proposta de alteração do plano do curso ministério da...

174
1 Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO DE AERONAVES São Carlos Proposta de alteração do plano do curso

Upload: lamhanh

Post on 07-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

Ministério da Educação

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE

TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO DE AERONAVES

São Carlos

Proposta de alteração do plano do curso

2

Abril / 2017

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Michel Miguel Elias Temer Lulia

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

José Mendonça Bezerra Filho

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA - SETEC

Eline Neves Braga Nascimento

REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DE SÃO PAULO

Eduardo Antonio Modena

PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Whisner Fraga Mamede

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

Paulo Fernandes Júnior

PRÓ-REITOR DE ENSINO

Reginaldo Vitor Pereira

PRÓ-REITORA DE PESQUISA E INOVAÇÃO

Elaine Inácio Bueno

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO

Wilson de Andrade Matos

DIRETOR GERAL DO CÂMPUS

Rivelli da Silva Pinto

4

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO...................................................................... 6

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO CÂMPUS ................................................................................. 7 1.2 MISSÃO .............................................................................................................. 8 1.3 CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL ......................................................................... 8 1.4 HISTÓRICO INSTITUCIONAL ................................................................................... 8 1.5 HISTÓRICO DO CÂMPUS E SUA CARACTERIZAÇÃO................................................. 16

2. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO ................................................... 18

3. OBJETIVOS DO CURSO ..................................................................................... 20

3.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................... 20 3.2 OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S) ............................................................................... 21

4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ............................................................ 21

5. FORMAS DE ACESSO AO CURSO .................................................................... 22

6. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA ........................................................................ 22

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .......................................................................... 25

7.1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO.................................................................................. 27 7.2 ESTRUTURA CURRICULAR................................................................................... 27 7.3 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO .......................................... 29 7.4 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ................................................................... 29 7.5 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA ........................................................................................... 30 7.6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...................................................................................... 30 7.7 DISCIPLINA DE LIBRAS ...................................................................................... 31 7.8 CORRELAÇÃO DAS DISCIPLINAS IFSP COM CONTEÚDO ANAC ............................... 31 7.8.1 CONTEÚDO ANAC BÁSICO – CONVERSÃO DISCIPLINAS ANAC - IFSP ................. 32 7.8.2 CONTEÚDO ANAC CÉLULA – CONVERSÃO DISCIPLINAS ANAC - IFSP................. 33 7.8.3 CONTEÚDO ANAC GRUPO-MOTOPROPULSOR – CONVERSÃO DISCIPLINAS ANAC - IFSP ...................................................................................................................... 34 7.9 PLANOS DE ENSINO ........................................................................................... 34

8. METODOLOGIA..................................................................................................143

9. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ...................................................................144

10. CANCELAMENTO DE MATRÍCULA ................................................................147

11. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ..........................................148

12. ATIVIDADES DE PESQUISA ...........................................................................151

13. ATIVIDADES DE EXTENSÃO ..........................................................................152

14. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ......................................153

15. APOIO AO DISCENTE ......................................................................................154

5

16. AÇÕES INCLUSIVAS .......................................................................................155

17. AVALIAÇÃO DO CURSO .................................................................................156

18. EQUIPE DE TRABALHO ..................................................................................157

18.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................................................................157 18.2. COORDENADOR DO CURSO ............................................................................158 18.3. COLEGIADO DE CURSO ...................................................................................158 18.4 CORPO DOCENTE ..........................................................................................160 18.5. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO / PEDAGÓGICO ...........................................161

19. BIBLIOTECA .....................................................................................................163

20. INFRAESTRUTURA ..........................................................................................165

20.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA ................................................................................165 20.2 ACESSIBILIDADE .............................................................................................165 20.3 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ....................................................................165 20.4 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS .........................................................................166

21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................170

22. MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS................................................171

23. ANEXOS ...........................................................................................................172

23.1 ANEXO 1 – PORTARIA DE DESIGNAÇÃO DO NDE DE TMA ..................................172 23.2 ANEXO 2 – PORTARIA DE DESIGNAÇÃO DO COLEGIADO DE TMA .......................173 23.3 ANEXO 3 – FICHA PARA CADASTRO INICIAL DO CURSO NO E-MEC .....................174

6

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

SIGLA: IFSP

CNPJ: 10882594/0001-65

NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal

VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do

Ministério da Educação (SETEC)

ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé – São Paulo/Capital

CEP: 01109-010

TELEFONE: (11) 3775-4502 (Gabinete do Reitor)

FACSÍMILE: (11) 3775-4501

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

DADOS SIAFI: UG: 158154

GESTÃO: 26439

NORMA DE CRIAÇÃO: Lei nº 11.892 de 29/12/2008

NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008

FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação

7

1.1 Identificação do Câmpus

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Câmpus São Carlos

SIGLA: IFSP - SCL

CNPJ: 39.006.291.0001-60

ENDEREÇO: Estrada Municipal Paulo Eduardo de Almeida Prado – São

Carlos/São Paulo

CEP: 13565-905

TELEFONES: (16) 3351-9607

FACSÍMILE: (16) 3351-9608

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifspsaocarlos.edu.br

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

DADOS SIAFI: UG: 158330

GESTÃO: 26439

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: Portaria 1.008 de 29/10/2007.

8

1.2 Missão

Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, a

formação integradora e a produção do conhecimento.

1.3 Caracterização Educacional

A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como um

conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos

conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades

produtivas. Esse tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da

nação, sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções

no mundo cada vez definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e

o fazer por meio de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que

novos valores reestruturam o ser humano. Assim, a educação exercida no IFSP não

está restrita a uma formação meramente profissional, mas contribui para a iniciação

na ciência, nas tecnologias, nas artes e na promoção de instrumentos que levem à

reflexão sobre o mundo, como consta no PDI institucional.

1.4 Histórico Institucional

O ano de 2014 foi um marco para o Instituto Federal de Educação, Ciência

e Tecnologia de São Paulo (IFSP). Conhecido por oferecer ensino público, gratuito

e de qualidade, o IFSP completou nesse ano 105 anos de história. No decorrer

dessa longa trajetória, o Instituto teve diversas denominações, sendo a primeira

delas a de Escola de Aprendizes Artífices. Por meio do Decreto n. 7.566, de 23 de

setembro de 1909, o então presidente do Brasil, Nilo Peçanha, determinou a criação

de uma Escola de Aprendizes Artífices em cada uma das capitais dos Estados da

República. Ao todo, foram instaladas dezenove delas, mantidas pelo Ministério da

Agricultura, Indústria e Comércio e incumbidas de oferecer ensino profissional

primário e gratuito. Segundo a introdução do Decreto n. 7.566, o aumento constante

da população das cidades tornava necessário destinar aos “filhos desfavorecidos da

fortuna o indispensável preparo técnico e intelectual e fazê-los adquirir hábitos de

trabalho profícuo, que os afastará da ociosidade ignorante, escola do vício e do

9

crime”. Em cada uma das Escolas de Aprendizes Artífices haveria dois cursos

noturnos: um primário, obrigatório, para os alunos que não soubessem ler, escrever

e contar; o outro, de desenho, também obrigatório, para aqueles que precisavam da

disciplina para o exercício satisfatório do ofício que aprendessem (Artigo 8º. do

Decreto n. 7.566).

Na capital do Estado de São Paulo, a inauguração da unidade ocorreu em 24

de fevereiro de 1910, sendo estabelecida provisoriamente na Avenida Tiradentes e,

logo depois, na Rua General Júlio Marcondes Salgado, no bairro de Santa Cecília.

Nesse início de funcionamento, eram ofertados os cursos de tornearia, de

eletricidade e de mecânica, considerados incomuns se comparados ao que

ministravam as demais escolas da época. Ao que tudo indica, deve-se isso ao

crescimento da industrialização paulista e à concorrência com o Liceu de Artes e

Ofícios de São Paulo. No primeiro ano de atividade, estavam matriculados 135

alunos, sendo 95 deles frequentes. Até 1937, quando passou a ser chamada de

Liceu Industrial de São Paulo, a Escola de Aprendizes Artífices teve quatro

diretores, sendo o primeiro deles João Evangelista Silveira da Mota, que

permaneceu no cargo por 22 anos (PDI 2014-2018/IFSP, p.30-31).

Por meio do Decreto n. 19.402, de 14 de novembro de 1930, o Ministério da

Agricultura, Indústria e Comércio passou a ser denominado de Ministério dos

Negócios da Educação e Saúde Pública, já sob a gestão do presidente Getúlio

Vargas. No entanto, com a Lei n. 378, de 13 de janeiro de 1937, aquele foi

transformado no Ministério da Educação e Saúde. Também a partir dessa lei, as

Escolas de Aprendizes Artífices foram transformadas em liceus industriais,

destinados ao ensino profissional de todos os ramos e graus (Artigo 37). Outra

mudança trazida pela Lei n. 378 foi a criação do Departamento Nacional de

Educação, composto por oito divisões e responsáveis, respectivamente, pelo ensino

primário; pelo ensino industrial; pelo ensino comercial; pelo ensino doméstico; pelo

ensino secundário; pelo ensino superior; pelo ensino extraescolar e pelo ensino de

educação física (Artigo 10).

Novas reformas na educação profissional ocorreram em 1942, época em que

se tornou premente a formação de pessoal técnico qualificado. Isso porque a

Segunda Guerra Mundial dificultou não só a importação de produtos industrializados,

10

como também a vinda da mão-de-obra especializada para as fábricas nacionais

(ROMANELLI, 2000, p.155). Dessa forma, naquele ano, Getúlio Vargas baixou o

Decreto-Lei n. 4.073, de 30 de janeiro. Definida como a Lei Orgânica do Ensino

Industrial, ela fixou as bases de organização e de regime do ensino industrial. Esse,

por sua vez, consistia no ramo de ensino, de grau secundário, destinado à

preparação profissional dos trabalhadores da indústria e das atividades artesanais,

além dos trabalhadores dos transportes, das comunicações e da pesca. O ensino

industrial passou a ser dividido em dois ciclos, sendo que o primeiro abrangia quatro

ordens de ensino: ensino industrial básico, ensino de mestria, ensino artesanal e

aprendizagem. O segundo ciclo compreendia o ensino técnico e o ensino

pedagógico.

O Decreto-Lei n. 4.073 também previa que o ensino industrial devia atender

aos interesses: “1) do trabalhador, realizando a sua preparação profissional e a sua

formação humana; 2) das empresas, nutrindo-as, segundo as suas necessidades

crescentes e mutáveis, de suficiente e adequada mão-de-obra; 3) da nação,

promovendo continuamente a mobilização de eficientes construtores de sua

economia e cultura” (Artigo 3º. grifos nossos). Cabia ao ensino industrial formar

profissionais aptos ao exercício de ofício e técnicas nas atividades industriais. Além

disso, tinha como finalidades dar a trabalhadores jovens e adultos da indústria, não

diplomados ou habilitados, uma qualificação profissional que lhes aumentasse a

eficiência e a produtividade; aperfeiçoar ou especializar os conhecimentos e

capacidades de trabalhadores diplomados ou habilitados e, por fim, divulgar

conhecimentos de atualidades técnicas (Artigo 4º. do Decreto-Lei n. 4.073).

Vale sublinhar ainda que o Decreto-Lei n. 4.073 permitia a articulação do

ensino industrial com as outras modalidades de ensino:

III - (...) é assegurada aos portadores de diploma conferido em virtude de conclusão de curso técnico a possibilidade de ingresso em estabelecimento superior, para matrícula em curso diretamente relacionado com o curso técnico concluído, verificada a satisfação das condições de preparo, determinadas pela legislação competente (Artigo 18).

Com isso, interrompia-se o estigma de que o aluno, ao completar a educação

profissional, não podia prosseguir nos estudos (PDI 2014-2018/IFSP, p.34).

11

Também em 1942, o Decreto-Lei n. 4.127, de 25 de fevereiro, definiu as

bases de organização da rede federal de estabelecimentos de ensino industrial.

Faziam parte dessa rede as escolas técnicas, as escolas industriais, as escolas

artesanais e as escolas de aprendizagem. Em relação às primeiras, foram criadas

onze delas, incluindo-se a Escola Técnica de São Paulo, com sede na capital do

Estado de São Paulo. Tais escolas tinham como objetivo oferecer

(...) os cursos técnicos e os cursos pedagógicos, e bem assim os cursos industriais e os cursos de mestria, de que trata o regulamento do quadro dos cursos de ensino industrial, expedido com o decreto n. 8.673, de 3 de fevereiro de 1942, e que forem compatíveis com as suas instalações (Artigo 8, § 1º. do Decreto-Lei n. 4.127).

Porém, conforme o Decreto-Lei n. 4.127, para que a Escola Técnica de São

Paulo começasse a funcionar, era preciso que “fossem construídas e montadas

novas e próprias instalações” (Artigo 8, § 2º).

Ainda quanto à regulamentação do ensino técnico, o Decreto n. 11.447, de 23

de janeiro de 1943, fixou os limites da ação didática das escolas técnicas e das

escolas industriais. Segundo esse Decreto, à Escola Técnica de São Paulo

cumpria ministrar os seguintes cursos de formação profissional, no caso do ensino

industrial básico e do ensino de mestria: o de fundição, o de serralheria, o de

mecânica de máquinas, o de marcenaria e o de cerâmica. No que se refere ao

ensino técnico, os cursos ofertados eram o de edificações, o de desenho técnico e o

de decorações de interiores (Artigo 10).

Outro ponto de destaque na história da Escola Técnica de São Paulo foi a

publicação da Lei nº 3.552, de 16 de fevereiro de 1959, que refletia as necessidades

da política econômica em curso. Nesse ano, estava na presidência Juscelino

Kubitschek, cujo governo ficou conhecido por incentivar o processo de

industrialização do país, especialmente no que concerne ao setor automobilístico. A

partir da Lei n. 3.552, os estabelecimentos de ensino industrial, agora de

responsabilidade do Ministério da Educação e Cultura, passaram a ter personalidade

jurídica própria e autonomia didática, administrativa, técnica e financeira. Os fins

daqueles eram: “a) proporcionar base de cultura geral e iniciação técnica que

permitam ao educando integrar-se na comunidade e participar do trabalho produtivo

ou prosseguir seus estudos; b) preparar o jovem para o exercício de atividade

12

especializada, de nível médio” (Artigo 1º. da Lei n. 3.552). Além disso, por meio da

criação do Conselho dos Representantes e do Conselho dos Professores, a Lei nº

3.552 aumentou a participação dos servidores no andamento da política

administrativa e pedagógica da instituição. O Conselho dos Representantes,

encarregado da administração escolar, deveria ser composto por seis membros,

provenientes da comunidade. A seleção deles seria feita pelo Presidente da

República mediante proposta elaborada pelo Ministério da Educação e Cultura,

depois de ouvida a Diretoria do Ensino Industrial. Já o Conselho dos Professores

consistia em um órgão de direção didático-pedagógica, cujo presidente era o Diretor

da Escola.

Em 20 de agosto de 1965, o então presidente Marechal Humberto de Alencar

Castelo Branco sancionou a Lei n. 4.759, que transformou a Escola Técnica de São

Paulo em Escola Técnica Federal de São Paulo (ETFSP): “As Universidades e as

Escolas Técnicas da União, vinculadas ao Ministério da Educação e Cultura,

sediadas nas capitais dos Estados serão qualificadas de federais e terão a

denominação do respectivo Estado” (Artigo 1º).

Outra alteração significativa no ensino profissionalizante foi propiciada pela

Lei n. 5.692, de 11 de agosto de 1971, ano em que Emilio Médici exercia a

presidência. Conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDB), ela regulamentou o ensino de 1º. e 2º. graus, os quais correspondiam,

respectivamente, ao ensino primário e ao ensino médio. O ensino de 1º. grau durava

oito anos e destinava-se à formação da criança e do pré-adolescente. Já o ensino de

2º. grau tinha como propósito a formação integral do adolescente e teria três ou

quatro anos de duração, conforme previsto para cada habilitação. Como explica

Romanelli (2000, p.238), “o ensino de 1º. grau, além da formação geral, passa a

proporcionar a sondagem vocacional e a iniciação para o trabalho. E o ensino de 2º.

grau passa a constituir-se, indiscriminadamente, de um ensino cujo objetivo

primordial é a habilitação profissional”. Nesse sentido, ainda de acordo com a

autora, um dos princípios que caracterizaram a Lei n. 5.692 foi o da terminalidade,

ou seja, cada nível de ensino capacitava o aluno para o exercício de uma atividade,

o que antecipava o ingresso dele no mundo do trabalho (ROMANELLI, 2000, p.238-

239). Em suma, ao tornar compulsória a profissionalização do ensino de 2º. grau, o

13

governo tinha duas metas, uma delas era formar mão-de-obra qualificada sob o

regime de urgência, necessidade trazida por um período de crescimento do país

conhecido como “milagre econômico brasileiro” (1969-1973). A outra foi diminuir a

pressão por vagas nas universidades, consequência da busca cada vez maior dos

jovens provenientes das classes populares por níveis mais elevados de

escolarização (CAMARGO; VILELLA, 2010, p.47-48). No que diz respeito à Escola

Técnica Federal de São Paulo, a LDB de 1971 trouxe grandes implicações, pois

possibilitou a formação de técnicos por meio de cursos integrados ao ensino médio

(técnico e médio), completados em quatro anos e cuja carga horária média era de

4.500 horas/aula (PDI 2014-2018/IFSP, p.40).

Outro momento importante para a ETFSP ocorreu em 23 de setembro de

1976, quando se mudou da Rua General Júlio Marcondes Salgado para a Rua

Pedro Vicente, no bairro do Canindé, onde hoje está sediado o Instituto Federal de

São Paulo (reitoria e câmpus São Paulo). O ano de 1986 também foi marcante para

a instituição, já que, pela primeira vez, o seu diretor seria escolhido, de forma direta,

por professores, servidores administrativos e alunos. Eleito por 130 votos, Antonio

Soares Cervila concretizou uma antiga reivindicação da comunidade escolar, o que

se tornou possível por iniciativa da Associação dos Servidores da Escola Técnica

Federal de São Paulo (ASSETEFESP). Foi durante a gestão de Cervila que foi

criada, em Cubatão, a primeira Unidade Descentralizada de Ensino (UNED) do país.

A segunda UNED começou a funcionar em 1996, na cidade paulista de Sertãozinho,

quando estava na direção da ETFSP Francisco Gayego Filho (PDI 2014-2018/IFSP,

p.41-42). As UNED´s, surgidas no governo do então presidente José Sarney com o

objetivo de expandir a Rede Federal de Ensino Profissional, deviam vincular-se às

estruturas organizacionais das Escolas Técnicas Federais (CAMARGO; VILELLA,

2010, p.48). De 2006 a 2008, foram implantadas UNED´s em mais sete cidades do

Estado de São Paulo, sendo elas, respectivamente, Guarulhos, Bragança Paulista,

Salto, Caraguatatuba, São João da Boa Vista, São Roque e São Carlos (PDI 2014-

2018/IFSP, p.43-44).

Em 1994, a Lei n. 8.948, de 08 de dezembro, transformou as Escolas

Técnicas Federais em Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs). A

ETFSP passou a ser oficialmente denominada de CEFET-SP a partir de um Decreto

14

(sem número) de 18 de janeiro de 1999, quando Fernando Henrique Cardoso estava

em seu segundo mandato como presidente. Antes disso, no entanto, a publicação

do Decreto n. 2.208, de 17 de abril de 1997, resultou na extinção dos cursos

técnicos integrados ao ensino médio: “a educação profissional de nível técnico terá

organização curricular própria e independente do ensino médio, podendo ser

oferecida de forma concomitante ou sequencial a este” (Artigo 5º.). Em 2004, tal ato

foi revogado pelo Decreto n. 5.154, de 23 de julho, que voltou a permitir que a

educação profissional técnica de nível médio fosse desenvolvida de forma articulada

com o ensino médio. Outro avanço para o Centro Federal de Educação

Tecnológica de São Paulo ocorreu com o Decreto n. 5.224, de 01 de outubro de

2004. Isso porque os CEFETs foram autorizados a “ministrar ensino superior de

graduação e de pós-graduação lato sensu e stricto sensu, visando à formação de

profissionais e especialistas na área tecnológica” (Artigo 4º, V).

Quando estava na presidência do país pela segunda vez, Luiz Inácio Lula da

Silva sancionou a Lei n. 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que instituiu, no

âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional e

Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação. Fazem parte dela os Institutos

Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, a Universidade Tecnológica do

Paraná, os Centros Federais de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro e de

Minas Gerais, além das Escolas Técnicas ligadas às Universidades Federais. Com

exceção das últimas, as primeiras três instituições mencionadas “possuem natureza

jurídica de autarquia, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira,

didático-pedagógica e disciplinar” (Artigo 1º, parágrafo único da Lei nº 11.892).

Os Institutos Federais, 38 criados por meio da Lei, são definidos por essa

como “instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e

multicampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica nas

diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos

técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas (...)” (Lei nº 11.892, art.

2). A presente norma ainda equipara os Institutos às Universidades Federais no que

tange à incidência das disposições que regem a regulação, a avaliação e a

supervisão das instituições e dos cursos da educação superior. Os Institutos

Federais, além disso, têm

15

(...) autonomia para criar e extinguir cursos, nos limites de sua área de atuação territorial, bem como para registrar diplomas dos cursos por eles oferecidos, mediante autorização do seu Conselho Superior, aplicando-se, no caso da oferta de cursos a distância, a legislação específica (Artigo 2º., § 3 da Lei n. 11.892).

No que diz respeito a sua estrutura organizacional, os Institutos passaram a

ter como órgãos superiores da administração o Colégio de Dirigentes e o Conselho

Superior, ambos presididos pelo Reitor do Instituto. O primeiro possui caráter

consultivo e é composto pelo Reitor, pelos Pró-Reitores e pelo Diretor-Geral de cada

um dos câmpus que integram o Instituto Federal. O Conselho Superior, por sua vez,

tem caráter consultivo e deliberativo, é formado por representantes dos docentes,

dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição,

da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto

Federal, garantindo-se a representação paritária dos segmentos que compõem a

comunidade acadêmica. Já no papel de órgão executivo dos Institutos está a

reitoria, cujos membros são o Reitor e cinco Pró-Reitores. Os Reitores são

nomeados pelo Presidente da República para um mandato de quatro anos, permitida

uma recondução, após processo de consulta à comunidade escolar do Instituto.

Nesse processo eleitoral, é atribuído o peso de 1/3 (um terço) para a manifestação

do corpo docente, 1/3 (um terço) para a manifestação dos servidores técnico-

administrativos e 1/3 (um terço) para a manifestação do corpo discente. No caso do

IFSP, o professor Arnaldo Augusto Ciquielo Borges foi nomeado para o cargo de

Reitor pro tempore. Em abril de 2013, tomou posse o professor Eduardo Antonio

Modena, o primeiro Reitor do IFSP eleito por meio da participação da comunidade

(PDI 2014-2018/IFSP, p.46).

Comprovando a abrangência de sua atuação, o Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, antigo CEFET-SP, além de

investir fortemente na realização de pesquisas aplicadas e no desenvolvimento de

atividades de extensão, oferece: cursos técnicos, tanto na forma de cursos

integrados ao ensino médio (para aqueles que concluíram a educação fundamental),

quanto na forma concomitante ou subsequente (para alunos que concluíram a

educação fundamental e para aqueles que concluíram o ensino médio ou estejam

cursando no mínimo o 2º. ano desse nível de ensino); cursos de graduação

16

(licenciaturas, bacharelados e superiores de tecnologia); cursos de pós-graduação

(lato sensu e stricto sensu). Por fim, pensando em proporcionar oportunidades de

estudos para aqueles que não tiveram acesso ao ensino fundamental ou médio na

idade regular, o IFSP investe também no Programa de Integração da Educação

Profissional ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos

(PROEJA). Atualmente, o IFSP possui 37 câmpus espalhados pelo Estado de

São Paulo, sendo que alguns desses constituem as extintas Unidades

Descentralizadas de Ensino.

1.5 Histórico do Câmpus e sua caracterização

A Unidade de Ensino Descentralizada de São Carlos do CEFET-SP foi criada

por meio da Portaria nº1008, de 29 de outubro de 2007. As atividades

administrativas tiveram início no final de junho de 2008 e as atividades pedagógicas

no início de agosto do mesmo ano, com duas turmas de 40 alunos cada uma, do

curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

Em dezembro de 2008 com a transformação do CEFET-SP em IFSP a

unidade passou a ser um câmpus. Seu funcionamento teve início por meio de uma

parceria para utilização racional de recursos materiais da Universidade Federal de

São Carlos, Prefeitura de São Carlos e o Centro Federal de Educação Tecnológica

de São Paulo. Até a construção do prédio definitivo, em terreno cedido pela UFSCar,

o câmpus funcionou, didática e administrativamente, em espaço físico da UFSCar. A

mudança definitiva para o prédio do IFSP - São Carlos ocorreu em novembro de

2016. As novas instalações foram construídas em uma área doada, situada na

expansão norte da UFSCar. A obra tem aproximadamente 8.000 m2 construídos, os

quais abrigam salas de aula, área de convivência, laboratórios e um hangar, para os

cursos da área de Manutenção de Aeronaves.

Em fevereiro de 2011 teve início o curso Técnico em Comércio, com uma

turma de 40 alunos. Atualmente esse curso está extinto, devido à baixa demanda e

pouca aderência profissional de egressos ao mercado de trabalho local.

Em fevereiro de 2012 iniciou-se a efetiva oferta do Curso Superior de

Tecnologia em Manutenção de Aeronaves, com 40 vagas semestrais e processo

seletivo pelo SISU – Sistema de Seleção Unificada. Tal curso passou por processo

17

de reconhecimento do Ministério da Educação no início de março de 2015 e obteve

nota 4.

A partir de março de 2013, com a eleição da nova direção de câmpus, foi

criado no câmpus o eixo tecnológico de gestão. A criação, em maio de 2013, do

Curso Superior Tecnológico em Processos Gerenciais foi a primeira ação de

concretização de tal eixo, que abarcou também o curso Técnico em Comércio, cuja

oferta foi interrompida a partir do primeiro semestre de 2013, abrindo espaço para a

criação de outros cursos com maior aderência aos perfis econômico e de trabalho

locais. Assim, o câmpus totaliza 3 eixos tecnológicos: Informática, Indústria e

Gestão.

Na lei nº 11.892/2008, que trata da criação dos Institutos Federais, está

previsto o princípio de indissociabilidade entre ensino pesquisa e extensão. Tal

motivação ocorre para o desenvolvimento de uma sociedade plural, fraterna e sem

preconceitos que está fundada na harmonia social. No câmpus São Carlos essas

práticas advém inicialmente da demanda dos APLs (Arranjos Produtivos Locais)

ligados aos eixos tecnológicos de informática, indústria e gestão, e também das

necessidades da região, o que gera relações dinâmicas entre o sujeito, o instituto e

o conhecimento.

O curso Técnico em Informática para Internet Integrado ao Ensino Médio

passou a ser ofertado no início de 2017 para atender, principalmente, a demanda

local e regional por profissionais que possam contribuir na solução de problemas

relacionados ao tratamento de informação nas empresas e organizações. Ainda

atrelado à área de informática, há o Curso de Especialização Lato Sensu em

Desenvolvimento de Sistemas para Dispositivos Móveis.

Além disso, são ofertados dois cursos técnicos, concomitantes e/ou

subsequentes, Curso Técnico em Qualidade e o curso Técnico em Manutenção de

Aeronaves – habilitação em Célula.

Portanto, atualmente, o câmpus São Carlos tem em andamento 7 cursos,

descritos na tabela a seguir.

CURSO DURAÇÃO OFERTA MODALIDADE

Técnico em Informática para Internet integrado ao ensino médio (TII)

3 anos anual Técnico integrado ao ensino médio

18

Técnico em Manutenção de Aeronaves – habilitação em Célula (CEL)

1 ano e meio semestral Técnico concomitante ou subsequente ao ensino médio

Técnico em Qualidade (QUA) 1 ano e meio semestral Técnico concomitante ou subsequente ao ensino médio

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS)

3 anos semestral Graduação

Tecnologia em Manutenção de Aeronaves (TMA)

3 anos semestral Graduação

Tecnologia em Processos Gerenciais (TPG)

3 anos semestral Graduação

Especialização em Desenvolvimento de Sistemas para Dispositivos Móveis

1 ano e meio anual Especialização Lato Sensu

2. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO

O município é conhecido como a Capital da Tecnologia devido à existência de

importantes universidades públicas – Universidade de São Paulo (USP) e a

Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), de duas unidades da Embrapa

(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a primeira incubadora de empresas

de base tecnológica do Brasil (Fundação Parque de Alta Tecnologia / ParqTec),

SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), a Escola Técnica Estadual

Paulino Botelho e instituições privadas de ensino superior. A pós-graduação nas

duas universidades gera cerca de 200 teses de doutorado anuais e, segundo o

portal de notícias G1 (2012), é a cidade com mais doutores por habitante no Brasil,

sendo 1,7 mil doutores para os 221.950 habitantes, algo próximo de um para cada

135 habitantes sendo a média nacional de um doutor para cada 5.423 habitantes.

Todos os Docentes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

de São Paulo, câmpus São Carlos alocados na área de indústria possuem pós-

graduação nível strictu-sensu sendo que dos 19 professores efetivos da área, 14

são mestres e 5 são doutores, possibilitando assim, o avanço científico na área

aeronáutica. Esse contexto também favorece possibilidades de inovação no âmbito

da pesquisa aeroespacial em São Carlos, uma vez que podem ser realizadas

parcerias com outras universidades públicas da cidade. Já no âmbito do ensino,

podem ser realizadas atividades de extensão com o Estado e com o Município para

atuação dos docentes e discentes de Tecnologia em Manutenção de Aeronaves.

19

Com posição de destaque como polo tecnológico, o município de São Carlos

conta com uma população acadêmica de aproximadamente 25 mil pessoas,

caracterizado também como um polo de atração de negócios, com destaque para

vários setores da economia, possui mais de 4.000 empresas dos mais variados

portes, distribuídas pelos diversos setores econômicos como indústria, comércio,

serviços e agropecuária. São Carlos possui capital humano altamente qualificado,

excelente estrutura de apoio, instituições de ensino/pesquisa e poder público,

empenhados em promover o desenvolvimento econômico e social por meio da

utilização de Ciência e Tecnologia. Este contexto viabiliza uma grande concentração

de empresas de base tecnológica.

Desta forma, São Carlos destaca-se por uma forte área acadêmica o que

possibilita parcerias para a transferência de conhecimentos científicos às empresas

locais. São dezenas de empresas de base tecnológica, que atuam nas áreas de

automação, informática e tecnologia da informação, instrumentação eletrônica,

mecânica de precisão, química fina, ótica, novos materiais e, recentemente, vem se

tornando um polo de aeronáutica.

No município está instalada a oficina de manutenção da empresa LATAM e a

empresa de construção de dirigíveis AirShip do Brasil, além de outras pequenas. Em

Gavião Peixoto estão às instalações da empresa EMBRAER e de seus fornecedores

e em Pirassununga encontra-se a Academia da Força Aérea Brasileira. Também em

Ribeirão Preto se desenvolvem várias empresas de manutenção de aeronaves no

Aeroporto Dr. Leite Lopes. Assim, no âmbito regional, em um raio máximo de 100 km

no entorno do município de São Carlos, existe uma forte concentração empresarial

em tecnologias aeronáuticas, estimulando inúmeras possibilidades de integração e

parcerias, apoiando arranjos produtivos e redes de empresas e fomentando a

demanda existente na região por cursos voltados à formação aeronáutica.

São Carlos é um município com elevado grau de diversidade da economia

local, formada por empresas de porte e perfis tecnológicos diferenciados. Nessa

região central do Estado, a vinda de empresas do setor aeronáutico é facilitada pela

oferta de condições bastante favoráveis já relatadas.

O ramo da Indústria metal mecânica, e da eletroeletrônica pelo seu grau de

20

complementaridade e tecnologia, tanto a local e regional, posiciona-se como uma

referência de atração de negócios, seja no setor industrial, comercial ou de serviços.

