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23 R Dental Press Estét - v. 2, n. 4, p. 23-67, out./nov./dez. 2005 Caso Clínico Protocolo clínico para utilização de uma nova cerâmica vítrea reforçada por leucita Sidney Kina - Professor de Prótese Dentária e Odontogeriatria da Universidade Estadual de Maringá - UEM; - Editor da Revista Dental Press de Estética. Resumo As cerâmicas dentárias, além de qui- micamente estáveis, apresentam propriedades ópticas excelentes quando comparadas às estruturas dentárias, garantindo assim um pos- to especial no rol dos materiais res- tauradores estéticos. Porém, sua co- nhecida friabilidade limita seu uso, exigindo estratégias para sua prote- PalavRaS-chave: Cerâmicas dentárias. Leucita. IPS Empress Esthetic. ção contra os estresses da mastiga- ção. Assim, várias formas de reforço à sua estrutura estão descritas na li- teratura e aplicadas na Odontologia restauradora. O presente trabalho descreve a utilização clínica de um novo material cerâmico reforçado por leucita denominado IPS Empress Esthetic (Ivoclar Vivadent), através de cinco casos clínicos.

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Protocolo E-max

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23R Dental Press Estét - v. 2, n. 4, p. 23-67, out./nov./dez. 2005

Caso Clínico

Protocolo clínico para utilização de uma nova cerâmica vítrea reforçada por leucita

Sidney Kina

- Professor de Prótese Dentária e Odontogeriatria da Universidade Estadual de Maringá - UEM;- Editor da Revista Dental Press de Estética.

ResumoAs cerâmicas dentárias, além de qui-micamente estáveis, apresentam propriedades ópticas excelentes quando comparadas às estruturas dentárias, garantindo assim um pos-to especial no rol dos materiais res-tauradores estéticos. Porém, sua co-nhecida friabilidade limita seu uso, exigindo estratégias para sua prote-

PalavRaS-chave: Cerâmicas dentárias. Leucita. IPS Empress Esthetic.

ção contra os estresses da mastiga-ção. Assim, várias formas de reforço à sua estrutura estão descritas na li-teratura e aplicadas na Odontologia restauradora. O presente trabalho descreve a utilização clínica de um novo material cerâmico reforçado por leucita denominado IPS Empress Esthetic (Ivoclar Vivadent), através de cinco casos clínicos.

Protocolo clínico para utilização de uma nova cerâmica vítrea reforçada por leucita

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Tabela 1 - Resistência à flexão de acordo com o valor limite ISO 6872.

Material Resistência à Flexão

valor limite: ISO 6872

IPS Empress 138 +/- 12MPa 100MPa

IPS Empress Esthetic 160 +/- 8MPa 100MPa

Medições internas, Ivoclar Vivadent AG, Schaan, 20034, 5

Tabela 2 - Indicações do sistema IPS Empress Esthetic3.

InTROduçãO

As propriedades físicas das cerâmicas den-

tárias há muito são apreciadas na Odontolo-

gia restauradora. Com sua natureza vítrea e

cristalina (núcleos cristalinos), elas apresen-

tam interação de reflexão óptica elaborada,

muito semelhante às estruturas dentárias.

Graças à sua inércia química característica, suas

propriedades de solubilidade e corrosão são

bastante adequadas, além de constituírem ex-

celentes isolantes, com baixa condutividade e

difusividade térmica e elétrica, possibilitando a

construção de restaurações com boa aparência

e tolerância ao meio bucal1,2.

Suas qualidades mecânicas, entretanto, apre-

sentam comportamento pouco plástico, com

propriedades tensionais precárias, tornando-as

um material com baixa maleabilidade e sensi-

velmente friável, contra-indicando sua utiliza-

ção em regiões de suporte de carga ou estresse

mastigatório. Desta forma, diferentes mecanis-

mos foram considerados para melhorar suas ca-

racterísticas, reduzindo seu potencial de falhas

sob estresse. Uma das estratégias para melhorar

esta característica foi uma maior incorporação

de leucita fortalecendo mecanicamente a estru-

tura da cerâmica dentária. As cerâmicas à base

de leucita (KAlSi2O6 ou K2O•Al2O3•4SiO2) a utili-

zam como uma fase de reforço em quantidades

que variam de 35 a 55%. Disponíveis na forma de

lingotes de cerâmica, são prensados geralmen-

te em temperaturas entre 1150 e 1180°C (sob

pressão de 0,3 a 0,4 MPa), utilizando a técnica de

molde refratário confeccionado pela técnica de

cera perdida. Ao final, a microestrutura dessas

cerâmicas prensadas pelo calor consiste de cris-

tais de leucita com tamanho variando entre 1 a

5µm que, dispersas na matriz vítrea, funcionam

como arcabouço de reforço para a estrutura da

cerâmica1.

