revista abla - nº 36

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS Esta revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar E MAIS: Entrevista com Cledorvino Belini, presidente da Anfavea; Salão do Automóvel e turismo em MG ANO VI - Nº 36 SETEMBRO / OUTUBRO 2010

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Revista da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis - ABLA

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Page 1: Revista Abla - Nº 36

associação brasileira das locadoras de automóveisASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS

Esta revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar

e mais: entrevista com cledorvino belini, presidente da anfavea; salão do automóvel e turismo em mG

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Job: 237050 -- Empresa: Burti -- Arquivo: 237050-13786-AF-An Novo Uno-21x28_pag001.pdfRegistro: 5117 -- Data: 00:04:07 24/09/2010

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setembro outubro

2010

ABLA3 E

Futuro ‘verde’

Brasil é o 4º do mundo em vendas de veículos

vi convenção nacional aBla moBiliza o setor

entrevista com cledorvino Belini, presidente da anfavea

um roteiro pelas cidades Históricas de minas Gerais

Ainda saboreando os efeitos do sucesso alcançado na nossa VI Convenção

Nacional Abla, já nos debruçamos sobre os temas marcantes do presente e futuro e

sobre os próximos e importantes eventos que envolvem o setor: futuro ‘verde’.

Um novo mercado consumidor, preocupado com o meio ambiente, vem

se formando em todo o mundo. São pessoas que pesquisam muito antes de

concretizar suas compras e serviços. Verificam, além dos preços, a qualidade e

querem boas políticas sócio-ambientais. Com o objetivo de cada vez mais seduzir

esses clientes, o XX Congresso Fenabrave reuniu um time de “feras” internacionais:

o sul-africano Paddy O’Brien (CEO do Sewells) com 28 anos de experiência

no setor automotivo; o norte-americano Kyle Treadway (presidente da

American Truck Dealers); e o italiano Sergio Marchionne (CEO do

Grupo Fiat), entre outros.

A preocupação “verde” também será um dos destaques

do 26° SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL, em São Paulo.

Para o evento, todas montadoras capricharam nos lançamentos

híbridos e flex.

Bem-vindo ao futuro!

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Conselho Gestor Paulo Gaba Jr., Paulo Nemer, Alberto de Camargo Vidigal, José Adriano Donzelli, Saulo Fróes, Nildo Pedrosa, Carlos Rigolino Júnior, Alberto Faria, Roberto Portugal, Erozalto Nascimento (in memorian), Luiz Mendonça e Marcello Simonsen. Conselho Gestor (suplentes) Carlos Teixeira, João Carlos de Abreu Silveira, Eládio Paniágua , Luiz Carlos Lang, Cássio Lemmertz, Paulo Miguel, Alberto Nemer Neto, Reynaldo Tedesco, Valmor E. Weiss, Marcelo Fernandes, Carlos Faustino, Nelma Cavalcanti. Conselho Fiscal Antonio Pimentel, Eduardo Corrêa, Paulo Bonilha Jr., Flavio Gerdulo, Raimundo Teixeira, Jacqueline Moraes de Mello. Conselho Fiscal (suplentes) Joades Alves de Souza, Felix Peter, José Zuquim Militerno, João José Regueira de Souza, Marco Antonio Lemos e Emerson Ciotto. Comissão Editorial Marco Antonio Gomes, Marcio Gonçalves, Nelma Cavalcanti Sobral e Saulo Fróes. Presidente Executivo João Claudio Bourg.

REVISTA LOCAÇÃO Projeto, criação e execução: Fatto Comunicação 360º - www.fattostampa.com.br - 11 5507-5590 Coordenação Geral Decio Cudmane Publicidade Nilvando Filgueira - [email protected] (5087-4100) Diretor de Conteúdo Rogério Nottoli (Jornalista Responsável - MTB: 31056) - [email protected] Editor de Arte Renato Prado Assistentes de arte George Gargiulo, Érica Igue e Isabela Cavalcanti Redatores Juliana Nottoli e Silvia Herrera Fotos George Gargiulo, Kenji Honda e Shutterstock Impressão Gráfica Revelação.

Associação Brasileira das Locadoras de AutomóveisRua Estela, 515 - Bloco A - 5º AndarCep: 04011-904 - São Paulo/SP Telefone: (11) 5087-4100 Fax: (11) 5082-1392 - E-mail: [email protected] Site: www.abla.com.br

SAS Quadra 01 Conjunto J, 6º Andar, sala 602 Edifício CNT Cep: 70070-944- Brasília/DF - Telefone: (61) 3225-6728 Fax: (61) 3226-2072

A Revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução das matérias desde que citada a fonte.

João Claudio Bourg

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Como principal dirigente da entidade que reúne as montadoras, como o senhor analisa o atual crescimento do mercado de automóveis?A indústria automobilística brasileira é a 6ª maior do mundo e o mercado interno brasileiro avança este ano como o 4° mercado automotivo mundial. Indústria e mercado evoluíram muito nos últimos anos, em produtos e diversidade. Hoje já são ofertados ao consumidor mais de 500 produtos, em suas marcas, modelos e versões. Desde 2004 o mercado vem em crescimento, passamos de 1,42 milhão de automóveis comercializados em 2003 para uma projeção de cerca de 3,4 milhões neste ano de 2010. Ou seja, no período, o mercado brasileiro de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus terá crescido 140%, uma média de mais de 13% ao ano. Somos, sem dúvida, um respeitável mercado. Essa expansão está sustentada pelos fundamentos macroeconômicos, aumento de emprego,

á seis anos o mercado nacional de automóveis está em curva

ascendente, com uma média de crescimento de 13% ao ano. Para Cledorvino Belini, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e presidente do Grupo Fiat para América Latina, o potencial do mercado consumidor automotivo é ainda bem amplo e vai se tornar cada vez mais competitivo.

cLEDORVINO bELINI

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Cenário de oportunidades

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Somos, sem dúvida, um respeitável mercado “

“O Brasil está na vanguarda do carro verde e em termos de energia veicular

alternativa”

