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RELATÓRIO DE CONJUNTURA: EMPRESAS Outubro de 2009 Nivalde J. de Castro Bianca de Souza Lima Orsi Bianca Hoffmann Maria Eugênia Pitombo Douglas Tolentino de Sá Santos Hugo Homem Macedo PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS– FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

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RELATÓRIO DE CONJUNTURA:

EMPRESAS

Outubro de 2009

Nivalde J. de Castro Bianca de Souza Lima Orsi

Bianca Hoffmann Maria Eugênia Pitombo

Douglas Tolentino de Sá Santos Hugo Homem Macedo

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS–FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES

SOBRE O SETOR ELÉTRICO

RELATÓRIO MENSAL

ACOMPANHAMENTO DA CONJUNTURA: EMPRESAS

OUTUBRO de 2009

Nivalde J. de Castro Bianca de Souza Lima Orsi

Bianca Hoffmann Maria Eugênia Pitombo

Douglas Tolentino de Sá Santos Hugo Homem Macedo

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – FINANCEIRAS DO SETOR

ELÉTRICO

Índice 1 – ABB............................................................................................................................ 5 2 – Adesa.......................................................................................................................... 6 3 – AES Brasil ................................................................................................................. 6 4 – AES Eletropaulo ....................................................................................................... 6 5 – AES Tietê................................................................................................................... 6 6 – Alstom........................................................................................................................ 7 7 – Ampla......................................................................................................................... 7 8 – Bandeirante ............................................................................................................... 8 9 – Bioenergia Cogeradora ............................................................................................ 8 10 – Boa Vista Energia ................................................................................................... 9 11 – Brasnorte ................................................................................................................. 9 12 – CEB........................................................................................................................ 10 13 – CEEE ..................................................................................................................... 10 14 – Celesc ..................................................................................................................... 11 15 – Celg ........................................................................................................................ 13 16 – Celpa ...................................................................................................................... 13 17 – Celpe ...................................................................................................................... 14 18 – Cemat..................................................................................................................... 16 19 – Cemig ..................................................................................................................... 16 20 – Cepel ...................................................................................................................... 22 21 – Ceron ..................................................................................................................... 22 22 – CERR..................................................................................................................... 22 23 – CESP...................................................................................................................... 23 24 – Chesf ...................................................................................................................... 23 25 – Coelce..................................................................................................................... 23 26 – Copel ...................................................................................................................... 23 27 – Cooperaliança ....................................................................................................... 26 28 – Cosern.................................................................................................................... 26 29 – CPFL...................................................................................................................... 27 30 – Cteep ...................................................................................................................... 29 31 – Duke Energya........................................................................................................ 31 32 – EDP Energias do Brasil........................................................................................ 32 33 – EFLJC ................................................................................................................... 33 34 – Elektro ................................................................................................................... 33 35 – Eletroacre .............................................................................................................. 34 36 – Eletrobrás .............................................................................................................. 35 37 – Eletrocar................................................................................................................ 40 38 – Eletronorte ............................................................................................................ 40 39 – Eletrosul................................................................................................................. 41 40 – Energias do Brasil................................................................................................. 41 41 – Energisa ................................................................................................................. 42 42 – Enersul................................................................................................................... 44 43 – Engevix .................................................................................................................. 44 44 – Ersa ........................................................................................................................ 44 45 – Escelsa.................................................................................................................... 45 46 – Furnas .................................................................................................................... 45 47 – GE .......................................................................................................................... 46

48 – LIGHT ................................................................................................................... 46 49 – Neoenergia............................................................................................................. 48 50 – Passo Ferraz Energia ........................................................................................... 50 51 – Poyry...................................................................................................................... 50 52 – Rede Energia......................................................................................................... 51 53 – Suez ........................................................................................................................ 51 54 – Terna...................................................................................................................... 52 55 – Tractebel................................................................................................................ 52 56 – VBC Energia ......................................................................................................... 53

Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura: Empresas(1)

Nivalde J. de Castro(2)

Bianca de Souza Lima Orsi(3) Douglas Tolentino de Sá Santos(3)

Bianca Hoffmann, (3) Maria Eugênia Pitombo (3) Hugo Homem Macedo (3)

1 – ABB

Lucro da ABB pode cair 9% A ABB espera anunciar um lucro líquido de US$ 1 bilhão no terceiro trimestre deste ano, fruto de de ajustes em provisões em seu balanço que vão causar um impacto de US$ 380 milhões. O principal ajuste é relacionado com supostas práticas anti-concorrenciais conforme decisão no início do mês da Comissão Europeia.O montante esperado é 9% inferior ao apurado pela empresa em igual período do ano passado, de US$ 1,1 bilhão.Os negócios na Rússia também vão impactar o resultado da fabricante de equipamentos elétricos. Lá, a empresa se vê as voltas com questões tributárias, o que teria gerado um aumento de encargos. A empresa informa que está constantemente avaliando seu modelo de negócio naquele país. (19.10.2009)

(1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (3) Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ

2 – Adesa

Aneel aprova índices da segunda revisão tarifária da Adesa A Aneel aprovou hoje (27/10) a segunda revisão tarifária da distribuidora Adesa. As novas tarifas entrarão em vigor no próximo domingo (01/11). A concessionária, responsável pela distribuição de energia a 704.292 unidades consumidoras no estado do Amazonas, surgiu da incorporação da Companhia Energética do Amazonas (Ceam) pela antiga Manaus Energia S/A (Mesa). Os consumidores da capital - atendidos anteriormente pela Manaus Energia - terão suas tarifas reduzidas em 1,51% (baixa tensão) e 9,06% (alta tensão). Já os ex-consumidores da CEAM terão suas tarifas reduzidas em 6,76% (baixa tensão) e 3,61% (alta tensão). Os índices aprovados para as tarifas da distribuidora são resultantes da avaliação do equilíbrio econômico-financeiro da Adesa. (27.10.2009) 3 – AES Brasil

Copel na disputa pela compra da participação da AES na Brasiliana A Copel entrou na disputa pela compra da participação da AES na Brasiliana. O governador Roberto Requião e a direção da estatal têm mantido conversas com o grupo norte-americano e o BNDES, sócio da holding controladora da Eletropaulo e da AES Tietê. (22.10.2009) 4 – AES Eletropaulo

CPI das Tarifas realiza audiência com presidente do Grupo AES-Eletropaulo A CPI das Tarifas de Energia Elétrica, presidida pelo deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), vai realizar, nesta quarta-feira, audiência pública com o diretor-presidente das empresas do Grupo AES-Eletropaulo, Britaldo Soares. Quer esclarecimentos sobre as tarifas cobradas dos consumidores paulistas. (14.10.2009) 5 – AES Tietê

Fitch Ratings elevou de 'A (bra)' para 'A+(bra)' ratings da AES Tietê A Fitch Ratings elevou de 'A (bra)' para 'A+(bra)' os ratings da AES Tietê. De 'BB-' para para 'BB' foram elevados os ratings IDR em moeda estrangeira e moeda local. Passaram de 'A(bra)' para 'A+(bra)' o rating nacional de longo prazo. De acordo com a agência classificadora, a perspectiva dos ratings é estável. Na avaliação da Fitch, a elevação é reflexo do perfil de crédito, limitado pela capacidade de seu único comprador de energia assegurada, a Eletropaulo. A agência classificadora destacou que a AES

Tietê apresenta forte fluxo de caixa operacional, baixa alavancagem financeira e alta previsibilidade em seus resultados. Para a Fitch a necessidade de a AES Tietê expandir sua capacidade instalada de geração em cerca de 400 MW, provavelmente em geração térmica, não deverá afetar o perfil de crédito da companhia. (02.10.2009) AES Tietê será ressarcida por prestação de serviço ancilar A Aneel autorizou o ressarcimento de R$ 171,5 mil para a AES Tietê pela prestação do serviço ancilar de autorestabelecimento e controle secundário de frequência. O pagamento refere-se ao período entre 31 de março de 2008 e 31 de março deste ano. Os custos de operação e manutenção dos serviços ancilares prestados envolvem o autorrestabelecimento das hidrelétricas Água Vermelha, Barra Bonita, Bariri, Ibitinga, Promissão, Avanhandava, Caconde, Euclides da Cunha e Limoeiro, além do controle secundário de frequência prestado pela usina de Água Vermelha. O ressarcimento, segundo a Aneel, será feito via Encargo de Serviço de Sistema. (19.10.2009) 6 – Alstom

Alstom quer Areva T&D A Alstom e a Schneider Electric apresentaram uma oferta conjunta não vinculativa tendo para aquisição da Areva Transmissão & Distribuição (T&D). O processo de seleção está em andamento. Caso a oferta seja aceita, a parte de transmissão será transferida à Alstom e ficará estreitamente ligada às atividades da empresa. A parte da distribuição será adicionada às atividades da Schneider.A Alstom pode fornecer à Areva T&D expertise em sistemas de automação e gestão de projetos de grande porte. Além disso, a empresa também pretende disponibilizar pleno acesso à sua rede comercial internacional, mais especificamente voltada para as concessionárias de energia elétrica, mercado principal das atividades de alta tensão. (29.10.2009) 7 – Ampla

Debêntures da Ampla O conselho de administração da Ampla Energia e Serviços aprovou a captação de R$ 250 milhões por meio da emissão de debêntures. Conforme a curta ata da reunião que tratou do assunto, a companhia deverá emitir 25 mil papéis, com valor unitário de R$ 10 mil cada, perfazendo um total de R$ 250 milhões. Esta será a quinta emissão da companhia. (05.10.2009) Alerj ouve Ampla sobre terreno A Alerj criada para apurar o pedido de reintegração de posse, pela empresa Ampla Energia e Serviços, de áreas próximas às torres de transmissão de energia da subestação de Alcântara, em São Gonçalo, irá se reunir com o presidente da concessionária, Cristián Eduardo Fierro, para buscar uma solução para o problema. "Esperamos que, ao chegarmos lá, eles já tenham uma proposta construída, e que seja boa para ambas as partes. Caso contrário, a comissão irá procurar o MPF e, junto a ele, decidirá como

podemos entrar com uma ação civil pública contra a empresa", informou a presidente da comissão, deputada Graça Matos (PMDB). Segundo os moradores, a Ampla está exigindo a retirada das famílias que residem nas proximidades das torres de transmissão, entre os bairros de Alcântara e Guaxindiba, e, principalmente, no bairro de Boa Vista do Laranjal. (21.10.2009) MPF/RJ vai investigar Light, Ampla e Energisa sobre erros na conta de luz As distribuidoras do Rio de Janeiro Light, Ampla e Energisa Nova Friburgo serão investigadas pelo MPF/RJ, que vai analisar se as empresas tiveram o que classifica como "enriquecimento ilícito", com o erro no reajuste tarifário recém-apurado pelo TCU. As investigações foram instauradas pelas Procuradorias de República no Rio de Janeiro e em Nova Friburgo. No inquérito civil público aberto em Nova Friburgo, o MPF já pediu à Aneel esclarecimentos sobre os reajustes praticados nos últimos cinco anos pelas concessionárias que atuam em 11 municípios. O grupo de trabalho Energia e Combustíveis, da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, em Brasília, pedirá o ressarcimento dos consumidores pela tarifa de luz paga a mais. Se houver resistência das distribuidoras em atender à solução negociada com a agência reguladora, o GT pretende coordenar a proposição de ações civis públicas pelo MPF nos estados e no Distrito Federal. (28.10.2009) 8 – Bandeirante

Bandeirante reduz tarifa A Aneel aprovou a revisão tarifária definitiva da Bandeirane Energia para o período 2007-2011. A distribuidora paulista teve suas taxas reposicionadas em 9,79% negativos. A decisão foi anunciada pela diretoria da agência reguladora nesta terça-feira (6/10). Para o cálculo da revisão, a Aneel considerou os investimentos de cerca de R$ 519 milhões da Bandeirante para o ciclo tarifário. Os índices de perdas de energia da concessionária foram estimados em 5,04% para as técnicas e em variável de 16,15% a 19,85% para as não-técnicas. A Bandeirante atua em 28 municípios do estado de São Paulo, especificamente nas regiões do Alto do Tietê e Vale do Paraíba, fornecendo 13.268 GWh por ano a cerca de 1,4 milhão de clientes. (06.10.2009) 9 – Bioenergia Cogeradora

BNDES libera R$ 50 mi para investimentos da Bioenergia Cogeradora O BNDES liberou R$ 50 milhões para investimentos em co-geração, máquinas e equipamentos na Bioenergia Cogeradora S.A., empresa produtora de energia elétrica a partir da biomassa do Grupo Balbo, de Sertãozinho (SP). A informação foi confirmada pelo diretor da companhia, Jairo Balbo. Segundo ele, o empréstimo demorou mais de um ano para ser liberado. Do total, R$ 13,325 milhões serão utilizados na expansão de co-geração na unidade instalada na Usina São Francisco, o que fará com que a capacidade de geração suba de 7 MW médios para 24 MW médios a partir do próximo ano. O pagamento do valor começa em dois anos e a amortização do empréstimo será em dez anos. Os R$ 36,675 milhões restantes do BNDES serão utilizados para a compra

de máquinas e equipamentos nacionais financiados pelo Finame, com carência dois anos e amortização em sete anos. (09.10.2009) 10 – Boa Vista Energia

Consumidores da Boa Vista Energia terão redução tarifária a partir deste domingo A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (27/10) em reunião pública o índice final de revisão tarifária periódica da distribuidora Boa Vista Energia S/A. As novas tarifas entrarão em vigor no próximo domingo (01/11) para 77,5 mil unidades consumidoras na capital de Roraima. O efeito médio da revisão percebido pelos consumidores é uma redução de 19,80% e será aplicado de forma diferenciada por classe de consumo. Os consumidores terão suas tarifas reduzidas em 25,76% (baixa tensão) e 15,96% (alta tensão). A redução aprovada para as tarifas da Boa Vista Energia é resultante da avaliação de seu equilíbrio econômico-financeiro com revisão da Parcela B. (27.10.2009) 11 – Brasnorte

Brasnorte reforça transmissão A Aneel autorizou a Brasnorte a ampliar e reforçar duas subestações no estado do Mato Grosso. Pela instalação de reatores e conexões, o consórcio receberá parcelas da RAP no total de R$ 1,992 milhão. O sinal verde para o reforço foi dado pela diretoria da Aneel em reunião pública desta terça-feira (6/10).As obras se referem às subestações Brasnorte e Juba, localizadas no chamado Nortão do Mato Grosso. Em cada uma delas, serão instalados um reator de barra manobrável em 230 kV e conexões associadas. Os equipamentos têm data de operação comercial prevista em 16 meses. As melhorias estavam previstas no pacote de obras ganho pelo consórcio no leilão 004/2007, sobre construção e reforço de linhas de trasnmissão que ligam os municípios matogrossenses de Barra do Bugres (Juba) a Jauru e de Brasnorte a Nova Mutum. (06.10.2009) Brasnorte Transmissora de Energia realiza reforços em subestações no Mato Grosso A Brasnorte Transmissora de Energia foi autorizada a implantar reforços em duas instalações no Mato Grosso. Nas subestações Brasnorte e Juba serão instalados o segundo reator de barra manobrável em 230kV, 20 Mvar e conexões associadas. A previsão é que as obras sejam realizadas em 16 meses. A transmissora receberá parcelas da Receita Anual Permitida que totalizam R$ 1,992 milhão. (09.10.2009)

12 – CEB

Curtas A Ceb abriu licitação na última quinta-feira, 15 de outubro, para a venda de imóvel com área de 284,16 mil metros quadrados. O terreno está localizado no Setor de Habitações Coletivas Noroeste, no Distrito Federal, e terá o valor mínimo de R$ 274,4 milhões. A licitação faz parte do processo de reestruturação da empresa. (19.10.2009) 13 – CEEE

CEEE fará agrupamento de ações A CEEE realizará grupamento de ações, na proporção de mil papéis para uma ação da mesma espécie. Segundo a companhia, entre 6 de outubro e 4 de novembro, os acionistas poderão ajustar posições de ações em lotes multiplos de mil ações. A partir do dia 5 de novembro, as ações passarão a ser negociadas exclusivamente agrupadas. No caso da CEEE-GT, o capital social de R$ 588.447.186,06 passará a ser representado por 387.229.828 ações, sendo 380.669.270 ações ON e 6.560.558 acoes PN. Já a CEEE-D terá o capital social de R$ R$ 23.702.962,15 representado por 387.229.828 ações, sendo 380.669.270 ações ON e 6.560.558 ações PN. (02.10.2009) CEEE agrupa ações A CEEE vai agrupar a partir do dia 5 de novembro as ações de suas subsidiárias CEEE-D e CEEE-GT na proporção de 1.000 para 1. Com isso, o capital social das elétricas passarão a ser formados, de 387.229.828 ações, entre PN e ON, para cada empresa. A medida visa uniformizar a base de cotação das ações, reduzir custos e dar maior visibilidade aos papéis. A medida foi aprovada hoje na Assembleia Geral Extraordinaria realizada pela holding. Os acionistas terão até dia 04 de novembro para ajustar suas posições em lotes múltimplos de 1.000, para que as ações não gerem frações após o agrupamento. Se ainda assim houverem frações de ações, as mesmas serão vendidas e os recursos serão depositados na conta do acionista. Nesta segunda-feira, a ação PN da CEEE-D estava sendo negociada a R$ 2. (05.10.2009) CEEE-GT receberá ressarcimento por prestação de serviço ancilar A Aneel autorizou na última terça-feira, 6 de outubro, o ressarcimento de R$ 1,091 milhão para a CEEE-GT para a prestação do serviço ancilar de suporte reativo. O montante é referente à adequação da unidade geradora 1 da hidrelétrica Itaúba (RS, 512,4 MW) e será ressarcido via ESS. A relatora do processo, a diretora Joísa Campanher Dutra Saraiva, considerou que as áreas competentes atestaram a natureza dos serviços ancilares prestados pela empresa. Segundo a diretora, o ressarcimento "em momento algum pode ensejar a conclusão de que se estaria diante da concessão de benefício retroativo". Isso porque o ressarcimento apenas ocorrerá em virtude da decisão deste colegiado. Ela considerou que é inaplicável o artigo 9º da resolução 265/03, que determina que o ressarcimento se dá a partir do mês subsequente á entrada em operação comercial do serviço ancilar. (07.10.2009)

