projeto pedagÓgico do curso de bacharelado em internacionais · dos docentes que atuam no curso de...
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PPC de Relações internacionais – Faculdade Ibmec
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Faculdade IbmecFaculdade IbmecFaculdade IbmecFaculdade Ibmec----BHBHBHBH
MMMMantenedorantenedorantenedorantenedor::::
Grupo Ibmec Educacional S/AGrupo Ibmec Educacional S/AGrupo Ibmec Educacional S/AGrupo Ibmec Educacional S/A
Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG)
PPC de Relações internacionais – Faculdade Ibmec
Diretoria / Coordenação de cursos
Vice Presidente de Planejamento e Ensino
Maurício Garcia
Diretor Executivo
Camila Ribeiro Romeiro
Coordenador Geral da Graduação
Reginaldo Pinto Nogueira Júnior
Coordenador Geral da Pós-graduação Cleberson Luiz Santos de Paula
Coordenador da Graduação em Administração
Eduardo Senra Coutinho
Coordenadora da Graduação em Ciências Contábeis
Alexandre Queiroz de Oliveira
Coordenador da Graduação em Ciências Econômicas
Márcio Antonio Salvato
Coordenador da Graduação em Direito
Dorival Guimarães Pereira Júnior
Coordenador Graduação em Engenharia de Produção
Renato Soares de Aguilar
Coordenador da Graduação em Engenharia Civil
Renato Soares de Aguilar
Coordenador da Graduação em Engenharia Mecânica
Renato Soares de Aguilar
Coordenador Adjunto da Graduação em Engenharia Civil
Wilson Reis Junior
Coordenador Adjunto da Graduação em Engenharia de Produção
Wilson Reis Junior
Coordenador Adjunto da Graduação em Engenharia Mecânica
Wilson Reis Junior
Coordenador da Graduação em Relações Internacionais
Reginaldo Pinto Nogueira Júnior
Coordenador da Pós-graduação MBA Eduardo Augusto Andrade
Coordenador da Pós-graduação Cursos Global Frank Magalhães Pinho
Coordenador da Pós-graduação em Direito Henrique Cunha Barbosa
Secretária Geral
Valéria Soares de Oliveira
Analista Acadêmico
Emília Rodrigues Alcântara
PPC de Relações internacionais – Faculdade Ibmec
Comissão Própria de Avaliação (CPA)
Representante docente (Presidente)
Fernando Tavares Pires
Representante docente
Ari Francisco de Araújo
Júnior
Representante discente
Marina Oliveira Netto Crego
Representante discente
Matheus Prado de Paula
Representante do corpo técnico-administrativo Marcelo de Souza Pereira
Representante do corpo técnico-administrativo Graziela Panza Silva Soares
Representante da Sociedade Civil
Luciana Barbosa de
Andrade e Silva
PPC de Relações internacionais – Faculdade Ibmec
Comissão responsável pela elaboração do PPC Reginaldo Pinto Nogueira Junior (coordenador) Alfredo Dias D’Almeida Dorival Guimarães Pereira Junior Eduardo Senra Coutinho Oswaldo Dehon Roque Reis Renata Lucia Sena Bianchi Vladimir Pinto Coelho Feijó
Colaboradores Ana Paula Veloso Daniella Sironi Eduardo Guerra Murad Ferreira Emília Rodrigues Alcântara Fernanda Schroder Gonçalves Marcelo de Souza Pereira Márcio Gonçalves (revisor) Valéria Soares de Oliveira
PPC de Relações internacionais – Faculdade Ibmec
Sumário
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 8
1ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................. 9
1.1 Mantenedor ............................................................................................................ 9
1.1.1 Histórico ........................................................................................................... 9
1.2.1 Pilares do Grupo ............................................................................................ 12
1.2 Mantida................................................................................................................. 13
1.2.1 Histórico ......................................................................................................... 13
1.2.2 Missão ............................................................................................................ 15
1.2.3 Visão .............................................................................................................. 15
1.2.4 Valores ........................................................................................................... 15
1.2.5 Pilares Acadêmicos ........................................................................................ 16
1.2.6 Características socioeconômicas e socioambientais da região ..................... 20
1.2.7 Inserção regional ........................................................................................... 25
1.2.8 Responsabilidade social e ambiental ............................................................ 26
1.2.9 Internacionalização ....................................................................................... 27
2. CONCEPÇÃO DO CURSO ...................................................................................... 28
2.1 Contexto educacional ........................................................................................... 28
2.1.1 Justificativa para a implementação do curso ................................................ 28
2.1.2 Mercado de trabalho e inserção regional ..................................................... 29
2.2 Políticas institucionais no âmbito do curso .......................................................... 31
2.3 Objetivos do Curso ............................................................................................... 33
2.3.1 Objetivos gerais dos Cursos de Graduação da IES ........................................ 33
2.3.1 Objetivos Geral e Específicos do Curso ......................................................... 34
2.4 Perfil do Egresso ................................................................................................... 35
2.4.1 Competências e Habilidades ......................................................................... 36
2.5 Formas de acesso ao curso ................................................................................... 40
2.5.1 Processo seletivo ........................................................................................... 40
2.5.2 Transferência ou nova Graduação ................................................................ 40
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................................. 42
3.1 Princípios da organização curricular e da prática pedagógica ............................. 42
3.1.1 Princípios Epistemológicos ............................................................................ 44
3.1.2 Princípios Metodológicos .............................................................................. 45
3.1.3 Princípios Formativos .................................................................................... 46
3.2 Estrutura curricular ............................................................................................... 48
3.2.1 Conteúdos curriculares .................................................................................. 49
3.2.2 Conteúdo versus perfil do egresso ................................................................ 52
3.2.3 Conteúdos curriculares transversais ............................................................. 53
3.2.4 Matriz curricular ............................................................................................ 53
3.2.5 Disciplinas eletivas ......................................................................................... 57
3.2.6 Estágios e práticas profissionais .................................................................... 57
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3.2.7 Atividades complementares .......................................................................... 57
3.2.8 Trabalho de Conclusão de Curso ................................................................... 58
3.3 Ementário ............................................................................................................. 60
4 METODOLOGIA DE ENSINO E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS ................................ 101
4.1 Metodologia ....................................................................................................... 101
4.1 Estratégias e práticas pedagógicas ..................................................................... 102
4.3 Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) nos processos de ensino-aprendizagem ........................................................................................................... 103
4.4 Avaliação do processo de ensino-aprendizagem ............................................... 105
5. ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS ............................................. 108
5.1. Atividades Acadêmicas Articuladas às Políticas Institucionais .......................... 108
5.1.1 Atividades de Extensão ................................................................................ 108
5.1.2 Atividades de Pesquisa ................................................................................ 109
5.1.3 Orientação e Apoio Educacional ao Discente.............................................. 110
5.1.4 Apoio Institucional ....................................................................................... 112
5.1.5 Organização Estudantil ................................................................................ 114
5.2 Política de Educação Inclusiva ............................................................................ 114
5.2.1 Núcleo de Acessibilidade ............................................................................. 114
5.2.2 Programa de Nivelamento .......................................................................... 117
5.2.3 Programas de Bolsas.................................................................................... 117
6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ................................................. 119
6.1 Estruturação do Corpo Docente do Curso – titulação e regime de trabalho ..... 119
6.1.1 Política de Qualificação Docente ................................................................. 119
6.1.2 Plano de Carreira Docente .......................................................................... 120
6.1.3 Colegiado de Curso ...................................................................................... 121
6.1.4 Núcleo Docente Estruturante ...................................................................... 122
6.2 Corpo Técnico Administrativo ............................................................................ 123
6.2.1 Estruturação ................................................................................................ 123
6.2.2 Regime de Trabalho ..................................................................................... 124
6.2.3 Organização Administrativa do Curso ......................................................... 125
6.2.4 Organograma ............................................................................................... 125
6.3 Administração do Curso ..................................................................................... 125
7 INSTALAÇÕES .................................................................................................... 126
7.1 Infraestrutura de apoio direto ............................................................................ 126
7.1.1 Gabinetes de trabalho para Tempo Integral ............................................... 126
7.1.2 Gabinetes de trabalho do coordenador ...................................................... 126
7.1.3 Sala de professores e sala de reuniões ....................................................... 127
7.1.4 Salas de aula ................................................................................................ 127
7.1.5 Laboratórios de Informática ........................................................................ 128
7.1.6 Acesso para portadores de necessidades especiais .................................... 129
7.3 Biblioteca ............................................................................................................ 129
7.3.1 Estrutura e acervo atual .............................................................................. 129
7.3.2 Sistema informatizado de gerenciamento de serviços de biblioteca ......... 132
7.3.3 Espaços para estudo .................................................................................... 132
7.3.4 Política de atualização do acervo ................................................................ 132
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8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................... 134
9 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 138
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
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APRESENTAÇÃO
Este projeto pedagógico é fruto de um estudo que vem se desenvolvendo com a soma de
experiências acadêmicas, administrativas e pedagógicas, e contou com a participação
dos docentes que atuam no Curso de Relações Internacionais da Faculdade IBMEC, que
trouxeram contribuições sobre a formação do internacionalista no contexto político,
econômico e social da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Assim, o presente projeto é resultado de reformulações que se mostraram necessárias
em relação ao Projeto Pedagógico, discutidas e aprovadas em reuniões com a Direção
da Faculdade Ibmec, Coordenação, Colegiado e Núcleo Docente Estruturante do Curso
de Bacharelado em Relações Internacionais.
Coordenação do Curso de Relações Internacionais
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1ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL
1.1 Mantenedor
Grupo Ibmec Educacional S/A
CNPJ 04.298.309/0001-60.
Alameda Santos, 2.326 – Cerqueira César
01418-200 – São Paulo – SP
1.1.1 Histórico
A Faculdade Ibmec, código MEC 1484, Conceito Institucional (CI) 5 (2015), Índice
Geral de Cursos (IGC) 4 (2013) e IGC contínuo 3,73, é mantida pelo Grupo Ibmec
Educacional S.A. (código MEC 1233), uma pessoa jurídica de direito privado com fins
lucrativos e constituída sob a forma de sociedade por ações em 2009. Com sede à
Alameda Santos, 2.326, Cerqueira César, São Paulo (SP), CEP 01418-200, o Grupo está
registrado na Junta Comercial de São Paulo (JUCESP) sob o NIRE 35300184149 e inscrito
no CNPJ sob o número 04.298.309/0001-60.
O mantenedor é fundado em 1999 como Ibmec Educacional S.A. cuja origem
remonta à criação do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) pela antiga
Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em 1970. Desde então, a trajetória da instituição tem
sido pontuada por atitudes pioneiras, como a oferta do primeiro MBA em Finanças do
País, em 1985, que ocorreu em uma sala do Museu de Arte Moderna (MAM). Pouco
tempo depois, em 1987, o Instituto amplia as operações para São Paulo e, em 1991, para
Belo Horizonte, sempre oferecendo cursos de MBA, programas in company e cursos de
extensão.
Em meados da década de 1990, o sucesso dos cursos de pós-graduação leva a
instituição a criar a primeira faculdade. Em 1995, a Faculdade de Economia e Finanças
passa a oferecer o curso de graduação em Ciências Econômicas e, logo a seguir, em
Administração. Em 1998, é criada a Faculdade de Economia e Administração do Ibmec,
em São Paulo, que, logo em seguida, passa a ofertar também o curso de Ciências
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
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Econômicas. Como prova inequívoca de excelência, os dois cursos sempre obtiveram
conceito “A” na avaliação do MEC.
Em 1999, o Ibmec Educacional S.A. surge como uma empresa independente para
se dedicar exclusivamente ao segmento de educação do Instituto Brasileiro de Mercado
de Capitais. A sigla torna-se, então, marca registrada. Um ano depois, no Rio de Janeiro,
é lançado o curso de Pós-graduação stricto sensu (mestrado profissionalizante) em
Administração. Em Belo Horizonte, ainda sob a mantença da filial mineira do Instituto
Brasileiro de Mercado de Capitais, a Faculdade Ibmec é criada, oferecendo o curso de
graduação em Administração e, um ano depois, o de graduação em Ciências
Econômicas.
Em 2001, o Ibmec Educacional S.A. assume as faculdades de São Paulo, do Rio de
Janeiro e de Belo Horizonte e lança o mestrado profissional em Economia e o curso de
pós-graduação lato sensu em Direito Empresarial da instituição. Nesse mesmo ano, o
Ibmec cria, em São Paulo, o Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada (IBTA), com o
objetivo de manter cursos de graduação tecnológica de curta duração, por meio do
Centro de Educação Tecnológica IBTA, na capital paulista, em São José dos Campos e em
Campinas.
Em 2004, há uma diversificação do portfólio de cursos do Ibmec, com o
lançamento dos CBAs (Certificate in Business Administration), voltados para
profissionais em início de carreira, nas áreas de Gestão de Negócios, Marketing e
Finanças. Em abril, a filial de São Paulo é doada ao Instituto Veris, um instituto sem fins
lucrativos, e, em 2009, deixa de usar a marca Ibmec. Em agosto de 2005, o Ibmec adquire
a Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas, mantida pelo Instituto de Ensino Superior do
Rio de Janeiro, também conhecida como Faculdade de Direito Evandro Lins e Silva.
O ano de 2006 marca o início de nova fase de expansão, seja com unidades
próprias, seja com parcerias, o que também refletiu no portfólio de cursos. Uma
conquista importante foi a inauguração da nova sede das unidades Ibmec do Rio de
Janeiro, localizada no Edifício Standard, um dos mais importantes exemplares do estilo
art déco do centro do Rio de Janeiro. O novo edifício, que possui 10 mil m² e salas de
aula equipadas com tecnologia de última geração, foi tombado pelo Instituto Estadual
do Patrimônio Cultural (Inepac).
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
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A Faculdade de Economia e Finanças Ibmec do Rio e as Faculdades Ibmec de
Minas e de São Paulo, mantidas pelo Ibmec Educacional, e as faculdades IBTA, pelo
Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada, são incorporadas sob uma nova
denominação social: Veris Educacional S.A. O curso de Direito passa a fazer parte do
portfólio do Ibmec. O nome da mantida, por sua vez, é alterado para Faculdade de
Ciências Sociais Aplicadas Ibmec.
A Faculdade de Economia e Finanças é autorizada a oferecer o curso de pós-
graduação lato sensu a distância MBA Executivo em Gestão Bancária. Surge o Ibmec
Online, para atuar na área de educação executiva, com programas de Executive MBA
(EMBA), Cursos de Curta Duração e Soluções Corporativas. A Veris amplia a oferta de
graduação, com as aquisições da Faculdade Inea (Escola Superior de Administração de
Empresas), em São José dos Campos, e da Faculdade Uirapuru, com sede em Sorocaba.
Em 2008, o Ibmec chega ao Distrito Federal. Mais um MBA da marca é lançado
na área de Gestão de Projetos. A Veris adquire a Faculdade Integrada Metropolitana de
Campinas (Metrocamp), de Campinas, São Paulo, e o Instituto Manchester Paulista de
Ensino Superior (Imapes), de Sorocaba, no mesmo estado. Em 2008, o Ibmec obteve
autorização para o oferecimento do Curso de Graduação em Ciências Contábeis. O curso
iniciou as atividades acadêmicas no primeiro semestre de 2009, apresentando uma
proposta inovadora de ensino. Os novos profissionais formados pelo curso terão um
perfil diferenciado, pois além de conhecimento avançado em Contabilidade, deterão
habilidades gerenciais nas áreas de Sistema de Informações, Planejamento Tributário,
Finanças Corporativas e Gestão de Negócios.
O ano de 2009 é um marco histórico, com a criação do Grupo Ibmec Educacional
S.A., nova denominação social da Veris Educacional, reunindo a Faculdade de Economia
e Finanças Ibmec e a Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Ibmec, do Rio de Janeiro,
a Faculdade Ibmec, de Minas Gerais, e a Veris Faculdades, uma unificação das marcas
IBTA, Metrocamp, Inea, Uirapuru e Imapes, localizadas em diferentes cidades do estado
de São Paulo.
Além disso, em 2009, os cursos do programa lato sensu – MBA Finanças, MBA
Gestão de Negócios e MBA Executivo em Gestão de Projetos – recebem a certificação
da Association of MBAs (AMBA). A organização internacional, com sede em Londres,
certifica programas de MBA em todo o mundo desde 1980. No Rio de Janeiro, o Ibmec
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é a única instituição a receber essa distinção, passando a integrar um seleto grupo
composto de 161 escolas de negócios de 72 países.
Esta certificação confirma o grau de excelência dos programas lato sensu
oferecidos pelo Ibmec, que instituiu o primeiro MBA Finanças do país, em 1985. Para
obter o selo AMBA, a instituição passou por processo de avaliação internacional, que
inclui tanto a comprovação do alto padrão do ensino oferecido, bem como a excelência
do corpo docente, além da qualidade da infraestrutura – bibliotecas, por exemplo - e
acesso aos mais conceituados bancos de dados de negócios, entre outros indicadores
de avaliação. A certificação confere ao Ibmec do Rio de Janeiro e aos cursos do
programa lato sensu (MBA) credibilidade e reconhecimento internacional, equiparando-
o às melhores escolas de negócios de mundo.
Em 2011, o Grupo Ibmec vende a participação na faculdade Uirapuru e, no ano
seguinte, no Imapes, nas faculdades IBTA de São Paulo e São José dos Campos e na
Faculdade Inea, para priorizar o crescimento das marcas Ibmec e Metrocamp, com a
ampliação do portfólio de cursos. A marca Veris Faculdades deixa de existir e, das
faculdades IBTA, somente a unidade de Campinas, em São Paulo, permanece sob a
direção do Grupo.
Atualmente, as IES mantidas pelo Grupo primam pela busca da excelência em
educação, com a oferta de cursos de graduação e de pós-graduação com qualidade
reconhecida pelo MEC e pelo mercado.
1.2.1 Pilares do Grupo
Crença na educação – O Ibmec investe em educação porque acredita que o
conhecimento tem um enorme poder de transformar as pessoas e desenvolver o País.
Como um grupo de instituições de ensino, atua como facilitador nesse processo.
Qualidade na gestão – Os resultados vêm da gestão profissional, do planejamento, da
seriedade na condução de processos e decisões e do comprometimento com a
excelência, que refletem no prestígio conquistado no segmento educacional brasileiro.
Força do conjunto – Como um grupo, o Ibmec tem entusiasmo para enfrentar desafios
e mudanças e, sem perder a identidade, faz da diversidade uma vantagem competitiva.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
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Dinamismo e flexibilidade – O Grupo Ibmec aprende com a experiência e a atualização
constante de procedimentos e estratégias, o que permite dar respostas rápidas às
demandas do mercado. O Ibmec atua em rede e, em virtude da visão empreendedora
que possui, está estruturado para aprimorar continuamente a qualidade dos serviços
que oferece.
1.2 Mantida
Nome: FACULDADE IBMEC
Código: 1484
Endereço da sede: Rua Rio Grande do Norte, 300, Funcionários, Belo Horizonte – MG
CI 5 (2015), IGC 4 (2013) e IGC contínuo 3,73
Ato de Credenciamento: Portaria MEC nº 374, publicada no DOU de 24/03/2000
1.2.1 Histórico
A Faculdade Ibmec, credenciada pela Portaria MEC nº 374, publicada no DOU de
24/03/2000, sob a mantença do então Ibmec Educacional S.A., iniciou suas atividades
no segundo semestre daquele ano, ainda na Rua Paraíba, 330, no bairro de Santa
Efigênia, em Belo Horizonte (MG), com a oferta dos cursos de Administração, autorizado
pela mesma portaria, e Ciências Econômicas, autorizado pela Portaria 434 de
30/03/2000, publicada no DOU de 31/03/2000. Os dois cursos foram reconhecidos pelo
MEC, em 2005, com Conceito Muito Bom (CMB).
A IES aderiu ao Programa Nacional Universidade para Todos (PROUNI), em 2005,
tão logo do lançamento do projeto pelo Ministério da Educação, objetivando a
concessão de bolsas de estudo integrais como facilitador de acesso aos alunos menos
favorecidos ingressarem no ensino superior.
Em 2005, em paralelo à oferta de cursos de pós-graduação lato sensu MBA,
passou a oferecer cursos do programa Certificate in Business Administration (CBA). Esse
programa, baseado nos tradicionais e reconhecidos MBAs das IES mantidas pelo Grupo
Ibmec Educacional (denominação adotada pelo mantenedor a partir de 2009; antes, em
2006, havia mudado a razão social de Ibmec Educacional S.A para Veris Educacional
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
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S.A.), prepara jovens profissionais, empreendedores e recém-formados para atuar em
ambiente global complexo e dinâmico, aplicando os mais modernos conceitos de gestão
de negócios. Visa, primordialmente, a formação de profissionais qualificados e futuros
líderes empresariais.
Em 2007, a Faculdade Ibmec obteve autorização para o oferecimento do curso
de graduação em Relações Internacionais. O curso iniciou as atividades acadêmicas no
primeiro semestre de 2008, apresentando uma proposta inovadora de ensino. Quando
do reconhecimento, em 2011, o curso foi avaliado com nota máxima (5). A IES pretende
formar um profissional com: larga base cultural; visão das tendências sociais e do
mercado; facilidade de expressão; espírito empreendedor e com possibilidades para
exercer um papel de liderança e ética em todas as atividades de um Relações
Internacionais.
No segundo semestre de 2010, a Faculdade ganhou uma nova e moderna sede,
localizada à Rua Rio Grande do Norte, 300, no bairro Funcionários, o que permitiu a
oferta de novos cursos, como o de Direito e de Engenharia de Produção, em 2012, e os
de Engenharia Civil e Engenharia Mecânica, em 2015. Todos com o mesmo nível de
excelência acadêmica, atestada também nas avaliações realizadas pelo MEC.
Os alunos de Administração e Ciências Econômicas receberam conceito 5 no
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), de 2012, enquanto os do
curso de Relações Internacionais foram avaliados com conceito 4. Em 2015, o curso de
Ciências Contábeis foi reconhecido com conceito máximo (5) e a IES foi recredenciada,
mediante visita in loco, também com conceito máximo.
Desde o início das atividades, a escola sempre esteve alinhada com as tendências
internacionais em educação continuada, por integrar o aprendizado dos importantes
temas da gestão com as mais modernas práticas gerenciais. O corpo docente é formado
por professores pesquisadores e por profissionais que atuam no mercado, como
executivos e consultores de grandes empresas, que possuem formação acadêmica de
primeira linha em instituições nacionais e internacionais.
Atualmente, com quase 1.700 alunos matriculados, a Faculdade Ibmec oferece
oito cursos de graduação: Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas,
Direito, Engenharias de Produção, Engenharias Civil e Mecânica e Relações
Internacionais. Além de cursos de extensão, de curta duração e customizados para
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
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empresas, também oferece 12 cursos de pós-graduação lato sensu, com cerca de 600
alunos.
1.2.2 Missão
A IES tem por missão “desenvolver pessoas e organizações para que sejam bem-
sucedidas e façam a diferença no mundo”.
Cumprir tal missão implica trabalhar continuamente para ser um centro de
excelência de formação em nível superior no âmbito dos cursos que oferece, visando
formar cidadãos e profissionais que atendam às demandas requeridas pelo país,
gerando valor e contribuindo para o crescimento pessoal e profissional dos discentes e
da educação brasileira em geral.
Em outros termos, a IES entende, que há uma função social a ser cumprida, qual
seja, oferecer ensino de qualidade para a formação integral e continuada de
profissionais inovadores, competentes e com capacidade empreendedora para atuarem
eticamente como agentes transformadores da realidade empresarial, organizacional e
social brasileira.
1.2.3 Visão
Crescer de forma sustentável, ampliando e inovando no portfólio de serviços,
buscando ser a empresa de educação líder no Brasil, com os melhores índices
reconhecidos de qualidade acadêmica, competitividade profissional e geração de
resultados para acionistas, colaboradores, alunos, clientes e sociedade.
1.2.4 Valores
Ética – As IES mantidas pelo Grupo lbmec não abrem mão de relações pautadas por
princípios moralmente corretos.
Foco em resultados – Focam no planejamento e na entrega das metas estabelecidas,
sendo assertivas na ação, mantendo a atenção concentrada na execução.
Meritocracia – Acreditam que as regras valem para todos e que a dedicação de cada um
gera resultados efetivos para o Grupo. Valorizam recompensas por resultados.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
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Obsessão por servir – Trabalham proativamente para atingir os mais elevados níveis de
qualidade nos serviços, a fim de superar as expectativas dos alunos.
Gestão sustentável – Valorizam e se empenham para maximizar todas as formas de
capital: humano, natural e financeiro. Tomam decisões com visão de longo prazo,
considerando a perenidade da Organização e o impacto que exercem sobre a sociedade.
Transparência – Geram informação e se comunicam de forma clara e personalizada,
buscando o entendimento comum. Agem com responsabilidade, conscientes de que as
ações comunicam mais que palavras.
1.2.5 Pilares Acadêmicos
As atividades acadêmicas de Ensino, Pesquisa e Extensão preveem a participação
efetiva dos corpos docente e discente, tendo como referência a missão, os objetivos e
as metas, definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCNs) e o perfil do egresso desejado, em conjunto com os pilares
acadêmicos institucionais: inovação, excelência profissional e sustentabilidade.
1.2.5.1 Inovação
Para a Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE), a
inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou
significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing ou
um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de
trabalho ou nas relações externas (OCDE, 2004, p. 55).
Ainda de acordo com a OCDE, para serem considerados como inovação, os novos
produtos ou processos devem ter como base atividades científicas, tecnológicas,
organizacionais, financeiras e comerciais. Tidd, Bessant e Pavitt (2008) complementam
a definição elencando quatro categorias dentro da inovação:
• Inovação de Produto: mudanças nos produtos e serviços que uma empresa
oferece;
• Inovação de Processo: mudanças nas formas em que os produtos e serviços
são criados e entregues;
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
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• Inovação de Posição: mudanças no contexto em que produtos e serviços são
introduzidos;
• Inovação de Paradigma: mudanças nos modelos mentais subjacentes que
orientam o que a empresa faz.
Em relação à forma como a inovação acontece e o que deve ser feito para que
ela se desenvolva com fluidez, é preciso ressalvar que, de uma perspectiva gerencial, o
processo de inovação consiste em motivar e coordenar as pessoas para que estas
desenvolvam e implementem novas ideias por meio do relacionamento interpessoal,
fazendo as adaptações necessárias para atingir os resultados desejados no contexto de
mudanças institucionais, organizacionais e sociais (VAN DE VEN; ANGLE; POOLE, 2000).
Isto significa que a inovação não deve ser vista como um acontecimento isolado
e, sim, como um processo orientado à concatenação, de forma articulada, de diversas
atividades e entes envolvidos nesse desafio (NAGANO; STEFANOVITZ; VICK, 2014). A
ideia é centrar a cultura da inovação acadêmica na instituição através de políticas
voltadas para inovação, estimulando alunos, docentes e colaboradores a desenvolverem
iniciativas disruptivas e empreendedoras dentro e fora do ambiente universitário.
Sendo assim, a inovação é mais do que um conceito: é uma filosofia estrutural
da organização, aplicada à prática diária, às lógicas de tomada de decisão em patamares
estratégicos, táticos e operacionais. Pressupõe revisitar metodologias, ferramentas,
processos e produtos, mesmo que tenham reconhecido desempenho superior. Exige
mudar a perspectiva com a qual observamos o fazer do Ibmec e a atuação de
comunidade acadêmica. É uma força motriz que nos impulsiona à excelência integral.
1.2.5.2 Excelência Profissional
O Ibmec tem o compromisso de transformar jovens em profissionais preparados
para assumir desafios, inovar e mudar o mercado. Para atingir esse objetivo, a instituição
trabalha dia a dia para proporcionar uma experiência de ensino de excelência global.
Acreditamos que não basta ter conhecimentos atuais, amplos e densos. É indispensável
a atitude, o comportamento, um pensar e agir integral direcionado para o alto
desempenho, ético, sustentável, inovador e sistêmico. Para tanto, traçamos estratégias
de ensino-aprendizagem que, atualmente, englobam aulas dinâmicas, workshops com
líderes do mercado, espaço para inovação, jornadas internacionais, orientação de
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
18
carreira, tecnologias educacionais de ponta, vivências mercadológicas e acadêmicas
aprofundadas.
Mais do que acreditar na educação, investimos na consistência do nosso ensino.
A resposta a esse trabalho não poderia ser outra: os cursos do Ibmec estão entre os
melhores do país, segundo o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e
o Guia do Estudante.
