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    INEMATCENTRO NEFROLGICO DE

    TANGAR DA SERRA

    PROTOCOLO DE SEGURANA DO TRABALHO

    PARA ACIDENTES COM MATERIAL PERFURO

    CORTANTE E MATERIAL BIOLGICO

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    Este instrumento permite o atendimento aos profissionais que sofram exposio a

    material biolgico com risco de soroconverso (HIV, HBV e HCV), estabelecendo conduta de

    atendimento inicial, orientao e seguimento dos trabalhadores acidentados, uso de

    quimioprofilaxia e notificao de casos.

    Este protocolo atende a todos os profissionais do INEMAT, que desenvolvam atividades

    nos seguintes setores:

    a) Sala Branca I;

    b) Sala Amarela B;

    c) Sala II;

    d)

    Setor Ambulatorial;

    e) Consultrios;

    f) Sala de Emergncia/ recuperao/ procedimentos;

    g) Reusos;

    OBS: Este protocolo parte complementar do POP Biossegurana do INEMAT.

    1 - SITUAES QUE AUMENTAM O RISCO DE ACIDENTES COM

    AGENTES BIOLGICOS NO SETOR DE TRABALHO

    Situaes que devem ser evitadas:

    Ignorar ou desconhecer detalhes da natureza do trabalho;

    Ausncia de planejamento improvisao;

    Desateno nas tarefas, brincadeiras no trabalho;

    Precaues: noite mal dormida na vspera;

    Uso de bebidas alcolicas (e outras drogas);

    Uso de calados abertos, cabelos soltos, roupas esvoaantes;

    Comer, beber ou fumar no momento de trabalho;

    Roer unhas, esfregar os olhos;

    Introduzir os dedos nas narinas, espremer as espinhas e cravos;

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    Puxar a pele nas cutculas, fazer cutcula antes do expediente;

    Fazer barba antes do expediente;

    Deixar de lavar as mos sempre que necessrio;

    Deixar de usar luvas, avental culos protetores, sempre que indicados;

    Entortar ou quebrar agulhas (maior nmero de acidentes) Retirar agulhas das

    seringas (maior nmero de acidentes);

    Demora no descarte adequado (maior nmero de acidentes);

    Recipientes de descarte perfuro-cortantes afastados, repletos, vidraria trincada,recolher com as mos vidros quebrados;

    Trabalhar doente, exames admissionais e peridicos incompletos;

    Falta de vacinao;

    Conduta inadequada na ps-exposio.

    Uso de celular em horrio imprprio.

    2 - CONSIDERAES GERAIS/NORMAS DE SEGURANA

    1. Uso obrigatrio de aventais de mangas longas, fechado na frente e longo (abaixo do

    joelho);

    2. Uso do avental plstico: Sala branca I e II: cor azul/ verde;

    Sala amarela B e sala II no 3turno: cor amarela;

    Uso de visores apropriados -culos para as atividades de risco, como a manipulao de

    produtos biolgicos;

    3. Lavagem das mos antes e aps qualquer procedimento que houver contato da pele com

    sangue e secrees de qualquer natureza;

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    4. Uso obrigatrio de mscaras na manipulao de substncias qumicas e na presena de

    agentes biolgicos;

    5.

    Uso obrigatrio de luvas na manipulao de material biolgico (sangue/secrees) e

    sempre que houver possibilidade de contato com matria orgnica;

    6. No usar EPIs fora do setor de trabalho;

    7. No colocar objetos na boca, como por exemplo, canetas, lpis, etc;

    8. Atualizar o esquema de vacinao para todos os funcionrios que esto direta ou

    indiretamente em contato com matria orgnica (ex: hepatite B);

    9. Notificar imediatamente a chefia e ao CIPA por meio de formulrio prprios, em caso de

    acidente de trabalho;

    10. Manter o setor organizado e livre de materiais no pertinente ao servio;

    11. Manter as portas fechadas durante as horas de trabalho;

    12. proibido pessoas que estejam usando luvas, pegar em maanetas, telefones, puxadores

    de armrio e outros objetos de uso comum;

    13. Desprezar agulhas, lminas e outros materiais perfuro cortantes em recipientes de

    paredes rgidas;

    14. Nunca reencapar, dobrar ou quebrar agulhas utilizadas;

    15. Desprezar qualquer material que no esteja ntegro e em perfeitas condies de uso;

    16.

