revista abla - nº 31

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS ANO V - Nº 31 OUTUBRO NOVEMBRO 2009 GPS GPS Não perca o rumo, nem as oportunidades Não perca o rumo, nem as oportunidades Cresce cada vez mais o interesse dos clientes em ter os aparelhos de localização Essa revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar Tecnologia da F-1 para os motoristas comuns O SUCESSO, EM TRÊS “CASES” O SUCESSO, EM TRÊS “CASES” CÂMBIOS AUTOMATIZADOS João Claudio Bourg, presidente executivo da ABLA ENTREVISTA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS Sensacional!

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Revista da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis - ABLA

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associação brasileira das locadoras de automóveis

ANO

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09 GPSGPSNão perca o rumo, nem as oportunidadesNão perca o rumo, nem as oportunidades

Cresce cada vez mais

o interesse dos clientes em

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Essa revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar

Tecnologia da F-1 para os motoristas comuns

O sucessO, em TRÊs “cases”O sucessO, em TRÊs “cases”

Câmbios automatizados

João Claudio Bourg, presidente executivo da ABLA

EntrEvista

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS

Sensacional!

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João Claudio Bourg

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outubro novembro

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Novas ideias, novos

negócios, novo mundo

GPS

TuriSmo, ESPorTE E NEGócioS

câmbio AuTomATizAdo

FAz PArTE dESTA Edição o ENcArTE com o TrAbAlho vENcEdor do Prêmio AblA PArA ESTudANTES Em NívEl SuPErior

A nossa revista ABLA mudou. E muito! Sinal dos novos

tempos, nos quais a comunicação é fundamental para ali-

nhavar negócios, direcionamentos e rendimentos. A nova

proposta editorial, com mais recursos gráficos e leveza de

texto nos assuntos abordados, vai ser um canal de

comunicação muito importante entre os associa-

dos da ABLA. Estamos iniciando um novo pro-

cesso, acompanhando o ritmo de crescimento

do nosso mercado, um dos mais importantes

do País, que não parou com a crise.

Abra as páginas e seja

bem-vindo a um novo mundo.

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Conselho Gestor José Adriano Donzelli, Alberto de Camargo Vidigal, Alberto Faria, Erozalto do Nascimento, Nildo Pedrosa, Paulo Gaba Júnior, Paulo Roberto do Val Nemer. Conselho Gestor (suplentes) Carlos César Rigolino, Cássio Lemmertz, Eduardo Vanucci, João Regueira, Luiz Mendonça, Paulo Bonilha (in memoriam), Valmor Emilio Weiss. Conselho Fiscal Carlos Teixeira, João Carlos de Abreu Silveira, Raimundo Nonato de Castro Teixeira, Saulo Tomaz Froés. Conselho Fiscal (suplentes) Eládio Paniágua, Luiz Carlos Lang, Mauro Roberto Alves Ribeiro, Nelson Reis. Conselho Editorial Aleksander Rangel, Eduardo Corrêa, Marconi Dutra e Saulo Froés. Presidente Executivo João Claudio Bourg.

rEvista LoCaÇÃo Projeto, criação e execução: Fatto Comunicação 360º - www.fattostampa.com.br - 11 5507-5590 Coordenação Geral Aparecida Parlato diretor de Conteúdo Rogério Notolli (Jornalista Responsável - MTB: 31056) - [email protected] Editores de arte Fabiana Caruso e Renato Prado redatores Roberto Ferreira e Juliana Nottoli Fotos George Gargiulo, Shutterstock Estagiárias: Gabrielle Victoriano, Érica Igue e Mariana Fernandes

A Revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução das matérias desde que citada a fonte.

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O mercado de locações deve investir nos próximos 5 anos R$ 50 bilhões na compra de carros. A cada dois minutos e meio tem uma locadora comprando um carro. Veja como é uma atividade importante na economia nacional. Uma cifra que poucos segmentos têm no Brasil.

É preciso quebrar paradigmasnesta entrevista à revista da abLa, João Claudio bourg fala um pouco dos projetos para aumentar ainda mais o mercado de locação e melhorar o segmento

Acredito que o maior desafio que nós temos é fazer a mudança de costumes no segmento de locação de automóveis. temos uma oportunidade muito grande de mostrar aos brasileiros que a locação de automóveis não é somente para as viagens de turismo ou a trabalho. Pre-cisamos quebrar certos paradigmas. Por exemplo: o cidadão vai fazer um inves-timento financeiro muito grande para comprar um automóvel, um bem que tem valor agregado alto. Geralmente, ou ele tem o dinheiro para comprar à vista ou vai buscar o financiamento bancário, que pode chegar a até 60 prestações. ou seja, ele vai ficar até 5 anos com este bem. E ele vai à revendedora e tem apenas a oportunidade de fazer um test- drive dando uma voltinha no quarteirão, rodando poucos quilômetros. Às vezes, nem isso ele faz e compra o carro com uma vistoria estática.

A nossa sugestão é que os fabricantes de automóveis façam planos especiais para as locadoras e possibilitem que este cliente possa locar um modelo semelhante ao que vai comprar e ficar com ele um ou dois dias, um fim de semana, fazer uma pequena viagem com a família, ver o consumo de com-bustível, se os comandos são fáceis de serem acionados, se a posição de dirigir é boa. Enfim, fazer um test-drive conclu-sivo, que vai tirar qualquer dúvida sobre aquele automóvel. Precisamos desenvol-ver este expediente para que o mercado de locação cumpra também a função de esclarecer dúvidas quanto aos veículos para os usuários. As fábricas podem fa-zer um contrato com as locadoras, com direito a 20 locações, por exemplo, e direcionar os clientes para as locadoras parceiras da ação.

A ABLA está propondo às montadoras que vejam o mercado de locação como a melhor oportunidade de test-drive do mundo. Elas podem fazer contratos para deixar seus mais recentes lançamentos à disposição dos clientes por um deter-minado tempo. Como? As montadoras escolhem as locadoras, fazem uma condição especial de contrato, de modo que as locadoras possam comprar o carro por um preço estabelecido, com os descontos padrões e as condições espe-ciais para terem direito a 20 diárias, por exemplo, para oferecerem aos clientes. Em contrapartida, divulgo para os meus clientes que o novo modelo lançado por montadora x está disponível para test-drive por conta da montadora. Uma ação boa para todo mundo, fabricante, loca-dora e cliente.

É uma grande ferramenta de vendas, sem dúvida, que vai deixar todos mais contentes. o cliente, que vai tirar qual-quer dúvida quanto ao produto; a monta-dora, que vai ter um cliente satisfeito ao ter escolhido o seu produto, e o mercado de locação, que vai prestar mais um ser-viço para o público em geral.

Praticamente com todas. Se você pegar o nosso universo de 1.900 locadoras espalhadas pelo Brasil, com os mais diferentes perfis, você certamente terá disponível para locação todos os pro-dutos nacionais. Claro que a grande maioria é de veículos mais populares, mas mesmo estes são completos, com ar condicionado e direção hidráulica.

João Claudio Bourg, engenheiro mecânico, 53 anos, é o novo presidente executivo da ABLA. Com grande experiência no setor automotivo e passagens pela Ford, Fiat, Kia, Grupo Caltabiano e Hyundai, Bourg substitui José Adriano Donzelli, presidente do Conselho Nacional, que vinha acumulando a função. A missão do executivo é dar continuidade ao processo de profissionalização da entidade, tendo como foco a expansão dos negócios do setor e a difusão da cultura do aluguel de automóveis no Brasil.

Quais os maiores desafios que terá pela frente?

As locadoras trabalham com todas as marcas e modelos?

O que fazer então?

Como a montadora participa?

As montadoras utilizariam as locadoras como uma forte ferramenta de marketing?

para ter uma locadora

Bem, antes de mais nada, é preciso ser um bom empresário disposto a ter uma gestão muito técnica. Ao contrário do que muitos pensam, o mercado de locação no Brasil segue o modelo europeu de administração, e não o americano. É uma administração que exige muito conhecimento técnico e não precisa ser formado necessariamente por grandes empresas. As grandes marcas internacionais são minoria no Brasil.

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abLa5 o negócio de locação exige conhecimento

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Então, o maior desafio é fazer crescer o segmento do rent a car?

Como é o mercado de locação no Brasil?

Como está distribuído o mercado de locação atualmente no Brasil?

É uma frota constantemente renovada?

Quais são as maiores dificuldades que os locadores têm?

