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PROJETO MONITOR DO MERCADO DE CAPITAIS Versão preliminar
Julho de 2018
Carlos A.Rocca [email protected] (11) 982552423
Oportunidade do mercado de capitais
A consolidação e permanência de três eventos recentes caracterizam um cenário de grande oportunidade para destravar o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro como principal fonte de recursos de financiamento de longo prazo e aumento de sua participação no financiamento de capital de giro:
a. Queda da taxa de juros
b. Atuação do BNDES em sinergia com o mercado de capitais
c. Novo ambiente regulatório favorável ao avanço do mercado de capitais na oferta de recursos de capital de giro : cadastro positivo, registro centralizado de direitos creditórios dados em garantia, duplicata eletrônica.
Ações do GT para explorar o potencial do mercado de capitais
1. A atuação do GT do Mercado de Capitais, adquire importância estratégica na identificação e implementação das ações necessárias para explorar o potencial do mercado de capitais no novo cenário;
2. O principal elemento para identificar as ações mais eficazes para realizar o potencial do mercado de capitais é a qualidade do diagnóstico para caracterizar os obstáculos a serem superados e explorar as oportunidades existentes;
3. Trata-se de um processo dinâmico de criação e adequação de condições favoráveis ao desenvolvimento do mercado, em que o monitoramento continuado do desempenho do mercado e dos resultados das ações adotadas é condição necessária para assegurar a eficácia da atuação do GT do Mercado de Capitais
2.1 Objetivo do projeto Monitor do Mercado de Capitais
O objetivo do Monitor do Mercado de Capitais é a realização de um
diagnóstico continuado do desempenho do mercado de capitais com
a identificação de pontos de atenção para exame do GT Mercado de
Capitais, a partir da construção, atualização e disponibilização de
indicadores e análises.
2.2 Metodologia : uma visão abrangente da mobilização e alocação da poupança financeira no Brasil
O diagnóstico do desempenho do mercado de capitais deve partir de uma visão abrangente do processo de mobilização e alocação poupança financeira da economia brasileira:
1. Monitorar a parcela da poupança financeira destinada ao
financiamento do setor publico e suas consequências para o
volume de financiamento e custos de capital para o setor privado
2.2 Metodologia : uma visão abrangente da mobilização e alocação da poupança financeira no Brasil
2. Monitorar a participação do mercado de capitais na mobilização da poupança financeira e das condições necessárias para oferecer aos investidores as melhores alternativas de instrumentos financeiros para atingir seus objetivos em termos de retorno , risco e liquidez com custos de transação competitivos em mercados transparentes e confiáveis;
3. Monitorar a participação do mercado de capitais no financiamento das empresas e das condições necessárias para disponibilizar recursos em condições de custos e prazos compatíveis com a taxa de retorno e a maturação de seus investimentos, inclusive para empresas de menor porte, inovação e projetos de infraestrutura.
2.2 Metodologia : Modelo de contas financeiras do CEMEC
O Modelo de Contas financeiras do CEMEC é uma versão simplificada da Matriz de Fluxo de Fundos da economia brasileira:
1. Consolida de modo consistente dados de várias fontes oficiais e privadas: Bacen, CVM, STN, Previc, BNDES, IBGE, B3, Anbima, Abrapp , FAT, FGTS.
2. Bases de dados: o modelo utiliza base de dados de mais de 700 series mensais atualizadas desde o ano 2000, complementada com os dados consolidados de balanços todas as companhias abertas não financeiras e amostra das maiores empresas fechadas.
3. Produto: estimativas da participação dos instrumentos e veículos do mercado de capitais na mobilização, intermediação e destinação da poupança financeira.
1. FAMÍLIAS/ONGs
2. EMPRESAS NÃO
FINANCEIRAS
3. GOVERNO
4. SETOR EXTERNO
POUPANÇA
VOLUNTÁRIA
POUPANÇA
COMPULSÓRIA
POUPANÇA EXTERNA
INVESTIDORES INSTITUCIONAIS
Fundos de Investimento
Fundos de Pensão
Fundos de Previdência Aberta
Cias de Seguro e Capitalização
MERCADO
Corretoras
Bolsas
Balcão
BANCOS
Depósitos
Letras
Recursos Externos
AÇÕES
TÍTULOS DE
DÍVIDA PUBLICA
TÍTULOS DE
DÍVIDA PRIVADA
DERIVATIVOS
EMPRÉSTIMOS E
FINANCIAMENTOS
BONDS & NOTES
1. FAMÍLIAS/ONGs
2. EMPRESAS NÃO
FINANCEIRAS
3. GOVERNO
4. SETOR EXTERNO
FONTES NATUREZA VEÍCULOS DE
INTERMEDIAÇÂO INSTRUMENTOS USOS
MODELO DE CONTAS FINANCEIRAS DO CEMEC
Base Conceitual
2.3 Monitor do Mercado de Capitais: resultados
O Modelo de Contas Financeiras complementado por outras análises disponíveis permite responder algumas perguntas relevantes:
1. Qual a participação do setor publico e do setor privado na geração e uso da poupança financeira no mercado doméstico?
2. Qual a participação do instrumentos e veículos do mercado de capitais e do sistema bancário na mobilização da poupança financeira?
3.Como os investidores institucionais, estrangeiros e outros investidores não financeiros tem ajustado suas carteiras por classes de ativos de mercado de capitais e de emissão bancária em resposta a mudanças do cenário macroeconômico, juros, tributação e outras condições de mercado?
2.3 Monitor do Mercado de Capitais: resultados
4. Qual a participação do mercado de capitais nas operações de divida de todas as empresas não financeiras, nas empresas de capital aberto, nas maiores empresas fechadas e nas demais empresas? e nas empresas da indústria de transformação?
5. Qual a participação de fontes de recursos próprios e de divida no financiamento de investimentos de empresas e famílias na economia brasileira?
6. Qual o custo de capital próprio das empresas no mercado de ações e como se comparam os custos de emissões no mercado de divida corporativa com as alternativas de crédito bancário direcionado e de recursos livres?
2.3 Monitor do Mercado de Capitais: resultados
7. Como se comparam os custos de capital com a taxa de retorno do capital investido das empresas não financeiras e de que modo isso tem influenciado suas decisões de investimento?
8. Qual é a participação das empresas no mercado de capitais, ações e divida corporativa por porte e setor e principais fatores condicionantes?
