revista inox - ed. 32

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APLICAÇÕES FECHADURAS E FERRAGENS UTILIZAM INOX EM SEUS ACABAMENTOS MERCADO PAINEL SOLAR E REVESTIMENTOS DECORATIVOS ADOTAM O INOX ENTREVISTA RONALDO FRAGA: ESTILISTA MOSTRA COMO O INOX ENTROU NO MUNDO FASHION AÇO INOXIDÁVEL AJUDA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL SUSTENTABILIDADE Publicação do Núcleo de Desenvolvimento Técnico Mercadológico do Aço Inoxidável (Núcleo Inox) Número 32 Maio/Agosto de 2009

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Revista Inox - Ed. 32

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APLICAÇÕESFECHADURAS E FERRAGENS UTILIZAM INOX

EM SEUS ACABAMENTOS

MERCADOPAINEL SOLAR E REVESTIMENTOS DECORATIVOS

ADOTAM O INOX

ENTREVISTARONALDO FRAGA: ESTILISTA MOSTRA COMO O INOX

ENTROU NO MUNDO FASHION

AÇO INOXIDÁVEL AJUDA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL SUSTENTABILIDADE

Publicação do Núcleo de Desenvolvimento Técnico Mercadológico do Aço Inoxidável (Núcleo Inox) Número 32 Maio/Agosto de 2009

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aproximar a cadeia produtiva do aço inoxidável noBrasil da indústria do petróleo e, com isso, iden-

tificar os tipos de inox mais adequados às operaçõesdesse segmento é uma tarefa à qual o Núcleo Inoxvem se dedicando há pelo menos dois anos. Mais umpasso nessa direção foi dado, ao final de março, coma realização da palestra do engenheiro Carlos BrunoEckstein, consultor sênior do Centro de Pesquisas eDesenvolvimento (CENPES) da Petrobras, na sede daVillares Metals, em Sumaré, no interior de São Paulo.

“Esses encontros visam ampliar os conhecimentosdos produtores de aço inoxidável a respeito dos pro-cessos utilizados nas refinarias e das exigências a quesão submetidos esses equipamentos em termos deresistência mecânica e à corrosão”, esclarece ArturoChao Maceiras, diretor executivo do Núcleo Inox. Sãoeles que vão permitir aos integrantes da cadeia enten-der e atender as exigências específicas dos fabricantesde equipamentos fornecedores da Petrobras. Nas pró-ximas edições, o programa prevê que sejam tambémrealizadas visitas às unidades de refino da empresa.

As recentes descobertas de jazidas de petróleo emterritório nacional - sobretudo as da camada pré-sal –vem colocando em discussão quais os métodos e astecnologias mais eficientes para explorá-las. Numa dasconferências realizadas no Inox 2008, Liane Smith,consultora do Nickel Institute, apontara as conveniên-cias do uso de ligas como a do aço inox em áreas deexploração. “Muitos campos de petróleo e gás são pro-dutores de fluidos bastante agressivos ao aço carbonocomum”, lembrou ela na sua exposição, explicandoainda porque recomendava, nesses casos, o uso deligas resistentes à corrosão, como o aço inoxidável.

Para os próximos meses, o Núcleo pretende reali-zar workshops com a participação dos integrantes dacadeia de suprimento da Petrobras (fabricantes deequipamentos, prestadores de serviços e transforma-dores do aço inox). A intenção é não só elevar a parti-cipação da cadeia de material nos fornecimentos daPetrobras, mas, sobretudo, identificar para cada equi-

pamento qual tipo de aço inoxi-dável e soldas mais adequados.Também estão previstas ativi-dades específicas voltadas aosprocessos de exploração depetróleo em áreas offshore.

Uma das primeiras iniciativas no sentido dessa par-ceria com a indústria petroquímica ocorreu no final de2007, quando o Nickel Institute e o Núcleo Inox apresen-taram às indústrias da área de refino de petróleo e àspetroquímicas as diversas possibilidades de aplicaçãodo material nesses segmentos.

REFINO DE PETRÓLEONa sua palestra em Sumaré,

Eckstein traçou para os presen-tes – profissionais da VillaresMetals e da ArcelorMittal InoxBrasil – um panorama dos pro-cessos utilizados no refino depetróleo no Brasil e detalhou emquais etapas e em que tipos deequipamentos são ou podem serutilizados os aços inoxidáveis.

Em sua exposição na Villares, o engenheiro da Petro-bras descreveu como ocorre a destilação (técnica naqual o petróleo é aquecido e fracionado, dando origemao diesel, gás, gasolina, óleos lubrificantes etc). A pri-meira etapa desse processo, explicou, é a dessaniliza-ção – retirada do sal e da água do óleo cru. Em seguida,vem o processo de destilação propriamente dito, que érealizado em torres do tipo atmosférica e a vácuo.

Eckstein mostrou também como se dá o craquea-mento (etapa onde são rompidas as moléculas de hi-drocarboneto pesados, convertendo-as em gasolina eoutros destilados de maior valor comercial). Hidrotra-tamento, Tratamento DEA, Tratamento Sour Water e Al-quilação com HF foram as outras etapas de refino depetróleo citadas e explicadas por Eckstein.

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Publicação do Núcleo de Desenvolvimento Técnico Mercadológico do AçoInoxidável – Núcleo Inox Av. Brigadeiro Faria Lima, 1234 cjto. 141 – cep 01451-913 São Paulo/SP – Fone (11) 3813-0969 – Fax (11) [email protected]; www.nucleoinox.org.brConselho Editorial: Celso Barbosa, Francisco Martins, Osmar Donizete José e Renata Souza Coordenação: Arturo Chao Maceiras (Diretor Executivo) Circulação/distribuição: Liliana Becker Edição e redação: Ateliê de Textos – Assessoria de ComunicaçãoRua Desembargador Euclides de Campos, 55, CEP 05030-050São Paulo (SP); Telefax (11) 3675-0809;

[email protected]; www.ateliedetextos.com.brJornalista responsável: Alzira Hisgail (Mtb 12326)Redação: Adilson Melendez, e Renata RosaPublicidade: contato pelo telefone: 3813-0969 ou pelo e-mail: [email protected]ção de arte e diagramação: Francisco MilhorançaServiço de fotolito e impressão: Estilo Hum Foto da capa: A escultura Cloud Gate,– conhecida como “The Bean” (O Feijão) –, no Millennium Park, em Chicago, utilizou uma grande quantidade de placas em aço inoxCrédito da capa: Núcleo InoxA reprodução de textos é livre, desde que citada a fonte.

