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PROCEDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA
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VIGÊNCIA REVISÃO N° DATA JUSTIFICATIVA
ELABORADOR: Irimar Erotides Bergamo Palombo PARTICIPANTES: NOME FUNÇÃO ASSINATURA
APROVAÇÃO Engª Irimar E. B. Palombo
Gestora de Infraestrutura
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ÍNDICE
1. OBJETIVO 7
2. INTRODUÇÃO 7
3. A INTERFACE DA INFRAESTRUTURA COM OS EVENTOS 8
4. PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS 10
5. DEFINIÇÃO DE ESCOPO BÁSICO PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 10
5.1. AVALIAÇÃO PRÉ-EVENTO 10
5.2. LAYOUT DO EVENTO 11
5.3. PROJETO DE SEGURANÇA 11
6. DOCUMENTAÇÃO LEGAL E ÓRGÃOS PÚBLICOS 15
7. VERIFICAÇÃO DO LOCAL DO EVENTO 16
8. INFRAESTRUTURA 16
8.1. ESTRUTURAS DE CONCRETO, MADEIRA OU AÇO 16
8.2. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS 19
8.3. INSTALAÇÕES ELETRO-ELETRÔNICAS 20
8.4. SONORIZAÇÃO E ILUMINAÇÃO 24
8.5. SISTEMAS DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS 25
8.6. TRABALHOS EM ALTURA 26
8.7. UTILIZAÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL (GLP) 27
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8.8. USO DE FOGOS DE ARTIFÍCIOS OU OUTROS ARTEFATOS PIROTÉCNICOS 28
9. COMUNICAÇÃO E ORIENTAÇÃO DAS EQUIPES DE TRABALHO 29
10. CUIDADOS ADICIONAIS À SEGURANÇA 30
11. ATENDIMENTO MÉDICO 31
12. APOIO POLICIAL 32
13. CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS ESSENCIAIS 32
14. ACESSIBILIDADE 32
15. DESMONTAGEM, ITINERÂNCIA E DESCARTE DE RESÍDUOS 33
16. BASE TÉCNICA PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 34
17. REFERÊNCIAS 34
18. NORMAS TÉCNICAS (ABNT, SESC E OUTRAS) 34
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1. OBJETIVO
Estabelecer critérios para orientação dos setores de infraestrutura das UOs do SESC SP quanto a
execução dos serviços montagem de Infraestrutura para atendimento a eventos programáticos,
orientando quanto à gestão de riscos e identificação de necessidades, visando à segurança pessoal
e patrimonial, com atendimento integral à legislação pertinente ao tema.
2. INTRODUÇÃO
O SESC, na qualidade de instituição cultural cujo principal objetivo é a promoção de bem estar
através dos programas de cultura, educação, práticas esportivas e saúde, conta com Unidades
Operacionais compostas de equipamentos específicos para o desenvolvimento de suas atividades,
tais como ginásios esportivos, quadras de esportes abertas, auditórios para shows e eventos
teatrais e salas multifuncionais ou espaços específicos para intervenções artísticas.
Considerando o universo de abrangência das intervenções culturais, que visam à educação
informal de todos os seus usuários, bem como a necessidade de instalações específicas para
atendimento a esses eventos, em diversas ocasiões às instalações fixas de suas Unidades, mesmo
que projetadas para suportar constantes modificações, não são suficientes para este atendimento,
demandando, assim, procedimentos de adequação de estruturas, instalações e espaços.
A segurança patrimonial e principalmente pessoal é prioridade do SESC na realização de qualquer
tipo de atividade.
Desta forma, este Procedimento de Infraestrutura visa orientar as Unidades quanto à segurança em
instalações de infraestrutura necessária para realização de eventos, que auxiliará na análise de sua
viabilidade técnica e seu desenvolvimento. Trata-se de medidas preventivas que devem ser
observadas e postas em prática em todas as etapas do processo de concretização de uma
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atividade, do planejamento a seu término, oferecendo, assim, maior tranqüilidade aos servidores e
usuários do SESC.
3. A INTERFACE DA INFRAESTRUTURA COM OS EVENTOS
São considerados “eventos” todas as atividades programáticas cuja finalidade seja entreter e
educar o público frequentador do SESC, através de intervenções culturais, incentivo de práticas
esportivas, promoção de saúde e bem estar e integração de gerações, e podem ser:
a. espetáculos teatrais – intervenções artísticas realizadas por grupos de pessoas ou
individualmente, em salas específicas ou espaços abertos;
b. espetáculos de dança – intervenções artísticas realizadas por grupos de pessoas
ou individualmente, em salas específicas ou espaços abertos;
c. apresentações musicais – apresentações musicais de artistas e grupos dos mais
diversos gêneros, em salas específicas ou espaços abertos;
d. artes plásticas e visuais – exposições sobre temas diversos, em ambientes
específicos ou abertos;
e. cinema e vídeo – apresentação de filmes de longa e curta metragem ou
documentários, em salas específicas;
f. atividades esportivas – cursos livres ou programados sobre práticas esportivas
diversas, inclusive campeonatos esportivos, em espaços específicos ou adaptados;
g. oficinas – realização de oficinas de culinária, artesanato, agronomia e outras, em
espaços específicos ou adaptados;
h. palestras, workshops, conferências, congressos – eventos sociais livres ou para
grupos específicos, realizados em salas e espaços específicos;
i. eventos temáticos – grandes eventos que abordam questões de cultura, cidadania,
culinária e outros, realizados em locais específicos diversos, dentro de uma ou mais
Unidades.
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Independente ao tipo de evento a ser realizado, todas as atividades que envolvam sua viabilidade
devem ser programadas e planejadas considerando-se os aspectos de segurança e contingência
de riscos.
Preferencialmente, a estrutura do evento deverá ser adaptada a infraestrutura do espaço.
O setor de Infraestrutura deve visualizar o conjunto de particularidades que envolvem a sua
preparação, montagem, realização, desmontagem e o restabelecimento das condições normais de
uso do local onde o evento foi realizado, considerando, para tanto, as características do evento, as
providências necessárias para cada área e demanda, os riscos envolvidos e as suas medidas de
prevenção, bem como o atendimento integral as Normas Brasileiras e Legislações pertinentes.