Exatamente, precisamos fazer ações para que o rent a car passe a representar mais no negócio de locação. Além do trabalho que pretendemos fazer com as monta-doras para o test-drive, queremos que o cidadão, que vai deixar o seu carro para uma revisão, por exemplo, que pode de-morar um ou dois dias, entenda que é mais barato alugar um carro do que uti-lizar táxi, por exemplo. É só fazer algumas contas e ver quanto custa o aluguel de um carro em São Paulo e o preço de uma cor-rida de táxi do aeroporto de Guarulhos até o Centro, ida e volta. Além disso, ele não vai incomodar parentes ou amigos.

A maior dificuldade é com a legislação, multas e habilitação para estrangeiros. o locatário é responsável pelas multas, dei-xa o número de CnH, endereço, etc. Mas, quando chega a multa, é muito difícil co-brá-la. nos Estados Unidos, por exemplo, a legislação permite que o guarda multe na hora e recolha o dinheiro ou encaminhe o infrator para a cidade mais próxima, para o recolhimento da multa. A lei permite que a multa seja paga naquele momento. A le-gislação nacional teria que ser modificada para que o recolhimento fosse feito como lá. outro empecilho é a solicitação de tradução juramentada para a carteira de motorista do turista estrangeiro, na locação. não basta ter apenas a carteira internacional, como acontece em toda parte do mundo. isso é um dos entraves que temos que procurar resolver no futuro.

Se você falar apenas de locação diária, é claro que os grandes centros representam a maior fatia, pois têm mais apelo turístico e de negócio de um dia. Mas quando fa-lamos de grandes frotas, o mercado está mais equilibrado pelo Brasil inteiro. As mineradoras e grandes empresas repre-sentam uma grande fatia. A outra parcela é do rent a car.

Certo. o prazo de utilização de um car-ro para o mercado de rent a car é de dois anos, enquanto o da frota terceiri-zada é anual. E os carros têm que estar sempre limpos e revisados, fazendo também gerar dinheiro em outros seto-res, como autopeças e serviços. E não existe a possibilidade de lucro por parte das locadoras ao trocar a frota dos ve-lhos pelos novos veículos, pois os carros são vendidos a preço de mercado, que sabemos hoje está mais realista e pouco rentável.

o mercado de locação está distribuído da seguinte maneira: a grande maioria, cerca de 55%, está destinada à terceirização de frota. As empresas preferem terceirizar a frota de veículos para se dedicar ao seu principal core business; 27% a 30% estão ligados ao aluguel diário de carros, que chamamos de rent a car, com carros des-tinados ao mercado de turismo, grandes cidades e aeroportos; e 18% ao turismo de negócios. veja que para entrar neste negó-cio tem que ter muito profissionalismo. o atendimento tem que ser muito bom, não é um mercado para amadores. o nosso negócio movimenta 320 mil carros, que é a frota atual do mercado de locação, e temos muita oportunidade de crescimen-to. teremos eventos no futuro que certa-mente farão aquecer o mercado, como a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos olímpicos, em 2016. isso certamente vai atrair mais investidores.

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não há nada pior do que correr sozinho

“ “Muitas pessoas têm a ideia de que atuar em um Sindicato/Associação é o mesmo que trabalhar para a concorrência, pois, veja, ali é onde se encontram empresas que atuam no mesmo segmento e, portanto, concorrentes entre si. Eu tenho uma notícia para estas pessoas: vocês têm toda a razão! É isso mesmo, você trabalha para melhorar seu concorrente, e isso é o melhor que você pode fazer para sua empresa. Se buscarmos a etimologia da palavra CONCORRER, podemos, numa licença poética, dizer que CONCORRER é CORRER COM, e quando você tem alguém para CORRER COM, você se torna capaz de avaliar melhor seu desempenho. Não há nada pior do que correr sozinho.Você perde os parâmetros. Será que estou muito rápido? Ou muito devagar? Será que é este o caminho? Terei fôlego para chegar ao final? Isto vale inclusive para quem é líder de mercado, porque no meu conceito, LÍDER é quem tem seguidores. Se você estiver correndo e olhar para trás e não tiver ninguém te seguindo, você está liderando o quê? Para aqueles que, como eu, são fãs de Fórmula 1, podemos traçar aqui um paralelo entre as corridas que eram vencidas na era Schumacher.

Percebam: você assistia à largada e ele tinha feito a pole position, liderava todas as voltas e vencia sem concorrentes. Perdia-se completamente o interesse, nada como os duelos entre René Arnoux e Gilles Villeneuve, como entre Senna e Prost. Nesses duelos, sim, estava o verdadeiro espírito entre concorrentes. É claro que existem maus concorrentes, aqueles que não respeitam as regras, nem mesmo as ditadas pelo mercado. Que praticam preços aviltantes, que se utilizam de artifícios maléficos, que se beneficiam dos atalhos, que se esquecem da ética e do bom senso. Mas sabem em que lugar mais se encontram estes concorrentes? Encostados ao longo da pista, não são duradouros, vão ficando pelo caminho, não passam de tempestades de verão, que vêm, causam seus estragos e depois vão embora, deixando apenas más lembranças. Ainda assim, devemos observá-los, até para aprender o que NÃO fazer. Sou cristão, e como cristão acredito mais nos

processos do que nos resultados. Vencer uma corrida sem concorrentes não me estimula, a jornada é que me fará apreciar a chegada. Um concorrente é que fará revelar o melhor piloto que há dentro de você.

você trabalha para melhorar seu concorrente

por José adriano donzelli

Presidente do Conselho nacional da associação brasileira das Locadoras de automóveis

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O Ministério do Turismo aprovou as mudanças propostas pela ABLA para a execução do Projeto de Desenvolvimento Setorial. Depois de aproximadamente seis meses de reuniões, planejamento e adequações, a ABLA iniciou em setembro último os processos licitatórios para a contração das empresas e entidades que realizaram as ações do projeto.

Depois dos Seminários Regionais realizados no mês de março e do Encontro de Gestores realizado na véspera do IX Fórum e Salão Nacional da Indústria de Aluguel de Automóveis, a próxima ação do projeto é uma pesquisa sobre o setor de locação de automóveis, que irá produzir o mapa de ocupações e competências do setor e ainda definirá quais são, segundo os empresários e profissionais, as necessidades de treinamento prioritárias para o momento. O Instituto de Desenvolvimento do Transporte - IDT, entidade componente da Confederação Nacional do Transporte, será o responsável por essa ação.

Em paralelo a essa ação, a ABLA desenvolverá, por meio de uma equipe de especialistas contratados com recursos do projeto, as campanhas de comunicação da associação, para que você, associado, possa se manter informado sobre as ações do projeto. Os mecanismos e as ferramentas a serem utilizadas nas campanhas serão variados para alcançar o maior número de empresários e profissionais do setor, envolvendo a revista e o anuário da associação, a Rádio ABLA, o portal da entidade na Internet, o envio de e-mails, além da colaboração dos SINDLOCs.

A partir da segunda quinzena de novembro os formulários de pesquisa estarão no site da ABLA (www.abla.com.br). As metas são ambiciosas: 400 empresas e 2.600 profissionais do setor.

Weber de Oliveira mesquita foi designado pela Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis para atuar em Brasília, despachando do escritório da entidade no prédio-sede da Confederação nacional do transporte. Com a medida, a ABLA pretende fortalecer sua presença em Brasília como entidade representativa do setor de locação de automóveis em todo o Brasil. o empresário rodrigo roriz permanece como diretor regional da ABLA/dF. o mercado de locação de automóveis atingiu faturamento de r$ 3,99 bilhões em 2008, crescendo 14,5% em relação ao ano anterior.

desenvolvimento setorial.seis meses depois ...

atitude verdeO IX Fórum e Salão Nacional da

Indústria do Aluguel de Automóveis

recebeu o certificado de Iniciativa

Verde. O evento gerou 23,26

toneladas de gases do efeito

estufa. Para compensar, foram

plantadas 147 árvores nativas da

Mata Atlântica.

perto do poder

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A montadora italiana Lamborghini abriu sua primeira loja na América do Sul em São Paulo. A loja pertence ao grupo Via Itália e a decoração é quase toda importada. Somente o emblema do local custou R$ 26 mil. A Lamborghini é uma das mais cobiçadas marcas esportivas do mundo, concorrente direta da Ferrari. Seus carros, com design futurístico, privilegiam a esportividade com alto desempenho. As estradas brasileiras precisam melhorar, na velocidade dos esportivos que estão chegando ao Brasil.