NÚMERO 32 MAI/AGO 2009

destaqueNÚCLEO INOX INICIA PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO JUNTO A PETROBRAS

Palestra reúneprofissionais da VillaresMetals e da ArcelorMittalInox Brasil

Da esq. p/dir.:Allan Valsky(Villares Metals); Arturo Chao Maceiras(Núcleo Inox); Carlos Bruno Ekstein(CENPES); Celso Barbosa, CarlosVéspoli e AlexandreSokolowski (todos da Villares Metals); e Danilo Annechini (ArcelorMittal InoxBrasil)

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Bremen Universal Science Museum, na Alemanha, fez uso do inox como revestimento em sua fachada

para uma indústria do segmento de papel e celulose, exis-te diferença entre recorrer ao uso do aço inoxidávelduplex de alta resistência em uma caldeira ou aplicar no

equipamento o aço inoxidável 316? Até alguns anos, desde queos dois materiais reunissem as mesmas propriedades de resis-tência à corrosão e apresentassem o mesmo desempenho, tal-vez a resposta fosse negativa e a escolha se consolidasse ape-nas em função da comparação de preços. Atualmente, porém,se, por trás dessas alternativas, estiverem implícitos conceitoscomo o da preservação ambiental, a resposta pode ser outra.

CONTRIBUIÇÕES ÀSUSTENTABILIDADEDa atividade industrial àarquitetura, especificaçãode aço inoxidável ajuda napreservação ambiental

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O Atomium, ícone deBruxelas, construídoem 1958, no âmbitoda Expo 58: suasesferas, com cerca de 18 metros dediâmetro, foramrevestidas em açoinox para assegurarsua aparência nospróximos 100 anos

Avaliar o quanto um material é mais ou menos sus-tentável e quais as repercussões de sua especifica-ção no meio ambiente tornou-se fundamental emqualquer decisão de investimento. Para os fabrican-tes de aços inoxidáveis, um dos aspectos relaciona-dos ao caráter sustentável de seus produtos diz res-peito à quantidade de toneladas a ser consumida –estima-se que, no caso da opção pelo aço inox duplexde alta resistência na caldeira da fábrica de papel ecelulose, por exemplo, possam ser empregadas 28toneladas do material; se a opção fosse pelo aço inox316, esse total saltaria para 54 t. Consequentementea produção adicional de 26 t de aço teria um forteimpacto ambiental adicional como, por exemplo, aemissão de CO2 .

Nos processos da indústria de papel e celulosepode-se destacar, também, a importância do aço inoxna preservação do meio ambiente. É comum nessasfábricas a utilização de agentes branqueadores dapolpa do papel, elementos que agridem o meio am-biente, como o cloro. Para abrandar a situação, essasindústrias introduziram nessa etapa da produçãoagentes clareadores alternativos operando em circui-

tos fechados. Ocorre, porém, a tendência de que aconcentração dos elementos corrosivos nesses cla-readores em circuitos fechados tende a aumentar e,dessa forma, o processo de corrosão atinge níveisextremamente agressivos. Diante dessa exigência,para garantir a sustentabilidade dessas modernasplantas de celulose, devem ser utilizados aços inoxi-dáveis especialmente projetados para atuar nessesprocessos, como os aços inoxidáveis Superduplex eSuperaustenítico, contendo elevados teores de ele-mentos de liga, como molibdênio e nitrogênio.

O equipamento dos fabricantes de papel e celuloseé apenas uma das áreas industriais onde a corretaespecificação de um aço inoxidável duplex de altaresistência propicia menor consumo dos recursos na-turais, sendo, portanto, uma inovação sustentável. Co-mo esse tipo de inox permite que se trabalhe comparedes de menor espessura, levando a uma conside-rável redução de material emprega-se, consequente-mente, menos matérias-primas na fabricação. Outrosetor industrial onde a especificação do inox duplex dealta resistência mostra-se atraente do ponto de vistada sustentabilidade é a indústria petrolífera.

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Estudos de entidades internacionais de aço inoxi-dável como o International Stainless Steel Forum(ISSF), do qual o Núcleo Inox faz parte, indicam que,em poços de extração de petróleo, o peso de um tuboascendente de 6 mil metros pode ter seu peso redu-zido de 130 (inox 316) para 50 toneladas se a escolhafor por tubos bimetálicos contendo aço inox especial.Além do menor consumo de recursos naturais, tam-bém o gasto de energia tanto para o fabricante de açoinoxidável como para o transportador do produtoseria reduzido. Hoje, calcula-se que num consumoanual de 100 mil toneladas de aços inoxidáveisduplex pudessem ser poupados 1 TWh/ano em ener-gia e as emissões de carbono cairiam em cerca de200 mil toneladas.

Também na área de transportes, os aços inoxidá-veis de alta resistência podem dar contribuições emtermos de sustentabilidade. Nos trens de alta veloci-dade, por exemplo – o Brasil deve implantar um proje-to desse tipo nos próximos anos ligando Campinas,São Paulo e Rio de Janeiro –, em função de sua altaresistência, a especificação desse tipo de inox resul-ta em menor peso da estrutura, em comparação como aço carbono e o alumínio. O inox também permitealta absorção de energia e melhor resistência a cho-

ques, consequentemente, maior nível de segurança.Outros pontos ambientalmente vantajosos da adoçãodo material nesses trens são a dispensa de tratamen-tos superficiais – a ausência de tinta reduz o peso ecom isso diminui o consumo de energia em serviço; abaixa manutenção; a longa vida útil e o alto valor dasucata no processo de reciclagem.

MENOR CORROSÃO, MAIOR SUSTENTABILIDADE Historicamente o aço inoxidável tem sido utiliza-

do devido ao seu principal atributo que é a incompa-rável resistência à corrosão. “Nos últimos anos, essacaracterística inerente ao material também se tor-nou atraente do ponto de vista ambiental”, ponderaArturo Chao Maceiras, diretor executivo do NúcleoInox. Por não apresentar corrosão acentuada, a libe-ração de íons metálicos para o ambiente circundan-te é consideravelmente mais baixa que em outrostipos de aços e ligas metálicas.

Numa experiência realizada em Estocolmo, foramfeitas comparações da liberação desses íons em pai-néis metálicos de cobertura exposto ao ambiente,fabricados em cobre, zinco e aço inoxidável. O resul-tado mostrou que, enquanto no cobre e zinco astaxas de liberação de íons foram de 1 e 3 g/m2

anuais, respectivamente, a taxa combinada de ní-quel e cromo no painel de aço inoxidável foi inferior a0,01 g/m2 anualmente.

No Brasil, um estudo do engenheiro Lino José dosSantos demonstrou algumas das contribuições do açoinoxidável no que tange à sustentabilidade (RevistaInox 25, Abril/Junho de 2007). O estudo pesquisou osevaporadores usados em usinas de açúcar avaliandoo ciclo de vida de tubos de aço carbono empregadosnesses equipamentos e comparando-os com tubos deaços inoxidáveis do tipo 304, 444 e 439.

“A avaliação do ciclo de vida é uma poderosa ferra-menta de gestão ambiental usada na determinação dosimpactos ambientais associados a um produto, equipa-mento ou serviço, compreendendo todas as etapas dasua existência, desde a retirada das matérias-primas danatureza, transporte, produção, instalação, uso, manu-tenção, reposição, reciclagem e disposição final, ouseja, ao longo do seu ciclo de vida”, informa Santos.

