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Lista de verificao de requisitos relativos higiene dos gneros alimentcios.

(Regulamento (CE) n 852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Abril de 2004)Reg. 852/ 2004INSPECO DO HACCPConformeNo conformeNo aplicvel

Art 5

n 1Os operadores das empresas do sector alimentar criam, aplicam e mantm um processo ou processos permantentes baseados nos princpios HACCP, que so:

n 2a)Identificao de quaisquer perigos que devam ser evitados, eliminados ou reduzidos para nveis aceitaveis.

n 2b)Identificao dos pontos crticos de controlo na fase ou fases em que o controlo essencial para evitar ou eliminar um risco ou para o reduzir para nveis aceitveis.

n 2c)Estabelecimento de limites crticos em pontos crticos de controlo, que separem a aceitabilidade da no aceitabilidade com vista preveno, eliminao ou reduo dos riscos identificados.

n 2d)Estabelecimento e aplicao de processos eficazes de vigilncia em pontos crticos de controlo.

n 2 e)Estabelecimento de medidas correctivas quando a vigilncia indicar que um ponto crtico de controlo no se encontra sob controlo.

n 2 f)Estabelecimento de processos, a efectuar regularmente, para verificar que as medidas referidas nas alneas a) a e) funcionam eficazmente.

n 2 g)Elaborao de documentos e registos adequados natureza e dimenso das empresas, a fim de demonstrar a aplicao eficaz das medidas referidas nas alneas a) a f).

Sempre que seja efectuada qualquer alterao nos produtos, no processo, ou em qualquer fase da produo, os operadores das empresas do sector alimentar procedem a uma reviso de processo e introduzem as alteraes necessrias.

Reg. 852/ 2004HIGIENE DOS GNEROS ALIMENTICIOSConformeNo conformeNo aplicvel

Art 3

Art4 n. 2

n. 3 Cumprimento dos requisitos gerais e especficos de Higiene

Os operadores das empresas do sector alimentar asseguram que todas as fases da produo, transformao e distribuio de gneros alimentcios sob o seu controlo satisfaam os requisitos pertinentes em matria de higiene estabelecidos no Reg.852/2004.

Os operadores das empresas do sector alimentar que se dediquem a qualquer fase da produo, transformao e distribuio de gneros alimentcios a seguir s fases da produo primria, cumprem os requisitos gerais de higiene previstos no Anexo II.

Os operadores das empresas do sector alimentar, tomaro, se for caso disso, as seguintes medidas especficas de higiene:

a) Respeito dos critrios microbiologicos aplicveis aos gneros alimentcios;

b) Os processos necessrios para respeitar os alvos estabelecidos para cumprir os objectivos do Regulamento;

c) Respeito dos critrios de temperatura aplicveis aos gneros alimentcios;

d) Manuteno da cadeia de frio;

e) Recolha de amostras e anlises.

ANEXO IIHIGIENE DOS GNEROS ALIMENTICIOS

CAPTULO I

INSTALAES

REQUISITOS GERAIS APLICVEIS S INSTALAES DO SECTOR ALIMENTAR (COM EXCEPO DAS ESPECIFICADAS NO CAPTULO III instalaes amovveis e/ou temporrias, instalaes utilizadas essencialmente como habitao privada mas nas quais os gneros alimentcios so regularmente preparados para colocao no mercado e mquinas de venda automtica.)

ConformeNo conformeNo aplicvel

1. As instalaes do sector alimentar devem ser mantidas limpas e em boas condies

DISPOSIO,

concepo, construo, localizao e dimenses2. Pela sua disposio relativa, concepo, construo, localizao e dimenses, as instalaes do sector alimentar devem:

a) Permitir a manuteno e a limpeza e/ou desinfeco adequadas, evitar ou minimizar a contaminao por via atmosfrica e facultar um espao de trabalho adequado para permitir a execuo higinica de todas as operaes;

b) Permitir evitar a acumulao de sujidade, o contacto com materiais txicos, a queda de partculas nos gneros alimentcios e a formao de condensao e de bolores indesejveis nas superfcies;

c) Possibilitar a aplicao de boas prticas de higiene e evitar nomeadamente a contaminao e, em especial, o controlo dos parasitas;

d) Sempre que necessrio, proporcionar condies adequadas de manuseamento e armazenagem a temperatura controlada, com uma capacidade suficiente para manter os gneros alimentcios a temperaturas adequadas e ser concebidas de forma a permitir que essas temperaturas sejam controladas e, se necessrio, registadas.

