perspectivas da economia junho 2010
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Relatório do Ministério da FazendaTRANSCRIPT
Junho/Julho 2010
3
Atividade Econômica Destaque: Crescimento do PIB em 2010
Mercado de Consumo de Massa
In#ação
Juros e Crédito
Panorama Internacional
Redução da Vulnerabilidade Externa
Política Fiscal Destaque: Indicadores Fiscais de Poupança Pública, Investimento Público, Consumo Governamental e Descentralização
Glossário
Sumário
5
Ministério da Fazenda
31
43
53
75
87
105
134
NOTA
O relatório “Economia Brasileira em Perspectiva” é publicado bimestralmente pelo Ministério da Fazenda.
O documento consolida e atualiza as principais variáveis macroeconômicas resultantes da condução da política econômica, conseqüência do trabalho conjunto das Secretarias SPE, STN, SAIN e RFB que compõem o Ministério da Fazenda.
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Atividade Econômica
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Junho/Julho 2010
Média (1998-2002)
Média (2003-2009)
Média (2010-2014)
* Estimativas Ministério da Fazenda
O PAC é um programa estratégico de investimentos que combina medidas de gestão e obras de infraestrutura.
Dados em: % anual
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento médio do PIB (% a.a.)
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Conforme projeções da primeira edição deste relatório, a economia brasileira retomou rapidamente a um novo ciclo de crescimento, registrando expansão de 2,7% no 1º trimestre de 2010 e de 11,4% em termos anualizados. Com o >m dos estímulos >scais e monetários, a partir do segundo semestre, a economia brasileira volta a caminhar em ritmo sustentável de crescimento. Para 2010 em diante, esperamos ritmo de crescimento médio de 5,7%.
Brasil retoma ciclo de crescimento sustentável a partir de 2010
Destaque
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Junho/Julho 2010
Estimativas da Composição da Expansão do PIB em 2010 (% a.a.)*
Dados em: % anual
* Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: SPE / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
ImportaçõesExportaçõesConsumo do
Governo
Consumo das
Famílias
Formação Bruta de
Capital Fixo
PIB
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Investimentos e consumo das famílias puxam PIB de 2010
A retomada do ritmo de crescimento da economia brasileira tem sido capitaneada pelo vigor do mercado doméstico e a aceleração no ritmo de execução do PAC. Destaque para os investimentos, representados pela Formação Bruta do Capital Fixo, que estão crescendo a um ritmo 3 vezes superior ao do PIB, garantindo assim, a ampliação da capacidade instalada e a redução das pressões in?acionárias.
Destaque
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Decomposição do Crescimento do PIB (% a.a.)
Demanda Interna
Demanda Externa Líquida
Demanda Agregada
Dados em: % anual
* Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
Mercado interno garante rápida recuperação da economia em 2010
O crescimento da renda e do emprego em 2010 será responsável pelo aumento no consumo das famílias. O elevado nível de investimentos públicos e privados possibilitará nível de demanda acima de 9% neste ano.
Destaque
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Continuidade do crescimento sustentável no País
Dados em: Trim.anterior, ajuste sazonal: % trimestral imediatamente anterior, com ajuste sazonal, considerando a trajetória de crescimento para o ano de 2010Mesmo trim., ano anterior: % trimestral, mesmo período do ano anterior
* Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: SPE / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
Destaque
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PIB (R$ bilhões) e PIB per capita (R$ mil) (a preços de 2009)
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PIB (R$ bilhões de 2009)PIB per capita (R$ mil de 2009)PIB per capita (Crescimento)
Dados em: R$ bilhões e R$ mil, a preços de 2009
* Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: IBGE e Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Após décadas de estagnação, PIB per capita volta a crescer
A partir de 2006, o PIB per capita passa a crescer de forma sistemática e com maior distribuição de renda (nova classe média) acompanhando o crescimento da economia. O crescimento do PIB per capita no período 1995-2002 praticamente >cou estável, enquanto que no período 2003-2010 o aumento foi de cerca de 24%. Com o crescimento do PIB estimado em 6,5%, o valor previsto para o PIB per capita é de R$ 17,3 mil.
Destaque
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Dados em: pontos, com ajuste sazonal
Fonte: FGV
Elaboração: Ministério da Fazenda
Índice de Con>ança da Indústria (pontos, com ajuste sazonal)
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A queda re?ete acomodação em relação ao ritmo acelerado do primeiro trimestre de 2010. Esta é a segunda queda seguida do índice em relação ao mês anterior. Em junho, o ICI já havia registrado recuo de 0,7% ante maio. O Índice de Con>ança da Indústria caiu 1,5% em julho ante junho, de 115,3 para 113,6, segundo dados da FGV.
Con*ança da indústria recua pelo segundo mês consecutivo
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Junho/Julho 2010
Indicador de Perspectiva do Crédito às Empresas (número-índice) (média 2008=100)
Dados em: número-índice (média 2008 = 100)
Fonte: Serasa Experian
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Segundo Serasa Experian, a procura por crédito pelas empresas recuou 0,7% em junho na comparação com o mês anterior. No acumulado do ano, as grandes empresas lideraram a demanda por crédito, avançando 13,3% na comparação com o primeiro semestre de 2009; as micro e pequenas empresas obtiveram alta de 10,5% e as de médio porte registraram variação negativa de 8,3%, em termos anualizados.
Demanda das empresas por crédito tem 3ª queda consecutiva
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Dados em: número-índice, com ajuste sazonal (média 2002 = 100)
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
Índice de Produção Industrial (média 2002 = 100)
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Produção industrial recua em quase todas as atividades industriais em junho
Após o >m dos estímulos a produção recuou ao longo do segundo trimestre. Merece destaque nos dados divulgados da produção industrial em junho a queda disseminada (20 dos 27 setores). No acumulado em 12 meses, o crescimento da produção industrial aumentou de 4,5% em maio e para 6,5% em junho.
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Junho/Julho 2010
Produção Industrial (% mensal, com ajuste sazonal)
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Produção industrial
Dados em: % mensal, com ajuste sazonal
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
Produção industrial cai pelo terceiro mês consecutivo
No mês de junho, a produção industrial caiu 1,0% em relação ao mês anterior. Dentre as atividades que tiveram a maior queda destacam-se máquinas e equipamentos de informática (-11,6%), vestuários e acessórios (-8,1%) e mobilário (-10,0%). Mesmo assim, no segundo trimestre, a indústria apresentou variação positiva de 1,4%, com ajuste sazonal. Para 2010, projetamos que o crescimento da produção industrial atinja variação positiva de 11,5%.
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Junho/Julho 2010
Bens de Capital (%)
% ante mesmo mês do ano anterior
% acumulada no ano ante o mesmo período do ano anterior, com ajuste sazonal
Dados em: %
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
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A produção industrial de bens de capital recuou 2,1% em junho, sendo que equipamentos de transporte responderam por queda de 4,0% ante crescimento de 3,8% em maio. Os bens de consumo duráveis também apresentaram queda (3,2%) explicada por veículos automotores. Para o decorrer do ano, esperamos recuperação nos dados de produção de bens de capital em função da grande gama de investimentos que estão ocorrendo pelo País.
Bens de Capital recuam pela primeira vez desde de março de 2010
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Produtividade Real e Folha de Pagamento Real por Trabalhador (% a.a., acum.12m.)
Folha de Pagamento Real por Trabalhador
Produtividade Real (produção total / horas trabalhadas na produção)
Dados em: % acumulado em 12 meses
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
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A indústria brasileira volta a investir em inovação e redução de custos com objetivo de ampliar sua capacidade competitiva. A indústria brasileira, longe de apresentar o que alguns chamam de “desindustrialização”, passa pelo processo de ampliação de sua produtividade e diversi>cação de suas plantas. A nossa indústria responde por 22% do PIB e 26% dos empregos e 68% do valor exportado.
Produtividade real na indústria volta a crescer
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Junho/Julho 2010
Licenciamento Total de Autoveículos (mil unidades, média diária)
Dados em: mil unidades, média diária
Fonte: Anfavea
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Licenciamento de veículos volta a crescer em julho
O crescimento nas vendas de veículos em julho de 2010 foi de 6% sobre julho de 2009 (302,3 mil unidades). Vale lembrar que em julho de 2009 já havia sido o melhor de todos os tempos com o emplacamento de 285,4 mil. No acumulado do ano, já foram vendidas 1.882.122 unidades, dos quais 146.919 veículos representam as unidades superiores a 1,73 milhão comercializadas no mesmo período do ano passado, constituindo crescimento de 8,4%.
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Licenciamento de Autoveículos (milhares de unidades)
Dados em: milhares de unidades
Fonte: Anfavea
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Produção de veículos aumenta em julho
A produção de veículos automotores em junho foi de 315,9 mil. A produção acumulada no ano de 2010 foi 18,3% superior à produção do mesmo período de 2009. As exportações de veículos, acumuladas em 2010, alcançaram US$ 6,9 bilhões, o que representa elevação de 65,9% quando comparadas ao mesmo período de 2009. Em relação a julho/2009, houve expansão de 85,4%. Comparativamente a junho/2010, as exportações em valores cresceram 9,3%.
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Junho/Julho 2010
Nível de Utilização da Capacidade Instalada na Indústria (%)
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Dados em: % utilização da capacidade instalada na indústria
Fonte: CNI, FIESP e FGV
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Queda da utilização da capacidade instalada
A utilização da capacidade instalada recuou pelo segundo mês consecutivo. A indústria operou em junho com 82,5% da capacidade instalada (com ajuste sazonal), recuo de 0,2 p.p frente a maio. A queda do indicador deve-se não apenas à menor atividade industrial, mas também à ampliação do parque produtivo.
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Dados em: pontos, com ajuste sazonal
Fonte: FGV
Elaboração: Ministério da Fazenda
Índice de Con>ança do Consumidor (pontos, com ajuste sazonal)
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As avaliações que os consumidores >zeram em julho sobre o cenário atual da economia brasileira são asmais positivas desde o início da série histórica. A pesquisa mensal realizada pela Fundação Getúlio Vargas avalia o índice de situação atual (ISA) e o índice de expectativa (IE). A melhora da percepção da situação econômica local contribuiu signi>cativamente para o aumento do ICC, que também encontra-se num dos níveis mais elevados da série histórica, disponível desde setembro de 2005.
Índice de con*ança do consumidor cresce 1,1% em julho
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Junho/Julho 2010
Indicador de Perspectiva do Crédito aos Consumidores (número-índice) (média 2008=100)
Dados em: número-índice (média 2008=100)
Fonte: Serasa Experian
Elaboração: Ministério da Fazenda
60
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Na comparação com o mês imediatamente anterior (maio de 2010), a procura do consumidor por crédito em junho registrou queda de 10,2%. Segundo Serasa Experian, o fato do Dia das Mães (em maio) ser mais forte em termos de vendas a prazo, >nanciadas a crédito, do que o Dia dos Namorados (em junho), e a realização de jogos da seleção brasileira em 3 dias úteis de junho, contribuíram para o recuo da procura do consumidor por crédito no mês passado. Por outro lado, avaliamos que o principal motivo foi o ajuste orçamentário das famílias às antecipações de compras de bens duráveis, no primeiro trimestre de 2010, diante do >m das desonerações tributárias.
Demanda de crédito do consumidor cai em junho
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Volume de Vendas do Comércio Varejista (% a.a., acum.12m.)
PMC
PMC Ampliada*
Dados em: % anual, acumulado em 12 meses
* Inclui veículos, motos, partes e peças, e material de construção
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
0
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Volume de vendas do comércio varejista
As vendas do comércio varejista cresceram 1,4% em maio, após forte recuo em abril. No decorrer do ano, espera-se ritmo de crescimento menor nas vendas ampliadas devido ao >m dos estímulos ao setor automotivo, contudo, em patamar sustentável.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
23
Atividade Econômica
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Ministério da Fazenda
23
Junho/Julho 2010
Volume de Vendas do Comércio Varejista Ampliado * (% a.m., ajuste sazonal)
Dados em: % mensal, com ajuste sazonal
* Inclui veículos, motos, partes e peças, e materiais de construção
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
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O comércio varejista ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças e material de construção, apresentou, na margem, com ajuste sazonal, estabilidade para o volume de vendas (0,1%) e para a receita nominal (0,0%).
Varejo ampliado cresce em maio 0,1%
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
24
Atividade Econômica
24
Ministério da Fazenda
24
Junho/Julho 2010
Vendas Reais no Varejo (% a.m., ajuste sazonal)
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Dados em: % mensal, com ajuste sazonal
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
Comércio varejista: resultados positivos nas atividades econômicas
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
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Ministério da Fazenda
25
Junho/Julho 2010
Índice de Con>ança do Setor de Serviços (pontos)*
Dados em: pontos
* O ICS oscila de zero a 200 pontos, sendo que números acima de 100 indicam otimismo por parte do setor e números inferiores a 100 sinalizam pessimismo
Fonte: FGV
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Como nos índices de con>ança do consumidor e da indústria, a partir do >m de abril, houve recuo. A acomodação do setor de serviços acompanha o desaquecimento da economia com o >m dos estímulos. A redução das pressões nos preços do setor devem prosseguir até o >nal do ano, indicando acomodação no ritmo de crescimento.
