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Protocolo NERGA 2006 Elsa Fernandes

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Apresentação em ppt para acompanhar formação em sala. Documento de apoio.

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Protocolo NERGA 2006 Elsa Fernandes

Elsa Fernandes, Novembro 2006 2

Conceitos e Definições Etiqueta •  Tradição secular, que foi modificando

os seus conceitos e acompanhando a mudança dos tempos, sem contudo perder o seu sentido, que está baseado na boa educação e nas boas maneiras.

Elsa Fernandes, Novembro 2006 3

Conceitos e Definições Cerimonial •  Conjunto de formalidades e preceitos

que se devem observar numa solenidade

Elsa Fernandes, Novembro 2006 4

Conceitos e Definições Protocolo (do grego protokollon, do latim protocollu). Na Idade

Média, registo dos arquivos; registo das audiências nos tribunais. Convenção Internacional. Registo de uma conferência ou deliberação diplomática.

Redigir um protocolo. Formulário que regula os actos públicos. Cerimonial, formalidades adoptadas nas questões diplomáticas, nas recepções dos soberanos, chefes de estado, etc.

“uma linguagem universal que tem por objectivo

tornar as relações interpessoais mais fáceis e prazenteiras.” in, Elisabete Andrade “Gestos de Cortesia, Etiqueta, Protocolo”

Elsa Fernandes, Novembro 2006 5

Protocolo Tipos Protocolo oficial – diplomático, autárquico, militar,

executivo, judiciário,legislativo. Em cerimónias com entidades oficiais em que se estabelece um ordenamento de pessoas e símbolos de Estado – nacionais e estrangeiros.

Protocolo não oficial – empresarial, desportivo,

universitário, corporativo, religioso. Normas que regem o comportamento das pessoas na empresa e nos seus eventos.

Protocolo multicultural – europeu, asiático, árabe,

outros… Adequação do relacionamento de pessoas e empresas com diferentes costumes, nacionalidades, culturas e religiões.

Elsa Fernandes, Novembro 2006 6

Protocolo Oficial ou de Estado

Ministério dos Negócios Estrangeiros República Portuguesa

PROTOCOLO DO ESTADO Chefe do Protocolo: Embaixador Manuel Côrte-Real. Telefone: (351) 21 394 61 09 Fax: (351) 21 394 60 78 /22 /23

Elsa Fernandes, Novembro 2006 7

Portugal

Nome oficial - República Portuguesa Fundação da Nacionalidade – 1143 Instauração da República - 1910 Sistema Político - democracia Língua - português (existem também duas pequenas áreas onde se falam mirandês,

derivado do asturo-leonês, e barranquenho). O português é ainda língua oficial noutros sete países e é falado por mais de 200 milhões de pessoas

Sistema constitucional - Presidente da República (eleito por sufrágio universal cada cinco anos), Assembleia da República (eleita por sufrágio universal cada quatro anos), Governo (constituído com base na eleição para a Assembleia da República), Tribunais (Tribunal Constitucional, Supremo Tribunal de Justiça, tribunais superiores especializados [Administrativo e de Contas], tribunais de segunda instância e tribunais de primeira instância)

Partidos políticos representados no parlamento - Partido Socialista, Partido Social Democrata, Partido Comunista Português, Partido Popular, Bloco de Esquerda, Partido Ecologista Os Verdes

Divisão territorial - 2 Regiões Autónomas e 18 distritos no Continente Capital – Lisboa Moeda - Euro (dividido em 100 cêntimos) Área - 92 152 km2 Densidade populacional por km2 - 114 (2004) População -10 536 milhares (2004) População activa - 5 523 milhares (2004)

In, http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Portugal/

Elsa Fernandes, Novembro 2006 8

Símbolos Nacionais

Elsa Fernandes, Novembro 2006 9

Bandeira Nacional

•  Símbolo pátrio mais representativo •  Ocupa sempre um lugar de honra •  O lugar de honra é:

•  Número par: à direita (esquerda de quem olha)

•  Número impar: centro ou por ordem a começar à direita

Elsa Fernandes, Novembro 2006 10

Bandeira Nacional

Afonso Henriques D. Sancho I Afonso III D. João II

Mestre de Avis D. Sebastião D. Manuel I D. Pedro IV

Elsa Fernandes, Novembro 2006 11

A Bandeira Portuguesa

Elsa Fernandes, Novembro 2006 12

“Artigo 1.º A Bandeira nacional é bi-partida verticalmente em duas côres fundamentaes, verde-escuro e escarlate, ficando o verde do lado da tralha. Ao centro, e sobreposto á união das duas côres, terá o escudo das Armas Nacionaes, orlado de branco e assentando sobre a esfera armillar manuelina, em amarello e avivada a negro.”

