património cultural - patrimonio industrial português -aqueduto das Águas livres - artur filipe...

7/24/2019 Patrimnio Cultural - Patrimonio Industrial Portugus -Aqueduto Das guas Livres - Artur Filipe Dos Santos - Universidade Snior Contempornea

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Cadeira de

PATRIMNIO CULTURAL PORTUGUS

Artur Filipe dos Santos

www.ag

endalx.p

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P TR I MN I O I N DUS TR I L P OR TUGU S

Aqueduto das guas Livres


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AUTORArtur Filipe dos Santosartursantosdocente@gmail.comwww.artursantos.no.sapo.ptwww.politicsandflags.wordpress.comwww.omeucaminhodesantiago.wordpress.com

Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicao, Publicidade Relaes Pblicas e

Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitrio, consultor einvestigador em Comunicao Institucional e Patrimnio, Protocolista, Socilogo. Director Acadmico e Professor Titular na Universidade Snior Contempornea, membro da

Direo do OIDECOM-Observatrio Iberoamericano de Investigao e Desenvolvimento emComunicao, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.Membro do Grupo de Investigao em Comunicao (ICOM-X1) da Faculdade de CinciasSociais e da Comunicao da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigao emTurismo e Comunicao da Universidade de Westminster. Professor convidado das EscolaSuperior de Sade do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em vriasinstituies de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication noNetwork Group +Negcio Portugal.

Especialista na temtica dos Caminhos de Santiago, aborda esta temtica em vriasinstituies de ensino e em vrias organizaes culturais.

3Artur Filipe dos Santos
mailto:[email protected]://www.artursantos.no.sapo.pt/http://www.politicsandflags.wordpress.com/http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_5/omeucaminhodesantiago.wordpress.comhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_5/omeucaminhodesantiago.wordpress.comhttp://www.politicsandflags.wordpress.com/http://www.artursantos.no.sapo.pt/mailto:[email protected]


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A Universidade SniorContempornea

Web: www.usc.no.sapo.ptEmail: [email protected] online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com

A Universidade Snior Contempornea uma instituio vocacionada

para a ocupao de tempos livres dos indivduos que se sintam motivadospara a aprendizagem constante de diversas matrias tericas eprticas,adquirindo conhecimentos em mltiplas reas, como lnguas,cincias sociais, sade, informtica, internet, dana, teatro, entre outras,tendo ainda a oportunidade de participao em actividades comoo Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferncias, colquios,visitas de estudo. Desenvolve manuais didticos das prprias cadeiras

lecionadas(23), acessveis a sniores, estudantes e profissionais atravsde livraria online.

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http://www.usc.no.sapo.pt/mailto:[email protected]://www.edicoesuscontemporanea.webnode.com/http://corodausc.blogspot.com/http://uscwebtv1.blogspot.pt/http://corodausc.blogspot.com/http://uscwebtv1.blogspot.pt/http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/http://uscwebtv1.blogspot.pt/http://corodausc.blogspot.com/http://www.edicoesuscontemporanea.webnode.com/mailto:[email protected]://www.usc.no.sapo.pt/


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O Aqueduto das guas Livres um complexo sistema decaptao, aduo e distribuio

de gua cidade de Lisboa, emPortugal, e que tem como obramais emblemtica a grandiosaarcaria em cantaria que se ergue

sobre o vale de Alcntara, umdos bilhetes postais de Lisboa.

5Aqueduto das guas Livres

https:/

/pt.wikipedia.o

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O Aqueduto foiconstrudo durante oreinado de D. Joo V, comorigem na nascente dasguas Livres, em Belas,Sintra, e foi sendoprogressivamentereforado e ampliado aolongo do sculo XIX.Resistiu inclume aoTerramoto de 1755.



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A concretizao destaobra implicou o recursos nascentes de gua

das guas Livresintegradas na baciahidrogrfica da serra deSintra, na zona de Belas,

a noroeste de Lisboa.



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O Aqueduto das guasLivres constituiu umvasto sistema decaptao e transportede gua, por viagravtica. Classificadocomo MonumentoNacional desde 1910

considerado uma obranotvel da engenhariahidrulica.