9. Qual é e como tem evoluído a situação financeira das empresas e seus impactos sobre o mercado de capitais?
10. Qual é o impacto de mudanças recentes de regulação e tributação nas condições de mobilização e destinação da poupança financeira?
2.3 Monitor do Mercado de Capitais: resultados
11. Qual o tamanho e o nível de atividade do mercado de capitais brasileiro? benchmarking internacional, volume de emissões de ações, IPOs e follow-on, emissões de divida corporativa, por instrumento, porte e setor das empresas emissoras, volume e liquidez dos mercados secundários de ações e divida
12. Qual o desempenho do mercado de debentures de infraestrutura e outras debentures incentivadas levando em conta emissores, volume da emissão, rating, taxas de colocação, prêmio de risco, duration, volume e liquidez do mercado secundário, tipo de investidor.
2.3 Monitor do Mercado de Capitais: resultados
1. Sumário executivo: Resumo do diagnóstico do desempenho do mercado de capitais com base no comportamento dos indicadores e nas análises realizadas;
2. Pontos de atenção: Sugestão dos indicadores cuja evolução pode revelar a eficácia de ações já adotadas ou a necessidade de maior atenção do GT Mercado de Capitais para avaliar a necessidade de novas medidas para corrigir distorções ou alavancar a exploração do potencial do mercado de capitais.
2.4 Monitor do Mercado de Capitais: funcionalidades
1. Todas os resultados do Monitor do Mercado de Capitais disponibilizados na nuvem com acesso mediante senha e atualização “real time” com inclusão dos indicadores atualizados logo que divulgados;
2. Modelo de navegação definido em conjunto com o GT Mercado de Capitais, facultando o acesso a todos os elementos do diagnóstico de desempenho, segundo o nível de agregação de interesse do usuário;
3. Manutenção do histórico de diagnósticos de desempenho que pode ser usado também para a atualização e ajustes do modelo adotado.
3.1 . Qual a participação do setor publico e do setor privado na geração e uso da poupança financeira no mercado doméstico? O crowding out do setor privado
Período
Investimento
Poupança
Externa
Poupança bruta doméstica
Total
Adm.
Pública
Privada
(1) (2) (3)= (1) - (2) (4) (5)= (3) - (4)
2000 18,90% 4,91% 13,99% -2,77% 16,76%
2001 18,74% 5,15% 13,59% -4,14% 17,73%
2002 17,45% 2,02% 15,43% -3,78% 19,21%
2003 16,86% 0,44% 16,41% -2,86% 19,27%
2004 17,91% -0,94% 18,86% -0,82% 19,67%
2005 17,20% -0,91% 18,11% -0,66% 18,77%
2006 17,82% -0,59% 18,41% -2,13% 20,54%
2007 19,82% 0,48% 19,34% -2,17% 21,51%
2008 21,62% 2,39% 19,23% -0,04% 19,27%
2009 18,80% 2,42% 16,37% -1,30% 17,67%
2010 21,80% 3,86% 17,95% 0,23% 17,71%
2011 21,83% 3,27% 18,55% 0,32% 18,23%
2012 21,42% 3,38% 18,04% 0,57% 17,47%
2013 21,69% 3,37% 18,32% -0,52% 18,85%
2014 20,55% 4,54% 16,00% -2,80% 18,81%
2015 17,61% 3,38% 14,23% -5,59% 19,82%
2016 15,45% 1,60% 13,85% -6,90% 20,74%
2017 15,50% 0,72% 14,78% -6,99% 21,78%
Observações:
(1) de 2000 a 2017 IBGE - Contas Nacionais;
(2) de 2000 a 2017 IBGE - Contas Nacionais;
(3) = (1) - (2)
(4) De 2000 a 2015 IBGE – Contas
Econômicas Integradas; 2016 e 2017
estimativa CEMEC;
(5) = (3) - (4)
Fontes: Contas Nacionais Trimestrais IBGE e
Contas Econômicas Integradas IBGE
3.2 Qual a participação do instrumentos e veículos do mercado de capitais e do sistema bancário na mobilização da poupança financeira? 3.3 Qual a composição das carteiras por classes de ativos e tipo de investidor ?
dezembro-17
Investidores
institucionais Outros Inv.não
Financeiros TOTAL
1.1. Instrumentos do Mercado de Capitais: 16,3% 55,2% 38,5%
a) Ações 10,3% 51,4% 33,7%
b) Títulos de Dívida Privada 6,0% 3,9% 4,8%
b1) Debêntures Corporativas 3,2% 0,4% 1,6%
b2) Outros ex Debêntures Corporativas 2,8% 3,4% 3,2%
1.2. Títulos de Dívida Privada de Captação Bancária
6,8% 5,7% 6,2%
1.3. Depósitos Bancários 1,7% 29,2% 17,4%
Depósitos a Vista 0,0% 2,9% 1,7%
Depósitos a Prazo 1,7% 12,7% 8,0%
Depósitos de Poupança 0,0% 13,6% 7,7%
1.4. Títulos da Dívida Pública ** 50,5% 9,8% 27,3%
1.5. Operações Compromissadas 22,2% 0,0% 9,5%
1.6. Outros Ativos Financeiros 2,4% 0,0% 1,0%
TOTAL 100,0% 100,0% 100,0%
dezembro-17
Investidores
institucionais Outros Inv.não
Financeiros TOTAL
1.1. Instrumentos do Mercado de Capitais: 18,2% 81,8% 100,0%
a) Ações 13,1% 86,9% 100,0%
b) Títulos de Dívida Privada 54,1% 45,9% 100,0%
b1) Debêntures Corporativas 84,5% 15,5% 100,0%
b2) Outros ex Debêntures Corporativas 38,3% 61,7% 100,0%
1.2. Títulos de Dívida Privada de Captação Bancária
47,3% 52,7% 100,0%
1.3. Depósitos Bancários 4,3% 95,7% 100,0%
Depósitos a Vista 0,0% 100,0% 100,0%
Depósitos a Prazo 9,3% 90,7% 100,0%
Depósitos de Poupança 0,0% 100,0% 100,0%
1.4. Títulos da Dívida Pública ** 79,5% 20,5% 100,0%
1.5. Operações Compromissadas 100,0% 0,0% 100,0%
1.6. Outros Ativos Financeiros 100,0% 0,0% 100,0%
TOTAL 43,0% 57,0% 100,0%
3.4 Qual a participação do mercado de capitais nas operações de divida de todas as empresas não financeiras, nas empresas de capital aberto, nas maiores empresas fechadas e nas demais empresas? e nas empresas da indústria de transformação?