O material de referência deste processo é

conhecido comercialmente como Empress (Sis-

tema IPS Empress, Ivoclar Vivadent), estando no

mercado odontológico desde 1991. Trabalhado

basicamente pela técnica de coloração ou ma-

quiagem (muito embora aceite a técnica de

redução e estratificação de capas de cerâmica),

suas indicações clínicas são para trabalhos uni-

tários como coroas e facetas anteriores, inlays

e onlays3.

Recentemente, uma nova cerâmica reforça-

da por leucita foi disponibilizada sobre o nome

comercial de IPS Empress Esthetic, integrando o

Sistema Empress (Ivoclar Vivadent)4. O presente

trabalho tem por objetivo descrever sua utiliza-

ção clínica, através de cinco casos clínicos, assim

como estabelecer nossas primeiras impressões

sobre este produto.

IPS eMPReSS eSTheTIc

Desenvolvido a partir do sistema IPS Empress,

o Empress Esthetic é composto por três partes

Indicação Forma de aplicação

Inlays / Onlays Glazeadas

Facetas laminadas Glazeadas ou parcialmente estratificadas

Coroas anteriores Glazeadas ou parcialmente estratificadas

Coroas posteriores Glazeadas

Sidney Kina

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coordenadas: pastilhas, cerâmica de cobertura

(Veneer) e revestimento (Esthetic Speed)3.

O IPS Empress Esthetic é uma cerâmica ví-

trea reforçada por leucita, cuja pastilha cerâmica

para injeção apresenta a formulação clássica do

sistema IPS Empress: K2O•Al2O3•SiO2. Entretan-

to, graças a novas tecnologias de processamen-

to, suas características foram otimizadas. Com

cristais de leucita menores e uma distribuição

mais homogênea e compacta, ele alcança pro-

priedades mecânicas melhores (Tab. 1) assim

como maiores níveis de translucidez.

Coordenado com as novas pastilhas, uma

cerâmica de cobertura (IPS Empress Esthetic

Veneer), com temperaturas de cocção mais

baixas, foi desenvolvida para estratificação

cerâmica da porção incisal em facetas e co-

roas anteriores. Esta possibilidade otimiza as

caracterizações e efeitos internos desta re-

gião de propriedades ópticas tão complexas

(Fig. 1). Assim, de forma simples e racional, são

possíveis efeitos de translucidez e opalescên-

cia, criando bordas incisais bastante naturais

(Fig. 2, 3), enquanto do terço médio para cervical

trabalha-se sobre a própria cerâmica injetada,

através da técnica de maquiagem. Esta com-

binação permite trabalhar de forma mais fácil

no laboratório quando comparado com a técni-

ca sobre refratário e com qualidades estéticas

mais acuradas, quando comparada à técnica de

maquiagem.

IndIcaçõeS

As indicações deste sistema são basicamen-

te para restaurações unitárias, pois, como toda

cerâmica reforçada por leucita, a resistência

mecânica é insuficiente para ser usada na fabri-

cação de pontes dentárias. Suas indicações es-

tão resumidas na tabela 2.

Figura 1 - Corte transversal de um incisivo central superior sobre luz transmitida. Observe como a estrutura dentária apresenta vá-rios graus de translucidez. Exatamente esta complexa interação com a luz que determina a dificuldade na construção de restau-rações estéticas, em especial na região da borda incisal.

Figura 2 - Caso inicial.

Figura 3 - Caso final. Laminados cerâmicos (13 ao 23) con-feccionados com IPS Empress Esthetic. Observe os efeitos de opalescência na borda incisal da cerâmica e compare com a situação inicial (Figura 2). (TPD. Murilo Calgaro, Curitiba/PR)

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Figuras 4, 5 - Caso inicial. Este jovem senhor de 43 anos apresentava grandes restaurações lascadas e despolidas de resina composta nos dentes anteriores.