CEEE e da CPFL Piratininga têm reajuste nas tarifas A Aneel homologou os reajustes tarifários da CEEE e da CPFL Piratininga. A decisão foi anunciada pela diretoria do órgão nesta terça-feira (20/10). Os reajustes são válidos pelo período de um ano. As taxas da CEEE subirão 2,83% a partir do próximo sábado (24/10). Apesar do reajuste positivo, o efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos será de 0,28% negativos. Já as tarifas da CPFL Piratininga terão aumento de 5,98% a partir de sexta (23/10). O impacto do reajuste nas tarifas dos consumidores cativos será de 2,2% negativos. (20.10.2009) Conta de luz da CEEE fica mais barata Desde domingo, a conta de luz da CEEE ficou mais barata. Para os clientes residenciais, a queda foi de 0,76%. Os clientes industriais tiveram desde redução 0,20% até alta de 1,14%, dependendo da tensão. A CEEE tem 1,4 milhão clientes em 72 municípios gaúchos. Os percentuais aprovados refletem, principalmente, a variação negativa nos gastos com a compra de energia. Também contribuiu para a queda no preço o recálculo da revisão tarifária da distribuidora no ano passado. Os reajustes da AES Sul e RGE ocorrem somente em abril. (25.10.2009) Grupo CEEE recebe visita técnica do BID A diretoria do grupo CEEE recebeu a visita técnica de integrantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento. No encontro, os executivos da companhia apresentaram projetos de expansão dos sistemas de transmissão e distribuição do Grupo na área metropolitana. Para o presidente do Grupo CEEE, Sérgio Camps de Morais, esta é uma retomada na relação entre as empresas. "Entramos em novo patamar de possibilidade de acesso a recursos, como não temos tido nos últimos anos", disse. No passado o banco já financiou projetos da empresa. O executivo ressaltou também que os financiamentos através do BID têm prazos e juros compatíveis aos projetos de infraestrutura da companhia. (23.10.2009) 14 – Celesc

Celesc Geração realiza leilão de venda de energia no Submercado Sul A Celesc Geração realiza na próxima terça-feira, 6 de outubro, leilão para a venda de energia proveniente de suas pequenas centrais hidrelétricas. O certame, no qual serão disponibilizados dois produtos, acontecerá a partir das 16 horas. Com centro de gravidade do submercado Sul, o produto 1 tem período de entrega de 1º a 30 de setembro. Já o prazo de fornecimento do produto 2 é de janeiro de 2010 a dezembro do mesmo ano. Serão disponibilizados lotes com 0,2 MW médios cada e a quantidade de lotes ofertada será divulgada até às 15:50 horas do dia do leilão. O resultado do certame será divulgado às 18:30 horas. Clique aqui para ver o edital. (30.09.2009) Mantida multa à Celesc

A Aneel negou dois recursos da Celesc sobre sanções devido ao atraso no seu processo de desverticalização - segregação das atividades, imposta pela Lei 10.848/ 2004. Com isso, foi mantida a multa de R$ 720 mil pelo atraso, aplicada à concessionária em 2008. A concessionária alegava que, devido a "acontecimentos imprevistos", não pôde cumprir os prazos de desverticalização, argumentando que por ser uma sociedade de economia mista, deveria praticar seus atos somente quando autorizados por lei e que seu acionista controlador sofria influências políticas que retardavam tomadas de decisão. A Aneel estipulou, em setembro de 2005, que a Celesc implementasse a segregação das atividades até 30 de junho de 2006. Entretanto, no final de 2005, a Celesc ainda negociava a venda de seus ativos de geração e de participações em consórcios responsáveis por três hidrelétricas e uma LT. Em um dos processos, a Celesc pediu uma prorrogação de nove meses no prazo, rejeitada pela Aneel. (30.09.2009) Celesc G realiza leilão de venda para curto e longo prazos A Celesc Geração realiza nesta terça-feira, 6 de outubro, leilão de venda para curto e longo prazos. Ao todo, serão negociados dois produtos, que têm a energia proveniente de PCHs. Os interessados devem enviar propostas entre 16 horas e 16:30 horas. O preço mínimo será divulgado até dez minutos antes do início do certame. No curto prazo, serão ofertados lotes de 0,2 MW de 1º a 30 de setembro. Novidade nos certames promovidos pela Celesc-G, o leilão de longo prazo ofertará lotes de 0,1 MW para entrega no período 2010-2015. A empresa informou que pode planejar a contratação já que o mínimo de compra é de cinco lotes. Neste caso, o preço pode sofrer diferenciação para o caso de a empresa receber autorização para aplicar o desconto de 50% na TUSD. Clique aqui para mais informações sobre o certame. (05.10.2009) Celesc aposta em maior fiscalização e eficiência energética para combater perdas Fiscalização de unidades consumidoras e programa de eficiência energética são algumas das alternativas utilizadas pela Celesc para diminuir o índice de perdas comerciais. Há dois meses a companhia tem verificado mais fortemente medidores de residências do estado com indícios de fraudes ou desvios de energia. De acordo com a chefe da divisão de arrecadação da Celesc, Maria Cléia Turnes Demétrio, o índice tem sido de 25%. Também estão previstas, segundo a companhia, ações de eficiência energética para regularização de ligações clandestinas, reforma da instalação elétrica interna, além da instalação de aquecedores solares e doação de lâmpadas fluorescentes para moradores das comunidades participantes. (06.10.2009) Celesc estima um gasto de R$ 10 mi a 15 mi para reparar danos causados por temporal Algumas semanas após o temporal que assolou o estado, a Celesc estima um gasto de R$ 10 milhões a 15 milhões para a reconstrução dos serviços nas áreas afetadas. De acordo com o diretor técnico da Celesc Distribuição, Eduardo Carvalho Sitonio, os gastos estão sendo contabilizados, mas posteriormente a companhia terá que refazer os cálculos, já que em alguns locais o serviço emergencial não será suficiente. Cerca de 350 mil unidades consumidoras ficaram sem energia em Santa Catarina. Segundo Sitonio, 80% do sistema foi recuperado em 24 horas. Dos dois mil postes que foram derrubados em todo o estado, 70% estavam instalados na região oeste. Todo o sistema de energia foi restabelecido em uma semana. O caso mais crítico foi registrado no

extremo oeste do estado, onde aconteceu o rompimento do sistema de transmissão na subestação São José do Cedro. (06.10.2009) 15 – Celg

Transmissoras pagam R$ 34,429 milhões a título de CCC e CDE de agosto As transmissoras Cteep, Furnas, Cemig, Celg, Copel, CEEE, Chesf, Eletronorte e SMTE pagarão um total de R$ 34,429 milhões de quotas da CCC e da CDE referentes ao mês de agosto deste ano. Segundo a Aneel, os valores devem ser recolhidos até o próximo dia 30 de outubro. De acordo com despacho 3.889 publicado no D.O.U. desta quinta-feira, 15 de outubro, as quotas fixadas pela agência valem para empresas que atendem consumidores livres e/ou autoprodutor com unidades de consumo conectadas às instalações da Rede Básica do SIN. A Aneel definiu ainda as quotas de custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica às mesmas transmissoras para o mês de dezembro. Ao todo, as empresas pagarão R$ 12,155 milhões, que deverão ser recolhidos até o dia 10 de novembro. (15.10.2009) 16 – Celpa

Curtas A Celpa iniciou a instalação da rede elétrica em comunidades indígenas nos municípios de Parauapebas, São Geraldo do Araguaia e Capitão Poço, no Pará. A obra, que faz parte do programa LPT, prevê a instalação de 70,8 km de redes e 838 postes, que beneficiarão cerca de 900 índios em seis aldeias. (19.10.2009) Lucro da Celpa sobe 97,4% no terceiro trimestre O lucro da Celpa (PA) aumentou 97,4% no terceiro trimestre do ano, chegando a R$ 138,275 milhões, se comparado com o mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, a empresa apurou um lucro de R$ 86,953 milhões nesse ano, ante os R$ 12,722 milhões apresentados entre janeiro e setembro do ano passado, segundo balanço divulgado pela empresa, nesta terça-feira, 27 de outubro. A receita bruta da companhia atingiu R$ 591,958 milhões no terceiro trimestre de 2009, contra os R$ 521,677 milhões alcançados em igual período do ano anterior. Se considerados os meses entre janeiro e setembro, a receita bruta ficou em R$ 1,593 bilhão nesse ano, ante os R$ 1,334 bilhão verificados no ano passado.A receita líquida passou de R$ 343,696 milhões entre julho e setembro de 2008 para R$ 400,844 milhões nos mesmos meses desse ano. (27.10.2009)

17 – Celpe

Celpe rebate as acusações Investigada pela CPI das Tarifas de Energia porque três ex-diretores da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que autorizaram reajustes em suas contas de luz em 2005 hoje dão consultoria à empresa, a Celpe (Companhia Energética de Pernambuco) rebate as acusações. Diz que todas as decisões da Aneel sobre tarifas são tomadas em regime de colegiado e em reuniões públicas, afirma que a revisão tarifária em questão foi definida em colegiado e confirmada no ano seguinte, com diferentes composições de diretor e relator, e diz que o processo foi aprovado pelo TCU e teve a legalidade confirmada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). (07.10.2009) CPI das Tarifas de Energia celebra termo de compromisso com a Celpe A CPI das Tarifas de Energia celebrou um termo de compromisso com a Celpe (PE), o Grupo Neoenergia e o Ministério Públçico do Estado de Pernambuco. Pelo documento, a Celpe se compromete a promover a revisão das faturas de energia elétrica de todos os consumidores da sua área de concessão que tiveram oscilação igual ou superior a 10% do consumo nos últimos 12 meses, assim como encaminhar para aferição de órgão metrológico os medidores suspeitos de adulteração. A Celpe também se comprometeu a informar aos consumidores sobre a possibilidade de revisão das faturas nas próximas contas de 2009. A comprovação da revisão será encaminhada aos órgãos de proteção do consumidor participantes do termo de compromisso no prazo máximo de 90 dias corridos. De acordo com o documento, em caso de descumprimento de qualquer das obrigações, a Celpe fica sujeita ao pagamento de multa diária no valor de R$ 60 mil, que será destinada ao fundo estadual do consumidor. (08.10.2009) STJ suspende liminar que impedia Celpe de realizar corte de energia em município O STJ autorizou nesta terça-feira, 13 de outubro, o corte de fornecimento de energia elétrica do município de São Lourenço da Mata, PE, excetuando os prédios em que se localizam postos de saúde, hospitais e escolas públicas, bem como a iluminação de ruas. O STJ suspendeu uma liminar da justiça estadual que impedia a Celpe de realizar o corte ante a suspensão do pagamento de uma dívida que chega a R$ 9 milhões. O ministro do STJ, Cesar Rocha, entendeu que a liminar poderia causar lesão à ordem e à economia públicas, especialmente considerando seu efeito multiplicador e o possível estímulo à inadimplência. A Celpe afirma que, desde 2004, por força de liminares, o município tem se negado a pagar faturas de energia elétrica. Um instrumento de confissão de dívida firmado em 2008 com a Celpe, no qual foram reconhecidos os débitos. No entanto, o município ingressou com ação para suspender os efeitos do instrumento de confissão de dívida, sem prejuízo do fornecimento de energia elétrica. Em primeiro grau, foi dada liminar neste sentido. A Celpe ainda recorreu contra a liminar ao TJPE, mas não teve êxito. (13.10.2009) Aprovados índices de DEC e FEC de seis distribuidoras A Aneel aprovou na última terça-feira, 29 de setembro, os indicadores de continuidade de serviços de distribuição - DEC e FEC - para as empresas Celpe (PE), Energisa

Borborema (PB), Energisa Paraíba, Departamento Municipal de Energia de Ijuí (RS), Hidropan (RS) e Unhenpal (RS) no período 2010 - 2013. A Celpe deverá reduzir no período seu DEC de 18,73 para 16,14 e seu FEC de 17,84 para 12,25. Entre 2010 e 2013, a Energisa Borborema deverá diminuir de 16,94 para 14,23 o DEC e de 17,31 para 12,02 o FEC. A Energisa Paraíba tem como metas as diminuições do índice de DEC de 32,58 para 25,68 e do FEC de 24,97 para 16. As metas de DEC e FEC da Demei são de reduções de 14 para 13,31 e de 16 para 13,26, respectivamente. A meta de DEC do Hidropan deverá ser reduzida de 29,11, em 2010, para 18,67, em 2013. Já a meta de FEC da empresa tem como meta a redução de 26,11 para 16,34. A Unhenpal terá que reduzir de 20,28 para 17,10 a meta de DEC, e de 21,95 para 15,54, a de FEC, de acordo com a Aneel. (01.10.2009) Elétricas decidem pagar dividendos e juros sobre capital próprio neste mês Celpe, Cteep e VBC Energia realizarão o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio a seus acionistas. O maior valor será pago pela VBC Energia, que distribuirá dividendos no valor de aproximadamente R$ 36,73 por ação ordinária e R$ 40,40 por ação preferencial, para os detentores de ações no último dia 30 de setembro. O pagamento dos dividendos será feito até o próximo dia 15 de outubro. A Celpe distribuirá cerca de R$ 0,26 por ação ordinária e por ação preferencial classe A, e R$ 0,29 por ação preferencial classe B. O pagamento será feito a partir do próximo dia 16 de dezembro, sem atualização monetária, baseado na posição acionária de 30 de setembro. O conselho de administração da Cteep aprovou o pagamento de dividendos com valores próximos a R$ 0,68 por ação de ambas as espécies e juros sobre o capital próprio a R$ 0,41 por ação de ambas as espécies. O pagamento será efetuado no próximo dia 21 deste mês. (05.10.2009) Elétricas decidem pagar dividendos e juros sobre capital próprio neste mês Celpe, Cteep e VBC Energia realizarão o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio a seus acionistas. O maior valor será pago pela VBC Energia, que distribuirá dividendos no valor de aproximadamente R$ 36,73 por ação ordinária e R$ 40,40 por ação preferencial, para os detentores de ações no último dia 30 de setembro. O pagamento dos dividendos será feito até o próximo dia 15 de outubro. A Celpe distribuirá cerca de R$ 0,26 por ação ordinária e por ação preferencial classe A, e R$ 0,29 por ação preferencial classe B. O pagamento será feito a partir do próximo dia 16 de dezembro, sem atualização monetária, baseado na posição acionária de 30 de setembro. O conselho de administração da Cteep aprovou o pagamento de dividendos com valores próximos a R$ 0,68 por ação de ambas as espécies e juros sobre o capital próprio a R$ 0,41 por ação de ambas as espécies. O pagamento será efetuado no próximo dia 21 deste mês. (05.10.2009) CPI das Tarifas de Energia quebra sigilo bancário da Celpe A CPI das Tarifas de Energia Elétrica vai pedir a quebra do sigilo bancário da Celpe por denúncias sobre repasse de recursos para a priorização de serviços públicos de interesse exclusivo da empresa. O presidente da CPI, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), informou que a comissão recebeu denúncias, acusando a Celpe de gratificar policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra Administração Pública e Serviços Públicos para priorizar o combate ao furto de energia elétrica e para servirem de cobradores de

dívidas de consumidores com a empresa. Segundo as denúncias, em 2004, foi assinado um convênio entre a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco e a Celpe, que previa o repasse mensal da distribuidora ao governo do estado de cerca de R$ 15 mil. A empresa repassava os recursos diretamente ao delegado titular, sem que a verba fosse depositada nas contas do governo. (29.10.2009) 18 – Cemat

Cemat lucra R$ 75,144 mi no terceiro trimestre A Cemat registrou lucro de R$ 75,144 milhões no terceiro trimestre do ano, ante os R$ 15,331 milhões apurados em igual período do ano passado, de acordo com balanço divulgado nesta terça-feira, 27 de outubro, pela companhia. No acumulado de janeiro a setembro, a companhia lucrou R$ 105,269 milhões, montante 50,5% superior ao alcançado nos mesmo meses de 2008. A receita bruta da companhia fechou em R$ 586,428 milhões no terceiro trimestre de 2009, contra os R$ 495,189 milhões apresentados em igual período de 2008. No acumulado, a receita bruta passou de R$ 1,447 bilhão no ano passado para R$ 1,590 bilhão nesse ano.A receita líquida da empresa entre julho e setembro ficou em R$ 367,081 milhões nesse ano, montante superior aos R$ 302,112 milhões verificados nos mesmos meses do ano anterior. Se comparados os meses entre janeiro e setembro, a receita líquida fechou em R$ 993,257 milhões nesse ano, ante os R$ 896,864 milhões em 2008. (27.10.2009) 19 – Cemig

