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PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010INTRODUO

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Este documento consiste na organizao e operacionalizao da poltica educacional da Escola de Ensino Fundamental Professora Ursulina de Senna Castro atravs da ao organizada em seu Projeto Poltico Pedaggico iniciado no ano de 1999. Define uma poltica educacional encaminhada pela Proposta Curricular de Santa Catarina em sua concepo Filosfica e, define-a como norteadora do processo ensino-aprendizagem desta escola. fundamental, para a Escola que queremos, que o Projeto Poltico Pedaggico tenha definido sua Concepo Filosfica, pois, esta ser o referencial que orientar o ato pedaggico desta Unidade Escolar, devendo garantir os direitos e os deveres preconizados pelas Constituies Federal e Estadual, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996 e pela Lei do Sistema Estadual de Ensino de Santa Catarina 170, de 07 de agosto de 1998 e pelo Estatuto da Criana e do Adolescente. A produo do Projeto Poltico Pedaggico constituiu-se em um instrumento de progressiva ruptura com fragmentao, rotinizao e hierarquizao do trabalho escolar; produzindo na escola uma transformao do processo pedaggico e, estabelecendo uma relao permanente de estudos e discusses entre os diversos segmentos da comunidade escolar e na constante busca da Autonomia e Gesto escolar, no eximindo, com isto, o Estado e a Unio de suas responsabilidades preconizadas nas Constituies Federal e Estadual, quanto ao Ensino Pblico de qualidade que inclua todos os segmentos da sociedade. Para termos uma melhor organizao este documento foi dividido em trs Captulos: O primeiro Captulo trata da Filosofia da Escola; no Captulo dois da Organizao da Escolar; o Captulo trs da Organizao do Ensino.

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HISTRICO DA ESCOLA No final da dcada de 70 foi construdo pela COHAB o Loteamento Padre Rus, no bairro de Caminho Novo em Palhoa, o mesmo abrigaria um total de trezentas famlias. Tornava-se imperioso que a empresa responsvel pelo loteamento construsse um prdio escolar para atender as crianas da nova comunidade e da comunidade circunvizinha. Em 1982 teve incio a construo do prdio e, em 1983 a sua concluso da obra. Dando incio, ento, a tramitao do processo de criao da escola. A escola recebeu o nome de uma profissional formada pela Escola Normal Catarinense, Professora Ursulina de Senna Castro, que dedicou sua vida ao Magistrio Pblico estadual, como professora alfabetizadora. A Escola Bsica Professora Ursulina de Senna Castro, sito rua Germano Spricigo s/n., CEP 88132400 foi autorizada para funcionamento pela Portaria n. 00/43/84 de 28/02/84, dirio Oficial do Estado n. 12.425 de 19/03/84, inicialmente com 246 alunos de 1. a 4. srie. Atendendo a prvio diagnstico realizado na comunidade escolar, tramitava tambm, em novembro de 1983, um processo que permitisse a implantao das sries finais do curso de 1. grau. Obtendo deferimento em 12/04/84, pela Parecer n. 103/84 e, a partir desta data, quinhentos alunos de 5. a 8. srie passaram a freqentar a escola. Em 1991 a Escola oferecia aulas em quatro turnos (matutino, intermedirio, vespertino e noturno) e o prdio escolar no possua mais capacidade fsica para atender a demanda de alunos da comunidade. A Direo, ento, solicitou aos rgos competentes a ampliao do prdio; atravs da autorizao n. 62/91, foram construdas duas salas de aula. Esta medida solucionou momentaneamente a necessidade da comunidade. Em meados de 1993 as instalaes da escola j no apresentavam condies de segurana para alunos e professores, levando a Direo solicitar a Secretaria da Educao uma reforma geral e ampliao do prdio. Tal solicitao foi atendida e, no segundo semestre de 1994 e primeiro de 1995, quando foram realizadas as obras na escola. No de 1999 a Escola atende em mdia 1000 (mil) alunos em dois turnos.

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010Atualmente, a escola atende 675 alunos em dois turnos.

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PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010CAPTULO I FILOSOFIA DA ESCOLA

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A Concepo Filosfica definida para nortear o processo educativo, no Projeto Poltico Pedaggico da Escola de Ensino Fundamental Professora Ursulina de Senna Castro, tem como base a Proposta Curricular de Santa Catarina. Esta traz como opo pedaggica a concepo Histrico-Cultural de

aprendizagem entendendo o ser humano como social e histrico, resultado do processo histrico. A sociedade produzida pelas relaes culturais estabelecidas na prpria sociedade e conduzida pelos homens; o conhecimento entendido como patrimnio coletivo, devendo ser garantida a apropriao desse conhecimento e da maneira cientfica de pensar, para todos os segmentos da sociedade; o professor tem a funo de mediador entre o conhecimento historicamente acumulado e o aluno; considera todos capazes de aprender e compreender, de se apropriarem dos conhecimentos estabelecidos nas relaes sociais.

(...)a apropriao da riqueza intelectual abre caminhos para a ao poltica das camadas populares, capacitando-as para criarem alternativas sociais de maior distribuio da riqueza material.1 Nesta sociedade, o ser humano deve ter todos os seus direitos, respeitados e assegurados, tendo a possibilidade de acesso ao conhecimento tornando-se sujeito crtico. Produtor de uma ao que supere a atual forma de relao mantida na sociedade. Partcipe do processo poltico, social, histrico e cultural, um sujeito de direitos e deveres, comprometido e solidrio com os problemas sociais e, com as solues que possamos dar estes. Nesse sentido, o conhecimento no pode ser excludente, mas, ser um direito de todos. Atuando na conscientizao continua da observao, reflexo e crtica da realidade que nos cerca, valorizando o conhecimento que o aluno traz consigo (conhecimento espontneo) e, trabalhando para a apropriao do conhecimento cientfico. O conhecimento, entendido aqui, como parte de um processo de elaborao que objetiva a autonomia e a superao da fragmentao do ser humano.

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Proposta Curricular, 1998:16.

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A melhoria de qualidade de ensino aprimorada medida que o currculo oferecer subsdios significativos que possibilitem ao educando a leitura e compreenso do contexto social. Finalidade da Escola A Escola de Ensino Fundamental Professora Ursulina de Senna Castro tem por finalidade oferece aos seus alunos educao pblica e gratuita de qualidade com base nos princpios emanados da Constituies Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB e da Lei complementar 170. Desenvolver a capacidade crtica dos educandos e educadores em relao aos conceitos essenciais das reas do conhecimento, permitindo a aplicao destes conhecimentos em suas vidas na sociedade, conscientes dos seus direitos e dos seus deveres nesta sociedade. Objetivos gerais: a) Oferecer educao bsica de qualidade, pblica e gratuita, de 1. a 4. e 5. a 8. srie do Ensino Fundamental; b) Oportunizar conhecimento e apropriao do patrimnio histrico-cultural; c) Oportunizar aos educandos a apropriao do conhecimento cientfico, partindo de seus conhecimentos espontneos; d) Oferecer condies para a formao integral da criana e do adolescente, para o exerccio da cidadania, conhecendo seus direitos e observando seus deveres; e) Promover o desenvolvimento pessoal do aluno proporcionando-lhe os recursos indispensveis ao seu ajustamento pessoal e social; f) Condenar qualquer tratamento desigual por motivo de convico religiosa, filosfica, poltica bem como qualquer preconceito de classe social ou raa; g) Promover a integrao da escola com a comunidade; h) Preservar o espao escolar, como local de apropriao do conhecimento cientfico, para todos; i) Assegurar a gratuidade e o acesso todos que desejam ingressar na escola afim de estudar.

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010C A P T U L O IIII CAP TULO DA ORGANIZAO DA ESCOLA A organizao intra-escolar ter por princpio produzir as condies materiais para a efetivao da prtica pedaggica Regime de funcionamento:

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A Escola de Ensino Fundamental Professora Ursulina de Senna Castro funciona em dois turnos, matutino e vespertino das 8:00 as 17:00, de segunda sextafeira trabalhando com o Ensino Fundamental, atendendo uma mdia de 700 alunos em idade escolar. Espao fsico instalaes e equipamentos: A Escola conta com: 01 gabinete para direo com duas mesas, 6 cadeiras, dois armrios de madeira, 01 linha telefnica (SED) e 01 banheiro; 01 sala para secretaria com duas mesas 3 cadeiras, um balco de atendimento ao pblico, 6 arquivos de madeira, 02 armrios de madeira, um computador AMD K6 (APP) e 01 copiadora SHARP (SED), 01 linha telefnica (SED), 01 mesa para computador, 01 impressora HP 840C (SED), 01 impressora EPSON FX 1170 (SED), 01 ventilador Brisa (APP), 19 salas de aulas mobiliadas com quadro, carteiras cadeiras e ventiladores (02 em cada sala); 01 banheiro de uso da secretria e visitantes; 01 sala de meios com 02 mimegrafos, 03 mesas, 06 cadeiras, 03 prateleiras, 01 arquivo de ao, 02 armrios de madeira. 01 sala para Administrador escolar mobiliada com 01 armrio, 01 estante de ferro, 02 cadeiras, 01 computador, 01 impressora a jato de tinta e 01 impressora matricial LX 300 (APP), 01 biblioteca equipada com 03 mesas e cadeiras prprias, estantes para livros; 01 sala de professores com 02 mesas grandes, 02 armrios de ferro, 01 TV, um mural, cadeiras, 02 banheiros, 01 mesa para geladeira, 01

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microondas, 01 computador INTEL CELERON 1.8 GHz, 01 impressora HP Deskjet 3745; 08 banheiros para os alunos; 01 sala para vdeo, com uma TV e vdeo, 01 DVD, 02 ventiladores de teto, 01 Autolabor, 01 retroprojetor, 01 retroprojetor de opacos, 50

cadeiras almofadadas, 02 armrios de madeira, persianas; 01 laboratrio que por falta de materiais prprios utilizado para refeitrio dos alunos; 01 cozinha mobiliada com 01 tanque, 01 pia de loua, 01 fogo industrial, 02 geladeiras, 02 Freezer e 01 forno eltrico; 01 sala de Educao Fsica com 01 mesa de 1,5 metros, 04 cadeiras, 02 armrios e material prprio para a prtica da disciplina; 01 sala de Artes com 02 mesas de madeira, cadeiras, 01 armrio de madeira e material prprio para a prtica da disciplina; 01 cantina mobiliada com prateleiras de madeira simples; 01 ptio coberto; 01 quadra de esportes; 01 Hall de entrada da escola.

MEIOS DE ACESSO E PERMANNCIA AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

A Unidade Escolar possui rampas de acesso, bem como banheiro adaptado para os portadores de necessidades especiais.