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O trajecto escolhidocoincidia, em linhasgerais, com o percurso

do antigo aquedutoromano.



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A sua construo s foipossvel graas a umimposto denominado

Real de gua, lanadosobre bens essenciaiscomo o azeite, o vinho ea carne.



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O Aqueduto de Lisboafoi construdo ao longode dois sculos (XVIII e

XIX), resultando deprojectos de figurasrelevantes para aarquitectura e

engenharia militarportuguesas.



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uma estrutura que seestende ao longo de 14km, mas que,

considerando os seussubsidirios e condutasde distribuio, perfazum total de cerca de 58

km de extenso.


Terrao da Me-de-gua, Amoreiras

http://www.patrimoniocultural.pt/


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O sistema, que resistiuao terramoto de 1755, composto por:


http://www.patrimoniocultural.pt/


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Um troo principal, de14 km de extenso, comincio na Me de gua

Velha, em Belas, e finalno reservatrio da Mede gua das Amoreiras,em Lisboa



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Vrios troossecundrios destinadosa transportar a gua de

cerca de 60 nascentes


https://ressabiator.wordpress.com


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William Beckford em 5 de Junho de 1787, h mais de 200 anos:

Aproveitei a ausncia do sol para dar um passeio a p pelo vale de Alcntara, entre laranjais epomares de cidreiras lavados pelas chuvas que ultimamente tm cado. Atravs deste vale passao enorme aqueduto de que tantas vezes tens ouvido falar como sendo o mais colossal edifciodo gnero na Europa. Tem apenas uma linha de arcos em ogiva, e o principal, que abraa umatorrente de guas, mede, aproximadamente, 90 metros de altura.


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Cinco galerias para abastecimento de cerca de 30chafarizes da capital


http://www.epal.pt/


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No total, o sistema doAqueduto das guasLivres, dentro e fora deLisboa, atingia cerca de

58 km de extenso emmeados do sculo XIX,tendo as suas guasdeixado de seraproveitadas paraconsumo humano a partirda dcada de 60, dosculo XX.



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A extraordinria arcariado vale de Alcntara,numa extenso de

941m, composta por35 arcos, incluindo,entre estes, o maiorarco em ogiva, em

pedra, do mundo, com65,29 m de altura e28,86 m de largura.



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possvel visitar nos dias de hoje a arcaria do Vale deAlcntara.



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Resenha Histrica

Desde que aspopulaes se

comearam a instalarna regio de Lisboa, quea escassez de guapotvel foi uma

constante.


Escavaes arqueolgicas efectuadas nosubsolo da S Catedral, deram a conhecerImportante ncleo romano

lisbonsecrets.com
http://lisbonsecrets.com/pt/lisbon-tours/lisboa-underground-meio-dia/http://lisbonsecrets.com/pt/lisbon-tours/lisboa-underground-meio-dia/


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Apesar da existncia deum rio no local, o Tejo, asua gua imprpria

para consumo, pois aampla foz do rio fazcom que a gua sejacontaminada pelo mar,

tendo por isso nveis desalinidade inadequados.


http:/

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lisboa.p

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A nica rea de Lisboacom nascentes de guaera o bairro de Alfama.

Com o crescimento dacidade para fora dascercas medievais foi-seinstalando uma situao

de dfice crnico noabastecimento de gua.


Arca de gua no Bairro de Alfama,Junto ao Beco dos Cortumes

Epal


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Foi ganhando entofora a ideia deaproveitar as guas do

vale da ribeira deCarenque, na regio deBelas.


Imagem dos vestgios arqueolgicosdo aqueduto romano da Amadora, noVale de Carenque

http://www.a

rqa.p

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Estas guas foramprimeiramenteutilizadas pelos

romanos, que a haviamconstrudo umabarragem e umaqueduto.


Barragem Romana de Belas.

www.arqa.pt
http://www.arqa.pt/aqueduto_romano.htmhttp://www.arqa.pt/aqueduto_romano.htm


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Em 1571, Francisco deHolanda(1517 - 1585)prope a D. Sebastio(1554 - 1578) na sua obra

Da Fbrica que Falece Cidade de Lisboa queestabelecesse uma redede abastecimento degua que servisse acidade de Lisboa, redeessa que tinha j sidoiniciada pelos romanos.