Terna pode ficar mais cara para a Cemig As novas investidas da Cemig no setor elétrico estão fortemente atreladas ao sucesso da parceria que pretende formar com um fundo de investimentos para a compra da Terna Participações. Isso porque, sem um parceiro privado que detenha mais de 50% do negócio, a Cemig terá que bancar, além do custo da aquisição, o pagamento antecipado de R$ 1,1 bilhão da dívida que a Terna possui com o BNDES. Além dos cerca de R$ 3,5 bilhões para a compra do controle e da extensão do direito a minoritários. A Cemig divulgou o montante da dívida na assembleia de acionistas que aprovou, por maioria de votos, a entrada do fundo no negócio. A ata da assembleia aponta que o valor total chega a R$ 1,1 bilhão, considerando nesse valor repasses das linhas do BNDES feita por outros bancos. A solução encontrada pela estatal mineira foi a formação de um fundo, denominado Coliseu, e que está em fase de captação pelo Banco Modal. (01.10.2009) Cemig GT inicia emissão de R$ 2,7 bi em notas promissórias A Cemig GT iniciou a distribuição de 270 notas promissórias comerciais da terceira emissão. De acordo com a empresa, as notas serão distribuídas em série única, com valor nominal unitário de R$ 10 milhões, totalizando R$ 2,7 bilhões. A operação foi aprovada em reuniões do conselho de administração da empresa nos dias 23 de julho e 27 de agosto. A data de emissão das notas será a data de sua efetiva subscrição e

integralização. O prazo de vencimento das notas promissórias será de 180 dias, a contar da data de subscrição. Sobre o valor nominal unitário das notas promissórias incidirão juros remuneratórios à taxa de 113% da taxa média do CDI, ao ano over. A operação foi estruturada para a aquisição da Terna Participações, por meio da sociedade de propósito específico Taesa, formada pela Cemig GT, com 49% de participação, e por um fundo de investimentos do Banco Modal S/A, com 51%. A operação foi aprovada pela Aneel na semana passada. (01.10.2009) Cemig GT realiza leilão de venda no submercado Sudeste/Centro-Oeste A Cemig GT realizará na próxima segunda-feira, 5 de outubro, leilão de venda de energia incentivada no ambiente de contratação livre. No certame, serão disponibilizados dois produtos com centro de gravidade no submercado Sudeste/Centro-Oeste. Segundo o edital da companhia, o lote 1 tem período de fornecimento de 1º de setembro deste ano a 28 de fevereiro de 2010. Já o segundo terá prazo de suprimento de 1º de março de 2010 a 31 de dezembro de 2014. O termo de adesão deverá ser enviado até o próximo dia 2 de outubro às 12 horas. O resultado do certame será divulgado às 18 horas. Para acessar o edital, clique aqui. (01.10.2009) Cemig-GT realiza reforços em instalações de Minas Gerais A Cemig GT foi autorizada a implantar reforços em suas instalações em Minas Gerais. As melhorias envolvem a subestação Lafaiete 1 através de instalação de banco de capacitores e módulos de conexão, entre outros. A companhia também fará a recapacitação através de recondutoramento das seguintes linhas de transmissão: Mesquita - Ipatinga 1 Circuito 1; Mesquita - Ipatinga 1 Circuito 2; Mesquita - Usiminas; Ipatinga 1 - Usiminas e Neves - Três Marias. As informações são do Diário Oficial da União desta sexta-feira, 2 de outubro. (02.10.2009) Cemig pretende fechar compra de controle da Light ainda este mês A Cemig pretende usar a mesma modelagem adotada para a compra da operação brasileira da estatal italiana de transmissão de energia Terna para tentar adquirir o controle acionário da distribuidora de energia Light. Segundo o diretor de gestão empresarial da empresa mineira, Marco Antonio Rodrigues da Cunha, a Cemig pretende concluir o negócio ainda este mês e só falta finalizar as conversações sobre o preço da transação para a compra das participações da Andrade Gutierrez e do Banco Pactual no consórcio Rio Minas Energia. O consórcio detém a maioria do capital na Light. Ontem, Aécio afirmou que a compra da Terna acelerará o processo de aquisições no Brasil. (07.10.2009) Cemig PCH promove leilão de compra de 2,02 MWmed A Cemig PCH realizará no próximo dia 13 de outubro leilão de compra de energia de fonte incentivada no curto prazo. No certame, será contratado um produto com centro de gravidade no submercado Sudeste/Centro-Oeste. Segundo o edital da companhia, o lote a ser comprado será de 2,02 MWmed com prazo de entrega de 1º de setembro a 30 de setembro deste ano. Os vendedores deverão enviar o termo de adesão até o próximo dia 9 às 11 horas para o fax (31) 3506-4660. O resultado do certame será divulgado até às 18 horas. Para acessar o edital, clique aqui. (07.10.2009)

Cemig e polícia se unem contra 'gatos' no Norte e Noroeste de Minas O furto de energia elétrica no Norte e Noroeste de Minas tem causado um prejuízo que daria para garantir o fornecimento a 100 mil consumidores, conforme dados da Cemig. O assunto será discutido na quinta-feira (8), às 14 horas, em Montes Claros, em reunião da empresa com vários setores da sociedade, em parceria com a Polícia Civil, no auditório da estatal. O objetivo é sensibilizar a população para a gravidade do problema, considerado ato criminal, e conter o aumento das perdas não técnicas. Segundo a Cemig, em Minas Gerais, as perdas seriam de 2,3%, o que daria para atender 1,3 milhão de pessoas. Dados da empresa apontam que as perdas nas regiões Norte e Noroeste do Estado equivalem ao consumo de uma cidade de 100 mil habitantes. (07.10.2009) Terna terá assembleia para escolha de novos conselheiros A Terna terá nos próximos dias uma assembleia geral para a escolha de novos conselheiros, que escolherão a nova direção da empresa, cujo controle passará para a Cemig em novembro. A definição ocorreu na última terça-feira, 6 de outubro, durante encontro em Roma, na Itália, entre representantes das duas empresas e do governo de MG, majoritário na estatal. O encontro marcou a conclusão da operação, da ordem de R$ 2,2 bilhões. "Ultimamos entendimentos que farão com que os ativos de transmissão da Terna no Brasil passem à propriedade da Cemig ainda esse mês. A Aneel já deu a sua autorização final. A partir de amanhã[quarta-feira, 7 de outubro] deve ser convocada assembleia da Terna no Brasil", disse o governador de MG, Aécio Neves. Com a aquisição da Terna, a Cemig ampliará a sua participação no setor de transmissão brasileiro de 5,4% para 12,6%. (07.10.2009) Cemig admite negociações sobre a Light A Cemig admitiu estar em negociações para a compra das participações da Equatorial Energia e da Andrade Gutierrez no consórcio RME, acionista controlador da Light. Segundo a estatal, os estudos mencionados em comunicado enviado a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no dia 15 de setembro "naturalmente envolvem as participações dos sócios da RME - Rio Minas Energia Participações S.A., especificamente da Equatorial Energia S.A. e da Andrade Gutierrez Concessões S.A". No comunicado anterior ao mercado, a Cemig admitia ter iniciado "estudos visando identificar eventuais oportunidades de investimento" na Light, mas não mencionava com quais empresas negociava. O novo informe foi uma resposta a um ofício da CVM, que pedia explicações sobre notícias veiculadas nos meios de comunicação nas últimas semanas sobre a operação. (09.10.2009) Subsidiária da Cemig realiza leilão de compra de energia no curto prazo A Sá Carvalho, subsidiária da Cemig, realizará no próximo dia 13 de outubro leilão de compra de energia convencional no curto prazo. No certame será contratado um produto com centro de gravidade no submercado Sudeste/Centro-Oeste. Segundo o edital da companhia, o lote a ser comprado será de 3,26 MWmédios com período de fornecimento de 1º de setembro a 30 de setembro deste ano. Os vendedores deverão enviar o termo de adesão até às 11 horas do próximo dia 9 para o fax (31) 3506-4660. O

resultado do certame será divulgado até às 18 horas. Para acessar o edital, clique aqui. (07.10.2009) Transmissoras pagam R$ 34,429 milhões a título de CCC e CDE de agosto As transmissoras Cteep, Furnas, Cemig, Celg, Copel, CEEE, Chesf, Eletronorte e SMTE pagarão um total de R$ 34,429 milhões de quotas da CCC e da CDE referentes ao mês de agosto deste ano. Segundo a Aneel, os valores devem ser recolhidos até o próximo dia 30 de outubro. De acordo com despacho 3.889 publicado no D.O.U. desta quinta-feira, 15 de outubro, as quotas fixadas pela agência valem para empresas que atendem consumidores livres e/ou autoprodutor com unidades de consumo conectadas às instalações da Rede Básica do SIN. A Aneel definiu ainda as quotas de custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica às mesmas transmissoras para o mês de dezembro. Ao todo, as empresas pagarão R$ 12,155 milhões, que deverão ser recolhidos até o dia 10 de novembro. (15.10.2009) Em resposta à CVM, Cemig esclarece notícias sobre aquisição de fatia da Light A Cemig esclareceu nesta sexta-feira (16) que "não existe até o presente momento qualquer resultado completo ou compromisso, ainda que preliminar", sobre a negociação para a compra das ações da Light em posse da Equatorial Energia e da Andrade Gutierrez. Em comunicado oficial em resposta à CVM, a empresa comenta que não há prazo previsto para a conclusão das negociações. Além disso, a Cemig destacou que irá divulgar "toda e qualquer informação relevante, quando efetivada, ainda que de forma preliminar" sobre o assunto. A resposta da Cemig é referente à matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo sob o título "Light é nossa" e à matéria publicada na revista Veja sob o título "A Cemig quer comprar mais", que dizem que as negociações em relação à compra das ações da Light já estão em fase final, fazendo menção a valores a serem desembolsados. (16.10.2009) Cemig afirma que negociação com Equatorial e Andrade Gutierrez não tem prazo de conclusão A Cemig informou nesta segunda-feira, 19 de outubro, que não existe "até o presente momento qualquer resultado concreto ou compromisso, ainda que preliminar", nem prazo previsto para a conclusão da negociação sobre a participação da empresa na Light (RJ) com os sócios Equatorial Energia e Andrade Gutierrez por meio da Rio Minas Energia. Segundo informações veiculadas na imprensa, as negociações já indicariam valores a serem desembolsados e prazos de término. A empresa havia reiterado na semana passada que estava em negociações com os dois sócios, o que vinha acontecendo desde o último dia 15 de setembro e hoje voltou a admitir as negociações com os sócios, mas sem prazos ou valores definidos, ainda que de forma preliminar. (19.10.2009) Sócio da Cemig O Banco Modal encerrou na sexta-feira a distribuição de cotas do fundo de investimentos em participações Coliseu que será sócio da Cemig na Terna Participações. O fundo angariou R$ 1,33 bilhão e a maior parte dos recursos foi aportada por sete fundos de pensão e dois bancos. (20.10.2009)

Cemig: compra da Terna na reta final O Conselho de Administração da Cemig se reúne no fim deste mês para deliberar sobre os termos do contrato que regulará a parceira com o FIP Coliseu na aquisição do controle da Terna Participações. A expectativa é que a liquidação financeira seja concluída em 3 de novembro. A Cemig finalizou ontem a distribuição de quotas da primeira emissão do fundo, em operação de R$ 1,3 bilhão, que dará 51% do capital da transmissora ao fundo. A compra do controle da Terna Participações - fechada por R$ 2,33 bilhões - foi divulgada em abril deste ano e prevê a aquisição de 65,86% de suas ações. O acordo com o fundo prevê que a Cemig mantenha uma participação acionária de 49% das ações ordinárias emitidas pela SPE que vai comprar a Terna. O FIP Coliseu deterá os 51% restantes da SPE e terá opção de venda dos papéis para a Cemig. (20.10.2009) Concessionárias de energia devem ressarcir consumidores da Cemig e Energisa A Associação Brasileira de Consumidores (ABC) ajuíza nesta terça-feira (20), na sede da Justiça Federal, em Belo Horizonte, uma ação civil pública, com pedido de liminar, contra a Cemig e a Energisa. O objetivo é obrigar as empresas a ressarcir todos os valores que teriam sido pagos indevidamente pelos consumidores mineiros, em função de um erro no cálculo das tarifas aplicadas na conta de luz. "Estamos ajuizando essa ação em nome de todos os consumidores mineiros, para que eles não necessitem ingressar com ações individuais. Acredito que as distribuidoras dificilmente terão êxito nessa disputa", avalia o advogado da ABC, Délio Malheiros. Ele informa que a Aneel também é citada no processo. A Cemig preferiu não comentar o assunto. A Energisa foi mas ainda não se manifestou. (20.10.2009) Reprise do consórcio Furnas, Cemig e Neoenergia em Belo Monte Sócias na usina de Baguari (140 MW), Furnas, Cemig e Neoenergia podem repetir a parceria para o leilão de Belo Monte previsto para o fim do ano. As três empresas admitiram ontem a possibilidade de formar um consórcio, mas não confirmam a estratégia. "Podemos repetir o consórcio. É importante ressaltar que o país precisa de energia. Se o país tiver um crescimento econômico medíocre, precisará de pelo menos 2 mil MW a 3 mil MW novos por ano. Se for um bom crescimento, serão necessários 5 mil MW a 6 mil MW novos por ano", disse o superintendente de Empreendimentos de Geração de Furnas, Clovis Ribeiro. Mais contido, o diretor de Geração da Neoenergia, Carlos Baldi, confirmou o interesse do grupo na megausina. "A Cemig é uma boa parceira, mas não temos nenhuma definição. Pode ser qualquer empresa. O importante é avaliar a rentabilidade do projeto", contou. A estratégia da Neonergia é parecida com a da Cemig. "Temos interesse em Belo Monte e em qualquer empreendimento que tenha rentabilidade de acordo com as expectativas da empresa. E ninguém faz Belo Monte sozinho", afirmou o diretor de Geração e Transmissão da Cemig, Luiz Henrique Carvalho. (21.10.2009) Cemig quer seis lotes de LTs A Cemig estuda disputar seis dos oito lotes incluídos no próximo leilão de linhas de transmissão, marcado para 27 de novembro. Entre os projetos de interesse da estatal

mineira estão inclusive LTs situadas fora do estado de Minas Gerais. Segundo o diretor de Geração e Transmissão da Cemig, Luiz Henrique Carvalho, a empresa provavelmente disputará as linhas sozinha, já que os projetos são de médio e pequeno porte. Ele, contudo, não revela quais linhas a Cemig pretende disputar. O leilão de LTs envolverá 1,1 mil km de extensão de linhas em oito estados. A previsão de investimentos nos projetos é de R$ 1,3 bilhão. (21.10.2009) Cemig maior na Light A Cemig espera concluir até o fim do ano a negociação para aumentar a sua participação no controle da Light. A companhia mineira, que detém 25% da Rio Minas Energia (RME), grupo controlador da distribuidrora fluminense, está negociando a compra das participações da Andrade Gutierrez e da Equatorial no consórcio. "Queremos aumentar de 1/4 para 3/4 nossa participação na Light. Esperamos que até o fim do ano fechemos a negociação. Estou otimista", disse o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, nesta quinta-feira (22/10), durante a cerimônia de inauguração da hidrelétrica de Baguari (MG), de 140 MW. A companhia detém 34% do projeto, junto com Neoenergia (51%) e Furnas (15%). (22.10.2009) Cemig GT realiza leilão de venda de energia para submercado SE/CO A Cemig GT realizará na próxima sexta-feira, 30 de outubro, leilão de venda de energia para o submercado SE/CO. No certame serão disponibilizados dois produtos. Serão vendidos no primeiro lote 10,35 MW médios com prazo de fornecimento de 1º de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2010. Já no lote 2 serão disponibilizados 11,56 MW médios com período de entrega de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2013.Os interessados podem encaminhar o termo de adesão até às 11 horas do próximo dia 29 de outubro para o fax (31) 3506-4660. Já a proposta de compra deverá ser enviada para o mesmo telefone até às 12 horas do dia 30 deste mês. O resultado será divulgado até as 17 horas do dia do certame. Clique aqui para ver o edital. (27.10.2009) Fundações de MG e RS são novos sócios da Cemig Os fundos de pensão dos funcionários da estatal gaúcha CEEE e da Cemig juntos com os bancos Santander e BB Banco de Investimentos são os novos sócios da Cemig na Terna Participações. Na terça-feira, os italianos recebem os R$ 2,3 bilhões pela venda do controle da empresa e entregam definitivamente as chaves para os novos donos. Sob nova gestão, a Terna mudará de nome - que ainda não está definido - e a meta dos sócios é usar a companhia como instrumento para a compra de mais ativos no setor de transmissão. O fechamento definitivo da operação volta os olhos da Cemig para a Light. A estatal mineira já tem planos de usar essa mesma estrutura financeira também na aquisição das participações de seus sócios Pactual e Andrade Gutierrez na empresa de distribuição do RJ. (29.10.2009) Cemig compra ações da MDU em três transmissoras da TBE A Cemig informou nesta quarta-feira, 28 de outubro, que fechou acordo com a MDU Resources Luxembourg II LLC, S.à.r.l. para aquisição de ações da MDU em três sociedades de propósito específico da Transmissoras Brasileiras de Energia - TBE. Segundo a empresa, a operação envolve a aquisição de 13,3% da Empresa Norte de

Transmissão de Energia S.A. - ENTE; de 13,3% da Empresa Regional de Transmissão de Energia S.A. - ERTE; e de até 10% da Empresa Catarinense de Transmissão de Energia S.A. - ECTE.A operação ainda depende de aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e de outros órgãos financiadores. (28.10.2009) 20 – Cepel

Adesão a nova tecnologia gera ganho de eficiência A adesão às novas tecnologias pode ser um diferencial entre as empresas que geram, transmitem e distribuem energia elétrica no Brasil. Recentemente, em parceria com outras companhias, o Cepel apresentou um robô que detecta corrosões em cabos de linhas de transmissão e equipamentos que identificam situações de risco para a rede elétrica. Entre os programas desenvolvidos pela instituição estão o Newave, o Sage e o LPNE. O Newave ajuda a determinar metas de geração de usinas e diminuir o valor esperado do custo de operação. O sistema Sage pode ajudar as empresas a gerenciar seu potencial de energia. A tecnologia LPNE consegue aumentar a capacidade de transmissão de energia elétrica das linhas das redes. (08.10.2009) 21 – Ceron

