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PPC de Relações internacionais – Faculdade Ibmec PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS Faculdade Ibmec Faculdade Ibmec Faculdade Ibmec Faculdade Ibmec-BH BH BH BH Mantenedor antenedor antenedor antenedor: Grupo Ibmec Educacional S/A Grupo Ibmec Educacional S/A Grupo Ibmec Educacional S/A Grupo Ibmec Educacional S/A Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG)

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PPC de Relações internacionais – Faculdade Ibmec

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Faculdade IbmecFaculdade IbmecFaculdade IbmecFaculdade Ibmec----BHBHBHBH

MMMMantenedorantenedorantenedorantenedor::::

Grupo Ibmec Educacional S/AGrupo Ibmec Educacional S/AGrupo Ibmec Educacional S/AGrupo Ibmec Educacional S/A

Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG)

PPC de Relações internacionais – Faculdade Ibmec

Diretoria / Coordenação de cursos

Vice Presidente de Planejamento e Ensino

Maurício Garcia

Diretor Executivo

Camila Ribeiro Romeiro

Coordenador Geral da Graduação

Reginaldo Pinto Nogueira Júnior

Coordenador Geral da Pós-graduação Cleberson Luiz Santos de Paula

Coordenador da Graduação em Administração

Eduardo Senra Coutinho

Coordenadora da Graduação em Ciências Contábeis

Alexandre Queiroz de Oliveira

Coordenador da Graduação em Ciências Econômicas

Márcio Antonio Salvato

Coordenador da Graduação em Direito

Dorival Guimarães Pereira Júnior

Coordenador Graduação em Engenharia de Produção

Renato Soares de Aguilar

Coordenador da Graduação em Engenharia Civil

Renato Soares de Aguilar

Coordenador da Graduação em Engenharia Mecânica

Renato Soares de Aguilar

Coordenador Adjunto da Graduação em Engenharia Civil

Wilson Reis Junior

Coordenador Adjunto da Graduação em Engenharia de Produção

Wilson Reis Junior

Coordenador Adjunto da Graduação em Engenharia Mecânica

Wilson Reis Junior

Coordenador da Graduação em Relações Internacionais

Reginaldo Pinto Nogueira Júnior

Coordenador da Pós-graduação MBA Eduardo Augusto Andrade

Coordenador da Pós-graduação Cursos Global Frank Magalhães Pinho

Coordenador da Pós-graduação em Direito Henrique Cunha Barbosa

Secretária Geral

Valéria Soares de Oliveira

Analista Acadêmico

Emília Rodrigues Alcântara

PPC de Relações internacionais – Faculdade Ibmec

Comissão Própria de Avaliação (CPA)

Representante docente (Presidente)

Fernando Tavares Pires

Representante docente

Ari Francisco de Araújo

Júnior

Representante discente

Marina Oliveira Netto Crego

Representante discente

Matheus Prado de Paula

Representante do corpo técnico-administrativo Marcelo de Souza Pereira

Representante do corpo técnico-administrativo Graziela Panza Silva Soares

Representante da Sociedade Civil

Luciana Barbosa de

Andrade e Silva

PPC de Relações internacionais – Faculdade Ibmec

Comissão responsável pela elaboração do PPC Reginaldo Pinto Nogueira Junior (coordenador) Alfredo Dias D’Almeida Dorival Guimarães Pereira Junior Eduardo Senra Coutinho Oswaldo Dehon Roque Reis Renata Lucia Sena Bianchi Vladimir Pinto Coelho Feijó

Colaboradores Ana Paula Veloso Daniella Sironi Eduardo Guerra Murad Ferreira Emília Rodrigues Alcântara Fernanda Schroder Gonçalves Marcelo de Souza Pereira Márcio Gonçalves (revisor) Valéria Soares de Oliveira

PPC de Relações internacionais – Faculdade Ibmec

Sumário

APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 8

1ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................. 9

1.1 Mantenedor ............................................................................................................ 9

1.1.1 Histórico ........................................................................................................... 9

1.2.1 Pilares do Grupo ............................................................................................ 12

1.2 Mantida................................................................................................................. 13

1.2.1 Histórico ......................................................................................................... 13

1.2.2 Missão ............................................................................................................ 15

1.2.3 Visão .............................................................................................................. 15

1.2.4 Valores ........................................................................................................... 15

1.2.5 Pilares Acadêmicos ........................................................................................ 16

1.2.6 Características socioeconômicas e socioambientais da região ..................... 20

1.2.7 Inserção regional ........................................................................................... 25

1.2.8 Responsabilidade social e ambiental ............................................................ 26

1.2.9 Internacionalização ....................................................................................... 27

2. CONCEPÇÃO DO CURSO ...................................................................................... 28

2.1 Contexto educacional ........................................................................................... 28

2.1.1 Justificativa para a implementação do curso ................................................ 28

2.1.2 Mercado de trabalho e inserção regional ..................................................... 29

2.2 Políticas institucionais no âmbito do curso .......................................................... 31

2.3 Objetivos do Curso ............................................................................................... 33

2.3.1 Objetivos gerais dos Cursos de Graduação da IES ........................................ 33

2.3.1 Objetivos Geral e Específicos do Curso ......................................................... 34

2.4 Perfil do Egresso ................................................................................................... 35

2.4.1 Competências e Habilidades ......................................................................... 36

2.5 Formas de acesso ao curso ................................................................................... 40

2.5.1 Processo seletivo ........................................................................................... 40

2.5.2 Transferência ou nova Graduação ................................................................ 40

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................................. 42

3.1 Princípios da organização curricular e da prática pedagógica ............................. 42

3.1.1 Princípios Epistemológicos ............................................................................ 44

3.1.2 Princípios Metodológicos .............................................................................. 45

3.1.3 Princípios Formativos .................................................................................... 46

3.2 Estrutura curricular ............................................................................................... 48

3.2.1 Conteúdos curriculares .................................................................................. 49

3.2.2 Conteúdo versus perfil do egresso ................................................................ 52

3.2.3 Conteúdos curriculares transversais ............................................................. 53

3.2.4 Matriz curricular ............................................................................................ 53

3.2.5 Disciplinas eletivas ......................................................................................... 57

3.2.6 Estágios e práticas profissionais .................................................................... 57

PPC de Relações internacionais – Faculdade Ibmec

3.2.7 Atividades complementares .......................................................................... 57

3.2.8 Trabalho de Conclusão de Curso ................................................................... 58

3.3 Ementário ............................................................................................................. 60

4 METODOLOGIA DE ENSINO E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS ................................ 101

4.1 Metodologia ....................................................................................................... 101

4.1 Estratégias e práticas pedagógicas ..................................................................... 102

4.3 Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) nos processos de ensino-aprendizagem ........................................................................................................... 103

4.4 Avaliação do processo de ensino-aprendizagem ............................................... 105

5. ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS ............................................. 108

5.1. Atividades Acadêmicas Articuladas às Políticas Institucionais .......................... 108

5.1.1 Atividades de Extensão ................................................................................ 108

5.1.2 Atividades de Pesquisa ................................................................................ 109

5.1.3 Orientação e Apoio Educacional ao Discente.............................................. 110

5.1.4 Apoio Institucional ....................................................................................... 112

5.1.5 Organização Estudantil ................................................................................ 114

5.2 Política de Educação Inclusiva ............................................................................ 114

5.2.1 Núcleo de Acessibilidade ............................................................................. 114

5.2.2 Programa de Nivelamento .......................................................................... 117

5.2.3 Programas de Bolsas.................................................................................... 117

6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ................................................. 119

6.1 Estruturação do Corpo Docente do Curso – titulação e regime de trabalho ..... 119

6.1.1 Política de Qualificação Docente ................................................................. 119

6.1.2 Plano de Carreira Docente .......................................................................... 120

6.1.3 Colegiado de Curso ...................................................................................... 121

6.1.4 Núcleo Docente Estruturante ...................................................................... 122

6.2 Corpo Técnico Administrativo ............................................................................ 123

6.2.1 Estruturação ................................................................................................ 123

6.2.2 Regime de Trabalho ..................................................................................... 124

6.2.3 Organização Administrativa do Curso ......................................................... 125

6.2.4 Organograma ............................................................................................... 125

6.3 Administração do Curso ..................................................................................... 125

7 INSTALAÇÕES .................................................................................................... 126

7.1 Infraestrutura de apoio direto ............................................................................ 126

7.1.1 Gabinetes de trabalho para Tempo Integral ............................................... 126

7.1.2 Gabinetes de trabalho do coordenador ...................................................... 126

7.1.3 Sala de professores e sala de reuniões ....................................................... 127

7.1.4 Salas de aula ................................................................................................ 127

7.1.5 Laboratórios de Informática ........................................................................ 128

7.1.6 Acesso para portadores de necessidades especiais .................................... 129

7.3 Biblioteca ............................................................................................................ 129

7.3.1 Estrutura e acervo atual .............................................................................. 129

7.3.2 Sistema informatizado de gerenciamento de serviços de biblioteca ......... 132

7.3.3 Espaços para estudo .................................................................................... 132

7.3.4 Política de atualização do acervo ................................................................ 132

PPC de Relações internacionais – Faculdade Ibmec

8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................... 134

9 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 138

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

8

APRESENTAÇÃO

Este projeto pedagógico é fruto de um estudo que vem se desenvolvendo com a soma de

experiências acadêmicas, administrativas e pedagógicas, e contou com a participação

dos docentes que atuam no Curso de Relações Internacionais da Faculdade IBMEC, que

trouxeram contribuições sobre a formação do internacionalista no contexto político,

econômico e social da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Assim, o presente projeto é resultado de reformulações que se mostraram necessárias

em relação ao Projeto Pedagógico, discutidas e aprovadas em reuniões com a Direção

da Faculdade Ibmec, Coordenação, Colegiado e Núcleo Docente Estruturante do Curso

de Bacharelado em Relações Internacionais.

Coordenação do Curso de Relações Internacionais

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

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1ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL

1.1 Mantenedor

Grupo Ibmec Educacional S/A

CNPJ 04.298.309/0001-60.

Alameda Santos, 2.326 – Cerqueira César

01418-200 – São Paulo – SP

1.1.1 Histórico

A Faculdade Ibmec, código MEC 1484, Conceito Institucional (CI) 5 (2015), Índice

Geral de Cursos (IGC) 4 (2013) e IGC contínuo 3,73, é mantida pelo Grupo Ibmec

Educacional S.A. (código MEC 1233), uma pessoa jurídica de direito privado com fins

lucrativos e constituída sob a forma de sociedade por ações em 2009. Com sede à

Alameda Santos, 2.326, Cerqueira César, São Paulo (SP), CEP 01418-200, o Grupo está

registrado na Junta Comercial de São Paulo (JUCESP) sob o NIRE 35300184149 e inscrito

no CNPJ sob o número 04.298.309/0001-60.

O mantenedor é fundado em 1999 como Ibmec Educacional S.A. cuja origem

remonta à criação do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) pela antiga

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em 1970. Desde então, a trajetória da instituição tem

sido pontuada por atitudes pioneiras, como a oferta do primeiro MBA em Finanças do

País, em 1985, que ocorreu em uma sala do Museu de Arte Moderna (MAM). Pouco

tempo depois, em 1987, o Instituto amplia as operações para São Paulo e, em 1991, para

Belo Horizonte, sempre oferecendo cursos de MBA, programas in company e cursos de

extensão.

Em meados da década de 1990, o sucesso dos cursos de pós-graduação leva a

instituição a criar a primeira faculdade. Em 1995, a Faculdade de Economia e Finanças

passa a oferecer o curso de graduação em Ciências Econômicas e, logo a seguir, em

Administração. Em 1998, é criada a Faculdade de Economia e Administração do Ibmec,

em São Paulo, que, logo em seguida, passa a ofertar também o curso de Ciências

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

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Econômicas. Como prova inequívoca de excelência, os dois cursos sempre obtiveram

conceito “A” na avaliação do MEC.

Em 1999, o Ibmec Educacional S.A. surge como uma empresa independente para

se dedicar exclusivamente ao segmento de educação do Instituto Brasileiro de Mercado

de Capitais. A sigla torna-se, então, marca registrada. Um ano depois, no Rio de Janeiro,

é lançado o curso de Pós-graduação stricto sensu (mestrado profissionalizante) em

Administração. Em Belo Horizonte, ainda sob a mantença da filial mineira do Instituto

Brasileiro de Mercado de Capitais, a Faculdade Ibmec é criada, oferecendo o curso de

graduação em Administração e, um ano depois, o de graduação em Ciências

Econômicas.

Em 2001, o Ibmec Educacional S.A. assume as faculdades de São Paulo, do Rio de

Janeiro e de Belo Horizonte e lança o mestrado profissional em Economia e o curso de

pós-graduação lato sensu em Direito Empresarial da instituição. Nesse mesmo ano, o

Ibmec cria, em São Paulo, o Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada (IBTA), com o

objetivo de manter cursos de graduação tecnológica de curta duração, por meio do

Centro de Educação Tecnológica IBTA, na capital paulista, em São José dos Campos e em

Campinas.

Em 2004, há uma diversificação do portfólio de cursos do Ibmec, com o

lançamento dos CBAs (Certificate in Business Administration), voltados para

profissionais em início de carreira, nas áreas de Gestão de Negócios, Marketing e

Finanças. Em abril, a filial de São Paulo é doada ao Instituto Veris, um instituto sem fins

lucrativos, e, em 2009, deixa de usar a marca Ibmec. Em agosto de 2005, o Ibmec adquire

a Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas, mantida pelo Instituto de Ensino Superior do

Rio de Janeiro, também conhecida como Faculdade de Direito Evandro Lins e Silva.

O ano de 2006 marca o início de nova fase de expansão, seja com unidades

próprias, seja com parcerias, o que também refletiu no portfólio de cursos. Uma

conquista importante foi a inauguração da nova sede das unidades Ibmec do Rio de

Janeiro, localizada no Edifício Standard, um dos mais importantes exemplares do estilo

art déco do centro do Rio de Janeiro. O novo edifício, que possui 10 mil m² e salas de

aula equipadas com tecnologia de última geração, foi tombado pelo Instituto Estadual

do Patrimônio Cultural (Inepac).

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

11

A Faculdade de Economia e Finanças Ibmec do Rio e as Faculdades Ibmec de

Minas e de São Paulo, mantidas pelo Ibmec Educacional, e as faculdades IBTA, pelo

Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada, são incorporadas sob uma nova

denominação social: Veris Educacional S.A. O curso de Direito passa a fazer parte do

portfólio do Ibmec. O nome da mantida, por sua vez, é alterado para Faculdade de

Ciências Sociais Aplicadas Ibmec.

A Faculdade de Economia e Finanças é autorizada a oferecer o curso de pós-

graduação lato sensu a distância MBA Executivo em Gestão Bancária. Surge o Ibmec

Online, para atuar na área de educação executiva, com programas de Executive MBA

(EMBA), Cursos de Curta Duração e Soluções Corporativas. A Veris amplia a oferta de

graduação, com as aquisições da Faculdade Inea (Escola Superior de Administração de

Empresas), em São José dos Campos, e da Faculdade Uirapuru, com sede em Sorocaba.

Em 2008, o Ibmec chega ao Distrito Federal. Mais um MBA da marca é lançado

na área de Gestão de Projetos. A Veris adquire a Faculdade Integrada Metropolitana de

Campinas (Metrocamp), de Campinas, São Paulo, e o Instituto Manchester Paulista de

Ensino Superior (Imapes), de Sorocaba, no mesmo estado. Em 2008, o Ibmec obteve

autorização para o oferecimento do Curso de Graduação em Ciências Contábeis. O curso

iniciou as atividades acadêmicas no primeiro semestre de 2009, apresentando uma

proposta inovadora de ensino. Os novos profissionais formados pelo curso terão um

perfil diferenciado, pois além de conhecimento avançado em Contabilidade, deterão

habilidades gerenciais nas áreas de Sistema de Informações, Planejamento Tributário,

Finanças Corporativas e Gestão de Negócios.

O ano de 2009 é um marco histórico, com a criação do Grupo Ibmec Educacional

S.A., nova denominação social da Veris Educacional, reunindo a Faculdade de Economia

e Finanças Ibmec e a Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Ibmec, do Rio de Janeiro,

a Faculdade Ibmec, de Minas Gerais, e a Veris Faculdades, uma unificação das marcas

IBTA, Metrocamp, Inea, Uirapuru e Imapes, localizadas em diferentes cidades do estado

de São Paulo.

Além disso, em 2009, os cursos do programa lato sensu – MBA Finanças, MBA

Gestão de Negócios e MBA Executivo em Gestão de Projetos – recebem a certificação

da Association of MBAs (AMBA). A organização internacional, com sede em Londres,

certifica programas de MBA em todo o mundo desde 1980. No Rio de Janeiro, o Ibmec

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

12

é a única instituição a receber essa distinção, passando a integrar um seleto grupo

composto de 161 escolas de negócios de 72 países.

Esta certificação confirma o grau de excelência dos programas lato sensu

oferecidos pelo Ibmec, que instituiu o primeiro MBA Finanças do país, em 1985. Para

obter o selo AMBA, a instituição passou por processo de avaliação internacional, que

inclui tanto a comprovação do alto padrão do ensino oferecido, bem como a excelência

do corpo docente, além da qualidade da infraestrutura – bibliotecas, por exemplo - e

acesso aos mais conceituados bancos de dados de negócios, entre outros indicadores

de avaliação. A certificação confere ao Ibmec do Rio de Janeiro e aos cursos do

programa lato sensu (MBA) credibilidade e reconhecimento internacional, equiparando-

o às melhores escolas de negócios de mundo.

Em 2011, o Grupo Ibmec vende a participação na faculdade Uirapuru e, no ano

seguinte, no Imapes, nas faculdades IBTA de São Paulo e São José dos Campos e na

Faculdade Inea, para priorizar o crescimento das marcas Ibmec e Metrocamp, com a

ampliação do portfólio de cursos. A marca Veris Faculdades deixa de existir e, das

faculdades IBTA, somente a unidade de Campinas, em São Paulo, permanece sob a

direção do Grupo.

Atualmente, as IES mantidas pelo Grupo primam pela busca da excelência em

educação, com a oferta de cursos de graduação e de pós-graduação com qualidade

reconhecida pelo MEC e pelo mercado.

1.2.1 Pilares do Grupo

Crença na educação – O Ibmec investe em educação porque acredita que o

conhecimento tem um enorme poder de transformar as pessoas e desenvolver o País.

Como um grupo de instituições de ensino, atua como facilitador nesse processo.

Qualidade na gestão – Os resultados vêm da gestão profissional, do planejamento, da

seriedade na condução de processos e decisões e do comprometimento com a

excelência, que refletem no prestígio conquistado no segmento educacional brasileiro.

Força do conjunto – Como um grupo, o Ibmec tem entusiasmo para enfrentar desafios

e mudanças e, sem perder a identidade, faz da diversidade uma vantagem competitiva.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

13

Dinamismo e flexibilidade – O Grupo Ibmec aprende com a experiência e a atualização

constante de procedimentos e estratégias, o que permite dar respostas rápidas às

demandas do mercado. O Ibmec atua em rede e, em virtude da visão empreendedora

que possui, está estruturado para aprimorar continuamente a qualidade dos serviços

que oferece.

1.2 Mantida

Nome: FACULDADE IBMEC

Código: 1484

Endereço da sede: Rua Rio Grande do Norte, 300, Funcionários, Belo Horizonte – MG

CI 5 (2015), IGC 4 (2013) e IGC contínuo 3,73

Ato de Credenciamento: Portaria MEC nº 374, publicada no DOU de 24/03/2000

1.2.1 Histórico

A Faculdade Ibmec, credenciada pela Portaria MEC nº 374, publicada no DOU de

24/03/2000, sob a mantença do então Ibmec Educacional S.A., iniciou suas atividades

no segundo semestre daquele ano, ainda na Rua Paraíba, 330, no bairro de Santa

Efigênia, em Belo Horizonte (MG), com a oferta dos cursos de Administração, autorizado

pela mesma portaria, e Ciências Econômicas, autorizado pela Portaria 434 de

30/03/2000, publicada no DOU de 31/03/2000. Os dois cursos foram reconhecidos pelo

MEC, em 2005, com Conceito Muito Bom (CMB).

A IES aderiu ao Programa Nacional Universidade para Todos (PROUNI), em 2005,

tão logo do lançamento do projeto pelo Ministério da Educação, objetivando a

concessão de bolsas de estudo integrais como facilitador de acesso aos alunos menos

favorecidos ingressarem no ensino superior.

Em 2005, em paralelo à oferta de cursos de pós-graduação lato sensu MBA,

passou a oferecer cursos do programa Certificate in Business Administration (CBA). Esse

programa, baseado nos tradicionais e reconhecidos MBAs das IES mantidas pelo Grupo

Ibmec Educacional (denominação adotada pelo mantenedor a partir de 2009; antes, em

2006, havia mudado a razão social de Ibmec Educacional S.A para Veris Educacional

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

14

S.A.), prepara jovens profissionais, empreendedores e recém-formados para atuar em

ambiente global complexo e dinâmico, aplicando os mais modernos conceitos de gestão

de negócios. Visa, primordialmente, a formação de profissionais qualificados e futuros

líderes empresariais.

Em 2007, a Faculdade Ibmec obteve autorização para o oferecimento do curso

de graduação em Relações Internacionais. O curso iniciou as atividades acadêmicas no

primeiro semestre de 2008, apresentando uma proposta inovadora de ensino. Quando

do reconhecimento, em 2011, o curso foi avaliado com nota máxima (5). A IES pretende

formar um profissional com: larga base cultural; visão das tendências sociais e do

mercado; facilidade de expressão; espírito empreendedor e com possibilidades para

exercer um papel de liderança e ética em todas as atividades de um Relações

Internacionais.

No segundo semestre de 2010, a Faculdade ganhou uma nova e moderna sede,

localizada à Rua Rio Grande do Norte, 300, no bairro Funcionários, o que permitiu a

oferta de novos cursos, como o de Direito e de Engenharia de Produção, em 2012, e os

de Engenharia Civil e Engenharia Mecânica, em 2015. Todos com o mesmo nível de

excelência acadêmica, atestada também nas avaliações realizadas pelo MEC.

Os alunos de Administração e Ciências Econômicas receberam conceito 5 no

Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), de 2012, enquanto os do

curso de Relações Internacionais foram avaliados com conceito 4. Em 2015, o curso de

Ciências Contábeis foi reconhecido com conceito máximo (5) e a IES foi recredenciada,

mediante visita in loco, também com conceito máximo.

Desde o início das atividades, a escola sempre esteve alinhada com as tendências

internacionais em educação continuada, por integrar o aprendizado dos importantes

temas da gestão com as mais modernas práticas gerenciais. O corpo docente é formado

por professores pesquisadores e por profissionais que atuam no mercado, como

executivos e consultores de grandes empresas, que possuem formação acadêmica de

primeira linha em instituições nacionais e internacionais.

Atualmente, com quase 1.700 alunos matriculados, a Faculdade Ibmec oferece

oito cursos de graduação: Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas,

Direito, Engenharias de Produção, Engenharias Civil e Mecânica e Relações

Internacionais. Além de cursos de extensão, de curta duração e customizados para

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

15

empresas, também oferece 12 cursos de pós-graduação lato sensu, com cerca de 600

alunos.

1.2.2 Missão

A IES tem por missão “desenvolver pessoas e organizações para que sejam bem-

sucedidas e façam a diferença no mundo”.

Cumprir tal missão implica trabalhar continuamente para ser um centro de

excelência de formação em nível superior no âmbito dos cursos que oferece, visando

formar cidadãos e profissionais que atendam às demandas requeridas pelo país,

gerando valor e contribuindo para o crescimento pessoal e profissional dos discentes e

da educação brasileira em geral.

Em outros termos, a IES entende, que há uma função social a ser cumprida, qual

seja, oferecer ensino de qualidade para a formação integral e continuada de

profissionais inovadores, competentes e com capacidade empreendedora para atuarem

eticamente como agentes transformadores da realidade empresarial, organizacional e

social brasileira.

1.2.3 Visão

Crescer de forma sustentável, ampliando e inovando no portfólio de serviços,

buscando ser a empresa de educação líder no Brasil, com os melhores índices

reconhecidos de qualidade acadêmica, competitividade profissional e geração de

resultados para acionistas, colaboradores, alunos, clientes e sociedade.

1.2.4 Valores

Ética – As IES mantidas pelo Grupo lbmec não abrem mão de relações pautadas por

princípios moralmente corretos.

Foco em resultados – Focam no planejamento e na entrega das metas estabelecidas,

sendo assertivas na ação, mantendo a atenção concentrada na execução.

Meritocracia – Acreditam que as regras valem para todos e que a dedicação de cada um

gera resultados efetivos para o Grupo. Valorizam recompensas por resultados.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

16

Obsessão por servir – Trabalham proativamente para atingir os mais elevados níveis de

qualidade nos serviços, a fim de superar as expectativas dos alunos.

Gestão sustentável – Valorizam e se empenham para maximizar todas as formas de

capital: humano, natural e financeiro. Tomam decisões com visão de longo prazo,

considerando a perenidade da Organização e o impacto que exercem sobre a sociedade.

Transparência – Geram informação e se comunicam de forma clara e personalizada,

buscando o entendimento comum. Agem com responsabilidade, conscientes de que as

ações comunicam mais que palavras.

1.2.5 Pilares Acadêmicos

As atividades acadêmicas de Ensino, Pesquisa e Extensão preveem a participação

efetiva dos corpos docente e discente, tendo como referência a missão, os objetivos e

as metas, definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), as Diretrizes

Curriculares Nacionais (DCNs) e o perfil do egresso desejado, em conjunto com os pilares

acadêmicos institucionais: inovação, excelência profissional e sustentabilidade.

1.2.5.1 Inovação

Para a Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE), a

inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou

significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing ou

um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de

trabalho ou nas relações externas (OCDE, 2004, p. 55).

Ainda de acordo com a OCDE, para serem considerados como inovação, os novos

produtos ou processos devem ter como base atividades científicas, tecnológicas,

organizacionais, financeiras e comerciais. Tidd, Bessant e Pavitt (2008) complementam

a definição elencando quatro categorias dentro da inovação:

• Inovação de Produto: mudanças nos produtos e serviços que uma empresa

oferece;

• Inovação de Processo: mudanças nas formas em que os produtos e serviços

são criados e entregues;

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

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• Inovação de Posição: mudanças no contexto em que produtos e serviços são

introduzidos;

• Inovação de Paradigma: mudanças nos modelos mentais subjacentes que

orientam o que a empresa faz.

Em relação à forma como a inovação acontece e o que deve ser feito para que

ela se desenvolva com fluidez, é preciso ressalvar que, de uma perspectiva gerencial, o

processo de inovação consiste em motivar e coordenar as pessoas para que estas

desenvolvam e implementem novas ideias por meio do relacionamento interpessoal,

fazendo as adaptações necessárias para atingir os resultados desejados no contexto de

mudanças institucionais, organizacionais e sociais (VAN DE VEN; ANGLE; POOLE, 2000).

Isto significa que a inovação não deve ser vista como um acontecimento isolado

e, sim, como um processo orientado à concatenação, de forma articulada, de diversas

atividades e entes envolvidos nesse desafio (NAGANO; STEFANOVITZ; VICK, 2014). A

ideia é centrar a cultura da inovação acadêmica na instituição através de políticas

voltadas para inovação, estimulando alunos, docentes e colaboradores a desenvolverem

iniciativas disruptivas e empreendedoras dentro e fora do ambiente universitário.

Sendo assim, a inovação é mais do que um conceito: é uma filosofia estrutural

da organização, aplicada à prática diária, às lógicas de tomada de decisão em patamares

estratégicos, táticos e operacionais. Pressupõe revisitar metodologias, ferramentas,

processos e produtos, mesmo que tenham reconhecido desempenho superior. Exige

mudar a perspectiva com a qual observamos o fazer do Ibmec e a atuação de

comunidade acadêmica. É uma força motriz que nos impulsiona à excelência integral.

1.2.5.2 Excelência Profissional

O Ibmec tem o compromisso de transformar jovens em profissionais preparados

para assumir desafios, inovar e mudar o mercado. Para atingir esse objetivo, a instituição

trabalha dia a dia para proporcionar uma experiência de ensino de excelência global.

Acreditamos que não basta ter conhecimentos atuais, amplos e densos. É indispensável

a atitude, o comportamento, um pensar e agir integral direcionado para o alto

desempenho, ético, sustentável, inovador e sistêmico. Para tanto, traçamos estratégias

de ensino-aprendizagem que, atualmente, englobam aulas dinâmicas, workshops com

líderes do mercado, espaço para inovação, jornadas internacionais, orientação de

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

18

carreira, tecnologias educacionais de ponta, vivências mercadológicas e acadêmicas

aprofundadas.