Eventos com afluxo grande de público requerem um plano de segurança e contingência bastante
complexos. É, portanto, de grande importância a participação da CIPA e da Brigada de Incêndios
na avaliação das circunstâncias que possam interferir em sua realização, e na elaboração desse
plano de ação.
No geral, eventos requerem, do setor de Infraestrutura, as seguintes providências:
3.1. Acompanhamento da execução dos projetos cenográficos;
3.2. Definição e acompanhamento da execução dos projetos complementares (estruturais, de
instalações, iluminação, segurança, projeto legal etc);
3.3. Acompanhamento do processo de aprovação legal do evento;
3.4. Montagem da infraestrutura necessária para o atendimento pleno ao evento (instalações
cenográficas, civis, elétricas, hidráulicas, iluminação, prevenção e combate a incêndio,
acessibilidade, etc);
3.5. Manutenção da infraestrutura, em caso de eventos longos;
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3.6. Desmontagem da infraestrutura e restabelecimento das condições normais de uso do local
onde o evento foi realizado.
4. PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS
4.1.1. Observar as disposições da Resolução SESC e Ordem de Serviço referentes ao
Regulamento de Licitações e contratos, em sua versão mais recente, quanto aos
critérios adotados para contratação dos serviços.
4.1.2. A(s) empresa(s) deverá(ão) estar, preferencialmente, cadastrada(s) na
administração central do SESC, junto a Gerência de Contratação e Logística.
4.1.3. Deverá ser emitida Anotação de Responsabilidade Técnica por profissional técnico
habilitado para cada uma das atividades, emitida junto ao Conselho responsável
pela sua regulamentação.
Exemplo: Serviço: execução de instalações elétricas. ART: emitida junto ao
CREA. Responsabilidade: execução de instalações elétricas, conforme projeto,
para o evento X.
5. DEFINIÇÃO DE ESCOPO BÁSICO PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
Os serviços de montagem de infraestrutura para atendimento a eventos deverão ser realizados por
equipes terceirizadas, submetidas à supervisão e acompanhamento de profissional habilitado, ou
equipe de infraestrutura da Unidade.
5.1. AVALIAÇÃO PRÉ-EVENTO
5.1.1. Analisar detalhadamente as características do evento, em conjuntos as equipes da
CIPA e Brigada de Incêndios;
5.1.2. Avaliar as particularidades das circunstâncias que envolvem o evento;
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5.1.3. Elaborar check-list para avaliação da viabilidade técnica do evento, conforme
exemplo abaixo:
• características do evento: Show de rock, com banda nacional de grande
popularidade;
• data do evento: 13/07 (Dia Mundia do Rock);
• local do evento: Praça pública;
• dia da semana (que pode atrair maior número de pessoas): sábado;
• horário do evento: das 16h00 às 18h00;
• show em espaço: aberto;
• cobrança de ingresso: não;
• público esperado: 2.000 pessoas;
• controle de limite de público: não;
• horário de liberação do público ao local: livre;
• perfil do público: jovem, entre 16 e 25 anos de idade;
• duração do evento: 02h;
• condições de fluxo e segurança das pessoas no entorno do local:
permite o fácil acesso e saída de emergência do local;
• outros eventos nas proximidades e quais suas características: não.
• previsão do tempo: dia ensolarado.
5.2. LAYOUT DO EVENTO
O conhecimento do espaço onde será realizado o evento é de suma importância para o bom
trabalho do pessoal de apoio, de manutenção e segurança. Portanto, é recomendável que seja
elaborada planta baixa desse local, para facilitar as ações dos profissionais envolvidos no
evento.
5.3. PROJETO DE SEGURANÇA
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A unidade deve avaliar o porte e complexidade do evento, a fim de decidir a necessidade da
contratação de empresa especializada para elaborar um projeto de segurança. Para tanto,
observar a TABELA 1, abaixo, para análise do nível de risco e necessidade de contratação do
referido projeto.
AVALIAÇÃO DE EVENTOS - PROJETO DE SEGURANÇA
Infraestrutura Nível de segurança
Estrutura, de madeira ou metálica, com redes, cordas, cabos ou outros, que mantenham usuários ou equipamentos suspensos. Ex: arvorismo, tirolesa, escalada, rapel, balé aéreo, etc.
1
Estruturas de madeira com cobertura em piaçava, sapê e outros. 1
Utilização de fogos de artifício. (este tipo de utilização deve ser evitada, sempre. Na impossibilidade, seguir orientações do CB e projeto de segurança, além de projeto específico).
