projeto politico pedagogico

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4 1 APRESENTAÇÃO A LDB (Lei nº 9.394/96) dá às instituições educacionais, liberdade e responsabilidade para elaborar sua proposta pedagógica incluindo as demandas referentes à organização escolar procurando conciliar humanismo e tecnologia, conhecimento e exercício de cidadania, formação ética e autonomia intelectual; não perdendo de vista aspectos legais que regem a educação brasileira, bem como a legislação específica do Distrito Federal. É importante ressaltar que a proposta pedagógica é a forma pela qual se exerce a autonomia da Instituição Educacional, levando-se em consideração o aluno real, o docente, a comunidade, e os profissionais de apoio (assistentes, orientadores educacionais, equipes externas, instituições não governamentais, entre outros. A proposta pedagógica se constitui num documento formal, intencional que se revela como articulador dos processos que ocorrem na Instituição Educacional desde os mais simples aos mais complexos. Nesse contexto, a proposta pedagógica deverá harmonizar o tempo, os recursos humanos e materiais, os espaços para atender a todos, prevendo os diferentes tipos de aprendizagem de nossos alunos, atentando-se para a educação na diversidade,

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1 APRESENTAÇÃO

A LDB (Lei nº 9.394/96) dá às instituições educacionais, liberdade e responsabilidade para

elaborar sua proposta pedagógica incluindo as demandas referentes à organização escolar

procurando conciliar humanismo e tecnologia, conhecimento e exercício de cidadania, formação

ética e autonomia intelectual; não perdendo de vista aspectos legais que regem a educação

brasileira, bem como a legislação específica do Distrito Federal.

É importante ressaltar que a proposta pedagógica é a forma pela qual se exerce a autonomia

da Instituição Educacional, levando-se em consideração o aluno real, o docente, a comunidade, e os

profissionais de apoio (assistentes, orientadores educacionais, equipes externas, instituições não

governamentais, entre outros.

A proposta pedagógica se constitui num documento formal, intencional que se revela como

articulador dos processos que ocorrem na Instituição Educacional desde os mais simples aos mais

complexos.

Nesse contexto, a proposta pedagógica deverá harmonizar o tempo, os recursos humanos e

materiais, os espaços para atender a todos, prevendo os diferentes tipos de aprendizagem de nossos

alunos, atentando-se para a educação na diversidade,

Pois o universo escolar encerra em si diferentes mundos, diferentes

personalidades, maneiras de ser, de ver e de sentir, diferentes

problemas, diferentes emoções (Mello, 2004).

Devemos lembrar que a proposta pedagógica só será eficaz se for fruto de uma ação reflexiva e

coletiva, com a compreensão do significado das mudanças provocadas pela reforma educacional

(LDB, DCN' s e Parâmetros Curriculares), além de necessitar de adesão coletiva da equipe escolar,

deverá também ser ·fiel ao

Atendimento da vontade coletiva de zelar pela aprendizagem dos

alunos e, assim, formar cidadãos competentes, sensíveis e éticos

(Mello 2004).

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A elaboração da Proposta Pedagógica é um marco importante no processo de construção de

um documento vivo, uma vez que deverá estar refletido o pensamento dos educadores que atuam na

Instituição Educacional, portanto, caberá a cada Instituição Educacional demonstrar num esforço

coletivo por meio de discussões, reflexões, troca de experiência, entre outros procedimentos, a

grande conquista que é a implantação de um modelo de educação que possa mediar transformar e

ressignificar o cotidiano escolar.

É relevante registrar que a Proposta Pedagógica caracteriza-se numa construção contínua,

flexível, englobando toda a ação da Instituição Educacional, por isso toma-se imprescindível

considerar o que Osório (200 I p.04-05), ressalta como

A possibilidade de construção do Projeto deve ser concebida, com todas as limitações e dificuldades, como um dos elementos de construção social, entretanto, esta possibilidade só poderá ocorrer mediante uma mudança de valores e atitudes não só na estrutura da sociedade ou na própria instituição, mas nas diferentes concepções de educação, que o momento histórico. O social exige, permitindo, então, a compreensão do paradoxo da inclusão social, associada aos reais princípios democráticos, neste caso do aluno, não só como um "paradoxo de ideais", mas como a possibilidade e o compromisso pedagógico que todos os educandos são capazes de aprender a partir de suas condições pessoais, pelos seus limites e pelas suas possibilidades.

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I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

1. Entidade Mantenedora da Escola

Nome: Prefeitura Municipal de Ilha grande

Endereço: Av. Martins Ribeiro, nº 229

Cidade: Ilha grande

Bairro: Centro

Estado: Piauí

CEP.: 64224-000

Fone: (86) 3323-0143

2. Identidade da Escola

Nome: Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório

Endereço: Estrada para Tatus nº 2710

Bairro: Tatus

Cidade: Ilha Grande

Estado: Piauí

CEP: 64224-000

Fone: (86) 3323-03 01

CNPJ nº: 03.183.521/0001-10,

3. Equipe Dirigente:

3.1. Diretor Administrativo:

Maria Vanderlice dos Santos Silva

3.2. Diretor Adjunto

Antonio Luis

3.3. Coordenador Pedagógico:

Daniel de Jesus da Costa Chaves

3.4. Secretária:

Andréia de Oliveira Cardoso Sales

4. Níveis de Ensino/ Modalidade de Ensino - Educação Básica

Educação Infantil: Nível IV e V

Ensino Fundamental Regular Diurno de 1ª a 8ª série/1º ao 9º ano, do regime de oito e nove

anos

EJA: 1º ao 4º ciclo

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II - JUSTIFICATIVA

A Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório, é uma instituição de serviço público

municipal, entidade de personalidade jurídica com Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ

nº03.183.521/0001-10 a mesma implementada no novo milênio caracteriza-se pelo avanço

acelerado dos estudos das ciências tecnológicas e sociais paralelamente ao crescimento da

conscientização da pessoa humana, como ser transformador dos conceitos, e cientes dos direitos e

deveres a ele inerentes, buscando um significado para a educação básica.

A Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório, procurando inserir-se e ajustar-se ao

seu tempo, responde às exigências da sociedade dando uma dimensão à sua prática pedagógica

avaliando as conquistas cientifica na perspectiva do ser humano total e plenamente consciente de

sua importância como pessoa humana na transformação do mundo em direção a paz, não mudando

a sociedade, más partilhando com segmentos sociais que assumam os princípios democráticos

articulados a eles, constituir-se não apenas como espaço de reprodução de conhecimento, mas como

espaço de construção e transformação.

Nesta visão, a Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório, estará buscando

possibilitar a formação integral dos alunos de forma interdisciplinar, priorizando os aspectos

intelectuais, cognitivos, psicomotor, emocional, afetivo, familiar, social, físico e espiritual, numa

visão interacionista construtivista preparando indivíduos capazes de promover novas mudanças

sociais, visando à formação integral do educando e estabelecendo na consciência do mesmo a

valorização da vida, da dignidade, da liberdade e da individualidade humana, respeitando o seu

semelhante sem preconceito de religião, raça, sexo, cor, posição social, ou qualquer outro, tendo

como principio básico o amor a Deus e ao próximo.

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III – BREVE HISTÓRICO

A Escola Municipal Dom Paulo fundada em 1967, como o nome Escola Municipal dos

Tatus, não tinha prédio próprio funcionava em casas particulares alugadas ou arrendadas. A

clientela atendida eram alunos da alfabetização, 1ª serie e 2ª serie multiseriado, pois tinha

somente uma professora para atender a todos.

Devido ao aumento do número de alunos surgiu a necessidade de construir uma escola que

comportasse todo o alunado. Diante de várias reivindicações feitas pela comunidade, a

associação dos moradores dos morros da mariana doou o médio. Em 1985 através dos

recursos da prefeitura de Parnaíba e da Fundação Banco do Brasil, a escola foi construída.

Passando a ser chamada Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório. Em

homenagem ao segundo Bispo diocesano de Parnaíba, que no dia 21 de novembro de 1979,

tomou posse, onde ficou até 1979.

Quando a Escola Dom Paulo começou a funcionar tinha três salas de aulas, uma secretaria

dois banheiros, cantina e deposito. Era oferecida alfabetização, ensino fundamental de 1ª a

4ª serie nos turnos manhã e tarde.

Em 1998 passou a oferecer do pré-escolar a 8ª serie sobre a administração da prefeitura de

Ilha Grande (PI). Em 2001 passou a oferecer a educação de jovens e adultos no turno

noturno.

Devido o aumento do número de alunos em 2002ª unidade passou por uma reforma

completa onde foram construídas mais quatro salas que recebeu o nome da professora

Raimunda dos Santos Sales, passando de três salas para sete salas. Em 2008 passou por

outra reforma onde foi construída mais uma sala de aula, passando de sete para oito salas,

junto foi construída uma sala de informática que se encontra em funcionamento.

Em 2009 aconteceu mais uma reforma e a construção do Telecentro em anexo a Escola Dom

Paulo.

A comunidade está sempre presente na escola, tomando decisões junto à direção da Escola

em relação ao ensino e aprendizagem dos alunos e também nas festividades e eventos feitos

na escola.

A Escola é beneficiada com os programas do MEC, PDDE (Programa Dinheiro Direto na

Escola) e pelo PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar).

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IV – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-PEDAGÓGICA

Na ação de educar, tendemos para o construtivismo (expressão usada para significar a

Epistemologia e a Psicologia Genética) e o sócio-interacionismo, destacando-se as elaborações de

Piaget e Vygotsky.

Como epistemológico, Piaget, em seus trabalhos, procura responder ao seguinte

questionamento: “como se passa de um estado de menor conhecimento a um estado de

conhecimento mais avançado”.

Em Piaget utiliza-se o método por ele chamado de epistemológico genético, que se articula

com a sociogênese (produção do conhecimento enquanto um empreendimento da humanidade) e a

psicogênese (formação do conhecimento em nível de sujeito).

O mais importante nessas teorias são o estudo dos processos psicogenéticos que resultam na

formação de estruturas cognitivas básicas para as aprendizagens com as quais a escola lida. Deste

ponto de vista, o conhecimento não se origina da experiência única dos objetos (empirismo) nem de

uma pré-formação (inatismo), mas de construções sucessivas de novas estruturas.

Estas novas estruturas se formam segundo Piaget, devido o sujeito constituir com o meio,

uma totalidade, sendo possível de desequilíbrios em função das perturbações do meio. Isto o

obrigará a um esforço de adaptação, através dos processos fundamentais de assimilação e

acomodação.

A assimilação cognitiva consiste na incorporação de elementos do mundo exterior às

estruturas de conhecimento, aos esquemas sensórios - motores ou conceituais previamente

construídos. Se tais esquemas são inoperantes, tendem a modificar-se para conseguir integração dos

dados inusitados ao sistema já existentes. A modificação dá-se por acomodação do estado presente

às exigências atuais.

Á medida que o sujeito assimila, acomoda, a função da organização é integrar a nova

estrutura a outra preexistente que, mesmo total, passa a funcionar como subestrutura. Dessa

maneira, a organização garante a solidariedade entre a transformação e a integração que os une em

um conjunto mais amplo.

De acordo com esta interpretação teórica, a equilibração apresenta-se sempre como sínteses

provisórias, uma vez que todo conhecimento finda por apontar novos problemas e assim

sucessivamente (equilibração majoritária).

Assim, todas as informações que chegam ao sujeito são por ele ressignificados, fixando a

relação ensino x aprendizagem como probabilística. Nesta relação, o professor deve funcionar como

mediador competente.

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Ainda no campo do construtivismo (métodos ativos), destacamos a contribuição de

Vygotsky, com seus discípulos e colaboradores.

Seu princípio básico é o da existência de uma relação entre um dado nível de

desenvolvimento e da capacidade potencial de aprendizagem, existindo dois níveis de

desenvolvimento: o nível de desenvolvimento afetivo e a zona de desenvolvimento proximal.

Neste caso, o educador não pode orientar sua ação apenas com base no desenvolvimento já

consolidado.

Para Vygotsky, o desenvolvimento das funções psíquico superiores se apóia nas atividades

coletivas (atividades sociais) como funções interpsíquicas e nas atividades individuais, como

funções intrapsíquicas.

A zona de desenvolvimento proximal aponta o processo ensino x aprendizagem como o

meio de elevar os conhecimentos do senso comum (conceitos espontâneos) por meio dos conceitos

científicos, articulando-as a prática e as condições do aluno, dotando-a de recursos mais poderosos.

A AFETIVIDADE NO PROCESSO EDUCATIVO

Deste os primórdios da cultura grega o professor se encontra em uma posição de importância

vital para o amadurecimento da sociedade e a difusão da cultura. As escolas de Sócrates, Platão e

Aristóteles demonstram habilidades que tinham os pesadores para discutir os elementos mais

fundamentais da natureza humana. Não perdiam tempo com conteúdos que não fossem essenciais

sabiam o que era importante por que viviam em pleno exercício da reflexão, e a aula era o resultado

de um profundo processo de preparação. Assim foi a escola de Abelardo, com os alunos quase

extasiados pelo carisma do professor e pela forma envolvente e sedutora como eram tratados os

conteúdos e temas trabalhados. Sócrates andava com seus alunos e ironizava a sociedade da época

com o objetivo de fazer-los pensar, de provocar-lhes a reflexão, o senso crítico. Não se conformava

com a passividade de quem acha que nada sabe e nunca conseguirá saber nem com a arrogância de

quem acredita que tudo saber e, portanto, nada mais há que mereça ser estudado ou refletido.

Jesus Cristo, o maior de todos os mestres da humanidade, contava histórias parábolas e

reuniam multidões ao seu redor, fazendo uso da pedagogia do amor. Quem era esse pregador que

falava de forma tão convincente, ensinava sobre um novo reino e olhava nos olhos com doçura

autoridade de um verdadeiro mestre. O grande mestre não precisava registrar as matérias, não se

desesperava com o conteúdo a ser ministrado nem como a forma de avaliação, se havia muitos

discípulos ou não. Jesus sabia o que queria: Construir a civilização do amor e assim navegava em

águas tranqüilas, na maré correta, com a autoridade de quem tem conhecimento, de quem tem amor

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e de quem acredita na própria missão.

Sócrates e Cristo foram educadores, formaram pessoas melhores. Não há como negar que os

numerosos profetas ou os simples contadores de história conseguiram tocar e educar muito mais do

que qualquer professor que saiba de cor todo o plano curricular e tudo o que o aluno deve decorar

para ser promovido.

Assim trabalhar a afetividade e o amor no processo educativo é buscar compreender o ser

humano na sua totalidade e unicidade, valorizando a dimensão afetiva e cognitiva na construção do

conhecimento, tem sido um dos caminhos mais viáveis para o êxito do processo de ensino-

aprendizagem. Nesse sentido recorremos a Gabriel Chalita no livro “Educação: A solução está no

afeto” ele defende que, educação e afeto! O ato de educar não pode ser visto apenas como depositar

informações nem transmitir conhecimentos. Há muitas formas de transmissão de conhecimento,

mas o ato de educar só se dá com afeto, só se completa com amor. A afetividade e o processo de

aprendizagem.

A aprendizagem está inevitavelmente ligada à história do homem, à sua construção

enquanto ser social e a capacidade de adaptação a novas situações, exercendo, portanto, um papel

relevante na constituição do sujeito humano. Na perspectiva educacional, a aprendizagem tem como

finalidade ajudar a desenvolver nos indivíduos competências que os tornem capazes de estabelecer

uma relação pessoal com o objeto do conhecimento, com o meio em que vivem, utilizando para este

fim, suas estruturas cognitivas e afetivas.

Vygotsky (1994), ao destacar a importância das interações sociais, traz a idéia da mediação

e da internalização como aspectos fundamentais para a aprendizagem, Defendendo que a construção

do conhecimento ocorre a partir de um intenso processo de interação entre as pessoas. Portanto, é a

partir de sua inserção na cultura que a criança,através da interação social com as pessoas que a

rodeiam, vai se desenvolvendo.

Apropriando-se das práticas culturalmente estabelecidas, ela vai evoluindo das formas

elementares de pensamento para formas mais abstratas, que a ajudarão a conhecer e controlar

pensamentos e formas mais abstratas, que a ajudarão a conhecer e controlar a realidade. Nesse

sentido, Vygotsky destaca a importância do outro não só no processo de construção do

conhecimento, mas também de constituição do próprio sujeito e de suas formas de agir. Segundo o

autor, o processo de internalização envolve uma série de transformações que colocam em relação o

social e o individual. Afirma que “todas as funções no desenvolvimento da criança aparecem duas

vezes: primeiro, no nível social, e, depois no nível individual; primeiro entre pessoas

(interpsicológica), e, depois, no interior da criança (intrapsicológica).” (p. 75). Partindo desse

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pressuposto, o papel do outro no processo de aprendizagem torna-se fundamental.

Consequentemente, a mediação e a qualidade das interações sociais ganham destaque.

Smolka e Góes (1995), ao se referirem à idéia de mediação, representam como uma relação

sujeito-sujeito-objeto. “Isto significa dizer que é através de outros que o sujeito estabelece relações

com objetos de conhecimento, ou seja, que a elaboração cognitiva se funda na relação com o outro”

(p. 9a). Pino (1997), ao discorrer sobre os processos cognitivos, defende que o conhecer humano é

uma atividade que pressupõe uma relação que “envolve três elementos, não apenas dois: o sujeito

que conhece a coisa a conhecer e o elemento mediador que torna possível o conhecimento” (p. 6).

Afirma que “embora a atividade de conhecer pressuponha a existência no sujeito de determinadas

propriedades que o habilitam a captar as características dos objetos, há fortes razões para pensar que

o ato de conhecer não é obra exclusiva nem do sujeito, nem do objeto, nem mesmo da sua interação

direta, mas da ação do elemento mediador, sem o qual não existe nem sujeito nem objeto de

conhecimento” (idem, p. 2).

De maneira semelhante, Klein (1996) defende que o objeto de conhecimento não existe

fora das relações humanas. “De fato, para chegar ao objeto, é necessário que o sujeito entre em

relação com outros sujeitos que estão, pela função social que lhe atribuem, constituindo esse objeto

enquanto tal” (p. 94). Nesse sentido, são as relações humanas que formam a essência do objeto de

conhecimento, pois este só existe a partir de seu uso social. Portanto, é a partir de um intenso

processo de interação com o meio social, através da mediação feita pelo outro, que se dá a

apropriação dos objetos culturais. É através dessa mediação que o objeto de conhecimento ganha

significado e sentido.

Wallon Identificou as primeiras manifestações afetivas do ser humano, suas características

e a grande complexidade que sofrem no decorrer do desenvolvimento, assim como suas múltiplas

relações com outras atividades psíquicas. Afirma que a afetividade desempenha um papel

fundamental na constituição e funcionamento da inteligência, determinando os interesses e

necessidades individuais.

Atribui às emoções um papel de primeira grandeza na formação da vida psíquica, as

relações da criança com o mundo exterior são, desde o início, relações de sociabilidade, visto que,

ao nascer, não tem meios de ação sobre as coisas circundantes, razão porque a satisfação das suas

necessidades e desejos tem de ser realizada por intermédio das pessoas adultas que a rodeiam. “Por

isso, os primeiros sistemas de reação que se organizam sob a influência do ambiente, as emoções,

tendem a realizar, por meio de manifestações consoantes e contagiosas, uma fusão de sensibilidade

entre o indivíduo e o seu entourage” (Wallon, 1971, p. 262).

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Wallon (1978) entende que a primeira relação do ser humano ao nascer é com o ambiente

social, ou seja, com as pessoas ao seu redor. As manifestações iniciais do bebê assumem um caráter

de comunicação entre ele e o outro, sendo vistas como o meio de sobrevivência típico da espécie

humana. “Os únicos atos úteis que a criança pode fazer, consistem no fato de, pelos seus gritos,

pelas suas atitudes, pelas suas gesticulações, chamar a mãe em seu auxílio. (...) Portanto, os

primeiros gestos (...) não são gestos que lhe permitirão apropriar-se dos objetos do mundo exterior

ou evitá-los, são gestos dirigidos às pessoas, de expressão” (p. 201). O mesmo estabelece uma

distinção entre emoção e afetividade (1968). Segundo o autor as emoções são manifestações de

estados subjetivos, mas componentes orgânicos. Contrações musculares ou viscerais, por exemplo,

são sentidas e comunicadas através do choro, significa significando fome ou algum desconforto na

posição em que se encontra o bebê. Ao defender o caráter biológico das emoções, destaca que estas

se originam na função tônica. Toda alteração emocional provoca flutuações de tônus muscular,

tanto de vísceras como da musculatura superficial e, dependendo da natureza da emoção, provoca

um tipo de alteração muscular. Wallon “identifica emoções de natureza hipotônica, isto é,

redutoras do tônus, tais como o susto e a depressão”.

            Wallon apresenta uma teoria psicológica sobre o desenvolvimento humano centrado na idéia

da existência de quatro grandes núcleos funcionais desse processo: a afetividade, o conhecimento, o

ato motor e a pessoa – sendo todo o desenvolvimento analisado e explicado pela contínua interação

dessas dimensões. Sergio Leite, afirma que para Wallon “a emoção é o primeiro e o mais forte

vínculo que se estabelece entre o bebê e a pessoa do ambiente, constituindo as primeiras

manifestações de estados subjetivos com componentes orgânicos” (2006 p. 20). Portanto, no início

da vida as emoções têm a função de garantir as necessidades básicas, mas vão se transformando em

movimentos expressivos em função da pessoa do meio social. Assim, o “outro” tem um papel

fundamental na construção das formas de expressão emocional, das quais as crianças vão se

apropriando.

            Assim a emoção é a manifestação de um estado subjetivo com componentes basicamente

orgânicos; portanto de caráter mais efêmero. Segundo o autor, as emoções apresentam três

propriedades pelas quais agem e alteram o mundo social: “a) a contagiosidade – capacidade de

contaminar o outro; b) plasticidade – capacidade de refletir no corpo os seus sinais; c)

regressividade – capacidade de regredir as atividades do raciocínio.” (idem, p.20). Para Wallon, “a

afetividade é situada como um conceito mais amplo, envolvendo vivências e formas de expressão

humanas mais complexas, desenvolvendo-se com a apropriação dos sistemas simbólicos culturais

pelo indivíduo, que vão possibilitar sua representação, mas tendo como origem as emoções” (idem,

p.21).

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Baseando-se em fundamentos darwinistas, encontrou argumentos que enfatizam a origem

do homem como um ser emocional. Analisando aspectos reduzidos em outros mamíferos e os

prolongados períodos de dependência entre o bebê e seus pais, destaca a importância da

proximidade do outro para o desenvolvimento humano. Nesse sentido, defende que a emoção é o

primeiro e mais forte vínculo entre os indivíduos.

A afetividade, por sua vez, tem uma concepção mais ampla, envolvendo uma gama maior

de manifestações, englobando sentimentos (origem psicológica) e emoções (origem biológica). A

afetividade corresponde a um período mais tardio na evolução da criança, quando surgem os

elementos simbólicos. Segundo Wallon, é com o aparecimento destes que ocorre a transformação

das emoções em sentimentos. A possibilidade de representação, que consequentemente implica na

transferência para o plano mental, confere aos sentimentos certa durabilidade e moderação.

Vygotsky e Wallon defendem que a afetividade que se manifesta na relação professor-

aluno constitui-se elemento inseparável do processo de construção do conhecimento. Além disso, a

qualidade da interação pedagógica vai conferir um sentido afetivo para o objeto de conhecimento, a

partir das experiências vividas.

Assim, a afetividade envolve as vivências e as formas de expressões mais complexas e

humanas, ao apresentar um salto qualitativo a partir da apropriação dos sistemas simbólicos, em

especial a fala – o que possibilita a transformação da emoção em sentimentos e sua representação

no plano interno, passando a interferir na sua atividade cognitiva e possibilitando o seu avanço.

Pressupostos sócio-antropológicos e políticos:

A preservação da espécie e da vida;

O respeito pelos seres humanos independentemente de diferenças de sexo, etnia, cultura, classe

social, religião e opiniões;

A convivência democrática pacífica como base do desenvolvimento integral da pessoa e dos

grupos sociais;

A consideração do ser humano em sua totalidade e pluridimensionalidade física, emocional,

afetiva, racional política, ética e estética.

Pressupostos psicológicos:

O reconhecimento de que o desenvolvimento da pessoa e dos grupos ocorre a partir de

processos internos de auto-organização;

O reconhecimento da auto-estima e da interação cooperativa como bases para o

desenvolvimento;

A construção da autonomia como objeto e expressão do processo de desenvolvimento.

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Processos epistemológicos:

O conhecimento pode ser mais amplamente construído por meio da participação ativa dos

sujeitos da reflexão e da interação social;

O conhecimento implica uma interação significativa entre o sujeito e o objeto do conhecimento,

processo que transforma a ambos;

O conhecimento individual e coletivo são construções históricas, fundadas na linguagem.

Pressupostos pedagógicos:

Ensino e aprendizagem são processos distintos, mas interdependentes: é o ensino que deve

buscar o diálogo com a aprendizagem;

O conteúdo a ser ensinado deve ser compreendido numa perspectiva ampla, a forma a incluir o

que devemos saber o que devemos fazer e o que devemos ser;

Os tipos de relações que se estabelecem entre professores e alunos, entre alunos e alunos e

desses com o conhecimento são fatores determinantes da aprendizagem;

A capacidade de aprender é a expressão máxima da competência e autonomia cognitiva e moral;

O processo de ensino-aprendizagem deve favorecer a integração dos conhecimentos

tecnológicos, científicos, filosóficos, éticos, estéticos e espirituais, em função da integridade dos

sujeitos e de sua compreensão e atuação na sociedade globalizada em que vivemos.

No processo pedagógico, cabe ao professor:

Reconhecer e valorizar o conhecimento construído pelo aluno;

Fornecer informações e meios para que o aluno acesse, registre e processe por si mesmo dados

advindos de diferentes fontes;

Propor ao aluno problemas e desafios que favoreçam a re-significação dos conteúdos;

Refletir e levar o aluno a refletir sobre os processos e produtos do ensino-aprendizagem.

No processo pedagógico cabe ao aluno:

Expressar e valorizar seus próprios conhecimentos e pontos de vista;

Apropriar-se das informações e dos meios para acessá-las, registrá-las e processá-las;

Envolver-se na solução de problemas e desafios;

Formular, analisar criticamente e re-significar o saber socialmente estabelecido;

Refletir sobre os processos e produtos do ensino-aprendizagem.

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VI– OBJETIVOS E METAS

Os objetivos da Escola devem convergir sempre para os fins mais amplos da educação

Nacional, expressos no Art. 2º da Lei Federal No 9.394/96.

1. OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades,

como elemento de auto-realização, preparação para o trabalho e o preparo para o exercício

consciente da cidadania.

Proporcionar através dos cursos: Educação Infantil, Ensino Fundamental, de 1ª ao 9ª ano e

Educação de Jovens e Adultos, que se destinam à formação do educando, adotar na sua estrutura

didática, métodos e conteúdos diversificados que podem modificar-se segundo os interesses e

necessidades dos mesmos.

Desenvolver nos alunos habilidades, competências e autonomia tornando-os seres pensantes

capazes de compreender e ter uma leitura de mundo qualificando-os para o exercício da

cidadania no que tange as questões político, social, cultural e educacional.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

Oferecer um ensino de qualidade com educação por excelência.

Oferecer oportunidade de crescimento à comunidade em forma de cursos como: bordado,

pintura em tecido, manicure, cabeleireiro culinária, crochê, artesanato, serigrafia e atividades

culturais, estando pronta para atendê-la em situações do cotidiano.

Implantar rede com acesso a Internet, viabilizando a interação do estudo dos conteúdos

didáticos tecnológicos.

Valorizar o desempenho dos alunos nas Atividades escolares anuais e buscar mecanismos que

possam garantir o envolvimento oportuno desse aluno no mercado de trabalho.

Desenvolver nos agentes educacionais uma atitude de curiosidade, reflexão crítica e ação frente

ao conhecimento e à interpretação da realidade;

Desenvolver capacidade de utilizar, criticar e criativamente, as diversas formas de linguagem do

mundo contemporâneo;

Desenvolver a compreensão dos processos naturais e o respeito ao ambiente como valor vital,

afetivo e estético;

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Desenvolver campanhas e palestras em relação a atitude de valorização, cuidado e

responsabilidade individual em relação à saúde e à sexualidade;

Estabelecer autonomia, a cooperação e o sentido de co-responsabilidade nos processos de

desenvolvimento individuais e coletivos;

Conhecer competências para atuarem no mundo do trabalho dentro de princípios de respeito

por si mesmo, pelos outros e pelos recursos da comunidade;

Desenvolver a cidadania para as transformações críticas, criativas e éticas das realidades

sociais;

Desenvolver idéias e valores como responsabilidade, liberdade, iniciativa, cooperação,

criatividade, afetividade.

Estabelecer novas estratégias, referente ao plano de ação, para atender de formas

diferenciadas nos aspectos sócio, econômico e cultural, as necessidades individuais e coletivos

do educando.

Motivar a competência para dar prosseguimento à sua própria educação, de forma

sistemática e assistemática.

Criar no ensino fundamental de 1° ao 5° ano um horário de recreação envolvendo atividades

recreativas (professor de educação física).

1. METAS

A Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório têm como uma das principais

metas formar indivíduos, preparando-os para o exercício da cidadania, neste mundo em constante

mutação, onde há uma permanente deformação de valores éticos, morais e espirituais, contribuindo

para uma visão sã de Homem e de Sociedade.

A formação do estudante oportuniza ao mesmo compreender e atuar na dialética do mundo

contemporâneo, enquanto sujeito político, social, cultural e produtivo, através do exercício da

capacidade criativa, da liderança e da sua potencialidade para refletir e participar das relações

sociais e históricas. No entanto a escola elegeu como metas:

Ter um índice de 99% de aprovados em todas as disciplinas.

Procurar ter um índice de 2% de evasão escolar.

Integrar 90% dos pais do educandos nas reuniões mensais e bimestrais no prazo de um ano.

Capacitar 100% dos professores num prazo quatro anos.

Ter um índice de 80% dos alunos 1º ao 9º ano e EJA capazes de desenvolver leitura a escrita e

calculo.

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Adquirir um espaço para criação de uma biblioteca no prazo de 1 ano.

Organizar um cronograma anual com atividades extra-sala.

VII – PROFESSORES

A Proposta Curricular da Escola baseia-se na concepção do educador como o profissional

que se caracteriza:

Pelo compromisso humano – que se define pelo comprometimento ético do educador enquanto

profissional e pelo comprometimento com o educador visto como um ser dotado de

potencialidade de autodeterminação, capaz de crescer e de se auto-conduzir.

Pela Competência técnica – que se define pelo domínio de conteúdos específicos e pela

capacidade de utilização destes conteúdos em situação objetivamente definidos que expresse

consciência do quê, do quando e do porquê fazer. Trata-se de não somente dominar um acervo

de conhecimento, mas de saber dimensioná-los num campo especifico da ciência.

Pelo compromisso político-social – que se define através de compreensão crítica da realidade e

pela capacidade de interferir criativamente nesta realidade, assumindo uma postura de agente

de mudança.

Em síntese, o educador é concebido como “profissional que domina um conteúdo

específico sólido e criticamente; favorece o crescimento pessoal e grupal; domina uma adequada

instrumentalização técnica e é capaz de perceber as relações existentes entre as atividades

educacionais e a totalidade das relações sociais, econômicas, políticas e culturais em que o

processo educacional ocorre, sendo capaz de atuar como agente de transformação da realidade

em que se insere, assumindo, assim seu compromisso histórico”

VIII – INSTALAÇÕES E CONDIÇÕES MATERIAIS

A Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório está situada em uma área

aproximadamente 60 Metros quadrados em cujo espaço encontra-se as várias dependências

destinadas ao funcionamento da mesma.

A instituição dispõe de uma estrutura física adequada que possibilita um bom desempenho

das atividades tecno-pedagógicas, administrativas e sociais com vista, é claro, a um ensino efetivo e

especial de qualidade.

Vale ressaltar que a Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório é de construção

contemporânea, com capacidade total de 373 alunos, com 8 salas de aula, em três turnos.

Page 16: projeto politico pedagogico

19

Tudo para melhor atender as necessidades de todos os envolvidos, segundo o Projeto

Político-Pedagógico.

É oportuno esclarecer que todas as dependências e mobiliários estão discriminados no

quadro abaixo:

DEPENDÊNCIA DA ENTIDADE QUANTIDADE

Salas de aula

Cantina

Secretária

Banheiros

Computador

Impressora Xerox

Geladeira

Ventiladores de teto

8

1

1

3

1

1

1

6

MOBILIÁRIO QUANTIDADE

Carteiras

Mesas

Cadeiras

Ventiladores

Caixa de Som

DVD

Televisão

Freezer

Armários

Arquivos

Estante de Aço

Quadros em Acrílico

155

13

34

08

01

02

01

01

02

03

02

05

Recursos Financeiros

A Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório em seus recursos financeiros

oriundos do PDDE, PNAE e da Prefeitura Municipal de Ilha Grande, o utiliza em prol da melhoria

em recursos materiais, desenvolvimentos de trabalhos e projetos realizados pela entidade.

ESPAÇO FISICO, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Page 17: projeto politico pedagogico

20

A Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libório é uma escola de grande porte,

composta da seguinte estrutura.

Administração:

Sala da secretária

03 mesas, 01 armário de aço, 02 arquivos, 06 cadeiras;

01 computador, 01 ventilador de teto, 01 impressora.

Sala de atividades

08 salas de aulas com mesas do professor, carteiras para os alunos e 07 ventiladores.

Sala de Informática

01 mesa, 11 mesa para computadores, 11 computadores, 11 cadeiras e 01 impressora.

Tele centro

06 cadeiras, 06 mesas de gesso para computadores, 06 computadores e 02 impressoras.

Área de lazer

Um pátio coberto ligado ao prédio com 03 filtros

05 banheiros

Serviços Gerais

01 cozinha

01 fogão industrial, 01 geladeira, 01 freezer, 01 armário de madeira, 01 filtro,

liquidificador e 01 triturador.

Page 18: projeto politico pedagogico

21

IX – AÇÕES ESTRATÉGICAS

Valorização do pensamento:

Todas as aulas devem ser um momento que faça o aluno pensar sobre uma Situação

Problema. Este tentará, com seu grupo, encontrar a solução para a que foi desafiado.

Pensando desenvolve seu conhecimento. Chamamos a este processo de Construção do

Conhecimento.

Evita-se, então um trabalho voltado único e exclusivamente para a memorização, que,

entretanto tem seu lugar na aprendizagem.

Neste trabalho de FAZER - PENSAR, a técnica por excelência é o questionamento. O aluno,

questionado, pensa, critica, inventa, deduz, compara, seleciona, levanta hipóteses, chega a

inferências (operações mentais), construindo seu conhecimento, desenvolvendo a habilidade

básica para a vida: APRENDER A APRENDER. Ele é então, na escola, um cidadão voltado

para o MUNDO.

Todo conhecimento provocado pelo questionamento deve ser contextualizado com a vida do

educando, seu grupo social e suas necessidades.

Finalmente, com a valorização do pensamento, a escola estará formando “gerentes” de

conhecimento e não apenas acumuladores de informações.

Dinâmica de Grupo:

Também é técnica por excelência da construção do conhecimento.

O professor divide a classe em grupos. (4 alunos por grupos em carteiras e 6 alunos nas

mesas). A formação dos grupos é, pois função do professor, que deverá fazê-lo semanalmente,

procurando dividir o grupo por critérios que julgar conveniente.

Na dinâmica de grupo, é prioritário ser em forma de JOGO, onde cada grupo deseja ser o

VENCEDOR. Isto impulsionará os grupos a pensarem mais e mais, desenvolvendo-se o

conhecimento.

Fazendo-se isto, o resultado será EXTRAORDINÁRIO!

O professor deve colocar situações para as quais os alunos tenham esquemas de solução.

Este é um trabalho de levantamento de hipóteses por parte do professor.

O professor age como dinamizador do grupo, para incentivar os alunos a pensarem,

controlará a classe pelo cartaz de regras, controlará conteúdos. Nada deve FICAR SOLTO

As variáveis básicas da metodologia serão então a DINÂMICA DE GRUPO E A

SITUAÇÃO PROBLEMA.

Tempo:

Page 19: projeto politico pedagogico

22

Outro recurso da metodologia é o TEMPO.

Segundo Piaget, a construção do tempo é a última aquisição do aluno.

Para impulsionar o aluno a construí-la marcam-se as atividades com as expressões TEMPO

DE..., ACABOU O TEMPO DE..., AGORA É TEMPO DE...

Com isto, o aluno vai construindo a noção que tudo existe em um tempo, tendo começo,

meio e fim.

Além da construção do tempo, este ponto da metodologia favorece a organização do aluno.

O professor fala que AGORA É TEMPO DE... e começa o tempo. Professor questiona para a

classe: Vai fazendo este jogo, até ter a classe organizada.

Um professor que sabe JOGAR com este aspecto em sala de aula, será com certeza, um

professor com domínio de sala.

Desenho:

Ele é visto como uma expressão do pensamento, e é IMPORTANTE, a partir de momentos

em que o individuo é estimulado a perceber a necessidade de contar o que desenhou. Quando o

individuo narra alguma coisa que vivenciou, nesta capacidade estará a dimensão de suas

experiências;

A explicação do individuo sobre o que desenhou, dará subsídios ao professor para conhecer

o nível de linguagem de seus alunos, favorecendo experiências para ampliação de vocabulário,

formulação de textos orais;

Se ela vai a uma excursão, deve expressar sua experiência pelo desenho. E assim, o mesmo

para toda e qualquer experiência;

À medida que cresce, passa a utilizar a escrita como outra forma de expressão.

