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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

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CÓDIGO DESCRIÇÃO FOLHA

PI 2.0

PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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MONTAGEM DE EVENTOS

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 3

VIGÊNCIA REVISÃO N° DATA JUSTIFICATIVA

ELABORADOR: Irimar Erotides Bergamo Palombo PARTICIPANTES: NOME FUNÇÃO ASSINATURA

APROVAÇÃO Engª Irimar E. B. Palombo

Gestora de Infraestrutura

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 4

Gerência de Engenharia e Infraestrutura

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 5

ÍNDICE

1. OBJETIVO 7

2. INTRODUÇÃO 7

3. A INTERFACE DA INFRAESTRUTURA COM OS EVENTOS 8

4. PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS 10

5. DEFINIÇÃO DE ESCOPO BÁSICO PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 10

5.1. AVALIAÇÃO PRÉ-EVENTO 10

5.2. LAYOUT DO EVENTO 11

5.3. PROJETO DE SEGURANÇA 11

6. DOCUMENTAÇÃO LEGAL E ÓRGÃOS PÚBLICOS 15

7. VERIFICAÇÃO DO LOCAL DO EVENTO 16

8. INFRAESTRUTURA 16

8.1. ESTRUTURAS DE CONCRETO, MADEIRA OU AÇO 16

8.2. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS 19

8.3. INSTALAÇÕES ELETRO-ELETRÔNICAS 20

8.4. SONORIZAÇÃO E ILUMINAÇÃO 24

8.5. SISTEMAS DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS 25

8.6. TRABALHOS EM ALTURA 26

8.7. UTILIZAÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL (GLP) 27

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 6

8.8. USO DE FOGOS DE ARTIFÍCIOS OU OUTROS ARTEFATOS PIROTÉCNICOS 28

9. COMUNICAÇÃO E ORIENTAÇÃO DAS EQUIPES DE TRABALHO 29

10. CUIDADOS ADICIONAIS À SEGURANÇA 30

11. ATENDIMENTO MÉDICO 31

12. APOIO POLICIAL 32

13. CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS ESSENCIAIS 32

14. ACESSIBILIDADE 32

15. DESMONTAGEM, ITINERÂNCIA E DESCARTE DE RESÍDUOS 33

16. BASE TÉCNICA PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 34

17. REFERÊNCIAS 34

18. NORMAS TÉCNICAS (ABNT, SESC E OUTRAS) 34

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 7

1. OBJETIVO

Estabelecer critérios para orientação dos setores de infraestrutura das UOs do SESC SP quanto a

execução dos serviços montagem de Infraestrutura para atendimento a eventos programáticos,

orientando quanto à gestão de riscos e identificação de necessidades, visando à segurança pessoal

e patrimonial, com atendimento integral à legislação pertinente ao tema.

2. INTRODUÇÃO

O SESC, na qualidade de instituição cultural cujo principal objetivo é a promoção de bem estar

através dos programas de cultura, educação, práticas esportivas e saúde, conta com Unidades

Operacionais compostas de equipamentos específicos para o desenvolvimento de suas atividades,

tais como ginásios esportivos, quadras de esportes abertas, auditórios para shows e eventos

teatrais e salas multifuncionais ou espaços específicos para intervenções artísticas.

Considerando o universo de abrangência das intervenções culturais, que visam à educação

informal de todos os seus usuários, bem como a necessidade de instalações específicas para

atendimento a esses eventos, em diversas ocasiões às instalações fixas de suas Unidades, mesmo

que projetadas para suportar constantes modificações, não são suficientes para este atendimento,

demandando, assim, procedimentos de adequação de estruturas, instalações e espaços.

A segurança patrimonial e principalmente pessoal é prioridade do SESC na realização de qualquer

tipo de atividade.

Desta forma, este Procedimento de Infraestrutura visa orientar as Unidades quanto à segurança em

instalações de infraestrutura necessária para realização de eventos, que auxiliará na análise de sua

viabilidade técnica e seu desenvolvimento. Trata-se de medidas preventivas que devem ser

observadas e postas em prática em todas as etapas do processo de concretização de uma

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 8

atividade, do planejamento a seu término, oferecendo, assim, maior tranqüilidade aos servidores e

usuários do SESC.

3. A INTERFACE DA INFRAESTRUTURA COM OS EVENTOS

São considerados “eventos” todas as atividades programáticas cuja finalidade seja entreter e

educar o público frequentador do SESC, através de intervenções culturais, incentivo de práticas

esportivas, promoção de saúde e bem estar e integração de gerações, e podem ser:

a. espetáculos teatrais – intervenções artísticas realizadas por grupos de pessoas ou

individualmente, em salas específicas ou espaços abertos;

b. espetáculos de dança – intervenções artísticas realizadas por grupos de pessoas

ou individualmente, em salas específicas ou espaços abertos;

c. apresentações musicais – apresentações musicais de artistas e grupos dos mais

diversos gêneros, em salas específicas ou espaços abertos;

d. artes plásticas e visuais – exposições sobre temas diversos, em ambientes

específicos ou abertos;

e. cinema e vídeo – apresentação de filmes de longa e curta metragem ou

documentários, em salas específicas;

f. atividades esportivas – cursos livres ou programados sobre práticas esportivas

diversas, inclusive campeonatos esportivos, em espaços específicos ou adaptados;

g. oficinas – realização de oficinas de culinária, artesanato, agronomia e outras, em

espaços específicos ou adaptados;

h. palestras, workshops, conferências, congressos – eventos sociais livres ou para

grupos específicos, realizados em salas e espaços específicos;

i. eventos temáticos – grandes eventos que abordam questões de cultura, cidadania,

culinária e outros, realizados em locais específicos diversos, dentro de uma ou mais

Unidades.

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 9

Independente ao tipo de evento a ser realizado, todas as atividades que envolvam sua viabilidade

devem ser programadas e planejadas considerando-se os aspectos de segurança e contingência

de riscos.

Preferencialmente, a estrutura do evento deverá ser adaptada a infraestrutura do espaço.

