mundo universitário sénior - nº 4

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P6 EXERCÍCIO 10 actividades que fazem bem ao corpo P16 ROTEIRO Maravilhe-se com a costa alentejana P18 CULTURA Descubra os discos e os livros do momento P15 BELEZA Conheça os tratamentos para a queda de cabelo Quinta-feira, 7 de Abril de 2011 | Mundo Universitário Sénior | Edição n.º 4 | Distribuição gratuita Dia Mundial da Saúde Boa alimentação para melhor saúde P4-5 NUTRIÇÃO Sugestões para uma dieta adequada às suas necessidades

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Edição de 7 de Abril

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Page 1: Mundo Universitário Sénior - nº 4

P6ExErcício10 actividades que fazem bem ao corpo

P16rotEiroMaravilhe-se com a costa alentejana

P18culturaDescubra os discos e os livros do momento

P15BElEzaConheça os tratamentos para a queda de cabelo

Quinta-feira, 7 de Abril de 2011 | Mundo Universitário Sénior | Edição n.º 4 | Distribuição gratuita

Dia Mundial da Saúde

Boa alimentação para melhor saúde

P4-5NutriçãoSugestões para uma dieta adequada às suas necessidades

Page 2: Mundo Universitário Sénior - nº 4

Saúde é daquelas coisas que todos desejamos. Não só para nós próprios, mas para todos aqueles que nos ro-deiam ou com quem nos cruzamos diariamente. Não é à toa que, mesmo em tempos de vacas magras, vamos dizendo: «Desde que haja saúde!». Ou, quando ao nosso lado alguém espirra, logo nos sai um «Santinho!» ou «Saúde!». Também nas ocasiões sociais, almoços e jantares com amigos ou família, brindamos à «Saúde!» de todos os convivas.A saúde é, portanto, dos bens mais importantes e valiosos que podemos ter. Não tem preço, diz-se. E talvez por isso lhe tenha sido dedicado um dia particular. Que hoje se assinala, caso ainda não se tenha apercebido. O Dia Mundial da Saúde foi instituído em 1948 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objectivo de promover a boa saúde mundial e, claro, alertar para os principais problemas que afectam a vida das pessoas nas mais diversas partes do mundo. Este ano, o Dia Mundial da Saú-de tem como tema principal a resistência aos antimicrobianos, ou seja, a resistência que muitas pessoas com infecções adquirem em relação aos antibióticos, fazendo com que a toma do medica-mento não tenha efeito. «Se não actuarmos hoje, não haverá cura amanhã», é o mote das campanhas levadas a cabo pela OMS. Uma expressão que é válida, também, para todos os outros qua-drantes da sua saúde e bem-estar. Alguns dos quais, claro, abor-damos nesta quarta edição do Mundo Universitário Sénior. A nutri-ção e a escolha de uma dieta adequada à sua idade, por exemplo, é um tema que não lhe deve passar ao lado. Por muito que nos queiramos sentir novos, é um facto que, aos 60 anos, não se deve comer o mesmo que se comia aos 30. Há alimentos com determinadas propriedades que ajudam a compensar algumas perdas – cálcio, ferro, etc. – e, da mesma forma, há alimentos que devem ficar longe da sua vista, nomeadamente, as gorduras. Claro que um pecadilho de vez em quando não faz mal a ninguém, mas sugerimos que tenha alguma disciplina na sua dieta. Verá como, aos poucos, as pequenas mudanças que for introdu-zindo na sua rotina alimentar lhe vão fazer diferença no seu dia-a-dia. Para já, não se esqueça: beber água é fundamental, mesmo que não lhe apeteça! Entretanto não deixe também de espreitar as nossas sugestões no que diz respeito a exercício – temos dez sugestões para si –, um roteiro turístico pela Costa Alentejana, que é sempre um regalo para a vista, novos lançamentos literários e discográficos para bem ocupar os seus tempos livres e ainda alguns conselhos para quem se debate com um problema bem real: a queda de cabelo.Verá que, quando chegar ao fim desta edição, se sente com mais energia e vontade de sorrir. Brindemos a isso, à sua saúde!

‘‘Mundo Universitário Sénior | Quinta-feira, 7 de Abril de 2011

EDITORIALÀ sua saúde!

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Laura Alves • [email protected]

Índice

editorial À sua saúde! ........................................................................................ 02

SaÚdecoma bem, viva melhorHoje, 7 de Abril, celebra-se o Dia Mundial da Saúde. Uma boa oportunidade para repensar a sua alimentação .............. 04

eXercÍcio10 actividadeS que fazem bem à SaÚde Quer saia de casa ou não, eis algumas sugestões de modalidades desportivas ..................... 06

bem-eStare você, eStá peloS cabeloS? Se o seu cabelo já não é o que era antigamente, saiba que tratamentos existem para a queda de cabelo ................ 15

viaGenSdo ‘Safari’ à ilha do peSSeGueiroSaia da rotina, tenha um fim-de-semana diferentee descubra a Costa Alentejana ....................................................... 16

culturamÚSica e livroSNovos lançamentos para os seus tempos de lazer ........................... 18

ficHa TécNica: Propriedade: Moving Media Publicações Lda | Empresa n.º 223575 | Matrícula n.º 10138 da C.R.C. de Lisboa | NIPC 507159861 | Conselho de Gerência: António Stilwell Zilhão, Francisco Pinto Barbosa, Gonçalo Sousa Uva | Directora Editorial: Laura Alves | Colaboradores: Andreia Arenga, Eliana Silva, Emanuel Amorim, João Tomé, Magda Valente | Paginação: Filipa Andrade | Revisão: Catarina Poderoso | Marketing: Vanda Filipe | Publicidade: Margarida Rêgo (Directora Comercial), Elsa Tomé (Account Sénior), Mariana Jesus (Account Júnior) | Distribuição: José Magalhães | Sede Redacção: Estrada da Outurela n.º 118 Parque Holanda Edifício Holanda, 2790-114 Carnaxide | Tel: 21 420 13 50 | Tiragem: 7 500 | Distribuição: Gratuita | Impressão: Grafedisport; Morada: Casal Sta. Leopoldina – Queluz de Baixo 2745 Barcarena; ISSN 1646-1649.

entre em contacto com o mundo universitário SéniorQueremos saber o que acontece de importante na sua universida-de. Se tem uma história interessante, deseja divulgar um evento ou tem uma opinião que gostaria de partilhar, contacte-nos:

Jornal mundo universitário Sénior – moving mediaEstrada da Outurela, 118, Parque Holanda-Edifício Holanda, 2790-114 CarnaxideTel.: 214 201 350 | E-mail: [email protected]

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A saúde é, portanto, dos bens mais importantes e valiosos que podemos ter.

