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DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES

GESTÃO F5 ATUALIZA 2016/2017 DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

Av. Fernando Ferrari, 514, Campus Universitário Alaor de Queiroz Araújo Goiabeiras - Vitória-ES - CEP 29075-910

RELATÓRIO UNIFICADO DAS AUDIÊNCIAS PUBLICAS E CONSULTA ONLINE SOBRE

SEGURANÇA UNIVERSITÁRIA E AÇÃO DA PM NOS CAMPI




APRESENTAÇÃO

A Diretoria Executiva do DCE apresenta Relatório Unificado das Audiências

Públicas e da Consulta Online sobre Segurança Universitária e PM nos campi. Neste

relatório se encontram as relatorias das audiências de São Mateus, de Alegre, de

Maruípe e de Goiabeiras (capítulos 1 a 4) e o resumo da Consulta Online (capítulo 5).

Os formulários preenchidos da Consulta constam em sua íntegra como anexos.

O objetivo dessa série de atividades foi obter uma primeira opinião da

comunidade universitária sobre segurança e ação da PM para orientar os próximos

passos da Diretoria e do movimento estudantil como um todo.

Assim, espera-se que o debate seja aberto e que demais entidades e coletivos

se organizem para propor soluções efetivas de melhoria da segurança universitária.

Vitória, 11 de julho de 2016.

Diretoria Executiva – F5 Atualiza 2016/2017




EXPEDIENTE

Comissão de Estrutura:

Raphael Simões – Diretor de Organização

Thays Duarte – Diretora de Políticas para São Mateus

Hermegton Ribeiro - Diretor de Meio Ambiente

Gabriel Brunoro – Diretor de Políticas para Alegre

Bruna Venturin – Diretora de Políticas para Maruípe

Fabíola Costa – Secretária Geral

Daniel Dorrah – Comissão de Comunicação

Otávio Caliari – Diretor de Saúde

Jean Lucas Barbosa – Diretor de Negritude

Comissão de Sistematização:

Raphael Simões – Diretor de Organização

Fabíola Costa – Secretária Geral

Alberto Salume – Conselheiro Universitário

Marcello Furtado – Conselheiro CPA

A versão preliminar deste Relatório foi apresentada na 1ª Reunião Ordinária do

Conselho de Entidades de Base (CEB) no dia 30/06/2016.




CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O falta de segurança nos campi e nas unidades da Ufes é um problema que

nunca parece ser resolvido, o que causa angústia entre os/as estudantes. A insegurança

e o medo que rondam todos nós fora da Ufes é ainda pior dentro dos campi, pois a

Vigilância privada cuida apenas do patrimônio material, não há atividades que ocupem

os espaços e falta de iluminação, entre outros problemas em torno do assunto.

Durante a eleição do DCE a temática da Segurança foi retomada, tendo ocorrido

defesas explícitas da ação da PM nos campi. No início de junho, ainda antes da posse

da Gestão F5, a Diretoria Executiva foi surpreendida com a notícia de que a Reitoria

supostamente encaminhou proposta de convênio com a PM à revelia dos espaços de

discussão com a comunidade, entre os quais os Conselhos Superiores e a própria

Comissão de Segurança criada pela Administração Central.

Por outro lado, há muitos anos os/as estudantes não se sentem representados

no DCE, pois este pouquíssimas vezes buscou ouvir o que tinham a dizer sobre os

problemas da Ufes e suas posições pessoais sobre assuntos de interesse da

comunidade universitária.

Diante disso, a Diretoria Executiva encaminhou Assembleia Unificada com

caráter de Audiência na forma do Artigo 25 do Estatuto e uma consulta online para a

partir do que estudantes dos quatro campi dissessem o DCE pudesse encaminhar

propostas e mobilizações em torno da Segurança Universitária e a Ação da PM nos

campi.

Devido aos problemas de divulgação e do não atingimento do quórum

estatutário a Assembleia foi convertida em Audiência com caráter consultivo e não

deliberativa, conforme entendimento da plenária de Goiabeiras. O final do período




letivo contribuiu para que a participação dos estudantes fosse aquém do esperado, o

que tem sido motivo de críticas corretas à Diretoria.