O setor de Infraestrutura deve visualizar o conjunto de particularidades que envolvem a sua

preparação, montagem, realização, desmontagem e o restabelecimento das condições normais de

uso do local onde o evento foi realizado, considerando, para tanto, as características do evento, as

providências necessárias para cada área e demanda, os riscos envolvidos e as suas medidas de

prevenção, bem como o atendimento integral as Normas Brasileiras e Legislações pertinentes.

Eventos com afluxo grande de público requerem um plano de segurança e contingência bastante

complexos. É, portanto, de grande importância a participação da CIPA e da Brigada de Incêndios

na avaliação das circunstâncias que possam interferir em sua realização, e na elaboração desse

plano de ação.

No geral, eventos requerem, do setor de Infraestrutura, as seguintes providências:

3.1. Acompanhamento da execução dos projetos cenográficos;

3.2. Definição e acompanhamento da execução dos projetos complementares (estruturais, de

instalações, iluminação, segurança, projeto legal etc);

3.3. Acompanhamento do processo de aprovação legal do evento;

3.4. Montagem da infraestrutura necessária para o atendimento pleno ao evento (instalações

cenográficas, civis, elétricas, hidráulicas, iluminação, prevenção e combate a incêndio,

acessibilidade, etc);

3.5. Manutenção da infraestrutura, em caso de eventos longos;

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 10

3.6. Desmontagem da infraestrutura e restabelecimento das condições normais de uso do local

onde o evento foi realizado.

4. PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS

4.1.1. Observar as disposições da Resolução SESC e Ordem de Serviço referentes ao

Regulamento de Licitações e contratos, em sua versão mais recente, quanto aos

critérios adotados para contratação dos serviços.

4.1.2. A(s) empresa(s) deverá(ão) estar, preferencialmente, cadastrada(s) na

administração central do SESC, junto a Gerência de Contratação e Logística.

4.1.3. Deverá ser emitida Anotação de Responsabilidade Técnica por profissional técnico

habilitado para cada uma das atividades, emitida junto ao Conselho responsável

pela sua regulamentação.

Exemplo: Serviço: execução de instalações elétricas. ART: emitida junto ao

CREA. Responsabilidade: execução de instalações elétricas, conforme projeto,

para o evento X.

5. DEFINIÇÃO DE ESCOPO BÁSICO PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

Os serviços de montagem de infraestrutura para atendimento a eventos deverão ser realizados por

equipes terceirizadas, submetidas à supervisão e acompanhamento de profissional habilitado, ou

equipe de infraestrutura da Unidade.

5.1. AVALIAÇÃO PRÉ-EVENTO

5.1.1. Analisar detalhadamente as características do evento, em conjuntos as equipes da

CIPA e Brigada de Incêndios;

5.1.2. Avaliar as particularidades das circunstâncias que envolvem o evento;

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 11

5.1.3. Elaborar check-list para avaliação da viabilidade técnica do evento, conforme

exemplo abaixo:

• características do evento: Show de rock, com banda nacional de grande

popularidade;

• data do evento: 13/07 (Dia Mundia do Rock);

• local do evento: Praça pública;

• dia da semana (que pode atrair maior número de pessoas): sábado;

• horário do evento: das 16h00 às 18h00;

• show em espaço: aberto;

• cobrança de ingresso: não;

• público esperado: 2.000 pessoas;

• controle de limite de público: não;

• horário de liberação do público ao local: livre;

• perfil do público: jovem, entre 16 e 25 anos de idade;

• duração do evento: 02h;

• condições de fluxo e segurança das pessoas no entorno do local:

permite o fácil acesso e saída de emergência do local;

• outros eventos nas proximidades e quais suas características: não.

• previsão do tempo: dia ensolarado.

5.2. LAYOUT DO EVENTO

O conhecimento do espaço onde será realizado o evento é de suma importância para o bom

trabalho do pessoal de apoio, de manutenção e segurança. Portanto, é recomendável que seja

elaborada planta baixa desse local, para facilitar as ações dos profissionais envolvidos no

evento.

5.3. PROJETO DE SEGURANÇA

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 12

A unidade deve avaliar o porte e complexidade do evento, a fim de decidir a necessidade da

contratação de empresa especializada para elaborar um projeto de segurança. Para tanto,

observar a TABELA 1, abaixo, para análise do nível de risco e necessidade de contratação do

referido projeto.

AVALIAÇÃO DE EVENTOS - PROJETO DE SEGURANÇA

Infraestrutura Nível de segurança

Estrutura, de madeira ou metálica, com redes, cordas, cabos ou outros, que mantenham usuários ou equipamentos suspensos. Ex: arvorismo, tirolesa, escalada, rapel, balé aéreo, etc.

1

Estruturas de madeira com cobertura em piaçava, sapê e outros. 1

Utilização de fogos de artifício. (este tipo de utilização deve ser evitada, sempre. Na impossibilidade, seguir orientações do CB e projeto de segurança, além de projeto específico).

1

Infraestrutura para efeitos com água (chuva artificial) ou fogo (pirotecnia, fogueiras). 1

Atividades submersas. 1

Locação de equipamentos de áudio e vídeo, para ambientes prontos (teatros, salas multifuncionais, ginásios etc), sem mapeamento de cargas estruturais. 2

Estrutura de madeira, removível, acima do nível do piso. Ex: pódios, palcos, etc. 2

Estrutura metálica, com cobertura, removível, acima do nível do piso. Ex: pódios, palcos, arquibancadas (atentar para legislação), etc. 2

Exposições em ambientes fechados, com instalações cenográficas estruturadas, elétricas, de ar condicionado, áudio e vídeo. 2

Coberturas ou tendas, estruturadas em madeira ou perfis metálicos, tensionadas. 2

Locação de equipamentos elétricos (grupo moto gerador, no break, estabilizador etc). 2

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 13

Locação de equipamentos de ar condicionado. 2

Locação de equipamentos de áudio e vídeo, para ambientes prontos (teatros, salas multifuncionais, ginásios etc), com mapeamento de cargas estruturais. 2

Locação de equipamentos de áudio e vídeo, para ambientes específicos para atendimento ao evento (estruturas temporárias). 2

Instalações elétricas específicas para eventos, em estruturas de concreto ou metálicas. 2