Índice de Con*ança de Serviços cai 1,4% em junho
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
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Ministério da Fazenda
26
Junho/Julho 2010
Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) - Maio de 2010
Dados em: %
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
Pesquisa Mensal do Comércio (IBGE)
Com ajuste sazonalVariação em relação
Sem ajuste sazonalVariação em relação ao mesmo
período do ano anterior (%)
Mês base: Mai 10
Mês anterior: Abr10 Mai 09 Acumulado
no anoAcumulado
em 12 Meses
Comércio Varejista 1,4 10,2 11,5 8,8
Combustíveis e Lubri>cantes 2,0 6,0 5,5 1,9
Hiper., Superm., prod. alimentícios, bebidas e fumo 0,8 8,1 10,1 9,8
Tecidos, Vestuário e Calçados -3,3 11,8 11,6 4,4
Móveis e Eletrodomésticos -0,3 19,5 21,3 11,3
Comércio Varejista Ampliado 0,1 9,5 13,6 11,2
Veículos Motos, Partes e Peças -1,1 6,4 17,0 17,2
Material de Construção 2,4 19,9 17,0 3,5
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Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
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Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Composição do Produto Interno Bruto
Produto Interno Bruto
Variação do trimestre/trimestre anterior Variação em relação ao mesmo período do ano anterior (%)
Com ajuste sazonal (%)
Período base: 1T 10 4T 09 1T 09 Acumulado
4 trimestresAcumulado
no Ano 2009 / 2008
Agropecuária 2,7 5,1 -3,3 5,1 -5,2Indústria 4,2 14,6 0,0 14,6 -5,5
Extrativa Mineral - 13,7 3,6 13,7 -0,2Transformação - 17,2 -0,4 17,2 -7,0Construção Civil - 14,9 -0,8 14,9 -6,3
Serviços 1,9 5,9 3,6 5,9 2,6Comércio - 15,2 3,7 15,2 -1,2Transporte, Armazenagem e Correio - 12,4 2,0 12,4 -2,3
Serviços de Informação - 2,6 3,9 2,6 4,9
PIB (a preços de mercado) 2,7 9,0 2,4 9,0 -0,2
Consumo das Famílias 1,5 9,3 6,0 9,3 4,1
Consumo da Administração Pública 0,9 2,0 3,1 2,0 3,7
Formação Bruta de Capital Fixo 7,4 26,0 -1,5 26,0 -9,9
Exportações de Bens e Serviços 1,7 14,5 -4,2 14,5 -10,3
Importações de Bens e Serviços (-) 13,1 39,5 -0,4 39,5 -11,4 Dados em: %
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
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Ministério da Fazenda
28
Junho/Julho 2010
Produção Industrial - Junho de 2010
Dados em: %
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
Produção Industrial Física (IBGE)
Com ajuste sazonalVariação em relação (%)
Sem ajuste sazonalVariação em relação ao mesmo
período do ano anterior (%)
Mês base: Jun 10
Mês anterior: Mai 10
Média do trimestre Jun 09 Acum. ano Acumulado
12 Meses
INDÚSTRIA GERAL -0,1 1,4 11,1 16,2 6,5
Indústria Extrativa Mineral -0,7 1,7 8,5 16,2 5,3
Indústria de Transformação -1,2 0,8 11,3 16,2 6,5
Bens de Capital -2,1 4,8 26,8 29,6 5,1
Bens de Capital para >ns industriais - - 31,8 28,5 -2,2
seriados - - 38,2 35,1 -2,1
não-seriados - - 2,5 0,7 -3,1
Bens de Capital agrícolas - - 93,9 50,7 5,4
Bens de Capital peças agrícolas - - 6,7 12,5 -18,0
Bens de Capital para construção - - 153,7 187,1 22,4
Bens de Capital para o setor de energia elétrica - - -17,1 -1,3 -22,4
Bens de Capital equipamentos de transporte - - 30,6 26,3 5,5
Bens de Capital de uso misto - - 18,7 30,5 11,4
Bens Intermediários -0,7 1,2 12,1 17,4 7,0
Bens de Consumo Duráveis -3,2 -0,8 6,8 20,6 13,6
Bens de Consumo Semi e Não Duráveis -0,8 -0,8 6,1 7,5 3,4
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
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Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Vendas Industriais - Maio e Junho de 2010
* O cálculo do NUCI considerou a média do ano nos últimos 12 meses e os três últimos valores mensais
Dados em: %
Fonte: CNI, ABPO, FGV e Anfavea
Elaboração: Ministério da Fazenda
Com Ajuste Sazonal Sem Ajuste Sazonal
(%) Variação em relação: (%) Variação em relação ao mesmo período do ano anterior
Vendas Industriais (CNI) Mai 10
Mês anteriorAbr 10
Média do trimestre Mai 09 Acum. Ano Acumulado
12 MesesFaturamento Real 2,1 2,6 13,9 12,5 3,6
Horas Trabalhadas na Produção 1,0 2,9 9,9 7,5 -1,4
Embalagens (ABPO) Jun 10
Mês anteriorMai 10
Média do trimestre Jun 09 Acum. Ano Acumulado
12 Meses
Expedição de Papel Ondulado -1,6 2,0 17,2 19,5 13,0
Veículos (Anfavea) Jun 10
Mês anteriorMai 10
Média do trimestre Jun 09 Acum. Ano Acumulado
12 Meses
Produção Autoveículos -2,6 -2,5 7,7 19,1 15,7
Licenciamento Autoveículos (nacionais e importados) 1,4 -6,2 -12,5 9,0 14,3
Exportações de Autoveículos -5,7 -10,1 61,5 78,1 14,1
Sondagem da Indústria de Transformação (FGV) Jul 10
(%) Variação em relação ao mesmo período do ano anterior Acum. Ano Acumulado
12 MesesMai 10 Jun 10 Jul 10
Produção Prevista 11,9 10,1 2,1 18,3 19,4 Nível de emprego previsto 33,3 26,5 13,4 35,0 22,7 Demanda interna 40,4 37,0 22,4 47,1 29,8 Demanda externa 30,6 28,8 28,0 32,8 15,6 Estoques 12,5 11,1 7,5 14,9 11,8 Nível de utilização da capacidade * 84,6 85,1 85,0 84,0 83,7
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Mercado de Consum
o de Massa
Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Evolução das Classes Econômicas (% da população e milhões de indivíduos)
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Classes A / B
Classe C
Classe D
Classe E
Dados em: em milhões de indivíduos e % da população
Fonte: FGV, IBGE e LCA
Elaboração: Ministério da Fazenda
A classe C continuará a expandir nos próximos anos. A estimativa é que o percentual da população na classe C cresça 21,5% de 2008 a 2010. Em 2010, a classe C já responde por cerca de 103 milhões de brasileiros. Desde 2002, cerca de 25 milhões de brasileiros deslocaram-se para o meio da pirâmide social.
Classe C atingirá 113 milhões em 2014
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Mercado de Consum
o de Massa
Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Participação das Classe Sociais na Massa de Renda (%)
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Dados em: R$ e %
Fonte: DATA POPULAR
Elaboração: Ministério da Fazenda
De 2002 até o presente, o poder de compra das classes sociais de menor renda tem evoluído consistentemente, o que deve resultar no aumento da participação das classes C e D no ranking de potencial de consumo. Tal dinâmica re?ete as condições favoráveis da macroeconomia para as camadas de menor renda, a saber, o aumento do salário mínimo, o controle da in?ação, a geração de empregos, os benefícios sociais, como o Programa Bolsa Família.
Classes C e D já superam classe B em poder de consumo
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Mercado de Consum
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Junho/Julho 2010
Evolução da Pobreza (%)
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Indicador de Pobreza (indivíduos na pobreza / total de indivíduos) *
Dados em: em milhões de indivíduos e % da população
* Indivíduos na pobreza referem-se aos indivíduos pertencentes à Classe E, cuja renda domiciliar total de uma família corresponde a R$ 804, a preços de novembro de 2008 segundo os microdados da PNAD
Fonte: FGV
Elaboração: Ministério da Fazenda
O benefício pago pelo Programa Bolsa Família eleva a renda da população atendida em 48,7%. O dado consta do Per>l das Famílias Bene>ciadas pelo Programa Bolsa Família, análise divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Segundo o Ministério, o efeito geral do Programa foi diminuir o tamanho da população em extrema pobreza, que era de 12%, para um patamar de 4%. Cerca de 49 milhões de pessoas foram as famílias bene>ciadas pelo Programa.
Queda superior a 43% na pobreza entre 2003 e 2008
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Mercado de Consum
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Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Salário Mínimo (US$)
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Salário mínimo real atinge maior valor nos últimos 20 anos
A economia brasileira passa por uma transformação estrutural. A estabilidade econômica, a expansão do crédito e a evolução do PIB possibilitaram o aumento do poder de compra e a recuperação do salário mínimo real. Este processo repercute sobre o potencial de elevação do consumo, atraindo investimentos e interesse por empresas de consumo e varejo no mercado brasileiro.
Salário Mínimo
Dados em: US$
* Posição em >nal de período, sendo último dado em abril de 2010
Fonte: IPEA
Elaboração: Ministério da Fazenda
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Mercado de Consum
o de Massa
Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Geração Líquida de Empregos (milhares de postos de trabalho)
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* Resultados de 2010 refere-se apenas ao saldo do CAGED acumulado no ano até junho de 2010
** Estimativas Ministério da Fazenda
Dados em: milhares de postos de trabalho
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
Elaboração: Ministério da Fazenda
Geração líquida de empregos públicos e formais
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o saldo mensal de junho de 2010 registrou geração de 212.952 empregos com carteira assinada no Brasil. Esse resultado é o segundo melhor resultado para o mês de junho, perdendo apenas para junho de 2008. Ressalta-se que esse foi o primeiro resultado que não foi recorde para o mês neste ano, o que indica redução do ritmo de crescimento na criação de empregos no 2º semestre.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Mercado de Consum
o de Massa
Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Geração Líquida de Postos de Trabalho (milhares de postos de trabalho, acum. 12 meses)
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Dados em: milhares de postos de trabalho, acumulados em 12 meses
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
Elaboração: Ministério da Fazenda
Geração de empregos registra recorde histórico
Dentre as regiões, o Nordeste cresceu 8,6% (407,6 mil) nos últimos 12 meses contra 8,0% (105,6 mil) da região Norte. Do total de geral acumulado nos últimos 12 meses (2.168 mil), cerca de 1.130 mil novos empregos formais foram gerados na região Sudeste, respondendo por um crescimento de 6,3%. As regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram variações de 6,7% (398 mil) e 5,3% (127 mil), respectivamente.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Mercado de Consum
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Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Geração Líquida de Postos de Trabalho por setor (milhares de postos de trabalho, acum. 12 meses)
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Comércio
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Dados em: milhares de postos de trabalho, acumulado em 12 meses
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
Elaboração: Ministério da Fazenda
Geração de postos de trabalho nos setores da economia
O setor varejista registrou 383,6 mil postos de trabalho nos últimos 12 meses contra 90,7 mil do setor de atacado. Como podemos observar, a queda no setor industrial foi maior no período da crise visto que muitos empresários se precipitaram e anteciparam as demissões diante da perspectiva de recessão prolongada da economia mundial.
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2008
2009
2010
Dados em: % empregados com carteira de trabalho sobre total de ocupados
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
Taxa de formalização (% empregados com carteira de trabalho sobre total de ocupados)
Emprego formal mantém trajetória elevada desde 2004
A taxa de formalização caiu 0,1 p.p., >cando em 51,0%. Destaca-se que os contribuintes para o Instituto de Previdência em qualquer trabalho em relação à população ocupada atingiu o nível de 67,4% em 12 meses, revelando maior proteção social para o trabalhador e maior arrecadação para o INSS.
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Mercado de Consum
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Evolução da Taxa de Desemprego (% da PEA)*
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Sem Ajuste Sazonal
Com Ajuste Sazonal
Dados em: % da população economicamente ativa
* A taxa de desemprego considera 6 regiões metropolitanas
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
Desemprego é o menor da série histórica
A taxa de desemprego apurada pelo IBGE em seis regiões metropolitanas do País >cou em 7,0% em junho de 2010, caindo 0,5 p.p. no mês e com queda de 1,1 p.p. frente a junho de 2009. Esse foi o melhor resultado para o mês de junho de toda a série histórica.
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Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Evolução da Taxa de Desemprego (% PEA)*
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20102009 20082007
Dados em: % PEA, sem ajuste sazonal
* A taxa de desemprego considera 6 regiões metropolitanas
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
Taxa de desocupação em declínio desde 2007
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (10,15 milhões) caiu 0,2% na margem e aumentou 7,1% com relação a junho de 2009, respectivamente. A População em Idade Ativa (PIA) aumentou 0,18% (41,3 milhões), a População Economicamente Ativa (PEA) caiu 0,5% (23,5 milhões) e a População Ocupada (PO) permaneceu estável (21,8 milhões) no mês. E, na comparação interanual, a PO cresceu (+3,45%) a um ritmo bem superior ao da PEA (2,2%), o que fez com que a taxa de desocupação caísse.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Mercado de Consum
o de Massa
Ministério da Fazenda
42
Junho/Julho 2010
Crescimento da Massa de Rendimento Real (% acum. 12m.)
População Remunerada
Rendimento Médio Real
Massa Salarial **
Dados em: % acumulado nos últimos 12 meses
* Preços de Junho de 2010
** Massa salarial equivale à variação anual do produto de população ocupada em 12 meses pelo rendimento médio real de junho de 2010
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Massa Salarial recupera em 2010
O rendimento médio real habitual dos ocupados em junho de 2010 foi estimado em R$ 1.423,00. Houve variação de 0,54%, na comparação com maio de 2010, e de 3,4% na comparação interanual. Já o rendimento médio real habitual dos trabalhadores com carteira de trabalho no setor privado caiu 0,01% no comparativo mensal. Por sua vez, a massa salarial real habitual de todos os trabalhos em junho cresceu 6,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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InflaçãoMinistério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Inflação IPCA
Meta de In?ação
Limites superior e inferior
* Estimativas Governo
** Expectativa FOCUS de 30 de julho de 2010
Dados em: % anual, média das expectativas
Fonte: IBGE e Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
In?ação IPCA (% a.a.)
2014**2013**2012*2011*2010*20092008200720062005200420032002200120001999
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Conforme previsto em edições anteriores, IPCA recua
Com >m dos estímulos >scais e monetários, das chuvas e de ajustes sazonais em educação, saúde e transporte público, o IPCA volta a uma trajetória compatível com o atual nível de crescimento da economia. As expectativas de mercado recuaram e se alinharam ao patamar previsto pelo Ministério da Fazenda anteriormente, IPCA próximo de 5,0% em 2010.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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InflaçãoMinistério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Evolução da In?ação IPCA (% a.m.)