instalaes sanitrias3. Devem existir instalaes sanitrias em nmero suficiente, munidas de autoclismo e ligadas a um sistema de esgoto eficaz. As instalaes sanitrias no devem dar directamente para os locais onde se manuseiam os alimentos.

lavagem das mos4. Deve existir um nmero adequado de lavatrios devidamente localizados e indicados para a lavagem das mos. Os lavatrios para a lavagem das mos devem estar equipados com gua corrente quente e fria, materiais de limpeza das mos e dispositivos de secagem higinica. Sempre que necessrio, as instalaes de lavagem dos alimentos devem ser separadas das que se destinam lavagem das mos.

ANEXO IIHIGIENE DOS GNEROS ALIMENTICIOS

CAPTULO I

INSTALAES

ConformeNo conformeNo aplicvel

ventilao5. Deve ser prevista uma ventilao natural ou mecnica adequada e suficiente. Deve ser evitado o fluxo mecnico de ar de zonas contaminadas para zonas limpas. Os sistemas de ventilao devem ser construdos de forma a proporcionar um acesso fcil aos filtros e a outras partes que necessitem de limpeza ou de substituio.

6. As instalaes sanitrias devem ter ventilao adequada, natural ou mecnica.

luz7. As instalaes do sector alimentar devem dispor de luz natural e/ou artificial adequada.

sistemas de esgoto8. Os sistemas de esgoto devem ser adequados ao fim a que se destinam. Devem ser projectados e construdos de forma a evitar o risco de contaminao. Se os canais de evacuao forem total ou parcialmente abertos, devem ser concebidos de forma a assegurar que no haja fluxos de resduos de zonas contaminadas para zonas limpas, em especial para zonas onde sejam manuseados alimentos susceptveis de apresentarem um elevado risco para o consumidor final.

vestirios9. Sempre que necessrio, o pessoal dever dispor de vestirios adequados.

produtos de limpeza10. Os produtos de limpeza e os desinfectantes no devem ser armazenados em reas onde so manuseados gneros alimentcios.

ANEXO IIHIGIENE DOS GNEROS ALIMENTICIOS

CAPTULO IIESTADO DAS INSTALAESREQUISITOS ESPECFICOS APLICVEIS AOS LOCAIS EM QUE OS GNEROS ALIMENTCIOS SO PREPARADOS, TRATADOS OU TRANSFORMADOS

(EXCEPTO AS SALAS DE REFEIES E AS INSTALAES ESPECIFICADAS NO CAPTULO III)ConformeNo conformeNo aplicvel

1. A disposio relativa e a concepo dos locais em que os gneros alimentcios so preparados, tratados ou transformados (excepto as salas de refeies e as instalaes especificadas no Captulo III, mas incluindo os locais que fazem parte de meios de transporte) devem permitir a aplicao de boas prticas de higiene, incluindo a proteco contra a contaminao entre e durante as operaes, devendo nomeadamente ser cumpridos seguintes requisitos:

soloa) As superfcies do solo devem ser mantidas em boas condies e poder ser facilmente limpas e, sempre que necessrio, desinfectadas. Para o efeito, devero ser utilizados materiais impermeveis, no absorventes, lavveis e no txicos, a no ser que os operadores das empresas do sector alimentar possam provar autoridade competente que os outros materiais utilizados so adequados. Se for caso disso, a superfcie dos solos deve permitir um escoamento adequado;

