revista necessaire - edição 32

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Fevereiro/2015 | Ano 3 nº 32 | carletoeditorial.com.br Com sucessos em trilhas sonoras de novelas globais, a cantora fala sobre carreira e vida em família Distribuição gratuita Tânia Mara Jayme Monjardim Sempre linda Saiba o que é o co-wash e como essa técnica auxilia a lavagem de cabelos Comportamento Como a terapia de casal ajuda a melhorar a dinâmica da vida a dois Eu me amo Tipos de chá para o bem-estar, a importância do colágeno e como evitar varizes

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Tânia Mara - Com sucessos em trilhas sonoras de novelas globais, a cantora fala sobre carreira e vida em família

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1Fevereiro/2015 | Ano 3 nº 32 | carletoeditorial.com.br

Com sucessos em trilhas sonoras de novelas globais, a cantora fala sobre carreira e vida em família

Distribuição gratuita

TâniaMaraJa

yme

Mon

jard

im

Sempre lindaSaiba o que é o co-wash

e como essa técnica auxilia a lavagem de cabelos

ComportamentoComo a terapia

de casal ajuda a melhorar a dinâmica da vida a dois

Eu me amo Tipos de chá para o bem-estar,

a importância do colágeno e como evitar varizes

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Jayme M

onjardim

26CAPAO charme e determinação da cantora Tânia Mara

58COMPORTAMENTOAté em que ponto ter ciúmes é tolerável?

12AQUI DENTROSombras em formato de lápis e cremepara os olhos

24CARRINHO CHEIO

Perfumes com a fragrância e a essência

do Verão

Divulgação

Divulgação

30WISHLIST

Saias plissadas e vestidos longos

para o dia a dia

34 EU ME AMOA importância do colágeno para a pele

COMPORTAMENTOQuando a terapia de casal é indicada para resolver o relacionamento?

42

EU ME AMOSaiba como prevenir o surgimento de varizes e como tratá-las

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38EU ME AMOTipos de chás

para melhorar o funcionamento

do corpo

Divulgação

Divulgação

20SEMPRE LINDA

Conheça a técnica co-wash para lavar

as madeixas

ExpedienteDiretor Responsável: Fábio Carleto (MTb 40.906) • Editora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56.794) [email protected] • Assistente de Edição: Amauri Eugênio Jr. • Redação: Bárbara Cunha, Elís Lucas, Michele Barbosa, Talita Ramos • Revisão: Gabrielle Carleto de Paulo • Fotografi a: Márcio Monteiro e Rafael Almeida • Diretora de arte: Cíntia Brumatti • Design Gráfi co: Aline Fonseca, Douglas Caetano e Katia Alves • Comercial: Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, Maura Parra Peres, Patrícia Matos, Rose Gedra, Thais Cristine e Thaís Tucci // [email protected] • Administrativo: Viviane Sanson e Saiummy Takei • Distribuição: Luiz Aparecido Monteiro • Impressão e acabamento: Grass Indústria Gráfi ca. Tel: (19) 3646-7070 • Tiragem: 8 mil exemplares. Distribuição gratuita em condomínios, clínicas médicas e de estética, salões de beleza, perfumarias, academias e lojas de moda feminina. Carleto Editorial. 33 anos de Jornalismo com Responsabilidade Social. Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima, Guarulhos. Tel.: (11) 2461-9310. carletoeditorial.com.br // necessairerevista

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Carnaval trapalhão

Rafael Alm

eida

Dizem, e eu acredito, que é depois do carnaval que o ano realmente come-ça. O problema é que muita gente adia seus novos projetos por causa do medo da mudança. E o carnaval é uma boa des-culpa para isso.

Recentemente, em um papo com uma amiga, ouvi uma história que me fez pensar sobre como as pessoas têm medo de mudar. E não, não estou falan-do apenas de projetos profi ssionais. Bem, ela me contou que estava conhecendo um rapaz, e que em poucos encontros, os dois estavam bem próximos, falando, inclusi-ve, da boa intenção que um tinha pelo ou-tro. Acontece que ele, que eu chego à con-clusão de ser apenas um moleque, contou que tinha uma viagem fechada com os amigos para um dos destinos típicos de carnaval. Ou seja, a folia dele seria de um homem solteiro. Até aí, ok, porque eles não estavam namorando, apenas se co-nhecendo. O que eu fi quei impressionada em saber é que na última vez em que se viram, ele disse que estava gostando de conhecê-la, que queria continuar saindo com ela e até, quem sabe, se apaixonar.

No fi m de semana seguinte come-çaram os blocos de rua que antecipam o carnaval e isso foi motivo sufi ciente para ele sumir. Gente! Quando ouvi isso pensei que ele simplesmente fi zesse o tipo cafajeste, que não queria nada com nada. Mas depois, pensando em como as relações estão cada vez mais banalizadas, cheguei à conclusão de que ele trocou a chance de ter uma história bacana com ela por causa do carnaval!