Durante os anos de atuação, a escola sempre esteve alinhada com as tendências
internacionais em educação nas diversas áreas em que atua, pois integra os
conhecimentos de fronteira nas dimensões teóricas e mercadológicas. O corpo docente
é formado por profissionais que atuam no mercado, como executivos e consultores de
grandes organizações, nacionais e internacionais. A equipe de professores possui
formação acadêmica de primeira linha em instituições de prestigiada relevância
acadêmica, além de produção científica destacada e consistente. Os alunos, por
consequência, são estimulados, por exemplo e por metodologia de ensino, a buscarem
o potencial deles no máximo, tendo por eixo transversal um pensamento sustentável.
1.2.5.3 Sustentabilidade
Os atores sociais estratégicos – estado, iniciativa privada e sociedade civil
organizada – ao buscarem soluções mais eficientes e duradouras para as demandas das
comunidades e do capital estão quebrando paradigmas. Parte-se do pressuposto de que
os interesses do mercado e os da sociedade podem ser convergentes e
complementares, agregando competitividade e sustentabilidade aos territórios, então
produtivos e harmônicos. Para isso, trabalha-se em rede, empodera-se o cidadão
comum e valoriza-se a cultura local acrescentando cores globais. Capacita-se a
coletividade para atuar em uma dimensão mais cognitiva/simbólica e a empresa para
agir a partir de princípios de ação mais sustentáveis.
As demandas sociais e ambientais entram na lista de prioridades da organização
na medida em que haja um conjunto de interesses em cena a serem negociados com os
agentes locais para que a empresa possa operar. Quanto mais denso o capital social do
território, maior será a necessidade de articular diferentes interesses para que os
resultados para a empresa e para o território sejam produzidos. Logo, as questões
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
19
políticas, sociais e econômicas tendem a caminhar simultaneamente nas discussões e
interações entre os atores sociais de uma região.
Portanto, a sustentabilidade, para o Ibmec, é parte integrante de uma linha de
pensamento oriunda dos grupos de trabalho interdisciplinares promovidos pela ONU
para designar o que é desenvolvimento sustentável: “Desenvolvimento sustentável é
aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de
gerações futuras atenderem suas próprias necessidades (Comissão de Brundtland,
1987)”. Tal proposta exige destacar as noções de tempo e corresponsabilidade sobre os
impactos (positivos e negativos) causados (intencionalmente ou não), pela organização
em seu fazer produtivo, sobre todos os agentes sociais de seu território de atuação.
Sendo assim as organizações são estimuladas a redesenhar processos, práticas, discurso
e valores para que sejam sustentáveis. Exige um pensamento sistêmico, com base no
Triple Bottom Line, de toda a cadeia de valor. Implica ter:
1. posicionamento socioambiental;
2. fornecedores e insumos sustentáveis;
3. infraestrutura e práticas sustentáveis: consumo de papel, energia,
arquitetura, etc.;
4. redução do consumo de insumos e consequente redução de custos.
Entendendo o papel da instituição dentro da sociedade, o Ibmec está atento à
sustentabilidade econômico-financeira e socioambiental. Como desdobramento da
missão, no âmbito dos cursos, diversas ações educativas são voltadas para priorizar o
desenvolvimento econômico e social, a preocupação com o meio ambiente e a
preservação da memória e do patrimônio artístico-cultural local e regional.
A integração entre a comunidade acadêmica e a sociedade é promovida por meio
de atividades de extensão institucionais ou frutos de convênios e parcerias com
instituições públicas e privadas e entidades do terceiro setor.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
20
1.2.6 Características socioeconômicas e socioambientais da região
A Faculdade Ibmec está situada em Belo Horizonte à Avenida Rio Grande do
Norte 300, local onde são oferecidos os cursos de graduação em Administração,
Economia e Relações Internacionais.
A cidade de Belo Horizonte possui uma população municipal residente que, de
acordo com o IBGE (2009), conta com uma população de 2.238.526 habitantes,
distribuídos por uma área territorial de 331 km². Com uma Renda Per Capita de
R$10.429,00 (IBGE 2004), a cidade tem como principais atividades econômicas
processamento de minérios, indústria, agricultura, serviços, informática e biotecnologia,
além de medicina. É neste cenário que se insere a Faculdade Ibmec-MG, procurando
contribuir para o desenvolvimento do município e do estado, já que o foco dos cursos é
na qualificação da mão-de-obra, resultando na excelência do desempenho empresarial.
A sede conta com instalações amplas e está situado em local privilegiado,
estrategicamente posicionada no Centro Sul da cidade.
Além de alunos residentes na Capital Mineira, o Ibmec atrai alunos de várias
cidades do interior de Minas Gerais (conforme apresentado na tabela abaixo, 28% dos
alunos do Ibmec são oriundos dessas cidades), tornando ainda mais importante uma
análise de todo o estado.
Nas Regiões Alunos Ibmec
Metropolitana de BH 779
Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba 15
Sul/Sudoeste de Minas 20
Zona da Mata 8
Vale do Rio Doce 26
Oeste de Minas 43
Norte de Minas 5
Campo das Vertentes 7
Central Mineira 12
Jequitinhonha 2
Vale do Mucuri 5
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
21
Outros Estados 28
Total 950
O mercado de trabalho formal mineiro, com 4,18 milhões de trabalhadores,
corresponde a 10,61% do total brasileiro. Desta forma, Minas Gerais se posiciona em 2º
lugar no Brasil em quantidade de empregos formais com mais de 417 mil empresas.
Entre 2003 e 2008 foram criados mais de um milhão de novos postos de trabalho,
reforçando o aquecimento do mercado, o que ratifica a importância de uma instituição
séria e posicionada qualitativamente, uma vez que, desenvolvimento e crescimento
populacional apresentam um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior
preocupada com a formação de profissionais qualificados para atender às demandas das
organizações empresariais da região e do País.
A partir de uma análise macro para o estado de Minas Gerais, também se pode
afirmar que no período de 2003 a 2008, o número de trabalhadores formais aumentou
em escolaridade, já que o total de trabalhadores entre 17 e 39 anos com Ensino Médio
aumentou 4,05%, enquanto o superior (completo ou incompleto) aumentou 8,56%.
Diante do aumento no número de trabalhadores formais no país, o resultado de
Minas Gerais supera a média brasileira. O crescimento do número de trabalhadores com
ensino superior (completo ou não) é de 19,75% no estado e 15,35% no Brasil.
A importância dada pelos trabalhadores mineiros à educação superior é crescente, visto
que a Região Sudeste, com 15,45% do total de trabalhadores com ensino superior,
também é inferior a Minas Gerais nesta análise, conforme tabela abaixo.
Todavia, ainda percebe-se uma grande quantidade de trabalhadores entre 17 e
39 anos apenas com Ensino Médio completo. Desta forma, torna-se essencial a atenção
a este público, ratificando um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior
preocupada com a formação de profissionais qualificados para atender às demandas das
organizações empresariais da região.
CAGR 2003/2008 - Formação Educacional Trabalhadores Formais
Regiões do Brasil
Médio
Completo Superior Completo ou Incompleto
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
22
Região Norte 12,30% 23,12%
Região Sudeste 11,74% 15,45%
Região Centro-Oeste 12,33% 15,25%
Região Nordeste 10,59% 14,65%
Região Sul 11,27% 14,24%
Total 11,81% 15,35%
Minas Gerais 11,52% 19,75%
Houve um aumento de 3,27% no número de empresas nos principais setores
econômicos de Minas Gerais, ratificando o crescimento do mercado mineiro e a
importância de promover qualificação profissional para os futuros trabalhadores. A
tabela a seguir mostra o número de empresas no setor econômico e o crescimento de
2003 a 2008.
Quantidade de empresas por setor da economia em 2008 e
CAGR 2003-2008
Setor Empresas
Extração Mineral 1.887
Indústria Transformação 40.123
Serviços Industriais Utilidade Pública 391
Construção Civil 22.535
Comércio 150.336
Serviços 124.822
Administração Pública 2.082
Agropecuária 75.180
Total 417.356
CAGR 3,27%
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
23
Minas Gerais apresenta o segundo melhor indicador de taxa de alfabetização e
escolaridade. Na tabela a seguir observa-se a composição do nível de escolaridade no
estado.
Escolaridade em Minas Gerais (2009)
Escolaridade Número de Alunos
Ensino Fundamental 3.120.335
Ensino Médio 824.798
Ensino Superior – Graduação 527.243
Mestrado ou Doutorado 4.023
Fonte: INEP - Dados de Graduação e MEC/CAPES - Dados de Pós-Graduação
No gráfico a seguir está representada a evolução dos alunos de Ensino Médio de
2005 a 2009. Na população estudada houve um crescimento de 12% no número de
egressos, apesar da redução de 14% no número de ingressantes. Este cenário mostra a
diminuição das taxas de evasão, o que é positivo para o mercado mineiro.
No que diz respeito ao Ensino Superior, ocorreu nos últimos anos grande
crescimento no número de matrículas, o que pode ser potencializado, como
apresentado anteriormente, considerando o número de trabalhadores apenas com
Ensino Médio completo.
Observa-se que o setor de educação superior mineiro é predominantemente
privado. Em 2002, a educação superior pública contava com 27.865 vagas, respondendo
por 19% das vagas totais. Em 2008 este número caiu para 25.526. Sendo assim, das
268.447 vagas oferecidas, apenas 9,5% eram oferecidas pelo setor público.
Somando as vagas do Ensino Superior público e privado, há crescimento no
número de vagas oferecidas. Mas o número de cursos merece destaque. Enquanto as
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
24
vagas em Minas Gerais, no ensino superior privado, tiveram um CAGR de 29%, entre
2003 e 2008 o número de cursos oferecidos cresceu 147% entre 2002 e 2008 no Ensino
Superior Privado. Em 2008 eram oferecidos 2.954 cursos, dos quais 84% disponibilizados
pela educação superior privada. Estes números ratificam a demanda de mercado
existente e a necessidade de haver cursos que se destacam pela qualidade acadêmica,
atendendo a uma fatia de mercado específica em que a Faculdade Ibmec atua
procurando, consequentemente, contribuir para o crescimento do município e do
estado.
Se excluirmos os cursos da área de saúde e os cursos superiores de tecnologia,
percebemos que o curso de Administração e o de Direito são os mais procurados em
Minas Gerais, seguidos dos cursos de Ciências Contábeis, Comunicação Social,
Engenharia de Produção e Sistemas de Informação, respectivamente em terceiro,
quarto, quinto e sexto lugares, conforme discriminado no gráfico a seguir. Engenharia
Civil e Engenharia Mecânica completam o sétimo e nono lugares. Tal fato é corroborado
pela crescente demanda de empresas por funcionários qualificados, especialmente nos
setores em que há maior procura por cursos, conforme demonstrado anteriormente,
neste documento.
Diante do apresentado, a Faculdade Ibmec investe na abertura de cursos que
estão alinhados com a perspectiva de crescimento do país, necessidades do mercado
regional e interesse dos ingressantes em Minas Gerais.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
25
1.2.7 Inserção regional
A Faculdade Ibmec está inserida no panorama socioeconômico e socioambiental
da cidade de Belo Horizonte, procurando contribuir para o crescimento do município e
do estado. A sede conta com instalações novas e amplas e está situada em local
privilegiado, estrategicamente posicionada no centro financeiro e administrativo do
estado de Minas Gerais.
A inserção da IES vai ao encontro das propostas de desenvolvimento local e
regional ao destinar recursos e esforços que favoreçam a qualidade da educação para
todos, reconhecendo a diversidade cultural e recuperando uma visão multissetorial para
enfrentar os problemas econômicos e sociais, inspirada em valores humanos
fundamentais e enfatizando o plano ético.
A Faculdade Ibmec busca transformar os alunos em profissionais por meio da
interação empresa-escola, baseado em atividades práticas focadas na solução de
problemas reais das empresas. Assim, busca-se sempre integrar os estudos
desenvolvidos pelos discentes no curso às práticas das empresas brasileiras e prover aos
alunos a oportunidade de experimentação da prática da gestão em organizações reais
dentro de um contexto nacional e regional.
Nesse sentido, destaca-se a parceria com a Prefeitura Municipal de Belo
Horizonte, nos projetos de gestão de internacionalização e pesquisa de mercado
internacional, todas desenvolvidas por discentes do Ibmec sob supervisão de
professores do curso de relações internacionais. A partir dessa parceria, já foram
realizadas missões acadêmicas à Ásia, Emirados Árabes Unidos e China, sempre com a
presença de discentes e docentes do curso.
Compreendendo a importância de efetivamente contribuir para o
desenvolvimento regional, inserindo-se no processo como agente de mudanças, e
imbuída do compromisso social para com o crescimento intelectual e formação
profissional do indivíduo e da população na qual se insere, a IES aderiu ao Programa
Universidade para Todos (PROUNI) tão logo este foi divulgado pelo Ministério da
Educação. Vale mencionar também que muitos alunos são beneficiários do Fundo de
Financiamento Estudantil (FIES), o que acarreta um maior acesso ao ensino e à estrutura
do Ibmec. Além disso, são oferecidos descontos nos cursos para servidores e
funcionários de mais de 300 empresas e instituições públicas ou privadas conveniadas.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
26
Vale destacar que inserção regional também se efetiva pela oferta de cursos de
excelência e, notadamente, por meio de uma relação direta com as empresas, as
instituições financeiras e organismos governamentais. Por meio de ações de extensão e
de empresas juniores criadas e mantidas pelos alunos da instituição são feitos projetos
e programas resultantes de parcerias com empresas públicas e privadas. Acontecem,
também, por intermédio da área de soluções corporativas (B2B), ações que
desenvolvem programas educacionais customizados, ou que pertençam ao portfólio de
cursos, tanto para grupos de duas ou mais organizações que tenham interesses
semelhantes.
1.2.8 Responsabilidade social e ambiental
Como desdobramento da missão, no âmbito dos cursos, diversas ações
educativas são voltadas para priorizar o desenvolvimento econômico e social, a defesa
do meio ambiente e a preservação da memória e do patrimônio artístico-cultural local
e regional. A integração entre a comunidade acadêmica e a sociedade é promovida por
meio de atividades de extensão institucionais e como fruto de convênios e parcerias
com instituições públicas e privadas e entidades do terceiro setor.
A Faculdade Ibmec compreende que a instituição é o lugar onde, por excelência,
encontram-se diversas culturas. Essa diversidade necessita, além de valorizar as
diferenças, entendê-las no âmbito pedagógico, da ação educativa pertinente à unidade
escolar.
A instituição tem como premissa ressaltar o papel dos agentes dela, não na
homogeneização, mas na valorização das diferenças e na percepção da importância do
coletivo, na interdependência entre os sujeitos para a uma formação profissional ética.
Preocupada com a dinâmica e a inclusão social, aderiu ao Programa Universidade para
Todos – PROUNI, por meio do qual oferece bolsas integrais para os alunos
encaminhados pelo programa.
Bolsas integrais são oferecidas aos alunos que se classificam no vestibular do 1°
ao 10° lugar. Uma vez concedida a bolsa, o discente deverá manter o rendimento
acadêmico acima de 8,0 (oito) para continuar a recebê-la. De modo a prestigiar a
meritocracia, também são concedidas bolsas parciais aos alunos mais bem colocados
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
27
em cada curso, por semestre letivo. Do ponto de vista social, a instituição objetiva
formar profissionais que entendam e transformem o ambiente que os cerca no sentido
de uma promoção para uma melhor qualidade de vida, utilizando os conhecimentos dela
no sentido de minimizar os efeitos das diferenças socioeconômicas para o crescimento
das organizações.
Neste sentido, a Faculdade Ibmec tem investido na conscientização das
responsabilidades com a sociedade, através de apoio aos alunos em projetos de
responsabilidade social, oferecendo estrutura para o desenvolvimento e aplicação. Ou
seja, do ponto de vista social, a instituição tem como objetivo formar profissionais que
entendam e transformem o ambiente que os cerca para promover uma melhor
qualidade de vida e que utilizem os conhecimentos no sentido de minimizar os efeitos
das diferenças socioeconômicas para o crescimento das organizações.
1.2.9 Internacionalização
A IES conta com um departamento de Convênios Internacionais, dedicado
exclusivamente ao desenvolvimento e à execução de programas de intercâmbio em
parceria com algumas das melhores escolas de negócios e universidades do mundo, o
que valoriza o currículo e amplia os horizontes profissionais dos alunos. O intercâmbio
tem duração de até dois semestres e, durante esse período, o estudante fica isento das
taxas acadêmicas do curso de origem. As disciplinas cursadas no exterior são escolhidas
em conjunto com o coordenador do curso e os créditos podem ser aproveitados
academicamente, mediante avaliação e autorização da coordenação.
A IES mantém convênios com cerca de 80 instituições de ensino no exterior e,
em contrapartida, tem recebido em média, anualmente, 70 alunos oriundos dessas
instituições. A possibilidade de fazer cursos de curta-duração no exterior também é
oferecida a alunos da pós-graduação e aos egressos.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
28
2. CONCEPÇÃO DO CURSO
Denominação: Curso de Graduação em Relações Internacionais
Regime Escolar: Seriado Semestral
Período de Integralização: o curso deverá ser integralizado em um mínimo de 4 (quatro)
e um máximo de 6 (anos) anos.
Carga horária: 3.360 horas, incluídas 160 horas de Atividades Complementares.
Duração da hora/aula: 60min.
Vagas Anuais: 100 (cem) vagas, divididas em ingressos semestrais.
Turno: matutino
Portaria de autorização: 935 de 11/2007 (publicada no DOU de 14/11/2007)
Portaria de reconhecimento: 515 de 10/2013 (publicada no DOU de 16/10/2013)
Portaria de renovação de reconhecimento: 704 de 12/2013 (publicada no DOU de
19/12/2013)
Enade (2012): conceito 4.
2.1 Contexto educacional
2.1.1 Justificativa para a implementação do curso
Com o aumento nas últimas décadas do comércio internacional, da
internacionalização dos fluxos produtivos e, ainda, devido ao aprofundamento do
fenômeno da chamada “globalização”, surge uma demanda crescente por profissionais
de Relações Internacionais. Exemplos deste tipo de movimento estrutural para o Brasil
incluem a entrada em vigência do MERCOSUL, a atuação do país como nação líder da
operação de paz da ONU no Haiti, bem como no crescente relacionamento com as
demais nações sobre a agenda global.
No caso da Faculdade Ibmec cabe destacar que Belo Horizonte, por ser a capital
do Estado de Minas Gerais e uma das maiores cidades brasileiras, além da vocação
turística, tem extensa organização administrativa pública. Abriga a sede do Governo
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
29
Estadual e do Município. É a sede do Legislativo Estadual e Municipal e também do
Poder Judiciário Federal e Estadual.
Também tem forte infraestrutura econômica e industrial ligada a empresas
chave para a economia brasileira, como FIAT Automóveis S/A, USIMINAS, ARCELOR,
Belgo Bekaert, entre outras, que dependem profundamente dos laços comerciais com o
mundo, o que promove um ambiente internacionalizado que demanda profissionais
aptos a atuarem em diversos países cruzando fronteiras culturais e econômicas.
A cidade abriga o Tribunal de Justiça, Tribunal Regional do Trabalho, Tribunal
Regional Eleitoral, Tribunal de Contas do Estado e o Tribunal de Contas da União, além
de inúmeras unidades judiciárias da Justiça Federal. Acrescenta-se às oportunidades
acima mencionadas, a crescente inter-relação dos países, dos blocos econômicos e das
regiões e subregiões com a cidade de Belo Horizonte, via processos de complementação,
por exemplo, no setor econômico e cultural.
A postura mais ativa do Brasil nos blocos regionais e fóruns internacionais
também aponta para uma situação promissora do mercado de trabalho para o
profissional de Relações Internacionais residente em Belo Horizonte. Outro ponto que
deve ser observado é, que com a globalização, aceleram-se as interações entre os países.
A sociedade internacional pode ser considerada como a protagonista das Relações
Internacionais gerando um amplo espectro de oportunidades que envolve desde o
indivíduo até a grande empresa multinacional.
Nessas condições, cabe às Instituições de Ensino Superior (IES) o papel de formar
profissionais capacitados para o enfrentamento de desafios que emergem em um
espaço de trabalho que tende a ampliar-se e a diversificar-se. Nesse sentido, o Curso de
Relações Internacionais da Faculdade Ibmec oferece embasamento teórico-prático ao
aluno, de modo a torná-lo um profissional apto ao exercício das atividades da área de
Relações Internacionais.
2.1.2 Mercado de trabalho e inserção regional
A Faculdade Ibmec almeja preparar profissional capacitado para atender às
necessidades e às expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
30
competência para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em nas devidas
áreas de atuação.
Baseado na política educacional e na prática pedagógica da instituição, o egresso
da Faculdade Ibmec também estará sendo preparado e poderá ser apresentado como
um profissional capaz de atuar em tempos de mudanças, e responder às novas e
constantes demandas do mercado de trabalho e da sociedade.
O perfil do profissional egresso da Faculdade Ibmec pode, portanto, ser resumido
em um profissional diferenciado, com formação quantitativa e qualitativa, dotado de
raciocínio crítico, lógico e matemático, ético, qualificado para promover mudanças,
comprometido com o desenvolvimento nacional e preparado para trabalhar em
organizações públicas ou privadas.
As diferentes áreas das Relações Internacionais ensejam um amplo e
diversificado mercado de trabalho. Nesse sentido, um profissional com o perfil acima
descrito estará apto a inserir-se nas:
a) Empresas privadas, pesquisando e analisando mercados e oportunidades
de negócios em diferentes países;
b) Agências governamentais, preparando estudos e levantamentos sobre
temas específicos e assessorando na elaboração de planos e projetos
para a formulação e execução de acordos;
c) Representações diplomáticas estrangeiras, assessorando na realização
de pesquisas e negociações de interesses bilaterais;
d) Organizações internacionais, participando da execução e coordenação
dos programas de desenvolvimento mantidos pelos principais
organismos internacionais (ONU, OEA, BID, ALADI, MERCOSUL).
e) Faculdades, universidades e cursos técnicos atuando como docente e
pesquisador e
f) No Ministério das Relações Exteriores.
Efetivamente, vivemos uma fase em que o mundo do trabalho apresenta
mudanças vertiginosas, provocadas pelas inovações tecnológicas. Esse cenário traz
repercussões para a educação e para a formação profissional, obrigando-as a um
reposicionamento regular. Os atributos mais valorizados — raciocínio, capacidade de
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
31
abstração, discernimento e comunicação, capacidade de resolução de problemas e
capacidade de decisão – precisam ser garantidos ao longo do processo educacional.
Assim, pensar na formação do profissional de Relações Internacionais, que
corresponda às demandas sociais e empresariais, é pensar um profissional para atuar
no mercado de trabalho, não apenas como agente das relações de produção, mas
também como ser social, ético, cidadão crítico e criativo, eficiente e atualizado
coordenador de informações.
O PPC é a base para assegurar que o perfil desejado do egresso seja plenamente
alcançado, devendo, portanto, ser constantemente aprimorado.
2.2 Políticas institucionais no âmbito do curso
As Políticas de Ensino, Pesquisa e de Extensão que constam no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade Ibmec são executadas de maneira
gradual e progressiva no âmbito do Curso de Relações Internacionais. Os pressupostos
que guiam a política institucional consistem na (re)construção da dinâmica
ensino/aprendizado, considerando teoria e prática.
Nessa direção, o desenvolvimento das habilidades desejáveis para o Bacharel em
Relações Internacionais ocorrerá durante a discussão de conceitos em aulas teóricas em
consonância com a aplicação e prática desses mesmos conceitos em aulas de exercícios,
de laboratório, de projeto e nos campos de estágio. A discussão e realização de trabalhos
e projetos em grupos também são estratégias fundamentais no desenvolvimento das
habilidades desejadas.
As variações nos métodos de ensino utilizados pelos docentes buscam
desenvolver no graduando a capacidade de pesquisar, extrair conclusões, assimilar e
aplicar novos conhecimentos, sintetizar informações, desenvolver modelos e aplicar os
conhecimentos científicos e tecnológicos para a solução de problemas da sua área de
atuação. Além disso, as atividades de ensino propostas aos alunos são articuladas às
práticas e às atividades extensivas à sociedade, através de estágios e eventos de
responsabilidade social e profissional, Atividades Complementares e Trabalhos de
Conclusão de Curso (TCC).
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
32
No que diz respeito à pesquisa, tem-se como meta a realização de atividades que
visam instigar o espírito de investigação científica, inerente ao ensino de qualidade.
Essas atividades são realizadas no âmbito de Projetos Interdisciplinares desenvolvidos
no contexto do curso de Relações Internacionais, com vistas ao aprendizado de técnicas
e métodos científicos aplicáveis na resolução de problemas relacionados à sua área de
atuação e também nos Projetos Integradores e nos TCC.
A IES incentiva a pesquisa por todos os meios ao alcance dela, principalmente
por meio das seguintes ações:
• cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer
atividade didático-pedagógica;
• manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca,
documentação e divulgação científica;
• formação de pessoal em Cursos de Pós-graduação próprios ou de outras
instituições nacionais ou estrangeiras;
• concessão de bolsas de estudos ou de auxílios para a execução de determinados
projetos;
• realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa;
• intercâmbio entre docentes e cientistas para o desenvolvimento de projetos
comuns;
• programação de eventos científicos e participação de docentes e alunos em
congressos, simpósios, seminários e encontros;
• premiação específica aos docentes com publicações e pesquisas.
As políticas de pesquisa da IES se assentam na percepção de que a investigação
científica e a pesquisa não se caracterizam apenas como instrumento de integração e
fortalecimento do ensino, mas também e, sobretudo, como modo de renovação do
conhecimento. Evidencia-se, dessa forma, a participação em projetos de iniciação
científica e de pesquisa como um importante fator na formação do aluno, pois desperta
e aprimora qualidades que se refletem no preparo de um profissional capacitado a
enfrentar os problemas do dia a dia.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
33
A Instituição, através da Extensão, aplica os conhecimentos adquiridos a partir
do ensino e da pesquisa, transferindo-os para a sociedade na medida em que a mesma
necessita. A apreensão das demandas e das necessidades da sociedade é que irá
orientar a produção e o desenvolvimento de novas atividades. Esse processo recíproco
é importante à medida que caracteriza uma relação dinâmica entre a IES e o meio social.
Essa política se estrutura segundo uma hierarquia que se inicia com os programas
de extensão, nos quais se inserem os projetos de extensão e as atividades e ações que
reúnem a participação e o comprometimento institucional do corpo docente, discente,
técnico administrativo e o grupo gestor da instituição. A IES conduz a política de
extensão no sentido de integrar teoria e prática a fim de preparar os alunos para a
aplicação dos conhecimentos adquiridos por meio do ensino e da pesquisa; estimular e
valorizar a participação dos discentes nas atividades relacionadas à extensão; evidenciar
a participação discente e docente em projetos desenvolvidos para o curso e conduzir o
estabelecimento de ações voltadas à responsabilidade social. Os programas de
extensão, articulados com o ensino e a pesquisa, são desenvolvidos sob a forma de
atividades permanentes e de projetos propostos.
No âmbito do Curso de Relações Internacionais, as políticas de extensão da IES
se assentam na percepção de que estas não se caracterizam apenas como instrumento
de integração e fortalecimento do ensino, mas também como modo de vivência do
aluno com a realidade social. E está presente, por exemplo, na realização das Atividades
Complementares, caracterizando-se como o estímulo inicial à descoberta da extensão
por parte do discente. Também está presente nos projetos de Responsabilidade Social,
envolvendo ações na comunidade.
2.3 Objetivos do Curso
2.3.1 Objetivos gerais dos Cursos de Graduação da IES
a) Contribuir para a formação de profissionais que possam atuar de forma
articulada e interdisciplinar, buscando sempre a criação, o
desenvolvimento e a utilização de transformações e de novos
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
34
conhecimentos que favoreçam a produtividade e a qualidade de vida da
população;
b) Incentivar a produção, desenvolvimento e a inovação científico-
tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho;
c) Favorecer a compreensão da gestão de processos de produção, de bens
e serviços em suas causas e efeitos;
d) Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora pessoal e
profissional;
e) Oferecer aos alunos condições teórico-reflexivas para a compreensão e a
avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da
produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;
f) Estimular a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as
mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o
prosseguimento de estudos em Cursos de Pós-graduação;
g) Disponibilizar espaço para a produção e difusão do conhecimento
científico e tecnológico.