São Carlos é um município com vocação industrial, sendo que uma nova cadeia

produtiva no setor aeronáutico passa a marcar sua presença na cidade, graças à

vinda para a região das empresas EMBRAER (Gavião Peixoto) e da TAM (São

Carlos), gerando um maior adensamento das atuais cadeias produtivas.

A cidade de São Carlos possui uma população estimada em 230.841

habitantes (IBGE/2014), distribuídos em uma área total de 1.141 km², sendo a 31ª

maior cidade do interior do estado em número de residentes e tem o PIB estimado

em R$5 bilhões. (http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/cidade.html)

É importante ressaltar que o Brasil possui uma grande frota de aviões, o que

gera a necessidade de profissionais especializados na operação, manutenção e na

modificação de aviões já existentes. Na área aeroespacial também se deve

mencionar o programa do satélite brasileiro e o veículo lançador. Além disso, o país

possui um grande mercado aeronáutico e, devido à sua dimensão continental, o

transporte aéreo é considerado estratégico e de segurança nacional.

A indústria aeronáutica brasileira sobreviveu à crise do início dos anos 1990 e é

uma das quatro maiores do mundo na atualidade, produzindo aeronaves civis e

militares comercializadas em escala mundial. Dessa forma, o crescente mercado

para os produtos aeronáuticos força o emprego de tecnologias de ponta e oferta de

profissionais altamente qualificados, considerados requisitos necessários ao

aumento de competitividade das indústrias brasileiras.

Portanto, existe uma demanda e uma carência muito grande de profissionais

que tenham a capacidade de realizar os processos de manutenção em uma

aeronave bem como o gerenciamento desses processos. Assim, o curso de

Tecnologia em Manutenção de Aeronaves é de grande importância para preencher

esta lacuna não só no cenário regional, mas, principalmente, no cenário nacional.

3. OBJETIVOS DO CURSO

3.1 Objetivo Geral

O Curso Superior de Tecnologia em Manutenção de Aeronaves tem por

21

objetivo geral propiciar ao estudante um processo formativo que o habilite como um

profissional apto a produzir e aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos na

área de Manutenção de Aeronaves relacionados aos campos de aplicação,

inspeção, manutenção, planejamento, gestão, logística, promover e aprimorar

projetos e pesquisa, enquanto cidadão ético e com capacidade técnica e política.

3.2 Objetivo(s) Específico(s)

O Curso Superior de Tecnologia em Manutenção de Aeronaves do IFSP

câmpus São Carlos tem por objetivos específicos:

1. Formar profissionais aptos a gerenciar e executar os processos e

procedimentos de manutenção de aeronaves nas áreas de célula e

grupo motopropulsor;

2. Capacitar os profissionais a prestar assistência tecnológica, por meio

da adoção de novas práticas capazes de minimizar custos, obtendo-

se maior eficácia nos métodos de manutenção e/ou fabricação;

3. Utilizar a pesquisa científica nos processos formativos como

instrumento de construção e aprimoramento do conhecimento,

visando à formação de profissionais aptos a contribuir para o

desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de interesse para os

setores público e privado na área de Manutenção de Aeronaves;

4. Desenvolver práticas acadêmicas que contribuam para a formação de

profissionais aptos a propor novas soluções a partir das dificuldades

presentes no setor de Manutenção Aeronáutica.

5. Habilitar o aluno para prestar a prova de obtenção dos certificados de

capacidade técnica (CCT) em Células e Grupo Motopropulsor

emitidos pela Agência de Aviação Civil (ANAC).

4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O Tecnólogo em Manutenção de Aeronaves está apto a:

1. Supervisionar, coordenar e orientar, tecnicamente, os envolvidos nos processos

e procedimentos da manutenção corretiva, preventiva e preditiva de aeronaves.

2. Estudar, planejar, projetar, analisar a viabilidade técnico-econômica e específica

22

processos de manutenção de aeronaves.

3. Prestar assistência técnica, dirigir serviços técnicos no que se refere a células

de aeronaves e dos grupos motopropulsores.

4. Realizar experimentos, ensaiar e divulgar tecnologias na área de manutenção

de aeronaves.

5. Elaborar orçamentos, padronizar, mensurar, executar e fiscalizar os serviços

tecnológicos na área de manutenção de aeronaves.

6. Conduzir equipes de trabalho em montagem, operação, reparo e/ou

manutenção de aeronaves. Vistoriar, realizar perícia, avaliar, emitir laudo e

parecer técnico em sua área de formação.

7. Desenvolver atividades de pesquisa na área de manutenção de aeronaves,

propiciando seu progresso no meio científico e acadêmico.

5. FORMAS DE ACESSO AO CURSO

Para acesso ao curso superior de Tecnologia em Manutenção de

Aeronaves, o estudante deverá ter concluído o Ensino Médio ou equivalente. Serão

ofertadas 40 vagas por semestre no período matutino e/ou noturno.

O ingresso ao curso será por meio do Sistema de Seleção Unificada

(SiSU), de responsabilidade do MEC, e processos simplificados para vagas

remanescentes, por meio de edital específico, a ser publicado pelo IFSP no

endereço eletrônico www.ifsp.edu.br.

Outras formas de acesso previstas são: reopção de curso, transferência

externa, ou por outra forma definida pelo IFSP.

6. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA

Legislação para cursos superiores

- LDB: Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

- Condições de ACESSIBILIDADE para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR

23

9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decreto nº. 5.296 de 2 de dezembro de 2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003.

Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do ESPECTRO AUTISTA,

conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012 - ESTÁGIO: Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o

estágio de estudantes. Portaria nº. 1204/IFSP, de 11 de maio de 2011, que aprova o Regulamento de

Estágio do IFSP.

- Educação em Direitos Humanos: Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012 e Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012

- Educação das Relações ÉTNICO-RACIAIS e História e Cultura AFRO-

BRASILEIRA E INDÍGENA: Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008 e o Parecer

CNE/CP Nº 3/2004 que fundamenta a Resolução CNE/CP n.º 1, de 17 de junho de

2004

- EDUCAÇÃO AMBIENTAL : Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002 -

Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional

de Educação Ambiental e dá outras providências.

- Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS): Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro

de 2005 - Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a

Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro

de 2000.

- Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004, institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências.

- Decreto N.º 5.773, de 09 de maio de 2006, dispõe sobre o exercício das

funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino.

- Portaria MEC n.º40, de 12 de dezembro de 2007, reeditada em 29 de dezembro de 2010. Institui o e-MEC, processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior no sistema federal de educação, entre outras disposições.

24

- Resolução CNE/CES n.º3, de 2 de julho de 2007 - Dispõe sobre

procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora aula, e dá outras

providências.

Legislação Institucional

- Regimento Geral: Resolução nº 871, de 04 de junho de 2013

- Estatuto do IFSP: Resolução nº 872, de 04 de junho de 2013.

- Projeto Pedagógico Institucional: Resolução nº 866, de 04 de junho de 2013.

- Organização Didática: Resolução nº 859, de 07 de maio de 2013

- Resolução n.º 125/2015, de 08 de dezembro de 2015: Aprova os parâmetros de

carga horária para os cursos Técnicos, cursos Desenvolvidos no âmbito do PROEJA

e cursos de Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de

São Paulo.

- Resolução nº 26 de 11 de março de 2014 – Delega competência ao Pró-Reitor de

Ensino para autorizar a implementação de atualizações em Projetos Pedagógicos de

Cursos pelo Conselho Superior.

Legislação para cursos de Tecnologia

Parecer CNE/CES nº 436/2001, aprovado em 2 de abril de 2001

Orientações sobre os Cursos Superiores de Tecnologia - Formação de Tecnólogo.

Parecer CNE/CP n.º 29, de 3 de dezembro de 2002

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos

cursos superiores de tecnologia.

Resolução CNE/CP n.º 3, de 18 de dezembro de 2002

Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o

funcionamento dos cursos superiores de tecnologia.

Parecer CNE/CES nº 277/2006, aprovado em 7 de dezembro de 2006

Nova forma de organização da Educação Profissional e Tecnológica de graduação.

Parecer CNE/CES nº 239/2008, aprovado em 6 de novembro de 2008

Carga horária das atividades complementares nos cursos superiores de tecnologia.

Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia - Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=86&id=12352&option=com_content&view=

article

Legislação Agência Nacional de Aviação Civil

25

Portaria DAC no384/DGAC, de 29 de abril de 2004 aprova o MCA58-13 (Manual do

curso Mecânico de Manutenção Aeronáutica – Célula)

Portaria DAC no385/DGAC, de 29 de abril de 2004 aprova o MCA58-14 (Manual do

curso Mecânico de Manutenção Aeronáutica – Grupo Motopropulsor)

Mecânico de Manutenção Aeronáutica em Célula:

http://www.anac.gov.br/acesso-a-informacao/biblioteca/manuais-de-cursos-da-anac-

1/mma-58-13.zip

Mecânico de Manutenção Aeronáutica em Grupo Motopropulsor:

http://www.anac.gov.br/acesso-a-informacao/biblioteca/manuais-de-cursos-da-anac-

1/mma-58-14.zip

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O curso está organizado sob o regime seriado semestral, em três anos,

integralizado por disciplinas. Ao final do 2º semestre o aluno receberá um certificado

de conclusão das disciplinas de nível básico conforme MCA58-13 e MCA-58-14. Ao

final do 4.o semestre recebera uma certificação em Célula e ao final do curso o

aluno recebera uma certificação de Grupo Moto Propulsor, estando apto para

desenvolver atividades profissionais.

Para o recebimento do diploma, o aluno deverá ter concluído todas as

disciplinas do curso e ser aprovado na Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que

poderá ser iniciado a partir do segundo semestre letivo.

No curso serão ofertadas como disciplinas optativas Libras e Informática

Aplicada com carga horária de 33,3 horas cada disciplina que serão acrescentadas a

carga horária do curso.

As aulas poderão ser oferecidas de segundas-feiras às sextas-feiras nos

períodos matutino e noturno e aos sábados nos períodos matutino e vespertino,

caso necessário.

A concepção e organização do curso Superior de Tecnologia em

26

Manutenção de Aeronaves estão apoiadas nos princípios filosóficos, legais e

pedagógicos que embasam o projeto político-pedagógico do IFSP, nos quais a

articulação entre teoria-prática é o princípio fundamental e é obtido por meio de

atividades como pesquisas, projetos, estudos de caso, seminários, visitas técnicas e

práticas laboratoriais, entre outras, que estão presentes em todas as unidades

curriculares e ao longo do curso.

Há uma preocupação por parte da instituição em prover uma sólida

formação básica, não somente para que o aluno consiga compreender mais

profundamente os fenômenos que envolvem os processos e procedimentos de

manutenção de aeronaves, mas pensando também em sua formação posterior, já

que o diploma de Tecnólogo lhe garante o direito a prosseguir sua formação numa

pós-graduação em qualquer área afim.

As disciplinas que compõem o currículo foram escolhidas com base em

competências e habilidades do perfil profissional, e sua distribuição foi pensada de

forma a proporcionar um conhecimento cada vez mais aprofundado nas áreas

concernentes.

Um colegiado de curso acompanhará o funcionamento, analisará, discutira e

deliberará sobre questões acadêmicas, pedagógicas e administrativas relacionadas

ao curso de Manutenção de Aeronaves. O colegiado de curso seguirá o regulamento

que se encontra em anexo, que dispões sobre este colegiado.

O quadro curricular e ementários indicativos de carga horária, conteúdos e

bibliografia previstos estão apresentados a seguir:

COMPOSIÇÃO DA CARGA HORARIA TOTAL CARGA

HORARIA

Disciplinas obrigatórias 2400

Disciplinas obrigatórias + TCC 2400

Disciplinas obrigatórias + Estágio 2760

Disciplinas obrigatórias + TCC + Libras/Informática Aplicada 2433,3

Disciplinas obrigatórias + Estágio + Libras/Informática Aplicada 2793,3

Disciplinas obrigatórias + Estágio + TCC + Libras/Informática Aplicada 2793,3

Disciplinas obrigatórias + TCC + Libras + Informática Aplicada 2466,7

Disciplinas obrigatórias + Estágio + Libras + Informática Aplicada 2826,7

Disciplinas obrigatórias + Estágio + TCC + Libras + Informática Aplicada 2826,7

27

7.1 Identificação do Curso

Curso Superior: TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO DE AERONAVES Câmpus São Carlos

Previsão de abertura Semestral

Período Matutino (ingresso no 1º semestre)

Noturno (ingresso no 2º semestre) Vagas semestrais 40 vagas

Vagas Anuais 80 vagas

Nº de semestres 6 semestres

Carga Horária mínima obrigatória

Mínima Obrigatória

2.400 horas

Duração da Hora-aula 50 minutos

Duração do semestre 20 semanas

7.2 Estrutura Curricular

(Criação: Lei nº 11.892 de 29/12/2008) Carga horária

do curso ESTRUTURA CURRICULAR DO ENSINO SUPERIOR DE TECNOLOGIA

Base Legal: Lei 9394/96 e Resolução CNE/CP nº 3, de 18/12/2002

Decreto 5154 de 23/07/2004 2400

TECNÓLOGO EM MANUTENÇÃO DE AERONAVES Nº de semanas

20

cód.

Sem/ COMPONENTES CURRICULARES

cód.

Disciplina

Teoria/

Pratica Nº profº

Aulas /

semana

Aulas no

Módulo

Horas no

Módulo

SEM

ESTR

E

Fundamentos de Matemática FMAA1 T 1 3 60 50

Introdução à Manutenção de Aeronaves IMAA1 T/P 1 3 60 50

Tubulações e Sistemas de Combustível TSCA1 T 1 2 40 33,3

Desenho Técnico de Aeronaves DTAA1 T/P 1 3 60 50

Ferramentas Manuais e de Medição FEMA1 T/P 1 3 60 50

Materiais Aeronáuticos MAEA1 T/P 1 2 40 33,3

Física Aplicada FISA1 T 1 5 100 83,3

Comunicação e Expressão CMEA1 T 1 2 40 33,3

Inglês para Manutenção de Aeronaves 1 IGMA1 T 1 2 40 33,3

SEM

ESTR

E

Cálculo Diferencial e Integral CDIA2 T 1 5 100 83,3

Ciência dos Materiais CMAA2 T 1 4 80 66,7

Fenômenos de Transporte FNTA2 T 1 3 60 50

Mecânica Aplicada e Vetorial MAVA2 T 1 3 60 50

Eletricidade e Eletromagnetismo EELA2 T/P 1 3 60 50

Aerodinamica, Peso e Balanceamento APBA2 T/P 1 2 40 33,3

Fabricação Mecânica FABA2 P 2 3 60 50

Inglês para Manutenção de Aeronaves 2 IGMA2 T 1 2 40 33,3

SEM

ESTR

E

Estrutura de Aeronaves ESTA3 T 1 5 100 83,3

Sistemas de Proteção e Inspeção de Aeronaves SPIA3 T/P 1 4 80 66,7

Revestimento de Aeronaves (Entelagem e Pintura) REVA3 T/P 1 2 40 33,3

Sistemas Pneumáticos, Ar Condicionado e Oxigênio SPNA3 T/P 1 5 100 83,3

Procedimentos de Pista, Montagem e Alinhamento PPMA3 T/P 1 3 60 50

Soldagem e Prática de Oficina SPOA3 T/P 1 3 60 50

Inglês para Manutenção de Aeronaves 3 IGMA3 T 1 2 40 33,3

SE ME

STR E

Sistemas Hidráulicos e Trem de Pouso SHTA4 T/P 1 5 100 83,3

Instrumentos de Aeronaves INTA4 T/P 1 4 80 66,7

28

Reparos Estruturais REPA4 T/P 2 5 100 83,3

Gestão da Qualidade, Auditoria e Certificação GEQA4 T 1 3 60 50

Sistemas Elétricos de Aeronaves SEAA4 T/P 1 3 60 50

Sistemas de Comunicação e Navegação SCNA4 T/P 1 2 40 33,3

Inglês para Manutenção de Aeronaves 4 IGMA4 T 1 2 40 33,3

SEM

ESTR

E

Metodologia de Pesquisa Científica e Tecnológica I MP1A5 T 1 2 40 33,3

Sistemas de Admissão e Escapamento SAEA5 T/P 1 2 40 33,3

Motores Aeronáuticos MOTA5 T/P 1 5 100 83,3

Sistema de Combustível do Motor SCOA5 T/P 1 3 60 50

Hélices HELA5 T/P 1 4 80 66,7

Gerenciamento da Manutenção e Suprimentos GMSA5 T 1 3 60 50

Sistemas de Ignição e Elétrico do Motor SIEA5 T/P 1 3 60 50

Novos Materiais Aeronáuticos NMAA5 T 1 1 20 16,7

SEM

ESTR

E

Metodologia de Pesquisa CientÍfica e Tecnológica II MP2A6 T 1 2 40 33,3

Sistemas de Partida do Motor SPAA6 T/P 1 3 60 50

Sistemas de Proteção do Motor SPRA6 T/P 1 2 40 33,3

Operação e Manutenção do Motor OPMA6 T/P 1 3 60 50

Sistema de Lubrificação e Refrigeração de Motores SLRA6 T/P 1 3 60 50

Inspeção de Motores INMA6 T/P 1 2 40 33,7

Remoção e Instalação do Motor RIMA6 T/P 1 3 60 50

Oficinas de Motores e Hélices OMHA6 P 2 5 100 83,3

TOTAL ACUMULADO DE AULAS 2880 -

TOTAL ACUMULADO DE HORAS 2400

Trabalho de conclusão de curso (TCC) - Obrigatório -

CARGA HORÁRIA TOTAL MÍNIMA 2400

Estágio Profissional Supervisionado (facultativo) 360,0

Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) - optativa LBRAS T/P 1 2 40 33,3

Informática Aplicada - optativa INFA T/P 1 2 40 33,3

CARGA HORARIA TOTAL MAXIMA incluindo as disciplinas optativas 2826,7

Diploma de Nível Superior de Tecnólogo em Manutenção de Aeronaves

1) aulas com duração de 50 minutos – 20 semanas por semestre

2) O estágio Curricular optativo só poderá ser realizado a partir do 1º semestre concluído.

3) A conclusão dos semestres I e II garante uma certificação de conclusão do nível básico. A conclusão dos semestres I, II, III e IV,

garante uma certificação Intermediária em Célula. A conclusão dos semestres I, II, III e IV, V e VI, garante uma certificação

Intermediária em Motores.

4) A conclusão de todos os semestres, do trabalho de conclusão de curso e a aprovação em testes específicos conduzidos e/ou

regulamentados pela ANAC, confere a habilitação profissional de TECNÓLOGO EM MANUTENÇÃO DE AERONAVES.

29

7.3 Representação Gráfica do Perfil de Formação

7.4 Educação em Direitos Humanos

Conforme determinação da Resolução CNE/CP n.1 de 30/05/2012 e

Parecer CNE/CP n.8 de 06/03/2012 sobre as Diretrizes Nacionais para a Educação

em Direitos Humanos, 28 as Instituições de Ensino Superior incluirão de modo

transversal, nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que

ministram, a Educação em Direitos Humanos, bem como o tratamento de questões e

temáticas que dizem respeito ao seu objetivo central que é a formação para a vida e

para a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida

e de organização social, política, econômica e cultural nos níveis regionais,

nacionais e planetário.

Visando atender à estas diretrizes, além das atividades que podem ser

desenvolvidas no câmpus envolvendo esta temática, algumas disciplinas abordarão

30

conteúdo específico enfocando estes assuntos. No curso de tecnologia em

Manutenção de Aeronaves estas questões serão tratadas na disciplina:

Metolodogia de Pesquisa Científica e Tecnológica 1 e 2 (MP1A5 e MP2A6).

7.5 Educação das Relações Étnico-Raciais e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

Conforme determinado pela Resolução CNE/CP Nº 01/2004, que institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e

para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, as instituições de

Ensino Superior incluirão, nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos

cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o

tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes e

indígenas, objetivando promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes,

no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-

sociais positivas, rumo à construção da nação democrática.

Visando atender à essas diretrizes, além das atividades que podem ser

desenvolvidas no câmpus envolvendo esta temática, algumas disciplinas do

abordarão conteúdos específicos enfocando estes assuntos.

No curso de tecnologia em Manutenção de Aeronaves estas questões serão

tratadas nas disciplinas: Comunicação e Expressão (CMEA1) e Inglês para

Manutenção de Aeronaves 1 (IGMA1).

7.6 Educação Ambiental

Considerando a Lei nº 9.795/1999, que indica que “A educação ambiental é

um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar

presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo

educativo, em caráter formal e não-formal”, determina-se que a educação ambiental

será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente

também no ensino superior.

Com isso, prevê-se neste curso a integração da educação ambiental às

disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente (Decreto Nº

4.281/2002), por meio da realização de atividades curriculares e extracurriculares,

31

desenvolvendo-se este assunto nas disciplinas: Aerodinâmica, Peso e

Balanceamento (APBA2) e Introdução à Manutenção de Aeronaves 1 (IMAA1) e

em projetos, palestras, apresentações, programas, ações coletivas, dentre outras

possibilidades.

7.7 Disciplina de LIBRAS

De acordo com o Decreto 5.626/2005, a disciplina “Libras” (Língua Brasileira

de Sinais) deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos

Licenciatura, e optativa nos demais cursos de educação superior.

A disciplina de Libras é opcional como previsto na estrutura curricular do

curso do Tecnólogo em Manutenção de Aeronaves e será oferecida pelo menos

uma vez ao longo do curso para cada turma ingressante (Decreto nº 5.626/2005).

7.8 Correlação das disciplinas IFSP com conteúdo ANAC

De acordo com o previsto na legislação contida nos MCA58-13 e MCA58-14,

emitidos pela Agencia Nacional de Aviação Civil, a formação dos profissionais da

área aeronáutica deve estar em consonância com os conteúdos estabelecidos por

essa autoridade e contidos nos respectivos manuais. Assim apresenta-se a seguir

as correlações de conteúdos e carga horária das disciplinas:

32

7.8.1 Conteúdo Anac Básico – Conversão Disciplinas ANAC - IFSP

Tabela 1 – Disciplinas ANAC BÁSICO – conversão ANAC - IFSP

33

7.8.2 Conteúdo Anac Célula – Conversão Disciplinas ANAC - IFSP

Tabela 2 – Disciplinas ANAC CÉLULA – conversão ANAC - IFSP

34

7.8.3 Conteúdo Anac Grupo-Motopropulsor – Conversão Disciplinas ANAC - IFSP

Tabela 3 – Disciplinas ANAC GMP – conversão ANAC - IFSP

7.9 Planos de Ensino

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Fundamentos de Matemática

Semestre: 1º Código: FMAA1

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

35

Abordagem Metodológica: T ( x ) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? ( ) SIM ( x ) NÃO Qual(is):

2 - EMENTA:

A disciplina aborda os conteúdos de aritmética, álgebra e geometria básicas do ensino

fundamental e médio.

3 - OBJETIVOS:

- Dominar habilidades e competências elementares da Matemática como realizar

operações fundamentais dos diferentes conjuntos numéricos;

- Resolver problemas usando razão, proporção e porcentagens, calcular áreas e volumes

de diferentes figuras e sólidos;

- Interpretar e construir gráficos, além de utilizar conceitos de aritmética, álgebra e

trigonometria em problemas da área de mecânica e aeronáutica.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

I - Conteúdo de Matemática conforme RBHA 65 – Módulo Básico (10h):

1. Aritmética:

1.1. Números inteiros;

1.2. Frações;

1.3. Percentagem;

1.4. Razão e proporção;

1.5. Números negativos e positivos;

1.6. Potências e raízes;

2. Geometria:

2.1. Cômputo de área e do volume de sólidos;

3. Representação de dados:

3.1. Gráficos e tabelas;

3.2. Sistemas de medidas.

II - Conteúdo de Matemática Pré-Cálculo:

4. Polinômios e fatoração:

4.1. Adição, subtração e multiplicação de polinômios;

4.2. Produtos notáveis;

4.3. Fatoração de polinômios.

36

5. Equações:

5.1. Resolução de equações;

5.2. Solução de equações por meio de gráficos.

6. Inequações:

6.1. Solução de inequações lineares;

6.2. Solução de inequações com valor absoluto;

6.3. Solução de inequações quadráticas.

7. Funções:

7.1. Propriedades;

7.2. Funções de 1º e 2º graus;

7.3. Gráficos.

8. Relações trigonométricas no triângulo retângulo

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DOLCE, Osvaldo; POMPEU, José Nicolau. Fundamentos da Matemática Elementar-11.

9a edição. São Paulo, Atual, 2013.

IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos da Matemática Elementar-1. 8a

edição. São Paulo, Atual, 2004.

IEZZI, Gelson; HAZZAN, Samuel e DEGENSZAJN, David. Fundamentos da Matemática

Elementar-11. 1a edição. São Paulo, Atual, 2004.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BOULOS, P., Cálculo Diferencial e Integral. Vol. 1 + Pré-Cálculo, São Paulo: Editora

Makron Books, 2006.

IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo e MURAKAMI, Carlos. Fundamentos da Matemática

Elementar-2. 9a edição. São Paulo, Atual, 2004.

IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo e MURAKAMI, Carlos. Fundamentos da Matemática

Elementar-3. 9a edição. São Paulo, Atual, 2004.

INSTITUTO DE AVIAÇÃO CIVIL (IAC). Módulo básico: curso de Mecânico de

Manutenção Aeronáutica. Rio de Janeiro: Divisão de Instrução Profissional, 2002. Cap.1

- Matemática.

MARK M. MEERSCHAERT, Mathematical Modeling. 3 ed. Academic Press: 2007.

37

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Introdução à Manutenção de Aeronaves

Semestre: 1º Código: IMAA1

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) ( X ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? ( X) SIM ( ) NÃO Qual(is): Hangar

2 - EMENTA:

A disciplina aborda os principais aspectos de segurança da aviação e do trabalho,

primeiros socorros, regulamentação da profissão de mecânico aeronáutico e da aviação

civil. Aborda conceitos de manuseio no solo de aeronaves, equipamentos de apoio e

segurança dos procedimentos de abastecimento.

Conteúdo interdisciplinar: Educação Ambiental (Resolução nº2, de 15 de junho de

2012).

3 - OBJETIVOS:

- Apresentar o curso de manutenção aeronáutica e o profissional ligado a esta atividade

identificando as licenças do mecânico de manutenção de aeronaves;

- Identificar os direitos e deveres relativos à profissão perante as leis do trabalho;

- Reconhecer a parcela de responsabilidade do mecânico no que diz respeito à

incidentes/acidentes aeronáuticos;

- Explicar os procedimentos de primeiros socorros a serem adotados no local de trabalho;

- Proporcionar o desenvolvimento teórico e prático no estudo dos procedimentos de pista

para que o aluno adquira subsídios para a compreensão da prática.

Conteúdo interdisciplinar: construir conhecimentos, desenvolver habilidades, atitudes e

valores sociais, ao cuidado com a comunidade de vida, a justiça e a equidade

socioambiental, e a proteção do meio ambiente natural e construído. (Resolução nº2, de

15 de junho de 2012).

38

4- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Atividades administrativas:

1.1. Abertura do curso proferida pelo coordenador de curso;

1.2. Aula inaugural sobre o Mecânico de Manutenção Aeronáutica;

2. Princípios da inspeção e regulamentação da manutenção:

2.1. Tipos de inspeções;

2.2. Documentação da manutenção;

2.3. Processos e equipamentos de inspeção.

2.3.1. Inspeção por partículas magnéticas;

2.3.2. Inspeção por líquidos penetrantes;

2.3.3. Radiografia;

2.3.4. Teste ultra-sônico;

2.3.5. Inspeção de soldas.

3. Regulamentação da aviação civil:

3.1. Regulamentos e Normas;

3.1.1. A Organização de Aviação Civil Internacional (OACI);

3.1.2. A aviação civil no Brasil;

3.1.3. O Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer);

3.1.4. Empresas de transporte aéreo;

3.1.5. Documentação do mecânico;

3.1.6. Normas vigentes.

4. Regulamentação da profissão de mecânico:

4.1. Regulamentos e Normas;

4.1.1. Direito do trabalho;

4.1.2. O contrato de trabalho;

4.1.3. O empregado;

4.1.4. O empregador;

4.1.5. Higiene e segurança no trabalho;

4.1.6. Previdência social.

5. Primeiros socorros:

5.1. Procedimentos de primeiros socorros;

5.1.1. Primeiros socorros no local de trabalho;

39

5.1.2. Atendimento básico na oficina;

5.1.3. Atendimento nas pistas dos aeroportos.

6. Segurança de voo:

6.1. Normas e prevenção;

6.1.1. O Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos

(SIPAER);

6.1.2. Normas do SIPAER;

6.1.3. Acidentes e incidentes aeronáuticos;

6.1.4. A manutenção como prevenção de acidentes;

6.1.5. Medidas de segurança relativas a combustíveis e lubrificantes;

6.1.6. O mecânico e a prevenção de acidentes aeronáuticos.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CRANE, D. Aviation maintenance technician: general. 3. ed. Newcastle, WA: Aviation

Supplies & Academics, 2005.

NEWTON S. S. Performance de aviões a jato: peso e balanceamento. 7. ed. [S.l.]: 2008.

REITHMAIER, L. Standard aircraft handbook for mechanics and technicians. 6.ed.

[S.l.]: McGrawHill Professional, 1999.

AYRES, D. O. Manual de prevenção de acidentes no trabalho. São Paulo: Editora

Atlas, 2002.

BARBOSA FILHO, A. N. Segurança do trabalho e gestão ambiental. São Paulo: Editora

Atlas, 2008.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. US Department Of Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-31 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em: <http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handbook/media/amt_airframe_vol1.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. US Department Of Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Powerplant. 2012. FAA-H-8083-32 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em: <http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/media/FAA-H-8083-32-AMTPowerplant-Vol-1.pdf>. Acesso em: 11 dez. 2013.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. US Department Of

40

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Powerplant. 2012. FAA-H-8083-32 – v.2 - Flight Standards Service. Disponível em: <http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/media/FAA-H-8083-32-AMTPowerplant-Vol-2.pdf>. Acesso em: 11 dez. 2013.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. US Department Of Transportation (Org.). Rotorcraft Flying Handbook: for gyroplane use only. 2000. FAA-

H-8083-31 – v.2 Flight Standards Service. Disponível em: <http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/media/faa-h-8083-21.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013.

CHUN-YU N. M., NIU, M. Composite airframe structures. [S.l.]: 2005.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. US Department Of Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: General. 2008.

FAA-H-8083-30 - Flight Standards Service. Disponível em: <http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_handbook/>. Acesso em: 12 dez. 2013.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Ministério da Defesa. Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos: NSCA 3-2 Estrutura e atribuições dos elementos constitutivos do SIPAER. 2008. Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA). Disponível em: <http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/index.php/legislacao/category/1-nsca-norma-do-sistema-docomando-da-aeronautica->. Acesso em: 12 dez. 2013.

BRASIL. ANAC. Definições, regras de redação e unidades de medida para uso nos RBAC: RBAC nº 01 - Emenda nº 02. 2011. Disponível em: <http://www2.anac.gov.br/biblioteca/RBAC01EMD02.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Tubulações e Sistemas de Combustível

Semestre: 1º Código: TSCA1

Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) (X) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (X) SIM ( ) NÃO Qual(is): Hangar e Oficina Mecânica

41

2 - EMENTA:

Neste componente curricular será abordado as características e a forma de utilização dos

principais e diferentes tipos de tubos, tubulações, mangueiras e conexões utilizados nos

sistemas das aeronaves; Reparo em sistemas de tubulações e conexões; Descrever o

funcionamento dos diferentes tipos de unidades do sistema de combustível; Detecção e

tipo da contaminação dos diversos tipos de combustíveis de aviação.