Eletroacre e Ceron encerram segundo ciclo de revisão tarifária A Eletroacre e a Ceron encerram o segundo ciclo de revisão tarifária das distribuidoras de energia com a finalização dos respectivos processos de reposicionamento de tarifas. Os processos das duas companhias serão concluídos após a aprovação dos índices de revisão, o que deverá ocorrer antes do dia 30 de novembro, data em que as novas tarifas passam a vigorar. O efeito médio preliminar para consumidores de baixa tensão da Eletroacre é de 4,87%. Já as classes de maior tensão ficaram com percentuais de: 6,27% (A3a) e 4,67% (A4). Já os consumidores da Ceron terão efeito médio preliminar de -6,63% para baixa tensão e de 1,97% para alta tensão. (05.10.2009) 22 – CERR

Aneel aprova reajuste tarifário da CERR A diretoria colegiada da Aneel aprovou ontem (27/10) o reajuste tarifário anual da Companhia Energética de Roraima (CERR). As novas tarifas entrarão em vigor no dia 1° de novembro para cerca de 25 mil unidades consumidoras no interior de Roraima. O efeito médio preliminar do reajuste é de -10,89% (negativo). Para calcular esse índice, a Aneel utilizou como referência um valor estimado para a inflação no período. Como a FGV divulga o IGP-M apenas no dia 29 de cada mês, a Agência publicará uma Nota Técnica complementar ao processo com os índices definitivos. (28.10.2009)

23 – CESP

CESP paga a acionistas juros sobre o capital próprio A CESP informa que, no próximo dia 9 deste mês de outubro, efetuará o pagamento aos seus acionistas dos juros sobre o capital próprio, referente aos resultados do segundo trimestre de 2009. O pagamento segue deliberação do Conselho de Administração da Companhia, em reunião realizada em 11 de agosto deste ano. Os juros sobre o capital próprio serão creditados aos acionistas detentores de ações em 13 de agosto de 2009 no valor de R$ 0,140896611 por ação, distribuído entre as ações ordinárias e preferenciais Classe "B", nos termos do Aviso aos Acionistas, publicado em 13 de agosto de 2009. (02.10.2009) 24 – Chesf

Chesf realiza leilão de venda de energia na próxima quinta-feira, 8 A Chesf realiza na próxima quinta-feira, 8 de outubro, leilão de venda de energia. No certame, serão disponibilizados dois produtos com centro de gravidade no submercado Nordeste. Segundo o edital da companhia, o prazo de fornecimento do primeiro produto é de 1º de setembro a 30 de setembro. Já o período de entrega do produto 2 é de 1º de outubro a 31 de outubro. A Chesf definirá ao fim do leilão a quantidade a ser contratada. O termo de adesão deverá ser enviado até o próximo dia 7 às 17 horas pelo fax nº (81) 3229-3707. O certame acontece a partir das 15 horas e o resultado será divulgado até às 16 horas. Para ter acesso ao edital, clique aqui. (06.10.2009) 25 – Coelce

Coelce inicia pagamento da primeira parcela de dividendos de 2008 A Coelce efetuará nesta quarta-feira, 30 de setembro, o pagamento da primeira parcela dos dividendos referentes ao ano de 2008. A parcela corresponde a 25% do montante total deliberado em assembleia geral ordinária de acionistas da companhia, realizada no dia 30 de abril. De acordo com a empresa, os dividendos serão creditados aos detentores de ações em 30 de abril no valor de R$ 0,8449323 por ação ordinária, preferencial classe "A" e preferencial classe "B". (01.10.2009) 26 – Copel

Copel inaugura subestação

A Copel inaugura nesta sexta-feira (2/10) a SE São Cristóvão, no município de Cascavel, no Paraná. Com investimentos de R$ 18,5 milhões, a unidade está equipada com um transformador de 41 MW. Projetada para dar suporte ao crescimento da demanda por eletricidade em toda a região centro-leste de Cascavel, a nova subestação ocupa uma área de quase 10 mil m² "Dela, partirão em breve sete circuitos alimentadores de distribuição, carregando eletricidade em tensão 10 vezes menor, além de uma linha expressa para atendimento ao parque industrial da Coopavel, na BR-277", informa Jaime de Oliveira Kuhn, superintendente de obras de transmissão da Copel. A meta é instalar mais 1.270 MVA de potência em subestações e construir 312 km de novas linhas de transmissão em todo o estado até o final de 2010. (02.10.2009) Copel vende 67 MW médios A Copel vai promover na próxima terça-feira (13/10) um leilão para a venda de 67 MW médios em contratos de curto prazo. O período de fornecimento vai do dia 1º até 30 de setembro de 2009, e a oferta é exclusiva para consumidores finais. A quantidade de energia disponibilizada será negociada em lotes de no mínimo1MW médio cada, e o termo de adesão pode ser enviado até o dia 9 de outubro. O preço mínimo de venda para o produto será composto pela média do PLD do Submercado Sul para setembro acrescido de um percentual a ser definido pela Copel. Este percentual será divulgado apenas aos proponentes habilitados. Informações adicionais como a minuta do contrato, a proposta de preços e o termo de adesão podem ser acessados na página da Copel. (07.10.2009) ABB fecha dois novos contratos A ABB fechou contrato no valor de R$ 40 milhões com a Elektro para o fornecimento de transformadores de distribuição aérea de 300 kVA. O contrato tem validade de dois anos e prevê a entrega de cerca de 20 mil equipamentos, o que representa quase a totalidade da demanda da distribuidora até 2011. O acordo também prevê a formação de um estoque emergencial e rotativo para atender eventuais emergências da distribuidora. A ABB também será responsável pelo fornecimento de transformadores aéreos para a Copel. O contrato, que pode chegar a R$ 10 milhões, prevê a entrega dos equipamentos no final do mês. A Copel atende a mais de 3 milhões de consumidores na sua área de concessão. (09.10.2009) Copel publica inventário de emissões de gases A Copel publicou na semana passada seu inventário de emissões de GEEs simultaneamente com outras 26 empresas brasileiras. Preparado pela estatal paranaense, o levantamento quantifica as emissões de suas instalações, da frota de veículos e de usinas. De acordo com a diretora de Meio Ambiente e Cidadania Empresarial da empresa, Marlene Zannin, o levantamento das emissões registradas permitirá que a companhia gerencie e aumente a eficiência de processos produtivos, estabelecendo metas para diminuir a emissão de gases e os impactos sobre o clima. A eficiência energética tem sido uma das prioridades da companhia na busca pela redução de emissões. A maior fonte de emissões de gases de efeito estufa da Copel é a termelétrica a carvão mineral Figueira, instalada no município de mesmo nome, no Paraná. A mitigação e captura do gás carbônico emitido pela térmica, que tem capacidade

instalada de 20 MW, também está na lista das prioridades da companhia. "Já foi discutida a possibilidade de desativação da termelétrica, mas a cidade tem uma dependência socioeconômica dessa usina". (14.10.2009) ABB fornece equipamentos a Elektro e Copel A ABB fechou um contrato com a Elektro (SP) que pode chegar a R$40 milhões para fornecer transformadores de distribuição aérea de 300 kVA. Durante dois anos, a companhia fornecerá cerca de 20 mil equipamentos, que representa a metade do total que será utilizado na concessionária até 2011. O acordo inclui também um estoque emergencial e rotativo para atender eventuais emergências da Elektro. A companhia também será a responsável pelo fornecimento de quase 50% dos transformadores aéreos da Copel (PR) durante este ano. O contrato pode chegar a R$10 milhões e, segundo a ABB, envolve aproximadamente três mil transformadores. Ainda de acordo com a companhia, todos os equipamentos devem ser entregues até o final deste mês e já está previsto um aditivo para entrega até o final do ano. (14.10.2009) Transmissoras pagam R$ 34,429 milhões a título de CCC e CDE de agosto As transmissoras Cteep, Furnas, Cemig, Celg, Copel, CEEE, Chesf, Eletronorte e SMTE pagarão um total de R$ 34,429 milhões de quotas da CCC e da CDE referentes ao mês de agosto deste ano. Segundo a Aneel, os valores devem ser recolhidos até o próximo dia 30 de outubro. De acordo com despacho 3.889 publicado no D.O.U. desta quinta-feira, 15 de outubro, as quotas fixadas pela agência valem para empresas que atendem consumidores livres e/ou autoprodutor com unidades de consumo conectadas às instalações da Rede Básica do SIN. A Aneel definiu ainda as quotas de custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica às mesmas transmissoras para o mês de dezembro. Ao todo, as empresas pagarão R$ 12,155 milhões, que deverão ser recolhidos até o dia 10 de novembro. (15.10.2009) Copel na disputa pela compra da participação da AES na Brasiliana A Copel entrou na disputa pela compra da participação da AES na Brasiliana. O governador Roberto Requião e a direção da estatal têm mantido conversas com o grupo norte-americano e o BNDES, sócio da holding controladora da Eletropaulo e da AES Tietê. (22.10.2009) Consumo de energia no mercado cativo da Copel sobe 2,2% A Copel observou crescimento de 2,2% do consumo no mercado cativo entre janeiro e setembro deste ano, em relação aos mesmos meses de 2008, para 14.970 GWh. De acordo com comunicado, o desempenho foi em razão do aumento no número de consumidores em todos os segmentos, expansão de 2,3% e 3,7% no consumo médio residencial e comercial, respectivamente, além de maiores variações de temperatura (frente ao ano anterior) e crescimento do setor de serviços. O consumo da classe residencial - responsável por 28,2% do mercado cativo no período - foi de 4.220 GWh no acumulado do ano até setembro, com incremento de 5,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A classe industrial teve redução de 3,2% de janeiro a setembro, ante igual época de 2008, ao consumir 4.915 GWh. Esta classe respondeu por 32,8% do mercado cativo. Enquanto isso o segmento comercial avançou 5,5% até

setembro, contabilizando 3.097 GWh. E a classe rural apresentou acréscimo de 4,8%, para 1.259 GWh. (28.10.2009) Copel registra alta de 2,2% no consumo até setembro A Copel Distribuição (PR) registrou alta de 2,2% no consumo dos nove primeiros meses deste ano, totalizando em 14.790 GWh, em comparação com o mesmo período deste ano. O resultado foi influenciado pelo aumento no número de consumidores em todos os segmentos, maiores variações de temperatura e crescimento significativo do setor de serviços, segundo comunicado da empresa. A classe residencial consumiu 4.220 GWh, registrando crescimento de 5,3%. A classe comercial aumentou o consumo em 3.097 GWh, o que significou uma expansão de 5,5%. Por sua vez, a classe industrial teve uma retração de 3,2% no consumo, correspondente a 4.915 GWh, influenciada pela queda nas exportações e por uma base de comparação alta em 2008. A classe rural consumiu 4,8% a mais de janeiro a setembro. O mercado fio da empresa diminuiu 0,1%, puxado pela retração de 13,9% do consumo dos consumidores livres, majoritariamente industriais. Já o mercado consolidado da Copel, incluindo a Copel GT, cresceu 1,7% em nove meses, somando 27.936 GWh. (28.10.2009) Copel GT vende 70 MW médios no submercado Sul A Copel GT realiza no próximo dia 5 de novembro leilão para a venda de 70 MW médios no mercado livre. A quantidade de energia disponibilizada será comercializada em lotes moduláveis de, no mínimo 0,5 MW médio. Com centro de gravidade do submercado Sul, o produto tem período de fornecimento é de 1º a 31 de outubro. Os interessados devem enviar o termo de adesão até às 12 horas do próximo dia 4 de novembro para o fax (41) 3331-4801. O resultado do certame será divulgado até às 16 horas. Clique aqui para ver o edital. (29.10.2009) 27 – Cooperaliança

Eletrocar e Cooperaliança têm novos limites de DEC e FEC A Eletrocar (SC) e a Cooperaliança (PR) tem novos limites de DEC e FEC. Os valores entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2010 e serão reavaliados a cada ciclo de revisão periódica das tarifas. No caso da Eletrocar, o limite de DEC para o próximo ano é de 16,77 horas anuais, com redução de 15,8% até 2013, o que corresponde a 14,12 horas por ano. O FEC será de 20,24 interrupções por ano no mesmo período, com redução de 32,3% até 2013, que equivale a 13,71 interrupções anuais. Para a Cooperaliança, o limite do DEC foi definido em 2011 no montante aproximado de 5,4 horas por ano, e FEC com limite em 2011 no montante de 5,26 interrupções anuais. (26.10.2009) 28 – Cosern

Cosern recebe homologação de acordo com cooperativas

A Aneel omologou na última terça-feira, 27 de outubro, acordo firmado entre a Cosern (RN), a Fecoern e as cooperativas de eletrificação rural do estado. De acordo com a Aneel, o termo tem como objetivo a aquisição e incorporação dos acervos elétricos que pertencem a essas cooperativas, com transferência de gestão operacional, por parte da Cosern. São elas a Cerval (Vale do Açu), Cermol (Médio Oeste), Cerpal (Agreste de Potiguar), Certril (Alto Oeste), Cerpol (Oeste Potiguar), além da Fecoern. O acordo também prevê a quitação das dívidas das cooperativas, relativas ao fornecimento de energia elétrica, assim como para o fim dos litígios entre as cooperativas e a distribuidora. A decisão foi tomada durante reunião da diretoria da agência. (28.10.2009) Dívida com a Cosern quitada A Aneel homologou Instrumento de Acordo firmado entre a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), a Federação das Cooperativas de Energia Elétrica e Desenvolvimento do Rio Grande do Norte (Fecoern) e empresas que compõem esta última. O acordo trata da aquisição e incorporação, por parte da Cosern, dos acervos elétricos de alta, média e baixa tensões de empresas de eletrificação rural. Pelo convênio, ficam quitadas as dívidas de fornecimento de energia das cooperativas com a Cosern. Os antigos usuários das empresas da Fecoern passarão a ser consumidores da Cosern. As cooperativas relacionadas no acordo e que foram isentadas das dívidas com a Cosern são: Cerval, Cermol, Cerpal, Certril e Cerpol. (29.10.2009) 29 – CPFL

Cai tarifa da CPFL Piratininga As tarifas da CPFL Piratininga foram reposicionadas em 13,5% negativos. Esse foi o resultado definitivo da revisão tarifária da subsidiária da CPFL para o quadriênio 2007-2010. A Aneel confirmou os números em reunião da diretoria, nesta terça-feira (29/9). Para o cálculo, foi considerado o investimento de R$ 518, 5 milhões da empresa para o período que vai de outubro de 2007 a setembro de 2011. Também baseou a decisão da agência o índice de 6,28% para perdas ténicas sobre a energia injetada e de 7,63% para as perdas em distribuição. O componente financeiro negativo será considerado pela CPFL Piratininga em seu próximo processo de reajuste tarifário. (30.09.2009) STJ suspende liminar que obrigava CPFL a religar a energia elétrica Decisão do presidente do STJ, ministro Cesar Asfor Rocha, suspendeu liminar que obrigava a CPFL a religar a energia elétrica de consumidores que tiveram fornecimento suspenso em decorrência de fraudes ou violação de medidores de consumo no Estado de São Paulo. A liminar foi concedida em ação civil pública ajuizada pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo na 2ª Vara Cível de São José do Rio Preto. Ao acatar o pedido da CPFL, o ministro Cesar Asfor Rocha deixou claro que o caso não corresponde a simples inadimplência, mas a situações de possíveis fraudes em medidores de consumo de energia elétrica, a serem apuradas conforme as normas da Aneel. O ministro afirmou que deferiu o pedido para permitir o corte de fornecimento

de energia elétrica quando não for efetuado o pagamento dos valores exigidos para reposição das perdas decorrentes de fraude. (13.10.2009) CPFL Energia ainda estuda projeto de Belo Monte A CPFL Energia informou que ainda está realizando estudos preliminares para a melhor avaliação de eventual participação no leilão de Belo Monte, previsto para o último trimestre do ano. Em comunicado enviado ao mercado, a companhia negou que já tenha formado um consórcio com a Neoenergia e a Vale, conforme havia sido anunciado pela Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. "A companhia analisa de forma rotineira e constante as oportunidades de investimento para a expansão de suas atividades no setor em que atua, inclusive por meio de parcerias com outros participantes desse mercado", afirmou a empresa. (13.10.2009) CPFL e Neoenergia negam parceria O Grupo Neoenergia e a CPFL negaram nesta terça-feira (13/10) que tenham celebrado qualquer convênio para disputar o leilão da hidrelétrica de Belo Monte. As empresas adimitiram em comunicado, no entanto, que estão apenas realizando estudos preliminares de viabilidade. Os dois comunicados foram enviados no mesmo dia. As energéticas tiveram que esclarecer à CVM as informações a respeito da possível composição de um consórcio entre a Neoenergia, a CPFL e a Vale. Na ocasião, o presidente da Previ, Sérgio Rosa, disse que a Vale, a CPFL e a Neoenergia estariam costurando a formação de um consórcio para disputar o leilão. A Previ faz parte do bloco de controle das três companhias. (13.10.2009) CEEE e da CPFL Piratininga têm reajuste nas tarifas A Aneel homologou os reajustes tarifários da CEEE e da CPFL Piratininga. A decisão foi anunciada pela diretoria do órgão nesta terça-feira (20/10). Os reajustes são válidos pelo período de um ano. As taxas da CEEE subirão 2,83% a partir do próximo sábado (24/10). Apesar do reajuste positivo, o efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos será de 0,28% negativos. Já as tarifas da CPFL Piratininga terão aumento de 5,98% a partir de sexta (23/10). O impacto do reajuste nas tarifas dos consumidores cativos será de 2,2% negativos. (20.10.2009) Oferta de ações de acionista da Elektro barra planos da CPFL Há cerca de um mês, quando achou que estava prestes a fechar negócio, a CPFL foi surpreendida com a ordem de suspensão das negociações vinda do acionista da Elektro, Ashmore Energy International (AEI). Com sede nas Ilhas Cayman, ela é dona de 99,7% do capital da distribuidora brasileira.O motivo ficou claro na semana passada, quando a AEI decidiu levar adiante seu plano de emissão de ações no mercado americano, que será na próxima segunda-feira, dia 26.A expectativa é de uma captação de recursos entre US$ 700 milhões e US$ 800 milhões. A Elektro é hoje a maior empresa de distribuição sob o guarda-chuva da Ashmore. Sem contar, que os novos acionistas que vão comprar o papel estarão comprando o investimento brasileiro, tão em voga hoje entre os investidores. Desta forma, o sonho da CPFL será adiado por tempo indeterminado. (22.10.2009)

