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Relatório de Gestão 2017 RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017 BRASÍLIA/DF 2018

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Relatório de Gestão 2017

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017

BRASÍLIA/DF 2018

Relatório de Gestão 2017

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017

Relatório de Gestão do exercício de 2017 apresentado aos órgãos de controle interno e externo e à sociedade como prestação de contas anual a que esta Unidade Jurisdicionada está obrigada nos termos do parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU nº. 63/2010, da Decisão Normativa TCU nº. 154/2016, da Portaria TCU nº. 59/2017 e das orientações do órgão de controle interno.

Secretaria-Geral Executiva/DPGU BRASÍLIA/DF

2018

Relatório de Gestão 2017

LISTA DE SIGLAS ASCOM - Assessoria de Comunicação

ASPLAN - Assessoria de Planejamento

CEAM - Coordenação de Engenharia, Arquitetura e Manutenção

CCON - Coordenação de Contabilidade

CGDPU - Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União

CGU - Controladoria Geral da União

CGDPU - Corregedoria Geral da Defensoria Pública da União

CMAP - Coordenação de Material e Patrimônio

CNAE - Classificação Nacional de Atividade Econômica

CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

CPF - Cadastro de Pessoa Física

CRC/DF - Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal

CSDPU - Conselho Superior da Defensoria Pública da União

DAS – Direção e Assessoramento Superior

DBR - Declaração de Bens e Renda

DICAD - Divisão de Cadastro

DIMAP - Divisão de Material e Patrimônio

DIPAG - Divisão de Gerenciamento da folha de Pagamento

DN - Decisão Normativa

DOU – Diário Oficial da União

DPGF - Defensor Público-Geral Federal

DPGU - Defensoria Pública Geral da União

DPU - Defensoria Pública da União

ESDPU - Escola Superior da Defensoria Pública da União

GABDPGF - Gabinete do Defensor Público-Geral Federal

GABSUB - Gabinete do Subdefensor Público-Geral Federal

IN - Instrução Normativa

LC - Lei Complementar

Relatório de Gestão 2017

LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias

LOA - Lei Orçamentária Anual

NE - Natureza Especial

NSA - Não se Aplica

MPDG - Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

OCI - Órgão de Controle Interno

ONU - Organização das Nações Unidas

PPA - Plano Plurianual

RA - Relatório de Auditoria

RFB - Receita Federal do Brasil

RG - Relatório de Gestão

RIP - Registro Imobiliário Patrimonial

RP - Restos a Pagar

SAD - Secretaria de Auditoria

SAO - Secretaria de Acompanhamento e Orientações da Gestão

SAUN - Setor de Autarquia Norte

SEI - Sistema Eletrônico de Informação

SGC - Secretaria de Gestão do Conhecimento

SGCIA - Secretaria-Geral de Controle Interno e Auditoria

SGE - Secretaria-Geral Executiva

SGP - Secretaria de Gestão de Pessoas

SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

SIAPE - Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos

SIASG - Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais

SIC - Serviço de Informação ao Cidadão

SIOP - Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento

SIORG - Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal

SISDPU - Sistema de Informações Simultâneas da DPU

SISAC - Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões

SLP - Secretaria de Logística e Patrimônio

Relatório de Gestão 2017

SOF - Secretaria de Orçamento e Finanças

SEOF - Secretaria de Execução Orçamentária e Financeira

SPIUNET - Sistema de Patrimônio

SPU - Secretaria de Patrimônio da União

STI - Secretaria da Tecnologia da Informação

TAC - Termo de Ajustamento de Conduta

TCU - Tribunal de Contas da União

TI - Tecnologia da Informação

UF - Unidade da Federação

UG - Unidade Gestora

UGO - Unidade Gestora Orçamentária

UJ - Unidade Jurisdicionada

UO - Unidade Orçamentária

UPC - Unidade Prestadora de Contas

Relatório de Gestão 2017

LISTA DE FIGURAS

Figura 1.5.1 - Estrutura Organizacional DPGU

Figura 2.1.1 - Implementação e monitoramento da estratégia

Figura 2.1.2 - Mapa estratégico da Defensoria Pública da União

Figura 2.1.2.1 - Processo de Planejamento Estratégico da DPU

Figura 2.1.2.2 - Portifólio de projetos estratégicos

Figura 2.1.2.4 – Mapa estratégico

Relatório de Gestão 2017

LISTA DE QUADROS

Quadro 1.5.1 - Áreas Estratégicas da DPU

Quadro 1.6.1 - Macroprocessos Finalísticos

Quadro 2.1.1 - Resultados Institucionais

Quadro 2.2.2.1 - Ações relacionadas à gestão e manutenção das unidades de responsabilidade da Defensoria Pública da União

Quadro 2.2.2.2 - Ação/Subtítulos – OFSS

Quadro 2.2.4.1 - Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios

Quadro 2.2.6.1. - Despesas por grupo e elemento de despesa

Quadro 2.2.6.2 - Concessão de suprimento de fundos

Quadro 2.2.6.3 - Utilização de suprimento de fundos

Quadro 2.2.6.4 - Classificação dos gastos com suprimento de fundos no exercício de referência

Quadro 2.3.1.1- Quantidade de Pessoas Assistidas

Quadro 2.3.1.2 - Tempo Médio de Espera

Quadro 2.3.1.3 - Quantidade de Atendimentos

Quadro 2.3.1.4 - Conciliações Extrajudiciais

Quadro 2.3.1.5 - Estoque Institucional

Quadro 2.3.1.6- PAJs abertos por defensor

Quadro 2.3.1.7- PAJs ativos por defensor

Quadro 2.3.1.8- Índice de Satisfação dos assistidos

Quadro 2.3.1.9- Quantidade de atuações dos ofícios de Defensor Nacional e Defensor Regional de Direitos Humanos

Quadro 2.3.2.0 – Quantidade de atuações por área temática

Quadro 2.3.2.1- Indicadores Estratégicos 2017-2019

Quadro 4.1.1 - Qualificação da Força de Trabalho quanto a faixa etária

Quadro 4.1.2 - Qualificação da Força de Trabalho quanto ao grau de escolaridade

Quadro 4.1.3 - Força de Trabalho

Quadro 4.1.4 - Distribuição da lotação efetiva

Quadro 4.1.5 - Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas

Relatório de Gestão 2017

Quadro 4.1.6 - Distorções na área de pessoal

Quadro 4.1.6.1 - Despesas com pessoal

Quadro 7.1.1 - Ações de controle externo – Determinações e recomendações atendidas no exercício

Quadro 7.1.2 - Ações de controle externo - Determinações e recomendações não atendidas no exercício.

Quadro 7.2.1 - Ações de controle interno – Determinações e recomendações atendidas no exercício.

Quadro 7.2.2 - Ações de controle interno – Situação das Recomendações que Permanecem pendentes de Atendimento (em implementação).

Quadro 7.2.3 - Ações de controle interno da SAD – Determinações e recomendações atendidas no exercício.

Relatório de Gestão 2017

LISTA DE TABELAS

Tabela 2.2.5.1 – Receita realizada 2017

Tabela 2.2.5.2 – Evolução da arrecadação incorporada a LOA

Tabela 6.2.2 – As principais despesas 80% do total

Relatório de Gestão 2017

LISTA DE GRÀFICOS

Gráfico 2.3.1.1 – Evolução do orçamento

Gráfico 2.3.1.2 – Evolução da quantidade de ações extrajudiciais

Gráfico 2.3.1.3 – Evolução do número de pessoas assistidas

Gráfico 2.3.1.4 – Evolução da quantidade de atendimento realizados pela DPU

Gráfico 6.2.1 – Valor gasto em 2017 por Unidade

Gráfico 6.2.2 – As principais despesas que representam 80% do total

Relatório de Gestão 2017

LISTA DE ANEXOS

I - Relatório de pedidos de acesso à informação e solicitantes

II- Relatório de recursos e reclamações

III - Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas

IV - Rol de Responsáveis

V – Declarações de integridade

Relatório de Gestão 2017

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Sumário

LISTA DE SIGLAS ........................................................................................................................................................... 3

LISTA DE FIGURAS ....................................................................................................................................................... 6

LISTA DE QUADROS ...................................................................................................................................................... 7

LISTA DE TABELAS ....................................................................................................................................................... 9

LISTA DE GRÀFICOS .................................................................................................................................................. 10

LISTA DE ANEXOS ....................................................................................................................................................... 11

APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................................... 14

1. VISÃO GERAL DA UNIDADE .......................................................................................... 16 1.1. Identificação da Unidade ........................................................................................................................................ 16

1.2. Finalidade e competência ....................................................................................................................................... 16

1.3. Normas e regulamentos de criação, alteração e funcionamento do órgão ou da entidade ...................................... 17

1.4. Ambiente de atuação .............................................................................................................................................. 18

1.5. Organograma .......................................................................................................................................................... 18

1.6. Macroprocessos finalísticos ................................................................................................................................... 31

2. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS .......... .............................. 34

2.1. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL ........................................................................................................... 34

2.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício .................................................................................................. 40

2.1.2. Estágio de implementação do planejamento estratégico ................................................................................... 42

2.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos .................................. 46

2.1.4. Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados dos planos .............................................. 46

2.2. DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO .................................................................................................................... 47

2.2.1. Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados ............................... 47

2.2.2. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade ............... 47

2.2.3. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário ........................................................................................ 52

2.2.4. Execução descentralizada com transferência de recursos ................................................................................. 54

2.2.5. Informações sobre a realização das receitas ...................................................................................................... 56

2.2.6. Informações sobre a execução das despesas...................................................................................................... 57

2.3. DESEMPENHO OPERACIONAL ........................................................................................................................ 65

2.3.1. Apresentação e análise de indicadores de desempenho ..................................................................................... 65

3. GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS .................... 115 3.1. Descrição das estruturas de governança ............................................................................................................... 115

3.2. Atuação da unidade de auditoria interna .............................................................................................................. 116

3.3. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos ............................................................................ 118

3.4. Gestão de riscos e controles internos ................................................................................................................... 120

4. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO .................................................................................. 130 4.1. GESTÃO DE PESSOAS ...................................................................................................................................... 130

4.1.1. Estrutura de pessoal da Unidade ..................................................................................................................... 130

4.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal ....................................................................................................... 134

4.1.3. Da Ação de Gestão de Competência e Capacitação - ESDPU ........................................................................ 136

4.1.4. Gestão de riscos relacionados ao pessoal ........................................................................................................ 139

4.1.5. Contratação de pessoal de apoio e de estagiários ............................................................................................ 140

4.2. GESTÃO DO PATRIMÔNIO E INFRAESTRUTURA...................................................................................... 142

4.2.1. Gestão do patrimônio imobiliário da União .................................................................................................... 142

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4.3. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO .......................................................................................... 144

4.3.1. Principais sistemas de informações ................................................................................................................. 144

4.3.2. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) .................................................................................................................................. 146

4.4. GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE .......................................................................................... 149

4.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras 149

5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ............................................................... 151

5.1. Canais de acesso do cidadão ................................................................................................................................ 152

5.2. Carta de Serviços ao Cidadão............................................................................................................................... 155

5.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários ......................................................................................... 155

5.4. Mecanismos de Transparência das Informações Relevantes Sobre a Atuação da Unidade ................................. 157

5.5. Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações ....................................................... 158

6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ..... ...................... 159 6.1. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos ......................................................................................................................................................... 159

6.2. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade .................................................................................... 159

6.3. Demonstrações contábeis exigidas pela lei nº. 4.320/64 e notas explicativas. ..................................................... 163

7. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE164

7.1. Tratamento de determinações e recomendações do TCU .................................................................................... 164

7.2. Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno ............................................................................. 169

7.3. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário ................................................ 210

7.4. Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993 ....................................................................................................................................................................... 212

7.5. Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento ................................................................................................................................................................... 212

7.6. Informações sobre ações de publicidade e propaganda ........................................................................................ 212

CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 212

CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................................ 212

ANEXOS .................................................................................................................................. 215

ANEXO I - RELATÓRIO DE PEDIDOS DE ACESSO À INFORMAÇÕES E SOLICITANTES .............................. 215

ANEXO II - RELATÓRIO DE RECURSOS E RECLAMAÇÕES ................................................................................ 226

ANEXO III - DEMOSNTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELA LEI 4.320/64 E NOTAS EXPLICATIVAS ..... 236

ANEXO IV - ROL DE RESPONSÁVEIS ...................................................................................................................... 243

ANEXO V - DECLARAÇÕES DE INTEGRIDADE ..................................................................................................... 247

ANEXO VI – TABELA DE PROCESSOS DE TERMO CIRCUNSTANCIADO ADMINISTRATIVO – TCA REFERENTE AO ANO DE 2017 ................................................................................................................................... 253

ANEXO VII – ROL DE TERMOS DE COOPERAÇÃO ............................................................................................... 254

Relatório de Gestão 2017

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APRESENTAÇÃO

Conforme Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública (Lei Complementar nº 80, de 12 de janeiro de 1994), a Defensoria Pública da União – DPU – é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, incluindo, dentre seus objetivos, a primazia da dignidade da pessoa humana, a redução das desigualdades sociais e a prevalência e efetividade dos direitos humanos.

A Defensoria é determinante para a constituição do Estado Democrático de Direito, visto que incumbe a ela o papel de garantir o direito fundamental à assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos (art. 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal/88). Trata-se de órgão promotor da cidadania e de salvaguarda da justiça, fomentando assim o bem-estar social ao assegurar o acesso à justiça aos cidadãos mais vulneráveis. De fato, a DPU é o órgão constitucionalmente estabelecido para se promover a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos cidadãos que não dispõem de recursos para arcar com a contratação de um advogado ou com as despesas de um processo judicial.

Dentre as funções institucionais da Defensoria Pública, destaca-se a de promover ação civil pública e todas as espécies de ações capazes de propiciar a adequada tutela dos direitos difusos, coletivos ou individuais homogêneos quando o resultado da demanda puder beneficiar grupo de pessoas hipossuficientes e a de promover a mais ampla defesa dos direitos fundamentais dos necessitados, abrangendo seus direitos individuais, coletivos, sociais, econômicos, culturais e ambientais, sendo admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela, consoante prevê expressamente os incisos VII e X do artigo 4º da Lei Complementar nº 80/1994.

Acerca da atuação da DPU no ano de 2017, tendo sido interrompidas as ações de interiorização, frente a severa restrição orçamentária consolidada pelo novo regime fiscal pós publicação da Emenda Constitucional nº 95/2016, que limita por 20 anos os gastos públicos, e diante das inúmeras dificuldades advindas de pessoal, principalmente após a publicação da Lei nº 13.328/2016, com ingerência na inviável devolução de servidores requisitados pela DPU há mais de 3 anos, verifica-se que a Defensoria segue prestando serviço de excelência, como demonstram os indicadores, bem como pesquisa encomendada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), realizada pela GMR Inteligência & Pesquisa, resultado divulgado em 13/09/2017, sendo a Defensoria Pública considerada órgão muito importante por 92,4% dos entrevistados, ou seja, a instituição de maior relevância para os brasileiros.

Em relação ao quantitativo de pessoas assistidas em 2017, verifica-se um incremento com relação ao ano de 2016. Se, em 2016, o indicador apurou o quantitativo de 631.671 pessoas assistidas, em 2017 houve um incremento de 2.457 pessoas assistidas, ou seja, ao final do ano de 2017, o quantitativo apurado foi de 634.128.

Além disso, em 2017, a DPU alcançou o quantitativo de 16.454 conciliações extrajudiciais, resultado esse que superou em mais de 28% a quantidade de 12.825 realizadas em 2016, e 135% se comparado a 2014. Outro ponto que merece destaque é a quantidade de atuações por tutela coletiva que, em 2017, foi 58% maior que o ano de 2016.

Ainda em 2017, se deu longo processo de revisão do Regimento Interno da DPGU, por meio do qual foi possível repensar a estrutura do órgão, suas funções e competências com o objetivo de aperfeiçoar a modernização institucional. Assim, minuta de Resolução foi elaborada de forma conjunta por todas as unidades internas, a qual será apreciada e deliberada pelo Conselho Superior da DPU em

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tempo oportuno. Cumpre ressaltar também que 2017 foi o ano que se iniciou novo ciclo de gestão estratégica com a aprovação do Plano Estratégico 2017-2019, fruto do processo de planejamento estratégico realizado em 2016.

Na implementação das boas práticas de gestão e governança, a SGE/DPGU consolidou setores que patrocinam o exercício de autotutela da gestão, assessoria diretas da SGE/ DPGU, quais sejam: Assessoria de Análise e Conformidade dos Registro de Gestão, Setor de Diárias e Passagens, Unidade Urgente e Núcleo de Fiscalização. Ademais, foram retomadas as articulações junto a SPU Nacional para concessão de prédios públicos a DPU a fim de reduzir o custo com locações imobiliárias.

Por fim, deve ser ressaltada a contínua ampliação dos serviços prestados, ainda que as condições materiais, financeiras e humanas permaneçam aquém do necessário para se fazer frente a gama de atividades impostas a serem desenvolvidas pela instituição, confrontando de forma latente a Emenda Constitucional 80, que determina que no prazo de 8 (oito) anos, a contar de 2014, a União, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com defensores públicos em todas as unidades jurisdicionais, versus a Emenda Constitucional 95, que institui o novo regime fiscal efetuando cortes profundos no orçamento da Defensoria Pública da União, inviabilizando a interiorização planejada.

Diante do exposto, passamos a apresentar nossa prestação de contas à sociedade e ao Órgão de Controle Externo, conforme sumário elencado nos elementos pré-textuais. Este trabalho é composto por diversas seções, as quais contemplam os mais diversos aspectos da DPU. Tais aspectos envolvem sua estratégia de atuação, a forma como o órgão se estrutura, as áreas de atuação, os projetos de destaque, bem como os indicadores de desempenho institucional.

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1. VISÃO GERAL DA UNIDADE

1.1. Identificação da Unidade

Órgão de Vinculação: Autônoma

Poder: Função essencial à Justiça

Denominação Completa: Defensoria Pública da União

Denominação Abreviada: DPU

Código SIORG: 10355 / Código LOA: 29101 / Código SIAFI: 290001 (Contábil) 290002 (Executora)

Natureza Jurídica: 101-5 CNPJ: 00.375.114/0001-16

Principal Atividade: Administração Pública em Geral / Código CNAE: 84.11-6-00

Telefones/Fax de contato: (61) 3318-4317 / (61) 3318-0270 / (61) 3318-0200

Endereço Eletrônico: [email protected]

Página na Internet: http://www.dpu.def.br

Endereço Postal: SAUN, Qd 5, Centro Empresarial CNC, Bl C – CEP: 70.040-250 - Brasília/DF

1.2. Finalidade e competência

A Defensoria Pública da União, criada pela Constituição Federal de 1988 e organizada pela Lei Complementar nº 80/1994, com as alterações trazidas pela Lei Complementar nº 132/2009, é responsável pela prestação integral e gratuita de assistência jurídica, judicial e extrajudicial ao necessitado, assim considerados na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal. É instituição pública autônoma, essencial à função jurisdicional do Estado.

Nesse contexto, conforme Plano Estratégico DPU 2017-2019, aprovado na 204ª Sessão Ordinária do Conselho Superior da Defensoria Pública da União – CSDPU, e estabelecido por meio da Portaria GABDPGF DPGU nº 1109, de 07 de dezembro de 2017 (Processo SEI nº 08038.010009/2016-89), sua missão institucional é a de garantir aos necessitados o conhecimento e a defesa de seus direitos. Para tanto, a presunção de hipossuficiência econômica é condição sine qua non para que se tenha direito ao usufruto dos serviços prestados. Nesse sentido, o Conselho Superior da Defensoria Pública da União – CSDPU –, conforme Resolução CSDPU nº 133, de 07 de dezembro de 2016, que dispõe sobre a concessão de assistência jurídica gratuita, concomitantemente com a Resolução CSDPU nº 134, de 07 de dezembro de 2016, que revoga a Resolução nº 85, de 11 de fevereiro de 2014, dispôs que: “o valor de presunção de necessidade econômica para fim de assistência jurídica integral e gratuita, na forma do art. 2º da Resolução CSDPU nº 133/2016, será de R$ 2.000,00 (dois mil reais) ”. A exceção se dá em relação à defesa penal, pois a Constituição Federal garante a todo cidadão o direito à ampla defesa, quando processado criminalmente.

Nos termos da Lei Complementar n.º 80/1994, art. 3º, na redação conferida pela Lei Complementar n.º 132/2009, são objetivos da Defensoria Pública: a primazia da dignidade da pessoa humana; a redução das desigualdades sociais; a afirmação do Estado Democrático de Direito; a

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prevalência e efetividade dos direitos humanos e a garantia dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.

Em razão dos objetivos traçados, a citada lei complementar define para a Defensoria uma série de funções institucionais, abrangendo basicamente três vertentes:

1) a prestação do serviço de assistência judicial integral e gratuita nas mais diversas áreas de atuação, tais como direitos humanos, previdenciário, criminal, trabalhista, entre outros;

2) a atuação extrajudicial para a resolução dos conflitos às pessoas físicas e jurídicas e as mais diversas instâncias da Administração Pública Federal, uma vez que cabe ao Defensor Público realizar acordos entre as partes em conflito, o que contribui sobremaneira para a redução das demandas que chegam ao Poder Judiciário;

3) a prestação de assistência jurídica preventiva e consultiva, que funciona para a minimização dos conflitos de interesse no seio da sociedade, contribuindo para a formação da cidadania plena.

1.3. Normas e regulamentos de criação, alteração e funcionamento do órgão ou da entidade

A Defensoria Pública da União é instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, tendo sido formalmente criada pela Constituição Federal de 1988, art. 134. A este órgão cabe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, dos necessitados, assim considerados na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal.

Apesar de ter sido instituída formalmente pela Constituição Federal, sua regulamentação somente se deu com a Lei Complementar nº 80, de janeiro de 1994, e a implantação ocorreu um ano depois, em caráter emergencial e provisório, a partir da Lei nº 9.020, de março de 1995.

A Lei Complementar nº 132, de outubro de 2009, reformou a organização trazida pela Lei Complementar nº 80/94. Houve também alterações constitucionais conduzidas a partir da Emenda Constitucional nº 74, de agosto de 2013, que conferiu à DPU autonomia funcional e administrativa, bem como a iniciativa de sua proposta orçamentária.

A Emenda Constitucional nº 80, de junho de 2014, impôs o prazo de oito anos para que a União conte com Defensores Públicos Federais em todas as unidades jurisdicionais, em número proporcional à demanda pelo serviço de assistência jurídica à população local. Contudo, deve-se destacar que o Plano de Interiorização da DPU encontra-se suspenso por força da Portaria GABDPGU nº 448, de 27 de abril de 2017, por meio da qual se determinou a implementação de medidas com vistas a possibilitar a economia de recursos em decorrência da necessidade de readequar a realidade orçamentária da Defensoria Pública da União, dada a promulgação da Emenda Constitucional nº 95, de 15 de dezembro de 2016 - Novo Regime Fiscal.

Em conformidade com as atribuições constitucionais supracitadas, a Defensoria Pública-Geral da União se organiza internamente nos termos da Resolução CSDPU n° 98, de 09 de setembro de 2014, que dispõe sobre o Regimento Interno da Defensoria Pública-Geral da União, definindo a estrutura e disciplinando os macroprocessos relevantes relativos ao funcionamento da instituição. Nesse mesmo sentido, os órgãos de atuação da DPU são regulamentados por meio da Resolução CSDPU nº 63, de 03 de julho de 2012, e o atendimento ao público, principal macroprocesso da Defensoria, segue as diretrizes da Resolução CSDPU nº 60, de 09 de março de 2012.

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1.4. Ambiente de atuação

A Defensoria Pública é instituição essencial ao funcionamento do Sistema de Justiça. Seus objetivos estão relacionados à construção de um Estado verdadeiramente republicano, o que envolve a primazia pela dignidade da pessoa humana e redução das desigualdades sociais, prevalência e efetividade dos direitos humanos e a garantia dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório

Nos termos do artigo 134 da Constituição Federal, a Defensoria foi criada com a missão de promover a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos cidadãos que não dispõem de recursos para arcar com a contratação de um advogado ou com as despesas de um processo judicial. A ela compete prestar assistência jurídica aos cidadãos necessitados, viabilizando o acesso deles aos serviços prestados pela Justiça Federal, Militar, Eleitoral e do Trabalho, em todos os Estados da Federação e no Distrito Federal. À Defensoria Pública da União, compete, ainda, defender os interesses individuais e coletivos da criança e do adolescente, do idoso, das pessoas com deficiência e de outros grupos sociais vulneráveis que mereçam proteção especial do Poder Público, abrangendo também a defesa de direitos sociais, econômicos, culturais, ambientais e difusos. Assim, para atingir seus objetivos institucionais, a DPU atua em diversas frentes e nas mais variadas áreas do Direito e busca se fazer presente em todas as seções e subseções da Justiça Federal.

Assim, atualmente, a Defensoria Pública da União está presente em todos os estados federativos, sendo capaz de prestar assistência jurídica em 78 das 276 seções e subseções judiciárias federais, o que corresponde a uma cobertura em torno de 28% da Justiça Federal.

Para sua atuação, a DPU é composta por defensores públicos federais, servidores do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE), bem como servidores requisitados junto a outros órgãos e empresas públicas. Em dezembro de 2017, o órgão possuía um efetivo de 603 Defensores Públicos Federais, 490 servidores PGPE e 855 servidores cedidos ou requisitados. Assim, fica nítida a falta de servidores do quadro próprio da DPU e a necessidade de se constituir a carreira de apoio administrativo para o devido cumprimento constitucional da instituição.

1.5. Organograma

Nos termos do art. 5º da Lei Complementar n.º 80/94, a Defensoria Pública da União encontra-se estruturada em órgãos de administração superior, órgãos de atuação e órgãos de execução.

a) Órgãos de administração superior: Defensoria Pública-Geral da União; Subdefensoria Pública-Geral da União; Conselho Superior da Defensoria Pública da União; Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União.

b) Órgãos de atuação: Defensorias Públicas da União nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios e os Núcleos da Defensoria Pública da União;

c) Órgãos de execução: Defensores Públicos Federais nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios.

Além dos órgãos supracitados, a Defensoria Pública-Geral da União possui órgãos estratégicos na execução das atividades de gestão, conforme consta da Resolução CSDPU nº 98, de 9 de setembro de 2014, que dispõe sobre o Regimento Interno da Defensoria Pública-Geral da União. Ela é composta por três Secretarias-Gerais e uma Escola Superior, bem como pelas assessorias do Defensor Público-Geral Federal. O organograma dos órgãos de administração superior apresenta-se da seguinte forma:

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Figura 1.5.1 - Estrutura Organizacional DPGU

DPGU - Defensoria Pública-Geral da União CSDPU - Conselho Superior da DPU SubDPGU - SubDefensoria Pública-Geral da União CGDPU - Corregedoria-Geral da DPU GABDPGF - Gabinete do Defensor Público-Geral Federal ASPLAN - Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão ASCOM - Assessoria de Comunicação Social ASCE - Assessoria de Cerimonial e Eventos ASLEG - Assessoria de Assuntos Legislativos AJUR - Assessoria Jurídica CCR - Câmaras de Coordenação e Revisão AAST - Assessoria de Atuação no Supremo Tribunal Federal ASME - Assessoria de Memória SGAI - Secretaria-Geral de Articulação Institucional SDH - Secretaria de Direitos Humanos SAI - Secretaria de Assuntos Internacionais SCE - Secretaria de Conciliação Extrajudicial e Educação em Direitos SIT - Secretaria de Atuação Itinerante SPC - Secretaria de Atuação no Sistema Penitenciário Nacional e Conselhos Penitenciários SGCIA - Secretaria-Geral de Controle Interno e Auditoria SAD - Secretaria de Auditoria SAO - Secretaria de Acompanhamento e Orientação da Gestão SGE - Secretaria-Geral Executiva SAJ - Secretaria de Assuntos Jurídicos SEOF - Secretaria de Execução Orçamentária e Financeira SGP - Secretaria de Gestão de Pessoas SGC - Secretaria de Gestão do Conhecimento SLP - Secretaria de Logística e Patrimônio SOF - Secretaria de Orçamento e Finanças

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STI - Secretaria de Tecnologia da Informação ESDPU - Escola Superior da Defensoria Pública da União Fonte: Sítio da DPU Atribuições das áreas e subunidades estratégicas da DPU estão apresentadas a seguir.

I) Defensoria Pública-Geral da União - DPGU

Cabe à Defensoria Pública-Geral da União a gestão administrativa, financeira e de pessoal da DPU; a direção e coordenação das atividades da DPU nos Estados, a orientação da sua atuação e o zelo pelo cumprimento das finalidades da Instituição. A DPGU é presidida pelo Defensor Público-Geral Federal. O Gabinete do Defensor Público-Geral Federal (GABDPGF) atua na coordenação e planejamento da execução das atividades de apoio administrativo necessárias ao desempenho das funções do Defensor Público-Geral Federal, interagindo com a Secretaria-Geral Executiva (SGE) e demais áreas da estrutura organizacional com o intuito acompanhar o cumprimento das decisões tomadas pelo DPGF. O GABDPGF também possui atuação como assessoria de nível estratégico vinculada ao Defensor Público-Geral Federal e ao Sub-Defensor Público-Geral Federal, auxiliando-os no exercício de suas atividades administrativas e funcionais, conforme prevêem os artigos 4º, 88 e 89 do Regimento Interno.

II) Conselho Superior da DPU - CSDPU

É o órgão máximo de deliberação colegiada. Sua composição deve incluir obrigatoriamente o Defensor Público-Geral Federal, como membro presidente, o Subdefensor Público-Geral Federal e o Corregedor-Geral Federal, como membros natos. Cabe ao Conselho Superior da DPU exercer o poder normativo no âmbito da DPU; opinar, por solicitação do DPGF, sobre matéria pertinente à autonomia funcional e administrativa da Defensoria Pública da União; elaborar lista tríplice destinada à promoção por merecimento; aprovar a lista de antiguidade dos membros da DPU e decidir sobre as reclamações a ela concernentes; recomendar ao DPGF a instauração de processo disciplinar contra membros e servidores da DPU; conhecer e julgar recurso contra decisão em processo administrativo disciplinar; decidir sobre pedido de revisão de processo administrativo disciplinar; decidir acerca da remoção voluntária dos integrantes da carreira da DPU; decidir sobre avaliação do estágio probatório dos Defensores, submetendo sua decisão à homologação do Defensor Público-Geral; decidir acerca da destituição do Corregedor-Geral, por voto de dois terços de seus membros, assegurada ampla defesa; deliberar sobre a organização de concurso para ingresso na carreira e designar os representantes da Defensoria Pública da União que integrarão a Comissão de Concurso; organizar os concursos para provimento dos cargos da Carreira de Defensor Público Federal e editar os respectivos regulamentos; recomendar correições extraordinárias; indicar os 6 (seis) nomes dos membros da classe mais elevada da Carreira para que o Presidente da República nomeie, dentre esses, o Subdefensor Público-Geral Federal e o Corregedor-Geral Federal da Defensoria Pública da União; editar as normas regulamentando a eleição para Defensor Público-Geral Federal.

III ) Subdefensoria Pública-Geral da União - SubDPGU

Tem como chefia o Subdefensor Público-Geral Federal cuja atribuição é substituir o Defensor Público-Geral Federal em suas faltas, impedimentos, licenças e férias; auxiliá-lo nos assuntos de interesse da Instituição; e desincumbir-se das tarefas e delegações que lhe forem determinadas pelo DPGF.

IV) Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União - CGDPU

São competências e atribuições da Corregedoria-Geral da DPU realizar correições e

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inspeções funcionais; sugerir ao DPGF o afastamento de Defensor Público que esteja sendo submetido à correição, sindicância ou processo administrativo disciplinar, quando cabível; propor, fundamentadamente, ao CSDPU a suspensão do estágio probatório de membros da DPU; receber e processar as representações contra os membros da Defensoria Pública da União, encaminhando-as, com parecer, ao CSDPU; apresentar ao DPGF, em janeiro de cada ano, relatório das atividades desenvolvidas no ano anterior; propor a instauração de processo disciplinar contra membros da Defensoria Pública da União e de seus servidores; acompanhar o estágio probatório dos membros da DPU; propor a exoneração de membros da DPU que não cumprirem as condições do estágio probatório.

V) Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização - ASPLAN

A Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização é vinculada ao Defensor Público-Geral Federal. É responsável por atividades relacionadas à gestão da estratégia e à modernização institucional, envolvendo a construção de planos, monitoramento, avaliação, assim como a produção de estudos técnicos nos assuntos de sua competência. Entre as atividades executadas pela área figuram a elaboração e monitoramento do Plano Estratégico da DPU, realização da Pesquisa de Satisfação, elaboração e revisão do Regimento Interno, orientação quanto ao arranjo institucional, entre outras previstas no art. 6º do Regimento Interno.

VI) Assessoria de Comunicação Social - ASCOM

A Assessoria de Comunicação Social coordena as atividades de assessoria de imprensa, publicidade, relações públicas e comunicação interna da instituição. Cabe à ASCOM assessorar os defensores públicos federais em assuntos relacionados à comunicação social em todo o Brasil, além de coordenar, orientar e supervisionar a atividade nas unidades da DPU, bem como assistir os comunicadores lotados nos estados, dentre outras atribuições previstas no artigo 7º do Regimento Interno e na Portaria nº 2 de 2014 (Assessoria de Imprensa).

VII) Assessoria de Cerimonial e Eventos - ASCE

A Assessoria de Cerimonial e Eventos é vinculada diretamente ao Defensor Público-Geral Federal e é responsável por assistir o DPGF bem como o Sub-defensor Público-Geral Federal em assuntos relativos ao cerimonial e ao protocolo de eventos oficiais, por meio do monitoramento de agendas e acompanhamento em solenidades, recepções, visitas e atos oficiais, protocolares ou institucionais. À Assessoria incumbe planejar, organizar e coordenar a execução de eventos institucionais, cerimônias, solenidades e reuniões de iniciativa da instituição, bem como fiscalizar e supervisionar contratos específicos sobre essas atividades. O estabelecimento de políticas, diretrizes e normas de cerimonial público para a DPU também é uma das atribuições da assessoria juntamente com as atribuições previstas no art. 9º do Regimento Interno.

VIII) Assessoria de Assuntos Legislativos - ASLEG

A Assessoria de Assuntos Legislativos planeja, coordena e executa atividades relativas aos assuntos parlamentares de interesse da DPU. Além de assessorar o Defensor Público-Geral Federal e o Sub-defensor Público-Geral Federal nos assuntos relativos a encaminhamento, tramitação e apreciação de matéria legislativa que interessem a instituição, cabe à ASLEG manter intercâmbio com órgãos do Poder Judiciário, Congresso Nacional e demais órgãos da Administração Pública. Além disso, é da competência da ASLEG as competências previstas no art. 8º do Regimento Interno.

IX) Assessoria Jurídica - AJUR

A Assessoria Jurídica prepara informações para apresentação aos órgãos de representação judicial da União no caso de ações judiciais de interesse da DPU. Outra atribuição do setor é proferir manifestações jurídico-administrativas nos acordos de cooperação, convênios e protocolos de intenções

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em casos que não envolvam o repasse de recursos. A AJUR também subsidia o DPGF na análise de assuntos institucionais e fornece orientações e recomendações aos chefes de unidades e ao secretário-geral executivo em relação a processos judiciais. Essa assessoria é a responsável por orientações e recomendações em relação às ações judiciais que envolvam a DPU. Além dessas atribuições, é da competência da AJUR as atribuições previstas no art. 12 do Regimento Interno.

X) Câmaras de Coordenação e Revisão - CCR

Às Câmaras de Coordenação e Revisão incumbe a promoção da integração e coordenação dos ofícios de atuação da DPU, bem como a prestação de suporte técnico aos Defensores Públicos Federais, auxiliando-os na formulação ou no aprimoramento de teses a serem utilizadas na prestação da assistência jurídica. Além disso, compete à CCR as atribuições previstas no art. 11 do Regimento Interno.

XI) Assessoria de Atuação no Supremo Tribunal Federal - AASTF

Esta Assessoria se responsabiliza pela atuação da DPU na corte máxima do Brasil. Atua também perante o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público nos processos de interesse da instituição. Também é de sua competência as previstas no art. 10 do Regimento Interno.

XII) Assessoria de Memória e Cultura – ASME

A Assessoria de Memória constitui a instância institucional de resgate histórico da construção identitária da Defensoria Pública da União. Cabe à ASME elaborar estratégias de recuperação, registro, preservação e disseminação da memória material e imaterial da DPU. Assim sendo, a ASME estimula o senso de pertencimento e a partilha de significados quanto à natureza do trabalho defensorial, características institucionais imprescindíveis ao processo de solidificação da presença da DPU nas forças públicas de gestão nacional. Cabe ainda a ASME as atribuições previstas no art. 12 do Regimento Interno.

XIII) Secretaria-Geral de Articulação Institucional - SGAI

A Secretaria-Geral de Articulação Institucional é a responsável por promover e coordenar, em articulação com os órgãos de atuação da DPU, atividades relacionadas ao atendimento a populações em situação de vulnerabilidade, tais como: Enfrentamento ao tráfico de pessoas; Migrações e refúgio; Moradia; Comunidades tradicionais; Saúde; Catadores e catadoras; Erradicação do trabalho escravo; Comunidades indígenas; Garantia à segurança alimentar e nutricional; Mulheres- subtração e alimentação; Pessoas em situação de prisão; Moradores em situação de rua; Identidade de gênero e cidadania LGBPTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Pessoas Trans e Intersexuais); e Atendimento a comunidades brasileiras no exterior. Ademais, compete a esta Secretaria-Geral a coordenação de ações necessárias à ampliação da conciliação extrajudicial, bem como o desempenho de atividades de assistência jurídica internacional e desenvolvimento das relações com outras instituições em assuntos internacionais. Além dessas, estão previstas as atribuições do art. 74 do Regimento Interno.

XIII.1) Secretaria de Direitos Humanos - SDH

Incumbe à Secretaria de Direitos Humanos a coordenação de atividades relacionadas à prestação de assistência e educação em direitos às populações em situação de vulnerabilidade, além de iniciativas de educação em direitos. Suas competências regimentais estão definidas no art. 79 do Regimento Interno.

XIII.2) Secretaria de Assuntos Internacionais - SAI

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A Secretaria de Assuntos Internacionais estabelece, mantém e desenvolve os vínculos da DPU com instituições, nacionais ou estrangeiras, em assuntos internacionais e atua como ponto de contato da DPU com congêneres no exterior ou organismos de outros países. Também coordena, acompanha e apoia a atuação da DPU no âmbito da cooperação jurídica e técnica internacional, além de prover serviços de intérprete e tradução de correspondências, relatórios, publicações, textos técnicos e outros documentos. A SAI idealiza e auxilia na organização de eventos de caráter internacional no Brasil e no exterior e sistematiza e impulsiona proposições de autoridades estrangeiras e organismos nacionais e internacionais. Além disso, propõe políticas, diretrizes e normas com rotinas e procedimentos relativos às matérias de sua competência, realiza estudos, pesquisas e eventos relacionados às suas iniciativas e desempenha outras atividades relativas a assuntos internacionais. Suas competências foram desempenhadas em 2017 pelo SubDPGF.

XIII.3) Secretaria de Atuação Itinerante - SIT

Esta Secretaria é responsável por propor e coordenar ações para o atendimento itinerante, selecionar, dar apoio logístico e supervisionar as equipes designadas, além de propor aperfeiçoamentos para sua atuação. Outras competências estão previstas no art. 81 do Regimento Interno.

XIII.4) Secretaria de Conciliação Extrajudicial e Educação em Direitos – SCE

A Secretaria de Conciliação Extrajudicial e Educação em Direitos (SCE) elabora e coordena ações necessárias à ampliação da conciliação extrajudicial nos órgãos de atuação da DPU, além de propor aperfeiçoamentos para sua atuação. Suas competências regimentais estão definidas no art. 82 do Regimento Interno.

XIII.5) Secretaria de Atuação no Sistema Penitenciário Nacional e Conselhos Penitenciários – SPC

A Secretaria de Atuação no Sistema Penitenciário Nacional e Conselhos Penitenciários (SPC) propõe e coordena ações para o acompanhamento do atendimento em Penitenciárias Federais. Entre suas atribuições estão a proposta de regulamentação para aperfeiçoar sua ação institucional e o desenvolvimento de ações para o estímulo das "salas de visita virtual". Além disso, coordena a seleção, dá apoio logístico e supervisiona equipes de atuação em Penitenciárias Federais e promove a articulação dos Conselhos Penitenciários, visando ao aperfeiçoamento de sua atuação. Sus competências regimentais estão definidas no art. 80 do Regimento Interno.

XIV) Secretaria-Geral de Controle Interno e Auditoria - SGCIA

O papel da Secretaria-Geral de Controle Interno e Auditoria é a supervisão da correta gestão orçamentário-financeira e patrimonial da DPU, sob os aspectos de legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência e eficácia. Para tanto, é de sua responsabilidade a orientação dos gestores no desempenho de suas funções e responsabilidades no campo da correta gestão orçamentário-financeira e patrimonial, procurando prever e prevenir riscos sob os aspectos estratégico, operacional, de comunicação e conformidade, bem como realizar acompanhamento, levantamento, inspeção e auditoria nos sistemas administrativo, contábil, financeiro, patrimonial e operacional, com vistas a verificar a legalidade e a legitimidade de atos de gestão dos responsáveis pela execução orçamentário-financeira e patrimonial e a avaliar seus resultados quanto à economicidade, eficiência e eficácia. Suas competências regimentais estão previstas no art. 70 do Regimento Interno. Divide-se em Secretaria de Auditoria - SAD e Secretaria de Acompanhamento e Orientação da Gestão - SAO.

XIV.1) Secretaria de Auditoria - SAD

Compete à Secretaria de Auditoria a realização de acompanhamento, levantamento, inspeção e auditoria nos sistemas administrativo, contábil, financeiro, patrimonial e operacional, com

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vistas à verificação de legalidade e legitimidade de atos de gestão dos responsáveis pela execução orçamentário-financeira e patrimonial e a avaliação de seus resultados quanto à economicidade, eficiência e eficácia, expedindo os respectivos atos. Compete ainda à SAD as atribuições previstas no art. 72 do Regimento Interno.

XIV.2) Secretaria de Acompanhamento e Orientação da Gestão - SAO

A Secretaria de Acompanhamento e Orientação da Gestão certifica, nas contas anuais, a gestão dos responsáveis por bens e dinheiros públicos; avalia o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual e nos programas de trabalho constantes do orçamento geral da União; acompanha a elaboração de documentos referentes ao Relatório de Gestão e do Plano de Ação da SGCIA, além de outros exigidos pelos órgãos de controle externo. Verifica a exatidão e suficiência dos dados relativos à admissão e ao desligamento de pessoal e à concessão de aposentadorias e pensões, controlando o encaminhamento ao Tribunal de Contas da União-TCU das informações e o cumprimento da exigência de entrega das declarações de bens e rendas das autoridades e servidores da DPGU. Realiza levantamentos e monitoramentos para orientar os gestores no desempenho da correta execução orçamentário-financeira e patrimonial, procurando prever e prevenir riscos. Além dessas, compete ainda à SAO as atribuições previstas no art. 73 do Regimento Interno.

XV) Secretaria-Geral Executiva - SGE

A Secretaria-Geral Executiva (SGE) é responsável por realizar o planejamento, a coordenação e a supervisão de todos os atos administrativos da Defensoria Pública da União. É responsável, ainda, pelo trabalho de suporte aos órgãos de atuação nos Estados, devendo, com isso, atender a todos os chefes/gestores de contratos sempre que necessária a uniformização dos procedimentos relativos à sua gestão. Compete ainda à SGE estabelecer, no âmbito da Defensoria Pública-Geral da União, políticas, diretrizes, normas, critérios, parâmetros e procedimentos a serem adotados na execução das atividades de coordenação administrativa nas áreas de orçamento, finanças, contabilidade, logística, tecnologia da informação, gestão de pessoas e gestão do conhecimento. Atualmente, sua estrutura organizacional é composta pelas seguintes Secretarias: Orçamento e Finanças (SOF); Execução Orçamentária e Financeira (SEOF); Logística e Patrimônio (SLP); Gestão de Pessoas (SGP); Gestão do Conhecimento (SGC); Tecnologia da Informação (STI) e Assuntos Jurídicos (SAJ). Suas competências estão descritas no artigo 13 do Regimento Interno.

Ademais, assessoram diretamente a SGE a (1) Assessoria de Análise e Conformidade dos Registro de Gestão, (2) Setor de Diárias e Passagens, (3) Unidade Urgente e (4) Núcleo de Fiscalização.

XV.1) Secretaria de Assuntos Jurídicos - SAJ

Cabe à Secretaria de Assuntos Jurídicos pronunciar-se sobre a legalidade dos atos administrativos praticados na DPGU; elaborar notas técnicas e informações referentes a casos concretos, bem como estudos jurídicos, nos assuntos de sua competência; examinar, prévia e conclusivamente, minutas de editais de licitação, bem como as minutas dos respectivos contratos, convênios, acordos ou instrumentos congêneres a serem celebrados e publicados; pronunciar-se sobre a legalidade dos procedimentos administrativos disciplinares, dos recursos hierárquicos e de outros atos administrativos submetidos à decisão do Secretário-Geral Executivo; colaborar com as demais áreas da DPGU, oferecendo subsídios ou orientação jurídica e apreciar juridicamente recursos administrativos encaminhados ao Secretário-Geral Executivo. Suas competências estão descritas no artigo 69 do Regimento Interno.

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XV.2) Secretaria de Execução Orçamentária e Financeira - SEOF

Entre as atribuições da SEOF estão: planejar, coordenar e supervisionar os processos de execução orçamentária e financeira da DPU; propor diretrizes e normas para a execução dessas atividades; submeter ao Defensor Público-Geral Federal os processos relativos à execução orçamentária e praticar os respectivos atos de gestão administrativa. Emissão, reforços e anulações de empenho, apropriação e pagamento de folha de pessoal e verificação de conformidade dos atos da execução orçamentária e financeira estão entre as principais atividades desenvolvidas por essa secretaria, conforme os artigos 21, 22, 23, 24 e 25 do Regimento Interno.

XV.3) Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP

À Secretaria de Gestão de Pessoas cabe planejar, coordenar e supervisionar as atividades de administração de pessoas; propor políticas, diretrizes, normas, critérios e procedimentos a serem adotados na execução destas atividades; assegurar o atendimento às necessidades das áreas relacionadas a pessoal; zelar pelos valores organizacionais e disseminar estes valores entre os colaboradores da Instituição. Ela é a responsável pela condução do processo de trabalho de assistência aos Defensores Públicos Federais, do macroprocesso de provimento e acompanhamento da carreira, que envolve o recrutamento, seleção, lotação e movimentação de pessoas, a avaliação e gerenciamento do desempenho, e o acompanhamento de estagiários, assim como do macroprocesso de administração de pessoal, que engloba o gerenciamento do cadastro e registros funcionais, pesquisa em legislação e concessão de direitos e o gerenciamento da folha de pagamentos. As competências regimentais da SGP estão previstas no art. 40 do Regimento Interno.

XV.4) Secretaria de Gestão do Conhecimento - SGC

A Secretaria de Gestão do Conhecimento é responsável pela condução do macroprocesso do trabalho de gestão do conhecimento, documentação e informação, cabendo a ela gestão do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), sistema responsável pela tramitação de documentos eletrônicos administrativos no âmbito da DPU. Além desta gestão, a secretaria é responsável pelo atendimento dos pedidos de acesso à informação decorrentes da Lei de Acesso à Informação – LAI, pelas publicações no Boletim Eletrônico Interno – BEI e no Diário Oficial da União – DOU. As competências regimentais da SGC estão previstas no art. 53 do Regimento Interno.

XV.5) Secretaria de Logística e Patrimônio - SLP

A Secretaria de Logística e Patrimônio deve planejar, coordenar e orientar a gestão dos processos de logística e de patrimônio da DPU. Ela é a responsável pelo gerenciamento do processo licitatório e pela execução do macroprocesso de trabalho de gestão de patrimônio e contratos, que envolve o gerenciamento de material e patrimônio, de compras e de contratos, bem como do macroprocesso de suporte operacional, que envolve o gerenciamento de serviços gerais, de obras de engenharia, arquitetura e manutenção e de fiscalização. Além dessas atribuições também estão previstas as atribuições do art. 26 do Regimento Interno.

XV.6) Secretaria de Orçamento e Finanças - SOF

A Secretaria de Orçamento e Finanças tem o objetivo de racionalizar o processo de alocação de recursos, zelando pelo equilíbrio das contas da DPU. Para isso, a SOF coordena, consolida e supervisiona a elaboração da lei de diretrizes orçamentárias e da proposta orçamentária da DPU. Realiza, também, gestões junto a autoridades dos poderes Executivo e Legislativo em busca da adequação do orçamento da instituição à política governamental do Plano Plurianual. Ademais, a secretaria acompanha e avalia o cumprimento dos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal e propõe normas com o objetivo de regulamentar os atos de administração dos recursos orçamentários

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e financeiros, bem como sua execução no âmbito da DPU. Outras competências estão estabelecidas no art. 16 do Regimento Interno.

XV.7) Secretaria de Tecnologia da Informação - STI

Compete à Secretaria de Tecnologia da Informação planejar, coordenar e supervisionar as atividades de gestão da tecnologia da informação no âmbito da DPU, e propor diretrizes e normas, estabelecer critérios, parâmetros e modelos a serem adotados na execução dessas atividades. Ela é a responsável pela condução do macroprocesso de trabalho de gestão da tecnologia da informação, que envolve o gerenciamento de banco de dados e de sistemas, suporte técnico e atenção aos usuários dos sistemas da informação, gerenciamento de rede, comunicação e infraestrutura, e gerenciamento de procedimentos operacionais. Suas competências regimentais estão arroladas no art. 61 do Regimento Interno.

XVI) Escola Superior da Defensoria Pública da União - ESDPU

A Escola Superior da DPU foi instituída por meio da Portaria nº 70, de 10 de junho de 2005, e tem como principais atribuições a de promover a formação e capacitação dos membros e servidores da DPU, iniciar novos integrantes no desempenho de suas funções e desenvolver projetos e programas de pesquisa na área jurídica. Juntam-se a essas competências as previstas no art. 83 da Portaria nº 88, de 14 de fevereiro de 2014.

No quadro a seguir, são compiladas as informações acerca das áreas estratégicas da DPU.

Quadro 1.5.1 Áreas estratégicas da DPU

Áreas/ Subunidades Estratégicas Competências Titular Cargo Período de atuação

Defensoria Pública- Geral da União

Gerir

administrativamente e

financeiramente as política

institucionais, bem como gerir os atos de

pessoal da DPU

Carlos Eduardo Barbosa Paz Defensor

Público-Geral Federal

Decreto de 29 de junho de 2016, DOU

de 30 de junho de 2016

Conselho Superior Exercer o poder

normativo no âmbito da DPU

Carolina Botelho Moreira de Deus

Flávia Borges Margi Leonardo Cardoso de Magalhães

Karina Rocha Mitleg Bayerl Thomas de Oliveira Gonçalves

Marcos Antônio Paredes Barbosa

Conselheiros

Resultado de Eleição publicado no DOU nº 131, de 11 de julho de 2016, seção 1, pg. 187

Subdefensoria Pública-Geral da

União

Substituir o Defensor

Público-Geral Federal, em suas

faltas, impedimentos, licenças e férias;

Edson Rodrigues Marques Subdefensor

Público-Geral Federal

Decreto de 19 de abril de 2016, DOU

de 20 de abril de 2016, Seção 2, pg. 1

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auxiliar o Defensor Público-Geral

Federal nos assuntos de interesse da

Instituição

Corregedoria-Geral Realizar correições e inspeções funcionais

Lúcio Ferreira Guedes Corregedor

Decreto de 19 de abril de 2016 DOU de 20

de abril de 2016, Seção 2, pg.1

Gabinete do Defensor Público-Geral Federal

Planejar e coordenar as atividades de apoio

administrativo ao DPGF

ATÉ JANEIRO DE 2017 Filippe Augusto dos Santos

Nascimento

DE JANEIRO A ABRIL DE 2017 Daniel Kishita Albuquerque

Bernardino

A PARTIR DE MARÇO DE 2017 Lorena Falcão Macedo

Chefe de Gabinete do Defensor

Público-Geral Federal

ATÉ JAN/2017 Portaria nº 281/2016

DE JAN A ABR/2017

Portarias nº 926/2016, 15/2017 e 357/2017

A PARTIR DE

MAR/2017 Portaria nº 293/2017

Assessoria de Planejamento, Estratégia

e Modernização da Gestão

Apoiar na elaboração do direcionamento institucional e da

estratégia do Órgão

ATÉ JANEIRO DE 2017 Antônio Marcos Correia Melônio

A PARTIR DE JANEIRO DE 2017 Vanessa Meireles Barreto Chervenski

Assessor (a)-Chefe de Planejamento,

Estratégia e Modernização da

Gestão

ATE JAN/2017

Portaria nº 784/2016

A PARTIR DE JAN/2017

Portaria nº 16/2017

Assessoria de Comunicação Social

Comunicar

internamente as ações da DPU, praticar atos de relações públicas,

dar publicidade e gerir os canais de

comunicação com a mídia e o público externo da DPU

ATÉ FEVEREIRO DE 2017 Francisco Pereira Neves de Macedo

DE ABRIL A MAIO DE 2017

Davi Souza de Oliveira

A PARTIR DE MAIO DE 2017 Maria Rita Ferreira Aderaldo

Assessor (a)-Chefe de Comunicação

Social

ATÉ FEV/2017 Portaria nº 202/2014

DE ABR - MAI/2017 Portaria nº 584/2017

A PARTIR DE

MAI/2017 Portaria nº 639/2017

Assessoria de Cerimonial e Eventos

Assistir ao DPGF em assuntos relativos ao

cerimonial e protocolo de eventos oficiais, bem como monitorar a agenda

de eventos e a recepção de

autoridades em visita à DPU

Ana Silvia Lima Ferreira Assessor-Chefe de

Cerimonial e Eventos

Portaria nº 202/2014

Assessoria de Assuntos Legislativos

Executar atividades

relativas aos assuntos parlamentares de interesse da DPU

ATÉ FEVEREIRO DE 2017 Kerely Dinarte de Pascoa Freitas

A PARTIR DE MARÇO DE 2017

Gilmar Menezes da Silva Júnior

Assessor de Assuntos

Legislativos

ATÉ FEV/2017 Portaria nº 278/2017

A PARTIR DE

MAR/2017 Portaria nº 337/2017

Assessoria Jurídica

Orientar e ATÉ JUNHO DE 2017

Alexandre Mendes Lima de Oliveira Assessor-Chefe

Jurídico ATÉ JUN/2017

Portaria nº 386/2016

Relatório de Gestão 2017

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recomendar às ações judiciais

que envolvam a DPU

A PARTIR DE AGOSTO DE 2017

José Luiz Kaltbach Lemos

A PARTIR DE

AGO/2017 Portaria nº 832/2017

Câmaras de Coordenação e Revisão

Promover a integração e

coordenação dos ofícios de atuação da

DPU

DE 2015 A 2017

Maurício Santos Kroeff Carlos Eduardo Barbosa Paz

Maria do Carmo Goulart M. Setenta Larissa Amantea Pereira Wagner Ramos Kriger

Leonardo Cardoso de Magalhães Celso Gabriel de Rezende

Fernando de Souza Carvalho Mariana Preturlan

João Márcio Simões Dennis Otte Lacerda

Emanuel Adilson Gomes Marques Felipe Belache Kugler

A PARTIR DE 2017

Maria do Carmo Goulart M. Setenta Larissa Amantea Pereira

Celso Gabriel de Rezende Fernando de Souza Carvalho

João Márcio Simões Dennis Otte Lacerda

João Thomas Luchsinger Thaís Amantea Pereira Bruno Marco Zanetti Bruna Benites Felippe

Júlia Côrrea de Almeida André Luiz Naves Silva Ferraz

Felipe Belache Kugler

Membros das CCR

DE 2015 A 2017 Portaria nº 112/2015 Portaria nº 340/2014 Portaria nº 409/2015 Portaria nº 279/2015

A PARTIR DE 2017

Portaria nº 340/2014 Portaria nº 409/2015 Portaria nº 738/2017

Assessoria de Atuação no STF

Assistir ao Defensor

Público-Geral Federal em sua

atuação perante o Supremo Tribunal

Federal

Gustavo Ribeiro de Almeida Assessor-Chefe de Atuação no STF

Portaria nº 464/2016

Assessoria de Memória

Promover o resgate

histórico da construção identitária

da DPU

Bernardina Maria de Sousa Leal Assessora-Chefe da Assessoria de

Memória Portaria nº 585/ 2017

Secretaria Geral de

Articulação Institucional

Promover e

coordenar, em articulação com os

órgãos de atuação da DPU, atividades relacionadas ao atendimento a populações em

situação de vulnerabilidade

Francisco de Assis Nascimento Nóbrega

Secretário-Geral de Articulação Institucional

Portaria nº 280/2016

VAGO -

Relatório de Gestão 2017

29

Secretaria de Direitos Humanos

Coordenar atividades relacionadas à prestação de assistência e

educação em direitos às populações em

situação de vulnerabilidade

Secretário para Assuntos de

Direitos Humanos

Secretaria de Assuntos Internacionais

Articular com outras

instituições, nacionais ou

estrangeiras, acerca de assuntos

internacionais e coordenar a prestação de assistência jurídica

internacional

VAGO

Secretário de Assuntos

Internacionais -

Secretaria de Conciliação

Extrajudicial e Educação em

Direitos

Propor e coordenar as ações necessárias à

ampliação da conciliação

extrajudicial nos órgãos

de atuação da DPU

VAGO

Secretário de Conciliação

Extrajudicial e Educação em

Direitos

-

Secretaria de Atuação Itinerante

Propor e coordenar as

ações necessárias para

os atendimentos itinerantes

ATÉ OUTUBRO DE 2017 Alessandro Tertuliano da Costa Pinto

A PARTIR DE OUTUBRO DE 2017

VAGO

Secretário de Atuação Itinerante

ATÉ SET/2017

Portaria nº 549/2016

A PARTIR DE SET/2017

-

Secretaria de Atuação no Sistema

Penitenciário Nacional e Conselhos

Penitenciários

Coordenar as

atividades relacionadas ao

acompanhamento da atuação em Penitenciárias

Federais e Conselhos

Penitenciários

ATÉ JULHO DE 2017 Danilo de Almeida Martins

APARTIR DE JUL/2017 VAGO

Secretário-Geral Substituto de Articulação Institucional

ATÉ JUL/2017 Portaria nº 804/2017

APARTIR DE JUL/2017

-

Secretaria Geral de Controle Interno e

Auditoria

Assessorar o DPGF

na supervisão da correta gestão orçamentária,

financeira e patrimonial da DPU

ATÉ AGOSTO DE 2017 Liana Lidiane Pacheco Dani

A PARTIR DE SETEMBRO DE

2017 Euzano Antônio Braun

Secretário-Geral de Controle

Interno e Auditoria

ATÉ AGO/2017 Portaria nº 302/2016

A PARTIR DE

SET/2017 Portaria nº 908/2017

Secretaria de Auditoria

Realizar o

acompanhamento, levantamento,

inspeção e auditoria nos

sistemas administrativo,

contábil,

Handerson Pereira de Andrade Secretário de

Auditoria Portaria nº 542/2016

Relatório de Gestão 2017

30

financeiro, patrimonial

e operacional

Secretaria de Acompanhamento e Orientação da

Gestão

Orientar os gestores

no desempenho de suas

funções e responsabilidades no

campo da correta gestão

orçamentário-financeira

e patrimonial

Othon Pantoja Oliveira de Azevedo

Secretário de Acompanhamento e Orientação da

Gestão

Portaria nº 544/2016

Secretaria-Geral Executiva

Planejar, coordenar e

supervisionar as atividades

administrativas da DPU

ATÉ AGOSTO DE 2017

Alexandre Benevides Cabral

A PARTIR DE AGOSTO DE 2017 Liana Lidiane Pacheco Dani

Secretário(a)-Geral

Executivo

ATÉ AGO/2017 Portaria nº 276/2016

A PARTIR DE

AGO/2017 Portaria nº 902/2017

Secretaria de Assuntos Jurídicos

Assessorar a DPGU

no exame da legalidade dos atos

administrativos

ATÉ AGOSTO DE 2017 Alexandre Mendes Lima de Oliveira

A PARTIR DE AGOSTO DE 2017

Rodrigo Mourthe Starling Terra Santos

Secretário de Assuntos Jurídicos

ATÉ AGO/2017 Portaria nº 205/2016

A PARTIR DE

AGO/2017 Portaria nº 818/2017

Secretaria de Execução

Orçamentária e Financeira

Planejar, coordenar e

supervisionar os processos de

execução orçamentária e

financeira da DPU

Melicégenes Rodrigues Rosa

Secretário de Execução

Orçamentária e Financeira

Portaria nº 28/2014

Secretaria de Gestão de Pessoas

Planejar, coordenar e

supervisionar as atividades de administração de recursos humanos

Kátia Pereira Bessa Secretária de

Gestão de Pessoas Portaria nº 1.823/2011

Secretaria de Gestão do Conhecimento

Planejar, coordenar e

supervisionar as atividades de gestão do conhecimento, documentação e informação, no âmbito da DPU

ATÉ OUTUBRO DE 2017 Marília Portela Oliveira

A PARTIR DE OUTUBRO DE 2017

Bruno Carneiro da Silva Barreto

Secretário (a) de Gestão do

Conhecimento

ATÉ OUT/2017 Portaria nº 415/2015

A PARTIR DE

OUT/2017 Portaria nº 1019/2017

Secretaria de Logística e

Patrimônio

Planejar, coordenar e orientar a gestão

patrimonial da DPU Ricardo José Souza Nascimento Silva

Secretário de Logística e Patrimônio

Portaria nº 188/2015

Secretaria de Orçamento e Finanças

Coordenar as atividades de

orçamento, finanças e contabilidade

José Ricardo de Almeida Secretário de Orçamento e

Finanças Portaria nº 825/2013

Secretaria de Tecnologia da Informação

Planejar, coordenar e

supervisionar as Osmar Quirino da Silva

Secretário de Tecnologia da Informação

Portaria nº 120/2016

Relatório de Gestão 2017

31

atividades de gestão da tecnologia da informação no âmbito da DPU

Escola Superior da Defensoria Pública

da União

Promover a formação

e capacitação dos

membros e servidores da DPU

Fernando Mauro Barbosa de Oliveira

Junior

Diretor-Geral da ESDPU

Portaria nº 51/2016

Fonte: Elaboração ASPLAN

1.6. Macroprocessos finalísticos

Os macroprocessos da atuação finalística da Defensoria Pública da União compreendem três vertentes, citadas no item 1.2 deste relatório, as quais são apresentados no Quadro 1.6.1.

Relatório de Gestão 2017

32

Quadro 1.6.1 – Macroprocessos Finalísticos

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes

Subunidades Responsáveis

Assistência Judicial

Prestação do serviço de assistência judicial integral e gratuita nas mais diversas áreas de atuação, tais como:

direitos humanos, previdenciário, criminal,

cível, entre outras

Assistência jurídica na

esfera judicial

Pessoa natural que integre

núcleo familiar, cuja renda mensal

bruta não ultrapasse o valor de R$ 2.000,00

(dois mil reais) 1.

Órgãos de Atuação da

DPU.