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010RELAO DE RECURSOS HUMANOS

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A Escola dispe de: 01 Diretor: Ldia Alda Pereira dos Santos, habilitada em Geografia; 01 Diretora Adjunta: Maria de Ftima Folster, habilitada em Pedagogia (superviso escolar); 01 Assistente de Educao: Letcia Prudncio, habilitada em Pedagogia (educao infantil e sries inicias); 02 Assistentes Tcnicos Pedaggicos: Jesias Meira Souto, habilitado em Cincias Sociais e Nal Mirella de Souza da Rosa, habilitada em Pedagogia (orientao educacional) Professores efetivos:

de 1. a 4. srie com Nvel Superior: Arlete Hilda da Silva Martins, habilitada Normal Superior com especializao; Francisco Fernandes Machado , habilitado em Pedagogia com especializao; Elizabete Viecelli, habilitada em Pedagogia e especializao; Maria Aparecida Rosa, habilitada em sries iniciais e especializao; Francisco Frederico Krammer Barroso Cavalcanti, habilitado em Educao Fsica. Janana Aparecida Lopes, habilitada em pedagogia, com

especializao.

Professores de 5 a 8 srie com habilitao plena: Lngua Portuguesa: Maria Nair da Silva ; Matemtica: Ivoneide Correa Abreu de Oliveira. Cincias: Rachel Scheffer

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010 Histria: Sylvia Regina Eger (prof. readaptada); Geografia: Sueli Gomes Wandresen. Artes Morgana Tesmann Educao Fsica: Sueli Philippi de Oliveira (prof. readaptada);

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Professores de 1 a 4 srie admitidos em carter temporrio: Sabrina Fortkamp, habilitada em nvel de magistrio para srie iniciais; Brbara Folster, cursando Pedagogia; Edinia Ivone da Silva, habilitada em Pedagogia; Hlia Adriana da Silva de Matos, habilitada em Pedagogia; Jelci Dias Borges de Matos, habilitada em Pedagogia; Rosangela Lima, habilitada em Pedagogia; Neuza de Ftima Steves, habilitada em Pedagogia;

Professores de 5 a 8 srie admitidos em carter temporrio: Lngua Portuguesa: Jaqueline Braga Gonalves, cursando letras. Histria: Maurina E. Costa de Arajo (complementao de carga horria); Artes: Aline Junckes Camargo, habilitada em Pedagogia. Educao Fsica: Marlon Fleck, habilitado em Educao Fsica; Slvio Santos de Souza Jnior, cursando Educao Fsica. Ensino Religioso Escolar:

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Valmor Alflen, habilitado em Cincias Religiosas (complementao de carga horria); Cincias: Silvia Andra Morandi, cursando biologia. Matemtica: Juarez ngelo Sacenti, habilitado em matemtica.

Organizao do cotidiano do trabalho escolar: A escola se organiza da seguinte forma: No perodo matutino de 1. a 4. srie funciona das 8:00 as 10:15 e 10:30 as 12:00 horas; de 5. a 8. srie funciona das 8:00 as 10:15 e 10:30 as 12:00 horas, com 5 aulas de 45 minutos. No perodo vespertino de 1. a 4. srie funciona das 13:00 as 15:15 e 15:30 as 17:00 horas; de 5. a 8. srie funciona das 13:00 as 15:15 e 15:30 as 17:00 horas, com 5 aulas de 45 minutos. Articulao com organizaes da sociedade civil: A Escola conta a Associao de Pais e Professores e o Conselho Deliberativo Escolar, que participam ativamente das atividades da escola, em sua organizao e execuo, administra os recursos provenientes destas atividades juntamente com a direo da escola. A Escola no conta hoje com um grmio estudantil organizado. A Escola pe, sempre que possvel, espaos a disposio das igrejas e associaes comunitrias para reunies, quando solicitada.

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C A P T U L O IIIIII CAP TULO DA ORGANIZAO DO ENSINO

A ORGANIZAO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFESSORA URSULINA DE SENNA CASTRO TEM POR BASE A LEI COMPLEMENTAR 170/98 DO SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO DE SANTA CATARINA. As disposies finais e transitrias, tratam sobre: Nmero de alunos por srie : 1. ano do Ensino Fundamental de nove alunos; 2. ano do Ensino Fundamental de nove alunos; 3. ano do Ensino Fundamental de nove alunos; 4. srie do Ensino Fundamental de oito alunos; 5. srie do Ensino Fundamental de oito alunos; 6. srie do Ensino Fundamental de oito alunos; 7. srie do Ensino Fundamental de oito alunos; 8. srie do Ensino Fundamental de oito alunos. anos, funciona com, no mximo, 25 anos, funciona com, no mximo, 30 anos, funciona com, no mximo, 30 anos, funciona com, no mximo, 30 anos, funciona com, no mximo, 35 anos, funciona com, no mximo, 35 anos, funciona com, no mximo, 35 anos, funciona com, no mximo, 35

CORPO DIRETIVO DA ESCOLA A Funo Social e Pblica de cada integrante da Comunidade Escolar: A Direo da escola responsvel pela articulao entre a comunidade e a escola, representados pela APP e o Conselho Deliberativo, que juntos so quem gerncia a escola e os servios por ela prestados comunidade escolar, devem trabalhar para garantir o bom funcionamento da Unidade Escolar, oferecendo Ensino Pblico gratuito e de qualidade ao alcance de todos. Este Corpo Diretivo, da Escola tm atribuies que so de sua

responsabilidade e esto definidas neste Projeto Poltico Pedaggico.

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010Compete ao Corpo Diretivo da Escola:

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Elaborar e coordenar a execuo do Projeto Poltico Pedaggico da Escola e acompanhar a implementao e avaliao do mesmo; Coordenar e executar o Plano de Aplicao Financeira e a respectiva prestao de contas; Assegura o cumprimento do dias letivos e horas de trabalho escolar estabelecidas em Lei; Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente ou especialista em assuntos educacionais; Prover meios para recuperao dos alunos de menos rendimento; Articular-se com as famlia e a comunidade, criando processos de integrao da sociedade com a escola; Informar os pais e responsveis sobre a freqncia e o rendimento dos educandos, bem como sobre a execuo de seu PPP; Estudar e propor alternativas e soluo para atender situaes emergnciais de ordem pedaggica e administrativa; Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas emanadas pela Secretaria de Estado da Educao; Propor alternativas na oferta de servios educacionais prestados pela escola; Propor em conjunto com os Pedagogos, Professores e todo corpo TcnicoAdministrativos as estratgias de ensino que sero incorporadas ao Planejamento Anual desta Escola; Manter o fluxo de informaes entre Unidade Escolar e os rgos da Administrao Estadual de Ensino; Coordenar a elaborao do Calendrio Escolar e garantir o seu cumprimento; Compete Direo da Escola: Coordenar o processo de implementao das diretrizes pedaggicas emanadas da Secretaria de Estado da Educao; Participar do Conselho de Classe; Coordenar as solenidades e festas de formatura; Administrar o patrimnio escolar em conformidade com as leis vigentes;

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010 Gerenciar financeiramente a cantina da escola;

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Cumprir e fazer cumprir a legislao em vigor, comunicando aos rgos da administrao estadual de ensino as irregularidades no mbito da escola e aplicar medidas saneadoras; Acompanhar o processo de anlise e seleo dos livros didticos, obedecendo s diretrizes e os critrios estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educao; O Diretor ser substitudo em seus impedimentos eventuais pelo Diretor Adjunto; No exerccio de suas funes e competncia, poder o Diretor delegar poderes a outros, devidamente qualificados quando houver exigncia legal e aplicvel, assumindo assim total responsabilidade pela delegao;

ASSOCIAO DE PAIS E PROFESSORES o rgo formado por representantes dos segmentos de Pais e Professores da comunidade escolar, constituindo-se no agente em assuntos referentes ao setor administrativo e financeiro da Unidade Escolar.

Compete a Associao de Pais e Professores: Administrar os Recursos Financeiros destinados esta Unidade Escolar; Propor alternativas de soluo para melhoria fsica da Unidade Escolar; Estabelecer o valor mnimo da contribuio espontnea ser contribuda pelos pais dos alunos; Promover, coordenar, juntamente com a Direo da Escola, festas, bingos, homenagens, etc..

CONSELHO DELIBERATIVO ESCOLAR Institudo pelo Decreto n. 3.429, de 08 de dezembro de 1998, vinculado ao corpo diretivo da escola, o rgo Colegiado da carter consultivo, normativo, deliberativo e avaliativo, formado por representantes de todos os segmentos da

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comunidade escolar, constituindo-se em agente de participao em assuntos referentes a gesto pedaggica, administrativa e financeira da Unidade Escolar. Em suas aes de natureza avaliativa e deliberativa o Conselho Deliberativo Escolar, se nortear pelos princpios constitucionais, normas legais vigentes, polticas educacionais e diretrizes emanadas dos rgos de Sistema. Os componentes do conselho Deliberativo sero escolhidos entre seus segmentos mediante eleio direta e secreta.

Compete ao Conselho Deliberativo Escolar: (conforme Decreto) Deliberar sobre as diretrizes e metas do Projeto poltico pedaggico da escola, seus mecanismos de elaborao, aprovao, superviso e avaliao, que envolvem aes pedaggicas, administrativas e financeiras da Unidade escolar; Propor alternativas de soluo, prioridades e procedimentos para melhoria da qualidade escolar, respeitando as normas legais vigentes; Coordenar e supervisionar com a Direo da Unidade Escolar, a elaborao do calendrio letivo, o cumprimento dos dias de efetivo trabalho escolar e horas-aula estabelecidas na respectiva grade curricular; Apreciar e emitir parecer sobre os relatrio anuais da escola, analisando o seu desempenho em face das diretrizes e metas estabelecidas no Projeto poltico pedaggico; Articular-se com outros Conselhos Escolares, criando mecanismos de acompanhamento e execuo das polticas educacionais e planos de desenvolvimento da escola; Recorrer a instncias superiores sobre questes que no se julgar apto a decidir e no previstas no Projeto Poltico pedaggico e na legislao em vigor; Elaborar seu Regimento Interno de acordo com a legislao e normas vigentes.

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010SERVIO TCNICO-PEDAGGICO Constituem os servios Tcnico-Pedaggicos: Orientao

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Educacional,

Superviso Escolar, Administrao Escolar, Biblioteca, Docncia e Servios Integrados a Comunidade.