O que me fez falar sobre isso é que eu já não acho que ele é só um cafajeste. Pensando com frieza, percebi que é mui-to mais cômodo curtir a folia solteiro, in-vestir em várias pessoas do que em uma que talvez mexa de verdade com o coração dele e o faça sair da zona de conforto.

Falando nisso, sair da zona de con-forto pode ser um desafi o. E esse “causo” que contei foi só um exemplo de como po-demos perder oportunidades por medo. Medo de mudar de emprego, de mudar o cabelo, de curtir de verdade o que um relacionamento oferece e, consequente-mente, deixar a solteirice de lado.

Será mesmo que vale a pena abrir mão das chances que a vida dá por medo de não dar certo? Será que a folia do car-naval - que é boa, claro, mas todo ano é a mesma coisa - é mais gostosa do que começar uma história com alguém que pode ter papel especial na sua vida? Não sei ao certo o que pode ser melhor ou não. A única coisa que sei é que cada vez que escuto uma história assim, eu me en-corajo para abraçar as mudanças. Espero que você se encoraje também.

Beijos e até a próxima edição.Vivian Barbosa - @revistanecessaire

Por Vivian Barbosa

Editorial

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9Carnaval trapalhão

Rafael Alm

eida

Dizem, e eu acredito, que é depois do carnaval que o ano realmente come-ça. O problema é que muita gente adia seus novos projetos por causa do medo da mudança. E o carnaval é uma boa des-culpa para isso.

Recentemente, em um papo com uma amiga, ouvi uma história que me fez pensar sobre como as pessoas têm medo de mudar. E não, não estou falan-do apenas de projetos profi ssionais. Bem, ela me contou que estava conhecendo um rapaz, e que em poucos encontros, os dois estavam bem próximos, falando, inclusi-ve, da boa intenção que um tinha pelo ou-tro. Acontece que ele, que eu chego à con-clusão de ser apenas um moleque, contou que tinha uma viagem fechada com os amigos para um dos destinos típicos de carnaval. Ou seja, a folia dele seria de um homem solteiro. Até aí, ok, porque eles não estavam namorando, apenas se co-nhecendo. O que eu fi quei impressionada em saber é que na última vez em que se viram, ele disse que estava gostando de conhecê-la, que queria continuar saindo com ela e até, quem sabe, se apaixonar.

No fi m de semana seguinte come-çaram os blocos de rua que antecipam o carnaval e isso foi motivo sufi ciente para ele sumir. Gente! Quando ouvi isso pensei que ele simplesmente fi zesse o tipo cafajeste, que não queria nada com nada. Mas depois, pensando em como as relações estão cada vez mais banalizadas, cheguei à conclusão de que ele trocou a chance de ter uma história bacana com ela por causa do carnaval!

O que me fez falar sobre isso é que eu já não acho que ele é só um cafajeste. Pensando com frieza, percebi que é mui-to mais cômodo curtir a folia solteiro, in-vestir em várias pessoas do que em uma que talvez mexa de verdade com o coração dele e o faça sair da zona de conforto.

Falando nisso, sair da zona de con-forto pode ser um desafi o. E esse “causo” que contei foi só um exemplo de como po-demos perder oportunidades por medo. Medo de mudar de emprego, de mudar o cabelo, de curtir de verdade o que um relacionamento oferece e, consequente-mente, deixar a solteirice de lado.

Será mesmo que vale a pena abrir mão das chances que a vida dá por medo de não dar certo? Será que a folia do car-naval - que é boa, claro, mas todo ano é a mesma coisa - é mais gostosa do que começar uma história com alguém que pode ter papel especial na sua vida? Não sei ao certo o que pode ser melhor ou não. A única coisa que sei é que cada vez que escuto uma história assim, eu me en-corajo para abraçar as mudanças. Espero que você se encoraje também.

Beijos e até a próxima edição.Vivian Barbosa - @revistanecessaire

Por Vivian Barbosa

Editorial

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12Por Talita Ramos

Aqui dentroFotos: divulgação e banco de im

agens

Um item prático, que ocupa pouco espaço na necessaire e ajuda a colocar uma cor a mais no dia a dia das mulheres é a sombra em lápis. Com várias opções de cores, esse tipo de sombra muitas vezes pode também ser usado como ilu-minador ou delineador, mas para quem prefere algo ainda menor só que com a mesma textura, uma opção são as som-bras em creme, pequenas e compactas, que são ainda mais fáceis de carregar na bolsa. Confi ra nossa seleção e escolha a sua.