paredesb) As superfcies das paredes devem ser mantidas em boas condies e poder ser facilmente limpas e, sempre que necessrio, desinfectadas. Para o efeito, devero ser utilizados materiais impermeveis, no absorventes, lavveis e no txicos, devendo as superfcies ser lisas at uma altura adequada s operaes, a no ser que os operadores das empresas do sector alimentar possam provar autoridade competente que os outros materiais utilizados so adequados;

tectosc) Os tectos (ou caso no haja tectos, a superfcie interna do telhado) e equipamentos neles montados devem ser construdos e preparados por forma a evitar a acumulao de sujidade e reduzir a condensao, o desenvolvimento de bolores indesejveis e o desprendimento de partculas;

janelasd) As janelas e outras aberturas devem ser construdas de modo a evitar a acumulao de sujidade. As que puderem abrir para o exterior devem estar equipadas, sempre que necessrio, com redes de proteco contra insectos, facilmente removveis para limpeza.

Se da sua abertura puder resultar qualquer contaminao, as janelas devem ficar fechadas com ferrolho durante a produo;

ANEXO IIHIGIENE DOS GNEROS ALIMENTICIOS

CAPTULO IIESTADO DAS INSTALAES

ConformeNo conformeNo aplicvel

portase) As portas devem poder ser facilmente limpas e, sempre que necessrio, desinfectadas.

Para o efeito, devero ser utilizadas superfcies lisas e no absorventes, a menos que os operadores das empresas do sector alimentar possam provar autoridade competente que os outros materiais utilizados so adequados;

contacto

com os gneros alimentciosf) As superfcies (incluindo as dos equipamentos) das zonas em que os gneros alimentcios so manuseados, nomeadamente as que entram em contacto com os gneros alimentcios, devem ser mantidas em boas condies e devem poder ser facilmente limpas e, sempre que necessrio, desinfectadas. Para o efeito, devero ser utilizados materiais lisos, lavveis, resistentes corroso e no txicos, a no ser que os operadores das empresas do sector alimentar possam provar autoridade competente que os outros materiais utilizados so adequados.

limpeza E armazenagem dos utenslios2. Sempre que necessrio, devem existir instalaes adequadas para a limpeza, desinfeco e armazenagem dos utenslios e equipamento de trabalho. Essas instalaes devem ser constitudas por materiais resistentes corroso, ser fceis dc limpar e dispor de um abastecimento adequado de gua quente e fria.

lavagem dos alimentos3. Sempre que necessrio, devem ser previstos meios adequados para a lavagem dos alimentos. Todos os lavatrios ou outros equipamentos do mesmo tipo destinados lavagem de alimentos devem dispor de um abastecimento adequado de gua potvel quente e/ou fria conforme com os requisitos do Captulo V e devem estar limpos e, sempre que necessrio, desinfectados.

ANEXO IIHIGIENE DOS GNEROS ALIMENTICIOS

CAPTULO IVTRANSPORTE

ConformeNo conformeNo aplicvel

1.Os veculos de transporte e/ou os contentores utilizados para o transporte de gneros alimentcios devem ser mantidos limpos e em boas condies, a fim proteger os gneros alimentcios da contaminao, devendo, sempre que necessrio, ser concebidos e construdos de forma a permitir uma limpeza e/ou desinfeco adequadas.

2. As caixas de carga dos veculos e/ou contentores no devem transportar seno gneros alimentcios se desse transporte puder resultar qualquer contaminao.

3. Sempre que os veculos e/ou os contentores forem utilizados para o transporte de outros produtos para alm do de gneros alimentcios ou para o transporte simultneo de diferentes gneros alimentcios, dever existir, sempre que necessrio, uma efectiva separao dos produtos.

4. Os gneros alimentcios a granel no estado lquido, em grnulos ou em p devem ser transportados em caixas de carga e/ou contentores/cisternas reservados ao transporte de gneros alimentcios. Os contentores devem ostentar uma referncia claramente visvel e indelvel, numa ou mais lnguas da Comunidade, indicativa de que se destinam ao transporte de gneros alimentcios, ou a meno destinado exclusivamente a gneros alimentcios.