Bradespar prepara oferta de R$ 870 mi de CPFL A Bradespar está se preparando para vender seu último bloco de ações da CPFL Energia e já abriu concorrência entre os bancos de investimentos para fazer a oferta pública das ações. O bloco que ainda tem em carteira vale cerca de R$ 870 milhões pelo preço de mercado. Com a operação, a empresa de participações do Bradesco passará a ser exclusivamente uma holding de investimento da Vale. A venda dos 5,27% das ações que ainda possui da CPFL marcará a saída definitiva da Bradespar da elétrica. Mas essa saída estratégia, em meio a um momento em que as ações da CPFL estão abaixo do que os analistas preveem de potencial de valorização, é vista por alguns como uma forma de a Bradespar manter dinheiro em caixa para fazer frente a qualquer movimentação da Previ no capital da Vale ou a qualquer nova chamada de capital na companhia. (30.10.2009) CPFL Energia pretende incorporar 7 controladas A CPFL Energia informou hoje que pretende incorporar sete controladas. São elas: Companhia Leste Paulista de Energia, Companhia Jaguari de Energia, Companhia Sul Paulista de Energia, Companhia Luz e Força de Mococa, Companhia Jaguari de Geração de Energia, CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio e Companhia Luz e Força Santa Cruz. De acordo com comunicado, a intenção de incorporação será discutida em assembleia geral extraordinária, em 10 de dezembro. (29/10/2009) 30 – Cteep

Cteep recebe declaração de utilidade pública A Agência Nacional de Energia Elétrica declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão para a Cteep. A empresa aproveitará as terras para a construção e recapacitação da linha de transmissão Araras - Porto Ferreira, em São Paulo. A empresa utilizará uma faixa de 9,46 quilômetros, localizada nos municípios de Araras, Leme, Santa Cruz da Conceição, Pirassununga e Porto Ferreira. Já a Termoverde Salvador também foi autorizada a realizar a passagem da LT que conectará as subestações UTE Salvador e CIA III. As terras com 7,7 quilômetros estão localizadas nos municípios de Salvador e Simões Filho, na Bahia. (05.10.2009) CTEEP investe R$ 32 mi em obras A CTEEP investiu R$ 32 milhões, no terceiro trimestre deste ano, e energizou 12 projetos envolvendo 10 subestações distribuídas pela capital e interior paulista. As obras reforçaram o sistema da CTEEP, com a instalação de novas conexões e substituição de equipamentos cuja capacidade estavam superadas. (14.10.2009) Elétricas decidem pagar dividendos e juros sobre capital próprio neste mês Celpe, Cteep e VBC Energia realizarão o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio a seus acionistas. O maior valor será pago pela VBC Energia, que distribuirá

dividendos no valor de aproximadamente R$ 36,73 por ação ordinária e R$ 40,40 por ação preferencial, para os detentores de ações no último dia 30 de setembro. O pagamento dos dividendos será feito até o próximo dia 15 de outubro. A Celpe distribuirá cerca de R$ 0,26 por ação ordinária e por ação preferencial classe A, e R$ 0,29 por ação preferencial classe B. O pagamento será feito a partir do próximo dia 16 de dezembro, sem atualização monetária, baseado na posição acionária de 30 de setembro. O conselho de administração da Cteep aprovou o pagamento de dividendos com valores próximos a R$ 0,68 por ação de ambas as espécies e juros sobre o capital próprio a R$ 0,41 por ação de ambas as espécies. O pagamento será efetuado no próximo dia 21 deste mês. (05.10.2009) Elétricas decidem pagar dividendos e juros sobre capital próprio neste mês Celpe, Cteep e VBC Energia realizarão o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio a seus acionistas. O maior valor será pago pela VBC Energia, que distribuirá dividendos no valor de aproximadamente R$ 36,73 por ação ordinária e R$ 40,40 por ação preferencial, para os detentores de ações no último dia 30 de setembro. O pagamento dos dividendos será feito até o próximo dia 15 de outubro. A Celpe distribuirá cerca de R$ 0,26 por ação ordinária e por ação preferencial classe A, e R$ 0,29 por ação preferencial classe B. O pagamento será feito a partir do próximo dia 16 de dezembro, sem atualização monetária, baseado na posição acionária de 30 de setembro. O conselho de administração da Cteep aprovou o pagamento de dividendos com valores próximos a R$ 0,68 por ação de ambas as espécies e juros sobre o capital próprio a R$ 0,41 por ação de ambas as espécies. O pagamento será efetuado no próximo dia 21 deste mês. (05.10.2009) Transmissoras pagam R$ 34,429 milhões a título de CCC e CDE de agosto As transmissoras Cteep, Furnas, Cemig, Celg, Copel, CEEE, Chesf, Eletronorte e SMTE pagarão um total de R$ 34,429 milhões de quotas da CCC e da CDE referentes ao mês de agosto deste ano. Segundo a Aneel, os valores devem ser recolhidos até o próximo dia 30 de outubro. De acordo com despacho 3.889 publicado no D.O.U. desta quinta-feira, 15 de outubro, as quotas fixadas pela agência valem para empresas que atendem consumidores livres e/ou autoprodutor com unidades de consumo conectadas às instalações da Rede Básica do SIN. A Aneel definiu ainda as quotas de custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica às mesmas transmissoras para o mês de dezembro. Ao todo, as empresas pagarão R$ 12,155 milhões, que deverão ser recolhidos até o dia 10 de novembro. (15.10.2009) Cteep energiza doze projetos no terceiro trimestre do ano A Cteep energizou, no terceiro trimestre deste ano, doze projetos, que envolveram dez de suas subestações distribuídas por SP. O investimento total, autorizado pela Aneel, foi de R$ 32 milhões, com um valor de RAP para os projetos de aproximadamente R$ 6,5 milhões. Segundo a Cteep, o montante faz parte do plano de investimentos 2009-2011 da companhia e para este ano o valor previsto é de R$ 547,8 milhões. Entre os destaques das obras está a interligação com a usina de biomassa Cerradinho, localizada em Catanduva, que contou com investimentos de R$ 7 milhões. Outro projeto envolve a substituição de quatro disjuntores nas subestações Xavantes e Norte, com investimentos de R$ 5,6 milhões e R$ 4,5 milhões, respectivamente. (15.10.2009)

Cteep pede renovação de licença de operação de LT Porto Primavera - Taquaraçu A Cteep pediu à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo a renovação de licença de operação de linha de transmissão Porto Primavera/ Taquaraçu. O empreendimento, cuja licença tem validade de dez anos, passa pelos municípios de Rosana, Teodoro Sampaio, Mirante do Paranapanema e Sandovalina, em São Paulo. A linha opera em 440 kV. (21.10.2009) CTEEP reforçará transmissão A CTEEP foi autorizada pela Aneel a realizar reforços em cinco SEs e em duas LTs. A empresa terá direito a parcelas da RAP no valor de R$ 7,831 milhões pela realização do investimento.Os reforços compreendem as subestações Ilha Solteira, Xavantes, Mairiporã, Anhanguera, Porto Primavera e as linhas de transmissão Tijuco Preto - Leste e Valparaíso - Nova Avanhandava. Os prazos para entrada em operação comercial dessas melhorias variam entre 10 e 26 meses. Atualmente, a CTEEP conta com 102 subestações e uma rede de mais de 12 quilômetros de linhas de transmissão. (23.10.2009) 31 – Duke Energya

Odebrecht quer Brasiliana e Duke Energy O grupo Odebrecht está disposto a ter uma participação mais ativa no setor elétrico brasileiro. Segundo fonte do mercado, a companhia demonstra interesse em dois ativos: a Brasiliana e a americana Duke Energy. Diante da ofensiva da Camargo Corrêa e da Andrade Gutierrez sobre operadoras tradicionais do mercado, a estratégia da Odebrecht tem como objetivo garantir melhor posicionamento do grupo no setor elétrico, permitindo a participação nos futuros projetos de expansão. Seja qual for o veículo que a Odebrecht use para ingressar no setor elétrico, a companhia precisará se posicionar no mercado sob o risco de ser deixada para trás por suas principais concorrentes e de não participar dos futuros projetos estruturantes de energia. (14.10.2009) Duke Energy em processo de reestruturação no País A americana Duke Energy, terceira maior geradora privada do Brasil, está reestruturando suas operações no País. O processo começou em julho passado, e fontes do mercado afirmam que o movimento culminará com o retorno do atual presidente da companhia, Mickey Peters, aos EUA ainda este ano. Enquanto um novo presidente não é escolhido para comandar os ativos brasileiros, segue a dúvida no mercado sobre os objetivos da operação: preparar o terreno para a saída da Duke do Brasil ou se reorganizar para retomar a expansão no setor. A expectativa é de que alguns dos atuais diretores deixem a companhia até o final do ano. A aposta do mercado é que o perfil do escolhido para ocupar a presidência da empresa no Brasil determinará os rumos da Duke no Brasil. (16.10.2009)

32 – EDP Energias do Brasil

Curtas A EDP recebe até o próximo domingo, 18 de outubro, as inscrições para cadastro de projetos para a 4ª edição do Programa EDP Solidária. Desenvolvida pelo Instituto EDP, a iniciativa apoia ONGs em projetos voltados às áreas de educação, assistência social e desenvolvimento local. (14.10.2009) EDP protocola na Anbid pedido de oferta secundária de ações A Energias do Brasil (EDP) protocolou nesta segunda-feira na Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) pedido de registro de oferta pública secundária de ações ordinárias. No prospecto preliminar não há informação sobre o volume de ações que será ofertado. A operação terá o Bradesco BBI como coordenador líder e contará ainda com o Citi. O cronograma da oferta também não está disponível. (19.10.2009) Aneel aprova reajuste de tarifas da EDP Bandeirante A EDP-Energias do Brasil informou nesta terça-feira que obteve aprovação da Aneel para aplicar o reajuste anual médio de 5,46% às tarifas da EDP Bandeirante. Segundo comunicado enviado à CVM, o reajuste será feito a partir de 23 de outubro, sendo "3,11 por cento relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 2,35 por cento referentes aos componentes financeiros pertinentes." A companhia informou ainda que, computado o efeito dos itens financeiros retirados da base, de 4,44 por cento, o efeito médio a ser percebido pelos consumidores será de 1,02 por cento. Segundo a Aneel, o reajuste será de 0,33 por cento na baixa tensão, caso de residências, e de 2 por cento na alta tensão, ou seja, para indústrias consumidoras. (21.10.2009) EDP Escelsa lucra R$ 32,988 mi no 3º trimestre A EDP Escelsa (ES) fechou o terceiro trimestre do ano com lucro de R$ 32,988 milhões, acima dos R$ 26,537 milhões o mesmo trimestre anterior, segundo balanço divulgado no fim da noite da quarta-feira, 28 de outubro. A distribuidora capixaba teve lucro de R$ 95,348 milhões no acumulado do ano até setembro, com alta de 29,7% sobre os R$ 73,531 milhões do ano passado. A receita bruta da empresa ficou em R$ 566,377 milhões de julho a setembro, ante R$ 513,642 milhões nos mesmos meses do ano anterior. Para o ano, a distribuidora já acumula receita de R$ 1,631 bilhões, contra R$ 1,510 bilhão em 2008. No terceiro trimestre, a receita líquida da empresa ficou em R$ 346,308 milhões, acima dos R$ 309,593 milhões de igual trimestre anterior. (29.10.2009) EDP Bandeirante tem lucro de R$ 62,981 mi no 3º trimestre A EDP Bandeirante (SP) teve lucro de R$ 62,981 milhões no terceiro trimestre deste ano, o que significa alta sobre os R$ 57,930 milhões obtidos em 2008, segundo balanço divulgado no fim da noite da última quarta-feira, 28 de outubro. No acumulado do ano, o lucro ficou em R$ 166,815 milhões, ante R$ 149,601 milhões no mesmo período do ano. A receita bruta ficou em R$ 823,022 milhões no terceiro trimestre do ano, acima

dos R$ 767,470 milhões em igual trimestre de 2008. A EDP Bandeirante obteve receita bruta de R$ 2,399 bilhões nos nove primeiros meses do ano, ante R$ 2,209 bilhões em 2008. A distribuidora teve receita líquida de R$ 508,597 milhões de julho a setembro, acima dos R$ 504,163 milhões nos mesmos meses de 2008. (29.10.2009) EDP Brasil aprova lançamento de ações no mercado secundário O conselho de administração da Energias do Brasil aprovou na última quarta-feira, 28 de outubro, o lançamento de ações no mercado secundário, em mercado de balcão não organizado. Segundo a companhia, a operação permitirá a alienação de até 15.780.225 de ações ordinárias mantidas em tesouraria. A operaçãoserá coordenada pelo BBI (Bradesco) e Citi, tendo ainda participação de corretoras consorciadas e o Espirito Santo Investment (BES). A operação pode ter ainda opção de oferta de lote suplementar, outorgada ao Citi. (29.10.2009) Lucro da EDP recua 1,1% no 3º trimestre A Energias do Brasil (EDP) informou que registrou lucro líquido de R$ 120,110 milhões no terceiro trimestre deste ano, recuo de 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro líquido foi de R$ 121,487 milhões. A receita operacional líquida cresceu 2,4% entre julho e setembro, em comparação a igual período do ano passado, para R$ 1,183 bilhão. O Ebitda alcançou R$ 364,336 milhões no terceiro trimestre, incremento de 4% frente ao ano anterior. (29/10/2009) 33 – EFLJC

Empresa Força e Luz João Cesa tem novos limites de DEC e FEC para 2010-2012 A Agência Nacional de Energia Elétrica definiu os limites que a Empresa Força e Luz João Cesa (EFLJC) deverá cumprir nos próximos três anos - 2010 a 2012 - para os indicadores de continuidade que medem duração (DEC) e frequência (FEC) de interrupções no fornecimento de energia ocorridas nos conjuntos de unidades consumidoras atendidos pela distribuidora. Os valores propostos para o DEC nos três anos são de 11 horas. Para o FEC, os índices propostos são de 11 no próximo ano e chegam a 10 em 2011 e 2012. De acordo com a Aneel, os valores dos indicadores estão definidos em resolução que será publicada no Diário Oficial da União nas próximas semanas. (19.10.2009) 34 – Elektro

ABB fornece equipamentos a Elektro e Copel

A ABB fechou um contrato com a Elektro (SP) que pode chegar a R$40 milhões para fornecer transformadores de distribuição aérea de 300 kVA. Durante dois anos, a companhia fornecerá cerca de 20 mil equipamentos, que representa a metade do total que será utilizado na concessionária até 2011. O acordo inclui também um estoque emergencial e rotativo para atender eventuais emergências da Elektro. A companhia também será a responsável pelo fornecimento de quase 50% dos transformadores aéreos da Copel (PR) durante este ano. O contrato pode chegar a R$10 milhões e, segundo a ABB, envolve aproximadamente três mil transformadores. Ainda de acordo com a companhia, todos os equipamentos devem ser entregues até o final deste mês e já está previsto um aditivo para entrega até o final do ano. (14.10.2009) Elektro anuncia redução da demanda em 98 MW A Elektro espera reduzir em 98 MW a demanda por energia no horário de ponta (período de máxima utilização do sistema elétrico e que compreende as primeiras horas do anoitecer) durante a 39ª edição do horário de verão (2009-2010), que terá início à 0h deste domingo (18) e terminará à 0h do dia 21 de fevereiro de 2010. A economia é equivalente ao dobro da demanda máxima do município de Guarujá. Para a área de concessão da Elektro, a expectativa é que com a entrada do horário de verão o consumo total diminua 0,55%. Esta economia permite atender, por exemplo, o município de Itanhaém por 56 dias. (17.10.2009) Oferta de ações de acionista da Elektro barra planos da CPFL Há cerca de um mês, quando achou que estava prestes a fechar negócio, a CPFL foi surpreendida com a ordem de suspensão das negociações vinda do acionista da Elektro, Ashmore Energy International (AEI). Com sede nas Ilhas Cayman, ela é dona de 99,7% do capital da distribuidora brasileira.O motivo ficou claro na semana passada, quando a AEI decidiu levar adiante seu plano de emissão de ações no mercado americano, que será na próxima segunda-feira, dia 26.A expectativa é de uma captação de recursos entre US$ 700 milhões e US$ 800 milhões. A Elektro é hoje a maior empresa de distribuição sob o guarda-chuva da Ashmore. Sem contar, que os novos acionistas que vão comprar o papel estarão comprando o investimento brasileiro, tão em voga hoje entre os investidores. Desta forma, o sonho da CPFL será adiado por tempo indeterminado. (22.10.2009) 35 – Eletroacre

Eletroacre e Ceron encerram segundo ciclo de revisão tarifária A Eletroacre e a Ceron encerram o segundo ciclo de revisão tarifária das distribuidoras de energia com a finalização dos respectivos processos de reposicionamento de tarifas. Os processos das duas companhias serão concluídos após a aprovação dos índices de revisão, o que deverá ocorrer antes do dia 30 de novembro, data em que as novas tarifas passam a vigorar. O efeito médio preliminar para consumidores de baixa tensão da Eletroacre é de 4,87%. Já as classes de maior tensão ficaram com percentuais de: 6,27%

