressa no art. 932 e seus incisos. Em seu parecer, a Juíza Adriane Aparecida Bessa assim escreveu: “não se pode atribuir responsabilidades à empresa locadora de veículos, se demonstrado que esta não agiu de forma a contribuir para a consecução do acidente envolvendo seu locatário.”

A decisão tomada pela juíza mineira vem reforçar a posição da ABLA quanto à aplicabilidade da Súmula 492 nas ações envolvendo veículos de locação e pode ajudar a formar jurisprudência em ações semelhantes no futuro

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Latitude 23° 46”28”Sul;Longitude 45° 21”20”Oeste

o mapa, a localização de Ilhabela segue os padrões mundiais de

navegação. No visual, a maior ilha do litoral brasileiro está a poucos minutos de barco da cidade de São Sebastião, litoral Norte de São Paulo. Chegar lá requer alguns cuidados. E levar frascos de repelente é um deles. Mas, vencido o temor e a coceira provocada pelos pequenos borrachudos, explorar as belezas naturais de Ilhabela é mergulhar no passado. Lá, os Piratas do Caribe são simples e mortais personagens da Disney. Dezenas de naufrágios pontilham as costeiras do arquipélago de Ilhabela. A explicação para tantos naufrágios seria a de que as embarcações tinham seus instrumentos de navegação alterados por inexplicável e misterioso campo magnético, o que fazia as embarcações desviarem muitas milhas de suas rotas e colidirem em cheio com as rochas e lajes submersas da costeira. Exagero ou não, o caso é que a costa sul da ilha de São Sebastião é considerada o paraíso do mergulho em naufrágios. Dezenas de embarcações, entre rebocadores, cargueiros, veleiros

antigos, vapores e navios de passageiros, além de servirem de moradia para os habitantes do fundo do mar, fazem a alegria dos modernos mergulhadores e seus aparatos tecnológicos. Dentre as embarcações que foram ao fundo no entorno da ilha de São Sebastião, podemos destacar os cargueiros brasileiros “Aymoré” (1920), “Therezina” (1919) e “Atilio” (1905), o britânico “Whator” (1909), e o espanhol “Principe das Astúrias” (1916), um luxuoso transatlântico que afundou em uma terça-feira de carnaval. beleza sob a água

Para explorar as belezas infinitas do fundo do mar, os turistas interessados em praticar mergulho e caça submarina podem procurar a tradicional empresa BestBoats (12 9146-5555). Com 30 anos na área, ela faz roteiros ao norte da ilha que não prejudicam o meio ambiente. Vale a pena conhecer todas as praias desse paraíso.

Uma característica interessante do arquipélago de Ilhabela, são as comu-nidades caiçaras isoladas, constituídas por aproximadamente 1.000 pessoas, que habi-tam as áreas do arquipélago voltadas para o alto mar; com certeza um dos mais belos trechos costeiros do país. Vivem da pesca e do artesanato e em condições exatamente idênticas a dos seus antepassados; verda-deira “amostra viva” de uma cultura pas-sada, na definição dos estudiosos. Nestas comunidades não ex-iste eletricidade, telefone, cartão de ponto, ruas, bares, TV, médico, banheiro, farmácia, automóveis, etc. Nem miséria. Seu linguajar e modo de vida são únicos. Para se ter uma ideia, o café preto é acompanhado por aba-cate com farinha de mandioca. É comum o casamento entre parentes.

Comunidades caiçaras

a ilha é bela

paraíso

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janeiro fevereiro

2010

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SMOParte das ilhas que integram

o arquipélago de Ilhabela já era habitada muito antes da chegada dos primeiros europeus ao Brasil. Pesquisas arqueológicas realizadas pelo Projeto Arqueológico de Ilhabela já identificaram no território do município 14 sítios arqueológicos pré-coloniais, ou seja, locais que foram ocupados por seres humanos antes de 1500.A história colonial da ilha começa quando os integrantes da primeira expedição exploradora enviada por Portugal à Terra de Santa Cruz chegaram a Maembipe, em 20 de janeiro de 1502, dia consagrado pela Igreja a São Sebastião. Essa expedição – que rebatizou a ilha de Maembipe com o nome de São Sebastião – foi comandada por Gonçalo Coelho, era composta por três caravelas e dela fez parte Américo Vespúcio, conhecido navegante italiano.