    Toda amostra biolgica considerada contaminada ou potencialmente contaminada;17. Descontaminar os resduos biolgicos de forma apropriada com desinfetantes eficazes;

    18. Todo material contaminado deve ser guardado de forma segura para posterior

    desinfeco;

    19. No desprezar nenhum material slido, produto qumico e biolgico dentro da pia ou da

    rede de esgoto, devendo ser descontaminado antes da lavagem e do descarte;

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    20. Ao derramar qualquer substancia, providenciar limpeza adequada, sobretudo material

    biolgico;

    21.

    O lixo potencialmente infectante, caso no seja incinerado, deve ser colocado em um

    recipiente a prova de vazamento e devidamente fechado. Deve ser transportado de modo

    seguro;

    22. As lixeiras devem ser de pedal e forradas com plstico padro em todas as salas;

    23. O pessoal da limpeza deve usar luvas plsticas, aventais e botas plsticas durante os

    procedimentos de limpeza e de coleta do lixo hospitalar;

    24. No usar uma tomada de energia para trs diferentes aparelhos eltricos;

    25. Revisar periodicamente os extintores de incndio;

    26. Identificar ou mapear as reas de riscos biolgicos, mantendo afixado o smbolo

    internacional de biossegurana de acordo com nveis de segurana.

    3 - CONDUTAS GERAIS APS O ACIDENTE

    Cuidados com a rea exposta

    Lavagem do local exposto com gua e sabo nos casos de exposio percutnea ou cutnea.

    Nas exposies de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com gua ou soluo salina

    fisiolgica.

    No h evidncia de que o uso de antisspticos ou a expresso do local do ferimento

    reduzam o risco de transmisso, entretanto, o uso de antissptico no contra-indicado. No devem ser realizados procedimentos que aumentem a rea exposta, tais como cortes e

    injees locais. A utilizao de solues irritantes (ter, glutaraldedo, hipoclorito de sdio)

    tambm est contra-indicada.

    * Aplicar soluo anti-sptica sobre a leso, PVPI ou lcool iodado, friccionando por no

    mnimo 30;

    * Procurar imediatamente a CIPA para registrar a ocorrncia;

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    Avaliao do acidente

    Estabelecer o material biolgico envolvido: sangue, fluidos orgnicos potencialmente

    infectantes (smen, secreo vaginal, liquor, lquido sinovial, lquido pleural, peritoneal,

    pericrdico e amnitico), fluidos orgnicos potencialmente no-infectantes (suor, lgrima,

    fezes, urina e saliva), exceto se contaminado com sangue.

    Tipo de acidente: perfurocortante, contato com mucosa, contato com pele com soluo de

    continuidade.

    Conhecimento da fonte: fonte comprovadamente infectada ou exposta situao de risco ou

    fonte com origem fora do ambiente de trabalho.

    Fonte desconhecida.

    Orientaes e aconselhamento ao acidentado

    Com relao ao risco do acidente.

    Possvel uso de quimioprofilaxia.

    Consentimento para realizao de exames sorolgicos.

    Comprometer o acidentado com seu acompanhamento durante seis meses.

    Preveno da transmisso secundria.

    Suporte emocional devido estresse ps-acidente. Orientar o acidentado a relatar de imediato os seguintes sintomas: linfoadenopatia, rash, dor

    de garganta, sintomas de gripe (sugestivos de soroconverso aguda).

    Reforar a prtica de biossegurana e precaues bsicas em servio.