Assistência Extrajudicial

Atuação extrajudicial para a resolução dos conflitos de pessoas físicas e jurídicas e nas mais diversas instâncias da Administração Pública

Federal

Assistência jurídica na

esfera administrativa

Orientação Jurídica

Prestação de assistência jurídica preventiva e

consultiva, para a minimização dos conflitos

de interesse no seio da sociedade, o que contribui

para a formação da cidadania plena

Orientação jurídica

preventiva e consultiva

Fonte: Elaboração ASPLAN

Em 2017, no que se refere à Assistência Judicial, foram acompanhados pela DPU 500.052 processos judiciais, o que refletiu um incremento percentual de pouco mais de 1% em relação ao ano de 2016, quando foram somados 494.270 processos judiciais.

Relativamente à Assistência Extrajudicial, foram realizadas 16.454 conciliações em 2017. Esse resultado é 28% superior em relação às 12.825 conciliações realizadas em 2016. Comparativamente a 2014, representa 135%.

No que tange à Orientação Jurídica, dentre as ações empreendidas em 2017, destaca-se a realização de 217 atuações itinerantes, sendo 164 eventos do programa “DPU para Todos” e 53 do programa “Eu tenho Direito”. Esse tema será detalhado no item 2.1.1 deste relatório.

Vale citar ainda, para o ano de 2017, a continuação da ação “DPU nas Escolas”, que consiste em promover a difusão dos conhecimentos, a conscientização dos direitos humanos e o exercício da cidadania, transmitindo informações fundamentais para que o cidadão exerça seu direito de obter assistência jurídica integral, gratuita e de qualidade de forma efetiva.

Assim, em 2017, no escopo dessa ação, a DPU promoveu a 3ª Edição Concurso de Redação voltado aos estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do 1º ao 3º ano do ensino médio provenientes de escolas públicas do país. Com o tema “Mais Direitos Menos Grades” o concurso contou ainda com a participação especial de alunos provenientes do sistema carcerário do país e de adolescentes em 1 A Resolução CSDPU nº 134, de 07 de dezembro de 2016, fixou o valor de presunção de necessidade econômica para fim de assistência jurídica integral e gratuita.

Relatório de Gestão 2017

33

cumprimento de medidas socioeducativas. Foram mobilizados 43.340 alunos de 573 escolas em todo o Brasil, os quais produziram 23.411 redações. Foram distribuídos três prêmios, com valor de R$ 10.000,00 reais cada, aos seguintes vencedores: Centro Educacional 01 de Brasília; Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente de Batatais/SP; e Centro Educacional Stella dos Cherubins – UIP de Planaltina/DF.

Ainda relativo à orientação jurídica merece destaque a orientação às comunidades, por meio do programa semanal “Acesso à Justiça”, que é feito pelos repórteres da DPU, abordando temas relativos à educação em direitos e à atuação da DPU. O programa é distribuído a rádios comunitárias de todo o Brasil e, aos sábados e domingos, é veiculado na Rádio Justiça. Além disso há um boletim de serviços que é realizado todos os dias, às 18h, onde a DPU participa do programa Giro pelos Tribunais, que traz informações sobre a atuação diária da Defensoria. A orientação jurídica ocorre também por meio da divulgação de informações nas redes sociais (facebook, twitter) com a publicação de notícias e campanhas da Defensoria.

Quanto a condução dos macroprocessos finalísticos, a DPU prestou assistência jurídica integral e gratuita a 638.143 cidadãos no ano de 2017. Comparando-se esse número com o ano de 2016, onde foram assistidos 631.671 indivíduos, verifica-se um acréscimo de 1% no quantitativo de pessoas assistidas.

Relatório de Gestão 2017

34

2. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS

2.1. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL

O Plano Estratégico da DPU para o período de 2017 a 2019 foi elaborado com base na técnica de planejamento Balanced Scorecard (BSC) e desenvolvido a partir de oficinas temáticas, constituídas com objetivo de tornar o processo mais participativo possível.

Em relação ao Plano anterior, manteve-se a declaração de Missão, Visão e Valores organizacionais, por serem elementos estáveis no tempo, definindo-se, no entanto, novos objetivos estratégicos.

Para tanto, foi estabelecido o Comitê de Gestão Estratégica (CGE) por meio da Portaria nº 1109, de 07 de dezembro de 2017, com integrantes da Administração Superior da DPU, que possuem uma visão holística e geral do órgão, bem como Defensores Públicos Federais que vivem os problemas da Defensoria, para atuar não apenas na fase de planejamento, mas no decorrer de toda a gestão da estratégia.

O planejamento envolveu a elaboração de um diagnóstico do contexto organizacional interno e externo e, a partir desse diagnóstico, foram definidos os objetivos estratégicos e indicadores.

No contexto da formulação do Plano Estratégico 2017-2019 da DPU, os objetivos estratégicos estão agrupados em quatro grandes perspectivas estratégicas, sendo elas: Orçamento e Finanças; Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia; Processos Internos; e Sociedade. Todas essas perspectivas possuem relações de causa e efeito, conforme demonstra a Figura a seguir:

Relatório de Gestão 2017

35

Figura 2.1.1 - Implementação e monitoramento da estratégia

Fonte: Elaboração ASPLAN

A Missão, Visão e Valores que compõem o Plano Estratégico 2017-2019, são consoantes às recomendações dos órgãos de controle em auditorias de gestão realizadas em exercícios anteriores. Esses direcionadores institucionais são apresentados a seguir:

1. Missão: Garantir aos necessitados o conhecimento e a defesa de seus direitos.

2. Visão: Defender os direitos de todos que necessitem, onde quer que se encontrem, firmando-se como instrumento de transformação social e referência mundial em prestação de assistência jurídica gratuita.

3. Valores: Prevalência da defesa dos direitos e interesses do assistido; Responsabilidade Social; Unicidade; Humanização; Respeito; Comprometimento; Proatividade; Profissionalismo; Impessoalidade; Qualidade; Extrajudicialidade; Transparência e Eficiência.

O Mapa Estratégico da Defensoria Pública da União (Figura a seguir) descreve, de forma sintética, o Plano Estratégico 2017-2019, contemplando Missão, Visão, Perspectivas e Objetivos Estratégicos.

Relatório de Gestão 2017

36

Figura 2.1.2 - Mapa Estratégico da Defensoria Pública da União

Fonte: Elaboração ASPLAN

Relatório de Gestão 2017

37

A seguir, no Quadro 2.1.1, são descritos os objetivos estratégicos e seus respectivos objetivos específicos/intermediários.

Quadro 2.1.1 - Resultados Institucionais

ORÇAMENTO E FINANÇAS A perspectiva de Orçamento e Finanças é a base do Plano Estratégico, uma vez que trata dos recursos

orçamentários e financeiros necessários à condução de todas as demais atividades do Órgão. O atendimento a essa perspectiva se dá por meio da ampliação dos recursos orçamentários e financeiros e da melhoria de sua

gestão.

O1 Garantir a alocação efetiva, eficaz e eficiente dos recursos orçamentários e financeiros

· Melhorar a qualidade da gestão orçamentária e financeira, com foco no controle de sua execução.

· Utilizar os meios legais necessários para minimizar a pouca autonomia financeira das unidades nos Estados.

O2 Assegurar e ampliar os recursos orçamentários e financeiros

Atuar proativamente junto aos diversos agentes governamentais de modo a garantir a disponibilidade tempestiva dos recursos orçamentários e financeiros.

PESSOAS, INFRANESTRUTURA E TECNOLOGIA A perspectiva Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia está ligada aos recursos humanos, estrutura física e

tecnológica necessárias para o bom funcionamento do órgão. Essa perspectiva reflete a importância de um ambiente de trabalho seguro, que estimule o aprendizado e apresente condições para a execução de melhores

serviços à população. Gestão de Pessoas

A1 Aprimorar a seleção, alocação e capacitação dos recursos humanos

Investir no desenvolvimento contínuo, na carreira e no aperfeiçoamento das competências técnicas, comportamentais e gerenciais, de modo a viabilizar a consecução da estratégia organizacional e a boa

qualidade dos serviços operacionais.

A2 Buscar a criação de carreiras de apoio, cargos efetivos e em comissão

Atuar junto ao Executivo e Legislativo para obter os meios necessários à ampliação e criação de cargos de direção, chefia e assessoramento para a estruturação do Órgão, criação da carreira de apoio e fortalecimento da

carreira de defensor, visando atrair e reter um maior número de profissionais.

A3 Garantir a permanência de bons estagiários na DPU por maior tempo

Garantir a competitividade dos benefícios destinados aos estagiários, de modo a assegurar o recrutamento de estudantes mais qualificados e assegurar sua permanência por maior tempo na DPU.

A4 Definir e aplicar políticas e diretrizes de Gestão de Pessoas

Assegurar a excelência na gestão de pessoas, definindo as políticas e diretrizes necessárias para o atendimento das necessidades da DPU.

A5 Estabelecer e divulgar política institucional de requisição · Definir diretrizes e regras para a requisição de servidores.

· Garantir a permanência dos requisitados na DPU.

Tema Infraestrutura Organizacional e Tecnologia da Informação A6 Propiciar condições adequadas de trabalho aos membros e servidores

Relatório de Gestão 2017

38

· Prover os meios necessários à construção coletiva de um bom ambiente de trabalho, onde imperem os valores organizacionais.

· Investir em ações que melhorem a qualidade de vida no trabalho e as relações interpessoais.

· Disponibilizar os recursos materiais necessários ao desempenho das atividades laborais.

A7 Aprimorar e ampliar a infraestrutura física e administrativa dos órgãos da DPU

Elaborar diagnóstico das realidades enfrentadas nos órgãos de atuação, bem como realizar ações voltadas à ampliação da capacidade instalada da DPU.

A8 Assegurar a ampliação e atualização da infraestrutura tecnológica

· Garantir boa gestão, ampliação, aperfeiçoamento e disponibilidade da estrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação, de modo a intensificar e aprimorar seu uso como suporte às atividades finalísticas

e administrativas das unidades.

· Promover a integração dos sistemas informatizados.

· Estabelecer e implantar a política interna de gestão de segurança da informação.

PROCESSOS INTERNOS

A perspectiva de Processos Internos está relacionada com os recursos e técnicas necessárias à qualidade das operações.

Tema Governança P1 Compatibilizar os avanços normativos com a realidade institucional

Definir e implantar a estrutura de governança da DPU, estabelecendo com clareza as competências dos órgãos da administração superior de modo a evitar atuação indevida.

Tema Práticas de Gestão

P2 Criar condições para a desconcentração da gestão administrativa, orçamentária e financeira

Estabelecer normas, diretrizes e condições necessárias para a transferência de atividades administrativas da DPGU para os órgãos de atuação, de modo a ampliar sua capacidade operacional e gerar maior independência

e agilidade na solução de problemas.

P3 Administrar recursos internos de acordo com as práticas modernas de gestão

· Melhorar continuamente as práticas de planejamento, organização, liderança e controle, de modo a garantir a economicidade, eficiência, eficácia, transparência e efetividade na gestão do Órgão.

· Identificar e tratar os riscos de gestão.

Tema Comunicação P4 Aperfeiçoar e fortalecer os canais de comunicação interna e externa

· Aprimorar a comunicação interna e externa, respeitando os diversos espaços políticos.

· Ampliar a comunicação por meio das redes sociais.

· Aumentar a exposição positiva da DPU na mídia.

· Transmitir com eficácia as diretrizes institucionais e os planos de gestão.

· Fomentar a integração e a divulgação das boas práticas entre as unidades.

· Disponibilizar com transparência e celeridade informações de interesse das equipes.

P5 Manter célere a capacidade de resposta institucional a interferências externas · Dialogar institucionalmente, definindo atuações conjuntas e espaços próprios, em respeito à

independência funcional.

Relatório de Gestão 2017

39

· Otimizar a produção, tramitação, uso, avaliação, arquivamento e descarte de documentos, garantindo de forma ágil e segura o acesso às informações.

SOCIEDADE

A perspectiva da Sociedade comporta as ações da DPGU voltadas a atingir os principais atores externos interessados na atuação deste Órgão.

Tema Relacionamento com o Estado S1 Consolidar a relevância da DPU enquanto instituição republicana

· Reconstruir a relação política com os demais Poderes do Estado.

· Promover o reconhecimento da DPU como instituição de Estado, independente de governo. · Sensibilizar o poder público acerca do novo status institucional da DPU, demonstrando a relevância e

necessidade de crescimento. · Divulgar e defender as prerrogativas legais da DPU.

· Superar pautas corporativas utilizando a autonomia em prol dos interesses dos cidadãos.

S2 Consolidar o princípio de unidade institucional do plano federativo

· Atuar como protagonista na integração institucional e construção de parcerias efetivas com órgãos do sistema da justiça (OAB, Ministério Público, defensorias públicas estaduais), entidades públicas e privadas.

· Compartilhar conhecimento, boas práticas e soluções jurídicas e administrativas.

· Fortalecer a legitimidade da DPU junto à sociedade civil organizada.

Tema Relacionamento e Transparência S3 Ampliar a visibilidade da Defensoria junto à população

· Ampliar e aprimorar a base de informações disponível sobre a atuação do Órgão.

· Atuar proativamente na sensibilização da população quanto à atuação da DPU sobre a educação e a defesa de seus direitos.

· Divulgar as competências dos defensores públicos federais, bem como as áreas de atuação do Órgão.

· Demonstrar à sociedade que a valorização dos defensores e servidores implica na melhoria da qualidade do serviço público.

S4 Ampliar e efetivar os instrumentos de participação cidadã na gestão da DPU Estabelecer e fortalecer os meios necessários para a participação social na tomada de decisões do Órgão.

S5 Praticar e promover a transparência das políticas públicas promovidas pela DPU aos

necessitados

· Proporcionar à sociedade e grupos de interessados pleno acesso às informações necessárias ao controle dos resultados planejados e atingidos pela DPU na gestão dos recursos públicos.

· Normatizar a publicação e dar publicidade aos atos da DPGU.

· Melhorar os mecanismos de busca do Portal da DPU e da Intranet.

Tema Atuação Institucional

S6 Posicionar a DPU como instituição indutora e cooperativa na efetividade dos direitos

humanos em âmbito nacional e internacional

Atuar na promoção dos direitos humanos em âmbito nacional e internacional. Disseminar visão humanista da compreensão do Direito.

S7 Promover preferencialmente a resolução extrajudicial de conflitos Incentivar a ampliação de formas alternativas de resolução de conflitos.

S8 Ampliar a atuação efetiva dos membros da DPU

Relatório de Gestão 2017

40

· Promover a busca ativa de grupos sociais vulneráveis, bem como de assistidos incapazes ou impossibilitados de procurar os serviços da Defensoria.

· Implantar novos órgãos de atuação em locais ainda não cobertos pela DPU.

· Ampliar a atuação dos defensores nas diversas áreas de conhecimento do Direito.

S9 Ampliar a atuação no Legislativo para mitigar as restrições às políticas sociais.

Intensificar a atuação junto ao Poder Legislativo de modo a estabelecer posicionamento institucional quanto às matérias potencialmente causadoras de impacto no público alvo da DPU.

Fonte: Elaboração ASPLAN

2.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício

A estratégia da DPU para o triênio de 2017-2019 contempla, conforme Quadro 2.1.1, 24 objetivos estratégicos, os quais, em 2017, foram operacionalizados por meio de ações, projetos estratégicos e dos indicadores de resultados institucionais, de modo a permitir o controle da execução e a avaliação do desempenho do órgão em relação ao planejado.

Posto isso, sob a perspectiva Sociedade, a DPU solucionou extrajudicialmente, em 2017, 16.454 processos, o que compreende um percentual de 6,72% dentre o quantitativo total de processos de assistência jurídica concluídos na DPU. Comparando-se esse resultado com o ano de 2016, verifica-se um aumento de 3.629 conciliações extrajudiciais no ano de 2017.

Dentre as 217 atuações itinerantes realizadas em 2017, destacam-se os programas “Eu tenho Direito”, com 53 ações, e “DPU para Todos”, com 164 ações. O programa “Eu Tenho Direito” é realizado em parceria com instituições do poder público e da sociedade civil, que tem como foco principal o atendimento às populações em situação de extrema vulnerabilidade. Nesse contexto, foram solicitadas à DPU 14 ações conjuntas com a Justiça Federal e 39 com o Ministério do Trabalho. Frisa-se o excelente trabalho realizado pela DPU quando se trata de atuação em conjunto com outros órgão do poder público, visto que, todas as 53 solicitações efetuadas pela Justiça Federal ou pelo Ministério do Trabalho foram atendidas pela Defensoria Pública.

Com relação as 164 ações do programa “DPU para Todos”, cujo foco é a atuação descentralizada na garantia dos direitos em assistir incapazes e grupos sociais vulneráveis, foram realizadas ações em 14 estados da federação. Além disso, o Programa contou com a participação efetiva de 22 unidades da DPU, as quais propuseram 23 projetos operacionais com intuito de melhorar e ampliar o atendimento aos grupos sociais vulneráveis e incapazes.

De maneira semelhante, destaca-se o intenso esforço da DPU quanto à condução dos Grupos de Trabalho da DPU, com enfoque na população em situação de vulnerabilidade, quais sejam: situação análoga à de escravidão, tráfico de pessoas, mulher, indígenas, pessoas em situação de rua, remanescentes de comunidades tradicionais, migrações e refúgio, presos, catadores e catadoras, garantia a segurança alimentar e nutricional, moradia, saúde, igualdade racial, atendimento a pessoa idosa, atendimento a pessoa com deficiência e população LGBTI.

Dentre o conjunto de resultados alcançados, vale ressaltar o que foi decorrente do trabalho voltado à comunidade de catadores e catadoras, por meio do qual se efetivou a desativação do Lixão da Estrutural, considerado o maior da América Latina e o segundo do mundo, com 200 hectares de área. De forma concomitante, a DPU conduziu o processo de realocação dos catadores no mercado de trabalho,

Relatório de Gestão 2017

41

fazendo isso de duas formas: 1) migração dos catadores para galpões de reciclagem e 2) realocação dos catadores para o desempenho de outras atividades laborativas.

Ainda sob a perspectiva Sociedade, vale destacar quão expressivo foi o percentual de pautas emplacadas na mídia, o que demonstra a proatividade nos trabalhos realizados na busca por incluir a DPU como fonte das pautas sobre temas que envolvem diretamente o trabalho da instituição. Assim, em 2017, a DPU, por meio da ASCOM, conseguiu emplacar aproximadamente um quarto das pautas dentre todas as notícias veiculadas pela imprensa, que tinham como referência, a DPU.

No que se refere à perspectiva Processos Internos, a ASPLAN, em 2017, finalizou, mediante publicação de instruções normativas, 8 (oito) mapeamento de processos, distribuídos nas seguintes áreas: Divisão de Gerenciamento da Folha de Pagamentos; Divisão de Acompanhamento de Estagiário; Divisão de Recrutamento, Seleção, Lotação e Movimentação de Pessoal; e Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão. Além dessas áreas, várias outras oficinas, objetivando definir fluxos de processos, foram conduzidas pela ASPLAN em 2017, tais como STI, SAO e DICAD.

Além disso, a DPU instituiu, por meio da Portaria SGE DPGU nº 119/2017, Grupo de Trabalho destinado à discussão e criação da Política de Segurança Institucional da Informação e Comunicações, de Pessoal e Patrimonial da DPU, cujos trabalhos foram concluídos ainda em 2017 com a entrega de minuta de Resolução sobre a Política de Segurança Institucional da Defensoria Pública da União.2

Conforme já citado neste relatório, cumpre destacar também que, em 2017, teve início um longo processo de revisão do Regimento Interno da DPGU com a participação de todas as unidades internas, o qual redundou em minuta de Resolução com novo Regimento Interno. Entende-se que, com a estrutura organizada de acordo com o novo contexto organizacional, os processos internos se tornem mais eficientes3.

No que tange à perspectiva Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia, salienta-se, no âmbito de Pessoas, as iniciativas conduzidas pela ESDPU, as quais visaram propiciar aos defensores e aos servidores da DPU o desenvolvimento contínuo na carreira e o aperfeiçoamento das competências técnicas, comportamentais e gerenciais para o desempenho de suas funções laborais. Assim, em 2017, houve a promoção de 154 ações de capacitação, o que totalizou em 2.027 vagas ofertadas nos 51 cursos na modalidade Ensino a Distância (EAD) e 104 na modalidade presencial. Das vagas ofertadas, 37% foram ocupadas por defensores e 63% por servidores.

Sob a ótica de Infraestrutura e Tecnologia, vale destacar o conjunto de ações implementadas para assegurar a ampliação e atualização da infraestrutura tecnológica da DPU. Nesse sentido, a Secretaria de Tecnologia da Informação - STI propôs ao todo 10 projetos estratégicos com a finalidade de modernizar, ampliar, integrar, adquirir, implantar e contratar recursos ligados à infraestrutura e tecnologia. Assim, em 2017, a STI adquiriu 800 computadores Desktops, 600 notebooks, 110 switches, 70 nobreaks e 2 softwares para atender a DPU em âmbito nacional. Salienta-se também algumas ações associadas a projetos específicos da Tecnologia, como a implantação do Sistema de Diárias e Passagens (SCPD), a manutenção e ampliação de telefonia VOIP e o desenvolvimento de sistema para atendimento da Categoria Especial.

2 Processo SEI nº 08038.001754/2017-18. 3 Processo SEI nº 08038.002495/2017-42.

Relatório de Gestão 2017

42

Por fim, na perspectiva Orçamento e Finanças, em 2017, a DPU teve disponibilidade orçamentária de R$ 563.150.882, o que corresponde a um acréscimo de 7% em relação ao ano anterior. Verifica-se ainda que, nos últimos três anos, a execução do orçamento de custeio e capital pela DPU aumentou de 81,1% em 2015 para 94,5% em 2017. Essa tendência se confirmou nas despesas de custeio, de 88% para 94,5%. Quanto às despesas de investimento, a execução subiu de 53,4% para 78,1%. Já as despesas empenhadas subiram de R$ 465,9 milhões para R$ 592,9 milhões. Pondera-se contudo que a disponibilidade e execução tende a reduzir frente a imposição do novo Regime Fiscal consolidado pela EC 95/2016, tendo a DPU envidado esforços para diminuir o gasto em custeio e atender a meta fiscal, nos termos da Portaria n.º 448/2016.

2.1.2. Estágio de implementação do planejamento estratégico

O processo de planejamento estratégico 2017-2019, instituído pela Portaria GABDPGF DPGU nº 1109/2017, buscou, por meio de uma metodologia compatível com o ambiente e com as caraterísticas institucionais, discorrer sobre o papel da Defensoria Pública como uma instituição única, capaz de defender os direitos dos hipossuficientes de forma segura, ética e exequível.

Com isso, definiu-se a utilização de ferramentas que possibilitariam a maximização dos recursos a fim de alcançar os resultados almejados, com a inovação da implementação do Comitê de Gestão Estratégica, ao qual cabe a tarefa de realizar o monitoramento e controle das ações estratégicas propostas.

Com objetivo de proporcionar a gestão participativa na DPU, foram adotadas no processo de planejamento estratégico oficinas temáticas para diagnóstico institucional com base nas informações coletadas em todos os níveis da organização: estratégico, tático e operacional. Com isso, definiu-se as diretrizes estratégicas da DPU, missão, visão e valores.

Na sequência, conforme mencionado no item 2.1, os objetivos estratégicos definidos foram distribuídos em quatro perspectivas e oito temas, os quais demonstram, pormenorizadamente, os resultados alcançados pela DPU.

Ao final de cada gestão, objetiva-se que o relatório detalhado de consolidação dos resultados seja uma importante fonte para a reflexão coletiva acerca do alcance dos objetivos propostos nos projetos e no Plano Estratégico.

A figura a seguir sintetiza o processo de planejamento estratégico na DPU, o qual abrange as atividades de planejar, catalisar a execução dos projetos e processos estratégicos, monitorar e avaliar os resultados.

Relatório de Gestão 2017

43

Figura 2.1.2.1 - Processo de Planejamento Estratégico da DPU

Fonte: Elaboração ASPLAN

Até o fim de 2017, a DPU encontrava-se no estágio de implementação da estratégia, quando foram abertos 23 projetos estratégicos e iniciado o processo de elaboração do Plano Tático pelas áreas da DPGU. O quadro a seguir descreve de forma sucinta o estágio de implementação de cada um dos projetos apresentados. Observa-se que 61% dos projetos estão em andamento no prazo, 30% estão em andamento, mas com atraso, e 9% estão suspensos por motivo de restrição de recursos humano ou orçamentário.

Figura 2.1.2.2 - Portfólio de Projetos Estratégicos

Projeto Objetivo Área Situação

Publicações Internacionais Online

Implantar novo fluxo de processo editorial das publicações da Revista REDPO e Boletim RIPAJ.

ESDPU ATRASADO

Sistema de Gestão Acadêmica

Implantar Sistema de Gestão Acadêmica que auxilie no planejamento e monitoramento e avaliação das atividades de capacitação.

ESDPU SUSPENSO

Automatização do processo de execução

Automatizar o processo de execução orçamentária e financeira da DPU.

SEOF EM

ANDAMENTO

Relatório de Gestão 2017

44

orçamentária e financeira da DPU

Integração dos sistemas da DPU com os demais sistemas governamentais

Integrar os sistemas PJEs ao SISDPU STI EM

ANDAMENTO

Aquisição e/ou atualização dos Softwares utilizados na DPU

Modernizar a infraestrutura tecnológica da DPU

STI EM

ANDAMENTO

Atualização do parque tecnológico de computadores

Modernizar e repor o parque tecnológico de computadores

STI EM

ANDAMENTO

Implantação de melhorias nos links de comunicação da DPU

Ampliar e modernizar os links de comunicação de dados

STI ATRASADO

Contratação de recursos de segurança da informação

Desenvolver solução para guarda e recuperação de senhas

STI EM

ANDAMENTO

Aquisição / implantação do balanceamento de carga

Assegurar o funcionamento da rede da DPU

STI ATRASADO

Aquisição e/ou ampliação da nova solução de storage backup

Possibilitar maior segurança da informação mediante nova solução de storage e backup

STI ATRASADO

Ampliação da capacidade de equipamentos servidores de rede

Ampliar a capacidade de armazenamento de dados

STI EM

ANDAMENTO

Criação de infraestrutura para implantação do sítio de backup

Possibilitar maior segurança da informação mediante criação de infraestrutura para site de backup externo à DPU

STI EM

ANDAMENTO

Relatório de Gestão 2017

45

Implementação do sistema de telefonia em todas as unidades da DPU

Ampliar e modernizar a infraestrutura de telefonia VOIP da DPU

STI EM

ANDAMENTO

Custo padrão das unidades

Determinar custos padrões para as unidades de atendimento, levando em consideração parâmetros de restrição de gastos em decorrência da entrada em vigor da EC 95/2016.

SOF ATRASADO

Projeção de gastos na DPU até 2020

Aferir o impacto orçamentário do Novo Regime Fiscal na DPU

SOF EM

ANDAMENTO

Aprimoramento e ampliação do atendimento SIC, por meios da Transparência Ativa

Aprimorar e ampliar o atendimento do Serviço de Informação ao Cidadão 0 SIC, por meio do Portal da Transparência Ativa

SGC EM

ANDAMENTO

Eliminação segura de PAJs físicos remanescentes na DPU

Promover a racionalização de espaços, a redução de custos operacionais e, sobretudo, assegurar a preservação de documentos

SGC SUSPENSO

Aprimoramento da normatização das atividades de gestão documental

Aperfeiçoar a normatização das atividades de gestão documental

SGC EM

ANDAMENTO

Padronização dos atos oficiais da DPU

Padronizar os tipos documentais da DPU SGC ATRASADO

Mapeamento de processos

Mapear os procedimentos atuais da SLP, com consequente melhoria dos mesmos

SLP EM

ANDAMENTO

Padronização das práticas de auditoria e controle interno

Padronizar as práticas de auditoria e controle interno mediante mapeamento dos fluxos de trabalho

SGCIA ATRASADO

Normatização dos processos de recrutamento

Normatizar, disciplinar e otimizar os processos de seleção e alocação dos recursos humanos da DPU

SGP EM

ANDAMENTO

Formalização de instrumento com as principais diretrizes

Formalizar instrumento com as principais diretrizes de gestão de pessoas da DPU

SGP EM

ANDAMENTO

Relatório de Gestão 2017

46

de gestão de pessoas da DPU

Fonte: Elaboração ASPLAN

2.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos

O art. 5.º, LXXIV, da Constituição Federal estabelece ser dever do Estado a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem a insuficiência de recursos. O art. 134, por sua vez, ratifica tal disposição e reafirma ser a DPU instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados.

Diante o exposto, conforme descrito na seção anterior, observa-se que o Plano Estratégico da Defensoria Pública da União relaciona-se diretamente com as disposições constitucionais atinentes ao órgão. No caso dos objetivos estratégicos, assegura-se que foram consideradas as recomendações dos órgãos de controle em auditorias de gestão realizadas em exercícios anteriores.

Ademais, o CSDPU determinou às áreas administrativas da DPGU, ao Defensor Nacional de Direitos Humanos e aos Defensores Regionais de Direitos Humanos a elaboração dos respectivos planos táticos com posterior encaminhamento à ASPLAN para consolidação do Plano Geral, visando alinhamento à estratégia institucional.

2.1.4. Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados dos planos

Execução do Plano Estratégico é monitorada por meio dos indicadores estratégicos e dos relatórios de acompanhamento dos projetos estratégicos enviados semestralmente pelas áreas à Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão – Asplan. Cumpre destacar a responsabilidade das diversas Secretarias da Defensoria Pública-Geral da União pelo envio das informações para a composição dos indicadores estratégicos, bem como dos relatórios de acompanhamento dos projetos. À ASPLAN cabe, a partir do recebimento dos indicadores aferidos, compilar e disponibilizar as informações ao Comitê de Gestão Estratégica, o qual se reúne periodicamente para o acompanhamento dos resultados alcançados.

Ressalta-se ainda que 10 (dez) indicadores estratégicos recebem atenção especial, por serem capazes de apresentar uma situação geral sobre a atividade fim da DPU, sendo acompanhados mensalmente e divulgados ao público externo no portal da DPU na internet. Trata-se dos indicadores de Missão e Visão estabelecidos no Plano Estratégico 2017-2019, relacionados a seguir:

1. Quantidade de pessoas assistidas pela DPU; 2. Tempo médio de espera para o atendimento na DPU; 3. Quantidade de atendimentos realizados pela DPU; 4. Quantidade de conciliações extrajudiciais; 5. Percentual de estoque institucional; 6. Quantidade média de PAJs abertos por Defensor;

Relatório de Gestão 2017

47

7. Quantidade média de PAJs ativos por Defensor; 8. Índice de satisfação dos assistidos; 9. Quantidade de atuações dos Ofícios de Defensor Nacional e Defensores Regionais

de Direitos Humanos; 10. Quantidade de atuações por área temática.

Da mesma forma, 23 projetos estratégicos tiveram o acompanhamento da ASPLAN no ano de 2017. Ao final do ano, constatou-se que desses, 14 projetos estavam em conformidade com o cronograma inicialmente proposto, 7 (sete) projetos encontravam-se em execução, porém com algum atraso de entrega, e os 2 (dois) projetos restantes foram suspensos por falta de recursos humanos ou orçamentários, conforme informado na figura 2.1.2.2.

2.2. DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO

2.2.1. Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados

A partir de 2016, a Defensoria Pública da União deixou de possuir ação temática no PPA 2016-2019, possuindo somente programa de manutenção e programa de implantação de unidades.

2.2.2. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade

A seguir, são apresentados quadros com a programação orçamentária e financeira e os resultados alcançados relativo à Defensoria Pública da União.

2.2.2.1 - Ações relacionadas a gestão e manutenção das unidades de responsabilidade da Defensoria Pública da União

Prestação de Assistência Jurídica ao Cidadão Código 2725 Tipo: Atividade Título Prestação de Assistência Jurídica ao Cidadão

Iniciativa Ação sem iniciativa Objetivo Ação sem objetivo

Programa Prestação de Assistência Jurídica Gratuita pela Defensoria Pública da União Código: 2129

Tipo: Gestão e Manutenção Unidade Orçamentária 29101

Ação Prioritária ( ) Sim (x) Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a pagar inscritos 2017

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não processados 297.034.720 253.284.720 252.364.558 219.766.059 219.766.059 0 32.598.499

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada Cidadão assistido Unidade 2.001.298 2.001.298 1.789.236

Relatório de Gestão 2017

48

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de janeiro 2016

Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

34.576.466 24.146.934 4.132.869 Cidadão assistido Unidade - Fonte: Tesouro Gerencial e Siop

Implantação de Unidades da Defensoria Pública da União Código 15AK Tipo: Projeto Título Implantação de Unidades da Defensoria Pública da União

Iniciativa Ação sem iniciativa Objetivo Ação sem objetivo

Programa Prestação de Assistência Jurídica Gratuita pela Defensoria Pública da União

Código: 2129 Tipo: Gestão e Manutenção Unidade Orçamentária 29101

Ação Prioritária ( ) Sim (x) Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a pagar inscritos 2017

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não processados 24.956.131 12.299.433 - - - - -

Execução Física

Descrição da meta Unidade

de medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Unidade Implantada Unidade 8 - - Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas Valor em 1º de

janeiro 2016 Valor Liquidado

Valor Cancelado

Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

- -

- Unidade Implantada

Unidade -

Fonte: Tesouro Gerencial e Siop

Ajuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos Código 216H Tipo: Atividade Título Ajuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos

Iniciativa Ação sem iniciativa Objetivo Ação sem objetivo

Programa Prestação de Assistência Jurídica Gratuita pela Defensoria Pública da União

Código: 2129 Tipo: Gestão e Manutenção Unidade Orçamentária 29101

Ação Prioritária ( ) Sim (x) Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem

Miséria Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa

Restos a pagar inscritos 2017

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

processados

Relatório de Gestão 2017

49

2.2.2.2 - Quadro – Ação/Subtítulos – OFSS

Prestação de Assistência Jurídica ao Cidadão

Código 2725 Tipo: Atividade

Descrição Prestação de Assistência Jurídica ao Cidadão

Iniciativa Ação sem iniciativa

Objetivo Ação sem objetivo

Programa Prestação de Assistência Jurídica Gratuita pela Defensoria Pública da União Código: 2129 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária

29101

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do subtítulo/ Localizad

or

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício 2017

Inicial Final Empenhada

Liquidada Paga Processados Não

processados

27250001- Nacional

297.034.720

253.034.720

252.114.865

219.766.059

219.766.059

0 32.348.806

Execução Física da Ação

Nº do subtítulo/ Localizad

or

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada (*)

Realizada

27250001- Nacional

Cidadão assistido unidade 2.001.29

8

2.001.298 1.789.235

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

489.444 489.444 52.009 46.481 46.481 - 5.528 Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada Agente Público Beneficiado unidade 10 10 2

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de janeiro 2016

Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

- -

- Agente Público Beneficiado

Unidade -

Fonte: Tesouro Gerencial e Siop

Relatório de Gestão 2017

50

Nº do subtítulo/ Localizad

or

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de janeiro 2016

Valor Liquidado

Valor Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

27250001- Nacional

34.576.466 24.146.934

4.132.869 Cidadão assistido Unidade -

Execução Orçamentária e Financeira – No Estado do Rio de Janeiro

Nº do subtítulo/ Localizad

or

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício 2017

Inicial Final Empenhada

Liquidada Paga Processados Não

processados

27250033- No Estado do Rio de Janeiro

0 250.000 249.693 0 0 0 249.693

Execução Física da Ação

Nº do subtítulo/ Localizad

or

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada (*)

Realizada

27250033- No Estado do Rio de Janeiro

Cidadão assistido unidade 1.000 - 1.000

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do subtítulo/ Localizad

or

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de janeiro 2016

Valor Liquidado

Valor Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

27250033- No Estado do Rio de Janeiro

0

0

0 Cidadão assistido Unidade -

FONTE: Tesouro Gerencial e Siop

Implantação de Unidades da Defensoria Pública da União

Código 15AK Tipo: Projeto

Descrição Implantação de Unidades da Defensoria Pública da União

Iniciativa Ação sem iniciativa

Objetivo Ação sem objetivo

Relatório de Gestão 2017

51

Programa Prestação de Assistência Jurídica Gratuita pela Defensoria Pública da União Código: 2129 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária

29101

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária Anual do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício 2017

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

processados

15AK0001-Nacional

12.299.433 12.299.433 - - - - -

Execução Física da Ação

Nº do subtítulo/

Localizador Descrição da meta

Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada (*)

Realizada

15AK0001-Nacional

Unidade Implantada Unidade 15 0 -

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de janeiro 2016

Valor Liquidado

Valor Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida Realizada

0 15AK0001-Nacional

0

0

0 Unidade Implantada unidade -

FONTE: Tesouro Gerencial e Siop.

Ajuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos

Código 216H Tipo: Atividade

Descrição Ajuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos

Iniciativa Ação sem iniciativa

Objetivo Ação sem objetivo

Programa Prestação de Assistência Jurídica Gratuita pela Defensoria Pública da União Código: 2129 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária

29101

Relatório de Gestão 2017

52

2.2.3. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário

Numa visão mais abrangente da execução orçamentária e financeira das dotações contempladas na LOA 2017, a DPU atingiu um nível de execução dentro das expectativas projetadas pela área orçamentária do órgão. Para uma melhor compreensão dessa execução, seguem abaixo algumas considerações.

Na ação 2725 – Prestação de Assistência Jurídica Gratuita ao Cidadão, em 2017, 1.792.880 cidadãos foram assistidos pela DPU, sendo 3.645 de atendimentos itinerantes. Isso reflete um aumento constante da demanda da população mais carente em relação ao Poder Judiciário uma vez que, em 2016, houve 1.611.252 assistidos.

Ainda em relação à ação orçamentária “Prestação de Assistência Jurídica Gratuita ao Cidadão”, vale considerar que o montante de R$ 32.598.499,00 inscritos em restos a pagar, destina-se ao pagamento de parcelas de contratos de serviços de competência de dezembro de 2017 cujo pagamento ocorrerá em janeiro de 2017 bem como o fornecimento de bens. Quanto ao montante inscrito em 2016, R$ 34.576.466, foram liquidados R$ 24.146.934, cancelados R$ 4.132.869 e os demais recursos reinscritos em restos a pagar não processados.

Na ação 15AK – Implantação de Unidades da Defensoria Pública da União – localizador de gasto nacional, estava previsto inicialmente a implantação de 15 unidades. Tendo em vista a situação fiscal do país e levando em consideração o princípio da prudência, a DPU achou por bem não abrir unidades no exercício, visto que discussões avançadas da PEC dos gastos indicavam que a dotação

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício 2017

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

processados

216H 489.444 489.444 52.009 46.481 45.531 - 5.528

Execução Física da Ação

Nº do subtítulo/

Localizador Descrição da meta

Unidade de medida

Meta

Prevista Reprogramada (*)

Realizada

216H - Nacional

Agente Público beneficiado unidade 10 2 2

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º de janeiro 2016

Valor Liquidado

Valor Cancelado

Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

216H - Nacional

- - - Agente Público beneficiado

unidade -

FONTE: Tesouro gerencial e Siop

Relatório de Gestão 2017

53

orçamentária somente poderá ser corrigida pela inflação do ano anterior. Vale ressaltar, nesse ponto, que a abertura de unidades está atrelada à necessidade de contratação de defensores públicos, ademais da manutenção da unidade no exercício financeiro seguinte.

Os valores inscritos em restos a pagar adequam-se plenamente ao disposto nos normativos que regem a matéria, principalmente às exigências contidas na Lei nº 4.320, de 1964, Decreto nº 93.872, de 1986 e LC nº 101, de 2000.

A Lei nº 13.414, de 10 de janeiro de 2017 (LOA 2017), estabeleceu o montante de R$ 194.845.859 (cento e noventa e quatro milhões, oitocentos e quarenta e cinco mil e oitocentos e cinquenta e nove reais) para pagamento de pessoal ativo da DPU e R$ 14.183.000,00 (quatorze milhões, cento e oitenta e três mil reais) para pagamento de aposentadorias e pensões.

O Anexo V da Lei, em apreço, estabeleceu para criação ou provimentos de cargos, empregos e funções, bem como admissão ou contratação de pessoal o valor de R$ 6.009.881,00 (seis milhões, nove mil e oitocentos e oitenta e um reais), sendo R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) para despesas primárias e R$ 1.009.881,00 (um milhão, nove mil e oitocentos e oitenta e um reais) para despesas financeiras.

O mesmo anexo consignou para alteração de estrutura de carreiras e aumento de remuneração no exercício de 2017 o montante de R$ 54.496.671,00 (cinquenta e quatro milhões, quatrocentos e noventa e seis mil e seiscentos e setenta e um reais), sendo R$ 44.669.402,00 (quarenta e quatro milhões, seiscentos e sessenta e nove mil e quatrocentos e dois reais) para despesas primárias e R$ 9.827.269,00 (nove milhões, oitocentos e vinte e sete mil, duzentos e sessenta e nove reais) para despesas financeiras.

Entretanto, com a aprovação da Emenda Constitucional 95, de 15 de dezembro de 2016, a DPU não pode receber o montante de R$ 44.669.402,00, tendo em vista que em seu artigo 107, inciso 5º estabelece que “é vedada a abertura de crédito suplementar ou especial que amplie o montante autorizado de despesa primária sujeita aos limites de que trata este artigo. ”

A DPU para poder comportar, em seu orçamento, a despesa mencionada acima publicou a Portaria nº 448, de 27 de abril de 2017. Essa portaria teve o objetivo de possibilitar a economia de recursos e ampliar a eficiência na prestação dos serviços públicos no âmbito da Defensoria Pública da União. As nove medidas adotadas pela DPU foram:

I - Suspensão do plano de expansão da DPU e sua interiorização por meio da abertura de novas Unidades, excetuadas as com imóveis já em fase de recebimento; II - Suspensão de novas requisições com ônus, sejam de servidores estatutários, empregados públicos ou servidores anistiados; III - Levantamento e reavaliação quanto à essencialidade e economicidade do prosseguimento das atuais requisições de servidores estatutários, empregados públicos e de servidores anistiados que representem ônus para a DPU; IV - Suspensão da contratação de novas locações para mudança de Unidades da DPU, devendo os atuais procedimentos em curso serem analisados, caso a caso, com prioridade para aqueles destinados às eventuais mudanças para imóveis da União cedidos à instituição; V - Reavaliação da economicidade referente ao quantitativo de vagas e postos nos contratos de terceirização, vigentes ou em repactuação; VI - Reavaliação das vagas de estágio, vedadas novas contratações no ano de 2017 que excedam o atual contingente de estagiários mesmo nas áreas da Defensoria Pública-Geral da União, DPGU, ou Unidades que eventualmente estejam abaixo do limite máximo previsto naquela Portaria; VII - Revogação do Programa de Renovação Literária;

Relatório de Gestão 2017

54

VIII - Contingenciamento de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) do orçamento destinados aos programas e ações da Escola Superior da Defensoria Pública da União; IX - Contingenciamento de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) do orçamento destinados aos programas e ações da Secretaria-Geral de Articulação Institucional, SGAI. Com essas medidas, a DPU pode comportar todas as despesas obrigatórias e financeiras

conforme publicação da Portaria nº 1.049, de 26 de dezembro de 2017 referente ao Cronograma Anual de Desembolso Mensal. Ainda, ao final do exercício, o Congresso Nacional, aprovou crédito de remanejamento, para pessoal, no valor de R$ 12.406.698 (doze milhões, quatrocentos e seis mil seiscentos e noventa e oito reais), cancelando a Emenda de Bancada do Mato Grosso. Vale registrar que essa emenda foi contemplada na Portaria nº 1.049.

2.2.4. Execução descentralizada com transferência de recursos

Visão Gerencial dos Instrumentos de Transferência e dos Montantes Transferidos

Quadro 2.2.4.1 - Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios

Unidade concedente ou contratante

Nome:

Modalidade Quantidade de instrumentos celebrados Montantes repassados no exercício (em R$ 1,00)

2017 2016 2015 2017 2016 2015

Termo de Execução Descentralizada

1 2.472.309,37 2.521.747,60 2.035.561,46

Totais 1 2.472.309,37 2.521.747,60 2.035.561,46

Fonte:

Para atender as áreas de negócio da Defensoria Pública da União (DPU), o órgão conta com Termos de Execução Descentralizada (TED) firmado entre a Fundação Universidade de Brasília (FUB), por intermédio do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT/FUB).

O primeiro TED foi firmado no ano de 2012, com vigência de 12 (doze) meses (Processo 08038.043410/2012-71), no valor total de R$ 994.000,00 (novecentos e noventa e quatro mil reais). O principal objetivo deste termo consiste em realizar uma análise geral dos sistemas não documentados, remodelagem de dados, redefinição de nova estrutura de desenvolvimento e definição de novos modelos de desenvolvimento de sistemas para a DPU. A Prestação de Contas foi analisada e aprovada (Processo 08038.005106/2014-98).

A Assessoria de Análise e Conformidade dos Registros de Gestão – ASSERG/SGE analisou o Relatório de Prestação de Contas Final e os demais ofícios recebidos posteriormente e se manifestou pelo documento SEI n° 0810426, em linhas gerais, que o CDT/FUB respondeu a todos os questionamentos, encaminhou a maior parte dos documentos solicitados e apresentou as justificativas para os demais casos.

O segundo instrumento foi firmado em fevereiro de 2014 sob o número TED nº.030/2014 (Processo 08038.024398/2013-87), com vigência de 24 meses, cujo montante foi da ordem de R$ 4.200.000,00 (quatro milhões e duzentos mil reais). O principal objetivo deste termo foi desenvolver o

Relatório de Gestão 2017

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acompanhamento e continuidade da melhoria do processo de atendimento e assistência jurídica aos cidadãos E-PAJ (SISDPU) e elaboração de dados e suporte na implantação do SGRH-DPU. O CDT/FUB apresentou Relatórios de Execução Físico-Financeiro para análise e aprovação da prestação de contas do referido Termo. A Coordenação de Contabilidade – CCON, subordinada à Secretaria de Orçamento e Finanças – SOF/SGE, analisou os Relatórios e se manifestou por meio dos documentos SEI Nº 1477809 e 1557927.

A Secretaria de Tecnologia da Informação – STI fez o acompanhamento da execução do projeto, que seguiu em conformidade com as metas definidas, onde as modificações de atividades ocorridas foram sem modificação do objeto do TED, e não impactaram no orçamento do projeto. As adaptações foram registradas tempestivamente em versões do Plano de Trabalho e da Estrutura Analítica do Projeto - EAP, a partir das deliberações conjuntas da equipe da DPGU e da FUB. Assim foram consideradas alcançadas as metas planejadas conforme cronograma de atividades e cronograma financeiro. As prestações de contas parciais e final apresentadas seguem o detalhamento padrão da administração pública federal e foram entregues dentro dos prazos estabelecidos.

O orçamento foi dimensionado de forma clara e sua utilização obedeceu a boa condução dos trabalhos. A disponibilização dessas informações pela equipe da UnB contribuiu para levar o projeto a bom termo. Por fim, a STI atuou como parte técnica do projeto e as descentralizações orçamentárias e avaliação da prestação de contas final ficaram por conta da SEOF/SGE e CCON/SOF respectivamente.

Em abril de 2016 foi assinado e publicado TED nº 066/2016, cuja vigência abarca o período de 36 meses (Processo 08038.009708/2015-03). O valor total deste termo corresponde a R$ 9.847.700,00 (nove milhões, oitocentos e quarenta e sete mil e setecentos reais), distribuídos em 03 (três) parcelas nos exercícios de 2016-2017-2018. O objeto deste termo trata de desenvolver pesquisa aplicada à concepção e prototipação de módulos de integração e interoperação de sistemas, e sua inserção em uma arquitetura de segurança e gerência, com medidas de segurança e acompanhamento dos processos de gestão e governança de TI na DPU, com entregas de produtos.

O CDT/FUB encaminha à DPU relatório mensal de cumprimento parcial do objeto informando as despesas realizadas e serviços executados no período, de acordo com o plano de trabalho do TED nº 066/2016. Além disso, apresentam os extratos dos trabalhos realizados contendo avaliação do andamento da etapa e os correspondentes Relatórios Técnicos (RT).

A STI analisa os produtos entregues, o cumprimento do cronograma de atividades e o uso da destinação dos recursos financeiros oriundos do Termo, no intuito de acompanhar a execução das atividades e avaliar seus resultados e reflexos. Para o acompanhamento, a DPU recebe relatório mensal do CDT/FUB com a descrição das despesas e atividades que serão desenvolvidas no período seguinte, onde os repasses financeiros são autorizados mediante aprovação do relatório técnico mensal de fiscalização do TED nº 066/2016.

Após 12 (doze) meses da assinatura do TED o CDT/FUB encaminhou à DPU relatório de cumprimento parcial do objeto, onde a STI elaborou relatório de validação da prestação de contas concluindo que foram entregues os produtos relacionados no cronograma de atividades.

A força de trabalho da STI é composta por servidores do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo – PGPE (01 servidor), requisitados (05 servidores) correspondendo ao total de 06 (seis), bem como estagiários (02 dois). A equipe ainda conta com profissionais que atuam na área de TIC na parte de infraestrutura e suporte, baseado em níveis de acordo de serviços (SLA), por meio de instrumento de contrato de prestação de serviços de tecnologia da informação (104 profissionais). Para a sustentação dos sistemas SISDPU e SISRH a DPU conta com a atuação de profissionais de pesquisa e desenvolvimento e 49 bolsistas em projeto de pesquisa do TED nº 66/2016.

Relatório de Gestão 2017

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Para o acompanhamento e fiscalização das atividades do TED nº 66/2016 foram designados 02 (dois) servidores que atuam como representantes da Administração (Portaria SGE nº 351 – SEI 1900761). Analisam se as obrigações pactuadas estão sendo cumpridas e, em especial, observam se a Contratada mantém a compatibilidade com as obrigações por ela assumidas na habilitação exigida no Processo Administrativo.

2.2.5. Informações sobre a realização das receitas

A Defensoria Pública da União possui receita própria advinda dos honorários advocatícios.

Isso ocorre, pois, a DPU atua como garantidora do acesso à justiça integral e gratuita aos hipossuficientes.

A Lei Complementar nº 80/1994 que disciplina a organização e o funcionamento da DPU traz em seu artigo 4º, inciso XXI a previsão acerca das verbas sucumbenciais decorrentes de sua atuação. Esses recursos são utilizados para o aparelhamento da DPU e para a capacitação profissional de seus membros e servidores.

As principais fontes próprias de receita, segregadas por natureza de receita e fonte de recursos estão detalhadas na tabela “Receitas Realizadas 2017”.

Ademais constou da LOA 2017 o valor de R$ 3.000.000. A atuação da DPU bem como o seu aparelhamento tem propiciado um aumento da

arrecadação por meio dos honorários sucumbenciais. Para o exercício de 2018 a DPU em conjunto com a Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento estabeleceram dotação orçamentária para a fonte 157 no montante de R$ 6.255.164,00.

Relatório de Gestão 2017

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2.2.5.1 – Receita Realizada 2017

UNIDADE ORÇAMENTÁRIA: 29.101 - DPU

RECEITA REALIZADA 2017 R$ 1,00

NATUREZA DA RECEITA RECEITA ORCAMENTÁRIA

16100211 INSCRIÇÃO EM CONCURSOS E PROCESSOS

SELETIVOS

2.359.020

19100911 MULTAS E JUROS DE CONTRATOS 7.637

19220611 RESTITUIÇÕES DE DESPESAS DE EXERCÍCIOS

ANTERIORES

203.692

19239911 OUTROS RESSARCIMENTOS

1.424

19901221 ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA 7.974.469

TOTAL 10.546.245

Fonte: Tesouro Gerencial, 07.02.2018

Para demonstrar o comportamento da receita do exercício financeiro de 2017 em comparação com exercícios anteriores, segue abaixo os valores incorporados à Lei de Orçamento Anual desde a conquista da autonomia constitucional.

2.2.5.2 - Evolução da arrecadação incorporada à LOA

Evolução da arrecadação incorporada à LOA

2014 2015 2016 2017

4.552.335 2.100.000 2.962.084 3.000.000

Fonte: Tesouro Gerencial, 07.02.2018.

2.2.6. Informações sobre a execução das despesas

2.2.6.1 - Despesas por grupo e elemento de despesa

Relatório de Gestão 2017

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Modalidade de Contratação

Despesa executada Despesa paga

2017 % 2016 % 2017 % 2016 %

1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 148.996.834,00

25,1%

140.380.470,65 28,6

129.281.958,08

23,8%

116.354.559,67

25,4

a) Convite - - - - - - - -

b) Tomada de Preços - - - - - - - -

c) Concorrência - - - - - - - -

d) Pregão 148.996.834,00 25,1% 140.380.470,65

28,6 129.281.958,

08 23,8% 116.354.559,67

25,4

e) Concurso - - - - - - - -

f) Consulta - - - - - - - -

g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas - - - - - - - -

2. Contratações Diretas (h+i) 87.748.464,96

14,8 76.669.904,56 15,6

76.382.544,98

14,1 67.053.406,56

14,7

h) Dispensa 83.280.027,51 14,0

72.928.400,10 14,8 72.597.897,3

9 13,4

63.889.645,29 14,0

i) Inexigibilidade 4.468.437,45

0,8 3.741.504,46 0,8 3.784.647,59

0,7 3.163.761,27 0,7

3. Regime de Execução Especial 7.060,92

0,001 5.084,54

0,001 7.060,92

0,001 4.187,29

0,001

j) Suprimento de Fundos 7.060,92

0,001 5.084,54

0,001 7.060,92

0,001 4.187,29

0,001

4. Pagamento de Pessoal (k+l) 322.620.131,76

54,4 240.758.105,16 49,0

304.019.765,15

56,0 240.758.105,16

52,6

k) Pagamento em Folha 316.345.438,00

53,4 236.813.473,25 48,2

297.745.071,39

54,9 236.813.473,25

51,8

l) Diárias 6.274.693,76 1,1 3.944.631,91 0,8 6.274.693,76 1,2 3.944.631,91 0,9

5. Total das Despesas acima (1+2+3+4) 559.372.491,64

94,3 457.813.564,91

93,2 509.691.329,

13

93,9 424.170.258.68

92,7

6. Total das Despesas da UPC 592.936.661,91 100

491.383.957,86 100

542.557.829,63 100

457.441.418,21

100

Despesas por grupo e elemento de despesa

DESPESAS CORRENTES

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos

1. Despesas de Pessoal 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016

Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil

234.705.637,75

177.555.613,22

224.603.505,81

177.555.613,22

10.102.131,94

- 224.603.

505,81 177.555.613

,22

Relatório de Gestão 2017

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Obrigações Patronais 45.908.9

13,12 34.966.6

11,67

43.641.427,34

34.966.611,67

2.267.485,78 -

43.641.427,34

34.966.611,67

Demais elementos do grupo 35.730.8

87,13 24.291.2

48,36 29.537.276,75

24.291.248,36

6.193.610,38

- 29.500.1

38,24 24.291.248,

36

3. Outras Despesas Correntes

Outros Serviços de Terceiros PJ – Op. Int. Orc.

136.442.224,00

128.104.016,85

123.705.198,43

113.087.757,45

12.737.025,57

15.016.259,40

123.705.198,43

113.028.166,09

Locação de mão-de-obra 70.609.8

44,44 61.947.0

34,83

60.055.246,75

51.981.571,40

10.554.597,69

9.965.463,43

60.055.246,75

51.980.655,77

Auxílio-Alimentação 18.886.7

68,00 14.848.2

39,02

18.872.107,38

14.846.229,94

14.660,62

2.009,08

18.872.107,38

14.846.229,94

Demais elementos do grupo 39.162.6

26,99 36.417.7

51,76 35.889.010,88

33.615.020,87

3.273.616,11

2.802.730,89

35.889.010,88

33.614.828,81

DESPESAS DE CAPITAL

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não

Processados Valores Pagos

4. Investimentos 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016

Equipamentos e Material Permanente

8.137.067,20

8.367.736,05

5.966.160,81

2.816.562,42

2.170.906,39

5.551.173,63

5.966.160,81

2.816.562,42

Outros Serviços de Terceiros PJ – Op. Int. Orc.

3.320.932,59

4.885.706,10

293.273,30

4.341.501,93

3.027.659,29

544.204,17

293.273,30

4.341.501,93

Demais elementos do grupo 31.760,6

9 - 31.760,

69 - - - 31.760,6

9 -

Análise Crítica da Realização da Despesa

O valor executado no exercício de 2017 foi 20,7% superior ao executado no ano anterior, totalizando R$ 592.936.661,91. Em comparação ao exercício de 2016, foram observadas as seguintes alterações:

a) Com relação as despesas por modalidade de contratação:

Modalidade Variação (%) Variação (R$)

Pagamento em Folha +25,7 + 60.931.598,14 Diárias +59,1 + 2.330.061,85 Pregão + 6,1 + 8.616.363,35 Dispensa +14,2 + 10.351.627,41 Inexigibilidade +19,4 + 726.932,99 Suprimento de Fundos +38,9 + 1.976,38

b) Com relação as despesas por grupo e elemento de despesa:

Grupo Elemento de despesa Variação (%)

Variação (R$)

Relatório de Gestão 2017

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Despesas de Pessoal

Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil +26,5 + 47.047.892,59

Obrigações Patronais +24,8 + 8.674.815,67

Outras Despesas Correntes

Auxílio-alimentação +27,2 + 4.038.528,98

Locação de mão-de-obra +14,0 + 8.662.809,61

Outros serviços de terceiros PJ – Op. Int. Orc. +6,5 + 8.338.207,15

Investimentos

Equipamentos e material permanente -2,8 -230.668,85

Outros serviços de terceiros PJ – Op. Int. Orc. -32,0 -1.564.773,51

Em relação aos valores pagos referentes às despesas de Pessoal e Encargos Sociais podemos notar que como um todo houve um acréscimo dos gastos em toda a DPU.

2016 2017 VARIAÇÃO 2016 - 2017

Grupo Despesa

Elemento Despesa

DESPESAS PAGAS

(CONTROLE EMPENHO)

DESPESAS PAGAS

(CONTROLE EMPENHO)

OUTRAS DESPESAS

CORRENTES

AUXILIO -ALIMENTACAO

R$ 14.846.229,94 R$

18.872.107,38 27,1%

AUXILIO -TRANSPORTE

R$ 307.592,8 R$ 510.555,21 66,0%

PESSOAL E ENCARGOS

SOCIAIS

VENCIMENTOS E VANTAGENS

FIXAS - PESSOAL CIVIL

R$ 177.555.613,22

R$ 224.603.505,81

26,5%

RESSARCIMENTO DESPESAS PESSOAL

REQUISITADO

R$ 9.084.244,56 R$

9.885.326,27

8,8%

Os aumentos nos vencimentos e vantagens fixas na DPU passaram da quantia de R$ 177.555.613,22 para R$ 224.603.505,81, correspondendo então a um acréscimo de R$ 47.047.892,59 aproximadamente 26,5%. Dentre as principais causas que podemos citar para o referido aumento destacam-se: (1) o aumento do subsídio dos Defensores Públicos Federal, autorizado por meio da Lei nº 13.412, de 29 de dezembro de 2016 e (2) a atualização dos valores de vencimento básico e da Gratificação de Desempenho do Plano Geral do Poder Executivo (GDPGPE) e da Gratificação de Desempenho de Cargos Específicos (GDACE) aos quais os servidores redistribuídos à Defensoria Pública da União receberam a partir da promulgação da Lei 13.324, de 29/07/2016.

Em relação ao aumento das despesas com ressarcimento de servidores e empregados requisitados de outros órgãos, informamos que houve em 2017 constantes esforços da Administração com vistas a reduzir tais gastos. Como exemplo, destaca-se a elaboração da Portaria DPGF Nº 448, de 27 de abril de 2017, que dentre outras medidas, previa a suspensão de novas requisições com ônus,

Relatório de Gestão 2017

61

sejam de servidores estatutários, empregados públicos ou servidores anistiados; e promoveu o levantamento e reavaliação quanto à essencialidade e economicidade do prosseguimento das atuais requisições. Assim, o aumento observado de R$ 801.081,71, aproximadamente 8,8%, nos gastos com ressarcimento de requisitados ocorreu principalmente devido aos reajustes salariais anuais, característicos das empresas públicas e sociedades de economia mista, adotantes do regime Celestista.

No tocante ao aumento nos valores gastos em auxílio alimentação, informamos que grande parte foi ocasionada pela inclusão dos servidores anistiados requisitados pela Defensoria no pagamento deste auxílio, a partir do estudo de impacto orçamentário e de viabilidade legal efetuados nos processos SEI nº 08038.011239/2014-11 e 08146.000903/2015-32. Assim, os gastos com alimentação passaram do montante de R$ 14.846.229,94 em 2016 para R$ 18.872.107,38 em 2017, representando um aumento de aproximadamente de 27,1%.

Quanto aos aumentos em auxílio-transporte, nota-se que houve um acréscimo de R$ 307.592,80, o que representou aproximadamente 66,0%. Uma das principais causas do referido aumento foi o acréscimo das tarifas de transporte público realizados em quase a totalidade dos estados e municípios que ocorreram por todo o exercício de 2017.

Os gastos referentes às ações itinerantes no ano de 2017, no valor aproximado de R$ 1.316.690,97 (um milhão, trezentos e dezesseis mil, seiscentos e noventa reais e noventa e sete centavos) - a diferença refere-se a outras despesas da SGAI que não se referem à SIT e aos programas de ações itinerantes - podem ser comparados às despesas do ano de 2015 (R$ 1.384.583,69 - um milhão, trezentos e oitenta e quatro mil, quinhentos e oitenta e três reais e sessenta e nove centavos), com uma redução aproximada (cinco por cento) de 5% e, diferente do ocorrido em 2016, são justificados por otimização de atividades itinerantes da DPU em dois cenários:

1. retomada das ações do Projeto "Defensoria Para Todos": a marca principal desta ação é transferir para as unidades proponentes dos projetos a divulgação, organização, articulação e definição das cidades a serem atendidas pela ação itinerante, responsabilizando-se a referida unidade pelo acompanhamento dos PAJs abertos em decorrência desta itinerância. A seleção dos participantes é restrita à unidade, garantindo-se a quantidade de 05 (cinco) diárias por defensor, não existindo editais nacionais, cingindo-se o papel da SIT/SGAI a examinar o projeto enviado e aprová-lo, caso esteja de acordo com as diretrizes do programa fixada no TAP. Tendo em vista o caráter experimental, as dificuldades operacionais enfrentadas pelas unidades por se tratar de projeto inédito, com novos procedimentos e obrigações, bem como as particularidades do ano de 2016, como o estado de mobilização/greve da carreira, aprovado em assembleia convocada pela Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (ANADEF), houve a adesão de menos de 35% (trinta e cinco por cento) das unidades da DPU nos estados (28 - vinte e oito - no total) neste primeiro ano, tendo sido realizadas apenas 88 (oitenta e oito) ações em 2016.

2. retomada das atividades ordinárias do programa "Eu Tenho Direito", criado em 2014 (Processo SEI nº 08038.003525/2014-95). Como já relatado no despacho supracitado, não foi mais organizada nenhuma ação itinerante nos antigos moldes, no ano de 2016. O programa subsistiu em razão das missões para resgate de trabalhador em situação análoga à escravidão, realizadas em parceria com o Ministério do Trabalho, e com as parcerias para as audiências de conciliação solicitadas pela Justiça Federal. No entanto, no ano de 2017 a quantidade de diárias emitidas para essa atuação teve um significativo acréscimo do que as emitidas no âmbito das ações itinerantes ordinárias feitas de abril a dezembro de 2016 (40 - quarenta - ações em 2016), em razão, frise-se, do maior número de mutirões da Justiça Federal e de missões do grupo móvel para resgate de trabalhadores em situação de escravidão, realizadas em parceria com o Ministério do Trabalho.