Mais do que acreditar na educação, investimos na consistência do nosso ensino.

A resposta a esse trabalho não poderia ser outra: os cursos do Ibmec estão entre os

melhores do país, segundo o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e

o Guia do Estudante.

Durante os anos de atuação, a escola sempre esteve alinhada com as tendências

internacionais em educação nas diversas áreas em que atua, pois integra os

conhecimentos de fronteira nas dimensões teóricas e mercadológicas. O corpo docente

é formado por profissionais que atuam no mercado, como executivos e consultores de

grandes organizações, nacionais e internacionais. A equipe de professores possui

formação acadêmica de primeira linha em instituições de prestigiada relevância

acadêmica, além de produção científica destacada e consistente. Os alunos, por

consequência, são estimulados, por exemplo e por metodologia de ensino, a buscarem

o potencial deles no máximo, tendo por eixo transversal um pensamento sustentável.

1.2.5.3 Sustentabilidade

Os atores sociais estratégicos – estado, iniciativa privada e sociedade civil

organizada – ao buscarem soluções mais eficientes e duradouras para as demandas das

comunidades e do capital estão quebrando paradigmas. Parte-se do pressuposto de que

os interesses do mercado e os da sociedade podem ser convergentes e

complementares, agregando competitividade e sustentabilidade aos territórios, então

produtivos e harmônicos. Para isso, trabalha-se em rede, empodera-se o cidadão

comum e valoriza-se a cultura local acrescentando cores globais. Capacita-se a

coletividade para atuar em uma dimensão mais cognitiva/simbólica e a empresa para

agir a partir de princípios de ação mais sustentáveis.

As demandas sociais e ambientais entram na lista de prioridades da organização

na medida em que haja um conjunto de interesses em cena a serem negociados com os

agentes locais para que a empresa possa operar. Quanto mais denso o capital social do

território, maior será a necessidade de articular diferentes interesses para que os

resultados para a empresa e para o território sejam produzidos. Logo, as questões

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

19

políticas, sociais e econômicas tendem a caminhar simultaneamente nas discussões e

interações entre os atores sociais de uma região.

Portanto, a sustentabilidade, para o Ibmec, é parte integrante de uma linha de

pensamento oriunda dos grupos de trabalho interdisciplinares promovidos pela ONU

para designar o que é desenvolvimento sustentável: “Desenvolvimento sustentável é

aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de

gerações futuras atenderem suas próprias necessidades (Comissão de Brundtland,

1987)”. Tal proposta exige destacar as noções de tempo e corresponsabilidade sobre os

impactos (positivos e negativos) causados (intencionalmente ou não), pela organização

em seu fazer produtivo, sobre todos os agentes sociais de seu território de atuação.

Sendo assim as organizações são estimuladas a redesenhar processos, práticas, discurso

e valores para que sejam sustentáveis. Exige um pensamento sistêmico, com base no

Triple Bottom Line, de toda a cadeia de valor. Implica ter:

1. posicionamento socioambiental;

2. fornecedores e insumos sustentáveis;

3. infraestrutura e práticas sustentáveis: consumo de papel, energia,

arquitetura, etc.;

4. redução do consumo de insumos e consequente redução de custos.

Entendendo o papel da instituição dentro da sociedade, o Ibmec está atento à

sustentabilidade econômico-financeira e socioambiental. Como desdobramento da

missão, no âmbito dos cursos, diversas ações educativas são voltadas para priorizar o

desenvolvimento econômico e social, a preocupação com o meio ambiente e a

preservação da memória e do patrimônio artístico-cultural local e regional.

A integração entre a comunidade acadêmica e a sociedade é promovida por meio

de atividades de extensão institucionais ou frutos de convênios e parcerias com

instituições públicas e privadas e entidades do terceiro setor.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

20

1.2.6 Características socioeconômicas e socioambientais da região

A Faculdade Ibmec está situada em Belo Horizonte à Avenida Rio Grande do

Norte 300, local onde são oferecidos os cursos de graduação em Administração,

Economia e Relações Internacionais.

A cidade de Belo Horizonte possui uma população municipal residente que, de

acordo com o IBGE (2009), conta com uma população de 2.238.526 habitantes,

distribuídos por uma área territorial de 331 km². Com uma Renda Per Capita de

R$10.429,00 (IBGE 2004), a cidade tem como principais atividades econômicas

processamento de minérios, indústria, agricultura, serviços, informática e biotecnologia,

além de medicina. É neste cenário que se insere a Faculdade Ibmec-MG, procurando

contribuir para o desenvolvimento do município e do estado, já que o foco dos cursos é

na qualificação da mão-de-obra, resultando na excelência do desempenho empresarial.

A sede conta com instalações amplas e está situado em local privilegiado,

estrategicamente posicionada no Centro Sul da cidade.

Além de alunos residentes na Capital Mineira, o Ibmec atrai alunos de várias

cidades do interior de Minas Gerais (conforme apresentado na tabela abaixo, 28% dos

alunos do Ibmec são oriundos dessas cidades), tornando ainda mais importante uma

análise de todo o estado.

Nas Regiões Alunos Ibmec

Metropolitana de BH 779

Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba 15

Sul/Sudoeste de Minas 20

Zona da Mata 8

Vale do Rio Doce 26

Oeste de Minas 43

Norte de Minas 5

Campo das Vertentes 7

Central Mineira 12

Jequitinhonha 2

Vale do Mucuri 5

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

21

Outros Estados 28

Total 950

O mercado de trabalho formal mineiro, com 4,18 milhões de trabalhadores,

corresponde a 10,61% do total brasileiro. Desta forma, Minas Gerais se posiciona em 2º

lugar no Brasil em quantidade de empregos formais com mais de 417 mil empresas.

Entre 2003 e 2008 foram criados mais de um milhão de novos postos de trabalho,

reforçando o aquecimento do mercado, o que ratifica a importância de uma instituição

séria e posicionada qualitativamente, uma vez que, desenvolvimento e crescimento

populacional apresentam um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior

preocupada com a formação de profissionais qualificados para atender às demandas das

organizações empresariais da região e do País.

A partir de uma análise macro para o estado de Minas Gerais, também se pode

afirmar que no período de 2003 a 2008, o número de trabalhadores formais aumentou

em escolaridade, já que o total de trabalhadores entre 17 e 39 anos com Ensino Médio

aumentou 4,05%, enquanto o superior (completo ou incompleto) aumentou 8,56%.

Diante do aumento no número de trabalhadores formais no país, o resultado de

Minas Gerais supera a média brasileira. O crescimento do número de trabalhadores com

ensino superior (completo ou não) é de 19,75% no estado e 15,35% no Brasil.

A importância dada pelos trabalhadores mineiros à educação superior é crescente, visto

que a Região Sudeste, com 15,45% do total de trabalhadores com ensino superior,

também é inferior a Minas Gerais nesta análise, conforme tabela abaixo.

Todavia, ainda percebe-se uma grande quantidade de trabalhadores entre 17 e

39 anos apenas com Ensino Médio completo. Desta forma, torna-se essencial a atenção

a este público, ratificando um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior

preocupada com a formação de profissionais qualificados para atender às demandas das

organizações empresariais da região.

CAGR 2003/2008 - Formação Educacional Trabalhadores Formais

Regiões do Brasil

Médio

Completo Superior Completo ou Incompleto

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

22

Região Norte 12,30% 23,12%

Região Sudeste 11,74% 15,45%

Região Centro-Oeste 12,33% 15,25%

Região Nordeste 10,59% 14,65%

Região Sul 11,27% 14,24%

Total 11,81% 15,35%

Minas Gerais 11,52% 19,75%

Houve um aumento de 3,27% no número de empresas nos principais setores

econômicos de Minas Gerais, ratificando o crescimento do mercado mineiro e a

importância de promover qualificação profissional para os futuros trabalhadores. A

tabela a seguir mostra o número de empresas no setor econômico e o crescimento de

2003 a 2008.

Quantidade de empresas por setor da economia em 2008 e

CAGR 2003-2008

Setor Empresas

Extração Mineral 1.887

Indústria Transformação 40.123

Serviços Industriais Utilidade Pública 391

Construção Civil 22.535

Comércio 150.336

Serviços 124.822

Administração Pública 2.082

Agropecuária 75.180

Total 417.356

CAGR 3,27%

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

23

Minas Gerais apresenta o segundo melhor indicador de taxa de alfabetização e

escolaridade. Na tabela a seguir observa-se a composição do nível de escolaridade no

estado.

Escolaridade em Minas Gerais (2009)

Escolaridade Número de Alunos

Ensino Fundamental 3.120.335

Ensino Médio 824.798

Ensino Superior – Graduação 527.243

Mestrado ou Doutorado 4.023

Fonte: INEP - Dados de Graduação e MEC/CAPES - Dados de Pós-Graduação

No gráfico a seguir está representada a evolução dos alunos de Ensino Médio de

2005 a 2009. Na população estudada houve um crescimento de 12% no número de

egressos, apesar da redução de 14% no número de ingressantes. Este cenário mostra a

diminuição das taxas de evasão, o que é positivo para o mercado mineiro.

No que diz respeito ao Ensino Superior, ocorreu nos últimos anos grande

crescimento no número de matrículas, o que pode ser potencializado, como

apresentado anteriormente, considerando o número de trabalhadores apenas com

Ensino Médio completo.

Observa-se que o setor de educação superior mineiro é predominantemente

privado. Em 2002, a educação superior pública contava com 27.865 vagas, respondendo

por 19% das vagas totais. Em 2008 este número caiu para 25.526. Sendo assim, das

268.447 vagas oferecidas, apenas 9,5% eram oferecidas pelo setor público.

Somando as vagas do Ensino Superior público e privado, há crescimento no

número de vagas oferecidas. Mas o número de cursos merece destaque. Enquanto as

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

24

vagas em Minas Gerais, no ensino superior privado, tiveram um CAGR de 29%, entre

2003 e 2008 o número de cursos oferecidos cresceu 147% entre 2002 e 2008 no Ensino

Superior Privado. Em 2008 eram oferecidos 2.954 cursos, dos quais 84% disponibilizados

pela educação superior privada. Estes números ratificam a demanda de mercado

existente e a necessidade de haver cursos que se destacam pela qualidade acadêmica,

atendendo a uma fatia de mercado específica em que a Faculdade Ibmec atua

procurando, consequentemente, contribuir para o crescimento do município e do

estado.

Se excluirmos os cursos da área de saúde e os cursos superiores de tecnologia,

percebemos que o curso de Administração e o de Direito são os mais procurados em

Minas Gerais, seguidos dos cursos de Ciências Contábeis, Comunicação Social,

Engenharia de Produção e Sistemas de Informação, respectivamente em terceiro,

quarto, quinto e sexto lugares, conforme discriminado no gráfico a seguir. Engenharia

Civil e Engenharia Mecânica completam o sétimo e nono lugares. Tal fato é corroborado

pela crescente demanda de empresas por funcionários qualificados, especialmente nos

setores em que há maior procura por cursos, conforme demonstrado anteriormente,

neste documento.

Diante do apresentado, a Faculdade Ibmec investe na abertura de cursos que

estão alinhados com a perspectiva de crescimento do país, necessidades do mercado

regional e interesse dos ingressantes em Minas Gerais.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

25

1.2.7 Inserção regional

A Faculdade Ibmec está inserida no panorama socioeconômico e socioambiental

da cidade de Belo Horizonte, procurando contribuir para o crescimento do município e

do estado. A sede conta com instalações novas e amplas e está situada em local

privilegiado, estrategicamente posicionada no centro financeiro e administrativo do

estado de Minas Gerais.

A inserção da IES vai ao encontro das propostas de desenvolvimento local e

regional ao destinar recursos e esforços que favoreçam a qualidade da educação para

todos, reconhecendo a diversidade cultural e recuperando uma visão multissetorial para

enfrentar os problemas econômicos e sociais, inspirada em valores humanos

fundamentais e enfatizando o plano ético.

A Faculdade Ibmec busca transformar os alunos em profissionais por meio da

interação empresa-escola, baseado em atividades práticas focadas na solução de

problemas reais das empresas. Assim, busca-se sempre integrar os estudos

desenvolvidos pelos discentes no curso às práticas das empresas brasileiras e prover aos

alunos a oportunidade de experimentação da prática da gestão em organizações reais

dentro de um contexto nacional e regional.

Nesse sentido, destaca-se a parceria com a Prefeitura Municipal de Belo

Horizonte, nos projetos de gestão de internacionalização e pesquisa de mercado

internacional, todas desenvolvidas por discentes do Ibmec sob supervisão de

professores do curso de relações internacionais. A partir dessa parceria, já foram

realizadas missões acadêmicas à Ásia, Emirados Árabes Unidos e China, sempre com a

presença de discentes e docentes do curso.

Compreendendo a importância de efetivamente contribuir para o

desenvolvimento regional, inserindo-se no processo como agente de mudanças, e

imbuída do compromisso social para com o crescimento intelectual e formação

profissional do indivíduo e da população na qual se insere, a IES aderiu ao Programa

Universidade para Todos (PROUNI) tão logo este foi divulgado pelo Ministério da

Educação. Vale mencionar também que muitos alunos são beneficiários do Fundo de

Financiamento Estudantil (FIES), o que acarreta um maior acesso ao ensino e à estrutura

do Ibmec. Além disso, são oferecidos descontos nos cursos para servidores e

funcionários de mais de 300 empresas e instituições públicas ou privadas conveniadas.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

26

Vale destacar que inserção regional também se efetiva pela oferta de cursos de

excelência e, notadamente, por meio de uma relação direta com as empresas, as

instituições financeiras e organismos governamentais. Por meio de ações de extensão e

de empresas juniores criadas e mantidas pelos alunos da instituição são feitos projetos

e programas resultantes de parcerias com empresas públicas e privadas. Acontecem,

também, por intermédio da área de soluções corporativas (B2B), ações que

desenvolvem programas educacionais customizados, ou que pertençam ao portfólio de

cursos, tanto para grupos de duas ou mais organizações que tenham interesses

semelhantes.

1.2.8 Responsabilidade social e ambiental

Como desdobramento da missão, no âmbito dos cursos, diversas ações

educativas são voltadas para priorizar o desenvolvimento econômico e social, a defesa

do meio ambiente e a preservação da memória e do patrimônio artístico-cultural local

e regional. A integração entre a comunidade acadêmica e a sociedade é promovida por

meio de atividades de extensão institucionais e como fruto de convênios e parcerias

com instituições públicas e privadas e entidades do terceiro setor.

A Faculdade Ibmec compreende que a instituição é o lugar onde, por excelência,

encontram-se diversas culturas. Essa diversidade necessita, além de valorizar as

diferenças, entendê-las no âmbito pedagógico, da ação educativa pertinente à unidade

escolar.

A instituição tem como premissa ressaltar o papel dos agentes dela, não na

homogeneização, mas na valorização das diferenças e na percepção da importância do

coletivo, na interdependência entre os sujeitos para a uma formação profissional ética.

Preocupada com a dinâmica e a inclusão social, aderiu ao Programa Universidade para

Todos – PROUNI, por meio do qual oferece bolsas integrais para os alunos

encaminhados pelo programa.

Bolsas integrais são oferecidas aos alunos que se classificam no vestibular do 1°

ao 10° lugar. Uma vez concedida a bolsa, o discente deverá manter o rendimento

acadêmico acima de 8,0 (oito) para continuar a recebê-la. De modo a prestigiar a

meritocracia, também são concedidas bolsas parciais aos alunos mais bem colocados

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

27

em cada curso, por semestre letivo. Do ponto de vista social, a instituição objetiva

formar profissionais que entendam e transformem o ambiente que os cerca no sentido

de uma promoção para uma melhor qualidade de vida, utilizando os conhecimentos dela

no sentido de minimizar os efeitos das diferenças socioeconômicas para o crescimento

das organizações.

Neste sentido, a Faculdade Ibmec tem investido na conscientização das

responsabilidades com a sociedade, através de apoio aos alunos em projetos de

responsabilidade social, oferecendo estrutura para o desenvolvimento e aplicação. Ou

seja, do ponto de vista social, a instituição tem como objetivo formar profissionais que

entendam e transformem o ambiente que os cerca para promover uma melhor

qualidade de vida e que utilizem os conhecimentos no sentido de minimizar os efeitos

das diferenças socioeconômicas para o crescimento das organizações.

1.2.9 Internacionalização

A IES conta com um departamento de Convênios Internacionais, dedicado

exclusivamente ao desenvolvimento e à execução de programas de intercâmbio em

parceria com algumas das melhores escolas de negócios e universidades do mundo, o

que valoriza o currículo e amplia os horizontes profissionais dos alunos. O intercâmbio

tem duração de até dois semestres e, durante esse período, o estudante fica isento das

taxas acadêmicas do curso de origem. As disciplinas cursadas no exterior são escolhidas

em conjunto com o coordenador do curso e os créditos podem ser aproveitados

academicamente, mediante avaliação e autorização da coordenação.

A IES mantém convênios com cerca de 80 instituições de ensino no exterior e,

em contrapartida, tem recebido em média, anualmente, 70 alunos oriundos dessas

instituições. A possibilidade de fazer cursos de curta-duração no exterior também é

oferecida a alunos da pós-graduação e aos egressos.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

28

2. CONCEPÇÃO DO CURSO

Denominação: Curso de Graduação em Relações Internacionais

Regime Escolar: Seriado Semestral

Período de Integralização: o curso deverá ser integralizado em um mínimo de 4 (quatro)

e um máximo de 6 (anos) anos.

Carga horária: 3.360 horas, incluídas 160 horas de Atividades Complementares.

Duração da hora/aula: 60min.

Vagas Anuais: 100 (cem) vagas, divididas em ingressos semestrais.

Turno: matutino

Portaria de autorização: 935 de 11/2007 (publicada no DOU de 14/11/2007)

Portaria de reconhecimento: 515 de 10/2013 (publicada no DOU de 16/10/2013)

Portaria de renovação de reconhecimento: 704 de 12/2013 (publicada no DOU de

19/12/2013)

Enade (2012): conceito 4.

2.1 Contexto educacional

2.1.1 Justificativa para a implementação do curso

Com o aumento nas últimas décadas do comércio internacional, da

internacionalização dos fluxos produtivos e, ainda, devido ao aprofundamento do

fenômeno da chamada “globalização”, surge uma demanda crescente por profissionais

de Relações Internacionais. Exemplos deste tipo de movimento estrutural para o Brasil

incluem a entrada em vigência do MERCOSUL, a atuação do país como nação líder da

operação de paz da ONU no Haiti, bem como no crescente relacionamento com as

demais nações sobre a agenda global.

No caso da Faculdade Ibmec cabe destacar que Belo Horizonte, por ser a capital

do Estado de Minas Gerais e uma das maiores cidades brasileiras, além da vocação

turística, tem extensa organização administrativa pública. Abriga a sede do Governo

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

29

Estadual e do Município. É a sede do Legislativo Estadual e Municipal e também do

Poder Judiciário Federal e Estadual.

Também tem forte infraestrutura econômica e industrial ligada a empresas

chave para a economia brasileira, como FIAT Automóveis S/A, USIMINAS, ARCELOR,

Belgo Bekaert, entre outras, que dependem profundamente dos laços comerciais com o

mundo, o que promove um ambiente internacionalizado que demanda profissionais

aptos a atuarem em diversos países cruzando fronteiras culturais e econômicas.

A cidade abriga o Tribunal de Justiça, Tribunal Regional do Trabalho, Tribunal

Regional Eleitoral, Tribunal de Contas do Estado e o Tribunal de Contas da União, além

de inúmeras unidades judiciárias da Justiça Federal. Acrescenta-se às oportunidades

acima mencionadas, a crescente inter-relação dos países, dos blocos econômicos e das

regiões e subregiões com a cidade de Belo Horizonte, via processos de complementação,

por exemplo, no setor econômico e cultural.

A postura mais ativa do Brasil nos blocos regionais e fóruns internacionais

também aponta para uma situação promissora do mercado de trabalho para o

profissional de Relações Internacionais residente em Belo Horizonte. Outro ponto que

deve ser observado é, que com a globalização, aceleram-se as interações entre os países.

A sociedade internacional pode ser considerada como a protagonista das Relações

Internacionais gerando um amplo espectro de oportunidades que envolve desde o

indivíduo até a grande empresa multinacional.

Nessas condições, cabe às Instituições de Ensino Superior (IES) o papel de formar

profissionais capacitados para o enfrentamento de desafios que emergem em um

espaço de trabalho que tende a ampliar-se e a diversificar-se. Nesse sentido, o Curso de

Relações Internacionais da Faculdade Ibmec oferece embasamento teórico-prático ao

aluno, de modo a torná-lo um profissional apto ao exercício das atividades da área de

Relações Internacionais.

2.1.2 Mercado de trabalho e inserção regional

A Faculdade Ibmec almeja preparar profissional capacitado para atender às

necessidades e às expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

30

competência para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em nas devidas

áreas de atuação.

Baseado na política educacional e na prática pedagógica da instituição, o egresso

da Faculdade Ibmec também estará sendo preparado e poderá ser apresentado como

um profissional capaz de atuar em tempos de mudanças, e responder às novas e

constantes demandas do mercado de trabalho e da sociedade.

O perfil do profissional egresso da Faculdade Ibmec pode, portanto, ser resumido

em um profissional diferenciado, com formação quantitativa e qualitativa, dotado de

raciocínio crítico, lógico e matemático, ético, qualificado para promover mudanças,

comprometido com o desenvolvimento nacional e preparado para trabalhar em

organizações públicas ou privadas.

As diferentes áreas das Relações Internacionais ensejam um amplo e

diversificado mercado de trabalho. Nesse sentido, um profissional com o perfil acima

descrito estará apto a inserir-se nas:

a) Empresas privadas, pesquisando e analisando mercados e oportunidades

de negócios em diferentes países;

b) Agências governamentais, preparando estudos e levantamentos sobre

temas específicos e assessorando na elaboração de planos e projetos

para a formulação e execução de acordos;

c) Representações diplomáticas estrangeiras, assessorando na realização

de pesquisas e negociações de interesses bilaterais;

d) Organizações internacionais, participando da execução e coordenação

dos programas de desenvolvimento mantidos pelos principais

organismos internacionais (ONU, OEA, BID, ALADI, MERCOSUL).

e) Faculdades, universidades e cursos técnicos atuando como docente e

pesquisador e

f) No Ministério das Relações Exteriores.

Efetivamente, vivemos uma fase em que o mundo do trabalho apresenta

mudanças vertiginosas, provocadas pelas inovações tecnológicas. Esse cenário traz

repercussões para a educação e para a formação profissional, obrigando-as a um

reposicionamento regular. Os atributos mais valorizados — raciocínio, capacidade de

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

31

abstração, discernimento e comunicação, capacidade de resolução de problemas e

capacidade de decisão – precisam ser garantidos ao longo do processo educacional.

Assim, pensar na formação do profissional de Relações Internacionais, que

corresponda às demandas sociais e empresariais, é pensar um profissional para atuar

no mercado de trabalho, não apenas como agente das relações de produção, mas

também como ser social, ético, cidadão crítico e criativo, eficiente e atualizado

coordenador de informações.

O PPC é a base para assegurar que o perfil desejado do egresso seja plenamente

alcançado, devendo, portanto, ser constantemente aprimorado.

2.2 Políticas institucionais no âmbito do curso

As Políticas de Ensino, Pesquisa e de Extensão que constam no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade Ibmec são executadas de maneira

gradual e progressiva no âmbito do Curso de Relações Internacionais. Os pressupostos

que guiam a política institucional consistem na (re)construção da dinâmica

ensino/aprendizado, considerando teoria e prática.

Nessa direção, o desenvolvimento das habilidades desejáveis para o Bacharel em

Relações Internacionais ocorrerá durante a discussão de conceitos em aulas teóricas em

consonância com a aplicação e prática desses mesmos conceitos em aulas de exercícios,

de laboratório, de projeto e nos campos de estágio. A discussão e realização de trabalhos

e projetos em grupos também são estratégias fundamentais no desenvolvimento das

habilidades desejadas.

As variações nos métodos de ensino utilizados pelos docentes buscam

desenvolver no graduando a capacidade de pesquisar, extrair conclusões, assimilar e

aplicar novos conhecimentos, sintetizar informações, desenvolver modelos e aplicar os

conhecimentos científicos e tecnológicos para a solução de problemas da sua área de

atuação. Além disso, as atividades de ensino propostas aos alunos são articuladas às

práticas e às atividades extensivas à sociedade, através de estágios e eventos de

responsabilidade social e profissional, Atividades Complementares e Trabalhos de

Conclusão de Curso (TCC).

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

32

No que diz respeito à pesquisa, tem-se como meta a realização de atividades que

visam instigar o espírito de investigação científica, inerente ao ensino de qualidade.

Essas atividades são realizadas no âmbito de Projetos Interdisciplinares desenvolvidos

no contexto do curso de Relações Internacionais, com vistas ao aprendizado de técnicas

e métodos científicos aplicáveis na resolução de problemas relacionados à sua área de

atuação e também nos Projetos Integradores e nos TCC.

A IES incentiva a pesquisa por todos os meios ao alcance dela, principalmente

por meio das seguintes ações:

• cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer

atividade didático-pedagógica;

• manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca,

documentação e divulgação científica;

• formação de pessoal em Cursos de Pós-graduação próprios ou de outras

instituições nacionais ou estrangeiras;

• concessão de bolsas de estudos ou de auxílios para a execução de determinados

projetos;

• realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa;

• intercâmbio entre docentes e cientistas para o desenvolvimento de projetos

comuns;

• programação de eventos científicos e participação de docentes e alunos em

congressos, simpósios, seminários e encontros;

• premiação específica aos docentes com publicações e pesquisas.

As políticas de pesquisa da IES se assentam na percepção de que a investigação

científica e a pesquisa não se caracterizam apenas como instrumento de integração e

fortalecimento do ensino, mas também e, sobretudo, como modo de renovação do

conhecimento. Evidencia-se, dessa forma, a participação em projetos de iniciação

científica e de pesquisa como um importante fator na formação do aluno, pois desperta

e aprimora qualidades que se refletem no preparo de um profissional capacitado a

enfrentar os problemas do dia a dia.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

33

A Instituição, através da Extensão, aplica os conhecimentos adquiridos a partir

do ensino e da pesquisa, transferindo-os para a sociedade na medida em que a mesma

necessita. A apreensão das demandas e das necessidades da sociedade é que irá

orientar a produção e o desenvolvimento de novas atividades. Esse processo recíproco

é importante à medida que caracteriza uma relação dinâmica entre a IES e o meio social.

Essa política se estrutura segundo uma hierarquia que se inicia com os programas

de extensão, nos quais se inserem os projetos de extensão e as atividades e ações que

reúnem a participação e o comprometimento institucional do corpo docente, discente,

técnico administrativo e o grupo gestor da instituição. A IES conduz a política de

extensão no sentido de integrar teoria e prática a fim de preparar os alunos para a

aplicação dos conhecimentos adquiridos por meio do ensino e da pesquisa; estimular e

valorizar a participação dos discentes nas atividades relacionadas à extensão; evidenciar

a participação discente e docente em projetos desenvolvidos para o curso e conduzir o

estabelecimento de ações voltadas à responsabilidade social. Os programas de

extensão, articulados com o ensino e a pesquisa, são desenvolvidos sob a forma de

atividades permanentes e de projetos propostos.

No âmbito do Curso de Relações Internacionais, as políticas de extensão da IES

se assentam na percepção de que estas não se caracterizam apenas como instrumento

de integração e fortalecimento do ensino, mas também como modo de vivência do

aluno com a realidade social. E está presente, por exemplo, na realização das Atividades

Complementares, caracterizando-se como o estímulo inicial à descoberta da extensão

por parte do discente. Também está presente nos projetos de Responsabilidade Social,

envolvendo ações na comunidade.

2.3 Objetivos do Curso

2.3.1 Objetivos gerais dos Cursos de Graduação da IES

a) Contribuir para a formação de profissionais que possam atuar de forma

articulada e interdisciplinar, buscando sempre a criação, o

desenvolvimento e a utilização de transformações e de novos

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

34

conhecimentos que favoreçam a produtividade e a qualidade de vida da

população;

b) Incentivar a produção, desenvolvimento e a inovação científico-

tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho;

c) Favorecer a compreensão da gestão de processos de produção, de bens

e serviços em suas causas e efeitos;

d) Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora pessoal e

profissional;

e) Oferecer aos alunos condições teórico-reflexivas para a compreensão e a

avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da

produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;

f) Estimular a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as

mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o

prosseguimento de estudos em Cursos de Pós-graduação;

g) Disponibilizar espaço para a produção e difusão do conhecimento

científico e tecnológico.

