os quatro dias, de garchine - :::[ biblioteca...

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*Tr»T'^!Rl5,_7»''T7'Çf=5*=S'^^ :xisle uma preciosa publi- .ção Jo inspector agricola o Ministério da Agricultura, e a cultura dos abacaxis, deve ser lida por quantos interessam po-r essa fruta, deliciosa da3 nossa3 ter- esse livro transcrevemos «runs trechos mais importan- 'De um modo geral po- slos dizer que apenas uma aiiedade de abacaxi é culti- ...ia no Estado de São u,]o: —, a vulgarmente de- minada "amarello". Pelo :nos até agora, —- ao que . bamos, a maior expan- ão cultural, nos centros de ior cultura do Estado, é ti- com esta variedade. por que preferem o "ama- lio"? E" simples. Por- V dentre as duas varieda- —¦ pelo que nos cons- ..... cultivadas, até então, irasili o "amarello" e branco", o "amarei- ' [oi que melhor se ada- ás condições geraes de [tura neste Estado. No emtanto, o "branco", . o abacaxi dc Pernambu- ... —- é melhor. Realmente. Quem teve .casião de, em Pernambu óaborear um abacaxi per- -tambücano, que sempre _ se .esenta bem desenvolvido sua fôrma pyramidal, e a polpa alva e tenra, deve- 'ras suave e macia, bastante «uccoso, muito doce c quasi em acidez, ba cie forço- samente preferir o "branco " amarello u WpBjte II£$ ao Entretanto, c ;um facto que o abacaxi "branco", pernambucano, ao sair de Pernambuco, pelo me- oos, (do que conhece- moá), para o Estado de São Paulo, perde a maior parle das qualidades que o fazem uma fruta toda pecu- liar ás condições naturaes laquelle Estado. Podemos ;orqparal-o, no caso, á laran- ia bahiana. Em saindo da Bahia, para este Estado, per- de as qualidades que, reuni- jas; fazem-na laranja bahia- na. . ., na Bahia. E* que ao partir deixa por a "alma", segundo os ba- li ian os. , Verdade é que os paulis- las ganham com isto. A la- ranja bahiana, em São Pau- io, perdendo suas qualidades bahianaa: forma, tamanho, casca, doçura, etc, passa a evidenciar qualidades som- maticas accordes _ com as condições do "habilat" pau- lú,ta: muda cie fôrma, dimi- nuc dc tamanho, afina a caáca, faz-se ácida, etc, qua- lidados estas, porém, que, sendo inferiores, relativa- mente á Bahia, o são supe- riores relativamente ao com- mercio de exportação, uma vez que para o paladar es- trangeiro a laranja bahiana, typo paulista, c superior á verdadeira bahiana, typo da Bahia. Coisa semelhante, —- co- . dissemos acima, —== se ;om o abacaxi "branco" quando produeto de boa cul- ruia e bem maduro, é tenro, doce, suave e delicado, apre- senlando-se como o verda- deiro "fruto de ouro' da cognominação européa. Dahi, sob o ponto de vis- ta commercial, se o "bran- co" pernambucano tem qua- Iidades em Pernambuco, o "amarello" paulista tem qualidades em São Pau- lo. Segundo parece c uma questão apenas de colora- ção. Economicamente, as gran- df-s culturas de abacaxi no Estado de São Paulo, são de abacaxi "amarello' . Is- to nâo quer dizer que se não cultive o branco. Cultivam- rk,, porém, em pequena esca- 'a, para o gasto, e as razões desse facto residem nos mo' tivos acima expostos. Ha. entretanto, no Esta- do, outras variedades de abacaxi productos de uma mesma origem c, dentre ei- las, devemos citar, afora o "ananaz do matto", o "ananaz vermelho e o "ananaz minimus" (?), co- gnominados, respeclivamen- le, pelo Instituto Agronorrii- co, em Campinas, "abaea- xi vermelho" e "almofadi- nha dos campos' . Esses frutos quer-nos pa- recer que sejam duas varie- dades sylvestres do "Ana- nàz sativus", Schult, que, entretanto, como o ^próprio "ananaz do matto", uma vez trabalhadas seleetiva e culturalmente, podem, de fu- turo, apresentar desenvolvi- mentos de qualidades som- maticas e genéticas que mui- to as caracterizem sob o pon- to de vista econômico. E* de tod'? util, portanto, que sejàrn aproveitadas, des- cie logo, pelos nossos Insti- tutos e Estações Experimen- taes, afim de que, technicâ- menre, se lhes verifiquem as qualidades praticas e, em sendo estas positivas, as va- riedades em questão se di- Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES & -w V* s $m _y __9 ap» Anno V Numero 1.223Rio de Janeiro, Quarta-feira, 3 de Agosto dc 1932 Praça Tiradeii ii—* 77 prato de so desapparece vae, pouco a pouco,, m pense i«o„. MPB0ÇURE ! "A CAPITAL" ilttsJ cola 0 que representa essa generosa Instituição para as criancinhas pobres ¦¦¦w^.y^^-»^^mrrzmsm?i^ímí^m«f.. '......."""™* íJlllgKSí'-¦- æ...'-- Inaug^iração do "Prato dc Sopa", na Escola Alcintlo Guanabara O prato de sopa..„ Todos se recordam da sua in- stituiçáo, não ha muito, por um esplendido movimento dc solida- riedade humana, que dominou to- das as classes sociaes da metro- pole. Em pouco, era uma bella rea- lidade, projectando os seus be- neficios sobre uma multidão de criancinhas pobres, esses peque- ninós seres que nascem conde- ninados a não ter infância. Se em casa dos seus paes daquel- les que "engrossam a mão no trabalho e afinam a alma no soífriinento" faltava-lhes, por ventura, o alimento restaurador das suas energias, na escola, pe- lo menos uma repousante conso- lação estava reservada aos pobre- zinhos: o prato dc sopa. E com que alegria o recebiam das mãos generosas daquellas sc- o !bem, indlffcrentcs ás seducçõesl O "prato de sopa", como se vê, do mundanismo future ás imposi-csUlva victorio». E tudo indi- Weava que um futuro brilhante lhe ções do terrível utihtarismo do>jcara; reservado. século...| MaSi Ecm qUC sc saiba ao certo O organizador da instituição porque, está desapparecéhdo, mys foi o "Circulo dos Paes", que não briosamente|. Muitas escolas mediu forças para orlèntal-a sem- ° extinguiram completamente, pre com elevação e ampliar as]Outras, o. transformaram num suas possibilidades, por fôrma simples copinho de leite. E, dia- que tomasse cada vez maior vul-1 riamente, vamos sendo informa- «Ki WMW04WMMHI vulguem para que possam ter incremento cultural em êÇàn-l^^^^e-fv^e^ espargindo de escala. Em dezembro começam a apparecer nos mercados, 03 primeiros abacaxis. E es- se apparecimento se faz mais e mais intenso por janeiro fevereiro, marco, c, final- mente, por ultimo, em abril E* que em dezembro ini- ciam-se as colheitas dos fru- tos mais precoces e estas se -suecedem, então, em maior numero, e abundantemente, peles meze3 que se se- guem._ Nos "silíos" e L" fazen- das" o trabalho da colhejta cinge-se em cortar, a facão, o pedunculo dos frutos um pouco mais abaixo da base destes de maneira que lhes fique, nos "cabos", alguns ou todos os "filhotes" que lhes guarnecem ps flan- cos. Essa pratica dc ^colher os fru*os eom os "filhotes ' tem sua razão dc ser por to. Caixas foram criadas e innu meras foram tambem as pessoa.s que se inscreveram como contri- buintes para o "prato dc sopa"5. Póde-se dizer que quasi todas as familias cariocas emprestaram o seu concurso á generosa institui- ção. Graças a isso, nas escolas pu- blicas não faltava aquella peque- na razão ás criancinhas desprote- gidas da sorte. Elias mesmas au- xiliávâm o preparo do alimento, com um enthusiasmo' enternece- dor. E. para maior incremento na realização, os alumnos abastados faziam' questão dc pagar o seu "prato de sopa", numa admira- vel manifestação de altruísmo, tratando-se de crianças que em ,càsa possuíam, alir-.jvitação de qualidade superior. dos de que este c aquello Grupo I paiz. suspenderam a preciosa ração. De quem a culpa? Não o possivel apurar, com sc- gurança. Talvez de todos, dos paes, que não mais contribuem; dos organizadores, que se torna- ram desidiosos... No entanto, uma reacção se impõe. Nãa c possivel que morra, deste modo, uma instituição táo nobre, que nasceu sob o applau- so e o carinho da metrópole do Solicite um credito c eom o seu CAR- NET, em mão, to- dos os seus desejos ser ã o satisfeitos, íudo lhe será fácil adquirir. "A CAPITAL" c na Ave- nida, esquina dc Ouvidor, tendo a sua neva succursal á Itua Gonçalves Dias, lil. Á Itália e o desarma- men1 Um editorial do "Cor- riere delia Será"  corrida á Casa 0 sonho desarma* meiii OLITICA INGLEZA! Arrojada proeza a c o Estado de Pernambuco. i saindo daquelle Estado de us qualidades Pv, Cull De trabalhistas indepen- dentes a revolucionários LONDRES, 2 (A. B.) Di- versos membros cio Parlamento, pertencentes ao "partido Traba- lhista Independente, manifesta- ram, hontem, a intenção de se separar do referido partido, para sc filiarem ao Partido Trabalhis- ta Official. Os demais membros independentes, sob a chefia do sr. Maxtoh; ¦¦umunciaram a sua resolução de agir como um Partido Revolucionário Marxis- ta. Tal facto tem sido objecto de muitos commentarios. Os planos do piloto Lu- den Coupet PARIS, 2 (A. B.). O avia- dor francez Lucien Coupcfc pre- tende levar a effeito um vóo ás altas camadas atmospherieas, em um aeroilano, no intuito de des- vendar os segredos da atmosphcra. O arrojado piloto pretende ele- var-se a unia altura de mais de vinte mil metros. Uma valiosa adhesão á candidatura Roosevelt BOSTON, 2 (A; li.) -7- 0 goveradour Fraiiklin Kojsevelt, candidato do Partido D.auiricratic.o ii presidência da República, uea- ba conseguir mais uma valio- sa adhesão, oem a. decií>ríição do •guvevuador Josepii Utcly, qui', durante a reunião da Convenção Nacional Democrática, apoiou, o sr. Alfred Smith, mas mostrou disposto a engrossar as fileiras dos que apoiam o chefe do exe- cativo do Estado de Nora York. CRITICAS DO SENADOR D1CKINSON NOVA YOlíK, 2 (A. 13.) Tem sido muito cou-.montado nesta cidade, as dcckj.:a<;.õeB fei- tas pelo senador J. Dickrüiòn, que chefiou uma das alas do propa- ganda da candidatura do presi- dento Hoover, segundo as quacs o governador Franklih Roosevelt, candidato democrático à presiden- cia da Republica, durante o dis- curso inicial da campanha eleito- ral do seu partido, nada mais fez do que repelir a plataforma demo- craticâ, não defininho absoluta- mente seus pontos de vista pes- soai o su.'is idéas perante o povo norte-americano. Uma proposta do pro- fessor Gilbert Murray LONDRES, 2 (A . B.) ~- "Tlío Times" publica uma carta do professor Gilbert Murray, gae apresenta varias suggestões acerca do quo chama do verdadeira pro- posta desrmamentista. Eih sua búh- siva, o professor .Murray suggeré que o resultado finai da Conferen- cia do Desarmamento seja estri- bado U03 seguintes pontos: au- guiento do segurança, t.guaidadc de direito para todas as nações curo- péas e economia. Depois de varias considerações sobro o progresso actual da avia çuo, o illustre missivista diz que a segurança do povo briturmico de- pende üa abolição completa bom- bardoio aéreo e dos s-ibmarinos. PARAHYBA HOJE INTEIRO 10$ DÉCIMO 1?. General ítalo Balbo ROMA. 2 (A. B.), O "Cor- riere delia Será-' publica um 3x-. tenso artigo referindo-se á Con- ferencia cio Desarmamento, lio decurso do qual examina os rc- sultados da primeira parte da grande reunião, sob o pon (o de vista politico c, particularmente, aviatorio. O mesmo jornal relata o que tem sido •, acção intensa do go- neral ítalo Balbo, ministro cia Aeronáutica, e termina elogiando a attitu.de que o mesmo tomou, negando-se a approvar uma roso- lução que não correspondia as verdadeiras aspirações do mundo pacifista. OS "QUATRO DIAS", DE GARCHINE | Vsévolod Mlkhailovitch Gar- Garchine avança entre as arvo- chine, unia das figuras mais altas da escola realisüa na Rus- sia, compondo-lhe a segunda tri res, emquanto a fuzilaria decepa os ramos, quando lhe surge á frente uni turco enorme, que, ao lo em São Paulo, —r e unclo todas as informa- «ea que nos foi dado obter, nâo perde a forma py- ¦uiaidal, fazendo-se quasi re- mdo, como, tambem, —• íóra se não desfalque, iito, do sueco, ¦— faz-se ner, em tamanho, menos Mimoso e, —¦ circumstan- característica, torna-se > tenro que é incapaz de ¦- físislir aos menores trans- _¦¦ rtes. Ao "branco", pernambu- no. porcanto, os agriculto Je São Paulo preferem .var o "amarello » : facto, o "amarello" e cultiva na terra pau- , é um fruto salisfa" io, quer pelo desenvolvi- ito, quer pelo aspecto imercial e resistência ao "i.- porte. motivo dos transpoTes, nao ruiaes c urbanos, como ferroviários, conforme expli- cações, a reijpeito, que nos foi dado afíerepér no item "mudas" . Devemos ter em vista, po- rém. que a colheita dos aba- caxis não é feita indistineta mente. Os frutos são esco- Jhides. se colhem aquel les que tendem para o ama- durecimento, senão comple- to, pelo ménóâ quasi conf- pleto» Essa tendência c facjl dc se distinguir. O abacaxi de côr verde carregado, quando "verde", começa a se^ tor- nar, gradativamente, ver- doengo", isto é, de uma côr arnarello-esverdeada para, depois ficar "maduro , quando ganha, então, por completo, a côr amareila- ouro. Colhidos que sejam, usando- de "maças", ou transportados manualmente, logia, ao lado de Tchekhov e Ko- vel-o, sc esconde em uma peque )epoís, não se deixa mui- ¦P distanciar do "branco 'mbucano. Excepçã colloração da polpa- o vaicllo" lambem tem as- Lo. perfume, sabor e, sao os rolenko, c admittindo como com ponentes da primeira Gogol, Dos- toievski c Tolstoi. Filho de um coronel, üe couraceiros, neto ma- terno de um official de Marinha, passando a infância nas cidades de guarnição, Garchine foi, elle próprio, soldado. Aos dezenove annos entrava em fogo, na guer- ra contra os turcos na qual tom- bou gravemente ferido. Aos vinte e dois sentia, no systema nervoso, as primeiras conseqüências da actividade militar. E aos trinta e tres, ao receber ordem de par- tida para as novas campanhas no Caucaso, preferia o suicídio, isto é, preferia morrer a matar. Trouxera dos campos de batalha impressões trágicas demais para que voltasse a affrontal-as sere- namente eom a delicadeza da sua sensibilidade. E' o episódio da sua própria queda em combate que Garchine descreve na pequena novella in- titulada "Quatro dias". Os tur- cas tinham sido presen tidos na floresta c o commandante da columna russa ordenara que a sua gente saísse ao seu encon- tro. Dentro cm pouco as tropas entravam cm contacto num ata- que ã baioncla. Simples soldado. roviarias e em demanda im- mediata dos mercados con- sumidores. abacaxis postos! E' que, mais usualmente, o j",[ ios carreadores e dahi trans-- lavrador entrega os abacaxis -ãólpori-ados, cm caminhões, au- colhidos ao commerciante na moita que se levanta no meio de uma clareira. Garchine mer- gulha na moita á sua baioneta, que encontra primeiro resistência e, depois, se afunda num corpo. E parte a correr para deante, saindo num .terrreno aberto, na extremidade do qual o inimigo se entrincheirou, utilizando uma ele- vaç.ão estratégica. De repente tu- do desappareceu ante os seus olhos. Não sentiu dõr nenhuma. Viu apenas uma enorme extensão azul, e nada riiais. Depois, per- deu o conhecimento das coisas. E o .soldado-escriptor passa a narrar, com a sua meticulosidade 3c naturalista, a tragédia do seu despertar no campo dc batalha. "Eu jamais me havia cucou- trado começa, em situação :ão estranha. Estou deitado sobre j ventre, o nada vejo deante de aiim, a não ser um pequenino nonte de terra. Alguns fios cie nerva, uma formiga que desce por j.m delles, de cabeça para baixo, restos de relva do anno anterior. eis esse mundo, todo inteiro. B eu não enxergo sinão eom um dos olhos, pois que o outro se ichava tapado por qualquer coisa ie duro, por um ramo, sem diivi- da, sobre ó qual lenho a cabeça apoiada. Quero, mexer-me, mas não compreendo absolutamente oorque não o consigo. Assim se oassa o tempo. Escuto uma can- tiga de grillos e um zumbido de abelhas. E nada mais. Afinal, fa- -,o um esforço, retiro meu braço direito de sob meu corpo, e, eom tonioveis ou carroças, as mais das vezes, em trajecto directo para. as estações fer- comprador, postos nas esla çõ»-3 das Estradas dc Ecr- ro. e eu tombo dc novo. Dc novo a treva. E .novamente, não vejo mais nada. Desperto. Por que será que ve- jo agora, as estrellas, que bri- lham. eom tanto fulgor num céo negro-bulgaro ? Será que eu não estou na tenda ? Sinão, por que sahi eu delia? Paço um movimen- k>, e sinto na perna uma dor atroz. Sim, eu fui ferido no comba- te. Gravemente ou nào ? Passo a mão pelas minhas pernas, onde ellas me doem. Uma c ou- tra, a direita e a esquerda, estão cobertas de sangue coagulado. Quando a mão as toca, a dor au- gmenta. Zoada nos ouvidos, a cabeça pesada. Compreendo va- gamento que estou ferido em am- bas as pernas. Que significa isto? Por que, então, não me recolhe- ram V Os turcos nos terão batido? Começo a recordar o que me sue- cedeu. Vagamente primeiro; em seguida com uma precisão maior. e chego ã conclusão de que, ab- 'solutamehte não fomos derrota- dos. Não me lembro como cahi; mas tenho a idéa de que todo o mundo se tinha posto a correr, e que mo havia ficado deante do.^ olhos qualquer coisa de azul, e que eu tinha tombado na pe- Aliena clareira, no alto da coluna. Essa clareira, tinha nos dito o commandante, ápOh- tando-a: "Vamos^ rapazes; va- mos tomal-a!". E nos a tinha mos alcançado. Logo, não tinha- mos sido batidos... Por que, eu- tão. ní— mr? levaram ? No entan- to, o terreno aqui e descoberto. E eu não devo estar só. Os turcos faziam um fogo cerrado. E' pre ds dois braços apoiados no solo.! c)£o voltar a cabeça, e olhar em tento levantar-me sobre, os jcw-lrec'or- lhos. Alguma coisa de agudo e dc! Pa?o um es torço, e sento-me rápido como o relâmpago atra- vessa todo o meu corpo descle os joelhos ate' ao peito e ã cabeça, Isto não se faz sem cuõro quan- cio se tem ambas as pernas par- tidas. Emfim, com os olhos cheios de lagrimas, arrancadas pelo soffrimento physlco, sento- me. Por cima de mim, um pe- daço de céo uzul-negro, onde brilham uma urande c-strella, c outras miúdas; am torno, algu- ma cousa fie sombrio, de alto. São os arvoredos de um bosque. Eu estou cercado pelo arvoredo. E' por isso que me não pneon- traram! Tenho a sensação de quo as raizes dos meus' cabcl- los se remexem na minha ca- beca. Mas, como;* que eu me en- contro no bosque, quando me lembro que fui ferido na ciarei- ra? E' provável rue eu me te- nha arrastado até aqui. sem consciência da dor. E' estranho, apenas, que eu não possa fazer agora o menor movimento, e haja no entanto, chegado até este ponto do bosque. E' pjõsí- vel, tambem, que eu não tenha recebido senão um ferimento e que outra bala me tivesse apa- nhado mais tarde, quando che- guei aqui. Manchas oallidas giram em torno de mim. A grande éstrel- ia einpallideceu, e aa mais miu- das desappareceram. E' a lua que se levanta. Como deve ser bom estar em caga neste mo- mento!...< Sons estranhos chegam ate onde estou... E' como se alguém gemesse. Sim, é um gemido. Ou- tro que ficou esquecido, com as pernas partidas, ou com uma ba- Ia no ventre, estaria estendido perto rie mim? Não; os gemidos 'ão muito próximos... Meu Deus. mas... sou eu mesmo! Gemidos doces, queixosos; será, mesmo. que isto está me doendo assim? Provavelmente. Mas eu não com- prehendo esta dor, pois que te- nho uma nevoa na cabeça, e um peso ele chumbo. E' melhor cs- tender-me dc np.vò/.e dormir, dor- mir, dormir-.-... Apenas, aecorcla- rei eu maia? Isso não tem im- portancia. ';_.' ¦ ' No momento cm que me pre- paro cuidadosamente para esten-, der-me, uma grande nesga ue luar illumina completamente o logar em que me encontro, e eu vejo alguma coisa de sombrio e dc grande estlrada, a cinco ou seis passos de mim. Aqui c alli, observam-se reflexos da. claridade lunar. São botões dourados ou galões de farda. E' mn cadáver, ou, talvez, um ferido. Seja o que fôr, pouco me importa. Vou me deitar... Não, não é possivel. Os nossos não se foram embora. Elles de- vem estar por perto, e desaloja- ram os turcos desta posição. Por que, então, não se escuta o mi- ilimo ruido dc vozes nem o cre- pitar da fuzilaria? E' a minha fraqueza, tàlyèzi que me torna surdo. Elles devem estar por aqui. Soccorro!... Soccorro!.,. Grunhidos roucos, frenéticos, desesperados, que nada so pare- cem eom a voz humana, esca- pam-se da minha garganta. Ncn- huma resposta. Elles partem, re- soam, sonoros e bárbaros, e per- dem-se na noite socegada. Tudo se cala. os grillos cantam m- fatigavelmente. A face redonda da lua fita-me com uma com- paixão dolorosa. Si "elle", o que está alli, fosse apenas um ferido, teria desperta- do com os meus gritos. E', entào. um cadáver. Um dos nossos ou um turco? Ah, meu Deus, como si tudo isto nao nic fosse indif- ferente!... E o somno desce, piedoso, sobre os meus olhos inflaminados". (Continua amanhã) yy,.

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*Tr»T'^!Rl5,_7»''T7'Çf=5*=S'^^

:xisle uma preciosa publi-.ção Jo inspector agricola

o Ministério da Agricultura,e a cultura dos abacaxis,deve ser lida por quantos

interessam po-r essa fruta,deliciosa da3 nossa3 ter-

esse livro transcrevemos«runs trechos mais importan-

'De um modo geral po-slos dizer que apenas uma

aiiedade de abacaxi é culti-...ia no Estado de Sãou,]o: —, a vulgarmente de-minada

"amarello". Pelo:nos até agora, —- ao que

. bamos, — a maior expan-ão cultural, nos centros de

ior cultura do Estado, é ti-com esta variedade.

por que preferem o "ama-

lio"? E" simples. Por-V dentre as duas varieda-

—¦ pelo que nos cons-..... cultivadas, até então,irasili — o "amarello" ebranco", — o "amarei-

' [oi que melhor se ada-ás condições geraes de

[tura neste Estado.No emtanto, o "branco",

. o abacaxi dc Pernambu-... —- é melhor.Realmente. Quem jâ teve

.casião de, em Pernambuóaborear um abacaxi per-

-tambücano, que sempre _ se.esenta bem desenvolvidosua fôrma pyramidal, e

a polpa alva e tenra, deve-'ras suave e macia, bastante«uccoso, muito doce c quasiem acidez, — ba cie forço-

samente preferir o "branco

" amarello u

WpBjte II £$

aoEntretanto, c ;um facto

que o abacaxi "branco",

pernambucano, ao sair dePernambuco, — pelo me-oos, — (do que conhece-moá), — para o Estado deSão Paulo, — perde a maiorparle das qualidades que ofazem uma fruta toda pecu-liar ás condições naturaeslaquelle Estado. Podemos;orqparal-o, no caso, á laran-ia bahiana. Em saindo daBahia, para este Estado, per-de as qualidades que, reuni-jas; fazem-na laranja bahia-na. . ., na Bahia.

E* que ao partir deixa porlá a "alma", segundo os ba-li ian os. ,

Verdade é que os paulis-las ganham com isto. A la-ranja bahiana, em São Pau-io, perdendo suas qualidadesbahianaa: forma, tamanho,casca, doçura, etc, passa aevidenciar qualidades som-maticas accordes _ com ascondições do

"habilat" pau-lú,ta: muda cie fôrma, dimi-

nuc dc tamanho, afina acaáca, faz-se ácida, etc, qua-lidados estas, porém, que,sendo inferiores, relativa-mente á Bahia, o são supe-riores relativamente ao com-mercio de exportação, umavez que para o paladar es-trangeiro a laranja bahiana,typo paulista, c superior áverdadeira bahiana, typo daBahia.

Coisa semelhante, —- co-. dissemos acima, —== se

;om o abacaxi "branco"

quando produeto de boa cul-ruia e bem maduro, é tenro,doce, suave e delicado, apre-senlando-se como o verda-deiro "fruto de ouro' dacognominação européa.

Dahi, sob o ponto de vis-ta commercial, se o "bran-

co" pernambucano tem qua-Iidades em Pernambuco, o"amarello"

paulista temqualidades em São Pau-lo.

Segundo parece c umaquestão apenas de colora-ção.

Economicamente, as gran-df-s culturas de abacaxi noEstado de São Paulo, sãode abacaxi "amarello' . Is-to nâo quer dizer que se nãocultive o branco. Cultivam-rk,, porém, em pequena esca-'a, para o gasto, e as razõesdesse facto residem nos mo'tivos acima expostos.

Ha. entretanto, no Esta-do, outras variedades deabacaxi productos de umamesma origem c, dentre ei-las, devemos citar, — aforao "ananaz do matto", o"ananaz vermelho e o"ananaz minimus" (?), co-gnominados, respeclivamen-le, pelo Instituto Agronorrii-co, em Campinas,

"abaea-

xi vermelho" e "almofadi-

nha dos campos' .Esses frutos quer-nos pa-

recer que sejam duas varie-dades sylvestres do "Ana-

nàz sativus", Schult, que,entretanto, como o ^próprio"ananaz do matto", umavez trabalhadas seleetiva eculturalmente, podem, de fu-turo, apresentar desenvolvi-mentos de qualidades som-maticas e genéticas que mui-to as caracterizem sob o pon-to de vista econômico.

E* de tod'? util, portanto,que sejàrn aproveitadas, des-cie logo, pelos nossos Insti-tutos e Estações Experimen-taes, afim de que, technicâ-menre, se lhes verifiquem asqualidades praticas e, emsendo estas positivas, as va-riedades em questão se di-

Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES

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Anno V — Numero 1.223 Rio de Janeiro, Quarta-feira, 3 de Agosto dc 1932 Praça Tiradeiiii —*

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prato de sodesapparece

vae, pouco a pouco,, m pense i«o„.PB0ÇURE

! "A CAPITAL"ilttsJ cola0 que representa essa generosa Instituição para as criancinhas pobres

¦¦¦w^.y^^-»^^mrrzmsm?i^ímí^m«f.. '....... """™* íJlllgKSí'- — ¦- ...'--

Inaug^iração do "Prato dc Sopa", na Escola Alcintlo Guanabara

O prato de sopa..„Todos se recordam da sua in-

stituiçáo, não ha muito, por umesplendido movimento dc solida-riedade humana, que dominou to-das as classes sociaes da metro-pole.

Em pouco, era uma bella rea-lidade, projectando os seus be-neficios sobre uma multidão decriancinhas pobres, esses peque-ninós seres que nascem conde-ninados a não ter infância. Seem casa dos seus paes — daquel-les que "engrossam a mão notrabalho e afinam a alma nosoífriinento" — faltava-lhes, porventura, o alimento restauradordas suas energias, na escola, pe-lo menos uma repousante conso-lação estava reservada aos pobre-zinhos: — o prato dc sopa.

E com que alegria o recebiamdas mãos generosas daquellas sc-

o

!bem, indlffcrentcs ás seducçõesl O "prato de sopa", como se vê,do mundanismo future ás imposi-csUlva victorio». E tudo indi-eava que um futuro brilhante lheções do terrível utihtarismo do>jcara; reservado.século... | MaSi Ecm qUC sc saiba ao certo

O organizador da instituição porque, está desapparecéhdo, mysfoi o "Circulo dos Paes", que não briosamente|. Muitas escolas Jámediu forças para orlèntal-a sem- ° extinguiram completamente,pre com elevação e ampliar as]Outras, o. transformaram numsuas possibilidades, por fôrma simples copinho de leite. E, dia-que tomasse cada vez maior vul-1 riamente, vamos sendo informa-

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vulguem para que possam terincremento cultural em êÇàn-l^^^^e-fv^e^ espargindode escala.

Em dezembro começama apparecer nos mercados,03 primeiros abacaxis. E es-se apparecimento se faz maise mais intenso por janeirofevereiro, marco, c, final-mente, por ultimo, em abril

E* que em dezembro ini-ciam-se as colheitas dos fru-tos mais precoces e estas se

-suecedem, então, em maiornumero, e abundantemente,peles meze3 que se se-guem._

Nos "silíos" e L" fazen-das" o trabalho da colhejtacinge-se em cortar, a facão,o pedunculo dos frutos umpouco mais abaixo da basedestes de maneira que lhesfique, nos

"cabos", algunsou todos os "filhotes" quelhes guarnecem ps flan-cos.

Essa pratica dc ^colher osfru*os eom os

"filhotes '

tem sua razão dc ser por

to. Caixas foram criadas e innumeras foram tambem as pessoa.sque se inscreveram como contri-buintes para o "prato dc sopa"5.Póde-se dizer que quasi todas asfamilias cariocas emprestaram oseu concurso á generosa institui-ção.

Graças a isso, nas escolas pu-blicas não faltava aquella peque-na razão ás criancinhas desprote-gidas da sorte. Elias mesmas au-xiliávâm o preparo do alimento,com um enthusiasmo' enternece-dor. E. para maior incremento narealização, os alumnos abastadosfaziam' questão dc pagar o seu"prato de sopa", numa admira-vel manifestação de altruísmo,tratando-se de crianças que em,càsa possuíam, alir-.jvitação dequalidade superior.

dos de que este c aquello Grupo I paiz.

suspenderam a preciosa ração.De quem a culpa?Não o possivel apurar, com sc-

gurança. Talvez de todos, dospaes, que não mais contribuem;dos organizadores, que se torna-ram desidiosos...

No entanto, uma reacção seimpõe. Nãa c possivel que morra,deste modo, uma instituição táonobre, que nasceu sob o applau-so e o carinho da metrópole do

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Á Itália e o desarma-men1

Um editorial do "Cor-riere delia Será"

 corrida á Casa 0 sonho desarma*meiii

OLITICA INGLEZA! Arrojada proeza

a co Estado de Pernambuco.

i saindo daquelle Estadode us qualidades

Pv,Cull

De trabalhistas indepen-dentes a revolucionários

LONDRES, 2 (A. B.) — Di-versos membros cio Parlamento,pertencentes ao "partido Traba-lhista Independente, manifesta-ram, hontem, a intenção de seseparar do referido partido, parasc filiarem ao Partido Trabalhis-ta Official. Os demais membrosindependentes, sob a chefia dosr. Maxtoh; ¦¦umunciaram a suaresolução de agir como umPartido Revolucionário Marxis-ta.

Tal facto tem sido objecto demuitos commentarios.

Os planos do piloto Lu-den Coupet

PARIS, 2 (A. B.). — O avia-dor francez Lucien Coupcfc pre-tende levar a effeito um vóo ásaltas camadas atmospherieas, emum aeroilano, no intuito de des-vendar os segredos da atmosphcra.

O arrojado piloto pretende ele-var-se a unia altura de mais devinte mil metros.

Uma valiosa adhesão ácandidatura Roosevelt

BOSTON, 2 — (A; li.) -7- 0goveradour Fraiiklin Kojsevelt,candidato do Partido D.auiricratic.o

ii presidência da República, uea-ba dé conseguir mais uma valio-sa adhesão, oem a. decií>ríição do•guvevuador Josepii Utcly, qui',durante a reunião da ConvençãoNacional Democrática, apoiou, osr. Alfred Smith, mas mostrou sédisposto a engrossar as fileirasdos que apoiam o chefe do exe-cativo do Estado de Nora York.