Instalações elétricas especifícias para eventos, em estruturas de madeira. 2

Estruturas com vidros (estrutura ou acabamento). 2

Exposições em ambientes fechados, com instalações cenográficas simples, elétricas, de ar condicionado, áudio e vídeo. 3

Alteração de layout para infraestrutura de atendimento (mesas, cadeiras, mobiliário em geral). 3

LEGENDA Nível Necessidade do projeto de segurança 1 Sim 2 Avaliar complexidade e demais estruturas 3 Não (necessário avaliar quanto as segurança contra incêndio, conforme orientações CB)

Após constatação da necessidade de elaboração do projeto de segurança para eventos,

devem-se observar as orientações a seguir para concretização de sua execução:

5.3.1. O projeto de segurança deve ser elaborado por empresa especializada e

profissional legalmente habilitado, com emissão e recolhimento de Anotação de

Responsabilidade Técnica;

5.3.2. O projeto de segurança deverá atender as Normas Brasileiras (NBRs) e

Legislações pertinentes, e indicar:

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 14

5.3.2.1. Localização do palco, camarotes, tendas, arquibancadas, banheiros, camarim

e seus respectivos acessos, conforme NBR 9077:2002 – Saídas de

emergência em edifícios;

5.3.2.2. Saídas de emergência e rotas de fuga, conforme NBR 9077:2002 – Saídas

de emergência em edifícios;

5.3.2.3. Sinalização das saídas de emergência, conforme NBR 10898:1999 – Sistema

de iluminação de emergência;

5.3.2.4. Capacidade de público (de acordo com as saídas de emergências e

capacidade de lotação do espaço), conforme NBR 9077:2002 – Saídas de

emergência em edifícios;

5.3.2.5. Detalhes de guarda corpo dos camarotes, das escadas e palco, conforme

NBR 9077:2002 – Saídas de emergência em edifícios;

5.3.2.6. Localização de grupo gerador (caso utilizado), conforme NBR 10898:199 –

Sistema de iluminação de emergência;

5.3.2.7. Localização da ambulância e posto médico;

5.3.2.8. Localização de macas e equipamento desfibrilador;

5.3.2.9. Localização de posto de segurança;

5.3.2.10. Localização de pontos de venda de produtos;

5.3.2.11. Localização de PDV’s (caixas);

5.3.2.12. Nomes dos responsáveis por cada área, com indicação de seus ramais

telefônicos;

5.3.2.13. Telefone de contato para atendimento de emergência: bombeiros, polícia

militar e equipe de resgate;

5.3.2.14. Procedimentos para abertura e fechamento dos espaços utilizados para as

atividades do evento;

5.3.2.15. Caderno de ocorrências;

5.3.2.16. Plano de contingência para casos de acidentes, elaborado em conjunto com

as equipes de CIPA e Brigada de Incêndios da Unidade.

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 15

6. DOCUMENTAÇÃO LEGAL E ÓRGÃOS PÚBLICOS

Deve ser orientada, no Projeto de Segurança, a necessidade de obtenção das autorizações junto

aos órgãos públicos responsáveis, considerando o tipo e a complexidade do evento a ser realizado

e a documentação que a Unidade possui, tais como:

6.1. Alvará de autorização para eventos públicos e temporários

6.1.1. Para a cidade de São Paulo, deve ser requerido Alvará de Autorização para

eventos públicos e temporários para eventos que gerem público superior a 250

(duzentas e cinquenta pessoas), conforme artigo 5º do Decreto Municipal 49.969,

de 28/8/2008, em edificações que não sejam construídas para este fim;

6.1.2. O cálculo de lotação deverá ser realizado conforme Decreto Municipal 32.329, de

23/9/1992, artigo 17, Tabela 17.F.1. (Tabela do Código de Obras e Edificações);

6.1.3. Para cidades do interior e litoral do Estado, consultar a legislação vigente.

6.2. AVCB de evento

6.2.1. O AVCB do evento deverá ser requisitado ao Corpo de Bombeiros caso sejam

acrescidas estruturas que interfiram no sistema de segurança contra incêndio e

pânico da edificação. Caso a edificação não sofra alterações, não é necessária

nenhuma ação junto ao Corpo de Bombeiros, ou quando o evento for realizado em

áreas ou estruturas temporárias.

6.2.2. Para solicitação, deve ser elaborado o Projeto de Evento Temporário (PET), por

engenheiro legalmente habilitado, e protocolado junto ao Corpo de Bombeiros com

no mínimo 10 (dez) dias úteis de antecedência do evento.

6.3. Comunicação a Polícia Militar, para eventos externos ou para eventos cuja expectativa

altere as condições de segurança do entorno;

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 16

6.4. Comunicação ao órgão de gerenciamento de trânsito, para eventos de grande porte, que

alterem o tráfego local.

7. VERIFICAÇÃO DO LOCAL DO EVENTO

Avaliar as condições físicas e ambientais do local para realização da atividade.

7.1. Limite de público (ocupação física)

7.1.1. Não ultrapassar o limite de lotação do local para realização da atividade.

7.2. Carga extra sobre as estruturas

7.2.1. Consultar a NBR 6120:1980 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações,

e o Decreto Estadual 46.076/2001.

7.2.2. Caso não haja projeto estrutural com a indicação das cargas suportadas pela

estrutura, consultar engenheiro especializado para avaliação e determinação das

cargas extras máximas permitidas ou do reforço estrutural, se necessário.

7.3. Locais de reunião

7.3.1. Locais de reunião para mais de 100 pessoas devem possuir Alvará de

Funcionamento de Local de Reunião (AFLR) atualizado.

8. INFRAESTRUTURA

A infraestrutura necessária para atendimento a eventos pode ser composta de um ou mais

sistemas prediais diferenciados. Para tanto, é necessário que sejam tomadas providências

diferenciadas para cada sistema.