Saldos em R$ Milhões Nominais mar-17 dez-17 mar-18 Variação 12 meses Variação 3 meses
Valor Composi
ção % Valor
Composi
ção % Valor
Composi
ção % Valor % Valor %
1. Mercado Doméstico 2.020.185 65,3% 2.026.247 65,1% 1.997.504 64,1% -22.680 -1,1% -28.742 -1,4%
1.1.Títulos de Dívida Corporativa 517.662 16,7% 584.685 18,8% 583.832 18,7% 66.171 12,8% -852 -0,1%
1.2. Crédito Bancário - Recursos livres
764.127 24,7% 767.579 24,6% 761.113 24,4% -3.014 -0,4% -6.466 -0,8%
1.3. Crédito Direcionado 738.396 23,9% 673.983 21,6% 652.559 20,9% -85.837 -11,6% -21.424 -3,2%
a) Crédito Direcionado BNDES 535.835 17,3% 486.867 15,6% 466.912 15,0% -68.923 -12,9% -19.955 -4,1%
b) Crédito Direcionado Rural 202.561 6,5% 187.116 6,0% 185.647 6,0% -16.914 -8,4% -1.469 -0,8%
2. Mercado Internacional 1.074.504 34,7% 1.087.714 34,9% 1.120.899 35,9% 46.395 4,3% 33.185 3,1%
2.1. Títulos de Dívida (bonds & notes)
75.686 2,4% 74.817 2,4% 76.737 2,5% 1.051 1,4% 1.919 2,6%
2.2. Crédito Bancário 259.765 8,4% 259.197 8,3% 263.712 8,5% 3.948 1,5% 4.515 1,7%
2.3. Operações Intercompanhias 739.054 23,9% 753.700 24,2% 780.450 25,0% 41.396 5,6% 26.750 3,5%
TOTAL 3.094.689 100,0% 3.113.960 100,0% 3.118.403 100,0% 23.714 0,8% 4.443 0,1%
Exigível financeiro de pessoas jurídicas não financeiras – Saldos - R$ Milhões Nominais
Saldo em R$ Milhões Nominais
mar-17 dez-17 mar-18 Variação 12 meses Variação 3 meses
Valor Compo
sição % Valor
Compo
sição % Valor
Composiç
ão % Valor % Valor %
Debêntures não leasing 258.721 50,0% 289.308 49,5% 298.791 51,2% 40.070 15,5% 9.483 3,3%
Notas Promissórias 8.533 1,6% 25.082 4,3% 19.928 3,4% 11.395 133,5% -5.154 -20,5%
FIDC 36.339 7,0% 42.936 7,3% 37.104 6,4% 766 2,1% -5.831 -13,6%
Títulos de Atividade Imobiliária (CRI, CCIM) 182.946 35,4% 183.764 31,4% 184.256 31,6% 1.310 0,7% 492 0,3%
Títulos de Atividades de Exportação (NCE,
ExportNotes) 10.161 2,0% 8.309 1,4% 7.981 1,4% -2.180 -21,5% -328 -3,9%
Títulos da Atividade Agrícola (CDCA, CRA) 20.671 4,0% 34.995 6,0% 35.481 6,1% 14.810 71,6% 486 1,4%
Títulos de Dívida Corporativa 517.371 100,0% 584.394 100,0% 583.832 100,0% 66.461 12,8% -561 -0,1%
Financiamento de entidades não financeiras - mercado doméstico – operações de divida - Saldos - R$ Milhões Nominais
ANÁLISE DO EXIGÍVEL FINANCEIRO ABERTAS
Fontes do Estudo – Contas Financeiras CEMEC e demonstrações financeiras de Dez/2016 de 279 companhias abertas não financeiras (exclui empresas financeiras, holdings, Petrobrás e Vale) ; Dados - balanço patrimonial (exigível circulante e não circulante) e notas explicativas às demonstrações financeiras (instrumentos financeiros utilizados para captação de recursos )
* Número de empresas que utilizaram a fonte/número de empresas total
Fontes de Financiamento Volume (R$
milhões) %
Número Empresas
% Utilização *
BNDES 117.138.870 14,93% 159 56,99%
Crédito Bancário Recursos Livres 162.546.620 20,72% 223 79,93%
Crédito Bancário Recursos Direcionado 51.899.395 6,61% 142 50,90%
Merc. Capitais – Títulos de Dívida. 204.763.784 26,10% 142 50,90%
Mercado Internacional 248.277.143 31,64% 122 43,73%
Total 784.625.811 100% - -
Linhas do BNDES 11,97%
Empréstimos Bancários - recursos livres
18,78%
Empréstimos Bancários - recursos direcionados
4,11%
Mercado de capitais (títulos corporativos)
17,57%
Fontes Externas 47,56%
Composição do Exigível Financeiro – Companhias Abertas Não Financeiras - Dez 2016
Fonte: Notas Explicativas dos Demonstrativos Financeiros Publicados Elaboração: CEMEC
Linhas do BNDES 7,10%
Empréstimos Bancários - recursos livres
15,60%
Mercado de capitais (títulos corporativos)
3,54% Fontes Externas
73,75%
Composição do Exigível Financeiro – Petrobrás e Vale – Dez 2016
Fonte: Notas Explicativas dos Demonstrativos Financeiros Publicados Elaboração: CEMEC
Linhas do BNDES 14,93%
Empréstimos Bancários - recursos livres
20,72%
Empréstimos Bancários - recursos direcionados
6,61%
Mercado de capitais (títulos corporativos)
26,10%
Fontes Externas 31,64%
Composição do Exigível Financeiro – Companhias Abertas Não Financeiras ex Petrobrás e Vale – Dez 2016
Fonte: Notas Explicativas dos Demonstrativos Financeiros Publicados Elaboração: CEMEC
Mercado de Capitais
18%
Bancos - Recursos Livres 32% BNDES
20%
Bancos - Recursos Direcionados
8,8%
Mercado Internacional
21%
Estimativa da Composição do Exigível Financeiro – Empresas Fechadas Não Financeiras – Dez 2015 (*)
(*) A estimativa é por resíduo (Total – Abertas) Fonte: Notas Explicativas dos Demonstrativos Financeiros publicados e Contas Financeiras Elaboração:CEMEC
3.5 Qual a participação de fontes de recursos próprios e de divida no financiamento de investimentos de empresas e famílias na economia brasileira?