2008
2009
2010
Dados em: % mensal
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
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A in?ação apurada pelo IPCA >cou em 0,00% em junho de 2010, abaixo da variação de 0,43% do mês anterior, enquanto o índice de julho >cou estável em 0,01%. Esse resultado representa a variação mensal mais baixa de 2010. A in?ação acumulada em 12 meses >cou em 4,60% (ante 4,84% no mês anterior). A desaceleração dos preços de junho de 2010 em relação ao mês anterior resultou da desaceleração dos preços de oito dos nove grupos que compõem o IPCA.
IPCA desacelera com *m de estímulos e chuvas
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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InflaçãoMinistério da Fazenda
46
Junho/Julho 2010
IPCA e IPCA-15
Alimentação e Bebidas
Alimentação no domicílio
Alimentação fora do domicílio
Dados em: % mensal
Fonte: IBGE
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Os gastos com “alimentação no domicílio” recuam com queda geral nos níveis de gastos. Com relação aos dispêndios “fora do domicílio”, segundo a POF 2008-2009, subiram e já atingem 31% dos gastos com alimentação.
Queda nos preços dos alimentos reduz grupo Alimentação no Domicílio
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
47
Inflação
47
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
Decomposição da In?ação IPCA (% a.m.)
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Combustíveis
Transporte
Alimentação
Itens remanescentes
Dados em: % mensal
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
Preços administrados desaceleram
Em junho, dentre os grupos que apresentaram desaceleração de preços, o grupo Alimentação apresentou o maior impacto para a queda da variação do índice geral, com contribuição de -0,20 p.p., ante contribuição de 0,06 p.p. no mês anterior. A maior contribuição de queda veio do item Tubérculos, Raízes e Legumes (de -2,38% para -13,62%) com contribuição de -0,12 p.p. para a variação do índice geral, ante contribuição de -0,02 p.p. no mês anterior. Na sequência, Transportes apresentou a segunda maior contribuição negativa para a variação do índice geral, -0,04 p.p..
Ministério da FazendaMinistério da Fazenda
Junho / Julho 2010
48
Inflação
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Junho / Julho 2010
In?ação realizada IPCA
Expectativa FOCUS de 1 de junho de 2010
Expectativa FOCUS de 30 de julho de 2010.
Dados em: % mensal, média das expectativas
Fonte: IBGE e Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Evolução da in?ação e de expectativas IPCA (% a.m.)
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IPCA retornou a trajetória de queda a partir de abril
A partir de abril, percebemos a alteração nas expectativas de in?ação, com expressiva queda no índice de in?ação IPCA no mês de junho de 2010. O índice de difusão caiu entre maio de 2010 e junho de 2010 de 60,9% para 57,3%, o que signi>ca que o percentual de itens que apresentaram elevação nos preços diminuiu, seguindo a baixa na in?ação do índice geral. Em relação às medidas de núcleo de in?ação, todas desaceleraram em relação ao mês anterior, apesar de >carem acima do índice geral: IPCA-MS (de 0,62% para 0,40%), IPCA-EX (de 0,56% para 0,36%) e IPCA-DP (de 0,56% para 0,29%).
Ministério da Fazenda
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
49
InflaçãoMinistério da Fazenda
49
Junho/Julho 2010
In?ação IGP-M (% a.m.)
IGP-M
Dados em: % mensal
Fonte: FGV
Elaboração: Ministério da Fazenda
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In#ação IGP-M
No atacado, por estágio, houve queda da in?ação em Bens Intermediários (de 0,88% para 0,02%), com destaque para materiais e componentes para a manufatura (de 0,87% para -0,04%); e em Matérias-PrimasBrutas (de 4,75% para 0,21%), com destaque para o minério de ferro (de 32,61% para -0,73%) e para o leitein natura (de 2,15% para -4,23%). Por outro lado, o comportamento dos preços no estágio Bens Finais apresentou aceleração (de -0,49% para -0,20%), com destaque para o subgrupo alimentos processados (de-2,50% para -0,31%).
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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InflaçãoMinistério da Fazenda
50
Junho/Julho 2010
Composição da In?ação IGP-M: IPA-M, IPC-M e INCC-M (% a.m.)
INCC-M
IPC-M
IPA-M
Dados em: % mensal
Fonte: FGV
Elaboração: Ministério da Fazenda
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IPA-M, INCC-M, IPC-M
O IPC-M apresentou pequena de?ação de preços, de -0,20% para -0,18%. O aumento da in?ação foi determinado pelo comportamento dos preços de apenas dois dos sete grupos, Alimentação (de -1,49% para -0,88%) e Despesas Diversas (de 0,21% para 0,60%). O INCC-M apresentou desaceleração de preços (de 2,09% para 0,72%) determi-nada pelo comportamento do item Mão-de-Obra (de 3,21% para 0,91%) e do item Materiais, Equipamentos e Serviços (de 1,04% para 0,55%).
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
51
InflaçãoMinistério da Fazenda
51
Junho/Julho 2010
Quadro de in#ação
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Dados em: %
nd = não disponível
* Expectativa FOCUS de 30 de julho de 2010
Fonte: DIEESE, IBGE, FGV e
Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Indicador Jun 10 Mai 10 Jun 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 mesesExpectativas
2010*
IPCA 0,00 0,43 0,36 5,90 4,31 4,84 5,27
Alimentação e Bebidas -0,90 0,28 0,70 11,12 3,17 5,07 nd
Habitação 0,40 0,78 0,27 5,09 5,68 5,11 nd
Artigos de Residência 0,35 0,59 0,84 1,99 3,05 4,16 nd
Vestuário 0,58 0,91 0,53 7,30 6,11 6,05 nd
Transporte -0,21 0,09 0,02 2,32 2,37 3,75 nd
Saúde e Cuidados Pessoais 0,57 0,74 0,49 5,72 5,37 4,71 nd
Despesas Pessoais 0,74 0,75 0,49 7,35 8,03 6,55 nd
Educação 0,03 0,04 0,03 4,58 6,11 6,79 nd
Comunicação 0,02 -0,01 -0,16 1,79 1,07 1,00 nd
INPC -0,11 0,43 0,42 6,48 4,11 4,76 5,51
IPC - FIPE Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses Expectativas 2010*
Índice Geral 0,17 0,04 0,33 6,16 3,65 4,36 5,12
IGP - M Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses Expectativas 2010*
Índice Geral 0,15 0,85 -0,43 9,81 -1,71 5,79 8,47
IGP-DI Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses Expectativas 2010*
Índice Geral 0,22 0,34 -0,64 9,11 -1,44 5,88 8,36
IPA0,20 1,09 -0,85 9,80 -4,09 6,18 9,42
Jun 10 Mai 10 Jun 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses Expectativas 2010*
IPA Agrícola 0,46 0,20 0,34 1,67 -3,16 0,83 nd
IPA Industrial 0,42 2,66 -0,97 12,98 -4,43 6,27 nd
Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses Expectativas 2010*
IPC -0,17 -0,21 0,34 6,07 3,93 3,45 nd
INCC 0,62 1,77 0,37 11,86 3,25 6,57 nd
ICV - DIEESE - Índice Geral 0,14 0,02 0,49 6,10 4,04 5,21 nd
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
54
Juros e CréditoMinistério da Fazenda
54
Junho/Julho 2010
Meta Selic
Taxa real ex-ante de juros
Dados em: % anual, mediana das expectativas de in?ação acumuladas para os próximos 12 meses até 30 de julho de 2010
Fontes: Broadcast e Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Ano 2009: Redução nas
Taxas de Juros com Controle da
In#ação
Taxa SELIC e Taxa Real ex-ante (% a.a.)
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As taxas de juros, nominal e real, atingiram em 2009 o menor patamar da década, sinalizando que na economia brasileira é possível conciliar taxa de juros com in?ação sob controle. Contudo, a taxa real de juros apresenta tendência de alta.
Taxa de juros
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
55
Juros e CréditoMinistério da Fazenda
55
Junho/Julho 2010
Evolução das Taxas de Juros (% a.a.)
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Ao >nal de 2009 a expectativa de rápida recuperação da economia ocasionou uma elevação na taxa de juros esperada para janeiro de 2011. Mais recentemente, a moderação no ritmo de crescimento e a desaceleração na in?ação levaram a um ajuste nestas expectativas.
Eventos Macroeconômicos e Expectativas das Taxas de Juros
Reuniões do Copom
Atas do Copom
Relatórios de In?ação
Depósito inter>nanceiro de 1 dia, Futuro - Jan 11
Dados em: % anual
Fonte: Broadcast
Elaboração: Ministério da Fazenda
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
56
Juros e CréditoMinistério da Fazenda
56
Junho/Julho 2010
Contratos DI* de 1 dia (% a.a.)
Jan 13
Jan 12
Jan 11
* DI - Depósito inter>nanceiro de 1 dia - Futuro
Dados em: % anual
Fonte: Broadcast
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Juros futuros em queda
As curvas do DI janeiro 2011 e 2012 servem como parâmetro para preci>car os títulos do Tesouro Nacional na rolagem da dívida pública interna pre>xada. A partir de setembro de 2009, o custo de rolagem de boa parte da dívida pública >cou maior em razão de expectativas futuras embutidas na curva pelo mercado >nanceiro, gerando maior aproximação de ambas as curvas nos últimos meses.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Juros e CréditoMinistério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Evolução do Pagamento de Juros (% do PIB)
Dados em: % do PIB
* Estimativa Governo
Fontes: STN / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
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O contínuo processo de redução da taxa básica de juros da economia brasileira a partir de 2005 fez com que os gastos com pagamento de juros por parte do Governo caíssem ao patamar de 5,4% do PIB em 2009, abrindo espaço para a ampliação dos dispêndios em investimentos públicos, programas sociais e gastos prioritários com educação, saúde, segurança pública, entre outros. Porém, cabe destacar que parte do elevado nível de juros se refere a parcela dos juros referente ao acúmulo de reservas internacionais.
Peso dos juros pagos pelo Governo cai pelo 6º ano consecutivo
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Dados em: US$ bilhões
*Valores acumulados até junho 2010
Fonte: Bond Radar
Elaboração: Ministério da Fazenda
Em 2009 veri>cou-se um aumento do volume de captações externas por conta das condições favoráveis de liquidez e de juros mais baixos do que os encontrados no mercado doméstico. Em 2010, com o equacionamento da questão >scal nos países europeus, estima-se a continuidade do incremento dos volumes de captação. Destaque para o aumento das captações por parte dos bancos, antecipando-se a uma melhora nas condições econômicas mundiais, com o apoio creditício às operações de comércio exterior e de investimentos das companhias brasileiras
Captações externas em elevação
Captações Externas (US$ bilhões)
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Juros e CréditoMinistério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Empréstimos do Sistema Financeiro (% PIB)
* Estimativa Ministério da Fazenda
Dados em: % do PIB
* Posição de dezembro de cada ano
Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério da Fazenda
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Volume de crédito no Brasil chega ao recorde de 45,7% do PIB
O crédito total disponibilizado pelo sistema >nanceiro no Brasil cresceu 2% em junho, em comparação com maio e 19,7% frente a junho de 2009, fechando o primeiro semestre do ano com desembolso equivalente a 45,7% do PIB. Com a acomodação do ritmo de crescimento econômico a partir do segundo trimestre do ano, e considerando-se a expectativa de um aumento médio de 20% nos volumes desembolsados, o estoque de crédito poderá ser elevado ao patamar de 48,5% do PIB ao >nal de 2010.
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Direcionado
Livre
Dados em: R$ bilhões, em valores nominais sendo totais % do PIB
Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério da Fazenda
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Operações de Crédito com Recursos Livres e Direcionados (% PIB)
O crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil cresceu 2% em junho, em comparação com maio e 19,7% frente a junho de 2009, fechando o primeiro semestre do ano com desembolso equivalente a 45,7% do PIB.
Volume de crédito ultrapassa R$ 1,5 trilhão no primeiro semestre
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* Saldo com recursos livres, por modalidade
Dados em: %
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Set 08 - R$ 384,3 Bilhões Jun 10 - R$ 505,7 bilhões
Operações de Crédito para Pessoa Física*
Crédito para Pessoa Física lidera expansão no primeiro semestre
A redução dos juros médios cobrados, a migração para modalidades de menor risco e custo, como empréstimo consignado e >nanciamento imobiliário, a queda nos spreads e na inadimplência e o alongamento dos prazos foram destaques no primeiro semestre de 2010. Em relação ao período pré-crise, o avanço do crédito foi de 31,6%, enquanto que, nos últimos 12 meses, a concessão média diária de novos empréstimos acumulou expansão de 16,6%. A expectativa é a de que o segundo semestre permaneça aquecido e com concentração da oferta de crédito em operações de menor risco.
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Set 08 - R$ 444,4 bilhões Jun 10 - R$ 511,6 bilhões
Operações de Crédito para Pessoa Jurídica*
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* Saldo com recursos livres, por modalidade
Dados em: %
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Crédito de Pessoa Jurídica apresenta retomada
Os empréstimos para as empresas apresentaram ligeira aceleração no crescimento do estoque, notadamente no segmento de grandes empresas. No segundo trimestre, as concessões com taxas pre>xadas, normalmente tomadas por empresas de pequeno e médio portes, tiveram retração de 2,3%. Já as com juros ?utuantes, tomadas pelas grandes empresas, cresceram 15,6% no mesmo período. O crescimento apresentado pode ser explicado pela expansão do nível de atividade, o que estimula as empresas a ampliarem seus investimentos, tomando recursos junto aos bancos para aumentar a produção. Em relação ao período pré-crise, o crédito ao segmento avançou 15,2%.