Em seu estudo, ele observou que o consumo de ma-térias-primas não renováveis (minério de ferro, carvão,calcário, gás natural, óleo combustível etc.) para a fabri-cação dos tubos de aço carbono era pelo menos oito ve-zes maior que o utilizado na produção dos tubos de açoinoxidável. O mesmo ocorre com relação à emissão depoluentes, como o dióxido de carbono, óxidos de enxofree nitrogênio e materiais particulados que é muito maiorpara o aço carbono. Santos concluiu, então, que os tu-bos em aço carbono são mais agressivos ao ambienteque os três tipos de aços inoxidáveis que ele estudou.

Escultura em aço inox se destaca na paisagem, no Millennium Park, em Chicago

Historicamente o aço inoxidável tem sido utilizado devido

ao seu principal atributo que é a incomparável resistência à corrosão

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NA ARQUITETURA,INOX É MATERIAL “VERDE”Assim como nas atividades industriais, na arquite-

tura a especificação do aço inoxidável é reconhecidacomo uma atitude sustentável. No final do ano passa-do, em palestra realizada durante o Inox 2008, eventopromovido pelo Núcleo Inox, o arquiteto e designerGuinter Parschalk, relacionou algumas razões que, emsua opinião, conferem ao aço inoxidável o caráter dematerial sustentável nas aplicações arquitetônicas.

Parschalk enfatiza que o grande diferencial do inoxna arquitetura e no design é a durabilidade. De acordocom o arquiteto, os impactos ambientais causadospor um edifício estão em sua maior parte na operação(consumo de energia, reposição e manutenção) e,por isso, o especificador tem que se preocupar emescolher materiais que apresentem menor impactono ambiente. “O uso de materiais duráveis e reciclá-veis, como o aço inox, deve ser considerado por pro-longar a vida útil e reduzir os custos de manutenção eoperação das construções”, afirma.

Na edição do Inox 2006, a consultora do NickelInstitute, Catherine Houska, já tratara desse assuntoe demonstrara que, dos materiais utilizados na cons-trução, o aço inoxidável é um dos que menos afetam

o meio ambiente. “Ele contribui para gerar e economi-zar energia, fornecer ar limpo, preservar água, evitaras substâncias químicas perigosas e limitar a conta-minação metálica no meio ambiente e nos aterrossanitários”, disse, na ocasião, a consultora.

Catherine também relacionou alguns pontos que,na sua opinião, o arquiteto deveria avaliar no momen-to de selecionar os materiais arquitetônicos para quepossa desenvolver projetos “verdes”. Um deles é sa-ber se o produto especificado deverá ser substituídodurante a vida útil da construção. Outro questiona-mento a ser feito é se o produto é reciclável ou reutili-zável – no caso do inox a resposta é positiva.

A consultora também recomenda aos arquitetosque procurem conhecer se algum revestimento apli-cado sobre as superfícies metálicas pode impedir areciclagem do material básico. A avaliação dos itensque ajudam a tornar um edifício sustentável contem-pla ainda verificar qual a quantidade de metal queentra em contato com o ambiente devido à corrosão.Encontra-se ainda na lista de recomendações daconsultora ao arquiteto pesquisar o quanto de manu-tenção irá exigir o material especificado e se os pro-dutos de limpeza que serão empregados nessastarefas são potencialmente prejudiciais ao ambiente.

No Millennium Park,em Chicago, foiconstruída umapassarela com aslaterais revestidas em aço inox

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Quais motivos o levaram a fazer usodo aço inoxidável em acessórios dacoleção apresentada em seu desfileda São Paulo Fashion Week, em 2007? Acredito que o aço inoxidável sintetiza,

com precisão, os conceitos de modernida-de e tempo em um só material ou design. Eesses são pontos que alimentam qualquernarrativa de moda. (As peças que as mode-los usaram no desfile organizado por Fraga

foram criadas pela mineira Marcelle Law-son-Smith, artista plástica e designer dejóias, atualmente radicada em Londres).

Em quais acessórios foi empregado oaço inoxidável? É possível fazer umabreve descrição dessas peças? A Marcelle (Lawson-Smith) desenhou

braceletes, brincos, colares e anéis com omaterial. Todos esses componentes ti-

nham a iconografia da coleção impressaatravés de processo digital. A grande sur-presa das peças estava justamente nesseuso. (Também foi utilizada a técnica deeletrocoloração no inox. Antes da aplica-ção desses dois procedimentos, realizou-se um estudo prévio, de forma a garantir adurabilidade das peças).

Como foi possível transformar emobjeto real esses desenhos? Foi difícilencontrar quem transformasse o seudesenho em objetos? A Mozaik (Arte Design e Tecnologia, em-

presa de Belo Horizonte que produziu aspeças utilizadas no desfile) tem construí-do um caminho no desenvolvimento depeças para o mercado de arte e design. Aempresa vem dando forma e soluções pa-ra o desejo de artistas, arquitetos e desig-ners. Esse encontro foi fundamental para arealização deste projeto.

AÇO INOX DESFILA NO UNIVERSO FASHION A coleção do estilista mineiro Ro-

naldo Fraga, apresentada duran-

te uma das edições do São Paulo

Fashion Week – importante even-

to de moda do país –, teve a com-

panhia de acessórios produzi-

dos em aço inoxidável. De São

Borja, interior do Rio Grande do

Sul, na fronteira com a Argentina,

Fraga, que tem sua principal

base em Belo Horizonte, respon-

deu as seguintes perguntas

sobre a experiência com o inox

entrevista

““O USO DO AÇO INOXIDÁVEL NO MERCADO DE

MODA VEM SENDO EXPLORADO DESDE A DÉCADA

DE 1990. TECNOLOGIAS DE IMPRESSÃO TÊM PER-

MITIDO NOVAS ABORDAGENS O TEMPO TODO. COM

ISSO, ELE TEM SE TORNADO UM MATERIAL DE

MUITAS POSSIBILIDADES”

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A partir dessa experiência com o usodo aço inoxidável nesses acessórios,qual a sua opinião sobre a utilizaçãodo material nesse universo? É ummaterial de uso circunstancial ou porter maior aplicação? A utilização do aço inox no mercado

de moda já vem sendo explorado desdea década de 1990. Porém, novas tecno-logias de impressão, por exemplo, têmpermitido diversas abordagens otempo todo. Com isso, o aço inoxidáveltem se tornado um material de muitaspossibilidades.

Antes dessa edição da São PauloFashion Week, o senhor já havia feitoalguma experiência com a aplicação doaço inox em seus trabalhos? Quais?Sim, mas de uma maneira bem mais sim-

ples e tradicional. Eu já havia recorrido aomaterial em anéis e como alças para bolsas.

A partir desse uso, acredita que possafazer uso do material em outras desuas coleções? Sem dúvida nenhuma.

No desfile de 2009 (realizado na pri-meira quinzena de junho), o aço inoxi-dável esteve presente em algumapeça ou objeto de sua coleção?Sim. Na edição mais recente da São

Paulo Fashion Week fizemos uso do mate-rial em colares recortados, estampadoscom Mickeys e caveira e, também, o em-pregamos em pentes para cabelo.