3 - OBJETIVOS:

- Identificar e reparar sistemas de tubulações, mangueiras e conexões, das aeronaves em

geral;

- Distinguir os diferentes tipos de sistema de combustível para aviação em geral;

- Compreender o funcionamento dos diferentes tipos de unidades do sistema de

combustível;

- Caracterizar os tipos de combustíveis, assim como os diversos tipos de contaminação de

combustíveis de aviação.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Tubulações e conexões:

1.1. Identificação, formação e reparos de tubulações e conexões;

1.1.1. Tubulações;

1.1.2. Conexões;

1.1.3. Formação das tubulações;

1.1.4. Reparos em tubos metálicos;

1.1.5. Tubos flexíveis;

1.1.6. Tubos rígidos;

1.1.7. Suportes de fixação.

2. Combustíveis e sistemas de combustível:

2.1. Combustíveis;

2.1.1. Tipos de combustíveis;

2.1.2. Características e propriedades da gasolina de aviação;

2.1.3. Combustíveis para motores a turbina;

2.1.4. Contaminação dos sistemas de combustível.

2.2. Sistemas de combustível;

42

2.2.1. Tipos de sistemas de combustível;

2.2.2. Componentes dos sistemas de combustível;

2.2.3. Indicadores dos sistemas de combustível;

2.2.4. Sistemas de combustível para multimotores;

2.2.5. Análises e pesquisas de falhas dos sistemas;

2.2.6. Reparos nos tanques de combustível.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MELCONIAN, S. Elementos de máquinas. 9. ed. rev. Sao Paulo: Erica, 2008.

CANTOR, B., ASSENDER, H., GRANT, P. Aerospace materials. Boca Raton: CRC

Press, 2002.

PARETO, L. Formulário técnico: elementos de máquinas. Sao Paulo: Editora Hemus,

2003.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

JUVINALL, R. C., MARSHEK, K. M. Projeto de componentes de máquinas. Rio de

Janeiro: LTC Editora, 2008.

AL-QURESHI, H. A. Introdução aos materiais plásticos reforçados. São José dos

Campos: ITA,1993.

DIETER, G.E. Mechanical Metallurgy. 3. ed. London, UK: McGraw-Hill, 2001.

INSTITUTO DE AVIACAO CIVIL (IAC). Curso de Mecânico de Manutenção

Aeronáutica: módulo básico. Rio de Janeiro: Divisao de Instrucao Profissional, 2002.

Cap. 6 – Materiais Aeronáuticos; Cap. 12 – Ferramentas Manuais e de Medição.

BAKER, A.A., DUTTON, S., KELLY, D. Composite materials for aircraft structures.

Reston, VA: AIAA Education Series, 2004.

NORTON, R. L. Projeto de máquinas. 2. ed. [S.l.]: Bookman, 2003.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

43

Componente Curricular: Desenho Técnico de Aeronaves

Semestre: 1º Código: DTAA1

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) ( X ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? ( X ) SIM ( ) NÃO Qual(is): Laboratório de Desenho

2 - EMENTA:

A disciplina aborda os métodos de desenhar objetos. Significado das linhas. Diagramas.

Esboços de desenhos. Normas da ABNT. Perspectivas, cotas e tolerâncias.

3 - OBJETIVOS:

- Desenvolver as técnicas fundamentais de leitura e interpretação de desenho técnico de

projetos mecânicos e aeronáuticos;

- Possuir visão espacial;

- Aplicar a leitura e interpretação de desenhos técnicos, representações gráficas e projetos

envolvendo normas técnicas de aeronaves.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Plantas e Desenhos:

1.1. Plantas;

1.1.1. Confecção de plantas – Instrumentos e técnicas;

1.1.2. Papel – Tipos. Tamanhos padronizados;

1.1.3. Desenhos usados na manutenção;

1.1.4. Identificação de desenhos e plantas;

1.1.5. Lista de material necessário à confecção de um desenho;

1.1.6. Outras informações.

1.2. Métodos de desenhar objetos;

1.2.1. Desenhos pictoriais; Projeção ortográfica; Vista de detalhes; Vista

secionada; Meias seções; Seção rebatida; Seção removida;

Perspectivas.

1.3. Significado das linhas;

1.3.1. Linhas de: centro; de cota; líderes; de ruptura; fantasmas; de hachuras;

44

ocultas; de contorno ou de arestas visíveis; ponteadas ou interrompidas;

1.3.2. Interpretação de desenhos de aeronaves

1.4. Diagramas:

1.4.1. Diagramas de instalações de aeronaves e esquemáticos.

1.5. Esboços de desenhos;

1.5.1. Regras e práticas; Símbolos e convenções; Conservação e cuidados.

2. Armazenagem e normas:

2.1. Normas da ABNT;

2.1.1. Normas da ABNT sobre desenho técnico.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MANFE, G., POZZA, R., SCARATO, G. Desenho técnico mecânico. [S.l.]: Hemus, 2004.

v.1.

MANFE, G., POZZA, R., SCARATO, G. Desenho técnico mecânico. [S.l.]: Hemus, 2004.

v.2.

MANFE, G., POZZA, R., SCARATO, G. Desenho técnico mecânico. [S.l.]: Hemus, 2004.

v.3.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SILVA, A., RIBEIRO, C. T., DIAS, J., SOUZA, L. Desenho técnico moderno. 4.ed. Rio de

Janeiro: Editora LTC, 2006.

AGOSTINHO, O. L. et al. Tolerâncias, ajustes, desvios e análises de dimensões. São

Paulo: Edgard Blücher, 2001.

BALDAM, R., COSTA, L. Autocad 2008: utilizando totalmente. São Paulo: Editora Érica,

2007.

TAKEUTI, R. Catia V5, R18 para iniciantes e especialista. [S.l.]: Alta Books, 2009.

PLANTENBERG, K. Introduction to Catia v5, release 17. ed. Mission: Schroff

Development, 2008.

45

CAMPUS

São Carlos

1 – IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Ferramentas Manuais e de Medição

Semestre: 1º Código: FEMA1

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) (X) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(X) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Laboratório de Metrologia

2 - EMENTA:

Conceitos fundamentais de metrologia, controle dimensional, ajustes e instrumentos de

medições. Capacita o aluno nos princípios fundamentais da fabricação mecânica utilizada

pela indústria aeronáutica. Aborda conceitos relativos aos processos de fabricação

mecânica convencionais manuais e com máquinas operatrizes utilizados de forma geral e

específica na indústria aeronáutica.

3 - OBJETIVOS:

- Apresentar instrumentos de medição empregados na mecânica e seus princípios de

funcionamento;

- Adotar, durante os trabalhos na oficina, as normas de segurança e os procedimentos

adequados em caso de acidente;

- Utilizar com correção as ferramentas manuais comuns, as de corte e as de medição.

- Identificar as ferramentas básicas das oficinas, bem como as ferramentas utilizadas para

corte de metais e para abertura de roscas;

- Descrever os processos de utilização das ferramentas;

- Compreender os principais processos de fabricação com a utilização de máquinas

operatrizes;

- Adotar, durante os trabalhos na oficina, as normas de segurança e os procedimentos

adequados em caso de acidente;

- Utilizar com correção as ferramentas manuais comuns, as de corte;

46

- Adotar procedimentos adequados na utilização de máquinas operatrizes.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Ferramentas manuais e de medição – Ferramentas de medição:

1.1. Ferramentas manuais:

1.1.1. Ferramentas de uso geral;

1.1.2. Ferramentas para cortar metal;

1.1.3. Ferramentas para abrir roscas.

1.2. Ferramentas de medição;

1.2.1. Réguas; Esquadro combinado; Riscador; Compassos; Paquímetro;

Micrômetro;

1.2.2. Cuidados no manuseio e na armazenagem dos equipamentos;

1.2.3. Goniômetros; Relógios comparadores; Traçadores de altura;

Rugosímetros; Mesa de seno; Outros instrumentos de medida

empregados em mecânica.

2. Sistemas métricos, conversão de unidades de medidas

3. Metrologia mecânica dimensional:

3.1. Sistema de ajustes e tolerâncias;

3.2. Tolerâncias de forma; posição e orientação.

4. Ajustagem

5. Técnicas complementares com traçagem e montagem

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CUNHA, L.S., CRAVENCO, M. P. Manual prático do mecânico. São Paulo: Editora

Hemus, 2006.

CHIAVERINI, V. Tecnologia mecânica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1986. v.1.

TOLEDO, J.C. Sistemas de Medição e Metrologia, Editora Curitiba: Intersaberes, 2014.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AGOSTINHO, O. L. et al. Tolerâncias, ajustes, desvios e análises de dimensões. São

Paulo: Edgard Blücher, 2001.

47

CHIAVERINI, V. Tecnologia mecânica. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1986. v.2.

CHIAVERINI, V. Tecnologia mecânica. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1986. v.3

LIRA, F.A. Metrologia na Indústria. 6. Ed. [S.I.]: Editora Érica, 2007.

KALPAKJIAN, S.; SCHMID, S. R. Manufacturing Process for Engineering Materials,

Upper Saddle River: Prentice Hall, 2008.

CAMPUS

São Carlos

1 – IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Materiais Aeronáuticos

Semestre: 1º Código: MAEA1

Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) ( x ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( x) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Laboratório de Células e Hangar

2 - EMENTA:

A disciplina aborda as características e a forma de utilização dos principais elementos de

máquinas e materiais aeronáuticos.

3 - OBJETIVOS:

Distinguir as características e a forma de utilização dos principais elementos de máquinas

e materiais aeronáuticos.

4 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Materiais de aviação e processos:

1.1. Ferragens de aviação;

1.1.1. Prendedores;

1.1.2. Parafusos de aviação (bolts);

1.1.3. Porcas de aeronaves;

1.1.4. Arruelas de aviação;

48

1.1.5. Instalação de parafusos e porcas;

1.1.6. Torque e torquímetro;

1.1.7. Outros tipos de parafusos (screws);

1.1.8. Reparos em roscas internas;

1.1.9. Reparos com luvas acres;

1.1.10. Prendedores de abertura rápida;

1.1.11. Rebites;

1.2. Ligações mecânicas e frenagem;

1.2.1. Cabos de comando;

1.2.2. Conexões rígidas de controle;

1.2.3. Pinos;

1.2.4. Métodos de segurança;

1.3. Materiais diversos;

1.3.1. Plásticos;

1.3.2. Borracha;

1.3.3. Amortecedores de elástico;

1.3.4. Vedadores;

1.3.5. Anéis limpadores (wipers);

1.3.6. Selantes;

1.4. Corrosão;

1.4.1. Tipos de corrosão;

1.4.2. Manutenção preventiva;

1.4.3. Remoção da corrosão;

1.4.4. Corrosão do contato entre diferentes materiais;

1.4.5. Materiais e processos usados no controle da corrosão.

1.5. Acabamento e limpeza;

1.5.1. Acabamento com tintas protetoras;

1.5.2. Limpeza da aeronave;

1.5.3. Produtos de limpeza;

1.6. Processos de tratamento térmico e de dureza;

1.6.1. Estrutura dos metais;

1.6.2. Processos usados na confecção de peças metálicas;

49

1.6.3. Metais usados na indústria aeronáuticas;

1.6.4. Reposição de metais de utilização aeronáutica;

1.6.5. Tratamento térmico;

1.6.6. Teste de dureza dos metais.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MELCONIAN, S. Elementos de máquinas. 9. ed. rev. São Paulo: Érica, 2008.

CALLISTER Jr, W. D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7. ed. Rio

de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2008.

CANTOR, B., ASSENDER, H., GRANT, P. Aerospace materials. Boca Raton: CRC

Press, 2002.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

JUVINALL, R. C., MARSHEK, K. M. Projeto de componentes de máquinas. Rio de

Janeiro, LTC Editora, 2008.

BAKER, A.A., DUTTON, S., KELLY, D. Composite materials for aircraft structures.

Reston, VA: AIAA Education Series, 2004.

CHIAVERINI, V. Tecnologia mecânica. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1986. v.1.

PARETO, L. Formulário técnico: elementos de máquinas. São Paulo: Editora Hemus,

2003.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: General. 2008.

FAA-H-8083-30 - Flight Standards Service - URL de acesso aos links dos capítulos.

Disponível em: <http://www.faa.

CAMPUS

São Carlos

1 – IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Física Aplicada

Semestre: 1º Código: FISA1

50

Nº aulas semanais: 5 Total de aulas: 100 Total de horas: 83,3

Abordagem Metodológica: T (X) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

Leis básicas da física e suas equações fundamentais. Processos Térmicos. Mecânica dos

Fluidos. Ondulatória.

3 - OBJETIVOS:

- Aplicar corretamente os conceitos relacionados a Física Básica, Mecânica dos Fluidos,

Fenômenos Térmicos e Ondulatórios na resolução de situações problemas.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Física:

1.1. Sistema de unidades:

1.1.1. Grandezas físicas e suas medidas;

1.1.2. Sistemas de Unidade;

1.1.3. Relações matemáticas entre as grandezas;

1.1.4. Análise dimensional.

1.2. Mecânica:

1.2.1. Movimento dos corpos: cinemática;

1.2.2. Leis de Newton, forças;

1.2.3. Momentos de forças, conceito da alavanca e binários;

1.2.4. Equilíbrio do Ponto, equilíbrio do corpo rígido;

1.2.5. Atrito e equilíbrio estático;

1.2.6. Trabalho, potência e energia;

1.2.7. Máquinas.

1.3. Fluidos:

1.3.1. Propriedades básicas dos fluidos;

1.3.2. Conceito de pressão e seus princípios;

1.3.3. Hidrostática, teorema de Stevin, atmosfera;

1.3.4. Princípio de Arquimedes;

1.3.5. Grandezas relacionadas ao escoamento de um fluido;

1.3.6. Vazão;

51

1.3.7. Princípio de Bernoulli.

1.4. Processos Térmicos:

1.4.1. Escala termométrica;

1.4.2. Dilatação térmica;

1.4.3. Calorimetria;

1.4.4. Mudança de estado;

1.4.5. Comportamento dos gases;

1.4.6. Teoria cinética dos gases, lei dos gases;

1.4.7. Princípios da termodinâmica;

1.4.8. Máquinas térmicas e refrigeradores.

1.5. Ondulatória:

1.5.1. Fenômenos ondulatórios;

1.5.2. Som;

1.5.3. Efeito Doppler.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HALLIDAY, D., WALKER J. RESNICK R. Fundamentos de Física. 7. ed. Rio de Janeiro:

LTC, 2006. v.1.

SEARS, F., ZEMANSKY, M. W., YOUNG, H. D. Física I: mecânica. São Paulo: Pearson

Addison-Wesley Publishers, 2008.

HIBBELER, R. C. Dinâmica: mecânica para engenharia. 10. ed. [S.l.]: Pearson, 2005.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: General. 2008.

FAA-H-8083-30 - Flight Standards Service-URL de acesso aos links dos capítulos.

Disponível em: <http://www.faa.gov / regulations_policies/ handbooks_manuals/ aircraft/

amt_handbook/ >. Acesso em: 12 dez. 2013.

HALLIDAY, D.; WALKER J.; RESNICK R. Fundamentos de física. 7. ed. Rio de Janeiro:

LTC, 2006. v.2.

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica: mecânica. 4. ed. São Paulo: Edgard

Blucher, 2003. v. 1.

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica: mecânica. 4. ed. São Paulo: Edgard

52

Blucher, 2003. v.2.

TIPLER, P.A. Física para Cientistas e Engenheiros. São Paulo: Editora LTC, 2006.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Comunicação e Expressão

Semestre: 1º Código: CMEA1

Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

AbordagemMetodológica:

T (X) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

Estudo das questões teóricas e práticas acerca da linguagem técnica e científica,

focalizando as características mais comuns da língua portuguesa na área de manutenção

de aeronaves (e áreas afins).

Conteúdo interdisciplinar: Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e

Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004).

3 - OBJETIVOS:

- Familiarizar o aluno às características da linguagem técnica e científica;

- Compreender o processo de escrita do texto técnico e acadêmico (e/ou científico);

- Orientar os alunos quanto às características da escrita formal de documentos, relatórios

e outros textos, às formas de apresentação (oral e escrita) de trabalhos acadêmicos;

- Conscientizar os alunos sobre a importância do trabalho em grupo e o respeito em

relação à diversidade.

Conteúdo interdisciplinar: promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no

seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais

positivas, rumo à construção de nação democrática (Resolução nº 1, de 17 de junho de

53

2004).

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Língua Falada e Língua Escrita:

1.1. Coesão e coerência;

1.2. Mudanças e adequação da linguagem de acordo com o contexto/gênero;

1.3. Problemas mais comuns no momento da escrita;

1.3.1. Oralidades;

1.3.2. Valores absolutos;

1.3.3. Organização textual.

2. Questões culturais e étnico-raciais

3. Elementos da Comunicação e argumentação

4. Redação técnica e científica:

4.1. Relatórios;

4.2. Uso da linguagem referencial em escrita científica e técnica da área.

5. Tipos de apresentações (escritas e orais)

5.1. Como montar apresentações efetivas;

5.1.1. Gerenciamento do tempo;

5.1.2. Slides adequados.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BAZZO, W. A. Introdução à engenharia: conceitos, ferramentas e comportamentos.

Florianópolis: Ed. da UFSC, 2007.

MEDEIROS, J. B. Redação empresarial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

SARMENTO, L. L. Oficina de redação. São Paulo: Moderna, 2006.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BELTRÃO, O., BELTRÃO, M. Correspondência: linguagem & comunicação. São Paulo:

Editora Atlas, 1991.

CERVO, A. L. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. 5a ed.

São Paulo: Ática, 2006. 432 p. il.

MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto,

54

2011.

NADÓLSKIS, H. Normas de comunicação em Língua Portuguesa. 23.ed. São Paulo:

Saraiva, 2002.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Inglês para manutenção de aeronaves 1

Semestre: 1º Código: IGMA1

Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

Abordagem

Metodológica:

T (X) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

Na disciplina é abordado o ensino-aprendizagem de aspectos linguísticos da língua

inglesa recorrentes em textos (orais e escritos) da área de manutenção de aeronaves.

Durante seu desenvolvimento, na disciplina são trabalhados vocabulário e estruturas

gramaticais para a compreensão de informações em inglês da área em questão.

Conteúdo interdisciplinar: Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e

Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004)

3 - OBJETIVOS:

- Familiarizar os alunos com termos técnicos e estruturas gramaticais da área de

manutenção de aeronaves para que possam traduzir vocabulário específico (técnico) e ler

e compreender textos de publicações técnicas;

- Desenvolver a habilidade de compreensão (ênfase em leitura) da língua inglesa, por

meio de estratégias para a interpretação de textos na língua-alvo considerando a área em

questão;

- Refletir sobre o uso de ferramentas (por exemplo dicionários, tradutores, glossários) que

55

auxiliam no estudo e/ou no processo de tradução do inglês.

Conteúdo interdisciplinar: promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no

seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais

positivas, rumo à construção de nação democrática (Resolução nº 1, de 17 de junho de

2004).

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Inglês Técnico:

1.1. Vocabulary

1.1.1. Fasteners and safeting devices; Hoses, tubing, fitting and hand tools;

Power tools and hand tools; Measuring instruments; Simple machines;

Ground safety; Aircraft parts; Main components of reciprocating engines;

Fuel system units; Ignition system; Main turbojet engine components;

Identifying engines parts; Lubrication system; Hydraulic system; Engine

instruments; Aerospace ground equipment; Inspection of fuel and cooling

system components; Failure of engine to start.

2. Estratégias de leitura visando à compreensão e interpretação de textos comuns na

área de manutenção de aeronaves

2.1. Layout;

2.2. Dicas tipográficas;

2.3. Uso de contexto;

2.4. Compreensão geral;

2.5. Compreensão de pontos principais;

2.6. Informações detalhadas (skimming e scanning):

2.7. Uso de dicionários.

3. Estruturas gramaticais recorrentes nos textos da área:

3.1. Processo de formação de palavras (prefixação e sufixação);

3.2. Modal verbs;

4. Vocabulário específico do inglês técnico para a manutenção aeronáutica:

4.1. Cognatos e falsos cognatos;

56

4.2. Prefixos e sufixos (mais comuns);

4.3. Vocabulário específico do inglês técnico relacionado aos temas estudados

em outras disciplinas do primeiro semestre;

4.3.1. Termos recorrentes de acordo com o assunto estudados;

4.3.2. Agências de regulamentação (ANAC, FAA, EASA);

4.3.3. Inspeções;

4.3.4. Danos estruturais;

4.3.5. Peso e balanceamento;

4.3.6. Desenho técnico de aeronaves.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MARINOTTO, D. Aviation English Course, 2ª edição, São Paulo: Editora Asa, 2006;

MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura – Módulo 1, São Paulo:

Editora Textonovo, 2001;

TERENZI, D.; OLIVEIRA, S. M. Inglês para aviação: guia de estudos da língua inglesa

para estudantes e profissionais da área de manutenção de aeronaves. Curitiba: CRV,

2016.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ELLIS, S.; GERIGHTY, T. English for aviation: student book with multirom. [S.l.]: Oxford

University Press, 2006.

FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION. AC 65-9A / 12A e 15A: airframe & powerplant

mechanics-basic knowledge handbook. Washington DC: FAA, 1999.

INSTITUTO DE AVIAÇÃO CIVIL (IAC). Curso de Mecânico de Manutenção

Aeronáutica: inglês técnico, módulo básico. Rio de Janeiro: Divisão de Instrução

Profissional, 2002.

MATTOS, R. A. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2011.

SHRAMPFER AZAR, B. Fundamentals english grammar: with answer key. 3. ed. [S.l.]:

Pearson, 2002.

CÂMPUS

São Carlos

57

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Cálculo Diferencial e Integral

Semestre: 2º Código: CDIA2

Nº aulas semanais: 5 Total de aulas: 100 Total de horas: 83,3

Abordagem Metodológica:

T ( X ) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( ) SIM ( X) NÃO Qual(is):

2 - EMENTA:

A disciplina aborda os conceitos fundamentais de funções de uma variável real, análise

algébrica e gráfica; definição intuitiva e cálculo de limites, cálculo e aplicações das

derivadas e integrais.

3 - OBJETIVOS:

O objetivo da disciplina é fazer com que o aluno adquira habilidades básicas de cálculo e

análise do conteúdo de cálculo diferencial e integral e entenda a importância e a aplicação

de conceitos de limites, derivadas e integrais, como ferramentas indispensáveis na

resolução de problemas em várias áreas do conhecimento.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Funções:

1.1. Domínio, contradomínio, imagem e gráficos;

1.2. Algumas funções elementares;

2. Limites:

2.1. Conceito de Limite;

2.2. Limites fundamentais, limites no infinito;

2.3. Continuidade.

3. Derivadas:

3.1. Interpretação geométrica e física;

3.2. Inclinação da reta tangente; taxa de variação instantânea;

3.3. Regra de derivação, derivação implícita, derivadas de ordens superiores;

3.4. Taxas relacionadas;

3.5. Aplicações das derivadas: taxa de variação, máximos e mínimos de funções,

58

crescimento e decrescimento, concavidade, traçados de gráficos e

problemas de otimização.

4. Integrais:

4.1. Conceito de integral de funções de uma variável;

4.2. Integral indefinida;

4.3. Integral definida: o conceito de área e o teorema fundamental do cálculo;

4.4. Técnicas de integração;

4.5. Aplicações da integral definida: cálculo de áreas, problemas de valor inicial.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GUIDORIZZI, H.L., Um Curso de Cálculo, 5 ed., Rio de Janeiro: Livros técnicos e

científicos, 2001, v. 1.

STEWART, J., Cálculo, 4 ed., São Paulo: Pioneira, 2001, v. 1.

HOFFMANN, L. D. BRADLEY, GERALD, L. Cálculo: um curso moderno e suas

aplicações. 9. ed. São Paulo: Editora LTC, 2008.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

THOMAS, G.B., Cálculo, 10 ed., São Paulo: Addison-Wesley, 2002, v.1.

BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. São Paulo, Makron Books, 2010. v.1.

LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica, 3ª ed., São Paulo: Editora Harbra,

1994, v 1.

IEZZI, G., MURAKAMI, C., MACHADO; N. J. Fundamentos de matemática elementar, 6.

ed. São Paulo: Atual, 2005, v. 8.

FLEMMING, D.M.; GONÇALVES, M.B. Cálculo A: Funções, limite, derivação,

integração. 5.ed. Rio de Janeiro, Makron Books do Brasil Editora Ltda, 1992.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Ciências dos Materiais

59

Semestre: 2º Código: CMAA2

Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7

Abordagem

Metodológica:

T (X) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( ) SIM ( X ) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

A disciplina aborda os conceitos e propriedades, químicas, físicas, mecânicas e estruturais

de materiais e suas aplicações na indústria aeronáutica e aeroespacial.

3 - OBJETIVOS:

- Estudar a matéria a nível atômico, estrutura cristalina de sólidos, e suas propriedades, químico físicas e mecânicas, propriedades decorrentes do processamento térmico e aplicações, na indústria aeronáutica e aeroespacial.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Ligações químicas

2. Estrutura cristalina de sólidos

3. Imperfeições em sólidos

4. Discordâncias em cristais e mecanismos de endurecimento:

4.1. Recuperação;

4.2. Recristalização;

4.3. Crescimento de grão.

5. Difusão em sólidos:

5.1. Recuperação;

5.2. Recristalização;

5.3. Crescimento de grão.

6. Propriedades mecânicas de metais polímeros e cerâmicas:

6.1. Curvas de tensão versus deformação para os diversos materiais;

6.2. Ensaios de compressão, tração e flexão;

6.3. Ensaios de dureza.

7. Conceitos de mecânica da fratura:

7.1. Fadiga;

7.2. Fluência.

8. Diagrama de equilíbrio de fases:

8.1. Diagrama Fe-C;

8.2. Transformações de fases em metais e ligas metálicas.

60

9. Processamento e propriedades de cerâmicas;

10. Processamento e propriedades de polímeros;

11. Processamento e propriedades de metais;

12. Corrosão e mecanismos de proteção de materiais:

12.1. Tintas;

12.2. Tratamentos térmicos superficiais

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CALLISTER, JR. W.D. Ciência e Engenharia dos Materiais: Uma introdução. 7ª edição.

Rio de Janeiro. Editora: LTC; 2008. )

SHACKELFORD, James, F. Ciência dos Materiais, 6ª Edição; São Paulo, Editora:

Pearson Prentice Hall, 2008.

VAN VLACK, L. H. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais. 6ª Edição; Ed:

Campus, Rio de Janeiro, 1984

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ASKELAND, D.R.; FULAY, P.P.; BUCKNELL J.W. The Science and Engineering of

Materials, 6ª Edição; Editora: Cengage Learning, Stamford USA, 2010.

SMITH, W.F.; HASHEMI, J.; Foundations of materials Science and Engineering, 3ª

Edição; Ed. Mc Graw-Hill, NY, USA, 2003.

BAKER,A.; DUTTON,S.; KELLY,D.; Composite Materials for Aircraft Structures; 2ª

Edição; Ed: AIAA Education Series. Reston Virginia USA; 2004.

CANTOR, B.; ASSENDER, H.; GRANT, P.; Aerospace Materials; 1ª Edição; Editora: IOP

Ltd; London, 2001.

CAMPBELL, F.C.; Manufacturing Technology for Aerospace Structural Materials; 2ª

Edição; Ed: Elsevier Ltd; Oxford United Kindon 2006.

CAMPUS

São Carlos

1 – IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

61

Componente Curricular: Fenômenos de Transporte

Semestre: 2º Código: FNTA2

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T (X) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

A disciplina aborda os conceitos e equações fundamentais de fluidos; Escoamento em

regime laminar e turbulento. Transferência de calor por condução, convecção e radiação.

Transferência de massa por difusão e convecção.

3 - OBJETIVOS:

Apresentar os conceitos fundamentais da Mecânica dos Fluidos e da Transferência de

Calor e massa, e suas aplicações tecnológicas.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Conceitos fundamentais:

1.1. Princípios básicos e definições;

1.2. Definição de fluido e conceitos fundamentais.

2. Dinâmica dos Fluidos:

2.1. Regimes de escoamento;

2.2. Conservação de massa – Equação da continuidade;

2.3. Conservação da quantidade de movimento;

2.4. Conservação da energia em regime permanente – Equação de Bernoulli;

2.5. Tubo de Pitot, tubo de Venturi e placa com orifício calibrado;

2.6. Hidráulica técnica: Bombas, válvulas e medidores de vazão;

2.7. Escoamento de fluido viscoso;

2.8. Perda de carga em tubos e dutos;

2.9. Perdas distribuídas e perdas localizadas;

2.10. Diagrama de Moody.

3. Termodinâmica Aplicada:

3.1. Princípios básicos;

3.2. Equação de estado;

62

3.3. Primeira Lei;

3.4. Segunda Lei;

3.5. Mecanismos de transferência de calor: Condução, Convecção e Radiação;

3.6. Aplicações dos Mecanismos de Transferência de Calor.

4. Tópicos em Escoamento Externo

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FOX, R. W., PRITCHARD, P. J., MCDONALD, A. T. Introdução à mecânica dos fluidos.

6. ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2006.

INCROPERA, F.P., DEWITT, D.P. Fundamentos de transferência de calor e de massa.

6. ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2008.

BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. 2. ed. [S.l.]: Prentice Hall, 2008.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRAGA, W. Fenômenos de transporte para engenharia. Rio de Janeiro: LTC Editora,

2006.

SISSOM, L. E., PITTS, D. R. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: Guanabara

Dois, 1979.

WILLIAM M. D. Analysis of transport phenomena. USA: Oxford University,1998.

THEODORE, L. B., ADRIENNE, S. L., FRANK, P.I., DAVID, P. D., Fundamentals of Heat

Mass Transfer, [S.I.]:Wiley, 2011.

PRITCHARD, P. J., Introdução a Mecânica dos Fluidos, 7.a Edição, Rio de Janeiro:

LTC, 2010.

CAMPUS

São Carlos

1 – IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Mecânica Aplicada e Vetorial

Semestre: 2º Código: MAVA2

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

63

Abordagem Metodológica: T (X) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

A disciplina a borda sistemas de unidades, a estática dos pontos materiais, a estática dos

corpos rígidos, o equilíbrio dos corpos rígidos e forças de atrito.

3 - OBJETIVOS:

- Apresentar as teorias que envolvem o comportamento estático dos sólidos, equações de

equilíbrio, diagramas de esforços.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Estática dos pontos materiais:

1.1. Força sobre um ponto material e resultante de duas forças;

1.2. Vetores: adição, resultante, decomposição de forças;

1.3. Primeira Lei de Newton;

1.4. Forças no espaço.

2. Estáticas dos sólidos:

2.1. Produto vetorial de dois vetores;

2.2. Momento de uma força em relação a um ponto;

2.3. Componentes cartesianas do momento de uma força;

2.4. Produto escalar de dois vetores;

2.5. Produto misto de 3 vetores;

2.6. Momento de uma força em relação a um eixo dado;

2.7. Momento de um binário.

3. Equilíbrio dos corpos rígidos:

3.1. Diagrama de corpo livre;

3.2. Equilíbrio de um corpo submetido a duas forças;

3.3. Equilíbrio de um corpo submetido a três forças.

3.3.1. Equilíbrio em três dimensões

4. Forças distribuídas:

4.1. Centro de gravidade e centroide.

5. Momento de inércia:

5.1. Momento de inércia de superfícies;

64

5.2. Momento de inércia de corpos.

6. Atrito:

6.1. Atrito seco. Coeficiente de atrito.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BEER, F.P., JOHNSTON, E.R. Mecânica Vetorial para Engenheiros. 5a. ed. São Paulo:

Pearson Makron Books, 1994.

HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall do Brasil,

2004.

MEGSON, T.H.G. Aircraft structures for engineering students. 4. ed. Oxford, UK:

Butterworth-Heinemann, 2007.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

KOMATSU, J.S. Mecânica dos sólidos. São Carlos: Editora Edufscar, 2005. v.1.

KOMATSU, J.S. Mecânica dos sólidos. São Carlos: Editora Edufscar, 2005. v.2.

MELCONIAN, S. Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo: Editora

Érica, 2008.

FAA, Aircraft weight and balance handbook: FAA-H-8083-1A. Washington DC: FAA,

2007.

NIU, M.C.Y., et al. Airframe structural design: practical design information and data

on aircraft. [S.l.]: 2006.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Eletricidade e Eletromagnetismo

Semestre: 2º Código: EELA2

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) (X ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (X ) SIM ( ) NÃO Qual(is): Laboratório de Eletricidade

65

2 - EMENTA:

A disciplina aborda os fundamentos básicos da eletricidade e eletromagnetismo, as

aplicações de leis aos circuitos elétricos, tipos de componentes, medidores dos sistemas

elétricos e geradores elétricos.