Figuras 6, 7, 8 - Caso inicial. Observe, além das restaurações deficientes, a desarmonia anatômica entre os elementos dentais. O planejamento para este caso foi a confecção de laminados cerâmicos nos elementos 13, 12, 11, 21, 22 e 23.

Figuras 9, 10 - Início dos preparos dentais (11 e 21). O primeiro passo foi romper os pontos de contato, conferindo um desenho mesio/distal reto, de acordo com o eixo de inserção pretendido. Observe que este passo facilita a visualização espacial do preparo durante sua execução.

caSO 1

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Figuras 11, 12 - Sondagem do sulco gengival para determinar a posição intrasucular da margem cervical do preparo.

Figuras 13, 14 - Após a sondagem foi colocado um fio de afastamento (Ultrapak #000, Ultradent) para proteção da margem gengival durante o preparo da cervical.

Figuras 15, 16 - Preparo da borda incisal. Observe o posicionamento da ponta diamantada em 45º para palatina em relação ao eixo de inserção esta-belecido.

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Figura 17 - Sulcos de orientação para o desgaste incisal. Desgaste médio de 1,5mm.

Figuras 18, 19, 20 - Preparo dentário: confecção de sulcos de orientação para o desgaste vestibular.

Figuras 21, 22 - Desgaste vestibular através da união dos sulcos de orientação. Desgaste médio em torno de 0,6mm.

Figura 23 - Detalhe da região cervical interproximal entre o 21 e o 22. Observe o resíduo da antiga restauração de resina composta e a posição do término cervical supragengival.

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Figuras 24, 25, 26 - Detalhe do preparo do término cervical. Observe na figura 25 o acabamento cervical com auxílio do recortador manual (MA2, Safident). Na figura 26 observe o término cervical pronto e sua posição intrasucular.

Figuras 27, 28, 29 - Preparos dentários prontos.

Figura 30 - Guia de cor Stumpfmaterial para Die Material, Ivoclar Vivadent.

Figuras 31, 32, 33 - Seleção da cor do substrato dentário (Guia de cor Stumpfmaterial). Em trabalhos com laminados cerâmicos, a comunicação da cor do substrato do preparo dentário ao ceramista é passo importante para o resultado final da cor.

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Figuras 34, 35, 36 - Inserção do fio de afastamento Ultrapak #1, Ultradent, para moldagem dos preparos dentários.

Figuras 37, 38, 39 - Fios de afastamento posicionados.

Figura 40 - Vista oclusal. Observe a interposição do fio de afastamento entre o tecido gengival e a cervical dos preparos dentários. É fundamental nesta etapa que o fio fique visível, indicando o afastamento do tecido gengival.

Figura 41 - Após remoção do fio de afastamento (Ultrapak #1, Ultradent), observe o afastamento da margem gengival e a completa exposição do término cervical. Observe ainda, no fundo do suco gengival o fio #000 usado durante as etapas de preparo dentário (Figuras 13 e 14).

Figuras 42, 43 - Injeção do silicone de adição para moldagem (Virtual Light Body, Ivoclar Vivadent).

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Figura 44- Molde concluído.

Figuras 45, 46, 47 - Detalhes do molde obtido (Silicone de Adição Virtual, Ivoclar Vivadent).

Figura 49 - Close-up do molde da região cervical do 21. Observe o deta-lhe da impressão do espaço obtido no afastamento da margem gengival. A “leitura” do molde deve mostrar claramente o término cervical.

Figura 48 - Close-up da região cervical do 21 após remoção do fio de afastamento #1. Observe no detalhe a efetiva exposição do término cer-vical.

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Figuras 54, 55, 56 - Cut Back (Redução) incisal. Observe o desenho do corte delimitando os lóbulos dentinários.

Figuras 60, 61, 62, 63, 64 - Facetas laminadas prontas sobre modelo rígido. Vistas em diversos ângulos.

Figuras 65, 66, 67 - Facetas laminadas cerâmicas sobre o troquel de Die Material, Ivoclar Vivadent, de acordo com a cor selecionada dos preparos den-tários (Figuras 31, 32 e 33). Este passo permite ao ceramista observar se existe interferência significativa da cor do substrato dentário com o resultado de cor pretendida (compare com as figuras 60, 61, 62 e 63 e 64 onde as cerâmicas estão sobre modelo de gesso).