Não tem preço, diz-se.

www.facebook.com/musenior

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António CAsACA, 78 Anos

«Como de tudo moderada-mente. Normalmente tenho sempre apetite, não como mais para manter a linha. Assim que me levanto, a primeira coisa que faço é beber um copo de água. Tenho a mesma fome, a mesma sede e a mesma vontade de trabalhar.»

soledAde Jesus, 75 Anos

«Como de tudo, sou saudável e por isso não tenho nenhuma dieta. Ainda sinto fome e prazer a comer. A minha relação com a água é mais complicada. Só quando tomo os medicamentos é que bebo.Quando vou sair levo sempre uma garrafa, mas volta sempre cheia a casa.»

Mundo Universitário Sénior| Quinta-feira, 7 de Abril de 2011

Coma bem, viva melhor

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SAúde

Quantas vezes já ouviu dizer que nós somos o que comemos? A escolha de uma boa alimentação é decisiva em qualquer etapa da vida. Mas quando se chega a uma determinada idade existem algumas particularidades às quais não deve ser indiferente e que exigem um ajuste na alimentação. Saiba como e porquê.

As necessidades nutri-cionais do ser huma-no, em especial dos

mais velhos, variam conso-ante o seu estado de saúde e o nível de actividade física. A combinação entre estes dois elementos e uma boa nutrição é fundamental para aumentar a expectativa de vida.O envelhecimento é um pro-cesso caracterizado por mu-danças biológicas normais que ocorrem com o passar da vida. E é um facto que a maioria das pessoas conser-va os hábitos de alimentação a que se acostumou quando ainda era mais jovem. Con-vém ter em mente, no en-tanto, que uma alimentação desregrada poderá resultar numa malnutrição. As mo-dificações na alimentação a partir de dada altura da vida são necessárias devido a características próprias do processo de envelhecimen-to. Normalmente, e porque a actividade física é menor,

é preciso ingerir menos ca-lorias, mas, por outro lado, a necessidade de vitaminas, sais minerais, fibras e água aumentam.

não descure a nutriçãoNesta fase da vida aconte-cem alterações tanto a nível fisiológico como emocional que fazem com que se co-mece a desvalorizar as re-feições. O olfacto, paladar e a visão diminuem, podendo reduzir o consumo alimentar, assim como a capacidade de mastigação. E também é verdade que falta de informa-ção sobre uma nutrição ade-quada, as limitações finan-ceiras, a incapacidade física, que interfere com a compra e preparação de alimentos, o isolamento social, a falta de apetite e a má absorção provocada por doenças gas-trointestinais são alguns dos factores que, quando descu-rados, podem agravar ainda mais o seu estado nutricional. Por algumas destas razões,

muitas pessoas acabam por optar por uma dieta à base de chá, torradas, doces, so-pas instantâneas e outras comidas prontas que não atendem as suas necessida-des e aumentam o risco de desnutrição. Com a idade, o corpo fica menos eficiente para absorver e usar alguns nutrientes. Por isso, é impor-tante que tenha uma alimen-tação variada. Esta melhora a capacidade de resposta ao stress, às doenças, propor-cionando uma melhor quali-dade de vida.

Mas afinal, o que devo comer?Por esta altura estará a per-guntar-se, mas como é que devo comer? Para ter uma alimentação saudável deve mastigar lentamente, sem pressas, beber água sem restrições, não deve fazer grandes intervalos entre as refeições. O jantar pode ser dividido em jantar propria-mente dito e ceia. Esta última

será perto da hora de dormir e poderá consistir num copo de leite, iogurte ou na peça de fruta que não se comeu ao jantar. Deste modo não irá ter alterações no sono que se associam a refeições pesadas.O que pode comer é tam-bém muito importante para manter a qualidade de vida, estar activo, ser autónomo e continuar a contribuir para a família. Assim, deve beber muita água simples ou em chá, sopas, legumes, frutas. É um elemento fundamental para não desidratar. E ter muito cuidado com o sal. Com o avançar da idade perde-se a percepção entre o doce e o salgado e, para voltar a sentir sabores de ou-tros tempos, pode cometer o erro de adicionar mais sal ou mais açúcar, no caso dos doces. Opte por novos tem-peros: as especiarias e as ervas aromáticas são boas opções para evitar efeitos nefastos na saúde.

NUTRIÇÃO. No Dia Mundial da Saúde descubra

como ter uma vida melhor através da alimentação

Texto: Magda Valente

PPlAno AlimentAr que Pode seguir

PEQUENO-ALMOÇO• 1 pão de mistura ou integral com 1 fatia fina de quei-jo magro (≤ 40 por cento de matéria gorda ) ou queijo fresco ou 1 fatia fina de fiambre de peru ou 1 colher de chá de manteiga• 1 copo de leite magro ou meio gordo ou chá ou infu-são (sem adição de açúcar)• 1 peça de fruta

MEIO DA MANHÕ 1 iogurte sólido natural ou de aroma• 1 peça de fruta média

ALMOÇO• 1 sopa de legumes• Carne ou peixe isentos de gorduras visíveis e peles (tamanho da palma da mão) ou 1 ovo grande• Farináceos (1 batata média ou 3 colheres de sopa rasas de arroz ou massa) ou leguminosas secas (4 colheres de sopa de ervilhas, lentilhas, favas, feijão ou grão) • Legumes crus, cozidos ou salteados e/ou saladas variadas (devem ocupar metade do prato)

MEIO DA TARDE• 1 peça de fruta• 3 tostas integrais

LANCHE• 1 iogurte sólido ou líquido natural ou de aroma ou 1 copo de leite magro ou meio gordo ou chá ou infusão (sem adição de açúcar)• 1 pão de mistura ou integral com 1 fatia fina de queijo magro (≤ de 40 por cento de matéria gorda) ou queijo fresco ou fiambre de peru ou 1 colher de chá de manteiga

JANTAR• Semelhante ao almoço

CEIA• 1 copo de leite magro ou meio gordo morno ou chá ou infusão (sem adição de açúcar)• 2 tostas integrais ou 3 bolachas Maria ou torrada ou 4 bolhachas de água e sal redondas ou 2 bolachas tipo cream-craker

NOTA IMPORTANTE: Atenção que, em condições patológicas crónicas ou agudas, como diabetes, doença cardiovascular, hipertensão arterial, distúrbios gastrointestinais, etc., este plano terá de ser adaptado e individualizado.