Começar para organizar:

O que organiza o aluno ou a classe é dar início à atividade;

Então, não se preocupar em ter a classe em “silêncio”, para iniciar um trabalho. Lançar o

DESAFIO, que a classe se organiza Isto é ajudado pela técnica de TEMPO.

Os pontos fortes são para serem enfatizados e os fracos para serem exercitados:

Deve-se procurar na sala ou no aluno, o que pode ser colocado em destaque e proporcionar

estratégias para exercitar objetivos não atingidos. Cada aluno e a sala como um todo, deverá

CRER que é capaz, sentir-se um VENCEDOR, adquirindo a capacidade de criar expectativas

de sucesso para a vida e não expectativas de fracasso.

Organização

Esta característica é construída, partindo-se de começar para organizar;

Page 20: projeto politico pedagogico

23

E incentivada, também, em relação a materiais individuais (cadernos, álbuns, pastas,

pesquisas, Arte).

Criatividade:

A criatividade deve ser valorizada, pois a mesma favorece ao aluno encontrar SOLUÇÕES

para os mais variados problemas da vida;

Questionamentos básicos para desenvolver a criatividade. Como podem fazer isto de outra

forma? Quem tem mais outra maneira?

Tempo de Aprendizagem:

Parte-se para a construção do conhecimento, que alunos diferentes terão ritmos diferentes de

aprendizagem;

A metodologia da escola deve levar em consideração que um grupo de alunos leva mais

tempo para assimilar os conteúdos ou perceber os objetivos que pretendemos atingir do que

outro grupo de alunos;

Então o professor deve estar atento para verificar o estado de preparação dos alunos,

estabelecer um tempo flexível de aprendizagem, concedendo mais tempo para os que

necessitarem, reajustando objetivos até que todos dominem os assuntos;

Alunos que tiverem insucesso devem ver o fato como oportunidade de consolidar

aprendizagens.

Atividades Prazerosas:

Aprende-se com mais facilidades o que nos dá prazer.

Padronização:

Para se evitar ações diversificadas para um mesmo trabalho, os métodos, processos, rotinas

de sala de aula, serão padronizados, entendendo-se por padrão um documento de consenso para

um método ou procedimento, com objetivos de unificar e simplificar de tal maneira, que seja

conveniente para as pessoas envolvidas;

A padronização evitará que a escola perca seu patrimônio tecnológico, substituindo padrões

individuais por padrões de consenso do grupo.

Esta padronização deve chegar ao processo da aula em si.

Page 21: projeto politico pedagogico

24

X – ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO.

Acompanhamento, controle e Avaliação é uma questão política, intimamente relacionada às

finalidades do projeto educativo da escola. Deve, portanto, refletir uma concepção de homem, de

educação e de sociedade. Repensar esses instrumentos implica necessariamente uma reflexão crítica

acerca da prática pedagógica da escola e de sua função social.

Não há como acompanhar, controlar e avaliar sem ter referenciais claros, pois um mesmo

resultado ou processo pode ser considerado de forma diferente segundo o ponto de vista adotado no

julgamento. O ato de avaliar não pode também se limitar acompanhar, controlar, tais instrumentos

podem ser parte do processo mais deve ter um significado mais amplo, ou seja, a escola não pode

eximir-se de apreciar, de forma apropriada, o desenvolvimento integral do educando e seu

crescimento efetivo, social e ético.

Temos de repensar esses instrumentos e buscarmos uma escola que seja ela mesma uma rica

experiência de vida e que não seja reprodutora dos modelos sociais discriminatórios, mas promotora

do desenvolvimento integral de todos os alunos.

No campo da avaliação, tanto as práticas objetivas, que levam a uma confusão entre

verificação do conhecimento e avaliação a uma supervalorização da mensuração, quanto às práticas

subjetivas que apesar de chamarem a atenção para o papel decisivo dos aspectos afetivos e da

interação Família/Escola/Comunidade.

Nas concepções construtivistas e sócio-interacionistas a avaliação, passa a ser vista como

parte importante do processo ensino / aprendizagem, e não como algo a ser visto como um processo

interativo do qual deve participar toda a comunidade educativa (professores, alunos, pais).

Os princípios teóricos sobre a avaliação contidos neste documento demandam um nível

profundo de conscientização por parte dos educadores, dos alunos, dos pais e da instituição.

A teoria proporciona as condições necessárias para uma ação e reflexão da prática

pedagógica.

Nesse processo, o professor deve repensar o seu papel, alterando não apenas a forma de

avaliação, mas suas concepções acerca da avaliação, o apoio da equipe pedagógica (supervisores,

orientadores...) é fundamental e à escola, cabe a função de estar disposta a investir na formação de

uma nova mentalidade por parte da comunidade educativa, criando oportunidade para discussão

ampla dessas questões e para a formação em serviço.

Concebe-se a avaliação como um instrumento que ajuda a garantir o processo de ensino -

aprendizagem é natural e conveniente que Família / Escola / Sociedade preveja momentos de

diagnóstico e momentos formativos. Nesse sentido, é importante que a Família/Escola/Sociedade

Page 22: projeto politico pedagogico

25

tenham em mente um repertório variado de estratégias. Por fim, a escola não pode deixar de

repensar a questão das individualidades. As pessoas são diferentes e tem ritmos distintos de

aprendizagem, cabendo à unidade escolar e todos os inseridos no processo, encontrar caminhos para

garantir a todos os alunos a aprendizagem.

Nunca é demais ressaltar que toda mudança nos processos de avaliação é gradativa e deve

refletir a mudança da prática pedagógica.

XI- ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-ESCOLAR

A Escola assegura todos os meios para que sejam cumpridos os dias letivos e hora-aula

estipulados pela Lei 9.394/96 e atenda ao número máximo de alunos previstos na legislação ou em

acordos sindicais.

O Ensino Fundamental Regular de 1º ao 9º ano tem duração de 9 anos.

O currículo, orientado pelo paradigma educacional proposto, é elaborado considerando-se as

características do contexto escolar, de tal forma que seja flexível e aberto às diferenças geográficas,

sociais e diversidades culturais, devendo possibilitar interações sociais, participações conjuntas e

estruturais na vida cotidiana local, nacional e/ou mundial.

Através de um enfoque interdisciplinar, a organização curricular irá permitir ao aluno

relacionar os conhecimentos científicos com as atividades inerentes às tecnologias utilizadas no

mercado de trabalho buscando conteúdos significativos que estejam em consonância com as

questões sociais que marcam pelo momento histórico, valorizando a aprendizagem e assimilação de,

pelo menos, aspectos essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos e deveres.

O currículo é organizado com destaque na educação tecnológica básica, na compreensão do

significado da ciência, das letras e das artes, no processo histórico de transformação da sociedade e

da cultura e na língua portuguesa como instrumento de comunicação e acesso ao conhecimento.

Para melhor organização dos trabalhos, foi elaborada a matriz curricular referente ao Ensino

Fundamental Regular de 1º ao 5º ano, distribuída a carga horária dos diversos componentes das

áreas. Eles funcionam como guias para os planos de curso dos educadores, bem como para

orientação das transferências dos educandos. Com tantas mudanças tecnológicas, novos assuntos

são debatidos em sala de aula de forma interdisciplinar como Ecologia, Direitos do Cidadão,

Educação Sexual, Ética na política e na vida pública, racismos e tantos outros. Se o mercado de

trabalho mudou, se a forma como a sociedade vê alguns temas vem se transformando, o ensino na

sala de aula também precisa se atualizar.

Page 23: projeto politico pedagogico

26

Numa perspectiva democrática e participativa, a escola busca manter de forma consciente e

integração curricular. Observando as especificidades de cada componente, delineia a

operacionalização do processo educativo. Partes dos objetivos definem os conteúdos apropriados

para configurar as reais intenções educativas, valorizando a reflexão, a compreensão e a autonomia

na construção da realidade que se quer.

XII - O ALUNO E PERFIL DO EGRESSO

A Clientela atendida pela Escola no Ensino Fundamental Regular do 1º ao 9º ano encontra-

se na faixa etária de 06 a 14 anos. São provenientes de famílias dos trabalhadores rurais, pescadores

e lavradores.

Mediante cuidadosa análise, construímos o perfil desses nossos educandos. Em geral

apresentam um bom desempenho, mostrando-se receptivos no sentido de participação em atividades

da escola não ignorando algumas dificuldades do cotidiano.

A matrícula é a vinculação do aluno no, conforme está no regimento.

O aluno transferido para efetivar sua admissão na Escola deve apresentar:

Uma fotografia 3x4, coloridas e atuais;

Certidão de nascimento;

Documento hábil que comprove ter direito a matricular-se na série que pretende cursar;

O contrato, fornecido pela Escola, devidamente preenchido e assinado pelo pai e/ou responsável

legal;

O Aluno para efetivar sua renovação de matricula, deve apresentar:.

Uma fotografia 3x4, coloridas e atuais;

O contrato, fornecido pela Escola, devidamente preenchido e assinado pelo pai e/ou responsável

legal;

A efetivação da matrícula ocorrerá após a apresentação completa da documentação exigida pela

Escola

A transferência se faz pelo núcleo comum, fixado em âmbito nacional.

Page 24: projeto politico pedagogico

27

XIII - EDUCAÇÃO INFANTIL

1- Fins e Princípios Norteadores

Educação Infantil

A educação infantil tem como principal objetivo possibilitar as crianças suas primeiras

experiências acadêmicas, no que se refere ao convívio social, dentro de um espaço físico

privilegiado e num ambiente afetivo e harmonioso. As crianças precisam ser apoiadas em suas

iniciativas espontâneas e incentivadas a:

Brincar;

Movimentar-se em espaços amplos e ao ar livre;

Expressar sentimentos e pensamentos;

Desenvolver a imaginação, a curiosidade e a capacidade de expressão;

Ampliar permanentemente conhecimentos a respeito do mundo da natureza e da cultura

apoiadas por estratégias pedagógicas apropriadas;

Diversificar atividades, escolhas e companheiros de interação em creches; pré-escolas e centros

de Educação Infantil.

1.1- A CRIANÇA, PARTE DE UMA SOCIEDADE, VIVENDO EM NOSSO PAÍS, TEM

DIREITO;

À dignidade e ao respeito;

Autonomia e participação;

À felicidade, ao prazer e à alegria;

A individualidade ao tempo livre e ao convívio social;

À diferença e à semelhança;

À igualdade de oportunidades;

Ao conhecimento e à educação;

A profissionais com formação específica;

A espaços, tempos e materiais específicos.

2- FINALIDADES DA EDUCAÇÃO INFANTIL

a) Possibilitar as crianças do ponto de vista cognitivo o contato com as diversas áreas do

conhecimento num ambiente afetivo e harmonioso.

Page 25: projeto politico pedagogico

28

b) Estimular o pleno desenvolvimento das potencialidades da criança nos aspectos físicos, moral e

intelectual.

c) Estimular a criatividade e a livre expressão, pelo recurso de atividades lúdico-educativas.

d) Formar hábitos saudáveis de higiene e nutrição.

e) Contribuir para a socialização da criança oportunizando situações e experiências que valorizem

atividades de responsabilidades, urbanidade, integração social, cooperação e cidadania.

f) Estimular as habilidades e a prática da combinação e da expressão através dos códigos inerentes

aos discursos verbal, gestual, musical, pictóricos e cênico.

A Educação Infantil é considerada a primeira etapa da educação básica, (título V, capítulo II,

seção II, art. 29), tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até 5 anos de idade.

O texto legal marca ainda a complementaridade entre as instituições e deve criar um ambiente de

conhecimento que dê segurança e confiança às crianças, garantindo-lhes a oportunidade para que

sejam capazes de:

Experimentar e utilizar os recursos de que dispõem para a satisfação de suas necessidades

essenciais, expressando seus desejos, sentimentos, vontades e desagrados, e agindo com

progressividade e autonomia;

Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo progressivamente seus limites,

sua unidade e as sensações que ele produz;

Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo, executando ações simples

relacionadas à saúde e higiene;

Brincar;

Relacionar-se progressivamente com demais profissionais da Instituição, demonstrando suas

necessidades e interesses.

A prática da Educação Infantil deve ser organizada de modo que as crianças desenvolvam as

seguintes capacidades:

Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independe, com

confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;

Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites,

valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;

Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e

ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social;

Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus

interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes

que de ajuda e colaboração;

Page 26: projeto politico pedagogico

29

Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como

integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que

contribuam para a sua conservação;

Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;

Utilizar diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às intenções

e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido;

Expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de

construção de significados, enriquecendo, portanto, a sua capacidade expressiva;

Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e

participação frente a elas e valorizando a diversidade.

Page 27: projeto politico pedagogico

30

XIV - ENSINO FUNDAMENTAL

O Ensino Fundamental tem como proposta o acesso à educação geral com ênfase no

pensar, experimentar, criar e descobrir, proporcionando ao educando construir seu processo de

aprendizagem, ao mesmo tempo em que desenvolve a autonomia, a responsabilidade, a

solidariedade e o respeito ao bem comum. Esta modalidade, com duração mínima de nove anos

busca nas cinco primeiras séries introduzir o aluno num processo sistemático da construção do

conhecimento, envolvendo as diversas áreas de saber e buscando o desenvolvimento de capacidades

de aprendizagem de conteúdos necessários a vida em sociedade. Esta faixa atende as crianças que

em sua maioria, se encontram na fase das operações concretas. A partir dessa analise deve ser

pensado o processo de aprendizagem. Nesta fase, em especial, deve-se portanto, respeitar o aluno

como um ser único, com suas individualidades e, a partir daí desenvolver um trabalho pedagógico,

em que as experiências, as investigações e os conteúdos diversificados façam parte do currículo, de

forma desafiadora, oportunizando a construção dos significados.

O Ensino Fundamental visa a formação integral da criança e do pré adolescente adequando

seus conteúdos e métodos seguindo as fases de desenvolvimento dos alunos. O aluno para

ingressar no ensino fundamental deverá ter idade mínima de 6 anos, conforme Lei Federal nº

11.274, de 6 de fevereiro de 2006 que altera a LDB e amplia o Ensino Fundamental para nove

anos de duração, com a matrícula de crianças de seis anos de idade e estabelece prazo de

implantação, pelos sistemas, até 2010.

1- Finalidade do Ensino Fundamental

A proposta da escola privilegia o ensino enquanto construção do conhecimento, o

desenvolvimento pleno das potencialidades dos alunos sua inserção no ambiente social utilizando

para tal, os conteúdos curriculares de base nacional e os temas transversais, trabalhados em sua

contextualização. O Ensino Fundamental deve estar comprometido com a democracia e a cidadania

e nesse sentido, baseados no texto da Constituição Federal de 88, os Parâmetros Curriculares

Nacionais – PCNS orientam a escola quanto aos princípios.

I. Igualdade de condição para o acesso e permanência na escola;

II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III. Pluralismo de idéias e de concepções Pedagógicas;

IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V. Valorização ao profissional da educação escolar;

Page 28: projeto politico pedagogico

31

VI. Garantia de padrão de qualidade;

VII. Valorização da experiência extra-escolar;

VIII. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

A LDB 9.394/96 tem na cidadania seu eixo orientador e se compromete com valores e

conhecimentos que viabilizam a participação efetiva do aluno na vida social, assim como:

Promover o desenvolvimento das habilidades e competências sobre o domínio da leitura, da

escrita e do cálculo;

Oportunizar ao aluno a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das ciências e das artes.

Promover a construção do desenvolvimento do aluno possibilitando-lhe a sua formação humana,

cristã, científico-cultural e tecnológico.

Orientar o aluno na busca do discernimento para a solução de problemas e desafios, estimulando

experiências de análise crítica e questionamentos que lhe consolidem o saber.

Para que possamos formar cidadão crítico participante e ético é importante potencializar as

habilidades e competências do educando, e para tal, faz-se necessário que tenhamos em mente o

perfil de homem e cidadão que queremos formar bem como que tipo de sociedade e educação

pretendemos.

2- Proposta do Ensino Fundamental

São objetivos do Ensino Fundamental, conforme art. 32 da Lei 9394/96:

Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da

leitura, da escrita e do cálculo;

Compreender o ambiente natural e social, o sistema político, a tecnologia, as artes e os valores

em que se fundamenta a sociedade.

Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimento e

habilidades e a formação de atitudes e valores;

Fortalecer os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca

em que se assenta a vida social;

O Ensino Fundamental será ministrado em Língua Portuguesa como determinam a

Constituição Federal e a Lei 9394/96.

O Ensino Fundamental terá a duração de nove anos, com uma carga horária mínima de 800

horas e 200 dias letivos.

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32

3- Perfil do Professor/Educador

Os professores da secretaria de educação é acima de tudo um educador. É um profissional

que busca estimular e orientar o aluno no desempenho de suas atividades rotineiras e organiza os

multi-meios para facilitar e efetivar a aprendizagem durante o processo de aprendizagem. É

dinâmico e autêntico no trato com o educando; analisa e questiona com os alunos suas idéias,

respeitando cada ponto de vista, nunca impondo o seu enquanto educador. O docente leva o aluno a

liberdade de expressão, condição indispensável à criatividade.

Visando sempre a melhoria na qualidade do ensino, o professor é levado, permanentemente,

ao estudo, questionamentos e análise, percebendo e sentindo que a educação é um ato contínuo,

dinâmico, permanente e ininterrupto.

O papel de educador pressupõe:

Competência profissional, que se traduz em domínio do conteúdo e de metodologia que

garanta realmente a aprendizagem do aluno; facilidade de trabalhar em equipe; refletir criticamente

sua prática a partir da fundamentação teórica que lhe dá significado; abertura para continuar a

apreender, o que implica num aperfeiçoamento constante; coerência entre o discurso e a prática;

4- Perfil do Educando

O aluno é o centro de todo o processo ensino aprendizagem e é incentivado, sempre, a

descoberta e valorização do trabalho. Nessa visão ele aprende a aprender, onde o ato de ensinar

abdica lugar ao ato de aprender, e o aluno torna-se cada vez menos objeto e cada vez mais sujeito de

sua própria educação, numa busca prazerosa em prol do conhecimento.

Espera formar a criança ou o adolescente com competência e habilidades que o tornem

capaz de:

Compreender o mundo, suas relações de poder, seu pluralismo cultural e atuar nele de forma

crítica, criativa e responsável;

Compreender o outro, exercitando a aceitação das diferenças individuais, a tolerância, a

solidariedade e o respeito, buscando uma convivência harmoniosa;

Compreender a si mesmo, desenvolvendo suas potencialidades, aceitando seus limites,

caminhando para a autonomia como resultado de suas escolhas conscientes e responsáveis.

5- Avaliação

A avaliação da aprendizagem é realizada de forma contínua sistemática e integral, ao longo

de todo o processo de ensino e aprendizagem, observando o comportamento dos alunos nos

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33

domínios cognitivos, afetivo e psicomotor, através de diferentes técnicas e instrumentos. Sendo

parte integrante do processo que tem por finalidade:

Determinar o alcance dos objetivos educacionais;

Identificar o progresso do aluno e suas dificuldades;

Fornecer as bases para o planejamento e revisão das atividades curriculares;

Aperfeiçoar o processo de aprendizagem.

A luz da teoria sócio-interacionista, na qual se entende a aprendizagem como resultado da

experiência mediada e de acordo com a Lei 9394/96 Art. 24, alínea “A”, a avaliação se dará de

forma contínua e cumulativa. O que propomos no Regimento Interno e reafirmamos aqui é a

compreensão dos educadores de como se processa a Avaliação da Aprendizagem, fator

preponderante para a devida progressão do educando.

A avaliação da aprendizagem se adéqua à concepção de educação do projeto, uma educação

que concebe o ser humano na sua integralidade. Neste sentido, o processo de ensino-aprendizagem

possibilita a participação de todos na construção do saber de forma ampla e irrestrita. Nesta

concepção de educação, a avaliação é coletiva, qualitativa, diagnóstica, contínua e inserida na

realidade.

A avaliação do processo de aprendizagem está voltada para:

Atividades sócio-educativas de acordo com o calendário festivo da escola

Atividades práticas de formação, avaliadas durante aulas previamente programadas;

Atividades ligadas a aulas extra-classe, avaliadas a partir dos vários registros tais como:

relatórios, fichas de leitura, trabalhos em grupo, tarefas escritas, etc.

6- O que se Avalia

6.1- Interação do coletivo – organização, autonomia, argumentação, questionamento, respeito às

idéias dos outros e do grupo, disciplina de estudo e trabalho;

6.2- Construção do Conhecimento – o processo de elaboração de estudos e pesquisas, com o intuito

de conhecer e se apropriar de um conhecimento sobre a realidade, que contribui com a

autonomia e a cidadania do educando;

6.3- Participação – possibilidade de troca de experiência e fortalecimento das idéias do grupo, nos

temas em questão;

6.4- Linguagem – leitura, interpretação, produção de textos, correspondências, resumos,

comentários, registros de informação, argumentação, desenhos, dramatizações, oralidade;

6.5- Conhecimentos Matemáticos – formulação de questões, resolução de situação-problema,

utilização e representação de sistemas numéricos, de medidas e grandezas;

Page 31: projeto politico pedagogico

34

6.6- Ciências Naturais – entendimento da ação do homem e da mulher com o meio ambiente,

compreensão da produção agrícola como desenvolvimento sustentável;

6.7- Ciências Humanas – compreensão do homem e da mulher como agentes sócio-históricos e

estabelecer relações entre o contexto local, regional, nacional e mundial.

A avaliação do aproveitamento se constitui dinâmica, participativa e sistemática e consta de

resultados obtidos por:

Provas e testes;

Observação casual ou sistemática do desempenho do aluno;

Trabalhos individuais ou em grupos;

Assiduidade e participação às aulas;

Outros meios validados durante reunião entre professores e coordenação pedagógica.

7- Instrumentos de registro do acompanhamento

Portifólio, contendo as produções dos educandos;

Arquivo das atividades – organizar um conjunto das produções realizadas nos diversos períodos

do processo de aprendizagem;

Ficha síntese de acompanhamento individual – através da observação sistemática, registrar o

processo de aprendizagem de cada educando (a);

Mapas de avaliação coletiva dos educandos(as);

Diário de classe – registro das atividades planejadas e executadas;

Boletins mensais;

Ficha de rendimento;

Livro de ata de promoção.

A avaliação do processo de ensino aprendizagem deve ser realizado através de uma relação

dinâmica entre professor e aluno numa analise de todos os elementos do contexto de cada um e do

projeto educativo como um todo.

O objetivo principal da avaliação é ajudar o aluno a se auto-avaliar, a perceber suas falhas e

seus pontos fortes e, através de uma reflexão conjunta, aprender a se auto conhecerem, a buscarem

novos caminhos para sua realização.

A partir da analise dos resultados, devem ser encontrados alternativas de solução para as

dificuldades evidenciadas durante o processo avaliativo.

Aos alunos são atribuídas 4 (quatro) notas bimestrais na escola de 0 a 10 (zero a dez) em

cada componente curricular, abrangendo toda a matéria trabalhada.

As notas poderão ser fracionadas, só se admitindo a fração 0,5 (cinco décimos)

Page 32: projeto politico pedagogico

35

Do 1º ao 9º ano/ 1ª a 8ª série do Ensino Fundamental a média anual do aluno será resultante

da média aritmética simples das notas bimestrais.

É tido como aprovado de imediato, no Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano, o aluno que

tendo freqüência igual ou superior a 75% obtiver no mínimo, média anual de 6,0(seis) inteiros.

É tido como reprovado:

a) O aluno de freqüência inferior a 75% no cômputo final da freqüência do total de aulas.

b) O aluno que apresentar média anual inferior a 2,5 (dois inteiros e cinco décimos) em uma ou

mais disciplinas não podendo submeter-se a prova final.

c) O aluno que não conseguir a média 6,0(seis inteiros) após a prova final e da recuperação final.

A verificação do Rendimento Escolar será feita por disciplina, mediante o resultado de notas

dos testes, exercícios, trabalhos, participação, freqüência e observação das atitudes dos alunos

abrangendo os aspectos de assiduidade e aproveitamento distribuídos em 04 (quatro) unidades e

expressa em notas de 0(zero) a 10(dez) numa escala de 05(cinco) em 05(cinco) décimos..

Para efeito de arredondamento, desconsidera-se o algarismo a partir da segunda casa

decimal, arredondando-se para mais ou para menos conforme estatísticas.

Em cada unidade o aluno deverá ter no mínimo 02(duas) notas, em cada disciplina, que

somadas e divididas pelo número de atividades propostas resultará em uma média quantitativa.

Esta média será acrescida àquela originada dos aspectos quantitativos. Somando-se as duas e

dividindo-se por 02(dois), obtém-se a média da unidade.

O educando que não conseguir média anual igual ou superior a 6,0(seis) em determinado

componente curricular será submetido aos estudos de recuperação final. Para obtenção da média

anual, serão somadas as quatro notas de cada unidade e dividido por quatro. MA = NVI + NV2 +

NV3 + NV4.

Em caso do educando faltar por motivo justo a critério da escola um dos trabalhos de

verificação, ser-lhe-á permitido de fazê-lo em época oportuna, dentro do prazo fixado pela escola.

A verificação da aprendizagem se dará por meio de instrumentos próprios, buscando

detectar o grau de processo do aluno em cada conteúdo e o levantamento de suas dificuldades,

visando a recuperação e observará os seguintes critérios:

Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno com prevalência dos aspectos

qualitativas sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais

provas finais;

Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

Aproveitamento de estudos concluídos com êxito.

Page 33: projeto politico pedagogico

36

8- Recuperação

A recuperação tem por objetivo corrigir falhas e propiciar aos educandos com

aproveitamento insuficiente, sua reintegração no processo ensino aprendizagem e reduzir ao mínimo

a repetência em cada série. A recuperação terá início logo após o conhecimento dos resultados da

primeira avaliação visando à melhoria do desempenho do educando. Durante o ano será oferecida

ao aluno, a título de reforço do conteúdo não dominado. Durante o ano será oferecida ao aluno, a

título de reforço do conteúdo não dominado, recuperação sistemática e contínua.

O aluno que durante o ano letivo não obtiver média 6,0(seis) por disciplina, será submetido a

Estudos de Recuperação. Durante este período, sob forma de reforço ou revisão, serão tratados,

preferentemente, conteúdos que servirão de pré-requisito para estudos posteriores. Haverá uma

programação específica, abrangendo os objetivos mínimos essenciais de cada disciplina, trabalhadas

durante o ano letivo.

Para obtenção da média final dos alunos que participaram da recuperação final, será somada

a média anual com a nota da recuperação final e dividido por dois, sendo considerado aprovado o

aluno que obter no resultado média igual ou superior a 6,0(seis). MF = MA + RF.

9- Freqüência

A freqüência será apurada em cada disciplina, exigindo o mínimo de 75% do total de horas

letivas para aprovação. Somente poderá ser considerado aprovado, o aluno que obtiver, no final do

ano letivo, o mínimo de 75% de freqüência total da carga horária. As faltas e as presenças dos

alunos às aulas ou atividades escolares serão registradas no diário de classe pelo respectivo

professor e transcritas, no final de cada unidade, pela secretaria, para a ficha individual de cada

aluno e mapa de rendimento escolar dos alunos. É obrigatória a freqüência às aulas e a todas as

atividades escolares.

Nesse sentido os pais deverão comunicar, a escola as faltas consecutivas, desde que não

ultrapasse os 25% (vinte e cinco por cento) determinados pela Lei de Diretrizes e Bases (9394/96).

Page 34: projeto politico pedagogico

37

XV - EJA

A Educação de Jovens e Adultos como parte integrante da educação básica segue os princípios e

finalidades da Lei de Educação Nacional. Dessa maneira obriga-se a contribuir com o

desenvolvimento humano, bem como com a preparação dos alunos ao ingresso no mundo

profissional. Entretanto o maior desafio da Educação de Jovens e Adultos é empreender uma

educação capaz de promover a transformação social, uma educação cidadã que forme indivíduos

aptos e exercer seus deveres e exigir seus direitos.

Um sucinto levantamento já pode evidenciar a distância entre a atual Lei de Diretrizes e

Bases e a realidade vivenciada pela Educação de Jovens e Adultos, diante deste contexto

precisamos encontrar alternativas que contemple as teorias educativas, sem perder de vista a sua

aplicabilidade no mundo concreto e acabar com a ambigüidade entre a teoria e a práxis, o que

reforça a necessidade de criação de estratégias e metodologias mais eficientes.

FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

As propostas de Paulo Freire se focalizam nas relações entre o aluno e professor, e entre o

aluno e conhecimento, salientando a importância do respeito à experiência e à identidade cultural

dos alunos e os saberes construídos pelos seus fazeres.

Ao apontar as relações entre aluno e conhecimento, Freire coloca o aluno com sujeito, e não

como objeto do processo educativo, afirmando sua capacidade de organizar, num processo

interativo, partindo dessa realidade desse aluno.

Na proposta freiriana, o processo educativo não se caracteriza pelo recebimento, por parte

dos alunos de conhecimentos prontos e acabados, mas pela reflexão sobre os conhecimentos que

circulam e que estão em constante transformação: professores e alunos de cultura: todos e aprendem

e todos ensinam, são sujeitos da educação e estão permanente em processo de aprendizagem.

De acordo com as concepções socioconstrutivistas, o conhecimento não é algo situado fora

do individuo, a ser adquirido por meio da cópia do, tampouco algo que o individuo constrói

independente da realidade exterior, dos demais indivíduos e de suas próprias capacidades pessoais.

Os alunos jovens e adultos, devido ao seu percurso de vida, experiências pessoais,

interpessoais e, muitas vezes, profissionais, apresentam uma diversidade de conhecimentos prévios

e cada qual possui um repertório distinto. É a partir desses conhecimentos que se dá o contato com

o novo conteúdo, atribuindo-lhe significando e sentido, que são os fundamentos para a construção

de novos significados.

Page 35: projeto politico pedagogico

38

Vygotsky estabelece forte ligação entre o processo de desenvolvimento e de aprendizagem e

a relação com o ambiente sociocultural, que não se desenvolve plenamente sem a ação e

interferência do outro. Ressalta a importância de considerar o que denomina “Zona de

Desenvolvimento Proximal”, situada entre aquilo que o individual já sabe e consegue realizar

sozinho e o que pode se desenvolvido com a intervenção de outros.

Assim, uma boa situação de aprendizagem é aquela em que as pessoas podem interagir

coletivamente, permitindo a circulação de informações, em que os alunos tenham de colocar em

jogo tudo o que sabem e pensam sobre o objeto de conhecimento, tenham problemas a resolver e

decisões a tomar em função do que será aprendido, que se coloquem desafios ao mesmo tempo

difíceis e possíveis e que o objeto a ser aprendido mantenha suas características de objeto sócio

cultural real, sem se transformar em um objeto escolar vazio de significado.

As reflexões sobre a atuação em sala de aula, os debates e as teorias ajudam conhecer os

fatores que interferem na aprendizagem. Ao serem considerados, provocam mudanças significativas

no diálogo entre o ensino e a aprendizagem e repercutem de maneira positiva no ambiente escolar,

na comunidade e na família, pois os envolvidos possam a atribuir sentido ao que fazem e ao que

aprendem,

FINALIDADE

Garantida pela constituição como um direito de aluno a EJA deve proporcionar a qualidade

do processo de ensaio e aprendizagem, desse modo, o curso deve ser pensado e planejado de forma

a possibilitar o acesso e a permanência do aluno, o que implica necessariamente o desenvolvimento

de práticas pedagógicas que valorizem suas experiências e seus conhecimentos prévios e

considerem o vinculo entre educação, trabalho, práticas sociais e culturais.

O curso é realizado na sede da escola e adotado a organização por ciclos anuais. A Educação

de Jovens e Adultos corresponde à aprendizagem e qualificação permanentes e vida oferecer aos

Jovens e Adultos que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental na

idade própria uma educação voltada para a formação do cidadão consciente e crítico, capaz de

participar do processo de transformação da sociedade, bem como prepará-los para enfrentarem os

desafios do mundo atual.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

A Secretaria Municipal de Educação em sua proposição respalda-se na LDB nº 9.394/96, de

20 de dezembro de 1996, no artigo 37 § 1º e 2º e no artigo 38, os sistemas de ensino asseguraram

gratuitamente aos jovens e aos adultos que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino

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39

fundamental e médio na idade própria, e deve ser oferecidas em sistemas gratuitos de ensino com

oportunidades educacionais apropriadas, considerando as características, interesses, condições de

vida e de trabalho do cidadão.

DIFICULDADES E DESAFIOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.

Uma analise bastante pertinente que podemos fazer sobre a Educação de Jovens e Adulto diz

respeito ao caráter excessivamente jurídico e burocrático da educação brasileira, espera-se que a

simples publicação de uma lei resolva os problemas que têm sua origem na desigualdade social e na

má distribuição de renda. Espera-se outorgar o direto à cidadania, e muitas vezes esquecemos que a

cidadania é uma conquista individual, fruto um processo de maturidade e conscientização do

individuo, portanto é um processo lento que exige dos profissionais de educação compromisso e

seriedade no desempenho de seu trabalho. Evidenciamos inúmeras as dificuldades encontradas

pela EJA, do ponto vista pedagógico podemos destacar a falta de profissionais habilitados para

trabalhar com este público, bem como, o exíguo número de livros didáticos destinados adultos.

Nesta perspectiva procuramos capacitar o professor alfabetizador a trabalhar com os recursos

didáticos disponíveis na escola, e quando estes não existirem, ensinamos o alfabetizador a

desenvolver seu próprio material didático junto com os alunos, aproveitando os recursos materiais,

e principalmente o material cultural existente na comunidade.

Estimulamos o alfabetizador a criar em parceria com os alunos, incentivamos todos a se

posicionarem de maneira crítica diante da realidade que cada um vive, buscando desenvolver uma

consciência desalienada favorecendo o desenvolvimento do senso crítico essencial para a prática da

cidadania. Uma vez que a formação do cidadão crítico é um imperativo para o desenvolvimento da

sociedade, além de ser um direito inalienável. Neste sentido a Educação de Jovens e Adultos precisa

compor um sistema no qual o aluno e o meio social devem estar absolutamente articulados.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais os conteúdos ministrados em sala de

aula precisam estar de acordo com um padrão mínimo, e ao mesmo tempo, estar sintonizados com a

particularidade e especificidades do lugar em que o ensino está sendo desenvolvido. Precisam ser

oferecidas condições para que os alunos possam construir suas idéias a partir de suas experiências,

tornando-se sujeitos da própria aprendizagem, para isso é preciso que se desenvolvam propostas de

ensino dinâmicas que resguarde as determinações da Lei de Diretrizes e Bases / 9.424/96, ou seja

aproximar os conteúdos curriculares ao cotidiano porque o “ Os currículos do ensino fundamental e

médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e

estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais

da sociedade” (Cap. 2 Seção – I, Art. 26. ) Por isto partimos da perspectiva de que educar é um

processo de criação, portanto é preciso romper com antigos padrões repetitivos dissociados da

Page 37: projeto politico pedagogico

40

realidade dos alunos, o objetivo é explorar alternativas que favoreçam a integração do alfabetizando

com os conteúdos que lhe serão transmitidos.

Apesar do crescente número de títulos que têm sido editados e das coleções publicadas pelo

MEC destinados

Especificamente para público de jovens e adultos, estes materiais ainda representam muito pouco

diante do Contingente de alunos adultos analfabetos, sem contar que os materiais disponíveis ainda

não são plenamente. Utilizado pelos professores em sala de aula. Os motivos desta deficiência

originam-se na falta de profissionais habilitados a lidar tanto com o material quanto com os alunos

adultos.

A educação de Jovens Adultos em uma perspectiva sócio-interacionalista.

Muitos professores ainda associam o processo de ensinar à transmissão de conteúdos que precisam

ser memorizados e procedimentos que precisam ser reproduzidos, segundo a pedagoga Critelli

(1981), essa prática dissocia a educação do contexto social e histórico dos alunos dificultando o

processo de aprendizagem. Diante desta realidade novos métodos de ensino precisam ser

experimentados, novos conteúdos, novas estratégias. Sendo assim, nossa tentativa é ultrapassar a

concepção que a Educação de Jovens e Adultos seja uma modalidade educativa de menor

importância, uma vez que se propõe a cumprir uma importante função social, no sentido de tentar

reparar as disparidades causadas pela evasão escolar e assegurar a cidadania dos alunos excluídos

do ensino regular.

Neste sentido elaboramos algumas estratégias que esperamos poder compartilhar com

outros profissionais da educação que estejam envolvidos com a Educação de Jovens e Adultos.

Nossas estratégias partem do princípio de Vygotsky (1988), segundo o qual o desenvolvimento do

individuo é resultado de um processo sócio-histórico, sua teoria também é conhecida como sócio –

interacionista, enfatizando o papel do contexto histórico e cultural nos processos de

desenvolvimento e aprendizagem, no qual o aluno aprende junto ao seu grupo social, ao passo que

também constrói os elementos integrantes de seu meio, inclusive o próprio conhecimento.