FONTES DE FINANCIAMENTO Correlação
Desembolso BNDES (FINEM e FINAME) 0,889
Habitacional (FGTS+SBPE) 0,769
MERCADO DE CAPITAIS 0,536
Emissão primária de ações de empresas não financeiras -0,129
Emissão debêntures (não leasing/financeiras) 0,454
Emissão CRI 0,471
TOTAL DAS FONTES DE RECURSOS DOMÉSTICOS 0,920
Captações Mercado Internacional (bonds e notes) 0,092
Investimentos Estrangeiros Diretos 0,024
TOTAL DAS FONTES DE RECURSOS EXTERNOS 0,092
TOTAL DAS FONTES UTILIZADAS 0,664
Correlação Linear entre Fontes de Financiamento e Investimento de
Empresas e Famílias – em % do PIB (dados trimestrais no período 2004 a
1T2018
Coeficiente de
correlação ao
quadrado ajustado
0,9911
Interseção 1.542,909
Estatística t (0,66082)
Investimento IFI 1,260
Estatística t (43,07838)
INVESTIMENTO DO SETOR PÚBLICO (IBGE) = f
[INVESTIMENTO DO SETOR PÚBLICO (IFI)]
Período Investimento
Poupança Externa
Formação bruta de capital fixo Variação
de Estoques
Investimento Privado
Total Adm. Públicas Privado
(1) (2) (3) (4) (5)= (3) - (4) (6) (7)= (5) + (6)
2000 18,90% 4,91% 18,30% 2,21% 16,09% 0,60% 16,69%
2001 18,74% 5,15% 18,42% 2,43% 15,99% 0,32% 16,31%
2002 17,45% 2,02% 17,93% 2,47% 15,46% -0,48% 14,98%
2003 16,86% 0,44% 16,60% 1,91% 14,70% 0,25% 14,95%
2004 17,91% -0,94% 17,32% 2,09% 15,23% 0,59% 15,82%
2005 17,20% -0,91% 17,06% 2,11% 14,94% 0,15% 15,09%
2006 17,82% -0,59% 17,21% 2,40% 14,81% 0,61% 15,41%
2007 19,82% 0,48% 18,00% 2,50% 15,49% 1,82% 17,31%
2008 21,62% 2,39% 19,39% 2,85% 16,53% 2,23% 18,77%
2009 18,80% 2,42% 19,10% 2,97% 16,13% -0,31% 15,82%
2010 21,80% 3,86% 20,53% 3,23% 17,30% 1,27% 18,57%
2011 21,83% 3,27% 20,61% 2,83% 17,78% 1,22% 19,00%
2012 21,42% 3,38% 20,72% 2,73% 17,99% 0,70% 18,69%
2013 21,69% 3,37% 20,91% 2,70% 18,21% 0,78% 19,00%
2014 20,55% 4,54% 19,87% 2,97% 16,90% 0,68% 17,58%
2015 17,61% 3,38% 18,09% 2,27% 15,82% -0,47% 15,34%
2016 15,45% 1,60% 16,38% 1,90% 14,48% -0,94% 13,54%
2017 15,50% 0,72% 15,63% 1,59% 14,04% -0,13% 13,91%
2018 1T 15,63% 0,73% 15,78% 1,51% 14,27% -0,14% 14,12%
Estimativa CEMEC
Fontes: Contas Nacionais Trimestrais IBGE, Contas Econômicas Integradas IBGE e Instituto Fiscal Independente (IFI).
Observações:
(1) de 2000 a 2018 1T
IBGE - Contas Nacionais;
(2) de 2000 a 2018 1T
IBGE - Contas Nacionais;
(3) de 2000 a 2018 1T
IBGE - Contas Nacionais;
(4) De 2000 a 2015 IBGE
– Contas Econômicas
Integradas; 2016 a 2018
1T estimativa CEMEC;
(5) = (3) - (4)
(6) de 2000 a 2018 1T
IBGE Contas Nacionais;
(7) = (5) + (6)
3.6 Qual o custo de capital próprio das empresas no mercado de ações e como se comparam os custos de emissões no mercado de divida corporativa com as alternativas de crédito bancário direcionado e de recursos livres?
3.7 Como se comparam os custos de capital com a taxa de retorno do capital investido das empresas não financeiras e de que modo isso tem influenciado suas decisões de investimento?
AMOSTRA 319 Companhias Abertas Não Financeiras (incluindo Petrobras, Vale e Eletrobras) 421 Empresas Fechadas Não Financeiras Fonte: Economatica, ValorPro e Maiores e Melhores da Revista Exame Elaboração: Centro de Estudos de Mercado de Capitais (CEMEC)
De 2010 a 2016, a queda dos investimentos é liderada pelas cias abertas da indústria de transformação e afetadas por políticas públicas (quase 80% da queda); esses mesmos extratos lideram a expansão em 2017 2T (quase 80% do total)
Grupos No. Cias FBCF
2010 % PIB
FBCF 2016 %
PIB
Var Invest. 2016 - 2010
% no Total Var
FBCF 2017 3T
% PIB
Var Invest.
2017 3T - 2016
% no Total Var
Afetados Polit. Públicas 18 2,88% -0,03% -2,91% 39,59% 0,65% 0,68% 25,19%
Vale 1 0,74% -0,27% -1,01% 13,74% 0,19% 0,46% 17,04%
Não Afetadas menos Vale 300 3,48% 0,05% -3,43% 46,67% 1,61% 1,56% 57,78%
Indústria de Transformação
122 1,98% -0,84% -2,82% 38,37% 0,62% 1,46% 54,07%
Outras 178 1,50% 0,89% -0,61% 8,30% 0,99% 0,10% 3,70%
Total 319 7,10% -0,25% -7,35% 100,00% 2,45% 2,70% 100,00%
De 2010 a 2015, a queda dos lucros líquidos é liderada pelas cias afetadas por políticas públicas e Vale (quase 70% da queda); esses mesmos extratos lideram a expansão em 2017 3T (quase 90% do total)
Grupos No. Cias LL 2010 % PIB
LL 2015 % PIB
Var LL 2015 - 2010
% no Total Var
LL 2017 3T % PIB
Var LL 2017 3T -
2010
% no Total Var
Afetados Polit. Públicas 18 1,07% -0,80% -1,87% 36,52% 0,13% 0,93% 42,27%
Vale 1 0,78% -0,74% -1,52% 29,69% 0,26% 1,00% 45,45%
Não Afetadas menos Vale 300 2,09% 0,36% -1,73% 33,79% 0,62% 0,26% 11,82%
Indústria de Transformação 122 0,77% 0,23% -0,54% 10,55% 0,31% 0,08% 3,64%
Outras 178 1,32% 0,13% -1,19% 23,24% 0,31% 0,18% 8,18%
Total 319 3,94% -1,18% -5,12% 100,00% 1,02% 2,20% 100,00%
A reversão do lucro líquido está ligada ao resultado operacional das cias e em especial das cias afetadas por políticas públicas
19,8%
18,3%
17,2% 16,8% 17,0%
13,3%
16,2%
14,5%
12,5% 13,0%
12,3%
9,5% 9,3% 9,7% 9,8%
5,00%
7,00%
9,00%
11,00%
13,00%
15,00%
17,00%
19,00%
21,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2T
2017 3T
Resultado Operacional (EBIT) sobre Receitas Líquidas das Cias Abertas
Companhias Não Afetadas
Relação retorno/custo de capital e expectativa de crescimento do PIB pesam na decisão de investir (2005-2014)
MODELO COEFICIENTE
FIXO ROIC/
WACC Real EXPECTATIVA
CRESC. PIB IND.