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Quinta-feira, 7 de Abril de 2011 | Mundo Universitário Sénior

VOX POP

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sAúde

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Maria Fernanda Silva, 68 anoS

«Tenho muito mais cuidado com a alimentação. Tento comer legumes, saladas, fruta, peixe, e corto o máximo na carne. dou muita importância aos alimentos que dizem que fazem bem. Há dias que bebo um ou dois litros de água e outros que me esqueço completamente, mas sei que é importante.»

oSvaldo Trindade, 71 anoS

«em minha casa comia à base de sandes, não tinha ninguém para me fazer o almoço e havia dias em que também não tinha apetite. entretanto recorri ao apoio domiciliário porque sou diabético e precisava de ajuda para me alimentar melhor. Mas já estou enjoado, é sempre a mesma comida. como porque tenho que comer.»

BerTine Marujo, 82 anoS

«como tudo o que comia antigamente. Sou preguiçosa para beber água, mas esforço-me porque sei que é muito importante.Tenho fome, sede e a comida sabe-me tão bem como antes.»

oFélia Silva, 72 anoS

«Mudei a minha alimentação depois de saber que tinha diabetes. como várias vezes ao dia, evito comer doces e há alimentos que já não me sabem bem e não como. Gosto de cozinhar só para mim, mas à noite só como uma sopa e sandes. para comer fruta sou um bocadinho mandriona.»

Maria Bação, 86 anoS

«Todos os alimentos assim mais fortes, grão, feijão, já não como. Sou de pouco comer, só consigo comer pouca quantidade e nunca tenho pressa. Sabe-me sempre bem a sopa, mas não gosto de comer muita. E bebo muita água, porque o meu filho diz-me que faz bem. e fruta, gosto muito.»

Francelina Pinho, 84 anoS

«Tenho mantido a mesma alimentação. como de tudo e gosto. Reduzi bastante o sal, mas não abdico do meu copinho de vinho, não podemos perder os hábitos, senão perde-se tudo. e confesso que às vezes sou gulosa com os molhos. a água é o meu problema, nunca tenho sede, passo dias sem beber.»

O Mundo Universitário Sénior saiu à rua para saber o que é que você anda a comer, e se tem preocupações em reajustar a sua alimentação às suas reais necessidades. Entre gostos e paladares, dietas e apetites, eis o que descobrimos, na primeira pessoa.

Boas fontes de proteínaa carne e o peixe (mais do úl-timo) também devem partici-par da dieta, mas em quanti-dades moderadas. O pão de mistura pode acompanhar as refeições. Os restantes acompanhamentos como o feijão, grão, as massas são boas fontes proteícas. Nesta fase existem perdas muscu-lares e a proteína é funda-mental. a fruta é um impor-tante componente de uma alimentação saudável. uma a três a quatro peças por dia,

nos intervalos das refeições, é o recomendável.Não deve descurar a confec-ção dos alimentos. podem ser cozinhados de diversas maneiras e não sempre co-zidos. Se forem demasiado ‘trabalhados’ tornam-se pe-sados e de digestão díficil. Não deve abusar dos molhos porque acrescentam calo- rias, gordura e sal à dieta, pelo que devem ser escolhidos e usados com moderação. Nos dias de festa, aproveite, porque um dia não são dias!

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Mundo Universitário Sénior | Quinta-feira, 7 de Abril de 2011 06|

ExErcício

10 actividades que fazem bem à saúdeNão faltam opções para sair de casa e exercitar o corpo e entreter a mente. Deixamos algumas sugestões de desportos que não só evitam a atrofia do sistema muscular, como melhoram a digestão, a vitalidade, a prevenção contra a obesidade, o envelhecimento do corpo e o agravamento de doenças.

Texto: João Tomé

Bicicleta

Pedalar é bom para fortalecer as pernas, mas acima de tudo para transpirar, perder algum peso e ganhar ritmo cardíaco, evitando-se as doenças cardiovas-culares e o colesterol. E como o interior de um ginásio pode ser bem deprimente, nada melhor do que fazer exercício numa bicicleta ‘real’, com rodas, e passear – há quem diga que é antidepressivo. Lugares para pedalar não faltam.

Natação

É conhecido por ser um dos desportos mais completos que existe e mais acessíveis a todo o género de pessoas. Este desporto com pouco impacto na estrutura óssea tem o nível de exigência que o utilizador suportar e não só relaxa como é óptimo para os pulmões e coração.

camiNhadas

O tempo ameno e os muitos locais bonitos que temos em Portugal tornam o País excelente para as caminhadas. As serras e as monta-nhas são para os mais destemidos. Há diferen-tes tipos de desafios, e não só fortalece as pernas como previne a osteoporose, doenças do coração e emagrece.