3 - OBJETIVOS:

– Identificar os fundamentos básicos da eletricidade e a aplicação de leis aos circuitos

elétricos;

− Identificar os diversos tipos de componentes e medidores dos sistemas elétricos;

− Enunciar o princípio de funcionamento dos geradores de corrente contínua e dos

geradores de corrente alternada;

− Identificar os princípios básicos de funcionamento dos motores elétricos de aeronaves.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Princípios básicos de eletricidade:

1.1. Matéria;

1.2. Eletricidade estática;

1.3. Força eletromotriz;

1.4. Resistência.

2. Circuitos elétricos de corrente contínua (CC):

2.1. Componentes e símbolos;

2.2. Lei de Ohm;

2.3. Tipos de circuitos elétricos;

2.4. Divisores de voltagem;

2.5. Reostatos e potenciômetros;

2.6. Dispositivos de proteção e controle;

2.7. Instrumentos de medição CC;

2.8. Análise e pesquisa de defeitos em circuito básico.

3. Magnetismo e baterias:

3.1. Magnetismo;

3.2. Baterias de acumuladores.

4. Corrente alternada (CA):

4.1. Corrente alternada e voltagem;

66

4.2. Lei de Ohm para circuitos de CA;

4.3. Indução eletromagnética;

4.4. Transformadores;

4.5. Amplificadores magnéticos.

5. Semicondutores:

5.1. Diodo;

5.2. Transistores;

5.3. Retificadores;

5.4. Semicondutores diversos.

6. Medidores:

6.1. Instrumentos de medição.

7. Geradores e motores elétricos de aviação:

7.1. Geradores e alternadores:

7.1.1. Geradores;

7.1.2. Interruptor ou relé diferencial;

7.1.3. Geradores em paralelo;

7.1.4. Manutenção do gerador CC;

7.1.5. Operação do regulador de voltagem;

7.1.6. Alternadores;

7.1.7. Alternadores sem escova.

7.2. Inversores

7.2.1. Tipos de inversores.

7.3. Motores elétricos:

7.3.1. Motores elétricos de CC;

7.3.2. Motores elétricos de CA;

7.3.3. Manutenção de motores de CA.

67

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HALLIDAY, D., RESNICK, R. Fundamentos de física: eletromagnetismo. 7. ed. Rio de

Janeiro: LTC Editora, 2007. v. 3.

SEARS, F.; ZEMANSKY; M.W.; YOUNG, H.D. Física III: eletromagnetismo. São Paulo:

Pearson Addison-Wesley Publishers, 2008.

CAPUANO, F. G., MARINO, M. A. M. Laboratório de eletricidade e eletrônica. 24. ed.

São Paulo: Editora Érica, 2007.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SILVA FILHO, M. T. Fundamentos de eletricidade. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2007.

TIPLER, P. A., MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros. São Paulo: Editora

LTC, 2006.

HAMBLEY, A, R. Electrical engineering: principles and applications. 5. ed. [S.l.]: 2010.

EDMINISTER, J. Electromagnetics. 3. ed. [S.l.]: McGraw-Hill; 2010.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: General. 2008.

FAA-H-8083-30 - Flight Standards Service - URL de acesso aos links dos capítulos.

Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_handbook/>.

Acesso em: 12 dez. 2013.

CAMPUS

São Carlos

1 – IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Aerodinâmica, Peso e Balanceamento

Semestre: 2º Código: APBA2

Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

68

Abordagem Metodológica: T (X) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

Proporciona o desenvolvimento teórico prático no estudo da aerodinâmica básica para

que o aluno adquira subsídios para a compreensão da teoria que envolve as superfícies

aerodinâmicas, esforços aerodinâmicos e conceitos básicos acerca da determinação das

cargas atuantes sobre aeronaves durante sua operação.

Conteúdo interdisciplinar: Educação Ambiental (Resolução nº2, de 15 de junho de

2012).

3 - OBJETIVOS:

- Identificar as forças atuantes sobre uma aeronave em voo;

- Descrever a atuação das superfícies de comando no direcionamento das aeronave;

- Reconhecer a pesagem da aeronave como procedimento de segurança de voo;

- Verificar a distribuição do peso para a manutenção do equilíbrio de uma aeronave,

respeitando as normas pertinentes.

Conteúdo interdisciplinar: construir conhecimentos, desenvolver habilidades, atitudes e

valores sociais, ao cuidado com a comunidade de vida, a justiça e a equidade

socioambiental, e a proteção do meio ambiente natural e construído. (Resolução nº2, de

15 de junho de 2012).

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Aerodinâmica:

1.1. Teoria de vôo;

1.1.1. Composição da atmosfera;

1.1.2. Movimento;

1.1.3. Aerofólios

1.2. Condições de equilíbrio;

1.2.1. Centro de gravidade;

1.2.2. Empuxo e arrasto;

1.2.3. Eixos de uma aeronave.

1.3. Comandos de voo;

1.3.1. Estabilidade e controle;

69

1.3.2. Superfícies de controle de voo;

1.3.3. Compensadores;

1.3.4. Dispositivos de hiper-sustentação

1.4. Aerodinâmica do helicóptero

1.4.1. Forças que atuam sobre um helicóptero em voo;

1.5. Aerodinâmica de alta velocidade

1.5.1. Voo supersônico.

2. Peso e balanceamento:

2.1. Procedimentos e equipamentos de pesagem e balanceamento;

2.1.1. Pesagem;

2.1.2. Teoria de peso e balanceamento;

2.1.3. Dados de peso e balanceamento;

2.1.4. Procedimento de pesagem de aeronaves;

2.1.5. Instalação de lastro;

2.1.6. Carta de carregamento e envelope de CG;

2.1.7. Equipamento eletrônico de pesagem;

2.1.8. Peso e balanceamento de helicópteros.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDERSON, J.D. Fundamentals of aerodynamics. 4. ed. London, UK: McGraw Hill

Higher Education, 2006.

MOIR, I., SEABRIDGE, A. Aircraft systems: mechanical, electrical and avionics

subsystems integration. 3. ed. Malden, MA: Wiley, 2008.

HOMA, J.M. Aeronaves e motores: conhecimentos técnicos. São Paulo: Editora Asa,

2005.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CRANE, D. Aviation maintenance technician series: powerplant. 2. ed. Newcastle,

WA: Aviation Supplies & Academics, 2005.

ABBOTT, I. H., DOENHOFF, A. E. V. Theory of wing sections. Dover, PA: Dover

Science, 1980.

POPE, A., BARLOW, J.B., ERA, W.H. Low-speed wind tunnel testing. 3. ed. Malden,

MA: Wiley-Interscience, 1999.

70

MENEZES, L, P. Fundamentos da teoria de vôo. São Paulo: Editora Edições

Inteligentes, 2004.

BERTIN, J. J., CUMMINGS, R. M. Aerodynamics for engineers. 5. ed. Saddle River,

NJ: Prentice Hall, 2008.

SAINTIVE, Newton Soler. Teoria de voo: introdução à aerodinâmica: PP - PC - IFR. 6a

ed. São Paulo: ASA, 2011. 224 p. il.

CAMPUS

São Carlos

1 – IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Fabricação Mecânica

Semestre: 2º Código: FABA2

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T ( ) P (X) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(X) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Oficina Mecânica

2 - EMENTA:

Capacita o aluno nos princípios fundamentais da fabricação mecânica utilizada pela

indústria aeronáutica. Aborda conceitos relativos aos processos de fabricação mecânica

convencionais manuais e com máquinas operatrizes utilizados de forma geral e específica

na indústria aeronáutica.

3 - OBJETIVOS:

- Apresentar instrumentos de medição empregados na mecânica e seus princípios de

funcionamento;

- Utilizar com correção as ferramentas de medição.

- Descrever os processos de utilização das ferramentas;

- Compreender os principais processos de fabricação com a utilização de máquinas

operatrizes;

- Adotar procedimentos adequados na utilização de máquinas operatrizes.

71

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Processos de Usinagem:

1.1. Processos de usinagem de peças rotacionais – Torneamento;

1.2. Processos de usinagem de peças não rotacionais – Furação, Fresamento e

Retificação;

1.3. Ferramentas de corte. Geometria de ferramenta. Materiais para ferramentas.

Desgaste e avarias em ferramentas de corte, vida de ferramenta;

1.4. Forças e Potências de corte. Análise econômica do processo de usinagem.

2. Introdução aos processos de fabricação com máquinas de comando numérico

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CUNHA, L.S., CRAVENCO, M. P. Manual prático do mecânico. São Paulo: Editora

Hemus, 2006.

CHIAVERINI, V. Tecnologia mecânica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1986. v.1.

NOVASKI, O. Introdução à engenharia de fabricação mecânica. São Paulo: Editora

Edgard Blücher, 1994.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FERRARESI, D. Fundamentos de usinagem dos metais. São Paulo: Edgard Blücher,

1977.

AGOSTINHO, O. L. et al. Tolerâncias, ajustes, desvios e análises de dimensões. São

Paulo: Edgard Blücher, 2001.

CHIAVERINI, V. Tecnologia mecânica. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1986. v.2.

CHIAVERINI, V. Tecnologia mecânica. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1986. v.3.

BALDAM, R., COSTA, L. Autocad 2008: utilizando totalmente. São Paulo: Editora Érica,

2007.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

72

Componente Curricular: Inglês para manutenção de aeronaves 2

Semestre: 2º Código: IGMA2

Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

Abordagem

Metodológica:

T (X) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

Estudo das especificidades dos textos (orais e escritos) recorrentes na área de

manutenção de aeronaves de acordo com os gêneros textuais. Durante seu

desenvolvimento, na disciplina serão abordados os aspectos linguísticos (vocabulário e

estruturas gramaticais) da língua inglesa para a compreensão de informações em inglês

da área em questão.

3 - OBJETIVOS:

- Aprimorar a habilidade de compreensão (ênfase em leitura) da língua inglesa, por meio

de estratégias para a interpretação de textos na língua-alvo considerando a área de

manutenção de aeronaves;

- Auxiliar os alunos no entendimento das especificidades da língua inglesa quando usada

em uma área específica e em diferentes gêneros;

- Ampliar o conhecimento de termos técnicos e estruturas gramaticais para que os alunos

possam melhor traduzir vocabulário específico (técnico) e compreender textos de

publicações técnicas.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Estruturas gramaticais recorrentes nos textos da área de manutenção de

aeronaves:

1.1. Elementos de referência;

1.2. Grupos nominais;

1.3. Tempos verbais (os mais usados no contexto da manutenção).

2. Vocabulário específico do inglês técnico para a manutenção aeronáutica:

2.1. Adjetivos;

2.1.1. Ordem dos adjetivos/das características no grupo nominal;

2.2. Vocabulário específico do inglês técnico relacionado aos temas estudados

73

em outras disciplinas do segundo semestre (termos recorrentes de acordo

com o assunto estudado);

2.2.1. Fatores humanos;

2.2.2. Descrição (das características) de aeronaves;

2.2.3. Características e funcionamento de assentos.

3. Especificidades dos gêneros mais recorrentes considerando a área de manutenção

de aeronaves:

3.1. Relatórios de incidentes/acidentes;

3.2. Manuais de operação de aeronaves;

3.3. Manuais de manutenção de aeronaves;

3.4. Notícias.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MARINOTTO, D. Aviation English Course, 2ª edição, São Paulo: Editora Asa, 2006;

MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura – Módulo 1, São Paulo:

Editora Textonovo, 2001;

TERENZI, D.; OLIVEIRA, S. M. Inglês para aviação: guia de estudos da língua inglesa

para estudantes e profissionais da área de manutenção de aeronaves. Curitiba: CRV,

2016.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ELLIS, S.; GERIGHTY, T. English For Aviation - Student Book - Express Series. Oxford

University Press, 2006.

FÜRSTENTAU, E. Novo dicionário de termos técnicos. Inglês-Português. 2 volumes.

São Paulo: Editora Globo, 2007.

INSTITUTO DE AVIAÇÃO CIVIL (IAC) - Curso de Mecânico de Manutenção

Aeronáutica – Inglês Técnico, Módulo Básico. Rio de Janeiro: Divisão de Instrução

Profissional, 2002. AC 65-9A / 12A e 15A, FAA, Airframe & Powerplant Mechanics-Basic

Knowledge Handbook, EUA.

MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura – Módulo 2, São Paulo:

Editora Textonovo, 2001.

SHRAMPFER AZAR, B. Fundamentals English Grammar, with answer key, 3nd Edition,

Editora: Pearson, 2002.

74

CAMPUS

São Carlos

1 – IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Estruturas de Aeronaves

Semestre: 3º Código: ESTA3

Nº aulas semanais: 5 Total de aulas: 100 Total de horas: 83,3

Abordagem Metodológica: T (X) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( ) SIM (X) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

A disciplina a borda as estruturas de avião e helicópteros. Introdução aos comportamentos

estáticos dos sólidos, equações de equilíbrio, diagramas de esforços, comportamento

elástico e plástico dos sólidos e fadiga. Superfícies de controle de vôo; trem de pouso;

revestimento e carenagens.

3 - OBJETIVOS:

- Apresentar as teorias que envolvem o comportamento estático dos sólidos, equações de

equilíbrio, diagramas de esforços, comportamento elástico e plástico dos sólidos e fadiga;

- Identificar os esforços estruturais sofridos pelas aeronaves em vôo;

- Identificar a função e o mecanismo de acionamento das superfícies de comando.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Estruturas de aeronaves:

1.1. Estruturas de avião;

1.2. Estruturas de helicópteros;

1.3. Superfícies de controle de voo;

1.4. Trem de pouso;

1.5. Revestimento e carenagens.

2. Sistemas de Controle de Voo:

2.1. Componentes do sistema;

2.2. Sistemas de comandos mecânicos;

75

2.3. Amortecedores de superfície de controle e de travamento;

2.4. Ajustes de um avião;

2.5. Ajustes de um helicóptero;

2.6. Princípios de balanceamento ou rebalanceamento.

3. Mecânica dos sólidos:

3.1. Conceito de Tensão e Deformação

3.2. Tensão Normal (tração, compressão)

3.2.1. Lei de Hooke.

3.3. Tensão de Cisalhamento

3.3.1. Cisalhamento de pinos em chapas.

3.4. Treliças:

3.4.1. Método dos nós;

3.4.2. Método das seções.

3.5. Flexão de vigas:

3.5.1. Flexão simples;

3.5.2. Cisalhamento na flexão;

3.5.3. Diagramas de Momento, Normal e Força Cortante.

3.6. Torção

3.6.1. Torção em barras circulares.

3.7. Flambagem

3.7.1. Carga crítica de Euler.

3.8. Análise de estruturas:

3.8.1. Treliças;

3.8.2. Vigas.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BEER, F.P., JOHNSTON, E.R., DEWOLF, J. T. Resistência dos materiais. 4. ed. São

Paulo: McGraw-Hill, 2008.

HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall do Brasil,

2004.

MEGSON, T.H.G. Aircraft structures for engineering students. 4. ed. Oxford, UK:

Butterworth-Heinemann, 2007.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

76

KOMATSU, J.S. Mecânica dos sólidos. São Carlos: Editora Edufscar, 2005. v.1.

KOMATSU, J.S. Mecânica dos sólidos. São Carlos: Editora Edufscar, 2005. v.2.

MELCONIAN, S. Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo: Editora

Érica, 2008.

FAA, Aircraft weight and balance handbook: FAA-H-8083-1A. Washington DC: FAA,

2007.

NIU, M.C.Y., et al. Airframe structural design: practical design information and data

on aircraft. [S.l.]: 2006.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Sistemas de Proteção e Inspeção de Aeronaves

Semestre: 3º Código: SPIA3

Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) (X) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? ( X ) SIM ( ) NÃO Qual(is): Hangar

2 - EMENTA:

A disciplina introduz os componentes das aeronaves e de seus sistemas de eliminação do

gelo, chuva e fogo das aeronaves e de condições operacionais assim como os

procedimentos de inspeção em peças da aeronave

3 - OBJETIVOS:

- Realizar manutenções em sistemas de proteção de aeronaves;

- Descrever o desempenho de cada componente dos sistemas de eliminação do gelo das

aeronaves;

- Distinguir os componentes dos sistemas de detecção e de extinção de fogo bem como

os tipos de agentes extintores;

- Identificar os componentes dos sistemas elétricos, hidráulicos e pneumáticos limpadores

77

de para-brisas;

- Identificar a operação dos sistemas de proteção contra os efeitos da chuva, do gelo e

contra o fogo das aeronaves.

- Descrever os procedimentos de inspeção em peças da aeronave pelos processos de

partículas magnéticas, por líquidos penetrantes, por radiografia, por ultra-som e pelo teste

de Eddy Current.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Proteção Contra Gelo:

1.1. Sistemas de proteção contra gelo;

1.2. Sistemas pneumáticos de degelo;

1.3. Sistemas térmicos de antigelo;

1.4. Dutos do sistema pneumático;

1.5. Degelo da aeronave no solo;

1.6. Sistemas de controle do gelo do para-brisas;

1.7. Aquecedores de drenos.

2. Proteção Contra Chuva:

2.1. Sistemas de eliminação dos efeitos da chuva;

3. Proteção Contra Fogo:

3.1. Sistemas de proteção contra fogo;

3.2. Sistemas de extinção de fogo;

3.3. Proteção e prevenção contra incêndios;

3.4. Sistemas detectores de fumaça.

4. Inspeção de aeronaves:

4.1. Procedimentos de inspeção;

4.1.1. Inspeção na fuselagem;

4.1.2. Inspeção nas cabines de comando e de passageiros;

4.1.3. Inspeção no setor de trem de pouso;

4.1.4. Inspeção na seção das asas e na seção central;

4.1.5. Inspeção no setor da empenagem;

4.1.6. Inspeção no setor do motor e da hélice;

4.1.7. Inspeção no setor de comunicação e navegação;

4.1.8. Inspeção nos equipamentos diversos;

4.1.9. Inspeção no sistema de piloto automático;

78

4.1.10. Documentação da aeronave;

4.1.11. Inspeções especiais.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SCHWARTZ, M.M. Composite materials: properties, non-destructive testing, and

repair. Saddle River, NJ: Prentice Hall, 1997.

CRANE, D. Aviation maintenance technician: general. 3. ed. Newcastle, WA: Aviation

Supplies & Academics, 2005.

MOIR, I.; SEABRIDGE, A. Aircraft systems: mechanical, electrical, and avionics

subsystems integration. 3. ed. [S.l.]: Wiley, 2010.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ASM, Handbook: non-destructive evaluation and quality control. Materials Park, OH:

American Society for Materials; 1989. v.17.

KROES, M.J. Aircraft maintenance and repair. New York: McGraw-Hill Professional,

2007.

ANDREUCCI, Ricardo. Ensaio por Ultrassom: Aplicação Industrial. 2011. Apoio:

Abendi. Disponível em:

<http://www.abendi.org.br/abendi/Upload/file/biblioteca/apostilaus_2011.pdf>. Acesso em:

12 dez. 2013.

MANRICH, S. Processamento de termoplásticos. São Paulo: Editora Artliber, 2005.

JUVINALL, R. C., MARSHEK, K. M. Projeto de componentes de máquinas. Rio de

Janeiro: LTC Editora, 2008.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-31 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handb

ook/media/amt_airframe_vol1.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013.

CÂMPUS

São Carlos

79

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Revestimentos de Aeronaves (Entelagem e Pintura)

Semestre: 3º Código: REVA3

Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) ( X ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? ( X ) SIM ( ) NÃO Qual(is): Hangar

2 - EMENTA:

A disciplina aborda os procedimentos de entelagem e pintura em aeronaves.

3 - OBJETIVOS:

- Selecionar o material e os procedimentos de acabamento e de restauração de pintura de

aeronaves.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Entelagem:

1.1. Revestimento em tecido:

1.2. Tecidos para aeronaves;

1.3. Miscelânea de materiais têxteis;

1.4. Emendas;

1.5. Revestimento;

1.6. Aberturas no revestimento;

1.7. Reparos na cobertura de tecido;

1.8. Revestimento de superfícies com fibra de vidro;

1.9. Causas para a deterioração de tecidos;

1.10. Teste de tecido de revestimento;

1.11. Dopes e aplicação de dope.

2. Pintura:

2.1. Pintura de aeronaves;

2.2. Compatibilidade dos sistemas de pintura;

2.3. Métodos de aplicação de acabamentos;

2.4. Problemas comuns com tintas;

2.5. Pintura de adornos e números de identificação;

2.6. Decalcomanias (trabalho com decalques).

80

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CRANE, D. Aviation maintenance technician: general. 3. ed. Newcastle, WA: Aviation

Supplies & Academics, 2005.

KROES, M.J. Aircraft maintenance and repair. New York: McGraw-Hill Professional,

2007.

BAKER, A. A., DUTTON, S., KELLY, D. Composite materials for aircraft structures.

Reston, VA: AIAA Education Series, 2004.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SCHWARTZ, M. M. Composite materials: properties, non-destructive testing, and

repair. Saddle River, NJ: Prentice Hall, 1997.

HODGES, D. H., PIERCE, G. A. Introduction to structural dynamics and

aeroelasticity. [S.l.]: Cambridge Aerospace Series, 2011.

BHAGWAN D. A.; LAWRENCE J. B.; CHANDRASHEKHARA, K. Analysis and

performance of fiber composites. [S.l.]: 2006.

KALPAKJIAN, S.; SCHMID, S. Manufacturing processes for engineering materials. 5.

ed. [S.l]: 2007.

CARMODY, D. Airplane maintenance & repair: a manual for owners, builders,

technicians, and pilots. [S.l.]: 1997.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Rotorcraft Flying Handbook: for gyroplane use only. 2000. FAA-

H-8083-31 – v.1 Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/media/faa-h-8083-

21.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013.

CAMPUS

São Carlos

81

1 – IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Sistemas Pneumáticos, Ar Condicionado e Oxigênio

Semestre: 3º Código: SPNA3

Nº aulas semanais: 5 Total de aulas: 100 Total de horas: 83,3

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) ( X ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(X) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Laboratório de Hidráulica e Pneumática

2 - EMENTA:

A disciplina aborda as características dos sistemas pneumáticos, de pressurização e de ar

condicionado bem como os princípios de funcionamento, procedimentos e componentes

dos seus sistemas.

3 - OBJETIVOS:

- Apresentar as características dos sistemas pneumáticos, de pressurização e de ar

condicionado, bem como o princípio de funcionamento dos seus componentes;

- Indicar os procedimentos de manutenção dos sistemas pneumáticos, de pressurização e

de ar condicionado;

- Propiciar conhecimentos para trabalhar com sistemas de oxigênio e os procedimentos de

manutenção dos seus componentes, identificar os equipamentos portáteis de oxigênio e

sua utilização.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Sistemas Pneumáticos:

1.1. Características dos sistemas pneumáticos de aeronaves

1.1.1. Sistemas de alta, média e baixa pressão;

1.1.2. Componentes do sistema pneumático;

1.1.3. Sistema pneumático típico;

1.1.4. Manutenção do sistema pneumático.

2. Sistemas de Pressurização:

2.1. Características dos sistemas de pressurização

2.1.1. Composição da atmosfera;

2.1.2. Pressurização;

2.1.3. Termos e definições;

82

2.1.4. Requisitos básicos;

2.1.5. Fontes de pressão de ar para a cabine;

2.1.6. Válvulas de pressurização;

2.1.7. Sistema de controle de pressão da cabine.

3. Sistemas de ar condicionado:

3.1. Características dos sistemas de ar condicionado

3.1.1. Ventilação;

3.1.2. Sistemas de aquecimento;

3.1.3. Sistemas de combustível do aquecedor;

3.1.4. Sistemas de ignição;

3.1.5. Sistemas de ar para a combustão e para a ventilação;

3.1.6. Manutenção dos sistemas do aquecedor a combustão;

3.1.7. Sistemas de refrigeração;

3.1.8. Operação dos componentes do sistema de ciclo de ar;

3.1.9. Sistema eletrônico de controle de ar da cabine.

3.2. Sistema de ciclo de vapor a Freon:

3.2.1. Características do sistema de ciclo de vapor a Freon;

3.2.2. Ciclo de refrigeração;

3.2.3. Componentes de um sistema a Freon;

3.2.4. Descrição de um típico sistema a ciclo de vapor.

3.3. Manutenção dos sistemas de pressurização e ar condicionado:

3.3.1. Sistemas de pressurização e ar condicionado.

4. Sistemas de Oxigênio:

4.1. Características dos sistemas de oxigênio

4.1.1. Sistema de pressão sob demanda;

4.1.2. Equipamento portátil de oxigênio;

4.1.3. Equipamento de proteção contra fumaça;

4.1.4. Cilindros de oxigênio;

4.1.5. Sistema de oxigênio em estado sólido;

4.1.6. Tubulações do sistema de oxigênio;

4.1.7. Válvulas do sistema de oxigênio;

4.1.8. Reguladores.

83

4.2. Abastecimento e manutenção do sistema de oxigênio gasoso:

4.2.1. Procedimentos de abastecimento;

4.2.2. Segurança com o sistema de oxigênio;

4.2.3. Transporte de oxigênio gasoso;

4.2.4. Teste de vazamento do sistema de oxigênio;

4.2.5. Drenagem, limpeza e purificação do sistema de oxigênio;

4.2.6. Prevenção contra fogo e explosão do oxigênio;

4.2.7. Manutenção e inspeção do sistema de oxigênio.

5. Oficina de Sistemas Pneumáticos:

5.1. Componentes do sistema pneumático;

5.2. Manutenção do sistema pneumático e subsistemas;

5.3. Sistemas de oxigênio.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MOIR, I., SEABRIDGE, A. Aircraft systems: mechanical, electrical, and avionics

subsystems integration. 3. ed. Malden, MA: Wiley, 2008.

HOOPER, J. F. Basic pneumatics. [S.l.]: Carolina Academic Press, 2003.

KROES, M.J. Aircraft maintenance and repair. New York: McGraw-Hill Professional,

2007.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARMODY, D. Airplane maintenance & repair: a manual for owners, builders,

technicians, and pilots. [S.l.]: 1997.

PARR, A. Hydraulics and pneumatics: a technician's and engineer's guide. 3.ed.

Butterworth-Heinemann, 2011.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-31 – v.2 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handb

ook/media/a mt_airframe_vol2.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013

CRANE, D. Aviation maintenance technician: airframe. London, UK: Independent

Publisher, 2008.

84

WHITMAN, B., JOHNSON, B., TOMCZYK, J., SILBERSTEIN, E. Refrigeration and air

conditioning technology. 7. ed. [S.l.]: : Delmar Cengage Learning, 2012.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Procedimentos de Pista, Montagem e Alinhamento

Semestre: 3º Código: PPMA3

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) ( X ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? ( X ) SIM ( ) NÃO Qual(is): Hangar

2 - EMENTA:

A disciplina aborda os principais aspectos de reparo dos componentes; alinhamento;

comandos de vôo; pesagem e balanceamento; acabamento e pintura de aviões e

helicópteros; desmontagem de helicópteros; reparos; comandos de vôo; testagem;

pesagem e balanceamento.

3 - OBJETIVOS:

− Adotar os procedimentos de inspeção e reparo de aeronaves com revestimento metálico

e de tecido;

− Identificar os equipamentos e os procedimentos de verificação do alinhamento estrutural

e da simetria de aeronaves;

− Adotar os procedimentos de reparos, remoção de corrosão e tratamento de prevenção

da corrosão;

− Descrever os procedimentos de pesagem de aeronaves e de balanceamento com

remoção ou instalação de lastros.

4- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Procedimentos de pista:

1.1. Procedimentos de solo;

85

1.1.1. Manuseios de solo

1.1.2. Equipamentos de apoio;

1.1.3. Equipamentos contra fogo;

1.1.4. Levantamento e abaixamento da aeronave pelos macacos.

1.2. Abastecimentos;

1.2.1. Abastecimento de combustível nas aeronaves;

1.2.2. Abastecimento de óleo nas aeronaves;

1.2.3. Abastecimento de sistemas de oxigênio.

1.3. Procedimentos diversos;

1.3.1. Segurança na manutenção;

1.3.2. Ancoragem de aeronaves;

1.3.3. Movimentação da aeronave;

1.3.4. Operação em condições de neve ou gelo.

2. Oficina de Montagem e Alinhamento:

2.1. Manutenção de aviões;

2.1.1. Reparo dos componentes;

2.1.2. Alinhamento;

2.1.3. Comandos de voo;

2.1.4. Pesagem e alinhamento;

2.1.5. Acabamento e pintura de aviões e helicópteros.

2.2. Manutenção de helicópteros;

2.2.1. Desmontagem de helicópteros;

2.2.2. Reparos;

2.2.3. Comandos de voo;

2.2.4. Testagem;

2.2.5. Pesagem e alinhamento.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CRANE, D. Aviation maintenance technician: general. 3. ed. Newcastle, WA: Aviation

Supplies & Academics, 2005.

REITHMAIER, L. Standard aircraft handbook for mechanics and technicians. 6.ed.

[S.l.]: McGrawHill Professional, 1999.

86

BARBOSA FILHO, A. N. Segurança do trabalho e gestão ambiental. São Paulo: Editora

Atlas, 2008.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. US Department Of Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012. FAA-H-8083-31 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em: <http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handbook/media/amt_airframe_vol1.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. US Department Of Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Powerplant. 2012.

FAA-H-8083-32 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em: <http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/media/FAA-H-8083-32-AMTPowerplant-Vol-1.pdf>. Acesso em: 11 dez. 2013.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. US Department Of Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Powerplant. 2012. FAA-H-8083-32 – v.2 - Flight Standards Service. Disponível em: <http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/media/FAA-H-8083-32-AMTPowerplant-Vol-2.pdf>. Acesso em: 11 dez. 2013.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. US Department Of Transportation (Org.). Rotorcraft Flying Handbook: for gyroplane use only. 2000. FAA-

H-8083-31 – v.2 Flight Standards Service. Disponível em: <http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/media/faa-h-8083-21.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013.

CHUN-YU N. M., NIU, M. Composite airframe structures. [S.l.]: 2005.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. US Department Of Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: General. 2008.

FAA-H-8083-30 - Flight Standards Service. Disponível em: <http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_handbook/>. Acesso em: 12 dez. 2013.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Ministério da Defesa. Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos: NSCA 3-2 Estrutura e atribuições dos elementos constitutivos do SIPAER. 2008. Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA). Disponível em: <http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/index.php/legislacao/category/1-nsca-norma-do-sistema-docomando-da-aeronautica->. Acesso em: 12 dez. 2013.

BRASIL. ANAC. Definições, regras de redação e unidades de medida para uso nos RBAC: RBAC nº 01 - Emenda nº 02. 2011. Disponível em: <http://www2.anac.gov.br/biblioteca/RBAC01EMD02.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013.

NEWTON S. S. Performance de aviões a jato: peso e balanceamento. 7. ed. [S.l.]: 2008.

87

AYRES, D. O. Manual de prevenção de acidentes no trabalho. São Paulo: Editora

Atlas, 2002.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Soldagem e Prática de Oficina

Semestre: 3º Código: SPOA3

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) (X) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? ( X) SIM ( ) NÃO Qual(is): Oficina de Soldagem

2 - EMENTA:

A disciplina aborda os processos de soldagem em aeronáutica e a Prática de Oficina (CEL

- Anac).

3 - OBJETIVOS:

- Desenvolver conhecimentos relativos aos processos de soldagem e tipos de solda.

- Adotar, durante os trabalhos na oficina, as normas de segurança e os procedimentos

adequados em caso de acidentes;

− Utilizar, com correção, as ferramentas manuais comuns, as de corte e as de medição;

− Realizar curvaturas, flanges e frisos em tubos rígidos e fixar conexões em tubos

flexíveis;

− Reconhecer os tipos de corrosão e os procedimentos para sua remoção e sua

prevenção.

1. - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Soldagem:

1.1. Soldagem;

88

1.2. Expansão e contração de metais;

1.3. Formação de solda;

1.4. Soldagem de metais não ferrosos;

1.5. Corte de metais;

1.6. Método de brasagem;

1.7. Soldagem macia;

1.8. Soldagem por arco voltaico;

1.9. Soldagem com passe múltiplo;

1.10. Soldagem de estruturas de aço;

1.11. Novos processos de soldagem.

2. Práticas de soldagem:

2.1. Soldagem virtual;

2.2. Corte e posicionamento de tubos;

2.3. Soldagem com eletrodo revestido;

2.4. Soldagem MIG;

2.5. Soldagem por Oxiacetileno.

3. Prática de Oficina:

3.1. Segurança na oficina: Normas e Procedimentos;

3.2. Procedimentos básicos:

3.2.1. Ajustagem de peças na bancada;

3.2.2. Arames e cabos metálicos;

3.2.3. Tubulações;

3.2.4. Corrosão.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAMPBELL JUNIOR, F. Manufacturing technology for aerospace structural materials.

London, UK: Elsevier Science, 2006.

HOFFMAMM, S. Soldagem: Técnicas, Manutenção, Treinamento e Dicas. São Paulo:

Editora MM, 2001

MARQUES, P. V., MODENESI, J., BRACARENSE, A. Q. – Soldagem: fundamentos e

tecnologia - 3.a Edição, Belo Horizonte, Editora UFMG, 2009.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

89

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-31 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handb

ook/media/amt_airframe_vol1.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013.

CHIAVERINI, V. Tecnologia mecânica: estrutura e propriedades das ligas metálicas.

2. ed. São Paulo: McGraw-Hill, v.1, 1986.

SHACKELFORD, J.F – Ciência dos Materiais – 6ª Edição - Editora: Pearson, São Paulo,

Novembro, 2011.

SCOTTI, A., PONOMAREV, V. - Soldagem MIG/MAG – Editora Artliber, São Paulo, 2008

WAINER, E., BRANDI, S. D., MELLO, F. D. H. – SOLDAGEM Processos e Metalurgia –

1.a Ed., Editora Edgard Blucher, 1992.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Inglês para manutenção de aeronaves 3

Semestre: 3º Código: IGMA3

Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

Abordagem

Metodológica:

T (X) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

Revisão dos aspectos linguísticos (vocabulário e estruturas gramaticais) da língua inglesa

e estudo de conteúdos para auxiliar a compreensão de informações (em manuais,

documentos, relatórios) em inglês da área de manutenção de aeronaves. Produção escrita

(nível iniciante) de informações relacionadas à manutenção de aeronaves (serviços

executados, relatos de discrepância, relatórios).

3 - OBJETIVOS:

90

- Aprimorar a habilidade de compreensão (ênfase em leitura), por meio do estudo de

vocabulário e gramática, da língua inglesa, usando estratégias para a interpretação de

textos (orais e escritos) na língua-alvo considerando a área de manutenção de aeronaves;

- Auxiliar os alunos no entendimento das especificidades do vocabulário técnico da língua

inglesa quando usada em uma área específica e as implicações do uso de ferramentas

(tradutores, dicionários, glossários, etc) para compreensão e tradução desse vocabulário;

- Desenvolver, de maneira inicial e básica, a habilidade de produção escrita para que o

aluno se familiarize com as formas de preenchimento de formulários e relatórios de

serviços realizados (passagem de serviço).

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Estruturas gramaticais recorrentes nos textos da área de manutenção de

aeronaves:

1.1. Marcadores textuais;

1.2. Voz passiva (presente e passado, com verbos modais);

1.3. Formas verbais (infinitivo, gerúndio e particípio);

1.4. Uso de verbos (to do, to make, to perform, etc) para descrever ações da

manutenção.

2. Uso de ferramentas (tradutores, dicionários, glossários, etc) para compreensão e

tradução de vocabulário e para consultar (conjugações dos) verbos

3. Vocabulário específico do inglês técnico relacionado aos temas estudados em

outras disciplinas (termos recorrentes de acordo com o assunto estudado):

3.1. Instrumentos e ferramentas de trabalho;

3.2. Sistemas de proteção;

4. Especificidades dos gêneros mais recorrentes considerando a área de manutenção

de aeronaves:

4.1. Relatos de discrepância;

4.2. Formulários de serviço executado;

4.3. Work Cards;

4.4. Etiquetas de identificação.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MARINOTTO, D. Aviation English Course, 2ª edição, São Paulo: Editora Asa, 2006;

91

MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura – Módulo 1, São Paulo:

Editora Textonovo, 2001;

SOUZA, A. G. F.; ABSY, C.; COSTA, G. C.; MELLO, L. F. Leitura em Língua Inglesa:

uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal, 2005.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ELLIS, S.; GERIGHTY, T. English For Aviation - Student Book - Express Series. Oxford

University Press, 2006.

INSTITUTO DE AVIAÇÃO CIVIL (IAC) - Curso de Mecânico de Manutenção

Aeronáutica – Inglês Técnico, Módulo Básico. Rio de Janeiro: Divisão de Instrução

Profissional, 2002. AC 65-9A / 12A e 15A, FAA, Airframe & Powerplant Mechanics-Basic

Knowledge Handbook, EUA.

KERNERMAN, L. Password: english dictionary for Speakers of Portuguese. São

Paulo: Martins Fontes, 2010.

MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura – Módulo 2, São Paulo:

Editora Textonovo, 2001.

SHRAMPFER AZAR, B. Fundamentals English Grammar, with answer key, 3nd Edition,

Editora Pearson, 2002.

CAMPUS

São Carlos

1 – IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Sistemas Hidráulicos e de Trem de Pouso

Semestre: 4º Código: SHTA4

Nº aulas semanais: 5 Total de aulas: 100 Total de horas: 83,3

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) ( X ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(X) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Laboratório de Hidráulica e Pneumática

92

2 - EMENTA:

A disciplina aborda as características dos sistemas hidráulicos e de trem de pouso, bem

como os princípios de funcionamento, procedimentos e componentes dos seus sistemas.

Aborda também as Oficinas de Sistemas Hidráulicos.

3 - OBJETIVOS:

- Apresentar e aplicar os conceitos dos sistemas hidráulicos e de trem de pouso de uma

aeronave;

- Identificar o tipo de óleo adequado ao sistema hidráulico da aeronave;

- Enunciar as características de um sistema hidráulico e o princípio de funcionamento dos

seus componentes;

- Descrever os procedimentos de manutenção dos sistemas hidráulicos e dos trens de

pouso das aeronaves;

- Descrever os procedimentos de manutenção de conjuntos de freios, rodas, pneus e

câmaras de ar para aeronaves;

- Descrever as operações de desmontagem, revisão, montagem e instalação, de acordo

com as determinações dos fabricantes dos componentes e da aeronave.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Sistemas hidráulicos:

1.1. Características do fluido hidráulico;

1.2. Tipos de fluidos hidráulicos;

1.3. Filtros;

1.4. O sistema hidráulico básico;

1.5. Componentes de um sistema hidráulico.

2. Sistemas de Trens de Pouso:

2.1. Caracterização dos sistemas de trens de pouso;

2.2. Sistemas de freio;

2.3. Rodas e pneus de aeronaves;

2.4. Estocagem e reparos de pneus e câmaras de ar para aeronaves;

2.5. Manuseio e operações com pneus;

2.6. Reparos de câmaras de ar;

2.7. Pneus com inflação lateral;

2.8. Inspeção de pneu;

2.9. Sistema de antiderrapagem;

93

2.10. Manutenção dos sistemas de trens de pouso.

3. Oficina de sistemas hidráulicos:

3.1. Fluidos hidráulicos;

3.2. Circuitos hidráulicos básicos;

3.3. Manutenção das unidades de sistemas hidráulicos.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CURREY, N. S. Aircraft landing gear design: principles and practices. Reston, VA:

AIAA Education Series, 1988.

MOIR, I., SEABRIDGE, A. Aircraft systems: mechanical, electrical, and avionics

subsystems integration. 3. ed. Malden, MA: Wiley, 2008.

KROES, M.J. Aircraft maintenance and repair. New York: McGraw-Hill Professional,

2007.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARMODY, D. Airplane maintenance & repair: a manual for owners, builders,

technicians, and pilots. [S.l.]: 1997.

MEGSON, T.H.G. Aircraft structures for engineering students. 4. ed. Oxford, UK:

Butterworth-Heinemann, 2007.

PARR, A. Hydraulics and pneumatics: a technician's and engineer's guide. 3.ed.

Butterworth-Heinemann, 2011.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-31 – v.2 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handb

ook/media/a mt_airframe_vol2.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013

CRANE, D. Aviation maintenance technician: airframe. London, UK: Independent

Publisher, 2008.

CAMPUS

São Carlos

94

1 – IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Instrumentos de Aeronaves

Semestre: 4º Código: INTA4

Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) ( X ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(X) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Laboratório de Aviônica / Hangar

2 - EMENTA:

A disciplina aborda os instrumentos básicos de aeronaves, seu funcionamento, aplicações

e a sua manutenção.

3 - OBJETIVOS:

- Reconhecer o princípio de funcionamento dos instrumentos de uma aeronave;

- Executar a manutenção dos sistemas de instrumentos de uma aeronave e dos diferentes

componentes básicos dos mesmos.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Instrumentos:

1.1. Tipos e funções:

1.1.1. Características dos instrumentos;

1.1.2. Indicadores de Pressão;

1.1.3. Sistema Pitot;

1.1.4. Indicadores de Curva e Inclinação;

1.1.5. Sistema de Indicação remota tipo “Sincro”;

1.1.6. Sistema Indicador de Quantidade de combustível tipo Capacitor;

1.1.7. Sistemas de indicação de ângulo de ataque;

1.1.8. Indicador de RPM (Tacômetro);

1.1.9. Sincroscópio;

1.1.10. Indicadores de temperatura;

1.1.11. Sistema medidor do fluxo de combustível;

1.1.12. Instrumentos giroscópicos;

1.1.13. Indicador elétrico de atitude;

1.1.14. Compasso magnético (bússola);

95

1.1.15. Sistema de piloto automático;

1.1.16. Sistema anunciador de alarme;

1.1.17. Sistema de alerta auditivo.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BUCKWALTER, L. Avionics Training: systems, installation, and troubleshooting.

Leesburg, VA: Avionics Communications Inc., 2005.

TOOLEY, M., WYATT, D. Aircraft communications and navigation systems:

principles, maintenance and operation for aircraft engineers and technicians. Oxford,

UK: Butterworth-Heinemann, 2007.

STACEY, D. Aeronautical radio communication systems and networks. Malden, USA:

Wiley, 2008.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MAHER, E. R. Avionics throubleshooting and repair. New York: McGraw Hill, 2001.

JUKES, M. L. Aircraft display systems. [S.l.]: Wiley, 2003.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-31 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handb

ook/media/amt_airframe_vol1.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-31 – v.2 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handb

ook/media/amt_airframe_vol2.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013.

COLLINSON, R.P.G. Introduction to avionics systems. 3. ed. [S.l.]: Springer, 2011.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

96

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Reparos Estruturais

Semestre: 4º Código: REPA4

Nº aulas semanais: 5 Total de aulas: 100 Total de horas: 83,3

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) ( X ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? ( X ) SIM ( ) NÃO Qual(is): Hangar e Laboratório de Célula

2 - EMENTA:

A disciplina aborda os tipos de danos, os tipos de materiais, ferramentas, procedimentos e

processos de reparos em aeronaves.

3 - OBJETIVOS:

- Conhecer, identificar os diversos tipos de danos, materiais, ferramentas e aplicar os

procedimentos adequados de reparos estruturais em aeronaves.

5 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Reparos estruturais:

1.1. Reparos em metal:

1.1.1. Reparos de chapa de metal;

1.1.2. Inspeção de danos;

1.1.3. Estresses em membros estruturais;

1.1.4. Ferramentas e dispositivos especiais para chapas metálicas;

1.1.5. Processos de moldagem;

1.1.6. Confecção de dobras em linha reta;

1.1.7. Moldagem a mão;

1.1.8. Rebitagem;

1.1.9. Rebites especiais;

1.1.10. Tipos específicos de reparos em estruturas;

1.1.11. Colméia metálica colada.

1.2. Reparos em outros materiais:

1.2.1. Plásticos;

1.2.2. Componentes de fibra de vidro;

1.2.3. Radomes;

1.2.4. Estruturas de madeira para aeronaves.

97

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CRANE, D. Aviation maintenance technician: general. 3. ed. Newcastle, WA: Aviation

Supplies & Academics, 2005.

KROES, M.J. Aircraft maintenance and repair. New York: McGraw-Hill Professional,

2007.

BAKER, A. A., DUTTON, S., KELLY, D. Composite materials for aircraft structures.

Reston, VA: AIAA Education Series, 2004.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SCHWARTZ, M. M. Composite materials: properties, non-destructive testing, and

repair. Saddle River, NJ: Prentice Hall, 1997.

HODGES, D. H., PIERCE, G. A. Introduction to structural dynamics and

aeroelasticity. [S.l.]: Cambridge Aerospace Series, 2011.

BHAGWAN D. A.; LAWRENCE J. B.; CHANDRASHEKHARA, K. Analysis and

performance of fiber composites. [S.l.]: 2006.

KALPAKJIAN, S.; SCHMID, S. Manufacturing processes for engineering materials. 5.

ed. [S.l]: 2007.

CARMODY, D. Airplane maintenance & repair: a manual for owners, builders,

technicians, and pilots. [S.l.]: 1997.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Rotorcraft Flying Handbook: for gyroplane use only. 2000. FAA-

H-8083-31 – v.1 Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/media/faa-h-8083-

21.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013.

CÂMPUS

São Carlos

98

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Gerenciamento da Qualidade, Auditoria e Certificação

Semestre: 4º Código: GEQA4

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T ( x ) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? ( ) SIM ( x ) NÃO Qual(is):

2 - EMENTA:

O gerenciamento da qualidade aborda a aplicação de conhecimentos, habilidades,

ferramentas e técnicas às atividades de gerenciamento das atividades estratégicas

voltadas para as áreas de manutenção atendendo seus requisitos e normas buscando

otimizar cada atividade relacionada. A auditoria aeronáutica objetiva o entendimento e a

familiarização com os sistemas e requisitos de certificação das organizações

aeronáuticas.

3 - OBJETIVOS:

- Desenvolver os conhecimentos dos sistemas de qualidade dentro das organizações

aeronáuticas, compreendendo os conceitos que envolvam a gestão de qualidade;

- Familiarizar e construir habilidades para utilização de métodos e ferramentas de

qualidade;

- Permitir as aptidões e conceitos para aplicação de melhoria contínua;

- Estudar os principais métodos, normais e princípios que mapeiam a gestão da qualidade

em uma empresa;

- Compreender os procedimentos de auditoria interna e externa, tanto quanto seus

requisitos de aplicação quanto a preparação da organização.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Qualidade na área aeronáutica:

1.1. A qualidade e a certificação aeronáutica;

1.2. Conceitos sobre qualidade.

2. Sistema de Gerenciamento de Qualidade na área aeronáutica:

2.1. Gestão da qualidade, organização, padronização e metodologia;

2.2. Valores fundamentais da qualidade;

99

2.3. Qualidade como estratégia competitiva;

2.4. Visão sistêmica das organizações;

2.5. Ferramentas da qualidade.

3. Auditorias:

8.1. Sistema de auditorias internas;

8.2. Auditorias externas por autoridades aeronáuticas.

4. Certificação aeronáutica:

4.1. Certificação de projeto;

4.2. Certificação de produção;

4.3. Certificação de aeronavegabilidade.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SANTOS, R.C. Manual de gestão empresarial. São Paulo: Editora Atlas, 2007.

GOI JUNIOR, R. Prática de gestão. [S.l.]: Ciência Moderna, 2010.

BERTERO, C.O. Gestão empresarial: estratégias organizacionais. São Paulo: Editora

Atlas, 2006.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

VALERIANO, D. L. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia.

Makron Books, 1998.

LIN, C. C.; MELO, L. D. R. QFD: desdobramento da função qualidade na gestão de

desenvolvimento de produtos: o Método que busca a satisfação do cliente e induz a

construção de sistema robusto de desenvolvimento de produto nas organizações.

2a ed. rev. São Paulo: Blucher, 2010. 539 p. il.

CARVALHO, M. M.; PALADINI, E. P. Gestão da qualidade: teoria e casos. Rio de

Janeiro: Elsevier: Campus, 2006. 355 p. il. (Campus/ABEPRO).

CATANOZI, G. Programa de qualidade geral. São Paulo: Ed. do Autor, 2006. 172 p. il.

DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 2. ed.

Rio de Janeiro, Editora Campus, 2005.

100

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Sistemas Elétricos de Aeronaves

Semestre: 4º Código: SEAA4

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) ( X ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (X) SIM ( ) NÃO Qual(is): Laboratório de Elétrica

2 - EMENTA:

A disciplina apresenta os sistemas elétricos de aeronaves. Aborda os principais materiais,

dispositivos e procedimentos de manutenção em sistemas de iluminação, inspeção e

proteção de circuitos elétricos de aeronaves.

3 - OBJETIVOS:

- Identificar os fatores que influem na escolha do material e da bitola de fios para uma

instalação elétrica de aeronaves;

- Explicar os procedimentos de manutenção dos sistemas de iluminação de aeronaves;

- Identificar os valores previstos pelo fabricante da aeronave nas substituições de

dispositivos de proteção de circuitos elétricos.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Sistemas elétricos:

1.1. Materiais e instalações:

1.1.1. Fios e Cabos Condutores;

1.1.2. Ligação à massa;

1.1.3. Conectores;

1.1.4. Conduite;

1.1.5. Instalação de equipamento elétrico;

1.1.6. Dispositivos de proteção de circuitos;

1.1.7. Sistemas de iluminação de aeronaves;

101

1.1.8. Inspeção e manutenção dos sistemas de iluminação.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

TOOLEY, M., WYATT, D. Aircraft electrical and electronic systems: principles,

maintenance and operation. Oxford, UK: Butterworth-Heinemann, 2008.

MOIR, I., SEABRIDGE, A. Aircraft systems: mechanical, electrical and avionics

subsystems integration. 3. ed. Malden, MA: Wiley, 2008.

CRAVE, W. Aircraft wiring and electrical installation. VA: Avotek.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

EISMIN, T. K. Aircraft: electricity & electronics. 5a ed. New York: McGraw-Hill, 1995.

417 p. (Glencoe aviation technology series).

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-31 – v.2 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handb

ook/media/amt_airframe_vol2.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013

BURIAN, Y., LYRA, A. C. C. Circuitos elétricos. [S.l.]: Editora Prentice Hall Brasil, 2006.

ZANETTA, L. C. Fundamentos de sistemas elétricos de potência. [S.l.]: Editora Livraria

da Física, 2006.

ARAUJO, C. A., et al. Proteção de sistemas elétricos. 2.ed. [S.l.]: Editora Interciência,

2005.

CAMPUS

São Carlos

1 – IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Sistemas de Comunicação e Navegação

Semestre: 4o Código: SCNA4

102

Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) ( X ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (X) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Laboratório de Aviônica

2 - EMENTA:

A disciplina aborda os instrumentos eletrônicos de aeronaves, sistemas de comunicação

e sistemas de navegação. Apresenta o funcionamento, aplicações e a manutenção destes

sistemas.

3 - OBJETIVOS:

- Reconhecer o princípio de funcionamento dos instrumentos de uma aeronave e executar

a manutenção dos sistemas de instrumentos de uma aeronave e dos diferentes

componentes básicos dos mesmos;

- Identificar a função dos componentes dos sistemas de comunicação e de navegação e a

sua localização na aeronave;

- Descrever as condições de instalação dos equipamentos e os procedimentos de

manutenção previstos pelo fabricante da aeronave.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Equipamentos, instalação e navegação:

1.1. Princípios básicos do rádio;

1.2. Componentes básicos dos equipamentos de rádio;

1.3. Sistemas de comunicação;

1.4. Equipamentos de navegação de bordo;

1.5. Transmissor localizador (ELT);

1.6. Instalação de equipamentos de comunicação e de navegação;

1.7. Rotina de manutenção do equipamento rádio.

2. Introdução a aviônica moderna de aeronaves

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BUCKWALTER, L. Avionics Training: systems, installation, and troubleshooting.

Leesburg, VA: Avionics Communications Inc., 2005.

TOOLEY, M., WYATT, D. Aircraft communications and navigation systems:

principles, maintenance and operation for aircraft engineers and technicians.

Oxford, UK: Butterworth-Heinemann, 2007.

103

STACEY, D. Aeronautical radio communication systems and networks. Malden, USA:

Wiley, 2008.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MAHER, E. R. Avionics throubleshooting and repair. New York: McGraw Hill, 2001.

JUKES, M. L. Aircraft display systems. [S.l.]: Wiley, 2003.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-31 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_hand

book/media/amt_airframe_vol1.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-31 – v.2 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_hand

book/media/amt_airframe_vol2.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013.

COLLINSON, R.P.G. Introduction to avionics systems.3.ed. [S.l.]: Springer, 2011.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Inglês para manutenção de aeronaves 4

Semestre: 4º Código: IGMA4

Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

Abordagem

Metodológica:

T (X) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

Consolidação dos estudos dos aspectos linguísticos (vocabulário e estruturas gramaticais)

da língua inglesa para auxiliar a compreensão de informações em inglês da área de

104

manutenção de aeronaves. Desenvolvimento do hábito da leitura crítica e ativa como

instrumento eficaz na compreensão de textos e na apreensão de informações.

Desenvolvimento de técnicas e dinâmicas de leitura para que o estudante seja estimulado

a escolher textos de maneira autônoma para aprimorar seus conhecimentos e a interagir

com eles de forma crítica e seletiva.

3 - OBJETIVOS:

- Desenvolver a habilidade do estudante de escolher textos, considerando sua fonte e seu

propósito, para que o aluno tenha autonomia para buscar informações focando, assim, na

aprendizagem de novos conteúdos;

- Estimular a autonomia dos estudantes para usar ferramentas (tradutores, dicionários,

glossários, etc) para compreensão e tradução de textos (orais e escritos), focando as

características específicas da língua inglesa quando usada na área da aviação;

- Aprimorar a habilidade de compreensão (ênfase em leitura).

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Estruturas gramaticais recorrentes nos textos da área de manutenção de aeronaves:

1.1. Tempos verbais (passado e passado perfeito);

1.2. Voz passiva (revisão);

2. Uso de ferramentas (tradutores, dicionários, glossários, etc) para compreensão e tradução de vocabulário e de verbos

3. Vocabulário na área de manutenção de aeronaves:

3.1. Sinônimos;

3.2. Antônimos.

4. Vocabulário específico do inglês técnico relacionado aos temas estudados em outras disciplinas (termos recorrentes de acordo com o assunto estudado):

4.1. Pesquisas científicas (abstracts);

4.2. Contexto acadêmico (graduação, tecnólogo, disciplinas, etc);

4.3. Processos de tagout e lockout;

4.4. Helicópteros;

4.5. Siglas;

4.6. Relatos/relatórios de incidentes/acidentes.

5. Especificidades dos gêneros mais recorrentes considerando a área de manutenção de aeronaves:

5.1. Avisos;

105

5.2. Etiquetas;

5.3. Abstracts;

5.4. Notícias.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DOUBTFIRE, D. Creative writing: teach yourself. New York: Ed. NTC Publishing Group,

2007.

MARINOTTO, D. Aviation english course. 2. ed. São Paulo: Editora Asa, 2006.

SHRAMPFER AZAR, B. Fundamentals english grammar: with answer key. 3. ed. [S.l.]:

Editora Pearson, 2002.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ELLIS, S., GERIGHTY, T. English for aviation: student book with multirom. Oxford

University Press, 2006.

FÜRSTENTAU, E. Novo dicionário de termos técnicos: inglês-português. São Paulo:

Editora Globo, 2007.

GUNSTON, B. The cambridge aerospace dictionary. [S.l.]: Cambridge Aerospace

Series, 2004.

MUNHOZ, R. Inglês instrumental: estratégias de leitura: módulo 2. São Paulo: Editora

Textonovo, 2001.

SHAWCROSS, P., DAY, J. Flightpath teacher's book: aviation english for pilots and

atcos. [S.l.]: Cambridge University Press, 2011.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Metodologia de Pesquisa Científica e Tecnológica 1

Semestre: 5º Código: MP1A5

Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

106

AbordagemMetodológica: T (X) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? ( ) SIM (X) NÃO Qual(is)? Obs:

2 - EMENTA:

Na disciplina serão abordadas questões filosóficas e práticas acerca das ciências,

pesquisas (acadêmica, científica e tecnológica) e desenvolvimento de (novas) tecnologias,

bem como características, tipos, classificação, meios de divulgação e aspectos dos

gêneros linguísticos (monografia, artigo, resumo, etc) comuns nesse contexto. Ainda serão

estudados os tipos e as normas de desenvolvimento das diferentes metodologias de

pesquisa e suas aplicações nas diversas áreas do conhecimento.

Conteúdo interdisciplinar: Educação em Direitos Humanos (Resolução nº 1, de 30 de

maio de 2012).

3 - OBJETIVOS: - Familiarizar o aluno aos conteúdos específicos do ato de fazer pesquisa;

- Conscientizar o aluno sobre o plágio no meio acadêmico-científico, suas implicações,

consequências e os processos para evitá-lo;

- Fornecer ferramentas e fontes de pesquisa para que o aluno desenvolva suas

capacidades de pensar, refletir e ser crítico acerca dos estudos científicos;

- Desenvolver no aluno autonomia para buscar por, compreender e produzir pesquisa;

- Familiarizar o aluno aos termos e conceitos relacionados à pesquisa científica, à

metodologia de pesquisa, pós-graduação, aos gêneros textuais (projeto, relatório, TCC,

dissertação, tese, artigos, entre outros), às normas e à formatação para publicação (ABNT

e outras, se necessário);

- Compreender o processo e os porquês de se fazer e de se divulgar pesquisa, o papel e

os objetivos do pesquisador;

- Orientar os alunos acerca dos processos de orientação, co-orientação, relação

orientador-orientando; dos órgãos de fomento, do uso de fontes confiáveis;

- Orientar os alunos em relação ao uso de ferramentas computacionais de edição de

textos e formatação;

- Incentivar os alunos para que se tornem pesquisadores e possam contribuir para o

desenvolvimento do cenário nacional e internacional da pesquisa na área tecnológica.

Conteúdo interdisciplinar: formar para a vida e para a convivência, no exercício

cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e de organização social, política,

107

econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário. (Resolução nº 1, de 30

de maio de 2012).

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Termos e conceitos:

1.1. Pesquisa científica, acadêmica e tecnológica;

1.2. Pós-graduação (lato e stricto sensu);

1.3. Tipos de conhecimento.

2. Plágio no meio acadêmico-científico:

2.1. Implicações e consequências;

2.2. Processos para evitar o plágio (citações diretas e indiretas).

3. Fontes confiáveis:

3.1. Bibliotecas virtuais e ferramentas de busca;

3.2. Avaliação dos periódicos.

4. Referências bibliográficas

5. Gêneros textuais:

5.1. Resumo;

5.2. Projeto;

5.3. Relatório;

5.4. Monografia;

5.5. Dissertação;

5.6. Tese;

5.7. Artigos.

6. Metodologia de pesquisa:

6.1. Tipos de pesquisa quanto à abordagem; coleta de dados; instrumentos.

7. Normas e formatação para publicação: ABNT e outras (se necessário)

8. Formatação de textos acadêmicos/científicos

9. Processos de orientação:

9.1. Co-orientação;

9.2. Relação orientador-orientando.

10. Órgãos de fomento

108

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LAKATOS, E. M., MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:

Editora Atlas, 2007.

PEREIRA, J.M. Manual de metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Editora

Atlas, 2007.

RAMPAZZO, L. Metodologia cientifica. 3.ed. São Paulo: Loyola, 2005.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARROS, A.J.P., LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia: um guia para a

iniciação científica. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

BOENTE, A., BRAGA, G. Metodologia científica contemporânea para universitários e

pesquisadores. [S.l.]: Brasport, 2004.

GUNSTON, B. The cambridge aerospace dictionary. [S.l.]: Cambridge Aerospace

Series, 2004.

MACHADO FILHO, C. P. Responsabilidade social e governança: o debate e as

implicações: responsabilidade social, instituições, governança e reputação. São Paulo:

Thomson, 2006.

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 9.ed. São Paulo: Martins Fonseca, 1999.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Sistemas de Admissão e de Escapamento

Semestre: 5º Código: SAEA5

Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) (X ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? ( X ) SIM ( ) NÃO Qual(is): Laboratório de Motores Convencionais

2 - EMENTA:

A disciplina aborda sistemas de admissão e de escapamento de motores aeronáuticos,

109

seus princípios de funcionamento e procedimentos de manutenção.

3 - OBJETIVOS:

- Entender o funcionamento do sistema de admissão e de escapamento e seus

componentes principais em motores alternativos;

- Consultar e interpretar através da utilização de manuais os procedimentos de

manutenção e ajuste de sistemas dos sistemas em motores alternativos;

- Manusear ferramentas específicas empregadas na manutenção e inspeção dos sistemas

de admissão e de escapamento;

- Distinguir os principais tipos de sistemas de admissão e de escapamento de turbinas a

gás aeronáuticas;

- Reconhecer os componentes principais do sistema de turbinas a gás aeronáuticas;

- Identificar o princípio de funcionamento dos componentes do sistema de turbinas a gás

aeronáuticas;

- Consultar e interpretar através da utilização de manuais os procedimentos de

manutenção de sistemas de turbinas a gás aeronáuticas;

- Diferenciar os sistemas empregados em motores aeronáuticos, seus principais

componentes e operação;

- Aprender a testar sistemas empregados em motores aeronáuticos;

- Diferenciar os sistemas de partida empregados em turbinas a gás aeronáuticas, seus

principais componentes e operação.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Sistemas de admissão e de escapamento:

1.1. Sistemas de admissão:

1.1.1. Sistemas de admissão dos motores convencionais;

1.1.2. Pesquisa de panes do sistema turboalimentador;

1.1.3. Sistema de admissão dos motores a reação;

1.1.4. Seções do fan dos motores turbofan.

1.2. Sistemas de escapamento:

1.2.1. Sistemas de escapamento de motores convencionais;

1.2.2. Dutos de escapamento do motor a turbina;

1.2.3. Sistema de escapamento de turboélice.

110

1.3. Outros sistemas:

1.3.1. Reversores de empuxo;

1.3.2. Supressores de ruído do motor;

1.3.3. Dissipador de vortex da entrada de ar no motor.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAVE, W. Aircraft powerplant maintenance. VA: Avotek.

CRANE, D. Aviation maintenance technician series: powerplant. 2. ed. Newcastle,

WA: Aviation Supplies & Academics, 2005.

LANGTON, R., CLARKE, C., HEWITT, M., RICHARDS, L. Aircraft fuel systems. Malden,

MA: Wiley, 2009.

MACISAAC, B.; LANGTON, R. Gas turbine propulsion systems. [S.l.]: Wiley, 2011.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MOIR, I., SEABRIDGE, A. Aircraft systems: mechanical, electrical and avionics

subsystems integration. 3. ed. Malden, MA: Wiley, 2008.

TAYLOR, J. W.R. The lore of flight. London: Universal Books, 1990.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-31 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em: Acesso em: 12 dez. 2013.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-32 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em: Acesso em: 12 dez. 2013.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-32 – v.2 - Flight Standards Service. Disponível em: Acesso em: 12 dez. 2013.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

111

Componente Curricular: Motores Aeronáuticos

Semestre: 5º Código: MOTA5

Nº aulas semanais: 5 Total de aulas: 100 Total de horas: 83,3

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) (X) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (X) SIM ( ) NÃO Qual(is): Laboratório de Motores Convencionais e Laboratório de Motores a Reação

2 - EMENTA:

A disciplina introduz os princípios teóricos de funcionamento e construção de motores

aeronáuticos convencionais e a reação.