Segundo Freire (2002) a prática pedagógica precisa estar vinculada aos aspectos

históricos e sociais dos educandos, visando a elucidação das questões que realmente importam para

a comunidade, para ele se não ocorre uma reflexão sobre si mesmo, sobre seu papel no mundo, não

é possível ultrapassar os obstáculos, por isso a ação do professor é fundamental, porque estimula o

aluno à libertação quando o conscientiza, ou o leva à opressão quando o aliena. Por isso o professor

alfabetizador deve ser conscientizado do seu papel político e pedagógico. Cabe ao orientador

pedagógico oferecer condições para o desenvolvimento dos alfabetizandos e alfabetizadores, este

desenvolvimento conseqüentemente se refletirá na comunidade como um todo, dessa maneira a

Page 38: projeto politico pedagogico

41

Educação de Jovens e Adultos torna-se um eficiente instrumento de inclusão social garantindo o

processo de auto sustentabilidade.

OBJETIVO GERAL

Garante a formação para a cidadania ativa, resgatando a identidade cultural do aluno, a partir da

atualização pedagógica estabelecendo uma educação interativa e dialética.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

Oferecer a escola de uma infra-estrutura com condições de funcionamento satisfatório em

quantidade e qualidade respeitando a diversidade local ética social e cultural.

Conscientizar a comunidade escolar que a proposta pedagógica é fruto da colaboração de todos

não é definida e nem encontra-se acabada mas esta sujeito a aperfeiçoamento ao longo dessa

prática.

Criar condições para permanência do aluno desenvolvendo atividades pedagógicas.

Favorecer um ambiente de amizade, cooperação e solidariedade escolar.

Fortalecer o fluxo de informações aos pais visando buscar relações entre a escola e a família

sobre permanecia do aluno na escola e a família sobre permanecia do aluno na escola e o

acompanhamento das tarefas escolares.

Conscientizar toda a comunidade escolar do seus direitos e deveres, exigindo o cumprimento

dos mesmos.

Criar mecanismos de incentivar à leitura.

Elaborar no inicio de cada ano letivo o plano anual de trabalho adequando – o com o calendário

enviado pela SECULD.

Oferecer um ensino de finalidade, fazendo com que seus alunos aprendam e adquiram o desejo

de apreender cada vez mais, respeitando suas diferenças.

Qualificar e capacitar professores de educação oferecendo os conhecimentos de novas técnicas

que promovam mudanças na Prática Pedagógica e o sucesso escolar.

Garantir o acesso e a permanecia dos na escola propiciado ambiente favorável ao fortalecimento

da socialização, cidadania e igualmente para todos.

Zelar pela manutenção de recursos materiais da escola e o ambiente físico.

Realizar reuniões pedagógicas periódicas (docente) para diagnosticar problemas e soluções no

processo ensino aprendizagem.

METAS

Elaborar no inicio de cada ano período letivo o plano anual de trabalho adequação do conforme

calendário da SECULD.

Divulgar a Proposta Pedagógica e o Regimento Escolar para comunidade escolar.

Page 39: projeto politico pedagogico

42

Organizar o planejamento bimestral na maneira coletiva .

Participativa entre os profissionais.

Reduzir a distorção idade – série no ensino fundamental.

Diminuir a evasão escolar.

Promover a proximidade entre o corpo docente, discente, família e comunidade.

Estimular aos alunos a pratica da leitura e da pesquisa.

AÇÕES

Reunir profissionais de educação, secretaria de educação, coordenadores pedagógicos, gestores

e para o plano anual de trabalho.

Reuniões com todo o segmento e os pais, para apresentação da proposta pedagógica e o

regimento escolar.

Encontros mensais com todos os docentes para elaboração do planejamento.

Promover parcerias com entidades governamentais e não governamentais.

Aula de reforço no contra turno para os alunos com dificuldades a aprendizagem.

Realizando eventos mensais, reuniões e palestras com temas de interesse da família e da escola.

Realizar projetos sobre a prática da leitura e da pesquisa.

METODOLOGIA

Na educação de Jovens e Adultos, dadas as características especificas da clientela, os

conhecimentos dos educandos em todas as áreas do currículo costumam ser bastante diversificados.

Essa diversidade deverá ser trabalhada pelo professor como elemento de estímulo e compreensão

dos conteúdos a serem aprendidos na escola.

Assim a proposta metodológica deve possibilitar a construção de bases dialógicas, na qual o

professor desempenha o papel de mediador das atividades, identificadas com o processo de

aprendizagem, permitindo que o aluno construa conceitos possibilitadores da produção de uma

leitura de mundo mais contextualizados, menos fantasiosos e mais reais.

Uma proposta que esteja baseada em uma metodologia dinâmica, que permita aos alunos

participarem ativamente das aulas, realizando atividades de observação, comparação, pesquisa,

elaboração de hipótese e conclusões. Nas aulas o aluno deve se questionar, questionar o professor,

raciocinar e buscar soluções, a partir das vivenciadas de seu dia-a-dia e de seu saber intuitivo, para

só depois confrontar e fazer generalizações com os saberes já construídos pelo homem.

Dessa forma deve-se desenvolver uma metodologia que possibilite o desenvolvimento de

capacidades, como a de estabelecer conexões entre diferentes contextos de significações, de

transferir relações de uma feixe a outro, de desenvolver novos significados, a escola estará

promovendo de fato uma aprendizagem significativa.

Page 40: projeto politico pedagogico

43

E ainda desenvolver uma prática educativa que conscientizem os alunos e os profissionais na

formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos.

Para atender tais perspectivas precisamos nos reunir promovendo discussões, redefinindo

métodos e conteúdos dentro e fora da sala de aula fazendo assim uma interação professor, aluno e

comunidade em geral.

Também se faz necessário que a Secretaria de Educação oferece curso de formação

continuada para os educadores que atuam no EJA.

OBS: OS CONTEÚDOS CURRICULARES QUE SE DESTINAM A MODALIDADE DA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA), ESTÃO ANEXO NO REFERENTE

PROJETO.XVI – CONTEÚDOS - EDUCAÇÃO INFANTIL

EDUCAÇÃO INFANTIL – NÍVEL IV

LINGUAGEM

OBJETIVO GERAL

Favorecer o desenvolvimento da competência lingüística e comunicativa das crianças.

Promover o contato das crianças com a literatura, contribuindo assim para a formação de

todas as crianças como leitoras de literatura.

Favorecer a participação das crianças em situações de leitura de diferentes gêneros e em

situações nas quais leiam antes de serem leitores convencionais.

EMENTÁRIO

Unidade 1 – Meio Ambiente

Unidade 2 – Bichos e Bichos

Unidade 3 – Vamos brincar

Unidade 4 – Fantasia de criança

Unidade 5 – Meu corpo

Unidade 6 – Novos amigos

CONTEÚDOS PROGRAMADOS

Unidade 1 – Meio Ambiente

Coordenação motora – recorte

Texto – Quero casa com janela

Oral – descrição de cena

Page 41: projeto politico pedagogico

44

Percepção – leitura de imagens, símbolos e de objetos

Símbolos – letras – a (vogal)

Unidade 2 – Bichos e Bichos

Oral – fazendo escolhas (texto: Na arca de Noé)

Coordenação motora

Recorte de figuras

Texto – Era uma vez ... Os bichos não todos iguais

Identificação de letras.

Texto – quadrinhas, adivinhas e rimas

Texto – Maria-vai-com-as-outras

Texto – Nicolau e sua casa

C vogal e, E

Unidade 3 – Vamos brincar

Leitura apreciativa

Trela “Brincadeira de criança”

Texto

Pipoquinha

Tyruimmm – um barulho da casa

Adivinhas

Avestruz

Histórias em quadrinhos

Brincadeiras

A peteca sapeca e a sapeca Tereca

Coordenação motora

Cobrindo pontos

Tentativa de escrita

Oral – expressando opinião

Símbolos

Oral discussão

Vogal i, I.

Unidade 4 – Fantasia de criança

Texto – poema – caixa de surpresa

Parlenda

O tricô

Page 42: projeto politico pedagogico

45

Trava–língua

Super–heróis

Era uma vez uma bruxa

O fantasma

Coordenação motora – caminhos – pontilhado

Pontinhos e pintura

Símbolos – letras – vogal o, O.

Unidade 5 – Meu corpo

Coordenação motora

Percepção visual

Textos:

Cadê?

O nariz do Badião

Símbolos – letras e nomes

Vogal u, U.

Unidade 6 – Novos amigos

Textos

Advinhas

O presente de minha tia

Capa revista da Magali

Texto coletivo

Oral – conversa e discussão

Símbolos

Letras e palavras

Letra inicial do nome

Encontros vocálicos

BIBLIOGRAFIA

SANSON, Josiano Maria de Souza. Idéias em contexto; educação infantil; Linguagem,

Matemática, Natureza e Sociedade. Josiano Maria de Souza Sanson, Meiry Mostachio.- 3.

Ed. São Paulo. Editora do Brasil, 2005.

NOVOS CAMINHOS – Linguagem – 1. Ed. – São Paulo: DCI, 2006 (Coleção Novos

Caminhos: formação continuada na sala de aula / coordenação Aline Corrêa de Souza, Lucila

Soares P. Ferraz).

Page 43: projeto politico pedagogico

46

MATEMÁTICA

OBJETIVO GERAL

Estimular o raciocínio lógico, estabelecendo relações entre os conceitos

básicos da matemática.

Desenvolver o conceito numérico por meio da expressão verbal e gráfica.

EMENTÁRIO

Conhecendo os símbolos

Entendendo noções matemáticas

Organizando o tempo

A matemática, as formas e as cores.

Descobrindo números e quantidades

Resolvendo probleminhas

CONTEÚDOS PROGRAMADOS

Conhecendo os símbolos

Identificação de desenhos como símbolos padronizados

Significado de símbolos

Representação por meio de símbolos

Entendendo noções matemáticas

Noção de tamanho

maior / menor

Alto / baixo

Curto / comprido

Fino / grosso

Largo / estreito

Grande / pequeno

Noções de posição

Em cima / embaixo

Perto / longe

Frente / atrás

Esquerda / direita

Comparação e classificação de noções básicas medidas – cheio / vazio.

Pesado / leve

Muito / pouco

Page 44: projeto politico pedagogico

47

Mais / menos

Organizando o tempo

Idéia de tempo

Noções dia e noite

Previsão do tempo

A matemática, as formas e as cores.

As formas geométricas presentes nos objetos

Formas – circular / quadrangular / retangular / triangular.

Linhas retas

Vermelho, amarelo, azul e cores secundárias

Descobrindo números e quantidades

Quantidades representadas por números

Seqüência numérica – 1 a 9.

Relações biunívocas

Resolvendo probleminhas

Solução de probleminhas por meio de desenhos

Solução de problemas – adição

NATUREZA E SOCIEDADE

OBJETIVO GERAL

Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas e

imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando opiniões próprias sobre os

acontecimentos.

Estabelecer algumas noções entre o modo de vida característico do seu grupo social e de

outros grupos.

Compreender as relações existentes entre o conhecimento e a sua função na sociedade.

Estabelecer algumas relações entre meio-ambiente e algumas formas de vida que ali se

estabelecem, valorizado sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade

da vida humana.

EMENTÁRIO

Unidade 1 – Meio Ambiente

Unidade 2 – Bichos e Bichos

Unidade 3 – Vamos brincar

Page 45: projeto politico pedagogico

48

Unidade 4 – Fantasia de criança

Unidade 5 – Meu corpo

Unidade 6 – Novos amigos

CONTEÚDOS PROGRAMADOS

Unidade 1 – Meio Ambiente

Família – pessoas com quem moramos

Os seres vivos

Animais – meio ambiente

Reconhecimento do espaço

Ambientes que ocupamos

Objetos que ocupam

O espaço a nossa volta.

A casa

Unidade 2 – Bichos e Bichos

As diferentes moradias das pessoas

Diferentes animais

Características dos animais

Jogo da memória de animais

Unidade 3 – Vamos brincar

Tipos de brincadeiras

Brinquedos

Família

Representação da família por meio de imagens

Coleção

Corpo

Unidade 4 – Fantasia de criança

Transportes

Unidade 5 – Meu corpo

Parte do corpo

Órgãos dos sentidos

Noite e dia.

Unidade 6 – Novos amigos

Diferença entre os seres vivos

Novos amigos.

Page 46: projeto politico pedagogico

49

BIBLIOGRAFIA

SANSON, Josiano Maria de Souza. Idéias em contexto; educação infantil; Linguagem,

Matemática, Natureza e Sociedade. Josiano Maria de Souza Sanson, Meiry Mostachio. –

3. Ed. São Paulo. Editora do Brasil, 2005EDUCAÇÃO INFANTIL – NÍVEL V

LINGUAGEM

OBJETIVO GERAL

Propiciar o desenvolvimento das capacidade da criança envolvendo as de ordem física,

afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação pessoal e social.

EMENTÁRIO

Unidade 1 – Ser criança

Unidade 2 – Criar e brincar

Unidade 3 – Qual é o bicho

Unidade 4 – Todas as cores

CONTEÚDOS PROGRAMADOS

Unidade 1 – Ser criança

Leitura de imagem

Expressão de idéias através do corpo

Mímicas

Alfabeto como conjunto de símbolos

Vogais

Leitura de palavras

Texto

Unidade 2 – Criar e Brincar

Texto

Reflexão e discussão

Estudo das formas das letras

Construção de palavras

Coordenação motora

Unidade 3 – Qual é o bicho

Texto

Treino oral e reflexão

Page 47: projeto politico pedagogico

50

Identificação de nomes

Tentativa de escrita

Unidade 4 – Todas as cores

Leitura de expressões escritas

Letra cursiva e bastão

Reflexão e produção oral

Identificação e construção de palavras com letra cursiva e bastão

MATEMÁTICA

OBJETIVO GERAL

Realizar movimentos corretos nos traçados matemáticos a partir de detalhes evidentes

apresentados em estudos.

Estudar e memorizar os conhecimentos indispensáveis para a prática do cotidiano para a

adaptação do meio.

Marcar com exercício que permitirão prazer e espontaneidade para assim conseguir o

conhecimento dos alunos.

EMENTÁRIO

Conhecendo os símbolos

Entendendo noções matemáticas

Organizando o tempo

A matemática, as formas e as cores

Descobrindo números e quantidades

Resolvendo probleminhas

CONTEÚDOS PROGRAMADOS

Conhecendo os símbolos

Identificação de desenhos como símbolos padronizados

Reconhecimento de símbolos

Informações por meio de símbolos, palavras, números.

Conhecimento e exploração de símbolos.

Identificação da significação dos símbolos.

Pesquisa e exploração de símbolos do cotidiano

Criação de símbolos

Alfabeto como conjunto de símbolos na formação de apalavras

Representação por meio de símbolos

Page 48: projeto politico pedagogico

51

Símbolos como identificação de lugares.

Símbolos como representação do nome e do seu dia.

Os números como símbolos que representam qualidades

Entendendo noções matemáticas

Noções de tamanho

Maior / menor

Alto / baixo

Curto / comprido

Fino / grosso

Largo / estreito

Grande / pequeno

Noções de posição

Em cima / embaixo

Perto / longe

Frente / atrás

Esquerda / direita

Comparação e classificação de noções básicas medidas

Cheio / vazio

Pesado / leve

Muito / pouco

Mais / menos

Organizando o tempo

Idéia de tempo – contagem do tempo

Noções dia e noite

Sucessão de períodos – manhã / tarde / noite

Noções de tempo – ontem / hoje / amanhã

Marcação do tempo – relógio / calendário

Noções de dias da semana

Números ordinais do 1º ao 7º

Previsão do tempo

A matemática, as formas e as cores.

As formas geométricas presentes nos objetos

Formas – circular / quadrangular / retangular / triangular.

Linhas retas

Page 49: projeto politico pedagogico

52

Descobrindo números e quantidades

A função dos números

Quantidades representadas por números

Identificação dos símbolos que representam números

Traçados dos números

Trabalho como diferentes quantidades

Noções de adição – completando quantidades

Seqüência numérica

Relações biunívocas

Ordem crescente e decrescente

Resolvendo probleminhas

Solução de problemas por meio de desenhos

Descoberta de possibilidades

Possibilidades da adição

Solução de problemas – adição

Construção dos números – compreendendo o processo.

BIBLIOGRAFIA

IDÉIAS EM CONTEXTO: Educação Infantil: Vol.02: Linguagem, Matemática, Natureza e

Sociedade / Josiane Maria de Souza Sandon ... [et. Al.] – São Paulo: Editora do Brasil.

2007.

NATUREZA E SOCIEDADE

OBJETIVO GERAL

Realizar atividades que aprofundem os conceitos com responsabilidade, observando com

atenção as atitudes da criança perante o desconhecido;

Orientar e motivar as crianças em situações concretas para que haja interesse e curiosidade;

Compreender as relações existentes entre o conhecimento e a sua função na sociedade.

Facilitar o aluno a se perceber como agente capaz de estabelecer relações, desvendando

fatos historicamente produzidos e situando-se no tempo e no espaço.

EMENTÁRIO

Unidade 1 – A natureza e os seres vivos

Unidade 2 – As necessidades dos seres vivos

Page 50: projeto politico pedagogico

53

Unidade 3 – O ciclo da vida

Unidade 4 – Seres humanos

Unidade 5 – Higiene e saúde

Unidade 6 – Espaço para ação

Unidade 7 – A família

Unidade 8 – A escola

Unidade 9 – O espaço de morar

Unidade 10 – O espaço da escola

CONTEÚDOS PROGRAMADOS

Unidade 1 – A natureza e os seres vivos

Estudo do ambiente

Os seres vivos

Identificação dos diferentes seres que compõem a natureza

Seres da natureza

Unidade 2 – As necessidades dos seres vivos

Elementos naturais importantes para a vida.

Ciclo de vida dos diferentes seres vivos.

Unidade 3 – O ciclo da vida

O ciclo da vida das pessoas

Diferenças físicas

A vida das pessoas – percepção da passagem do tempo

Unidade 4 – Seres humanos

Percebendo as diferentes pessoas que existem

O corpo

Partes do corpo

Características físicas dos seres vivos

Unidade 5 – Higiene e saúde

Higiene do corpo

Cuidados para manter a saúde

Alimentação para manter a saúde.

Unidade 6 – Espaço para ação

Manutenção do ambiente – limpeza e conservação

Cuidados com o meio ambiente

Unidade 7 – A família

Page 51: projeto politico pedagogico

54

O nascimento

Características específicas das pessoas

Diferentes famílias

Pessoas que fazem parte da família

Deveres da criança na organização da casa.

Unidade 8 – A escola

A escola

O nome da escola

A sala de aula

O grupo de amigos da escola

As pessoas que trabalham na escola

Unidade 9 – O espaço de morar

O lugar onde se mora

Materiais utilizados para a construção de moradias.

Nossa casa

Unidade 10 – O espaço da escola

Utilização do espaço da escola

Diferenças dos outros espaços da escola.

Page 52: projeto politico pedagogico

55

XVII - ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS .

1. INTRODUÇÃO

O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), da Diretoria

de Concepções e Orientações Curriculares para Educação Básica (DCOCEB) e da Coordenação-

Geral do Ensino Fundamental (COEF), cumprindo seu papel de indutor de políticas quanto ao

programa de ampliação do ensino fundamental obrigatório para nove anos de duração, com início

aos seis anos de idade, tem desenvolvido ações no sentido de apoiar os sistemas de ensino.

Com essa medida, o Estado reafirma o Ensino Fundamental como direito público subjetivo,

estabelecendo a entrada das crianças de seis anos de idade no ensino obrigatório, garantindo-lhes

vagas e infra-estrutura adequada.

Os objetivos da ampliação do ensino fundamental para nove anos de duração são:

a) Melhorar as condições de equidade e de qualidade da Educação Básica;

b) Estruturar um novo ensino fundamental para que as crianças prossigam nos estudos,

alcançando maior nível de escolaridade;

c) Assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças tenham um tempo

mais longo para as aprendizagens da alfabetização e do letramento;

O prazo para que todos os sistemas de ensino planejem, implantem o ensino fundamental de

nove anos é o ano letivo de 2010, conforme a Lei nº 11.274/06, ou seja, deve estar planejado e

organizado até o final de 2009.

Este documento tem por objetivo subsidiar gestores municipais e estaduais, conselhos de

educação, comunidade escolar e demais órgãos e instituições. É um passo a passo do processo de

implantação e implementação do ensino fundamental de nove anos. Ao final, estão as perguntas e

respostas mais freqüentes que foram coletadas a partir de consultas feitas ao MEC.

2. AMPARO LEGAL

O amparo legal para a ampliação do Ensino Fundamental constitui-se dos seguintes

dispositivos:

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 – artigo 208.

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – admite a matrícula no Ensino Fundamental de nove

anos, a iniciar-se aos seis anos de idade.

Page 53: projeto politico pedagogico

56

Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001 – estabelece o ensino fundamental de nove anos como

meta da educação nacional.

Lei nº 11.114, de 16 de maio de 2005 – altera a LDB e torna obrigatória a matrícula das

crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental.

Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006 – altera a LDB e amplia o Ensino Fundamental para

nove anos de duração, com a matrícula de crianças de seis anos de idade e estabelece prazo de

implantação, pelos sistemas, até 2010.

3. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

Educação Infantil - 5 anos de duração - Até 5 anos de idade

Creche - Até 3 anos de idade.

Pré-Escola - 4 e 5 anos de idade.

Ensino Fundamental - 9 anos de duração - Até 14 anos de idade

Anos iniciais - 5 anos de duração - de 6 a 10 anos de idade.

Anos finais - 4 anos de duração - de 11 a 14 anos de idade.

5.1. CURRÍCULO

O Ensino Fundamental ampliado para nove anos de duração é um novo Ensino

Fundamental, que exige uma proposta pedagógica própria para ser desenvolvida em cada escola

(Parecer CNE/CEB n° 4/2008).

Portanto, um novo Ensino Fundamental requer um currículo novo. À palavra currículo

associam-se distintas concepções. Diferentes fatores sócio-econômicos, políticos e culturais

contribuem para que currículo venha a ser entendido como:

a) Os objetivos a serem alcançados por meio do processo de ensino (LDB 9394/96, Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, novas DCN para o Ensino Fundamental em

discussão no CNE);

b) As áreas do conhecimento (LDB 9394/96 – art. 26, Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Fundamental);

c) Matriz curricular definida pelos sistemas de ensino (LDB 9394/96 – art. 26);

Page 54: projeto politico pedagogico

57

d) Oferta equitativa de aprendizagens e conseqüente distribuição equitativa da carga horária

entre os componentes curriculares. (LDB 9394/96, Parecer CNE/CEB nº 18/2005);

e) As diversas expressões da criança (Ensino Fundamental de Nove Anos: orientações

pedagógicas para a inclusão das crianças de seis anos de idade);

f) Os conteúdos a serem ensinados e aprendidos (LDB 9394/96, Parecer CNE/CEB nº 4/2008,

Ensino Fundamental de Nove Anos: orientações pedagógicas para a inclusão das crianças de

seis anos de idade);

g) As experiências de aprendizagem escolares a serem vividas pelos alunos;

h) Os processos de avaliação que terminam por influir nos conteúdos e nos procedimentos

selecionados nos diferentes graus da escolarização.

O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Básica organizou dois

documentos de orientação pedagógica, com o objetivo de subsidiar a discussão sobre currículo

escolar.

No ano de 2007, as escolas públicas brasileiras e as secretarias de educação estaduais,

municipais e do Distrito Federal que, no Censo Escolar 2006 declararam ter ampliado o ensino

fundamental para nove anos de duração receberam a publicação “Ensino Fundamental de Nove

Anos: orientações pedagógicas para a inclusão das crianças de seis anos de idade”.

5.2. AVALIAÇÃO

É preciso planejar e avaliar bem aquilo que estamos ensinando e o que as crianças estão

aprendendo desde o início da escolarização. É preciso não perder tempo, não deixar para os anos

seguintes o que devemos assegurar desde a entrada da criança, aos seis anos, na escola. A escola

não deve se ater apenas aos aspectos cognitivos do desenvolvimento, pois a reprovação tem

impactos negativos, como a evasão escolar e baixa auto-estima. Ressalte-se ainda um dos critérios

estabelecidos no art. 24, inciso V, alínea “a” da Lei 9.394/96: avaliação contínua e cumulativa do

desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

É imprescindível observar os princípios essenciais da avaliação elaborados pelo Conselho

Nacional de Educação (PARECER CNE/CEB Nº 4/2008):

Processual, participativa, formativa, cumulativa e diagnóstica e, portanto, redimensionadora

da ação pedagógica;

Não pode repetir a prática tradicional limitada a avaliar apenas os resultados finais

traduzidos em notas ou conceitos;

Page 55: projeto politico pedagogico

58

Não pode ser adotada como mera verificação de conhecimentos visando ao caráter

classificatório;

É indispensável a elaboração de instrumentos e procedimentos de observação, de

acompanhamento contínuo, de registro e de reflexão permanente sobre o processo de ensino e

de aprendizagem;

A avaliação, como um momento necessário à construção de conhecimentos pelas crianças

no processo de alfabetização.

Na perspectiva de verificar se o direito ao aprendizado de competências básicas e gerais está

garantido para cada aluno, contamos, em nível nacional com dois instrumentos de avaliação

relevantes:

Prova Brasil: é o instrumento de medida das competências leitora e matemática, aplicado

em praticamente todas as crianças e jovens matriculados na quarta e oitava séries (quinto e nono

anos).

Provinha Brasil: é o instrumento elaborado para oferecer aos professores e aos gestores das

escolas públicas e das redes de ensino um diagnóstico do nível de alfabetização dos alunos, ainda

no início do processo de aprendizagem, permitindo assim intervenções com vista à correção de

possíveis insuficiências apresentadas nas áreas de leitura e escrita. Essa avaliação é um instrumento

pedagógico sem finalidades classificatórias.

Considerando a complexidade da alfabetização e letramento no início da escolarização é

importante lembrar que a maioria das crianças necessita de mais de duzentos dias letivos para

consolidar essas aprendizagens em conjunto com outras áreas do conhecimento estabelecidas nas

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Assim, recorrendo ao Parecer

CNE/CEB n° 4/2008, esse reafirma que o processo de avaliação deve considerar, de forma

prioritária, que os três anos iniciais constituam-se em um período destinado à construção de

conhecimentos que solidifiquem o processo de alfabetização e de letramento. Portanto os

procedimentos de avaliação devem acompanhar a necessidade de se trabalhar pedagogicamente

nesses 3 anos para o desenvolvimento das diversas formas de expressão das crianças.

Page 56: projeto politico pedagogico

59

XVIII – CONTEÚDOS – ENSINO FUNDAMENTAL

ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR - 1º ano

LÍNGUA PORTUGUESA

OBJETIVO GERAL

Desenvolver habilidades básicas de comunicação, leitura e grafia através de atividades

que promovam a cooperatividade, o respeito mútuo e a compreensão.

EMENTÁRIO

Vogais

Consoantes

Leitura e interpretação

Sílabas

CONTEÚDOS PROGRAMADOS

Encontros vocálicos

Vogais nasais e orais

Vogais com som aberto e com som fechado

Estudo das consoantes

Estudo das consoantes (B, C, D, F, G)

Estudo das consoantes (H, J, L, M, N)

Estudo das consoantes (X, Z, R, RR, S intermediário)

Dígrafo SS, CE, CI, C – cedilhado, M e N pós vocálico.

L pós-vocálico, vogal + R e S, GE, GI, GUA, GUE, GUI, GUO.

Dígrafo LH, NH, CH, QUA, QUE, QUI, QUO, Z final.

Consoante + R, L, sons do X.

Estudo de diversos textos (jornalístico, científicos, musicais, embalagens)

Leituras, visuais, gestuais e plenas, produção textual.

Formação de palavras

Sílabas complexas

Separação de sílabas

BIBLIOGRAFIA

Augusto, Marisley. Todas as letras. Alfabetização. São Paulo: Atual, 2004.

Page 57: projeto politico pedagogico

60

AZEVEDO. Maria Amália; MARQUES, Maria Lúcia. Alfabetização hoje. São Paulo:

Cortez, 1995.

MATEMÁTICA

OBJETIVO GERAL

Desenvolver habilidades e competências sobre o conhecimento lógico matemático

tornando-os agentes capazes de compreender de forma crítica a sociedade em que vive.

EMENTÁRIO

Números

Adição

Subtração

CONTEÚDOS PROGRAMADOS

Seqüência de números até 40.

Números ordinais

Números em série de 2 em 2.

Números pares e números impares.

Números de zero a cinqüenta.

Problemas de adição.

Dúzia e meia dúzia.

Subtração

Números de zero a sessenta

Problemas de subtração

Seqüência de números de zero a oitenta.

Numerais romanos.

CIÊNCIAS

OBJETIVO GERAL

Construir um intercâmbio entre os alunos e o estudo das ciências naturais para que dessa

forma os mesmos reconheçam seu papel como cidadão perante o maio ambiente.

EMENTÁRIO

Corpo humano

Alimentação

Page 58: projeto politico pedagogico

61

Os seres vivos

Meio ambiente

CONTEÚDOS PROGRAMADOS

Meu corpo

Os sentidos

Higiene

Alimentos de origem mineral, vegetal e animal

A importância da alimentação saudável

Animais domésticos e selvagens

As partes da planta

A água

O ar

O solo

Estações do ano

BIBLIOGRAFIA

Filho, Nelson Pascaralli, Porta Aberta. Ciências, História e Geografia. São Paulo: FTD,

2006.

ALMEIDA, Eliana; (et all). Vamos Trabalhar. Língua Portuguesa, Matemática, História e

Geografia, Ciências. São Paulo; Brasil, 2006.

HISTÓRIA

OBJETIVO GERAL

Refletir a respeito do seu dia-a-dia e do cotidiano de outras pessoas em diferentes épocas: a

escola, o trabalho, a vida em família, as formas de moradia, as vestimentas, as brincadeiras,

etc.

EMENTÁRIO

Quem é você?

O tempo passa

A casa

Datas comemorativas

CONTEÚDOS PROGRAMADOS

Família

Como se forma uma família

Page 59: projeto politico pedagogico

62

As coisas mudam com o tempo

O tempo pode ser marcado

Os cômodos da casa

Os tipos de moradia

Contextualização das datas comemorativas

BIBLIOGRAFIA

FILHO, Nelson Pascarelli. Porta Aberta. Ciências, História e Geografia. São Paulo: FTD,

2006.

ALMEIDA. Eliana: (et all). Vamos Trabalhar. Língua Portuguesa, Matemática, História e

Geografia, Ciências. São Paulo: Brasil, 2006.

GEOGRAFIA

OBJETIVO GERAL

Conhecer melhor o mundo em que vivemos, assim o aluno fará várias descobertas,

entrando em contato com diversas fontes de informações e percebendo o quanto a

Geografia faz parte do seu dia-a-dia.

EMENTÁRIO

A minha escola

A vida no campo e na cidade

O trânsito

Comunicação

CONTEÚDOS PROGRAMADOS

Quem trabalha na minha escola

As profissões

A paisagem

O espaço rural e urbano

Os meios de transportes (terrestre, aquático e aéreo)

Comunicação (verbal, visual, gestual)

BIBLIOGRAFIA

FILHO, Nelson Pascarelli. Porta Aberta. Ciências, História e Geografia. São Paulo: FTD,

2006.

ALMEIDA. Eliana: (et all). Vamos Trabalhar. Língua Portuguesa, Matemática, História e

Geografia, Ciências. São Paulo: Brasil, 2006.

Page 60: projeto politico pedagogico

63

ENSINO RELIGIOSO

OBJETIVO GERAL

Reconhecer o criador de tudo, como um ser supremo, poderoso e de infinita bondade.

EMENTÁRIO

Temos nossas origens

Deus nos deu um espaço para morara e cuidar.

Deus nos convida a conversar com ele.

Memórias que fazem crescer.

CONTEÚDOS PROGRAMADOS

Temos nossas origens

Fomos chamados para viver

Temos direito a um lugar para morar

Somos chamados a crescer em sabedoria

Idade e graça, como Jesus.

Somos chamados a ser gente.

Somos chamados a ser amigos

Somos chamados a ser filhos de Deus.

Deus nos deu um espaço para morar e cuidar

Terra – lugar de todos as raças

Água – presente de Deus

Verde – cuidando dele cuidamos da vida que Deus nos deu

Ar – o que estamos respirando?

Animais – são criaturas de Deus; vamos deixa-los viver

Deus nos convida a conversar com ele

Comunicação – ouvir, falar, ver, expressar ....

Bíblia – uma grande carta de amor de Deus

Jesus nos ensina a comunicação com Deus

Jesus nos ensina a conviver

Jesus nos convida a viver em solidariedade

Memórias que fazem crescer

Page 61: projeto politico pedagogico

64

Tempo de fraternidade

Tempo de ser melhor

Tempo de vida nova

Tempo de amor

Tempo de ser mãe

BIBLIOGRAFIA

Bíblia.

Page 62: projeto politico pedagogico

65

ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR - 1ª série/2º ano

LÍNGUA PORTUGUESA

OBJETIVOS

LER TEXTOS PROCURANDO:

Redigir

Interpretar

Produzir outros textos

Conhecer personagens

Identificar o título

Identificar o alfabeto maiúsculo e minúsculo

Identificar a silaba tônica nas palavras

Perceber a utilidade dos sinais de pontuação

Formar frases afirmativas, negativas, exclamativas e interrogativas

Separar silabas, classificando-as

Identificar os artigos em: definidos e indefinidos

Fazer o plural das palavras

Classificar em masculino e feminino

Transformar o grau normal em aumentativo e diminutivo

Escrever substantivos próprios comuns, primitivos, derivados e coletivos

Identificar e empregar adjetivos

Reconhecer palavras sinônimos e antônimos

Identificar os pronomes do caso reto

Identificar do alfabeto as vogais e as consoantes

Discriminar, ler e escrever corretamente palavras com as famílias em estudo

Identificar os diferentes sons do X

Criar historias através de um roteiro

Produzir textos a partir de gravuras e/ou roteiro

Escrever o meio de uma historia que já tenha começo e final

Escrever o começo de histórias

Produzir textos corretamente a partir das novas regras do acordo ortográfico nos textos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Page 63: projeto politico pedagogico

66

ESTUDO DE TEXTOS

GRAMÁTICA

Alfabeto

Silaba tônica

Pontuação

Tipos de frases

Encontros vocálicos e consonantais

Silabas (classificação)

Artigos definidos e indefinidos

Substantivos: simples, composto, derivados e coletivo

Substantivos: gênero, número e grau

Adjetivos

Pronomes

Sinônimo e antônimos

ORTOGRAFIA

Alfabeto

Palavras com til

Palavras simples com p, m, d, c, v, b, l, t, f, n, j, g, z e x

Palavras com nh e h inicial

Palavras com m final e m antes de p e b

Palavras com r inicial, brando e dobrado

Palavras com s inicial, s co som de z e s dobrado

Palavras com ce, ci, ç, que, qui, qua, quo, quão, ge, gi, gua, gue, gui, gua

Os diferentes sons do x

REDAÇÃO

Redação de meio de história

Redação de começo de história

Produção de história a partir de uma seqüência de cenas e redação a partir das mesmas

Produção de texto a partir de uma gravura

HISTÓRIA E GEOGRAFIA – 1ª série/ 2º ano

OBJETIVOS

Conhecer as pessoas pelo nome

Page 64: projeto politico pedagogico

67

Reconhecer a necessidade de participar na vida familiar

Identificar-se através do nome completo, idade e filiação

Reconhecer a importância dos membros da família

Saber as dependências de sua casa

Conhecer o tipo de casa onde mora e sua localização (rua, numero, bairro, cidade)

Identificar o material que usamos para fazer a casa

Identificar os meios de transportes

Relacionar os diferentes tipos de transportes

Identificar os dias da semana e os meses do ano

Orientar-se quanto ao tempo através do calendário e do relógio

Reconhecer as cores do semáforo e as expressões correspondentes

Ter cuidado ao andar pelo trânsito

Respeitar os sinais de trânsito

Identificar as datas comemorativas

Valorizar as datas comemorativas, através de: dramatizações, leitura, desenho,

pintura, pesquisa, debate...

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

AS PESSOAS

FAMÍLIA

Membros

A casa

Localização

Construção

Dependências

MEIOS DE TRANSPORTES

Tipos

Como podemos ir à escola

TODOS OS DIAS VAMOS À ESCOLA

Calendário

Relógio

DATAS COMEMORATIVAS

Páscoa

Festas juninas

Page 65: projeto politico pedagogico

68

Dia das mães

Dia dos pais

Aniversario de Ilha Grande

Dia do folclore

Dia do soldado

7 de setembro (independência do Brasil)

Dia da árvore

Dia da criança

Dia do professor, etc.

Page 66: projeto politico pedagogico

69

CIENCIAS NATURAIS – 1ª série/2º ano

OBJETIVOS

Conhecer as formas de germinação das plantas

Identificar as partes das plantas, com suas respectivas funções

Citar os cuidados que devemos ter com as plantas

Enumerar as utilidades das plantas para o nosso bem-estar

Reconhecer as partes do nosso corpo

Reconhecer que o homem se relaciona com o mundo através dos

sentidos

Conhecer alguns cuidados indispensáveis ao bom funcionamento dos

órgãos e dos sentidos

Citar funções de cada sentido

Reconhecer a terra como o mundo em que vivemos

Identificar as planetas

Reconhecer a importância do sol para as pessoas, os animais e as coisas

Conhecer a origem dos dias, das noites e das estações do ano

Caracterizar seres vivos e sem vida

Saber que os animais são seres vivos porque nascem, crescem, se

alimentam, reproduzem e morrem

Diferenciar os animais uns dos outros

Identificar os tipos de animais

Saber como nascem os animais

Identificar o habitat natural dos diversos tipos de animais

Reconhecer a importância da natureza para a nossa vida

Preservar os recursos naturais

Adquirir hábitos de higiene importantes para uma boa saúde

Ter cuidados com a saúde

Identificar os alimentos básicos para a nossa sobrevivência

Conhecer os cuidados que devemos ter com o lixo

Conhecer os processos de imunização através da vacina

Citar os tipos de vacinas necessários aos primeiros setes anos de vida

Conhecer e demonstrar corretamente “experiências” relacionados aos

conteúdos das disciplina.