Nunca foi intenção esgotar o assunto nesses espaços, pelo contrário. A

Assembleia Unificada e a consulta tiveram como objetivo central tão somente o que

os/as estudantes tem a dizer sobre segurança universitária. Eles disseram e deverão

dizer muito mais nos próximos espaços possibilitados pelo DCE e pelas entidades e

coletivos que se organizam no Movimento. Ora, não cabe apenas a Diretoria

majoritária do DCE mobilizar estudantes, mas sim a todos e todas que se organizam

nos movimentos sociais.

Por fim, as Audiências e a consulta mostraram que a comunidade estudantil

quer soluções urgentes pra falta de segurança na Ufes. Na consulta online ficou

evidente posição majoritária a favor da Polícia Militar nos campi, o que já ocorre.

Entretanto, das posições tiradas nas Audiências percebe-se que não necessariamente a

PM será capaz de resolver a falta de segurança. Foram propostas diversas medidas

complementares, tais como iluminação e ocupação dos espaços à noite. Na plenária de

Goiabeiras prevaleceu o entendimento recomendado pela Resolução 33 do Coneufes,

qual seja: “Lutar contra a atuação da polícia militar dentro do campus de Goiabeiras,

garantindo a autonomia dos demais campi para deliberar sobre o tema”.

Por outro lado, as audiências também mostraram que o movimento estudantil

necessita de se organizar para mobilizar os/as diversas estudantes em suas

heterogeneidades e de forma política e ideologicamente ampla tanto sobre segurança

quanto a quaisquer outros assuntos.




CAPITULO 1

Relatório da Audiência Publica Sobre Segurança Universitária e Ação da PM no

Campus de São Mateus

No dia 21 de junho de 2016 as 13 horas e 30 minutos iniciou-se a Audiência

Publica Sobre Segurança Universitária e Ação da PM no Campus de São Mateus, foi

debatido sobre os casos de excesso da PM no dia a dia da cidade e também a já

presença dos mesmos no campus de São Mateus com a disponibilização de uma sala

para a presença deles. Pensando em medidas alternativas para a melhora da segurança

universitária foram tirados os seguintes pontos:

- Ronda da PM no entorno do campus e também no ponto de ônibus em frente a

entrada da UFES;

- Procurar a São Gabriel (empresa de transporte coletivo de São Mateus) para ampliar o

horário do ônibus direto do CEUNES para o centro no horário noturno, e se possível

com viagens ate Guriri no horário das 20:50 ou próximo a isso;

- Que o DCE levante os pontos escuros do CEUNES e após isso solicitar novas

iluminações para esses pontos e renovação dos já existentes;

- Que o DCE de suporte aos projetos e ações que levem a UFES para as comunidades ao

entrone dela;

- No serviço de monitoramento levantar onde estão e quais são as câmeras que estão

funcionando e quais as maneiras de acesso a essas filmagens;

- Levantar o contrato da segurança patrimonial e analisar a possibilidade de incluir os

estudantes como parte do patrimônio da universidade;

- Solicitar a direção do Centro Universitário Norte do Espirito Santo – CEUNES o

contrato de parceria que foi firmado com a PM da cidade de São Mateus;

- Preparar em parceria com a PROAECI um treinamento em direitos humanos para os

policiais que trabalham no CEUNES.




CAPITULO 2


Campus de Alegre


Publica Sobre Segurança Universitária e Ação da PM no Campus de Alegre, foi debatido

que o campus de Alegre não possui problemas para a presença da PM no campus,

sendo necessário o trabalho da mesma nos entornos da UFES, onde geralmente

acontecessem os assaltos. Pensando em medidas alternativas para a melhora da

segurança universitária foram tirados os seguintes pontos:

- Que o DCE em parceria com os CAs, DAs e InterCas uma campanha contra o assedio

das estudantes mulheres da UFES;

- Que o DCE levante os pontos escuros do campus de Alegre e após isso solicitar novas

iluminações para esses pontos e manutenção das já existentes;

- Substituição das lâmpadas “amarelas” pelas lâmpadas “brancas”, como foi feito no

campus de Goiabeiras;

- Que o DCE procure os CAs e DA para levantar os problemas de segurança universitária

no Hospital Veterinário, o polo no Jeronimo Monteiro e Fazenda Experimental em São

Jose do Calçado.