8.1. ESTRUTURAS DE CONCRETO, MADEIRA OU AÇO

8.1.1. Locação de estruturas metálicas ou de madeira (palcos, tendas,

arquibancadas, camarins etc)

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CÓDIGO DESCRIÇÃO FOLHA

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 17

8.1.1.1. Contratar empresa especializada, para montagem, manutenção e

desmontagem;

8.1.1.2. Os serviços devem ser realizados por pessoal técnico qualificado, sob a

supervisão de profissional habilitado;

8.1.1.3. O projeto e execução dos serviços de montagem e desmontagem devem

atender as Normas Brasileiras – NBR’s e as Normas Regulamentadoras -

NR’s, pertinentes ao serviço contratado;

8.1.1.4. A empresa deverá apresentar cópia do registro no CREA, tanto da empresa

quanto do profissional responsável;

8.1.1.5. A empresa deve apresentar até um dia antes da data de início dos trabalhos,

ao SESC, a Anotação de Responsabilidade Técnica (A.R.T.), do projeto ou

da execução da instalação;

8.1.1.6. Exigir da empresa contratada, laudo atestando as condições de estabilidade

e segurança das estruturas de palco, tendas, arquibancadas e demais

estruturas, emitido por engenheiro ou arquiteto habilitado perante o CREA,

com emissão da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (A.R.T.);

8.1.2. Estruturas Metálicas ou Madeira

8.1.2.1. Projeto de estrutura

8.1.2.1.1. Deve ser contratada empresa especializada para dimensionamento das

estruturas metálicas ou de madeira, com fornecimento de Anotação de

Responsabilidade Técnica, devidamente recolhida, salvo estruturas

comerciais (estruturas tubulares para montagem de rampas, escadas e

outros, palcos, box truss etc), para as quais a empresa locadora de

estruturas deve fornecer ao SESC a ART e o projeto estrutural contendo

suas especificações técnicas.

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 18

A unidade deve, ainda, atentar para as recomendações para utilização das

seguintes estruturas:

8.1.2.2. Palco

8.1.2.2.1. Prever cobertura para o palco, quando o evento for realizado a céu

aberto;

8.1.2.2.2. Prever acesso exclusivo para os artistas ao palco;

8.1.2.2.3. Avaliar a necessidade da colocação de grades de proteção em frente ao

palco;

8.1.2.3. Tenda

8.1.2.3.1. Priorizar a utilização de materiais auto-extinguíveis, tais como tecidos em

fibras de poliéster e revestidos em PVC ou fibras de vidro revestidos com

polímero a base de flúor.

8.1.2.4. Arquibancadas

8.1.2.4.1. O projeto de estrutura metálica das Arquibancadas deve constar o

número de assentos e capacidade de público, conforme

dimensionamentos mínimos exigidos pelo código de obras e Legislação

local Lei Municipal n.º 11.228:1992;

8.1.2.4.2. Deverá ser realizada demarcação dos degraus das arquibancadas, com

fita fotoluminescente para balizamento do público, de forma a sinalizar

todo o perímetro da borda e não somente alguns pontos do degrau;

8.1.2.4.3. Prever local para deficientes físicos e obesos. Ao lado de cada um destes

locais, prever cadeira para, pelo menos, um acompanhante. Conforme

NBR 9050:2004;

8.1.2.4.4. A lotação do local deve estar em conformidade à aprovação do CONTRU.

8.1.2.5. Camarotes

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 19

8.1.2.5.1. O projeto de layout de camarotes deve indicar o número de camarotes;

8.1.2.5.2. Devem ser previstas instalações sanitárias para os camarotes, caso estes

se localizem 50m distantes das instalações mais próximas.

8.2. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

8.2.1. Instalações fixas: Sanitários

8.2.1.1. Os sanitários da edificação / local do evento, deverão ser verificados,

previamente, quanto a:

8.2.1.1.1. Inexistência de entupimentos;

8.2.1.1.2. Inexistências de vazamentos de qualquer natureza;

8.2.1.1.3. Funcionamento adequado das válvulas de descarga;

8.2.1.1.4. Funcionamento adequado das torneiras de pressão;

8.2.1.1.5. Ausência de trincas nas louças instaladas;

8.2.1.1.6. Integridade do assento sanitário;

8.2.1.1.7. Iluminação.

8.2.1.2. Os sanitários da edificação / local do evento deverão ser em número

adequado para atendimento ao público previsto, conforme cálculo de lotação

municipal e, se necessário, deverão ser complementados com instalações

móveis.

8.2.2. Instalações móveis: Sanitários químicos

8.2.2.1. Devem ser utilizados quando as instalações fixas não forem suficientes para

atendimento ao público previsto do evento ou inexistentes (eventos em locais

públicos);

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8.2.2.2. Devem ser em número suficiente para atendimento do público esperado,

levando em consideração o tipo de evento e peculiaridades do público que

participará ele, conforme orientações municipais;

8.2.2.3. Devem ser construídos em polietileno de alta densidade de acordo com

norma NBR 9050/2004, incluindo caixa de dejetos com assento, porta papel

higiênico, barra de apoio e iluminação interna;

8.2.2.4. Devem atender todas as exigências da fiscalização sanitária, ambiental e as

normas de segurança;

8.2.2.5. A Unidade deve elaborar plano de limpeza, manutenção e conservação,

inclusive providências quanto a remoção de dejetos, a fim de proporcionar

conforto e higiene aos usuários;

8.2.2.6. Devem possuir porta objeto, porta papel higiênico, mictório, válvula de

acionamento de descarga e assento sanitário com tampa. Piso fabricado em

madeira emborrachada e/ou revestido em fibra de vidro antiderrapante.

Paredes laterais e fundo com ventilação. Banheiro contendo adesivo

identificador de masculino e/ou feminino, fechadura da porta do tipo rolete

com identificação de livre/ocupado. Porta com sistema de mola para

fechamento automático quando não está em uso. Deve-se usar produto

químico biodegradável certificado por órgão competente.

8.3. INSTALAÇÕES ELETRO-ELETRÔNICAS

8.3.1. Projeto de elétrica

Havendo a necessidade de complementar a rede elétrica existente contratar o projeto que

atenda à necessidade, conforme segue;

8.3.1.1. Deve atender a Norma Brasileira - NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de

baixa tensão e Norma Regulamentadora 10 – NR 10 – Segurança em

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instalações e serviços em eletricidade; e demais Normas Técnicas e

Legislação pertinente a esses serviços;

8.3.1.2. A empresa deve apresentar, ao SESC, a Anotação de Responsabilidade

Técnica (A.R.T.) do projeto, devidamente recolhida.