Compete ao Servio Tcnico-Pedaggico: Cabe ao Supervisor Escolar, Orientador Educacional e Administrador Escolar participar na elaborao, execuo e avaliao do Plano Poltico Pedaggico da Unidade Escolar. Cada Especialista em Assuntos Educacionais dever exercer as suas funes especficas e, de forma integrada. So atribuies do Supervisor Escolar, Orientador Educacional e Administrador Escolar: a) Subsidiar a Direo na definio do Calendrio Escolar, organizao das classes e do horrio semanal e distribuio de aulas; b) Elaborar, juntamente com a Direo, o Calendrio Escolar, zelando pela sua execuo; c) Subsidiar a Unidade Escolar para que ela cumpra sua funo de socializao e construo do conhecimento; d) Acompanhar o processo ensino-aprendizagem, atuando junto aos alunos, pais e professores, no sentido de propiciar a aquisio do conhecimento cientfico, erudito e universal, para que o aluno reelabore os conhecimentos adquiridos e elabore novos conhecimentos; e) Promover e coordenar reunies sistemticas de estudos, de Conselho de Classe e de trabalho para o aperfeioamento constante de todo o pessoal envolvido nos servios de ensino; f) Acompanhar com o Corpo Docente o processo didtico-pedaggico, garantindo a execuo do currculo e a recuperao de estudos, atravs de novas oportunidades a serem oferecidas aos alunos, previstos na lei vigente;

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g) Coordenar o processo de anlise e seleo dos livros didticos, obedecendo as diretrizes e os critrios estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educao; h) Decidir sobre aceitaes de transferncias; i) Garantir a articulao entre a escola e estagirio da Educao Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio; j) Coordenar, organizar, e atualizar a coleta dos dados estatsticos que possibilitem a constante avaliao do processo educacional; k) Coletar, atualizar e socializar a legislao de ensino e de administrao de pessoal; l) Garantir a socializao e o cumprimento do PPP; m) Contribuir para a criao, organizao e funcionamento das diversas Entidades Escolares.

Cabe ao Assistente Tcnico Pedaggico: a) Participar de estudos e pesquisas de natureza tcnica sobre administrao geral e especfica, sob orientao; b) Participar, estudar e propor aperfeioamento e adequao da legislao e normas especficas, bem como mtodos e tcnicas de trabalho; c) Realizar programao de trabalho, tendo em vista alteraes de normas legais, regulamentares ou recursos; d) Participar na elaborao de programas para o levantamento, implantao e controle das prticas de pessoal; e) Selecionar, classificar e arquivar documentao; f) Participar na execuo de programas e projetos educacionais; g) Prestar auxlio no desenvolvimento de atividades relativas assistncia tcnica aos segmentos envolvidos diretamente com o processo ensino-aprendizagem; h) Desenvolver outras atividades afins ao rgo e a sua rea de atuao; i) Participar com a comunidade escolar na construo do projeto poltico pedaggico; j) Auxiliar na distribuio dos recursos humanos, fsicos e materiais disponveis na escola;

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010k) Participar do planejamento curricular;

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l) Auxiliar na coleta e organizao de informaes, dados estatsticos da escola e documentao; m) Contribuir para a criao, organizao e funcionamento das diversas associaes escolares; n) Comprometer-se com atendimento s reais necessidades escolares; o) Participar dos conselhos de classe, reunies pedaggicas e grupos de estudo; p) Contribuir para o cumprimento do calendrio escolar; q) Participar na elaborao, execuo e desenvolvimento de projetos especiais; r) Administrar e organizar os laboratrios existentes na escola; s) Auxiliar na administrao e organizao das bibliotecas escolares e t) Executar outras atividades de acordo com as necessidades da escola.

Os Servios Tcnico-Administrativos O servio Tcnico-Administrativo composto pela Secretaria, Coordenao de Turno e pelos Servios Gerais, o setor de suporte ao funcionamento de todos os setores da Unidade Escolar, em consonncia com o Projeto Poltico Pedaggico, proporcionando condies para que os mesmos cumpram suas reais funes.

Da Secretaria A Secretaria o setor que tem a seu encargo todo servio de escriturao escolar e correspondncia da Unidade Escolar. O cargo de Assistente de Educao exercido por um profissional, devidamente, admitido atravs de concurso pblico conforme a legislao vigente. O Quadro de Pessoal da Secretaria ser o estabelecido na legislao vigente. Compete ao Assistente de Educao : coordenar e executar as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria; organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer poca, a verificao da:

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010a) identidade e da regularidade da vida escolar do aluno; b) autenticidade dos documentos escolares;

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organizar e manter em dia a coletnea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de servio, circulares, resolues e demais documentos; redigir a correspondncia que lhe for confiada; rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor; elaborar relatrios e processos a serem encaminhados a autoridades superiores; apresentar ao Diretor, em tempo hbil, todos os documentos que devem ser assinados; coordenar e supervisionar as atividades referentes matrcula, transferncia e concluso de curso; zelar pelo uso adequado e conservao dos bens materiais distribudos Secretaria; comunicar Direo toda irregularidade que venha a ocorrer na Secretaria; a escala de trabalho dos funcionrios ser estabelecida de forma que o expediente da Secretaria conte sempre com a presena de um responsvel, independente da durao do ano letivo, no turno diurno de funcionamento da Unidade Escolar.

Compete ao Coordenador de Turno: auxiliar no controle da assiduidade, freqncia e pontualidade por parte dos professores e alunos; auxiliar na elaborao do horrio escolar; autorizar a entrada e sada de alunos; manter a ordem e disciplina nos corredores, encaminhando os casos que requeiram mais ateno, ao Servio de Orientao Educacional; participar de reunies, Conselho de classe, atividades cvicas, festivas e outras; acionar o sinal para que determine o incio e trmino de cada aula; encaminhar o aluno Secretaria do Colgio para resolver problemas burocrticos.

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Dos Servios Gerais Os Servios Gerais tm a seu encargo a manuteno, preservao, segurana e a merenda da Escola Bsica Professora Ursulina de Senna Castro, sendo coordenados e supervisionados pela Direo. O corpo de pessoal para os Servios Gerais deste escola formado por: serventes, merendeiras, vigias admitidos na forma da legislao vigente pela APP.

So atribuies do Servente: usar guarda-p, botas, luvas para a realizao dos trabalhos com higiene e segurana; efetuar a limpeza e manter em ordem as instalaes escolares; manter a ordem da sala de aula conforme pedido do professor regente; manter ptios, corredores e banheiros sempre limpos; fazer, quinzenalmente, limpeza geral da escola aos sbados; providenciar a relao de material e produtos necessrios a limpeza; efetuar tarefas correlatas com a sua funo.

So atribuies da Merendeira: conservar o local de preparao da merenda em boas condies de trabalho, procedendo limpeza e organizao; preparar e servir a merenda escolar, controlando sua quantitativa e sua qualidade; informar a Direo Escolar da necessidade de reposio do estoque de merenda e materiais necessrio em tempo hbil; usar o uniforme de merendeira, luvas descartveis para o preparo da merenda escolar com higiene e segurana; efetuar as demais tarefas correlatas a sua funo.

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010Biblioteca da Escola

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A Escola Bsica Professora Ursulina de Senna Castro dispe de uma biblioteca com o objetivo especfico de facilitar o ensino-aprendizagem, fornecendo material bibliogrfico adequado, para uso dos alunos, professores e demais funcionrios da escola, desenvolvendo neles o gosto pela boa leitura, habituando-os a utilizar os livros em suas pesquisas e trabalhos escolares. O regulamento prprio, onde est explicitado o funcionamento da Biblioteca Escolar, as normas disciplinares, de consultas e emprstimos de livros: O emprstimo de livros ser de acordo com o regulamento interno.

Bibliotecrio O Bibliotecrio ter como atividades o planejamento, a implantao, a organizao e o funcionamento da Biblioteca Escolar, em consonncia com o Projeto Poltico Pedaggico da Escola Bsica Professora Ursulina de Senna Castro. Compete ao bibliotecrio: elaborar, juntamente com o servio Tcnico-Pedaggico, o regulamento prprio, onde est explicitado o funcionamento da Biblioteca Escolar, com aprovao da Direo; selecionar, juntamente com Docentes e Especialistas em Assuntos Educacionais, material bibliogrfico, adquiri-los e catalog-los tecnicamente; catalogar e classificar livros e peridicos; explicar o funcionamento da Biblioteca aos leitores; colocar a Biblioteca Escolar disposio da comunidade escolar, atendendo a legislao em vigor; programar atividades para transformar a Biblioteca Escolar num espao cultural e pedaggico.

Compete ao Corpo Docente: Participar da elaborao, execuo e avaliao do Projeto Poltico Pedaggico da Escola;

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Elaborar o seu planejamento de acordo com o Plano Poltico Pedaggico da Unidade Escolar; Zelar pela aprendizagem dos educandos; Cumprir os dias letivos, ministrar as aulas programadas e participar dos perodos destinados ao planejamento, avaliao, ao desenvolvimento profissional e demais atividades escolares extra-classe;

Participar de reunies de estudo, encontros, cursos, seminrios e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeioamento e melhoria da qualidade de ensino;

Estabelecer, com o apoio dos demais agentes especializados da Instituio, estratgias de recuperao para os alunos de menor rendimento; Realizar a recuperao diagnostica e contnua de estudos aos alunos que, durante o processo ensino-aprendizagem, no dominarem o contedo curricular ministrado;

Colaborar nas atividades de articulao da escola com as famlias e a comunidade; Participar do processo de anlise e seleo de livros e materiais didticos em consonncia com as diretrizes e critrios estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educao;

Propiciar aquisio do conhecimento cientfico, erudito e universal para que os alunos reelaborem os conhecimentos adquiridos e elaborem novos conhecimentos;

Participar de processos coletivos de avaliao do prprio trabalho e da Unidade Escolar com vistas ao melhor rendimento do processo ensinoaprendizagem, replanejando sempre que necessrio;

Atribuir notas nos prazos fixados; Participar do Conselho de Classe; Participar da elaborao do Calendrio Escolar.

Do Corpo Discente

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Corpo Discente constitudo por todos os alunos regularmente matriculados nos cursos em funcionamento na Escola Bsica Professora Ursulina de Senna Castro.