Relatório de Gestão 2017

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Em 2017, foram realizadas 218 (duzentas e dezoito) ações no total, sendo 165 (cento e sessenta e cinco) ações no Programa "Defensoria para Todos" (quase o dobro do realizado em 2016), organizadas por por 22 (vinte e duas) unidades (29,73% de adesão) e 53 (cinquenta e três) ações no Programa "Eu Tenho Direito".

Eis quadro resumido do tanto informado até o presente momento:

Ano 2015 2016 2017

unidades SIT/SGAI 28 (35% de adesão) 22 (29% de

adesão)

DPT 42 88 165 (+86%)

ETD 34 40 53 (+32,5%)

Total de ações (% de evolução) 76 128 (+68%) 218 (+70%)

Valores R$

1.384.583,69 R$ 1.205.643,13 (-13%)

R$ 1.316.690,97 (+5%)

Custo/ação R$ 18.218,21 R$ 9.419,09 R$ 7.713,98 (-

18%)

Sendo assim, é notório que em 2017 os programas da SIT/SGAI produziram mais com menos, ou seja, realizaram 86% mais ações no Programa Defensoria para Todos e 32,5% mais ações no Programa Eu Tenho Direito, com um custo 18% menor por ação realizada, se comparados a 2016. Se comparados a 2015, os números se mostram ainda mais significativos em termo de "fazer mais com menos", ou seja, o custo por ação realizada caiu 58% e o número de ações realizadas foi quase 3 vezes maior.

A diferença de custos de R$ 364,956,72 refere-se a atividades da SGAI nas demais Secretarias.

Quadro 2.2.6.2 – Concessão de Suprimento de Fundos

Exercício

Financeiro

Unidade Gestora (UG) do SIAFI

Meio de Concessão Valor do

maior limite

individual concedido

Conta Tipo B Cartão de Pagamento do

Governo Federal

Código Nome ou Sigla Quantidade Valor Total

Quantidade Valor Total

2017 290002 DPU - - 61 122.000,00 2.000,00

2016 290002 DPU - - 63 126.000,00 2.000,00

Fonte: Nota de Empenho/Fatura/Saque/Prestação de Contas.

Relatório de Gestão 2017

63

Quadro 2.2.6.3 - Utilização de suprimento de fundos

Exercício

Unidade Gestora (UG) do SIAFI

Conta Tipo B Cartão de Pagamento do Governo Federal

Saque Fatura Total

(a+b) Códig

o Nome ou

Sigla Quantidade Valor Total Quantidade

Valor dos Saques (a)

Valor das Faturas (b)

2017 29000

2 DPU

- - 03 2.490,00 4.670,92 7.160,92

2016 29000

2 DPU

- - 23

830,00 3.357,29 4.187,29

Quadro 2.2.6.4 – Classificação dos Gastos com Suprimento de Fundos no Exercício de Referência

Unidade Gestora (UG) do SIAFI Classificação do Objeto Gasto

Código Nome ou Sigla Elemento de Despesa Subitem da Despesa Total

290002 DPU

339030

01 274,34

04 150,00

17 659,80

24 1.208,50

26 582,70

290002 DPU

339039

78 287,00

17 298,58

16 3.700,00

Os recursos, em 2017, somaram 61 (sessenta e um) concessões de suprimento de fundos. Foi 3,28% menor do que as 63 concessões do ano de 2016. Em termos financeiros, houve um aumento de 71,02% do total gasto nessa modalidade passando de R$ 4.187,29 em 2016 para R$ 7.160,92 em 2017.

A relação entre o valor concedido e a despesa, ou seja, as aquisições executadas no exercício, correspondeu a 5,87%, demonstrando a excepcionalidade desse tipo de gasto, quando apresentadas literalmente emergencial, sem que houvesse possibilidade do recurso da licitação e da dispensa e que consistia em solução imediata, quanto à funcionalidade operacional da Unidade solicitante, em detrimento à função precípua, ou seja, o atendimento ao público.

O controle realizado pela prévia autorização, reflete na emissão da nota de empenho, no pagamento das faturas e prestação de contas e se ajusta a conformidade, à luz de decretos e portarias vigentes.

As prestações de contas apresentadas, foram aprovadas quando da análise criteriosa da documentação envolvida e exigida pela legislação vigente (portarias e decretos).

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No que tange à realização da despesa relacionada aos projetos da Secretaria de Tecnologia da Informação – STI, o valor empenhado no exercício 2017 foi da ordem de R$ 37.391.028,06 (trinta e sete milhões, trezentos e noventa e um mil e vinte e oito reais e seis centavos), representando uma variação positiva de 5,07% em relação ao ano anterior. Deste total, R$ 9.425.453,75 (nove milhões, quatrocentos e vinte e cinco mil e quatrocentos e cinquenta e três reais e setenta e cinco centavos) foram destinados para despesas de custeio e R$ 27.965.574,31 (vinte e sete milhões, novecentos e sessenta e cinco mil e quinhentos e setenta e quatro reais e trinta e um centavos) para despesas de investimento. As descrições das despesas estão listadas na tabela abaixo.

Ano Tipo de Despesa (Empenhada)

Total (R$) Variação (%) Variação (R$)

Investimento Custeio Investimento Custeio Investimento Custeio 2016 8.831.629,10 26.663.165,64 35.494.794,74 2017 9.425.453,75 27.965.574,31 37.391.028,06 +6,30 +4,66 +593.824,65

+1.302.408,67

+5,07 +1.896.233,32 Em termos monetários, houve uma variação positiva da ordem de R$ 1.896.233,32 (hum

milhão, oitocentos e noventa e seis mil e duzentos e trinta e três reais e trinta e dois centavos) em comparação aos gastos do exercício de 2016. Em relação às despesas totais executadas da DPU no exercício de 2017, os gastos relativos à área de TIC do órgão, considerando as despesas empenhadas, representam 6,31% do total.

Dentro deste contexto, no exercício de 2017, os principais projetos executados da área de TIC da DPU, para atender às áreas de negócio do órgão, foram os seguintes: a) aquisição de switches core (Contrato nº 14/2017); b) aquisição de licenças Microsoft (Contrato nº 227/2017); c) aquisição de switches de borda; e d) aquisição de nobreak.

O primeiro tem como objetivo repor o conjunto de switches centrais, denominado chassi e core, uma vez que os equipamentos usados já perderam a garantia do fabricante e caminha para a obsolescência em decorrência do tempo de uso e da tecnologia utilizada nos mesmos, no intuito de garantir uma melhor performance e garantir sua modernização (Processo nº 08038.009959/2016-61). O valor total da contratação foi da ordem de R$ 3.539.467,21 (três milhões, quinhentos e trinta e nove mil e quatrocentos e sessenta e sete reais e vinte e um centavos).

O segundo objetiva a regularização de licenças de software Microsoft Office e licenças de acesso de clientes (CAL – Client Access License), com a finalidade de manutenção e modernização do parque computacional da Defensoria (Processo nº 08038.000047/2017-12). De acordo com o instrumento contratual o pagamento das licenças de uso será em 03 (três) parcelas, onde o valor total corresponde ao montante de R$ 9.056.772,16 (nove milhões, cinquenta e seis mil e setecentos e setenta e dois reais e dezesseis centavos).

No que tange à aquisição de switches de borda, como a STI é responsável por manter o pleno funcionamento dos recursos, dispositivos e equipamentos tecnológicos necessários para a continuidade dos serviços de TIC se fez necessário a aquisição destes equipamentos com recursos de gerenciamento para facilitar o acesso remoto para suporte e intervenção às configurações, sempre que necessário (Processo nº 08038.009106/2017-18). Com estes equipamentos as Unidades da DPU interligadas irão usufruir de melhor acesso, maior velocidade da rede e melhor estabilidade dos serviços. O valor total desta aquisição foi da ordem de R$ 1.634.962,50 (hum milhão, seiscentos e trinta e quatro mil e novecentos e sessenta e dois reais e cinquenta centavos).

Quanto aos equipamentos nobreak, em razão da necessidade de proteger os equipamentos adquiridos como servidores e switches de rede, centrais telefônicas, monitores, impressoras, projetores, bem como substituir equipamentos obsoletos que não conseguem manter o controle de energia e no

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intuito de manter o pleno funcionamento dos recursos de TIC, melhorar a eficiência operacional e garantir a vida útil de equipamentos de TIC, dispondo de estabilidade elétrica, foram adquiridos os nobreaks (Processo nº 08038.008236/2017-25). O valor total desta aquisição foi da ordem de R$ 344.400,00 (trezentos e quarenta e quatro mil e quatrocentos reais).

Dentre os gastos totais da área de TIC da DPU, cabe destacar que os serviços de comunicação de link de dados (Contrato nº 181/2011 - Processo nº 08038.033045/2011-14.); serviços de suporte de TIC (Contrato nº 206/2015 – Processo nº 08038.003298/2015-89); serviços de impressão (Contrato nº 084/2014 - Processo nº 08038.031132/2013-91); entre outros serviços de suporte e manutenção de equipamentos foram iniciados em exercícios anteriores. No ano de 2017 estes serviços correspondem ao montante de R$ 24.441.984,67 (vinte e quatro milhões, quatrocentos e quarenta e um mil e novecentos e oitenta e quatro reais e sessenta e sete centavos) em termos de valores empenhados. Foi observado uma variação positiva destas despesas de 4,34% comparada com o exercício anterior, que foi da ordem de R$ 23.380.152,40 (vinte e três milhões, trezentos e oitenta mil e cento e cinquenta e dois reais e quarenta centavos).

No que se refere aos serviços de suporte de TIC, conforme previsão contratual, houve reajustes no valor total do contrato, bem como aumento de demanda destes serviços em razão da abertura de novas Unidades da DPU (Canoas/RS, Campos dos Goytacazes/RJ, Juína/MT, Mogi das Cruzes/SP e Sobral/CE). Nos serviços de comunicação de link de dados ocorreu aumento de demanda em função da abertura destas novas unidades. Sendo assim, estes comportamentos de aumento de demanda de serviços podem estar refletindo na variação positiva das despesas.

Não houve alterações significativas em relação à gestão orçamentária da área de TIC da DPU no ano de 2017 que pudessem provocar limitações de empenho e movimentação financeira, apesar das restrições impostas pela Emenda Constitucional nº 95/2016.

2.3. DESEMPENHO OPERACIONAL

2.3.1. Apresentação e análise de indicadores de desempenho

O1 – Garantir a alocação efetiva, eficaz e eficiente dos recursos orçamentários e financeiros

Esse objetivo está relacionado à melhoria de qualidade da gestão orçamentária e financeira, com foco no controle de sua execução.

De acordo com os resultados dos últimos três anos, a execução do orçamento de custeio e capital pela DPU aumentou de 81,1% em 2015 para 94,5% em 2017. Essa tendência se confirmou nas despesas de custeio, de 88% para 95,4%. Quanto às despesas de investimento, a execução subiu de 53,4% para 78,1%. As despesas empenhadas, por sua vez, subiram de R$ 465,9 milhões para R$ 592,9 milhões e, em proporção similar, os valores pagos também subiram, de R$ 439,2 milhões para R$ 566,3 milhões. No que se refere às emendas parlamentares, a execução subiu de 7,4% para 99,9%. A inscrição de Restos a Pagar reduziu de 10,7% em 2015 para 8,5% em 2017. O gráfico a seguir representa a evolução histórica desses resultados.

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Gráfico 2.3.1.1 - Evolução do Orçamento

Fonte: SEOF. Elaboração ASPLAN

O2 – Assegurar e ampliar os recursos orçamentários e financeiros

Esse objetivo estratégico corresponde à atuação proativa junto aos diversos agentes governamentais de modo a garantir a disponibilidade tempestiva dos recursos orçamentários e financeiros. Os resultados apurados para os indicadores retratam um crescimento orçamentário com variação de 7% em relação ao ano anterior, uma vez que, para 2017 foi autorizada para a DPU dotação orçamentária de R$ 563.150.882,00 milhões. Cabe ainda mencionar, o ingresso contábil de R$ 3.000.000,00 milhões relativos aos honorários de sucumbência, que são os valores que o vencido tem que pagar ao vencedor para que este seja reembolsado dos gastos que teve com a contratação do advogado que defendeu seus interesses no processo, no caso a DPU.

A1 – Aprimorar a seleção, alocação e capacitação dos recursos humanos

Intenciona-se com este objetivo o desenvolvimento contínuo na carreira e no aperfeiçoamento das competências técnicas, comportamentais e gerenciais de membros e servidores. Em vista disso, cumpre salientar que foram positivos os resultados alcançados em 2017, ainda que diante do cenário de corte orçamentário sofrido pela Escola Superior da DPU - ESDPU.

465,90 491,40

592,90

439,20 492,50

566,30

81,1%

94,1% 94,5%88,0%

94,7%95,4%

53,4%

85,1%

78,1%

7,4%

99,9%

10,7%6,9% 8,5%

-

100,00

200,00

300,00

400,00

500,00

600,00

700,00

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2015 2016 2017

Resultados comparativos de indicadores

Montante empenhado no exercício (em milhões)Montante pago no exercício (em milhões)Percentual de execução orçamentária no exercício - Despesas de Custeio e CapitalPercentual de execução orçamentária no exercício - Despesas de CusteioPercentual de execução orçamentária no exercício - Despesas de CapitalPercentual de execução orçamentária das emendas parlamentaresPercentual de despesas inscritas em restos a pagar não processados

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Foi relevante a realização de ações de capacitação capazes de contemplar praticamente metade da força de trabalho da DPU, sendo atingido percentual de 57,3% de público alvo capacitado. O percentual de defensores capacitados representou 37% do número de vagas ocupadas nos cursos ofertados. Os servidores, por sua vez, ocuparam 63% das vagas.

Ressalta-se ainda a amplitude geográfica alcançada pelas ações de capacitação, para a qual as atuações a distância têm se mostrado fundamentais. Em 2017, atingiu-se o percentual de 33,1% de cursos na modalidade Ensino à Distância - EAD, visto que foram realizados ao todo 154 cursos de curta duração (51 cursos em modalidade EAD e 103 na modalidade presencial). As ações de capacitação a distância exigem, todavia, um planejamento de mais longo prazo para a produção e disponibilização dos cursos, razão pela qual também foram afetadas pelo corte orçamentário, demorando um pouco mais a se reestruturar.

Também se demonstrou expressivo o número de 2.027 vagas ofertadas em ações de capacitação no ano de 2017, número que computa também as vagas disponibilizadas por meio das parcerias desenvolvidas pela ESDPU.

Além dessas ações, cumpre salientar que foi mantido, em 2017, o compromisso assumido com membros e servidores no Programa de Incentivo ao Estudo de Idiomas e o Programa de Pós-Graduação, o que totalizou 224 bolsas ofertadas.

A2 – Buscar a criação de carreiras de apoio, cargos efetivos e em comissão

Este objetivo propõe atuação junto ao Executivo e Legislativo para obter os meios necessários à ampliação e criação de cargos de direção, chefia e assessoramento para a estruturação do Órgão, criação da carreira de apoio e fortalecimento da carreira de defensor, visando atrair e reter um maior número de profissionais.

Sobre os resultados alcançados, faz-se necessário ponderar que, em 2017, as baixas taxas de provimento de defensor e de servidor justificaram-se ou pela falta de concurso público válido com cadastro de reserva disponível ou de orçamento.

Salienta-se que o concurso público existente para o provimento de cargos de defensor, além de estar com a validade próxima ao fim, não dispunha de cadastro de reserva que permitisse fazer frente às vacâncias ocorridas no cargo. Dessa forma, ocorreram apenas 7 (sete) nomeações, o que resultou em taxa de 0,048% de provimentos ao longo de 2017.

Com relação ao provimento de cargos de servidor, o concurso público existente não contou com orçamento para nomeações correspondentes ao número de vacâncias. Assim, foram empossados apenas 15 servidores, resultando na taxa de 0,821% ao longo de 2017.

A3 – Garantir a permanência de bons estagiários na DPU por maior tempo

Este objetivo visa garantir a competitividade dos benefícios destinados aos estagiários, de modo a assegurar o recrutamento de estudantes mais qualificados e assegurar sua permanência por maior tempo na DPU.

Vale destacar o atingimento desse objetivo estratégico no ano de 2017, tendo em vista que a DPU conseguiu, por meio de ações estratégicas, manter os estagiários pelo período máximo do contrato. O aumento da bolsa estágio e melhoria das condições de trabalho com a flexibilização de horários diminuiu consideravelmente o turnover de estagiários.

A4 - Definir e aplicar políticas e diretrizes de Gestão de Pessoas

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Este objetivo almeja assegurar a excelência na gestão de pessoas. Entretanto, no período de referência, não houve resultado valorado para este objetivo, em razão do único indicador que integra esse objetivo estratégico ser a taxa de conclusão bem-sucedida dos projetos estratégicos voltados à gestão de pessoas e de não haver projeto com esse cunho com prazo de conclusão em 2017. No entanto vale destacar que o projeto “Formalização de instrumentos com as principais diretrizes de gestão de pessoas” está previsto para ser concluído em 2019.

A5 - Estabelecer e divulgar política institucional de requisição

Este objetivo busca definir diretrizes e regras para a requisição de servidores e garantir a permanência dos requisitados na DPU.

Um dos problemas enfrentados desde a criação da DPU está relacionado à força de trabalho da área meio. A DPU ainda não possui carreira de apoio, o que a obriga a requisitar servidores de outros órgãos para a execução das atividades administrativas.

Assim, foram criados dois indicadores relacionados diretamente aos servidores requisitados da DPU, quais sejam: taxa de turnover de requisitados e taxa de sucesso na requisição. A taxa de turnover de requisitados atingiu 3,6% em 2017, uma média considerada boa em comparação com a taxa de turnover de outros órgãos. Contudo, deve-se considerar a Lei nº 13.328/2016, que condicionou a permanência de servidores requisitados há mais de 3 (três) anos na DPU ao ressarcimento, pela DPU, das despesas com a remuneração destes colaboradores. O resultado foi um aumento do turnover em decorrência da saída dos requisitados que temiam represálias por parte dos seus órgãos de origem. Como o problema permanece, apesar dos esforços da DPGU em adotar medidas, inclusive judiciais, para a manutenção de sua força de trabalho requisitada, é possível que a taxa medida pelo indicador aponte para uma tendência de subida.

Com relação à taxa de sucesso na requisição, que equivale ao número total de requisitados que efetivamente se apresentam à DPU dividido pelo número de solicitações feita pelo órgão, atingiu-se 33% em 2017. Essa taxa não permite a sua medição mês a mês, posto que um processo de requisição pode se alongar por até 3 (três) ou 4 (quatro) meses, o que impossibilita a métrica mês a mês. É possível que haja uma tendência de queda dessa taxa em razão da Lei nº 13.328/2016 que, de certa forma, impacta na negociação com os órgãos para a liberação de outros servidores.

A6 - Propiciar condições adequadas de trabalho aos membros e servidores

Prover os meios necessários à construção coletiva de um bom ambiente de trabalho, onde imperem os valores organizacionais é o que almeja este objetivo, além de investir em ações que melhorem a qualidade de vida no trabalho e as relações interpessoais e de disponibilizar os recursos materiais necessários ao desempenho das atividades laborais.

Assim, foram apurados alguns indicadores que mensuram de alguma forma o atingimento do objetivo proposto. O que aborda o absenteísmo de defensores atingiu 9,2%, o de servidores, 7,5% e o dos requisitados, 3,6%. Já o percentual de defensores afastados por patologias laborais/psicoemocionais atingiu 1,3% e o de servidores, 3,3%, valores bem aquém daqueles revelados por recentes pesquisas, onde a média de afastamentos nas organizações ficam em torno de 10%. Quanto ao turnover de defensores, verifica-se um percentual de 0,2%, e o de servidores, 0,4%, taxas praticamente desprezíveis. A motivação maior para os pedidos de vacância nos cargos de defensor é a participação exitosa em concursos da carreira da magistratura e, no caso dos servidores, é a participação em concursos de outros órgãos da administração pública.

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Por fim, deve-se levar em consideração a não realização da pesquisa de clima organizacional a fim de aferir a percepção dos servidores e defensores para com a DPU, em decorrência de indisponibilidade de tempo hábil para a realização da pesquisa em 2017, considerando que o Plano Estratégico foi aprovado pelo CSDPU próximo ao final do exercício.

A7 - Aprimorar e ampliar a infraestrutura física e administrativa dos órgãos da DPU

No intuito de elaborar diagnóstico das realidades enfrentadas nos órgãos de atuação, bem como de realizar ações voltadas à ampliação da capacidade instalada da DPU, foram atendidas, no exercício de 2017, 59 solicitações de visitas, sendo 51 delas direcionadas à reforma e locação de outro imóvel e 8 (oito) para desfazimento, levantamento dos bens das unidades e auxílio de mudança. Esses números indicam uma taxa de realização de diagnóstico igual a 84%, já considerando que, do total de 70 demandas, 11 não tiveram aprovação.

A8 - Assegurar a ampliação e atualização da infraestrutura tecnológica

Esse objetivo está relacionado à garantia da boa gestão, ampliação, aperfeiçoamento e disponibilidade da estrutura tecnológica de informação e comunicação.

No que se refere à disponibilidade dos sistemas, ressalta-se, a partir dos resultados apurados, que os sistemas estratégicos da DPU apresentaram um percentual de disponibilidade próximo de 100%, em 2017. Outro resultado significativo foi o do indicador relativo à disponibilidade de infraestrutura de equipamentos, cujo percentual foi de 99%. Esses resultados indicam uma expressiva taxa de disponibilidade.

Vale ressaltar ainda o conjunto de ações voltadas à ampliação e atualização da infraestrutura tecnológica da DPU. Foram adquiridos, em 2017, 800 computadores Desktops, 600 notebooks, 1 switch core, 110 switches, 70 nobreaks, fitas de LTO04 para backup, link de dados e softwares.

No âmbito da DPGU, foi desenvolvido um software para distribuição automática de processos para o Conselho Superior e outro para atendimento da Categoria Especial. Vale mencionar também a implantação do Sistema de Diárias e Passagens – SCDP.

Para integração nacional, as principais ações foram a ampliação da telefonia VOIP e implantação de backup das unidades com convergência para a DPGU.

P1 - Compatibilizar os avanços normativos com a realidade institucional

Esse objetivo fundamenta-se na definição e implantação de estrutura de governança da DPU, estabelecendo com clareza as competências dos órgãos da administração superior de modo a evitar atuação indevida.

Nesse sentido, em 2017, o índice de integração das atividades de controle resultou em 100%, apurando-se a razão entre a quantidade de auditorias realizadas a partir de constatações evidenciadas nos relatórios de levantamento, acórdãos e orientações emitidas e o total de auditorias realizadas.

P2 - Criar condições para a desconcentração da gestão administrativa, orçamentária e financeira

Com esse objetivo, propõe-se o estabelecimento de normas, diretrizes e condições necessárias para a transferência de atividades administrativas da DPGU para os órgãos de atuação.

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Verifica-se, no entanto, que, em 2017, foi nula a taxa de criação de unidades orçamentárias. Convém destacar que o Comitê de Gestão Estratégica propôs novo indicador que reflita melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.

P3 - Administrar recursos internos de acordo com as práticas modernas de gestão

A fundamentação desse objetivo é a melhoria continua das práticas de planejamento, organização, liderança e controle, de modo a garantir a economicidade, eficiência, eficácia, transparência e efetividade na gestão do Órgão.

Nesse contexto, em 2017, foram medidos indicadores que evidenciaram alguns resultados para a Gestão da DPU, tais como:

No que se refere à gestão de riscos, na elaboração do planejamento anual de auditoria de 2017 – PAINT – foram priorizadas atividades em áreas com maior sensibilidade a riscos e que impactam diretamente nos objetivos institucionais, buscando atuar e proporcionar resultados que sejam relevantes para a gestão da DPU. Sendo assim, 75% dos trabalhos realizados em 2017 foram selecionados e aprovados com base na gestão de riscos.

Acerca da implementação de Boas Práticas de Gestão, a auditoria interna tem focado no diagnóstico do desempenho e na conformidade da gestão, abrangendo aspectos orçamentários, humanos, financeiros e patrimoniais. Os resultados desses trabalhos primaram pelas boas práticas em temas de maior impacto para a gestão, com menos foco na rotina administrativa.

Como consequência, foram expedidas 37 recomendações de boas práticas e desenvolvimento da gestão, tendo sido 14 delas implementadas, ou seja, 37,83%, que pode ser explicado pelo fato de a DPU necessitar de ações de caráter estrutural e de desenvolver diversos pontos de sua gestão, como a normatização de seus procedimentos internos e a gestão de recursos humanos, o que torna sua execução morosa devido a complexidade das recomendações, podendo sua implementação intercorrer em até 24 meses.

Além disso, foram demandados 173 atos de pessoal, dos quais 146 foram analisados, resultando em um índice de apreciação conclusiva pelo controle interno de atos de pessoal de 85%. Quanto às recomendações implementadas, foram expedidas, ao todo, 58 (sendo 17 delas pelo TCU) recomendações pela Secretaria de Acompanhamento e Orientação da Gestão e 64 pela Secretaria de Auditoria, sendo que, desse total, 44 recomendações foram implementadas.

O indicador “Percentual de execução dos projetos estratégicos” teve resultado nulo em decorrência de não ter havido projeto com prazo de conclusão para 2017.

Quanto ao indicador “Taxa de alcance dos objetivos estratégicos”, seu resultado alcançou 4% em decorrência do atingimento do objetivo “Garantir a Permanência de Bons Estagiários na DPU por mais tempo”.

P4 - Aperfeiçoar e fortalecer os canais de comunicação interna e externa

Dentre as ações para aprimoramento da comunicação interna e externa, ressalta-se a gestão em redes sociais na DPU, cujo objetivo é divulgar os direitos do cidadão, bem como informações que sejam úteis aos assistidos da DPU, fortalecer a identidade e imagem institucional por meio de engajamento em torno do material produzido, além de estimular os vínculos com públicos estratégicos para a DPU, como autoridades, mídia, sociedade civil, público interessado em informações sobre justiça e cidadania.

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Foram adicionados, em 2017, mais de 10.000 seguidores nas redes sociais Facebook e Twiter da DPU. No início do ano, eram 28.753 seguidores no Facebook e 3.594 no Twitter e, ao término do ano, atingiu-se os números de 38.535 e 4.433 seguidores, respectivamente, totalizando 42.968 seguidores.

Outro indicador importante no contexto desse objetivo estratégico é a quantidade de acessos externos ao Portal da DPU. Em 2017, atingiu-se quase 3,4 milhões de acessos ao longo do ano, representando a quantidade de visualizações de páginas ao Portal da DPU. O dado é relevante na medida em que mensura o aumento do número de pessoas que conhecem a instituição, que é significativamente mais jovem que os demais órgãos essenciais ao funcionamento da Justiça.

Buscando informar, atualizar, dar maior transparência das ações desenvolvidas e divulgar os trabalhos para a população, a DPU realizou ações utilizando-se cartilhas, folders, marcadores, informativos, revistas, cartazes, certificados e livros, tendo sido distribuídos ao todo 123.360 publicações.

P5 - Manter célere a capacidade de resposta institucional a interferências externas

Em 2017, o tempo médio de resposta às solicitações feitas por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) foi de menos de 7 dias, cumprindo-se tanto o prazo legal estabelecido pela LAI, que é de 20 dias, quanto o prazo dado por força de normativo interno da DPU, 10 dias.

Outro indicador que confirma a presteza e rapidez das informações produzidas no âmbito da DPU é o indicador de percentual de atendimento às demandas de serviços de protocolo e arquivo. Pode-se verificar que, em 2017, a DPU obteve um índice de 97% de atendimento de protocolo e arquivo dentro do prazo acordado.

Considera-se que a utilização do Sistema Eletrônico de Informações – SEI tem proporcionado agilidade na tramitação e controle dos pedidos de acesso à informação e de tramitação das informações.

S1 - Consolidar a relevância da DPU enquanto instituição republicana

As principais ações vinculadas a esse objetivo estratégico são numericamente representadas pelas visitas e reuniões com o primeiro escalão dos Três Poderes e pelas tratativas com autoridades desses poderes. Dessa forma, em 2017, foram realizados 49 contatos presenciais oficiais com os Poderes da República e 254 reuniões com parlamentares e autoridades do Poder Executivo, sendo esse segundo quantitativo, no mínimo, 20% superior ao realizado no ano anterior. Salienta-se que a redução de tratativas nos meses de janeiro, junho e julho justifica-se pelo recesso parlamentar.

Objetiva-se, com isso, reconstruir a relação política com os demais Poderes do Estado, promover o reconhecimento da DPU como instituição de Estado, independente de governo, sensibilizar o poder público acerca do novo status institucional da DPU, demonstrando a relevância e necessidade de seu crescimento, divulgar e defender as prerrogativas legais da DPU e superar pautas corporativas utilizando a autonomia em prol dos interesses dos cidadãos.

S2 - Consolidar o princípio de unidade institucional do plano federativo

As ações deste objetivo convergem para uma atuação protagonista na integração institucional e construção de parcerias efetivas com órgãos do sistema da justiça (OAB, Ministério

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Público, defensorias públicas estaduais), bem como entidades públicas e privadas. Além disso, visa compartilhar conhecimento, boas práticas e soluções jurídicas e administrativas, com fortalecimento da legitimidade da DPU junto à sociedade civil organizada.

Nesse sentido, em 2017, os resultados apurados indicaram a formalização de 20 parcerias com organizações da sociedade civil e entidades públicas e privadas.

No que diz respeito à atuação institucional descentralizada em garantia dos direitos em assistir incapazes e grupos sociais vulneráveis nos estados da federação, ocorreram, em 2017, 164 ações do programa “DPU para Todos”, com a aprovação de 23 termos de abertura de projetos, dos quais apenas um não realizou ações. Com esse resultado, foi apurado um percentual de 29,73% de unidades que aderiram à ação.

Ademais, a DPU participou de 11 reuniões do Colégio Nacional de Defensores Públicos-Gerais – CONDEGE, associação civil de âmbito nacional que funciona como órgão permanente de coordenação e articulação dos interesses das Defensoria Públicas existentes no País. Seu objetivo principal é promover e incentivar as boas práticas administrativas e de gestão, visando o aperfeiçoamento institucional com a finalidade de interagir com todos os segmentos da sociedade política e civil demonstrando a importância da Defensoria Pública como instrumento fundamental dentro do contexto de uma ordem democrática e de garantia de acesso integral à justiça.

Outro indicador que demonstra a atuação da DPU no plano federativo é o indicador “taxa de demandas de ações conjuntas em parceria com outros órgãos atendidas por programas de atuação itinerante”. O resultado informa que a DPU atendeu 100% das solicitações (pedidos) de outros órgãos por meio de ações itinerantes.

S3 - Ampliar a visibilidade da Defensoria junto à população

Relaciona-se a esse objetivo estratégico a ampliação e aprimoramento da base de informações disponível sobre a atuação da DPU. O enfoque é a atuação proativa na sensibilização da população quanto à atuação da DPU sobre a educação e a defesa de seus direitos, além da divulgação das competências dos defensores públicos federais.

Compõe esse objetivo dois indicadores de desempenho: taxa de matérias institucionais positivas na mídia e percentual de pautas emplacadas na mídia.

O primeiro indicador é relativo à imagem da DPU e serve para medir a proporção de citações que trazem ganho favorável ou desfavorável para a imagem da DPU e/ou seus dirigentes. Esse indicador apontou uma taxa de 94% de matérias institucionais positivas na mídia.

O segundo indicador diz respeito a origem da informação prestada. Essa origem pode ser provocada pela própria instituição, por meio de sua Assessoria de Comunicação Social, por outros agentes (tribunais superiores, defensorias estaduais, Advocacia-Geral da União, Ministério Público Federal etc.) ou ainda ter natureza espontânea (provocada pelos jornais, fatos conjunturais ou agentes estranhos à atuação da DPU). Para este indicador, é apresentado o percentual de pautas pensadas e emplacadas pela Assessoria de Comunicação Social da DPU, que apontou um índice de 24% de todas as notícias veiculadas na mídia.

S4 - Ampliar e efetivar os instrumentos de participação cidadã na gestão da DPU

Esse objetivo estratégico visa estabelecer e fortalecer os meios necessários para a participação social na tomada de decisões do Órgão.

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73

Em relação à implantação efetiva da Ouvidoria, não se obteve êxito, em 2017, em razão de insuficiência de pessoal e estrutura para seu funcionamento. Quanto à quantidade de audiências e consultas públicas realizadas pela DPU, seu resultado foi nulo em 2017.

S5 - Praticar e promover a transparência das políticas públicas promovidas pela DPU aos necessitados

O indicador relativo a esse objetivo aponta que, em 2017, foram realizados em média 1,75 milhões acessos por mês ao Portal da DPU por IPs externos à Defensoria. Esse resultado é reflexo de um Portal atualizado e com mais informações disponíveis.

S6 - Posicionar a DPU como instituição indutora e cooperativa na efetividade dos direitos humanos em âmbito nacional e internacional

Sob a ótica desse indicador, cujo sentido é a promoção dos direitos humanos em âmbito nacional e internacional e disseminação da visão humanista da compreensão do Direito, algumas ações merecem destaque.

Em 2017, realizou-se a 3ª Edição do Projeto “DPU nas Escolas”, com enfoque sistêmico nos direitos humanos, contando com a participação especial de alunos provenientes do sistema carcerário do país e de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. No concurso, foram mobilizados 43.340 alunos de 573 escolas em todo o Brasil, alcançando quase 40% de envolvimento institucional.

Quanto a ressocialização de apenados, em 2017, dos 71 órgãos de atuação, 29 dispuseram de políticas de trabalhos para apenados. Já no âmbito da DPGU e DPU/DF, vigorou, em 2017, o Projeto Reeducando. Esse Projeto teve início em 2012 com resultados proveitosos para ambos os lados. Para a DPU, houve sensibilização por parte dos servidores quanto à nova configuração da força de trabalho e, para os reeducandos, houve a reintegração social.

É importante frisar ainda várias ações firmadas com outras instituições para alcance da redução das desigualdades sociais. Assim, foram firmadas 12 parcerias com organizações da sociedade civil, 52 participações ativas em conselhos, comitês e comissões relacionados a Direitos Humanos e grupos sociais vulneráveis, 7 (sete) atuações junto a organismos internacionais, como ONU e OEA e 4 (quatro) atuações patrocinados pelo Defensor Público Interamericano.

S7 - Promover preferencialmente a resolução extrajudicial de conflitos

A resolução extrajudicial de conflitos contribui sobremaneira para a redução das demandas que chegam ao Poder Judiciário. Assim, ao longo dos últimos 7 anos, os esforços empenhados pela DPU resultaram em mais de 61 mil processos concluídos em razão de conciliação na via extrajudicial. Apenas em 2017, foram realizadas 16.454 conciliações, o que representou 6,72% dos processos de assistência jurídica concluídos. No gráfico a seguir, está representada a série histórica da quantidade de conciliações extrajudiciais, no qual fica evidenciado um nítido crescimento no padrão evolutivo.

Relatório de Gestão 2017

74

Gráfico 2.3.1.2: Evolução da Quantidade de Ações extrajudiciais

Fonte: Elaboração ASPLAN

S8 - Ampliar a atuação efetiva dos membros da DPU

Esse objetivo estratégico está relacionado à busca ativa de grupos sociais vulneráveis, bem como de assistidos incapazes ou impossibilitados de procurar os serviços da Defensoria. Objetiva-se também a implantação novos órgãos de atuação em locais ainda não cobertos pela DPU.

Em relação à abrangência da DPU, em 2017, permaneceu o percentual de 28,26% das seções e subseções judiarias federais cobertas pela DPU comparativamente a 2016. Posto que não houve implantação de novas unidades, foi mantido, o quantitativo de 78 seções e subseções judiciárias cobertas pela DPU, conforme discriminado a seguir:

Abrangência dos Órgãos de Atuação DPU

Tribunal Jurisdição Seções e Subseções

Judiciárias

Seções e Subseções judiciárias

atendidas pela DPU 1ª Região Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito

Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.

96 25

2ª Região Espírito Santo e Rio de Janeiro. 26 11

3ª Região Mato Grosso do Sul e São Paulo. 52 15

4ª Região Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 59 15

5ª Região Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.

43 12

Total 276 78

Fonte: Elaboração ASPLAN

4.610 4.514

6.832 6.999

9.742

12.825

16.454

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Quantidade de ações extrajudiciais

Relatório de Gestão 2017

75

Dentre as 217 atuações itinerantes realizadas em 2017, destacam-se as ações do programa “Eu tenho Direito” que, em parceria com instituições do poder público e da sociedade civil, atendeu populações em situação de extrema vulnerabilidade ou ainda para atuação em mutirões da Justiça Federal. Nesse contexto, foram atendidas todas as 53 demandas de ações conjuntas de parceria, sendo que, no ano de referência, 14 demandas de parceria foram firmadas com a Justiça Federal e as outras 39, com o Ministério do Trabalho.

Além disso, como resultado dos trabalhos realizados pelos Grupos de Trabalho - GT, foram totalizados 33 deslocamentos em missões e 34 audiências públicas, notas técnicas ou manifestações/posicionamentos, em prol de grupos sociais vulneráveis. Algumas ações culminaram em resultados significativos para a DPU, dentre as quais destacam-se:

1. GT Catadores e catadoras:

•A desativação do Lixão da Estrutural do Distrito Federal considerado o maior da América Latina e o segundo do mundo com 200 hectares de área.

•O início da migração dos catadores para os galpões de reciclagem ou para outras atividades laborativas.

•O início da implementação da “Coleta Seletiva Solidária” nas unidades da DPU, visando aplicar o Decreto nº 5.940/2006.

2. GT Rua:

•A aplicação das diretrizes de atendimento à população em situação de rua em todas as unidades da Defensoria Pública da União e seguindo de modelo para outras instituições no âmbito externo (exemplo, o CONDEGE).

•A proposição de projeto de lei para liberação do PIS e FGTS para a população em situação de rua.

3.GT Identidade de gênero e cidadania LGBTI - Lésbicas, Gays, Bissexuais, Pessoas Trans e Intersexuais

•As sugestões apresentadas na Opinião Consultiva - OC nº 24, perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH), foram em sua maioria acatadas.

4. GT Migrações e refúgio

•Grande parte das sugestões propostas pela DPU foram adotadas na nova Lei de Migração.

•A deportação de 450 venezuelanos no Brasil foram impedidas pela ação da DPU.

•Alcançada premiação em Concurso de Casos de Litigância Estratégica em Direitos Humanos.

5.GT Enfrentamento ao tráfico de pessoas

•A realização de 178 atendimentos em 2 dias de atividades em Boa Vista e Pacaraima, bem como distribuição de cerca de 400 cartilhas de orientação jurídica em espanhol;

•A capacitação de aproximadamente 70 atores locais (sociedade civil e o Estado) por meio do qual foi instituído aos participantes a identificação, prevenção e assistência às vítimas;

•O relatório de necessidades e avaliação local na região fronteiriça entre Roraima e Venezuela, fornecendo e aprimorando o conhecimento sobre a situação local. Esse relatório visa

Relatório de Gestão 2017

76

subsidiar o planejamento do Plano Federal de Defensores Públicos das ações futuras na região, identificando desafios, necessidades e vulnerabilidades de mapas da população migrante, bem como divulgar a atual situação entre os órgãos públicos.

6. GT Segurança alimentar e nutricional

•A publicação da cartilha com orientações em direitos destinados às pessoas em situação de vulnerabilidade, com ênfase na atuação do GT para prestar-lhes assistência jurídica integral e gratuita de forma prioritária.

7. GT Pessoas em situação de prisão

•O relatório encaminhado ao Departamento Penitenciário Nacional - DEPEN propondo melhorias do que foi identificado nas inspeções aos presídios federais.

•A publicação do indulto presidencial natalino onde a DPU teve participação efetiva na construção do documento, tendo a Presidência da República adotado grande parte das sugestões propostas pela DPU.

S9 - Ampliar a atuação no Legislativo para mitigar as restrições às políticas sociais.

A finalidade desse objetivo estratégico é intensificar a atuação da DPU junto ao Poder Legislativo de modo a estabelecer posicionamento institucional quanto às matérias potencialmente causadoras de impacto no público alvo da instituição.

Nesse sentido, em 2017, foram realizadas um total de 20 audiências públicas no Congresso Nacional com participação de autoridades da administração superior da DPU e, além disso, foram emitidos, pela DPU, 10 pareceres técnicos sobre matérias de seu interesse no Congresso Nacional.

Os 10 (dez) indicadores descritos a seguir são relacionados à missão e visão institucionais e representam os principais indicadores estratégicos acompanhados pela DPU para monitorar o desempenho de suas atividades. Os resultados desses indicadores são disponibilizados com periodicidade mensal no portal da DPU.

Relatório de Gestão 2017

77

Quadro 2.3.1.1 - Quantidade de Pessoas Assistidas

Fonte: Elaboração ASPLAN

O indicador Quantidade de Pessoas Assistidas (QPAS) possui caráter cumulativo e representa o somatório de pessoas que permaneceram recebendo assistência jurídica pela DPU até o término do período de referência. As informações referem-se a assistidos, tanto pessoa física quanto pessoa jurídica, que possuam Processo de Assistência Jurídica (PAJ) no status Ativo.

Objeto de Mensuração

Utilização para a tomada de decisões

Adequação

Responsabilidade

Fórmula de Cálculo

Unidade de MedidaPeriodicidade de Apuração

Fonte ou Forma de Coleta de Dados

Confiabilidade da Fonte de dados

Base GeográficaÍndice de referência

Serie Histórica 2010 2011 2012 2013 2014 2015* 2016 2017

Meta NA NA NA 582.171 658.003 623.148 627.803 634.128

Resultado 378.176 480.538 565.215 638.838 669.772 664.679631.671 638.143

Anual, porém o acompanhamento prévio é também realizado mensalmente.

Os dados são extraídos do banco de dados do Sistema de Informações Simultâneas da Defensoria Pública da União - SISDPU.

O SISDPU é o sistema que gerencia todas as informações dos assistidos. Para tanto, as consultas realizadas no sistema representam de forma confiável as informações referentes aos assistidos.

Nacional - todas as unidades da DPU no país

586.732 (Jan/2017)

Indicador 1Quantidade de pessoas assistidas pela DPU

Sigla: QPAS

Quantificar o total das pessoas que recebem assistência na DPU, para verificar o ritmo de crescimento.

Este indicador serve de base para a definição da Meta Global da DPU que subsidia a gratificação do PGPE.

Representa adequadamente a verificação do ritmo de crescimento/demanda da quantidade de prestação de assistência jurídica gratuita pela DPU.

ASPLAN

Pessoas assistidas

���� � � � � � � ��� � � … ��

���������� �

P � = Quantidade total de pessoas que permanecem sendo assistidas ao longo do período t. O termo Inicial corresponde ao período inicial em que que os dados do assistido foram inseridos no sistema; T corresponde ao último ano pesquisado.

Relatório de Gestão 2017

78

A série histórica desse indicador, demonstrada no gráfico a seguir com linha de tendência (média móvel), teve até 2014 resultados crescentes, quando se atingiu o marco de 669.772 pessoas assistidas. Em 2015, houve um decréscimo prenunciado, uma vez que nesse ano ocorreu atualização no banco de dados e na metodologia de consulta, o que também já estava previsto em meta. Em 2016, iniciou-se um processo de estabilização dos resultados, o que foi confirmado ao longo de 2017, encerrado com 638.143 pessoas sendo assistidas pela DPU.

Gráfico 2.3.1.3 - Evolução do Número de Pessoas Assistidas

Fonte: Elaboração ASPLAN

Em 2017, as principais razões que levaram a pressupor a desaceleração no ritmo de crescimento dos resultados do indicador foram:

1) a restrição orçamentária resultante do Novo Regime Fiscal, instituído pela Emenda Constitucional nº 95/2016, e a consequente Portaria GABDPGU nº 448/2017, por meio da qual foram determinadas medidas administrativas com vistas a possibilitar a economia de recursos, como a suspensão do plano de expansão da DPU e sua interiorização por meio da abertura de novas unidades;

2) as restrições de atendimento das unidades da DPU, conforme previsto na Resolução nº 131, de 05 outubro de 2016;

3) a redução do valor de presunção de necessidade econômica para fim de assistência jurídica integral e gratuita de R$ 2.811,00 para R$ 1.999,18, estabelecida pela Resolução nº 134, de 7 de dezembro de 2016;

4) o indeferimento das designações extraordinárias por parte da DPGU, em decorrência das restrições orçamentárias.

Ainda que diante desse cenário, o resultado apurado em 2017 foi superior ao de 2016. No último ano, 638.143 cidadãos foram assistidos pela DPU que, em comparação ao ano anterior, reflete um acréscimo de 1% no quantitativo de pessoas assistidas.

0

100000

200000

300000

400000

500000

600000

700000

800000

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Quantidade de Pessoas Assistidas

Meta Resultado

Relatório de Gestão 2017

79

Quadro 2.3.1.2 - Tempo médio de espera para o atendimento na DPU

Fonte: Elaboração ASPLAN

O Tempo Médio de Espera (TME) corresponde à média global do tempo, em minutos, decorrido desde a chegada do assistido aos órgãos de atuação da DPU (momento em que o usuário dos serviços recebe a senha para o atendimento), até o efetivo início do atendimento (momento em que o assistido é chamado ao guichê de atendimento).

Esse indicador começou a ser medido no final de 2012, quando foi instituída a necessidade de instalação e uso do Sistema de Gerenciamento de Atendimento – SGA por todas as unidades da DPU.

O engajamento das unidades no uso do sistema nos últimos anos vem reduzindo a variabilidade do resultado, o que justifica a média concentrar-se em torno de 21 minutos, com um

Objeto de MensuraçãoUtilização para a tomada de decisões

Adequação

Responsabilidade

Fórmula de Cálculo

Unidade de MedidaPeriodicidade de Apuração

Fonte ou Forma de Coleta de Dados

Confiabilidade da Fonte de dados

Base GeográficaÍndice de referência

Serie Histórica 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Meta NA NA NA 45 40 35 30 30Resultado NA NA NA 29 20 22 21 20

Nacional - todas as unidades da DPU30 minutos (Ano - 2017)

Indicador 2Tempo médio de espera para o atendimento na DPU

Sigla: TMEMensurar a média do tempo de espera dos cidadãos para atendimento nos órgãos de atuação da

DPU.Este indicador serve de base para a definição da Meta Global da DPU que subsidia a gratificação

do PGPE.

Reflete adequadamente a atuação com racionalidade na utilização dos recursos materiais e humanos para a qualidade da assistência jurídica gratuita prestada pela DPU.

ASPLAN

Minutos

Anual, porém o acompanhamento prévio é também realizado mensalmente.

A fonte de dados está disponível no Sistema de Gerenciamento de Atendimento (SGA), onde é possível gerar, a partir da seleção do período, o relatório de tempos médios do qual se extrai a

informação do TME, seja de forma consolidada ou por unidade.

O SGA possui um ambiente centralizado em um mesmo banco de dados, permitindo assim maior confiabilidade dos dados, possibilitando emitir relatórios e estatísticas completas de todas as

unidades.

��� �∑ ��� !"#$�%�

∑ ��� !"#$�% = Soma dos tempos médios de espera em cada unidade (u) da DPU. O"N"representa o total de unidades da DPU.TME u"= Tempo médio de espera da unidade.

Relatório de Gestão 2017

80

desvio padrão reduzido. Em 2017, o resultado foi ainda menor do que esse resultado médio, quando atingiu-se um tempo médio de espera de 20 minutos.

Quadro 2.3.1.3 - Quantidade de Atendimentos realizados pela DPU

Fonte: Elaboração ASPLAN

Objeto de Mensuração

Utilização para a tomada de decisões

Adequação

Responsabilidade

Fórmula de Cálculo

Unidade de MedidaPeriodicidade de Apuração

Fonte ou Forma de Coleta de Dados

Confiabilidade da Fonte de dados

Base GeográficaÍndice de referência

Serie Histórica 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Meta NA NA NA NA NA NA NA NA

Resultado NA 1.275.771 1.207.259 1.473.697 1.662.257 1.588.393 1.611.252 1.792.880

Indicador 3Quantidade de atendimentos realizados pela DPU

Sigla: QARE

Quantificar o total dos atendimentos prestados pela DPU à população.

Este indicador auxilia de maneira complementar na tomada de decisões estratégicas da DPU.

Representa adequadamente a verificação do ritmo de crescimento do atendimento na prestação de assistência jurídica gratuita pela DPU.

ASPLAN

Atendimentos

Anual, porém o acompanhamento prévio é também realizado mensalmente.

Os dados são extraídos do banco de dados do Sistema de Informações Simultâneas da Defensoria Pública da União - SISDPU.

O SISDPU é o sistema que gerencia todas as informações dos assistidos. Para tanto, as consultas realizadas no sistema representam de forma confiável as informações referentes aos

assistidos.

Nacional - todas as unidades da DPU no país

1.611.252 (Dez/2016)

��*� � � � ! � � 1 � … �#

$�%� �

∑ A ! #$�% = Soma da quantidade de atendimentos prestados à população em cada unidade !). O "N" representa o total de unidades da DPU.

Relatório de Gestão 2017

81

O indicador Quantidade de Atendimentos (QARE) é resultado da contagem dos seguintes registros de fase de processos no Sistema de Informações Simultâneas da DPU - SISDPU: Primeiro atendimento do assistido; Atendimento de retorno do assistido e em centros de detenção; Número de audiências e sustentações orais; Pareceres de arquivamento por inviabilidade jurídica; Comunicações e ofícios expedidos nos PAJs; Petições e manifestações judiciais e extrajudiciais; e Atuação em regime de plantão.

A seguir, encontra-se representado graficamente o quantitativo total de atendimentos realizados a cada ano, de 2011, quando o indicador começou a ser medido, até 2017, período em que se evidenciou um forte desempenho da DPU.

Gráfico 2.3.1.4 - Evolução da Quantidade de Atendimentos Realizados pela DPU

Fonte:Elaboração ASPLAN

1.275.771

1.207.259

1.473.697

1.662.257

1.588.393 1.611.252

1.792.880

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Quantidade de Atendimentos realizados pela DPU

Relatório de Gestão 2017

82

Quadro 2.3.1.4 - Conciliações Extrajudiciais

Fonte: Elaboração ASPLAN

Os resultados desse indicador são aqueles previamente apresentados no objetivo

estratégico S7 – Promover preferencialmente a resolução extrajudicial de conflitos.

Reitera-se, portanto, o expressivo atingimento de 2017, quando foram realizadas 16.454 conciliações, o que representou 7% dos processos de assistência jurídica concluídos, dispensando a atuação do Poder Judiciário. Comparativamente a 2016, houve um aumento de 28%.

Objeto de MensuraçãoUtilização para a tomada de decisões

Adequação

Responsabilidade

Fórmula de Cálculo

Unidade de MedidaPeriodicidade de Apuração

Fonte ou Forma de Coleta de Dados

Confiabilidade da Fonte de dados

Base GeográficaÍndice de referência

Serie Histórica 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Meta NA NA NA NA NA NA NA NAResultado NA 4.610 4.514 6.832 6.999 9.742 12.825 16.454

Conciliações extrajudiciais

Anual, porém o acompanhamento prévio é também realizado mensalmente.

Os dados são extraídos do banco de dados do Sistema de Informações Simultâneas da Defensoria Pública da União - SISDPU.

O SISDPU é o sistema que gerencia todas as informações dos assistidos. Para tanto, as consultas realizadas no sistema representam de forma confiável as informações referentes aos

assistidos.

Nacional - todas as unidades da DPU12.825 (Dez/2016)

Indicador 4Conciliações Extrajudiciais

Sigla: NTCE

Quantificar o total de PAJs encerrados em razão de Acordo Extrajudicial.

Este indicador auxilia de maneira complementar na tomada de decisões estratégicas da DPU.

Reflete adequadamente de maneira quantitativa a atuação extrajudial da DPU, como forma alternativa de solução de conflitos.

ASPLAN

��-� � � - ! � - 1 � … �#

$�%- �

∑ C ! #$�% = Soma da quantidade de conciliações extrajudiciais nas unidades (u). O "N"representa o total de unidades da DPU.

Relatório de Gestão 2017

83

Quadro 2.3.1.5 - Percentual de estoque institucional

Fonte: Elaboração ASPLAN

O indicador Estoque Institucional (PEIN) da DPU é resultado da razão entre o total de processos de assistência jurídica - PAJ finalizados até o mês vigente e o total de processos de assistência jurídica abertos até o mês vigente.

Ao final de 2017, o estoque da DPU de PAJs arquivados era de 1.483.302 e o estoque de PAJs abertos de 2.069.328, o que resultou no percentual de 71,7% apurado para o indicador. Esse

Objeto de Mensuração

Utilização para a tomada de decisões

Adequação

Responsabilidade

Fórmula de Cálculo

Unidade de MedidaPeriodicidade de Apuração

Fonte ou Forma de Coleta de Dados

Confiabilidade da Fonte de dados

Base GeográficaÍndice de referência

Serie Histórica 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Meta NA NA NA NA NA NA NA NA

Resultado NA NA NA 44,0% 44,3% 46,5% 66,9% 71,7%

Indicador 5Percentual de estoque institucional

Sigla: PEIN

Medir a relação entre os PAJs encerrados e os PAJs abertos na DPU.

Este indicador auxilia de maneira complementar na tomada de decisões estratégicas da DPU.

Representa adequadamente o ritmo de encerramento dos processos pela DPU.

ASPLAN

Porcentagem de Estoque Institucional

Anual, porém o acompanhamento prévio é também realizado mensalmente.

Os dados são extraídos do banco de dados do Sistema de Informações Simultâneas da Defensoria Pública da União - SISDPU.

O SISDPU é o sistema que gerencia todas as informações dos assistidos. Para tanto, as consultas realizadas no sistema representam de forma confiável as informações referentes aos

assistidos.

Nacional - todas as unidades da DPU

66% (Dez/2016)

��� �. /012 �"34567898:;

. /0< �"34567898:;

x 100%

∑ P�@A � ���������� = Soma da quantidade de PAJs arquivados ao longo do período t.∑ P�B � ���������� = Soma da quantidade de PAJs abertos ao longo do mesmo período t.O termo Inicial corresponde ao período inicial em que os dados dos assistidos foram inseridos no sistema; T corresponde ao último período pesquisado.

Relatório de Gestão 2017

84

resultado se justifica pelo aumento, em maior proporção, da quantidade de PAJs arquivados, já que, uma vez considerada a diferença de resultados entre janeiro e dezembro de 2017, houve aumento de 18% na quantidade de PAJs arquivados, enquanto para a quantidade de PAJs abertos esse incremento foi de 12%.

Em razão da alteração, em 2016, da forma de cálculo do índice, inviabilizou-se a comparação dos resultados com os anos anteriores.

Relatório de Gestão 2017

85

Quadro 2.3.1.6 - Quantidade média de PAJs abertos por Defensor

Fonte: Elaboração ASPLAN

Ao longo do período abarcado pela série histórica, o indicador Quantidade média de PAJs abertos por Defensor (MPAB) revela-se constante. Em 2017, foram abertos por mês, em média, 33 PAJs por Defensor.

Objeto de Mensuração

Utilização para a tomada de decisões

Adequação

Responsabilidade

Fórmula de Cálculo

Unidade de MedidaPeriodicidade de Apuração

Fonte ou Forma de Coleta de Dados

Confiabilidade da Fonte de dados

Base Geográfica

Índice de referênciaSerie Histórica Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Meta NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

Resultado 2013 28 30 32 37 37 34 34 40 32 36 32 23Resultado 2014 29 39 32 29 33 28 31 34 35 35 31 23Resultado 2015 25 28 37 32 35 38 33 33 32 33 35 21

Resultado 2016 24 30 33 35 37 40 27 29 36 26 30 22

Resultado 2017 24 31 37 27 39 39 34 41 36 35 31 22

O SISDPU é o sistema que gerencia todas as informações dos assistidos. Para tanto, as consultas realizadas no sistema representam de forma confiável as

informações referentes aos assistidos.

Nacional - todas as unidades da DPU

22 (Dez/2016)

Indicador 6Quantidade média de PAJs abertos por Defensor

Sigla: MPAB

PAJs abertos por Defensor

Mensal

Medir a relação entre os PAJs abertos e o número de Defensores da DPU

Este indicador auxilia de maneira complementar na tomada de decisões estratégicas da DPU.

Representa adequadamente a demanda de assistência jurídica na utilização dos recursos humanos.

ASPLAN

Os dados relativos a quantidade de PAJs são extraídos do banco de dados do Sistema de Informações Simultâneas da Defensoria Pública da União - SISDPU. A

quantidade de defensores é obtida por meio de relatórios encaminhados pela Secretaria de Gestão de Pessoas.

���C �∑ ��B �"�����������

∑ P�B ����������� = Soma da quantidade de PAJs abertos ao longo do período t em análise. O termo Inicial corresponde ao período inicial em que os dados dos assistidos foram inseridos no sistema; T corresponde ao último período pesquisado.N= Quantidade de total de Defensores da DPU.

Relatório de Gestão 2017

86

Quadro 2.3.1.7 - Quantidade média de PAJs ativos por Defensor

Fonte: Elaboração ASPLAN

Objeto de Mensuração

Utilização para a tomada de decisões

Adequação

Responsabilidade

Fórmula de Cálculo

Unidade de MedidaPeriodicidade de Apuração

Fonte ou Forma de Coleta de Dados

Confiabilidade da Fonte de dados

Base GeográficaÍndice de referência

Serie Histórica Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Meta NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

Resultado 20131.129 1.150 1.175 1.201 1.230 1.260 1.268 1.303 1.222 1.251 1.258 1.276Resultado 20141.187 1.218 1.236 1.244 1.262 1.272 1.280 1.298 1.313 1.327 1.326 1.344Resultado 20151.352 1.377 1.396 1.415 1.432 1.452 1.473 1.493 1.369 1.390 1.410 1.374Resultado 2016 881 886 894 903 913 924 928 928 932 955 957 960

Resultado 2017 977 958 969 970 951 959 959 960 963 978 980 980

Sigla: MPAT

Indicador 7Quantidade média de PAJs ativos por Defensor

Representa adequadamente a distribuição das tarefas na utilização dos recursos humanos.

ASPLAN

Os dados relativos a quantidade de PAJs são extraídos do banco de dados do Sistema de Informações Simultâneas da Defensoria Pública da União - SISDPU. A

quantidade de defensores é obtida por meio de relatórios encaminhados pela Secretaria de Gestão de Pessoas.

O SISDPU é o sistema que gerencia todas as informações dos assistidos. Para tanto, as consultas realizadas no sistema representam de forma confiável as

informações referentes aos assistidos.

Nacional - todas as unidades da DPU

Medir a relação entre os PAJs que permanecem ativos e o número de Defensores da DPU.

Este indicador auxilia de maneira complementar na tomada de decisões estratégicas da DPU.

960 (Dez/2016)

PAJs ativos por Defensor

Mensal

���� �∑ ���E �"�����������

∑ P�� ����������� = Soma da quantidade de PAJs que permanecem ativos ao longo do período t em análise. O termo Inicial corresponde ao período inicial em que os dados dos assistidos foram inseridos no sistema; T corresponde ao último período pesquisado.N= Quantidade de total de Defensores da DPU.

Relatório de Gestão 2017

87

A Quantidade média de PAJs ativos por Defensor (MPAT) ao longo do último ano alcançou resultado 5% superior ao mensurado em 2016. Cada defensor teve em média 967 PAJs ativos em cada mês ao longo de 2017. No ano de 2016, essa média foi de 922 PAJs. Nos anos anteriores, essa medida era superior a 1.200 PAJs por mês por defensor.

Quadro 2.3.1.8 - Índice de satisfação dos assistidos

Fonte: Elaboração ASPLAN

O Índice de satisfação dos assistidos (ISA) varia em uma escala de zero a um, sendo zero correspondente a totalmente insatisfeito e um totalmente satisfeito.

Até setembro de 2017, a realização da pesquisa estava concentrada na Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão – Asplan. Os dados cadastrais (nome e telefone) dos assistidos eram extraídos do banco de dados do Sistema de Informações Simultâneas da Defensoria Pública da União - SISDPU. A partir desse banco de dados, era realizada uma seleção aleatória dos assistidos para a participação na pesquisa por telefone, por meio de

Objeto de Mensuração

Utilização para a tomada de decisões

Adequação

Responsabilidade

Fórmula de Cálculo

Unidade de MedidaPeriodicidade de Apuração

Fonte ou Forma de Coleta de Dados

Confiabilidade da Fonte de dados

Base GeográficaÍndice de referência

Serie Histórica 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Meta NA NA NA NA 0,75 0,75 0,75 0,75Resultado NA NA NA NA 0,77 0,77 0,76 0,76

Nacional Maior ou igual a 0,75.

Representa adequadamente a verificação da qualidade da prestação de assistência jurídica gratuita pela DPU.

ASPLAN

Adimensional

Anual, porém o acompanhamento prévio é também realizado mensalmente.

Até setembro de 2017, a pesquisa era realizada por telefone, a partir de seleção aleatória e amostragem probalística. Em novembro houve alteração da metodologia de pesquisa,

passando a ser realizada diretamente na unidade.

Até setembro de 2017, utilizou-se o SISDPU para consultas de dados relativos aos assistidos.

Indicador 8Índice de satisfação dos assistidos

Sigla: ISAMedir a percepção do cidadão quanto a qualidade dos serviços prestados no Setor de

Atendimento da DPU

Este indicador auxilia de maneira complementar na tomada de decisões estratégicas da DPU.

ISC� F∑ #G�%∑ �HI �"J8,L5M

N )]/N

∑ �- �"N��% = Somatório da seguinte notação: 0 que corresponde a Totalmente Insatisfeito; 0,25 corresponde a Insatisfeito; 0,5 corresponde a Indiferente; 0,75 corresponde a Satisfeito e 1 corresponde a Totalmente Satisfeito. O "j" representa o índice (ISC) de cada entrevistado. O"N"representa o total de entrevistados pela DPU.

Relatório de Gestão 2017

88

amostragem estratificada. Os dados das respostas eram registrados e, então, gerado o relatório da pesquisa.

A série histórica apresentada no Quadro 2.3.1.8 contempla os resultados da pesquisa conforme essa metodologia. Os resultados até então concentravam-se acima de 0,75, inferindo que os assistidos estavam satisfeitos.

Em novembro de 2017, alterou-se a metodologia da pesquisa em razão de deliberação proferida pelo Conselho Superior da Defensoria Pública da União (CSDPU)4. Em função disso, os questionários da pesquisa passaram a ser aplicados diretamente pelas unidades da DPU no final de cada atendimento. Assim, em dezembro de 2017, deu-se início ao primeiro ciclo de avaliação.

Nesse primeiro ciclo, houve a participação de 32 unidades da DPU, com 974 questionários validados para a apuração da pesquisa, os quais são considerados pela ASPLAN. O resultado do índice foi de 0,90, indicando alto nível de satisfação entre os assistidos que se dispuseram a responder o questionário.

A diferença entre as metodologias e modelos de amostragem inviabiliza a comparação entre as pesquisas anterior e a atual.