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da renda, do poder de compra e da confiança do consumidor, aliados à disponibilidade de crédito.Qual é a previsão para os próximos anos?Nossa expectativa é de que o Brasil continuará a demandar produtos automotivos de forma crescente, exigindo cada vez mais variedade, qualidade e melhores relações de custo-benefício. O potencial de expansão do mercado consumidor é amplo e tende a tornar-se mais disputado e competitivo. Temos perspectivas de crescimento expressivo de nosso mercado nesta década. Temos ainda baixo índice de motorização no País, com 1 veículo para cada 6,9 habitantes, muito longe, portanto, do nível de estabilização da frota. Reunimos condições de almejar uma meta de mercado interno de 6 milhões de veículos anuais em futuro de médio prazo. Tudo isso, claro, a depender da própria evolução do País, das oportunidades de uma economia estabilizada, com emprego, renda, poder de compra e crédito acessível possibilitando a inclusão de novos contingentes de consumidores no mercado.É possível crescer ainda mais. O que é preciso?O futuro nos oferece oportunidades, mas

também nos exige aceitar desafios. Da parte da cadeia industrial automotiva requer-se investir continuamente em capacidade de produção, em processos, tecnologias e produtos, provendo a necessária e permanente inovação tecnológica e a competitividade do setor. O fortalecimento de nossa capacidade competitiva, aliás, é um desafio prioritário. Tanto assim, que no momento iniciamos um amplo estudo da cadeia automotiva tendo em vista fortalecê-la como um todo, por meio de propostas de políticas estruturais para o setor.Qual é a previsão de investimentos das montadoras no País nos próximos anos?Ao longo de sua história a indústria automobilística investiu perto de US$ 50 bilhões no País. Para os próximos três anos, de 2010 a 2012, estão previstos novos investimentos de US$ 11,2 bilhões somente pelas montadoras, em capacidade de produção em processos e

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O fortalecimento de nossa

capacidade competitiva é um desafio prioritário “

“tecnologias e em novos produtos. A cadeia supridora de peças e partes também realizará investimentos de peso, para acompanhar as necessidades da produção veicular.Os chineses estão, pouco a pouco, chegando ao mercado brasileiro com preços competitivos. O que isso representa para a indústria instalada no País?É claro que o mercado vai se tornar mais competitivo. Novos concorrentes sempre são bem-vindos para o consumidor e melhor para o País, principalmente se for para produzir aqui as novas marcas, dentro dos parâmetros da legislação e da livre comercialização e com conteúdo majoritariamente nacional.Carro elétrico, híbrido, com energias alternativas... O mundo está trabalhando nessa direção.

Em quanto tempo as montadoras colocarão à venda um carro “ecologicamente correto”?O Brasil está na vanguarda desse processo em termos de energia veicular alternativa. Temos uma pioneira solução, que é o veículo flex movido a etanol que, aliás, já ultrapassa 11 milhões de unidades rodando no País. Temos também o biodiesel dando seus passos iniciais, com adição de 5% ao diesel, mas que certamente terá importância como energia veicular alternativa do etanol. Quanto às demais tecnologias, elétrico puro e híbrido, também estamos atentos e aguardamos a definição pelo governo se a eletricidade vai compor efetivamente a matriz energética veicular, em proporção e custo. Com essa definição, não tenha dúvida de que a indústria automobilística brasileira saberá responder com qualidade.O Salão Internacional do Automóvel comemorará 50 anos. O que mudou nessas últimas cinco décadas?O Salão é um retrato fiel das profundas alterações do mercado e da indústria automobilística no País. Há menos de duas décadas eram ofertadas ao mercado apenas algumas dezenas de veículos e hoje são mais de cinco centenas. Avançamos e continuaremos permanentemente a avançar em carros compactos, em motorizações de menor consumo e de maior eficiência, em combustíveis alternativos, em menores emissões, em design atento ao gosto do consumidor, em equipamentos de segurança e em maior reciclabilidade no descarte

cLEDORVINO bELINI

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Carro tem personalidade.

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pOssE DO cONsELhO

m grande estilo, foram empossados os novos diretores regionais da ABLA

para o biênio 2010/2011, bem como os membros do Conselho Nacional e do Conselho Fiscal para o mesmo período. O evento aconteceu no dia 18 de agosto no Buffet Mansão França, em Higienópolis.

DIretOres regIONAIs: Alberto Jorge Alves de Queiroz (PE), Aleksander Rodrigues Rangel (CE/PI), Alvani Manoel Laurindo (MT), Antonio Cesar de Araujo Freitas (MA), Antonio da Silva (RO/AC), Antonio Pimentel (PE), Célio Fonseca (RR), Eládio Paniagua Jr. (SP), Fábio Bertozzi (TO), Félix Peter (RS), Flavio Gerdulo (SP), Gustavo do Carmo Azevedo (RJ), João Bosco da Silva (RN), Joades Alves de Souza (GO), José Emílio Houat (PA/AP), Leonardo Soares Nogueira Silva (MG), Lusirlei Albertini (AL), Marcelo Ribeiro Fernandes (SP - Interior), Marcio Castelo Branco Gonçalves (ES), Marco Antonio de Almeida Lemos (MS), Marco Antonio Ramos Gomes (SC), Marconi José de M. Dutra (BA), Mauro Roberto Alves Ribeiro (MG), Olavo Bilac Cruz Neto (PB), Otávio Meira Lins Neto (SE), Rodrigo Flávio Sá Roriz (DF), Simone Pino (BA), Valdir Laurindo (MA), Valmor Weiss (PR), Victor Simões da Silva (AM).

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Jantar de gala

CONselhO NACIONAl: Paulo Gaba Jr. (presidente); Paulo Roberto do Val Nemer (vice-presidente); e membros: Alberto de Camargo Vidigal, Alberto Faria da Silva, Alberto Nemer Neto, Carlos Benedito Adão Teixeira, Carlos César Rigolino Jr., Carlos Roberto Pinto Faustino, Cássio Lemmertz, Eládio Paniagua Jr., Erozalto Nascimento (in memorian), João Carlos de Abreu Silveira, José Adriano Donzelli, Luiz Carlos Lang, Luiz Lopes Mendonça Filho, Marcello Wallace Simonsen, Marcelo Ribeiro Fernandes, Nelma Cavalcanti Sobral, Nildo Pedrosa, Paulo Miguel Jr., Reynaldo Tedesco Petrone, Roberto Bacelar Portugal Filho, Saulo Tomaz Fróes e Valmor Emilio Weiss.