Dos Direitos dos Alunos tomar conhecimento, no ato da matrcula, do PPP da Escola bem como de seu funcionamento; receber informaes sobre os diverso servios oferecidos pela Unidade Escolar; participar de agremiaes estudantis; fazer uso dos servios e dependncias escolares de acordo com as normas estabelecidas pela Escola; tomar conhecimento, do seu rendimento escolar e de sua freqncia, atravs do boletim escolar; solicitar reviso de provas, dentro do prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a partir da divulgao das notas; requerer transferncia de matrcula por si, quando maior de idade, ou atravs do pai ou responsvel quando menor; reivindicar o cumprimento da carga horria prevista na grade curricular; discutir com a Direo os problemas e dificuldades pessoais e os relacionados ao processo ensino-aprendizagem, propondo solues; indicar representantes do Corpo Discente para compor o Conselho de Classe; representar em termos e por escrito contra atos, atitudes, omisses, ou deficincias de professores, diretores, funcionrios bem como dos servios da escola;

Dos Deveres dos Alunos: cumprir as disposies deste PPP no que lhe couber; atender s determinaes dos diversos setores da Escola; apresentar na entrada e portar sempre a Carteira de Identificao Escolar; comparecer pontualmente e freqentar com assiduidade as aulas e demais atividades escolares;

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010 cumprir as determinaes da Direo, dos Professores e Funcionrios;

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zelar pela limpeza e conservao das instalaes, dependncias, materiais, mveis, utenslios da Escola; indenizar o prejuzo, quando produzir dano material a escola e a objetos de propriedade de colegas, professores e funcionrios; tratar com respeito os diretores, professores, funcionrios e colegas; possuir, dentro de suas possibilidades todo o material didtico necessrio, apresentando-o quando exigido; apresentar-se uniformizado s aulas e a outras atividades programadas, comparecer s solenidades, festas cvicas e sociais promovidas pela Escola, comportando-se com respeito; contribuir para a elevao moral do nome do estabelecimento e promover seu prestgio em qualquer lugar que estiver; abster-se de faltas coletivas s aulas; no portar qualquer objeto que possa ser usado como arma (estilete, gilete, canivete, etc.); abster-se de fumar em sala de aula e dependncias da Escola; sair da Escola somente com a autorizao da Direo ou da Coordenao Pedaggica da Escola mediante justificativa dos pais ou responsveis; justificar Direo e ao Professor, mediante atestado mdico ou declarao dos pais ou responsveis, a ausncia a provas e entrega de trabalhos at 48 (quarenta e oito horas) aps a data prevista;

transmitir aos pais ou responsveis mensagens enviadas pela Escola; manter-se informado, lendo os avisos afixados nos locais apropriados a respeito da vida escolar; apresentar de acordo com a legislao, comprovante de dispensa da disciplina Educao Fsica; Abster-se de comer em sala de aula (balas, chicletes e similares).

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010Medida Disciplinar

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Pela inobservncia dos seus deveres previstos neste PPP e, conforme a gravidade ou reiterao das faltas e infraes, sero aplicadas, aos alunos, as seguintes medidas disciplinares: advertncia verbal; advertncia escrita aos pais ou responsveis; comparecimento dos pais ou responsveis; a aplicao da medida de advertncia verbal ser executada pelo Professor , pela Direo ou pela Coordenao Pedaggica; A medida de advertncia escrita sero aplicveis pela Direo ou Coordenao Pedaggica nos casos de reincidncia; a aplicao da medida de suspenso de trs dias das aulas normais ser executada pela Direo ou Coordenao Pedaggica; a medida de encaminhamento ao Conselho Tutelar da Criana e do Adolescente ser aplicvel por reincidncia em infrao grave e aplicada pela Direo ou Coordenao Pedaggica; as medidas disciplinares aplicadas ao Corpo Discente no sero registradas em seu Histrico Escolar, devendo constar apenas nos assentamentos escolares.

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DA ORGANIZAO E FUNCIONAMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL A Escola de Ensino Fundamental Professora Ursulina de Senna Castro oferece o Ensino Fundamental de 1. a 8. srie nos perodos matutino e vespertino, com autorizao dos rgos competentes. O Ensino Fundamental est organizado em conformidade com a legislao especfica, analisado pela Secretaria de Estado de Educao e encaminhado ao Conselho Estadual de Educao onde foi devidamente aprovado seu funcionamento. Considera o currculo como um artefato social e cultural que implica em relaes de poder, transmite vises sociais particulares e interessadas. No um instrumento neutro nem pode ser separado do contexto social, uma vez que ele historicamente situado e culturalmente determinado. O currculo escolar vai sendo construindo em um processo dinmico a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais, da Proposta Curricular de Santa Catarina, no mbito do Projeto Poltico Pedaggico elaborado pela escola. Entendido como ato que s se realiza na coletividade e que envolve todas as experincias de conhecimento desenvolvidas pela escola, com o objetivo de produzir identidades (tanto individuais, quanto sociais) que o Currculo constitui-se no principal objeto de atuao dos educadores.

Da durao do Ensino Fundamental: Lei n.11274 de 06/02/2006

Conforme o artigo 5 da Lei n. 11274, de 06/02/2006, os sistemas de ensino, nas esferas municipais e estaduais tero prazo at 2010 para a obrigatoriedade da ampliao do Ensino Fundamental para nove anos. No entanto, a escola sem uma discusso curricular, instituiu, em 2006, a ampliao do ensino para nove anos de Ensino Fundamental. Portanto a escola se reserva o direito de nos prximos anos, rever a postura diante da matrcula de crianas que completaro seis anos de idade no decorrer do ano letivo. Haver durante o ano de 2006 um debate interno, para a escola se posicionar diante do tema.

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Acerca dos alunos de 6 anos j matriculados no ano letivo de 2006, a escola os encaminhou para a 1 srie regular, ou seja, juntamente com os alunos de 7 anos, muito embora a escola esteja estudando a possibilidade de rever a questo de inserir essas crianas, em 2007, nas 2 sries do ensino fundamental de 8 anos de durao.

Currculo do Ensino Fundamental A organizao do currculo para o ensino Fundamental 1. a 8. srie turno diurno atende aos requisitos da lei n. 9394/96 ao observar o disposto no inciso I do artigo 24: carga/horria mnima de 800 horas anuais distribudas em 200 dias de efetivo trabalho escolar (40 semanas). Contempla, tambm, o inciso I do artigo 27 da Lei complementar n. 170/98 ao fixar 5 aulas dirias de 45 minutos, com recreio monitorado, o que totaliza 4 horas de trabalho efetivo com aluno, que o mnimo requerido no artigo 34 da Lei n.9394/96. As aulas semanais so em nmero de 26 visto acrescentar 1 aula de Ensino Religioso que, embora conste do horrio normal das aulas semanais, por ser de matrcula facultativa, no est includa na carga horria das 800 horas anuais. As disciplinas do currculo seguem, nos termos da Lei n.9394/96, a base nacional comum (art.26, 1.), adotando na parte diversificada o estudo de Lngua Estrangeira (art.26, 5.) a ser oferecida, segundo a opo da Unidade Escolar, nossa escola optou pelo estudo da Lngua Inglesa. O ensino da Arte e a Ed. Fsica, como componentes do currculo obrigatrio (art.26, 2. e 3.), so tambm oferecidos nas sries iniciais do Ensino fundamental e ministradas por professores das citadas disciplinas, com carga de 02 e 03 aulas semanais, respectivamente. A parte diversificada compreende as demais incorporaes do Sistema de Ensino, as prioridades estabelecidas no projeto da escola, e a insero do aluno na construo de seu currculo. No Ensino Fundamental a Lei 9394/96 no altera, fundamentalmente, a estrutura curricular utilizada at ento, ou seja, mantm a organizao em ncleo comum e parte diversificada. O que ocorreu foi alterao na denominao de algumas disciplinas.

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A elaborao conceitual constitui-se em categorias de compreenso da realidade que, quando elaboradas a partir de fundamentos cientficos, possibilita uma melhor forma de organizar, interpretar e analisar essa mesma realidade. Esta forma de elaborao do conhecimento possibilitar ao aluno uma compreenso da totalidade do sujeito, das relaes estabelecidas social e historicamente, das diferentes formas de produo da sociedade e da relao estabelecida com a natureza. Essa abordagem de trabalho est sendo desenvolvida no Projeto da Classes de Acelerao nvel 3 pela SED. Trabalha a partir da compreenso dos campos conceituais, dos conceitos que os mesmos compreendem onde cada disciplina a partir desta perspectiva elege seus conceitos essenciais de trabalho. importante observar que os contedos a serem trabalhados constituem-se em meios para a apropriao dos conceitos essenciais de cada disciplina, estabelecem uma relao com os conceitos essenciais das demais rea do conhecimento e com os campos conceituais Relaes Socioculturais, Tempo, Espao e Relaes com a Natureza , numa perspectiva interdisciplinar.

Conceitos Essenciais das Disciplinas Curriculares

ARTES Arte como disciplina na escola, gera conhecimento, valoriza os aspectos psicolgicos, sociais, culturais, polticos e histricos de toda a comunidade escolar. Portanto cabe a escola ensinar a pensar a Arte e a fazer arte em suas vrias formas de linguagem: visual (pinturas, escultura, cermica...), cnica, musical e a dana, possibilitando aos alunos lerem e interpretarem a produo artstica (experincia artstica), tanto seu processo de criao quanto seu produto, como originria da organizao de materiais e suportes, e que recebe um significado particular por parte de quem produz e de quem faz a leitura. Para tanto, deve-se considerar que o conceito de Arte est vinculado s referncias e convenes artsticas inerentes a cultura de sua poca (contextualizao), passveis de mudanas e elas mesmas instrumentos de transformao social. A comunicao, bem como a apreciao esttica apropriam-se de uma diversidade de elementos para se constiturem. Os materiais e os suportes so

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instrumentos (externos) mediadores entre o artista e o que ele quer comunicar (signos internos). Nessa perspectiva, deve-se, tambm, observar que a fruio (estar de posse de) e a leitura, constituem-se numa unidade dialtica, na medida em que os conceitos vo se ampliando, conforme os contedos (meios para atingir o conceito) da Arte forem ministrados em consonncia com os campos conceituais Relaes Sociais, Tempo, Espao e Relaes com a Natureza e os conceitos de outras reas. Sendo assim, os conceitos essenciais de Arte para o ensino fundamental so a Esttica, a Produo Artstica (experincia artstica) e a Cultura. Esttica compreenso sensvel-cognitiva do objeto ou manifestao artstica, que permitir o julgamento; Artstica percurso de criao e produo do objeto ou manifestao artstica num contexto; Cultura relacionadas as vivncias do dia-a-dia, a construo do espao sciohistrico, em constante transformao. Para a compreenso destes conceitos, considerar: A produo artstica consiste em uma experincia potica, na qual a tcnica e a produo articulam significados e experimentao de suportes e materiais variados, na construo de formas visuais em espaos bidimensionais e tridimensionais A criao como a ampliao do repertrio existencial do indivduo, atravs da explorao cotidiana das diversas linguagens, dos diversos materiais A palavra fruio deriva do verbo latino fruere (da forma latina fruitione fruir) cujo sentido estar na posse de, de possuir. A relao do sujeito com o objeto artstico est no campo da recepo esttica e a ao decorrente dessa relao a fruio (Proposta Curricular, 1998 Disciplinas curriculares, p.195). A leitura como ato que requer apreenso, apropriao e transformao de significados do objeto artstico a ser interpretado: A contextualizao construindo conhecimento, situando o aluno, o artista e o objeto artstico no tempo, no espao e no modo de produo, pensando nas condies que possibilitaram a existncia dos personagens e objetos. Lembramos que:

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os contedos devem ser trabalhados articuladamente, de forma dinmica, de acordo como as necessidade e possibilidades de aprendizagem dos alunos e suas vivncias; devem ser observados os indicadores especficos das diferentes linguagens artsticas (arte visual, cnica, musical, dana, bem como a linguagem oral e escrita); professor trabalha de acordo com a sua habilitao especfica podendo transitar nas outras linguagens artsticas, junto com as outras reas do conhecimento, numa perspectiva interdisciplinar; A disciplina de arte no tem o objetivo de formar artistas. MATEMTICA Conceito Geral: Reconhecimento, anlise, interpretao, formulao e resoluo de situaes-problema, compreendendo os diferentes significados das operaes, envolvendo os campos numricos, algbricos, geomtricos e estatstica. Conceitos Essenciais:

Nmeros e lgebra desenvolver o sentido numrico; desenvolver o sentido operacional; criar procedimentos para realizar clculos; usar estimativa; explorar as representaes de nmeros naturais, fracionrios, inteiros, racionais e suas operaes; desenvolver uma compreenso das idias de razo, proporo e porcentagem; estabelecer relaes entre aritmtica e lgebra; desenvolver uma compreenso das idias de variveis, expresses e equaes; utilizar diferentes formas para resolver equaes lineares.