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1. Lápis duo twin set eyeshadow beige, Dior, � e Beauty Box R$ 139,90;2. Sombra lid smoothie antioxidant 8 hour eye colour, pinkgo biloba, Clinique, Sephora R$ 79;3. Lápis sombra jumbo, Dailus – preço sob consulta;4. Jumbo eye pencil, strawberry milk, NYX R$ 39;5. Sombra caviar stick eye colour, steel, Laura Mercier, Sephora R$ 110; 6. Sombra aqua matic iridescent turquoise, Makeup Forever, Sephora R$ 94;7. Lápis de olhos soft touch shadow pencil, corcovado, Nars, Sephora R$ 102;8. Sombra aqua cream, pastel blue, Makeup Forerver, Sephora R$ 102;9. Sombra cremosa limitless 15 hour wear cream shadow, riches, Smashbox, Sephora R$ 89; 10. Sombra em gel creme color tattoo 24h, inked in, Maybelline, Sephora R$ 25.

no olharCores

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Onde encontrar:www.dailus.com.brwww.nyxcosmeticos.com.brwww.sephora.com.brwww.thebeautybox.com.br

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Por Bárbara Cunha

Eu me amo

A variz é mais um dos diversos pro-blemas que atinge grande parte das mu-lheres. E apesar de muitas pessoas acre-ditarem que os vasos expostos ocorrem devido a idade, saiba que esse pensamen-to não passa de um mito. A verdade é que não há idade para sofrer com as varizes e por isso os cuidados devem ser tomados em qualquer fase da vida.

Causadas por veias dilatadas ou alon-gadas, as varizes atormentam a vida das mulheres não apenas pelo fator estético. Elas também podem causar dores e can-saço. “Outro sintoma comum é a sensa-ção de peso nas pernas. E em casos ex-tremos, pode haver dormência”, afi rma a dermatologista Aline Albino Faver.

Vale ressaltar que esse problema não precisa necessariamente ser visível, sendo assim denominada de varizes in-ternas. Dessa forma, é aconselhado estar sempre atenta aos sintomas também.

Pernas limpas,

lindas

CausasPor ser de origem genética,

já é possível encontrar um gran-de número de adolescentes que também apresentam problemas como esses. Logo, o histórico da sua mãe ou sua avó é o que vai dizer se você tem tendência a so-frer com varizes ou não.

De acordo com Aline, proble-mas posturais ao longo do tem-po e alterações cardiovasculares também podem dar início às dores. “Elas normalmente come-çam a aparecer entre as fases do jovem adulto e da meia idade. E as gestantes devem tomar bas-tante cuidado, pois é comum o aparecimento de varizes durante a gravidez”.

Fotos: banco de imagens

e indolores

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Eu me amo

Depois de alguns anos sofrendo com as temidas varizes, muitas mulheres re-correm a uma opção de tratamento mais efi caz. As opções são diversas, desde me-dicamentos até cirurgia.

Ivone da Silva, 56, é enfermeira e des-de que começou a trabalhar, ainda na ado-lescência, sofre com vasinhos e varizes. Sua mãe, Alayde de Andrade, 76 , também passou grande parte da sua vida com vasos expostos e desconforto nas partes inferio-res. E além das dores, elas também não se sentiam satisfeitas com a parte estética.

Ivone conta já ter recorrido a trata-mentos particulares e pequenas cirurgias. “Minhas pernas sempre melhoravam, mas o fato de eu trabalhar em pé duran-te seis horas por dia me colocava naquela

situação de novo”, explica. Pela televisão, Ivone e sua mãe des-

cobriram o tratamento de escleroterapia compressiva com espuma, que envolve a injeção de polidocanol sob a forma de es-puma dentro dos vasos e destrói as células das veias comprometidas.

Ela afi rma que esse método contri-buiu muito na vida das duas. Alayde sem-pre teve bastantes veias calibrosas e por conta da idade não queria mais se sujeitar a uma cirurgia. E para Ivone, o resultado foi muito gratifi cante. “A parte estética melhorou muito. É prático, rápido e pra-ticamente indolor. Hoje em dia, as dores que eu tenho nas pernas são devido a mi-nha rotina e não mais pelas varizes”, co-memora Ivone.

A dermatologista sugere que a melhor maneira de combater os sintomas é utili-zando uma meia elástica de compressão e evitar fi car na mesma posição durante mui-to tempo. E sempre que possível corrigir a postura e elevar os membros inferiores.

Evitar o sedentarismo, a obesidade e o tabagismo também é importante para diminuir as dores e desconforto. Pois es-ses também são grandes causadores des-se tipo de incômodo.

Além desses cuidados básicos que podem ser tomados pela própria pessoa, medicamentos para diminuir os sintomas podem ser uma opção. E Aline aconselha que procurar um cardiologista anualmen-te para verifi car se há algum tipo de defi ci-ência cardiológica é indispensável.

Como previnir

Tratamento

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Todo tipo de cabelo precisa de cuidados específi cos, mas quem tem cabelos cacheados acaba pre-cisando de um empurrãozinho para controlar fatores como volu-me e ressecamento dos fi os. Des-sa necessidade em manter os ca-chos saudáveis nasceu o co-wash, uma técnica de lavagem em que se usa apenas água e condiciona-dores, sem silicone e derivados, para lavar o cabelo. “Essa técnica começou a ser usada pelas norte--americanas. Acabou tornando--se popular com o lançamento do livro “Curly Girl”, escrito pela cabeleireira Lorraine Massey, que é adepta do co-wash e o utiliza em seu salão que fi ca em Nova Ior-que, nos Estados Unidos”, conta a terapeuta Capilar da Sweet � era-py, Rafaela Alves de Souza.