BaseBol

Usa-se um taco, mas não é golfe, tenta-se acertar numa bola, mas não é ténis. O basebol é um desporto colectivo com papéis diferentes para os vários jogado-res que pode exercitar os braços, tanto para quem bate a bola, a atira ou apenas a recebe. Concentração não faltará.

téNis

Pode não se adequar a toda a gente, já que não se trata apenas de bater na bola com a raquete, é preciso correr atrás dela e mu-dar de direcção muito depressa. É um desporto que requer concentração e ajuda a melhorar a agilidade, coordenação motora e resistência muscular.

squash

É muito parecido com o ténis a vários níveis, não só por ter uma raquete e uma bola, mas porque requer boa preparação física agilidade e concentra-ção no máximo. É um desporto com-pleto em que se atira a bola à parede e que pode ser disputado a um ritmo ainda mais rápido que o ténis. É fácil perder peso praticando-o com regularidade.

orieNtação

Não é corrida, mas é parecido com caminha-da. A orientação é um desporto individual já praticado em Portugal há alguns anos, que tem como objectivo percorrer uma certa distância num terreno variado e desconhecido (pode-se usar bússo-la), sendo necessário passar por pontos esti-pulados numa espécie de busca do tesouro perdido.

MEXA-SE. Faça desporto para revitalizar o corpo e a mente

Golfe

É um desporto considerado elitista, mas, na verdade, tem muitos encantos para todos e, com a recente redu-ção do IVA para 6% promete tornar-se mais aliciante financeiramente. Portugal tem vários campos de golfe de categoria e este desporto não só serve para desfru-tarmos da natureza, como ajuda a melhorar a qualidade de vida, o equilíbrio e coordenação, a resistência cardio-vascular e o relaxamento em geral.

aeróBicae Pilates

Há vários tipos de exercícios aeróbicos, o Pilates é um deles. Normalmente faz-se nos ginásios. Consiste em alongamentos, equi-líbrio, trabalhos de força muscular, respiração e coordenação motora e podem incluir uma bola ou aparelhos. Ajuda na concentração e flexibilidade.

corrida

Tem benefícios seme-lhantes à caminhada, mas melhora ainda mais o grau de agilida-de e permite diminuir mais os níveis de co-lesterol e perder peso. A maior vascularização do cérebro ajuda a que ele seja mais eficiente. Quem corre com frequência costuma viver mais tempo.

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ONDE NOS ENCONTRAR

• Av. Dr. Domingos Caetano de Sousa, 374 - Tel.: 256 300 160SANTA MARIA DA FEIRA

• Praça do Campo Pequeno, Loja 1.0.2. - Tel.: 217 826 240

• Rua Dona Estefânia, 64 - Tel.: 213 504 200

• Av. João XXI, 26 - Tel.: 218 459 200

• Estrada de Benfica, 664 A - Tel.:217625 010

• Rua Prof. Francisco Gentil, 26 A - Loja D (Telheiras) - Tel.: 217 502 100

• Rua Virgílio Correia, 15 C - Tel.: 217 225 140

• Rua Domingos Sequeira, 27 E - Tel.: 213 939 450

• Av. D. Carlos I, 110-114 - Tel.: 213 939 700

• Rua Pedro Nunes, 39 - Tel.: 211 583 631

• Alameda das Linhas de Torres, 219 A - Tel.: 217 522 040

• Rua da Prata, 53-55 - Tel.: 213 404 230

• Parque das Nações, Alameda dos Oceanos, Lote 3.16.01A - Tel.: 218 936 231

Campo Grande, 82 C - Tel.: 217 827 474

Rua Abranches Ferrão, 8 C - Tel.: 217 210 110

• Rua de Belém, 53 - Tel.: 213 635 155

• Rua Major Afonso Palla, 69 e 71 - Tel.: 214 115 564

LISBOA

• Rua Fernando Namora, Lote 18 - Loja 2 - Tel: 219 345 230ODIVELAS

• Av. Dom Afonso Henriques, 10-10A-10D - Tel.: 212 739 180Rua Salgueiro Maia, 17 B - Tel.: 212 721 854•

ALMADA

• Rua Joaquim D'Almeida, 58 R/c - Tel.: 212 327 500MONTIJO

• Rua Dra. Paula Borba, 49 e 51 - Tel.: 265 544 060Rua Arronches Junqueiro, 95 R/c - Tel.: 265 531 480•

SETÚBAL

• C. C. Palmeiras, Loja 44 - Tel.: 214 565 136OEIRAS

• Av. Almirante Cândido dos Reis, 59 - Tel.: 219 937 963ALVERCA

• Agência Associada a D-Viagem

Novas Aberturas Brevemente novas aberturas.• Praça Dr. Francisco Sá Carneiro, 9353, Loja 2 - Tel.: 214 826 720Praça Dr. Francisco Sá Carneiro, 6 A - Tel.: 214 839 130•

CASCAIS

• Praça da República, 65 - Tel.: 222 071 330

• Rua Fernandes Tomás, 836 - Tel.: 223 392 270

• Rua de Cedofeita, 340 - Tel.: 222 061 300

• Rua da Constituição, 691 - Tel.: 225 084 810

• Rua de Oliveira Martins, 167 - Tel.: 225 084 850

PORTO

• Av. 22 de Maio, Ed. Praça Nova, 24 - 1A - Tel.: 244 835 437LEIRIA

• Av. Dr. Fernando Raimundo Rodrigues, 660 - Tel.: 256 782 330ESMORIZ

• Travessa do Sertorio, 25 - Tel.: 266 752 620ÉVORA

• Rua Dr. José Joaquim de Almeida, 493 - Tel.: 214 585 820CARCAVELOS

• Palácio Estoril Residências, Loja C, Av. Clotilde - Tel.: 210 939 885ESTORIL

• Av. 29 de Agosto, 178 - Tel.: 219 614 321TERRUGEM

• Largo Santo António, 5-B - Tel.: 211 945 700VENDA DO PINHEIRO

• Av. das Acácias, 175 B, Loja A - Tel.: 214 678 600PAREDE

• Av. Dias da Silva, 200 R/c Dto. - Telef. 239 712 488• Rua Francisco Lucas Pires, 75, Lote 18, Loja 1 - Tel.: 239 708 210

COIMBRA

707 500 034 d-viagem.com

• Av. da República, 595 - Tel.: 229 398 360MATOSINHOS

• Rua Marquês Sá da Bandeira, 524 - Tel.: 223 782 240VILA NOVA DE GAIA

• Praça José Falcão, 44 R/c - Tel.: 239 530 090MIRANDA DO CORVO

• Rua Terreiro de Cavalaria, 4 - Tel.: 276 300 070CHAVES

• C. C. Acropole, Piso 2 - Loja 1 - Tel.: 275 181 255FUNDÃO

• Urb. Dom Dinis, Loja 11 - Tel.: 278 249 160MIRANDELA

• Av. Infante Dom Henrique, Ed. Translande, Loja 13 - Tel.: 278 431 260MACEDO DE CAVALEIROS