    4 - AVALIAO DA EXPOSIO NO ACIDENTE COM MATERIAL BIOLGICO

    Deve ocorrer imediatamente aps o acidente e, inicialmente, basear-se em uma adequada

    anamnese do acidente, caracterizao do paciente fonte, anlise do risco, notificao do

    acidente e orientao de manejo e medidas de cuidado com o local exposto.

    A exposio ocupacional a material biolgico deve ser avaliada quanto ao potencial de

    transmisso de HIV, HBV e HCV com base nos seguintes critrios:

    Tipo de exposio.

    Tipo e quantidade de fluido e tecido.

    Status sorolgico da fonte.

    Status sorolgico do acidentado. Susceptibilidade do profissional exposto.

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    Quanto ao tipo de exposio

    As exposies ocupacionais podem ser:

    Exposies percutneas: leses provocadas por instrumentos perfurantes e/ou cortantes

    (p.ex.agulhas, bisturi, vidrarias).

    Exposies em mucosas: respingos em olhos, nariz, boca e genitlia.

    Exposies em pele no-ntegra: por exemplo: contato com pele com dermatite, feridas

    abertas, mordeduras humanas consideradas como exposio de risco, quando envolverem a

    presena de sangue.

    Nesses casos, tanto o indivduo que provocou a leso, quanto aquele que foi lesado, devem ser

    avaliados.

    Quanto ao tipo de fluido e tecido

    Fluidos biolgicos de risco:

    Hepatite B e C: o sangue fluido corpreo que contm a concentrao mais alta de VHB e o

    veculo de transmisso mais importante em estabelecimentos de sade. O HBsAg tambm

    encontrado em vrios outros fluidos corpreos incluindo: smen, secreo vaginal, leite

    materno, lquido cefalorraquidiano, lquido sinovial, lavados nasofarngeos, saliva e suor.

    HIV: sangue, lquido orgnico contendo sangue visvel e lquidos orgnicos potencialmenteinfectantes (smen, secreo vaginal, liquor e lquidos peritoneal, pleural, sinovial,

    pericrdico e aminitico).

    Materiais biolgicos considerados potencialmente no-infectantes:

    Hepatite B e C: escarro, suor, lgrima, urina e vmitos, exceto se tiver sangue.

    HIV: fezes, secreo nasal, saliva, escarro, suor, lgrima, urina e vmitos, exceto se tiver

    sangue.

    Quantidade de fluidos e tecidos:

    As exposies de maior gravidade envolvem:

    Maior volume de sangue:

    Leses profundas provocadas por material cortante.

    Presena de sangue visvel no instrumento.

    Acidentes com agulhas previamente utilizadas em veia ou artria de paciente-fonte.

    Acidentes com agulhas de grosso calibre.

    Agulhas com lmen.

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    Maior inoculao viral:

    Paciente-fonte com HIV/aids em estgio avanado.

    Infeco aguda pelo HIV.

    Situaes com viremia elevada.

    Deve-se observar, no entanto, que h a possibilidade de transmisso, mesmo quando a carga

    viral for baixa e quando houver a presena de pequeno volume de sangue.

    Status sorolgico da fonte (origem do acidente)

    O paciente-fonte dever ser avaliado quanto infeco pelo HIV, hepatite B e hepatite C, no

    momento da ocorrncia do acidente. Somente sero consideradas as informaes disponveis

    no pronturio sobre resultados de exames laboratoriais, histria clnica prvia e diagnstico deadmisso se positivos para determinada infeco (HIV, HBV, HCV).

    Quando a fonte conhecida

    Caso a fonte seja conhecida mas sem informao de seu status sorolgico, necessrio

    orientar o profissional acidentado sobre a importncia da realizao dos exames HBsAg, Anti-

    HBc , Anti-HCV e Anti-HIV.

    Deve ser utilizado o teste rpido para HIV, sempre que disponvel, junto com os examesacima especificados.