In, Decreto n.º 150, de 30 de Junho de 1911

Bandeira Nacional Elementos

Elsa Fernandes, Novembro 2006 13

A parte verde, do lado da Tralha ocupa dois quintos da superfície; a outra parte, vermelha, ocupa três quintos, ou seja, a parte verde ocupa dois quintos do comprimento total e a vermelha três quintos.

A altura do pano é igual a dois terços da largura, ou seja, o comprimento da bandeira é 1,5 vezes a altura da Tralha. A esfera armilar tem um diâmetro igual a metade da altura da bandeira, e fica equidistante das orlas superior e inferior.

Bandeira Nacional Dimensões

Elsa Fernandes, Novembro 2006 14

A bandeira nacional enquanto símbolo nacional tem a sua utilização bem definida em termos de Diário da República. Entre as várias referências estão decretadas:

•  As cores •  O tamanho de cada elemento gráfico •  Formas de colocação de acordo com as situações •  Formas de pendurar •  Formas de representação gráfica •  Proibições na utilização da bandeira nacional •  …

Bandeira Nacional Utilização

Elsa Fernandes, Novembro 2006 15

Bandeira Nacional Utilização

xx x x

Elsa Fernandes, Novembro 2006 16

A bandeira nacional ocupa sempre o lugar mais importante, pelo que em caso de duas bandeiras o posicionamento deve ser:

1 2

Bandeira Nacional Colocação (número par)

Elsa Fernandes, Novembro 2006 17

Quando há mais de duas bandeiras: Fixas e em número impar, a bandeira ocupa o lugar central e a ordem das bandeira pode ser a seguinte:

2 1 3

Bandeira Nacional Colocação (número impar)

Elsa Fernandes, Novembro 2006 18

Bandeira Nacional Colocação (número par e mais de duas)

Fixas e em número par, o melhor procedimento é colocar a Bandeira Nacional sempre à direita:

1 2 3 4 Apesar que se pode optar pelo critério do centro:

4 2 1 3

Elsa Fernandes, Novembro 2006 19

Bandeira Nacional Colocação (isolada)

Sempre que a Bandeira Nacional estiver isolada deve ser colocada no centro

Elsa Fernandes, Novembro 2006 20

São semelhantes à Bandeira Nacional

A Bandeira Presidencial é desfraldada no Palácio de Belém, no Forte de São Julião e em qualquer outro lugar onde se encontre o Presidente da República. É colocada, em formato reduzido, na viatura oficial da Presidência.

Bandeira Nacional Presidencial, Primeiro Ministro e Ministros

Elsa Fernandes, Novembro 2006 21

Heráldica Brasão da Republica Portuguesa

«de prata, com cinco escudetes de azul, postos em cruz, cada um carregado por cinco besantes de prata, postos em aspa; bordadura de vermelho carregada de sete castelos de ouro; o escudo sobreposto a uma esfera armilar, rodeada por dois ramos de oliveira de ouro, atados por uma fita verde e vermelha»

Elsa Fernandes, Novembro 2006 22

Heráldica Municipal

•  a bandeira terá de ser rectangular (em proporções 2:3) ou quadrada, para uso respectivo em mastro ao ar livre ou como pendão, de interior ou em parada.

•  ao centro da bandeira o brasão d'armas da autarquia

•  o fundo da bandeira deve ter apenas uma ou duas cores

Elsa Fernandes, Novembro 2006 23

Heráldica concelho ou freguesia com sede em cidade

Elsa Fernandes, Novembro 2006 24

Heráldica concelho ou freguesia com sede em vila

Elsa Fernandes, Novembro 2006 25

Heráldica Freguesia com sede em aldeia ou Freguesia Urbana

Elsa Fernandes, Novembro 2006 26

Hino Nacional Contexto histórico •  século XIX: os povos da Europa criaram o

uso de cantar os hinos •  1826: em Portugal era considerado como

hino oficial o "Hymno Patriótico", da autoria de Marcos Portugal.

•  1911: Assembleia Constituinte de 19 de Junho aprova a Bandeira Nacional e proclama "A Portuguesa" como Hino Nacional.