2.3.1 Objetivos Geral e Específicos do Curso

O curso de Relações Internacionais terá os seguintes objetivos (em linha com a lei 9394

de dezembro de 1997 - Lei de Diretrizes e Bases do Ensino), consonantes, também, com

a Minuta de Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de relações internacionais

enviada ao MEC pela Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI):

a) Formar diplomados em Relações Internacionais, aptos à inserção nos setores

profissionais públicos e privados e aptos à participação no desenvolvimento da

sociedade brasileira;

b) Estimular o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo na

área de Relações Internacionais;

c) Direcionar o trabalho de investigação científica no âmbito das Relações

Internacionais para a compreensão e valorização do homem e do meio

socioeconômico em que vive;

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

35

d) Estimular o conhecimento dos problemas do mundo globalizado e sua

repercussão nas esferas internacional, nacional e regional e

e) Promover a difusão das conquistas e benefícios resultantes do conhecimento

adquirido pelo ensino e pesquisa no âmbito das Relações Internacionais.

2.4 Perfil do Egresso

A sociedade moderna demanda profissionais éticos, com visão e

responsabilidade social e ambiental, inovadores e criativos, que tenham senso crítico,

espírito empreendedor, bom relacionamento interpessoal e uma permanente vontade

de aprender, sendo partícipe do desenvolvimento e agente transformador desta

sociedade. Tudo isso agregado a uma sólida formação teórica e prática, que permita

enfrentar os desafios presentes e futuros, desenvolvendo não somente o conhecimento

técnico, mas, também, a habilidade de trabalho em equipe e de negociação, sempre

associado a uma postura empreendedora.

Neste sentido, a Faculdade Ibmec pretende formar um profissional com larga

base cultural, que tenha visão das tendências sociais e do mercado, possua facilidade de

expressão, tenha espírito empreendedor e com capacidade para exercer um papel de

liderança com ética em todas as atividades profissionais. Deverá ser um profissional ágil

diante das mudanças de mercado, e sempre receptivo às inovações frequentemente

propiciadas pela própria natureza da sociedade. Este novo profissional deve ser um

homem público consciente dos deveres e direitos dele: capaz de ser solidário, de

dialogar com profissionais de outras áreas, e de participar com responsabilidade e

competência do processo de integração e desenvolvimento social, político e econômico

do mundo, do Brasil e, principalmente, de Minas Gerais. Ou seja, deve ser um

profissional completamente familiarizado com a nova realidade mundial que tenha

condições de adaptação às condições locais de uma nova ordem internacional.

Finalmente, o egresso do Curso de Relações Internacionais da Faculdade

Ibmec/MG deverá estar preparado para a compreensão, de forma clara, das múltiplas

alterações que se processarão no campo profissional das Relações Internacionais, assim

como das relações empregatícias, de modo a não temer todo esse processo.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

36

O aluno deverá evidenciar ao final do curso competência para:

a) Pesquisar e analisar sobre mercados e oportunidades de negócios em

diferentes países;

b) Preparar relatórios sobre questões ou situações de interesse nacional;

c) Acompanhar projetos nacionais e internacionais em andamento;

d) Participar da execução e coordenação dos programas de desenvolvimento

mantidos pelos principais organismos internacionais;

e) Pesquisar, analisar e interpretar cenários econômicos, políticos e sociais,

tanto nacionais como internacionais;

f) Evidenciar conhecimentos legais relacionados com sua área profissional:

sistema de leis, portarias, normas e procedimentos histórico-políticos;

g) Possuir uma visão ampla sobre a complexidade que caracteriza a relação

entre os países e

h) Possuir conhecimentos suficientes para ingressar na carreira da diplomacia.

As diretrizes curriculares para os cursos de graduação apontam como aspecto

fundamental na composição das grades a flexibilidade curricular. Essa flexibilidade

expressa a importância da configuração de um currículo que possibilite aos futuros

profissionais a mobilidade nos sentidos teóricos e práticos da formação profissional.

2.4.1 Competências e Habilidades

As competências relacionam-se à capacidade do sujeito mobilizar-se na ordem

dos recursos cognitivos/intelectuais e emocionais. Baseados nesta perspectiva, a

Faculdade Ibmec faz alusão explicita à diversidade cultural, às identidades dos discentes,

entendendo-os e utilizando os referenciais plurais e multiculturais de cada um, sem

qualquer tipo de discriminação, visando as peculiaridades do desenvolvimento de

futuros profissionais que se demonstrem completos. Ao ingressar no mercado de

trabalho estarão munidos do instrumental prático necessário à vivência e ao sucesso

profissional, o que gerará, consequentemente, maior empregabilidade e evidenciará o

papel determinante da instituição na formação do aluno por ter os conceitos integrados

com os padrões exigidos pelo mercado. Os futuros profissionais devem estar preparados

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

37

para as permanentes mudanças que caracterizam o mundo moderno tendo aptidão

para utilizar os conhecimentos teóricos nas diversas aplicações práticas diante da

realidade brasileira.

Entendemos ainda que um sujeito competente precisa dominar as linguagens

específicas, pois sabemos que para cada campo do saber existe uma linguagem

determinada. Por isso, a familiarização do educando com a linguagem específica de

acordo com a área de atuação profissional de cada um é de extrema relevância,

contribuindo, assim, para a formação da competência do indivíduo.

A Faculdade Ibmec considera que a instituição deve se ocupar das demais

capacidades, de forma a promover a formação integral do profissional. Educar, aqui, se

traduz em formar profissionais que não estão parcelados em compartimentos

estanques, em capacidades isoladas. Quando se tenta potencializar certo tipo de

capacidade cognitiva, ao mesmo tempo se está influindo nas demais capacidades. É

preciso compreender que tudo quanto o professor ou agente educativo promove, por

menor que seja, incide em maior ou menor grau na formação dos alunos. A maneira de

conduzir a aula, o tipo de incentivos, as expectativas depositadas e os materiais

utilizados, cada uma dessas decisões veicula determinadas experiências educativas.

Neste processo, o professor é um elemento fundamental na organização das

situações de aprendizagem, pois lhe compete dar condições para que o aluno "aprenda

a aprender", desenvolvendo situações de aprendizagens diferenciadas, estimulando a

articulação entre saberes e competências. Reafirma-se, assim, a aprendizagem como

uma construção, cujo epicentro é o próprio aprendiz.

Deparamo-nos com o processo de desenvolver habilidades através dos

conteúdos. Em lugar de continuar a decorar conteúdos, o aluno passa a exercitar as

habilidades que ele possui, e através delas, adquirir grandes competências. Cabe, então,

aos professores, mediar a construção deste processo a ser apropriado pelos alunos,

buscando a promoção da aprendizagem e auxiliando no desenvolvimento das

habilidades que sejam importantes para que eles participem da sociedade configurada

atualmente como "sociedade do conhecimento".

As competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de

conhecimentos. Constituem-se, então, num conjunto de conhecimentos, atitudes,

capacidades e aptidões que habilitam alguém para várias exigências do mundo do

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

38

trabalho. Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saber-conhecer,

mas ao saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser.

As competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as

habilidades, emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e conhecimentos.

Poderíamos dizer que uma competência permite a mobilização de conhecimentos para

que se possa enfrentar uma determinada situação, uma capacidade de encontrar vários

recursos, no momento e na forma adequada. A competência implica uma mobilização

dos conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas,

criativas, eficazes para problemas novos.

O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as

habilidades são consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim,

a competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade

não "pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode

contribuir para competências diferentes.

Entendemos, então, que o papel do professor tem que estar centrado em um

foco diferente do tradicional transmissor de informações. Torna-se necessária a

contextualização daquilo que é desenvolvido em sala de aula. Urge-se educar para as

competências, mediante a contextualização e interdisciplinaridade.

Mais do que nunca se faz necessária uma ruptura com as práticas tradicionais e

o avançar em direção a uma ação pedagógica interdisciplinar voltada para a

aprendizagem do aluno – sujeito envolvido no processo não somente com o seu

potencial cognitivo, mas com todos os fatores que fazem parte do ser unitário, ou seja,

fatores afetivos, sociais e cognitivos.

Sendo assim, o Curso de Relações Internacionais do Ibmec desenvolve as

seguintes habilidades e competências nos alunos da instituição:

• Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar

estrategicamente, introduzir modificações no processo produtivo, atuar

preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em

diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão;

• Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício

profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações

interpessoais ou intergrupais;

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

39

• Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo a

posição e função na estrutura produtiva sob o controle e gerenciamento de

cada aluno;

• Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e

formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre

fenômenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim

expressando-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos

organizacionais e sociais;

• Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa,

vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das

implicações éticas do exercício profissional;

• Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da

experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do campo de atuação

profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se

profissional adaptável;

• Desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos

em organizações e

• Desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração,

pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos

e operacionais.

A Faculdade Ibmec se propõe a formar profissionais capazes de atender às

demandas do mercado e às necessidades da sociedade e com capacidade para

diagnosticar, desenvolver e implantar mudanças que contribuam para o

desenvolvimento regional e do País. Essencialmente, o perfil é expresso em cada projeto

pedagógico, privilegiando-se a formação de um egresso apto a desenvolver atividades

em grandes organizações, sendo um profissional qualificado a enfrentar os novos

desafios demandados às organizações, como um efetivo agente de mudanças.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

40

2.5 Formas de acesso ao curso

2.5.1 Processo seletivo

O processo seletivo, realizado no início de cada semestre letivo, conforme o

Regimento Geral, é aberto a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio, ou

equivalente, e destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos e classificá-los

dentro do estrito limite das vagas oferecidas.

As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constam as

respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, os

critérios de avaliação e de classificação e demais informações úteis na forma da

legislação vigente. No ato da inscrição, os candidatos devem indicar se portam alguma

deficiência ou se têm mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais.

Nesses casos, são tomadas providências para um atendimento adequado, em

consonância com a legislação vigente acerca da acessibilidade e da devida aplicação, sob

a orientação do Núcleo de Acessibilidade.

Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, podem ser realizados novos

processos seletivos. Após os processos seletivos, havendo vagas remanescentes, estas

podem ser destinadas a candidatos interessados em transferência externa ou obtenção

de novo título superior.

2.5.2 Transferência ou nova Graduação

A matrícula pode ser concedida a aluno transferido ou portador de diploma de

curso superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, para prosseguimento

de estudos em cursos afins, em estrita conformidade com o número de vagas existentes,

se requerida nos prazos fixados no calendário acadêmico e mediante processo seletivo.

O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a documentação

pertinente, acrescida do histórico escolar da Graduação e dos programas das disciplinas

e respectivas cargas horárias cursadas com aprovação, quando houver interesse em

realizar aproveitamento de estudos.

Em caso de servidor público federal, civil ou militar das Forças Armadas, a

transferência entre instituições será feita em qualquer época do ano,

independentemente de existência de vaga, inclusive para os dependentes, se requerida

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

41

em razão de comprovada remoção ou transferência, que acarrete mudança de domicílio

para o município onde se situe a instituição recebedora, ou para a localidade próxima

desta, de acordo com a legislação.

O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem

necessárias, aproveitadas as competências desenvolvidas com aprovação no curso de

origem.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

42

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 Princípios da organização curricular e da prática pedagógica

Os currículos dos cursos oferecidos pela IES contemplam o desenvolvimento de

projetos interdisciplinares e transdisciplinares que buscam associar o aprendizado

teórico ao prático, aplicando-o à realidade local, regional, nacional ou mundial, com

base nos quatro pilares da educação preconizados pela Unesco (1998):

• aprender a conhecer, combinando uma cultura geral com a possibilidade de

trabalhar em profundidade um determinado problema em busca de soluções

adequadas e viáveis. Também implica aprender a aprender, para beneficiar-se

das oportunidades oferecidas pela educação continuada, como forma de

aprimoramento profissional, intelectual e pessoal.

• aprender a fazer, com o objetivo de adquirir não somente uma qualificação

profissional, mas competências e habilidades que permitam enfrentar os

diferentes desafios interpostos pela vida em uma sociedade em permanente

evolução.

• aprender a conviver e, a partir da compreensão do outro, da percepção das

interdependências e do respeito aos valores do pluralismo cultural, realizar

projetos que têm em vista o bem-comum.

• aprender a ser para agir com autonomia, discernimento e responsabilidade

pessoal e social.

Em consonância com os pilares da Unesco e os pilares acadêmicos da IES, o

currículo proposto constitui um conjunto de ações sistematizadas e hierarquizadas,

integradas nos conteúdos, nas metodologias de ensino e nos processos de avaliação da

aprendizagem, de modo a atingir os objetivos do Curso e que esteja de acordo com o

perfil do egresso que se deseja. Essas ações são articuladas entre si, horizontal e

verticalmente, nos diversos módulos teórico-práticos, por meios de estudos de casos,

da construção de artigos científicos e de projetos de pesquisa, de atividades de pesquisa

e extensão, dos estágios e da participação em eventos e outras atividades

complementares, culminando com a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso

(TCC), que sintetiza as experiências acadêmicas do graduando.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

43

A organização curricular e as práticas pedagógicas, por sua vez, se assentam em

Princípios Epistemológicos e Metodológicos que norteiam o processo de formação do

aluno (Princípios Formativos), articulando-se no âmbito de três diferentes dimensões: a

do conhecimento, a profissionalizante e a ético-política.

Em primeiro lugar, a IES assume o papel de locus de produção e difusão de

conhecimento, numa realidade marcada por rápidas transformações, pelo fluxo

ininterrupto de informações e pelo acesso de um maior número de pessoas a elas. Nesse

cenário, o conhecimento ocupa um papel central, revestindo-se de um caráter

provisório e até contestável, uma vez que mesmo a ciência, que sempre trabalhou com

certezas, assume hoje a sua relatividade. As mudanças demandam, assim, uma nova

forma de pensar a educação e, por extensão, todos os Cursos de Graduação e Pós-

Graduação.

Nessa abordagem, há de se preparar o aluno para buscar as informações,

selecioná-las, saber o que fazer com elas, produzir conhecimentos novos que atendam

às necessidades da coletividade. Nessa perspectiva, o ensino é indissociável da pesquisa,

visto que essa última é necessária para a produção de conhecimentos, e da extensão,

no sentido de compartilhar esse conhecimento com a sociedade. Da mesma forma, os

sujeitos envolvidos no processo (professores e alunos) encontram-se sempre em

construção, comprometidos com a educação permanente, com a constante avaliação

da atuação e com o benefício social do trabalho.

Diretamente relacionada à dimensão anterior, a dimensão profissionalizante

aponta para uma preocupação central da IES, qual seja, a de investir em uma formação

capaz de gerar a percepção dos movimentos e tendências do mercado profissional,

capaz de levar os egressos a propor soluções inovadoras para as situações-problema

com as quais vão se deparar. Uma formação de excelência que ofereça subsídios

teóricos e práticos suficientes que permitam ao egresso fazer da profissão um espaço

de contribuição para o desenvolvimento pessoal e coletivo.

A formação do profissional que se busca transcende o caráter eminentemente

técnico, estendendo-se para os domínios da ética, do respeito e da cidadania, buscando

a contribuição para a desejável melhoria da qualidade de vida da população, nas

perspectivas econômica, social e ambiental. Essa é a dimensão ética, necessária para a

formação de um profissional em um mundo sujeito a iniquidades, injustiças, desrespeito

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

44

ao meio ambiente e competitividade extremada. Em todos os cursos da IES há uma

preocupação com a ética profissional e as questões social e ambiental, com as

atribuições profissionais voltadas ao sucesso do egresso no trabalho, mas também à

contribuição dele para o desenvolvimento da sociedade como um todo, na devida esfera

de influência.

A presença de disciplinas que abordam os conceitos éticos e as atribuições

profissionais se acresce ao testemunho e exemplos explorados pelos docentes. Estudos

de casos colaboram para o estudo de situações-problema, ajudam a detectar problemas

e a solucioná-los, após aprofundamentos que também envolvem a análise ética e os

benefícios sociais. Enfim, a IES estimula o aprendizado e o uso do diálogo, incentiva o

respeito e a convivência com as diferenças, quaisquer que sejam, e a percepção do outro

sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações.

3.1.1 Princípios Epistemológicos

Os Princípios Epistemológicos abrem a perspectiva para uma compreensão sobre

o conhecimento científico que se busca construir nos cursos oferecidos pela IES. Na

visão da grande maioria dos cientistas modernos, para atingir o conhecimento científico

é necessário partir do pressuposto de que não existe uma realidade objetiva. Os fatos

só existem a partir da nossa observação e eles não existem por si mesmos. E toda

observação é orientada por um conjunto de representações e de esquemas, por meio

dos quais os seres humanos podem perceber, interpretar, classificar, dividir e

compreender os fenômenos que têm diante de si.

Tudo o que se vê e o modo como isso é visto, ou mais especificamente, a maneira

como a observação se dá e como ela adquire ou encontra sentido, vai depender também

do contexto no qual o observador se encontra situado. Para Bachelard, por exemplo, o

olhar do observador ainda enseja mudanças no objeto observado e vice-versa: “uma

descoberta objetiva é imediatamente uma ratificação subjetiva. Se o objeto me instrui,

ele me modifica” (BACHELARD, 1972, p.249).

O conhecimento não se configura, portanto, como um mero reflexo neutro de

“fatos objetivos”. Ele é, antes, produto de uma interação de pontos de vistas

particulares, formados e conformados pelo contexto em que a construção do

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

45

conhecimento tem lugar, a partir dos quais a “realidade” é pensada, estudada,

construída, modificada. Em outras palavras: o conhecimento é uma representação

significativa da realidade, criada intelectualmente e historicamente produzida.

Nesse sentido, entende-se que o conhecimento deva ser permanentemente

(re)construído de modo a permitir a compreensão de uma realidade social por si só

complexa. Daí a compreensão do ato de pesquisar como capacidade de questionar e

(re)construir esses mesmos conhecimentos.

Docentes e discentes devem perceber que o espírito investigativo e a busca do

conhecimento crítico e inovador são a alavanca para o processo de ensino-

aprendizagem. O docente deve ter a pesquisa como atitude cotidiana, não se tornando

apenas recitador das ideias dos outros, mas deve construir novos saberes a respeito do

que ensina. O aluno, por sua vez, com a pesquisa própria, deixa de ser objeto de ensino

e torna-se sujeito participativo do processo. Portanto, o questionamento reconstrutivo

deve ser tomado como um desafio comum na prática pedagógica (DEMO, 2004).

3.1.2 Princípios Metodológicos

Os Princípios Metodológicos são decorrentes dos Princípios Epistemológicos

assumidos e se fundamentam em quatro eixos, concretizados na estrutura curricular

adotada:

a) Articulação entre a teoria e a prática, ou seja, a reflexão teórica e as práticas

devem estar presentes concomitantemente nos trabalhos desenvolvidos

pelos docentes e alunos.

b) Construção trans e interdisciplinar do conhecimento deverá balizar a ação

coletiva para a consecução dos objetivos de formação profissional, em que

se reconhece a autonomia relativa de cada disciplina e a necessária inter-

relação e diálogo entre elas na construção do conhecimento.

c) Integração horizontal e vertical das disciplinas nos diversos eixos de formação,

reforçando o sentido de organização transversal do currículo. As disciplinas

aqui complementam-se, justificam-se e se exemplificam, em termos da

importância singular, mas com sentido sistêmico.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

46

d) Flexibilização Curricular, isto é, o currículo proposto deve ser flexível de tal

forma que esteja permanentemente aberto à atualização, à incorporação de

inovações, à correção de rumos, em sintonia com as transformações

regionais e nacionais, derivadas da investigação de novos conhecimentos,

da presença na vida comunitária sociedade.

3.1.3 Princípios Formativos

Resultado da integração dos Princípios Epistemológicos e dos Princípios

Metodológicos, os Princípios Formativos expressam os liames entre a formação

acadêmica e profissional de nossos alunos.

a) Competência no pensar e no agir.

Conhecimentos teóricos ou experiências isoladas não são suficientes para o novo

perfil do profissional exigido pela sociedade. Faz-se necessária a mobilização de

todos os conhecimentos na implementação de uma ação. Esta mobilização de

conhecimentos voltada para a ação chamamos de competência. Estas

competências serão construídas à medida que estiverem articulados os

conhecimentos, a reflexão e o fazer.

b) Coerência entre o pensar e o agir, com base em:

b1) Aprendizagem permanente.

É importante que o futuro profissional reconheça o conhecimento como algo

que está sendo construído a partir do uso das capacidades pessoais, da

interação com o meio, com os demais indivíduos e com a realidade. Esta

aprendizagem depende das formas de habilidades e competências

características de cada etapa de desenvolvimento, dos conhecimentos já

construídos anteriormente e das situações de aprendizagem vivenciadas.

Desenvolvendo-se no convívio humano, na interação entre o indivíduo e a

cultura, o processo de construção de conhecimento se dá a partir da

apropriação de elementos com significação cultural. Nesta perspectiva, a

construção do conhecimento levará à construção de competências. Sendo

assim, é o próprio aluno quem vai atribuir significados aos conteúdos de

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

47

aprendizagem, modificando, enriquecendo e construindo novos e eficientes

instrumentos de ação e interpretação.

b2) Conteúdos relacionados a procedimentos e atitudes.

Os conteúdos na formação dos profissionais são fundamentais uma vez que é

via aprendizagem dos mesmos que se dá a construção e o desenvolvimento de

competências. Por isto, os conteúdos precisam ser tratados nas diferentes

dimensões: conceitual (teorias, informações e conceitos), procedimental (saber

fazer) e atitudinal (valores e atitudes) de modo a formarem uma rede de

significados. Isto só ocorrerá, de fato, mediante a articulação entre conteúdo e

metodologia.

b3) Avaliação como diagnóstico.

Entende-se a avaliação como componente importante do processo de

formação, à medida que faz diagnóstico de deficiências a serem superadas,

mede resultados alcançados e identifica possíveis mudanças de percurso

necessárias.

A avaliação como diagnóstico ajuda o aluno a reconhecer as necessidades

de formação para que possa investir adequadamente no desenvolvimento

profissional dele. Assim, o profissional em formação precisa conhecer os

critérios usados, a análise dos resultados e os instrumentos de avaliação e auto-

avaliação, pois isto favorece a consciência sobre o processo de aprendizagem.

Com isso irá conhecer e reconhecer os métodos de pensar que desenvolvem a

capacidade de regular a própria aprendizagem.

O que se pretende na avaliação das competências, quer para o trabalho

individual, quer para o trabalho coletivo, é avaliar a capacidade de acionar o

conhecimento adquirido e de buscar outros para efetivar uma ação. Sendo

assim, os instrumentos de avaliação serão eficazes à medida que derem conta

de diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos conhecimentos.

c) Permanente investigação.

A postura investigativa do profissional implica uma atitude de constante busca de

compreensão dos processos de aprendizagem e desenvolvimento, assim como a

autonomia para interpretar a realidade e os conhecimentos que se propõem a

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

48

ensinar. Os procedimentos básicos utilizados são: o registro, a sistematização de

informações, a análise e a comparação de dados, o levantamento e a verificação

de hipóteses e outros. Contemplando esta ideia, a adequação didático-

pedagógica, que orienta a prática pedagógica desenvolvida, está comprometida

com o perfil do egresso que pretende formar.

Nessa perspectiva, é importante ter como meta o propósito de formar um

profissional reflexivo que, por atuar refletindo sobre a ação, cria uma nova

realidade, experimentando, corrigindo e inventando por meio do diálogo com o

outro, a partir de elementos da própria realidade.

3.2 Estrutura curricular

O currículo é estruturado de acordo com os eixos dos Princípios Metodológicos

explicitados na subseção 3.1.2, buscando:

a) um equilíbrio da presença de disciplinas teóricas básicas e de disciplinas

práticas, fazendo decrescer, ao longo dos semestres subsequentes, o

número de disciplinas teóricas, na medida em que se concentram as

disciplinas específicas de cada curso.

b) a inter e transdisciplinaridade, em cada semestre do curso, por meio da

articulação entre os componentes curriculares e da realização de estudos de

casos e projetos integradores.

c) a integração horizontal e vertical das disciplinas de um mesmo semestre,

interligando os conteúdos. A integração também se dá no sentido vertical,

entre disciplinas de semestres sequenciais, associando os conteúdos entre

si e evitando superposições, de modo a dar ao estudante uma visão

abrangente e integrada do curso.

d) a flexibilização, de um lado, por meio da oferta de disciplinas eletivas que

permitam ao estudante direcionar a formação para um determinado campo

profissional e ou acadêmico de acordo com o interesse dele; de outro, pela

atualização permanente das ementas e da bibliografia das disciplinas de

forma a atender as demandas sociais e profissionais de uma sociedade em

constante mudança e evolução.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

49

A flexibilização curricular busca atender também as especificidades ditadas por

estudantes com deficiência, mobilidade reduzida ou necessidades educacionais

especiais. A flexibilidade no tempo, por exemplo, se aplica em situações de deficiência

que, por especificidade, provocam um desenvolvimento mais lento que aquele

considerado normal e fazem com que o estudante necessite de um tempo diferenciado

para realizar a mesma atividade que os demais.

3.2.1 Conteúdos curriculares

A organização curricular do Curso de Relações Internacionais está distribuída em

8 semestres, tendo em vista as competências e habilidades a serem desenvolvidas,

utilizando-se bases teóricas e atividades práticas que se articulam entre si e se

interpenetram ao longo do curso, proporcionando ao acadêmico, concomitantemente,

experiências cada vez mais complexa e abrangente. O currículo está estruturado em

regime seriado semestral.

A estrutura do curso de Relações Internacionais da Faculdade Ibmec-MG

contempla o ensino de:

a) Disciplinas Específicas das Relações Internacionais;

b) Disciplinas Auxiliares e Correlatas e

c) Disciplinas Optativa e Eletivas.

Todas as disciplinas são consideradas em carga horária de horas-relógio e são

eminentemente teóricas.

3.2.1.1 Disciplinas Específicas de Relações Internacionais:

Estas são as disciplinas que caracterizam o curso, servindo para transmitir aos

alunos os conceitos específicos.

As disciplinas específicas são:

a) Introdução às Relações Internacionais (Semestre 1, 4 crs., 80h.). Esta é uma

disciplina introdutória que busca caracterizar noções fundamentais

empregadas no estudo das Relações Internacionais.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

50

b) Teoria das Relações Internacionais I (Semestre 3, 4 crs., 80h.), Teoria das

Relações Internacionais II (Semestre 4, 4 crs., 80h.) e Teoria das Relações

Internacionais III (Semestre 5, 4 crs., 80h.). Estas são duas disciplinas que

discutem as principais correntes teóricas no estudo das RI.

c) História das Relações Internacionais (Semestre 2, 4 crs., 80h.) e História das

Relações Internacionais do Brasil (Semestre 3, 4 crs., 80h.). Estas são duas

disciplinas que cobrem aspectos históricos das Relações Internacionais.

d) Política Externa Brasileira (Semestre 6, 4 crs., 80h.). Disciplina que analisa a

situação atual da política externa brasileira.

e) Cenários e Simulações Internacionais (Semestre 6, 4 crs., 80h.) Disciplina que

busca a aplicação prática dos conceitos teóricos do campo de estudo das

Relações Internacionais com particular atenção à geração de cenários para os

ambientes nacionais e internacionais.

f) Organizações e Instituições Internacionais (Semestre 4, 4 crs., 80h.). Disciplina

que apresenta as instituições políticas e econômicas internacionais.

g) Negociações Internacionais (Semestre 5, 4 crs., 80h.), Segurança Internacional

(Semestre 6, 4 crs., 80h.), Movimentos Contemporâneos das Relações

Internacionais (Semestre 8, 4 crs., 80h.), Comércio Exterior (Semestre 5, 4 crs.,

80h) Negócios e Corporações Internacionais (Semestre 6, 4 crs., 80h.) e

Política Internacional Contemporânea (Semestre 7, 4 crs., 80h.). Disciplinas

que compõem uma sequência específica de Relações Internacionais, com foco

em negociações, segurança, defesa, diplomacia, política internacional e

comércio internacional.

No total, as disciplinas específicas de Relações Internacionais perfazem um total

de 1.200 horas (37,5% da carga-horária total do curso).