Figuras 50, 51 - Enceramento das facetas laminadas. Facetas cerâmicas injetadas. Figuras 52, 53 - Facetas cerâmicas injetadas

Figura 57 - Caracterização da borda incisal através da aplicação das pastas Wash.

Figuras 58, 59 - Estratificação da cerâmica incisal (incisal opal). Observe o detalhe das caracteri-zações para formar a borda incisal.

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Figura 68 - Detalhe da translucidez desta faceta laminada cerâmica. Observe a partir deste fato que a interação entre os vários substratos: preparo dentário/cimento resinoso/cerâmica dentária é que resultará na cor final do trabalho.

Figura 69 - Prova das cerâmicas. Observe que as cerâmicas secas posicio-nadas sobre os preparos não dão a noção real de cor final.

Figura 70 - Pasta matizada Try In (Variolink 2, Ivoclar Vivadent), para prova e escolha de cor do cimento resinoso.

Figura 71 - Prova das cerâmicas com Try In. Observe as nuances de cor das cerâmicas posicionadas com Try In.

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CIMENTAÇÃO ADESIVA IPS EMPRESS ESTHETIC

Figura 75 - Fotopolimeriza-ção por 15 a 20 segundos.

Figura 79 - Fotopolimeriza-ção por 15 a 20 segundos.

Figuras 80, 81, 82 - Inserção do laminado cerâmico com ajuda de aplicador flexível com ponta adesiva (vivastick, Ivoclar vivadent). cimentação com variolink 2 (Ivoclar vivadent).

Figura 78 - Aplicação do adesivo (Excite DSC, Ivoclar Vivadent).

Figura 77 - Condicionamen-to com: ácido fosfórico 37% por 15 segundos.

Figura 76 - Preparo da super-fície dentária para cimentação adesiva. Isolamento relativo e proteção dos dentes vizinhos com fita de PTFE (Poli Tetral Flúor Etileno).

Figura 74 - Aplicação do adesivo (Excite DSC, Ivoclar Vivadent).

Figura 73 - Após limpeza em ultra-som por 4 minutos em álcool 90%, aplicação do si-lano (Monobond S, Ivoclar Vivadent) por 1minuto.

Figura 72 - Preparo da su-perfície cerâmica para ci-mentação adesiva: aplicação de ácido fluorídrico 10% por 60 segundos.

CERÂMICA PREPARO DENTÁRIO

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Figura 91 - Caso finalizado. Revisão de 1 ano. Figura 92 - Vista lateral.

Figuras 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90 - Caso finalizado, logo após cimentação.

Protocolo clínico para utilização de uma nova cerâmica vítrea reforçada por leucita

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Protocolo clínico para utilização de uma nova cerâmica vítrea reforçada por leucita

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Figuras 93 - Observe na imagem negativa a borda incisal estratificada e seu efeitos de translucidez.

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Figuras 94, 95, 96 - Revisão de um ano. Linha do sorriso. Observe a ótima integração entre lábios e estruturas dentárias (TPD Peter Fisiak, Bogotá, Colômbia).

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Figura 97 - Caso inicial. Esta jovem senhora de 39 anos apresentava coroas metalocerâmicas no 12 e 22 e diastema entre o 11 e 21.

Figuras 98, 99, 100- Caso inicial. Observe a desarmonia entre a proporção dos incisivos centrais e as coroas metalocerâmicas nos laterais.

Figura 101 - Núcleos estéticos foram realizados no 12 e 22, substituindo antigos núcleos metálicos.

caSO 2

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Figuras 102, 103 - Preparos para faceta laminada no 11 e 21. Observe que o preparo está limitado ao esmalte dental.

Figura 104, 105, 106 - Para direcionar espacialmente o preparo dentário, assim como a quantidade de desgaste, foi utilizada uma guia de silicone, previamente realizada sobre o modelo com enceramento diagnóstico. Obs.: o desgaste mínimo para laminados cerâmicos no sistema IPS Empress Esthetic é de 0,6mm.

Figura 107 - Preparos dentários concluídos.

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Figura 108 - Cerâmicas prontas. Coroas de IPS Empress 2 no 12 e 22. Facetas laminadas cerâmicas de IPS Empress Esthetic no 11 e 21.

Figura 110 - Observe a diferença de translucidez e espessura entre os laminados e as coroas cerâmicas.

Figura 109 - Vista interna das cerâmicas dentais.

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Figura 111 - Cimentação adesiva das coroas no 12 e 22. Condicionamen-to com: ácido fosfórico 37% por 15 segundos.