CAPITULO 3


Campus de Maruipe


Publica Sobre Segurança Universitária e Ação da PM no Campus de Maruipe, foi

debatido que o campus de Maruipe possui uma circulação muito grande de munícipes

e pacientes do Hospital Universitário, e que problemas de assaltos acontecem nos

pontos de ônibus, externos a universidade, sendo eles o ponto da UFES e do Santa Rita.

Pensando em medidas alternativas para a melhora da segurança universitária

foram tirados os seguintes pontos:

- Que o DCE levante os pontos escuros do campus de Maruipe e após isso solicitar

novas iluminações para esses pontos e manutenção das já existentes;

- Substituição das lâmpadas “amarelas” pelas lâmpadas “brancas”, como foi feito no

campus de Goiabeiras;

- No serviço de monitoramento levantar onde estão e quais são as câmeras que estão

funcionando e quais as maneiras de acesso a essas filmagens;

- Que o DCE cobre a finalização da clinica escola para integrar a parte de baixo do CCS a

comunidade;

- Fazer um levantamento de possíveis buracos nos muros do campus e procurar

entender qual a necessidade dos mesmos, caso o levantamento observe a necessidade

de novas entradas que a UFES coloque portões nos locais onda há buracos;

- Que o DCE junto com a UFES e Hospital Santa Rita procurem o batalhão da PM para

solicitar mais patrulhamento nos pontos de ônibus;

- Levantar junto a Fasubra/Andes o processo de contratação de novos vigilantes

federais para todas as universidades do Brasil;

- Que o DCE levante as estatísticas de roubos e assaltos no CCS para novos debates.




CAPITULO 4


Campus de Goiabeiras


Publica Sobre Segurança Universitária e Ação da PM no Campus de Goiabeiras, foi

debatido que aquele espaço não poderia ser chamado de Assembleia Geral Unificada e

após esse levantamento a mesa informou que o espaço continuaria para debater

segurança universitária e ação da PM no campus de Goiabeiras, mas agora como um

espaço consultivo e não mais deliberativo, junto a isso foi levantado que o CONEUFES

de São Mateus deliberou sobre o assunto PM conforme Resolução 23, dando

autonomia aos campi de Maruípe, São Mateus e Alegre para deliberar sobre o tema.

Ante ao exposto e pensando em medidas alternativas para a melhora da segurança

universitária foram tirados os seguintes pontos:

- Que o DCE levante os pontos escuros do campus de Goiabeiras e após isso solicitar

novas iluminações para esses pontos e manutenção das já existentes;

- Ocupar a UFES no período noturno com projetos da UFES, DCE, Entidades de Base e

coletivos;

- Levantar o contrato da segurança patrimonial e analisar a possibilidade de incluir os

estudantes como parte do patrimônio da universidade;

- Reaver os postos da guarda patrimonial retirados de goiabeiras;

- Brigar por uma comissão de segurança paritária e deliberativa;

- Novos debates a partir de levantamentos de estatistas dentro da UFES;

- Que o DCE construa um debate de desmilitarização a PM;

- Que o DCE junto com a PROAECI cobre a continuidade dos cursos de Direitos

Humanos para a segurança patrimonial;

- Que o DCE trabalhe outros tipos de mobilizações para ações futuras.




CAPITULO 5

Relatório da Consulta Online

A Consulta Online recebeu 520 respostas. O gráfico 1 mostra a distribuição dos

respondentes por campus. A maioria das respostas (68,5%) são de estudantes de

Goiabeiras, com Maruípe na sequência perfazendo 22,2%. Alegre e Maruípe

representaram juntos menos de 13%, o que demonstra baixa participação de seus

estudantes.

Gráfico 1 - Participação dos respondentes por campus.