3.2.1.2 Disciplinas Auxiliares e Correlatas

Estas são disciplinas de suporte que tratam de matérias de formação básica,

assim como de áreas correlatas e fundamentais para uma boa formação profissional dos

graduados em Relações Internacionais.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

51

As disciplinas auxiliares e correlatas são:

a) Ciência Política I (Semestre 1, 4 crs., 80h.) e Ciência Política II (Semestre 2, 4

crs., 80h.). Disciplinas que apresenta os conceitos fundamentais na área de

ciência política.

b) Sociologia Geral (Semestre 3, 4 crs., 80h.). Disciplina que apresenta os

conceitos fundamentais na área de sociologia.

c) Introdução ao Direito (Semestre 1, 4 crs., 80h.) e Estrutura do Estado

Brasileiro (Semestre 2, 4 crs., 80h.) Disciplinas que apresentam conceitos

fundamentais da área de Direito.

d) Direito Internacional Público (Semestre 4, 4 crs., 80h.) e Direito Internacional

Privado (Semestre 5, 4 crs., 80h.). Disciplinas que cobrem conceitos na área

de Direito Internacional.

e) Mediação e Arbitragem Internacional (Semestre 7, 4 crs., 80h.). Esta é uma

disciplina que cobre conceitos de mediação e arbitragem com foco

internacional.

f) Microeconomia (Semestre 1, 4 crs., 80h.) e Macroeconomia (Semestre 2, 4

crs., 80h.). Disciplinas que apresentam conceitos básicos em economia.

g) História Econômica Geral (Semestre 3, 4 crs., 80h.), Finanças Internacionais

(Semestre 4, 4 crs., 80 hs.), Economia Internacional (Semestre 6, 4 crs., 80h.)

e Economia Política Internacional (Semestre 5, 4 crs., 80h.). Disciplinas que

apresentam conceitos nas áreas de finanças, macroeconomia aberta,

economia política e história econômica em todos os casos com um enfoque

internacional.

h) Contabilidade e Finanças (Semestre 3, 4 crs., 80h.). Disciplina que apresenta

conceitos financeiros básicos para os alunos de relações internacionais.

i) História Econômica do Brasil (Semestre 4, 4 crs., 80h.). Disciplina que

apresenta a evolução da economia brasileira inserindo-a no contexto

internacional.

j) Estatística Aplicada (Semestre 2, 4 crs., 80h.). Disciplina que apresenta os

conceitos básicos da estatística descritiva de dados.

k) Liderança e Ética (Semestre 8, 4 crs., 80h.). Disciplina que cobre questões

relativas à ética profissional e responsabilidade social.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

52

No total, as disciplinas auxiliares e correlatas de Relações Internacionais

perfazem um total de 1.440 horas (45% da carga-horária total do curso).

3.2.1.2 Disciplinas Eletivas e optativas

Estas são disciplinas voltadas para a formação profissional do aluno, devendo ser

escolhidas dentro de um conjunto com várias opções. Será requerido dos formandos

um número de 4 disciplinas ou 16 créditos e 320 horas de disciplinas eletivas (ou seja,

10% da carga-horária total do curso). As optativas podem ser disciplinas específicas

ofertadas aos alunos em determinado semestre, ou podem ser escolhidas na grade

curricular dos demais cursos da Faculdade Ibmec-MG. Também é ofertada a disciplina

optativa “Libras – Linguagem de sinais”, com carga-horária de 40h.

Além dessas disciplinas o aluno deve cursar Metodologia de Pesquisa (Semestre

7, 2 crs., 40h), e preparar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (Semestre 8), com

carga de 200 horas de trabalho (7,5% da carga-horária total do curso).

3.2.2 Conteúdo versus perfil do egresso

Como se pode observar na discussão dos eixos acima detalhados, para alcançar

todos os objetivos acadêmicos, sociais e profissionalizantes anteriormente

mencionados, o Curso de Relações Internacionais da Faculdade Ibmec/MG empenhou-

se em construir o perfil desta graduação com base na oferta de disciplinas que buscam

articular os seguintes conhecimentos:

a) Sólidos conhecimentos históricos e conceituais em Relações Internacionais;

b) Conhecimentos básicos de ciências sociais;

c) Conhecimentos específicos da área do curso, com viés para as áreas

econômicas e jurídicas;

d) Conhecimento de mecanismos e técnicas de ação e tomada de decisão e

e) Conhecimento de mecanismos e técnicas de análise e construção de

cenários.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

53

Busca-se também uma adequação entre os conteúdos curriculares e o perfil

desejado para inserção no mercado de trabalho de estudantes com deficiência,

mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais e as características dadas

pela especificidade da situação de deficiência ou demais situações. Nesse sentido, por

meio do Núcleo de Acessibilidade, a IES desenvolve processos de formação continuada

acerca da educação inclusiva para que os docentes possam qualificar as suas reflexões

e a prática pedagógica procedendo às diversificações curriculares necessárias.

3.2.3 Conteúdos curriculares transversais

Nos Planos de Ensino de algumas disciplinas são considerados também

conteúdos relacionados às relações étnico-raciais, à história e cultura afro-brasileira e

indígena, aos Direitos Humanos e à sustentabilidade e ao meio ambiente, em

consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações

Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei n°

11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004), Educação em

Direitos Humanos (Parecer CNE/CP nº 8, de 06 de março de 2012, e Resolução CNE/CP

nº 1, de 30 de maio 2012) e Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril

de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002).

As disciplinas, que no Plano de Ensino, contemplam esses temas de forma

complementar, sem, no entanto, desfigurar a essência, são as seguintes: Ciências

Políticas e Sociais e Gestão Ambiental. Nas demais disciplinas essa temática está

integrada de modo transversal, contínuo e permanente.

Em consonância com a Política de Educação Inclusiva da IES, definida no PDI, o

curso de Relações Internacionais oferece, como optativa, a Disciplina Libras a partir do

6º período.

3.2.4 Matriz curricular

Os conteúdos curriculares do Curso de Relações Internacionais são distribuídos

ao longo do curso e são organizados em disciplinas de maneira que se possa privilegiar

atividades interdisciplinares e transdisciplinares, ao mesmo tempo em que permitem

desenvolver todas as habilidades e competências propostas para o egresso do curso.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

54

Relações Internacionais - (Bacharelado)

Quadro de Disciplinas

1° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH Total Teoria Prática

Introdução às Relações Internacionais Específico 80 80

Sociologia Geral Auxiliar 80 80

Microeconomia Auxiliar 80 80

Introdução ao Direito Auxiliar 80 80

Ciência Política I Auxiliar 80 80

Total do Semestre: 400 400

2° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH Total Teoria Prática

História das Relações Internacionais Específico 80 80

Estrutura do Estado Brasileiro Auxiliar 80 80

Macroeconomia Auxiliar 80 80

Estatística Aplicada Auxiliar 80 80

Ciência Política II Auxiliar 80 80

Total do Semestre: 400 400

3° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH Total Teoria Prática

Teoria das Relações Internacionais I Específico 80 80

Contabilidade e Finanças Auxiliar 80 80

Direito Internacional Público Auxiliar 80 80

Economia Internacional Auxiliar 80 80

História das Relações Internacionais do Brasil

Específico 80 80

Total do Semestre: 400 400

4° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH Total Teoria Prática

Teoria das Relações Internacionais II Específico 80 80

História Econômica Geral Auxiliar 80 80

Direito Internacional privado Auxiliar 80 80

Finanças Internacionais Auxiliar 80 80

Comércio Exterior Específico 80 80

Total do Semestre: 400 400

5° Semestre Presencial EAD CH Total

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

55

Disciplina Núcleo Teoria Prática

Negociações Internacionais Específico 80 80

Organizações e Instituições Internacionais

Específico 80 80

História Econômica do Brasil Auxiliar 80 80

Economia Política Internacional Auxiliar 80 80

Teoria das Relações Internacionais III Específico 80 80

Total do Semestre: 400 400

6° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH Total Teoria Prática

Negócios e Corporações Internacionais Específico 80 80

Segurança Internacional Específico 80 80

Política Externa Brasileira Específico 80 80

Cenários e Simulações Internacionais Específico 80 80

Eletiva I Eletivo 80 80

Total do Semestre: 400 400

7° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH Total Teoria Prática

Política Internacional Contemporânea Específico 80 80

Mediação e Arbitragem Internacional Auxiliar 80 80

Metodologia de Pesquisa Auxiliar 40 40

Eletiva II Eletivo 80 80

280 280

8° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH Total Teoria Prática

Movimentos Contemporâneos das Rel. Intern.

Específico 80 80

Liderança e Ética Auxiliar 80 80

Monografia (TCC) Auxiliar 200 200

Eletiva III Eletivo 80 80

Eletiva IV Eletivo 80 80

Total do Semestre: 520 520

CH Total -

Aulas: 3200 3200

Atividades Complementares 160 160

CARGA HORÁRIA TOTAL 3360

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

56

Carga horária total do curso

Curso de Relações Internacionais

RESUMO

Total em Aulas ( 60' )

Presencial EAD CH Total

Teoria Prática

1º Etapa 400 0 0 400

2º Etapa 400 0 0 400

3º Etapa 400 0 0 400

4º Etapa 400 0 0 400

5º Etapa 400 0 0 400

6º Etapa 400 0 0 400

7º Etapa 280 0 0 280

8º Etapa 520 0 0 520

Totais 3200 0 0 3200

Atividades Complementares 160 0 0 160

TOTAL 3360 0 0 3360

Disciplinas Eletivas/Optativas Núcleo Presencial CH

Horas aula Teoria Prática

LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais Eletivo/optativo 40 40

Teoria dos Jogos aplicado às Rel. Internacionais Eletivo/optativo 80 80

Análise de Política Externa Eletivo/optativo 80 80

Marketing Internacional Eletivo/optativo 80 80

Logística Internacional Eletivo/optativo 80 80

Internacionalização de empresas Eletivo/optativo 80 80

Religião e Conflitos Internacionais Eletivo/optativo 80 80

Outras disciplinas de cursos ofertados pela Faculdade – respeitando pré-requisitos Eletivo/optativo 80 80

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

57

3.2.5 Disciplinas eletivas

Reforça-se que, como parte da matriz curricular, as disciplinas eletivas visam

possibilitar ao aluno flexibilizar e enriquecer a formação de acordo com os interesses

específicos de cada um. No decorrer do curso, o aluno deverá optar por pelo menos 4

(quatro), inclusive por disciplinas ofertadas por outros cursos da instituição.

Integralizado o número mínimo de créditos exigidos pelo curso, as demais disciplinas

cursadas podem ser computadas como Atividade Complementar.

3.2.6 Estágios e práticas profissionais

O estágio proporciona meios para que o aluno, às vésperas de concluir o Curso,

compreenda como se opera na profissão, como se dão as relações interpessoais no

âmbito de uma empresa pública ou privada, como enfrentar os problemas burocráticos

e como lidar com a realidade social. Ao associar teoria e prática, conceitos e ações, o

estágio colabora também para a consolidação do processo ensino-aprendizagem.

Embora o estágio não seja obrigatório no curso de Relações Internacionais, o

mesmo é estimulado entre os alunos do curso a partir do 3º período.

Para garantir essa estrutura, o curso de Relações Internacionais conta com a

Coordenação de Carreira da IES, órgão de apoio ao discente que oferece todo o suporte

necessário para a realização do estágio. Compete a esse departamento, entre outras

atribuições, fazer um levantamento constante e sistemático das oportunidades de

estágio em organizações do setor privado ou público do município. Ao mesmo tempo,

realiza diversas atividades voltadas para a orientação, acompanhamento e

desenvolvimento profissional dos alunos, com o objetivo de conhecer melhor o perfil de

cada um deles, em termos dos principais potenciais desafios, e oferecer oportunidades

para aumentarem a empregabilidade. A partir das informações coletadas, cada aluno é

orientado a buscar as oportunidades de colocação que estejam mais alinhadas ao perfil

dele.

3.2.7 Atividades complementares

As Atividades Complementares buscam promover o relacionamento do

estudante com as realidades sociais, econômicas e culturais e de iniciação à pesquisa e

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

58

ao ensino. Na IES, são supervisionadas pelos Coordenadores dos Cursos ou professores

por eles indicados.

São consideradas Atividades Complementares, entre outras:

a) a participação em programas especiais de capacitação do estudante;

b) o exercício de atividades de monitoria;

c) o exercício de atividades de extensão;

d) o exercício de atividades de pesquisa;

e) a participação em Congressos, Simpósios etc.;

a) a participação em cursos extracurriculares;

g) o exercício de outras atividades que se mostrarem adequadas e compatíveis

com os objetivos aqui expressos.

Esse conjunto de atividades se caracteriza pela flexibilidade de carga horária

semanal, com controle do tempo total de dedicação do estudante durante cada ano

letivo, justificando créditos para efeito de integralização do número total de horas

previsto para cada Curso. Cabe ao estudante, sob a supervisão de um docente, organizar

os horários, objetivos e direcionamento.

O número total de horas dedicadas às Atividades Complementares para efeito

de integralização curricular do Curso de Relações Internacionais é de 160 horas.

3.2.8 Trabalho de Conclusão de Curso

Ao final do Curso de Relações Internacionais é prevista a apresentação de um

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que contemple o desenvolvimento de um projeto

sobre assunto temático, com orientação de um docente. Esse trabalho coroa a

graduação e permite que o aluno possa construir e demonstrar os conhecimentos de

forma científica, com enfoque teórico e prático. O principal objetivo é integrar os

conhecimentos adquiridos durante o curso de graduação.

Na apresentação do TCC, o concluinte do curso deve mostrar capacidade de

pesquisa, organização metodológica, compreensão do foco do problema proposto,

análise, síntese e exposição adequada do conteúdo abordado.

A supervisão de todo o trabalho é exercida pelo Coordenador de TCC, que tem

como incumbências:

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

59

• Promover pesquisa diagnóstica para compor o quadro de orientadores

potenciais;

• Fomentar a participação da comunidade acadêmica em eventos científicos que

elevem a qualidade da formação e atualize informações;

• Dar esclarecimento aos alunos sobre os temas de estudo e suas aberturas para

subtemas e

• Contribuir para o estabelecimento das relações orientador-aluno.

Na matriz curricular do Curso é prevista a orientação docente para o Trabalho de

Conclusão de Curso, nos 7º e 8º semestres, através das disciplinas Metodologia de

Pesquisa e Monografia, com carga total de 240 horas-aula, já incluídas as horas

dedicadas pelos alunos para o cumprimento das atividades necessárias para a conclusão

do TCC.

Nas disciplinas acima mencionadas, os docentes responsáveis acompanham o

cumprimento do cronograma do desenvolvimento dos trabalhos e orientam os alunos

sobre a correta utilização das metodologias e técnicas envolvidas. Cabe ainda aos

docentes destas disciplinas:

• Assessorar os professores orientadores e

• Organizar a formação das bancas e datas para avaliação dos trabalhos.

A avaliação dos trabalhos é realizada por meio de bancas examinadoras formada

por três professores examinadores.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

60

3.3 Ementário

1º SEMESTRE

INTRODUÇÃO ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

O objetivo da disciplina é introduzir as Relações Internacionais como campo de estudo,

buscando a compreensão das Relações Internacionais como uma nova Ciência. Discutir o

Sistema Internacional como o referencial básico de análise das Relações Internacionais.

Trabalhar um instrumental analítico introdutório e mostrar aos alunos a horizontalidade e o

caráter multidisciplinar de uma pesquisa e de uma análise padrão de Relações Internacionais.

Ainda, introduzir o debate sobre os principais paradigmas das Relações Internacionais a partir

de uma visão panorâmica. Finalmente, exercitar a pesquisa com temas de conjuntura nacional

e internacional.

Relações internacionais como campo de estudo, e seu caráter multidisciplinar. Os principais

fenômenos internacionais. Conceitos fundamentais para as relações internacionais. A

abordagem teórica das relações internacionais: Importância, instrumentalidade e limitações. Os

debates teóricos preponderantes. Os principais elementos e processos que compõe o meio

internacional. A ação política externa. Pesquisa e análise de relações internacionais. Os

referenciais econômico, político, estratégico-militar e étnico-civilizacionista das relações

internacionais.

1. ALMEIDA, Paulo Roberto de Os Primeiros Anos do Século XXI: o Brasil e as relações

internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

2. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo. Saraiva, 2004.

3. NYE, Joseph Jr. Compreender os Conflitos Internacionais Trad. Port. Gradiva: Lisboa, 2002.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

61

1. GRIFFITHS, Martin. 50 Grandes Estrategistas das Relações Internacionais trad. Port., São

Paulo: ed. Contexto, 2004.

2. JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às relações internacionais: teorias e

abordagens. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

3. SEITENFUS, Ricardo. Relações Internacionais. Barueri: Manole, 2004.

4. GONÇALVES, Williams. Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.

5. CAMPOS, Diego. Relações Internacionais para provas e concursos. Niterói: Impetus, 2010.

SOCIOLOGIA GERAL

A disciplina tem como objetivo apresentar os conceitos básicos relacionados ao pensamento

sociológico, enfocando o contexto histórico do aparecimento da sociologia, assim como alguns

modelos explicativos em sociologia. Analisar criticamente as teorias sociológicas sobre o

comportamento e a mudança social ao longo da história. Identificar e analisar as causas,

repercussões e tendências dos fenômenos sociais do mundo atual a partir das teorias

sociológicas. Por fim, a disciplina busca discutir a questão das minorias no Brasil, as questões

étnico-raciais e a temática da cultura afro-brasileira e indígena, bem como temas relacionados

ao meio ambiente e à direitos humanos.

Etnocentrismo e relativismo: bases para a percepção do comportamento social; conhecimento

e aprendizagem de convívio e relacionamento com outras formas de organização social. O

ímpeto avassalador do espírito moderno: a superação das relações sociais tradicionais. As

condições históricas do aparecimento da Sociologia: urbanização e industrialização; a ideologia

do progresso e o darwinismo-social. A sociologia de Émile Durkheim: divisão social do trabalho,

anomia, coesão social. Os fundamentos da história e da sociedade segundo Karl Marx: o

materialismo histórico e a evolução dos modos de produção. A sociologia de Max Weber: o

conceito de tipos ideais, ação e relação social, a racionalização do ocidente. A evolução do

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

62

pensamento sociológico no século XX. O homem e o meio ambiente. A questão das minorias. A

temática da história e cultura afro-brasileira e indígena.

1. QUINTANEIRO, TANIA. Um toque de clássicos: Marx, Weber, Durkheim. BH: UFMG, 2003.

2. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4a Edição. Porto Alegre: Artmed, 2005.

3. ROCHA, EVERARDO. O que é etnocentrismo? Coleção Primeiros Passos. Ed. Brasiliense,

1997.

1. LALLEMENT, Michel. História das idéias sociológicas: das origens a Max Weber. 4ª Ed.

Petrópolis: Vozes, 2008

2. WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Cia das Letras, 2003

3. MARX, Karl; ANGELS, Friedrich. O manifesto comunista. 14º ed. São Paulo: ed. Paz e Terra,

1998.

4. DURKHEIM, Emile. A divisão social do trabalho. São Paulo: ed. Martins Fontes, 2001.

5. MUNANGA, Kabengele. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas,

culturas e civilizações. São Paulo: Global, 2009.

6. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1997.

MICROECONOMIA

A disciplina tem como objetivo estudar o processo decisório dos agentes econômicos

(consumidores, empresas e governos) em um ambiente de escassez de recursos. O aluno deverá

adquirir um instrumental que o tornará capaz de compreender a tomada de decisões por parte

dos agentes econômicos e a interação dos mesmos nos mercados.

Princípios Básicos: Organização econômica; mercado x governo; economia positiva x economia

normativa; a curva de possibilidades de produção. A Alocação de Recursos: O funcionamento do

sistema de preços; oferta e demanda; elasticidades; preço mínimo; tabelamento de preços;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

63

impostos específicos e ad valorem; análise de bem-estar. A Teoria do Consumidor: Preferências

e restrição orçamentária; efeitos preço, substituição e renda. A Teoria da Produção: Função de

produção e custos de produção; custos fixo, variável, médio e marginal; curto x longo prazo. A

Teoria da Firma: A firma em concorrência perfeita; a curva de oferta; curto x longo prazo.

1. MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: Princípios de Micro e Macroeconomia; Rio de

Janeiro: Editora Thonsom Learning, 3a Edição 2005.

2. SAMUELSON, P. A. e W.D. Nordhaus, Economia, 14a Edição. Mc Graw Hill: Lisboa, 1992.

3. KRUGMAN, P. & WELLS, R. Introdução à Economia. Rio de Janeiro, Campus/Elsevier, 2007.

1. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. 3. ed. São Paulo:

Atlas, 2002. 439 p. ISBN 8522431949.

2. HUBBARD, R. G. & A. P. O´BRIEN, A. P. Introdução à Economia. Bookman 2ª ed. 2010.

3. STIGLITIZ, G. & WALSH, C. Introdução à Microeconomia. Rio de Janeiro, Campus, 2003.

4. PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 7. ed. São Paulo: Pearson

Education do Brasil, 2010.

5. EATON, B. Curtis; EATON, Diane F. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999

INTRODUÇÃO AO DIREITO

A disciplina tem como objetivo introduzir o aluno aos principais conceitos do direito, começando

pelo próprio conceito de direito. Serão analisados conceitos fundamentais para o entendimento

do direito, como o conceito de norma jurídica e de ordenamento jurídico. O aluno deve ser

apresentado a uma tipologia das normas jurídicas e terá a oportunidade de investigar como

essas normas formam um sistema dinâmico que pode apresentar certas propriedades que

demandam uma postura daquele que trabalha com o direito. O aluno deverá conhecer as

principais construções do pensamento jurídico e suas repercussões na realização prática do

direito.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

64

Os sentidos do direito: sentido sociológico: direito fato social; sentido técnico-dogmático:

direito norma jurídica X direito subjetivo e sentido ético: direito justiça. Relação jurídica:

lícita: vínculo gerador de direitos e obrigações; ilícita: vínculo gerador responsabilidade e

agentes da relação jurídica: sujeitos do direito. Norma e ordenamento jurídico: normas e

princípios jurídicos; vigência e eficácia das normas; princípios e regras do ordenamento

jurídico e antinomias e solução dos conflitos de normas. Interpretação e aplicação do

direito: agentes da interpretação das normas; procedimentos de interpretação das normas

e fontes de interpretação das normas. Construções históricas do direito: construções

essencialistas; construções empiristas e construções convencionalistas.

1. BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de filosofia do direito. São Paulo: Ícone,

2006.

2. NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. Rio de Janeiro: Forense, 2008.

3. REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. São Paulo: Saraiva, 2010.

1. BOBBIO, Norberto, Teoria do ordenamento jurídico. Brasília: UNB, 1995.

2. FERRAZ JR., Tércio Sampaio. A ciência do direito. São Paulo: Atlas, 1980.

3. GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao estudo do direito. Rio de Janeiro: Forense, 2007.

4. KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

5. MONTORO, André Franco. Introdução a ciência do direito. São Paulo: Revista dos Tribunais

2008.

CIÊNCIA POLÍTICA I

A disciplina tem como objetivo introduzir aos alunos os principais conceitos e temas de discussão

em Ciência Política. Serão trabalhados os conceitos de Estado, governo, sociedade política,

ideologia, poder, dominação, participação, entre outros, trabalhados através do estudo dos

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

65

principais pensadores da teoria política moderna. Pretende-se, ainda, introduzir reflexões

acerca da democracia no mundo contemporâneo.

A política e a ciência política. Conceitos de poder, autoridade, legitimação e dominação. As

concepções de Estado. Maquiavel e a ruptura com a cultura medieval. A teoria contratualista

dos séculos XVII e XVIII. A afirmação do pensamento liberal durante o iluminismo. O contraponto

do pensamento iluminista: o conservadorismo moderno. O positivismo europeu e brasileiro no

século XIX. O socialismo científico de Karl Marx. O pensamento político brasileiro.

1. LALLEMENT, Michel. História das idéias sociológicas: das origens a Max Weber. 4ª Ed.

Petrópolis: Vozes, 2008.

2. WEFFORT, Francisco. Clássicos da Política.Vol. 1 Ed. Ática. SP, 2002

3. BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. Brasília: UnB, 2000.

1. WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2002.

2. CARNOY, Martin. Estado e teoria política. Campinas: ed. Papirus, 2001.

3. BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 1989.

4. PATEMAN, Carole. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

5. ELSTER, JON. Peças e engrenagens das Ciências Sociais. Relume-Dumará. Rio de Janeiro,

1994.

2º SEMESTRE

HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

O objetivo da disciplina é a apresentação e discussão da evolução histórica das relações

internacionais nos períodos que abrangem os séculos XIX e XX. A vertente central é a formação

do sistema internacional contemporâneo a partir da transição da ordem westfaliana até a

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

66

formação da sociedade internacional européia em transformação no século XIX. Serão

estudados os processos de rupturas do século XX, com atenção especial à evolução do quadro

de conflito europeu culminando com o contexto de Guerra Fria.

Principais correntes historiográficas das relações internacionais. O processo histórico de

formação das relações internacionais européias no século XIX – do Tratado de Westfália ao

Congresso de Viena – e a construção da “sociedade internacional européia”. A transição gradual

de um sistema internacional de matriz européia para um sistema de perfil mundial e bipolar. Da

Guerra Fria a Détente: uma ordem internacional em movimento – da bipolaridade à flexibilidade

sistêmica. Do término da Guerra Fria ao nascedouro de um novo século: uma nova ordem

internacional?

1. SARAIVA, José Flavio (Org.) História das relações internacionais contemporâneas. Ed.

Saraiva, 2008

2. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo. Saraiva, 2004.

3. NYE, Joseph. Compreender os conflitos internacionais: uma introdução à teoria e à história.

Lisboa: Gradiva, 2002.

1. OLIVEIRA, Henrique Altemani de. Política Internacional contemporânea: mundo em

tranformação. São Paulo, Saraiva 2006

2. ALMEIDA, Paulo. O estudo das relações internacionais do Brasil. Brasília: LGE, 2006.

3. HUNTINGTON, Samuel P. O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial. Rio

de Janeiro: Objetiva, 1997.

4. LESSA, Antônio. História das relações internacionais: a pax britannica e o mundo do século

xix. Rio de Janeiro: Vozes, 2005.

5. LOHBAUER, Christian. História das relações internacionais II: o século xx do declínio europeu

à era global. Rio de Janeiro, Vozes, 2008.

MACROECONOMIA

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

67

A disciplina tem como objetivo estudar aspectos da macroeconomia de curto e longo prazo,

destacando-se a determinação do produto e da renda nacionais, do nível geral de preços e do

crescimento de longo prazo. O aluno deverá ser capaz aplicar tais conceitos na análise da

conjuntura econômica.

A contabilidade nacional: produto interno bruto; produto, renda e despesa com economia

fechada; poupança investimento e conta corrente; outras definições de produto e renda;

produto real x produto nominal; a taxa de inflação; a taxa de desemprego; os déficits

orçamentário e comercial. O mercado de bens: a composição do PIB; determinação da demanda;

determinação do produto de equilíbrio; a dinâmica do mercado de bens: produção, vendas e

investimento em estoques; política fiscal; nível de atividade e taxa de juros; política monetária,

nível de atividade e taxa de juros. O Mercado de Trabalho: determinação dos salários; a taxa

natural de desemprego; oferta agregada; demanda agregada; efeitos da expansão monetária;

diminuição do déficit orçamentário; inflação; o processo inflacionário e a curva de Phillips. A

economia no longo prazo: o modelo de crescimento de Solow. Taxa de câmbio e macroeconomia

aberta: Contabilidade nacional e o balanço de pagamentos; taxa de câmbio e política

macroeconômica em economias abertas (modelo IS-LM-BP).

1. Mankiw, N. G. Introdução à Economia. 3ª ed. São Paulo. Ed. Pioneira Thomson Learning,

2005.

2. BLANCHARD, O. Macroeconomia. 4. ed. São Paulo: Editora Pearson / Prentice Hall, 2007.

3. SACHS & LARRAIN. Macroeconomia. São Paulo: Editora Pearson, 2000.

1. SAMUELSON, P.A.e NORDHAUS, W.D. Economia. 14ª ed. Lisboa: Mc. Graw Hill, 1992.

2. MANKIW, N. G. Macroeconomia. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC Editora, 2008.

3. LANZANA, Antonio. Economia Brasileira: Fundamentos e Atualidade. São Paulo: Editora

Atlas, 2002.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

68

4. HALL, R., LIEBERMAN, M. Macroeconomia: Princípios e Aplicações. São Paulo: Thomson,

2003.

5. KRUGMAN, P.; OBSTFELD, M. Economia Internacional – Teoria e Política. São Paulo :

Pearson, 2009.

ESTRUTURA DO ESTADO BRASILEIRO

A disciplina tem como objetivo propiciar ao aluno um entendimento profícuo da estrutura do

Estado, principalmente do Estado brasileiro. A disciplina engloba o estudo pormenorizado do

modelo federativo adotado no Brasil, com enfoque nas competências constitucionais dos entes

federativos e na organização dos Poderes do Estado.

O Estado moderno: novos paradigmas para o conceito de Estado; elementos constitutivos o

Estado; soberania; o território; o povo; finalidade; poder e soberania; atributos do poder estatal.