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Exemplo da traa de Francisco de Holanda emDa fbrica que falece a cidade de Lisboa:Lembrana pera redificar a ponte deSacauem

pt.wikipedia.org
https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Holandahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Holanda


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Os vestgios doaqueduto romano eramainda suficientes para

que tivessem sidoconsiderados, em 1620,para a passagem dasguas Livres de Lisboa.


Imagem dos vestgios arqueolgicosdo aqueduto romano da Amadora, noVale de Carenque

http:/

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Anos mais tarde, D. FilipeII(1578 - 1621) instituiu oreal da gua, um impostosobre a carne e vinho quetinha como objectivoprincipal o financiamentodas obras de construodo sistema de

abastecimento de guapara a capital.


Filipe III, tambm chamado de Filipe, o Piedoso, foi oRei da Espanha e Portugal como Filipe II de 1598 atsua morte. Era filho do rei Filipe II de Espanha e suaquarta esposa Ana da ustria

pt.wikipedia.o

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Porm, o projecto nofoi sequer iniciado,tendo o dinheiro

angariado por esseimposto sido utilizadopara ajudar pobres edoentes.


www.infopedia.pt
http://www.infopedia.pt/$aqueduto-das-aguas-livreshttp://www.infopedia.pt/$aqueduto-das-aguas-livres


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A sua construo foideterminada por alvarrgio de 1731, sendoencarregue dos trabalhos

o arquitecto AntnioCanevari, afastadoescassos meses depois,quando D. Joo Vnomeou uma comissode direco composta porManuel da Maia, AzevedoFortes e Jos da Silva Pais.


Antonio Canevari foi um arquitecto italiano do

perodo do barroco. Canevari tornou-seconhecido em 1703, vencendo o primeiroprmio do concurso de desenho da Academiade So Lucas.


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Logo no ano seguinte omonarcaentregou aobra a Manuel da Maia,

que esteve apenas trsanos frente doestaleiro, passando estea ser comandado, em

1736, por CustdioVieira.


Joo V de Portugal, dito o Magnnimo, foi ovigsimo-quarto Rei de Portugal desde 1 deJaneiro de 1707 at sua morte.


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Estas sucessivasincertezas retardaramconsideravelmente os

trabalhos, mas adireco de Vieiramostrou-se slida e oprojecto pde

finalmente avanar, aele se devendo o troode Alcntara.



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No final da dcada de40, j sob a direco deCarlos Mardel, a gua

chegou finalmente aLisboa, construindo-seento o arcocomemorativo das

Amoreiras.


pt.wikipedia.org
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aqueduto_das_%C3%81guas_Livreshttps://pt.wikipedia.org/wiki/Aqueduto_das_%C3%81guas_Livres


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Nas dcadas seguinteso sistema deabastecimento foi

alargado atravs daconstruo de pontosde captao e daedificao de fontes

dispersas pela cidade.



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Nos reinados de D. Jos ede D. Maria o aquedutoadquiriu genericamente aforma actual de cadeialabirntica e complexa de

conduo de guas, que sno concelho de Lisboaabrange as freguesias deBenfica, So Domingos deBenfica, Campolide, SoSebastio da Pedreira,Santo Condestvel,Prazeres, Santa Isabel, Lapa,Santos-o-Velho, SoMamede e Mercs.



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No actual concelho de Sintra (freguesias de Almargem do Bispo,Casal de Cambra, Belas, Agualva-Cacm e Queluz) localizam-seas fontes mais longnquas, em particular na zona florestal deVale de Lobo.

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O Aqueduto das Aguas Livres em 1957


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Daqui, atravs de umtroo que percorriavrias quintas, junta-se

ao complexo de Belas.




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A abundncia de guassubterrneas em Belasmotivou a construode diversas captaes e

quatro ramais deligao ao principal,sendo a partir da mticafonte da gua Livre, j

mencionada no sculoXII, que o sistemaadquiriu o seu nome.