3 - OBJETIVOS:

- Descrever as características de construção dos motores aeronáuticos;

- Identificar os principais fatores e as exigências a serem consideradas na construção de

motores aeronáuticos;

- Identificar e distinguir os diversos tipos de motores alternativos;

- Identificar os tipos e características e descrever as funções e operações das seções de

cárter, dos eixos de manivelas, bielas, pistões, anéis de segmento, conjunto de cilindro,

mecanismo de válvulas e mancais de motores alternativos;

- Identificar e calcular a ordem de fogo dos diversos tipos de motores;

- Identificar o princípio de funcionamento dos diferentes tipos de redutores da rotação da

hélice;

- Identificar as características dos eixos da hélice;

- Caracterizar o princípio de funcionamento dos motores alternativos;

- Distinguir os processos de cálculos para a determinação de potência, rendimento e do

empuxo em vários tipos de motores.

- Caracterizar os tipos de motores a reação e o princípio de funcionamento.

- Identificar as características de construção de motores a turbina a gás;

- Identificar os tipos e características e descrever as funções e operações das seções em

que são divididos os motores a turbina a gás e seus componentes;

- Identificar os processos de cálculo do empuxo de um motor a reação.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

112

1. Teoria e construção de motores de aeronaves:

1.1. Teoria de funcionamento dos motores

1.1.1. Teoria do motor.

1.2. Construção de motores alternativos:

1.2.1. Tipos de motores alternativos;

1.2.2. Seções do cárter;

1.2.3. Eixos de manivelas;

1.2.4. Bielas;

1.2.5. Pistões;

1.2.6. Cilindros;

1.2.7. Ordem de fogo;

1.2.8. Válvulas;

1.2.9. Mancais;

1.2.10. Engrenagens de redução da hélice;

1.2.11. Eixos de hélice;

1.2.12. Motores alternativos – princípio de funcionamento;

1.2.13. Potência e eficiência dos motores alternativos;

1.2.14. Rendimento dos motores.

1.3. Construção de motores a reação:

1.3.1. Motor a turbina;

1.3.2. Outros tipos de motores a reação;

1.3.3. Princípios de operação do motor a turbina.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HOMA, J. M. Aeronaves e motores: conhecimentos técnicos. 31. ed. São Paulo: Editora

Asa, 2011.

BRUNETTI, F. Motores de combustão interna. Vol. 1. São Paulo: Blucher, 2012.

EL-SAYED, A.F. Aircraft propulsion and gas turbine engines. Boca Raton, FL: CRC,

2008.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FAROKHI, S. Aircraft propulsion. 2. ed. New Jersey: John Wiley & Sons, 2014.

KROES, M. J.; WILD, T. W. Aircraft powerplants. 7. ed. New York: Glencoe, 1995.

113

CRANE, D. Powerplant. 3. ed. Newcastle, WA: ASA, 2011.

MACISAAC, B.; LANGTON, R. Gas turbine propulsion systems. United Kingdom: Wiley,

2011.

CAVE, W. Aircraft powerplant maintenance. 2. ed. Virginia: Avotek, 2008.

PULKRABEK, W. W. Engineering fundamentals of the internal combustion engine. 2.

ed. New Jersey: Prentice Hall, 2003.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Sistemas de Combustível do Motor

Semestre: 5º Código: SCOA5

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) (X) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? ( X ) SIM ( ) NÃO Qual(is): Laboratório de Motores Convencionais

2 - EMENTA:

A disciplina aborda sistemas de combustíveis de motores aeronáuticos, seus princípios de

funcionamento e procedimentos de manutenção.

3 - OBJETIVOS:

- Distinguir os principais tipos de sistemas de combustíveis em motores alternativos;

- Entender o funcionamento do sistema e seus componentes principais em motores

alternativos;

- Identificar o princípio de funcionamento dos componentes em motores alternativos;

- Consultar e interpretar através da utilização de manuais os procedimentos de

manutenção e ajuste de sistemas dos sistemas em motores alternativos;

- Manusear ferramentas específicas empregadas na manutenção e inspeção dos sistemas

de combustível, admissão e escapamento.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

114

1. Sistemas de combustível do motor:

1.1. Sistemas de combustível de motores alternativos:

1.1.1. Sistema de combustível do motor;

1.1.2. Princípios da carburação;

1.1.3. Sistemas de injeção direta de combustível

1.1.4. Procedimentos de manutenção;

1.1.5. Sistemas de injeção de água.

1.2. Sistema de admissão dos motores a reação:

1.2.1. Sistema de combustível para motor de turbina;

1.2.2. Sistema de reajustagem com injeção de água;

1.2.3. Manutenção do controle do combustível dos jatos;

1.2.4. Componentes do sistema de combustível do motor;

1.2.5. Unidade indicadora da quantidade de combustível;

1.2.6. Injeção de água ou refrigerante.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAVE, W. Aircraft powerplant maintenance. VA: Avotek.

CRANE, D. Aviation maintenance technician series: powerplant. 2. ed. Newcastle,

WA: Aviation Supplies & Academics, 2005.

LANGTON, R., CLARKE, C., HEWITT, M., RICHARDS, L. Aircraft fuel systems. Malden,

MA: Wiley, 2009.

MACISAAC, B.; LANGTON, R. Gas turbine propulsion systems. [S.l.]: Wiley, 2011.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MOIR, I., SEABRIDGE, A. Aircraft systems: mechanical, electrical and avionics

subsystems integration. 3. ed. Malden, MA: Wiley, 2008.

TAYLOR, J. W.R. The lore of flight. London: Universal Books, 1990.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-31 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em: Acesso em: 12 dez. 2013.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-32 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em: Acesso em: 12 dez. 2013.

115

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-32 – v.2 - Flight Standards Service. Disponível em: Acesso em: 12 dez. 2013.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Hélices

Semestre: 5º Código: HELA5

Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 80 Total de horas: 66,7

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) (X) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (X) SIM ( ) NÃO Qual(is): Laboratório de Motores Convencionais

2 - EMENTA:

A disciplina demonstra os tipos hélices usadas em aeronaves leves; hélices Hartzell

compactas; hélice hidramática Hamilton Standard; inspeção e manutenção de hélice;

turboélice.

3 - OBJETIVOS:

− Reconhecer as características de construção e de operação dos diversos tipos de

hélices de aeronaves;

− Reconhecer os procedimentos de inspeção e de manutenção das hélices fornecidos

pelos respectivos fabricantes.

− Reconhecer os procedimentos de balanceamento das hélices de aeronaves.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Hélices:

1.1. Tipos de hélice:

1.1.1. Hélices;

1.1.2. Hélices usadas em aeronaves leves;

116

1.1.3. Hélices Hartzell compactas;

1.1.4. Hélices Hartzell compactas.

1.2. Procedimentos de manutenção:

1.2.1. Inspeção e manutenção de hélice.

1.3. Grupo motopropulsor turboélice:

1.3.1. Turboélice.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HOMA, J. M. Aeronaves e motores: conhecimentos técnicos. 31. ed. São Paulo: Editora

Asa, 2011.

BRUNETTI, F. Motores de combustão interna. Vol. 1. São Paulo: Blucher, 2012.

EL-SAYED, A.F. Aircraft propulsion and gas turbine engines. Boca Raton, FL: CRC,

2008.

LANGTON, R., CLARKE, C., HEWITT, M., RICHARDS, L. Aircraft fuel systems. Malden,

MA: Wiley, 2009.

MACISAAC, B.; LANGTON, R. Gas turbine propulsion systems. [S.l.]: Wiley, 2011.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FAROKHI, S. Aircraft propulsion. 2. ed. New Jersey: John Wiley & Sons, 2014.

KROES, M. J.; WILD, T. W. Aircraft powerplants. 7. ed. New York: Glencoe, 1995.

CRANE, D. Powerplant. 3. ed. Newcastle, WA: ASA, 2011.

MACISAAC, B.; LANGTON, R. Gas turbine propulsion systems. United Kingdom: Wiley,

2011.

CAVE, W. Aircraft powerplant maintenance. 2. ed. Virginia: Avotek, 2008.

PULKRABEK, W. W. Engineering fundamentals of the internal combustion engine. 2.

ed. New Jersey: Prentice Hall, 2003.

MOIR, I., SEABRIDGE, A. Aircraft systems: mechanical, electrical and avionics

subsystems integration. 3. ed. Malden, MA: Wiley, 2008.

TAYLOR, J. W.R. The lore of flight. London: Universal Books, 1990.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012

117

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Gerenciamento da Manutenção e Suprimentos

Semestre: 5º Código: GMSA5

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T ( x ) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? ( ) SIM ( x ) NÃO Qual(is):

2 - EMENTA:

A disciplina aborda as questões do desenvolvimento e habilidades para realizar gestão

organizacional, planejamento estratégico. Também a operação e avaliação de sistemas de

suprimentos na logística em manutenção.

3 - OBJETIVOS:

- Entender as organizações de manutenção e produção aeronáutica;

- Planejar tarefas em manutenção de aeronaves a fim de se evitar atrasos e desperdícios

de mão-de-obra, material, serviços de terceiros e ferramentas;

- Desenvolver o plano de manutenção;

- Capacitar os alunos ao planejamento, operação e avaliação de sistemas de suprimentos

na logística.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Gerenciamento de manutenção:

1.1. Estrutura das organizações de manutenção e produção aeronáutica;

1.2. Plano de manutenção de aeronaves, organizações de manutenção e

metodologias.

2. Planejamento e Controle da produção na manutenção aeronáutica:

2.1. Previsão de material, prazos de execução;

2.2. PERT-COM;

2.3. Manutenção de estoques mínimos e kits básicos dos itens de manutenção

118

preventiva;

2.4. Controle de tempo e verificações sobre quais os materiais foram aplicados

nas tarefas já efetuadas.

3. Suprimentos aeronáuticos:

3.1. Histórico dos sistemas logísticos;

3.2. Visão Geral da Logística;

3.3. A Cadeia de Suprimentos (Supply Chain) - conceitos principais;

3.4. Organização de Suprimentos: funções e objetivos;

3.5. Compras e fornecedores;

3.6. Armazenagem e gestão de estoques;

3.7. Avaliação do sistema suprimentos;

3.8. Mecanismos de Importação e exportação para a manutenção de aeronaves e

planejamento logístico.

4. Infraestrutura:

4.1. Infraestrutura necessária para a manutenção numa oficina fixa e móvel.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. 5. ed. São Paulo: Editora

Bookman, 2006.

KINNINSON, H. A. Aviation maintenance management.USA: Mc Graw Hill, 2004

CHRISTOPHER, M., Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. 2. ed. São

Paulo: Editora Thomson Pioneira, 2007.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRANCO FILHO, G. Indicadores e índices de manutenção. Rio de Janeiro: Editora

Ciência Moderna, 2006.

BAILY, P. et al. Compras: princípios e administração. São Paulo: Atlas S. A., 2011. 471

p. Tradução de: Ailton Bomfim Brandão.

PIERRE A. D., STEWART, R. D. International logistics: management of international

trade operations. 3.ed. [S.l.]: 2010.

PAOLESCHI, B. Logística industrial integrada. São Paulo: Editora Érica, 2008.

VERRI, L. A. Gerenciamento pela qualidade total na manutenção industrial. Rio de

Janeiro: Editora Qualitymark, 2007.

119

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Sistemas de Ignição e Elétrico do Motor

Semestre: 5º Código: SIEA5

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) (X) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (X) SIM ( ) NÃO Qual(is): Laboratório de Motores Convencionais

2 - EMENTA:

A disciplina aborda sistemas de ignição e elétrico de motores alternativos e turbinas a gás

aeronáuticas, seus componentes principais, princípios de funcionamento, correlação com

outros sistemas do motor e procedimentos básicos de inspeção e manutenção.

3 - OBJETIVOS:

- Distinguir os principais tipos de sistemas de ignição de motores alternativos;

- Reconhecer os componentes principais do sistema de ignição de motores alternativos

aeronáuticos;

- Identificar o princípio de funcionamento dos componentes do sistema de ignição de

motores alternativos aeronáuticos;

- Consultar e interpretar através da utilização de manuais os procedimentos de

manutenção e ajuste de sistemas de ignição de motores alternativos aeronáuticos;

- Manusear ferramentas específicas empregadas na manutenção e inspeção de sistemas

de ignição de motores alternativos aeronáuticos;

- Distinguir os principais tipos de sistemas de ignição de turbinas a gás aeronáuticas;

- Reconhecer os componentes principais do sistema de ignição de turbinas a gás

aeronáuticas;

- Identificar o princípio de funcionamento dos componentes do sistema de ignição de

turbinas a gás aeronáuticas;

120

- Consultar e interpretar através da utilização de manuais os procedimentos de

manutenção de sistemas de ignição de turbinas a gás aeronáuticas;

- Manusear ferramentas específicas empregadas na manutenção e inspeção de sistemas

de ignição de turbinas a gás aeronáuticas.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Sistema de Ignição e elétrico do motor:

1.1. Sistemas de ignição;

1.1.1. Sistema de ignição do motor alternativo;

1.1.2. Sistema de magneto;

1.1.3. Inspeção e manutenção do sistema de ignição de motores convencionais;

1.1.4. Analisador de motores;

1.1.5. Sistema de ignição em motores a reação;

1.1.6. Inspeção e manutenção do sistema de ignição de motores a reação.

1.2. Sistemas elétricos do motor;

1.2.1. Sistemas elétricos do motor;

1.2.2. Fios e cabos;

1.2.3. Ligação a massa;

1.2.4. Conectores;

1.2.5. Instalação de equipamento elétrico;

1.2.6. Dispositivos de proteção de circuitos.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAVE W. Aircraft powerplant maintenance. VA: Avotek.

MOIR, I., SEABRIDGE, A. Aircraft systems: mechanical, electrical, and avionics

subsystems integration. 3. ed. Malden, MA: Wiley, 2008.

BYGATE, J.E. Aircraft electrical systems: single and twin engine. Englewood, CO:

Jeppesen Sanderson, 1990.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CRANE, D. Aviation maintenance technician series: powerplant. 2. ed. Newcastle,

WA: Aviation Supplies & Academics, 2005.

CARMODY, D. Airplane maintenance & repair: a manual for owners, builders,

technicians, and pilots. [S.l.]: 1997.

121

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-32 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handb

ook/media/amt_airframe_vol1.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2016.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-32 – v.2 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handb

ook/media/amt_airframe_vol2.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2016.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Novos Materiais Aeronáuticos

Semestre: 5º Código: NMAA5

Nº aulas semanais: 1 Total de aulas: 20 Total de horas: 16,7

Abordagem

Metodológica:

T (X) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( ) SIM ( X ) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

A disciplina aborda os conceitos e propriedades, químicas, físicas, mecânicas e estruturais

de novos materiais aplicados a indústria aeronáutica e aeroespacial e mecanismos de

deterioração destes.

3 - OBJETIVOS:

- Colocar o aluno em contato com novas tecnologias e processos, que estão sendo desenvolvidas na indústria aeronáutica e aeroespacial, estudar suas principais propriedades físico químicas e mecânicas e também seus principais mecanismos de degradação e prevenção.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Materiais compósitos e produtos tecnológicos nano derivados:

122

1.1. Modificações na interface matriz fibra através de tenacificadores da matriz;

1.2. Aditivos modificadores da matriz,

1.3. Nanotecnologia aplicada aos processos de fabricação de compósitos;

1.4. Materiais compósitos híbridos.

2. Novos materiais e suas aplicações na indústria aeronáutica e aeroespacial:

2.1. Processo de obtenção;

2.2. Principais propriedades físicas, químicas e mecânicas;

2.3. Principais aplicações na indústria aeronáutica.

3. Materiais inteligentes:

3.1. Efeito piezoelétrico;

3.2. Caracterização físico mecânica;

3.3. Principais propriedades e aplicações.

4. Mecanismos de corrosão e de proteção de materiais aeronáuticos

4.1. Ataques atmosféricos com oxidação direta;

4.2. Ataque por corrosão eletroquímica aquosa;

4.3. Corrosão por redução gasosa;

4.4. Efeitos da corrosão nas propriedades mecânicas;

4.5. Métodos de prevenção da corrosão;

4.6. Degradação físico-química de polímeros e métodos de prevenção.

5. Tratamentos térmicos superficiais:

5.1. Análise de superfícies;

5.2. Mecanismos de desgaste;

5.3. Principais tratamentos empregados na prevenção.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CALLISTER, JR. W.D. Ciência e Engenharia dos Materiais: Uma introdução. 7ª edição.

Rio de Janeiro. Editora: LTC; 2008.

SHACKELFORD, J. F. Ciência dos Materiais, 6ª Edição; São Paulo, Editora: Pearson

Prentice Hall, 2008.

AEGETER, M; LEVENTIS, N.; KOEBEL, M.M. Aerogel Handbook, 1ª Edição; NY, ED

Springer, 2011.

123

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ASKELAND, D.R.; FULAY, P.P.; BUCKNELL J.W. The Science and Engineering of

Materials, 6ª Edição; Editora: Cengage Learning, Stamford USA, 2010.

SMITH, W.F.; HASHEMI, J.; Foundations of materials Science and Engineering, 3ª

Edição; Ed. Mc Graw-Hill, NY, USA, 2003.

BAKER, A.; DUTTON, S.; KELLY,D.; Composite Materials for Aircraft Structures; 2ª

Edição; Ed: AIAA Education Series. Reston Virginia USA; 2004.

CANTOR, B.; ASSENDER, H.; GRANT, P.; Aerospace Materials; 1ª Edição; Editora: IOP

Ltd; London, 2001.

CAMPBELL, F.C.; Manufacturing Technology for Aerospace Structural Materials; 2ª

Edição; Ed: Elsevier Ltd; Oxford United Kindon 2006.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Metodologia de Pesquisa Científica e Tecnológica 2

Semestre: 6º Código: MP2A6

Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

AbordagemMetodológica:

T (X) P ( ) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( ) SIM ( X) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

Aprofundamento das questões filosóficas e práticas acerca do desenvolvimento da

pesquisa científico-tecnológica-acadêmica. Estudo das formas e meios de divulgação dos

resultados da pesquisa científica. Orientação sobre características, planejamento,

orientação e elaboração do texto científico.

Conteúdo interdisciplinar: Educação em Direitos Humanos (Resolução nº 1, de 30 de

maio de 2012).

124

3 - OBJETIVOS:

- Desenvolver nos alunos as competências relacionadas ao uso da linguagem técnica e

científica;

- Familiarizar o aluno com as formas de divulgação da pesquisa após sua conclusão e

com as características e a formatação de cada tipo de texto (relatório parcial, relatório

final, monografia, resumo, resumo expandido, artigo científico, entre outros);

- Fornecer ferramentas para que o aluno compreenda o processo de escrita do texto

acadêmico e/ou científico (análise de artigos, ferramentas computacionais, etc.);

- Orientar os alunos quanto às normas e à formatação para publicações e apresentações

(ABNT e outras, se necessário), reforçando o conceito de citação visando a evitar o plágio;

- Proporcionar oportunidades para que o aluno possa planejar, discutir e elaborar seu

próprio trabalho científico (monografia, relatório, artigo, etc.);

- Orientar os alunos acerca dos processos de orientação, elaboração e entrega da

atividade de conclusão de curso;

- Incentivar os alunos para que se tornem pesquisadores e possam contribuir para o

desenvolvimento do cenário nacional e internacional da pesquisa na área tecnológica.

Conteúdo interdisciplinar: formar para a vida e para a convivência, no exercício

cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e de organização social, política,

econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário. (Resolução nº 1, de 30

de maio de 2012).

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Formas e meios de divulgação de pesquisa científica/acadêmica

2. Normas e formatação para publicação: ABNT e outras (se necessário)

3. Formas de evitar o plágio

4. Características e formatação dos textos científicos (monografia, relatório, artigo,

etc.)

5. Os processos de planejamento, realização e divulgação da (própria) pesquisa

6. Gêneros para divulgação de trabalhos:

6.1. Resumos;

6.2. Monografia;

6.3. Relatórios (técnicos e de estágio).

7. Apresentações orais de trabalhos acadêmicos, científicos, de conclusão de curso

125

8. Processos de submissão de trabalhos para congressos e revistas

9. Modalidades de apresentação (poster, mini-curso, apresentação oral, etc.)

10. Formatação de textos acadêmicos/científicos

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LAKATOS, E. M., MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:

Editora Atlas, 2007.

PEREIRA, J.M. Manual de metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Editora

Atlas, 2007.

RAMPAZZO, L. Metodologia cientifica. 3.ed. São Paulo: Loyola, 2005.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARROS, A.J.P., LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia: um guia para a

iniciação científica. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

BOENTE, A., BRAGA, G. Metodologia científica contemporânea para universitários e

pesquisadores. [S.l.]: Brasport, 2004.

MACHADO FILHO, C. P. Responsabilidade social e governança: o debate e as

implicações: responsabilidade social, instituições, governança e reputação. São Paulo:

Thomson, 2006.

REA, L.M., PARKER, R.A. Metodologia de pesquisa. São Paulo: Pioneira, 2000.

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 9.ed. São Paulo: Martins Fonseca, 1999.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Sistemas de Partida do Motor

Semestre: 6º Código: SPAA6

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) (X) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (X) SIM ( ) NÃO Qual(is): Laboratório de Motores Convencionais e Laboratório de Motores a Reação

126

2 - EMENTA:

A disciplina aborda sistemas de partida de motores alternativos e turbinas a gás

aeronáuticas, seus componentes principais, princípios de funcionamento, correlação com

outros sistemas do motor e procedimentos básicos de inspeção e manutenção.

3 - OBJETIVOS:

- Manusear ferramentas específicas empregadas na manutenção e inspeção de sistemas

de ignição de turbinas a gás aeronáuticas;

- Diferenciar os sistemas de partida empregados em motores alternativos aeronáuticos,

seus principais componentes e operação;

- Testar e fazer a manutenção sistemas de partida empregados em motores alternativos

aeronáuticos;

- Diferenciar os sistemas de partida empregados em turbinas a gás aeronáuticas, seus

principais componentes e operação.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Sistemas de Partida do Motor:

1.1. Motores convencionais:

1.1.1. Sistemas de partida de motores convencionais;

1.1.2. Manutenção dos sistemas de partida;

1.2. Motores a reação:

1.2.1. Partida dos motores de turbina a gás.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAVE W. Aircraft powerplant maintenance. VA: Avotek.

MOIR, I., SEABRIDGE, A. Aircraft systems: mechanical, electrical, and avionics

subsystems integration. 3. ed. Malden, MA: Wiley, 2008.

BYGATE, J.E. Aircraft electrical systems: single and twin engine. Englewood, CO:

Jeppesen Sanderson, 1990.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CRANE, D. Aviation maintenance technician series: powerplant. 2. ed. Newcastle,

WA: Aviation Supplies & Academics, 2005.

CARMODY, D. Airplane maintenance & repair: a manual for owners, builders,

127

technicians, and pilots. [S.l.]: 1997.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-32 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handb

ook/media/amt_airframe_vol1.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2016.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-32 – v.2 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handb

ook/media/amt_airframe_vol2.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2016.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Sistemas de Proteção do Motor

Semestre: 6º Código: SPRA6

Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) (X) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (X) SIM ( ) NÃO Qual(is): Laboratório de Motores Convencionais e Laboratório de Motores a Reação

2 - EMENTA:

A disciplina demonstra os sistemas de detecção e de extinção de fogo dos motores

convencionais e a reação, os agentes extintores e os procedimentos executados na

manutenção desses sistemas.

128

3 - OBJETIVOS:

- Reconhecer os processos de detecção e extinção de fogo nos motores convencionais;

- Reconhecer os processos de detecção e extinção nos motores a reação;

- Identificar os agentes extintores utilizados nos sistemas de proteção contra fogo dos

motores de aeronaves;

- Reconhecer os procedimentos de manutenção dos sistemas de detecção de fogo dos

motores de aeronaves;

- Reconhecer os procedimentos de manutenção dos sistemas de extinção de fogo dos

motores de aeronaves.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Sistemas de proteção contrafogo no motor:

1.1. Motores convencionais:

1.1.1. Sistema de proteção de motores convencionais;

1.1.2. Agentes de extinção de fogo;

1.1.3. Sistemas de extintores para motores convencionais.

1.2. Motores a reação:

1.2.1. Sistema de proteção de motores a turbina;

1.2.2. Procedimentos de manutenção dos sistemas de detecção;

1.2.3. Sistema de proteção contrafogo do turbojato Saberliner.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CRANE, D. Aviation maintenance technician: general. 3.ed. Newcastle, WA: Aviation

Supplies & Academics, 2005;

TOOLEY, M.; WYATT, D. Aircraft electrical and electronic systems. [S.l.]: Elsevier.

EL-SAYED, A.F. Aircraft propulsion and gas turbine engines. Boca Raton, FL: CRC,

2008.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Powerplant. 2012.

FAA-H-8083-32 – v.2 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/media/FAA-H-8083-

129

32-AMT-Powerplant-Vol-2.pdf>. Acesso em: 08 dez. 2016.

KROES, M.J. Aircraft maintenance and repair. New York: McGraw-Hill Professional,

2007.

FAROKHI, S. Aircraft propulsion. 2. ed. New Jersey: John Wiley & Sons, 2014.

KROES, M. J.; WILD, T. W. Aircraft powerplants. 7. ed. New York: Glencoe, 1995.

CRANE, D. Powerplant. 3. ed. Newcastle, WA: ASA, 2011.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Operação e Manutenção do Motor

Semestre: 6º Código: OPMA6

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) (X) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (X) SIM ( ) NÃO Qual(is): Laboratório de Motores Convencionais, Laboratório de Motores a Reação e Hangar

2 - EMENTA:

A disciplina aborda a revisão dos motores alternativos; recondicionamento dos

componentes do motor; testes para motores; operação do motor convencional; pesquisa

de panes em motores; manutenção dos componentes do motor; manutenção de motores a

turbina; classificações comerciais; instrumentação de motor; operação do motor a reação;

pesquisa de panes em motores a reação; operação de turboélice; unidade de teste

JETCAL; análise de óleo com espectrômetro.

3 - OBJETIVOS:

− Reconhecer os procedimentos de inspeção e recondicionamento dos componentes de

motores de aeronaves;

− Reconhecer as condições de desempenho dos motores, através de testes efetuados

durante a operação dos seus sistemas.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

130

1. Operação e manutenção do motor:

1.1. Manutenção e Operação de Motores alternativos:

1.1.1. Revisão dos motores alternativos;

1.1.2. Recondicionamento dos componentes do motor;

1.1.3. Testes para motores;

1.1.4. Operação do motor convencional;

1.1.5. Pesquisa de panes em motores;

1.1.6. Manutenção dos componentes do motor.

1.2. Motores a reação:

1.2.1. Manutenção de motores a reação;

1.2.2. Classificações comerciais;

1.2.3. Instrumentação do motor;

1.2.4. Operação do motor a reação;

1.2.5. Pesquisa de panes em motores a reação;

1.2.6. Operação de turbohélice;

1.2.7. Unidade de teste Jetcal;

1.2.8. Análise do óleo com espectrômetro.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HOMA, J. Aeronaves e motores: conhecimentos técnicos. São Paulo: Editora Asa, 2008

TREAGER, I, E. Aircraft gas turbine engine technology. 3. ed. Hoffman Estates, IL:

Career Education, 1995.

CRANE, D. Aviation maintenance technician series: powerplant. 2. ed. Newcastle, WA:

Aviation Supplies & Academics, 2005.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CRANE, D. Aviation maintenance technician series: powerplant. 2. ed. Newcastle,

WA: Aviation Supplies & Academics, 2005.

CARMODY, D. Airplane maintenance & repair: a manual for owners, builders,

technicians, and pilots. [S.l.]: 1997.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-32 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em:

131

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handb

ook/media/amt_airframe_vol1.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2016.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-32 – v.2 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handb

ook/media/amt_airframe_vol2.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2016.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Sistemas de Lubrificação e Refrigeração de Motores

Semestre: 6° Código: SLRA6

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) ( X ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (X) SIM ( ) NÃO Qual(is): Laboratório de Motores Convencionais e Hangar

2 - EMENTA:

A disciplina aborda os sistemas de lubrificação e refrigeração de motores aeronáuticos

alternativos e turbinas a gás, seu princípio de funcionamento, principais componentes,

parâmetros relevantes e práticas de manutenção.

3 - OBJETIVOS:

- Compreender as especificações técnicas dos lubrificantes e identificar o tipo mais

adequado a ser usado em motores alternativos e turbinas a gás aeronáuticas conforme

manual do fabricante;

- Reconhecer as funções e características básicas de operação de cada componente do

sistema de lubrificação e de refrigeração de motores alternativos e turbinas a gás

aeronáuticas;

- Entender os diferentes métodos de distribuição de lubrificante e de transmissão de calor

132

relacionados a motores alternativos e turbinas a gás aeronáuticas;

- Identificar através do acompanhamento de parâmetros as condições de funcionamento

do sistema de refrigeração e de lubrificação motores alternativos e turbinas a gás

aeronáuticas;

- Distinguir os diferentes métodos de selagem de óleo empregados em motores

alternativos e turbinas a gás aeronáuticas;

- Consultar e pesquisar em manuais específicos os procedimentos básicos de

manutenção dos sistemas de lubrificação e de refrigeração de motores alternativos e

turbinas a gás aeronáuticas.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Sistema de Lubrificação e Refrigeração de Motores:

1.1. Sistema de Lubrificação:

1.1.1. Lubrificantes;

1.1.2. Sistema de lubrificação de motores a explosão;

1.1.3. Manutenção em sistemas de lubrificação;

1.1.4. Exigências para os lubrificantes de motores a reação;

1.1.5. Sistema de lubrificação nos motores a reação.

1.2. Sistema de Refrigeração:

1.2.1. Sistema de Refrigeração dos motores de aeronaves.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

TREAGER, I, E. Aircraft gas turbine engine technology. 3. ed. Hoffman Estates, IL:

Career Education, 1995.

LANGLEY, B. C. Air conditioning and refrigeration troubleshooting handbook. 2. ed.

[S.l.]: Prentice Hall, 2002.

WHITMAN, B., JOHNSON, B., TOMCZYK, J., SILBERSTEIN, E. Refrigeration and air

conditioning technology. 6. ed. [S.l.]: Delmar Cengage Learning, 2008.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

HOMA, J. Aeronaves e motores: conhecimentos técnicos. São Paulo: Editora Asa, 2008.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Powerplant. 2012.

FAA-H-8083-32 – v.2 - Flight Standards Service. Disponível em:

133

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/media/FAA-H-8083-

32-AMT-Powerplant-Vol-2.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2016.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Powerplant. 2012.

FAA-H-8083-32 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/media/FAA-H-8083-

32-AMT-Powerplant-Vol-1.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2016.

HOOPER, J. F. Basic pneumatics. [S.l.]: Carolina Academic Press, 2003

CRANE, D., Aviation maintenance technician series: powerplant. 2. ed. Newcastle,

WA: Aviation Supplies & Academics, 2005.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Inspeção de Motores

Semestre: 6º Código: INMA6

Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) (X) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (X) SIM ( ) NÃO Qual(is): Laboratório de Motores Convencionais, Laboratório de Motores a Reação e Hangar

2 - EMENTA:

A disciplina aborda os procedimentos de inspeção em peças da aeronave.

3 - OBJETIVOS:

- Reconhecer as condições operacionais dos componentes do motor e de seus sistemas;

- Reconhecer os procedimentos de inspeção e manutenção das hélices fornecidos pelos

respectivos fabricantes.

- Descrever os procedimentos de inspeção em peças da aeronave pelos processos de

partículas magnéticas, por líquidos penetrantes, por radiografia, por ultra-som e pelo teste

de Eddy Current.

134

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Inspeção de motores:

1.1. Procedimentos de inspeção;

1.1.1. Inspeção no setor do motor e da nacele;

1.1.2. Inspeção no setor da hélice;

1.1.3. Documentação da aeronave;

1.1.4. Inspeção por partículas magnéticas nas partes do motor;

1.1.5. Inspeção por líquidos penetrantes;

1.1.6. Inspeção por radiografia;

1.1.7. Teste ultra-sonico;

1.1.8. Teste de Eddy Current.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SCHWARTZ, M.M. Composite materials: properties, non-destructive testing, and

repair. Saddle River, NJ: Prentice Hall, 1997.

HOMA, J. M. Aeronaves e motores: conhecimentos técnicos. 31. ed. São Paulo: Editora

Asa, 2011.

CAVE, W. Aircraft powerplant maintenance. 2. ed. Virginia: Avotek, 2008.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ASM, Handbook: non-destructive evaluation and quality control. Materials Park, OH:

American Society for Materials; 1989. v.17.