Figura 112 - Aplicação do adesivo (Excite DSC, Ivoclar Vivadent).

Figura 113 - Fotopolimerização por 15 a 20 segundos. Figura 114 - Cimentação das coroas com cimento resinoso (Variolink 2, Ivoclar Vivadent).

Figura 115 - Coroas cimentadas. Figura 116 - Vista dos preparos dentários do 11 e 21 prontos para rece-berem os laminados cerâmicos.

Protocolo clínico para utilização de uma nova cerâmica vítrea reforçada por leucita

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Figura 117 - Condicionamento com: ácido fosfórico 37% por 15 segundos. Figura 118 - Aplicação do adesivo (Excite DSC, Ivoclar Vivadent).

Figura 119 - Fotopolimerização por 15 a 20 segundos. Figura 120 - Inserção do laminado cerâmico com ajuda de aplicador flexível com ponta adesiva (Vivastick, Ivoclar Vivadent).

Figura 122 - Caso finalizado, logo após cimentação. Observe a ótima inte-gração entre as coroas de IPS Empress 2 e os laminados cerâmicos de IPS Empress Esthetic.

Figura 121 - Fotopolimerização por 60 segundos.

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Figura 123-127 - Caso finalizado. Revisão de 6 meses.

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Protocolo clínico para utilização de uma nova cerâmica vítrea reforçada por leucita

44 R Dental Press Estét - v. 2, n. 4, p. 23-67, out./nov./dez. 2005

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45R Dental Press Estét - v. 2, n. 4, p. 23-67, out./nov./dez. 2005

Figuras 128, 129, 130 - Close-up da região cervical. Observe que, após 6 meses, existe uma ótima integração entre as cerâmicas e os tecidos gengivais(TPD Luiz Alves Ferreira, São Paulo/SP).

Protocolo clínico para utilização de uma nova cerâmica vítrea reforçada por leucita

46 R Dental Press Estét - v. 2, n. 4, p. 23-67, out./nov./dez. 2005 46R Dental Press Estét - v. 2, n. 4, p. 104-112, out./nov./dez. 2005

Figuras 131 - Caso clínico inicial. Esta jovem senhora de 34 anos sofreu um acidente doméstico aos 23 anos de idade, que causou a fratura coronal do 21 e abalou severamente o 22, porém, sem avulcioná-lo. Na época, o tratamento realizado foi a endodontia do 21 e 22, com a confecção de núcleo metálico e coroa metalocerâmica no 21.

Figuras 132, 133 - Observe que passados, 11 anos, o trauma ocorrido ocasionou uma rotação do 22 e um defeito ósseo entre o 21 e 22, com conseqüente perda da papila gengival.

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Figuras 134, 135 - Após a remoção da coroa metalocerâmica e do núcleo metálico do 21, foi confeccionado um núcleo estético com pino pré-fabricado de fibra de carbono (Reforpost RX, Angelus) e preparo dentário no 22.

Figuras 136 - Para conseguir uma melhor harmonia e proporção, foram preparados os elementos 13, 12, 11 e 23 para receberem laminados cerâmicos.

Figuras 137, 138 - Detalhes dos preparos dentários.

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48 R Dental Press Estét - v. 2, n. 4, p. 23-67, out./nov./dez. 2005

Figura 139 - Laminados cerâmicos (13, 12, 11 e 23) e coroas totais (21 e 22) prontas. Sistema IPS Empress Esthetic.

Figura 140 - Vista interna das peças cerâmicas.

Figura 141 - Imagem em negativo, onde se observa melhor a espessura e translucidez das peças cerâmicas.

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Figura 142 - Caso concluído.

Figura 143 - Observe o detalhe da coroa 22, com uma projeção da face me-sial para fechar o diastema inicial e diminuir o espaço da ameia gengival.

Figura 144 - Caso final. Vista comparativa com os dentes inferiores.

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50 R Dental Press Estét - v. 2, n. 4, p. 23-67, out./nov./dez. 2005

Figura 145 - Caso final (TPD José Carlos Romanini, Londrina/Paraná).

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51R Dental Press Estét - v. 2, n. 4, p. 23-67, out./nov./dez. 2005

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51R Dental Press Estét - v. 2, n. 4, p. 23-67, out./nov./dez. 2005

Figura 146 - Caso final (TPD José Carlos Romanini, Londrina/Paraná).