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das

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velas

Estância Balneária

Litoral Norte do Estado de São Paulo

localização

Oeste: Canal de São Sebastião; Leste: Oceano Atlântico

Tropical úmido com temperatura média oscilando entre 22° e 23°C e pluviosidade anual entre 1300 e 1500mm

Montanhosa

Rochas alcalinas (terras ácidas)

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de

bal

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São Paulo - 190 kmRio de Janeiro - 435 km

São Sebastião – 6 kmCaraguatatuba - 30 km

São José dos Campos - 116 km

distâncias

limites

clima

topografia

tipo de solo

ficha técnica

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PrêMIO ABLA PArA eSTUDANTeS eM NÍVeL SUPerIOr

trabalho vencedor:

LIMITAÇÕES E OPORTUNIDADES DO MERCADO BRASILEIRO DE LOCAÇÃO DE VEÍCULOS NO CENÁRIO ECONÔMICO MUNDIAL

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS

autores: DéBora Pinto follaDor e Paulo nascimento neto

curso: mestraDo em gestÃo urBana

Pontifícia universiDaDe católica Do Paraná (Puc-Pr), curitiBa - Pr

2º LUgAR

atividade de Locação de Veículos teve origem nos Estados Unidos, que atualmente ocupa a posição de maior mercado mundial do setor.

Em 2009 o país registrou uma frota de locação de mais de dois milhões de veículos, 60 milhões de clientes e faturamento superior a US$ 20 bilhões, com crescimento estimado do setor de 5%. Na Europa, a locação de veículos conta atualmente com frota superior a 1,5 milhões de veículos, movimentando mais de US$ 10 bilhões por ano, com média de crescimento anual entre 5% e 10%. Apresentam destaque no setor Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Holanda. No Brasil, esta atividade teve início na década de 1950, como uma forma de rendimento complementar às empresas que revendiam carros usados. Considerado como um dos setores mais rentáveis da economia nacional, apresenta um crescimento médio anual acima de 10% nos últimos cinco anos – o que ratifica a fase de expansão pela qual passa essa atividade no país. Em 2007, o país registrou uma frota de veículos superior a 280 mil unidades, com volume de 15,1 milhões de usuários. Neste ano, o faturamento do setor ultrapassou R$ 3,49 bilhões, com taxa de crescimento projetada de 15% ao ano, muito superior a média de crescimento do PIB nacional. Diante deste cenário promissor, torna-se fundamental o entendimento de como o setor está estruturado no país e de que forma este se insere na conjuntura macroeconômica mundial. Uma vez se tratando de um mundo globalizado em que todos os países estão, de uma forma ou de outra, conectados entre si, é impossível tratar de um assunto, sem que este influencie e seja influenciado por fatores externos. Atualmente exagera-se no grau de desamparo dos governos locais diante das forças econômicas. Se contrapondo à esta posição, acredita-se que ao se fazer ciente das potencialidades e deficiências internas, bem

como das ameaças e oportunidades externas, é possível criar maiores condições de governabilidade destas relações. A análise externa (constituída de ameaças e oportunidades) tem por finalidade estudar a relação existente entre a atividade de locação de veículos e seu macro-ambiente, bem como sua atual posição no mercado e sua perspectiva de expansão. Desta forma, o artigo se propôs a investigar as origens da economia e suas transições, culminando no regime capitalista e globalizado a que o mercado se insere atualmente. Entendido de que forma as relações econômicas estão conectadas, evidencia-se os efeitos da recente crise econômica. Tal panorama, aliado ao conhecimento das características intrínsecas do mercado de locação de veículos, possibilitou a elaboração de dois cenários, tidos como uma ferramenta de ordenação de diferentes percepções sobre ambientes futuros alternativos, nos quais determinadas tendências tendem a gerar determinadas consequências na realidade. Desta forma, elaborou-se uma análise interna, ligada aos pontos fortes e fracos, envolvendo os fatores que possuem alguma abrangência de controle. As sínteses das análises externas e internas foram realizadas a partir de uma metodologia específica, abordando o Diagnóstico Estratégico, entendido como fase inicial do Planejamento Estratégico. Tal Planejamento envolve uma postura gerencial, estabelecendo as diretrizes gerais a serem seguidas, visando maximizar a rentabilidade do setor através do aumento do grau de interação com o mercado consumidor.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS abla.com.br

Participe dos cursos e das campanhas, de sugestões de conteúdo e colabore com as pesquisas do setor

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