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Aqueduto junto ribeira de Queluz, 1950

http://biclaranja.blogs.sapo.pt/


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O concelho da Amadora atravessado por 8 Kmdistribudos pelas

freguesias de So Brs,Mina, Brandoa,Falagueira, Reboleira,Venda Nova, Damaia e

Buraca.


http://biclaranja.blogs.sapo.pt/


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Em So Brs, na Me degua Nova, percorre oterritrio atravs de um

canal at Buraca,possuindo outrosramais secundrios.

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www.flickriver.com
http://www.flickriver.com/photos/mraposo/sets/72157624940400334/http://www.flickriver.com/photos/mraposo/sets/72157624940400334/


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Na estrada entre Belas eCaneas localiza-se umimportante trecho,

composto por umasucesso de arcadas devolta perfeita, quemantm a conduta de

gua alturainicialmente definida.


pt.wikipedia.org

Aqueduto das guas livres em Caneas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cane%C3%A7ashttps://pt.wikipedia.org/wiki/Cane%C3%A7as


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Na Mina existe umamina de gua cujoaproveitamento

remontar ao sculoXVIII.

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Aqueduto das guas Livres, Belas, Me d'gua

Velha


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Em Caneas (Odivelas),localizam-se algunspontos de captao

complementados porramais secundriosligando-se condutaprincipal.



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Dos quatro troos aquierguidos, o principal odo Caneiro que, partido

da nascente de Olivaldo Santssimo (a maisdistante de Lisboa, acerca de 18 Km),

englobava os de Pooda Bomba, Vale daMoura e Carvalheiro.

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Nesta freguesia oaqueduto prolonga-se pormais de 5 Km, atravessa aSerra de Quint e termina

na antiga Quinta dasguas Livres, onde,atravs da Rampa Grande(que une os dois nveis de

caudal dos vrios troos),se liga ao tronco principalda obra.


www.agendalx.pt
http://www.agendalx.pt/evento/dia-mundial-da-crianca-no-aqueduto-das-aguas-livreshttp://www.agendalx.pt/evento/dia-mundial-da-crianca-no-aqueduto-das-aguas-livres


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Finalmente, na Serra deCarnaxide (concelho deOeiras) localizam-se

algumas nascentesmarcadas por trsgrandes estruturascirculares, a maior

correspondente a umame-de-gua.

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100mim.wordpress.com
https://100mim.wordpress.com/2011/02/15/misterios-de-lisboa-3-o-aqueduto-das-aguas-livres/https://100mim.wordpress.com/2011/02/15/misterios-de-lisboa-3-o-aqueduto-das-aguas-livres/


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Outro troo oAqueduto dasFrancesas, tambm

subsidirio das guasLivres e integralmentesubterrneo, sendoapenas visveis as suas

clarabias, quepontuam a serra.


O Aqueduto das Francesas um ramal subsidirio dosistema do Aqueduto das guas Livres. O designadoaqueduto tem o seu incio em Carnaxide, percorre a serra

com o mesmo nome, passa por Alfragide e vai at Buraca,onde tem entrada no Aqueduto Geral. Trata-se de umaqueduto subterrneo, sendo apenas visveis as 30clarabias. As obras deste ramal foram iniciadas no sculoXVIII e prolongaram-se por todo o sculo XIX.


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O aqueduto dispersa-sepor cinco concelhosactuais, desenvolvendo-

se ao longo de mais de18 Km.

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Planta Geral do Aqueduto das guas Livres.Fonte: Museu da gua de Lisboa.


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O sistema, que resistiuao terramoto de 1755, composto por:



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Um troo principal, de14 km de extenso, comincio na Me de gua

Velha, em Belas, e finalno reservatrio da Mede gua das Amoreiras,em Lisboa

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aoencontrodasaguas.blogspot.com
http://aoencontrodasaguas.blogspot.com/2010/04/aguas-livres.htmlhttp://aoencontrodasaguas.blogspot.com/2010/04/aguas-livres.html


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Vrios troos

secundrios destinadosa transportar a gua decerca de 60 nascentes



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Cinco galerias paraabastecimento de cercade 30 chafarizes da

capital

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O troo principal que sedesenvolve da Me degua Velha, junto povoao de D. Maria,

at Me de gua dasAmoreiras, possui vriospequenos aquedutossubsidirios, quepermitiram aumentar o

caudal de gua quechegava a Lisboa. Dessesdestacam-se:

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> o Aqueduto doCaneiro (situado amontante da guaLivre), abastecido pelosAquedutos do Olival doSantssimo, do Breto,das Mouras, de D.