8.3.2. Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA

8.3.2.1. Para realização de qualquer evento, seja nas instalações do SESC ou de

terceiros, deve-se observar as condições do SPDA existente. Realizar vistoria

prévia e reparar se necessário;

8.3.2.2. Para eventos em campo aberto, ou que necessite de estrutura de grande

porte, deve ser avaliada a necessidade de instalação de SPDA e/ou

aterramentos elétrico, conforme NBR 5419:2001 – Proteção de estruturas

contra descargas atmosféricas;

8.3.2.3. Após constatação da necessidade de SPDA complementar, o projeto e

execução deverão ser realizados por empresa especializada ou profissional

habilitado, com apresentação do registro no CREA, tanto da empresa quanto

do profissional.

8.3.3. Execução das instalações

8.3.3.1. Realizada por terceiros

8.3.3.1.1. A empresa deverá manter responsável técnico habilitado, durante a

execução das instalações elétricas previstas para o evento;

8.3.3.1.2. A unidade deverá avaliar a necessidade da empresa contratada manter

um responsável técnico habilitado para acompanhamento do evento, a

fim de sanar problemas emergenciais;

8.3.3.1.3. A empresa contratada deverá fornecer ao SESC a Anotação de

Responsabilidade Técnica (A.R.T.) dos serviços devidamente recolhida.

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8.3.3.2. Realizada por equipe própria (SESC)

8.3.3.2.1. Os serviços de montagem, operação, manutenção e desmontagem

deverão ser realizados por eletricista qualificado;

8.3.4. Segurança nas instalações

Para as ligações de instalações e equipamentos elétricos, a unidade deve atentar para as

seguintes recomendações:

8.3.4.1. Prever aterramento para todas as instalações elétricas;

8.3.4.2. Realizar proteção mecânica para os cabos elétricos e de som, instalados

sobre piso, em locais com trânsito de carros de transporte e de pessoas.

Utilizar dispositivos do tipo canaleta de sobrepor com tampa e rampa,

apropriados para esse fim;

8.3.4.3. Os cabos de energia não poderão ser conectados aos QGBT´s através de

engates tipo “jacaré”;

8.3.4.4. Os cabos de energia deverão possuir terminais adequados para ligação aos

quadros de força da unidade;

8.3.4.5. A conexão e o desligamento dos cabos ao quadro elétrico da unidade,

deverão ser executados exclusivamente por um eletricista, servidor do SESC;

8.3.4.6. Todos os serviços de eletricidade, tanto dentro da unidade, como em

ambientes externos (praças, parques, ruas e etc.), deverão ser

acompanhados por um eletricista qualificado;

8.3.4.7. Evitar a instalação de materiais e equipamentos, de qualquer natureza,

próximos à rede elétrica;

8.3.5. Locação de gerador

8.3.5.1. Deve ser dimensionado (capacidade de carga) por pessoal técnico habilitado

e atender as Normas Técnicas e Legislação pertinente ao uso desse

equipamento;

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8.3.5.2. A instalação, operação, manutenção e desmontagem devem atender a

Norma Brasileira - NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão,

Norma Regulamentadora 10 – NR 10 – Segurança em instalações e serviços

em eletricidade, e demais Normas Técnicas pertinentes ao sistema;

8.3.5.3. Todos os serviços de instalação, operação, manutenção e desmontagem

devem ser realizados por técnico habilitado da contratada. Não é permitido

aos servidores do SESC executarem esses serviços;

8.3.5.4. A unidade deverá, ainda, atentar para as seguintes orientações:

8.3.5.4.1. Avaliar, com o apoio técnico devido, qual tipo de gerador é o mais

adequado para o evento;

8.3.5.4.2. Avaliar o nível de ruído do gerador, a fim de evitar problemas com a

vizinhança;

8.3.5.4.3. Deve-se prever sistema adequado para descarga da fumaça do gerador;

8.3.5.4.4. O dimensionamento e quantificação de cabos, conectores, peças e

demais acessórios deverá ser realizado por pessoal técnico qualificado e

habilitado;

8.3.5.4.5. Os cabos de energia, seus conectores e demais acessórios deverão ser

adequados para ligação aos quadros de força da unidade;

8.3.5.4.6. Os cabos elétricos não poderão ser conectados aos QGBT´s através de

engates tipo “jacaré”;

8.3.5.4.7. Isolar e sinalizar o local da instalação do gerador;

8.3.5.4.8. O gerador deve ser instalado em local que não interfira na circulação de

pessoas e saídas de emergência;

8.3.5.4.9. Prever local adequado para passagem dos cabos e sua proteção

mecânica;

8.3.5.4.10. Programar a instalação do gerador com antecedência, observando-se:

8.3.5.4.10.1. Capacidade do quadro que receberá a energia do gerador;

8.3.5.4.10.2. isolamento do local para o gerador e passagem dos cabos;

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8.3.5.4.10.3. passagem de cabos por local seguro, sem comprometer o trânsito

de pessoas e carros de transporte;

8.3.5.4.10.4. programar o desligamento dos quadros elétricos, que receberão

energia do gerador, para as ligações;

8.3.5.4.11. Prever local adequado para guarda de recipiente de óleo reserva para o

gerador. O mesmo deverá possuir extintores de combate a incêndio em

boas condições de uso e dentro da validade (verificar o rendimento do

gerador);

8.3.5.4.12. A conexão e o desligamento dos cabos ao quadro elétrico deverão ser

executados exclusivamente por um eletricista, servidor do SESC;

8.3.5.4.13. A empresa contratada deverá manter um operador eletricista

devidamente habilitado para a realização dos testes, operação,

manutenção e desligamento do gerador. Esses serviços não poderão ser

executados por servidores do SESC;

8.3.5.4.14. O gerador deverá estar equipado com extintores de combate a incêndio, e

dispor de aterramento temporário de carcaça;

8.4. SONORIZAÇÃO E ILUMINAÇÃO

8.4.1. Projeto de sonorização e iluminação

8.4.1.1. Atentar para a disponibilidade de carga do quadro a ser utilizado.

8.4.1.2. O projeto de iluminação, quando necessário, deverá ser elaborado por

profissional habilitado com apresentação da Anotação de Responsabilidade

Técnica devidamente recolhida.

