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**r _' í W¦ t <Ti^*r ' ."' REMADORES SAUDARÃO A FEB A ENTRADA i CONT. LEGALJÊ GUANABARA EDIÇÃO DE HOJE: 12 PAGINAS 40 Centavos lano Fundador : J. a DB MACEDO SOARES ANO XV 111 RIO DE JANEIRO Diretor: HORACXO DE CARVALHO JÚNIOR PRAÇA TIRAÜENTES N.° 11 N.» 5.332 O QUEREMOS EM MARCHA AUMENTOU DE 1.600 POR CENTO A PRODUÇÃO DE BARALHOSí Com o mesmo dinheiro, metade das mercadorias —- Também aumentaram tuberculose e mortali- d^e infantil O pauperlsmo da população brasileira, depois de quinze tinos da mais sabia política do mundo no amparo ás classe"- ¦rabalnadoras, é de uma r°oli- ^de tão dramática e tão obje- liva are a sua verificação dis- pensa o luxo das tabelas esta- isticas e de gráficos. A fila de mais de 20 mil pessoas que je formou debaixo de chuva .esde asis horas da nadrugada. no centro desta ;idade, para receber alguns co- lertores distr.' '^os gratuita- ient-> --' f*s de um prtfgra- ma de radio, é um indice da (Concluo na 2." pag.) Br ^Hv r\ [ t _^^^^^ jr íMkMBH I "** s—M&JÊBÊÊ I Proapora industria dos ases ditadura Confabutam com L. C. Prestes os íntimos do ditador Está em marcha o "Queremos", assegurado o apoio de Luiz Carlos Prestes e a máquina sindical do Ministério do Trabalho, cujos manejos tem sido de muito evidenciados. Revelamos ontem que cerca* de 3.000 sindicatos lançarão ainda este mês, com o apoio do chefe comu- nista, a candidatura do ditador à Presidência da Re- pública. Essa manobra explica todo o verdadeiro sig- nifiçado da fórmula "unitária" do. dirigente comunis- ta, a confiança que deposita no "chefe do Governo" ¦ '. ¦ (Concluo pag.) Começam a surgir as desavenças políticas A ala esquerda do Partido Liberal descontente com o sr. Archibald Sinclair A INDIGNAÇÃO DIRIGIDA DO SR. GENERAL GÓIS MONTEIRO l E. DE MACEDO SOARES i Diante da crescen- te inquietação produ- zida no país peia conjuração do "que- remos GeíúJio" com o movimento comu- nista, que se está instalando com todos os favores oficiais, esta folha procurou o sr. general Góis Mon- teiro, na qualidade de futuro sucessor do sr. general Gaspar Dutra ria pasta da Guerra, no vencimento do prazo de inelegibilidade, pedindo-ihe, como íiador das anunciadas eleições presi- denciais, algumas declarações tran- quilizadoras. Ontem, pubiicamos é\sse documento, que ficará nos nossos anais políticos como um dos mais sa- borosos e sutis, dando a medida da inteligência poJífica e da maiícia do ilustre chefe militar. O sr. general Góis Monteiro, ínfor- mado do questionário do nosso reda- tor, tomou, desde logo, a atitude esr quentada do homem de boa-fé que se defronta com insuportáveis here- sias. Posta a questão do "coníinuis- mo", o sr. general Góis Monteiro to- mou logo a ofensiva. Não "conti- nuismo" senão na manifesta malevo- Jência dos inimigos do sr. GeíúJio Vargas. O próprio vocábuJo ó uma recordação indigna do caudiihismo de outros tempos, no Prata. "Somente cé- xebros de Yago e ódios "megéxicos" . de melancólicas comadres de Windsor poderiam criar semelhante figura, tão deprimente para nossa cultura que, se verdadeira, valeria por expressão de- pJoráveJ de nosso retrocesso cívico e completa faiência de qualquer moral política no país". Depois de assim es- magar à pérfida insinuação contida na pergunta do nosso redator, o sr. Góis Monteiro acrescentou: "tenho por injurioso para con? o presidente Var- gas, as forças armadas e o povo bra- sileiro uma hipótese de íaJ jaez". Logo adiante, o sr. general Góis Monteiro constata que "depois de um governo de emergência que durou mais de sete anos, era absolutamente Indispensável, terminada a guerra, que esse governo se encaminhasse para as soluções jurídicas, de acordo com a tradição constitucional do pais, os apelos da consciência mais escla- recida do povo e os próprios inferes- ses da lógica e da coerência da nossa posição no cenário internacional". Em conseqüência, o sr. general Góis Monteiro faz uma veemente explana- ção dos trabalhos » esforços do sr. Getúlio Vargas, seguindo desprendi- damenfe essa linha de recuperação democrática, mas conclui advertindo: "depois desses acontecimentos reputo injurioso ao sr. general Dutra, a^mim e aos outros militares responsáveis, que alguém ainda pense sermos ca- pazes de faltar aos nossos deveres de honra militar e nos sujeitarmos papel de miseráveis traidores, de ré- probos e energúmenos conduzidos ao saboi das conveniências". O sr. general Góis Monteiro con- dena, pois, formalmente o "coníinuis- mo" nas espécies da questão que ihe propôs o nosso redator. Quanto ao' "queremos", as opiniões do ilustre ge- neral não são menos confiantes na lealdade e sinceridade do sr. Getúlio Vargas. Se o inventor do Estado-Nq- çlanal "quisesse" ficar, nada mais fá- aí. "Bastaria desincompdtlbiüzar-se antes de 2 de setembro". Por outro fado. os compromissos do Exército com a nação não'poderiam ser mais peremptórios e formais: eleições a 2 de dezembro para presidente da Re- pública e para o Congresso com po- deres constituintes. Nada portanto de subterfúgios, adiamentos, contra-mar- chás. Mas o "queremos" encontra explí- cações picantes nas declarações do sr. general Góis Monteiro. Pode ser •ama espécie de revide dos admirado- res do presidente; pode ser uma pro- vocação insidiosa para criar agitação; pode ser uma erupção facciosa de amigos inconformados; pode ser "ou- trás coisas mais, porém, sem o esff- mulo, o apoio e a aprovação dp sr. Getúlio Vargas. Em resumo, o Exerci- to condena o "queremos" inequívoca- mente. No mais, o sr. general Góis Mon- telro tece todas as coroas, explica e justifica todas as atitudes do ditador decJinaníe. Sob os olhares complacen- tes dos chefes do Exército, o sr. Ge- túlio Vargas tudo poderá fazer no go- ; vêrno até à posse inevitável de seu sucessor eleito. Se esse é o preço da liberação nacional, o,sr. Qóis Monteiro o acha o mais cômodo e acessível deste mundo. O ô o Enquanto Isso, patenfefa-se, por toda parte, a coalizão Gefúlio-comu- nismo, confraternizando nos "comitês populares-progressisfas" os partida- rios de Prestes com os de Vargas. No Estado do Rio, as duas facções con- fundem-se na organização oficial do genro do "queremos". O órgão comu- nista anuncia diariamente suas cohl- vências com os prefeitos, os professo- res, as autoridades policiais fluminen- ses. No Rio Grande do Sul e em São Paulo, a propaganda cresce a olhos vistos. O Ministério do Trabalho agi- ta-se na provocação e exciíação das massas operárias. Todo esse esforço e agitação tende, naturalmente, a um objetivo claro e preciso. não o en- xergam o candidato militar o os che- ies do Exército. Seja como for, devemos convir que na espuma de sua entrevista, batida com tanta finura e inteligência, o sr. general Góis Monteiro deixou um pou- co de resíduo sólido: nem "confinuis- mo", "nem queremos". LONDRES. 6 (De C. T. Hal- linan, correspondente da "U. p..") Começam a surgir as desavenças políticas, sem se- quer esperar-se a. publicação dos resultados da eleição ge- ral. a 26 do corrente. O pri- meiro fator perturbador apre sentou-se hoje, no seio do partido liberal, cuja ala es- querda se mostra descontente porque o chefe do Partido, sir Archibald Sinclair, não pro- meteu que os liberais se nega- riam a entrar num governo de coalizão sob a presidência da Churchill. Segundo versões au»» não se poude confirmar, na recente reunião do Comitê Executivo do Partido. Sinclair recusou comprometer-se em tal sentido. Ambos os grupos atribuem- se a Vitoria nas eleições das quais depende a; sorte de Chur- cli'11. porém ninguém sabe exa- tamente 0 que ocorreu. Cal- ciila-se que votaram 26.500.00fl pessoas,, açredüa.ndo-se. que es- se total significa' um acresci- mo de 4 milhões e meio mais do que em qualquer outra elei- ção anterior. (Concluo na 2* pag.) I" ææj A FSB desfilando na Itália Imponente parada do Remo Metropolitano em homenagem aos 'pracinhas9da F. E. B. Carlito Rocha apoia a iniciativa des te jornal —- "Nao ficará um bar* co !" Todos os clubes náuticos da cidade concorrerão Aproxima-se o dia da chega- I da ao Rio da primeira turma de soldados da Força Expedi cionaria Brasileira, que regres- sam da Europa. Como se sabe, foram prepa- radas varias homenagens aos bravos ranazes. por intermédio de agremiações civis e milita- res, desportivas ou não. Est-í '"'•r.ni anuncia hoje um Drograma 'traçado de' acordo com a Ffd^rp^o Metropolitana de Remo. no Intnito.de crestar aos expedicionários, desde a sua entrada na' Guanabara uma carinhosa homenagem. Entre as v^as. modalidades de homenagens que poderia mos prestar aos rapazes da P E.-B., escolh-mos uma essen- cialmo';'f<5 tiomílar, que bem de perto lheg dirá da .entusiasmo da população: uma homena- gem esportiva*. Em síntese, a realização ò a seguinte: ao entrar na Guana Farrell tesolveu realizar as eleições Terão lugar entre os meses de novembro < dezembro Declarações do coronel Peron ocorrerá possivelmente em no- vembro". Mais adiante disse: "Não estamos fabricando su- cessões. Entregaremos o Po- der aos què forem legitima- mente eleitos pelo povo". DECLARAÇÕES DE PERON BUENOS AIRES. 6 (U. P.) URGENTE O coronel Pe- ron, vice-presidente da Repu- blica, falando após o general Farrell. declarou: "Chegou a hora de se aban- donar as conveniências dot> in- teresses pessoais em favor do futuro que não nos pertence porque e patrimônio dos que virão". .; Yj::'í:/,'//: A cidade é bonita, mas a fome não Tarríl BUENOS AIRES, 6 (ü. P.) Urgente O gene- nal Farrell, presidente da Republica, anunciou que haverá eleições na Repu- blica Argentina entre no- vembro © dezembro deste ano. PÃRRELL FALA AOS JORNALISTAS BUENOS AIRES- 6 (U. P.) . O general FarreU. presiden- te da Republica, declarou que "antes finalizar o ano o po- vo será convocado para esco- lher suas autoridades". Farrell declarou que anteri- ormente havia indicado que as eleições eram impossíveis antes de completar c-s padrões do que O alagoano Jorge Antônio tem 14 onos e fugiu de casa no cargueiro "MOay". Velo'eo- mo clandestino. E' quase anal- fabeto mas é vivíssimo. E on- tem nos explicou, numa lin- guagem- pitorescamente enfei- taâa, que Maceió uma belis- sima localidade entretanto pas- sa-se muita fome". Ali o charqv* custa 14 cru- ueiroa o quilo, e por isso o alagoano fugiu .daquela terra, onde não tem pai nem mãe. Explica mais: "Não esse grande mal attn- glu-me; fui também muito mal- tratado pelps desconhecidos, os quais não se apiedam daqueles que são .marcados, pelo desti- no". A tripulação do "Mogy" foi boa. "Estou, agor, no Rio, Desejo trabalho e, se possivel, estudar para ser alguém na vi- da". eiSAO PAULO» Companhia Nacional de Seguros de Vida Sncortal no Rio Janeiro: ~ AV. RIO BRANCO, 114-6.* DIRETORES Dr. José Maria Whitaker Dr .Erasmo Teixeira de Asgnmpçio Dr. J. C. d* Macedo Soares wÊÊÊ'J Identificado um pracinha entre os que regressam Carlito Roeu» bara o primeiro navio que tra- de retorno â patriá os nos- sos exped!"i™arios terão a re- cebê-los. em plena baía. todas agremiaoões náuticas ei- dade que festejarão assim a volta daqueles heróis, prestan- do-lhes siçnif.^ativa homena gem, escoltando-os até o Cais do Porto. FALA CARLITO BOCHA Procuramos ouvir acerca da idéia, em primeiro lugar, a Carlos Martins da Rocha, o popular Carlito, presidente da Federação Metropolitana de Remo e figura de destaque nos meios esportivos da cidade. Desde que lhe expusemos em linhas "-"-ais a idéia,, declarou - A Federação Metropolita- na de Remo não poderia fugir a uma iniciativa de tal enver- gadura. OFÍCIOS AOS CLUBES ²Oficiarei imediatamente continuou <"^rlito, a todos os c'ubes filiados a esta entidad- para que prestem á iniciativa o anoio ln'l'<?r)ersavpl á sua com- oleta realização. Tenho de an> temão certeza que nenhum de les se recusará a concorrer na medida das suas forças para o maior brilhantismo da homena- gem. "TOCOS CONCORRERÃO" Carlltó Rocha "faz rjequen* pausa para recomeçar logo após, quase "visüalizan- do a ff-sta que terá lugar: ²| Tenho certeza que todos (Concluo na o»g.) Do» 58,80 expedicionário» que regressa» no EscalSo, este íornal identificon o primeiro: trata-SB-, do pracinha Iiuiz Pe- lipe NerJ, residente em Botafogo. Uií.PaHpe conta a Idade d„ ?0 anos, sendo, filho de Raimundo Agostinho Nerí. Seguiu pára a Itália no Escalão da FEB. Na vldb' civil exercia o pracinha Nerl as funüsCs de extranumora- ri„ do .Ministério dB EducaoSo. Pertença » uma familia d*: pa- triotas, sendo, qna dois dos seus quatro irmSos servem na Mari- nha de Guerra, tendn.-se apre- sentado voluntariamente serviço logo que o volvido na luta fascismo para. o Brasil foi en- contra o nazi- SSo eles os marinhei- ros Renato e Ivan Felipe Nerl. ENTREVISTANDO A PAMIMA NEBt A' 1 hora de hoje, o redator de plantão recebia a ultima dis- tribuiçSo de correspondência da United PreBs, tendo notado crônica da correspondente Ann Stringer, Nápoles, sobre » partida dos . ossos patrícios, da qual constava a narrativa dis ultimas despedidas ás napolita nas. Os pracinhas atiravam bi- lhetes de adeus, ás suas namora- fonicamente com a sra. Silvia Ne n Bew tia de Luiz Felipe. A emo Stringer. permitindo lhe conhe cer um nome e um endereço. Era justamente o .de Luiz Felipe Nerl. Cientes da nova, apressa mo-nos n entrar em contacto com a familia, comunicando-nos tele- fonicamente com » sra. Silvia Nerl Bew, tia de Felipe. A emo çSo de que foi tomada d. Silvia, a principio apreensiva, depois tnmada de Intensa alegria, íoi perpectivel mesmo através li nh» telefônica. Devido ao ade antado d„ hora, deixamos de dar maiores InformaçSes, o que pro- metemos para a nossa edição de amanha. A caminho do Brasil oi escalão da FEB Esperado no dia 11, nesta capital, o general Mascarenhas de Morais -— Como está consti- tuida m Atlântico de a primeira remessa O Alto Co- mando Aliado e os ministros da Guerra e da Marinha comu- nicaram ontem á imprensa a atravessam o cia da partida do Io escalão da FEB par* o Brasil. A estas horas, portanto oa nossos bravos patrícios atravessaram a volta á Pátria. Viajam os nossos patrícios, que nartiram ontem de Nanoles, na Itália, no navio transnorte "General Miegi". Ás forças embarcadas somam 5.360 ho- mens, contando-se entre elas membros da Esquadrilha de Caça. Comanda a tropa o ge- neral Euclldes Zenobio da Cos- ta, vice-comandante da FEB A VIAOiM r>0 COMANDAM- TE EM CHEFE Segundo radio recebido pelo titular da pasta da Guerra partiu ontem de Nápoles, por via aérea, o peneral João Ba- tlsta Mascarenhas de Morais, com destino ao Brasil, deven- do chegar § Natal * a. nela mo dia, á tarde. Demorar-se-á o comandante da F.E B. na capital pernambucana, até 11, pela manhã, quando rumará para o Distrito Federal, onde o aparelho em que viaja ater- rissará á tarde; aproximada- mento...âs 15 horas. CONST*TTJIf!AO BO V ESCALÃO Fomos informados de que o Io Escalão de Transporte da F.E.B. está as«im constituído: elementos do Quartel General da. Divisão de Infantaria Expedicionária; Q.G. da In- fantprlq Divisionaria; 6o KeRl- mento de Infantaria: 2o Gru- po do Io R.O.; Destacamento de Engenharia: órgãos de co- mando do 9o Batalhão de En- ffenharia; 1* Companhia de Eno-oT^ria: ^ nelotão do Es- ouadrão de Racop^^lmon+n: Destacamento de Saúde; nrvmnanhia d*» Evacuado: um Pelotão de Tratamento: um nelntSo da Comormrda de in- tendência; um pelotão da Po- llc'a Militar; Destacamento de TrürurmUsfips; el^m^ntos ranio- telefônicas: e o Grupo de Ca- ca da Forca Aérea Bi-e<;iieira que lutou junto á F.E.B. Virá junto, ainda, como MJonalne a* i* pag.)

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REMADORES SAUDARÃO A FEB A ENTRADAi CONT. LEGALJÊ

GUANABARAEDIÇÃO DE HOJE:

12 PAGINAS40 Centavos lano

Fundador : J. a DB MACEDO SOARES

ANO XV 111 RIO DE JANEIRO Diretor: HORACXO DE CARVALHO JÚNIOR PRAÇA TIRAÜENTES N.° 11 N.» 5.332

O QUEREMOS EM MARCHAAUMENTOU DE 1.600 POR CENTO APRODUÇÃO DE BARALHOS íCom o mesmo dinheiro, metade das mercadorias—- Também aumentaram tuberculose e mortali-d^e infantil

O pauperlsmo da populaçãobrasileira, depois de quinzetinos da mais sabia política domundo no amparo ás classe"-¦rabalnadoras, é de uma r°oli-^de tão dramática e tão obje-liva are a sua verificação dis-pensa o luxo das tabelas esta-isticas e de gráficos. A fila

de mais de 20 mil pessoas queje formou debaixo de chuva.esde as is horas danadrugada. no centro desta;idade, para receber alguns co-lertores distr.' '^os

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ma de radio, é um indice da

(Concluo na 2." pag.)

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I "** s—M&JÊBÊÊIProapora industria dos ases d»

ditadura

Confabutam com L. C.Prestes os íntimos do ditador

Está em marcha o "Queremos", assegurado oapoio de Luiz Carlos Prestes e a máquina sindical doMinistério do Trabalho, cujos manejos já tem sido dehá muito evidenciados.

Revelamos ontem que cerca* de 3.000 sindicatoslançarão ainda este mês, com o apoio do chefe comu-nista, a candidatura do ditador à Presidência da Re-pública. Essa manobra explica todo o verdadeiro sig-nifiçado da fórmula "unitária" do. dirigente comunis-ta, a confiança que deposita no "chefe do Governo"

¦ '. ¦ (Concluo n» 2» pag.)

Começam a surgir asdesavenças políticasA ala esquerda do Partido Liberal descontentecom o sr. Archibald Sinclair

A INDIGNAÇÃO DIRIGIDA DO SR.GENERAL GÓIS MONTEIRO

l E. DE MACEDO SOARES

i

Diante da crescen-te inquietação produ-zida no país peiaconjuração do "que-remos GeíúJio" como movimento comu-nista, que se estáinstalando com todosos favores oficiais,esta folha procurou osr. general Góis Mon-

teiro, na qualidade de futuro sucessordo sr. general Gaspar Dutra ria pastada Guerra, no vencimento do prazode inelegibilidade, pedindo-ihe, comoíiador das anunciadas eleições presi-denciais, algumas declarações tran-quilizadoras. Ontem, pubiicamos é\ssedocumento, que ficará nos nossosanais políticos como um dos mais sa-borosos e sutis, dando a medida dainteligência poJífica e da maiícia doilustre chefe militar.

O sr. general Góis Monteiro, ínfor-mado do questionário do nosso reda-tor, tomou, desde logo, a atitude esrquentada do homem de boa-fé quese defronta com insuportáveis here-sias. Posta a questão do "coníinuis-

mo", o sr. general Góis Monteiro to-mou logo a ofensiva. Não há "conti-

nuismo" senão na manifesta malevo-Jência dos inimigos do sr. GeíúJioVargas. O próprio vocábuJo ó umarecordação indigna do caudiihismo deoutros tempos, no Prata. "Somente cé-xebros de Yago e ódios "megéxicos"

. de melancólicas comadres de Windsorpoderiam criar semelhante figura, tãodeprimente para nossa cultura que, severdadeira, valeria por expressão de-pJoráveJ de nosso retrocesso cívico ecompleta faiência de qualquer moralpolítica no país". Depois de assim es-magar à pérfida insinuação contidana pergunta do nosso redator, o sr.Góis Monteiro acrescentou: "tenho

porinjurioso para con? o presidente Var-gas, as forças armadas e o povo bra-sileiro uma hipótese de íaJ jaez".

Logo adiante, o sr. general GóisMonteiro constata que

"depois de umgoverno de emergência que duroumais de sete anos, era absolutamenteIndispensável, terminada a guerra,que esse governo se encaminhassepara as soluções jurídicas, de acordocom a tradição constitucional do pais,os apelos da consciência mais escla-recida do povo e os próprios inferes-ses da lógica e da coerência da nossaposição no cenário internacional".Em conseqüência, o sr. general GóisMonteiro faz uma veemente explana-ção dos trabalhos » esforços do sr.Getúlio Vargas, seguindo desprendi-damenfe essa linha de recuperaçãodemocrática, mas conclui advertindo:"depois desses acontecimentos reputoinjurioso ao sr. general Dutra, a^mime aos outros militares responsáveis,que alguém ainda pense sermos ca-

pazes de faltar aos nossos deveres dehonra militar e nos sujeitarmos

papel de miseráveis traidores, de ré-probos e energúmenos conduzidos aosaboi das conveniências".

O sr. general Góis Monteiro con-dena, pois, formalmente o "coníinuis-mo" nas espécies da questão que ihepropôs o nosso redator. Quanto ao'"queremos", as opiniões do ilustre ge-neral não são menos confiantes nalealdade e sinceridade do sr. GetúlioVargas. Se o inventor do Estado-Nq-çlanal "quisesse" ficar, nada mais fá-aí. "Bastaria desincompdtlbiüzar-seantes de 2 de setembro". Por outrofado. os compromissos do Exércitocom a nação não'poderiam ser maisperemptórios e formais: eleições a 2de dezembro para presidente da Re-pública e para o Congresso com po-deres constituintes. Nada portanto desubterfúgios, adiamentos, contra-mar-chás.

Mas o "queremos" encontra explí-cações picantes nas declarações dosr. general Góis Monteiro. Pode ser•ama espécie de revide dos admirado-res do presidente; pode ser uma pro-vocação insidiosa para criar agitação;pode ser uma erupção facciosa deamigos inconformados; pode ser

"ou-

trás coisas mais, porém, sem o esff-mulo, o apoio e a aprovação dp sr.Getúlio Vargas. Em resumo, o Exerci-to condena o "queremos" inequívoca-mente.

No mais, o sr. general Góis Mon-telro tece todas as coroas, explica ejustifica todas as atitudes do ditadordecJinaníe. Sob os olhares complacen-tes dos chefes do Exército, o sr. Ge-túlio Vargas tudo poderá fazer no go- ;vêrno até à posse inevitável de seusucessor eleito. Se esse é o preço daliberação nacional, o,sr. Qóis Monteiroo acha o mais cômodo e acessíveldeste mundo.

O ô o

Enquanto Isso, patenfefa-se, portoda parte, a coalizão Gefúlio-comu-nismo, confraternizando nos "comitês

populares-progressisfas" os partida-rios de Prestes com os de Vargas. NoEstado do Rio, as duas facções con-fundem-se na organização oficial dogenro do "queremos". O órgão comu-nista anuncia diariamente suas cohl-vências com os prefeitos, os professo-res, as autoridades policiais fluminen-ses. No Rio Grande do Sul e em SãoPaulo, a propaganda cresce a olhosvistos. O Ministério do Trabalho agi-ta-se na provocação e exciíação dasmassas operárias. Todo esse esforçoe agitação tende, naturalmente, a umobjetivo claro e preciso. Só não o en-xergam o candidato militar o os che-ies do Exército.

Seja como for, devemos convir quena espuma de sua entrevista, batidacom tanta finura e inteligência, o sr.general Góis Monteiro deixou um pou-co de resíduo sólido: nem "confinuis-

mo", "nem queremos".

LONDRES. 6 (De C. T. Hal-linan, correspondente da "U.p..") — Começam a surgir asdesavenças políticas, sem se-quer esperar-se a. publicaçãodos resultados da eleição ge-ral. a 26 do corrente. O pri-meiro fator perturbador apresentou-se hoje, no seio dopartido liberal, cuja ala es-querda se mostra descontenteporque o chefe do Partido, sirArchibald Sinclair, não pro-meteu que os liberais se nega-riam a entrar num governo decoalizão sob a presidência daChurchill. Segundo versões au»»não se poude confirmar, narecente reunião do ComitêExecutivo do Partido. Sinclairrecusou comprometer-se emtal sentido.

Ambos os grupos atribuem-se a Vitoria nas eleições dasquais depende a; sorte de Chur-cli'11. porém ninguém sabe exa-tamente 0 que ocorreu. Cal-ciila-se que votaram 26.500.00flpessoas,, açredüa.ndo-se. que es-se total significa' um acresci-mo de 4 milhões e meio maisdo que em qualquer outra elei-ção anterior.

(Concluo na 2* pag.)

" j

A FSB desfilando na Itália

Imponente parada do Remo Metropolitanoem homenagem aos 'pracinhas9da F. E. B.Carlito Rocha apoia a iniciativa des te jornal —- "Nao ficará um só bar*co !" — Todos os clubes náuticos da cidade concorrerão

Aproxima-se o dia da chega- Ida ao Rio da primeira turmade soldados da Força Expedicionaria Brasileira, que regres-sam da Europa.

Como se sabe, foram prepa-radas varias homenagens aosbravos ranazes. por intermédiode agremiações civis e milita-res, desportivas ou não.

Est-í '"'•r.ni anuncia hoje umDrograma 'traçado de' acordocom a Ffd^rp^o Metropolitanade Remo. no Intnito.de crestaraos expedicionários, desde asua entrada na' Guanabarauma carinhosa homenagem.

Entre as v^as. modalidadesde homenagens que poderiamos prestar aos rapazes da PE.-B., escolh-mos uma essen-cialmo';'f<5 tiomílar, que bem deperto lheg dirá da .entusiasmoda população: uma homena-gem esportiva*.

Em síntese, a realização ò aseguinte: ao entrar na Guana

Farrell tesolveurealizar as eleições

Terão lugar entre os meses de novembro <dezembro — Declarações do coronel Peron

ocorrerá possivelmente em no-vembro".

Mais adiante disse:"Não estamos fabricando su-cessões. Entregaremos o Po-der aos què forem legitima-mente eleitos pelo povo".

DECLARAÇÕES DEPERON

BUENOS AIRES. 6 (U. P.)URGENTE — O coronel Pe-ron, vice-presidente da Repu-blica, falando após o generalFarrell. declarou:"Chegou a hora de se aban-donar as conveniências dot> in-teresses pessoais em favor dofuturo que não nos pertenceporque e patrimônio dos quevirão".

.; Yj::'í:/,'//:

A cidade é bonita,mas a fome não

Tarríl

BUENOS AIRES, 6 (ü.P.) — Urgente — O gene-nal Farrell, presidente daRepublica, anunciou quehaverá eleições na Repu-blica Argentina entre no-vembro © dezembro desteano.

PÃRRELL FALA AOSJORNALISTAS

BUENOS AIRES- 6 (U. P.). — O general FarreU. presiden-

te da Republica, declarou que"antes dé finalizar o ano o po-vo será convocado para esco-lher suas autoridades".

Farrell declarou que anteri-ormente havia indicado que aseleições eram impossíveis antesde completar c-s padrões do que

O alagoano Jorge Antôniotem 14 onos e jâ fugiu de casano cargueiro "MOay". Velo'eo-mo clandestino. E' quase anal-fabeto mas é vivíssimo. E on-tem nos explicou, numa lin-guagem- pitorescamente enfei-taâa, que Maceió "é uma belis-sima localidade entretanto pas-sa-se muita fome".

Ali o charqv* custa 14 cru-ueiroa o quilo, e por isso oalagoano fugiu .daquela terra,onde não tem pai nem mãe.Explica mais:"Não só esse grande mal attn-glu-me; fui também muito mal-tratado pelps desconhecidos, osquais não se apiedam daquelesque são .marcados, pelo desti-no".

A tripulação do "Mogy" foiboa. "Estou, agor, no Rio,Desejo trabalho e, se possivel,estudar para ser alguém na vi-da".

eiSAO PAULO»Companhia Nacional de Seguros de Vida

Sncortal no Rio d« Janeiro: ~ AV. RIO BRANCO, 114-6.*DIRETORES

Dr. José Maria WhitakerDr .Erasmo Teixeira de AsgnmpçioDr. J. C. d* Macedo Soares

wÊÊÊ' J

Identificado umpracinha entreos que regressam

Carlito Roeu»bara o primeiro navio que tra-rá de retorno â patriá os nos-sos exped!"i™arios terão a re-cebê-los. em plena baía. todasaá agremiaoões náuticas dá ei-dade que festejarão assim avolta daqueles heróis, prestan-do-lhes siçnif.^ativa homenagem, escoltando-os até o Caisdo Porto.

FALA CARLITO BOCHAProcuramos ouvir acerca da

idéia, em primeiro lugar, aCarlos Martins da Rocha, opopular Carlito, presidente daFederação Metropolitana deRemo e figura de destaque nosmeios esportivos da cidade.

Desde que lhe expusemos emlinhas "-"-ais a idéia,, declarou- — A Federação Metropolita-na de Remo não poderia fugira uma iniciativa de tal enver-gadura.

OFÍCIOS AOS CLUBESOficiarei imediatamentecontinuou <"^rlito, a todos osc'ubes filiados a esta entidad-para que prestem á iniciativa oanoio ln'l'<?r)ersavpl á sua com-oleta realização. Tenho de an>temão certeza que nenhum deles se recusará a concorrer namedida das suas forças para omaior brilhantismo da homena-gem."TOCOS CONCORRERÃO"

Carlltó Rocha "faz rjequen*pausa para recomeçar logoapós, aí já quase "visüalizan-do a ff-sta que terá lugar:| Tenho certeza que todos

(Concluo na a» o»g.)

Do» 58,80 expedicionário» queregressa» no 1» EscalSo, esteíornal identificon o primeiro:trata-SB-, do pracinha Iiuiz Pe-lipe NerJ, residente em Botafogo.Uií.PaHpe conta a Idade d„ ?0anos, sendo, filho de RaimundoAgostinho Nerí. Seguiu pára aItália no 2» Escalão da FEB.Na vldb' civil exercia o pracinhaNerl as funüsCs de extranumora-ri„ do .Ministério dB EducaoSo.Pertença » uma familia d*: pa-triotas, sendo, qna dois dos seusquatro irmSos servem na Mari-nha de Guerra, tendn.-se apre-sentado voluntariamenteserviço logo que ovolvido na lutafascismo

para. oBrasil foi en-

contra o nazi-SSo eles os marinhei-

ros Renato e Ivan Felipe Nerl.ENTREVISTANDO A PAMIMA

NEBtA' 1 hora de hoje, o redatorde plantão recebia a ultima dis-tribuiçSo de correspondência daUnited PreBs, tendo notado •crônica da correspondente AnnStringer, dè Nápoles, sobre »partida dos . ossos patrícios, da

qual constava a narrativa disultimas despedidas ás napolitanas. Os pracinhas atiravam bi-lhetes de adeus, ás suas namora-fonicamente com a sra. Silvia Nen Bew tia de Luiz Felipe. A emoStringer. permitindo lhe conhecer um nome e um endereço.Era justamente o .de Luiz FelipeNerl. Cientes da nova, apressamo-nos n entrar em contacto coma familia, comunicando-nos tele-fonicamente com » sra. SilviaNerl Bew, tia de Felipe. A emoçSo de que foi tomada d. Silvia,a principio apreensiva, depoistnmada de Intensa alegria, íoiperpectivel mesmo através d» linh» telefônica. Devido ao adeantado d„ hora, deixamos de darmaiores InformaçSes, o que pro-metemos para a nossa edição deamanha.

A caminho do Brasil oi escalão da FEBEsperado no dia 11, nesta capital, o generalMascarenhas de Morais -— Como está consti-tuida

mAtlântico de

a primeira remessaO Alto Co-

mando Aliado eos ministros daGuerra e daMarinha comu-nicaram ontemá imprensa a

atravessam ocia da partidado Io escalão daFEB par* oBrasil. A estashoras, portantojá oa nossosbravos patríciosatravessaram avolta á Pátria.

Viajam os nossos patrícios, quenartiram ontem de Nanoles, naItália, no navio transnorte"General Miegi". Ás forçasembarcadas somam 5.360 ho-mens, contando-se entre elasmembros da 1» Esquadrilha deCaça. Comanda a tropa o ge-neral Euclldes Zenobio da Cos-ta, vice-comandante da FEBA VIAOiM r>0 COMANDAM-

TE EM CHEFESegundo radio recebido pelotitular da pasta da Guerra

partiu ontem de Nápoles, porvia aérea, o peneral João Ba-tlsta Mascarenhas de Morais,com destino ao Brasil, deven-do chegar § Natal * a. nela

mo dia, á tarde. Demorar-se-áo comandante da F.E B. nacapital pernambucana, até 11,pela manhã, quando rumarápara o Distrito Federal, ondeo aparelho em que viaja ater-rissará á tarde; aproximada-mento...âs 15 horas.

CONST*TTJIf!AO BO VESCALÃO

Fomos informados de que oIo Escalão de Transporte daF.E.B. está as«im constituído:elementos do Quartel Generalda. 1» Divisão de InfantariaExpedicionária; Q.G. da In-fantprlq Divisionaria; 6o KeRl-mento de Infantaria: 2o Gru-po do Io R.O.; Destacamentode Engenharia: órgãos de co-mando do 9o Batalhão de En-ffenharia; 1* Companhia deEno-oT^ria: ^ nelotão do Es-ouadrão de Racop^^lmon+n:Destacamento de Saúde; 1»nrvmnanhia d*» Evacuado: umPelotão de Tratamento: umnelntSo da Comormrda de in-tendência; um pelotão da Po-llc'a Militar; Destacamento deTrürurmUsfips; el^m^ntos ranio-telefônicas: e o Grupo de Ca-ca da Forca Aérea Bi-e<;iieiraque lutou junto á F.E.B.

Virá junto, ainda, como jáMJonalne a* i* pag.)

Page 2: i CONT. LEGALJÊ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05232.pdf · **r _' í W ¦ t -¦

2 Rio de Janeiro, Sábado, 6 de Julho de 1945 DIÁRIO CAR iK'A

Eduardo Gomes lançará acampanha em três EstadosDia 14 em Goiaz, 15 em Minas e 22 no Estadodo Rio — Um lugar-comum nas Convenções doPSD: trocar o nome do "candidato" —- Mais umcomitê estadual Pró-" Candidatura" Vargas

As torças democráticas terãona i^yii'/n*u qaiii^tiUi at*te mesi;i.w<M,u ühwu~w %iurmuíLrM\ho u.ia 1*, e a jL/ò.i.KÇ/itúp -iLií/w am i^oiua, na a-u-e u-eAiMpUtui. tseubiil toi.-/- pitScH-íe o u/..yuu.t;wu üuuu?au uo-í;4t!-'. JU, O.O.UMI Stíl/Uti^e, lo, «*bi iyUu.cn O . bòtUi a t//i -.fc.U ííO-rwuin-tíi io?/í-u/Ui,y pune no yiuii-àe coiiuuu ae tdiiiuyieino uacu/iojjit'/titit «o 14'òi.uu.u ue -iHiMWts.£,' ;„0 UlU --, ü OuiíuiuOtO Iv tt-cw.-ut ueue/a ««..ar eiíi -farraao t-iruí, onae »e/tt ití.ciuuo umo^/íte/no wo _-s<,uuo <*o *ao.