Medidas e Estatstica construir, ler e interpretar tabelas e grficos; estabelecer relaes com nmeros, medidas e geometria; perceber o uso social das noes de estatstica;

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010 compreender o conceito de medio; relacionar as unidades de medida; realizar medies; fazer estimativas de medidas; usar medies e idias geomtricas.

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Geometria desenvolver uma compreenso das figuras geomtricas planas e no planas e suas propriedades; estabelecer relaes geomtricas; estabelecer um sentido de espao. Perspectiva metodolgica da resoluo de problemas:

a) defrontar o aluno com situaes que exijam empenho e reflexo; b) viabilizar gerao de idias, negociao de significados, registros e organizao formal; c) propor questes; d) resolver as questes propostas; e) questionar as respostas obtidas; f) questionar a prpria questo original; g) investigar a questo de forma cientfica de forma que os alunos: proponham solues; explorem possibilidades; levantem hipteses; justifiquem o raciocnio; validem as concluses; alterem os dados da questo; proponham novas perguntas; descubram outras formas de resolver o problema; inventem outros problemas a partir do problema inicial. h) propor problemas no convencionais: sem dados numricos;

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010 com falta de dados; com excesso de dados; de lgica; a partir de recorte de jornais; dramatizados; com palavras desconhecidas.

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i) utilizar materiais didticos: dados, cubos dourados, tangran, blocos lgicos, material cuisinaire, baco, calculadora, slidos geomtricos; j) utilizar jogos matemticos em que o aluno jogue, discuta, registre concluses e descobertas; k) contextualizar histrica e culturalmente os contedos matemticos, relacion-los com as demais reas do conhecimento e trabalhar na perspectiva de apropriao do saber cientfico como instrumento para o exerccio da cidadania.

GEOGRAFIA 1. Espao 2. Espao/tempo 3. Espao produzido 4. Espao representado 5. Localizao 6. Orientao 7. Paisagem 8. Regio 9. Meio-ambiente 10. Populao 11. Relao local/global 12. Relaes scio-culturais

HISTRIA 1.Tempo 2.Temporalidades 3.Tempo/espao

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 20104.Cultura 5.Memria 6.Identidade 7.Ideologia 8.Imaginrio 9.Relaes Sociais 10.Relaes Sociais de produo

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EDUCAO FSICA A Educao Fsica, por ser parte do conhecimento historicamente produzido, deve reunir o que for de mais significativo ligado aos conceitos de

movimento/corporeidade, ginstica, jogo, dana e esporte. Corporeidade transcendermos a classificao e conceituao das cincias fsicas e biolgicas do corpo ou mera mensurao ou quantificao do movimento humano. fazer-se presente via corpo, que sente, que pensa, que age. Corpo que, ao expressar-se na histria, traz suas marcas, desvelando-as. O movimento como produo humana, agente de transformao, pois as diferentes concepes de corporeidade vo sendo incorporadas ao comportamento dos homens, constituindo, assim, a cultura corporal, decorrente de necessidades e interesses hitrico-sociais. O movimento objeto de estudo da Educao Fsica possui um significado histrico-social, e hoje predominantemente apresentado atravs dos conceitos de Ginstica, Dana, Jogo e Esporte. O movimento inerente a todos os seres vivos, porm o movimento humano distingue-se dos demais pela linguagem, historicidade, intencionalidade e pelo seu sentido e significado. O Esporte uma construo social que institucionalizou temas ldicos da cultura corporal e se projeta numa dimenso complexa de fenmeno que envolve cdigos, sentidos e significados da sociedade que o constri e o pratica. Fenmeno sciocultural, produo humana e agente scio-educativo para a construo da subjetividade.

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A Dana uma produo social que representa os diversos aspectos da vida do homem. uma linguagem que permite exteriorizar sentimentos, emoes da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, do trabalho, dos costumes, dos hbitos, da sade e da guerra. Representao estilizada e simblica da histria social dos homens. A Jogo (brincar e jogar so sinnimos) a representao de um fenmeno social, cuja intencionalidade e curiosidade resultam num processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente. O jogo tem um papel fundamental para a humanizao do indivduo pela aquisio de hbitos, valore e atividades. na relao interpessoal que se aprende a colaborar, repartir, ceder, compartilhar experincias, expor e organizar idias. Por essas caractersticas, contribui significativamente no processo ensino-aprendizagem. Ginstica forma de exercitao corporal, cujo agir (movimentos bsicos) resulta da prpria histria dos homens, impregnada de sentido, significado, possibilitando concretas vivncias corporais para a constituio da subjetividade.

LNGUA PORTUGUESA Dos conceitos a serem apropriados no mbito da disciplina de Lngua Portuguesa destacamos, em primeiro lugar, o de que toda lngua produo humana, construda historicamente nas e pelas relaes sociais (historicidade) e, como tal, uma forma de ao sobre o outro e o mundo, marcada por um jogo de intenes e representaes. Entender a lngua a partir dessa perspectiva pressupe, tambm, a apropriao dos conceitos de: Dialogia: cada sujeito complemento necessrio do outro; Polifonia: as vozes de que se constitui a lngua; Polissemia: multiplicidade significativa da lngua; Interdiscursividade: relao entre os diferentes discursos; Intertextualidade: um texto remete a outros textos (abertura e incompletude); Discurso: efeito de sentido produzido entre os interlocutores; Textualidade: o que faz de um texto um texto e no apenas uma seqncia de frases; Texto: unidade de linguagem em uso; Coerncia: responsvel pela unidade do texto;

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010Coeso: manifestao lingstica da coerncia.

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A condio para que o aluno se aproprie desses conceitos o trabalho, em sala de aula, com as prticas reais de uso da lngua (fala/escuta leitura-escritura) e o trabalho com a reflexo sobre essas prticas (anlise lingstica). Esses eixos de trabalho indicam, apenas, que podemos focalizar este ou aquele aspecto, esta ou aquela dimenso. Devem, porm, ser trabalhados de maneira simultnea ou alternada, tal como ocorre na prtica da lngua. 1. Nas prticas de fala/escuta, trabalhar com:

uso do oral em instncias pblicas e privadas (fala formal e informal); as diversas manifestaes da fala e sua relao com as instncias e normas de uso;

as variedades lingsticas (aspectos regionais, influncia da imigrao, gria, etc.); a adequao situao, ao gnero e ao interlocutor; o uso de convenes especficas do discurso falado; os recursos expressivos da fala (ambigidade, comparao, escolha das palavras, fluncia, entonao, etc.);

a anlise e prtica da argumentao (funcionalidade e intencionalidade); a fluncia, coerncia e coeso de idias; a escuta ativa de textos, reconhecendo intenes e objetivos na fala do outro.

2. Nas prticas de leitura/escritura, trabalhar com:

a expresso oral da leitura (fluncia, entonao e ritmo); a observao das marcas expressivas do texto; a anlise e discusso das idias do texto; as diferentes formas de representar idias, situaes, fantasias, imaginaes; a construo de sentidos possveis; a leitura de variados gneros textuais (fbulas, lendas, contos, poemas, canes, quadrinhos, cartas, bilhetes, embalagens, rtulos, panfletos, manuais de instruo, notcias, publicidade, crnicas, romances, peas teatrais, ofcios, regulamentos, etc.), estabelecendo:a

relao dos textos literrios com outras formas discursivas,

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010 as os

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condies de produo de cada um dos textos lidos, tipos de estrutura textual encontrados nos gneros;

a leitura com objetivos variados, considerando: as a a a

estratgias para adequao texto/contexto;

utilizao de dados para confirmar hipteses; resoluo de dvidas; socializao de experincias de leitura; estratgias de compreenso/interpretao;

as

o uso de diversos textos para: t-los

como referncia na escritura de outros textos; da intertextualidade/interdisicursividade; de implcitos;

construo

compreenso formulao consultas;

de comentrios;

explicitao/comparao anlise as

de argumentos; e,

de regularidades;

funes sociais da escrita (comunicao, registro, orientao, organizao,

lazer, etc.);a

idia representao; smbolos da escrita (alfabeto, sinais de pontuao, acentuao, etc.);

os a

sistematizao da escrita (identificao global do texto, de frases e de palavras

no texto); as o a a

semelhanas e diferenas de escrita entre palavras;

estudo dos diversos traados de letras; diferena entre linguagem oral e linguagem escrita; produo de diferentes gneros textuais (ficcionais, informativos, poesias,

bilhetes, cartas, convites, atas, relatrios, etc.);a

gradativa apropriao da convencionalidade da escrita; recursos expressivos de textos lidos e produzidos (comparaes, polissemia,

os

ambigidade, anlise das possibilidades semnticas do texto);

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010a

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anlise de estratgias discursivas em textos de diversos autores e em textos

produzidos pelos alunos; as

diferentes formas de dizer (recursos expressivos, adequao formal e

discursiva, seleo lexical, seleo de gnero e tipo, parfrase); as a

estratgias lingsticas e cognitivas na escritura de textos; utilizao de recursos de apoio (notas, resumos, comentrios) na leitura e

escritura de textos diversos;a

reviso/reelaborao de textos, adequando-os situao, ao gnero, ao

interlocutor e conveno da escrita. 3. Nas prticas de anlise lingstica, trabalhar com:

a anlise das relaes intravocabulares e intervocabulares pela comparao, observao e pesquisa, superando os exerccios ortogrficos;

a anlise das relaes entre as partes do texto; a utilizao de recursos do sistema de pontuao e elaborao de hipteses sobre as funes dos sinais de pontuao;

construo de microgramticas ortografia, concordncia, etc.;

(busca de regularidades de funcionamento):

a reescritura de textos, adequando-os norma padro no que diz respeito concordncia, flexo, regncia, ortografia e acentuao grfica;

registro de diferenas e semelhanas entre fala e escrita (influncias recprocas).