Já implantado em mais de 400 cidades do mundo, o serviço de

carros compartilhados, o carsharing, chegou à cidade de São Paulo. o número de

usuários ainda é pequeno, mas as empresas apostam que o mercado deve crescer. os usuários pagam taxas a partir de r$ 22 por hora usada. o público-alvo são pessoas que têm que se deslocar rapidamente pela cidade, mas que não possuem carro. os usuários devem se cadastrar em um plano mensal. Eles recebem um cartão magnético que dá direito à retirada do veículo. Estima-se que até 20 veículos deixam de circular nas ruas a cada carro compartilhado.

Entre as novidades da linha 2010 do utilitário esportivo SW4, apresentada em outubro,está uma nova versão para a picape Hilux: a Sr 4x2 gasolina, com câmbio automático de quatro velocidades, rodas de liga leve de 17 polegadas, pneus 265/65 e sistema ABS de freios nas quatro rodas de série. A Hilux detém 36% de participação no mercado de picapes diesel e 27,4% de participação no mercado brasileiro total de picapes médias.

o aumento do preço do álcool na bomba foi o grande responsável pela maior variação mensal de preço da inflação do Carro da Agência Autoinforme. o combustível subiu 3,93% em outubro e como tem uma participação importante na composição da inflação acabou empurrando pra cima o índice do mês, que foi de 1,01%. o aumento da gasolina foi de 0,23%. o item que apresentou a maior queda de preço no mês foi a pastilha de freio, que ficou 3,92% mais barata. Pneus, embreagem e filtro de ar também tiveram queda de preço no mês.

diesel nos carros

inéditos de sennaQuem pensava que já haviam escrito tudo sobre Ayrton Senna estava enganado. Acaba de ser lançado mais um livro sobre o campeão, com o aval da família Senna. Christopher Hilton, que já escreveu mais de 30 livros sobre a história do automobilismo, foi escolhido pelo Instituto Ayrton Senna para redigir “Ayrton Senna – Uma Lenda a Toda Velocidade: Uma Jornada Interativa”. O luxuoso calhamaço de 192 páginas foi lan-çado na semana do GP Brasil de Fórmula 1, em outubro. A obra sobre o piloto tam-

bém celebra os 15 anos do Instituto - criado meses depois da morte de Ayrton, em 1994. O diferencial da obra são as fotos dos ar-quivos de família e os anexos que o livro traz. Há o fac-símile do certificado de batis-mo do piloto, uma carta escrita ao amigo e jornalista Armando Nogueira, um telegrama do presidente do Brasil, enviado logo após o GP da Inglaterra de 1991, e réplicas dos cartões comemorativos dos três campeonatos mundiais.

Enquanto o Ministério do Meio Ambiente aumenta as restrições para emissões de poluentes por veículos leves (como carros, utilitários, furgões e picapes), tramita no Senado um projeto do senador Gerson Camata (PMdB-ES) para permitir a venda de carros de passeio movidos a diesel. o combustível é mais poluente que o álcool, porém faz mais quilômetros por litro e emite menos Co

2 que a gasolina. isso o tornaria uma

alternativa mais “ecológica”. A ideia, no entanto, é rejeitada por entidades ambientais e montadoras, porque o óleo diesel, em muitas regiões do país, ainda possui alta concentração de enxofre. o projeto de lei de Camata foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado em julho e, agora, passa por avaliação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) em caráter terminativo. isso significa que, caso não haja nenhum recurso contrário por parte dos senadores, o projeto irá para a Câmara, sem necessidade de ser votado no plenário do Senado. Se os deputados aprovarem, a lei irá à sanção presidencial.

dividindo o espaço

sem trancos, mas com barrancos

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tASCriado em agosto de 1959 pelo engenheiro sueco Nils Bohlin,

da Volvo, o cinto de segurança de três pontos é considerado até hoje uma das inovações mais importantes em segurança veicular de todos os tempos. A invenção foi disponibilizada gratuitamente a outros fabricantes de carros pela Volvo, que enviou Bohlin para diversas partes do mundo para difundir a importância da adoção do cinto de segurança. Projetista de sistemas de ejeção de pilotos para a indústria aeronáutica, Bohlin foi contratado pela Volvo em 1958 para assumir o cargo de primeiro engenheiro de segurança da empresa sueca. Na época, os cintos de segurança eram fixados apenas em dois pontos e não prendiam a parte acima da cintura do corpo dos ocupantes, o que geralmente resultava em lesões nos casos de colisões em alta velocidade. Bohlin levou um ano para idealizar, desenvolver e testar um dispositivo com três pontos de fixação, simples, eficiente e de fácil manuseio, que possibilitava proteger os ocupantes do carro pelo tórax e não mais pelo abdome. Em 1985, o Departamento de Patentes da Alemanha classificou o cinto de segurança de três pontos entre as oito invenções mais importantes em um século de existência.

Em 2002, a Volvo divulgou um estudo que estimava em mais de um milhão o número de vidas salvas pelo cinto de segurança criado por Bohlin.

o futuro da aliança Fiat-Chrysler vai ser ligado na tomada, segundo informações reveladas por Alfredo Altavilla, presidente da FPt Powertrain technologies, sobre os planos para desenvolvimento de novos carros elétricos. Ainda segundo o executivo, os modelos serão lançados em até cinco anos. o projeto e os protótipos serão apresentados no Salão de detroit, em janeiro de 2010. Altavilla afirmou que o plano é totalmente novo e não terá ligação com a linha Envi da Chrysler, com lançamento previsto para o próximo ano. Ele negou a possibilidade da criação de uma versão elétrica do Fiat 500 para comercialização sob a bandeira da aliança entre os grupos nos Estados Unidos.

o velhinho salvador

na tomada

tamanho é documento

no relógioO Chega de Acidentes é um movimento pela implantação de um Plano Nacional de Segurança Viária no Brasil com a participação de várias entidades e pretende chamar a atenção da sociedade e autoridades para a insegurança no trânsito brasileiro. Para isso, um relógio virtual estimará a evolução da quantidade de vítimas fatais e não-fatais no Brasil e o impacto econômico dos acidentes e suas vítimas.

O relógio contabilizará o número de vítimas de acidentes de trânsito a partir da data de início da Semana Nacional de Trânsito 2009, que aconteceu entre os dias 18 e 25 de setembro. Saiba mais no site www.chegadeacidentes.com.br.

É um carro moderno, de design singular, repleto de soluções inteligentes, tecnologicamente avançado, seguro e divertido. Com um detalhe a mais: tem apenas 3,55 metros de comprimento. O Fiat Cinquecento (500, em italiano) não é simplesmente um produto de seu tempo. Há 50 anos revolucionou os padrões da época, cuja referência eram os carrões norte-americanos. E este pequeno e

singular veículo pode rodar pelas ruas brasileiras, importado pela Fiat e vendido em concessionários especiais.Tem níveis de segurança que obedecem às normas europeias mais exigentes, sete air bags, teto solar elétrico e direção elétrica Dual Drive. Quem pensa que ele é apenas visual, vai se surpreender com o motor de 100 cavalos. É pura diversão.

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UrAn

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TrânsiTo

Entre 2001 e 2009, o Brasil ganhou mais de 24 milhões de carros, ca-minhões, motocicletas e outros ve-

ículos - uma alta de 76% na frota total. Mas em algumas das maiores cidades brasileiras, a expansão foi bem mais elevada: supera os 240%, segundo da-dos do departamento nacional de trân-sito (denatran), vinculado ao Ministério das Cidades.

o Conselho nacional de trânsito determinou que todas as cidades e es-tados com mais de 3 milhões de veícu-los adotem inspeção veicular obrigató-ria para controlar a poluição. Segundo especialistas, o aumento da frota está relacionado à permanência nas ruas de veículos antigos, mais poluentes que os novos. Assim, São Paulo deixou de ser a única cidade brasileira a exigir a ins-peção veicular obrigatória. Em algumas cidades brasileiras o aumento da frota de veículos é absurdamente alta, como em Aparecida de Goiânia (Go), onde a frota de veículos registrou incremento de 247% em oito anos.