CRITICAS DO SENADORD1CKINSON

NOVA YOlíK, 2 — (A. 13.)— Tem sido muito cou-.montadonesta cidade, as dcckj.:a<;.õeB fei-tas pelo senador J. Dickrüiòn, quechefiou uma das alas do propa-ganda da candidatura do presi-dento Hoover, segundo as quacso governador Franklih Roosevelt,candidato democrático à presiden-cia da Republica, durante o dis-curso inicial da campanha eleito-ral do seu partido, nada mais fezdo que repelir a plataforma demo-craticâ, não defininho absoluta-mente seus pontos de vista pes-soai o su.'is idéas perante o povonorte-americano.

Uma proposta do pro-fessor Gilbert Murray

LONDRES, 2 — (A . B.) ~-"Tlío Times" publica uma carta doprofessor Gilbert Murray, gaeapresenta varias suggestões acercado quo chama do verdadeira pro-posta desrmamentista. Eih sua búh-siva, o professor .Murray suggeréque o resultado finai da Conferen-cia do Desarmamento seja estri-bado U03 seguintes pontos: — au-guiento do segurança, t.guaidadc dedireito para todas as nações curo-péas e economia.

Depois de varias consideraçõessobro o progresso actual da aviaçuo, o illustre missivista diz que asegurança do povo briturmico de-pende üa abolição completa dó bom-bardoio aéreo e dos s-ibmarinos.

PARAHYBA

HOJE INTEIRO 10$DÉCIMO 1?.

General ítalo Balbo

ROMA. 2 (A. B.), — O "Cor-riere delia Será-' publica um 3x-.tenso artigo referindo-se á Con-ferencia cio Desarmamento, liodecurso do qual examina os rc-sultados da primeira parte dagrande reunião, sob o pon (o devista politico c, particularmente,aviatorio.

O mesmo jornal relata o quetem sido •, acção intensa do go-neral ítalo Balbo, ministro ciaAeronáutica, e termina elogiandoa attitu.de que o mesmo tomou,negando-se a approvar uma roso-lução que não correspondia asverdadeiras aspirações do mundopacifista.

OS "QUATRO DIAS", DE GARCHINE |Vsévolod Mlkhailovitch Gar- Garchine avança entre as arvo-

chine, 'é unia das figuras maisaltas da escola realisüa na Rus-sia, compondo-lhe a segunda tri

res, emquanto a fuzilaria decepaos ramos, quando lhe surge áfrente uni turco enorme, que, ao

lo em São Paulo, —r eunclo todas as informa-

«ea que nos foi dado obter,nâo só perde a forma py-

¦uiaidal, fazendo-se quasi re-mdo, como, tambem, —•

íóra se não desfalque,iito, do sueco, ¦— faz-sener, em tamanho, menosMimoso e, —¦ circumstan-característica, — torna-se

> tenro que é incapaz de¦- físislir aos menores trans-

_¦¦ rtes.Ao "branco",

pernambu-no. porcanto, os agriculto

Je São Paulo preferem.var o "amarello »

: facto, o "amarello"

e cultiva na terra pau-, já é um fruto salisfa"io, quer pelo desenvolvi-ito, quer pelo aspectoimercial e resistência ao

"i.- porte.

motivo dos transpoTes, naosó ruiaes c urbanos, comoferroviários, conforme expli-cações, a reijpeito, que jános foi dado afíerepér noitem "mudas" .

Devemos ter em vista, po-rém. que a colheita dos aba-caxis não é feita indistinetamente. Os frutos são esco-Jhides. Só se colhem aquelles que tendem para o ama-durecimento, senão comple-to, pelo ménóâ quasi conf-pleto»

Essa tendência c facjl dcse distinguir. O abacaxi decôr verde carregado, quando"verde", começa a se^ tor-nar, gradativamente, ver-doengo", isto é, de uma côrarnarello-esverdeada para,só depois ficar

"maduro ,quando ganha, então, porcompleto, a côr amareila-ouro.

Colhidos que sejam, —usando- de "maças", outransportados manualmente,

logia, ao lado de Tchekhov e Ko- vel-o, sc esconde em uma peque

)epoís, não se deixa mui-¦Pdistanciar do "branco

'mbucano. Excepçãcolloração da polpa- ovaicllo" lambem tem as-Lo. perfume, sabor e,

sao os

rolenko, c admittindo como componentes da primeira Gogol, Dos-toievski c Tolstoi. Filho de umcoronel, üe couraceiros, neto ma-terno de um official de Marinha,passando a infância nas cidadesde guarnição, Garchine foi, ellepróprio, soldado. Aos dezenoveannos entrava em fogo, na guer-ra contra os turcos na qual tom-bou gravemente ferido. Aos vintee dois sentia, no systema nervoso,as primeiras conseqüências daactividade militar. E aos trintae tres, ao receber ordem de par-tida para as novas campanhasno Caucaso, preferia o suicídio,isto é, preferia morrer a matar.Trouxera dos campos de batalhaimpressões trágicas demais paraque voltasse a affrontal-as sere-namente eom a delicadeza da suasensibilidade.

E' o episódio da sua própriaqueda em combate que Garchinedescreve na pequena novella in-titulada "Quatro dias". Os tur-cas tinham sido presen tidos nafloresta c o commandante dacolumna russa ordenara que asua gente saísse ao seu encon-tro. Dentro cm pouco as tropasentravam cm contacto num ata-que ã baioncla. Simples soldado.

roviarias e em demanda im-mediata dos mercados con-sumidores.

abacaxis postos! E' que, mais usualmente, o

j",[ ios carreadores e dahi trans-- lavrador entrega os abacaxis-ãólpori-ados, cm caminhões, au- colhidos ao commerciante

na moita que se levanta no meiode uma clareira. Garchine mer-gulha na moita á sua baioneta,que encontra primeiro resistênciae, depois, se afunda num corpo.E parte a correr para deante,saindo num .terrreno aberto, naextremidade do qual o inimigo seentrincheirou, utilizando uma ele-vaç.ão estratégica. De repente tu-do desappareceu ante os seusolhos. Não sentiu dõr nenhuma.Viu apenas uma enorme extensãoazul, e nada riiais. Depois, per-deu o conhecimento das coisas.E o .soldado-escriptor passa anarrar, com a sua meticulosidade3c naturalista, a tragédia do seudespertar no campo dc batalha.

"Eu jamais me havia cucou-trado — começa, — em situação:ão estranha. Estou deitado sobrej ventre, o nada vejo deante deaiim, a não ser um pequeninononte de terra. Alguns fios cienerva, uma formiga que desce porj.m delles, de cabeça para baixo,restos de relva do anno anterior.— eis esse mundo, todo inteiro.B eu não enxergo sinão eom umdos olhos, pois que o outro seichava tapado por qualquer coisaie duro, por um ramo, sem diivi-da, sobre ó qual lenho a cabeçaapoiada. Quero, mexer-me, masnão compreendo absolutamenteoorque não o consigo. Assim seoassa o tempo. Escuto uma can-tiga de grillos e um zumbido deabelhas. E nada mais. Afinal, fa--,o um esforço, retiro meu braçodireito de sob meu corpo, e, eom

tonioveis ou carroças, asmais das vezes, em trajectodirecto para. as estações fer-

comprador, postos nas eslaçõ»-3 das Estradas dc Ecr-ro.

e eu tombo dc novo. Dc novo atreva. E .novamente, não vejomais nada.

Desperto. Por que será que ve-jo agora, as estrellas, que bri-lham. eom tanto fulgor num céonegro-bulgaro ? Será que eu nãoestou na tenda ? Sinão, por quesahi eu delia? Paço um movimen-k>, e sinto na perna uma doratroz.

Sim, eu fui ferido no comba-te. Gravemente ou nào ? Passoa mão pelas minhas pernas, láonde ellas me doem. Uma c ou-tra, a direita e a esquerda, estãocobertas de sangue coagulado.Quando a mão as toca, a dor au-gmenta. Zoada nos ouvidos, acabeça pesada. Compreendo va-gamento que estou ferido em am-bas as pernas. Que significa isto?Por que, então, não me recolhe-ram V Os turcos nos terão batido?Começo a recordar o que me sue-cedeu. Vagamente primeiro; emseguida com uma precisão maior.e chego ã conclusão de que, ab-'solutamehte não fomos derrota-dos. Não me lembro como cahi;mas tenho a idéa de que todo omundo se tinha posto a correr,e que mo havia ficado deante do.^olhos qualquer coisa de azul, eque eu tinha tombado na pe-Aliena clareira, no alto dacoluna. Essa clareira, tinhanos dito o commandante, ápOh-tando-a: "Vamos^ rapazes; va-mos tomal-a!". E nos a tinhamos alcançado. Logo, não tinha-mos sido batidos... Por que, eu-tão. ní— mr? levaram ? No entan-to, o terreno aqui e descoberto. Eeu não devo estar só. Os turcosfaziam um fogo cerrado. E' pre

ds dois braços apoiados no solo.! c)£o voltar a cabeça, e olhar emtento levantar-me sobre, os jcw-lrec'or-lhos. Alguma coisa de agudo e dc! Pa?o um es torço, e sento-merápido como o relâmpago atra-vessa todo o meu corpo descle osjoelhos ate' ao peito e ã cabeça,

Isto não se faz sem cuõro quan-cio se tem ambas as pernas par-tidas. Emfim, com os olhos

cheios de lagrimas, arrancadaspelo soffrimento physlco, sento-me. Por cima de mim, um pe-daço de céo uzul-negro, ondebrilham uma urande c-strella, coutras miúdas; am torno, algu-ma cousa fie sombrio, de alto.São os arvoredos de um bosque.Eu estou cercado pelo arvoredo.E' por isso que me não pneon-traram! Tenho a sensação dequo as raizes dos meus' cabcl-los se remexem na minha ca-beca.

Mas, como;* que eu me en-contro no bosque, quando melembro que fui ferido na ciarei-ra? E' provável rue eu me te-nha arrastado até aqui. semconsciência da dor. E' estranho,apenas, que eu não possa fazeragora o menor movimento, ehaja no entanto, chegado atéeste ponto do bosque. E' pjõsí-vel, tambem, que eu não tenharecebido senão um ferimento eque outra bala me tivesse apa-nhado mais tarde, quando che-guei aqui.

Manchas oallidas giram emtorno de mim. A grande éstrel-ia einpallideceu, e aa mais miu-das desappareceram. E' a luaque se levanta. Como deve serbom estar em caga neste mo-mento!... <

Sons estranhos chegam ateonde estou... E' como se alguémgemesse. Sim, é um gemido. Ou-tro que ficou esquecido, com aspernas partidas, ou com uma ba-Ia no ventre, estaria estendidoperto rie mim? Não; os gemidos'ão muito próximos... Meu Deus.mas... sou eu mesmo! Gemidosdoces, queixosos; será, mesmo.que isto está me doendo assim?Provavelmente. Mas eu não com-prehendo esta dor, pois que te-nho uma nevoa na cabeça, e umpeso ele chumbo. E' melhor cs-

tender-me dc np.vò/.e dormir, dor-mir, dormir-.-... Apenas, aecorcla-rei eu maia? Isso não tem im-portancia. ';_.' ¦ • '

No momento cm que me pre-paro cuidadosamente para esten-,der-me, uma grande nesga ueluar illumina completamente ologar em que me encontro, e euvejo alguma coisa de sombrio edc grande estlrada, a cinco ouseis passos de mim. Aqui c alli,observam-se reflexos da. claridadelunar. São botões dourados ougalões de farda. E' mn cadáver,ou, talvez, um ferido. Seja o quefôr, pouco me importa. Vou medeitar...

Não, não é possivel. Os nossosnão se foram embora. Elles de-vem estar por perto, e desaloja-ram os turcos desta posição. Porque, então, não se escuta o mi-ilimo ruido dc vozes nem o cre-pitar da fuzilaria? E' a minhafraqueza, tàlyèzi que me tornasurdo. Elles devem estar poraqui.

— Soccorro!... Soccorro!.,.Grunhidos roucos, frenéticos,

desesperados, que nada so pare-cem eom a voz humana, esca-pam-se da minha garganta. Ncn-huma resposta. Elles partem, re-soam, sonoros e bárbaros, e per-dem-se na noite socegada. Tudose cala. Só os grillos cantam m-fatigavelmente. A face redondada lua fita-me com uma com-paixão dolorosa.

Si "elle", o que está alli, fosseapenas um ferido, teria desperta-do com os meus gritos. E', entào.um cadáver. Um dos nossos ouum turco? Ah, meu Deus, comosi tudo isto nao nic fosse indif-ferente!...

E o somno desce, piedoso, sobreos meus olhos inflaminados".

(Continua amanhã)

yy,.

Page 2: OS QUATRO DIAS, DE GARCHINE - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1932_01223.pdf · Nacional Democrática, apoiou, o sr. Alfred Smith, ... O mesmo jornal relata

2 VIDA SOCIAL Diário Carioca — Quarta-feira, 3 de Agosto de 193!: THEATROS - LETRAS

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O TempoTom peratura ina:-:lmaTemperatura nilulni;.

MercadosCambio — 5 1V|128 d.Café - Typo V, 12S200Assucar, crysatl novo. 3OS0GO,Algodão, Seriei 6. 303500,Apollcce unlXorm.lsadab 7o0íO00

No CatteteCom o £_r. Getulio Vargas conte-

rendaram oü sra. Osivuiclo Aranlia cVirgílio da Mello Franco, tendo des-pachado o:; srs. Aíraulo tle MelloFranco e Mario carneiro, encarrega-do do expediente da Agricultura.

Esteve no palácio do Cattete,-> sr A ibert aortscb. ministro piem-i.ote'nclarlo da Sulssa, ncredltttdoluntó ao nosso governo, que foi a*?ra-d.cer ao chefe do Governo Proviso--io os cumprimentos que lhe enviou,oelo intermédio do Io tenente Amaro1a Silveira, do _.*eu Estado Maior, purmotivo da uassagem da data nacio-nal do seu paia, a festa da lndepèn-dencia, primeiro tratado dc Confe-¦leração em 1291.

No ItamaratyFor portaria dc 30 de Julho findo,

foi exonerado, a pedido, do cargo, demedico da coniml&sáo demarcadoracias fronteiras do Brasil no seotoròesLe, o 1" tenente-medlco dr. Er-nestlno Gomes do OUvolra c. poroutra ds 2 de agosto corrente, foiconcedida, ao embaixador na Cidade:_o Vaticano, Cario.. Magalhães deAzeredo licença dc dois meses cieaccordo còtn o art. 3» n. I, do dc-creto n. 14.063, de l dc fevereiro de1831, para ser gosajda no estran--:eirü.

Esteve, hontem, no ltamara-tv o commandante Álvaro Hodrl-gues de Vasconcellos, addido navalda delegayáo brasileira á confere n-cia do desarmamento, que, do vol-ia de Genebra, apreseutou-se ao dr.Afranio dc Mello n-anco, ministrofía-.i Relações Exteriores,

Aprescntou-sc ao dr. Afraniocin Mello Franco, ministro daa Rela-cões Exteriores, per ter chegado aesta capital, o major Nery da Pon-seca, chefe da commjsaao dc limitesUo Motor sul.

Nos EstadosE-YHIA — A Recebedoria de Ren-

das do Estado arrecadou, durante omea de julho findo, quantia supe-rior o mil e quinhentos contos do

O desembargador Braulio Xa.vle"í foi eleito vice-presidente do Trl-bunal Eleitoral.

"Está marcada para sexta-Iet-va a p^clssáo do Senhor do Bom-fim, padroeira da Bahia, a qual pro-mo tle ser uma cerimonia grandiosa.

A imprensa do 13áo Salvadorregistra novas tacanhas tio grupo doLi-.mpeao.No Exterior

Oni communicado do governo po'.u-uío annuncla que foram executa-dos quarenta c quatro implicado!, nolevante communista vcrlilcado re-centemepte em Trujlllo.

A representante da Turquia noconcurso internacional dc bellez»foi eleita "Miss Universo—1932".

Chegou a Zurlck o professorPiccard, que pretende fazer a sua"Cíjuruia vlíi£!etu cie esffru-clos ã stxa-to-jphera.

O torneio internacional dc.-va-rlrevs, realizado cm Berna, terminoucom a victoria dc AlçkMno. que ob—teve doi:e e i.iolo pontos.Durante as experiências chi-uilcas quo se processavam om umausina do Bmenéau, na Allemanha,bouvo violenta explosão, cm. con-seqüência da qual um engenheirofoi decapitado, ficando sua, esposaliitoxlcada, O Parlamento da Grécia rc-Iniciou os teus trabalhos.

Em entrevista concedida, aImprensa do Bucarcst, o sr. Duca,chefo do Partido Liberal, declarouquo vao dirigir uma furte campanhacontra o governo rumeuo.

Foi presa, na fronteira fran-co-sulssa, a espia aUcma HelenaKaltt.O escriptor brasileiro ArthurTeixeira de Mesquita foi condeco-rado com a Legião dc Honra.

R.cgistraram--c sérias desor-dens em varias regiões da Rumanla,notadamente cm Gaiata, Cernautl eCloj. O coutra-almlrantc Sydney,chefò do Esuido 'Maior du. esquadrainglesa do Mediterrâneo, foi nomea-cio chefo adjunto do Estado MaiorGeral da Armada britannica, em sub-stiluícão ao contra-almirante Thum,oue deixara estas íunc*;ues no dia 23do fevereiro do anno próximo.Forp.m presos, na capital pa-raguaya, diversos Indivíduos suspcl-tos de espionagem.

ANMIVERSAÍUGSFazem annos hoje:As senhoras — Maria Martha, rilha

do sr. Joaquim dn Silva Aguiar; tíl-nesia Torres, filha do sr. EstovfioS Torres, e Laurlta Montcnegro.

'filha do sr. Antônio Búarquo Monte-negro,~ Krla. Maria Duarte — Na datade hontem, festejou seu anniversa-rio natalicio a estimada senhorinha

I Maria Duarte da Silva, düccta filha! do casal d. Clara Duarte da fc.'Uva esr. Alberto Duarte.'/. anniversariante que è esforça-dr professora da escola municipal'*/ .*;.uJo Leitão", offereceu as pes-•x...;. do suas relações, uma recepçãoíntima.

As senhoras — Idalina. Viveiros, es-posa do sr. José Egmtdio R. Vivei-roa; Diva Monteiro, esposa do sr,Jesulno Sosthencs Monteiro; Hay-df.- Cataldl. e->oosa do sr. AlonsoJ. catalal, e Tharctla Ribeiro, es-posa do dr. Geraldo B. Ribeiro.

Gj senhores — Moysés Meirelles.fu uiclonarlo do B. do Brasil; De-tno -henes Rodrigues, do oito com-mt :clo desti praça; Cyro MendesLeite, negociante c Waldemar Arls-ton de Medeiros, nosso collega deirrovensa,—¦ Deseml-arga-Jjr AlA-edo Rur>-se) — Transcorre, hoje, a data na-ttllcla do illustre magistrado, desem-bí -jador Alfredo Russel, Juiz da Cõr-te de Appellaçáo.

Commemorando esta data, o Or-plmnato 7 de Setembro fará ceie-br.-.r na egreja do Rosário, ás 101|; horas, missa em acção de graças,eu.o oíílclante será o conego dr.Olymplo de Castro.

Após á missa o auniversariante rc.ceberá uma manifestação, usando dapalavra o dr. Edmundo de MirandaJordão, que lhe offcrtará Um bronzo representando Christo Redemptor.em nome do ürphanato 7 dt- Setembro, do quai é o doicmbavgador Russell presidente.

e—-———-

A chronica policial dc hon-tem consignou uma oceurren-cia originalíssima, na qual sorevela a consciência do direi-to de uma mulher severamen-to sustentada pelo seu própriobraço.

Trata-se de certa moça por-tugueza, que teve um amor in-feliz. Não é preciso pôr maisna carta, ou na chronica.Commettido o abuso, o abu-sador poz-sc a pannos.

A moça é feita, porém, deuma argilla um tanto diffe-rente daquella de que são fei-tas outras criaturas nas suascondições. Estas, geralmente,tão vingadas por pães c irmãosque, ou moem a páo os tra-tantes ou os compellem a ca-sar pela policia; essas, ainda,as mais das vezes, desespera-das e úesassistidas, suicidam-se.

A mulher de quem se trataadoptou resolução diversa; porde lado parentes, não se quei-xou á policia, náo mergulhou

na praia das Virtudes. Caçouo valdevtnos, decidida a obn-gal-o pela íorça tdella) a re-parar o damnu.

Depois de longas e pacientesbuscas, dcscobrlu-o,* lépido,num bonde; tendo-a visto, clleabandonou o carro e correu; ajustiçadora correu-lhe no ras-to; lá adeante, elle salta paraum bonde em marcha e ellao imita, mas, falseando o pe,estira-se no chão, machuca-da; ahi, os passageiros atiram-se contra o typo, que salta dovehiculo o retoma' a corrida;perseguido por populares, éfinalmente agarrado e levadoao districto. emquanto a suavictima vae para a Assistência.

Na Policia, oceorre o seguin-te, em presença da offendida,expressamente' requisitada âAssistência: como o commissa-rio quisesse conhecer as razõespor que ella perseguia o ho-mem, a moça esclareceu:

— "Porque abusou de mi-nha fraqueza. Porque eu sou

mulher, pensa que não sou ca-paz dc amassal-o! Andou -aminha roda", fez-se meu na-morado, prometteu-me casa-mento e, de repente, desappa-receu "á franceza"... Nuncamais o vi. Encontrei-o, hoje,na rua do Cattete e procureidetel-o. Jurei a mim mesmaque havia de segural-o, fosseonde fosse, para que elle cum-prisse a sua promessa. Temque casar!

Emquanto eu tiver força, heide perseguil-o. Braço é bra-ço!".

Kão é admirável essa mu-lher? Ah, se todas as mulhe-res ludibriadas tivessem amesma coragem e decisão! Araça dos lovelaces era capazde se extinguir.

O que melhor tem a fazero tal sujeito é suicidar-se.Porque... imagine-se a vidaque lhe está reservada comaquelle "braço é braço"! Oleitor o inveja? Nem eu. Ma-çã amarga! — fantasio.

NASCIMENTOSO ca-al Daniel Dorut-D. Zllda Gus.

mão Dora o, encontra-se em festasdesde o dia 20 do passado mez, como nascimento ds um lindo meninoque receberá o nome dc Ealzeu.

NOIVADOSEstão noivos — a arta. Davi na Bl-

nvâes Pereira, filha do sr. Joos Al-tino S Pereira e o sr. AdalbertoGoudim Almeida, do nosso alto com-mercio.FESTAS

Club Gymnastico Portug-uez — Adirectoria ds sa soci»-"lade organl-zou para o corrente mea o seguinteprogramma de festas:

Quinta-feira, dia 4: festa artlsti-ca das 21 á 1 hora; domingo, dia14: tarde-noite dansante, das 17 as22 horas; sabbado, dia 20: cinema edansas, das 21 ás 2 horas sabbado,dia 27: e.-.pectaculo e dansas, das21 ás 2 horas.

Traje de passeio econformidade com asregulamentares.

U- *tm»0+0*m -¦—•*'¦ ¦_*-.-**¦¦*¦-¦*¦¦ _-_!-_......

^»^H^s_>S#» m^—*-*»~*m*~***l*~^-~t

Será no próximo sabbadoo festival do actor j.

SoaresNo próximo sabbado, dia 6,

terá logar no "Atheneu Drama-tico Suburbano"; á rua CimeMaia n. 121, o festival do actorJ. Soares.

Este cspectaculo que foi orga-nizado em homenagem ao sportsuburbano, está com um pro-gramma bem elaborado, divididocm tres partes —- um acto varia-do, uma optima eomedia e, nofim da parte theatral, um anl-mudo baile.

Antes de iniciar-se as dansas,será feita a entrega, em scena«berta, de uma rica taça, aotíub que tiver satisfeito as exi-gencias estabelecidas para a con-quieta do rico trophéo.

E' possivel fazer um cock-tail com ingredientes bra-

sileiros0 Cacto do "'coêktá'1" ser uma

descoberta americana, não quer dt-zer, do modo algum ,quo elle eópossa sei* ícito com ingredieute-jamericanos. O que se requer paraum bom "cocktail'*' 6 um coujuu-to dc bons ciumentos, mas elles po-dem ser, indifferentemeute, u_cionaes ou estrangeiros, unia vez quesujam bons.

_0 leitor ha de catar perguntandolá com os seus botões: "masj apropusito de quo vem isso?"

INóíí explicaremos: isso vem apropusito do "Broadway Cocktail",já agora famoso depois da primei-ra consagração /alcançada durante;í semianà quo findou no pro-rimodomingo. O primeiro "'BroadwayCocktair* foi feito eom artistasbrasileiros, 6 verdade, mas graças ásomma de elementos nacionaes e es-tra ligeiro.*.. Havia nelle "foses"americanos, canções francezas e mu-sicas internacionaes. Mas o segun-do "Broadway Cocktail", aue aEmprea Psonco _. Irmão, agoraestá preparando, vae ser feito ape-nas com ingredientes nacionaes, tan-to assim que já estão contratadosl-rimciscq Alves, Carmen Miranda,Almirante ,Noel Rosa, Josué deBarros c tres artistas do violão.

Correm animadíssimos osensaios de "Me deixa,

Y* A 1>oyo...

Estão correndo debaixo do gran-do euthuaiasmo os ensaios da re-vista brasieiíra "Me deixa, Yóyõ..."que a Companhia. Portuguesa doRepublica está ensaiando e que dc-ve subir á scena nos primeiros diasda, próxima semana. Luiz Peixotoo Freire Junior, os autores de "Medeixa, Yòyô...", fizeram uma Te-vista coutando com as possibilida-des do valor de cada um dos magni-ticos elementos da companhia doRepublica, resultando dahi esta-rum todos os artistas sattsfeitissi-mos com os seus respectivos papeiso estudando-os com muitu carinhoo capricho. Outra coisa que tam-bem muito tem agradado aquellesartistas ó a deliciosa musica quoAry Barroso e Sá Pereira, compuze-ram para "Mo deixa, Yòyô...".Musica alegre, como sc requer enipeças desto gênero c com um cunho.caractristicamente nacional. Vaeuma grande azafama, em todos os

. departamentos do .Republica, comos ensaios de "Me deixa, Yôyó...".Ensaiam os artistas do um lado, oscoros do outro e por sua vez cos-tureiras, carpinteiros e seenogra-phos andam muna roda viva, noRepublica. Os prenúhciòs do gran-dc suecesso que "'Mc deixa, Yôyô..."vae alcançar sentem-se na intensaalegria quo todos sentem desde já,nos ensaios da pcç_*.

Os bilhetes para a estréaa Companhia de Espe-

ctaculos Modernos noCarlos Gomes, serão pos-tos á venda já sabbado,

6 do corrente

O TempoDistricto Federal e Nlctheroj;Tempo — instável com chuvas,Temyieratura — Nolto íresca e' es-

tavcl de dia.Ventos — Do quadrante sul, tres-

cos por ver.es.Fitado do Itlo de Janeiro:Tempo — instável com chuvas,Temporatura — Noite Iresca e' cs-

tavcl üe cila.Trajeeto Rodoviário Rio-5. Paulo:Tempo — Instável com chuvas,Temperatura — Kotte Iresca e' cs-

tavcl dc dia.Ventos — do quadrante sul frei-

COS.

ingresso Ueprescrlpções

LUTOMISSAS

Serfl. celebrada, hoje, ás 9 horas,nu matriz de SanfAnna, inlaia deG° mea por alma do sr4 José Pe-relra Cardoso Thompson.

Pagamentos

A estréa de Procopio, notheatro Alhambra

O Alhambra sstá acábapdo osseua dias de cinema, desta tem-porada, para passar, a ser tliea-tro — e o seu baptismò se farácom Procopio c a sua compa-nhia, o que quer -üzèi' —- vaecomeçar a temporada theatralque, nas mãos de Procopio, estáfadada a se prolongar...

'nde-finidamente. Procopio tem odom de attrair e de agradar.Elle soube e sabe tomar conta'das platéas ante as quaes appa-rece. Sabe cercar-se de artistastambém de valor, am dos se-gre-dos, também, dos seus trium-phos. Por tudo isso Procopiovae, no theatro Alhambra, teruma temporada que ha de sermagnifica. iniciando-se com acomedia dc Oduvaldo Vianna —"Feitiço...", por signal que essapeça já vem alcançando trium-phes após triumphos durante; atournée de Procopio por SãoPaulo e Rio Grande do Sul. Aestréa se fará na próxima tevea-feira, dia 9.

Um lindo espectaculo noTrianon

As representações de "Bazar deBrinquedos", constituem o_ maislindo cspectaculo desta esta<;ão. E'essa a razão por que se reúne todasas noites nuo Trianon a nossa ma-ihor sociedade, que tem sabido ap-plaudir e encorajar a iniciativa deJoracy Camargo. O agrado da pe-<;a, pela sua finura, pela belleza dosdiálogos e pelo enredo pouco com-muni, é franco e animador. Alémdisso "Bazar do Brinquedos" éuma comedia absolutau.enie pro-pria. para moças, o que tem feitocom que a sala do elegante thcitri-ulio da Avenida apresente o maisencantador aspecto.

Quinta-feira teremos a primeira."Vesperal Belmira de Aimeida",com um programma de surpresas epreços reduzidos,

NO THESOURO — Na 1" Pagado-riu senlo pagas as segutntet- folhasdo terceiro dia utll: Departaine.u...Nacional do Ensino. E.rtenmto Pe-clro II, Internato Pedro II, ÃrohlvoNacional, Instituto de Surdos-Mu-doa, Bibliotheca Nacional. Escola dcBellas Artes,» Instituto Os-waím.Cruz, Museu Nacional Instituto üiMusica, Instituto Biológico, Musí uHistórico. Casa de Corre-aüo, _>:-rectoria do Meteorologia c Astro-nomla, E_:oola Superior de Agricui-tura. Instituto Benjamin ConstamCasa de Detenção, Hospedaria c_«.Imrnlgraritea, Departamento tioCommercio e Serviço Geolog-lco c Ml-neraloglco. Neste mez, apresentaç:-...,de attestados.

Navios a chegarUE."^ -- Nacional, eem hora dete:.

minada, de Antonlna e escalas.ITAQUERA — Nacional as 7 ho-

ra."-, dc Porto Alegre c. escalasALEGRETE -- Nacional, pela ma-

nhã, de Nova Orleans.AMERICAN LEGION ~- America-

no. ás 7 horas, do Rio da Prata.CAMPOS SALLES -- Nacional, sen.

hora determinada, de Belctn e c.-calas.

Navios a partir

Zaira Cavalcante nova-mente no Recreio

AMERICAN LEGION — America-no, á tarde, do Armazém 17, comdestino a Nova Vorl:

SERRA GRANDE -- Nacional,tarde, do Armazém 3. com destiu.a Porto Alegro c escalas.

PORTUGAL — Nacional, ao meio-cl lí., com destino a Recite o ct>ca!a_í.

ASSU' —¦ Nacional, ao meio-dihdo Armazém 12, eoiu destino a PorteAlegre e escalas,

COMMANDANTE ALCTDIO — Na-cion<-d, é.o 113 horas. dn_s docas- d<_Llcyd. com destino a Porto Alcgr.

, 6 e&calat*.MUNICIPAL — "Mamam".

Theatros

LOTERIASFEDERAL:

67381 .. .„ v« oo6546 . „ .„ _„ ..

..8008 .„ <0 .. ..50843 ,0 .', ..57174 .. .. .. ..

3ü:0CO$0000:1)00.500^4;000StXKi2:00050IKI•J:0OOilXIU

0 Aniversário dnMARIO CARIOCA

0re Samuel KanibCLÍNICA ÜR0L0GICAllcmbro da Socieddae dc Urologiatia Allemanha, ex-asslstento dosprofessores: Llehtemberg, tewwJoscpli. dc GerUm c Hasüngcr deUciuia. Especialista em doenças doiKiiis, Bexiga. Próstata, Uretlira.üoenças de Senhoras. DiathernnaUltra Violeta. Cons.: j dcijro, 42-sot... das 13 ás1'honc: 4-4133.