Medalhões, brincos e braceletes queacompanham as coleções desenhadas por Ronaldo Fraga são produzidos em açoinoxidável. Nas fotos do desfile realizado na São Paulo Fashion Week, de janeiro de 2007, a China foi o tema escolhido por Fraga. O inox está presente no mercado da moda desde a década de 1990

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REVESTIMENTOS EM INOXINSPIRADOS NA DÉCADA DE 70

r realizada na segunda quinzena de março, noTransamérica Expocenter, em São Paulo, a Reves-tir – Feira Internacional de Revestimentos (tam-

bém chamada de Fashion Week da Arquitetura e Cons-trução) está consolidada como o principal cenário onde“desfilam” as inovações do setor tanto em termos detecnologia como no design de produtos. Em sua sétimaedição, a mostra contou, como já ocorrera em anos an-teriores, com a presença da Mozaik Arte Design e Tecno-logia, empresa de Belo Horizonte – associada ao NúcleoInox, que exibiu ao público algumas das possibilidadesda aplicação do aço inoxidável como revestimento.

A ousadia da empresa mineira começou na monta-gem de seu estande. “Mimetizamos o clima de umapista de dança típica do final dos anos 70, colocandoluzes no piso, projetores móveis e até mesmo uma tri-lha sonora compatível”, conta Rogério Marques, diretorexecutivo da Mozaik. Assim como no visual do espaço,os produtos apresentados – no total de 25 – foramtambém inspirados na estética daquela época. “A inspi-ração nos anos 70 foi um exercício do uso da memóriaafetiva que, de alguma forma, precisava ser elaboradapor cada um de nós da equipe” justifica Marques.

Na avaliação do diretor da Mozaik, trata-se de umperíodo extremamente diverso e muito rico em aconteci-

mentos políticos, econômicos e culturais. “Às vezes meparece que os anos 70 não foram somente uma década,mas várias décadas sobrepostas”, argumenta. Para odesenvolvimento dos produtos foram estudados osdesigners importantes daquela década e dedicada espe-cial atenção ao design gráfico que compunha as capasde LPs do período. Desses estudos surgiram, então, osvários produtos, formas e grafismos que estampam ascoleções lançadas na Revestir.

A Retro, por exemplo, uma linha que havia sidolançada em 2008, e é caracterizada pelo visual psi-codélico, foi ampliada. “Produzimos novas texturas,quase todas com o lixamento localizado para produ-zir efeitos visuais que se modificam conforme a ilu-minação e o ângulo de observação”, detalhaMarques. Motivos geométricos puros (círculos) outransformados em curvas suaves quase florais setornaram os elementos gráficos presentes em pro-dutos para pisos e paredes.

Outra lançamento foi a Hidraulik PB, uma linha quepropõe uma nova releitura dos azulejos hidráulicos. Já aTeorema tem suas peças originadas em componentesutilizados na obra Vitória-Régia, de autoria da artista plás-tica Ana Maria Tavares, que depois foram incorporadasem forma de placas de revestimentos e faixas de acaba-

mercado

Design gráfico de capas dos discos do período foiredescoberto e estampam as coleções da Mozaik

Linha Retro: a série, que foi lançada em 2008, é caracterizada pelo visualpsicodélico. Produtos para pisos e paredes

Linha Teorema: peças têm origem em componentes utilizadosoriginalmente na obra Vitória-Régia, de Ana Maria Tavares

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mento da Mozaik. Nela, as pastilhas triangulares utili-zam substrato feito com chapas de plásticos recicláveis.

Tozettos e apliques também “bebem” na fonte dosanos 70. “Na forma de mandalas, eles nos remetem aoideário hippie e à influência da religiosidade oriental”,conceitua Marques. Já do movimento punk a inspira-ção materializou-se na linha MP – listelos com relevosque lembram os hoje clássicos cintos de tachinhas. O

início do uso comercial do código de barras e toda con-trovérsia a respeito da sua utilização foi reverenciadonos listelos palito que apresentam grafismos parale-los e complementam a linha.

Nesse clima sonoro, não poderia faltar o clássicoálbum The Wall, do grupo Pink Floyd, que serviu de moteao desenvolvimento da Linha Brick: pastilhas 3 x 3 cmmontadas na disposição de tijolos.

Listelos linha MP: forma e desenhos de componentes e acessóriostambém dos revestimentos remetem à década de 1970

Perfil MP: o movimento punk, do qual o cinto de tachinhas é umdos ícones, está registrado na linha da Mozaik

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como o nome diz, aquecedores solares captam nosol a energia que, depois, é empregada no aque-cimento de água ou, mais raramente, transfor-

mada em iluminação em áreas não alcançadas por redesde distribuição. As noites, os dias de chuva ou de temponublado e as temporadas prolongadas de pouco sol – noBrasil, isso é raro – são pontos frágeis desse tipo de ener-gia. Ao desenvolver uma nova tecnologia para esse tipode equipamento, a empresa Multinox do Brasil, de Lam-bari, MG, conseguiu reduzir essa fragilidade.

Chamado de Sistema Solary – hoje já tratado comouma divisão da Multinox – o equipamento tem comoprincipais diferenças em relação aos aquecedores so-lares convencionais o fato de não apresentar perda derendimento nos dia sem sol, possibilitando a eficienteabsorção do calor com chuva, templo nublado e atémesmo durante a noite. No Solary em vez de a águaatravessar os painéis que captam a energia (princípiobásico dos aquecedores solares conhecidos), o quecircula por esse percurso é um gás refrigerante queaumenta a eficiência na absorção do calor.

Trata-se, assegura a área técnica da empresa, deum gás ecológico. OSolary funciona peloprincípio de refrigeraçãopor compressão, con-ceito explicado pelo físi-co francês NicolasCarnot. No equipamen-to, o painel solar em açoinoxidável do tipo 304assegura a captação deenergia mesmo em con-dições adversas. Osagentes externos (ra-diação solar; ar exteriorpor convecção natural;efeito do vento e água

de chuva) fazem com que o gás refrigerante em esta-do líquido que circula em um sistema fechado em tem-

peraturas negativas, absorva o calor e evapore. Apósser comprimido, ele libera o calor na água por meio deum permutador.

Cumprida essa etapa, reduz-se a pressão sobre o gás(processo conhecido como estrangulamento) fazendocom que ele retorne novamente ao seu estado líquido,completando o ciclo para poder, então, retornar aos pai-néis. Para o funcionamento do equipamento existe ape-nas o consumo de energia (baixo, de acordo com aMultinox) para fazer o gás circular. No Solary, além dopainel de captação de energia, também o boiler (reser-vatório que acumula a água aquecida) é em aço inoxidá-vel do tipo 316. Nesse caso não apenas seus componen-tes mas, também, a face exterior é em inox do tipo 430.

De acordo com o engenheiro Wagner Castilho Teixeira,sócio da Multinox, a ausência de vidro nos painéis (pre-sente nos aquecedores convencionais) permite maioreficiência de trocas térmicas por convecção e eliminamanutenções mais frequentes – em áreas de poluiçãomais intensa, o vidro precisa estar sempre limpo. Outravantagem do equipamento é que ele pode ser adaptadoa qualquer sistema de aquecimento solar já existente. “OSolary atende perfeitamente as necessidades de aqueci-mento de água dos clientes, sendo um produto quesupre as deficiências dos aquecedores solares conven-cionais”, informa Teixeira.