• Av. das Forças Armadas, Lote 64, R/c Dt.º - Tel.: 273 332 167BRAGANÇA

• Av. Conde da Carreira, 38 - Tel.: 258 838 478VIANA DO CASTELO

• Praça da Galiza, Loja 1 R/c - Tel.: 253 613 594BRAGA

• Av. Soares de Moura, 96 - Tel.: 255 726 461PENAFIEL

• Rua Irmã São Romão, 123 - Tel.: 253 815 340BARCELOS

• Alameda S. Dâmaso, C. C. São Francisco, Loja 21 - Tel.: 253 433 529• Av. Dom João IV, 584 - Tel.: 253 553 364

GUIMARÃES

• Rua 25 de Abril, Edf. Ribaparque, Loja 30 - Tel.: 252 981 330RIBA DE AVE

• Rua do Vale, n.º 24, Loja 1 • Tel.: 284 325 688BEJA

• Av. D. João II, Ed. Central Office, Lote 1.17.03 - 6º D - Lisboa - Tel.: 210 061 500• Praça da República, 65 - Porto - Tel.: 222 071 380

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PPorque temos cabelos brancos?

Não tem nada a ver com o stress, ainda que este possa ser responsável pelo acelerar da queda do cabelo. Os cabelos ficam brancos com a idade porque acontece um fenómeno chamado apoptose, também conhecida por ‘morte celular programada’. No fundo, o que se passa é o desaparecimento das células que produzem a melanina, que é o pigmento que dá cor aos pêlos e à pele. Normalmente é determinada por factores ge-néticos, ou seja, é provável que os filhos fiquem com cabelos brancos por volta da mesma idade que os pais os tiveram.

Rita Salema e Ricardo Guedes contra a queda de cabelo

Sabia que a queda de cabelo afecta uma em cada duas mulheres portuguesas, e que cerca de 50 por cento dos homens com queda de cabelo perdem-no antes dos 50 anos? A propósito dos probemas capilares que afectam a população, a actriz Rita Salema e o modelo Ricardo Guedes participaram no rastreio à queda de cabelo que se realizou no Espaço Saúde do El Corte Inglés, em Lisboa. Nesta acção, os participantes tiveram oportunidade de avaliar cientificamente a saúde actual do seu cabelo e reti-rar todas as dúvidas sobre as causas da queda de cabelo, ciclos de crescimento, enfraquecimento e tipos de queda de cabelo, sintomas de alerta e formas de combate. Esta acção foi organizada pelo Viviscal, suplemento alimentar que combate a queda de cabelo, pois a marca está a de-senvolver a terceira edição do Mês da Queda de Cabelo, assinalando a ocasião com um conjunto de actividades. Mais sobre o Viviscal em www.viviscal.pt.

Quinta-feira, 7 de Abril de 2011 | Mundo Universitário Sénior

E você, está pelos cabelos?

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bem-estAr

Regra geral, uma pes-soa saudável perde de 50 a 100 fios de

cabelos por dia, sendo que cada fio nasce no couro ca-beludo e cresce por dois a quatro meses. Desta forma, o crescimento pára por mais dois a quatro meses e, após essa fase, o cabelo cai e no-vos fios começam a crescer no seu lugar. Por acompa-nhar o seu próprio ciclo de crescimento e descanso, a queda de cabelo torna-se parte do processo normal de reposição de fios. No entanto, os problemas surgem quando a queda de cabelo ultrapassa a quanti-dade de fios normal, e aí é preciso perceber as causas e, consequentemente, en-contrar as soluções.

Um problema que não escolhe sexosEmbora a queda de cabelo seja mais habitual entre o sexo masculino, este pro-blema pode aparecer em

qualquer altura também nas mulheres. Nos homens o tipo de calvície mais nor-mal é a alopécia androge-nética – ou calvície de pa-drão masculino – e cerca de 50 por cento dos homens são afectados com esta doença durante a sua vida. A calvície de padrão mas-culino pode ser causada por uma sensibilidade ge-neticamente herdada a uma substância de ocorrência natural denominada DHT.As mulheres, por seu tur-no, também podem desen-volver calvície hereditária, a alopécia androgenética feminina. Mesmo comum, este problema não é tão visível quanto nos homens porque os cosméticos e a estética ajudam a disfarçá- -lo. A calvície na mulher tem a característica de manter a linha de implantação an-terior (a testa não cresce e não se formam entradas) e os cabelos da região an-terior e superior do couro

cabeludo vão-se tornando cada vez mais finos, fazen-do com que o couro cabelu-do fique mais visível.

As soluções: o microtransplante capilarUm dos métodos mais conhecidos é a FUE (Fo-licular Unit Extration), que consiste na obtenção de cabelo através de folículos capilares de áreas do couro cabeludo denominadas do-adoras, usando instrumen-tos cirúrgicos. Na prática, o que este método faz é per-mitir que os poros – que são individuais – se tornem du-plos, triplos ou quádruplos, mas isto de acordo com as necessidades específicas de cada caso, sem causar traumatismos.A utilização desta técnica não danifica folículos, a ci-catrização é rápida, com cerca de três ou quatro dias, e não deixa qualquer cicatriz. O transplante capi-

lar é indolor, com recurso a anestesia local, e possibilita transplantar pêlos do corpo para pequenas áreas e de fraca densidade, sendo muito útil para pacientes com uma fraca área doa-dora.Esta técnica pode ser cor- rectora, já que há a possi-bilidade de reparar trans-plantes capilares mal exe- cutados e com muitas fa-lhas técnicas. Nesses ca-sos redesenha-se a linha da frente, para aumentar a densidade em áreas cujos folículos foram mal implan-tados, adquirindo-se um aspecto natural, sendo a solução ideal para todos os graus de calvície feminina ou masculina.Num dia, conseguem-se transplantar cerca de 1.100 folículos, correspondentes a cerca de 2.500 cabelos que, uma vez transplanta-dos, vão continuar a produ-zir cabelo para o resto da vida do paciente.