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Evolução do Crédito Bancário por Tipo de Instituição Financeira (Set 08 = 100)
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IF Privada Nacional
IF Estrangeira
Dados em: número-índice, (Set 08 = 100)
Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério da Fazenda
Os bancos públicos representam papel essencial na disponibilização do crédito desde o período crítico da crise. De setembro de 2008 a junho de 2010, o saldo das operações de crédito desses bancos cresceu 63,9%, acima dos bancos privados de capital nacional (19,7%) e dos estrangeiros (9,4%). A participação dos bancos públicos no saldo total de créditos do Sistema Financeiro Nacional atingiu 42,3% em junho, ante 40,1% dos privados nacionais e 17,6% dos estrangeiros.
Bancos públicos sustentam o crescimento do crédito
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Quantidade de Financiamentos (mil unidades)
MCMV (mil unidades) **
Outros Financiamentos Habitacionais (mil unidades)
Contratação de Financiamentos Habitacionais (R$ bilhões)
Dados em: R$ bilhões e mil unidades de >nanciamentos
* Posição em junho de 2010
** Minha Casa Minha Vida
Fonte: CAIXA
Elaboração: Ministério da Fazenda
O >nanciamento imobiliário com recursos direcionados cresceu 21,4% no Brasil no primeiro semestre des-te ano, sendo um dos principais impulsionadores do crédito no país. No período, a Caixa Econômica Federal concedeu R$ 33,7 bilhões para a modalidade, com crescimento de 95,1% em relação ao mesmo período de 2009. Desse total, cerca de R$ 16,5 bilhões foram direcionados para o programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo a instituição, a aplicação de recursos em crédito imobiliário deve ultrapassar os R$ 60 bilhões até o >nal deste ano e atingir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2015.
CAIXA representa 73% das contratações do mercado imobiliário em 2009
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Evolução da Contratação Habitacional da Caixa (mil unidades de >nanciamentos e R$ bilhões)
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Spread Bancário Pessoa Jurídica (p.p.)
Taxa Operação Ativa
Taxa Operação Passiva (Captação)
Dados em: % e ponto percentual
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Spread Pessoa Jurídica se reduz
Não obstante o ligeiro incremento no custo de captação e na taxa de juros de referência, o spread caiu de 18,2% em junho de 2009 para 16,9% no mesmo mês em 2010.
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Taxa Operação Ativa
Taxa Operação Passiva (Captação)
Dados em: % e ponto percentual
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Spread Bancário Pessoa Física (p.p.)
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Spread em empréstimos a pessoas físicas cai a níveis históricos
A taxa média dos juros cobrados das pessoas físicas caiu 1,1 ponto percentual de maio para junho e >cou em 40,4% ao ano, o menor nível da série em 16 anos. O spread recuou 1 p.p., atingindo 28,6 p.p. Tal retração re?etiu o maior volume de contratações de modalidades de custo mais reduzido.
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Juros e CréditoMinistério da Fazenda
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Taxa de Inadimplência - Pessoa Física (% do total)
Inadimplência (15 a 90 dias)
Inadimplência (acima de 90 dias)
Dados em: % do total
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Inadimplência no segmento de pessoas físicas é a menor em 56 meses
A taxa de inadimplência do crédito tem apresentado trajetória de queda desde julho de 2009. Em junho deste ano, o indicador atingiu o menor percentual desde outubro de 2005. A manutenção do ritmo de crescimento econômico, aliado ao mercado de trabalho em expansão, tem possibilitado o decréscimo dos níveis de inadimplência.
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Juros e CréditoMinistério da Fazenda
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Taxa de Inadimplência - Pessoa Jurídica (% do total)
Inadimplência (15 a 90 dias)
Inadimplência (acima de 90 dias)
Dados em: % do total
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Inadimplência das empresas em ligeiro decréscimo
A taxa de inadimplência de crédito para o segmento de pessoa jurídica também caiu 0,1 ponto percentual, para 3,6% do total. Com o avanço da economia, a tendência é de a inadimplência continuar mantendo trajetória de leve redução no segundo semestre.
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Cheques Devolvidos por Insu>ciência de Fundos (% de mil cheques compensados)
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2010
2009
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Dados em: % de mil cheques compensados
Fonte: Serasa / Experian
Elaboração: Ministério da Fazenda
Queda das taxas de devolução nos últimos 4 meses re?etem o aumento do emprego e da renda.
Cheques Devolvidos por Insu*ciência de Fundos
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Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Empréstimos do BNDES no Sistema Financeiro Nacional (% do total)
Na oferta de crédito total do País nos últimos cinco anos, a participação do BNDES correspondia a 20,3%, tendo caído para 17,1% em 2008 e voltado a subir para 20,2% em 2010, por conta da forte queda na oferta de recursos durante a crise >nanceira global. O destino dos >nanciamentos é cíclico: antes de 2004, a procura maior era por crédito para modernização (compra de máquinas e equipamentos). A partir de 2005, cresceram os pedidos de >nanciamentos de grandes projetos de longo prazo, tais como novas plantas e ampliação das existentes. De 2010 a 2013, na área de infraestrutura, os setores de logística (ferrovias, transporte e portos, em conjunto com os projetos voltados aos eventos esportivos) devem liderar o crescimento dos investimentos. Há expectativa de maior participação do crédito privado e do mercado de capitais nesses projetos.
Participação do BNDES no total de *nanciamentos do SFN
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Desembolsos
Aprovações
* Acumulado de 12 meses até Maio 10
Dados em: R$ bilhões, acumulado no ano
Fonte: BNDES
Elaboração: Ministério da Fazenda
Créditos do BNDES (R$ bilhões)
Com a expectativa de continuidade na recuperação da economia, estima-se que o crédito seja ainda puxado pelos >nanciamentos direcionados, que incluem capital do BNDES, crédito rural e >nanciamentos à habitação. Destaque para a expansão do crédito para habitação, com expansão de 50,9% ante junho de 2009 e de 41,5% do crédito do BNDES no mesmo período.
Créditos direcionados em expansão
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Dados em: % anual
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Custo do Crédito ao Consumidor (% a.a.)
O Custo dos Empréstimos
Evolução das Taxas de Juros
Modalidade Abr Mai Jun Variação no Mês
Operações de crédito (Geral) 34,3 34,9 34,6 -0,3 p.p.
Operações de crédito (Pessoa Física) 41,1 41,5 40,4 -1,1 p.p.
Operações de crédito (Pessoa Jurídica) 26,3 27,0 27,3 0,3 p.p.
Modalidade Pessoa Física Abr Mai Jun Variação no Mês
CDC (Bens Duráveis) 49,7 51,9 51,8 -0,1 p.p.
CDC Veículos 23,5 24,8 23,6 -1,2 p.p.
Cheque Especial 161,3 160,3 165,1 4,8 p.p.
Crédito Pessoal 42,9 43,0 42,0 -1,0 p.p.
Taxas de juros bancários caem a níveis históricos
Com o recuo da inadimplência veri>cado ao >nal de 2009, aliado ao cenário favorável de retomada do crédito em 2010, as taxas médias anuais de juros bancários caíram a níveis históricos: 41,1% para o segmento de pessoa física e 26,3% para pessoa jurídica.
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Juros e CréditoMinistério da Fazenda
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Mercado de Crédito - PIB
Dados em: % do PIB e R$ bilhões
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Mercado de Crédito (%PIB) Jun 10 Participação % Variação (pp) ante Variação (pp) ante
R$ bilhões % Dez 09 Jun 09
Volume Total de Crédito 45,7 100,0 0,7 3,9
Recursos Direcionados 15,3 33,5 0,7 2,9
Recursos Livres 30,4 66,5 0,0 1,0
Mercado de Crédito (R$ bilhões) Jun 10 Participação % Variação (%) ante Variação (%) ante
Crédito do Sistema Financeiro Nacional R$ bilhões % Dez 09 Jun 09
Volume Total de Crédito (Saldos em Final de Período) 1.529,0 100,0 8,1 19,7
ao Setor Público 63,8 4,2 8,2 124,0
ao Setor Privado 1.465,2 95,8 8,1 17,4
Indústria 323,9 21,2 6,3 8,2
Habitação 111,6 7,3 21,5 50,6
Rural 116,1 7,6 3,4 8,9
Comércio 151,5 9,9 11,2 25,3
Pessoas Físicas 496,9 32,5 7,4 16,1
Outros Serviços 265,2 17,3 7,1 21,0
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Juros e CréditoMinistério da Fazenda
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Operação de Crédito - Recursos Direcionados
Dados em: %, R$ bilhões
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Operações de Crédito - Recursos Direcionados
Mercado de Crédito – Jun 10 R$ bilhões % Variação (%) ante Dez 09
Variação (%)ante Jun 09
Volume Total de Crédito (Saldos em Final de Período) 511,6 33,5 11,27 35,34
BNDES 312,9 20,5 10,54 41,46
Rural (exclui leasing e os >nanc. diretos e repasses do BNDES) 80,8 5,3 2,58 4,92
Habitação (com pessoas físicas e cooperativas habitacionais) 106,0 6,9 21,39 50,94
Outros (FCO, bancos de desenvolvimento e agências de fomento) 12,0 0,8 12,07 24,23
Operações de Crédito - Segmento Livre Volume Total de Crédito (Saldos em Final de Período) 1017,4 66,5 6,58 13,19 às Pessoas Físicas 505,7 33,1 7,63 16,44 às Pessoas Jurídicas 511,6 33,5 5,56 10,15 Recursos Domésticos 459,8 30,1 7,00 17,92 Recursos Externos 51,8 3,4 -5,68 -30,51Segmento Livre - Novas Concessões de Crédito
Volume Total de Concessões 170,1 100,0 11,98 7,64 às Pessoas Físicas 64,0 37,6 11,57 10,96 Crédito Pessoal (inclui as operações consignadas) 13,4 7,9 6,15 7,12 Aquisição de Bens 7,6 4,5 -9,02 27,90 Cartão de Crédito 17,2 10,1 30,25 28,32 às Pessoas Jurídicas 106,2 62,4 12,23 5,74 Capital de giro 26,7 15,7 28,88 28,55 Conta Garantida 31,4 18,5 10,20 6,01 Aquisição de Bens 2,6 1,5 -4,81 -6,33 ACC 5,2 3,0 5,07 -13,39 Repasses Externos 0,3 0,2 -65,66 -42,36
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Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
2010
2011
Dados em: % anual
* Estimativas The Economist
** Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: The Economist
Elaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento do PIB - Países Selecionados (% a.a.) *
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Crescimento econômico mundial: Brasil é um dos países que mais cresce
Os mercados emergentes tiveram, em geral, desempenhos positivos em 2009 graças às fortes intervenções por parte dos governos. O desempenho do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2010 >cou bem acima do registrado pelas economias ricas e do de outras economias emergentes, como a Rússia, Índia e o México. Para 2010, conforme o crescimento no mundo desenvolvido se mantém contido em virtude das elevadas dívidas >scais, as economias emergentes deverão assumir a liderança da economia mundial.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
77
Junho/Julho 2010
Balança Comercial - Países Selecionados (US$ bilhões)
EXP - Japão
IMP - Japão
Saldo - Japão
EXP - China
IMP - China
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Saldo - Rússia
Dados em: US$ bilhões
* % nas exportações totais brasileiras em junho de 2010
Fonte: Bloomberg
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Comércio internacional de países superavitários em suas balanças
Na comparação das relações comerciais com a China, sua maior parceira comercial, o Brasil se destaca com saldo favorável de US$ 3,2 bilhões, no acumulado até junho de 2010. Dos principais países com os quais o Brasil mantém forte relação comercial, a China, Alemanha, Japão e Rússia apresentam superávites em suas respectivas balanças comerciais e representam 16,5%, 4,2%, 3,5% e 1,5% do total das exportações brasileiras, respectivamente.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
78
Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
78
Junho/Julho 2010
Balança Comercial - Países Selecionados (US$ bilhões)
EXP - EUA
IMP - EUA
Saldo - EUA
EXP - Zona do Euro
IMP - Zona do Euro
Saldo - Zona do Euro
EXP - Índia
IMP - Índia
Saldo - Índia
EXP - Argentina
IMP - Argentina
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Dados em:US$ bilhões
* % nas exportações brasileiras em junho 2010
Fonte: Bloomberg
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Comércio internacional de países de*citários em suas balanças
Em contrapartida, a Zona do Euro, os Estados Unidos e a Índia apresentam dé>cit em suas respectivas balanças comerciais, ao tempo em que a Argentina apresenta pequeno superávit. A Zona do Euro, os Estados Unidos, a Argentina e a Índia possuem participação de 16,1%, 9,9%, 8,7% e 2,6% do total das exportações brasileiras, respectivamente. A posição de>citária sugere que tais países estão numa tendência de aumento de suas importações, o que deve favorecer as exportações brasileiras.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
79
Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
79
Junho/Julho 2010
* Estimativas Governo
Dados em: % do PIB
Fonte: Ecowin e Moodys
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Crédito - Países Selecionados (% do PIB) - 2008 e 2010
Crédito no Brasil ainda baixo se comparado a outras economias
O crédito no Brasil cresceu a taxas superiores a 15% a.a. nos últimos anos em ritmo compatível com o crescimento da economia. Estima-se que, em 2010, a expansão se mantenha em ritmo sustentável, chegando a 48,5% do PIB, cujo nível de >nanciamento encontra-se abaixo do padrão de grande número de economias.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
80
Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
80
Junho/Julho 2010
Crédito Imobiliário (% do PIB)
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Dados em: % do PIB
Fonte: ABECIP, Banco Central e
Banco Mundial
Elaboração: Ministério da Fazenda
Expectativa de expansão do crédito imobiliário em 2010
O crédito imobiliário registrou alta de 50% nos 12 meses acumulados até abril deste ano, taxa recorde de expansão. A atual relação crédito imobiliário/PIB (de 3,3%), entretanto, está entre as mais baixas do mundo. O dé>cit habitacional no País (6 a 8 milhões de unidades) permite a expansão do mercado com linhas de >nanciamento mais abundantes e acesso de todos os segmentos da sociedade.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
81
Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Endividamento (% do PIB)
Endividamento Financeiro
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Dados em: % do PIB
Fonte: McKinzie Global Institute
Elaboração: Ministério da Fazenda
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O nível de endividamento brasileiro (governo, empresas e famílias) em relação a seu próprio PIB se apresenta em níveis semelhantes ao dos países que compõe os BRICS e abaixo do daquelas economias mais desenvolvidas. Como resultado, apesar de o Brasil possuir dívidas, a situação patrimonial do governo apresenta-se relativamente em melhores condições.