Como se ve, eiuuai uo u oiwesíe7/i «J/t pjou/_rz*a aper«.aao. ühíoiw atas, eotoiu cj/i íres -ísía"aos u,t;c?tííHess unciariao a t//u»-oe cumpanna que se excederaa coda lenuoi 10 ?wcto7iai.

o movimento de esíuaanteiem torno ao cantívoaíura ae?»o»oauco 0MtSH'0-se por iodo opais. O estudante é sempreum elemento na vanguarua da»íiuas uemocraíicas.

Enquanto isto, o fenômeno ãetrocar o nome ae "Can_-.aa.oj7n.erino" nas convenções aexn^aMiúo do paruao oficiai es-ia vxranao lugar-comum. Co-«itíçou na primeira, a do fis<-a.do do ü.e>» oíide o ffeneraí /oisumariamente promovido a"mareonaí", commuou aqui naRio, onde um "paiedro" ao PÜUchamou-o de Gaspar Eurico bu-tra Agora é no espirito Santo,ande foi o próprio interventorque fez a troca,, a qual, detao insistente, da idéia de pa-lavra de ordem.

Paralelamente alastram-se o»Comitês Provuonos em prol daCandidatura do sr. Getulio Var-gas á Presidência da, itepuuít-ca Agora é o ãe Alagoas Quesurge, instalado justamente noInstituto dos Funcionários Pu-olicos. A coisa fai assim porEstados, como as Convençõesdo3 Partidos legais e confessa-veis. '!

Mas acontece que o generalGôis garante que o "contmuis-mo" é apenas uma psicose eque o "Queremos Getulio" nãosignifica querer-ãesejar, e simquerer-amar — o que tornariaaquele slogan mais ou menos

"Amamot Getulio". Ainda

^OÓMIOIO DB BELO HOBI-fZOiHT-S — BELO HOKlZONTli, fl(Asspres») — A tim do tomar par-ta no grand» comício qu» «era rea-lizad„ no dia 1.5 do corrente,

no.ta¦ capital, promovido pela ÜUN, vlrSo

è capital mineira caravana» aonstl-tuida» por elemento» reprosentatlvo»de todo» oi rounioipio» do Estado.No referido comicio o brigadeiroEduardo Gome», dirigirá, pela P«-meira ve2, a palavra ao povo ninei-ro Grande» homenagens sersoprestada» a0 grande lider demoora-tico durante a aua estada neBte Sa-tado, tendo sido organizado um coroorteonico para a reoepcão do bri-gadeiro. Além do candidato da»corrente» oposicionistas-'virão a BeloHorizonte a» figura» mai» destaca-da» dos meios oposicionistas doBrA

CABAVANA PABA O OOMIOIO Jfartira do Bio is 16 nora» do

dia 14, em trem especial, contratadopela UDN, composta da convidadoBpolítico» do Distrito • do» bstadosde São tfaulo * Eio da Janeiro, jornalistas a estudante».

OS ESXUilAICíES MABANHEN-SE3 OOM O BRIGADEIRO —

S, LUIZ. O (Press tfarga) — ümovimento em pvól d» candidatura

f do brigadeiro Eduardo Gome» continua empolgando o» meio» estudantis maranhenses, encontrando-se emgrande atividade o Uomité Estudan- |tll Pró-Eduardo Gome» recentemen-te fundado pelo» estudantes d» dl-"lJO

CENTRO II PB AGOSTO,—- O dr. Utavio Mangabelra reca-beu o «eguinte telegrama do CentroAcadêmico 11 ds Agosto — B»oPaulo."ü Centro Acadêmico 11 deAgosto, por decisBo assembléia e*-traordinaria, leva ao conhecimentoDiretório Central O. -».¦ N. seu in-teiro apoio patriótico inioiativa des-troçar p.ano indisfarcavel contmuis-mo Vargas, agora sob forma Ineptalei malaia, outro sentido nao pos-sue »enío recolocar mordaça » custoarrancada boca» nío temem denun-ciar a NaçSo plano» diabólico» lan-çamento pai» confusão, maior dese-quilibrio econômico, tudo intento im-pedir clim» eleicoe» livre» a hones-ta» que derrubaria camorra faBcistapoder usurpado. Bui Nazaré, pra-sidente do Centro Àc*démioA 11 daAgosto".

politico brasileiro tem sido a de me-ro mediador. N5o tenho intoruasopolítico a gum e minha ntunçan vaiaté onde interessa a onlum publira. porquo pur ela sou resiintiHovui.Reuni no Rio na representantes dasdiversos rorrontes dn política locale, serenados os ânimos, cnlroRiiei jao sr. Henrique Dndsworth a situaçSo, que é quem doía deve tomarconta". !

COMÍCIO NA PENHA AMANHA ,— A l/DN do Distrito federa1 estadesenvolvendo a campanha politlCH |eleitoral nos bairros cariocas, atra- |vés do comícios, atividades de alls-tamento, etc.

Na 1'enh.a. reaüzar-se-â amanha,As 10 horas, no largo daquele su- iburbio da Leopoldina, um comício,n,, qutl falarão os srs Luiz Aranha,Tito Livlo do Santana Carlos Ale-xandrino (Pr sidente do Centroi,Wilson Otávio Meilhao, Pranciscuda Oliveira Gomes e a dra. lolandaMiranda, além de outros oradores.

ENVELOPES PABA A CAMPANHA DEMOCEATIOA — A LegiSoCivica 6 de Julh0 estando por de-mais onerada pela distribuição desua propaganda para a redemncratv

I zaçBo do pais, reiteira! seus legionarios e todo

rios do major brigadeiro EduardoGomes, no sentido de lha enviaremenvelopes tipo comercial, para capearem os 200 mil folhetos a- seremdistribuídos, enviando os para suasede, á sua da Assembléia n. 10(sobrado), da» 8 ás 20 hora*.

POSTO DB ALISTAMENTO DALEGIÃO CÍVICA 6 DB JULHO —EstSo funcionando os .saguintat pos-tos eleitoraos da LegiBo. Cívica Sde Ju ho, onde podorüo sor atendi-dos ns partidários da candidatura domajor brigadeiro da candidatura do

Rua da Assembléia 16 (sobrado;,S. Francisco Xavier, 4C5; AmaroCavalcante 37 (sobrado); Viscondede Pirajá 278 (sobrado) ; SenadorDantas, 73, sala n. 1.

Nn próximo dia 15 serfio inaugu-rodos mala os seguintos postos.

Praça Malvlno Rola 3R U; ruaKarrt, 27 (Gávea) e rua üuneral Po-lidoro.

o apelo aosos os partida'

Golpe MalaioFoi declarada caduca, por

iecreto do sr. Getulio Var-¦ias, a concessão para fun-:ionamento da Radio Par-roupilha, de Porto Alegre.Essa emissora pertence aos"Diários Associados". Con-sumou-se, assim, o que an-tecipamos no próprio dia emque o sr. Agamemnon Ma-rçalhães atentou contra ahonra nacional' com a sua-,lei i<rnobil. Dissemos queele ia começar o confiscooelá Radio Farroupilha.;Graças & reação publica aLei Malaia foi posta de lado,ao menos provisoriamente,enquanto a ditadura pro-cura ganhar tempo. Mas o"sinistro" da Justiça, comoo chamam cm Pernambuco,agiu mermo sem n lei pormeio de um golpe malaio,

Todas as concessões parafuncionamento de emissoras,no Brasil, por intermédiodo Ministério da Viação. sãofeitas a título precário. Coma ineciuivocn e, apesar de tu-do, surpreendente coniven-cia do general MendonçaLitro/*, homem medianamen*te honrado, o sr. GetulioVargas concedeu agora aoseu executor de altas obrasuma vitoria: a tomada daRrdlo Farroupilha.

Haverá agora mais umaimissora para o "Queremos",paga com o dinheiro doscontribuintes.

Outros golpes virftb. E hade ser asfim enauanto osgolpistas estiverem no go-verno-.

7oi excomungado pela Santa Sé ;D. Antônio Duarte, Bispo de Maura

As razões expostas pela câmara eclesiástica e osesclarecimentos prestados por um Portavozdo Vaticano

ATOS DO CHEFE PO GOVERNODecretos assinados nas pastas da Guerra, daJustiça, da Agricultura, da Fazenda, do 1

A Câmara Eclesiástica do Riode Janeiro dirigiu, ontem, umaCrcular ao Clero e acs fieis ca-tolioos comunicando haver nSanta Sé considerado d. An-tonio Duarte Costa, bispo daMaura, incurso nas censurascanonicas. ficando excomun-gado e não conservando maiso titulo eclesiástico".

Como se sabe, aquele bispohavia se insurgido contra achefia do Papa, fundando aIgre.la Católica do Brasil pre-conizando o divorcio, o nãocelibato dos padres

' e outras

coisas mais. A circular daCâmara Eclesiástica refuta ospontos de divergência do bispode Maura,

A circular termina com o*seguintes trechos:

"E vós, Clero è fieis multoamados, unindo-vos em espiri-to acs vossos legítimos pasto-res. continuai firmes na fé, nafá de vossos antepassados, nafé ensinada por Pedro, semprevivo em seus sucessores. E' afé que salva, é a fé genuína,en lnada por Cristo e transmi-tida por aqueles a quem Eleconfiou a missão: Ide, ensinaia todes os povos tudo o que euvos ensinei. (Mat., XXVIII,19).

Neste momento particular-mente grave na historia da hu-manidode. permaneçamos cons-tantes na tidelldãde á Sé dePedro, Pastor universal desta

Aumentou de 1.600 %produção de baralhos

a

O INTERVENTOR NAOSABE O NOME DO GENE-RAL DUTRA — ARACAJU*6 (Press Parga) — A con-venção local do partido go-vernista Pela homologaçãooficial da candidatura dogeneral Dutra redundou nomais completo fracasso. Osoradores decepcionaram aassistência pouco numerosanãíD sendo tratado por ne-nhum quaisquer problemasde interesse atual para oPovo e raramente-foi-citadoou lembrado o nome do can-didato oficial.

A nota de maior ridiçuloda convenção foi o momen-to quando, com a palavra ointerventor Maynard, estetrocou o nPme do generalDutra por outro ligeiramen-te semelhante, repetindo oerro por varias vezes atépronunciar certo.

Aclamado o diretório, foilevantada por um redator dojornal situacionista local a

candidatura do sr. Maynardpara governador do Estadocom surpresa geral dos con-vencionáis, inclusive dosmembros do diretório. Se-gundo Se afirma, o diretórionão homologará a cândida-tura precipitadamente levan-fada e também porque con-forme afirmam os partici-pantes do diretório, não f«-ram convocados para homo-logar a candidatura estaduale sim para homologar a can-didatura nacional.

(Conclusão

da 1* pa-g.)*

queda do poder aquisitivo dos1 salários, mais impressionante e

cov— nsivo do que qualquerindicação percentual.

| Com exceção dos homensi doj i..o-w3 extraordinários, dosI aproveitadores de guerra, dós

beneficiários d" «-ri--"o e dajo^in isto é. doa ustentaonlos, do Estado Novo, o h"isileira ganu presentemente me-tade do que percebia em 17e um terço do que reunia em1930 r- amntn & capacidade depagar alimentos, vestuário ehabitação

Repita-se: m«i'"",o todos osaume^^s de salários, atualmente o que se '•-mora comesse salário corresponde a umterço das mercadorias que sepodia r-^irar, com s~larlo'-1f>r)H"0 Tíw 1r,<V7 ° rr\p.+or*a doqu" se po^ria obter, com omesmo dinheiro, em 1930.

A' medida que se r-^-v-m asp<r

' "' "des de satisfazer rsr^coç^idar^s p^^gntares decomida, roí1'™ * '"¦sa, crescemir-" «lamente as taxas doar)oi*~'--'->—.o. r*<i rnorMld^rieinfarifl e de t-.n-*aHd«>.,de pormoléstias infecto - contagiosasespecialmente por tuberculose

OS BA"AIHOS

M<>n r>ao sobem arjenas os in-dices de miséria da populaçãoAumentam de mineira aindarnpi<i pxrr"----'-""ia os números„„rMn^^-<íj( fJoB ""«•--''"loi túferidos nos mononolloá oficiaisri^ -p^to/if, -"ovo, enfre ns qv .s.o 1o«»o ocima,- s^m ne"v>"m fa-vt)r o r.-<»v,oi-0 l"~<tr^ P'ra def->ndA-1o a d',''","ra reformou ap'-—iâ V das contrave-r-G-t

penais, quando tres maglstra-dos do Rio aberíam .'. s se pró-mine". ¦..-•¦' contra a maior rea-lização do Estado Novo, emsentenças cuja pub icação foina época, proibida pslo DIP.

No nuadro 0"° «"•""nIz3mos

Igreja que é "sustentacuío ecoluna da verdade". (L '1'im.III. 15). Quando desreoronumtantas grandezas humanas,quando tantas ideologias extre-tnadas lançam a contusão nosespíritos e o germe de nlicor-dias entre as nações, a unirdade da Igreja Catolloa, quo,na sua majestade espiruuai,congrega em seu seio homensde todas as raça^ e de todosos continentes,. vinculados pe-Ia verdade e pelo amor, apa- jreoe-nos como farol na ioi-menta e luz de esperança nuaperspectivas do futuro, feinia--necer-lhe fiel é uma questão aeconsciência cristã para asnossas almas batizadas e aeamor patriótico para as nessasalmas de brasileiros. — Rio deJaneiro, 6 de julho de 1945- —(ass.) JAIME, arcebispo do Riodo Janeiro". ,,^„COMO fALOU O POUTA-VOZ

DA SANTA SE'/ CIDADE DO VA'4.*ÍG. VO, 6

(United Press) — Ao se re-lerir ás noticias do Hio deJaneiro de que o Bispo D.Duarte foi excomungado, oporta-voz da Santa Sé disseque a excomunhão do Bhponão se deve ás suas .liticasá política do Vaticano, por-que a "Igreja sempre permiteplena liberdade política aoclero".

Acrescentou que a exoomu-nhão é devida mais provável-mente á não observância doBirpo aos prin: ipios da igre-ja Católica Apostólica Roma-na; A criação da nova IgrejaApostólica Brasileira foi co-nhecida no Vaticano sem üe-nmslada preocupação, porque uVaticano saibe que a IgrejaCatólica Ap-slolica Romana .»•poderosa e unida no Brasilvcomo recentemente o confirmouo Embaixador brasileiro juntoá Santa Sé, Maurício Nabuco,e por con-eguinte a opinião doVaticano é que a tentativadoBispo de formar uma novaIgreja será infrutuosa, visto

Trabalho e noO chefe do Governo assinou

os seguintes atos;NA PASTA DA GUERRA

Concedendo ao general de dl-visão, da Reserva de Ia classe,Boancrges Lopss de Souza, exo-nerafão, a pedido, das funçõssque exerce no Conselho Supre-mo de Justiça Militar. .

Mar"üíirdo a«T.re~ar p.o resoec-tlvo Quadro o capitão HélioCavalcanti de Albuquerque.

Mandando reverter ao servi-ço ativo o capitão intsndsnteDehork de Paula Gonçalves.

M""'""~ ""¦ 'r-'-rnf ao dr. Cll-nlo da Sá Leitão a carta pa-tente de 2o tenente da Raservade Ia o^ss0- medico, visto tersido nomeado Io tanente daForrq pri'~i~l d-». Pernambuco,E outros decretos.

justiça — Nomeando, emcomissão, policia espacial, pa-drão F — Carlos Alberto Ra-belo Carlos Clemente Coelho,Donaldn Maron, Edl CardosoAlves, Eiio Simões de Matos.Francisco Nei Fernandes deSouza, Valdir Firreira Alves eVa^emor Vl^na da Silveira.

AGRICULTURA — Exonerando de ''-'ilo^rafos, lnteri-nos, cl«sse E — Amabilis deSouza, Consuelita Azevedo. Iva-nize Tavares de Borba Noro-

vão aprr-sentadas tres serias denúmeros relativos & evolução da. •- - „. ,„.prr- o de car^" de jogar, aue o Bispo nao exerce atuai-

Pá tuber- mente autoridade em diocese

A caminho do Brasil o Io escalão da FEB

EM ALAGOAS TAMBÉM— MACEIÓ", 6 (Asapress)—Será realizada amanhã, nasede do Instituto dos Fun-cionarios Públicos, uma re-união para a fundação do Co-mité Central Provisório emprol da candidatura do sr.Getulio Vargas á presidênciada Republica. Para esse ato,estão sendo convidadas to-das as classes trabalhistas.A noticia da fundação dess*comitê visa cooperar com omovimenta surgido no R.G.do Sul para lançamento dacandidatura do atual chefeIo Governo.

(Conclusão d» 1* pag.)-

divulgamos, um Destacamentodo Exercito Norte-Americanopertencente a 10.° Divisão deMontanha, que conosco comba-teu em Monte Castelo, Belve-dere e noutras importantes po-sições estratégicas da frenteitaliana. Esses soldados amigob,a quem 6crão prestadas todasa honras pelo noeso poVo cgoverno, ficarão alojados noForte Duqua de Caxias, noLeme. _ _-,,..,O ENCONTRO DOSCOMAN-

DANTESO general Mascarenhas de

Morais encontrar-se-á no Riocom O» generais americanosClarck e Grittenberger. O co-mandante em Chefe da FEB,antes de partir para o Rio.trocou amável correspondem-cia com o major general OttoLove Nelson, comandante ame-ricano do Mediterraeno auetambém compareceu ao em-harque do general Mascare-rihas de Morais, apresentando-lhe pessoalmente as sua» des-pedidas.

O SR. JOÃO ALBERTO NAOQUER NADA COM A POLÍTICA —S. PA0LO, 8 (Asapres») — O »r.Jo5o Alberto, chefe do Depsrtamen-to Federal de Segurança Public» «presidente da Fundação Brasil Oen-trai, que aqui veio participar d»«comemorações d. 8 de julho, ao »»rprncu'ado pela reportagem informouque "sua participafi&o no panor»m»

Agredido á navalhaManoel Correi» da Si.va, d» 34

anoB, solteiro, rosidenta 4 ma Vi»-conde Duprstt, 12, foi agredido on-tem & navalha, por um soldadn doExercito, na esquina da rua Juhodo Carmo com I/aura d» Araújo.

Motivou a BgressSo, um desenten-Jimtmto, por caus» d» d»tormin»d»«enhora. -. .'C

A vitima, «m« toinn leriraento»no ombro e regiío lombar, M »»-ternaá» a» P»-t» Sooflu». _._

Começam a surgir asdesavenças políticas

(ConolusSo da 1* pag.

A Imprensa matutina obede-ce em seus vaticlnios. sua ori-entação politlca. O "Daily He-rald". trabalhista, diz que osconservadores perderão pelomenos 100 cadeiras na Cama-ra. Em tal caso, o governode Churchill teria terminado."Daily Express", conservadorde propriedade de lord Bea-verbrook, dir, por sua vea,que o governo vencerá por u'amaioria entre 70 e 90 por cen-to e alega que os socialistas eliberais reconhecem a derrota.

De 640 assentos nos Comuns,disputavam-se ontem 613, Osconservadores necessitam obtermais de 400 para que Churchillcontinue no poder, pois estedeclarou repetidamente quedesejava maioria apreciável p*-ra aa maatar am **u poeto.

HOSPEDAGEM DE CLARK EGRITTENBERGER

O general Marli Clark e suacomitiva serão hospedados,nesta Capital, na residênciado sr. Robetro Marinho hos-pedando-se o general Grittten-bertfor no Copa abana Palace.

ONDE ACANTONARA* AF. E. B.

A tropa componente do 1.*Escalão de Transporte ; da F.E B., segundo aviso de ontemdo ministro, vai ter seu acan-tonamenU de primeiro, desti-no, nos seguintes lugares: Q.G. da 1 * D. I. E.; rua SaoFrancisco Xavier n.° 409. Q. Gda 1.» D, I. I E,: no mesmo lo-cal. 6» R. I. — Quartel do 1."R I. .'• quartel de emergen-cia do Morro do Capristano,na Vila Militar, sendo: Quar-tel do l.° R, IVS comando doR., Cia. Cmdo. do R., Cia.Serviço do R-. III Btl - Quar-tel do M. do Capistrano; 1."Btl.. II Btl. Cia, de Obuzes doR.t Cia. C. Anti-Carro do R

- IM.» R. O. Au R.: Quar-tel deixado pelo 1-1.* R. A. A.Ae., em Deodoro Cia. do 9»B. E.s Antigo quatel da'Es-cola Militar, em Realengo. —Dest. de Transmissões: AntLgo Quarte da mesma Escola.— PcUtão de Intendcncia, Pe-lotão do Esq. de Reconheci-mento. Destacamento de. Sau-de e Pelotão de Policia'; todosno referido quartel da EscolaMilitar, no Realengo.

HOMENAGEM DO CLUBEMILITAR

O Clube Militar resolveuprestar ao general Mascarenha*de Morais excepcional home-nagem, conferindo-lhe o titu-Io de seu Presidente de Hon-

SUSPENSA A CORRESPON-DENCIA"Em virtude do regresso do

1." Escalão da F. E. B.,ficasuspenso o envio de correspon-dencia destinada aos expedi-cionarios que compõe as Uni-dades cujos códigos são osseguintes:

252, 253, 254, 355, 259, 265;967. 806. 807, 808. 80* • 310".

mortalidade irif*rifilci^ose no Distrito Federal.

Em ^-'"lhos, progrediu mui-to o Brasil sob a dirscão do srGetulio Vargas e seus parcei-ros. Fabri"-""-e3e, em 1 '30anenas 93 °°0 e em 1942 a pro-dúção já ultrena^sava a umrniíhüo e se'snentos mil. Nãoronsoguimos ainda d? d cs ra'atlvos a 1943 e 1944. mas nãoserá exagero supor r""> nr3s~n-+«™o-n» pit^A n°l«i casa dosdois milh*-" e pouco. -

O aumento verificado, ate1942, é de um nouco mais de1.600%, seg-mdo as estatísticasdo nroprio povçrno.

Em 'f*'""'-''-¦-,"•'" nor tuber-

culose o ,acresniTio não foi tãop.o^pt.^-avpl nois afnal não lepnr^e r>"no-redir em tudo deuma vez só. Nío ch".atamosmesmo a dobrar o numero dosaue são liquHf^oK aiv^lmentep°la ?'•b°rr"'loSo- tio Rio. Emi<v(0 f-j -y 4.7"q f> em 1944rh*>o;ç"r.os & ver 6.516 .morto*n^r essa moléstia, nesta capi-tal.

A messe doi anjos, como dls-se no Pn'v"',rnbu o sr. José Ame-rico de Almeida, foi de 5.702Pm ir?? e anda, agora, em 1944em 6.927.

M^s oue ,vale Isso comnara-do com um p"r"-"fo de 1.609rio n^o^nf^o de baratos?

Oi barulhos aumentaram de93 mil em i"in mra l«noonoPm ;•>?«; 1 003 noo nn p~~ dofn^e de Estado, 1.30B 000 no¦pi-ítvieiro ano da, gufrra, ......i «i«nnn em lnA*í e r^an^ ago-ra ft f">sa dn«( «""'i roM^o^s.

alguma, tendo sido afastado doserviço eclei iastico ativo.

DECLARAÇÕES DO EX-E!SPO DE MAURA

D. Antônio Duarte Costa, jáex-bispo de Maura, falandoontem á imprensa, declarouque Já sabia da deliberação

Tentou matar a esposae suicidou-se emN

seguidaA's primeiras horas de hoje,

Jcsé de Oliveira, enciumado,tentou matar sua companheiraApolinaria de Souza, de: 35anos residente á rua SUva Te-les 37

Usou para o ato criminosouma faca-punhal, com a qualfez um ferimento profundo noabdômen da vitima.

Vendo a mesma cair. banha-da em sangue, julgandu-a,morta, ingjriu pequena dosede um tóxico.

Ambos forom socorridos noPosto Central da Assistência,sendo que a mulher, por sergrave o seu estado, foi inter-nada no Hospltol de Pronto So-corro. ¦

da Santa Sé, ora divulgada aque, dci.de hoje, está fundadaa Igreja Católica do Brasil.Adeantou* ainda que continua-rá a usar batina e todas as in-signias epi-copais.

TRES MENORES ATROPELADOS PORliPRÜBENCIA BO MOTORISTAUma das vitimas morreu no local — 0 motoristafu^iu para não ser linchado

Homenagem dos guar-das-civis mortos nocumprimento do dever

Será Inaugurado hoje, ás 12horas, no gabinete do direto!da Guarda Civil, um quadro dehonra em homenagem aos guár-das-civis mortos no cumpri-mento do dever. Ao ato, quese revestirá de solenidade, com-parecerá o ministro Jofio Albsr-to, chefe de Policia.

Faleceu no H. P. S.. Grscind» lísrla de Jesus, porta-fjuosa de 04 anos, que nn dia S, erasua residência, i rua Bela, 128.qusimou-se acidentalmente, quandomanohrava um fogareiro a álcool, fa-leceu ontem no Hospital de Pronto Socorro, onde «sta?» Internada.

Mais um desastre de trágicasconseqüências, provocado ex-clusivamente pela imprudênciado motorista, verificou-se, on-tem, no cruzamento da0 ruasUranos e Dr. Noguchi, em Ola-ria.

Desrespeitando todas as re-gras do transito, o motorif-tado auto-lotação, chapa 4-30-74.trafegava pela primeira daoue-Ias ruas com destino ao cen-tro da cidade, em excessiva ve-,locidade.

Ao fazer a curva, porém, sur-giu á frente do veiculo o me-nor Valdemar Lameirão, com 8anca filho do sr. Antônio La-meirão morador & rua ViuvaMendonça n. 21.

TRES ATROPELADOSO motorista ainda tentou

desviar/o auto, mas, devido ámarcha excessiva do mesmo, foiinfeliz no seu propósito. Istoporque, depois de atropelarValdemar, ainda foi atingir osseus colegas Renato Machado,de 12 anos, residente á ruaBruxelas n. 85 e Edison MaiaFragoso, de 16 anos, domicilia»do á estrada Braz de Pina n.Tfá, ambos alunos do ColégioPedro I.

Valdemar teve morte lnstan-tanea, enquanto os spus cole-gas somente receberam contu-soes e escoriações tendo sidosocorridos no Hospital GetulioVargas.

FUGIU PARA NÂO SERLINCHADO

O motorista culpado, temen-do ser linchado pelas pes?oasque se encontravam nas pro-ximidades do local e se mos-travam revoltadas, evadiu-seno próprio auto.

Cientificado do trágico acon-

tecimento o comissário Faça-nha, da serviço na delegaciado 20u Dirtrito Policial, depoisdo exame pericial, providencioua remoção do cadáver para onecrotério do Instituto MédicoLegal.

Foi aberto inquérito*

nha e Rlldo F-ilô de Melo. jNomeando Raquel Saraiva

Correia, R'J.ul Lima Rocha,Bruna Pinto de Alv J.Nataüa Ventura Siqueira, Am- !jneris Sina e Cernir» Garbero, . iid^^iíc aíos, classe D. -

FAZENDA — Nom ^ndo. m-terinamente — José Vitor Lei- ;te e Nelson Garcia, contado-res classe H! João Sabino dosSarVos. pi^w""^!^. Casse Fr-Djalma Hercllio da Paz Tor- tres, policia fiscal, classe D eEduardo de Castro e Silva*Fernando Merques Fontes, LuizGastão de Dniz, Raimundo .Nonato Cardoso e UbvaJaraSilva, arquivistas, classe E.

Designando tHso do PradOMallaman, escriturario, classe7, para administrador do Pos-to Fiscal de Santo Ângelo, rtio- >•G:ande do Sul.

Promovendo, "ex-officio nointeresse da administração. Epl-fanío Gonçalves da Pisdado ;!Matos est.- w..o. classe B, "iâ

Coletoria das Rendas Fjdcraisem Laranjal. São Paulo, para ;ja Coletoria <das Rendas Fede-rais em I,'r,,,,"'m. no mesmo Es- útado, Edison Lacerda Freira, 'jescrivão, classe C. da Col-tp» |:ria das Rendas Federais emPitangui, Minas Gerais para aColetoria das Rendas Federais

em Além Paraíba, no meernoEstado e Vandi Albuquerque "MaK '"crivão, classe A, da Co-letorla das- Rendas Federais, i-Pilão Arcado, Bahia, para «.Coletoria das Rendas Federais iem Lage, no m^-rro Estado, :Artur. Moreira de Carva'ho,oficial administrativo, classe J,'da D-I f/À b'lscal do i. ou-ro Nacional no Estado do RioGrande do Sul para a Alían-dega de. Porto Alegre, Hélio daSilveira Lima, contador classo ',I, da Delegacia Regional to ¦Imposto de tlenda no Es*".do de ,;São Paulo para a DelegaciaRegiona' do mesmo Imposto no";!Dist-^o FFd°ral e Luiz Gon- iízaga Rodesky, contador, classe ;I, da D-i^^^cia R0«!Íonal do ;In-posto de-Renda no estado;;do Par?ná «oara a Delegacia ;!Seccional do mesmo Imposto ;em JuJz de Fora.. Removerão, por permuta Br- ;nant r->sar. contedor, classe J .da T3"i«(»acia R*gioral do fm- ,posto de Renda pm Belo Ho- irizonta para a «^-'-"".cla R«S" ;glonal dó """-o Imposto no ;Distrito Federal e desta paya !aquela o vontador, classe I. jRpfael Dl Marlno, .'

Cor^ed^ndo aposentadoria • ¦¦¦,Lincoln do Amaral Camargo, ;oficial admir^^^^vo. cl«S8»? L. .;

Anosentando, no interesse do [serviço publico, Leoror ^Mr -ilha de Barcslce, ajudante 4t ;tesoureiro, padrpo 10, da Al»fandega de Vitoria.

Transferindo n ^"^ido. Adau»to Gudes de Araújo, de datl- ;lografo, classe E para eScrlt«- .r""'a classe E.

Fazendo reverter â atividade¦y-altoj- fl*. Tpl°r'o-Pen!i'''« n- -

te fiscal do Imposto de eonsu» >mo. classe J, do interlpr dfi .Wrf"{ Gerais.

DASP — Nomeando Francl?» ;;oo V3'dprner Veiga. L'nT. Man»gla e Valquirla de GusmãoBessa, datilografos, classe D. ,

QUEREMOS EM MARCHA

IMPONENTE PARADA DO REMOMETROPOLITANO EM HOMENAGEMAOS "PRACINHAS" DA F. E. B.

(Oonelnslo da 1- ps*.)'os clubes, do rv^ior ao maiorconcorrerão com seus barcospara que os .nossos exnedlclo:narios recebam do publico des-nortlvo ra"tl"o ** ~<r-nfl a ho-mepneem e a srraMd&o de quese fl»eram credores."NAO FT«"!*T**' UM SO'

BARCOP— Vou mesmo mais longe

pross"gue n^^llto. Creio quenas earages dos c^bes nautl-cos. de Larjoa. de Santa Lu?''*dp Botafogo, seja de onde fôr,n*r> flcarfi htyi fió batcol Todo<=serão mob^l^ados a fim deque a receucão se revista deexc'M""*tr*,?'*i h'*í'«1^o,*,*''^TTio.

O APOIO DA F.M.R.—- Podemos pritS.o contar com

¦eu anoio? — indagamosCompletamente. Poda alias «ar.

anunciar aue o comandanteValdemar Mota pôz á disposl-cão desta F.M.R. rebocadoresnara condução e tudo o que sefizer necessário. Nosso anoionão gera prien«s nl«.tonico. Tra-balharemos em conjunto como DTA->to CARIOCA, uma veznue. além da Viom-nagem nres-tida nelos desnortos náuticosdo naís a aue eu não poderiafnrdr, tm,ta-se de uma grander»«Vz9p.s.o aue. tenho certezaserã das mais imrjonentes nojonrro nrograma de recprjrS.oaos nossos bravos expediciona-rios.

O AP0*O DOS CLUBESJá smnnbS, daremos inicio *

nubiicacSo das ad°sões dos clu-hes náuticos do Rio a impor.tante parada qua -amos reali

(OonelUBlc da i" p*«.)*

« a sua sistemática campanha que consiste: a) Em .afastar o interesse do povo pela eleição presidencial ;.a pretexto de que mais interessa uma assembléia ¦constituinte, b) Em atacar a oposição acusando-a detramar um golpe, a fim de por esse meio ocultar a ;verdadeira trama que é a do continuismo do sr, Ge»túlio Vargas, à qual êle amarrou o carro do seu ,;partido.

Os entendimento» do sr. Getulio Vargas com o rsr. Luiz Carlos Prestes tivexam início antes mesmo da 'soltura deste, por intermédio de um alto funcionário.A campanha pela anistia( recomendada por Prestes e, *como era justo e natural, calorosamente apoiada pelçjopinião pública, foi aproveitado para criar ambientepara grande receptividade ao gesto magnânimo do .ditador. Por isso o decreto de anistia, já pronto ooPalácio, esperou precisamente o fim da chamada ¦"Semana da Anistia" para,; ser publicado, quando acampanha chegava ao auge^E § telegrama de con- igratulações do sr. Prestes ab ditador veio marcai pu' .blicamente o início de um entendimento destinado a "acarretar profundas conseqüências,

Desde então o que veio a público foi apenas ¦uma parte exterior cuidadosamente estudada para ;efeito de "amaciamento" da opinião pública, de.modo

'¦>a fazer com que os elementos conservadores que 'ainda apoiam o sr, Getulio Vargas pudessem tojergr ¦¦,a presença do sr. Prestes no "Queíemos" e, ao mesmotempo, que os elementos reconhecidamente esquer- -.distas que gravitam em iôrno do sr. Prestes se tossemhabituando à idéia de vê-lo participar do continuis-mo. Terceiro candidato, denúncias de "golpismo" eoutras manobras, foram fogos de artifício para es-conder q marcha dos entendimentos que se proceg-sam por intermédio de alguns altos funcionários epessoas intimamente ligadas ao sr. Getulio Vargas,

Dispondo da máquina sindical e de outra igual'mente poderosa, a máquina de imprimir decretos-leis,o sr. Getulio Vargas oferece a Prestes uma revoluçãopacífica e a preço médico, enquanto o sr. Prestçspretende proporcionar ao sr. Getulio Vargas o apoiodas massas, que êle pensa ter sob seu controle. Nofundo ambos se julgam capazes de dominar o aliadoainda a tempo. Repete-se, assim, a manobra de 1837,com o lugar do sr. Plínio Salgado ocupado, desta vez,pelo antigo Cavaleiro da Esperança.

Quase concluidas as verificações que temos pro-curado fazer, esperamos poder dar, dentro de poisosdias, completos detalhes da intentada frente Getú-lio-Preste» para a consagração do continuismo.

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sábado, 6 de Julho de 1945

'EFOR LAÇA USANão haveria crise

O QUE NÃO FOI DITO

A conclusão a que se chegaé, então, a de que o governopoderia ter evitado os malesda inflação se:

Io) — íiuesse, neste cur-to espaço de 15 anos, estabe-lecido um planejamento eco-nómiào e houvesse realiza-do o plano;

2o) — tivesse evitaão despe-sas suntuosas (palácios, ave-nidas e monumentos, alem depatentes saques contra o erá-rio para fins excusos);'

3») — ousasse enfrentar a¦opinião publica baseadonuma autoridade moral cons-truida na base de pàtriotis-mo demonstrado pelo gover-no em uma administraçãohonestr

4») — merecessem real con-fiancr do povo o patriotismodo c. fe do' governo e asfiguras que o cercam, paralançar apenas o empréstimoostencivo, como procedeuChurchill.

0 governo não soube evitar a inflação 1Obras suntuárias e preocupação de iludir o povo— A falta dos Índices numéricos e a prosperidade

I O professor paraense Augus-! to Serra, financista,, lente da; matéria, est*. atualmente jo Rioj em missão dos diretores de co-

legios do seu Estado.. Encon-| trando-o no Palace Hotel, acha-! mos interessante ouvir a sua1 opinião sobre o problema da

inflação, uma vez que sobre serum conhecedor é de uma sere-nidade de animo que lhe dápcríeilo certificado de iiisus-peição. O prof. Serra foi só-brio, esquivando-se de pronun-ciar qualquer palavra a queolhes prevenidos pudessematribuir sentido político. Es-quivou-se mesmo de falar, mascedeu á insistência do repórter.