QUEDA DE CAbELO. Sabia que cerca de 50 por cento dos homens se confronta com este problema?

Quando se penteia ou lava a cabeça, sente que está a perder mais cabelo que o habitual? Não é preciso alarmar-se, mas convém ter a noção de que a perda de cabelo é uma doença que afecta tanto homens como mulheres. Um simples momento de stress pode ser o motivo chave para que sinta o seu couro cabeludo mais sensível. Descubra o que pode fazer para ultrapassar este problema. Texto: Eliana Silva

Page 16: Mundo Universitário Sénior - nº 4

Mundo Universitário Sénior | Quinta-feira, 7 de Abril de 2011

Do ‘safari’ à Ilha do Pessegueiro

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viAgens

A costa alentejana pode não ter o movimento nem a

quantidade de praias que encontramos no Algarve, mas tem mais sossego e permite ter uma experi-ência variada entre gas-tronomia, paisagem e até história. Para um fim-de-semana em família ou apenas a dois, a simplici-dade alentejana oferece conforto e tranquilidade necessárias para ‘recarre-gar’ as baterias.Se Alcácer do Sal, Tróia ou a Comporta têm o seu encanto, começamos esta viagem pela zona alenteja-na de Santiago do Cacém, a 140 km e 1h30 de carro de Lisboa. Existem várias opções de turismo rural, especialidade alentejana, na zona. Escolhemos o agradável e confortável hotel rural Monte Lezíria, com um ambiente fami-

liar e repleto de natureza, onde não falta espaço e proximidade de praia (La-goa de Santo André) e do Badoca Safari Park. Com o ‘quartel-general’ montado, é possível es-colher os planos para um fim-de-semana cheio de boas experiências. Não faltam desportos aquáti-cos, radicais ou percursos de BTT, equestres e pe-destres, mas escolhemos a visita ao Badoca.

Um safari à portuguesaEntre Santiago do Cacém e Sines e a poucos quiló-metros do hotel escolhido, o Badoca Safari Park é único em Portugal, ofere-cendo uma variedade de experiências cativantes para toda a família. Com uma entrada digna de filmes como o ‘Jurassic Park’, as atracções permi-tem passar um dia inteiro

entretido. Dentro das de-zenas de animais presen-tes, é possível interagir com os lémures e passar pela floresta tropical, onde não faltam aves exóticas de beleza rara. Mas a coqueluche do Ba-doca é mesmo o Safari Aventura. Um tractor puxa várias carruagens por uma viagem pelo continente africano, sem sair de Por-tugal. O percurso de uma hora junta em 45 hectares vários animais selvagens em liberdade (só os tigres estão numa grande jaula), tendo sempre um guia a fornecer dados curiosos.Girafas, orixes, zebras, búfalos, elandes, gnus, entre outros, fazem parte do safari. No entanto, os que mais gostam de inte-ragir são as avestruzes. O safari pára para elas se aproximarem das carru-agens. Às vezes pregam

PIlha do Pessegueiro

A música escrita por Carlos Tê e cantada por Rui Veloso, Porto Côvo, imortalizou a pequena e peculilar vila pisca-tória (que não fica longe do Badoca), bem como a Ilha do Pessegueiro, que fica bem perto. A verdade é para além de uma visita à bonita e muito cuidada vila, compensa dar alguns euros e ir num dos barcos disponíveis à ilha do Pessegueiro, com um guia. Assim, é possível descobrir que a letra de Carlos Tê não estava propriamente cor-recta, quando dizia que «Havia um pessegueiro na ilha, plantado por um Vizir de Odemira». Ouvir as estórias e ver os vestígios dos romanos, que criaram por lá um centro pesqueiro (que dá nome à ilha), ou do forte que serviu para tentar contrariar as invasões francesas, é uma experiência a ter em conta.

SSabores alentejanos

E porque tanta aventura faz despertar a fome, não faltam boas opções na zona para descobrir ou redescobrir a gas-tronomia alentejana. Bem perto do Badoca, inserido no Centro Equestre de Santo André, fica o restaurante Monte Velho, onde há muita variedade, mas a especialidade são as carnes de porco preto, ou o peixe fresco. Já na Praia de Morgavel em São Torpes, e com uma vista incrível para a Costa Vicentina, o restaurante Arte & Sal aposta no ambiente calmo e na comida típica. Não falta o peixe fresco e nas carnes a picanha fatiada ou grelha de porco preto. Conta também com uma extensa garrafeira para provar os melhores vinhos do Alentejo.

O

SAIA dE CASA. Há quanto tempo não visita a Costa Alentejana?

sustos, mas estas aves altas são dóceis e gostam de festas. Convém não perder as Ilhas do Prima-tas, o Trampolim Familiar e o Rafting Africano, que, caso vá com os seus ne-tos, promete ser viciante para as crianças – anda-se de barco pneumático (cada um leva nove pes-soas) por 500 metros de águas turbulentas.E porque a costa alente-jana é rica em boas pai-sagens e excelente para passear, vir por aí abaixo, junto às praias, promete valer a pena. Passar por Vila Nova de Milfontes e terminar a viagem na Zam-bujeira do Mar vai ser bom para a vista e para o co-ração. Pelo caminho não faltam boas praias e bons sítios para comer. Na Zam-bujeira é possível fazer as duas coisas na pacata e alegre vila alentejana.

E porque fazer um belo e variado passeio não nos tem de levar para muito longe, propomos uma viagem de carro pelos encantos da vista e do paladar da Costa Alentejana. Do Badoca Park à Zambujeira do Mar, regale a vista ao longo das magníficas paisagens que Portugal tem para lhe oferecer. Texto: João Tomé

Page 17: Mundo Universitário Sénior - nº 4

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A surdez e A perdA de Audição são problemAs que AfectAm umA grAnde pArte dA populAção A pArtir dos 50 Anos. sAbiA que um em cAdA cinco portugueses sofre de problemAs de Audição? se é esse o seu cAso, sAibA que há formAs de ultrApAssAr o problemA. o primeiro pAsso é, clAro está, fAzer um rAstreio Auditivo, Algo que deve fAzer pArte dos seus hábitos pelo menos umA vez por Ano. procure um especiAlistA e percebA como A suA vidA pode melhorAr, e muito!