Endividamento
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
82
Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
82
Junho/Julho 2010
Dados em: % do PIB
* Estimativas Governo1 Edição The Economist 5 de agosto de 2010
Fonte: The Economist
Elaboração: Ministério da Fazenda
Resultado Fiscal - Países do G20 (% PIB) - 2010 1
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Brasil: um dos melhores resultados *scais do G20 em 2010
Dentre os países do G-20, o País se destaca por sua solidez >scal, apresentando um dos menores dé>cits nominais em 2009. Para 2010, a busca por contínuas melhorias no âmbito >scal deve permitir atingir o resultado de 1,9% do PIB.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
83
Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
83
Junho/Julho 2010
Evolução dos Resultados Fiscais Nominais no G-20 (% PIB)
Dados em: % do PIB
Fonte: Monitor Fiscal do FMI 2010
Elaboração: Ministério da Fazenda
Ranking País 2007Pré-crise
2009Crise
2010Pós-crise
2015Médio-prazo
Diferença2007-09
Diferença2007-15
1o Brasil -2,7 -3,3 -1,5 -0,7 -0,7 2,02o Índia -4,4 -10,5 -9,2 -4,4 -6,1 0,03o Argentina -2,1 -3,9 -3,5 -2,2 -1,8 -0,14o Turquia -1,7 -5,6 -3,4 -1,9 -3,9 -0,25o Indonésia -1,2 -1,6 -2,0 -1,6 -0,3 -0,46o México -1,4 -4,7 -3,4 -2,7 -3,3 -1,37o Coréia do Sul 4,2 0,0 1,1 2,9 -4,2 -1,38o França -2,7 -7,9 -8,2 -4,1 -5,1 -1,49o Reino Unido -2,7 -10,9 -11,4 -4,3 -8,2 -1,5
10o Canadá 1,6 -5,1 -5,2 0,0 -6,7 -1,611o Austrália 1,4 -4,1 -5,0 -0,2 -5,6 -1,712o Alemanha 0,2 -3,3 -5,7 -1,7 -3,5 -1,913o África do Sul 1,2 -6,1 -6,1 -1,2 -7,3 -2,414o Itália -1,5 -5,3 -5,2 -4,6 -3,8 -3,115o China 0,9 -3,0 -3,0 -2,4 -4,0 -3,316o Estados Unidos -2,7 -12,5 -11,0 -6,5 -9,8 -3,917o Japão -2,4 -10,3 -9,8 -7,3 -7,9 -4,918o Arábia Saudita 15,7 -0,8 5,3 4,9 -16,5 -10,819o Rússia 6,8 -6,2 -2,9 -4,2 -13,0 -10,920o Média emergentes 0,3 -4,8 -3,7 -2,5 -5,1 -2,721o Média avançados -1,7 -9,4 -8,9 -4,9 -7,7 -3,2
Resultado Fiscal do G-20: Somos o único país que melhora no longo prazo
O Brasil é um dos países cujo resultado >scal foi menos afetado pela crise econômica mundial e que tem maiores chances de melhorar sua saúde >scal no pós-crise. Entre 2007 e 2009, o dé>cit nominal brasileiro piorou apenas 0,7 ponto percentual do PIB, quando a média das demais economias foi de 5,1 p.p. (emergentes) e 7,7 p.p. (avançadas). O dé>cit nominal brasileiro projetado para 2015 é o terceiro menor do G-20 e é o único que estará menor em 2015 do que estava no período pré-crise.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
84
Panorama Internacional
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Junho/Julho 2010
Dados em: % do PIB
Obs: FMI estipulou meta de dívida bruta de 60% do PIB para economias avançadas e 40% para emergentes
* Resultado primário ajustado ao ciclo econômico
** Resultado primário ajustado ao ciclo econômico
Fonte: Monitor Fiscal do FMI
Elaboração: Ministério da Fazenda
Ranking País Dívida Bruta* Resultado Primário**2010
Resultado Primário em 2020-30
Ajuste requerido entre 2010 e 2020
1o Coréia do Sul 33,3 2,8 -0,5 -3,32o Brasil 67,2 3,4 1,3 -2,13o Indonésia 27,5 -0,1 0,2 0,34o Turquia 44,5 0,0 0,4 0,45o México 44,5 0,1 0,6 0,56o Rússia 8,1 -1,1 0,4 1,67o Argentina 51,4 -0,6 1,0 1,68o Arábia Saudita 12,8 5,6 7,3 1,79o China 20,0 -2,5 0,6 3,1
10o África do Sul 34,7 -3,2 0,2 3,411o Alemanha 76,7 -1,6 2,4 4,012o Itália 118,6 0,9 5,0 4,113o Canadá 83,3 -2,2 2,2 4,414o Austrália 19,8 -4,6 0,6 5,215o Índia 79,0 -3,7 3,3 7,016o França 84,2 -4,6 3,7 8,317o Reino Unido 78,2 -5,4 3,6 9,018o Estados Unidos 92,6 -7,6 4,4 12,019o Japão 227,1 -6,5 6,7 13,120o Média emergentes 37,0 -1,4 1,2 2,621o Média avançados 104,4 -5,3 4,0 9,3
Esforço Fiscal Requerido para Reduzir Dívida Pública no G-20 (% PIB)
Brasil: segunda melhor situação *scal do G-20 em 2030
O Brasil é uma das duas únicas economias do G-20 que, na avaliação do FMI, pode se dar ao luxo de reduzir sua meta de superávit primário no médio prazo sem risco para a sustentabilidade da dívida pública bruta.O Fundo estima que, mesmo reduzindo sua meta de superávit primário de 3,3% do PIB para 1,3% do PIB daqui a 10 anos, o Brasil conseguiria reduzir sua dívida bruta para 40% do PIB até 2030. Apenas a economia coreana supera o Brasil nessas projeções. Todos os demais países precisão fazer um esforço >scal adicional para reduzir seu nível de endividamento.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
85
Panorama Internacional
Ministério da Fazenda
85
Junho/Julho 2010
1 Edição The Economist 5 de agosto de 20102 Estimativa The Economist / EIU3 De>nição nacional4 Sem ajuste sazonal5 Últimos 3 meses6 As estimativas não o>ciais são maiores
nd = Não Disponível
Dados em: % mês do ano anterior
Fonte: The Economist
Elaboração: Ministério da Fazenda
Economia dos Países do G20 1
(% mês do ano anterior) PIB (% a.a.) 2 Produção Industrial
In#ação (anualizada) Taxa de Desemprego 3, %
2010 2011 Posição Posição Posição
Estados Unidos 3 2,8 8,2 Jun 1,1 Jun 9,5 Jun
Japão 3,2 1,6 17 Jun -0,7 Jun 5,3 Jun
China 9,9 8,3 13,7 Jun 2,9 Jun 9,6 2009
Reino Unido 1,4 1,9 2,5 Mai 3,2 Jun 7,8 Mai 5
Canadá 3,5 2,9 7,2 Mai 1 Jun 7,9 Jun
Zona do Euro 1,2 1,3 9,4 Mai 1,7 Jul 10 Jun
França 1,4 1,4 8,2 Mai 1,5 Jul 10 Jun
Alemanha 1,9 1,6 12,4 Mai 1,1 Jul 7,6 Jul
Itália 1 1 7,3 Mai 1,7 Jul 8,5 Jun
Rússia 4,8 4 9,7 Jun 5,5 Jul 6,8 Jun
Turquia 5 3,9 15,6 Mai 8,4 Jun 12 Abr
Austrália 3,1 3,3 3,4 1T 10 3,1 2T 10 5,1 Jun
Índia 8 8,1 11,5 Mai 13,7 Jun 10,7 2009
Indonésia 5,6 5,9 4,8 Fev 6,2 Jul 7,4 Mai
Coréia do Sul 5,9 4 16,9 Jun 2,6 Jul 3,5 Jun
Argentina 6,8 4 6,8 Jun 11 Jun 6 8,3 1T 2010 4
Brasil 7,8 4,5 11,1 Jun 4,8 Jun 7 Jun
México 4,6 3,5 8,4 Mai 3,7 Jun 5,1 Jun 4
Arábia Saudita 3,6 3,7 Nd nd 5,5 Jun nd nd
África do Sul 2,8 3,7 7,9 Mai 4,2 Jun 25,3 Jun 4
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
88
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério da Fazenda
88
Junho/Julho 2010
Indicadores de Vulnerabilidade Externa (% do PIB)
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Dívida Externa Bruta Total
Reservas Internacionais
Transações Correntes
Dados em: % do PIB
* Posição em junho de 2010
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Ao longo dos últimos anos, o Brasil reduziu sistematicamente sua dívida externa e tem aumentado o acúmulo de reservas internacionais, possibilitando ao País atravessar rapidamente a crise mundial. Por conta do forte crescimento econômico veri>cado em 2010, acima do crescimento médio das economias avançadas, as transações correntes brasileiras tem apresentado dé>cit.
Reservas internacionais seguem aumentando
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
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Dívida Externa Bruta
Dívida Externa Líquida
Dados em: % do PIB
* Posição em junho de 2010
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Dívida Externa Bruta e Líquida (% do PIB)
Desde 2007 o Brasil vem se con>rmando como credor internacional, o que torna o País menos vulnerável a choques externos, conjugando seu nível decrescente de endividamento externo.
Dívida externa líquida negativa
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério da Fazenda
90
Junho/Julho 2010
Reservas Internacionais e Empréstimos do FMI (US$ bilhões)
Reservas (Líquidas dos empréstimos do FMI)
Empréstimos do FMI
Dados em: US$ bilhões
* Posição diária de 30 de julho de 2010, conceito caixa
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Reservas continuam em ascensão
A decisão do Governo de elevar as reservas diminuiu a vulnerabilidade da economia e fortaleceu o País para o enfrentamento de crises externas.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Exportação
Importação
Saldo comercial
Dados em: US$ bilhões, acumulado em 12 meses até julho de 2010
Fonte: MDIC e Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Balança Comercial (US$ bilhões, acum. 12 meses até julho 10)
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Fluxo comercial segue em expansão
De 1994 a 2001 o ?uxo comercial brasileiro expandiu-se em 49%. Já, entre 2002 e 2008, o crescimento foi de 245%. Apesar de a crise mundial ter impactado as relações comerciais mundiais, o ?uxo brasileiro foi de US$ 280 bilhões em 2009. Em 2010 até junho, o ?uxo já alcançou US$ 170 bilhões, indicando a retomada dos níveis anteriores.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Composição das Exportações Brasileiras (% do total)
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Participação de commodities no total das exportações (US$ FOB)
De 2003 a 2008, a despeito da forte apreciação na taxa real de câmbio, as exportações totais brasileiras apresentaram extraordinário desempenho. Elas saíram de US$ 72 bilhões, em 2003, para US$ 197 bilhões em 2008. As exportações de produtos básicos, bene>ciadas pela alta nos preços de commodities, têm ampliado substancialmente sua participação nas exportações totais, saindo de 52% em 2005 para 62,2% em junho de 2010. No acumulado de 12 meses até junho de 2010, as exportações atingiram US$ 172,2 bilhões.
Commodities* Não-commodities
Data: % do total exportações, acumulado em 12 meses
* Commodities representam os produtos primários e semimanufaturados e mais 10 outros produtos manufaturados
Source:Banco Central
Produced by: Ministry of Finance
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Indicador de Variação da Balança Comercial (número–índice, acum. 12 m.)
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Exportação Importação
Dados em: Acumulado em 12 meses contra acumulado em 12 meses do ano anterior, até julho de 2010
Fonte: MDIC
Elaboração: Ministério da Fazenda
Queda do saldo comercial e recomposição do desempenho
A partir de maio de 2009, o ritmo de queda das importações tem sido maior que a queda no ritmo da evolução das exportações, o que sugere uma melhora futura do desempenho comercial.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Principais Parceiros Comerciais - Importação de Produtos Brasileiros (% do total)
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Jan / Jun 10
Jan / Jun 09
Dados em: % do total
Fonte: MDIC
Elaboração: Ministério da Fazenda
Participação dos países no total das exportações
Os 12 principais países compradores de produtos brasileiros respondem por cerca de 60% do total das exportações do País. No acumulado de janeiro a junho de 2010, ante o mesmo período do ano anterior, a Argentina, Alemanha, Japão, Rússia e Índia apresentaram incremento em suas compras externas de produtos brasileiros.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Exportações do Brasil por Blocos Econômicos (% do total)*
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Dados em: % do total
* Posição em junho de 2010
Fonte: MDIC
Elaboração: Ministério da Fazenda
Participação dos países no total das exportações por categoria de produtos
Nos últimos anos, as exportações e importações brasileiras diversi>caram mais em relação às regiões ao redor do globo. Nos últimos 12 meses acumulados, a América Latina e o NAFTA foram os principais destinos de nossos produtos manufaturados. A crise na Zona do Euro deve impactar o comércio com o Brasil, redirecionando maior volume de produtos para seu mercado doméstico.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
96
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Balança Comercial entre Brasil e União Européia, com destaque a Alemanha e Países Baixos (US$ bilhões)
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Saldo - União Européia
Saldo - Alemanha
Saldo - Países Baixos
Dados em: US$ bilhões
* Acumulado 12 meses / jun 10
Fonte: MDIC
Elaboração: Ministério da Fazenda
Nas relações comerciais com a União Européia, veri>ca-se que o Brasil apresenta dé>cit comercial com a Alemanha. Não obstante, a diversi>cação de mercados compradores de produtos brasileiros na União torna superavitário o saldo comercial brasileiro, conquanto os Países Baixos representam porto de entrada para os produtos na Europa.