(A3a) e 4,67% (A4). Já os consumidores da Ceron terão efeito médio preliminar de -6,63% para baixa tensão e de 1,97% para alta tensão. (05.10.2009) 36 – Eletrobrás

Eletrobrás oferece balanço como garantia para financiamento de Belo Monte O governo federal estuda a possibilidade de liberar a Eletrobrás para que a empresa possa dar o seu balanço como garantia da parte que lhe caberá no financiamento da usina de Belo Monte. Como a empresa terá entre 40% e 49% de participação, essa seria uma forma de reduzir o custo do empréstimo, potencializar o retorno sobre o investimento e ainda ajudar na modicidade tarifária. A Eletrobrás hoje não pode dar nenhuma garantia quando é minoritária, forçando que fianças sejam contratadas, o que encarece o projeto. O superintendente de infraestrutura do BNDES, Nelson Siffert, diz que se trata apenas de uma interpretação a ser feita pela área econômica do governo e ele defende essa possibilidade. Ele diz que essa prática, inclusive, favorece a governança da empresa. Para as empresas privadas será difícil ceder o balanço em garantia, pois outros projetos dos grupos poderiam ficar prejudicados (01.10.2009) Eletrobrás dá início à expansão no exterior A Eletrobrás negocia a construção de grandes hidrelétricas na América do Sul e na América Central. O plano da estatal prevê a construção de usinas com capacidade instalada total de até 9.500 MW. Há dois objetivos para esse movimento da estatal brasileira: dar impulso ao seu plano de crescimento, com operações internacionais -o que inclui a busca de negócios na área de transmissão de energia inclusive nos Estados Unidos; e garantir, com esse movimento, a integração regional da infra-estrutura do setor elétrico na América do Sul.Por ano, o país precisa expandir de 3.000 MW a 5.000 MW a base instalada, a depender do PIB. Nos últimos anos, sem as hidrelétricas, esse aumento de oferta só foi possível com usinas térmicas a gás natural, mais caras e poluentes. A produção de energia hidrelétrica próxima à fronteira brasileira pode, portanto, atender a essa demanda, avalia a Eletrobrás. (05.10.2009) Guiana: Eletrobrás construirá hidrelétrica Na Guiana, a Eletrobrás estuda a construção de uma usina de 800 MW, no rio Mazaruni. Sinval Gama, superintendente de operações internacionais, diz que o projeto abastecerá a Guiana com 100 MW e transferirá para Boa Vista (única capital brasileira fora do sistema interligado) outros 700 MW. Com a importação de energia da Guiana, Boa Vista pode reduzir o uso de térmicas. "O projeto deve começar provavelmente em algum momento do próximo ano para que seja completado em 2015, quando a primeira turbina começará a gerar energia", informou Gianfranco Micelli, da Andrade Gutierrez, encarregado da obra. (05.10.2009) Nicarágua conta com investimentos da Eletrobrás

O Conselho de Administração da Eletrobrás autorizou sexta-feira a negociação da empresa para comprar 50% da participação da Queiroz Galvão no capital da Centrales Hidroelétricas de Centroamérica, da Nicarágua. O objetivo da estatal é desenvolver os estudos de viabilidade e o projeto básico da hidrelétrica Tumarín, de 160 MW, no sul daquele país, empreendimento de US$ 350 milhões. De acordo com nota da Eletrobrás, a companhia fará uma auditoria para definir o valor dos 50% de participação na CHC. Não há prazo para a conclusão do negócio e nenhum valor estimado foi divulgado. Em agosto, a Eletrobrás e a CHC, subsidiária da Queiroz Galvão, haviam assinado um termo de compromisso para a construção da hidrelétrica, sob a batuta dos governos dos dois países. O custo total da obra será assumido pela Eletrobrás e a CHC, epecistas do empreendimento. O governo da Nicarágua terá inicialmente 10% de participação do projeto e ficará com o controle total do empreendimento, após remunerar as duas empresas. (02.10.2009) Eletrobrás estuda aproveitamentos hidrelétricos no Peru A Eletrobrás, em parceria com a Odebrecht, a Engevix, a Andrade Gutierrez e a OAS, estuda quatro aproveitamentos hidrelétricos em solo peruano. Somados, totalizam mais 4.500 MW. O projeto mais adiantado é o da usina de Inambari, no departamento de Madre de Dios. O projeto prevê a construção de uma usina de 2.000 MW e de uma linha de transmissão com 1.600 quilômetros -que ligará a unidade a Porto Velho. Dessa forma, a energia produzida lá seria, em parte, transferida para o sistema interligado brasileiro. A obra, de US$ 4 bilhões, poderá já estar no leilão de energia para o mercado regulado no Brasil em 2010, com perspectiva de oferta efetiva em 2015. (05.10.2009) Eletrobrás vai capitalizar dívida de controladas A Eletrobrás quer transformar a dívida de suas controladas em capital. A empresa está realizando um processo de capitalização das dívidas das subsidiárias que pode servir de alavanca para que essas companhias tenham facilitado o acesso ao crédito. O processo deve terminar em novembro. Além das geradoras Chesf, Eletronorte, Eletrosul, Furnas e Eletronuclear, a Eletrobrás tem sob seu guarda-chuva seis empresas que estão sob a gestão da holding desde 1998: Boa Vista Energia, Manaus Energia, Ceal, Cepisa, Ceron e Eletroacre. A Eletrobrás ainda não tem definido o montante de dívida que será capitalizada. Atualmente, a companhia espera o resultado do estudo, a ser divulgado em novembro, e que definirá quanto da dívida de cada empresa tem a holding como credora. Para o presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, a capitalização também garantirá mais transparência aos resultados da companhia. (05.10.2009) Eletrobrás ainda analisa compra da Celg A Eletrobrás ainda está analisando a compra da Celg, segundo o presidente da holding, José Antonio Muniz Lopes. Segundo ele, as informações dadas pelo governador de Goiás, de que a Eletrobrás havia oferecido cerca de R$ 40 milhões para adquirir 41% das ações da Celg, é apenas parte do que está na proposta. "Nossa proposta é mais ampla do que isso. Olhar R$ 40 milhões [de modo] isolado é complicado. Temos que analisar esses R$ 40 milhões dentro de um contexto global. Mas como esse assunto ainda está em discussão com o governo do estado, prefiro não comentar", disse. Muniz Lopes afirmou ainda que existe um grupo de trabalho na Celg que está discutindo com

um grupo de trabalho da Eletrobrás. "Como o governador de Goiás mesmo disse, até o final de dezembro esse assunto deve estar encerrado e nós esperamos que sim", comentou. (02.10.2009) BNDES eleva participação na Eletrobrás A BNDESPar elevou de 11,9% para 18,5% sua fatia no capital da Eletrobrás. A operação é resultado da capitalização feita pelo Tesouro Nacional no BNDES, no valor total de R$ 4,4 bilhões. A maior parte desse montante foi repassada ao banco por meio de ações, entre elas a da estatal. Com a operação, a BNDESPar passou a deter 21,08% das ações com direito a voto da Eletrobrás, elevando a participação que antes era de 14,78%. Também houve aumento da fatia do banco nas ações preferenciais, de 0,44% para 8,23%. Apesar da alteração acionária, a União manteve intacta sua participação majoritária na estatal em 53,9% de papéis com direito a voto. (06.10.2009) Eletrobrás: operação não tem nada a ver com a operação dos dividendos, nem da capitalização Em entrevista à Reuters, o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás, Astrogildo Quental, descartou qualquer relação da operação que elevou de 11,9% para 18,5% a fatia da BNDESPar no capital da Eletrobrás com o pretendido pagamento de dividendos retidos pela estatal. Ele também negou que a iniciativa esteja relacionada ao plano de capitalização de subsidiárias da holding pela conversão de dívidas. "É uma operação do BNDES e não tem nada a ver com a operação dos dividendos, nem da capitalização", afirmou Quental, em encontro com investidores em Nova York. Para Ricardo Corrêa, analista do setor elétrico da Ativa Corretora, o aumento da participação do BNDES no capital da Eletrobrás tem efeito neutro. "Na realidade, é uma mudança de mãos de ações que estavam em poder do Tesouro Nacional para o banco. Em termos práticos, dá no mesmo", diz. Ele avalia que a mudança também não traz alívio à latente necessidade da Eletrobrás de levantar recursos da ordem de R$ 30 bilhões para os investimentos que estão previstos para os próximos anos, entre eles a hidrelétrica de Belo Monte. "A busca por financiamento será a mesma", afirma Corrêa. (06.10.2009) Eletrobrás investe menos de 40% do orçamento até agosto A Eletrobrás investiu apenas 38,3% do orçamento de R$ 7,243 bilhões previsto para 2009. No total, foram aplicados pelo grupo R$ 2,773 bilhões de janeiro a agosto deste ano, segundo portaria do Ministério do Planejamento divulgada na semana passada. Furnas continua como a subsidiária que mais investe em volume absoluto. Foram R$ 873,926 milhões nos primeiros oito meses do ano, o que representa 54,6% do total previsto de R$ 1,6 bilhão. Contudo, a Eletrosul foi a que mais avançou nos investimentos. A empresa aplicou 62,4% do orçamento de R$ 526,320 milhões, chegando a R$ 328,504 milhões até agosto. As estatais ligadas ao MME investiram um total de R$ 40,851 bilhões, ou 55,7% dos R$ 73,380 bilhões previstos para o ano. O Grupo Petrobras puxou os investimentos ao aplicar R$ 38,077 bilhões, representando 57,6% do orçamento anual de R$ 66,136 bilhões. (05.10.2009) Eletrobrás estuda projeto de energia solar

Representantes da Eletrobrás estão nos EUA para conhecer e analisar as experiências do país na área de usinas termossolares. Eles participarão de reuniões com produtores de equipamentos para usinas fotovoltaicas e iniciarão negociações com o Banco Mundial para obtenção de recursos que seriam aplicados na implantação de um projeto-piloto no Brasil. No início da semana passada, a Eletrobrás comemorou um ano da elevação de seus ADRs ao nível 2 na Bolsa de Valores de Nova Iorque. O período foi marcado pelo aumento de valor dos papéis, apesar da crise internacional. De 31 de outubro de 2008 até o primeiro dia deste mês, as ações ordinárias tiveram uma valorização de 23,64%. (13.10.2009) Neoenergia: participação em Belo Monte ainda está sendo avaliada A Neoenergia afirmou, em comunicado, que assim como diversos outros players do mercado, ainda está avaliando sua participação no projeto da hidrelétrica de Belo Monte. Segundo a nota, a companhia ainda está "entabulando tratativas preliminares com diversos outros atores econômicos setoriais buscando alternativas de participação no projeto que podem ou não considerar uma participação individual ou em conjunto com outros grupos". O comunicado informou ainda que a Neoenergia não celebrou com nenhum outro grupo qualquer documento preliminar para participação no projeto da usina. A Previ afirmou, na semana passada, que está costurando um consórcio formado por Neoenergia, CPFL Energia e a mineradora Vale, nas quais têm importante participação acionária. As empresas teriam 51% do consórcio com a Eletrobrás, ficando com 49%.( 13.10.2009) Eletrobrás prefere participar como holding de leilões, diz Muniz Lopes O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, voltou a afirmar que o MME ainda não definiu a forma de participação do grupo Eletrobrás no leilão da usina de Belo Monte, previsto para acontecer ainda este ano. A dúvida é se a Eletrobrás entra como holding ou se suas subsidiárias poderão formar parcerias separadamente. No entanto, o executivo explicou que o Conselho de Administração da companhia aprovou em agosto desse ano uma diretriz que determina que a holding entraria nas licitações que exigissem parcerias, enquanto as subsidiárias ficariam com projetos que pudesse bancar com recursos próprios. No entanto, segundo ele, em condições excepcionais, a forma de participação da Eletrobrás fica a critério do conselho. Ele disse ainda que um estudo elaborado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico mostrou que a participação da holding nos projetos poderia fortalecer a companhia. (15.10.2009) Nicarágua: mais uma UHE com investimentos da Eletrobrás A Eletrobrás pode entrar em mais um projeto hidrelétrico na Nicarágua. A companhia recebeu nesta quarta-feira uma proposta informal do governo daquele país para construir uma usina de 250 MW. O valor do empreendimento e o modelo de contratação não foram discutidos ainda. Na última semana, a companhia elétrica informou ao mercado que está negociando a compra de 50% de participação da Camargo Corrêa no capital da Centrales Hidroelétricas de Centroamérica. A empresa participa do desenvolvimento da hidrelétrica Tumarín, de 160 MW, no sul da Nicarágua. O investimento é da ordem de US$ 350 milhões. (15.10.2009) Anulação de dívida da Eletronorte não afeta resultado da holding, diz Eletrobrás

A Eletrobrás informou quarta-feira que a anulação pelo STJ da dívida da Eletronorte em favor do Consórcio Nacional deEngenheiros Consultores S/A não produz efeito no resultado da holding. O valor da dívida é estimado em R$ 7 bilhões. Segundo a companhia, o escritório de advocacia contratado pela Eletronorte para cuidar da ação classificou o risco de perda como remota, não cabendo a constituição de provisão. Na última terça-feira, 20, o STJ anulou a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios que reconheceu dívida da Eletronorte em favor do CNEC. Agora o processo retornará para o TJDFT, que deverá reapreciá-lo e em função do novo julgamento, poderá ocorrer novo recurso especial ao STJ, ou seja, a decisão do STJ não encerra o debate sobre o tema. (21.10.2009) Eletrobrás inaugura centro de produção A Eletrobrás inaugurou hoje às 10h, o CCP Ypuarana, em Lagoa Seca (PB). A unidade - estabelecida por meio de uma parceria entre a estatal, a Energisa e a Asdesc - recebeu R$ 177 mil em investimentos para a fabricação de farinha de mesa e extração da fécula. O projeto de CCP teve início em 2003, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social de áreas atendidas pelo programa Luz para Todos. A Eletrobrás já instalou outras seis unidades nos municípios de São Fidélis (RJ), Pintadas (BA), Santo Antônio do Rio Bonito (MT), Fazenda Boa Vista, em Santa Maria Madalena (RJ), Ribeira (SP) e de Santana do Taquaral, no Mato Grosso. (21.10.2009) Eletrobrás terá crédito de agência da França A França vai liberar um empréstimo de € 100 milhões para a Eletrobrás através da Agência Francesa de Desenvolvimento, organismo responsável pelo financiamento de investimentos de governos e estatais em países em desenvolvimento e nos territórios franceses na África e América Latina. Louis-Jacques Vaillant, diretor do recém-criado Departamento para a América Latina e o Caribe da AFD, explicou que a liberação desse financiamento ainda depende da aprovação do conselho de administração da agência, o que é esperado antes do fim do ano. A Eletrobrás terá financiamento para aplicar na geração de energia através de fontes renováveis. (23.10.2009) Eletrobrás pode aumentar participação na Celpa A Eletrobrás está muito perto de aumentar sua participação na Celpa, controlada pelo Grupo Rede. Sua fatia no capital deverá passar de 34% para 49%. A Celpa tem uma dívida de longo prazo superior a R$ 1,5 bilhão. (26.10.2009) Eletrobrás poderá ter crédito de até R$ 8,5 bi Uma flexibilização pontual nas regras que restringem o crédito do sistema financeiro ao setor público permitirá à Eletrobrás contratar com os bancos até R$ 8,5 bilhões em novas operações de financiamento, até 2011.A decisão foi tomada ontem pelo CMN para viabilizar obras do PAC nas áreas de geração e transmissão de energia. Segundo a STN, mesmo tendo sido revisto recentemente, em agosto deste ano, o limite anterior não seria suficiente para garantir investimentos estratégicos da empresa em geração e transmissão de energia nos próximos dois anos. Uma vez majorado o limite, o sistema financeiro fica liberado para dar crédito novo à empresa. O pedido foi encaminhado ao

CMN tendo em vista principalmente os projetos de investimento relativos à usina nuclear de Angra 3 e às LTs do complexo hidrelétrico do Rio Madeira, informou ainda a STN. (29.10.2009) 37 – Eletrocar

Eletrocar e Cooperaliança têm novos limites de DEC e FEC A Eletrocar (SC) e a Cooperaliança (PR) tem novos limites de DEC e FEC. Os valores entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2010 e serão reavaliados a cada ciclo de revisão periódica das tarifas. No caso da Eletrocar, o limite de DEC para o próximo ano é de 16,77 horas anuais, com redução de 15,8% até 2013, o que corresponde a 14,12 horas por ano. O FEC será de 20,24 interrupções por ano no mesmo período, com redução de 32,3% até 2013, que equivale a 13,71 interrupções anuais. Para a Cooperaliança, o limite do DEC foi definido em 2011 no montante aproximado de 5,4 horas por ano, e FEC com limite em 2011 no montante de 5,26 interrupções anuais. (26.10.2009) 38 – Eletronorte

Transmissoras pagam R$ 34,429 milhões a título de CCC e CDE de agosto As transmissoras Cteep, Furnas, Cemig, Celg, Copel, CEEE, Chesf, Eletronorte e SMTE pagarão um total de R$ 34,429 milhões de quotas da CCC e da CDE referentes ao mês de agosto deste ano. Segundo a Aneel, os valores devem ser recolhidos até o próximo dia 30 de outubro. De acordo com despacho 3.889 publicado no D.O.U. desta quinta-feira, 15 de outubro, as quotas fixadas pela agência valem para empresas que atendem consumidores livres e/ou autoprodutor com unidades de consumo conectadas às instalações da Rede Básica do SIN. A Aneel definiu ainda as quotas de custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica às mesmas transmissoras para o mês de dezembro. Ao todo, as empresas pagarão R$ 12,155 milhões, que deverão ser recolhidos até o dia 10 de novembro. (15.10.2009) STJ anula dívida da Eletronorte A Segunda Turma do STJ decidiu por maioria anular decisão do TJDFT que reconhecia dívida de R$ 7 bilhões da Eletronorte com o Cnec, braço de engenharia do grupo Camargo Corrêa. A questão foi definida pelo voto-desempate do ministro Luiz Fux, que acompanhou a divergência inaugurada pelo ministro Herman Benjamin. Para o ministro Herman Benjamin, o acórdão do TJDFT foi contraditório na análise das cláusulas do contrato, por afirmar que, apesar de o instrumento vedar a cobrança de valores não listados, isso deveria ser desconsiderado pela hipossuficiência do CNEC. O entendimento foi acompanhado pela ministra Eliana Calmon e pelo ministro Luiz Fux. (20.10.2009) Anulação de dívida da Eletronorte não afeta resultado da holding, diz Eletrobrás