A capital tocantinense Palmas teve alta de 239% no mesmo período. Em São Paulo (SP), a frota de veículos au-mentou 47% e no rio, 34%. o espe-cialista em trânsito Cyro vidal, que foi diretor do departamento Estadual de trânsito (detran) de São Paulo por dez anos e participou da elaboração do Có-digo Brasileiro de trânsito, diz que na região Centro-oeste e no norte, alguns estados dão isenção do imposto sobre Propriedade de veículos Automotores (iPvA) no primeiro ano para carro zero, e isso pode motivar o emplacamento

nesses locais, o que explicaria a alta expressiva da frota.

“Mas acredito que a principal ex-plicação é o crescimento da atividade econômica desses locais, geralmente ligado a compra de caminhonetes para a agricultura”, completa Cyro vidal, que admite que um dos principais proble-mas da evolução expressiva na frota é que não ocorre a devida retirada dos veículos mais antigos, responsáveis pela poluição veicular e, consequen-temente, por danos ao meio ambien-te. Uma das possíveis soluções, na avaliação de vidal, pode ser a inspeção veicular. Mas explica que a inspeção só fará diferença se for feita também com frota antiga, com mais de 10 anos. “Em São Paulo, por exemplo, participam os veículos a partir de 2003. Além de uma concepção mais moderna sobre meio ambiente, os mais novos têm equipa-mentos antipoluição.

A preocupação deveria ser com a frota antiga e com a frota do transporte coletivo, que solta muita fumaça.” Para especialistas em trânsito, é preciso discutir o que fazer com veículos que não têm mais condições de rodar nas

cidades. “Eles não têm lugar para colo-car esses veículos antigos. o problema é esse.

Mas o problema deve ser discuti-do”, diz vidal. na avaliação do presi-dente da Câmara técnica de Controle e Qualidade Ambiental do Conselho nacional do Meio Ambiente (Cona-ma), volney Zanardi, assessor técnico do Ministério do Meio Ambiente, cada estado ou cidade terá liberdade para estabelecer a frota que será alvo da inspeção. “o objetivo da resolução é melhorar a qualidade do ar.

o que vai definir os parâmetros do controle é cada plano. E cada um levará em consideração as condições de ven-tilação da cidade, por exemplo, que são bem diferentes. A resolução é o come-ço, ela não é a solução do problema”, afirma Zanardi. o estado do rio Grande do Sul informou que em breve formará uma comissão para iniciar a discussão do plano de controle. Em Minas Gerais, a Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), informou que a estratégia ini-cial da proposta para o estado prioriza a inspeção na região Metropolitana de Belo Horizonte (rMBH). outra proposta é que os veículos movidos a diesel e as motocicletas, “os potenciais maiores emissores de gases poluidores”, sejam os primeiros a serem verificados. A se-cretaria de Meio Ambiente do Paraná já discute há algum tempo um programa de controle de poluição dos veículos e que já iniciou a articulação com entida-des e principais cidades para elaborar o plano. Em São Paulo, a Secretaria do Meio Ambiente da cidade informou, em nota, que a experiência no município foi “base” para a aprovação da resolução do Conama. Afirmou que as novas re-gras, que preveem limites mais rigoro-sos para poluição ambiental e sonora, devem aumentar o ganho ambiental da capital paulista.

CidadEs Com mais dE 3 miLhõEs dE vEíCuLos tErÃo insPEÇÃo vEiCuLar

aumenta a inspeção veicular

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N

no

vid

AdESdireção segura na escola

TeCnologia

o Grupo de robótica Mó-vel do Laboratório de Mecatrônica da Escola

de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP desenvolve um sistema de direção autônomo a ser embarcado em um veículo de passeio (um Fiat Stilo dualo-gic doado pelo fabricante) e que será testado inicialmente em ambiente controlado no campus de São Carlos (interior de São Paulo).

Em três anos, o projeto Sis-tema Embarcado de navegação Autônoma (SEnA) deverá criar uma tecnologia que emprega dados de sensores para moni-torar o ambiente.

As rotinas desenvolvi-das poderão ser usadas co-mercialmente no futuro. devido à complexidade em se desenvolver um sistema au-tônomo e assistivo, o projeto SEnA foi dividido em três fases. A primeira, que é o estágio atual da pesquisa, consiste no desen-volvimento de sistemas assisti-vos para o motorista.

Baseado em dados dos sen-sores embarcados, o conjunto de computadores de bordo da Gisa (veículo usado como pro-tótipo) analisa o ambiente ao redor do veículo e alerta o mo-torista caso haja alguma situa-ção de risco ou de manobra; por exemplo, um pedestre cruzando a frente do veículo ou para fazer uma baliza.

na segunda fase, que deve terminar em dezembro de 2010, além de alertar o motorista so-bre um risco iminente, os com-putadores da Gisa evitarão o acidente, caso o condutor não tome nenhuma atitude. Além disso, o protótipo poderá esta-cionar sozinho.

Por fim, na terceira fase, cuja conclusão está prevista para dezembro de 2012, acon-tecerá a direção autônoma da Gisa, baseada nos dados dos sensores embarcados no Cam-pus da USP em São Carlos, em ambiente urbano e rodoviário.

aLunos dE EnGEnharia da usP trabaLham na ConstruÇÃo dE Carros intELiGEntEs

A Fiat, pioneira no carro a álcool e no veículo Tetrafuel, já traba-lha no desenvolvimento do seu carro elétrico em parceria com a binacional hidrelétrica de Itaipu. O modelo escolhido foi o Palio Weekend que utiliza componentes elétricos importados da Suíça.

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C a p a c i t a ç ã o

Convidado a realizar a conferência de abertura do Fórum ABLA em São Paulo, o secretário nacional de políticas de turismo do Ministério do Turismo, Airton Pereira, destacou a importância do setor de loca-

ção de automóveis e da ABLA para o turismo brasileiro. “A ABLA é uma parceira de longa data do Ministério do Turismo, e nós

vamos nos valer dessa parceria para os grandes projetos do turismo no país”, destacou Airton. “As locadoras alcançam grande capilaridade no território nacional, e contamos com elas em todos os grandes eventos do turismo bra-sileiro, inclusive na Copa do Mundo”, completou. Airton lembrou que o Pro-grama de Capacitação da ABLA é uma grande oportunidade para “termos, em cada locadora, um posto avançado de turismo”.

O Ministério do Turismo estima que cerca de 500 mil turistas estrangeiros venham para a Copa do Mundo em 2014.

Airton Pereira, do MTur, destaca a presença das locadoras em todo o país

A importância da locação na Copa

veis trouxe mais uma oportunidade de qualificação nos dois dias que se seguiram ao encontro. O Primeiro Ciclo de Palestras do Programa de Qualificação Empresarial abordou te-mas como as perspectivas do turismo no Brasil e as tendências mundiais para o mercado de locadoras. Entre os principais palestrantes estiveram o Secretário Nacional de Políticas de Turismo, Airton Pereira, o presidente da Azul Linhas Aéreas, David Neele-man e o Secretário-Geral da Associa-ção das Indústrias de Aluguel de Au-tomóveis Sem Condutor, de Portugal, Joaquim Robalo de Almeida.

Mas a oportunidade de entrar em contato com palestrantes dessa enver-gadura não foi exclusividade do públi-co presente. Como uma amostra dos caminhos que o Projeto de Desenvol-vimento Setorial seguirá, explorando as possibilidades que as novas mídias oferecem, todas as palestras foram transmitidas ao vivo, através do portal da ABLA na internet.

Participação

Os interessados podem agora de-finir, através do portal da ABLA, o nome que será usado de agora em diante pelo Projeto de Desenvolvi-mento Setorial e, além disso, sugerir conteúdos e temas que julgam impor-tantes para o setor e que devem fazer parte dos cursos de qualificação à dis-tância integrantes do projeto.

Já estão previstas novas atividades participativas para as próximas etapas. A idéia é manter um ambiente de co-laboração onde os empresários do se-tor possam se envolver no processo e contribuir decisivamente para o suces-so da empreitada. Nesse sentido, está sendo desenvolvida uma rede social (ferramenta semelhante aos conheci-dos Orkut, Twitter e Facebook) perso-nalizada e adequada às necessidades do projeto, que servirá como espaço de reflexão, discussão e informação, dedicado aos interesses e demandas do setor. Também será realizada uma pesquisa para identificar as reais de-mandas de qualificação dos profissio-nais e traçar um mapa de ocupações

do segmento de locadoras.Em um primeiro momento, o pro-

cesso de qualificação busca capacitar mobilizadores para atuarem em favor do projeto. Cada um desses represen-tante passa a ter a responsabilidade em seu estado de mobilizar os profis-sionais do setor em torno das demais

ações do projeto. Os mobilizadores são peças fundamentais na estratégia de desenvolvimento, mas “a colabo-ração de todos os interessados, asso-ciados ou não à ABLA, é decisiva”, segundo Donzelli. “O projeto não busca atender a uma necessidade da ABLA, mas a uma carência do setor.”