Maria e do Salgueiro;



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> Me de gua Novachegavam, ainda, oscaudais dos Aquedutosdos Carvalheiros e da

Cmara, que se associamao Aqueduto da Quint.Junto a este local,desenvolve-se um novoramal que se associa

igualmente ao Aquedutodas guas Livres, no stiodo Salto Grande;

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> no trajecto paraLisboa reconhece-seainda o caudalproveniente da FonteSanta e dos Aquedutosda Rascoeira, de SoBrs ou das Galegas, da

Buraca e das Francesas.


O Aqueduto das Francesas um ramal subsidirio dosistema do Aqueduto das guas Livres. O designadoaqueduto tem o seu incio em Carnaxide, percorre a serra

com o mesmo nome, passa por Alfragide e vai at Buraca,onde tem entrada no Aqueduto Geral. Trata-se de umaqueduto subterrneo, sendo apenas visveis as 30clarabias. As obras deste ramal foram iniciadas no sculoXVIII e prolongaram-se por todo o sculo XIX.


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Estas estruturas somuito semelhantes entresi, pontuadas porrespiradouros

equidistantes e mais oumenos elaborados, queassumem uma funo deventilao das caleiras, e

pequenos declives oucascatas de gua, quecorrem no interior.

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A partir das Amoreirassurge(ia)m galerias dedistribuio de guasubterrneas:



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> o Aqueduto ou Galeriadas Necessidades, quepartia do Arco do Carvalhoterminando na Tapada doPalcio das Necessidades,

junto ao qual derivava umramal superfcie, queatravessava o Vale da Covada Moura, actualmente aAvenida Infante Santo, eseguia at s JanelasVerdes, abastecendo orespectivo chafariz.

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Este ramal permitia,ainda, conduzir guaaos chafarizes deCampo de Ourique, daEstrela, da Praa deArmas e das Terras, osdois primeiros j

desaparecidos.



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> o segundo ramal oAqueduto ou Galeria daEsperana, que partiado antigo Arco de SoBento, na Rua de SoBento e actualmenteerguido no centro da

Praa de Espanha, eterminava no Chafarizda Esperana;

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> o terceiro o Aquedutoou Galeria do Loreto, quedesaguava no Largo doDirectrio, em frente do

Teatro de So Carlos, eda partia outro ramalpara a Cotovia, para aactual Praa da Alegria,

abastecendo o respectivochafariz e, tambm para ochafariz da Rua Formosa;



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existindo ainda umaterceira derivao queconduzia a gua at aoChafariz do Carmo e

alimentava osChafarizes do Rato, deSo Paulo, do Loreto e ode So Pedro de

Alcntara, que nuncapassaria da fase deprojecto.

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> para finalizar, oAqueduto ou Galeria deSantana, que comeavano Arco do Carvalho e

terminava no chafariz doCampo de Santana, apartir do qual partiamdois ramais, um para oantigo Colgio de Santo

Anto-o-Novo, actualHospital de So Jos, eoutro para o Intendente;


pintura de Maria Jos Secca

www.minhasimagens.org
http://www.minhasimagens.org/site/?pintura=pintura-de-maria-jose-secca-goncalveshttp://www.minhasimagens.org/site/?pintura=pintura-de-maria-jose-secca-goncalveshttp://www.minhasimagens.org/site/?pintura=pintura-de-maria-jose-secca-goncalveshttp://www.minhasimagens.org/site/?pintura=pintura-de-maria-jose-secca-goncalveshttp://www.minhasimagens.org/site/?pintura=pintura-de-maria-jose-secca-goncalves


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abastecendo orespectivo Chafariz,permitindo, ao longo doseu percurso, abasteceros Chafarizes de SoSebastio da Pedreira,da Cruz do Taboado e

do Socorro.