2.3.1 Objetivos Geral e Específicos do Curso
O curso de Relações Internacionais terá os seguintes objetivos (em linha com a lei 9394
de dezembro de 1997 - Lei de Diretrizes e Bases do Ensino), consonantes, também, com
a Minuta de Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de relações internacionais
enviada ao MEC pela Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI):
a) Formar diplomados em Relações Internacionais, aptos à inserção nos setores
profissionais públicos e privados e aptos à participação no desenvolvimento da
sociedade brasileira;
b) Estimular o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo na
área de Relações Internacionais;
c) Direcionar o trabalho de investigação científica no âmbito das Relações
Internacionais para a compreensão e valorização do homem e do meio
socioeconômico em que vive;
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
35
d) Estimular o conhecimento dos problemas do mundo globalizado e sua
repercussão nas esferas internacional, nacional e regional e
e) Promover a difusão das conquistas e benefícios resultantes do conhecimento
adquirido pelo ensino e pesquisa no âmbito das Relações Internacionais.
2.4 Perfil do Egresso
A sociedade moderna demanda profissionais éticos, com visão e
responsabilidade social e ambiental, inovadores e criativos, que tenham senso crítico,
espírito empreendedor, bom relacionamento interpessoal e uma permanente vontade
de aprender, sendo partícipe do desenvolvimento e agente transformador desta
sociedade. Tudo isso agregado a uma sólida formação teórica e prática, que permita
enfrentar os desafios presentes e futuros, desenvolvendo não somente o conhecimento
técnico, mas, também, a habilidade de trabalho em equipe e de negociação, sempre
associado a uma postura empreendedora.
Neste sentido, a Faculdade Ibmec pretende formar um profissional com larga
base cultural, que tenha visão das tendências sociais e do mercado, possua facilidade de
expressão, tenha espírito empreendedor e com capacidade para exercer um papel de
liderança com ética em todas as atividades profissionais. Deverá ser um profissional ágil
diante das mudanças de mercado, e sempre receptivo às inovações frequentemente
propiciadas pela própria natureza da sociedade. Este novo profissional deve ser um
homem público consciente dos deveres e direitos dele: capaz de ser solidário, de
dialogar com profissionais de outras áreas, e de participar com responsabilidade e
competência do processo de integração e desenvolvimento social, político e econômico
do mundo, do Brasil e, principalmente, de Minas Gerais. Ou seja, deve ser um
profissional completamente familiarizado com a nova realidade mundial que tenha
condições de adaptação às condições locais de uma nova ordem internacional.
Finalmente, o egresso do Curso de Relações Internacionais da Faculdade
Ibmec/MG deverá estar preparado para a compreensão, de forma clara, das múltiplas
alterações que se processarão no campo profissional das Relações Internacionais, assim
como das relações empregatícias, de modo a não temer todo esse processo.
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36
O aluno deverá evidenciar ao final do curso competência para:
a) Pesquisar e analisar sobre mercados e oportunidades de negócios em
diferentes países;
b) Preparar relatórios sobre questões ou situações de interesse nacional;
c) Acompanhar projetos nacionais e internacionais em andamento;
d) Participar da execução e coordenação dos programas de desenvolvimento
mantidos pelos principais organismos internacionais;
e) Pesquisar, analisar e interpretar cenários econômicos, políticos e sociais,
tanto nacionais como internacionais;
f) Evidenciar conhecimentos legais relacionados com sua área profissional:
sistema de leis, portarias, normas e procedimentos histórico-políticos;
g) Possuir uma visão ampla sobre a complexidade que caracteriza a relação
entre os países e
h) Possuir conhecimentos suficientes para ingressar na carreira da diplomacia.
As diretrizes curriculares para os cursos de graduação apontam como aspecto
fundamental na composição das grades a flexibilidade curricular. Essa flexibilidade
expressa a importância da configuração de um currículo que possibilite aos futuros
profissionais a mobilidade nos sentidos teóricos e práticos da formação profissional.
2.4.1 Competências e Habilidades
As competências relacionam-se à capacidade do sujeito mobilizar-se na ordem
dos recursos cognitivos/intelectuais e emocionais. Baseados nesta perspectiva, a
Faculdade Ibmec faz alusão explicita à diversidade cultural, às identidades dos discentes,
entendendo-os e utilizando os referenciais plurais e multiculturais de cada um, sem
qualquer tipo de discriminação, visando as peculiaridades do desenvolvimento de
futuros profissionais que se demonstrem completos. Ao ingressar no mercado de
trabalho estarão munidos do instrumental prático necessário à vivência e ao sucesso
profissional, o que gerará, consequentemente, maior empregabilidade e evidenciará o
papel determinante da instituição na formação do aluno por ter os conceitos integrados
com os padrões exigidos pelo mercado. Os futuros profissionais devem estar preparados
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
37
para as permanentes mudanças que caracterizam o mundo moderno tendo aptidão
para utilizar os conhecimentos teóricos nas diversas aplicações práticas diante da
realidade brasileira.
Entendemos ainda que um sujeito competente precisa dominar as linguagens
específicas, pois sabemos que para cada campo do saber existe uma linguagem
determinada. Por isso, a familiarização do educando com a linguagem específica de
acordo com a área de atuação profissional de cada um é de extrema relevância,
contribuindo, assim, para a formação da competência do indivíduo.
A Faculdade Ibmec considera que a instituição deve se ocupar das demais
capacidades, de forma a promover a formação integral do profissional. Educar, aqui, se
traduz em formar profissionais que não estão parcelados em compartimentos
estanques, em capacidades isoladas. Quando se tenta potencializar certo tipo de
capacidade cognitiva, ao mesmo tempo se está influindo nas demais capacidades. É
preciso compreender que tudo quanto o professor ou agente educativo promove, por
menor que seja, incide em maior ou menor grau na formação dos alunos. A maneira de
conduzir a aula, o tipo de incentivos, as expectativas depositadas e os materiais
utilizados, cada uma dessas decisões veicula determinadas experiências educativas.
Neste processo, o professor é um elemento fundamental na organização das
situações de aprendizagem, pois lhe compete dar condições para que o aluno "aprenda
a aprender", desenvolvendo situações de aprendizagens diferenciadas, estimulando a
articulação entre saberes e competências. Reafirma-se, assim, a aprendizagem como
uma construção, cujo epicentro é o próprio aprendiz.
Deparamo-nos com o processo de desenvolver habilidades através dos
conteúdos. Em lugar de continuar a decorar conteúdos, o aluno passa a exercitar as
habilidades que ele possui, e através delas, adquirir grandes competências. Cabe, então,
aos professores, mediar a construção deste processo a ser apropriado pelos alunos,
buscando a promoção da aprendizagem e auxiliando no desenvolvimento das
habilidades que sejam importantes para que eles participem da sociedade configurada
atualmente como "sociedade do conhecimento".
As competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de
conhecimentos. Constituem-se, então, num conjunto de conhecimentos, atitudes,
capacidades e aptidões que habilitam alguém para várias exigências do mundo do
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38
trabalho. Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saber-conhecer,
mas ao saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser.
As competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as
habilidades, emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e conhecimentos.
Poderíamos dizer que uma competência permite a mobilização de conhecimentos para
que se possa enfrentar uma determinada situação, uma capacidade de encontrar vários
recursos, no momento e na forma adequada. A competência implica uma mobilização
dos conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas,
criativas, eficazes para problemas novos.
O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as
habilidades são consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim,
a competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade
não "pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode
contribuir para competências diferentes.
Entendemos, então, que o papel do professor tem que estar centrado em um
foco diferente do tradicional transmissor de informações. Torna-se necessária a
contextualização daquilo que é desenvolvido em sala de aula. Urge-se educar para as
competências, mediante a contextualização e interdisciplinaridade.
Mais do que nunca se faz necessária uma ruptura com as práticas tradicionais e
o avançar em direção a uma ação pedagógica interdisciplinar voltada para a
aprendizagem do aluno – sujeito envolvido no processo não somente com o seu
potencial cognitivo, mas com todos os fatores que fazem parte do ser unitário, ou seja,
fatores afetivos, sociais e cognitivos.
Sendo assim, o Curso de Relações Internacionais do Ibmec desenvolve as
seguintes habilidades e competências nos alunos da instituição:
• Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar
estrategicamente, introduzir modificações no processo produtivo, atuar
preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em
diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão;
• Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício
profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações
interpessoais ou intergrupais;
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39
• Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo a
posição e função na estrutura produtiva sob o controle e gerenciamento de
cada aluno;
• Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e
formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre
fenômenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim
expressando-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos
organizacionais e sociais;
• Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa,
vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das
implicações éticas do exercício profissional;
• Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da
experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do campo de atuação
profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se
profissional adaptável;
• Desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos
em organizações e
• Desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração,
pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos
e operacionais.
A Faculdade Ibmec se propõe a formar profissionais capazes de atender às
demandas do mercado e às necessidades da sociedade e com capacidade para
diagnosticar, desenvolver e implantar mudanças que contribuam para o
desenvolvimento regional e do País. Essencialmente, o perfil é expresso em cada projeto
pedagógico, privilegiando-se a formação de um egresso apto a desenvolver atividades
em grandes organizações, sendo um profissional qualificado a enfrentar os novos
desafios demandados às organizações, como um efetivo agente de mudanças.
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40
2.5 Formas de acesso ao curso
2.5.1 Processo seletivo
O processo seletivo, realizado no início de cada semestre letivo, conforme o
Regimento Geral, é aberto a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio, ou
equivalente, e destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos e classificá-los
dentro do estrito limite das vagas oferecidas.
As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constam as
respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, os
critérios de avaliação e de classificação e demais informações úteis na forma da
legislação vigente. No ato da inscrição, os candidatos devem indicar se portam alguma
deficiência ou se têm mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais.
Nesses casos, são tomadas providências para um atendimento adequado, em
consonância com a legislação vigente acerca da acessibilidade e da devida aplicação, sob
a orientação do Núcleo de Acessibilidade.
Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, podem ser realizados novos
processos seletivos. Após os processos seletivos, havendo vagas remanescentes, estas
podem ser destinadas a candidatos interessados em transferência externa ou obtenção
de novo título superior.
2.5.2 Transferência ou nova Graduação
A matrícula pode ser concedida a aluno transferido ou portador de diploma de
curso superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, para prosseguimento
de estudos em cursos afins, em estrita conformidade com o número de vagas existentes,
se requerida nos prazos fixados no calendário acadêmico e mediante processo seletivo.
O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a documentação
pertinente, acrescida do histórico escolar da Graduação e dos programas das disciplinas
e respectivas cargas horárias cursadas com aprovação, quando houver interesse em
realizar aproveitamento de estudos.
Em caso de servidor público federal, civil ou militar das Forças Armadas, a
transferência entre instituições será feita em qualquer época do ano,
independentemente de existência de vaga, inclusive para os dependentes, se requerida
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41
em razão de comprovada remoção ou transferência, que acarrete mudança de domicílio
para o município onde se situe a instituição recebedora, ou para a localidade próxima
desta, de acordo com a legislação.
O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem
necessárias, aproveitadas as competências desenvolvidas com aprovação no curso de
origem.
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42
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1 Princípios da organização curricular e da prática pedagógica
Os currículos dos cursos oferecidos pela IES contemplam o desenvolvimento de
projetos interdisciplinares e transdisciplinares que buscam associar o aprendizado
teórico ao prático, aplicando-o à realidade local, regional, nacional ou mundial, com
base nos quatro pilares da educação preconizados pela Unesco (1998):
• aprender a conhecer, combinando uma cultura geral com a possibilidade de
trabalhar em profundidade um determinado problema em busca de soluções
adequadas e viáveis. Também implica aprender a aprender, para beneficiar-se
das oportunidades oferecidas pela educação continuada, como forma de
aprimoramento profissional, intelectual e pessoal.
• aprender a fazer, com o objetivo de adquirir não somente uma qualificação
profissional, mas competências e habilidades que permitam enfrentar os
diferentes desafios interpostos pela vida em uma sociedade em permanente
evolução.
• aprender a conviver e, a partir da compreensão do outro, da percepção das
interdependências e do respeito aos valores do pluralismo cultural, realizar
projetos que têm em vista o bem-comum.
• aprender a ser para agir com autonomia, discernimento e responsabilidade
pessoal e social.
Em consonância com os pilares da Unesco e os pilares acadêmicos da IES, o
currículo proposto constitui um conjunto de ações sistematizadas e hierarquizadas,
integradas nos conteúdos, nas metodologias de ensino e nos processos de avaliação da
aprendizagem, de modo a atingir os objetivos do Curso e que esteja de acordo com o
perfil do egresso que se deseja. Essas ações são articuladas entre si, horizontal e
verticalmente, nos diversos módulos teórico-práticos, por meios de estudos de casos,
da construção de artigos científicos e de projetos de pesquisa, de atividades de pesquisa
e extensão, dos estágios e da participação em eventos e outras atividades
complementares, culminando com a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC), que sintetiza as experiências acadêmicas do graduando.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
43
A organização curricular e as práticas pedagógicas, por sua vez, se assentam em
Princípios Epistemológicos e Metodológicos que norteiam o processo de formação do
aluno (Princípios Formativos), articulando-se no âmbito de três diferentes dimensões: a
do conhecimento, a profissionalizante e a ético-política.
Em primeiro lugar, a IES assume o papel de locus de produção e difusão de
conhecimento, numa realidade marcada por rápidas transformações, pelo fluxo
ininterrupto de informações e pelo acesso de um maior número de pessoas a elas. Nesse
cenário, o conhecimento ocupa um papel central, revestindo-se de um caráter
provisório e até contestável, uma vez que mesmo a ciência, que sempre trabalhou com
certezas, assume hoje a sua relatividade. As mudanças demandam, assim, uma nova
forma de pensar a educação e, por extensão, todos os Cursos de Graduação e Pós-
Graduação.
Nessa abordagem, há de se preparar o aluno para buscar as informações,
selecioná-las, saber o que fazer com elas, produzir conhecimentos novos que atendam
às necessidades da coletividade. Nessa perspectiva, o ensino é indissociável da pesquisa,
visto que essa última é necessária para a produção de conhecimentos, e da extensão,
no sentido de compartilhar esse conhecimento com a sociedade. Da mesma forma, os
sujeitos envolvidos no processo (professores e alunos) encontram-se sempre em
construção, comprometidos com a educação permanente, com a constante avaliação
da atuação e com o benefício social do trabalho.
Diretamente relacionada à dimensão anterior, a dimensão profissionalizante
aponta para uma preocupação central da IES, qual seja, a de investir em uma formação
capaz de gerar a percepção dos movimentos e tendências do mercado profissional,
capaz de levar os egressos a propor soluções inovadoras para as situações-problema
com as quais vão se deparar. Uma formação de excelência que ofereça subsídios
teóricos e práticos suficientes que permitam ao egresso fazer da profissão um espaço
de contribuição para o desenvolvimento pessoal e coletivo.
A formação do profissional que se busca transcende o caráter eminentemente
técnico, estendendo-se para os domínios da ética, do respeito e da cidadania, buscando
a contribuição para a desejável melhoria da qualidade de vida da população, nas
perspectivas econômica, social e ambiental. Essa é a dimensão ética, necessária para a
formação de um profissional em um mundo sujeito a iniquidades, injustiças, desrespeito
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ao meio ambiente e competitividade extremada. Em todos os cursos da IES há uma
preocupação com a ética profissional e as questões social e ambiental, com as
atribuições profissionais voltadas ao sucesso do egresso no trabalho, mas também à
contribuição dele para o desenvolvimento da sociedade como um todo, na devida esfera
de influência.
A presença de disciplinas que abordam os conceitos éticos e as atribuições
profissionais se acresce ao testemunho e exemplos explorados pelos docentes. Estudos
de casos colaboram para o estudo de situações-problema, ajudam a detectar problemas
e a solucioná-los, após aprofundamentos que também envolvem a análise ética e os
benefícios sociais. Enfim, a IES estimula o aprendizado e o uso do diálogo, incentiva o
respeito e a convivência com as diferenças, quaisquer que sejam, e a percepção do outro
sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações.
3.1.1 Princípios Epistemológicos
Os Princípios Epistemológicos abrem a perspectiva para uma compreensão sobre
o conhecimento científico que se busca construir nos cursos oferecidos pela IES. Na
visão da grande maioria dos cientistas modernos, para atingir o conhecimento científico
é necessário partir do pressuposto de que não existe uma realidade objetiva. Os fatos
só existem a partir da nossa observação e eles não existem por si mesmos. E toda
observação é orientada por um conjunto de representações e de esquemas, por meio
dos quais os seres humanos podem perceber, interpretar, classificar, dividir e
compreender os fenômenos que têm diante de si.
Tudo o que se vê e o modo como isso é visto, ou mais especificamente, a maneira
como a observação se dá e como ela adquire ou encontra sentido, vai depender também
do contexto no qual o observador se encontra situado. Para Bachelard, por exemplo, o
olhar do observador ainda enseja mudanças no objeto observado e vice-versa: “uma
descoberta objetiva é imediatamente uma ratificação subjetiva. Se o objeto me instrui,
ele me modifica” (BACHELARD, 1972, p.249).
O conhecimento não se configura, portanto, como um mero reflexo neutro de
“fatos objetivos”. Ele é, antes, produto de uma interação de pontos de vistas
particulares, formados e conformados pelo contexto em que a construção do
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
45
conhecimento tem lugar, a partir dos quais a “realidade” é pensada, estudada,
construída, modificada. Em outras palavras: o conhecimento é uma representação
significativa da realidade, criada intelectualmente e historicamente produzida.
Nesse sentido, entende-se que o conhecimento deva ser permanentemente
(re)construído de modo a permitir a compreensão de uma realidade social por si só
complexa. Daí a compreensão do ato de pesquisar como capacidade de questionar e
(re)construir esses mesmos conhecimentos.
Docentes e discentes devem perceber que o espírito investigativo e a busca do
conhecimento crítico e inovador são a alavanca para o processo de ensino-
aprendizagem. O docente deve ter a pesquisa como atitude cotidiana, não se tornando
apenas recitador das ideias dos outros, mas deve construir novos saberes a respeito do
que ensina. O aluno, por sua vez, com a pesquisa própria, deixa de ser objeto de ensino
e torna-se sujeito participativo do processo. Portanto, o questionamento reconstrutivo
deve ser tomado como um desafio comum na prática pedagógica (DEMO, 2004).
3.1.2 Princípios Metodológicos
Os Princípios Metodológicos são decorrentes dos Princípios Epistemológicos
assumidos e se fundamentam em quatro eixos, concretizados na estrutura curricular
adotada:
a) Articulação entre a teoria e a prática, ou seja, a reflexão teórica e as práticas
devem estar presentes concomitantemente nos trabalhos desenvolvidos
pelos docentes e alunos.
b) Construção trans e interdisciplinar do conhecimento deverá balizar a ação
coletiva para a consecução dos objetivos de formação profissional, em que
se reconhece a autonomia relativa de cada disciplina e a necessária inter-
relação e diálogo entre elas na construção do conhecimento.
c) Integração horizontal e vertical das disciplinas nos diversos eixos de formação,
reforçando o sentido de organização transversal do currículo. As disciplinas
aqui complementam-se, justificam-se e se exemplificam, em termos da
importância singular, mas com sentido sistêmico.
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46
d) Flexibilização Curricular, isto é, o currículo proposto deve ser flexível de tal
forma que esteja permanentemente aberto à atualização, à incorporação de
inovações, à correção de rumos, em sintonia com as transformações
regionais e nacionais, derivadas da investigação de novos conhecimentos,
da presença na vida comunitária sociedade.
3.1.3 Princípios Formativos
Resultado da integração dos Princípios Epistemológicos e dos Princípios
Metodológicos, os Princípios Formativos expressam os liames entre a formação
acadêmica e profissional de nossos alunos.
a) Competência no pensar e no agir.
Conhecimentos teóricos ou experiências isoladas não são suficientes para o novo
perfil do profissional exigido pela sociedade. Faz-se necessária a mobilização de
todos os conhecimentos na implementação de uma ação. Esta mobilização de
conhecimentos voltada para a ação chamamos de competência. Estas
competências serão construídas à medida que estiverem articulados os
conhecimentos, a reflexão e o fazer.
b) Coerência entre o pensar e o agir, com base em:
b1) Aprendizagem permanente.
É importante que o futuro profissional reconheça o conhecimento como algo
que está sendo construído a partir do uso das capacidades pessoais, da
interação com o meio, com os demais indivíduos e com a realidade. Esta
aprendizagem depende das formas de habilidades e competências
características de cada etapa de desenvolvimento, dos conhecimentos já
construídos anteriormente e das situações de aprendizagem vivenciadas.
Desenvolvendo-se no convívio humano, na interação entre o indivíduo e a
cultura, o processo de construção de conhecimento se dá a partir da
apropriação de elementos com significação cultural. Nesta perspectiva, a
construção do conhecimento levará à construção de competências. Sendo
assim, é o próprio aluno quem vai atribuir significados aos conteúdos de
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47
aprendizagem, modificando, enriquecendo e construindo novos e eficientes
instrumentos de ação e interpretação.
b2) Conteúdos relacionados a procedimentos e atitudes.
Os conteúdos na formação dos profissionais são fundamentais uma vez que é
via aprendizagem dos mesmos que se dá a construção e o desenvolvimento de
competências. Por isto, os conteúdos precisam ser tratados nas diferentes
dimensões: conceitual (teorias, informações e conceitos), procedimental (saber
fazer) e atitudinal (valores e atitudes) de modo a formarem uma rede de
significados. Isto só ocorrerá, de fato, mediante a articulação entre conteúdo e
metodologia.
b3) Avaliação como diagnóstico.
Entende-se a avaliação como componente importante do processo de
formação, à medida que faz diagnóstico de deficiências a serem superadas,
mede resultados alcançados e identifica possíveis mudanças de percurso
necessárias.
A avaliação como diagnóstico ajuda o aluno a reconhecer as necessidades
de formação para que possa investir adequadamente no desenvolvimento
profissional dele. Assim, o profissional em formação precisa conhecer os
critérios usados, a análise dos resultados e os instrumentos de avaliação e auto-
avaliação, pois isto favorece a consciência sobre o processo de aprendizagem.
Com isso irá conhecer e reconhecer os métodos de pensar que desenvolvem a
capacidade de regular a própria aprendizagem.
O que se pretende na avaliação das competências, quer para o trabalho
individual, quer para o trabalho coletivo, é avaliar a capacidade de acionar o
conhecimento adquirido e de buscar outros para efetivar uma ação. Sendo
assim, os instrumentos de avaliação serão eficazes à medida que derem conta
de diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos conhecimentos.
c) Permanente investigação.
A postura investigativa do profissional implica uma atitude de constante busca de
compreensão dos processos de aprendizagem e desenvolvimento, assim como a
autonomia para interpretar a realidade e os conhecimentos que se propõem a
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48
ensinar. Os procedimentos básicos utilizados são: o registro, a sistematização de
informações, a análise e a comparação de dados, o levantamento e a verificação
de hipóteses e outros. Contemplando esta ideia, a adequação didático-
pedagógica, que orienta a prática pedagógica desenvolvida, está comprometida
com o perfil do egresso que pretende formar.
Nessa perspectiva, é importante ter como meta o propósito de formar um
profissional reflexivo que, por atuar refletindo sobre a ação, cria uma nova
realidade, experimentando, corrigindo e inventando por meio do diálogo com o
outro, a partir de elementos da própria realidade.
3.2 Estrutura curricular
O currículo é estruturado de acordo com os eixos dos Princípios Metodológicos
explicitados na subseção 3.1.2, buscando:
a) um equilíbrio da presença de disciplinas teóricas básicas e de disciplinas
práticas, fazendo decrescer, ao longo dos semestres subsequentes, o
número de disciplinas teóricas, na medida em que se concentram as
disciplinas específicas de cada curso.
b) a inter e transdisciplinaridade, em cada semestre do curso, por meio da
articulação entre os componentes curriculares e da realização de estudos de
casos e projetos integradores.
c) a integração horizontal e vertical das disciplinas de um mesmo semestre,
interligando os conteúdos. A integração também se dá no sentido vertical,
entre disciplinas de semestres sequenciais, associando os conteúdos entre
si e evitando superposições, de modo a dar ao estudante uma visão
abrangente e integrada do curso.
d) a flexibilização, de um lado, por meio da oferta de disciplinas eletivas que
permitam ao estudante direcionar a formação para um determinado campo
profissional e ou acadêmico de acordo com o interesse dele; de outro, pela
atualização permanente das ementas e da bibliografia das disciplinas de
forma a atender as demandas sociais e profissionais de uma sociedade em
constante mudança e evolução.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
49
A flexibilização curricular busca atender também as especificidades ditadas por
estudantes com deficiência, mobilidade reduzida ou necessidades educacionais
especiais. A flexibilidade no tempo, por exemplo, se aplica em situações de deficiência
que, por especificidade, provocam um desenvolvimento mais lento que aquele
considerado normal e fazem com que o estudante necessite de um tempo diferenciado
para realizar a mesma atividade que os demais.
3.2.1 Conteúdos curriculares
A organização curricular do Curso de Relações Internacionais está distribuída em
8 semestres, tendo em vista as competências e habilidades a serem desenvolvidas,
utilizando-se bases teóricas e atividades práticas que se articulam entre si e se
interpenetram ao longo do curso, proporcionando ao acadêmico, concomitantemente,
experiências cada vez mais complexa e abrangente. O currículo está estruturado em
regime seriado semestral.
A estrutura do curso de Relações Internacionais da Faculdade Ibmec-MG
contempla o ensino de:
a) Disciplinas Específicas das Relações Internacionais;
b) Disciplinas Auxiliares e Correlatas e
c) Disciplinas Optativa e Eletivas.
Todas as disciplinas são consideradas em carga horária de horas-relógio e são
eminentemente teóricas.
3.2.1.1 Disciplinas Específicas de Relações Internacionais:
Estas são as disciplinas que caracterizam o curso, servindo para transmitir aos
alunos os conceitos específicos.
As disciplinas específicas são:
a) Introdução às Relações Internacionais (Semestre 1, 4 crs., 80h.). Esta é uma
disciplina introdutória que busca caracterizar noções fundamentais
empregadas no estudo das Relações Internacionais.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
50
b) Teoria das Relações Internacionais I (Semestre 3, 4 crs., 80h.), Teoria das
Relações Internacionais II (Semestre 4, 4 crs., 80h.) e Teoria das Relações
Internacionais III (Semestre 5, 4 crs., 80h.). Estas são duas disciplinas que
discutem as principais correntes teóricas no estudo das RI.
c) História das Relações Internacionais (Semestre 2, 4 crs., 80h.) e História das
Relações Internacionais do Brasil (Semestre 3, 4 crs., 80h.). Estas são duas
disciplinas que cobrem aspectos históricos das Relações Internacionais.
d) Política Externa Brasileira (Semestre 6, 4 crs., 80h.). Disciplina que analisa a
situação atual da política externa brasileira.
e) Cenários e Simulações Internacionais (Semestre 6, 4 crs., 80h.) Disciplina que
busca a aplicação prática dos conceitos teóricos do campo de estudo das
Relações Internacionais com particular atenção à geração de cenários para os
ambientes nacionais e internacionais.
f) Organizações e Instituições Internacionais (Semestre 4, 4 crs., 80h.). Disciplina
que apresenta as instituições políticas e econômicas internacionais.
g) Negociações Internacionais (Semestre 5, 4 crs., 80h.), Segurança Internacional
(Semestre 6, 4 crs., 80h.), Movimentos Contemporâneos das Relações
Internacionais (Semestre 8, 4 crs., 80h.), Comércio Exterior (Semestre 5, 4 crs.,
80h) Negócios e Corporações Internacionais (Semestre 6, 4 crs., 80h.) e
Política Internacional Contemporânea (Semestre 7, 4 crs., 80h.). Disciplinas
que compõem uma sequência específica de Relações Internacionais, com foco
em negociações, segurança, defesa, diplomacia, política internacional e
comércio internacional.
No total, as disciplinas específicas de Relações Internacionais perfazem um total
de 1.200 horas (37,5% da carga-horária total do curso).
3.2.1.2 Disciplinas Auxiliares e Correlatas
Estas são disciplinas de suporte que tratam de matérias de formação básica,
assim como de áreas correlatas e fundamentais para uma boa formação profissional dos
graduados em Relações Internacionais.