Em termos gerais, quando perguntados sobre o convênio com a PM, a maioria

dos respondentes afirmou ser favorável (61,7%), enquanto 24,9% disseram-se

contrários e 13,1% indecisos, conforme mostra Gráfico 2.

Gráfico 2 - Posição sobre convênio com a PM.




Em Goiabeiras, 355 estudantes responderam o questionários, dos quais 60%

mostraram-se favoráveis a ação da PM no campus, conforme Gráfico 3.

Gráfico 3 - Posição sobre PM no campus de Goiabeiras.

Respostas abertas destacadas (Goiabeiras)

Favorável: “Acredito que grande parte dos estudantes não ficam mais tempo na

universidade no período da noite, principalmente, com medo de sair depois e ser

assaltada ou sofrer qualquer tipo de violência dentro da própria universidade. Acredito

que com a PM dentro da universidade, teremos uma maior segurança dentro da

universidade tanto no sentido de violência quanto no sentido de drogas”.

Contra: “A PM não tem treinamento adequado e fatalmente farão repressões

aos alunos que se enquadram em minorias. Além de que farão abordagens violentas

aos alunos que se enquadram no perfil (leia-se negros) de criminosos. Além de serem

um instrumento de uso do governo que não dá a menor importância pros alunos, pois

só querem ganhar dinheiro”.

Acho que deve ser debatido para melhor entendimento: “Não acho que a PM

dentro da UFES seja o ideal, já que a militarização dos espaços vem frequentemente




acompanhada de repressão e censura, o que não condiz nem um pouco com a

proposta da universidade. Ao mesmo tempo a segurança é um problema e há de se

criar um mecanismo rapidamente. O ideal seria uma segurança da Universidade, criada

para lidar com e proteger estudantes”.

Favorável: “Ações mais objetivas são necessárias para que a segurança na Ufes

melhore de fato. Melhor iluminação, maior controle de entrada e saída de pessoas,

uma regulação mais coerente das festas (que não seja deixa rolar ou proíbe tudo

apenas) são algumas delas, permitir a atuação da PM dentro do campus também. Além

disso é a única ação que poderá ser tomada imediatamente e sem maiores gastos para

a universidade”.

Contra: “Sou completamente contra a PM atuar dentro da Universidade, mas

acho que tem de ser pensado uma nova maneira de ocupar os espaços existentes na

Ufes. Falta iluminação em muitos lugares, há roubos e furtos e também tentativas de

estupro. Porém, apoiar segurança que possui arma de fogo parece legitimar que essas

coisas continuem acontecendo e, de certo modo, possibilitando que mais pessoas

possam vir a se prejudicar ou ferir com possíveis balas perdidas. Nós enquanto

estudantes, fazemos uso de livros e teorias e não de armamentos militares”.

Acho que deve ser debatido para melhor entendimento: “A PM seria uma

alternativa para combater os problemas sérios de segurança que temos dentro do

campus sem gastos altos com segurança privada. Por outro lado, o histórico da PM

mostra que eles podem agir de forma extremamente agressiva e sem preparo, o que

não funcionaria dentro da UFES. É preciso regulamentar melhor como seria essa ação

da PM dentro da universidade e em que situações e como ela poderia agir”.

Em Maruípe, 116 estudantes responderam, dos quais 71% se mostraram

favoráveis à PM, enquanto 17% foram contra, conforme Gráfico 4. O CCS é o campus

com maior quantidade de estudantes favoráveis à ação da PM.




Gráfico 4 - Posição dos/as estudantes de Maruípe.

Respostas abertas destacadas (Maruípe)

Favorável: “Caso aprovado, acredito que a PM deve agir de maneira preventiva

e não coercitiva. Respeitando as particularidades do ambiente universitário”.

Contra: “A PM é opressora, sequer respeita mulheres, me sentiria mais

ameaçada com a polícia no campus”.

Acho que deve ser debatido para melhor entendimento: “Acredito que a

segurança dentro do campus é de extrema importância, e a cada dia isso está ficando

mais evidente devido aos assaltos q vem ocorrendo. O convênio com a PM será muito

bem recebido pelos estudantes desde que este não seja um passo para a privatização

da universidade, já que esse primeiro convênio pode trazer vários outros. No mais, a

PM é mais que bem vinda dentro do campus”.