4 Processo SEI nº 08038.010009/2016-89.

Relatório de Gestão 2017

89

Quadro 2.3.1.9 - Quantidade de atuações dos Ofícios de Defensor Nacional e Defensores Regionais de Direitos Humanos

Fonte: Elaboração ASPLAN

Semelhantemente ao indicador Quantidade de atendimentos realizados pela DPU (QARE – Indicador 3), esse indicador é representado pela quantidade total de atendimentos prestados à população, contudo pelo Defensor Nacional de Direitos Humanos e pelos Defensores Regionais de Direitos Humanos.

Trata-se de um indicador de extrema relevância para a DPU, tendo em vista que as atuações de Direitos Humanos possui caráter coletivo e permite, dessa forma, que várias pessoas obtenham o mesmo direito ao mesmo tempo. Além disso, garante ao cidadão carente a implementação de importantes políticas públicas, ampliando-se a atuação da DPU.

Em 2017, ano em que o indicador passou a ser mensurado, o resultado quantitativo de atuações totalizou em 11.451 atendimentos, distribuídos em unidades da DPU que possuem Defensor Regional de Direitos Humanos e pelo Defensor Nacional.

Objeto de Mensuração

Utilização para a tomada de decisões

Adequação

Responsabilidade

Fórmula de Cálculo

Unidade de MedidaPeriodicidade de Apuração

Fonte ou Forma de Coleta de Dados

Confiabilidade da Fonte de dados

Base GeográficaÍndice de referência

Serie Histórica

Resultado 2017

NA

11.451

Anual, porém o acompanhamento prévio é também realizado mensalmente.

Os dados são extraídos do banco de dados do Sistema de Informações Simultâneas da Defensoria Pública da União - SISDPU.

O SISDPU é o sistema que gerencia todas as informações dos assistidos. Para tanto, as consultas realizadas no sistema representam de forma confiável as informações referentes aos assistidos.

Nacional - todas as unidades da DPU no país

NA

Quantidade de atuações dos Ofícios de Defensor Nacional e Defensores Regionais de Direitos Humanos (QADH)

Indicador 9

Quantificar o total de atendimentos prestados à população pelo Defensor Nacional de Direitos Humanos e pelos Defensores Regionais de Direitos Humanos

Este indicador auxilia de maneira complementar na tomada de decisões estratégicas da DPU.

Representa adequadamente a evolução quantitativa das atuações coletivas.

ASPLAN

Atendimentos

��OP � � �OP ! � �OP 1 � … �#

$�%�OP �

∑ ADH ! #$�% = Soma da quantidade de atendimentos realizados por Ofícios de Defensor Nacional e Defensores Regionais de Direitos Humanos em cada unidade !). O "N"representa o total de unidades da DPU.

Relatório de Gestão 2017

90

Quadro 2.3.2.0 - Quantidade de atuações por área temática

Fonte: Elaboração ASPLAN

Assim como o indicador 9, a Quantidade de atuações por área temática (QAT) teve, em 2017, o primeiro ano de mensuração. Os resultados indicaram, a partir da diferença entre a quantidade de PAJs ativos dos meses de dezembro e janeiro de 2017, incremento quantitativo de 8.755 PAJs ativos na área cível, 2.179 na área criminal, 231 em direitos humanos e 133 na área trabalhista. Em previdenciário, houve redução da quantidade de PAJs ativos ao longo de 2017, o ano iniciou com 159.727 PAJs ativos e ao término do período foram contabilizados 155.444, resultando na redução de 4.283 PAJs.

A seguir é apresentado o quadro de indicadores que visam comunicar a intenção de cada objetivo estratégico constante no Plano Estratégico do triênio 2017-2019.

Objeto de Mensuração

Utilização para a tomada de decisões

Adequação

Responsabilidade

Fórmula de Cálculo

Unidade de MedidaPeriodicidade de Apuração

Fonte ou Forma de Coleta de Dados

Confiabilidade da Fonte de dados

Base GeográficaÍndice de referência

Serie Histórica Cível Previdenciário Criminal TrabalhistaTutela coletiva

direitos humanos

Meta NA NA NA NA NA

Resultado 2017 261.685 155.444 98.499 2.355 2.192

Quantificar o crescimento das áreas de atuação funcional da Defensoria Pública (previdenciário, cível, criminal entre outros)

Este indicador auxilia de maneira complementar na tomada de decisões estratégicas da DPU.

Representa adequadamente a evolução quantitativa das atuações por área temática.

ASPLAN

PAJs ativos

Anual, porém o acompanhamento prévio é também realizado mensalmente.

Os dados são extraídos do banco de dados do Sistema de Informações Simultâneas da Defensoria Pública da União - SISDPU.

Indicador 10Quantidade de atuações por área temática

Sigla: QAT

O SISDPU é o sistema que gerencia todas as informações dos assistidos. Para tanto, as consultas realizadas no sistema representam de forma confiável as informações referentes aos assistidos.

Nacional - todas as unidades da DPU no país

NA

��� � � ���E � � ���E 1 � … ��

������������E �

∑ A�E � ���% = Soma da quantidade de PAJs em cada área de atuação (previdenciário, cível, criminal entre outros) que permanecem ativos ao longo do período t em análise. T corresponde ao último período pesquisado

Relatório de Gestão 2017

91

Quadro 2.3.2.1 - Indicadores Estratégicos 2017-2019

Tema: Orçamento e Finanças

O1 - Garantir a alocação efetiva, eficaz e eficiente dos recursos orçamentários e financeiros

Melhorar a qualidade da gestão orçamentária e financeira, com foco no controle de sua execução. Utilizar os meios legais necessários para minimizar a pouca autonomia financeira das unidades nos Estados.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

1

Percentual de execução orçamentária no exercício - Despesas de Custeio e Capital

Despesas empenhadas (Grupos de Despesa 3 e 4) / Dotação atualizada (Grupos de Despesa 3 e 4) x 100

73,9 76,2 77,5 78,0 74,1 78,9 83,5 82,7 86,7 88,0 87,6 94,5 94,5

2

Percentual de execução orçamentária no exercício - Despesas de Custeio

Despesas empenhadas (Grupos de Despesa 3) / Dotação atualizada (Grupo de Despesa 4) x100

80,5 81,7 83,0 83,5 79,3 84,5 89,8 89,0 92,7 94,1 93,7 95,4 95,4

3

Percentual de execução orçamentária no exercício - Despesas de Capital

Despesas empenhadas (Grupos de Despesa 3) / Dotação atualizada (Grupo de Despesa 4) x100

4,1 18,2 20,5 20,6 20,8 21,0 22,4 21,8 24,8 24,8 24,2 78,1 78,1

4

Percentual de execução orçamentária das emendas parlamentares

0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 99,9 99,9

5 Percentual de despesas inscritas

Total das despesas inscritas

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8,5 8,5

Relatório de Gestão 2017

92

em restos a pagar não processados

em RP não processados / Despesas empenhadas

6

Montante empenhado no exercício

Valor total das despesas empenhadas

38,3 80,5 128,6 172,7 218,1 264,7 309,2 353,6 396,9 440,3 498,1 542,6 592,9 (*)

7

Montante pago no exercício

Despesas pagas do exercício + Restos a pagar pagos

53,7 97,8 151,6 194,9 241,4 287,4 331,8 337,2 420,6 464,0 521,7 566,3 566,3 (*)

8

Percentual de abrangência do orçamento destinado à DPU

(Recursos auditados / Total recursos LOA) x 100

0 77,25 77,25 77,25 77,25 0 0 44,44 44,44 44,44 0 0 68,39

OBS: Os indicadores 2, 3, 4, 5, 6 e 7 foram suprimidos ou alterados pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU. (*) R$ Milhões.

Tema: Orçamento e Finanças

O2 - Assegurar e ampliar os recursos orçamentários e financeiros

Atuar proativamente junto aos diversos agentes governamentais de modo a garantir a disponibilidade tempestiva dos recursos orçamentários e financeiros.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

9

Dotação Orçamentária Autorizada (com base nos parâmentros estabelecidos na LDO)

Montante do orçamento anual autorizado para a DPU

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 563,1 (*) 563,1 (*)

10 Ingresso de honorários de sucumbência

Valor monetário recebido de honorários de sucumbência

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 (*) 3 (*)

11

Percentual de crescimento orçamentário em relação ao ano anterior - Custeio e Capital

(Orçamento autorizado do ano atual)/(Orçamento autorizado do ano anterior) x 100

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 7

12 Percentual de crescimento

(Orçamento de custeio autorizado do ano

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 8

Relatório de Gestão 2017

93

orçamentário com despesas de custeio em relação ao ano anterior

atual) / (Orçamento de custeio autorizado do ano anterior) x 100

13

Percentual de crescimento orçamentário com despesas de capital em relação ao ano anterior

(Orçamento de capital autorizado do ano atual) / (Orçamento de capital autorizado do ano anterior) x 100

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -6 -6

14

Percentual de crescimento orçamentário em relação à Ação: Implantação de Novas Unidades

(Orçamento autorizado do ano atual, na ação de Implantação de Novas Unidades) / (Orçamento autorizado do ano anterior, na ação de Implantação de Novas Unidades) x 100

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24 24

15

Percentual de crescimento orçamentário em relação às Emendas Parlamentares

(Orçamento autorizado mediante Emendas Parlamentares do ano atual) / (Orçamento autorizado mediante Emendas Parlamentares do ano anterior) x 100

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 836 836

16

Montante orçamentário pleiteado por meio de emendas parlamentares

Valor orçamentário destinado à DPU por meio de emendas parlamentares

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25,28 (*) 25,28 (*)

OBS: Os indicacores 9, 11, 12,13, 14, 15 e 16 foram suprimidos ou alterados pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU. (*) R$ Milhões

Tema: Gestão de Pessoas

A1 - Aprimorar a seleção, alocação e capacitação dos recursos humanos

Investir no desenvolvimento contínuo, na carreira e no aperfeiçoamento das competências técnicas, comportamentais e gerenciais, de modo a viabilizar a consecução da estratégia organizacional e a boa qualidade dos serviços operacionais.

Relatório de Gestão 2017

94

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

17

Percentual de avaliações de desempenho com resultado satisfatório

(Número de avaliações de desempenho com valores iguais ou acima do adequado) / (Total de avaliações de desempenho) x 100

- - - - - - - - - - - 0,996 0,998

18 Percentual de público alvo capacitado

(Número de defensores e servidores capacitados) / (Total de defensores e servidores) x 100

8,1 10,6 2,6 5,4 4,2 3,6 1,3 6,5 2,7 6,3 3,4 2,6 57,3

19

Percentual de ações de capacitação ofertadas

(Número de vagas ofertadas em ações de capacitação) / (Total de defensores e servidores) x 100

19,0 16,5 4,1 7,8 9,4 4,4 2,3 14,5 3,2 13,9 4,7 4,3 104,1

20 Percentual de unidades da DPU capacitadas

(Total de Unidades Capacitadas/Total de Unidades) x 100

67 71,1 47,4 35,5 42,1 42,1 19,7 21,1 14,5 52,6 27,6 3,9 100

21

Percentual de cursos na modalidade de Ensino à Distância - EAD

(Número de cursos na modalidade EAD) / (Número total de cursos) x 100

5,8 4,5 0,6 3,2 4,5 1,3 0,6 5,2 0,0 2,6 0,6 0,0 33,1

22

Índice de capacitação dos auditores internos

(Capacitação realizada / Capacitação demandada e ofertada) x 100

- - - - - - - - - - - 80 80

OBS: Os indicadores 17, 18, 20, 21 e 22 foram suprimidos ou alterados pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.

Tema: Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia

A2 - Buscar a criação de carreiras de apoio, cargos efetivos e em comissão

Atuar junto ao Executivo e Legislativo para obter os meios necessários à ampliação e criação de cargos de direção, chefia e assessoramento para a estruturação do Órgão, criação da carreira de apoio e fortalecimento da carreira de defensor, visando atrair e reter um maior número de profissionais.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

Relatório de Gestão 2017

95

23 Taxa de provimento de cargos de defensor

(Número de cargos de DPF providos) / (Total de cargos de DPF disponíveis)

0,460 0,120 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,048

24

Taxa de provimento de cargos de servidor

(Total de cargos de servidor do quadro da DPU providos) / (Total de cargos de servidor disponíveis) x 100

0,410 2,880 5,370 0,400 0,400 0,000 0,000 0,390 0,000 0,000 0,000 0,000 0,821

OBS: Os indicadores 23 e 24 foram alterados pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.

Tema: Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia

A3 - Garantir a permanência de bons estagiários na DPU por maior tempo

Garantir a competitividade dos benefícios destinados aos estagiários, de modo a assegurar o recrutamento de estudantes mais qualificados e assegurar sua permanência por maior tempo na DPU.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

25

Tempo médio de permanência no estágio

(Somatório do tempo de permanência, em meses, de cada estagiário) / (Total de estagiários)

- - - - - - - - - - - - 14,8 (*)

(*) Uma vez que não foram constatadas diferenças significativas entre as médias obtidas em cada mês do ano, e por tratar-se de um valor médio, optou-se por um indicador anual.

Tema: Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia

A4 - Definir e aplicar políticas e diretrizes de Gestão de Pessoas

Assegurar a excelência na gestão de pessoas, definindo as políticas e diretrizes necessárias para o atendimento das necessidades da DPU.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

26

Taxa de conclusão bem sucedida dos projetos estratégicos voltados à

(Somatório dos projetos de gestão de pessoas concluídos com sucesso) / (Somatório de projetos

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (*)

Relatório de Gestão 2017

96

gestão de pessoas

estratégicos voltados à gestão de pessoas)

(*) O projeto estratégico voltado à gestão de pessoas possui prazo para conclusão para 2019.

Tema: Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia

A5 - Estabelecer e divulgar política institucional de requisição

Definir diretrizes e regras para a requisição de servidores. Garantir a permanência dos requisitados na DPU.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

27 Turnover de Requisitados

[(Número de servidores requisitados que entraram em exercício + Número de servidores requisitados que saíram da DPU)/2] / (Número total de servidores requisitados) - periodicidade anual

0,038 0,035 0,028 0,033 0,040 0,059 0,069 0,050 0,061 0,023 0,033 0,001 0,036

28 Taxa de sucesso na requisição

(Número de requisições solicitadas / Número de requisitados que são liberados e vêm para a DPU) x 100 - periodicidade anual

- - - - - - - - - - - - 33 (*)

(*) A taxa equivale ao número de requisitados que efetivamente se apresentam à DPU dividido pelo número de solicitações feita pela órgão.

Tema: Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia

A6 - Propiciar condições adequadas de trabalho aos membros e servidores

Relatório de Gestão 2017

97

Prover os meios necessários à construção coletiva de um bom ambiente de trabalho, onde imperem os valores organizacionais. Investir em ações que melhorem a qualidade de vida no trabalho e as relações interpessoais. Disponibilizar os recursos materiais necessários ao desempenho das atividades laborais.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

29 Absenteísmo de Defensores

(Somatório do número de dias ausentes (faltas/licenças) de todos os defensores no mês) / (Quantidade de defensores x quantidade de dias úteis no mês)

0,054 0,059 0,137 0,134 0,057 0,180 0,128 0,110 0,140 0,055 0,030 0,017 0,092

30 Percentual de Defensores afastados por patologias laborias/psicoemocionais

(Número de Defensores em licença-médica para tratar a saúde própria) / (Número de Defensores em exercício) - periodicidade anual

0,011 0,016 0,024 0,014 0,016 0,000 0,016 0,022 0,013 0,000 0,019 0,000 0,013

31 Turnover de Defensores

[(Número de Defensores que entraram em exercício + Número de Defensores que saíram da DPU)/2] / (Número Total de Defensores) - periodicidade anual

0,009 0,002 0,000 0,000 0,000 0,001 0,000 0,003 0,002 0,003 0,001 0,002 0,002

32 Absenteísmo de Servidores do Quadro

(Somatório do número de dias ausentes (faltas/licenças) de todos os servidores do quadro no mês) / (Quantidade de servidores do quadro x quantidade de dias úteis no mês)

0,030 0,020 0,050 0,050 0,110 0,160 0,040 0,120 0,070 0,100 0,150 0,000 0,075

Relatório de Gestão 2017

98

33 Percentual de Servidores afastados por patologias laborais/psicoemocionais

(Número de Servidores em licença-médica para tratar a saúde própria) / (Número de Servidores em exercício) – periodicidade anual

0,029 0,047 0,067 0,022 0,034 0,040 0,024 0,034 0,034 0,040 0,022 0,004 0,033

34 Turnover de Servidores do Quadro

[(Número de servidores do quadro que entraram em exercício + Número de servidores do quadro que saíram da DPU)/2] / (Número Total de servidores) - periodicidade anual

0,007 0,007 0,016 0,000 0,002 0,006 0,002 0,001 0,000 0,002 0,001 0,002 0,004

35 Absenteísmo de Requisitados

(Somatório do número de dias ausentes (faltas/licenças) de todos os servidores requisitados no mês) / (Quantidade de servidores requisitados x quantidade de dias úteis no mês)

0,038 0,035 0,028 0,033 0,040 0,059 0,069 0,050 0,061 0,023 0,033 0,001 0,039

36 Turnover de Requisitados

[(Número de servidores requisitados que entraram em exercício + Número de servidores requisitados que saíram da DPU)/2] / (Número total de servidores requisitados) - periodicidade anual

0,007 0,005 0,003 0,003 0,005 0,006 0,008 0,003 0,006 0,002 0,003 0,003 0,004

37 Atividades, programas e iniciativas de promoção da saúde

Número de atividades, programas ou iniciativas que promovam a

N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Relatório de Gestão 2017

99

e ergonomia no ambiente de trabalho

ergonomia no ambiente de trabalho – periodicidade anual

38 Satisfação dos Defensores e Servidores no ambiente de trabalho

Nota geral de satisfação - somatório das pontuações das avaliações individuais sobre as condições e a satisfação no ambiente de trabalho /número de servidores e defensores participantes

N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A (*)

39 Tempo médio para a disponibilização de bens e serviços de apoio essenciais

Dias decorridos entre a chegada do pedido na SLP até seu atendimento no órgão de destino

15 21 15 12 11 12 7 8 7 10 5 7 10,83

40 Taxa de descontinuidade de serviços de apoio

(Número de contratos de serviço descontinuados) / (Total de contratos vigentes) x 100

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OBS: Os indicadores 37, 38 e 40 foram suprimidos ou alterados pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.

(*) Não houve pesquisa de clima organizacional em 2017 visto que o indicador foi incluído pelo CSDPU no final do exercício.

Tema: Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia

A7 - Aprimorar e ampliar a infraestrutura física e administrativa dos órgãos da DPU

Elaborar diagnóstico das realidades enfrentadas nos órgãos de atuação, bem como realizar ações voltadas à ampliação da capacidade instalada da DPU.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

41 Taxa de realização de diagnósticos

(Quantidade de órgãos de atuação visitados) / (Total de órgãos de atuação)

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

42 Percentual de execução orçamentária no

Despesas empenhadas (da ação) / Dotação

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Relatório de Gestão 2017

100

exercício - Ação para Implantação de Unidades da DPU

atualizada (da ação) x 100

OBS: Os indicadores 41 e 42 foram alterados pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise elo CSDPU.

Tema: Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia

A8 - Assegurar a ampliação e atualização da infraestrutura tecnológica

Garantir boa gestão, ampliação, aperfeiçoamento e disponibilidade da estrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação, de modo a intensificar e aprimorar seu uso como suporte às atividades finalísticas e administrativas das unidades. Promover a integração dos sistemas informatizados. Estabelecer e implantar a política interna de gestão de segurança da informação.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

43

Percentual de disponibilidade de sistemas estratégicos

(�STUV, ST T�!�VW, XS W�W�ST ��EV) / (�V� � XS T�!�VW ST !T TêW) Y 100 (por sistema)

100 100 100 99,9 100 99,9 99,5 100 99,9 99,8 99,9 99,9 99,9

44

Percentual de órgãos de atuação com Sistema de Gerenciamento do Atendimento (SGA) implantado

(�! ��X XS XS ó@ZãVW XS �! çãV �VT �[� �TU� � XV) / (�V� � XS ó@ZãVW XS �! çãV) Y 100

82,86 82,86 82,86 82,86 82,86 88,57 90,00 91,43 92,86 92,86 92,86 92,86 88

45

Percentual de disponibilidade de infraestrutura de equipamentos de tecnologia

(�STUV, ST T�!�VW, XS SW�@!�!@ ��E ) / (�V� � XS T�!�VW ST !T TêW) Y 100

99 98 99,5 99 99,5 99,0 98,5 99,5 98,5 99,5 99,5 98 99

46 Percentual de implementação de melhorias no

(�úTS@V XS TS�ℎV@� W �TU�STS� X W)

94 76 64 65 84 79 93 83 93 89 88 88 83

Relatório de Gestão 2017

101

Sistema de Informações Simultâneas da Defensoria Pública da União - SISDPU

/ (�úTSrV XS TS�ℎV@� W U@SE�W� W) Y 100

Tema: Governança

P1 - Compatibilizar os avanços normativos com a realidade institucional

Definir e implantar a estrutura de governança da DPU, estabelecendo com clareza as competências dos órgãos da administração superior de modo a evitar atuação indevida.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

47

Quantidade de assuntos definidos como estratégicos pelo DPGF

Quantidade de documentos expedidos a subsidiar a tomada de decisão do DPGF

- - - - - - - - - - - - 11 (*)

48

Índice de integração das atividades de controle

(Auditorias realizadas a partir de constatações evidenciadas nos relatórios de levantamento, acórdãos e orientações emitidas TCU, SCI) / (Total de auditorias realizadas) x 100

- - - - - - - - - - - - 100 (*)

OBS: O indicador 47 foi suprimido pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU. (*) Indicadores aferidos anualmente.

Tema:Prática de Gestão

P2 - Criar condições para a desconcentração da gestão administrativa, orçamentária e financeira

Estabelecer normas, diretrizes e condições necessárias para a transferência de atividades administrativas da DPGU para os órgãos de atuação, de modo a ampliar sua a capacidade operacional e gerar maior independência e agilidade na solução de problemas.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

49 Taxa de criação de unidades orçamentárias

(Quantidade de unidades orçamentárias) /

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Relatório de Gestão 2017

102

(Quantidade de órgãos de atuação) x 100

OBS: O indicador 49 foi alterado pelo Comitê de Gestão Estratégica, com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.

Tema:Prática de Gestão

P3 - Administrar recursos internos de acordo com as práticas modernas de gestão

Melhorar continuamente as práticas de planejamento, organização, liderança e controle, de modo a garantir a economicidade, eficiência, eficácia, transparência e efetividade na gestão do Órgão. Identificar e tratar os riscos de gestão.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

50 Percentual de execução dos projetos estratégicos

(Quantidade de projetos estratégicos encerrados com sucesso) / (Número total de projetos estratégicos) x 100

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (*)

51 Taxa de alcance dos objetivos estratégicos

(Quantidade de objetivos estratégicos atingidos) / (Número total de objetivos estratégicos) x 100

4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 (**)

52 Índice de atuação baseada na gestão de risco

(Auditorias eletivas com análise prévia de risco) / (Auditorias realizadas) x 100

- - - - - - - - - - - - 75

53 Índice de levantamentos realizados

(Levantamentos com diagnósticos sistêmicos) / (Levantamentos realizados) x 100

- - - - - - - - - - - - 66,66

54

Índice de apreciação conclusiva pelo controle interno de atos de pessoal

(Atos de pessoal apreciados exclusivamente pelo CI) / (Atos de pessoal demandados pela SGP para apreciação) x 100

- - - - - - - - - - - - 33,83

Relatório de Gestão 2017

103

55 Índice de apreciação conclusiva pelo TCU de atos de pessoal

(Atos de pessoal apreciados conclusivamente pelo TCU) / (Atos de pessoal instruídos no SISAC) x 100

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

56 Índice de recomendações implementadas

(Recomendações implementadas) / (Recomendações monitoráveis) x 100

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 56,25%

57

Índice de implementação de boas práticas de gestão

(Recomendações de boas práticas implementadas) / (Recomendações expedidas nos levantamentos e auditorias realizadas) x 100

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 37,83%

OBS: O indicador 55 foi suprimido pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU. (*) Não houve projeto estratégico com prazo de conclusão para 2017.

(**) Houve o alcance de um objetivo estratégico em 2017 (A3 - Garantir a permanência de bons estagiários na DPU por maior tempo), percentual significativo considerando que o Plano Estratégico vai até 2019.

Tema: Comunicação

P4 - Aperfeiçoar e fortalecer os canais de comunicação interna e externa

Aprimorar a comunicação interna e externa, respeitando os diversos espaços políticos. Ampliar a comunicação por meio das redes sociais. Aumentar a exposição positiva da DPU na mídia. Transmitir com eficácia as diretrizes institucionais e os planos de gestão. Fomentar a integração e a divulgação das boas práticas entre as

unidades. Disponibilizar com transparência e celeridade informações de interesse das equipes.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

58

Quantidade de acessos externos ao Portal da DPU

Quantidade de acessos ao Portal da DPU por IPs externos à Defensoria

253.988 264.442 322.157 259.608 316.347 307.082 285.305 314.599 299.659 299.939 274.564 201.755 3.399.445 (*)

59 Quantidade de

Número total de

1.000 500 500 1.500 11.000 7.300 60.700 27.100 2.060 800 1.350 9.550 123.360

Relatório de Gestão 2017

104

publicações distribuídas

publicações distribuídas

60

Quantidade de seguidores nas redes sociais

Número de seguidores nas contas oficiais da DPU nas diversas redes sociais

32.347 33.477 35.313 36.701 36.731 39.436 40.238 40.971 41.576 42.016 42.645 42.968 42.968

OBS: Os indicadores 58 e 59 foram alterados ou suprimidos pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU. (*) Para a aferição deste indicador foram consideradas as visualização de páginas únicas segundo o Google Analytics.

Tema: Comunicação

P5 - Manter célere a capacidade de resposta institucional a interferências externas

Dialogar institucionalmente, definindo atuações conjuntas e espaços próprios, em respeito à independência funcional. Otimizar a produção, tramitação, uso, avaliação, arquivamento e descarte de documentos, garantindo de forma ágil e segura o acesso às informações.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

61 Tempo de resposta - LAI

Tempo médio, em dias, desde a protocolização do pedido de informações até o seu atendimento

14,09 6,06 4,66 9,15 9,40 7,53 8,51 5,47 5,94 7,55 9,11 8,33 7,98

62

Percentual de atendimento às demandas de serviços de protocolo e arquivo dentro do prazo acordado

(Quantidade de atendimentos prestados no prazo)/(Número total de atendimentos) x 100

98% 100% 95% 97% 100% 94% 93% 97% 100% 100% 98% 93% 97%

63 Ações judiciais em defesa da instituição DPU

(Quantidade de ações judiciais em defesa da instituição DPU, em que esta figura no polo ativo

0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2

OBS: O indicador 63 foi suprimido pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.

Relatório de Gestão 2017

105

Tema: Relacionamento com o Estado

S1 - Consolidar a relevância da DPU enquanto instituição republicana

Reconstruir a relação política com os demais Poderes do Estado. Promover o reconhecimento da DPU como instituição de Estado, independente de governo. Sensibilizar o poder público acerca do novo status institucional da DPU, demonstrando a relevância e necessidade de crescimento. Divulgar e defender as prerrogativas legais da DPU. Superar pautas

corporativas utilizando a autonomia em prol dos interesses dos cidadãos.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

64

Número de visitas e reuniões com o primeiro escalão do Executivo, Legislativo e Judiciário

Quantidade total de contatos presenciais oficiais com o primeiro escalão dos Poderes da República

2 4 7 7 7 3 2 4 4 4 3 2 49

65

Tratativas com autoridades dos três poderes por intermédio da ASLEG com o objetivo de dar relevância e aprimorar a atuação da DPU

Número total de reuniões com parlamentares e autoridades do Poder Executivo

6 18 20 22 24 7 5 25 22 27 50 28 254

OBS: O indicador 65 foi alterado pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.

Tema: Relacionamento com o Estado

S2 - Consolidar o princípio de unidade institucional do plano federativo

Atuar como protagonista na integração institucional e construção de parcerias efetivas com órgãos do sistema da justiça (OAB, Ministério Público, defensorias públicas estaduais), entidades públicas e privadas. Compartilhar conhecimento, boas práticas e soluções jurídicas e administrativas. Fortalecer a legitimidade da DPU junto à sociedade civil organizada.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

66

Quantidade de parcerias formalizadas com organizações da sociedade civil e entidades públicas e privadas

Número total de acordos, convênios e parcerias formalmente firmadas pela DPU com organizações da sociedade civil e entidades públicas

0

1

0

2

1

0

2

0

5

3

4

2

20

Relatório de Gestão 2017

106

e privadas de todo o país

67 Participações em reuniões do CONDEGE

Número total de participações em reuniões do CONDEGE

1 1 2 0 2 1 1 0 1 1 1 1 11

68

Taxa de demandas de ações conjuntas em parceria com outros órgãos atendidas por programas de atuação itinerante da DPU

N° de demandas atendidas / total de demandas no ano

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100% (*)

69

Atuação institucional descentralizada na garantia dos direitos em assistir incapazes e grupos sociais vulneráveis nos Estados da Federação

% de TAPs aprovados das unidades da DPU ao programa “DPU para Todos”: N° de unidades que aderiram e aprovaram seu TAP do programa “DPU para Todos” no ano / Total de unidades da DPU existentes nos Estados da Federação

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 29,7% (*)

OBS: O indicador 66 foi alterado pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU. (*) Resultados aferidos anualmente.

Tema: Relacionamento e Transparência

S3 - Ampliar a visibilidade da Defensoria junto à população

Ampliar e aprimorar a base de informações disponível sobre a atuação do Órgão. Atuar proativamente na sensibilização da população quanto à atuação da DPU sobre a educação e a defesa de seus direitos. Divulgar as competências dos defensores públicos federais, bem como as áreas de atuação do Órgão. Demonstrar à sociedade que a valorização dos defensores e servidores implica na

melhoria da qualidade do serviço público.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

Relatório de Gestão 2017

107

70

Taxa de matérias institucionais positivas na mídia

(Quantidade de matérias positivas em rádio, TV, jornais e revistas) / (Quantidade total de pautas oferecidas) x 100

100 93 98 100 100 100 100 99 89 67 94 100 94

71

Percentual de pautas emplacadas na mídia

(Notícias emplacadas por sugestão de pauta para DPU) / (Universo na mídia que citam a DPU) x 100

36 27 31 20 32 35 14 26 34 14 25 29 24

Tema: Relacionamento e Transparência

S4 - Ampliar e efetivar os instrumentos de participação cidadã na gestão da DPU

Estabelecer e fortalecer os meios necessários para a participação social na tomada de decisões do Órgão.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

72 Implantação efetiva da Ouvidoria

Ouvidoria efetivamente implantada

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

73

Quantidade de audiências e consultas públicas

Número total de audiências e consultas públicas realizadas pela DPU

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OBS: Os indicadores 72 e 73 foram alterados ou suprimidos pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.

Tema: Relacionamento e Transparência

S5 - Praticar e promover a transparência das políticas públicas promovidas pela DPU aos necessitados

Proporcionar à sociedade e grupos de interessados pleno acesso às informações necessárias ao controle dos resultados planejados e atingidos pela DPU na gestão dos recursos públicos. Normatizar a publicação e dar publicidade aos atos da DPGU. Melhorar os mecanismos de busca do Portal da DPU e da Intranet.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

74 Quantidade de acessos

Quantidade de acessos ao

1.737.202 1.582.434 1.960.066 1.669.314 1.914.980 1.978.405 1.709.504 1.908.686 1.689.507 1.702.927 1.771.407 1.382.915 1.750.612

Relatório de Gestão 2017

108

externos ao portal da transparência da DPU

Portal da DPU por IPs externos à Defensoria

OBS: O indicador 74 foi alterado pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.

Tema: Atuação Institucional

S6 - Posicionar a DPU como instituição indutora e cooperativa na efetividade dos direitos humanos em âmbito nacional e internacional

Atuar na promoção dos direitos humanos em âmbito nacional e internacional. Disseminar visão humanista da compreensão do Direito.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

75

Quantidade de parcerias formalizadas com organizações da sociedade civil

Número total de parcerias formalizadas entre a DPU e organizações da sociedade civil

- - - - - - - - - - - - 12 (*)

76

Atuação da DPU junto a organismos internacionais (ONU, OEA, etc)

Número total de eventos com a participação oficial da DPU

0 0 2 1 2 0 0 0 0 1 0 1 7

77

Quantidade de processos de assistência jurídica do Defensor Público Interamericano.

Número total de processos de assistência jurídica patrocinados pelo Defensor Público Interamericano vinculado à DPU

1 1 1 1 4

78

Participação ativa da DPU em conselhos, comitês e comissões relacionadoS a Direitos Humanos e grupos sociais vulneráveis

Número total de conselhos, comitês e comissões relacionados a Direitos Humanos e grupos sociais vulneráveis com participação oficial da DPU formalizada

- - - - - - - - - - - - 52(**)

79

Envolvimento institucional na educação em direitos dos jovens

Número de unidades da DPU que participam do Concurso de Redação/Número de unidades da DPU

- - - - - - - - - - - - 39,2% (**)

Relatório de Gestão 2017

109

80

Envolvimento institucional na Ressocialização de Apenados pelo trabalho na DPU

Número de unidades da DPU que tem oportunidades de trabalho para apenados /Número de unidades da DPU

- - - - - - - - - - - - 97%

OBS: Os indicadores 75 e 80 foram alterados pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU. (*) Indicador aferido anualmente. Consideradas todas as parcerias realizadas no ano, não necessariamente formalizadas.

(**) Indicador aferido anualmente.

Tema: Atuação Institucional

S7 - Promover preferencialmente a resolução extrajudicial de conflitos

Incentivar a ampliação de formas alternativas de resolução de conflitos.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

81 Quantidade de ações extrajudiciais

Número total de processos solucionados extrajudicialmente

858 776 1.048 773 1.986 1.766 1.530 1.804 2.441 1.111 1.613 748 16.454

82 Percentual de ações extrajudiciais

(Número de processos solucionados extrajudicialmente) / (Total de processos de assistência jurídica com concluídos) x 100

0,07 6,17 4,90 4,25 12,69 6,15 5,86 8,64 9,90 4,87 8,10 4,41 6,72

Relatório de Gestão 2017

110

Tema: Atuação Institucional

S8 - Ampliar a atuação efeitiva dos membros da DPU

Promover a busca ativa de grupos sociais vulneráveis, bem como de assistidos incapazes ou impossibilitados de procurar os serviços da Defensoria. Implantar novos órgãos de atuação em locais ainda não cobertos pela DPU. Ampliar a atuação dos defensores nas diversas áreas de conhecimento do Direito.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17

Total 2017

83 Percentual de cobertura da DPU

(Quantidade de seções e subseções judiciárias federais cobertas pela DPU) / (Total de seções e subseções judiciárias federais) x 100

28,26 28,26 28,26 28,26 28,26 28,26 28,26 28,26 28,26 28,26 28,26 28,26 28,26

84 Quantidade de de eventos itinerantes

Número total de eventos itinerantes realizados

- - - - - - - - - - - -

217 (*)

85

Atuação institucional na garantia dos direitos dos presos em presídios federais

Número de Presídios Federais onde houve inspeção pela DPU / Número total de Presídios

- - - - - - - - - - - -

100% (*)

86

Número de atendimentos realizados a grupos sociais vulneráveis

Número total de atendimentos prestados à população em situação de vulnerabilidade (situação análoga à de escravidão, tráfico de pessoas, subtração internacional de menor, escalpelamento, indígenas, pessoas em situação de rua, remanescentes de quilombos, refugiados, imigrantes, presos,

N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Relatório de Gestão 2017

111

catadores de lixo, e LGBTI).

OBS: O indicador 86 foi suprimido pelo Comitê de Gestão Estratégica e outros foram propostos com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU. (*) Indicador aferido anualmente.

Tema: Atuação Institucional

S9 - Ampliar a atuação no Legislativo para mitigar as restrições às políticas sociais.

Intensificar a atuação junto ao Poder Legislativo de modo a estabelecer posicionamento institucional quanto às matérias potencialmente causadoras de impacto no público alvo da DPU.

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

87

Participação das autoridades a Administração Superior da DPU em audiências públicas no Congresso Nacional

Número total de audiências públicas no Congresso Nacional com participação de autoridades da Administração Superior da DPU

0 0 0 0 0 2 1 8 2 0 4 3 20

88

Pareceres técnicos sobre matérias de interesse da DPU no Congresso Nacional

Número total de pareceres técnicos emitidos pela DPU sobre matérias de seu interesse no Congresso Nacional

0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 4 3 10

Fonte: Elaboração ASPLAN

Relatório de Gestão 2017

112

Quadro 2.3.1.16: Indicadores de Missão e Visão 2017-2019

Missão e Visão

Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17

Total 2017

1

Quantidade de pessoas assistidas pela DPU

Número total de pessoas assistidas pela DPU

634.135 631.590 636.783 638.187 629.994 632.236 632.965 634.128 633.621 635.150 637.726 638.143 638.143

2

Tempo médio de espera para atendimento na DPU

Média global do tempo, em minutos, decorrido desde a chegada do assistido aos órgãos de atuação da DPU até o efetivo início do atendimento

21 20 19 20 19 18 17 18 19 20 24 27 20

3

Quantidade de atendimentos realizados pela DPU

Soma do total de atendimentos prestados à população em cada núcleo da DPU

112.849 133.301 170.868 127.506 176.939 164.603 164.130 180.207 158.813 161.786 141.005 100.873 1.792.880

4 Quantidade de Conciliações Extrajudiciais

Número total de processos solucionados extrajudicialmente

858 776 1.048 773 1.986 1.766 1.530 1.804 2.441 1.613 1.111 748 16.454

5 Percentual de Estoque Institucional

Razão entre o total de processos de assistência jurídica finalizados até o mês vigente e o total de processos de assistência jurídica abertos até o mês vigente

68,13 68,55 68,69 68,10 69,80 70,08 70,40 70,74 71,06 71,31 71,5 71,7 70,00

6

Quantidade média de PAJs abertos por Defensor

Razão entre o total de processos de assistência jurídica

24 31 37 27 39 39 34 41 36 35 31 22 33

Relatório de Gestão 2017

113

Público Federal

abertos e número total de defensores.

7

Quantidade média de PAJs ativos por Defensor Público Federal

Razão entre o total de processos de assistência jurídica ativos e o número total de defensores.

977 958 969 970 951 959 959 960 963 978 980 980 967

8

Índice de satisfação dos assistidos pela DPU

Somatório da seguinte notação: 0 que corresponde a Totalmente Insatisfeito; 0,25 corresponde a Insatisfeito; 0,5 corresponde a Indiferente; 0,75 corresponde a Satisfeito e 1 corresponde a Totalmente Satisfeito. O "j" representa o índice (ISC) de cada entrevistado. O "N" representa o total de entrevistados pela DPU.

0,77 0,77 0,78 0,74 0,77 0,76 0,74 0,75 0,77 N/A (*) N/A (*) (**) 0,76

9

Quantidade de atuações dos Ofícios de Defensor Nacional e Defensores Regionais de Direitos Humanos

Soma do total de atendimentos prestados à população por cada Defensor Regional de Direitos Humanos e pelo Defensor Nacional

644 825 1.030 686 1.085 1.055 1.236 1.282 942 946 1.085 635 11.451

10

Quantidade de atuações por área temática

Número total de processos de assistência jurídica por área de atuação finalística instaurados:

Cível 206.366 207.666 209.914 210.901 208.335 209.611 211.259 212.819 213.786 214.308 215.115 215.121 215.12

1

Criminal 96.320 96.532 97.369 98.069 98.183 99.143 98.535 98.201 97.790 97.792 98.335 98.499 98.499

Relatório de Gestão 2017

114

Fonte: Elaboração ASPLAN

(*) Não houve realização de pesquisa de satisfação nos meses de outubro e novembro em decorrência da decisão do CSDPU tomada na 204ª Reunião Ordinária, a qual alterou o método para se realizar a pesquisa.5

(**) Conforme relatado anteriormente neste relatório, o resultado aferido no mês de dezembro foi obtido mediante novo método de Pesquisa determinado pelo CSDPU. Optou-se por não informar o valor aferido em decorrência da impossibilidade de se comparar com os meses anteriores.

5 Processo SEI nº 08038.010009/2016-89.

Previdenciário 159.727 157.129 158.155 157.961 154.691 155.097 154.938 154.991 155.272 155.696 155.608 155.444 155.44

4

Trabalhista 2.222 2.303 2.392 2.449 2.515 2.508 2.527 2.556 2.494 2.478 2.436 2.355 2.355

Tutela coletiva direitos humanos 1.961 1.986 2.040 2.065 2.067 2.097 2.104 2.170 2.154 2.167 2.181 2.192

2.192

Relatório de Gestão 2017

115

3. GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

3.1. Descrição das estruturas de governança

A estrutura de governança da Defensoria Pública da União compreende:

a) Defensoria Pública-Geral da União (DPGU);

b) Subdefensoria Pública-Geral da União (SubDPGU);

c) Conselho Superior da Defensoria Pública da União (CSDPU);

d) Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União (CGDPU);

e) Secretaria-Geral de Controle Interno e Auditoria (SGCIA);

f) Secretaria-Geral Executiva (SGE);

g) Secretaria-Geral de Articulação Institucional (SGAI);

f) Escola Superior da Defensoria Pública da União (ESDPU).

Os órgãos referidos nos itens “a”, “b”, “c”, e “d” são da estrutura da administração superior da DPU, conforme Lei Complementar nº 80/1994, que prescreve normas de organização da Defensoria Pública da União. As secretarias e a ESDPU integram a estrutura administrativa e se vinculam diretamente à DPGU.

Essa estrutura possibilita o apoio ao DPGF na gestão da DPU e o desenvolvimento de mecanismos de articulação, comunicação e colaboração, permitindo alinhar estratégias e operações para a realização dos objetivos e cumprimento da missão institucional.

Cumpre destacar, conforme citado no item 2.1 deste relatório, que foi instituído o Comitê de Gestão Estratégica por meio da Portaria nº 1.109/2017, instância com competência de acompanhar os resultados e propor alterações no plano estratégico quando necessário.

Das competências:

O Defensor Público-Geral Federal (DPGF) é a autoridade máxima da DPU. Além de dirigir a instituição, supervisiona e coordena as atividades e orienta a atuação da DPU; a representa judicialmente e extrajudicialmente e vela pelo cumprimento das finalidades institucionais. Outra atribuição é presidir, como membro nato, o Conselho Superior da Defensoria Pública da União (CSDPU).

Para concorrer ao cargo de DPGF é necessário ter estabilidade na carreira e idade superior a 35 anos. Durante a eleição, realizada entre os membros da carreira, é formada uma lista tríplice destinada ao Presidente da República, para escolha do nome a ser encaminhado ao Senado Federal. Após aprovação pela maioria absoluta dos senadores, o nome do defensor selecionado retorna ao Presidente da República para nomeação do Defensor Público-Geral Federal. Cada mandato tem duração de dois anos e há a possibilidade de uma recondução. Todas as competências do DPGF estão listadas no art. 8º da Lei Complementar nº 80/1994 e na Resolução CSDPU nº 98/2014.

Objetivando contribuir com boas práticas de governança pública, a CGDPU divulga recomendações que, se bem observadas, podem melhorar o desempenho da DPU. O conteúdo está

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disponível no sítio da DPU, no link http://www.dpu.def.br/corregedoria/recomendacoes, as quais são elencadas a seguir:

• Recomendação Nº 9 - Recomenda a todos os servidores e empregados públicos a observância às disposições legais, éticas e de horário para o exercício da advocacia privada, bem como especifica as hipóteses em que há incompatibilidade de atuação;

• Recomendação Nº 8 - Recomenda que todos os requerimentos de atendimento pessoal, feitos pelos assistidos ou seus representantes, devem ser objeto de análise expressa pelo Defensor;

• Recomendação Nº 7 - Recomenda procedimento a ser adotado para informação processual aos assistidos garantida pelo Art. 4º-A, inc. I, "b" da Lei Complementar nº 80/94;

• Recomendação Nº 6 - Recomenda procedimento a ser adotado no caso de dificuldades em se concluir a votação dos integrantes do Conselho Superior da Defensoria Pública da União do biênio 2016/2018, através do sistema eleitoral eletrônico;

• Recomendação Nº 05 - Recomenda procedimento a ser adotado no caso de dificuldades em se concluir com a votação da lista tríplice para o cargo de Defensor Público-Geral Federal, através do sistema eleitoral eletrônico;

• Recomendação Nº 04 - Recomenda a adoção de providências administrativas para maior eficiência nos atendimentos de retorno, quando o assistido residir em local diverso daquele onde o Processo de Assistência Jurídica - PAJ tramita;

• Recomendação Nº 03 - Recomenda a adoção de providências administrativas para humanização do atendimento prestado pela Defensoria Pública da União;

• Recomendação Nº 02 - Recomenda a adoção de providências administrativas para maior eficiência no controle das sindicâncias e processos disciplinares no âmbito da Defensoria Pública da União;

• Recomendação Nº 01 - Recomenda a adoção de procedimentos para maior controle e eficiência do acompanhamento do estágio probatório dos membros da Defensoria Pública da União.

As competências das demais instâncias de governança seguem arroladas no item 1.5 deste

relatório.

3.2. Atuação da unidade de auditoria interna

A Secretaria-Geral de Controle Interno e Auditoria é vinculada diretamente ao Defensor

Público-Geral Federal, ao qual dá ciência das atividades pelo Plano Anual das Atividades de Controle Interno-PAINT, em sede de planejamento, e pelo Relatório Anual das Atividades de Controle Interno-RAINT, para ciência das atividades desenvolvidas.

A Secretaria-Geral de Controle Interno e Auditoria é vinculada diretamente ao Defensor Público-Geral Federal, ao qual aprova e dá ciência sobre o planejamento das atividades de auditoria interna consolidadas no Plano Anual das Atividades de Controle Interno e Auditoria – PAINT, e conhecimento dos trabalhos realizados e resultados obtidos pelo Relatório Anual das Atividades de Controle Interno – RAINT.

A SGCIA compreende a Secretaria de Auditoria (SAD) e Secretaria de Acompanhamento e Orientação da Gestão (SAO). A atuação dessas secretarias busca assessorar a alta administração na supervisão da correta gestão orçamentário-financeira e patrimonial do órgão, além de subsidiar os gestores na condução dos procedimentos administrativos e tomadas de decisão com vistas ao alcance de resultados alinhados ao Planejamento Estratégico da DPU, sempre privilegiando a regular utilização dos recursos disponíveis e objetivando mitigar riscos de futuros questionamentos no âmbito das auditorias e também no processo de Prestação de Contas junto ao Tribunal de Contas da União.

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A previsão regimental de atuação é disposta nos artigos 70 a 73 da Resolução 98/2014, e pelo link http://www.dpu.def.br/transparencia/auditorias se tem acesso às instruções normativas que regulam a atividade do setor, além do acesso ao PAINT e RAINT e relatórios de auditoria.

A escolha do Secretário-Geral de Controle Interno e Auditoria se dá por indicação do Defensor Público-Geral Federal dentre membros da carreira de Defensor Público Federal, com designação de DAS 101.4, e força de trabalho da SGCIA é constituída por servidores públicos, composta no final do exercício 2017 de 3 servidores do quadro PGPE e 4 servidores requisitados, e um secretariado administrativo terceirizado.

Em que pese a escolha do dirigente de auditoria não estar vinculada obrigatoriamente a critérios técnicos, visto a limitação de escolha entre membros da carreira fim da DPU, estes foram observados e a independência do órgão de auditoria interna pode ser notada nos padrões de trabalho bem definidos, embora não estejam todos normatizados, no planejamento de auditoria (considera os pontos críticos da gestão), na liberdade de acesso à processos e na subordinação direta ao dirigente máximo do órgão.

Entretanto a auditoria interna ainda carece de maiores recursos para otimizar os seus resultados, atualmente não há rubricas disponíveis para SGCIA e a mão de obra é limitada, não há um comitê de auditoria e estatuto próprio.

Quanto ao aspecto da objetividade, é permitido aos auditores internos executar os trabalhos de auditoria de maneira a ter confiança nos resultados de seu trabalho e que não haja nenhum comprometimento de qualidade, evitando-se qualquer tipo de subordinação externa em seu julgamento em assuntos de auditoria.

A SGCIA não possui código de ética e carreira própria de auditores, não há formação e certificação dos auditores, sendo assim a seleção e avaliação dos auditores é realizado pela chefia máxima da Secretaria. Não obstante, aplica-se como boa prática, as normas de referência para o setor, em especial, as editadas pelo Tribunal de Contas da União.

Certifica-se de que a alta gerência toma conhecimento das recomendações feitas pela auditoria interna por intermédio dos relatórios de auditoria e os respectivos planos de ação, formatados em documento Excel, incluindo campos de preenchimentos sobre as ações a serem efetuadas, prazos de execução, responsáveis e, se for o caso, justificativa pela não implementação da recomendação. Outrossim, são encaminhadas notificações via SEI (sistema de tramitação de processos administrativos).

Em sede do Acórdão n.º 929/2014 do Egrégio Plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) observa-se a posição estratégica da SGCIA, dentre as ações de maior repercussão tem-se o (a) monitoramento do regimento interno em sede do Processo 08038.010199/2016-34, cujo objeto visa a reforma administrativa para a adequá-lo a novos processos de trabalho e de gestão segundo as novas diretrizes e perspectivas da Administração Superior; (b) monitoramento do Planejamento Estratégico e revisão dos Indicadores em sede dos processos eletrônicos 08038.008574/2016-86 e 08038.008519/2016-96; (c) ações de capacitação dos servidores da SGCIA; (d) promoção de Boas Práticas de Gestão por intermédio de curso de formação da Alta Administração cuja temática abordou a governança, gestão de riscos e controles internos com ênfase na jurisprudência do TCU sobre recentes atos de gestão da DPU (08038.010427/2016- 76).

O exercício 2016 teve início um processo de reestruturação organizacional da SGCIA, a qual engloba, para os três exercícios seguintes, um plano de estruturação das Secretarias e ações de capacitação dos auditores internos.

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Embora tenha ocorrido mudança de direção na SGCIA a partir de outubro de 2017, a SGCIA prosseguiu com ações no campo de padronização dos papéis de trabalho e procedimentos de auditoria, definição dos fluxos e o fluxograma de trabalho, elaboração de um planejamento estratégico que contemplem os fins institucionais da secretaria, além de iniciar a confecção do manual de auditoria próprio da Defensoria Pública da União.

Ademais, o exercício de 2017 foi marcado pela inclusão da SGCIA como Unidade Gestora de controle interno e auditoria, código 290005, além da criação de um Plano Interno próprio da Secretaria, código F2725SGCIA0, com o objetivo de alocar os gastos realizados pela secretaria individualmente.

Tais medidas tem o condão de consolidar o papel da SGCIA no âmbito da DPU e estabilizar os seus instrumentos de trabalho para organização e planejamento.

3.3. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos

O sistema de correição e apuração de ilícitos administrativos da Defensoria Pública da União é formado pela Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União (CGDPU), pelo Conselho Superior da Defensoria Pública da União (CSDPU) e pelo Defensor Público-Geral Federal. A CGDPU é o órgão de fiscalização da atividade funcional e da conduta dos membros e servidores da Defensoria Pública da União, conforme previsto na Lei Complementar nº 80/1994, artigos 11 a 13, que definem suas competências e responsabilidades, dentre elas, a realização de correições e inspeções funcionais.

As atividades da CGDPU encontram-se previstas em seu Regimento Interno, regulamentado pela Resolução CSDPU nº 73, de julho de 2013 e alterado pela Resolução CSDPU nº 90, de 03 de junho de 2014, e pela Resolução nº 113, de 14 de setembro de 2015, que dispõe sobre a natureza e finalidade, a estrutura organizacional e os principais procedimentos administrativos internos da CGDPU.

Em 19 de abril de 2016, foi nomeado pela então Presidente da República, o Defensor Público Federal, Dr. Lúcio Ferreira Guedes, para exercer o mandato de 2 (dois) anos na função de Corregedor-Geral da Defensoria Pública da União, tendo sido escolhido dentre os Defensores Públicos indicados em lista sêxtupla. Conforme selecionado, o Dr. Lúcio exerceu a chefia da Corregedoria da DPU (CGDPU) no ano de 2017.

No decorrer do ano de 2017, a CGDPU teve como Defensores Públicos Auxiliares o Dr. Dennis Otte Lacerda, nomeado na Portaria nº 501, de 18 de novembro de 2014 e o Dr. Fernando da Cunha Cavalcanti, nomeado em 28 de abril de 2016 para exercer a função, pela Portaria nº 282. Ambos permanecem atualmente na função.

A CGDPU utiliza, no desempenho de suas atribuições, a ferramenta Sistema Eletrônico de Informações – SEI, que possibilita o recebimento, a elaboração e tramitação de processos administrativos, tendo sido gerados no período de 01/01/2017 até 31/12/2017 o quantitativo de 207 (duzentos e sete) processos e tramitaram 1.830 (hum mil oitocentos e trinta) processos e foram criados 5.108 (cinco mil cento e oito) documentos, dentre pareceres, decisões, despachos e correios eletrônicos.

Durante o ano de 2017, de acordo com o SEI, foram gerados 9 processos relativos ao Acompanhamento de Estágio Probatório de Defensores Públicos Federais, 2 processos referentes à Avaliação de Estágio Probatório de Defensor Público Federal e 32 relativos a Reclamações Disciplinares. Foram tramitados 16 processos de acompanhamento de estágio probatório na CGDPU e tramitaram 166 processos referentes à avaliação de estágio probatório.

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Em termos de orientação da atividade funcional e conduta de membros e servidores da Defensoria Pública da União, as atividades da CGDPU resultaram na expedição de 3 (três) Portarias e 3 (três) Recomendações, todas elas devidamente publicadas no Diário Oficial da União e/ou Boletim Eletrônico Interno (BEIDPU).

Durante o ano de 2017 foram tramitados 17 processos relativos à sindicância investigativa, sendo 12 processos sobre o assunto fechados ao final do período na CGDPU. Dos 17 tramitados temos: 6 gerados em 2012 (09098.000001/2011-02, 08038.032002/2012-94, 08038.036176/2012-26, 08038.039060/2012-49, 08038.049340/2012-65, 08038.004725/2008-17), dois em 2013 (08038.024462/2013-21, 08038.027945/2013-86), dois em 2014 (90512.000147/2014-26, 90512.000180/2014-56), três em 2015 (08138.000100/2015-87, 90512.000257/2015-79, 08133.000849/2015-74), um em 2016 (90512.001330/2016-19) e 3 em 2017 (08001.005823/2016-07, 08149.000067/2017-28, 90512.002719/2017-54).

A Portaria CGDPU nº 1, de 10/04/2017, publicada no DOU de 17/04/2017 tornou público o primeiro calendário das atividades correicionais da Unidade. Foram efetuadas, ao todo, 35 (trinta e cinco) correições em 2017, nas cidades/unidades de Aracaju (SE), Arapiraca (AL), Baixada Fluminense (RJ), Cáceres (MT), Campo Grande (MS), Caruaru (PE), Cascavel (PR), Criciúma (SC), Cuiabá (MT), Curitiba (1ª CAT) (PR), Curitiba (2ª CAT) (PR), Dourados (MS), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Guarulhos (SP), João Pessoa (PB), Joinville (SC), Linhares (ES), Londrina (PR), Maceió (AL), Mossoró (RN), Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (RJ), Palmas (TO), Petrolina/Juazeiro (PE/BA), Recife (PE), Rio de Janeiro (1° Categoria) (RJ), Rio de Janeiro (2° Categoria) (RJ), Santos e São Vicente (SP), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI), Umuarama (PR), Vitória (ES) e Volta Redonda (RJ).

As Correições Ordinárias são realizadas pela Corregedoria-Geral nos termos do previsto na Resolução CSDPU 73, de 02/07/2013 e nos arts. 11, 12 e 13 da Lei Complementar nº 80, de 12/01/1994. Consistem em verificações acerca da regularidade do serviço, do cumprimento dos deveres do cargo, da observância das vedações e da conduta pública de membro ou servidor da Defensoria Pública da União.

A meta estabelecida pela Corregedoria orienta-se no sentido de que cada unidade da DPU seja correicionada ao menos 1 (uma) vez a cada 2 (dois) anos.

Os atos antecedentes às Correições abrangem o envio de comunicado aos diversos envolvidos na Comarca em que serão realizados os trabalhos (OAB, Ministério Público, etc...). O objetivo de tal iniciativa é franquear o acesso das instituições ao Corregedor para possibilitar o recebimento de sugestões, dúvidas ou reclamações relativas ao relacionamento institucional da Unidade da DPU com os demais entes da Administração Pública.

Durante a visita dos Corregedores à Unidade correicionada são verificados aspectos relativos as condições de funcionamento, instalações físicas e cumprimento dos critérios de acessibilidade, como a existência de tratamento diferenciado e imediato às pessoas portadoras de deficiência, idosos, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas por crianças de colo, conforme art. 2º, inc. III da Resolução CSDPU nº 60/2012, e Lei nº 10.048/00. A adequação e disponibilidade de equipamentos e materiais para o bom funcionamento da Unidade também é apreciado.

No mesmo sentido, o Corregedor-Geral e/ou os Defensores Auxiliares analisam a observância de critérios relacionados ao cumprimento do horário de atendimento e disponibilização de informações para os assistidos pelas Unidades, nos termos do previsto na nº 254/2009/DPGF c/c §1º e "caput" do art. 3º da Resolução nº 60/2012/CSDPU. São examinados, também, aspectos quanto à realização de plantões fora do horário de expediente, nos termos do disposto na Resolução nº 103, de 02/11/2014.

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No que diz respeito à inspeção funcional, verifica-se o cumprimento de elementos relacionados à estrutura geral da Unidade, incluindo nessa análise o quantitativo de Defensores Públicos e a quantidade de pessoal de apoio por Defensor Público, tais como servidores públicos, terceirizados e estagiários, e a adequada estrutura física da unidade, como quantitativo de computadores, local de atendimento compatível e ambiente de trabalho.

E ainda, verificação do preenchimento correto do Sistema Eletrônico onde são acompanhados e registrados os Processos de Assistência Jurídica da DPU (SIS-DPU) de acordo com a Resolução CSDPU nº 113/2015, a verificação se a assistência jurídica tem sido adequadamente prestada e análise estatística do quantitativo de atendimentos e documentos produzidos na unidade.

Questões relacionadas à participação em atividade político-partidária, nos termos da Resolução CSDPU nº 67, de 04/12/2012, também são apreciadas, bem como obediência ao previsto no art. 45 da na Lei Complementar nº 80/1994, com relação aos deveres, proibições e impedimentos dos membros.

É realizada, por fim, análise dos contratos e custos da Unidade da DPU, com a verificação da descrição da despesa, do valor mensal, a indicação do respectivo processo e o custo realizado na Unidade por Defensor Público.

Como resultado das atividades desenvolvidas, são elaborados Relatórios de Correição no sentido de consolidar os apontamentos colhidos durante as atividades com recomendações à unidade com os devidos encaminhamentos para a adoção das providências indicadas.

3.4. Gestão de riscos e controles internos

Primeiramente, cabe registrar que devido a fase de implantação e consolidação da autonomia institucional a DPU se encontra em constante mapeamento de processos, com edição de instruções normativas, conferindo assim levantamento de riscos e estabelecimentos de controles internos. Neste sentido, a ASPLAN em 2017 realizou no exercício 7 (sete) mapeamento de processos, em um fluxos de 104 reuniões presenciais, distribuídos nas seguintes áreas: Divisão de Gerenciamento da Folha de Pagamentos (DIPAG); Divisão de Acompanhamento de Estagiário (DIEST); Divisão de Recrutamento, Seleção, Lotação e Movimentação de Pessoal (DILOT); e Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão (ASPLAN). Além dessas áreas, várias outras oficinas, objetivando definir e melhorar fluxos de processos, foram conduzidas pela ASPLAN em conjunto com a Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), Secretaria de Acompanhamento e Orientação da Gestão (SAO) e Divisão de Gerenciamento do Cadastro e Registros Funcionais (DICAD), as Instruções Normativas abaixo arroladas:

Área Instrução Normativa Assunto

Quantidade de reuniões realizadas

DIPAG/SGP IN nº 39 Dispõe sobre os Procedimentos de Trabalho de Gerenciamento da Folha de Pagamento no âmbito da DPU 15

DIEST/SGP IN nº 35 Dispõe sobre os Procedimentos do Processo de Trabalho de Contratação e Desligamento de Estagiários no âmbito da DPU 8

DILOT/SGP IN nº 36

Dispõe sobre os Procedimentos do Processo de Trabalho de Recrutamento de Servidores por Concurso Público no âmbito da DPU 8

IN nº 37 Dispõe sobre os Procedimentos do Processo de Trabalho de Remoção de Servidores no âmbito da DPU 8

IN nº 38 Dispõe sobre os Procedimentos do Processo de Trabalho de Requisição de Servidores no âmbito da DPU 4

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ASPLAN IN nº 31

Dispõe sobre os Procedimentos do Processo de Trabalho da "Pesquisa de Satisfação" no âmbito da DPU 2

IN nº 32 Dispõe sobre Procedimentos de Gestão da Estratégia no âmbito da DPU 3

DICAD/SGP - Em andamento 31

SAO/SGCIA - Em andamento 11

STI - Em andamento 14

TOTAL 7 104 Fonte: Asplan

Em sede de órgão de controle interno, como parte integrante da estrutura de governança,

a SGCIA tem atuado no sentido de alinhar as atividades desempenhadas pela DPU aos objetivos estratégicos estabelecidos para o triênio 2017-2019. Outrossim, trabalhou na promoção e aprimoramento da gestão de riscos e práticas de controle.

Dessa forma, realizou, no exercício de 2017, por meio da auditoria de gestão do exercício de 2016, um diagnóstico sobre o ambiente de controle da DPU considerando os conceitos e metodologia de análise do Commite of Sponsoring of th Treadway Commission (COSO).

Decorreram dessa auditoria 10 (dez) recomendações de boas práticas de governança e gestão de riscos e controles internos, dentre elas destaca-se: a confecção de um cronograma de mapeamento de processos a ser obedecido por todas as Secretarias e Assessorias da DPU de modo a que todos os setores de sua estrutura estejam devidamente mapeados e normatizados; e a criação de formas de integração entre a Alta Administração em todos os níveis da instituição de modo a inserir cada um dos evolvidos no ambiente estratégico, a fim de potencializar o alcance dos objetivos institucionais.

Como parte desse processo, no âmbito da SGE, suas assessorias desempenham papel importante na prevenção de riscos por meio de ações, análise e conformidade de gestão, fiscalização de contratos, controle na emissão de diárias e passagens e prevenção por meio do trabalho da Unidade Urgente.

Nesse sentido as assessorias subordinadas à SGE desenvolvem suas ações dentro de suas competências regimentais.

1. Assessoria da Análise e Conformidade dos Registros de Gestão - ASERG

Assessoria subordinada a Secretaria Geral Executiva/SGE, com atribuição de realizar a certificação dos registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial incluídos no SIAFI e da existência de documentos hábeis que comprovem os pagamentos realizados.

Durante o exercício 2017 foi desenvolvido trabalho de estruturação da força de trabalho com a requisição de servidores com perfil para realizar as certificações documentais dos processos de pagamento, o que proporcionou maior celeridade dos documentos analisados garantindo um aumento no quantitativo das certificações da conformidade.