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| Locação ABLA 30 | 19 |

C a p a c i t a ç ã o

Convidado a realizar a conferência de abertura do Fórum ABLA em São Paulo, o secretário nacional de políticas de turismo do Ministério do Turismo, Airton Pereira, destacou a importância do setor de loca-

ção de automóveis e da ABLA para o turismo brasileiro. “A ABLA é uma parceira de longa data do Ministério do Turismo, e nós

vamos nos valer dessa parceria para os grandes projetos do turismo no país”, destacou Airton. “As locadoras alcançam grande capilaridade no território nacional, e contamos com elas em todos os grandes eventos do turismo bra-sileiro, inclusive na Copa do Mundo”, completou. Airton lembrou que o Pro-grama de Capacitação da ABLA é uma grande oportunidade para “termos, em cada locadora, um posto avançado de turismo”.

O Ministério do Turismo estima que cerca de 500 mil turistas estrangeiros venham para a Copa do Mundo em 2014.

Airton Pereira, do MTur, destaca a presença das locadoras em todo o país

A importância da locação na Copa

veis trouxe mais uma oportunidade de qualificação nos dois dias que se seguiram ao encontro. O Primeiro Ciclo de Palestras do Programa de Qualificação Empresarial abordou te-mas como as perspectivas do turismo no Brasil e as tendências mundiais para o mercado de locadoras. Entre os principais palestrantes estiveram o Secretário Nacional de Políticas de Turismo, Airton Pereira, o presidente da Azul Linhas Aéreas, David Neele-man e o Secretário-Geral da Associa-ção das Indústrias de Aluguel de Au-tomóveis Sem Condutor, de Portugal, Joaquim Robalo de Almeida.

Mas a oportunidade de entrar em contato com palestrantes dessa enver-gadura não foi exclusividade do públi-co presente. Como uma amostra dos caminhos que o Projeto de Desenvol-vimento Setorial seguirá, explorando as possibilidades que as novas mídias oferecem, todas as palestras foram transmitidas ao vivo, através do portal da ABLA na internet.

Participação

Os interessados podem agora de-finir, através do portal da ABLA, o nome que será usado de agora em diante pelo Projeto de Desenvolvi-mento Setorial e, além disso, sugerir conteúdos e temas que julgam impor-tantes para o setor e que devem fazer parte dos cursos de qualificação à dis-tância integrantes do projeto.

Já estão previstas novas atividades participativas para as próximas etapas. A idéia é manter um ambiente de co-laboração onde os empresários do se-tor possam se envolver no processo e contribuir decisivamente para o suces-so da empreitada. Nesse sentido, está sendo desenvolvida uma rede social (ferramenta semelhante aos conheci-dos Orkut, Twitter e Facebook) perso-nalizada e adequada às necessidades do projeto, que servirá como espaço de reflexão, discussão e informação, dedicado aos interesses e demandas do setor. Também será realizada uma pesquisa para identificar as reais de-mandas de qualificação dos profissio-nais e traçar um mapa de ocupações

do segmento de locadoras.Em um primeiro momento, o pro-

cesso de qualificação busca capacitar mobilizadores para atuarem em favor do projeto. Cada um desses represen-tante passa a ter a responsabilidade em seu estado de mobilizar os profis-sionais do setor em torno das demais

ações do projeto. Os mobilizadores são peças fundamentais na estratégia de desenvolvimento, mas “a colabo-ração de todos os interessados, asso-ciados ou não à ABLA, é decisiva”, segundo Donzelli. “O projeto não busca atender a uma necessidade da ABLA, mas a uma carência do setor.”

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Colaboração e Capacitação. Estes são conceitos que vem ganhando força, a cada dia,

entre aqueles que acreditam no de-senvolvimento do setor de aluguel de veículos.

O Encontro de Qualificação de Gestores de Entidades – Módulo Mo-bilizadores, que aconteceu em São Paulo, no útlimo dia 10, foi a primei-ra ação de qualificação do Projeto de Desenvolvimento Setorial em Loca-doras de Automóveis.

Durante o encontro, os presiden-tes José Adriano Donzelli, do Conse-lho Nacional da ABLA, e João Clau-dio Bourg, executivo da entidade, se uniram à coordenação do projeto para orientar os empresários sobre a necessidade do envolvimento de to-dos nas etapas seguintes.

Os representantes do setor, reuni-dos no Hotel Bourbon, participaram de atividades colaborativas durante toda a reunião. Primeiro, escolhe-ram os cinco nomes finalistas da vo-tação que dará título ao Projeto de Desenvolvimento Setorial, já em cur-so no portal da entidade (www.abla.com.br).

Ainda, os agentes do setor pude-ram expor suas opiniões e sugerir temas que julgam relevantes para o conteúdo dos cursos de capacitação

Envolvimento Estratégico

Empresários do setor de locação visitam o estande do MTur no Fórum: evento marcou o primeiro ciclo de palestras do Programa

Março – Realização de seminários nas cinco regiões do país para apresentar o projeto aos representantes do setor, de forma a preparar o terreno para as etapas seguintes.

Agosto – Foram realizados o Encontro de Qualificação de Gestores de Entidades e o Primeiro Ciclo de Palestras do Programa de Qualificação Empresarial.

C a p a c i t a ç ã o

que fazem parte do projeto. Os par-ticipantes haviam sido selecionados anteriormente de acordo com crité-rios de participação nos seminários regionais, realizados em março deste ano, e de representatividade nos res-pectivos estados. Os demais profissio-

nais interessados em colaborar com a construção dos cursos poderão, em breve, fazer suas sugestões por meio do portal do projeto, que se encotra em fase final de desenvolvimento.

O IX Fórum e Salão Nacional da Indústria de Aluguel de Automó-

Retrospectiva

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boas atitudes para melhorar seus negócios

suCesso

normalmente, a troca de veículos das locações para frotistas se dá a cada dois anos. normalmen-te. Esse não é o caso da norauto rent a Car Ltda., de Belém, PA. Fundada há 15 anos, a empre-sa começou como uma pequena locadora com apenas 6 veículos locados para uma única empresa. “Começamos a conhecer mais profundamente o negócio e resolvemos nos especializar na locação de frotas e atualmente temos algumas centenas de ve-ículos”, conta Carlos tei-xeira, sócio administrador da norauto. Mas a grande sacada da empresa foi a redução do tempo de uti-lização da frota. “normal-mente, os veículos são uti-lizados por até dois anos. nós resolvemos substituir a frota com apenas um ano de uso e, para nossa feliz surpresa, isso não só representou uma grande economia em manuten-ção, como também deixou nosso cliente muito mais satisfeito. A meta, agora, é trocar a frota com 10

meses de uso”, explica o diretor Carlos teixeira.

trabalhar com veícu-los novos é também uma maneira de agradar ainda mais os seus clientes.

receber prêmios é muito bom, ninguém nega, principalmente quando os prêmios são resultado de ações empresarias. Este é o caso da Yes Aluguel de Carros, que não possui rede própria, mas somente franquias. E são os seus franqueados que realizam um excelente trabalho em várias pontos do País. Fundada em 1994, a rede está sediada em Belo Hori-zonte, MG, mas graças ao seu sistema de franquias está presente em mais de 80 localidades. Com uma frota de cerca de 3.500 veículos, a Yes Aluguel de Carros tem como foco de atuação a locação diária de veículos e a terceirização de pequenas frotas. Entre os muitos prêmios que a Yes conquistou estão os de As Melhores Franquias do Brasil, na categoria ve-ículos, da revista Pequenas Empresas & Grandes negó-cios, publicação da Editora

Globo, em 2004 e 2007. Além disso, a rede possui há dois anos consecutivos (2008 e 2009) o Selo de Excelência em Franchising da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Este é um reconhecimento à qua-lidade da empresa frente aos seus franqueados. Mas não é só a franqueadora que é detentora de prêmios. os franqueados também ganham, como a Yes Boa vista, em roraima, que re-cebeu o MPE Brasil (Prêmio de Competitividade para as Micro e Pequenas Empre-sas), em 2008, mesmo ano em que o franqueado Le-onardo Satler, proprietário da Yes Caratinga, MG, foi o vencedor do prêmio Mérito Empresarial. Este ano, a Yes Passo Fundo, rS, re-cebeu o Prêmio Master de Qualidade e Excelência em Atendimento Empresarial e Profissional, realizado pela empresa Master Pesquisas. A Yes Sinop conquistou o prêmio Mérito Lojistas este ano. Ufa!

a norauto, dE bELÉm, no Pará, EConomiza na manutEnÇÃo dos vEíCuLos E troCa a Frota a Cada ano. mas ainda quEr mais: troCar a Cada 10 mEsEs

Prêmios sÃo rEsuLtado dE um bom trabaLho

sEmPrE novinho

muitos Prêmios

A Yes Aluguel de Carros não tem rede própria, mas seus franque-ados são os mais premiados do Brasil. Já Norauto partiu para a redução do tempo de utilização da frota para gastar menos com manutenção.