Por Talita Ramos

Fotos: banco de imagens e divulgação

Sempre linda

Você sabeo que é

Como funciona?O co-wash, que é indicado principal-

mente para cabelos cacheados, secos ou com química é fácil de ser realizado em casa. “O co-wash é uma técnica que usa condicionador para higienização dos cabe-los. Aplica-se o condicionador em quanti-dade generosa nos cabelos secos ou leve-mente umedecidos, fazendo uma fricção no couro cabeludo para que a sujeira se desloque; e uma massagem no restante do cabelo. Em seguida é preciso pentear espa-lhando bem o produto e enxaguar abun-dantemente. Algumas pessoas misturam uma porcentagem pequena (10 a 15%) de xampu infantil ao condicionador que vai ser usado, provocando um sintoma de con-dicionador dois em um para ter a impres-são que está mais limpo. Eu não concordo com essas “misturinhas”, afi nal se as em-presas não as desenvolvem é porque não é o mais recomendado”, conta a cabeleireira e educadora da Matrix, Silene Olmo.

CO-WASH?

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ProdutosComo é comum esse tipo de lavagem

no exterior, a indústria de cosméticos já investiu em produtos próprios para o co--wash. “Uma excelente opção para cabelos cacheados e ressecados é o condicionador Colorcare � erapie de Matrix que se en-caixa nesses padrões. O Cleansing Balm Multi Controle de L’Oréal Professionnel e o Shampoo Creme da linha Curvaceous de Redken também podem ser usados”, fi naliza Silene.

BenefíciosDiferente da lavagem normal, o co-

-wash evita o atrito e o ressecamento dos fi os, auxilia no fechamento das cutículas e na preservação do manto hidrolipídico (hidratante produzido pelo próprio couro cabeludo). “Como não há uso de detergen-tes e o creme possui um ph mais baixo, é possível dar mais peso e forma aos cachos além de mantê-los bem nutridos, pois es-ses geralmente são ressecados”, explica o cabeleireiro Cesar Augusto Andrade Silva. A técnica não é indicada para pessoas com fi os oleosos, fi nos e com pouco volume, pois seu intuito é deixar o cabelo bastante hidratado. “Os xampus normalmente na sua função de lavar acabam tirando um pouco mais do que a sujeira do fi o, eli-minando por completo a oleosidade do cabelo, responsável pela maleabilidade. O co-wash retira as impurezas do cabelo e não elimina por completo a oleosidade natural”, conta Silene. 

CuidadosAs adeptas do co-wash devem tomar

alguns cuidados específi cos para manter o couro cabeludo saudável e limpo. “É impor-tante enxaguar muito bem o condicionador e evitar a aplicação de creme de forma circu-lar no couro cabeludo”, explica Cesar. Quem não está acostumada com a prática ou tem cabelos oleosos pode enfrentar alguns pro-blemas. “É preciso observar se há o surgi-mento de descamação, coceira ou impreg-nação de resíduo do condicionador, pois isso pode comprometer a saúde e o crescimento dos fi os”, afi rma Rafaela.

Onde encontrarwww.belezanaweb.com.br

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1. Biolage Colorcarethérapie Condicionador Color Care, Matrix

R$ 53,902. Cleansing Balm Multi Controle,

L’Oréal Professionnel R$ 72,903. Shampoo Creme Curvaceous,

Redken R$ 64,90

Sempre linda

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Escolher o perfume correto não é ape-nas uma questão de marca, mas de bom sen-so, principalmente no Verão. O calor já causa certo desconforto e quando misturado com fragrâncias muito doces piora ainda mais.Por isso, os com aromas frescos, cítricos e leves combinam muito mais com a estação mais quen-te do ano. Veja algumas opções fresquinhas.

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Onde encontrarwww.dafi ti.com.br

www.oqvestir.com.br

Por Michele Barbosa

Carrinho cheio

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5

1. Escale à Parati Dior R$ 290 www.nikkeycosmeticos.com.br

2. CK One Summer R$ 147, 04www.lojaglamourosa.com

3. Floratta In Blue R$ 72 www.boticario.com.br

4. Dolce e Gabbana light blue R$ 369www.sephora.com.br

5. Bvlgari R$ 229, 90 www.vanile.com.br

6. Dahlia Noir Givenchy R$ 329www.lojasrenner.com.br

Cheiro de verão

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25Unidade I

24hR. Barão de Mauá, 199

2468-1011

Unidade IIIInternacional ShoppingLoja G27 Piso SuperiorRod. Pres. Dutra, Km 22

2425-0554

Unidade IVHospital Odontológico

R. Barão de Mauá, 922408-7794

Unidade IIIarossi Personnalité

Hotel MercureR. Barão de Mauá, 450

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TRATAMENTO ADEQUADOresultado e satisfação

“Conheci o Hospital Iarossi através do meu marido, Aníbal, que teve um ótimo atendimento emer-gencial. Eu estava tendo muitos problemas em outros consultórios com as próteses, implantes e quando conheci a Iarossi enxerguei a possibilidade de concluir o tratamento de forma adequada. O resultado me deixou muito satisfeita. O trabalho foi e� ciente, rápido e de qualidade. Recentemente � z indicações para meus amigos, a� nal de contas, quem não precisa de uma indicação verdadeira?”