CONselhO FIsCAl: Antonio Pimentel, Eduardo Corrêa da Silva, Emerson Ciotto, Félix Peter, Flavio Gerdulo, Jacqueline Moraes de Mello, Joades Alves de Souza, João José Regueira de Souza Filho, José Zuquim Militerno, Marco Antonio de Almeida Lemos, Paulo Hermas Bonilha Jr., Raimundo Nonato de Castro Teixeira.

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ABLA11

Cinquenta e sete anos bem vividos. Trinta e cinco de atuação no mercado de locação de carros.Centenas de automóveis. Uma rede com mais de 80 franquias. São ótimos números, mas não é possível traduzir Erozalto Nascimento em números,porque sua maior marca são seus inúmeros amigos. Casado com Margareth, Nascimento foi um homem de opinião. Sem medo de defendê-la, e com uma argumentação lógica e nunca simplória, transformava sua visão das coisas em algo contundentemente simples. Pai de Rafael e Daniel, Nascimento foi também um homem de ação. Muitas vezes o mentor e incentivador de grandes mudanças que impactavam não só o seu negócio, mas também todo setor de atuação. Nascimento se destacou muito por estas ações, mas especialmente por suas motivações.

O nascimento da Yes, do Sindiloc-SC, da Fenaloc, da ABLA, foi um homem de muitas ideias, mas acima disto foi um homem de grandes ideais. Nascimento nos deixou dia 22 de agosto em São Roque, interior de São Paulo, vítima de um enfarte. Vive agora na memória daqueles que tiveram a alegria de conhecê-lo

Homenagem a EROZALTO NASCIMENTO TR

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AbERTURA

ReuniãodelíderesS ão Roque foi o palco da VI Convenção

Nacional ABLA, entre 19 e 21 de agosto. Em clima de muita cordialidade, foram discutidos os principais desafios para a continuidade do crescimento da locação de automóveis no Brasil, em 14 ricas apresentações. Graças à participação de lideranças nacionais e regionais, importantes questões dos associados foram colocadas em discussão, segundo vários temas que afetam as locadoras: legislação, crédito, qualidade e padrões contábeis, entre outras. Também entraram na pauta dos trabalhos do primeiro dia as oportunidades para inserir os regionais nos Conselhos Estaduais e Municipais de Turismo e participação nas feiras de negócios no Brasil e exterior.

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C13 ABLA

1 - Abertura da VI Convenção

2 - João Claudio Bourg mostra o anuário

3 - Luiz Eduardo Pacheco da Volkswagen

4 - Paulo Gaba Jr. explica as ações no escritório de Brasília

5 - Maysa Higa da GM

6 - Receptivo em São Roque

7 - Adriano Donzelli destaca o PQA

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pALEsTRAs

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FOCONOFUTURO

ucesso empresarial foi o mote dos debates no segundo dia da VI Convenção

Nacional ABLA. A primeira apresentação da manhã foi ministrada pelo jornalista Olívio Pucci, da RAF Comunicações, que exemplificou de maneira muito prática as melhores maneiras de se falar com a imprensa. Em seguida, Weber Mesquita detalhou os trabalhos desenvolvidos pelo escritório ABLA em Brasília. Também destacou o processo de mobilização do Prêmio ABLA para universitários. A área financeira, sobretudo o uso de cartões de crédito; benefícios; e os desafios da sucessão nas empresas familiares foram abordados durante à tarde, que foi encerrada com uma dinâmica de grupo conduzida por Paulo Gaba Jr.

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C15 ABLA

1 - Luiz Eduardo Pacheco e equipe da Volkswagen

2 - Cecília Lodi em palestra sobre sucessão

3 - Cibele Cambui fala sobre PQA

4 - Luis Manuel fala sobre cartões de crédito

5 - Cecília Casanova explica novo padrão contábil

6 - Wagner Andrade do SEST-SENAT

7 - Apresentação da Mercedes-Benz

8 - Mediatrainning com o jornalista Olívio Pucci

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gERAL

1 - Dupla Anna Lu e Renata Fausti

2 - João Carlos Silvera e sua esposa Elenice

3 - Reynaldo Petrone, Marcelo Fernandes e

Alberto Faria (esq-dir)

4 - Almoço de confraternização

5 - Leonardo Soares Nogueira, Emerson Ciotto e

Mauro Ribeiro (esq-dir)

6 - Saulo Froés e João Claudio Bourg

7 - Paulo Gaba Jr., Marco Antônio Lemos e

Aleksander Rangel

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CpATROcINADOREs

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1 - Test-drive da GM

2 - Aula com a chef Morena Leite (Capim Santo)

3 - Test-drive do Smart

4 - Aula de etiqueta com Claudia Matarazzo

5 - Stand-Up com Carol Zoccoli

6 - Valdir Marques de Souza da Mitsubishi

7 - New Beetle da VW

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ensacional show de stand-up com a comediante Carol Zoccoli

e apresentação da dupla Anna Lu e Renata Fausti temperaram as noites da Convenção Nacional no Villa Rossa. Na manhã de sábado, houve test-drive com modelos de três marcas: Volkswagen, General Motors e Mercedes-Benz. Após o almoço, a reunião do Conselho Gestor encerrou as atividades. As mulheres dos conselheiros participaram de programação com workshops de etiqueta, moda e gastronomia

CLIMA

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DEFESTA

“Agradecemos a todos que contribuíram para este grandioso evento”

Paulo Gaba Jr.

presidente do Conselho Nacional da ABLA

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Brasil, um mercado em expansão

Aumento do poder aquisitivo da população faz País subir uma posição no ranking mundial

Brasil recuperou, no acumulado dos sete meses do ano, a quarta posição mundial em vendas de veículos. O posto era da