•  Autores: Alfredo Keil e Henrique Lopes de Mendonça

Elsa Fernandes, Novembro 2006 27

Hino Nacional Poema original-versão completa I

I Heróis do mar, nobre povo, Nação valente, imortal Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar!

Elsa Fernandes, Novembro 2006 28

Hino Nacional Poema original-versão completa II

II Desfralda a invicta Bandeira, À luz viva do teu céu! Brade a Europa à terra inteira: Portugal não pereceu Beija o solo teu jucundo O oceano, a rugir d`amor, E o teu Braço vencedor Deu mundos novos ao mundo! Às armas, às armas! Sobre a terra sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar!

Elsa Fernandes, Novembro 2006 29

Hino Nacional Poema original-versão completa III

III Saudai o Sol que desponta Sobre um ridente porvir; Seja o eco de uma afronta O sinal de ressurgir. Raios dessa aurora forte São como beijos de mãe, Que nos guardam, nos sustêm, Contra as injúrias da sorte. Às armas, às armas! Sobre aterra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar!

Elsa Fernandes, Novembro 2006 30

Hino Nacional Versão oficial aprovada em 1957

A Portuguesa Heróis do mar, nobre povo, Nação valente, imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar!

Elsa Fernandes, Novembro 2006 31

Chefe de Estado

O Chefe do Estado em Portugal é o Presidente da República.

Ele é o garante da independência nacional, da unidade do Estado e do funcionamento correcto das várias instituições de um Estado de Direito.

Elsa Fernandes, Novembro 2006 32

Precedências As primeiras dez oficiais 1) Presidente da República; 2) Presidente da Assembleia da República; 3) Primeiro-Ministro; 4) Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e Presidente do Tribunal Constitucional; 5) Presidente do Supremo Tribunal Administrativo e Presidente do Tribunal de Contas; 6) Antigos Presidentes da República; 7) Ministros; 8) Presidente ou secretário-geral do maior partido da oposição; 9) Vice-presidentes da Assembleia da República e presidentes dos grupos parlamentares; 10) Procurador-Geral da República; 11) (…)

Elsa Fernandes, Novembro 2006 33

Precedências Algumas Generalidades •  A lista de precedências é definida por

cada vez que o estado sofre alterações e os membros do governo têm entre si as precedências correspondentes à sua pasta.

•  A ordem de precedências dos partidos políticos é estabelecida tendo em conta o número de deputados na AR.

Elsa Fernandes, Novembro 2006 34

Precedências Algumas Generalidades •  Sempre que os convites sejam

dirigidos a casais, os cônjuges ocupam o lugar correspondente à situação da esposa/marido.

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Precedência Mesa de honra

3 1 2 4 6 5

em número par

2 1 3 5 4

em número impar

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Precedência Mesa de honra em número impar

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Precedências nos Automóveis

1 2

3

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Precedências Discursos •  A ordem dos discursos deve ser do menos

importante para o mais importante (quem preside a mesa).

•  Em situações informais e caso o anfitrião não discurse pós a sobremesa, pode ser-lhe pedida a palavra e atenção dos convidados

•  Qualquer discurso formal deve começar pelo cumprimento em ordem de precedência protocolar (finaliza habitualmente com Exªs Senhoras, Exmºs Senhores)

Elsa Fernandes, Novembro 2006 39

Precedências Brindes •  Nas recepções comemorativas ou de homenagem, os brindes

são quase obrigatórios. O brinde é feito com champanhe, vinho de mesa ou qualquer bebida destilada. Assim não se brinda com água, nem se fazem brindes em eventos onde não sejam servidas bebidas alcoólicas.

•  só devem ser feitos com a presença dos convidados principais e do convidado de honra e o homenageado

•  Quem faz o brinde deverá fazê-lo de pé convidando igualmente todos os presentes a acompanhá-lo, se se tratar de um evento mais íntimo, nos eventos mais formais os convidados poderão permanecer sentados e depois de finalizado o discurso apenas devem erguer a taça antes de beber. Nas recepções de cerimónia não se tocam as taças, apenas se devem erguer duas vezes, a primeira na direcção de quem propôs o brinde e a segunda na direcção do homenageado, se estiver presente.

Elsa Fernandes, Novembro 2006 40

Etiqueta

Elsa Fernandes, Novembro 2006 41

Etiqueta Perguntas básicas Ao arrumar a mesa, onde se coloca o

guardanapo? O lugar correcto do guardanapo é sobre o prato, ou do lado esquerdo dele; mas não devemos jamais colocar o garfo em cima dele.