Page 67: projeto politico pedagogico

70

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

PLANTAS

Nascimento

Partes (funções)

Cuidados e utilidades como:

Alimentos

Remédios

Bebidas

Indústria

CORPO HUMANO

Partes (funções)

O NOSSO MUNDO

O Sol

Os dias e as noites

As coisas que nos cercam (seres vivos e seres em vida)

OS ANIMAIS

Tipos de animais

Como nascem os animais

Habitat

NATUREZA

Recursos naturais

Sol, água, solo e ar

SAÚDE

Hábitos de higiene

Como evitar doenças

ALIMENTAÇÃO

Cuidados e vitaminas

LIXO

Cuidados que devemos ter com o lixo e o destino do lixo

VACINAS

Utilidades e tipos

MATEMÁTICA – 1ª série/2º ano

OBJETIVOS

Page 68: projeto politico pedagogico

71

Identificar as diferenças entre os seres através dos conceitos básicos

Identificar os tipos de conjuntos

Formar conjuntos

Fazer a relação de pertinência e igualdade entre os conjuntos

Identificar conjuntos equipotêntes e não equipotentes

Ler e escrever os numerais de 0 a 1000

Reconhecer os numerais de 0 a 1000 nas ordens crescentes e decrescente

Escrever os sucessores e antecessores de números dados

Identificar os números pares e impares

Reconhecer os numerais ordinais e escrevê-los corretamente em qualquer

situação

Conceituar unidade, dezena, dúzia e centena

Representar as ordens e classes no QVL (quadro de valor e lugar)

Identificar os termos da adição, subtração, multiplicação e divisão

Resolver problemas com as quatros operações fundamentais

Desenvolver a capacidade lógica matemática partindo do processo de

reflexão durante a resolução e criação de problemas relacionados ao dia a dia da

criança;

Escrever números reversos (adição/adição) e inversos (adição/subtração)

Utilizar o QVL para a resolução de problemas

Ler e escrever os numerais romanos de 1 a 50

Relacionar mercadorias que podem ser compradas em metro, litro ou

quilograma

Identificar as horas em relógio móvel

Escrever corretamente a ordem dos meses e dos dias da semana

Identificar os meses e os dias da semana em calendário

Identificar as figuras geométricas mais comuns (losango, triangulo, cubo,

...)

Desenhar linhas abertas e fechadas

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

TIPOS DE CONJUNTOS

Tipos de conjuntos

Relação de pertinência e igualdade

Subconjuntos

Equipotentes e não equipotentes

Page 69: projeto politico pedagogico

72

SISTEMA DE NUMERAÇÃO

Sucessores e antecessores

Números ordinais (1º ao 100º)

Pares e ímpares

Ordem crescente e decrescente

Sucessão numérica (leitura e escritura dos numerais até 1000)

Ordens e classes (unidade, dezena, centena – QVL)

OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS

Adição (termos)

Operações com adição e problemas com adição (QVL)

Números reversos e inversos

Subtração (termos)

Operações com adição e subtração

Divisão (termos)

Operações e problemas

Multiplicação (termos)

Operações e problemas

Sistema monetário

NUMERAÇÃO ROMANA (1 A 50)

MEDIDAS

Comprimento e capacidade

Massa e tempo

GEOMETRIA

Linhas abertas e fechadas

figuras

ENSINO RELIGIOSO – 1ª série/2º ano

OBJETIVOS

Reconhecer a origem de seu nome

Reconhecer que também que é uma pessoa importante

Identificar a escola com uma comunidade, valorizando as pessoas que formam

Saber que não podemos viver sozinhos, mas amando e respeitando nossos

amigos

Page 70: projeto politico pedagogico

73

Saber que Jesus ressuscitou no domingo de páscoa

Saber que a bíblia nos conta o que Deus fez e falou

Saber que a bíblia é dividida em novo e velho testamento

Reconhecer que a igreja é a comunidade reunida

Reconhecer que todos os batizados pertencem a igreja

Identificar a benção de Jesus sobre as crianças

Reconhecer o amor de Jesus pelas crianças

Valorizar o trabalho da professora, reconhecendo-a como uma semeadora

Reconhecer que tudo que existe foi criado por Deus

Reconhecer que as plantas são importantes na nossa vida

Sentir a importância de dar e receber flores

Reconhecer que todo amigo de Jesus é missionário

Saber que todos que aceitam Jesus como Salvador são irmãos e formam uma

grande família

Preservar a natureza

Reconhecer a importância da visão, do olfato e do tato (pés e mãos)

Saber o que significa batismo

Saber que o Pai nosso é a oração que Jesus ensinou

Reconhecer que as aves foram criadas por Deus

Reconhecer o amor que Deus tem por nós, enviando seu filho para viver entre a

gente

Fazer reflexão da palavra de Deus

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

DEUS ME CHAMA PELO NOME

SOU GENTE

ESCOLA

PÁSCOA E RESSURREIÇÃO

MEUS COMPANHEIROS DE ESCOLA

BIBLIA: A PALAVRA DE DEUS

TAMBEM SOU IGREJA

MINHA MESTRA, MINHA AMIGA

DEUS CRIOU AS FRUTAS

AS PLANTAS AMIGAS

LIÇÃO DAS FLORES

Page 71: projeto politico pedagogico

74

TODO AMIGO DE JESUS É MISSIONÁRIO

NÃO SOU ORFÃO

EU POSSO SENTIR O PERFURME

EU POSSO VER

MINHAS MÃOS, MEUS PÉS

JESUS: O BOM PASTOR

O BATISMO

ORAÇÃO; (PAI NOSSO)

OS PASSARINHOS

NATAL (25 DE DEZEMBRO)

Page 72: projeto politico pedagogico

75

ENSINO FUNDAMENTAL – 2ª série/3°ano

LÍNGUA PORTUGUESA

OBJETIVOS

Traduzir palavras e expressões dos textos

Utilizar o vocabulário dos textos em outras construções frasais

Ampliar o vocabulário

Identificar o título e os personagens dos textos

Ordenar as idéias principais dos textos

Emitir opiniões sobre as histórias

Identificar no alfabeto as vogais maiúsculas e minúsculas

Ordenar palavras seguindo a ordem alfabética

Estruturar frases

Escrever frases afirmativas, negativas, interrogativas e exclamativas

Reconhecer encontros vocálicos e consonantais

Reconhecer dígrafos em palavras

Classificar palavras quanto ao número de sílabas

Empregar corretamente o acento agudo, o circunflexo e o til

Identificar os coletivos mais usuais

Dar exemplos de substantivos próprios e comuns

Flexionar os adjetivos quanto ao gênero e número com o substantivo

Reconhecer o significado das palavras e seu sentido contrário

Empregar corretamente os sinais de pontuação

Identificar e empregar em frases os pronomes pessoais do caso reto

Identificar o verbo em frases

Empregar verbos no tempo presente, tempo pretérito e tempo futuro

Identificar sujeito e predicado em orações

Reconhecer o alfabeto distinguindo as vogais das consoantes

Ler, escrever corretamente e discriminar palavras escritas com f/v, l/t, p/b, c/g,

s/z, intermediários

Escrever palavras com s/z finais, m antes de p/b e m no final; silabas travadas

pelas consoantes r e l

Fixar a escrita das palavras terminadas em aos, ães, ões, ãs

Escrever corretamente palavras com S inicial, S dobrado e S brando

Page 73: projeto politico pedagogico

76

Ler e escrever palavras com nh/h inicial, ch/lh, ge, je, ji, ci, ca, co, cu, ns, gua,

gue, gui, qui, que, qua e etc.

Escrever e distinguir palavras com os cinco sons do X

Trabalhar com palavras; produzir frases e identificando os sons iguais

Produzir e completar pequenos textos

Ampliar frases

Produzir pequenos textos de acordo com gravuras ou seqüência de cenas com

roteiro

Descrever cenas e pessoas

Assinalar a seqüência dos fatos

Emprego correto dos balões no diálogo

Reduzir um bilhete, um anúncio e uma carta a partir de modelos apresentados

Elaborar um livro de histórias a partir de um modelo apresentado

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

ESTUDO DE TEXTOS

GRAMÁTICA

Alfabeto, vogais e consoantes

Ordem alfabética

Frases: Afirmativas e negativas; Interrogativas e exclamativas

Encontro vocálico

Encontro consonantal

Dígrafo

Classificação das palavras quanto ao numero de sílabas

Acento agudo, circunflexo e til

Substantivos: Próprio, Comum e Coletivo

Gênero, número e grau do substantivo

Adjetivo: Gênero, Número e Concordância

Sinônimos e antônimos

Sinais de pontuação: Dois pontos, travessão e vírgula

Pronome pessoal do caso reto

Verbo: Tempo presente, Tempo passado (Pretérito) e Tempo futuro

Sujeito e predicado

ORTOGRAFIA

Alfabeto

Page 74: projeto politico pedagogico

77

Palavras com f/v, t/d, p/b, c/g, z e s com som de z

Palavras com s/z finais

M antes de p/b e final

Sílabas terminadas em n e m antes de p e b

Sílabas travadas: pela consoante r/l

R inicial, dobrado e brando

Silaba terminada em s

Palavras com ãos, ães, ões, ãs

S inicial, dobrado e com som de z

Palavras com ch/lh, ge/gi, ce, ci, ça, co, çu, ns, gua, gue, gui, que, qui, qua,

sc, nh/h inicial

Palavras com os 5 sons do X

REDAÇÃO

Escrita de palavras

Criação de frases

Rima

Adivinhação

Criação de frases para completar texto e produção de texto de acordo com a

gravura ou seqüência de cenas com roteiro

Ampliação de frases e enriquecimento de texto

Descrição de pessoas

Completar diálogo em balões

Bilhetes

Anúncio

Carta

Elaboração de livros de histórias

HISTORIA E GEOGRAFIA – 2ª série/3º ano

OBJETIVOS

Participar das atividades de sua comunidade

Conhecer seus direitos e deveres para com a escola

Identificar os membros que compõem sua família e sua escola com suas

respectivas funções

Reconhecer que a terra é formada por duas grandes partes liquidas

Page 75: projeto politico pedagogico

78

Saber a importância dos rios para os seres vivos

Caracterizar as estações do ano

Conhecer suas cidades nos diversos setores como: divertimento, leis,

transito, comércio...

Diferenciar zona rural da urbana

Reconhecer os serviços prestados à comunidade

Falar sobre a importância dos recursos naturais em nossa vida

Cuidar de nossos animais e plantas

Conhecer a história do Brasil, desde o seu surgimento

Citar os símbolos da pátria

Falar sobre o Brasil - República

Reconhecer o trabalho dos escravos como um grande passo para o

desenvolvimento do país

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

COMUNIDADE

A família

A escola

Direitos e deveres na escola

O caminho para a escola

A TERRA

Parte sólida

Parte líquida

Rios

O sol, a terra e as estações do ano

A CIDADE E O MUNICIPIO

Zona rural

Zona urbana

O bairro

Como as pessoas se locomovem

Serviços públicos

Como a cidade se abastece

Autoridades

Divertimentos

Leis

Page 76: projeto politico pedagogico

79

Trânsito

Comércio

Indústria

OS RECURSOS NATURAIS DO MUNICÍPIO

O sol e o ar

O solo, os minerais e a água

Os animais e os vegetais

A conservação

BRASIL

Nossa pátria

Primeiros habitantes

Surgimento

O dia da pátria

O trabalho escravo

O Brasil República

Os símbolos

Page 77: projeto politico pedagogico

80

CIENCIAS NATURAIS – 2ª série/ 3º ano

OBJETIVOS

Localizar os planetas no sistema solar

Conhecer a forma da Terra e a sua posição no espaço

Reconhecer que o Sol é uma estrela da quinta grandeza, que aquece e ilumina a

Terra

Diferenciar os movimentos da Terra, identificando suas conseqüências

Valorizar e preservar a superfície da Terra, reconhecendo sua grande utilidade

para o cultivo de plantas

Reconhecer a Lua como o satélite natural da Terra

Conhecer os cuidados necessários para o aproveitamento do solo

Fazer experimentos sobre os tipos de solo

Citar as partes das plantas com suas respectivas funções

Conhecer algumas utilidades das plantas

Identificar os tipos de planta de sua comunidade

Conhecer as formas de disseminação das sementes

Classificar os animais em vertebrados e invertebrados

Entender o desenvolvimento do ser humano a partir do feto

Identificar as partes do corpo humano e suas funções

Saber que a saúde depende do tipo de alimentação e da qualidade dos alimentos

Adquirir hábitos de higiene que preservem a saúde

Reconhecer a importância dos bons hábitos higiênicos para o bem estar de todos

Manter o lixo em vasilhames fechados ou sacos amarrados

Beber água filtrada e lavar as frutas e legumes

Reconhecer a importância das vacinas na prevenção de doenças

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

SISTEMA SOLAR

A TERRA

O SOL

A LUA

MOVIMENTOS DA TERRA:

Rotação

Translação

Page 78: projeto politico pedagogico

81

SUPERFÍCIE DA TERRA

CUIDANDO DO SOLO

Tipos

PLANTAS

Partes

Tipos

Utilidades

Disseminação das sementes

ANIMAIS

Tipos: Vertebrados e Invertebrados

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO

Partes do corpo

SAÚDE

Alimentação

Higiene

NOÇÕES DE SANEAMENTO BÁSICO

Cuidados com o lixo

Água filtrada ou fervida

TRANSMISSÃO DE DOENÇAS

Page 79: projeto politico pedagogico

82

MATEMÁTICA – 2ª série/ 3º ano

OBJETIVOS

Demonstrar compreensão sobre conjunto e subconjunto:

Fazendo a relação de pertinência e igualdade

Identificando os tipos de conjunto

Empregando corretamente a simbologia: pertence e não pertence, igual e

diferente, maior e menor, união e intersecção

Ler e escrever os numerais de 1 a 2000

Em ordem crescente e decrescente

Organizando-os de: 2 em 2, 3 em 3, 5 em 5 e 10 em 10

Identificando os números pares e ímpares

Demonstrar habilidade na decomposição dos numerais

Reconhecendo as ordens das classes

Identificando o valor relativo e absoluto dos algarismos

Reconhecendo a ordem dos numerais

Identificando quantidade correspondente a dobro, triplo e quádruplo

Identificar os termos da adição e subtração

Efetuar os fatos fundamentais da adição e subtração com total e

minuendo 18:

Descobrindo-os

Organizando-os

Resolver problemas envolvendo a adição e/ou subtração sem reservas

Adquirir noções de multiplicação e divisão

Relacionar mercadorias que podem ser compradas em metro, litro ou

quilograma

Indicar em relógio móvel a hora e meia hora

Escrever corretamente a ordem dos meses e dos dias da semana

Saber que o sistema monetário é representado pela moeda e cédula,

utilizando os fatos fundamentais da adição e subtração para resolver problemas

simples

Resolver problemas envolvendo as operações fundamentais, tais como:

adição, subtração, multiplicação e divisão

Identificar metades de figuras geométricas, quantidade e unidades de

medidas:

Page 80: projeto politico pedagogico

83

Nomeando-as

Comparando-as

Usando a terminologia adequada (inteiro, metade e meio)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CONJUNTOS

Subconjuntos

Tipos

Relação de pertinência e igualdade

Operação união/intersecção

NÚMEROS NATURAIS

Conceito de número e numeral

Sucessão numérica (leitura e escrita até 2000)

Ordem crescente e decrescente

Números pares e ímpares

Sucessores e antecessores

SISTEMA DE NUMERAÇÃO

Ordem e classes

Valor posicional e relativo de um número

Dobro, triplo, quádruplo, partindo de conjuntos

OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS

Adição e subtração

Termos e problemas

Noção de multiplicação (dobro) e divisão (metade)

MEDIDAS

Comprimento: metro/meio litro

Capacidade: litro/meio litro

Massa: quilo/meio quilo/ ¼ quilo

Tempo: hora/semana/mês/ano;minuto/segundo

SISTEMA MONETÁRIO BRASILEIRO

Moeda e cédula

Resolução de problemas

Losango, circulo, cubo, triangulo, quadrado e retângulo

Page 81: projeto politico pedagogico

84

ENSINO RELIGIOSO – 2ª série/3º ano

OBJETIVOS

Saber agradecer a Deus pelo descanso

Agradecer a Deus pela nova professora

Entender o que é páscoa

Entender o que é ressurreição

Ser bondoso consigo e com os outros

Obedecer alegremente aos pais

Conversar com os outros

Ajudar a quem precisa

Dramatizar a parábola dos talentos

Das graças a Deus pela mãe que tem

Obedecer a todos que nos orientam para viver a “palavra de Deus”

Ser atencioso e educado para com todas as pessoas que nos encontrar

Saber perdoar

Viver como Jesus viveu, amando e ajudando a que necessita de ajuda

Entender o que é batismo

Compreender que existe um céu pata todos

Reconhecer a palavra de Deus através da bíblia

Falar com Deus

Reconhecer que a oração do Pai nosso, é uma oração modelo deixado por Jesus

Admirar, respeitar e preservar a natureza, obra divina de Deus para o homem

Preparar seu coração para o nascimento de Jesus

Entender o verdadeiro sentido do Natal

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

OBRIGADO SENHOR PELO DESCANSO

OBRIGADO SENHOR PELA NOVA PROFESSORA

PÁSCOA

RESSUREIÇÃO

QUERO CRESCER

QUERO SER BOM

QUERO SER SEMPRE DISPONÍVEL

O TRABALHO

Page 82: projeto politico pedagogico

85

RESPEITANDO AS AUTORIDADES

QUERO ACOLHER A TODO COM AMOR

PERDÃO

QUERO AGIR COMO JESUS

PERTENÇO À FAMILIA DOS FILHOS DE DEUS

CHAMADOS ESPECIAIS

AJUDA MÚTUA

BÍBLIA

PAI NOSSO

NATUREZA

NATAL

Page 83: projeto politico pedagogico

86

ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR – 3ª série/ 4º ano

LÍNGUA PORTUGUESA

OBJETIVOS

Ler silenciosamente os textos para:

Descobrir a seqüência dos fatos

Identificar os personagens

Achar a idéia principal

Tirar conclusões a partir de fatos expressos no texto

Ler oralmente com articulação, ritmo e entonação adequados

Inventar historias e narra-las por escrito

Relatar fatos relacionados com a própria vivência

Inventar e escrever diálogos

Redigir anúncios, bilhetes e telegramas

Reconhecer e grafar as letras maiúsculas e minúsculas do alfabeto

Colocar em ordem alfabética letras e numerais

Reconhecer que o alfabeto é composto de vogais e consoantes

Classificar uma palavra quanto ao numero de sílaba

Identificar sinônimos e antônimos das palavras propostas

Treinar a dicção e a grafia das palavras

Identificar os dígrafos como encontro de duas letras representando um único

som

Treinar a direção e grafia das palavras

Identificar a sílaba tônica em uma palavra

Classificar palavras quanto ao acento agudo

Empregar corretamente os sinais de acentuação em palavras

Empregar adequadamente os sinais de pontuação

Reconhecer e empregar frases afirmativas, negativas, exclamativas e

interrogativas

Reconhecer e empregar corretamente os substantivos

Empregar corretamente o gênero dos substantivos

Flexionar palavras para o singular e plural

Flexionar palavras para o aumentativo e diminutivo

Identificar e empregar corretamente os adjetivos

Page 84: projeto politico pedagogico

87

Relacionar adjetivos a substantivo

Identificar e empregar corretamente os pronomes pessoais do caso reto, obliquo

e tratamento

Identificar verbos e frases

Conjugar os verbos terminados em ar, er, ir

Identificar o sujeito e predicado em frases

Treinar e distinguir formas gráficas e fonemas

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

LEITURA

Oral

Silenciosa

EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA

Dramatização

Diálogo

Anúncios, bilhetes e telegramas

ALFABETO

Vogais e consoantes

SÍLABAS

SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS

DÍGRAFOS

SÍLABA TÔNICA

ACENTUAÇÃO

Agudo, circunflexo, crase, trema, etc.

PONTUAÇÃO

Vírgula, ponto e vírgula

Ponto final

Ponto de exclamação e ponto de interrogação

Travessão

Reticências

Parênteses

Aspas

FRASES

Afirmativas e negativas

Interrogativas e exclamativas

Page 85: projeto politico pedagogico

88

SUBSTANTIVOS

Próprios e comuns

Simples e compostos

Primitivos e derivados

Concretos e abstratos

Coletivos

GÊNEROS DOS SUBSTANTIVOS

Masculino e feminino

NÚMERO DO SUBSTANTIVO

Singular e plural

GRAU DO SUBSTANTIVO

Aumentativo e diminutivo

ADJETIVO

PRONOMES

Pessoais do caso reto e oblíquo

Tratamento

VERBOS

SUJEITO E PREDICADO

TREINO ORTOGRÁFICO

R entre vogais

Ar, er, ir, or, ur

As, es, is, os, us

Ch, lh, ce, ci, al, el, ol, ul

R inicial e rr, ss

PRONOMES

Pronomes pessoais

Caso reto e caso oblíquo

Pronomes de tratamento

Pronomes possessivos

Pronomes demonstrativos

Pronomes indefinidos

VERBO

Tempos e Modo

Formas nominais

Conjugações

Page 86: projeto politico pedagogico

89

PREPOSIÇÃO E CRASE

ADVÉRBIOS

INTERJEIÇÕES

ORAÇÃO

Sujeito e predicado

ORTOGRAFIA

Grafia de palavras com: as, es, is, os, us

M final e m antes de p e b

Ce, ci, se, si

E, ei

Ch, x com som de ch

Ar, er, ir, or, ur

R, rr

Ge, gi, je, ji

Ss, s com som de z e z fina

Ç e til

Gua, gue, gui, guí, gué

Qua, que, qui

H, ns

Sons do X

Page 87: projeto politico pedagogico

90

HISTORIA E GEOGRAFIA –3ª série/ 4º ano

OBJETIVOS

Localizar o Piauí no mapa do Brasil, estando sua área, população e

limites

Identificar as microrregiões homogêneas, citando os municípios pólos

Reconhecer os município mais importante do estado

Caracterizar as cidades mais importantes do Piauí, destacando a capital

do estado

Identificar os aspectos físicos do estado:

Caracterizando o relevo

Citando os rios e classificando-os

Conceituando o litoral e destacando as linhas, baias e portos

Citando as lagoas mais importantes

Caracterizando o clima e a vegetação

Identificar os recursos econômico do estado

Citando os diversos tipos de recursos vegetais, animais

Listando os principais tipos de produtos agrícolas

Enumerando os diversos tipos de rebanhos

Citando os produtos industrializados

Destacando os produtos importantes e exportados

Nomeando os meios de transporte e comunicação existente

Citando as principais rodovias pontos turísticos

Citar os primeiros habitantes e o local onde se iniciou o povoamento

Identificar as causas da transferência da capital

Explicar o movimento da luta pela independência do Piauí, destacando a

batalha do jenipapo e os chefes do mesmo

Identificar quantos governantes o Piauí teve na época da capitania e

província, desde a proclamação até agora, destacando o primeiro

Identificar as regiões mais populosas explicando de que é constituída a

população do Piauí

Citar o tipo característico do Piauí, caracterizando

Listar piauienses ilustres, destacando seus feitos

Identificar usos, costumes e tradições do povo piauiense

Page 88: projeto politico pedagogico

91

Identificar as instituições educacionais e culturais do Piauí, citando sua

importância

Identificar as instituições de saúde do estado

Distribuir os principais sinais de trânsito

Reconhecer a organização política, e administrativa do estado do Piauí

Listar os direitos e deveres do cidadão

Participar de comemorações, cívicas, sociais e religiosas

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

PIAUÍ

Localização

O Piauí no Brasil

O Piauí no nordeste

Limites do Piauí

Área e população

DIVISÃO POLÍTICA

Microrregiões homogenias

Municípios

Cidades importantes

Capital

ASPECTOS FÍSICOS

Relevo

Rios

Litoral

Ilhas

Baias

Portos

Lagoas

Açudes

Clima

Vegetação

ASPECTOS ECONÔMICOS

Recursos naturais

Agricultura

Pecuária

Page 89: projeto politico pedagogico

92

Indústria

Comércio

Transportes

Comunicação

Rodovias

Turismo

ASPECTOS HISTÓRICOS

Povoamento

Transferência da capital

O Piauí nas lutas da independência

A batalha do jenipapo

Primeiro governo

ASPECTOS HUMANOS

População

Tipos característicos

Piauienses ilustres

Folclore

Religião

Educação

Saúde

ASPECTOS POLÍTICOS

Governo

Poderes

Órgão auxiliares

ASPECTOS CÍVICOS

Símbolos

Símbolos do estado do Piauí

DIREITOS E DEVERES

CIENCIAS NATURAIS –3ª série/ 4º ano

OBJETIVOS

Reconhecer a Terra como um planeta pertencente ao sistema citando:

A Terra como o planeta em que vivemos

De que é formado o sistema solar

Page 90: projeto politico pedagogico

93

A estrela que fornece luz e calor para a Terra

O satélite que a Terra possui.

Identificar os estados físicos da matéria, nomeando as camadas da Terra.

Reconhecer o ar como elemento indispensável aos seres vivos

demonstrando seu peso e pressão

Identificar os elementos componentes do ar, destacando o vento como ar

em movimento e o tempo como a condição da atmosfera em um dia.

Enumerar os estados físicos da água, explicando:

Como se dá a mudança de um estado para o outro

O ciclo da água na natureza

Sua composição

A água como dissolvente universal

Sua importância na vida dos seres vivos

Caracterizar as rochas e solo

Identificar os tipos de solo

Listar os componentes do solo, destacado os solos bons para as plantas e

os cuidados que devemos ter para com as plantações.

Explicar como se dá o processo da erosão e quais as suas principais

fases

Identificar as partes da planta, reconhecendo suas funções e a flor como

órgão produtor.

Reconhecer os animais como seres vivos, explicando:

Ciclo vital

Por que o homem é um animal racional

Suas necessidades vitais

Caracterizar os animais úteis e nocivos

Reconhecer a importância do ar para a saúde dos seres vivos

Listar os principais tipos de alimentos indispensáveis à vida do ser

humano, citando a origem e os cuidados com os alimentos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

A TERRA E OS RECURSOS NATURAIS

Page 91: projeto politico pedagogico

94

A Terra e o Sol

A Terra e os estados físicos da matéria

O AR

Existência do ar e Peso do ar

Pressão do ar e Composição do ar

O vento

O tempo

A ÁGUA

Estados físicos da água

Ciclo da água da natureza

A água e os sais minerais

Composição da água

A água e os seres vivos

A água e a saúde

O SOLO

Rochas e solo

Composição

Erosão

AS PLANTAS

Partes e funções

Reprodução

OS ANIMAIS

Habitat e necessidades

Animais úteis e nocivos

SAÚDE

O ar e a saúde

A água e a saúde

Alimentação e saúde

Higiene e alimentação

MATEMÁTICA – 3ª série/4º ano

OBJETIVOS

Construir conjuntos

Page 92: projeto politico pedagogico

95

Nomeando-os de acordo com a espécie

Empregando corretamente os limites e símbolos indicadores de

conjuntos

Estabelecer a relação de pertinência entre conjuntos

Identificar a relação de inclusão entre conjuntos:

Descobrindo subconjuntos

Indicando a relação entre subconjunto e conjunto

Empregando terminologia e simbologia adequada

Realizar operação união entre conjuntos, registrando a descoberta em

forma de sentença matemática

Reconhecer os diversos tipos de conjuntos (finito, infinito, vazio e

unitário), caracterizando-os

Distinguir número e numeral, usando diferentes formas para registro dos

numerais

Ler e escrever os numerais além de 1000

Indicar os numerais pares e impares em reta numérica

Ler e escrever os numerais, seguido de representação, ao “quadro de

valor lugar”, quanto:

Ao valor posicional do algarismo

Ordens e/ou classes representadas

Registro dos numerais estudados na ordem crescente e decrescente

Ler e escrever numerais romanos citando situações em que são

empregados e o valor de cada um

Ler e escrever os numerais ordinais do primeiro ao qüinquagésimo

Efetuar as operações fundamentais sem dificuldades e com dificuldades,

usando a simbologia adequada, identificando seus termos, suas propriedades,

formação de classes e ordens

Resolver problemas envolvendo as operações fundamentais

Reconhecer se um número natural é ou não múltiplo de outro

Determinar o conjunto dos múltiplos de um numero

Reconhecer por meio de regras práticas se um número é ou não divisor

de outro

Reconhecer por meio de regras práticas se um numero é ou não divisível

por outro

Page 93: projeto politico pedagogico

96

Reconhecer como numero natural primo todo numero que possui

somente dois divisores distintos: o número 1 e o próprio número

Identificar os termos de uma fração

Representar frações através de desenhos

Resolver problemas simples envolvendo frações

Efetuar as operações: adição e subtração com números racional

Conceituar sistema monetário

Resolver problemas envolvendo moeda

Ler e escrever por extenso a representação de nossa moeda correta

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CONJUNTOS

Noção de conjuntos elementos

Tipos

Relação pertinência

Subconjuntos

Relação de inclusão

União / intersecção

NUMERO E NUMERAL

SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL

Valor absoluto e relativo

Pares e impares

Ordem crescente e decrescente

Sucessão numérica

NUMERAÇÃO ROMANA

NUMERAIS ORDINAIS

OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS

Adição

Subtração

Multiplicação

Divisão

NOÇÃO DE MÚLTIPLO

DIVISORES DE UM NÚMERO

DIVISIBILIDADE

Page 94: projeto politico pedagogico

97

NÚMEROS PRIMOS

NÚMEROS RACINAIS (Noção de fração)

OPERAÇÕES DE NÚMEROS RACIONAIS

Adição e subtração

SISTEMA MONETÁRIO BRASILEIRO

ENSINO RELIGIOSO – 4ª série/5º ano

OBJETIVOS

Agradar a favores recebidos

Comunicar-se com Deus e com os irmãos (amigos)

Entender o verdadeiro sentido da páscoa

Viver os 10 mandamentos da Lei de Deus

Ajudar a aqueles que se encontram angustiados, com fome e sem amigos

Crescer na fé, na esperança, no amor a Deus e aos irmãos

Entender o Batismo como novo nascimento

Acreditar que sempre será amado por Deus

Obedecer aos pais e professores

Pedir perdão ao Pai por seus pecados

Perdoar e pedir perdão

Arrepender-se dos pecados

Prometer a Deus o esforço para não mais ofende-lo

Responder as chamado do Pai

Reconhecer que a Bíblia é uma longa carta que Deus envia a seus filhos

bem amados

Ser um missionário de Jesus

Entender a palavra de Deus por meio de parábolas

Preparar-se para a grande festa: aniversário de Jesus

Entender o verdadeiro sentido do natal em nossas vidas

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

VAMOS AGRADECER A JESUS AS FÉRIAS

OS HOMENS SE COMUNICAM

A PÁSCOA

OS DEZ MANDAMENTOS

Page 95: projeto politico pedagogico

98

BATISMOS

DEUS NOS AMA SEMPRE

PECADO: DIZER NÃO AO “AMOR” DE DEUS

O PERDÃO

PERDOAR E PEDIR PERDÃO

ATENDER AO CHAMADO DE DEUS

A CEIA

JESUS: NOSSO AMIGO

A BÍBLIA

O QUE É SER UM MISSIONÁRIO

PARÁBOLAS

NATAL

SINO FUNDAMENTAL REGULAR – 4ª

série/5º ano

LÍNGUA PORTUGUESA

OBJETIVOS

Ler oralmente com articulação, ritmo e entonação adequados

Ler silenciosamente os textos em prosa e verso para:

Descobrir a seqüência dos fatos

Identificar os personagens

Achar a idéia principal

Emitir opinião pessoal sobre o texto em estudo

Interpretar textos seguindo um roteiro apresentado

Redigir anúncios, bilhetes, cartas, etc.

Criar historia e narra-las por escrito

Relatar fatos relacionados com a própria vivência

Dramatizar histórias, fatos do cotidiano.

Produzir e escrever um diálogo

Reconhecer e grafar as letras maiúsculas e minúsculas do alfabeto

Escrever o alfabeto completo

Colocar em ordem alfabética letras e palavras

Classificar uma palavra quanto ao numero de sílabas

Separar as sílabas das palavras

Page 96: projeto politico pedagogico

99

Identificar e grafar encontros vocálicos de uma palavra

Identificar e grafar encontros consonantais em palavras

Identificar os dígrafos como o encontro de duas letras representando um único

som

Classificar palavras quanto ao acento tônico

Identificar a sílaba tônica em uma palavra

Identificar e empregar frases afirmativas, negativas, exclamativas e

interrogativas.

Fazer um estudo sistematizando sobre sinais de pontuação, e aplicá-los em

trabalhos escritos.

Demonstrar criatividade na complementação e criação de diálogos, empregando

corretamente os sinais de pontuação.

Reconhecer e empregar corretamente os substantivos em estudo

Empregar o hífen em substantivos compostos

Empregar corretamente os gêneros dos substantivos (masculino e feminino)

Empregar corretamente os substantivos simples e compostos nas formas de

singular e plural

Escrever os substantivos no singular e plural

Flexionar palavras em frases

Empregar os artigos definidos e indefinidos, nas formas de singular e plural.

Flexionar palavras no aumentativo e diminutivo

Relacionar adjetivos a substantivos

Listar alguns adjetivos pátrios

Empregar corretamente os adjetivos em geral e os adjetivos pátrios

Escrever os graus do adjetivo: comparativo e superlativo

Identificar e empregar corretamente os pronomes em estudos

Automatizar a leitura e a grafia dos pronomes em estudo

Resolver automatismo no emprego adequado de ações em exercícios estruturais,

identificando os tempos; presente, passado e futuro

Identificar e empregar adequadamente preposições, contração e crase

Ler e escrever corretamente os advérbios usuais

Escrever corretamente as interjeições

Identificar oração, sujeito e predicado

Identificar o sujeito e o predicado como termos integrantes da oração

Treinar e distinguir formas gráficas e fonemas

Page 97: projeto politico pedagogico

100

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

TEXTO

Oral

Leitura silenciosa

Leitura Interpretação

EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA

ALFABETO

Vogais

Consoantes

SÍLABAS

ENCONTROS VOCÁLICOS

Ditongo, tritongo e hiato

ENCONTROS CONSONANTAIS

DÍGRAFOS

SÍLABA TÔNICA

TIPOS DE FRASES

Afirmativas e negativas

Exclamativas e interrogativas

SINAIS DE PONTUAÇÃO

Ponto final

Ponto de interrogação e ponto de exclamação

Vírgula

Dois pontos

Travessão

Reticências

Aspas

SUBSTANTIVOS

Comum e próprio

Concreto e abstrato

Primitivo e derivado

Simples e composto

Coletivo

GÊNERO DO SUBSTANTIVO

Page 98: projeto politico pedagogico

101

Masculino e feminino

SINGULAR E PLURAL DO SUBSTANTIVO

Artigo

GRAU DO SUBSTANTIVO

Aumentativo e diminutivo

ADJETIVOS

Adjetivos pátrios

Graus do Adjetivo

HISTÓRIA E GEOGRAFIA – 4ª série/5º ano

OBJETIVOS

Conceituar sistema solar

Identificar o sol, as plantas e os satélites

Simular os movimentos da terra através da utilização de materiais

concretos

Situar o Brasil na América do Sul

Identificar a divisão política do Brasil e as capitais

Reconhecer e nomear as diversas formas de relevo

Identificar a extensão e as diversas formas de relevo do litoral brasileiro

Conceituar rios e bacias hidrográficas

Caracterizar os principais tipos de clima do Brasil

Reconhecer a importância da agricultura, conceituando-a

Citar os principais produtos agrícolas cultivados no Brasil

Reconhecer as características dos sistemas de criação extensiva

Conceituar indústria de transformação, matéria prima e produto

industrializado.

Nomear os principais produtos importados e exportados pelo Brasil

Reconhecer a importância e as principais características dos transportes

rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo brasileiro

Identificar os principais meios de comunicação

Reconhecer a formação do povo brasileiro

Conceituar folclore

Listar deveres e direitos do brasileiro

Page 99: projeto politico pedagogico

102

Identificar a constituição e reconhecer os três tipos de poderes

estabelecidos por lei com suas funções

Nomear as características dos símbolos nacionais

Localizar as regiões no mapa do Brasil

Identificar as características do extrativismo, agricultura, pecuária,

indústria e transporte de cada região

Reconhecer a finalidade das expedições ao Brasil e sua importância

Identificar o sistema de capitanias hereditárias e os motivos de sua

criação

Nomear os três primeiros governadores gerais do Brasil e relacionar os

fatos mais importantes de seus governos

Destacar a importância dos ciclos econômicos

Enumerando-os

Localizando-os

Descrevendo cada ciclo

Identificar e datar os três períodos do Brasil-Império

Reconhecer a contribuição dos negros para a formação da cultura

brasileira

Relatar os principais acontecimentos relativos à proclamação da

república

Reconhecer os principais acontecimentos dos governos no Brasil

República

Reconhecer os fatos mais importantes relativos à independência do

Brasil

Conhecer a história local do bairro em que a escola está inserida

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O MUNDO EM QUE VIVEMOS

Sistema solar

A Terra

Como nos localizamos na Terra

Oceanos, mares e continentes.