Alemanha. A disputa entre os dois países é acirrada. A diferença de consumo entre brasileiros e alemães é de apenas 23 mil unidades. China está em primeiro com 10,2 mi, seguida por EUA (6,6 mi) e Japão (3,1mi). “Isso mostra um novo patamar alcançado, é o mercado interno basicamente que determina esta posição brasileira, o avanço da produção nos últimos dois anos, 2008 e 2009, e essa posição pode ser ainda mais ampliada”, explica o pesquisador Silvio Sales, do Instituto Brasileiro de Economia (IBE) da Fundação Getúlio Vargas. Para o próximo ano, a expectativa também é de crescimento. “Todas as projeções são boas, mostra uma evolução bastante

consistente da renda do brasileiro, da massa real de rendimentos e do crédito também”, afirma Rogério César de Souza, economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Além do mercado interno, o externo deve aumentar também, com mais vendas para o Mercosul. “Exportamos muito para a América Latina, diferentemente dos outros países do bloco, o que fortalece ainda mais as perspectivas de crescimento de vendas de veículos”, conta. Souza acrescenta que para o mercado de locação de veículos o panorama também é de céu de brigadeiro nos próximos anos. “Como integrante do setor automotivo, que compra grandes quantidades de veículos, ele também tende a crescer, principalmente com a aproximação da Olimpíada e da Copa do Mundo, ambos no Brasil, esses eventos naturalmente já demandam mais serviços de locação.” O pesquisador do IBE explica que o crescimento é reflexo direto da inflação sob controle, da oferta de crédito em níveis elevados, que têm estimulado a aquisição do carro zero-quilômetro. E na esteira desse mercado aquecido há um impacto positivo no setor de siderurgia, autopeças e na locação. “O crescimento das vendas de carros tem um impacto interessante no setor de locação, que gira o estoque dos veículos novos e seminovos, que reflete no turismo de negócios e no convencional.”

Fechamos julho com 1,882 milhão de veículos vendidos e ultrapassamos a Alemanha, com 1,859 milhão

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EcONOMIA

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“Essa posição pode ser ainda mais ampliada”

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Silvio Sales, pesquisador do

Instituto Brasileiro de Economia

da Fundação Getúlio Vargas

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21 ABLA

O possível entrave desse crescimento seria o custo Brasil: falta de infraestrutura, desvalorização do câmbio e alto preço da mão de obra, que faria o País perder competitividade. “Mas a perspectiva é bem positiva mesmo, o governo federal fez um relatório onde mostra um potencial de consumo de 6 milhões de veículos por ano, em 15 anos, hoje são 3,2 milhões, se chegarmos a 5 milhões já será um crescimento bastante forte”, avalia o economista-chefe do Iedi. O resultado da próxima eleição presidencial pouco afetará o setor, segundo os especialistas. “A discussão do programa econômico não tem ocorrido nas campanhas, mas acredito no estímulo do mercado interno de médio prazo e que haja perspectiva de expansão, principalmente no campo das exportações, na medida que o cenário econômico pós-crise mundial vá ficando mais claro”, destaca o pesquisador da FGV

projeção para 2010

unidades exportadas até agosto de 2010

unidades exportadas em 2009

3,39 milhões

498 mil

produção total de veículos em 2009

3,18 milhões

475 mil

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AVALIAçãO

Motor Diesel:2.0 litros biturbo que gera 163 cv.

Valente em todo terreno

Anova picape da Volkswagen, a Amarok, vem da Argentina. Ela tem cabine dupla, é equipada com o moderno motor 2.0 TDI

biturbo e roda com sistema de tração integral não permanente 4Motion. Seus principais concorrentes são fortes rivais: Toyota Hilux, Mitsubishi L200 Triton e Nissan Frontier. A primeira coisa que se sente ao começar a rodar com a Amarok, é que é possível reunir, em uma caminhonete média, os atributos dos utilitários esportivos e dos carros de passeio: ela é bastante macia. Além do interior bem acabado e espaçoso, a picape da Volks é silenciosa: o motor diesel de 2.0 litros, de quatro cilindros em linha, bi-turboalimentado, gera 163 cv e quase não transmite seus ruídos para dentro do habitáculo. O câmbio também é responsável pelo conforto da Amarok. Manual de seis velocidades, com relações alongadas e as duas últimas marchas atuando como “overdrive”, ele ajuda o motor a trabalhar em baixas rotações, reduzindo ainda mais o ruído interno e contribuindo para um menor consumo de combustível. Os engates precisos e o curso curto da alavanca reforçam mais o ar de carro de passeio. A picape é oferecida com tração 4x4 selecionável (4Motion), que proporciona excelente

Por João Claudio Bourg

desempenho em qualquer condição de piso, principalmente fora da estrada. O modo 4X4 é selecionado facilmente, através de um botão. O conjunto de equipamentos é um dos maiores atrativos da Amarok, que traz de série 4 airbags, ar-condicionado digital, sistema de som de alta potência com MP3 e Bluetooth, um moderno computador de bordo com tela LCD localizada no centro do painel, além de freios com ABS, controle de estabilidade (ESP), bloqueio eletrônico do diferencial traseiro EDL e ainda um sistema de assistência em descidas (Hill Descent Assist). O conforto interno também é um dos destaques da nova picape média, que traz bancos dianteiros com ajustes de altura e revestimento em tecido na cor cinza. Seguindo essa linha de acabamento, os painéis de porta com porta-objetos receberam aplicações em tecido. O modelo traz ainda alças de apoio nas colunas A e B, descansa-braço central com porta-objetos, maçanetas cromadas e quadro de instrumentos com aros cromados. Externamente, os diferenciais estéticos estão na monocromia. Quase tudo tem a cor do veículo: as capas dos retrovisores, maçanetas, molduras da caixa de roda e para-choques

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dianteiros. Os frisos são cromados e os para-choques traseiros misturam preto e a cor do veículo. Os pneus são 245/65 com rodas de liga leve aro 17. Resultado: inovadora, a Amarok oferece o que há de melhor no seu segmento, em tecnologia, espaço interno e conforto. A Amarok Trendline tem preço sugerido a partir de R$ 119.490,00.