Sabia que mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo têm algum grau de perda audi-tiva? Cerca de metade estão em idade activa. Caso sinta que as suas capacidades auditivas já não são o que eram, adquira o hábito de fazer check-ups regu-lares, uma vez por ano ou até mais regularmente. Uma vez por mês não custa nada par-ticipar nos rastreios auditivos que são organizados pela Acús-tica Médica, gratuitamente e sem qualquer compromisso. A sua audição só terá a ganhar. Pode, inclusive, aproveitar os rastreios que a Acústica Médi-ca irá desenvolver em parceria com o Mundo Universitário Sé-nior, durante o mês de Maio, em diversas universidades se-niores nas seguintes cidades: Beja, Braga, Coimbra, Évora, Lisboa e Porto.

volte A ouvir sem problemAsA perda de audição está re-lacionada com idade, mas não só. É verdade que à medida que vamos fican-do mais velhos se perde a capacidade de ouvir sons mais baixos e agudos. Mas há outros factores que po-dem interferir com a capa-cidade auditiva, tais como o ruído excessivo em nosso redor. E este problema não o afecta apenas a si, mas a todos aqueles que consigo convivem, como família e amigos. Daí a importância de participar regularmen-te em rastreios auditivos como os que a Acústica Médica realiza. Por ano, a marca faz mais de 50 mil testes auditivos totalmen-te gratuitos, para todas as

idades, ao longo de todo o País. Mesmo com os tempos de crise que se vivem, a Acús-tica Médica faz questão de proporcionar o melhor aten-dimento aos seus clientes, pelo que disponibiliza um sistema de crédito sem ju-ros (especialmente pensado para reformados) em que se pode estender o pagamen-to até 12 meses, além de acordos com entidades ex-ternas de comparticipação como a ADSE, SAMS, ADM, entre outras. Para facilitar a adaptação do paciente ao aparelho auditivo, é ainda possível beneficiar de um período de experimentação de um mês, com o objectivo de comprovar os reais be-nefícios que a ajuda auditi-va pode dar.

onde pode fAzer rAstreiosSempre na vanguarda da tec-nologia, tanto para os meios de diagnóstico, como nos apa-relhos auditivos a aconselhar para cada caso específico de perda, a Acústica Médica pro-cura sempre o melhor e o mais eficaz para cada cliente. A maioria das pessoas que usam aparelho auditivo sentem de imediato uma melhoria signifi-cativa na sua qualidade de vida, voltando a sentir-se mais segu-ras e capazes de realizar tarefas que outrora não faziam dada a sua incapacidade auditiva. A marca cobre actualmente a totalidade do território conti-nental e ainda as ilhas autó-nomas, através de 44 consul-tórios totalmente equipados e com profissionais residentes, formados e credenciados. Em complemento, pode ainda con-tar com cinco Unidades Móveis de Rastreio Auditivo em per-manente circulação de Norte a Sul do País, especialmente equipadas para o efeito, ras-treando milhares de pessoas. Ao seu dispor tem uma equipa com mais de 100 audioprote-sistas (técnicos totalmente es-

pecializados), que tudo fazem para ajudar e solucionar o pro-blema da insuficiência auditiva que já aflige um em cada cinco portugueses.

serviços com que pode contArA Acústica Médica presta um serviço totalmente gratuito a todas as pessoas que contac-tam a marca para efectuarem um exame completo à sua saú-de auditiva. Um exame auditi-vo realizado pelos audioprote-sistas da Acústica Médica inclui um estudo do historial clínico, uma otoscopia (observação do ouvido externo), um teste de acumetria (diapasão e testes vocais), audiometria (avaliação da audição utilizando audióme-tro). Se verificada perda auditi-va prossegue-se com um teste com aparelhos programáveis (todos os audioprotesistas dispõem do mais moderno equipamento de programação computarizada). Do início ao final do processo é feito um total e continuado acompanha-mento, não só da reabilitação como da própria adaptação do paciente ao uso das próteses auditivas.

precisA de mAis informAção? Consulte o site www.acusticamedica.pt

ou entre em contacto com a Acústica Médica:Linha da Saúde Auditiva - 800 231 231 (chamada gratuita)

rAstreio AuditivodA AcústicA médicA em pArceriA com o mundo universitário sénior

Durante o mês de Maio a Acústica Médica irá realizar rastreios em seis Universidades da Terceira Idade em:

bejabragacoimbraévoralisboaporto

Sabe quão importante é fazer um raStreio auditivo a partir doS 50 anoS?

Um em cada cinco portugueses sofre de problemas de audição.

Com o avançar da idade vamos perdendo a capacidade de ouvir sons mais baixos e agudos.

Page 18: Mundo Universitário Sénior - nº 4

culturaÉ interessante constatar que a tão propalada crise não tem, pelo menos por agora, afectado a produção artís-tica nacional. São muitos os livros e os discos interessantes que se editam em Portugal. Tantos que se torna difícil escolher. O Mundo Universitário Sénior arrisca sugerir sem medo de errar. Esperamos ser úteis.

www.radiosim.pt

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MÚSICA LIVROSSó VIVeMOS DuAS VezeS AnA MARtInS SILVA ‘Só Vivemos Duas Vezes’ é testemunho da luta que uma criança de 14 anos trava contra o cancro. Ana Martins Silva relata na primeira pessoa o sofrimento por que passou, quando não tinha idade para o compreender. Com o medo

da morte sempre presente, Ana sofreu, lutou, sonhou e sobreviveu. Um livro que é ao mesmo tempo pungente e uma história de esperança.

A nOIte DAS MuLheReS CAntORAS LíDIA JORgeRomancista de créditos firmados, Lídia Jorge nunca se refutou a pensar a sociedade nos seus livros. O seu mais recente romance é mais um exemplo disso. Nele a autora serve--se da voz de Solange de Matos, num

registo de monólogo, para nos contar a história de um grupo de seis mulheres cantoras e as suas vivências no Portugal dos últimos 30 anos. Lídia é mestre no uso da língua portuguesa e explora como poucos a psicologia das personagens.