Comércio brasileiro com a União Européia
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério da Fazenda
97
Junho/Julho 2010
Balança Comercial entre Brasil e Mundo, com destaque a Estados Unidos e BRICs (US$ bilhões)
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Exportações - EUA
Importações - EUA
Saldo - EUA
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Importações - BRIC
Saldo - BRIC
Exportações -Mundo
Importações - Mundo
Saldo - Mundo
Dados em: US$ bilhões
* Acumulado 12 meses / jun10
Fonte: MDIC
Elaboração: Ministério da Fazenda
Os EUA, que se constituíam até recentemente no principal parceiro comercial brasileiro, com o qual o Brasil conseguia obter saldos superavitários, passaram a vender mais do que comprar do Brasil. Em contraposição, o País conseguiu obter superávites comerciais com os países pertencentes ao bloco dos BRICS, anulando a perda ocorrida com os EUA.
Comércio brasileiro com EUA e países do BRIC
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
98
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério da Fazenda
98
Junho/Julho 2010
Saldo
Razão Transações Correntes/PIB
Dados em: US$ bilhões e % do PIB
* Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Transações Correntes (US$ bilhões e % do PIB)
Diferentemente do passado, o dé>cit de transações correntes não irá comprometer a trajetória de crescimento da economia para os próximos anos. Com a recuperação da economia mundial, o aumento do preço do minério de ferro e a melhoria da competitividade de nossos produtos, espera-se dé>cit pouco acima de US$ 46 bilhões em 2010.
Dé*cit de transações é passageiro e não compromete crescimento
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério da Fazenda
99
Junho/Julho 2010
Transações Correntes
2009 2010* 2011*
Transações Correntes -24,3 -45,9 -56,0
Balança Comercial 25,3 17,0 9,0
Exportações 153,0 187,0 204,0
Importações -127,7 -172,0 -195,0
Serviços e Rendas -52,9 -66,4 -69,0
Juros -9,1 -9,5 -9,0
Lucros e Dividendos -25,2 -33,0 -34,0
Viagens Internacionais -5,6 -8,9 -9,0
Demais -13,0 -15,0 -17,0
Transferências unilaterais correntes 3,3 3,5 4,0
Transações Correntes / PIB (%) -1,54% -2,30% -2,60%
Expectativas para Saldo em Transações Correntes
Dados em: US$ bilhões e % do PIB
* Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: Ministéro da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
100
Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério da Fazenda
100
Junho/Julho 2010
Investimento Estrangeiro Direto
Investimento Estrangeiro
Transações Correntes
Dados em: % do PIB, acumulado em 12 meses
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Fontes de Financiamento de Transações Correntes (% do PIB, acum. 12m.)
Para >ns de >nanciamento do saldo de transações correntes, muitos países tem como principal fonte de >nanciamento externo o endividamento. No País, ao contrário, o >nanciamento externo se dá na forma de investimentos estrangeiros diretos (IED) e mercado de capitais. De 2001 a 2009, a participação do estoque de IED e das ações passou de 43% para 72%, enquanto que os títulos de renda >xa e empréstimos diminuíram de 55% para 27%.
Investimentos estrangeiros e mercado de capitais *nanciam dé*cit
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Investimentos Estrangeiros e Transações Correntes (US$ bilhões, acum. 12 meses)
Investimento estrangeiro direto
Investimento estrangeiro em carteira
Outros investimentos estrangeiros
Saldo em Transações Correntes
Dados em: % mensal
* Acumulado em 12 meses até junho
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
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2008
2007
2006
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Investimento estrangeiro e transações correntes
As expectativas de crescimento da economia a partir de 2007, o investment grade, bem como os programas de investimento possibilitaram incremento signi>cativo do nível de investimentos recebidos. Mesmo em 2009, período imediatamente posterior ao da crise >nanceira mundial, os investimentos estrangeiros diretos foram destaque. Para 2010, espera-se montante de US$ 35,0 bilhões de IED, praticamente su>ciente para cobertura do dé>cit em transações correntes.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
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Remimbi Chinês
Rublo Russo
Rúpia Indiano
Dólar Austráliano
Real Brasileiro
Dados em: índice da taxa nominal de câmbio com o dólar norte-americano (Jan 06=100)
Fonte: Bloomberg
Elaboração: Ministério da Fazenda
Variação Taxa Nominal Câmbio - Diversas Moedas x Dólar Americano (Jan 06=100)
Comparadas as trajetórias de valorização de moedas, frente ao dólar dos EUA e dos BRICs, o Real passou a apresentar valorização maior em virtude do aumento do ?uxo de investimentos estrangeiros. Esse aumento decorreu de fatores como ritmo de crescimento econômico maior do que o dos EUA, Europa e Japão, bolsa de valores com grande liquidez, potencial de consumo ampliado, futuros projetos de infraestrutura, além dos juros aqui praticados mais altos que os demais.
Taxa de câmbio nominal se valoriza
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Redução da Vulnerabilidade ExternaMinistério da Fazenda
103
Junho/Julho 2010
Antes do aumento do IOF
Linha de tendência
Após aumento do IOF
Linha de tendência
Dados em: R$ / US$
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Taxa de Câmbio - R$ / US$
A partir do >nal de 2009, o câmbio interrompeu sua trajetória de valorização após atuação do Ministério da Fazenda (IOF) e do Banco Central, ampliando sua participação no mercado à vista a partir do 1º trimestre de 2010. Os meses de abril e maio foram marcados por elevada volatilidade cambial devido à crise européia. O aumento da aversão ao risco nos mercados internacionais devem favorecer alguma apreciação adicional do dólar dos EUA frente à moeda brasileira.
Câmbio reduz velocidade de valorização após IOF
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
106
Política FiscalMinistério da Fazenda
106
Junho/Julho 2010
Equilíbrio *scal garantido para 2010
O compromisso com o equilíbrio >scal do Governo brasileiro se mantém também ao longo de 2010, com expansão das receitas e desaceleração das despesas marcando o primeiro semestre do ano. Vale destacar que até 2010 já são doze anos de superávit acima de 2%.
Despesas Total
Receita Líquida de Transferências a Estados e Municípios
Dados em: % do PIB, ?uxo mensal acum.12 meses
Fonte: STN / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Receitas e Despesas do Governo Central (% PIB, acum.12m)
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
107
Política FiscalMinistério da Fazenda
107
Junho/Julho 2010
Caixa do Governo Central reforçado no primeiro semestre de 2010
O resultado primário do Governo Central de R$ 24,8 bilhões (1,5% do PIB) no primeiro semestre demonstra o compromisso com o cumprimento da meta >scal em 2010. Sem risco in?acionário relevante, a tendência positiva do resultado primário no primeiro semestre de 2010 foi resultado do crescimento nominal de 16,9% nas receitas, provocado pela recuperação dos principais indicadores macroeconômicos que in?uenciam a arrecadação de tributos, como a produção industrial, o volume geral de vendas e a massa salarial.
Resultado do Governo Central
Dados em: % e R$ milhões
Fonte: STN / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
CAIXA REFORÇADO NO SEMESTRE
Resultado Primário do Governo Central
Janeiro a Junho de 2010 (R$ milhões)
399.082,9Receita
Total
69.157,9Transferências
a Estados e
Municípios
329.924,9Receita
Líquida
305.092,4Despesa
Total
24.832,5Resultado
Primário
RESULTADO EM JAN-JUN
Aumento na arrecadação marcam o semestre
Em milhões de Reais
Resultado Primário / PIB
2009
2010
18.539,4
24.832,5
Principais VariaçõesJan-Jun 2010/Jan-Jun 2009 - Em %
Receitas
Transferências
Receita Líquida
Despesas
Benefícios
Pessoal
Custeio e Capital
16,9
6,9
19,2
18,2
13,6
8,4
1,46%
32,9
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
108
Política FiscalMinistério da Fazenda
108
Junho/Julho 2010
Resultado Primário e Nominal do Setor Público (% do PIB)
Primária
Nominal
Dados em: % do PIB
* Estimativas Governo (julho / 2010)
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Ao contrário de 2009, a economia não precisa de estímulos adicionais. O resultado >scal forte permite reduzir o dé>cit nominal e a dívida pública mantendo a in?ação sob controle. O dé>cit nominal zero será realidade a partir de 2014, considerando o nível atual de superávit primário (3,3% do PIB) e o constante compromisso com o crescimento sustentável do País. Os benefícios diretos dessa melhoria da situação >scal surgem na redução das taxas de juros e na menor necessidade de >nanciamento do setor público.
Ajuste *scal com crescimento econômico
2014*2013*2012*2011*2010*200920082007200620052004200320022001200019991998199719961995
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Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
109
Política FiscalMinistério da Fazenda
109
Junho/Julho 2010
Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
Superávit Primário de3,3% do PIB
Dados em: % do PIB
* Estimativas Governo (julho / 2010)
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Perspectiva positiva de crescimento e queda signi>cativa de taxas de juros são os principais fatores para a estabilização da relação dívida-PIB nos últimos anos e nos próximos a vir, conforme o nível atual de superávit primário de 3,3% do PIB. Vale considerar que o superávit requerido também leva em conta a convergência da meta de in?ação.
Substancial redução da dívida pública
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Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
110
Política FiscalMinistério da Fazenda
110
Junho/Julho 2010
Dívida Líquida do Setor Público - DLSP (% do PIB)
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0
10
20
30
40
50
60
70
28,6
12,6
41,4
0,2
2010*20082006200420022000199819961994
60,6
37,9
18,9
10,4
43,9
19,8
Setor Público Consolidado
Governo Central
Governos Subnacionais
Empresas Estatais
Dados em: % do PIB
* Posição de junho de 2010
** Fundo Soberano do Brasil (FSB) tem como funções: investir no Brasil e no exte-rior, combater os efeitos de eventuais crises econômicas e auxiliar nos projetos de interesse estratégico do País no exterior
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
A Dívida Líquida do Setor Público tem caído persistentemente nos últimos anos, acumulando redução de 18,5 pontos percentuais do PIB desde dezembro de 2002. Apesar da elevação ocorrida em 2009, a dívida se encontra hoje em patamar inferior ao período pré-crise, diferentemente das maiores economias mundiais.
Dívida Líquida do Setor PúblicoDesde o >nal de 2008, 0,5% do PIB da DLSP
encontra-se vinculado ao Fundo Soberano do
Brasil (FSB).**
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
111
Política FiscalMinistério da Fazenda
111
Junho/Julho 2010
Dívida Bruta do Governo Geral
Dados em: % do PIB
* Metodologia adotada a partir de 2007, replicada para o período 2000-2006, incluindo Dívida Mobiliária do Banco Central
** OC = Operações Compromissadas
Fonte: Banco Central e IPEA
Elaboração: Ministério da Fazenda
Passivos do Setor Público e Dívida Bruta do Governo Geral (% do PIB)
Nova Metodologia * 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Dívida Bruta do Governo Geral 62,5 67,3 61,7 56,7 56,7 56,4 58,0 57,9 62,8 60,1
Interna 48,6 48,0 47,5 45,4 47,8 50,1 53,6 53,1 59,2 56,7 Dívida Mobiliária do Tesouro Nacional
36,6 36,0 39,6 39,5 44,1 45,3 45,3 41,2 43,6 44,2
Dívida Mobiliária do Banco Central e OC**
9,0 9,8 5,7 3,7 2,0 3,3 7,0 10,8 14,5 11,3
Demais dívidas 2,9 2,2 2,2 2,1 1,7 1,5 1,3 1,1 1,2 1,2
Externa 13,9 19,2 14,2 11,4 8,9 6,4 4,4 4,8 3,5 3,4Outros Passivos do Banco Central e de Empresas Estatais
11,0 14,3 12,2 11,7 11,2 11,0 11,4 8,7 9,0 13,0
Dívidas das Empresas Estatais 5,6 5,6 4,6 3,7 3,0 2,4 2,1 1,9 1,7 1,6
Depósitos no Banco Central 1,4 3,7 3,4 3,4 3,4 3,5 3,8 1,9 2,0 6,6
Base Monetária 4,1 5,0 4,3 4,6 4,7 5,1 5,5 4,9 5,3 4,8
Total de Passivos 73,6 81,6 73,9 68,4 67,9 67,4 69,4 66,6 71,8 73,1
A Dívida Bruta do Governo Geral, incluindo os títulos utilizados pela autoridade monetária, apresenta queda em 2010 depois do crescimento em 2009. Isso se explica principalmente pela redução do estoque de operações compromissadas e pela concomitante expansão dos depósitos compulsórios no BC, que fazem parte dos demais passivos da DLSP. Na prática, muito pouco da variação da Dívida Bruta é explicada pela política >scal, ao contrário da Dívida Líquida.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
112
Política FiscalMinistério da Fazenda
112
Junho/Julho 2010
Acompanhando a contínua busca de melhorias no per>l da Dívida Pública Federal, a DPF apresentou pequeno decréscimo entre maio e junho, alcançando R$ 1,612 bilhões ao >nal do 1º semestre de 2010. O Tesouro Nacional enfatizou o resgate líquido da DPMFi e a emissão líquida da DPFe baseado nos objetivos de minimizar seus custos de longo prazo e manter os riscos em níveis prudentes. A demanda externa e doméstica para esses títulos é re?exo da con>ança depositada no bom desempenho da economia e da gestão da dívida brasileira.