1
Infraestrutura para efeitos com água (chuva artificial) ou fogo (pirotecnia, fogueiras). 1
Atividades submersas. 1
Locação de equipamentos de áudio e vídeo, para ambientes prontos (teatros, salas multifuncionais, ginásios etc), sem mapeamento de cargas estruturais. 2
Estrutura de madeira, removível, acima do nível do piso. Ex: pódios, palcos, etc. 2
Estrutura metálica, com cobertura, removível, acima do nível do piso. Ex: pódios, palcos, arquibancadas (atentar para legislação), etc. 2
Exposições em ambientes fechados, com instalações cenográficas estruturadas, elétricas, de ar condicionado, áudio e vídeo. 2
Coberturas ou tendas, estruturadas em madeira ou perfis metálicos, tensionadas. 2
Locação de equipamentos elétricos (grupo moto gerador, no break, estabilizador etc). 2
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Locação de equipamentos de ar condicionado. 2
Locação de equipamentos de áudio e vídeo, para ambientes prontos (teatros, salas multifuncionais, ginásios etc), com mapeamento de cargas estruturais. 2
Locação de equipamentos de áudio e vídeo, para ambientes específicos para atendimento ao evento (estruturas temporárias). 2
Instalações elétricas específicas para eventos, em estruturas de concreto ou metálicas. 2
Instalações elétricas especifícias para eventos, em estruturas de madeira. 2
Estruturas com vidros (estrutura ou acabamento). 2
Exposições em ambientes fechados, com instalações cenográficas simples, elétricas, de ar condicionado, áudio e vídeo. 3
Alteração de layout para infraestrutura de atendimento (mesas, cadeiras, mobiliário em geral). 3
LEGENDA Nível Necessidade do projeto de segurança 1 Sim 2 Avaliar complexidade e demais estruturas 3 Não (necessário avaliar quanto as segurança contra incêndio, conforme orientações CB)
Após constatação da necessidade de elaboração do projeto de segurança para eventos,
devem-se observar as orientações a seguir para concretização de sua execução:
5.3.1. O projeto de segurança deve ser elaborado por empresa especializada e
profissional legalmente habilitado, com emissão e recolhimento de Anotação de
Responsabilidade Técnica;
5.3.2. O projeto de segurança deverá atender as Normas Brasileiras (NBRs) e
Legislações pertinentes, e indicar:
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5.3.2.1. Localização do palco, camarotes, tendas, arquibancadas, banheiros, camarim
e seus respectivos acessos, conforme NBR 9077:2002 – Saídas de
emergência em edifícios;
5.3.2.2. Saídas de emergência e rotas de fuga, conforme NBR 9077:2002 – Saídas
de emergência em edifícios;
5.3.2.3. Sinalização das saídas de emergência, conforme NBR 10898:1999 – Sistema
de iluminação de emergência;
5.3.2.4. Capacidade de público (de acordo com as saídas de emergências e
capacidade de lotação do espaço), conforme NBR 9077:2002 – Saídas de
emergência em edifícios;
5.3.2.5. Detalhes de guarda corpo dos camarotes, das escadas e palco, conforme
NBR 9077:2002 – Saídas de emergência em edifícios;
5.3.2.6. Localização de grupo gerador (caso utilizado), conforme NBR 10898:199 –
Sistema de iluminação de emergência;
5.3.2.7. Localização da ambulância e posto médico;
5.3.2.8. Localização de macas e equipamento desfibrilador;
5.3.2.9. Localização de posto de segurança;
5.3.2.10. Localização de pontos de venda de produtos;
5.3.2.11. Localização de PDV’s (caixas);
5.3.2.12. Nomes dos responsáveis por cada área, com indicação de seus ramais
telefônicos;
5.3.2.13. Telefone de contato para atendimento de emergência: bombeiros, polícia
militar e equipe de resgate;
5.3.2.14. Procedimentos para abertura e fechamento dos espaços utilizados para as
atividades do evento;
5.3.2.15. Caderno de ocorrências;
5.3.2.16. Plano de contingência para casos de acidentes, elaborado em conjunto com
as equipes de CIPA e Brigada de Incêndios da Unidade.
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6. DOCUMENTAÇÃO LEGAL E ÓRGÃOS PÚBLICOS
Deve ser orientada, no Projeto de Segurança, a necessidade de obtenção das autorizações junto
aos órgãos públicos responsáveis, considerando o tipo e a complexidade do evento a ser realizado
e a documentação que a Unidade possui, tais como:
6.1. Alvará de autorização para eventos públicos e temporários
6.1.1. Para a cidade de São Paulo, deve ser requerido Alvará de Autorização para
eventos públicos e temporários para eventos que gerem público superior a 250
(duzentas e cinquenta pessoas), conforme artigo 5º do Decreto Municipal 49.969,
de 28/8/2008, em edificações que não sejam construídas para este fim;
6.1.2. O cálculo de lotação deverá ser realizado conforme Decreto Municipal 32.329, de
23/9/1992, artigo 17, Tabela 17.F.1. (Tabela do Código de Obras e Edificações);
6.1.3. Para cidades do interior e litoral do Estado, consultar a legislação vigente.
6.2. AVCB de evento
6.2.1. O AVCB do evento deverá ser requisitado ao Corpo de Bombeiros caso sejam
acrescidas estruturas que interfiram no sistema de segurança contra incêndio e
pânico da edificação. Caso a edificação não sofra alterações, não é necessária
nenhuma ação junto ao Corpo de Bombeiros, ou quando o evento for realizado em
áreas ou estruturas temporárias.
6.2.2. Para solicitação, deve ser elaborado o Projeto de Evento Temporário (PET), por
engenheiro legalmente habilitado, e protocolado junto ao Corpo de Bombeiros com
no mínimo 10 (dez) dias úteis de antecedência do evento.
6.3. Comunicação a Polícia Militar, para eventos externos ou para eventos cuja expectativa
altere as condições de segurança do entorno;
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6.4. Comunicação ao órgão de gerenciamento de trânsito, para eventos de grande porte, que
alterem o tráfego local.
7. VERIFICAÇÃO DO LOCAL DO EVENTO
Avaliar as condições físicas e ambientais do local para realização da atividade.
7.1. Limite de público (ocupação física)
7.1.1. Não ultrapassar o limite de lotação do local para realização da atividade.
7.2. Carga extra sobre as estruturas
7.2.1. Consultar a NBR 6120:1980 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações,
e o Decreto Estadual 46.076/2001.
7.2.2. Caso não haja projeto estrutural com a indicação das cargas suportadas pela
estrutura, consultar engenheiro especializado para avaliação e determinação das
cargas extras máximas permitidas ou do reforço estrutural, se necessário.
7.3. Locais de reunião
7.3.1. Locais de reunião para mais de 100 pessoas devem possuir Alvará de
Funcionamento de Local de Reunião (AFLR) atualizado.
8. INFRAESTRUTURA
A infraestrutura necessária para atendimento a eventos pode ser composta de um ou mais
sistemas prediais diferenciados. Para tanto, é necessário que sejam tomadas providências
diferenciadas para cada sistema.