Protocolo clínico para utilização de uma nova cerâmica vítrea reforçada por leucita

52 R Dental Press Estét - v. 2, n. 4, p. 23-67, out./nov./dez. 2005

Figura 147 - Este senhor de 54 anos de idade apresentava grandes restaurações de resina composta na maioria manchadas ou despolidas, que por motivos diversos, com freqüência precisavam ser trocadas. Para uma resolução mais definitiva para estes problemas o planejamento foi a confecção de laminados ce-râmicos em toda bateria anterior (13 ao 23).

Figura 148 - Vista vestibular dos preparos dentários (12, 11, 21 e 23). Observe a proximidade cervical entre os dentes, indicando uma anatomia mais alongada com perfil emergente reto.

caSO 4

Sidney Kina

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Figuras 153, 154 - Observe na figura 153 as lâminas cerâmicas sobre luz incidida, e na figura 154 sobre luz negra (luz de Wood). Observe a ótima fluorescência do sistema IPS Empress Esthetic, tanto no setor maquiado (Ingots) como na cerâmica de cobertura (Veneer).

Figura 151 - Lâminas provisórias cimentadas. Esta etapa serve para definir a anatomia provável para as lâminas cerâmicas. Observe neste estudo a proje-ção distal dos incisivos centrais sobre os laterais, evitando a impressão anato-mica alongada.

Figura 152 - Lâminas cerâmicas prontas sobre modelo rígido. Observe a con-cordância anatômica com os provisórios.

Figuras 149 e 150 - Cimentação das lâminas provisórias com Temp Bond Clear (Kerr).

Protocolo clínico para utilização de uma nova cerâmica vítrea reforçada por leucita

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Figuras 155, 156 - Caso concluído.

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Figura 157 - Vista mais aproximada vestibular. Observe a ótima integração com os tecidos gengivais e na vista lateral, a sobreposição distal do central com o lateral (TPD. José Carlos Romanini, Londrina/Paraná).

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caSO 5

Figura 163 - Remoção da coroa metalocerâmica (22). Figura 164 - Após afinar o munhão coronal do núcleo metálico, ele foi re-coberto com uma camada de resina composta na espessura mínima de 0,5 mm (Z100 UD, 3M). Compare o contorno do tecido gengival com a figura 163, e observe o novo “desenho” conseguido através do perfil da coroa pro-visória, para fechar os espaços da ameia gengival.

Figuras 160, 161, 162 - Caso inicial em vista aproximada. Observe na figura 162 o aspecto opaco da coroa metalocerâmica e o diastema com o elemento 23. O planejamento para este caso foi a confecção de coroas totais cerâmicas no 12, 11, 21 e 22, e laminado cerâmico no 23.

Figuras 158, 159 - Caso inicial. Esta jovem de 25 anos apresentava os elementos 11 e 21 com tratamento endodôntico e grandes restaurações de resina composta, com uma aparência escurecida e envelhecida. O elemento 12 com uma restauração Classe IV mesial, com grande envolvimento palatino, e o 22 com uma coroa metalocerâmica.

Sidney Kina

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Figuras 165, 166 - Início dos preparos dentais (11 e 21). O primeiro passo foi romper os pontos de contato, conferindo um desenho mesio/distal reto, de acor-do com o eixo de inserção pretendido. Este passo facilita a visualização espacial do preparo durante sua execução para fechar os espaços da ameia gengival.

Figuras 169, 170 - Preparo dentário: confecção de sulcos de orientação para o desgaste vestibular.

Figura 167 - Sondagem do sulco gengival para determinar a posição intrasu-cular da margem cervical do preparo.

Figura 168 - Após a sondagem foi colocado um fio de afastamento (Ultrapak #000, Ultradent) para proteção da margem gengival durante o preparo da cervical.

Protocolo clínico para utilização de uma nova cerâmica vítrea reforçada por leucita

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Figuras 171 - Sulcos de orientação para desgaste incisal com profundidade de 1,5mm.

Figura 172 - Desgaste incisal. Este desgaste é orientado em 45º para palatina, em relação ao seu eixo de inserção.

Figura 173 - Preparo do término cervical em chanfrado. Figura 174 - Detalhe do preparo cervical em chanfrado. Observe como a utili-zação do fio retrator favorece esta fase do preparo, dando mais espaço entre a cervical do dente e a margem gengival para utilização da ponta diamantada.