Formas de Estado: tipos de Estado; o centralismo; o regionalismo; o autonomismo; o

federalismo; o neocolonialismo; a comunitarização. Estado Democrático de Direito: a

concretização dos direitos fundamentais no estado democrático de direito; a cidadania no

Estado democrático de direito; a questão democrática no Brasil. Organização do Estado Federal:

República Federativa; o princípio republicano; o princípio federativo; organização do Estado

Federal; União, Estados-membros e municípios. Organização dos Poderes: a tripartição dos

Poderes no Brasil: poder legislativo, executivo e judiciário. Poder Legislativo; representação

política e funções típicas. O Congresso Nacional: o bicameralismo; Câmara dos Deputados e

Senado Federal: composição, organização e atribuições. Processo Legislativo e Espécies

Normativas: processo legislativo: conceito e objeto; atos do processo legislativo; promulgação e

publicação da lei; emendas à Constituição; ratificação de Tratados e acordos anterior as Leis

Ordinárias; Leis Complementares; Medidas Provisórias; Leis Delegadas e Decretos Legislativos e

Resoluções. Poder Executivo: Presidente da República; chefia de Estado e Chefia de Governo;

atribuições. Ministros de Estado. Conselho da República; Conselho de Defesa Nacional.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

69

1. BONAVIDES, Paulo. Teoria do estado. 3. ed. São Paulo: ed. Malheiros, 1995.

2. BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 9. ed. São Paulo: Malheiros, 2000.

3. DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do estado. 16. ed. São Paulo: Saraiva,

1991.

1. MARTINS, Sergio Pinto. Instituições de direito público e privado. 13ª Ed. São Paulo: Atlas,

2013.

2. CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional: Teoria do Estado e da Constituição e

Direito Constitucional Positivo. Belo Horizonte: Del Rey.

3. DANTAS, Paulo Roberto de Figueiredo. Direito constitucional: vol. I (atualizada até a EC nº

56/07. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

4. FERREIRA FILHO, M. G. Curso de Direito Constitucional. 34ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

397p.

5. MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 26ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ESTATÍSTICA APLICADA

A disciplina tem como objetivo fornecer ferramental para análise estatística de dados

unidimensionais e multidimensionais, cobrindo tópicos relativos a amostragem, medidas de

posição e variabilidade, distribuições discretas e contínuas, além dos conceitos básicos de

probabilidade, sempre com o uso de computadores.

Apresentação e organização dos dados: tabela de freqüências; gráfico de barras; histogramas;

polígonos de freqüências; curva de freqüências e gráficos circulares. Medidas de posição: média,

mediana, moda, decis, quartis e percentis. Medidas de variabilidade: desvio médio absoluto;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

70

desvio padrão e variância. Noções de probabilidade: conceitos básicos; métodos de cálculo da

probabilidade; probabilidade condicional: o Teorema de Bayes. Distribuições de probabilidade:

discretas (binomial e Poisson) e contínuas (normal, Exponencial, student, qui-quadrada e F).

Amostragem: amostra aleatória simples, amostra estratificada, amostra por cluster, amostra

sistemática. Estimativa por Intervalo: Média populacional, erro de amostragem, determinação

o tamanho da amostra, estimativa por amostragem de uma fração de uma população. Teste de

Hipóteses: teste de hipóteses de pesquisa, teste da validade de uma afirmação, erros tipo I e

tipo II, testes unicaudais, uso do valor de p, testes bicaudais, valores p para testes bicaudais.

Construção, análise e interpretação de resultados em análise de Regressão com utilização de

ferramentas computacionais. Introdução aos números índices: construção e interpretação.

1. ANDERSON, David R; SWEENEY, Dennis J., WILLIAMS, Thomas A. Estatística Aplicada à

Administração e Economia. São Paulo: ed. Pioneira Thomson Learning, 2005.

2. DOANE, D. SEWARD, L. Estatística Aplicada à Administração e à Economia. São Paulo: Mc

Graw Hill, 2008.

3. FREUND, John E; SIMON, Gary A. Estatística aplicada: economia, administração e

contabilidade. Porto Alegre: Bookman, 2006.

1. TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

2. STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harbra, 2001.

3. BERENSON, Mark L.; KREHBIEL, Timothy C.; STEPHAN, David; SOUZA, Teresa Cristina Padilha

de. . Estatística: teoria e aplicações: usando o microsoft excel em português. Rio de Janeiro:

LTC, 2008.

4. MOORE, David S.; FARIAS, Alfredo (Td.). A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro:

LTC, 2000.

5. ZENTGRAF, Roberto. Estatística Objetiva. Rio de Janeiro: ed. ZTG, 2001.

CIÊNCIA POLÍTICA II

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

71

O objetivo da disciplina é informar aos alunos os princípios estabelecidos pelos principais

teóricos da teoria política moderna e contemporânea e apresentá-los aos principais debates

teóricos da atualidade. O curso incluirá a investigação de conceitos políticos fundamentais,

contribuições das tradições vivas no debate público, assim como instrumentos de análise dos

estados contemporâneos.

Teoria Política Moderna: revisão dos debates contratualista, utilitarista, idealista, liberal e

marxista. Teoria política contemporânea. Democracia versus autocracia. Bens Públicos e ação

coletiva; cooperação e conflito. Competição eleitoral, sistemas partidários, formação de agenda,

divisão de poderes.

1. BOBBIO, Norberto. Estado, Governo e Sociedade. Para uma teoria geral da política. 9ª Ed.

Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.

2. WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2002

3. BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. Brasília: UnB, 2000.

1. HOBBES, Thomas. Leviatã ou Matéria, forma e poder de um Estado Eclesiástico e civil. São

Paulo: ed. Abril Cultural, 1979.

2. BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 1989.

3. LOCKE, John. O Segundo Tratado sobre o Governo: ensaio relativo à verdadeira origem,

extensão e objetivo do governo civil. São Paulo: Martin Claret, 2004.

4. PATEMAN, Carole. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

5. TOCQUEVILLE, Aléxis de. A democracia na América. São Paulo: ed. USP, 1987.

3º SEMESTRE

TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS I

OBJETIVO

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

72

O objetivo da disciplina é apresentar algumas das principais linhas de abordagem teórica das

Relações Internacionais e seus conceitos-chave, analisando a evolução da teoria das relações

internacionais, em especial as escolas realista e liberal. A partir desta apresentação teórica

iniciar a discussão acerca dos pontos de confrontação e de aproximação de tais perspectivas

teóricas.

A visão idealista das relações internacionais: teoria e princípios; cooperação; comunidade

internacional; o institucionalismo liberal; a moral, o direito internacional e o poder. A visão

realista das relações internacionais: teoria e princípios; anarquia; balança de poder; o poder,

alianças, o dilema de segurança, polaridade e seus desdobramentos. O debate sobre realismo

ofensivo, defensivo e neoclássico. A visão metateórica racionalista das relações internacionais:

teoria e princípios, sistema internacional, estrutura e unidades. A visão liberal das relações

internacionais: teoria e princípios; funcionalismo e interdependência; relação entre cooperação

e regime internacional.

1. MORGHENTHAU, Hans Politics Among Nations Nova York: MacGraw Hill, 1993.

2. NOGUEIRA, João Pontes & NESSAR, Nizar. Teoria das relações internacionais: correntes e

debates. Rio de Janeiro. Ed. Elsevier, 2005.

3. CARR, E.H. Vinte Anos de Crise: 1919-1929. Trad. Port., Brasília & São Paulo: IPRI, UNB, ed.

Imprensa Oficial, 2001

1. WALTZ, Kenneth. Teoria das Relações Internacionais. Lisboa: ed. Gradiva, 2002.

2. WIGHT, Martin A Política do Poder Trad. Port. Brasília & São Paulo: UNB, Imprensa Oficial,

2002.

3. COX, Robert Gramsci, Hegemony, and International Relations: an essay in method in: COX,

Robert. Approaches to World Order Cambridge: Cambridge U.P., 2001

4. KEOHANE, R. & NYE, Joseph S. Power and Interdependence 2º.ed. ed. Harper Colins, 1989.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

73

5. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo. Saraiva, 2004.

HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO BRASIL

O objetivo da disciplina é examinar a evolução histórica da inserção internacional do Brasil,

desde 1822 até os nossos dias. Buscar-se-á dar ênfase aos processos políticos e econômicos,

incluindo o estudo em perspectiva histórica das diretrizes básicas, idéias, princípios norteadores,

principais projetos e formas de relacionamento com outros países e organizações

supranacionais.

A política Exterior do Império. A diplomacia da agroexportação (1889-1930). O paradigma do

Nacional-Desenvolvimentismo (1930-1990). O Brasil em face à construção da ordem global pós-

Guerra Fria (1990 a nossos dias).

1. LAFER, Celso. A identidade internacional do Brasil e a política externa brasileira. Passado,

presente e futuro. 2º ed. São Paulo: ed. Perspectiva, 2004.

2. OLIVEIRA, Henrique; LESSA, Antônio (org) Relações internacionais do Brasil: temas e

agendas. São Paulo, Saraiva, 2006.

3. LAFER, Celso. A política externa do Brasil: presente e futuro. Brasilia: Fundação Liberdade e

Cidadania, 2004.

1. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 32ª Ed. São Paulo: Companhia Editora

Nacional, 2003.

2. CERVO, Amado; BUENO, Clodoaldo. História da política exterior no Brasil. Brasília: UNB,

2002.

3. ALMEIDA, Paulo Roberto de. O estudo das relações internacionais do Brasil. Brasília: LGE,

2006.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

74

4. ALMEIDA, Paulo Roberto de. Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações

internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 283 p. ISBN 8521904355

5. GARCIA, Eugênio Vargas. Cronologia das relações internacionais do Brasil. 2. ed. Rio de

Janeiro: Contraponto, 2005.

CONTABILIDADE E FINANÇAS

O objetivo da disciplina é introduzir o aluno de relações internacionais ao cálculo financeiro, à

análise financeira, e aos princípios de contabilidade. Busca-se, ainda, apresentar ferramentas

para análise de investimentos que subsidiem decisões de negócios internacionais.

Cálculo financeiro. Demonstrações financeiras. Análise financeira tradicional. Análise dinâmica.

Estrutura de custo de capital. Decisões de investimentos de longo prazo.

1. ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

2. ROSS, S.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira: corporate finance. 2.

ed. São Paulo: Atlas, 2002.

3. SILVA, J. P. Análise financeira das empresas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

1. ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 4. ed.

São Paulo: Atlas, 2006.

2. DAMODARAN, A. Avaliação de investimentos. São Paulo: Qualitymark, 1999.

3. WESTON, F.; BRIGHAM, E. F. Fundamentos da administração financeira. 10. ed. São Paulo:

Makron Books, 2000.

4. GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Perarson Wesley, 2004.

5. MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 10. ed., São Paulo: Atlas, 2003.

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

75

A disciplina tem como objetivo mostrar aos alunos que devido ao influxo cada vez maior que o

Direito Internacional vem exercendo sobre a ordem interna e com o incremento da inter-relação

entre Estados, organizações internacionais e indivíduos, mister se faz a compreensão, pelos

acadêmicos, dos principais institutos dessa disciplina e os processos de elaboração das normas

jurídicas reguladoras da comunidade internacional.

Introdução ao direito internacional publico: comunidade internacional e sociedade

internacional; normas e princípios. Fontes do direito internacional: fundamentos, costume

internacional; tratados; atos unilaterais; decisões das organizações internacionais. Sujeitos de

direito internacional público: Estados; reconhecimento de Estado; reconhecimento de Governo;

responsabilidade internacional do Estado; proteção diplomática; organizações internacionais.

Solução de litígios internacionais: diplomacia; ONU e a resolução dos conflitos internacionais;

tribunais internacionais. Direitos humanos e o direito internacional: evolução histórica, proteção

internacional dos direitos humanos, intervenção humanitária. Tendências da nova ordem

mundial: integração e globalização.

1. ACIOLLY, Hildebrando. Manual de direito internacional público. São Paulo: Saraiva, 1998.

2. MATTOS, Adherbal Meira. Direito internacional público. Rio de Janeiro: Renovar, 2002.

3. REZEK, José Francisco. Direito internacional público: curso elementar. São Paulo: Saraiva,

2010.

1. BRANT, Leonardo Nemer Caldeira; PELLET, Alain. O Brasil e os novos desafios do direito

internacional. Rio de Janeiro: Forense, 2004.

2. MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de direito internacional público. São Paulo: Editora

Revista dos Tribunais, 2010.

3. MELO, Verônica Vaz de. Direitos humanos: a proteção do direito à diversidade cultural. Belo

Horizonte: Editora Fórum, 2010.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

76

4. LITRENTO, O. A ordem internacional contemporânea – um estudo da soberania em

mudança. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1991.

5. SEITENFUS, R. Manual das organizações internacionais. Porto Alegre: Livraria do Advogado,

1997.

ECONOMIA INTERNACIONAL

Esta disciplina tem como objetivo apresentar aos alunos a teoria econômica do comércio

internacional e de macroeconomia aberta. Serão também abordados os desenvolvimentos

recentes do sistema econômico e comercial internacional e as suas conseqüências sobre

governos soberanos.

Teoria do comércio internacional: teoria das vantagens absolutas e comparativas; Modelo H-O;

ganhos do comércio; comércio com ganhos de escala; barreiras e tarifas; política comercial.

Taxa de câmbio e macroeconomia aberta: Contabilidade nacional e o balanço de pagamentos;

taxa de câmbio e o mercado cambial; moeda, taxa de juros e taxas de câmbio; nível de preços,

taxa de câmbio e produção no curto prazo; câmbio fixo e intervenções no mercado de câmbio.

Política macroeconômica internacional: O sistema monetário internacional; política e

coordenação macroeconômica com câmbio flutuante; áreas monetárias ótimas e a experiência

européia; o mercado global de capitais; crescimento, crises e reforma nos países em

desenvolvimento.

1. KRUGMAN, Paul R. e OBSTFELD, Maurice. Economia internacional: teoria e política. 5a

edição. São Paulo: ed. Makron Books, 2001

2. SALVATORE, D. Introdução à Economia Internacional. 1a. edição. Rio de Janeiro : LTC Editora,

2007.

3. BLANCHARD, Olivier Macroeconomia. 4ª Edição. São Paulo. Pearson, Prentice Hall, 2007.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

77

1. SACHS, Jeffrey; LARRAIN, F. Macroeconomia. Ed. Revisada e Atualizada. São Paulo. Makron

Books.

2. BAUMANN, Renato; CANUTO, Otaviano e GONÇALVES, Reinaldo. Economia internacional :

teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro: ed. Elsevier, 2004

3. LANZANA, Antonio. Economia Brasileira: Fundamentos e Atualidade. São Paulo: Editora

Atlas, 2002.

4. EICHENGREEN, Barry. A globalização do capital: uma história do sistema monetário

internacional. São Paulo: Editora 34, 2004.

5. MANKIW, N. G. Macroeconomia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.

• 4º SEMESTRE

TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS II

O objetivo da disciplina é aprofundar o debate no campo teórico das Relações Internacionais,

apresentando novos fundamentos conceituais e processos em curso que se apresentam no

debate mais recente. Neste âmbito serão ainda analisadas as novas tendências das Relações

Internacionais com o fim da Guerra Fria, com a presença dos regionalismos e da globalização.

Fundamentos teóricos em confronto: O racionalismo vs. o idealismo; O construtivismo vs. o

racionalismo; O neorealismo vs. neoliberalismo. As Novas Tendências nas Relações

Internacionais: O fim do paradigma da Guerra Fria; A retomada da discussão epistemológica; O

novo regionalismo e a transnacionalização; As teorias da globalização, interdependência e

fragmentação.

1. NOGUEIRA, João Pontes & MESSARI, Nizar. Teoria das relações internacionais: correntes e

debates. Rio de Janeiro. Ed. Elsevier, 2005.

2. IANNI, Octavio Teorias da Globalização Rio de Janeiro: ed. Civilização Brasileira, 1999.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

78

3. WALTZ, Kenneth. Teoria das Relações Internacionais. Lisboa: Gradiva, 2002.

1. MORGENTHAU, Hans Joachim,; THOMPSON, Kenneth W.,; CLINTON, W. David. Politics

among nations: the struggle for power and peace. 7th ed. Boston: McGraw-Hill Higher

Education, 2006.

2. KEOHANE, R. & NYE, Joseph S. Power and Interdependence 2º.ed. ed. Harper Colins, 1989.

3. KEOHANE, Robert. After Hegemony. Cooperation and Discord in the World Political Order.

Princeton: Princeton University Press, 1984.

4. HOMEM, Antonio Pedro Barbas. História das relações internacionais: o direito e as

concepções políticas na idade moderna. Lisboa, Portugal: Almedina, 2003.

5. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo: Saraiva, 2004.

HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL

A disciplina tem como objetivo proporcionar ao aluno uma visão abrangente da evolução da

economia mundial desde a Revolução Industrial. Serão enfatizadas as implicações desse

processo para a formação da atual ordem econômica mundial.

A Revolução Industrial: antecedentes e causas e efeitos imediatos. A corrida para alcançar a

Inglaterra. Inflação e deflação no século XIX. O padrão ouro: em que consistiu; o padrão ouro:

como surgiu e se universalizou e o padrão ouro: como funcionou até 1914. O impacto da

Primeira Guerra Mundial. O impacto da Segunda Guerra Mundial. Crises da economia mundial

de 1970 a 2010; com ênfase aos mercados emergentes latino-americanos.

1. LANDES, David. Prometeu Desacorrentado, Rio de Janeiro: ed. Nova Fronteira, 1994.

2. HEILBRONER, Robert L. & MILBERG, William. A construção da sociedade econômica. Porto

Alegre : Bookman, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

79

3. REZENDE Fo., Cyro de Barros. História Econômica Geral. São Paulo : Contexto, 2007.

1. Galbraith, J. K. Uma breve história da euforia financeira. São Paulo: Pioneira, 1992.

2. LANDES, David. A Riqueza e a Pobreza das Nações, Rio de Janeiro: ed. Campus, 1999.

3. DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo. São Paulo : Nova Cultural, 1986.

4. FRIEDEN, Jeffry A.. Capitalismo global: história econômica e política do século XX. Rio de

Janeiro : Jorge Zahar, 2008.

5. HOBSBAWN, Eric J.. A era das revoluções. 21a. edição. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 2007.

FINANÇAS INTERNACIONAIS

A disciplina tem como objetivo apresentar ao aluno uma visão das principais operações e títulos

transacionados nos mercados globalizados e da administração de uma firma multinacional. Será

enfatizada a relação entre os mercados financeiros internacionais e o funcionamento da

economia mundial.

Princípios da administração financeira internacional: Globalização e a firma multinacional; o

sistema monetário internacional; o balanço de pagamentos; o mercado cambial; relações de

paridade e a previsão da taxa de câmbio. O mercado financeiro internacional e as suas

instituições: Atividade bancária internacional e o mercado monetário; mercados internacionais

de títulos e ações; futuros e opções de câmbio; swaps de moeda e juros; carteira internacional

de investimentos. Gerenciamento da exposição cambial: Exposição econômica; exposição

transacional; exposição translacional. Administração financeira da firma multinacional:

Investimento direto externo e aquisições no exterior; estrutura internacional e custo do

capital; fluxo de caixa da firma multinacional; comércio exterior; impostos em um contexto

internacional; governança corporativa no mundo.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

80

1. CARVALHO, G. de. Introdução às finanças internacionais. São Paulo : Pearson Prentice Hall,

2007.

2. RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. São Paulo: Aduaneiras, 2006.

3. ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. 12ª Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

1. AMATUCCI, Marcos. Internacionalização de empresas. São Paulo : Atlas, 2009.

2. SIMONSEN, M.H.; CYSNE, R.P. Macroeconomia. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

3. ALMEIDA, André. Internacionalização de empresas brasileiras. Rio de Janeiro, Campus, 2006.

4. AGTMAEL, Antoine van. O século dos mercados emergentes. São Paulo : Cultrix, 2009.

5. VASCONCELLOS, Eduardo (org.). Internacionalização competitiva. São Paulo : Atlas, 2008.

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

A disciplina tem como objetivo delimitar e estudar o âmbito de aplicação do Direito

Internacional Privado e sua relação com outras áreas do Direito, investigar os principais aspectos

dos conflitos de normas e das leis determinadoras do estatuto pessoal e analisar os conceitos e

pontos fundamentais do processo civil internacional.

Direito Internacional Privado: Conceito; História e principais doutrinas; Fontes; Codificações e

tentativas de decodificação. Do Estrangeiro: Condição jurídica; Conflitos Interespaciais;

Aplicação, prova e interpretação do direito do estrangeiro. Questões de Direito Civil

Internacional. Questões de Direito Processual Civil Internacional.

1. ARAUJO, Nadia de. Contratos internacionais : autonomia da vontade, mercosul e

convenções internacionais. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.

2. DOLINGER, Jacob. Direito internacional privado. Rio de Janeiro: ed. Renovar, 2010.

3. ENGELBERG, Esther. Contratos internacionais do comércio. São Paulo: Atlas, 2010

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

81

1. BASSO, Maristela. Contratos internacionais do comércio: negociação, conclusão, prática. 2.

ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998.

2. FERREIRA, Lier Pires. Curso de direito internacional Privado. 3ª ed. Rio de janeiro: Freitas

Bastos,

3. CAENEGEM, R. C. van. Uma introdução histórica ao direito privado. 2. ed. São Paulo: Martins

Fontes, 2000. 288 p. (Justiça e direito)

4. RECHSTEINER, Beat Walter. Direito internacional privado: teoria e prática. São Paulo:

Saraiva, 2010.

5. STRENGER, Irineu. Direito processual internacional. São Paulo: LTr, 2003.

COMÉRCIO EXTERIOR

O objetivo desta disciplina é apresentar uma análise técnica do comércio exterior, analisando

aspectos práticos da exportação e importação de mercadorias e serviços. Serão também

discutidos aspectos relacionados à logística internacional. Ao seu final, a disciplina busca analisar

as dinâmicas do comércio regional e multilateral na atualidade.

Comércio exterior, comércio internacional e relações internacionais. Sistema de comércio e

pagamentos internacionais. Rotinas e procedimentos na importação e exportação.

Financiamentos de importações e exportações. Logística internacional.

1. VAZQUEZ, José Lopes. Comércio exterior brasileiro. 10ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

2. MINERVINI, N. O Exportador. 6ª Ed. São Paulo: Pearson, 2012.

3. RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. São Paulo: Aduaneiras.

1. BAUMANN, Renato; CANUTO, Otaviano e GONÇALVES, Reinaldo. Economia internacional :

teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro: ed. Elsevier, 2004

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

82

2. ALMEIDA, André. Internacionalização de empresas brasileiras: perspectivas e riscos. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2007.

3. SALVATORE, D. Introdução à Economia Internacional. 1a. edição. Rio de Janeiro : LTC Editora,

2007.

4. VIEIRA, Aquiles. Importação: Práticas, rotinas e procedimentos. 5ª Ed. São Paulo:

Aduaneiras, 2012.

5. KRUGMAN, Paul & OBSTFELD, Maurice. Economia Internacional: Teoria e Política. 8a.

edição. São Paulo : Pearson, 2009.

5º SEMESTRE

NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS

O objetivo desta disciplina é abordar as variáveis, conceituais e instrumentais, dos processos

contemporâneos de negociação internacional. Serão examinados os conceitos e os

instrumentos relativos à administração e resolução de conflitos internacionais; aos contextos de

pré-negociação; aos enfoques multilateral e bilateral da negociação internacional; à fase da

implementação da negociação em si; entre outros processos. Os Estudos de Caso serão

utilizados quando necessário.

As características especiais de um contexto de negociação internacional. As dinâmicas de uma

negociação internacional. A natureza do conflito na arena internacional. A pré-negociação e as

estratégias de indução das partes envolvidas. Cultura e poder nas negociações internacionais.

Táticas e estratégias de negociação internacional. Os contextos multilateral e bilateral das

negociações internacionais. Os novos temas das negociações internacionais.

1. THOMPSON, Leigh L. O Negociador. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2009

2. URY William. Getting Past No. (Negotiating in Difficult Situations).New York, Bantam Books.

3. FISHER, Roger and URY William. Getting to Yes. New York, Penguin Books, 2nd Ed .

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

83

1. MAGNOLI, Demétrio; SERAPIÃO JR., Carlos. Comércio exterior e negociações internacionais:

teoria e prática. São Paulo: Saraiva, 2006. xiv, 377 p.

2. BAZERMAN, Max H.,; NEALE, Margaret A. Negociando racionalmente. 2. ed. São Paulo: Atlas,

2007. 199 p.

3. ACUFF, Frank. Como Negociar Qualquer Coisa Com Qualquer Pessoa Em Qualquer Lugar do

Mundo. São Paulo: Ed Senac.

4. BASSO, Maristela. Contratos internacionais do comércio: negociação, conclusão, prática. 2.

ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998. 293 p.

5. MARTINELLI, Dante P.; VENTURA, Carla Aparecida Arena; MACHADO, Juliano R. Negociação

internacional. São Paulo: Atlas, 2008.

HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASIL

A disciplina tem como objetivo proporcionar ao aluno uma visão abrangente da evolução da

economia brasileira desde a colonização portuguesa. Serão enfatizadas as implicações desse

processo para a determinação da ordem econômica vigente no Brasil.

Início da colonização. Ciclo do açúcar , ciclo do ouro. Independência e passivo colonial. Café e

imigração. Primeira década republicana. Ciclo da borracha. Primeira República e política de

valorização do café. Processo de industrialização e o plano de metas. Autoritarismo e o Milagre

Econômico. Choque do petróleo e crescimento da dívida externa. Planos econômicos e seus

fracassos e Plano Real.

1. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 32 ed. Brasília: ed. Nacional, 2003.

2. ABREU, Marcelo P. A ordem do progresso: 100 anos de política econômica na república, Rio

de Janeiro: ed. Campus, 1989.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

84

3. GIAMBIAGI, F., VILLELA, A., CASTRO, L.B. & HERMANN, J. (Orgs). Economia Brasileira

Contemporânea. Rio de Janeiro: ed. Campus, 2004.

1. PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. 43ª ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1998..

2. GREMAUD, Amaury Patrick et al. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Atlas, 1997..

3. SILVA, Sérgio. Expansão Cafeeira e Origens da Indústria no Brasil. São Paulo: Alfa-Ômega,

1986

4. REGO, J. M. & MARQUES, R. M. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2003.

5. Peláez, C.M. História Econômica do Brasil: um elo entre a teoria e a realidade econômica.

Editora Atlas, 1979.

ORGANIZAÇÕES E INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS

O objetivo da disciplina é fornecer uma visão histórica da formação das organizações

internacionais, principalmente dos sistemas ONU e OMC. Na perspectiva mais conceitual e

institucional o curso visa debater o papel das Organizações Internacionais sob a égide do

multilateralismo e dos regimes internacionais que influenciam a agenda internacional recente.

A disciplina ainda irá trabalhar as principais perspectivas teóricas para a análise das

Organizações Internacionais: o funcionalismo, o construtivismo, o liberal-institucionalismo entre

outras.

Multilateralismo: teoria e história. Organizações internacionais: origem e desenvolvimento: A

Liga das Nações; A Organização das Nações Unidas/ONU; O sistema Bretton Woods; O Fundo

Monetário Internacional/FMI; A Organização Mundial de Comércio/OMC. Contribuições

teóricas para o estudo das Organizações Internacionais. Os regimes internacionais: Segurança

Coletiva; Cooperação Funcional; Sociedade Civil Global. Multilateralismo regional: a Organização

dos Estados Americanos/OEA.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

85

1. SEITENFUS, Ricardo. Manual das Organizações Internacionais. Porto Alegre, ed. Livraria do

Advogado, 1997.

2. HERZ, Monica & HOFFMAN, Andrea. Organizações Internacionais: História e Práticas. Rio de

Janeiro: ed. Campus, 2004.

3. JOB, Ulisses da Silveira. OMC: multilateralismo e desenvolvimento. Curitiba: Juruá Editora,

2011.

1. ORGANIZAÇÕES internacionais: teoria geral : estudo monográfico das principais

organizações internacionais de que Portugal é membro . 3. ed., rev. e actual. Curitiba: Juruá,

2008. 607 p

2. TRINDADE, Antônio A. Cançado. Direito das Organizações Internacionais. Brasília: Escopo,

1990.

3. CAMPOS, João Mota de (coord.) Organizações internacionais: teoria geral, estudo

monográfico das principais organizações internacionais de que Portugal é membro. Lisboa:

Fundação Calouste Gulbenkian, 1999.

4. LITRENTO, O. A ordem internacional contemporânea: um estudo da soberania em mudança.

Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1991.