8.1. ESTRUTURAS DE CONCRETO, MADEIRA OU AÇO
8.1.1. Locação de estruturas metálicas ou de madeira (palcos, tendas,
arquibancadas, camarins etc)
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8.1.1.1. Contratar empresa especializada, para montagem, manutenção e
desmontagem;
8.1.1.2. Os serviços devem ser realizados por pessoal técnico qualificado, sob a
supervisão de profissional habilitado;
8.1.1.3. O projeto e execução dos serviços de montagem e desmontagem devem
atender as Normas Brasileiras – NBR’s e as Normas Regulamentadoras -
NR’s, pertinentes ao serviço contratado;
8.1.1.4. A empresa deverá apresentar cópia do registro no CREA, tanto da empresa
quanto do profissional responsável;
8.1.1.5. A empresa deve apresentar até um dia antes da data de início dos trabalhos,
ao SESC, a Anotação de Responsabilidade Técnica (A.R.T.), do projeto ou
da execução da instalação;
8.1.1.6. Exigir da empresa contratada, laudo atestando as condições de estabilidade
e segurança das estruturas de palco, tendas, arquibancadas e demais
estruturas, emitido por engenheiro ou arquiteto habilitado perante o CREA,
com emissão da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (A.R.T.);
8.1.2. Estruturas Metálicas ou Madeira
8.1.2.1. Projeto de estrutura
8.1.2.1.1. Deve ser contratada empresa especializada para dimensionamento das
estruturas metálicas ou de madeira, com fornecimento de Anotação de
Responsabilidade Técnica, devidamente recolhida, salvo estruturas
comerciais (estruturas tubulares para montagem de rampas, escadas e
outros, palcos, box truss etc), para as quais a empresa locadora de
estruturas deve fornecer ao SESC a ART e o projeto estrutural contendo
suas especificações técnicas.
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A unidade deve, ainda, atentar para as recomendações para utilização das
seguintes estruturas:
8.1.2.2. Palco
8.1.2.2.1. Prever cobertura para o palco, quando o evento for realizado a céu
aberto;
8.1.2.2.2. Prever acesso exclusivo para os artistas ao palco;
8.1.2.2.3. Avaliar a necessidade da colocação de grades de proteção em frente ao
palco;
8.1.2.3. Tenda
8.1.2.3.1. Priorizar a utilização de materiais auto-extinguíveis, tais como tecidos em
fibras de poliéster e revestidos em PVC ou fibras de vidro revestidos com
polímero a base de flúor.
8.1.2.4. Arquibancadas
8.1.2.4.1. O projeto de estrutura metálica das Arquibancadas deve constar o
número de assentos e capacidade de público, conforme
dimensionamentos mínimos exigidos pelo código de obras e Legislação
local Lei Municipal n.º 11.228:1992;
8.1.2.4.2. Deverá ser realizada demarcação dos degraus das arquibancadas, com
fita fotoluminescente para balizamento do público, de forma a sinalizar
todo o perímetro da borda e não somente alguns pontos do degrau;
8.1.2.4.3. Prever local para deficientes físicos e obesos. Ao lado de cada um destes
locais, prever cadeira para, pelo menos, um acompanhante. Conforme
NBR 9050:2004;
8.1.2.4.4. A lotação do local deve estar em conformidade à aprovação do CONTRU.
8.1.2.5. Camarotes
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8.1.2.5.1. O projeto de layout de camarotes deve indicar o número de camarotes;
8.1.2.5.2. Devem ser previstas instalações sanitárias para os camarotes, caso estes
se localizem 50m distantes das instalações mais próximas.
8.2. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS
8.2.1. Instalações fixas: Sanitários
8.2.1.1. Os sanitários da edificação / local do evento, deverão ser verificados,
previamente, quanto a:
8.2.1.1.1. Inexistência de entupimentos;
8.2.1.1.2. Inexistências de vazamentos de qualquer natureza;
8.2.1.1.3. Funcionamento adequado das válvulas de descarga;
8.2.1.1.4. Funcionamento adequado das torneiras de pressão;
8.2.1.1.5. Ausência de trincas nas louças instaladas;
8.2.1.1.6. Integridade do assento sanitário;
8.2.1.1.7. Iluminação.
8.2.1.2. Os sanitários da edificação / local do evento deverão ser em número
adequado para atendimento ao público previsto, conforme cálculo de lotação
municipal e, se necessário, deverão ser complementados com instalações
móveis.
8.2.2. Instalações móveis: Sanitários químicos
8.2.2.1. Devem ser utilizados quando as instalações fixas não forem suficientes para
atendimento ao público previsto do evento ou inexistentes (eventos em locais
públicos);
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8.2.2.2. Devem ser em número suficiente para atendimento do público esperado,
levando em consideração o tipo de evento e peculiaridades do público que
participará ele, conforme orientações municipais;
8.2.2.3. Devem ser construídos em polietileno de alta densidade de acordo com
norma NBR 9050/2004, incluindo caixa de dejetos com assento, porta papel
higiênico, barra de apoio e iluminação interna;
8.2.2.4. Devem atender todas as exigências da fiscalização sanitária, ambiental e as
normas de segurança;
8.2.2.5. A Unidade deve elaborar plano de limpeza, manutenção e conservação,
inclusive providências quanto a remoção de dejetos, a fim de proporcionar
conforto e higiene aos usuários;
8.2.2.6. Devem possuir porta objeto, porta papel higiênico, mictório, válvula de
acionamento de descarga e assento sanitário com tampa. Piso fabricado em
madeira emborrachada e/ou revestido em fibra de vidro antiderrapante.
Paredes laterais e fundo com ventilação. Banheiro contendo adesivo
identificador de masculino e/ou feminino, fechadura da porta do tipo rolete
com identificação de livre/ocupado. Porta com sistema de mola para
fechamento automático quando não está em uso. Deve-se usar produto
químico biodegradável certificado por órgão competente.
8.3. INSTALAÇÕES ELETRO-ELETRÔNICAS
8.3.1. Projeto de elétrica
Havendo a necessidade de complementar a rede elétrica existente contratar o projeto que
atenda à necessidade, conforme segue;
8.3.1.1. Deve atender a Norma Brasileira - NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de
baixa tensão e Norma Regulamentadora 10 – NR 10 – Segurança em
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instalações e serviços em eletricidade; e demais Normas Técnicas e
Legislação pertinente a esses serviços;
8.3.1.2. A empresa deve apresentar, ao SESC, a Anotação de Responsabilidade
Técnica (A.R.T.) do projeto, devidamente recolhida.