KROES, M.J. Aircraft maintenance and repair. New York: McGraw-Hill Professional,

2007.

ANDREUCCI, R. Ensaio por Ultrassom: Aplicação Industrial. 2011. Apoio: Abendi.

Disponível em:

<http://www.abendi.org.br/abendi/Upload/file/biblioteca/apostilaus_2011.pdf>. Acesso em:

12 dez. 2013.

PULKRABEK, W. W. Engineering fundamentals of the internal combustion engine. 2.

ed. New Jersey: Prentice Hall, 2003.

FAROKHI, S. Aircraft propulsion. 2. ed. New Jersey: John Wiley & Sons, 2014.

135

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Remoção e Instalação do Motor

Semestre: 6º Código: RIMA6

Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 60 Total de horas: 50

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) (X) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (X) SIM ( ) NÃO Qual(is): Hangar

2 - EMENTA:

A disciplina aborda a remoção de motores alternativos; preparação dos motores

alternativos para instalação; preparação do motor para remoção; içamento e ajuste do

motor para a instalação; preparação do motor para teste no solo e em vôo; remoção e

instalação de motores de cilindros opostos; remoção e instalação de motores a reação;

instalação de motores turbojato; alinhamentos; inspeções e ajustes de motores; remoção

e instalação de motores de helicópteros; alinhamento e ajustes de Quick Engine Change

Assembly (QECA) de helicóptero; berço do motor; preservação e estocagem de motores;

preservação e preparação para utilização de motor a turbina.

3 - OBJETIVOS:

- Reconhecer os motivos que determinam a remoção de motores de aeronaves;

-Reconhecer os preparativos, os procedimentos de remoção e instalação e os testes

posteriores de motores de aeronaves;

- Identificar os materiais utilizados e os procedimentos de estocagem e preservação de

motores de aeronaves.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Remoção e instalação de motores:

1.1. Motores alternativos:

1.1.1. Remoção de motores alternativos;

1.1.2. Preparação dos motores alternativos para instalação;

136

1.1.3. Preparação do motor para remoção;

1.1.4. Içamento e ajuste do motor para a instalação;

1.1.5. Preparação do motor para teste no solo e em vôo;

1.1.6. Remoção e instalação de motores de cilindros opostos;

1.2. Motores a reação:

1.2.1. Remoção e instalação de motores a reação;

1.2.2. Instalação de motores turbojato;

1.2.3. Alinhamento, inspeções e ajuste de motores;

1.3. Motores de helicópteros:

1.3.1. Remoção e instalação de motores de helicópteros;

1.3.2. Alinhamento e ajustes de QECA de helicóptero;

1.4. Berço e preservação:

1.4.1. Berço do motor;

1.4.2. Preservação e estocagem de motores;

1.4.3. Preservação e preparação para utilização de motor a turbina.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HOMA, J. Aeronaves e motores: conhecimentos técnicos. São Paulo: Editora Asa, 2008

TREAGER, I, E. Aircraft gas turbine engine technology. 3. ed. Hoffman Estates, IL:

Career Education, 1995.

CRANE, D. Aviation maintenance technician series: powerplant. 2. ed. Newcastle, WA:

Aviation Supplies & Academics, 2005.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CRANE, D. Aviation maintenance technician series: powerplant. 2. ed. Newcastle,

WA: Aviation Supplies & Academics, 2005.

CARMODY, D. Airplane maintenance & repair: a manual for owners, builders,

technicians, and pilots. [S.l.]: 1997.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-32 – v.1 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handb

ook/media/amt_airframe_vol1.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2016.

137

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

FAA-H-8083-32 – v.2 - Flight Standards Service. Disponível em:

<http://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aircraft/amt_airframe_handb

ook/media/amt_airframe_vol2.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2016.

CÂMPUS

São Carlos

1- IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Oficina de Motores e Hélices

Semestre: 6º Código: OMHA6

Nº aulas semanais: 5 Total de aulas: 100 Total de horas: 83,3

Abordagem Metodológica: T ( ) P (X) ( ) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (X) SIM ( ) NÃO Qual(is): Laboratório de Motores Convencionais e Laboratório de Motores a Reação

2 - EMENTA:

A disciplina aborda práticas de inspeção, remoção e desmontagem de motores

convencionais e a reação assim como práticas de manutenção de hélices.

3 - OBJETIVOS:

- Descrever os procedimentos indicados para remoção, instalação, desmontagem e

montagem de motores a reação, bem como para o recondicionamento de seus

componentes.

− Reconhecer as características de construção e de operação dos diversos tipos de

hélices de aeronaves;

− Reconhecer os procedimentos de inspeção e de manutenção das hélices fornecidos

pelos respectivos fabricantes;

− Reconhecer os procedimentos de balanceamento das hélices de aeronaves.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Oficina de Motores Convencionais:

138

1.1. Inspeções, remoção e desmontagem do motor:

1.1.1. Inspeção preliminar do motor;

1.1.2. Remoção do motor;

1.1.3. Desmontagem do motor;

1.1.4. Inspeção de motor.

1.2. Manutenção dos acessórios e peças:

1.2.1. Manutenção dos acessórios do motor;

1.2.2. Recondicionamento de peças do motor.

1.3. Montagem, instalação e testes:

1.3.1. Montagem das peças do motor;

1.3.2. Instalação do motor na aeronave;

1.3.3. Funcionamento do motor e correção de panes.

2. Oficina de Motores a Reação:

2.1. Inspeções, remoção e desmontagem do motor:

2.1.1. Inspeção preliminar do motor;

2.1.2. Remoção do motor;

2.1.3. Desmontagem do motor;

2.1.4. Inspeção de motor.

2.2. Manutenção dos acessórios e peças:

2.2.1. Manutenção dos acessórios do motor;

2.2.2. Recondicionamento de peças do motor.

2.3. Montagem, instalação e testes:

2.3.1. Montagem das peças do motor;

2.3.2. Instalação do motor na aeronave;

2.3.3. Funcionamento do motor e correção de panes.

3. Oficina de Hélices:

3.1. Manutenção de hélices:

3.1.1. Testes de hélices;

3.1.2. Instalação e remoção de hélices;

3.1.3. Teste da hélice na pista.

139

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HOMA, J. M. Aeronaves e motores: conhecimentos técnicos. 31. ed. São Paulo: Editora

Asa, 2011.

BRUNETTI, F. Motores de combustão interna. Vol. 1. São Paulo: Blucher, 2012.

EL-SAYED, A.F. Aircraft propulsion and gas turbine engines. Boca Raton, FL: CRC,

2008.

LANGTON, R., CLARKE, C., HEWITT, M., RICHARDS, L. Aircraft fuel systems. Malden,

MA: Wiley, 2009.

MACISAAC, B.; LANGTON, R. Gas turbine propulsion systems. [S.l.]: Wiley, 2011.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FAROKHI, S. Aircraft propulsion. 2. ed. New Jersey: John Wiley & Sons, 2014.

KROES, M. J.; WILD, T. W. Aircraft powerplants. 7. ed. New York: Glencoe, 1995.

CRANE, D. Powerplant. 3. ed. Newcastle, WA: ASA, 2011.

MACISAAC, B.; LANGTON, R. Gas turbine propulsion systems. United Kingdom: Wiley,

2011.

CAVE, W. Aircraft powerplant maintenance. 2. ed. Virginia: Avotek, 2008.

PULKRABEK, W. W. Engineering fundamentals of the internal combustion engine. 2.

ed. New Jersey: Prentice Hall, 2003.

MOIR, I., SEABRIDGE, A. Aircraft systems: mechanical, electrical and avionics

subsystems integration. 3. ed. Malden, MA: Wiley, 2008.

TAYLOR, J. W.R. The lore of flight. London: Universal Books, 1990.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Federal Aviation Administration. Us Department Of

Transportation (Org.). Aviation Maintenance Technician Handbook: Airframe. 2012.

CAMPUS

São Carlos

1 – IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Tecnologia em Manutenção de Aeronaves

Componente Curricular: Informática Aplicada

140

Semestre: Optativa Código: INFA

Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

Abordagem Metodológica: T ( ) P ( ) (X) T/P

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(X) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Laboratório de Informática

2 - EMENTA:

Aborda o processo de construção de algoritmos e o uso de linguagens de programação

para o desenvolvimento de rotinas utilizadas em problemas aplicados. Possibilita aos

alunos a resolução de problemas matemáticos usando aplicativos como o SCILAB.

3 - OBJETIVOS:

- Proporcionar os conhecimentos básicos de ferramentas computacionais e linguagem de

programação;

- Proporcionar os conhecimentos básicos de programação de computadores.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Introdução ao aplicativo SCILAB:

1.1. Ambiente SCILAB;

1.2. Variáveis e operações básicas com variáveis;

1.3. Vetores e Matrizes;

1.4. Rotinas;

1.5. Gráficos.

2. Algoritmos e Programação:

2.1. Estruturas de controle: sequência, decisão, iteração;

2.2. Modularização de Programas.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SOUZA, M. A. F. et al. Algoritmos e lógica de programação. São Paulo: Thomson,

2004.

CAMPOS FILHO, F. F. Algoritmos numéricos. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2007.

LITTLEFIELD, B.; HANSELMAN, D. Matlab 6: curso completo. São Paulo: Editora

Pearson, 2002.

141

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FARRER, H. et al. Fortran estruturado. Rio de Janeiro: LTC, 1992.

CHAPMAN, S. J. Programação em MATLAB para engenheiros. São Paulo: Editora

Thomson, 2003.

CAMPOS FILHO, F. F. Algoritmos numéricos. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2007.

JUNIOR, O., AGUIAR, H. Inteligência computacional aplicada à administração,

economia e engenharia em Matlab. São Paulo: Editora Thomson Pioneira, 2007.

ASCENCIO, A. F. G.; VENERUCHI, E. A. Fundamentos da programação de

computadores, algoritmos, pascal e C++. São Paulo, Editora Prentice Hall, 2005.

CAMPUS

São Carlos

1 - IDENTIFICAÇÃO

Curso: Tecnólogo em Manutenção de Aeronaves

Componente curricular: Libras

Semestre: Disciplina

optativa

Código: LIB

Nº de aulas semanais:

2

Total de aulas: 40 Total de horas: 33,3

Abordagem Metodológica:

T (X) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

A disciplina apresenta os conceitos básicos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) - a

segunda língua oficial brasileira de acordo com a Lei nº 10.426/2002. Desta maneira, visa

promover a comunicação entre surdos e ouvintes, ampliando as oportunidades

profissionais e sociais, agregando valor ao currículo e favorecendo a acessibilidade social.

3 - OBJETIVOS:

- Favorecer a aquisição da LIBRAS como meio de comunicação e interação surdo/ouvinte,

buscando a ampliação das relações profissionais e sociais.

- Dominar o uso dos sinais padronizados e compreender os parâmetros da língua.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Parâmetros da Língua de Sinais;

2. Cultura e Comunidade Surda;

142

3. Alfabeto manual;

4. Números cardinais e ordinais;

5. Cumprimentos;

6. Identificação Pessoal;

7. Material escolar;

8. Calendário (dias da semana, meses);

9. Cores;

10. Família;

11. Clima;

12. Animais;

13. Casa;

14. Profissões (principais);

15. Horas;

16. Características pessoais (físicas);

17. Alimentos;

18. Meios de transporte;

19. Pronomes;

20. Verbos contextualizados.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando

para que estejam disponíveis na biblioteca em uma proporção de um livro para cada

quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo

curso tenha sido concluída.

BRASIL. Decreto n.º 5626/05, de 22 de dezembro de 2005, Regulamenta a Lei número

10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-

2006/2005/decreto/d5626.htm. Acesso em: 30 de novembro de 2012.

BRITO, L. F. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,

UFRJ, 1995.

CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue:

Língua de Sinais Brasileira. São Paulo: Imprensa Oficial, 2001.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALMEIDA, E. C. Atividades Ilustradas em Sinais de LIBRAS. São Paulo: Revinter, 2004.

BOTELHO, P. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Minas Gerais: Autentica,

1998.

COUTINHO, D. LIBRAS e Língua Portuguesa: semelhanças e diferenças. João

143

Pessoa: Arpoador, 2000.

FERREIRA Brito, L. Integração Social & Surdez. Rio de Janeiro: Babel, 1993.

GOLDFELD, M. Linguagem, Surdez e Bilinguismo. Lugar em fonoaudiologia. Rio de

Janeiro: Estácio de Sá, n° 9, set., p 15-19, 1993.

SÁ, N. R. L. de. Cultura, Poder e Educação de Surdos. Manaus: Editora da

Universidade Federal do Amazonas, 2002.

8. METODOLOGIA

Neste curso, os componentes curriculares apresentam diferentes atividades

pedagógicas para trabalhar os conteúdos e atingir os objetivos. Assim, a

metodologia do trabalho pedagógico com os conteúdos apresenta grande

diversidade, variando de acordo com as necessidades dos estudantes, o perfil do

grupo/classe, as especificidades da disciplina, o trabalho do professor, dentre outras

variáveis, podendo envolver: aulas expositivas dialogadas, com apresentação de

slides/transparências, explicação dos conteúdos, exploração dos procedimentos,

demonstrações, leitura programada de textos, análise de situações-problema,

esclarecimento de dúvidas e realização de atividades individuais, em grupo ou

coletivas. Aulas práticas em laboratório. Projetos, pesquisas, trabalhos, seminários,

debates, painéis de discussão, sociodramas, estudos de campo, estudos dirigidos,

tarefas, orientação individualizada.

Além disso, prevê-se a utilização de recursos tecnológicos de informação e

comunicação (TICs), tais como: gravação de áudio e vídeo, sistemas multimídias,

robótica, redes sociais, fóruns eletrônicos, blogs, chats, videoconferência, softwares,

suportes eletrônicos, Ambiente Virtual de Aprendizagem (Ex.: Moodle).

A cada semestre, o professor planejará o desenvolvimento da disciplina,

organizando a metodologia de cada aula / conteúdo, de acordo as especificidades

do plano de ensino.

144

9. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Conforme indicado na LDB – Lei 9394/96 - a avaliação do processo de

aprendizagem dos estudantes deve ser contínua e cumulativa, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período

sobre os de eventuais provas finais. Da mesma forma, no IFSP é previsto pela

“Organização Didática” que a avaliação seja norteada pela concepção formativa,

processual e contínua, pressupondo a contextualização dos conhecimentos e das

atividades desenvolvidas, a fim de propiciar um diagnóstico do processo de ensino e

aprendizagem que possibilite ao professor analisar sua prática e ao estudante

comprometer-se com seu desenvolvimento intelectual e sua autonomia.

Assim, os componentes curriculares do curso prevêem que as avaliações

terão caráter diagnóstico, contínuo, processual e formativo e serão obtidas mediante

a utilização de vários instrumentos, tais como:

a. Exercícios;

b. Trabalhos individuais e/ou coletivos;

c. Fichas de observações;

d. Relatórios;

e. Autoavaliação;

f. Provas escritas;

g. Provas práticas;

h. Provas orais;

i. Seminários;

j. Projetos interdisciplinares e outros.

Os processos, instrumentos, critérios e valores de avaliação adotados pelo

professor serão explicitados aos estudantes no início do período letivo, quando da

apresentação do Plano de Ensino da disciplina. Ao estudante, será assegurado o

direito de conhecer os resultados das avaliações mediante vistas dos referidos

instrumentos, apresentados pelos professores como etapa do processo de ensino e

aprendizagem.

145

Ao longo do processo avaliativo, poderá ocorrer, também, a recuperação

paralela, com propostas de atividades complementares para revisão dos conteúdos

e discussão de dúvidas.

Os docentes deverão registrar no diário de classe, no mínimo, dois

instrumentos de avaliação.

A avaliação dos componentes curriculares deve ser concretizada numa

dimensão somativa, expressa por uma Nota Final, de 0 (zero) a 10 (dez), com

frações de 0,5 (cinco décimos), - por bimestre, nos cursos com regime anual e, por

semestre, nos cursos com regime semestral; à exceção de Trabalho de Conclusão

de Curso e disciplinas com características especiais.

O resultado do Trabalho de Conclusão de Curso e das disciplinas com

características especiais é registrado no fim de cada período letivo por meio das

expressões “cumpriu” / “aprovado” ou “não cumpriu” / “retido”.

Os critérios de aprovação nos componentes curriculares, envolvendo

simultaneamente frequência e avaliação, para os cursos da Educação Superior de

regime semestral, são a obtenção, no componente curricular, de nota semestral

igual ou superior a 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)

das aulas e demais atividades. Fica sujeito a Instrumento Final de Avaliação o

estudante que obtenha, no componente curricular, nota semestral igual ou superior a

4,0 (quatro) e inferior a 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por

cento) das aulas e demais atividades. Para o estudante que realiza Instrumento

Final de Avaliação, para ser aprovado, deverá obter a nota mínima 6,0 (seis) nesse

instrumento. A nota final considerada, para registros escolares, será a maior entre a

nota semestral e a nota do Instrumento Final.

Considera-se RETIDO:

I. O estudante que obtiver frequência menor que 75% (setenta e cinco

por cento) da carga horária da disciplina, independentemente da nota

que tiver alcançado;

II. O estudante que obtiver frequência maior ou igual a 75% (setenta e

cinco por cento) e que tiver obtido média final menor que 4,0 (quatro);

III. O estudante que obtiver frequência maior ou igual a 75% (setenta e

146

cinco por cento) e que tiver obtido, após Instrumento Final de

Avaliação, média final menor que 5,0 (cinco) ou nota do Instrumento

Final de Avaliação menor que 6,0 (seis)

O estudante poderá cursar novamente as disciplinas em que tiver sido retido,

respeitando os pré-requisitos estabelecidos no PPC e o prazo máximo para

integralização do curso.

Havendo disponibilidade de vaga, o estudante poderá cursar as dependências

em outro turno ou em disciplinas correlatas de cursos afins, quando aprovado pelo

Colegiado de Curso.

Aos alunos reprovados nas disciplinas regimentais, poderá ser oferecido o

Regime Especial de Dependência para os cursos de Graduação. Deverá ter suas

atividades de avaliação e atendimento programadas pelo docente e referendadas

pelo Colegiado de Curso, com o oferecimento de, no mínimo, 40% (quarenta por

cento) da carga horária total do componente curricular de forma presencial.

O estudante poderá solicitar sua inscrição nesse regime, por meio de

requerimento específico na Coordenadoria de Registros Escolares, de acordo com

data prevista no calendário acadêmico.

O Regime Especial de Dependência aplica-se aos seguintes casos:

I. para os estudantes que não tenham sido reprovados por falta na respectiva

disciplina; e

II. para as disciplinas definidas pelo Colegiado de Curso e que tenham

disponibilidade de docentes no câmpus;

Alunos com matrícula trancada não poderão solicitar o Regime Especial de

Dependência no semestre que estiverem retornando às atividades.

Esse regime não permite avaliações substitutivas e nem Instrumento Final de

Avaliação.

É importante ressaltar que os critérios de avaliação na Educação Superior

primam pela autonomia intelectual.

147

10. CANCELAMENTO DE MATRÍCULA

O cancelamento de matrícula é o ato formal de desligamento do estudante

de forma voluntária ou compulsória.

O cancelamento de matrícula voluntário poderá ocorrer em qualquer período

letivo por solicitação do próprio estudante, quando maior de 18 (dezoito) anos, ou

por seu representante legal, quando menor de 18 (dezoito) anos.

O cancelamento compulsório se dará nas seguintes situações:

I- Após a apuração de infração disciplinar, conforme o Regulamento do

Regime Disciplinar do Corpo Discente, aprovado por Resolução do

Conselho Superior;

II- Faltar, consecutivamente, nos 10 (dez) primeiros dias letivos do

primeiro período letivo, em todos os componentes curriculares, o que

implicará a liberação da vaga para o próximo candidato classificado

no respectivo processo seletivo;

III- Se for ultrapassado o prazo de dois anos de trancamento total de

matrícula;

IV- Se o aluno não se matricular por dois semestres consecutivos;

V- Se o aluno for reprovado por freqüência em todas as disciplinas em

que se matriculou em qualquer um dos dois semestres do ano de

ingresso;

VI- Se verificada a matrícula simultânea em cursos de graduação em

instituição pública de ensino superior;

Fica condicionada à decisão do Diretor-Geral matrícula do aluno que:

I) Não obtiver aprovação em pelo menos vinte por cento dos créditos

em que se matriculou nos dois semestres anteriores;

II) Não integralizar os créditos para a conclusão de seu curso no prazo

máximo de 50% além do tempo normal do curso.

O estudante que tiver a matrícula cancelada perderá a vaga, podendo

retornar à instituição mediante aprovação em novo processo seletivo.

O estudante com matrícula cancelada compulsoriamente poderá solicitar

revisão da decisão, por meio de pedido dirigido ao Diretor-Geral do câmpus, num

148

prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a partir da publicação do cancelamento de

matrícula.

O Diretor-Geral do câmpus terá o prazo de 03 (três) dias para apresentar a

resposta ao pedido de revisão da decisão, enviando-a para a Coordenadoria de

Registros Escolares, que dará ciência ao estudante ou a seu responsável legal.

Para os estudantes desligados do IFSP por cancelamento compulsório, não

será expedida guia de transferência, sendo fornecido, para esses casos, o histórico

escolar cursado.

11. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constitui-se em uma atividade

curricular, de natureza científica ou tecnológica, em campo de conhecimento que

mantenha correlação direta com o curso. Deve representar a integração e a síntese

dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, expressando domínio do assunto

escolhido.

O TCC tem por objetivos sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer

do curso tendo como base a articulação teórico-prática e incentivar os alunos no

estudo de problemas locais, regionais e nacionais, buscando apontar possíveis

soluções no sentido de integrar a instituição de ensino e a sociedade.

Conforme o Parecer CNE/CP No 29/2002, o TCC pode ser desenvolvido sob

a forma de Monografia, Projeto, Análise de Casos, Desenvolvimento de

Instrumentos, Equipamentos, Protótipos, entre outros, de acordo com a natureza da

área profissional e os fins do curso. Além disso, no referido documento, há a

orientação apresentada a seguir.

[...] os cursos de graduação em tecnologia deverão: desenvolver competências profissionais tecnológicas para a gestão de processos de produção de bens e serviços; promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação; cultivar o pensamento reflexivo, a autonomia intelectual, a capacidade empreendedora e a compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos, nas suas relações com o desenvolvimento do espírito científico; incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, a criação artística e cultural e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho; adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente dos cursos e seus currículos; garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva organização curricular (CNE/CP No 29/2002, p.18).

149

No Parecer CNE/CES nº 436/01, de 02/04/01, homologado pelo Ministro da

Educação em 03/04/01, destaca-se, pela sua relevância, o seguinte: o curso

superior de tecnologia deve contemplar a formação de um profissional “apto a

desenvolver, de forma plena e inovadora, atividades em uma determinada área

profissional”, e deve ter formação específica para: aplicação e desenvolvimento de

pesquisa e inovação tecnológica; difusão de tecnologias; gestão de processos de

produção de bens e serviços; desenvolvimento da capacidade empreendedora;

manutenção das suas competências em sintonia com o mundo do trabalho; e

desenvolvimento no contexto das respectivas áreas profissionais.

O TCC para os estudantes do curso Superior de Tecnologia em Manutenção

de Aeronaves no câmpus São Carlos do IFSP é atividade curricular obrigatória.

Dessa maneira, todos os estudantes deverão entregar (de forma escrita,

como relatório final) o TCC, segundo as regras estabelecidas neste documento.

Portanto, para obtenção do diploma, e obrigatório desenvolver, apresentar e ter o

TCC aprovado.

Regras para desenvolvimento, escrita e apresentação do trabalho de

conclusão de curso (TCC):

● Todo TCC deverá ser acompanhado e orientado por um professor

pertencente ao quadro de docentes da instituição e seu conteúdo deve

abranger temáticas abordadas no curso.

● O TCC pode ser fruto de diferentes experiências, tais como: estágio

(no país ou no exterior), iniciação científica ou pesquisa científica

(monografia).

● O TCC é classificado em 3 modalidades, sendo que o aluno deverá

realizar ao menos uma delas para que seja válido.

● É obrigatório, em todas as modalidades, que o aluno entregue relatório

final escrito e que apresente o trabalho para uma banca avaliadora,

formada pelo professor-orientador e por um membro convidado (interno

ou externo).

● Na modalidade estágio, o aluno deverá obedecer a regulamentação

específica, conforme portaria 1204 de 11 de maio de 2011 sendo a

duração mínima de 360 horas. Os relatórios das atividades

150

desenvolvidas durante o estágio deverão ser encaminhados a CEX ou

equivalente, ainda conforme a portaria citada. Para o estágio ser válido

como TCC e obrigatório, ao término, entregar o relatório final (conforme

especificado neste documento), apresentar e ter o trabalho aprovado

por banca examinadora.

● Na modalidade Iniciação Científica (IC), é obrigatório que o projeto de

IC tenha sido aprovado (bolsista ou voluntária) em edital específico ou

por órgão de fomento, sendo obrigatório que o relatório final tenha sido

entregue e aprovado. Assim, a validação da IC como TCC se dará

mediante apresentação do certificado ou da declaração de conclusão

emitido pela CPI do câmpus ou pelo órgão de fomento, bem como

aprovação, após apresentação, pela banca examinadora.

● Na modalidade monografia, a pesquisa deverá ser orientada por

professor pertencente ao quadro de docentes da instituição, sendo

obrigatória a entrega de relatório final, a apresentação para banca e a

aprovação.

● O TCC na modalidade monografia pode ser desenvolvida e

apresentada individualmente ou em grupos com até 3 membros

mediante anuência do professor orientador. Nesse caso, a dupla ou o

grupo poderá entregar um único relatório final e realizar a

apresentação em conjunto.

● O TCC aprovado e revisado deve ser entregue na biblioteca do

câmpus de acordo com a portaria no. 0264, de 24 de janeiro de 2017.

As instruções acerca da apresentação oral, da formatação, bem como

os termos a serem assinados e entregues, serão disponibilizados em

documento específico (manual para elaboração e apresentação do

trabalho de conclusão de curso).

● O TCC deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:

introdução, justificativa, objetivos, metodologia, embasamento teórico,

desenvolvimento ou análise dos dados, resultados obtidos e

considerações finais.

151

Para ser aprovado, o TCC deve mostrar a capacidade daquele que o

desenvolveu em articular os conceitos trabalhados durante o curso, em uma ou mais

disciplinas, em aplicações reais ou verossímeis; em apresentar de forma clara e

objetiva o trabalho realizado; em usar as competências em prol da inovação

tecnológica, difusão de tecnologias, do desenvolvimento ou qualificação do

profissional, das melhorias no ambiente de trabalho, da melhora da gestão de

processos, das contribuições ao desenvolvimento da ciência e da pesquisa.

O desenvolvimento do TCC tem como objetivo “o desenvolvimento do espírito

científico e do pensamento criativo, estimular a ousadia e criar condições [para o

estudante] de monitorar seus próprios desempenhos”. “O que se busca é o cultivo

do pensamento reflexivo, com crescentes graus de autonomia intelectual e de ação,

bem como a capacidade empreendedora e a compreensão do processo tecnológico,

em suas causas e efeitos, nas suas relações com o desenvolvimento do espírito

científico e tecnológico” (PARECER CNE/CP No 29/2002, p.26).

12. ATIVIDADES DE PESQUISA

De acordo com o Inciso VIII do Art. 6 da Lei No 11.892, de 29 de dezembro de

2008, o IFSP possui, dentre suas finalidades, a realização e o estimulo à pesquisa

aplicada, à produção cultural, ao empreendedorismo, ao cooperativismo e ao

desenvolvimento científico e tecnológico, tendo como princípios norteadores: (i)

sintonia com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI; (ii) o desenvolvimento

de projetos de pesquisa que reúna, preferencialmente, professores e alunos de

diferentes níveis de formação e em parceria com instituições públicas ou privadas

que tenham interface de aplicação com interesse social; (iii) o atendimento às

demandas da sociedade, do mundo do trabalho e da produção, com impactos nos

arranjos produtivos locais; e (iv) comprometimento com a inovação tecnológica e a

transferência de tecnologia para a sociedade.

No IFSP, esta pesquisa aplicada é desenvolvida através de grupos de trabalho

nos quais pesquisadores e estudantes se organizam em torno de uma ou mais

linhas de investigação. A participação de discentes dos cursos de nível médio,

através de Programas de Iniciação Científica, ocorre de duas formas: com bolsa ou

voluntariamente.

152

Para os docentes, os projetos de pesquisa e inovação institucionais são

regulamentados pela Portaria No 2627, de 22 de setembro de 2011, que instituiu os

procedimentos de apresentação e aprovação destes projetos, e da Portaria No 3239,

de 25 de novembro de 2011, que apresenta orientações para a elaboração de

projetos destinados às atividades de pesquisa e/ou inovação, bem como para as

ações de planejamento e avaliação de projetos no âmbito dos Comitês de Ensino,

Pesquisa e Inovação e Extensão (CEPIE).

13. ATIVIDADES DE EXTENSÃO

A Extensão é um processo educativo, cultural e científico que, articulado de

forma indissociável ao ensino e à pesquisa, enseja a relação transformadora entre o

IFSP e a sociedade. Compreende ações culturais, artísticas, desportivas, científicas

e tecnológicas que envolvam a comunidades interna e externa.

As ações de extensão são uma via de mão dupla por meio da qual a sociedade é

beneficiada através da aplicação dos conhecimentos dos docentes, discentes e

técnicos-administrativos e a comunidade acadêmica se retroalimenta, adquirindo

novos conhecimentos para a constante avaliação e revigoramento do ensino e da

pesquisa.

Deve-se considerar, portanto, a inclusão social e a promoção do

desenvolvimento regional sustentável como tarefas centrais a serem cumpridas,

atentando para a diversidade cultural e defesa do meio ambiente, promovendo a

interação do saber acadêmico e o popular. São exemplos de atividades de extensão:

eventos, palestras, cursos, projetos, encontros, visitas técnicas, entre outros.

A natureza das ações de extensão favorece o desenvolvimento de atividades que

envolvam a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira e Africanas, conforme exigência da Resolução CNE/CP nº

01/2004, além da Educação Ambiental, cuja obrigatoriedade está prevista na Lei

9.795/1999.

Documentos Institucionais:

153

Portaria nº 3.067, de 22 de dezembro de 2010 – Regula a oferta de cursos e palestras de Extensão.

Portaria nº 3.314, de 1º de dezembro de 2011 – Dispõe sobre as diretrizes relativas às atividades de extensão no IFSP.

Portaria nº 2.095, de 2 de agosto de 2011 – Regulamenta o processo de implantação, oferta e supervisão de visitas técnicas no IFSP.

Resolução nº 568, de 05 de abril de 2012 – Cria o Programa de Bolsas destinadas aos Discentes

Portaria nº 3639, de 25 julho de 2013 – Aprova o regulamento de Bolsas de Extensão para discentes.

14. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

O estudante terá direito a requerer aproveitamento de estudos de disciplinas

cursadas em outras instituições de ensino superior ou no próprio IFSP, desde que

realizadas com êxito, dentro do mesmo nível de ensino, e cursadas a menos de 5

(cinco) anos. Estas instituições de ensino superior deverão ser credenciadas, e os

cursos autorizados ou reconhecidos pelo MEC.

O pedido de aproveitamento de estudos deve ser elaborado por ocasião da

matrícula no curso, para alunos ingressantes no IFSP, ou no prazo estabelecido no

Calendário Acadêmico, para os demais períodos letivos. O aluno não poderá

solicitar aproveitamento de estudos para as dependências.

O estudante deverá encaminhar o pedido de aproveitamento de estudos,

mediante formulário próprio, individualmente para cada uma das disciplinas,

anexando os documentos necessários, de acordo com o estabelecido na

Organização Didática do IFSP (resolução 859, de 07 de maio de 2013):

O aproveitamento de estudo será concedido quando o conteúdo e carga

horária da (s) disciplina (s) analisada (s) equivaler (em) a, no mínimo, 80% (oitenta

por cento) da disciplina para a qual foi solicitado o aproveitamento. Este

aproveitamento de estudos de disciplinas cursadas em outras instituições não

poderá ser superior a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária do curso.