8.4.2. Montagem, Operação, Manutenção e Desmontagem dos sistemas

8.4.2.1. Definir os responsáveis pela manutenção das instalações do evento;

8.4.2.2. A unidade deve preparar previamente o local dos serviços: isolar, comunicar,

identificar e sinalizar;

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 25

8.4.2.3. A empresa contratada deverá manter responsável técnico habilitado, durante

a execução das instalações previstas para o evento;

8.4.2.4. A empresa contratada deverá ser responsável pelo transporte e guarda de

todo o material e equipamento.

8.4.2.5. A empresa contratada deverá atender às Normas de segurança do SESC.

8.5. SISTEMAS DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

Antes, durante e após a realização de qualquer evento, as condições físicas, ambientais e

demais circunstâncias (amplitude, duração, previsão de público e tipo de atividade),

principalmente no que tange a segurança contra incêndios, devem ser verificadas, adequadas

quando necessário e mantidas. Para tanto, deve-se:

8.5.1. Atentar-se as orientações do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Prefeitura

Municipal;

8.5.2. Promover vistoria nos dispositivos e sistemas de segurança (alarmes, iluminação

de emergência, extintores de incêndio, hidrantes e mangueiras de combate a

incêndios);

8.5.3. Verificar previamente e cumprir rigorosamente as determinações das “Instruções

Técnicas” do Corpo de Bombeiros;

8.5.4. Elaborar plano de ação da Brigada de Incêndios específico para o evento e treiná-

la quanto às ações planejadas;

8.5.5. Verificar as saídas de emergência:

8.5.5.1. Indicar, sinalizar e iluminar todas as saídas de emergência;

8.5.5.2. As portas de saída de emergência devem possuir abertura para fora;

8.5.5.3. As portas de saída de emergência devem providas de barras antipânico;

8.5.5.4. As saídas de emergência devem estar desobstruídas, com a passagem livre

sob qualquer circunstância.

8.5.5.5. Observar a relação de 1 cm de largura da porta para cada pessoa.

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Exemplo: para um local onde haja uma porta com 90cm de largura, a lotação máxima

não poderá ultrapassar o limite de 90 pessoas.

8.5.5.6. Avisar o público quanto aos sistemas e medidas de segurança do local.

8.5.6. Riscos adicionais

Se detectados riscos adicionais aos de rotina, a unidade deve avaliar a necessidade de

complementar as medidas de segurança, conforme exigir a situação, tais como:

8.5.6.1. Contratar bombeiro civil (a quantidade de bombeiros está diretamente

relacionada à dimensão do evento e público esperado), conforme orientações

do Engenheiro de Segurança;

8.5.6.2. Contratar ambulância (a quantidade de ambulâncias está diretamente

relacionada à dimensão do evento e público esperado), conforme

determinações da Prefeitura Municipal. Eventos para público superior a 1.000

pessoas devem contar com ambulância tipo U.T.I.;

8.5.6.3. Prever extintores adicionais (os extintores devem ser dispostos em locais de

maiores riscos, e serem identificados e sinalizados);

8.5.6.4. Quando necessário, prever um sistema complementar de combate a

incêndio, luz indicativa para saídas de emergência e etc.

8.6. TRABALHOS EM ALTURA

É comum a execução de trabalhos em altura durante a montagem, manutenção e

desmontagem de infraestrutura para de eventos, tais como: colocação de banners, faixas,

decoração, cenários, som, luz e etc.

A natureza desse tipo de trabalho requer materiais, equipamentos, técnicas apropriadas e

cuidados especiais para sua realização com segurança e perfeição, portanto, devem-se seguir

as seguintes orientações:

8.6.1. Realizar diagnóstico da situação, considerando-se:

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 27

8.6.1.1. Tipo de serviço a ser realizado;

8.6.1.2. Materiais, ferramentas e equipamentos que serão empregados no serviço;

8.6.1.3. Características do local (piso, parede, telhado, laje e etc.);

8.6.1.4. Características do entorno ao local dos serviços;

8.6.1.5. Qual especialidade de profissional necessária para executar o serviço;

8.6.1.6. Quantos profissionais serão necessários para o serviço;

8.6.1.7. Condições físicas e emocionais desses profissionais;

8.6.1.8. Condições do tempo (chuva, vento, frio, calor etc);

8.6.1.9. Tempo estimado para execução dos serviços;

8.6.2. Avaliação da situação:

8.6.2.1. Sempre que possível contar com a orientação de um profissional

especializado nesse tipo de trabalho;

8.6.2.2. Criar check-list para avaliação preliminar de riscos;

8.6.2.3. Sempre realizar a avaliação de risco em conjunto com os profissionais que

executarão os serviços;

8.6.3. Uso de material e equipamento:

8.6.3.1. Os materiais e equipamentos de segurança devem ser apropriados para cada

situação;

8.6.3.2. Os materiais e equipamentos de segurança devem ser certificados e estarem

com prazo de validade, manutenção e aferição em dia;

8.6.3.3. Nunca improvisar materiais ou equipamentos de segurança.

8.7. UTILIZAÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL (GLP)

Deve-se evitar a utilização de gás combustível em eventos de qualquer natureza.