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51
As disciplinas auxiliares e correlatas são:
a) Ciência Política I (Semestre 1, 4 crs., 80h.) e Ciência Política II (Semestre 2, 4
crs., 80h.). Disciplinas que apresenta os conceitos fundamentais na área de
ciência política.
b) Sociologia Geral (Semestre 3, 4 crs., 80h.). Disciplina que apresenta os
conceitos fundamentais na área de sociologia.
c) Introdução ao Direito (Semestre 1, 4 crs., 80h.) e Estrutura do Estado
Brasileiro (Semestre 2, 4 crs., 80h.) Disciplinas que apresentam conceitos
fundamentais da área de Direito.
d) Direito Internacional Público (Semestre 4, 4 crs., 80h.) e Direito Internacional
Privado (Semestre 5, 4 crs., 80h.). Disciplinas que cobrem conceitos na área
de Direito Internacional.
e) Mediação e Arbitragem Internacional (Semestre 7, 4 crs., 80h.). Esta é uma
disciplina que cobre conceitos de mediação e arbitragem com foco
internacional.
f) Microeconomia (Semestre 1, 4 crs., 80h.) e Macroeconomia (Semestre 2, 4
crs., 80h.). Disciplinas que apresentam conceitos básicos em economia.
g) História Econômica Geral (Semestre 3, 4 crs., 80h.), Finanças Internacionais
(Semestre 4, 4 crs., 80 hs.), Economia Internacional (Semestre 6, 4 crs., 80h.)
e Economia Política Internacional (Semestre 5, 4 crs., 80h.). Disciplinas que
apresentam conceitos nas áreas de finanças, macroeconomia aberta,
economia política e história econômica em todos os casos com um enfoque
internacional.
h) Contabilidade e Finanças (Semestre 3, 4 crs., 80h.). Disciplina que apresenta
conceitos financeiros básicos para os alunos de relações internacionais.
i) História Econômica do Brasil (Semestre 4, 4 crs., 80h.). Disciplina que
apresenta a evolução da economia brasileira inserindo-a no contexto
internacional.
j) Estatística Aplicada (Semestre 2, 4 crs., 80h.). Disciplina que apresenta os
conceitos básicos da estatística descritiva de dados.
k) Liderança e Ética (Semestre 8, 4 crs., 80h.). Disciplina que cobre questões
relativas à ética profissional e responsabilidade social.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
52
No total, as disciplinas auxiliares e correlatas de Relações Internacionais
perfazem um total de 1.440 horas (45% da carga-horária total do curso).
3.2.1.2 Disciplinas Eletivas e optativas
Estas são disciplinas voltadas para a formação profissional do aluno, devendo ser
escolhidas dentro de um conjunto com várias opções. Será requerido dos formandos
um número de 4 disciplinas ou 16 créditos e 320 horas de disciplinas eletivas (ou seja,
10% da carga-horária total do curso). As optativas podem ser disciplinas específicas
ofertadas aos alunos em determinado semestre, ou podem ser escolhidas na grade
curricular dos demais cursos da Faculdade Ibmec-MG. Também é ofertada a disciplina
optativa “Libras – Linguagem de sinais”, com carga-horária de 40h.
Além dessas disciplinas o aluno deve cursar Metodologia de Pesquisa (Semestre
7, 2 crs., 40h), e preparar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (Semestre 8), com
carga de 200 horas de trabalho (7,5% da carga-horária total do curso).
3.2.2 Conteúdo versus perfil do egresso
Como se pode observar na discussão dos eixos acima detalhados, para alcançar
todos os objetivos acadêmicos, sociais e profissionalizantes anteriormente
mencionados, o Curso de Relações Internacionais da Faculdade Ibmec/MG empenhou-
se em construir o perfil desta graduação com base na oferta de disciplinas que buscam
articular os seguintes conhecimentos:
a) Sólidos conhecimentos históricos e conceituais em Relações Internacionais;
b) Conhecimentos básicos de ciências sociais;
c) Conhecimentos específicos da área do curso, com viés para as áreas
econômicas e jurídicas;
d) Conhecimento de mecanismos e técnicas de ação e tomada de decisão e
e) Conhecimento de mecanismos e técnicas de análise e construção de
cenários.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
53
Busca-se também uma adequação entre os conteúdos curriculares e o perfil
desejado para inserção no mercado de trabalho de estudantes com deficiência,
mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais e as características dadas
pela especificidade da situação de deficiência ou demais situações. Nesse sentido, por
meio do Núcleo de Acessibilidade, a IES desenvolve processos de formação continuada
acerca da educação inclusiva para que os docentes possam qualificar as suas reflexões
e a prática pedagógica procedendo às diversificações curriculares necessárias.
3.2.3 Conteúdos curriculares transversais
Nos Planos de Ensino de algumas disciplinas são considerados também
conteúdos relacionados às relações étnico-raciais, à história e cultura afro-brasileira e
indígena, aos Direitos Humanos e à sustentabilidade e ao meio ambiente, em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações
Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei n°
11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004), Educação em
Direitos Humanos (Parecer CNE/CP nº 8, de 06 de março de 2012, e Resolução CNE/CP
nº 1, de 30 de maio 2012) e Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril
de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002).
As disciplinas, que no Plano de Ensino, contemplam esses temas de forma
complementar, sem, no entanto, desfigurar a essência, são as seguintes: Ciências
Políticas e Sociais e Gestão Ambiental. Nas demais disciplinas essa temática está
integrada de modo transversal, contínuo e permanente.
Em consonância com a Política de Educação Inclusiva da IES, definida no PDI, o
curso de Relações Internacionais oferece, como optativa, a Disciplina Libras a partir do
6º período.
3.2.4 Matriz curricular
Os conteúdos curriculares do Curso de Relações Internacionais são distribuídos
ao longo do curso e são organizados em disciplinas de maneira que se possa privilegiar
atividades interdisciplinares e transdisciplinares, ao mesmo tempo em que permitem
desenvolver todas as habilidades e competências propostas para o egresso do curso.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
54
Relações Internacionais - (Bacharelado)
Quadro de Disciplinas
1° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH Total Teoria Prática
Introdução às Relações Internacionais Específico 80 80
Sociologia Geral Auxiliar 80 80
Microeconomia Auxiliar 80 80
Introdução ao Direito Auxiliar 80 80
Ciência Política I Auxiliar 80 80
Total do Semestre: 400 400
2° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH Total Teoria Prática
História das Relações Internacionais Específico 80 80
Estrutura do Estado Brasileiro Auxiliar 80 80
Macroeconomia Auxiliar 80 80
Estatística Aplicada Auxiliar 80 80
Ciência Política II Auxiliar 80 80
Total do Semestre: 400 400
3° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH Total Teoria Prática
Teoria das Relações Internacionais I Específico 80 80
Contabilidade e Finanças Auxiliar 80 80
Direito Internacional Público Auxiliar 80 80
Economia Internacional Auxiliar 80 80
História das Relações Internacionais do Brasil
Específico 80 80
Total do Semestre: 400 400
4° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH Total Teoria Prática
Teoria das Relações Internacionais II Específico 80 80
História Econômica Geral Auxiliar 80 80
Direito Internacional privado Auxiliar 80 80
Finanças Internacionais Auxiliar 80 80
Comércio Exterior Específico 80 80
Total do Semestre: 400 400
5° Semestre Presencial EAD CH Total
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
55
Disciplina Núcleo Teoria Prática
Negociações Internacionais Específico 80 80
Organizações e Instituições Internacionais
Específico 80 80
História Econômica do Brasil Auxiliar 80 80
Economia Política Internacional Auxiliar 80 80
Teoria das Relações Internacionais III Específico 80 80
Total do Semestre: 400 400
6° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH Total Teoria Prática
Negócios e Corporações Internacionais Específico 80 80
Segurança Internacional Específico 80 80
Política Externa Brasileira Específico 80 80
Cenários e Simulações Internacionais Específico 80 80
Eletiva I Eletivo 80 80
Total do Semestre: 400 400
7° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH Total Teoria Prática
Política Internacional Contemporânea Específico 80 80
Mediação e Arbitragem Internacional Auxiliar 80 80
Metodologia de Pesquisa Auxiliar 40 40
Eletiva II Eletivo 80 80
280 280
8° Semestre
Disciplina Núcleo Presencial
EAD CH Total Teoria Prática
Movimentos Contemporâneos das Rel. Intern.
Específico 80 80
Liderança e Ética Auxiliar 80 80
Monografia (TCC) Auxiliar 200 200
Eletiva III Eletivo 80 80
Eletiva IV Eletivo 80 80
Total do Semestre: 520 520
CH Total -
Aulas: 3200 3200
Atividades Complementares 160 160
CARGA HORÁRIA TOTAL 3360
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
56
Carga horária total do curso
Curso de Relações Internacionais
RESUMO
Total em Aulas ( 60' )
Presencial EAD CH Total
Teoria Prática
1º Etapa 400 0 0 400
2º Etapa 400 0 0 400
3º Etapa 400 0 0 400
4º Etapa 400 0 0 400
5º Etapa 400 0 0 400
6º Etapa 400 0 0 400
7º Etapa 280 0 0 280
8º Etapa 520 0 0 520
Totais 3200 0 0 3200
Atividades Complementares 160 0 0 160
TOTAL 3360 0 0 3360
Disciplinas Eletivas/Optativas Núcleo Presencial CH
Horas aula Teoria Prática
LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais Eletivo/optativo 40 40
Teoria dos Jogos aplicado às Rel. Internacionais Eletivo/optativo 80 80
Análise de Política Externa Eletivo/optativo 80 80
Marketing Internacional Eletivo/optativo 80 80
Logística Internacional Eletivo/optativo 80 80
Internacionalização de empresas Eletivo/optativo 80 80
Religião e Conflitos Internacionais Eletivo/optativo 80 80
Outras disciplinas de cursos ofertados pela Faculdade – respeitando pré-requisitos Eletivo/optativo 80 80
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
57
3.2.5 Disciplinas eletivas
Reforça-se que, como parte da matriz curricular, as disciplinas eletivas visam
possibilitar ao aluno flexibilizar e enriquecer a formação de acordo com os interesses
específicos de cada um. No decorrer do curso, o aluno deverá optar por pelo menos 4
(quatro), inclusive por disciplinas ofertadas por outros cursos da instituição.
Integralizado o número mínimo de créditos exigidos pelo curso, as demais disciplinas
cursadas podem ser computadas como Atividade Complementar.
3.2.6 Estágios e práticas profissionais
O estágio proporciona meios para que o aluno, às vésperas de concluir o Curso,
compreenda como se opera na profissão, como se dão as relações interpessoais no
âmbito de uma empresa pública ou privada, como enfrentar os problemas burocráticos
e como lidar com a realidade social. Ao associar teoria e prática, conceitos e ações, o
estágio colabora também para a consolidação do processo ensino-aprendizagem.
Embora o estágio não seja obrigatório no curso de Relações Internacionais, o
mesmo é estimulado entre os alunos do curso a partir do 3º período.
Para garantir essa estrutura, o curso de Relações Internacionais conta com a
Coordenação de Carreira da IES, órgão de apoio ao discente que oferece todo o suporte
necessário para a realização do estágio. Compete a esse departamento, entre outras
atribuições, fazer um levantamento constante e sistemático das oportunidades de
estágio em organizações do setor privado ou público do município. Ao mesmo tempo,
realiza diversas atividades voltadas para a orientação, acompanhamento e
desenvolvimento profissional dos alunos, com o objetivo de conhecer melhor o perfil de
cada um deles, em termos dos principais potenciais desafios, e oferecer oportunidades
para aumentarem a empregabilidade. A partir das informações coletadas, cada aluno é
orientado a buscar as oportunidades de colocação que estejam mais alinhadas ao perfil
dele.
3.2.7 Atividades complementares
As Atividades Complementares buscam promover o relacionamento do
estudante com as realidades sociais, econômicas e culturais e de iniciação à pesquisa e
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
58
ao ensino. Na IES, são supervisionadas pelos Coordenadores dos Cursos ou professores
por eles indicados.
São consideradas Atividades Complementares, entre outras:
a) a participação em programas especiais de capacitação do estudante;
b) o exercício de atividades de monitoria;
c) o exercício de atividades de extensão;
d) o exercício de atividades de pesquisa;
e) a participação em Congressos, Simpósios etc.;
a) a participação em cursos extracurriculares;
g) o exercício de outras atividades que se mostrarem adequadas e compatíveis
com os objetivos aqui expressos.
Esse conjunto de atividades se caracteriza pela flexibilidade de carga horária
semanal, com controle do tempo total de dedicação do estudante durante cada ano
letivo, justificando créditos para efeito de integralização do número total de horas
previsto para cada Curso. Cabe ao estudante, sob a supervisão de um docente, organizar
os horários, objetivos e direcionamento.
O número total de horas dedicadas às Atividades Complementares para efeito
de integralização curricular do Curso de Relações Internacionais é de 160 horas.
3.2.8 Trabalho de Conclusão de Curso
Ao final do Curso de Relações Internacionais é prevista a apresentação de um
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que contemple o desenvolvimento de um projeto
sobre assunto temático, com orientação de um docente. Esse trabalho coroa a
graduação e permite que o aluno possa construir e demonstrar os conhecimentos de
forma científica, com enfoque teórico e prático. O principal objetivo é integrar os
conhecimentos adquiridos durante o curso de graduação.
Na apresentação do TCC, o concluinte do curso deve mostrar capacidade de
pesquisa, organização metodológica, compreensão do foco do problema proposto,
análise, síntese e exposição adequada do conteúdo abordado.
A supervisão de todo o trabalho é exercida pelo Coordenador de TCC, que tem
como incumbências:
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
59
• Promover pesquisa diagnóstica para compor o quadro de orientadores
potenciais;
• Fomentar a participação da comunidade acadêmica em eventos científicos que
elevem a qualidade da formação e atualize informações;
• Dar esclarecimento aos alunos sobre os temas de estudo e suas aberturas para
subtemas e
• Contribuir para o estabelecimento das relações orientador-aluno.
Na matriz curricular do Curso é prevista a orientação docente para o Trabalho de
Conclusão de Curso, nos 7º e 8º semestres, através das disciplinas Metodologia de
Pesquisa e Monografia, com carga total de 240 horas-aula, já incluídas as horas
dedicadas pelos alunos para o cumprimento das atividades necessárias para a conclusão
do TCC.
Nas disciplinas acima mencionadas, os docentes responsáveis acompanham o
cumprimento do cronograma do desenvolvimento dos trabalhos e orientam os alunos
sobre a correta utilização das metodologias e técnicas envolvidas. Cabe ainda aos
docentes destas disciplinas:
• Assessorar os professores orientadores e
• Organizar a formação das bancas e datas para avaliação dos trabalhos.
A avaliação dos trabalhos é realizada por meio de bancas examinadoras formada
por três professores examinadores.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
60
3.3 Ementário
1º SEMESTRE
INTRODUÇÃO ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
O objetivo da disciplina é introduzir as Relações Internacionais como campo de estudo,
buscando a compreensão das Relações Internacionais como uma nova Ciência. Discutir o
Sistema Internacional como o referencial básico de análise das Relações Internacionais.
Trabalhar um instrumental analítico introdutório e mostrar aos alunos a horizontalidade e o
caráter multidisciplinar de uma pesquisa e de uma análise padrão de Relações Internacionais.
Ainda, introduzir o debate sobre os principais paradigmas das Relações Internacionais a partir
de uma visão panorâmica. Finalmente, exercitar a pesquisa com temas de conjuntura nacional
e internacional.
Relações internacionais como campo de estudo, e seu caráter multidisciplinar. Os principais
fenômenos internacionais. Conceitos fundamentais para as relações internacionais. A
abordagem teórica das relações internacionais: Importância, instrumentalidade e limitações. Os
debates teóricos preponderantes. Os principais elementos e processos que compõe o meio
internacional. A ação política externa. Pesquisa e análise de relações internacionais. Os
referenciais econômico, político, estratégico-militar e étnico-civilizacionista das relações
internacionais.
1. ALMEIDA, Paulo Roberto de Os Primeiros Anos do Século XXI: o Brasil e as relações
internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
2. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo. Saraiva, 2004.
3. NYE, Joseph Jr. Compreender os Conflitos Internacionais Trad. Port. Gradiva: Lisboa, 2002.
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
61
1. GRIFFITHS, Martin. 50 Grandes Estrategistas das Relações Internacionais trad. Port., São
Paulo: ed. Contexto, 2004.
2. JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às relações internacionais: teorias e
abordagens. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
3. SEITENFUS, Ricardo. Relações Internacionais. Barueri: Manole, 2004.
4. GONÇALVES, Williams. Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
5. CAMPOS, Diego. Relações Internacionais para provas e concursos. Niterói: Impetus, 2010.
SOCIOLOGIA GERAL
A disciplina tem como objetivo apresentar os conceitos básicos relacionados ao pensamento
sociológico, enfocando o contexto histórico do aparecimento da sociologia, assim como alguns
modelos explicativos em sociologia. Analisar criticamente as teorias sociológicas sobre o
comportamento e a mudança social ao longo da história. Identificar e analisar as causas,
repercussões e tendências dos fenômenos sociais do mundo atual a partir das teorias
sociológicas. Por fim, a disciplina busca discutir a questão das minorias no Brasil, as questões
étnico-raciais e a temática da cultura afro-brasileira e indígena, bem como temas relacionados
ao meio ambiente e à direitos humanos.
Etnocentrismo e relativismo: bases para a percepção do comportamento social; conhecimento
e aprendizagem de convívio e relacionamento com outras formas de organização social. O
ímpeto avassalador do espírito moderno: a superação das relações sociais tradicionais. As
condições históricas do aparecimento da Sociologia: urbanização e industrialização; a ideologia
do progresso e o darwinismo-social. A sociologia de Émile Durkheim: divisão social do trabalho,
anomia, coesão social. Os fundamentos da história e da sociedade segundo Karl Marx: o
materialismo histórico e a evolução dos modos de produção. A sociologia de Max Weber: o
conceito de tipos ideais, ação e relação social, a racionalização do ocidente. A evolução do
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
62
pensamento sociológico no século XX. O homem e o meio ambiente. A questão das minorias. A
temática da história e cultura afro-brasileira e indígena.
1. QUINTANEIRO, TANIA. Um toque de clássicos: Marx, Weber, Durkheim. BH: UFMG, 2003.
2. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4a Edição. Porto Alegre: Artmed, 2005.
3. ROCHA, EVERARDO. O que é etnocentrismo? Coleção Primeiros Passos. Ed. Brasiliense,
1997.
1. LALLEMENT, Michel. História das idéias sociológicas: das origens a Max Weber. 4ª Ed.
Petrópolis: Vozes, 2008
2. WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Cia das Letras, 2003
3. MARX, Karl; ANGELS, Friedrich. O manifesto comunista. 14º ed. São Paulo: ed. Paz e Terra,
1998.
4. DURKHEIM, Emile. A divisão social do trabalho. São Paulo: ed. Martins Fontes, 2001.
5. MUNANGA, Kabengele. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas,
culturas e civilizações. São Paulo: Global, 2009.
6. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1997.
MICROECONOMIA
A disciplina tem como objetivo estudar o processo decisório dos agentes econômicos
(consumidores, empresas e governos) em um ambiente de escassez de recursos. O aluno deverá
adquirir um instrumental que o tornará capaz de compreender a tomada de decisões por parte
dos agentes econômicos e a interação dos mesmos nos mercados.
Princípios Básicos: Organização econômica; mercado x governo; economia positiva x economia
normativa; a curva de possibilidades de produção. A Alocação de Recursos: O funcionamento do
sistema de preços; oferta e demanda; elasticidades; preço mínimo; tabelamento de preços;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
63
impostos específicos e ad valorem; análise de bem-estar. A Teoria do Consumidor: Preferências
e restrição orçamentária; efeitos preço, substituição e renda. A Teoria da Produção: Função de
produção e custos de produção; custos fixo, variável, médio e marginal; curto x longo prazo. A
Teoria da Firma: A firma em concorrência perfeita; a curva de oferta; curto x longo prazo.
1. MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: Princípios de Micro e Macroeconomia; Rio de
Janeiro: Editora Thonsom Learning, 3a Edição 2005.
2. SAMUELSON, P. A. e W.D. Nordhaus, Economia, 14a Edição. Mc Graw Hill: Lisboa, 1992.
3. KRUGMAN, P. & WELLS, R. Introdução à Economia. Rio de Janeiro, Campus/Elsevier, 2007.
1. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 2002. 439 p. ISBN 8522431949.
2. HUBBARD, R. G. & A. P. O´BRIEN, A. P. Introdução à Economia. Bookman 2ª ed. 2010.
3. STIGLITIZ, G. & WALSH, C. Introdução à Microeconomia. Rio de Janeiro, Campus, 2003.
4. PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 7. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2010.
5. EATON, B. Curtis; EATON, Diane F. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999
INTRODUÇÃO AO DIREITO
A disciplina tem como objetivo introduzir o aluno aos principais conceitos do direito, começando
pelo próprio conceito de direito. Serão analisados conceitos fundamentais para o entendimento
do direito, como o conceito de norma jurídica e de ordenamento jurídico. O aluno deve ser
apresentado a uma tipologia das normas jurídicas e terá a oportunidade de investigar como
essas normas formam um sistema dinâmico que pode apresentar certas propriedades que
demandam uma postura daquele que trabalha com o direito. O aluno deverá conhecer as
principais construções do pensamento jurídico e suas repercussões na realização prática do
direito.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
64
Os sentidos do direito: sentido sociológico: direito fato social; sentido técnico-dogmático:
direito norma jurídica X direito subjetivo e sentido ético: direito justiça. Relação jurídica:
lícita: vínculo gerador de direitos e obrigações; ilícita: vínculo gerador responsabilidade e
agentes da relação jurídica: sujeitos do direito. Norma e ordenamento jurídico: normas e
princípios jurídicos; vigência e eficácia das normas; princípios e regras do ordenamento
jurídico e antinomias e solução dos conflitos de normas. Interpretação e aplicação do
direito: agentes da interpretação das normas; procedimentos de interpretação das normas
e fontes de interpretação das normas. Construções históricas do direito: construções
essencialistas; construções empiristas e construções convencionalistas.
1. BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de filosofia do direito. São Paulo: Ícone,
2006.
2. NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
3. REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. São Paulo: Saraiva, 2010.
1. BOBBIO, Norberto, Teoria do ordenamento jurídico. Brasília: UNB, 1995.
2. FERRAZ JR., Tércio Sampaio. A ciência do direito. São Paulo: Atlas, 1980.
3. GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao estudo do direito. Rio de Janeiro: Forense, 2007.
4. KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
5. MONTORO, André Franco. Introdução a ciência do direito. São Paulo: Revista dos Tribunais
2008.
CIÊNCIA POLÍTICA I
A disciplina tem como objetivo introduzir aos alunos os principais conceitos e temas de discussão
em Ciência Política. Serão trabalhados os conceitos de Estado, governo, sociedade política,
ideologia, poder, dominação, participação, entre outros, trabalhados através do estudo dos
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
65
principais pensadores da teoria política moderna. Pretende-se, ainda, introduzir reflexões
acerca da democracia no mundo contemporâneo.
A política e a ciência política. Conceitos de poder, autoridade, legitimação e dominação. As
concepções de Estado. Maquiavel e a ruptura com a cultura medieval. A teoria contratualista
dos séculos XVII e XVIII. A afirmação do pensamento liberal durante o iluminismo. O contraponto
do pensamento iluminista: o conservadorismo moderno. O positivismo europeu e brasileiro no
século XIX. O socialismo científico de Karl Marx. O pensamento político brasileiro.
1. LALLEMENT, Michel. História das idéias sociológicas: das origens a Max Weber. 4ª Ed.
Petrópolis: Vozes, 2008.
2. WEFFORT, Francisco. Clássicos da Política.Vol. 1 Ed. Ática. SP, 2002
3. BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. Brasília: UnB, 2000.
1. WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2002.
2. CARNOY, Martin. Estado e teoria política. Campinas: ed. Papirus, 2001.
3. BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1989.
4. PATEMAN, Carole. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
5. ELSTER, JON. Peças e engrenagens das Ciências Sociais. Relume-Dumará. Rio de Janeiro,
1994.
2º SEMESTRE
HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
O objetivo da disciplina é a apresentação e discussão da evolução histórica das relações
internacionais nos períodos que abrangem os séculos XIX e XX. A vertente central é a formação
do sistema internacional contemporâneo a partir da transição da ordem westfaliana até a
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
66
formação da sociedade internacional européia em transformação no século XIX. Serão
estudados os processos de rupturas do século XX, com atenção especial à evolução do quadro
de conflito europeu culminando com o contexto de Guerra Fria.
Principais correntes historiográficas das relações internacionais. O processo histórico de
formação das relações internacionais européias no século XIX – do Tratado de Westfália ao
Congresso de Viena – e a construção da “sociedade internacional européia”. A transição gradual
de um sistema internacional de matriz européia para um sistema de perfil mundial e bipolar. Da
Guerra Fria a Détente: uma ordem internacional em movimento – da bipolaridade à flexibilidade
sistêmica. Do término da Guerra Fria ao nascedouro de um novo século: uma nova ordem
internacional?
1. SARAIVA, José Flavio (Org.) História das relações internacionais contemporâneas. Ed.
Saraiva, 2008
2. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo. Saraiva, 2004.
3. NYE, Joseph. Compreender os conflitos internacionais: uma introdução à teoria e à história.
Lisboa: Gradiva, 2002.
1. OLIVEIRA, Henrique Altemani de. Política Internacional contemporânea: mundo em
tranformação. São Paulo, Saraiva 2006
2. ALMEIDA, Paulo. O estudo das relações internacionais do Brasil. Brasília: LGE, 2006.
3. HUNTINGTON, Samuel P. O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial. Rio
de Janeiro: Objetiva, 1997.
4. LESSA, Antônio. História das relações internacionais: a pax britannica e o mundo do século
xix. Rio de Janeiro: Vozes, 2005.
5. LOHBAUER, Christian. História das relações internacionais II: o século xx do declínio europeu
à era global. Rio de Janeiro, Vozes, 2008.
MACROECONOMIA
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
67
A disciplina tem como objetivo estudar aspectos da macroeconomia de curto e longo prazo,
destacando-se a determinação do produto e da renda nacionais, do nível geral de preços e do
crescimento de longo prazo. O aluno deverá ser capaz aplicar tais conceitos na análise da
conjuntura econômica.
A contabilidade nacional: produto interno bruto; produto, renda e despesa com economia
fechada; poupança investimento e conta corrente; outras definições de produto e renda;
produto real x produto nominal; a taxa de inflação; a taxa de desemprego; os déficits
orçamentário e comercial. O mercado de bens: a composição do PIB; determinação da demanda;
determinação do produto de equilíbrio; a dinâmica do mercado de bens: produção, vendas e
investimento em estoques; política fiscal; nível de atividade e taxa de juros; política monetária,
nível de atividade e taxa de juros. O Mercado de Trabalho: determinação dos salários; a taxa
natural de desemprego; oferta agregada; demanda agregada; efeitos da expansão monetária;
diminuição do déficit orçamentário; inflação; o processo inflacionário e a curva de Phillips. A
economia no longo prazo: o modelo de crescimento de Solow. Taxa de câmbio e macroeconomia
aberta: Contabilidade nacional e o balanço de pagamentos; taxa de câmbio e política
macroeconômica em economias abertas (modelo IS-LM-BP).
1. Mankiw, N. G. Introdução à Economia. 3ª ed. São Paulo. Ed. Pioneira Thomson Learning,
2005.
2. BLANCHARD, O. Macroeconomia. 4. ed. São Paulo: Editora Pearson / Prentice Hall, 2007.
3. SACHS & LARRAIN. Macroeconomia. São Paulo: Editora Pearson, 2000.
1. SAMUELSON, P.A.e NORDHAUS, W.D. Economia. 14ª ed. Lisboa: Mc. Graw Hill, 1992.
2. MANKIW, N. G. Macroeconomia. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC Editora, 2008.
3. LANZANA, Antonio. Economia Brasileira: Fundamentos e Atualidade. São Paulo: Editora
Atlas, 2002.
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
68
4. HALL, R., LIEBERMAN, M. Macroeconomia: Princípios e Aplicações. São Paulo: Thomson,
2003.
5. KRUGMAN, P.; OBSTFELD, M. Economia Internacional – Teoria e Política. São Paulo :
Pearson, 2009.
ESTRUTURA DO ESTADO BRASILEIRO
A disciplina tem como objetivo propiciar ao aluno um entendimento profícuo da estrutura do
Estado, principalmente do Estado brasileiro. A disciplina engloba o estudo pormenorizado do
modelo federativo adotado no Brasil, com enfoque nas competências constitucionais dos entes
federativos e na organização dos Poderes do Estado.
O Estado moderno: novos paradigmas para o conceito de Estado; elementos constitutivos o
Estado; soberania; o território; o povo; finalidade; poder e soberania; atributos do poder estatal.