154

Por outro lado, de acordo com a indicação do parágrafo 2º do Art. 47º da LDB

(Lei 9394/96), “os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,

demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos,

aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos

seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.” Assim, prevê-se o

aproveitamento de conhecimentos e experiências que os estudantes já adquiriram,

que poderão ser comprovados formalmente ou avaliados pela Instituição, com

análise da correspondência entre estes conhecimentos e os componentes

curriculares do curso, em processo próprio, com procedimentos de avaliação das

competências anteriormente desenvolvidas.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo por meio

da Instrução Normativa nº 001, de 15 de agosto de 2013 institui orientações sobre

o Extraordinário Aproveitamento de Estudos para os estudantes.

15. APOIO AO DISCENTE

De acordo com a LDB (Lei 9394/96, Art. 47, parágrafo 1º), a instituição (no

nosso caso, o câmpus) deve disponibilizar aos alunos as informações dos cursos:

seus programas e componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação

dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação. Da mesma forma, é

de responsabilidade do câmpus a divulgação de todas as informações acadêmicas

do estudante, a serem disponibilizadas na forma impressa ou virtual (Portaria

Normativa nº 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC nº 23/2010).

O apoio ao discente tem como objetivo principal fornecer ao estudante o

acompanhamento e os instrumentais necessários para iniciar e prosseguir seus

estudos. Dessa forma, serão desenvolvidas ações afirmativas de caracterização e

constituição do perfil do corpo discente, estabelecimento de hábitos de estudo, de

programas de apoio extraclasse e orientação psicopedagógica, de atividades

propedêuticas (“nivelamento”) e propostas extracurriculares, estímulo à permanência

e contenção da evasão, apoio à organização estudantil e promoção da interação e

convivência harmônica nos espaços acadêmicos, dentre outras possibilidades.

A caracterização do perfil do corpo discente poderá ser utilizada como

subsídio para construção de estratégias de atuação dos docentes que irão assumir

155

as disciplinas, respeitando as especificidades do grupo, para possibilitar a

proposição de metodologias mais adequadas à turma.

Para as ações propedêuticas, propõe-se atendimento em sistema de plantão

de dúvidas, monitorado por docentes, em horários de complementação de carga

horária previamente e amplamente divulgados aos discentes. Outra ação prevista é

a atividade de estudantes de semestres posteriores na retomada dos conteúdos e

realização de atividades complementares de revisão e reforço.

O apoio psicológico, social e pedagógico ocorre por meio do atendimento

individual e coletivo, efetivado pelo Serviço Sociopedagógico: equipe

multidisciplinar composta por pedagogo, assistente social, psicólogo e TAE, que

atua também nos projetos de contenção de evasão, na Assistência Estudantil e

NAPNE (Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais

Especiais), numa perspectiva dinâmica e integradora. Dentre outras ações, o

Serviço Sociopedagógico fará o acompanhamento permanente do estudante, a partir

de questionários sobre os dados dos alunos e sua realidade, dos registros de

frequência e rendimentos / nota, além de outros elementos. A partir disso, o Serviço

Sociopedagógico deve propor intervenções e acompanhar os resultados, fazendo os

encaminhamentos necessários.

16. AÇÕES INCLUSIVAS

Considerando o Decreto nº 7611, de 17 de novembro de 2011, que dispõe

sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras

providências e o disposto nos artigos, 58 a 60, capítulo V, da Lei nº 9394, de 20 de

dezembro de 1996, “Da Educação Especial”, será assegurado ao educando com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação atendimento educacional especializado para garantir igualdade de

oportunidades educacionais bem como prosseguimento aos estudos.

Nesse sentido, no Câmpus São Carlos, será assegurado ao educando com

necessidades educacionais especiais:

• Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização

específicos que atendam suas necessidades específicas de ensino e aprendizagem;

156

• Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida

em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelaram

capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os

órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade

superior nas áreas artística, intelectual e psicomotora;

• Acesso Igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares

disponíveis para o respectivo nível de ensino.

Cabe ao Núcleo de Atendimento às pessoas com necessidades educacionais

especiais – NAPNE do Câmpus São Carlos apoio e orientação às ações inclusivas.

17. AVALIAÇÃO DO CURSO

O planejamento e a implementação do projeto do curso, assim como seu

desenvolvimento, serão avaliados no câmpus, objetivando analisar as condições de

ensino e aprendizagem dos estudantes, desde a adequação do currículo e a

organização didático-pedagógica até as instalações físicas.

Para tanto, será assegurada a participação do corpo discente, docente e

técnico-administrativo, e outras possíveis representações. Serão estabelecidos

instrumentos, procedimentos, mecanismos e critérios da avaliação institucional do

curso, incluindo autoavaliações.

Tal avaliação interna será constante, com momentos específicos para

discussão, contemplando a análise global e integrada das diferentes dimensões,

estruturas, relações, compromisso social, atividades e finalidades da instituição e do

respectivo curso em questão.

Para isso, conta-se também com a atuação, no IFSP e no câmpus,

especificamente, da CPA – Comissão Própria de Avaliação1, com atuação

autônoma e atribuições de conduzir os processos de avaliação internos da

instituição, bem como de sistematizar e prestar as informações solicitadas pelo

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

1 Nos termos do artigo 11 da Lei nº 10.861/2004, a qual institui o Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior (Sinaes), toda instituição concernente ao nível educacional em pauta, pública ou privada, constituirá Comissão Permanente de Avaliação (CPA).

157

Além disso, serão consideradas as avaliações externas, os resultados obtidos

pelos alunos do curso no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e

os dados apresentados pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(Sinaes).

O resultado dessas avaliações periódicas apontará a adequação e eficácia do

projeto do curso e para que se preveja as ações acadêmico-administrativas

necessárias, a serem implementadas.

18. EQUIPE DE TRABALHO

18.1 Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) constitui-se de um grupo de docentes,

de elevada formação e titulação, com atribuições acadêmicas de acompanhamento,

atuante no processo de concepção, consolidação e contínua avaliação e atualização

do Projeto Pedagógico do Curso, conforme a Resolução CONAES No 01, de 17 de

junho de 2010. A constituição, as atribuições, o funcionamento e outras disposições

são normatizadas pela Resolução IFSP n°833, de 19 de março de 2013.

Sendo assim, o NDE constituído inicialmente para elaboração e proposição

deste PPC, conforme a Portaria de nomeação nº SCL0027/2017, de 27 de março de

2017 (anexo 1) é composto pelos seguintes professores:

Nome do professor Titulação Regime de Trabalho

Gerson Marcelo Camargo (Presidente) Mestre RDE

Alcindo Fernando Moreira Mestre RDE

Andreia Raquel Simoni Saldanha Doutora RDE

Arnaldo Carlos Morelli Doutor RDE

Daniela Terenzi Doutora RDE

Fernando Luis Schiavon Mestre RDE

José Antonio Garcia Croce Doutor RDE

158

José Antonio Otoboni Mestre RDE

18.2. Coordenador do Curso

As Coordenadorias de Cursos e Áreas são responsáveis por executar atividades

relacionadas com o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, nas

respectivas áreas e cursos. Algumas de suas atribuições constam da “Organização

Didática” do IFSP.

Para este Curso Superior de Tecnologia em Manutenção de Aeronaves, a

coordenação do curso será realizada por:

Nome: Gerson Marcelo Camargo

Regime de Trabalho: RDE

Titulação: Mestre

Formação Acadêmica: Engenharia Civil na UNIVAP de 1995 a 2001, Administração

Pública 1996 a 2000 na UNESP, Especialização em Engenharia de Segurança nas

Faculdades Integradas LOGATTI de 2007 a 2009, Mestre em Ciência Tecnolologia e

Sociedade na UFSCar de 2015 a 2017.

Tempo de vínculo com a Instituição: 3 anos e 11 meses (entrada como temporário

em 13/05/2013 e efetivo em 02/07/2014).

Experiência docente e profissional: Docente e Coordenador do Curso de

Manutenção de Aeronaves da ETEC Profa. Anna de Oliveira Ferraz de 2007 a 2013

Atuação como Engenheiro de Desenvolvimento de Aeronaves e Engenheiro de

Manutenção de Aeronaves na Embraer de 1999 a 2005. Atuação como Gerente

Operacional de Manutenção de Aeronaves na TAM Linhas Aéreas S/A de 2006 a

2014.

18.3. Colegiado de Curso

O Colegiado de Curso é órgão consultivo e deliberativo de cada curso

superior do IFSP, responsável pela discussão das políticas acadêmicas e de sua

159

gestão no projeto pedagógico do curso. É formado por professores, estudantes e

técnicos-administrativos.

Para garantir a representatividade dos segmentos, será composto pelos

seguintes membros:

I. Coordenador de Curso (ou, na falta desse, pelo Gerente Acadêmico), que

será o presidente do Colegiado.

II. No mínimo, 30% dos docentes que ministram aulas no curso.

III. 20% de discentes, garantindo pelo menos um.

IV. 10% de técnicos em assuntos educacionais ou pedagogos, garantindo

pelo menos um;

Os incisos I e II devem totalizar 70% do Colegiado, respeitando o artigo n.º 56

da LDB.

As competências e atribuições do Colegiado de Curso, assim como sua

natureza e composição e seu funcionamento estão apresentadas na INSTRUÇÃO

NORMATIVA nº02/PRE, de 26 de março de 2010.

De acordo com esta normativa, a periodicidade das reuniões é,

ordinariamente, duas vezes por semestre, e extraordinariamente, a qualquer tempo,

quando convocado pelo seu Presidente, por iniciativa ou requerimento de, no

mínimo, um terço de seus membros.

Os registros das reuniões devem ser lavrados em atas, a serem aprovadas

na sessão seguinte e arquivadas na Coordenação do Curso.

As decisões do Colegiado do Curso devem ser encaminhadas pelo

coordenador ou demais envolvidos no processo, de acordo com sua especificidade.

O Colegiado de Curso de Tecnologia em Manutenção de Aeronaves é

constituído conforme a Portaria nº SCL0026/2017, de 27 de março de 2017 (anexo

2) é composto pelos seguintes membros:

Representantes Docentes Titulação Regime de Trabalho

Gerson Marcelo Camargo (Presidente) Mestre RDE

Andreia Raquel Simoni Saldanha (titular) Doutora RDE

Arnaldo Carlos Morelli (titular) Doutor RDE

Daniela Terenzi (titular) Doutora RDE

Fernando Luis Schiavon (titular) Mestre RDE

José Antonio Garcia Croce (titular) Doutor RDE

160

Maria Claudia Bontempi Pizzi (titular) Doutora RDE

José Antonio Otoboni (titular) Mestre RDE

Edson Mulero Gruppioni (suplente) Doutor RDE

Representantes Discentes

Bruna Oliveira da Silva (titular)

Mateus Flavio Tiago Fernandes (titular)

Bruno Moreira Soares Batista (suplente)

Representantes Técnicos em Assuntos Educacionais ou Pedagogos

Eliane Martins de Melo Ciarallo (titular)

Solange Aparecida de Souza Monteiro (suplente)

18.4 Corpo Docente

Atualmente, a área de Indústria do IFSP-São Carlos, à qual o Curso

Tecnólogo em Manutenção de Aeronaves está vinculado, conta com 23 docentes.

Além dos docentes vinculados à área, docentes de outras áreas, como Informática,

Letras e Exatas atuam no Curso. A relação abaixo discrimina a relação de docentes:

Docente Graduação Titulação - Área

Regime de

trabalho

SEM

Alcindo Fernando Moreira Engenharia

Mecânica

Mestre – Engenharia

Mecânica RDE

1.o ao

6.o

Ana Augusta Mendonça de

Oliveira

Bacharelado e

Licenciatura em

Física

Doutora - Ciências RDE 1.

o ao

6.o

Andréia Raquel Simoni

Saldanha

Bacharelado em

Matemática

Doutora – Engenharia

Mecânica RDE

1.o ao

6.o

Arnaldo Carlos Morelli Engenharia de

Materiais

Doutor – Engenharia

de Materiais RDE

1.o ao

6.o

Daniela Terenzi Letras

Doutora – Letras

Especialização em

Libras

RDE 1.

o ao

6.o

Edson Mulero Gruppioni Engenharia

Mecatrônica

Doutor – Engenharia

Mecânica RDE

1.o ao

6.o

Fabriciu Alarcão Veiga Benini Engenharia

Elétrica

Mestre – Engenharia

Elétrica RDE

1.o ao

6.o

Fernando Luis Schiavon Engenharia

Mecânica

Mestre – Engenharia

Mecânica RDE

1.o ao

6.o

Gerson Marcelo Camargo Engenharia Civil e

Administração

Mestre – Ciência,

Tecnologia e

Sociedade

RDE 1.

o ao

6.o

161

Ivens Alberto Meyer

Tecnólogo de

Manutenção de

Aeronaves

Especialista em

Gestão de

Manutenção

RDE 1.

o ao

6.o

José Antônio Garcia Croce Tecnologia

Mecânica

Doutor – Engenharia

Mecânica RDE

1.o ao

6.o

José Antônio Otoboni Engenharia

Elétrica

Mestre –Engenharia

Mecânica RDE

1.o ao

6.o

José Luciano Santinho Lima

Engenharia Civil e

Licenciatura em

Matemática

Doutor – Educação

Matemática RDE

1.o ao

6.o

Lincoln Brum Leite Gusmão

Pinheiro

Tecnologia

Mecânica

Mestre – Ciências

Físicas RDE

1.o ao

6.o

Marcos Vinicius Fernandes

Ribeiro

Engenharia

Aeronáutica

Mestre – Engenharia

Mecânica RDE

1.o ao

6.o

Mateus Moreira de Souza Engenharia

Aeronáutica

Mestre – Engenharia

Mecânica RDE

1.o ao

6.o

Natanael de Carvalho Pereira Tecnologia

Mecânica

Mestre – Engenharia

Mecânica RDE

1.o ao

6.o

Ricardo Arai Engenharia

Mecânica

Mestre – Engenharia

de Produção Mecânica RDE

1.o ao

6.o

Rivelli da Silva Pinto Engenharia Civil Doutor – Engenharia

Civil RDE

1.o ao

6.o

Roberto Ramon Mendonça Tecnologia

Mecânica

Mestre – Engenharia

de Materiais RDE

1.o ao

6.o

Rodrigo Cristian Lemes

Tecnologia em

Mecânica de

Precisão

Mestre – Engenharia

Mecânica RDE

1.o ao

6.o

Thiago Rodrigo Cicogna Engenharia

Mecânica

Doutor – Engenharia

mecânica RDE

1.o ao

6.o

Wellington da Silva Mattos Engenharia

Mecânica

Mestre – Engenharia

Mecânica RDE

1.o ao

6.o

18.5. Corpo Técnico-Administrativo / Pedagógico

O Campus São Carlos tem a previsão de contar, quando seu quadro estiver

completo, com 45 servidores técnico-administrativos e pedagógicos, distribuídos em

duas gerências: Educacional e Administrativa. Abaixo segue a relação dos

servidores vinculados à Gerência Educacional, que têm relação direta com o

funcionamento do Curso Técnogolo em Manutenção de Aeronaves.

Nome do Servidor Formação Cargo/Função

Airton Tomaz Pereira Pós Grad. Logística Administrador

Nilton Cesar da Silva Mestrado em Ciência da

Computação Analista de Tecnologia da

Informação

Aline Monje Peral Administração de Empresas Assistente de Alunos

162

Ana Claudia Moura Padilha Gestão e Análise Ambiental Assistente de Alunos

Carla Laís Macedo de Held Licenciatura em Química Assistente de Alunos

Luiz Alfredo de Souza Verniz Mestrado em Biotecnologia Assistente de Alunos

Adriana Margarida de Jesus Biscegli Administração Pública Assistente em Administração

Anderson Luís Petroni Imagem e Som Assistente em Administração

André Luiz Maximiano Técnico em Contabilidade Assistente em Administração

Andrea Ishiguro Ciscon do Carmo Matemática Assistente em Administração

Daniela Amorim Fontes Graduação em Administração Assistente em Administração

Elisângela Vieira Andrade Escarabelo

Especialização em Psicopedagogia

Assistente em Administração

Maria Isabel Domingos Massanetto Graduação em Letras Assistente em Administração

Nivia Maria Sucomine Mestrado em Engenharia

Urbana Assistente em Administração

Thiago Nacrur Maricondi Tecnólogo em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas Assistente em Administração

Valéria de Griff Marcincowski Especialização em

Negociação Coletiva Assistente em Administração

Samira Nathalia Pizza Mestrado em Educação Assistente Social

Marcos Daniel Liba Licenciatura em Ciências

Sociais Auxiliar em Assuntos

Educacionais

Ricardo Pertile Frota Teixeira Mendes

Engenharia de Produção Auxiliar de Biblioteca

Thamires Cavalheiro Montebugnoli Graduação em Logística Auxiliar de Biblioteca

Héber Carrilho Zanelli Tecnólogo em Manutenção de

Aeronaves Auxiliar em Administração

Elis Regina Alves dos Santos Doutorado em Ciência, Tecnologia e Sociedade

Bibliotecários

Marcio Rogério Tomazzi Estevo Mestre em Gestão e

Organização de Sistemas Bibliotecários

Magda Silvia Donegá Psicologia Psicóloga

Thalita Maiume Camikado Graduação em Ciências

Contábeis Contadora

Thiago Bordignon Especialização em

Tradução/Interpretação de Libras/Português

Tradutor-Intérprete de Libras/Português

163

Fernanda Cristina Gaspar Lemes Pedagogia Pedagoga

Solange Aparecida de Souza Monteiro

Pedagogia Pedagoga

Caroline Silva Neubern de Oliveira Doutorado em Ciências

Biológicas Técnico para Assuntos

Educacionais

Eliane Martins de Melo Ciarallo Especialização em

Matemática Técnico para Assuntos

Educacionais

Tiago Batista Medeiros Mestrado em Ciência Política Técnico para Assuntos

Educacionais

Eduardo Lucas Fernandes da Silva Eng. Produção Técnico em Contabilidade

Ezequias dos Reis da Silva Técnico em Informática Técnico em Tecnologia da

Informação

Lucas Henrique Barbosa Silva Técnico em Informática Técnico em Tecnologia da

Informação

André Luis Tardelli Magalhães Técnico em Informática Técnico de Laboratório -

Informática

Cleber Castro Hage Mestrado em Ciências da

Computação Técnico de Laboratório -

Informática

Evandro Bruno Ichiba Técnico em Informática Técnico de Laboratório -

Informática

Bruno de Carvalho Opini Tecnólogo em Manutenção de

Aeronaves Técnico de Laboratório -

Mecânica

Luiz Carlos Veltrone Junior Técnico em Mecânica Técnico de Laboratório -

Mecânica

Eduardo Luiz de Godoi Tecnólogo em Manutenção de

Aeronaves Técnico de Laboratório -

Mecânica

Luciano Luiz França Tecnólogo em Gestão Pública Tecnólogo em Gestão

Pública

Denis Carlini Alexandre Eng. Elétrica/Eletrônica Técnico de Laboratório -

Eletrônica

19. BIBLIOTECA

A Biblioteca do IFSP campus São Carlos iniciou suas atividades em 2008,

tendo como missão dotar o IFSP campus São Carlos da infraestrutura informacional

necessária às atividades de ensino, pesquisa e extensão do campus.

O acervo da biblioteca já possui mais de 4.000 itens, entre livros, revistas e

CDs, e mais de 800 usuários cadastrados. Constituído por meio de compra ou

doação de materiais, seu crescimento tem ocorrido de forma acelerada e

164

organizada, proporcionando aos alunos a disponibilização de obras relevantes e

específicas para os cursos ofertados por nosso campus.

Os serviços oferecidos atualmente pela biblioteca são: empréstimo domiciliar,

consulta local do acervo, renovação e reserva de materiais, orientação quanto à

normalização de trabalhos acadêmicos e orientação na utilização do Portal de

Periódicos Capes e demais portais científicos e bases de dados. A biblioteca oferece

ainda espaço coletivo para estudos.

O atendimento da Biblioteca do IFSP - campus São Carlos acontece de

segunda a sexta-feira, garantindo aos discentes o atendimento em qualquer período

(manhã, tarde ou noite).

Recursos Acadêmicos

Tipo de recurso

Quantidade por área do conhecimento

Total Humanas Exatas Biológicas Interdisciplinar

Livros da

bibliografia básica

38 214 0 0 252

Livros da

bibliografia

complementar

31 152 0 0 183

Livros

complementares

673 2395 0 410 3536

Revistas

Científicas

Impressas

0 0 0 27 27

Obras de

referência

0 0 0 58 58

DVDs e CD-ROMs 18 230 0 78 326

Bases de Dados

Eletrônicas

Periódicos

CAPES

Periódicos

CAPES

Periódicos

CAPES

Periódicos

CAPES

Periódicos

CAPES

Recursos Gerais

Tipo de recurso Total

Jornais 1 assinatura

Revistas 70

Obras literárias 0

DVDs e CD-ROMs 0

165

20. INFRAESTRUTURA

20.1 Infraestrutura Física

Tipo de Instalação Quantidade Área (m²)

Auditório 1 96 m2

Banheiros 16 258 m2

Biblioteca 1 154 m2

Cantina 1 122 m2

Copa/Cozinha 1 70 m2

Estacionamento 1 184 vagas

Instalações Administrativas 14 285 m2

Laboratórios 26 693 m2

Hangar 1 1075 m2

Pátio coberto 1 280 m2

Pátio descoberto 1 810 m2

Salas de aula 7 512 m2

Salas de Coordenação 1 28 m2

Salas de Docentes 15 306 m2

20.2 Acessibilidade

O acesso a todos os espaços acadêmicos e administrativos são garantidos

através de rampas especialmente projetadas. Além disso, existem elevadores

especialmente instalados para o acesso aos pavimentos superiores. Foram

instalados pisos táteis em todos os espaços acadêmicos e administrativos para

garantir a locomoção dos portadores de deficiência visual conforme Decreto nº

5.296/2004 - “Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade

reduzida”.

20.3 Laboratórios de Informática

Equipamento Especificação Quantid

ade

Computadores

Computadores de diversas marcas (Lenovo, Itautec, HP) com dispositivos

multimídia para com recursos de áudio, vídeo e acesso à rede mundial de

computadores, além de pacote office e softwares específicos dependendo

da área e necessidade

230

166

Impressoras Impressora foto copiadora com entrada de impressão via rede ou USB com

capacidade de cópias em papel A3, A4 e oficio. 6

Projetores Projetor multimídia colorido portátil com saída RGB, SHIFT Horizontal e

Vertical, 500 ANSI Lumens, NTSC, PAL,M,N,60,SECAN 6

Televisores Tela plana de 62 polegadas em LED de alta resolução 1

Digitalizador Digitalizador de mesa com capacidade de alimentação automática e alta

resolução 6

20.4 Laboratórios Específicos

LABORATÓRIO DE CÉLULA

Equipamento Especificação Quantidade

Dobradeira Dobradeira de chapas 01

Serra vertical Serra de fita vertical 01

Furadeira de

bancada Furadeira de bancada 02

Moto Esmeril Moto Esmeril afiação e desbaste 02

Cortadora de metais Cortadora de metais 01

Kit ferramentas

reparo estruturais

aeronaves

Kit ferramentas reparo estruturais aeronaves 05

Bancadas de

trabalho Bancadas de trabalho estruturais 07

Estrutura de

aeronave Estrutura de aeronave para treinamento 02

HANGAR

Equipamento Especificação Quantidade

Aeronave Aeronave AMT 600 Guri 05

Aeronave Aeronave Corisco 02

Aeronave Aeronaves Super-Ximango 02

Aeronave Aeronaves Ximango 02

Asa de aeronave Asa de aeronave para treinamento 02

Bancadas Bancada de ferramentas manutenção com jogo de

chave para reparos em aeronaves 03

Helicópteros Schweizer 02

Máquina corte água Máquina corte água alta pressão 01

167

LABORATÓRIO DE MOTORES

Equipamento Especificação Quantidade

Motor convencional

aeronáutico Motor 6 cilindros convencional em corte 03

Motor Radial Motor Radial 9 cilindros 02

Motor convencional 4

cilindros Motor convencional em corte 4 cilindros 01

Motor didático a

reação Motor didático jato puro em corte 03

Motor didático a

reação Motor didático Turbo jato em corte 03

Kit calibração de

motores

Kit de testes e calibração de motores convencionais

aeronáuticos 04

Kit velas Kit de testes e limpeza de velas 04

Boroscópio Boroscópio para inspeção de motores 04

LABORATÓRIO DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL

Equipamento Especificação Quantidade

Computador Computador para simulação desenho CAD 20

LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE ELETRÔNICA

Equipamento Especificação Quantidade

Multímetro Multímetro digital 20

Fonte de

alimentação Fonte de alimentação 10

Gerador Gerador de funções eletrônicas 10

Estação de solda Estação de trabalho em solda 10

Osciloscópio Osciloscópio digital 10

Módulo eletrônico

analógico Módulo didático ensaio eletrônica analógica 10

Módulo de eletrônica

digital Módulo didático ensaio eletrônica digital 10

Bancadas Bancadas de trabalho 10

Módulo CLP Módulo didático ensaio logica programável 06

LABORATÓRIO DE MATERIAIS COMPÓSITOS

Equipamento Especificação Quantidade

Bomba de vácuo Bomba de vácuo para reparos em compósitos 02

Bancada Bancada de trabalho tampo granito 01

Freezer Freezer horizontal 01

Freezer Freezer Vertical 01

168

Máquina de

envelhecimento

Máquina de simulação de envelhecimento de

polímeros 01

Estufas Estufas 02

LABORATÓRIO DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

Equipamento Especificação Quantidade

Ultrassom Aparelho de ensaios por ultrassom 03

Medidor de

condutividade Aparelho ensaio de corrente parasitas Eddy current 03

Medidor espessura Medidor ultrassom de espessura camadas 01

SALA DE DESENHO

Equipamento Especificação Quantidade

Mesa de desenho Mesa para desenho técnico 40

LABORATÓRIO DE TERMOFLUÍDOS E AERODINÂMICA

Equipamento Especificação Quantidade

Termômetro

infravermelho Termômetro infravermelho 01

Kit ensino Kit mecânica 03

Kit ensino Kit Eletromagnetismo 03

Módulo didático

Física I Módulo didático ensaio física mecânica 02

Módulo didático Física

II Módulo didático ensaio física colchão de ar 02

Kit de física Kit ensino física 01

Mesa de força Módulo didático mesa de força 02

LABORATÓRIO DE AVIÔNICA

Equipamento Especificação Quantidade

Bancada piloto

automático Módulo didático piloto automático 02

Bancada sistemas

elétricos Bancada ensaios sistemas elétricos 12 V aeronaves 01

GPS GPS portátil 01

Bussola Bussola de navegação 20

Simulador de voo Simulador de voo ATC 810 01

LABORATÓRIO DE FABRICAÇÃO MECÂNICA

Equipamento Especificação Quantidade

Furadeira de

bancada Furadeira de bancada 01

Furadeira de coluna Furadeira de coluna 01

169

Fresadora Universal Fresadora Universal 02

Fresadora

Ferramenteira Fresadora Ferramenteira 01

Torno mecânico Torno mecânico 03

Torno CNC Torno CNC 01

Centro de usinagem

CNC Centro de usinagem CNC 01

Serra de fita

horizontal Serra de fita horizontal 01

Bancadas ajustagem Bancadas ajustagem industrial 06

Moto Esmeril Moto Esmeril de coluna afiação e desbaste 02

Afiadora Afiadora de ferramentas 01

Cortadora Cortadora de metais 01

LABORATÓRIO DE METROLOGIA

Equipamento Especificação Quantidade

Paquímetro Paquímetro medição 20

Micrometro 0 - 25 Micrômetro de medição de 0 a 25 mm 06

Micrometro 25 - 50 Micrômetro de medição de 25 a 50 mm 06

Paquímetro Digital Paquímetro escala digital 10

Micrometro Digital Micrometro escala digital 10

Relógio Comparador Relógio Comparador mecânico 05

Relógio Apalpador Relógio Apalpador mecânico 05

Durômetro Aparelho medição dureza dos materiais 01

Mesa de medição Mesa em granito para medição 01

Goniômetro Aparelho medições angulares 10

Dinamômetro Aparelho medição forças mecânicas 01

Rugosimetro Aparelho medição rugosidade materiais 01

Blocos padrões Jogo de blocos medida padrão 01

Decibelímetro Aparelho medição decibéis 02

Cronometro Relógio digital medição tempo 10

LABORATÓRIO DE SOLDAGEM

Equipamento Especificação Quantidade

Cabine de solda Cabine de soldagem materiais 01

Máquina de solda

MIG MAG Máquina multiprocessos de soldagem MIG MAG 01

Moto esmeril Moto esmeril de coluna 01

Cortadora Cortadora de metais (policorte) 01

Máquina de solda Máquina inversora de eletrodo revestido 02

Máquina de solda a Máquina de solda oxiacetileno 01

170

gás

Simulador de solda Máquina de Simulação Virtual de Solda 01

Bancada Bancada de trabalho com tampo de chapa de metal 02

Kits Kit de segurança 20

LABORATÓRIO DE FÍSICA Equipamento Especificação Quantidade

Módulo didático

Física I Módulo didático ensaio física mecânica 02

Módulo didático Física

II Módulo didático ensaio física colchão de ar 02

Kit de física Kit ensino física 01

Mesa de força Módulo didático mesa de força 02

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA E PNEUMÁTICA

Equipamento Especificação Quantidade

Bancada Hidráulica Bancada de ensino hidráulica 03

Atuador hidráulico Pistão hidráulico modelo 01

Bancada de fluídos Bancada ensino reparos e linhas de fluídos hidráulicos 01

Bancada

pneumática Bancada didático ensino pneumático 03

21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FONSECA, Celso Suckow da. História do Ensino Industrial no Brasil. Vol. 1, 2 e

3. RJ: SENAI, 1986.

MATIAS, Carlos Roberto. Reforma da Educação Profissional: implicações da

unidade – Sertãozinho do CEFET-SP. Dissertação (Mestrado em Educação). Centro

Universitário Moura Lacerda, Ribeirão Preto, São Paulo, 2004.

PINTO, Gersoney. Tonini. Oitenta e Dois Anos Depois: relendo o Relatório Ludiretz

no CEFET São Paulo. Relatório (Qualificação em Administração e Liderança) para

obtenção do título de mestre. UNISA, São Paulo, 2008.

COMANDO DA AERONÁUTICA, DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL,

INSTITUTO DE AVIAÇÃO CIVIL. MANUAL DO CURSO MECÂNICO DE

MANUTENÇÃO AERONÁUTICA – CÉLULA, MCA 58-13 e MCA 58-14, 07 MAIO.

171

22. MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS

172

23. Anexos

23.1 Anexo 1 – Portaria de designação do NDE de TMA

173

23.2 Anexo 2 – Portaria de Designação do Colegiado de TMA

174

23.3 Anexo 3 – Ficha para cadastro inicial do curso no e-MEC

FICHA PARA CADASTRO INICIAL DO CURSO NO e-MEC

Curso: ( ) Superior de TECNOLOGIA

( ) LICENCIATURA

( ) BACHARELADO

Nome do Curso: _________________________________________________

Câmpus: ______________________________________

Data de início de funcionamento: _____ /_________ (semestre/ano)

Integralização: _______ anos ou _______ semestres

Periodicidade: ( ) semestral ( ) anual

Carga horária mínima: __________ horas

Turno(s) de oferta: ( ) Matutino ( ) Vespertino ( ) Noturno

( ) Integral ___________________________________

Vagas ofertadas por semestre: _________

Total de Vagas ofertadas anualmente: __________

Dados do Coordenador(a) do curso:

Nome: _________________________________________________________

CPF: ____________________________

E-mail: ______________________________

Telefones: ___________________________________________________

OBS.: Quando houver qualquer alteração em um destes dados, especialmente em relação ao Coordenador do Curso, é preciso comunicar a PRE para que seja feita a alteração no e-MEC.

PRE - Cadastro realizado em: _________________ Ass.:_____________________