LNGUA ESTRANGEIRA Antes de apresentarmos os conceitos para a disciplina de Lngua Estrangeira, consideramos importante ressaltar algumas das razes que justificam o aprendizado dessa disciplina: 1. possibilidade de ampliao do universo cultural; 2. desenvolvimento de muitas funes intelectuais, possibilitando a interao entre a lngua materna e a lngua estrangeira; 3. possibilidade de questionar a prpria identidade, ressignificando-a; 4. necessidade de acesso tecnologia. Da mesma forma que em Lngua Portuguesa, em Lngua Estrangeira os alunos precisam compreender que toda a lngua produo humana, constituda

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historicamente nas e pelas relaes sociais (historicidade) e, como tal, uma forma de ao sobre o outro e o mundo, marcada por um jogo de intenes e representaes. Entender a lngua estrangeira a partir dessa perspectiva pressupe, tambm, a apropriao dos conceitos de: Dialogia: cada sujeito complemento necessrio do outro; Polifonia: as vozes de que se constitui a lngua; Polissemia: multiplicidade significativa da lngua; Interdiscursividade: relao entre os diferentes discursos; Intertextualidade: um texto remete a outros textos (abertura e incompletude); Discurso: efeito de sentido produzido entre os interlocutores; Textualidade: o que faz de um texto um texto e no apenas uma seqncia de frases; Texto: unidade de linguagem em uso; Coerncia: responsvel pela unidade do texto; Coeso: manifestao lingstica da coerncia. A condio para que o aluno se aproprie desses conceitos o trabalho, em sala de aula, com as prticas reais de uso da lngua estrangeira (fala/escuta leituraescritura) e o trabalho com a reflexo sobre elas (anlise lingstica). Esses eixos de trabalho indicam, apenas, que podemos focalizar este ou aquele aspecto, esta ou aquela dimenso. Devem, porm, ser trabalhados de maneira simultnea ou alternada, tal como ocorre na prtica da lngua. No caso de Lngua Estrangeira, deve-se priorizar o trabalho com as prticas de leitura e escritura, no no sentido de restringir as possibilidades de aprendizagem, mas para viabilizar o aprendizado efetivo de, pelo menos, estas habilidades. Essa opo leva em considerao a funo social ler textos em outra lngua da aprendizagem de uma lngua estrangeira para alunos brasileiros. 1. Nas prticas de fala/escuta, trabalhar com:

discusses orais sobre os textos lidos e produzidos; escuta ativa de textos pela participao em dilogos, entrevistas, debates, etc.

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atividades de interao em que cada aluno possa falar de si mesmo, perguntar as preferncias do outro, responder questionamentos de outros, solicitar e fornecer informaes.

2. Nas prticas de leitura/escritura trabalhar com:

a leitura de diferentes textos (artigos de jornal, embalagens, propagandas, manuais de instruo, canes, receitas, documentrios, informes tursticos, lendas, etc.) para: reconhecer conhecer

as informaes de cada um deles;

os costumes, as peculiaridades locais, o modo de agir, de pensar e de

se relacionar de cada povo; estabelecer a a

um paralelo entre a cultura do outro e a prpria cultura;

elaborao de snteses e resumos de textos lidos; produo de textos, observando a unidade significativa, concordncia,

ortografia, etc. 3. Nas prticas de anlise lingstica, trabalhar com:

a anlise da natureza e da estrutura de elementos coesivos dos textos lidos e produzidos;

a seleo de aspectos da lngua, a partir de uma situao de leitura, de compreenso ou de produo de texto, para serem trabalhados mais detalhadamente;

a reescritura dos textos produzidos, adequando-os situao, ao gnero, ao interlocutor e s convenes da lngua estrangeira.

CINCIAS No ensino e aprendizagem de cincias, deve-se levar em considerao que, o conhecimento s poder ser efetivamente apropriado pelo aluno, se corresponder a uma elaborao de valores, de novas atitudes e no s aquisio de informaes. preciso pensar (...) as maneiras de se garantir esta construo de mltiplos componentes (Proposta Curricular (1998:118). O ensino de cincias dever promover os caminhos para o conhecimento cientfico, como forma de interpretar o prprio homem, o mundo em que vive com os seres que nele habitam, as condies econmicas e sociais, em sua realidade material,

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preparando o indivduo para a vida com seus desafios, ou seja, com vistas formao para a cidadania. Sendo assim o ensino de cincias constitui-se num processo de alfabetizao cientfica e tecnolgica atravs do mtodo cientfico problematizado: elaborao de hipteses, coleta de dados, Tema

experimentao,

interpretao, concluso. Dessa forma, permite ao educando estabelecer conexes com os fenmenos naturais, scio-culturais e assim realizar uma leitura e uma interpretao mais elaborada do contexto onde vive. Para atingir esses objetivos sugere-se os seguintes contedos que, ao serem trabalhados no processo ensino e aprendizagem, possibilitam ao educando a (re)elaborao de sua base conceitual. 1. Como formou-se o universo: Big Bang. 2. Elementos que compem o meio bitico e abitico:

gua: componentes; tipo de gua; ciclo da gua; tratamento da gua consumida; gua como fonte energtica; inter-relao com os seres vivos; preservao; poluio,

Solo: influncia dos diferentes tipos de solo nos ecossistemas; os solos nos processos de produo (recursos naturais renovveis e no renovveis, reciclados); inter-relao com os seres vivos; preservao; poluio.

Ar: diferentes gases e suas funes no ambiente; influncia do ar nas alteraes climticas e implicaes sobre os seres vivos; fatores que determinam as condies climticas (temperatura, umidade; presso...)

Seres vivos: caractersticas dos seres vivos (clula, ciclo vital...) noes bsicas de sistemtica; inter-relao e importncia das funes vitais para as forma de vida, reproduo. Em relao ao ser humano: o homem como ser social; sexualidade (questes sociais, culturais, afetivas), noes de gentica (grupos sangneos e fator Rh); coordenao das funes orgnicas pelos processos de sustentao, movimentao, reao nervosa, complexo hormonal); Animais vertebrados e invertebrados (principais caractersticas dos diversos grupos de animais); vegetais inferiores e superiores.

Desenvolvimento

sustentvel:

recursos

renovveis

e

no

renovveis;

reciclagem de lixo; reaproveitamento de materiais; impactos ambientais e implicaes sociais, preservao, degradao e recuperao ambiental.

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3. Ciclo de matria e energia: compreenso da constituio da matria, estados fsicos, transformaes da matria e da energia; ciclos biogeoqumicos; cadeia e teia alimentar; relaes harmnicas e desarmnicas. 4. Fenmenos fsicos e qumicos: estrutura atmica molecular, processamento dos produtos tecnolgicos e sua interferncia na natureza e na sociedade; reaes e funes qumicas; mecnica; acelerao, velocidade; temperatura (efeito estufa, camada de oznio, radiaes); aplicao da qumica e da fsica no cotidiano.

ENSINO RELIGIOSO A partir da nova Lei de Diretrizes e Bases LDB, o Ensino Religioso deixou de ser confessional e houve uma radical transformao na maneira de ensin-lo. O Ensino Religioso, como rea de conhecimento, explica o significado da existncia humana em sua cultura e religiosidade. Como vou conhecer a caracterizao do aluno se no conheo sua base religiosa? As vrias denominaes religiosas precisam ser conhecidas pelo professor para que ele tenha subsdios ao apresent-las aos seus alunos. CONCEITOS ESSENCIAIS DO ENSINO RELIGIOSO Ser humano; Conhecimento revelado; Conhecimento elaborado; Diversidades das prticas; Caminhos de reintegrao. CONTEDOS PROPOSTOS Ser humano Contedos estabelecidos a partir de: As orientaes para o relacionamento com o outro, respeitando a Alteridade; Conhecimento do conjunto de princpios de cada Tradio Religiosa; A fundamentao dos limites ticos/morais propostos pelas vrias Tradies Religiosas.

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Conhecimento revelado Contedos estabelecidos a partir de: As formas de revelao do revelante ao espao sagrado; Origem da autoridade da palavra revelada, segundo as diversas Tradies Religiosas; A revelao do Transcendente, na viso das diversas Tradies Religiosas; As possveis respostas norteadoras do sentido da vida: a ressurreio, a reencarnao, a ancestralidade e a inexistncia de vida aps a morte. Conhecimento elaborado Contedos estabelecidos a partir de: A evoluo dos conhecimentos e das estruturas religiosas no decorrer dos tempos (Histria e Tradio Religiosa); A funo poltica das ideologias religiosas (Sociologia e Tradio Religiosa); As determinaes da Tradio Religiosa na construo mental do inconsciente pessoal e coletivo (Psicologia e Tradio Religiosa); A descrio das representaes do Transcendente nas Tradies Religiosas: exegese/comentrios, teologia; Conjunto de mitos, crenas e doutrinas em cada Tradio Religiosa; Conhecimento das prticas de reflexo do homem diante do Transcendente (Filosofias e Tradies Religiosas). Diversidade das prticas Contedos estabelecidos a partir de: A descrio de prticas e rituais religiosas signficantes, elaboradas pelos diferentes grupos religiosos ; A identificao dos smbolos mais importantes de cada Tradio Religiosa, comparando seu(s) significados(s); Estudos das prticas de espiritualidade utilizados pelas diferentes Tradies Religiosas no relacionamento com o Transcendente, consigo mesmo, com os outros e o mundo.

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010Caminhos de reintegrao Contedos estabelecidos a partir de:

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A autoridade do discurso religioso e das prticas religiosas, fundamentadas na experincia mstica do emissor que a transmite como verdade do Transcendente para o povo; Conhecimento dos mitos e histrias, dos textos e das tradies orais de corporalidade e ancestralidade; A descrio do contexto socio-poltico-religioso significante em algumas Tradies Religiosas na redao dos textos sagrados/tradies orais de corporalidade e ancestralidade; A anlise e a hermenutica dos mitos e histrias, dos textos sagrados e tradies orais de corporalidade e ancestralidade.