COMO O REGISTEOU o Bra-LHANTE SEMANÁRIO"O MALHO"

São para nós por demais con-fortádoras as palavras com que oquerido semanai-io "O Malho" re-¦:!st.rou o anniversario do DIÁRIOCARIOCA, ás quaes passamos a' ransorèver, com os nossos agra-üecimentos:"DIÁRIO CARIOCA — Dia adia que passa, desde o primeirocita em que surgiu, o DIÁRIO CA-í.IOCA vem mais se impondo nosepirito do publico ledor, não ape-nas pelas suas attitudes essenci-¦ ¦ Intente populares, como pela vi-*:agão que costuma imprimir a¦c-dr-p as campanhas.

Di.igido por J. E. de Macedo'.'03 res, tendo como redactor-che-ie o dr. Victor Hugo Ai-anha c•icretario Terra do Senna, o DIA-HIO CARIOCA conta com o maisseíecfco e valioso corixi de colla-.•oradores: Humberto de Campo;;.'•'--_s de Souza, Adolpho Berga-

mini, Benjamin Lima e outros.Os artigos assignadoá que esse

brilhante matutino publica dia-iani....c'.

":o transcriptos etn•ais de trinta jornaes de Minas-

São Paulo e Rio Grande do Sul._ isso é prova mais que concretaio Vf.lor desses escriptos.

Jo <al dos mais conhecidos emteclo o pai;., o DIÁRIO CARIOCA•ode se orgulhar de haver conse-süido em cinco annos aperiaíuma das maiores tiragens da un-prensa carioca".

Setem-16 üoras.

0 cartaz do RecreioProseguem vlctoriosos, no Re-

creio, as representações da re-vista de N. Tangerini, "Ganhun-do tempo..." que, sem contes-tação, c o suecesso maior do ge-nero nestes últimos tempos. Pe-ça populai-, tem cila

* os tres

principaes elementos de agia-do: poema alegre, musica

'fácilde ficar no ouvido c desempenhoinexcedivel.

Desde hontem. "Ganhandotempo.." tem mais um grandeattractivo: o quadro "Samba dameia noite", um samba que le-vanta defuntos, cantado o dan-.ado pela actriz Luiza Pelog-gio, que com tanto agrado es-treou ha revista. "Ganhandotempo..." é um rosário de at-tracções. A parte aue faz r.restá entregue á habilidade deMesquitinha, o leader úos arlis-tas da sua especialidade, Ar-thur de Oliveira, Oscarito, Os-car Soares, Pedro Diaa, Jurai.-dyr Lima, Ugo Cesarini e OscarCardona. O elemento femininodá a nota chie, representadopor Amélia de Oliveira, VâniseMeirelles, Diva Berti, LeonorPinto, Isabel Ferreira, Henri-queta Rornanita.

Ensaiadas por Nemanoff, as"girls" executam lindas e orlgi-naes marcações.

E' por Isso que "Ganhandotempo..." está divertindo mui-to as criaturas felizes que têmido ao Recreio.

Sylvio Caldas, que lambemvae cslí.*car ca Companhia do

Carlos Gomes

As empresas Paschoal Segretoe Jardel Jereolis, fundadoras da"Grande Companhia de Espe-ctaculos Modernos", que estréa-rá na noite de 11 do corrente, noCarlos Gomes, julgam, desde já,a iniciativa a que se entregaram,completamente victoriosa.

Por que ?Simplesmente porque o publico

carioca está a interessar-se porcila dc um modo íôra do com-muni, procurando, com verdadei-ra avidez, os bilhetes de entradaque ainda não estão, á venda.

Em vista disso as duas empre-sas resolveram abrir ado Carlos Gomes com grandeantecedência, pondo as lotaçõesda estréa â venda, já no proxi-mo sabbado, 6* do corrente.

Garantida pelo amparo do nos-so publico, a companhia serávencedora, pois nâo poderá fra-cassar um conjunto que mandavir do Roxy de Nova York, "TheBlack Stars'. ou "Os demôniosda dansa", as vedettes hespa-nhclas Mary e Alba Lopez, umcasal de bailarinos como Lou eJanot e um elenco com figurasde prestigio no gênero como Ara-cy Cortes, Olga Navarro, LodiaSilva, Annita SorrehtÓ. PintoPilho, Barbosa Junior, SylvioCaldas e Henrique Chaves.

«ti t »». .lhe Iwo benaros es-tarao 2a-feira no palco do

Eldorado"The two Genaros" sâo osacrobatas mais gosados destemundo. Não levando a vida aserio elles sc dedicaiVim á acro-bacia cômica, que proporcionaaos espectadores os momentosmais alegres do sua vida. Legi-timos athletas, possuidores deuma musculatura invulgar, pe-ritos na arte de dar cambai!iò-tas, saltos mortaes, trabalhosde trapezios, barras, argolas,etc. "The two Genaros" são aomesmo tempo humoristas fiuis-sinios que divertirão immenso aplatéa carioca, segunda-feira, noEldorado.

"Moulin Bleu" no RialtoVamos apreciar mais tuna es-

tréa, hoje, no Moulin Bleu. E'Thea Valeska, uma bailarina es-centrica. Fica desse modo au-ementado o programma de va-riedades que já era optimo. Mar-garita de Castillo continua ai-cangando formidável suecesso com

hm.pVr.rT.. £eus números. E' uma mulherj_.ni_iu.._i extraordinariamente bella c cheiadc graça.

Vimos também rio mesmo pro-gramma a sympathica Mira Ex-celsior cantando com muita per-feição bons números. Dora Bra-sil canta um samba de arrepiar.Tom Bill e Genésio Arruda, ex-traordinariamente engraçados, fa-zem rir de facto a todo o mun-do. São anedoctas, piadas mali-ciosas e scketchs. Também ellesna chanchada "Esse páo não ne-ga" têm maravilhosos desempe-nhos. Para amanhã, o MoulinBleu dará, ás 4 horas da tardeuma excellente matinée, e á noi-te, cemo sempre, sessões conti-nuas, a partir das ti horas da

¦ noite.

TRIANON -- "O Bam dc brlu-quedos", comedia, tu, l'_ 1;'_ liora.-..

RECREIO — "U-anliaudo tempo ...revista ás 8 e 10 lioraa.

REPUBLICA — ¦"rren.oeo salolorevista ãs ü o 10 horas.

RIALTO — "Moulin Bleu", d- ohoras em deante.

ELDORADO — Palco ás 4 0 0 ho-ras.

BROADWAY — Palco âs l e ühoras.

mem asPALÁCIO — "Neste Bcculo XX'ALHAMBRA — "Chamado aocuüa-

dor".ODEON — "Ae mulheres enganairsempre".IMPÉRIO — "üma hora com-

tlgo".GLORIA — "Cilsatites do céo"PATHE' PALÁCIO — "Forasteiro;

at iroUyv.'ood".broadway — "Eram tre-»'*ELDORADO — "Madònna da.ruius".PAT1T-E' — Sua esposa peranteDeus".PARISIENSE — "O caso do sar-'u-catü Grisha".

Zaira Cavalcanti, que voltoupara u Kecrcio

Com a peça "Vae com fé", queAry Barroso escreveu para essepopular theatro e irá ã scenalogo a seguir a "Ganhando tem-po...", fará sua "rentrée" aquerida e apreciada interpreteda canção brasileira — ZairaCavalcante.

Criadora de um gênero exclu-sivamente seu, Zaira, tem o seulogar definido no theatro nacio-nal,

A sua passagem pelo theatroRecreio foi verdadeiramentecciisagradora. Criou a celebremarcha "Dá nella". Não é pre-ciso dizer mais nada.

Aguardem, pois, o reapparecl-mento de quem no Recreio sou-be prender corações e irradiarsympathias.

^"^^^ *•'•*•*'•••*••**'^•••¦'••••••'¦'¦¦••••^^ .-.

|GRANDEZA E DERROCADA]O cruzeiro turístico do "Al-

mirante Jaceguay" póz emmoda a Amazônia, novamente.Digo novamente, porque lm-mensa foi a sua voga, ao tem-po em que se dizia que o Brasilera a borracha como se dizhoje que o Brasil é o café.

Infelizmente, a voga actual6 muito diversa da outra, vistoabranger um espectaculo deruina.

Assim mesmo, vale a pena.As centenas dc itinerantes quevivam paraenses e amazonen-ses labutando e soífrendo, poisque se trata de pessoas derealçada qualificação social,capitalistas, scientistas, nego-ciántes, industriaes, magistra-dos. jornalistas, escriptores,se.ão outras tantas vozes pres_ti gi os as a testificar o valor da1-c.rra e da gente, e a injustiçado seu abandono.

Essas impressões coincidiramem meu espirito eom as queacaba de deixar-me a leiturade um livro recente sobra aAmazônia, um Iívto que tem oraro mérito de não divagar, denáo fantasiar, de não exagge-rar. porque o seu autor teveo escrúpulo de, além das lições

¦^*r%_tT^afc^..g.^^^,.^.^_..

da experiência e do conheci-mento próprios, estribar.se naopinião de austeros homens desciencia e no irrecusável dc-poimento das estatísticas.

—— t»_____B_

Rádios, Discos c Victrolasa long-o prazo

A MELODIAU. GONÇALVES DIAS. 10

Á primazia cie ominvento

"Riquezas e segredos da Ama-zonia" — tal é o titulo da obra,com a qual o seu autor, o ü-lustre engenheiro Saladiuo dcGusmão, se enfileira nas bra-vas columnas dos que, escre-vendo c propagando ao mesmotempo defendem e divulgam omaravilhoso deserto de água efloresta; e terei reüanceadonomes como Raymundo Mo-raes, Benjamin Lima, AraújoLima, Gastão Cruls e ainda ai-guns, de acção menos ampla noscenario geral.

Quantos se interessem paioinimaginável reservatório eco-nomico, que ó a Amazônia,acharão no livro do dr. Saladi-no de Gusmão matéria suiíi-ciante a bastar a todas ruicusiosidade. E* um trabalhode documentação e de esclare-cimento, a revelação de ummundo através de cifras ido-neas e testemunhos incontras-taveis.

Tudo que foi e ê a Amazônia,no seu florescimento, nos seus

erros, nas suas conquistas, nosseus desvios a desillusões, nasua prosperidade, na sua deca-dencia, nas suas maravilhas,fecundas e desprezadas, tudo,abrangendo o curto apogeu e alonga agonia, se reflecte comvibração, colorido e fidelidadenesta obra palpitante e oppor-tunissima.

Nos annos mais próximos danossa actuàlidade, não obstantea persistência de uma crisecomplexa quo dessangrou aregião sob vários prismas, náose pódc negar que ella teve asua frente alguns homens coma perfeita compreensão dosproblemas locaes de relevânciamaior, e cuja solução cuida-rara de encaminhar pela íór.ma que as circumstanciaspermittam. Se a derrocada dehoje é resultante em grandeparte, da imprevidencia ou daincapacidade, náo se deve des-conhecer que entre os' dirigen-tes sempre houve quem reagis-se contra a inércia ou o desati.no, buscando lançar os funda-mentos do grande amanhã daresurreiçâo amazônica.

Por isso, de ura ponto devista genérico, eu discrepo da

formula condemnatoria comque o autor fulmina os homensque por lá exerceram o poder.Os problemas do estremo ssp-tentrional são espeçialissimòs,são únicos, de feição inconíun-divel no conjunto dos proble.mas brasileiros. A' Uniãocompetia, por isso, de muitosannos atraz, assistir decidida elongamente á Amazônia.

O saneamento e o povoamen-to inserem-se na primeira li-nha dessas questões capitães,que os recursos dos dois Es.tados, ainda quando o ouronegro era ouro moeda, náopoderiam resolver. No entanto,tampo houve, em que o Brasilviveu da borracha ao norte edo café ao sul. Fora dessasduas realidades, tudo o maisneste paiz era palzagem paracontemplação econômica. Náoobstante, o café resguardou-se,a foi um bem, mas dois, e náoum único, estariam hoje esco-rando as finanças nacionaes.se, mais da culpa da Uniáo,que da Amazônia, não houves-se a borracha suecumbido.

Valho.me de uma estatísticarecente, mandada levantar pelosr. Fernando Cosia, e de ai-guns dados oue tomo ao livro

do sr. Saladino de GusmãoDe 1850 até proximidades de'1910, as maiores producçoes ex-portaveis do Brasil eram cafée borracha, as únicas grandesfontes de ouro do ilitércambiocommercial ao paiz. o primei-ro dobrou o milhão de saccasa partir de 1870. De 1890 a 19*12pode.se calcular em 30 milhõesde kilos a média da borrachaou o minimo de 150.000 contosabsorvidos, annualmente pe'aeconomia do paiz. Até 1900 decafé não se produziram seismilhões de saccas, ou uoucomais de 200.000 contos, quâs.a somma arrecadada üe 27milhões de kilos de borrachasafra do primeiroséculo.

Meu intento é demonstrar mwdurante longa época a União

anno do

aona bor.

Portanto,sa apoiou no café ^racha; não merecia,a segunda a proscripção ou.- aisoiou aa muriiiicencia fede-alem proveito de outrasdades productòras.

Sejamos justos.

activi-

Dêmos aorfín-f™ ^sideravel part; deculpa que lne pertence no dra-ma da derrocada amazônica.

UMA CAFETEIRA, ALEGRI**-DOS DOE.MIKIIOCOS

Esteve, hontem, em nossa rc-dacção. o sr. Alberto SináyNeves que nos veiu falar a proposito de uma invenção a que"Fantasio" o nosso collaboradorda "Vida Mundana", se referiuna sua chronica de domingo .Esse nosso collaborador se lou-vou num jornal francez, que i*rlata a invenção de uma cafetei-ra maravilhosa, por um senhorOllsonn. Essa cafeteira é assimdescripta pelo confrade do alemmar: "quando o inventor, o sr.OUsonn, quer sem falta seu ca!*ás 8 horas da manhã — quandohabitualmente o toma -— collociuma vasilha no pequeno fogãoelectrico do relógio dá uma voltaem certa manivella, mette-se nacama e dorme. No dia seguinte,ás oito horas, pontualmente, em-quanto o relo.gio bate a agu«começa a ferver..."

O sr. Alberto Sinay Neves no.declarou que em 1924. seu pae. odr. Genésio Sampaio Neves, .the-soureiro da Delegacia Fiscal daBahia fez um invento semelhan.te, conformo nos mostrou, coma exhibição de um exemplar dojornal "A Tarde", aue se publicana capital daquelle Estado ediçüode 15 de dezembro do anno ci-tado. Delle destacámos D seguin-te trecho sobre a cafeteira:"Na parte da frente está o fo.eão electrico. sobre o atial stcolloca a cafeteira, contendo <*a?rua necessária é o café. Naoarte posterior encontra-se umtc'ogio commum. Para se ter ocf fé prompto a uma hora certa,bjvsta que se acerte- o reloeio parav-me minutos antes da hora de-terminada. Em¦w tomaticamente.íc-ao e começaaqieeida. Uma

tempo, clá.s"o contacto noa água a servez fervendo.

RICARDO PALMA

ra'¦tura-se com o no, ainda au.tonaticamente. Ahi, a corrente"y-*;ra no transformador, baixa deU" nara 8 volts tocando a can-.¦*ie!i.ha que ha no fundo da cai-

, *<a^ avisando iá estar prompto caíe. O dorminhoco é desperta.3o c ingere logo o café quente-.

' m

Page 3: OS QUATRO DIAS, DE GARCHINE - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1932_01223.pdf · Nacional Democrática, apoiou, o sr. Alfred Smith, ... O mesmo jornal relata

INFORMAÇÕES GERAES Diário Carioca — Quarta-feira, 3 de Agosto de 1932 VIDA CARIOCA

"fl Ml

e a valiosa opimaoIrector da Revoe

eiisíenciaire de

NENTpAí«fAIRA SOBRE 0 CONTI'a ameaça de uma gnerraiPologne

lÉlll H

O sr. Darcy Teixeira Monteiro le*rá hoje ás 21 horas, no mtcropho-rio do Radio Club do Brasil, algunstrechos do ceu poema "A Guerra o aPaz" cujo appareoimento, conformejá noticiámos. .¦* verificará por estesdias. _.

A publicação daquelle po«rna eeracusteada pelos srs. Agostinho & Ola...proprietários do conhecido estabeie-cimento commercial "O Camizeiro

O sr. Darcy Teixeira Monteiro,num gesto que multo dignifica o «eucaracter, fará revester os lucros aavenda do seu poema em favor dossoldados brasileiros sendo o dinheiroencaminhado por intermédio da Cru?Vermelha Brasileira.

_> EXAMINADA EM WASHINGTON NUMA GRANDE REUNIÃO, ASITUAÇÃO BOLIVIANO-PARAGUAYA

No Ministério daMarinha

DE

 Allemanha ensan-pentada!

Os bárbaros attentadospraticados pelos hi-

tleristasBERLIM, T (A. B.). — Con-

tinua emocionando considerável-mente toda a Allemanha, as sce-nas barbaras occorridas, na ma-nhã, de hontem, em Koenigsberg,Brunswick e outras cidades tne-nores, principalmente no turbu-lento Estado da Schleswig-Heis-tetn onde os naoional-socialistaslançaram bombas incendiarias,granadas de mão c outros proje-ctis mais ou menos mortíferoscontra as casas, escriptorios e re-dacções dos jornaes republicanose communistas.

Não satisfeitos com isso, os m-tleristas mataram, em Pleno leito,o chefe communista de ¦Koenigs-berg, tentaram matar o cx-gover-nador da mesma cidade e com-meteram outras arbitrariedades

Sr. Accloly Carneiro

O dr. E. Neymark, director da•Tfevue Penitenciare de Polo—eme» quc é a mais importante re-vista criminal do mundo, acabada communicar em expressivacarta ao dr. Augusto cciolyCarneiro que lendo atte.ciosa,-nfiite a valiosa obra set ntificadesse nosso patrício, consideroucomo um trabalho dc grande va-lor scientifico. e que a sua re-vista vae tecer os merecidos elo-gios ao dr. Acciolyípor^^ttOgi- "^e"

resúltaíam"na morte de oito

rida. nos meios scientiíicos como de fei mosuma revista de grande mento,pois. o dr. E. Neymark alem deornallsta, é um profundo, conhe-

cedor das sciencias criminaespenitenciárias.

—.—— ii " 71

1 •C^O ^ :bsr irV ** > •' -™ 1I Cocteràemà* l > *¦•.'. -' » . J\ ,f• ¦ ^\ ;' ifiéqe/Ve J

O^í-i. ?WS ^Jid4^P0rtinW WòuçueyuQ ¦..

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tnVL» COMMISSÃOSENHORAS

A* tarde, hontem, uma com-missão de senhoras da alta so-ciedade, tendo á frente mme.João Neves da Fontoura,, este-ve em conferência com q almi-rante Protogenes Guimarães, noMinistério da Marinha.

Politica e finançasUm annunciado discurso

do presidente Hooveri wwggijgSSSBS ^_í?snçiM*fiSHKa6tms;

Designações e transfe-rencias no Departamen-to dos Correios e Tele-

graphosO director do Departamento

dos Correios c Telegraphos as-signou hontem, os seguintesactos:

Determinando que o auxiliarde 3» classe Mario Alves Ferreirafique á disposição do engenheiroPlinio de Souza Aguiar, delegadoda Directoria Geral no Sul daMinas. Transferindo, na júris-dicção da Directoria Regional deJuiz de Fora, do agente postal-t legraphico de Pomba para au->-;iiar da estação telegraphica dsJuiz de Fora, o telegraphista de<* classe Deoclides dos SantosTinto Filho e, dessa incumbência WASHINGTON, 2 (A. B.)rara aquella, o telegraphista de (proseguiram, hontem, as conlc

Alcides Jorge. Dcsi ¦""

Herbert Hoovcr

aterra.

Respondendo aos appellos ur-gentes, feitos pelas popiüaçoesdessas localidades, o governo doReich ordenou immediatamenteque fossem reforçados todos osdestacamentos policiaes, determi-nou que toda a policia da Prus-sia Oriental ficasse de promptl-dão e mandou qve as ruas cieKoenigsberg fossem patrulhadaspor carros blindados, afim de re-primir novas perturbações datranquillidade publica.

Sâo consideráveis osprejuízos registradosLONDRES, 3 — (A. B.) Uma

violenta tempestade causou consi-deràvèis prejuízos en. diversos pontos do páiz. durante o dia do hon-taL hàvenâo fallecido nm. homemam conseqüência de uma laiscfl ele*ctrica.. Uma baSffi !incendiou-se ediversas outras soffreram pssadouestragos] Na cidade, gropnamen-te diversas ruas, estações o lojasfuram invadidaa pelas águas. Emàlttoüs pontoo o balçaineuto foi le-% a atadoe as manilhas de ferro dosencanamentos voaram despedaça-das pela força da pressão

MEIGOMaravilha do Século XX

O novo creme de Sabão espu-mante para a Barba Meigo, qucé agradavelmente perfumado, e asua espuma consistente, espessa,multiplica-so 530 vezes, amaclan-do a pelle de um modo notável.

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z

Um graphico dos territórios cm

WASHINGTON, 2 (A. B.) —Segundo foi noticiado hontem, ánoite, deverá realizar.se hojeuma reunião em que tomarãonarte os representantes diplo-maticos da Argentina, Brasil,Chile e Peru, afim de examinardetidamente a situação criadapelos últimos conflicto; desenro-lados na região do Chaco.

A nota boliviana rejeitando aproposta dos paizes neutros, nosentido de realizar uma investi-cação acerca do incidente ve-rifícado no Chaco a 15 de julho,que a Bolivia deseja a solução

quc se confinam a BoliviaChaco Boreal

Paraguay, vendo-se a zona do

os recanram-se ãsscricripçõearmas

tos do pai* apresenta-,Nações da carta a esta dirigida•„ .IJntiv»." Hrr.nm- neio delegado da Bolivia a 21 aerespectivas circum-1 pelo delegado

à* classe ,gnando o estafeta da agenciapostal-telegraphlca de Caconde.subordinada á Directoria Regio-nal da Ribeirão Preto — FlorianoPeixoto Penner, para exercer ocargo de ajudante da mesmaagencia; o official Euclydes deMoura Pegado por servir inte-rinamente como chefe dos Ser-viços Econômicos da DirectoriaRegional do Rio Grande do Nor-tc, durante o impedimento uoeffectivo, ora exercendo, emcommissão, as funeções de dirá.ctor regional da mesma repar-tição; o telegraphista de 4a classeDermeval da Paixão, para exer-

rencias entre membros do gover-no e vários industriaes do pai?.,acerca do programma combinadoque deverá ser posto cm pratica,aíim de conseguir-se o reergui-mento economico-iinanceiro doi*Estados Unidos.

O presidente Herbert Hoovcrpor oceasião do discurso que pro-nunclará, no dia onze do corren-te, aceitando a indicação de seunome á suecessão presidencial,pelo Partido Republicano, dará aconhecer o plano financeiro queo governo pretende levar avante,

dfspostos a pegar em julho ultimo e declara em. segui- cer as füncçõés de agente posda: "Devo em nome do meu go-|

Reina igualmente grande en- verno apresentar certas observa-thusiasmo no seio da Marinha, em ções á referida carta. Em pn-

ujo to?ot o.povo paraguayo de-|rneiro_ ^L^^^^orttadepositá a maior confiança

UMA MENSAGEM DO CON.GRESSO DO PARAGUAY

ASSUMPÇÃO, 2 (A. B.) — ACâmara dos Deputados dirigiu ássuas congêneres da Argentina edo Uruguay um despacho tele- •

graphico, assim concebido: Ac-

1

ousando recebimento do nobrevoto desta Câmara e reconhe-cendo a razão de suas inquieta-cões deante da gravidade do mo-mento por que passa a civiliza-

PBftressiva. oue exigira wow*; cão americana, o Parlamentomento semelhante por paue ao

paraguay renova a sua devoçãogoverno de La Paz._ + m^ià Pgl° direito e justiça, ao mesmo

A N I TRua 1 de Setembro. 127

K129

A mesma nota irão faz alllusaodefinida em tomo da questãofundamental da ponteira

As actividades diplomática*das nações latino-americanasdiante todo o dia e ^cônsul-tas effectuadas Pe^^-^grio do Estado, sr. White. sao m_

tempo que affirma,a inquebrantavel decisão do povo qué repre-senta, de defendei a-sua digni-dade ultrajada nesta hora". ¦

A INTENSA ACTIVIDADE DALIGA. DAS NAÇÕES

(Havas) — OGENEBRA, 2

ítc

Mmi^m-mefírr—--—*i.~w9*mm^mmmmmmmmBna&marimMmmm*BMWt

AS^A? © CERVEJA jlGUARTELEPHONE 2-5181

ÍYIOS NOYO MARÍTIMAS

te*we.tadas como um indicio de 1 conflicto entre a Bolivia etrue os renresentantes dos paizes raguay está sendo objecln»utros vizinhos da Bolivia e do j activa correspondência entre oParaguay protectam dar um 3as.w^SJcional nas gestões mgvêm sendo procedidas ha diasafim de manter a paz na regiãolitigiosa.A pbsstBntDADTÈ DA CRIA"ÇAO DE miA ZONA NEUTRA

SANTIAGO, 2 (A. B.> - Deaccordo com informes colhidosem fonte bem informada pa.ececerto que durante as conversa,-cõ©s que estão sendo levadas aeffeito para solução da questãodo Chaco entre as< diversas^na-

presidente do Conselho da So-ciedade das Nações, sr. Matos, tío secretario geral do JnstltutoInternacional. Sir Eric Dran-mond, de um lado, e as partesinteressadas, de outro.

Todos os paizes representadosno Conselho tomaram conheci-mento das cominunicações tro-cadas, que deverão ser publica-das de um momento para outro.

Nos meios bem informados,adeanta-se que os representan-tes da Sociedade das Naçõeslembraram ás duas partes que,

••INDTCADOB TELEGRAPHICO BRA-SILEIKO" — JOÃO DEI IVIATTOb

Editado pela Empresa 3. Mattos &Cia. Ltd., acabo, de apparecer; o In<ncador Telegraphico Brasileiro quecontém -todos os endereços; efe firmas commercluea, indlístr!ae^MK!bancarias que se encontram re^stradas nas repartições o ^^^^d.íPEraphicas, oabograplücaa e raaio-telegraphlcas do paiz

rrâta-se, como se võ. de um livrode grande Utilidade, de um livro qiteofferece Informes rápidos e Precisos.tomando-se, por i?so, e V*}0*™facU manuseio. Indispensável aujd-liar na oo?r«s>pondencla telegra-l*lilc&„

Syndicato Medico Bra-sileiro

Tfteaüzam-so no dia 5 do cor-rentei das 10 ás 18 horas na sedado Syndlcato Brasileiro, & avem-da Rio Branco, 108, 3° andar, aseleições para preenchimento dei logares vagos no Conselho De-Uberativo a que terão mandatoaté 25 de novembro de 1933.

NO LLOYD BRASILEIROO capitão de longo curso João

Gonçalves Pilho, chefe do tra-fego do Lloyd Brasileiro e o pi-loto Julio Bahia, têm recebidomuitas felicitações pelo desenca-lhe do cargueiro italiano "Ca-

prera". Conforme já é do conhe.cimento publico, foram ellas osque mais contribuíram para talexito, que mais uma vez vemconfirmar o valor dos nossosoperários e daquelles dois aba.usados technicos da_ nossa maiorempresa da navegação.

,- ..- o commandante FirminoSantos despachou os seguintesrequerimentos: Gregorio José deLemos, Vicente Dias, Pedro JoséFernandes e Maria Augusta No-ronha — Deferidos; José Can-dido Cêa — Aguarde opportu-nidade; Benedicto Wanderley eVirgílio Miranda — Indeferidos.

ções americanas, foi suggerida.^ :*á em dezembro de 1928. o srpossibilidade da criação de uma Briand se dirigira, na qualidadezona neutra independente no fle prgsidente do Conselho, aosChaco Boreal, afim de evitar j governos da Bolívia e do Para-

guay, chamando a attenção paraas disposições dc^ pacto da So-

RE ÍSTASE PUBLICAÇÕES

"MODA E BORDADO" — Aedição deste mez, não desmereceera" absoluto á do mez anteriortanto no aspecto graphico como,material, nublicando innumeras jüauinas a oito cores, em °íí-sete duas paginas a duas cores, tirin-ta e duas paginas em papel cou-ché", trazendo, ainda, dois sup-plementos com riscos para boraa-tíoü letras, almofadas, etc

Fundada a Associa-ção Catharinense de

ImprensaFLORIANÓPOLIS, 3 COnião)

— Foi fundada nesta capital aAssociação Catharinense de Im-prensa, que congrega os elementosmais prestigiosos da imprensa lo-cal. Dentre os princípios funda-mentaes da nova agremiação, íi-eura o de nenhum assocado acei-

novos conflictos entre o Para-truay e a Bolivia conseqüente,mente a paz continental.

SEVERA VIGILÂNCIA ENTREVILLAZON E LA QUIACA

ASSUMPÇÃO, 2 (A B.) -

Noticia-se nesta capital que estasendo procedida severa vis-llan-cia entre Villaüon e La Quiaca,no sentido de evitar que pessoasalheias á questão paraguayo.boliviana forneçam informaçõesde fonte particular sobre os ultl-mos acontecimentos.

A imprensa divulga eeualmen-te que um official boliviano te-ria declarado que a concentraçãode forças bolivianas tinha porfim a realização de uma iiyves.tida segura sobre o territórioparaguayo. afim de impor con-dições para solução do litígio doChaco Boreal.

UM COMMUNICADO DO GO-VERNO DE ASSUMPÇÃO

WASHINGTON, 2 (Havas)O governo de Assumpção acabade communicar offlcialmente aosrepresentantes dos paizes, tjue seesforçam por evitar a guerra en-tre o Paraguay e a Bolívia, que

tdeclina, desde já. toda è quai-quer responsabilidade pelas con-seqüências eventuaes da aggres-são boliviana.A BOLÍVIA RESPONDE A' NO

TA DAS POTÊNCIASLA PAZ, 2 (Havas) — O mi

ciedade das Nações relativas ásolução pacifica das pendênciasinternacionaes. Desta feita, oinstituto dtí Genebra pedia aosdois paizes que se abstivessem detodo e qualquer acto capaz deaggravar a situação e ambaraçarainda mais a solução da pen-dencia.

O governo de Assumpção aca-ba de enviar á Sociedade dasNações longo telegramma em queexpõem a actual situação e osantecedentes da pendência.

A DIVULGAÇÃO DE IMPOR-TANTES DOCUMENTOS

GENEBRA, 2 (Havas). — Asecretaria da Sociedade das Na-ções publicou, á noite, a corres-pondencia trocada entre o sr.Matos, presidente em exercíciodo conselho do organismo de Ge-nebra, sir Eric Drummond, se-cretario geral da sociedade e osrepresentantes da Bolivia e doParaguay.

Os documentos são os seguin-tes, dos quaes damos as passa-gens principaes: Io) Oarta do de-legado da Bolivia ao secretariogeral, sir Eric Drummond, emdato de 2i|7|32.

No momento em qúe a Boli-

houve aggressão contra oSanta Cruz, situado a mais100 kilometros a nordeste do for-tim Carlos Antônio Lopez. Este,sim, foi atacado de surpreza pe-las forças bolivianas a 15 de jii-lho ultimo o que forçou as tro-pas paraguayas a atacar por suavez e a retomar a posição a 19do mesmo rnez. TTàta-se; pois, deum acto de legitima defesa, pro-vocado por prévia aggressão, nummomento em que os delegados pa-raguayos continuavam a examinaras condições de conclusão de umpacto bilateral de náo-aggressaoentre os dois paizes. Durante osoito mezes que duraram as ne-gociações a Bolivia fez construirsubrepticlamerite unia dezena denovos fortins na região do Chacoe isto eotn tanto maior facilida-do quanto e sabido que se tratade região pouco populosa, onde

. _ toda vigilância é impossível. As-o Pa- sim, a Bolivia proseguia no seu

de 1 plano de occupaçao clandestinado Chaco paraguayo, de modo _ acollocar o governo de Assumpçãodeante de factos consummados epoder ao mesmo tempo, em casode reacção do Paraguay, apresen-tar-se como victima".

O mesmo documento diz, naparte final, que em presença dasoceurrencias relatadas, o governodo Paraguay resolvera retirar osseus delegados da conferência deWashington, em data de 19 dejulho passado. No dia seguinte,animado do propósito pacifico an-teriormente demonstrado, o go-verno de Assumpção determina-ra aos seus representantes queaguardassem novas instrucções emWashington para entabolar novasconversações úteis.