CONFIANÇA EXPLICAÇÃO
(R2) AJUSTADO
1 -1,535 0,7088 ---
--- 0,5825
(-12,12) (3,48)
2 3,218 --- 1,5418 ---
0,4718 -1,82 (2,85)
3 -16,63 --- --- 3,665
0,3659 (-2,66) (2,33)
4 1,468 0,5108 0,9428 ---
0,715 (1,01) (2,64) (2,06)
5 -9,137 0,5481 --- 1,866
0,6233 (1,59) (2,41) (1,33)
3.8 Qual é a participação das empresas no mercado de capitais, ações e divida corporativa por porte e setor e principais fatores condicionantes?
3.9 Qual é e como tem evoluído a situação financeira das empresas e seus impactos sobre o mercado de capitais?
Amostra
Tamanho:
1.349 empresas não financeiras
255 empresas de capital aberto
1094 empresas fechadas (para 2017 634 empresas)
Representatividade
a. Porcentagem de empresas grandes na amostra, com faturamento maior que
R$ 300 milhões
67% das empresas de capital aberto
46% das empresas fechadas
b. Dívida consolidada das empresas da amostra:
55% da dívida total das empresas não financeiras (CEMEC)
Indicadores de endividamento e capacidade de pagamento
INDICADOR VALOR DE REFERÊNCIA
EBITDA / DF
Capacidade de gerar recursos para pagar as despesas financeiras da dívida; relação entre o valor contábil de geração de caixa de um período com as despesas financeiras apropriadas nesse mesmo período.
EBITDA/DF > 1: geração de caixa cobre as despesas financeiras da dívida do período; EBITDA/DF < 1: geração de caixa não cobre as despesas financeiras da dívida;
DÍVIDA LÍQUIDA / EBITDA > 5
Indica o número de períodos anuais necessários para amortizar a dívida líquida (dívida bruta menos caixa e equivalentes de caixa mais aplicações financeiras) com a geração de caixa apropriada no período de referencia.
DL/EBITDA > 5: nível de endividamento é considerado elevado; quando seriam necessários mais de 5 anos para amortizar a dívida com o EBITDA gerado no período.
EBITDA+CAIXA(T-1) / (DESPESAS FINANCEIRAS + DÍVIDA CP(T-1)) >1
Capacidade de pagar despesas financeiras e amortizações da dívida de curto prazo (menos de 12 meses de vencimento) registrada no início do período com o disponível (caixa e equivalentes de caixa mais aplicações financeiras) existente no início do período mais a geração de caixa apropriada no período.
Indicador > 1 : a soma do disponível do início do período mais geração de caixa desse período cobre as despesas financeiras e a amortização de dívida de curto prazo; Indicador < 1: a soma do disponível do início do período mais geração de caixa desse período é inferior ao necessário para cobrir despesas financeiras e a amortização de dívida de curto prazo.
A dívida das empresas abertas mantem tendência de queda em 1T2018; em 12/2017 a divida das abertas é 15,2% menor que em 12/2016 mas nas fechadas aumenta 3,3%
546,09
680,10
848,92920,98
1.093,75
1.443,07
1.265,021.223,77
1.143,66
204,70275,83
343,73379,88
446,10
547,51 525,68 543,03
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1T
Dívida Financeira Bruta - Abertas (ex Petrobras) e Fechadas - em R$ bi
ABERTAS FECHADAS
Queda da taxa de juros e estabilidade do câmbio desde 2016 tem ajudado redução da dívida e das despesas financeiras
Nas abertas, em 1T2018, alavancagem tem queda mais acentuada; nas fechadas a alavancagem é quase a mesma de 12/2016
0,650,68
0,780,75
0,82
1,04
0,981,00
0,88
0,55
0,600,61 0,61
0,67
0,78
0,700,69
0,61
0,65
0,710,69
0,76
0,93
0,85 0,85
0,40
0,45
0,50
0,55
0,60
0,65
0,70
0,75
0,80
0,85
0,90
0,95
1,00
1,05
1,10
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1T
Alavancagem (DívidaBruta/PL) - sem Petrobras
ABERTAS FECHADAS ABERTAS + FECHADAS
Nas abertas, nos 12 meses até 1T2018, a geração de caixa reproduz o mesmo valor desde 2016; nas fechadas, em 2017, queda de 1,7% em relação a 2016
196,62
225,39
179,14
215,91 219,27
173,93
253,35 257,87 257,12
84,45 88,66
106,50
123,95
142,37 146,22
168,46 165,63
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1T
Geração de Caixa (EBITDA) - Abertas (ex Petrobras) e Fechadas - em R$ bi
ABERTAS FECHADAS
Nas abertas, em 1T2018, a dívida líquida/EBITDA mantem tendência de queda; nas fechadas , em 2017, indicador aumenta 2,3%
Fonte: CEMEC
1,46
2,33
1,99
2,30
3,77
2,402,29
2,13
1,43
1,902,04
1,88
2,09
2,55
2,18 2,23
3,21
2,31 2,27
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
2,20
2,40
2,60
2,80
3,00
3,20
3,40
3,60
3,80
4,00
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1T
Soma Dívida Financeira Líquida/ Soma EBTIDA - sem Petrobras
ABERTAS FECHADAS ABERTAS + FECHADAS
Porcentagem de empresas abertas com EBITDA inferior a despesas financeiras continua em queda em 1T2018; mesma tendência se observa nas empresas fechadas em 2017.