Vera Vandete Benith

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Escolher o perfume correto não é ape-nas uma questão de marca, mas de bom sen-so, principalmente no Verão. O calor já causa certo desconforto e quando misturado com fragrâncias muito doces piora ainda mais.Por isso, os com aromas frescos, cítricos e leves combinam muito mais com a estação mais quen-te do ano. Veja algumas opções fresquinhas.

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Onde encontrarwww.dafi ti.com.br

www.oqvestir.com.br

Por Michele Barbosa

Carrinho cheio

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1. Escale à Parati Dior R$ 290 www.nikkeycosmeticos.com.br

2. CK One Summer R$ 147, 04www.lojaglamourosa.com

3. Floratta In Blue R$ 72 www.boticario.com.br

4. Dolce e Gabbana light blue R$ 369www.sephora.com.br

5. Bvlgari R$ 229, 90 www.vanile.com.br

6. Dahlia Noir Givenchy R$ 329www.lojasrenner.com.br

Cheiro de verão

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Por Amauri Eugênio Jr.

CapaFotos: Jayme Monjardim

p r i m e i r a coisa que vem à ca-

beça quando ouvi-mos falar em Tânia Mara, 32, é a música “Se quiser”, que vi-rou hit ao fazer par-te da trilha sonora da novela “Páginas da vida” (2006). Mas vale uma res-salva: o trabalho dela vai muito além dessa música. Por exemplo, você sabia que ela deu o ar da graça no programa “Fantasia”, do SBT? E que ela respira arte desde que se entende por gente? Pois bem, haja his-tória e páginas em sua trajetória.

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Aquariana, nascida em 9 de fevereiro de 1983, Tânia Mara deu os primeiros passos – ou melhor: notas musicais – na carreira artística ainda na infância. Ao seguir a máxima naturalista, de que o indivíduo é fruto do meio onde vive, a inspiração veio da família. Coincidência ou não, os seus irmãos, Roberta Almeida e Rafael Almeida, também seguiram na carreira, mas como atores.

As primeiras apresentações foram em festivais realizados em Brasília (DF), que foram seguidas de participações em trios elétricos, rádios e emissoras locais. Mas chegou uma hora em que era necessá-rio dar voos maiores. Isso motivou sua família a vir a São Paulo para tentar a sorte grande e gravar um CD. A primeira oportunidade que surgiu foi ser dançarina do programa “Fantasia”, em 1997. “Não pen-sei duas vezes! Fiz os testes, passei e comecei a me apresentar junto com outras meninas. Na época eu tinha uns 14 anos”, conta sobre o programa, do qual também foi apresentadora. “Logo depois disso veio a grande realização de gravar o meu primeiro trabalho musical por uma gravadora”.

O seu primeiro álbum, chamado “Tânnia Mara”, foi lançado em 2000 e sucedido no ano seguinte por “Brincando de amor”. Na sequência vieram “Louca paixão”, de 2005, e o trabalho que leva o seu nome (com um “n”), de 2006. E foi graças a esse trabalho que ela atraiu os holofotes e chamou a atenção do pú-blico. À época, a faixa “Se quiser”, versão de “Anytime”, de Kelly Clarkson, esteve na trilha sonora da novela “Páginas da vida”, escrita por Manoel Carlos. Como consequência, a repercussão foi para lá de positiva. “Ter uma música em uma novela é o sonho de todo artista. A repercussão disso é incrível, pois sua música passa a ser a trilha dos personagens que o público

acompanha diariamente. ‘Se quiser’ foi o meu primeiro grande sucesso e fi cou por quase um ano e meio entre as mais toca-das no Brasil”, relata.

Após o sucesso de “Se quiser”, que rendeu shows também em Portugal, An-gola e EUA, a cantora gravou “Falando de amor – ao vivo”, em 2009, e “Acústico”, em 2011. Seu trabalho mais recente é “Só vejo você”, lançado em 2014. “É um trabalho muito orgânico, muito meu. O lançamento da turnê foi incrível. Na estreia, recebi as participações do Brian McKnight, Ana Ca-rolina, além do meu irmão, Rafael Almei-da, e da banda Jamz. E estamos lançando a segunda música de trabalho do álbum, chamada ‘Me Deixar Levar’”, explica.

FAIXAS SEGUINTES

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Capa

Tânia é casada com Jayme Monjardim, diretor da Rede Globo, com quem, segundo ela, pode “contar para rir e chorar”. “Meu marido é meu principal parceiro. Tenho profunda admiração por ele e pelo trabalho dele. Somos muito cúmplices um do outro.” Com ele, a cantora tem uma fi lha, chamada Maysa – para quem não sabe, Jayme é fi lho da cantora Maysa. Bela homenagem, não?