O BRASIL

Localização

Divisão política

Page 100: projeto politico pedagogico

103

Relevo

Litoral

Hidrografia

Clima

Agricultura

Pecuária

Indústria

Comércio

Transporte

Meios de comunicação

FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO

A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA

OS SÍMBOLOS NACIONAIS

AS REGIÕES BRASILEIRAS

BRASIL - COLÔNIA

Antecedentes do descobrimento do Brasil

O inicio da colonização

Capitanias hereditárias

Os governadores – gerais

CICLOS ECONÔMICOS

História do bairro e atividades culturais desenvolvidas no mesmo

CIÊNCIAS NATURAIS – 4ª série/5º ano

OBJETIVOS

Reconhecer a utilidade da energia elétrica e a forma como é produzida

Distinguir os bons dos mais condutores de eletricidade

Identificar as causas do curto circuito

Reconhecer como ocorre a combustão e identificar os elementos necessários para

que ela ocorra

Reconhecer que as variações do calor podem determinar o estado físico dos

campos

Conceituar recursos naturais

Identificar os fatores que contribuem para a extinção da fauna e da flora

Page 101: projeto politico pedagogico

104

Identificar a composição do solo

Identificar e nomear as partes do corpo humano

Reconhecer as partes que compõe a célula e suas funções

Identificar a função dos sistemas nervosos: central, periférico e autônomo

Identificar as etapas da digestão e respiração

Identificar e nomear as funções dos aparelhos: circulatório, excretor, digestivo e

respiratório

Reconhecer a importância dos alimentos para os seres vivos

Reconhecer que os alimentos podem ser origem animal, vegetal ou mineral

Conceituar: alimentos, plásticos, energéticos e reguladores

Reconhecer a importância de se manter a saúde do corpo e da mente

Conceituar saneamento básico

Identificar os serviços de saneamento básico

Citar os principais agentes causadores das doenças

Reconhecer os primeiros socorros que devem ser prestados nos casos de: cortes e

ferimentos, queimaduras, hemorragia nasal, hemorragia provocada por corte,

fraturas e afogamentos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

ELETRICIDADE

Como se produz a eletricidade

Bons mais condutores de eletricidades

O circuito elétrico

COMBUSTÃO

CALOR

CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS

A poluição do ar e dos rios

O solo

As florestas

Os animais e sua extinção

O CORPO HUMANO

As células

Os tecidos

Page 102: projeto politico pedagogico

105

Partes

Locomoção

Os sentidos

O sistema nervoso

Aparelho (digestivo, respiratório, circulatório, excretor)

NUTRIÇÃO

Alimentos

Origem dos alimentos

Formação dos alimentos

Higiene alimentar

SAÚDE

Física

Mental

Participação social

SANEAMENTO BÁSICO

AGRAVOS À SAÚDE

OS PRIMEIROS SOCORROS

MATEMÁTICA – 4ª série/ 5º ano

OBJETIVO

Identificar elementos de um conjunto dado

Formar conjuntos utilizando material concreto

Efetuar operações de união e intersecção entre conjunto

Identificar e nomear os tipos de conjuntos

Estabelecer a relação de pertinência entre conjuntos, empregando os

símbolos: pertence e não-pertence

Identificar subconjunto e empregar corretamente a terminologia: contém

e não-contém

Representar um número na forma de numeral

Identificar as ordens e as classes ocupadas pelos algarismos na

representação de um número

Identificar o valor absoluto e o valor relativo de um algarismo

Page 103: projeto politico pedagogico

106

Decompor e compor um número quando está na forma de numeral

Ler e representar os números ordinais até milésimo (1000)

Ler e escrever os algarismos romanos

Efetuar as operações fundamentais, aplicando suas propriedades na

resolução de problemas envolvendo situações reais

Efetuar o valor do termo desconhecido numa igualdade, utilizando a

operação inversa e aplicando conhecimentos adquiridos para a resolução de

problemas em situações reais

Empregar os conhecimentos da divisão evidenciando os conceitos,

múltiplos de um número, divisores de um número, números primos,

divisibilidade por 2, 3, 5 e 10

Efetuar o MDC entre dois ou mais números

Reduzir fração ao menor denominador comum

Efetuar adições e subtrações de frações com denominadores iguais ou

diferentes

Resolver problemas envolvendo frações

Identificar números decimais através de leituras, escrita e transformações

Efetuar operações fundamentais com números decimais utilizando os

conceitos a partir de situações reais

Resolver problemas simples envolvendo porcentagem a partir de

situações reais

Identificar o sistema métrico decimal destacando seus conceitos,

múltiplos, submúltiplos e aplicações em situações problemas

Identificar e traçar ponto e reta

Estabelecer a relação entre ponto e retas

Classificar os tipos de linha

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CONJUNTOS

Noção e representação

Tipos de conjunto:

Unitário e vazio

Finito e infinito

Pertence e não pertence

Subconjunto

Page 104: projeto politico pedagogico

107

Reunião e intersecção

NUMERAÇÃO

Número e numeral

Sistema de numeração decimal

Ordens e classes

Valor absoluto e valor relativo

Números ordinais

Numeração romana

OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS

Adição

Subtração

Multiplicação

Divisão

Idéia e termos

Cálculo e provas

Propriedades e problemas

Expressões numéricas

SENTENÇAS MATEMÁTICAS

Calculo do termo desconhecido numa:

Adição e subtração

Multiplicação e divisão

Problemas de estrutura

MÚLTIPLOS E DIVISORES

Múltiplos

Mínimo múltiplo comum (M.M.C.)

Divisores (M.D.C.)

Números primos

NÚMEROS FRACIONÁRIOS

Fração de um número ou conjunto

Leitura e tipos

Números mistos

Operações com frações

Problemas

Frações equivalentes

NÚMERO DECIMAL

Page 105: projeto politico pedagogico

108

Idéia de décimo, centésimo e milésimo

Leitura

Transformação de números decimais em frações e vice-versa

Comparação de números decimais

Operações

PORCENTAGEM

Idéia (noção)

Cálculo

Problemas

SISTEMA DE MEDIDAS

Medidas de comprimento e medidas de capacidade

Medidas de massa e medidas de superfície

Medidas de volume

GEOMETRIA

Ponto e reta

Ângulos e linhas

Polígonos

Triângulos

Quadriláteros

Circunferência e círculo

ENSINO RELIGIOSO – 4ª série/ 5º ano

OBJETIVOS

Agradecer a Deus pelo novo ano escolar

Ajudando uns aos outros

Amar aos outros como Jesus nos ama

Entender o verdadeiro significado da Páscoa

Saber que o Senhor criou tudo o que existe na Terra

Reconhecer que Deus nos criou a sua imagem e semelhança

Pedir perdão a Deus

Desculpar o próximo

Caminhar em direção ao Pai

Ser um missionário de Jesus

Page 106: projeto politico pedagogico

109

Conhecer e praticar os dez mandamentos de Deus

Orar através da bíblia

Respeitar a vida por ser um dom doado por Deus

Conhecer os mandamentos de respeitar os bens do próximo

Ser sincero e autêntico sobre todas as coisas

Ser alegre com a felicidade dos outros

Ajudar aos outros espalhando um espírito natalino por todos os lugares

onde passar

Comemorar em família o “Nascimento de Jesus”

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

OBRIGADO SENHOR, PELO NOVO ANO

JESUS DEU SUA VIDA POR MIM

JESUS O VENCEDOR DA MORTE

PÁSCOA E RESSURREIÇÃO

CRIAÇÃO

O HOMEM

PECADO

DEUS ESCOLHE SEU POVO

MOISÉS

OS MANDAMENTOS DE DEUS

BÍBLIA

VIDA

RESPEITEMOS O QUE É DOS OUTROS

VERDADE

ORAÇÃO EM FAMÍLIA

ALEGRAR-SE COM O QUE SE TEM

NATAL

EDUCAÇÃO FÍSICA DE 1ª a 4ª série1° ao 5° ano

1 – ATIVIDADES FÍSICA

1.1. MOVIMENTOS NATURAIS

Page 107: projeto politico pedagogico

110

Andar

Marchar

Correr

Saltar

Saltitar

Lançar e pegar

Transportar

Girar

Subir

Quadrupedar

Rolar

Deslizar

Equilibrar

1.2. MOVIMENTOS NATURAIS COM MATERIAL (ARCO, BOLA, CORDAS,

BASTÕES)

Pegar

Rolar

Segurar

Bater

Passar

Lançar

Rebater

Arremessar

Conduzir

Empunhar

Transportar

2 – ATIVIDADES RECREATIVAS

Desenho

Recorte

Colagem

Pintura

Dobradura

Page 108: projeto politico pedagogico

111

Dramatização

Histórico

Teatro

Fantoche

Gincanas

Passeios

Festas escolares

Danças

Atividades recreativas e esportivas

Temas transversais

3 – ATIVIDADES RÍTMICAS

Cantigas de roda

Brinquedos cantados

Danças folclóricas e rítmicas

Bandinha

4 – JOGOS

4.1. PEQUENOS JOGOS

4.2. GRANDES JOGOS

5 – PSICOMOTRICIDADE

5.1. ESQUEMA CORPORAL

Partes do corpo

Posição do corpo

5.2. LATERALIDADE

5.3. ESTRUTURAÇÃO ESPECIAL

Conhecimento das noções (espaço)

Orientação especial

Organização temporal

5.4. ORIENTAÇÃO TEMPORAL

5.5. COORDENAÇÃO MOTORA FINA E GROSSA

5.6. DISCRIMINAÇÃO VISUAL

Page 109: projeto politico pedagogico

112

5.7. DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA

Page 110: projeto politico pedagogico

113

XIX - TEMAS TRANSVERSAIS DE – 1º ao 5º ano/1ª a 4ª série do

ENSINO FUNDAMENTAL

ÉTICA

OBJETIVOS GERAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - 1º ao 5º ano

Compreender o conceito de justiça baseado na eqüidade e sensibilizar-se pela

necessidade da construção de uma sociedade justa;

Adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas, respeito esse necessário

ao convívio numa sociedade democrática e pluralista;

Adotar, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças e

discriminações;

Compreender a vida escolar como participação no espaço público, utilizando e

aplicando os conhecimentos adquiridos na construção de uma sociedade democrática

e solidária;

Valorizar e empregar o diálogo como forma de esclarecer conflitos e tomar decisão

coletivas;

Construir uma imagem positiva de si, o respeito próprio traduzido pela confiança em

sua capacidade de escolher e realizar seu projeto de vida e pela legitimação das

normas morais que garantam, a todos, essa realização;

Assumir posições segundo seu próprio juízo de valor, considerando diferentes pontos

de vista e aspectos de cada situação;

CONTEÚDOS DE ÉTICA PARA – 1º ao 5º ano/1ª a 4ª série

Respeito mútuo

1. As diferenças entre as pessoas, derivadas de sexo, cultura, etnia, valores, opiniões

ou religiões;

2. O respeito a todo ser humano independentemente de sua origem social, etnias,

religião, sexo, opinião e cultura;

3. O respeito às manifestações culturais, étnicas e religiosas;

4. O respeito mútuo como condição necessária para o convívio social democrático:

respeito ao outro e exigência de igual respeito para si;

5. O respeito ao direito seu e dos outros ao dissenso;

6. a coordenação das próprias ações com as dos outros, por meio do trabalho em

grupo;

Page 111: projeto politico pedagogico

114

7. O respeita à privacidade como direito de cada pessoa;

8. O contrato como acordo firmado por ambas as partes;

9. A identificação de situações em que é ferida a dignidade do ser humano;

10. O repúdio a toda forma de humilhação ou violência na relação com o outro;

11. As formas legais de lutar contra o preconceito;

12. A compreensão de lugar público como patrimônio de todos, cujo zelo é dever de

todos;

13. O zelo pelo bom estado das dependências da escola;

14. A valorização do patrimônio cultural e o zelo por sua conservação.

Justiça

1. O reconhecimento de situações em que a eqüidade represente justiça (como, por

exemplo, algumas regras diferenciadas para as crianças menores, das séries iniciais,

em função de sua idade, altura, capacidades, etc.);

2. O reconhecimento de situações em que a igualdade represente justiça (como, por

exemplo, as regras de funcionamento da classe, o cumprimento de horários);

3. A identificação de situações em que a injustiça se faz presente; repúdio à injustiça;

4. O conhecimento da importância e da função da Constituição brasileira;

5. A compreensão da necessidade de leis que definem direitos e deveres;

6. O conhecimento e compreensão da necessidade das normas escolares que definem

deveres e direitos dos agentes da instituição;

7. O conhecimento dos próprios direitos de aluno e os respectivos deveres;

8. A identificação de formas de ação diante de situações em quer os direitos do aluno

não estiverem sendo respeitados;

9. a atitude de justiça para com todas as pessoas e respeito aos seus legítimos direitos;

Diálogo

1. O uso e valorização do diálogo como instrumentos para esclarecer conflitos;

2. A coordenação das ações entre os alunos, mediante o trabalho em grupo;

3. O ato de escutar o outro, por meio do esforço de compreensão do sentido preciso

da fala do outro;

4. A formulação de perguntas que ajudem a referida compreensão;

5. A expressão clara e precisa de idéias, opiniões e argumentos, de forma a ser

corretamente compreendido pelas outras pessoas;

Page 112: projeto politico pedagogico

115

6. A disposição para ouvir idéias, opiniões e argumentos alheios e rever pontos de

vista quando necessário.

Solidariedade

1. Identificação de situações em que a solidariedade se faz necessária;

2. As formas de atuação solidária em situações cotidianas (em casa, na escola, na

comunidade local) e em situações especiais (calamidades públicas, por exemplo);

3. A resolução de problemas presentes na comunidade local, por meio de variadas

formas de ajuda mútua;

4. As providências corretas, como alguns procedimentos de primeiros socorros, para

problemas que necessitam de ajuda específica;

5. O conhecimento da possibilidade de uso dos serviços públicos existentes, como

postos de saúde, corpo de bombeiros e polícia, e forma de acesso a eles;

6. A sensibilidade e a disposição para ajudar as outras pessoas, quando isso for

possível e desejável.

ARTES

OBJETIVOS GERAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – 1º ao 5º ano/1ª a 4ª

série

Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal

e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a

reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;

Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em arte (Artes

visuais, Dança, Música, Teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo a

utilizá-los nos trabalhos pessoais;

Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e

conhecimento estático, respeitando a própria produção e a dos colegas, no percurso

de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções;

Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas

diversas culturas, conhecendo respeitando e podendo observar as produções

presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo

natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;

Page 113: projeto politico pedagogico

116

Observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e curiosidade,

exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando arte de modo

sensível;

Compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do trabalho do

artista, reconhecendo, em sua própria experiência de aprendiz, aspectos do processo

percorrido pelo artista;

Buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas,

documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais,

ilustrações, diapositivos, vídeos, discos, cartazes) e acervos públicos (museus,

galerias, centros de cultura, bibliotecas, fonotecas, videotecas,cinematecas),

reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções

estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Artes visuais

1.1. Expressão e comunicação na prática dos alunos em artes visuais

As artes visuais no fazer dos alunos: desenho, pintura, colagem, escultura,

gravura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, histórias em quadrinhos,

produções informatizadas.

Criação e construção de formas plásticas e visuais em espaço diversos

(bidimensional e tridimensional).

Observação e análise das formas que produz e do processo pessoal nas suas

correlações com as produções dos colegas.

Consideração dos elementos básicos de linguagem visual em suas articulações

nas imagens produzidas (relação entre ponto, linha, plano, cor, textura, forma,

volume, luz, ritmo, movimento, equilíbrio).

Reconhecimento e utilização dos elementos da linguagem visual

representando, expressando e comunicando por imagens: desenho, pintura,

gravura, modelagem, escultura, colagem, construção, fotografia, cinema, vídeo,

televisão, informática, eletrografia.

Contato e reconhecimento das propriedades expressivas e construtivas dos

materiais, suportes, instrumentos, procedimentos e técnicas na produção de

formas visuais.

Page 114: projeto politico pedagogico

117

Experimentação, utilização e pesquisa de materiais e técnicas artísticas

(pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, argila, goivas) e outros meios

(máquinas fotográficas, vídeos, aparelhos de computação e de reprografia).

Seleção e tomada de decisões com relação a materiais, técnicas, instrumentos

na construção das formas visuais.

1.2. As artes visuais como objeto de apreciação significativa

Convivência com produções visuais (originais e reproduzidas) e suas

concepções estéticas nas diferentes culturas (regional, nacional e internacional).

Identificação dos significados expressivos e comunicativos das formas visuais.

Contato sensível, reconhecimento e análise de formas visuais presentes na

natureza e nas diversas culturas.

Reconhecimento e experimentação de leitura dos elementos básicos da

linguagem visual, em suas articulações nas imagens apresentadas pelas

diferentes culturas (relações entre ponto, linha, plano, cor, textura, forma,

volume, luz, ritmo, movimento, equilíbrio).

Contato sensível, reconhecimento, observação e experimentação de leitura das

formas visuais em diversos meios de comunicação da imagem: fotografia,

cartaz, televisão, vídeo, histórias em quadrinhos, telas de computador,

publicações, desenho industrial, desenho animado.

Identificação e reconhecimento de algumas técnicas e procedimentos artísticos

presentes nas obras visuais.

Fala escrita e outros registros (gráfico, audiográfico, pictórico, sonoro,

dramático, videográfico) sobre as questões trabalhadas na apreciação de

imagens.

1.3. As artes visuais como produto cultural e histórico

Observação, estudo e compreensão de diferentes obras de arte visuais, artistas e

movimentos artísticos produzidos em diversas culturas (regional, nacional e

internacional) e em diferentes tempos da história.

Reconhecimento da importância das artes visuais na sociedade e na vida dos

indivíduos.

Identificação de produtores em artes visuais como agentes sociais de diferentes

épocas e culturas: aspectos das vidas e alguns produtos artísticos.

Page 115: projeto politico pedagogico

118

Pesquisa e freqüência junto das fontes vivas (artistas) e obras para

reconhecimento e reflexão sobre a arte presente no entorno.

Contato freqüente, leitura e discussão de texto simples, imagens e informações

orais sobre artistas, suas biografias e suas produções.

Reconhecimento e valorização social da organização de sistemas para

documentação, preservação e divulgação de bens culturais.

Freqüência e utilização das fontes de informação e comunicação artísticas

presentes nas culturas (museus, mostras, exposições, galerias, ateliês, oficinas).

Elaboração de registros pessoais para sistematização e assimilação das

experiências com formas visuais, informantes, narradores e fontes de

informação.

2. Dança

2.1. A dança na expressão e na comunicação humana

Reconhecimento dos diferentes tecidos que constituem o corpo (pele, músculos

e ossos) e suas funções (proteção, movimento e estrutura).

Observação e analise das características corporais individuais: a forma, o

volume e o peso.

Experimentação e pesquisa das diversas formas de locomoção, deslocamento e

orientação no espaço (caminhos, direções e planos).

Experimentação na movimentação considerando as mudanças de velocidade, de

tempo, de ritmo e o desenho do corpo no espaço.

Observação e experimentação das relações entre peso corporal e equilíbrio.

Reconhecimento dos apoios do corpo explorando-os nos planos (os próximos ao

piso até a posição de pé).

Improvisação na dança, inventando, registrando e repetindo seqüências de

movimentos criados.

Seleção dos gestos e movimentos observados em dança, imitando, recriando,

mantendo suas características individuais.

Seleção e organização de movimentos para a criação de pequenas coreografias.

Reconhecimento e desenvolvimento da expressão em dança.

2.2. A dança como manifestação coletiva

Reconhecimento e identificação das qualidades individuais de movimento,

observando os outros alunos, aceitando a natureza e o desempenho motriz de

cada um.

Page 116: projeto politico pedagogico

119

Improvisação e criação de seqüência de movimento com os outros alunos.

Reconhecimento e exploração de espaço em duplas ou outros tipos de formação

em grupos.

Integração e comunicação com os outros por meio dos gestos e dos movimentos.

Criação de movimentos em duplas ou grupos opondo qualidades de movimentos

(leve e pesado, rápido e lento, direito e sinuoso, alto e baixo).

Observação e reconhecimento dos movimentos dos corpos presentes no meio

circundante, distinguindo as qualidades de movimento e as combinações das

características individuais.

2.3. A dança como produto cultural e apreciação estética

Reconhecimento e distinção das diversas modalidades de movimento e suas

combinações como são apresentadas nos vários estilos de dança.

Identificação e reconhecimento da dança e suas concepções estéticas nas

diversas culturas considerando as criações regionais, nacionais e internacionais.

Contextualização da produção em dança e compreensão desta como

manifestação autêntica, sintetizadora e representante de determinada cultura.

Identificação dos produtores em dança como agentes sociais em diferentes

épocas e culturas.

Pesquisa e freqüência às fontes de informação e comunicação presentes em sua

localidade (livros, revistas, vídeos, filmes e outros tipos de registro em dança).

Pesquisa e freqüência junto dos grupos de dança, manifestações culturais e

espetáculos em geral.

Elaboração de registros pessoais para sistematização das experiências

observadas e documentação consultada.

3. Música

3.1. Comunicação e expressão em música: interpretação, improvisação e composição

Interpretações de músicas existentes vivenciando um processo de expressão

individual ou grupal, dentro e fora escola.

Arranjos, improvisações e composições dos próprios alunos baseadas nos

elementos da linguagem musical, em atividades que valorizem seus processos

pessoais, conexões com a sua própria localidade e suas identidades culturais.

Experimentação e criação de técnicas relativas à interpretação, à improvisação e

à composição.

Page 117: projeto politico pedagogico

120

Experimentação, seleção e utilização de instrumentos, materiais sonoros,

equipamentos e tecnologias disponíveis em arranjos, composições e

improvisações.

Observação e análise das estratégias pessoais e dos colegas em atividades de

produção.

Seleção e tomada de decisões, em produções individuais e/ou grupais, com

relação ás idéias musicais, letra, técnicas, sonoridades, texturas, dinâmicas,

forma, etc.

Utilização e elaboração de notação musicais em atividades de produção.

Percepção e identificação dos elementos da linguagem musical em atividades de

produção, explicando-os por meio da voz, do corpo, de materiais sonoros e de

instrumentos disponíveis.

Utilização e criação de letras de canções, parlendas, raps, etc., como portadores

de elementos da linguagem musical.

Utilização do sistema modal/tonal na prática do canto a uma ou mais vozes.

Utilização progressiva da notação tradicional da música relacionada à percepção

da linguagem musical.

Brincadeiras, jogos, danças, atividades diversas de movimento e suas articulação

com os elementos da linguagem musical.

Traduções simbólicas de realidades interiores e emocionais por meio da música.

3.2 Apreciação significativa em música: escuta, envolvimento e compreensão da

linguagem musical.

Percepção e identificação dos elementos da linguagem musical (motivos, forma,

estilos, gêneros, sonoridades, dinâmica, textura, etc.) em atividades de

apreciação, explicitando-os por meio da voz, do corpo, de materiais sonoros

disponíveis, de notação ou de representações diversas.

Identificação de instrumentos e materiais sonoros associados a idéias musicais de

arranjos e composições.

Percepção das conexões entre as notações e a linguagem musical.

Observação e discussão de estratégias pessoais e dos colegas em atividades de

apreciação.

Apreciação reflexão sobre músicas da produção, regional, nacional e

internacional consideradas do ponto de vista da diversidade, valorizando as

participações em apresentações ao vivo.

Page 118: projeto politico pedagogico

121

Discussão e levantamento de critérios sobre a possibilidade de determinadas

produções sonoras serem músicas.

Discussão da adequação na utilização da linguagem musical em suas

combinações com outras linguagens na apreciação de canções, trilhas sonoras,

jingles, músicas para dança, etc.

Discussão de características expressivas e da intencionalidade de compositores e

intérpretes em atividades de apreciação musical.

Explicitação de reações sensoriais e emocionais em atividades de apreciação e

associação dessas reações a aspectos da obra apreciada.

3.3. A música como produto cultural e histórico: música e sons do mundo.

Movimentos musicais e obras de diferentes épocas e culturas, associados a

outras linguagens artísticas no contexto histórico, social e geográfico, observados

na sua diversidade.

Fontes de registro e preservação (partituras, discos, etc.) e recursos de acesso e

divulgação de música disponíveis na classe, na escola, na comunidade e nos

meios de comunicação (bibliotecas, midiatecas, etc.).

Músicas como agentes sociais: vidas, épocas e produções.

Transformações de técnicas, instrumentos e equipamentos e tecnologia na

historia da música.

A música e sua importância na sociedade e na vida dos indivíduos.

Os sons ambientais, naturais e outros, de diferentes épocas e lugares e sua

influência na musica e na vida das pessoas.

Músicas e apresentações musicais e artísticas das comunidades, regiões e país

consideradas na diversidade cultural, em outras épocas e na contemporaneidade.

Pesquisa e freqüência junto dos músicos e suas obras para reconhecimento e

reflexão sobre a música presente no entorno.

4. Teatro

4.1. O teatro como expressão e comunicação

Participação e desenvolvimento nos jogos de atenção, observação, improvisação,

etc.

Reconhecimento e utilização dos elementos da linguagem dramática: espaço

cênico, personagem e ação dramática.

Page 119: projeto politico pedagogico

122

Experimentação na improvisação a partir de estímulos diversos (temas, textos

dramáticos, poéticos jornalísticos, etc., objetos, máscaras, situações físicas,

imagens e sons).

Experimentação na improvisação a partir do estabelecimento de regras para os

jogos.

Pesquisa, elaboração e utilização de cenário, figurino, maquiagem, adereços,

objetos de cena, iluminação e som.

Pesquisa, elaboração e utilização de mascaras, bonecos e de outros modos de

apresentação teatral.

Seleção e organização dos objetos a serem usados no teatro e da participação de

cada um na atividade.

Exploração das competências corporais e de criação dramática.

Reconhecimento, utilização da expressão e comunicação na criação teatral.

4.2. O teatro como produção coletiva

Reconhecimento e integração com os colegas na elaboração de cenas e na

improvisação teatral.

Reconhecimento e exploração do espaço de encenação com os outros

participantes do jogo teatral.

Interação ator-espectador na criação dramatizada.

Observação, apreciação e análise dos trabalhos em teatro realizados pelos outros

grupos.

Compreensão dos significados expressivos corporais, textuais, visuais, sonoros da

criação teatral.

Criação de textos e encenação com o grupo.

4.3. O teatro como produto cultural e apreciação estética

Observação, apreciação e análise das diversas manifestações de teatro. As

produções e as concepções estéticas.

Compreensão, apreciação e análise das diferentes manifestações dramatizadas da

região.

Reconhecimento e compreensão das propriedades comunicativas e expressivas

das diferentes formas dramatizadas (teatro em palco e em outros espaços, circo,

teatro de bonecos, manifestações populares dramatizadas, etc.).

Page 120: projeto politico pedagogico

123

Identificação das manifestações e produtores em teatro nas diferentes culturas e

épocas.

Pesquisa e leitura de textos dramáticos e de fatos da história do teatro.

Pesquisa e freqüência junto aos grupos de teatro, de manifestações popular e aos

espetáculos realizados em sua região.

Pesquisa e freqüência às fontes de informação, documentação e comunicação

presentes em sua região (livros, revistas, vídeos, filmes, fotografias ou qualquer

outro tipo de registro em teatro).

Elaboração de registros pessoais para sistematização das experiências observadas

e da documentação consultada.

5. Valores, normas e atitudes.

Prazer e empenho na apreciação e na construção de formas artísticas.

Interesse e respeito pela produção dos colegas e de outras pessoas.

Disposição e valorização para realizar produções artísticas, expressando e

comunicando idéias, sentimentos e percepções.

Desenvolvimento de atitudes de autoconfiança nas tomadas de decisões em

relação às produções pessoais.

Posicionamentos pessoais em relação a artistas, obras e meios de divulgação

das artes.

Cooperação com encaminhamentos propostos nas aulas de Arte.

Valorização das diferentes formas de manifestações artísticas como meio de

acesso e compreensão das diversas culturas.

Identificação e valorização da arte local e nacional.

Atenção, valorização e respeito em relação a obras e monumentos do

patrimônio cultural.

Reconhecimento da importância de freqüentar instituições culturais onde

obras artísticas estejam presentes.

Interesse pela história da arte.

Valorização da atitude de fazer perguntas relativas à arte e as questões a ela

relacionadas.

Valorização da capacidade lúdica, da flexibilidade, do espírito de

investigação como aspectos importantes da experiência artística.

Autonomia na manifestação pessoal para fazer e apreciar a arte.

Page 121: projeto politico pedagogico

124

Formação de critérios para selecionar produções artísticas mediante o

desenvolvimento de padrões de gosto pessoal.

Gosto pro compartilhar experiências artísticas e estéticas e manifestação de

opiniões, idéias e preferências sobre a arte.

Sensibilidade para reconhecer e criticar ações de manipulação contrárias à

autonomia e ética humanas, veiculadas por manifestações artísticas.

Reconhecimento dos obstáculos e desacertos como aspectos integrantes do

processo criador pessoal.

Atenção ao direito de liberdade de expressão e preservação da própria

cultura.

PLURALIDADE CULTURAL

OBJETIVOS GERAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – 1º ao 5º ano/1ª a 4ª

série

Conhecer a diversidade do patrimônio etno-cultural brasileiro, tendo atitude de

respeito para com as pessoas e grupos que a compõe, reconhecendo a

diversidade cultural como um direito dos povos e dos indivíduos e elemento de

fortalecimento da democracia;

Valorizar as diversas culturas presentes na constituição do Brasil como nação,

reconhecendo sua contribuição no processo de constituição da identidade

brasileira;

Reconhecer as qualidades da própria cultura, valorando-as criticamente,

enriquecendo a vivência de cidadania;

Desenvolver uma atitude de empatia e solidariedade para com aqueles que

sofrem discriminação;

Repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe social,

crença religiosa, sexo e outras características individuais ou sociais;

Exigir respeito para si, denunciando qualquer atitude de discriminação que sofra,

ou qualquer violação dos direitos de criança e cidadão;

Page 122: projeto politico pedagogico

125

Valorizar o convívio pacífico e criativo das diferentes componentes da

diversidade cultural; Compreender a desigualdade social como um problema de

todos e como uma realidade passível de mudanças.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Pluralidade cultural e a vida das crianças no Brasil

1.1 Espaço e pluralidade

Habitações e organização espacial de diferentes sociedades.

Diferentes formas de interação com o ambiente.

Mobilidade no espaço: sedentarismo e nomadismo, migrações, etc.

Espaços de vivência comum (para os jogos, as festas, as orações, os tratamentos de

saúde) e espaços de vivência particular (as moradias).

1.2 Tempo e pluralidade

Vínculos geracionais no âmbito social e familiar: transmissão de contos

tradicionais, hábitos alimentares, registros documentais, etc.

Diferentes abordagens do tempo, conforme diferentes culturas: ritmos, marcação

do tempo, calendários, datas relevantes.

1.3 Vida sócio-familiar e comunitária

Ciclos de vida: infância, puberdade, juventude, vida adulta, velhice.

Hábitos familiares e comunitários em diferentes etnias e diferentes regiões do

Brasil.

Tipos de família: nuclear, monoparental, reestruturada, extensa, comunitária,

lembrando do que há múltiplas formas de estruturação de vínculos afetivos, com

finalidade de constituição de família ou convivência comunitária.

Participação do homem e da mulher na vida domestica, o papel das crianças, o

cuidado com os idosos, o sustento, com ênfase no apoio mútuo e solidariedade

que se constrói no cotidiano, com a divisão das responsabilidades familiares.

Relações de amizade e vizinhança, valorizando a liberdade de escolha de vínculos

sócio-afetivos, como elemento de liberdade de consciência e de associação.

Participação das crianças na vida das comunidades: ciclos de trabalho, lazer,

festas, ritos, etc.

Page 123: projeto politico pedagogico

126

Interesse por diferentes formas de organização social, que se expressam na

diversidade presente em diferentes grupos e povos no Brasil, valorizando a

liberdade de criar diferentes organizações comunitárias.

1.4 Pluralidade e educação

Valorização da capacidade humana de criar instituições

voltadas para o bem comum, como a escola.

Diferentes formas de transmissão de conhecimento:

práticas educativas e educadores nas diferentes culturas.

Vida escolar: companheirismo, descoberta, aprendizagem,

espaço de conquista, espaço de trabalho, espaço de cidadania, espaço de prazer.

Tipos e oferta de escolas no Brasil: escola urbana, escola

rural, escola indígena e de outras comunidades étnicas, escola pública, nas

diversas formas em que se apresenta, escola particular, laica e confessional,

escola cooperativa, escola comunitária.

2. Constituição da pluralidade cultural no Brasil e situação atual

2.1. Continentes e terras de origem dos povos do Brasil

Povos nativos, culturas pré-colombianas na América, em geral, e na América

Latina, em particular, ocupação imemorial do território pelos povos indígenas,

sua diversidade sociocultural atual.

Europa, sede da formação civilizatória dos conquistadores, nos primórdios, e

de grupos de imigrantes, relações históricas com outros continentes, vínculos

atuais.

África, berço da humanidade, complexa organização socioeconômica e

política no período pré-colonial, culturas milenares e choque de

mercantilização da escravidão, demandas e conquistas contemporâneas.

Oriente médio, berço da civilização ocidental, coexistência da diversidade,

esforços atuais de construção de paz.

Ásia, berço da civilização oriental, convivência de culturas e tradições

espirituais milenares, influencias de princípios pacifistas.

Reconhecimento da contribuição da diversidade de origem dos grupos

humanos presentes na constituição da sociedade brasileira.

2.2. Trajetórias das etnias no Brasil

Page 124: projeto politico pedagogico

127

Vida nas aldeias indígenas antes do contato; diversidade das etnias indígenas: os

Tupinambá da costa e os grupos Jê do Brasil central; os Pano, os Mura, os

Mundurucu e as mais de 200 etnias presentes em território nacional.

Relações de conquista e colonização: catequese, aldeamentos, frentes de

conquista, com bandeiras e entradas para o sertão; escravização de índios e

outras práticas de dominação e exclusão nos períodos colonial e imperial;

políticas de aculturação dos povos indígenas.

Guerras, rebeliões e outras formas de resistência indígena.

Africanos trazidos para o Brasil, escravizados, a violência da privação da

escolha de ficar em seu continente de origem, distinta de todas as formas de

imigração; trafico e sistema escravista nas diferentes regiões do Brasil.

Movimentos contra a escravidão, desenvolvidos pelos próprios africanos e seus

descendentes no cativeiro, com base na preservação da cultura e da identidade,

em alternativas de organização sócio-politicas como as irmandades, na

celebração de festas e ritos clandestinos, no desenvolvimento de sincretismo.

Rebeliões, revoltas, fugas e resistência organizada dos negros escravizados;

quilombos como mecanismo de resistência sistemática e alternativa de

organização econômica; quilombo dos palmares; vivencia democrática de

pluralidade, símbolo de luta. descendentes da vida social e econômica,

conseqüência perversas sobre os afrodescendentes até os dias atuais.

Influencias culturais de invasões estrangeiras, guerras e conflitos de fronteiras

no período colonial e imperial, nas diversas regiões do Brasil.

Condições nas chegadas dos imigrantes em diferentes regiões, em diferentes

momentos históricos, inserção no mercado de trabalho, laços culturais e

sociais.

Levas imigratórias: origem dos imigrantes, sua relação com o sistema

econômico.

Diversidade religiosa e cultural ampla, trazida pelos imigrantes, nem sempre

bem recebida pelo sistema dominante, em épocas de nacionalismo exacerbado

e aculturação imposta.

Grupos tradicionais do Brasil, representantes da diversidade cultural gerada

internamente, em interação com o meio ambiente, vinculados, cada qual, a

diferentes regiões do País, caracteristicamente ricos em tradição oral: caipira,

sertanejo, ribeirinho, caiçara, caboclo, pantaneiro, seringueiro, habitante do

mangue e outros.

Page 125: projeto politico pedagogico

128

Fatores socioeconômicos motivadores de migrações.

2.3 Situação atual

Conhecimento da situação populacional no Brasil; respeito e valorização das

diversas manifestações das diversidades.

Conhecimento e valorização das características populacionais da região da

escola, com relação às influências culturais de povos nativos,

afrodescendentes, permanências e levas migratórias, grupos tradicionais,

valorizando a contribuição recebida de todos e de cada um dos diversos grupos.

Associações voltadas para atividades culturais vinculadas a raízes. Movimentos

raciais, étnicos atuando em campo sociopolítico, no reconhecimento, na

conquista e na consolidação de direitos civis e culturais específicos.

Valorização das próprias origens nos diferentes grupos.

Atitude crítica em relação às injustiças cometidas no passado, repercutindo no

presente.

Atitude de repúdio a exclusão social que sofreram e sofrem indivíduos e grupos.

Reconhecimento de que se vive tempos de consolidação de direitos de minorias

já reconhecidos e estabelecidos na constituição federal e no sistema legislativo

como um todo; responsabilidades do estado e da sociedade nesse processo.

Repúdio a estereótipos dos diferentes grupos étnicos e culturais que compõem a

sociedade brasileira, em particular quanto a seu papel histórico e social.

3. O ser humano como agente social e produtor de cultura

3.1. Linguagem da pluralidade, nos diferentes grupos étnicos e culturais do

Brasil

Artes, em suas diversas manifestações nos diferentes grupos étnicos e

culturais: dança, música, teatro; artes plásticas, escultura, arquitetura.

Artes aplicadas, em sua expressão e em seu uso, pelos diferentes grupos

étnicos e culturais: pintura corporal, indumentária/vestuário; utensílios,

decoração de moradias; culinária; brinquedos.