Pondera por fim que ha inne-gavel cantradicção entre as af-fiimações do governo da Boliviae os facto: materiaes. Cita a es-te respeito que o Paraguay foiuma das primeiras potências si-gnatarias. do .pacto Briand-Kel-log, ao qual a Boliyia ainda naoadheriu. . : . .„

O documento é assignado pelosr. Caballero de Bedoya, minis-tro do Paraguay em Paris e de-legado do seu paiz á Sociedadedas Nações.ÜMA CARTA DO PRESIDEN,

TE DA LIGA DAS NAÇÕES3») Carta do presidente em

exercicio do conselho da Socie-dade das Nações, ao secretariogeral sir Eric Drummcsid, emdata de 29-7-932.

O sr. Mattos diz que temacompanhado com o máximointeresse, o desenvolvimento do

conflicto boliviano-paraguayo eevoca as varias phases do liti-gio e acerescenta: "Como a si-tuação actual é susceptível deperturbar a paz ou o bom enten.dimento entre dois membros daSociedade os demais nâo pode-riam ficar indifferentes. Por es-te motivo, peço-vos transmittlraos representantes da Bolivia edo Paraguay, a presente carta,informando-os de que o actualpresidente do Conselho da Socie-dade das Nações, cidadão egual.

tal telegraphico de Angra dosReis, no Estado do Rio de Ja.neiro, ficando dispensado dessasfuneções Manoel Mauricio daCosta, antigo agente postal dareferida cidade, o qual se achasuspenso preventivamente, e de-signando o telegraphista de 4*classe Gastão Miguel Soares paraexercer as funeções de agentepostal telegraphico em Can-tagalló, no Estado do Rio deJaneiro, ficando dispensada des.sas funeções a telegraphista de5a classe Fllomena dos SantosCarvalho.

M0 DE OURO3O$00D15ÇÜIK!HOJE 100:0005000 .. .

HOJE 50:000$000 ....

AMANHA 3 Dc 50-.OOOÇOOO

Galeria Cruzeiro, 1

Pesaoparece um esfadista austríaco

eve permissãopra sair de Santos

O fallecimento, hontem,de monsenhor Seipel

- Fal-annoa

federal

VIENNA, 2 — (Havss)_ -leeeu, aos cincoenta e seisdo edade, o ex-ohancer.ermonsenhor Seipel.

Monsenhor Ignacio Seipel entrouem agonia esta minha, depois delongos mezes de sofrriruento.

Tendo obtido permissão docommandante militar du praçadc Santos, poude zarpar daquel-le porto, o paquete inglez Sus-citon", que estava retido de&oequando irrompeu o movimentorevolucionário no Estado de bao

'o paquete em questão foi vi-

sitiado na barra. de. Santos porofficiaes da 1» Divisão Naval, queali estaciona. , ,

O ministro da Marinha, rece-beu a respeito, o seguinte radio:

«O navio inglez "Susciton" íoiexaminado na, barra de Santospelo officialde bordo. Em segui-k aonelle barco foi mandado se-da aquelle barcoruir rumo ao seu destino queBuenos Aires. O retendo nav onão conduzia nem carga nem pu*-aageiros"-

QUER BOA SAÚDE ?Cuide da Higiene do seu lar!

USE SEMPRE O MELHOB DESINFETANTEUbfc ànvirr^ MESTIÇODO

NAS LAVAGENS DE CASA E NOS RALO?» PIAS, PRI-

vaIasÍ, Narrador as, sargetas, etc

,io ,ip riois mortos e um ícii- »°" ™u,„/N.As.da Sociedade das Nações.

6") O ultimo documento oconstituído pelo telegramma, en-viado pelo sr. Matos aos chan-celleres dos governos de La J?aze Assumpção. O respectivo teoió o iseguinte: .«Na qualidade de presidenteem exercicio do conselho da So-ciedade das Nações tomo a li-berdade de lembrar respeitosa-mente a V. ex. que por occaslao

de "Moda e Bordado , que temos j

* ^ nos jOTnafiS.em. mãos

nistro das Relações Exteriores, tencias neutras, quinhentos sol-sr. Zalles, respondeu á nota das dados paraguayos atacaram ino-¦ _ ,.„„

pinadament€ a 15 de julho ultl

neamente proposto pelo governode La Paz sob os auspícios dosEstados Unidos e de varias po

Ij HOJE ——<,, i

JOGAM 30 MILHARES75 % EM PRÊMIOS

BILHETE INTEIRODÉCIMO »° •> •¦

soç

potências neutras, declarando queo seu palz está firmemente em-penhado em obter uma soluçãodefinitiva para a pendência como Paraguay.

O chanceller accentua quecoverno boliviano quer liquidar aquestão do Chaco, mesmo com orecurso ás armas e está dispostoa defender a todo custo o tom-torio da Bolivia, que tem direitossobre o littoral do rio Paraguay.

DISPOSTOS A PEGAR EMARMAS!

ASSUMPÇÃO, 2 (A. B.) —Mesmo antes de ser dada a pu-blicidade a resolução do Congres-so sanecionando a decisão gover-•lamentai acerca da mobilisaçao

, cral, milhares de jovens de todos poi

mo o fortim Santa Cruz, sito naregião de Laguna Grande, na pro-vincla de Chuquisaca. o que. obri-gou a guarnição boliviana a de-fender-se com as baixas de setemortos e dois desapparecidos. Es-te ataque coincidiu com a bruscaretirada dos delegados paraguayosde Washington". O documento éassignado pelo sr. Costa du Reis.UMA CARTA DO DELEGADO

PARAGUAYO A SIR ERICDRUMMOND

americana roga-lhes consultaremos respectivos governos no sen-tido de ser dado inteiro concur.so ás demais Republicas ameri-canas, que se esforçam pelaconclusão de um accordo dentrodo cipirlto do pacto da Sócia,dade. <UMA NOVA CARTA DO DELE.

GADO DO PARAGUAY4») Carta do delegado do Pa-

raguay a sir Eric Drummond,em data de 30 de julho.

O sr. Caballero de Bedoyaagradeço o interesse da Sonieda-le das Nações e relata, ãe ac.cordo com telegramma rec^bidqde Assumpção, a 25 de julho ul-timo, que as forças bolivianasatacar&m novamente as forças

da°"Este

ataque, prosegue, é apre.sentado pela chanceiiana ae LaPaz como resposta a um suppo..-to ataque de tropas paraguayascontra o fortim Florida, W|.istencia é desconhecida. Hon.lem de outra parte dois aidoesbolivianos voaram sobre o forUmBoqueron.

Ao mesmo tempo um destaca-mento boliviano se ülst£lou."°|;;^"^cc"rrmcias*de.dezembro denosso fortim de Corrales, visto |das_occorrrowitóu^ nn„^^ap5nque a pequena guarnição para-guava foi obrigada a ceder de.ante da pressão de força esma-gadoramente superior. As duasposições referidas constam dosmaopas annexos ao volume intt-tulãdo: — "Actuabiones de IaCommlsslom de Investigacion eConciliacion Boliviano _ Para-bre 1929", publicado em Was.guaya de Marzo 1929 a Setiem-hington no mesmo anno. O.íor-tim coronel Bogado está situa-do na zona da Bahia Negra en-tre os parallelos 20 e 21".

A carta acerescenta que o go.verno de Assumpção, mau gradoa, attitude da Bolivia, nem porliso deixara de recommendar ásguarnições das posições fortifi-cadas paraguayas que se manti.vessem na mais estricta defensi-va.UMA CARTA DO REPRESEN"

TANTE DA BOLÍVIA

2o) Carta do delegado do Pa .raguay a sir Eric Drummond, em paraguayas.data de 27|7|932. O representante Menciona que umePârazüáyo aceusa o recebimento [ boliviana procurou

Intermédio da Soledade das do .ortim coronel

5") Carta do sr. Costa du Reisa sir Eric Drummond em datade 30 de julho ultimo.

O representante da Bolivia ac-cusa recebimento das cartas dorepresentante do Paraguay e dosr. Matos e acerescenta:"Segundo o desejo manifesta-üo pelo sr. Matos apresso-merm transmittlr ao meu governoos votos formulados para solu-i.ão pacifica da questão do Cha-

patrulha l;o e para que seja prestado in-apoderar.se |' eiro concurso ás outras repu-

Hogado, em- ¦ 'Jlicas americanas que procuram

1928 relativamente á contestaçãosobre o território do Chaco Bo-real, o conselho da Sociedade en-tão presidido pelo illustre Briandobteve dos dois governos a pro-messa solenne de recorrerem aoprocesso de salução pacifica doconflicto de accordo com as dis-posições do pacto do organismode Genebra bem como de ado-ptarem urgentemente todas asmedidas necessárias para evitarnovos incidentes susceptíveis decomprometter a liquidação paci-fica do conflicto. Evocando esteprecedente e certo de interpretaro sentimento de todos os mem-bros do conselho dirijo instantepppello aos dois governos parac ue, a semelhança do que oceor-•au em 1928, facilitem a acção•iioderadora das nações amigas eae mostrem respeitadoras dasobrigações que vinculam osmembros da Sociedade".

PARA A FRONTEIRA BO-LIVIANA í

NOVA YORK, 2 (Havas) —Telegramma de Assumpção parar, agencia Reuter noticia que foienviado um batalhão de infanta-ria para o sector de Casado, nafronteira da Bolivia.

O despacho diz ainda que oito-centos cidadãos uruguayos pedi-ram para se alistar no Exercitoparaguayo e que um grupo deargentinos influentes pretende-ria offerecer ao Paraguay trintaaviões militares,

/

Page 4: OS QUATRO DIAS, DE GARCHINE - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1932_01223.pdf · Nacional Democrática, apoiou, o sr. Alfred Smith, ... O mesmo jornal relata

Diário Carioca — Quarta-feira, 3 de Agosto de 1932

Sére a DelegaciaFiscal de Sergipe

Tendo presente o processsò cmque o inspector da Alfândega deAracaju' sc recusou cumprir aportaria n. 79/ de 19 dc janeiropróximo findo, da Delegacia Pis-_-ai respectiva, relativa a medida-referentes á acção dos agentes, oministro da Fazenda mandou re-•onímeiidar ao -Iludido inspectorda Alfândega que a sua arção de-ve r-sercer-se dc accordo com odèiegado fiscal, seu superior hie-raiclnco. a bem cia disciplina, queo seu acto, nao foi regular dei-xàhdo de cumprir as determina-çoès do delegado fiscal tomadasno exercício das âttribulções quelhe sao conferidas por lei c e dec-ocrarque nâo sc repita.

Sente-se bem que o serviço defiscalização na Capital do Esta-üo de Sergipe deixa muito a de-seíar e a acção, oara fazer ces-sar essa falha do serviço, nao sedeve limitar a expedição de actos.í-p-omíne-clando o cumprimentodo dever aos agentes fiscaes e simdc providencias mais decisivas eobservação continuada para ve. Üicáçâo de estarem sendo cump.idíisv a rigor, as ordens expe-riidas, o que parece nao aconte-ceu.

Assim, tem toda procedência oque re.ommendou, em sua por-tuna, o delegado fiscal.

O mesmo ministro.mandou dis-pensar da commissão o inspectori.val, da zona, a quem cabe«rande somma de responsabilidade rela boa ordem da fiscalizaçáo. c remetter-lhe copia da mes-ma portaria.

CopacabanabítSc! O

vae ter a suao Pobre"

MUSIC A |No Mundo Espíríl

Uma instituição destinada a prestar uma assis-tencia et-ííçjaz á classe pobre do elegante bairro

V

O rcv. padre Manoel CastelloBranco, encarregado da Parochiacie Copacabana, reuniu na sa/-christia da igreja cte Nossa Sc-nhora de Copacabana, um eleva-do numero cie moradores daquei-lc elegante bairro c, iniciando umlindo movimento para a criaçãoda "Casa do Pobre" leu o seguin-te appello, o qual foi recebidocom geraes applausos:•'Louvado seja Nosso SenhorJesus Christo. Parochia de. Nos-sa Senhora de Copacabana vaecumprir uma-promessa feita embeneficio dos pobres do seu ricoe abençoado bairro.

Em. janeiro deste anno. após arealização da Semana do Pobre,foi levantada a idea da fundaçãoda Casa do Pobre.

Já são passados 7 . mezes apóso compromisso tomado para aexecução de tão grande e altruiS-tica obra. ,

Chegou, pois, agora o tempo taoesperado para se entrar em acçao

decisiva.

FESTIVAL HAYDN NO INSTITUTO NACIO-NAL DE MUSICA

O Concerto que o V^£°^* I ^r^uSS-á ^agUldad. 1&S.

revcstlu-se. dc ^^.i^como I &-oos a arte do vloloncello na

tol o victorioso ar-

com os titulos que subscreverem1) Benemérito, com 5:000?000

(cinco contos de réis). „„ ' __2) Fundador. , com 2:000$000

(dois contos de réis). _...-.-3) Bcmfeitor, com 1:0005000

(uni conto de réis). cn„.nnri4) Cooperador. com 500$000

(quinhentos mil réis).Deus nos protegerá nesta obra

de grande alcance social para aParochia de Copacabana.

Demos com generosidade aospobres c Deus nos retribuirá como cento por um e o reino doscéos". ,

Em seguida, foi acclamada, de-baixo de palmas, a seguinte com-missão directora: Grande Prote-ctor, o sr. Cardeal D. Leme; pre-sidente de honra. MonsenhorJoaquim de Oliveira Alvim c con-dc Paranaguá. Directoria cffecti-va: director, padre Manoel dc A.Castello Branco; presidente, dr.Harmibal Porto; vice-presidente,conego Bento Monteiro do Ama-ral- Io secretario, sr. Bernardo

sr.the-

Sfá^coátòéé0coT«"toSÜÍa :&' ínlc^ I sua plenitudeilva! SffllSasa eífclto pelo Ao terminar, to, o

^m® SvS_-_í_nl^ |.ffi^SS^_S% o conduza umaterial do

so

\

J)Os "Amigos da Ter-

ra CariocaTendo sido por proposta do dr.

Edmundo'de Miranda Jordão, ap-provado pela ultima assembléao.i-a) ordinária, a criação do qua-dro "Amigos da terra cariocaJo qual poderão fazer parle todos aquelles que não sejam oa-i-iÒcas natos, cm sua ultima reu-mão, a directoria do Centro Oa-rioca admittiu os primeiros so-cios do retendo quadro, destacando-se entre essas figuras a escri-,tora d. Rachel Prado, cl. Oh-via Cabral Peixoto, dr. AlfredoFerreira Lage, dr. Isimbardo Pei-xoto II. Braunstein, Bernardo deMascarenhas, P. Cabral Peixoto.Sèzinándô Marinho, Luiz Soares,dr. Waldemiro Lustosa, dr. au-,-elio Viauan, José Silva. ManoelFigueiredo Casco, Bernardino DiPalmai Nicolas Alagemovits, José

Turbcrt Marques

prompta e ....DEUS O QUER - E' o ^^Mascarenhas; 2° secretario,

que é repetido agora nesta nova gè Augusto de Almeida; lccruzada. Loureiro, dr. Luiz Hermanny Pi-

A Associação das Senhoras demlo; 2o thesoureiro, sr. LadlslauCaridade, o Dispcnsario de PaoA]ves de Souza; consultor tcçhni-de Santo Antônio e a Conferen- co c}r. Dulphe Pinheiro Machado,cia de São Vicente de Paula, que conselho Consultivo: Presidentefunecionam nesta igreja, matriz da congregação Marianna, com-' ,1""1- mandante Frederico Monteiro de¦Ip Copacabana, gastam mensal-mente 2:000$000 (dois contos deréis), distribuindo gêneros de pri-meira necessidade a 7 famílias,fornecendo remédios aos doentese ajudando-os no pagamento dosseus alugueis de casa.

Com a fundação da Casa qoPobre não somente estes auxi-lios aos pobres serão augmenta-dos, mas tambem será installadaa escola para as crianças pobres,será criada a creche para ascriancinhas, filhas de emprega-d^s c, finalmente, sevà fundado oAbrigo paa a Velhice Desamparada. •_ _O terreno, onde vao funecionar' estas instituições, mede 18

Barros; presidente da Confeaeração de S. Vicente, dr. Luiz Ro-drigues de Andrade; presidenteda Liga Catholica, dr. Paulo Can-diota; presidente das Senhoras deCaridade, d. Hortencia Pontes Mi-randa; presidente do Pão de San-to Antônio, d. Maria Eugenia deOliveira Castro; presidente doAoostolado da Oração da Matrizd.' Maria José Prota; presidenteda Doutrina Christã, d. AlziraQuartim de Moura; presidente daPia União das "Filhas de Mana,d. Alice Lobo; presidente da Com-missão de Santificação da Fatni-

,„. „ ,w. ... - lia, d. Marianna Porto; presiden-metros nor 45 metros e fica liga- te da Commissão da Obra das Vo-do ao terreno onde está a Igreja cações, d. Lina Paranaguá; pre

to capricho na feiçãoprogramma, onde, a nosso vcr>raltou ura detalhe que parece mini-mo, mas que a PhUarmonlca jaadoptou. convicta da sua utilidade,os nomes dos componentes da or-chestra incluídos nas suas paginas

O retrato dc Haydn. na capa, emoptima gravação, temos certeza queserá collecclonado pelos alumno-do Instituto, Juntamente com a bio-graphia do homenageado, ¦ inserta nctexto. x

O prof Fontalnha nao doscura,como escrevemos acima, da parte so-ciai das suas testas: ha nisso gran-do Importância, pois os reiteradosconvites ás altas personalidades dadiplomacia estrangeira no Brasil, vemcollaborar na propaganda da nossamusica, como hontem aconteceu,com a presença de diplomatas daAllemanha e de outros paizes, quf=so manifestaram, com calor e sem amenor sombra dc Usonja, encantadoscom o bello espcctaculo daquella or-chestra "sul-generls" c magnífica-mente ensaiada.

Nâo compete a nós, o elogio danoitada artística de segunda-feira-üo podemos registrar a assistêncianumerosíssima que compareceu aosalão Leopoldo Mlguez, o mérito doscantores solistas Walter bommer-meyer e Klse Burckas-Floss, junta-mento com o Coro "Harmonic

Cumpre-nos tambem salientar ocxlto ruidoso do violoncelista IbereGomes Oroso, uma das mais legt-Umas glorias da, nova geração, quo,executando o Concerto em rc-malorcom acompanhamento cie orchestra,empolgou o auditório, prlucipalmen.

hauo

dostêm

novos empreendimentos artísticos —!-:ão os nosos votoil Ellc viu e cora-preendeu, estamos corlos, que o seudesempenho agradou de modo myui-gar; deve pois tomar o cxtraordina-rio succes;o dc ante-houtem por ba-ie c não desanimar.

Aliás um virtuoso da sua tempera"cuaudo ponc la proa visionáriabacia una estrella y tleude cl ala ha-cia tal cxceisltud Inasiblc, alauosoJe pcrfecclón y rebelde a la modio-crldad, lleva cn al cl resorte mlste-rloso do un Ideal". E' o seu Ideaique deve perseguir, tenaz, perseve-rantemente. Temos certeza quede trlumphar, como trtumphouFestival Haydn, perante ummal. exigentes auditórios quecomparecido ivo Instituto', compostona sua quasi totalidade de persona-Udades eminentes da musica nacio-nal e allemã. . _

O maestro Burle Marx houve-secom a perícia habitual.

Os cn-alos da Orchestra Sympho-nica prosegulrão ua próxima segun-da-íelra, sob a regeucla dc um ca-thedratlco do mesmo Instituto.

Antes dc terminarmos este artigoseja-uos permlttldo cumprimentar oprof. Fontalnha, pela orientação es-clarécida que tem dado a nossamaior academia musical, orientaçãoquo so destaca pelo seu fcltlo mo-demo.

Gentleman o artista, o Institutotem vivido cm suas mãos horas dcintensa elegância c, o que tomos vis-to, 6 o cxlto sempre crescente dosconcertos realizados sob a sua dl-recção. „,, ,Magdala da Gama Oliveira

Communicação do Além-Túmulo

(Conclusão âa aue /oiní»*Hçodoem 31 de julho proximopassad^

Condescendentes cclestml, e naopresidente é o ceo; para quevolteis a este ceo e necessárioque? quando passardes pora-ijnão façaes outra coisa, senão acaridade de que .tostes lMurn»dos. _.' preciso mesmo que, emtodos os instantes, estejaes emcontacto com Deus £n£ersaIg*fo- oco" p-ntacto ' e poi»

só tem3SW. SS&T.-SSi;.p«-dido. e tenha-se preparado parao receber.

Tambem

Matriz de Copacabana, na praçaSerzedello Corrêa.

Para a compra do terreno c dasduas casas que já estão construi-das dentro do mesmo, sao neces-sarios — 230:0005000 (duzentos etrinta coiitos de réis).

Para a tonsecução dos meios

sidente da Commissáo das San-tas "Missões, d. Marina FontesFerreira; presidente da Comuns-são do Descanço Dominical, donaCarmen de Lima Cavalcanti".

O sr. Hai.nibal Porto pediu apalavra para manifestar a suasurpresa pela indicação do seu

necessários para a realização cles-|nom(?_ Disge que a 0bra era su-perior ás suas forças, mas nào

de>3ÍTde "julho

a* 7 de agosto.

Dias da Silva, ^í^f^RSaW l^cãíitãltVÓyé patriótico empre_fb0dSr I

'arasser^dr KjS endtoent-, começará; nagtogng *&£ cé5ü-âr"o;jpqstõ; de traba-

derecí Andienvs, f^g^ Os.protectoresJicai-ão^dmdidosAmaral Peixoto, dr.Nelson Cavalcanti conformidade. ciasses, ae

WW___m DfimM 1/ "'rlE"i''t \|W__\m_ ____>! 4-hBb' clarence 1

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LUTANPP Ft: l^A VIDA i

porque a nin-guem élicito o direito de, na pie-sente e angustiosa emergência,recusar os seus serviços á causapublica.

Depois de algumas considera-ções sobre a crise que assoberbao mundo, que não é só brasilei-ra e sim universal, -concitou ospresentes para que intensifiquema cooperação única, forma de at-tenuar os males do presente, naosó no que concerne aos indivíduoscomo ás próprias nações.

A produicção de ourono Transvaal

Segundo dados publicados pelo"Transvaal Chamber of Mines"e reme-tidos pelo cônsul geral doBrasil em Liverpool, sr. Luiz deFaro Júnior, todos os prévios"records" ficam muito aquémdas ultimas estatísticas relativasá producção do ouro no Trans-vaal-

A producção das minas attin-giu 980.035 onças de ouro fino,durante o mez.de março ultimo,contra 914.012 onças em feverei-ro, e 910.998 onças, em março de1931. O quadro abaixo mostraessa producção, em onças finas,nos annos de 1926 a 1931:Annos Onças finas1926. . íVi „. m • 9.962,8521927. . . „ o o . o . 10.130,6301928. . o".' o -. . o 10.358,5961929. ..... o . . 10.414,0661930. ......... 10.719,7601931. ........ 10.874,145

Nota-se, pelo quadro acima,que a tendência da producção deouro tem sido sempre crescente.A producção, nó* periodo de ja-neiro a março do corrente annoattingiu 2.810.831 onças finas,contra 2.665.511 onças, em egualperiodo de 1931,

Os summarios dehoje

Nas varai criminaes serão sum-mariados hoje, os seguintes réos:

Primeira — José Pinto de Aze-vedo, José Carlos de Oliveira Le-pra, Antônio dos Santos Silva cEdgard Augusto de Lima.

Segunda — Carlos Braz, MarioAugusto Machado, José de LimaMoura, William Hehuer, JorgeHehuer e Marcos Gomes.

Terceira — Antônio Luiz, JoséRangel, Joaquim Barbedo e Fran-cisco Ferreira dos Santos.

Quarta — José Abrahão, Alber-to Braz de Oliveira e José Case-miro da Cunha.

Quinta — Antônio Machado,Luiz de A. Evoia.

Oitava — Joseph Sihurhi, Al-fredo Lufer, Flavio Rodrigues.Fernando Amoedo, Augusto Ce-lingera, Annibal Xavier, PauloJunqueira e Maria Assumpção.

i\ situação financei-ra dos Estados Uni-

dos da AmericaDurante o anno tiseal de

1931132, segundo informa o con-sul do Brasil em Baltimore. sr.J. C. Muniz, o governo estadu-nidense teve. um excesso de aes-pesas sobre a receita de cercade 3 bilhões de dollares. Exçep-tuado o periodo de guerra, "de-ficit" de taes proporções jamaisse verificou, nos Estados Unidosda America oú em quaiquer ou-tro paiz. No anno fiscal ante-rior terminado em 30 Ce junhoele 1931, o "deficit" fora de 903milhões de dollares, approxima-damente, emquanto que nos an-nos anteriores o paiz sempreregistrara "superavits".

Ha um anno atrás, a receitafoi orçada, para o anno fiscalde 1932, em 2.369 milhões.: dedollares e as despesas em 4.482milhões, o que. dava um "de-fiçit" de 2.123 milhões. Toda-via, a receita arrecadada, pto-veniente dá taxa sooi-3 a reu-da. direitos alfandegários e ou-tros impostos internos, caiumuito abaixo da xeceita oíçada;tendo sido até junho de *932. de1.950 milhões, apenas. As des-pesas realizadas nesse periedoattingiram 4.716 milhões, com-preendidos nelles os créditos de500 milhões para a "Reconstru-ction Finance Corporation e100 milhões para os LandBanks".'Dessa fôrma o "d"íicitsubiu a 2.766 milhões.

O intei-eese oublico . volta-seagora para o novo anno fiscala terminar em 30 de ninho de1933, no qual o governo promet-te obter o'equilíbrio no impostosobre a renda, além de outrastaxas destinadas a render, en-globadamente, cerca de 1.118milhões, elêvando-se, assun, areceita a 3.258 milhões. Com asdespesas orçadas' em 4.11o mi-lhões, tér-se-ia um "déficit" de855 milhões,' mas, deduz:ndo-se497 milhões, relativos a paga-mentos feitos ao fundo de amor-tização, fica um "déficit" de358 • milhões'.:' de dollares, que oThesouro se-propõe a fazer des-apparecer por meio de eco-nomiii.

Teme-se, "entretanto,

que osresultados de 1933 finarão mui-to aquém dos contempladospelo governo. 'A receita do im-posto sobre a renda foi calcula-da na expectativa duma rnelho-ra accentuada dos negócios du-rante o anno ' corrente melhoraque não se -verificou. Além dissofigura na receita a somma de270 milhões que deveria ser pa-ga pélós goVemos estrangeiros atitulo do juros . amortizaçãodas dividas de suem, e cujopagamento este anno pareceduvidoso.

0 banditismo noNordeste

necessário ter mo-ral"ter.Wcaridade e perdão, parase estar dentro de uma so lei,que é a do amor.

Confrades, outrora não pareciabèm fazer resoar os clarins ^elosjornaes. no cmtanto, hoje. ouve-se os clarins, troam as trombe-tas - luz espiritual, emfim falao próprio Deus no espirito, aquel-le. no espiritismo, este, aos ho-mens espiritas unidos, vlsjwiizando. entre os crentes e athcus,os efferitos dos agentes lumino-sos.

Caros leitores, quereis ver abondade de Deus ? Eil-a --Deus.fazendo uso dos vossos olhos edas vossas bocas, para com enes,doutrinar a vós mesmos.

Quem vos fala assim, caros ir-mãos, é um espirito que, comtodo este uso que faz dos no-mens, c das medimnnidades dosespiritas, digo com a pretensãodc que com esta doutrina, 11-queis prevenidos; de sorte quenão tereis. por conseguinte, o cn-reito de dizer que não ouvistes os

Foi preso, na Bahia, ofacínora "Arvoredo"BAHIA, 2 CA. B.) — Em uma

diligencia levada a effeito nopovoado de Volta, município deSanto Antônio da Gloria, a poli-cia bahiana, sob o commando dotenente Manoel Netto, capturouo famoso bandoleiro Faustino üo-mes da Costa, tambem como"Lampeão", chefe do bando.

Faustino operava ria região nor-destina, onde se havia tornadomuito conhecido e, sobretudo, temido pelas suas selvagenas.

Conhecido pela alcunha de ' Ar-voredo". Faustino conta umgrande numero de victimas, numespaço de tempo relativamentecurto. , .

Colhido de surpreza pela força,do tenente Netto, "Arvoredo ,ainda assim, não se quiz entre-o-ar e entrou a lutar com algunsde seus companheiros. Na luta.corem, foi attingido por uma dasbalas da policia, sendo detido. .

Na luta travada pela policiatomou parte o velho sertanejoOctacilio Rodolpho.

FALLENCIAS DCR

Sobre o decreto nu-mero 19.824

UMA RESOLUÇÃO EM RES-POSTA A UMA CONSULTA

DA ALFÂNDEGA DE JOÃO': PESSOA

Resolvendo a consulta feita pelaAlfândega dè João Pessoa, no Es-tado da Parahyba, se as gratifi-cações de funeção attribuidas afunccionarios, pelo exercido decommissões, e consignadas nastabcllas explicativas para o exer-cicio de 1931 estão sujeitas á de-ducção de 50 °í° estabelecida peloart. 7o do decreto n. 19.824, de

, Io de abril do anno passado, vistoas mesmas gratificações terem si-do consideradas auxílios, dc ac-còrdo com o art. 17 do decreto19.606, de 26 de janeiro do mes-mo anno. o ministro da Fazen-da declarou que a disposição con-tida no citado artigo 7o do decre-

je, a reunião semana) da" direeto- to 19824, de 1° de abril de 1931, eria do Touring Club do Brasil. A Ide caracter geral, abrangendo

Touring Club do BrasilREUNIÃO DE DIRECTORIA

Foi adiada de hontem para ho-

Joaquim José da Costa — Ojuiz da 3* Vara Civel, decretou afallencia de Joaquim Joes ciaCosta, estabelecido com o nego-cio de botequim, á rua CoronelPedro Alves ri. 57, a requeninen-to de Manoel Araújo de Souza,credor por 3:00ü§ mota pronus-sorial. Fixado o termo legal apartir de 8 de junho ultimo, mar.cado o prazo de 20 dias parahaoilitação dc créditos, a desi-gnado o dia 17 de outubro pro-ximo para a assembléa de credo-res"O Paiz" S. A. — Exmo. sr.dr. juiz de direito da 4" VaraCivel. ,. ., .

Diz Eustachio Alves, hquidatu-rio da massa fallida da S. A."O Paiz", que estando mobihsa-da ee servindo a pátria, noEstado Maior do coronel Chris-tovão Barcellos, ora em PassaQuatro, Estado de Minas Geraes,vê-se impossibütado de apresen.tar as contas da liquidação daalludida massa. Por isso requera v. ex. que lhe seja concedidaprorogação de prazo para essaprestação de contas até a cessa-ção das hostilidades que ensan-guentam. o paiz. Despacho: —Nos autos, vista ao M. Publicopara dizer.

José Mascarenhas & F1II10 —No juizo da 5* Vara Civel, JoséMascarenhas & Filho, estabeleci,dos â rua Lino Teixeira, 649, como negocio de ferragens, confes-sou a sua insolvencia 12 requere-ram a decretação da fallencia.

J. Medawar — Autorizada avenda dos bens da massa. (3aVara Civel).

Fernandes Sá & Lorenzo. —Nomeado syndico, em substitui-ção, Antônio Evaristo da Silva.(5* Vara Civel).

Benjamin Gomes da Fonseca.— Reformando o despacho queautorizou a venda' dos bens damassa, e autorizada a continua.ção do negocio; t5* Vara Civel).

Concordata preventiva — F.Barreto & Cia. — No juizo da2a Vara Civel, Jacyrio Simas,credor habilitado na concordatapreventiva de F. Barreto & Cia.,requereu a rescisão da mesma econseqüente decretação da fal-lencia, por não terem os concor-datarios pago a primeira presta-ção, a que se obrigaram. O li.tular da vara mandou ouvir arespeito o dr. curador das mas-sas.ASSEMBLÉAS DE CREDORES

Estão designadas, para hoje, ás13 horas, as seguintes:

2* Vara Civel — CompanhiaColorau S, A.

4a Vara Civel -— Chrl_m_nn

clarins tocarem.Os espiritas, contudo, já estão

percebendo que. no mundo espi-ritual, parece haver uma presta-cão de contas, um ajuste ou uniaapuração. Não estão, portanto,enganados. E' preciso, pois, queos homens saibam que os clarinsde que muito vos falo, estão sen-do ouvidos tocarem por boca deanjos que deslumbram, rasgan-do o infinito aos olhos dc todos.