Ainda sobre a fi lha: a atenção de Tânia é plena para ela. “Sempre dou um jeitinho para estar com ela.  Minha pequena tem prioridade. Dei uma pausa na carreira por três anos para acompanhar o crescimento da minha fi lha. Foi uma parada por opção, pois não conseguia fi car fora de casa. Agora ela está mais mocinha e curte me ver no pal-co”, ressalta a cantora, que se defi ne como “uma mulher menos ansiosa, mãe, esposa, fi lha, amiga, cantora, compositora, sonha-dora e com uma fé inabalável. Eu sou feliz demais, graças a Deus.”

Livro: “O morro dos ventos uivantes”, Emily Brontë;Filme: “O show de Truman”,dir.: Peter Weir;Ídolo: Deus.

BELEZA SEM CULPATânia é daquelas pessoas que

adora se cuidar, mas sem neuras. “Adoro cremes e perfumes. Só não tenho paciência para fi car horas no salão. Tenho prazer em comer, mas também em malhar”, narra, ao falar sobre o tratamento endo-crinológico que está fazendo após descobrir problemas hormonais. “Meu metabolismo estava lento e não perdia um grama. Hoje, peso 60 quilos.”

EM FAMÍLIA

PINGUE-PONGUE

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Por Talita Ramos

Wishlist

O vestido longo ou máxi vestido é uma das principais peças do Verão. Os tecidos leves, com estampas alegres e delicadas, combinam com os dias mais quentes e deixam qualquer mulher mais elegan-te. E por falar em leveza, a saia plissada longa segue a mesma linha e promete ser sucesso no Outono.

Vestido longo manga, branco, Lança Perfume, Dafi ti R$ 433,99Bolsa style, rosa, Chenson, Dafi ti R$ 209,99Sapatilha matelassê, rosa, My Shoes, Dafi ti R$ 124,99Pulseira corrente rosa, Amaro R$ 19,90

AO SEUS PÉS

Fotos: banco de imagens

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Wishlist

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Por Vivian Barbosa

Eu me amo

Fotos: banco de imagens

Você já deve ter escutado que depois dos 30 anos a perda de colágeno no cor-po é crescente. E isso pode preocupar a mulherada, já que o colágeno é respon-sável pela fi rmeza e elasticidade da pele. Quem explica mais sobre a proteína é a nutricionista Josy de Souza. “O colágeno é uma proteína animal estrutural, que promove a formação de fi bras que pos-suem como principal função construir, conservar e repor os tecidos como pele, músculos, ossos, tendões e cartilagens.”

Mas, será que podemos fazer alguma coisa para suprir a falta dessa proteína e garantir mais alguns anos de pele lisi-nha? A nutricionista afi rma que sim. Para isso, é preciso entender que as principais fontes de colágeno encontram-se nos ali-mentos. “É possível estimular a formação através do consumo de alimentos como a carne vermelha ou branca, e também pela ingestão de comprimidos de colágeno hi-drolisado que irão estimular a produção do mesmo no organismo por possuírem aminoácidos essenciais e não ter con-traindicação por ser extraído industrial-mente dos animais”, detalha.

O que acontece quando se perde colágeno?

É muito comum ouvir falar dos efei-

tos negativos da falta de colágeno na estética, como fl acidez, rugas e linhas fi nas. Mas, nem só de beleza a mulher vive, não é?

O colágeno também é muito impor-tante para a saúde. Afi nal, a proteína é responsável pela produção da elastina, que sustenta os tecidos e órgãos do cor-po. Sendo assim, a falta dela pode causar problemas nas articulações, tendões e cartilagens.

Outro caso típico de perda de coláge-no é o emagrecimento, que pode resultar na fl acidez. Para esses casos, Josy indica dieta e exercícios físicos focados no ga-nho de massa magra. Isso porque a fl aci-dez acontece quando há perda de massa magra. “Além da dieta e dos exercícios, é possível aliar coláge no em pó ou cápsu-las que ajudam no processo. A quantida-de varia em cada caso, por isso é sempre importante consultar um profi ssional que possa fazer a dieta e os suplementos necessários”, completa.

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Tudono lugar

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Josy explica que a alimentação é es-sencial para quem precisa repor a prote-ína. Para isso é preciso ter cuidados di-ários. “A alimentação pode ajudar desde que seja consumida diariamente numa única refeição a combinação de alimen-tos ricos em colágeno junto com alimen-tos ricos em vitamina C e minerais como: selênio, silício, cobre e zinco que poten-cializam a absorção no organismo.”

Vale dizer que de nada adiantará ter uma dieta focada na produção de colá-geno, se alguns hábitos forem mantidos na rotina. Josy diz que é preciso evitar drogas em geral, alimentos infl amatórios (industrializados, processados e com co-rante), estresse, sedentarismo, mudanças bruscas de peso ou problemas hormonais. “Esses fatores oxidam o organismo, impe-dindo a absorção de nutrientes, acentu-ando os problemas relacionados à falta de colágeno”, detalha Josy.Josy de Souza Silva Nutrição funcional

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Como aumentar aprodução de

no corpo?