Vivências socioculturais, em particular aquelas de que a criança

participe: brincadeiras, como manifestação cultural e como recriação da

criança; festas, como momento de celebração social, comunitária, familiar.

Interesse por conhecer diferentes formas de expressão cultural.

Page 126: projeto politico pedagogico

129

Reconhecimento de expressões, marcas e emblemas produzidos pelas

culturas, como portadores de significado e respeito.

Identificação, representação e transmissão de símbolos de sua própria

cultura.

Respeito e valorização das diversas formas de linguagens expressivas de

diferentes grupos étnicos e culturais.

3.2. Línguas

Bilingüismos e multilingüismos: a existência de centenas de línguas diferentes

no Brasil entre povos indígenas, em comunidades de fronteiras, em

comunidade de diversas origens étnicas e em outras situações.

Dialetos, variantes e variação lingüística: regionalismo; sotaques, gírias,

expressões e acentos regionais.

Literatura e tradição, oral e escrita: mitos, lendas, histórias; contos; “causos”,

cordel; tradições orais.

Respeito e valorização das diversas línguas de diferentes grupos étnicos e

culturais.

3.3. Produção de conhecimento

Visão de mundo em diferentes culturas, em diferentes momentos

históricos: mitos de diferentes povos e etnias sobre a origem do universo, do

sistema solar, do planeta Terra, da vida; ritos como cerimônias coletivas,

expressivas dos mitos.

Relação com a natureza em diferentes culturas, em diferentes momentos

históricos: diferentes classificações de fauna, flora e meio ambiente; diferentes

formas de interação entre a natureza e sociedade; técnicas específicas de

plantio, caça, pesca, coleta, manufatura e transformação desenvolvidas pelas

diversas sociedades.

Relação e cuidados com o corpo em diferentes culturas, em diferentes

momentos históricos: princípios alimentares, o que é bom comer, o que não se

come, tradições culinárias; preparação do corpo para práticas socioculturais;

tratamentos de saúde utilizados pelos grupos indígenas, africanos, imigrantes,

sociedades tradicionais regionais.

Page 127: projeto politico pedagogico

130

Interesse pelas diferentes formas de produção cultural, como

instrumentos de transformação social.

Valorização do patrimônio lingüístico, artístico e cultural dos diversos

grupos, como bem comum a ser preservado por todos.

4. Pluralidade cultural e cidadania

4.1. Organização política e pluralidade

Diferentes formas de composição do poder em diferentes grupos étnicos

e culturais: coordenação, lideranças, chefias.

Mecanismos de participação coletiva: partidos políticos, sindicatos,

conselhos, movimentos sociais, centros comunitários, grêmios, assembléias,

eleições e outros.

Instrumentos de vida coletiva: regulamentos, estatutos, cartas de

intenção, legislação.

Mecanismos de informação e comunicação interna e externa e atenção

dedicada à criança: jornais, revistas, rádio, TV, imprensa comunitária e local.

Atitude de iniciativa para estabelecer alianças e parcerias no exercício da

cidadania.

4.2. Pluralidade e direitos

Declaração Universal dos Direitos da Pessoa Humana como uma

conquista da humanidade para todos os seres humanos.

O papel de declarações, tratados, convenções internacionais na defesa e

aperfeiçoamento da cidadania.

Constituição de 1988 como instrumento jurídico fundamental do País:

direitos e deveres individuais e coletivos; discriminação e racismo como

crime; direitos culturais.

A situação atual da sociodiversidade indígena, as relações com os outros

povos e etnias e as responsabilidades do Estado e da sociedade civil no

cumprimento de seus direitos.

O papel dos grupos étnicos como protagonistas, no resgate e recriação

cultural, no estabelecimento de novas situações jurídicas, em especial na fase

contemporânea, fazendo-se respeitar, propondo e ensinando novas bases de

convivência; a responsabilidade do Estado e da sociedade civil no

cumprimento de seus direitos.

Page 128: projeto politico pedagogico

131

Estatuto da Criança e do Adolescente, como instrumento na luta pelos

direitos da cidadania da criança.

4.3. Situações urgentes no Brasil em relação aos direitos da criança

Preconceito e discriminação social e racial/étnica como formas de

injustiça.

Identificação de problemas sociais que afetam a vida das crianças.

Exploração do trabalho infantil.

Violência contra crianças.

Repúdio às causas das injustiças sociais e às violações dos direitos

humanos.

Respeito e solidariedade às crianças que lutam no seu cotidiano por suas

vidas, encontrando formas de responder a situações precárias, insatisfatórias,

de desamparo e de risco.

4.4. Fortalecendo a cidadania

Consulta, com auxílio do professor, a documentos jurídicos referentes

aos direitos da criança (especialmente os arts. 5º, 6º e 227 da Constituição

Federal; o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Declaração Universal dos

Direitos da Criança).

Identificação e desenvolvimento de alternativas de cooperação na

melhoria da vida cotidiana, na escola, na comunidade, na família.

Saber do direito ao respeito que têm todas as crianças, exigindo seu

cumprimento.

Responsabilidade pelo seu ser, como criança, exigência de respeito para

si, cuidados com sua saúde, seus estudos, seus vínculos afetivos.

Valorização das oportunidades educacionais de que dispõe,

potencializando-as o máximo possível.

Valorização da solidariedade como princípio ético e como fonte de

fortalecimento recíproco.

5. Conteúdos comuns a todos os blocos

Intercâmbio de informações com crianças de diferentes lugares do

País, por meio de cartas, jornais, vídeos, fitas cassete, etc.

Page 129: projeto politico pedagogico

132

Preparação de roteiros, levantamento e escolha de fontes diversas para

entrevistas, depoimentos, observações, pesquisas, etc., e sua efetivação.

Reprodução de instrumentos, técnicas, objetos e formas de

representação de diferentes culturas para analisar e compreender suas

estruturas e funcionamentos.

Uso de textos escritos e orais e representações gráficas (narrativas,

reportagens, pesquisas, objetos, fotos, ilustrações, maquetes, desenhos, etc.),

tanto para busca de informações (levantamento, seleção, observação,

comparação, interpretação) quanto para registro e comunicação de dados

(anotação, reprodução, discussão, reinterpretação).

OREINTAÇÃO SEXUAL

Objetivos gerais para o Ensino Fundamental - 1º ao 5º ano/1ª a 4ª série

Identificar no casamento o tempo e período ideal para se começar a

manter relações sexuais saldáveis como expressão de amor e prazer;

Respeito à diversidade de valore, crenças e comportamento existentes e

relativos à sexualidade, desde que seja garantida a dignidade do ser humano;

Compreender a busca de prazer como uma dimensão saudável da

sexualidade humana;

Conhecer seu corpo, valorizar e cuidar de sua saúde como condição

necessária para usufruir de prazer sexual;

Reconhecer como determinações culturais as características

socialmente atribuídas ao masculino e ao feminino, posicionando-se contra

discriminações a elas associadas;

Identificar e expressar seus sentimentos e desejos, respeitando os

sentimentos e desejos do outro;

Proteger-se de relacionamentos sexuais coercitivos ou exploradores;

Reconhecer o consentimento mútuo como necessário para usufruir de

prazer numa relação a dois;

Agir de modo solidário em relação aos portadores de HIV e de modo

propositivo na implementação de políticas públicas voltadas para prevenção e

tratamento das doenças sexualmente transmissíveis/AIDS;

Page 130: projeto politico pedagogico

133

Conhecer e adotar práticas de sexo protegido, ao iniciar

relacionamento sexual;

Evitar contrair ou transmitir doenças sexualmente transmissíveis,

inclusive o vírus da AIDS;

Desenvolver consciência crítica e tomar decisões responsáveis a

respeito de sua sexualidade;

Procurar orientação para a adoção de métodos contraceptivos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Corpo: Matriz da sexualidade

As transformações do corpo do homem e da mulher nas diferentes fases

da vida, dentro de uma perspectiva de corpo integrado, envolvendo emoções,

sentimentos e sensações ligadas ao bem-estar e ao prazer do auto-cuidado.

Os mecanismos de concepção, gravidez e parto e a existência de métodos

contraceptivos.

As mudanças decorrentes da puberdade: amadurecimento das funções

sexuais e reprodutivas; aparecimento de caracteres sexuais e reprodutivas;

aparecimento de caracteres sexuais secundários; variação de idade em que

inicia a puberdade; transformações decorrentes de crescimento físico

acelerado.

O respeito ao próprio corpo e ao corpo do outro;

O respeito aos colegas que apresentam desenvolvimento físico e

emocional diferentes;

O fortalecimento da auto-estima;

A tranqüilidade na relação com a sexualidade.

2. Relações de gênero

A diversidade de comportamento de homens e mulheres em função da época

e do local onde vivem;

A relatividade das concepções tradicionalmente associadas ao masculino e

ao feminino;

O respeito pelo outro sexo, na figura das pessoas com as quais se convive;

O respeito às muitas e variadas expressões do feminino e do masculino.

3. Prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis/AIDS

O conhecimento da existência de doenças sexualmente transmissíveis;

A compreensão das formas de prevenção e vias de transmissão da AIDS;

Page 131: projeto politico pedagogico

134

A comparação em ter as formas de contato que propiciam contágio e as que

não envolvem riscos;

Recolher, analisar e processar informações sobre a AIDS, por meio de

folhetos ilustrados, textos e artigos de jornais e revistas;

O conhecimento e a adoção dos procedimentos necessários em situações de

acidente ou ferimentos que possibilitem o contato sangüíneo;

O repúdio às discriminações em relação aos portadores de HIV e doentes de

AIDS;

O respeito e a solidariedade na relação com pessoas portadores do vírus HIV

ou doentes de AIDS.

MEIO AMBIENTE

OBJETIVOS GERAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – 1º ao 5º ano/1ª a 4ª

série

Conhecer e compreender, de modo integrado e sistêmico, as noções básicas

relacionadas ao meio ambiente;

Adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a

interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis;

Observar e analisar fatos e situações do ponto de vista ambiental, de modo

critico, reconhecendo a necessidade e as oportunidades de atuar de modo

reativo e propositivo para garantir um meio ambiente saudável e a boa

qualidade de vida;

Perceber, em diversos fenômenos naturais, encadeamentos e relações de

causa-efeito que condicionam a vida no espaço (geográfico) e no tempo

(histórico), utilizando essa percepção para posicionar-se criticamente diante

das condições ambientais de seu meio;

Compreender a necessidade e dominar alguns procedimentos de conservação

e manejo dos recursos naturais com os quais interagem, aplicando-os no dia-a-

dia;

Perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sociocultural, adotando

posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas do patrimônio natural,

étnico e cultural;

Page 132: projeto politico pedagogico

135

Identificar-se como parte integrante da natureza, percebendo os processos

pessoais como elementos fundamentais para uma atuação criativa, responsável

e respeitosa em relação ao meio ambiente.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Os ciclos da natureza

Os ciclos as água, seus múltiplos usos e sua importância para a vida, para

a história dos povos;

Os ciclos da matéria orgânica e sua importância para o saneamento;

As teias e cadeias alimentares, sua importância e o risco de transmissão

de substâncias tóxicas que possam estar presentes na água, no solo e no ar;

O estabelecimento de relações e correlações entre elementos de um

mesmo sistema;

A observação de elementos que evidenciem ciclos e fluxos na natureza,

no espaço e no tempo.

2. Sociedade e meio ambiente

A diversidade cultural e a diversidade ambiental;

Os limites da ação humana em termos quantitativos e qualitativos;

As principais características do ambiente e/ou paisagem da região em que se

vive; as relações pessoais e culturais dos alunos e de sua comunidade com os

elementos dessa paisagem;

As diferenças entre ambientes preservados e degradados, causas e

conseqüências para a qualidade de vida das comunidades, desde o entorno

imediato até de outros povos que habitam a região e o planeta, bem como das

gerações futuras;

A interdependência ambiental entre as áreas urbana e rural.

3. Manejo e conservação ambiental

O manejo e a conservação da água: noções sobre captação, tratamento e

distribuição para o consumo; os hábitos de utilização da água em casa e na

escola adequados às condições locais;

A necessidade e formas de tratamento dos detritos humanos: coleta, destino e

tratamento do esgoto; procedimentos possíveis adequados às condições locais

(sistema de esgoto, fossa e outros);

Page 133: projeto politico pedagogico

136

A necessidade e as formas de coleta e destino do lixo; reciclagem; os

comportamentos responsáveis de “produção” e “destino” do lixo em casa, na

escola e nos espaços de uso comum;

As formas perceptíveis e imperceptíveis de poluição do ar, da água, do solo e

poluição sonora; principais atividades locais que provocam poluição (indústrias,

mineração, postos de gasolina, curtumes, matadouros, criações, atividades

agropecuárias, em especial as de uso intensivo de adubos químicos e

agrotóxicos, etc.);

Noções de manejo e conservação do solo: erosão e suas causas nas áreas

rurais e urbanas; necessidade e formas de uso de insumos agrícolas; cuidados

com a saúde;

Noções sobre procedimentos adequados com plantas e animais; cuidados

com a saúde;

A necessidade e as principais formas de preservação, conservação,

recuperação e a reabilitação ambiental, de acordo com a realidade local;

Alguns processos simples de reciclagem e reaproveitamento de materiais;

Os cuidados necessários para o desenvolvimento das plantas e dos animais;

Os procedimentos corretos com dejetos humanos nos banheiros e em lugares

onde não haja instalações sanitárias;

As práticas que evitam desperdícios no uso cotidiano de recursos como água,

energia e alimentos;

A valorização de formas conservativas de extração, transformação e uso dos

recursos naturais.

4. Conteúdos comuns a todos os blocos

As formas de estar atento e critico com relação ao consumismo.

A valorização e a proteção das diferentes formas de vida.

A valorização e o cultivo de atitudes de proteção e conservação dos

ambientes e da diversidade biológica e sociocultural.

O zelo pelos direitos próprios e alheios a um ambiente cuidado, limpo e

saudável na escola, em casa e na comunidade.

O cumprimento das responsabilidades de cidadão, com relação ao meio

ambiente.

O repúdio ao desperdício em suas diferentes formas.

A apreciação dos aspectos estéticos da natureza, incluindo os produtos da

cultura humana.

Page 134: projeto politico pedagogico

137

A participação em atividades relacionadas à melhoria das condições

ambientais da escola e da comunidade local.

SAÚDE

OBJETIVOS GERAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – 1º ao 5º ano/1ª a 4ª

série

Compreender que a saúde é um direito de todos e uma dimensão essencial do

crescimento e desenvolvimento do ser humano;

Compreender que a condição de saúde é produzida nas relações com o meio

físico, econômico e sociocultural, identificando fatores de risco à saúde pessoal e

coletiva presentes no meio em que vivem;

Conhecer e utilizar formas de intervenção individual e coletiva sobre os fatores

desfavoráveis à saúde, agindo com responsabilidade em relação à saúde e à saúde

da comunidade;

Conhecer formas de acesso aos recursos da comunidade e as possibilidades de

utilização dos serviços voltados para a promoção, proteção e recuperação da

saúde;

Adotar hábitos de auto-cuidado, respeitando as possibilidades e limites do

próprio corpo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Autoconhecimento para o auto-cuidado

Identificação de necessidades e características pessoais, semelhanças e diferenças

entre as pessoas, pelo estudo do crescimento e desenvolvimento humano nas

diferentes fases da vida (concepção, crescimento intra-uterino,

nascimento/recém-nascido, criança, adolescente, adulto, idoso);

Identificação no próprio corpo, da localização e da função simplificada dos

principais órgãos e aparelhos, relacionado-os aos aspectos básicos das funções de

relação (sensações e movimentos), nutrição (digestão, circulação, respiração e

excreção) e reprodução;

Adoção de postura física adequada;

Page 135: projeto politico pedagogico

138

Identificação e expressão de sensações de dor ou desconforto (fome, sede, frio,

prisão de ventre, febre, cansaço, diminuição da acuidade visual ou auditiva);

Valorização do exame de saúde periódico como fator de proteção à saúde;

Finalidades da alimentação (incluídas as necessidades corporais, socioculturais e

emocionais) relacionadas ao processo orgânico de nutrição;

Identificação dos alimentos disponíveis na comunidade e de seu valor nutricional;

Valorização da alimentação adequada como fator essencial para o crescimento e

desenvolvimento, assim como para a prevenção de doenças como desnutrição,

anemias ou cáries;

Noções gerais de higiene dos alimentos relativas à produção, transporte,

conservação, preparo e consumo;

Reconhecimento das doenças associadas à falta de higiene no trato com

alimentos: intoxicações, verminoses, diarréias e desidratação; medidas simples de

prevenção e tratamento;

Identificação das doenças associadas à ingestão de água imprópria para o

consumo humano; procedimentos de tratamento domésticos da água;

Rejeição ao consumo de água não potável;

Medidas práticas de auto-cuidado para a higiene corporal: utilização adequada de

sanitários, lavagem das mãos antes das refeições e após as eliminações, limpeza

de cabelos e unhas, higiene bucal, uso de vestimentas e calçados apropriados,

banho diário;

Valorização da pratica cotidiana e progressivamente mais autônoma de hábitos de

higiene corporal favoráveis à saúde;

Responsabilidade pessoal na higiene corporal como fator de proteção à saúde

individual e coletiva;

Respeito às potencialidades e limites do próprio corpo e do de terceiros.

2. Vida coletiva

Conhecimento dos recursos disponíveis para a criança (atividades e serviços)

para a promoção, proteção e recuperação da saúde, das possibilidades de uso que

oferecem e das formas de acesso a eles;

Formas de participação em ações coletivas acessíveis à criança em sua

comunidade;

Conhecimento do calendário vacinal e da sua própria situação vacinal;

Page 136: projeto politico pedagogico

139

Principais sinais e sintomas das doenças transmissíveis mais comuns na

realidade do aluno, forma de contágio, prevenção e tratamento precoce para a

proteção da saúde pessoal e de terceiros;

Agravos ocasionados pelo uso de drogas (fumo, álcool e entorpecentes);

Conhecimento das normas básicas de segurança no manejo de instrumentos,

no transito e na pratica de atividades físicas;

Medidas simples de primeiros socorros diante de: escoriações e contusões,

convulsões, mordidas de animais, queimaduras, desmaios, picadas de insetos,

torções e fraturas, afogamento, intoxicações, câimbras, febre, choque elétrico,

sangramento nasal, diarréia e vomito, acidentes de trânsito;

Fatores ambientais mais significativos para a saúde presentes no dia-a-dia da

criança: sistema de tratamento da água, formas de destino de dejetos de humanos

e animais, lixo e agrotóxicos;

Mapeamento das transformações necessárias no ambiente em que se vive;

Relações entre a preservação e recuperação ambientais e a melhoria da

qualidade de vida e saúde;

Rejeição aos atos de desnutrição do equilíbrio e sanidade ambientais;

Participação ativa na conservação de ambiente limpo e saudável no

domicílio, na escola e nos lugares públicos em geral;

Solidariedade diante dos problemas e necessidades de saúde dos demais, por

meio de atitudes de ajuda e proteção a pessoas portadoras de deficiências e a

doentes.

Page 137: projeto politico pedagogico

140

XX – CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª a 8ª série/6º ao 9º ano

LÍNGUA PORTUGUESA

FUNDAMENTAÇÃO

A Língua é um fenômeno sócio-cultural e não pode ser concebida fora desse

contexto. O perfil de um homem é o daquele que sabe se comunicar, expressar suas

idéias e veicular, socialmente, valores culturais geradores de equilíbrio e conhecimento

do mundo.

A escola tem a função, portanto, de assegurar aos indivíduos a aquisição da

língua padrão em suas modalidades oral e escrita, considerando as variedades

lingüísticas que se encontram no ambiente escolar, bem como lhes garantir o direito de

questionar, criticar, concordar ou discordar a fim de que se tornem sujeitos de seu

discurso.

OBJETIVOS GERAIS

Possibilitar ao aluno o reconhecimento da importância da Língua e utilização da

linguagem como instrumento de análise e compreensão da realidade, tornando-o

elemento consciente e capaz de contribuir nas mudanças estruturais do espaço escolar e,

conseqüentemente, da sociedade.

Propiciar ao aluno o desenvolvimento da expressão oral e escrita, na utilização

das diversas formas de linguagem, de modo a apropriar-se dos elementos básicos da

língua culta.

Proporcionar o desenvolvimento da criatividade do aluno, mediante o exercício

das diversas formas de expressão da língua no contato permanente com o cotidiano da

leitura e da escrita.

Oferecer condições ao aluno no aprimoramento da capacidade de expressão,

demonstrando conhecimento correto da língua padrão, na aplicação dos elementos

básicos que compõem a estrutura lingüística.

Page 138: projeto politico pedagogico

141

5ª série/6º ano

Substantivo

Plural dos substantivos compostos

Adjetivos – Flexão, gênero, número e grau

Locução Adjetiva

Pronomes

Conceito

Classificação

Artigo e numeral

Verbo

Classificação dos verbos

Formação do Imperativo

Sujeito e Predicado (Revisão)

Classificação do Sujeito

Preposição

Predicado verbal (verbos intransitivos, transitivos e de ligação)

Advérbio e locução adverbial

Interjeição

Vozes dos verbos

Concordância nominal e verbal

Termos Acessórios da Oração

Adjunto adnominal

Adjunto adverbial

Aposto

Vocativo

Fonética

Letras

Conceito

Correspondência entre som e letra

Fonemas

Conceito

Classificação dos fonemas

Dígrafo

Sílaba

Page 139: projeto politico pedagogico

142

Conceito

Classificação das palavras quanto ao número de sílabas, separação silábica

Acento tônico

Classificação das sílabas quanto à posição do acento tônico

Encontro vocálico

Conceito

Classificação dos encontros vocálicos

Encontro consonantal

Conceito

Ortografia

Alfabeto

Emprego das letras maiúsculas

Sinais de pontuação

Conotações léxicas: cedilha, hífen, til, apóstrofo, reticências

Acentuação

Sílabas formadas com: x e ch, s e z;

letras que representam o fonema “S”

E/I: parônimos

O/U: Parônimos

Preposição

Conceito

Classificação das preposições

Locução prepositiva

Combinação e contração da preposição

Crase

Interjeição

Conceito

Classificação da interjeição

Locuções de interjeições

Processo de Formação de Palavras

Derivação

Derivação por prefixação, por sufixação, parassintética, regressiva, imprópria

Sintaxe

Frase, Oração e Período

Conceito

Page 140: projeto politico pedagogico

143

Classificação

Termos da Oração

Conceito

Termos essenciais da oração: sujeito e predicado

Estudo do Sujeito

Núcleo do Sujeito

Tipos de sujeito: simples, composto, oculto, indeterminado, inexistente.

Estudo do Predicado

Predicado Nominal: verbo de ligação

Predicado verbal

Classificação dos verbos: intransitivos e transitivos

Predicado verbo-nominal

Termos Acessórios da Oração

Complementos verbais: objeto direto e indireto

Complemento nominal

Agente da Passiva

6ª série/ 7º ano

EXPRESSÃO ORAL

Linguagem e Comunicação

Diálogo

Entrevista

Avisos

Recado

LEITURA

Silenciosa

Oral

Dialogada

Vocabulário

Estudos de Textos

EXPRESSÃO ESCRITA

Composição Prática

Avisos

Diálogo

Page 141: projeto politico pedagogico

144

Bilhetes

Composição criadora

Descrição

Narração

CONHECIMENTO LINGUÍSTICO

O Processo da Comunicação (elementos)

Introdução à Fonética

Unidades Formadoras das Palavras

Encontros Vocálicos

Encontros Consonantais

Dígrafos

Pontuação

Tonicidade

Acentuação

Classes de Palavras Variáveis

Substantivos

Adjetivos

Artigos

Numeral

Pronome

Verbos regulares e irregulares

Frases

Oração

Período

Termos essenciais da oração

Sujeito

Predicado

Predicado verbal

verbos de sentido completo

verbos de sentido incompleto

Classificação das Palavras

Substantivos

Conceito

Classificação do substantivo: próprio, comum, coletivo, concreto e abstrato.

Flexão de gêneros do substantivo: masculino e feminino

Page 142: projeto politico pedagogico

145

Flexão de número do substantivo: singular e plural

Formação do substantivo: primitivo, derivado, simples e composto

Flexão de grau do substantivo: aumentativo e diminutivo

Adjetivo

Conceito

Flexão do adjetivo: gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural)

Locução adjetiva

Grau do adjetivo: comparativo e superlativo

Numeral

Conceito

Classificação do numeral: cardinal, ordinal, multiplicativo e fracionário.

Pronome

Conceito

Classificação dos pronomes

Pronomes pessoais

Pronomes pessoais de tratamento

Pronomes possessivos

Pronomes demonstrativos

Verbo

Conceito

Conjugação do verbo

Classificação do verbo

Verbos regulares da 1ª, 2ª 3ª conjugação

Verbos irregulares da 1ª, 2ª e 3ª conjugação

Verbos auxiliares: ter, haver, ser e estar

Advérbio

conceito

Classificação do advérbio

Advérbio de intensidade

Advérbio terminado em –MENTE

Locuções adverbiais

REDAÇÃO

Narrativa baseada em fato real

Fábula

Entrevista

Page 143: projeto politico pedagogico

146

Narrativa malograda

Narrativa em 1ª pessoa

Narrativa dando seqüências aos fatos

Uma pequena crônica, dando certo humor à conversa das personagens

Carta Familiar

Descrição de ambiente

Descrição de personagem, dando referência aos traços físicos

Composição de um texto, entrosando a narração com a descrição

Elaboração de um texto sobre a utilização dos animais.

ORTOGRAFIA

Pontuação

Emprego do hífen

Fonemas e letras

Acentuação das oxítonas

Emprego do “ç” e “ss”

Uso do travessão

Acentuação das paroxítonas

Crase

Treino ortográfico: emprego do h

Acentuação das paroxítonas

Emprego do “g” e “h”

Acentuação do “i” e do “u” tônico dos hiatos

Acentuação dos ditongos: éi, éu, úi

Emprego do mau e do mal

Treinos ortográficos: j. g. o, u

Emprego da vírgula

Emprego das reticências

Treino ortográfico: emprego do g, gu

Emprego do Hífen

Grupos vocálicos e consonantais

Dígrafos

Termo ortográfico

Divisão silábica

Emprego de meio, anexo, próprio, mesmo, obrigado (a)

Page 144: projeto politico pedagogico

147

Treino ortográfico: S, C

Reticências

Treino ortográfico: acentuação

Uso do travessão

Treino ortográfico: SS, SC, Ç, S ou Z

7ª série/8º ano

Emprego da maiúscula

Formas verbais: tem – têm – vê – vêem

Treino Ortográfico: uso do há

Emprego com Hífen com: bem e mal

Emprego do há e a

Treino ortográfico: uso do há

Emprego dos dois pontos (:)

Emprego da palavra meio

Treino ortográfico: acentuação

Emprego de mas e mais - para e pára

Treino ortográfico: O ou U

Emprego do porque- porquê

Treino ortográfico: trema b ou bi

Acento diferencial

Treino Ortográfico: mal ou mau – C ou S

Emprego de: ês ou esa – ez ou eza

Treino Ortográfico: S ou Z

Abreviatura

Treino ortográfico: Acentuação gráfica correta

REDAÇÃO

Narrativa real ou fantástica

Narração de uma conversa entre amigos, por telefone

Narrativa em 1ª pessoa

Narração de uma aventura

Composição de uma pequena crônica que tenha um certo humor

Composição de pequeno conto

Narrativa descritiva

Page 145: projeto politico pedagogico

148

Notícia ou Reportagem

Elaboração de anúncio

Composição de um texto prosa ou em verso

Texto narrativo – dissertativo

Carta familiar. 8ª série/9º ano

TERMOS DA ORAÇÃO

Denotação e Conotação

Oração coordenada

Figuras de palavras

Orações subordinadas adjetivas

Funções sintáticas dos pronomes relativos

Figuras de construção

Plural dos nomes compostos

Orações subordinadas adverbiais

Grau dos adjetivos

Orações subordinadas substantivas

Figuras de pensamento

Colocação pronominal

Oração reduzida

Estrutura das palavras

Concordância verbal e nominal

Período misto

Versificação

Formação de palavras: derivação

Função do Se

Funções do quê

Verbos defectivos

Vícios de linguagem

Regência nominal e verbal

ORTOGRAFIA

Acentuação

Homônios e parônimos

Page 146: projeto politico pedagogico

149

Treino ortográfico: emprego de Ç, SC, SS

Pronúncia

O prefixo des com palavras iniciadas por H

Treino ortográfico: divisão silábica

Emprego de auto e alto

Verbo em suar e unir

Treino ortográfico: formação de advérbio em –MENTE

Grau superlativos dos adjetivos

Treino ortográfico em L ou U

Treino do hífen

Crase

Homônimos

Emprego da vírgula

Treino ortográfico: L ou U

Acentuação

Emprego do S e do Z

Emprego do H em palavras derivadas

Treino ortográfico: adjetivo com prefixo dos e o sufixo avel

Emprego de Homônimos

Pronúncia correta

Uso de porque, por que, porquê, por quê

Treino ortográfico: homônimos e parônimos S ou Z

Treino ortográfico: formas corretas – uso de S ou X

Diminutivo com sufixo –ZINHO

Treino ortográfico: homônimos – S ou Z

Emprego do C

Antônimo com prefixo des

Sufixo –MENTE

Plural em ao

REDAÇÃO

Reprodução de texto lido, dando-lhe em desfeche

Narrativa com a utilização do discurso direto ou indireto

Narrativa empregando trechos de descritivos de ambiente

Descrição de lugares e de tipos humanos

Narrativa, utilizando o monólogo interior

Page 147: projeto politico pedagogico

150

Interpretação de trechos de textos lidos com passagens dissertativas e emprego

da linguagem figurada

Crônica

Desenvolvimento de um tema apresentado

Narrativa com o emprego da parábola, seguindo o modelo do autor

Narrativa – Dissertativa

Desenvolvimento de um tema utilizando a linguagem coloquial.

MATEMÁTICA

FUNDAMENTAÇÃO

A matemática é uma ciência lógica e o ensino deve revelar a natureza própria

dessa ciência, um conhecimento científico para a sua aplicabilidade. De modo geral, é

concebida como “arte” de calcular. Entretanto, o calculo é apenas uma das atividades

desenvolvidas, de importância limitada por sua característica mecânica.

Os estudos da matemática com atividade pedagógica devem ser um campo

riquíssimo para o desenvolvimento da observação, análise, criatividade, enfim, para o

desenvolvimento do raciocínio lógico, por ser a base para a formação de novos

conceitos das estruturas da inteligência.

O professor de Matemática do ensino fundamental deve utilizar esta disciplina

como instrumento de desenvolvimento do pensamento lógico, considerando o aluno

sujeito ativo da aprendizagem, realizando atividades relacionadas ao contexto sócio-

cultural do aluno e empregando material concreto como recurso de ligação entre o real e

o abstrato.

Com base no proposto, o trabalho deve ser pautado numa metodologia

fundamentada na Teoria de Piaget “estudo sobre a epistemologia do conhecimento”,

atendendo, portanto, à evolução do pensamento lógico do educando.

OBJETIVOS GERAIS

Propiciar conhecimentos de Matemática, numa compreensão mais profunda de

seus processos e mecanismos, uma autonomia e um poder de aplicação à vida real do

indivíduo.

Contribuir para reflexão do significado da existência de cada homem, individual

e coletivamente, transformando o ensino da Matemática em Educação Matemática, a

Page 148: projeto politico pedagogico

151

fim de que o educando tenha condições reais de atuar como agente de transformação

social

Proporcionar o desenvolvimento do pensamento lógico, a criatividade,

construção de conceitos matemáticos e estruturas sucessivamente mais complexas.

5ª série/6º ano

NÚMEROS NATURAIS

Números

Sistema de Numeração Decimal

Sistema de Numeração Romana

Conjunto dos Números Naturais

Descrição de um conjunto para uma Propriedade

Adição em N

Subtração em N

Propriedades da Adição e Subtração

Cálculo de Números Desconhecidos

Multiplicação em N

Propriedades da Multiplicação em N

Divisão Exata em N

Divisão em Resto

Resolução de Problemas

Potenciação em N

Propriedades das Potenciações

DIVISORES E MÚLTIPLOS EM N

Divisibilidade

Números Primos

Decomposição em Fatores

Divisores de um Número

Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.)

Múltiplos de um Número

Máximo Divisor Comum (M.D.C.)

Cálculo Simultâneo do M.D.C. e M.M.C.

CONJUNTOS DOS NÚMEROS RACIONAIS ABSOLUTOS

Page 149: projeto politico pedagogico

152

Frações

Leitura de uma Fração

Tipos de Frações

Frações Equivalentes

Os Números Racionais Absolutos

Simplificação de Frações

Redução de Frações de um mesmo denominador

Comparação de Frações

Adição e Subtração

Multiplicação

Divisão

Potenciação

Frações e Números Decimais

Transformação de Fração Decimal em Numeral Decimal

Propriedade dos Números Decimais

Adição, Subtração, e Multiplicação de decimais

Divisão de Naturais

Divisão de Decimais

Decimais Exatos, Dízimas Periódicas

GEOMETRIA

Ponto, Reta e Plano

Semi-Reta e Segmento de Reta

Polígono – Curvas Abertas

Polígono – Curvas Fechadas – Convexidade

UNIDADES DE MEDIDAS

Unidade de Comprimento

Unidade de Área

Unidade de Volume

Unidades de Massa

Unidade de Tempo

OS NÚMEROS INTEIROS

Números Positivos e Números Negativos

Conjunto dos Números Inteiros

Comparação de dois Números

Adição

Page 150: projeto politico pedagogico

153

Propriedades da Adição

Subtração

Multiplicação

Propriedades da Multiplicação

Propriedade Distributiva

IGUALDADE E DESIGUALDADE

Igualdade

Desigualdade

EQUAÇÕES DO 1º GRAU COM UMA VARIÁVEL

Introdução

Sentenças Matemáticas Abertas e Sentenças Matemáticas Fechadas

Equação

Variável ou Incógnita de uma Equação

Conjunto Universo e Conjunto Solução de uma Equação

Raízes de uma Equação

Equação Equivalente

Princípios de Equivalência das Equações e suas conseqüências.