NÃO PreCIsA esPerAr A trANsmIssÃO AutOmÁtICA Realmente a caixa mecânica de 6 velocidades surpreende positivamente, quer seja pelos engates precisos ou pelo excelente escalonamento (perfeita combinação do número de dentes de cada engrenagem, que não permite a existência de “buracos” entre as marchas). O cliente pode adquirir este modelo já!!!!!

PAssOu NO seVerO teste Levamos a Amarok para um passeio na Serra da Canastra (MG), reduto que contempla os trilheiros com caminhos que remetem ao solo lunar, ao redor de 162 cachoeiras e a nascente do velho “Chico”. São diversos tipos de trilha, chão batido, vegetação rasteira, pequenos rios formados pelas cachoeiras, trilha de pedra, porém em verdadeiras montanhas com seus aclives e declives acentuados. Decidimos ultrapassar obstáculos destinados a um bom jeep 4X4, embora esta picape não tenha sido projetada para esta finalidade. Sabemos que no mercado de locação, nas regiões nordestinas por exemplo, este veículo é amplamente utilizado para acessar belíssimas praias do nosso litoral. A Amarok venceu com tranquilidade, algumas vezes utilizando somente o recurso tração nas quatro-rodas, outras também reduzida e bloqueio do diferencial traseiro. Mas o maior destaque foi descer verdadeiras “montanhas de pedras”, ora soltas, ora com grandes desníveis entre uma e outra, com a alavanca do câmbio na posição “ponto morto”. Independente do percentual de rampa, a pick-up “escolhia” o momento correto para acionar o freio e/ou liberá-lo em uma perfeita sintonia com o sistema ABS. Podemos afirmar que um motorista menos habilidoso na prática do “off-road” não terá qualquer problema na condução deste excelente veículo/projeto. Valeu a pena esperar o ingresso da VW neste segmento

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ENERgIA

utomóveis elétricos, híbridos e modelos futuristas já têm presença garantida no

Salão do Automóvel, que faz 50 anos de idade. A preocupação com o meio ambiente é notada no volume de lançamentos híbridos e dos carros- conceito, que emitem menos poluentes. A Ford, por exemplo, vai lançar o Fusion híbrido no Anhembi. Segundo Juan Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcântara Machado, 40% dos modelos apresentados nesse evento internacional são inéditos. “O Salão é a oportunidade para se examinar os avanços e as tendências futuras da indústria de automóveis quanto a tecnologia, design e carros-conceito, tão ansiosamente aguardados pelo público.” A versão mexicana do Ford Fusion híbrido que será lançado no Salão mescla motores elétrico e à combustão. “A partir de nossas plataformas globais, podemos oferecer uma gama variada de soluções para atender as necessidades de diversos tipos de consumidores, com uma linha de produtos forte”, disse Derrick Kuzak, vice-presidente de Desenvolvimento de Produto Global da Ford. Ainda este ano, a linha de híbridos da Ford será ampliada com o novo Lincoln MKZ Hybrid. Na área internacional do Salão, a Ford terá o esportivo Mustang Shelby GT500

A2010, além de outras atrações, como a picape F-250 Super Duty, e carros-conceito, um deles futurista para as megacidades. “O Mustang é um automóvel admirado que atrai os visitantes e estará representado pela lendária versão Shelby GT 500. Para o salão, estamos guardando também duas surpresas para o público, dentro da linha de conceitos”, explica o executivo. A Stuttgart Sportcar, importador oficial Porsche, já definiu as principais atrações do estande da marca alemã: são os modelos Cayenne S Hybrid e o esportivo 911 GT2 RS. A chegada da versão híbrida faz parte do conceito “Porsche Intelligent Performance” (Desempenho Inteligente Porsche), que enfatiza o histórico de eficiência energética dos carros da marca, sem prejuízo do desempenho e da esportividade. A propulsão do Cayenne S Hybrid é provida pela combinação de dois motores: um V6 a combustão, com 2.995 cm³ e 333 cv de potência, e um elétrico sincrônico alimentado por uma bateria de 288 V, que desenvolve 47 cv. E o Porsche 911 GT2 RS é o carro de rua mais rápido e potente já construído pela Porsche. Seu motor biturbo de 6 cilindros em linha com 3,6 litros desenvolve nada menos que 620 cv e torna o carro capaz de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos (de 0 a 200 km/h, são 9,8 segundos).

O Fiat Concept Car III da Fiat promete ser a grande sensação da feira.

O modelo conceito já

FORD MUSTANG SHELBY GT500

MINI COUNTRYMAN

NISSAN MARCH

Vêm aí os híbridos

OUTROS DESTAqUES DO SALÃO

O Salão do Automóvel de São Paulo já está entre os seis maiores do mundo

FORD FUSION HíBRIDO

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começa a colecionar importantes prêmios de design. Em agosto ele venceu o Prêmio IDEA/Brasil na categoria Ouro/Transporte, promovido pela Associação Objeto Brasil, o prêmio é a instância local do International Design Excellence Awards (IDEA), a principal premiação de design dos EUA e uma das mais importantes do mundo. No final do ano passado ele já faturou o Brazil Design Awards, premiação organizada pela Abedesign. Entre as novidades da Volkswagen está o novíssimo Jetta 2011, recém lançado no mercado mundial. Já a Nissan trará o March, hatch lançado há seis meses na Tailândia que superou a marca de 54 mil pedidos de compra pelo mundo. As exportações do compacto para países europeus, produzidos na planta Chennai, na índia, começarão em outubro. Mais uma marca chinesa chegará ao Brasil. É a Haima, cujos modelos serão trazidos pela Districar (a mesma distribuidora de SsangYong e Chana). A marca vai expor quatro veículos no Anhembi. Um hatch compacto, um hatch médio, um sedã médio e um utilitário esportivo médio. O modelo de entrada, o hatch compacto,