Quais alimentos auxiliam na produção

de colágeno?

• Alimentos ricos em proteína animal, como carne vermelha magra, peixe, frango, queijos magros, peru, ovos, carneiro;• Fontes de vitamina C como

laranja, acerola, morango, limão, kiwi, goiaba, tangerina;

• Selênio, encontrado em frutas oleagenosas, sementes de girassol,

farelo de trigo e farinha de centeio;• Silício presente na banana, alho,

cebola, nabo e pepino;• Cobre do cogumelo, brócolis,

lentilha, cacau;• Zinco das ostras, carnes

vermelhas e brancas.

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Por Michele Barbosa

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cháConsiderado pelos orientais como fonte de cura

e bem-estar, o chá é a fórmula mais antiga usada por muitas gerações para essas fi nalidades. “Os chás são excelentes opções para cessar o calor ou aque-cer um dia frio, devem ser preparados por infusão da própria planta para garantir a manutenção de suas propriedades benéfi cas. Eles devem ser con-sumidos diariamente para que os efeitos desejados sejam alcançados” explica a nutricionista Izabela Damaceno, que aponta quais os mais consumidos:Camomila com erva cidreira, que atua como ansiolí-tico e calmante, melhora a qualidade do sono, reduz cólicas menstruais e auxilia na digestão; erva doce, que funciona como calmante, melhora problemas estomacais e reduz gases intestinais; o chá verde, que é famoso por auxiliar no emagrecimento, no controle do colesterol, além de ter ação antioxidante.“E o chá de hibisco, que além de atuar como antioxidante e diurético, auxilia no contro-le do colesterol e na redução do acúmulo de gordura abdominal.”

Vale dizer que, antes de preparar seu chá, é importante tomar alguns cuida-dos. “Apesar dos benefícios é bom pres-tar atenção nas contraindicações de cada chá e com o excesso de seu consumo, para evitar problemas à saúde”. Por-tanto, antes de iniciar o uso procure um nutricio-nista para a indicação do tipo de chá ideal.

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É hora do

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Hibiscus com erva doce e maçãCom propriedades digestivas, anti-

-infl amatórias e antioxidantes, este suchá auxilia na retenção de líquidos, digestão e regula o intestino. “É indica-do especialmente para pessoas com dis-pepsia (popularmente conhecida como indigestão). Seu uso é recomendado após as refeições ou sempre que sentir algum desconforto no estômago”.• 500 mL de infusão de hibiscos com erva doce;• Suco de duas maçãs passadas pela centrífuga ou descascadas e batidas com a infusão no liquidificador;• Cubinhos de gelo à vontade;• Um cubo de biomassa de banana verde.

Abacaxi com hortelã e gengibreÉ recomendado principalmente para

auxiliar na digestão. O abacaxi favorece o equilíbrio metabólico, o gengibre possui ação anti-infl amatória e a hortelã tem ação antifúngica, favorecendo a produ-ção de suco gástrico. Assim, este suchá tem função detoxifi cante. O consumo é recomendado em três situações: refresco no meio da tarde, trinta minutos antes das principais refeições ou em pequena quantidade (cerca de 150 mL) logo após o almoço e/ou jantar.• Duas fatias fi nas de abacaxi;• Uma colher (sobremesa) de semente de linhaça triturada;• Uma xícara de infusão de chá branco;• Uma colher (chá) gengibre ralado;• Uma colher (sopa) de hortelã fresca;• Cubinhos de gelo a gosto;• Um cubo de biomassa de banana verde.

Camomila com maracujá

A combinação de camomila com ma-racujá resulta em um cal-mante poderoso: a fl or favo-rece a digestão e o sono, otimizando o efeito calmante, enquanto a fruta controla a ansiedade e os níveis de açúcar no sangue. “Assim, ele funciona como anti-infl amató-rio, antiespasmódico, ansiolítico (diminui a tensão) e anticompulsão. Seu uso é mais recomendado à noite, antes de dormir”.• Uma xícara de infusão de camomila;• Meia xícara (chá) de polpa de maracujá natural;• Uma colher (café) de mel;• Gelo ou um copo de água gelada;• Um cubo de biomassa de banana verde;• Prepare o suco de maracujá, junte as duas porções e liquidifi que. Passe pelo coador e sirva em seguida.

Chá que refrescaO chá também é bem-vindo

nos dias quentes, principalmente o suchá, que é a junção de sucos com chás. “Ele é indicado para de-sintoxicar e refrescar ao mesmo tempo. A união dos sucos de hor-taliças e frutas com as ervas me-dicinais pode ser utilizada tanto de forma terapêutica quanto na hidratação do corpo.”, explica a nutricionista Angelina Zapponi, que cita três receitas de suchás para curtir o Verão:

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Por Amauri Eugênio Jr.