5. BRANT, Leonardo Nemer Caldeira; PELLET, Alain. O Brasil e os novos desafios do direito

internacional. Rio de Janeiro: Forense, 2004. xvi, 712 p

TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS III

A disciplina tem como objetivo apresentar aos alunos as principais contribuições teóricas das

relações internacionais contemporâneas. Será conferida ênfase à leitura dos principais autores,

e à aplicação desse instrumental teórico em análises sobre temas da disciplina de relações

internacionais.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

86

O desafio ao mainstream das relações internacionais: Racionalismo versus reflexivismo;

Positivismo versus pós-positivismo; Estruturalismo vs. Pós-estruturalismo; Pós-modernismo;

Teoria crítica; Pós-colonialismo. Os debates teóricos e a busca por uma história da disciplina.

1. NOGUEIRA, João Pontes & MESSARI, Nizar. Teoria das relações internacionais: correntes e

debates. Rio de Janeiro. Ed. Elsevier, 2005.

2. IANNI, Octavio Teorias da Globalização Rio de Janeiro: ed. Civilização Brasileira, 1999.

3. KEOHANE, Robert (Ed). Neorealism and its critics. New York: Columbia, 1986.

1. REUS-SMIT e SNIDAL, editors, The Oxford Handbook of International Relations (New York:

Oxford University Press, 2008), 84-93.

2. COX, Robert Gramsci, Hegemony, and International Relations: an essay in method in: COX,

Robert. Approaches to World Order Cambridge: Cambridge U.P., 2001

3. KEOHANE, R. & NYE, Joseph S. Power and Interdependence 2º.ed. ed. Harper Colins, 1989.

4. KEOHANE, Robert. After Hegemony. Cooperation and Discord in the World Political Order.

Princeton: Princeton University Press, 1984.

5. MORGENTHAU, Hans Joachim,; THOMPSON, Kenneth W.,; CLINTON, W. David. Politics

among nations: the struggle for power and peace. 7th ed. Boston: McGraw-Hill Higher

Education, 2006.

ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL

A disciplina tem como objetivo introduzir o enfoque histórico da Economia Política. O curso

pretende analisar o campo teórico da Economia Política sobreposto ao meio internacional

contemporâneo. Apresentar as principais escolas de pensamento que tratam da área da

Economia Política Internacional. Enfim, a disciplina pretende discutir os processos de mudanças

estruturais do sistema de gerenciamento político da ordem econômica internacional, desde o

fim da Segunda Guerra Mundial até os dias de hoje.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

87

Abordagem histórica da Economia Política. O enfoque internacional da Economia Política. As

Escolas de pensamento da Economia Política e a ótica internacional. Perspectivas Clássica,

Marxista, Neoclássica entre outras. Teoria do Desenvolvimento e do Subdesenvolvimento.

Teoria do Imperialismo. Teoria da Dependência. Economia Política Internacional hoje.

1. CAPORASO, James & LEVINE, David. Theories of Political Economy. Cambridge, UK:

Cambridge University Press, 1992.

2. GILPIN, Robert. The Political Economy of International Relations. Princeton University Press,

1987.

3. CARDOSO, Fernando Henrique e FALETTO, Enzo. Dependência e Desenvolvimento na

América Latina. Ensaio de interpretação sociológica. Rio de Janeiro: ed. Afiliada, 1970.

1. HUNT, E.K. Historia do Pensamento Econômico: uma perspectiva Critica. 7º ed. Rio de

Janeiro: Campus, 1981.

2. GILPIN, Robert. The Challenge of Global Capitalism: The World Economy in the 21st. Century.

Princeton: Princeton University Press, 2002.

3. BRUE, Stanley L. (2000). História do Pensamento Econômico. São Paulo: Pioneira, 2011.

4. Krugman, P.; Obstfeld, M. Economia Internacional: teoria e política, 8ª edição. São Paulo:

2010.

5. FRIEDEN, Jeffry A.. Capitalismo global: história econômica e política do século XX. Rio de

Janeiro : Jorge Zahar, 2008.

6º SEMESTRE

NEGÓCIOS E CORPORAÇÕES INTERNACIONAIS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

88

A disciplina tem como objetivo tratar das questões que envolvem o contexto dos negócios

internacionais nas últimas décadas. O curso pretende dar ênfase aos processos que envolvem

as empresas, conglomerados e corporações internacionais como agentes principais das

dinâmicas dos negócios internacionais. O curso ainda visa apresentar e discutir as estratégias

para uma mais eficiente inserção das empresas internacionais no sistema dos negócios entre

empresas, seja no campo comercial ou naquele que se refere aos projetos econômicos

transnacionais.

A empresa nacional: qual foco de negócios? Qual amplitude de ação? O posicionamento da

empresa multinacional: qual projeção internacional? Os desdobramentos econômico-

comerciais da empresa multinacional. A relação entre empresas internacionais: projetos

comerciais e econômicos. A relação das empresas internacionais com os governos e organismos

internacionais. O sistema capitalista e a empresa multinacional.

1. CAVUSGIL, S. Tamer; KNIGHT, Gary A.; RIESENBERGER, John R. (Coaut). Negócios

internacionais: estratégia, gestão e novas realidades. São Paulo: Pearson/Prentice Hall,

2010.

2. MINTZBERG, Henry. Managing: desvendando o dia a dia da gestão. Porto Alegre: Artmed,

2010.

3. VASCONCELLOS, Eduardo. Internacionalização competitiva: Braskem, CCR, CSN, Dixtal,

Embraer, Natura. São Paulo: Atlas, 2008.

1. GUEDES, Ana Lucia. Negócios Internacionais. Ed. Thomson Learning, 1 Edição, 2007.

2. KOTABE, Masaaki; HELSEN, Kristiaan. Administração de marketing global. São Paulo: Atlas,

2000. 709 p.

3. TAFT, Robert A. Growing Your Business Globally. 2005 1 º Ed. Cengage Learning

4. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; LIMA, Miguel; SILBER, Simão Davi (Org.).

Gestão de negócios internacionais. São Paulo: Saraiva, 2006.

5. HARTUNG, Douglas S. Negócios internacionais. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

SEGURANÇA INTERNACIONAL

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

89

A disciplina tem como objetivo introduzir os conceitos básicos de “Segurança e Defesa”. Nesta

perspectiva, também tratar das noções introdutórias de estratégia militar. O foco de análise será

a conjuntura internacional de Segurança e de Defesa desde a Segunda Guerra Mundial até os

nossos dias. Será ainda trabalhada a posição das grandes potências e do Brasil no que se refere

às questões de segurança nas relações internacionais atuais.

Conceitos gerais de Segurança e Defesa Nacional. Processos, Recursos e Valores na Estratégia

Militar. Análise histórica de Segurança e Defesa: a Segunda Guerra Mundial. A Segunda Guerra

Mundial e o posicionamento de Defesa do Brasil. Análise histórica de Segurança e Defesa: a

Guerra Fria. A Guerra Fria e o posicionamento de Defesa do Brasil. Análise histórica de Segurança

e Defesa: o pós-11 de Setembro de 2001. O pós-11 de Setembro de 2001 e o posicionamento de

Defesa do Brasil. Qual postura de Defesa para o Brasil nas questões atuais de segurança

internacional?

1. WALTZ, Kenneth. Man, the State and War. A Theoretical Analysis. New York: ed. Columbia

University Press, 1959.

2. MAQUIAVEL. A arte da Guerra. Rio de Janeiro: ed. Campus, 2003.

3. BUZAN, B.; WAEVER, O.; WILDE, J. Security: a New Framework for Analysis. Lynne Rienner

Publishers, London:UK, 1998.

1. WILLIAMS, Paul (Ed.). Security Studies: an introduction. Oxon: Routledge, 2008.

2. COLLINS, Alan. Contemporary security studies. 2º ed. New York, N.Y.: Oxford University

Press, 2010.

3. MEARSHEIMER, John. The Tragedy of Great Power Politics. New York: Norton, 2001.

4. WALTZ, Kenneth. Theory of International Politics. McGraw Hill, 1979.

5. CLAUSEWITZ, Carl von; HOWARD, Michael; PARET, Peter. On war. Princeton: Princeton

University Press, 1984.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

90

CENÁRIOS E SIMULAÇÕES INTERNACIONAIS

A disciplina tem como o principal objetivo exercitar a construção de cenários em Relações

Internacionais. Serão consideradas as principais técnicas/metodologias de construção de

cenários prospectivos, abordando vertentes econômicas, políticas e estratégicas. Dentre estas

serão trabalhadas as variáveis fundamentais como o comércio, a democracia, os direitos

humanos, o meio-ambiente, o desenvolvimento político-sócio-econômico e as novas ameaças à

segurança do Estado. Serão elaborados cenários a partir do posicionamento do Brasil na América

do Sul.

Metodologias de construção de cenários: variáveis, atores e trajetórias; tendências

prospectivas; árvore de decisão; método BASICS, método Delphi; método Porter; método

Godet. Cenários econômico, político e estratégico. Cenários e os novos temas: o Brasil como

grande poder do agronegócio; os dilemas da evolução da matriz energética do Brasil; crise

financeira internacional e o desafio da governança multilateral.

1. YOUNG, Oran R.; ZURN, Michael; BREITMELER, Helmut. Analyzing international

environmental regimes: from case study to database. Mit Press: 2006.

2. POWELL, Robert. In the Shadow of power: states and strategies in international politics.

Princeton University Press: 1999. 310 p.

3. BRANDS, Hal. Latin America’s Cold war. Cambridge, Mass: Harvard University Press: 2010.

1. SCHWARTZ, Peter. A arte da visão de longo prazo: planejando o futuro em um mundo de

incertezas. 2ª ed. São Paulo: Best Seller, 2003.

2. MARCIAL, Elaine Coutinho; GRUMBACH, Raul José dos Santos. Cenários prospectivos: como

construir um futuro melhor. 5 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2008.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

91

3. REID, Michael. O continente esquecido: a batalha pela alma latino-americana. Campus,

2008.

4. PORTER, Michael E. A vantagem competitiva das nações. 14ª ed. São Paulo: Campus, 1990.

5. CHERMACK, Thomas J. Scenario planning in organizations: how to create, use, and assess

scenarios. San Francisco: Berrett-Koehler, 2011. 272 p.

POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA

A disciplina tem como objetivo abordar a evolução da política externa brasileira e as

características do seu processo de tomada de decisões, desde o período Rio Branco até os dias

atuais, buscando compreender o seu desenvolvimento histórico a partir da utilização de alguns

instrumentais teóricos que possam contribuir na análise dos processos decisórios, da estrutura

governamental envolvida, dos principais formuladores e das modificações no padrão de atuação

do Estado brasileiro.

Base analítica e conceitual da política externa. A política externa do Brasil e o padrão histórico

de suas diretrizes. A formulação de uma política exterior e a ordem internacional. Da República

Velha ao período Rio Branco. A era Rio Branco: soberania e dependência econômica. Do

alinhamento automático à era Vargas. A Operação Pan-americana. A Política Externa

Independente. A política externa brasileira no regime militar. O clímax da Guerra Fria.

Redemocratização e política externa: os anos Sarney. Política externa e o fim da Guerra Fria.

Globalização e regionalismo: a era FHC. O período Lula.

1. OLIVEIRA, Henrique Altemani. O Conceito de Política Externa. In OLIVEIRA, Henrique

Altemani. Política Externa Brasileira. São Paulo: ed. Saraiva, 2005.

2. VIZENTINI, Paulo Fagundes. Relações Internacionais do Brasil:de Vargas a Lula. São Paulo:

fundação Perseu Abramo, 2002.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

92

3. ALMEIDA, Paulo Roberto de. Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações

internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

1. ALTEMANI, Henrique; LESSA, Antônio C. (Orgs.). Relações internacionais do Brasil: temas e

agendas, v. 2. São Paulo: Ed. Saraiva, 2006.

2. CERVO, Amado Luiz. Tendências da Política Exterior do Brasil in CERVO, A. L. (Org.) O Desafio

Internacional: a política exterior do Brasil de 1930 a nossos dias. Brasília: ed. UnB, 1994.

3. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 32ª Ed. São Paulo: Companhia Editora

Nacional, 2003.

4. CERVO, Amado ; BUENO, Clodoaldo. História da política exterior do Brasil. 3. ed. Brasília:

UNB, 2008.

5. LAFER, Celso. A identidade internacional do Brasil e a política externa brasileira. São Paulo:

Perspectiva, 2004.

7º SEMESTRE

POLÍTICA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEA

A disciplina tem por objetivo apresentar uma visão geral dos principais temas de política

internacional em uma perspectiva contemporânea. O curso pretende, ainda, apresentar uma

fundamentação teórica da análise da inserção internacional do Brasil.

Temas atuais em Política Internacional. Atores, processos e instituições internacionais. O

sistema de relações econômicas internacionais. A formação dos blocos. A dimensão de

‘segurança e defesa’ na política internacional. As relações internacionais do Brasil

contemporâneo. O Brasil e os Estados Unidos. O Brasil e a União Européia. As relações com o

Japão, a China e o continente asiático. As relações com a Rússia e os países do leste europeu. As

relações com o Oriente Médio e a África.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

93

1. SNARR, D. NEIL. Introducing global Issues. Lynne Rienner.

2. CERVO, A. Relações Internacionais da América Latina: velhos e novos paradigmas.

Brasília,IBRI, 2001.

3. BAER, Werner. A economia brasileira. São Paulo: Nobel, 1995. (capítulo X)

1. CERVO, Amado Luiz e BUENO, Clodoaldo. História da política exterior do Brasil. Brasília: UnB,

2002.

2. THE MCKINSEY QUARTERLY. Criando uma agenda para a América Latina. New York: The

Mckinsey Quarterly, 2007.

3. HUNTINGTON, Samuel P. O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial. Rio

de Janeiro: Objetiva, 1997. 455 p. ISBN 8573021306

4. ALTEMANI, Henrique; LESSA, Antônio C. (Orgs.). Relações internacionais do Brasil: temas e

agendas, v. 2. São Paulo: Ed. Saraiva, 2006.

5. LAFER, Celso. A identidade internacional do Brasil e a política externa brasileira. São Paulo:

Perspectiva, 2004

MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM INTERNACIONAL

A disciplina tem como objetivo estudar métodos de solução de conflitos, levando-se em

consideração o fenômeno da globalização. Para tanto é necessário distinguir e compreender as

formas de resolução de conflitos internacionais públicos e privados, capacitando o aluno tanto

para atuar na prevenção quanto na composição de litígios, sendo a mediação e a arbitragem as

formas mais eficazes.

Introdução Geral: diferenças entre Mediação, Conciliação, Negociação, Transação e Arbitragem;

eficácia das formas alternativas de composição de conflitos; a Mediação e a Arbitragem no

ordenamento jurídico internacional. Mediação: Introdução: referências históricas; conceito;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

94

objeto; Características: confidencialidade, sensibilidade e imparcialidade em nome do acordo;

poder decisório das partes; participação de terceiro; caráter colaborativo; voluntariedade;

imparcialidade formal; Tipos de mediação; Partes; Funções do mediador e critérios utilizados na

mediação; O litígio e o conflito como catalisador; Fases da mediação. Busca de alternativas;

acordo; aplicação da mediação nos ordenamentos estrangeiros e a experiência da Argentina

(caso exemplar); finalidade da Mediação: mediação como reconstrução simbólica dos conflitos.

Arbitragem: Introdução: referências históricas; conceito; objeto; características gerais. Partes;

árbitro; a Convenção de Arbitragem; Cláusula Compromissória; escolha dos árbitros; arbitragem

internacional; especificidades da arbitragem comercial estrangeira; órgãos e regras arbitrais

estrangeiras; do reconhecimento e da execução de laudos arbitrais estrangeiros; dos Tratados

Internacionais sobre arbitragem. Estudo comparativo de casos decididos por arbitragem em

órgãos estrangeiros e nacionais.

1. BRAGA, Rodrigo Bernardes. Teoria e prática da arbitragem. Belo Horizonte: Del Rey, 2009

2. CARMONA, Carlos Alberto. Arbitragem e processo. São Paulo: Atlas, 2004.

3. NOHMI, Antônio Marcos. Arbitragem internacional: mecanismos de solução de conflitos

entre estados. Belo Horizonte: Del Rey, 2005.

1. ROCHA, José de Albuquerque. A lei de arbitragem: uma avaliação crítica. São Paulo: Atlas,

2008.

2. SCAVONE JUNIOR, Luiz Antonio. Manual de Arbitragem: Mediação e Conciliação. 5°ed. Rio

de Janeiro: GEN - Grupo Editorial Nacional Participações, 2014. 332p.

3. LEMES, Selma Ferreira et al. Arbitragem: Temas Contemporâneos. 1°ed. São Paulo: Quartier

Latin, 2012. 462p

4. CREMASCO, Suzana Santi. A arbitragem: interna e internacional. Belo Horizonte: Del Rey,

2010.

5. GUILHERME, Luiz Fernando do Vale de Almeida. Manual de Arbitragem. 3ª ed. São Paulo:

Saraiva, 2012. 231p.

METODOLOGIA DE PESQUISA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

95

A disciplina objetiva a construção do conhecimento em metodologia e regras para a elaboração

de um trabalho cientifico.

Construção da Revisão de Literatura. Coleta, análise e interpretação dos dados. Desenvolver a

conclusão do trabalho. Construção dos elementos pré-textuais (capa, folha de rosto,

dedicatória, lista de figuras, quadros, tabelas, sumário, dentre outros) e dos elementos pós-

textuais (referências, apêndices e anexos).

1. BERNI, D. de A. Técnicas de Pesquisa em Economia. Saraiva, 2002.

2. ECO, U. Como se faz uma tese. Editora Perspectiva, 2000.

3. McCLOSKEY, D. The Secret Sins of Economics, Paradigm Press, 2002.

1. KARL, A. Boedcker. Normas de apresentação de monografias. Escola de Administração de

Empresas de São Paulo: FGV, 2003.

2. SCHOPENHAUER, A. Como vencer um debate sem ter razão. Topbooks, 1997.

3. SOKAL, A. & BRICMONT, J. Imposturas intelectuais – o abuso da ciência pelos filósofos pós-

modernos. Record, 1999.

4. MARTINS, Gilberto de Andrade & LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de monografias e

trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000.

5. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.

8º SEMESTRE

MOVIMENTOS CONTEMPORÂNEOS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Pré-requisito: não tem C.H. 40 h/a

EMENTA

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

96

O objetivo desta disciplina é apresentar os movimentos da conjuntura internacional atual: a

imigração; os tráficos de toda ordem; as epidemias; os desastres ambientais; os deslocamentos

sócio-econômicos; os choques culturais e outros fenômenos de proporções internacionais. A

partir desta apresentação discutir como tais movimentos contemporâneos internacionais

refletem na agenda interna e externa dos países-chave do sistema internacional. A disciplina

pretende ainda contextualizar tais movimentos na ótica dos interesses internacionais do Brasil.

Processos nacionais e transnacionais. Regionalismo e Globalização. Os processos de imigração.

Caracterização e relevância internacional. Os delitos internacionais. Caracterização e ações de

combate. Os desastres ambientais. Caracterização e participação dos países centrais. As

epidemias. Caracterização e cooperação internacional. Os deslocamentos sócio-econômicos.

Caracterização e estratégias de acomodação. Os choques culturais. Caracterização e o papel do

Estado nacional.

1. MORGENTHAU, Hans Joachim,; THOMPSON, Kenneth W.,; CLINTON, W. David. Politics

among nations: the struggle for power and peace. 7th ed. Boston: McGraw-Hill Higher

Education, c2006.

2. HELD, David; MCGREW, Anthony G. (Ed). The global transformations reader: an introduction

to the globalization debate. 2nd ed Cambridge, Mass.: Blackwell Publishing, c2003.

3. DICKEN, Peter. Mudança Global. Ed Bookman, 2007.

1. NYE, Joseph S.,. Compreender os conflitos internacionais: uma introdução à teoria e à

história. Lisboa: Gradiva, 2002. 304 p. (Trajectos, 51) ISBN 972-662-845-8

2. OLIVEIRA, Henrique Altemani de,; LESSA, Antônio Carlos; SARAIVA, José Flávio Sombra;

PENNA FILHO, Pio; VIDIGAL, Carlos Eduardo; MENDES, Cristiano Garcia. Política

internacional contemporânea: mundo em transformação. São Paulo: Saraiva, 2006. 115 p.

3. HUNTINGTON, Samuel P. O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial. Rio

de Janeiro: Objetiva, 1997.

4. LAFER, Celso,. Comércio, desarmamento, direitos humanos: reflexões sobre uma

experiência diplomática. 2. ed. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1999. 202 p. ISBN 8521903375

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

97

5. THE MCKINSEY QUARTERLY. Criando uma agenda para a América Latina. New York: The

Mckinsey Quarterly, 2007. 155 p

LIDERANÇA E ÉTICA

A disciplina tem como objetivo estimular a reflexão dos alunos sobre a importância da ética no

cenário empresarial e político contemporâneo, considerando para tal alguns fatores que

influenciam a tomada de decisões nos setores públicos e privados, e a responsabilidade

corporativa e social nas empresas e órgãos públicos.

Apresentação do curso: conteúdo programático e atividade de integração. O que é filosofia;

Conceito de ética; Ética X moral; Amoral X imoral: Rousseau e o estado de natureza. As duas

matrizes éticas: convicção e responsabilidade. Três dilemas éticos: dos valores, dos

destinatários, dos meios. Alguns traços da cultura brasileira. A dupla moral brasileira:

integridade e oportunismo. Ética empresarial e responsabilidade social: conceitos interligados;

A ética empresarial em uma economia globalizada e Relação entre ética e desempenho da

empresa. Ética empresarial e responsabilidade social: conceitos interligados. Questões éticas

relacionadas com stakeholders (clientes, funcionários, acionistas, etc.) e áreas da empresa

(finanças, marketing, recursos humanos, jurídico, operações, etc.). Modelo para gerenciamento

de tomada de decisões éticas. Metodologia de pesquisa: delimitando o trabalho científico. A

ética do pesquisador.

1. FERRELL, O. C., FRAEDRICH, John & FERRELL, Linda. Ética empresarial – dilemas, tomadas de

decisão e casos. Rio de Janeiro: ed. Reichmann & Affonso, 2001.

2. VAZQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Editora RCB, 25 Edição, 2004.

3. ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall,

2005.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

98

1. HITT; MILLER; COLLELA. Comportamento organizacional: uma abordagem estratégica. Rio

de Janeiro: LTC, 2007.

2. VERGARA, Sylvia. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas,

2000.

3. ARRUDA, Maria Cecília C.; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria R. Fundamentos

de ética empresarial e econômica. São Paulo: Atlas, 2003.

4. BOWDITCH, James L.; BUONO, Anthony F. Elementos de comportamento organizacional.

São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.

5. MOTTA, Fernando C. P.; Vasconcelos, Isabella F. G. Teoria geral da administração. 3ª ed. São

Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.

MONOGRAFIA

A disciplina se trata da orientação para a construção final do trabalho de conclusão de curso

(TCC).

Elaboração de Trabalho de conclusão de curso (TCC).

1. MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2

ed. São Paulo: Atlas, 1994.

2. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.

3. KARL, A. Boedcker. Normas de apresentação de monografias. Escola de Administração de

Empresas de São Paulo: FGV, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 200 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

99

1. MARTINS, Gilberto de Andrade & LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de monografias e

trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000.

2. MARCONI, Marina de A. & LAKATOS, Eva. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1985

3. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração

de trabalhos na graduação. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1999.

4. ECO, U. Como se faz uma tese. Editora Perspectiva, 2000.

5. FRANÇA, Junia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de

publicações técnico-científicas. 8 ed. Belo Horizonte: UFMG, 2009.

OPTATIVA

LIBRAS – LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS

O objetivo desta disciplina é desenvolver as habilidades da linguagem de sinais como forma de

permitir aos alunos se comunicar com deficientes auditivos.

Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A língua de sinais e sua

importância: cultura e história. A Língua de Sinais Brasileira – Libras: noções básicas de fonologia,

de morfologia e de sintaxe. Estudos do léxico da Libras. Processo de aquisição da língua de sinais

observando diferenças e similaridades existentes entre esta e a língua portuguesa. Prática.

1. GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da

língua de sinais e da realidade surda. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2009. (Série

estratégias de ensino ; 14)

2. SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação,

2010.

3. QUADROS, Ronice Muller, CRUZ, Carina Rabello. Lingua de sinais: instrumentos de

avaliação. Porto alegre: Artmed,2011.

Pré-requisito: não tem C.H. 40 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

100

1. CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Sinais da LIBRAS e o Universo da Educação”. In: F.C.

Capovilla (Org.). Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo em

LIBRAS. (Vol. 1, de 19 volumes, 340 pp.). São Paulo: Edusp, Vitae, Brasil Telecom,

Feneis.

2. FALCÃO, Luiz Alberico. Surdez, Cognição Visual e Libras – Estabelecendo Novos

Diálogos. Editora Luiz Alberico.

3. ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades Ilustradas em Sinais de Libras. Editora

Revinter.

4. KOJIMA, C. K.; SEGALA, S. R.. A Imagem do Pensamento. Editora: Escala – Didáticos.

5. BRANDÃO, Flávia. Dicionário Ilustrado de Libras – Língua Brasileira de Sinais. Editora

Global.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

101

4 METODOLOGIA DE ENSINO E ESTRATÉGIAS

PEDAGÓGICAS

4.1 Metodologia

As estratégias de ensino a serem adotadas pelos docentes são norteadas pelos

Princípios contemplados na seção 3.1 e devem possibilitar o desenvolvimento integral

do aluno, com vistas à excelência profissional. A opção por metodologias

problematizadoras, práticas, investigativas e participativas mostra-se mais adequada, na

medida em que essas supõem discussões sobre os contextos nos quais ocorrem os

problemas e não a simples transmissão de informações.

O trabalho com diferentes tipos de atividades deve ser orientado para uma

aprendizagem significativa, na qual o aluno relaciona de forma substantiva e não

arbitrária o novo material de aprendizagem à estrutura cognoscitiva.

Dessa forma, a questão sobre como conduzir o ensino deve ser respondida em

termos de criação de condições de aprendizagem para que os alunos possam construir

conhecimentos. Para que isso ocorra, faz-se necessário pensar e, sobretudo, praticar a

interdisciplinaridade, isto é, a integração entre as diferentes disciplinas/campos de

saber, o que faz a IES desde a construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos.

Assume-se, assim, que a ênfase na interdisciplinaridade é fundamental para que

a fragmentação de conhecimentos não ocorra e para que uma aprendizagem

significativa seja alcançada. Ressalta-se que essa integração é pensada também como

necessária às interações que devem ocorrer na vida dos alunos, seja no mundo do

trabalho, que exige cada vez mais um multiprofissional, seja na vida em sociedade, que

demanda o diálogo e a parceria para que ações transformadoras da realidade

aconteçam.

Ao docente cabe a decisão sobre as formas de intervenção mais adequadas,

decisão que deve levar em conta as características concretas dos alunos e outros fatores

presentes no contexto educativo. A ação educativa ótima nunca o é em termos

absolutos, mas em função das características dos alunos aos quais se dirige. A verdadeira

individualização consiste em adaptar os métodos de ensino às características individuais

dos alunos. O método de ensino ótimo para alunos com determinadas características

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

102

pode revelar-se inadequado para alunos com características diferentes e vice-versa.

Assumir integralmente as diferenças individuais significa, portanto, assumir a

necessidade de um ajuste entre ambos os elementos.

Nessa perspectiva o docente tem a liberdade de implementar metodologia

adequada aos aspectos específicos de cada disciplina, de caráter teórico ou prático,

conforme o número e o perfil de alunos envolvidos nas atividades e os meios educativos

empregados.

Consciente disso, a IES recomenda metodologias gerais a serem introduzidas

como referência básica aos docentes. Os objetivos a serem focados são: a integração

entre a teoria e a prática, o envolvimento dos alunos, a interação com o docente e os

colegas, a conquista de autonomia intelectual, a realização de trabalhos de pesquisa

com apresentação individual ou em equipe e a integração do ensino com atividades de

extensão e práticas investigativas.

Essa diversificação metodológica permite ainda que o docente possa realizar, com o

apoio e a orientação do Núcleo de Acessibilidade, o atendimento especial de algum

estudante em função da situação de deficiência, utilizando, entre outros recursos,

pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores de

comunicação alternativa, leitores de tela e, se necessário, intérprete da Linguagem

Brasileira de Sinais (LIBRAS) ou outro profissional que contribua para o atendimento

adequado ao aluno portador de necessidades especiais.