CRónICAS COM FunDO De gueRRA PePeteLAReunião das crónicas que o escritor angolano escreveu para o jornal Público entre 1992 e 1995 e um documento importante para compreender a história recente de Angola. Escrito para um público não angolano, estas crónicas

centram-se mais no dia-a-dia do povo angolano, do que nos grandes assuntos políticos ou da própria guerra. A escrita de Pepetela é fácil e consegue retratar na perfeição os pequenos gestos que muito significam. “Crónicas com Fundo de Guerra” é um tes-temunho que não se encontra datado e que tem alguns pontos de contacto com a realidade angolana de hoje.

ACORDO ORtOgRáFICO AS nOVAS RegRAS PORtO eDItORAA opinião pública tem discutido bastante o novo Acordo Ortográfico, mas nem sempre o tem feito de forma informada e esclarecedora. Muitas têm sido as dúvidas e os enganos, até por parte

daqueles que já o estão a aplicar. ‘Acordo Ortográfico – As Novas Regras’ é, por isso, uma ferramenta de trabalho e uma fonte de informação indispensável para todos aqueles que querem compreender e, quem sabe?, aplicar o novo Acordo Ortográfico.

nóS AnAbeLA

Anabela é uma voz bem conhecida de todos nós, daquelas que já estão tão enraizadas no imaginário colectivo que parece que sempre cá estiveram. Em ‘Nós’, Anabela

presta o seu tributo à música portuguesa através de versões de clássicos intemporais. É uma autêntica

viagem no tempo, dos anos 50 aos 70, revisitando clássicos como ‘E Depois do Adeus’, ‘Coimbra’, ‘Vou Levar-te Comigo’ e ‘Olhos Castanhos’. Os arranjos, da responsabilidade de Lourent Filipe, numa toada

jazzística, são suaves e discretos.

O MICRóbIO DO SAMbA ADRIAnA CALCAnhOttO

Depois de três anos de hiato, Adriana Calcanhotto regressa com o primeiro disco totalmente escrito por si. Como

o próprio nome indica, Adriana explora os temas habi-tuais do samba, ainda que os subverta de certa forma,

visto o narrador das canções ser feminino. Apesar de ser um disco em que o samba assume protagonis-mo, Adriana Calcanhotto não perde identidade. Disco por vezes alegre e irónico, é um regresso em grande.

CuCA ROSetA

Nem sempre o Fado esteve presente na vida de Cuca Roseta, mas quando o descobriu, a cantora não conseguiu

escapar. Lança agora o primeiro disco, produzido por Gustavo Santaolalla, produtor argentino

que ganhou dois Óscares pelas bandas sonoras de ‘Babel’ e ‘Brokeback Mountain’. Cuca estreia-se num estilo de fado típico, muito despojado, sereno

e onde a inspirada produção de Santaolalla casa na perfeição com a sua voz límpida. De realçar a bonita

versão de ‘Rua do Capelão’.

AuReAAurea, portuguesa de gema, faz música

soul e fá-lo bem. Dona de uma voz doce e capaz de vários registos, conse-guiu, neste seu primeiro álbum, escalar

os tops nacionais e esgotar o São Jorge em Lisboa. O maior elogio que podemos fazer a Aurea é dizer

que é portuguesa, mas não parece, tal é a qualidade que demonstra numa sonoridade sem grandes

tradições em Portugal.

Carlos CoutinhoLocutor Rádio Sim

ANDáMOS JUNtOS NA ESCOLA…?

Aprendi um dia que o conceito de ‘Generation Gap’, ou conflito de gerações, era inevitável no nosso modelo de sociedade. Que as diferenças de mentalidade e a falta de comunicação (paciência, diria eu) no relacio-namento entre os mais novos e os mais velhos, teria sempre o conflito como regra e não como excepção. Até poderíamos justificar que entre gerações a ‘escola’, enquanto modelo baluarte da socialização, não tinha sido a mesma: cada geração tinha tido uma outra ‘esco-la’. Então e se lhe disser que, hoje, a escola é a mesma?A mesma escola para várias gerações! Uma realidade que já está nas nossas famílias, nas nossas universida-des. Uma realidade em que convivem várias gerações disputando mais do que as notas e o mérito, dividindo as salas de aula, os trabalhos de grupo, as discussões informais e em que a palavra ‘colega’ substitui o Sr. ou Sra. para diminuir barreiras e ganhar força de inclusão no espírito académico.Os números indicam que milhares de pessoas voltaram aos bancos da escola oficial, nomeadamente no ensino superior, e começa a ser usual encontrar aulas onde os ‘maduros’ estão quase em igual representação numé-rica que os seus mais jovens colegas. Uma nova reali-dade também para as nossas academias. temos pais que partilham aulas com os filhos, grupos de estudo que pedem explicações aos mais novos ou o reconhecimen-to que, independentemente da idade que se tenha, «…aquele era afinal um cadeirão que não dava para levar para casa.»Nesta era do conhecimento esbate-se, assim, o fosso entre gerações. Partilha-se o saber, mas também as vivências e os ‘maduros’ que experimentam continuar os estudos, parecem ganhar em todas as frentes. Eles estão é a investir na sua própria saúde, numa ver-dadeira terapia. Ao desafiar a mente e promover o treino cognitivo procuram «um estado de completo bem-estar físico, mental e social», afinal, a própria definição de saúde, segundo a OMS. Então, o melhor é começarem já hoje a pedir que as propinas e despesas inerentes possam integrar as despesas de saúde no próximo ano fiscal…Mas acredito que o mais provável é que desapareça primeiro, pelo menos uma expressão no esgrimir de argumentos num conflito inter-geracional, aquela velha pergunta: «Andámos na escola juntos, ou quê?...» Eu vou com certeza ouvir: «Ou quê!»

Texto: Emanuel Amorim

Mundo Universitário Sénior| Quinta-feira, 7 de abril de 2011 18|

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