20,4%
34,5% 34,6%
29,8%
33,7%
48,2%47,6%
37,4%
33,6%
24,3%25,7%
25,0%
22,9%
26,3%
35,3% 35,6%
30,4%26,7% 26,8%
24,2%
27,8%
37,7% 38,0%
31,7%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
50,0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1T
Porcentagem das Empresas e Cias com EBTIDA/Despesa Financeira <1
ABERTAS FECHADAS ABERTAS+FECHADAS
Empresas abertas e fechadas de menor porte tem maior porcentagem de empresas com geração de caixa inferior às despesas financeiras (<1).
24,6%
29,7% 29,8%
26,3%
29,7%
36,7%
40,8%39,7%
27,0% 28,9%
38,6%
39,5%
33,8%
23,0%
25,5%26,1%
23,8%
26,5%
37,4%36,2%
28,1%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Percentagem de EBITDA/Despesas Financeiras <1 Cias e Empresas Abertas + Fechadas
Pequena Média Grande
Porcentagem de empresas abertas pequenas (77,4%) e médias (55,6%) com indicador <1 é muito maior que nas grandes (20,1%) e nas empresas pequenas cresce desde 2016.
26,5%
63,6%
71,9%
64,5%67,7%
74,2%
65,7%
73,3%
77,4%
33,3%
47,2%
43,2%
63,9%
72,2%
61,1%
55,6%
16,8%
26,9%24,9%
22,6%
26,2%
41,0%39,2%
26,6%
20,1%14,0%
19,0%
24,0%
29,0%
34,0%
39,0%
44,0%
49,0%
54,0%
59,0%
64,0%
69,0%
74,0%
79,0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1T
Percentagem de EBITDA/Despesas Financeiras <1 Cias Abertas
Pequena Média Grande
22,7%
29,3%
27,6%
22,1%
28,2%
34,4%35,2%
33,5%
24,8%25,1%
24,1% 22,5%
26,7%
37,0%36,5%
31,3%
24,4%24,9%
24,9%
23,5% 25,2%
34,2%35,1%
28,6%
20,0%
22,0%
24,0%
26,0%
28,0%
30,0%
32,0%
34,0%
36,0%
38,0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Percentagem de EBITDA/Despesas Financeiras <1 - Empresas Fechadas
Pequena Média Grande
Porcentagem de empresas fechadas de menor porte com indicador <1 é maior que nas grandes, mas em 2017 está em queda em todas classes de tamanho
36,1%
39,8%
37,6%
42,0%
44,3%
42,1%42,5%
38,8%
40,9%
38,6%
37,7%
40,2%
39,3%
45,2%45,0%
40,1%
38,7%
37,8%
40,5%40,3%
44,8%44,6%
35,0%
37,0%
39,0%
41,0%
43,0%
45,0%
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1T
Porcentagem com Dívida Financeira Líquida/EBTIDA >5 ou EBITDA<0
ABERTAS FECHADAS ABERTAS + FECHADAS
Nas empresas fechadas a porcentagem de empresas com endividamento excessivo e EBITDA<0 se mantem muito elevada(45%) e nas abertas em 1T2018 porcentual cai para o nível de 2012/2013
Porcentagem de empresas abertas de menor porte com endividamento excessivo e EBITDA<0 é muito maior que nas grandes, mas também está em queda em 1T2018
Fonte: CEMEC
32,4%
57,6%
78,1%
61,3%
71,0%
61,3%65,7%
71,0%
58,3%
25,0%
50,0% 54,1%
55,6% 55,6%63,9%
61,1%
14,6%
29,6% 30,8% 31,7%34,8%
39,4%
34,8%32,9%
29,4%
14,0%
19,0%
24,0%
29,0%
34,0%
39,0%
44,0%
49,0%
54,0%
59,0%
64,0%
69,0%
74,0%
79,0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1T
Percentagem de Dívida Financeira Líquida/EBITDA >5 ou EBITDA<0 Cias Abertas
Pequena Média Grande
Em 01/2018 número de micro e pequenas empresas inadimplentes se mantem em níveis elevados: 5,0 milhões contra 4,1 milhões em 03/2016
Fonte: Serasa Experian Elaboração: CEMEC
4,14,3
4,4
4,9 4,9 4,9 5,0
mar-16 out-16 nov-16 out-17 nov-17 dez-17 jan-18
Número de Micros e Pequenas Empresas Inadimplentes -
em milhões de empresas Fonte: Serasa Experian
Em 2018 o número requerido de recuperações judiciais de micro e pequenas empresas volta a crescer.
nov-161.164
dez-17860
mai-18939
dez-16470
dez-17357
mai-18345
jun-16297 dez-17
203
mai-18216
-
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
jan
-14
ma
r-1
4
ma
i-14
jul-
14
set-
14
no
v-14
jan
-15
ma
r-1
5
ma
i-15
jul-
15
set-
15
no
v-15
jan
-16
ma
r-1
6
ma
i-16
jul-
16
set-
16
no
v-16
jan
-17
ma
r-1
7
ma
i-17
jul-
17
set-
17
no
v-17
jan
-18
ma
r-1
8
ma
i-18
Recuperações Judiciais RequeridasSoma Móvel Anual Fonte: Serasa Experian Elaboração: CEMEC
Micro e Pequena Empresa Média Empresa Grande Empresa
ago/176,78
abr/185,24
mai/171,96 abr/18
1,46
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
jan
/12
ab
r/1
2
jul/
12
ou
t/1
2
jan
/13
ab
r/1
3
jul/
13
ou
t/1
3
jan
/14
ab
r/1
4
jul/
14
ou
t/1
4
jan
/15
ab
r/1
5
jul/
15
ou
t/1
5
jan
/16
ab
r/1
6
jul/
16
ou
t/1
6
jan
/17
ab
r/1
7
jul/
17
ou
t/1
7
jan
/18
ab
r/1
8
Percentual de Inadimplência da carteira de crédito por porte da empresa Fonte: Bacen Elaboração: CEMEC
Micro, Pequena e Média Empresa Grande Empresa
Desde setembro de 2017 melhora a inadimplência da carteira de crédito das micro, pequenas e médias empresas.