4.1 Estratégias e práticas pedagógicas

A metodologia proposta compreende, além de aulas dialogais, diferentes

práticas pedagógicas, tais como:

a) Exposições, nas quais o docente deve associar, em cada conteúdo, exemplos

práticos e estudos de casos, de modo a motivar os alunos e esclarecer os

conceitos abordados, em salas de aula, em laboratórios de ensino, escritório

virtual, simulado, aulas em escolas, trabalhos de campo, visitas técnicas,

bibliotecas, etc., para que o aluno vivencie a realidade da profissão e possa

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

103

aperfeiçoar a compreensão dos fenômenos estudados e assimilar os

conhecimentos;

b) Apresentação de seminários ministrados por especialistas, pesquisadores ou

pelos próprios alunos, de preferência com caráter multidisciplinar,

envolvendo mais de uma disciplina e/ou profissionais de outras áreas e

atividades;

c) Elaboração de resenhas, relatórios, artigos científicos e projetos de pesquisa;

d) Articulação do processo de ensino à investigação e à extensão, aproveitando

os meios institucionais disponíveis (biblioteca, laboratórios de informática,

convênios, espaços físicos em geral, núcleo de pesquisa e extensão etc.).

e) Atividades em grupo que auxiliam o desenvolvimento das competências

relacionais amplamente exigidas na sociedade contemporânea.

Os docentes têm a oportunidade de complementar os enfoques com o uso de

ferramentas Tecnológicas de Informação e Comunicação (TIC) que enriquecem a

interação. Essa tendência tem ocorrido em função do uso de ferramentas da informática

e de tecnologias educacionais que viabilizam mudanças significativas na metodologia de

ensino e na redução de tempo destinado à exposição dos conteúdos teóricos e práticos.

4.3 Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) nos processos de

ensino-aprendizagem

Para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem no curso, os

docentes e discentes têm à disposição ferramentas e equipamentos com as mais

recentes tecnologias de informação e comunicação e de acessibilidade.

São disponibilizados 5 laboratórios de informática, com 60 computadores, em

média, cada um. Todos os laboratórios têm acesso à Internet banda larga e recursos

multimídia idênticos aos disponíveis aos docentes nas salas de aula.

A aquisição de novos softwares, inclusive aqueles destinados a atender alunos e

professores portadores de necessidades especiais, é tratada diretamente entre o

Coordenador do Curso e a Gerência da unidade. A equipe de TI fica responsável pela

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

104

instalação dos aplicativos necessários, respeitando a quantidade de licenças e as

características específicas do software para que haja o máximo de eficiência na

utilização.

As atualizações são feitas de acordo com a particularidade de cada software. A

cada nova versão instalada, as compatibilidades são verificadas e os upgrades

necessários são realizados nos equipamentos. O software antivírus é atualizado

diariamente através de servidor online da Plataforma Trend.

Além disso, a Instituição oferece acesso wireless em todo o prédio. Para acessar

a internet, o aluno ou professor usam as mesmas credenciais fornecidas para acesso aos

micros dos laboratórios ou salas de aula.

Para disponibilização de materiais de aulas, referências, atividades de exercício

aos alunos, os docentes utilizam um ambiente web chamado de Salas Virtuais,

desenvolvido pela própria Instituição. Por meio desse ambiente, os alunos conseguem

fazer o download de materiais para estudo e para o desenvolvimento de atividades,

como exercícios e trabalhos extraclasse.

A biblioteca informatizada é outro diferencial da instituição. Tanto os docentes

quanto os discentes têm acesso remoto ao acervo completo. Por meio da internet, é

possível fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta local e para

empréstimo, solicitar reservas de publicações do acervo e efetuar renovações de

empréstimos.

Também foi adquirida pela IES licença para a utilização institucional de uma

ferramenta avançada denominada Blackboard, que enriquece o processo de ensino-

aprendizagem. No Blackboard, professores e alunos participam de um ambiente

interativo que permite novas possibilidades de planejamento, execução e avaliação das

atividades acadêmicas.

Por meio dessa plataforma de aprendizagem, professores e alunos podem

interagir e compartilhar várias mídias, como textos, imagens e filmes, entre outras.

Nesse ambiente, são realizadas atividades de comunicação síncrona e assíncrona,

criando condições para a formação de comunidades de aprendizagem colaborativa. O

ambiente permite diversas formas de avaliação, auto avaliações, atividades individuais

e em grupo.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

105

4.4 Avaliação do processo de ensino-aprendizagem

Implementar uma prática avaliativa significativa implica romper com padrões

convencionais de um sistema educacional que se apoia na avaliação classificatória, que

pressupõe que todas as pessoas aprendem do mesmo modo, no mesmo momento,

evidenciando competências isoladas. A avaliação deve ter o propósito de incluir e não

excluir os alunos que não têm avanços significativos no processo de aprendizagem, de

buscar identificar as possíveis causas dessas dificuldades e, a partir desse diagnóstico,

ajudar o aluno a compreendê-las e superá-las.

Embora exista um sistema formal único de avaliação para a instituição, em

termos de períodos e notas, constante no Regimento, a avaliação dos alunos se dá de

forma processual, contínua. Tanto a teoria como as práticas são avaliadas e valorizadas,

compondo a nota do aluno e funcionando como feedback para reflexão e ação. Nesse

processo, adotam-se instrumentos variados de avaliação do processo ensino-

aprendizagem, tais como: provas dissertativas, provas objetivas, provas integradas,

seminários, estudos de caso, trabalhos em grupo, pesquisas de campo, análises críticas

de vídeos/textos, desenvolvimento de projetos e resolução de situações-problemas

práticos.

O discente, de acordo com o disposto no Regimento Interno da Faculdade Ibmec-

MG, é avaliado por diferentes instrumentos durante o período letivo, sendo utilizados,

no mínimo, dois destes instrumentos, os quais deverão ser obrigatoriamente provas

presenciais individuais (P1 e P2). São recomendadas outras formas de avaliação como,

por exemplo, trabalhos extracurriculares. Entende-se por trabalhos extracurriculares os

realizados fora do âmbito do espaço da faculdade, como por exemplo, passeios, visitas,

etc, participação em sala de aula e projetos (em grupo) finais interdisciplinares. Cada

uma destas avaliações tem uma ponderação na avaliação do aluno, podendo variar de

disciplina para disciplina, conforme a orientação da coordenação de curso e/ou do

professor da disciplina. O total de ponderação das duas avaliações não deve ser inferior

a 70%.

Assim, de conformidade com o disposto no Regimento, o aproveitamento

escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

106

ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e demais atividades programadas

em cada disciplina, em número mínimo de 03 (três) atividades por disciplina e por

período letivo.

O professor da unidade curricular, de acordo com o estipulado no calendário,

deverá estabelecer no início da disciplina, os critérios de avaliação. A avaliação do

desempenho do aluno em cada uma destas atividades é feita atribuindo-se uma nota

expressa em grau numérico de 0 (zero) a 100 (cem). Entende-se por aproveitamento a

soma das notas obtidas no conjunto das avaliações assim denominadas:

P1 – Prova parcial equivalente a 40 pontos

P2 – Prova final equivalente a 40 pontos

Trabalhos – Atividades avaliativas previstas no Plano de Ensino da disciplina

–equivalente a 20 pontos

PS – Prova substitutiva equivalente a 40 pontos.

Esclarecimentos adicionais sobre a PS:

a. Somente o aluno que obtiver média maior ou igual a 30 pontos poderá

fazer a PS.

b. Aluno com aprovação superior a 70 pontos poderá fazer a PS no intuito

de melhorar a média final.

c. Caso a nota da PS não melhore a média final, será descartada.

d. A PS substitui uma única vez, alguma avaliação perdida, independente do

motivo. Vale ressaltar que refere-se a perda da P1 ou P2. A substituição será

da menor nota do aluno nas provas P1 ou P2, sendo considerado o melhor

resultado com a substituição.

e. A revisão da nota atribuída aos exames segue o calendário escolar, onde

01 (um) dia deve ser alocado para as revisões com a presença do professor.

f. Aluno que fizer a PS não poderá concorrer ao ranking para fins de bolsa.

A média de aproveitamento em cada disciplina é obtida através da soma simples

entre as notas de trabalhos, exercícios, projetos, relatórios e demais atividades

programadas.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

107

Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% às aulas e demais

atividades escolares, é considerado aprovado na disciplina:

I. O aluno que obtiver média de aproveitamento não inferior a 70,0

(setenta).

II. Mediante prova substitutiva, o aluno que tendo obtido média de

aproveitamento inferior a 70,0 (setenta), porém não inferior a 30,0 (trinta),

obtiver média final igual ou superior a 70,0 (setenta).

É considerado reprovado na disciplina o aluno cuja:

I. Média de aproveitamento dentro dos 100pontos distribuídos no semestre

for inferior a 30 (trinta);

II. Média de aproveitamento após exame final (PS) for inferior a 70,0

(setenta);

III. A frequência for inferior a 75% (setenta e cinco por cento).

Disciplinas oferecidas em regime especial (incluindo-se as dependências) serão

regulamentadas em edital específico pela diretoria executiva e pelos coordenadores de

curso.

Os processos avaliativos são adaptados para atender estudantes com deficiência,

mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais, em consonância com a

legislação vigente acerca da acessibilidade, e sua aplicação está subordinada à

orientação do Núcleo de Acessibilidade.

Os processos avaliativos são adaptados para atender estudantes com deficiência,

mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais, em consonância com a

legislação vigente acerca da acessibilidade e a aplicação está subordinada à orientação

do Núcleo de Acessibilidade.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

108

5. ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS

5.1. Atividades Acadêmicas Articuladas às Políticas Institucionais

5.1.1 Atividades de Extensão

A Instituição, através da Extensão, aplica os conhecimentos adquiridos a partir

do ensino e da pesquisa, transferindo-os para a sociedade na medida e que haja

necessidades. A apreensão das demandas e das necessidades da sociedade é que irão

orientar a produção e o desenvolvimento de novas atividades. Esse processo recíproco

é importante à medida que caracteriza uma relação dinâmica entre a IES e o meio social.

A Extensão está presente na graduação por meio da realização das Atividades

Complementares, institucionalmente definidas para os cursos, caracterizando-se como

o estímulo inicial à descoberta da extensão por parte do discente, bem como em

programas institucionais, desenvolvidos sob a forma de atividades permanentes, como

os de monitoria e os resultantes de projetos desenvolvidos em parcerias.

As políticas de extensão da IES se assentam na percepção de que as ações nessa

área não se caracterizam apenas como instrumento de integração e fortalecimento do

ensino, mas também como modo de vivência do aluno com a realidade social.

Para assegurar uma maior participação discente, além de promover ações

internas, a IES prioriza a participação em projetos de natureza cultural, científica e o

atendimento direto à comunidade ou valendo-se de instituições públicas, privadas e do

terceiro setor.

No âmbito interno, o Programa de Monitoria se caracteriza como uma

importante ferramenta de integração entre os discentes e destes com os docentes. O

Programa tem por finalidade possibilitar aos alunos que demonstram facilidade e bom

conhecimento em um assunto específico sistematizar estes conhecimentos ajudando

colegas com maior dificuldade, em troca de uma bolsa de estudos. O processo seletivo

para o Programa é aberto todo início de semestre, por meio de edital, no qual são

publicadas as regras e as exigências para participação.

Internamente, no caminho de aproximar teoria e prática e, ao mesmo tempo,

prestar serviços à sociedade a partir dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, os

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

109

alunos são incentivados a participar de empresas juniores, sediadas na própria

instituição e criadas e dirigidas por estudantes.

Em paralelo, são oferecidos Cursos de Extensão em diversas áreas, sobre temas

e assuntos de interesse da comunidade, abertos à participação de universitários de

quaisquer instituições, e cursos livres, abertos à participação de todos.

Além disso, docentes e discentes apresentam palestras em escolas de Ensino

Médio da região sobre mercado de trabalho, como forma de oferecer subsídios para

que os adolescentes possam definir o futuro profissional.

5.1.2 Atividades de Pesquisa

Na IES, o aluno é incentivado ao trabalho de pesquisa e à investigação científica

desde o início do curso, por meio da concessão de auxílio para a execução de projetos

científicos coordenados por docentes, via Programa Institucional de Bolsas de Iniciação

Científica (PIBIC), pela promoção de eventos e o apoio à participação em congressos,

simpósios, seminários e encontros, pelo intercâmbio com instituições congêneres,

nacionais ou internacionais e por outros meios ao alcance do estudante.

A participação em projetos de iniciação científica e de extensão tem um

importante papel na formação do aluno, no despertar e aprimorar de qualidades que se

refletem no preparo de um profissional capacitado a enfrentar os problemas do dia a

dia.

A política de pesquisa da IES se assenta na percepção de que a investigação

científica e a pesquisa se caracterizam como instrumentos de integração com a pós-

graduação e fortalecimento do ensino e para a divulgação e a renovação do

conhecimento. Daí o apoio constante à apresentação da produção científica e dos

resultados de pesquisa por alunos e professores em eventos científicos e à publicação

em periódicos.

PIBIC

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) é voltado para

o desenvolvimento do pensamento científico e a iniciação à pesquisa de estudantes de

graduação do ensino superior.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

110

O PIBIC tem por objetivos principais:

a) contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa;

b) contribuir para a formação científica de recursos humanos que se dedicarão a

qualquer atividade profissional;

c) contribuir para reduzir o tempo médio de permanência dos alunos na pós-graduação;

d) possibilitar o acesso e a integração do estudante à cultura científica.

Todos os alunos com matrícula ativa em um dos cursos da IES podem participar

do processo seletivo. Para tanto, os alunos interessados, orientados por um professor

doutor, devem desenvolver e submeter para avaliação uma proposta do projeto de

pesquisa.

Os alunos selecionados fazem jus a uma bolsa de Iniciação Científica, concedida

pelo CNPq, com duração de até 12 meses, conforme Tabela de Valores de Bolsas no País.

A bolsa tem início em agosto e término em julho do ano subsequente.

A análise das propostas é realizada por Comitê Institucional, formado por seis

professores titulares e três professores suplentes. Cada proposta é, também, avaliada

por um Comitê Externo, constituído por pesquisadores com bolsa de produtividade em

pesquisa, preferencialmente da categoria I do CNPq. O objetivo desse comitê é o de

emitir parecer quanto ao mérito nos projetos de pesquisa na fase de seleção, bem como

analisar o desempenho dos bolsistas na etapa de avaliação.

Os critérios para seleção das propostas são, a saber: desempenho acadêmico do

aluno, mérito e importância do tema para o País, viabilidade do projeto de pesquisa,

plano de trabalho do aluno, currículo do orientador e, no caso de pedido de renovação,

o julgamento incluirá a apreciação do relatório final. Considera-se o pedido de

renovação de bolsa nos casos nos quais os comitês internos e externos entenderem que

o trabalho proposto é continuação do trabalho realizado anteriormente com bolsa do

PIBIC.

5.1.3 Orientação e Apoio Educacional ao Discente

O Serviço de Apoio Educacional foi criado para ser um espaço destinado a

acolher, ouvir e orientar os estudantes quanto às possíveis dificuldades acadêmicas e/ou

pessoais que possam surgir durante sua permanência na instituição.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

111

O Serviço atende alunos e professores, individualmente ou em grupo, que

buscam resolver problemas referentes ao processo de ensino-aprendizagem. O

atendimento é realizado por meio de plantão e agendamento prévio, quando há

necessidade. No caso dos alunos, busca-se estimular a redescoberta das capacidades, a

exteriorização do potencial criativo, de forma a se tornar um estudante e futuro

profissional mais seguro, expressivo, que consiga relacionar os conhecimentos

acadêmicos com a realidade do contexto social e profissional de forma crítica. No caso

dos docentes, cabe também à área, quando solicitada, acolher as solicitações de

atendimento ou intervenções necessárias, orientando-os sobre como proceder para

integrar alunos com dificuldades relacionadas ao processo ensino-aprendizagem.

Entre outras atividades, o Serviço de Apoio Educacional oferece:

I. Apoio Psicológico – desenvolvimento de ações preventivas, abordando temas

que contribuam para a formação pessoal e profissional dos alunos e professores;

apoio psicológico individual ao aluno com dificuldades de ordem afetiva ou

comportamental, que possam interferir no seu processo de aprendizagem e/ou

convívio social. Ao aluno formando, é oferecido um espaço de reflexão sobre as

ansiedades relacionadas com a conclusão do curso.

II. Apoio Acadêmico – orientação de alunos que apresentam dificuldades no

processo de construção de conhecimento, procurando identificar variáveis

intervenientes, tais como: adaptação ao ensino superior, identificação com o

curso, metodologia diversificada, imaturidade frente às novas exigências etc., e, a

partir disso, reorientar estudos, rediscutir propostas e encaminhar as

necessidades pedagógicas que surgirem às coordenações dos diversos cursos,

facilitando a inserção dos calouros à vida acadêmica e promovendo sua

integração. O setor também promove ações para incentivar o desenvolvimento

em geral do estudante em relação à faculdade. O apoio pedagógico aos

ingressantes se dá por meio do programa de nivelamento que tem como objetivo

trabalhar aspectos básicos de Língua Portuguesa e outras disciplinas que se

fizerem necessárias. As aulas são gratuitas e ministradas por professores da

Instituição.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

112

III. Apoio Cultural – elaboração e/ou sugestão de atividades socioculturais a serem

desenvolvidas pelos alunos, e divulgação de eventos de instituições culturais da

cidade.

Cabe também ao setor atuar nos processos de Trancamento ou Cancelamentos

de Matrícula em parceria com os coordenadores dos cursos, levantando as causas do

pedido de afastamento, com a finalidade de buscar estratégias de diminuição da evasão.

5.1.4 Apoio Institucional

5.1.4.1 Acadêmico

O apoio ao discente também se efetiva por meio de programas institucionais,

como, por exemplo, o de monitoria. O Programa de Monitoria é uma atividade auxiliar

à docência e tem como objetivo estimular a participação do aluno na vida acadêmica,

em atividades que envolvam pesquisa, na execução de projetos e no apoio à docência.

Para o exercício de suas atividades, o aluno monitor recebe uma bolsa de auxílio.

O processo seletivo para o Programa é aberto todo início de semestre, por meio

de edital, no qual são publicadas as regras e as exigências para participação.

Além dos monitores, os alunos contam com o auxílio de professores plantonistas,

nas disciplinas em que, historicamente, apresentam maiores dificuldades. Nesses

momentos, o aluno pode tirar dúvidas e fazer exercícios.

Também já institucionalizados, estão o Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação Científica (PIBIC), voltado para o desenvolvimento do pensamento científico e

a iniciação à pesquisa de estudantes de graduação do ensino superior (ver subseção

5.1.2.1), e o de incentivo à participação em eventos científicos e à apresentação e

publicação de artigos em periódicos.

5.1.4.2 Profissional

A IES acredita que também é sua função abrir caminhos e criar oportunidades

para que as pessoas conquistem seu espaço, por isso colabora ativamente para a

evolução profissional dos alunos e o ingresso deles no mercado de trabalho. Esse

compromisso inclui não só oferecer formação de qualidade, conectada às demandas do

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

113

mundo do trabalho, mas também oferecer um serviço que vá além da oferta de vagas,

por meio do Departamento de Carreiras.

Esse departamento coloca à disposição dos alunos uma equipe de profissionais

altamente capacitados, com o objetivo de prepará-los para serem mais competitivos no

mundo do trabalho.

São objetivos do Carreiras:

a) Ser um efetivo canal de aproximação com o mercado, contribuindo

para a agilidade nos processos seletivos.

b) Alinhar o perfil do aluno às necessidades do mercado e,

consequentemente, maximizar as possibilidades de sucesso da

escolha profissional.

c) Orientar e divulgar informações relevantes sobre o mercado de

trabalho, perfil profissional e carreira.

d) Acompanhar o Egresso.

O Carreiras constrói pontes que proporcionam oportunidades reais de evolução

dos alunos, estimulando o contato e a troca de experiências entre a comunidade

acadêmica e profissionais atuantes, entre discentes e egressos, entre a instituição e as

empresas.

A aproximação com as empresas é essencial para que os alunos se familiarizem

mais cedo com as demandas do mundo corporativo. Por meio de workshops, palestras,

encontros com profissionais e contato constante com as empresas, o Carreiras

dissemina informações relevantes e sempre atualizadas sobre o mercado de trabalho.

Um atendimento individualizado e personalizado permite também compreender as

reais necessidades dos alunos, proporcionando a eles um apoio efetivo e diferenciado,

que busca o alinhamento entre o perfil e as demandas atuais.

A eficiência desse serviço se dá pela confiança estabelecida entre o Carreiras e

as organizações. Esses benefícios são evidenciados pela participação significativa de

profissionais formados pela IES que estão em posições de destaque e liderança no

mercado nas ações desenvolvidas pelo Carreiras.

O departamento também orienta os alunos de graduação na definição dos

objetivos profissionais e na melhor estratégia para alcançá-los. Esse apoio ao aluno, que

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

114

cedo inicia a trajetória profissional, é fundamental para prepará-lo para o ingresso no

mercado de trabalho.

Por meio de aconselhamento profissional personalizado e também por meio dos

eventos, workshops e palestras, o setor auxilia os alunos de graduação a:

i. Conhecerem os mercados.

ii. Definirem foco de atuação profissional, com base em suas expectativas.

iii. Ampliarem o autoconhecimento.

iv. Desenvolverem suas competências.

v. Elaborarem seus currículos.

vi. Desenvolverem postura e atitudes adequadas em processos seletivos.

Além disso, mantém site exclusivo com banco de currículos dos alunos, apoia e

facilita o trabalho de recrutamento interno e seleção pelas empresas, realiza parcerias

estratégicas para realização de estágio profissional, bem como oferece descontos e

benefícios para colaboradores interessados em formação acadêmica.

Todos os serviços oferecidos pelo Carreiras também estão disponíveis aos

egressos.

5.1.5 Organização Estudantil

A IES estimula a organização estudantil por meio da eleição de representantes

de classe, bem como a organização de outras representações e organismos internos com

o objetivo de promover a cooperação da comunidade acadêmica e a interface com a

instituição.

5.2 Política de Educação Inclusiva

5.2.1 Núcleo de Acessibilidade

Com o objetivo de garantir a acessibilidade plena, física e pedagógica, das

pessoas portadoras de necessidades especiais, a IES criou o Núcleo de Acessibilidade,

vinculado ao Serviço de Apoio Educacional.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

115

O Núcleo avalia a necessidade do aluno, em consonância com o disposto no art.

5º do Decreto n. 5.296 de 02/12/2004, e propõe os encaminhamentos específicos

conforme a demanda. A orientação, sempre que solicitada, estará presente no

momento da inscrição do estudante no vestibular e envolverá a aplicação de provas

especiais e o consequente acompanhamento durante todo o curso.

Cabe também ao Núcleo implementar políticas de educação inclusiva,

caracterizadas em atividades e ações com a perspectiva de proporcionar a igualdade de

oportunidades e participação de todos no processo de aprendizagem, em conformidade

com o disposto na Constituição Federal, artigos 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da

ABNT, na Lei n° 10.098/2000, nos Decretos n° 5.296/2004, n° 6.949/2009, n°

7.611/2011, na Portaria n° 3.284/2003 e na Lei n° 12.764/2012, de Proteção dos Direitos

da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista,.

As políticas adotadas reconhecem as necessidades diversas dos alunos,

acomodando os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de

qualidade a todos, por meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos

organizacionais, recursos diversificados e parceria com as organizações especializadas.

Independentemente do perfil do discente, as atividades e práticas correspondentes

visam efetivamente minimizar as dificuldades dos estudantes no processo de

aprendizagem.

O Núcleo oferece Atendimento Educacional Especializado (AEE), quando

necessário, conforme o quadro 2 dos Referenciais de acessibilidade na educação

superior e a avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES, 2013, p. 16-17)

Atividades próprias do Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Estudantes com deficiência

mental (intelectual)

Atividades para desenvolvimento dos processos

mentais superiores (controle consciente do

comportamento, atenção e lembrança voluntária,

memorização ativa, pensamento abstrato, raciocínio

dedutivo, capacidade de planejamento, entre outros).

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

116

Estudantes com deficiência

auditiva ou surdez

As atividades se desenvolvem em três momentos

didático-pedagógicos: AEE em Libras (exploração em

Libras do conteúdo trabalhado em sala); AEE de Libras

(ensino de Libras, incluindo a criação de sinais para

termos científicos conforme a necessidade, em

analogia a conceitos já existentes), ensino da Língua

Portuguesa na modalidade escrita, como segunda

língua.

Estudantes com deficiência

visual ou cegos

Sistema Braille, Sorobã, orientação e mobilidade,

utilização de recursos ópticos e não ópticos, atividades

de vida autônoma; software de ampliação de tela e de

leitura de texto, com ampliação flexível em vários

tamanhos e sem distorção, ajuste de cores, otimização

de foco, ponteiro e cursos; entre outros.

Estudantes com

surdocegueira

Ensino do método de linguagem Tadoma, Libras

adaptada ao surdo-cego (utilizando o tato), alfabeto

manual, alfabeto moon (substitui as letras por

desenhos em relevo), sistema pictográfico, que usa

símbolos e figuras para designar os objetos e ações,

entre outros.

Estudantes com

transtornos globais de

desenvolvimento

Uso do computador como auxílio à aprendizagem;

PECS (sistema de comunicação através da troca de

figuras); Método TEACCH (tratamento e educação

para crianças autistas e com distúrbios correlatos da

comunicação), entre outros.

Estudantes com altas

habilidades/superdotação

Programas de enriquecimento curricular.

Aos portadores de necessidades físicas, garante-se:

• livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de

barreiras arquitetônicas);

• vagas reservadas no estacionamento;·

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

117

• elevadores;

• Rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas;

• portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso

de cadeira de rodas;

• barras de apoio nas paredes dos banheiros adaptados;

• lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de

cadeira de rodas.

Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de

deficiência ou com mobilidade reduzida, pode proporcionar, além de ajudas técnicas,

programa de capacitação para a educação inclusiva, considerando:

• informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado

dos portadores de necessidades especiais;

• cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas; e,

• cursos para o entendimento da linguagem dos sinais.

Além disso, a IES dispõe de um conjunto de orientações e normatizações internas sobre

o tratamento a ser dispensado a professores, alunos e funcionários portadores de

necessidades especiais, com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de

discriminação.

5.2.2 Programa de Nivelamento

A IES oferece aos alunos ingressantes, no início do semestre, um curso de pré-

Cálculo cujo objetivo é revisar a matemática do ensino médio para oferecer maior base

para os alunos nas disciplinas quantitativas do curso. O pré-Cálculo é gratuito e

ministrado por professores da Instituição em um total 30 horas/aula.

5.2.3 Programas de Bolsas

Além de Bolsas de Monitoria, a cada semestre, a IES pode oferecer aos alunos

ingressantes um percentual de desconto, em função da colocação no vestibular.

Também, semestralmente, a Faculdade oferece um desconto da mensalidade

para os melhores alunos de cada curso. O critério de seleção utilizado é o coeficiente de

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

118

rendimento obtido no período. O desconto é válido apenas no semestre subsequente à

obtenção desse resultado.

A instituição busca, ainda, ressaltar o papel dos agentes na valorização das

diferenças para a construção de uma formação profissional ética, preocupada com a

dinâmica e a inclusão social. Por isso, aderiu ao Programa Universidade para Todos

(Prouni). Vale mencionar também que muitos alunos são beneficiários do Fundo de

Financiamento Estudantil (FIES) o que acarreta um maior acesso ao ensino e à estrutura

da IES.

As demais solicitações de bolsa são analisadas caso a caso.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

119

6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

6.1 Estruturação do Corpo Docente do Curso – titulação e regime de trabalho

O corpo docente do Curso de Relações Internacionais é constituído por mestres e

doutores com larga experiência de mercado, o que garante aos estudantes uma

formação de excelência, interdisciplinar e que integra a teoria e prática. Os docentes do

Curso são contratados pelo regime de tempo integral, regime de tempo parcial ou pelo

regime de trabalho horista (ver Apêndice).

Em consonância com a Portaria Normativa MEC no. 40, de 12 de dezembro de 2007,

a IES adota os seguintes critérios para enquadramento dos docentes, a fim de

caracterização do regime de trabalho:

• Tempo integral: docente contratado com 40 horas semanais de trabalho na

mesma instituição, reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais a

estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e

orientação de estudantes.

• Tempo parcial: docente contratado atuando com 12 ou mais horas semanais

de trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do tempo para

estudos, planejamento, avaliação e orientação de estudantes.

• Horista: docente contratado pela Instituição exclusivamente para ministrar

aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que não se

enquadrem nos outros regimes de trabalho anteriormente definidos.

6.1.1 Política de Qualificação Docente

As ações de capacitação estão presentes e são permanentemente valorizadas no

cotidiano dos docentes, seja no contexto institucional, seja fora dele.