Da pesquisa ao produto final, foram dois anos dedesenvolvimento. No final do ano a empresa foi convi-dada para apresentar o equipamento no Programa NewVentures, realizado no Brasil sob coordenação doCentro de Estudos de Sustentabilidade da FundaçãoGetúlio Vargas (FGV/Eaesp). O New Ventures procuraapoiar empreendedores no amadurecimento dos seusmodelos de negócio, capacitá-los na incorporação desustentabilidade à gestão e à operação dos empreendi-mentos aproximando-os de investidores, empreende-dores e fundos de capital.

Hoje, informa o engenheiro Waltemir Teixeira Júnior,sócio da Multinox, o Solary já foi instalado em imóveisnos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Geraise Rio Grande do Sul. A empresa também já constituiu,em Piracicaba, SP, um escritório para treinar montado-res do sistema. A instalação, afirma Júnior, é bastantesimples e especialmente os profissionais que atuamcom sistemas de ar-condicionado são facilmente trei-nados para instalar o Solary.

A instalação, garante a Multinox, é bastante simples

INOX PRESENTE EM NOVO SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR

Equipamento possibilita o aproveitamentodo calor com chuva, templo nublado e atémesmo durante a noite

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aplicações

O mercado de fechadurase ferragens veminvestindo cada vez maisna utilização do aço inoxno acabamento de seusprodutos, principalmentepor sua alta durabilidade,que além de oferecer

maior resistência contra corrosão e oxidação suporta a maresia e aumidade. Por essa razão, uma grande diversidade de produtos em inox,tais como maçanetas, puxadores e cadeados, está chegando ao mercado e provando que essa é uma tendência. Além de maleável e sofisticado, omaterial também se tornou preferido de muitos designers que criaram como inox verdadeiras esculturas. Confira a seguir o que o mercado oferece.

FECHADURAS E FERRAGENS EM AÇO INOX

Para todos os tipos de ambientes I ImabA Imab acaba de lançar uma linha de maçanetas em inox,que é composta por três modelos: Ken NX 1, Hato 2 eIkam 3. Os produtos são ideais para todos os tipos deambientes e ultrapassam os requisitos exigidos pela normaAssociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), princi-palmente no que diz respeito a arrombamentos por meio dechaves-mestras. O mecanismo interno da fechadura dostrês conjuntos desta linha chega a atingir 1 milhão deciclos, quando o número exigido pela ABNT para tráfegointenso é de 400 mil ciclos.

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Espelho em inox I AliançaMetalúrgicaEntre as novidades, encontra-se, alinha de fechaduras F-2500, 28 mm,da Aliança Metalúrgica, que é indica-da para portas de ferro, aço e alumí-nio de perfil estreito. A F-2500 – que

tem como destaque o espelho emaço inox – pode ser encontrada emrevendas e distribuidores de todo opaís e possui como principal novida-de o design slim.

Cadeados resistentes I PapaizA Papaiz utilizou o aço inox na sua linha decadeados Acqua Line, que é ideal para serusado em regiões litorâneas, casas de praia,barcos e marinas. Sua haste, confeccionadaem aço inox, proporciona uma resistênciaaltamente superior à maresia.

Moderna e sofisticada I La FontePara comemorar seus 90 anos de existên-cia, a La Fonte desenvolveu a linha demaçanetas Infinity, que é composta porquatro modelos – 900, 901, 902 e 903. Omais aprimorado é o 900, que tem um dese-nho moderno e sofisticado Os outros trêsforam criados de acordo com uma impor-tante necessidade do mercado: a de produ-tos com visual diferenciado, versáteis ecom apelo ao design universal. A linha foidesenvolvida em aço inox, que garante umamaior assepsia, mesmo em ambientessujeitos às intempéries, e em latão.

Segmento náutico I PadoPor meio de uma parceria com aBMW DesignWorks USA, a Pado crioua linha Yacht, composta por quatrofechaduras e um puxador. Fabricadaem aço inoxidável, a linha é dirigidaao segmento náutico e tem comodiferencial o tratamento resistenteà maresia, sendo ideal para serusada em barcos e em residências eescritórios de regiões litorâneas. AYacht é apresentada com um designsofisticado, marca registrada dessepúblico consumidor.

SERVIÇOwww.aliancametalurgica.com.brwww.imab.com.brwww.papaiz.com.brwww.yalelafonte.com.brwww.pado.com.br

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Dentre as diversas famílias de aços inoxidáveis, umadelas vem se destacando por ser altamente resistente àcorrosão e possuir resistências mecânicas muito supe-riores às demais. Este material é conhecido por aços ino-xidáveis duplex.

Os aços inoxidáveis duplex têm substituído com gran-de sucesso os materiais austeníticos como 304/304L,316/316L e superausteníticos 904L e 254SMO, oferecen-do melhores propriedades corrosivas e mecânicas asso-ciadas a menores custos dada às suas menores concen-trações de níquel e molibdênio. Aplicações diversas, nosmais diferentes países, comprovam tais vantagens, asquais discorremos neste breve relato.

Principais características dos aços inoxidáveis duplexOs aços inoxidáveis duplex foram desenvolvidos na década de

1950 na fundição de corpo de bombas centrífugas. Somente apósa solução de alguns problemas na Aciaria, na década de 1970,algumas siderúrgicas suecas iniciaram a produção de bobinas echapas em escala industrial. Nos últimos 15 anos, a produção seconsolidou dado os entendimentos dos usuários em relação a suaaplicação e suas características particulares em relação aos açosinoxidáveis austeníticos e ferríticos. Em termos gerais, os açosinoxidáveis duplex têm as seguintes características: 1. ótima resistência à corrosão geral;2. ótima resistência à corrosão ao pites e por frestas;3. alta resistência à corrosão sob tensão e corrosão sob fadiga;4. alta resistência mecânica (maiores limites de escoamento e

de ruptura);5. boa resistência à abrasão e à erosão devido a sua maior dureza;6. boa resistência à fadiga;7. alta absorção de energia;8. baixa expansão térmica;9. boa soldabilidade;10. boa usinabilidade;11.menores concentrações de níquel e molibdênio, compensa-

das com aumento do teor de cromo e adição de nitrogênio.

Família duplex – Composições químicasEm termos de composição química há quatro ligas diferentes

conforme a normativa ASTM A-240 e apresentadas no Quadro 1,comparando a composição química deles com as presentes nasligas austeníticas.

1)Teores máximo do elemento químico2)Marca Outokumpu Stainless3)Marca Sandvik4)Também denominado por S31803

A composição química das ligas duplex geram um materialcom a presença homogênea de duas fases metalúrgicas (auste-nita e ferrita) e que dão origem ao seu nome. A Figura 1 ilustra amicroestrutura da liga UNS S32101 após processo de soldadura.Esta combinação de fases (alfa e gama) é que possibilita a umacombinação particular de propriedades mecânicas e de corro-são única dos aços inoxidáveis duplex.