Câmbio
Índice de Preços
Taxa de Juros
Pre>xado
Dados em: %
Fonte: STN / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
0
20
40
60
80
100Ju
n 1
0
Jan
10
Jan
09
Jan
08
Jan
07
Jan
06
Jan
05
Jan
04
5,9
27,7
32,6
33,8
32,2
10,3
46,6
9,6
16,3
16,4
42,3
23,1
Composição da Dívida Pública Federal (%)
Melhorias no per*l da Dívida Pública Federal
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
113
Política FiscalMinistério da Fazenda
113
Junho/Julho 2010
Taxa de retorno na emissão dos bônus (prazo de 10 anos) (% a.a.)
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Captações externas com redução de juros pagos
Dados em: % anual
* Reabertura
** 2a Reabertura
Fonte: STN / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
As taxas pagas nas emissões externas apresentam redução consistente ao longo dos últimos anos. A melhora da classi>cação de risco do País deve-se à melhora apresentada na estrutura da DPF, à continuidade das diretrizes econômicas, ao notável desempenho da economia brasileira durante a crise >nanceira internacional, à considerável redução na vulnerabilidade externa e à perspectiva favorável de continuidade do crescimento do País. No mesmo tom, as taxas pagas nas emissões externas apresentam redução consistente ao longo dos últimos anos, compatível com o cenário favorável no País.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
114
Política FiscalMinistério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Arrecadação Federal (%)
% real ante o mesmo mêsno ano anterior
% nominal ante o mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal
Dados em: %
Fonte: RFB / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
O acréscimo da arrecadação da União deveu-se a recolhimentos de tributos mais diretamente relacionados à expansão da atividade econômica, ao emprego e formalização do mercado de trabalho.
Arrecadação federal retoma patamar pré-crise
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Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
115
Política FiscalMinistério da Fazenda
115
Junho/Julho 2010
Finanças Públicas (% do PIB)
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15
20
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2010*2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994
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A combinação de mais crescimento, formalização do mercado de trabalho e permanente disciplina >scal em todos os níveis de governo, ao amparo da LRF garantem a melhoria das >nanças públicas.
Receitas totais do Governo Central
Despesas totais
Benefícios do INSS
Pessoal ativo e inativo
Dados em: % do PIB
* Posição de junho de 2010
Fonte: STN / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
Melhoria nas Finanças Públicas
Destaque
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
116
Política FiscalMinistério da Fazenda
116
Junho/Julho 2010
Pessoal e Encargos Sociais (% do PIB)
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As despesas de pessoal vêm sendo mantidas à média de 4,52% a.a. desde 1995. Apesar do aumento do número de servidores, ampliando a capacidade de atuação da máquina pública, e a recomposição salarial, as despesas de pessoal se mantêm abaixo de 5% do PIB. Para 2010, estima-se que o percentual chegue a 4,66%.
Dados em: % do PIB
* Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: STN / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
Pessoal e Encargos Sociais sob controle
Destaque
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
117
Política FiscalMinistério da Fazenda
117
Junho/Julho 2010
Por qualquer que seja o indicador >scal utilizado, os resultados das contas públicas estão melhorando signi>cativamente. O mais comum entre os analistas é observar o resultado nominal ou, principalmente, o superávit primário das administrações públicas, mas existe um outro indicador ainda mais importante e pouco observado: a taxa de poupança.
A poupança em conta corrente é o indicador macroeconômico por excelência da política >scal. Ele indica o saldo positivo ou negativo decorrente da diferença entre todas as receitas e despesas correntes do governo, incluindo juros. Quando o Governo aumenta sua poupança, isso signi>ca que ele está ampliando a capacidade de auto>nanciar seus próprios investimentos.
Pela primeira vez e apesar dos juros ainda elevados, o Governo está conseguindo melhorar seus resultados >scais sem sacri>car os investimentos. A poupança positiva dá mais fôlego aos investimentos públicos, que, por sua vez, alavancam o crescimento e geram mais poupança para o Governo.
Resultados *scais sólidos
Destaque
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
118
Política FiscalMinistério da Fazenda
118
Junho/Julho 2010
Taxa de Poupança do Governo Geral (% do PIB)
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O ano de 2010 deve entrar para a história das >nanças públicas como o da maior taxa de poupança do Governo Geral desde a década de 80. Após anos de poupança negativa, abaixo de 2% do PIB, a Administração Pública (União, Estados e Municípios) registrou o primeiro saldo positivo em conta corrente em 2008 (0,2% do PIB) e neste ano deve superar esta marca, com até 0,7% do PIB de superávit.
Dados em: % do PIB
Fonte: IPEA e Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
Poupança pública: uma recuperação histórica
Destaque
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
119
Política FiscalMinistério da Fazenda
119
Junho/Julho 2010
Cálculo da Poupança Pública (% PIB)
Governo Geral + Banco Central ¹ 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2008 2009 2010
Resultado Primário (A) 2,2% 2,5% 2,9% 3,1% 3,6% 3,6% 3,0% 3,4% 2,0% 3,1%
Juros Líquidos (B) 6,3% 6,3% 7,0% 8,3% 6,7% 7,3% 6,8% 5,4% 5,4% 5,2%
Resultado Nominal (C=A-B) -4,1% -3,8% -4,2% -5,2% -3,1% -3,7% -3,8% -2,0% -3,3% -2,1%
Investimentos em FBCF (D) 1,8% 2,0% 2,1% 1,5% 1,7% 1,7% 2,0% 2,3% 2,5% 2,8%
Transferências líquidas de capital (E) ² 0,3% 0,2% -0,1% 0,0% 0,0% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1%
Ajuste Competência / Caixa (F) ³ n.d. n.d. n.d. -0,1% 0,1% -0,2% 0,1% -0,2% -0,1% -0,1%
Receita de cessão de ativos (G) 4 0,4% 0,3% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,1% 0,1% 0,0%
Poupança (H=C+D+E+F-G) -2,4% -1,9% -2,3% -3,8% -1,4% -2,1% -1,7% 0,1% -1,0% 0,7%
Dados em: % do PIB, sendo os valores de 2010 projetados a partir das metas o>ciais e resultados preliminares de investimento do primeiro semestre
¹ O conceito de Governo Geral não inclui empresas estatais, apenas as administrações públicas (por isso, meta de superávit primário de 2010 não considera 0,2% do PIB relativo às estatais)
² As transferências líquidas de capital correspondem aos investimentos realizados por meio de transferências para instituições privadas ou multigovernamentais
³ Ajuste para investimentos dos Estados e Municípios, com base na variação do estoque de restos a pagar não-processados (investimentos da União apurados pelo critério de caixa)
4 Receitas patrimoniais que caracterizam cessão de ativos não->nanceiros não-produzidos pela administração pública
Fonte: IBGE, Banco Central e STN /
Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
Destaque
Cálculo da Poupança Pública
* A mensuração da poupança pública segue em linhas gerais a metodologia do Manual de Contas Nacionais. O cálculo considera o critério de caixa e os dados >scais do Banco Central (abaixo da linha) e não aqueles do Tesouro Nacional (acima da linha), como o tema é tratado pelo IBGE.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
120
Política FiscalMinistério da Fazenda
120
Junho/Julho 2010
Taxa de Investimento Público (% do PIB)
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A taxa de investimento federal em proporção do PIB atingiu em junho a marca de 3,2% do PIB, expansão de quase 2 pontos porcentuais do PIB desde 2003/2004. Essa taxa corresponde ao somatório de investimentos da União e das empresas estatais acumulados em 12 meses e expressos em proporção do PIB. Considerando a parcela de investimentos realizados por Estados e Municípios com recursos próprios, deve-se atingir ao >nal de 2010 a taxa muito próxima de 5% do PIB. É o melhor resultado obtido desde 1994.
União
Empresas Estatais
Total
Dados em: % do PIB
* Posição em junho de 2010
Fonte: SIAFI e DEST / MPOG
Elaboração: Ministério da Fazenda
Taxa de investimento público em alta
Destaque
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
121
Política FiscalMinistério da Fazenda
121
Junho/Julho 2010
Investimento Federal (Jan-Jun de cada ano) (R$ milhões)
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
União 6.755 2.338 3.754 3.619 6.334 7.479 10.435 11.835 19.209
Estatais 10.837 11.736 10.799 10.294 11.739 13.771 17.519 24.984 31.992
Total 17.592 14.074 14.553 13.914 18.073 21.250 27.953 36.819 51.201
Investimento Federal: o melhor primeiro desde 1994
Dados em: em R$ milhões, a preços de junho de 2010 (IPCA), cujos valores mensais de investimento consideram o critério de caixa
Fonte: SIAFI e DEST / MPOG
Elaboração: Ministério da Fazenda
O crescimento dos investimentos federais (União e empresas estatais) em 2010 está batendo todos os recordes desde 1994. Nos seis primeiros meses do ano, a União já investiu no País R$ 19,2 bilhões e as estatais federais, outros R$ 31,9 bilhões. A cifra total de R$ 51,2 bilhões, em valores reais, é a maior desde o início do Plano Real e três vezes maior do que a registrada no mesmo período de 2002.
Dos R$ 19,2 bilhões investidos pela União neste ano, mais de R$ 6 bilhões são transferências para Estados e Municípios pagarem suas próprias obras. Nos últimos 12 meses terminados em junho, o valor acumulado em investimentos pela União alcança R$ 40,9 bilhões e pelas estatais, R$ 69,6 bilhões. Isso sem contar os investimentos da Petrobrás no exterior, que já ultrapassam R$ 6 bilhões em 2010 e R$ 12 bilhões no acumulado em 12 meses.
Destaque
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
122
Política FiscalMinistério da Fazenda
122
Junho/Julho 2010
Substancial crescimento dos investimentos públicos tem ocorrido desde 2006. Considerando apenas os 4 primeiros meses do ano, o investimento público cresceu de R$ 6,8 bilhões em 2009 para R$ 12,8 bilhões em 2010, aumento de 89%. De fato, mudanças relevantes, como o crescimento econômico, reorganização da infra-estrutura, geração de empregos e inclusão social, têm sido possíveis no País para superar fragilidades, estimular a produtividade e reduzir a desigualdade.
Investimento público cresce ao mesmo tempo que PAC avança
Investimento Público (% do PIB)
Estimativas
Empresas Estatais
União
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Dados em: % do PIB
* Estimativas IPEA
Fonte: IPEA
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Destaque
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
123
Política FiscalMinistério da Fazenda
123
Junho/Julho 2010
2007
2008
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Programa de Ajuste Fiscal
Acréscimos ao Limite de Operações de Crédito a Contratar nas Revisões dos Programas de 2003 a 2010
Desde 2003, os limites de crédito para Estados e Municípios foram aumentados substancialmente, permitindo a tomada de crédito junto ao BNDES, Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento, entre outros. Entre 2007 e 2010, os limites foram ampliados em R$ 40,0 bilhões. A região sudeste representa, em termos reais, 46,3% dos acréscimos (SP equivale a 24,7% do total), seguida pelas regiões Nordeste (27,0%), Norte (13,7%) e Centro-Oeste (8,6%).
Dados em: R$ milhões, a preços de dezembro do ano anterior
¹ Não houve, até o >nal de julho de 2010, revisão do Programa de Ajuste Fiscal
² Não assinou o Programa de Ajuste Fiscal
Fonte: STN / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
Destaque
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
124
Política FiscalMinistério da Fazenda
124
Junho/Julho 2010
Indicador de Produtividade do Consumo Governamental (R$ bilhões e %)*
Os investimentos públicos não só cresceram nos últimos anos como isso ocorreu sem que os gastos de custeio da máquina administrativa tenham aumentado. Ao contrário, as despesas com manutenção da administração pública estão estabilizadas em valores reais. Esse é um claro indicador de melhoria da qualidade do gasto público. A ampliação da infra-estrutura econômica e social a partir da administração pública é possível sem descontrole do consumo governamental. Em 2001, para cada real gasto em custeio o Governo gastava pouco mais de 50 centavos em investimentos. Em 2010, pela primeira vez, os investimentos superam os gastos de custeio, atingindo a relação de 108%.
Qualidade do gasto público: mais investimento com o mesmo custeio
Investimento (R$ bilhões)
Custeio da Máquina Pública (R$ bilhões) *
Indicador Investimento / Custeio (%)
Dados em: R$ bilhões, a preços de junho de 2010 (IPCA), e %
* Não inclui transferências para Estados e Municípios, apenas gasto próprio
** Preços de junho de 2010 (IPCA)
Fonte: SIAFI
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Destaque
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Política FiscalMinistério da Fazenda
125
Junho/Julho 2010
Indicador de Descentralização das Receitas Primárias Federais (R$ bilhões e %)
As receitas públicas federais expandiram-se signi>cativamente nos últimos anos, alavancadas pelo crescimento econômico, mas isso não signi>ca que seja o Governo Federal o principal bene>ciário desse aumento. Ao contrário, os dados mostram que o grau de descentralização ou de transferências das receitas federais aumentou, seja para outros governos (Estados e Municípios), seja para famílias (sob a forma de renda), seja para o setor privado (subsídios e auxílios de capital). Em 2001, 56,5% das receitas arrecadadas pela União foram transferidas para a sociedade e outras esferas de governo. Atualmente, o indicador atinge 63,6%.
Mais receitas e mais transferências
Transferências a governos, famílias e setor privado (R$ bilhões)
Relação Transferência-Receitas (%)
Dados em: R$ bilhões, e %
¹ Inclui transferências legais e voluntárias, correntes e de capital
² Exceto para servidores públicos
³ Inclui subsídios em operações de crédito e transferências para instituições privadas sem >ns lucrativos
* Acumulados em 12 meses em 2010, a preços de junho de 2010 (IPCA)
Fonte: SIAFI
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Destaque
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
126
Política FiscalMinistério da Fazenda
126
Junho/Julho 2010
Orçamentos e Investimentos (% do PIB)
Orçamento do Ministério da Saúde *
Orçamento do Ministério da Educação *
Investimentos
* Dotação autorizada em 2010
** Posição de maio de 2010
Dados em: % do PIB
Fonte: STN / Ministério da Fazenda,
Siga-Brasil / Senado Federal e Ministério
da Educação
Elaboração: Ministério da Fazenda
Saúde e educação são áreas prioritárias no orçamento, bem como os investimentos direcionados à infra-estrutura, gerando resultados positivos advindos da política econômica nos últimos anos.