UM CANDIDATO A' FO-GUEIRA

Para Inicio; de palestra, oprof. Augusto Serra confessa a«ua simpatia pela divulgação deinformações sobre o caso quevimos focalizando, uma vez queo publico deve ser preparado

•para suportar todas as conse-quencias presentes e futuras dainflação. Isso porque; emborao sr. Alcides Gentil lance, umcerto paiiioo entre os deLa-

Condecorado com a Medalha do MéritoNaval o almirante Jonas IngramÀs homenagens, ontem, prestadas ao antigocomandante da 4.a Esquadra — 0 almoço noItamarati »

clonistas, acha que a deflação,com todos os seus inconvenl-entes pode Prestar colaboraçãopara melhorar oportunamenteo valor aquisitivo da moeda.FORMAS OSTENSIVAS E SUB-

TERRANEASE' claro, diz o sr. Augusto

Serra, que a guerra foi a causaagravadora da inflação, liave-ria na hipótese duas formasile angariar meios para fazerface ás despesas de guerra.Teria o governo de apelar os-tensiva. ou sübterraneamentepura a contribuição do povo. Aforma ostensiva importaria noempréstimo obrigatório, no em-prestimo patriótico ou no erri-prestimo voluntário; Quer dizer:lançar bônus de guerra para se-rem adquiridos pelo povo emcaráter obrigatório, ou aten-dendo ao fim patriótico visado,'sem interesse de lucro, ou, ain-da, prometendo modestos ren-dimentos para os capitais em-Pregados. A forma subterra-nea do socorro interno seria ainflação.

O MAIS PRUDENTEAcha o prof. Serra que o

mais prudente Seria lançar todoo peso das necessidades sobreo povo, ostensivamente, porquedesta forma este ficaria avisa-do da necessidade do, sacrifícioe evitaria desta forma as con-seqüências. A inflação escapatecnicamente á percepção damassa que só lhe sofre os efel-tos, sem identificar- a causa.

O Zé Povo, que paga sua cota,è enganado pela falsa impres-não do volume de negócios, dosnúmeros que representam umafalsa prosperidade. O operário,

. por exemplo, acha excelente asua situação, ganhando somasque nunca sonhou embolsar,embora a sua vida oontinue dl-ficil, pela "carestia da vida",como Se apelida afinal o feno-meno. No Brasil, recorreu-seás duas formas: a emissão dobônus de guerra, vendido sobIres modalidades (obrigatória,patriótica e voluntária) e áinflação.

Os ÍNDICESConclue o prof. Serra lem-

quer dizer, S vezes mais, indi-*-ce 3. Se a parte do seu saláriodestinada á alimentação nãiotriplicou, este indivíduo foiprejudicado pela inflação, oupela causa eventual do aumen-to de preço, embora receba umaquantia muito mais elevada.

SOLUÇÕESO fenômeno oposto á infla-

ção 6 a deflação. Mas, a de-fiação, .produzindo valorizaçãoda moeda, fazendo cair os pre-ços, iria resultar em diminui-ção de' ordenados, o que tor-naria superficialmente antipa-tica a medida. Poder-se-ia re-correr, então, á mudança depadrão da moeda, produzindoimpressão sobre a massa, queperderia a noção do valor atuaida moeda. O problema pririci-pai é restabelecer o equilíbrio.

POR QUANTO TEMPO?Espera o professor Augusto

Serra que as lições da outraguerra sejam bem aproveita-das na atual emergência, influ-indo favoravelmente para evitar crises de efeitos desespera"dores.

Deixará o Brasil oalmirante Munroe

RECIFE, 6 (Asapress) — Emdeclarações aos jornalistas, ovice-almirante William 'Munroe

informou que a Quarta Esqua-ilra americana deixará breveo Brasil, seguindo para o Pa-cifico Adiantou que amanhãfechará o seu quartel generalem Recife, viajando depois pa-ra o Rio, com o seu EstadoMaior.

O vire-almírante Munroefrlzou que deixará no Brasilmuito equipamento "para ! amagnífica esquadra brasilei-ra. qne tro bem trabalhou com-nosco, lado a lado, combatendoos submarinos nazistas e aju-dando a derrotar a Alemanha.Informou também, que cercade 80 per cento do pessoal queservia no nordeste, já está lu-tando no Pacifico contra os

kiioccseSv.

'Aspecto da multidão (Uie compareceu ao "Comício Pró-Oandldatura Eduar do Gomes» de Pouso Alegre

Com o brigadeiro Eduardo Gomesas populações do sul de MinasComo transcorreu o comício das for ças democráticas em Pouso Alegre— A mensagem do candidato nacional

Revestiu-se de grande bri-lho o "Comício Pró-Candida-tura Eduardo Gomes", organi-zado pelas forças democrati-cas de Pouso Alegre, á frenteda qual estão os mais desta-cados proceres * políticos^ daprogressista cidade mineira.

DELEGAÇÕES DO RIO E

BELO HORIZONTEO povo pousoalegrense, indi-

ferente ao mau tempo reinan-te, afluiu ém massa ao comi-cio, calculando-se em mais decinco mil participantes. Esta-vam presentes uma delegaçãoda U. D. N. do Distrito Fe-dcral, integrada pelos dr. José

A contribuiçãopara a guerra0 pàtrulhamento de todo o Atlântico Sul — 0 almirante f aí o elog'io dos

nde moeda, em, nossos marinheiros e aviadores —•Dentro de uma semana, nenhuma

naval do Brasilcontra o Japão

O'almirante Ingram recebendo a condecoração

O almirante Jonas Ingramtem sido alvo de varias e slgni-íioativas homenagens nesta ca-pitai.

Ò ministro José Roberto deMacedo Soares, encarregado doexpediente do Ministério da&Relações Exteriores, ofereceu,ontem, no Itamarati, um ai-moço ao ilustre almirante nor-te-americano.

Ao "champagne", o minls-tro Macedo Soares proferiu umdiscurso, tendo antes, dito ospalavras abaixo, em inglês:

"Com este almoço o Itama-rati deseja, de coração, se as-soclar á justa homenagem quea Marinha Brasileira, tão iden-tificada com a Casa de RioBranco, está rendendo a v ex.Assim, antes de pronunciarmeu pequeno discurso oficial.

As condecorações do"Dia do Soldado"

O Conselho Supremo da Ordem doliorito Militar, farti entrega no'•Dia do Soldado", irente ao mo-aumento do patrono do Exercito, oDuque de Caxias, no largo do Ma-ciado, de oondecoraçoes por ele con-feridas 6 personalidades civis e mi-litares que trabalharam P«'° «fgrandecimento do Exercito Brasi-*«'"»• , ,.,"

"2.* Conferência Na-cional de Assistênciaaos Lázaros"

Será instalado no .dia 10 docorrente,,- no auditório, do Mi-nisterio

'"da Educação» a l-ConfereEcla Nacional ' de: As-siftencia aos Lázaros" pvomo-vida pela Federação das Socie-dades de Assisten-ia aos Laza;ros. Segunda-feira próximaserá realizado, no Palace-Hotel, ura chá de confrater-nização de todos os membrosdo cortame.

A convocação desse concla-ve é de grande oportunidadee importância, considerando-se que no próximo ano, emsetembro, por recomendação daConferência Sanitária Pana-mericana, reunida em Was-hington, em 1940, realizar-se-á, nesta Capital a "2." Confe-ren "ia Panamericana de Lc-prologia". .¦•

0 comício de hoje napraça Saens Pena

Realizar-!:e-á, hoje, ás 20horas, na praça Saens Pena,promovido pelo Diretório daU D N., da Tijuca, umgrande comicio de propagan-da da candidatura do brigadei-ro Eduardo Gomes, á presiden-cia da Republica.

Falarão, entre outros orado-res, os srs. Heitor BeltrãoNicanor Nascimento, «eneralManuel Rabelo, Miguel Tim-poni, Maria Rita Soares, NutaJames, um representante daU N. E., Gomes Carneiro eum representante da União Mo-íropolitana. da* E»tud*.ata*.

desejo dirigir estas palavraspessoais a v. excia., afim delhe dizer que. nesta homena-gem, nós lhe conferimos un-outro titulo, o de embaixadorJonas H. Ingram, pelos servi-ços prestados á constante esempre crescente amizade numbom entendimento ;ntre nos-sos dois paises".

Em resposta o almiranteIngram pronunciou ligeiro dis-curso, dizendo desejar, ar-dentemente. que no futuro asforças armadas do Brasil co-laborassem e cooperassem pa-ra o estabelecimento da pazno continente, e nenhuma na-ção. melhor do que o Brasilpoderia influir tão decidida-mente para a ordem e a nar-monia da América.

Terminando afirmou:- "Atrra-deço profundamente sensibili-zado esta homenagem, queparte de uma terra por mimadotada. Espero regressar umdia, sem este uniforme, parasaudá-los de maneira mais na-tural e simples. Meus amigos,que Deus os abençoe".

Após prolongadas' palmas, oembaixador dos, Estados Uni-dos no Brasil, o sr. Adolf A.Berle Jr.', em português, brin-d~>v o chefe do Governo.

O JANTAR NO MINISTÉRIOPA MARINHA

Tendo em vista os vajiososserviços prestados á nossa pa-tria na guerra comum que le-vamos a cabo contra as poten-cias do "Eixo", a Marinha deGuerra do Brasil, na pessoa doseu ilustre titular, o almiranteAristides Guilhem, prestou, on-tem, expressiva homenagem aobravo e ilustre marinheiro, ai-mirante Jonas Howard Ingram,comandante em chefe da Arma-da norte-americana do Atlan-tico, homenagem essa que con-sistiu num jantar de gala, le-vado 4 efeito no salão de ban-quetes do Ministério da Mari-nha.

Por ocasião do aperitivOservido no salão nobre doMinistério da Marinha, Ohomenageado, almirante Jo-nas Howard Ingram, recebeudas mãos do titular daquelapasta a Medalha Naval do Mé-rito de Guerra de "ServiçosRelevantes", que lhe foi con-ferida pelo governo do Brasil,pelos serviços prestados ao nos-so pais na guerra comum emque nos empenhamos contra aspotências do "Eixo".

O jantar decorreu num am-biente de franca cordialidade.Ao "champagne", falou o alml-rante Aristides Guilhem, tendoagradecido o homenageado.

ponde ao excesso ao uiucua, em .face da produção, que nãò crês- |ceu na razão direta do valordas emissões. O aumento deprodução foi minimo, ènquan-to a moeda se espalhou a man-cheias. Não há equivalência.O resultado é que quem vivede rendimentos fixos (salários,vencimentos, ^depósitos banca-rios, aíuguerçs) spfre a copsç-quencia pior^pois nãó é coiri-pensado pela valorização denenhuma propriedade, de, ne-nhuma coisa valorizavel. Osproprietários, principalmente oi>proprietários de imóveis, rece-bem essa compensação no acres-cimo de valor dessas proprie-dades. Refere o prof. Serra anecessidade de divulgação denúmeros Índices, para que opovo possa compreender o pro-lilema. O Ministério do Traba-lho já possue trabalho em talsentido. O Índice resume-se noseguinte: supondo o caso deum indivíduo que em 1939 gas-'fava Cr$ 4,00 em cada refeiçãoA importância de Cr$ 4,00 setoma pelo numero 1. Atualmen-te, Pela mesma refeição supo-nhamos que ele gaste Cr$ 12,00,

belonave americana em bases do Brasil"Tell them... Tell ;them..."

Diga-lhes. diga lhes... Com es-te refrão, constantemente re-petido, o almirante Jonas In-gram, comandante da cuartaesquadra norte-americana e dasforças aéreas de seu pais emoperações no Atlântico Sul, dn-rante estes últimos quatro anos,transformou a entrevista cole-tiva de ontem numa vsrdadei-ra saudação ao Brasil por suacontribuição á causa das NaçõesUnidas, na guerra comum con-ra os paises do Eixo.

DESPEDE SE A MARINHAAMERICANA

Depois de agradecer as nume-rosas provas de excencional 1acolhida que lhe ' foi dispen- |sada em nosso país, o almiran- ^te Ingram referiu-se á partidada esquadra americana, dizen-do:

— Agora que volta a reinara paz no Atlântico Sul retiram-se as forças de operações daMarinha de Guerra dos Estados

, Unidos da América. De pleno

acordo com os nossos compro-mistos, dentro de uma semana,nenhuma unidade da Marinhaamericana atuará mais em basebrasileira alguma. Somente umpequeno grupo na Base Navalde Onerações do Rio de Janeiro, sob o comando do vice-aínu .rante Wiíliam R. Monroe, quepartirá de Recife para o Riono dia oito do corrente, junta-mente com alguns oficiais doEstado Maior continuará aq'ii,tratando dos últimos pormeno-res dessa desmobilização.CONTRIBUIÇÃO DA MARI-

NHA BRASILEIRAA seguir, o almirante Ingram

O aumento no preçoda eletricidadeMEDIDAS PARA INVESTIMENTO DAS EM-PRESAS E ESCRITURAÇÃO DE SALDOS

O chefe do (Soverno assinoudecreto-lei dispondo sobre aaplicação do decreto-lei 7.524,aue permite ás empresas con-ce:sionarias de serviços publi-cos de energia elétrica a w>-branca de uma taxa adicionalpara fazer face ao aumento desalários dos seus empregados.As empresas de energia elétri-ca já autorizadas a cobrar ataxa adicional de 10%, ou asque venham a ser autorizadasa cobrá-la ficam obrigadas acreditar o conseqüente acresci-mo da receita á conta de "TaxaAdicional do decreto lei 7 524"Na mesma conta serão debita-das as importâncias do aumen-to de salários, No fim do anoo saldo dessa conta será trans-ferido: se devedor, para "Lu-cros e Perdas" e se credor para"Excesso da Taxa Adicional nodecreto-lei 7.524".

O SALDO A JUROSO saldo credor levado á conta"Excesso da Taxa etc." vence-

rá juros que lhe serão confadose creditados, no fim de cadaexercício, debltando-se a contade "Lucros e Perdas". Esses

Chegou o embaixadorLeão Veloso

Regressou ontem, a esta capital,o embaixador Leio Veloso, que es-teve em SSo Francisco d» Califórnia,chefiando a delegação qua ropreaen-tou o nosso pais.

Compareceram ao desembarqua des. i., qua «» processou na estaç&od* hidros do aeroporto Santos Du-<~n±H v»t>r<L*«ata*t<a« diplomstléa*.

Residência para oficiaisdo Exercito

Será lançada boje, it 11 hora»,com a presença di altas autoridadesdo Exercito, a pedra fundamental,do Edifício da Apartamentos, quevai ser construído em terrenos doMinistério da Guerra, na Praia Ver-melha a que se destina 4 moradiade oficiais que estejam cursando asEscolaa do Estado Maior • Técnicas em serviços que estejam sediadosnas suas proximidades.

O bloco qua constará da 400apartamentos, tara sua eonatrueto acargo da Engenharia Hilitay.

altos fttuclonarlos do Itamarati, n-presentanta do chefe de Governe efiguraa scpraaixtettaM da a» suada depaaaáa-..

juros não podem ser inferioresaos que se atribúirem ao capi-tal social das empresas. O sal-do apresentado pela conta deExcesso da Taxa Adicional seráconsiderado, para determinaçãodo investimento das empresasde energia elétrica, ou como re-celta do 1." periodo de tarifasa serem fixadas ou como amor-tização do investimento entãoapurado. A qualquer tempo oMinistério da Agricultura po-dera baixar as tarifas das em-presas, de modo que o decres-cimo de receita normal «elacompensado pelo excesso de re-ceita especial.APLICAÇÃO DOS EXCESSOS

Enquanto nao for tomadaqualquer cias medidas prescritaspara absorver o excesso as em-presas deverão evitar que asdisponibilidades provenientesdesse excesso tenham aplicaçãocapaz ae provocar, efetivadasas medidas referidas, um dè-sequilibrio financeiro em seupatrimônio, como no caso de,com elas, provarem a distribui^ão de lucros apurados atribui»dos ao seu capital.

DENTRO DE 60 DIASDentro de 60 dias as empre-

sas autorizadas a cobrar a taxadeverão apresentar á. Divisãode Águas do Ministério da Agri-cultura todos os elementos enu-merados nas alíneas do art. 5.°,parágralo 1.* do decreto-lei7.618, entre os quais poderáconstar a relação nominal dosempregados beneficiados peloaumento de salários.

Muitas outras medidas sobreo assunto são determinadas nomesmo decreto-lei, Inclusive aInstituição de 1,000 a 20.000cruzeiros no caso de se verificarexcesso ou decesso de créditosAs contas de "Taxa Adicional"ou "Excesso ds Taxa Adicio-naJ".

i ¦**r I i^Bki j^vffB gc, {tis

O almirante Ingram no momento emquò era condecorado pel0 ministro

d» Marinha.

destacou a contribuição da Ma-rinha brasileira no esforço de

enviadas unidades navais brasi-leiras para o Pacifico, o aimi-rante Ingram respondeu quenão acreditava fosse isso ne-cessarlos, tendo-se ei'1, vistaprincipalmente as di-tancias¦\ue nos separam daquele teatro,de operações, sendo muito maisimportante o apoio moral e èco'norriico comprovado pela déclaração de guerra feita pelo Bra-sil contra o Japão, quando po-deriarnos ter per manecidoalheios. > •,AS BASES AEBO-NAVAISBRASILEIRASDestacando ainda uma vez,

a importância das bases brasi-leiras nas campanhas da Afri-ca c da Europa, facilitando o •envio de suprimentos indis-pensàveis através do Atlântico.o almirante Ingram fez refe-rencias especiais ao papel queagora elas estão representandoem sentido contrario Decla-rou, a propósito, que no movi-mento de regresso para o Paci-fico das mesmas tropas quéppr ali passaram com destino aocontinente europeu, o "Trampo-lim da Vitoria" oferece o mes-mo aspecto de intensa ativi-dade observado anteriormente,devendo esta redistribuição detropas al'p.das ainda se proces-sar até 1946.

Revelou, em seguida, o almi-rante Ingram que. pouco antesde embarcar para o nosso país.havia se avistado com o pre-sidente Truman. tendo com eletrocado imnressóes sobre o Bra-

.sll e nor isso, nodia afirmar:—O presidente Truman, ho-

mem competente e exoerimen-tado. oue eo^a de grande po-pularidade. é irai verdadeiroamiíro do Brasil. Creio firme-

„ . Afl.„H.„! mente aue,fará o possível paraguerra nas águas do Atlântico fixeci)t9T a m&m» DoljticaM á<?Sul:— Se, até agora, por motivos

de segurança militar, não pudetornar publico a maioria dos.detalhes da batalha do Atlan-tico Sul, creio que dentro dealguns meses poderei revelaro grau de colaboração da Ma-rinha brasileira, demonstrandoo heroísmo, a fortaleza de anlmo, de que se acharam possui-das as nossas forças unidas na-quela luta cruenta. Devo acres-centar que nao tive oportunida-de de verificar, por parte daimprensa, o destaque que deviamerecer o papel representadopela vossa Marinha nessa mes-ma campanna. E convém acres-centar que essa atenção deviacontinuar sempre, até que secriasse no Brasil'uma menta-lidaae naval, porquanto, na mi-nha opinião, está na Marinhae na Força Aérea a chave doprogresso brasileiro.

O almirante Ingram falou alnda da contribuição da Mannnabrasileira em relação á guerrano Pacifico, informando que,assumindo o compromisso depatrulhar sozinha as águas doAtlântico Sul, foi possível aosEstados unidos destacar pelomenos trinta navios de guerrapara o Extremo Oriente. Saiientou também o trabalho desalvamento de vidas e embar-cações, na mesma zona maritl-ma. trabalho esse que ficará »cargo da Marinha e da'Avia-ção e para o qual existem noAtlântico Norte nada menos de60 vasos de guerra. Interrogadosobre » rxxmihtUdMia. d» «areia

Boi Vizir^ipnea aue foi esbO'cada nor Franklin Delano Roo-sevelt..

A GUERRA COM OJAPÃO

i Solicitado a dar sua oDiitfãosobre a euerra com o Janão6 almirante Ine^am difse aue"as cois?s aüi iam se desenvol-vendo muito bem" e esoera/va01'» "se os ianoneses fossem in-teligentes nediriam naz, Dorquedo contrar1©, os americanos *everiam obrigatío<í a varrer com-oletamente nelos bombardeiostodo o arauinelpsro dos 1aps"Pro«mosticou ainda aue em 1946devia <«tu,r terminada a guer-ra no W-remo Oriente.

A MATq -PTTR.A PAS «CONTRTBUTCÕES

•Finalizando, o almirante Tn-eram fez miestão de externarnovamente o ejooio integral os•sacrifícios e a boa vontade,demonstrado'! nela' Marinha, ne-Ia Forca Aérea e nelo Exér-cito brasileiros, emnenbando Itodos os seus esforços para aprossecucão da guerra.

— O entendimento entre bra-fiiteirni e americanos no Atlan-tico Sul. foi o auadro maisbelo, mais comnleto, ma's niti-do. mnh puro. na historia ctes-ta guerra.

0 Ct>n«resso doiF^ekntes

S. LUIZ. 6 (Press Parg») -Os acadêmicos de Direito des-ta capital cogitam de compa-recer «o próximo CongressoBraaflaÜMi è* l".atnd«»ià«

Magalhães Pinto e prof. OlavoBilac Pinto, bem como outra,de Belo Horizonte, chefiada pe-lo dr. Pedro Aleixo, da U. D.N.. acompanhado de inume-ros proceres oposicionistas, en-tre os quais o dr. CarmelinoPinto Coelho, do Partido Re-jublicano Mineiro, jornalistas

e universitários.CARAVANAS MUNICIPAISGrandes caravanas dos mu-

nicipios sul-mineiros _ compa-"e;eram ao.comicio, vindos deAlfenas. Itajubâ, Brazopolis.Santa Rita do Sapucaí e inu-meras outras municipalidades,enquanto outras se fizeram re-presentar por adesões e cartas,como Poços de Caldas, SãoLourenço e Vàrfíinha.

ORADORESAbrindo o comicio, que su-

"-rlotou a praça José Bentodas 19 ás 23 horas, falou o dr

ntonio Carlos Garcia de Fa-ria, em nome da ComissãoCentral Promotora do comiciodr. Pedro Aleixo, dr. Carnie-lino Pinto Celho, pelo P, H.M.. e município de Santa Hita ¦do Sapucaí, -sr, Wilson Bacelar ¦de Oliveira, lider operário doRio de Janeiro, pela União So-cialista Popular, dr. OlavoBilac Pinto, da U. D. N. doDi:;trito Federal, dr. AlbertoPires; pela U. D. N. de S.Paulo, sr. Paulo Ribeiro Dias,-pelos estudantes cariocas, dr.Vinícius Meyer, em nome dosudenistas de Poueo Alegre,encerrando o comicio, alem devários representantes dos mu-nicipios presentes.

UM QUEREMISTAO comicio procedeu-fe na

mais perfeita ordem. A únicanota dissonante foi dada peloprefeiio de SilviuncpOlis, sr.José Palma Magalhães, quetentou perturbar a ordem, er-•líuendo "morras" a EduaramGoi , provocando, hilarida-de. Envergonhado retirou-se,rom a caravana do município.MENSAGEM DO BRIGADEIRO

AO POVO SUL MINEIROProcedendo aos oradores do

comício, foi lida pelo dr.José Magalhães Pinto uniamensagem do brigadeiro Edu-ardo Gomes ao povo sul-mi-nc!ro, nestes termos:"Saudando o povo da gran-de e prospera zona do Sul deMinas, cumpro o dever de ma-nifestar aos denodados corre-ligionarios concentrados emPouso Alegre o meu reconheci-•nento nela constância e , pelaintrepidez com que exer emos direitos de cidadãos, rei-vindicando para o Brasil . atutela dos princípios demo-craticos.

A voz de Minas é histórica-mente a da liberdade dos ho-mens e da vocação republicana.Sob o regime que nos infeli-cita. o sendo político dos rmVneiro indicou, varias vezes, a¦ua radical divergência comos métodos da ditadura, emnome dos preceitos moraisque * sempre dignificaram aatuação de vossos coesladua-nos na vida da Nação, porseu espirito de ordem, pelahonestidade pessoal, e peloamor ás tradições da familia eda pátria.

Rio de Janeiro, 29 de junhode 1945. (a) Brigadeiro Eduar-do Gomes".

Será solucionadohoje o "caso" dosmotoristas

Terá lugar, hoje, as 9 ho-"•as, no Conselho Regionaldo Trabalho, á Avenida Ni-lo Peçanha 31, o julgamen-to do dissídio coletivo, sus-citado pelo Sindicato dosCondutores de Veiculos Ro-doviarios e Anexos do Riode Janeiro contra o Sindi-cato das Empresas de Trans-portes de Passageiros doRio de Janeiro.

Page 4: i CONT. LEGALJÊ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05232.pdf · **r _' í W ¦ t -¦

Diário Carioca Resiáenle no Rio

tiiilos.

A DlAltli) OAKHJC. - Diretoria: Horaclo de Carvalho Jupresidente, Danton Jobtm, secretario; I B Qulmai&ei. («rente

•KA^A riKAlitNnta 77 - Telefonei: Direcan: a a lidar, o 2 a 1786;Secretaria. 42 5571, Kndaoan aa 1560; Uoroncia: 23 5; Puhllcidade: 22 iidlfl; Oficinas; 22 0824.

NIIMBRO AV!I|,K(): Or? 0.40: aos domingos Or) 0.60 Poi ivifto<lr| o no Assinaturas' anual, <lrl Uü.dO, semestral. <lr| 60,00.

HIK'1'KMAIK - SA» 1'nulo rua Xaviet de Toledo 84, 1° and tel.:l OfMB Relo tloriíonto, rua da Bala, 010, tal.t 2 0706. Curitiba.nm Znmcnhn Lima. 220.

ANO XVIII 7 -VII—1945 N. 5.232W*'^-##^i#^#'l#^^^»^'^^^"^#H

A nossa opiniãoA Árvore do paradoxo

JA'

tratamos uma vez, desta* mesmas colunas, dainflação das esquerdas. E' o que se está verifican-do hoje no Brasil, onde o movimento chefiado pelosr. Prestes parece ir de vento em popa, ajudadopelo zéílro do queremos. Muita gente se transfe-

riu para bordo, confiada mais na prudência, que na pe-ricia do capitão. Sempre que o mar se agita um pouco, ocapúão se limita a rogar algumas pragas aos ventos do "gol-pismo", gritando-lhes: "— Não façam onda!" O que ele quere. apenas, um mar de rosas, até que faça arribar a um portoseguro e sua arca de Noé, em que cabe tudo: os católicos, obispo da Maura, os espiritas os nrotestantes, os "queremistus"e também os materialistas dialéticos. Picam de fora apenasos trotzklstas, raça de víboras, condenada a perecer sob aságuas.

Inflação é bem o termo. Porque nâo ha nenhuma consls-tencia no verdadeiro jardim zoológico que o sr. Prestes pro-cura reunir sob o rotulo de "Partido Comunista". Comunista,no mundo Inteiro, quer dizer materialista. Só pode ser cha-mado tal aquele que aceita o materialismo dialético de Marxe de Engels como filosofia e método de investigação. E' assimcm todos os quadrantes dá terra, exceto neste surpreendentepais que é o Brasil. Comunista que se diz católico é falsocomunista. Católico que se diz comunista é embustelro, masnão católico.

Está claro que não nos referimos ao comunismo primitivoda Igreja, ao comunismo monasf.co. de fundamento místico,que até hoje existe em certas congregações religiosas. Fala-mos da doutrina social e .politica cuja pedra básica é o mar-xismo e cuja essência mesma é a negação do idealismo.* *

Pois não é que um dos portavozes do sr. Carlos Prestes, com& autoridade de chefe declarado do Partido Comunista, acabade asseverar em Belo Horizonte que as portas do Partido es-tão abertas a quem quiser entrar — sem distinção de credosreligiosos? Eis as palavras textuais do homem, publicadas noórgão comunista, edição de 4 do corrente:"O Partido Comunista do Brasil não está, nunca esteve,nem estará contra a religião, pois tem e aceita em suas f.lei-ras hom?ns de qualquer crença religiosa. E como comunistas,mesmo agora aproveitamos o ensejo para, de publico, esten-der a m&o a todos que têm crenças religiosas, especialmenteaos católicos.

.. .O Partido Comui.ista do Brasil está de portas abertaspara os trabalhadores católicos ou sem religião, espiritas ouprotestantes".

Mas não é só. Nos vespertinos paulistas, saiu ha dias umaviso da Comissão Central do Comicio Luiz* Carlos Prestes,em que se informava ter sido adiado o "meeting" "para tjuetodos os católicos que desejem ouvir a palavra de Prestes pos-sam fazê-lo sem, no entanto, faltar ás manifestações religio-sas marcadas para o dia 14".

Viram só? Poucos católicos brasileiros poderão orgulhar-sede ato tão piedoso como esse do sr. Prestes ou de seus pseu-donimos na Comissão organizadora do comicio, que acaba deser adiado só oara não atrapalhar uma procissão... Nãonos admiraríamos se, amanhã, os comunistas reclamassem umtitulo de conde papalino para o sr. Prestes ou este pleiteasseo restabelecimento de ordens para o bispo de Maura.

• •Dizem ter existido em Portugal um bispo que não acre-

ditava em Deus. Certo crente, atormentado pela duvida, con-tou o fato, á guisa de escusa para suas vacilações, a um ilus-tre eclesiástico brasileiro. Este não se mostrou nada admira-do e respondeu: "— Em Portugal, meu filho, tudo é possível .

No Brasil também. Em trezentos anos, a boa gente lu-sitana levou-nos todo o pau brasil que possuíamos. Em com-pensaçâo plantou neste pais a arvore do paradoxo. De lio-gismo em ilogismo, de absurdo em absurdo, chegamos a estaconfusão infernal: os materialistas se dizem amigos da Igreja,os revolucionários são sentinelas da ordem, os comunistasquerem proteger e dirigir a burguesia, as vitimas confraternl-zam com os algozes e os presos com os carcereiros.

No meio desse pandemônio, ha um homem Imperturbável.Honesto nos seus julgamentos, firme nas convicções, coerentenos seus atos e nas suas Idéias simples e humano em suaconcepção do bem publico. Para ele não ha caminhos tortuo-sos ou veredas escusas. Vai direito a seu fim, dizendo clara-mente a que vai. Seu programa è restabelecer a democraciano Brasil, pelo exercício livre do voto, mesmo em beneficiodos que o combatem. Foi o movimento em torno dele queobrigou a ditadura a ceder e produziu a anistia. Sem ele oscárceres estariam ainda repletos e o sr. Prestes nao estariaa esta hora aqui fora, manobrando com o sr. Getúlio Vargas.

Por isso. o Brasil livre, o Brasil que nao aceita a tutelade nenhum chefe providencial, por ser medularmente demo-cratico, vai sufragar, no próximo pleito, o nome desse homem:Eduardo Gomes.

O ar. Valadares, governad. r de Minas Gerais, nãoreside em Belo Horlzon-

te, como devera. Aliás, variai*vezes já dissemos que o lança-dor da candidatura oficial so-mente ia á capital 40 seu E3-tado, a passeio. O governadormineiro reside, de fato, no Riode Janeiro. A}iás, é a "Folhade Minas", orgáo de propale-dade dos poderes públicos deMinas, que' o afirma,, na edi-ção de 1 do corrente, atravésde um telefonema da sua su-cursai nesta cidade: "Encon-' -se, desde ontem, nesta ca-pitai, sendo muito visitado emua residência ém Copacabana,

o sr. governador Benedito Va-ladares." Não £ Intriga da opo-

1 slção. Ê a palavra de um or-gão oficial do Estado.

Esse n .snio telegrama contahaver o sr. Valadares declara-do â imprensa daqui que "osprefeitos estão trabalhandofranca e entusiasticamente peiacandidatura do ministro daGuerra". Não pode haver con-fissão mais clara do ambientepolítico de Minas. O governa-dor declara que o candidatoé o "ministro da Guerra" e queseus cabos eleitorais são os pre-feitos.

Evidentemente, nâo é possl-vel esperar em Minas "elel-ções livres e honestas". Não épossível esperá-las porque 01prefeitos têm nas mãos a má-quina local e todos os meios decompressão para intimidar oeleitorado livre. Essa é a ver-dade, infelizmente. Esse é opanorama democrático de quetanto fala o sr. Valadares. Aliás,o que se passa em Minas, ocor-re poi todo o Brasil, nestes es-tertores do Estado Nacional.

* sk !v

Quem ê maiscontraditório ?

, J»IIM»*Baew«s«»»s»«Maa«asBHe«s»BaBSSsssaswMsjg«SM

I

o S escribas de 5.* classeda imprensa patrimo-nial da Praça Mauá

mostram-se escandalizados por-que o ir. Artur Bernardes sus-tenta a candidatura do Briga-deiro. Vê-e bem que esses pri-*mMvos plumitivos, agameladosnos cofres do bravo coronel

gadeiro, expôs a vida para sal-var a do ditador. E então?Magnanimidade do ditador?Não! O que ele quer é atirarum contra o outro, para me-lhor garantir o êxito da aven-tura queremista.

Mas o tiro lhe sairá pela cuia-tra. Não perderá por esperar.A espertalhice também temseus limites...

* * *Haverá dansa

a 2 de dezembro.. •

HAVIA

em França, emmeados do século passa-do, um prelado ilustre

pelo saber e venerado pelas vir-tudes, ao qual Deus dera umasobrinha que devis ser "débu-tante", com outras _moomtia.i»de sua' Idade. A estréia socialda jovem far-se-ia num "grand

A opinião dos leitores»«S*->«>«SV<S*N#

As cartas poro esto seção estão sujeitas a condensação

Costa Neto, não conhecem da bal blano". festa que naqueleano, despertou a maior ansie-

Liberdade de imprensaliberdade de imprensa

Anão é um favor que os

governos concedem, parasuprimi-lo quando quiserem. Aliberdade de Imprensa é umaconquista da civilização huma-na. é m direito sagrado que anenhum governo ó licito vio-lentar.

O general Eisenhower, ogrande soldado que hoje se tor-nou um cidadão do mundo, o"cabo de guerra que comandoua luta vitoriosa contra a fortaleza de Hitler, tem sobre a li

o pensamento de todos os queamam a liberdade. E os aueforam lutar, por ela, no cam-po de batalha só podem espe-rar que o sacrifício dos quemorreram não tenha sido emvão.

* * * ,,Indignação em

Santa Catarinasr. Nereu Ramos tem

(k sido um dos mais entusi-" asticos paladinos da

"educação politica" do nossopovo. A questão é que a prega,

missa a metade ^Poder-se iatambém perguntar por que caigas dágua o ex-capitão LuizCarlos Prestes se ornou o <u-per-lider do Queremismo, istoé, o porta voz mais autorizadodo continuismo do sr. GetúlioVargas... N«t epopéia do Foi-te de Copacabana o sr. ArturBernardes nao. era governoEra ainda presidente da R^publica o sr. Epitacio Pessoa aceentão sabidamente contrario áposse, para a sua sucessão, dopresidente de Minas, na supre-mà magistratura do pais. O srBngadeiro Eduardo Gomes nãotinha agravos pessoais contraseu sucessor legitimamente elei-to. Decorridos anos — mais devinte e três — o presidenteBernardes aliou-se ao Brigadei-ro que empunhou o lábaro dalibertação do Brasil dos gri-hões do .cativeiro a que o re-

duzira o despotismo getullano,que nos trouxe a fome, o descré-dito, a imoralidade administra-tiva e essa placa sifilitica pernl-ciosa que é o cambio negro.

O sr. Luiz Carlos Prestesquis, com seus asseclas, liqui-dar o si*. Vargas nas cercaniasda Praia Vermelha. Entre osdefensores da sua autoridade eda sua própria vida," conta-seo Brigadeiro que Impediu o lè-vante da nossa aviação militare foi dos elementos mais decl-sivos no esmagamento da in-tentona. E quando vem a su-cessão do sr. Getúlio, vemos aseu lado, de braço dado, o jx-capitão Prestes que a justiça daditadura — não a do Brasil —condenou a 36 anos de prisãocelularl

berdade de imprensa um juízo 1 ção do interventor de SantaCatarina não passa da bocapara fora. Os subordinados dosr. Nereu porfiam em desmora-lizar a tese do chefe.

Ainda agora, na cidade deTlmt-ó, o prefeito local bancou ovaiente, prendendo—"em nomedo interventor"—o sr. Reynal-do Freygan, porque este. nummomento de entusiasmo cívico,deu un. viva ao brigadeiro Edu-ardo Gomes, empolgado pelodiscurso do candidato nacional

perfeito e seguro. O bravo soldado americano, em data de26 de janeiro de 1945. dirigiuuma carta ao sr. Wilbur For-rest, presidente de um comitêda ociedade Americana dosDiretores dos Jornais, cujostermos só poderiam ser divul-gados depois da vitoria final.