AÇOS INOXIDÁVEIS DUPLEX – UMA OPÇÃO QUE DEVE SER CONSIDERADA

artigo*

Liga PadrãoEN Padrão ASTM Composição química típica (%)C1) Cr Ni Mo Mn N

LDX21012) 1.4162 S32101 0,03 21,0 1,5 0,3 5,0 0,22304L 1.4307 304L 0,02 18,0 8,3 – – –2304 1.4362 S32304 0,02 23,0 4,8 0,3 – 0,10316L 1.4404 316L 0,02 17,0 11,0 2,1 – –2205 1.4462 S322054) 0,02 22,0 5,7 3,1 – 0,17904L 1.4359 N08904 0,01 20,0 25,0 4,3 – –2507 1.4410 S32750 0,02 25,0 7,0 4,0 – 0,27254SMO3) 1.4547 S31254 0,01 20,0 18,0 6,1 – 0,20

Figura 1 – Microestrutura da liga UNS S32101 após processo de soldadura

QUADRO 1 –COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS AÇOS INOXIDÁVEIS DUPLEX

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16 INOX • MAIO/AGOSTO 2009

Duplex – Propriedades de resistência à corrosãoOs aços inoxidáveis duplex são reconhecidos por sua alta

resistência à corrosão. A Figura 2 ilustra um gráfico comparativoda resistência à corrosão em comparação com o limite de escoa-mento das ligas duplex e austeníticas. É perceptível o aumentodo limite de escoamento proporcionado pelas ligas duplex emrelação aos austeníticos, independentemente da forma do mate-rial (bobina ou chapa). Os duplex têm mais do dobro do limite deescoamento dos austeníticos, sendo a liga UNS S32101 com pro-priedades corrosivas superiores ao 304 e 304L e, em algunscasos, melhores do que o 316 e 316L.

Duplex – Propriedades de resistência mecânicaEm função de seus maiores limites de escoamento (no míni-

mo o dobro dos austeníticos) e do limite de ruptura (50% maiordo que em austeníticos), a sua aplicação permite redução deespessura em projetos de vasos de pressão e tanques, confor-me os mais variados desenhos de código como ASME VIII e API-650, com reduções potenciais de até 30% de volume, suportan-do o atrativo custo-benefício das ligas duplex, detalhado a seguir.

Família duplex – Custo-benefícioAs ligas duplex, devido ao seu menor conteúdo de níquel e

molibdênio, têm custos mais atrativos do que as ligas austeníti-cas como mostrado na Figura 3 que compara o adicional de ligas

comuns nas ligas UNS S32101 e 304L em função da variação dopreço do níquel no mercado. Por exemplo, na condição do níquela USD 8000/t o preço do adicional de liga do 304L é 6 vezesmaior do que o do duplex UNS S32101. Pelo fato das ligas duplexsofrerem menos com impacto do preço do níquel, os seus preçosse mantêm mais estáveis do que os austeníticos, o que pode serverificado pela variação do adicional de liga na Figura 3. Em situa-ções onde o níquel aumenta abruptamente, por exemplo, de USD8000/t para USD 15000/t, o UNS S32101 tem seu adicional deliga aumentado 3 vezes enquanto o 304L tem aumentado em 18vezes em relação ao valor do adicional de liga do UNS S32101com níquel a USD 8000/t. Desta forma, o UNS S32101 torna-seuma solução econômica viável devido a sua maior estabilidadenos preços, minimizando assim as variações orçamentárias emprojetos desde a tomada de preço à execução.

A questão do preço, associado às suas propriedades mecâni-cas e corrosivas, o tornam uma ótima alternativa de custo-bene-fício para a cadeia, sendo substituto natural dos aços mais co-mumente utilizados no mercado brasileiro.

Duplex – SoldabilidadeOs duplex são materiais de moderada soldabilidade, permitin-

do a utilização da maioria dos processos de soldagem. São mate-riais que seguem o P# P10H na norma ASME-IX e têm consumí-veis ofertados pelas principais empresas no mercado nacional.Para o aço inoxidável duplex UNS S32101 o seu respectivo metalde adição é o LDX 2101 ou, ainda, o E2209-15 conforme AWSA5.4-06. São materiais que não carecem de tratamento térmicopós-soldagem com aporte térmicos mais baixos do que os utili-zados em ligas austeníticas. No caso do UNS S32101, o aportetérmico sugerido é de 0,5 a 2,0 kJ/mm não devendo ultrapassaro valor de 1,0 kJ/mm em chapas menos espessas do que 5 mm.Estes valores de aporte térmico são importantes assim como astemperaturas entre passes com efeito decisivo na obtenção deuma zona afetada pelo calor (ZAC) íntegra, gerando balanços deferrita e austenita adequados.

Duplex – Exemplo de aplicaçõesDentre as várias aplicações dos aços duplex podem ser citadas:

n Equipamentos para indústria de papel e celulose como diges-tores e vasos de pressão, tanques de licor, trocadores de calor,tanques pulmões, reatores de peróxido, máquinas de papel(estrutura e rolos de sucção);n Equipamentos para indústria alimentícia como tanques esta-cionários para os mais variados produtos, equipamentos de pro-cesso, esteiras;n Indústria de transporte como tanques rodoviários; vagões detrens; tanques de navios cargueiros;n Indústria petroquímica como umbilicais, tubos flexíveis, trocado-res de calor, estações de desalinização e equipamentos offshore;n Construção civil e arquitetura como em pontes, aquecedoresdomésticos e fins estruturais.

*Artigo fornecido pela Outokumpu Brasil Aços Inoxidáveis

Figura 2 – Gráfico comparativo de limite de escoamento e resistência àcorrosão em aços inoxidáveis

Figura 3 – Gráfico comparativo de índice de preços para adicional de liga nosaços inoxidáveis

n 304 Ln UNS S32101

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Típicos para bobinasem duplex

Típicos para chapasem duplex

Típicos para chapasausteníticas

Típicos para bobinasausteníticas

Resistência à corrosão

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Menor teor de níquel= maior estabilidade

nos preços

Diversas aplicações

Redução das espessuras= menor custo

Elevada resistênciamecânica

Excelente resistênciaà corrosão

Outokumpu é uma das líderes globais na produção de aços inoxidáveis duplex, austeníticos e super austeníticos, ferríticose martensíticos, presente em mais de 30 países. Nossos produtos incluem bobinas e chapas laminadas a quente e a frio, fi tas deprecisão, barras redondas e quadradas, fio-máquina, tubos e acessórios.