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17 N

nEG

óC

ioS

Escolhemos três cases de sucesso para mostrar como

melhorar ou incrementar o seu negócio. São empresários que

apostaram no segmento de locação de veículos e o resultado

foi muito bom. Além de lucros - objetivo de todos os negócios -

conquistaram o reconhecimento em suas áreas de atuação.

moderno

A recessão econômica mundial não assustou os sócios da Nova Locação de Veículos

Acreditar no negócio. Este foi o grande desafio dos sócios Flávio Gergu-lo, Paulo Moreira Leite e Fábio Moreira Leite, da nova Locação de veículos Ltda., de São Paulo. Quem explica é Flávio. “Quando o mundo entrou em crise econômica, nós investi-mos ainda mais em nosso negócio. nossa frota era de cerca de 800 veícu-los e capital de r$ 300 mil. Aportamos quase r$ 2 milhões e compramos mais carros, aumentan-do a frota para mais de 2.000 veículos. renego-ciamos contratos com os nossos maiores clientes e, hoje, podemos dizer que a crise não nos pe-gou. Ao contrário, saímos fortalecidos, com bom crédito bancário e maior participação no mercado.” A nova tem escritórios na capital paulista, interior do estado de São Paulo e Curitiba, Pr, e atende a grandes empresas multi-nacionais. A maior parte

da frota é formada por veículos 1.0 e 1.4 comple-tos para as classes B e C, mas também tem carros importados, como BMW, Audi e até Land rover. “Uma exigência dos nos-sos clientes e temos que atendê-los”, conta Flávio. também tem uma peque-na frota para a locação diária de veículos, mas estes representam menos de 10% da frota.

invEstir mais Para suPErar a CrisE, sEm mEdo dE Errar

CrisE! quE CrisE?

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tem um robô no meu carroCâmbio automatizado nasceu na Fórmula 1 para ajudar o motorista comum

!o câmbio automatizado

não é novidade por aqui, mas começa

a despertar mais interesse de montadoras e consumi-dores. o sistema nasceu em 1989, na Fórmula 1, e começou a ser utilizado em carros de passeio na Europa em 2000. no Brasil, foi ado-tado de fábrica no Chevrolet Meriva, em 2007. no ano seguinte, passou a equipar o Fiat Stilo, depois o sedã Linea e, atualmente, estará disponível também no Palio, Palio Adventure, Siena e idea. outra novidade a adotar o sistema é o Polo i-Motion, primeiro modelo da volkswagen no País a trazer a tecnologia. opcional também disponível no novo Gol e na linha Fox.

o sistema automatiza-

do não é automático nem manual. É um pouco dos dois, como um carro flex, que roda tanto com álco-ol quanto com gasolina, ficando a escolha a crité-rio do motorista. Quando a opção automatizada é

selecionada, uma central eletrônica atua na embre-agem e no câmbio.

Por meio de sensores de velocidade e rotação do motor, essa central escolhe o melhor momento e efetua a troca das marchas - por isso não há o pedal de embreagem. o condutor também pode fazer as mu-danças manualmente, de forma sequencial, na pró-pria alavanca. nos câmbios automatizados há a opção de modo de condução mais esportivo, comum nos au-tomáticos.

Ao pressionar a tecla “S”, as trocas de marchas passam a ser efetuadas em um giro mais alto e em um tempo menor, aproveitando melhor a potência do motor. o que muda no sistema, de

uma marca para outra, é basicamente o nome. A GM chama de Easytronic, a Fiat de dualogic e a volkswagen de ASG. o conceito tecnoló-gico do câmbio automatiza-do da Fiat e da volkswagen é o mesmo, mas como há diferenças entre os modelos o sistema foi adaptado para cada marca. Em relação ao Easytronic, a diferença é que o sistema, desenvolvi-do pela Luk, é elétrico, en-quanto o da Magneti Marelli é hidráulico, o que, segundo a engenharia, dá mais pre-cisão e rapidez nas trocas de velocidade.

CâmBio auTomaTizado

o sistEma automatizado nÃo É automátiCo nEm manuaL. É um PouCo dos dois.

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ao volante

rodando, as diferenças entre um câmbio auto-matizado e um automá-

tico são sentidas de cara. Para motoristas de primeira viagem, os trancos nas trocas de marcha causam certo incômodo e estão muito distantes da suavidade das trocas dos automáticos de últi-ma geração e da delicadeza do câmbio Cvt. A dica para “sofrer” menos com as pancadas é aliviar o pé do acelerador durante as passagens. outra diferença está no gerenciamento eletrônico dos engates. Em geral, o câmbio au-tomatizado demora a responder.

É como se ele estivesse meio perdido. Ao afundar o pé no acelerador, por exemplo, o sistema não sabe se reduz uma ou duas marchas. Caso o motorista opte por fazer a re-dução manualmente, se ela for muito brusca, da quinta para a segunda marcha, por exemplo, o sistema não permite a troca e avisa ao motorista por meio

de uma mensagem no quadro de instrumentos e de um alerta sonoro. o mesmo acontece se o condutor tentar engatar uma marcha maior em uma veloci-dade ou rotação muito baixa. o câmbio automatizado facilita o anda-e-para do trânsito já que, no modo manual, o motorista não precisa reduzir as marchas ao parar em um semáforo. isso porque a central eletrônica re-conhece a rotação mínima de cada marcha e faz as trocas automaticamente, reduzindo as velocidades até voltar para a primeira marcha.

A mudança do modo au-tomático para o mecânico, ou vice-versa, pode ser feita a qualquer momento, com o carro parado ou em movimento. Para fazer a troca, é necessário dar um toque na alavanca ou no co-mando borboleta, quando a al-teração for do modo automático (d) para o manual (M).

T

tirA

tEi

MA

dê a partida, coloque a alavanca de câmbio na posição d e esqueça...

vantagens

Um câmbio automático custa em média r$ 4.500, enquanto o du-alogic, por exemplo, sai por cerca de r$ 2.400. no Stilo, a Fiat ofe-rece como opcional as borboletas atrás do volante, que integram um pacote que inclui volante revestido em couro com comandos de rádio, airbag duplo e freios ABS, itens que acrescentam r$ 3.678 ao valor do carro. nesse caso, o custo ultrapassa r$ 6 mil e perde o apelo do preço. no Meriva, o sistema é oferecido nas versões equipadas com motor 1.8, que partem de r$ 45.879. outro ponto levantado pelas fabricantes é a economia de combustível. É possível economizar de 5% a 10% quando comparado a um câmbio automático de 4 marchas.

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mas pode chamar de “sabe tudo”

o guia de ruas já so-freu um duro golpe com a invenção dos sites de ma-pas. Mas uma tecnologia que deve se popularizar nos próximos anos pode colaborar ainda mais para transformar aquela “bíblia” que habita o porta-luvas dos carros em apoio para o pé da mesa. A novidade responde pelo nome de navegador GPS, sigla em inglês para Sistema de Po-sicionamento Global. Pe-queno, um aparelho des-ses instalado no painel do carro pode ajudar o moto-rista a conduzir o carro por caminhos desconhecidos.

Se você já esteve per-dido, sabe que a sensação não é das melhores. Com a chegada dos aparelhos GPS, viajar para cidades e países onde você nunca esteve antes deixou de ser um problema, e passou a ser diversão.