5. Sempre que os veculos e/ou os contentores tiverem sido utilizados para o transporte de produtos que no sejam gneros alimentcios ou para o transporte de gneros alimentcios diferentes, dever-se- proceder a unia limpeza adequada entre os carregamentos, para evitar o risco de contaminao.

6. A colocao e a proteco dos gneros alimentcios dentro dos veculos e/ou contentores devem ser de molde a minimizar o risco de contaminao.

7. Sempre que necessrio, os veculos e/ou os contentores utilizados para o transporte de gneros alimentcios devem ser capazes de manter os gneros alimentcios a temperaturas adequadas e permitir que essas temperaturas sejam controladas.

ANEXO IIHIGIENE DOS GNEROS ALIMENTICIOSAplica-se a todas as fases da produo, transformao, distribuio e venda de gneros alimentcios.

CAPTULO VEQUIPAMENTO

REQUISITOS APLICVEIS AO EQUIPAMENTOConformeNo conformeNo aplicvel

1.Todos os utenslios, aparelhos e equipamento que entrem em contacto com os alimentos devem:

a) Estar efectivamente limpos e, sempre que necessrio, desinfectados. Devero ser limpos e desinfectados com uma frequncia suficiente para evitar qualquer risco de contaminao;

b) Ser fabricados com materiais adequados e mantidos em boas condies de arrumao e bom estado de conservao, de modo a minimizar qualquer risco de contaminao;

c) Exceptuando os recipientes e embalagens no recuperveis, ser fabricados com materiais adequados e mantidos em boas condies de arrumao e bom estado de conservao, de modo a permitir a sua limpeza e, sempre que necessrio, a sua desinfeco;

d) Ser instalados de forma a permitir a limpeza adequada do equipamento e da rea circundante.

2. Sempre que necessrio, o equipamento deve conter dispositivos de controlo capazes de assegurar o cumprimento dos objectivos do presente regulamento.

3. Sempre que devam ser utilizados aditivos qumicos para prevenir a corroso de equipamento e de contentores, devero ser seguidas as boas prticas de aplicao.

ANEXO IIHIGIENE DOS GNEROS ALIMENTICIOSAplica-se a todas as fases da produo, transformao, distribuio e venda de gneros alimentcios.

CAPTULO VIRESDUOS ALIMENTARES

ConformeNo conformeNo aplicvel

1.Os resduos alimentares, os subprodutos no comestveis e os outros resduos devero ser retirados das salas em que se encontrem alimentos, o mais depressa possvel de forma a evitar a sua acumulao.

2. Os resduos alimentares, os subprodutos no comestveis e os demais resduos devem ser depositados em contentores que se possam fechar, a menos que os operadores das empresas do sector alimentar possam provar autoridade competente que outros tipos de contentores ou de sistemas de evacuao utilizados so adequados. Esses contentores devem ser de fabrico conveniente, ser mantidos em boas condies e ser fceis de limpar e, sempre que necessrio, de desinfectar.

3. Devem ser tomadas as medidas adequadas para a recolha e a eliminao dos resduos alimentares, dos subprodutos no comestveis e dos outros resduos. Os locais de recolha dos resduos devem ser concebidos e utilizados de modo a que possam ser mantidos limpos e, sempre que necessrio, livres de animais e parasitas.

4. Todas as guas residuais devem ser eliminadas de um modo higinico e respeitador do ambiente, em conformidade com a legislao comunitria aplicvel para o efeito, e no devem constituir uma fonte directa ou indirecta de contaminao.

ANEXO IIHIGIENE DOS GNEROS ALIMENTICIOSAplica-se a todas as fases da produo, transformao, distribuio e venda de gneros alimentcios.