8.3.2. Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA
8.3.2.1. Para realização de qualquer evento, seja nas instalações do SESC ou de
terceiros, deve-se observar as condições do SPDA existente. Realizar vistoria
prévia e reparar se necessário;
8.3.2.2. Para eventos em campo aberto, ou que necessite de estrutura de grande
porte, deve ser avaliada a necessidade de instalação de SPDA e/ou
aterramentos elétrico, conforme NBR 5419:2001 – Proteção de estruturas
contra descargas atmosféricas;
8.3.2.3. Após constatação da necessidade de SPDA complementar, o projeto e
execução deverão ser realizados por empresa especializada ou profissional
habilitado, com apresentação do registro no CREA, tanto da empresa quanto
do profissional.
8.3.3. Execução das instalações
8.3.3.1. Realizada por terceiros
8.3.3.1.1. A empresa deverá manter responsável técnico habilitado, durante a
execução das instalações elétricas previstas para o evento;
8.3.3.1.2. A unidade deverá avaliar a necessidade da empresa contratada manter
um responsável técnico habilitado para acompanhamento do evento, a
fim de sanar problemas emergenciais;
8.3.3.1.3. A empresa contratada deverá fornecer ao SESC a Anotação de
Responsabilidade Técnica (A.R.T.) dos serviços devidamente recolhida.
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8.3.3.2. Realizada por equipe própria (SESC)
8.3.3.2.1. Os serviços de montagem, operação, manutenção e desmontagem
deverão ser realizados por eletricista qualificado;
8.3.4. Segurança nas instalações
Para as ligações de instalações e equipamentos elétricos, a unidade deve atentar para as
seguintes recomendações:
8.3.4.1. Prever aterramento para todas as instalações elétricas;
8.3.4.2. Realizar proteção mecânica para os cabos elétricos e de som, instalados
sobre piso, em locais com trânsito de carros de transporte e de pessoas.
Utilizar dispositivos do tipo canaleta de sobrepor com tampa e rampa,
apropriados para esse fim;
8.3.4.3. Os cabos de energia não poderão ser conectados aos QGBT´s através de
engates tipo “jacaré”;
8.3.4.4. Os cabos de energia deverão possuir terminais adequados para ligação aos
quadros de força da unidade;
8.3.4.5. A conexão e o desligamento dos cabos ao quadro elétrico da unidade,
deverão ser executados exclusivamente por um eletricista, servidor do SESC;
8.3.4.6. Todos os serviços de eletricidade, tanto dentro da unidade, como em
ambientes externos (praças, parques, ruas e etc.), deverão ser
acompanhados por um eletricista qualificado;
8.3.4.7. Evitar a instalação de materiais e equipamentos, de qualquer natureza,
próximos à rede elétrica;
8.3.5. Locação de gerador
8.3.5.1. Deve ser dimensionado (capacidade de carga) por pessoal técnico habilitado
e atender as Normas Técnicas e Legislação pertinente ao uso desse
equipamento;
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8.3.5.2. A instalação, operação, manutenção e desmontagem devem atender a
Norma Brasileira - NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão,
Norma Regulamentadora 10 – NR 10 – Segurança em instalações e serviços
em eletricidade, e demais Normas Técnicas pertinentes ao sistema;
8.3.5.3. Todos os serviços de instalação, operação, manutenção e desmontagem
devem ser realizados por técnico habilitado da contratada. Não é permitido
aos servidores do SESC executarem esses serviços;
8.3.5.4. A unidade deverá, ainda, atentar para as seguintes orientações:
8.3.5.4.1. Avaliar, com o apoio técnico devido, qual tipo de gerador é o mais
adequado para o evento;
8.3.5.4.2. Avaliar o nível de ruído do gerador, a fim de evitar problemas com a
vizinhança;
8.3.5.4.3. Deve-se prever sistema adequado para descarga da fumaça do gerador;
8.3.5.4.4. O dimensionamento e quantificação de cabos, conectores, peças e
demais acessórios deverá ser realizado por pessoal técnico qualificado e
habilitado;
8.3.5.4.5. Os cabos de energia, seus conectores e demais acessórios deverão ser
adequados para ligação aos quadros de força da unidade;
8.3.5.4.6. Os cabos elétricos não poderão ser conectados aos QGBT´s através de
engates tipo “jacaré”;
8.3.5.4.7. Isolar e sinalizar o local da instalação do gerador;
8.3.5.4.8. O gerador deve ser instalado em local que não interfira na circulação de
pessoas e saídas de emergência;
8.3.5.4.9. Prever local adequado para passagem dos cabos e sua proteção
mecânica;
8.3.5.4.10. Programar a instalação do gerador com antecedência, observando-se:
8.3.5.4.10.1. Capacidade do quadro que receberá a energia do gerador;
8.3.5.4.10.2. isolamento do local para o gerador e passagem dos cabos;
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8.3.5.4.10.3. passagem de cabos por local seguro, sem comprometer o trânsito
de pessoas e carros de transporte;
8.3.5.4.10.4. programar o desligamento dos quadros elétricos, que receberão
energia do gerador, para as ligações;
8.3.5.4.11. Prever local adequado para guarda de recipiente de óleo reserva para o
gerador. O mesmo deverá possuir extintores de combate a incêndio em
boas condições de uso e dentro da validade (verificar o rendimento do
gerador);
8.3.5.4.12. A conexão e o desligamento dos cabos ao quadro elétrico deverão ser
executados exclusivamente por um eletricista, servidor do SESC;
8.3.5.4.13. A empresa contratada deverá manter um operador eletricista
devidamente habilitado para a realização dos testes, operação,
manutenção e desligamento do gerador. Esses serviços não poderão ser
executados por servidores do SESC;
8.3.5.4.14. O gerador deverá estar equipado com extintores de combate a incêndio, e
dispor de aterramento temporário de carcaça;
8.4. SONORIZAÇÃO E ILUMINAÇÃO
8.4.1. Projeto de sonorização e iluminação
8.4.1.1. Atentar para a disponibilidade de carga do quadro a ser utilizado.
8.4.1.2. O projeto de iluminação, quando necessário, deverá ser elaborado por
profissional habilitado com apresentação da Anotação de Responsabilidade
Técnica devidamente recolhida.