Diante da impossibilidade da utilização de outro recurso energético, sendo, portanto, necessário

o uso do gás combustível, é obrigatório:

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 28

8.7.1. Contratar empresa especializada, registrado no Conselho de competência, com

profissional habilitado, para desenvolver o projeto, considerando:

8.7.1.1. Atendimento a todas as Normas Técnicas Brasileiras, bem como às

exigências do Corpo de Bombeiros;

8.7.1.2. O projeto deve conter toda especificação técnica de materiais e

equipamentos, cálculos de consumo e métodos de instalação e segurança;

8.7.1.3. O projeto deve conter ainda, as recomendações de operação, sinalização, e

dispositivos de segurança do sistema;

8.7.2. A instalação do sistema somente poderá ser executada por empresa

especializada, registrada no Conselho de competência e com fornecimento da

respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica recolhida;

8.7.3. Quando necessário, deve-se contratar empresa especializada para o fornecimento

e substituição dos cilindros de gás;

8.7.4. Contratar empresa especializada para operação e manutenção do sistema;

8.7.5. É proibido aos servidores do SESC, ou mesmo terceiros, exceto aos contratados

para esse fim, realizar qualquer procedimento para instalação, operação,

manutenção e desmontagem do sistema;

8.7.6. É proibido o uso de botijão gás do tipo residencial – 13 kg (GLP).

8.8. USO DE FOGOS DE ARTIFÍCIOS OU OUTROS ARTEFATOS PIROTÉCNICOS

Deve-se evitar a utilização de fogos de artifício em eventos de qualquer natureza. Sendo seu

uso imprescindível ao bom desenvolvimento do evento, e da impossibilidade da utilização de

outro material para o determinado fim, deve-se atentar para as seguintes recomendações:

8.8.1. Consultar o Corpo de Bombeiros sobre a permissão e viabilidade de utilizar tais

produtos;

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MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 29

8.8.2. Contratar empresa especializada para desenvolver e executar o projeto,

considerando:

8.8.2.1. O projeto deve conter toda especificação técnica de materiais, equipamentos

e métodos de instalação e segurança;

8.8.2.2. O projeto deve atender as Normas Técnicas Brasileiras e exigências do

Corpo de Bombeiros;

8.8.2.3. A empresa responsável pelo projeto deve obter as aprovações do projeto

perante os órgãos públicos que fiscalizam tal atividade;

8.8.2.4. A empresa responsável pelo projeto deve comprovar capacidade técnica e

autorização dos órgãos públicos para exercer tal atividade;

8.8.3. A empresa responsável pela instalação do sistema deve comprovar capacidade

técnica e autorização dos órgãos públicos para exercer tal atividade;

8.8.4. A instalação do sistema somente poderá ser executada por empresa

especializada;

8.8.5. A empresa responsável pela instalação do sistema deve apresentar laudo

comprovando que as instalações estão de acordo com o projeto e dentro das

Normas e Legislação;

8.8.6. Somente a empresa especializada está autorizada a instalar, manipular e colocar

em operação os dispositivos de acionamento da queima de fogos;

8.8.7. É proibido aos servidores do SESC ou mesmo terceiros, exceto aos contratados

para esse fim, realizar qualquer procedimento para instalação, operação,

manutenção e desmontagem do sistema.

9. COMUNICAÇÃO E ORIENTAÇÃO DAS EQUIPES DE TRABALHO

A comunicação e orientação de todos os envolvidos na realização de eventos são de suma

importância, a fim de que tenham ciência de como agir em circunstâncias excepcionais.

A Unidade deve elaborar Plano de Comunicação, considerando:

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MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 30

9.1. Realização de reunião com as demais coordenações da unidade para:

9.1.1. apresentar o plano de trabalho e de segurança elaborado para o evento;

9.1.2. receber informações complementares de cada coordenação;

9.1.3. esclarecer e orientar sobre as medidas e procedimentos que devem ser tomados

em caso de acidentes.

9.2. É imprescindível a participação de pelo menos 01 (um) componente da CIPA e 01 (um)

componente da Brigada de Incêndios nessas reuniões;

9.3. As equipes de segurança, de montagem, manutenção (própria e terceirizada) devem:

9.3.1. elaborar plano de trabalho e de segurança para o evento, incluindo procedimentos

e responsabilidades em casos de acidentes;

9.3.2. esclarecer e orientar sobre as medidas e procedimentos que devem ser tomados

em caso de acidentes.

10. CUIDADOS ADICIONAIS À SEGURANÇA

10.1. Antes do início do evento, avisar ao público dos sistemas e medidas de segurança do

local;

10.2. Serviços de segurança devem ser realizados por empresas especializadas e

identificadas;

10.3. Toda área reservada à preparação, montagem e desmontagem de eventos deve ser

isolada e possuir comunicação visual informando as pessoas quanto ao impedimento de

circulação naquele espaço;

10.4. Áreas para jogos e atividades movimentadas devem estar demarcadas e, se for o caso,

isoladas das demais;

10.5. Observação às Normas para armazenamento de materiais inflamáveis. O uso de fogo,

chama ou material combustível deve ser evitado. Caso não seja possível, consultar o

Corpo de Bombeiros ou profissional habilitado para avaliação de riscos e

contingenciamento;

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 31

10.6. Não permitir o acesso do público portando garrafas;

10.7. Os pontos de venda (PDV’s) devem ser separados do atendimento, a fim de evitar

tumultos;

10.8. Criar local estratégico para produtos de reposição, evitando a circulação entre o público;

10.9. Prever a necessidade de guarda-volumes para mochilas, bolsas, skates etc, se

necessário e possível;

10.10. Avaliar as condições de limpeza e pavimentação das calçadas próximas ao local do

evento, e reparar se necessário;

10.11. Atentar para o trabalho de ambulantes. Eles não podem se instalar de forma a prejudicar

a circulação e uma possível evacuação;

10.12. As empresas prestadoras de serviços deverão estar previamente cadastradas no SESC;

10.13. Conforme orientações do Corpo de Bombeiros, não se devem colocar cadeiras soltas

em teatro, auditórios, quadras ou pátios para shows;

10.14. Havendo piscina no local do evento esta deve ser vedada completamente e impedida do

acesso de participantes do evento.