Formas de Estado: tipos de Estado; o centralismo; o regionalismo; o autonomismo; o
federalismo; o neocolonialismo; a comunitarização. Estado Democrático de Direito: a
concretização dos direitos fundamentais no estado democrático de direito; a cidadania no
Estado democrático de direito; a questão democrática no Brasil. Organização do Estado Federal:
República Federativa; o princípio republicano; o princípio federativo; organização do Estado
Federal; União, Estados-membros e municípios. Organização dos Poderes: a tripartição dos
Poderes no Brasil: poder legislativo, executivo e judiciário. Poder Legislativo; representação
política e funções típicas. O Congresso Nacional: o bicameralismo; Câmara dos Deputados e
Senado Federal: composição, organização e atribuições. Processo Legislativo e Espécies
Normativas: processo legislativo: conceito e objeto; atos do processo legislativo; promulgação e
publicação da lei; emendas à Constituição; ratificação de Tratados e acordos anterior as Leis
Ordinárias; Leis Complementares; Medidas Provisórias; Leis Delegadas e Decretos Legislativos e
Resoluções. Poder Executivo: Presidente da República; chefia de Estado e Chefia de Governo;
atribuições. Ministros de Estado. Conselho da República; Conselho de Defesa Nacional.
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
69
1. BONAVIDES, Paulo. Teoria do estado. 3. ed. São Paulo: ed. Malheiros, 1995.
2. BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 9. ed. São Paulo: Malheiros, 2000.
3. DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do estado. 16. ed. São Paulo: Saraiva,
1991.
1. MARTINS, Sergio Pinto. Instituições de direito público e privado. 13ª Ed. São Paulo: Atlas,
2013.
2. CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional: Teoria do Estado e da Constituição e
Direito Constitucional Positivo. Belo Horizonte: Del Rey.
3. DANTAS, Paulo Roberto de Figueiredo. Direito constitucional: vol. I (atualizada até a EC nº
56/07. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
4. FERREIRA FILHO, M. G. Curso de Direito Constitucional. 34ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
397p.
5. MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 26ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ESTATÍSTICA APLICADA
A disciplina tem como objetivo fornecer ferramental para análise estatística de dados
unidimensionais e multidimensionais, cobrindo tópicos relativos a amostragem, medidas de
posição e variabilidade, distribuições discretas e contínuas, além dos conceitos básicos de
probabilidade, sempre com o uso de computadores.
Apresentação e organização dos dados: tabela de freqüências; gráfico de barras; histogramas;
polígonos de freqüências; curva de freqüências e gráficos circulares. Medidas de posição: média,
mediana, moda, decis, quartis e percentis. Medidas de variabilidade: desvio médio absoluto;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
70
desvio padrão e variância. Noções de probabilidade: conceitos básicos; métodos de cálculo da
probabilidade; probabilidade condicional: o Teorema de Bayes. Distribuições de probabilidade:
discretas (binomial e Poisson) e contínuas (normal, Exponencial, student, qui-quadrada e F).
Amostragem: amostra aleatória simples, amostra estratificada, amostra por cluster, amostra
sistemática. Estimativa por Intervalo: Média populacional, erro de amostragem, determinação
o tamanho da amostra, estimativa por amostragem de uma fração de uma população. Teste de
Hipóteses: teste de hipóteses de pesquisa, teste da validade de uma afirmação, erros tipo I e
tipo II, testes unicaudais, uso do valor de p, testes bicaudais, valores p para testes bicaudais.
Construção, análise e interpretação de resultados em análise de Regressão com utilização de
ferramentas computacionais. Introdução aos números índices: construção e interpretação.
1. ANDERSON, David R; SWEENEY, Dennis J., WILLIAMS, Thomas A. Estatística Aplicada à
Administração e Economia. São Paulo: ed. Pioneira Thomson Learning, 2005.
2. DOANE, D. SEWARD, L. Estatística Aplicada à Administração e à Economia. São Paulo: Mc
Graw Hill, 2008.
3. FREUND, John E; SIMON, Gary A. Estatística aplicada: economia, administração e
contabilidade. Porto Alegre: Bookman, 2006.
1. TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
2. STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harbra, 2001.
3. BERENSON, Mark L.; KREHBIEL, Timothy C.; STEPHAN, David; SOUZA, Teresa Cristina Padilha
de. . Estatística: teoria e aplicações: usando o microsoft excel em português. Rio de Janeiro:
LTC, 2008.
4. MOORE, David S.; FARIAS, Alfredo (Td.). A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro:
LTC, 2000.
5. ZENTGRAF, Roberto. Estatística Objetiva. Rio de Janeiro: ed. ZTG, 2001.
CIÊNCIA POLÍTICA II
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
71
O objetivo da disciplina é informar aos alunos os princípios estabelecidos pelos principais
teóricos da teoria política moderna e contemporânea e apresentá-los aos principais debates
teóricos da atualidade. O curso incluirá a investigação de conceitos políticos fundamentais,
contribuições das tradições vivas no debate público, assim como instrumentos de análise dos
estados contemporâneos.
Teoria Política Moderna: revisão dos debates contratualista, utilitarista, idealista, liberal e
marxista. Teoria política contemporânea. Democracia versus autocracia. Bens Públicos e ação
coletiva; cooperação e conflito. Competição eleitoral, sistemas partidários, formação de agenda,
divisão de poderes.
1. BOBBIO, Norberto. Estado, Governo e Sociedade. Para uma teoria geral da política. 9ª Ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
2. WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2002
3. BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. Brasília: UnB, 2000.
1. HOBBES, Thomas. Leviatã ou Matéria, forma e poder de um Estado Eclesiástico e civil. São
Paulo: ed. Abril Cultural, 1979.
2. BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1989.
3. LOCKE, John. O Segundo Tratado sobre o Governo: ensaio relativo à verdadeira origem,
extensão e objetivo do governo civil. São Paulo: Martin Claret, 2004.
4. PATEMAN, Carole. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
5. TOCQUEVILLE, Aléxis de. A democracia na América. São Paulo: ed. USP, 1987.
3º SEMESTRE
TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS I
OBJETIVO
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
72
O objetivo da disciplina é apresentar algumas das principais linhas de abordagem teórica das
Relações Internacionais e seus conceitos-chave, analisando a evolução da teoria das relações
internacionais, em especial as escolas realista e liberal. A partir desta apresentação teórica
iniciar a discussão acerca dos pontos de confrontação e de aproximação de tais perspectivas
teóricas.
A visão idealista das relações internacionais: teoria e princípios; cooperação; comunidade
internacional; o institucionalismo liberal; a moral, o direito internacional e o poder. A visão
realista das relações internacionais: teoria e princípios; anarquia; balança de poder; o poder,
alianças, o dilema de segurança, polaridade e seus desdobramentos. O debate sobre realismo
ofensivo, defensivo e neoclássico. A visão metateórica racionalista das relações internacionais:
teoria e princípios, sistema internacional, estrutura e unidades. A visão liberal das relações
internacionais: teoria e princípios; funcionalismo e interdependência; relação entre cooperação
e regime internacional.
1. MORGHENTHAU, Hans Politics Among Nations Nova York: MacGraw Hill, 1993.
2. NOGUEIRA, João Pontes & NESSAR, Nizar. Teoria das relações internacionais: correntes e
debates. Rio de Janeiro. Ed. Elsevier, 2005.
3. CARR, E.H. Vinte Anos de Crise: 1919-1929. Trad. Port., Brasília & São Paulo: IPRI, UNB, ed.
Imprensa Oficial, 2001
1. WALTZ, Kenneth. Teoria das Relações Internacionais. Lisboa: ed. Gradiva, 2002.
2. WIGHT, Martin A Política do Poder Trad. Port. Brasília & São Paulo: UNB, Imprensa Oficial,
2002.
3. COX, Robert Gramsci, Hegemony, and International Relations: an essay in method in: COX,
Robert. Approaches to World Order Cambridge: Cambridge U.P., 2001
4. KEOHANE, R. & NYE, Joseph S. Power and Interdependence 2º.ed. ed. Harper Colins, 1989.
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
73
5. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo. Saraiva, 2004.
HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO BRASIL
O objetivo da disciplina é examinar a evolução histórica da inserção internacional do Brasil,
desde 1822 até os nossos dias. Buscar-se-á dar ênfase aos processos políticos e econômicos,
incluindo o estudo em perspectiva histórica das diretrizes básicas, idéias, princípios norteadores,
principais projetos e formas de relacionamento com outros países e organizações
supranacionais.
A política Exterior do Império. A diplomacia da agroexportação (1889-1930). O paradigma do
Nacional-Desenvolvimentismo (1930-1990). O Brasil em face à construção da ordem global pós-
Guerra Fria (1990 a nossos dias).
1. LAFER, Celso. A identidade internacional do Brasil e a política externa brasileira. Passado,
presente e futuro. 2º ed. São Paulo: ed. Perspectiva, 2004.
2. OLIVEIRA, Henrique; LESSA, Antônio (org) Relações internacionais do Brasil: temas e
agendas. São Paulo, Saraiva, 2006.
3. LAFER, Celso. A política externa do Brasil: presente e futuro. Brasilia: Fundação Liberdade e
Cidadania, 2004.
1. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 32ª Ed. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 2003.
2. CERVO, Amado; BUENO, Clodoaldo. História da política exterior no Brasil. Brasília: UNB,
2002.
3. ALMEIDA, Paulo Roberto de. O estudo das relações internacionais do Brasil. Brasília: LGE,
2006.
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
74
4. ALMEIDA, Paulo Roberto de. Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações
internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 283 p. ISBN 8521904355
5. GARCIA, Eugênio Vargas. Cronologia das relações internacionais do Brasil. 2. ed. Rio de
Janeiro: Contraponto, 2005.
•
CONTABILIDADE E FINANÇAS
O objetivo da disciplina é introduzir o aluno de relações internacionais ao cálculo financeiro, à
análise financeira, e aos princípios de contabilidade. Busca-se, ainda, apresentar ferramentas
para análise de investimentos que subsidiem decisões de negócios internacionais.
Cálculo financeiro. Demonstrações financeiras. Análise financeira tradicional. Análise dinâmica.
Estrutura de custo de capital. Decisões de investimentos de longo prazo.
1. ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
2. ROSS, S.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira: corporate finance. 2.
ed. São Paulo: Atlas, 2002.
3. SILVA, J. P. Análise financeira das empresas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
1. ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 4. ed.
São Paulo: Atlas, 2006.
2. DAMODARAN, A. Avaliação de investimentos. São Paulo: Qualitymark, 1999.
3. WESTON, F.; BRIGHAM, E. F. Fundamentos da administração financeira. 10. ed. São Paulo:
Makron Books, 2000.
4. GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Perarson Wesley, 2004.
5. MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 10. ed., São Paulo: Atlas, 2003.
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
75
A disciplina tem como objetivo mostrar aos alunos que devido ao influxo cada vez maior que o
Direito Internacional vem exercendo sobre a ordem interna e com o incremento da inter-relação
entre Estados, organizações internacionais e indivíduos, mister se faz a compreensão, pelos
acadêmicos, dos principais institutos dessa disciplina e os processos de elaboração das normas
jurídicas reguladoras da comunidade internacional.
Introdução ao direito internacional publico: comunidade internacional e sociedade
internacional; normas e princípios. Fontes do direito internacional: fundamentos, costume
internacional; tratados; atos unilaterais; decisões das organizações internacionais. Sujeitos de
direito internacional público: Estados; reconhecimento de Estado; reconhecimento de Governo;
responsabilidade internacional do Estado; proteção diplomática; organizações internacionais.
Solução de litígios internacionais: diplomacia; ONU e a resolução dos conflitos internacionais;
tribunais internacionais. Direitos humanos e o direito internacional: evolução histórica, proteção
internacional dos direitos humanos, intervenção humanitária. Tendências da nova ordem
mundial: integração e globalização.
1. ACIOLLY, Hildebrando. Manual de direito internacional público. São Paulo: Saraiva, 1998.
2. MATTOS, Adherbal Meira. Direito internacional público. Rio de Janeiro: Renovar, 2002.
3. REZEK, José Francisco. Direito internacional público: curso elementar. São Paulo: Saraiva,
2010.
1. BRANT, Leonardo Nemer Caldeira; PELLET, Alain. O Brasil e os novos desafios do direito
internacional. Rio de Janeiro: Forense, 2004.
2. MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de direito internacional público. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2010.
3. MELO, Verônica Vaz de. Direitos humanos: a proteção do direito à diversidade cultural. Belo
Horizonte: Editora Fórum, 2010.
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
76
4. LITRENTO, O. A ordem internacional contemporânea – um estudo da soberania em
mudança. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1991.
5. SEITENFUS, R. Manual das organizações internacionais. Porto Alegre: Livraria do Advogado,
1997.
ECONOMIA INTERNACIONAL
Esta disciplina tem como objetivo apresentar aos alunos a teoria econômica do comércio
internacional e de macroeconomia aberta. Serão também abordados os desenvolvimentos
recentes do sistema econômico e comercial internacional e as suas conseqüências sobre
governos soberanos.
Teoria do comércio internacional: teoria das vantagens absolutas e comparativas; Modelo H-O;
ganhos do comércio; comércio com ganhos de escala; barreiras e tarifas; política comercial.
Taxa de câmbio e macroeconomia aberta: Contabilidade nacional e o balanço de pagamentos;
taxa de câmbio e o mercado cambial; moeda, taxa de juros e taxas de câmbio; nível de preços,
taxa de câmbio e produção no curto prazo; câmbio fixo e intervenções no mercado de câmbio.
Política macroeconômica internacional: O sistema monetário internacional; política e
coordenação macroeconômica com câmbio flutuante; áreas monetárias ótimas e a experiência
européia; o mercado global de capitais; crescimento, crises e reforma nos países em
desenvolvimento.
1. KRUGMAN, Paul R. e OBSTFELD, Maurice. Economia internacional: teoria e política. 5a
edição. São Paulo: ed. Makron Books, 2001
2. SALVATORE, D. Introdução à Economia Internacional. 1a. edição. Rio de Janeiro : LTC Editora,
2007.
3. BLANCHARD, Olivier Macroeconomia. 4ª Edição. São Paulo. Pearson, Prentice Hall, 2007.
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
77
1. SACHS, Jeffrey; LARRAIN, F. Macroeconomia. Ed. Revisada e Atualizada. São Paulo. Makron
Books.
2. BAUMANN, Renato; CANUTO, Otaviano e GONÇALVES, Reinaldo. Economia internacional :
teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro: ed. Elsevier, 2004
3. LANZANA, Antonio. Economia Brasileira: Fundamentos e Atualidade. São Paulo: Editora
Atlas, 2002.
4. EICHENGREEN, Barry. A globalização do capital: uma história do sistema monetário
internacional. São Paulo: Editora 34, 2004.
5. MANKIW, N. G. Macroeconomia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
• 4º SEMESTRE
•
TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS II
O objetivo da disciplina é aprofundar o debate no campo teórico das Relações Internacionais,
apresentando novos fundamentos conceituais e processos em curso que se apresentam no
debate mais recente. Neste âmbito serão ainda analisadas as novas tendências das Relações
Internacionais com o fim da Guerra Fria, com a presença dos regionalismos e da globalização.
Fundamentos teóricos em confronto: O racionalismo vs. o idealismo; O construtivismo vs. o
racionalismo; O neorealismo vs. neoliberalismo. As Novas Tendências nas Relações
Internacionais: O fim do paradigma da Guerra Fria; A retomada da discussão epistemológica; O
novo regionalismo e a transnacionalização; As teorias da globalização, interdependência e
fragmentação.
1. NOGUEIRA, João Pontes & MESSARI, Nizar. Teoria das relações internacionais: correntes e
debates. Rio de Janeiro. Ed. Elsevier, 2005.
2. IANNI, Octavio Teorias da Globalização Rio de Janeiro: ed. Civilização Brasileira, 1999.
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
78
3. WALTZ, Kenneth. Teoria das Relações Internacionais. Lisboa: Gradiva, 2002.
1. MORGENTHAU, Hans Joachim,; THOMPSON, Kenneth W.,; CLINTON, W. David. Politics
among nations: the struggle for power and peace. 7th ed. Boston: McGraw-Hill Higher
Education, 2006.
2. KEOHANE, R. & NYE, Joseph S. Power and Interdependence 2º.ed. ed. Harper Colins, 1989.
3. KEOHANE, Robert. After Hegemony. Cooperation and Discord in the World Political Order.
Princeton: Princeton University Press, 1984.
4. HOMEM, Antonio Pedro Barbas. História das relações internacionais: o direito e as
concepções políticas na idade moderna. Lisboa, Portugal: Almedina, 2003.
5. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo: Saraiva, 2004.
HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL
A disciplina tem como objetivo proporcionar ao aluno uma visão abrangente da evolução da
economia mundial desde a Revolução Industrial. Serão enfatizadas as implicações desse
processo para a formação da atual ordem econômica mundial.
A Revolução Industrial: antecedentes e causas e efeitos imediatos. A corrida para alcançar a
Inglaterra. Inflação e deflação no século XIX. O padrão ouro: em que consistiu; o padrão ouro:
como surgiu e se universalizou e o padrão ouro: como funcionou até 1914. O impacto da
Primeira Guerra Mundial. O impacto da Segunda Guerra Mundial. Crises da economia mundial
de 1970 a 2010; com ênfase aos mercados emergentes latino-americanos.
1. LANDES, David. Prometeu Desacorrentado, Rio de Janeiro: ed. Nova Fronteira, 1994.
2. HEILBRONER, Robert L. & MILBERG, William. A construção da sociedade econômica. Porto
Alegre : Bookman, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
79
3. REZENDE Fo., Cyro de Barros. História Econômica Geral. São Paulo : Contexto, 2007.
1. Galbraith, J. K. Uma breve história da euforia financeira. São Paulo: Pioneira, 1992.
2. LANDES, David. A Riqueza e a Pobreza das Nações, Rio de Janeiro: ed. Campus, 1999.
3. DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo. São Paulo : Nova Cultural, 1986.
4. FRIEDEN, Jeffry A.. Capitalismo global: história econômica e política do século XX. Rio de
Janeiro : Jorge Zahar, 2008.
5. HOBSBAWN, Eric J.. A era das revoluções. 21a. edição. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 2007.
FINANÇAS INTERNACIONAIS
A disciplina tem como objetivo apresentar ao aluno uma visão das principais operações e títulos
transacionados nos mercados globalizados e da administração de uma firma multinacional. Será
enfatizada a relação entre os mercados financeiros internacionais e o funcionamento da
economia mundial.
Princípios da administração financeira internacional: Globalização e a firma multinacional; o
sistema monetário internacional; o balanço de pagamentos; o mercado cambial; relações de
paridade e a previsão da taxa de câmbio. O mercado financeiro internacional e as suas
instituições: Atividade bancária internacional e o mercado monetário; mercados internacionais
de títulos e ações; futuros e opções de câmbio; swaps de moeda e juros; carteira internacional
de investimentos. Gerenciamento da exposição cambial: Exposição econômica; exposição
transacional; exposição translacional. Administração financeira da firma multinacional:
Investimento direto externo e aquisições no exterior; estrutura internacional e custo do
capital; fluxo de caixa da firma multinacional; comércio exterior; impostos em um contexto
internacional; governança corporativa no mundo.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
80
1. CARVALHO, G. de. Introdução às finanças internacionais. São Paulo : Pearson Prentice Hall,
2007.
2. RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. São Paulo: Aduaneiras, 2006.
3. ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. 12ª Ed. São Paulo: Atlas, 2014.
1. AMATUCCI, Marcos. Internacionalização de empresas. São Paulo : Atlas, 2009.
2. SIMONSEN, M.H.; CYSNE, R.P. Macroeconomia. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
3. ALMEIDA, André. Internacionalização de empresas brasileiras. Rio de Janeiro, Campus, 2006.
4. AGTMAEL, Antoine van. O século dos mercados emergentes. São Paulo : Cultrix, 2009.
5. VASCONCELLOS, Eduardo (org.). Internacionalização competitiva. São Paulo : Atlas, 2008.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
A disciplina tem como objetivo delimitar e estudar o âmbito de aplicação do Direito
Internacional Privado e sua relação com outras áreas do Direito, investigar os principais aspectos
dos conflitos de normas e das leis determinadoras do estatuto pessoal e analisar os conceitos e
pontos fundamentais do processo civil internacional.
Direito Internacional Privado: Conceito; História e principais doutrinas; Fontes; Codificações e
tentativas de decodificação. Do Estrangeiro: Condição jurídica; Conflitos Interespaciais;
Aplicação, prova e interpretação do direito do estrangeiro. Questões de Direito Civil
Internacional. Questões de Direito Processual Civil Internacional.
1. ARAUJO, Nadia de. Contratos internacionais : autonomia da vontade, mercosul e
convenções internacionais. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
2. DOLINGER, Jacob. Direito internacional privado. Rio de Janeiro: ed. Renovar, 2010.
3. ENGELBERG, Esther. Contratos internacionais do comércio. São Paulo: Atlas, 2010
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
81
1. BASSO, Maristela. Contratos internacionais do comércio: negociação, conclusão, prática. 2.
ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998.
2. FERREIRA, Lier Pires. Curso de direito internacional Privado. 3ª ed. Rio de janeiro: Freitas
Bastos,
3. CAENEGEM, R. C. van. Uma introdução histórica ao direito privado. 2. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2000. 288 p. (Justiça e direito)
4. RECHSTEINER, Beat Walter. Direito internacional privado: teoria e prática. São Paulo:
Saraiva, 2010.
5. STRENGER, Irineu. Direito processual internacional. São Paulo: LTr, 2003.
COMÉRCIO EXTERIOR
O objetivo desta disciplina é apresentar uma análise técnica do comércio exterior, analisando
aspectos práticos da exportação e importação de mercadorias e serviços. Serão também
discutidos aspectos relacionados à logística internacional. Ao seu final, a disciplina busca analisar
as dinâmicas do comércio regional e multilateral na atualidade.
Comércio exterior, comércio internacional e relações internacionais. Sistema de comércio e
pagamentos internacionais. Rotinas e procedimentos na importação e exportação.
Financiamentos de importações e exportações. Logística internacional.
1. VAZQUEZ, José Lopes. Comércio exterior brasileiro. 10ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012.
2. MINERVINI, N. O Exportador. 6ª Ed. São Paulo: Pearson, 2012.
3. RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. São Paulo: Aduaneiras.
1. BAUMANN, Renato; CANUTO, Otaviano e GONÇALVES, Reinaldo. Economia internacional :
teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro: ed. Elsevier, 2004
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
82
2. ALMEIDA, André. Internacionalização de empresas brasileiras: perspectivas e riscos. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2007.
3. SALVATORE, D. Introdução à Economia Internacional. 1a. edição. Rio de Janeiro : LTC Editora,
2007.
4. VIEIRA, Aquiles. Importação: Práticas, rotinas e procedimentos. 5ª Ed. São Paulo:
Aduaneiras, 2012.
5. KRUGMAN, Paul & OBSTFELD, Maurice. Economia Internacional: Teoria e Política. 8a.
edição. São Paulo : Pearson, 2009.
5º SEMESTRE
NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS
O objetivo desta disciplina é abordar as variáveis, conceituais e instrumentais, dos processos
contemporâneos de negociação internacional. Serão examinados os conceitos e os
instrumentos relativos à administração e resolução de conflitos internacionais; aos contextos de
pré-negociação; aos enfoques multilateral e bilateral da negociação internacional; à fase da
implementação da negociação em si; entre outros processos. Os Estudos de Caso serão
utilizados quando necessário.
As características especiais de um contexto de negociação internacional. As dinâmicas de uma
negociação internacional. A natureza do conflito na arena internacional. A pré-negociação e as
estratégias de indução das partes envolvidas. Cultura e poder nas negociações internacionais.
Táticas e estratégias de negociação internacional. Os contextos multilateral e bilateral das
negociações internacionais. Os novos temas das negociações internacionais.
1. THOMPSON, Leigh L. O Negociador. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2009
2. URY William. Getting Past No. (Negotiating in Difficult Situations).New York, Bantam Books.
3. FISHER, Roger and URY William. Getting to Yes. New York, Penguin Books, 2nd Ed .
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
83
1. MAGNOLI, Demétrio; SERAPIÃO JR., Carlos. Comércio exterior e negociações internacionais:
teoria e prática. São Paulo: Saraiva, 2006. xiv, 377 p.
2. BAZERMAN, Max H.,; NEALE, Margaret A. Negociando racionalmente. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2007. 199 p.
3. ACUFF, Frank. Como Negociar Qualquer Coisa Com Qualquer Pessoa Em Qualquer Lugar do
Mundo. São Paulo: Ed Senac.
4. BASSO, Maristela. Contratos internacionais do comércio: negociação, conclusão, prática. 2.
ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998. 293 p.
5. MARTINELLI, Dante P.; VENTURA, Carla Aparecida Arena; MACHADO, Juliano R. Negociação
internacional. São Paulo: Atlas, 2008.
HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASIL
A disciplina tem como objetivo proporcionar ao aluno uma visão abrangente da evolução da
economia brasileira desde a colonização portuguesa. Serão enfatizadas as implicações desse
processo para a determinação da ordem econômica vigente no Brasil.
Início da colonização. Ciclo do açúcar , ciclo do ouro. Independência e passivo colonial. Café e
imigração. Primeira década republicana. Ciclo da borracha. Primeira República e política de
valorização do café. Processo de industrialização e o plano de metas. Autoritarismo e o Milagre
Econômico. Choque do petróleo e crescimento da dívida externa. Planos econômicos e seus
fracassos e Plano Real.
1. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 32 ed. Brasília: ed. Nacional, 2003.
2. ABREU, Marcelo P. A ordem do progresso: 100 anos de política econômica na república, Rio
de Janeiro: ed. Campus, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
84
3. GIAMBIAGI, F., VILLELA, A., CASTRO, L.B. & HERMANN, J. (Orgs). Economia Brasileira
Contemporânea. Rio de Janeiro: ed. Campus, 2004.
1. PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. 43ª ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1998..
2. GREMAUD, Amaury Patrick et al. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Atlas, 1997..
3. SILVA, Sérgio. Expansão Cafeeira e Origens da Indústria no Brasil. São Paulo: Alfa-Ômega,
1986
4. REGO, J. M. & MARQUES, R. M. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2003.
5. Peláez, C.M. História Econômica do Brasil: um elo entre a teoria e a realidade econômica.
Editora Atlas, 1979.
ORGANIZAÇÕES E INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS
O objetivo da disciplina é fornecer uma visão histórica da formação das organizações
internacionais, principalmente dos sistemas ONU e OMC. Na perspectiva mais conceitual e
institucional o curso visa debater o papel das Organizações Internacionais sob a égide do
multilateralismo e dos regimes internacionais que influenciam a agenda internacional recente.
A disciplina ainda irá trabalhar as principais perspectivas teóricas para a análise das
Organizações Internacionais: o funcionalismo, o construtivismo, o liberal-institucionalismo entre
outras.
Multilateralismo: teoria e história. Organizações internacionais: origem e desenvolvimento: A
Liga das Nações; A Organização das Nações Unidas/ONU; O sistema Bretton Woods; O Fundo
Monetário Internacional/FMI; A Organização Mundial de Comércio/OMC. Contribuições
teóricas para o estudo das Organizações Internacionais. Os regimes internacionais: Segurança
Coletiva; Cooperação Funcional; Sociedade Civil Global. Multilateralismo regional: a Organização
dos Estados Americanos/OEA.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
85
1. SEITENFUS, Ricardo. Manual das Organizações Internacionais. Porto Alegre, ed. Livraria do
Advogado, 1997.
2. HERZ, Monica & HOFFMAN, Andrea. Organizações Internacionais: História e Práticas. Rio de
Janeiro: ed. Campus, 2004.
3. JOB, Ulisses da Silveira. OMC: multilateralismo e desenvolvimento. Curitiba: Juruá Editora,
2011.
1. ORGANIZAÇÕES internacionais: teoria geral : estudo monográfico das principais
organizações internacionais de que Portugal é membro . 3. ed., rev. e actual. Curitiba: Juruá,
2008. 607 p
2. TRINDADE, Antônio A. Cançado. Direito das Organizações Internacionais. Brasília: Escopo,
1990.
3. CAMPOS, João Mota de (coord.) Organizações internacionais: teoria geral, estudo
monográfico das principais organizações internacionais de que Portugal é membro. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 1999.
4. LITRENTO, O. A ordem internacional contemporânea: um estudo da soberania em mudança.
Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1991.