Equação do 1º Grau com uma Variável

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO 1º GRAU COM UMA VARIÁVEL

Introdução

Resolução de Problemas do 1º Grau com uma Variável

Aplicação em Geometria

INEQUAÇÃO DO 1º GRAU COM UMA VARIÁVEL

Introdução

Inequação

Inequação do 1º Grau com uma Variável

COORDENADAS CARTESIANAS

Introdução

Par Ordenado

Coordenadas Cartesianas de um ponto do Plano

Localização de Ponto do Plano por Meio de Suas Coordenadas Cartesianas

SISTEMAS DE EQUAÇÃO DO 1º GRAU COM DUAS VARIÁVEIS

Introdução

Equação do 1º Grau com Duas Variáveis

Page 151: projeto politico pedagogico

154

Solução de uma Equação do 1º Grau com duas Variáveis

Gráfico de uma equação do 1º Grau com duas variáveis

6ª série/7º ano

POTENCIAÇÃO

Introdução

Convenções

Propriedades

Simplificação de uma Expressão com potência

RADICIAÇÃO

Introdução

Raiz Quadrada

Raiz Cúbica

Raiz Enésima de um número

Determinação da raiz Exata

CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS

Aplicação do conjunto N

Números Inteiros Positivos e Negativos

Subconjunto de Z

Representação Geométrica: a reta numérica inteira

Módulo ou Valor Absoluto de um Número Inteiro

Números Inteiros Opostos ou Simétricos

Determinação de um subconjunto de Z

Adição de Números Inteiros

Simplificação da Adição de Números

Subtração de Números Inteiros

Adição Algébrica

Regras práticas para a Eliminação de Parênteses

Divisão de Números Inteiros

Potenciação de Números Inteiros

Raiz Quadrada Exata de Números Inteiros

Expressão Numérica

CONJUNTOS DOS NÚMEROS RACIONAIS RELATIVOS

Introdução

Page 152: projeto politico pedagogico

155

Números Racionais Positivos

Números Racionais Negativos

Subconjuntos de Q

A Reta Numerada Racional

Adição Algébrica

Multiplicação

Divisão

Potenciação

Raiz Quadrada Exata

Propriedades Estruturais da Adição e da Multiplicação

Expressão Numérica

RAZÃO

Introdução

Razão

Razão Inversa

Algumas Razões Especiais

PROPORÇÃO

Introdução

Proporção

Propriedades Fundamentais das Proporções

Resolução de uma proporção

Quarta Proporcional

Terceira Proporcional

Outras propriedades das proporções

Seqüência de razões iguais (proporção múltipla)

Page 153: projeto politico pedagogico

156

DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS

Introdução

Números Diferentes Proporcionais

Divisão de um número N em partes proporcionais

Números Inversamente Proporcionais

Divisão de um Número N em Partes Inversamente Proporcionais

REGRA DE TRÊS

Introdução

Grandezas Diretamente Proporcionais

Grandezas Inversamente Proporcionais

Regra de Três Simples

Regra de Três Composta

PERCENTAGEM

Introdução

Razão Centesimal (ou percentual)

Significado da expressão

Método Prático para Calcular a Percentagem

Resolução de Outros Problemas de percentagem

POLINÔMIOS

Introdução

Fatoração de Polinômios

Complemento: Soma ou Diferença de Dois Cubos

MÁXIMO DIVISOR COMUM E MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM

Introdução

M.D.C. e M.M.C. de Modelo

M.D.C. E M.M.C. de Polinômios

Page 154: projeto politico pedagogico

157

ESTUDO DAS FRAÇÕES ALGÉBRICAS

Introdução

Fração Algébrica

Propriedades

Simplificação de Frações Algébricas

Redução ao Mesmo Denominador

Adição e Subtração

Multiplicação de Frações Algébricas

Divisão de Frações

Potenciação de Frações Algébricas

Complemento

EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS

Introdução

Equação Fracionária

EQUAÇÃO LITERÁRIA DO 1º GRAU E SISTEMAS DE EQUAÇÃO DO 1º

GRAU

Introdução

Definição

Resolução

Método de Substituição

Método da Adição

Resolução de Sistemas não preparada

Sistema de Equações Fracionárias

DETERMINAÇÃO GRÁFICA DA SOLUÇÃO DE UM SISTEMA DE

EQUAÇÕES DO 1º GRAU COM DUAS VARIÁVEIS

Introdução

Solução Gráfica de um Sistema

PROBLEMAS DO 1º GRAU COM DUAS VARIÁVEIS

Page 155: projeto politico pedagogico

158

7ª série/8º ano

RAIZ QUADRADA

Introdução

Raiz Quadrada de Um Número

Processo Geral (ou Regra Prática) da extração da raiz Quadrada

Raiz quadrada de Números Fracionários Escrito em Forma Decimal

CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS

Introdução

Números Irracionais

Conjunto dos números Reais

Representações Geométricas: A Reta Numérica Real

Operações no Conjunto R – Propriedades

EXPRESSÃO LITERÁRIA ALGÉBRICA

Introdução

Expressão Literal ou Algébrica

A Expressão Algébrica Inteira e Fracionária

Expressão algébrica Racional e Irracional

Valor Numérico de uma Expressão Algébrica

Considerações importantes

POLINÔMIOS

Introdução

Monômio ou Termo Algébrico

Monômios ou termos semelhantes

Grau de um monômio

Operação com monômios

Polinômios

Grau de um Polinômio

Polinômios com uma Variável

Operações com Polinômios

PRODUTOS NOTÁVEIS

Introdução

Produtos Notáveis

Simplificação de Expressão Algébrica

Complemento

Page 156: projeto politico pedagogico

159

FATORAÇÃO

Introdução

Solução Gráfica de Um Sistema

PROBLEMAS DO 1º GRAU COM DUAS VARIÁVEIS

Introdução

Resolução de Problemas

INTRODUÇÃO À GEOMETRIA

Introdução

Ponto, Reta e Plano

Figuras Geométricas

Propriedades

Semi-Plano

Posições relativas de duas retas de Um plano

Semi-reta

Segmento de Reta

Medida de um segmento – segmento congruentes

ÂNGULOS

Introdução

Definições

Região angular – Semi-Retas internas

Medida de Um ângulo

Transformação de Unidades

Operações com medidas de ângulos

Ângulos Congruentes

Ângulos Consecutivos e Ângulos Adjacentes

Bissetriz de um Ângulo

Ângulos: reto, agudo, obtuso – retas perpendiculares

Ângulos Complementares e Ângulos Suplementares

Ângulos Opostos pelo Vértice

POSTULADOS E TEOREMAS

Conceitos Geométricos

Resultados e Teoremas

RETAS PARALELAS

Retas Paralelas

Page 157: projeto politico pedagogico

160

Retas Transversais

Ângulos formados por duas paralelas com uma transversal

Propriedades

Ângulos de lados paralelos

POLÍGONOS

Introdução

Poligonais e polígonos

Região Convexa e região não convexa (Côncava)

Perímetro

Polígonos convexos

Diagonais

TRIÂNGULOS

Introdução

Definição

Região ou Superfície Triangular

Classificação dos Triângulos

Outros elementos de um triângulo: Mediana, Altura, Bissetriz

Triângulos Congruentes

Casões de Congruentes

Duas importantes Propriedades do Triângulo Isósceles

Relações de Desigualdades entre elementos de um Triângulo

Soma das medidas dos Ângulos Internos de Um Triângulo

ÂNGULO DE UM POLÍGONO CONVEXO

Soma das medidas dos ângulos internos

Soma das medidas dos ângulos externos

Medida do ângulo interno e do ângulo externo de um Polígono Regular

QUADRILÁTEROS

Introdução

Definição

Ângulos de Quadriláteros

Paralelogramos e Trapézios

Paralelogramos

Trapézios

CIRCUNFERÊNCIA CÍRCULO

Introdução

Page 158: projeto politico pedagogico

161

Definição de Circunferência

Definições

Região Interna e Região Externa

Círculo

Posições Relativas de uma reta e uma circunferência

Page 159: projeto politico pedagogico

162

8ª série/9º ano

PONTENCIAÇÃO

Introdução

Definição

Cálculo de Valor de Uma Expressão Numérica

Propriedades

Simplificação de Expressões

Transformações

CÁLCULO COM RADICAIS

Introdução

Radical Aritmético

Propriedades

Simplificação de radicais

Introdução de Fator no Radical

Potência com Expoente Fracionário (de um número positivo)

Adição e subtração de radicais

Redução de radicais ao mesmo índice

Comparação de radicais

Multiplicação de Radicais

Divisão de Radicais

Potenciação

Radiação

Casos simples de racionalização de denominadores

Complemento

EQUAÇÕES DO 2º GRAU

Introdução

Definições

Coeficientes

Equações com letras e equações incompletas

Forma normal

Resolução das equações incompletas

Resolução das equações completas

Equação Literal Completa

Page 160: projeto politico pedagogico

163

RELAÇÕES ENTRE OS COEFICIENTES E A RAÍZES DA EQUAÇÃO DO 2º

GRAU

Introdução

Duas importantes relações

Aplicação das relações: Resolução e Problemas

Aplicação das Relações; Formação de uma equação do 2º Grau dadas as raízes

equações sujeitas as condições dadas

EQUAÇÕES REDUTÍVEIS AO 2º GRAU: EQUAÇÕES BIQUADRADAS

Introdução

Definição

Resolução

EQUAÇÕES IRRACIONAIS

Introdução

Definição

Resolução

SISTEMA SIMPLES DE EQUAÇÃO DO 2º GRAU

Introdução

Resolução

SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS

Introdução

Coordenadas na reta

Intervalo

Coordenadas cartesianas no plano

NOÇÕES SOBRE RELAÇÕES E FUNÇÕES

Introdução

Produto Cartesiano

Representação gráfica do produto cartesiano

Conceito de relação

Conceito de função

Domínio, contra domínio e conjunto imagem de uma função

FUNÇÃO DO 1º GRAU

Introdução

Função Linear

Page 161: projeto politico pedagogico

164

Função afim

Função do 1º Grau

Estudos do Sinal da Função do 1º Grau

FUNÇÃO QUADRÁTICA (OU FUNÇÃO TRINÔMIA DO 2º GRAU)

Definição

Gráfico no plano cartesiano

Zeros na função quadrática

Estudos do sinal da função quadrática

SEGMENTOS PROPORCIONAIS

Introdução

Razão de segmentos

Proporção

Segmentos proporcionais

Feixes de Paralelas

Teorema Fundamental

Teorema de Bissetriz interna

SEMELHANÇA

Introdução

Triângulos Semelhantes: Conceitos

Lados homólogos

Propriedades

Polígonos Semelhantes

RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO

Introdução

Proteções Ortogonais

Elementos de um triângulo retângulo

As relações métricas

Aplicações importantes no teorema de Pitágoras

RELAÇÕES MÉTRICAS E TRIGONOMÉTRICAS COM TRIÂNGULOS

QUALQUER

Introdução

Relação Métrica

Natureza de um triangulo quanto aos ângulos

Lei dos Senos

Page 162: projeto politico pedagogico

165

Lei dos Cossenos

RELAÇÕES MÉTRICAS NA CIRCUFERÊNCIA

Introdução

Definição

Polígonos Regulares

Propriedades

Elementos de um polígono regular

Cálculo de Média do lado e do apótema do polígono regular inscrito, de nº dados

Polígonos regulares circunscritos

MÉDIA DA CIRCUNFERÊNCIA

Introdução

Medida da Circunferência

Medida de um arco de circunferência

Uma outra unidade de medida de ângulo: o radiano

Page 163: projeto politico pedagogico

166

ÁREA DAS FIGURAS PLANAS

Introdução

Área da superfície de um polígono (ou área do polígono)

Polígonos Equivalentes

Área do retângulo

Área do quadrado

Área do Paralelogramo

Área do triângulo

Área do trapézio

Área do losango

Área do polígono regular

Área do círculo

Área do setor circular

HISTÓRIA

FUNDAMENTAÇÃO

A história da humanidade não é, senão, a história de alguns homens, grupos ou

classes. Sendo apresentada como peças recortadas segundo critérios geográficos ou

cronológicos, às vezes, totalmente arbitrários que se encaixam pela narrativa.

Segundo essa concepção, a história repassada desta forma somente com o estudo

isolado de fatos ocorridos não faz sentido, portanto é fundamental que se estabeleça a

necessária relação entre passado e presente, e partir daí se projete o futuro.

A nova concepção de História deve ser pautada na cronologia, observando o

tempo, espaço e os métodos de pesquisa científica imprescindíveis ao direcionamento

com a época atual, a partir de estudo de temas, objetos e métodos essenciais a essa

renovação.

OBJETIVOS GERAIS

Compreender a evolução social, econômica e cultural da sociedade brasileira,

situando o homem nesse processo histórico para uma formação de uma geração crítica e

consciente.

Promover uma análise reflexiva e construtiva de mundo, tomando como base a

nossa história e nosso meio

Page 164: projeto politico pedagogico

167

Compreender que as transformações sociais, políticas, econômicas e culturais da

história da humanidade são resultantes de um longo processo da história dos homens.

Analisar, criticamente, os principais acontecimentos da história mundial,

determinando seus fatores e conseqüências.

5ª série/6º ano

INDEPENDÊNCIA

O Brasil se separa de Portugal

Dependência da Inglaterra

Latifundiário

Escravidão

Economia de Exportação

ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA

Resistência dos Escravos

O fim do trabalho escravo

Trabalho Assalariado

A REPÚBLICA

Decadência da Aristocracia Rural

Modificações da Constituição de 1981

CRISE DE 1929

REVOLUÇÃO DE 1930

Quebra das Oligarquias

Fortalecimento do Estado

6ª série/7º ano

DIVISÃO DA HISTÓRIA

Comunidade Primitiva

Propriedade Coletiva

Sociedade sem estratificação

Inexistência do Estado

PRODUÇÃO ASIÁTICA

O Egito

Estrutura Política

Page 165: projeto politico pedagogico

168

Estrutura Sócio-Econômica

A Mesopotâmia

Aperfeiçoamento das leis e instituições

A ESCRAVIDÃO (SENHORES E ESCRAVOS)

Grécia

Roma

FEUDALISMO

Origem

Relação: Senhores Feudais X Demais Classes Sociais

Poder da Igreja

7ª série/8º ano

MERCANTILISMO

Transição do Feudalismo para o Capitalismo

Expansão Comercial – Colonial

COLONIALISMO

Acumulação de riqueza (capital)

A Burguesia como classe dominante

Crise do Sistema Colonial

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Grandes Indústrias (Inglaterra)

Trabalho Assalariado

IMPERIALISMO

Sescolonização Moderna

Surgimento de Novos Mercados

O Socialismo

Características

8ª série/9º ano

FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO

Comunidade Primitiva – O Índio

Trabalho

Cultura

Page 166: projeto politico pedagogico

169

Organização Social

O DESCOBRIMENTO DO BRASIL

Conquista do Brasil

Troca do Pau-Brasil por ferramentas

A COLONIZAÇÃO DO BRASIL

Trabalho Escravo

O Índio

O Negro (Escravidão)

REAÇÃO DO ÍNDIO

REAÇÃO DO NEGRO

LÍNGUA ESTRANGEIRA- INGLÊS

FUNDAMENTAÇÃO

O conhecimento de uma língua estrangeira constitui um dos fatores primordiais

para o intercâmbio de comunicação entre as nações, possibilitando a troca de formações

e tecnologias, criando, mecanismos internacionais que promovam a comunicação

mundial.

Assim, a língua inglesa, sendo uma das mais faladas no mundo, difundida a

partir no final da segunda guerra mundial, tornou-se conhecida e utilizada

internacionalmente.

Um aspecto importante da língua inglesa é a sua praticidade, sendo portanto,

eleita como uma das línguas mais utilizadas em nossos dias, estando presente em todos

os campos de atividade humana.

A importância do conhecimento da Língua Inglesa atribui-se ao uso em nome de

alimentos, bebidas, lanchonetes, bares, restaurantes, turismos, mercado de importação

ou exportação, portanto o conhecimento dessa língua pode ocasionar obstáculos no

processo de comunicação.

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

Compreender a relevância do conhecimento da língua inglesa como instrumento

de comunicação que possibilita o desenvolvimento cultural e profissional do indivíduo.

Page 167: projeto politico pedagogico

170

Reconhecer a necessidade do homem moderno em adotar uma língua

estrangeira, com vistas a sua preparação a acesso aos bens sócio-econômicos e culturais.

Compreender o sentido da linguagem em situações de experiência e

textualização, empregando corretamente, as estruturas da língua inglesa, ampliando-as

criativamente.

5ª série/6º ano

CUMPRIMENTOS

Diálogos

Músicas

VOCABULÁRIOS

ARTIGOS

Definido – TH

Indefinido – A e AN

PRONOMES PESSOAIS

VERBO TO BE

Present Tense

Formas: Afirmativas, Negativas e Interrogativas

PROFISSÕES

PRONOMES DEMONSTRATIVOS

THIS – THAT

THAT – THOSE

NUMERAIS

Cardinais – 01 – 50

Ordinais – 01-10

ANTÔNIMOS

PREPOSIÇÕES – IN, ON, UNDER

Singular

Plural

CORES

Page 168: projeto politico pedagogico

171

6ª série/7º ano

IMPERATIVO

Formas: Afirmativa e Negativa

VOCABULÁRIO

PRESENTE CONTÍNUO

Formas: Afirmativa, Negativa e Interrogativa

FUTURO IMEDIATO

PRONOMES DEMOSTRATIVOS

Who

What

Where

How

DIAS DA SEMANA

MESES DO ANO

VERBO TO HAVE (TER) – PRESENTE SIMPLES

PASSADO DO VERBO TO BE

Formas: Afirmativa, Negativa e Interrogativa

PLURAL DOS NOMES

PREPOSIÇÕES

From

To

For

Between

Among

With

Without

7ª série /8º ano

ADJETIVOS POSSESSIVOS

VERBO MAY

VERBO TO BE – DOES, DON’T, DOESN’T

Formas: Interrogativas e Negativas

VERBO TO BE – DID, DIDN’T

Formas: Interrogativas e Negativas

Page 169: projeto politico pedagogico

172

CASO GENITIVO

PRONOMES POSSESSIVOS

VERBO CAN

PASSADO DOS VERBOS REGULARES

Formas Interrogativa e Negativa

PASSADOS DOS VERBOS IRREGULARES

Forma: Interrogativa e Negativa

WHY…BECAUSE

ADVÉRBIOS DE FREQUÊNCIA

PRONOMES OBLÍQUOS

PREPOSIÇÕES IN, ON, AT

QUESTION TAG

8ª série/9º ano

VERBO TO DO (REVIEW)

Formas: Interrogativa e Negativa

FUTURO

FUTURO DO PRETÉRITO

GRAU COMPARATIVO DOS ADJETIVOS

GRAU SUPERLATIVO

PRONOMES ADJETIVOS INDEFINIDOS

Some, Somebody, Someone, Something

Any, Anybody, Anyone, Anything

No, Nobody, Nothing

ADVÉRBIOS

Tempo

Freqüência

Modo

Lugar

PRONOMES RELATIVOS

VOZ PASSIVA

QUESTION TAG

Page 170: projeto politico pedagogico

173

GEOGRAFIA

FUNDAMENTAÇÃO

A ciência geográfica pode se constituir “(…)” num poderoso instrumento de

conhecimento do espaço como produção humana, seja o espaço do homem no campo,

seja o espaço urbano, seja o espaço natural apropriado e transformado pela ação

ordenada ou desordenada, produtiva ou predativa, construtiva ou destrutiva, dos

interesses que cercam a ocupação do espaço.

Nesse sentido, a Geografia deve ser orientada numa concepção científica onde o

espaço, físico-geográfico seja produzido e organizado pelo homem. Essa organização

espacial prevê o entendimento, a compreensão das relações entre homem e destes com a

natural.

OBJETIVOS GERAIS

Compreender a importância do estudo da Geografia como ciência de relação

entre os homens e destes com a natureza, num processo de transformação e

desenvolvimento sócio-econômico e cultural

Proporcionar conhecimento sobre o real valor dos povos, suas lutas, desajustes e

vitórias no sentido de formar uma consciência crítica voltada para a transformação do

espaço geográfico, através de um conhecimento sociedade justa, sobretudo no tocante às

condições de existência.

Entender os problemas atuais voltados para os aspectos de ocupação de espaço,

humanização, a fim de encontrar alternativas de solução para o presente futuro.

Compreender que o desenvolvimento dos países estão relacionados com o

processo histórico, incluindo-se neste processo a distribuição e aproveitamento do

espaço natural, industrial e capacitação da mão-de-obra.

5ª série/6º ano

Sistema Solar

O Sol e os Planetas

Planetas maiores e menores que a terra

Planetas do Sistema Solar, em ordem de afastamento do Sol

A Terra

Page 171: projeto politico pedagogico

174

Formas, movimentos e conseqüências.

A lua com satélite da terra e suas fases

Orientação

Pontos Cardeais

Pontos Colaterais

Coordenadas Geográficas

A Superfície Terrestre

As camadas da Terra

Tipos de Climas

Hidrografia (Identificação e localização)

Oceanos

Bacias fluviais (do Brasil)

Vegetação

Tipos de Vegetação

A caatinga. O cerrado, a floresta tropical, a mata da araucária

População

Etnias

Movimentos Populacionais

Causas e conseqüências

Page 172: projeto politico pedagogico

175

6ª série/7º ano

O Brasil no mundo

O Brasil no Mundo

Divisão política e regional

Região Nordeste

Divisão Política

Aspectos Físicos

Clima

Relevo

Vegetação

Hidrografia

Aspetos Humanos

Elementos básicos da população

Migração – causas e conseqüências

Aspectos Econômicos

Centros urbanos industriais

Principais produtos agropecuários

Estudo do Piauí em todos os seus aspectos

Região Sudeste

Divisão Política

Aspectos Econômicos

Principais centros industriais, pecuários e turísticos

Região Sul

Divisão Política

Aspectos Econômicos

Região Centro-Oeste

Divisão Política

Aspectos Econômicos

Principais recursos naturais e o extrativismo

Agropecuário

Região Norte

Divisão Política

Aspectos Físicos

Clima, relevo, e hidrografia

Page 173: projeto politico pedagogico

176

Principais Aspectos Econômicos

Extrativismo

Agropecuário

7ª série/8º ano

Continente Africano

Posição Geográfica

Limites

Aspectos Físicos

Relevo

Hidrografia

Aspectos Humanos

Grupos Étnicos

Divisão Política

Aspectos Econômicos

Agricultura

Extrativismo

Continente Asiático

Posição Geográfica

Aspectos Físicos

Relevo

Hidrografia

Aspectos Humanos

Composição Étnica

Divisão Política

Aspectos Econômicos

Agricultura

Extrativismo

Continente Europeu

Posição Geográfica

Aspectos Físicos

Relevo

Hidrografia

Aspectos Humanos

Composição Étnica

Page 174: projeto politico pedagogico

177

Divisão Política

Aspectos Econômicos

Indústria

8ª série/9º ano

Continente Americano

Localização

Divisão Política

América Latina

Unidades Políticas

Brasil

Posição Geográfica

Divisão Política

América Platina

Posição Geográfica

Unidades Políticas

As Guianas

Localização

Divisão Política

América Central

Localização

Divisão Política

México

Localização

Divisão Política

América Anglo-Saxônica

Localização

Divisão Política

Estados Unidos

Divisão Política

O quadro econômico

Principais fontes de economia

Canadá

Localização

Page 175: projeto politico pedagogico

178

CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS

FUNDAMENTAÇÃO

Os conhecimentos científicos deverão ganhar o significado social necessário à

busca de melhores condições de vida e de transformação da realidade.

É fundamental que o aluno compreenda que em sua relação com a natureza,

através do trabalho, o homem produz determinados conhecimentos imprescindíveis

tanto à apropriação dos recursos naturais como aquisição de uma forma valorosa e útil à

vida.

Neste nível científico, convém que o aluno saiba como esse conhecimento é

produzido, ou seja “(…)” pelo esforço do homem, pela sua aplicação metódica, pela

disciplina da observação, pelo registro dos fatos, pela comparação, pela dedução

(RODRIGUES, Neidson, 1993).

Sugere-se, que o professor fundamente a orientação metodológica do estudo das

Ciências, observando a compreensão e o raciocínio lógico, fazendo com que este estudo

seja norteado pela realização do método científico ou experimental, a fim de facilitar o

desenvolvimento do espírito crítico e científico.

OBJETIVOS GERAIS

Compreender as relações entre o homem e os demais seres vivos e o ambiente

em que vive valorizando a pesquisa como instrumento básico do desenvolvimento

científico.

Reconhecer a importância do desenvolvimento científico e tecnológico para

melhoria da qualidade da vida do homem.

Analisar os fenômenos que ocorrem na natureza, com base nos conceitos

fundamentais na ciência, indispensáveis à formação de hábitos e atitudes científicas.

5ª série/6º ano

O AR ATMOSFÉRICO

Existência do ar

A origem dos ventos

A direção e a velocidade dos ventos

A utilidade do ar

A ATMOSFERA

As camadas atmosféricas

Page 176: projeto politico pedagogico

179

AS PROPRIEDADES DO AR

O ar ocupa lugar no espaço

Onde se encontra o ar

O ar tem peso

A elasticidade do ar

A COMPOSIÇÃO DO AR

Os componentes químicos

Outros componentes do ar

A PRESSÃO ATMOSFÉRICA

Barômetro – Utilidade

Torricelli – Primeira medida da pressão

A experiência de Magderburgo

QUAL A IMPORTÂNCIA DO AR

Dos balões aos foguetes espaciais

Os balões e os dirigíveis

O avião

O ar na respiração

O ar na fotossíntese

A POLUIÇÃO DO AR

A água

Características da água

Composição da água

6ª série/7º ano

OS SERES VIVOS

Os seres vivos e a matéria bruta

Em que diferem os seres vivos dos corpos brutos

Os reinos da natureza

Diferença entre animais e vegetais

A classificação dos seres vivos

Como se classifica um organismo

Por que existem os nomes científicos

Como evoluíram os seres vivos

ZOOLOGIA

Os protozoários – animais microscópicos

Page 177: projeto politico pedagogico

180

Amebíase

Balancidiose

Malária

Doença de Chagas

Leishmaniose

Espongiários – as esponjas que tem vida

Utilidade das esponjas

Celenterados

Helmintos ou vermes

Platelmintos – vermes achatados

Nematelmintos – os vermes cilíndricos

ANELÍDEOS

Artropodos

Crustáceos

Insetos

Miriápodes

Aracnídeos

O bicho da seda

Moluscos

Gastrópodes

Pelecípodes

Cefalópodes

Equinodermos

A ÁGUA NA NATUREZA

A origem da água

O ciclo da água

A água nos seres e no ambiente

OS ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA

Estados líquidos, sólidos e gasosos.

Tensão superficial da água

Características dos estados físicos

Mudanças de estados físicos

QUALIDADE E PURIFICAÇÃO DA ÁGUA

Qualidade da água

A purificação da Água

Page 178: projeto politico pedagogico

181

PROPRIEDADE DA ÁGUA E DOS DEMAIS LÍQUIDOS

Densidade

O princípio de Arquimedes

A tensão da água

A água em vasos comunicantes

O SOLO

O Planeta Terra

as camadas da terra

a evolução da terra

o solo e subsolo

a erosão do solo

Cuidados para prescrever o solo

preparação do solo

adubação

rotação de cultura

irritação

drenagem e aterro

evitando a erosão

A importância do solo na saúde

7ª série/8º ano

ORGANIZAÇÃO E FUNÇÕES DO CORPO HUMANO

Níveis de Organização

A célula

Organização celular

Funções vitais

Fisiologia

Tipos de funções

Divisões e relações do corpo humano

ALIMENTOS E CALORIAS

Tipos de Alimentos

Calorias nos Alimentos

Aparelho Digestivo

Fisiologia na Digestão

OBTENÇÃO DE ENERGIA

Page 179: projeto politico pedagogico

182

Aparelho Respiratório

Fisiologia na Respiração

Fenômenos mecânicos

Fenômenos químicos

Hematose

TRANSPORTE DE ALIMENTOS

Sangue

Aparelho Circulatório

Fisiologia da Circulação

EXCREÇÕES

Aparelho Urinário

Rins

Vias Urinárias

Outros órgãos Excretores

Vias respiratórias

Pele

VIDA DE RELAÇÃO

Sistema Locomotor

Músculos

Ossos

Sistema Sensorial

Audição

Paladar e Olfato

COORDENAÇÃO DAS FUNÇÕES

Sistema Nervoso

Divisão do Sistema Nervoso

Sistema Endócrino

Hormônio

Tipos de Movimentos

Trabalho

8ª série/9º ano

NOÇÕES DE FÍSICA

Conhecendo a matéria

Idéias iniciais a respeito de matéria, corpo, objeto, substancia e mistura.

Page 180: projeto politico pedagogico

183

Propriedades da matéria

Propriedades gerais

Propriedades organolépticas

Os estados físicos da matéria

Mudanças de estado da matéria

Matéria e energia

Formas de energia

Energia cinética, potencial e mecânica

Conservação de energia

O movimento e seus fatores

Estudo da Força

Como medir a intensidade da força?

Representação gráfica de uma força.

Sistemas de forças

Massa, Força e Aceleração

Primeira lei do movimento

Segunda lei do movimento

Forças que se opõem aos movimentos

Força centrípeta

Principio da ação e reação

Newton e a lei da gravitação

Campo gravitacional

Aceleração da gravidade

Queda livre

Massa e peso de um corpo

Centro de gravidade de um corpo

O trabalho

Medida da potência

As máquinas

Alavancas

Roldanas e plano inclinado

Conservação do trabalho

A energia e sua medida

Trabalho como medida de energia

Energia potencial gravitacional

Page 181: projeto politico pedagogico

184

Energia cinética

Energia mecânica e sua conservação

O quilowatt-hora: unidade prática de energia

Temperatura: sua medida e seus efeitos

Medida da temperatura

Tipos de termômetro

Escalas termométricas

Efeitos da variação de temperatura

O calor e sua medida

Como é produzido o calor

Propagação do calor

Quantidade de calor

Calor específico e calor latente

O estudo das ondas

A produção das ondas

Classificação das ondas

Elementos de uma onda

O som

As ondas sonoras

A velocidade do som

Quantidades fisiológicas

A reflexão do som e o eco

Os ruídos e a música

Luz: reflexão e refração

Fontes de luz

Corpos luminosos e iluminados

Velocidade da luz

Reflexão da luz

Propagação da luz

Refração da luz

Luz: espelhos e lentes

Os espelhos

Focos de um espelho esférico

As lentes

O uso das lentes

Page 182: projeto politico pedagogico

185

A eletricidade

A natureza da eletricidade

Cargas elétricas

Corpos bons e maus condutores de eletricidade

Corrente elétrica

Diferença de potencias

Resistência elétrica

Lei e Ohm

Potencia elétrica

Magnetismo e eletromagnetismo

Imãs naturais e artificiais

Campo magnético

O eletroímã

O eletromagnetismo e suas aplicações

NOÇÕES DE QUÍMICA

A matéria é formada de átomos

Identificação do átomo

Número atômico e numero de massa

Massa atômica

Unidade de massa atômica

Arranjos entre átomos

Substâncias moleculares e iônicas

substancias simples e compostas

Os elementos químicos

Classificação dos elementos químicos

A linguagem dos símbolos

Propriedades dos metais

Classificação periódica dos elementos

As ligações químicas

Como saber se o átomo vai ganhar, perder ou compartilhar elétrons?

Representação dos eletrovalências

Representação da covalência

As fórmulas das substancias

Formas moleculares

Formulas iônicas

Page 183: projeto politico pedagogico

186

Como escrever corretamente uma fórmula

Massa molecular

O uso das substâncias na industria

Uso das substancias orgânicas

Uso das substancias inorgânicas

Uso das substancias sintéticas

Funções químicas: ácidos e bases

Os ácidos

Nomes dos ácidos

As bases ou hidróxidos

Nomes dos hidróxidos

Funções químicas: os sais e os óxidos

Os sais

Nomes dos sais

Os óxidos

Nomes dos óxidos

Características das misturas e das combinações

As misturas e seus processos de fracionamento

Fracionamento de misturas entre sólidos

Fracionamento de misturas entre sólidos e líquidos

Fracionamento de misturas homogêneas

Combinações ou reações químicas

Uma equação química tem dois membros

Sinais utilizados nas equações químicas

Tipos de reação química

Fatores que influenciam as reações químicas

Velocidade das reações químicas

Natureza das substancias reagentes

Os catalisadores

Leis das combinações (conservação de massa)

ARTES

OBJETIVOS GERAIS

Page 184: projeto politico pedagogico

187

Utilizar, para se exprimir através de descobertas pessoais, a ARTE em seu

sentido global, visando uma organização própria de valores técnicos e estéticos.

Constatar e desenvolver sua recepção sensorial com meio para o presente e

futuras manifestações no campo das Artes.

Reconhecer o sentido estético funcional de um trabalho (desenho industrial,

arquitetura, música funcional, etc.)

Reconhecer a ARTE como fenômeno de integração social através de contato e

pesquisa sensível.

CONTEÚDOS

Artes Visuais

Desenho livre (trabalho com traços)

com lápis preto nº 1

com lápis de cera

com carvão

Desenho para planejamento

com lápis preto nº 1

com lápis preto de cera

Composição em Volume

Objetos Elásticos

Composição planejada com materiais diversos: barro, cera, sabão em barra,

papier machê, arame, pano, massa de papel, tocha, sabugo de milho, galho,

cabeça, cortiça, buriti, coco, raízes, etc…

Confecção de Máscara

Com a cartolina ou papelão pintado

Com o saco de embalagem

Com arame e papel cortado

Com meia

Maquete

Construções arquitetônicas (reproduções)

Pequenos projetos urbanos

Cenário e/ou ambiente imaginários

Montagem de Palco para dramatização de bonecos, cartolinas, papelão, cortina,

pena, pequenos espelho, isopor, plásticos, botões, peças de metal, etc.

De galhos de madeira ou vime e barbante (com materiais acima mencionados)

Page 185: projeto politico pedagogico

188

Confecção de bonecos para dramatização

fantoche

marionete

boneco de vara

Teatro de sombra

jogos sensoriais

Audição Comentada das canções situando-as quanto as suas estruturas

Rítmica

Metódica

Tímbrica

Agógica

Dinâmica

Criação de pequenos conjuntos

Corais

canções

canções de diversas regiões

hino pátrio brasileiro

Improvisação vocal e/ou instrumental com base em tema

Criação Rítmica e melódica para dramatização

ARTES DE GESTO

mímica

Pantomima

Representação e interpretação de pequenas cenas

Jogos dramáticos associados aos sentidos

Montagem de pequenos espetáculos

Dança

de criação livre

folclórica.

XXI- TEMAS TRANSVERSAIS- 5ª A 8ª SÉRIE/6º AO9º ANO

TRABALHADOS INTERDISCIPLINARMENTES EM TODAS AS

DISCIPLINAS

ÉTICA

Page 186: projeto politico pedagogico

189

Objetivos Gerais

Reconhecer a presença dos princípios que fundamentam normas e leis no contexto

social;

Refletir criticamente sobre as normas morais, buscando sua legitimidade na

realização do bem comum;

Compreender a vida escolar como participação no espaço público, utilizando os

conhecimentos adquiridos na construção de uma sociedade justa e democrática;

Assumir posições segundo seu próprio juízo de valor, considerando diferentes

pontos de vista e aspectos de cada situação;

Construir uma imagem positiva de si, de respeito próprio e empenhar-se e

reconhecimento de sua capacidade de escolher e de realizar seu projeto de vida;

Compreender o conceito de justiça baseado na equidade, e empenhar-se em ações

solidárias e cooperativas;

Adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas, repudiando as

injustiças e discriminações;

Valorizar e empregar o diálogo como forma de esclarecer conflitos e tomar

decisões coletivas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Respeito mútuo

Compreensão de que todas as pessoas precisam sentir-se respeitadas e sentir

que delas se exige respeito;

Identificação de diferentes formas de se demonstrar respeito correspondentes a

diferentes esferas de sociabilidade e convívio: relações pessoais, relações formais e

relações indiretas;

Reconhecimento dos limites e possibilidades pessoais e alheias;

Identificação e repúdio de situações de desrespeito.

Justiça

Identificação, formulação e discussão de critérios de justiça para analisar

situações na escola e na sociedade;

Consideração de critérios de justiça para compreender, produzir e legitimar

regras;

Identificação e repúdio de atitudes que violentam os direitos do ser humano.

Solidariedade

Page 187: projeto politico pedagogico

190

Reconhecimento e valorização da existência de diversas formas de atuação

solidária no âmbito político e comunitário.

Atuação compreensiva nas situações cotidianas;

Conhecimento de ações necessárias em situações especificas;

Repúdio a atitudes desleais, de desrespeitos, violência e omissão.

Diálogo

Valorização do diálogo nas relações sociais;

Valorização das próprias idéias, disponibilidade para ouvir idéias e argumentos

do outro e reconhecimento da necessidade de rever pontos de vista;

Utilização do diálogo como instrumento de cooperação;

Transformação e enriquecimento do saber pessoal pelo diálogo;

Participação dialógica na tomada de decisões coletivas.

Page 188: projeto politico pedagogico

191

PLULARIDADE CULTURAL

OBJETIVOS GERAIS

Conhecer a diversidade do patrimônio etnocultural brasileiro, cultivando atitudes

de respeito para com pessoas e grupos que a compõem, reconhecendo a diversidade

cultural como um direito dos povos e dos indivíduos e elemento de fortalecimento da

democracia;

Compreender a memória como construção conjunta, elaborada como tarefa de

cada um e de todos, que contribui para do campo de possibilidades individuais,

coletivas, comunitárias e nacionais;

Valorizar as diversas culturas presentes na constituição do Brasil como nação,

reconhecendo sua contribuição no processo de constituição da identidade brasileira;

Reconhecer as qualidades da própria cultura, valorizando-as criticamente,

enriquecendo a vivência de cidadania;

Desenvolver uma atitude de empatia e solidariedade para com aqueles que

sofrem discriminação;

Repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça, etnia, classe social,

crença religiosa, sexo e outras características individuais ou sociais;

Exigir respeito para si e para o outro, denunciando qualquer atitude de

discriminação que sofra, ou qualquer violação dos direitos do cidadão;

Valorizar o convívio pacífico e criativo dos diferentes componentes da

diversidade cultural;

Compreender a desigualdade social como um problema de todos e como uma

realidade passível de mudanças;

Analisar com discernimento as atitudes e situações fomentadoras de todo tipo de

discriminação e injustiça social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Pluralidade cultural e a vida dos adolescentes no Brasil

Compreensão da organização familiar como instituição em transformação no

mundo contemporâneo;

Conhecimento e valorização das relações de cooperação e responsabilidade

mútua na família. A importância de partilhar responsabilidades;

Page 189: projeto politico pedagogico

192

Conhecimento e analise da vida comunitária como referencia afetiva e forma de

organização. Levantamento de indicadores da vida comunitária como base de relações

econômicas em diferentes regiões;

Conhecimento, respeito e valorização de diferentes formas de relação com o

tempo estabelecido pelas diferentes culturas;

Levantamento de diferentes formas de relação com o espaço, vividas por

diferentes grupos humanos, criando soluções alternativas para suas vidas;

Conhecimento e valorização de como se processa a educação em diferentes

grupos humanos, quem desempenha o papel de educador, conforme a organização

social e da própria escola.

Pluralidade cultural na formação do Brasil

Conhecimento das origens continentais das diferentes populações do Brasil;

Análises das influências históricas do mercado de trabalho na mobilidade dos

diferentes grupos humanos que formam o Brasil e levantamento de dados

populacionais;

Levantamento, análise e valorização da contribuição das diversas heranças

etnoculturais, como mecanismos de resistências ante as políticas explicitas de

homogeneização da população havidas no passado;

Valorização do ponto de vista dos grupos sociais para a compreensão dos

processos culturais envolvidos na formação da população brasileira;

O ser humano como agente social e produtor de cultura

Conhecimento, respeito e valorização das diferentes linguagens pelas quais se

expressa a pluralidade cultural;

Levantamento e valorização das formas de produção cultural medidas pela

tradição oral;

Conhecimento de usos e costumes de diferentes grupos sociais em sua trajetória

histórica;

Conhecimento e compreensão da produção artística como expressão de

identidade etnocultural;

Conhecimento e compreensão da língua como fator de identidade na interação

sociopolítica e cultural;

Conhecimento, análise e valorização de visões de mundo, relações com a

natureza e com o corpo, em diferentes culturas.