Favorável: “Acho de extrema importância a presença da PM dentro dos campis e

também ao redor, nos pontos de ônibus próximos, onde se tem altos índices de

assaltos”.




Contra: “A PM é opressora, sequer respeita mulheres, me sentiria mais

ameaçada com a polícia no campus”.

Acho que deve ser debatido para melhor entendimento: “A proposta é

interessante. Porém, é necessário que se discuta os prós e os contras desse convênio

para que fique, explicitamente, claro o real papel da PM dentro dos campi”.

Em Alegre foram 25 respondentes, apenas. Desses, 40% são favoráveis, 40% são

contra e 20% veem necessidade de maior debate sobre o assunto, conforme Gráfico 5.

Gráfico 5 - Posição dos estudantes de Alegre.

Respostas abertas destacadas (Alegre):

Favorável: “De uma forma ou de outra quem irá atender as solicitações de

atendimento dentro dos campi será a PM pois mesmo sendo área federal a polícia

federal não desloca seus agentes para atendimento de casos cotidianos, como roubos

por exemplo. Ou seja, querendo ou não a PM já atua nos campi, não por vontade, mas

por necessidade”.




Contra: “Com o atual contingente do estado a segurança pública já está

comprometida a segurança da Ufes deve ser de responsabilidade federal o que se tem

que fazer e contratar vigias efetivos pois não se trata de um serviço temporário”.

Acho que deve ser debatido para melhor entendimento: “No meu Campus, nós

talvez não tenhamos necessidade da presença da PM. Porém, a nossa realidade não se

estende a toda UFES. Então, acho que um debate bem organizado seria ótimo para

esclarecer quais os prós e contras dessa ação. Muitas pessoas veem necessidade de

mais segurança, mas não são a favor da PM no Campus por terem uma imagem

previamente construída de que esses policiais não são nem um pouco humanizados.

Por isso, um diálogo claro com os alunos esclareceria as dúvidas sobre como esses

policiais irão agir aqui dentro, para que dessa forma, nós possamos nos posicionar de

maneira adequada”.

Em São Mateus foram 24 respondentes, dos quais 62% são favoráveis, 21%

contra e 17% sentem necessidade de mais debates.

Gráfico 6 - Posição dos estudantes de São Mateus.




Respostas abertas destacadas (São Mateus)

Favorável: “Uma excelente iniciativa, porque pela falta de verba é um modo

inteligente e mais barato recorrer a polícia. Aqui em São Mateus acontecem muitos

assaltos, e quando há policiamento, os estudantes se sentem mais seguros”.

Contra: “Visto as recentes interações entre polícia e movimento estudantil e o

histórico de violência por parte da polícia militar se tratando de movimentos. Essa

medida só vem a agravar isso”.

Acho que deve ser debatido para melhor entendimento: “Deve ser debatido

para que os termos do convênio sejam claros e não ocorra abuso de poder por parte da

polícia que é tão despreparada”.




CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Diretoria deverá tomar as seguintes providências:

Solicitar por ofício as medidas e sugestões tiradas nas audiências, cobrando

da Administração o cumprimento das mesmas;

Realizar debates e seminários sobre segurança universitária e ação da PM

nos campi com pessoas que tem acúmulo no assunto (CEB 30/06/2016);

Discutir ação da PM nos campi no âmbito da Resolução 23 do Coneufes,

devendo contemplar posições favorável, neutra e contrária à PM (CEB

30/06/2016);

Realizar debate sobre desmilitarização da PM;

Aperfeiçoar comunicação da entidade de modo a garantir maior

participação nos espaços;

Cobrar da Reitoria maior efetividade e autonomia da Comissão de

Segurança;

Cobrar da Administração esclarecimentos sobre o suposto convênio com a

PM;

Levantar estatísticas de crimes nos campi;

Levantar informações sobre a carreira de Vigilante Federal;

Divulgar amplamente este Relatório;

Aperfeiçoar os instrumentos de diálogo com os/as estudantes da Ufes.

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