A Eletrobrás informou quarta-feira que a anulação pelo STJ da dívida da Eletronorte em favor do Consórcio Nacional deEngenheiros Consultores S/A não produz efeito no resultado da holding. O valor da dívida é estimado em R$ 7 bilhões. Segundo a companhia, o escritório de advocacia contratado pela Eletronorte para cuidar da ação classificou o risco de perda como remota, não cabendo a constituição de provisão. Na última terça-feira, 20, o STJ anulou a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios que reconheceu dívida da Eletronorte em favor do CNEC. Agora o processo retornará para o TJDFT, que deverá reapreciá-lo e em função do novo julgamento, poderá ocorrer novo recurso especial ao STJ, ou seja, a decisão do STJ não encerra o debate sobre o tema. (21.10.2009) 39 – Eletrosul

Eletrosul vende 37 MW médios A Eletrosul realiza no dia 16 de novembro leilão de energia para a venda de 37 MW médios no mercado livre. O preço teto pré-definido é de R$ 140,00/MWh. O fornecimento deve acontecer durante de todo o ano de 2010. Os interessados na concorrência têm até 28 de outubro para se habilitarem. A empresa pretende divulgar o resultado final do leilão até o dia 19 de novembro. A Eletroul foi autorizada a voltar a investir em geração em 2004, com a implantação do novo modelo do setor elétrico. Após a concessão da UHE Passo São João, em 2005, a Eletrosul conseguiu também as concessões da UHE Mauá (PR), em consórcio com a Copel, a UHE São Domingos (MS) e dez pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em Santa Catarina. (19.10.2009) Eletrosul avança na área em geração Desde 2004, quando foi excluída do Plano Nacional de Desestatização e voltou a poder investir em geração de energia, a Eletrosul se tornou dona ou sócia de hidrelétricas em construção que terão capacidade de gerar cerca de 4 mil MW de energia. Está incluído neste portfólio a usina de Jirau, na qual tem 20% da sociedade. A meta agora é investir em projetos eólicos e solares. A perspectiva é já no próximo ano gerar cerca de 1,2 GW de megawatts solares. Todos esses investimentos estão sendo feitos sem deixar os grandes projetos de transmissão de lado. A empresa vai construir o linhão que vai ligar as usinas do rio Madeira a São Paulo, junto com Eletronorte e Abengoa, e sozinha vai erguer a subestação de Porto Velho (RO), que vai requerer mais de meio bilhão de reais em investimentos. (20.10.2009) 40 – Energias do Brasil

Energias do Brasil fará oferta secundária

A Energias do Brasil informou nesta sexta-feira que fará uma oferta secundária de ações, para venda de papéis mantidos em tesouraria. A empresa não revelou detalhes da operação. Segundo o balanço de junho da companhia, o mais recente disponível, a empresa possuía 15.780.225 ações em tesouraria no fim do segundo trimestre. Considerando o preço de fechamento do papel da empresa na Bovespa nesta sexta-feira, de R$ 31,30, e a venda da totalidade das ações em tesouraria, a operação movimentaria quase R$ 500 milhões. Nesse cenário, o total de ações da Energias do Brasil em circulação no mercado subirá dos atuais 28% do capital total para 35%. De acordo com o prospecto encaminhado à CVM, os recursos obtidos com a oferta "serão utilizados para pagamento de dívidas e aumento de flexibilidade financeira". (19.10.2009) 41 – Energisa

Energisa conclui direito de recesso A Energisa informou hoje que, findo o prazo para o exercício do direito de recesso decorrente das deliberações de incorporação de ações de suas subsidiárias aprovadas nas Assembleias Gerais Extraordinárias, realizadas em 01 de setembro de 2009 e 02 de setembro de 2009, não foi registrada qualquer manifestação de acionistas da companhia requerendo o reembolso de suas ações. Em razão do anterior, o Conselho de Administração dispensou a convocação de Assembleia Geral de Acionistas para o fim específico de reconsiderar ou ratificar as deliberações de incorporação de ações, ficando as mesmas ratificadas. (05.10.2009) Energisa converterá ações em Units A Energisa, responsável por cinco distribuidoras de energia localizadas nos estados de SE, PB, MG e RJ, pretende converter suas ações em Units para aumentar a liquidez de seus papéis negociados na Bovespa. A informação foi divulgada nesta terça-feira (6). O programa deverá ser votado no próximo dia 21 de outubro em Assembleia Geral Extraordinária e em Assembleia Especial de Acionistas Titulares de Ações. A medida representa mais um passo na reestruturação acionária completada no dia 5 de outubro com a incorporação das ações de suas subsidiárias, que agregou cerca de R$ 90 milhões ao valor de mercado da Energisa. A incorporação contou com a adesão da maioria dos acionistas das subsidiárias. (06.10.2009) Energisa verifica crescimento de 5,1% nas vendas no terceiro semestre As vendas consolidadas de energia da Energisa aumentaram 5,1% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, atingindo 1.607,6 GWh. As classes residencial e comercial cresceram, respectivamente, 9% e 7,8%. No terceiro semestre deste ano, o consumo industrial cativo cresceu 0,02% em relação ao mesmo período de 2008. Segundo a companhia, o consumo consolidado de energia dos consumidores cativos atendidos pelo Grupo Energisa cresceu 4,4% nos primeiros nove meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo 4.833,6 GWh. A receita bruta consolidada do grupo alcançou R$ 1,939 bilhão entre janeiro e setembro deste ano, o

que representa um acréscimo de 7,9% em relação a igual período do ano passado. A demanda dos consumidores livres ficou em 952,6 GWh. (19.10.2009) Energisa realiza leilão A Energisa realizará no próximo dia 20 de outubro leilão para venda das frações de ações da companhia resultantes das relações de substituição verificadas nas operações de incorporação de ações das seguintes companhias: Energisa Sergipe; Energisa Paraiba; Energisa Borborema e Energisa Nova Friburgo. O certame terá duração de 15 minutos e deverão ser vendidas neste prazo 74 ações ordinárias e 221 ações preferenciais de emissão da companhia, pelo preço mínimo de R$ 10,16 por ação. A liquidação financeira do leilão ocorrerá no próximo dia 23 de outubro e os valores resultantes da alienação das frações de ações serão disponibilizados em nome do respectivo acionista titular das frações de ações. (16.10.2009) Concessionárias de energia devem ressarcir consumidores da Cemig e Energisa A Associação Brasileira de Consumidores (ABC) ajuíza nesta terça-feira (20), na sede da Justiça Federal, em Belo Horizonte, uma ação civil pública, com pedido de liminar, contra a Cemig e a Energisa. O objetivo é obrigar as empresas a ressarcir todos os valores que teriam sido pagos indevidamente pelos consumidores mineiros, em função de um erro no cálculo das tarifas aplicadas na conta de luz. "Estamos ajuizando essa ação em nome de todos os consumidores mineiros, para que eles não necessitem ingressar com ações individuais. Acredito que as distribuidoras dificilmente terão êxito nessa disputa", avalia o advogado da ABC, Délio Malheiros. Ele informa que a Aneel também é citada no processo. A Cemig preferiu não comentar o assunto. A Energisa foi mas ainda não se manifestou. (20.10.2009) Energisa aprova lançamento de Units e dividendos intercalares O conselho de administração da Energisa aprovou nesta quinta-feira, 22 de outubro, o programa de emissão de Units, sendo cada Unit correspondente a uma ação ordinária e quatro preferenciais. Segundo o comunicado da empresa, a emissão ficará a cargo da Itaú Corretora. Além disso, a companhia aprovou a possibilidade de conversão de ações preferenciais em ordinárias e vice-versa, para permitir a emissão das Units. Com isso, a conversão poderá ser solicitada entre os dias 27 de outubro e 26 de novembro. Após essa data, a emissão de Units só poderá ser solicitada por meio da transferência de Múltiplos de Ações para a Conta do Programa de Units, que será instituída pela BM&FBovespa. (22.10.2009) Energisa aprova desdobramento de ações A Energisa aprovou, durante Assembléia Geral Extraordinária, o desdobramento da totalidade de ações ordinárias e preferenciais de emissão da companhia, de modo que cada ação ordinária seja desdobrada em cinco novas ações ON de emissão da companhia, e cada ação preferencial também seja desdobrada em cinco outras ações PN. A companhia também aprovou que, por tempo determinado, seja conferido aos acionistas, mediante solicitação dos titulares, o direito de converterem ações preferenciais em ordinárias e vice-versa. Além disso, a Energisa decidiu suprimir a vantagem das ações preferenciais de receberem dividendo 10% superior aos das ações

ordinárias. No entanto, a companhia assegurou dividendos pelo menos igual ao das ações ordinárias, ficando mantidas as demais vantagens existentes. (22.10.2009) MPF/RJ vai investigar Light, Ampla e Energisa sobre erros na conta de luz As distribuidoras do Rio de Janeiro Light, Ampla e Energisa Nova Friburgo serão investigadas pelo MPF/RJ, que vai analisar se as empresas tiveram o que classifica como "enriquecimento ilícito", com o erro no reajuste tarifário recém-apurado pelo TCU. As investigações foram instauradas pelas Procuradorias de República no Rio de Janeiro e em Nova Friburgo. No inquérito civil público aberto em Nova Friburgo, o MPF já pediu à Aneel esclarecimentos sobre os reajustes praticados nos últimos cinco anos pelas concessionárias que atuam em 11 municípios. O grupo de trabalho Energia e Combustíveis, da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, em Brasília, pedirá o ressarcimento dos consumidores pela tarifa de luz paga a mais. Se houver resistência das distribuidoras em atender à solução negociada com a agência reguladora, o GT pretende coordenar a proposição de ações civis públicas pelo MPF nos estados e no Distrito Federal. (28.10.2009) 42 – Enersul

Enersul: lucro sobe 81% no terceiro trimestre de 2009 A distribuidora de energia do Mato Grosso do Sul, a Enersul, registrou um aumento de 81,7% no lucro do terceiro trimestre deste ano, ao atingir ganhos de R$ 27,785 milhões. No mesmo período do ano passado, esse resultado foi de R$ 5,094 milhões. Já no acumulado de 2009, o lucro da empresa foi de R$ 50,640 milhões, bem acima dos R$ 35,829 milhões registrados em igual período de 2008. A receita líquida foi de R$ 216,452 milhões, entre julho e setembro, contra R$ 202,587 milhões do mesmo período do ano passado. (27.10.2009) 43 – Engevix

Curtas A Engevix recebeu neste mês o prêmio Be Inspired Awards 2009 pelo projeto da UHE Barra dos Coqueiros. Promovido pela Bentley, o concurso avalia projetos de vários países na área de infraestrutura, que mostrem autossuficiência, sustentabilidade e demonstrem ganhos às empresas e à sociedade. A Engevix apresentou o trabalho da usina na categoria "Connecting Project Teams". (27.10.2009) 44 – Ersa

Ersa recebe aporte do Brasil Energia

O fundo de investimentos em participação Brasil Energia, formado pelos fundos de pensão Petros, Funcep, Real Grandeza, Infraprev e Banesprev, além do BNDESPar e Pactual, se tornou sócio da Ersa, empresa de energia renovável do Pátria Investimentos. O fundo fez um aporte de R$ 300 milhões na companhia, que agora passa a ter capital de R$ 1 bilhão. Com isso, o Brasil Energia, que é administrado pelo BTG Pactual, assume 23% da empresa. Para os próximos dois anos, estão previstos investimentos de R$ 2 bilhões em PCHs e parques de geração de energia eólica. (13.10.2009) BTG investe em empresa de energia O BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, adquiriu 23,07% da Ersa, por R$ 300 milhões. A operação se deu por emissão de 163.419.877 ações ordinárias da Ersa subscritas pelo fundo de investimento em participações Brasil Energia, gerido pelo BTG Pactual. A Ersa foca em energia renovável, com usinas de pequeno e médio porte. (14.10.2009) 45 – Escelsa

S&P: Escelsa tem ratings colocados em CreditWatch positivo A Standard & Poor's colocou em CreditWatch positivo os ratings de crédito corporativo de longo prazo 'BB-' na escala global e 'brA+' na Escala Nacional Brasil atribuídos a Escelsa, e também o rating 'brA+' atribuído à sua emissão de debêntures no valor de R$ 200 milhões. De acordo com a agência de risco, a colocação na listagem CreditWatch reflete a visão de que há uma alta probabilidade de elevação dos ratings da Escelsa, visto que a empresa apresentou desempenho financeiro melhor do que o esperado no primeiro semestre de 2009. Sua geração de caixa e métricas, segundo a S&P, foram fortes no período, apesar da queda no consumo de energia no segmento industrial na área de concessão da distribuidora decorrente da recessão global. (05.10.2009) 46 – Furnas

Reprise do consórcio Furnas, Cemig e Neoenergia em Belo Monte Sócias na usina de Baguari (140 MW), Furnas, Cemig e Neoenergia podem repetir a parceria para o leilão de Belo Monte previsto para o fim do ano. As três empresas admitiram ontem a possibilidade de formar um consórcio, mas não confirmam a estratégia. "Podemos repetir o consórcio. É importante ressaltar que o país precisa de energia. Se o país tiver um crescimento econômico medíocre, precisará de pelo menos 2 mil MW a 3 mil MW novos por ano. Se for um bom crescimento, serão necessários 5 mil MW a 6 mil MW novos por ano", disse o superintendente de Empreendimentos de Geração de Furnas, Clovis Ribeiro. Mais contido, o diretor de Geração da Neoenergia, Carlos Baldi, confirmou o interesse do grupo na megausina. "A Cemig é uma boa parceira, mas não temos nenhuma definição. Pode ser qualquer empresa. O importante é

avaliar a rentabilidade do projeto", contou. A estratégia da Neonergia é parecida com a da Cemig. "Temos interesse em Belo Monte e em qualquer empreendimento que tenha rentabilidade de acordo com as expectativas da empresa. E ninguém faz Belo Monte sozinho", afirmou o diretor de Geração e Transmissão da Cemig, Luiz Henrique Carvalho. (21.10.2009) 47 – GE

Lucro líquido da GE recua 42%, para US$ 2,5 bi no terceiro trimestre A GE reportou lucro líquido de US$ 2,5 bilhões no terceiro trimestre de 2009, queda de 42% em relação ao resultado apresentado no mesmo período de 2008. O ganho por ação da companhia, considerada a maior fabricante de motores para jatos e turbinas elétricas do mundo, ficou em US$ 0,23, enquanto os analistas de mercado esperavam lucro por ação de US$ 0,20. As receitas do conglomerado atingiram US$ 37,8 bilhões na passagem trimestral, retrocesso de 20% na comparação anual. Para o CEO Jeff Immelt, a empresa está em processo de recuperação, mais ainda contido. (16.10.2009) 48 – LIGHT