Conhecida, agora, a carta dogeneral Ei"enhower, reproduzi-mos este trecho:"A censura para garantir asegurança de informações que I em Pacaembu. Esse prefeitopoderiam ser de valor para o ,i Imigo, é-certamente liecessa-ria na guerra, mas deve serabandonada em seguida,.deven-do ser mantida uma ampla ii-berdade de informações, a fimde que a educação e a opiniãopublica possam ser baseadasna verdade"Todo soldado, na atualguerra, tem o direito de espe-ra*- que os povos desfrutem asvantagens de uma liberdadede impren~a e de um livre in-tercambio de informações portodo o mundo. A intolerânciae a idolatria floresceram nasimprei. as controladas mas ten-dem a desaparecer de acordocom os efeitos da educação es-clareci^a e liberdade de lm-prensa".

E-tas palavras do general-..Ei-nenhowex traduzem íielments

verdadeira lncarnação da de-mocracia orgânica funcional —agrediu brutalmente a sua vi-tlma e a fez recolher & cadeialocal, onde passou dez horasIncomunicável.

Em Gaspar, o farmacêuticoNunes Pires foi também presopelo delegado de policia. Ai,porém, o fato ainda é mais es-tranho, porquanto aquele cida-dão é partidário da candidatu-ra oficial. Na ocasião de serdetido, ia falar na reunião dodiretório local do partido go-vernistal

Em Santa Catarina há umverdadeiro clamor popular con-tra esses atentados ás liberda-des publicas e, desgraçadamen-te, não há para quem apelar.De nada valeram os discurso»educacionais do «r.' Nereu Ramos.., —

Há mais, porém. Na revolu-ção de 1930, o general GasparDutra era coronel e servia naregião militar de Minas, sedia-da em. Juiz de Fora. O corretomilitar colocou-se ao lado dalegalidade. Quando tudo estavaacabado, o coronel Gaspar Du-tra amda metia a espada nosrebeldes mineiros, do que aliásresultou que o general Leite deCastro, ministro da Guerra doGoverno Provisório, levasse aosr. Getúlio o decreto reforman-do o militar cumpridor do de-ver. O original desse decreto,assinado pelo sr. Getúlio e re-íerendrdo pelo seu ministroLeite de Castro, ainda existe epode ser visto... O então co-rohel Góis Monteiro, amigo ecamarada de Escola Militar doa*;ual ministro da Guerra, foiquem impediu a iniqüidade, de-clarando que também pediriasua reforma, se se consumasseaquela vingança vil.

dade no vasto circulo da "jeu-nesse dorée", nem só pela ex-cepcionai formosura das peque-nas "débutantes" como aindapelos - dote., matrimoniais querepresentava cada uma delas.Mas a sobrihha do prelado saiado "pensionnat" chela.de ins-tiução e, especialmente de pie-dade cristã. Repugnava-lhe"entrer dans le monde", aodeixar a casa das boas irmãs,pelos passos languorosos dasvalsas lentas vienenses. E en-tão "oi ter com seu tio e pa-drinho padre:

Diga-me, meu tio, é licitodansar? Quero ouvir sua opl-ni&o...

Minha filha, sabe você oque dizia Seneca sobre as dan-sas? Oh! como ele achava ri-dicula a dansa 1...

E o que .diz o senhor?Ndo foi só Seneca, minha

filha. Todos os autores gregose latinos pagãos não pensaramde outro modo. Veja o que arespeito nos ensina Herodoto...E Sócrates? E Aristóteles? Po-deria, minha filha, colocar dl-ante de você uma galeria doprosadores e poetas gregos, des-de Homero, de-de Hesiodo ateTerpendro, Arquiloquio, Tirteu,Silon, Pindaro e dezenas de ou-tros. Esquilo. Sófocles. Demos-tenes, Aristólanes,. Platão, Li-Blas... minha filha, prosado-res, poetas, comediógraíos, pin-"ores, escultores, historiadores,oradores, filósofos, moralistas,acadêmicos, gramáticos, nâohouve na Grécia quem nãoachasse a dansa uma frivolida-de histérica e a ocasião maisperigosa para a inocência dasmeninas bem formadas. Os au-tores latinos — poetas e pro-sadores — não pensavam demodo diferente. E que direi en-tão, minha filha, dos autores,dos padres da Igreja, dos mes-três da doutrina cristã?I...

Tudo isso, meu tio, é mui-to bonito, mas não é a sua opl-nião. Quero saber o que o se-nhor pensa sobre a dansa...

São Basilio, São João Cri-sóstomo, S. Gregorio Nazian-Beno, s. Gregorio de Nissa.

Basta, meu tio! O senhoré muito erudito, talvez até de-masiado livresco, mas qual, so-bre a dansa, &u& opinião pes-soai?

Se eu lhe dissesse queShakespeare,, Goethe, o Dan-te ..

Meu tio!!Quero crer...

"Quero crer", não! Dê-m«sua opinião pessoal...

Getúlio...Meu tio?!... Que nome é

este?O de um mártir cristão

que, no deserto da África, ar-rançou a um leão um espinhoque lhe entrou numa das patas,dizia...

PENSEMOS NO FUTURO —Do sr. E. Pinto, recebemosuma longa e entusiástica mis-Biva sobre a siluação politicado Brasil. O autor discorre so-bre vários das nossos troble-mas que a ditadura relegou,sobre os processos de mistifi-cação e de .vinganças do Esta-do Novo, dizendo: "E misterque mostremos que a conscieu-cia de nossa grandeza, culturao valor está integra, a despeitode todas as vilanias do situa-cionismo, do achincalhe e me-nosprezo doados ' aos nossosconterrâneos, pelos açambarca-dores do poder. No povo e nasclasses armadas, se encontra asoberania da Pátria. Nos re-gimes democráticos, pelo votolivre, e respeitado o direito decada cidadão, é que se dá as-sento na cadeira presidencial,uo homem que obtiver a maio-ria do sufrágio popular. A'sclasses armadas, guardas vigi-lantes desses mesmos direitos,oompete flazê-los cumprir emtoda sua plenitude. Enquanto,porém, o» nossos esforços nãoSe mostrarem acordes,x visandoum único objetivo, enquantonao nos arregimentarmos, ten-do por ideal o bem coletivo,combater sem esmorecimento,

. ^^^*~**~^-^~~**-*-» ¦*¦*¦*~~'

dentro da lei e da justiça, osgovernos maus, exploradores,inistiticadores . e deturpadoresda, verdadeira democracia, nadaliavemos conseguido. Pensemosuo futuro, pensemos com muisInteresse nos dias que hão devir.

UM CASO TÍPICO DO ESTA-00 NOVO — Com esta epigra-te, o leitor C. L. Cunha tratatio predio em construção, naAvenida Craça Aranha, para a,sede do Instituto de Aposenta-doria e Pensões do Estado No-vo. Depois de elogiar o edifi-i::o, de linhas modernas e bo-nitas, comenta o sr. Cunha:"Até aqui nada de novo,naüa mau, porem, atente o lei-tor em outro aspecto da quês-tão; é este: a aludida obra,sujeita como está á "benéficaobra" do Estado Novo, naoprogride de maneira alguma.Pelo curso normal das obrus,já deveria estar concluída, po-rém, o que se vê é uma quaseque paralisação dos trabalhos.A exceção do restaurante,, oresto ficou por concluir. Nãome venham dizer que não hádinheiro; aht isso não! A con-trlbuição dos comerciarios con-tinua sendo descontada de seussalários, mas não em proveitodeles, como este caso vem far-tamente demonstrar, e sim emproveito das oompanhias cons-trutoras ligadas á ditadura, dosoperários do "queremos" quepercebem diárias altamentecompensadoras".

A1NUA O CASO DA CANTA-Não! Santo Alexandre, pa-j REIBA — Ainda .a propósito

triarca de Alexandria, escre- do caso da Cantareira, proibin-do embarcar em 2.' classe das'' . , .. .„ , suas barcas quem estiver de-E o senhor não dá sua opi- centemente trajado, escreve-nos

nião pessoal? | 0 sr, Luiz da Costa Lisboa,' deMas, minha filha, eis ai o 1 cuja carta extraímos este tre-que sei sobre dansas. Agora ->e

j cho: "Parece-nos oportuno evocê deve ou não dansar, de- ] bem mais interessante, esclare-pende da festa e de que algum \ cer onde a Companhia Canta-par a kmbre de a tirar. E ai \ reira estabeleceu a sua 1.» cias-tem você, por escrito, a minha ! se- uma vez <Jue sempre se vi"

Benedito, um papa, minhafilha, afirmava que...

Alexandre...— Out o nome feio, mais feioainda, meu tio

1 opinião sobresa...

próxima dan-

* 5& *

0 Concursode Inspetordo Trabalho

H A poucos dias, estranha-vamos a demora doDASP em mandar rea-

lizar o concurso para o cargode inspetor do Trabalho, cujasInscrições se encerraram emoutubro do ano passado. Dec' ro, nada explicava esse re-tardamento que vem cau"andosérios prejuízos aos que se ins-creveram para as provas.

Hoje, entretanto, podemosdenunciar os motivos de não seter ainda marcado a data doconcurso, de outubro até hoje

ram cm promiscuidade carto.ase andrajos, homens e galinhas(até as verdes), repolhos e fio-res, senhonnhas e paus-dagua,nos bancos de proa, etc."

Fernando de Noronhaterá nova organizaçãomilitar U1 .

O presidente da Republica aa-slnou um decreto-lei extinRUin-do o Departamento Misto d»Fernando de Noronha, es auto-rizando o ministro da Guerraa organizar a Guamição daFernando de Noronha, com ele-mentos do mesmo destacamen-to e sob o comando de 011-ciai superior.

FORO MILITAR"HABEAS-CORPUS" PA-RA SOLUÇÃO DE PRO-

CESSOS ¦Novos pedidos de "habeas-

corpus" acabam de dar- en-trada no Supremo Tribunal,procedentes de vários bsta-dos e Territórios Nacionais. Amaioria deles tem como obje-tivo a solução de processos aque respondem vários pacientesque se acham presos, uns pelademora das diligencias proces-suais outros ainda pela pro-pria natureza dos fatos incri-minados. , ,. _.

Assim, terá aquela alta Cõr-te de Justiça Militar de julgardentro de poucos dias os se-guintes pedidos de Pernaiubu-co: Hilton Elias Baca - Fran-cisco Conrado da Silva — ivoCardoso da Costa — Franci coSimão da Silva — João Mar-quês do Nascimento — João Vt- .cente do Nascimento e ValterGermano da Silva, todos reco-lhidos em prisões militares da-quele Estado.

Também fundamentados emoutras razões, subiram á apie-ciação do S. T. M., proceden-tes dos Estados que se óeguemos pedidos de: Olegario AmorMartins — Antônio Marquesi-ne — Cicero Vasconcelos —Rodolio Mercúrio — BeneditoEzequiel Almeida — AntônioCamaroto — Flavio Meier Pires

Sebastião A. da Silva •—Sebastião Timóteo — JoaquimAfonso — José Faustino deMorais — João Batista Dadlo

Francisco Chiquito — Ama-deu Colombo - Enninlo Zaua-ta e Pascoal Baiato, todosde S. Paulo; Pedro CândidoFragoso e outros— Manuel deSouza Machado - Edmundo uaSilva e Dioclecio Pires e ou-tros, do Rio de Janeiro Her-Xbert Hulen e José Zandonato,ambos do Rio Grande dó Sul;Lindolto -Ferreira sales, MinasGerais; e José Nogueira - Ma-nuel rito Pascoal — Ralmuu-do Nonato de Souza — Amai oda Silva Guedes e outros; Joãode Oliveira , — Celestino Va-ientim — Luiz Gouveia da Cos-ta — Floriano Escobar e òu-tros e José Fernandes Jar-dim, do Distrito Federal.

Todos esses processos baixa-ram,v ontem, em diligencia,devendo serem Julgados na pro-xlma corte.

NAO HOUVE SESSÃONO S. T. M.

A's 13 horas de ontem, o ge-neral Silva Júnior, mini-iropresidente do 8". T. M., tenaoem vista acharem-se presentesapenas os ministros BulcaoViana, Cardoso de Castro,Edgar Facó 1 Heitor Varady,declarou, na forma do Regi-mento Interno, que nâo , se-ria realizada sessão, por faltade numero legal.

Deixaram de comparecer commotivo justificado os ministrosManuel Rabelo, Amilcar Pe-derneiras, Pacheco de Oliveira,Azevedo Milanez a Álvaro deVasconcelos.

MONTEPIO MD-ilTARA 2* Auditoria remeteu á Di-

retoria de Despesa Publica osprocessos de montepio releren-tes ás pensionistas Noemia, Eu-rides, Rute, Esmeralda e Ta-lita Batista, irmãs do soldadoElequlm Batista; Leonor Rei-mal de Oliveira, viuva do caboOsvaldo José de Oliveira, am-bos falecidos na Itália; e Nau?aa Conceição de Oliveira, viu-va do soldado Fernandes deOliveira, ferido na Itália e Ia-lecido no H. C. E.

0 Estado a que chegamos

A entrevista do generalNâo, não se trata da entre-

vista do general Góis Monteiro.Esta, afinal de contas, apesardas aparências, é um caso maissério. Basta lembrar que o ho-mem é confessaãamente um doaco-autores do golpe de 10 denovembro.

O general de que falamos aquté o da Baía, o general PintoAleixo. a entrevista, ele a deua um repórter da Agencia Me-

O sr. Getullo não é homemde recalques... Velo a sua su-cessão. E com quem ficou? Nãoapenas ficou: (sempre es?e mal-dito "fiquismo"...) foi ele quemandou levantar em S. Paulo,por Benedito e Fernando, a can-dldatura Dutra para espanta-lho contra a candidatura nacio-nal do Brigadeiro. Aquele que-

' — E o senhor?... Que di» oria brigar; mesmo depois decessada a luta, contra o chefed» revoluçâa. 0 segundo, o Bri-

senhor?—' Benedito.— Meu tio, çu* asma fetel

ridíoTiaí. Se não fosse longa de8 que entre os candidatos =?e en- i mais para esta seção, ia mesmocontram vários funcionários da n£» integra. Em todo caso, ai

vai o principio, talvez a partemais saborosa.Ei-la:—Quem salta de um aviãono Campo de Santo Amaro deIpitanga vê-se logo cercado porum grupo de senhores respei-

taveis, que interrogam á quei-ma roupa:.\—Quem vai ser o interventorda Baia ?

A' porta dos hotéis, nos res-taurantes, nas ruas, nas pra-eas, nas igrejas, nos cafés, apergunta 6 a mesma.

Depois, os jornais, todos osdias, publicam nomes ãos quedeverão substituir o general Re-nato Aleixo á frente da Inter-ventoria Federal da Baia. In-crivei como pareça, para vergo-nha do povo baiano, até o no-me ão sr. Heitor Muniz já foicitado para governar a Baia.

Ninguém mais indicado pararesponder a pergunta que andade boca em boca do que o pró-prio general Renato OnotrePinto Aleixo.

No Palácio da Aolamacáo,fui apresentado ao general Re-nato Aleixo pelo sr RamlroHerbert de Castro, diretor do' DEI. antigo DEIP baiano.

Divisão de Seleção do DASP.É esta Divisão, justamente, oórgão encarregado de controlaros concursos nas repartiçõespublicas.

A moralidade administrativa,se esta houvesse, indicaria atransferencia imediata daque-les servidores para outras de-pendência- do DASP.- A su»permanência na Divisão de se-ler*o é uma ameaça aos candi-datos que não podem privar daamável convivência dos funcio-narlos daquela Divisão, ondesão escolhidos os pontos do con-curso e examinadas as provasdos concorrentes.

O sr. Luiz Simões Lopes deutamanha elasticidade aos servi-cos do DASP que, hoje, é umavitima dos seus diretores. Mui-ta coisa se faz ali á sua revelia,sem o seu conhecimento. Daia necessidade desta denunciadiante da qual o presidente doDASP não pode deixar de to-mar as mala enérgicas provi-

Lembro as primeiras palavrasdo general Renato Aleixo, evo-canão fatos da revolta do For-te de Copacabana, há 23 anos,precisamente no dia de hoje.-- GeweraZ, fala-se na suasubstituição e uma perguntapairo,sobre a cidade: Quem seráo seu substituto na Interven-toria?

Eu e o interventor, sozinhos,sentados no salão de chã fica-mos em silencio por algum ins-tantes.Vejo o general Renato Alei-xo levantar a mão para o ar,numa atitude de quem lançasentença, e escuto uma vozenérgica;

Até o momento, não to-mel conhecimento dos boatos.Uma coisa saiba. Sou um dele-qt^o de confiança do chefeda Nação e não serei substitu-ido como se despede um caixeirodeshonesto.

Ower dizer que o gene-ral nâo acredita na hipótesedo seu afastamento do qoverno?Mais uma vez vejo a mãodireita do general no ar, e es-curo novas palavras.Nâol

E explica:Primeiro, porque não pedidemissão. Segundo, porque não

peço demissão. Estou muito sa-tisfeito com a situação. O res-to. meu amigo, é boato e nadamais.E se o general for âeml-tido fCo7no soldado disciplina-do saberei desempenhar a mis-são. A minha grande alegriaserá no dia em que transm tiro governo da Baía àquele quefor eleito pelo teu poro.

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sábado, 6 de Julho de 1945

Pescadores e armadores nao queriam pescar nos AbrolhosVários fatos policiaisExplica o presidente da Cooperativa a

razão do aumento de preçoO peixe fino não dava lucro — Os materiais depescaria aumentaram em 300 por cento *->- O"cambio-negro" no Caju

Na Cooperativa Central dèPesei, tivemos oportunidade deouvir o seu presidente, sr. Al-ceu Barbosa.

Falou-nos sobre as causasque determinaram a aprovaçãoda nova tabela, alem de outrosassuntos referentes á situaçãodo comercio do pescado e dnsvarias providencias tomadaspelo referido orgno com o fimde manter o abastecimento danossa população,ESTAVAM SE DEP.INTERES-

SANDO PELO PEIXEIniciando, disse:

— Resolvemos aumentar odenominado peixe fino paroevitar que os proprietários dosgrandes barcos pesqueiros seescusassem de partir para osAhrolhos, na Baía.

Estava vendo a hora que fi-Cariamos sem essa qualidade depescado. A pesca nos Abrolhosè dificil e reouer grandes des-pesas. São 22 dias no mínimoKastos parn empreender talviagem e regressar ao Rio.

Ora — acrescenta — as des-pesas quase Sempre superavamos lucros. De maneira quo osarmadores e os pescadores es-tavam Se desinteressando poressa Pescaria longínqua, quenão recompensava os seus sa-crificios.

Com o que ficou resolvido,Já há diversos barcos rumando

para os Abrolhos é outros ain-da partirSo dentrq.de alguns.dias,—-N-ão-^havêrT mais faltadesses peixes.SUBIU MUITO OE PREÇO O

MATERIAL— Os anzóis, por exemplo,

— continua — sofreram umaalta tremenda. Basta dizerque o do tipo "618", queCustava 78 cruzeiros o milheir.o,custa agora 300 cruzeiros; tipo"617", que custava o milheiro93 cruzeiros, custa 500 cruzei-ros e, Para não falnr de outrostipos, ouera apenas mencionaros "612", "611" e "610", quedo 198, 205 e 420 cruzeiros, pas-saram agora a custar 2.200 cru-zeiros, 4.000 cruzeiros e 6.000cruzeiros, respectivamente, omilheiro.

Isso cem falar nos barcosdo madeira destinados á pes-ca.

Hoje em dia um desses pes-auciros especiais para altomar passou de 300 mil cru-zeiros para 1 milhão e duzen-tos-mil cruzeiros

Alem do mais, é precisoacentuar que para cada viagemde um desses grandes bar-cos pesqueiros é necesrariouma despesa mais ou menosde 40 mil cruzeiros. Levaa bordo cerca de trinta ho-niení5, mantimehtos para maisde vinte dias de viagem e gas-

GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DO NORTEPARA ABASTECER 0 RIONavios ontem entrados na Guanabara — Conti-nuam esperados o "Brasil" e o "Columbia"

Procedente de Recife, com es-cala em Maceió, atracou no Caisdo Porto trazendo um grandecarregamento de gêneros, ali-mentidos destinados ao consu-mo carioca, o cargueiro nacio-nal "Mogy".

De Leixões, chegou o car-gueiro português "Alger", com260 toneladas de carga, compôs-ta, na maioria, _.de vinho ecortica, de Portugal. Tr,ouxe,também, um passageiro. desti-nado a esta capital.

De Londres com escala emCardiff, Lisboa e Ilha- da Ma-deira, atracou no Cais, o car-gueiro "Empire Cainp", -carre-gado de maquinaria e miude-sas.

— Do Norte do Brasil, com48 passageiros de 1" classe e29 de terceira, atracou no ar-mazem 7, o.navio nacional "Ita-qüâtià". Alem dos passageiros,trouxe, tairibem, para o Rio deJaneiro, cerca.de 1.400 tonela-d-as de gêneros alimentícios,compreendendo, feijão, arroz,farinha, etc.

ESPERADOSContinuam esperados na Gua-

nabara, os seguinte navios:"Wiliam W. Wright", de No-

va York, com carga geral, nasua maioria composta de maqui-naria, locomotivas, cimento.

etc: "Agullla 2o" de BuenosAires, com carga geral: "Es-quei", da mesma procedênciacom frutas e gêneros de pri-meira necessidade e "Este",também de Buenos Aires, comcarga geral. "Cabo. Eroartel",de Lisboa: "Cabo de Hornos",de Buenos Aires com.destino áEuropa: "Brasil", da Suécia; e"Columbia".

Os últimos, "Brasil" e "Co-lumbia" são aguardados hoje eamanhã, respectivamente.

O sr. Alcea Barbos» afirma: acabamos com o «cambio negro" da pesca

de os lucros são divididos irmã-os lucrosmente.

ta combustível e materialpcS"o em abundanciu.

Vcmos_asr.im que ha hai- NAO HAVERA MAIS FALTAtante razão para que se cie- -pj. PESCADOvarse a tabela do peixe fino. Inotadamente quando se sabe — Não ha mais receio de que

rfiue esse não é um nrndüt >popular e sim, "

procurado qua-se que somente pelas classes.iríalsV abastadas.

Ouanto ar, outras quclidade-.tudo ficou no mesmo, nãose cogitando de aumento.PiiiXE' NO "CAMBIO NEGRO"

Sobre n "Cainihio Negro" njcomercio do pescado, disse:

— E' verdade. Os pescado-res levaram um temno quenão vinham aò Entreposto.Desembarcavam as suas mer-cadorias na Praia do Caju'Ali vendiam o seu produtomais caro aos intermediários.Esses, por rua vez, revendiamacs intermediários que eramnegociantes do mercado paraatender aos hotéis e restauran-tes.

Acabamos com essas irregi^a-ridades no comercio do pesca-do fino e. apesar do aumento,ele custa apenas 11 cruzeiros oquilo.

VENCIMENTOS DOSPESCADORES .

-r Tanto os pescadores comoos armadores estão agora sa-tlsfeitos — continua, Um pes-cador ganha 500 cruzeiros pormês. Recebe ainda a percen-tagem de 1 cruzeiro em cadaquilo de nr^ução conseguidadurante a pescaria. Cincoentacentavos são da Cooparatíva ecincoenta centavos pelos arma-dores.

Co-v-m acehtuar que isso so-mente acontece quando se refere ao denominado peixe fino

Os pescadores que se dedi-cam & pesca de arrastão sãosontos.dos donos dos barcos.

Depois de pagas as despesas

a nossa população fique sempeixe. O Entreposto controlatoda a produção e distribueperfeitamente entre os reven-dedores — continua o sr. Al-ceu Barbosa.

Damos primazia aos feirantes. ámh"l"rit->R e ás nossas pei-xarlas porque são esses os maisprocurados pelo publico.

Somente hoje entraram noEn*vPT)nsito 60 toneladas e 548quilos de pescado que foi rà-piamente consumido.

A Cooneratlva cogita incen-tivar o cB^al oartlcular pa-'ra a pnulsl"*n He barcos Dns-0"eiros e estimular a produ-ção.

Nesses quatro anos a frotanão foi aumentada em um sóbarco.

Entretanto a população au-msntou considerave'mente e afalta de carne vrio aumentaro consumo de pe'.xe.

Dessa maneira um maiornumero de barcos é uma ne-cessid:- ivvvnte — conclue opremente da Cooperativa Cen-trai de Pesca.

* VILA ISABEL, PA-RAISO DOS LADRÕES

Os ladrões escolheram ontemo bairro de Vila Iiabel, circunscrição do 18.° distrito policialpara o seu "campo do opera-ção". Assim é que foram re-gi ados, só naquele bairro.os seguintes roubos:

No botequim situado ã rua'Barão de ^Sfêsquita n.B .669, d¥nronriedade de Antônio daSilvn, no bar situado á trave?-sa Patrocínio n ° 180, de pro-pr' dade de José Gonz ;odos Reis; na lo'a de ferragemsituada á rua Ferreira Pontes Jn ° 79, de propriedade de Al-berto Pereira Fernandes Filho;e finalmente, na residência dorr. Francisco Barata das Ne-ves. á Travessa Patrodnlon.° 180, 1.° andar.

Como se vê, a falta de poli-eiamento, está transformando obairro de Vila Isabel, em "Pa-

raiso dos ladrões".

ATROPELADOSO AUTO CAMINHÃO chapa,

6-23-32, dirigido pelo motoristaUlissos Maio, quando trafegava on-tom. polo rua Prei Caneca, atnipe-lou. em frente ao Reclmunto de Ca-vaiaria da Policia-Militar, o comer-ciado Hwnrique Fldrflnas, branco,<Som 63 anos, viuvo, morador a ruaJura n. 26.

A vitima quo recebeu contusfinse escoriações, foi conduzida pelopropri0 motorista para o Posto 0«n-trai de Assistência. >

RECAPTURADOCONFORME NOTICIAMOS, no

dia 3 do co. rente, • conhecido IadrAo, Oscar Alvos de Miranda, maisou monos as 18 horas, burlando a vigilancia dn guarda civil n. 468, «vadiu-sè do xadrez do 9o distrito po-licisl.

O perigoso ladrío. foi, finalmente,recapturado iintom. por aquolo guar-da, quando dormia na hospedariada Ladeira do Livramento n. 1.

LESOU A FIRMAO INDUSTRIAL ARNALDO BB

I LINHA XAVIER, proprietário da

Exigências de tabeliãesQuando não querem desocupar os prédios emque se instalaram

Na ultima reunião da Ligaj do Comercio do Rio de Janeiro,

foi recebido e discutido úmprotesto dos locadores de pre-dios onde se instalam tabe-liães, que formulam cxigen',:asincabiveis Para deixarem osreferidos imóveis, quando no-tificados a isso.

Para que os tabeliães nãoconstituam uma classe privile-giada, sob a alegação apenasde que não têm para onde. ir,

ADVOCACIA TRA-BALHISTA

NAPOLEAO FON*ATEx-Presidentc da Junta

Carmo 65-6.o 43-818K

se perderem a casa que ocupam,foi sugerido que a Liga piei-teie um decreto determinandoa obrigatoriedade de os tabe-liães se mudarem incontincnleuma vex que os proprietário»dos respectivos prédios ponhamá sua disposição área do mes-mo tamanho'que a locada den-tro de um circulo de dois qui-lometros de diâmetro, tendopor centro o prédio ocupado

ACABA DE SAIR! O númerode MAIO de SELEÇÕES

1H'!J$ijflSLfF- ^* •

1

Seleções-"Mamãe: estou na cadeiaI"Como os aliados bloquearam &Alemanha.Fazendeiros criando peixe.Novos milagres com o vidro.

,,.,,..- -_,_. , -, i9artlgose HS páginas repletas fie interesse

WÊ&?' ™í\ CUST* *PEN*S e" * 3#00,(Compro, 6 seu exemplar hpje mesmoI)-'

fabrica de moveis "Almorfi" Insta-lada & rua (íniaa n. 51)0, queixou aeao comissário de serviço na dnlu-Kacla do 28". distrito policial, deque o ex gerente, d„ sou estnlioleci-mento. Jnsí da (Insta I pos .litnior,residente á ruu Ramlro Maga hãeB,736, nhnsmi dn rarcn o da Kohflnóqaque nele depositara, desviando cul-tosa quantia, proveniente d» vendaIIORai do moveis,

Foi aberto innuortto.CONFLITO

Por motivos de somenos, empe-nharnm se ontem em luta corporalJoSo de DeuB e José do Oliveira,residente a rua Timbira n. 181. A«spoHa deBte, Gloria do Oliveira,quando procurava intervir na con-tcndw foi abordada pela mulher do•lou» de Deus. Esta foi, 0nt5o «era-dida a bambu', tendo a luta cor-pnrnl, desonerado om um conflito.

Todos foram autuados no 25" dis-trito policial.

AGRESSÃOAÜREblO VIKIRA MACEDO,

brasileiro, com 24 aiios, .'.amido, gar-(jou, residente á nia do bavradion. I8fi. foi preso polo .soldado 132,da 4a Oia. do 1" Hata h8o d, Po-licia Militar, o apresentado flo 5odistrito policial, po» lio-«r aitrcl-doa socos, no interior do fiar e Res-tuurante Prinni>sa, a rua Viscondade Maranuuape. 2H. Valdemar l.nizGnricnlyns, cnm 24 anos, casado, ear- •rnn, morador a rua Condo Lage a.-29.

MORTE SÚBITANo cruzamento das ruas do tilvra-

mento e Leandro Mnrtlns, faleceu,subitamente Manoel Gonçalves, por-tuguês, com 70 anos, residente nacompanhia dn seu filho. AntônioGonçalves, á rua Leandro do Albu-quorque.

O cadáver foi removido com guladn 11" distrito policial para o os-croterio do Instituto Módico L*-gal.

QUEDAJOSB' EDUA1UX) RAMOS, por-

tugufis, casado. . n ti anos mora-dor a estrnda do Tamhá, m nume-ro. quando montava uma bicicleta,caiu, sofrendo fratura do crânio.

Conduzido ao Hospital MiguelCouto, veio i falecer, momontos do-pois, tondo o cad r sido en, >i-do. para „ necrotério do InstitutoMedico Legal.

\ FALECIMENTOSFaleceu ontem no Hosp" 1 do

Pronto Hocorro, o coronel da 2» Li-nha do Exercito, Brasiliann Uaval-canti Júnior, com 76 anos, v'uvo,morador a ru do (losta o. 78, qaoali fora internado, a'>resentando ta-rimanto cnntuso n„ supercilio es-querdn o fnrto comoçío cerebral emconseqüência du ma quúdR na .est-dtnciaj

O cadáver foi removidi, coraguia do 9o distriw policial para onecrotério do instituto Medico La-gal.

ESCANDALOSO "MERCADO NEGRO"DE GASOLINAPreocupam - se as classes conservadoras como assunto

Mais uma vei Se denunciaa ecandaloca traficancia do"menado negro" da gasolina,desta vez em reunião da Liga.'.o Comercio do Rio de Ju-mneiro.

Encarecendo a necessidadedum movimrnto no sentido decnsegtlir o fornecimento dumacota ao comercio o á industria,não só para atender mais sa-tkforiamente ao transporte de

.MM!- jí i^i^^mL*-iujijM.m>iàmiir.rí'ÍJ ""—""3

;-,,., , „gos. o Jockoy C-ub so t. ansforma em centro, de reunião so-ciai. nòtando^se ali figuras da nossa sociedade. No clichê ac:ma trêsasr.èctos do hipodromo, na reunião de domingo, vendo-se, ao alto, duaasenhorlnhas assistindo ao desonro lar de uma carreira nas sociais, e, embaixo, dois grupos de jovens senhoras passeando pel> "pelonse"

E. SANCHEZ R.CAIXA POSTAt 186S CARACAS, VENEZUELA

F-^-contador da ílrma Baute & van den Bnsscbe, comboas referencias bancarias e pessoais, deseja obter represen-tacNo pisolusiva de produtos farmacêuticos de laboratórioque estpja"em condiçõe» *• afeto»» f«nda« em grandeescala.

ercadorias. como também pa-ra o serviço de locomeção dosque. atuando naqueles setoresde atividade, por ne essidnrtode seus negócios, se serviam decondução particular, talaramos srs. Artur Martins Sampaio1e Valter de Azevedo, este de-olarando ser notório que não

,nos falta mais gasolina.PRESTIGIOSOS BENEFICIA-

RIOSAinda sobre o assunto, o

sr. Valter Azevedo propôs quea Liga nomeasse uma comis-são para proceder a rigorosoinquérito, buscando elemento*

em toda» as fontes de infOr -inações, a fim de apurar o quede verdade existe a respeito dosuprimento de gasolina a nos-so país. E* voz corrente aue ji\não há propriamente falta dogasolina. Esse combu^tivelexiste fartamente para quemo queira adquirir no mercadonegro. Não ha carro de praçaque deixe de circular, se seuproprietário se dispõe a abaste-ce-lo a CrS fi.00 o litro. Encon-tram em qualquer bomba e, na-gando aquele preço, supremplenamente seus tanques,, ásencancaras. como se não evtl-vessem a praticar ato censide-rado criminoso pelas nossasleis.' Há evidentemente, benefi-ciarios de prestigio que têminteresre em manter a situa-ção atual, aproveitando-se donegocio ilícito.

VÃO INVESTIGARAtendendo a esse apelo,

apoiado por numerosos so ios,a Liga de Comercio nomeouuma comissão composta dossrs. Valter Lemos de Azeve-do, Tadeu de Lima Neto, Etie-ene Paul. Richer e Francde Sousa Leão, que realizará asdiligencias necessárias a fimde ecligir dados indispensa-veis a levar o caso á con* ide-rac" ias autoridades, reivin-dicando os direitos das classesconservadoras.

i ia—i ' ii

Anistia fiscal para oscomerciantes

MACEIÓ', 6 (Asapress) —Os comerciantes retalhfctasdeste Estado estão promovendouma campanha, no sentido delhes ser concedida a anistiafiscal das multas estaduaise municipais a exemplo do aueaconteceu com as dividas in-dultadas pelo governo federal.

Na ultima reunião da Ali«-anca Comercial dos Retalhis-tas foi debatido o assunto, fi-cando resolvido que os in-teressados iriam pleitear, juntoás íutoriilüdes competentes, aa -isí ia dos pro^esios «aa an-

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Rio de Janeiro, Sábado, 8 de Julho de 1945 DIÁRIO CARIOCA

PI N T U R A

MARIA DE LOURDES

¦ ^>r jSF.Pi*i f üéU .ò_. .-^'-.' -;.ii-3__5ss:.í:

A quin-z e n a estáfraca emmatéria . dee x p osições.Enfim, vaiinaugurar-sehoje, á tar-de a de

J France Du-|1 paty, nai.G a 1 e r i a

M Montepar-|||nasse. A

pintorafrancesa apresentará umaserie de trabalhos sobre os"moleques" cariocas, quetêm sido ignorados pelosnossos artistas.

O tema oferece initeresseplástico, sem falar no as-pecto social do problema.Descidos do morro, esses ga-rotos encontram-se em to-dos os recantos dacidade, inclusive em Co-pacabana, á sombra de cujosarranha-céus desenrola-se atragi-comédia de suas vidas- se assim podemos dizer,

pois suas travessuras e ope-rações diversas nem sempreterminam em drama.

Debruçada do alto da Ja-nela ou da varanda de seuapartamento da AvenidaAtlântica. Maria de Lour-des, cuja exposição estáaberta no Instituto de Ar-quitetos do.Brasil, só viu avida boa de Copacabana,nas suas numerosas mari-ilhas. Aliás, sua arte nãotem preocupações sociais.Drama por drama, ela pre-

fere pintar a "Ressaca"(quadro n. 12) ou a "Ban-deira vermelha", que tam-bem simboliza o perigo.Contudo, a procura de cor,nesse quadrinho, já pareceter chegado a uma soluçãosatisfatória para a' pintora,que tem ainda em "Neblina","Natureza Morta" e "Gaivo-tas" trabalhos bem realiza-dos. O desenho de suasgaivotas, em dois ou trêsquadros, é bem achado, pelasua discreta deformação, debom efeito decorativo. Ma-ria de Lourdes, em cuja ma-neira vê-se a influencia demestre Guignard, tem feitoprogressos na pintura deflores, como se verifica noquadro "Zabumbas", de fa-tura limpa, observação quetambém se pode fazer emrelação ao retrato n. 33, decores agradáveis. Contudo,achamos que a artista de-veria ter se abstido de ex-por quase todos os seus re-tratos, que são ainda merastentativas. Alguns mostram-se muito fracos de modeladoe também de cores.