Mas, apesar de oferecer este conforto, o navegador GPS para automóveis ainda custa caro. É preciso que você faça um investimento de cerca de r$ 2.000 para ter um aparelho capaz de mostrar o caminho até o seu destino — desde que, claro, este esteja entre as áreas cobertas pelo mapa. navegadores GPS dispo-níveis no mercado: navegadores GPS Pósitron, Airis t920, delphi nAv200, navegador Guia Quatro rodas e navisytem dotB-300.

A primeira observação fica para a área de abrangência dos navegadores, que, com al-gumas exceções, é concentrada nas grandes capitais do Sudeste brasileiro — apenas São Paulo, rio de Janeiro e Belo Horizonte estão nos mapas cobertos pelos aparelhos.

os navegadores Pósitron tem a maior co-bertura nacional, com 5.500 cidades, sendo 1.294 mapeadas e 311 totalmente navegáveis. o navisystem dotB-300 cobre 500 cidades dos Estados de São Paulo, rio de Janeiro, Mi-nas Gerais, Paraná, Santa Catarina, rio Grande do Sul, Pernambuco e Paraíba. Logo atrás vem o navegador Guia Quatro rodas, que atende a 70 cidades nos mesmos Estados em que o do-tB-300, com exceção do rio Grande do Sul.

Em um patamar mais baixo estão o Airis t920, com 32 municípios cobertos nas áreas metropolitanas de São Paulo, rio de Janeiro e Belo Horizonte, e o delphi nAv200, presente em 23 cidades dessas mesmas regiões.

Porém, os dois últimos apresentam uma vantagem em relação aos primeiros: seus três mapas são integrados e proporcionam nave-gação interestadual. você pode fazer uma via-gem ponto a ponto entre qualquer das cidades cobertas pelos navegadores, inclusive com a orientação dos trechos em estradas.

nos outros dispositivos, é preciso progra-mar sua viagem em trechos dentro do próprio Estado, e trocar o mapa a cada divisa esta-dual. Uma viagem de São Paulo ao rio, por exemplo, teria que ter dois trechos — um que vai da capital até a cidade mais próxima da divisa com o rio de Janeiro e, a partir daí, da primeira cidade fluminense ao ponto em que se deseja chegar na Cidade Maravilhosa.

o processo para criar uma rota é sem-pre o mesmo — você não precisa informar seu ponto de partida, já que o navegador já o fornece automaticamente. Então, cabe a você fornecer o destino final, que pode ser um en-dereço completo, o nome de um logradouro importante ou uma referência, como um aero-porto, ou ainda um CEP.

nesse ponto, os navegadores de mapas integrados — Airis t920 e delphi nAv200 — têm uma desvantagem se a pesquisa for pelo nome da rua. Se você inserir “avenida Brasil” no sistema, um exemplo de nome de via que está presente em quase toda cidade brasilei-ra, ele irá retornar com uma lista de todas as “avenidas Brasil” encontradas. Para localizar a correta, será necessário procurar na lista de resultados qual é a que você deseja. depois de cadastrado o destino final, todos os navegadores oferecem ao usuário a opção de calcular a rota mais curta ou a mais rápida. Somente o Airis t920 tem opções do melhor caminho para pedestres — que desconsidera a mão de direção das ruas — e também do trajeto mais curto ou mais rápido para caminhões — que leva em conta trechos de ruas com restrições para esse tipo de veículo.

depois deles, o mundo mudou. Para melhor, felizmente. o pequeno aparelho instalado no painel dos carros – carros mais luxuosos já saem de fábrica com o dispositivo – permite alcançar qualquer destino sem problemas. É uma ferramenta perfeita para as locadoras de automóveis, e esse equipamento é cada vez mais solicitado pelos clientes. Pegar um veículo alugado no aeroporto, chegar a tempo à reunião distante 25 quilômetros e retornar a tempo de embarcar de volta no mesmo dia ficou mais fácil com o uso do GPS.

Um mercado que está em grande evolução no Brasil com o crescente aumento do mapeamento das cidades.

o gPs na loCação

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21 C

CAP

A

Calculada a rota, é hora de colocar o carro em movimento. A partir desse momento, o usuá-rio pode receber as orientações de duas manei-ras – através dos símbolos mostrados na tela do navegador ou do comando de voz.

Com esta última opção, uma voz indica as direções a serem tomadas. “A trezentos metros, vire à direita e então imediatamente à esquerda”

ou “mantenha-se na pista do meio e depois de oitocentos metros pegue a segunda intersecção à direita”, diz a voz durante o trajeto.

Claro que a melhor maneira de usar as orien-tações é combinar os dois modos, confirmando no mapa, que é atualizado sempre com sua posi-ção atual, se você seguiu corretamente o coman-do de voz. todos os dispositivos “marcam” a rota correta com uma cor mais forte ou então com um efeito de bordas, o que permite que o caminho correto seja visto com destaque.

Geralmente a rota é bem detalhada e mesmo nos trechos mais longos, que se estendem por alguns quilômetros, o comando de voz solta de quando em quando um “mantenha-se nesta via”, só para dar a certeza ao usuário de que ele está no caminho certo.

decisões para o usuário

Quando você sai da rota, de maneira intencional ou não, os navegadores mostram sua melhor utilidade – a “obstinação” em fazer o usuário chegar ao seu destino final.Assim que detecta a saída do caminho programado, o software de navegação inicia o recálculo da rota para atingir o ponto de chegada e repassa as direções do caminho recalculado em questão de segundos.os quatro navegadores cumpriram essa tarefa a tempo de o motorista conseguir obedecer à nova rota, mesmo quando o intervalo entre elas era de apenas um quarteirão. Ficou apenas uma impressão de que o Airis t920 foi mais rápido – impressão que pode ser subjetiva, já que no recálculo de rota o que mais importa é a atualização da posição do veículo no sistema GPS, que depende muito mais da qualidade do sinal dos satélites do que o processamento do novo caminho.

Quer jantar? Digite o nome do restaurante que o GPS vai levá-lo em segurança até a porta

errou?

navegando

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o gPs na loCação

Além de encontrar o caminho entre dois pontos, os aparelhos oferecem a opção de apresentar no mapa os chamados “Pontos de interesse” (da sigla em inglês, Poi), que podem ser bares, restau-rantes, postos de gasolina, hotéis, aeroportos e atrações turísticas, entre outros.

os navegadores Pósitron modelos nP3510, nP4310 e nP4310B apresentam quatro opções de cálculos e rotas, com recálculo au-tomático de caminhos: rota “fácil”, que diminui o número de mano-bras; “econômico”, que privilegia as vias com velocidades constan-tes; “curta” e “rápida”. também tem o kit viagem que permite ao usuário encontrar fotos, filmes e músicas para execução.

o navegador Guia Quatro rodas conta com o conteúdo da pu-blicação da Editora Abril, com mais de 16 mil pontos de interesse pré-cadastrados no navegador. Além disso, hotéis, restaurantes e atrações turísticas podem ser consultados conforme a classificação do guia e trazem o telefone de contato.

o navisystem dotB-300 registra 8.800 pontos de interesse – entre eles os radares de semáforo e de velocidade de São Paulo, o que pode ser bem útil para fugir de multas indesejadas.

os dispositivos permitem que o usuário crie e edite seus pró-prios pontos e os veja exibidos no mapa.

Pontos de interesse

como o GPs sabe onde estou?os satélites, assim como os receptores GPS, possuem um relógio interno que marca a hora com

uma precisão de nanosegundos. Quando o sinal é emitido, também é enviado o horário em que ele “saiu” do satélite.

Este sinal nada mais é do que sinais de rádio, que viajam na velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo, no vácuo).

Cronometrando quanto tempo este sinal demorou para chegar, o receptor consegue calcular sua distância do satélite. Como

a posição dos satélites é atualizada constantemente, é possível, por meio destes cálculos, determinar qual a sua posição exata.

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o funcionamento de um aparelho de GPS é muito interessante de ser estudado, e também complexo. Alguém aí já parou para pensar em como um dispositivo tão pequeno quanto um receptor GPS consegue determinar qual a sua localização na terra? não? Então que tal aprender agora?

o GPS (Global Positioning System - Sistema de Posicionamento Global) é um aparelho que teve sua origem no departamento de defesa dos Estados Unidos. Sua função é a de identificar a localização de um aparelho chamado de receptor GPS.

os aparelhos receptores, por sua vez, têm a função de enviar um sinal para os satélites. Assim, fazendo alguns cálculos, os quais você poderá visualizar mais abaixo, o receptor GPS consegue determinar qual a sua posição e, com a ajuda de alguns mapas de cidades, indicar quais caminhos você pode percorrer para chegar ao local desejado.