custará cerca de R$ 34 mil. Apesar de não ter sido lançado oficialmente nem ter preço definido no País, as concessionárias Mini no Brasil já vendem o Countryman. As versões S do Mini tem o mesmo bloco, porém com turbo. Desta maneira a potência dos Countryman S será de cerca de 180 cv. O novo modelo da Mini também estará no Salão. Além do Camaro, a Chevrolet vai trazer ao salão um ícone, o sedan Malibu. Quarenta e seis anos e sete gerações depois, ele chegou ao Brasil em julho, trazendo na bagagem os mesmos valores que fizeram dele um sucesso de vendas no mercado norte-americano: design atraente, excelente espaço interno, equipamentos exclusivos para o segmento – como um câmbio de seis marchas com comandos no volante - e muita tecnologia. No mercado brasileiro, o Malibu LTZ – topo de linha –, custa R$ 89.900,00. Associado a um mercado automotivo em expansão, o Salão deste ano

espera receber 600 mil visitantes, que terão a oportunidade de ver de perto 42 diferentes marcas, entre nacionais e importadas, quantidade superior às 36 apresentadas na edição de 2008. Ao todo, estarão expostos no evento 450 modelos de veículos, ante os 400 do Salão anterior. O evento estará aberto ao visitante durante 12 dias, transformando os 85 mil metros quadrados de área num grande acontecimento

FIAT FCCIII

PORSCHE CAYENNE S HYBRID

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C

ObjETO DE DEsEjO

A Piaggio MP3 é pura diversão. Fácil de manobrar, transmite muita segurança e tem uma ciclística incrível. Pelas estreitas ruas de Firense, ela foi rápida e ágil como um scooter. As duas rodas dianteiras inclinam-se nas curvas e fazem o contorno suavemente. É incrível. Um brinquedo para toda hora...

om certeza você já viu ou ouviu falar em triciclos e quadriciclos, mas essas

são totalmente diferentes: o máximo em tecnologia. Elas estão ganhando cada dia mais adeptos por aumentar a segurança sem perder o prazer de dirigir

PiaGGiomP3 400

Com várias rodas, mas ainda moto

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29 ABLA

setembro outubro

2010

Pasmem. Ela tem quatro rodas, mas é uma moto; econômica, mas híbrida – além de utilizar gasolina, possui um motor elétrico. A Yamaha Tesseract é o máximo da tecnologia.

tesseract

Três rodas – duas na frente: é um pouco carro, um pouco moto. Carro pelo conforto e segurança. Moto pela agilidade. Esse novo conceito chegou ao Brasil recentemente e chama-se Can-Am Spyder Roadster.

can-amsPyder roadster

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Cidade mais famosa do roteiro histórico de Minas. As igrejas de Ouro Preto, Nossa Senhora do Pilar e de São Francisco de Assis, são exemplos impecáveis do que o barroco já produziu. A Rosário dos Pretos, por sua vez, tem entrada grátis e projeto arquitetônico curioso. Para as outras dezenas de capelas, pratique o discernimento: a maioria cobra ingresso e nem todas valem a pena. Não perca o Museu da Inconfidência, com boa amostra da arte sacra dos séculos 18 e 19. Entre as compras mais pitorescas estão as esculturas em pedra sabão e as panelas de pedra.

Ouro Preto

Primeira capital mineira, Mariana se destaca por seus casarões, igrejas e praças. A Rua Dom Silvério é morada de alguns dos principais entalhadores de santos barrocos do País e sede das igrejas de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora do Carmo, com obras de Aleijadinho e mestre Ataíde. As apresentações de órgão, às sextas e aos domingos, na Catedral Basílica da Sé, atrai gente de todo o lugar. Antes de seguir em frente, desça 120 metros

abaixo da terra para conhecer a antiga Mina de Ouro

da Passagem.

Mariana

A Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, é considerada o maior tesouro de arte barroca. Leva-se pelo menos três horas para conhecer o seu interior, dos 12 profetas em pedra-sabão até as seis cúpulas que abrigam os passos da Paixão de Cristo. Conhecer tudo de perto e com calma é fundamental para compreender a arte de Aleijadinho. Na Semana Santa, acontece a encenação da Paixão de Cristo, acompanhada de procissões.

Lição de história: durante o período de 1700 a 1800, a época dourada do Brasil, foram extraídas na região das minas 1.200 toneladas de ouro e três milhões de quilates de diamantes.

Congonhas

De volta ao passado

oltar no tempo. É bem isso que acontece quando se visita as

belezas das sete principais cidades históricas de Minas Gerais: Ouro Preto, Mariana, Congonhas, São João Del Rei, Tiradentes, Sabará e Diamantina. Um universo que revela pouco a pouco o nosso surpreendente passado. Hoje essas cidades patrimônios são o que existe de mais vivo e mais preservado do nosso tesouro cultural. São locais marcados por uma época em que o sofrimento da escravidão convivia com a forte doutrina da fé e a desonrosa exploração portuguesa. Marcas que ainda estão lá, ao alcance de seus visitantes.

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TURIsMO

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TURI

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ABLA31 tEm São João Del Rei fica a importante Igreja de São Francisco de Assis. Até quem não é católico se emociona com as missas do lugar: no domingo pela manhã, o ritual é embalado por música barroca. Na Catedral do Pilar, as missas de quarta e sexta à noite recebem uma

orquestra inteira. Um passeio pelas ruas do centrinho histórico leva a lojas que vendem peças de estanho, como canecas, taças e jarras. Outra atração imperdível é o passeio de Maria Fumaça até a vizinha Tiradentes, admirando a bela paisagem da Serra de São José.

São João Del Rei

O teatro mais famoso de Minas Gerais, a Casa da Ópera foi construída em 1770. Outro dos patrimônios de Sabará é a Igreja Matriz da Nossa Senhora de Conceição uma grande joia do barroco brasileiro (sua construção data de 1701). A Capela Nossa Senhora do Ó impressiona pelos ricos detalhes esculpidos em madeira. Um passeio pela estreitas ruas da cidade revela lembranças de um passado cheio de história e cultura. Sabará realiza importantes eventos

anuais como o Festival da Jabuticaba, a Festa da Cachaça, o Festival de Ora-pro-nobis, o

Festival de Teatro de Palco e Rua e a Festa Junina.