Light amplia ação contra perdas Passados dez meses do início dos trabalhos da Light para diminuir o índice de perdas comerciais da comunidade de Santa Marta, na zona Sul do Rio de Janeiro, a empresa vai ampliar a iniciativa para as comunidades Cidade de Deus, na zona Oeste, e Babilônia/Chapéu Mangueira, na zona Sul da cidade. A campanha envolve melhorias na rede, cadastramento dos usuários e educação do consumo.As informações foram dadas pelo vice presidente de Operações e de Clientes da Light, Roberto Alcoforado.Alcoforado afirma ainda que o orçamento do plano para a Cidade De Deus está em fase de elaboração. Quando perguntado se, nesses dois locais, a Light seguirá o que foi executado em Santa Marta, o executivo pede cautela. (08.10.2009) Light contabiliza ganho A Light já apura 90% da energia elétrica utilizada pela comunidade Santa Marta, no Rio de Janeiro. Até janeiro deste ano, o índice de perdas comerciais no local era de 93%. A Light executa no Santa Marta, desde o início de 2009, um plano de melhorias na rede, de contabilização de usuários e combate a ligações clandestinas.A concessionária está adquirindo 20 mil medidores. Até o fim do ano, 40 mil desses equipamentos serão instalados. Os dados foram anunciados pelo vice presidente de Operações e de Clientes da Light, Roberto Alcoforado. O Santa Marta possui 1,4 mil moradores, mas antes do programa, apenas 80 unidades consumidoras eram faturadas pela Light, o que equivalia a R$ 650/mês. A empresa investiu R$ 2,1 milhões somente com a construção de nova

rede elétrica em 13,8 kV e instalação de transformadores, que duplicaram a capacidade instalada da comunidade. (08.10.2009) Light promove exposição de suprimentos neste mês A Light promove entre os dias 14 e 16 deste mês a 1ª Exposupri - Exposição de Suprimentos, no Rio de Janeiro. O evento tem como objetivo promover integração entre fornecedores, professores, estudantes e profissionais em geral para compartilhar experiências, gerando oportundades de negócio e promovendo atualização técnica ao público. Durante os três dias de exposição serão realizadas palestras cujos temas abordam principalmente tecnologias e sustentabilidade. (08.10.2009) Light fecha parceria com fornecedoras de equipamentos A Light fechou uma parceria com quatro empresas fornecedoras de equipamentos para instalação de suas fábricas no Rio de Janeiro. A Romagnole, Wirex Cable, Ficap e a Reluz, negociam R$ 40 milhões por ano em materiais com a distribuidora fluminense. De acordo com o superintendente de aquisição e logística da Light, Nelson Monteiro, o estado se beneficiará com a chegada das quatro empresas por conta do aumento da retenção de impostos e da geração de empregos. A expectativa é que o Rio arrecade cerca de R$ 2,8 milhões anuais com a implantação das companhias. "A chegada deles (fornecedores) promove uma maior integração da cadeia. Eles estarão dentro da área de concessão, observando os problemas que a empresa enfrenta no dia-a-dia. Com uma visão muito mais real, podem atuar mais rapidamente para a solucionar o problema", comentou o executivo. Além disso, a facilidade logística também reduzirá os estoques da Light, já que as compras poderão ser feitas de acordo com a demanda criada. (09.10.2009) Revisão tarifária: Light tem reposicionamento tarifário definitivo de 2,06% A Aneel aprovou nesta terça-feira, 13 de outubro, o resultado definitivo da segunda revisão tarifária periódica da Light (RJ). A diretoria estabeleceu o reposicionamento tarifário de 2,06% a ser aplicado nas tarifas no período de 7 de novembro de 2008 a 6 de outubro de 2009. Foi homologado ainda o componente Xe do Fator X de 0%, nos reajustes anuais de 2009 a 2012, e estabelecido o valor de R$ 1,819 bilhão para investimentos da companhia no período 2008-2013. A Aneel determinou ainda um referencial regulatório para perdas de energia no período 2008-2013. Foi estabelecido o índice de 5,61% para perdas técnicas e, para perdas não técnicas, foi estabelecida uma trajetória de redução de 38,98% para 31,82%.( 13.10.2009) Em resposta à CVM, Cemig esclarece notícias sobre aquisição de fatia da Light A Cemig esclareceu nesta sexta-feira (16) que "não existe até o presente momento qualquer resultado completo ou compromisso, ainda que preliminar", sobre a negociação para a compra das ações da Light em posse da Equatorial Energia e da Andrade Gutierrez. Em comunicado oficial em resposta à CVM, a empresa comenta que não há prazo previsto para a conclusão das negociações. Além disso, a Cemig destacou que irá divulgar "toda e qualquer informação relevante, quando efetivada, ainda que de forma preliminar" sobre o assunto. A resposta da Cemig é referente à matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo sob o título "Light é nossa" e à matéria publicada na

revista Veja sob o título "A Cemig quer comprar mais", que dizem que as negociações em relação à compra das ações da Light já estão em fase final, fazendo menção a valores a serem desembolsados. (16.10.2009) Cemig maior na Light A Cemig espera concluir até o fim do ano a negociação para aumentar a sua participação no controle da Light. A companhia mineira, que detém 25% da Rio Minas Energia (RME), grupo controlador da distribuidrora fluminense, está negociando a compra das participações da Andrade Gutierrez e da Equatorial no consórcio. "Queremos aumentar de 1/4 para 3/4 nossa participação na Light. Esperamos que até o fim do ano fechemos a negociação. Estou otimista", disse o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, nesta quinta-feira (22/10), durante a cerimônia de inauguração da hidrelétrica de Baguari (MG), de 140 MW. A companhia detém 34% do projeto, junto com Neoenergia (51%) e Furnas (15%). (22.10.2009) MPF/RJ vai investigar Light, Ampla e Energisa sobre erros na conta de luz As distribuidoras do Rio de Janeiro Light, Ampla e Energisa Nova Friburgo serão investigadas pelo MPF/RJ, que vai analisar se as empresas tiveram o que classifica como "enriquecimento ilícito", com o erro no reajuste tarifário recém-apurado pelo TCU. As investigações foram instauradas pelas Procuradorias de República no Rio de Janeiro e em Nova Friburgo. No inquérito civil público aberto em Nova Friburgo, o MPF já pediu à Aneel esclarecimentos sobre os reajustes praticados nos últimos cinco anos pelas concessionárias que atuam em 11 municípios. O grupo de trabalho Energia e Combustíveis, da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, em Brasília, pedirá o ressarcimento dos consumidores pela tarifa de luz paga a mais. Se houver resistência das distribuidoras em atender à solução negociada com a agência reguladora, o GT pretende coordenar a proposição de ações civis públicas pelo MPF nos estados e no Distrito Federal. (28.10.2009) 49 – Neoenergia

Neoenergia: participação em Belo Monte ainda está sendo avaliada A Neoenergia afirmou, em comunicado, que assim como diversos outros players do mercado, ainda está avaliando sua participação no projeto da hidrelétrica de Belo Monte. Segundo a nota, a companhia ainda está "entabulando tratativas preliminares com diversos outros atores econômicos setoriais buscando alternativas de participação no projeto que podem ou não considerar uma participação individual ou em conjunto com outros grupos". O comunicado informou ainda que a Neoenergia não celebrou com nenhum outro grupo qualquer documento preliminar para participação no projeto da usina. A Previ afirmou, na semana passada, que está costurando um consórcio formado por Neoenergia, CPFL Energia e a mineradora Vale, nas quais têm importante participação acionária. As empresas teriam 51% do consórcio com a Eletrobrás, ficando com 49%.(13.10.2009)

CPFL e Neoenergia negam parceria O Grupo Neoenergia e a CPFL negaram nesta terça-feira (13/10) que tenham celebrado qualquer convênio para disputar o leilão da hidrelétrica de Belo Monte. As empresas adimitiram em comunicado, no entanto, que estão apenas realizando estudos preliminares de viabilidade. Os dois comunicados foram enviados no mesmo dia. As energéticas tiveram que esclarecer à CVM as informações a respeito da possível composição de um consórcio entre a Neoenergia, a CPFL e a Vale. Na ocasião, o presidente da Previ, Sérgio Rosa, disse que a Vale, a CPFL e a Neoenergia estariam costurando a formação de um consórcio para disputar o leilão. A Previ faz parte do bloco de controle das três companhias. (13.10.2009) Reprise do consórcio Furnas, Cemig e Neoenergia em Belo Monte Sócias na usina de Baguari (140 MW), Furnas, Cemig e Neoenergia podem repetir a parceria para o leilão de Belo Monte previsto para o fim do ano. As três empresas admitiram ontem a possibilidade de formar um consórcio, mas não confirmam a estratégia. "Podemos repetir o consórcio. É importante ressaltar que o país precisa de energia. Se o país tiver um crescimento econômico medíocre, precisará de pelo menos 2 mil MW a 3 mil MW novos por ano. Se for um bom crescimento, serão necessários 5 mil MW a 6 mil MW novos por ano", disse o superintendente de Empreendimentos de Geração de Furnas, Clovis Ribeiro. Mais contido, o diretor de Geração da Neoenergia, Carlos Baldi, confirmou o interesse do grupo na megausina. "A Cemig é uma boa parceira, mas não temos nenhuma definição. Pode ser qualquer empresa. O importante é avaliar a rentabilidade do projeto", contou. A estratégia da Neonergia é parecida com a da Cemig. "Temos interesse em Belo Monte e em qualquer empreendimento que tenha rentabilidade de acordo com as expectativas da empresa. E ninguém faz Belo Monte sozinho", afirmou o diretor de Geração e Transmissão da Cemig, Luiz Henrique Carvalho. (21.10.2009) Neoenergia analisa Belo Monte A Neoenergia deverá entrar como minoritária no consórcio para a disputa da hidrelétrica de Belo Monte, contou o presidente da empresa, Marcelo Corrêa. A companhia ainda está analisando o projeto para definir sua participação, mas considera baixo o valor do investimento previsto pela EPE para a obra, de R$ 16 bilhões. O executivo informou que amanhã entrará em operação comercial a primeira máquina da hidrelétrica de Corumbá III (GO), de 93 MW. A expectativa é que a usina esteja concluída até o fim do ano. A Neoenergia planeja antecipar em seis meses a operação comercial de Dardanelos (MT), de 261 MW, prevista para meados de 2010. A empresa também vai entregar até fevereiro do próximo ano os estudos ambientais para a obtenção da Licença de Instalação de Baixo Iguaçu (PR), de 350 MW. (22.10.2009) Neoenergia: P&D ambiental em Baixo Iguaçu A Neoenergia vai propor à Aneel que parte dos recursos de P&D gerados pela futura hidrelétrica de Baixo Iguaçu (PR), de 350 MW, sejam aplicados em um programa autossustentável para o Parque Nacional do Iguaçu. A medida seria uma forma de acelerar a obtenção da licença de instalação do empreendimento, localizado a cerca de 10 km do parque, tombado pela Unesco como patrimônio natural da humanidade.O

presidente da Neoenergia, Marcelo Corrêa, espera entregar no início de 2010 os estudos necessários para a obtenção da LI da usina, leiloada em setembro de 2008. O investimento previsto na obra é de R$ 780 milhões. A Neoenergia detém 90% do empreendimento. Os outros 10% pertencem à Engevix. (28.10.2009) 50 – Passo Ferraz Energia

Passo Ferraz Energia é autorizada à produção independente de energia A Aneel autorizou a empresa Passo Ferraz Energia a estabelecer-se como produtora independente de energia através da instalação da pequena central hidrelétrica Passo Ferraz. A usina está localizada no município de Bom Jesus (SC). A empresa deverá apresentar à agência o novo cronograma de implantação do empreendimento em quinze dias. Caso a potência injetada não seja superior a 30 MW, a PCH terá redução de 50% nas tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição que incidirá na produção e no consumo da energia comercializada. A Aneel autorizou ainda a ampliação da capacidade instalada da hidrelétrica Salto. Localizada nos municípios de Itarumã e Caçu, em Goiás, a usina aumentará a potência de 108 MW para 116 MW. (16.10.2009) 51 – Poyry

Pöyry tenta crescer na área de energia no Brasil A Pöyry, empresa finlandesa de engenharia, está buscando ampliar sua atuação em outros setores, principalmente no desenvolvimento de projetos na área de energia no Brasil. A ideia dos dirigentes da consultoria é projetar não só usinas movida a energia renovável assim como desenvolver unidades de incineração de resíduos sólidos urbanos. No Brasil, os projetos de energia correspondem a 5% das receitas da filial. "Em cinco anos, a intenção é que a área de energia represente 30% a 35% da receita", diz Marcelo Cordaro, presidente da Pöyry Tecnologia.Um dos objetivos é centrar esforço na tarefa de "tropicalizar" suas usinas de geração de energia a partir dos resíduos de lixões. A empresa avaliou a produção de um aterro sanitário em SP, que produz 1,2 mil t de lixo por dia, que pode gerar energia para uma cidade de 1 milhão de habitantes. Segundo Cordaro, o desafio é conseguir viabilizar o investimento com o apoio do setor público. (05.10.2009) Pöyry aposta em expertise para entrar no mercado brasileiro de energia A estratégia da finlandesa Pöyry é usar a experiência adquirida na Europa para ganhar espaço no mercado brasileiro de energia. A empresa agora pretende atuar no setor elétrico, oferecendo serviços em toda a cadeia produtiva. Entre as fontes a serem trabalhadas no país, estão a energia nuclear e renováveis, dentre elas a eólica e a geração por meio de resíduos. A diretora de Negócios de Energia da Pöyry, Lúcia Coraça, contou que a empresa está focando na área de waste-to-energy. Ela disse que a

Pöyry desenvolve um projeto base para queima de 1,2 mil toneladas de lixo in natura por dia e que são capazes de gerar 30 MW, energia suficiente para abastecer uma cidade de um milhão de habitantes. A Pöyry também pretende participar da licitação promovida pela Eletronuclear para a compra de equipamentos para a usina nuclear de Angra 3 (RJ, 1.350 MW). No segmento eólico, a empresa não deve participar do leilão de eólicas, previsto para o dia 25 de novembro. No entanto, ela destaca que a empresa está entrando no mercado brasileiro, com know-how adquirido na Europa, onde atua desde a fase de verificação até a instalação de equipamentos para medição. (21.10.2009) 52 – Rede Energia

Rede Energia perde R$ 55 mi O grupo Rede Energia teve um prejuízo de R$ 55,6 milhões entre janeiro e setembro deste ano, informou a empresa em comunicado nesta terça-feira (13/10). O resultado do terceiro trimestre, no entanto, foi positivo com um lucro de R$ 39,5 milhões, ante um resultado negativo em 2008 de R$ 248,893 milhões. A receita líquida da companhia passou de R$ 2,706 bilhões entre janeiro e setembro de 2008 para R$ 3,751 bilhões em igual período de 2009. No resultado trimestral, a receita líquida foi de R$ 1,003 bilhão em 2008, contra os R$ 1,323 bilhão registrados neste ano. A receita bruta do grupo fechou em R$ 5,605 bilhões nos últimos nove meses do ano, contra os R$ 4,166 bilhões registrados em igual período de 2008. Já no terceiro trimestre, a receita bruta ficou em R$ 1,979 bilhão, ante os R$ 1,550 bilhão verificados no ano anterior. (13.10.2009) Rede Energia investe em gestão O grupo Rede Energia lançou um plano de modernização de práticas de gestão, que prevê a criação de um centro de serviços compartilhados que vai unificar processos contábeis, fiscais e financeiros até dezembro. Outras etapas serão desenvolvidas ao longo dos próximos três anos. O investimento não é revelado. O projeto inclui a implantação de sistema de ERP da SAP e remodelação do call center. Haverá ainda atualização do cadastro técnico, operacional e patrimonial de 100% dos ativos das companhias controladas. A Celpa será a primeira distribuidora a passar por esse levantamento. Como parte do processo, a Celtins inicia neste mês um projeto piloto que permitirá a imediata emissão de contas aos clientes no ato da leitura do medidor de energia. A idéia é disponibilizar 170 kits de leitor e impressora às equipes para atendimento de 400 mil clientes urbanos da companhia. A impressão local evitará custos de envio de correspondência. (20.10.2009) 53 – Suez

Suez vai ampliar investimentos no Brasil

O presidente do grupo francês, Suez Energy, Gerard Mestrallet, confirma que analisa a participação na licitação para construção da hidrelétrica Belo Monte, no rio Xingu, mas vai muito além. Ele fala em investir em energia nuclear no país e, quem sabe, associar-se à Petrobras no mercado de GNL. Mestrallet esteve recentemente com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, em Paris, e apresentou à estatal brasileira um projeto para instalação de uma unidade de liquefação de gás que será construída em cima de uma plataforma flutuante em alto mar na Austrália, em sociedade com o grupo australiano Santos. O executivo não deu detalhes de sua conversa com Gabrielli. Questionado sobre a possibilidade de investir em exploração e produção de gás no Brasil, Mestrallet lembrou que o grupo GDF Suez tem atividades de exploração e produção de gás em vários países, mas não no Brasil. (16.10.2009) 54 – Terna

Cemig: compra da Terna na reta final O Conselho de Administração da Cemig se reúne no fim deste mês para deliberar sobre os termos do contrato que regulará a parceira com o FIP Coliseu na aquisição do controle da Terna Participações. A expectativa é que a liquidação financeira seja concluída em 3 de novembro. A Cemig finalizou ontem a distribuição de quotas da primeira emissão do fundo, em operação de R$ 1,3 bilhão, que dará 51% do capital da transmissora ao fundo. A compra do controle da Terna Participações - fechada por R$ 2,33 bilhões - foi divulgada em abril deste ano e prevê a aquisição de 65,86% de suas ações. O acordo com o fundo prevê que a Cemig mantenha uma participação acionária de 49% das ações ordinárias emitidas pela SPE que vai comprar a Terna. O FIP Coliseu deterá os 51% restantes da SPE e terá opção de venda dos papéis para a Cemig. (20.10.2009) 55 – Tractebel

Tractebel vai à Justiça para encerrar contrato com Cien A Tractebel resolveu ir à Justiça para cobrar uma conta milionária da Cien. A discussão que agora tramita na primeira instância da Justiça catarinense é para cancelar o contrato em que a Cien se comprometia a entregar 300 MW de energia à Tractebel por 20 anos, a um preço estimado de R$ 90 o MWh. Com esses números é possível estimar que o valor desse contrato gira em torno de R$ 4 bilhões. De acordo com Manoel Zaroni, presidente da Tractebel Energia, o processo judicial pede que o contrato seja cancelado, com o pagamento da devida multa de rescisão contratual, e ainda que a Cien seja obrigada a ressarcir os prejuízos que a empresa do grupo GDF Suez teve por não ter recebido os 300 MW prometidos desde 2005. Zaroni alega que esse montante de energia fazia parte do portfólio da empresa e por isso a geradora e comercializadora vendeu esse volume a outros agentes do mercado. (29.10.2009)

56 – VBC Energia

Elétricas decidem pagar dividendos e juros sobre capital próprio neste mês Celpe, Cteep e VBC Energia realizarão o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio a seus acionistas. O maior valor será pago pela VBC Energia, que distribuirá dividendos no valor de aproximadamente R$ 36,73 por ação ordinária e R$ 40,40 por ação preferencial, para os detentores de ações no último dia 30 de setembro. O pagamento dos dividendos será feito até o próximo dia 15 de outubro. A Celpe distribuirá cerca de R$ 0,26 por ação ordinária e por ação preferencial classe A, e R$ 0,29 por ação preferencial classe B. O pagamento será feito a partir do próximo dia 16 de dezembro, sem atualização monetária, baseado na posição acionária de 30 de setembro. O conselho de administração da Cteep aprovou o pagamento de dividendos com valores próximos a R$ 0,68 por ação de ambas as espécies e juros sobre o capital próprio a R$ 0,41 por ação de ambas as espécies. O pagamento será efetuado no próximo dia 21 deste mês. (05.10.2009)