O que torna a Outokumpu especial é o seu foco no cliente - desde a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos até a entregado material. Você tem a idéia e nós fornecemos o aço inoxidável adequado, nossos conhecimentos técnicos e todo suporte necessário.Outokumpu Brasil - [email protected] - +55 11 2137-4424 - www.outokumpu.com

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O Núcleo Inox – representado por seu diretor executi-vo, Arturo Chao Maceiras – realizou no dia 2 abril umapalestra sobre o uso do aço inoxidável na arquitetura,no CTP (Centro Tecnológico de Pizzas e Massas noBrasil). O evento contou com a participação de colabo-radores da Nobre Inox, uma das empresas parceirasdo CTP, e de arquitetos convidados pela empresa. Ointuito desta ação foi a de promover um maior conhe-cimento a respeito do material e suas aplicações naarquitetura. Ao final do evento, os participantes tive-ram a oportunidade de preparar e degustar diversostipos de pizzas elaboradas sob a supervisão deRonaldo Ayres, diretor do CTP.

Foi um sucesso a palestra realizada no dia 17 de abril pelo execu-tivo Adayr Borro, na Inox-Tech. Na ocasião, ele falou sobre o açoinoxidável e suas propriedades para um grupo de 76 funcionáriosda empresa, que é uma das principais distribuidoras de aço inoxi-dável do Brasil. O Núcleo Inox, a Mecanochemie e o Grupo Feitalforam os responsáveis pela iniciativa, que faz parte do programade aperfeiçoamento desenvolvido pelo Grupo Feital para capacitarseus colaboradores das áreas, industrial, comercial e administra-tiva. Na ocasião, os técnicos da Mecanochemie utilizaram algunsprodutos fabricados pela empresa para demonstrar as diversastécnicas de recuperação de superfícies. Como o evento alcançoutodas expectativas, novas palestras sobre o mercado brasileirodo aço inoxidável estão sendo programadas.

curtas

PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO

Centro Tecnológico de Pizzas e Massas foi palco para debate sobre o uso do inox na arquitetura

Grupo Feital reúne colaboradores em programa de capacitação sobre aplicaçõesdo inox e suas propriedades

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O Núcleo Inox dispo-nibiliza, com versãoem português, ovídeo “Aço Inox –Reciclado para du-rar“, produzido peloTeam Stainless (In-ternational StainlessSteel Forum, NickelInstitute, Internatio-nal Chromum Deve-lopment Associatione Euro Inox). NesteDVD são abordadasas vantagens am-bientais do aço inoxi-

dável e sua contribuição para a sustentabilidade do plane-ta. Graças a sua durabilidade e beleza o aço inoxidável éusado tanto na indústria, obras de artes, arquitetura quan-to na preparação de alimentos, não deixando marca nomeio ambiente e gerando menos impacto na natureza. Issoporque cerca de 90% de todos os produtos desenvolvidoscom esse material são coletados e reciclados ao final desua vida útil. Em contrapartida, o ferro, cromo, níquel emolibdênio, que fazem parte da família dos aços inoxidá-veis são elementos que também são reciclados nos mes-mos processos. Por essas razões, o aço inox pode ser reci-clado para durar. Os interessados podem adquirir o DVD noNúcleo Inox pelo e-mail: [email protected], ou pelotelefone (11) 3813-0969. No site do Núcleo Inox –www.nucleoinox.org.br – também é possível assistir ao filme.

USO DE AÇO INOXIDÁVEL NA ARQUITETURA

RECICLAGEM DO AÇO INOX É TEMA DE VÍDEO

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Em paralelo a Revestir, foi realizada emmarço, a 4ª edição da Kitchen & Bath Expo— Feira Internacional de Produtos e Aces-sórios para Cozinha e Banheiro. A feira con-tou com a participação da Falmec e daTramontina, que também são associadasao Núcleo Inox. Especializada em eletrodo-mésticos que aliam o sofisticado designitaliano com a alta tecnologia, a Falmecdestacou duas de suas linhas de coifas:Milano, com produtos inteira-mente fabricados no Brasil, e DaVinci, produtos importados daItália e destinados ao segmentopremium. Além dessas linhas, aempresa apresentou sua novamarca Arix, com destaque para acoifa Aura, de inspiração italianatanto no que diz respeito aodesign, quanto à alta qualidade edesempenho. Já a Tramontinalançou durante o evento novaspias para granito. Entre os lança-mentos, está a pia Lyra 2C 34com duas cubas em aço inox ecom acabamento acetinado.Além disso, apresentou as coifasde ilha e parede, que possuemtrês velocidades e funcionamcomo exaustor ou depurador.

FALMEC E TRAMONTINA NA KITCHEN BATH

Uma nova ferramenta para orientação do uso do açoinox na arquitetura e construção – lançado recente-mente pelo Steel Construction Institute (SCI),www.stainlessconstruction.com –, já mostrou queos primeiros registros de acessos de usuáriosforam do Brasil. Trata-se de um centro de informa-ção online, que tem o objetivo de mostrar aos pro-fissionais do setor os benefícios do uso do aço ino-xidável e suas possíveis aplicações. O canal tam-bém fornece informações sobre especificação, con-cepção, fabricação e instalação do aço inoxidável. Ahomepage é claramente estruturada e apresentaum breve resumo com a descrição do conteúdopesquisado, data de publicação, o site fonte, alémde hiperlinks para que o usuário tenha acesso aartigos divulgados na internet sobre o tema. Elespodem ser acessados por meio de uma pesquisa detexto livre ou pelos tópicos de navegação do site:Especificação, Códigos e Normas, Projeto, Fa-bricação e Instalação, Case Studies e Pesquisar.

NOVO MÓDULO DE APRENDIZAGEM SOBRE AÇO INOXIDÁVEL

A pia Lyra foi um dos lançamentos da Tramontina

Linha de coifas da Falmec foi o destaque em seu estande

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O Núcleo Inox e as empresas associadas– Inox Par e Inox Biaso – marcaram pre-sença na Fispal Tecnologia 2009 – FeiraInternacional de Embalagens e Proces-sos para as Indústrias de Alimentos eBebidas, realizada de 16 a 19 de junho,no Pavilhão de Exposição do Anhembi,em São Paulo. Durante o evento, elesapresentaram seus novos produtos etecnologias para o mercado de alimenta-ção e embalagem e também mostraramas vantagens que o uso do aço inox podegerar para o setor.

O site do Núcleo Inox, www.nucleoinox.org. br, está de cara nova. As atualizações foramdesenvolvidas pela empresa ProdWeb, que se preocupou cuidadosamente em organizaro site de forma planejada, para que o usuário navegue com mais facilidade. Um exem-plo dessa mudança é que o Menu foi dividido em três partes: Funcional (home, mapa dosite, links e contato), Núcleo Inox (com informações do Núcleo Inox, Associados,Revista Inox, Notícias, Eventos e Cursos, Recursos Humanos e Guia Inox) e Conteúdo(Aço Inox, Estatísticas Anuais, Biblioteca, E-learning e consultor técnico). As cores dahomepage também foram trabalhadas para que os conteúdos fossem reorganizados e,em breve, algumas seções do site terão acesso restrito aos associados.