Os quadros melhores sãomesmo os que nos mostramaspectos da praia granfinade Copacabana, ás vezes vis-ta numa perspectiva erra-da, mas de evidente saborplástico, dada a maneiracaprichosa pela qual a ar-tista escalona a praia, as on-das batendo na areia e, bempor cima, um terceiro pia-no, quase entrando pela ja-nela de seu apartamento, amassa verde do mar.

* CINEMAS *

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¦íoffifiSrTKKt'^

Um sorriso internacionalJacinto de Tormes

Essa simpatia tão grande que é a senhora Artur Hodmande Heerin ofereceu um cocktail no seu apartamento em co-pacabana, __ .

O que mais gosto nesses cocktails da senhora Heerin e o-ar cosmopolita que toma o ambiente. Entre português e fran-cês, inglês, e casualmente espanhol, vê-se bem que a únicalinguagem verdadeiramente internacional é a do sorriso ama-vel e simpático da "hostess". Esse mesmo sorriso queridotanto em Nova York como em Paris, em Londres como emRoma, mas sobretudo muito querido neste Rio, que diante daadmiração do "grand monde" (que desta vez é grande mes-mo) repete com orgulhosa insistência: "A nossa Aimee .

E' umaajsensacão agradável estar num cocktail assim. Aquio senhor eia senhora Nabuco de Abreu conversando com abaronesa de Berlingiere e o senhor e senhora Valter Morei-ra Sales, ali a senhora Livia Mange fala sobre JacquelineDembac e a Companhia Francesa, enquanto o cônsul Manuelde Teffé conta á condessa de Tamoky as suas peripécias coma Amélia (que, bem entendido, é um automóvel). Depois, ernoutro grupo a? "duas Cecilias" a senhorita Maria CecíliaMelo e a senhorita Maria Cecilia Mota Maia. com os-senhoresMac Lallen, Freeman e essa simpatia que é a senhorita PerlaLucena. Oficiais americanos, homens louros, mulheres deolhos azues, dando tonalidade internacional e um gosto pito-resco a esse cocktail da senhora Aimée de Heerin, que semduvida é um dos sorrisos mais bonitos deste nosso agora sor-ridente mundo.

Neste flagrante, apresenta mos ¦a, sra. Yplanda Penteado e o sr. Antônio de Al-meida Braga, nvtm'."coktail". (Foto "Sombra").

A ESTRE'IA DE "VOOÈ JA FOIA' BAÍA?» E O NOVO PARISI-

ENSE... __

Zé Carioca em "Voeí Jã foi *Baía7»

Surgiu o Novo Parisiense, umaoaBa dê espetáculos, por iniciativada Empresa Vital Bamos de Castro,

Apresentando o íilina do Disney,„ Parisiense promote nm destile doespetáculos, das companhias cine-matográficas, a RKO Badio e a Pa-ramount "Você já foi á Bala?'1, seráexibido hoje c todos os dias no se-guinte horário: 2 — 4 — 6 — 8« 10 horas.

"A ESTIRPE DO DRAGÃO"

Mais nm* vez, ma» .nfio por cut-pa sua, é verdade, a direção do Me-tro Passeio adiado uma estréia de"AEstirpe do Dragfio. Em vista dos su-«ossos do Oharles Langhton e Marga-ret 0'Brien em "0 Pantasma deCantcrville", «6 na próxima quinta-1'etra, mas dessa vez em definitivo,se fará a apresentação daquel0 fil-me.

«CANÇÃO DA RÚSSIA" o "MA-DEM01SELLE MAIS1E""Canção da Rússia", com Robert

Taylor e Susan Peters, está no Me-tro Tijuca. No Motro Copacabanaestá Ann Sothern com Joan Oarrollom "Mademoiselle Maisie", com ocomplemento "Plano de Destruição".

"POR QUEM OS SINOSDOBRAM"

Ingrld Bergman realiza na espeta-calar produção colorida Pi -nmount,"Bor Quem os Sinos Dobram" oque seria impossível para qualqueroutra OBtrela."Por Quem o» Sinos Dobram"será apresentado, sexta-folra pro-xima, ao Plaza, Astoria, Olinda,Ritz, Star, Republica e Prirdbr. '

«DESDE QUE PARTI STBA partir da próxima segunda-

feira, voltará ao cartaz do Rox"Desde qué Paítiste", com n seuçasli, do. qual ,,se,,.destacam- Glãudot-,íp'.Çolbert, Jánnifer .Wiies, Joseph"Çotten, fShirley . • Tómplé, Monto;?1\Wo1bj\ Liònéí Òhrtymére e ' Ror'bort Walker. ¦'¦¦ • *•¦'«*> '-', '.,.-.',

«AS CHAVES DO REINO»Jane Bali é a estrela de "As Cha

vos do Rôino", o próximo lançamen-to da 20th. Oontury-Pox no Palacio.

Jane em «Ab Chaves do Reino*"é ooadjuvada por um grandoelenco ondB se destacam TbomasMitchell, Vincont Price, Roddy McDo-wall, Rosa Stradner e Peggy AnnGarner, '

ConcertosO. S. B.r amo-nhã, ás 10 horas

no Rex, um recital do miBica, norte-americana.

RUTB STAMILifl -_ Na A. B.I., 9 de julho, ás 21 horas.

KLEIBER, com a Orquestra doT. Municipal. 13 do corrente, ás 21horas e domingo, em vòsperal.

ASS. MUSICAL PRO' JUVEN-TUDE — Na A. B. .1., 15 do cor-ronte, ás 16 ho.as.

ReuniõesFEDERAÇÃO DAS SOCIEDADES

DE ASSISTÊNCIA AOS LÁZAROSE DEFESA CONTRA A LEPRA —Seunir-so-á na próxima seguods lei-ra, no Palace Hotol, ás 17 horas, adiretoria da Federação, . num ebioferecido U 2a Conforencia Nacionalde Assistoncia Social aos Lázaro».

ACADEMIA BRASILIUIRA DEMEDICINA MILITAR — R«-in'r«e>á dia 11 do corrente, ás 20 HO lio-ras na Escola do Saudo do Exercito,á.rua Moncorvo Pilho n. 20. sob upresidência do coronel Floroncio deAbreu, a Academia Brasileira deMedicina Militar.

INSTITUTO HISTÓRICO — 0Instituto Histórico o Geográfico Rra-sileiro roalizará na próxima segundafoira, ás 16 horas, uma reuniãodo assembléia geral em segunda <.on.vocaçSo.

Após a assembléia, haverá umatertúlia, na qual falará o embaixadorSebastião Sampaio, sobre José Bo-nifacio, Imperatriz D. Amélia o D.Podro II.

Campanha pró " Abrigo

tíos BoinbéirôWA - cafriuáriha pró li Abrlfio

dos Bombeiros" ha dias ini-t.ada através da imprensa temencontrado o melhor apoio.

Inúmeras contribuições tèmsido .encaminhadas ao co-mando daquela corporação,destacando-se dentre elas a doSindicato das Emprezas deSeguros Privados e Capitaliza-ção, com um donativo de trezemil cruzeiros,.i.-,,-.m,—i -H..I. i .,„,»,-.....-, ii.

* TE A TRO •0

O "Moleque Tamborim'9Há doze anos o Rio regista-

va um. dos. ?naiores êxitos tea-trais, financeiros é claro, quese conhece. No já então con-ãenado Teatro Recreio repre-sentou-se durante seis-meses,mais ãe trezentas vezes segui-das.a "Canção Brasileira", umapeça dessas que nada têm, masque caem no gosto de toda agente.

Essa Ugeirà comédia musi-cada deu motivos a realiza-ção ãe alguns latos,, que na-quéla época fizeram sucesso l

Nesse original ãe Miguel San-tos e Luiz Iglezias trabalhou oFrancisco Pezzi, coisa que pa-,rece hoje impossiue?, o„"som-ba?;'. (Vicente Celestino),,càsòu-Sfittcómfái "canção", (Gilãa \de.>Abreu)' no palco e na pretoria.E, finalmente, apareóeu o fa-moso "Moleque Tamborim", queoutro não é senão Apoio Cor-rêa que ontem reapareceu noJoão Caetano depois de lo7igo$anos ãe ausência ão Rio.

J. L.A MENTIRA TEATRAL

O novo ator Oldemar Adrla-no vai dar mais vida ao tea-tro nacional.

MENU DO DIAPor SaintfAnge

ALMOOOMocotó ensopado. ,Filet de porco com tripas.

Arroz de forno.* * *

Salada de pepinos.- ,. # & #

Pudim do coco.

* CARTAZ DO DIA •OINELANDIA

CAPITÓLIO (Passatempo): -Atualidades Francesrj e Britânicaseom Exclusividade "O PassarinhoDesiludido" (Desenho Colorido).Sessões á partir de 10 horas.

CINEAO O.' K. — "A Queda deBerlim" — "Concertos e Desconcerrtos" — "Contas de Casamonto".

IMPÉRIO — "Santa" (ou Des-tino de uma Pocadora) (distribui-çío Unitodl"METEO" PASSÊTÕ-— "O Fan-tasma de Oantôrville" com CharlesLaughton.

ODEON — "A Praga da Mumla"com Lon Ohanoy. Horário: 2 —4.80 — 7 a 8.S0 horas.

PALÁCIO — "A" Noite Sonha-mos" com Merle Oberon « PaulMuni.

PATHE' — "0 Tempo í umaIlusão" com Linda Darnell a DickPowell.

PLAZA — "Quando a Neve Tor-nar á Cair..." com Gregory Peck.

REX — "E' Difícil ser Feliz"com Ida Lupino a Denis Morgan.

VITORIA — "Camisa de OnzeVaras" com Budd Abbott e . LouCostello.

CENTRO

CINEAC TRIANON — "A Tomada de Berlim" — "Fanfarra!Alpinas" — "Cidade do Futuro".

COLONIAL — "Pelo Vala dasSombras".

D. PEDRO — "Sob Duas Ban-deiras" o "Dulcy".

FLORIANO — "Alma Cigana".jbjs — «Um Barco e No-

va Destinos".IDEAL — "Um Rival nas Altu-

ras". '' _ ,LAPA — "Senlorinha Venta-

nia" o "Patrulha da Meia-Noite".MEM DE SA' — "Jane Eyre".METRÓPOLE — "O Conde de

Jínnle Cristo". ,.,,.;¦'PARISIENSE — "\océ já foi âBaiai" com o Pato Donald . . Au-rora Miranda. Donsenho colorido deWVt Disney.

\\ ..'"

POPULAR — "Forja de Heróis"e "Cliu Chin Chou*.

'x'".

PRIMOR — "Quando a NeveTornar i Cair...n co» SregoryPeck.

REPUBLICA — «Quando a NaveTornar á Oair..." com GregoryPeck.

S. JOSH* — "Tradição Artis-tica",

(COPACABANA)

AMERICANO — "Jornadas . He-roicas".

ASTORIA — "Oassi-me por .En-gano" e "O Mistério do Morto".

IPANEMA_^-J'JI^is9ãp_erS_Mo»^cütx"~.

METRO COPACABANA — "Ma-demoiselle Maisie" com Ann So-thern.

PIRAJA* — "O Bom Pastor".RITZ — "Casei-ma por En-

gano" e "O Mistério do Morto".RIAN — "Camisa de Onse Va-

ras" com Budd Abbott e Lou Co»-tello.

ROXI —. «OapitSo Biood".

BAIRROS

SAO LUIZ — "Camisa de OnzeVaras" com Budd Abbot e LouCostello".

CARIOCA — "Amor Juvenil" comJau ií o Graln,

AMERICA -i- "Camisa de OnzeVaras" com Budd Abbott e Lou Oos-tello".

METRO TIJUOA —• "Canção daRússia" com Robert Taylor e Su-san Pettera.

OLINDA — "Casei-me por En-gano" e "O Mistério d. Morto".

STAR — "Casei-me por En-gano" e "O Mistério do Morto".

HADDOOK LOBO — "Pelo Valedas Sombras".

BANDEIRA — "O Bom Pas-tor".

EDISON — "As Mil 8 Uma Nol-te". ;

GRAJAU' — "Passagem paraMarsolha".

GUANABARA— "Buffalo Bill".SAO CRISTÓVÃO —"Viveremos

Outra Voz".POLITEAMA — "Duas Garotas

»• um Marujo".'. JOVIAL — "Passagem Para Mar-

Eclha* *"TIJUCA — "Jane Eyrê".VELO — "Buffalo Bill". -VDÜLA ISABEL — "O Cond» de

Xant» Cristo».

CENTENÁRIO _ «A Vida Oo-meça aos 18" e "Cara â Cara".

APOLO — «A Vida Começa ao»18" e "O Terror da Zona".

MARACANÃ — "Um Barco e No-ve Destinos".

FLUMINENSE — «Estrela doNorte» e "A Mala Misteriosa".

OATUMBI — "Entre a Loura ea Morena" e "Bandoleiro do Mis-terio".GUARANI-— ''-Gomediar-Huinv

na" e "Piorre o Aventureiro".RIO BRANCO — «Os Carrascos

Também Morrem" e "A Lei das Sei-vas".

(CENTRAL)

TODOS OS SANTOS — "Horasdo Tormenta" 6 "O Oráculo do Cri-me".

MASCOTE — Pelo Vale das Bom-bras".

MEIER — "Alerta Mocidado" e"Saliara". vALFA — "A Lha dós Homens

Perdidos" e "Assim é a Gloria".COLISEU — "Assim é a Gloria"

e "O Costa do Castelo".PARA TODOS — «Férias de

Natal", o "Entre dois Caminhos".BEIJA FLOR — "A Espiã v da

Argélia".

• QUINTINO — "O Morro '

dosVentos Uivantes.

PTEDADE — "Infâmia".MODERNO _ «Ohl Marietta*.MODELO — "De >Todo o Cora-

ção" e "A Pérola Negra".MADUREIRA — "A Quadrilha de

Hitler".(LEOPOLD1NA)

SANTA HELENA 'A Preferi-

ROSÁRIO — "Sem Tempo paraAmar".

RAMOS — "Tampico".PARAÍSO — "O Costa do Cas-

telo".ORIENTE'— «'Princesa das Sei-

vas" o "O Vale dos Desaparecidos".PENHA _ "O-Vagalume".SANTA CECÍLIA — "Insuspei-

tos" 0 "Os Valentes dá Guarda".

ILHA DO GOVERNADOR

ITAMABÍ8b*\

''Fngs" * ''D«ttt* At

JANTARSopa de fubarina (1)

A XTalharim com presunto, i

A *Rollnhos de repolho (2)

* *Carne de panela* ít; #Man-Jar com chocolatt.

* *(1) SOPA DE FUBARINA: -.

Quando puser o caldo no fogo, Sun-te 2 espigas de milho raladas. Ooe

caldo, leve a ferver e engrossecom fubarina desmanchada om leitofrio. NSo deve ficar multo grossa.Bote na sopoira folhas de alfacefritas num poço de manteiga edespeje a sopa bem quente porcima.

•£ & x(2) ROLINHQS DE REPOLHO:

— Cozinhe um- repolho, destaque fo-lhas. o ponha no centro de cadauma um- bom picadinho de qualqueicarne, ligado com 2 i vos picados suma fatia de pSo molhado no leite.Enrole uma a. uma, arrume num;pxaÍQ,_regue-Gom-manteiga-derrfjtidaypolvilho de queijo

"e leve ligolrcmen-te ao forno. Depois de frios, corteos rolinhos e vá arrumando numaforma untada de manteiga e polvi-

liada de pó de pão, uma camada deovos batidos, uns 4, outra dos roh-nhos e outra de queijo ralado, e as-sim até acabarem os ingredientes,terminando pelo queijo. Lovo a tos-tar em forno brando, tire ;da for-ma ponha num prato a regue commanteiga derretida'.. Sirva o arroz aparte,:

¦ ¦¦- .,1 ¦ —¦¦' «

ExposiçõesPINTURA CEARENSE — Ga-

lexia Askanasy de obras de artistascearenses. • •

RAIMUNDO GELA — (Costumesdo Nordeste) — No Museu da Es-cola Nacional de Belas Artes.

ARMANDO VIANA — No PalaceHotol.

RETRATOS- FEMININOS — NaA. B. I.

EXPOSIÇÃO COLETIVA — NaGaloria Lebreton.

MARIA DE LOURDES — No Ins-titutrt de' ArqultefiiB do Brasil.

FRANCE DUPATT, na GaleriaMontparnasse.

ASPECTOS DE PARIS (exposi-ção coletiva) no Museu da*E. Na-cional de Belas Artes.

VOCÊ SABIAque o Verdadeiro nome de

Oscarito é Oscar Tereza Dias?COISAS 3UE INCO-

. MODAMOs amores na "caixa" do

João Caetano.O FILME DE HOJE

PARISIENSE — "Você já íolá Baía?" — Raul Roulien.

O CARTAZ DO DIAGINÁSTICO — "Chuva",

comédia, ás 16 e 21 horas,com Dulcina e Odilon.

SERRADOR — "Estão can-tando as cigarras", comédia,ás 16, 20 e 22 horas, comEva.

PHEííIX — "Angelus", co-média;, ás 16, 20 e 22 horas,com Bibi.' GLORIA — "Zé do Pedal".comédia, ás 16, 20 e 22 ho-ras, com Jaime Costa.

RIVAL — "Aluga-se uma sa-Ia", comédia, ás 16, 20 c 22horas, com Cazarré, ítala ePalmeirlm.

JOÃO CAETANO — "Ba-tuque no beco", revista, as16, 20 e 22 horas, com MaryLincoln. '..

RECREIO — "Bonde da Lal-te", revista, ás 16, 20 e 22horas, com Dercy Gonçalves.

O COMENTÁRIO DANOITE

Que negocio é esse de"Batuque no beco?", — inda-gava o ator João Martins doseu colega João de Deus.

E* negocio de "macum-ba", — respondeu o criador dotipo d0 dr. Washington Luis,.

SOCIAISFoi realizada ontem a festa

em beneficio da Cruz Verme-lha Brasileira, no grlll do Co-pacabana Palace Hotel. Essefoi mais um sucesso da senho-ra Dulce Liberal Martincz deHoz.

Domingo próximo, no Cl-nè Rex, a Orquestra SinfônicaBrasileira terá como programauma homenagem ao Indepen-dence Day. No repertório es-tão incluídos o "Rapsody inBlue". ãe Gershwin, o "PoemaSinfônico da América", de VVil-llams, "God Bless America"de Irviiig Berlim; "AmericanFantasie", de Victor Hebert;"Three Songs" de Tostes e um"spiritual" do folcklore amcrt-cano.

Realizou-se ontem , noTeatro Municipal, a segundarepresentação da CompanhiaDramática Francesa. As duaspeças do programa foram "LaParisiense", de Henry Breegne,e "Feu Ia mére de Madame"de George Flydean. Essa se-gunda apresentação alcançougrande sucesso..

O ato civil realizar-se-á naresidência dos país da noiva ea cerimonia religiosa na igrejade São José, ás 17 horas.. — Realiza-se hoje. ás 17 ho-ras, na igreja de N. S. deLourdes, em Vila Isabel, a ce-rimonia religiosa do enlace ma-trimonial da senhorinha AdirMachado, filha da viuva Ceei-lia Machado, com o sr. Fer-nando dos Santos Machado, fi-Iho da viuva cor. DomingosArtur Machado.

Paraninfarão o ato o sr. Ce-sar Prieto e senhora.

— Terá lugar, hoje, na igre-ja do Loreto. em Jacarépaguá,ás 18 horas, o enlace matri-monial da senhorinha NoemiaAguiar e Silva, filha do sr. An-tonio Aguiar e Silva, com osr. Augusto Cararino. O atocivil realizar-se-á na 12a Cir-cunscrição, ás 10,30 horas.,

BODAS DE PRATA:

ANIVERSÁRIOS

Fazem anos hoje;SENHORES: ministro Ani-,

bal Freire; Júlio Pires Maga-lhãts; Itrio Correia da Costa;José do Rio Novo e Álvaro Bra-gança.

JOVEM: José Camargo deCarvalho Salgado.

SENHORAS: — Ivonete Can-tuaria Farias e Irene DumansMalheiros.¦MENINA: — Maria de Lour-des, filha do casal Antônio-Marieta Pinto da Silva.CASAMENTOS

casa-Elza'

Gerir

Realizár-se-á. hoje, omento da senhorinhaAguiar e Silva, com o srtil Lopes Morais.

O ato civil terá lugar ás 10,30horas, na 12a Circunscrição e oreligioso ás 18 horas, na igrejado Loreto. em Jacarépaguá.

Realiza-se hoje, ás 17,30horas, na igreja de São José,o enlace matrimonial da se-nhorinha Nair Musco, filha docasal Virgílio Musco e sra.i Ju-lia Ramos Musco com o sr.Djalma Dias de Seixas, filhodo sr. Manuel Dias de Seixase da sra. Maria pimentel deSeixas.

Realiza-se" hoje 0 casa-mento da senhorinha Terezi-nha Petrihi. filha do sr. Giuse-pe Petrini, e da sra. ArmindaCavassa Pelrini, com o sr.Américo do Nascimento.

Diário As tro lógicom

QUINA PETRÓLEO

ORIENTALA VIDA DO CABELO í

A' venda em todo o Brasil

Ho-Je, 7 — As viagens não devemser encetadas pela manhã e sim atarde.

ÂCONTECERÀ^TiÕJÉrAOLEITOR:

Seguem-se as possibilidades, feli-ae» ou não, de hoje, com horas onúmeros promissores para os leito-res nascidos em quaisquer dia, mese ano, nos períodos abaixo.

PARA OS NASCIDOS

ENRE 22 DE DEZEMBRO E 20DE-JANEIRO: — Possibilidades derecebimentos o noticias agradáveisem torno de negócios lucrativos. 11,12 e 20; 28,'37 e 46 (hs. e ns.)

ENRE 21 DB JANEIRO E 18 DEFEVEREIRO: — Manhg' difícil. Atarde será de melhores auspícios,com sucessos sociais. 18, 19 e 21;29, 30 e 51. (hs. e ns.)

ENTRE 19 DE FEVEREIRO B20 DE MARÇO — Entendimentocom superiores hierárquicos. Êxitoem pequenos negócios 8, 9 a 14; 44,45 B 50, (hs. o ns.)

ENTRE 21 DE MARÇO E 20 DEABRIL: —.VIanhá contraria, comdores de cabeça, á tarde e a noitesorá melhor. 5, 6 e 15; 41, 51« 60. (horas e ns.)

ENTRE 21 DE ABRIL B 20 DEMAIO: — Surprezas agradáveis ealegria sentimental. 1, 2 e 20; 10,20 e 29. (hs. e us.)

ENTRE 21 DE MAIO E 20. DEJUNHO: — Perspectiva de viageu»,e notioias contraditórias e apresn-sfles infundadas. 10, 11 e 12; 19,38 e 48. His. e ns.)

ENTRE 21 DE JUNHO E 22 DBJULHO: — Desharmonia no lar, 'de-oentendimentos, versatilidade nasaspirações e nervos descontrolados.11, 22, e 23; 29, 31 „ ?,2. (hs. e

ENTRE 28 DE JULHO E 28 DBAGOSTO — Sonhos estranhos, vi-s5e* e preocupações com coisas e

seres distantes. 4, 13 e 22. (hs.e ns.

ENTRE 24 DE AGOSTO E 3aDE SETEMBRO: — Boas noticias,negócios favoráveis. 3, 7 o 12. (hs.e. us,)

ENTRE 23 DB SETEMBRO E 22DE"OUTUBRO: — Desgostos, insta-bilidade e desavenças com amigos ee parentes.. 14, 15 ,e 16. (hs. ons.)

ENTRE 23 DE OUTUBRO E 22DE NOVEMBRO — Apreensão, ir-ritabilidade e brigas. 5, 17 e 18;(hs. e na.)

ENTRE .23 DB NOVBMBRO--E-21—DE- DEZEMBRO — Disposiçãoaventureira pela manhã, a tarde se-râ de dificuldades financeiras, de-sanimo e revolta interior; 10, 19 o20. (hs. e ns.)

ConferênciasDR. CLOVIS RAMALHETE- —

— No Liceu Literário Português,hoje, ás 21 horas, sobre Eça deQueiroz.— SR. JOSÉ» MONTEIRO LI-MA — No Centro Espirita Guia,Luz, Esperança, hoje, ás 20 horas,sobre (ema evangélico doutrinário.A entrada será franca.

Comemoram, hoje, o 25° ani-versorlo de casamento^ o sr.José Calixto de Rezende e asra. Nair Emilia de Rezende.

Seus filhos, genro e noramandam celebrar, ás 9 horas,missa na igreja de N. S. doAmparo em Cascadura.

No mesmo ato serão levadosã pia batismal os meninos Ro=berto e Maria José, netos docasal homenageado.

— Transcorre amanhã, a da-ca que assinala as bodas deprata do casal capitão de cor-veta Artur Alves da Rocha Pa-ranhos-dna. Zilka Pessoa daRocha Paranhos.

Em comemoração ã efemérideserá rezada missa gratulatoriaás 11,30 horas, no áltar-mór daigreja de São Joaquim, á ruaJoaquim Palhares.ALMOÇOS

SR. ALIM PEDRO — reste-jando o sexto aniversário deadministração á frente dò De-

.partamento de Limpeza tjrba-na, os chefes de serviços damesma repartição oferecem aodiretor, Alim Pedro, um almo-ço que se realizará hoje, ás 13horas, no restaurante da Asso-ciação Brasileira de Impren-sa.FESTAS

O CLUBE DE MINAS GE-RAIS fará realizar uma reu-nião dansante, amanhã, das 19ás 23 horas, nos salões do Au-tomovel Clube.COMEMORAÇÕES

GRÊMIO LITERÁRIO CO-MENDADOR RAINHO - Rea-lizar-se-á, hoje, s 21 horas noLiceu Literário Português, umafesta comemorativa do 10° ani-versario de sua fundação.CINEMA NA A. B. I.

Amanhã, ás 10 horas, na A.B. I. sessão cinematográficainfantil.FALECIMENTOS

VICE-ALMIRANTE TAN-CREDO DE GOMENJORO —Faleceu, ontem, ás 7 horas, ovice-almirante Tancredo deGomenjoro, com 68 anos deidade e natural do Distrito Fe-deral.

O feretro sairá hoje de suaresidência, á rua Dias da Ro-cha, 64,. para o cj3mite.ria-de-S—

.João—BatistaT"ENTERROS

Foram sepultados ontem:No cemitério de Sã0 João

Batista, ás 9 horas, a sra.Izavra Queiroz Gighioti.• — Â's 16 horas, as sras. Fio-ra Nobrega Beltrão e Joaquinade Oliveira Murineli.— No cemitério de São Fran-cisco Xavier, ás 14 horas, asra. Flora da Conceição Pa-dua.MISSAS ',

SABONETEVale Quanto PesaO SABONETE DAS FAMÍLIAS

; sitrriumj snp ajauoqus o

Serão celebradas hoje:A's 8,30 horas, na matriz de

JS. Domingos, em Niterói, dosr. Antônio Conrado Simongi.A*s 9 horas, do sr. ManuelClaudino Freire, na matriz deN. S. dos Navegantes.Na igreja de São José. ás11 horas, do comendador JoséGuilherme Dart.

Vice-Aimirante Tancredo de Gomensoro(FALECIMENTO)

t h„ /^If^.P"-™^5 de Gomensoro e filhos; Arman-?£? r™ „Sa"eS 0I VCIra Fi^0> senhora" e filhos; Leopoldo de? Gomensoro senhora e filhos; genro e netos Eduardo deI Gomensoro, senhora, filhos, genro, nora e netas? Fran-

j cisco Dalamo Louzada, senhora e filhos; Luiz Zcnha Gui-*nhL.mar™,»?enh°ra f fÜ!,0S: Man0Cl Zc"«a Guimarães es-nhora; comunicam o falecimento de seu querido esposo- pai,MEN*ORn

^OJICE ALMIRANTE TANCREDO DE GOMENSORO e convidam a todos os demais Paren'es e nm -o-2*™™?^ qUrVSalrá h°ie' dia 7' ás 9 horas, tia rV"ènc1am»£ET,«a-E;a-D28*?a R°cha n-° 64 «Copacabana). para o cêmiterio de Sao João Batista. Pelo o que desde já muito agradecem

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sábado, 6 de Julho de 1945

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O orno Berle Júnior em coinpanlüft do prof. Afranio Peixoto durantea Inauguração da Exposição

Na acolhedora residência doembaixador dos Estados TJni-dos o sr. e a sra: Adolph Ber-le Jr. receberam, ontem, és-crltores, universitários e'joma-listas para a inauguração deuma exposição de livros, segui-da de cocktail. Coube ao sr.Afranlo Peixoto, com o seu arde demônio amável, acadêmicoque não. abandona o gosto dosparadoxos; apresentar a exposi-ção em que se sente a obra su-til de William Rex Crawford, oprofessor de sociologia dn Uni-versidade de Pennsilvania, quetanto tem feito na embaixa-da pelo conhecimento da in-teíigencia americana entrenós.

O autor do "Panorama daCultura Norte-americana", co-letanea de conferências lidas noBrasil, terá conspirado com oInstituto Brasil-Estados Uni-dos e com esse casal Bprle,de tão sincera simpatia inte-lectual, para apresentar nacasa do embaixador dos Esta-dos Unidos esses cem volumesda editora universitária ame-ricaha, negação do "best sei-ler", oüseja, o contrario do"... E o vento levou".

Aí temos o prazer de encon-trar "Rebelliori in the Back-lands", titulo que recebeu na,tradução americana nada maisnada menos que "Os Sertões",de Euclides da Cunha. Obras

técnicas com0 a de, Pusslqrsobre a reprodução fotográficapara bibliotecas. "A conquistadas epidemias", de Winslow,os "Ensaios hispaho-america-nos",, dc AVilgus, o livro sobreelectrons, protons e raios cos-micos, de Mllligan, a famosa"The Negro Family in the U.S. A.", interpretação sociologi-ca do negro americano pelonosso já conhecido Frazler, osábio negro que aqui esteve haquatro anos; o ensaio de Whi-taker sobre os Estados Unidose a independência da AméricaLatina (1800-1830), obras so-bre o período colonial ameri-$cano, o Manual de MedicinaTropical, de Reed e Qelger,"Um século de pensamento ia-tino-americano", de Crawf ord,a série sobre o progresso aaciência, a Historia da Neu-tralidade, de Jessup, a "pri-gens da Organização Traba-lhista Internacional", o estu-do sobre a obra do vale aoTennessee, ò curioso "Drumsand Shadows", pelo grupo deescritores da Geórgia, obrassobre vida rural, organizaçãoeconômica, e aquele oportunis-simo Dicionário de inglês ame-ricano", de sir William Orai-ge, são algumas' dessas obras,muitas das quais deviam sertraduzidas, e editadas a preçosacessíveis.

Com essa mania que distin-

Homenagem ao jorna-lista Osório Borba

• Colegas, amigos e admirado-res do jornalista Osório Borba,que se tem distinguido comocomentarista' .político do "Dia-rio de Noticias", por motivo desua próxima partida para Re-clfe, onde assumirá a direçãoda «ova fase do "Jornal Pe-ciucno", órgão aue defenderáa candidatura do brigadeiroEduardo Gomes, vão oferecer-lhe um almoço ¦ de despedida,durante o qual ser-lhe-á en-tv^sue uma mensagem á re-sistencia democrática de Per-nambuco. A lista de adesãoencontra-se na Livraria JoséOlímpio.

i "i~ -

Homenagem á gloriosaForça ExpedicionáriaBrasileira

Tendo a R.G.A: Victor gra-vadó na Itália nma serie de en-trevistas com oficiais, soldadose enfermeiras da FEB, serão asmesmas irradiadas amanha,pela Radio Nacional corno umahomenagem antecipada , á glo-riosà Força Expedicionária Bra-slleira... •. ' '"* "

Diário RecreativoCLUBE JDB -MINAS GEBÀIS

¦ O Clubo de' Minas Gerais' íarâ rea-lizar amanhE, domingo,- mais umaTeuniáo dansanta, das 19 ás 38 ho-ras, nos majestosos" salões do Auto-movei Olube !dp..Brasil, 'com o con-enrso de.sua nova orquestra "MinasGerais", composta de 10 figuraB,sondo neste mesmo dia, ia^oida *« rtamnnnim dos- 5.000 Sócios Con-

*

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TELS. UX49DEEI4D '; ¦SK^iffiP^CT.HOJ^^SftSrHisa-^ffioHS mrffn lò<HrVO-6-8tOWS

CHARLES MAHUAMKI I

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ANN SOTHERN.'-'l CARROLl ¦ Rita JOHNSON

ROBERT TAYL0R& «Mb O©> ¦dlltl MNCHUf V-mim

t:»f-:r.n *«amti»o ¦<¦>'¦¦¦;.•

Iimtnso pelo BomüniEJinÉriso peih bebuihiho!AÉíCll

•/«PIA-3-6-9HS1¦ m» ofomwiiitrtANiK ." tsey

Repartição Internacio-nal do Trabalho'-•;:. ;r <:

Campanha dos' 5.000 Sócios Contribuirítos o 1.000 .Proprietários",para a aquisição da s.édo própria doClube de-Minas Gerais. -.'.;'

ESPORTE OLUBE PALMEIRASábado ultimo realizôu-s„' no E.

C. Palmeira » Assembléia Geral Or-dinaria para oleiçSO da nova direto-ria. verificando-se- o seguinte resul-tadò: presidente • ^- Arnaldo P.Magalhães; vice-presidente — JoioLeal Filho; Io Bacretario — Gilber-to Monteiro de Carvalho;' 2* secre-tario — Jorge Azevedo; l8'tesou-reiro ¦— Otávio E1.. Magalhães: 2»tesoureiro — Antônio Vieira; pro-curador. '¦— Alhericò Ferreira, da Sil-va: diretor de esportes '— Nes-tor Soares; diretor- de ping-pong —Avelino Gonçalves:¦ ¦ fiscal — JoséChagas Oliveira

A posse da nova .diretoria serirealizada amanhã, em sessão solene,

'que será seguida ' de' animadíssimobaile. ...

DISTINÇÃO CONFERIDA AO S».

BDWARD PHSLAN

O sr. Edward Pholan,-diretor da

RAIOS X A DOMICILIODR. 0. MORENO

! , E«f. BteX-?.4 anH. — Tels.: «-09Ó8 e M-M6D

talo de fautor,''"Honoris Causa" emCiências i Sociuis.

Ü sr. Phelau ^oi um: dos fundu-U sr. Jüawara i-iiuism,- unuiur u» , \j o». .«..;-.~- ^- ------- .

Reuarticfi„ Internacional do Traba- | dqres, da. ,QrBaniza«i^o Internacionallho; acabS de ser distinguido -pelai d„ Trabalho, qm que colaborou dos-Universidade de Quebec, oom o (H-i! de 1919, cpm q, saudoso. Alberto Tlio-

mas e Haroldo Butler, os dois gran-dos uioneiroü daquela instituição ge-ncibrina. Foi" lambem 'assistente umGenebra,-'do sr. John "Winnnt, atualumbaixndor dos Estados Unidos ein.Londres.

1

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gue os leitores inveterados —não poder ver, livros sem fo-lheá-los, — Ia estavam escrito-res de todas as-tendências in-telectuais è aprendlíes de ln-télectuais, todos multo interes-sadüs na esplendida'série delivros, entre os /quais figuraa "incünabula>aml America-na", de Stillwell,: còrh a listade 1292 opras raras referentesá América, todos- editados pe-Ias universidades de Golumbia,Harvard, Princeton,' ¦ Chicago,Illinois, Yale, Califórnia e JohnHopklns. selecionados'pela As-sociação Bibliotecária- Ameri-cana e pelp Departamento deEstado. -*• J. T-.-

fOHi-^.N9P>

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Tomadas para ferro de todostipos e cordões com amianto.Cordões americanos.

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OCE Ui FOIRahia?

ZHARiOtA-PATdüONALG-PANEHITOÍÍ AURORA MISANDA- DORA LU/- [ARMENHOUNA

flóhctattdo 8*a&/£0*J

ATCLV* Rr\ *ESTE F1LMB N*° SEW EX1BI0°NOU,HOMl ÇnvHv»/ «cinema oo Distrito Federal «n^W ACORRIDOS 90 PIAS 0* <ôua tXIBIÇAO NO CINEMAParisiense» Também nao ser» exibido em nenhum emeHfi Pt PttgQPOjiS e NITSROI PURAME Q_anQW 1945

' •'' !f&;%¦&$

Page 8: i CONT. LEGALJÊ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05232.pdf · **r _' í W ¦ t -¦

8

w Noticias dos Estado^ {/

Quer desenhar baianas diferentes deCanaen Miranda e de HollywoodPreso um companheiro de Lampião — Congela-di?s variog rios do Sul —- Prejuízo de1.700.000.00 na lavoura paulista

Rio de Janeiro, Sábado. 6 de Julho de 1945 DIÁRIO CARIOCA

PRODUÇÃO, COMERCIO E FINANÇAS?*M*"°^ 10<> l<3*m 450, , rizonte: de Cuiabá » s&n pb„.