Amostra
Tamanho:
485 empresas não financeiras
106 empresas de capital aberto
379 empresas fechadas
Representatividade
1. Porcentagem de empresas grandes na amostra, com faturamento maior que R$ 400 milhões
68% das empresas de capital aberto
48% das empresas fechadas
2. Dívida consolidada das empresas da amostra (sem Petrobras): R$ 424 bilhões
Alavancagem em relação ao capital próprio parou de cair, com pequena queda em 2018 1T para as abertas
0,830,87
0,81 0,82
0,91
1,211,19 1,19
1,12
0,59
0,65 0,63 0,64 0,66
0,73
0,62 0,61
0,73
0,770,74 0,74
0,81
1,00
0,93 0,93
0,40
0,45
0,50
0,55
0,60
0,65
0,70
0,75
0,80
0,85
0,90
0,95
1,00
1,05
1,10
1,15
1,20
1,25
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1T
Alavancagem (DívidaBruta/PL) - sem Petrobras
ABERTAS FECHADAS ABERTAS + FECHADAS
Nos 12 meses até 1T2018, a geração de caixa se mantém em crescimento para as abertas, com pequeno recuo para as fechadas em relação a 2015
52,65
57,6154,73
65,39
72,99
78,78
74,05
81,8384,96
32,5630,46
35,16
39,9641,94 41,98
35,19
40,32
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1T
Geração de Caixa (EBITDA) - Abertas (ex Petrobras) e Fechadas - em R$ bi
ABERTAS FECHADAS
Em 2017 a dívida líquida/EBITDA cai 10,7% em relação a 2015, para as cias abertas a queda continua em 1T2018.
1,62
1,90
1,83 1,82
2,462,44
2,21
2,14
1,53
2,08
1,95 1,931,96
2,332,30
2,08
2,42
2,39
2,16
1,40
1,60
1,80
2,00
2,20
2,40
2,60
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1T
Soma Dívida Financeira Líquida/ Soma EBTIDA - sem Petrobras
ABERTAS FECHADAS ABERTAS + FECHADAS
A dívida bruta das cias abertas (ex-Petrobras) com EBITDA/DF<1 é praticamente estável desde 2016
144,0
166,2
191,7203,9
232,4
317,0
290,6 296,8288,4
22,6 29,3
78,8
61,4
50,8
191,4
120,0
64,8 63,0
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1T
Dívida Financeira Bruta - Abertas ex Petrobras - em R$ bi
Total de Cias ex Petrobras Cias com EBITDA/Desp. Financeira <1
Parcela de empresas abertas com EBITDA inferior a despesas financeiras tem queda acentuada em 2017
29,2%
43,4%45,3%
39,6%
44,3%
60,4% 60,8%
46,1%
40,7%
27,5%
27,2%
24,9%22,7%
28,4%
44,0%42,6%
35,1%
29,2% 28,9%
25,9%
31,9%
45,9% 46,5%
37,5%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
50,0%
55,0%
60,0%
65,0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1T
Porcentagem das Empresas e Cias com EBTIDA/Despesa Financeira <1
ABERTAS FECHADAS ABERTAS+FECHADAS
Empresas abertas e fechadas de menor porte tem maior porcentagem de cias com geração de caixa inferior às despesas financeiras (<1).
19,0%
27,5%
27,4%
26,0%
29,7%
44,7%
47,9% 47,2%
34,4%29,9%
34,2%
53,0%
50,3%
39,9%
25,0%
29,2%
29,6%
25,3%
31,1%
41,7%
43,7%
33,2%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
50,0%
55,0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Percentagem de EBITDA/Despesas Financeiras <1 Cias e Empresas Abertas + Fechadas
Pequena Média Grande
Empresas abertas de menor porte tem maior porcentagem de cias com geração de caixa inferior às despesas financeiras (<1).
40,0%
71,4%
85,7% 85,7% 85,7% 85,7% 92,9%
92,9% 92,9%
52,9%58,8%
52,9%
82,4%70,6%
58,8% 58,8%
21,6%
34,7% 36,0%
26,7%
34,7%
50,7% 52,1%
33,8%
23,3%
14,0%19,0%24,0%29,0%34,0%39,0%44,0%49,0%54,0%59,0%64,0%69,0%74,0%79,0%84,0%89,0%94,0%99,0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1T
Percentagem de EBITDA/Despesas Financeiras <1 Cias Abertas
Pequena Média Grande
Empresas fechadas de menor porte tem maior porcentagem de cias com geração de caixa inferior às despesas financeiras (<1).
19,6%
28,8%
25,0%
23,2%
26,3%
45,8%
38,3%
36,2%33,3%
26,5%
23,4%
22,3%
29,5%
50,0%48,1%
37,4%
25,3%27,0%
25,8%22,8% 28,1%
38,5%
39,6%
32,8%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
50,0%
55,0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Percentagem de EBITDA/Despesas Financeiras <1 - Empresas Fechadas
Pequena Média Grande
Em 1T2018 cias abertas tem grande queda de porcentagem de empresas com endividamento excessivo
39,6%
45,3%
40,6%
44,3%
51,9%
50,0%
49,0%
41,5%41,2%
38,0% 38,4%
42,7%41,9%
45,2%46,0%
41,0%
40,1%
38,4%
43,3% 43,5%
46,5% 46,8%
35,0%
37,0%
39,0%
41,0%
43,0%
45,0%
47,0%
49,0%
51,0%
53,0%
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1T
Porcentagem com Dívida Financeira Líquida/EBTIDA >5 ou EBITDA<0
ABERTAS FECHADAS ABERTAS + FECHADAS
Empresas abertas de menor porte tem maior porcentagem com endividamento excessivo
40,0%
64,3%
78,6%
71,4% 71,4% 71,4%
92,9%
78,6%
62,5%
41,2%
52,9%
47,1%
64,7%
58,8%
58,8%
52,9%
14,9%
32,0%
37,3%34,7%
38,7%
45,3%
39,4% 40,3%
32,8%
14,0%19,0%24,0%29,0%34,0%39,0%44,0%49,0%54,0%59,0%64,0%69,0%74,0%79,0%84,0%89,0%94,0%99,0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1T
Percentagem de Dívida Financeira Líquida/EBITDA >5 ou EBITDA<0 Cias Abertas
Pequena Média Grande
3.10 Qual é o impacto de mudanças recentes de regulação e tributação nas condições de mobilização e destinação da poupança financeira?