    Caso haja recusa ou impossibilidade de realizar os testes, considerar o diagnstico mdico,

    sintomas e histria de situao de risco para aquisio de HIV, HBC e HCV.

    Exames de deteco viral no so recomendados como testes de triagem.

    Quando a fonte desconhecida

    Levar em conta a probabilidade clnica e epidemiolgica de infeco pelo HIV, HCV, HBV prevalncia de infeco naquela populao, local onde o material perfurante foi encontrado

    (emergncia, bloco cirrgico, dilise), procedimento ao qual ele esteve associado, presena ou

    no de sangue, etc.

    Status sorolgico do acidentado

    Verificar realizao de vacinao para hepatite B;

    Comprovao de imunidade atravs do Anti-HBs.

    * Colher sangue (10 ml) sem anticoagulante, encaminhar ao laboratrio para realizar as

    seguintes sorologias: Anti HIV, Hbs Ag, Anti Hbs, Anti HCV.

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    5 - MANEJO FRENTE AO ACIDENTE COM MATERIAL BIOLGICO

    Condutas frente ao acidente com exposio ao HIV)

    Paciente-fonte HIV positivoUm paciente-fonte considerado infectado pelo HIV quando h documentao de exames

    Anti-HIV positivos ou o diagnstico clnico de aids

    Conduta: anlise do acidente e indicao de quimioprofilaxia anti-retroviral (ARV)/Profilaxia

    Ps-Exposio (PPE).

    Paciente-fonte HIV negativo

    Envolve a existncia de documentao laboratorial disponvel e recente (at 60 dias para oHIV) ou no momento do acidente, atravs do teste convencional ou do teste rpido. No est

    indicada a quimioprofilaxia anti-retroviral.

    Paciente-fonte com situao sorolgica desconhecida

    Um paciente-fonte com situao sorolgica desconhecida deve, sempre que possvel, ser

    testado para o vrus HIV, depois de obtido o seu consentimento; deve-se colher tambm

    sorologias para HBV e HCV.

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    Paciente-fonte desconhecido

    Na impossibilidade de se colher as sorologias do paciente-fonte ou de no se conhecer o

    mesmo (p.ex., acidente com agulha encontrada no lixo), recomenda-se a avaliao do risco de

    infeco pelo HIV, levando-se em conta o tipo de exposio, dados clnicos e

    epidemiolgicos.

    Indicao de Profilaxia Ps-Exposio (PPE)

    Quando indicada, a PPE dever ser iniciada o mais rpido possvel, idealmente, nas primeiras

    duas horas aps o acidente. Estudos em animais sugerem que a quimioprofilaxia no eficaz

    quando iniciada 24 a 48 horas aps a exposio. Recomenda-se que o prazo mximo, para

    incio de PPE, seja de at 72 horas aps o acidente. A durao da quimioprofilaxia de 28dias. Atualmente, existem diferentes medicamentos anti-retrovirais potencialmente teis,

    embora nem todos indicados para PPE, com atuaes em diferentes fases do ciclo de

    replicao viral do HIV.

    Mulheres em idade frtil: oferecer o teste de gravidez para aquelas que no sabem informar

    sobre a possibilidade de gestao em curso.

    Nos casos em que se suspeita que o paciente-fonte apresenta resistncia aos anti-retrovirais,

    iniciar a PPE com os anti-retrovirais habituais e encaminhar o acidentado para umespecialista.

    Os esquemas preferenciais para PPE estabelecidos pelo Ministrio da Sade so:

    1) Bsico ZIDOVUDINA (AZT) + LAMIVUDINA (3TC) Preferencialmente combinados

    em um mesmo comprimido.

    2) Expandido AZT + 3TC + INDINAVIR OU NELFINAVIR.

    Doses habitualmente utilizadas na infeco pelo HIV/aids devem ser prescritas nos esquemas

    de PPE.O esquema padro de AZT (zidovudina) associado 3TC (lamivudina) est indicado para a

    maioria das exposies.