Essas ações têm como objetivos:

a) estimular a contínua qualificação do corpo docente da IES;

b) fortalecer os vínculos entre os professores da unidade na qual têm suas aulas

atribuídas e os professores das outras unidades;

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

120

c) estimular a participação de docentes em congressos, simpósios, seminários e

encontros de pesquisa, bem como produção bibliográfica, técnica e artístico-

cultural;

d) garantir ao corpo discente da IES um corpo docente qualificado para atender as

exigências da legislação em vigor e dos padrões de qualidade requeridos.

O Grupo Ibmec reconhece que a produção de pesquisa interage

fundamentalmente com a qualidade no ensino e, por isso, é parte essencial da missão

da Instituição. Como incentivo à produção de pesquisa acadêmica, foi instituído o

“Prêmio Ibmec de Produtividade em Pesquisa”.

Concorrem ao prêmio todos os professores dos cursos de graduação e de

Mestrado Profissionalizante das IES mantidas pelo Grupo Ibmec. Para que as

publicações sejam levadas em conta na premiação, estas devem ser relacionadas nos

relatórios enviados a CAPES/MEC. A Produção Intelectual Anual é avaliada

mensalmente, disponibilizada pelo professor e coerente com a informação registrada

na Plataforma Lattes do CNPq. Cabe ao professor apresentar documentação que

comprove as publicações mencionadas na Plataforma Lattes (como fotocópia dos

artigos publicados).

A premiação da Produção Intelectual do Professor é feita em espécie

diretamente ao Professor, relativamente à publicação de artigos científicos, com base

na estratificação do sistema Qualis Capes, e segundo os valores estabelecidos pela

Direção anualmente.

Quando há co-autoria de alunos ou ex-alunos a premiação é acrescida em 10%.

6.1.2 Plano de Carreira Docente

O plano de carreira prevê dois níveis de enquadramento: um vertical,

determinado pela titulação; e outro horizontal, determinado e pela produção

acadêmico-científica e pelo tempo de trabalho ou de vínculo com a Instituição

O plano de carreira prevê dois níveis de enquadramento: um vertical,

determinado pela titulação; e outro horizontal, determinado e pela produção

acadêmico-científica e pelo tempo de trabalho ou de vínculo com a Instituição

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

121

Classe Níveis

Professor Auxiliar I, II, III, IV

Professor Assistente I, II, III, IV

Professor Adjunto I, II, III, IV

Professor Titular único

Além das classes listadas anteriormente, poderão exercer atividades docentes,

em caráter temporário, Professores Visitantes e Professores Colaboradores.

6.1.3 Colegiado de Curso

De acordo com o Regimento da IES, o Colegiado de Curso é um órgão deliberativo

e consultivo, de natureza acadêmica, que tem por finalidade planejar e avaliar as

atividades acadêmicas no âmbito do curso, acompanhar a implementação do Projeto

Pedagógico do Curso e discutir temas relacionados ao Projeto.

Fazem parte do Colegiado:

• o Coordenador de Graduação (Presidente);

• os Docentes do curso; e

• um representante do Corpo Discente

É de competência do Colegiado do Curso:

I. Pronunciar-se sobre o Projeto Pedagógico do Curso, a programação acadêmica

e seu desenvolvimento nos aspectos de ensino, iniciação à pesquisa e extensão,

articulados com os objetivos da IES e com as normas regimentais;

II. Avaliar a organização didático-pedagógica dos planos de ensino de disciplinas,

elaboração e ou reelaboração de ementas, definição de objetivos, conteúdos

programáticos, procedimentos de ensino e de avaliação e bibliografia e sugerir

modificações, quando necessárias;

III. Apreciar programação acadêmica que estimule a concepção e prática

intradisciplinar entre disciplinas e atividades de distintos cursos;

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

122

IV. Analisar resultados de desempenho acadêmico dos alunos e aproveitamento em

disciplinas com vistas a pronunciamentos pedagógico-didático e acadêmico e

administrativo;

V. Inteirar-se da concepção de processos e resultados de Avaliação Institucional,

Padrões de Qualidade para Avaliação de Cursos e por meio do Exame Nacional

de Desenvolvimento de Estudantes (Enade), avaliar o desempenho e rendimento

acadêmico dos alunos;

VI. Analisar e propor normas para o estágio supervisionado, elaboração e

apresentação de monografia e de trabalho de conclusão de curso a serem

encaminhados ao Conselho Superior.

O Presidente do Colegiado, quando julgar conveniente, poderá convidar para

comparecer às reuniões, com direito a voz, dirigentes de órgãos suplementares,

complementares, coordenadores de outros cursos e outros especialistas em assuntos a

serem deliberados.

O Colegiado de Curso funciona com a maioria absoluta de membros, reunindo-

se, ordinariamente, duas vezes por semestre e, extraordinariamente, por convocação

do Coordenador de Curso, ou por convocação de 2/3 (dois terços) dos membros,

devendo constar da convocação a pauta dos assuntos e serem tratados.

6.1.4 Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE) é um órgão consultivo que tem

por finalidade elaborar o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação e acompanhar e

garantir a execução do mesmo.

De acordo com regulamento próprio, com o Regimento Interno da IES e

consoante à Resolução CONAES no. 01, de 17 de junho de 2010, o NDE é composto por

um mínimo de 5 professores pertencentes ao corpo docente do curso, sendo todos eles

contratados em regime de trabalho de tempo parcial ou integral (pelo menos 20% em

tempo integral) e pelo menos 60% deles com titulação acadêmica obtida em programas

de pós-graduação stricto sensu. Periodicamente, há uma renovação parcial dos

integrantes do NDE, de modo a assegurar continuidade no processo de

acompanhamento do curso.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

123

São atribuições do NDE, entre outras atividades:

I. Coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e a devida

atualização;

II. Rever e atualizar constantemente o perfil do egresso do Curso;

III. Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular do Curso, sempre que

necessário;

IV. Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

V. Promover a integração horizontal e vertical das atividades desenvolvidas no

Curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;

VI. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs);

VII. Propor formas de incentivo ao desenvolvimento de práticas de extensão e linhas

de pesquisas relacionas ao Curso.

6.2 Corpo Técnico Administrativo

6.2.1 Estruturação

O corpo técnico-administrativo da instituição está estruturado de acordo com as

seguintes classes e níveis da carreira administrativa:

Classes Níveis

Diretoria Executiva Único

Coordenador de Programa Executivo I, II e III

Coordenador de Programas de Formação Junior; Pleno, Sênior

Coordenador de Operações Único

Coordenador de Infraestrutura Único

Coordenador Acadêmico Junior; Pleno, Sênior

Secretario Junior; Pleno, Sênior

Bibliotecário Junior; Pleno, Sênior

Analista Junior; Pleno, Sênior

Assessor Junior; Pleno, Sênior

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

124

Assistente Junior; Pleno, Sênior

Auxiliar Único

Uma vez que não há pessoal técnico-administrativo específico para cada curso,

a política de capacitação se desdobra em ações que envolvem todos os setores, tais

como:

• utilização de software acadêmico, administrativo e financeiro;

• atendimento;

• primeiros socorros;

• motivação;

• trabalho em equipe;

• legislação educacional;

• expedição e registro de diplomas;

• formulários eletrônicos de órgãos oficiais.

Além de ações pontuais nessas áreas, há incentivo para que tenham nível

superior e pós-graduação. Quando realizam o curso na IES, têm 100% de bolsa de

estudo.

A contratação se dá através de:

• Titulação para o cargo

• Entrevista

• Aprovação em período probatório

A promoção se dá tendo como base:

• Avaliação via CPA (Comissão Própria de Avaliação)

• Avaliação efetuada pelos superiores hierárquicos

O pessoal técnico-administrativo é avaliado semestralmente pelo Programa de

Autoavaliação Institucional e anualmente pelos superiores hierárquicos. Há também

avaliação específica realizada pelo líder de setor no período de experiência.

6.2.2 Regime de Trabalho

O Regime de Trabalho do Corpo Técnico-Administrativo é de 44 horas semanais.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

125

6.2.3 Organização Administrativa do Curso

O curso está sob administração direta do Coordenador de Curso, subordinado a

Coordenação Geral e à Diretoria Executiva. Conta, ainda, com o Colegiado de Curso,

órgão deliberativo e consultivo, de natureza acadêmica, e com o Núcleo Docente

Estruturante, órgão consultivo, também de natureza acadêmica.

6.2.4 Organograma

6.3 Administração do Curso

Coordenador do Curso: Reginaldo Pinto Nogueira Junior

PhD em Economia pela University of Kent, Reino Unido. Mestre em Administração

Pública pela Fundação João Pinheiro. Especialista em Finanças pela UFMG, e bacharel

em Administração pela PUC-MG.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

126

7 INSTALAÇÕES

7.1 Infraestrutura de apoio direto

7.1.1 Gabinetes de trabalho para Tempo Integral

Os docentes contratados em regime de trabalho de tempo integral desenvolvem

atividades extraclasse na Instituição, tais como: coordenação de cursos de graduação

pós-graduação, participação como membros do Núcleo Docente Estruturante e outras

comissões assessoras, supervisão de estágio curricular supervisionado, supervisão e

orientação de monografia, preparação de cursos e material didático, organização de

eventos acadêmicos e desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão.

Todos os professores contam com local e equipamentos e recursos de

informática adequados para a realização dos trabalhos, de acordo com as

especificidades de cada docente.

Professores com deficiência ou mobilidade reduzida contam com programas e

equipamentos adaptados para as necessidades advindas da situação de deficiência

(deficiências físicas, auditivas, visuais e cognitivas) através de softwares especiais,

ponteiras, adaptações em teclados e mouses etc.

7.1.2 Gabinetes de trabalho do coordenador

Na IES, os coordenadores de cursos de graduação dispõem de gabinetes de

trabalho individuais, com microcomputadores com acesso à Internet e ramal telefônico.

Cada coordenador possui um armário de uso exclusivo para arquivo de documentação

relacionada às atividades do curso. Os gabinetes de trabalhos dos coordenadores de

graduação, atualmente em número de 7, estão instalados em local adequado e contam

com espaço e estrutura para atendimento de até duas pessoas.

O espaço destinado aos coordenadores de graduação fica posicionado,

estrategicamente, próximo à Sala dos Professores, facilitando sobremaneira o contato

direto entre professores e coordenadores. Há também uma conveniente proximidade

física entre o espaço dos coordenadores e a Direção Executiva da IES. Dessa forma, os

coordenadores têm acesso facilitado e permanente aos gestores acadêmicos e de

serviços da IES.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

127

Junto ao espaço da coordenação, há ainda uma sala reservada, com mesa de

reuniões, recursos de informática e serviço de vídeo conferência, para atendimento

individualizado de docentes e alunos ou mesmo para reunião com pequenos grupos.

A manutenção, a conservação e a limpeza das instalações são realizadas durante

todo o período de funcionamento da Instituição (manhã, tarde e noite), além de possuir

uma excelente iluminação e climatização.

7.1.3 Sala de professores e sala de reuniões

A IES oferece aos docentes excelentes condições para o desempenho das

atividades deles. A Sala de Professores está convenientemente alocada de forma a

facilitar a locomoção dos docentes para as diversas salas de aula, os laboratórios e

outros espaços da IES, além de favorecer o acesso dos alunos, quando necessário.

Estão disponíveis gabinetes individuais de trabalho com computadores

conectados à Internet e ligados a uma impressora multifuncional. Em paralelo, os

docentes podem utilizar também o serviço de reprografia IES.

A Sala dos Professores está convenientemente localizada no 2º. andar, contando

com sanitários masculinos e femininos independentes.

As instalações foram devidamente projetadas para o trabalho acadêmico dos

docentes e coordenadores, proporcionando ótimas condições de iluminação, acústica,

ventilação e divisão de espaço interno. A manutenção, a conservação e a limpeza das

instalações são realizadas durante todo o período de funcionamento da Instituição

(manhã, tarde e noite).

Professores com deficiência ou mobilidade reduzida contam com programas e

equipamentos adaptados para as necessidades advindas de sua situação de deficiência

(deficiências físicas, auditivas, visuais e cognitivas) através de softwares especiais,

ponteiras, adaptações em teclados e mouses etc.

7.1.4 Salas de aula

A IES está instalada em prédio amplo e moderno, situado à Rua Rio Grande do

Norte, 300, bairro Funcionários, em Belo Horizonte, com 36 salas de aula, 3 anfiteatros,

1 auditório e 5 laboratórios, além de biblioteca e espaço para convívio e alimentação.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

128

Todas as salas de aula contam com recursos audiovisuais (projetor multimídia

fixo e computador com acesso a Internet), ramal telefônico, são climatizadas e com

controle individual de temperatura e estão equipadas com quadros brancos, telas de

projeção retráteis e carteiras estofadas com prancheta frontal, proporcionando o

conforto e funcionalidades adequadas aos alunos e docentes. Os ambientes são de fácil

acesso aos cadeirantes, seja por meio de rampa ou elevadores. Recursos de áudio estão

disponíveis de forma permanente em algumas salas de aula.

As salas são dimensionadas de forma a contemplar uma carteira (aluno) por

metro quadrado, área para o docente e espaços adequados para circulação e

movimentação. Em termos de mobiliário, garantem-se os recursos necessários à plena

participação e aprendizagem de todos os estudantes, notadamente os portadores de

deficiência, com mobilidade reduzida e/ou necessidades educacionais

Os serviços de limpeza e de manutenção são realizados três vezes ao dia, por

empresa terceirizada, o que proporciona limpeza frequente e um funcionamento

adequado das instalações.

A infraestrutura passa por aprimoramentos constantes, com a realização de

serviços de manutenção preventiva e, se for o caso, reforma e pintura, visando oferecer

o que há de mais moderno e adequado às atividades acadêmicas e pedagógicas.

Em suma, em termos de iluminação, acústica, ventilação, conservação e

comodidade, a infraestrutura oferecida pela IES visa superar as exigências das normas

de qualidade, proporcionando conforto adequado ao aluno para um excelente

desenvolvimento das atividades acadêmicas.

7.1.5 Laboratórios de Informática

A IES dispõe de 5 laboratórios de informática, cada um com 60 computadores,

em média, para utilização acadêmico/pedagógica. Além disso, encontram-se à

disposição dos alunos diversos computadores localizados nas áreas de convivências, na

biblioteca e em salas de estudo, todos conectados à internet.

Além disso, a Instituição conta com sistema wireless, cobrindo 100% da área.

Para acessar a internet, o aluno ou professor utiliza as mesmas credenciais fornecidas

para acesso aos micros dos laboratórios ou salas de aula.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

129

Tantos os equipamentos quanto os softwares são permanentemente atualizados

para acompanhar a evolução tecnológica.

7.1.6 Acesso para portadores de necessidades especiais

A IES apresenta condições de acessibilidade e de circulação para pessoas com

deficiência ou mobilidade reduzida, conforme disposto na Constituição Federal, artigos

205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei n° 10.098/2000, nos Decretos n°

5.296/2004, n° 6.949/2009 e n° 7.611/2011 e na Portaria n° 3.284/2003

Há elevadores, rampas e banheiros adaptados em quantidade e condições

adequadas para esse fim. Os corredores e as portas têm espaço suficiente para permitir

o acesso de cadeira de rodas. É permitida a entrada e permanência de cão guia e há

disponibilidade de área para embarque e desembarque de pessoa portadora de

deficiência ou com mobilidade reduzida.

Na Secretaria e demais setores acadêmicos-administrativos, as pessoas com

mobilidade reduzida ou portadoras de deficiência, os idosos, os obesos, as gestantes e

as com crianças de colo contam com atendimento prioritário.

7.3 Biblioteca

7.3.1 Estrutura e acervo atual

A Biblioteca da IES atua como mediadora de recursos documentais e

informacionais e serve de apoio ao ensino e à pesquisa, complementando o processo

educativo (ensino/aprendizagem) e conduzindo o aluno na busca da informação

necessária ao seu desenvolvimento.

Por meio de uma estrutura física adequada, a equipe da biblioteca busca

alternativas de orientação à comunidade acadêmica, tendo em vista os diferentes níveis

de conhecimento e diversidade de interesses existentes, atuando como intermediária

durante a realização das pesquisas, proporcionando um atendimento individualizado e

objetivando o preparo dos usuários para realização de suas próprias pesquisas.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

130

A Biblioteca da Faculdade Ibmec, localizada no primeiro andar do edifício-sede,

possui um rico acervo que atende às áreas dos cursos de graduação e de pós-graduação.

O acervo geral é formado por livros, dicionários, dissertações, teses, Trabalhos de

Conclusão de Curso (TCC), periódicos e multimeios (CDs e DVDs), com o objetivo de

atender professores e alunos. Além disso, a biblioteca oferece aos alunos uma ampla

base de dados digital com acesso ao conteúdo completo de artigos em diversas áreas

de conhecimento.

Horário de atendimento: de segunda a sexta, das 7:00 às 22:00, e, sábados, de 8:00 ao

meio-dia.

Quadro Resumo do Acervo Ibmec (referente a 2015)

ACERVO BIBLIOGRÁFICO

ÁREA DE CONHECIMENTO TÍTULOS EXEMPLARES

Filosofia 25 84

Matemática 367 3599

Direito 1040 4790

Administração 2650 5159

Língua/ Linguística/Literatura 58 156

Economia 2202 4726

Sociologia 139 365

Ciências sociais 45 50

Política. Ciência política 693 1007

Educação 73 114

Física 41 752

Antropologia 8 26

Ciências médicas 19 29

Engenharia 431 2000

Contabilidade 402 1110

Marketing 463 803

História 33 98

Informática 108 445

Tecnologia da informação 138 221

Psicologia 30 61

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

131

Lógica 10 16

Ética 39 117

Visando expandir o acervo e melhor atender às necessidades de professores e

alunos, a faculdade oferece um serviço de acesso eletrônico ao conteúdo (índices,

resumos, artigos completos e textos) de economia, administração e contabilidade dos

principais periódicos especializados de língua inglesa. As bases de dados estão divididas

em quatro fontes:

a) Business Source Complete: Esta base de dados de negócios fornece o texto

completo de mais de 1.125 revistas acadêmicas da área, incluindo o texto

completo de cerca de 500 publicações de negócios analisadas por

especialistas. A variada coleção de títulos no Business Source Elite fornece

informações que remontam a 1985. Esta base de dados é atualizada

diariamente através do EBSCOhost.

b)Econlit: O EconLit, a base de dados eletrônica da American Economic

Association, é a principal fonte mundial de referência em economia. Esta

base de dados contém mais de 735.000 registros incluídos desde 1969 até

os dias de hoje. O EconLit abrange praticamente todas as áreas relacionadas

à economia.

c) Newspaper Source: O Newspaper Source fornece textos completos

selecionados de 30 jornais dos Estados Unidos e de outros países. O banco

de dados também contém o texto completo de transcrições de notícias de

televisão e rádio, e o texto completo selecionado de mais de 200 jornais

regionais (EUA). Esta base de dados é atualizada diariamente através do

EBSCOhost.

d) Regional Business News: Esta base de dados fornece cobertura abrangente de

texto completo de publicações regionais da área de negócios. O Regional

Business News incorpora 75 revistas especializadas, jornais e newswires

relacionados a negócios de todas as áreas urbanas e rurais nos EUA. Esta

base de dados é atualizada diariamente.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

132

7.3.2 Sistema informatizado de gerenciamento de serviços de biblioteca

A Biblioteca adota o sistema Pergamum, que utiliza os formatos MARC (Marchine

Readable Cataloging) e ISO 2709, padrões para importação e exportação de dados de

bibliotecas nacionais e internacionais. Conta com o recurso da ferramenta HTDIG, um

protocolo que permite uma metabusca em bibliotecas usuárias do MARC e da ISO 2709.

Tanto os docentes quanto os discentes têm acesso remoto ao acervo completo.

Por meio da internet é possível fazer consultas sobre os materiais disponíveis para

consulta local e para empréstimo, solicitar reservas de publicações do acervo e efetuar

renovações de empréstimos.

O sistema integra o acervo das Bibliotecas de todas as IES mantidas pelo Grupo

Ibmec Educacional, em Belo Horizonte, Campinas e Rio de Janeiro, além de Brasília,

aumentando ainda mais a disponibilidade de materiais para consulta e empréstimos.

A Biblioteca também dispõe de um canal de comunicação com o usuário para o

envio de lembrete de devolução, renovação e reserva de obras, visualização da situação

de empréstimo, histórico das obras emprestadas e informações sobre obras recebidas

de acordo com o perfil traçado pelo usuário.

7.3.3 Espaços para estudo

Objetivando proporcionar suporte aos estudos da Faculdade Ibmec-MG, a

biblioteca possui espaço físico adequado, com 35 mesas de estudos com 81 assentos

distribuídos em: 03 mesas para estudos individuais, 14 cabines de estudos individuais

com computadores, 16 cabines de estudos em grupos com computadores e 2 terminais

de consulta.

Dispõe de bibliotecária, com registro no Conselho Regional de Biblioteconomia

(CRB), com dedicação exclusiva à Instituição, que atende ao corpo docente e discente

da Instituição, além de auxiliares de biblioteca e 1 estagiária de biblioteconomia, de

modo a permitir o atendimento ao público acadêmico da manhã à noite.

7.3.4 Política de atualização do acervo

O planejamento econômico-financeiro da IES reserva dotação orçamentária

correspondente específica para aquisição, expansão e atualização do acervo.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

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O acervo é atualizado periodicamente, conforme cronograma estabelecido no PDI e,

periodicamente, quando das revisões e atualizações dos PPC.

As indicações bibliográficas constantes nos PP são revistas e atualizadas pelo

Núcleo Docente Estruturante, semestralmente, a partir de sugestões do corpo docente,

do corpo discente e da coordenação. São levadas em consideração o escopo das

disciplinas ministradas, a exigência da interdisciplinaridade e a adequação dessas

disciplinas às demais atividades de ensino.

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

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8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A IES entende a avaliação como um processo aberto, dinâmico, que tem como

objetivo principal realizar um diagnóstico da situação a ser avaliada, visando, se

necessário, intervenções mais eficientes e qualificadoras.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão responsável pela coordenação

dos processos internos de avaliação da instituição, de sistematização e de prestação das

informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira (INEP), de acordo com o artigo 14 da Lei nº 10.861, de 14 de abril de

2004. Sua atuação se dá de maneira independente em relação aos demais órgão

colegiados, à Direção da IES e aos Coordenadores de Curso.

À CPA compete:

I. Elaborar o projeto de autoavaliação institucional a ser encaminhado à

Comissão Nacional de Avaliação do Ensino Superior (CONAES), submetendo-

o à prévia aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-

Graduação da Instituição;

II. Coordenar a execução dos processos de auto avaliação da IES;

III. Apresentar semestralmente o resultado dos trabalhos da comissão ao

Conselho Superior da Instituição;

IV. Implementar as atividades necessárias à sensibilização da comunidade para

a importância da avaliação institucional e sua integração com a missão da

IES;

V. Colaborar com os procedimentos de autoavaliação de cursos e áreas, cuja

realização deverá estar pautada pelas dimensões da CONAES e pelo projeto

de autoavaliação institucional;

VI. Sistematizar e analisar as informações institucionais, produzindo relatórios a

serem encaminhados às instâncias competentes para ciência;

VII. Delegar competências, indicando prazos para o cumprimento dos objetivos

estabelecidos;

VIII. Assessorar cursos nos procedimentos de avaliação externa;

IX. Convidar membros da comunidade e da sociedade civil para prestarem

informações e emitirem opiniões sobre o processo de avaliação institucional;

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

135

X. Elaborar e modificar seu regimento interno, conforme a legislação vigente;

XI. Prestar as informações solicitadas pelo INEP, além de elaborar e enviar, no

prazo previsto, o relatório de avaliação interna estabelecido na Resolução

CONAES nº 1/2005;

XII. Dar ampla divulgação de todas as suas atividades.

A CPA da IES é composta por 7 membros: 2 representantes do corpo docente,

sendo um deles o Coordenador da CPA; 2 representantes do corpo discente; 2

representantes do corpo técnico-administrativo; e 1 representante da sociedade civil

organizada. Todos são nomeados por ato do Diretor Executivo, que, no mesmo ato,

indica o coordenador e o secretário.

Cabe aos membros supervisionar o processo de avaliação interno e, após análise

dos dados e informações levantados, sugerir propostas para a melhoria da qualidade

das atividades acadêmicas e administrativas como ferramenta estratégica de

desenvolvimento institucional, bem como intervenções mais eficientes e qualificadoras.

Os resultados são discutidos pelo Conselho Superior (CONSU), pelo Núcleo

Docente Estruturante (NDE) e pelo Colegiado de Curso, gerando relatórios, decisões,

novas metas de qualificação e reorientação do Projeto Pedagógico do Curso e do Projeto

Institucional. E são utilizados para o aperfeiçoamento do desempenho institucional, em

todos os níveis, orientando as ações de planejamento acadêmico-administrativo, de

correção de rumos, de definição de linhas de desenvolvimento, de melhoria da

qualidade do ensino, das metas de capacitação docente e funcional, de revisão de

diretrizes curriculares, da articulação com o meio externo, da expansão qualitativa e

quantitativa da infraestrutura e da implantação de novos modelos de gestão.

Entre os diversos instrumentos de autoavaliação e avaliação utilizados,

destacam-se, de um lado, os instrumentos mais abertos, no qual não há temática ou

roteiro pré-estabelecido; de outro, os mais fechados, no qual há temática pré-

estabelecida pela instituição ou demanda dos corpos discente, docente e técnico-

administrativo.

São instrumentos abertos, que geram relatórios a serem encaminhados à CPA:

a) E-mail institucional: a equipe que tem acesso às mensagens recebidas é

responsável pela seleção dos assuntos abordados e encaminhamento ao

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departamento responsável pela resposta ao e-mail. Nesse aspecto também

vale ressaltar o e-mail da própria CPA, divulgado amplamente para a

comunidade acadêmica.

b) Telefone institucional: a equipe do Call Center é responsável pelo primeiro

atendimento e, quando necessário, solicita ao departamento específico o

encaminhamento da questão.

c) Ouvidoria: órgão responsável por receber críticas, sugestões, reclamações

sobre os serviços prestados nos vários setores da Instituição. Esse serviço

procura solucionar os problemas que surgem com rapidez e eficácia,

analisando e encaminhando as solicitações aos setores competentes e

mantendo o acompanhamento dos procedimentos até sua solução.

São instrumentos mais fechados:

a) Reunião com os representantes de classe/turma, realizada pelo

Coordenador de Curso para tratar de assuntos específicos (por exemplo:

trote solidário, formatura, regulamentação de estágio) e para atender

demandas do âmbito de cada Curso.

b) Reunião com os representantes de classe/turma, realizada pela CPA para

tratar de assuntos específicos (por exemplo: trote solidário e ENADE) e

consolidar uma cultura de avaliação na instituição.

c) “Momento de Reflexão Discente”, que consiste na aplicação de

questionário aos alunos sobre a IES e em relação ao corpo docente.

d) Autoavaliação e Avaliação da Instituição pelo corpo docente: questionário

on-line respondido pelos docentes sobre sua própria atuação, referente a

coordenação direta e em relação a infraestrutura da Instituição.

e) Avaliação da Instituição pelo corpo técnico-administrativo: questionário

on-line, respondido pelo corpo técnico-administrativo que abordam

questões sobre a instituição e setores de trabalho, além de informações

sobre política de pessoal e de carreira.

Todo o trabalho da CPA é norteado pelo Programa de Avaliação Institucional, por

ela elaborado e revisto a cada ciclo avaliativo, com o objetivo de atualizar os

instrumentos, aprimorando a metodologia de levantamento de dados e de informações

PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec

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e de análise, sempre à luz das orientações do SINAES/CONAES, e levando em

consideração as seguintes dimensões:

i. Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

ii. Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão

iii. Responsabilidade social da instituição

iv. Comunicação com a sociedade

v. Políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-

administrativo

vi. Organização e a gestão da instituição

vii. Infraestrutura física

viii. Planejamento e avaliação

ix. Políticas de atendimento aos estudantes

x. Sustentabilidade financeira

Em complementação ao processo de autoavaliação, cabe à CPA analisar e discutir

com a comunidade acadêmica as avaliações externas, resultantes de relatórios de

processos de avaliação para recredenciamento da instituição ou para autorização e

reconhecimento de cursos e dos dados do ENADE.

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9 REFERÊNCIAS

BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa. Campinas: Autores Associados, 2004.

NAGANO; STEFANOVITZ; VICK. O contexto organizacional como aporte à inovação: um viés comparativo de casos em empresas brasileiras. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-530X2014000300003&script=sci_arttext>. Acesso em: 25/11/2014.

OCDE – Organização Para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Manual de Oslo, Rio de Janeiro: Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) 2004.

SINAES- Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Referenciais de Acessibilidade na educação superior e a avaliação in loco, Brasília, DF, 2013.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS (ABRI): Minuta de diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em relações internacionais, 2015.