Comportamento

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Com o passar do tempo, qualquer relação sai da fase do encanto, em que tudo o que a pessoa diz, pensa e fala é perfeito. Como consequência, os defeitos e deslizes começam a vir à tona e, com isso, algumas discussões acontecem. Na maioria dos casos, as discordâncias são pontuais e solucionadas em questão de pouco tempo. Mas, dependendo da di-nâmica e do momento pelo qual o casal passa, tudo é motivo para haver desen-tendimentos: a criação dos fi lhos, vida sexual, contas a pagar, o destino da pró-xima viagem, cuidados com a casa... Até mesmo um gesto carinhoso de uma das partes vira motivo para briga.

Pois bem, se a relação chegou ao pon-to em que o diálogo parece ser inviável, recorrer à terapia de casal é uma boa saí-da para colocar os pingos nos “is” e reco-locar o relacionamento nos trilhos. Mas vale um lembrete: a terapia só vale a pena se os dois concordarem em fazê-la. “Um dos trabalhos do terapeuta é conscienti-zar o casal sobre para o que a terapia ser-ve e qual o real objetivo, que é encontrar uma solução para o casal. Não se pode empurrar a relação com a barriga. Se for para os dois viverem melhor, tudo bem. Se for para separar, também”, explica o médico clínico, sexologista e terapeuta sexual João Borzino.

Vamos colocar ospingos nos “is”?

Primeiros passosParte signifi cativa das crises no casa-

mento está relacionada a questões sexu-ais – ou seja, quando a vida sexual não é das melhores ou quando uma quer api-mentar a relação, mas não tem o apoio da outra pessoa – e a quem passou a vida inteira calada(o) e decidiu falar tudo o que pensava. A vida fi nanceira também infl uencia no surgimento de crises, como em casos em que uma das partes espera um pouco mais de ambição da outra ou em perda de emprego. O mesmo vale para a criação dos fi lhos.

Contudo, por mais que essas crises sejam resolvidas e que haja sintonia do

casal, sempre há algo, lá no fundo, que precise ser trabalhado. “Mesmo que a di-nâmica do casal seja boa, sempre há algo mal resolvido por baixo do tapete. Vale a pena deixar a relação ainda melhor, pois há uma ferida aberta a ser tratada adian-te”, pontua Borzino.

Senta aqui,vamos conversar

Cada casal tem a sua dinâmica (ób-vio, não?), mas o período mínimo para as sessões é de seis meses. Até pode ha-ver uma ou outra discussão de relação durante essa fase, mas é necessário con-torná-las para os danos não serem maio-res. Ou seja, o terapeuta deve conversar com uma pessoa separadamente e com a outra depois, mas de modo imparcial e mostrar o que deve ser dito.

Outra coisa a ser levada em conta é que não se deve idealizar uma relação perfeita com outra pessoa, ou seja, é ne-cessário lidar com os defeitos e virtudes da(o) parceira(o). Como consequência, não dá para esperar que a pessoa aja

como você faria, pois cada um tem suas inclinações e tendências comportamen-tais. Logo, o mais importante é encon-trar o equilíbrio e dar a ambos o mesmo espaço na relação. “Gostar é saber exer-cer a assertividade no relacionamento, ou seja, dizer ‘sim’ e ‘não’ quando neces-sário”, completa João Borzino.

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Primeiros passosParte signifi cativa das crises no casa-

mento está relacionada a questões sexu-ais – ou seja, quando a vida sexual não é das melhores ou quando uma quer api-mentar a relação, mas não tem o apoio da outra pessoa – e a quem passou a vida inteira calada(o) e decidiu falar tudo o que pensava. A vida fi nanceira também infl uencia no surgimento de crises, como em casos em que uma das partes espera um pouco mais de ambição da outra ou em perda de emprego. O mesmo vale para a criação dos fi lhos.

Contudo, por mais que essas crises sejam resolvidas e que haja sintonia do

casal, sempre há algo, lá no fundo, que precise ser trabalhado. “Mesmo que a di-nâmica do casal seja boa, sempre há algo mal resolvido por baixo do tapete. Vale a pena deixar a relação ainda melhor, pois há uma ferida aberta a ser tratada adian-te”, pontua Borzino.

Senta aqui,vamos conversar

Cada casal tem a sua dinâmica (ób-vio, não?), mas o período mínimo para as sessões é de seis meses. Até pode ha-ver uma ou outra discussão de relação durante essa fase, mas é necessário con-torná-las para os danos não serem maio-res. Ou seja, o terapeuta deve conversar com uma pessoa separadamente e com a outra depois, mas de modo imparcial e mostrar o que deve ser dito.

Outra coisa a ser levada em conta é que não se deve idealizar uma relação perfeita com outra pessoa, ou seja, é ne-cessário lidar com os defeitos e virtudes da(o) parceira(o). Como consequência, não dá para esperar que a pessoa aja

como você faria, pois cada um tem suas inclinações e tendências comportamen-tais. Logo, o mais importante é encon-trar o equilíbrio e dar a ambos o mesmo espaço na relação. “Gostar é saber exer-cer a assertividade no relacionamento, ou seja, dizer ‘sim’ e ‘não’ quando neces-sário”, completa João Borzino.

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