Sabará

É o melhor ponto do circuito para quem gosta de comer bem: Tiradentes só perde para a capital, Belo Horizonte, em número de restaurantes estrelados no Guia Quatro Rodas Brasil 2009. No centro histórico, por onde ainda se passeia em charrete, há também bares badalados. Tiradentes é a maior produtora das peças do Divino Espírito Santo e de galinhas-d’angola entalhadas em madeira - no município de Bichinho, a 8 km da cidade, elas são vendidas pelos próprios artesãos.

Tiradentes

Ela tem riqueza até no nome, Diamantina fica a cerca de 300 km de Belo Horizonte, no coração do sertão de Minas Gerais. Terra de Chica da Silva e do presidente Juscelino Kubitscheck, a cidade possui um dos mais expressivos acervos históricos do País. Detentora de um belíssimo conjunto arquitetônico e igrejas que retratam fielmente a riqueza da arte barroca, a cidade também é tombada como Patrimônio

Histórico da Humanidade. A Catedral de Santo Antônio é seu principal monumento histórico

– um museu que funciona ao lado da igreja registra a incrível história da

mineração de diamantes na região. Outra visita obrigatória é a Igreja

de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, localizada no Largo do Rosário – é a mais antiga igreja de Diamantina: foi construída por escravos em 1733

Diamantina

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o final de março em Salvador (BA), foi criada a Federação Nacional das Empresas

Locadoras de Veículos (Fenaloc) durante o 13º Encontro dos Sindiloc´s. A criação dessa federação, que será um braço importante para o setor, foi resultado de um debate maduro e aprovada por unanimidade. “É um órgão aglutinador das empresas de locações de veículos que vai preservar a identidade no nosso negócio”, explica José Adriano Donzelli, membro do Conselho Nacional da ABLA e agora o primeiro

N

presidente da Fenaloc. “Com a federação vamos preservar nossa essência.” A ideia da sua criação surgiu do amadurecimento dos sindicatos. Para Valmor Weiss, “é uma conquista mais que histórica, é prática”. Com ela, benefícios como dos 15% destinados às federações vão ficar na Fenaloc. O advogado Adriano Castro, do Sindloc-MG, lembra que uma federação como a Fenaloc

contribuirá para a desburocratização de algumas ações judiciais. “Ela

dará mais respaldo para discussões deste campo”, diz. Segundo Donzelli, a ABLA é a mãe do setor e a Fenaloc assume a paternidade, “aquilo que nos dá identidade e que vai brigar por nossos problemas”. A ABLA e Fenaloc são convergentes e juntas vão lutar em prol do crescimento do setor da locação no Brasil. “Precisamos de uma federação e precisamos de uma ABLA”, afirma Donzelli

José Adriano Donzelli – presidente

Valmor Weiss – vice-presidente

saulo tomaz Fróes – diretor administrativo

Paulo roberto Nemer – diretor financeiro

Nildo Pedrosa – diretor de

relações institucionais

NOTAs

Nasce nossa Federação

FENALOC

José Adriano Donzelli – presidente

Precisamos de uma federação e precisamos de uma ABLA

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maio junho

2010

Em clima de confraternização, quase três mil dealers compareceram ao XX Congresso Fenabrave, entre 9 e 11 de setembro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. A abertura oficial ficou por conta do CEO do Grupo Fiat, Sergio Marchionne, que fez excelente palestra sobre o cenário mundial do setor automotivo e ressaltou a importância do Brasil no mercado. Sobre a aquisição da Chrysler, ele confirmou que os modelos dessa marca vão ser comercializados aqui, via EUA, assim como os da Alfa Romeo.

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TAS

NXX Congresso Fenabrave

33 ABLA

Movimento Chega de Acidentes! que busca a implantação de um Plano Nacional de Segurança Viária, completou um ano em setembro, durante a Semana Nacional de Trânsito e ganhou um novo portal (www.chegadeacidentes.com.br). No site, um relógio virtual estima a evolução da quantidade de vítimas fatais e não fatais no País, e o impacto econômico dos acidentes. Após um ano da campanha, o relógio estimou que o trânsito provocou a morte de mais de 37.867 pessoas. E o impacto econômico corresponde a cerca de R$ 33,7 bilhões. Ch

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AARTIgO

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cumulativo a alíquota combinada da PIS/COFINS aumentou de 3,65% para 9,25%, e esse foi um espetacular aumento da carga tributária. O governo disse na época que o aumento das alíquotas era para compensar exatamente a possibilidade de creditamento de PIS/COFINS, mas para essa informação é inverídica. Há estudos indicando que mesmo se aproveitando ao máximo os créditos permitidos pela legislação tributária ainda assim houve substancial aumento da carga tributária de PIS/COFINS. São estas as principais questões levantadas pelos locatários e, como se espera ter demonstrado, têm respostas bastantes diretas. A etapa final depende mais do perfil do locatário. Alguns passam a aproveitar os créditos imediatamente, outros ficam temerosos. Alguns aproveitam os créditos retroativamente, outros ignoram os créditos passados e se creditam só para o futuro. Há todos os perfis de contribuintes, do mais preocupado com o lucro no final do mês àquele com elevado grau de aversão a qualquer possibilidade (real ou imaginária) de litígio com o Fisco. Independentemente do perfil do locatário há soluções bastante seguras e a baixo custo. Pode-se fazer consulta à Secretaria da Receita Federal do Brasil sobre a interpretação da legislação tributária para se confirmar a possibilidade de creditamento da PIS/COFINS no aluguel de veículos, bem como ao creditamento retroativo nos créditos passados. Pode-se também impetrar mandado de segurança para se obter declaração judicial do direito ao creditamento, com ou sem depósito judicial dos valores discutidos. Em qualquer caso, mesmo aqueles mais conservadores no trato com o Fisco têm meios eficazes e seguros para proteger o seu direito. CONClusÃO Há uma verdadeira fortuna em créditos de PIS/COFINS esquecida nos balanços de inúmeros locatários contribuintes da PIS/COFINS. A locadora de veículos que auxiliar seus clientes a recuperar estes créditos passados e a reduzir com segurança sua carga tributária futura conseguirá erigir importante relação de confiança. Isso fideliza o cliente, reduz custos, protege o aluguel e efetivamente agrega valor à locação