5. BRANT, Leonardo Nemer Caldeira; PELLET, Alain. O Brasil e os novos desafios do direito
internacional. Rio de Janeiro: Forense, 2004. xvi, 712 p
TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS III
A disciplina tem como objetivo apresentar aos alunos as principais contribuições teóricas das
relações internacionais contemporâneas. Será conferida ênfase à leitura dos principais autores,
e à aplicação desse instrumental teórico em análises sobre temas da disciplina de relações
internacionais.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
86
O desafio ao mainstream das relações internacionais: Racionalismo versus reflexivismo;
Positivismo versus pós-positivismo; Estruturalismo vs. Pós-estruturalismo; Pós-modernismo;
Teoria crítica; Pós-colonialismo. Os debates teóricos e a busca por uma história da disciplina.
1. NOGUEIRA, João Pontes & MESSARI, Nizar. Teoria das relações internacionais: correntes e
debates. Rio de Janeiro. Ed. Elsevier, 2005.
2. IANNI, Octavio Teorias da Globalização Rio de Janeiro: ed. Civilização Brasileira, 1999.
3. KEOHANE, Robert (Ed). Neorealism and its critics. New York: Columbia, 1986.
1. REUS-SMIT e SNIDAL, editors, The Oxford Handbook of International Relations (New York:
Oxford University Press, 2008), 84-93.
2. COX, Robert Gramsci, Hegemony, and International Relations: an essay in method in: COX,
Robert. Approaches to World Order Cambridge: Cambridge U.P., 2001
3. KEOHANE, R. & NYE, Joseph S. Power and Interdependence 2º.ed. ed. Harper Colins, 1989.
4. KEOHANE, Robert. After Hegemony. Cooperation and Discord in the World Political Order.
Princeton: Princeton University Press, 1984.
5. MORGENTHAU, Hans Joachim,; THOMPSON, Kenneth W.,; CLINTON, W. David. Politics
among nations: the struggle for power and peace. 7th ed. Boston: McGraw-Hill Higher
Education, 2006.
ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL
A disciplina tem como objetivo introduzir o enfoque histórico da Economia Política. O curso
pretende analisar o campo teórico da Economia Política sobreposto ao meio internacional
contemporâneo. Apresentar as principais escolas de pensamento que tratam da área da
Economia Política Internacional. Enfim, a disciplina pretende discutir os processos de mudanças
estruturais do sistema de gerenciamento político da ordem econômica internacional, desde o
fim da Segunda Guerra Mundial até os dias de hoje.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
87
Abordagem histórica da Economia Política. O enfoque internacional da Economia Política. As
Escolas de pensamento da Economia Política e a ótica internacional. Perspectivas Clássica,
Marxista, Neoclássica entre outras. Teoria do Desenvolvimento e do Subdesenvolvimento.
Teoria do Imperialismo. Teoria da Dependência. Economia Política Internacional hoje.
1. CAPORASO, James & LEVINE, David. Theories of Political Economy. Cambridge, UK:
Cambridge University Press, 1992.
2. GILPIN, Robert. The Political Economy of International Relations. Princeton University Press,
1987.
3. CARDOSO, Fernando Henrique e FALETTO, Enzo. Dependência e Desenvolvimento na
América Latina. Ensaio de interpretação sociológica. Rio de Janeiro: ed. Afiliada, 1970.
1. HUNT, E.K. Historia do Pensamento Econômico: uma perspectiva Critica. 7º ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1981.
2. GILPIN, Robert. The Challenge of Global Capitalism: The World Economy in the 21st. Century.
Princeton: Princeton University Press, 2002.
3. BRUE, Stanley L. (2000). História do Pensamento Econômico. São Paulo: Pioneira, 2011.
4. Krugman, P.; Obstfeld, M. Economia Internacional: teoria e política, 8ª edição. São Paulo:
2010.
5. FRIEDEN, Jeffry A.. Capitalismo global: história econômica e política do século XX. Rio de
Janeiro : Jorge Zahar, 2008.
6º SEMESTRE
NEGÓCIOS E CORPORAÇÕES INTERNACIONAIS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
88
A disciplina tem como objetivo tratar das questões que envolvem o contexto dos negócios
internacionais nas últimas décadas. O curso pretende dar ênfase aos processos que envolvem
as empresas, conglomerados e corporações internacionais como agentes principais das
dinâmicas dos negócios internacionais. O curso ainda visa apresentar e discutir as estratégias
para uma mais eficiente inserção das empresas internacionais no sistema dos negócios entre
empresas, seja no campo comercial ou naquele que se refere aos projetos econômicos
transnacionais.
A empresa nacional: qual foco de negócios? Qual amplitude de ação? O posicionamento da
empresa multinacional: qual projeção internacional? Os desdobramentos econômico-
comerciais da empresa multinacional. A relação entre empresas internacionais: projetos
comerciais e econômicos. A relação das empresas internacionais com os governos e organismos
internacionais. O sistema capitalista e a empresa multinacional.
1. CAVUSGIL, S. Tamer; KNIGHT, Gary A.; RIESENBERGER, John R. (Coaut). Negócios
internacionais: estratégia, gestão e novas realidades. São Paulo: Pearson/Prentice Hall,
2010.
2. MINTZBERG, Henry. Managing: desvendando o dia a dia da gestão. Porto Alegre: Artmed,
2010.
3. VASCONCELLOS, Eduardo. Internacionalização competitiva: Braskem, CCR, CSN, Dixtal,
Embraer, Natura. São Paulo: Atlas, 2008.
1. GUEDES, Ana Lucia. Negócios Internacionais. Ed. Thomson Learning, 1 Edição, 2007.
2. KOTABE, Masaaki; HELSEN, Kristiaan. Administração de marketing global. São Paulo: Atlas,
2000. 709 p.
3. TAFT, Robert A. Growing Your Business Globally. 2005 1 º Ed. Cengage Learning
4. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; LIMA, Miguel; SILBER, Simão Davi (Org.).
Gestão de negócios internacionais. São Paulo: Saraiva, 2006.
5. HARTUNG, Douglas S. Negócios internacionais. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
SEGURANÇA INTERNACIONAL
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
89
A disciplina tem como objetivo introduzir os conceitos básicos de “Segurança e Defesa”. Nesta
perspectiva, também tratar das noções introdutórias de estratégia militar. O foco de análise será
a conjuntura internacional de Segurança e de Defesa desde a Segunda Guerra Mundial até os
nossos dias. Será ainda trabalhada a posição das grandes potências e do Brasil no que se refere
às questões de segurança nas relações internacionais atuais.
Conceitos gerais de Segurança e Defesa Nacional. Processos, Recursos e Valores na Estratégia
Militar. Análise histórica de Segurança e Defesa: a Segunda Guerra Mundial. A Segunda Guerra
Mundial e o posicionamento de Defesa do Brasil. Análise histórica de Segurança e Defesa: a
Guerra Fria. A Guerra Fria e o posicionamento de Defesa do Brasil. Análise histórica de Segurança
e Defesa: o pós-11 de Setembro de 2001. O pós-11 de Setembro de 2001 e o posicionamento de
Defesa do Brasil. Qual postura de Defesa para o Brasil nas questões atuais de segurança
internacional?
1. WALTZ, Kenneth. Man, the State and War. A Theoretical Analysis. New York: ed. Columbia
University Press, 1959.
2. MAQUIAVEL. A arte da Guerra. Rio de Janeiro: ed. Campus, 2003.
3. BUZAN, B.; WAEVER, O.; WILDE, J. Security: a New Framework for Analysis. Lynne Rienner
Publishers, London:UK, 1998.
1. WILLIAMS, Paul (Ed.). Security Studies: an introduction. Oxon: Routledge, 2008.
2. COLLINS, Alan. Contemporary security studies. 2º ed. New York, N.Y.: Oxford University
Press, 2010.
3. MEARSHEIMER, John. The Tragedy of Great Power Politics. New York: Norton, 2001.
4. WALTZ, Kenneth. Theory of International Politics. McGraw Hill, 1979.
5. CLAUSEWITZ, Carl von; HOWARD, Michael; PARET, Peter. On war. Princeton: Princeton
University Press, 1984.
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
90
CENÁRIOS E SIMULAÇÕES INTERNACIONAIS
A disciplina tem como o principal objetivo exercitar a construção de cenários em Relações
Internacionais. Serão consideradas as principais técnicas/metodologias de construção de
cenários prospectivos, abordando vertentes econômicas, políticas e estratégicas. Dentre estas
serão trabalhadas as variáveis fundamentais como o comércio, a democracia, os direitos
humanos, o meio-ambiente, o desenvolvimento político-sócio-econômico e as novas ameaças à
segurança do Estado. Serão elaborados cenários a partir do posicionamento do Brasil na América
do Sul.
Metodologias de construção de cenários: variáveis, atores e trajetórias; tendências
prospectivas; árvore de decisão; método BASICS, método Delphi; método Porter; método
Godet. Cenários econômico, político e estratégico. Cenários e os novos temas: o Brasil como
grande poder do agronegócio; os dilemas da evolução da matriz energética do Brasil; crise
financeira internacional e o desafio da governança multilateral.
1. YOUNG, Oran R.; ZURN, Michael; BREITMELER, Helmut. Analyzing international
environmental regimes: from case study to database. Mit Press: 2006.
2. POWELL, Robert. In the Shadow of power: states and strategies in international politics.
Princeton University Press: 1999. 310 p.
3. BRANDS, Hal. Latin America’s Cold war. Cambridge, Mass: Harvard University Press: 2010.
1. SCHWARTZ, Peter. A arte da visão de longo prazo: planejando o futuro em um mundo de
incertezas. 2ª ed. São Paulo: Best Seller, 2003.
2. MARCIAL, Elaine Coutinho; GRUMBACH, Raul José dos Santos. Cenários prospectivos: como
construir um futuro melhor. 5 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2008.
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
91
3. REID, Michael. O continente esquecido: a batalha pela alma latino-americana. Campus,
2008.
4. PORTER, Michael E. A vantagem competitiva das nações. 14ª ed. São Paulo: Campus, 1990.
5. CHERMACK, Thomas J. Scenario planning in organizations: how to create, use, and assess
scenarios. San Francisco: Berrett-Koehler, 2011. 272 p.
POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA
A disciplina tem como objetivo abordar a evolução da política externa brasileira e as
características do seu processo de tomada de decisões, desde o período Rio Branco até os dias
atuais, buscando compreender o seu desenvolvimento histórico a partir da utilização de alguns
instrumentais teóricos que possam contribuir na análise dos processos decisórios, da estrutura
governamental envolvida, dos principais formuladores e das modificações no padrão de atuação
do Estado brasileiro.
Base analítica e conceitual da política externa. A política externa do Brasil e o padrão histórico
de suas diretrizes. A formulação de uma política exterior e a ordem internacional. Da República
Velha ao período Rio Branco. A era Rio Branco: soberania e dependência econômica. Do
alinhamento automático à era Vargas. A Operação Pan-americana. A Política Externa
Independente. A política externa brasileira no regime militar. O clímax da Guerra Fria.
Redemocratização e política externa: os anos Sarney. Política externa e o fim da Guerra Fria.
Globalização e regionalismo: a era FHC. O período Lula.
1. OLIVEIRA, Henrique Altemani. O Conceito de Política Externa. In OLIVEIRA, Henrique
Altemani. Política Externa Brasileira. São Paulo: ed. Saraiva, 2005.
2. VIZENTINI, Paulo Fagundes. Relações Internacionais do Brasil:de Vargas a Lula. São Paulo:
fundação Perseu Abramo, 2002.
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
92
3. ALMEIDA, Paulo Roberto de. Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações
internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
1. ALTEMANI, Henrique; LESSA, Antônio C. (Orgs.). Relações internacionais do Brasil: temas e
agendas, v. 2. São Paulo: Ed. Saraiva, 2006.
2. CERVO, Amado Luiz. Tendências da Política Exterior do Brasil in CERVO, A. L. (Org.) O Desafio
Internacional: a política exterior do Brasil de 1930 a nossos dias. Brasília: ed. UnB, 1994.
3. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 32ª Ed. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 2003.
4. CERVO, Amado ; BUENO, Clodoaldo. História da política exterior do Brasil. 3. ed. Brasília:
UNB, 2008.
5. LAFER, Celso. A identidade internacional do Brasil e a política externa brasileira. São Paulo:
Perspectiva, 2004.
7º SEMESTRE
POLÍTICA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEA
A disciplina tem por objetivo apresentar uma visão geral dos principais temas de política
internacional em uma perspectiva contemporânea. O curso pretende, ainda, apresentar uma
fundamentação teórica da análise da inserção internacional do Brasil.
Temas atuais em Política Internacional. Atores, processos e instituições internacionais. O
sistema de relações econômicas internacionais. A formação dos blocos. A dimensão de
‘segurança e defesa’ na política internacional. As relações internacionais do Brasil
contemporâneo. O Brasil e os Estados Unidos. O Brasil e a União Européia. As relações com o
Japão, a China e o continente asiático. As relações com a Rússia e os países do leste europeu. As
relações com o Oriente Médio e a África.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
93
1. SNARR, D. NEIL. Introducing global Issues. Lynne Rienner.
2. CERVO, A. Relações Internacionais da América Latina: velhos e novos paradigmas.
Brasília,IBRI, 2001.
3. BAER, Werner. A economia brasileira. São Paulo: Nobel, 1995. (capítulo X)
1. CERVO, Amado Luiz e BUENO, Clodoaldo. História da política exterior do Brasil. Brasília: UnB,
2002.
2. THE MCKINSEY QUARTERLY. Criando uma agenda para a América Latina. New York: The
Mckinsey Quarterly, 2007.
3. HUNTINGTON, Samuel P. O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial. Rio
de Janeiro: Objetiva, 1997. 455 p. ISBN 8573021306
4. ALTEMANI, Henrique; LESSA, Antônio C. (Orgs.). Relações internacionais do Brasil: temas e
agendas, v. 2. São Paulo: Ed. Saraiva, 2006.
5. LAFER, Celso. A identidade internacional do Brasil e a política externa brasileira. São Paulo:
Perspectiva, 2004
MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM INTERNACIONAL
A disciplina tem como objetivo estudar métodos de solução de conflitos, levando-se em
consideração o fenômeno da globalização. Para tanto é necessário distinguir e compreender as
formas de resolução de conflitos internacionais públicos e privados, capacitando o aluno tanto
para atuar na prevenção quanto na composição de litígios, sendo a mediação e a arbitragem as
formas mais eficazes.
Introdução Geral: diferenças entre Mediação, Conciliação, Negociação, Transação e Arbitragem;
eficácia das formas alternativas de composição de conflitos; a Mediação e a Arbitragem no
ordenamento jurídico internacional. Mediação: Introdução: referências históricas; conceito;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
94
objeto; Características: confidencialidade, sensibilidade e imparcialidade em nome do acordo;
poder decisório das partes; participação de terceiro; caráter colaborativo; voluntariedade;
imparcialidade formal; Tipos de mediação; Partes; Funções do mediador e critérios utilizados na
mediação; O litígio e o conflito como catalisador; Fases da mediação. Busca de alternativas;
acordo; aplicação da mediação nos ordenamentos estrangeiros e a experiência da Argentina
(caso exemplar); finalidade da Mediação: mediação como reconstrução simbólica dos conflitos.
Arbitragem: Introdução: referências históricas; conceito; objeto; características gerais. Partes;
árbitro; a Convenção de Arbitragem; Cláusula Compromissória; escolha dos árbitros; arbitragem
internacional; especificidades da arbitragem comercial estrangeira; órgãos e regras arbitrais
estrangeiras; do reconhecimento e da execução de laudos arbitrais estrangeiros; dos Tratados
Internacionais sobre arbitragem. Estudo comparativo de casos decididos por arbitragem em
órgãos estrangeiros e nacionais.
1. BRAGA, Rodrigo Bernardes. Teoria e prática da arbitragem. Belo Horizonte: Del Rey, 2009
2. CARMONA, Carlos Alberto. Arbitragem e processo. São Paulo: Atlas, 2004.
3. NOHMI, Antônio Marcos. Arbitragem internacional: mecanismos de solução de conflitos
entre estados. Belo Horizonte: Del Rey, 2005.
1. ROCHA, José de Albuquerque. A lei de arbitragem: uma avaliação crítica. São Paulo: Atlas,
2008.
2. SCAVONE JUNIOR, Luiz Antonio. Manual de Arbitragem: Mediação e Conciliação. 5°ed. Rio
de Janeiro: GEN - Grupo Editorial Nacional Participações, 2014. 332p.
3. LEMES, Selma Ferreira et al. Arbitragem: Temas Contemporâneos. 1°ed. São Paulo: Quartier
Latin, 2012. 462p
4. CREMASCO, Suzana Santi. A arbitragem: interna e internacional. Belo Horizonte: Del Rey,
2010.
5. GUILHERME, Luiz Fernando do Vale de Almeida. Manual de Arbitragem. 3ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2012. 231p.
METODOLOGIA DE PESQUISA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
95
A disciplina objetiva a construção do conhecimento em metodologia e regras para a elaboração
de um trabalho cientifico.
Construção da Revisão de Literatura. Coleta, análise e interpretação dos dados. Desenvolver a
conclusão do trabalho. Construção dos elementos pré-textuais (capa, folha de rosto,
dedicatória, lista de figuras, quadros, tabelas, sumário, dentre outros) e dos elementos pós-
textuais (referências, apêndices e anexos).
1. BERNI, D. de A. Técnicas de Pesquisa em Economia. Saraiva, 2002.
2. ECO, U. Como se faz uma tese. Editora Perspectiva, 2000.
3. McCLOSKEY, D. The Secret Sins of Economics, Paradigm Press, 2002.
1. KARL, A. Boedcker. Normas de apresentação de monografias. Escola de Administração de
Empresas de São Paulo: FGV, 2003.
2. SCHOPENHAUER, A. Como vencer um debate sem ter razão. Topbooks, 1997.
3. SOKAL, A. & BRICMONT, J. Imposturas intelectuais – o abuso da ciência pelos filósofos pós-
modernos. Record, 1999.
4. MARTINS, Gilberto de Andrade & LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de monografias e
trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000.
5. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
8º SEMESTRE
MOVIMENTOS CONTEMPORÂNEOS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Pré-requisito: não tem C.H. 40 h/a
EMENTA
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
96
O objetivo desta disciplina é apresentar os movimentos da conjuntura internacional atual: a
imigração; os tráficos de toda ordem; as epidemias; os desastres ambientais; os deslocamentos
sócio-econômicos; os choques culturais e outros fenômenos de proporções internacionais. A
partir desta apresentação discutir como tais movimentos contemporâneos internacionais
refletem na agenda interna e externa dos países-chave do sistema internacional. A disciplina
pretende ainda contextualizar tais movimentos na ótica dos interesses internacionais do Brasil.
Processos nacionais e transnacionais. Regionalismo e Globalização. Os processos de imigração.
Caracterização e relevância internacional. Os delitos internacionais. Caracterização e ações de
combate. Os desastres ambientais. Caracterização e participação dos países centrais. As
epidemias. Caracterização e cooperação internacional. Os deslocamentos sócio-econômicos.
Caracterização e estratégias de acomodação. Os choques culturais. Caracterização e o papel do
Estado nacional.
1. MORGENTHAU, Hans Joachim,; THOMPSON, Kenneth W.,; CLINTON, W. David. Politics
among nations: the struggle for power and peace. 7th ed. Boston: McGraw-Hill Higher
Education, c2006.
2. HELD, David; MCGREW, Anthony G. (Ed). The global transformations reader: an introduction
to the globalization debate. 2nd ed Cambridge, Mass.: Blackwell Publishing, c2003.
3. DICKEN, Peter. Mudança Global. Ed Bookman, 2007.
1. NYE, Joseph S.,. Compreender os conflitos internacionais: uma introdução à teoria e à
história. Lisboa: Gradiva, 2002. 304 p. (Trajectos, 51) ISBN 972-662-845-8
2. OLIVEIRA, Henrique Altemani de,; LESSA, Antônio Carlos; SARAIVA, José Flávio Sombra;
PENNA FILHO, Pio; VIDIGAL, Carlos Eduardo; MENDES, Cristiano Garcia. Política
internacional contemporânea: mundo em transformação. São Paulo: Saraiva, 2006. 115 p.
3. HUNTINGTON, Samuel P. O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial. Rio
de Janeiro: Objetiva, 1997.
4. LAFER, Celso,. Comércio, desarmamento, direitos humanos: reflexões sobre uma
experiência diplomática. 2. ed. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1999. 202 p. ISBN 8521903375
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
97
5. THE MCKINSEY QUARTERLY. Criando uma agenda para a América Latina. New York: The
Mckinsey Quarterly, 2007. 155 p
LIDERANÇA E ÉTICA
A disciplina tem como objetivo estimular a reflexão dos alunos sobre a importância da ética no
cenário empresarial e político contemporâneo, considerando para tal alguns fatores que
influenciam a tomada de decisões nos setores públicos e privados, e a responsabilidade
corporativa e social nas empresas e órgãos públicos.
Apresentação do curso: conteúdo programático e atividade de integração. O que é filosofia;
Conceito de ética; Ética X moral; Amoral X imoral: Rousseau e o estado de natureza. As duas
matrizes éticas: convicção e responsabilidade. Três dilemas éticos: dos valores, dos
destinatários, dos meios. Alguns traços da cultura brasileira. A dupla moral brasileira:
integridade e oportunismo. Ética empresarial e responsabilidade social: conceitos interligados;
A ética empresarial em uma economia globalizada e Relação entre ética e desempenho da
empresa. Ética empresarial e responsabilidade social: conceitos interligados. Questões éticas
relacionadas com stakeholders (clientes, funcionários, acionistas, etc.) e áreas da empresa
(finanças, marketing, recursos humanos, jurídico, operações, etc.). Modelo para gerenciamento
de tomada de decisões éticas. Metodologia de pesquisa: delimitando o trabalho científico. A
ética do pesquisador.
1. FERRELL, O. C., FRAEDRICH, John & FERRELL, Linda. Ética empresarial – dilemas, tomadas de
decisão e casos. Rio de Janeiro: ed. Reichmann & Affonso, 2001.
2. VAZQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Editora RCB, 25 Edição, 2004.
3. ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005.
Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
98
1. HITT; MILLER; COLLELA. Comportamento organizacional: uma abordagem estratégica. Rio
de Janeiro: LTC, 2007.
2. VERGARA, Sylvia. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas,
2000.
3. ARRUDA, Maria Cecília C.; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria R. Fundamentos
de ética empresarial e econômica. São Paulo: Atlas, 2003.
4. BOWDITCH, James L.; BUONO, Anthony F. Elementos de comportamento organizacional.
São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
5. MOTTA, Fernando C. P.; Vasconcelos, Isabella F. G. Teoria geral da administração. 3ª ed. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
MONOGRAFIA
A disciplina se trata da orientação para a construção final do trabalho de conclusão de curso
(TCC).
Elaboração de Trabalho de conclusão de curso (TCC).
1. MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2
ed. São Paulo: Atlas, 1994.
2. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
3. KARL, A. Boedcker. Normas de apresentação de monografias. Escola de Administração de
Empresas de São Paulo: FGV, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Pré-requisito: não tem C.H. 200 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
99
1. MARTINS, Gilberto de Andrade & LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de monografias e
trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000.
2. MARCONI, Marina de A. & LAKATOS, Eva. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1985
3. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração
de trabalhos na graduação. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
4. ECO, U. Como se faz uma tese. Editora Perspectiva, 2000.
5. FRANÇA, Junia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de
publicações técnico-científicas. 8 ed. Belo Horizonte: UFMG, 2009.
OPTATIVA
LIBRAS – LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS
O objetivo desta disciplina é desenvolver as habilidades da linguagem de sinais como forma de
permitir aos alunos se comunicar com deficientes auditivos.
Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A língua de sinais e sua
importância: cultura e história. A Língua de Sinais Brasileira – Libras: noções básicas de fonologia,
de morfologia e de sintaxe. Estudos do léxico da Libras. Processo de aquisição da língua de sinais
observando diferenças e similaridades existentes entre esta e a língua portuguesa. Prática.
1. GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da
língua de sinais e da realidade surda. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2009. (Série
estratégias de ensino ; 14)
2. SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação,
2010.
3. QUADROS, Ronice Muller, CRUZ, Carina Rabello. Lingua de sinais: instrumentos de
avaliação. Porto alegre: Artmed,2011.
Pré-requisito: não tem C.H. 40 h/a
OBJETIVOS
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
100
1. CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Sinais da LIBRAS e o Universo da Educação”. In: F.C.
Capovilla (Org.). Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo em
LIBRAS. (Vol. 1, de 19 volumes, 340 pp.). São Paulo: Edusp, Vitae, Brasil Telecom,
Feneis.
2. FALCÃO, Luiz Alberico. Surdez, Cognição Visual e Libras – Estabelecendo Novos
Diálogos. Editora Luiz Alberico.
3. ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades Ilustradas em Sinais de Libras. Editora
Revinter.
4. KOJIMA, C. K.; SEGALA, S. R.. A Imagem do Pensamento. Editora: Escala – Didáticos.
5. BRANDÃO, Flávia. Dicionário Ilustrado de Libras – Língua Brasileira de Sinais. Editora
Global.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
101
4 METODOLOGIA DE ENSINO E ESTRATÉGIAS
PEDAGÓGICAS
4.1 Metodologia
As estratégias de ensino a serem adotadas pelos docentes são norteadas pelos
Princípios contemplados na seção 3.1 e devem possibilitar o desenvolvimento integral
do aluno, com vistas à excelência profissional. A opção por metodologias
problematizadoras, práticas, investigativas e participativas mostra-se mais adequada, na
medida em que essas supõem discussões sobre os contextos nos quais ocorrem os
problemas e não a simples transmissão de informações.
O trabalho com diferentes tipos de atividades deve ser orientado para uma
aprendizagem significativa, na qual o aluno relaciona de forma substantiva e não
arbitrária o novo material de aprendizagem à estrutura cognoscitiva.
Dessa forma, a questão sobre como conduzir o ensino deve ser respondida em
termos de criação de condições de aprendizagem para que os alunos possam construir
conhecimentos. Para que isso ocorra, faz-se necessário pensar e, sobretudo, praticar a
interdisciplinaridade, isto é, a integração entre as diferentes disciplinas/campos de
saber, o que faz a IES desde a construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos.
Assume-se, assim, que a ênfase na interdisciplinaridade é fundamental para que
a fragmentação de conhecimentos não ocorra e para que uma aprendizagem
significativa seja alcançada. Ressalta-se que essa integração é pensada também como
necessária às interações que devem ocorrer na vida dos alunos, seja no mundo do
trabalho, que exige cada vez mais um multiprofissional, seja na vida em sociedade, que
demanda o diálogo e a parceria para que ações transformadoras da realidade
aconteçam.
Ao docente cabe a decisão sobre as formas de intervenção mais adequadas,
decisão que deve levar em conta as características concretas dos alunos e outros fatores
presentes no contexto educativo. A ação educativa ótima nunca o é em termos
absolutos, mas em função das características dos alunos aos quais se dirige. A verdadeira
individualização consiste em adaptar os métodos de ensino às características individuais
dos alunos. O método de ensino ótimo para alunos com determinadas características
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
102
pode revelar-se inadequado para alunos com características diferentes e vice-versa.
Assumir integralmente as diferenças individuais significa, portanto, assumir a
necessidade de um ajuste entre ambos os elementos.
Nessa perspectiva o docente tem a liberdade de implementar metodologia
adequada aos aspectos específicos de cada disciplina, de caráter teórico ou prático,
conforme o número e o perfil de alunos envolvidos nas atividades e os meios educativos
empregados.
Consciente disso, a IES recomenda metodologias gerais a serem introduzidas
como referência básica aos docentes. Os objetivos a serem focados são: a integração
entre a teoria e a prática, o envolvimento dos alunos, a interação com o docente e os
colegas, a conquista de autonomia intelectual, a realização de trabalhos de pesquisa
com apresentação individual ou em equipe e a integração do ensino com atividades de
extensão e práticas investigativas.
Essa diversificação metodológica permite ainda que o docente possa realizar, com o
apoio e a orientação do Núcleo de Acessibilidade, o atendimento especial de algum
estudante em função da situação de deficiência, utilizando, entre outros recursos,
pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores de
comunicação alternativa, leitores de tela e, se necessário, intérprete da Linguagem
Brasileira de Sinais (LIBRAS) ou outro profissional que contribua para o atendimento
adequado ao aluno portador de necessidades especiais.