Direitos humanos, direitos de cidadania e pluralidade

Page 190: projeto politico pedagogico

193

Prática e valorização da circulação de informações para a organização coletiva e

como fundamento da liberdade de expressão e associação;

Compreensão da definição e do conhecimento de leis como princípios de

cidadania;

Prática e valorização dos direitos humanos;

Valorização da possibilidade de mudança como obra humana coletiva;

Conhecimento dos instrumentos disponíveis para o fortalecimento da cidadania

MEIO AMBIENTE

Objetivos gerais

Identificar-se como parte integrante da natureza e sentir-se afetivamente ligados a

ela, percebendo os processos pessoais como elementos fundamentais para uma atuação

criativa, responsável e respeitosa em relação ao meio ambiente;

Perceber, apresentar e valorizar a diversidade natural e sociocultural, adotando

posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas do patrimônio natural, étnico e

cultural;

Observar e analisar fatos e situações do ponto de vista ambiental, de modo

critico, reconhecendo a necessidade e as oportunidades de atuar de modo prepositivo,

para garantir um meio ambiente saudável e a boa qualidade de vida;

Adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a

interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis;

Compreender que os problemas ambientais interferem na qualidade de vida das

pessoas, tanto local quanto globalmente;

Conhecer e compreender, de modo integrado, as noções básicas relacionadas ao

meio ambiente;

Perceber, em diversos fenômenos naturais, encadeamento e relações de

causa/efeito que condicionam a vida no espaço geográfico e no tempo histórico,

utilizando essa percepção para posicionar-se criticamente diante das condições

ambientais de seu meio.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

A Natureza “Cíclica” da Natureza

Compreensão da vida nas escalas geológicas de tempo e de espaço;

Compreensão da gravidade da extinção de espécies e da alteração irreversível de

ecossistemas;

Page 191: projeto politico pedagogico

194

Análise de alterações nos fluxos naturais em situações concretas;

Avaliação das alterações na realidade local a partir do conhecimento da dinâmica

dos ecossistemas mais próximos;

Conhecimento de outras interpretações das transformações na natureza;

Sociedade e Meio Ambiente

Reconhecimento dos tipos de uso e ocupação do solo na localidade;

Compreensão da influência entre os vários espaços;

Conhecimento e valorização do planejamento dos espaços como instrumento de

promoção da melhoria da qualidade de vida;

Análise crítica de atividades de produção e práticas de consumo;

Valorização da diversidade cultural na busca de alternativas de relação entre

sociedade e natureza.

Manejo e Conservação Ambiental

Valorização do manejo sustentável como busca de uma nova relação

sociedade/natureza;

Levantamento de construções inadequadas em áreas urbanas e rurais;

Conhecimento dos problemas causados pelas queimadas nos ecossistemas

brasileiros;

Conhecimento e valorização de alternativas para a utilização dos recursos

naturais;

Conhecimento e valorização de técnicas de saneamento básico;

Conhecimento e valorização de práticas que possibilitem a redução na geração e a

correta destinação do lixo;

Conhecimento de algumas áreas tombadas como unidades de conservação;

Reconhecimento das instancias do poder público responsáveis pelo

gerenciamento das questões ambientais.

SAÚDE

OBJETIVOS GERAIS

Compreender saúde como direito de cidadania, valorizando as ações voltadas

para sua proteção e recuperação;

Compreender a saúde nos seus aspectos físicos, psíquico e social como uma

dimensão essencial do crescimento e desenvolvimento do ser humano;

Page 192: projeto politico pedagogico

195

Compreender que a saúde é produzida nas relações com o meio físico, econômico

e sócio-cultural, identificando fatores de risco à saúde pessoal e coletiva presentes no

meio em que vive;

Conhecer e utilizar formas de intervenção sobre os fatores desfavoráveis à saúde

presentes na realidade em que vive, agindo com responsabilidade em relação à saúde e à

saúde coletiva;

Conhecer os recursos da comunidade voltados para a promoção, proteção e

recuperação da saúde, em especial os serviços de saúde;

Responsabilizar-se pessoalmente pela própria saúde, adotando hábitos de auto-

cuidado, respeitando as possibilidades e limites do próprio corpo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

A relevância no processo de crescimento e desenvolvimento em quaisquer

condições de vida e saúde particulares à criança e ao adolescente em sua realidade

social;

Os fatores de risco mais significativos na realidade brasileira e na faixa etária dos

alunos dom ensino fundamental;

A possibilidade de prestar-se à reflexão conjunta sobre as medidas de promoção,

proteção e recuperação da saúde;

A possibilidade de tradução da aprendizagem em práticas de cuidado em saúde e

exercício da cidadania ao alcance do aluno.

ORIENTAÇÃO SEXUAL

OBJETIVOS GERAIS

Identificar no casamento o tempo e período ideal para se começar a manter

relações sexuais saudáveis como expressão de amor e prazer;

Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos relativos à

sexualidade, reconhecendo e respeitando as diferentes formas de atração sexual e o seu

direito à expressão, garantida a dignidade do ser humano;

Compreender a busca do prazer como um direito e uma dimensão da sexualidade

humana;

Conhecer seu corpo, valorizar e cuidar de sua saúde como condição necessária

para usufruir prazer sexual;

Page 193: projeto politico pedagogico

196

Identificar e repensar tabus e preconceitos referentes à sexualidade, evitando

comportamentos discriminatórios e intolerantes e analisando criticamente os

estereótipos;

Reconhecer como construções culturais as características socialmente atribuídas

ao masculino e ao feminino, posicionando-se contra discriminações a elas associadas;

Identificar e expressar seus sentimentos e desejos, respeitando os sentimentos e

desejos do outro;

Reconhecer o consentimento mútuo como necessário para usufruir prazer numa

relação a dois;

Proteger-se de relacionamentos sexuais coercitivos ou exploradores;

Agir de modo solidário em relação aos portadores do HIV e de modo prepositivo

em ações públicas voltadas para prevenção e tratamento das doenças sexualmente

transmissíveis / AIDS;

Conhecer práticas de sexo protegido, desde o início do relacionamento sexual,

evitando contrair ou transmitir doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o vírus da

AIDS;

Evitar uma gravidez indesejada, procurando orientação e fazendo uso de métodos

contraceptivos;

Consciência crítica e tomar decisões responsáveis a respeito de sua sexualidade

CONTEUDO PROGRAMÁTICO

Corpo: matriz da sexualidade

Relações de Gênero

Prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis/AIDS

TRABALHO E CONSUMO

OBJETIVOS

Atuar com discernimento e solidariedade nas situações de consumo e de trabalho

sabendo de seus direitos e responsabilidades, identificando problemas e debatendo

coletivamente possíveis soluções;

Identificar a diversidade relações de trabalho existentes, suas transformações e

permanências no decorrer do tempo histórico, seu vinculo com a realidade local,

regional, nacional e mundial;

Page 194: projeto politico pedagogico

197

Verificar como os lugares e a paisagens foram e continuam sendo criados e

transformados, analisando a intervenção do trabalho e do consumo humanos na

produção da vida material, social e cultural;

Identificar e comparar diferentes instrumentos e processos tecnológicos analisando seu

impacto no trabalho e no consumo e sua relação com a qualidade de vida, ao meio

ambiente e à saúde;

Reconhecer a existência e a ocorrência de discriminações e injustiças em situações de

trabalho e consumo adotando uma postura de repúdio contra todo tipo de discriminação

de classe, origem, gênero, etnia e idade;

Saber que os direitos civis, políticos e sociais são conquistados por meio de conflitos e

acordos que podem redundar em maior justiça na distribuição de renda, valorizando a

atuação dos partidos políticos, sindicatos, associações profissionais e associações civis e

órgãos governamentais fundamentais para a democracia;

Posicionar-se de maneira crítica em relação ao consumismo, às mensagens de

publicidade e estratégias de vendas, compreendendo seu papel na produção de novas

necessidades, assim como ser capaz de resolver situações – problema colocadas pelo

mercado, tais como o uso das diversas formas de dinheiro, as vantagens e desvantagens

do sistema de crédito, a organização de orçamentos;

Reconhecer como ocorrem os processos de inserção no trabalho/profissional/ocupação

na atualidade, identificando os problemas e possíveis soluções e repudiando todas as

formas de discriminação e desvalorização de tipos de trabalho e trabalhadores.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Relações de trabalho

Conhecimento do caráter histórico das diferentes formas de organização do trabalho e

de suas transformações;

Conhecimento e avaliação da situação de trabalho e emprego;

Conhecimento dos processos e possibilidades de inserção no mercado de trabalho;

Trabalho consumo, saúde e meio ambiente

Reconhecimento da presença do trabalho e do consumo nos elementos naturais

constitutivos do meio ambiente;

Valorização do critério de sustentabilidade no consumo pessoal e coletivo;

Valorização de hábitos e atitudes saudáveis e conservativas no consumo de alimentos,

produtos de higiene e medicamentos;

Page 195: projeto politico pedagogico

198

Compreensão da importância dos meios de transporte na produção econômica e na

qualidade da vida cotidiana.

Consumo, meios de comunicação de massas, publicidade e vendas

Constatação e análise do impacto dos meios de comunicação e influência da publicidade

na vida cotidiana;

Reconhecimento das diferentes formas de lazer da localidade e problematização da

relação lazer-consumo;

Conhecimento e discernimento dos sistemas de compra e venda de produtos,

contratação ou pagamento de serviços e elaboração de orçamentos.

Direitos humanos, cidadania, trabalho e consumo

Compreensão da dimensão histórica dos direitos dos trabalhadores;

Identificação e valorização de movimentos que lutam contra a discriminação de etnia,

sexo, idade e portadores de necessidades especiais;

Valorização dos procedimentos de segurança no trabalho;

Valorização da mobilização contra a exploração do trabalho infanto-juvenil;

Direitos dos consumidores

A proteção da vida, saúde e segurança contra riscos provocados por práticas no

fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;

A educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços,

assegurando a liberdade de escolha e a igualdade;

A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com

especificação de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como

sobre os riscos que apresentem;

A proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou

desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de

bens e serviços;

A modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais

ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente

onerosas;

A efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais individuais,

coletivos ou difusos;

O acesso aos órgãos judiciários e administrativos, com vistas à prevenção ou

reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada

a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados.

Page 196: projeto politico pedagogico

199

EDUCAÇÃO FÍSICA

O artigo 26, parágrafo 3º da LDB Nº 9394/96 dita que a Educação Física é facultativa

nos cursos noturnos, porém, este componente curricular é trabalhado em espaços

oportunos através de torneios, jogos, como forma de elevação da auto-estima e

desinibição do aluno trabalhador.

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), Lei n. 9.503, de 23 de setembro de

1997, que passou a vigorar a partir de 22 de janeiro de 1998, é considerado como um

dos códigos mais avançados do mundo, pois trouxe consigo muitas inovações. Uma das

mais significativas é que, pela primeira vez, o código traz um capítulo exclusivo à

educação, determinando, entre outros aspectos, a implementação da educação para o

trânsito em todos os níveis de ensino.

Para atender ao disposto no CTB, o Departamento Nacional de Trânsito

(Denatran) elaborou estas Diretrizes Nacionais da Educação para o Trânsito no Ensino

Fundamental, cuja finalidade é trazer um conjunto de orientações capaz de nortear a

prática pedagógica voltada ao tema trânsito.

Porém, mais do que o cumprimento da lei, acreditamos que por meio da

educação será possível reduzir o número de mortos e feridos em acidentes de trânsito e

construir uma cultura de paz no espaço público. Isso porque a educação para o trânsito

requer ações comprometidas com informações, mas, sobretudo, com valores ligados à

ética e à cidadania.

Por isso, este documento pretende oferecer aos professores do ensino

fundamental a oportunidade de desenvolver atividades que tragam à luz a importância

da adoção de posturas e de atitudes voltadas ao bem comum; que favoreçam a análise e

a reflexão de comportamentos seguros no trânsito; que promovam o respeito e a

valorização da vida.

É, portanto, com sentimento de otimismo e satisfação que publicamos

estas diretrizes, desejando que contribuam, efetivamente, para o processo de

implementação da educação para o trânsito nas escolas de forma permanente.

Page 197: projeto politico pedagogico

200

Temos certeza de que este é um marco histórico da maior relevância para o

trânsito brasileiro, não somente pelo conteúdo apresentado, mas por seu significado no

contexto da legislação e por representar um grande passo para a conquista do direito de

ir e vir com segurança.

INTRODUÇÃO

Estas Diretrizes Nacionais da Educação para o Trânsito no Ensino

Fundamental são referências e orientações pedagógicas para a inclusão do trânsito como

tema transversal às áreas curriculares e ancoram-se nos seguintes fundamentos:

Nas bases legais que orientam:

a) os Sistemas de Ensino da Educação Brasileira;

b) o Sistema Nacional de Trânsito;

Na dimensão conceitual de trânsito como direito de todas as pessoas e que

compreende aspectos voltados à segurança, à mobilidade humana, à qualidade de

vida e ao universo das relações sociais no espaço público;

No reconhecimento do trânsito como tema de urgência social, de abrangência

nacional, que apresenta possibilidade de ensino e aprendizagem e que

favorece a compreensão da realidade e a participação social;

No conjunto de valores que regulam nosso sistema de convivência e que

envolvem o pensar e o agir de cada pessoa, respeitando sua liberdade;

Nas fases de desenvolvimento do aluno e nas características específicas de cada

etapa de ensino.

Nas diversidades culturais, nos diferentes espaços geográficos e nas relações que

neles ocorrem, nas características regionais e locais da sociedade, da

economia e da clientela.

A inclusão do trânsito como tema transversal tem como objetivos:

Priorizar a educação para a paz a partir de exemplos positivos que reflitam o

exercício da ética e da cidadania no espaço público;

Desenvolver posturas e atitudes para a construção de um espaço público

democrático e eqüitativo, por meio do trabalho sistemático e contínuo,

durante toda a escolaridade, favorecendo o aprofundamento de questões

relacionadas ao tema trânsito;

Superar o enfoque reducionista de que ações educativas voltadas ao tema

trânsito sejam apenas para preparar o futuro condutor;

Page 198: projeto politico pedagogico

201

Envolver a família e a comunidade nas ações educativas de trânsito

desenvolvidas;

Contribuir para mudança do quadro de violência no trânsito brasileiro que

hoje se apresenta;

Criar condições que favoreçam a observação e a exploração da cidade, a fim

de que os alunos percebam-se como agentes transformadores do espaço onde

vivem.

Para que o tema trânsito possa ser implementado com êxito no Ensino Fundamental é

muito importante adotar procedimentos, considerando:

O planejamento de atividades que promovam a análise, o debate e a

reflexão sobre diferentes situações relacionadas ao transitar humano;

O uso do ambiente real de circulação (a cidade) como principal

recurso educativo para o exercício da cidadania no trânsito;

A produção e a socialização de conhecimentos relacionados ao tema

a partir do incentivo à pesquisa, à leitura e à escrita, à criatividade, à

troca de idéias e de experiências;

A promoção do envolvimento da família e da comunidade em

atividades voltadas ao tema;

A execução de ações e a utilização de recursos educativos que

expressem as concepções adotadas nesta publicação.

É importante salientar que este documento vem ao encontro dos Parâmetros

Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental (PCN) ao explicitarem que de acordo

com a realidade de cada lugar, as escolas podem eleger, se quiserem – além dos temas

transversais estabelecidos – temas locais para serem trabalhados.

Tomando-se como exemplo o caso do trânsito, vê-se que, embora esse

seja um problema que atinge uma parcela significativa da população, é um tema que

ganha significado principalmente nos centros urbanos, onde o trânsito tem sido fonte de

intrincadas questões de natureza extremamente diversa. Pense-se, por exemplo, no

direito ao transporte associado à qualidade de vida e à qualidade do meio ambiente; ou o

desrespeito às regras de trânsito e a segurança de motoristas e pedestres (o trânsito

brasileiro é um dos que, no mundo, causa maior número de mortes). Assim, visto de

forma ampla, o tema trânsito remete à reflexão sobre as características de modos de vida

e relações sociais.

Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais,

ética.

Page 199: projeto politico pedagogico

202

1. TRÂNSITO E CURRÍCULO

A palavra currículo pode ser entendida como o conjunto das disciplinas

escolares ou, ainda, como a exposição dos conteúdos a serem trabalhados em cada

disciplina. Porém, a concepção do termo currículo, na educação brasileira atual, vai

além da simples enumeração dos conteúdos referentes às áreas do conhecimento

(disciplinas). O currículo está expresso em princípios e metas que devem nortear o

projeto pedagógico da escola.

Em seu projeto pedagógico, a escola deve programar o que ensinar em cada

área do conhecimento (conteúdos), mas deve se comprometer, também, com o

desenvolvimento de capacidades que possibilitem ao aluno intervir em sua realidade

para transformá-la.

Por isso, para que o trânsito seja inserido no currículo escolar, é

indispensável que seja concebido e tratado com a finalidade de assegurar o direito de ir

e vir: a pé, automóvel, de bicicleta, de caminhão, de barco, de trem ou com qualquer

outro meio de transporte.

A compreensão do trânsito como parte da vida cotidiana de todas as pessoas; sua

necessidade de locomoção no espaço, de comunicação com o espaço e, sobretudo de

convívio social no espaço público, favorecerá o trabalho educativo com foco em

atividades nas quais os alunos assimilem com clareza que os conflitos no trânsito só

podem ser minimizados quando valores, posturas e atitudes estiverem voltados ao

bem comum.

A escola, como espaço determinante à apreensão, à compreensão, à análise e à

reflexão da realidade torna possível a ação dos alunos como sujeitos históricos, pois

não há democracia sem participação. E, para viver em uma sociedade

verdadeiramente democrática é necessário exigir os direitos conquistados; conhecer e

respeitar as leis; agir com consciência e responsabilidade e acompanhar as

transformações do mundo,

num processo de aprendizagem permanente.

A inserção do tema trânsito no currículo escolar requer, portanto, ações

educativas permanentes que transcendam a aprendizagem de regras, normas e leis de

trânsito. É possível ensinar a uma criança como atravessar uma via de forma segura.

Entretanto, além deste ensinamento, podem ser criadas situações que mostrem como

ajudar uma pessoa portadora de deficiência a atravessar a via, por exemplo. Logo, a

inserção do tema trânsito nas áreas curriculares deve ir além de ensinar o que fazer;

Page 200: projeto politico pedagogico

203

deve ensinar como ser. Trabalhar em favor de uma educação para a vida, que

contribua para o desenvolvimento das pessoas em sua socialização no espaço público

é o grande desafio e o compromisso a ser assumido pelos professores do Ensino

Fundamental.

2. OBJETIVOS GERAIS DO TEMA TRÂNSITO NO ENSINO

FUNDAMENTAL

A inclusão do tema trânsito no currículo das instituições de Ensino Fundamental deve

ser organizada de forma a possibilitar ao aluno:

I - conhecer a cidade onde vive, tendo oportunidade de observá-la e de vivenciá-la;

II - conhecer seus direitos e cumprir seus deveres ao ocupar diferentes posições no

trânsito: pedestre, passageiro, ciclista;

III - pensar e agir em favor do bem comum no espaço público;

IV - manifestar opiniões, idéias, sentimentos e emoções a partir de experiências

pessoais no trânsito;

V - analisar fatos relacionados ao trânsito, considerando preceitos da legislação

vigente e segundo seu próprio juízo de valor;

VI - identificar as diferentes formas de deslocamento humano, desconstruindo a

cultura da supervalorização do automóvel;

VII - compreender o trânsito como variável que intervém em questões ambientais e

na qualidade de vida de todas as pessoas, em todos os lugares;

VIII - reconhecer a importância da prevenção e do autocuidado no trânsito para a

preservação da vida;

IX - adotar, no dia-a-dia, atitudes de respeito às normas de trânsito e às pessoas,

buscando sua plena integração ao espaço público;

X - conhecer diferentes linguagens (textual, visual, matemática, artística, etc.)

relacionadas ao trânsito;

XI - criar soluções de compromisso para intervir na realidade.

3. CONTEÚDOS

ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS

Nesse sentido, os conteúdos apresentados a seguir respeitarão a orientação do MEC

no que diz respeito à organização do Ensino Fundamental.

É importante salientar, também, que tais conteúdos estão referenciados no

Page 201: projeto politico pedagogico

204

princípio da prevalência dos direitos humanos, um dos princípios estabelecidos na

Constituição Brasileira, bem como no Código de Trânsito Brasileiro. Os conteúdos

foram reunidos em seis blocos gerais, explicitados adiante, e selecionados com base

nos seguintes critérios:

a possibilidade de inclusão do tema trânsito no ensino dos conteúdos das áreas de

conhecimento escolar;

a necessidade do ensino e da aprendizagem de conceitos, procedimentos, valores

e atitudes como forma de reverter o quadro de violência evidenciado no trânsito

brasileiro;

a importância da análise e da reflexão acerca do tema trânsito como forma de

preservação da vida.

3.1 Conteúdos para os anos iniciais (1º ao 5ºanos)

3.1.1 Os lugares

Este bloco tem a função de promover situações que levem à observação, à

exploração, à análise, ao debate e à produção de conhecimentos sobre os lugares onde

os alunos vivem e que fazem parte de seu cotidiano: a casa, a escola, a rua de casa, a

rua da escola, o bairro, o entorno. Para trabalhar com este bloco foram eleitos os

seguintes conteúdos:

a organização da sala de aula; os locais apropriados para a realização de

diferentes tipos de atividades; as regras da escola; as regras da sala; a preservação

do espaço físico da escola, do seu mobiliário e de todo o seu patrimônio; os pontos

críticos da escola (locais onde podem ocorrer acidentes e quedas); as características

do entorno da escola e do bairro onde se localiza; os problemas no trânsito

enfrentados durante o período de entrada e saída dos alunos;

as características do trânsito em áreas rurais próximas a estradas e rodovias; em

bairros comerciais, residenciais e industriais; as diferentes atividades exercidas nos

bairros e sua relação com o trânsito de pedestres e de veículos; a história do bairro

onde se localiza a escola; as transformações ocorridas na paisagem natural;

3.1.2 A cidade

Este bloco parte da cidade compreendida como lugar onde se pode praticar a vida,

sendo o ponto de partida e o principal recurso educativo para trabalhar com questões

relacionadas ao tema trânsito.

Os seguintes conteúdos podem ser abordados neste bloco:

Page 202: projeto politico pedagogico

205

os aspectos da paisagem da cidade em relação à cultura, ao lazer, às atividades

comerciais, industriais, financeiras;

a história da cidade e as transformações da paisagem natural;

a influência do trânsito em aspectos ambientais e sua relação com a qualidade de

vida dos habitantes;

a importância de uma cidade acessível a todas as pessoas: guias rebaixadas,

elevadores em pontos de ônibus (plataforma de elevação vertical), vagas para

estacionamento de veículos de pessoas com deficiência física, pisos especiais para

pessoas com deficiência visual; a necessidade de adaptação e adequação das

construções arquitetônicas para possibilitar o acesso de todas as pessoas;

a planta da cidade para a identificação de vias paralelas, vias transversais, vias

preferenciais, pontos referenciais, localização de endereços;

o transporte público: condições, itinerários, quantidade para atender a demanda

de deslocamento da população;

locais apropriados para lazer, caminhadas, andar de bicicleta (ciclovias, ciclo

faixas);

condições das calçadas e das vias da cidade para o trânsito seguro de pedestres e

de veículos.

3.1.3 O direito de ir e vir

Este bloco pretende oferecer elementos que suscitem o debate sobre a

necessidade e o direito que todas as pessoas têm de locomover-se com segurança no

espaço público, bem como sobre a importância de conhecer e de respeitar as regras e

as normas sociais e legais que regem tal direito. Para este bloco foram eleitos os

seguintes conteúdos:

as diferentes posições ocupadas pelos alunos do ensino fundamental no trânsito

(pedestre, passageiro, ciclista);

as características das vias abertas à circulação urbana, conforme sua utilização e

a compreensão das regras para a locomoção segura em cada uma delas (via de

trânsito rápido, via arterial, via coletora, via local);

as diferentes formas de locomoção no decorrer dos tempos, evolução histórica

dos meios de transporte;

as diferentes formas de locomoção em diferentes paisagens e regiões brasileiras;

as dificuldades de locomoção enfrentadas por pessoas com deficiências físicas,

motoras e sensoriais;

Page 203: projeto politico pedagogico

206

a diferença entre o automóvel utilizado como meio de locomoção e como bem

de consumo e/ou símbolo de status social;

a importância do direito ao transporte público de qualidade e da prática do

transporte solidário.

3.2 Conteúdos para os anos finais (6º ao 9º anos)

3.2.1 As linguagens do trânsito

A intenção deste bloco é explorar as diferentes linguagens utilizadas no trânsito,

percebendo-as como forma objetiva de traduzir mensagens fundamentais à

locomoção segura das pessoas no espaço público.

No trânsito é possível encontrar, basicamente, três tipos de linguagem: a visual,

baseada em ícones (figuras e imagens); a sonora, em sons emitidos pelo agente de

trânsito, pelas buzinas dos veículos; e a gestual, em gestos dos agentes de trânsito,

de condutores, pedestres, ciclistas, motociclistas e demais usuários das vias

públicas. São estas linguagens que possibilitam a comunicação com o espaço

público e no espaço público. Se as pessoas não decodificarem as mensagens

transmitidas por meio das linguagens utilizadas no trânsito, causarão situações de

conflito e acidentes.

Os conteúdos definidos para este bloco são:

a sinalização de trânsito e sua importância para assegurar a locomoção de todas

as pessoas (motorizadas ou não): sinalização horizontal, sinalização vertical,

dispositivos de sinalização auxiliar, luminosos, sonoros, gestos do agente de

trânsito, do condutor e do pedestre;

sinais e gestos do ciclista para transitar em vias públicas;

avanços tecnológicos dos dispositivos de fiscalização auxiliar: radares,

fotossenssores, lombadas eletrônicas;

consequências ocasionadas ao meio ambiente em função da poluição sonora e

visual dos centros urbanos.

Os conteúdos deste bloco, especialmente aqueles relacionados à sinalização, devem

ter como objetivo promover a análise e a compreensão das mensagens transmitidas.

Compreender, neste caso, não significa repetir, memorizar ou,simplesmente,

obedecer aos sinais de trânsito, mas descobrir suas razões pelo entendimento

progressivo, a partir de vivências e de recursos educativos atraentes que incentivem

a pesquisa, a observação e o estudo sobre o assunto.

Page 204: projeto politico pedagogico

207

Assim, os conteúdos partirão do universo cultural dos alunos que, confrontado com

o conhecimento formal, promoverá uma nova leitura da realidade, refletindo em

mudança de atitude frente ao trânsito.

3.2.2 Segurança no trânsito

Todos os conteúdos enumerados até o momento envolvem, direta ou indiretamente,

a palavra-chave do trânsito: segurança.

Na acepção da palavra, segurança é a qualidade ou condição do que é seguro, livre

de risco. Sendo assim, os veículos devem ser seguros, as vias devem ser seguras, as

calçadas devem ser seguras, enfim o espaço público deve ser seguro, ou seja, livre

de risco para todas as pessoas. Garantir a segurança neste espaço é tarefa dos órgãos

públicos.

De acordo com o § 2º do Artigo 1º do CTB:

O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e

entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito

das respectivas competências, adotar medidas a assegurar este direito.

Já o Artigo 72 dispõe que:

Todo o cidadão ou entidade civil tem o direito de solicitar, por escrito, aos órgãos e

entidades do Sistema Nacional de Trânsito, sinalização, fiscalização e implantação

de equipamentos de segurança, bem como sugerir alterações em normas, legislação

e outros assuntos pertinentes a este Código.

Como é possível constatar, de acordo com a lei, todas as pessoas podem e devem

exigir o direito de transitar com segurança.

Entretanto, há aquelas que, em vez de reclamarem por medidas de segurança,

adotam comportamentos de risco: desrespeitam a sinalização, dirigem em alta

velocidade, não utilizam equipamentos de segurança obrigatórios, bebem e dirigem,

entre tantas outras atitudes que deveriam ser repudiadas pela sociedade, mas

tornaram-se tão recorrentes que, muitas vezes, são banalizadas.

Por isso, neste bloco é fundamental que os alunos compreendam que nenhuma

atitude no trânsito pode ser considerada sob o ponto vista individual, uma vez que a

adoção de comportamentos de risco expõe, também, a vida de outras pessoas.

Portanto, a prática de ações livres de risco (ações seguras) é o princípio básico para

impedir a ocorrência de acidentes no trânsito. No caso do trânsito, o significado da

palavra acidente, como acontecimento casual, fortuito e imprevisto, perde o

sentido,pois os acidentes de trânsito são, em regra, previsíveis, ou seja, podem ser

evitados a partir da adoção de comportamentos seguros.

Page 205: projeto politico pedagogico

208

Com a finalidade de orientar os alunos à adoção de valores, posturas e atitudes

seguras no trânsito, para este bloco foram selecionados os seguintes conteúdos:

segurança de pedestres: locais seguros para atravessar vias; roupas claras para

melhor ser visto, uso de adesivos reflexivos em mochilas; regras para transitar em

calçadas; cuidados com locais de risco (saídas de garagens, estacionamentos);

importância de ver e ser visto;

segurança de passageiros: respeito às regras e às normas para transitar no interior

de veículos (automóvel, transporte escolar, transporte coletivo) e como passageiras em

motocicletas, conforme a idade das crianças; a importância do uso do cinto e demais

equipamentos de segurança;

segurança de ciclistas: acessórios de segurança para os ciclistas (capacete,

cotoveleira, luvas, sapatos fechados, roupas claras); equipamentos de segurança para

as bicicletas (sinalização noturna dianteira, nos pedais, nas laterais e traseira da

bicicleta, espelho retrovisor do lado esquerdo e campainha); cuidados com a

bicicleta (pneus, freios); os casos em que o ciclista deve desmontar da bicicleta para

transitar como pedestre; os perigos de pegar carona na traseira de ônibus ou

caminhões;

órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito (SNT): a importância de

conhecer as competências estabelecidas para cada órgão e entidade que compõe o

SNT, descritas no CTB.

3.2.3 Convivência social no trânsito

Como já mencionado, nenhuma atitude no trânsito pode ser concebida sob o ponto

de vista individual, pois todas as pessoas se locomovem num espaço público, ou

seja, num espaço que pertence a toda a coletividade. Neste espaço de

relacionamento interpessoal podem ser criadas situações harmoniosas ou de

conflito.

De acordo com o autor Eduardo Vasconcellos existem dois tipos de conflito no

trânsito: físico e político.

O conflito físico, mais aparente no trânsito, é caracterizado pela disputa do

espaço: quando um pedestre quer atravessar a via no meio dos veículos ou quando

dois veículos se aproximam ao mesmo tempo de um cruzamento. O conflito político

reflete o interesse pessoal no trânsito, de acordo com as posições ocupadas em um

determinado momento: quando a pessoa é pedestre, exige que os veículos parem

para lhe dar passagem, mas quando dirige um veículo, reclama dos pedestres e não

dá passagem. É importante ressaltar que a posição das pessoas no trânsito muda

Page 206: projeto politico pedagogico

209

constantemente. Isso possibilita o entendimento que não existem pedestres,

condutores ou passageiros como seres imutáveis. Vem daí, a importância de

desenvolver atividades nas quais os alunos assumam diferentes posições e

compreendam que os conflitos no trânsito só podem ser minimizados quando suas

atitudes, independentemente da posição ocupada, estiverem voltadas ao bem

comum. Assim sendo, este bloco deve enfatizar conteúdos que suscitem análises,

reflexões e debates sobre o comportamento das pessoas no trânsito, não para

sentenciar culpas, mas para favorecer aprendizagens que possam ser refletidas por

meio de atitudes éticas e de cidadania. Os conteúdos eleitos para este bloco são:

respeito ao espaço público e ao patrimônio cultural;

educação no trânsito: dar a vez; ceder o lugar; ajudar as pessoas; evitar conflitos;

consequências do uso de bebida alcoólica e de substâncias psicoativas tanto para

condutores quanto para pedestres;

o estudo da interdependência entre trânsito e violência;

a reflexão sobre menores ao volante;

a análise das causas dos acidentes de trânsito;

a responsabilidade dos condutores de veículos em relação aos pedestres;

a análise de casos reais relacionados a acidentes e brigas no trânsito, divulgados

pela mídia.

Page 207: projeto politico pedagogico

210

XXII – CRONOGRAMA

AÇÕES META REALIZAÇÃO PESSOAL

Reunião com todo pessoal docente e técnico,

para direcionar atividades desenvolvidas

durante o ano, apresentação do corpo docente

da escola e apresentação do conselho escolar.

100% do corpo escolar Fevereiro / agosto Administradores

Supervisores

Professores

Zeladores

Vigias

Comunidade escolar

Palestras Educativas sobre temas gerais para

os educandos

100% dos alunos Fevereiro / agosto Palestrante

Alunos

Funcionários da escola

Reuniões de pais e mestres 100% de pais e educadores Bimestralmente Gestores

Educadores

Pais

Page 208: projeto politico pedagogico

211

AÇÕES META REALIZAÇÃO PESSOAL

Encontro com a comunidade escolar com o

objetivo de criar estratégia para redução de

evasão escolar e aumento de índice de

aprovação

90% dos educadores e 80%

dos pais

Abril Gestores

Supervisores

Educadores

Parcerias com o CRAS, Secretária de saúde,

conselho tutelar,serviço social

90% da comunidade escolar Durante o ano letivo de

2010

Administradores

Corpo docente

Comunidade

Corpo discente

Funcionários

Reuniões para elaboração de Projetos

Escolares

90% dos educadores

e 80% dos alunos

Bimestralmente Coordenador

Educadores

Educandos

Festas cívicas sociais 100% das festas realizadas Datas Cívicas importantes

Gestores

Supervisor

Educadores

Educandos

comunidade

Page 209: projeto politico pedagogico

212

AÇÕES META REALIZAÇÃO PESSOAL

Planejamento 95% dos educadores Bimestral Gestores

Supervisor

Educadores

Seminários para uma melhor integração entre

família X Escola

85% da comunidade e

escola

Fevereiro / agosto Gestores

Supervisor

Educadores

Família

Comunidade

Grupos de estudos para aperfeiçoamento da

prática pedagógica

90% dos professores Mensalmente Supervisor

Educadores

Realização de Campeonato esportivo

80% dos educando Agosto Professores de

Educação Física

Educandos

Page 210: projeto politico pedagogico

213

AÇÕES META REALIZAÇÃO PESSOAL

Gincana Cultural 90% dos educandos Setembro Gestores

Supervisor

Educadores

Educandos

Funcionários

Reunião para avaliação de Projetos

Realizados 90% do Corpo escolar Término do ano letivo Todo corpo da escola.

Page 211: projeto politico pedagogico

214

XXIII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação –

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, 1998.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 23ª ed. 1982.

GANDIN, Danilo. Planejamento como prática Educativa. São Paulo. Loyola, 3ª ed.

1986.

LEIS DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÂO DO BRASIL. Ministério da

Educação e cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais. Documentos Introdutórios 5ª a

8ª séries e 1º a 3º ano. Brasília, 1997/98.

MELO, Guiomar Namo de. Magistério de primeiro grau: da competência técnica ao

compromisso político. São Paulo. Autores Associados: Cortez, 1992.

MENESES, Luis Carlos de. Razões e elementos para uma revisão do Projeto

Pedagógico da Escola. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, 1999.

Ministério da Educação e do Desporto/Secretaria da Educação Fundamental –

MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1996.

OLIVEIRA, Valeska Fortes. Escola: a busca da identidade enquanto projeto

político-pedagógico. IN: Revista Contexto e Educação. Unijuí Editora, 1990.

RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de. ESCOLA: Espaço do Projeto Político-

Pedagógico. Campinas, SP: Papirus. 1998.

Resolução CEE Nº 002/2000 – fixa normas para educação infantil do sistema estadual

de ensino do Estado do Piauí.

REPÚBLICA, Presidência - Secretaria de Comunicação Social. Construindo a Escola

Cidadã: Projeto Político Pedagógico. Boletim, Programas: 01, 02, 03, 04, 05, 06 e 07,

TVE.

Cadernos FIEP. Projeto pedagógico. BRASÍLIA , V2, ano 1, S/D pp 102-125.(Anais do seminário sobre o projeto pedagógico nos dias 11 e 12/05/95)GADOTTI Moacir. Pressuposto do projeto pedagógico IM: MEC, anais da

conferencias nacional de educação para todos.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

FORD, Judy. Amar uma Criança: dicas para expressar o afeto no cotidiano. São

Paulo: Agora, 1997.

GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. 25 ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.

Page 212: projeto politico pedagogico

215

GOTTMAN, John. Inteligência Emocional e a Arte de Educar Nossos Filhos. 13 ed.

Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.

GOULART, Íris Barbosa. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos e aplicações

à pratica pedagógica. 7 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.

HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola

ao vestibular. 21 ed. Porto Alegre: Mediadora, 2003.

Page 213: projeto politico pedagogico

216

XXIV - ELABORAÇÃO E COLABORAÇÃO

COLABORADORES

Diretor

Secretário

Corpo docente

Corpo discente

Comunidade Escolar, através de sugestões.

Funcionários em geral

ELABORADORES

Diretor Secretário Professores

______________________________________________MARIA VANDERLICE DOS SANTOS SILVA

(DIRETORA)

______________________________________________ANTONIO LUIZ RODRIGUES OLIVEIRA

(DIRETOR ADJUNTO)

______________________________________________DANIEL DE JESUS DA COSTA CHAVES

(COORDENADOR PEDAGÓGICO)

___________________________________________________MARIA DO SOCORRO FARIAS BITTENCOURT

(SECRETÁRIA)

10/12/2009Tatus

Ilha Grande – PI

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217

ANEXOS