Elsa Fernandes, Novembro 2006 42

Mise-en-place

x

Elsa Fernandes, Novembro 2006 43

Etiqueta Perguntas básicas Recebi um convite para uma festa e não sei com que

roupa devo ir. Devo ligar para a anfitriã e perguntar ou pergunto a outro convidado?

Não há mal algum em telefonar para a anfitriã e perguntar, porém se outro convidado é um parente seu, ou muito íntimo, pergunte-lhe primeiro a ele. Assim poupa a anfitriã que talvez já esteja tão atarefada. Mas não existe mal algum em perguntar à anfitriã qual é a roupa adequada para a ocasião, ou na hora do convite ou depois.

Elsa Fernandes, Novembro 2006 44

Etiqueta Perguntas básicas Como devo cumprimentar pessoas com as

quais não tenho muita intimidade? Com um aperto de mão agradável e firme. A iniciativa deve ser sempre da mulher. Reserve os famosos beijinhos para os amigos com os quais tem certa intimidade. Aliás, um beijo só é o ideal, o socialmente mais utilizado, mais correcto e até o mais moderno.

Elsa Fernandes, Novembro 2006 45

Etiqueta Perguntas básicas Qual o horário permitido para ligar para a casa de

alguém ? Depende do grau de intimidade e de amizade, e neste caso a própria sensibilidade é quem dita o horário. Às vezes as pessoas até costumam especificar os seus horários: "eu durmo tarde", "pode ligar até à meia-noite", ou "acordo muito cedo", enfim, depende muito da convivência. De uma maneira geral podemos considerar razoável o horário entre 10 horas e 22 horas.

Elsa Fernandes, Novembro 2006 46

Refeições Formais Generalidades •  À direita do anfitrião senta-se o

convidado de honra •  Alternadamente à direita e à esquerda

do anfitrião os outros convidados •  Deve ser sempre considerada a lista

de precedências •  Em caso de mesa com número par de

convidados o lugar de honra é à esquerda do anfitrião

Elsa Fernandes, Novembro 2006 47

3 1 A 2 4

5 6

7 9 10

8

Refeições Formais Colocação à inglesa

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Refeições Formais Colocação à francesa

3 1 A 2 4

5 6

7 9 10

8

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Refeições Formais Colocação à francesa

Leonardo Da Vinci, Última Ceia (1495-1497)

12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13

Elsa Fernandes, Novembro 2006 50

Refeições Formais Mesa redonda em número par

A

5 6

11

Elsa Fernandes, Novembro 2006 51

Netetiqueta

@

Elsa Fernandes, Novembro 2006 52

Netetiqueta

•  Abreviatura de Etiqueta na Internet.

•  Aplica-se ao envio de e-mails, conversas de chat e envio de mensagens para Fóruns de discussão.

Elsa Fernandes, Novembro 2006 53

Netetiqueta

No caso das comunicações virtuais é fácil esquecer que se interage com pessoas reais e não apenas caracteres que aparecem no monitor do computador.

Sendo toda a interacção com a rede realizada

através de um equipamento impessoal - o computador, não se esqueça que do “lado de lá” existem pessoas reais a respeitar. Pessoas com corpo, com valores, com sentimentos e emoções.

Elsa Fernandes, Novembro 2006 54

Netetiqueta

Para que as comunidades funcionem torna-se necessário estabelecer e respeitar um código de conduta.

Elsa Fernandes, Novembro 2006 55

Netetiqueta 10 Mandamentos 1. Não deverá utilizar o computador para

prejudicar terceiros. 2. Não deverá interferir com o trabalho

informático de terceiros. 3. Não deverá vasculhar os ficheiros

informáticos de terceiros. 4. Não deverá utilizar o computador para

roubar. 5. Não deverá utilizar o computador para

prestar falsos testemunhos.

Elsa Fernandes, Novembro 2006 56

Netetiqueta 10 Mandamentos 6.  Não deverá utilizar ou copiar software

pelo qual não pagou. 7.  Não deverá utilizar os recursos

informáticos de terceiros sem autorização.

8.  Não deverá apropriar-se do trabalho intelectual de terceiros.

9.  Deverá pensar nas consequências sociais daquilo que escreve.

10. Deverá utilizar o computador com respeito e consideração por terceiros.