11. Qual o tamanho e o nível de atividade do mercado de capitais brasileiro? benchmarking internacional, volume de emissões de ações, IPOs e follow-on, emissões de divida corporativa, por instrumento, porte e setor das empresas emissoras, volume e liquidez dos mercados secundários de ações e divida
12. Qual o desempenho do mercado de debentures de infraestrutura e outras debentures incentivadas levando em conta emissores, volume da emissão, rating, taxas de colocação, prêmio de risco, duration, volume e liquidez do mercado secundário, tipo de investidor.
DEBÊNTURES INCENTIVADAS Volume em R$ bilhões
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
março Total
Artigo 1º - 12.431/2011 investimentos não residentes
2,91 2,12 0,00 1,00 0,00 0,00 1,63 7,66
Artigo 2º - 12.431/2011 Investimentos em Infraestrutura
0,70 4,42 4,75 5,26 4,25 9,15 1,96 30,49
Total 3,61 6,54 4,75 6,26 4,25 9,15 3,59 38,15
DEBÊNTURES INCENTIVADAS Número de Emissões
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
março Total
Artigo 1º - 12.431/2011 investimentos não residentes
4 5 0 1 0 0 1 11
Artigo 2º - 12.431/2011 Investimentos em Infraestrutura
4 10 17 21 21 49 6 128
Total 8 15 17 22 21 49 7 139
DEBÊNTURES INCENTIVADAS art. 2o. Volume em R$ bilhões
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
março Total
Energia 0,0 1,7 1,5 1,9 3,0 7,4 0,1 15,7
Transporte 0,7 2,7 3,3 3,0 1,0 1,1 1,6 13,3
Telecomunicações 0,0 0,0 0,0 0,2 0,2 0,5 0,0 0,9
Saneamento 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,2 0,3 0,6
Total 0,7 4,4 4,8 5,3 4,3 9,1 2,0 30,5
DEBÊNTURES INCENTIVADAS art. 2o. Número de Emissões
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
março Total
Energia 1 6 8 11 15 42 1 84
Transporte 3 4 9 8 5 4 3 36
Telecomunicações 0 0 0 1 1 2 0 4
Saneamento 0 0 0 1 0 1 2 4
Total 4 10 17 21 21 49 6 128
Até 5 anos Mais de 5 anos
BNDES direto * 54,9% 45,1%
Tesouro Nacional (índice de Preços) * 57,4% 42,6%
Debentures Infraestrutura Incentivadas ** 25,0% 75,0%
Debentures Não Leasing sem Incentivadas ** 45,1% 54,9%
* % a vencer no estoque em dez/2017 ** % no Volume de Emissões no período 2012 a 2018 março
Comparação de prazos médios de debentures de infraestrutura e outros instrumentos
Modalidades Total até 5 anos % no Total + de 5 anos % no Total Capital de Giro 272.513.768 262.844.857 18,85% 9.668.911 0,69% Investimento 83.247.263 57.584.145 4,13% 25.663.118 1,84% Capital de Giro Rotativo 40.040.203 38.793.910 2,78% 1.246.293 0,09% Operações com Recebíveis
86.262.051 85.642.988 6,14% 619.063 0,04%
Comércio Exterior 164.825.033 146.044.830 10,47% 18.780.203 1,35% Outros Créditos 96.709.903 85.767.802 6,15% 10.942.101 0,78% Financiamento de Infraestrutura
557.085.807 329.844.106 23,66% 227.241.701 16,30%
Rural e Agroindustrial 60.571.763 56.372.817 4,04% 4.198.946 0,30% Habitacional 33.004.455 32.550.925 2,33% 453.530 0,03% Total 1.394.260.246 1.095.446.380 78,57% 298.813.866 21,43%
Financiamento Bancário – Março 2018 em R$ mil
Fonte: BACEN
Rating Número Volume R$ bi Média Taxa Spread sobre NTN_B
AAA 27 6,8 5,81 0,33
AA 99 21,1 6,82 0,95
A 12 2,3 7,73 1,72
não disp. 6 0,2 8,24 1,69
Total 145 30,5 6,78 0,94
ICVM 476
Rating Número Volume R$ bi Média Taxa Spread sobre NTN_B
AAA 10 1,5 6,54 0,80 AA 67 13,1 7,06 1,21 A 10 1,5 7,95 1,55
não disp. 6 0,2 8,24 1,69
Total 93 16,3 7,19 1,24
ICVM 400
Rating Número Volume R$ bi Média Taxa Spread sobre NTN_B
AAA 17 5,4 5,38 0,05
AA 32 7,9 6,33 0,41
A 2 0,8 6,62 2,55
Total 51 14,1 6,02 0,37
Debêntures Incentivadas de Infraestrutura por Rating – 2012 a 2018 março
Fatores limitantes das debentures incentivadas para os institucionais (*)
Com juros elevados de NTN-B (> taxa atuarial), risco soberano e alta liquidez, debentures incentivadas não tem atratividade:
1. Riscos: 1. De construção, regulatórios e jurídicos: são considerados elevados 2. Avaliação : complexa, requer pessoal especializado e de alto custo 3. Volume a ser investido não compensa:
1. Volume de debentures tem sido pequeno 2. Requisitos de diversificação reduzem valor a ser investido: custos não compensam 3. Não há continuidade de emissão (inexiste pipeline) 4. Não constituem classe de ativos com benchmark, etc.
2. Premio de risco: isenção de IR para pessoa física comprime premio de risco
3. Baixa liquidez
(*) Opinião dos gestores
Fatores para aumentar participação de institucionais e estrangeiros nos projetos de infraestrutura
1. Redução da taxa de juros de títulos públicos
2. Mitigação de riscos de construção: qualidade dos projetos, peformance bond
3. Mitigação de riscos juridicos e regulatorios
4. Aumento do volume de emissões
5. Continuidade: “pipeline”
6. Liquidez no mercado secundário
7. Ajustes na tributação de pessoa fisica/institucionais isentos
Regulação não é limitante Exceções: 3% cias de seguros; empresas fechadas nos fundos de pensão
ATIVOS FINANCEIROS CIAS
SEGUROS
EFPC
FUNDOS DE
PENSÃO
REGIMES PRÓPRIOS UNIÃO,
EST. E MUN.
Ações e debentures de SPE criada
para viabilizar projetos de
investimento
3% 20% (2) ---------
Cotas de FIDCs e cotas de Fundos
de Investimento em cotas de FIDC 10% 20%
Max. 15% 15% aberto 5%
fechado
Debentures de emissão pública de
empresas não financeiras 80% 20% (2)
39% via Fundos de Investimento
(3)