A ASERG engajou melhorar o controle e a eficiência da gestão de riscos nos pagamentos da DPU objetivando garantir a realização das análises de conformidade para proteger a SGE, mais especificamente o Ordenador de Despesas como Agente Público na efetividade dos pagamentos no âmbito da DPGU com os principais pontos:

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122

• Aprimoramento do Check-list de análise dos processos de pagamentos • Alinhamento com outras áreas da SGE envolvidas na certificação de

conformidade. • Análise mais aprofundada dos contratos e notas de empenho • Treinamento no fluxo de trabalho com o SEI • Cursos na área de retenção de tributos e conformidade de registro de gestão • Criação de novos documentos para melhor certificação dos registros no SIAFI • Atualização dos modelos de documentos de Conformidade da ASERG • Criação junto a STI do sistema de Geração de Relatórios • Liderança aproximada com os servidores da ASERG • Estreitamento no relacionamento com fiscais de contratos • Classificação em três escalas de prioridades dos pagamentos

o Prioridade 1 com ordens bancárias superiores a R$ 10.000,00 o Prioridade 2 com ordens bancárias de R$ 9.999,00 a R$ 3.000,00 o Prioridade 3 para os pagamentos abaixo de R$ 3.000,00

Em 2017 também foi estabelecida uma melhora significativa, por parte das empresas contratadas na comprovação dos documentos relativos aos pagamentos da Previdência Social e apresentação de documentos fiscais bem como as certidões do SICAF no que se refere a responsabilidade da DPU como contratante, o que perante a legislação previdenciária responde solidariamente junto ao INSS pelo recolhimento nas retenções das contribuições sociais.

Resumidamente as atividades desempenhadas na ASERG em números:

• Processos Analisados com Check-List: 9.070 • Documentos com Restrição: 845 • Notificações Atendidas: 349

Relatório de Gestão 2017

123

Documentos emitidos para análise na ASERG:

Total de 45.015 documentos:

• Ordens Bancárias (OB): 19.549 • Tributos (DARF): 10.323 • Tributos (DAR): 5.235 • Previdência Social (GPS): 4.884 • Guia de Recolhimento(GRU): 265 • Notas de Empenho (NE): 4.759

Relatório de Gestão 2017

124

2. Unidade Urgente - UND

Assessoria subordinada à SGE com atribuição de orientar e assessorar os Órgãos de Atuação/DPU em suas demandas, além de receber, criar e instruir os processos no Sistema Eletrônico de Informação – SEI, com acompanhamento de processos pendentes de solução a mais de quinze dias e todas intervenções que visem maior agilidade na solução de problemas, bem como minimizar as perdas e danos.

O trabalho desempenhado pela equipe da Unidade Urgente/SGE por todo o ano de 2017 está representado em quantitativo e percentual de cada Secretaria e Coordenação abaixo descrito:

QUANTIDADE DE PROCESSOS ANALISADOS PELA UNIDADE URG ENTE REFERENTE AS SECRETARIAS E COORDENAÇÕES DA DPGU NO ANO 2017

SECRETARIA ANDAMENTO CONCLUÍDOS

STI 300 68

SLP 470 643

SGP 1326 729

ASERG 387 1332

CSEG 254 40

CMAP 583 245

SOF 184 107

SEOF 807 388

CCOP 66 31

Relatório de Gestão 2017

125

CCOT 526 275

SGC 80 809

CGPL 657 16

SGE 887 696

AFC 347 111

CEAM 307 75

SAJ 184 18

SEDIP 1153 468

TOTAL 8518 6051

STI4%

SLP6%

SGP16%

ASERG5%

CSEG3%

CMAP7%

SOF2%

SEOF9%

CCOP1%

CCOT6%

SGC1%

CGPL8%

SGE10%

AFC4%

CEAM4%

SAJ2%

SEDIP14%

ANDAMENTO

Relatório de Gestão 2017

126

O gráfico de Resolução de Demandas por Região refere-se apenas ao número limitado como amostragem, totalizando de 57 (cinquenta e sete) processos com vários tipos de demandas para cada Região do País, visando mostrar os processos em andamento e os concluídos.

STI1%

SLP11%

SGP12%

ASERG22%

CSEG1%

CMAP4%

SOF2%

SEOF6%

CCOP1%

CCOT5%

SGC13%

CGPL0%

SGE12%

AFC2%

CEAM1%

SAJ0%

SEDIP8%

CONCLUÍDOS

5

8

14

2

23

5

9

17

2

24

100% 89% 82% 100% 96%

0

5

10

15

20

25

30

Norte Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste

Qu

an

tid

ad

e T

ota

l d

e P

roce

sso

s A

na

lisa

do

s

Região

Resolução de Demandas Por Região

Concluídos

Total

% de Resolução

Relatório de Gestão 2017

127

Esta Unidade Urgente/SGE informa o quantitativo de processos que foram analisados com as suas respectivas demandas no ano de 2017 indicando os percentuais de cada Secretaria/Coordenação. Na oportunidade, relata a implantação do novo Sistema SMAP, o qual visa a melhoria e agilidade na resolução das demandas a partir o mês de abril/2018 para as Unidades da DPU e DPGU .

3. Assessoria de Fiscalização de Contratos - AFC

A AFC, também denominada NUFIS tem como escopo das atividades

a) Recepção e análise dos processos de acompanhamento contratual, contendo os apontamentos de descumprimentos não regularizados pela contratada, após ter sido notificada pelo fiscal de contrato;

b) Instrução dos processos de verificação de inadimplência no Sistema Eletrônico de Informação – SEI e acompanhamento até a finalização do processo, em razão da aplicação de sanções ou de outras providências;

c) Notificação às contratadas para apresentação de defesa prévia sobre os apontamentos de descumprimento contratual, facultando-lhes vistas aos autos do processo administrativo, análise das alegações e da documentação recebida;

d) Análise das justificativas apresentadas pelas contratadas, com vistas à comprovação de ocorrência ou não de infração;

e) Elaboração de Parecer Técnico e encaminhamento à Secretaria-Geral Executiva, sugerindo a aplicação da sanção cabível ou o encerramento do processo sem aplicação de sanção, conforme o caso;

f) Notificação à contratada quanto à decisão tomada pela Administração, informando da abertura de prazo para apresentação de recurso quanto à sanção aplicada, se for o caso, facultando-lhe vistas aos autos do processo administrativo;

g) Análise dos recursos administrativos recebidos, efetuando os trâmites necessários até sua conclusão, notificando a contratada acerca do resultado;

h) Registro no sistema SICAF das sanções aplicada às contratadas, decorrido o prazo estipulado para a apresentação do recurso ou após análise conclusiva do seu não provimento;

i) Encaminhamento para a publicação no Diário Oficial da União – DOU, dos processos cujas penalidades sejam as previstas nos incisos III e IV do artigo 87 da Lei 8.666/1993 e no artigo 7º da Lei 10.520/2002;

j) Gerenciamento e encaminhamento para inclusão na Dívida Ativa da União, após despacho do ofício da Secretaria-Geral Executiva, das multas objeto de sanção contratual que não forem pagas no prazo legal, observados os normativos vigentes que regem o assunto;

l) Análise e orientação aos fiscais de contrato quando do recebimento de demandas porventura não previstas nas Instruções Normativas Internas e na legislação vigente;

m) Expedição de ofícios às seguradoras quanto à instrução de processo de verificação de inadimplência contratual a fim de registrar a expectativa de sinistro;

n) Emissão de pareceres técnicos relativo aos pedidos de pagamento direto de verbas trabalhistas quando não efetuado pelas contratadas, na forma prevista na IN 23/2016.

Relatório de Gestão 2017

128

O quadro a seguir é um demonstrativo das principais atividades desenvolvidas na AFC/NUFIS e quantifica o número de processos tramitados durante o ano de 2017 nesta assessoria:

TIPO 2017

Jan FevMarAbr Mai Jun Jul Ago Set OutNovDezTOTAL Inscrição em Dívida Ativa da União 6 5 8 4 2 3 4 3 2 37 Despacho 30 22 48 31 44 50 66 43 40 45 28 24 471 Encaminhamento 8 6 14 7 11 10 12 8 6 18 17 6 123 Memorando 56 61 65 67 79 52 42 63 76 44 71 69 745 Ofício 36 50 50 27 35 47 55 42 49 45 41 17 494 Parecer 2 6 8 6 17 14 12 18 12 17 16 6 134 Pagamento Direto 5 4 9 6 8 7 10 1 2 12 13 5 82 Abertura de Processo de Inadimplência11 12 16 3 6 18 25 7 3 10 6 5 122 TOTAL 154 166 218 151 202 201 222 186 191 193 192 132 2208

4. DIVISÃO DE PASSAGENS E DIÁRIAS

Conforme minuta do Regimento Interno (SEI 2236185), compete à Divisão de Passagens e Diárias:

a) executar procedimentos inerentes às concessões de diárias e passagens aos membros e servidores, convidados e colaboradores eventuais, no âmbito da DPU, conforme demanda encaminhada pela SGE;

b) efetuar a aquisição de passagens conforme normatização vigente e com vistas ao princípio da economicidade;

c) acompanhar e conferir a documentação comprobatória da viagem realizada para fins de prestação de contas no Sistema de Diárias e Passagens;

d) propor à SGE diretrizes, critérios e procedimentos a serem adotados na execução das atividades relativas à concessão de diárias e passagens;

e) prestar, periodicamente, informações à SGC, informações relativas às despesas com diárias e passagens, com vistas à divulgação no sítio da Defensoria Pública da União, em cumprimento às normas legais;

f) submeter à análise da SGE qualquer situação apresentada diversa dos procedimentos demandados e autorizados.

Por meio do processo SEI 08038.005730/2017-38, é apresentado periodicamente à SGE relatório de execução de empenhos de diárias e passagens, em cumprimento a Recomendação 4 do Plano de Ação da SAD nº 01/2017 ( SEI 1911779);

• Por meio do processo SEI 08038.000886/2017-22 é feito o controle de informações mensais à SGC, quanto às concessões de diárias e passagens, para publicação no Sítio da DPU- Transparência, em cumprimento à a Portaria nº 80/2015, que dispõe sobre o Portal da Transparência da DPU;

• Por meio do processo SEI 08038.007576/2015-77 é feito, pelo fiscal do contrato, o registro do controle das faturas de passagens aéreas, cancelamentos e reembolsos.

Relatório de Gestão 2017

129

Verifica-se que, no exercício de 2017, foram cadastradas 1910 viagens ( SEI 2313337 e 2313347).

Em comparação ao exercício anterior, em que foram cadastradas 1655 viagens ( SEI 2313322), observa-se que houve um aumento de 255 viagens, ou seja, houve um crescimento aproximado de 13%, em relação ao exercício anterior.

2016 2017 Crescimento % de Crescimento

Total de viagens Total de viagens 255 13%

1655 1910

0 0

255

13%

1655

1910

0

500

1000

1500

2000

2500

2016 2017 Crescimento % de Crescimento

COMPARATIVO - QUANTIDADE DE VIAGENS

Série1 Série2

Relatório de Gestão 2017

130

4. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

Neste item, são tratadas informações sobre a gestão de pessoas, política de capacitação e treinamento, a gestão de patrimônio e da infraestrutura, a gestão de tecnologia da informação e a gestão ambiental e sustentabilidade, da Defensoria Pública da União.

4.1. GESTÃO DE PESSOAS

As informações relacionadas a Gestão de Pessoas estão assentadas na Secretaria de Gestão de Pessoas.

Neste tópico são apresentadas informações sobre a estrutura de pessoal da DPU, contemplando perspectivas sobre a quantidade de servidores por faixa etária, quantidade de pessoas por nível de escolaridade, força de trabalho, a distribuição da lotação efetiva, o detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas, o demonstrativo das despesas com pessoal, bem como os mecanismos de controle para mitigar riscos relacionados a pessoal na DPU e a política de capacitação e treinamento do pessoal. São abordados aspectos relacionados à contratação de pessoal de apoio e de estagiários.

Quadro 4.1.1 – Qualificação da força de trabalho quanto a faixa etária

Tipologias do Cargo Quantidade de Servidores por Faixa Etária

Até 30 anos De 31 a 40

anos De 41 a 50

anos De 51 a 60

anos Acima de 60 anos

1. Provimento de Cargo Efetivo 1.1. Membros de Poder e Agentes Políticos 1 1 1.2. Servidores de Carreira (Defensor) 44 401 136 19 1.3. Servidores de Carreira (PGPE) 115 260 73 28 8 1.4. Servidores requisitados 29 143 152 310 202 1.5. Servidores com Contratos Temporários

Quadro 4.1.2 – Qualificação da força de trabalho quanto ao grau de escolaridade

Tipologias do Cargo Quantidade de Pessoas por Nível de Escolaridade

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1. Provimento de Cargo Efetivo

1.1. Membros de Poder e Agentes Políticos 1.6. Servidores de Carreira (Defensor) 500 27 50 23 1.7. Servidores de Carreira (PGPE) 77 405 2 1.8. Servidores requisitados 18 265 540 10 3 1.9. Servidores com Contratos Temporários

LEGENDA Nível de Escolaridade 1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada.

4.1.1. Estrutura de pessoal da Unidade

Em 2017, a força de trabalho da DPU totalizava 1.933 servidores, não havendo no âmbito da DPU servidores com contratos temporários e sem vínculo com a Administração Pública.

Quadro 4.1.3 - Força de Trabalho

Relatório de Gestão 2017

131

Força de Trabalho

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos

no Exercício

Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) NÃO HÁ 1.933 112 192

1.1. Membros de poder e agentes políticos NÃO HÁ

02 - -

1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) NÃO HÁ

1.933 112 192

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão NÃO HÁ

1.082 31 49

1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado

NÃO HÁ 8 - 1

1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório NÃO HÁ

5 - -

1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas

NÃO HÁ 836 86 135

2. Servidores com Contratos Temporários NÃO HÁ

- - -

3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública

NÃO HÁ - - -

4. Total de Servidores (1+2+3) NÃO HÁ

1.933 112 192

Fonte: SIAPE E SGRH

Quadro 4.1.4 – Distribuição da lotação efetiva

Distribuição da Lotação Efetiva

Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva

Área Meio Área Fim

1. Servidores de Carreira (1.1)

1.1. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 1.333 600

1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 484 600

1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado 8 -

1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório 5 -

1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 836 -

2. Servidores com Contratos Temporários - -

3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública - -

4. Total de Servidores (1+2+3) 1.333 600

Quadro 4.1.5 - Detalhamento da estrutura de carogs em comissão e funções gratificadas

Relatório de Gestão 2017

132

Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas

Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas

Lotação Ingressos no

Exercício

Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva 1. Cargos em Comissão 14 12 12

1.1. Cargos Natureza Especial NÃO HA 2 - - 1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 12 12 12

1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão NÃO HA 7 11 11 1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício

Descentralizado NÃO HA - - - 1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas 5 1 1 1.2.4. Sem Vínculo - - - 1.2.5. Aposentados - - -

2. Funções Gratificadas 24 13 11 2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 12 8 7 2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado - - - 2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas 12 5 4

3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 38 25 23 Fonte:

Por não possuir quadro próprio de servidores, a força de trabalho da Defensoria Pública da União constitui-se de Defensores Públicos Federais, servidores ocupantes de cargos redistribuídos pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG e por servidores requisitados de outros órgãos e entidades. Essa composição de força de trabalho, no entanto, é insuficiente para oferecer o devido suporte à instituição em todas as suas unidades distribuídas pelo país.

Cabe destacar o advento da Lei nº 13.328, de 29 de julho de 2016, a qual, ente outros tantos assuntos, modifica regras sobre requisição e cessão de servidores. A partir dela o instituto da requisição passou a ter uma nova dimensão no ordenamento jurídico pátrio. Veja-se, porém, devido à situação precária do quadro emergencial de apoio da Defensoria Pública da União, a Lei não esqueceu de tutelar, de modo diferente, esta instituição, ao prever a manutenção da eficácia da Lei 9.020/1995.

A força de trabalho da instituição compõe-se de 1.933 servidores de cargos efetivos, sendo 849 requisitados de outros órgãos, 484 servidores redistribuídos e 600 Defensores Públicos Federais, os quais representam a área fim da instituição e ocupam 35,4% da força de trabalho. A área meio encontra-se deficitária, uma vez que há necessidade de servidores para atuação na administração central e nas unidades. A DPU conta também com 14 cargos comissionados (NES e DAS), 24 funções gratificadas (FCT) e 13 gratificações do tipo GSISTE (sendo que 10 estão em litígio com o Ministério da Justiça) que se revelam insuficientes ante à quantidade de servidores.

Não há impacto significativo quanto a aposentadoria sobre a força de trabalho disponível da Defensoria Pública da União.

A quantidade de servidores afastados não impacta na descontinuidade dos serviços na DPU.

Não há movimentações de pessoal (ingresso e egresso) decorrente da reestruturação dos órgãos e entidades da administração pública ocorrida no exercício.

Quadro 4.1.6 - Distorções na área de pessoal

Relatório de Gestão 2017

133

DISTORÇÃO CAUSA PROVIDÊNCIAS

Servidores do quadro não possuem carreira da Instituição

Mesmo com a autonomia, ainda não foi criada a carreira de apoio da DPU

PL 7922/2014 em tramitação no Congresso Nacional

Servidores e Membros em cargos de chefia sem função ou cargo comissionado

Mesmo cm a autonomia não foi criado o plano de cargos, a maioria dos servidores que exercem atividade de chefia não possui gratificação

PL 7923/2014 em tramitação no Congresso Nacional

Número de servidores requisitados é muito superior ao número de servidores do quadro PGPE

Ausência de quadro de carreira de apoio. PL 7922/2014 em tramitação no Congresso Nacional

Instabilidade na manutenção da força de trabalho requisitada

Lei nº. 13.328/2016, art. 105, inciso III e parágrafo único – determinando a DPU e TRE devolver requisitados há mais de 3 anos ou ressarcir os órgãos de origem – medida inviável frente a limitação da EC95

Tratativas junto ao MPOG para que editem normativos, nos moldes do que foi feito ao TRE, mantendo os requisitados enquanto se aguarda a criação do quadro de apoio

Suspensão de pagamento de GSISTEs aos servidores PGPEs que tem designadas tais gratificações via DOU

Retirada pelo MPOG das GSISTEs do perfil SIAPE da DPU – acarretando erro de sistema

Tratativas junto ao MPOG e Ministério da Justiça para saneamento dos lançamentos no sistema, na medida que foi acertado com a manutenção das GSISTE de origem do Tesouro Nacional

Relatório de Gestão 2017

134

4.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal

Quadro 4.1.2.1 – Custos do pessoal

Quadro A.7.1.3 – Custos do pessoal

Tipologias/ Exercícios

Vencimentos e Vantagens Fixas

Despesas Variáveis Despesas de Exercícios Anteriores

Decisões Judiciais Total Retribuições

Gratificações Adicionais Indenizações

Benefícios Assistenciais e Previdenciários

Demais Despesas Variáveis

Membros de poder e agentes políticos

Exercícios

R$ 2.017,00 R$ 584.883,60 R$ 225.428,40 R$ 72.554,55 R$ 33.762,99 R$ 60.323,03 R$ 15.480,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 992.432,57

R$ 2.016,00 R$ 389.683,26 R$ 148.104,99 R$ 52.190,24 R$ 21.886,08 R$ 21.145,76 R$ 10.320,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 643.330,33

Servidores de carreira vinculados ao órgão da unidade

Exercícios

R$ 2.017,00 R$

199.707.025,97 R$ 580.112,70 R$

16.684.135,91 R$

5.823.783,65 R$

14.658.588,55 R$ 3.995.305,01 R$

498.681,87 R$

273.060,79 R$

2.477,70 R$

242.223.172,15

R$ 2.016,00 R$

158.366.388,89 R$ 779.113,65 R$

13.315.939,00 R$

5.043.342,71 R$

13.320.219,17 R$ 3.244.571,10 R$

366.978,58 R$

26.345,71 R$ 0,00 R$

194.462.898,81

Servidores de carreira SEM VÍNCULO com o órgão da unidade

Exercícios

R$ 2.017,00 R$ 4.365.614,24 R$ 320.265,97 R$

1.230.022,61 R$

1.486.722,51 R$

7.937.499,40 R$ 2.640.508,40 R$

283.764,14 R$ 351,01 R$ 938,28 R$

18.265.686,56

R$ 2.016,00 R$ 5.321.996,18 R$ 310.151,75 R$

731.977,41 R$

977.013,95 R$

5.129.716,63 R$ 2.837.807,96 R$

123.968,94 R$ 93,06 R$ 530,70 R$

15.433.256,58

Servidores SEM VÍNCULO com a administração pública (exceto temporários)

Exercícios

R$ 2.017,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

R$ 2.016,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

Relatório de Gestão 2017

135

Servidores cedidos com ônus

Exercícios

R$ 2.017,00 R$ 1.012.541,89 R$ 2.493,13 R$ 47.517,82 R$ 39.216,15 R$

116.975,39 R$ 13.715,66 R$ 6.310,86 R$ 0,00 R$ 825,90 R$ 1.239.596,80

R$ 2.016,00 R$ 450.072,87 R$ 84.405,02 R$ 9.364,18 R$ 62.062,30 R$ 7.095,00 R$ 4.176,72 R$ 0,00 R$

3.303,60 R$ 620.479,69

Servidores com contrato temporário

Exercícios

R$ 2.017,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

R$ 2.016,00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Relatório de Gestão 2017

136

4.1.3. Da Ação de Gestão de Competência e Capacitação - ESDPU

Na DPU as atividades de capacitação são exclusivas da ESDPU seguem estritamente o Plano Anual de Capacitação, disponível em: http://www.dpu.def.br/images/stories/escola_superior/arquivos/PAC-LIVRO-HORIZONTAL.pdf, contendo a estrutura metodológica e normativa, adotada por esta Escola no exercício anterior.

O Plano Anual de Capacitação (PAC) é instrumento de gestão para o aprimoramento das atividades desempenhadas por defensores públicos federais e servidores da Defensoria Pública da União – DPU.

A ESDPU vem buscando preparar-se cada vez mais e definiu duas diretrizes essenciais em seu PAC. A primeira diz respeito à priorização, sempre que possível, de projetos de capacitação que incluam o maior número de servidores possível, em detrimento de cursos isolados, demandados individualmente ou por servidores de uma única unidade. A segunda indica que, sempre que possível, projetos de capacitação que priorizem a racionalização, por meio da utilização da instrutoria interna, parcerias internas e externas e na modalidade a distância.

Objetivo esse em consonância com o inciso V do Art. 1º do Decreto nº 5707/2006:

V- racionalização e efetividade dos gastos com capacitação.

Nesse sentido, a estratégia pode ser representada da seguinte forma:

Otimização dos procedimentos, que abarca a definição e publicação de instrumentos normativos que buscam melhorar os processos relacionados às ações realizadas pela ESDPU no que diz respeito à interação com outros setores da DPGU, como a IN nº 10, de 29 de janeiro de 2015, que prevê prazos mínimos para o deferimento de ações de capacitação, sob pena de se realizar treinamentos de má qualidade e que estejam em desacordo com as necessidades prioritárias identificadas previamente por meio do sistema de Levantamento de Necessidades de Capacitação e consolidadas no PAC.

Atualização e revisão das portarias 367/2017 e 155/2017, que versam sobre o pagamento da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso - GECC a Defensores Públicos Federais e Servidores Públicos Federais, e do Programa de Incentivo ao Estudo do Idioma no âmbito da Defensoria Pública da União.

Diante deste contexto, a Escola da Defensoria Pública da União (ESDPU), ao desenvolver os PACs, afirma-se como ente essencial para o cumprimento da sua missão institucional de “desenvolver pessoas para aprimorar a capacidade de atuação da Defensoria Pública da União".

As ações de capacitação e aprimoramento desenvolvidas pela ESDPU e por ela apoiadas também asseguram a implementação do Plano Permanente de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoal da Defensoria Pública da União e, consequentemente, do Planejamento Estratégico da Defensoria Pública da União, no que diz respeito ao aprimoramento da gestão do capital humano.

Cumpre esclarecer que os aspectos referentes à "política de capacitação e treinamento do pessoal" são mensurados e monitorados pela ESDPU, por meio dos indicadores desenvolvidos junto à Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão - ASPLAN (2224443, 2273112), constante no Processo SEI nº 08038.009959/2017-41.

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Os indicadores permitem acompanhar o alcance dos objetivos estratégicos, identificando riscos em potencial e problemas antes de se tornarem críticos, bem como avaliar sua eficiência e eficácia, subsidiando a tomada de decisão.

A metodologia de planejamento estratégico adotada na DPU prevê o monitoramento da execução da estratégia mediante acompanhamento dos indicadores e de seu desempenho, de modo a permitir o controle da execução, a avaliação da performance em relação ao planejado e a reflexão coletiva acerca do alcance dos objetivos propostos no Plano Estratégico da DPU.

Ao final do exercício de 2017, foi proposto por esta ESDPU o Relatório 2017 (2270472), constante do Processo SEI nº 08038.000680/2018-83, resumido no que se fez destacar abaixo:

1. A execução orçamentária em 2017 foi no montante de R$ 1.690.334,56.

2.Houve elaboração de edital para contratação de Defensor Público Federal como conteudista e tutor na área de Direito Administrativo com o objetivo de que o curso fosse elaborado e orientado por membro da carreira e de servidora especialista na área de Redação Oficial, para a oferta de dois novos cursos a distância pela Escola;

3. Início do estudo de viabilidade e organização da seleção de instrutor para os cursos presencias sobre a Atuação da DPU nos Tribunais Superiores; do Novo CPC: Principais Alterações que repercutam na atuação da DPU; de Direito Penal e Processual Penal – Crimes Federais; e de Direito Previdenciário, Principais Demandas, Pedidos, Jurisprudências e os Aspectos Práticos com Ênfase na Atuação da DPU, com realização nas diversas unidades.

4. Foram ofertadas 2.027(duas mil e vinte e sete) vagas em ações de capacitação para Defensores Públicos Federais e Servidores (incluídos os cursos presencias, EaD, pós-graduação, idiomas e promovidos por instituições parceiras), dessas 1.117 (hum mil, cento e dezessete) foram preenchidas. Em 2016, foram ofertadas e preenchidas 879 (oitocentos e setenta e nove) vagas, representando um crescimento de 27,07%, aproximadamente, de vagas preenchidas

5. Ao todo, a ESDPU conseguiu ofertar e preencher ao menos 1(uma) vaga por unidade, alcançando todas as 76 (unidades) da DPU, conforme Demonstrativo da Força de Trabalho da DPU da Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP/DPU, publicado no site da http://www.dpu.def.br/transparencia/gestao-de-pessoas, acesso em dezembro de 2017.

6. Foram desenvolvidas 154 (cento e cinquenta e quatro) ações de capacitação e treinamento de Curta e Média Duração, sendo 51 (cinquenta e uma) a distância e 103 (cento e três) cursos presenciais in company, contratação de cursos abertos, custeio a participação em congressos, seminários, jornadas, etc.

7. Foram divulgados 227 (duzentos e vinte e sete) eventos de capacitação organizados pela Escola da Advocacia Geral da União (EAGU) por meio do Acordo de Cooperação Técnica entre esta DPU e AGU (08038.006393/2017-04). Possibilitando a participação de Membros e Servidores da DPU nesses eventos.

8. Realização de eventos desenvolvidos e organizados pela própria a ESDPU, incluindo internos e externos, listados a seguir:

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Especificação Instituição

Palestra de Nutrição - Os 10 Passos para Alimentação Saudável DPU/Baixada Fluminense-RJ, com a colaboração desta Escola Superior da DPU.

Palestra - O papel da Psicologia na Justiça

Palestra - A Moderna gestão de conflitos, os métodos de soluções alternativas e o poder judiciário Seminário Litigância estratégica perante o Sistema Interamericano de Direitos Humanos - aspectos relativos à região Nordeste do Brasil – Edital 70/2017

Defensoria Pública da União em Recife-PE, com a colaboração desta Escola Superior da DPU.

I Seminário Nacional de Defensoria Pública e População em Situação de Rua

Defensoria Pública da União do Estado do Rio de Janeiro e a Defensoria Pública-Geral da União

2 (dois) cursos de Aperfeiçoamento em Língua Portuguesa: Gramática Aplicada ao Texto Administrativo – MÓDULO I e MÓDULO II

Escola Superior da DPU

Curso de Automatização do processo de execução orçamentária e financeira da DPU

14 (quatorze) Turmas do Treinamento do Sistema Eletrônico de Informações – SEI, ocorreram nos seguintes polos: DPU/Fortaleza-CE, DPU/São Luis-MA, DPU/Salvador-BA, DPU/Porto Alegre-RS (1ª e 2ª Categoria), DPU/Belém-PA, DPU/Belo Horizonte-MG, DPU/Brasília-DF, DPU/São Paulo-SP e DPU/Juína/MT

Curso relativo ao Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões (SISAC)

II Curso de Capacitação de Defensores(as) Públicos(as) Federais sobre Escravidão Contemporânea – Edital nº 17/2017

Escola Superior da DPU e GT Trabalho Escravo

15º Curso de Preparação à Carreira de Defensor Público Federal Escola Superior da DPU

Especificação Instituição

3 (três) turmas do Curso de Direito Penal e Processual Penal – EaD

Escola Superior da DPU

2 (duas) turmas de Curso de Fiscalização de Contratos de Serviços Terceirizado (autoinstrucional) - EaD

1 (uma) turma de Fiscalização de Contratos de Serviços Terceirizados com TUTORIA - EaD

4(quatro) turmas do Curso Desenvolvimento Gerencial - EaD

4(quatro) turmas do Curso Legislação de Pessoal - EaD

4(quatro) turmas do Curso Direito Previdenciário- EaD

4(quatro) turmas do Curso Redação autoinstrucional - EaD

1 (uma) turma do Redação Oficial (autoinstrucional) - EaD

4(quatro) turmas do Curso de Novo Código de Processo Civil - EaD

4(quatro) turmas do Treinamento SIS-DPU - EaD

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1. Celebração de acordos de cooperação entre a DPU, por meio da ESDPU, e a Associação Brasileira de Constitucionalistas Democratas – ABCD, a Escola Superior de Estudos Jurídicos da Universidade de Bolonha – Itália (08038.003961/2017-15); Escola Superior da Magistratura do Amazonas – ESMAM (08038.003639/2017-88), Instituto Legislativo Brasileiro (08038.001852/2017-55), e Comissión Interamericada de Derechos Humanos - CIDH (08038.002117/2017-69).

2. Abertura de 100 (cem) vagas para participação de Defensores Públicos Federais e Servidores no Programa de Incentivo ao Estudo de Idioma (Inglês, Espanhol, Italiano, Francês, Alemão e Libras);

3. Foram custeados 33 (trinta e três) bolsas do Programa de Capacitação e Especialização de Longa Duração, e 191(cento e noventa e uma) bolsas para e Programa de Incentivo ao Estudo do Idioma Estrangeiro.

4. Aprovação do Projeto da Escola de Capacitação das Instituições Públicas de Assistência Jurídica dos Países de Língua Portuguesa – ECIPAJ, com sede na DPU, coordenado pelo Diretor da ESDPU (2167929).

5. Controle Orçamentário 2017 (08038.002875/2017-87):

Descrição Valor 2018 (R$) Percentual (%)

Programa de Incentivo ao Estudo de Idioma R$ 947.261,54* 56%

Cursos de Média e Curta Duração R$ 372.024,42 22%

Programa de Capacitação e Especialização (Pós-Graduação)

R$ 347.554,91 21%

Outros R$ 23.493,69 1%

Programa de Auxílio Financeiro para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos em Eventos Científicos

R$ 00,00 0 %

Valor Total R$ 1.690.334,56 100%

*Esclarece-se que mais da metade do orçamento da ESDU foi comprometido com o Programa de Incentivo ao Estudo de Idioma, pois, após a abertura do correspondente Edital de seleção, houve uma drástica restrição orçamentária que atingiu a organização e o planejamento dos cursos da ESDPU.

4.1.4. Gestão de riscos relacionados ao pessoal

Quatro dos principais riscos presentes na condução dos processos de Gestão de Pessoas da DPU, dentre outros, são: (1) a baixa presença de mecanismos de direcionamento – estabelecimento de políticas/diretrizes –, avaliação e monitoramento de indicadores que garantam a efetividade de suas ações aliada à (2) inexistência de uma carreira de apoio operacional própria, que repercute no desempenho de todo o sistema institucional, sobretudo no que diz respeito aos resultados diretamente ligados à função essencial da DPU, que é a de garantir a efetiva tutela judicial ao cidadão hipossuficiente, (3) além do pontos apresentados, ressalta-se que não há cargos comissionados e funções próprios da Defensoria para o exercício de cargos de gestão e assessoramento.

Destaca-se que mais da metade das Unidades da DPU existentes nos Municípios que integram cada um dos Estados do país possuem servidores e colaboradores em número e qualificação

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aquém de suas necessidades. A escassez de recursos humanos, aliada à baixa remuneração dos cargos efetivos resultam, não raro, em sobrecarga de trabalho de alguns postos e desinteresse profissional.

Esses fatores geram, por sua vez, baixos níveis de desempenho, morosidade na prestação de serviços e altas taxas de absenteísmo motivado, precipuamente, por problemas de saúde.

Por outro lado, a deficiência na definição de políticas/diretrizes e na identificação de processos críticos de trabalho e papéis organizacionais, bem como a vulnerabilidade dos processos de avaliação e o monitoramento de resultados acabam por impactar negativamente a prática da boa governança e a gestão estratégica de pessoas.

Políticas de capacitação voltadas para o fortalecimento do capital intelectual e humano da Instituição, de incentivo ao desempenho diferenciado, de ocupação de postos gerenciais, de comunicação e diretrizes para a qualificação de gestores e formação de lideranças são exemplos de direcionamentos que, se presentes, podem ajudar na identificação correta das ações em gestão de pessoas e assegurar-lhes a efetividade. Ao revés, a ausência de tais mecanismos constitui um risco importante à retenção de talentos, à detenção do conhecimento, à alocação de competências, à sinergia das equipes e ao clima organizacional.

Além das situações apontadas, a Defensoria Pública da União depara-se constantemente com questões administrativas que acabam por ampliar as dificuldades na Gestão de Pessoas, principalmente no que diz respeito à motivação dos servidores da área administrativa. Podemos citar duas delas: (1) o advento da Lei nº 13.328, de 29 de julho de 2016, a qual, ente outros tantos assuntos, modifica regras sobre requisição e cessão de servidores. (2) A impossibilidade sistêmica de pagamento das Gratificações Temporárias das Unidades dos Sistemas Estruturadores da Administração Pública Federal – GSISTE, aos servidores legalmente designados e que continuam a exercer as atribuições do cargo.

Por fim, deve ser mencionada a EC 95/2016 que instituiu o Novo Regime Fiscal no âmbito dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, que vigorará por vinte exercícios financeiros (20 anos), nos termos dos arts. 106 a 114 do ADCT.

4.1.5. Contratação de pessoal de apoio e de estagiários

A Defensoria Pública da União conta com uma força de trabalho de pessoal de apoio da ordem de 1.329 (mil e trezentos e vinte e nove) postos terceirizados, compostos de copeiragem, limpeza, técnico em secretariado, recepcionistas e secretariado executivo, vigilância, atuando nas unidades da DPU nos estados da federação, distribuídos da seguinte maneira:

SERVIÇO TOTAL COPEIRAGEM 77 VIGILÂNCIA * 411 SECRETARIADO 446 RECEPCIONISTA 239 LIMPEZA 156 TOTAL 1.329

• Tipos de postos: 44h semanais desarmada 44h semanais armada

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12h diurnas armada, em turno de 12/36 12h noturno armada, em turno de 12/36

As Informações referentes à contratação de mão de obra encontram-se divulgadas na internet, sítio http://www.dpu.def.br/transparencia/licitacoes-e-contratos.

O Programa de Estágio na Defensoria Pública da União deve possibilitar aos estudantes a complementação de ensino e aprendizagem, constituindo-se em instrumento de iniciação ao trabalho, de aperfeiçoamento técnico-cultural científico e de relacionamento humano.

Na Defensoria Pública da União, ao longo do ano de 2017, o Programa de Estágio foi desenvolvido em parceria com Instituições de Ensino Públicas e Privadas interessadas, sob a forma de execução indireta, por intermédio da atuação de Agente de Integração de estágio (contrato 6/2015 – DPU/CIEE), em conformidade com o art. 5ª da Lei 11.788/2008, o qual estabelece que as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação.

Internamente, a Portaria Nº 24, DE 22 DE janeiro DE 2015, regulamentou os critérios de recrutamento, seleção e acompanhamento de estágio educativo escolar supervisionado, dentro do Programa de Estágio da Defensoria Pública da União.

O quantitativo de bolsas a ser ofertado, estabelecido de acordo com as necessidades da Defensoria Pública da União e com os recursos orçamentários disponíveis, confere à DPU, atualmente, a possibilidade de admitir até 2955 estagiários, para nível superior e médio, resguardados os limites estabelecidos em normativos próprios e na Lei 11788/2008. A Portaria nº 112 de 15/02/2016 fixa os parâmetros para distribuição do quantitativo de estagiários no âmbito da Defensoria, em âmbito nacional.

Ainda sobre o quantitativo de bolsas ofertados no Programa de Estágio da DPU, cumpre ressaltar que leva em consideração a inexistência de quadro próprio de servidores de apoio administrativo da DPU, o que, naturalmente, confere ao estagiário da DPU relevante papel no bom funcionamento institucional.

Nos termos da Portaria Nº 25, de 23 de janeiro de 2015, que fixa o valor da bolsa estágio e do auxílio-transporte para estudantes de nível superior e médio, o estudante de nível superior perceberá mensalmente R$ 800,00 (oitocentos reais), à título de bolsa estágio, sendo de R$ 540,00 (quinhentos e quarenta reais) o valor pago aos estudantes de nível médio. São pagos, ainda, R$ 8,00 (oito reais) de auxílio-transporte por dia trabalhado, com carga horária é de quatro horas diárias.

Complementarmente, consta quadro abaixo com o número de contratações mensalmente realizadas durante o exercício de 2017, separadas por nível de formação (superior ou médio) e área de atuação (área finalística ou área meio), as quais implicaram o gasto de cerca de R$ 31.500.280,21 com bolsa-auxílio, auxílio transporte e taxa de administração paga ao Agente de Integração, durante o exercício de 2017.

RELAÇÃO DE ATIVOS DGPU ANO 2017 PERIODO 2017 CURSO DIREITO OUTROS CURSOS NIVEL MEDIO TOTAL

Janeiro 2016 548 189 2753

Fevereiro 2063 385 142 2590

Março 1978 495 150 2623

Abril 1986 481 155 2622

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Maio 2035 497 158 2690

Junho 1872 701 146 2719

Julho 1971 595 138 2704

Agosto 1923 613 147 2683

Setembro 1843 685 139 2667

Outubro 1892 600 145 2637

Novembro 2046 432 142 2620

Dezembro 2089 357 147 2593

Fonte: DIEST

Impende registrar que, conforme se constata na tabela acima, o número de estagiários para a área finalística da instituição é significativamente superior aos da área administrativa.

Ademais, ressalte-se que a Defensoria Pública-Geral da União é responsável pela admissão de mais de 30% dos estagiários da área administrativa, onde se centralizam as atividades administrativas da DPU.

4.2. GESTÃO DO PATRIMÔNIO E INFRAESTRUTURA

4.2.1. Gestão do patrimônio imobiliário da União

A gestão dos imóveis da União sob responsabilidade da Defensoria Pública da União está a cargo da Coordenação de Engenharia, Arquitetura e Manutenção - CEAM.

Depois de recebido o imóvel, o Defensor Público Chefe da unidade da DPU participa do controle e gestão do bem, demanda acerca da necessidade de reformas, reparos, adaptações, etc, encaminha à Coordenação de Engenharia, Arquitetura e Manutenção – CEAM.

A CEAM desempenha, dentre outras, as seguintes atribuições: efetua o registro dos imóveis no Sistema de Patrimônio Imobiliário da União - SpiuNet; fiscaliza e realiza perícias técnicas, inclusive avaliações preliminares para fins de aquisição, desapropriação, permuta, cessão, locação ou alienação; acompanha e fiscaliza a execução, diretamente ou por intermédio de terceiros, de obras ou serviços de engenharia em imóveis de interesse da DPU; procede a vistoria e emite pareceres necessários ao recebimento de obras e serviços de engenharia; elabora propostas destinadas ao melhor aproveitamento funcional e estético dos imóveis da DPU; presta assistência técnica nas questões referentes a obras e serviços de engenharia; e realiza vistorias em imóveis da DPU.

A DPU conta com um total de 3 (três) imóveis cedidos pela Secretaria de Patrimônio da União-SPU, a saber, em Teresina/PI, Londrina/PR e Florianópolis/SC. Os demais imóveis são locados, reforçando o constante lançamento no SISREI/ SPU das necessidades da DPU em se consolidar em imóveis públicos (SEI 08038.009616/2017-87).

Os 3 (três) imóveis da União cedidos à DPU encontram-se devidamente registrados no sistema SPIUNet.

As despesas com manutenção dos imóveis da União ocupados pelas Unidades da DPU, conforme a CEAM e a SEOF, corresponderam ao valor de R$ 26.035,25 (vinte e seis mil, trinta e cinco reais e vinte e cinco centavos), conforme quadro abaixo:

Relatório de Gestão 2017

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Imóvel da União cedido à DPU

(Município)

Despesas Pagas com Manutenção (R$)

(Exercício de 2017)

Florianópolis/SC 11.215,00

Londrina/PR 1.500,00

Teresina/PI 13.320,25

TOTAL 26.035,25

Os registros contábeis relativos aos imóveis da UPC encontram-se em consonância com a Lei 4.320/64 e legislação pertinente, espelhando os registros efetuados no ambiente SPIUNET pela área competente. Os registros foram realizados levando-se em conta o valor de mercado conforme base de cálculo do IPTU, de acordo com orientações emitidas pela Secretaria de Patrimônio da União - SPU.

Imóvel Locados pela DPU

Despesas Pagas com Manutenção (R$)

(Exercício de 2017)

Bagé/RS R$ 5.341,20

Belém/PA R$ 15.129,98

Belo Horizonte/MG R$ 37.842,00

Boa Vista/RO R$ 200,00

Campina Grande/PB R$ 1.000,00

Campinas/SP R$ 8.443,00

Cascavel/PR R$ 1.175,00

Criciúma/SC R$ 50,00

Defensoria Pública da União em Brasília/DF

R$ 5.440,08

Dourados/MS R$ 100,00

Fortaleza/CE R$ 9.141,25

Foz do Iguaçu/PR R$ 9.022,83

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Goiânia/GO R$ 165,00

Governador Valadares/MG R$ 130,00

Guarulhos/SP R$ 6.798,00

Joinville/SC R$ 5.060,00

Mogi das Cruzes/SP R$ 11.199,75

Niteroi/RJ R$ 18.884,90

Pelotas/RS R$ 320,00

Petrolina/PE – Juazeiro/BA R$ 150,00

Porto Alegre/RS R$ 15.618,13

Recife/PE R$ 16.127,53

Ribeirão Preto/SP R$ 775,00

Rio Branco/AC R$ 28.000,00

Rio de Janeiro/RJ R$ 4.862,00

Salvador/BA R$ 9.153,00

São Luis/MA R$ 12.178,53

São Paulo/SP R$ 42.249,76

Vitória/ES R$ 5.408,37

TOTAL R$ 254.835,33

As despesas com a manutenção nos imóveis locados pela DPU no ano de 2017, tiveram

uma variação positiva de 87,20%, sobre o dispêndio de 2016, que foi de R$ 136.124,11.

Essa variação se deu principalmente pela intensificação de ações por parte da DPU para manter os imóveis em condições mínimas para recebimento dos assistidos, adaptando ainda rede lógica e acessibilidade, afastando assim o risco de suspensão no atendimento por falta de recurso material.

4.3. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

4.3.1. Principais sistemas de informações

Os principais sistemas utilizados na Defensoria Pública da União (DPU) são os seguintes: o Sistema de Gerenciamento do Atendimento (SGA), o Sistema Eletrônico de Informações (SEI), o Sistema de Informações Simultâneas da Defensoria Pública da União (SISDPU), o Sistema de

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Gerenciamento de Recursos Humanos (SGRH) e o Sistema de Concessão de Diárias e Passagens (SCDP-DPU.

O sistema SGA é um software livre, desenvolvido pela DATAPREV, totalmente baseado em tecnologias de software livre e de código aberto. O principal objetivo deste sistema é auxiliar o gerenciamento de filas de atendimento nos órgãos de atuação. Ou seja, se apresenta como instrumento fundamental no atendimento ao público, que auxilia o serviço prestado nos núcleos de atuação. Sua implementação representa uma melhora global no serviço de atendimento da DPU.

O sistema SEI é uma ferramenta de gestão de documentos e processos eletrônicos e tem como objetivo promover a eficiência administrativa. Foi desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Por meio de convênio firmado entre a DPU e o TRF4 foi possível a implantação deste sistema no Órgão (Processo 08038.012738/2011-65 e/ou TRF 4ª Região Nº 11.1.000037277-2). Desde maio de 2012 é utilizado pela DPU.

O sistema SIS-DPU é uma ferramenta eletrônica usada para cadastro e movimentação dos Processos de Assistência Jurídica (PAJs) e um dos principais objetivos é permitir que os defensores públicos federais de todas as unidades da DPU no Brasil executam suas funções, de maneira informatizada e integrada, voltadas para a assistência jurídica às pessoas que utilizam os serviços do órgão. Este sistema permite o armazenamento de informações, controle dos prazos e das audiências, bem como a geração de dados estatísticos. O Sistema permite também, por exemplo, que o cidadão acompanhe à distância, por meio do acesso à internet, o andamento do seu processo de assistência jurídica gratuita, de maneira direta e clara. Este sistema foi implantado em novembro de 2014 e substituiu o sistema denominado Processo Eletrônico de Assistência Jurídica (E-PAJ).

O Sistema SGRH-DPU é uma solução para gerenciamento de pessoal desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que está em fase de produção em paralelo com o SIAPE. Este sistema possui diversos módulos e serviços. Cada módulo atende uma área de negócio específica relativa à gestão de pessoas. Um dos objetivos deste sistema é melhorar a gestão de pessoas do Órgão. Sua implementação poderá, por exemplo, possibilitar um maior controle nas informações prestadas pelos servidores, inclusive na identificação de possíveis acumulações vedada de cargos, funções e empregos públicos.

O Sistema SCDP-DPU tem como objetivo a gestão do processo de concessão de diárias e passagens do Órgão. A base deste sistema foi cedida pelo Centro Processamento de Dados do Amazonas (PRODAM), que está em fase de produção.

A modelagem dos sistemas SISDPU e SGRH foi implementada por meio de Termo de Execução Descentralizada (TED) firmado entre a DPU e a Fundação Universidade de Brasília (FUB), por intermédio do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT/FUB). O primeiro TED foi firmado no ano de 2012, com vigência de 12 (doze) meses (Processo 08038.043410/2012-71), no valor total de R$ 994.000,00 (novecentos e noventa e quatro mil reais). O principal objetivo deste termo consiste em realizar uma análise geral dos sistemas não documentados, remodelagem de dados, redefinição de nova estrutura de desenvolvimento e definição de novos modelos de desenvolvimento de sistemas para a DPU.

O segundo instrumento foi firmado em fevereiro de 2014 sob o número TED nº.030/2014 (Processo 08038.024398/2013-87), com vigência de 24 meses, cujo montante foi da ordem de R$ 4.200.000,00 (quatro milhões e duzentos mil reais). O principal objetivo deste termo foi desenvolver o acompanhamento e continuidade da melhoria do processo de atendimento e assistência jurídica aos cidadãos E-PAJ (SISDPU) e elaboração de dados e suporte na implantação do SGRH-DPU.

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Em abril de 2016 foi assinado e publicado TED nº 066/2016, cuja vigência abarca o período de 36 meses (Processo 08038.009708/2015-03). O valor total deste termo corresponde a R$ 9.847.700,00 (nove milhões, oitocentos e quarenta e sete mil e setecentos reais), distribuídos em 03 (três) parcelas nos exercícios de 2016-2017-2018. O objeto deste termo trata de desenvolver pesquisa aplicada à concepção e prototipação de módulos de integração e interoperação de sistemas, e sua inserção em uma arquitetura de segurança e gerência, com medidas de segurança e acompanhamento dos processos de gestão e governança de TI na DPU, com entregas de produtos.

Para a sustentação e suporte dos sistemas SGA, SEI e SCDP-DPU o Órgão conta com os serviços previstos no escopo do Contrato nº. 206/2015, firmado com empresa especializada em serviços técnicos de tecnologia da informação e comunicação (TIC) no final do ano de 2015 (Processo 08038.003298/2015-89). O montante anual total deste contrato corresponde à R$ 9.220.152,40 (nove milhões, duzentos e vinte mil, cento e cinquenta e dois reais e quarenta centavos).

Os riscos relacionados à continuidade e disponibilidade dos sistemas podem estar associados ao atraso na entrega do produto, incorreção e defeitos na implementação da solução contratada, bem como restrição orçamentária, que provoca indesejada diminuição na eficiência operacional do órgão.

Dentro deste contexto, no intuito de promover o fortalecimento da área de TIC da DPU, foi incluída nas prioridades do levantamento de necessidades de TI no PDTIC 2014-2016 (Processo 08038.015227/2013-67) bem como no PDTIC 2017-2018 (Processo 08038.005158/2016-26) a demanda de criação de cargos nesta área. Cabe destacar que está em tramitação no Congresso Nacional desde o ano de 2014 o Projeto de Lei PL7922/2014, que dispõe sobre o Plano de Carreiras e Cargos da Defensoria Pública da União. Tanto a criação de cargos como a de funções da área de TI dependem de aprovação do Congresso Nacional.

4.3.2. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)

O primeiro Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) da Defensoria Pública da União foi aprovado e publicado por meio da Portaria nº 71, de 08 de setembro de 2014 (SEI Nº0613536), cuja vigência abrange o biênio 2014-2016 (Processo 08038.004211/2014-18). Os documentos referentes à sua elaboração e publicação estão apensados ao Processo 08038.015227/2013-67.

O PDTIC 2014-2016 está previsto no Planejamento Estratégico 2012-2015 da DPU como uma das iniciativas de apoio no contexto da Aprendizagem, Estrutura e Crescimento, de modo que a elaboração deste documento representou um significativo avanço no desenvolvimento institucional. A vigência do Planejamento Estratégico foi prorrogada abarcando o ano de 2016. Para o alcance dos objetivos estratégicos a estruturação do atendimento nacional em TIC e a implantação do gerenciamento dos serviços nesta área são uma das orientações descritas no planejamento estratégico.

O PDTIC 2014-2016 foi elaborado mediante inventário que apresentou o conjunto de necessidades, metas e ações que direta ou indiretamente, visavam o alcance dos objetivos estratégicos da organização. As necessidades do PDTI foram levantadas e sumarizadas em 22 objetivos estratégicos, 71 necessidades, 71 metas e 71 ações. Tais dados estavam distribuídos nas áreas de gestão, segurança, desenvolvimento de software, governança de TI, gestão e governa de TI, e infraestrutura. Deste total 34% das necessidades (24 necessidades) foram concluídas, 25% foram iniciadas e estão em andamento (18 necessidades) e 41 % não foram iniciadas (29 necessidades do total).

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O processo de priorização do PDTI 2014-2016 contou com 19 níveis de priorização, distribuídos por suas 71 necessidades. Nos vários níveis de prioridade foram efetuadas ações para atendimento de todas as necessidades. Considerando as diversas situações desfavoráveis ao bom andamento da Gestão de TI (equipe de trabalho reduzida na área de TI; restrição orçamentária para a execução de todas as atividades decorrentes das necessidades levantadas; troca de empresa de suporte e auxilio na infraestrutura de TIC), mesmo assim 59% das necessidades foram concluídas ou pelo menos iniciadas.

O segundo PDTIC da DPU foi aprovado e publicado por meio da Portaria nº 111, de 06 de julho de 2017, com vigência correspondente ao biênio 2017-2018. Os documentos referentes à sua elaboração e publicação estão apensados ao Processo 08038.005158/2016-26. As necessidades do PDTIC 2017-2018 foram levantadas e sumarizadas em 20 objetivos estratégicos, 66 necessidades, 64 metas e 64 ações. O conhecimento da posição estratégica da Defensoria Pública da União, alinhado ao Planejamento Estratégico 2017-2019, assim como aos objetivos estratégicos da DPU, foram determinantes para a atualização dos objetivos estratégicos de TIC.

Para a construção do plano de ações de TIC apresentado no PDTIC 2017-2018 foram considerados os objetivos estratégicos da DPU e da área de TI, as melhores práticas de governança de TIC, os resultados do PDTI 2014-2016 do Órgão, a identificação das demandas, a análise da situação atual da área de TI da DPU e sua situação atual do quadro de pessoal, bem como a análise orçamentária para o período do novo PDTI da DPU.

O planejamento da área de TI da DPU se norteia pelo PDTIC, sendo que a partir dele são priorizados os projetos. Dentre os principais projetos para o exercício de 2017 podemos citar a aquisição de Switch Core para o datacenter, que conjuntamente foram instalados e configurados Firewall, que é um dispositivo que tem como objetivo aplicar política de segurança a um determinado ponto da rede (Processo 08038.009959/2016-61). Compramos 800 (oitocentos) computadores Desktops e 600 (seiscentos) Notebooks para Defensores (Processo 08038.009878/2016-61). Desenvolvemos software de distribuição automática de processos para o Conselho Superior da Defensoria Pública da União (CSDPU) e sistema, denominado “CIVIL”, para atendimento da Categoria Especial. Implantamos o Sistema de Diárias e Passagens (SCDP-DPU), além disso, foram adquiridos 110 (cento e dez) equipamentos Switches para as unidades da DPU (Processo 08038.009106/2017-18). Ainda dentro deste contexto, 70 (setenta) nobreaks para os órgãos de atuação foram comprados (Processo 08038.008236/2017-25).

O backup das unidades, com convergência para a Defensoria Pública Geral da União (DPGU), foi implantado. Adquirimos software para gravação das reuniões do CSDPU (Processo 08038.008236/2017-25), bem como Fitas LTO4 para backup de dados do Órgão (Processo 08038.009505/2017-71) e Licenças dos Softwares Office 365 e SQL Server para atualização e ampliação de softwares (Processo 08038.000047/2017-12).

Ainda no que tange ao gerenciamento de serviços de TIC foram planejadas e executadas as seguintes ações: a) para atender as áreas de negócio da DPU elaboramos projeto de sistemas de segurança (cofre de senhas) que permite acessos granulares a senhas por servidores, sites, grupos de usuários, etc. (Processo 08038.005124/2017-12); b) elaboramos projeto para aquisição de Licenças de Software de Virtualização de Servidores - VMWARE (Processo 08038.006670/2017-71), que são softwares de infraestrutura (contrato assinado); c) bem como projeto de soluções de sistemas de segurança integrados (Processo 08038.008252/2017-18) com o objetivo de prover níveis de segurança cada vez melhores, tomando-se como base o valor do ativo de informação a ser protegido, de forma a assegurar a sua disponibilidade, integridade e confidencialidade, garantindo o alinhamento das estratégias de TIC com os objetivos de negócios da Defensoria Pública da União (contrato assinado).

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No ano de 2017 vários outros projetos foram iniciados tais como: link de dados a nível nacional (Processo 08038.001453/2016-11), manutenção e ampliação de telefonia VOIP (Processo 08038.003629/2017-42), bem como projeto de aquisição dos totens (Processo 08038.000109/2017-88) para instalação nas penitenciárias (contrato assinado).

Apoiamos as mudanças das unidades da DPU em São Paulo/SP, Manaus/AM, Volta Redonda/RJ, Campos de Goytazes/RJ, Juína/MT e Sobral/CE.

Estes são os projetos mais importantes do ano de 2017. Estes projetos estão relacionados ao PEDPU 2017-2019 principalmente ao objetivo estratégico “E1 - Assegurar a Ampliação e Atualização da Infraestrutura Tecnológica”.

A Defensoria Pública da União conta com um Comitê Estratégico Permanente de Tecnologia da Informação que foi instituído por meio da Portaria nº 28, de 27 de março de 2015 (Processo 08038.002349/2015-55). Para a composição dos membros do Comitê Estratégico de TIC foram editadas e publicadas portarias, quais sejam: Portaria nº 28, de 27 de março de 2015 (SEI Nº 0816215); Portaria nº 94, de 23 de outubro de 2015 (SEI Nº 1050159); Portaria nº 98, de 28 de outubro de 2015 (SEI Nº 1057859); Portaria nº 79, de 06 de julho de 2016 (SEI Nº 1388551); Portaria nº 173, de 29 de novembro de 2017 (SEI Nº 2150910); e Portaria nº 186, de 22 de dezembro de 2017 (SEI Nº 2187333).

No ano de 2015 o Comitê reuniu-se em 22 de abril e 24 de agosto para deliberação dos seguintes assuntos: Contratação de empresa especializada para prestação de serviços e material de cabeamento estruturado para atender a DPGU e as Unidades; Adesão à Ata de Registro de Preços da Marinha para aquisição de Desktops e Notebooks; Contratação de empresa especializada em TIC ou prorrogação do contrato com a Empresa Montreal; Aquisição de Notebooks; Aquisição de Solução Storage; Aquisição de Projetores; Certificação Digital; Revisão do PDTI; Implantação do Sistema ASI. As deliberações do Comitê foram registradas em Ata de Reunião (SEI Nº 0844952 e 1014244).

No ano de 2016 o Comitê reuniu-se em 22 de julho para deliberação e aprovação dos seguintes assuntos: Prorrogação do PDTI DPU 2014-2016 (SEI Nº 0644495); Aquisição de GBIC, que são equipamentos para instalação na rede de dados que permite a interligação com fibras ópticas; Aquisição de Licenças VMware Vsphere, voltadas para a realização de processos de virtualização de dados. As decisões foram registradas em Ata de Reunião (SEI Nº 1401214). Estas contratações estão alinhadas com os princípios e diretrizes do PDTIC 2014-2016 da DPU.

No ano de 2017 o Comitê reuniu-se para deliberação dos seguintes assuntos: Aprovação do PDTIC 2017-2018; Aquisição de Firewall, Computadores, Software para a Biblioteca da DPU; Aprovação do projeto de cabeamento na Unidade da DPU em Teresina/PI; Aprovação da contratação de empresa para prestação de serviços de telefonia VOIP; Aquisição de Fitas LTO4 para backup; Aquisição de Licenças Microsoft e VMWare; Aprovação da contratação de empresa especializada na prestação de serviços de link de dados (MPLS); Aquisição e ampliação de equipamentos e softwares de sistemas de telefonia VOIP; Aquisição de equipamentos de Switches para atualização destas ferramentas nas Unidades da DPU; e Aquisição de Licenças de Software para gravação das reuniões do Conselho Superior da DPU. As deliberações do Comitê foram registradas em Ata de Reunião (SEI Nº 2000764; 2000766; e 2000760).

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4.4. GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

4.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras

As ações para gestão ambiental e sustentabilidade se dão de forma descentralizada no âmbito da DPGU e unidades DPU em território nacional.

A DPGU e DPU instaladas no Distrito Federal desenvolvem suas obrigações institucionais em moderno condomínio cujas instalações estão adequadas ao modelo de sustentabilidade ambiental, se destacando a coleta seletiva, depósito para resíduos recicláveis, sistema de captação tratamento de água da chuva para utilização da DPU, torneiras e vasos sanitários com sistemas de economia de água.

O Condomínio que administra o edifício tem programa de reciclagem. Há lixeiras de cores padronizadas disponíveis para depósito de lixo, objetivando a coleta seletiva.

Outrossim, a DPGU orientou suas unidades nos estados da federação para que realizem coleta seletiva para reciclagem, buscando, no que couber, parcerias com instituições públicas que já adotam esta sistemática na localidade onde atuam.

Por decisão do CSDPU – Conselho Superior da Defensoria Pública da União (doc SEI nº 1651192 – Processo Administrativo nº 08038.009967/2016-15), o Gabinete do Defensor-Público Geral Federal, por meio da Portaria GABDPGF DPGU nº 81, de 22 de fevereiro de 2017, designou o Exmo. Defensor Público Federal, Dr. CELSO GABRIEL REZENDE, para representar a Defensoria Pública da União na comissão Nacional de Coleta Seletiva Solidária da Defensoria Pública da União em Brasília-DF, em atendimento ao que determina o Decreto 5.940/2006 de 25 de outubro de 2006, que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras providências.

Além disso, na orientação quanto à escolha do imóvel para sediar as unidades da DPU devem ser observadas as seguintes características: janelas amplas que dispensem o uso de energia elétrica na iluminação durante o dia; automação de sistemas de iluminação para redução do consumo de energia; sistema de aproveitamento de água da chuva, ou reuso de água de efluentes; bicicletário para facilitar o acesso da comunidade e de servidores que prefiram substituir os veículos por bicicletas.

Ressaltamos, ainda, que os processos de contratação celebrados pela DPU contemplam, no que couber, práticas de sustentabilidade e de racionalização do uso de materiais e serviços, consignados nos termos de referência, em atendimento ao Decreto nº 7746/2012.

Destacamos também, a utilização pela DPU do Sistema Eletrônico de Informações - SEI, plataforma que engloba um conjunto de módulos e funcionalidades que promovem a eficiência administrativa, tendo como principais características a libertação do paradigma do papel como suporte físico para documentos institucionais.

Os processos de contratação celebrados pela Defensoria Pública da União no que tange à área de Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC contemplam, no que couber, práticas de sustentabilidade e de racionalização do uso de materiais e serviços, consignados nos termos de referência, em atendimento ao Decreto nº 7746/2012. Dentro deste contexto, as aquisições de equipamentos de TIC com características de baixo consumo de energia e alta eficiência energética são casos de exemplos dos critérios de sustentabilidade adotados pelo órgão.

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Outro exemplo que cabe destacar são os serviços de impressão distribuída em âmbito nacional com previsão de Engenheiro Ambiental para a correta destinação dos resíduos tóxicos. Além disso, a DPU tem buscado serviços que não sejam sustentados por métodos tradicionais, que promovam a eficiência administrativa, como por exemplo, a redução de consumo de papel como suporte físico para documentos institucionais, em consonância com o novo paradigma da Era Digital.

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5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

O relacionamento da Defensoria Pública da União com a sociedade ocorre tanto na forma ativa, por meio da realização da Pesquisa de Satisfação e da disponibilização da Carta de serviços ao cidadão disponível no sítio da DPU, quanto na forma passiva, por meio dos canais de acesso à informação, como o “Fale Conosco” e o “Serviço de Informação ao Cidadão - SIC DPU”.

Ressalta-se ainda que, por meio do portal da DPU é possível a realização de consulta de processos, pelos assistidos, no SISDPU (Sistema de Informações Simultâneas da DPU), cujo acesso é feito pelo sítio da DPU onde o assistido fornece o nº do PAJ e a chave de acesso, informações constantes no cartão entregue no atendimento.

O portal oferece também navegação dinâmica para pesquisa de números de telefones, endereços, e-mails e titulares de ofícios das unidades da DPU nas 27 unidades da Federação.

A Pesquisa de Satisfação é realizada mensalmente para aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários da Defensoria de modo a subsidiar a melhoria do processo de atendimento ao público.