Figura 175 - Acabamento manual do término cervical (Recortador MA2, Sa-fident).

Figura 176 - Término cervical pronto.

Sidney Kina

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Figura 177 - Preparos dentários do 11 e 21 prontos. Figura 178 - Máscara de silicone feita a partir do enceramento diagnóstico para checagem dos espaços dos preparos dentários. Observe que ele é fatia-do em três níveis para observação de todo corpo do preparo.

Figura 179, 180 181 - Máscara de silicone posicionada: nível incisal, terço médio e cervical.

Figura 182 - Preparos dentários prontos. Preparo para coroas totais no 12, 11, 21 e 22 e para laminado cerâmico no 23.

Figura 183 - Detalhe da moldagem. Técnica do duplo fio.

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Figura 184 - Remoção do fio de afastamento (Ultrapak #1, Ultradent). Observe o afastamento gengival conseguido e o fio no fundo do sulco gengival (Ultrapak #000, Ultradent).

Figura 185 - Injeção do silicone de adição para moldagem (Virtual Light Body, Ivoclar Vivadent).

Figura 186 - Detalhe do molde obtido.

Figura 187, 188, 189 - Cerâmicas prontas sobre modelo rígido (IPS Empress Esthetic, Ivoclar Vivadent).

Sidney Kina

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Figura 190 - Coroas cerâmicas (12, 11, 21 e 22). Observe os detalhes ópticos das bordas incisais.

Figura 191 - Vista interna das cerâmicas dentais.

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Figura 192 - Cimentação adesiva. Condicionamento com: ácido fosfórico 37% por 15 segundos.

Figura 193 - Aplicação de adesivo (Excite DSC, Ivoclar Vivadent).

Figura 194 - Fotopolimerização: 10 a 20 segundos. Figura 195 - Cimentação: Cimento resinoso (Variolink 2, Ivoclar Vivadent).

Figura 196 - Remoção dos excessos de cimento. Figura 197 - Incisivos centrais cimentados.

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Figura 198 - Cimentação do laminado cerâmico no 23: condicionamento áci-do (ácido fosfórico 37%, por 15 segundos).

Figura 199 - Aplicação de adesivo (Excite DSC, Ivoclar Vivadent).

Figura 200 - Fotopolimerização: 10 a 20 segundos.

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Figuras 201, 202 - Cimentação: cimento resinoso (Variolink 2, Ivoclar Vivadent).

Figura 203 - Cerâmicas cimentadas. Observe a ótima translucidez e efeitos de opalescência incisal.

Figuras 204, 205, 206 - Vistas em diferentes ângulos.

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Figuras 207, 208 - Vista lateral em oclusão.

Figura 209 - Caso final. Observe o ótimo mimetismo com os dentes inferiores (TPD. José Carlos Romanini, Londrina/Paraná).

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cOncluSõeS

A cerâmica vítrea IPS Empress Esthetic é

constituída por uma fase vítrea e outra cristali-

na do tipo leucita. O desenvolvimento deste sis-

tema cerâmico levou a clássica formulação do

sistema Empress a uma estrutura com proprie-

dades melhoradas através de cristais de leucita

de partículas menores, com distribuição mais

compacta e homogênea dentro da fase vítrea do

material. Com isto, o material adquiriu qualida-

des mecânicas superiores e melhores níveis de

translucidez. Considerando as primeiras experi-

ências de utilização clínica deste material, até o

presente momento, podemos observar que:

- o sistema apresenta resultados estéticos

surpreendentes. Com níveis variados de trans-

lucidez/opacidade e sortimento amplo de co-

res de pastilhas, podemos obter resoluções em

quase todas as situações de comprometimento

de cor. Contudo, a alta translucidez conseguida

nas pastilhas deve ser bem observada e analisa-

da pelo clínico e o técnico em prótese dentária

(TPD), sob o risco de obter restaurações com

menor luminosidade (levemente acinzentadas)

do que a desejada.

- o fato de trabalhar diretamente sobre a ce-

râmica injetada, aplicando a cerâmica de cober-

tura (IPS Empress Esthetic Veneer) e/ou pigmen-

tos (Shades/Stains) pela técnica de maquiagem,

permite ao TPD trabalhar com mais tranqüilida-

de e de forma mais fácil, sem a necessidade de

um material refratário.