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010O Planejamento de Ensino:

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Ser elaborados com base terico-metolgica na Proposta Curricular de Santa Catarina de 1998, neste Projeto Poltico Pedaggico, nas grades curriculares, na Teoria da Atividade, nos objetivos das disciplinas e especificaro os conceitos essenciais, as atividades e os contedos para desenvolve-los, as datas e semanas comemorativas como atividades suplementares e convergentes com a proposta formulada, o programa de formao de cidadania nas diversas reas do conhecimento. Os planejamentos de ensino, podero sofrer modificaes, com o objetivo de atender as exigncias didtico-pedaggicas e as necessidades por turmas ou grupos de alunos.

Metodologia: A metodologia constaro de aulas, palestras, demonstraes, pesquisas, trabalhos prticos, uso de tecnologias, provas visando a formao do educando. de 1. a 4. srie em forma de Atividades de aprendizagem, elaborados em conjunto entre os professores da mesma srie e os professores de Artes e Ed. Fsica; de 5. a 8. srie em forma de atividades de aprendizagem, elaborados pelos professores da diversas disciplinas.

Atividade De Aprendizagem: As atividade de aprendizagem so sempre elaborados em conjunto, entre os professores das reas, para que no seu desenvolvimento possa ser contemplado os conceitos essenciais das disciplinas, de forma que cada professor possa desenvolver o contedo necessrio, se beneficiando das outras reas do conhecimento, sem invadilas, mas trabalhando em conjunto com o professor da outra disciplina, para a apropriao e elaborao de conceitos mais elaborados, cientficos. A avaliao deve ser processual e contnua, devendo ser acompanhada por todos os professores que planejaram o projeto.

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010AVALIAO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

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A Avaliao do processo ensino-aprendizagem dever ser diagnostica e contnua, devendo o professor: ter claro os objetivos a serem atingidos; acompanhar e avaliar a evoluo do educando de forma mais abrangente, valorizando sua participao, solidariedade e respeito ao prximo; estabelecer critrios de avaliao e dar conhecimento destes para os alunos; rever sua prtica pedaggica mediante o desenvolvimento das atividades praticadas em sala de aula; promover o trabalho de monitoria entre os alunos, com o objetivo de o aluno que sabe mais ajudar aquele que sabe menos; identificar as dificuldades e san-las; promover a auto avaliao em sala de aula. Nos anos inicias do Ensino Fundamental de nove anos (EF9), fica estabelecido a avaliao descritiva, priorizando os aspectos qualitativos, sem reteno nas 1 e 2 sries do (EF9) conforme Orientaes para a Organizao e Funcionamento das Unidades Escolares de Educao Bsica e Profissional da Rede Estadual de Ensino de Santa Catarina 2009.

Da Verificao do Rendimento Escolar A avaliao do rendimento escolar um processo contnuo tendo por objetivo a verificao de aprendizagem, o aproveitamento e o desenvolvimento do educando, bem como a apurao final da assiduidade e do rendimento escolar. A avaliao do aproveitamento se far pela observao constante do aluno e pela aplicao de testes, provas, exames com durao mnima de 01 (uma) hora, individuais ou em equipe, pesquisas, tarefas, atividades em classe e extra-classe, domiciliares, argies e demais modalidades e formas que se mostrarem aconselhveis e de aplicao possvel. Devero ser no mnimo 03 (trs) avaliaes no bimestre. Em todos os processos e mtodos aplicados para avaliao do aproveitamento do educando, os aspectos qualitativos preponderaro sobre os quantitativos.

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Nos 1 2 e 3 anos do Ensino Fundamental de 9 ano s, fica estabelecido o , registro bimestral descritivo, sendo este transformado em avaliao numrica no fim do ano letivo.

Compete ao Professor: elaborar, aplicar e julgar os testes, provas, trabalhos, atividades e demais processos de avaliao; garantir ao aluno que no se apropriou do conhecimento mais elaborado do decorrer do bimestre, a recuperao paralela, possibilitando ao mesmo a total apropriao destes conhecimentos; ao final de cada bimestre, o professor atribuir ao aluno uma mdia resultante das notas obtidas nas avaliaes realizadas no bimestre, referentes aos contedos por ele ministrados.

Compete ao Aluno: dever executar todas as tarefas, trabalhos ou exerccios determinados pelos professores. Observaes: As notas e as mdias atribudas ao aluno variaro de um (01) a dez (10), no sendo permitida atribuio na nota, de frao inferior ou superior a 0,5 (cinco dcimos); Ao aluno infreqente no bimestre ser atribuda mdia um (01). O Clculo da Mdia Final: O clculo da mdia final do aluno submetido Prova Final obedecer seguinte frmula:

MF= (MB X 1,7) + (EF X 1,3) 14

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Da Recuperao Os estudos de recuperao visam novas oportunidades de aprendizagem, no decorrer do ano letivo durante os trabalhos escolares normais em cada disciplina ou atividade, para superar as deficincias verificadas. A recuperao ser oferecida de forma contnua e paralela, e durante o no letivo, atendendo o estabelecido na legislao vigente. A nota obtida aps estudos de recuperao em que o aluno demonstre ter superado as dificuldades, dever ser substituda pela nota anterior referente aos mesmos objetivos.

Da Aprovao dos Alunos Apuradas as notas finais sero levadas considerao do Conselho de Classe. Aps a deciso deste, os resultados finais sero registrados nos documentos prprios, discriminados neste documento. Ter-se- como aprovado quanto ao aproveitamento do Ensino Fundamental de 1 a 8 srie o aluno que obtiver mdia aritmtica final (sete) 7,0 ou superior a esta, nos quatro bimestres, por disciplina, estar aprovado ou se obtiver mdia 5,0 (cinco) em cada disciplina aps a prova final. O aluno dever ter sido aprovado em todas as disciplina do currculo para passar para srie seguinte. Ter-se- como aprovado quanto a assiduidade: o aluno com freqncia igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento), no total da carga horria anual;

Da Reprovao dos Alunos Considerar-se- reprovado quanto ao aproveitamento o aluno de 1 a 8 srie do Ensino Fundamental que aps os exames finais no atingir 14 pontos quando submetido tabela de converso. Ter-se- como reprovado quanto a assiduidade: o aluno com freqncia inferior a 75% (setenta e cinco por cento), no total da carga horria anual.

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010Da Freqncia do Aluno:

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ser obrigatria a freqncia s aulas e a todas as atividades escolares devidamente uniformizado; a freqncia s aulas e atividades escolares ser apurada do primeiro ao ltimo dia letivo; o abono de faltas s aulas dar-se- mediante atestado mdico ou justificativa plausvel, feita pelos pais ou responsvel; os exerccios, provas, testes trabalhos e tarefas decorrentes das disciplinas, rea de estudo ou atividades podero ser executadas pelo aluno em seu domiclio, quando este se encontrar impedido por motivo de doena ou outro motivos justificvel; o tratamento previsto no ponto acima, no poder ser aplicado se a situao do aluno perdurar por todo o perodo letivo e o de recuperao, quando ento ser considerado reprovado; sero tambm dispensadas da freqncia regular as alunas amparadas pela Lei n6.202 de 17/04/75 (Gestantes), por um perodo de 50 dias; ser dispensado das aulas prticas de Educao Fsica, temporariamente ou definitivamente, o aluno que apresentar deficincia fsica incompatvel ou molstia impeditiva, devidamente atestados pelo mdico que tenha autoridade para tal, como os casos previstos na legislao competente. Lei n. 7.692 de 20/12/88; facultativo a prtica de Educao Fsica ao aluno amparado pela lei, devendo o mesmo, assistir s aulas regularmente ou ser compelido a outras atividade escolares.

CONSELHO DE CLASSE O Conselho de Classe rgo colegiado de natureza deliberativa em assuntos didtico-pedaggicos, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem e os procedimentos adequados a cada caso. O Conselho de Classe a ltima instncia de deciso na Unidade Escolar.

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O Conselho de Classe ser realizado, ordinariamente, por turma, bimestralmente ou trimestralmente, nos perodos que antecedem ao registro definitivo do rendimento dos alunos no processo de apropriao de conhecimento e desenvolvimento de competncias. O Conselho de Classe poder reunir-se extraordinariamente, convocado pela direo do estabelecimento, por 1/3 (um tero) dos professores ou dos pais, quando for o caso, ou dos alunos da turma.

O conselho de Classe constitudo: Direo da Escola ou seu representante; Assistente de Educao; Assistente Tcnico Pedaggico; Professores das turmas; Alunos; Pais quando for o caso. O Conselho Classe tem por finalidade: estudar e interpretar os dados da aprendizagem na relao com o trabalho do professor, na direo do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo Projeto Poltico Pedaggico; acompanhar e aperfeioar o processo de ensino-aprendizagem bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor; avaliar os resultados da aprendizagem do aluno, na perspectiva do processo de apropriao do conhecimento, da organizao dos contedos e dos encaminhamentos metodolgicos da prtica pedaggica; o Conselho de Classe reunir-se- ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no Calendrio Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir, sem prejuzo do referido Calendrio Escolar; a convocao para as reunies ser feita atravs de edital, com antecedncia de 48 horas, sendo obrigatrio o comparecimento de todos os membros convocados, ficando os faltosos passveis de registro em livro-ponto;

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das reunies do Conselho de Classe ser lavrada ata para registro, divulgao ou comunicao aos interessados. So atribuies do Conselho de Classe: emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem; decidindo pela reviso da nota ou anulao e repetio de testes, provas e trabalhos destinados avaliao do rendimento escolar, em que ocorram irregularidade ou dvidas por parte dos alunos, pais ou responsveis, quanto aos resultados obtidos; avaliar as atividades docentes e discentes, possibilitando replanejamento dos objetivos e das estratgias de execuo da programao, com vistas melhoria do processo ensino-aprendizagem; promover encontros entre os professores para discusso e troca de informaes sobre os critrios utilizados para a avaliao do processo ensino-aprendizagem; ouvir e discutir os relatos das avaliaes coletivas, promovidas em sala de aula pelo professor regente buscando solues; responsabilizar o Professor da cada disciplina, ao trmino do Conselho de Classe, pelo preenchimento do documento de avaliao e freqncia, adotado pela rede estadual de ensino a ser entregue na Secretaria da Escola; propor medidas para melhoria do aproveitamento escolar, integrao e relacionamento dos alunos da turma; estabelecer planos viveis de recuperao diagnostica e contnua dos alunos, em consonncia com o Projeto Poltico Pedaggico da Escola; avaliar das condies fsicas, materiais e de gesto dos estabelecimentos de ensino que substanciam o processo ensino aprendizagem.

Conselho de Classe de 1. a 4. srie: Ser organizado por srie, os professores das sries se renem para discutir sobre o planejamento, os objetivos, metodologias e organizaro os critrios do processo avaliativo.

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Os professores de Educao Fsica e Artes tero participao no Conselho de Classe das turmas que tem regncia de classe. Estes professores devero marcar presena em todas as turmas que esto em Conselho de Classe.