Conforme mencionado no tópico “Apresentação e Análise de Indicadores de Desempenho”, a realização da pesquisa teve início em 2014, e, até setembro de 2017, estava concentrada na Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão – Asplan, que selecionava probabilisticamente os assistidos que tinham PAJs abertos e aplicava, por telefone, os questionários aos assistidos.

Em novembro de 2017 houve alteração da metodologia da pesquisa em razão da deliberação proferida pelo Conselho Superior da Defensoria Pública da União (CSDPU). Diante disso, a partir desse período, os questionários passaram a ser aplicados pelas unidades da DPU ao final de cada atendimento, sendo consolidados pela ASPLAN no âmbito nacional.

Na pesquisa são abordadas questões relativas à qualidade do atendimento, cordialidade do atendente, tempo de espera para ser atendido, andamento dado ao caso e condições do local de atendimento. Com base nessas questões, é calculado, em uma escala de 0 a 1, o índice de satisfação dos assistidos (ISA), sendo que: 0 corresponde a Totalmente Insatisfeito; 0,25 corresponde a Insatisfeito; 0,5 corresponde a Indiferente; 0,75 corresponde a Satisfeito e 1 corresponde a Totalmente Satisfeito. Quanto mais próximo estiver o ISA dos valores estabelecidos, mais forte será a percepção dos cidadãos quanto ao grau de satisfação em relação a qualidade dos serviços prestados pela DPU.

Em razão da diferença entre as metodologias e modelos de amostragem adotados antes e após novembro de 2017, tornou-se inviável a comparação entre os resultados das pesquisas na sistemática anterior e atual.

Ainda assim, cumpre salientar que, ao longo dos anos de 2014, 2015, 2016 e até setembro de 2017, o ISA teve resultado médio de 0,77, indicando satisfação dos assistidos na qualidade dos atendimentos realizados pela DPU. Não oposto a esse resultado, a apuração da pesquisa realizada com base na nova metodologia, sugeriu um grau ainda mais elevado de satisfação entre os assistidos que se disponibilizaram em participar da pesquisa. Foram processados, no primeiro ciclo de avaliação, 974 questionários que resultou no índice de 0,90.

Os resultados relativos a essa pesquisa são disponibilizados por meio da opção Pesquisa de Satisfação, constante no link: http://www.dpu.def.br/transparencia/acoes-e-programas.

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5.1. Canais de acesso do cidadão

O portal da Defensoria Pública da União tem foco nos serviços oferecidos ao cidadão. De interface intuitiva e layout ajustável para navegação em desktop, tablets e celulares, o site permite consulta à movimentação do Processo de Assistência Jurídica (PAJ) pelo assistido, bem como outros serviços e informações.

Ao cidadão é disponibilizado pela DPU dois canais de acesso às informações de seu interesse e de relacionamento com o órgão: Fale Conosco e o Serviço de Informação ao Cidadão - SIC DPU.

O Fale Conosco é um canal de comunicação entre a DPU e o cidadão para processamento de informações, elogios, reclamações e envio de sugestões relacionadas aos serviços da DPU. Este serviço ficaria sob a responsabilidade da Ouvidoria-Geral da DPU. No entanto, em razão das restrições orçamentárias e insuficiência de pessoal, a Ouvidoria não foi implementada, apesar de já ter sido criada por meio da Resolução nº 59 do Conselho Superior da DPU. Sendo assim, a Corregedoria-Geral da DPU é responsável pelo Fale conosco.

Destacamos que a DPU por meio da sua Assessoria de Comunicação mantém programas semanais veiculados na Rádio Justiça e em emissoras comunitárias parceiras, dessa forma garantindo ao cidadão o conhecimento e a defesa de seus direitos.

Com o objetivo de assegurar boas práticas de Governança Pública, a CGDPU divulga Recomendações específicas no sentido de aprimorar o desempenho da DPU. O conteúdo encontra-se disponível no sítio da DPU na Internet, acessível pelo endereço http://www.dpu.def.br/corregedoria/recomendacoes.

No Fale Conosco, o acesso é feito pelo endereço http://www.dpu.def.br/, página principal, no qual o assistido fornece o nº do PAJ e a chave de acesso, informações que constam do cartão entregue no atendimento.

Para dar encaminhamento às demandas mais urgentes dos cidadãos, foi criado o serviço “Fale Conosco”, pelo qual o cidadão pode registrar suas demandas no site http://www.dpu.def.br/fale-conosco. O serviço está disponível na página principal da DPU, para fácil acesso. A partir da Corregedoria-Geral, as solicitações dos cidadãos são respondidas diretamente, se possível, ou repassadas às unidades e/ou aos Defensores que atuam em seus processos, sendo acompanhadas até sua resolução.

Além das competências típicas de um órgão correcional, no que tange ao “Fale Conosco” da DPU, a Corregedoria-Geral realiza a triagem das mensagens recebidas, sendo que, havendo indícios mínimos de irregularidades nos serviços prestados ou atuação dos membros e servidores da DPU, instaura-se procedimento preliminar a fim de melhor averiguar o noticiado através do aludido serviço.

Nos três últimos anos, a maior parte dos registros ocorreu na tipologia Dúvidas, correspondendo a 37,41% dos casos em 2017. Observa-se que de 2016 para 2017 houve uma reclassificação dos tipos registrados no sitio da DPU, tendo em vista que um grande número estava sendo registrado como “Outros”. Em seguida, no que se refere à avaliação dos serviços prestados, as Reclamações corresponderam a 15,89% em 2017. Para denúncias tivemos 471 casos (11,78%) e apenas uma tipologia classificada como representação. Tendo em vista a reclassificação ocorrida, há dificuldades na obtenção do comparativo entre os anos pelo alto número de “Outros”. No geral, o número de registros de 2016 para 2017 diminuiu, de 4.713 para 3.996.

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No que se refere aos encaminhamentos, do total de processos gerados em 2017, no Fale Conosco, 137 foram tramitados para a CGDPU, 35 para o CSDPU e 113 para outras unidades. A maioria dos processos são resolvidos no próprio Fale Conosco.

Reclamações registradas no Fale Conosco, por ano

Fonte: CGDPU

O SIC DPU é utilizado para atender a Lei nº 12.527/2011, lei de acesso à informação, que tem o propósito de regulamentar o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas. A Secretaria de Gestão do Conhecimento é responsável por suas atividades, conforme art. 7º, da Portaria DPGF nº 265 de 2015. O cidadão pode registrar o seu pedido de acesso à informação por meio sistema e-SIC ou presencialmente no seguinte endereço: SAUN - Quadra 5, Lote C - Centro Empresarial CNC - Bloco C, 2º Andar, Sala 202 - Brasília/DF. A título de comparação, passaremos à análise sucinta dos resultados obtidos em 2016 e 2017:

Em 2016 foram registrados 732 pedidos ao longo do ano e o tempo médio de resposta foi 9,27 dias;

• No ano de 2017 foram registrados 936 pedidos, havendo, portanto, um aumento de 27,7% do número de pedidos e o tempo médio de resposta foi de 7,05 dias. O aumento da demanda de pedidos de acesso à informação ocorreu em boa parte devido ao concurso público da área administrativa da Defensoria Pública da União, sendo a maioria dos pedidos relacionados à força de trabalho da DPU. O tempo médio para resposta ao cidadão está de acordo com o artigo 11, § 1º da Lei 12.527/2011, e desde esta data todos os pedidos remetidos à DPU foram respondidos dentro do prazo legal. Em 2017, somente 36 pedidos foram negados por se tratarem de desproporcionais ou desarrazoados, pedidos que exigem tratamento adicional de dados, pedidos genéricos, incompreensível e dados pessoais, conforme relatórios anexos I. Ainda em 2017 foram registrados 103 recursos de 1ª instância, 21 recursos de 2ª instância direcionados à

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autoridade máxima da DPU e nenhuma reclamação dirigida a este Serviço, desde que a lei entrou em vigor em 2011.

Gráfico 5.1.1 - Quadro comparativo Atendimento E-Sic

Dificuldades:

- A compilação de dados e informações dos pedidos muitas vezes se encontram em planilhas e arquivos diferentes e exigem o envolvimento de muitos setores e servidores para o seu atendimento, retirando muitas vezes os funcionários de suas atividades rotineiras para se dedicarem apenas às responsas;

- Os pedidos, embora semelhantes em suas demandas, envolvem cidades e regiões diferentes fazendo com que a documentação seja manuseada várias vezes para se obter resultados de locais diferentes;

- Os usuários, por desconhecimento da Lei, enviam muitas perguntas que não se tratam de acesso à informação, ou que o órgão não tem competência para responder. Ainda há casos de pedidos que são incompreensíveis a este serviço;

- Alguns pedidos abrangem na pergunta um período de tempo muito longo, como no caso de quererem todas as informações relacionadas a determinado assunto ou cargo desde o início das atividades da DPU até os dias atuais;

Melhorias:

A DPU implantou o Sistema Eletrônico de Informações - E-SIC próprio em maio de 2017 e deixou de utilizar o sistema da CGU em abril de 2017.

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5.2. Carta de Serviços ao Cidadão

A Carta de Serviços ao Cidadão é um documento disponibilizado no sítio da Defensoria onde constam informações gerais referentes à instituição, tais como: horário de atendimento ao público, funcionamento do plantão, serviços oferecidos ao cidadão, identidade organizacional, estrutura organizacional, direitos dos cidadãos em relação ao seu atendimento, requisitos e documentos necessários para ter acesso aos serviços, etapas para o processamento do serviço, formas de comunicação, prioridades de atendimento, prazo para realização do serviço, condições a serem observadas pelos núcleos de atendimento, tratamento dispensado aos usuários no atendimento, informações sobre os órgãos de atuação, contatos com a administração superior e lista dos órgãos de atuação.

A carta pode ser acessada no sítio oficial da DPU clicando-se na aba “transparência” e, posteriormente, em “ações e programas”, ou por meio do link: http://www.dpu.def.br/transparencia/acoes-e-programas

Cumpre ressaltar que teve início, em 2017, o processo de revisão da Carta de serviço pela ASPLAN, com meta de conclusão em 2018.

5.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários

O relacionamento da Defensoria Pública da União com a sociedade ocorre tanto na forma ativa, por meio da realização da Pesquisa de Satisfação e da disponibilização da Carta de serviços ao cidadão disponível no sítio da DPU, quanto na forma passiva, por meio dos canais de acesso à informação, como o “Fale Conosco” e o “Serviço de Informação ao Cidadão - SIC DPU”.

Ressalta-se ainda que, por meio do portal da DPU é possível a realização de consulta de processos, pelos assistidos, no SISDPU (Sistema de Informações Simultâneas da DPU), cujo acesso é feito pelo sítio da DPU onde o assistido fornece o nº do PAJ e a chave de acesso, informações constantes no cartão entregue no atendimento.

A Pesquisa de Satisfação é realizada mensalmente para aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários da Defensoria de modo a subsidiar a melhoria do processo de atendimento ao público.

Conforme mencionado no tópico “Apresentação e Análise de Indicadores de Desempenho”, a realização da pesquisa teve início em 2014, e, até setembro de 2017, estava concentrada na Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão – ASPLAN, que selecionava probabilisticamente os assistidos que tinham PAJs abertos e aplicava, por telefone, os questionários aos assistidos.

Em novembro de 2017 houve alteração da metodologia da pesquisa em razão da deliberação proferida pelo Conselho Superior da Defensoria Pública da União (CSDPU). Diante disso, a partir desse período, os questionários passaram a ser aplicados pelas unidades da DPU ao final de cada atendimento, sendo consolidados pela ASPLAN no âmbito nacional.

Na pesquisa são abordadas questões relativas à qualidade do atendimento, cordialidade do atendente, tempo de espera para ser atendido, andamento dado ao caso e condições do local de atendimento. Com base nessas questões, é calculado, em uma escala de 0 a 1, o índice de satisfação dos assistidos (ISA), sendo que: 0 corresponde a Totalmente Insatisfeito; 0,25 corresponde a Insatisfeito; 0,5 corresponde a Indiferente; 0,75 corresponde a Satisfeito e 1 corresponde a Totalmente

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Satisfeito. Quanto mais próximo estiver o ISA dos valores estabelecidos, mais forte será a percepção dos cidadãos quanto ao grau de satisfação em relação a qualidade dos serviços prestados pela DPU.

Em razão da diferença entre as metodologias e modelos de amostragem adotados antes e após novembro de 2017, tornou-se inviável a comparação entre os resultados das pesquisas na sistemática anterior e atual.

Ainda assim, cumpre salientar que, ao longo dos anos de 2014, 2015, 2016 e até setembro de 2017, o ISA teve resultado médio de 0,77, indicando satisfação dos assistidos na qualidade dos atendimentos realizados pela DPU. Não oposto a esse resultado, a apuração da pesquisa realizada com base na nova metodologia6, sugeriu um grau ainda mais elevado de satisfação entre os assistidos que se disponibilizaram em participar da pesquisa. Foram processados, no primeiro ciclo de avaliação, 974 questionários que resultou no índice de 0,90.

Os resultados relativos a essa pesquisa são disponibilizados por meio da opção Pesquisa de Satisfação, constante no link: http://www.dpu.def.br/transparencia/acoes-e-programas.

O Fale Conosco é um canal de comunicação entre a DPU e o cidadão para processamento de informações, elogios, reclamações e envio de sugestões relacionadas aos serviços da DPU. Este serviço ficaria sob a responsabilidade da Ouvidoria da DPU. No entanto, em razão das restrições orçamentárias e insuficiência de pessoal, a Ouvidoria não foi implementada, apesar de já ter sido criada por meio da Resolução nº 59 do Conselho Superior da DPU. Sendo assim, a Corregedoria-Geral da DPU é responsável pelo Fale conosco.

A manifestação do cidadão é o melhor indicativo da qualidade dos serviços. Assim, a meta é valorizar essa forma direta de exercício da cidadania, por meio da qual a sociedade contribui para o aperfeiçoamento da prestação de serviços públicos eficientes e transparentes, princípios basilares do Estado Democrático de Direito.

Além das competências típicas de um órgão correicional, no que tange ao Fale Conosco da DPU, a Corregedoria-Geral realiza a triagem das mensagens recebidas, sendo que, havendo indícios mínimos de irregularidades nos serviços prestados ou atuação dos membros e servidores da DPU, instaura-se procedimento preliminar a fim de melhor averiguar o noticiado por meio do aludido serviço. Nas demais mensagens, as solicitações dos cidadãos são respondidas diretamente, se possível, ou repassadas a outros setores especializados para elaboração de resposta satisfatória ao requerente.

Nos três últimos anos, a maior parte dos registros ocorreu na tipologia Dúvidas, correspondendo a 37,41% dos casos em 2017. Observa-se que de 2016 para 2017 houve uma reclassificação dos tipos registrados no sitio da DPU, tendo em vista que um grande número estava sendo registrado como “Outros”. Em seguida, no que se refere à avaliação dos serviços prestados, as Reclamações corresponderam a 34,76% em 2017. Para denúncias tivemos 471 casos (11,78%) e apenas uma representação. Tendo em vista a reclassificação ocorrida, dificulta obter comparativo entre os anos pelo alto número registrado em “Outros”. No geral, o número de registros de 2016 para 2017 diminuiu, de 4.762 para 3.996.

No que se refere aos encaminhamentos, do total de processos gerados no Fale Conosco, em 2017, 137 foram tramitados para a CGDPU, 35 para o CSDPU e 113 para outras unidades. A maioria dos processos são resolvidos no próprio canal Fale Conosco.

6 Processo SEI nº 08038.010009/2016-89.

Relatório de Gestão 2017

157

O SIC DPU é utilizado para atender a Lei nº 12.527/2011, Lei de Acesso à Informação (LAI), que tem o propósito de regulamentar o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas. A SGC é a unidade responsável por suas atividades na DPU, conforme art. 7º da Portaria DPGF nº 265 de 2015. O cidadão pode registrar o seu pedido de acesso à informação por meio sistema E-SIC ou presencialmente.

Analisando as informações do serviço, verifica-se que, em 2016, foram registrados 732 pedidos ao longo do ano, com tempo médio de resposta de 9,27 dias. Em 2017, foram registrados 936 pedidos, havendo, portanto, um aumento de 27,7% do número de pedidos com tempo médio de resposta de 7,05 dias. O aumento da demanda de pedidos de acesso à informação ocorreu em boa parte pelo interesse no concurso público da área administrativa da DPU, sendo a maioria dos pedidos relacionados à força de trabalho da Defensoria.

O tempo médio para resposta ao cidadão está de acordo com a legislação, ou seja, todos os pedidos remetidos à DPU foram respondidos dentro do prazo legal. Em 2017, somente 36 pedidos foram negados por se tratarem de desproporcionais ou desarrazoados, conforme legislação vigente. Ainda em 2017 foram registrados 103 recursos de 1ª instância, 21 recursos de 2ª instância direcionados à autoridade máxima da DPU e nenhuma reclamação dirigida ao SIC-DPU, desde que a lei entrou em vigor em 2011.

5.4. Mecanismos de Transparência das Informações Relevantes Sobre a Atuação da Unidade

O Portal da Transparência da Defensoria Pública da União foi instituído pela Portaria DPGF nº. 80 de 2015 e tem por finalidade veicular dados e informações detalhadas sobre a gestão administrativa, execução orçamentária e financeira da DPU. O acesso à página é feito pelo link http://www.dpu.gov.br/transparencia. As seguintes informações são disponibilizadas ao cidadão:

- Licitações (em andamento e realizadas) e contratos firmados;

- orçamento e finanças: cartão corporativo; cronograma anual de desembolso; diárias e passagens; execução de despesas; relatórios bimestrais de limitação de empenho e relatório de gestão fiscal;

- ações e programas: relatório situacional de projetos, indicadores e metas, pesquisa de satisfação, painel de desempenho; projetos desenvolvidos pela DPU; carta de serviços ao cidadão e relatório de análise e metas do PPA;

- auditorias: atividades de controle externo; instruções normativas; fluxo de trabalho; relatório de atividades da SGCIA; relatórios de gestão e prestações de contas CGU e TCU;

- gestão de pessoas: cargos efetivos e vagos; planos de carreira e estruturas remuneratórias; designações extraordinárias; funções e cargos comissionados; quantitativo de beneficiários; estagiários; remuneração - consulta individual; progressões funcionais; promoções; despromoções; remoções; aposentadorias; servidores cedidos; vacâncias e demonstrativo de força de trabalho da DPU;

- atendimento da DPU: total de pessoas que receberam assistência jurídica pela Defensoria Pública da União.

Em 2017 acrescentou-se os dados dos trabalhadores terceirizados, em cumprimento do art. 133 da Lei nº 13.408/2016. Essa iniciativa fez com que os pedidos de informações sobre os terceirizados diminuísse consideravelmente no E-SIC.

Relatório de Gestão 2017

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O Governo Federal vem realizando inciativas para promover a abertura de dados públicos. Em 2011, passou a integrar a Parceria para Governo Aberto (Open Government Partnership - OGP); implementou diversos sítios de dados governamentais abertos; e, desde 2012, gera um arcabouço normativo direcionado à promoção da transparência e da participação social na gestão pública. Recentemente, por meio do Decreto nº. 8.777, de 11 de maio de 2016, a Presidência da República instituiu a Política de Dados Abertos do Poder Executivo Federal normatizando o art. 8, da Lei de Acesso à Informação - LAI. De acordo com esse decreto, a implementação da Política ocorre com a execução do Plano de Dados Abertos a ser elaborado por cada órgão ou entidade da Administração Pública Federal.

Tendo em vista que os decretos do Poder Executivo não se aplicam à Defensoria Pública da União frente a sua autonomia funcional e administrativa consolidada pela Emenda Constitucional n° 74/2013, é imprescindível a criação de normas internas para regulamentar os dispositivos da LAI. Sendo assim, a Política de Dados Abertos da DPU está em discussão para ser implementada por meio do Plano de Dados Abertos nos próximos exercícios. (SGC)

Por fim, em 2017, foram divulgados os dados dos trabalhadores terceirizados, em cumprimento ao art. 133 da Lei nº 13.408/2016. Essa iniciativa diminuiu, consideravelmente, os pedidos de informações feitos pelo SIC-DPU.

5.5. Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações

Em razão da Emenda Constitucional nº 95/2016, que limitou o orçamento previsto para 2017, não foi efetuada contratação de empresa especializada para o desenvolvimento de melhorias no Portal da DPU, como a implantação do padrão E-MAG, com o objetivo de garantir o acesso ao conteúdo da página por pessoas com deficiência. Consta do Plano Anual de Comunicação Social (PACS) 2018 da DPU, tratativas para verificação da possibilidade de contratação, apesar da restrição orçamentária imposta pelo referido dispositivo legal.

A DPU atua com o objetivo de garantir autonomia aos cidadãos no acesso aos prédios que abrigam as suas sedes, dessa forma a área responsável (Coordenação de Engenharia, Arquitetura e Manutenção - CEAM) trabalha em duas frentes com vistas a atender as normas atinentes à matéria em questão: ocupação de prédios acessíveis (novas locações com as instalações de novas unidades) e adaptação dos imóveis já ocupados pela DPU.

No tocante às novas locações (inclusive aquisição ou cessão pela Secretaria de Patrimônio da União - SPU), a DPU realiza levantamento e análise, por meio da Coordenação responsável, a fim de que somente os imóveis acessíveis possam ser objeto de locação, aquisição ou cessão.

No que concerne aos prédios já ocupados, a DPU, por meio da CEAM, realiza vistorias técnicas, com objetivo de adaptação do imóvel. Nessa linha, a DPU solicita, por meio de caderno de encargos, ao proprietário adequação do imóvel.

Nesse sentido foi aprovado e publicado na intranet o Manual de Procedimentos de Acessibilidade, onde a Defensoria Pública da União busca focar os procedimentos físicos necessários, a que se devem atentar os gestores e os profissionais responsáveis, nos edifícios de uso público, e também os de propriedade particular (locados), para uso do órgão. Dessa forma considerando a diversidade de usuários, sejam eles cidadãos ou os próprios servidores no cumprimento de seu trabalho, tenham acessibilidade aos imóveis utilizados pela DPU. O conteúdo do referido Manual encontra-se disponível no link: http://intranet.dpu.def.br/manuais

Por fim a DPU vem adotando medidas para atualização dos dados dos imóveis junto ao Sistema de Gestão dos Imóveis de Uso Especial da União - SPIUnet.

Relatório de Gestão 2017

159

6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

6.1. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos

Em relação ao tratamento contábil da depreciação e amortização de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de seus ativos e passivos, cumpre informar que esta UJ observa os dispositivos contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10. A metodologia utilizada para estimar a vida útil econômica do ativo observa as orientações da macrofunção SIAFI nº 020330.

•A depreciação é computada pelo método linear, às taxas consideradas compatíveis com a vida útil econômica. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício social.

•A metodologia adotada para realizar a avaliação e mensuração das disponibilidades, dos créditos e dívidas, dos estoques, dos investimentos, do imobilizado, do intangível e do diferido estão de acordo com os princípios estabelecidos na NBC T 16.10.

•As disponibilidades estão registradas em moeda nacional e sua avaliação e mensuração obedecem ao critério do valor original, não necessitando de atualização monetária, conforme determina a norma, os créditos e dívidas foram mensurados pelo valor original, os estoques estão mensurados com base no valor de aquisição e suas saídas são registradas pelo valor médio ponderado, o imobilizado e o intangível estão mensurados com base no valor de aquisição, conforme critérios estabelecidos na NBC T 16.10.

• A conformidade contábil do almoxarifado e dos bens móveis é feita pela análise mensal dos relatórios RMA e RMB, emitidos pelo programa ASI e comparado com seus registros no SIAFI.

•Os imóveis são avaliados utilizando como critério a pauta de valores para incidência do imposto predial territorial urbano - IPTU e a atualização da depreciação acumulada de dez/2017 dos bens imóveis cadastrados no SPIUNET, foi realizada por meio de planilha encaminhada pela SPU.

A DPU não aplicou os dispositivos contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10, EM SUA INTEGRALIDADE, uma vez que os valores registrados no sistema de patrimônio não estão compatíveis com as contas contábeis do SIAFI, devido a continua atualização do sistema de patrimônio, causada pelo atraso na aquisição do programa de controle patrimonial, o resultou em prejuízos aos lançamentos relativos a depreciação e amortização. Ressalta-se que o processo de atualização patrimonial está em fase final viabilizado pela Secretaria de Logística e Patrimônio em conjunto com a Coordenação de Contabilidade, utilizando o programa ASI.

6.2. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade

A Defensoria Pública da União, em 2016, iniciou a análise dos custos da DPU por meio da utilização de planos internos e de unidades gestoras responsáveis. Os planos internos agrupam as principais despesas do órgão. E as unidades gestoras responsáveis representam as unidades da DPU. A partir de então, a área de Orçamento e Finanças em conjunto com a alta direção do órgão, pode avaliar o custo de cada unidade de modo que os recursos financeiros puderam ser melhor alocados. Segue o relatório sintetizado dos custos das unidades da DPU no exercício de 2017.

A DPU tem adotado como sistemática de apuração de custos de cada unidade o valor pago acrescido do valor inscrito em restos a pagar pago. Esse parâmetro facilita os gestores do órgão na tomada de decisão em relação ao alcance do limite da Emenda Constitucional 95/2016.

Relatório de Gestão 2017

160

O valor gasto, em 2017, por unidade em milhões de reais, pode ser observado no gráfico abaixo. Ademais, pode-se notar que a maioria das unidades, 57, possuem um custo de manutenção de até dois milhões de reais.

Gráfico 6.2.1 - Valor Gasto em 2017 por Unidade em milhões de reais

Fonte: Tesouro Gerencial 2018.

15

16

26

8

1

1

1

1

1

0 5 10 15 20 25 30

ATÉ 800 MIL

DE 800 MIL ATÉ 1 MILHÃO

DE 1 MILHÃO ATÉ 2 MILHÕES

DE 2 MILHÃO ATÉ 3 MILHÕES

DE 3 MILHÃO ATÉ 4 MILHÕES

DE 4 MILHÃO ATÉ 5 MILHÕES

DE 5 MILHÃO ATÉ 6 MILHÕES

DE 6 MILHÃO ATÉ 7 MILHÕES

DE 13 MILHÕES ATÉ 14 MILHÕES

Relatório de Gestão 2017

161

0 2.000.000 4.000.000 6.000.000 8.000.000 10.000.000 12.000.000 14.000.000 16.000.000

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO RIO DE JANEIRO/RJ

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO BELO HORIZONTE MG

DEF PUBLICA DA UNIAO CURITIBA_2ª CAT

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO GUARULHOS/SC

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO BAIXADA FLUMINENS

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO SAO LUIS/MA

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO SANTOS/SP

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO JOAO PESSOA/PB

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO MACAPA/AP

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO CAMPO GRANDE/MS

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO ABC/SP

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO VOLTA REDONDA/RJ

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO SOROCABA/SP

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO CANOAS/RS

DEFENSORIA PUBLICA UNIAO CRICIUMA

DEFENSORIA PUBLICA UNIAO ALTAMIRA

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO JOINVILLE/SC

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO URUGUAINA/RS

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO EM CASCAVEL/PR

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO SANTA MARIA/RS

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO FEIRA DE SANTANA

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO CARUARU/PE

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO CAMPINA GRANDE/PB

DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO SOBRAL/CE

Custo das Unidades em 2017

Relatório de Gestão 2017

162

Ao analisarmos a composição das despesas de custeio e de capital da ação 2725 – “Prestação de Assistência Jurídica Gratuita ao Cidadão” das unidades da DPU, em 2017, nota-se que R$ 203.200.784 foram gastos com a manutenção das unidades, R$ 1.358.579 com a capacitação dos defensores e servidores, R$ 1.681.647 com as ações itinerantes e R$ 34.432.512 com a gestão de sistemas, totalizando R$ 242.032.103.

Tabela 6.2.1 - Composição das despesas na DPU em 2017

Fonte: Tesouro Gerencial 2018.

As principais despesas de custeio e que atendem as necessidades de manutenção das unidades da DPU estão listadas abaixo. As despesas de locação de imóveis, tecnologia da informação, bolsa estágio, vigilância, secretariado, locação de veículos, condomínio e de recepção representam 80% das despesas de custeio da DPU.

Tabela 6.2.2 - As Principais Despesas – 80% do total

Fonte: Tesouro Gerencial 2018

Gráfico 6.2.2 - As Principais Despesas que Representam 80% do total (R$ 242.032.103)

Relatório de Gestão 2017

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Fonte: Tesouro Gerencial 2018

6.3. Demonstrações contábeis exigidas pela lei nº. 4.320/64 e notas explicativas.

As demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64, bem como as notas explicativas estão inseridas no anexo III.

LOCACAO DE IMOVEIS 28%

TECNOLOGIA DA INFORMACAO

18%

BOLSA DE ESTAGIO16%

VIGILANCIA13%

SECRETARIADO11%

LOCACAO DE VEICULOS5%

CONDOMINIO5%

RECEPCAO4%

Relatório de Gestão 2017

164

7. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE

Este item dispõe sobre o tratamento de determinações e recomendações do TCU, as

recomendações do Órgão de Controle Interno, medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao erário, demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no art. 5º da Lei nº 8.666/1993, sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração de folha de pagamento e sobre informações de ações de publicidade e propaganda.

7.1. Tratamento de determinações e recomendações do TCU

A Secretaria-Geral de Controle Interno e Auditoria compreende a Secretaria de Auditoria (SAD) e Secretaria de Acompanhamento e Orientação da Gestão (SAO). A atuação das duas secretarias se pautam em sua finalidade precípua: orientar e supervisionar os gestores no desempenho de suas funções e responsabilidades no campo da correta gestão.

Cabe a SAO acompanhar o controle externo no exercício de sua missão institucional. Fica a cargo dessa secretaria fiscalizar o cumprimento das determinações e/ou orientações estabelecidas pelo TCU e fornecer às áreas os elementos necessários para subsidiar resposta às diligências, bem como acompanhar o cumprimento dos prazos concedidos pela Corte de Contas (incisos IV e X, art. 73, Portaria 98/2014 - Regimento Interno da DPU).

O instrumento de fiscalização empregado para fazer o acompanhamento das deliberações do TCU é o monitoramento. A técnica utiliza Planos de Ação, formalizados em processos virtuais no sistema SEI, no qual o gestor explicita as medidas adotadas para dirimir as falhas e atender as recomendações/determinações propostas. A quantidade e a periodicidade dos monitoramentos variam de acordo com as particularidades, a complexidade e os prazos necessários para implementar as ações estabelecidas.

O resultado dos monitoramentos é incluído no Plano de Ação Permanente da Secretaria - Geral de Controle Interno e Auditoria – SGCIA que avalia o Sistema de Controle Interno da unidade jurisdicionada e demonstra o atendimento de demandas do órgão de controle externo.

No exercício de 2017, a SAO monitorou e acompanhou 8 (oito) recomendações expedidas pela Corte de Contas, das quais 7 (sete) foram atendidas. Uma delas se encontra suspensa, devido ao pedido de reexame interposto pela Defensoria Pública da União contra o Acórdão, reconhecido pelo tribunal, nos termos do art. 48 da Leo 8.433/92 c/c os arts. 285 e 286, parágrafo único do RI/TCU.

A secretaria não possui um sistema informatizado que auxilie no controle das recomendações. Todo o trabalho é realizado manualmente, por meio do sistema de processo digital SEI e de planilhas eletrônicas.

Os quadros abaixo descrevem com detalhes o tratamento das recomendações expedidas pela Corte de Contas.

Quadro 7.1.1 - Ações de controle externo – Determinações e recomendações atendidas no exercício.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Relatório de Gestão 2017

165

Deliberações Expedidas pelo TCU

Processo Acórdão Itens Tipo Comunicação

Expedida

TC 027.710/2015-7 SEI

08038.008298/2016-56

Acórdão 10351/2016 -TCU -

2ª Câmara.

1.7.2 1.8.

Julgamento da Prestação de Contas da Defensoria Pública da

União - Exercício 2014

Ofício 0479/2016 -TCU/Secex

Administração Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Determinação e/ou Recomendação

Item 1.7.1 Recomendar a Defensoria Pública da União que aprimore os procedimentos para o registro de depreciação e amortização dos bens móveis, imóveis ou ativos tangíveis, intangíveis ou na aquisição de direitos de propriedade, devendo ser observado, além da tempestividade, os seguintes aspectos: a obrigatoriedade do seu reconhecimento, valor da parcela que deve ser reconhecida no resultado como decréscimo patrimonial, e, no balanço patrimonial, representada em conta redutora do respectivo ativo, e, por fim, as circunstâncias que podem influenciar seu registro.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP; Coordenação de Material e Patrimônio – CMAP. Secretaria de Orçamento e Finanças – SOF; Coordenação de Contabilidade (CCON). Síntese da Providência Adotada

Contratação da empresa Link Data para prestação de serviços de suporte técnico e manutenção continuada do software Automation System of Inventory – ASI-WEB, no módulo controle do patrimônio, para período de contratação de 12 (doze) meses, podendo ser renovado por até 60 meses. Os termos da contratação podem ser verificados no processo: 08038.009361/2015-91.

O sistema ASI encontra-se implantado e a Coordenação de Contabilidade, em conjunto com a SLP, realizou a adequação de grande parte dos registros patrimoniais e contábeis, entretanto devido ao grande volume de informações, o processo ainda não foi finalizado.

Registra-se que ambos setores continuam envidando os esforços necessários para que o processo seja finalizado o mais rápido possível. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor.

Devido a exigências jurídicas formais internas e limitações de natureza orçamentária, o procedimento de contratação do suporte técnico e manutenção do sistema ASI mostrou-se inviável para data inicialmente prevista, o que provocou a elevação do número de registros a serem atualizados.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Deliberações Expedidas pelo TCU

Processo Acórdão Itens Tipo Comunicação

Expedida

Relatório de Gestão 2017

166

TC 028.791/2016-9 SEI

08038.008874/2017-46

Acórdão 9102/2017 –TCU-2ª Câmara

b1 e b2

Julgamento da Prestação de Contas da Defensoria

Pública da União - Exercício 2015

Ofício 1032/2017 -TCU/Secex

Administração

Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Determinação e/ou Recomendação

Dar ciência à Defensoria Pública da União (DPU) sobre as seguintes impropriedades/falhas, para que sejam adotadas medidas internas com vistas à prevenção de ocorrência de outras semelhantes. b1. Ausência de evidências na demonstração dos resultados relevantes relacionados à operação da unidade e vinculados ao cumprimento dos seus objetivos, ações e metas estabelecidos no planejamento organizacional, identificada no Relatório de Gestão, o que afronta o disposto no DN-TCU 146/2015, em especial, no item "Desempenho Operacional", contido no Anexo II; b2. Ausência de medidas para melhorar a governança de pessoal, bem como ausência de medidas para lidar com a: inexistência de carreira própria de apoio técnico-administrativo, dependência de servidores requisitados/cedidos, escassez de cargos em comissão e funções gratificadas, dependência do trabalho de estagiários e ausência de servidores de carreira de TI da DPU na STI, o que afronta o princípio da eficiência, presente no art. 37 da Constituição Federal de 1988.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Gabinete do Defensor Público Geral Federal – GBDPGF; Assessoria de Planejamento Estratégia e Modernização da Gestão – ASPLAN; Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP; Assessoria de Assuntos Legislativos - ASLEG Síntese da Providência Adotada

A Portaria GABDPGF DPGU Nº 1109, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2017, contida nos autos do processo SEI nº 08038.010009/2016-89, instituiu o Planejamento Estratégico da Defensoria Pública da União para o triênio 2017-2019 e buscou aplicar as recomendações encaminhadas pelo TCU.

O Comitê de Gestão Estratégica (CGE), instituído pela referida Portaria, é a instância responsável por aprovar ajustes, exclusão ou inclusão de indicadores de resultado, metas, projetos e ações de âmbito nacional durante o curso do ciclo de gestão da estratégia, o que contribuirá para reduzir os riscos das ocorrências apontadas no Acórdão. A primeira reunião do CGE se deu no dia 31 de janeiro do corrente ano, quando foram apreciados os resultados de 2017, as metas propostas para 2018 e aprovadas alterações no quadro dos indicadores estratégicos, conforme Processo SEI 08038.010070/2017-15.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

A Defensoria Pública da União não conta com quadro próprio e permanente de servidores de apoio estruturado em carreira apesar de, sobre o tema, ter encaminhado proposta legislativa em que se pretende tal estruturação por meio do Projeto de Lei nº 7.922/2014.

De forma concreta, a DPU possui incipiente e emergencial efetivo contando com servidores da carreira geral do Executivo (PGPE) em número de 487 (quatrocentos e oitenta e sete), cujos cargos foram redistribuídos a esta instituição, por meio das Portarias MPOG n. 3.045/2009, Portaria MPOG n. 2.649/2010 e Portaria MPOG n. 3.155/2011, a fim de que fossem substituídos colaboradores terceirizados, que conduziam atividades típicas de servidores estatutários.

Dos cargos redistribuídos não há qualquer cargo efetivo da área de Tecnologia da Informação, ou seja, dos atuais 487 cargos do PGPE que foram providos por meio de certame público para a DPU, não há profissionais de TI ou profissionais da área de saúde, notadamente médicos.

Relatório de Gestão 2017

167

Por outro lado, em que pesem os esforços da Administração da DPU, ainda seguimos sem a estrutura de carreira específica como pleiteia o citado PL 7.922/2014.

Significa, na prática, que a DPU se vale das prerrogativas de requisição trazidas pela Lei n. 9.020/95 e tem, na composição de sua força de trabalho, outros 784 (setecentos e oitenta e quatro) servidores requisitados, os quais representam, aproximadamente, 62% (sessenta e dois por cento) do efetivo total da DPU para atendimento às atividades e processos de trabalho presentes nas 70 (setenta) unidades instaladas em todas as unidades da federação.

A instituição, como consabido, é permanente e autônoma em relação ao Executivo, devendo estar presente de forma evolutiva em todo território nacional consoante os textos das Emendas Constitucionais Nº 74 (2013) e 80 (2014) e atual redação do artigo 134 e parágrafos da Constituição Federal.

Necessário, portanto, que qualquer Plano de Ação solicitado a partir do presente apontamento do TCU, passe por um grande esforço legislativo, a partir da atuação de setores diretivos da DPU, e de órgãos de controle externo, no sentido de fazer passar o PL 7.922/2014 e 7.923/2014 - que criam, respectivamente, a carreira administrativa da DPU, com um conjunto de cargos efetivos que reúnam a formação e as competências necessárias à atuação da DPU e os cargos em comissão/funções comissionadas, com vistas a dar a contrapartida necessária aos servidores e membros que exercem cargos de natureza gerencial a fim de que possam ser chamados a responsabilidade pelas decisões que impactam a vida institucional.

Por derradeiro, e relativamente à questão da governança de pessoal, necessário informar que para o estabelecimento de medidas/ações corretivas e/ou preventivas de riscos ou práticas indesejáveis que possam influenciar negativamente a cultura da Instituição importa, sobretudo, alavancar preliminarmente a implementação de projetos estruturantes, tais como a (1) a criação de Cargos Comissionados e funções gratificadas em quantidade suficiente que atendam às necessidades da gestão da DPU, (2) a qualificação, em caráter permanente, de lideranças, aí incluídos gestores e dirigentes, (3) o desenvolvimento de sistemas de informação dotados de "inteligência" normativa, legal e gestão da informação produzida, (4) o alinhamento conceitual e institucional entre todas as Unidades da DPU e sua cadeia de comando a fim de que se garanta uma linguagem gerencial única e maior governabilidade sobre seus recursos internos e, (5) um planejamento estratégico estabelecido criteriosamente a partir da missão da DPU e de sua visão de futuro que sirva de orientação a todas as ações institucionais, independentemente dos atores que a sucederão.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Deliberações Expedidas pelo TCU

Processo Acórdão Itens Tipo Comunicação

Expedida

TC. 022.585/2016-8 SEI 08038.004078/2017-34

Acórdão 747/2017-TCU-

Plenário 9.4

Acompanhamento: Avaliação de Resultados Fiscais da União – 3°

bimestre de 2016

Ofício 0108/2017 -TCU/Semag

Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Determinação e/ou Recomendação

Dar ciência, com fundamento no art. 4° da Portaria-Segecex 13/2011, à Defensoria Pública da União, de que a efetivação do bloqueio de dotação deve ocorrer até 30 dias após o encerramento do bimestre consoante disposto no art. 9° da Lei Complementar 101/2000 c/c art. 55 § 3°, da Lei 13.242/2015.

Providências Adotadas

Relatório de Gestão 2017

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Setor Responsável pela Implementação

Secretaria Geral Executiva – SGE; Secretaria de Orçamento e Finanças - SOF Síntese da Providência Adotada

A Secretaria de Orçamento e Finanças ficou ciente da recomendação contida no Ofício 0108/2017 -TCU/Semag. Frisou que, à época, ainda que fora do prazo, cumpriu o item 9.4.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

Não se aplica.

7.1.2 - Ações de controle externo - Determinações e recomendações não atendidas no exercício.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Deliberações Expedidas pelo TCU

Processo Acórdão Itens Tipo Comunicação

Expedida

TC 014981/2017-3 SEI

08038.007457/2017-86

Acórdão 1712/2017-TCU

Plenário 9.2

Acompanhamento dos Resultados Fiscais 2º

bimestre de 2017

Ofício 0275/2017 -TCU/Semag

Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Determinação e/ou Recomendação

Determinar à Secretaria de Orçamento Federal, em conjunto com a Defensoria Pública da União, com fundamento nos arts. 5º e 15 da Lei 4.320/1964 e 43, inciso I, da Lei 8.443/92, c/c o art. 250, inciso II, do Regimento Interno do TCU, que, no prazo de sessenta dias, efetuem a revisão da classificação orçamentária, quanto ao indicador de resultado primário, de despesas tipicamente discricionárias, a exemplo de locação de imóveis e contratação de serviços complementares à atividade-fim do órgão (conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e manutenção de prédios, equipamentos e instalações) , inseridas na ação “2725 - Prestação de Assistência Jurídica ao Cidadão”, de modo a classificá-las com Identificador de Resultado Primário (RP) “2” (Primário Discricionário) , em observância ao princípio orçamentário da especificação, com fundamento nos arts. 5º e 15 da Lei 4.320/1964 e no disposto no art. 9º, inciso VII, da Estrutura Regimental do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, aprovada pelo Decreto 9.035/2017, e no art. 43, § 1º, inciso III, alínea “a”, da Lei 13.408/2016 (LDO 2017) , c/c o art. 9° da Lei de Responsabilidade Fiscal e o art. 58 da LDO 2017.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Secretaria Geral Executiva – SGE; Secretaria de Orçamento e Finanças - SOF Justificativa para o seu não Cumprimento

Relatório de Gestão 2017

169

A DPU ingressou com um pedido de reexame de determinação contida no Acórdão 1712/2017-TCU Plenário, cujo teor é a reversão da classificação das despesas primárias discricionárias para obrigatórias. Em razão do pedido de reexame, houve a suspensão dos efeitos do item 9.2 do referido Acórdão, conforme Ofício nº 0418/2017-TCU/Semag, de 27/12/2017.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

Não aplicável em razão da suspensão dos efeitos da decisão que determina a adoção de providências pelo Gestor até o julgamento do recurso.

7.2. Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno

As recomendações feitas e em acompanhamento pela SGCIA no exercício de referência abrangem levantamentos realizados pela Secretaria de Acompanhamento e Orientação da Gestão (SAO) e auditorias realizadas pela Secretaria de Auditoria (SAD). Observa-se a congruência das recomendações da SGCIA com as recomendações do TCU, convergindo a consolidação da Governança, controles internos e boas práticas de gestão no âmbito da DPU.

No exercício de 2017, a SAO realizou uma ação de fiscalização do tipo Levantamento. O objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho dos controles internos da Escola Superior da Defensoria Pública da União - ESDPU após a publicação das Instruções Normativas – INs produzidas nas oficinas de mapeamento de processos realizadas pela Assessoria de Planejamento Estratégia e Modernização da Gestão – ASPLAN. Esse trabalho gerou 19 (dezenove) recomendações, das quais 6 (seis) já foram atendidas. As demais estão em fase de implementação e serão monitoradas dentro dos prazos estabelecidos no respectivo plano de ação.

Outro trabalho relevante realizado pela SAO, diz respeito ao acompanhamento das oficinas de mapeamento de processos conduzidas pela ASPLAN. O papel da secretaria nessa atividade consiste em identificar como são tratados os riscos e os controles administrativos na unidade participante da oficina. Esse trabalho é contínuo e tem a vantagem adicional de induzir a organização a fazer um exercício de auto avaliação dos controles instituídos.

A SAD realizou, conforme previsão no PAINT, três auditorias ao longo do exercício de 2017: auditoria da folha de pagamento, auditoria de gestão do exercício de 2016 e auditoria de contratos e governança em TI.

Na execução desses trabalhos foram encontrados 26 achados que resultaram na expedição de 64 recomendações, das quais 33 já foram atendidas e 5 não implementas/não acatadas. As demais ainda estão em fase de implementação e estão sendo monitoradas pela Secretaria.

Salienta-se que a auditoria de gestão do exercício de 2016 teve como foco o diagnóstico da gestão da DPU de modo a auxiliar DPGF na correta condução de sua gestão sob todos os aspectos, desta forma não houve achados.

Outrossim, o gabinete da SGCIA realizou monitoramento relacionado as atividades de transparência pública sendo expedidas 4 recomendações, das quais 3 foram implementadas e 1 ainda se encontra em fase de implementação.

Importa destacar que ainda há passivos de exercícios anteriores pendentes de implementação e que estão sendo constantemente monitorados pelo órgão de auditoria interna. O

Relatório de Gestão 2017

170

monitoramento dos planos de ação, decorrentes de trabalhos atuais e dos trabalhos de exercícios anteriores, geraram os seguintes resultados:

Recomendações que estavam em fase de implementação nos exercícios anteriores (residual):

• Monitoramento. Plano de ação decorrente do Levantamento de Gestão Patrimonial

2014: Das 7 (sete) recomendações que estavam em fase de implementação, 5 (cinco)

foram atendidas e 2 (duas) permanecem no estágio de implementação.

• Monitoramento. Plano de ação decorrente do Levantamento de Transportes 2014:

Apenas 1 (uma) recomendação estava em fase de implementação e foi atendida.

• Monitoramento. Plano de ação decorrente do Levantamento de Transparência 2014:

Uma recomendação continua em estágio de implementação, as demais foram

atendidas em exercícios anteriores.

• Monitoramento. Plano de ação decorrente da Auditoria de Licitações e Contratos:

Apenas 1 (uma) recomendação que permanece em estágio de implementação.

• Monitoramento. Levantamento do Sistema de Recursos Humanos da DPU (SGRH):

Das 2 recomendações que permanecem em estágio de implementação.

• Monitoramento. Plano de Ação decorrente da Auditoria de Gestão de 2014: Apenas 1

(uma) recomendação estava em fase de implementação e foi atendida.

• Monitoramento. Plano de Ação decorrente da Auditoria de Gestão de 2015: Das 12

recomendações que estavam em fase de implementação, 9 foram atendidas, 1 não foi

implementada e 2 permanecem em estágio de implementação.

• Monitoramento. Plano de Ação decorrente da Auditoria de Diárias e Passagens: Todas

as 5 recomendações que estavam em fase de implementação foram atendidas.

Destarte, o desempenho de atendimento das recomendações expedidas pelo órgão de controle interno foi razoável, tendo em vista o percentual de 43,67% de implementação das recomendações expedidas em 2017 e de 72,41% de atendimento das recomendações de exercícios anteriores. Deve-se considerar que os planos de ação resultantes dos trabalhos do Levantamento realizado na Escola e da auditoria de contratos e governança em TI foram elaborados ao final do exercício não havendo tempo hábil para desencadear ações em 2017.

Tal comportamento pode ser explicado pelo fato de a DPU ser um órgão recentemente autônomo, que carece de um maior amadurecimento da gestão e de questões estruturais que impedem a evolução do órgão e desencadeiam diversos problemas, como a ausência de estrutura de cargos e funções e limitação de crescimento imposta pela Emenda Constitucional nº 95/2016.

Os quadros abaixo descrevem com detalhes os resultados obtidos.

7.2.1 - Ações de controle interno – Determinações e recomendações atendidas no exercício.

Relatório de Gestão 2017

171

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Processo Identificação do

Relatório de Auditoria Item do RA

Comunicação Expedida

SEI

08038.000885/2017-88

Memorando n°68/2017 SGC/SGE/DPGU

(1714802)

Monitoramento da LAI Constatou-se que contratos firmados pela Defensoria Pública da União estavam desatualizados no Portal da Transparência desde fevereiro de 2016, configurando descumprimento ao art. 8º da Lei de Acesso a Informação – LAI (12.527/2011).

Memorando n° 08 SAO/SGCIA/DPGU

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

A SGCIA determinou a Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP atualizar e publicar os relatórios de contratos firmados no âmbito da DPU.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Secretaria-Geral Executiva – SGE; Secretaria de Gestão do conhecimento – SGC; Secretaria de Logística e Patrimônio - SLP Síntese da Providência Adotada

OS relatórios de contratos firmados no âmbito da DPU foram atualizados e publicados no portal da transparência (planilha SEI 1747562).

Síntese dos Resultados Obtidos

Publicação das informações no Portal da Transparência, conforme previsão legal. Melhoria na gestão da transparência pública.

UNIDADE JURISDICIONADA

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Processo Identificação do

Relatório de Auditoria Item do RA

Comunicação Expedida

Relatório de Gestão 2017

172

SEI

08038.001951/2017-37

Memorando n°71/2017 SGC/SGE/DPGU

(1722633)

O Memorando n° 71-SGC/SGE/DPGU solicitou auxílio da Secretaria- Geral de Controle Interno e Auditoria – SGCIA, nos termos da competência atribuída pela Portaria n° 152/2015, para dar cumprimento ao art. 133 da Lei nº 13.408/2016.

Memorando n° 12 SAO/SGCIA/DPGU

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

1. A SGCIA recomendou a SLP fazer a revisão dos instrumentos de contratação da DPU, de forma que os futuros contratos prevejam o fornecimento, pela empresa contratada, dos dados exigidos pelo art. 133, da Lei 13.408/2016, para fins de divulgação e cumprimento das obrigações de transparência ativa.

2 .A SGCIA recomendou: Atualizar planilha com lista de prestadores de serviço contida no site da transparência pública da DPU. Prever rotina interna para atualização dessas informações a cada quadrimestre, conforme determina o § 1°, do art. 133, da Lei 13.408/2016.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Secretaria-Geral Executiva – SGE; Secretaria de Gestão do conhecimento – SGC; Secretaria de Logística e Patrimônio - SLP Síntese da Providência Adotada

1. As novas minutas de contratos já contêm a previsão do fornecimento de dados exigidos pelo art. 133, da Lei 13.408/2016.

2. Os dados dos terceirizados estão disponíveis no portal da transparência da DPU, link http://dpu.def.br/transparencia/licitacoes-e-contratos, aba "lista de prestadores de serviços". A última atualização foi feita em dezembro de 2017, detalhada no documento 2156816.

Síntese dos Resultados Obtidos

Publicação das informações no Portal da Transparência, conforme previsão legal. Melhoria na gestão da transparência pública.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Processo Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação

Expedida

Relatório de Gestão 2017

173

08038.012780/2014-29

Levantamento nº 05: Gestão Patrimonial

2. Não há regulamento interno definindo os fluxos de trabalho para a Divisão de Material e Patrimônio.

4. Não existe contrato de manutenção do sistema ASI, responsável pelo controle patrimonial da DPU. Ele está desatualizado e não possui as ferramentas necessárias para se ajustar as inovações legais, como, por exemplo, a inserção de tópicos como ‘reavaliação’ e ‘depreciação’ de bens.

7. Há bens sem plaquetas de registro de entrada (tombamento).

8. Não há declarações firmadas pelos servidores responsáveis pela guarda dos bens.

9. Falta de atualização dos Termos de Responsabilidade e/ou ausência deste documento, em desacordo com o art. 94, da Lei Federal nº 4.320/64. Registros inconsistentes.

Relatório de Levantamento

(0697141)

MEMORANDO Nº 10 (0697188)

MEMORANDO Nº 4

SAO/SGCIA/DPGU

(1664125)

MEMORANDO Nº3

SAO/SGCIA/DPGU

(2225575)

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

Recomendação 2: Estabelecer normas e procedimentos referentes ao controle e à movimentação dos bens patrimoniais.

Recomendação 4: Avaliar o atual sistema informatizado de controle dos bens e providenciar sua manutenção ou substituição.

Recomendação 7: Etiquetar todos os bens (tombamento) e fazer o seu lançamento na carga patrimonial do responsável para que não haja mais bens em uso sem identificação.

Recomendação 8: Exercer um maior controle quanto aos bens móveis existentes na DPU, no intuito de evitar desvios.

Recomendação 9: Providenciar a emissão dos Termos de Responsabilidade em conformidade com a IN nº 205/88, item 7.11 e efetuar a substituição da responsabilidade quando o bem for transferido para outro setor. Sanar divergências entre os Termos de Responsabilidade e os registros dos sistemas de controle.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Secretaria de Logística, Material e Patrimônio – SLP; Divisão de Material e Patrimônio –DIMAP; Secretaria-Geral Executiva – SGE; Assessoria de Planejamento Estratégia e Modernização da Gestão – ASPLAN; Síntese da Providência Adotada

Recomendação 2: A ASPLAN e a SGCIA estão desenvolvendo oficinas no âmbito da DPGU destinadas a documentar os processos de trabalho conduzidos dentro de cada Secretaria Geral, Secretaria, Assessoria e Coordenação. O objetivo é mapear os processos e criar Instrução Normativa que estabeleçam os fluxos operacionais e procedimentos de rotina do setor. A atividade está em desenvolvimento e obedece um cronograma estabelecido pela ASPLAN.

Recomendação 4: O Contrato de Manutenção do Sistema ASI foi assinado em setembro de 2016 com ações de desbloqueio e reativação das funções de entrada. Atualmente, a avalição do Sistema e sua manutenção com as correções

Relatório de Gestão 2017

174

necessárias são sempre executadas em conjunto com a empresa Link Data, com participação direta da TI, naquilo que é necessário.

Recomendação 7: O tombamento dos bens já está sendo efetuado normalmente. O controle é realizado a partir da sua aquisição, verificação do bem e análise dos documentos hábeis (empenho, nota fiscal). A Comissão de Recebimento também faz verificação dos bens adquiridos.

Recomendação 8: A movimentação de bens vem sendo realizada pela equipe do setor de patrimônio no sistema ASI e observa as solicitações das unidades nos processos ou e-mails. Em sua maioria, as movimentações dependem de deferimento da SGE. A conclusão do processo de movimentação, de uma forma geral, após o devido encaminhamento por transportadora, culmina na emissão do Termo de Transferência Interna, via Sistema (SEI e ASI), devidamente assinado pela área que encaminha os bens e pelo responsável da unidade recebedora.

Recomendação 9: Atualmente é feito um controle por meio do Sistema ASI efetuando, de imediato, transferências Internas de responsabilidade dos bens devidamente patrimoniados. Tais alterações são efetuadas a medida em que as demandas são apresentadas formalmente a CMAP.

Síntese dos resultados Obtidos

Melhor controle da gestão patrimonial.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Processo Identificação do Relatório

de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

08038.011234/2014-71

Levantamento nº 03/2014 – SAO/SGCIA:

Avaliação dos Controles Internos no Setor de

Transportes

Avaliação dos Controles Internos no Setor de Transportes

Relatório de Levantamento (0657269)

Memorando SAO/SGCIA Nº 8 (06557557)

Memorando SAO/SGCIA n° 29 (2262135)

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

Recomendação 1: Desenvolver uma estrutura de controles para assegurar uma prestação eficiente e econômica do serviço de transporte (acompanhamento informatizado e melhor arquivamento das atividades do setor tais como horários de saída e entrada de veículos, usuários e quilometragem diária desenvolvida).

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Divisão de Transporte/CSEG

Síntese da Providência Adotada

Relatório de Gestão 2017

175

Recomendação 01: Em 15 de fevereiro de 2018, foi implantado um sistema de monitoramento e controle de transportes no âmbito da DPGU. O sistema já se encontra em funcionamento, com acesso à rede. Todos os procedimentos de pedidos e fornecimento de transporte são realizados via sistema. É possível visualizar o motorista responsável, a quem o motorista vai atender, o itinerário.

Síntese dos Resultados Obtidos

Aprimoramento e desenvolvimento da estrutura de controles na Divisão de Transportes.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Processo Identificação do

Relatório de Auditoria Item do RA

Comunicação Expedida

08038.009562/2017-50

Levantamento n° 01/2017 -

Avaliação do desempenho dos

Controles Internos Administrativos na Escola Superior da

Defensoria Pública da União- ESDPU

1. Regimento Interno inadequado. A estrutura organizacional da ESDPU não é refletida no regimento interno da DPU. Inexiste norma interna que defina as atribuições, competências e responsabilidades das Divisões da ESDPU.

2. A ESDPU não dispõe de mecanismos para prever, identificar e reagir aos riscos que possam afetar suas atividades.

3. Fragilidades nas atividades de controle dos processos de afastamento para estudo no país ou no exterior (Resolução n° 65/2012 e Resolução 121/2016). Ausência de rotina definida nos fluxos de trabalho que envolvem a ESDPU.

4. Falha no fluxo de comunicação entre as unidades da ESDPU, Direção Superior e Secretarias da DPU.

5. Desatualização do cadastro de membros, servidores, terceirizados e estagiários da DPU. Os desligamentos, muitas vezes, não estão formalizados nos sistemas. A DIEAD precisa saber quem é colaborador da DPU para poder conceder cursos na modalidade EAD. A Divisão tem que fazer um trabalho de busca dessas informações, tendo que consultar vários bancos de dados para confirmar a situação do servidor junto à DPU.

Relatório de Levantamento n° 01/2017 - ESDPU

(2134574)

MEMORANDO Nº 34

SAO/SGCIA (2134918)

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

Relatório de Gestão 2017

176

1. Recomendações 2.2.1.1. a) A ESDPU submeta à ASPLAN proposta de revisão e alteração do regimento interno considerando a sua atual estrutura organizacional, bem como suas competências;

2. Recomendação 2.2.2.1. a) A ESDPU promova cursos de capacitação voltados a gestão de riscos e controles internos para os seus servidores, especialmente, para os gestores da DPU.

3. Recomendação 2.2.3.1. b) A SGP realize um levantamento dos processos de afastamento para estudo no país ou no exterior, autorizados na vigência da Resolução n° 121/2016, junto aos sistemas que contenham os registros pertinentes. Encaminhe a lista com o número de processos à ESDPU para fins de acompanhamento dos afastamentos (art. 31 da Resolução n° 121/2016). Encaminhe a lista ao CSDPU para ciência e à SAO para monitoramento;

4. Recomendação 2.2.4.1. b) A ASPLAN, ao realizar as oficinas de mapeamento de processos, avalie a possiblidade de promover a participação integrada das áreas que tem fluxos de trabalho relacionados (vide recomendação 2.2.3.1 "d").

5. Recomendação 2.3.2.1.

a) A SGP (DILOT; DICAD; DIEST) e SLP disponibilizem dados atualizados sobre desligamentos de membros, servidores, terceirizados e estagiários à ESDPU, de forma que a DIEAD possa saber quem é colaborador da DPU para conceder cursos na modalidade a distância;

b) A ESDPU, SGP e SLP estabeleçam um canal direto de comunicação para o repasse de informações sobre os desligamentos de pessoal da DPU. Que seja formalizada rotina de trabalho nesse sentido.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Escola Superior da Defensoria Pública da União – ESDPU; Secretaria - Geral Executiva – SGE; Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP; Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP; Assessoria de Planejamento Estratégia e Modernização da Gestão – ASPLAN; Gabinete do Defensor Público Geral Federal – GABDPGF. Síntese da Providência Adotada

1. Recomendações 2.2.1.1. A ESDPU submeteu a Asplan proposta de revisão do Regimento Interno, conforme Proc. SEI nº 08038.002495/2017-42. A revisão/alteração do Regimento Interno foi realizada pela ASPLAN e submetida ao CSDPU para apreciação.

2. Recomendação 2.2.2.1. A ESDPU ofertará nova turma do curso sobre Governança e Gestão de Riscos em Órgãos Públicos, já realizado em 2017. Na oportunidade, serão reservadas vagas para servidores da Escola Superior e haverá, também, oferta de vagas para outras áreas da DPU.

3. Recomendação 2.2.3.1. A Divisão de Cadastro – DICAD disponibilizou à ESDPU lista contendo processos de afastamentos para estudo no país ou no exterior autorizados na vigência da Resolução n° 121/2016 (SEI 2148660 e 2148663). Os processos foram selecionados a partir do dia 03/02/2016.

4. Recomendação 2.2.4.1. Em 2017, a Asplan buscou integrar a participação das áreas que possuem fluxos de trabalho relacionados durante as oficinas de mapeamento de processos.

5. Recomendação 2.3.2.1.

a) A DICAD disponibilizou à ESDPU relação atualizada dos membros e servidores ativos, bem como de desligamentos ocorridos na Defensoria Pública da União (SEI 2148636).

b) A Chefe da Divisão de Cadastro se comprometeu a enviar, mensalmente, à ESDPU uma lista com todos os servidores e membros ativos, bem como os desligamentos eventualmente ocorridos, conforme Informação DICAD 1744 (SEI 2142402).

Síntese dos resultados Obtidos

1. Foram adequadas as competências regimentais, a estrutura organizacional e atribuições da ESDPU.

Relatório de Gestão 2017

177

7.2.2 - Ações de controle interno – Situação das Recomendações que Permanecem pendentes de Atendimento (em implementação).

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Processo Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação

Expedida

08038.009990/2014-31

Levantamento nº 002/2014:

Mecanismos de Transparência das

Ações Governamentais na

DPU

O sistema de informática utilizado pela DPU não suporta a utilização de ferramentas que

possibilitem a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos para facilitar a análise de

dados pela população (incs. II, § 3º, art. 8° da Lei 12.527/2011).

O sítio oficial da DPU não garante autenticidade e integridade das informações disponíveis (inc. V, §

3°, art. 8º, Lei 12.527/2011). A ferramenta do sítio da DPU intitulada

“Pesquisa” só está presente na página inicial e é falha, levando os servidores a preferir a pesquisa

no “Google” (inc. I, § 3º, art. 8º, Lei 12.527/2011).

Não existem, no sítio da instituição, as ferramentas necessárias para garantir o acesso ao conteúdo da página por pessoas com deficiência

(inc. VIII, § 3º, art. 8º, Lei 12.527/2011).

RELATÓRIO Nº

0596984 - DPGU/SGCIA DPGU

MEMORANDO Nº06/SGCIA/DPGU

OFÍCIO Nº 16.670/2014/STPC/CG

U-PR

MEMORANDO Nº 2 SAO/SGCIA/DPGU

(1663716)

MEMORANDO Nº 3 SAO/SGCIA/DPGU

(1664006)

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

Recomendação 9: Considerar, na reformulação do Portal DPU, a inclusão de ferramentas que possibilitem a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, a melhoria da qualidade da ferramenta de pesquisa de conteúdo, garantia da autenticidade e integridade das informações e garantia de acesso ao conteúdo da página por pessoas com deficiência (art. 8°, § 3º, inc. I, II, III, V e VIII, da Lei 12.527/2011).

Recomendação CGU: Publicar dicionário de dados para cada base de dados publicada, quando houver, visando explicar quais são as informações e variáveis presentes nos arquivos.

Recomendação CGU: Adotar o padrão e-MAG no site da DPU.