CAPTULO VIIABASTECIMENTO DE GUA

ConformeNo conformeNo aplicvel

1.a) Deve ser providenciado um abastecimento adequado de gua potvel, a qual deve ser utilizada sempre que necessrio para garantir a no contaminao dos gneros alimentcios.

b) Pode ser utilizada gua limpa nos produtos da pesca inteiros. Pode ser utilizada gua do mar limpa nos moluscos bivalves vivos, equinodermes, tunicados e gastrpodes marinhos; pode igualmente ser utilizada gua limpa para a lavagem externa. Nos casos em que essa gua seja utilizada, devero existir instalaes adequadas para o seu fornecimento.

2. Quando for utilizada gua no potvel para, por exemplo, o combate a incndios, a produo de vapor, a refrigerao ou outros objectivos similares, a gua deve circular em sistemas separados, devidamente identificados. A gua no potvel no poder ter qualquer ligao com os sistemas de gua potvel, nem possibilidade de refluxo para esses sistemas.

3. A gua reciclada utilizada na transformao, ou como ingrediente, no deve acarretar um risco de contaminao. Deve obedecer aos mesmos padres que a gua potvel, a no ser que a autoridade competente tenha garantias de que a qualidade da gua no pode afectar a integridade do gnero alimentcio na sua forma final.

4. O gelo que entre em contacto com alimentos ou que possa contaminar os alimentos deve ser fabricado com gua potvel ou, quando utilizado para refrigerar produtos da pesca inteiros, com gua limpa. Esse gelo deve ser fabricado, manuseado e armazenado em condies que o protejam de qualquer contaminao.

5. O vapor utilizado em contacto directo com os alimentos no deve conter substncias que representem um risco para a sade ou que possam contaminar os alimentos.

6. Quando o tratamento trmico for aplicado a gneros alimentcios em recipientes hermeticamente fechados, deve assegurar-se que a gua utilizada para o arrefecimento dos recipientes aps o tratamento trmico no constitui uma fonte de contaminao para o gnero alimentcio.

ANEXO IIHIGIENE DOS GNEROS ALIMENTICIOSAplica-se a todas as fases da produo, transformao, distribuio e venda de gneros alimentcios.

CAPTULO VIIIHIGIENE PESSOAL

ConformeNo conformeNo aplicvel

1.Qualquer pessoa que trabalhe num local em que sejam manuseados alimentos deve manter um elevado grau de higiene pessoal e dever usar vesturio adequado, limpo e, sempre que necessrio, que confira proteco.

2. Qualquer pessoa que sofra ou seja portadora de uma doena facilmente transmissvel atravs dos alimentos ou que esteja afectada, por exemplo, por feridas infectadas, infeces cutneas, inflamaes ou diarreia ser proibida de manipular gneros alimentcios e entrar em locais onde se manuseiem alimentos, seja a que ttulo for, se houver probabilidades de contaminao directa ou indirecta. Qualquer pessoa afectada deste modo e empregada no sector alimentar e que possa entrar em contacto com gneros alimentcios dever informar imediatamente o operador do sector alimentar de tal doena ou sintomas e, se possvel, das suas causas.

ANEXO IIHIGIENE DOS GNEROS ALIMENTICIOSAplica-se a todas as fases da produo, transformao, distribuio e venda de gneros alimentcios.

CAPTULO IXDISPOSIES APLICVEIS AOSGNEROS ALIMENTCIOS

ConformeNo conformeNo aplicvel

1.Um operador do sector alimentar no deve aceitar matrias-primas nem ingredientes para alm de animais vivos, nem quaisquer outras matrias utilizadas para a transformao dos produtos que apresentem ou que se possa razoavelmente esperar que apresentem contaminao por parasitas, microrganismos patognicos ou substncias txicas, substncias em decomposio ou substncias estranhas na medida em que, mesmo depois de ter aplicado higienicamente os processos normais de triagem e/ou preparao ou transformao, o produto final esteja imprprio para consumo humano.

2. As matrias-primas e todos os ingredientes armazenados nas empresas do sector alimentar devem ser conservados em condies adequadas que evitem a sua deteriorao e os protejam de qualquer contaminao.

3. Em todas as fases da produo, transformao e distribuio, os alimentos devem ser protegidos de qualquer contaminao que os possa tornar imprprios para consumo humano, perigosos para a sade ou contaminados de tal forma que no seja razovel esperar que sejam consumidos nesse estado.