BAIANAS E MODA — EncontraBe na ciclado do Salvador a senhor!-nha Carolyn Schurer, desenhista demodas norte-americana, a fim decolher motivos para novas crinçíles econhecer br baianas, longe das influ-encian de Oarmem Miranda.

PRESO "SATE CANCELA»—Foi preso em Uberlândia. Minas Ge-Tais, o individno Alberto Fernira,que pertencia ao bando do íjampeao,ondo era conhecido por "Bate Can-cola". Capturodo, declarou que nun-ea matou pessoa alguma, tendo sidoengajado pelo rol do cangaço paraserviços auicilii-res. Tinha en' , 11anos da '-dado.

18 ANOS NA JUSTIÇA — Acabade ser decidido o pleito judiciáriopela posse da Fazenda Poço Fundo,e suas rendas, em Jacutinga, MinasGflrais, após lti anos le debates.

Vencou d. Ester Silviano Bran-dão, contra n Banco Hip^ecari eAgrícola de Minas Gerais,' que íolcondenado a pagar cerca de .. \.,CrS 0.000.000.00 de indenização.

BIOS CONGELADOS — Devidoé>. extraordinária baixa de tempera-tura, no Rio G. do Sul diversosrios da região serrana tiveran. suaséguas congeladas por vários dias,permitindo perfeitamente a passa-gem de pessoas por cima das mes-mas.

PIORESTAS DE HEBVA-MATE~— Foram descobertas grandes fiorestas de herva-mate, nas margensinexnlorndis dn Araguaia, em Goiaz. ».„-,,),.,. oi< mm -, > • ,•

CONGRESSO TRABALHISTA- ÍIK?.?; **íJ.99.9, nn,loí ?e. m,«- im

ASSISTÊNCIA SOCIAL ,'— SerioInieiadaB esta semana, em Vitoria,as nulas dn curso de visitadnras so-ciais, com parf ' ip.çtto de uma re-presentant C> cada um dos 83 mu-nieimos do Fs ¦>.

ADMENT' DOS SALABIOS —O Sindicato dos Empregados p Co-mercio de Florianópolis, esta pleito-ando junto a Associação Comerciallocal a elevação dos salários, na basedo 20 a 40 por cento. O snlarln mi-ninm será de Or$ 400,00.

GBEVE NA INDUSTRIA DOCOURO — EstBo em greve cercado 2.000 empregados na industriado couro de Franca. Estado de SaoPaulo, pleiteando aumento de salario. Encontra-se na cidade o sr.Álvaro Monteiro, delegado re-girniil do Ministério do T -balho em RibeirSo Preto, procuran-do acordo entre os empregadores egrevistas.

ESCOLA AGROEXPERIMENTAL— Foi inaugurada a Escola AgroExporimental de üruassu', em Goiaz,com a presença do representante dointorventor e altas autoridades. (.EXPOSIÇÃO , AGRO PECUÁRIA— /Roalizar-so-a brevemente a 1* Ex-posiçüo Agro Pocunria e Industrialde Carangola, Minas Gerais. Parti-ciparío também os municípios deTombos. Espera Feliz, e Divino.

PRODUÇÃO DE MICA — EmMinas Gerais, de acordo com os dados estatística, em 1944 foram t-x

Realizar-se-â de 1 a 7 de setembro | ''Í^ENÇA

DE •CHAGAS»do ãno corrente em Fortaleza, oCongresso Sindical Trabalhista doCeará com representações dos sin-dicatos dos empregados e emprega-dores d comercio, industria, e agrt-cultura locais, bem como das pro-fissSes liberais.

PREJUÍZOS DA LAVOURA —Os jírejtiizos da lavoura paulista dsalgndSo neste ano, em virt. da <

Tra-*n I balha ativamente, om Bnmbul, Mi

nas Gerais, o centro de estudos opesquisas ali instalado polo Insti-tuto Osvaldo Cruz, do Rio, a firade debelar a "doença de Chagas*,que infesta a região.

HOMENAGEM A UM GRANDEMESTRE--Iniciou-se em Beln Hnrizonte um movimento pró-aquisiçao

má qualidade das "semente

e cü- | V,J,B7(lJ',18{t0| ^ "'"'u °ta'ian» <>»va. das ultimas semanas, sao cal- ,An«ii?' <,ft,,El,ldo «eit"r da Dni'colados em Cr» 1.700.000.000.00. "'iffi,.' *in0M

^i^-*PREÇC DO AÇUOAB - «, pro- 8ltoS^?ri. '^F™? ~

autores pernambucanos de açúcar f™/.,,? Jf a aE cnüí!"i"es. da" "»'estão projetando nm aumento Sé ifplJLltTZj"

'""^ n0rteflrS mnn nn» „„„„ ms ID! rernamhuco, com pequenas pon-CrS 12,00 por saco. Bi anen um l tes semi destruídas e cheias de ato-mês o preço do açucai foi majorado em Or$ 20,00 o saco. recaindo» aument0 sobte os Importadoras evarejistas.

HOSPITAL SANTA ISABEL —Foram inauguradas, na cidade doSalvador, no encerra.a n^ , Con-STi-esso Brasileirn de Problemas Mô-dico Sociais de Após Guerra, as no-vaB instalações do Hospital SantaIsabel.

CAMPO. COMEBCIO E INDUS-TRIA — A AssociaçS» i..,murcial deAnápolis, Goiaz, em assembléia ge-ral, deliberou ampliar-se para. As-sociaçSo Comercial Industrial eAgro-Pecuaria.

EXPOSIÇÃO PERMANENTE —Será inaugurada brevemente a Kx-posição Permanente de Goiânia. Co-mo contribuição, „ Prefeitura dp S.Domingos envida ama popita deouro pesando 30 gramas.LAUREAD3 EM ..ONCUBSO —Acaba de ser distinguindo no "Con-curso de Monografias de Aspectn-.Municipais" do Conselho Nacionalde Geografia, o historiador e nove-lista Adolfo Moajardim, ds Vitorio.

leiros, em consequencia do desma-zelo administrativo.BOLSA DE ESTUDOS — Partiu

para os ERtados Unidos, o dr. Fre-derico Simões BarbOBa, professor daFaculdade de Medicina de Recife,contemplado oom uma bolsa de es-tudos polo Coordenador de ABsun-tos Inter-Americanos, 5 fim de es-tudar Saúde Publica na Universida-de John Hopkins.

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2as. 4as. 6as. — 9 ¦ 12

CAMBIOO mercado de cambio abriu

ontem, em condições estáveisO Banco do Brasil vendia a

libra a CrS 7890 1/16 e odólar a Cr$ 19.60 e compravaa Cr$ 77,77 15/16 e a Cr$..19 30 resoectivamente.

Assim ficou no primeiro fe-chamem o. Na reabertura es-teve inalterado, bases em quefechou.' O Banco do Brasil afixouontem para as suas cobran-cas e de outros bancos cotase remessas para importação uoseguintes taxas:

MERCADO LIVREA vista:Libra 78,90 1116Dólar 19.50Escudo „ 0.79 5|16Franco suiço .. 4.65Coroa sueca .... 4,72Peso chileno .. 0.62 13116Peso boliviano ,'. 0,43 7U6Peso arcentlno .. 451 316Peso uruguaio .. 10.65 5 8

O Banco do Brasil paracomprar as letras de cober-tura afixou as seguintes ta-xas:Libra .. .„ .,. .. 77,77 15116Dólar .... ,,„ .. 1930Escudo 0.78 5116Peso argentino . 4,78Peso uruguaio .. 10.34 71 8Franco sulco .. 4 48 3 4Coroa sueca ... 4,59 7116

MERCADO OFICIALLibra 66 49 II 2Dólar _ii_Jft50_--Franco Miiçõ" .. 3.84Coroa sueca .... 3 93Peso uruguaio .. 8.84Escudo ... .. .. o.67Dólar .. o,67

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^^^t"fc,c*AÍi''*í*f*l I Ünk B. R B _flH B ira ^* M Ia JWb ¦ t nsjWII

B|j Jornais Í8 !]}¦ DeGUERRA.1 ... 111HsòGEPtos» A *"¦ * 'J ¦ I

CAMBIO LIVRE ESPECIALCompra:polar .. .. .. .. lu.fjoLibra .. .. .. .. 77.33 91 8'Venda:Libra 78.90 1110O Banco do Brasil com-?rf£2 ° ouro fino "a base de1000 por l ooo ao preço deCrS 92.10 oor erama.

BOLSA DE VALORESEram bastante animadoras

as condições da Bolsa de Ti-tulos, cujos trabalhos decorre-ram ainda, ontem, muito ati-vos.As apólices diversas emissõesnominativas e ao portador re-

guiaram estáveis, o mesmo sedando com as uniformizadas.As Obrigações de Guerra setornaram firmes e em altaacentuada.As apólices municipais e es-taduais de sorteio funcionaram

em boa posição, tendo os de-mais valores em evidencia per-manecido estáveis, conforme sevê em seguida:,VENDAS REALIZADAS'

ONTEMCr$

Apólices Gerais:União:

59 Unif. .. „„ .-. .. 965t27 Idem 96o,

2 Idem Cr$ 200 .. 180.31 D Emis. pt.'.. .. 820,21 Idem 822,26 Idem 821,22 Idem 1917 .... 760,

150 Reajust. .. .. 870,Obrigações:

388 Guerra Cr$ 100 . 725 Idem 7i57 Idem Cr$ 200 .. 143Í

100 Idem 144277 Idem Cr$ 500 .. 370,149 Idem Cr$ 1000 .. 750oH Hem " ¦• •• •• W,324 Idem .. 752,162 Idem Cr$ 5000 3750,28 Idem 3740,11 Idem .. .. .. .. 3730,24 Idem 3745,

ESTADUAIS:Apólices:

2 Minas 5% pt. .. 750,24 Idem Nom. .. .. 730,

1 Idem Cr$ 500 .. 300,254 Minas 1* série .. 179

5 Idem 180!231 Idem 2* série .. 170,5

5 Idem ni,318 Idem 3» série .. 177.25 Pernambuco ... 6844 E. Rio Elet. .. 1010,

160 Rod. E Rio .. . 620,13 S. Paulo ...... 220,

5 Idem .. .. .. .. 223,60 Idem Unif. .... 1140

MUNICIPAIS45 Dec. 1538 .. 199,25 Dec. 1097 .. .. 189,5

500 Dec. 3264 .... 19934TEmp. 1931 .. ¦ ... 175,

5 Idem .. 179,COAÍPAJVff/AS:Ações:

5 Navegação AéreaBrasileira de CrS200 220,

_220 Oarb..- Minas- de - -Butia Cr$ 100 .. 150,

100 Sid. Belgo Minei-ra port. de Cr$200 45a,

1000,1100,

215,

100 ki«m .. 76 Seringueira Utia

riti Ord. de Cr$1000 ..

24 idem PrefDEBBNTURES:

20 Cia. Docas deSantos de 7% Or$200

CAFÉ'Esse mercado funcionou on-

tem, firme e com os preçosinalterados.O tipo 7, foi cotado ao pre-co de Cr$ 31.00 por 10 quilos,na pedra e durante os traba-

lhos foram vendidas 680 sa-cas.

Omeroado fechou sem alte-

COTAÇÕES POR 10 QUtLOS:Tipo 33 00TiP0 4 ...... .. 32 50Tipo 5 .. .. .. .. 32 00Tipo 31 50Tipo 7 .... •.. .. 31 00Tipo „ .. 30.50

PAUTA:Estado de Minas: (Mensal)Café comum 2 80Café fino 4 10MOVIMENTO ESTATISTtCOEntradas 11.421. Embarcmes

nada. Café retirado nada. Ca-fé-revertido nada. Estoque755.905 sacas.

ALGODÃOFuncionou ainda ontem, esse

mercado estável.Continuaram sem modifica-

cão as cotações e o* negóciosrealizadas foram destituídos deinteresse.MOVIMENTO ESTATÍSTICO

Entradas 1.343. Saldas 146.Estoque 26 744 fardos.

AÇÚCARO mercado de-te oroduto re-

guTou ontem, estável ,As cotações permaneceram

inalteradas e os negócios veri-ficados foram reduzidos.MOVIMENTO ESTATÍSTICOEntradas 1.922. Saidas 2.806.

Estoaue 52.403 sacas.GÊNEROS

Funcionou ontem, o- mercartrde gênero* de consumo como seguinte movimento:

Entr SaidasFeijão .. ..;¦:;-, 1.559Farinha. .. .. —-_Açúcar 3.300Arroz 2.230Banha .. .. . Manteiga .... 5.524Milho .. .. .. 4.375Cebolas .. .. 10.776Charque .... 797

SERVIÇO AÉREOAVIÕES ESPERADOS HOJE

CRUZEIRO DO SUL - Che-ga ás 14.30 horas, de .Belémdo Pará; ás 15.50 horas, deSão Paulo; ás 16 horas, de Bue-nos Aires e ás 16.45 horas, dePorto Alegre.

VASP - Chega de São Pau-Io. ás 840: ás 15.15; ás 14.16e ás 16.45 horas.

PANAIR - Chega de Natale Salvador, ás 12.55 horas; deSão Paulo, Poços de Caldas eBelo Horizonte, ás 15.55 horas;de Porto Alegre. Curitiba e SãoPaulo ás 16.25 horas; de Salva-dor, Montes Claros e Belo Ho-

rizonte; de Cuiabá e São Pau.Io ás 17.25 horas e de SãoPaulo ás 17.35 horas.

PAN AMERICAN AIRWAYS-- Chega ,de Buenos Aires eSão Paulo ás 16.25 hora&.

AVIÕES A SAIR HOJENAB — Parte para Terezlna

e Bslem ás 6 horas; para For-taleza ás 6.25 horas.

CRUZEIRO DO SUL — Par-ta para Cuiabá ás 6.25 horas;para Recife ás 6 horas e paraPorto Alegre ás 6.15 horas.

VÁSP — Parte para São Pau-Io. ás 6.55; ás 9.30; ás 12.30 eás 15 horas.

PANAIR— Parte para Caia-velas e Salvador ás 5.30 horas;para São Paulo e Porto Ale-gre ás 5.45 horas; para BsloHorizonte, Poços de Caldas eSão Paulo; para São Paulo ás14.15 horas.

PAN AMERICAN AIRWAYS— Parte para Barreiras e Mia-mi, ás 7.30 horas; para^SáoPaulo e Buenos Aires ás 7.30horas; para São Paulo e Bue-nos ás 7.45 horas.

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Os subscritores em atraso devem co-locar em dia as suas prestações paraque possam gozar de todas as rega-lias que a Companhia lhes pode ofe-recer, quando estiverem voando osseus aviões no território nacional eno estrangeiro em demanda aos pai-ses da Europa e da América, como éseu programa.

LINHAS AÉREAS BRASILEIRAS S. A.

*V> '

AV. RIO BRANCO, 277 - 7/ 1

CONFLITO NO RESTAURANTE DOMINISTÉRIO DA FAZENDAAutuados em flagrantesaveis — Todos fe?í<rios

No Bar-Restaurante do Mi- .nisterlo da FazPntfa, sitvado no14." andar do Palácio da Pa-zenda, ocorreu ontem, apó"!acalorada discussão, violentoconflito que não teve conse-quencias mais dramáticas, de-vido á oportuna intervEnção daguarda interna. • I

Como principais responsa-veis, foram detidos pelo guar- |da Pedro Domi Cecilio e apre-sentados ao comissário de ser-viço na delegacia do 5." dlstri-to policial, que mandou autua- I

o» pnncmais res^im-los em flagrante. HermoTenees23 anos residente á No?5a Se-23 anos, re"idente á av. Nos=ac.q^v.fyrn, rle rnnBfabana 1.^0(5;Francisco Rnmos Manhses,branco, casado, com 3fl anos,Eiarcon. morador á rua MaTiuezde Abrpntes n. 202; e MarioLopss de Andrade, h^a^i^iro,brpnco. solteiro, com 35 anos,reMHpnte á rua Ma*? Lacerdan. 20 apartamento 101.

TodoL os detidos apresenta-vam escoriações pslo corpo, oque demonstra a violência daluta.

Foi instaurado inquérito.

MT Ji*' —#\

HOJE: VESPERALás 16 hs.

A' noite ás 20 e 22 hs.

NO TEATRO

FONE 22-5403

ANGELUSUma encantadora comedia qutBIBI FERREIRA escreveu

• devo dizer que a peça "ANüüjluS" superou gran-demente a nossa espectativa. Não é que não julgássemos BIBIcapaz de escrever uma peça . Conhecemos ha longo temposua vivacidade intelectual e a excelente educação que reoe-beu. Tínhamos a certeza de que ela escreveria uma ppçaMas não supúnhamos que fosse uma peça com tantas qua-hdades tão amadurecida". R. MAGALHÃES JÚNIOR.AMANHA Vcsperai ás 16 horas '

A seguir "DELICIOSO VENENO" de KESSELRINE

PARA AS DONAS Di (ASA LEREM1MUDANÇA FEITA /,' M"loSAMA0?«ES^f iUo)

C7$e&~) cSSfc? ^^PARA UIVIA

PERFEITA MUDANÇA

WomsEUI 0 PRIT0SMM(/lO*kMMPMSA6tn )20*&t9

Teatro MíunicípalTemporada Oficial da PreMtt.** j- n »Temporada Oficial da Prefeitura do D. F. - Organiza

dor Geral : M.° SILVIO PIERGILI—————,

HOJE, Sábado: 2 RECITAS 2

¦ LAPARISIENNEPeça em 3 atos de Henri Becque

FEU LA MÉRE DE MADAMEComedia em 1 ato de Feydeau

coes: CrS30.00i Galerias: Cr$ 20,00 SefoVparíe.As 21 horas: 3.» recita da Assinatura NoturnaHyrrçenée

peça em 4 atos dc Edouard Bburdet

¦SÍSJ?* C^Tot^ « Poltronas : eseotafl,sBalcões Nobres • PpÇ «niu». » ¦ t.SJ'uiaaas.l«-ias: Cr$ 20,00 SelJípS. ^ ! Cr§ 30'00; Ga-

AMANHÃ, Domingo, ás 16 hs., AMANHÃ3.'VESPERAL DE ASSINATURA

—--- rrecos de vesperal

4' REC?TANnA:F4E^ 9- *« 2TíoTa7~«• RECITA DA ASSINATURA NOTURNAfflLVIE ET LE FANTÔME

¦¦WW.I Cn> at°S de PAÜL ADA^™"~^^^^*™^MC^^MKH(g^gj|^gjg«B^

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DIÁRIO CARIOCA

C _L 1

Rfo de Janeiro, Sábado, o de Julho de 1945

75 MIL CRUZEIROSRecebeu o jogador 75.000 e o Canto doRio 300.000 - A transferencia maiscara entre clubes cariocas

O prêmio de S. Januáriovem de adquirir o centro-médio Eli, do Canto do Rioe, ontem me3mo, este clubecientificou á entidade deque cedera os seus direitosao Vasco.

Pela transferencia o clu-be niteroiense recebeu . •.Cr? 300.000,00, o que consti-

tue um "record" entre clu-bes cariocr.a e Eli teráOr$ 75.000,00 de luvas. No

clich; acima aparece o no-vo centro-médio vascainoao lado de Alfredo II e Ar-gemiro, que serão os seuscompanheiros na linha me-dia cruzmaltina.

Aprontou o VascoEM AÇÃO A ALA JAIR - ADEMIR

Os vascainos estiveram ontemem atividade para o choque deamanhã, com o Bangú. Emboratenha durado apenas 30 minutos o ensaio foi proveitoso, poisos Jogadores movimentaram-nobastante, como, aliás, é d^mons-trado pelo resultado verifica-do — 5 x 2 para os efetivos.Berascochéa não participou doexercido, sendo substituído porNilton na a-a media direita.No ataque, foi apresentada aala esquerda Jalr-Ademir, aqual, provavelmente será man-tida para o campeonato.

OS MARCADORES E OSQUADROS

Cada um dos dianteiros titu-lares marcou um tento parao seu quadro, e Santo Cristoe Bugen obtiveram os dois pon-tos dos aspirantes. As duaseaulpes estiveram assim forma-das:

TITULARES — Barcheta(Barbosa) Sampaio e Rafane-11; Miiton, Dino e Argemiro:Dlalma. Lelé, João Pinto, Jaire Ademir.

RESERVAS — Roberto (Mar-tlnho); Rubens e Augusto; Ha-roldo, Jorge e Djalma II: San-to Cristo, Eugen, salim, Miguele Jarbas,

E'.y entra Alfredo • Argemiro

i

DE TODO O BRASIL |INJUSTIÇA CONTRA O JUIZ

ALEXANDRINOS. PAULO, 6 (Asapress) —

Vem sendo objeto de comen-tarios nos meios esportivosdesta capital, o caso da sus-pensão do juiz Alexandrino.

A crônica esportiva paulistaé unanime em afirmar quefoi cometida uma injustiç&ocontra aquele orbitro, pois queele foi suspenso independente-mente do termino do inquéritoaberto sobre o seu caso, ao pas-so que outros juizes, que seacham envolvidos em outros in-queritos, continuam gozando detodas as regalias.

NADA O OPOPR, CONTRACHICO PRETO

S. PAULO, 6 (Asapress) —Tendo se desinteressado do con-curso de Chico Preto, o "S. P.R." não oporá embaraço ai-gum á sua transíencia para asfileiras do Canto do Rio deNiterói, a fim de que o gre-mio do Estado do Rio, possacontar com o esforçado za-gkeiro mineiro para disputar ocampeonato da P. M. F. docorrente ano.

RBNGANESCHI NAO ES-TEARA', AINDA

S. PAULO, 6 (Asapress) —Renganeschi. o conhecido za-gueiro argentino, ora defendendo a ca-minata tricolor de "S_Paulo F. C." e tão destacada-mente se portou no encontroque o seu clube disputou con-tra o Vasco no Rio, continua

tendo a sua estréia adiada nes-ta capital.

O "debut" de Renganeschique estava sendo aguardado pa-ia o próximo Jogo contra oJabnquara, não mais se dará,pois o técnico Joreca anos o ul-timo treino preDsratorio, resol-veu não o escalar.

,. i—mu m —— • i. ¦¦¦ ¦¦-¦-¦¦*¦

Disputa-se amanhã amova "Trampolim doDiabo"

Recorrerá o Botafogo da punição imposta a GuilhermeChegou ao seu ponto final o

caso Guilherme. Este jogador,de acordo com a decisão daConfederação Brasileira deBasketball não mais faz parteda delegação nacional e cum-prindn a pena de suspensãopor seis meses está impossibi-litado de atuar em qualquerquadra.

Conhecendo esta decisão ex-trema da C. B. B. o Botafogo,clube mais atingido com apunição de Guilherme, recor-rerá alegando — baseado emprovas colhidas num inquéritointerno — estar Guilhermeinocente, pois além de semprepatentear sua firme, decidida einabalável ventade de Integrai oselecionado brasileiro, empe-nhou-se verdadeiramente paranão faltar ao compromisso,muito embora tivesse acordadotarde e desatinado não soubes-

SESSENTA E OUATRO CICLIS-TAS EM AÇÃO

Promovida pela FederaçãoMetropolitana de Ciclismo «patrocinada pelo Velo Esporti-vo, será realizada amanhã aprova clássica "Trampolim doDiabo", certame que reúne asmais destacadas figuras do oi-clismo metropolitano.

A prova compreende nove vol-tas, ou seja um total de 100quilômetros e, de acorda coma resolução dos organizadores,a largada será dada ás oito ho-ras da manhã, tendo como pon-6o de partida o local em fren-te ao Hotel Lcblon.

gueiro argenuno, ora qç..-u«-«- <» CLUBES CONCORRENTES*~ „ r»aminíita tricolor de "S. _J2aíticiparao do certame 6bdo a caminata tnco-orj£_____t^^tiíi "representando

o Vasco.Botafogo, Portuguesa, Rui Bar-bosa, Andarai. Ciclo Suburba-no e o Velo Esportivo.

Novos profissionais noCanto do Rio

A direção técnica do Cantodo Rio, com a saída de bonselementos, teve de recorrer aoutros profissionais e já ontempediu registro para Chico Preto,Bemha e Agenor, depositando,também, a Importância' estabe-leclda pela transferencia deRui, do Botafogo.

A diretoria da C. B. B. estudará e resolverá hojea petição do alvi-negro — Segue terça-feira aultima turma — Outras notasse como agir nos primeiros mo-mentos.

O grêmio alvi-negro deveráapresentar para a defesa doseu jogador, o fato do mesmoter cumprido á risca, com re-conhecida eficiência, assidui-dade e pontualidade o in-tenrivo e rigoroso treinamentoimposto por Otacilio Braga.

Provados todos os atenuanteso alvi-negro pleiteará o perdãodo seu crack. considerando queGuilherme está castigado su-ficientemente per n&o integrara equipe brasileira.

Assim, o Botafogo recorre-rá, aguardando-se o resultadode uma questão que está des-pertando geral interesse noanossos meios desportivos.

¦ A ULTIMA PARTE DAEMBAIXADA BRASILKI-RA SEGUE NA TERÇA-

FEIRAPartirá rumo a Gualaqull, na

próxima terça-feira, a ultimaleva da Delegação Brasileirade Basketball, constituída deA. Reis Carneiro, chefe daembaixada; Haroldo Oest •Aladino Astuto, árbitros e o Jo-gador, Amim, do Estado do

Reforçado o ataque do BonsucessoO Bonsucesso legalizou a si-

tuação de Rebolo, seu novocentro-acante, que pertenceu aoAmérica.

C tem mesmo o grêmio leo-poldinense preparou tudo parapoder inclui Io no jogo de amanha contra o Botafogo.

Também o Bonsucesso pediuo passe de Nerino, excelenteatacante do clube da rua Cam-pos Sales.

A ofensiva do grêmio rubro-anil vem de ser reforçada porbons elementos.

Rio. & ultima hora convoca-do para substituir Guilherme.

REUNIR-SE-A' HOJE ADIRETORIA DA C.

B. B.' A fim de estudar o oficioenviado pelo Botafogo, o qualse propõe a enviar Guilhermepara Guaiaquil, reunir-se-á adiretoria da Confederação Bra-sileira de Basket.

Apuramos que os dirigentesdesta entidade manterão a pu-nição e agradecerão a genlileza e a boa vontade dogrêmio alvi-negro.

A PRÓXIMA RODADADOS CAMPEONATOS

DE JUVENIS E DE AS-PIRANTES

Disputa-se segunda-feira,mais uma etapa dos Campeo-natos de Juvenis e de Aspiran-tes.

Jogarão:SAMPAIO x OLÍMPICO — '

na rua Antunes Garcia — Jui-ze&: Mario ae Oliveira • NeliJosé.

RIACHUELO - MACKEN-ZIE — Na rua Marechal Bit-teneourt — juizes: ores tesMontenegro • Sebastião Sal-danha.

BOTAFOGO X ATLÉTICA— No Leme — Juizes: JairoPombo e Mario Nobre.

INDEFERIDO O PRO-TESTO DO FLAMENUO

Tendo o O. R. Flamengo, em2 de julho corrente, protesta-do contra a validade do jogo cia3* Divisão Riachuelo T. C. xO. R. Flamengo, realizado namesma data, na quadra doRiachuelo T. O., foram exa-minadas, pelo Departamento

Técnico, da F. M. B., as ra- izões apresentadas e como nadaconsta dos documentos oficiais,a entidade julgou improceden-tes' as razões Invocadas man-tendo a decisão do referido De-partamento Técnico que mandaaprovar o citado jogo.

PONTOS PE VISTA

O BONSUCESSOO quadro do Bonsucesso

tem uma triste sina. Passagrandes temporadas sem co-nhecer o sabor do que sejauma vitoria. São derrotassobre derrotas e quandomuito, num prodígio dechance e de esforço de «euscracks, consegue um empa-te.

E no entanto uma agre-miação simpática o rubro-anil. Há nele elementosbons, aproveitáveis em qua-dros de maior envergaduracomo Otacilio e Pé de Vai-sa, os dois médios. E se osoutros jogadores não acom-panham a classe de-tes dois.fazem no entanto força, mo-lham a camisa, correm ocampo«em busca de uma vi-torla que sempre lhes foge

É o Bonsucesso um quadro que faz um bom prl-melro tempo, para decair nofinal. Passando-se uma vis-ta pelas exibições do quadroleopoldinense no TorneioMunicipal, vimos que nosprimeiros quarenta e cincominutos de um jogo, ele foiadversário valente. Mas nofim, é derrota.

Serve porém o Bonsucessopara assustar! E, ás vezes,ganha, atrapalhando a "es-crita" dos maiores. Espere-mos que no campeonato queamanhã se inicia, faça o gre-mio rubro-anil alguma des-sas surpresas.

P. M.

I

Os tri-campeôes em açãoOs profissionais do Flamen-

go realizaram ontem o ensaiofinal dos preparativos para aprimeira rodada do campeona-to da cidade.

Treinando em conjunto, osrubro-negros ofereceram com-bate a dois adversários, umem cada período.

Zizinho e Pirilo não parti-ciparam do exercício mas Bi-guâ, quo se achava contun-dido, esteve presente durantealguns minutos.

A inclusão do médio direitono encontro com o Canto doRio ainda ó incerta, como tam-bem a de Pirilo, que talvez se-Ja substituído no comando doataque £>or Vaguinho. -

Essas alterações dependem,apenas, do parecer do Depar-tamento Medico do clube.

Os quadros tiveram a seguln-te formação:

a) — Jurandir — Nilton eNorival; — Biguá (Jacir) —Bria e Jaime; — Adilson —Silvio— Vaguinho (Altevo) —Jervel — (Vaguinho) • Ve-vó).

b) — Luiz; — Alcides e Arai-ton; — Ernani — Galego eDavi; — Nilo — Bucheli — Vi-vinho — Tião e Jarbas.

o) -» Doll — Valdemar e Se-raíim; — Ernani — Francisco •Farah; — Valter — BismarJ —Miguel — Jervel • Rivas.

No primeiro tempo, o qua-dro "a" saiu vencedor por 2x0,tentos marcados por Jervel sAltevo; no segundo período, foivencido pela equipe "c" por1x0, goal de Jervel.

Flamengo x Canto do Rio e Fluminense xSão Cristóvão, os bons jogos de amanhã

:

O VASCO JOGA EM MADUREIRA CONTRA OBANGÚ E O BOTAFOGO EM SEU PRÓPRIOCAMPO, ENFRENTARÁ 0 BONSUCESSO

Plrila

ÁREAS PARA LOTEAMENTOVENDE-SE I

.Jntre tres estações (Anquieta, S Mateus «Pavrma), era B-nhas f»rr;as eletrificadas ou em eletrificação, á Estrada do Rio do

Pau! 612. área plana, com luz e água ao lado. comportando 108£.«, com cerca"de 500 mts. para logradouro PnbHc£ Preço....Cr§ 500.000,00 com financiamento de 50 % por 15 ano»

Na Estrada Braz de Pina, 1778. área de 36.000 mts.S, que com-porta 69 lotes com a abertura de uma única rua Luz e água aolado Muito próxima do bonde, ônibus e da estação de Irajá, cujalinha será a-rora eletrificada. Saida, através da Vila da Penha,para a Variante Rio-Pe*ropoIis Local de extraordinária valoriza-ção. Preço CrÇ 400.000,00, com financiamento de 50 % por 15*n°S'

TRATAR COM RUBENS OU LUIZRUA ARAÜJO PORTO ALEGRE. 64, SALA SM

¦ O Flamengo terá deante desi, na Gávea, o Canto do Rio.E sabido é a duvida que existepor parte dos adversários doCanto do Rio, quando se apro-xima o dia de um conirontocom o grêmio niteroiense. yor-que, indiscutivelmente o gre-mio de Caio Martins é dessesque surpreendem por todosos meio».

Queremos acreditar que oFlamengo encontre no onzealvi-celeste um adversário maisou menos forte e capaz. Umadversário que forçará ao dls-pendio de muita energia. Masnão podemos acreditar, já a;r-ra, depois de tantos desfal-quês, que o Cant,. do Rio ene-gue ao ponto de fazer o Fia-mengo encontrar um campoperigoso... Tudo indica queo Canto do Rio será batido.Mas, por outro lado, pergun-tamos: quantas vezes tivemosessa certeza e o Canto do Riodeixava o gramado vencedor,forte e rehanilitado de fra-cassos tremendos?

O outro prelio do dia, quejt consideramos de importância

é aquele em que se defron-tarão os mais novos rivais dacidade esportiva, o São Cristo-vão e o Fluminense. Os doisclubes fizeram algum esforçoe conseguiram colorar ioquadro de profissionais nomesque merecem respeito. Assim,temos tambem que acreditarpor outro lado, que a peleja

'-¦. —*» —*-»»¦ ¦» ' ¦ '¦¦¦ ¦"' ¦—i

Aceitos os contratos deNorival e Newton

entre alvos • tricolores sejamais equililbrada e talvez maisbonita do que aquela em quese vão empenhar Flamengo aCanto do Rio.

Assim, com credenciais dejogos principais, para a tardede amanhã, teremos os choquesentre Flamengo e Canto doRio, na Gávea e São Cristóvãoe Fluminense, nas Laranjeí-ras.

VASCO x BANGU*No campo do Madureira, field

oficial do Bangu' durante o

Campeonato, o Vasco se de-frontará com os suburbanosalvi-rubros.

Trata-se de um jogo rela-tlvamente sem importância,dada a desproporção de forçasentre os dois quadros.

Devem vencer facilmente o-cruzmaltinos.

O outro choque de impor-tancia secundaria é o que teu-ne Botafogo e Bonsucesso.

Não acreditamos que esseprelio possa agradar seja lá aquem ar, pois que o- Bon-sucesso foi o team. mais frágildo~certam«r vencido pelo Vaa-co.

Assim encaramos • preliodos alvi-n^gros com o rubro-anil como sendo apenas umcomplemento da rodada.

n Í^_h_Bl 8RENNAN 'greenwood IR

TeqtroltòCili

AMPLA VITORIA DOS BAIANOSSOBRE OS PERNAMBUCANOS

Foram registrados ontem, naF.M.F., os contratos de Newton• Norival, os zagueiros queapresentará o Flamengo naatual temporada.

O tri-campeão ficou com unia«calenta parelha defensiva.

7 x 1 o score marcado— Uma velha dividaquase paga

SALVADOR, 8 (Asapress) —Os baianos quase pagaram aospernambucanos no Jogo de an-te-ontem á noite entre o Vito-ria e o Esporte Clube do Recl-fe, aquela divida de 9 x 1 con-traida na capital pernambuca-na em 44. O quadro pernambu-cano, que perdera anteriormen-te para o Galicla por 2x0,veio a sofrer frente ao rubro-negro baiano um revés huml-lhante, que não condiz absolu-tamente, com o nível do futebolatualmente praticado em Reci-fe

A realidade é que o time quePernambuco nos enviou parauma temporada que os fansbaianos esperavam ser sensacio-nal. constitue uma decepção:pois sem intuito de desmerecero esforço dos seu» rapazes, oconjunto no-su» acenai três

ou quatro elementos capazes deformar num esquadrão repre-sentatlvo do futebol da VenezaBrasileira.

Por sete tentos a um, o S.O. Vitoria se impôs de formacategórica ao Esporte Clube doRecife, sendo que no final doenoontro o goleiro pernambu-cano, em imressionante defesa,evitando um goal certo, con-tundiu-se chocando-se contraa barra do goal, sendo substi-tuido.

Jogadores interesta-duais para o futebolcarioca \

. O Vasco vem de pedir atransferencia de Jarbas Braga,amador do E. C. Recife • nFluminense a do jogador Fran-cisco Rodrigues, do Olímpia, deBarbacena, Minas Gerais.

A C.B.D. encaminhou es r»-feridos pedido*.

IW-UI

¦¦i lll——li !«_ ¦ IM—r-su-^-n.m.a,—¦¦-. -y

BOUOUEHOJE - Vesperal ás 16 toras - HO.2?»feira Show Carioca

COM

ARTISTAS DE RADIO E TEATROPREÇOS POPULARES

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Rio de Janeiro, Sábado, 6 de Julho de 1945 UIÀikiiii CAÍííOj&Á

O ESTREANTE BE ATE AM É O FAVORITO DAITT TTMA PROVA DA SABATINA DE HOJEU XJ J. X XrX J. X. JL

y_ % t ^ _ ¦

nrnerama aue a Ro pAM0 _ , 400 METRoa _ A,s 16.00 HORAS - 0r$ 12.000,00 (Betting)1» PAREÔ - 1.600 METR OS - A's 13.S0 HORAS - Or$ 10.000,00.