Providências Adotadas Em implementação

Setor Responsável pela Implementação

Secretaria de Tecnologia da Informação – STI; Assessoria de Comunicação Social – ASCOM.

Relatório de Gestão 2017

178

Síntese da Providência Adotada

Em maio de 2015 foi lançado o novo Portal da Defensoria Pública da União com melhorias pontuais no seu conteúdo; a) A ASCOM e a STI iniciaram tratativas para implementação do padrão E-MAG no portal, com o objetivo de garantir o acesso ao conteúdo da página por pessoas com deficiência; b) Está em estudo a mudança do gerenciador de conteúdo de internet do portal da DPU ; c) Foi incluída, na priorização das necessidades de tecnologia da informação e comunicação do Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI da DPU, a necessidade de implantar as soluções de Acessibilidade nos Sistemas Web da DPU, bem como aperfeiçoar e atualizar Páginas Intranet e Internet da DPU; d) Foi efetuado levantamento das ferramentas necessárias para implementar melhorias no Portal; e) Foi identificada a necessidade de contratação de empresa especializada para o desenvolvimento das ações de melhorias no Portal da DPU, uma vez que a área de TIC da DPU não conta com mão de obra especializada na área de desenvolvimento de sistemas.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

Em razão da Emenda Constitucional EC 95/2016 não foi efetuada contratação de empresa especializada para o desenvolvimento de melhorias no Portal da DPU); g) Foram retomadas as tratativas para verificar a possibilidade de substituição da ferramenta Joomla, atualmente utilizada no portal da DPU, para o SharePoint da Microsoft no intuito de implementar as melhorias sugeridas pelo Órgão de Controle.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Processo Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

08038.012780/2014-29

Levantamento nº 05:

Gestão Patrimonial

5. Inventário de bens patrimoniais não é realizado sistematicamente.

6. Os registros dos bens não estão atualizados, padronizados e, muitas vezes, encontram-se incompletos. Não há rotina de verificação da exata localização dos bens.

Relatório de Levantamento (0697141)

MEMORANDO Nº 10 (0697188)

MEMORANDO Nº 4 SAO/SGCIA/DPGU

(1664125) MEMORANDO Nº3 SAO/SGCIA/DPGU

(2225575)

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

Recomendação 5: Adotar medidas adequadas para efetivar a elaboração anual do inventário físico-financeiro dos bens patrimoniais da instituição (art. 96 da Lei nº 4.320/64).

Recomendação 6: Padronizar a descrição dos bens, corrigir sua localização e as inconsistências entre os registros do ASI, inventário físico e termos de responsabilidade.

Relatório de Gestão 2017

179

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP; Divisão de Material e Patrimônio – DIMAP; Secretaria-Geral Executiva – SGE; Síntese da Providência Adotada

Recomendação 5: Com o sistema ASI em funcionamento, concluiu-se, em várias unidades, o processo de desfazimento de bens. Esses bens foram retirados das unidades, recebidos pelas entidades responsáveis e foi dado baixa no Sistema ASI. Também foram iniciados os procedimentos de inventário físico em diversas unidades da DPU. Participam desse processo os membros da Comissão de Inventário e representantes das próprias unidades da DPU. Alguns processos já estão em fase de conclusão e outros ainda em fase de planejamento para execução em 2018.

Recomendação 6: O saneamento dos registros de bens é um tarefa contínua e vem sendo realizada por meio de verificações junto às unidades. De maneira geral, a descrição dos bens e das contas contábeis estão sendo padronizadas e atualizadas. Tal processo é contínuo e tem previsão para conclusão em 2018.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

N/A

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Processo Identificação do

Relatório de Auditoria Item do RA

Comunicação Expedida

SEI

08038.000386/2017-31

Memorando n°01/2017 SAO/SGCIA/DPGU

(1658973)

Monitoramento da LAI Instituição da Política de Dados Abertos no âmbito da DPU

Memorando n° 01 SAO/SGCIA/DPGU

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

Instituir a Política de Dados Abertos da Defensoria Pública da União, a fim de regulamentar dispositivos da Lei 12.527/2011.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Secretaria-Geral Executiva – SGE;Secretaria de Gestão do conhecimento – SGC; Secretaria de Tecnologia da Informação – STI Síntese da Providência Adotada

Relatório de Gestão 2017

180

Foi criado um Grupo de Trabalho - GT para elaborar a Política de Dados Abertos (08038.000937/2017-16), o qual possui prazo de 01 (ano) para finalizar os trabalhos, dia 13 de março de 2017. O GT já elaborou a minuta (2230768) que está em fase de discussão.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Processo Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação

Expedida

08038.009562/2017-50

Levantamento n° 01/2017 -

Avaliação do desempenho dos

Controles Internos Administrativos na Escola Superior da

Defensoria Pública da União- ESDPU

1. Inexistência de um plano interno de capacitação voltado para as necessidades dos servidores da ESDPU.

2. A oferta de capacitação aos servidores da DPU está baseada apenas em levantamento das necessidades de capacitação das unidades, sem correlação com a avaliação de desempenho dos servidores.

3. Os critérios adotados para a concessão do curso em língua estrangeira ao servidor não levam em conta a necessidade do desempenho profissional.

4. Normas desatualizadas e sem rotinas de revisão.

5. Fragilidades nas atividades de controle dos processos de afastamento para estudo no país ou no exterior (Resolução n° 65/2012 e Resolução 121/2016). Ausência de rotina definida nos fluxos de trabalho que envolvem a ESDPU.

6. Medidas e indicadores de desempenho não foram estabelecidas nos setores para aferir processos. Não existem metas individuais ou de equipes estabelecidas pela direção superior ou pelas Divisões para mensurar resultados internos.

7. Não é prática das Divisões e da Direção da ESDPU fazer reuniões com as equipes para discutir produção, melhorias, desempenho, problemas e conflitos.

8. Revista DPU. A DIGCO possui dificuldades em conseguir quantitativo de artigos e publicações científicas que alcancem os padrões mínimos para

Relatório de Levantamento n° 01/2017 - ESDPU

(2134574)

MEMORANDO Nº 34 SAO/SGCIA

(2134918)

Relatório de Gestão 2017

181

aprovação do Conselho Editorial, tanto do ponto de vista da forma quanto do conteúdo. Isso se deve ao fato de a revista DPU possuir estrato de qualificação “C” junto à CAPES. Essa classificação gera desinteresse por parte dos defensores e servidores em publicar seus trabalhos científicos na revista, pois preferem procurar um periódico com melhor qualificação.

9. Apoio das chefias e valorização da modalidade de ensino a distância.

10. As áreas que demandam cursos específicos na modalidade de educação a distância não dão subsídios à DIEAD para definir o conteúdo a ser ministrado.

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

Recomendações 2.2.1.1.

b) A ESDPU institua um plano de capacitação para os seus servidores alinhado com as necessidades funcionais das áreas administrativas;

c) A ESDPU estabeleça um canal de comunicação com a SGP para assegurar que as avaliações de desempenho dos servidores sirvam de insumo para elaborar o plano anual de capacitação do órgão (art. 3, inc.VII do Decreto 5.707/2006). Que seja formalizada rotina de trabalho nesse sentido;

d) A ESDPU em conjunto com o GABDPGF, avalie a possibilidade de acrescentar ao art. 13 da Portaria n° 80/2016 um novo requisito de preferência para a concessão do curso de idiomas em língua estrangeira. Um critério que priorize a classificação de candidatos que usem o idioma estrangeiro no desempenho profissional.

Recomendações 2.2.3.1.

a) A Diretoria da ESDPU e suas Divisões façam revisões de suas normas e promovam as atualizações pertinentes. Que seja adotado processo sistemático de revisões e atualizações das INs;

c) A ESDPU estabeleça prazo de 30 dias para os Defensores Públicos Federais que ainda não apresentaram os documentos necessários para fazer o acompanhamento e/ou homologação do processo de afastamento para estudo no país ou no exterior, assim o façam. Após esse período, aplicar o parágrafo único do art. 31 da Resolução n° 121/2016 para aqueles que não tenham cumprido os compromissos assumidos perante a instituição, nos termos do inciso VII do art. 3° e art. 25 da Resolução n° 121/2016;

d) A ESDPU e outras Secretarias envolvidas (SGP) no processo de afastamento para estudo no país ou no exterior estabeleçam, em conjunto com o CSDPU, mecanismos de controle mais efetivos de forma a dar cumprimento aos artigos da Resolução n° 65/2012 e n° 121/2016. Avaliem a conveniência e a oportunidade de revisar, de forma integrada, o novo fluxo de trabalho surgido com a publicação da Resolução n° 121/2016, a fim de normatizar as atividades internas de cada área e estabelecer uma tramitação processual mais eficiente e efetiva;

e) A ESDPU aperfeiçoe o seu processo de planejamento interno, assegurando a definição de objetivos, indicadores e metas para todas as Divisões, além de ações necessárias para acompanhar e medir o desempenho de cada uma delas;

f) A Coordenação da ESDPU aprimore os mecanismos de comunicação interna, avaliando a conveniência e a oportunidade de instituir calendário de reuniões com as Divisões a fim de homogeneizar o conhecimento de cada área e debater assuntos de interesse interno, tais como: responsabilidades, decisões, objetivos, metas, produção, desempenho, melhorias, problemas, conflitos.

Relatório de Gestão 2017

182

Recomendação 2.2.4.1.

a) A ESDPU aprimore a comunicação com as secretarias que fazem parte dos seus processos de trabalho, de forma a definir, conjuntamente, controles efetivos (prazos, instrução de documentos) visando à eficiência do fluxo processual.

Recomendações 2.3.1.1.

Que o DPGF leve ao CSDPU para decidir sobre a possibilidade de acrescer critérios mais rígidos ao inciso VII do art. 3° da Resolução CSDPU n° 65/2012, a fim de promover a disseminação das informações adquiridas após o recebimento do certificado do curso de capacitação realizado e financiado pela instituição, por exemplo:

a) No caso de interesse em publicar artigos, que, primeiramente, exista a obrigatoriedade de enviar à Revista DPU um artigo que deverá ser aceito pelo Conselho Editorial. Somente após essa etapa, o beneficiário poderá publicar outros artigos externamente.

b) No caso de não haver interesse em publicar artigos, que o beneficiário contribua, obrigatoriamente, sem ônus, conforme oportunidade e conveniência da ESDPU, por exemplo: palestras, cursos, seminários.

Recomendações 2.3.2.1.

c) A DIEAD promova a disseminação do Memorando Circular n° 04/2017, que trata do estímulo à participação em ações de capacitação na modalidade a distância, no âmbito da DPGU;

d) A DIEAD normatize a elaboração de projetos básicos que demandem conteúdo específico.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Escola Superior da Defensoria Pública da União – ESDPU; Secretaria - Geral Executiva – SGE; Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP; Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP; Assessoria de Planejamento Estratégia e Modernização da Gestão – ASPLAN; Gabinete do Defensor Público Geral Federal – GABDPGF. Síntese da Providência Adotada

Recomendações 2.2.1.1.

b) Em outubro de 2017 foi solicitado, via e-mail, que cada divisão apresentasse suas necessidades de capacitação. Diante das necessidades indicadas, será planejado o desenvolvimento dos cursos.

c) ESDPU: Marcar reunião com a SGP para identificar em que medida este instrumento é capaz de subsidiar a identificação de necessidades de capacitação, tendo em vista que inúmeros servidores são requisitados. SGP: A SGP se manifestou favorável à ação descrita e se colocou à disposição para discutir o processo de avaliação de desempenho dos servidores concursados da DPU.

d) GABDPGF: Foi editada a Portaria GABDPGF DPGU nº 1.117, de 13/12/2017 (Doc. SEI nº 2172970 - Processo Administrativo nº 08038.005121/2016-06), que delega atribuição ao Diretor da Escola Superior da Defensoria Pública da União para expedir regulamentação de programas de incentivo de estudo, inclusive de idiomas estrangeiros. ESDPU: Se reunir com a ASPLAN e verificar de que forma esta informação poderá ser produzida pelo servidor ou defensor, uma vez que ela poderá exigir dados relacionados ao atendimento de estrangeiros.

Recomendações 2.2.3.1.

a) As instruções normativas estão sendo revisadas pela ESDPU. Já foram realizadas reuniões entre a Coordenação e todas as Divisões para discutir as alterações necessárias. Após atualização das Instruções Normativas, serão revisadas resoluções e portarias que também precisam de modificações.

c) Será encaminhado e-mail aos defensores que ainda não apresentaram documentos necessários para fazer o acompanhamento e/ou homologação do processo de afastamento para estudo no país ou no exterior.

d) A ESDPU entrará em contato com a ASPLAN para organização de oficina de mapeamento de fluxo dos processos de afastamento junto à SGP e ao Conselho Superior.

Relatório de Gestão 2017

183

e) Estabelecer o número de ações a serem desenvolvidas por cada Divisão; atribuir processos relativos aos programas de pós graduação e idiomas a servidores específicos.

f) Estabelecer calendário de reuniões, bem como o necessário envio semanal de e-mail indicando as atividades realizadas por cada servidor naquela semana, consolidação das informações enviadas por e-mail e compartilhamento entre todas as Divisões.

Recomendação 2.2.4.1. a) Agendar reuniões com os envolvidos de forma a aprimorar os fluxos de trabalho.

Recomendações 2.3.1.1.

a) e b)

GABDPGF: Existe a discussão no âmbito do CSDPU, processo SEI nº 08146.002391/2017-93, acerca de eventuais alterações da Resolução CSDPU nº 65, de forma que é prudente aguardar o texto final fruto da análise do Egrégio Conselho acerca da matéria.

ESDPU: Considera-se inviável condicionar a possibilidade de publicação em periódicos externos à DPU à aceitação do artigo, pois a ESDPU não tem ingerência sobre o teor das revisões emitidas por pareceristas da Revista da DPU. Nesse sentido, a ESDPU elaborará processo e encaminhará ao CSDPU sugerindo outras maneiras de contrapartida.

Recomendações 2.3.2.1.

c) Definir a frequência com que se dará a disseminação do Memorando e averiguar outras formas de dar visibilidade ao documento.

d) Marcar uma reunião para a identificação das etapas necessárias para que as informações consideradas importantes possam ser supridas; elaboração de IN.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

O processo de capacitação serve como instrumento para o aprimoramento do desempenho.

7.2.3 - Ações de controle interno da SAD – Determinações e recomendações atendidas no exercício.

Quadro 1 – Auditoria de Gestão de 2014. Processo: 08038.004751/2015-74

Unidade jurisdicionada Denominação completa Código SIORG

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Ordem Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação expedida

1

Relatório de Auditoria de Gestão: 01/2015

(Proc.08038.01 1148/2015-49)

VI - Contas Contábeis do Balanço Patrimonial: A3 – O subgrupo Imobilizado apresentou em 31/12/14 o saldo de R$ 67.679.292,38 cuja depreciação dos bens móveis e imóveis constantes do patrimônio da Defensoria Pública da União e publicados no Balanço Patrimonial da instituição não vem sido

Memorando nº 22 - DPGU/SGCIA DPGU (SEI

1055119); Despacho - DPU/SGCIA

DPGU (SEI 1187447) Despacho/2016 (SEI

1195416) Despacho/2016 (SEI

1187447)

Relatório de Gestão 2017

184

contabilizada ao longo dos exercícios financeiros; V - O subgrupo Intangível apresentou em 31/12/14 o saldo de R$ 7.503.419,85 cuja amortização dos bens não corpóreos (direitos de uso) classificados na conta 144100000 - Softwares publicados no Balanço Patrimonial da instituição não vem sido contabilizada ao longo dos exercícios financeiros.

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

R.A3: Sugerir a adequação do sistema atual (ASI) para a realização de cálculo automatizado dos valores de depreciação, segundo a natureza do bem, e implantá-la no âmbito da DPU para que as Demonstrações Financeiras reflitam o fidedigno posicionamento patrimonial dos seus bens móveis e imóveis.

Providências Adotadas

NSA

Setor Responsável pela sua Implementação

Secretaria Geral Executiva - SGE e Secretaria de Logística e Patrimônio - SLP

Justificativa para o seu não cumprimento

O sistema já se encontra em pleno funcionamento e a CCON está em fase final de lançamento contábil do inventário DPU. Futuramente será realizado auditoria de conformidade dos respectivos lançamentos.

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por parte do gestor.

Quadro 2 - Auditoria: Relatório de Gestão de 2015. Processo: 08038003831/2016-93 Unidade jurisdicionada

Denominação completa Código SIORG

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Ordem Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação expedida

Relatório de Gestão 2017

185

1 Auditoria de Gestão do Exercício de 2015

Achado A.1 Recomendação: R1, R.2, R.3 e R.4

Memorando nº 2/2016

2 Auditoria de Gestão do Exercício de 2015

Achado A.2 Recomendação: R.5 e R.6

Memorando nº 2/2016

3 Auditoria de Gestão do Exercício de 2015

Achado A.3 Recomendação R.8

Memorando nº 2/2016 Memorando nº 6/2017

4 Auditoria de Gestão do Exercício de 2015

Achado A.9 Recomendação: R.18

Memorando nº 2/2016 Memorando nº 7/2017

5 Auditoria de Gestão do Exercício de 2015

Achado A.10 Recomendação: R.19

Memorando nº 2/2016

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

R.1: Criação de normativos (portarias, Instruções normativas, manuais) detalhando o cronograma e procedimentos mínimos para análise e conclusão dos processos de cessão ou locação de imóveis na DPU em âmbito nacional. R.2: Elaboração de um manual técnico com critérios objetivos e escalonados quanto aos elementos de interesse aos fins institucionais e financeiros da DPU para a cessão e/ou locação de imóvel. R.3: Fortalecimento dos controles internos de gestão patrimonial, evitando possíveis conflitos de interesse relativo ao um mesmo objeto, como processo de dois aluguéis distintos para a mesma sede. R.4 e R.5: Criação de normativos (portarias, Instruções normativas, manuais) detalhando o cronograma e procedimentos mínimos para análise e conclusão dos processos de cessão ou locação de imóveis na DPU em âmbito nacional. R.6: Fortalecimento dos controles internos de gestão contratual, de forma a evitar que eventuais conflitos de interesse nos contratos de locação de imóveis proporcionem períodos longos sem qualquer cobertura contratual, acarretando eventuais prejuízos à Administração Pública, além de desrespeitar os normativos vigentes. R.8: Fortalecimento dos controles internos de gestão patrimonial, evitando possíveis demoras na transição entre a entrega de um imóvel e a mudança para um novo imóvel. R.18: Antes de se providenciar ambas as recomendações mencionadas (1 e 2) a SGE, juntamente e apoiada pela ASERG, pela SGCIA e pelo DPGF, estabeleça novos parâmetros de ordem de prioridade (P) de análise dos documentos gerados no SIAFI (atualmente, são medidos por três inequações: P1>10.000,00 / 10.000,00 > P2 >2.000,00 / P3 < 2.000,0) ou dos objetos principais a serem examinados,

Relatório de Gestão 2017

186

resultando na seleção de exame de operações (de valor) materialmente mais relevantes, cujo impacto financeiro e orçamentário possam trazer prejuízos ou até mesmo danos maiores à DPU. A relevância da reunião está em, a partir desta gestão, determinar ao controle interno estabelecido na ASERG a partir de quais valores e quais operações são importantes para serem examinadas sob o liame do custo-benefício. R.19: Que se envide esforços, dentro das possibilidades institucionais, para a aprovação dos PL's 7922 e 7923 que criam os quadros e cargos da DPU junto ao Congresso Nacional.

Providências Adotadas

R.1 e R.2: Publicação da Instrução Normativa nº 25/2016 definindo a rotina e fixando norma para os processos de locação, aquisição ou doação de imóveis no âmbito da DPU. R.3: Ampliar o controle nos processos de locação de imóveis, evitando-se a ocorrência de fatos dessa natureza. Adoção do Manual como ferramenta de controle R.4 e R.5: Publicação da Instrução Normativa nº 25/2016 definindo a rotina e fixando norma para os processos de locação, aquisição ou doação de imóveis no âmbito da DPU. R.6 e R.8: Ampliar o controle nos processos de locação de imóveis, evitando-se a ocorrência de fatos dessa natureza. R.18: Marcar uma reunião para tratar dos parâmetros de ordem de prioridade de análise dos documentos gerados no SIAFI, levando em consideração a disponibilidade da agenda do DPGF e dos SGE e SGCIA. R.19: A DPU está em constante negociação com o Congresso Nacional para aprovação dos PL’s 7922/2014 e 7923/2014.

Setor Responsável pela sua Implementação

1. Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP 2. Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP 3. Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP 4. Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP 5. Secretaria de Execução Orçamentária e Financeira – SEOF 6. Secretaria geral executiva – SGE 7. Gabinete do Defensor Público Geral Federal

Justificativa para o seu não cumprimento

NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por parte do gestor.

R.1 e R.2: Apesar do período de 2 anos para elaboração e publicação, a IN nº 25/2016 trata de temas de maior complexidade e que exigem maior análise e cuidados para sua criação. R.3: Com o advento da publicação do Manual de locação espera-se que eventos dessa natureza sejam reduzidos. Será objeto de auditorias futuras. R.4 e R.5: Apesar do período de 2 anos para elaboração e publicação, a IN nº 25/2016 trata de temas de maior complexidade e que exigem maior análise e cuidados para sua criação. R.6 e R.8: Com o advento da publicação do Manual de locação espera-se que eventos dessa natureza sejam reduzidos. Será objeto de auditorias futuras. R.18: Foi definido um novo critério de prioridade das demandas de conformidade, que não mais considerará apenas os valores executados e sim a relevância e os riscos de impropriedades. Está sendo elaborado uma ferramenta pela STI para auxiliar na catalogação. R.19: O GABDPGF declara que já efetua ações políticas no MPOG e Congresso Nacional por meio da ASLEG, conforme despacho 2147587. Mas esbarra na atual crise política.

Relatório de Gestão 2017

187

Quadro 3 - Auditoria de Diárias e Passagens. Processo: 08038003831/2016-93 Unidade jurisdicionada

Denominação completa Código SIORG

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Achado Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação expedida

1 Auditoria de Diárias e

Passagens Achado A.2

Recomendação: R.2 Despacho SAD 1279452 Memorando nº 04/2017

2 Auditoria de Diárias e

Passagens Achado A.3

Recomendação: R.3.2 e R.3.3 Despacho SAD 1279452 Memorando nº 04/2017

3 Auditoria de Diárias e

Passagens Achado A.4

Recomendação R.4.2 Despacho SAD 1279452 Memorando nº 04/2017

4 Auditoria de Diárias e

Passagens Achado A.5

Recomendação: R.5 Despacho SAD 1279452 Memorando nº 04/2017

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

R.2: Recomendar à SGE a urgente implantação de um único sistema, que abarque os valores corretos das diárias, estipulados pela DPU, para que não seja preciso o uso de um sistema juntamente com o cálculo manual complementar; R.3.2: Determinar à SEDIP e à SGE que provoque ou promova junto à Administração Superior a necessidade imediata de implementação do novo sistema de Concessão de Diárias e Passagens próprio da DPU para dar cumprimento imediato a IN nº 11/15. R3.3; R.4.2; R.5: Recomendar à SGE para informar a previsão para a implementação do sistema de diárias e passagens da DPU.

Providências Adotadas

Sistema de diárias e passagens (SEDIP) já está em pleno funcionamento de acordo com os normativos internos. Assim, não há mais o que se falar em lançamentos e cálculos manuais ou complementares.

Setor Responsável pela sua Implementação

Seção de Diária e Passagens

Relatório de Gestão 2017

188

Justificativa para o seu não cumprimento

NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por parte do gestor.

Quadro 4 - Auditoria: Relatório da Folha de Pagamento. Processos: 08038.005502/2017-68 Unidade jurisdicionada

Denominação completa Código SIORG

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Ordem Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação expedida

1 Relatório de Auditoria

nº 01/2017

Achado: “Possibilidade de pagamento de ajuda de custo em

casos de designação extraordinária com prazo superior a tão-somente 90

dias. ” Recomendação: R2

Memorando nº 21/2017

2 Relatório de Auditoria

nº 01/2017

Achado: “Crescimento desordenado de despesas de diárias e passagens”.

Recomendação: R.3 e R.4 Memorando nº 21/2017

3 Relatório de Auditoria

nº 01/2017

Achado: “Servidor lotado em local onde exerce atribuições e

responsabilidades diversas de seu cargo”.

Recomendação R.8

Memorando nº 21/2017

4 Relatório de Auditoria

nº 01/2017

Achado: “Fragilidade na política de concessão de férias”.

Recomendação: R.9 e R10 Memorando nº 21/2017

5 Relatório de Auditoria

nº 01/2017

Achado: “Ausência de comprovação e inobservância dos critérios estabelecidos pela Portaria nº 291/2015 para a percepção da indenização de transporte. ” Recomendação: R.12 e R.13

Memorando nº 21/2017

6 Relatório de Auditoria

nº 01/2017

Achado: “Inadequação do tipo de contratação na prestação de serviços

de locação de veículos, o que provoca eficiência e onerosidade à

DPU. Recomendação: R.14

Memorando nº 21/2017

Relatório de Gestão 2017

189

7 Relatório de Auditoria

nº 01/2017

Achado: “Concessão da licença capacitação em detrimento ao

interesse público. ” Recomendação: R.15

Memorando nº 21/2017

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

R.2: Que o DPGF solicite à Secretaria de Assuntos Jurídicos (SAJ), conforme competência regimental disposto no Art.69, inciso I da Resolução nº 98/2014, pronunciamento sobre a legalidade do §1º, art. 6º da Resolução nº 132/2016. R.3 Que se implemente uma política de contingenciamento para indenizações de diárias e passagens para mitigar o desequilíbrio orçamentário demonstrado pelo Cronograma Anual de Desembolso Mensal do exercício de 2017; R.4: Que a Seção de Diárias e Passagens (SEDIP) crie relatórios periódicos com a movimentação de recursos provenientes das despesas com diárias e passagens e encaminhe ao Secretário Geral Executivo, bem como à SGCIA, para fins de controle. R.8 Que o DPGF submeta ao CSDPU, para análise, proposta de alteração da competência prevista na Resolução nº 98/2014, Art. 84, I e Art. 85. Atualmente, a ESDPU possui responsabilidade pela condução dos processos de Mapeamento e Gerenciamento de Competências, entretanto essa função deve concernir à SGP por ser o agente capacitado em avaliar os pré-requisitos do citado modelo, já que esse setor expressa o conjunto de valores e condutas estabelecidos pela gestão estratégica da instituição na área de pessoal. R.9: Atualização da Resolução nº 122/2016 e da Portaria nº 69/2016 de modo a estabelecer critérios mais rígidos quanto à transformação do usufruto de férias em indenização pecuniária, priorizando-se as férias em relação a outros benefícios, tais como licença capacitação e folgas compensatórias. R.10: Expedição de memorando circular orientando os gestores das unidades para observarem a ordem de prioridade na escala de férias no intuito de que nenhum membro ou servidor fique prejudicado. R.12: Apresentar à SGCIA medidas de fortalecimento dos controles internos anteriores à efetiva concessão do benefício; R.13: Que se inclua, no rol de procedimentos para a concessão da indenização de transporte prevista na Portaria nº 291/2015, a solicitação formal do requerente para a empresa prestadora de serviço com a respectiva resposta de indisponibilidade de veículos para o horário solicitado por parte do preposto com comunicação ao fiscal do contrato. R.14: Realização de estudo técnico e viabilidade de mudanças na política de contratação de veículos, visando ao alcance do melhor custo benefício para a Administração Púbica. R.15: Expedição de Memorando Circular orientando os Gestores para que, ao início de cada exercício, elaborem um cronograma de férias e afastamentos, evitando-se possíveis problemas de pessoal ao longo do exercício.

Providências Adotadas

R.2: Emissão de Parecer pela legalidade do dispositivo emitido pela SAJ em 04/12/2017. R.3: Contingenciamento realizado. R.4: Elaboração do relatório periódico. R.8: Encaminhamento à ASPLAN para análise da sugestão em cotejo com o plano estratégico R.9: Encaminhamento de memorando circular às Unidades, requerendo a plena aplicação da Resolução nº 122. Foram demonstradas, via memorando 39 (2141414), decisões de indeferimento a solicitações de indenização de férias por defensores. R.10: Encaminhamento do Memorando Circular 7/2017 à todas unidades da DPU.

Relatório de Gestão 2017

190

R.12: Será implementado checklist para controle dos documentos a serem apresentados pelo requerente (SEI 2000930) após a alteração da Portaria nº 291/2015. R.13 Por meio do despacho DPU/GABDPGF, de 22/08/2017, foi informado, no BEIDPU de 10/08/2017, a publicação da Portaria GABDPGF Nº 828/2017, que altera o art. 3º da Portaria GABDPGF nº291/2015, que trata da indenização de transporte. Esta informação consta no processo nº 08038.005593/2017-31. R.14: Apresentação dos estudos por parte da SLP com a participação da SGCIA e SGE. Evidenciou-se que os custos de contratação por demanda (como ocorre com o taxigov) é mais vantajoso financeiramente (aproximadamente 50% do valor), porém as peculiaridades dos serviços prestados pela DPU (visitas a lugares periculosos, transporte de processos físicos, etc) inviabilizaria a mudança de contratação. Outrossim, a incerteza quanto a incipiente modalidade de contratação e a pouca maleabilidade orçamentária prejudica eventuais testes por parte da DPU. Como alternativa, será feito a revisão de todos os contratos para a redução de preços. Parecer Técnico nº 01 (2075557). R.15: Foi encaminhado o Memorando Circular nº 7 (1979484), por meio do Processo Administrativo 08038.006305/2017-66, para todas as unidades da DPU

Setor Responsável pela sua Implementação

1. Gabinete do Defensor Público Geral Federal 2. Gabinete do Defensor Público Geral Federal e Seção de Diárias e Passagens 3. Gabinete do Defensor Público Geral Federal 4. Gabinete do Defensor Público Geral Federal e Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP 5. Gabinete do Defensor Público Geral Federal e Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP 6. Secretaria Geral Executiva - SGE 7. Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP

Justificativa para o seu não cumprimento

NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por parte do gestor.

Quadro 5 - Auditoria: Relatório de Gestão do Exercício de 2016. Processos: 08038.007783/2017-93 Unidade jurisdicionada

Denominação completa Código SIORG

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Ordem Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação expedida

1 Relatório de Auditoria

nº 02/2017 Recomendações: R.5 e R.8 Memorando nº 30/2017

2 Relatório de Auditoria

nº 02/2017 Recomendações: R.10, R.13 e R.14

Memorando nº 30/2017

Relatório de Gestão 2017

191

3 Relatório de Auditoria

nº 02/2017 Recomendações: R.17, R.21 e R.22

Memorando nº 30/2017

4 Relatório de Auditoria

nº 02/2017 Recomendações: R.23

Memorando nº 30/2017

5 Relatório de Auditoria

nº 02/2017 Recomendações: R.24 Memorando nº 30/2017

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

R.5 Que insira, no questionário de satisfação já realizado pela ASPLAN, uma questão acerca da localização da Unidade, abordando critérios de acessibilidade, como exemplo: facilidade de transporte público; distância a ser percorrida a pé entre o transporte e a Unidade; calçadas pavimentadas; placas ou outras formas de sinalização do local; rampas de acesso a cadeirantes, vias que permitam a circulação para idosos e pessoas com mobilidade reduzida; R.8 Que, em conjunto com as áreas cujas rotinas de trabalho ainda estejam pendentes de publicação, conforme explicitado no item 2.7.1, formalizem todo o fluxo de trabalho realizado e encaminhem o referido processo à autoridade competente para homologação e publicação das respectivas Instruções Normativas; R.10 Que submeta ao CSDPU para decidir sobre a inclusão de dispositivo na Resolução CSDPU nº 65/2012 a fim de envolver a ESDPU na análise da pertinência da capacitação, nos casos inclusive de licença capacitação, tornando obrigatório a emissão pela ESDPU de parecer quanto à compatibilidade do conhecimento a ser adquirido com as atividades atualmente ou futuramente a serem desempenhadas pelo servidor/defensor; R.13 Que o DNDH, em parceria com os Defensores Regionais de Direitos Humanos, realize um estudo técnico de regiões de maior sensibilidade para receber ações de natureza coletiva; R.14 Que se encaminhe um Memorando Circular aos Defensores Regionais de Direitos Humanos para que mantenham o banco de dados de ações de caráter coletivo atualizados, sob pena de descumprimento de dispositivo legal. R.17 Discriminar todas as despesas de custeio por cada ação itinerante efetuada e por beneficiário; R. 21 Organizar as 5 Secretarias compreendidas na sua estrutura a fim de se obter uma maior gestão nos fluxos dos processos e comunicação integrada e tempestiva nessas áreas; R.22 Reavaliar seus indicadores de desempenho, de forma que consigam mensurar a efetividade dos projetos e das ações; R.23 Que, por intermédio de um Memorando-Circular, comunique a todas as unidades da DPU a necessidade de providenciar constantemente junto à ASCOM a atualização das informações referentes aos seus respectivos canais de comunicação telefônicos no portal da DPU na internet. R.24 Que monitore, periodicamente, as informações constantes nos canais de comunicação da DPU;

Providências Adotadas

Relatório de Gestão 2017

192

R.5: Atualização da INº 31/2017 (dispõe sobre os procedimentos do processo de trabalho da “Pesquisa de Satisfação” no âmbito da DPU), anexo II, incluindo os critérios sugeridos. R.8: Processos encaminhados para as respectivas áreas pendentes de homologação e publicação. R.10: Não será incluído dispositivo na Resolução a fim de envolver a ESDPU na análise de pertinência da capacitação, tendo em vista que foi incluído no fluxograma dos processos de licença capacitação no âmbito do GABDPGF o envio dos autos à Escola Superior da DPU - ESDPU para análise da compatibilidade do conhecimento a ser adquirido com as atividades atuais, ou futuras, a serem desempenhadas pelo servidor/defensor. Tal providência pode ser visualizada nos encaminhamentos SEI nº 2048587, 2047456, 2047059, 2047135, 2046988. R.13 e R.14: A recomendação já foi devidamente atingida, tendo em vista (i) a deflagração do processo 08038.007315/2017-19, no qual se solicitou a atualização do banco de dados de ações coletivas, (ii) o encaminhamento deste a ASCOM, bem como (iii) consulta pública acerca das diretrizes nacionais de atuação coletiva da DPU para o ano de 2018 (Link consulta pública). Além disso, foi realizada reunião presencial do DNDH com os DRDHs, nos dias 26 e 27 de outubro de 2017, com o escopo de melhor coordenação e atuação das demandas coletivas. R.17 Desde de maio de 2017 a SIT vem implantando melhorias em seus controles e já estão disponíveis relatórios detalhados do acompanhamento de despesas por ação, beneficiário e por tipo de despesa. R. 21 Proposta de reestruturação da SGAI já enviada no processo de revisão do Regimento Interno da DPGU. R.22 Proposta de novos indicadores estratégicos já enviada e aprovada para o Planejamento estratégico do triênio 2017-2019. R.23 Memorando Circular (2033115) no processo 08038.007911/2017-07, do dia 12/09/2017, solicitando que as unidades mantenham atualizados os números de telefones junto à ASCOM, responsável por manter essa informação no site. R.24 Ação já está sendo realizada pela SGCIA.

Setor Responsável pela sua Implementação

1. Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão - ASPLAN 2. Gabinete do Defensor Público Geral Federal - GABDPGF 3. Secretaria-Geral de Articulação Institucional - SGAI 4. Secretaria Geral executiva – SGE 5. Secretaria Geral de Controle Interno e Auditoria - SGCIA

Justificativa para o seu não cumprimento

NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por parte do gestor.

Quadro 6 – Auditoria de Contratos e Governança em TI. Processos: 08038.006705/2017-71 Unidade jurisdicionada

Denominação completa Código SIORG

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Ordem Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação expedida

Relatório de Gestão 2017

193

1 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Quadro deficitário de servidores no setor de TI na DPU ”

Recomendação: R.4 Memorando nº 38/2017

2 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Inexistência de política e comitê de segurança da informação”

Recomendação: R.5 Memorando nº 38/2017

3 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Inexistência da mensuração da probabilidade de

concretização do risco identificado na “Análise de Risco”, bem como

dos responsáveis pelas ações preventivas e contingenciais”

Recomendação: R.8

Memorando nº 38/2017

4 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Quadro deficitário de servidores no setor de TI na DPU 7. Inexistência de nomeação de gestor

do contrato e de fiscal administrativo para auxiliar na fase da execução

contratual” Recomendação: R.9

Memorando nº 38/2017

5 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Inexistência de documentos que comprovem o

recebimento provisório na maioria dos contratos analisados”

Recomendação: R.10

Memorando nº 38/2017

6 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Ausência de processo de apuração de responsabilidade à

licitante pelo não encaminhamento de documentação exigida em

certame licitatório, visando apurar possível prática de ato ilegal tipificado no art. 7º da Lei nº

10.520/2002” Recomendação: R.11

Memorando nº 38/2017

7 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Adoção de critérios de habilitação limitadores à competição de certame licitatório consistentes em: a) Exigência de certificações como critérios de habilitação dos

licitantes em afronta ao art. 30 da Lei 8.666/1993; e b) Exigência de

vinculação de quadro permanente de pessoal ao licitante antes da assinatura do contrato, em

inobservância ao art. 3º, §1º, inciso I, da Lei 8.666/1993”

Recomendação: R.12 e R.13

Memorando nº 38/2017

Relatório de Gestão 2017

194

8 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Decisão de Pregoeiro em face de recurso apresentado por

licitante não atendeu plenamente ao Princípio da Motivação”

Recomendação: R.14

Memorando nº 38/2017

9 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Aquisição de licença de TI sem a devida cobertura contratual”

Recomendação: R.15 Memorando nº 38/2017

10 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Não observância plena ao Princípio do Formalismo

Procedimental pela organização deficiente do acervo documental

relacionado a atos praticados na fase externa de certames licitatórios”

Recomendação: R.16

Memorando nº 38/2017

11 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Ausência de análise crítica por parte da DPU quanto aos

componentes, bens e serviços dos TEDs, assim como aos seus

correspondentes quantitativos e custos, que constam da proposta do Plano de Trabalho enviada à DPU pelas unidades descentralizadas”

Recomendação: R.18

Memorando nº 38/2017

12 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Análise Termo de Execução Descentralizada”

Recomendação: R.19 Memorando nº 38/2017

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

R.4 Que o DPGF efetue ações junto ao Poder Legislativo para reforçar o andamento dos Projetos de Lei 7.922/2014 (que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreiras e Cargos dos Servidores da DPU) e 7.923/2014 (que dispõe sobre a criação de cargos em comissão e de funções de confiança no quadro de pessoal da DPU), capazes de amenizar o problema deficitário de pessoal e de chefia na instituição; questões prioritárias na Defensoria atualmente. R.5 Que o grupo de trabalho designado para elaborar a POSIC estabeleça um prazo para o cumprimento da tarefa, haja vista a importância de a instituição possuir planos de segurança que orientem a consolidação de processos e procedimentos de salvaguarda de ações finalísticas e administrativas na DPU. R.8: Que a SGE indique integrante administrativo para compor a Equipe de Planejamento da Contratação ao receber o Documento de Oficialização da Demanda. R.9 Que a STI classifique o grau de probabilidade dos riscos identificados a fim de fortalecer os controles internos para cada processo de trabalho relacionado àquele risco e, assim, possibilitar a redução de materialização do evento.

Relatório de Gestão 2017

195

R.10 Que a SGE nomeie, para os contratos em andamento e para os futuros, gestor do contrato e fiscais técnico, administrativo e requisitante conforme determina a IN 4/14, art. 30, § 1º. R.11 Que a STI elabore e cumpra o Plano de Fiscalização, com o detalhamento dos procedimentos e controles para os termos de recebimento provisório e definitivo de acordo a Lei nº 8.666/93, art. 73 e a IN 4/14, art. 2º, XXII e art. 34, I. R.12 Que a Coordenação de Gerenciamento do Processo Licitatório – CGPL/SLP, conforme competência atribuída pela Resolução nº 98, art. 29, IV, encaminhe ao NUFIS para manifestação e posterior envio à SGE para decidir acerca de instauração de processo para apurar responsabilidade quando a licitante não encaminhar documentação exigível em edital, no prazo estipulado no edital, ou quando se materializar a prática de quaisquer condutas arroladas no rol do art. 7º da Lei nº 10.520/2002. R.13 Que a SLP e a STI abstenham-se de exigir certificações como critérios de habilitação dos licitantes, podendo exigi-las na fase de execução contratual. R.14 Que a SLP e a STI abstenham-se de exigir dos licitantes vinculação de profissionais em seu quadro permanente de pessoal, podendo exigir: a) Na fase de habilitação: apresentação de contrato de prestação de serviço futuro firmado entre a licitante e o profissional/responsável técnico por ela indicado; b) Na fase de execução contratual: a existência de contrato de prestação de serviços, sem vínculo trabalhista e regido pela legislação civil comum entre a contratada e o profissional/responsável técnico por ela indicado. R.15 Que a SLP instrua aos pregoeiros a melhor fundamentar as decisões de recursos interpostos por licitantes, de modo a apontar os fundamentos fáticos e de direito da decisão, correlacionando-os aos argumentos aduzidos pelos recorrentes. R.16 Que a SLP oriente, formalmente, as áreas demandantes de contratações a admitir, para fins de qualificação técnica, a soma de atestados que comprovem a execução, inclusive, a diferentes clientes, de serviços concomitantemente/simultaneamente quando o objeto a ser licitado exigir uma maior capacidade operativa e gerencial da futura contratada. R.18 Que a SLP oriente, formalmente, seus servidores no sentido de formalizar, cronologicamente, nos respectivos processos administrativos de aquisição de bens e serviços, todos os documentos que sirvam de fundamentação para eventuais decisões e encaminhamentos nas diferentes etapas da licitação. R.19 Que a STI aprimore a análise da proposição dos planos de trabalho dos próximos Termos de Execução Descentralizada de modo que seja feita análise crítica por parte da DPU de componentes, bens e serviços e seus correspondentes quantitativos e custos que serão necessários para executar o objeto do TED que forem indicados pela futura unidade descentralizada, visando impedir que se firmem ajustes antieconômicos, ineficientes, com eventual aceitação de itens com preços acima dos vigentes no mercado, evitando-se, dessa forma, danos ao erário.

Providências Adotadas

R.4: O GABDPGF declara que já efetua ações políticas no MPOG e Congresso Nacional por meio da ASLEG, conforme despacho 2147587. R.5: Minuta pronta. Em fase de aprovação e publicação por parte do CSDPU e DPGF. R.8: Editada e publicada Portaria que institui equipe de trabalho (com designação de servidores SGE) para elaboração e acompanhamento de execução do Planejamento de Contratações no âmbito da Defensoria pública da União, com base no Art. 22, § 1º da INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 25 DE MAIO DE 2017, publicada no BOLETIM ELETRÔNICO INTERNO DA DPU – BEIDPU | Brasília, 14 de setembro de 2017 - Edição nº 203 R.9: Recomendação acatada. Segundo a STI, procedimento já é realizado na Análise de Risco. R.10: Aumento da equipe da STI para realizar a fiscalização conforme determina a IN 004/2014 e treinamento da mesma, sobre a IN 004/2014 e de fiscalização de contratos R.11: Recomendação acatada. Segundo a STI, procedimento será realizado nos próximos contratos. R.12: Recomendação acatada. Segundo a SLP, essa prática está sendo realizada. R.13: Recomendação acatada. Segundo a SLP, as regras legais são atendidas.

Relatório de Gestão 2017

196

R.14: Recomendação acatada. Segundo a STI, não há essas exigências nos documentos convocatórios. Segundo a SLP, as regras legais são atendidas. R.15: Recomendação acatada. A SLP informa que já está sendo realizada melhor fundamentação dos recursos interpostos. R.16: Recomendação acatada. A SLP informa que já vem adotando tal medida. R.18: Recomendação acatada. A SLP informa que já está sendo realizada a formalização dos documentos. R.19: Recomendação acatada. Segundo a STI, a área está aperfeiçoando os controles e medições das entregas, a despeito das deficiências contratuais.

Setor Responsável pela sua Implementação

1. Gabinete do Defensor Público Geral Federal 2. Secretaria de logística e Patrimônio – SLP e Secretaria de Tecnologia da informação – STI. 3. Secretaria Geral executiva - SGE 4. Secretaria de Tecnologia da informação – STI 5. Secretaria Geral executiva – SGE 6. Secretaria de Tecnologia da informação – STI 7. Secretaria de logística e Patrimônio – SLP 8. Secretaria de logística e Patrimônio – SLP e Secretaria de Tecnologia da informação – STI. 9. Secretaria de logística e Patrimônio – SLP 10. Secretaria de logística e Patrimônio – SLP 11. Secretaria de logística e Patrimônio – SLP 12. Secretaria de Tecnologia da informação – STI

Justificativa para o seu não cumprimento

NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por parte do gestor.

1.2 Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de atendimento

Quadro 7 – Auditoria de licitações e contratos. Processo: 08038.013153/2014-13 Unidade jurisdicionada

Denominação completa Código SIORG

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Ordem Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação expedida

1

Relatório de Auditoria de Conformidade nº 02 (022014): Licitações e

Contratos

Falha no Controle Interno, falta de acompanhamento do trabalho do fiscal de contrato.

Memorando nº 14/2014; Comunicado nº 03/2015; Comunicado nº 05/2015;

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Relatório de Gestão 2017

197

Descrição da Recomendação

R18: Conceder o prazo de 180 dias, a contar do recebimento desse Relatório para normatizar o controle interno da Secretaria de Logística de Patrimônio, obedecendo ao princípio das segregações de funções, a fim de criar rotinas específicas para gerenciar os processos licitatórios, bem como a execução dos contratos, dentro do que lhe compete.

Providências Adotadas

Já se encontra em pleno funcionamento a AFC (Assessoria de Fiscalização e Conformidade), embora ainda não prevista regimentalmente. Proposta de inclusão no Regimento Interno pendente de aprovação pelo DPGF e CSDPU.

Setor Responsável pela sua Implementação

Secretaria de Logística e Patrimônio

Justificativa para o seu não cumprimento

NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por parte do gestor.

Apesar de a área responsável ainda não ter conseguido normatizar todos os procedimentos necessários ao bom funcionamento de suas atividades, observa-se a tentativa de implementar boas práticas de gestão pelo setor por meio dessa Assessoria de Fiscalização e Conformidade.

Quadro 8 - Levantamento do Sistema de Recursos Humanos da DPU (SGRH). Processo: 08038.011863/2015-81

Unidade jurisdicionada Denominação completa Código SIORG

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Ordem Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação expedida

1 Nº: 01

(Levantamento SGRH)

O SGRH só limita o acesso aos módulos, sendo que aqueles que possuem acesso podem realizar todas as operações disponíveis nos módulos liberados. Não há hierarquização de níveis de acesso de acordo com o cargo ou setor. Recomendação: 19

Despacho SGCIA, doc. Nº 1193464, processo de nº 08038.012642/2015-

21; ATA (SEI 1592119)

2 Nº: 01

(Levantamento SGRH)

Todos os dias o LOG é deletado porque a memória disponível na DPU é insuficiente para o armazenamento permanente. A infraestrutura para o armazenamento das informações processadas no SGRH não é adequada e que, por isso, não permite

Despacho SGCIA, doc. Nº 1193464, processo de nº 08038.012642/2015-

21; ATA (SEI 1592119)

Relatório de Gestão 2017

198

o armazenamento sem que haja a incidência de travamentos no funcionamento do SGRH, impossibilitando o seu manuseio tempestivo. Recomendação: 1

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

R.19: Recomendar à SGP que, integradamente com as demais áreas, como a STI e a SEOF, providencie a definição dos processos de trabalho que já estão em andamento para servir de parametrização ou de protocolo específico para a concessão de acesso e senhas do SGRH. R.1: Recomenda-se à STI e à Alta Administração que avaliem a proposta de melhor a infraestrutura para o suporte do armazenamento de informações processadas no SGRH, permitindo que os LOGs do SGRH sejam mantidos por backup, mensais ou semestrais, preservando-se ilesa a base de dados para consultas ou auditorias posteriores à formação das informações.

Providências Adotadas

O monitoramento se encontra sobrestado, tendo em vista a dificuldade da DPU em implementar o sistema, assim não há como realizar uma avaliação enquanto o sistema não estiver em pleno funcionamento. Problemas como a regularização da situação do quadro de servidores e das funções gratificadas, visto que as funções e cargos integram o sistema de pessoal do Poder Executivo, além de outros problemas de cunho operacional estão embarreirando o início de operacionalização do SGRH.

Setor Responsável pela sua Implementação

1. Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP 2. Secretaria de Tecnologia da Informação – STI

Justificativa para o seu não cumprimento

NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por parte do gestor.

1.Apesar de a área responsável ainda não ter conseguido normatizar todos os procedimentos necessários ao bom funcionamento do SGRH, observa-se que há ações eficientes para se alcançar a devida efetividade do Sistema. Entretanto, existe o rito necessário do processo de aprovação de normas internas, que leva à extensão do prazo de implementação de determinadas ações. 2. Devido à dificuldade apresentada pelo setor (STI), com destaque para pessoal e estrutura, decidiu-se monitorar essas ações com mais ponderação e regularidade.

Quadro 9 - Auditoria: Relatório de Gestão de 2015. Processo: 08038003831/2016-93 Unidade jurisdicionada

Denominação completa Código SIORG

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Relatório de Gestão 2017

199

Ordem Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação expedida

1 Auditoria de Gestão do Exercício de 2015

Achado A.4 Recomendação: R.11

Memorando nº 2/2016 Memorando nº 6/2017

2 Auditoria de Gestão do Exercício de 2015

Achado A.6 Recomendação: R.13

Memorando nº 2/2016

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

R.11: Prever nos fluxos a fiscalização dos atos administrativos quanto ao atendimento de seus elementos a fim de evitar impropriedades. R.13: Firmar fluxos com prazos para remessa das notas fiscais pelos Fiscais de Contrato e Chefes de Unidades, fixando ainda a liquidação e o pagamento da obrigação, contados da data da apresentação da nota fiscal ou do documento equivalente de cobrança quando da entrada no protocolo da DPU.

Providências Adotadas

R.11: Criar um fluxo para fiscalização dos atos administrativos. R.13: Elaborar minuta de instrumento normativo, visando o atendimento da recomendação.

Setor Responsável pela sua Implementação

1. Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP 2. Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP 3. Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP 4. Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP 5. Secretaria de Execução Orçamentária e Financeira – SEOF 6. Secretaria geral executiva – SGE 7. Gabinete do Defensor Público Geral Federal

Justificativa para o seu não cumprimento

NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por parte do gestor.

R.11: Já se encontra em pleno funcionamento a AFC (Assessoria de Fiscalização e Conformidade), embora ainda não prevista regimentalmente. Proposta de inclusão no Regimento Interno pendente de aprovação pelo DPGF e CSDPU. Aguardando a inclusão no regimento interno e respectiva normatização dos fluxos de trabalho. R.13: Instrução Normativa em fase final de elaboração (aguardando alteração do Regimento interno). Prazo de conclusão previsto para 31/05/2018.

Relatório de Gestão 2017

200

Quadro 10 - Auditoria: Relatório da Folha de Pagamento. Processo: 08038.005502/2017-68 Unidade jurisdicionada

Denominação completa Código SIORG

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Ordem Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação expedida

1 Relatório de Auditoria

nº 01/2017

Achado: “Inobservância dos critérios esta estabelecidos pela Portaria nº

446/2016 para a percepção da indenização de ajuda de custo. ”

Recomendação: R1

Memorando nº 21/2017

2 Relatório de Auditoria

nº 01/2017

Achado: “Inaplicabilidade de critérios objetivos nas designações

extraordinárias de Defensores Públicos Federais, verificando-se

designações cruzadas, com mesma origem e/ou destino, de forma

desnecessária”. Recomendação: R.5 e R.6

Memorando nº 21/2017

3 Relatório de Auditoria

nº 01/2017

Achado: “Servidor lotado em local onde exerce atribuições e

responsabilidades diversas de seu cargo”.

Recomendação R.7

Memorando nº 21/2017

4 Relatório de Auditoria

nº 01/2017

Achado: “Ausência de comprovação e inobservância dos critérios estabelecidos pela Portaria nº 291/2015 para a percepção da indenização de transporte”.

Recomendação: R.11

Memorando nº 21/2017

5 Relatório de Auditoria

nº 01/2017

Achado: “Cessão de servidores a outros órgãos da Administração

Pública frente ao atual cenário de escassez de mão de obra na DPU”.

Recomendação: R.18

Memorando nº 21/2017

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

R.1: Que a SGP estabeleça prazo de 30 dias para os Defensores Públicos Federais que ainda não apresentaram os documentos estabelecidos pela Portaria nº 446/16, assim o façam. Após esse período, existindo beneficiários que não tenham cumprido essa exigência, incumbe ao ordenador de despesas, conforme Resolução nº 98/2014, Art.97, XIII, promover a verificação de irregularidades, tomando as providências necessárias para apurar indícios de dano ao erário e responsabilização dos agentes omissos. R.5: Com o objetivo de atender aos princípios de economicidade, eficiência e impessoalidade, que o DPGF submeta ao CSDPU para opinar acerca de uma política de designação extraordinária com critérios mais objetivos, indicadores consistentes de produção (peças, audiências, fluxos SISDPU, etc.) e

Relatório de Gestão 2017

201

planejamento de quais unidades prioritariamente necessitam de autorização para designação extraordinária. R.6: Que o DPGF submeta ao CSDPU para decidir sobre a possibilidade de se acrescentar ao inciso I, §2º do art. 5º da Resolução nº 132/16 novos critérios (mesma região metropolitana, unidades federativas limítrofes...), de forma sucessiva, com o propósito de reduzir, de fato, essa despesa de custeio. R.7: Que a SGP realize, primeiramente, um levantamento das especificações, junto às chefias, a fim de estabelecer o perfil desejado para as diferentes atribuições em cada setor. Após essa etapa, que se realize um levantamento de lotação frente a cargos e currículos disponíveis entre os servidores atuais, visando uma possível movimentação de pessoal no intuito de melhorar o desempenho individual e, consequentemente, institucional. R.11: Apuração de responsabilidade e ressarcimento ao erário das despesas não comprovadas nos processos 1, 2, 3, 4, 5, 6, e 8. R.18: Que a SGP faça um estudo sobre a necessidade de pessoal frente a lotação atual das unidades da DPU, assinado pelas respectivas chefias, com o intuito de remanejar servidores considerados “excedentes” pela unidade de lotação.

Providências Adotadas

R.1: Encaminhado o memorando circular nº 04/2017 (SEI 2176852) datado de 15/12/2017 estipulando o prazo de 30 dias para encaminhamento das documentações faltantes. R.5 e R.6: Foi criada, no âmbito do GABDPGF, comissão para tratar das necessárias revisões da Resoluções do CSDPU que tratam da Gestão da Administração, com vistas ao seu aperfeiçoamento, buscando o interesse público, notadamente quando envolver cenário de gastos, as quais serão encaminhadas no momento oportuno para deliberação daquele órgão (08038.010549/2017-43). R.7: O mapeamento de processos, realizado pela ASPLAN, foi objeto de recomendação na Auditoria de Gestão do Exercício 2016 (01/04/17 a 30/06/17), para a qual foi estipulado prazo até o fim de 2018. Entretanto, o setor argumentou haver muitos processos para serem mapeados e informou possível prazo para implementação da recomendação como 31/12/2020 (SEI 2046864). R.11: Realizar apuração de responsabilidade e possível ressarcimento ao erário. R.18: Através do MEMO 43/17, datado de 03/10/17, (SEI 2065126), a ASPLAN informou sobre estudo da necessidade de pessoal. Dessa forma, a Nota Técnica nº 2/2014 encontra-se em fase inicial de estudo na própria ASPLAN, e que suas possíveis alterações no dimensionamento do quadro de pessoal dos órgãos de atuação, vão necessitar de prorrogação do prazo para atualização da Nota Técnica nº 4/2014, sob condição de aprovação do arranjo institucional desses órgãos de atuação. Esta informação consta no processo nº 08038.005502/2017-68. Informou também (SEI 2065126) o prazo para realização do estudo sobre a necessidade de pessoal das áreas da DPGU. Esta informação consta no processo nº 08038.005502/2017-68.

Setor Responsável pela sua Implementação

1. Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP 2. Gabinete do Defensor Público Geral Federal 3. Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP 4. Secretaria Geral executiva – SGE 5. Assessoria de Planejamento – ASPLAN

Justificativa para o seu não cumprimento

NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por parte do gestor.

R.1: Aguardando providências, pela SGP, quanto a responsabilização dos agentes que não encaminharam toda a documentação faltante.

Relatório de Gestão 2017

202

R.5 e R6: Foi criada, no âmbito do GABDPGF, comissão para tratar das necessárias revisões da Resoluções do CSDPU que tratam da Gestão da Administração, com vistas ao seu aperfeiçoamento, buscando o interesse público, notadamente quando envolver cenário de gastos, as quais serão encaminhadas no momento oportuno para deliberação daquele órgão (08038.010549/2017-43). R.7: Recomendação exige um período maior para sua implementação, tendo em vista a dimensão de suas ações. R.11: Foram abertos quatro processos administrativos para apuração dos fatos em caráter restrito. Aguardando julgamento do mérito. R.18: Através do MEMO 43/01717, datado de 03/10/17, (SEI 2065126), a ASPLAN informou sobre estudo da necessidade de pessoal. Dessa forma, a Nota Técnica nº 2/2014 encontra-se em fase inicial de estudo na própria ASPLAN, e que suas possíveis alterações no dimensionamento do quadro de pessoal dos órgãos de atuação, vão necessitar de prorrogação do prazo para atualização da Nota Técnica nº 4/2014, sob condição de aprovação do arranjo institucional desses órgãos de atuação. Esta informação consta no processo nº 08038.005502/2017-68.

Quadro 11 - Auditoria: Relatório de Gestão do Exercício de 2016. Processos: 08038.007783/2017-93

Unidade jurisdicionada Denominação completa Código SIORG

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Ordem Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação expedida

1 Relatório de Auditoria

nº 02/2017 Recomendações: R1, R.2, R.3 e R.4. Memorando nº 30/2017

2 Relatório de Auditoria

nº 02/2017 Recomendações: R.6 e R.9

Memorando nº 30/2017

3 Relatório de Auditoria

nº 02/2017 Recomendação: R.11

Memorando nº 30/2017

4 Relatório de Auditoria

nº 02/2017

Recomendações: R.15, R.16, R.18 e R.19

Memorando nº 30/2017

5 Relatório de Auditoria

nº 02/2017 Recomendação: R.25

Memorando nº 30/2017

Relatório de Gestão 2017

203

6 Relatório de Auditoria

nº 02/2017 Recomendações: R.26 e R.27.

Memorando nº 30/2017

7 Relatório de Auditoria

nº 02/2017 Recomendação: R.28.

Memorando nº 30/2017

9 Relatório de Auditoria

nº 02/2017 Recomendação: R.29. Memorando nº 30/2017

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

R.1: Que elabore uma política de publicidade coerente às necessidades do público alvo da instituição após a realização do estudo recomendado à ASPLAN no item 4.6; R.2: Que estabeleça critérios objetivos que determinem quais os tipos de material podem ser impressos com o orçamento destinado à ASCOM, com vistas a atender aos princípios de economicidade, eficiência e impessoalidade; R.3: Que realize estudos capazes de embasar o planejamento orçamentário no setor de modo a atender realmente o público alvo da DPU; R.4: Realize estudos capazes de identificar lugares e formas de divulgação mais adequados à disseminação efetiva das funções da DPU. (Inicialmente era a recomendação 7). R.6: Que realize outra pesquisa de satisfação ao término de cada PAJ a fim de se obter informações mais consistentes relativas ao processo como um todo; R.9: Que organize um cronograma de mapeamento de processos a ser obedecido por todas as Secretarias e Assessorias da DPU de modo que todos os setores de sua estrutura estejam devidamente mapeados e normatizados (com a respectivas publicações das IN’s) até o final do exercício de 2018; R.11: Que avalie a melhor forma de realizar integração com os diversos níveis da estrutura organizacional da DPU de modo a inserir cada uma de suas áreas no ambiente estratégico a fim de potencializar o alcance dos objetivos institucionais; R.15: Que se elabore uma minuta de regulamentação das ações itinerantes; R.16: Que, ao elaborar os editais, inclua modelos de formulários padronizados com critérios mais objetivos de modo a facilitar o preenchimento de todas as informações necessárias por parte dos promotores do evento; R.18: Vincular a apresentação do relatório final de atividades da unidade proponente do projeto à autorização de diárias e passagens da ação seguinte da mesma unidade; ficando esta unidade, pendente de relatório, impedida de realizar outra ação itinerante enquanto o relatório da ação anterior não for apresentado; haja vista a inércia de algumas unidades em prestar os devidos esclarecimentos de suas ações; R.19: Organizar em processos distintos os TAPs apresentados pelas unidades, de modo a constar todas as movimentações relativas a cada ação dessa unidade; R.25: Que seja criado um grupo de trabalho promovido pela SGCIA com o objetivo de viabilizar uma estrutura mínima capaz de tratar as manifestações recebidas pelo fale conosco, provocando atuação

Relatório de Gestão 2017

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corretiva e preventiva, contribuindo para o aprimoramento da relação com o cidadão, até que seja de fato implementada a Ouvidoria Geral da DPU; R.26: Que verifique a possibilidade de inserir no SISDPU mecanismos de filtro, que possibilite registrar a documentação pendente, caso necessário, após a remessa da demanda analisada. Dessa forma, poderão ser criados indicadores que reflitam de modo mais consistente a eficiência dos serviços prestados pela DPU, por exemplo: Idade média dos processos desde o término das diligências até a propositura da petição inicial; R.27: Crie um protocolo procedimental visando o encaminhamento à ASCOM de informações atualizadas tão logo haja alteração dos números telefônicos das unidades; R.28: Que a ESDPU procure junto à ASCOM e à STI convergir objetivos, por meio de ferramentas facilitadoras de busca e de manuseio, a fim de possibilitar que a Revista DPU possa, de fato, tonar-se eficiente e suficiente na forma eletrônica; R.29: Que a ASCOM, com apoio da SGAI, formule política anual de distribuição de cartilhas para as unidades, bem como política de conscientização aos responsáveis pelo atendimento sobre a importância desse material ser entregue aos assistidos;

Providências Adotadas

R.2: Aberto GT com vistas a redução dos custos com impressão. Processo SEI 08038.010351/2017-60 R.9: Cronograma realizado e oficinas de mapeamento de processos em andamento. R.15: No ano de 2017, estão sendo implantadas diversas melhorias nos processos da SIT e até o final do ano uma Instrução Normativa será publicada já com os procedimentos aperfeiçoados. R.16: Revisão dos relatórios-modelo. Para o exercício de 2018 já temos estudos para a implantação de novos modelos de relatório, mais completos. R.18: Até o final do ano uma Instrução Normativa será publicada já com os procedimentos aperfeiçoados. R.19: Até o final do ano uma Instrução Normativa será publicada já com os procedimentos aperfeiçoados.

Setor Responsável pela sua Implementação

1. Assessoria de Comunicação – ASCOM 2. Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão - ASPLAN 3. Gabinete do Defensor Público Geral Federal - GABDPGF 4. Secretaria-Geral de Articulação Institucional - SGAI 5. Secretaria Geral de Controle Interno e Auditoria - SGCIA 6. Secretaria de Tecnologia da Informação - STI 7. Assessoria de Planejamento – ASPLAN 8. – Escola Superior da Defensoria Pública da União – ESDPU, Assessoria de Comunicação - ASCOM e Secretaria de Tecnologia da Informação - STI 9. Assessoria de Comunicação – ASCOM e Secretaria-Geral de Articulação Institucional - SGAI

Justificativa para o seu não cumprimento

NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por parte do gestor.