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Ao longo do seu percurso,maioritariamentesubterrneo eparcialmente visitvel,

vo, pois, aflorandoelementosarquitectnicos eestruturas do velhoAqueduto, como mes de

gua, respiradouros,arcarias e, sobretudo,chafarizes.



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Todos eles se constituemcomo importantestestemunhos de ummomento histrico e,

pela sua variedadetipolgica, porimportantes testemunhosda variao das

tendncias estticas eartsticas dos sculos XVIIIe XIX.

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Perodo defuncionamento

Depois de ter entradoem funcionamento, em

1748, toda uma novarede de chafarizes efontes foi construda nacidade, alimentados por

gravidade, como porexemplo o Chafariz daEsperana



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Desde logo, tambm, acapacidade doaqueduto foiaumentada devido screscentesnecessidades de guapotenciadas pelo

crescimentodemogrfico da cidade.

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Os sucessivos aumentosdo aqueduto,principalmente amontante, com o

objectivo de fazerchegar at ele maisgua, totalizaram umcomprimento de 58 135

metros de galeriassubterrneas e tambmelevadas.



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O caminho pblicopor cima doaqueduto, estevefechado desde 1853,em parte devido aos

crimes praticados porDiogo Alves(oPancadas), umcriminoso que lanavaas suas vtimas doalto dos arcos depois

de as roubar,simulando umsuicdio, e que foienforcado.

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Foi o ltimo condenado morte da Histria dePortugal.



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Em 1880, a importnciado aqueduto diminuiubastante devido ao incioda explorao das guasdo Alviela, atravs do

Aqueduto do Alviela quelevava a gua at aoreservatrio dosBarbadinhos onde a guaera elevada com

mquinas a vapor,alimentando Lisboa degua potvel.

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O aqueduto manteve-se porm em funcionamentoat 1967 atravs da colocao de tubagem de metalque transportava gua de outras origens (so visveisainda no interior as sapatas de beto ondeassentavam), tendo sido definitivamente desactivadopela Companhia das guas de Lisboa em 1968.



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O Aqueduto das guasLivres na cultura

Em 2004, o escritorportugus Pedro Almeida

Vieira publicou o romanceNove Mil Passos quetem como destaque ascarncias de gua emLisboa e as fases edificuldades deconstruo do Aquedutodas guas Livres.

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O romance tem comonarrador o esprito deFrancisco de Holanda,que relata, para alm davivncia na Corte de D.Joo V, as complicaesgeradas ao longo de

duas dcadas at chegada da gua aLisboa.



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http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/aqueduto-das-aguas-livres-vai-candidatarse-a-patrimonio-mundial-81074http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/aqueduto-das-aguas-livres-vai-candidatarse-a-patrimonio-mundial-81074http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/aqueduto-das-aguas-livres-vai-candidatarse-a-patrimonio-mundial-81074http://www.monumentos.pt/Site/DATA_SYS/MEDIA/Noticia_Aqueduto_6Abril2011.pdf


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Cartografia histrica"O Aqueduto das guas Livres"

http://www.monumentos.pt/

Bibli fi
http://www.monumentos.pt/Site/DATA_SYS/MEDIA/Noticia_Aqueduto_6Abril2011.pdfhttp://www.monumentos.pt/Site/DATA_SYS/MEDIA/Noticia_Aqueduto_6Abril2011.pdfhttp://www.monumentos.pt/Site/DATA_SYS/MEDIA/Noticia_Aqueduto_6Abril2011.pdfhttp://www.monumentos.pt/Site/DATA_SYS/MEDIA/Noticia_Aqueduto_6Abril2011.pdfhttp://www.monumentos.pt/Site/DATA_SYS/MEDIA/Noticia_Aqueduto_6Abril2011.pdfhttp://www.monumentos.pt/Site/DATA_SYS/MEDIA/Noticia_Aqueduto_6Abril2011.pdfhttp://www.monumentos.pt/Site/DATA_SYS/MEDIA/Noticia_Aqueduto_6Abril2011.pdfhttp://www.monumentos.pt/Site/DATA_SYS/MEDIA/Noticia_Aqueduto_6Abril2011.pdf


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Bibliografia

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