Animais, montarias e peso»

1 BRANUBIO ..J. Mesquita

(2 OONDOR .. ..(. A. i.aujo

(3 ACHILLES ..J. Martins

(4 FULMINAR(I((5(

((6<. I((7(

A. Barbosa

ASUVA ..A. Silva

FLA'O. Reichel

BORE* .. ..L. Rigoni

68

54

54

54

64

60

60

Atuações anteriores

„« a ,c ao iia\ p Vi? 1 4 AP. 94" Dardanellos , Flá 8-1

„TT« /oo\""/ui A Araui„ 1.4 AP. 94" Dardanollos, Flá 21S2"í'íí ,l£\i\ A Arauío í 4 ÁP. 92" Mossoroina. Usuva ?--882

6 46 v' (8) N. MoTil!*4AL.'90"2|5 Darlie, J. uva 2-l%_

ãrTêls" 12°~ (U) J. Dias t.4 AP. 94" Dardanellos,_Fia 2-18-345 6° (81 J. Morgado 1.4 AM. 93" Arage , Ugringo 1/4-8

9-10 45 V (10) W. Lima 1.0 GL. 61"1|5 Ocelera, Dileto 1-Vi

23-6-45 (7) L. Meszaros 1.4 AP. 92" Mossoroina, Asuva 8-8

16-6-46 4° (5) O. Reichel 1.2 AL. 70» Coruja, Branubi» V-V10-6-45 U (8) E. Silva 1.2 AL. 78"8|5 Matinada, Fia K O P

80-6 45 6° (14) J. Oanalcs 1.4 AP. 94» Dardanellos. Fia 2-1;:„?, oo 71 A Silva 1.4 AP. 92" Mossoroina, Condor 8-310-6.« 6o (8) A. SÍW? 1.2 AM. 78"S|5 Matinada, .Fia ViO-P

80 fi-4523 6-45

2o (14) O.4» (7) O.

Reichel 1.4 AP. 94" nnrdanollos, Condor 2-1Raichel 1.4 AP. 92" Mossoroina Asuva 3 8

10-6-45 2° (8) O. Reichel Í.2 AM. 78"3|5 Matinada, Leda ^0-0

30 6-45 5" (14) B. Steyka 1.4 AP. 94" Dardanellos Flá 2-110 6-45 8» (7) L.. Rigoni 1*2 AM. 80 l|5 Oalmassu', M. Azul Vi-1112 45 7» 8) A. Brltf, 1-2 AL. 78-8(6 ÇiCone, ügrmgo 1-2

2° PAREÔ — 1.400 METROS - A'S 14.20 HORAS

Animais, montarias e pesos

l ARVOREDO 60O. üllôa

(2 FANFAN. Linhares, '

(8 BURITI( B. Silva «

(4 URUMARAO ..J. Coutinho

(5 OAMTLLÕ ¦ ..O. Reichel

— 0r$ 12.000,00.

Atuações anteriores

o e 9 • -•¦•

(6 ANAPOLOP. Vaz

(7 DONATBLO ,S. Câmara

58

58

58

58

54

80

26-5-45 7» (9) O. Fernandes 1.6 GL. 92"1 5 Valipor Dasil %-P20 4-45 6» (9) O. Ullui 1.4 AL. 90"1|5 AUiador, C o % %

H.4-45 10" (li!IO. Pereira 1.8 AU. U8J'1|5 Fuigor, Casablanca 1-0

17^45 9° (15) 3. Maia Í.4 GL. 86" R. Master, Marujo 0-2%

10-6 45 1» (9) O. Ullôa 1.4 AL. 91" Darlie, Egal %-42-6 45 2° (7) O. Ullôa 1.3 AL. 76"2|5 Talumina, Emulo O-V

1-7-45 5» (10) N. Linhares 1.2 AP 78"2J5 Anapolo Botucatu' 3-4

17-6 45 14» 15) E. Silva 1.4 GL. 86" R. Master, Marujo 0-0-2%7-6-45 6° (7) O. Reichel 1.6 AP. 10*." J-P»», Sues B'8

28-4-45 1" (9) J. Coutinho 1.6 AL. 108"2|5: R. .Livre. Fanfa "

%-420-4 45 6» (9) j. Coutinho 1.5 AL. 98"4|5 luassu'. N. Mais P-2

61-45 7° (8) D. .OonceiçSo 1.5 AL. 97"3(5 MinuanflT Carajá 1-5

23-645 7° (9) L. Rigoni 1.2 AP. 76"4I5 Tentugal, Marujo P-417 6 45 4° (15) N. Linhares 1.4 GL 86" R. Master, Marujo 0 326 5 45 4« (10) J. Martins 1.2 GL. 73"315 Candidato, Marnj0 M-3

1-7-45 1° (10) J. Araújo 1.2 AP. 78"2|5 Botn-.atu, Darlie 3-4

Esta bom o programa que aComi~são de Corridas do Jo-ckey Club Brasileiro organizoupara a sua sabatina desta tar-de, na Gávea.

O conjunto dispõe de algunsatrativos, como a quarta car-reira, em que cinco animais na-clonais de boa classe prometemum bonito prello.

Outra carreira interessantea a que encerrará a vesperal.

Nela intervlrão onze animanestrangeiros de iorças parelhas.

As nossas apreciações sobreas sete carreiras de hoje -aoas .seguintes :

1.» CARREIRA — Três anl-mais se destacam dos sete con-correntes á primeira prova eentre eles esta o ganhador.

São eles: Flá, Condor e Bra-nublo. Os dois primeiros aca-bam de escoltar o liar canelos.São, pois, os candidatos do re-trospecto.

Branubio, que chegou logo aseguir, vinha de uma bom se-gundo lugar para Coruja e de-ve melhorar de atuação, poden-do mesmo ganhar. É ele o nos-so lavorlto.

Animais, montarias a pesos

(1 RAFFLBS ..E. Silva

• » • *

1 I

(2 AVIZ .. ..N. Linhares

(3 SARCUO .. ..L. Meszaros

(4 NHA' DONAO. Reichel

* I(5 ALTAIR .. ..

NSo corre

(6 MEETINGXX

56

56

56

• 64

50

.. 56

Atuações anteriores

Itltl 5* (10) E. lilTaJ.8 AL. 103"8|5 Diabra, Aaianajé. V %___.

2-6-46 7» (9)"TTGuTüírez 1.2 AL. 77"8|5 I ^.^

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80,-6 45" 8- (12) J0S0 Santos ÍÜ AP. 79"4|5 J^ j^' Ra«Wa°l íi.'-'.,•24-6 45 2» (9) S. Bar sa 1.4 ^B.

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02 24-6 4o 6o (9) J. Mesquita \-- nIi .,'„.. n!ab,.a. AmanajeB Pt»

56

52

16-6-45 8o (10) J. Mesquita 1.6 A1j.

ToTo-45 3- (10) N. Mota 1.6 AI,108-818i btab«. ^^%.ÍA%?,1.8 45 8» (9) L. Meszaros 1.2 AO. 79.2 5 Véga M «

Bolero p24-8 45 D. (7) It. Meszaros 1.4 AL. »l a|D o. ^"s _

5-5-45 40(5) N. Linhares 15 AL ^"XI^ZTf^Vv" ^' '

£££ 4°: ((78)> ?-^^^\A^^^r^«.T

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rFPABBO^TiTédÕMBTEOS~A*S 16,35 HORAS - Cr$ irSlOOÓTop ' .(gettinff).

Animais, montarias s pesos

10 3 45 40 (6) J. Mesquita 1.8 AE. 110/ Tahunina, Fanfa 2-517-2-45 4» (8) O. Reichel 1.2 AL. 77"2|5 TentuirAl. Fanfa 2-228-1-45 2» (5) J. Maia 1.4 AI, 92"1|5 Oiipuano. Talumina 1.-4

3° pareô. 1.000 metros (Pista de grama) - A'3 14.50 horas - Cr$ 1500000

Animais, montarias • pesos

1—1 ROOANORA 64L. Rigoni

S—2 FARISEU ..E. Castillo

((a(•I((4(((5(

i I((6(

FLORIAND. Ferreira i

FABN, Linhares

56

56

64

AtuaçSes anteriores

16-6-45 13° (15) A. Bnrhosa 1.4 AL. 90"2 5 Trenol Expoente % %10-6 45 3° (14) L. Rigoni 1.2 AL. 78» S. Lips Fariseu 2_%17-3-45 4o (6 I. Souza 1.2 AL. 77"3|5 Farrusca, DietaI P3

10-6-45 2o'(14) E. Castillo 1.2 AL. 78" S4 Lips Rocanora 2-/48-4-45 2o (13) E. Castillo 1.4 AU. 92" Hypu-hole. Alvinngro F-0

25-11-44 8o (11) L. Leighton 1.4 AP. 90" Areado, Expoente 3-0

inTfi.45 7» H4) 3. Martins 1.2 AL. 78" S. Lips, Fariseu 2-%9?'-«¦ 11«(13. W Lima 1.2 GI, 73;4|5 S Bine, Trono, F-F13.5-45 6» (1P-) P. Simnes 1.2 AP. 77"1|5 Tally Ho, Hertz V-P

24-6-45 8o (10) N. Linhares 1 2 AE.. 77"1|5 Snrpr.se. Expoente 2-4lB-fi-45 lo (10) N. Linhares 1.0 GL. 60"1|5 P.azote,. Mangah M>.12-6-45 7° (14) N. Linhares 1.4 91" 2|5 Neblina, B. Branca %-8

FALSETA ..O. Reichel

FANTASIA H. Soares

54

54

24-6 4510-fi 4527-5-45

ü. (10)12o (U)4o (12)

L. RistoniO. Reichel

A, Barbosa

1 2 AE. 77"' 15 Surprise, Expoente 2-41.2 AL. 78" S. Lips, Fnriseu 2-%1.2 GL. 73"4|5 S. Blue, Trenol F F

24 6-45 7° (10) H. Soares 1.2 AE. 77"1|5 Surpnso, ExpoentP 2 410-6-45 9» (14) N. Linhares 1.2 AL 78" 8. Lips Fariseu¦ l %

5-6 45 9» (14) N. Linhares 1,2 AL. 77"1|5 Minúcia; Expoente K-%

> PAREÔ — 1.400 METR OS — A's"15.25"hORAS — 0r$ 15.000,00,

2.» CARREIRA — Anápolo,que acaba de ganhar nessa mes-1ma turma, com menos quatroquilos, rebocando os seus adrversados parece que vai repe-tir a proeza de vez que a so-brecarga, não diminuiu a suachance. , , ._

Seu contendor mais serio de-veia ser encontrado em Uru-marac. que a ultima vez emque correu ganhou de Raia U-vre.

Hâ ainda um adversário pe-rlgoso Camilo, que, ligeiro co-mo è. tem a seu favor a üis-tancia.

3» CARREIRA - Esta provaesta inteiramente ao dispor del<-an~eu. £ie parece bem me-lhor do que os- s-aus inimigos.

Dos restantes concorrentes,agrada-nos para a dupla a éguaRocanora, que, antes do seuultimo fracasso, havia escolta-do Sweet Lips e esse mesmoFariseu. £•

Como azar, o Florian.4- CAREIRA - A quarta

prova do programa piometeuma belíssima luta entre Rata-plan e Xingu. „

ü primeiro, um "arenaticoconsumado vem melhorando aolhos vistos, tanto que, há umasemana, secundou o útil Fayal.

Xingu, que tambsm não des-üènha de uma areia leve, ó «seu adversário mais serio.

Como azar, surge o Spitfire,outro bom performer na areia.

(1 FURACÃO .. .......E. Oastillo

(t

1 |2 BOZO' .. ...... .E. Coutinho

(

(3 MINUOIAR. Fre' s

Atuações anteriores

(4 VIAJADA .... ..D. Ferreira

(

2 |5 ÜNI0ON. Linhares

((8 FLBXA ..

O. Reichel

(7 BATAN .,O. Ullôa

((

8 |8 MOBMA .. .., .. .I. Souz.'.

(

(9 VBRY GOOD .. ..A. Rosa

(10 ORPHÃOP. S; ie5s

I4 |11 TRÊS PONTAS .. .

A. Araújo(((". FARRUSCA .. ..

S. Batista

56

56

54

54

66

54

56

54

54

10-6-45 2o (8) J. O. Silva 1.2 AL. 76"4|5 Foguete, Farrusca H-4

18 6.-45 5« (7) B. Castillo 1.5 AP. 95-216 Heleno, Orphao M

6-5-45 4o (6) E. Castillo 1.6 GL. 98"3|5 D. Fernando, Or,»iâo %•!

24-6 45 70 (12) N. Linhares 1 4 AE. 89"8|5 Tupy. S. Lips 4V-"

17 6-45 40 (6) N. Linhates 1.6 GL. 99» Eldorado Dietinha VHT .'15 4 45 ü. (8) J. Mesquita 1.5 92"1|5 Floreira, Hyperbole K* ¦

24 6 45 40 (12) J. Martins 1.4 AE. 98"8|5 Tupy, B. ¦ Lips 4-V13 5 45 6° (7) G. Cunha 1.5 AP. 95"2|5 Heleno, Orphfio 5-8

5-5 45 1» (12) G. Cunha 1,2 AL, 77"U5 Expoente, Façanha Vi %

24-6-45 IO» (12) D. Ferreira 1.4 AE. 89"8'5 Tupy, -S. Lips 4-V10B-45.U. (8) D. Ferreira 12 AL. 76"4|5 Foguete. FuracSo W-420-545 6» (6) S. Gamara 1.2 GP. 74",1|S Fil d'Or, Flossy O-V-

24-6-45 5» (12) O. Serra 1.4' AE. 89"S|5 Tupy S. Lips 4-V17 6-45 O. (6) S. Oam-»ra 1.6 GL 99» Eldorado, Dietinha H-Y

3-6-45 60 (7) O. Serra 1.4 GL. 85"1|5 Flossy, Dietinha 1-2

, Reichel 1.2 AM. 77"2|5 '^'a-Flu,A. Silva 1.4 AE. 89"l'|5 TuP.,

Gamara 1.6 CL. 99" EEldorado,

S. Lips 4-3S. Lips 3-í.

Dictin %-V.1-7 45 8» (7) O

24645 11° (12)17-6 45 U. (6)

15-4-45 7o (8) I. Soiwa 1.5 GL. 92"1|5 Floreira, Hyperbole^ %-28-4-45 3o (10.) I. Souza 1.6 AH. 103"1|5 Ina, Fnsson 4-P

14-1-45 1° (8) I. Souza 1.4 AP. 91" Bozó, Frisson P-%

4-3 45 U. (5) 3. Morgado 1.4 AE. 89"2|5 Finisterra, D. Fernando V-*20-145 1° (5) J. Morgado 1.2 AL. 78"?|5 Sombra. Viajada 1-0

7-1-45 4° (7) B. Silva 1.5 AL. 94" El Morocco, T. Pontat 2-1

27-645 U. (12) J. Maia 1 4 AB. 89"3.|5 Tupy, S. Lips 4-V275 45 60 (-7) A. Brito 1,6 GL. 98"4I5 Hypérbo^, OrphSo 1-V^

6-5 45 U. (12) A. Brito" 1.6 GL. 97"3|5 G. Lady, Finisterra P-

56

56

54

27-5-45 2° (7)13 5 45 2° (7)

6-5-45 2° (6)

Artigas 1.6 GLÁrticas 1.5 AP.Simflcs 1.6 GL.

98"4|5 Hyperbole, Flaxa 1-Ví>5"2|5 Heleno, Admitido V-V ¦100" D. Fernando, Viajada %-!..

I.745.50 (7^ A. Gutierrez 1.2 AM. 77" "5 Fia Flu,24 6-45 6° (12) L. Mesznros 1.4 AE. 89"3|5 Tupy,17 6 45 5° (6) D. Ferreira 1.6 f. 99" B: ndo,

S. T.is 4'2'&.. Lips 8^4.Dictinlia %:Y

24 6-45 9» (12)16-6 45 3o (8)

3 6-45 4» (7)

W. Lima 1.4 AE; 89"3|5W. Lima 1.2 AM. /n"l|6A. Barbos» 1.4 GL. 85".

Tupy,, S. Lips ,: 8 4Foguete, - lfuracSo % -4

F'.o-sy, Dic'.'. .1-1

Animais, montarias • pesos

l—i RATAPLAN .. ... .... B*E. Castillo

Sh-2 SPITFIRE .. .. o. ... 88L. Rigoni

8—8 XINGU' .-. .. 84D. Ferreira

(4 OAM0ES -.» ... 84J. Mesqults

(5 OUPTDON ....«,.. 80J. Portllho

Atuações anteriores

1-7-45 2° (4) D. Ferreira 1.5 AM. 97" Fayal,20 5 45 9° (11) A. Brito 1.5 GP 95"3|5 Rock> oy,

6-5-45 5° (8) A. Brito 1.4 GL. 86"1|5 Marrucos, B

T itonHildaBurns

1-51-3%

P-4

9-6-46 60 (13) A. Rosa 1.8 AM. 116" Festejante, Maio V-52-6-45 80 (18) J. Mesquita 1 6 AL. 101"8|5 Taquemáo. Metódico 3-45-5-45 4« (9) R. Freitas 1.5 AL. 97" Marajá, Oharo CO-

24 6 45 50 (9) D. Ferreira 2 2 AE. 143"2|5 Taquemáo. Maio %P16 6 45 2° (7) D. Ferreira 1.8 AL. 101"l|5 Fandango, Taquemáo V 49-6-45 4° (10) D. Ferreira 1.5 AM. 95"1|5 Taquemáo, Remember P-2

1-7 45 U. (4) J. Mesquita 1.5 AM. 97" Fayal, Rataplan22-445 5o (6) J. Martins 1.6 GM. 99"4|5 Fayal Elmi15-4-46 30 (4) P. Simfips 1.8 GL 1^0"3|5 Ema, Fayal

1-51-%4-3

Betting Simples1 — Raffles10 — Órfão

7 — Beat' Eam '¦/

7° PAREÔ —1.200 METR OS - A'S 17.10 HORAS - 0r$ ÍO.COO.OO (Betting)

Animais,' montarias e pesos

23 6 45 7° (IO) A. Bnrbosa 1.2 AP. 76"4|5 Yaguarszo, Metódico P %25 2-45 ü. (4) A. Rosa 1.4 AL. 89" Spitfire, Oaxton 2-V18-1-45 o0 (7) O. Coutinho 1.8 AL. 116"3|5 Spitfire, Elmo 11

- PRESENTE DOS DEUSES —Terminada a tílscussSo dos fatos e caslnhos de ln-

teresse momentâneo, ocorridos na semana, podemosvoltar aos nrobl?mas gerais e permanentes. Estávamostratando da criação nacional, em comparação com aplatina E o resultado do confronto não nos-parecia Ia-voravel á criação-nacional, nem em quantidade, nemem nualidade. antes pelo contrario.

No que diz respeito á quantidade, não ha discussãopossível, pois a auestão se resolve na comparação dedados estatísticos, de valor aritmético incontestável,como seria, por exemnlo. «ma proposição oMte_t.no.«2.000 é maior que 200". Em1 relação á aiwlWade. P©;rém ha razoáveis ooinlões em contrario. Entre elas ado sr F- A de Miranda Rosa, de notória competênciano assunto.

Entende esse autorizado té^i™ qUfii entre os me-lhores produtos p^tinos e nacionais, não ha diferençasens'vel. O aue, o nneso ver. está nor demonstrar. Pa-rece-nos. mesmo, on» r*-** seria menos loeico. menosnatural e mais surpreendente do que obter os mpsmpsresultados — qualitativamente — com menos esforço,me^os desoesa. m^nos organização. De oue valeriam,ent«o as enormes inversões de caoital feitas pelos ar-gentinos e uruguaios na importação de grandes repro-dufnrps e na instalação de estabelecimentos modelares,se i«o lhes assegurasse um progresso meramente quan-titativo? A admiti-lo, chegaríamos â- convicção consola-dora, mas Inconsistente, de aue a nossa desvantagempodeHa desaparecer com o slmo,0s aumento d& nossacriarão e sem necessitar!»» de melhoraria.

Continuando o raciocínio, perguntamos: nesse caso,se ai^da melhorássemos a nos«»i r.Hq»«o. a aue alturasjamais atingidas poderíamos elevá-la? Se assim comoístá. ela já é tão boa auanto a argentina, que dirá me-lhorando! Seriamos um país privilegiado, em matériade criação, aauinhoado pelos deuses com todas as van-tagens e todos os benefícios de uma natureza especial-rrip-i-e pro"ic'a á criação do püro-sangue. O fator g?o-grafico sobrelevaria, assim, ao genético. E para umnnro-sqnT^e s°ria iifnTi^ov^yni pr'-"'i°ofi0 nascer rioBrasil, convertido por essa teoria, numa esnecle de paísdos cavo^s... Mismo. porém, que isso fosse possível, te-riamos de reconhecer que, por enquanto, não passa decors^^n.o cerebrina, sem qualquer apoio na realidadedos fatos.

PEDRO DANTAS

As cotações oficiaisHOJE

0,

Dr. Emygdio F. SimõesDO HOSPITAL DO SERVI"

DOR DA PREFEITURAClinica Gera! — V. ürinariasRua General Caldwell, 310 —

T. 22-022?, — Da» H ás t»

DR. JOSÉ* DE ALBÜ-QüERQüE

Membro jfetlvo da Soeledad*da Sexologla d« Paria

DOENQAS SEXUAIS DO EOMSM |

l.o PAREÔ — Branubio a 20Condor e Pia a'30, Asúva a 50,Achillss a 70, Fuminar a 80 eBoré a 120.

2.0 PAREÔ — Arvoredo a 18,Anápolo a 20, Fana a 40, Uru-marac a 50, Donatilo a 70 eBuriti e Camilo a 80.

3.° PAREÔ — Fariseu a 13,Rocanora a 30, Fab a 40, Fio-rian a 70, Fantasia a 80 e Fal-seta a 100.

4.° PAREÔ — Rataplan a 16,Xingu a 20, Spitfire e Cupidona 40 e Camões a 80.

5." PAREÔ — Sargão e Ojé-res a 25, Raffles a 30, Evoé a'40, Meeting a 50, Nha Dona a60 e Aviz e Timonshenko a 80.

6.° PAREÔ — Órfão a 18,Furacão a 30, Batan a 40, Fie-fxa a 60, Moema e Três Pontas-Farrusca a 80, Bozó e Único a100 e Minúcia, Viajada e VeryGood a 120. .

7.° PAREÔ — Lirón a 22,Pancho a 30, BeafEam a 35,Armonioso a 40, Estampa, San

j Michel, penca, Barulhenta ej panduro-Marapa a 50 e Flori-

pón a 80.AMANHA

I 1.» PAREÔ — Guriri * 12,' Igara II e Zula a 40 e Odxaciaa 60.

2.° PAREÔ — Floreira-Finis-terra a 15, Sueno de Oro a 20.e Milamores a 100. ]

3.° PAREÔ — Gitana-Gra-ziela a 15, Islotl a 25, Oidra a35 e Guariuba a 40.

4.° PAREÔ — Cerro Claro <jAcarape a 25, Gadir a 30, Bas-tardo a 35 • Outono-Arrancha-dor a 60.

5.° PAREÔ — Exigente a 22,Riolil a 30, Autentico a 35, SI-belita e Espalha Brazas a 50,Cananéia a 60 t Diabra a 100.

6.° PAREÔ — Toulon a 20,Tanajura-Aratanha a 25. Emis-saria a 30 e Eunapio e Glacial a40.

7.» PARTO —• Infante * 25.

5.q CARREIRA — Se não los-se portador 'de uma das patasem péssimas condições, Sargãoseria uma autentica "barbada Kpois é bem melhor que os seusadversários. '

Numa pista'pesada, onde naosinta òs seus "dodóis", ele po-dera ganhar.

Entretanto, ao pensionista deF. Schneider preferimos 0 Raf-fies que só melhoras tem ob-tido.

Como tertius, o Aviz, que an-tes do seu ultimo fracasso, ha-via escoltado a Eldora e oJeep.

CARREIRA — Três con

((1(I((2(T

(8(((

: 14((((S(

ARMONIOSO .. .. ..' 55J. Ooutinhn

LIRON .. ..J. Mesquita

ESTAMPA ..S. Câmara

SAN MICHELN. Mota

PANCHO ..L. Ligoni

Atuações anteriores

1-7-45 5° (9) O. üllôa 1.6 AM. 103" Broadway, Llron 8-423-6-45 8° (13) O. Ullôa 1.5 A.P. 97"315 Miralumo, Mme. Ourie %-P

2-6-45 4° (1?.) O. Macedo 1.6 AL. 101"S|5 Taquemáo, Metódico 3-8

(6 FLORIPON .W. Lima

BEAT' BAMS. Batista

• « O V ? «

<8 |7(

((

6.*. —„~»correntes se destacam nitidamente na penúltima prova: Or-íão, Furacão e Batan.

O primeiro, que está encabu-lado, vem de três segundos lu-gares seguidos, o, ultimo dosquais para Hiperbole que so-braria se aqui estivesse.

A ele damos o nosso voto.Furacão é, porém, um serio

contendor. Ele acaba de obri-gar o Foguete a empregar-se afundo para derrotá-lo por meiocorpo.

Quanto a Batan, antes'do seuultimo fracasso, havia escoltadoIna e Frisson e agora tentaraa reabilitação.

7." CARREIRA — A ultimaprova está de difícil prognosti-co, tanto são os concorrentesem condições de ganhar. -

Fala-se muito no estreanteBeat|Eam, que embora médio-cre, vai debitar numa turma deabacaxis.

Há o Llron, que acaba de nossurpreender com o seu segundolugar para Broadway. Há aln-da Barulhenta, Penca e SanMichel. bem situados na distan-cia, sem e-quecer Armoniosocujo ultimo fracasso não nosconvenceu.

(8 PBNOA .. ..D. OonceiçSo

50

48

48

61

48

62

48

1-7-45 2° (9) J. Mesquita 1.6 AM. 103" Broadway, Panoho 8-4'2-6-45 7o (9) O. Coutinho 1.2 AL. 76"1|5 Partout, Barullenta 1 1-H6-5-45 U. (8) A. Rosa 1.2 GL. 73" Dasil, Milamores. 8-l"%

13-5 45 V. (8) 0. Pereira 1.4 A.P 89"2|5 Nutria, Thelita, V-4 "-6-5-45 5° (8) C. Pereira 1.2 GL. 73" Dasil, Milamores B?%

'SA 0 4ò 10" (13) O. líeichel 1.5 AP. 97"3|5 Miralumo, Mme. Ourie &P16-6 45 5° (9) R. Silva 1.4 A.L 89" P. Dona, Mme Ourie 2-3 '

2 6 45 6° .(9) R. Silva ,1.2 AL. 76"-|5 Partout, Barullenta 1-1H

1-7 45 3° '('"') L. Ligoni 1.6 AM. 103" Broadway, Liron 8-4,'23-6-45 4» (1 u L. Rigoni 1.5 AP. 97"í,-l5 Miralumo, Mme. Curie' %'P-16-6-45 3o (9. J. O. Silva 1.4 AL. 89" P. Dona, Mme. Ourie 2-31

1-7-45 U. (9) A. Brito 1.6 AM. 103" Broadway, Llron ?-4 '

23 6 45 5° (13) Ò. Macedo 1.5 AP. 97"3|5 Miralumo, Mme. Curie %-P6-5 45 2o (8) L. Rigoni 1.2 GL. 73" Dasil Spin 3- &

E X T R E A N T E

BARULLENTA ..R. Freitas ff°.

((»((

4 |10 PANDÜRO ..O. Reichel

((" MARAPA ..

J. Maia

48

58

48

23-6-45 U. (13) A. Brito 1.5 AP. 97"1|5 Miralumo, Mme. Ourie H-P30-12-44 11° (14) A. Brito 1.5 AL. 96"3|5 OabeBtro, San Miohe P-P24-12-44 3° (8) A. Brito 1.6 AP. 10?,"4|5 Sardoal, G. Golero 2^3

16 6-45 4° (9) R. Freitas F°. 1.4 AL. 89" P. Dona, Mme Ourie 2-32-6-45 2° (9) J. Arau-,0 1.2 AL. 76"l|5 "artout, Con Juego 1-1%

19-5-45 4o (8) R. Freitas 1.5 GP. 101" Oomarin, Miralumo 8-1.—— l."-- _|_jj .9-6-45 80 (13) O. Reichel 1.8 AP. 116" Festejante, Maio V-82-9-45 80 (18) L. Rigoni 1.6 AL. 101"3|5 Taquemáo, Metódico 8-S19-5-45 50 (12) L. Rigoni 1.8 G.P. 120"2|5 Saruá, Mambrino 1-1'

EXTRBANTH

VARIAS

stja do sosA.no. i?a — I Manftil * Mangah a 35. Sonso eO* ). te v. 8 Bombelro-H Ooy* » 40. Vatu-

tln, Hereja, Fanula, Bartyra eQuintandlnha a 60, Charme a80, Frota a 100, e Emilla, Za-ragata, ürucungo • Marcianoa 120.

8.8 PAREÔ — Miaml-Yagua-razo a 27, Eldorado e Monin a30, Rezongo a 35, Coridon ePlccadilly a 40 e Gardel a 50.

9.° PAREÔ — Royal Kiss eGlyclnia a 30, Enéias e Boa-zinha-Bacharel a 35, Iratí IIa 40 e Monte Cario a 120.

10.° PAREÔ — Romney a 22,Argentina a 25, Cumelén a 30,Salmon » 40 • Rokumoy a. 120

HOMENAGEM AO ALMIRAN-.TE INGRAM

A reunião de hoje será emhomenagem ao almirante In-ghram, o grande amigo do Bra-sil que assistirá a reunião'emcompanhia do ministro SalgadoFilho e de altas patentes danossa Aeronáutica.ALMOÇO OFERECIDO AO CO-MANDANTE EM CHEFE DAESQUADRA NORTE-AMER1CA-

NA UO ATLÂNTICO SULO ministro da Aeronáutica

oferece hoje, no HipodromoBrasileiro, um almoço ao almi-rante Jonas Inghram, ,coman-dante em chefe da Esquadranorte-americana do AtlânticoSul. Tomarão parte nesta ho-menagem ao grande amaigo doBrasil, as figuras de maior re-levo de nossa Aeronáutica eda diplomacia da grande Repu-blica do norte do continente.A HORA DA PRIMEIRA CAR-

REIRAA primeira prova da sabatina

desta tarde, no Hipodromo Bra-Sileiro será corrida ás 13,50 ho-ras.

UMA HOMENAGEM NAGÁVEA

O» profissionais do turfprestarão amanhã significativahomenagem ao sr. FernandoCarvalho, juis de Pesagem doJockey Club Brasileiro.

Np intervalo de um dos pa-noa terá oferecia* ae bomena-

Prognósticos do DIÁRIO CARIOCABranubio — Piá — CondorAnápolo —- Uramarac — CamiloFariseu —- Rocanora •— FlorionRataplan — Xingu* — SpitfireRaffles — Sargão — Aviz

, Órphão — Furacão ¦— BatanBeat' Eam — Lirón — Barullenta ,

geado um belo cavalo de mon-tarla.

UM FORFA1TAté a hora do tncerraento

do seu expediente de ontem, aSecretaria da Comissão de Cor-ridas do Jockey Club Brasilei-ro havia recebido a declaraçãode forfait para a sabatina dehoje da égua Altair.AS REVISTAS ESPECIALIZA-

DAS Recebemos as edições desta

semana das revistas especiali-zadas do nosso turf: "VidaTurfista", "Calendário Turfis-ta Brasileiro", "Jockey ClubIlustrado" e "Raia Livre".

Gratos Pelos exemplares.NAO PODEM ATUAR

Os aprendizes Adão CoelhoRibas e João J. Araújo e osjocraeta Américo Rocha, Agn*-

,:'.Pqi:d'^s'a{eccõesdá pele .hadd

;sé ia uai a <*ó:

tln Gutierrez, Ataualpa Brito,Claudemiro Pereira e OsvaldoFernandes estão impedidos deIntervir na sabatina desta tar-de( por se encontrarem süs-ptnsos pela Comissão de Corri-d»u.

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DIÁRIO CARIOCA Ria de Janeiro, Sábado, 6 de Julho fie 194S 11

australianos sembarcaram na ilha de PenadjamA NOVA OPERAÇÃO REALIZADA A CINCOQUILÔMETROS DE BALIKPAPAN SEM TERENCONTRADO RESISTÊNCIA .

MANILHA, 7 (sábado) — (U. P.) — Os australianos de-«embarcaram na ilha de Penadjam. cinco quilômetros de Ba-liknapan. assegurando assim os pontos extremos da baía, deBaliknanan. O desembarque efetuon-se sem resistência.

As unidades que avançam seçnindo a linha da costa en-contrfirpm iftiaz resistencia_ao narte_do_ aerodromo de Man*-gar. A Infantaria janonesa com o apoio de* gíanilesnpeoas de rartilharia naval retarda-ali o avanço dos australianos.

A cabeça de nonte pstende-se o-rora numa parte de trintaquilômetros dentro da baía de Balikpapan até um ponto aonorte do aerodromo de Manjrgar. Ao extremo da cabeça deponte, as wH<tdes australianas avançaram pouco mais oumenos dois quilômetros, penetrando na lona da refinaria dePandansarl.

Lanchas torpedeiras

Ontem no Exterior^*^™'™(Condensação do serviço telegrafico da "United Press")

VEL SUBSTITUTO DE MOR-OENTHAU - WASHINGTON,6 — A Casa Branca anunciouque o presidente Truman tio-mearór FredTVÍ." Vinson para oposto de secretario da Fazen-aa, em substituição de Mor-geninau, logo que o chefe dogoverno regresse da reuniãoque realizará em Berlim, comUtiurcniu e Slal-n.

em açãoAs lanchas torpedeiras me-

tralharam a zona de Jasselton,a noroeste de Bornéo,'e as zo-nas a sudoeste de-Mirir A oestede Borheo, os aviões norte-americanos pesados atacaramaerodromos japoneses Juntn dacosta. Na Baia' de Cuching fo-ram metralhados dois pequenosbarcos que saiam do Porto eoutros quatro que estavamatracados no cais.-

A leste de Bornêo mais devinte e cinco "Fortalezas Voa-doras" atacaram os aeroportosdo Tabanio e Olin. Em Band-jermasin foram danificados pe-quenos cargueiros, e barcaçasancoradas no porto.

Mais de cincoenta caças bom-bardeiros com base em Oki-nawa bombardearam as zonasde Chiran, Omuta e MomenoTsu na ilha metropolitana nl-ponica de Kyushu, onde encon-traram fogo anti-aerco entremoderado e forte.

Bombardeiros pesadosatacam Formosa

MANILA, 6 (U.P.) - Ürgen-te — As tropas australianas,ampliando suas novas cabeçasde ponte, nas praias orientaisde Bornéo, atravessaram a balade Balikpapan na, direção docabo de Penadjam, na costaocidental da bala e continua-ram avançando apesar de U-geira resistência oposta petoinimigo. Os bombardeiros pe-sados e aviões de caça, cm oPe-rações noturnas e diurnas, ata-caram Formosa e as ilha» vui-íahas.

BOMBARDEADOS CINCOCIDADES INDUSTRIAIS

JAPONESASGUAM. 7 — Sábado — (De

William Tyree, correspondenteda U*P.) - Mais de 600 «Su-

per-Portaleza» Voadoras" nor-íe-americanas bombardearamhoje, com incrível violência,cinco grandes...ctôades .indusrtriais japonesa», situada* na

Não se esqueça

Ilha Honshu, sobre as quais lan-çaram quase 4.000 toneladas debombas "arrasa quarteirão" eincendiarias.

Mais 3.000.000 de Japonesesreceberam um rude batismo defogo quando as "Super-Forta-lczas Voadoras" concentraramo seu maior esforço sobre afabrica de aluminlo de Shiml-zu, que produz cerca da me-tade do aluminlo necessário asforças armadas nlponlcas.

lambem for°m atacadas no-vãmente as refinarias de petro-leo Maruzen, instaladas emShimontu. as quais foram gran-demente danificadas em conse-oüencia do bombardeio efetua-do no dia 2 do corrente mês.

Esta foi a primeira vez queas "Suoer-Portalezas Voadoras"atacaram cinco erandes cidadesjaponesas durante um ataquede saturação.