O desenvolvimento da Zona Oeste do Rio de Janeiro foi tema doFórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estadodo Rio, realizado em junho, no plenário da Assembléia Legislativado Estado. Na ocasião, foi apresentado um estudo daUniversidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que tem comoobjetivo diagnosticar os problemas da Zona Oeste e apontar os

caminhos para a melhoria da área. Foram considerados comofocos principais da pesquisa os bairros de Santa Cruz, CampoGrande, Bangu e Realengo. Essa pesquisa faz parte do projeto“Pensa Rio”e foi apresentada pela coordenadora do estudo, a pro-fessora Renata La Rovere. O encontro contou com a presença dePeri Cozer Olhovetchi, presidente da Falmec do Brasil – fabrican-te de coifas de aço inox no bairro de Bangu – e membro doConselho Deliberativo do Núcleo Inox, um dos idealizadores doProjeto do Pólo Metal-Mecânico com foco em aço inox na ZonaOeste do Rio, e Arturo Chao Maceiras, diretor executivo da entida-de. A iniciativa conta com a participação do Núcleo Inox na elabo-ração do diagnóstico por parte do Instituto de Economia da UFRJ.O Pólo Metal-Mecânico prevê a instalação de pequenas e médiasempresas naquela região, aproveitando a presença da indústriaminero-siderúrgica e também as oportunidades que surgirem nosetor de petróleo e gás com a exploração das jazidas do pré-sal.O empresário Peri Cozer considera que o crescimento e a expan-são dos negócios da região dependem, além de questões ma-croeconômicas como câmbio e taxas de juros, de incentivos paraatrair e desenvolver parques industriais e de serviços em espa-ços existentes ou nos que foram fechados e abandonados.

NÚCLEO INOX REFORMULA SITE INOX PAR E INOX BIASO PARTICIPAM DA FISPAL

ENCONTRO DISCUTE CRIAÇÃO DE PÓLO NA ZONA OESTE DO RJ

curtas

Plenário da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro reúneempresários e políticos

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POR QUE SER UM ASSOCIADO?NÚCLEO INOX

promover e incentivar a divulgação da corretautilização do aço inoxidável e insumos, assimcomo das novas aplicações desse material,

precedeu a criação, em 1986, do Núcleo Inox –Núcleo de Desenvolvimento Técnico Mercadológicodo Aço Inoxidável.

A associação, sem fins lucrativos, é formada porempresas e profissionais que fazem parte de toda acadeia produtiva do aço inox. Atualmente conta com78 associados, divididos entre sócios patrocinadores

e contribuintes, que englobam fornecedores de insu-mos, produtores, reprocessadores, distribuidores,fabricantes de tubos, trefiladores, relaminadores,prestadores de serviços e fabricantes de produtos.

Hoje, o Núcleo Inox está apto a fornecer apoio demarketing, consultoria técnica, informação, formaçãoe educação em todos os aspectos relativos à aplicaçãodo aço inoxidável e a participação ativa dos associadosé incentivada através da realização de fóruns e gruposde trabalho dedicados a áreas de interesse específico.

A entidade fornece apoio de marketing,consultoria técnica,

informação, formação eeducação em todos

os aspectos relativos àaplicação do aço inoxidável.

O objetivo primordial do Núcleo Inox é o de

encorajar a utilização do açoinoxidável nos diversossegmentos de mercado

Participação do Núcleo Inox e associados em feiras e palestras para divulgação do material, produtos e aplicações

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Em 2008, mais de 840 alunos de 12 Universidades e Escolas Técnicas de diversos estados,participaram de cursos e palestras,promovidas pelaentidade

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PRINCIPAIS ATIVIDADES• Pesquisa e divulgação de informações sobre produ-

tos de aço inoxidável, mercados e aplicações. • Fornecer informações técnicas sobre os diversos

tipos de aço inoxidável, incluindo propriedadesmateriais, métodos de fabricação e fontes de abas-tecimento.

• Estimular o desenvolvimento da competência e daeficiência da cadeia brasileira de aço inoxidável atra-vés da educação, da prestação de assistência técni-ca e do desenvolvimento de normas técnicas.

• Realizar convênios com entidades voltadas para a for-mação profissional, promovendo cursos de transfor-mação do aço inoxidável, e com entidades de apoio apequena e micro empresas, visando a capacitaçãodas mesmas na transformação do aço inoxidável.

• Promover o conhecimento dos aços inoxidáveisjunto a universidades e escolas técnicas.

• Incentivar a inovação na concepção dos produtos eao desenvolvimento da indústria através da divulga-ção das melhores práticas de fabricação e da cadeiade abastecimento.

• Promover os produtos e serviços dos associados, emnível nacional e internacional, através do Guia Bra-sileiro do Aço Inoxidável, Revista INOX, boletins infor-mativos, artigos em revistas especializadas, seminá-rios, conferências, feiras e no site da associação.

• Fornecer espaço adequado para os associados esta-belecerem relações e trocar informações sobre as-suntos que afetam a indústria.

• Representar os interesses da cadeia brasileira doaço inoxidável, em nível nacional e internacional,com o governo e outras associações.

BENEFÍCIOS AOS ASSOCIADOS• Fazer parte do grupo de empresas que representam

todos os elos da cadeia brasileira do aço inoxidável econtribuir com suas ideias e sugestões para o de-senvolvimento do mercado brasileiro.

•Participar de comitês e grupos de trabalho, incluin-do Comitê de Tecnologia, Comitê de Divulgação, Co-mitê de Desenvolvimento de Mercado, Comitê de Re-lações Institucionais e Comitês de Normalização daABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

• Divulgação de produtos e serviços da empresa na ver-são on-line do Guia Brasileiro do Aço Inoxidável e dalogomarca e endereço na Internet, na página principaldo site do Núcleo Inox, o que garante uma excelentevisibilidade junto ao mercado consumidor.

• O Núcleo Inox recebe anualmente centenas de con-sultas relacionadas com o fornecimento de produtose serviços em aço inoxidável – empresas associa-das são sempre recomendadas em primeiro lugar.

• Assessoria técnica e orientação sobre propriedades,características e aplicações do aço inoxidável portelefone, fax ou e-mail.

• Links para sites de associações similares no exte-rior e de ferramentas de divulgação do aço inox nasmais diversas áreas de aplicação do material.

• Palestras sobre o aço inoxidável e suas aplicações,dirigidas a clientes e colaboradores.

• Descontos em publicidade, eventos, cursos e publi-cações.

• Acesso a área restrita para associados no site doNúcleo Inox.

• Acesso a publicações nacionais e internacionais so-bre o aço inoxidável e suas aplicações.

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ASSOCIE-SE AO NÚCLEO INOX,PARTICIPE DAS SUAS ATIVIDADESE DA CONSTRUÇÃO DE SUA HISTÓRIA

Av. Brig. Faria Lima, 1234 Cj. 141 01451-001 São Paulo – BrasilTelefone: (11) 3813-0969Fax: (11) 3813-1064 Informações gerais: [email protected] www.nucleoinox.org.br

Desde 2004, o Núcleo Inox promove um evento bianual que reúne a Feinox- Feira de Tecnologiade Transformação do Aço Inoxidável, o Seminário Brasileiro do Aço Inoxidável e um Ciclo dePalestras com palestrantes internacionais e que se constitui no principal fórum de troca deinformações e atualização técnica e comercial do aço inoxidável na América do Sul

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