8.4.2. Montagem, Operação, Manutenção e Desmontagem dos sistemas
8.4.2.1. Definir os responsáveis pela manutenção das instalações do evento;
8.4.2.2. A unidade deve preparar previamente o local dos serviços: isolar, comunicar,
identificar e sinalizar;
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8.4.2.3. A empresa contratada deverá manter responsável técnico habilitado, durante
a execução das instalações previstas para o evento;
8.4.2.4. A empresa contratada deverá ser responsável pelo transporte e guarda de
todo o material e equipamento.
8.4.2.5. A empresa contratada deverá atender às Normas de segurança do SESC.
8.5. SISTEMAS DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
Antes, durante e após a realização de qualquer evento, as condições físicas, ambientais e
demais circunstâncias (amplitude, duração, previsão de público e tipo de atividade),
principalmente no que tange a segurança contra incêndios, devem ser verificadas, adequadas
quando necessário e mantidas. Para tanto, deve-se:
8.5.1. Atentar-se as orientações do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Prefeitura
Municipal;
8.5.2. Promover vistoria nos dispositivos e sistemas de segurança (alarmes, iluminação
de emergência, extintores de incêndio, hidrantes e mangueiras de combate a
incêndios);
8.5.3. Verificar previamente e cumprir rigorosamente as determinações das “Instruções
Técnicas” do Corpo de Bombeiros;
8.5.4. Elaborar plano de ação da Brigada de Incêndios específico para o evento e treiná-
la quanto às ações planejadas;
8.5.5. Verificar as saídas de emergência:
8.5.5.1. Indicar, sinalizar e iluminar todas as saídas de emergência;
8.5.5.2. As portas de saída de emergência devem possuir abertura para fora;
8.5.5.3. As portas de saída de emergência devem providas de barras antipânico;
8.5.5.4. As saídas de emergência devem estar desobstruídas, com a passagem livre
sob qualquer circunstância.
8.5.5.5. Observar a relação de 1 cm de largura da porta para cada pessoa.
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Exemplo: para um local onde haja uma porta com 90cm de largura, a lotação máxima
não poderá ultrapassar o limite de 90 pessoas.
8.5.5.6. Avisar o público quanto aos sistemas e medidas de segurança do local.
8.5.6. Riscos adicionais
Se detectados riscos adicionais aos de rotina, a unidade deve avaliar a necessidade de
complementar as medidas de segurança, conforme exigir a situação, tais como:
8.5.6.1. Contratar bombeiro civil (a quantidade de bombeiros está diretamente
relacionada à dimensão do evento e público esperado), conforme orientações
do Engenheiro de Segurança;
8.5.6.2. Contratar ambulância (a quantidade de ambulâncias está diretamente
relacionada à dimensão do evento e público esperado), conforme
determinações da Prefeitura Municipal. Eventos para público superior a 1.000
pessoas devem contar com ambulância tipo U.T.I.;
8.5.6.3. Prever extintores adicionais (os extintores devem ser dispostos em locais de
maiores riscos, e serem identificados e sinalizados);
8.5.6.4. Quando necessário, prever um sistema complementar de combate a
incêndio, luz indicativa para saídas de emergência e etc.
8.6. TRABALHOS EM ALTURA
É comum a execução de trabalhos em altura durante a montagem, manutenção e
desmontagem de infraestrutura para de eventos, tais como: colocação de banners, faixas,
decoração, cenários, som, luz e etc.
A natureza desse tipo de trabalho requer materiais, equipamentos, técnicas apropriadas e
cuidados especiais para sua realização com segurança e perfeição, portanto, devem-se seguir
as seguintes orientações:
8.6.1. Realizar diagnóstico da situação, considerando-se:
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8.6.1.1. Tipo de serviço a ser realizado;
8.6.1.2. Materiais, ferramentas e equipamentos que serão empregados no serviço;
8.6.1.3. Características do local (piso, parede, telhado, laje e etc.);
8.6.1.4. Características do entorno ao local dos serviços;
8.6.1.5. Qual especialidade de profissional necessária para executar o serviço;
8.6.1.6. Quantos profissionais serão necessários para o serviço;
8.6.1.7. Condições físicas e emocionais desses profissionais;
8.6.1.8. Condições do tempo (chuva, vento, frio, calor etc);
8.6.1.9. Tempo estimado para execução dos serviços;
8.6.2. Avaliação da situação:
8.6.2.1. Sempre que possível contar com a orientação de um profissional
especializado nesse tipo de trabalho;
8.6.2.2. Criar check-list para avaliação preliminar de riscos;
8.6.2.3. Sempre realizar a avaliação de risco em conjunto com os profissionais que
executarão os serviços;
8.6.3. Uso de material e equipamento:
8.6.3.1. Os materiais e equipamentos de segurança devem ser apropriados para cada
situação;
8.6.3.2. Os materiais e equipamentos de segurança devem ser certificados e estarem
com prazo de validade, manutenção e aferição em dia;
8.6.3.3. Nunca improvisar materiais ou equipamentos de segurança.
8.7. UTILIZAÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL (GLP)
Deve-se evitar a utilização de gás combustível em eventos de qualquer natureza.