Jesus, neste meio, e. cm geral,faz com que todos po-sam can-tar hosanna, hosanna. — Osclarins tocam, c desta fôrma naovos enganeis. Eu concito a lem-branca de que, para os homens,em vez de se falar em clarins,falasse ho machado, no Naé. Naoquizeram, portanto, acreditarna prophecia de então, mas umdia foi visto a Archa-iris. e,quando soou a hora não adian-tou mais nada.

Hoje, da mesma maneira, oshomens esperam ouvir o que jáestão ouvindo e dizem não com-preender... phantasmagorizam.

Vede bem, as estradas por on-de haveis de passar !... depois,?mo constituaes um circulo, que.como um palhaço sarapintado elouco, assobiando falsetes, emárias escusas; depois não digaes,quando, já bastante tarde, oh !meu Deus, antes estivesse emuma assembléa onde existissem

I somente componentes respeita-veis que outra coisa não os eram.Para onde me convidavam ?Quem era que falava naquellejornal ? Sem duvida era um —"Guia", do céo: foi, pois, o cia-rim que tocou e eu não conheci,então o circulo dos respeitáveiscomponentes é, por*conseguinte,o espirito — Deus Universal, -—Deus que perdoa, como perdooua Herodes degolador de criar.-ças, — Deus que tudo perdoa, —Deus que perdoou a Judas, —Deus que abraça Lázaro.

— Esse mesmo Deus faz baixará Terra legiões e mais legiões deespirit.os regeneradores. Um dei-les, sou eu. que vos tenho falado.Eu, pequenino, eu que considerouma semente semeada pelo mes-tre Jesus e semeada em terrafarta brotará por certo, c, seusfrutos, são os frutos da regene-ração.

pelo infundado, nem mesmo ta nwm.seUia a propagação das modallchua.pelo* deniaiB centro, o reunioot, UcprTol«alSs>lp^a finalidades dignas„ uobres, - o que nos ordena o criferio e bom senso, pretender-se uo-car aue essas praticas deixem dc suEspiritas c Que n&0 seJ,am Wo vcr-dadelras e de tiro elevado como a dusmais intransigentes que as negueir.Sir discordância, tambem nao mt_arcce «ue seja Juízo acertado.P

Que se cla-sllique como Ba.;;0 __.ntrltlsr-o, todo aquello que vlze anratica do mal ou da exploração p„.ramente material, comprehende-bt ,.explica-se, mas cla-siíteal-o comoPalso, não represente essa claiuii-™à_

a expressão da verdade.Oue ntu-uem sc Uluda supi-ouuo

auo nâo seja verdadeira a acção poiecr- maldosa, que so Hvrc as sum victlmas a essa acçao e seus etlcilosevitando sc tornarem dignas c mort-.cedoras das mesmas, e que sc livremcia mesma íórma os seus autortnratleantes, das respon-abuictaut,assumidas com táo perversa c cova..df accão na certeza absoluta, dc qutnão ncarão impunes seus ncíuudwn negros crimes.

Convençam-se de que o mal „riolxará de existir, quaudo nln.ucismais se torne digno d'elie, depen-dendo simplesmente do esíorço pro.nrln de cada um a conquista do me.r-clmento ou desmcreclmento do tem

^bro™ verdades tão lógicas e Ir-contestáveis, devem alentar a te-Icl-ade de toda a humanidade, o n

regime-, social de verdadeira c alu-cera iraternldade.

Tirar a vida de um semelhante,sela qual fôr a modalidade, o °c_.-ore.um crime d0 gravidade Idêntica,assim como a oõa acçao uao perueseu valor ou dlmlnue seu grau poiquestão de simples íorma ou me-"^Praticar o bem, 6 sempre praticaro bem seja qual fôr a forma, e raauum o deve praticar como melhor osaiba e possa fazer.

A oalavra de conforto, dc coragemB de conselho não varia dc valor sc-Ta qual for o ldlòma com que sepronuncie, e entretanto uns pare-cen- mais bonitos que outros.

Nâo nos devemos preocoupar dccerto com o que desagrada a vista.antes dc ver se desagrada ao cura-cão ou antes, procuremos ver maucom o coração que com os olhos ciuemuitas vezes nos enganam.

Aprendi/ ,josfi R L dc Barros,

NOTÍCIAS DA klFANDEGA

O ajudante do Inspector da Al-íandega, dr. Paulo Emílio de ü:i-vei^a, agradeceu ao sr. ívluvhJosé Alves, presidente do confie-ciclo Centro dos Corretores i'eKavi-s do Districto Federal, ashomenagens que lhe foram .res-inaas na ultima reunião aU ira-ii-ada, pelo merecido, acto .dogoverno dando ao digno tm.cc;onario aauaneiro mais umaprova de alta confiança.

O cir, Paulo Emilio concilie o•u:u c.íicio com.as seguintes pa-laviVs: '

"Aproveito o ensejo patatravismittir a essa novel uggie-uvação os meus votos de er.scs-<te piosperidade, como a cada umdis seus associados, as mivliussiiKuras homenagens".

O dr. Santos Leal, inspC".ter, dirigiu-se, hontem. em ot-ücio. ao administrador da Mos»cie Ruídas de Macau, envia.na>ihe as eommunicações, do eunpc.iriirté, relativas a cârregamtn-tos de sal nacional vindos «esseporto pelo vapor nacional .TI-mt-s". aqui entrado no dia 16 a.julho ultimo. ., „— Para que possa a binara'••risU>r o esclarecimento solléittt-do. c inspector officiou ao duo-ctor oa Recebedoria do DUlriciaFerieràl; pedindo-lhe que sela in-diend" o periodo ein que a ftvtrai-liví.g Sobrinho & Gonzalez, es-ca.plecida á rua da Carioca mi-mero 57, deveria ter imporra«navalhas para barba, em paiw»com o rotuiG "A. H. B. -tazo:Olacc Made in Germany".

— O dr. Oscar Borman, ;;uar-.s-n-.ór, designou o sr. EruuimfCo. de para exercer as funcçcxde 1" machmista. em sdbstitu'-çáo ao sr. Antônio Moreira, quese «cha enfermo.

Praticas espiritas(lüm continuação . ,

As manlfestaco.es por incorpora-çüo, dos espíritos de chefes de ca-bôclQs.pu africanos, como Guias oa-piriliuaes, se revestem dos mesmoscaracteres, não se ijodendo estranharesse facto, uma vez que se encon-tram esses Irmãos. Investidos de umapersonalidade real, senão no seuactual estado, dé uma outra Incar-naijSo primitiva, a qual não lhes êtíado tra.hlrem. nem se encontrandoobrigados:a d'ellc so despirem pelasatisfação das duvidas dos lncreu'8.

Como já. me referi, essa persouaii-dado se justifica no desempenho deuma sublime missão, a qual lhesfoi designada,-e pela qual respondem,não perante os que d"elles entendemduvidar, mas, de quem tem autori-dade para. de terminar,

So ha quem se Julgue no direitodo pôr em auvldá* a sua identidade,e as probabilidades que ' apresentocomo raclonaos, deve demonstrar ocontrario, não pretendendo satlsfa-zer mantendo-se dentro do terrenoda negativa simples.

Já procurei explicar como melhorentendo, a razão do cerimonial 0b-servado nas referidas praticas, a_quaes ou antes o qual se Identificaperfeitamente eom os elementos doespaço que os adòptam nas referidaspraticas, traduzindo por essa fôrmaa sinceridade oom que agem e senos apresentam.

Sendo o melo propicio & supers-tlçâo pelo seu grande atrazo de cul-tura, é explicável que predomino amesma nos actos' e tudo quanto osrevestem, sejam objectos etc, semquo d'isso resulte prejuízo para a&finalidades, nem para os assistentesmateriaes. cuja passividade sc clnjeas finalidades.

gmeoto de ímp^na

Venezuela

sessão será realizada ás 17 horas,sob a presidência do dr. OctavioGuinle.

portanto, as gratificações em quo-tas attribuidas a funceionarioí,

Ipclõ exercício dq çoinmissões._ _^_

& Cia.6* Vara

Ferreira &Civel

Cia.Antônio P.

Esse cerimonial ou ritual, para nóscomo assistentes materiaes de ummelo civilizado, só pôde ter um ca-racter symbollco, uma vez que nãonos é dado divisar a sua acção Oul-dica no mundo espiritual, onde in-dlscutivelmente ella se exerce, a des-peito de haver quem sobre isso po-uha duvidas.Ning-um pemwi aluda de eertoem transportar esses hábitos para o-oas. inü-dô eiVUfíí_do, isso £eriaum .verdadeiro . coutrasenso

Um deícreto do governo da Ve-ae-uela, publicado na "GacetaOficial" de 30 de junho, elevoua tarifa alfandegária áçtüalriiefl-te existente para a importaçãodc fumo estrangeiro, quer cmfolha quer manufacturado. lísseaugmento, segundo informa oministro do Brasil em Caracas,sr. Moniz de Aragão, alcança5.0 %. sobre os anteriormente co-brados nas alfândegas venezue-lanas. Trata-se de uma taxaquasi prohibitiva que visa favo-recer a industria nacional dofumo.

Além desse aug^nento dos di-rei tos aduaneiros foi criado naVenezuela, um Imposto supple-mentar sobre o já cobrado parao consumo de cigarros nacionaese estrangeiros! A partir de 1° dejulho ultimo, o imposto em ques-tão foi elevado de meio centesi-mo de bolívar por cigarro de ia-bricacão nacional e os importa-dos do estrangeiro ficarão sujei-tos á taxa de 3 bolívares por ki"lo bruto. Todos os fabricantes evendedores de cigarros deverãoproceder á sellagem das suas re-servas de accordo com a nova leidentro de um prazo dc 15 dias efindo o qual os que não tiveremassim procedido ficarão sujeitosás severas penalidades determj-nadas pela recente medida go-vernamental.

O" governo venezuelano, coma applicação dessa nova taxa fls-cal de consumo visa obter umaugmento na receita do pai-,pois as rendas arrecadadas têmdiminuído d& fó_ma bastante

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Page 5: OS QUATRO DIAS, DE GARCHINE - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1932_01223.pdf · Nacional Democrática, apoiou, o sr. Alfred Smith, ... O mesmo jornal relata

VARIEDADES Diário Carioca — Quarta-feira, 3 de Agosto de 1932 CINEMAS

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I PARA SYNT0N1ZAR ESPIRITUAL-ha lilm que nos diga tão bemo que é uma linha de frente oumelhor, o que foi o "front" naguerra cruenta que se desenro--lou por quatro annos na Europa.O romance que Remarque ideali-zou para apresentar as scenasformidáveis teve uma adaptaçãoesplendida e Lewis Milestone, odirector, não poderia escolherpara a sua principal figura, umartista quc melhor se adaptassequc Lew Ayres. Aliás a actuaçãotambem de Louls Wolheim, osaudoso artista, bem como a deSlim Summea-ville e Lucille Po.wers, ajudaram immenso otriumpho que veiu a alcançar es-se film. Pois a Universal passanovamente a exhibir "Sem no-vtdade no front" na próximasegunda-feira, no Gloria, e quomnão viu esse film extraordinário,não deve perder a opportunidadeque volta.

Aos sessenta annos, quando as ir-dliercs costumam ficar es.,nuceidas, para um canto da vida, desejando a morte, ellarealizou o niilagre de se tornar um nome abençoado, de ar-lista immcnsa, cujos trabalhos sáo desejados pelos olhos c pcia,sensibilidade de todas as platé as, porque. sWc as tornaicizes. E\ aa-almente, o orgul ho máximo da Metro-Goldwyn.

Mayer Seu novo füm é "Emma", que Ciarcnce BrowndriVhi com enorme carinho e quc o Palácio Theatro estreara"ccunda.feH-a.

Chama-se -- mas todos ja a reconheceramnesse sorriso sympathico, de velhota meiga c boa -ManeDrcssler. Começou a chamar a nossa attenção em Holly-ívoò-i Rcvuc», lembram-se 7 Depois vciu cm "Castelos noAr "depois, cm "Gente dc Peso", lui pouco cm «Mada.

me Prefeito». Mas seu film supremo, sem duvida, e••Eminsiõ", quc Francês Marion escreveu especialmente parasei vivido pelo talento c pelo coração dessa "velha amiga"

de todos nós...

Sabem quem é o principal ln-terprste de "Testemunha occulta", o admirável trabalho ci_nematographico que a Fox Mo.vietone vae apresentar segunda- *,feira no Cinema Odeon ? E' o Jportentoso artista Lionel Atwill.Mas quem é Lionel Atwill ? per-guntarão naturalmente os fans.Lionel Atwill respondemos nós, éum velho e glorioso astro das ri-baltas que a Fox arrancou paraviver o typo de Sir Austin Ho-ward, o nobre personagem destedrama lindíssimo. Nasceu Atwillem Croydon, Inglaterra, no annodc 1885. Inclinado pelas sedu.lcções do palco, bem cedo aban-|donou a sua carreira de auge-nheiro architecto, e em 1904iniciava a sua carreira artísticadebutando no Theatro Garrick,de Londres, onde se fez um idolodo publico londrino. Mais tardea uma "tournéej" theatral na

'.

í VAMOS VER BREVEy_^_»-_*j~-_» +*+*-**-i*** *•¦*»•*** -_-*_--.j

- Luiz Leal, o director de"Puxai", a luxuosa revista-musicada produzida pela Seel-Thomas Film, reunira nesta ex-cellente pellicula, tudo quc ~cadmirável e artístico exista nessenosso bello Rio de Janeiro.

No elenco onde ja estão un-vette Thomas e Carlos Eugênio,apparecerão ainda muitos outrosbrasileiros, os nomes já tem osseus nomes consagrados atravésdo radio e das gravações de dis-cos.

"Alma do' Brasil", que o cinetheatro Eldorado exhibirá muitobreve, foi filmada durante as-n-andes manobras da Região cieMatto Grosso, em 1931, o per esselado é um trabalho documental

primeiro trabalho seu, dentro docontrato que a grande empresalhe concedeu em recompensa dosseus magníficos serviços.

Nessa nova producção ella nosapparece como cantora e dansa-rina de fôlego, num cabaret deNova York, uma mulher a quemamam nada menas de tres ho-mens, Jack Gakle, William Col-lier Jr. . e George Raíb.

"Jogando a vida", a excellenteproducção da .Rko-Pathé que oImpério nos. offerecerá na sema-na próxima, vae dar-nos oceasiãode apreciar de novo uma dasartistas que mais tem apparecidona presente temporada, SasuPitts.

a uma "tournée," theatral na !

lill-if""' -*¦> % '

As "fans" de Douglas Falr-banks Jr. devem estar con-tentes, porque segunda-feirapróxima elle estará sem faltano cartaz do Pathé Palaeio, *-,"no film da Warner First — I

"Heroe nor acaso"

de alto interesse, que nos mostraa efficiencia do actual exercitobrasileiro, nas lides da guerra.

Quem leu a Retirada da Lagu-via, verá com prazer "Alma doBrasil", pois sentirá ao vivo asintensas emoções que experimen-tou ao ler as paginas memora-veis de Taunay.

Míriam Hopkins, adorável lou-rinha, filha da Geórgia, que nu-ma multiplicidade de papeis seinipoz na estação passada á at-tenção da Paramount, filmou"Dansando no Escuro", como

"A vida ê uma dansa", ê ofilm que o Broadway. vae apre-sentar na próxima segunda-feira.

Lionel Barrymore dirigiu o tra-balho, emprestando-lhe toda asua genialidade; Barbara Stan-wick intarpretou-o vivendo oseu principal papel, secundadapela personalidade magnifica deRicardo Cortez, o galã que jáfoi o maior dos ídolos do Rio deJaneiro.

Vae ser apresentado juntamen-te com o segundo "BroadwayCocktaü" no qual vão figurarFrancisco Alves, Carmen Mi-randa, Almirante e Noel Roca.

Vamos rever "Sem novidadeno front" — O livro de Remar,que teve voga irnmensa— e essavoga reflectiu^sè no film que aUniversal íez, e qúe nos já ti-vemos oceasião de ver.e de ap.plaudir. Por isso mesmo não erade admirar, e mesmo jà estavase fazendo esperar, uma reedi-ção desse film extraordinário —"Sem novidade, no front". Não

Lioriel Atwill e Greta Nisscn,figuras dc "Testemunha.

oceulta", da Fox

Austrália e na volta foi conhe-cer as tentações de Nova York,onde tambem appareceu em pe.cas de real suecesso para as pia-téas "yankee", como. "The WildDuch", "César e Cleopatra","The adventurer" e "TheThief"e no papel quc agora vive nestefilm da Fox "Bilent Witness"uma das suas maiores criações.

MENTE 0 NOVO MUNDOAffirmámol-o. Repetimol-o. Nada menos difficil do que* a

percepção de quaes sejam os melhores meios de se collimar adefinitiva formação de uma consciência americana.

Tão numerosas, mesmo, são as medidas cujo emprego atal finalidade sc ajustaria perfeitamente, que o pesquizadorda matéria pódc, om face dellas, sêr tolhido pelo embaraçoda escolha. , ., ,, ...

Não cabem — está-se logo a vér — nos estreitos limitesdc um artigo, ademais traçado "currente calamo'_, os deu-neamentos de um plano completo de approximaçao inteiie-ctual a sêr adoptado simultaneamente por todos os povos üonosso continente. .

E\ pois, á simples enumerçaão de algumas providencias,colhidas dentre as mais lógicas e mais fáceis, que nos appli-caiemos a seguir, plenamente satisfeitos com a força peisua-siva de taes exemplos. „' i__„- „«,

Urge que todas as nações americanas reservem largo cs-naco, nos programmas do ensino secundário e do ensino su-perior, a quantas disciplinas possam cons ituir-se tendo porobjectivo a percussão das varias peculiaridades da vida pre-sressa, como da vida actual, deste continente.

Uma das phrases mais luminosas e mais vulgarizadas deCarlyle 6 aquella segundo a qual, para bem se conhecer umacoisa, mister se laz quc se comece por lhe querer bem.

À quasi reciproca se impõe. Do conhecimento profundogéra-se, via de regra, o amor dc mais fortaleza, porquantomais consciente e até, por assim dizer, voluntário.

Somente um sarcasta da laia desse diabólico Oscar Wil-de poderia pretender quc os equivocos são requisitos funaa-mental dos grandes affectos. Conhecer é possuir. E da possedepende, não só a plenitude, como a íecundidade do amor.

No caso do Novo Mundo, essa preliminar da mutua ana-lyse eião pôde deixar de sêr eminentemente propiciatona eauspiciosa, dado tudo quanto illustra o passado e valoriza opresente das diifercntes Republicas.

A nroorla geôgraphia, quc sempre constltue, pelo menos«m ,tv?e nrefiluracão da historia, fez desta parte do mundo,Em SldlVS3&^iSto. uma fonte de inexhaurivel curió-cidade nara os próprios homens nella nascidos. „„_„,,-,6

Dir-ae-la qüe a phantasia de Deus íoi ao auge, quandoelle modelou o Sacies» do continente, a que se tinto de li-

gar. ™d

eternum», a memória de Christovâo Colombo.muitoembora uma irrisão, uma injustiça do acabo lhe associasseIfremíssivêlmèáitó o nome de Américo Vesspuc o.

Não existe nesga de terra, entre o Atlântico e ™Mmem que possa encontrar decepção, na sua fome de imprevis-to e de exótico, a alma vertiginosa do turista.

São das Américas montes dos mais elevados que o globotem, como dellas são algumas das ™* v^*^0^

J£parecem representar o próprio anseio de repouso o de paznutridos pela terra, depois das tremendas convulsões do Ge-nesK Pertence-lhes, não só o mais longo, como o_ m^vo-liimoso dos rios São donas de vulcões em erupção penna-S e de geleiras eternas. Têm o privilegio de quedas dáguaoue figuram no rói das maiores do universo: Nlagara, Iguas-sú Paulo Affonso. E immensos depósitos possue, de cai vao,de petróleo, de minereos preciosos, o quc á fascinação aabelleza junta o prestigio da. opulencia. m ,mi(j.

^ ÀLn\An nn-nflindado de nosso conthiente, no conjuntoM99MI?f conferir íastos invejáveis, onde'.os Ímpetos ggg»envolvem no ^^^^L^^SS^^S^&&

convenção de GlearinoAustro-Rumena

a

O govçrno da Rumania estáempenhado eni levar a effeitouma série de actos internacionaesabrangendo um novo programmaeconômico exterior, com o quaiespera levantar o nivel da balan-ça commercial do paiz. Segundoinforma o ministro do Brasil emBucarest, sr. Nabuco de Gouvea,em obediência a esse programma,acaba de assignar com a Áustriauma convenção de "clearlng...E' que as matérias primas deproducção rumena, nõtadamcnteos productos da pecuária, encon-travam sempre saida fácil e van-tajosa na Áustria, que, por suavez, tinha nos mercados rume-nos uma excellente margem paraa collocação dos seus productosIndustrlaes. De tres annos a es-ta parte grandes baixas sc íize-ram sentir nas permutas. mer-cantis entre os dois paizes; bas-ta dizer que a importação de pro-duetos austríacos na Rumaniabaixou de 2.700 milhões de lei,em 1926, a 1.092 milhões, em 1931.A importação do productos ru-menos na Áustria soffreu decli-nio equivalente. Entretanto, abalança commercial rumena, emrelação á Áustria, que, em 1929,apresentava um saldo de 300 mi-lhões de lei, em 1929, chegou aser de 1.800 milhões, em 1931.

A convenção do "clearing" as-signada com a Áustria, além das

_.._*--- qUe tra-

um cambio que cotava o schlllingao valor official estabilizado do23,86 lei e, íóra das fronteiras,outro, valendo 17,50 a 20 lei. Pararemediar a esse estado de coisas,o governo rumeno decretou, umalei, segundo a qual os devedoresrumenos poderam pagar legal-mente as suas dividas depositando,em lei, as somnias devidas, no Of-íicio des Compensations, da Ru-mania, que deveria, em seguida,remettel-as aos credores austrla-:os. Poi essa fôrma dc pagamen-to forçado que aconselhou aosdois governos a necessidade demn accordo do "clearlng" quepuzesse termo a um estado deverdadeira represália commercial,pela regulamentação bi-lateral dospagamentos commerciaes entre ospois paizes.

Pelo novo accordo assignadoentre a Áustria e a Rumania, osimportadores rumenos não esta-rão mais obrigados a depositar ocontra-valor cm lei das merca-dorias austríacas, no Office deCompensa tion, quc pagará a umexportador rumeno de sua livreescolha a somma devida, em lei,uma vez que esse exportador dls-ponha de schillings em Vleuna,provenientes das exportações demercadorias rumenas. Este, porsua vez, entregará de suas dispo-nibilidades na Áustria, ao expor-tador austríaco de mercadorias

vantagens commerciaes que wa- & Rumania, a somma devidará para os dois palzes veiu rc-|em SChiiuUKS üei0 exportador ru-solver, sobretudo, a crise financeira que pesava sobre o commert-viiiv v_v«.**_* |.*-www ,

cio dos dois paizes em face dasmedidas de restricçôes cambiae?estabelecidas pelo governo aus-triaco em outubro de 1931. Medi-das idênticas íoram, aliás, toma-das pela quasi totalidade dos pai-zes da Europa Central. Isso de-terminou difíiculdades sérias parao mercado exportador da Ruma-nia que se via impossibilitado cieobter o contra-valor das merca-dorias exportadas. A economiarumena se resentia da falta aecambiaes correspondentes ao valor da exportação. Por outro la-do os pagamentos que a Rumaniadeveria fazer encontravam sériosobstáculos. ¦ a braços com doiscâmbios> differentes: na Austrialjulho.de 1932

em schillings pelo exportadormeno.

Desta fôrma, as futuras expor-taçôes da Áustria para a Ruma-nla poderão ser pagas com schil-lings procedentes da exportaçãode productos rumenos para aÁustria. Pica, assim, assegurada,no interesse dos dois paizes, a li-quidação dos saldos disponiveis,provenientes das mercadorias ex-portadas que possuirem os diver-sos exportadores da Ruhiania naÁustria e vice-versa. Essas ope-rações serão reguladas pelos doisBancos Nacionaes, o austríaco eo rumeno, aos quaes serão assegu-rados os interesses especiaes dasoperações de cambio. Essa con-vehção entrou em vigor a 1" de

uaes-

se

Na Central do Brasül j\/[^sica

OCCULTISMO

nela religião de* Christo. Mas, verdade altamente honrosa àsSpr^iScldaTem o Novo Mundo é que ellas guardaram, ateÍoS em sua eSu?So, o: vinCo superiormente' idealista.comoue nasceram; Woodron Wilson e Ruy Barbosa eram, nao ha - ¦_muito aS omos de toda.á humanidade, padrões^ estadis-m em cmem o culto do direito e a religião das ideas nobresem gel-a! p-edominam sobre todos os demais sentimentos eprincipio^. jnesma da Am ^-colombiana vale porum veio inesgotável de exaltação continental. E isso porem,assumpto que se não pôde aflorar de fugida, nas ultimas li-ilhas ae um artigo. Vamos parar um momento deante delle.

,_.^^^<-.^*'--•—*-•-¦--• - - "*-

11." Coi^resso Mun- Na InspectoriaÂgisas e Esgotos

MOULIN BLEUNO BI ALTO •

BUCCESSO SEM PÃBda DUPLA CÔMICA

GENESIO ARRUDA -TOM BILL

Exlto _o lMargarlta dc CastltloDora Brasil; etc...

"ESSE PAU NAO NEGA".ooVenham'rir...

Poltrona 3$-00 — Espcctaculorigorosatmente pnolUbido paramenores o iinproprlo para sc-

. ni-oritas.

ORDEM MYSTICA DO. PENSAMENTO

CONFERÊNCIA PUBLICA —Pelo propagandista cspiri?a sr.Arthur Machado, realiza-se hoje.as 20 1|2 horas, no Templo destaVeneravel Ordem, á Avenida Sub-urbana n. 2.618, Piedade, umaconferência doutrinaria. Será of-ficiado em vernáculo pelo, SummoSacerdote, a Divina Eucharistia(Com.r.Ment. :.no Alt.:.).

SOLENNIDADES — No pro-ximo domingo, ás 17 horas, emhomenagem ao saudoso professorRaul Silva, pelo seu 6o anniversa-rio de desericarnacão c dia 13 pe-lo 4o anniversario da introduçãoda Eucharistia nesta VeneravelOrdem. DEPARTAMENTO ESPIRITAI acreditados junto dos governos— Suas sessões continuam nos se- no estrangeiro, como o dr. Sebas-guintes dias: segundas-feiras, debtisk Sampaio, em Nova York, quedesenvolvimento de médiuns e tomou todas as providenciassextas-feiras, dc caridade para as • ¦ - - --"pessoa-i que não sendo sócias, te-nham comparecido a uma Eucha-ristia de quarta-feira, ás 20 1|2horas ou de domingo, ás 17 horas.

CORRESPONDENCIAL -- At-tendemos á qualquer pessoa dointerior por correspondência, umavez que remettam ao Summo Sa-cerdote sr. Elyseu D. SanfAnna, os dados necessários, inclusi

mpcaesCom o fim de agradecer ao

chefe do Governo Provisório doBrasil as gentilezas para com o11° Congresso Mundial de Esco-las Dominicaes já pela boa von-tade dos nossos representantes

para facilitar a vinda dos con-gressistas, já pela franca, acolhi-da quc aqui tiveram os repre-sentantes de 33 nações, estevehoje no Cattete a seguinte com-missão: dr. Robert M. Iiopkins,secretario gerai da AssociaçãoMundial de Eácolas Dominicaes:dr. Samuel Cr. Inman, seeretarioexecutivo da Commissão de Coo-

ve 500 reis de sellos. As pessoas r.p^câo na America Latina; drrloslLa nanil-.nl sn nR n.f.tenriprp.mris F^?.™,*^.,?..;. ~- tt,„*desta Capital, só as attendereinospessoalmente, das 17 ás 19 ho—ras.

PRO'-PACE — Continuamos aenviar a prece pela Paz no Bra-sil, para que cesse duma vez portodas, a acção de exterminio deirmãos contra irmãos

eatro RecreioGRANDE COMPANHIA NACIONAL DE REVISTAS

HOJE — A's 8 e ás 10 horas — HOJEA engraçada ç modernissüna revista dc N. TANGERINI

nhando

ii

NOTremoço Saloio"

Theatro Republica

D. L. Marsh, presidente da Uni-versidade de Boston; dr. ArthurBlack, secretario geral da Uniãode Escolas para Crianças Po-bres, na Inglaterra; rev. R. l.Noce, pastor em Nashville, Teim.;dr. Benjamin-H. Hunnicutt e sr.José L. P. -Braga Junior, respe-ctivamente, secretario executivo

Foram estes os requerimentosdespachados, hontem:

Rio Palácio Hotel S. A., Hera-clito Valente, Hilário T. Leite,José Maria Pereira, Joáo Lino daSilveira, Luiz de Mattos Filho,Jayme C. de Almeida,. AntônioJosé Ferreira, Manoel OliveiraDias, Antônio M. Rodrigues, JoséJoaquim Pereira, Joaquim da C.Gomes, Sebastião Silva Dantas,Sylvino Gonçalves, Bernardino P.Lopes, Carlos de Carvalho. Deo-linda T. de Oliveira, Dario F.Carvalho Filho, Eduardo Di Stori,Floriano A. Ribeiro. .— "Deferi-do"; Ezilda O. B. Mello, OdetteRego Pedroso, Octavio da SilvaPrado, Sebastião José Silveira.Hilário A. Vieira. Guilherme C.C. Alvear, Hilário M. Graça. Au-gusto C. Laio, Júlio C. Lutter-bach, Manoel José Moura. Agos-tinho Moreno. Felippe Soares. —"Junte certificado de numera-ção"; Augusto Pinto Xavier. —"Compareça á Secção de Expe-1diente"; João Pereira Peixoto. —"Compareça á 3** Divisão"; Au-gusto Siganti, Pedro F. da Ro-cha, Mario L. Borges Castro. JoséR. Fernandes, Edgard Araújo.Margarida P. Ribeiro. ManoelPereira Silva. Carlos G. Ramos,Rita Salgado Zenha. — "Certi-

VAO VOLTAR AO SERVIÇOPor proposta do cheíe do Tra-

fego, o director autorizou a voltaao servjço dos conduetores detrem que sc achavam afastadosdo serviço, por falta dc prestaçãode contas em prazo regulamen-tar de suas cadernetas dc passa-gens, determinando quc fossemdescontados os seus débitos cmfolhas de pagamentos. Foi deter-minado que a partir de agoraem deante íosse feita a prestaçãode contas diariamente.;,afim,, deevitar novas irregularidades. .ESPECIAES PARA TRANSPOR-

TE DE GADOFoi o'' seguinte o movimento,

hontem;'.dc trens de gado:Procedentes de Christiano Ot-

toni e Tres-; Corações chegarampara a.Penha 2 trens especiaes;de Deodoro, Bueno do Prado eMontes Claros, chegaram 3 es-peciaes,. para. Santa Cruz, condu-züido 874 rezes.

Estão- pedidos dois trens espe-ciaes de Barra Mansa e Bello Ho-rizonte. , . ,

Acham-se circulando tres trensespeciaes, de Horto Florestal, des-tinado aos matadouros de SantaCruz e Mendes.

" FOI DISSOLVIDA A COM-MISSÃO

Tando sido dissolvida a com-' irími-missão nomeada pelo director nulitar para apurar as reclamaçõeslevadas á.directoria, apresentou-se ao trafego o conductor de tremArthur • de Pinna, ficando á dis-

A PRÓXIMA CHEGADA DA SE-NHORA MARGTJERITE LONG

A senhora Marguerite Long,cuja chegada ao Rio de Janeiroestá annunciada para estes pro-ximos dias, é considerada uma dasprimeiras pianistas contempora-neas. No Conservatório de Paris,cujo curso demanda geralmentealguns annos, a senhora Margue-rlte Long -conquis.tou, desde o pri-meiro anno,- o primeiro prêmio.QuárídÕ pouco depois, ingressounovamente naquelle instituto, jáera para sueceder, como profes-sora, a Louis Diémer. E — in-teressante — pela primeira vezem França- unia mulher era cha-mada ao magistério superior damusica. .

O governo francez, querendo re-conhecer os méritos excepcionaesda grande pianista, conferiu-lherecentemente a cruz. do - officialda Legião de Honra, caso virgemem França, onde nenhuma mu-lher que se dedicasse á arte mu-sical obtivera ainda tamanha dis-tineção.