    O uso habitual de AZT + 3TC est relacionado:

    ao fato destes medicamentos existirem combinados em uma mesma cpsula e permitirem

    melhor adeso pela facilidade do esquema posolgico; ao efeito profiltico da zidovudina

    descrito no estudo caso-controle em profissionais de sade e no Aids Clinical Trial Group 076

    (preveno da transmisso materno-fetal do HIV);

    a lamivudina ser um dos inibidores de transcriptase reversa anlogo de nucleosdeo (ITRN)

    com menor ocorrncia de efeitos adversos.

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    Esquemas expandidos com acrscimo de um inibidor de protease (IP), preferencialmente o

    nelfinavir ou o indinavir, devem ser cogitados em situaes de alto risco e quando houver

    possibilidade de resistncia viral.

    O objetivo da quimioprofilaxia com os atuais esquemas combinados de anti-retrovirais (dois

    ou trs medicamentos) inclui no somente aspectos relacionados com a maior potncia anti-

    retroviral, mas tambm a uma maior cobertura contra vrus resistentes, j que um nmero

    cada vez maior de pacientes faz uso de anti-retrovirais e a transmisso de vrus resistentes j

    foi demonstrada em diferentes situaes.

    No existe, entretanto, nenhum dado que demonstre que a combinao de drogas seja mais

    eficaz para profilaxia do que a zidovudina (ou outros agentes) de forma isolada.

    Para a escolha do esquema profiltico em exposies envolvendo pacientes-fonte infectadospelo HIV/aids, deve-se avaliar a histria prvia e atual de uso dos anti-retrovirais e os

    parmetros que possam sugerir a presena de vrus resistentes como o tratamento anti-

    retroviral prolongado e a ocorrncia, durante o tratamento, de progresso clnica, aumento de

    RNA viral, queda dos nveis de linfcitos CD4+ e falta de resposta na troca do esquema

    medicamentoso.

    Na dvida sobre o tipo de acidente, melhor comear a profilaxia e posteriormente reavaliar a

    manuteno ou mudana do tratamento.

    Preveno transmisso secundria:

    Nos casos de exposio ao HIV, o profissional acidentado deve realizar atividade sexual com

    proteo pelo perodo de seguimento, mas principalmente nas primeiras seis a 12 semanas

    ps-exposio. Deve tambm evitar: gravidez, doao de sangue, plasma, rgos, tecidos e

    smen. O aleitamento materno deve ser interrompido.

    Condutas frente ao acidente com exposio ao HBV

    As recomendaes vo depender do status sorolgico do paciente fonte e dos nveis de Anti-

    HBs do profissional acidentado

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    TABELA DE VACINAS OBRIGATRIAS - DADOS PS-EXPOSIO

    Vacinas Dados Importantes

    Hepatite B

    (Recombinante). No

    infectante.

    Dose: 1ml: 10 ou 20

    mg IM( ou SC)

    Pr exposio: 3 doses IM( deltide) 0-1-6 meses, sem

    reforo.

    Imunodeprimidos: 3 doses dobradas 0-1-6 meses.

    Sorologia Prvia: dispensvel.

    Sorologia posterior: 2 meses aps a 3 dose: Anti HBs ( para

    os mais expostos).

    No responsivos definitivos: suscetvel, no vacinar mais.Sem efeito no portador ou na hepatite incubada.

    PS EXPOSIO: 4 doses IM, 1 dose at 7 dias aps

    acidente (0-1-2-6 meses).

    Hepatite A ( Vrus

    inativado)

    Dose: 1 ml

    50 u ou 720 UE1 IM (

    adulto) dependendo da

    apresentao comercial

    Pr exposio: 3 doses IM (deltide);

    0-1-6 meses, sem esforo;

    Sorologia prvia: conveniente ( IgG VHA);Sorologia

    posterior no indicada;Sem efeito na hepatite incubada.