Diante da impossibilidade da utilização de outro recurso energético, sendo, portanto, necessário
o uso do gás combustível, é obrigatório:
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8.7.1. Contratar empresa especializada, registrado no Conselho de competência, com
profissional habilitado, para desenvolver o projeto, considerando:
8.7.1.1. Atendimento a todas as Normas Técnicas Brasileiras, bem como às
exigências do Corpo de Bombeiros;
8.7.1.2. O projeto deve conter toda especificação técnica de materiais e
equipamentos, cálculos de consumo e métodos de instalação e segurança;
8.7.1.3. O projeto deve conter ainda, as recomendações de operação, sinalização, e
dispositivos de segurança do sistema;
8.7.2. A instalação do sistema somente poderá ser executada por empresa
especializada, registrada no Conselho de competência e com fornecimento da
respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica recolhida;
8.7.3. Quando necessário, deve-se contratar empresa especializada para o fornecimento
e substituição dos cilindros de gás;
8.7.4. Contratar empresa especializada para operação e manutenção do sistema;
8.7.5. É proibido aos servidores do SESC, ou mesmo terceiros, exceto aos contratados
para esse fim, realizar qualquer procedimento para instalação, operação,
manutenção e desmontagem do sistema;
8.7.6. É proibido o uso de botijão gás do tipo residencial – 13 kg (GLP).
8.8. USO DE FOGOS DE ARTIFÍCIOS OU OUTROS ARTEFATOS PIROTÉCNICOS
Deve-se evitar a utilização de fogos de artifício em eventos de qualquer natureza. Sendo seu
uso imprescindível ao bom desenvolvimento do evento, e da impossibilidade da utilização de
outro material para o determinado fim, deve-se atentar para as seguintes recomendações:
8.8.1. Consultar o Corpo de Bombeiros sobre a permissão e viabilidade de utilizar tais
produtos;
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8.8.2. Contratar empresa especializada para desenvolver e executar o projeto,
considerando:
8.8.2.1. O projeto deve conter toda especificação técnica de materiais, equipamentos
e métodos de instalação e segurança;
8.8.2.2. O projeto deve atender as Normas Técnicas Brasileiras e exigências do
Corpo de Bombeiros;
8.8.2.3. A empresa responsável pelo projeto deve obter as aprovações do projeto
perante os órgãos públicos que fiscalizam tal atividade;
8.8.2.4. A empresa responsável pelo projeto deve comprovar capacidade técnica e
autorização dos órgãos públicos para exercer tal atividade;
8.8.3. A empresa responsável pela instalação do sistema deve comprovar capacidade
técnica e autorização dos órgãos públicos para exercer tal atividade;
8.8.4. A instalação do sistema somente poderá ser executada por empresa
especializada;
8.8.5. A empresa responsável pela instalação do sistema deve apresentar laudo
comprovando que as instalações estão de acordo com o projeto e dentro das
Normas e Legislação;
8.8.6. Somente a empresa especializada está autorizada a instalar, manipular e colocar
em operação os dispositivos de acionamento da queima de fogos;
8.8.7. É proibido aos servidores do SESC ou mesmo terceiros, exceto aos contratados
para esse fim, realizar qualquer procedimento para instalação, operação,
manutenção e desmontagem do sistema.
9. COMUNICAÇÃO E ORIENTAÇÃO DAS EQUIPES DE TRABALHO
A comunicação e orientação de todos os envolvidos na realização de eventos são de suma
importância, a fim de que tenham ciência de como agir em circunstâncias excepcionais.
A Unidade deve elaborar Plano de Comunicação, considerando:
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9.1. Realização de reunião com as demais coordenações da unidade para:
9.1.1. apresentar o plano de trabalho e de segurança elaborado para o evento;
9.1.2. receber informações complementares de cada coordenação;
9.1.3. esclarecer e orientar sobre as medidas e procedimentos que devem ser tomados
em caso de acidentes.
9.2. É imprescindível a participação de pelo menos 01 (um) componente da CIPA e 01 (um)
componente da Brigada de Incêndios nessas reuniões;
9.3. As equipes de segurança, de montagem, manutenção (própria e terceirizada) devem:
9.3.1. elaborar plano de trabalho e de segurança para o evento, incluindo procedimentos
e responsabilidades em casos de acidentes;
9.3.2. esclarecer e orientar sobre as medidas e procedimentos que devem ser tomados
em caso de acidentes.
10. CUIDADOS ADICIONAIS À SEGURANÇA
10.1. Antes do início do evento, avisar ao público dos sistemas e medidas de segurança do
local;
10.2. Serviços de segurança devem ser realizados por empresas especializadas e
identificadas;
10.3. Toda área reservada à preparação, montagem e desmontagem de eventos deve ser
isolada e possuir comunicação visual informando as pessoas quanto ao impedimento de
circulação naquele espaço;
10.4. Áreas para jogos e atividades movimentadas devem estar demarcadas e, se for o caso,
isoladas das demais;
10.5. Observação às Normas para armazenamento de materiais inflamáveis. O uso de fogo,
chama ou material combustível deve ser evitado. Caso não seja possível, consultar o
Corpo de Bombeiros ou profissional habilitado para avaliação de riscos e
contingenciamento;
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10.6. Não permitir o acesso do público portando garrafas;
10.7. Os pontos de venda (PDV’s) devem ser separados do atendimento, a fim de evitar
tumultos;
10.8. Criar local estratégico para produtos de reposição, evitando a circulação entre o público;
10.9. Prever a necessidade de guarda-volumes para mochilas, bolsas, skates etc, se
necessário e possível;
10.10. Avaliar as condições de limpeza e pavimentação das calçadas próximas ao local do
evento, e reparar se necessário;
10.11. Atentar para o trabalho de ambulantes. Eles não podem se instalar de forma a prejudicar
a circulação e uma possível evacuação;
10.12. As empresas prestadoras de serviços deverão estar previamente cadastradas no SESC;
10.13. Conforme orientações do Corpo de Bombeiros, não se devem colocar cadeiras soltas
em teatro, auditórios, quadras ou pátios para shows;
10.14. Havendo piscina no local do evento esta deve ser vedada completamente e impedida do
acesso de participantes do evento.