4.1 Estratégias e práticas pedagógicas
A metodologia proposta compreende, além de aulas dialogais, diferentes
práticas pedagógicas, tais como:
a) Exposições, nas quais o docente deve associar, em cada conteúdo, exemplos
práticos e estudos de casos, de modo a motivar os alunos e esclarecer os
conceitos abordados, em salas de aula, em laboratórios de ensino, escritório
virtual, simulado, aulas em escolas, trabalhos de campo, visitas técnicas,
bibliotecas, etc., para que o aluno vivencie a realidade da profissão e possa
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
103
aperfeiçoar a compreensão dos fenômenos estudados e assimilar os
conhecimentos;
b) Apresentação de seminários ministrados por especialistas, pesquisadores ou
pelos próprios alunos, de preferência com caráter multidisciplinar,
envolvendo mais de uma disciplina e/ou profissionais de outras áreas e
atividades;
c) Elaboração de resenhas, relatórios, artigos científicos e projetos de pesquisa;
d) Articulação do processo de ensino à investigação e à extensão, aproveitando
os meios institucionais disponíveis (biblioteca, laboratórios de informática,
convênios, espaços físicos em geral, núcleo de pesquisa e extensão etc.).
e) Atividades em grupo que auxiliam o desenvolvimento das competências
relacionais amplamente exigidas na sociedade contemporânea.
Os docentes têm a oportunidade de complementar os enfoques com o uso de
ferramentas Tecnológicas de Informação e Comunicação (TIC) que enriquecem a
interação. Essa tendência tem ocorrido em função do uso de ferramentas da informática
e de tecnologias educacionais que viabilizam mudanças significativas na metodologia de
ensino e na redução de tempo destinado à exposição dos conteúdos teóricos e práticos.
4.3 Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) nos processos de
ensino-aprendizagem
Para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem no curso, os
docentes e discentes têm à disposição ferramentas e equipamentos com as mais
recentes tecnologias de informação e comunicação e de acessibilidade.
São disponibilizados 5 laboratórios de informática, com 60 computadores, em
média, cada um. Todos os laboratórios têm acesso à Internet banda larga e recursos
multimídia idênticos aos disponíveis aos docentes nas salas de aula.
A aquisição de novos softwares, inclusive aqueles destinados a atender alunos e
professores portadores de necessidades especiais, é tratada diretamente entre o
Coordenador do Curso e a Gerência da unidade. A equipe de TI fica responsável pela
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
104
instalação dos aplicativos necessários, respeitando a quantidade de licenças e as
características específicas do software para que haja o máximo de eficiência na
utilização.
As atualizações são feitas de acordo com a particularidade de cada software. A
cada nova versão instalada, as compatibilidades são verificadas e os upgrades
necessários são realizados nos equipamentos. O software antivírus é atualizado
diariamente através de servidor online da Plataforma Trend.
Além disso, a Instituição oferece acesso wireless em todo o prédio. Para acessar
a internet, o aluno ou professor usam as mesmas credenciais fornecidas para acesso aos
micros dos laboratórios ou salas de aula.
Para disponibilização de materiais de aulas, referências, atividades de exercício
aos alunos, os docentes utilizam um ambiente web chamado de Salas Virtuais,
desenvolvido pela própria Instituição. Por meio desse ambiente, os alunos conseguem
fazer o download de materiais para estudo e para o desenvolvimento de atividades,
como exercícios e trabalhos extraclasse.
A biblioteca informatizada é outro diferencial da instituição. Tanto os docentes
quanto os discentes têm acesso remoto ao acervo completo. Por meio da internet, é
possível fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta local e para
empréstimo, solicitar reservas de publicações do acervo e efetuar renovações de
empréstimos.
Também foi adquirida pela IES licença para a utilização institucional de uma
ferramenta avançada denominada Blackboard, que enriquece o processo de ensino-
aprendizagem. No Blackboard, professores e alunos participam de um ambiente
interativo que permite novas possibilidades de planejamento, execução e avaliação das
atividades acadêmicas.
Por meio dessa plataforma de aprendizagem, professores e alunos podem
interagir e compartilhar várias mídias, como textos, imagens e filmes, entre outras.
Nesse ambiente, são realizadas atividades de comunicação síncrona e assíncrona,
criando condições para a formação de comunidades de aprendizagem colaborativa. O
ambiente permite diversas formas de avaliação, auto avaliações, atividades individuais
e em grupo.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
105
4.4 Avaliação do processo de ensino-aprendizagem
Implementar uma prática avaliativa significativa implica romper com padrões
convencionais de um sistema educacional que se apoia na avaliação classificatória, que
pressupõe que todas as pessoas aprendem do mesmo modo, no mesmo momento,
evidenciando competências isoladas. A avaliação deve ter o propósito de incluir e não
excluir os alunos que não têm avanços significativos no processo de aprendizagem, de
buscar identificar as possíveis causas dessas dificuldades e, a partir desse diagnóstico,
ajudar o aluno a compreendê-las e superá-las.
Embora exista um sistema formal único de avaliação para a instituição, em
termos de períodos e notas, constante no Regimento, a avaliação dos alunos se dá de
forma processual, contínua. Tanto a teoria como as práticas são avaliadas e valorizadas,
compondo a nota do aluno e funcionando como feedback para reflexão e ação. Nesse
processo, adotam-se instrumentos variados de avaliação do processo ensino-
aprendizagem, tais como: provas dissertativas, provas objetivas, provas integradas,
seminários, estudos de caso, trabalhos em grupo, pesquisas de campo, análises críticas
de vídeos/textos, desenvolvimento de projetos e resolução de situações-problemas
práticos.
O discente, de acordo com o disposto no Regimento Interno da Faculdade Ibmec-
MG, é avaliado por diferentes instrumentos durante o período letivo, sendo utilizados,
no mínimo, dois destes instrumentos, os quais deverão ser obrigatoriamente provas
presenciais individuais (P1 e P2). São recomendadas outras formas de avaliação como,
por exemplo, trabalhos extracurriculares. Entende-se por trabalhos extracurriculares os
realizados fora do âmbito do espaço da faculdade, como por exemplo, passeios, visitas,
etc, participação em sala de aula e projetos (em grupo) finais interdisciplinares. Cada
uma destas avaliações tem uma ponderação na avaliação do aluno, podendo variar de
disciplina para disciplina, conforme a orientação da coordenação de curso e/ou do
professor da disciplina. O total de ponderação das duas avaliações não deve ser inferior
a 70%.
Assim, de conformidade com o disposto no Regimento, o aproveitamento
escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
106
ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e demais atividades programadas
em cada disciplina, em número mínimo de 03 (três) atividades por disciplina e por
período letivo.
O professor da unidade curricular, de acordo com o estipulado no calendário,
deverá estabelecer no início da disciplina, os critérios de avaliação. A avaliação do
desempenho do aluno em cada uma destas atividades é feita atribuindo-se uma nota
expressa em grau numérico de 0 (zero) a 100 (cem). Entende-se por aproveitamento a
soma das notas obtidas no conjunto das avaliações assim denominadas:
P1 – Prova parcial equivalente a 40 pontos
P2 – Prova final equivalente a 40 pontos
Trabalhos – Atividades avaliativas previstas no Plano de Ensino da disciplina
–equivalente a 20 pontos
PS – Prova substitutiva equivalente a 40 pontos.
Esclarecimentos adicionais sobre a PS:
a. Somente o aluno que obtiver média maior ou igual a 30 pontos poderá
fazer a PS.
b. Aluno com aprovação superior a 70 pontos poderá fazer a PS no intuito
de melhorar a média final.
c. Caso a nota da PS não melhore a média final, será descartada.
d. A PS substitui uma única vez, alguma avaliação perdida, independente do
motivo. Vale ressaltar que refere-se a perda da P1 ou P2. A substituição será
da menor nota do aluno nas provas P1 ou P2, sendo considerado o melhor
resultado com a substituição.
e. A revisão da nota atribuída aos exames segue o calendário escolar, onde
01 (um) dia deve ser alocado para as revisões com a presença do professor.
f. Aluno que fizer a PS não poderá concorrer ao ranking para fins de bolsa.
A média de aproveitamento em cada disciplina é obtida através da soma simples
entre as notas de trabalhos, exercícios, projetos, relatórios e demais atividades
programadas.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
107
Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% às aulas e demais
atividades escolares, é considerado aprovado na disciplina:
I. O aluno que obtiver média de aproveitamento não inferior a 70,0
(setenta).
II. Mediante prova substitutiva, o aluno que tendo obtido média de
aproveitamento inferior a 70,0 (setenta), porém não inferior a 30,0 (trinta),
obtiver média final igual ou superior a 70,0 (setenta).
É considerado reprovado na disciplina o aluno cuja:
I. Média de aproveitamento dentro dos 100pontos distribuídos no semestre
for inferior a 30 (trinta);
II. Média de aproveitamento após exame final (PS) for inferior a 70,0
(setenta);
III. A frequência for inferior a 75% (setenta e cinco por cento).
Disciplinas oferecidas em regime especial (incluindo-se as dependências) serão
regulamentadas em edital específico pela diretoria executiva e pelos coordenadores de
curso.
Os processos avaliativos são adaptados para atender estudantes com deficiência,
mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais, em consonância com a
legislação vigente acerca da acessibilidade, e sua aplicação está subordinada à
orientação do Núcleo de Acessibilidade.
Os processos avaliativos são adaptados para atender estudantes com deficiência,
mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais, em consonância com a
legislação vigente acerca da acessibilidade e a aplicação está subordinada à orientação
do Núcleo de Acessibilidade.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
108
5. ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS
5.1. Atividades Acadêmicas Articuladas às Políticas Institucionais
5.1.1 Atividades de Extensão
A Instituição, através da Extensão, aplica os conhecimentos adquiridos a partir
do ensino e da pesquisa, transferindo-os para a sociedade na medida e que haja
necessidades. A apreensão das demandas e das necessidades da sociedade é que irão
orientar a produção e o desenvolvimento de novas atividades. Esse processo recíproco
é importante à medida que caracteriza uma relação dinâmica entre a IES e o meio social.
A Extensão está presente na graduação por meio da realização das Atividades
Complementares, institucionalmente definidas para os cursos, caracterizando-se como
o estímulo inicial à descoberta da extensão por parte do discente, bem como em
programas institucionais, desenvolvidos sob a forma de atividades permanentes, como
os de monitoria e os resultantes de projetos desenvolvidos em parcerias.
As políticas de extensão da IES se assentam na percepção de que as ações nessa
área não se caracterizam apenas como instrumento de integração e fortalecimento do
ensino, mas também como modo de vivência do aluno com a realidade social.
Para assegurar uma maior participação discente, além de promover ações
internas, a IES prioriza a participação em projetos de natureza cultural, científica e o
atendimento direto à comunidade ou valendo-se de instituições públicas, privadas e do
terceiro setor.
No âmbito interno, o Programa de Monitoria se caracteriza como uma
importante ferramenta de integração entre os discentes e destes com os docentes. O
Programa tem por finalidade possibilitar aos alunos que demonstram facilidade e bom
conhecimento em um assunto específico sistematizar estes conhecimentos ajudando
colegas com maior dificuldade, em troca de uma bolsa de estudos. O processo seletivo
para o Programa é aberto todo início de semestre, por meio de edital, no qual são
publicadas as regras e as exigências para participação.
Internamente, no caminho de aproximar teoria e prática e, ao mesmo tempo,
prestar serviços à sociedade a partir dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, os
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
109
alunos são incentivados a participar de empresas juniores, sediadas na própria
instituição e criadas e dirigidas por estudantes.
Em paralelo, são oferecidos Cursos de Extensão em diversas áreas, sobre temas
e assuntos de interesse da comunidade, abertos à participação de universitários de
quaisquer instituições, e cursos livres, abertos à participação de todos.
Além disso, docentes e discentes apresentam palestras em escolas de Ensino
Médio da região sobre mercado de trabalho, como forma de oferecer subsídios para
que os adolescentes possam definir o futuro profissional.
5.1.2 Atividades de Pesquisa
Na IES, o aluno é incentivado ao trabalho de pesquisa e à investigação científica
desde o início do curso, por meio da concessão de auxílio para a execução de projetos
científicos coordenados por docentes, via Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
Científica (PIBIC), pela promoção de eventos e o apoio à participação em congressos,
simpósios, seminários e encontros, pelo intercâmbio com instituições congêneres,
nacionais ou internacionais e por outros meios ao alcance do estudante.
A participação em projetos de iniciação científica e de extensão tem um
importante papel na formação do aluno, no despertar e aprimorar de qualidades que se
refletem no preparo de um profissional capacitado a enfrentar os problemas do dia a
dia.
A política de pesquisa da IES se assenta na percepção de que a investigação
científica e a pesquisa se caracterizam como instrumentos de integração com a pós-
graduação e fortalecimento do ensino e para a divulgação e a renovação do
conhecimento. Daí o apoio constante à apresentação da produção científica e dos
resultados de pesquisa por alunos e professores em eventos científicos e à publicação
em periódicos.
PIBIC
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) é voltado para
o desenvolvimento do pensamento científico e a iniciação à pesquisa de estudantes de
graduação do ensino superior.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
110
O PIBIC tem por objetivos principais:
a) contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa;
b) contribuir para a formação científica de recursos humanos que se dedicarão a
qualquer atividade profissional;
c) contribuir para reduzir o tempo médio de permanência dos alunos na pós-graduação;
d) possibilitar o acesso e a integração do estudante à cultura científica.
Todos os alunos com matrícula ativa em um dos cursos da IES podem participar
do processo seletivo. Para tanto, os alunos interessados, orientados por um professor
doutor, devem desenvolver e submeter para avaliação uma proposta do projeto de
pesquisa.
Os alunos selecionados fazem jus a uma bolsa de Iniciação Científica, concedida
pelo CNPq, com duração de até 12 meses, conforme Tabela de Valores de Bolsas no País.
A bolsa tem início em agosto e término em julho do ano subsequente.
A análise das propostas é realizada por Comitê Institucional, formado por seis
professores titulares e três professores suplentes. Cada proposta é, também, avaliada
por um Comitê Externo, constituído por pesquisadores com bolsa de produtividade em
pesquisa, preferencialmente da categoria I do CNPq. O objetivo desse comitê é o de
emitir parecer quanto ao mérito nos projetos de pesquisa na fase de seleção, bem como
analisar o desempenho dos bolsistas na etapa de avaliação.
Os critérios para seleção das propostas são, a saber: desempenho acadêmico do
aluno, mérito e importância do tema para o País, viabilidade do projeto de pesquisa,
plano de trabalho do aluno, currículo do orientador e, no caso de pedido de renovação,
o julgamento incluirá a apreciação do relatório final. Considera-se o pedido de
renovação de bolsa nos casos nos quais os comitês internos e externos entenderem que
o trabalho proposto é continuação do trabalho realizado anteriormente com bolsa do
PIBIC.
5.1.3 Orientação e Apoio Educacional ao Discente
O Serviço de Apoio Educacional foi criado para ser um espaço destinado a
acolher, ouvir e orientar os estudantes quanto às possíveis dificuldades acadêmicas e/ou
pessoais que possam surgir durante sua permanência na instituição.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
111
O Serviço atende alunos e professores, individualmente ou em grupo, que
buscam resolver problemas referentes ao processo de ensino-aprendizagem. O
atendimento é realizado por meio de plantão e agendamento prévio, quando há
necessidade. No caso dos alunos, busca-se estimular a redescoberta das capacidades, a
exteriorização do potencial criativo, de forma a se tornar um estudante e futuro
profissional mais seguro, expressivo, que consiga relacionar os conhecimentos
acadêmicos com a realidade do contexto social e profissional de forma crítica. No caso
dos docentes, cabe também à área, quando solicitada, acolher as solicitações de
atendimento ou intervenções necessárias, orientando-os sobre como proceder para
integrar alunos com dificuldades relacionadas ao processo ensino-aprendizagem.
Entre outras atividades, o Serviço de Apoio Educacional oferece:
I. Apoio Psicológico – desenvolvimento de ações preventivas, abordando temas
que contribuam para a formação pessoal e profissional dos alunos e professores;
apoio psicológico individual ao aluno com dificuldades de ordem afetiva ou
comportamental, que possam interferir no seu processo de aprendizagem e/ou
convívio social. Ao aluno formando, é oferecido um espaço de reflexão sobre as
ansiedades relacionadas com a conclusão do curso.
II. Apoio Acadêmico – orientação de alunos que apresentam dificuldades no
processo de construção de conhecimento, procurando identificar variáveis
intervenientes, tais como: adaptação ao ensino superior, identificação com o
curso, metodologia diversificada, imaturidade frente às novas exigências etc., e, a
partir disso, reorientar estudos, rediscutir propostas e encaminhar as
necessidades pedagógicas que surgirem às coordenações dos diversos cursos,
facilitando a inserção dos calouros à vida acadêmica e promovendo sua
integração. O setor também promove ações para incentivar o desenvolvimento
em geral do estudante em relação à faculdade. O apoio pedagógico aos
ingressantes se dá por meio do programa de nivelamento que tem como objetivo
trabalhar aspectos básicos de Língua Portuguesa e outras disciplinas que se
fizerem necessárias. As aulas são gratuitas e ministradas por professores da
Instituição.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
112
III. Apoio Cultural – elaboração e/ou sugestão de atividades socioculturais a serem
desenvolvidas pelos alunos, e divulgação de eventos de instituições culturais da
cidade.
Cabe também ao setor atuar nos processos de Trancamento ou Cancelamentos
de Matrícula em parceria com os coordenadores dos cursos, levantando as causas do
pedido de afastamento, com a finalidade de buscar estratégias de diminuição da evasão.
5.1.4 Apoio Institucional
5.1.4.1 Acadêmico
O apoio ao discente também se efetiva por meio de programas institucionais,
como, por exemplo, o de monitoria. O Programa de Monitoria é uma atividade auxiliar
à docência e tem como objetivo estimular a participação do aluno na vida acadêmica,
em atividades que envolvam pesquisa, na execução de projetos e no apoio à docência.
Para o exercício de suas atividades, o aluno monitor recebe uma bolsa de auxílio.
O processo seletivo para o Programa é aberto todo início de semestre, por meio
de edital, no qual são publicadas as regras e as exigências para participação.
Além dos monitores, os alunos contam com o auxílio de professores plantonistas,
nas disciplinas em que, historicamente, apresentam maiores dificuldades. Nesses
momentos, o aluno pode tirar dúvidas e fazer exercícios.
Também já institucionalizados, estão o Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica (PIBIC), voltado para o desenvolvimento do pensamento científico e
a iniciação à pesquisa de estudantes de graduação do ensino superior (ver subseção
5.1.2.1), e o de incentivo à participação em eventos científicos e à apresentação e
publicação de artigos em periódicos.
5.1.4.2 Profissional
A IES acredita que também é sua função abrir caminhos e criar oportunidades
para que as pessoas conquistem seu espaço, por isso colabora ativamente para a
evolução profissional dos alunos e o ingresso deles no mercado de trabalho. Esse
compromisso inclui não só oferecer formação de qualidade, conectada às demandas do
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
113
mundo do trabalho, mas também oferecer um serviço que vá além da oferta de vagas,
por meio do Departamento de Carreiras.
Esse departamento coloca à disposição dos alunos uma equipe de profissionais
altamente capacitados, com o objetivo de prepará-los para serem mais competitivos no
mundo do trabalho.
São objetivos do Carreiras:
a) Ser um efetivo canal de aproximação com o mercado, contribuindo
para a agilidade nos processos seletivos.
b) Alinhar o perfil do aluno às necessidades do mercado e,
consequentemente, maximizar as possibilidades de sucesso da
escolha profissional.
c) Orientar e divulgar informações relevantes sobre o mercado de
trabalho, perfil profissional e carreira.
d) Acompanhar o Egresso.
O Carreiras constrói pontes que proporcionam oportunidades reais de evolução
dos alunos, estimulando o contato e a troca de experiências entre a comunidade
acadêmica e profissionais atuantes, entre discentes e egressos, entre a instituição e as
empresas.
A aproximação com as empresas é essencial para que os alunos se familiarizem
mais cedo com as demandas do mundo corporativo. Por meio de workshops, palestras,
encontros com profissionais e contato constante com as empresas, o Carreiras
dissemina informações relevantes e sempre atualizadas sobre o mercado de trabalho.
Um atendimento individualizado e personalizado permite também compreender as
reais necessidades dos alunos, proporcionando a eles um apoio efetivo e diferenciado,
que busca o alinhamento entre o perfil e as demandas atuais.
A eficiência desse serviço se dá pela confiança estabelecida entre o Carreiras e
as organizações. Esses benefícios são evidenciados pela participação significativa de
profissionais formados pela IES que estão em posições de destaque e liderança no
mercado nas ações desenvolvidas pelo Carreiras.
O departamento também orienta os alunos de graduação na definição dos
objetivos profissionais e na melhor estratégia para alcançá-los. Esse apoio ao aluno, que
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
114
cedo inicia a trajetória profissional, é fundamental para prepará-lo para o ingresso no
mercado de trabalho.
Por meio de aconselhamento profissional personalizado e também por meio dos
eventos, workshops e palestras, o setor auxilia os alunos de graduação a:
i. Conhecerem os mercados.
ii. Definirem foco de atuação profissional, com base em suas expectativas.
iii. Ampliarem o autoconhecimento.
iv. Desenvolverem suas competências.
v. Elaborarem seus currículos.
vi. Desenvolverem postura e atitudes adequadas em processos seletivos.
Além disso, mantém site exclusivo com banco de currículos dos alunos, apoia e
facilita o trabalho de recrutamento interno e seleção pelas empresas, realiza parcerias
estratégicas para realização de estágio profissional, bem como oferece descontos e
benefícios para colaboradores interessados em formação acadêmica.
Todos os serviços oferecidos pelo Carreiras também estão disponíveis aos
egressos.
5.1.5 Organização Estudantil
A IES estimula a organização estudantil por meio da eleição de representantes
de classe, bem como a organização de outras representações e organismos internos com
o objetivo de promover a cooperação da comunidade acadêmica e a interface com a
instituição.
5.2 Política de Educação Inclusiva
5.2.1 Núcleo de Acessibilidade
Com o objetivo de garantir a acessibilidade plena, física e pedagógica, das
pessoas portadoras de necessidades especiais, a IES criou o Núcleo de Acessibilidade,
vinculado ao Serviço de Apoio Educacional.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
115
O Núcleo avalia a necessidade do aluno, em consonância com o disposto no art.
5º do Decreto n. 5.296 de 02/12/2004, e propõe os encaminhamentos específicos
conforme a demanda. A orientação, sempre que solicitada, estará presente no
momento da inscrição do estudante no vestibular e envolverá a aplicação de provas
especiais e o consequente acompanhamento durante todo o curso.
Cabe também ao Núcleo implementar políticas de educação inclusiva,
caracterizadas em atividades e ações com a perspectiva de proporcionar a igualdade de
oportunidades e participação de todos no processo de aprendizagem, em conformidade
com o disposto na Constituição Federal, artigos 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da
ABNT, na Lei n° 10.098/2000, nos Decretos n° 5.296/2004, n° 6.949/2009, n°
7.611/2011, na Portaria n° 3.284/2003 e na Lei n° 12.764/2012, de Proteção dos Direitos
da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista,.
As políticas adotadas reconhecem as necessidades diversas dos alunos,
acomodando os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de
qualidade a todos, por meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos
organizacionais, recursos diversificados e parceria com as organizações especializadas.
Independentemente do perfil do discente, as atividades e práticas correspondentes
visam efetivamente minimizar as dificuldades dos estudantes no processo de
aprendizagem.
O Núcleo oferece Atendimento Educacional Especializado (AEE), quando
necessário, conforme o quadro 2 dos Referenciais de acessibilidade na educação
superior e a avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES, 2013, p. 16-17)
Atividades próprias do Atendimento Educacional Especializado (AEE)
Estudantes com deficiência
mental (intelectual)
Atividades para desenvolvimento dos processos
mentais superiores (controle consciente do
comportamento, atenção e lembrança voluntária,
memorização ativa, pensamento abstrato, raciocínio
dedutivo, capacidade de planejamento, entre outros).
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
116
Estudantes com deficiência
auditiva ou surdez
As atividades se desenvolvem em três momentos
didático-pedagógicos: AEE em Libras (exploração em
Libras do conteúdo trabalhado em sala); AEE de Libras
(ensino de Libras, incluindo a criação de sinais para
termos científicos conforme a necessidade, em
analogia a conceitos já existentes), ensino da Língua
Portuguesa na modalidade escrita, como segunda
língua.
Estudantes com deficiência
visual ou cegos
Sistema Braille, Sorobã, orientação e mobilidade,
utilização de recursos ópticos e não ópticos, atividades
de vida autônoma; software de ampliação de tela e de
leitura de texto, com ampliação flexível em vários
tamanhos e sem distorção, ajuste de cores, otimização
de foco, ponteiro e cursos; entre outros.
Estudantes com
surdocegueira
Ensino do método de linguagem Tadoma, Libras
adaptada ao surdo-cego (utilizando o tato), alfabeto
manual, alfabeto moon (substitui as letras por
desenhos em relevo), sistema pictográfico, que usa
símbolos e figuras para designar os objetos e ações,
entre outros.
Estudantes com
transtornos globais de
desenvolvimento
Uso do computador como auxílio à aprendizagem;
PECS (sistema de comunicação através da troca de
figuras); Método TEACCH (tratamento e educação
para crianças autistas e com distúrbios correlatos da
comunicação), entre outros.
Estudantes com altas
habilidades/superdotação
Programas de enriquecimento curricular.
Aos portadores de necessidades físicas, garante-se:
• livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de
barreiras arquitetônicas);
• vagas reservadas no estacionamento;·
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
117
• elevadores;
• Rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas;
• portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso
de cadeira de rodas;
• barras de apoio nas paredes dos banheiros adaptados;
• lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de
cadeira de rodas.
Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de
deficiência ou com mobilidade reduzida, pode proporcionar, além de ajudas técnicas,
programa de capacitação para a educação inclusiva, considerando:
• informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado
dos portadores de necessidades especiais;
• cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas; e,
• cursos para o entendimento da linguagem dos sinais.
Além disso, a IES dispõe de um conjunto de orientações e normatizações internas sobre
o tratamento a ser dispensado a professores, alunos e funcionários portadores de
necessidades especiais, com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de
discriminação.
5.2.2 Programa de Nivelamento
A IES oferece aos alunos ingressantes, no início do semestre, um curso de pré-
Cálculo cujo objetivo é revisar a matemática do ensino médio para oferecer maior base
para os alunos nas disciplinas quantitativas do curso. O pré-Cálculo é gratuito e
ministrado por professores da Instituição em um total 30 horas/aula.
5.2.3 Programas de Bolsas
Além de Bolsas de Monitoria, a cada semestre, a IES pode oferecer aos alunos
ingressantes um percentual de desconto, em função da colocação no vestibular.
Também, semestralmente, a Faculdade oferece um desconto da mensalidade
para os melhores alunos de cada curso. O critério de seleção utilizado é o coeficiente de
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
118
rendimento obtido no período. O desconto é válido apenas no semestre subsequente à
obtenção desse resultado.
A instituição busca, ainda, ressaltar o papel dos agentes na valorização das
diferenças para a construção de uma formação profissional ética, preocupada com a
dinâmica e a inclusão social. Por isso, aderiu ao Programa Universidade para Todos
(Prouni). Vale mencionar também que muitos alunos são beneficiários do Fundo de
Financiamento Estudantil (FIES) o que acarreta um maior acesso ao ensino e à estrutura
da IES.
As demais solicitações de bolsa são analisadas caso a caso.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
119
6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
6.1 Estruturação do Corpo Docente do Curso – titulação e regime de trabalho
O corpo docente do Curso de Relações Internacionais é constituído por mestres e
doutores com larga experiência de mercado, o que garante aos estudantes uma
formação de excelência, interdisciplinar e que integra a teoria e prática. Os docentes do
Curso são contratados pelo regime de tempo integral, regime de tempo parcial ou pelo
regime de trabalho horista (ver Apêndice).
Em consonância com a Portaria Normativa MEC no. 40, de 12 de dezembro de 2007,
a IES adota os seguintes critérios para enquadramento dos docentes, a fim de
caracterização do regime de trabalho:
• Tempo integral: docente contratado com 40 horas semanais de trabalho na
mesma instituição, reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais a
estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e
orientação de estudantes.
• Tempo parcial: docente contratado atuando com 12 ou mais horas semanais
de trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do tempo para
estudos, planejamento, avaliação e orientação de estudantes.
• Horista: docente contratado pela Instituição exclusivamente para ministrar
aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que não se
enquadrem nos outros regimes de trabalho anteriormente definidos.
6.1.1 Política de Qualificação Docente
As ações de capacitação estão presentes e são permanentemente valorizadas no
cotidiano dos docentes, seja no contexto institucional, seja fora dele.