Para que os GPS funcionem corretamente faz-se necessário o uso de três componentes, chamados de espacial, de controle e utilizador. o espacial é composto de vinte e sete satélites que se encontram em órbita. destes, vinte e quatro estão ativos e três são os “reservas”, que entram em operação caso ocorra alguma falha com um dos satélites principais.

A disposição desses satélites em órbita garante que sempre haja pelo menos quatro deles disponíveis em qualquer lugar do planeta. Assim, sempre que você e uma pessoa que mora no Japão estiverem usando o GPS, com certeza irão conseguir utilizar o aparelho sem problema.

o segundo componente, de controle, nada mais é do que estações de controle dos satélites. Ao todo são cinco estações espalhadas pelo globo terrestre. A função principal delas é atualizar a posição atual dos satélites e sincronizar o relógio atômico presente em cada um deles.

o último componente, mas não menos importante, é o receptor GPS, e este é o único dos três que nós, usuários, devemos adquirir a fim de utilizar esta maravilha da tecnologia. Um receptor GPS nada mais é do que um aparelho que mostra sua posição, hora e outros recursos que variam de aparelho para aparelho.

o funcionamento do sistema GPS envolve cálculos complexos, mas apenas um deles é realmente importante. trata-se do cálculo feito pelo receptor a fim de calcular a posição em que você está.

Entenda como funciona

triangulaçãoAgora que você já sabe como a distância até um satélite é calculada, vai ficar mais fácil entender como o satélite utiliza esta informação para determinar sua localização com uma boa precisão (erro de apenas 20 metros).os GPS usam o sistema de triangulação para determinar a localização de um receptor em terra. Por exemplo, quando você está meio perdido e pergunta para alguém “onde estou?”, a resposta da pessoa pode ser do tipo “Ah, você está a 10 quilômetros da cidade x”. Claro que você pode estar a 10 quilômetros em qualquer direção da cidade. Então, é possível traçar um círculo para determinar a possível área em que você se encontra.o mesmo pode ser feito com outros pontos de referência (no nosso caso, Y e Z) e assim fazer a triangulação dos pontos para determinar exatamente a sua posição. o sistema de GPS funciona da mesma forma. Este princípio é chamado de trilateração.

C

CAP

A

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rio dE JanEiro

FortaLEza

rECiFE

saLvador

nataL

negóCios

turismo, Esporte e negóciosQuer receita mais simples?

E o Brasil vai ser o centro das atenções mundiais nos pró-

ximos 7 anos. Primeiro, vem a Copa do Mundo de Futebol, em

2014. depois, as olimpíadas de 2016, no rio de Janeiro. Sem

falar que no meio do caminho tem Fórmula 1, todos os anos em

interlagos, SP, e a Copa América de Futebol, em 2013, quando os

doze estádios que receberão jogos da Copa do Mundo deverão

passar pelo primeiro teste.

Para o mercado de locação de veículos, o rent a car, são

excelentes oportunidades de desenvolvimento. Serão milhares,

talvez milhões, de turistas circulando pelo nosso País durante

os próximos sete anos. É uma excelente ocasião para novos ga-

nhos, oferecendo um serviço de primeiro mundo e aproveitando

uma das atrações que poucos países têm: nossa beleza.

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rio dE JanEiroPonto de referência do Brasil para qualquer cidadão do mundo. A beleza da cidade, das praias e das cariocas, isso sem falar do Carnaval, é motivo mais do que suficiente para atrair a maior quantidade de turistas de todo o mundo. É calor o ano inteiro, e a procura aumenta cada vez mais.

saLvadortoda a religiosidade baiana percorre o mundo. Capoeira, baianas, acarajé e muito sol. São os grandes argumentos que os baianos utilizam para atrair os turistas. A infraestrutura hoteleira, bons passeios e muita misticidade fazem da Bahia um lugar único no mundo.

FortaLEzaUma das entradas para o turismo mundial é a capital cearense. Bons hotéis, muitas dunas, praias quase desertas e empreendimentos turísticos fantásticos estão no cardápio das atrações de Fortaleza. Além do clima.

maCEiÓÁguas verdes e quentes, praias pouco exploradas e boa rede hoteleira também estão no roteiro dos turistas estrangeiros e nacionais. A capital alagoana é conhecida por receber bem seus visitantes. As grandes distâncias a serem vencidas são ideais para serem percorridas por carros.

rECiFEA veneza brasileira ainda não foi totalmente explorada pelo turismo internacional. Mas bons argumentos não faltam. Próximo à capital estão localizados empreendimentos hoteleiros de qualidade internacional. Festas populares devem fazer parte do roteiro dos empresários.

nataLo ponto brasileiro mais próximo do continente africano é também conhecido pela boa acolhida aos estrangeiros. dunas intermináveis com lagoas de água doce para refrescar do passeio de buggy são as características desta capital nordestina.

FLorianÓPoLisA mais europeia cidade brasileira reúne turismo de lazer e de negócios ao mesmo tempo. A ilha da Magia, como é conhecida, é o ponto de partida para balneários ainda inexplorados pelos turistas brasileiros e estrangeiros. Grandes distâncias sugerem a utilização de carro como meio de transporte. Quer mais?

sÃo PauLoos negócios movem a maior cidade da América Latina. Grupos multinacionais estão instalados nos grandes prédios das avenidas Paulista e Berrini. também tem, na sofisticada rua oscar Freire, lojas que poderiam estar na 5ª Avenida, em nova York, ou Place vendôme, em Paris, isso sem falar da quantidade de shoppings. o dinheiro move a grande cidade, que pede muitos serviços.

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vamos, a sEGuir, PassEar raPidamEntE Por aLGuns Pontos dE maior ProCura PELos turistas:

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Equem polui tem que plantar. só assim poderemos sobreviver.

rEFLorEstamEnto

Programa Carbon Free consiste em basi-camente 2 etapas. nesta etapa utilizamos uma série de metodologias aprovadas pela onU e ferramentas de Análise de Ciclo de vida para cal-cular as emissões de gases de efeito estufa (ex-pressas em Co

2 equivalente) relativas a operação

de empresas, realização de eventos e produção e distribuição de produtos. os dados necessários para estes cálculos são requeridos através de um levantamento prévio.

Após o recebimento deste levantamento pré-vio, leva cerca de uma semana para processar-mos as informações e chegarmos ao resultado final: número de árvores a serem plantadas e, consequentemente, ao custo final do projeto para a adesão ao programa “Carbon Free”.

Esta primeira etapa é geralmente feita sem custo para o cliente. A consultoria é cobrada ape-nas nos projetos inéditos e de maior complexida-de, os quais demandam tempo considerável de nossos especialistas.

Uma vez aprovado o custo do projeto, será firmado um contrato de serviço técnico que de-talhará as normas de uso do selo “Carbon Free”. Este selo poderá ser utilizado logo após a assina-tura do contrato e terá a validade de acordo com o contrato.

sEr ECoLoGiCamEntE CorrEto É nÃo PoLuir o PLanEta. mas PodE ComPrar CrÉditos E dar mais vida ao PLanEta. vEJa Como:

EstE É o sELo ConFErido PELa iniCiativa

vErdE ao ix FÓrum E saLÃo naCionaL da

indústria do aLuGuEL dE automÓvEis

o custo do projeto é referente ao plantio, manu-tenção e monitoramento das árvores a serem plan-tadas, além da taxa operacional da organização. o objetivo de nossos reflorestamentos é recuperar a cobertura vegetal de áreas degradadas ao mais próximo possível do que existia historicamente na região do bioma Mata Atlântica.

o plantio é feito em Áreas de Preservação Per-manente (APPs), mais especificamente em margens e nascentes de rios. As mudas serão plantadas em novembro deste ano junto às árvores de todos os outros projetos de compensação realizados durante 2009. o mês de novembro marca o início da es-tação chuvosa no interior paulista e portanto é a melhor época para o plantio.

o plantio unificado permite a formação de um novo fragmento florestal que fornecerá diversos serviços ambientais locais (como a proteção dos recursos hídricos, solo e biodiversidade) além do benefício global que é a fixação de carbono.

As fotos de nossos outros reflorestamentos as-sim como as coordenadas podem ser encontradas no nosso site. todos os adeptos de nossa iniciativa serão convidados para a cerimônia de início dos plantios.

susTenTaBilidade

invEntário dE EmissõEs dE GEE

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