11. ATENDIMENTO MÉDICO
11.1. Deverão ser identificados os locais de atendimento médico próximos ao evento;
11.2. Ter no mínimo 01 (uma) ambulância para atendimentos de emergência. Ressaltamos
que a quantidade de ambulâncias está relacionada diretamente a dimensão do evento e
público esperado, conforme orientações da Prefeitura Municipal;
11.3. Prever desfibrilador. A quantidade desse equipamento deverá estar de acordo com a
dimensão do evento e público esperado;
11.4. Identificar e facilitar o acesso à caixa de primeiros socorros;
11.5. Manter em local de fácil acesso cópia do contrato firmado entre os promotores do evento
e a empresa de atendimento médico emergencial, com no mínimo 1 (um) médico
socorrista, 1 (um) enfermeiro e 1 (um) técnico de enfermagem para cada 1.000 (um mil)
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pessoas previstas no evento, bem como indicação na planta baixa do imóvel de sua
localização no dia do evento;
12. APOIO POLICIAL
12.1. Para eventos de grande afluxo de público, deve-se comunicar o Batalhão da Polícia
Militar mais próximo à realização do evento, e se necessário solicitar apoio para os
momentos críticos, normalmente início e final do evento. Esta notificação deverá ser feita
através de ofício datado e assinado por um representante legal da unidade;
12.2. Deverá ser identificado o posto policial mais próximo ao evento e números de telefone
para contato.
13. CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS ESSENCIAIS
13.1. Comunicar as concessionárias de serviços essenciais (fornecimento de energia, água,
gás, etc) sobre a realização do evento. Esta notificação objetiva a não ocorrência de
manutenção nas redes, que tem como consequência a interrupção de fornecimento dos
serviços, e deverá ser feita através de ofício datado e assinado por um representante
legal da unidade.
14. ACESSIBILIDADE
14.1. Todo o espaço do evento deve estar adequado a Norma de Acessibilidade para
deficientes ou pessoas com mobilidade reduzida, garantindo acesso autônomo a todos
os espaços e serviços;
14.2. Todos os espaços do evento devem possuir local reservado para deficientes físicos e
obesos, além de espaço para, pelo menos, um acompanhante ao lado de cada um
destes espaços reservados;
14.3. Toda rota acessível deve estar orientada e sinalizada.
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15. DESMONTAGEM, ITINERÂNCIA E DESCARTE DE RESÍDUOS
15.1. Para eventos cuja estrutura possuirá itinerância junto as demais Unidades do SESC,
deve ser prevista:
15.1.1. Desmontagem cuidadosa de todos os elementos e estruturas que o componham;
15.1.2. Elaboração de Manual de Montagem e Desmontagem das estruturas do evento,
orientando, inclusive, a forma correta de armazenamento das peças;
15.1.3. Elaboração de Manual de Manutenção e Conservação das estruturas, incluindo
especificações técnicas e projetos executivos dos elementos e instalações;
15.1.4. Armazenamento das peças em cases adequados, de madeira, com orientações
quanto à fragilidade, lado de abertura e peças contidas em cada case, inclusive
instalações elétricas.
15.2. Para eventos cuja estrutura será removida quando do seu término sem itinerância entre
demais Unidades, deve-se:
15.2.1. Avaliar se os materiais que compõem a infraestrutura do evento podem ser
utilizados por outros setores da Unidade, para atividades diversas ou oficinas;
15.2.2. Realizar desmontagens cuidadosas, que não comprometam as condições de uso
normal do espaço;
15.2.3. Separar resíduos recicláveis de resíduos não-recicláveis, prevendo a destinação
correta para cada caso;
15.2.4. Elaborar plano para descarte de resíduos, incluindo o lixo produzido pelo evento.
Deve-se atender a Legislação Pertinente quanto a destinação adequada, inclusive
atentando para os casos de cuidados especiais quanto aos resíduos (lixo
hospitalar, lixo químico etc);
15.2.5. Acondicionamento adequado de materiais que coloquem em risco a integridade
física de coletores de lixo, como pregos, vidro ou outros materiais perfurocortantes;
15.2.6. Remoção, identificação e armazenamento adequado dos materiais elétricos que
possibilitem utilização em outras atividades.
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15.2.7. Ao final dos serviços deverão ser apresentados:
15.2.7.1. Manual de Montagem e Desmontagem das estruturas do evento, orientando,
inclusive, a forma correta de armazenamento das peças;
15.2.7.2. Manual de Manutenção e Conservação das estruturas, incluindo
especificações técnicas e projetos executivos dos elementos e instalações.
16. BASE TÉCNICA PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
A execução dos serviços deverá obedecer as Normas Técnicas Brasileiras, a Norma
Regulamentadora nº 18 (Segurança e Meio Ambiente de Trabalho na Industria de Construção) do
Ministério do Trabalho.
17. REFERÊNCIAS
17.1. Instrução Técnica 011:2011 – Saídas de emergência - Corpo de Bombeiros;
17.2. Instrução Técnica 018:2011 – Iluminação de emergência – Corpo de Bombeiros;
17.3. Instrução Técnica 019:2011 – Sistemas de detecção e alarme – Corpo de Bombeiros;
17.4. Instrução Técnica 020:2011 – Sinalização de emergência – Corpo de Bombeiros;
17.5. Instrução Técnica 021:2011 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio – Corpo
de Bombeiros;
17.6. Instrução Técnica 030:2011 – Fogos de artifício – Corpo de Bombeiros;
17.7. Norma Regulamentadora nº 10 – Segurança em instalações e serviços de eletricidade;
17.8. Decreto Estadual 46.076/01;
17.9. Decreto Municipal 49.969/08;
17.10. Decreto Municipal 48.379/07.
18. NORMAS TÉCNICAS (ABNT, SESC E OUTRAS)
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As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para essa Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta
publicação. Como toda Norma está sujeita à revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas
citadas neste manual. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
18.1. NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão;
18.2. NBR 5419:2005 – Projetos de estruturas contra descargas atmosféricas;
18.3. NBR 6120:1980 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;
18.4. NBR 9050:2004 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos;
18.5. NBR 9077:2002 – Saídas de emergência em edifícios;
18.6. NBR 10.151:2000 – Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o
conforto da comunidade – Procedimento;
18.7. NBR 10898:1999 – Sistema de iluminação de emergência.