Estão, pois, de parabéns osamadores de musica e os alumnosdo nosso Instituto, que vão teroceasião de ouvir e apreciar agrande artista.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

•MUSICAComo jã temos noticiado, rea-

liza-se • na próxima sexta-feira,dia 5 de agosto, ás 21 horas, no¦VM, Pln»a' ,"c™riirPcto" Salão Leopoldo Miguez do Insti-

posição- do gabinete da «"ecUo- Nacional de Musica, o 2°ria o escrevente Mauro Soares.PASSAGENS POR CONTA DO

MINISTÉRIO DA GUERRAA estação D. Pedro II fome-

ceu hontem, por conta do Minis-terio da Guerra, 15 passagens, naimportância de 444S400.O MOVIMENTO DO RADIO NO

MEZ PASSADO

Concerto Especial da temporadada Associação Brasileira de Mu-sica. Iberê Gomes Grosso, o gran-de violoncellista patricio, que ain-da ante-hontem, no FestivalHaydii, promovido pelo InstitutoNacional de Musica, tão grandetriumpho obteve, executando, co-mo solista, sob a regência de Burle

O serviço dB radio da estação Marx. o concerto em ré menor

owviiBiwi||5p«vt fique-se'r; Antônio L. Cabral. —e presidente_da_Junta Executiva „^ãeoha'qUe deferir"; Miguel

tempo.¦£&3^&&S &&£¦&£-&&•444**o^*&*+&e-*-s*4*-*+**-4-+*++****

Com o novo e sensacional quadro "O SAMBA DA^MEIA NOI-TE» - por ARTHUR DE OLIVEntA e LUIZA PLLOGGIO.

Duas horas de gargalhadas P^ «^-.f**» & tvSro^'QUITINHA, ARTHUR DE OLIVEIRA e OSCARITO.

)'OJE E TODAS AS NOITES — O saceesso dos suecessos

GANHANDO TEMPO...-O mais lindo e divcrtídisslmo espectaculo do momento.

_;' B» espcctaculo eiicantatlor,que ninguém deve deixar deir vêr. — "TREHÍOÇO SALOIO"E' unia. revista portugueza commulta graça, muita arte e des-

lumbrantcmcnte montadaHOJE E TODAS AS NOITES —

A's7 3|1 e ás 9 3|1.Em ensaios — "ME DEIXAYóTõ..." — Revista brasileiradc Luiz rci-iolo c Freire Junior.— IUulica dc Ary Danoso r. Sa.

Tcrcira.

da^Convenção • Mundial, no Rio.A hora aprazada por a. ex. teveentrada a commissão. Depois datroca de- cortezias, b. ex. expres-sou sua satisfação pelo plenoexito que alcançou o Congresso,porque tudo correra em ordem,dizendo sentir que tantos filhosde outras terras não possam vi-sitar tambem outros centros dointerior do paiz. .Dr. Robert M.Ropkins usou da palavra, falan-do em nome da Associação Mun-dial, e dr. S.; G. Inmàn offere-ceu a s. ex. um exemplar do li-vro '-The Republic of Brasil", daautoria do prof. Erasmo Braga.Dr. D. L. Marsh, presidente daUniversidade de Boston, falousobre o plano de permuta de es-tudantes entre a Universidadede Boston e a do Rio de Janeiro.Dr. Arthur Black falou do inicioda obra da Escola Dominical naInglaterra, ha cerca de 150 an-nos, e do papel preponderantedestas Escolas na formação danacionalidade b.Itannica. Final-;mente o presidente da Junta, noRio, sr. José F. L. Braga Jr.,agradeceu, em nome dos evange-licos brasileiros, o apoio moraldc s. cx. c demais membros dogoverno, ao 11" Congresso Mun-dial dc Escolas 'Dominicaes.

Carmo. — "Transfira-se"; Fran-cisco Braga. — "Compareça ao2" districto"; Antônio R. Prado.— "Compareça ao 2o Districto";Eduardo A. M. Silva. — "Inde-ferido"; Junqueira & Cia. —

Prove que tem poderes para re-querer pelo proprietário"; Stra-tievsky. — "Aguarde opportunl-dade".

4.° concerto da sérieOfficial

O -" concerto da série officialdo Instituto Nacional de Musica,é dedicado á musica de camera,achando-se encarregado da exe-cúção do programma o conhecido"Trio Brasileiro", formado pelosprofessores Paulhvi d-Ambrosio,Maria Amélia de Rezende Mar-tlns e Alfredo Gomes, o "TrioBrasileiro'' sempre se destacoupelo apuro e consciência artísticacom que se apresenta, além dovalor pessoal de cada um doscomponentes. O 4o concerto dasérie official do Instituto Nacio-nal de Musica, realizar-se-á se-gündã feira, 8 do corrente, ás 21"icvas. no salão Leopoldo MiguezTnarcsEos ua portaria do Insti-

Uulo.

D. Pedro II, teve durante o mezde julho ítndo, o seguinte movi-mento: radiogrammás transnut-tidos, 460, com 16.064 palavras;recebidos 666, com 14.906 pala-vias, num total de 1124 radio-grammas, com 32.962 palavras,importando esse' serviço a quan-tia dc 1:606$400.

O EMBARQUE DE CALA administração, attendendo âs

condições especiaes do mesmo, de-terminou o embarque de cal agranel, quando o mesmo se des-tine ao serviço,da,Estrada.TAMBEM PODEM REQUISITAR

A administração foi autorizadapelo Governo'a aceitar as requi-sições assignadas pelos membrosda Commissão de. Reabasteci-mento do Districto Federal.

ALTERAÇÃO NA PAUTAA pauta* do Estado do Rio íoi

alterada no seu valor real, atésegunda ordem, da seguinte for-ma: Banha,.kilo, 1S000 — 2 »|» -20 réis; Carnes preparadas ousalgadas — kilO'lSPQ0 — 2 "Io.—20 réis; Assucar .chrystal de Ia —650 por kilo; café — 1$240 porkilo, taxa ouro 6$500; assucar 300réis por kilo, taxa ouro 1S950.A FESTA DE ANTE-HONTEMNA UNIÃO DOS EMPREGADOS

DAA. M. P. E. F. C. B.Em sessão solenne, festejou an-

te-hontem o primeiro anniversa-rio de sua fundação, a União dosEmpregados da Auxílios Mútuosdo Pessoal da E. F. Central doBrasil. Foi orador official o sr.Amaury Mayrink, que saudou ospresentes, agvadecendo a presen-ga do representante, do directorda Central do Brasil, sr. Ana-cleonte Borba.

Em seguida, usou da palavra opresidente da União. sr. JarbasBastos, finalizando à soleimida-clc com um palpitante discurso,o conhecido oiador João Ferreira,

foi o artista escolhido para pre-encher essa noite de arte em com-panhia de sua irmã, a eximia pia-riista Ilâra Gomes Grosso.

O programma será exclusiva-mente constituído por Sonataspara violoncello e piano, nelle li-gurando os nomes de J. Huré,Debussy e_ Braluns.'%" CONCERTO DE ASSIGNATU-

RA DA PHILARMONICAO segundo concerto.de, assigna-

tura da Philarmonica será um es-pectaculo artistico excepcional. Aapresentação da. "Chaconne" deBach, orchéstràda pelo maestroBurle Marx, só por si meíece ointeresse, que vem despertando opróximo concerto-'da Plíilarmoni-ca. Porém, essa apresentação nãoserá simplesmente da obra or-chestrada. Precedendo-a, o vio-linista Romeu-Gipamann. com seuprivilegiado temperamento-de ar-tista, íal-a-á ouvir no originalpara violino, e o próprio.maestroBurle Marx executará a famosatranscripção' para piano, dé Bu-semi. De Beethoven, a symphonia"Heróica",' a terceira das 9 quenos legou, terá uni logar de des-taque no programma, tendo me-recido. do.regente uma carinhosapreparação, afim de apresentai-ada melhor maneira possivel, istoé, obtendo o máximo de expressi-vidade. Será executado tambem o"Concerto grosso", de Haesdei.

São, portanto, innumeros e dealta valia os attractivos do 2'concerto da Philarmonica, a parde um -valor artistico real, peloque muito merecem os directo-res da Sociedade, o bravo regentee o seu disciplinado conjunto. E.estamos certos que, como sem-pre, o publico affluirá em massaao Municipal,_ af im dc gosar ai-"fumas horas" dê boa musica, ernexcellentea interpretações..

ZJfJsMMi.l.-?*3_*9t ?.V~Í22 Mf-giíSl'»®

ll-;;l,!:.:., ll;.::/ > •• -• 5 ~vM'} ¦ Fi

Page 6: OS QUATRO DIAS, DE GARCHINE - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1932_01223.pdf · Nacional Democrática, apoiou, o sr. Alfred Smith, ... O mesmo jornal relata

6 SPORT —- ATHLETISMO Diário Carioca — Quarta-feira, 3 de Agosto de 1932 FOOTBALL

O poroso *™e<*br^*-**•** _^_^«„—«¦»«*»..«. m»m-*omm <¦» ,«,,^<,,^,40«.,r»i>«>«**-»<*-*-***H'«*«*>*'^^

«-¦'.i-WT-rNCísiitcní/vf!

NOSSA FIGURA EM LOS ANGELESNáo nos sorpreendo absolutamente, o papel representado

por nossos athletas, em Los Angeles, nas provas cm que fú-ram chamados a competir. Sabíamos perfeitamente que seusesforços valeriam pela nossa presença, num certame de ta-manha amplitude e polo aproveitamento das lições nelle en-cerradas. Nada mais poderiamos almejar.

Com o que náo contávamos era com as circumstancias,nue attrahiram para a nossa delegação os sentimentos de

piedade da multidão que assistia, no estádio, ao desenrolaraS

Corria-se a prova dos dez mil metros. No final da car-

rcira o athleta brasileiro Adalberto Cardoso, segundo reza o

noticiário telegraphico, foi alvo de calorosa e confortadoramanifestação dc sympathia do publico, premiando- he o he-

roismo e a fibratura de sportman, demonstrados rudemente,

nas tres vezes que se teve de levantar da pista, apesar de

exhausto, para completar o percurso da, prova !E porque tanto esforço do athleta brasileiro IPorque havia chegado ao estádio, no Instante mesmo em

que ia ser corrida a prova, depois de uma noite inteira de via-

ecm num auto-caminhão desconfortável, em que venceu as

loò^milhas, que separam S. Francisco do Estádio Olympioo.

Faltava-lhe dinheiro para ficar na Villa Olympica e para

uma conducção mais commoda.A pagiua dcsci-ipta pelo telegramma exalta o valor do

athleta brasileiro, cuja tempera é TCal™ntf J1^*™.

Em que estado, porém, fica a organização da nossa de-

legação ?

LUTA LIVREManoel Fernandes vae enfrentar o japonez GéoOmori — Rubens Soares cruzará luvas com Lau-

ro Alves — Os ingressos estão á venda

ATHLETISMO rst-s «r?si ESGRIMAfoi classificado Metcalíe, tido I

Dor muitos como vencedor, tai ,o bolo em que os concurrentes«ran?aV de chegada EmK-rppiro foi class ficado o aut-

Jonan, e em qu«.rto outroSlmson.

OÔT-BALLClassificação dos concur-rentes ao campeonato da

T divisão da Amea2" DIVISÃO

bEVRIE "FAUSTINO ESPOSEI/'l° logar — Com um ponto per -

licío _ o Engenho de Dentro.2» logar -— Com cinco pontoJ

crdklos — o Central.' 3,- logar — Com seis pontos per-

úldos — o Cocota e o Modesto.4° logar — Com oito pontos per-

clicios *— o Anchieta.5o logar _ Tendo nove pontos

'•crdidos — o River e o Mavilis.'" 0" logar — Com dez pontos per-

iidos — o Fidalgo.7« logar — Comconz;e pontos

:rdidos — o Bandeirantes e o'ortugueza.

8» logar — Com treze pontosicrdidos — o Mackenzie.

gu i0gar _ Com quinze pontosicrdidos — o Andarahy. ,

10" lofar — Com dezeseis pon-los perdidos — o Confiança.

SE-R1E "RAUL REIS"1» logar — Sem ponto algum

iK?rdido — o Fluminense.2° Jogar — Com Ires pontos

nerdidos — o Vasco da Gama.3" logar — Com cinco pontos

nerdidos — o Everest co Jequiá*.4» logar — Com seis pontos

•lerdidos—o Cordovil.5» logar — Com sete pontos

nerdidos — o Del Casüllo.V logar — Com.dczpontos per-

lidos — o Brasil Suburbano e o

Vtogar — Com onze pontos-rrdidos — o Edison.

«• logar ¦— Com quatorze pon-os perdidos — o America foubur-

'uno e o Argentino.> logar — Com quinze pontosardidos — o Municipal c o, Fe-iha.

União Spo/rtiyo do Gy-mnasio Piedade

O quadro Juvenil de football,desta entidade, sob a operosa di-reesfio do sr. Antônio Jesus; Pra-do Lopes, que ha multo tempovem mantendo a rapaziada tayi--ua pede por nosso intermédiofazer sciente âs suas -'™^co-irmãs,,ue aceita convites para festivaes1

loros amistosos, etn qualquerDU

, _, j*jj<if-«Li--r*rfi***'**' ¦***¦ *-'¦ -*1 —¦ ***¦*"***¦*¦ —'*¦*' — -1

llludo, com o obstáculo que vamoster pela frente. Meu team tam-bem está bom. mas não deixo detemer o alvl-verde. Vou treinaragora mesmo, para ver o que poderemos conseguir. E lá se íoiBibi, para o campo da rua Pay-sandu'.Associação de Chronistas

DesportivosCONCURSO BE PALPITES —

FOOTBALLCom os resultados dos jogos dc

domingo ultimo, ficou sendo a se-guinto a classificação dos concor-rentes inscriptos nos concursosabaixo:

Taça "America F. C."l_Sylvio Vasques .. .. 12—1362—Rivadavia Mendonça 10—1273—D. S. Motta ;¦. .-. 12—1214—Antônio Veloso.„ „„ 8—1205-r-Mario F. Silva .. .. 6—1196—Cai-los Alberto .. .. 7—1177—A. Santasusagna .. 6—1178—Carlos Gonçalves .„ 6—1160—Adaucto dc Assis .. 8—114

10—Arlindo Monteiro .. 7—11211—Eduardo Maia .. .. 4—11112—A. Machado Filho „„ 3—10713—Celio de Barros.. .„ 8—10614_OHveira Santos.. .. 5—10615—Moraes Cardoso ... 4—10516—Emmanuel Amaral.. 7—9917—Octavio Silva '.. .. 7—9818—Isaac Moutinho.. .. 4—9619—Angenor B. Franco 6—9320—Santos Mello .. .. 2-8721—Augusto Bastos.. .. 5—«422—waldemar Gomes .; 4—7623—Carlos Nunes .. .. 1—68

RECORDS: de pontos por diade jogos (média 3,4), Célio deBarros; de scores (12) D. S. Mot-Ül" Ta^A.

C. D.»1—Paulo Gomes ... .; 13-}**2—Walter Jota .. .. .. }}—J3»3—Segadas Vlanna... .. 11—1354— Gilberto Vereza .. 8—1325—Carlos Portinho.. .. JO—1306—Roberto Canongla ..- 10—1297-Carlos Klunge .;'¦::,. .g—1248—J. R. da Motta .. 10-1239—Humberto Coulomb 7—122

10—José M. Fonseca .. ,8—12111—José Nicoláo .. .. 10—12012—Lúcio Guimarães .. 7—11913—Rubens P. Souza .. 9—-11»14_Alcides Sanches .. 8—11617—J. L. dos Santos .. 7—11518—A. Pinho França .. 8—11319—Lindolpho Ribeiro .. 8—1J020—Genesio Ribeiro.. .-, 8—1021—Arthur R. Rosado .. 7—10822—Abelardo Alves .. .. 2—J2523—J. B. Amaral.. .. 7—10624—Eugênio do Oliveira 8—10425—Antônio F. Llort .. o—1°326—Álvaro Domlense .. 6—10a27 — Sylvio Vitorbo.. .. 4—9728—Altamiro Cunha .. 8—9529—F. Tavares o—9530—Arthur M. Bastos .. 5-9331—Carlos Cabral .. .-. 5—8932—Albertlno M. Dias .. 4—«4

RECORDS: de pontos por diade jogos (média 3), Walter Jo-

IH Ks ^^BB Stf**

I EBbSwa*''-- "¦¦•-•^¦•'-^•^^hhb^^bbBSH^S^^^^''''''''; '¦" '¦'¦'¦'^Ss5síBKw'í,>''':'¦'¦¦¦¦-'

I /y^^jj^j^^^^^^^jH^^^^^^SS^^^^-g-^-fe***^^*"'"" ' " .j !*——.^^^^^SSUS^^SmMMW

maonorte-americano,

BOX

As provas de marteüoLOS ANGELES, 2 — (Havas j

— Foram os seguintes os resul-tados da prova final de lança-mento de martello:

1° 0'Callaghan (Irlanda); 2*,parhola (Finlândia); 3° Zarem-ba (Estados Unidos); 4", Skold .—

«•&,"?.'HS '("- 0 Tijuca Btx (M.jeahgontina). . zará, no próximo saooa

A classificação dos pai- Lj^ um espectaculo pugizes concurrentes 'istico

LOS ANGELES, 2 — (Hajas) ^ b folV.> b seemnte, á ultima hora, No Tijuca aTen"„ „yP7 ama-

7cLificaf c1 dos vários pri» onde Rodrigues Lima se íe, ama

une provas olympicas ale agora dor. presente data Rodrigues

realizadas: ur).,'.- °„l ii ^r.n-,hn.tes. com uma

1\ Estados Unidos, com So

pontos; 2», Allemanha, 41 pon-tos: 3», França, 36 pontos; 5,

Itália, 16 pontos; 18-, Argenti-na ,1 ponto. „Resumo da competiçãode segunda-feira em Los

AngelesLOS ANGELES, 2 — (A.

Proseguiu hontem -

Os Estados Unidos vence-dores do campeonato

olympicoLOS ANGELES, 1 (U. P.) -

Os Estados Unidos venceram ocampeonato de esgrima com 60

pontos, collocando-se em segun-do logar a equipe da França com54 pontos.

PING-PONG

B.)

Manoel Fernandes

ampo ou na praça- de aporte do

River F. C. sita a rua João Fl-nheiro, em Piedade.

Bibi tem medo do teamdo Andarahy

Sobre o jogo Flamengo x An-

darahv, disse-nos Bibi, o esteiocia defesa rubro-negra:

- Será um jogo dlfftcilimo. O

team do Andarahy. »Êo;£de^çon-

MÊM«S fS

3meita;Telcores-ã3) Paulo Gomes

Os grandes choques de pugi-

lismo ou de luta livre prendem

sempre as attenções do publico

que afflue, em massa, a assistil-

os. Sabbado, á noite, no campo

do Sáo Christovão A. Club vamos

assistir um espectaculo esportivo

que Irá enthusiasmar os adeptos

desses dois sports. Na prova prln-

cipal do programma encontram-«e em luta violenta e technica o

portuguez Manoel Fernandes e o

japonez Géo Omori. Este esta in-victo em rings do Rio e já dispu-tou varias lutas no Brasil, nas

quaes demonstrou a sua alta eextraordinária classe como per-feito conhecedor de jiu-jitzu queé e aquelle se impoz, rapldamen-te, como um perfeito conhecedordá luta livre. A luta entre ellessó se decidirá pela deslstencla ouknock-out de um dos adversáriose proseguirá até que um sala ven-cedor, não havendo, portanto,numero de rounds estipulados.

M i ¦!¦ ii—ii «i ***?'y*^s<'"

0 Barroso F. C. empatoucomo Sporting Club do

Brasil de 5 x 5O 2o tempo teve 48 minutos!

No campo da rua SacaduraCabral, realizou-se domingo, oencontro entre o club do vene.rando Ângelo Frotta e o Spor-tlng Club do Brasil.

O jogo foi arbitrado Irreguar-mente, pois o cavalheiro que odirigiu mostrou desconhecer asmais rudimentares noções dasregras do football, pois o segundomeio tempo teve a duração de48 minutos l

A pugna foi bem. disputada,tendo os jogadores dos teamsdemonstrado apurado jogo deconjunto. t

No quadro do Barroso é justosallentar-se o jogo de Edgard, ointelligente e esforçado comman-dante da offensiva, Noé e Adal-berto. , J

O centro-avante Edgard de-monstrou sua alta classe, estan_do actualmente em completafôrma

RUBENS SOARES VAE DISPU-TAR A SEM1-FINAL COM

LAURO ALVES

Rubens Soares, o campeão ca-rioca dos meios médios, vae rc-apparecer sabbado ao nosso pu-blico, enfrentando o forte boxeurLauro Alves, numa luta em oitorounds, com luvas de quatro on-ças. Rubens Soares é no momen-to considerado como um dos nos-sos melhores boxeurs e Lauro Al-ves vem treinando de ha muitopara enfrental-o, pois que a suaambição é levar de vencida o fa-moso "mão de gato".

Os preços dos ingressos parasabbado, á noite, no programma,do São Christovão A. Club, saoos seguintes:

Cadeiras de ring, 15$500; ca-deiras seml-ring, 10$500; archi-bancadas, 5$200.

Estáo élles á venda nas seguln-tes caf-as: Rua dos Ourives, 123,rua Gonçalves Dias 61, rua Um-guayana 112, 2" andar e na Ty-

pographia Coelho, á rua Pedro I.

disputa das provas da X Olym-

|iak cujos. Resultados registra.-dos foram os seguintes: A pre™final dos 100 metros rasos, em

quo tomaram parto os corrodorobTolan, Metcalf e Simpson dos Mr

tados Unidos, Jonatb da Allemanlia,Joubert, da Afriea do Sul,.9 Yo-

shiok-a, do Japão, foi deputadissi-ma, sendo classificado cmpruneirlogar .depois de grande discussãoente ós juizes, o norte-an-erieaii-Tolau, que vencea o persurso en.

10" 315 egualaiido o "record

olvmpico. Classificaram-so a se-

euir Metcalf, JonaMi Simpson, Jou-

bort o Yoshioka. Esta aoiesao mo

foi homologada, ssperando-ue b

c-íhibição do film da corrida apa-

níiado pelo novo systema registra-

('or

Lima fez 32 combates, com umi.

urdeé derrota, da qual já sc

d 0°Suca Box Club é, actual-

mente um dos melhores clubs

que ícd criado para a verdadeiradiííusáò e pratica do pugüis-mE

é esta a primeira vez que o

Tijuca Box Club realiza um pro-gramma a capricho.

Ertreando Rodrigues Luna co-

mo profissional, enírei^ °forte Francisco Xavier, em 6 ro-

unds. com luvas de 4 onças.Será esta a segunda derrota oe

acha em

O jogo de hoje entre oClub Gymnastico Portu^•niez x Externato S. José

Reallza-se, hoje; na sede du

rua Buenos Aires, um encontro

amistoso de plng-pong, entre o

S José e o Gymnastico, sendo

eus turmas deste as seguintes:Primeira - Renato M-Castro

Jair Gonçalves (cap.). Emlliano

Peixoto e Cândido Costa.seeunda — Jalmerez Granja,

Dalvo Pen-elra, Alberto Bordalio(ran) e Durval Neves.

R^ervas - Arthur Cardoso,

Djalma Novaes e Nelson Cai-

doso. .Maneco fez inscripção

pelo GymnasticoManoel Joaquim de Oliveira

(Maneco), se bem que nao pre-Rodrigues Lima?Rodrigues Lima se ,„. , .

boa forma, portanto teremos uma tenda mais jogar o P^-P0^boa luta, devido á egualdade de fez ^c-ipeão para o torneio emforças, embora Francisco Xavier á disputada a taça Gym-

Chico, Noé e Waldomiro; Babá.Álvaro, Edgard, Adalberto c Ba-

ptista. • ,Nos segundos e terceiros oua-

dros venceu, ainda, o tricolor por4x2.

Barroso Â. C*O querido tricolor da saude,

o Barroso F. C, principia ama-,nhã os ensaios de dansas paraseus associados.

Consta que para ensaiador seráescolhido o associado Waldemar(Parásinho), exímio bailarino.

YCLÍSMde0 circuito cyclistico

França vencido porLeducq

LEDUCQ VENCEDORl; PARIS, 31 (Havas) — O cy-clista Leducq ganhou a ultimaetapa do circuito cyclistico daFrança, venceudo assim a prova.

Os resultados olympicosde cyclismo

2 (Havas) —, LOS ANGELES, _

Era este o team do Barroso *poram ^ seguintes os resultadosdas provas olympicas de cycüs

A prova do lançamento do mar-

tello teve o seguinlo resultado, i o*

rbt.3.1 da Finlândia, 1< 1 V*™ tí Ppoi;e«adas, cm primeiro. Em segui*da vieram 0'Callagahan, da Irlan-

da, Znremba. dos Estados Unidos, e

Skolf, da Suécia. O concurrontebrasileiro classificou-se em 12° lo-

gar. . . ,'..'Os 400 metros sobro bftrroltns t;-

nalizaram com o irlindez Tuidiill na

ponta, com o tempo "record de51 415; o norte-americano liealeu,em segundo, com 62 segundos; se-

guidos de Tüylor ,dps Estados Uni-dos, Burghíey, da nglaterra, e &&¦colli, da Itália, Tisdall porem ,fojdesclassificado por haver derruba-do um obstáculo. :

Nas provas preliminares- dc 100metros rasos para senhoras foramvencedoras a allemã Dolinget, a po-laça Waslalewski, o a hollandczaSchurman. Na primeira scmi-finalclassificaram-se Waslalowski, daPolônia; Von Bremen, dos EstadosUnidos ,e Hiscok, da Inglaterra. Oresultado da segunda semi-fmalainda náo foi pronunciado, pelo fa-cto do haverem verificado irregula-ridades. A prova de 3.000 metroscom obstáculos foi muito disputada,classificando-se o inglez Evenson,em primeiro ,o norte-amenca.noPritchard, em segundo.

O argentino Oliva abandonou a

prova contundido.A final dos SOO metros rasos só

será disputada hoje.

Morreu, num hospital doPanamá, o athleta Ma-noel Florentiao da Silva,

reserva da equipeolympca

As autoridades da Marinhativeram noticia de que morreuno Hospital Americano do Pa-namá, o athleta brasileiro Manoel Florentlno da Silva.

esteia' mais fraquejado no ringRodrigues Lima. porém, é maiságil e calmo e pega íóri«* Quem,vencerá?: Francisco Xavier, ouRodrigues Llmaí

PROGRAMMAj. luta _ Em cinco rounds —

Francisco Ferreira x GonzalezII.

2« luta — Em cinco rounds —

Geraldo Silva x João Paulino.O primeiro do Tijuca Box Club

e o segundo do Club Carioca deBox. , ,

3» luta — Brasillno Vieira xSanfAnna — O primeiro do Ti-jucá Box Club e o segundo doClub Carioca de Box.

4" luta — Em cinco rounds —

Bínlcio Dutra (Tijuca Box Club)x Gonçalves da Cunha (S. Chris-tovão Box Club).

5* luta — Em cinco rounds —Vicente Rodrigues x Daniel Car-doso — O primeiro do TijucaBox Club e o segundo do ClubCarioca Box.

FINAL — & luta — Em seisrounds de tres minutos, com. lu-vas de 4 onças. — Rodrigues Li-ma (portuguez) x Francisco Xa-vier (Brasileiro). ;

Campeonato olympico depeso-nluma

IOS ANGELES, 3 (HAVAS)— Nc campeonato olympico peso-plmna, Gliassori (França), bateuAr"Hano (México). Van Bebber(Estados Unidos) bateu LopezíMcxico) i

A próxima luta de KidChocolate

CHICAGO 2 (U. P.) — O es-tadío de Chicago reabrirá suosportas depois de amanhã, á noi-te, quando Kid Chocolate, o co-nhecido pugilista negro cubano.deverá defender seu titulo decampeão de pesò-lève, junior.contra Eddle Shea, em um matchde dez rounds.

K

nastlco x Patriarcha", para no

caso de seu velho club precisarde seu concurso, vestir mais uma

vez a camisa alva da cruz azul.

A regata deste mez serapromovida pelo Natação

e RegatasA regata deste mez, que como

lá noticiámos, será realizada pelamanhã, será promovida peloClub Natação e Regatas.

Tomarão parte além dos clubsnáuticos a Liga Sports da Mari-nha e o Exercito.

Assembléa geral do m~tação e Regatas

O presidente do Natação e Re-

gatas conuida os sócia*; quitespara a assembléa geral extraor-diriaria que, em primeira convo-cação, terá logar hoje, as 20 no-ras, para tratar da concessão detitulos. Caso não haja numerolegal a reunião em 2* convocaçãoserá realizada umaj hora avaistarde.

Volley-ball

Esse

Nota official do Gub dosCaiçaras

Devendo ser realizada, no dia14, uma interessante competiçãonáutica infantil inter-clubs, em

0 torneio dos CaiçarasEncerram-se hoje as inscrip-

ções para os torneios femininose masculinos de duplas de vol-ley-ball, não podendo fazer par-te os concurrentes que não hou-verem pago as taxas de inseri-pções.

O initium será domingaEstá marcado para domingo

próximo mais um treino entre osteamtí A x B de volley-ball doClub dos Caiçaras.

Para este treino, a directoriasportiva do club escalou os se-guintes quadros: A — Edmundo,Hcraldo, Costa, Carlinhos, Blume Paulo. B — Cláudio, Haroldo,Dalmo, Julio, Walter e Tony.Reservas: Carlos, Raul, Ra-phael, Rabblno, Frederick eYves, sendo por nosso interme-dio, pedido o comparecimentodestes elementos, ás 10.30 horas,no campo de sports Caiçaras.

F. Club:Carlos; Nestor e Cândido;

INDICADOR PROFISSIONALCASA DE SAUDEDr. Álvaro Moutinho

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mo sobre um kilometroIo turno — 1°, Ohaillot (Fran-

ça); 2o, Oerwin (Dinamarca); 3<-,Gambino (México).

2o turno — Io, Van Egmond(Hollanda); 2o, Chambres (In-glaterrá); 3°, Marchieri (Ca-nada).

3Ò turno — 1?, Gray (Austra-Ua); 2», Pellizzarl (Itália); .3%Thomas (Estados Unidos).

A prova de 4.000 metrosLOS ANGELES, 2 (Havas) —

Nas provas olympicas dd Pasa-dena a equipe cyclistica da Grã-Bretanha bateu a dos EstadosUnidos numa das séries da corri-da de 4.000 metros.

A equipe britannica é compôs-ta dos corredores Johnson, Har-welL Southall e Holland.

Numa outra série a equipe daItália bateu a do Canadá, esta-belecendo novo record olympicocom a performance de 4 minutos53 segundos e 9|10.

Na corrida de 4.000 metros foia seguinte a classificação dasequipes concurrentes:

Io turno — Io logar, Itália,cuja equipe, composta de Ci-matti, Borsari. Pedretti e Chi-lardi, estabeleceu o novo recordolympico de 4 minutos 52 se-gundos; 2o logar, Canadá.

2o turno — Io. Inglaterra; 2°,Estados Unidos.

disputa de artistica taça, o De- Syndlcato do» Emprega-partamento Infantil d0 Club dos Onm-arín* iln Tom-..—. - 4 - . . , r„. Caiçaras pede o comparecimento OOS e UperanOS aa Wffl

marujo, que pertencia & g^™i,- dos sócios abaixo mencionados, n»n1ii» Narional de Nave»ção do encouraçado/«S^Paulo^, ao treino de domingo,.áa 9 horas, P*"»Híl liacionai uc i««t<c

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dico.

Em Los AngelesL.OS ANGELES, 2 (Havas1) —

Nas provas olympicas de luta.Nemir (Estados Unidos) bateuShack (Dinamarca) por decisão.Pamakadin (Grécia) bateu Hat-ta (Japão) egualrnente por de-cisão.

Mac Donald (Canadá) e Gel-nov (Finlândia) bateram, /espe-ativamente, Kohno iJapão) etiiridblom (Suécia),

Nas provas dc lutatados Unidos) bateu

integrava a delegação 'olympica,

como reserva do team de water-polo. _,.

Seu óbito verificou-se no dia13 de julho, em conseqüênciade peneumonia, tendo sido in-ternado no hospital na véspera.

O joven athleta desapparecl-do deixa saudades profundasnos meios sportivos, pois eramuito estimado por fV-as quali-dades de caracter.

Últimos resultados dasolympiadas, em Los An-

gelesUM EECOBD DB 8.WM»

METROSNas eliminatórias de 3.000 me-

tros,ofinlandezlsohollo superouo record olympico, marcando9' 14". Todas as provas athleti-cas estáo sendo disputadas comextraordinário ardor..