esponda, leitor: como reduzir em 9,25% o custo do aluguel de veículos para o seu cliente sem reduzir um centavo de seu preço? A resposta é o uso de

conhecimento jurídico especializado à indústria de locação de veículos. PIS e COFINS conjuntamente representam tributação de até 9,25% do faturamento das empresas. A despeito de sua relevância é raro encontrar uma locadora que saiba como utilizar as peculiaridades destes tributos como meio de agregar valor ao processo de venda e fidelizar clientes. O tema já foi apresentado ao setor pelo Dr. Ricardo Gomes Lourenço no IX Fórum Nacional da Indústria de Aluguel de Automóveis promovido pela ABLA em agosto de 2009, mas é pertinente retornar ao assunto para o público desta Revista.

O PrOblemA O problema reside no fato que muitas locadoras se preocupam apenas com a própria carga tributária e não transmitem aos seus clientes todo o conjunto de informações necessário para proporcionar o máximo de benefícios com a locação. PIS e COFINS são tributos que não despertavam maiores controvérsias até há pouco mais de uma década. A partir de 1998, principalmente pela necessidade de se aumentar rapidamente a arrecadação da União se procederam a diversas “reformas” que os tornaram incrivelmente complexos e sempre mais gravosos. Hoje se chamam de “PIS/COFINS” pelo menos quatro tributos diferentes que pouco têm em comum exceto o nome: PIS/COFINS cumulativos, PIS/COFINS não cumulativos, PIS/COFINS na importação e PIS/COFINS embutidos na alíquota única do Simples Nacional. Neste artigo nos interessa o regime não cumulativo da PIs/COFINs. No sistema não cumulativo a PIS/COFINS a pagar é apurada pela aplicação da alíquotas de 1,65% (PIS) e 7,60% (COFINS) sobre o faturamento bruto do contribuinte MENOS os créditos obtidos na compra de mercadorias, serviços e outros insumos necessários ao regular exercício de sua atividade econômica.

O DIreItO AO CréDItO De PIs/COFINs A locação de veículos é um insumo produtivo comprado pelas empresas locatárias para o regular exercício de suas atividades econômicas e, como tal, dão direito ao creditamento da PIS/COFINS. Entretanto, poucos locatários fazem esse creditamento. Para adotar o regime não cumulativo da PIS/COFINS o contribuinte também deve apurar o imposto de renda pelo regime do lucro real. Cerca de 93,0% dos contribuintes de PIS/COFINS adotam os regimes tributários do lucro presumido, arbitrado ou Simples Nacional e, portanto, estão impossibilitados de aproveitar os créditos da locação de veículos. Os 7,0% dos contribuintes brasileiros que adotam o regime do lucro real, por sua vez, representam quase 80%

R

Uma fortuna esquecidaComo reduzir em quase 10,0% o custo do aluguel sem reduzir preços

da arrecadação de tributos federais. Esses mesmos 7,0% de contribuintes são muitos dos principais clientes de terceirização de frota e os potenciais beneficiários do creditamento.Muitos locatários não se creditam da PIS/COFINS na locação de veículos por medo, desconfiança, ignorância ou erro. Medo dos recônditos escuros da legislação tributária. Desconfiança do mau funcionamento do aparelho fiscal e de suas multas medievais. Ignorância sobre o funcionamento da PIS e COFINS não cumulativas. Erro quanto à técnica de escrituração fiscal desses créditos. A informação é o remédio a essas patologias que tão mal fazem ao bolso dos contribuintes locatários. COmO FAzer O primeiro passo é identificar o regime tributário do locatário. Uma simples ligação telefônica resolve o problema: basta lhe perguntar se recolhe o imposto de renda pelo regime do lucro real ou pelo lucro presumido. Esta informação geralmente é fornecida de pronto. Se o regime do locatário é o lucro real, procede-se à etapa seguinte, que é exatamente perguntar se ele aproveita os créditos de PIS/COFINS na locação de veículos. Essa informação muitas vezes demanda uma conferência com o contador da empresa locatária, mas em curto prazo a informação também estará disponível. A experiência profissional revela a desconcertante frequência na qual as locatárias não aproveitam os créditos na locação de veículos. Os argumentos das locatárias para não aproveitar o crédito são vários e os principais são concisamente resumidos e refutados a seguir: • é necessária nota fiscal para se aproveitar o crédito. Falso. Parte da complexidade do regime não cumulativo da PIS/COFINS reside exatamente no fato desses tributos adotarem outra mecânica de débito e crédito diferente do ICMS. Enquanto o ICMS adota um sistema escritural, isto é, para haver créditos há de haver uma nota fiscal com o imposto destacado, na PIS/COFINS é a lei quem indica o que gera ou não crédito. A locação de veículos não é atividade sujeita à emissão de nota fiscal mas gera crédito de PIS/COFINS. •A lei só autoriza o creditamento de locação de imóveis. Falso. A lei permite expressamente créditos de “aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa”. A locação de veículos é um aluguel de máquina ou equipamento pago pela locatária e, portanto, gera crédito. •A locadora de veículo não adota também o regime do lucro real. Irrelevante o regime tributário da locadora de veículos. Como se disse, a mecânica de creditamento da PIS/COFINS é diferente daquela adotada pelo ICMS. O crédito advém da própria lei tributária e não de registros escriturais em livro de entrada e saída, como ocorre no ICMS. •O creditamento significaria redução da carga tributária. Em termos. Quando foi criado o regime não Adriano Augusto Pereira de Castro

Advogado (OAB/MG 94.959) Assessor Jurídico do SINDLOC/MG - (31) 3224-1292Professor de Direito Empresarial da Faculdade de Direito PromoveMestrando em Direito Empresarial pela Faculdade de Direito Milton CamposDiretor-Secretário da Associação Mineira de Direito e Economia

Por Adriano Augusto Pereira de Castro

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