4. Devem ser institudos procedimentos adequados para controlar os parasitas. Devem ser igualmente institudos procedimentos adequados para prevenir que animais domsticos tenham acesso a locais onde os alimentos so preparados, manuseados ou armazenados (ou, sempre que a autoridade competente o permita em casos especiais, para prevenir que esse acesso possa ser fonte de contaminao).

5. As matrias-primas, os ingredientes e os produtos intermdios e acabados susceptveis de permitirem a reproduo de microrganismos patognicos ou a formao de toxinas no devem ser conservados a temperaturas de que possam resultar riscos para a sade. A cadeia de frio no deve ser interrompida. No entanto, desde que da no resulte um risco para a sade, so permitidos perodos limitados sem controlo da temperatura, sempre que tal seja necessrio para permitir o manuseamento durante a preparao, o transporte, a armazenagem, a exposio e a apresentao dos alimentos ao consumidor. As empresas do sector alimentar que fabriquem, manuseiem e acondicionem gneros alimentcios transformados devem dispor de salas com dimenses suficientes para a armazenagem separada de matrias-primas e matrias transformadas e de armazenagem refrigerada separada suficiente

ANEXO IIHIGIENE DOS GNEROS ALIMENTICIOSAplica-se a todas as fases da produo, transformao, distribuio e venda de gneros alimentcios.

CAPTULO IXDISPOSIES APLICVEIS AOSGNEROS ALIMENTCIOS

ConformeNo conformeNo aplicvel

6. Quando se destinarem a ser conservados ou servidos frios, os gneros alimentcios devem ser arrefecidos o mais rapidamente possvel aps a fase de transformao pelo calor, ou aps a fase final de preparao se a transformao pelo calor no for utilizada, at atingirem uma temperatura de que no resultem riscos para a sade.

7. A descongelao dos gneros alimentcios deve ser efectuada de forma a minimizar o risco de desenvolvimento de microrganismos patognicos ou a formao de toxinas nos alimentos. Durante a descongelao, os alimentos devem ser submetidos a temperaturas das quais no resulte um risco para a sade. Os lquidos de escorrimento resultantes da descongelao devem ser adequadamente drenados caso apresentem um risco para a sade. Depois da descongelao, os alimentos devem ser manuseados de forma a minimizar o risco de desenvolvimento de microrganismos patognicos ou a formao de toxinas.

8. As substncias perigosas e/ou no comestveis, incluindo os alimentos para animais, devem ser adequadamente rotuladas e armazenadas em contentores separados e seguros.

CAPTULO XDISPOSIES APLICVEIS AO

ACONDICIONAMENTO E EMBALAGEM

DOS GNEROS ALIMENTCIOS

ConformeNo conformeNo aplicvel

1. Os materiais de acondicionamento e embalagem no devem constituir fonte de contaminao.

2. Todo o material de acondicionamento deve ser armazenado por forma a no ficar exposto a risco de contaminao.

3. As operaes de acondicionamento e embalagem devem ser executadas de forma a evitar a contaminao dos produtos. Sempre que necessrio, como nomeadamente no caso de os recipientes serem caixas metlicas ou frascos de vidro, a sua integridade e limpeza tm de ser verificadas antes do enchimento.

4. Os materiais de acondicionamento e embalagem REUTILIZADOS para os gneros alimentcios devem ser fceis de limpar e, sempre que necessrio, fceis de desinfectar.

ANEXO IIHIGIENE DOS GNEROS ALIMENTICIOSAplica-se a todas as fases da produo, transformao, distribuio e venda de gneros alimentcios.

CAPTULO XITRATAMENTO TRMICO

Os requisitos a seguir indicados aplicam-se apenas aos alimentos colocados no mercado em recipientes hermeticamente fechados.