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Orçamento prioriza Saúde, Educação e Investimentos
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
127
Política FiscalMinistério da Fazenda
127
Junho/Julho 2010
Evolução da Escolaridade (número de anos por faixa de idade escolar)
1997
2002
2007
2008
Dados em: escolaridade por idade escolar
Fonte: IBGE e Ministério da Educação
Elaboração: Ministério da Fazenda
Escolaridade do jovem no País continua a aumentar
A escolaridade dos jovens brasileiros expandiu-se 30% em média nos últimos 10 anos. Os impactos positivos desta evolução do per>l educacional no País são o aumento na remuneração média, melhoria na qualidade de vida e ganhos efetivos para a sociedade como um todo. Isto representa, no médio prazo, maiores avanços da qualidade e da produtividade, tornando o trabalhador brasileiro mais preparado e quali>cado para melhor inserção no mercado de trabalho.
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Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Política FiscalMinistério da Fazenda
128
Junho/Julho 2010
Indicador de Conclusão do Ensino Fundamental (% por Idade Escolar)
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2002
2007
2008
Dados em: % por idade escolar
Fonte: IBGE e Ministério da Educação
Elaboração: Ministério da Fazenda
Indicador social de educação apresenta signi*cativa melhora
Os dados mostram que a porcentagem de jovens que, aos 15 anos de idade, tinha concluído o ensino fundamental era de 21,1% em 1997 e aumentou para 47,5% em 2008, ou seja, expandiu 125% em 10 anos. Além disso, este mesmo indicador apresenta cerca de 70% de aumento em 10 anos para as parcelas de jovens de 19 e 24 anos. O mais importante é que, depois de praticamente duas décadas de estagnação, a parcela de jovens que chega ao ensino superior está perto de 20%, ou seja, dobrou nos últimos 10 anos.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Política FiscalMinistério da Fazenda
129
Junho/Julho 2010
Nos últimos anos, o dé>cit da Previdência reduziu-se para o equivalente a 1,3% do PIB. A inversão na tendência de crescimento do dé>cit é conseqüência, em parte, da formalização do mercado de trabalho e do crescimento da arrecadação. Adicionalmente, a trajetória de queda revela a melhoria da gestão previdenciária focada em ações administrativas, como as regras de concessão das aposentadorias, os critérios utilizados nas avaliações da perícia médica para concessão do auxílio-doença e o abono de permanência em atividade dos bene>ciados que já têm direito à aposentadoria integral.
Melhoria da gestão previdenciária
Dé>cit da Previdência
Receita da Previdência
Benefícios Previdenciários
Dados em: % do PIB
Fonte: STN / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
Previdência Social (% do PIB)
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Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Política FiscalMinistério da Fazenda
130
Junho/Julho 2010
Dé>cits dos Regimes de Previdência Social (% do PIB)
As estimativas mostram que o regimes de previdência pública e o do setor privado convergem novamente em 2010. Ao todo, os dois regimes causarão dé>cit de 2,58% do PIB em 2010 e 2,32% em 2011. No INSS, a criação de empregos formais tem impulsionado a arrecadação previdenciária e gerado, conjuntamente à adoção de medidas administrativas de redução de despesas, a estabilidade maior nas contas.
Convergência dos regimes de previdência
RPPS Federal *
RGPS **
Dados em: % do PIB
* RPPS - Regime Próprio de Previdência Social:(a) Não inclui as despesas do DF e Territórios; (b) Inclui Militares; (c) Valores acumulados 12 meses até maio de 2010
** RGPS - Regime Geral de Previdência Social: (a) Resultado Previdenciário, ou seja, não inclui gastos assistenciais e encargos
*** Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: SOF / MPOG e STN / Ministério
da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
131
Política FiscalMinistério da Fazenda
131
Junho/Julho 2010
Dívida Líquida do Setor Público - Saldos em *nal de período
Dados em: % do PIB, % do total e R$ bilhões
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Dívida Líquida do Setor Público
(saldos em *nal de período)R$ milhões % do PIB
2007 2008 2009 Saldo Jun / 2010 2007 2008 2009
Saldo Jun / 2010
I. Setor Público 1.200.799 1.153.631 1.345.325 1.385.501 45,12 38,39 42,80 41,42I.1. Governo Central 816.681 728.327 932.535 956.157 30,69 24,24 29,67 28,58I.2. Estados e Municípios 373.323 414.954 406.404 421.200 14,03 13,81 12,93 12,59I.3. Empresas Estatais 10.795 10.351 6.385 8.143 0,41 0,34 0,20 0,24
Dívida Líquida do Setor Público - Composição por Indexador % do Total (composição)
2007 2008 2009 Saldo - Jun / 2010I. Títulos indexados Taxa over-Selic 47,2 58,2 62,0 65,6
II. Títulos pré-*xados 38,9 35,3 35,8 39,1
III. Títulos indexados índices de preços 27,4 32,6 29,9 32,0
IV. Títulos indexados a taxa de câmbio -17,5 -30,3 -24,7 -27,1
IV.1. Divida Interna -0,3 -0,9 -2,5 -2,7
IV.2. Dívida Externa -17,2 -29,4 -22,2 -24,4
V. Outros 4,1 4,2 -3,1 -9,8
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
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Política FiscalMinistério da Fazenda
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Junho/Julho 2010
Resultado Fiscal do Governo Central - Acima da Linha
Dados em: Dados anuais entre 2000 e 2009 e acumulados em 12 meses até junho em 2010 (% PIB)
* Despesas com serviços terceiros e de utilidade pública, material de consumo, locação de mão-de-obra, etc
** Transferências de recursos para Estados e Municípios de caráter voluntário
*** Transferências para Estados e Municípios relacio-nadas ao custeio do SUS e de programas na área educacional
Fonte: STN / Ministério da Fazenda
e SIAFI
Elaboração: Ministério da Fazenda
Resultado Primário 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 I. RECEITA TOTAL 21,66 20,98 21,61 22,74 22,94 23,25 23,85 23,52 23,83
II. TRANSF. A ESTADOS E MUNICÍPIOS 3,80 3,54 3,48 3,91 3,92 3,97 4,43 4,06 3,95
III. RECEITA LÍQUIDA TOTAL (I-II) 17,86 17,44 18,13 18,84 19,02 19,29 19,42 19,46 19,88
IV. DESPESA TOTAL 15,72 15,14 15,59 16,38 16,96 17,12 16,57 18,20 18,51
IV.1. Pessoal e Encargos Sociais 4,81 4,46 4,31 4,30 4,45 4,37 4,35 4,83 4,71
IV.2. Transferências a pessoas 6,57 7,25 7,64 8,07 8,43 8,51 8,21 9,00 8,97
IV.2.1. Benefícios Previdenciários 5,96 6,30 6,48 6,80 6,99 6,96 6,64 7,15 7,14
IV.2.2. Benefícios Assistenciais (LOAS e RMV) 0,00 0,26 0,39 0,43 0,49 0,53 0,53 0,60 0,62
IV.2.3. Abono e Seguro Desemprego 0,49 0,49 0,49 0,53 0,62 0,68 0,68 0,86 0,82
IV.2.4. Bolsa Família 0,12 0,20 0,28 0,31 0,33 0,34 0,36 0,38 0,39
IV.3. Custeio 3,28 2,66 2,78 2,95 2,93 3,05 2,82 3,07 3,20
IV.3.1. Compra de bens e serviços(*) 1,50 1,15 1,10 1,13 1,06 1,07 1,01 1,08 1,10
IV.3.2. Contribuições para estados e municípios(**) 0,29 0,20 0,17 0,18 0,19 0,15 0,16 0,18 0,23
IV.3.3. Programas de saúde e educação(***) 0,86 0,90 1,06 1,09 1,13 1,18 1,16 1,26 1,29
IV.3.4. Outras despesas correntes 0,63 0,41 0,44 0,56 0,55 0,65 0,49 0,54 0,58
IV.4. Investimentos 0,83 0,31 0,47 0,48 0,64 0,72 0,87 1,02 1,20
IV.5. Subsídios e subvenções econômicas 0,16 0,36 0,29 0,48 0,40 0,38 0,20 0,17 0,31
IV.6. Transf. / Despesas do BC 0,08 0,10 0,11 0,11 0,10 0,09 0,12 0,13 0,13
V. FUNDO SOBERANO DO BRASIL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,47 0,00 0,00
VI. RESULTADO PRIMÁRIO GOVERNO CENTRAL (III - IV - V) 2,14 2,30 2,54 2,45 2,06 2,17 2,38 1,25 1,37
VII. AJUSTE METODOLÓGICO E DISCREPÂNCIA ESTATÍSTICA 0,02 -0,02 0,16 0,14 0,11 0,07 0,00 0,10 0,02
VIII. RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (VI + VII) 2,16 2,28 2,70 2,60 2,17 2,23 2,37 1,35 1,36
Da despesa pública, os únicos componentes que cresceram entre 2002 e 2010 foram as transferências a pessoas (benefícios previdenciários e assistenciais, seguro desemprego e Programa Bolsa-Família) e os investimentos. Nem as despesas de pessoal nem os gastos de custeio cresceram nesse período. Entre os dados de custeio, destaca-se o incremento daqueles associados a programas de saúde e educação e redução daqueles associados ao funcionamento da máquina pública.
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
133
Política FiscalMinistério da Fazenda
133
Junho/Julho 2010
Resultado do Setor Público - Abaixo da linha
Dados em: R$ milhões e % do PIB
* Sem desvalorização câmbial
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
Resultado do Setor Público (abaixo da linha) R$ milhões % do PIB
Jun 10 Ac. Ano 12 mesesAc. Ano 12 meses
2009 2010 2009 2010
I. RESULTADO PRIMÁRIO 2.059 40.105 69.368 2,36 2,36 2,05 2,07
I.1.Governo Central 746 24.767 46.261 1,40 1,46 1,35 1,38
I.2. Estados e Municípios 1.700 15.959 21.641 1,02 0,94 0,67 0,65
I.3 Empresas Estatais -387 -621 1.466 -0,07 -0,04 0,03 0,04
I.3.1. Federais -244 -1.967 -1.087 -0,18 -0,12 -0,06 -0,03
I.3.2. Estaduais -95 1.341 2.461 0,10 0,08 0,08 0,07
I.3.3. Municipais -48 5 92 0,01 0,00 0,01 0,00
II. JUROS NOMINAIS* -15.680 -91.334 -181.536 -5,28 -5,38 -5,38 -5,43
III. RESULTADO NOMINAL* -13.621 -51.229 -112.169 -2,92 -3,02 -3,43 -3,35
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
134
Glossário - Empresas
ABCR Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias
ABECIP Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança
ABPO Associação Brasileira de Papelão Ondulado
Anfavea Associação Nacional de Veículos Automotores
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico-Social
CNI Confederação Nacional da Indústria
DESTDepartamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais
DIEESE Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos
EIU Economist Intelligence Unit
FGV Fundação Getúlio Vargas
FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
FIPE Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
FMI Fundo Monetário Internacional
FUNCEX Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior
IBGE Instituto Brasileiro de Geogra>a e Estatística
INSS Instituto Nacional da Seguridade Social
IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
MDIC Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior
MPOG Ministério do Planejamento
RFB Receita Federal do Brasil
SAIN Secretaria de Assuntos Internacionais
SOF Secretaria de Orçamento Federal
SPE Secretaria de Política Econômica
STN Secretaria do Tesouro Nacional
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
135
Glossário - Termos
ACC Adiantamento de Contrato de Câmbio
BRIC Brasil, Rússia, Índia, China
Caged Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
CDC Crédito Direto ao Consumidor
CRB Índice do Mercado de Commodities
DI Depósito Inter>nanceiro
DLSP Dívida Líquida do Setor Público
FBKF Formação Bruta de Capital Fixo
FCO Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste
IED Investimento Estrangeiro Direto
ICC Índice de Con>ança do Consumidor / FGV
ICI Índice de Con>ança da Indústria / FGV
ICS Índice de Con>ança de Serviços
ICV Índice do Custo de Vida / DIEESE
IE Índice de Expectativa
IGP-DI Índice Geral de Preços – Oferta Interna / FGV
IGP-M Índice Geral de Preços – Mercado / FGV
INCC Índice Nacional de Custo da Construção Civil / FGV
INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor / IBGE
IPA Índice de Preços no Atacado / IBGE
IPC Índice de Preços ao Consumidor / IBGE
IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo / IBGE
IPI Imposto de Produtos Industrializados
ISA Índice de Situação Atual
LOA Lei Orçamentária Anual
PAC Programa de Aceleração do Crescimento
PEA População Economicamente Ativa
PIB Produto Interno Bruto
PIA População em Indade Ativa
PMC Pesquisa Mensal do Comércio / IBGE
PO População Ocupada
POF Pesquisa de Orçamentos Familiares
RGPS Regime Geral de Previdência Social
Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia
SIAFISistema Integrado de Administração Financeira do Governo Central
Junho/Julho 2010Ministério da Fazenda
136
Presidente da República: Luiz Inácio Lula da Silva
Ministro da Fazenda: Guido Mantega
Secretário-Executivo: Nelson Machado
Produção e Execução
Assessor Especial do Ministro: Marcelo Fiche
Assessores do Ministro: Lígia Ourives, Adriano Seabra, Ilan Souza e Marcus Pessôa
Consultor: Sérgio Gobetti
Estagiário: Jorge Eduardo Taunay
Arte
Projeto Grá>co: Viviane Barros
Arte da capa e entre capítulos: André Nóbrega
Diagramação: Alline Luz e Viviane Barros
Apoio Técnico
Secretaria de Política Econômica - SPE
Secretaria do Tesouro Nacional - STN
Receita Federal do Brasil - RFB
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA
www.fazenda.gov.br
Ministério
da Fazenda