DA MATRCULA: A Escola de Ensino Fundamental Professora Ursulina de Senna Castro aceitar transferncias, observadas as exigncias e formalidades legais. Plano de Matrcula elaborado anualmente pela Secretaria de Estado da Educao; a Direo da Escola responsvel pela divulgao do perodo e dos critrios para efetivao da matrcula; no ato da matrcula o aluno, o pai ou responsvel devero tomar conhecimento do Projeto Poltico Pedaggico desta Escola; Para a matrcula inicial, na Unidade Escolar, o candidato dever apresentar Certido de Nascimento, Certido de casamento para o sexo feminino, quando for o caso, Atestado fornecido pela Escola freqentada anteriormente, onde conste a ltima srie concluda ou em curso se for o caso e, constando o nmero do cadastro quando provenientes de Escolas da Rede Pblica; Para matrcula de alunos transferidos de outros estabelecimentos de ensino, a Escola dever exigir os documentos: Atestado de Freqncia e Histrico Escolar, devidamente assinados pelos responsveis; transferncia deve ter documentao completa dos alunos oriundos de outros estados. Deve estar devidamente autenticada pelo rgo competente; fica estabelecido o prazo de 30 dias para apresentao dos documentos exigidos no ato da matrcula; o aluno que no apresentar a documentao exigida para efetivao da matrcula no prazo acima estabelecido, no ser considerado matriculado, correndo o risco de perder o ano letivo; constatada irregularidade no documento do aluno, referente a srie em que est cursando, a Escola dever providenciar seu retorno na srie de direito.

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para os atuais alunos da Escola, a renovao de matrcula dar-se- automaticamente no sistema SERIE ESCOLA; o aluno poder fazer opo pelo turno de estudo, entretanto o atendimento a este ficar condicionado s condies gerais e atuais da Escola, cabendo Direo a determinao da turma e turno de estudo do aluno; aluno transferido de escola de pas estrangeiro dever ter seus documentos visados no Consulado Brasileiro no pas de origem, e ter todos os documentos trazidos pelo tradutor oficialmente credenciado e cumprido as normas de equivalncia de estudos e demais exigncias previstas na Legislao.

OBS.: considera-se abandono o no comparecimento s aulas durante 30 dias consecutivos, sem a devida justificativa do motivo da ausncia Direo da Escola. O aluno que no apresentar justificativa plausvel, perder automaticamente sua vaga.

ESCRITURAO E ARQUIVOS ESCOLARES Os atos escolares so registrados no Sistema SERIE ESCOLA, em livros, fichas, resguardadas as caractersticas imprescindveis, cabendo sua autenticidade aposio da assinatura do Diretor e do Secretrio. A escriturao e o arquivamento dos documentos escolares tm como finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificao da: identidade

de cada aluno; de seus estudos; de sua vida escolar; especfica da escola.

regularidade

autenticidade

documentao

Constituem o Arquivo Escolar: documentao relativa ao Corpo Discente, que compreende: cadastro o a o

do aluno;

Boletim Escolar; Ficha Individual; Registro de Freqncia;

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010o o

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Histrico Escolar; Certificado de Concluso do Ensino Fundamental.

documentao relativa a EEFPUSC, que compreende:o o

Controle do Ponto; Registro de Patrimnio; Atas de Exames ou Processos Especiais; Atas e Resultados de Conselho de Classe; Assentamentos Individuais de Professores e Funcionrios; Avisos e Convocaes.

as as os os

DA INCINERAO: a incinerao consiste no ato de queima dos documentos que, aps cinco anos, no necessitem mais permanecer em arquivo; Podero ser incinerados os seguintes documentos: dirios de classe; provas especiais ou relativas adaptao ou recuperao; atestados mdicos; e ofcios. Obs.: o ato de incinerao ser lavrado em ata assinada pelo Diretor, Secretrio e demais Funcionrios presentes.

DO CALENDRIO ESCOLAR

O Calendrio Escolar elaborado de acordo com a legislao vigente, pela Direo e pelo corpo Tcnico-Pedaggico e fixar os dias letivos, dias de trabalho escolar efetivo, dias de estudo, reunies pedaggicas, conselho de classe, recesso escolar e eventos programados. O Calendrio Escolar dever garantir a carga horria mnima anual de 800 (oitocentos) horas, distribudas por um mnimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar. Excluindo o tempo reservado aos exames finais. O incio e o trmino do ano letivo fixados pela Coordenadoria Regional de Educao em conjunto com os Diretores de Escolas.

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010CONSIDERAES FINAIS

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Incorporar-se-o a este PPP, automaticamente, as disposies de lei e instrues ou normas de ensino emanadas de rgos ou poderes competentes, alterando as disposies que com elas conflitarem. Os casos omissos sero resolvidos pela Direo, APP e Conselho Deliberativo luz da legislao aplicvel. Este Projeto Poltico Pedaggico entrar em vigor aps a homologao do Conselho Deliberativo. AVALIAO DO PROJETO Este Projeto Poltico Pedaggico foi produzido por todos os segmentos deste escola, processo organizado e coordenado pelas Diretoras, nos Dias de Estudo, atravs de pesquisa com a comunidade, de reunies com os professores, funcionrios, pais e alunos; em estudos realizados pelos diversos segmentos, assessorias especializadas. Os estudos, orientados, levaram a uma primeira reflexo e anlise da sociedade e do processo educativo nesta sociedade; foram feitas vrias discusses e debates, produo de textos e posterior sntese destes textos. Com a produo dos textos, as reflexes, o material procedente da pesquisa feita com a comunidade, demonstrou o bom relacionamento mantido entre a comunidade escolar e a prpria escola. A modificao na maneira de conceber o processo de ensino/aprendizagem, a produo de atividades de aprendizagem, conforme a Teoria da Atividade, tambm estudada. Os alunos tm mostrado, tanto na Classe de Acelerao como nas turmas seriadas, uma mudana significativa. O mesmo ocorre com os professores, em sala de aula, em seus procedimentos pedaggicos e em avaliaes feitas. Os pais demonstraram, na pesquisa, grande satisfao em relao a forma de conduo que tem tomado o processo educativo na escola. Avaliamos que todo este processo de elaborao do P.P.P. foi um marco em nossa escola, as mudanas efetuadas e percebidas, tm mostrado o quanto necessrio a organizao, o estudo e aperfeioamento de toda a comunidade escola.

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010REFERNCIAS

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BRASIL. Decreto Lei n. 1044/69. Dispe sobre o tratamento excepcional para os alunos portadores de afeces. _______. Lei n. 6202/75. Atribuio estudante em estado de gestao o regime de exerccios domiciliares institudos pelo decreto-lei n. 1044, de 1969, e d outras providncias. _______. Lei n. 7088/83. Estabelece normas para expedio de documentos escolares. _______. Lei n. 8069/90, de 13 de julho de 1990. Dispe sobre o Estatuto da Criana e do Adolescente e d outras providncias. _______. Lei n. 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educao Nacional. SANTA CATARINA. Resoluo n. 017/99, 13/04/99 do Conselho Estadual de Educao Estabelece as Diretrizes para a elaborao do Projeto Poltico Pedaggico das Escolas de Educao Bsica e Profissional, integrantes do Sistema Estadual de Educao de Santa Catarina. Florianpolis, abr., 1999. _____. Resoluo n 158/2008 do Conselho Estadual d e Educao de Santa Catarina. Florianpolis, nov, 2008. _____. Diretrizes para o Calendrio Escolar da Secretaria de Estado da Educao e do Desporto. Florianpolis, 1999. _____. Lei Complementar n. 170, de 07 de agosto de 1998. Dispe sobre o Sistema Estadual de Educao _____. Documento Norteador para elaborao de subsdios nas unidades escolares. Programa da Autonomia e da Gesto da Escola Pblica Estadual da Secretaria de Estado da Educao e do Desporto. Florianpolis. 1999. ______. Decreto n.3429/98. Regulamenta o Conselho Deliberativo Escolar nos Estabelecimentos de Ensino de Educao Bsica da Rede Pblica Estadual. _____. Portaria n. 008, de 27 de maio de 1999. Fixa procedimentos referentes ao Conselho Deliberativo Escolar nas unidades escolares de Educao Bsica da Rede Pblica Estadual. ______. Decreto n. 31113/86. Dispe sobre a existncia das APPs. ______. Proposta Curricular de, SED/COGEN/DIEF. 1998

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010ANEXO

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NOME

Corpo Diretivo, Tcnico-Administrativo e Corpo Docente FUNO HABILITAO DISCIPLINA CH Geografia Diretora Assessora de Direo Assistente de educao Assist. Tc. Pedaggico Assist. Tc. Pedaggico Geografia 40 Pedagogia 40 Pedagogia Cincias Sociais Pedagogia Sociologia 40 40 40

Ldia Alda Pereira dos Santos Maria de Ftima Folster Letcia Prudncio Jesias Meira Souto Nal Mirela de Souza da Rosa Ivoneide Correa Abreu de Oliveira Francisco Frederico Krammer Barroso Cavalcanti

Atuao EF/EM EM EM

EM

EM Matemtica Educao Fsica Matemtica Educao Fsica Lngua Portuguesa e Literatura Histria Artes Biologia 40 EM 40 EM 40 EM Histria Artes Cincias Biolgicas 30 40 20 EM EM

Maria Nair da Silva Maurina Erotildes Costa de Arajo Morgana Tesman Rachel Scheffer

Letras

PROJETO POLTICO PEDAGGICO E E B P U S C 2010 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ENSINO MDIO: EDUCAO GERAL Nmero mnimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias Nmero de semanas letivas: 40 semanas Nmero de dias semanais de efetivo trabalho: 05 dias Durao hora/aula: 48 minutos Carga horria anual para os alunos: 800 horas Cdigo/Matriz no SERIE: 2910 DiurnoREAS DO CONHECIMENTO DISCIPLINAS

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SRIES CARGA1 2 3 03 03 03 288 02 02 02 192 02 02 09 02 02 02 03 09 02 02 01 02 07 25 01 02 08 02 02 02 03 09 02 02 02 02 08 25 02 02 09 02 02 02 03 09 02 02 02 01 07 25 160 192 832 192 192 192 288 864 192 192 160 160 704 2.400

HORRIA

TOTAL

Linguagens

Cdigos e suas Tecnologias

Cincias da Natureza, Matemtica e suas Tecnologias

Cincias Humanas e suas Tecnologias

Lngua Portuguesa e Literatura Lngua Estrangeira Moderna Artes Educao Fsica Subtotal Qumica Fsica Biologia Matemtica Subtotal Geografia Histria Filosofia Sociologia Subtotal Totais Semanais