- a combinação da adesão entre esmalte,

dentina e cerâmica, já bem estabelecida no sis-

tema Empress, pode ser efetivamente aplicada

no sistema Empress Esthetic. Esta união adesiva

produz restaurações com excelente integridade

mecânica, além de eliminar possíveis defeitos

da superfície interna, reduzindo o potencial de

fratura.

AgrAdecimentos

Aos técnicos em prótese dentária, que através de seus conhecimentos e habilidades conseguem transformar a ciência da cerâmica dentária

em pura arte: August Bruguera (Barcelona, Espanha), José Carlos Romanini (Londrina/PR), Luiz Alves Ferreira (São Paulo/SP), Marcos Celestrino (São

Paulo/SP), Murilo Calgaro (Curitiba/PR), Peter Fisiak (Bogotá, Colômbia) e Victor-Hugo do Carmo (Cugy, Suíça). Ao apoio técnico da Ivoclar Vivadent,

através do Sr. Herbert Mendes (Gerente de Marketing e Vendas, Brasil), Sr. Thomas Stahl (Gerente de Vendas Sênior para América Latina), Dr. Niklas

Bartling (Serviços ao Profissional para América Latina) e o Sr. Jürgen Seger (Trainer ICDE, Schaan).

Sidney Kina

67R Dental Press Estét - v. 2, n. 4, p. 23-67, out./nov./dez. 2005

1. CRAIG. R.G.; POWERS, J. M. Materiais dentários restauradores.

11. ed. São Paulo, Ed. Santos, 2004.

2. NOORT, R. Introdução aos materiais dentários. 2. Porto Alegre:

Artmed, 2004.

3. WISSENSCHAFTLICHE Dokumentation. IPS empress

System: Ivoclar Vivadent AG, Schaan. 2003. Disponível em:

<http://64.233.187.104/search?q=cache:oDPfiuJUqi8J:media.

ivoclarvivadent.com/pdf/binarydata_it/info/wissdok_empress_

esthetic_i.pdf+Wissenschaftliche+Dokumentation,+IPS+Empr

ess+System+%E2%80%93+das+Original.+Ivoclar+Vivadent+A

G,+Schaan,+2003.&hl=pt-BR>. Acesso em: 21 dez. 2005.

4. IPS Empress Esthetic. liechtenstein: Schaan. June 2004.

Disponível em: <http://64.233.187.104/search?q=cache:

oDPfiuJUqi8J:media.ivoclarvivadent.com/pdf/binarydata_it/info/

wissdok_empress_esthetic_i.pdf+Wissenschaftliche+Dokumen

tation,+IPS+Empress+System+%E2%80%93+das+Original.+Ivocl

ar+Vivadent+AG,+Schaan,+2003.&hl=pt-BR>. Acesso em: 21 dez.

2005.

Dental ceramics, besides being chemically

stable, presents excellent optical properties

when compared to the dental structures, thus

guaranteeing a special position in the list of

aesthetic restorative materials. However, they

known friableness limit them in their use,

demanding strategies for protection against

the stresses of the mastication. To this extent,

several reinforcement forms on its structure

are described in the literature and applied in the

restorative dentistry. The present work describes

the clinical use of a new ceramic material

reinforced by leucite named IPS Empress Esthetic

(Ivoclar Vivadent), in five clinical cases.

A clinical protocol in the use of a new glass ceramic reinforced by leucite

KeY Words: Dental ceramic. Leucite. IPS Empress Esthetic.

Sidney KinaAvenida Paraná, 242 - Sala 1406 - 14o andarCEP 87013-070 - Maringá - Paranáe-mail: [email protected] - site: www.kinascopinhirata.com.br

Endereço para correspondência

5. IVOCLAR Vivadent North América. Technology and applied

Testing center: IPS Empress Competitive Analysis. Interner

Untersuchungsbericht an Ivoclar Vivadent AG. Schaan. July

2003. Disponível em: <http://64.233.187.104/search?q=cache:

oDPfiuJUqi8J:media.ivoclarvivadent.com/pdf/binarydata_it/info/

wissdok_empress_esthetic_i.pdf+Ivoclar+Vivadent+North+Am%

C3%A9rica,+Technology+and+Applied+Testing+Center.+IPS+Em

press+Competitive+Analysis.+Interner+Untersuchungsbericht+a

n+Ivoclar+Vivadent+AG,+Schaan&hl=pt-BR>. Acesso em: 21 dez.

2005.