Essas ações têm como objetivos:
a) estimular a contínua qualificação do corpo docente da IES;
b) fortalecer os vínculos entre os professores da unidade na qual têm suas aulas
atribuídas e os professores das outras unidades;
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
120
c) estimular a participação de docentes em congressos, simpósios, seminários e
encontros de pesquisa, bem como produção bibliográfica, técnica e artístico-
cultural;
d) garantir ao corpo discente da IES um corpo docente qualificado para atender as
exigências da legislação em vigor e dos padrões de qualidade requeridos.
O Grupo Ibmec reconhece que a produção de pesquisa interage
fundamentalmente com a qualidade no ensino e, por isso, é parte essencial da missão
da Instituição. Como incentivo à produção de pesquisa acadêmica, foi instituído o
“Prêmio Ibmec de Produtividade em Pesquisa”.
Concorrem ao prêmio todos os professores dos cursos de graduação e de
Mestrado Profissionalizante das IES mantidas pelo Grupo Ibmec. Para que as
publicações sejam levadas em conta na premiação, estas devem ser relacionadas nos
relatórios enviados a CAPES/MEC. A Produção Intelectual Anual é avaliada
mensalmente, disponibilizada pelo professor e coerente com a informação registrada
na Plataforma Lattes do CNPq. Cabe ao professor apresentar documentação que
comprove as publicações mencionadas na Plataforma Lattes (como fotocópia dos
artigos publicados).
A premiação da Produção Intelectual do Professor é feita em espécie
diretamente ao Professor, relativamente à publicação de artigos científicos, com base
na estratificação do sistema Qualis Capes, e segundo os valores estabelecidos pela
Direção anualmente.
Quando há co-autoria de alunos ou ex-alunos a premiação é acrescida em 10%.
6.1.2 Plano de Carreira Docente
O plano de carreira prevê dois níveis de enquadramento: um vertical,
determinado pela titulação; e outro horizontal, determinado e pela produção
acadêmico-científica e pelo tempo de trabalho ou de vínculo com a Instituição
O plano de carreira prevê dois níveis de enquadramento: um vertical,
determinado pela titulação; e outro horizontal, determinado e pela produção
acadêmico-científica e pelo tempo de trabalho ou de vínculo com a Instituição
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
121
Classe Níveis
Professor Auxiliar I, II, III, IV
Professor Assistente I, II, III, IV
Professor Adjunto I, II, III, IV
Professor Titular único
Além das classes listadas anteriormente, poderão exercer atividades docentes,
em caráter temporário, Professores Visitantes e Professores Colaboradores.
6.1.3 Colegiado de Curso
De acordo com o Regimento da IES, o Colegiado de Curso é um órgão deliberativo
e consultivo, de natureza acadêmica, que tem por finalidade planejar e avaliar as
atividades acadêmicas no âmbito do curso, acompanhar a implementação do Projeto
Pedagógico do Curso e discutir temas relacionados ao Projeto.
Fazem parte do Colegiado:
• o Coordenador de Graduação (Presidente);
• os Docentes do curso; e
• um representante do Corpo Discente
É de competência do Colegiado do Curso:
I. Pronunciar-se sobre o Projeto Pedagógico do Curso, a programação acadêmica
e seu desenvolvimento nos aspectos de ensino, iniciação à pesquisa e extensão,
articulados com os objetivos da IES e com as normas regimentais;
II. Avaliar a organização didático-pedagógica dos planos de ensino de disciplinas,
elaboração e ou reelaboração de ementas, definição de objetivos, conteúdos
programáticos, procedimentos de ensino e de avaliação e bibliografia e sugerir
modificações, quando necessárias;
III. Apreciar programação acadêmica que estimule a concepção e prática
intradisciplinar entre disciplinas e atividades de distintos cursos;
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
122
IV. Analisar resultados de desempenho acadêmico dos alunos e aproveitamento em
disciplinas com vistas a pronunciamentos pedagógico-didático e acadêmico e
administrativo;
V. Inteirar-se da concepção de processos e resultados de Avaliação Institucional,
Padrões de Qualidade para Avaliação de Cursos e por meio do Exame Nacional
de Desenvolvimento de Estudantes (Enade), avaliar o desempenho e rendimento
acadêmico dos alunos;
VI. Analisar e propor normas para o estágio supervisionado, elaboração e
apresentação de monografia e de trabalho de conclusão de curso a serem
encaminhados ao Conselho Superior.
O Presidente do Colegiado, quando julgar conveniente, poderá convidar para
comparecer às reuniões, com direito a voz, dirigentes de órgãos suplementares,
complementares, coordenadores de outros cursos e outros especialistas em assuntos a
serem deliberados.
O Colegiado de Curso funciona com a maioria absoluta de membros, reunindo-
se, ordinariamente, duas vezes por semestre e, extraordinariamente, por convocação
do Coordenador de Curso, ou por convocação de 2/3 (dois terços) dos membros,
devendo constar da convocação a pauta dos assuntos e serem tratados.
6.1.4 Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE) é um órgão consultivo que tem
por finalidade elaborar o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação e acompanhar e
garantir a execução do mesmo.
De acordo com regulamento próprio, com o Regimento Interno da IES e
consoante à Resolução CONAES no. 01, de 17 de junho de 2010, o NDE é composto por
um mínimo de 5 professores pertencentes ao corpo docente do curso, sendo todos eles
contratados em regime de trabalho de tempo parcial ou integral (pelo menos 20% em
tempo integral) e pelo menos 60% deles com titulação acadêmica obtida em programas
de pós-graduação stricto sensu. Periodicamente, há uma renovação parcial dos
integrantes do NDE, de modo a assegurar continuidade no processo de
acompanhamento do curso.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
123
São atribuições do NDE, entre outras atividades:
I. Coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e a devida
atualização;
II. Rever e atualizar constantemente o perfil do egresso do Curso;
III. Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular do Curso, sempre que
necessário;
IV. Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
V. Promover a integração horizontal e vertical das atividades desenvolvidas no
Curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;
VI. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs);
VII. Propor formas de incentivo ao desenvolvimento de práticas de extensão e linhas
de pesquisas relacionas ao Curso.
6.2 Corpo Técnico Administrativo
6.2.1 Estruturação
O corpo técnico-administrativo da instituição está estruturado de acordo com as
seguintes classes e níveis da carreira administrativa:
Classes Níveis
Diretoria Executiva Único
Coordenador de Programa Executivo I, II e III
Coordenador de Programas de Formação Junior; Pleno, Sênior
Coordenador de Operações Único
Coordenador de Infraestrutura Único
Coordenador Acadêmico Junior; Pleno, Sênior
Secretario Junior; Pleno, Sênior
Bibliotecário Junior; Pleno, Sênior
Analista Junior; Pleno, Sênior
Assessor Junior; Pleno, Sênior
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
124
Assistente Junior; Pleno, Sênior
Auxiliar Único
Uma vez que não há pessoal técnico-administrativo específico para cada curso,
a política de capacitação se desdobra em ações que envolvem todos os setores, tais
como:
• utilização de software acadêmico, administrativo e financeiro;
• atendimento;
• primeiros socorros;
• motivação;
• trabalho em equipe;
• legislação educacional;
• expedição e registro de diplomas;
• formulários eletrônicos de órgãos oficiais.
Além de ações pontuais nessas áreas, há incentivo para que tenham nível
superior e pós-graduação. Quando realizam o curso na IES, têm 100% de bolsa de
estudo.
A contratação se dá através de:
• Titulação para o cargo
• Entrevista
• Aprovação em período probatório
A promoção se dá tendo como base:
• Avaliação via CPA (Comissão Própria de Avaliação)
• Avaliação efetuada pelos superiores hierárquicos
O pessoal técnico-administrativo é avaliado semestralmente pelo Programa de
Autoavaliação Institucional e anualmente pelos superiores hierárquicos. Há também
avaliação específica realizada pelo líder de setor no período de experiência.
6.2.2 Regime de Trabalho
O Regime de Trabalho do Corpo Técnico-Administrativo é de 44 horas semanais.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
125
6.2.3 Organização Administrativa do Curso
O curso está sob administração direta do Coordenador de Curso, subordinado a
Coordenação Geral e à Diretoria Executiva. Conta, ainda, com o Colegiado de Curso,
órgão deliberativo e consultivo, de natureza acadêmica, e com o Núcleo Docente
Estruturante, órgão consultivo, também de natureza acadêmica.
6.2.4 Organograma
6.3 Administração do Curso
Coordenador do Curso: Reginaldo Pinto Nogueira Junior
PhD em Economia pela University of Kent, Reino Unido. Mestre em Administração
Pública pela Fundação João Pinheiro. Especialista em Finanças pela UFMG, e bacharel
em Administração pela PUC-MG.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
126
7 INSTALAÇÕES
7.1 Infraestrutura de apoio direto
7.1.1 Gabinetes de trabalho para Tempo Integral
Os docentes contratados em regime de trabalho de tempo integral desenvolvem
atividades extraclasse na Instituição, tais como: coordenação de cursos de graduação
pós-graduação, participação como membros do Núcleo Docente Estruturante e outras
comissões assessoras, supervisão de estágio curricular supervisionado, supervisão e
orientação de monografia, preparação de cursos e material didático, organização de
eventos acadêmicos e desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão.
Todos os professores contam com local e equipamentos e recursos de
informática adequados para a realização dos trabalhos, de acordo com as
especificidades de cada docente.
Professores com deficiência ou mobilidade reduzida contam com programas e
equipamentos adaptados para as necessidades advindas da situação de deficiência
(deficiências físicas, auditivas, visuais e cognitivas) através de softwares especiais,
ponteiras, adaptações em teclados e mouses etc.
7.1.2 Gabinetes de trabalho do coordenador
Na IES, os coordenadores de cursos de graduação dispõem de gabinetes de
trabalho individuais, com microcomputadores com acesso à Internet e ramal telefônico.
Cada coordenador possui um armário de uso exclusivo para arquivo de documentação
relacionada às atividades do curso. Os gabinetes de trabalhos dos coordenadores de
graduação, atualmente em número de 7, estão instalados em local adequado e contam
com espaço e estrutura para atendimento de até duas pessoas.
O espaço destinado aos coordenadores de graduação fica posicionado,
estrategicamente, próximo à Sala dos Professores, facilitando sobremaneira o contato
direto entre professores e coordenadores. Há também uma conveniente proximidade
física entre o espaço dos coordenadores e a Direção Executiva da IES. Dessa forma, os
coordenadores têm acesso facilitado e permanente aos gestores acadêmicos e de
serviços da IES.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
127
Junto ao espaço da coordenação, há ainda uma sala reservada, com mesa de
reuniões, recursos de informática e serviço de vídeo conferência, para atendimento
individualizado de docentes e alunos ou mesmo para reunião com pequenos grupos.
A manutenção, a conservação e a limpeza das instalações são realizadas durante
todo o período de funcionamento da Instituição (manhã, tarde e noite), além de possuir
uma excelente iluminação e climatização.
7.1.3 Sala de professores e sala de reuniões
A IES oferece aos docentes excelentes condições para o desempenho das
atividades deles. A Sala de Professores está convenientemente alocada de forma a
facilitar a locomoção dos docentes para as diversas salas de aula, os laboratórios e
outros espaços da IES, além de favorecer o acesso dos alunos, quando necessário.
Estão disponíveis gabinetes individuais de trabalho com computadores
conectados à Internet e ligados a uma impressora multifuncional. Em paralelo, os
docentes podem utilizar também o serviço de reprografia IES.
A Sala dos Professores está convenientemente localizada no 2º. andar, contando
com sanitários masculinos e femininos independentes.
As instalações foram devidamente projetadas para o trabalho acadêmico dos
docentes e coordenadores, proporcionando ótimas condições de iluminação, acústica,
ventilação e divisão de espaço interno. A manutenção, a conservação e a limpeza das
instalações são realizadas durante todo o período de funcionamento da Instituição
(manhã, tarde e noite).
Professores com deficiência ou mobilidade reduzida contam com programas e
equipamentos adaptados para as necessidades advindas de sua situação de deficiência
(deficiências físicas, auditivas, visuais e cognitivas) através de softwares especiais,
ponteiras, adaptações em teclados e mouses etc.
7.1.4 Salas de aula
A IES está instalada em prédio amplo e moderno, situado à Rua Rio Grande do
Norte, 300, bairro Funcionários, em Belo Horizonte, com 36 salas de aula, 3 anfiteatros,
1 auditório e 5 laboratórios, além de biblioteca e espaço para convívio e alimentação.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
128
Todas as salas de aula contam com recursos audiovisuais (projetor multimídia
fixo e computador com acesso a Internet), ramal telefônico, são climatizadas e com
controle individual de temperatura e estão equipadas com quadros brancos, telas de
projeção retráteis e carteiras estofadas com prancheta frontal, proporcionando o
conforto e funcionalidades adequadas aos alunos e docentes. Os ambientes são de fácil
acesso aos cadeirantes, seja por meio de rampa ou elevadores. Recursos de áudio estão
disponíveis de forma permanente em algumas salas de aula.
As salas são dimensionadas de forma a contemplar uma carteira (aluno) por
metro quadrado, área para o docente e espaços adequados para circulação e
movimentação. Em termos de mobiliário, garantem-se os recursos necessários à plena
participação e aprendizagem de todos os estudantes, notadamente os portadores de
deficiência, com mobilidade reduzida e/ou necessidades educacionais
Os serviços de limpeza e de manutenção são realizados três vezes ao dia, por
empresa terceirizada, o que proporciona limpeza frequente e um funcionamento
adequado das instalações.
A infraestrutura passa por aprimoramentos constantes, com a realização de
serviços de manutenção preventiva e, se for o caso, reforma e pintura, visando oferecer
o que há de mais moderno e adequado às atividades acadêmicas e pedagógicas.
Em suma, em termos de iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade, a infraestrutura oferecida pela IES visa superar as exigências das normas
de qualidade, proporcionando conforto adequado ao aluno para um excelente
desenvolvimento das atividades acadêmicas.
7.1.5 Laboratórios de Informática
A IES dispõe de 5 laboratórios de informática, cada um com 60 computadores,
em média, para utilização acadêmico/pedagógica. Além disso, encontram-se à
disposição dos alunos diversos computadores localizados nas áreas de convivências, na
biblioteca e em salas de estudo, todos conectados à internet.
Além disso, a Instituição conta com sistema wireless, cobrindo 100% da área.
Para acessar a internet, o aluno ou professor utiliza as mesmas credenciais fornecidas
para acesso aos micros dos laboratórios ou salas de aula.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
129
Tantos os equipamentos quanto os softwares são permanentemente atualizados
para acompanhar a evolução tecnológica.
7.1.6 Acesso para portadores de necessidades especiais
A IES apresenta condições de acessibilidade e de circulação para pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida, conforme disposto na Constituição Federal, artigos
205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei n° 10.098/2000, nos Decretos n°
5.296/2004, n° 6.949/2009 e n° 7.611/2011 e na Portaria n° 3.284/2003
Há elevadores, rampas e banheiros adaptados em quantidade e condições
adequadas para esse fim. Os corredores e as portas têm espaço suficiente para permitir
o acesso de cadeira de rodas. É permitida a entrada e permanência de cão guia e há
disponibilidade de área para embarque e desembarque de pessoa portadora de
deficiência ou com mobilidade reduzida.
Na Secretaria e demais setores acadêmicos-administrativos, as pessoas com
mobilidade reduzida ou portadoras de deficiência, os idosos, os obesos, as gestantes e
as com crianças de colo contam com atendimento prioritário.
7.3 Biblioteca
7.3.1 Estrutura e acervo atual
A Biblioteca da IES atua como mediadora de recursos documentais e
informacionais e serve de apoio ao ensino e à pesquisa, complementando o processo
educativo (ensino/aprendizagem) e conduzindo o aluno na busca da informação
necessária ao seu desenvolvimento.
Por meio de uma estrutura física adequada, a equipe da biblioteca busca
alternativas de orientação à comunidade acadêmica, tendo em vista os diferentes níveis
de conhecimento e diversidade de interesses existentes, atuando como intermediária
durante a realização das pesquisas, proporcionando um atendimento individualizado e
objetivando o preparo dos usuários para realização de suas próprias pesquisas.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
130
A Biblioteca da Faculdade Ibmec, localizada no primeiro andar do edifício-sede,
possui um rico acervo que atende às áreas dos cursos de graduação e de pós-graduação.
O acervo geral é formado por livros, dicionários, dissertações, teses, Trabalhos de
Conclusão de Curso (TCC), periódicos e multimeios (CDs e DVDs), com o objetivo de
atender professores e alunos. Além disso, a biblioteca oferece aos alunos uma ampla
base de dados digital com acesso ao conteúdo completo de artigos em diversas áreas
de conhecimento.
Horário de atendimento: de segunda a sexta, das 7:00 às 22:00, e, sábados, de 8:00 ao
meio-dia.
Quadro Resumo do Acervo Ibmec (referente a 2015)
ACERVO BIBLIOGRÁFICO
ÁREA DE CONHECIMENTO TÍTULOS EXEMPLARES
Filosofia 25 84
Matemática 367 3599
Direito 1040 4790
Administração 2650 5159
Língua/ Linguística/Literatura 58 156
Economia 2202 4726
Sociologia 139 365
Ciências sociais 45 50
Política. Ciência política 693 1007
Educação 73 114
Física 41 752
Antropologia 8 26
Ciências médicas 19 29
Engenharia 431 2000
Contabilidade 402 1110
Marketing 463 803
História 33 98
Informática 108 445
Tecnologia da informação 138 221
Psicologia 30 61
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
131
Lógica 10 16
Ética 39 117
Visando expandir o acervo e melhor atender às necessidades de professores e
alunos, a faculdade oferece um serviço de acesso eletrônico ao conteúdo (índices,
resumos, artigos completos e textos) de economia, administração e contabilidade dos
principais periódicos especializados de língua inglesa. As bases de dados estão divididas
em quatro fontes:
a) Business Source Complete: Esta base de dados de negócios fornece o texto
completo de mais de 1.125 revistas acadêmicas da área, incluindo o texto
completo de cerca de 500 publicações de negócios analisadas por
especialistas. A variada coleção de títulos no Business Source Elite fornece
informações que remontam a 1985. Esta base de dados é atualizada
diariamente através do EBSCOhost.
b)Econlit: O EconLit, a base de dados eletrônica da American Economic
Association, é a principal fonte mundial de referência em economia. Esta
base de dados contém mais de 735.000 registros incluídos desde 1969 até
os dias de hoje. O EconLit abrange praticamente todas as áreas relacionadas
à economia.
c) Newspaper Source: O Newspaper Source fornece textos completos
selecionados de 30 jornais dos Estados Unidos e de outros países. O banco
de dados também contém o texto completo de transcrições de notícias de
televisão e rádio, e o texto completo selecionado de mais de 200 jornais
regionais (EUA). Esta base de dados é atualizada diariamente através do
EBSCOhost.
d) Regional Business News: Esta base de dados fornece cobertura abrangente de
texto completo de publicações regionais da área de negócios. O Regional
Business News incorpora 75 revistas especializadas, jornais e newswires
relacionados a negócios de todas as áreas urbanas e rurais nos EUA. Esta
base de dados é atualizada diariamente.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
132
7.3.2 Sistema informatizado de gerenciamento de serviços de biblioteca
A Biblioteca adota o sistema Pergamum, que utiliza os formatos MARC (Marchine
Readable Cataloging) e ISO 2709, padrões para importação e exportação de dados de
bibliotecas nacionais e internacionais. Conta com o recurso da ferramenta HTDIG, um
protocolo que permite uma metabusca em bibliotecas usuárias do MARC e da ISO 2709.
Tanto os docentes quanto os discentes têm acesso remoto ao acervo completo.
Por meio da internet é possível fazer consultas sobre os materiais disponíveis para
consulta local e para empréstimo, solicitar reservas de publicações do acervo e efetuar
renovações de empréstimos.
O sistema integra o acervo das Bibliotecas de todas as IES mantidas pelo Grupo
Ibmec Educacional, em Belo Horizonte, Campinas e Rio de Janeiro, além de Brasília,
aumentando ainda mais a disponibilidade de materiais para consulta e empréstimos.
A Biblioteca também dispõe de um canal de comunicação com o usuário para o
envio de lembrete de devolução, renovação e reserva de obras, visualização da situação
de empréstimo, histórico das obras emprestadas e informações sobre obras recebidas
de acordo com o perfil traçado pelo usuário.
7.3.3 Espaços para estudo
Objetivando proporcionar suporte aos estudos da Faculdade Ibmec-MG, a
biblioteca possui espaço físico adequado, com 35 mesas de estudos com 81 assentos
distribuídos em: 03 mesas para estudos individuais, 14 cabines de estudos individuais
com computadores, 16 cabines de estudos em grupos com computadores e 2 terminais
de consulta.
Dispõe de bibliotecária, com registro no Conselho Regional de Biblioteconomia
(CRB), com dedicação exclusiva à Instituição, que atende ao corpo docente e discente
da Instituição, além de auxiliares de biblioteca e 1 estagiária de biblioteconomia, de
modo a permitir o atendimento ao público acadêmico da manhã à noite.
7.3.4 Política de atualização do acervo
O planejamento econômico-financeiro da IES reserva dotação orçamentária
correspondente específica para aquisição, expansão e atualização do acervo.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
133
O acervo é atualizado periodicamente, conforme cronograma estabelecido no PDI e,
periodicamente, quando das revisões e atualizações dos PPC.
As indicações bibliográficas constantes nos PP são revistas e atualizadas pelo
Núcleo Docente Estruturante, semestralmente, a partir de sugestões do corpo docente,
do corpo discente e da coordenação. São levadas em consideração o escopo das
disciplinas ministradas, a exigência da interdisciplinaridade e a adequação dessas
disciplinas às demais atividades de ensino.
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
134
8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A IES entende a avaliação como um processo aberto, dinâmico, que tem como
objetivo principal realizar um diagnóstico da situação a ser avaliada, visando, se
necessário, intervenções mais eficientes e qualificadoras.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão responsável pela coordenação
dos processos internos de avaliação da instituição, de sistematização e de prestação das
informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (INEP), de acordo com o artigo 14 da Lei nº 10.861, de 14 de abril de
2004. Sua atuação se dá de maneira independente em relação aos demais órgão
colegiados, à Direção da IES e aos Coordenadores de Curso.
À CPA compete:
I. Elaborar o projeto de autoavaliação institucional a ser encaminhado à
Comissão Nacional de Avaliação do Ensino Superior (CONAES), submetendo-
o à prévia aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-
Graduação da Instituição;
II. Coordenar a execução dos processos de auto avaliação da IES;
III. Apresentar semestralmente o resultado dos trabalhos da comissão ao
Conselho Superior da Instituição;
IV. Implementar as atividades necessárias à sensibilização da comunidade para
a importância da avaliação institucional e sua integração com a missão da
IES;
V. Colaborar com os procedimentos de autoavaliação de cursos e áreas, cuja
realização deverá estar pautada pelas dimensões da CONAES e pelo projeto
de autoavaliação institucional;
VI. Sistematizar e analisar as informações institucionais, produzindo relatórios a
serem encaminhados às instâncias competentes para ciência;
VII. Delegar competências, indicando prazos para o cumprimento dos objetivos
estabelecidos;
VIII. Assessorar cursos nos procedimentos de avaliação externa;
IX. Convidar membros da comunidade e da sociedade civil para prestarem
informações e emitirem opiniões sobre o processo de avaliação institucional;
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135
X. Elaborar e modificar seu regimento interno, conforme a legislação vigente;
XI. Prestar as informações solicitadas pelo INEP, além de elaborar e enviar, no
prazo previsto, o relatório de avaliação interna estabelecido na Resolução
CONAES nº 1/2005;
XII. Dar ampla divulgação de todas as suas atividades.
A CPA da IES é composta por 7 membros: 2 representantes do corpo docente,
sendo um deles o Coordenador da CPA; 2 representantes do corpo discente; 2
representantes do corpo técnico-administrativo; e 1 representante da sociedade civil
organizada. Todos são nomeados por ato do Diretor Executivo, que, no mesmo ato,
indica o coordenador e o secretário.
Cabe aos membros supervisionar o processo de avaliação interno e, após análise
dos dados e informações levantados, sugerir propostas para a melhoria da qualidade
das atividades acadêmicas e administrativas como ferramenta estratégica de
desenvolvimento institucional, bem como intervenções mais eficientes e qualificadoras.
Os resultados são discutidos pelo Conselho Superior (CONSU), pelo Núcleo
Docente Estruturante (NDE) e pelo Colegiado de Curso, gerando relatórios, decisões,
novas metas de qualificação e reorientação do Projeto Pedagógico do Curso e do Projeto
Institucional. E são utilizados para o aperfeiçoamento do desempenho institucional, em
todos os níveis, orientando as ações de planejamento acadêmico-administrativo, de
correção de rumos, de definição de linhas de desenvolvimento, de melhoria da
qualidade do ensino, das metas de capacitação docente e funcional, de revisão de
diretrizes curriculares, da articulação com o meio externo, da expansão qualitativa e
quantitativa da infraestrutura e da implantação de novos modelos de gestão.
Entre os diversos instrumentos de autoavaliação e avaliação utilizados,
destacam-se, de um lado, os instrumentos mais abertos, no qual não há temática ou
roteiro pré-estabelecido; de outro, os mais fechados, no qual há temática pré-
estabelecida pela instituição ou demanda dos corpos discente, docente e técnico-
administrativo.
São instrumentos abertos, que geram relatórios a serem encaminhados à CPA:
a) E-mail institucional: a equipe que tem acesso às mensagens recebidas é
responsável pela seleção dos assuntos abordados e encaminhamento ao
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departamento responsável pela resposta ao e-mail. Nesse aspecto também
vale ressaltar o e-mail da própria CPA, divulgado amplamente para a
comunidade acadêmica.
b) Telefone institucional: a equipe do Call Center é responsável pelo primeiro
atendimento e, quando necessário, solicita ao departamento específico o
encaminhamento da questão.
c) Ouvidoria: órgão responsável por receber críticas, sugestões, reclamações
sobre os serviços prestados nos vários setores da Instituição. Esse serviço
procura solucionar os problemas que surgem com rapidez e eficácia,
analisando e encaminhando as solicitações aos setores competentes e
mantendo o acompanhamento dos procedimentos até sua solução.
São instrumentos mais fechados:
a) Reunião com os representantes de classe/turma, realizada pelo
Coordenador de Curso para tratar de assuntos específicos (por exemplo:
trote solidário, formatura, regulamentação de estágio) e para atender
demandas do âmbito de cada Curso.
b) Reunião com os representantes de classe/turma, realizada pela CPA para
tratar de assuntos específicos (por exemplo: trote solidário e ENADE) e
consolidar uma cultura de avaliação na instituição.
c) “Momento de Reflexão Discente”, que consiste na aplicação de
questionário aos alunos sobre a IES e em relação ao corpo docente.
d) Autoavaliação e Avaliação da Instituição pelo corpo docente: questionário
on-line respondido pelos docentes sobre sua própria atuação, referente a
coordenação direta e em relação a infraestrutura da Instituição.
e) Avaliação da Instituição pelo corpo técnico-administrativo: questionário
on-line, respondido pelo corpo técnico-administrativo que abordam
questões sobre a instituição e setores de trabalho, além de informações
sobre política de pessoal e de carreira.
Todo o trabalho da CPA é norteado pelo Programa de Avaliação Institucional, por
ela elaborado e revisto a cada ciclo avaliativo, com o objetivo de atualizar os
instrumentos, aprimorando a metodologia de levantamento de dados e de informações
PPC de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec
137
e de análise, sempre à luz das orientações do SINAES/CONAES, e levando em
consideração as seguintes dimensões:
i. Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
ii. Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão
iii. Responsabilidade social da instituição
iv. Comunicação com a sociedade
v. Políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-
administrativo
vi. Organização e a gestão da instituição
vii. Infraestrutura física
viii. Planejamento e avaliação
ix. Políticas de atendimento aos estudantes
x. Sustentabilidade financeira
Em complementação ao processo de autoavaliação, cabe à CPA analisar e discutir
com a comunidade acadêmica as avaliações externas, resultantes de relatórios de
processos de avaliação para recredenciamento da instituição ou para autorização e
reconhecimento de cursos e dos dados do ENADE.
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9 REFERÊNCIAS
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NAGANO; STEFANOVITZ; VICK. O contexto organizacional como aporte à inovação: um viés comparativo de casos em empresas brasileiras. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-530X2014000300003&script=sci_arttext>. Acesso em: 25/11/2014.
OCDE – Organização Para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Manual de Oslo, Rio de Janeiro: Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) 2004.
SINAES- Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Referenciais de Acessibilidade na educação superior e a avaliação in loco, Brasília, DF, 2013.
TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2008.
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS (ABRI): Minuta de diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em relações internacionais, 2015.