    Indicada para manipuladores e alimentos e profissionais das

    reas e pediatria, gastroenterologia e infectologia.

    PS EXPOSIO:confirmar suscetibilidade; 1 dose, 2

    dose com 15 dias e 3 com 6 meses.

    Grvidas: podem usar.

    Gripe (Vrus inativado)Dose: 0,5 ml IM( ou

    SC)

    Pr exposio: uma dose IM anual.Sem efeito na gripe incubada.

    PS EXPOSIO: sem efeito.

    Indicada para profissionais e sade que prestam assistncia e

    pacientes idosos ou portadores de doenas debilitantes.

    Grvidas: podem usar.

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    Vacinas Dados Importantes

    Trplice Viral

    Rubola

    Sarampo

    Caxumba (vrus vivo

    atenuado)

    Dose: 5 ml (SC)

    Pr exposio: dose nica subcutnea 0,5 ml.

    PS EXPOSIO: sem efeito.

    Sorologia prvia: desnecessria.

    Contra indicada para gestantes, imunodeprimidos ( portadores

    e HIV sem manifestaes clinicas podem ser vacinadas).

    Gravidez deve ser evitada at 3 meses aps a vacinao.

    No usar simultaneamente com imunoglobulinas.

    Febre amarela (vrus

    vivo atenuado)

    Dose: 0,5

    Pr exposio: dose nica 0,5 ml SC

    Reforo: 10/10 anos

    Contra indicada: doenas graves (neoplasia), uso de

    imunodepressoras (aguardar 1 ms), grvidas ( salvo as

    epidemias).

    Dose: 0,5 ml SC, nica.

    Tuberculose (bacilos

    vivos atenuados)

    Dose: 0,1 ml(ID)

    Dose: 0,1 ml intradrmico

    Reforo: no

    Indicada para profissionais a sade com PPD negativo como

    alternativa vigilncia da viragem

    Contra indicada: imunossupresso medicamentosa ou no,

    gravidez, portador e HIV sintomtico.

    6 - ORIENTAES PARA O REGISTRO DE ACIDENTE DE TRABALHO

    Todo acidente de trabalho com perfuro cortantes e material biolgico deve ser

    comunicado imediatamente ao enfermeiro chefe, este por sua vez, deve comunicar

    imediatamente o responsvel administrativo e CIPA.

    Para encaminhamento do acidentado realizar os exames sorolgicos necessrio o

    preenchimento do Termo de consentimento, por parte do acidentando bem como do paciente

    fonte (quando este no estiver com os exames atualizados). Aps encaminhamento do

    acidentado para os procedimentos citados anteriormente, a CIPA deve redigir relatrio de

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    acidente com informaes detalhadas do fato pelo prprio acidentado bem como de

    testemunhas.

    A emisso da CAT* deve ocorrer em at no mximo 24 horas aps acidente, o qual deve ser

    anexado ao livro de registros de acidentes.

    O servidor o responsvel pela comunicao imediata do acidente chefia do seu local de

    trabalho.

    Compete chefia do servidor, aps informada pelo acidentado, emitir a comunicao de

    acidente.

    Toda a documentao, CAT, relatrios de acidentes, devem ser apresentados durante reunio

    da CIPA, para analise e posterior aplicao de medidas preventivas.

    * modelo em anexo.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Exposio a materiais biolgicos / Ministrio da Sade, Secretaria de Ateno Sade,

    Departamento de Aes Programticas Estratgicas. Braslia : Editora do Ministrio da

    Sade, 2006. 76 p.:il. (Srie A. Normas e Manuais Tcnicos) (Sade do Trabalhador ; 3.

    Protocolos de Complexidade Diferenciada).

    Biossegurana, POP. Centro Nefrolgico de Tangar da Serra.2015.

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    ANEXOS 1

    CAT COMUNICADO DE ACIDENTE DE TRABALHO

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    ANEXO 2 -

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    ANEXO 3