11. ATENDIMENTO MÉDICO

11.1. Deverão ser identificados os locais de atendimento médico próximos ao evento;

11.2. Ter no mínimo 01 (uma) ambulância para atendimentos de emergência. Ressaltamos

que a quantidade de ambulâncias está relacionada diretamente a dimensão do evento e

público esperado, conforme orientações da Prefeitura Municipal;

11.3. Prever desfibrilador. A quantidade desse equipamento deverá estar de acordo com a

dimensão do evento e público esperado;

11.4. Identificar e facilitar o acesso à caixa de primeiros socorros;

11.5. Manter em local de fácil acesso cópia do contrato firmado entre os promotores do evento

e a empresa de atendimento médico emergencial, com no mínimo 1 (um) médico

socorrista, 1 (um) enfermeiro e 1 (um) técnico de enfermagem para cada 1.000 (um mil)

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 32

pessoas previstas no evento, bem como indicação na planta baixa do imóvel de sua

localização no dia do evento;

12. APOIO POLICIAL

12.1. Para eventos de grande afluxo de público, deve-se comunicar o Batalhão da Polícia

Militar mais próximo à realização do evento, e se necessário solicitar apoio para os

momentos críticos, normalmente início e final do evento. Esta notificação deverá ser feita

através de ofício datado e assinado por um representante legal da unidade;

12.2. Deverá ser identificado o posto policial mais próximo ao evento e números de telefone

para contato.

13. CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS ESSENCIAIS

13.1. Comunicar as concessionárias de serviços essenciais (fornecimento de energia, água,

gás, etc) sobre a realização do evento. Esta notificação objetiva a não ocorrência de

manutenção nas redes, que tem como consequência a interrupção de fornecimento dos

serviços, e deverá ser feita através de ofício datado e assinado por um representante

legal da unidade.

14. ACESSIBILIDADE

14.1. Todo o espaço do evento deve estar adequado a Norma de Acessibilidade para

deficientes ou pessoas com mobilidade reduzida, garantindo acesso autônomo a todos

os espaços e serviços;

14.2. Todos os espaços do evento devem possuir local reservado para deficientes físicos e

obesos, além de espaço para, pelo menos, um acompanhante ao lado de cada um

destes espaços reservados;

14.3. Toda rota acessível deve estar orientada e sinalizada.

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 33

15. DESMONTAGEM, ITINERÂNCIA E DESCARTE DE RESÍDUOS

15.1. Para eventos cuja estrutura possuirá itinerância junto as demais Unidades do SESC,

deve ser prevista:

15.1.1. Desmontagem cuidadosa de todos os elementos e estruturas que o componham;

15.1.2. Elaboração de Manual de Montagem e Desmontagem das estruturas do evento,

orientando, inclusive, a forma correta de armazenamento das peças;

15.1.3. Elaboração de Manual de Manutenção e Conservação das estruturas, incluindo

especificações técnicas e projetos executivos dos elementos e instalações;

15.1.4. Armazenamento das peças em cases adequados, de madeira, com orientações

quanto à fragilidade, lado de abertura e peças contidas em cada case, inclusive

instalações elétricas.

15.2. Para eventos cuja estrutura será removida quando do seu término sem itinerância entre

demais Unidades, deve-se:

15.2.1. Avaliar se os materiais que compõem a infraestrutura do evento podem ser

utilizados por outros setores da Unidade, para atividades diversas ou oficinas;

15.2.2. Realizar desmontagens cuidadosas, que não comprometam as condições de uso

normal do espaço;

15.2.3. Separar resíduos recicláveis de resíduos não-recicláveis, prevendo a destinação

correta para cada caso;

15.2.4. Elaborar plano para descarte de resíduos, incluindo o lixo produzido pelo evento.

Deve-se atender a Legislação Pertinente quanto a destinação adequada, inclusive

atentando para os casos de cuidados especiais quanto aos resíduos (lixo

hospitalar, lixo químico etc);

15.2.5. Acondicionamento adequado de materiais que coloquem em risco a integridade

física de coletores de lixo, como pregos, vidro ou outros materiais perfurocortantes;

15.2.6. Remoção, identificação e armazenamento adequado dos materiais elétricos que

possibilitem utilização em outras atividades.

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CÓDIGO DESCRIÇÃO FOLHA

PI 2.0

PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 34

15.2.7. Ao final dos serviços deverão ser apresentados:

15.2.7.1. Manual de Montagem e Desmontagem das estruturas do evento, orientando,

inclusive, a forma correta de armazenamento das peças;

15.2.7.2. Manual de Manutenção e Conservação das estruturas, incluindo

especificações técnicas e projetos executivos dos elementos e instalações.

16. BASE TÉCNICA PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

A execução dos serviços deverá obedecer as Normas Técnicas Brasileiras, a Norma

Regulamentadora nº 18 (Segurança e Meio Ambiente de Trabalho na Industria de Construção) do

Ministério do Trabalho.

17. REFERÊNCIAS

17.1. Instrução Técnica 011:2011 – Saídas de emergência - Corpo de Bombeiros;

17.2. Instrução Técnica 018:2011 – Iluminação de emergência – Corpo de Bombeiros;

17.3. Instrução Técnica 019:2011 – Sistemas de detecção e alarme – Corpo de Bombeiros;

17.4. Instrução Técnica 020:2011 – Sinalização de emergência – Corpo de Bombeiros;

17.5. Instrução Técnica 021:2011 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio – Corpo

de Bombeiros;

17.6. Instrução Técnica 030:2011 – Fogos de artifício – Corpo de Bombeiros;

17.7. Norma Regulamentadora nº 10 – Segurança em instalações e serviços de eletricidade;

17.8. Decreto Estadual 46.076/01;

17.9. Decreto Municipal 49.969/08;

17.10. Decreto Municipal 48.379/07.

18. NORMAS TÉCNICAS (ABNT, SESC E OUTRAS)

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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

MONTAGEM DE EVENTOS

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Procedimentos de Infraestrutura – PI 2.0 35

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem

prescrições para essa Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta

publicação. Como toda Norma está sujeita à revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos

com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas

citadas neste manual. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

18.1. NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão;

18.2. NBR 5419:2005 – Projetos de estruturas contra descargas atmosféricas;

18.3. NBR 6120:1980 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;

18.4. NBR 9050:2004 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos

urbanos;

18.5. NBR 9077:2002 – Saídas de emergência em edifícios;

18.6. NBR 10.151:2000 – Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o

conforto da comunidade – Procedimento;

18.7. NBR 10898:1999 – Sistema de iluminação de emergência.