Tolam teria sido mesmo ovencedor nos 100

metros?LOS ANGELES, 2 (U. !?.> —

As autoridades olympicas, ao

que se sabe, estudam presente-mente as protographias sobre aterminação da corrida de cemmetros em que Tolan ficou col-locado em primeiro logar, afimde averiguarem se effectlva-mente foi o vencedor das pro-vas.

Ainda os 100 metros

no qual serão escolhidos os seusrepresentantes:

Marcello Pinto Hélio Pinto,»Américo Pinto. Miguel Cruz Pi-lho. Domingos Brandão, PauloBrandão, Francisco Carvalho, Ro-bert Long. Aurélio Fonseca, Age-slláo P. Silva, Geraldo CaldasSilva. Hervé P. Bragança, JoséS. Britto, Stelio Britto, MauricioCastro Barreto. Paulo R. Ramos.Fausto S. Silveira, Reginaldo Sá,Robert Andrews, Ltd-g M. André,Roberto Pinto, Ruy M. Barros.Aldo Cerva Filho. Alexandre Mil-la,r Matheu3 MUlar. Clovis Nie-meyer. Hélio P. Bello, Ivo J.Azevedo, João A. Saldanha. Ki-clder Plent, Luiz M. Rocha. LuteSerra Martins, Marte A. Camar-go.

gação CosteiraASSEMBLE"A GERA»fB? CONVOCAÇÕES

De ordem do sr. presidente,convido a todos os sócios desteSyndicato, para a Assembléa Ge-ral, a realizar-se em 8 do cor-rente, na sede da União dos Em-pregados do Commercio, sita árua Gonçalves Dias n. 8, S9 an-dar, sendo a 1* convocação Se IShoras, 2» ás 19 horas e 3* ás 20horas, com qualquer numero. Or-dem do dia: Leitura do relatório.Balancete geral e eleição da di-rectoria definitiva.

Pede-se o comparecimento detodos. — José Antônio AlmeidaFiiliOj 1* secretario.wmm

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rasosLOS ANGELES. 1 (tf, P.)

A final de 100 metros foi ga-nha pelo norte-americano RalphMétcalfe, corredor negro deChicago, aue se impoz aos mais[amosos sprinters do mundo.

LOS ANGELES, 1 <U. P.) —A chegada da final dos 100 me-tros rasos íoi táo eléctrisahte edifficil, que o& juiaes se reuni-ram em conferência, decid'ntío

Pcarce ! afinal que o vencedor fora oDépui-

'norte-americano Eddie Tolan,

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Page 7: OS QUATRO DIAS, DE GARCHINE - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1932_01223.pdf · Nacional Democrática, apoiou, o sr. Alfred Smith, ... O mesmo jornal relata

TURF Diário Carioca — Quarta-feira/3 de Agosto de 1932 NOTICIÁRIO 7: i-vvW&W******-* r*J^*r* *»•»_*#» ++++4**W*+*S «* Ju ++*++*++.**W++++4

0 programma de sabbadopara a reunião de sabbado íl-

,ou, hontom, organizado o se-minto programma:" i» carreira — Prêmio "Java"_ í.uOO metros — 3:000$000 e,

KilosPicarlllo. uouooouv 56Incitatus. «ooo.o.ou 53,RÍCO. . *>vOeQU»*>00 *)0Jaguaré. . . . g o » o o 51Claro de Luna. . . •".'•''¦•¦¦'• 49Taguary 49

2» carreira — Prêmio "Jundiá". i 300 metros — 3:000§000 e

(iÜOÇOOO. Kilos] Sem Temor. „ » u o <> <> . 56 j¦_ Horodes. .eoooooo 553 Hnredo. ......... 55-1 AdlOS. • oooooooo DO

5 Valmonte. ....o... 51ti Neptuaio. .oooooooo 507 Hoover. «o.oo.oo „ 49a Yearling. oooooooo 49í) Yára. . ooo»ooooo,4810 Nehuen. „oo»o..o 4711 Dinar. ......... 46

3» can-eira — Prêmio "Face-lia" -~ 1600 metros —• 3:000$ eiiúO$000.

KUos1 Ramuntcho. o ü. o o a o 56

:! Guitarra, oooooooo 563 Campeira. oooooooo 53' Lambary. „«.oo„ooo 53D HcipiuO. oooeoooee ^2i) Tvon. . . . o o' 49

4' carreira — Prêmio "Lam-bary" — 1-300 metros — 3:000$c 1300$ — (Betting).

Kilosl Xalryrem. oooooou„ 562' Ganadera. 0 . . « o . . 553 Colméa. .o»oo°ooo 54

l Canace. oooooooo 545 .AJUEI. uvoououuoo v*U L*I01 &• v o o o o o o o g a ü*.

Tosca, ooeooooo 50Bibita. .......... 49Aisca. .__.-;o 48

5* carreira — Prêmio "Acuer-do" — 1.500 metros — 3:000$ etiooçooo — (Betting).

KilosTtapcmirim. 0 0 0 * o o . 54Voronoff. . » o o o o o . 54

ií Xi RíllO» aaooovauv vá¦! Enitrain. oooooooo 52

Jundiá. ouooooooo 52Tuyuty. oooooo». 51Urubu. „oooooooo 51Roody. .oooooooo 50Kerensky. ........ 48

6a carreira — PremiO' "Chi-ménta* — 1.600 metros — 3:000$c ü00$ — (Betting),

Kilos1 .Xamarié. o o o o « » . ¦> 56'2 Xaviana. oooooooo» 5^

Gris Gris. ........ 55Kodak, .oooooooo 54Problema, oooooo» 54Guaxupê. oooooooo 53Hudson. 00°o«o.o° 53

3 Tiririca. «.....«.. 52

Associação de ChronistasDesportivos

Com os resultados das reuniõesde sabbado e domingo últimos, fl-cou sendo a seguinte a classifi-cação dos concorrentes inscriptosnos concursos abaixo:

Taça "Olival Costa"1<—A. Corrêa 133—2152—Alberto Smith.. .. 138—2093—H. Campista .. .. 124—2034—Avelino Dias .. .. 132—2005—A. Machado Filho 123—1906—Nestor C. Pereira 119—1897—Carlos Gonçalves .. 127—1878—J. A. Camoos .. 118—1879—Eugênio de Oliveira 122—186

10—Augusto Bastos .. 118—18611—Raul Gonçalves .. 125—183

I 12—Carlos Carvalho .. 120—18213—Heitor de Oliveira 113—18114—Oscar Medeiros .. 113—17915—José Calmon 114-^17416—M. da Fonseca .. 115—17217—Adaucto de Assis.. 114—16318—Eurico de Carvalho 108—16319—Ewaldo Barros.. .. 107—15920—Moraes Cardoso .. 106—151

RECORDS: de 1° logar ....(180$6000 Moraes Cardoso eAdaucto de Assis; de rateios deduplas (464$200) A. Machado Fl-lho.

MensalAPURAÇÃO FINAL I

1—Aggeu de Souza .. 28—422—Carlos de Carvalho.. 23—37

3—Osoar Medeiros .. .. 23—364—O. S. Jorge .. .. 20—315—José Calmon 19—316—Sylvio Viterbo .. .. 12—237—Xuxu' .. .. 13—16

A REUNIÃO DE

Para a reunião de domingo, fir.cou hontem organizado o seguin-te programma:

1* carreira — Prêmio "Galli-poli" — 1.400 metros — 5:000$000e 1:000$000.

KilosAlgarve .„ „ «o .. 54

Yapon 54Mossoró .. .. o. .. o» 54Granadeiro II .. .„ ., 54

Sharkey « «. 54Trigo .. .. 54

Quero Quero „ .. 54Capucino 54

Young .. „o .. .. oo 5410 Chilon .o o. oo oo oo o. 5411 Meiga .. o. .. .„ „. 52

21 carreira — Fremio "Prlnter"— 1.600 metros — 4:000$000 e800$000.

Kilos5655,54"545352

Os prêmios do BettingPara os "bettings" de sabbado

e domingo, foram designadas asseguintes carreiras:

PARA A REUNIÃO DE SAB-BADO: "Lambary" — "Acuerdo"— "Ciumenta".

PARA A REUNIÃO DE DO-MINGO: "Ultraje" — GrandePrêmio "Dr. Frontin" — "Éden".

Já tem cinco montariasO aprendiz Waldemiro de An-

drade, que ainda domingo ultl-mo conquistou tres lindos trium-phos com Aveiro, Rex e Don Le-andro e no sabbado dois outroscom Jundiá c Lambary, já temcontratadas para a reunião desabbado, cinco montarias: SemTemor, Lambary, Tosca, Jundiáe Hudson.

eu (D OU v v

Zorron 0«Portena ..Acuerdo „.Milano ..Carmel ..Le PouponMatinée „ oo .. 51

Clubs & FestasDEMOCRÁTICOS DO MEYER

Como decorreu a festa comme-morativa do primeiro annivcr-

sarioOs Democráticos do Meyer

festejaram no dia Io deste mez,o seu lu anniversarlo.

Foi uma festa que marcouépoca, esta organizada pelos "ca-rapirus" suburbanos para solen-nizarem a data dc Io de agos-to.

O salão, artisticamente deco-rado, apesar da sua vastidão, foipequeno para conter o alluvião deconvidados que af fluiu ao "Cas-tello".

A's 22 horas, presentes as de-legaçôes do Elite Club, com o res-

INFORMAÇÕES COMMERCIAES

3* carreiraMuerto" — 1e 800Ç000.

— Prêmio "Frayle,750 metros — 4:000$

Pôde SerZanzibarUadi».

Küos

V ou u o ou O *

o «o • • .. 53Sim Senhor ...„.„.. 52Tomyrim •• •• o. o. .o 52Timoneiro ., o. .. .. 52Kermesse ...... .„.„ 51

4* carreira — Prêmio "Mlddle1.600 metros — 4:000$West"

e 800$000.

A primeira carreira¦io ás .14.45 horas.

terá ini-

0 novo jockey do StudDiniz

Firmou contrato com o stud E.F. Diniz, de cujos pensionistasserá agora monta official, o jo-ckey Salustiano Batista.

Mudou de pensãoPassou aos cuidados do trata-

dor José Lourenço o potro nacio-nal Hoover dc propriedade dostud Dalmiro Marques.

Kilos56565555

Jü^UÊÊfíF^<4> _____\__9bL

___f <_»«§

Patrício Teixeira, o popularcantor regional que tomaráparte na "Noite-da Clrau-

dlnha"

Jockey Club BrasileirolUÍSOLUÇOES DA COI\EinSSAO DJi

CORRIDASA Commlssáo de Corridas cm tes-

eão realizada hontem, tomou as bo-I ulntes resoluções:

a) — suspender até 8 do correnteo ioiikcy Luis-, Góãísáleiz, por Infra-cçáp do artigo 1.58 cio cudifo do cor-ridas, no prêmio clássico "Barfio dcPiracicaba";

b) — archl var 03 contratos demontarias entre 09 responsáveispelos animaes Tritonia, Ultrajo eVelasqüezi respectivamente; com psjockeys Ignacio do Souza, AlbertoFeljó e Ricardo Sepulveda, para ogrande prêmio Dr. Frontin;

c) — archlvar o contrato dc mon-tar Ia entre o proprietário B. í\ala com o jockey Ealusotanotista, ate 31 do dezembro dorente anno; ,

'¦."di — archlvar a cormnunicaoáo

feita pelo Centro dos Proprietáriosde Cavollos de corridas, 00bre ainscripção de sua responsabilidaderio animal N. N„ nos grandes pre-mios cio corrente anno; que ç o ca-vallo Rebelde, uruguayo, XUho deAir Raid o Margara;

e) _ enviar a theaourarla o roque-1".mento do sr. Darllndo Rocha;

£) -- chamar á secretajla hoje, £v13 horas, o proprietário Omnessl-rnoro F. Pinto e o Jockey apren-diz Avelino de Carvalho;

g) — determinar aos tratadoresdos anlmaes vencedores que devertoc^tar presentes no acto de colher asaliva, para aiignarem o respectivourmo;

li) — ordenar o pagamento dosprêmios das reuniões de 23 siulho ílndo.

01-Ba-cor-

Passaram a novo donoTendo o capitão J. Porto Car-

reiro seguido para Matto Grosso,os animaes Rico e Little Jack,vão correr d'ora avante em no-me do antigo proprietário AloysioFontes.

X 11 3. b(X ¦* « • 1» w «a « «TopazeTransvalianaSaucy Sallyuniverso 54Plume Dorée 53Zeppelin 53 'Fléche D'Or 52Brasil .. .. 49

51 carreira — Prêmio "MehemetAli" — 1.800 metros — 4:000$e 8005000.

KilosConqueror .. 56Xoxoró .. .. 54L'Atlantique 54Xiró 54Aveiro 54Mario .. .. 52Marlena 52

6» can-eira — Prêmio "Ultra-- 1.000 metros — 4:000$ e

8005000 — (Betting).Kilos

Ultramar ., .„ 00 o. .. 56Xerem , ». .. 56Coronel Eugênio .. .. 55Guapo o .. 54Flor da Matta ...... 54Allain 53Cardito .' .. 53Orgia «o .. .. 52Facelia ............ 52

conjuntos nniuslcacs "Ohôro doPixir.fruinlm" Orchestra; de Bom-fil'.o ae Oliveira. João da Balna-na, Benedicto de Oliveira c Ma-ncel da Harmonia.

Uí.veró, no transcorrer da ieíi-rante festividade, extraordináriassurpresas.

A "Ala das Plumas" presta-rá, nessa noite, á firma Bho-ring Companhia S. A., signui-cativa- homenagem, offerecendoaos convivas, fatias de bolo fei-to fem "Fermento Bhsring" ebonb?r.s e doces da importantefabrica, que tem a sua frente osindüstriaes Jorge e Darck deMattos.

EMJIABItàDOS DE RAMOSA "Ala dos Caipiras", que re-

une os mais íenoaados recreati-vistas da fuóut.-jisá estação de Ka-mos, realiza, no próximo domingo,nm? grandiosa íesta, em- com-merr.pração ao seu segundo an-niversario.

E^e reunião, eme terá Inicioas 19 horas, será abrilhantadacom a presença da "Tuna Mam-bembe", o harmonioso conjuntomusical dirigido por Malagutti, aquem os "caipiras" dedicam asua festa anmversarla.

Sâo poucos 03 convites que rei-Uam para essa taide-noite-dan.

sante os quaes podem ser pro-curados na rue õo Alfândega n.55. Io andar ou na séds do clubá rua Uranos, das 20 ás 22 lio-ras.

SOU DO AMORA festa dc domingo próximo da

Turma dos Dois-DoisA já famosa dupla "Don Juan

& Seu Pulgulnha", que promo-ve para domingo próximo, ás 12horas a maior e a melhor fei-joada até hoje realizada e arealizar-se, cognominou o dia dehoje, o "dia do tolo", pois seráeffectuada1 hoje á noite a cole-eta geral, ficando encarregadodeste honroso mister o conheci-do caça-nickeis, o •'desprezado"Don Juan".

NOVO FACTOR DA CRISEO bloqueio do porto dc Santos, collocaudo Sao Paulo na

impossibilidade de adquirir productos dos demais Estados,vae lazei que nelles as condições econômicas e financeiraspeovtím, vae fazer que se aggrave uma velha crise caracte-rizada pela depressão dos preços.

Decididamente,' a situação daquella circumscrlpção daRepublica, em matéria de economia e de finanças, é exce-pcional, "sul.gcneris", única, donde o cila destacar-se, por es-ses dois aspectos, de todo o resto do paiz,

Além de produzir dois terços do que a nação vende aoestrangeiro, concorre para a receita nacional em proporçãoquasi idêntica, Vôm de lá, realmente, mais de um milhão decornos dc impostos, e á pouco mais do duplo dessa quantia seeleva o montante da arrecadação do nosso Thesouro.

E ainda não é tudo. 'Apesar do notável progresso de suas manufacturas, que

já 3uppltintaram a maior parte das congêneres allenigenas.ao longo do território pátrio, São Paulo compra aos outrosEstados muito mais do que lhes vende.

Dahi nãr ser difficil calcular-se a extensão dos damnosa que ditos Estados ficarão sujeitos, emquanto delles perma-iiecer isolado tão bom freguez.

CAMBIONa abertura de hont-em o Banco

do Brasil, apresentou ao mercado asseguintes taxas:

PARA SAQUESA vista — Londres 465757; Paris

S538; Zurlck 2SC6C; Hamburgo, ....3S2S0; Mllfio $696; Lisboa S438; Ma-drld 1S104; Bruxellas 1SS02; NovaYork 13S310: Buenos Aires, 3J526;Montevidéo 6$i511,

A DO dlv — Londres 46S334.PARA COMPRAS

A' 90 d|v. — Libra 45S450;123960; íranco 5058; lira $655;co 3S035.

A' vista — Libra 45SS50;133040; íranco S511; lira $664;co 3S095.

Pelo Cabo — Libra 45Í050; dollar13«0£>.

O vale ouro foi cotado á 79270.FECHAMENTO

FECHAMENTOA vista — Londres 465829; Parl3

$538: Zurlck 2S660; Hamburgo 3$250;Mllâo S696; Lisboa $439; Madrid ....1S104;; Bruxellas 1S802; Nova Yor.K13S300; Buenos Aires 3S526; Monte-vldéo 655*11.

A' 00 dlv. — Londres 4S?404.

dollarmar-

dollarmar-

je

Clinica de Senhorasdo dr. César Esteves

Tratamento sem operação e semtior das perturbações das Senüoras; faltas, beniorrhagias, eólicasatrazos, etc. Diathermia. Largctlc São Francisco, 25, de 9 ãs 11e 1 ás 5.

7* carreira — Grande Prêmio"Dr. Frontin" — 2.800 metros1— 30:000$, 6:000.? e 1:500$000 —(Betting). !

KilosUltrajo .. .. ., .. .. 56

Larrain 56Myrthée 56

El Gouala 55Uberaba .. .. .. .. .. 51Bury .. .. .. .. .. .. 55

Conjurado 54Velaaquez, 51

Jequitibá .......... 5.1

poctivo e luzidio "Batalhão Eli-tiario':, "Ideal Club" e "QuemFala de Nós Tem Paixão", teveinkio a sessão solenne, com evo-iuções feitas pelo "Batalhão EU-tiano".

A seguir, o sr. Júlio Simões,presidente do grêmio alvl-verde,usou da palavra, fazendo a offer-ta de uma rica "corbeille" ao¦d) ímversariante. seguindo-se-lhec>m a palavra os interpretes dascommissões do Ideal e do "Quemfala de nós tem paixão".

Respondendo ao offertante edemais oradores, falou o nossocompanheiro Hugo Ferreira deMcho que, ainda a convite daairfctoria do "Castello Subúrba-no", proferiu o discurso offi-ciai.

As "fuzlleiras". então, por suavez, desfilaram, tendo logar a

benção do novo pavilhão, servin-do de padrinho o veterano foliãoJúlio Simões.

Antes, realizou-se a enthroni-zaçáo da padroeira do club deBibi. Nossa Senhora das Dorestendo ainda a direotoria slvi-iití-gra instado para que aquelle pos-so companheiro fizesse mais umaallocução, no que foi attendi-cio

Temi nada a sessão solenne,tiveram inicio as dansas, impul-sionadas pelos Elite Jazz e De-meeraticos-Jazz, que decorreramr.o melo da maior animação eílesrHa, sendo em meio, lembradoo -natalicio dc Álvaro de Carva-hlo (Allemão), que rec-ebeü en-Ihusíasticá manifestação. >

Aos presentes foi offerecidafaria mesa da dsces o oebl-das

QUEM LALA DE NO'S

Na assembléa geral de hoje, arealizar-se no "Sou do Amor",será discutida a seguinte ordemdo dia: Eliminação cie sócios einteresses geraes.NAO POSSO ME AMOFINAR

A reunião dc hoje da Ala dasllortcnsias c a asscuibléa de

amanhãAs componentes do núcleo

fundador da "Ala das Horten-

IffilT^ç A? $SukHhí

10 Tritonia 4ü

24 de

Reforçando studsCora destino a Porto Alegro e dahl

oara Montevidéo e Buenos Aires.pai tiram hontem, pelo "Araraquara .'os proprietários O. Pinto Coelho eOswaldo Camisa,

Mas capitães platinas, os referidos"'.tímen pretendem íazer varias ac-qiilslções para reforço dos seusstuds.

i\ embarque de RebeldeDurante a sua estadia, em Mon-

tc-vidéo, o sr. Oswaldo Camisa pro-videnclará o embarque do cavalloRebelde- um filho de Air Raid e Mar-sara. que o Centro dos Proprietáriosacaba de adquirir.

?1

tOs abaixo assignados |

avisam aos seus amigos c jjfreguezes e a quem mais jpossa interessar que já se ^encontra impresso o seunovo catalogo "PREÇOSCORRENTES", que en-tra em vigor nesta data.

O mesmo pode ser pro-curado, directamente, naPharmacia e DrogariaGranado, á rua Io de Mar-ço, 14, 16 e 18, ou nassuas filiaes, á rua Vlscon-de do Rio Branco, 31 erua Conde de Bomfim,300 e 300-A.

Rio de Janeiro, 1 de;agosto de 1932.

GRANADO & Cia.

8* carreira — Prêmio "Éden"— 2.200 metros — 4:000§000 c8003000 — (Betting).

dosA piòxirhá festà da "AlaInnocentcs"

K novel mas pujante "Ala dosIrinot entes" que apesar cio 13-

Sastre .. .. ../.o 00 -'» 56Gravata 54Ulises 54Viehy .. .. .. . o .. .. 54Valence ., .. ». .. .. 53Xaráo .. 51Xiah 51Xaperú' .. 51

Kilos cem-fundada, vem se impondo de

A primeira carreira será reali-zada ás 13,15 horas.

\ Braiidino Corrêao. »?

Moléstias do apparelho Ge- \nito-ürinario no homem ou |na mulher — OPERAÇÕES— Utero. ovarios, próstata,rins, bexiga, etc. Cura raplrda por processo moderno

sem dôr da

Gonorrhéae suas complicações — Prós-tatites, orchites, cystites, es-treitamentos. etc. Dlathennla.Darsonvalização. R. Republl-ca do Peru' n. 23 sob:, das 7 às8 l!2 e das 14 ás 18 horas. Do-mingos e feriados das 7 ás 9

horas.

molde a causar as mais agradaveis das impressões, promove p.ira o proxim.o domingo, dia 7, umaencantadora festa dansante, cujoprincipal att-ractivo consiste naappt-titosa canjica eme será servi-r:a ás 14 horas, áos seus convi-dados.

Uma afamada jazz-band faráa delícia dos dansarinos, das Viás 17 horas.

ALA DAS PLUMASSerá realizada, no próximo dia

17 cio corrente, no sumptuo^o"Consulado" da rua de SanroAmaro, a esperada festa dcnoml-r.uda "Noile da Cirandinha",que tanta ansiedade vem ciespsr-tai. do nos meios recreativos dacidade.

o Principe Roberto, depois dasur. longa viagem aos ssrtões doBrasil, reassumiu, hontem. a di-recção artística da formidávelnoitada das "Cirandinhas", pro-mettendo surpreender os convi-vas com enthusiasticas recorda-ções do passado.'

Não se falando nas novidadesque o applaudldo Conde Teixei-ra reserva para os "amoladores"do "Consulado".

Segundo estamos informados,PaTício Teixeira, o consagradocanfr e vlo-ouista da cidade,abrilhantará a "Noite da Ciran-dinha", ao tado cios festejados

Allemão, o prestigioso cieniento Uo alvi-negro subur-bano. que tambem contou

tempo ante-hontemsias" reúnem-se hoje á noite,para deliberar sobre o paipitân-te assumpto de sua funda çáo,por isso emprestar-ce grandeimportância á reunião, em queserão discutidos os princlpaesitens:

a) leitura da acta« de fundaçãoe assignatura da mesma petoscomponentes; b) acelamnção dadirectoria; c) escolha do pavl-lhão; d) designar o dia da íe^tainaugural.

Esta reunião terá inicio ás 20horas.

A morte de um jockeyp telegrapho trouxe-nos a triste

nova de haver fallecido em PortoAlegre, sua terra natal, o Jockey Al-vero Rodrigues, que ainda, no ultl-mo anno teve destacada actuação nohlppodromo do Itamarty, como pilo-'o official do stud Albano Gomes úeOliveira.

4A data festiva de hontemA directoria do Jockey Club Bra-

sileiro enviou expressivo telegrammade felicitações ao dr. Paulo deFrontin, pela data anniversarla doÜerby Club, que hontem íol comme-morada.

ÜR. N E WTON MOTTA _Medico

1D0 Hospital a. Francisco e Be-neficencia Hespannoia)

MOLÉSTIAS ÜAS SENHOKAS -CIKURG1A — PARTOS

Consultório: K. Leopoldina Re-ço. 32 (.sob.)-Kamos — Dc 5 ás 1.Residência : K. Professor Gabizo

198, - TcL S-2G1S

Indo.s PH'***&s.e*rs-e,r*.r+*e*+^e*jr #«^*s»-

orto Alegrer %J w%. £__, %+9

EDÍFiaOtgltCHBHnutOHltttKt

. "090XUlOPiUMA.UPOBTãi

A directoria deste club convi-da todos os associados quites atomarem parte na 2 convocaçãoda assembléa geral, a realizar-sc amanhã, ás 20 horas, ou a 3'-e ultima, ás 21 horas.

Ordem do dia:ai Leitura do relatório; b)

Eleição da commissão cie contas;c) Eleição da directoria.

Promette ser brilhante a fís-ta de sabbado próximo, em "os-neficio do porta-estandarte, sr.Ary de Oliveira.

A novel "Ala Commigo é naMarreta" offerecerá no próximodia 13, aos seus componente eadmiradores, um chocolate-dan-sante, ao som da conhecida"Pery-Jazz".

DUAS POR DIATrecho de uma carta aue re-_

oebemos pelo ciorreio da manhã:..."a louça está bem ncondi-

clonada. está envolta em pan-nos velhos, bem "fofinho" ..

No "coração" da rua Paraná-piaba:Quando o " Excel lentisf.1-mo" leu a noticia da festa da"Turma dos Dols-Doh", ficoupálido de tristeza, dizia "D Su-zanna".

Pálido, não, atalhou o"Elephante".Pelo contrario, Interrompeu

uma amorosa, elle foi escure-cendo, escurecendo, até ficar...marron...

PARA COMPRASA 80 d|v — Libra 45S520; dollar

12^960; íranco 505; lira $655; mar-co 3035.

A vista — Libra 45$920; dollar13Í0-Í0; franco 511; Ura $664; mar-co 3SC35.

Pelo Cabo — Libra 48$120; dollar13Í090.

CAFÉ'O mercado do caíô disponível apre-

sentou-se lióntcm e desenvolveu-seem posição menos interessada quona véspera, retralndo-so os compra-dores por escassez de ordem doscompradores e neste caso a pequenaquantidade de café trabalhado nâoconseguiu collocaçáo com faculdade.

Os cafés duros estiveram total-hmente largados, O mercado em. ge-ral foi mao. No Centro de Caf o fo-ram negociadas 8.601 saccas, dasquaes o Concelho- Nacional do Cafécomprou 1.920 saocas.

A base do disponível, typo 7 íol de12S200 por 10 kilos, sendo o mercadoconsiderado calmo,

A Bolsa de Nova Torlc funcclonouem todas as chamadas um poucofavorável.

MERCADO DE CAFÉ'Vendas ató ás 10 1|2 horae —

7.159 saccas.Total das vendas — 8.601 saccas.Conselho Nacional comprou —

1920 saccas.Mercado — Calrco.O mercado a termo cio íunccio-

nou.Disponível (10 kilos)

Typo 1WQ0Typo 4 .. MSÚOOTypo 13S4ÜÜTypb * .. 128800Typo 7 .. 12$30ü

Inspectoriadevehiculos

Infracções do regulamento devehiculos, de Io de agosto de1932;

Dirigir com falta de attenção ecautela — 1331 — 7294.

Desobediência ao signal —13526 — 14211 — On. 447 — 462

1618 — 2562 — 7864 — 10454 —11356 — 12802.

Trafegai contra mão — 139764471.

Desobediência ao signal parasôr fiscalizado — 14137 — 15732

C. 3699 —1275 —6073 —8512 —•

-STypo ll«Jij,Pauta (1 a 71 .. ,. ¦ i$2-li.Imposto ouro (Minas) ,,,, 4S5P/Importo ouro (E. Rio) ,. .. esKoFECHAMENTO DO CAFÉ' EM NOVA

YORKContratos — Rio, 2

Setembro — 6.46.Dezembro — 6.00.

Março — 5.99Maio — 5.91.

Mercado estável.Baixa de 4 a 13 pontos.Vendas 5.000 saccas.Contrato — Santos, 2Setembro — 9.80.Dezembro — 8.95.

Março — 8,63.Maio •— 8.53.Mercado acoèâõivelBaixa de 9 a 15 pontosVendas — 10.000 saccas

ASSUCAREntradas — 5.410 saccas.Saldas — 1.440 saccas.Existência — 58,522 saccasMercado calmo.O mercado a termo aio funecio-

nou.(Preços por sacco dc 45 Utlos)Eranco cryatal ,, _; 38$000 39«oooCrystal amarello .. 34$y>J0 35$0Õ0Mascaves ,_ 25$O00 26S0UCMascavlnho 30S000 33*000

ALGODÃOEntradas — 193 fardosSaldas — 247 fardosStoclc — 13.212 taccósMercado — Calmo.O mercado a termo náo runcclo-nou. í*

(Preços por 10 kilos): ' ¦Fibra longa scridóTypo 3Typo 4 .. ;;Fibra media:Sertões:-Typo 3 ,, ,.Typo 5 .. ,,Ceará:Typo 3 ... ..TíPO 5 .. ..Fibra curta:mattas:Typo 31M00Typo ., 29S00OPaulista:Typo 31S0U0Typo 29S000

3ÜÍ03OO35$000

35Í00031-Í500

3S.SO0O30Ç00O

36550035W0O

35S5ÍK)32?000

3-1ÇO0U315000

S2S0U030*000

32ÇÜÜ030ÍÜUU

Assimilando o boletim ri-nanceiro "LEVY", V. S. estásistematicamente orientadasobre a tendência dos mcr-cados, E' uma publicaçãodiária de grande utilidadepara as pessoas que operamcin finanças.RUA QUITANDA, 193-RlO

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125

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ÜBUGÜAY.N? 9geõ7- E50UIHA ANDKADAft ."P&BT&;ôlfCJ8g.i

16927 -i C.C. 4482 — 40 — 9723839 — 3312 — 57027250 — 7901 — 84679803 — 12179.

Excesso de lotação — 14596.Trafegar contra mão de dire-

cção — 14740.Estacionar em logar não per-

mittido — 15298.Descarga livre — 16063 —

4090 — 5821.Passar a frente de outro —

Omnibus ns. 2 — 40 — 54 — 97Ul — 124 — 163 — 181 — 166

221 — 283 — 283 — 305 — 314358 — 370 — 380 — 285 — 382389 — 'S91 — 396 — 418 —

428'— 436 — 448 — 452.Trafegar com excesso de velo-

cidade — On. 2 — 125 — 135 —221 — 237 — 272 — 276 — 281 —314 — 357 — 362 — 363 — 386 —387 — 389 — 412 — 417 — 419 —428 — 440 — 448 — 449 — 455 —461 — 462.

Excesso de busina — 'On. 356.Decreto 1.959 — C. 39212 — C.

4834 — C. 6638>(SFalta de transferencia de local1183 — 8841.Abandcíiado — 5755.Desobediência ás ordens de

serviço — 9540.

Vae funecionar a esta-ção radio Philipps do

CearáO ministro da Viação resolveu

autorizar ao director geral dosCorreios e Telegraphos , a titulode experiência, o funcclonamentoda estação radio Philipps, doEstado do Ceará.

LIVRARIA ALVESLivros collegiaes c

RUA UO OUYIDOK-acadêmicos166.

Duas licenças i\ò Depar-tamento dos Correios c

TelegraphosO director db Departamento dos

Correios e Telegraphos assignou.hontem, portaria concedendo ii-cenças aos seguintes funeciona-rios:

Maria de Andrade, telegraphls-ta de 54 classe da Directoria Re-gional do Districto Federal, doismezes, em prorogaçáo, para tra-tamento de saude, a partir de 7de julho findo: e João Chrysos-tomo Ferreira Brandão Filho, car-teiro de Ia classe da DirecionaRegional dc Campanha, tres me-aes, em prorogaçáo, para trata-mento de saude, a contar dc 4 dcjunho ultimo,

José MarquesAo sr. Antônio do Nascimento

Marques os seus amigos partici-pam o fallecimento de seu irmãoJosé, oceorrido hontem, pela ma-nhã.