ConformeNo conformeNo aplicvel

1 Qualquer processo de tratamento trmico utilizado para transformar um produto no transformado ou para outra transformao de um produto transformado deve:

a) Fazer subir a temperatura de todas as partes do produto tratado at uma determinada temperatura durante um determinado perodo de tempo;

b) Impedir o produto de ser contaminado durante o processo.

2. A fim de assegurar que o processo utilizado atinja os objectivos pretendidos, os operadores das empresas do sector alimentar devem controlar regularmente os principais parmetros pertinentes (em especial, a temperatura, a presso, a hermeticidade e a microbiologia), nomeadamente atravs da utilizao de dispositivos automticos.

3. O processo utilizado deve obedecer a uma norma internacionalmente reconhecida (por exemplo, pasteurizao, ultra-pasteurizao ou esterilizao).

HIGIENE DOS GNEROS ALIMENTICIOSAplica-se a todas as fases da produo, transformao, distribuio e venda de gneros alimentcios.

CAPTULO XIIFORMAO

Os operadores das empresas do sector alimentar devem assegurar que:

ConformeNo conformeNo aplicvel

1) O pessoal que manuseia os alimentos seja supervisado e disponha, em matria de higiene dos gneros alimentcios, de instruo e/ou formao adequadas para o desempenho das sua funes;

2) Os responsveis pelo desenvolvimento e manuteno do processo referido no n. 1 do artigo 5. do presente regulamento ou pela aplicao das orientaes pertinentes tenham recebido formao adequada na aplicao dos princpios HACCP;

3) Todos os requisitos da legislao nacional relacionados com programas de formao de pessoas que trabalhem em determinados sectores alimentares sejam respeitados.

ANEXO IIHIGIENE DOS GNEROS ALIMENTICIOS

CAPTULO III

REQUISITOS APLICVEIS S INSTALAES AMOVVEIS E/OU TEMPORRIAS

(TAIS COMO MARQUISES, TENDAS DE MERCADO, VECULOS PARA VENDA

AMBULANTE), S INSTALAES UTILIZADAS ESSENCIALMENTE COMO HABITAO PRIVADA MAS NAS QUAIS OS GNEROS ALIMENTCIOS SO REGULARMENTE PREPARADOS PARA A COLOCAO NO MERCADO

E S MQUINAS DE VENDA AUTOMTICA

ConformeNo conformeNo aplicvel

1. As instalaes e as mquinas de venda automtica devem, na medida em que for razoavelmente praticvel, estar localizadas e ser concebidas, construdas, e mantidas limpas e em boas condies, de forma a evitar o risco de contaminao, nomeadamente atravs de animais e parasitas.

2. Mais particularmente, sempre que necessrio:a) Devem existir instalaes adequadas que permitam a manuteno de uma higiene pessoal adequada (incluindo instalaes de lavagem e secagem higinica das mos, instalaes sanitrias em boas condies de higiene e vestirios);

b) As superfcies em contacto com os alimentos devem ser mantidas em boas condies e devem poder ser facilmente limpas e, sempre que necessrio, desinfectadas. Para o efeito, devero ser utilizados materiais lisos, lavveis, resistentes corroso e no txicos, a menos que os operadores das empresas do sector alimentar possam provar autoridade competente que os outros materiais utilizados so adequados;

c) Devem existir meios adequados para a lavagem e, sempre que necessrio, desinfeco dos utenslios e equipamentos de trabalho;

d) Sempre que a limpeza dos gneros alimentcios for realizada pela empresa do sector alimentar, devem existir meios adequados para que essa operao possa decorrer de forma higinica;

e) Deve existir um abastecimento adequado de gua potvel quente e/ou fria;

f) Devem existir instalaes e/ou equipamentos adequados de armazenagem e eliminao higinicas de substncias perigosas e/ou no comestveis, bem como de resduos (lquidos ou slidos);

g) Devem existir equipamentos e/ou instalaes que permitam a manuteno dos alimentos a temperatura adequada, bem como o controlo dessa temperatura;

h) Os gneros alimentcios devem ser colocados em locais que impeam, na medida em que for razoavelmente praticvel, o risco de contaminao.