R.1, R.3 e R.4: A Assessoria de Comunicação vem sofrendo constantes mudanças de chefia, o que tem gerado atraso no início das atividades de implementação das recomendações. R.6: Está sendo estudado a melhor forma de elaboração do questionário para aplicação. Previsão de conclusão no primeiro semestre de 2018.

Relatório de Gestão 2017

205

R.9: Como já dissertado nesse Relatório de Gestão, a DPU ainda carece de estruturação em todos os seus níveis e, considerando a baixo contingente na ASPLAN, sua concretização será de médio prazo (final de 2020). R.11: O GBDPGF afirmou que será solicitada, no prazo de 60 dias, à ASPLAN, a avaliação da integração com os diversos níveis da estrutura organizacional da DPU de modo a inserir cada uma de suas áreas no ambiente estratégico a fim de potencializar o alcance dos objetivos institucionais, de forma concomitante à Revisão do Regimento Interno da DPU. R.15: Aguardando normatização e publicação das Instruções Normativas. R.16: Aguardando conclusão dos trabalhos pela Secretaria. R.18: Aguardando normatização e publicação das Instruções Normativas. R.19: Memorando circular ainda não elaborado. R.25: Trabalho ainda não realizado, visto a dificuldade de integração entre as secretarias. Previsão de conclusão no primeiro semestre de 2018. R.26: Implementação depende de aprovação do Comitê Gestor do SISDPU. R.27: A STI iniciou as tratativas com a Alta Administração sobre a necessidade de contratação de empresa especializada em Solução de Telefonia visando a ampliação e implantação na DPU dessa ferramenta. R.28: Foi realizada uma reunião entre as 3 áreas, onde se resume o seguinte: Foi indicado pela ASCOM que a aquisição do pacote Adobe Creative Cloud facilitaria a produção da versão online da Revista. A compra deste programa já foi solicitada pela ESDPU. De forma similar, a STI afirmou não dispor no momento de servidor que possa auxiliar no desenvolvimento da demanda. Foi reconhecido ainda que o desenvolvimento de uma versão online da Revista e do Fórum DPU pelos servidores ora lotados na ESDPU não é viável, ainda mais se se considera as demais demandas por eles atendidas. Diante desta realidade, apesar de a consecução da demanda feita pela SCGIA no que diz respeito à impressão da Revista exigir recursos pessoais e materiais, esses não foram devidamente disponibilizados e, tampouco, há previsão de que o sejam. Neste sentido, em conjunto com a ASCOM e a STI, a ESDPU reiterará o pedido de aquisição do referido programa. Apresenta-se, ainda, a necessidade de uma solução técnica para o streaming de vídeo, demanda já conhecida da STI e da ASCOM. Com vistas à redução imediata de custo, a ASCOM verificará a possibilidade de redução de custos da impressão da Revista no atual contrato. R.29: A SGAI comunicou que até o final do ano uma Instrução Normativa será publicada já com os procedimentos aperfeiçoados. Aguardando publicação da Instrução Normativa

Quadro 12 – Auditoria de Contratos e Governança em TI. Processos: 08038.006705/2017-71 Unidade jurisdicionada

Denominação completa Código SIORG

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Ordem Identificação do

Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação expedida

1 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Quadro deficitário de servidores no setor de TI na DPU ”

Recomendação: R.2 Memorando nº 38/2016

2 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Inexistência de política e comitê de segurança da informação”

Recomendação: R.6 Memorando nº 38/2016

Relatório de Gestão 2017

206

3 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Inexistência de nomeação do integrante administrativo para compor a Equipe de Planejamento da Contratação”

Recomendação: R.7

Memorando nº 38/2016

4 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Não observância plena ao Princípio do Formalismo Procedimental pela organização deficiente do acervo

documental relacionado a atos praticados na fase externa de certames licitatórios”

Recomendação: R.17

Memorando nº 38/2016

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

R.2 Que a SGE desenvolva estratégias e ações para lotar servidores na STI e, assim, amenizar o problema de pessoal. R.6 Que a STI realize estudo acerca de localidades adequadas para o armazenamento dos dados, de forma que possam ser acessados mesmo que os locais em que foram guardados estejam inacessíveis. R.7 Que a SGE analise a possibilidade de recepcionar a IN nº 4/2014 ou criar regulamento próprio da DPU sobre contratação de Soluções de Tecnologia da Informação a fim de que o procedimento licitatório seja realizado conforme esse normativo e, assim, crie obrigatoriedade de cumprimento legal. R.17 Que a SLP aprimore os controles internos de modo que os requisitos mínimos legais para contratação de ativos no âmbito da DPU sejam observados, sob pena de responsabilização sob eventuais prejuízos aos cofres públicos.

Providências Adotadas

R.17: Levantamento das atividades realizadas em cada coordenação da secretaria, com a utilização de ferramentas para desenhar os macro-processos, tais como, os fluxogramas verticais em VISIO, roteiro das atividades descritivas conforme formulário disponibilizado da ASPLAN, modelagem de processos em Bizagi e vídeos com os procedimentos descritivos.

Setor Responsável pela sua Implementação

1. Secretaria Geral executiva – SGE 2. Secretaria de Tecnologia da Informação - STI 3. Secretaria Geral executiva – SGE 4. Secretaria de Logística e Patrimônio - SLP

Justificativa para o seu não cumprimento

NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por parte do gestor.

R.2: Está em fase de análise pela equipe técnica da SGE R.6: Já há estudos para propor à SGE uma solução; porém, devido à falta de recursos financeiros, a solução ainda não foi implementada. A SAD continuará monitorando. R.7: Está em fase de análise pela equipe técnica da SGE. R.17: Aguardando publicação das IN’s.

Relatório de Gestão 2017

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1.3 Relatório de Não Cumprimento das Recomendações do Órgão de Controle Interno

Quadro 13 – Auditoria de Gestão de 2015. Processo: 08038003831/2016-93 Unidade jurisdicionada

Denominação completa Código SIORG

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Ordem Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação expedida

1 Auditoria de Gestão do Exercício de 2015

Achado A.9 Recomendação: R.16

Memorando nº 2/2016 Memorando nº 7/2017

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

Que a SGE reveja a estrutura regimental com o intuito de estabelecer um controle efetivo e prévio dos documentos que são encaminhados pelas Unidades para a área de pagamento. Em tese, os documentos deveriam chegar à área de pagamento já inspecionados, isto é, devidamente conferidos (certidões regulares, com o ateste dos fiscais formalmente designados, comprovantes obrigatórios de recolhimentos trabalhistas contratualmente estabelecido etc) e recebidos pela SEOF apenas para a realização do regular pagamento.

Providências Adotadas

Analisar a viabilidade de criação de uma área com o intuito de estabelecer um controle efetivo e prévio dos documentos enviados pelas unidades para pagamento. Esclarecemos que a DPU se encontra com déficit de servidores e não possui quadro próprio, podendo dificultar a possibilidade de implantação dessa recomendação.

Setor Responsável pela sua Implementação

1. Secretaria de logística e patrimônio - SLP

Justificativa para o seu não cumprimento

Tendo em vista o disposto na R16, a qual sugere que seja feita pela SGE um prévio controle dos documentos que são encaminhados pelas Unidades para a área de pagamento, cumpre informar, que em observação aos Arts. 9, 10 e 11 da IN nº 5/2012, é de responsabilidade do fiscal do contrato tal análise. Nota-se que, devido ao pequeno quantitativo de servidores nas secretarias e do grande número de contratos (mais de 500, relativo a todas a unidades espalhadas pelo país) que a DPU possui, ficaria inviável esse encargo ficar apenas concentrado na SGE, devendo ser seguida a norma que impõe ao Fiscal do Contrato tal atribuição.

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por parte do gestor.

A equipe de auditoria considera a ação não implementada e não acatou as justificativas da área responsável. Monitorará a reincidência de novos fatos e apurar possível responsabilidade.

Relatório de Gestão 2017

208

Quadro 14 - Auditoria: Relatório da Folha de Pagamento. Processo: 08038.005502/2017-68 Unidade jurisdicionada

Denominação completa Código SIORG

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Ordem Identificação do

Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação expedida

1 Relatório de Auditoria

nº 01/2017

Achado: “Concessão da licença capacitação em detrimento ao

interesse público”. Recomendação: R.16

Memorando nº 21/2017

2 Relatório de Auditoria

nº 01/2017

Achado: “Cessão de servidores a outros órgãos da Administração

Pública frente ao atual cenário de escassez de mão de obra na DPU. ”

Recomendação: R.17

Memorando nº 21/2017

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

R.16: Que os cronogramas anuais de férias e afastamentos de todas as unidades DPU sejam encaminhados à SGP para controle. R.17: Que a DPU suspenda a cessão de servidores e membros para outros órgãos da Administração Pública, com exceção dos cargos previstos no §3º do art. 20 da Lei 8.112/90, até que seja aprovada a lei de estruturação do plano de carreira e cargos dos servidores da DPU

Providências Adotadas

Setor Responsável pela sua Implementação

1. Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP 2. Gabinete do Defensor Público Geral Federal

Justificativa para o seu não cumprimento

R.16: o GABDPGF encaminhou o Memorando Circular nº 7/2017, entretanto o mesmo não vincula o encaminhamento do cronograma de férias em seu corpo. R.17: A política de cessão de servidores e membros para outros órgãos da Administração Pública perpassa, necessariamente, pela conveniência e oportunidade da gestão, que não são passíveis de controle interno, se legais, razão pela qual deixa de se atender à recomendação.

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por parte do gestor.

Quadro 15 - Auditoria: Relatório de Gestão do Exercício de 2016. Processos: 08038.007783/2017-93

Relatório de Gestão 2017

209

Unidade jurisdicionada Denominação completa Código SIORG

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Ordem Identificação do

Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação expedida

1 Relatório de Auditoria nº

02/2017 Recomendação: R.12 Memorando nº 30/2017

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

R.12: Que crie o Código de Ética da Instituição, por meio de comissões ou grupos de trabalho, bem como uma Comissão de Ética Mista, composta por defensores e servidores, de forma a inserir a DPU num contexto de moralidade e probidade administrativa próprio de suas atividades;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela sua Implementação

1. Gabinete do Defensor Público Geral Federal – GABDPGF

Justificativa para o seu não cumprimento

Consoante mencionado em resposta preliminar, entende-se que não é o caso de atendimento à recomendação, já que a criação do Código de Ética da DPU é desnecessária, em razão da existência da LC 80/94, bem como da própria Corregedoria Geral da Defensoria Pública da União, órgão institucional previsto legalmente para a fiscalização da atividade funcional e da conduta dos membros e dos servidores da Defensoria Pública da União. Ademais, cumpre salientar que há decisão da maioria do Conselho Superior da Defensoria Pública da União, entendendo pela inutilidade de implantação do Código de Ética no âmbito desta instituição, tendo em vista que as condutas que ensejam sanção disciplinar estão dispostas na Lei Complementar 80/94, decisão exarada na 74ª Sessão Extraordinária do Conselho Superior da Defensoria Pública da União (Ata 74ª RE - documento SEI 0532795 - processo administrativo 08038.029600/2013-67).

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por parte do gestor.

Justificativa não acatada pela Secretaria de Auditoria porque não entende que os dispositivos previstos na Lei Complementar 80/94 substituam um código de ética próprio. Em específico aos membros da carreira, ressalta-se a atribuição do Conselho Superior da DPU.

Quadro 16 – Auditoria de Contratos e Governança em TI. Processos: 08038.006705/2017-71 Unidade jurisdicionada

Denominação completa Código SIORG

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Relatório de Gestão 2017

210

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação expedida

1 Relatório de Auditoria

03/2017

Achado: “Quadro deficitário de servidores no setor de TI na DPU ”

Recomendação: R.1 e R.3 Memorando nº 38/2017

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

R.1: Que a SGP realize pesquisa de clima organizacional na STI a fim de avaliar os principais fatores de insatisfação/satisfação dos servidores. R.3: Que o DPGF, juntamente com a SGE, analise a distribuição atual de funções gratificadas de modo a remanejar pelo menos uma gratificação Direção e Assessoramento Superior – DAS – ou gratificação de nomenclatura similar à Secretaria de Tecnologia da Informação a fim de conseguir estruturação mínima para o funcionamento do setor, que se encontra em estado precário.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela sua Implementação

1. Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP 2. Gabinete do Defensor Público Geral Federal – GABDPGF

Justificativa para o seu não cumprimento

R.1: A SGP não acatou a recomendação por entender que os possíveis problemas estruturais são consequências da ausência de estruturação de cargos e funções na DPU, a qual não possui função para o seu Secretário e nem servidores específicos de TI. Considera que um eventual diagnóstico resultaria em “descortinar informações relevantes sobre falhas e inconsistências de gestão que, uma vez projetadas, devem produzir respostas de correção que exigem, em regra, mudanças na orientação da direção”. R.3: O GABDPGF declara que irá avaliar de acordo com os interesses da Administração, entretanto não foi realizado nem tipo de movimentação nesse sentido.

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por parte do gestor.

R.1: Justificativa não acatada pela equipe de auditoria. Embora reconheça que grande parte dos problemas enfrentados pela DPU passa necessariamente pela ausência de uma estrutura adequada de cargos e funções, é imperioso que se atue de maneira a proporcionar a melhor prestação de serviços públicos possíveis. A realização de diagnósticos auxilia e direciona o gestor do órgão para uma política adequada com os recursos disponíveis e a busca pela solução se torna mais eficaz.

7.3. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário

Na Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União, a apuração de casos de extravio ou dano a bem público que implicam em prejuízo de pequeno valor ou de bem particular de qualquer valor, pode ser realizada por intermédio de Termo Circunstanciado Administrativo, nos termos do previsto no art. 43 da Resolução CSDPU nº 73/2016, o qual estabelece que “Art. 43. Em caso de extravio ou dano a bem público, que implicar em prejuízo de pequeno valor, ou de bem particular

Relatório de Gestão 2017

211

de qualquer valor, poderá a apuração do fato ser realizada por intermédio de Termo Circunstanciado Administrativo (TCA). Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, considera-se prejuízo de pequeno valor aquele cujo preço de mercado para aquisição ou reparação do bem extraviado ou danificado seja igual ou inferior ao limite estabelecido como de licitação dispensável. ”

O quadro abaixo demonstra o quantitativo de processos classificados sob a tipologia “Termos Circunstanciados Administrativos” instaurados no âmbito da CGDPU no exercício de 2017.

Termos Circunstanciados Administrativos instaurados em 2017 na CGDPU Casos de dano objeto de medidas

administrativas internas Débito < R$ 75.000 Prazo >10 anos Outros casos

15 15 0 0

Fonte: SEI

A tabela de processos de Termo Circunstanciado Administrativo – TCA referente ao ano de 2017 está inserida no anexo VI.

A estrutura do órgão Correicional da Defensoria Pública da União compreende o Corregedor-Geral da DPU, os Defensores-Auxiliares e a Secretaria-Geral, conforme estabelece o art. 5º, I, da Lei Complementar nº 80, de 12/01/1994 c/c art. 3º do Regimento Interno da Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União, aprovado pela Resolução nº 73/2013 do Conselho Superior da DPU.

No que diz respeito à apuração de ilícitos administrativos no âmbito da Corregedoria-Geral, a dinâmica ocorre em fases e, em síntese, envolve o juízo prévio de admissibilidade por parte do Corregedor-Geral e a subsequente submissão do posicionamento exarado ao Conselho Superior da DPU.

Nos casos de juízo de admissibilidade positivo, o Conselho Superior da DPU promove a apreciação do parecer exarado pelo Corregedor. Desse julgamento pode resultar no entendimento do CSDPU por:

1. ausência de elementos mínimos que justifiquem a abertura de processo disciplinar acusatório, arquivando-se o procedimento por maioria;

2. existência de elementos mínimos de ilicitude administrativa, porém, não há conveniência e oportunidade na abertura de um processo contraditório, tendo em vista a existência de outras medidas administrativas igualmente eficazes a restabelecerem a ordem no serviço público, como por exemplo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC);

3. recomendação ao Defensor Público-Geral Federal pela abertura de processo disciplinar acusatório.

A terceira e última fase consiste na efetiva instauração de processo disciplinar pelo Defensor Público-Geral Federal com a escolha por este dos membros da Comissão Disciplinar. A Comissão realizará todo o processo de investigação e oitiva das testemunhas com o devido contraditório, produzindo, ao final, relatório circunstanciado. O relatório final é enviado ao Defensor Público-Geral que decidirá pela punição ou não do envolvido.

Assim, cabe destacar que a atribuição da Corregedoria-Geral limita-se às fases anteriores e à abertura do Processo Administrativo Disciplinar, com o encaminhamento de seu posicionamento ao Conselho Superior da DPU. A efetiva instauração e decisão nos Processos Administrativos

Relatório de Gestão 2017

212

Disciplinares é de competência exclusiva do Defensor Público-Geral Federal, conforme disposto no art. 8º, incisos IX e X da Lei Complementar nº 80, de 12 de janeiro de 1994.

No que diz respeito à minimização de ocorrência de ilícitos administrativos, considerando que as atribuições precípuas de um órgão correicional possuem a finalidade de prevenir e reprimir ilícitos administrativos, a Corregedoria-Geral conta com diversos instrumentos e atos específicos para cumprir tal desiderato, destacando-se o acompanhamento de estágio probatório de Defensor; as inspeções; as Correições Ordinárias; as Correições Extraordinárias; o Termo de ajustamento de conduta, o Termo circunstanciado administrativo; as Recomendações; Atos normativos gerais; e o Fale Conosco da DPU.

7.4. Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993

Com relação a este item, informamos que a DPU, visando o cumprimento das disposições do art. 5º da Lei 8.666/93, adotou o Sistema Eletrônico de Informações - SEI, para tramitação e controle dos processos de pagamento. Esses processos, assim que são recebidos pela Unidade Gestora, são analisados e classificados de acordo com a região de origem da despesa e o tipo de objeto contratado e, em seguida, são distribuídos às equipes de executores para liquidação e pagamento. O pagamento das despesas considera essa classificação, bem como a data de apresentação dos documentos fiscais à Unidade Gestora, e é realizado no mesmo dia da liquidação, conforme as disponibilidades financeiras.

7.5. Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento

Não se aplica a DPU.

7.6. Informações sobre ações de publicidade e propaganda

Não se aplica a DPU.

CONCLUSÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em 2017 a Defensoria Pública da União foi compelida a adotar redimensionamento institucional, com o menor prejuízo possível na prestação de assistência jurídica a população hipossuficiente em território brasileiro, que nos termos das Resoluções CSDPU nº 133 e 134 ambas de 2016, se presume da necessidade econômica para fim de assistência jurídica integral e gratuita, renda de R$ 2.000,00 (dois mil reais), logo, de mais de 80% da população brasileira segundo dados da Comissão Econômica para América Latina e Caribe- CEPAL (https://exame.abril.com.br/economia/calculadora-da-desigualdade-mostra-seu-lugar-na-piramide/ publicação em 02/08/2016), salientando ainda que 25,4% , cerca de 50 milhões de brasileiros, vivem na linha da pobreza e têm renda familiar equivalente a R$ 387,00 (http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-12/ibge-brasil-tem-14-de-sua-populacao-vivendo-na-linha-de-pobreza).

Relatório de Gestão 2017

213

Considerando que a própria Carta Magna elenca em seu artigo 1º que a República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito tendo como fundamentos a cidadania, a dignidade da pessoa humana e a efetivação dos valores sociais, manter a Defensoria Pública da União em seu pleno exercício de atividades pós autonomia deve se compreender como Pacto Federativo, até porque ainda em sede constitucional dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil se observam: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Resguardar este fundamento constitucional, além dos direitos e garantias fundamentais preconizados pelo artigo 5º, tendo como paradigma o cenário brasileiro de desigualdade de distribuição de renda (http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-09/desigualdade-de-renda-no-brasil-nao-caiu-entre-2001-e-2015-revela-estudo), só é possível com a efetiva implantação da DPU, consolidada em seu orçamento, quadro de membros, quadro de apoio, quadro de gratificações e demais desdobramentos ora apresentados no presente Relatório de Gestão exercício 2017.

A análise dramática da atual situação da DPU se extrai da consolidação institucional narrada veridicamente nos Relatórios de Gestão publicados desde o exercício 2001, peça apresentada ao Egrégio Tribunal de Contas da União em sede de Prestação de Contas.

No intervalo dos últimos 10 anos se constata que a DPU faz jus a autonomia alcançada pela Emenda Constitucional n.º 74/2013, e que a prática de gestão e administração esteve em consonância a proposta constitucional de garantir o acesso ao exercício de direitos a população carente, ou seja, a efetiva cidadania.

Embora não haja documento formal delineando a estrutura da Defensoria Pública da União autônoma, ainda sem quadro de apoio criado, sem gratificações criadas, permanecendo implantada de forma emergencial e transitória pela Lei 9.020/95, a DPU se firma como Instituição indispensável ao exercício de cidadania com reconhecimento da sociedade brasileira (http://www.dpu.def.br/noticias-defensoria-publica-da-uniao/233-slideshow/39308-defensoria-e-a-instituicao-mais-importante-para-brasileiros-segundo-pesquisa).

Contudo, o que se observa do exercício 2017 é o abrupto impacto da crise de Estado que a República Federativa Brasileira passou, com o processo de impeachment seguido de mudança de prioridades do Governo Federal, traduzida pela EC 95/2016, inviabilizando por completo o atendimento a vigente e concomitante EC 80/2014.

Tão gravosa quanto a EC 95/2016, se percebe a Lei 13.328, de 29/07/2016, que em seu artigo 105 prevê algo totalmente inviável a DPU, devolver mais de dois terços de sua força de trabalho composta por servidores públicos requisitados ou arcar com o reembolso junto aos órgãos de origem, ora, seguida de previsão constitucional de total engessamento orçamentário, qual seja, EC 95/2016.

Inobstante, a DPU frente a autonomia passou a ser fonte de levantamento da SEMAG/TCU, sendo alvo de recomendações em sede do Acórdão 2779/2017, item 9.1.2, que trata do atendimento ao novo regime fiscal, e acompanhamento continuado nos exercícios 2017 a 2019, a fim de evitar a aplicação de sanções previstas em caso de não enquadramento no limite individualizado no exercício 2020.

Relatório de Gestão 2017

214

Sem quadro de apoio, sem criação de gratificações, tipificada como Instituição extra-teto, inviabilizada por completo de pleitear fortalecimento orçamentário a cumprir a missão da EC 80/2014, no processo de interiorização levando a população mais marginalizada acesso a direitos, a DPU resguardou o funcionamento de suas unidades, do patrocínio de itinerantes, projetos de tutela de direitos humanos e direitos coletivos e projeto de conciliação, sem redução do atendimento e sem fechamentos de unidades no exercício 2017. As medidas implementadas pela Portaria 448/2017 atenderam a economia mantendo a produtividade.

Para o exercício 2018 as ações de cortes de gastos da Portaria 448/2017 estão mantidas, com apresentação de outras sugestões a serem autorizadas pelo Exmo. Defensor Público Geral Federal, como manutenção de reposição de estagiários abaixo da Portaria n.24, de 22/01/2015, cortes de copeiragem, alteração de contratação de locação de veículos e terceirização de apoio, fechamento de unidades, entre outras.

Sem embargo, necessário aos Poderes da República Federativa do Brasil abraçarem a Defensoria Pública da União em sua autonomia como medida de Estado, como medida a garantir a pessoa hipossuficiente, brasileira ou estrangeira em território nacional, o exercício de seus direitos e cidadania.

Relatório de Gestão 2017

215

ANEXOS

ANEXO I - RELATÓRIO DE PEDIDOS DE ACESSO À INFORMAÇ ÕES E SOLICITANTES

1. Relatório de Pedidos de Acesso à Informação e Solicitantes - janeiro a abril de

2017 Relatório de Pedidos de Acesso à Informação e Solicitantes (*) Informações adicionais para o correto entendimento do relatório podem ser encontradas na última seção.

Órgão(s) de referênciaDPU – Defensoria Pública da União

Período de consulta: 1/2017 a 4/2017

1. Quantidade de pedidos de acesso à informação

Quantidade de Pedidos: 241 Média mensal de pedidos: 60,25

2. Situação e características dos pedidos de acesso à informação

Status do pedido Quantidade

Respondidos 241

Relatório de Gestão 2017

216

Características dos pedidos de acesso à informação

Total de perguntas: 532 Total de solicitantes: 164

Perguntas por pedido: 2,22 Maior número de pedidos feitos por um solicitante: 13

Solicitantes com um único pedido: 132

Temas das solicitações (Top 10)

Categoria e assunto Quantidade % de Pedidos

Governo e Política - Administração pública 192 79,67%

Justiça e Legislação - Justiça 24 9,96%

Educação - Financiamento da educação 3 1,24%

Pessoa, família e sociedade - Família 3 1,24%

Justiça e Legislação - Legislação e jurisprudência 2 0,83%

Economia e Finanças - Finanças 2 0,83%

Saúde - Emergências e Urgências 2 0,83%

Trabalho - Política trabalhista 2 0,83%

Educação - Assistência ao estudante 1 0,41%

3.Resposta aos pedidos de acesso à informação

Tempo médio de resposta: 9,60 dias

Prorrogações: Quantidade % dos pedidos

87 36,10%

Relatório de Gestão 2017

217

Razões da negativa de acesso

Descrição Quantidade % % de pedidos

Pedido desproporcional ou desarrazoado 12 52,174% 4,98%

Pedido exige tratamento adicional de dados 5 21,739% 2,07%

Pedido genérico 3 13,043% 1,24%

Pedido incompreensível 2 8,696% 0,83%

Processo decisório em curso 1 4,348% 0,41%

TOTAL: 23 100,000% 9,54%

Meios de envio de resposta

Meio Quantidade % de pedidos

Pelo sistema (com avisos por email) 238 98,76%

Buscar/Consultar pessoalmente 2 0,83%

Correspondência física (com custo) 1 0,41%

Relatório de Gestão 2017

218

4. Perfil dos solicitantes

Tipos de solicitante

Pessoa Física 161 98,17%

Pessoa Jurídica 3 1,83%

Localização dos solicitantes

Estado # de solicitantes %dos solicitantes

# de pedidos

AC 1 0,62% 2

AL 5 3,11% 7

AM 2 1,24% 4

AP 2 1,24% 2

BA 9 5,59% 13

CE 10 6,21% 11

DF 27 16,77% 34

ES 3 1,86% 3

GO 8 4,97% 10

MA 4 2,48% 8

MG 5 3,11% 5

MS 2 1,24% 2

MT 3 1,86% 5

PA 2 1,24% 2

PB 5 3,11% 23

PE 7 4,35% 8

Relatório de Gestão 2017

219

Perfil dos solicitantes pessoa física

Gênero

M 52,17%

F 42,24%

Não Informado 5,59%

Profissão

Estudante 20,50%

PR 4 2,48% 4

RJ 21 13,04% 33

RN 3 1,86% 3

RS 4 2,48% 4

SC 4 2,48% 4

SE 3 1,86% 10

SP 10 6,21% 16

Não Informado 17 10,56% 25

Relatório de Gestão 2017

220

Outra 18,01%

Não Informado 14,29%

Servidor público federal 12,42%

Profis. Liberal/autônomo 12,42%

Empregado - setor privado 5,59%

Servidor público estadual 5,59%

Servidor público municipal 4,35%

Professor 3,73%

Pesquisador 1,86%

Jornalista 1,24%

Perfil dos solicitantes pessoa jurídica

Tipo de pessoa jurídica

Outro 66,67%

Sindicato / Conselho profis. 33,33%

5. Informações adicionais para o correto entendimento deste relatório Este relatório está dividido em 5 (cinco) seções, conforme abaixo: 1) Quantidade de pedidos de acesso a informação: - Total de solicitações para o período, sua média mensal e sua evolução absoluta e percentual para o intervalo temporal escolhido. 2) Situação e características dos pedidos de acesso a informação: - Status das solicitações (quantas já foram respondidas e quantas estão em tramitação – dentro e fora do prazo legal); - Total de perguntas realizadas e o número de perguntas por pedido; - Total de solicitantes e o número, dentre esses, que realizou um único pedido e a quantidade de demandas realizadas por aquele que mais efetuou requisições de informações no âmbito da LAI; - Os 10 (dez) temas – por categoria e assunto – mais requeridos pelos cidadãos, conforme os termos constantes do Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico (VCGE). 3) Resposta aos pedidos de acesso a informação: - Tempo médio de resposta às demandas cidadãs; - Número e o percentual de prorrogações de prazo para manifestações efetuadas pelos Serviços de Informação ao Cidadão (SICs) - Tipos de resposta realizados (p.ex. acesso concedido, acesso negado, informação inexistente, etc)

Relatório de Gestão 2017

221

- Motivos de negativa de resposta (como informações classificadas, que tratem de dados pessoais, que digam respeito a requisições desarrazoadas ou genéricas, etc) - Meios de resposta adotados pelos SICs para proverem retorno sobre as solicitações efetuadas pela sociedade. 4) Perfil dos Solicitantes Dados gerais sobre o tipo de demandante (pessoas físicas e jurídicas) e sua localização (por Estado).

• Pessoas Físicas: estatísticas relativas aos percentuais de demandantes por gênero, escolaridade e profissão;

• Pessoas Jurídicas: quantitativo de solicitantes por tipo ou modalidade (p.ex. empresas, organizações não-governamentais, sindicatos, etc).

5) Informações adicionais para o correto entendimento do relatório Orientações gerais: Para exportar o relatório para outros formatos, clique no ícone abaixo identificado, acessível a partir da barra superior de navegação do relatório. 2. Relatório de Pedidos de Acesso à Informação e Solicitantes - março a

dezembro de 2017 Relatório de Pedidos de Acesso à Informação e Solicitantes (*) Informações adicionais para o correto entendimento do relatório podem ser encontradas na última seção.

Órgão(s) de referênciaDPU – Defensoria Pública da União

Período de consulta: 3/2017 a 12/2017

1. Quantidade de pedidos de acesso à informação

Quantidade de Pedidos: 695 Média mensal de pedidos: 70

2. Situação e características dos pedidos de acesso à informação

Status do pedido Quantidade

Respondidos 695

Relatório de Gestão 2017

222

Características dos pedidos de acesso à informação

Total de perguntas: 1.133 Total de solicitantes:

340

Perguntas por período: 1,63

Categoria e assunto Quantidade

Governo e Política 185

Justiça e Legislação 156

Educação 3

Pessoa, família e sociedade - Família 5

Economia e Finanças - Finanças 2

Relações internacionais 1

Habitação, Saneamento e Urbanismo – Habitação 2

Relatório de Gestão 2017

223

Saúde 3

Trabalho 8

Transporte e Trânsito 2

3.Resposta aos pedidos de acesso à informação

Razões da negativa de acesso

Descrição Quantidade

Pedido desproporcional ou desarrazoado 2

Pedido exige tratamento adicional de dados 1

Pedido genérico 4

Pedido incompreensível 4

Processo decisório em curso 2

TOTAL: 13

4. Perfil dos solicitantes

Tipos de solicitante

Pessoa Física 338

Pessoa Jurídica 2

Localização dos solicitantes

Estado # de solicitantes %dos solicitantes

AC 2 1%

AL 7 2%

Relatório de Gestão 2017

224

AM 6 2%

BA 17 5%

CE 11 3%

DF 50 15%

ES 11 3%

GO 9 3%

MA 5 1%

MG 11 3%

MS 3 1%

MT 5 1%

PA 3 1%

PB 9 3%

PE 15 4%

PI 6 2%

PR 8 2%

RJ 39 11%

RN 5 1%

RO 3 1%

RS 4 1%

SC 16 5%

SE 7 2%

SP 8 2%

Relatório de Gestão 2017

225

Perfil dos solicitantes pessoa física

Gênero

M 160

F 157

Não Informado 23

Escolaridade

Ensino Superior 111

Pós-graduação 66

Ensino Médio 80

Não Informado 35

Sem instrução 4

Ensino Fundamental 31

Mestrado/Doutorado 13

Profissão

Empregado - setor privado 33

Empresário/empreendedor 6

Estudante 42

Jornalista 4

Não Informado 54

TO 3 1%

Não Informado 34 10%

Relatório de Gestão 2017

226

Outra 97

Pesquisar 1

Professor 3

Prof.Liberal/autônomo 32

Servidor Público Estadual 17

Servidor Público Federal 41

ANEXO II - RELATÓRIO DE RECURSOS E RECLAMAÇÕES

1. Relatório de recursos e reclamações - janeiro a abril de 2017

Relatório de Gestão 2017

227

Relatório de Gestão 2017

228

Relatório de Gestão 2017

229

Relatório de Gestão 2017

230

Relatório de Gestão 2017

231

Relatório de Gestão 2017

232

2. Relatório de recursos e reclamações - março a dezembro de 2017

Relatório de Gestão 2017

233

Relatório de Gestão 2017

234

Relatório de Gestão 2017

235

Relatório de Gestão 2017

236

ANEXO III - DEMOSNTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELA L EI 4.320/64 E NOTAS EXPLICATIVAS

Relatório de Gestão 2017

237

Relatório de Gestão 2017

238

Relatório de Gestão 2017

239

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240

Relatório de Gestão 2017

241

Relatório de Gestão 2017

242

Relatório de Gestão 2017

243

ANEXO IV - ROL DE RESPONSÁVEIS

UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

DADOS DO RESPONSÁVEL NOME: CARLOS EDUARDO BARBOSA PAZ NATUREZA DA RESPONSABILIDADE

NATUREZA ESPECIAL - NE 19

NOME DO CARGO OU FUNÇÃO

Defensor Público-Geral Federal

ATO DE DESIGNAÇÃO ATO DE EXONERAÇÃO Período de Gestão Início - término

Nome e número Data Nome e número Data Início Fim Decreto S/N, de 29/06/2016 - DOU de 30/06/2016 vigente 20/07/2016 vigente

UNIDADE JURISDICIONADA

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

DADOS DO RESPONSÁVEL NOME: EDSON RODRIGUES MARQUES NATUREZA DA RESPONSABILIDADE

NATUREZA ESPECIAL - NE 20

NOME DO CARGO OU FUNÇÃO

Subdefensor Público-Geral Federal

ATO DE DESIGNAÇÃO ATO DE EXONERAÇÃO Período de Gestão Início - término

Nome e número Data Nome e número Data Início Fim Decreto S/N, de 19/04/2016 - DOU de 20/04/2016, retificado por meio Decreto S/N, de 19/04/2016, DPU de 22/04/2016

vigente 3/05/2016 vigente

Relatório de Gestão 2017

244

UNIDADE JURISDICIONADA

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

DADOS DO RESPONSÁVEL NOME: ALEXANDRE BENEVIDES CABRAL NATUREZA DA RESPONSABILIDADE

DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR - DAS 101.4

NOME DO CARGO OU FUNÇÃO

Secretário-Geral Executivo

ATO DE DESIGNAÇÃO ATO DE EXONERAÇÃO Período de Gestão Início - término

Nome e número Data Nome e número Data Início Fim Portaria DPU nº 276, de 28/04/2016 - DOU de 02/05/2016 Portaria nº. 832, de 09/08/2017 - DOU de 11/08/2017 02/05/2016 11/08/2017

UNIDADE JURISDICIONADA

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

DADOS DO RESPONSÁVEL NOME: ALEXANDRE MENDES LIMA DE OLIVEIRA NATUREZA DA RESPONSABILIDADE

DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR - DAS 101.4

NOME DO CARGO OU FUNÇÃO

Secretário-Geral Executivo Substituto

ATO DE DESIGNAÇÃO ATO DE EXONERAÇÃO Período de Gestão Início - término

Nome e número Data Nome e número Data Início Fim Portaria DPU nº 403, de 28/07/2016 - DOU de 05/07/2016 Portaria DPU nº. 697 de 12/06/2017 - DOU de

16/06/2017 1º/07/2016 06/06/2017

UNIDADE JURISDICIONADA

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

DADOS DO RESPONSÁVEL

Relatório de Gestão 2017

245

NOME: LAILSON FERREIRA DA SILVA LOURENÇO NATUREZA DA RESPONSABILIDADE

DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR - DAS 101.4

NOME DO CARGO OU FUNÇÃO

Secretário-Geral Executivo Substituto

ATO DE DESIGNAÇÃO ATO DE EXONERAÇÃO Período de Gestão Início - término

Nome e número Data Nome e número Data Início Fim Portaria DPU nº 700, de 13/06/2017 – DOU de 16/06/2017 Portaria DPU nº 832, de 09/08/2017 - DOU de

11/08/2017 06/06/2017 11/08/2017

UNIDADE JURISDICIONADA

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

DADOS DO RESPONSÁVEL NOME: LAILSON FERREIRA DA SILVA LOURENÇO NATUREZA DA RESPONSABILIDADE

DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR - DAS 101.4

NOME DO CARGO OU FUNÇÃO

Secretário-Geral Executivo Substituto

ATO DE DESIGNAÇÃO ATO DE EXONERAÇÃO Período de Gestão Início - término

Nome e número Data Nome e número Data Início Fim Portaria DPU nº 908, DE 13/09/2017 – DOU de 18/09/2017 Vigente 18/09/2017 Vigente

UNIDADE JURISDICIONADA

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

DADOS DO RESPONSÁVEL NOME: LIANA LIDIANE PACHECO DANI

Relatório de Gestão 2017

246

NATUREZA DA RESPONSABILIDADE

DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR - DAS 101.4

NOME DO CARGO OU FUNÇÃO

Secretaria-Geral Executiva Substitura

ATO DE DESIGNAÇÃO ATO DE EXONERAÇÃO Período de Gestão Início - término

Nome e número Data Nome e número Data Início Fim Portaria DPU nº 832, de 09/08/2017 - DOU de 11/08/2017 Portaria DPU nº. 902, de 8/09/2017 - DOU de

11/09/2017 11/08/2017 11/09/2017

UNIDADE JURISDICIONADA

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

DADOS DO RESPONSÁVEL NOME: LIANA LIDIANE PACHECO DANI NATUREZA DA RESPONSABILIDADE

DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR - DAS 101.4

NOME DO CARGO OU FUNÇÃO

Secretaria-Geral Executiva

ATO DE DESIGNAÇÃO ATO DE EXONERAÇÃO Período de Gestão Início - término

Nome e número Data Nome e número Data Início Fim Portaria DPU nº 902, de 08/09/2017 - DOU de 11/09/2017 Vigente 11/09/2017 Vigente

Relatório de Gestão 2017

247

ANEXO V - DECLARAÇÕES DE INTEGRIDADE

Declaração de integridade e completude das informações sobre contratos e convênios nos sistemas estruturantes da Administração Pública Federal.

DECLARAÇÃO

Eu, Ricardo José Souza Nascimento Silva, CPF n° 238.558.601-06, Secretário de Logística e Patrimônio, exercido na Defensoria Pública Geral da União declaro junto aos órgãos de controle interno e externo que todas as informações referentes a contratos, convênios e instrumentos congêneres firmados até o exercício de 2017 por esta Unidade estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG, conforme estabelece Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício de 2017 e suas correspondentes em exercícios anteriores.

Brasília, 27 de fevereiro de 2018.

RICARDO JOSÉ SOUZA NASCIMENTO SILVA CPF: 238.558.601-06

Secretário de Logística e Patrimônio DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

Relatório de Gestão 2017

248

Declaração de integridade e completude dos registros no Sistema de Apreciação e Registros dos Atos de Admissão e Concessões.

DECLARAÇÃO

Declaro junto aos órgãos de controle interno e externo que todos os atos de admissão de pessoal e de concessão de aposentadoria, reforma e pensão relativos ao pessoal da DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO estão devidamente registrados no Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões - Sisac para fins de registro junto ao Tribunal de Contas da União, conforme determina o inciso III do art. 71 da Constituição Federal e art. 2º da Instrução Normativa TCU 55/2007.

Brasília, 20 de fevereiro de 2018.

ADRIANO AUGUSTO REIS GARNIER DE SOUZA CPF: 416.264.781-04

Chefe da Divisão de Gerenciamento do Cadastro e Registros Funcionais DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

Relatório de Gestão 2017

249

Declaração de cumprimento das disposições da Lei 8.730/1993 quanto à entrega das declarações de bens e rendas.

DECLARAÇÃO

Declaro junto aos órgãos de controle interno e externo que todos os servidores da DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO , obrigados pela Lei 8.730/1993 disponibilizaram suas declarações de bens e rendas junto a esta Secretaria de Gestão de Pessoas, para fins de avaliação da evolução patrimonial e outras providências cabíveis a cargo dos órgãos de controle. Brasília, 20 de fevereiro de 2018.

ADRIANO AUGUSTO REIS GARNIER DE SOUZA CPF: 416.264.781-04

Chefe da Divisão de Gerenciamento do Cadastro e Registros Funcionais DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

Relatório de Gestão 2017

250

Declaração de integridade dos registros das informações no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento.

DECLARAÇÃO

Declaro junto aos órgãos de controle interno e externo que todas as informações sobre a execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual exigidas no Módulo de Acompanhamento Orçamentário do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento - SIOP, cuja responsabilidade pela coleta e atualização no referido Sistema são de responsabilidade desta unidade prestadora de contas, estão devidamente atualizadas no SIOP conforme as orientações do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Brasília, 28 de fevereiro de 2018.

JOSÉ RICARDO DE ALMEIDA CPF: 268.736.721-49

Secretário de Orçamento e Finanças DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

Relatório de Gestão 2017

251

Declaração do contador sobre a fidedignidade dos registros contábeis no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI.

DECLARAÇÃO DO CONTADOR COM RESSALVA

UNIDADE DE PRESTAÇÃO DE CONTAS - UPC Código da UG

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO 29000

De acordo com análise realizada nos demonstrativos, balancetes e auditores contábeis (CONDESAUD), declaro que os demonstrativos contábeis constantes do SIAFI (Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial, Demonstrações das Variações Patrimoniais, do Fluxo de Caixa e das Mutações do Patrimônio Líquido), regidos pela Lei 4.320/1964 e pela Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBCT 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº. 1.133/208, relativas ao exercício de 2017 do órgão 29000, refletem adequadamente a situação orçamentária, financeira e patrimonial, exceto no tocante as ressalvas apresentadas abaixo:

A 640 SALDO CONTABIL DA CONTA BENS MÓVEIS NÃO CONFERE C/RMB

B 642 FALTA/EVOLUÇÃO INCOMPATIVEL DEPRECIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO

C 643 FALTA/EVOLUÇÃO INCOMPATIVEL AMORTIZAÇÃO DO ATIVO INTANGIVEL

Justificativa para permanência de restrições contábeis no encerramento do exercício 2017

Devido a contratação do programa de controle patrimonial no exercício, os registros e atualizações ainda estão sendo executadas pela Secretaria de Logística e Patrimônio.

Estou ciente das responsabilidades civis e profissionais desta declaração.

Brasília, 26 de fevereiro de 2018

AIRTON VIEIRA RODRIGUES Contador Responsável CRC nº. 9901-CRC/DF

Relatório de Gestão 2017

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Declaração sobre a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.

A Conformidade Contábil da Defensoria Pública da União é realizada pela setorial de

contabilidade e conta atualmente com uma unidade executora. A Conformidade é realizada pelo contador responsável da UJ, registrado no Conselho Regional de Contabilidade e que atende os requisitos estabelecidos na macro função 020315 no que diz respeito a segregação de funções.

No exercício de 2017 as ocorrências registradas, foram em sua maioria sanadas, restando somente àquelas referentes ao controle patrimonial que estão em fase final de adequação.

Ocorrências não sanadas até o final do exercício:

a)640 - Saldo contábil da conta bens moveis não confere c/RMB;

b) 642 - Falta/Evolução incompatível depreciação do ativo imobilizado;

c)643 - Falta/Evolução incompatível amortização do ativo intangível.

Justificativas:

Aquisição do módulo de atualização patrimonial foi viabilizado pela Secretaria de Patrimônio e Logística, entretanto os registros tiveram que ser revistos pela CCON e SLP, devido a demora na aquisição e atualização do sistema de patrimônio. Ressalta-se que a SLP está em fase final de adequação dos registros dos bens no sistema ASI de acordo com os valores registrados no SIAFI.

Brasília, 15 de março de 2018

AIRTON VIEIRA RODRIGUES Contador

CRC nº. 9901-CRC/DF

Relatório de Gestão 2017

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ANEXO VI – TABELA DE PROCESSOS DE TERMO CIRCUNSTANC IADO ADMINISTRATIVO – TCA REFERENTE AO ANO DE 2017

TERMO CIRCUNSTANCIADO ADMINISTRATIVO – TCA REFE RENTE AO ANO 2017.

Processo Material Patrimônio Valor Motivo do TCA Decisão da CGDPU

Guia de Recolhimento da União - GRU Número de referencia

Arquivamento

90512.002525/2017-59 TOKEN 400135 R$18,00 EXTRAVIO 2189944 90512002525201759 SIM 90512.003942/2017-19 TOKEN 400677 R$28,28 EXTRAVIO 2241528 08143000356201787 SIM 90512.004062/2017-60 TOKEN 400344 R$1,80

BEM ENCONTRADO 2162687 Em andamento SIM

90512.003934/2017-72 TOKEN 400679 R$28,28 EXTRAVIO 2201434 NÃO TIVE ACESSO SIM 90512.003455/2017-56 TOKEN 0234C465 R$65,00 EXTRAVIO 2167760 DOCUMENTO: 112102

AUTENTICACAO SISBB: 1.6ED.BE6.228.E7E.2EB

SIM

08149.000067/2017-28 Microcomputador e

Notebook

074245 061453

R$4.765,45 R$4.188,60

FURTO - Em andamento Apuração do delito

90512.003719/2017-71 TOKEN 400665 R$29,27 EXTRAVIO 2123143 90512003719201771 SIM 90512.002529/2017-37 TOKEN 400209 R$18,00 EXTRAVIO 2217452 90512002529201737 SIM 90512.000494/2017-00 TOKEN 400322 R$18,00 EXTRAVIO 2139991 90512000494201700 SIM 90512.003157/2017-66 TOKEN 400691 R$31,25 EXTRAVIO 2165833 90512003157201766 SIM 90512.003040/2017-82 Notebook 024633 R$265,20 FURTO 2116778 Em andamento SIM 90512.002524/2017-12 TOKEN 400247 R$18,00 EXTRAVIO 2167674 90512002524201712 SIM 90512.003290/2017-12 PEN DRIVE S/Nº R$15,00 FURTO - Em andamento - Fonte: SEI/SLP * Eventual diferença da tabela se dá em virtude do intervalo temporal da remessa de processos da CGDPU para a SLP.

Relatório de Gestão 2017

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ANEXO VII – ROL DE TERMOS DE COOPERAÇÃO

(RELACIONADOS AO INDICADOR 66: QUANTIDADE DE PARCERIAS FORMALIZADAS COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E ENTIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS/TABELA S-2)

1. RELATÓRIO DE STATUS EM VIGÊNCIA

DPU ENTIDADE OBJETO VIGÊNCIA

DPU RECIFE/PE DPE/RECIFE/PE

Institui o grupo Interinstitucional de trabalho em apoio à Pessoa com deficiência (GTPD). (doc. 2170879).

DPU RECIFE/PE

ASSOCIAÇÃO PERNANBUCANA- APESU

Estabelecer os procedimentos para a concessão de desconto nas mensalidades de educação de ensino superior. (doc. 2170777).

27.06.2016

DPU MINAS GERAIS/MG

CLINICA DE TRABALHO E ESCRAVO DA UF DE DIREITO-MG

Núcleo de prática jurídica que faz parte de experiência pioneira na formação do sistema internacional de clínicas de Direito. (doc.1937849).

Assinado em 07.07.2017

DPU PORTO ALEGRE 2ª CATEGORIA/RS

CAIXA. (PRINCIPAL COM ADITIVO)

Solucionar administrativamente demandas recebidas pela DPU envolvendo a CEF. (doc. 2172264).

30.09.2016 à 30.09.2017

DPU FORTALEZA/CE

CEF Visando estabelecer procedimentos para solucionar demandas administrativas ou judiciais. –CEF. (doc. 2181806).

2017 à 2018

DPU MANAUS/AM

ACNUR- BRASIL E A POLÍCIA FEDERAL. (COM ADITIVO)

Cooperação temporária na recepção de documentos de solicitação de refúgio.

04.01.2018 à 04.04.2018

DPGU DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL-DEPEN. (PRINCIPAL COM ADITIVO)

Intercâmbio de experiências, informações, equipamentos e tecnologias que visem ao desenvolvimento de trabalhos conjuntos que contribuam para o aumento da efetividade das ações de assistência prevista na Lei de Execução Penal. (doc. 2172725).

15.01.2016 à 15.01.2018

DPU PALMAS/TO

FACULDADE FASEC Visando a realização de estágio curricular na modalidade obrigatório. (doc. 2172992).

04.03.2016 à 04.03.2018

DPU PORTO ALEGRE 2ª CATEGORIA/RS

GOVERNO DO ESTADO/RS Fomentar a utilização dos critérios e da Matriz de convergência da ação de planejamento e de gestão sistêmicos (PGS). (doc. 1347826).

16.03.2016 à 31.12.2018

DPU JUIZ DE FORA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Visando a promoção de estágio curricular obrigatório não remunerado

30.06.2015 à 30.06.2021

DPU CAMPO GRANDE/MS

CEF Visando estabelecer procedimentos para solucionar demandas administrativas ou judiciais. –CEF. (doc. 2197778).

10.07.2013 à 10.07.2018

Relatório de Gestão 2017

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DPU SÃO PAULO/SP

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

Realização de programas de cooperação em assuntos técnicos, científicos, educacionais, sociais e culturais, com o propósito de concessão de atividades acadêmicas. (doc. 2183171).

12.09.2013 à 12.09.2018

DPU 1ª e 2ª CATEGORIA CURITIBA/PR

CATAMARES Cooperativa de catadores de materias recicláveis. (doc. 2167184).

25.09.2017 à 24.05.2018

DPU 1ª e 2ª CATEGORIA CURITIBA/PR

ASSOCIAÇÃO DE CATADORES DE MATERIAS RECICLÁVEIS- MAIS LIMPA.

Recolhimento e trituração de papéis decorrentes das atividades pertinentes à DPU. (doc. 2167182).

25.09.2017 à 24.05.2018

DPU PALMAS/TO

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE PALMAS/TO. (PRINCIPAL COM ADITIVO)

Estabelecer cooperação técnica e intercâmbio científico educacional e cultural. (doc. 2170718).

11.10.2017 à 11.10.2018

DPU TERESINA/PI

DPU DO ESTADO Implementar ações que visem integrar e ampliar a assistência judicial e extrajudicial. (2167045).

11.10.2017 à 11.10.2018

DPU DPU E MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO- MPOG; SAMF/MT; DRFB/MT; PFN/MT; CGUREGIONAL/MT; SPU/MT; ASN; AGU/CJU/MT; AGU/PU/MT; DNPM; IFMT; FUNASA/MT; DRMG/MT; MT; ABIN/MT; INSS/MT. (PRINCIPAL)

Implantação da Unidade do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal – SIASS

16.10.2013 à 16.10.2018

DPGU CEF (PRINCIPAL COM ADITIVO)

Acesso ao sistema nacional de pesquisa de custos e índices da construção civil- SINAPI- SIPCI. (doc. 1506413).

28.10.2016 à 27.10.2018

DPU FORTALEZA/CE

CENTRO UNIVERSITÁRIO FARIAS BRITO

Visando a promoção de estágio curricular obrigatório não remunerado. (doc. 2181828).

13.11.2017 à 13.11.2018

DPGU UNB. (PRINCIPAL COM ADITIVO)

Projeto de pesquisa e desenvolvimento visa atingir a interoperação semântica e a integração do tratamento da informação entre os sistemas de informação da DPU, com fundamento na criação de soluções de sistemas distribuídos, gerência de redes e sistemas, segurança da informação, e desenho dos correspondentes processos de trabalho. (doc. 1178960).

TED Nº 30 assinado (1118668) 24 meses; T. Aditivo. (2 meses, assinado pelo Vandeir. Doc. 1178960). TED. Nº 66 (assinado 1265946) 3 anos). 20.04.2016 à 20.04.2019

DPU SÃO PAULO/ SP

INSTITUTO TERRA TRABALHO E CIDADANIA- ITTC. (PRINCIPAL)

Atendimento às mulheres estrangeiras presas e egressas na cidade de São Paulo, dentre outras medidas. (doc. 2183167).

06.05.2014 à 06.05.2019

Relatório de Gestão 2017

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DPU 1ª e 2ª CATEGORIA CURITIBA/PR

FUTURO ECOLÓGICO. (PRINCIPAL)

Recolhimento e trituração de papéis. (doc. 2167186). 25.05.2018 à 24.01.2019

DPU FORTALEZA/CE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ/CE

Disciplinar acesso e a utilização do portal de service e –SAJ pelos Defensores Públicos da União, permitindo estes na condição de terceiros ou em que seja a interessada a DPU. (doc. 1942745).

12.07.2017 à 12.07.2019

DPU PELOTAS/RS

JUSTIÇA FEDERAL Atendimento Jaguarão-ações processual- opção nacionalidade. (doc. 2166023).

11.10.2017 à 11.10.2019

DPU SÃO PAULO/SP

TJ/SP; TRF3ªR; TRT2ªR; TRT15ªR; MP/SP; PRR3ªR; PRE/SP; MPT2ªR; MPT15ªR; DPE/SP; OAB/SP; PF; PRF; SESP/SP; ABDMIJ

Visando a conjunção de esforços entre as instituições para o compartilhamento de informações relacionadas ao enfretamento do tráfico de pessoas, Trabalho Escravo e Exploração Infantil. (doc. 2187635).

10.11.2017 à 10.11.2019

DPGU INFRAERO Fornecer assistência jurídica da DPU em ações de desapropriações ou de reintegração de posse promovidas pela INFRAERO. (doc. 0776795).

27.01.2015 27.01.2020 * o mês no contrato está errado.

DPU ABC PAULISTA/SP

FACULDADE DE MEDICINA DO ABC

Realização de Cooperação técnica e científica (acadêmica). (doc. 0811216).

18.03.2015 à 18.03.2020

DPU BELÉM/PA

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABLAHO DA OITAVA REGIÃO

Supervisão dos convênios celebrados, entre convenente e instituições de ensino superior para atendimento às pessoas que procuram a Justiça do Trabalho da Oitava Região. (doc. 2180183).

26.05.2015 à 26.05.2020

DPU PALMAS/TO

ANHANGUERA Cooperação em assuntos técnicos, científicos, educacionais, sociais e culturais, com propósito de concessão de atividades acadêmicas práticas. (doc. 2172998).

14.09.2016 à 14.09.2021

DPU PALMAS/TO

INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO- IEPO

Promoção de estágio curricular obrigatório não remunerado. (doc. 2170726).

15.09.2016 à 15.09.2021

DPGU SABEMI- PREVIDÊNCIA PRIVADA

Com a finalidade de processar consignações em folha de pagamento dos Defensores e servidores públicos. (doc. 1848817).

26.04.2017 à 26.04.2022

DPGU SABEMI- SEGURADORA Para viabilizar consignações em folha de pagamento, por meio de autorização expressa dos servidores. (doc. 1848807).

26.04.2017 à 26.04.2022

DPU RECIFE TJAM E ESMAM Estabelecer as condições de cooperação técnica, jurídico-científica e pedagógica. (doc. 2170783).

28.04.2017 à 28.04.2022

DPU MANAUS/AM

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS-TJAM, E ESCOLA SUPERIOR DE MAGISTRATURA DO AMAZONAS- ESMAM,

Estabelecer as condições de cooperação técnica, jurídico- científica e pedagógica. (doc. 2171537).

28.04.2017 à 28.04.2022

DPGU CEF Centralização do levantamento dos precatórios e requisições de pequeno valor- RPV- CAIXA. (doc. 1854731).

22.05.2017 à 22.05.2022

Relatório de Gestão 2017

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DPU GOVERNADOR/MG

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Para realização de estágio obrigatório. (doc. 2168093).

15.09.2017 à 15.09.2022

DPU MINAS GERAIS/MG

TJMG; TRE-MG; TRT-MG; JFMG; TJMMG; MPMG; MPF; MPT-MG; DPMG; JFTF; AGU-MG

Implementação de ações conjuntas e de apoio mútuo, visando à implementação de programas e ações interinstitucionais de responsabilidade socioambiental. (doc. 2174327).

17.11.2017 à 17.11.2022

DPU BELÉM/PA

TJ/PA; PGE/PA; MPF/PA; DPE/PA; AGU/PA; TRF1; SMAJ; SESP e SMS

Visando solucionar, administrativamente, demandas envolvendo questões de saúde ligadas ao sistema único de saúde- SUS. (doc. 2181883).

01.12.2017 à 01.12.2022

2. RELATÓRIO DE STATUS EM ANDAMENTO

DPU ENTIDADE OBJETO

DPU/ TERESINA/PI CEF Promover conciliação extrajudicial nas demandas envolvendo as partes celebrantes. (doc. 1871379).

DPU TERESINA/PI. MUNICÍPIO DE TERESINA/PI Intercâmbio de ações e a difusão de informações. (1284612).

DPU TERESINA/PI ESTADO DO PIAUÍ/PI Intercâmbio de ações e a difusão de informações. (doc. 2175442).

DPU TERESINA/PI DPE/PI; ESTADO DO PIAUÍ; MUNICÍPIO DO PIAUÍ; PGE/PI; PGM/PI; SES/PI; SMS/PI

Implementação de políticas públicas que minimizem os impactos negativos decorrentes de judicialização das demandas da saúde. (doc. 2175448).

DPU MINAS GERAIS/MG

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME- MDS

Utilização de dados identificados do Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal. (doc. 1757467).

DPGU CEF Estabelecer normas e procedimentos visando

pagamento de pessoal da DPU mediante crédito em conta- corrente na CAIXA. (doc. 1880346).

DPGU CEF Processar consignação em folha de pagamento dos

defensores públicos federais e servidores públicos da Defensoria Pública da União. (doc. 1922309).

DPGU MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Para subsidiar a implantação e funcionamento de

Ferramenta de gestão estratégica. (doc. 2154676).

DPU SÃO LUÍS/MA CEF Visando estabelecer procedimentos para solucionar

demandas administrativas ou judiciais. –CEF. (doc. 2212668).

DPGU INSS Objetivando facilitar o acesso do cidadão aos

benefícios prestado por aquela autarquia, na modalidade de atendimento à distância por órgão conveniado. (doc. 1805296).

DPU TERESINA/PI INSTITUIÇÃO DE ENSINO PRIVADO (GRUPO CPI). Proporcionar o acesso ao ensino aliado a uma

política de desconto nas mensalidades para servidores, terceirizados, estagiários e demais colaboradores lotados na DPU/PI. (2235566).

Relatório de Gestão 2017

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DPGU MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL- MDS

Para acesso aos sistemas de cadastro único e do programa bolsa família. (doc. 2182661).

DPU SÃO LUÍS/MA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO-UEMA.

Objetivando estabelecer as condições para a divulgação de programa de cunho educativo, informativo e/ou jornalístico, denominado novos caminhos. (doc. 2218621).

DPGU UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA- UNB Para o desenvolvimento de linha de pesquisa em

Direito e Tecnologia. (doc. 2216929).

DPGU REDE FEDERAL DE INOVAÇÃO NO SETOR PÚBLICO

Objetivo de proporcionar um ambiente para o intercâmbio e disseminação de informações relacionadas a inovação. (doc. 2212671).

DPU SÃO LUÍS/MA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO MARANHÃO/MA; OAB.

Realização articulada e estratégica para garantir assessoria jurídica integral e gratuita a populações. (doc. 2170634).

DPU BELÉM/PA TJ/PA; PGE/PA; PGR/PA; DPE/PA; AGU/PA; MP/PA; SEMAJ/BELÉM; SESPA/PA; SESMA/BELÉM

Visando solucionar, administrativamente, demandas envolvendo questões de saúde ligadas ao sistema único de saúde- SUS. (doc. 2180253).

DPU CEARÁ/CE DPE/CEARÁ Intercâmbio de ações, divisão de tarefas e a difusão de informações entre membros da DPU/CE e da DPE/CE. (2181884).

DPGU LA SECRETARÍA GENERAL DE LA ORGANIZACIÓN DE LOS ESTADOS AMERICANOS

Estabelecer entre a DPU e a Secretaria Executiva de CIDH(SE/CIDH) para promover uso de sistema Interamericano de direitos humanos, através de ferramentas teóricas e práticas que permitam contribuir para solucionar os problemas atuais dos direitos humanos. (doc. 2178001).

DPU PALMAS/TO MPOG; UF/TO; INSS; SFAPA/TO; MS/TO; SRDPF/TO; AGU/TO; PU/TO; PF/TO; NAJ/TO; SRTE/TO; IBMA/T; FIBGE; IFECT/TO; ABIDSEI/TO; FUNASA; ANVS; RFDNPM; SFPA

Execução de ações conjuntas e atividades de prevenção aos agravos, promoção e acompanhamento da saúde dos servidores. (doc. 21707430.

DPU JUIZ DE FORA MPOG; UFJF; IFSUDESTEMG; AGU/JF; MF; CEFET; IBAMA; 4ª SRPRF/MG; IBGE; ANTT; MTE/JF/MG.

Implantação da Unidade do subsistema integrado de atenção à saúde do servidor público federal- SIASS. (doc. 2260830).

DPU SÃO LUÍS/MA DPE/MA E OAB/MA Realização articulada e estratégica para garantir assessoria jurídica integral e gratuita a populações. (doc. 2170634).

DPU BAGÉ/RS UNACON Estabelecimento de rotinas visando ao

cumprimento de decisões judiciais que determinem ao poder público o fornecimento de medicamentos oncológicos. (doc. 2171587).

DPU BELÉM/PA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ

Implantação do projeto "DPU NAS ESCOLAS- CIDADANIA E JUSTIÇA PARA TODOS", cujo escopo é promover a cidadania. (doc. 2180206).

DPU BELÉM/PA MPOG; SFA/PA; SIASS/SFA/MAPA/PA; GOELDI-MCTI/MPEG; INCRA; DNIT/PARA; SUEPA/CEPLAC; SR/DRP/PA; 2º DISME; LANAGRO/PA; DNPM/PA; SUDAM/PA; INSS/PA; FUNDACENTRO/PA; SFPA/PA.

Criação de Unidade do sistema Integrado de atenção à saúde do servidor público federal- SIASS. (doc. 2180264).

DPU SANTA CATARINA/SC

MPOG; INSS/SR-III; SAMF/SC; IPHAN/SC; INCRA/SC; MC; ANATEL; ANTAQ; SFA-SC; FUNASA/SUEST/SC; CGU-R/SC; IF/SC;

Execução de ações conjuntas e atividades de prevenção aos agravos, promoção e acompanhamento da Saúde dos servidores- SIASS. (doc. 2214205).

Relatório de Gestão 2017

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SPU/SC; SESC/ABIN/GSI/PR; SFPA/SC; FUNDACENTRO; ANTT; DFDA/SC.

DPU RECIFE/PE FACULDADE INTEGRADA DE PERNANBUCO- FACIPE Estabelecer concessão de descontos nos cursos de

graduação e pós-graduação, ofertados pela FACIPE. (doc. 2170786).