O salmento fúnebre está mar-cado para hoje, ás 10 horas, sain-do o fevetro da rua Assumpçao,41.

EDITAL-Massa Fallida do Banco

Commercial do Rio dcJaneiro.

VENDA DE MOVEIS, AUMA-COES, ETC.O Liquidátario da Massa Falli-

da do Banco Commercial do Riode Janeiro, de accordo com o ar-tigo 123 do decreto n.° 5.746 de.1929, faz publico que receberápropostas para a venda dos mo-veis, armações e objectos de es-criutorlo. pertencentes á Mussa.

As propostas deverão ser apre-sentadas em cartas lacradas diri-gidas ao Liquidai a rio, á Ui/a 1."dc Março, 81. até o dia 12 dcAgosto p. f. ás 10 horas, e serãoabertas nesse mesmo dia. ás 14heras, perante os uitè.reçsádpsoresentes. nelo dr. Juiz de Direi-to da 5." Vara Civel na Edifício10 Palácio da Justiça á R,ua D.Manoel.

As propostas deverão »cr p?.rátodos cs moveis, armações, ctc.,yiiiílobaclainente.

Informações ,e esclarecimento-serão dados diariamente das 10 ás11 112 e das 13 ás 16, à Rua li» deMarço, n." 81.Em aulns dianüs. lecHio Mi-fe-waüca, Desenho, ele., d^ ftocordneom o prcfjrammá do ensino sc-

cundario actual.MENSALIDADE : 4ÕS000

VASCONCELLOS, ru;i Joáquíiv-Tavora, Z~. Engenho .Novo.

mm StmSÊÈIá-iÊÊÊÈm&R*?*'" ";"~~-T-f^'-"g-T'Trí lliliiHlllllllllilllIlITTiTWBTrimTMÍllTílIiir^ s^s^mswmm

Page 8: OS QUATRO DIAS, DE GARCHINE - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1932_01223.pdf · Nacional Democrática, apoiou, o sr. Alfred Smith, ... O mesmo jornal relata

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Praça Tiradentes, n. 77Anno V — Numero 1.223 II Bio de Janeiro, Quarta-feira, 3 de Agosto de 1932

DIÁRIO CARIOCARcfiaccão, administração c officinas:

PRAÇA TIRADENTES, 77

Director- PresidenteHORACIO G. L. OE CAKVALHÜ

JÚNIOR

Director-ThcsoareiroJ. B. MARTINS GUIMARÃES

Chefe da redacçãoVICTOR HUGO ARANHA

EXPEDIENTE

~~~

Endereço tclcgraphico: DIÁRIOCARIOCA

. | Direcção: 2-3018.Telcphones: I Administração: 2-3023.

I Redacção: 2-1559.\l Officinas: 2-0824.

ASSIGNATURAS •

Para o Brasil: I Para o exterior:Anno , . 40SOOO Anno . . 70SO00Semestre. 2530001 Semestre. 40SOOO

VENDA AVULSACapital 100 réis — Interior 200 réis

São cobradores autorizados os srs.Lourenço Amaral c J. T. de Car-valho.

SUCCURSAL EM 3. PAULO• Director José Armando Affonseca

Rua João Brlccola, 10—2» and.Tcl.: 2-6398.

CORRESPONDÊNCIA:Toda a correspondência com va-

lores ou sobre assumptos que en-tendam com assignaturas, remessasdo Jornal, publicidade retribuída eoutros de interesse da administra-ção. deve ser dirigida ao gerente doDIÁRIO CARIOCA.

O Dlrector-Presidente da S. A.DIÁRIO CARIOCA estará dlarla-mente nesto jornal das 14 ás 16 edras 22 ás 24 horas, e o Director-Thesoureiro das 9 1|2 ás 12 hs. e das16 ás 18 1|2 horas.EMPRESA J. WALTER THOMPSON

Declaramos que tendo havido en-tendimento commercial entro oDIÁRIO CARIOCA S. A. c a EmpresaJ. Walter Thompson, reenectamosnossas transacções, estando essa Ein-presa autorizada a receber publicl-dade para o DIÁRIO CARIOCA.

A GERENCIA

Um "raid" em tornodo continente sul-

A morte mysteriosauma "garçonette"

*»¦¦¦¦¦¦ - ¦ ¦ ¦-— ¦¦¦

ENCONTRADA SEM VIDA, DEPOIS DE UMPASSEIO DE AUTOMÓVEL

(|g|0 imposto sobre o] OEMGRIADEálcool

PORTO ALEGRE, 2 (Do cor-respondente) — As grandes me-tropoles "ou as que se approxi-mam de uma phase de grandeza,de vez em quando são sacudidaspor íactos que, quando não vêmá tona da sensação publica, mor-rem nas tragédias dos lares ounas comédias gargalhadas depranto de "basfond" do mais hu-milde tumulto quotidiano.

Porto Alegre, íoi ha dias thea-tro de um desses casos que, serevestem de característicos pro-fundamente abaladores dos sen-timentos das populações.

A mysteriosa tragédia oceor-reu no prédio n. 235, da rua Bar-ros Cassai, uma das principaes

Naquella casa, como em todasas outras a alegria das manhasembalava a esperança no berçoda illusão. E ali tambem, a tristeza dos crepúsculos velava a de-cepção na câmara ardente darealidade.

Poi principal personagem 'dotriste drama, a jovem ArmindaPereira Leite, de 24 annos, maisconhecida por Olga; amante deP.vitz Schamberg, funecionario decategoria da firma Bopp, Sassen,Ritter & Cia. Tinha dois filhos.Francisco, de 8 annos e Edgardde 7.

No dia em que a policia veiu ater conhecimento da mysteriosaoceurrencia foi Olga procuradade manhã pelo amante. Atten-deu-o um dos pequenos, que res-DOdera estar ella dormindo.

Ao abrir, porém, a porta doquarto, o que viu foi o cadáverde Olga estendido na cama comlaivos de sangue na bocea. Leva-do o extranho caso ao conheci-

americano

mento policial, o capitão Arman-do Ferreira, entrou activamenteem diligencias. Comtudo, não nosfoi possivel arrancar quaesqueresclarecimentos da policia. O si-gillo é inquebrantavel. Apenas ali' soubemos que Olga fera deparadamorta em sua cama pelo seuamante.

Diante disso .entrando em ln-dagações, conseguimos saber oseguinte:

Olga e Fritz viviam juntos hadois annos. Parece que não sedavam muito amigavelmente. Pe-lo menos, soubemos que Fritzmaltratava-a e, por isso, desejavaella separar-se delle. A causa des-;es maus tratos era a consequen-cia perturbadora do ciúme esseclássico demônio de olhos azues eolhar desconfiado.

Na véspera, Olga e Fritz, sal-ram juntos, e sós numa "bara,-ta". Conta elle que Olga levouuma queda pisando-se um pouco.Acudiu-lhe em auxilio, pergun-tãndo-lhe se queria a AssistênciaPublica. Recusou-se e não qul^,outro recurso além de uma ca-fiaspirina.

O delegado que está encarrega-do das diligencias em torno dofacto, mandou fazer a autópsiado cadáver afim de se constatara natureza dos ferimentos soffri-dos pela "garçonette".

O corpo da desventurada, apre-sentava echymoses pelo corpo eum ferimento na cabeça.

Os dois menores, filhos de OI-ga que ficaram completamenteabandonados, vão ser entreguesao Juizo de Menores.

Afim de que se esclareça to-da a verdade em torno do mys-terioso caso, proseguem as , dili-gencias policiaes.

UMA RESOLUÇÃO DA DELE-GAÇAO FISCAL DO PARATendo sido dispensada a reva-

lidação pelo decreto n. 21.459 deIo de junho ultimo, a Directoriada Receita transmittiu á Delega-cia Fiscal do Pará, para a devi-da sellagem, a representação emque as associações maritimas fi-liadas á Federação Brasileira doTrabalho do Pará pedem inter-cessão do ministro da Fazendajunto ao chefe do Governo Pro-visorio, no sentido de ser resta-belecida a percentagem cobradapela Alfândega de Belém sobreo álcool em favor do HospitalMaritimo, ameaçado de fecharem virtude daquellá contribui-ção.

Conselho Universita-rio do Rio de Janeiro

0 momento allemãoAcha-se ancorado em Floriano-

polis, o veleiro "Irmã", com oqual Affonso Homberg e JoaquimBonnann estão empreendendo umaudacioso "raid", em volta docontinente sul-americano. Essesrapazes fazem parte do Club deRegatas União, de Porto Alegre.O veleiro "Irmã" saiu de PortoAlegre no dia 4 de julho, levando26 dias da capital do Rio Grandeao porto onde se encontra íun-deado.

A "Irmã" é uma embarcação-zinha construida por um dosraidmen, o sr. Joaquim Bormann,que é um construetor naval, temapenas 5 metros e meio de com-primento, um metro e oitentacentimetros de boca e 50 de ca-lado; a sua quilha é de ferro íun-dido, com 300 kilos de peso; tembobina movei, com calado de 1metro e 10 arreiada.

O mastro é sustido por 7 estaisde cabo de aço e 6,5 m|m, comos respectivos "macacos".

O corpo do valoroso "cutter",que apresenta aspecto elegante econfortável, é todo feito de cedroa cabriuva, tendo custado essaembarcação especial a importan-cia de 8:000$000 aos seus proprie-tarios. Além do mais, "Irmã" temum tanque com capacidade para 85 litros dágua potável e levaa seu bordo o seguinte materialde salvamento e de navegação:bússolas, barometros, mappas ma-ritimos, roteiro da costa, coilelessalva-vidas, etc.

Durante o percurso vencido osdestemidos gaúchos affrontaramum sério perigo, na ponta do Ou-vidor. Ao passar por esse local,um dos tripulantes foi errebata-

v do por uma grande onda, fican-do em condições de quasi perdera vida.O outro atirou-se ao marpara salval-o, conseguindo reali-zar seu nobre intento, sendo, poressa oceasião ferido por uma re-tranca da vela, que se quebrara.

Em Torres, outro impecilho selhe oppoz, sem, entretanto abatero animo dos valorosos sportmen.O mar ali estava furioso e lhesimpedia chegar á praia. Foramentão soecorridos pelos pescado-res da Colônia Z 11.

Episódio idêntico ¦ oceoreü nasproximidades de Garopaba ondeforam tambem recolhidos por pes-cadores da colônia Z 16, á.^cujaamabilidade fazem as mais gra-tas referencias.

Ia perecendo afogado naPraia de CopacabanaHontem pela. manhã, no posto

de Assistência de Copacabana,foi suecorrido o operário CezarRoso, de 28 annos, casado, mo-rador á rua Quatro de Setembroti. 56, casa II, quo ia perecendoafogado, qunado se banhava emfrente ao posto n. 4. Depois deestar íóra de perigo retirou-se.

Não mais se cogita dademissão do gabineteBERLIM, 2 (Havas) — . ..

meios governamentaes predomi-na a impressão de que os re-sultados das recentes eleiçõesgeraes justificam plenamente apolitica do gabinete Von Papene os prognósticos a propósitofeitos nos círculos officiaes. As-segura-sé, effectivamente, que acomposição do novo Reichstagsatisfez inteiramente o chan-celler do Reich e veiu de en-contro aos seus maiores desejos.

O chanceller Von Papen aca-ba de annunciar que partirá,ainda hoje, '.dei; Berlim, afim defazer uma estação de repouso.Vários outros*-membros.. deixa-rão, egualmente, • p'ar algumtempo, esta capital,

A' ultima hora não mais secogita de demissão do ministe-rio. Este acha-se persuadido deobter no novo Parlamento iortemaioria. Assegura-se mesmo queo gabinete pedirá a approvaçãoda lei de plenos poderes, quepermittirá ao. gov„e£nr> agir demãos livres e suspencNr mesmo,dentro da lei, o parlamento,convocando-o quando julgar ne-cessario para sessões extrema-mente curtas.

A A.B.I. em prol dos jornalistas opprimidos

Ao presidente da AssociaçãoBrasileira de Imprensa, vem deser dirigida a seguinte carta:"Tendo a policia deste Estado

I interdictado o jornal indepen-dente "Diário da Manhã", mesmo

Nos antes de sua inauguração marca-da para 15 do corrente, a circularnesta cidade, resolvemos protes

X- _ JL A Hnnnínnnn^DHneilolVr

A ADAPTAÇÃO DA REFORMA DOENSINO AO INSTITUTO N. DE

MUSICAReuniu-se, hontem, sob a presi-

dencia do professor Fernando de Ma-galhães, .reitor da Universidade, oConselho Universitário do Rio, tendodeixando de comparecer os professo-res Guilherme Fontalnha, do Insti-tuto Nacional do Musica e Cândidode Oliveira Filho, da Faculdade deDireito.-

A reunião teve Inicio, as 15 horase terminou ás 16, tendo sido tratadosos seguintes assumptos:

Remetter a'oConselho Techni-co do Instituto Nacional de Musica,o projecto de adaptação da actualReforma do Ensino a esse mesmoInstituto.

Conceder ao archltecto francezMario Vodret, um praso até á publl-cação da lei que regula a revalidaçãoda profissão de archltecto, para exer-cer as suas funeções profissionaes, deacordo com o seu pedido formuladoá reitoria da Universidade,

A Reforma das Tari-fas Aduaneiras

OFFICIOS AO MINISTRO DA FA;ZENDA — SERÃO ACEITAS, PARAESTUDO AS SUGGESTÕES ENVIA-

DAS ATE' O DIA 15Nos officlos da Associação Muni-

olpal da Lavoura de Santo Anasta-cio, em Sorocaba, e do Centro dos

D.MANOELAs grandes homenagensque lhe foram prestadas

em LisboaLISBOA, 2 (Havas). — Os jor-

naes desta capital consagram lon-gos artigos á memória do ex-reiD. Manuel e se referem á signi-ficação das homenagens nacio-naes que lhe vão ser prestadashoje.

O "Diário de Noticias" repro-duz alguns trechos das cartas es-criptas pelo ex-soberanõ aos che-fes de partidos è' diz què se vêassim que D. Manuel não foi umrei futil e que compreendeu queo seu paiz seguiria um máo ca-minho sob a realeza.

O jornal acrescenta: "Fez oque foi possivel para evitar a der-roçada de Portugal, procurandopôr de accordo os orientadoresdesorientadr - e tçntando aconse-lhar aos seus conselheiros. Suasmãos, porém, eram fracas demaispara uma empresa de tal vultoe não puderam resistir ao fura-cão".

COMMENTARIOS DE "OSÉCULO"

MAIS UMA VEZ SE REPETIU O EXEMPLODE ARAKEN, SENDO OS MESMOS OS RE-

SULTADOS DA IMPRUDÊNCIANão ha força que corrija um

velho habito que temos — aquel-le de receber tudo o que vem como rotulo estrangeiro sob a mais

"O Século", depois de pôr emrelevo o patriotismo de D.* Ma-nuel, escreveu: "São verdadeira-mente patriotas os realistas por-tuguezes e o são tanto quantoaquelle a quem vão render hoje asuprema homenagem. Que ellespossam sem demora reconheceique a restauração da monarchiaé impossivel e que permittam àrepublica proseguir na -rota quese traçou e qué anaçao a possacompreender".

O sr. Fernando Souza, em edi-torial, propõe qué seja dado a D.Manuel, que reinou menos de tresannos e conheceu,o exilio pormais de vinte e dois, o cognomede "exilado". ..PALAVRAS DO "NOVIDADES"

O "Novidades", jornal catholi-ca, faz referencia ao civismo, doex-rei'e ao seu patriotismo de quedeu provas muitas vezes no exi-lio impondo-sé á consideração detodos e até mesmo do estrangeirocomo uma gloria portugueza, poisé uma gloria possuir um sobera,-no que mesmo no desterro nãose esquece de bem servir á, pa-tria.

sympathica expectativa.Qualquer aventureiro de outras

terras, que aqui aporte, merece,invariavelmente, todo o acolhi-mento de que' seja capaz o nos-so temperamento sentimental.

Isso, aliás, é uma questão dehereditariedade.Araken, o pae de Iracema, aquel-

Ia virgem que tinha os "lábios demel" e os "cabellos mais negrosque a asa-da'grauna", Araken,instituidor. talvez, do vicio dahospitalidade ho Brasil, recebeuMartim Soares Moreno com es-tas palavras: — "Bemvindo sejao Guerreiro Branco aos camposdos Tabajaras e á cabana de Ara-ken, pae de Iracema".. „

E Martim, logo lhe deu a gra-ta recompensa, roubando-lhe afilha e incentivando uma guerraque em breve exterminou a suatribu.

O mal, portanto, vem de longe.Nem por isso, porém, devemos

deixar de oppor-lhe resistência.Já temos uma longa experien-

cia e parece que já é tempo detomarmos juizo.

Contrariamente ao que se pos-sa afigurar a muitos no que ahlestá náo vae' qualquer menospre-zo pelos estrangeiros que trazemao nosso páiz ò concurso da suaintelligencia e dò seu esforço.

Vejamoj, por exemplo, o queacaba de oceorrer dentro dos moi-de sdo assumpto que determinouestes commentarios.

Surgiu aqui, inesperada e in-explicavelmente, um sr. Ferreiudo Castro, um desconhecido quenasceu em Portugal.

Demos-lhee toda a acolhida;descobrimos-lhe, até, qualidade:;intellectuaes um cérebro choiode cupim, tudo por espirito degentileza. Eáse' cavalheiro, de re-pente, desappareceu.' para surgirno Velho Mundo com um livromal escripto, dizendo cobras elagartos do Brasil.

Sobre as condições de vida dor;nossos immigrantes a sua torpefantasia, a serviço de interessessubalternos e inconfessaveir:,.criou scenas -dantescas profun.damente. deprimente para os nos-sos foros de povo civilizado, olivro, ou melhor, o volume, foiimpresso, .simultaneamente, emportuguez, hespanhol e italiano.

E logo na capa, tem esta mi-seria sem nome:. "A venda destelivro é prohibida no Brasil, pordeterminação expressa do govar-no federal."

Ahi está a recompensa danossa hospitalidade.

No emtanto, bem o sr. Fer.reira de Castro podaria ter tra-tado do' caáo * dos emigrantesportuguezes' que; ainda agora.cm outros paizes' estão pedindosoecorros á' áu-à pátria, afim deregressarem; justamente o con-trario do que se dá no Brasil,onde portuguezes vivem felizes onão cogitam de transferir a suaresidência para o velho e queridoPortugal.

tar ltun1»ttáC

Associação "Brasileira

CornmercUm-tes Atacadistas de Seccoçde ImrZãa, por intermédio do ^Molhados, do J^JieMo

aufo.

A demorada liqui-daçao do Banco

Pêlotense• BELLO HORIZONTE, 2 (A. B.) —

Continua a demorar a liquidação doBanco Pelotenso que mantinha emMinas Geraes. varias agencias comgrande movimento.

Em virtude dessa situação temsurgido innumeras reclamações deque a imprensa local faz eco.

Apesar de estarem escampados osnegócios desse estabelecimento peloBanco do Bio Grande do Sul, os de-positantes mineiros continuam semreceber os seus créditos, '

seu illustre presidente contra talacto de violência á liberdade deimprensa, na expectativa de quecom 'àsua valiosa cooperação, se-ja annullada tal ordem que bemreflecte a mentalidade de nossos»overnantes. Na expectativa deque o nosso protesto possa mere-cer a consideração dessa noveligremiação — vanguardeira nadefesa do jornalismo nacional, —nos subscrevemos muito attencio-samente. De v. s. os çollegasagradecidos: Paulo Demana,Nestor Erichsen".

O presidente da A. B. I., emconseqüência, fez expedir o se-guinte despacho:"Illmo. sr. interventor do Pa-raná. — Curityba. — Em nomeda Associação Brasileira Impren-sa, solicito vossencla providenciascessem constrangimento "DiárioParaná" de Ponta Grossa, ora in-terdicto. Aguardando solução li-beral, agradece saudando respei-tosamente. (a.) Herbert Moses,presidente da A. B. I.' .

Atacado de tétano, fal-, 'leceu quando era

medicadoQuando trabalhava no quintal

da própria residência, á ruaEwbank da Câmara n. 43, na es-tação de Madureira, o emprega-do municipal José Balbino, de 32annos, casado, brasileiro, foi fe-rido no pé por um prego.

Não dando importância ao ca-so, julgou que ficaria curado comremédios caseiros. Sentindo-semal, hontem pela manhã, a ia-milia chamou a Assistência parasoccorrel-o. Quando o medicoali chegou, verificou que o en-fermo íôra atacado de tétano.

Balbino veiu a fallecer quan-do era soecorrido.

dirigidos ao ministro da Fazenda, emque se congratulam com s. ex., pelogesto da publicação do projecto dereforma da Tarifa Aduaneira, dan-do enselo aos Interessados a mani-festação sobre eg innovações apre-sentadas, e alvitram a conveniênciada prorogaç&o do prazp concedido aapresentação de suggestões, para 60dias de modo a ser permitido ás As-sociações representativas das classesconservadoras o tempo sufficientedo estudo de emendas que lhes con-venham, o ministro da Fazenda pro-feriu o seguinte despacho:"Tendo em vista que o prazo cujaprorogação se pede,c3tâ vlrtuálmen-to extineto, mesmo com o deferi-mento, declare-se qup as suggestõesrecebidas- até 15 de agesto corrente;serão convenientemente estudadaspela Comnüssão Revisara da Tarl-fa".

As Olympiadas deLos Angeles

TEVE MORTE RE-PENTINÂ

O commerciante BernardinoGarparino, portuguez, de 30 an- Inos, morador em Santa-Cruz,!viajava hontem com destinoaquella localidade, quando foiatacado por um mal súbito. Aochegar o trem a estação de En-genho de Dentro, elle desembar-cou afim de ser medicado.

Chamada a Assistência doMeyer, quando a ambulância alichegou, o medico nada maispoude fazer, pois o negociantehavia fallecido.

As autoridades policiaes do 20"districto, tendo conhecimento dofacto, tomaram as necessáriasprovidencias, fazendo, a remoçãodo cadáver para o necrotério.

0 temporal da noitede hontem

RUAS INUNDADAS E UMDESABAMENTO

A's ultimas horas da noite dehontem, desencadeou sobre acidade, forte temporal.

O tufão, causou grande pa-vor e a chuva, que caiu forte,mente, em pouco inundou va.

rios bairros, paralysando em mui-tos trechos, o trafego de transe-untes e vehiculos.

No centro da cidade, tambemmuiías ruas ficaram transforma-cips em grandes rios.

No Meyer, o temporal causougrandes estragos.

Na rua Manuela Barbosa, n.10, cesabou parte do prédio, nãotendo, felizmente, havido nenhu-desastre pessoal.

Na rua José Bonifácio numero19 as aguas invadiram' a casa»ameaçando de afógamenbo osseus moradores.

O Corpo de Bombeiros doMeyer. avisado dos dois casos,foi ao local, prestando os soecor-

i ros necesasrios.

Ixequias, em B. Ho-izonte, por alma dos

Não tenha duvida!?***s*sr***##*sr#*r#*sf-#**.r<r****vr**.

MEIRO flui159, K O SA B I O, 159

A passadeira foi aggrè-dida a faca

Apresentando ferimentos pro-duzidos por faca, íoi hontemmedicada no Posto-Central deAssistência, a passadeira Mariade Lourdes, casada, parda, de 19annos, residente á rua PinheiroGuimarães n. 59.

A victima' e o aggressor nãoforam encontrados pela policiado 7o districto, tendo o commis-sarlo de dia determinado aabertura de um inquérito.

O resultado das provasde duzentos metros

LOS ANGELES, 2 (Havas) —Resultado das provas de duzen-tos metros (eliminatórias):

lo turno ..— 1?) Brockmeyer,Allemanha; 2») Yoshioka, Ja-pão; 3°) Englehart Unglater-ra). . ,, •

José Xavier de Almeida, re-presentânte do Brasil, foi eli-minado.

2a turno — 1») Walters, Afrl-ca do Sul; 2») Tolan, EstadosUnidos; 3°) Fuller, Inglaterra.

Hofmeister (Argentina), aban-donou a prova. .

3o turno — Io) Wright, Oa-nada; 3°) Metcalfe, EstadosUnidos; 3o). Black, Nova Zelen-dia.

4o turno ¦— 1») Nakijima, Ja-pão; 2») Hendrix, Allemanha.

Ferrara, representante do Bra-sil, retirou-se da prova.

5o turno — ío) Genta, Argen-tina; 2o) Berger, Hollanda; 3o)Simpson, Estados Unidos.

6o turno — Io) Jonaih, Alie-manha; '2°) Luti, Argentina; 3o)Elliott, Nova Zelândia.

7o turno — Io) Pearson, Ca-nada; 2») Joubert, África doSul; 3») Nishi, Japão.

O representante do Brasil, Ri-cardo Vaz Guimarães, retirou-seda prova. .'.

Caiu do tremO colegial Moysés Ferreira

Leite, de 15 annos, residente arua Costa Barros s|n, hontem,na estação de Piedade, ao saltarde um trem em movimento, per-deu o equilibrio e caiu ao leitoda linha férrea, recebendo gra-ves ferimentos pelo corpo.

O infeliz menor foi soecorridopela Assistência e internado emestado grave, no Hospital dePrompto Soecorro.

Para exploração dasareias monaziticasSabemos que acaba de ser de-

síghado para director do Patri-monio Nacional em virtude deproposta, para inspeccionar osdepósitos de areias monaziticasexistentes nos terrenos de mari-nhas sitos no Estado do EspiritoSanto, o engenheiro ConradoMuller de Campos.

Essa medida é considerada degrande importância, attenta aelevação do preço da "monazita"actualmente, achando-se aquelleengenheiro incumbido de fazerum estudo da questão, indicandoa melhor "forma daindustrial das areias

Feriu o mendigo comuma facada

Herondino Marques da Silva,casado, residente á rua João Pes-sôa n. 229, casa 2, em Nilopolis,hontem, á noite, na rua Amorim,encontrando-se com Luiz Bar-rez, portuguez, casado, de 45 an-nos, trabalhador do Cáes doPorto, residente na mesma ruan. 45, pediu-lhe uma esmola.

Barriz, que . estava um tantoalcoolizado, entrou a descutircom o mendigo, que indignado,com o facto, avançou para Bar-rez.

Os dois homens empenharam-se em luta, em meio da qualBarrez, sacando de uma faca, vi-brou em Hercffidino uma facadano ventre.

O aggressor foi preso e autua-do pela policia do 20° districto,sendo o ferido soecorrido pelaAssistência do Meyer e interna-do em estado grave, no Hospitalde Prompto Soecorro.

BELLO HORIZONTE, 2 (A. B.) —Amanhã ás 9 noras será celebrada namatriz de 8. José, missa solennepela alma dos estudantes mortos.

Um noivo, fera!FERIU.A NOIVA, A. FUTURASOGRA E UMA CONHECIDA,

A FACAO facto oceorreu em Merity, no

visinho Estado do Rio de Ja-neiro. , „ ,

Um noivo, por uma questão dcnonada, com .a eleita de seu co-ração, tomou-se uma fera e ar-mado de faca, foi ferindo aos queia encontrando , ao alcance daarma que empunhava.

Nada- menos. de . tres victimastombaram, .feridas. O feroz no1-vo em seguida evadiu-se. vindoas suas victimas, receber soe-corros nesta cidade, no PostoCentral de Assistência.

A' rua Itambyra n. 49, em Mc-rity, reside em companhia de suagenitora d. Virgínia Muniz, docor parda, com 45 annos, a srta,Aníia Muniz, de 17 annos.

Não ha muito, a joven, ena-morou-se de um rapaz da loca-lidade e pouco depois tornava-sonoiva.

Contratado o casamento, opretendente á mão da moça,passou a freqüentar diariamenteá casa da rua Itambyra.

Hontem, á noite, o jovenpar conversava amistosamente,quando em dado momento, e poruma questão de nonada, nasceuuma forte discussão.

Pouco a pouco a contenda foitornando-se acalorada e d. Vir-ginia Muniz, vendo a situaçãoaggravar-se, procurou acal-mal-os. i

Isso indignou ainda mais onoivo.

As tres victimas, passado omomento de pânico, embarca-ram para esta cidade, sendo soe-corridas nò Posto Central da As-sistencia, regressando novamen»te para Merity.

Taxa de Educaçãoe saude

INSTRUCÇÕES AO DIRECTOR DARECEITA

Os senhores Guilherme Mala-qulas dos Santos, João Firmino Cor-réa de Araújo e Cavalcante do Al-buquerque, este representando o Ml-nisterio da Educação, e oa outros oda Fazenda, apresentaram, hontem,ao director da Receita Publica asinstrucções porá fiscalização da taxada educação o saudo do qtle íoramincümbifloa pelo at. Oswaldo Ara-nha.

Ditas lnstruacõea

MOBILIZAÇÃO GRAL DO EXERCITO

í PARAGUAYOCONVOCAÇÃO DAS

CLASSES DE 1903 A1910

ASSUMPÇÃO, 2 -(União) —- O presiden-te Guggiari assignou odecreto de mobilizaçãodo Exercito paraguayo,convocando as classes de

a exploração uudas qo ministro da Fazenda quei 1QAQ « 1Q1 lii. 'baixará circular a respeito. JL«'"V «* x^J-U»

^ PROGRAMMAS PE HOJE2E55

ALHAMBRACompicmcnfc:o — 2.00 — 3.40 —5.30 — 7.00 — 8.30 c 10.10.Chamado Accusador: 2.25 — 4.05_ 5.45 — 7.25 — 3.55 e 10.35.

A Paramount J.'icturcs apresenta

RICHARD ARLENPEGGY SHANNON cm

CHAMADOACCUSADOR

HOE HOE — Short cantado — Pa-ramount News n. 91

Sessão Scrrador das 5 ás 7 hs. .."fiou

ODEONTcls. 2-1508 e 4-103J

Complemento: 2.00 — 3.40 — 5.20— 7.00 — 8.40 c 10,10.As mulheres enganam sempre:2.20 — 4.00— 5.10 — 7.20 — 0.00c 10.40.

P A L A C10" Tcl. 2-0838

Complemento: 2.00 — 4.00 — 6.00— 8.00 e 10.00.Nisto Século XX: 2.40 —• 4.40 —6..40 — 8.40 C 10.40.

GLORIATcl.: 4-ÒUD7

A Warner First apresentaEDWAKD G. KOBINSON

Evalyn Knapp — Boris Karlol cm

ÂS MULHERESENGANAM SEMPRE

"Vencendo a. Muque" — desenhosonoro — Vox Movletone n. 4x^9.

A Metro Goldwyn Maycr apresenta

JOAN CRAWFORD."NE1L HAMILTON em

NESTE SÉCULO XXVIDA APERTADA — Desenho so-noro — "Companheiras dc Guerra"comedia cora Zasu Pitts c Thelma

Todd.

Complemento: 2.00 — 4-00 — 6.00— 8.00 c 10.00.Gigantes do Cio; 2.10 — 410 —6.10 «- 8.10 o 10.10.

PATHE' PALACIQTELEPHONE: 2-1153

sonoro — 1'ox moviecone r>, i\^i. auuu.Sessão Scrrador das 5 ás 7 hs, 2Í100 Sessão Senador das 5 ás 7 hs. 3Í21H)

A Metro Goldwyn Maycr apresenta

CLARK GABLEWallace Beery — Dorothy Jordan

— Conrad Nagel em

GIGANTES DO CEO(Impróprio pára menores)M15TKOTONE NEWS N. 138.

Scssào Scriador das õ ás 7 hs. Ilíiu»

UNIVERSAL apresenta

FORASTEIROS EMHOLLYWOOD

com Charles Murray e¦ George SIDNEY

A dupla què faz rir até cm Épocade crise.

BEMÒITA SEJAM AS MULHERES— Slim Sumraerville.

JORNAL UNIVERSAL N. 45

6ATHE'TEL,,'. 444S2!

POLTRONAS S$MR>'

PARAMOUNT apresenta

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Um sorriso foi a eansa fie soaperda.

JORNAL PARAMOUNT N„ ?5

BROADWAYTEL. 2-6788

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HORÁRIO: 2 — 3.40 — 3.20 — 3 —8.40 e 10.20.A FOX FILM apresenta

Raul RoulienMm LIA TORA'

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Complemento: FOX M0V23ET0NENEws 29 '— Jornal.