Os principais obietlyos ata-cados foram: o centro petroli-fero de S^imontsu, situado a48 quilômetros sudoeste deOsaka: o centro industrial deKofu. situada a 96 quilômetrosa oeste de Tomdo: o grandecentro de industrias aeronauti-cas de Akashi. situfdo sobre oMar Interior e a 440 ouilnine-tros a sudopste de Tnnulo: eo norto de Shimitzu. «ihn>do a120 anPometroí a sudoeste dacp^itol laoonesa.

Este foi o oitivn ataaue ele-tuado pelas "B-29" em dozedias e o primeiro sob o novoComando das Porcas Aéreas Es-traterícas oue dirige o seneraiSp°atz, o tornem nue nlaneloua destruição da Alemanha pelo

Assim, eleva-se a ai o totalde cidade 1aonne°as ataeataspelas "Suner-Port°lezas" nocurso d« ofensiva iniciada emmarco ultimo.

Durante os últimos doze diasforam lançados sobre o Japãoaproximadamente 18.500 de pro-jeteis.

OS PROBLEMAS DAS CO*fiicmiOüyoass ijM^EitNACít»-NAiS — WASHINGTON, 6 —O senador Bmion VVheeier su-geriu ao presidente Trumanque, na próxima conferênciaaos'Três Grandes, como naConferência aa Paz, deveriamser debatidos os problemas dascomunicações internacionais.

,_0_jsjpij-,'^*mr i- ¦*¦ ^ * * ^ ¦» »»»*

...wd, |.w-uiu u* . irto1-'4*!» Huü V*-

gOes dormitórios para as dis-tancias inferiores a 720 quilo-metros, jsl partir do dia 15 docorrente, com o aue ficarão emdisponibilidade, para uso mili-tar, 895 vagões-dormitorios.•

SEGURA CANO VENCEUELWOODCOOK — P.IVERFOREST. Illinois, 6 - O te-nista equatoriano SeguranoCano chegou às finais do Tor-neio Nacional ao vencer, apósum dos mais longos sets nahistoria do tênis norte-ameri-cano. seu adversário ElwoodCook, que foi atacado de oalm-bra nas pernas.

0 problema da lãO chefe" dò governo assinou J üé^espWhoías.

decreto transferindo ao Estado

A IMPRENSA E O "BIG

TttjÉCJSis': — LOnDHES, tf —Anunciou-se oxicialiuente estanoite que os representantes üaimprensa não serão aamitidosna comerencia dos três gran-

As informações oficiais sopreO desenrolar das conversaçõesserão uaaas a púbico em co-municaaos expemaes periódica-mente. m

NAO HA CENSURA NOS ES-TAUUS uNli>OS — VVAbH-INGIUN. 6 — O membro uacâmara dos Kepreseiuauies ülü.«ees aisie nuje na câmara queos coriespuiiueni.es estrangeirosgozam nus Jüstauos uniaos devjompieta tiberuade de se dingnae uiiae quiserem e escreveremo que quiserem sem estar eub-liieauos a censura.

EM WASHINGTON UMAIViiSSAO Díi*U40ViAttIA AR-ÚiãlYÚlNA — NOVA tfOKJS.. 6— o sr. Ubbard. coordenadordos pianos tenoviarios argen-Unos paia o apób guerra, visi-tou wasiungtou, acompanhadodos niemoros de sua missão-que tem por lim estudai a pos-iiüiiioade de adaptação das lo-comoiivas "Diesel" às estradasde ferro da Argentina.

UM FILME *VETADO NA

• ARGENTINA - BUENOS AI-RES 6 - A Argentina será oúnico pais sul-americano on-üe nao será exibido o filme"Por quem os sinos dobiaai'segundo resolveu o diretor ge-ral de espetáculos públicos

Acredita-se aue essa medidatem alguma relação com o pro-testo formulado pelas autorida-

MUD/LKÇIIS?GUARDA MOVEIS

COPACABANAdir. ex-aux. de Leandro Martins

47-3232 — 47-0097

MADRI, 6 (U. P.) — Aacusação articulada pelo Jornal Ilondrino "Sunday Observer",segundo a qual a conhecidaagenoia Independente de noti- Icias da Espanha, a "E. F. E.".constituía uma organização fa-langista, causou funda surpresanesta capital, onde é notórioque aquela agencia noticiosanada tem de comum com aFalange.

Deante do fato, a embaixadabritânica nesta capital pronti-ficou-se Junto a "B. F. E.".no sentido de enviar uma cartaao "Sunday Observer". no pro-posito de corrigir o engano.

O sr. Pedro Gomez Apancio.diretor da "E. F. E.", acei-tando a sugestão da embaixa-da britânica escreveu então umacarta ao diretor do "SundayObserver", lembrando que des-de 1939 a agencia que dirige ti-nha contrato com a agencia"Reuters", recebendo portantonoticias de uma fonte das Na-ções Unidas, a fim de distri-bui-las na Espanha.

RACZKIEWICZ NÃO QUIS RECEBEROS JORNALISTASOs chefes do extinto governo polonês de Londrestemem violar a hospitalidade britânica

CONSIDERADA IMPORTANTEA PARTICIPAÇÃO DA RÚSSIA

Como a imnrensa britânica se refere á colabora-cão da U. R. S. S. na questão de Tanger

LONDRES, 6 (Unileu Pivssi— O governo polonês emigra-do entrou voluntariamente cm"inatividade", depois que lhf!foi retirado o rceonheciment.idiplomático dos Estndos Uni-dos e da Grã-Bretaniui.

Um porta-voz ao governofindo — descrevendo a si mes-mo como simples cidadão nar-ticular — declarou á "UnitedPress": "ainda considrrnmn,este como o governo 1 gol daPolônia, autorizado e constt-tuido de acordo <om a Cnns-Ht!'i-*o polonesa, -nin* emvista dos desenvolvimentos estegoverno se acha em inativida-de neste país".

Acrescentou que os deporta--mentos do governo deixaramde funcionar, salvo na ex*<-cução das medidas necessa-rias A sua liquidação total.

O presidente Raczkiewicz «o primeiro ministro Arces-zeWskl declinaram de rece-ber a imprensa, comuni andoque não desejam "violar ahospitalidade britânica".

O portavoz de então insis-

tiu em que não há planos, pe?Io menos por enquanto, paraa transferencia de sede des-se governo.

LONDRES. 6 (de Brucc Munn,'•orrpspondcnte dn U. P.) —A "Pol Press", agcncia.do no-vo governo de Varsovia, ex-prestou que foi nomeada uniacomissão que tomara possode todas as propriedades dogoverno polonês na Grã-Bre-tanha.

Um funcionário das Rela-ções Exteriores decorou queas dbposiçOes relativas A ma-rinlia mercante nolonesa cor*resppndem ao Comitê de Li-finifiarro Britânico,

ZURIQUE. Q ÍU. P.) — In-formam de Berna que o Con-selho Federal Suiço resolveureconhoier "de jure" o novogoverno polonês de Varsovia,suspendendo; portanto, auto-maticamente, o reconhecimen"to do governo polonês jsxiladoem Londres. As relações di-plomaticas com Varsovia se-ríio estabelecidas em breve.

LONDRES. 6 (U.P.l -"The Economist" advoga aparticipncSo da União Sovieti-ro nas dircuesões destinadasá elaborado de um reeimçn-to para Tanger. A propósitoaquele iornal britânico diztextualmente: "A Rússia deve-rá Fer bem recebida na listados que rfatrocinarão o esta-tuto de Tanger, pois a suacolaboração será de grand"valor, numa mesa redondodestinada a tratar dos nego-cios atlânticos".

INOUTETOS OS flOMERCI-ANTES DE TANGER

TANGER, 6 (United Press>•— A reação aqui verificada an-te a atual Conferência de Pa-ris sobre o futuro regimedesta zona e de quase comple-ta indiferença. Os grandes co-merejontes mostram algumainnuietaeão sobre a posMbili-dade de Tanger ser Isolada enssim se . ver separada eco-

nomicamente da Espanha, queassegura há vários ano» oaprovísienamento desta zona

<V'p a •••rretarla num nerlodode carestia e dificuTdsdes, aexen^Jo do mte ocorre na zo-na francesa da , Ar"ella e ou-tros nflis^s oue, anesar de W-"j n nrodutores, sofrem atual-mente grave crise de alimen-? ps e vfP*i'°rt em virtude def>ctar sua economia suhmetid''

Afora essa reaçfip dos co-p">rc'nntes. o resto da prpulação não tem opinião algumapositiva e os franceses queesperavam reaver erta anttg»possessão começam a perderas esperanças ao verificarem

ne os antlo-saxões tem pia-nos distintos.

Causou surpreza aqui que astrês potências reunidas of 'o-

amente em Paris tratem, da-ueSi-So d* Tanger sçm cha-mar a Espanha.

Eliminação da Falange0 embaixador norte-americano em Madriteria exigido de Franco a instauração de umnovo regime

NOVA ÍORK, 8 (U.P .) -il"Columbia BroadcaBting System' I«.núncio ter c»ptndn umo irrniiiaçSo ;da emisBora de Pari», segundo a qualo embaixador* dos Estados unidos |na Espanha, sr. Norman Armnur,solicitou de Franco a eliminação daFalange e instauração de um novoregime político naquele pois. Se-çundo ainda a "0. B. 8.", o lo-cutor de Paris .diss„ mais: "O con-selhn de ministros da Espanha temestado em sossao continua, desde aultima quarta feira, tendo sido non-vocado por Int' rvançfio do pmbalxador norte americano, sr, NormanArmour, que pediu a eliminação daFalange e instauraçSo de uma novaorganização poética na Espanha.Por outro lado, acredita-se que areconstituiçSo do governo espanhol,que esta sendo «Bperada ha váriosdias, terá um alcance muito mauamplo do qu„ o esperado. Na ver-dade, os primitivos projetos doi nl governo espanhol, que deve-riam ser submetidos ás Cortes, no

dia quatorx» de Julho, foram oon-siderados "insuficientes'' pelo «ra-bainador riOr.te_AmST.ica.no. Nâo obs-ta te, aqueles projetos jé dispunhamsobre a promulgado do uma cnnsti-tulçtto espanhola, bem como sohr»a supressão da cenRura "preyenti-va". Além disso, foram planejada»eloiçfies municipais,''

A emissora da capital francesa In-formou -'lida que "de acordo, oomcertas revelaçíles" os ministros f»»la.igistas José buli Arresse e JoséAntônio «Iron. bem como vária- on.-trai altas personalidades políticas,nnvinm Bido afastados do gabinete.

Todavia. n8n se acredita que «governo espanhol venha a tomar medidas decisivas antes da reunião da*Cflrtes, embora vários conselheiro»de Franco tenham instado junto aeditador para que tomasse uma de-cisín imediata, a -im de que » mo«-ma pudesse ir apresentada ao»Estndos Dnidos, ante» da oonfe»«nrcia de Potsdam.

EOJB5?AGAMKNTOa NO TESOURO —

w. Pagadorla do Tesouro Nacionalserá pag» hoje. a seguinteíolha: — Montepio d, Faienda,7107 a 7118. _ .

NA PREFEITURA — Berlo pa-gas, hoje, na ORE', a» seguintes pro-postas; 82401 - 82402 - 8240532406 — 82407 — 82408 — 8241082411 — 82412 — 82418 - 8241432415 — 82417 — 82418 — 8242032421 — 82422 — 82424 — 8242532428 — 82427 — 82428 — 8242982430 £ 82431 — 82433 — 8248482438 — 82437 — 82438 — 8244032444 — 82448 — 82447 — 8244882450 — 82452 — 82455 — 8246882457 — 82458 — 82460 — 8246182462 — 82463 — 82464 — 8246582466 — 82467 — 82468 — 8246982470 — 72471 —'82472 — 8247332474 — 82476 — 82477 — 8247882479 — 82480 — 82481 — 8248232487 — 62488 — 82489 — 8249182492 — 82498.

FEIRAS LIVRES — Praça S&ensPena — Praç» Vieira Souto — BuaGago Oontinho — Praça Verdun —Pavilhão Mouriscn — Rua GomesSerpa _ Rua Carollna Santo» ePraça General Osório.

FARMÁCIA DE PLANTÃO — L.da Carioca 10.-12 — Vise. RioBranco 81 —Vise. Plrassinunga »

Av. Salvador de Sá 77 — Arlst)-des Lobo 229 — Oamp„ da Pai 206

Had. Lobo f50 — Sampaio Fer-„„ g.rj _ Matos» 101-B — Mariia Barro» 455 — P. do Flamengo118 A — Laranjeiras 458 — Lapa18 — Ladeira do Senado 5 — Catato 37 — Av. Ataulfo de raiva 1240• 282 — Gj)tt....Polidoro 156Jard. Botan!eo"B8B-A — Píãlã daBotafogo 490 — Vol. Patri^J5.Í.

Humait* #ír-A — Mar. Cantua-rl„ 196 — Vise. Plraj&.623 -p -fli ~

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Copacabana 209 — At. Atlantic»874 — Júlio Castilho» 15-0 —Montenegro 129-B — At. PrincesaIsabel 60 — S5o Cristóvão 1021

Bela 48 — SSo Luii Goniaga 61Figueira de Melo 385 — Gal.

Gurjao^l54 — Uruguai 81 7— De-«emb. Isidro 21 — Av. 28 Setem-

bro 439 — Teodoro da Silva 849—Vise. Abaeté 34 — BarSo de Mes-quita 786 ( 238 — Arquias Cot-deiro 810 — Dia» da Crn« 416 —Aquldaban 150 — Assis OuT.elrO65 A, At. Suburbana 5825 Bernardino de Campo» 128 — Jo*6 do»Eeis 546 — At. JoRo Ribeiro 5 —Águias Oordolro e28A — Caihun-bl 857 A .— Engenho de D.ntr.864-A B. Bom Retiro 156-A —Ana Nerv 1008-A — Av. AutomóvelCluba 2B84 — Estr. Mar. Kníifoi178 — Av. Suburbana 8791 e ...104!)8 — Etftr. Rarro Vórmolho 524

Cap. Coptn Meneie» 28 - AvAutomóvel Clnb. 2297 — Fatr Mar.Rangel 018-B — Estr. Mos Follx405 — Cons. Galvfio 65i — JoãoViente 1.121 — Io d» Maio IV -Fernnhdes Marinho 1?- - Pachrcoda Rocha 100 — Américo Vlocn»148 — LaTgo Pavuna t5 V — Bllva Vale B2BB — Pça. Quíiitinn Breainva 16 — Maria Freios 24 —Carnüna Machado 1480 — Av l>emocráMco» 521 — Av. Tel;-ra deCastro 121 — CaTdoso de Uorali»514-A —. JoBo Rogo 161 -Conrado 287 — Av. Antenor Navar- 530. Lcopoldina Rogo iiS0 —Estr. Bra* de Pina 806-B - Cindidn Benicio 10.37 — Av. Gercmario Dantas 12 — At. Conego Va«-conce'na 45 — Albino Paiva 195 -

Av Sta. Cruz 8H7 e 206 — 2 4«tlr\\ 5 _ ÉA. Nazaré 88 _ Fjlr.Rio do Pau 30 - Ferreira florg».22 — Estr. do Monteiro 4 — Fetip*Cardos. 27 e Lope» iiovxt, M-

do' Rio Grande do Sul os en-cargos e providencias para »solução do problema da Ia. semônus para o Tesouro ficando,porem, autorizado a contratarcom a Carteira de Credito A&rl-cola e Industrial do Banco doBrasil operações de oredito aJuros minimos, prazo máximode 10 anos. para instalação eampliação do aparelhamentoindustrial necessários a manu-fatura.

Os encargos referidos perten-ciam a outra Comissão anterior»!mente nomeada.

AUT0M0BILISTASmmmmttmmtmBtsitMmmtsB^-mmmÊmis^smÊagÈmÊt^mmmse»«i

MULTADOS

ESTACIONAR BM I^ÇAL.NAO PERMITIDO: — P. 124*_ 2014 - 2713 - 3354 - 3925_ 4259 - 4608 ^ 40116 - 43348

44060 - 44127 — 44273 —44706 - 44862 - 44865 - O.63839 — 65962 — 67733 — 69163.

DESOBEDIÊNCIA AO SINAL_ P. 2402 - 2542 & 27231 —3029 - 3047 - 3440 t- 3983_ 4124 - 4847 - 40169 - 40691

41544 - 41980 - 426621 -42696 - 42955 - 43358 - 43407

43420 - 43787 - 4381"—43875 - 43977 — 44350 - 44476

44788 — 45252 — 45258 —85225 - C. 60003 - 62812 -•

¦*4083 - 64236 - 67503 - 6831Sônibus 80274 ~r 80445 —

80695.

MEIO-ÍTO E BONDE; — P.43069,

CONTRA-MAO: - F.„2670_ 3359 - 40178 - 40257 rj-41055 - 42898 -. 43451 - 44190-44903 - 86085 - O. 61129

63382 - 85382 — 6538* ^Motocicleta 133 — BicicletaBicicleta 11894.

CONTRA-MAO DB DIRE-CAO: — P. 1665 — 4625 —

5400 - 40883 - 44198 - 45330ônibus 80749.

ABANDONADO: — P. 43482.EXCESSO DE FUMAÇA: —

ônibus 80030 - 80033 - 80822.

RECUSAR PASSAGEIROS—P. 43950.

NAO FAZER O SINAL RE-GULAMENTAR: — P. 2678 —

O. 66691.

DIVERSAS INFRAÇÕES: -~

P. 1735-21111-2910-2032li 4179 -4412 - 4533 - 4628.

19426 - 40547 -,«1(" m

41252 — 41648 — 42002 - 44156_ 44589 - 44644 - 44720 j44735 - 44757 * 44799-44940

45096 — 45126 «. 45140 —45188 - C. 60925 - 62829 -63752 — 64298 - 65115 - 65*77_ 66505 - 66855 - 6TO8a. -

, 67102 - 87254 - 67393 - 68806Bonda 187B — ônibus 80267

S _ 80318.

REMADORES CHILENOS VI-RAO AO BRASIL - VALPA-RAISO. 6 — Os remadores cru-lenos concorrerão ás provasbrasileiras de remo. A Federá-ção de Remo autorizou umaviagem ao Brasil por via aéreade uma delegação de remadoresao Chile. . , .

A delegação está integradanor 24 remadores e três diri-gentes dos clubes Valparaiso,Espanol e British,

LIGAÇAQ ÀEREA ENTREO CHILE E O BRASIL - SAN-TIAGO DO CHILE, 8 - O sr.Bento Ribeiro, representante daCompanhia de Aviação Cruzei-ro do Sül, iniciou conversaçõescom a Linha Aérea Nacionalafim de estabelecer ligação nosserviços do Brasil e Chile, aJUfrtando os horários das duascompanhias.

CAFÉ' DA VENEZUELAPARA A SUÉCIA - ESTO-COLMO. 6 — A chancelaria eo consulado venezuelano na,Suécia desconhecem a existen-cia de planos para ft exporta-ção de café da Venezuela parau çerritorlo sueco, o que. nãoobstante, não exclue a possl-billdade de discussões nessesentido pelos governos dos doispaíses. i

PROIBIDAS "ÁS

VIAGENSNOS VAGÕES DORMITÓRIOS— WASHINGTON, 6 — O ES-critorlo doi Transportei;* De-

0 promotor Maletisento de culpa

Contando maii de dei anosde serviços ao Estado do Rio,foi demitido há tempos, da Jus-tiça fluminense, por denunciado procurador Reral da Justic*.0 promotor EmiUo Lwis MaletJaques.

Tendo o Tribunal, por váriosfundamentos, julgado improce-dente a denuncia, o procurador,não se conformando,, recorreuao Supremo Tribunal que re-solveu não tomar oonhecimento.

Revelando a má fé com queestavjt agindo o procurador,Sem ligar para os seus conse-cutivos insucessos, recorreuainda para o Tribunal de Segu-rança Nacè-mál que, julgandoo caso, exarou o seguinte des-pacho: "Procurador geral doEstado não é do Poder Publico:que Poder Publico sao o presl^dente da Republica, os minis-tros de Estado e os parlamen-tares. Esses, sim, é que sãoagentes do Poder Publico, maso procurador geral não o i nemmesmo agente do Poder Judi-çlario."

Ante a decisão, que não deixamargem a interpretações duvi-dosas, foi o promotor EmüiaLuiz Malct Jaques julgado semculpa, pela nulidade e impro-cedencU de denuncie , áe pro-ouredoy.

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em*.••não tomando às refdçSes

Ma!li l' ' -ji i»"" rirYrl ff fiBÍ Bi''*i^Sffl8»rt^*':"

vn. y(['^~iiiCTcf^^tlLj»1rjíiri^3Saoi'^BE S^f^^W^

Sim! Perdendo em sabor e energias... Que dizer,então, se sua mesa carece dé algum alimentoindispensável I Malzbier da Brahma é deliciosa• ligeiramente doce. Mas, além disso, sua ri-queza em malte tornou-a altamente nutritiva,É a cerveja do lar, dado seu baixo teor alcoó-lico. Dê valor e. prazer redobrados às refeições,com Malzbier da Brahma 1

PtODUTO DA CIA. CtlVIJAUA MAHMA «OCIIDAM ANÔHIMA «lAULEilA - KIO BI JAMIIIO SAO »*ULO CURIT1RA

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¦ -apj^aKawawjitaffl^g

MUSSÒLINI QUASE CHEGOU A PEDIR ARMISTÍCIO AOS GREGOS

EDIÇÃO DE HOJE

12 PÁGINAS Diário Carioca NÚMERO AVULSO

40 Centavos'

ANO XVIII RIO DE JANEIRO - BABADO, 7 DE JULHO DE 19-46~ N.

5.232

ADITADOR POE TODACULPA SOBRE OS GENERAIS1» DE NOVEMBRO DE 1946 A V DE JANEIRO DE 1941

Nos dias finais de 1940, o Duce que tio grandiosamentesonhara com um império, estava reduzido á co Ç dicão de fa-zer um abjeto apelo aos alemães para safá-lo da Albânia e doEgito, onde suas derrotadas divisões haviam sido reduzidas apedaços, — diz o diário de seu genro, o conde Ciano.

Oito dias depois do ataque aos gregos, Ciano admitia trls-temente que a iniciativa passara para as mãos dos decididosguerreiros macedonicos. Em cinco semanas, Mussòlini estavaresignado a pedir um armistício e foi persuadido contra aidéia apenas no ultimo momento.

O golpe britânico caiu sobre o Egito a 9 de dezembro, e aultima gota veio quando o Duce descobriu que seu comandan-te na Albânia, general Soddu, gastava suas noites compondomusica para filmes.

Escrevia Ciano: —

1 DE NOVEMBRO — O solfinalmente apareceu. Aprovei-to-me disto para conduzir umexcelente bombardeio de Saio-nica (porto grego do marEgeu). Na minha volla, fuiatacado por aviões gregos. Sai-me bem, mas devo confessarque é uma horrível sensa-Ção.

DE NOVEMBRO — Musso-lino não está comente com amaneira pela qual as coisas vãoindo na Grécia. O ataque á Co-rlzza ocorreu, o inimigo temfeito algum progresso, e é umfato que, no oitavo dia de ope-rações, a iniciativa está nasmãos dele... Eu não acho queestejamos derrotados de fato,mas muitos começam a sentirque sim.

DE NOVEMBRO — No se-tor de Corizza, nosso colapsocomeçou quando um batalhãode albaneses correu de medo.Não foi traição. ...Soddu (co-mandante italiano na Albânia)diz que a vinda de uns pou-cos regimentos de tropas alpi-nas eliminará todos os pen-gos.

DE NOVEMBRO — Groz-ai (ministro italiano) chegoude Atenas e. diz que as condi-ções internas do país são mui-to mas, que a resistência é umfogo de palha. De acordo como que conta, Metaxas (Premiergrego), recebeu nosso ultima-tum em trajes menores e es-tava pronto a ceder. Reagiuapenas depois de falar com orei e com o ministro brltani-co.

DE NOVEMBRO — O ata-que grego perdeu o seu impe-4o. Infelizmente, noa tambémnão temos força para recome-çar o nosso avanço... Hitlerfez um discurso... Argumentospessoais demais para ser con-vincente. A intenção era de lo-vantar o moral do povo alemão,que está desapontado com osresultados das eleições amerl-canas (Roosevelt re-clelto con-toa Wilkie).

10 DE NOVEMBRO — Nevil-

le Chamberlaln morreu. Mus-solini não atribuiu importânciaao fato, a diz: "Desta vez, eledefinitivamente perdeu o oni-bus". Gostou tanto de sua pro-pria obervação que pediu-meque a incluísse em meu dia-rio. ,

OS INGLESES DESFE-CHAM O GOLPE NA ES-.

QUADRA ITALIANA12 DE NOVEMBRO - Um

dia negro. Os ingleses ataca-ram a esquadra italiana, semaviso, em Taranto (base navalno sul da Itália) e afundaramo dreadnaught "Cavour" e da-nificaram pesadamente os cou-raçados "Littorio" e "Duilio"...O Duce recebeu o golpe multobem e não parece ter compre-endido sua gravidade.

13 DE NOVEMBRO — O Du-ce está começando a perder afé em Badoglio (Chefe do Es-tado Maior).

^ h ^ ^c*^*ft^ | (Capitulo XVII do diário do Conde Ciano)

Derrotado na África e Grécia, Muss olini teve que pedir socorro — Pre-feria suicidar-se a telefonar a Ribbe ntrop — A dansa dos generais der-rotados — O comandante na Alban ia compunha musicas para filmes —Grazziani acusa: "lançou a guer ra da mosca contra o elefante"

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8 DIVISÕES ITALIANAS ES-MAGADAS NA LÍBIA

10 DE DEZEMBRO — Notl-cia de um ataque (pelo 8.° Exer-cito britânico) á Sidi Barram

res de uma grande vitoria esps»lharam-se através da.cidade.Nada há de verdadeiro nisto. E'um artificio para quebrar nossomoral.

deflagra como o clarão de um MUSSÒLINI PEDE^ SOCORRO

15 DE NOVEMBRO — Osgregos, parece, reassumiramseus ataqiies ao longo de todoo front... Falta-nos canhão,enquanto que a artilharia gre-ga é moderna e bem maneja-da.

18 DE NOVEMBRO — UmRibbentrop ainda mais des-concertante encontra-me emSalzburg... Os alemães olhamsombriamente para o futuro...Almocei com -'errano (Sunèr,ministro do Exterior espanhol)e Ribbentrop. Serrano é taga-rela. Conversa com uma liber-dade de que os alemães nãogostam, criticando especial-mente o esforço alemão de seligarem aos franceses.

A' tarde vi Hitler em Ber-ghof... A atmosfera era pe-sada. Hitler está pessimista econsidera a situação muitoagravada pelo que tem ocorri-do nos Balcans. Sua critica edefinida e definitiva. Tento ta-lar, mas ele nâo me permitefaze-lo. Apenas a segunda par-te da conversação) depois queHitler deu seu consentimento

ás nossas negociações com aIugoslávia, tornou-se quente ecordial. A idéia de uma alian-ça com a Iugoslávia o excita.

Derrotas e vitorias alterna-das no front albanês. Temoque tenhamos . de nos retirarpara uma linha previamenteestabelecida.

UM ACESSO SENTIMEN-TAL DE HITLER

20 DE NOVEMBRO - Outraconferência com Hitler. Elefala exclusivamente da Iugos-lavia. Planeja chamar o re-gente Paulo (da Iugoslávia) aBerlim e dar-lhe a conhecer ogolpe.

(Nota da redação: — O go-verno iugoslavo do premierSvetkovich assinaria o pactoRoma-Berlim-Toquio, em Vle-na, a 25 de março do anoimediato. Dois dias depois,seria porém deposto por umarevolta chefiada pelo generalSlmovlch. O jovem rei PedroII subiria ao trono em lugar dopríncipe regente Paulo. Ohalemães atacariam a lugosia-via e a Grécia a 6 de abril.

Por fim, Hitler tem um dosseus acessos de emoção: "Des-ta cidade de Viena, enviei aMussòlini um' telegrama paraassegurar-lhe que jamais es-quecerei sua ajuda no dia doAnschluss (incorporação dàÁustria á Alemanha). E o rea-firmo hoje. Estou ao seu tadocom toda a minha força".

Ele tinha duas grandes Ia-grimas nos olhos. Que homemestranho!

21 DE NOVEMBRO — Acarta de Hitler ao Duce era no

teor da primeira parte da con^feréncia, critica e cheia de ob-servações.

26 DE NOVEMBRO — Ba-doglio apresentou seu pedidode demissão depois de uma lon-ga conferência com o Duce.Os porteiros á entrada do Pa-laz() Venezia receberam ins-truções para encaminharemos visitantes (lideres fascistas),a compartimentos diferenteb,para evitar uma inquietaçãogeral.

28 DE NOVEMBRO — Masnoticias da Albânia. A pressãogrega continua, mas, acimade tudo, a nossa resistênciaestá enfraquecendo. Se os gre-gos tiverem força bastante, ae-vemos ter ainda uma grandesoma de complicações.

29 DE NOVEMBRO — Sta-race (cheíe da Milícia Fascts-ta) acaba de regressar daAlbânia. Nossos soldados tèmcombatido mas pouco e pobre-mente.

30 DE NOVEMBRO — Reu-nlao do Conselho de Minis-tros... A tese do Ducè é a se-guinte: "Badoglio não apenasconcordou (em atacar a Gre-cia), mas era entusiasta O ia-do político tinha sido conduzi-do cem perfeição. A ação mi-litar é que falhara inteiramen-te.O DUCE A PONTO DE PEDIR

ARMISTÍCIO4 DE DEZEMBRO — O gene-ral Sorice (sub-secretario da

Guerra) telefona cedo para di-zer que perdemos Pogradec e

que os gregos haviam Irrompi-do através de nossas linhas.Ele diz que Soddu (comandan-te na Albânia) pensa agora quea ação militar é impossível eque a situação somente poder-rá ser resolvida através de in-tervenção política.

Mussòlini chama-me ao Pa-iãzzo Venezia. Encontro o mui-to desencorajado. Diz ele:"Não há nada mais a fazer.Isto é grotesco e absurdo. De-vemos pedir por uma cessaçãode hostilidades! Não é possível.Os gregos vão pedir como umacondição inicial a garantia pes-soai do Fuehrer de que nadaserá feito contra eles de novo.Eu prefiro suicidar-me a tele-fonar a Ribbentrop.

O que importa agora é resls-tlr e permanecer na AlbâniaMussòlini escuta-me e decidefazer uma nova tentativa.

DE DEZEMBRO — Os ale-mães nos deram 50 aviões detransporte.

DE DEZEMBRO — Conte-rencia com o marechal Milcn(marechal do ar nazista) queveio a Roma resolver a questãodos Stukas no Mediterrâneo.

A- carta de Hitler que eietrouxe também difere substaucialmente daquela mandada dèViena. A questão albanesa ètratada como de pouca impor-tancia, de . solução certa, umepisódio superficial... Cavalle-ro foi nomeado (chefe do Estado Maior).

relâmpago. A principio a colsa não parecia seria, mas telegramas subsequentes de Graz-ziani confirmam que recebemosum grande golpe.

11 DE DEZEMBRO — Quatrodivisões podem ser -considera-das destruídas (na Libla) eGrazziani nada diz a respeitodo que possa faz* r para contero golpe Mussòlini torna-se ca-

\á& vez mais calmo... Durantea noite chega noticia de que adivisão Catanzaro foi feita empedaços. O que neste mundonão pode acontecer no nossoexército, se cinco divisões po-dem ser pulverizadas em doisdias?

W DE DEZEMBRO — Um te-legrama catastrófico veio deGrazziani, uma mistura de exal-tação e perturbação. Ele estápensando em retirar-se paraTripoli, a fim de "conservar abandeira tremulando nesta for-taleza pelo menos". Ao mesmotempo, está perturbado, acu ando o comandante, que é Mun-solini, por compeli-lo a lançara guerra de "unia mosca contraum elefante".

15 DE DEZEMBRO — En-conoro o Duce indignado comGrazziani... por causa de umlongo tuegrama de recrimina-ção, no qual fala "de. homempara homem" e acusa o Ducede se deixar trair por seus con-selheiros militares de Roma.

Recebo a Marquesa de Graz-eiani lesposa do marechal) Es-tá fora de si. Recebeu umacarta do marido contendo suai.ultimas vontades e dizendo que"não se pode enfrentar arma-duras de aço a unha". Ele pedesuporte em massa de aviaçãotóemã.

16 DÊ DEZEMBRO — Umareunião com o Duce para pedirmateriais básicos da Alemanha.A triste historia começa.

17 DE DEZEMBRO — Rumo-

A HITLER19 DE DEZEMBRO —- A dl«

visão Siena, que estava ope-rando ao longo da costa < naAlbânia) foi quebrada em pe-daços em conseqüência de um,ataque grego... Mussòlini est*Irritado e preocupado. ... ,

20 DE DEZEMBRO - Ciúmesentre generais são piores qu«entre mulheres. Ê preciso es-cutar os telefonemas de Soddua Sorice I

O Duce preparou uma men-sagem a Hitler. Ele apresentaas coi".as como elas estão e pe-de uma intervenção alemã naThracia (Grécia oriental), atra-vés da Bulgária. Não creio queHitler possa fazê-lo antes demarço (fê-lo- na verdade a 8de abril) .. Churchill... dlssécoisas cruéis sobre o valor dásnossas íorças na Libia. :.~'

(No dia seguinte foi aceitauma oferta, germânica de man-dar duas divisões blindadas pa-ra a África).

23 DE DEZEMBRO — O Da-ce não acredita mais no quediz Cavallero. "Com estes çe»nerais", declara Mussòlini, ".»gente precisa ser como estespintores de aldeia que pintamas paredes e ainda se oferecem,para retoca rias quando come»çam a esmaecer. Devo recernhecer que os italianos de 1814eram melhores. Não é uma boarecomendação para o regime(fascista)".

25 DE DEZEMBRO — Natal';O Duce está sombrio e falaapreensivo sobre a AlbaniávEle parece mais cansado quede costume. Isto me entriàté-ce. Sua energia, ne ta altura; ea nossa reserva maior.-30 DE DEZEMBRO -? ;t)mdia è todo roseo, è. o .seguinte

todo negro. O golpe final veloquando o Duce soube que Sod-du, mesmo na Albânia, gastasuas noites compondo musicaspara filmes.

Confessou ter envenenado duzentas criançaso TEMPO

Tampo instava! com chuva», me-lhorando de dia. Nevoeiro., Tompe-ratura estável. Noite fria. Ventosde sueate a nordes frescos por ve-ze». \

Máxima: 19,8.Mínima: 17,1.

J^«<«gR§3iS£llllIfc«SsW *»

De Gaulleos Estados

PARIS. 6 (Por Joseph Grigg,correspondente da U. p.) — Aaceitação por Do Gaulle do con-vite do presidente Karrv Tru-man para uma visita aos Es-tados Unidos foi recebida comgrande entusiasmo pelo povofrancês, que vê nisso um forteindicio de mais estreita &pro-ximação entre os dois paises,

i pondo fim à série de malen-tendidos que vêm prejudicandoas relações franco-amerioanasdesde a recusa de De Gaulleao convite de Roosevelt, paraum encontro de ambos, em Ar-gel, aoós a conferência deYalta.

Indubitavelmente. De Gaulleaproveitará a oportunidade pa-ra conseguir maior ajuda dosEstados Unidos & França, embeneficio da sua restauraçãoeconômica, que se processa ien-ta e penosamente em virtudeda falta de carvão e de es-paço marítimo para o trans-porte de matérias primas.

Sabe-se que o atual convitee sua aceitação foram consc-quencia de esforço diplomáticodesenvolvido nos últimos dias.TT.V, ,*.*,, ,*ríQ fni djacutic-a

visitaráUnidos

a possibilidade de um encontrode Truman com Dé Gaulle naFranca, antes ou imediatamenteapós a conferência de Potsdam.mas os franceses acharam quea ocasião era "desfavorável áexistência-de uma atmosíeracordial e receptiva", devido áexclusão da França da coníe-rencia do Grande Trio:

Segundo fontes bem informa-das desta capital, Truman, quemanifestou o desejo de encon-trar-se- com De Gaulle e o ml-nistro do Exterior. Georges Bi-dault, quando sé realizava aConferência de São Francisco,sugeriu então que fosse aceitoum convite ao general parauma visita a Washington.

Círculos do governo francêsopinam que a visita lançaráag bases de relações mais es-treitas entre os Estados Uni-dos e a França, nos terrenospolítico e econômico.

Durante a estada de DeGaulle na capital norte-ameri-cana será provavelmente dis-cutida a participação da Fran-ça na guerra do Extremo Orí-ente.

\-2/M milhãoDE CRUZEIROS )

na ESQUINA da SORTE

AS REVOLTANTES DECLARAÇÕES FÉÍTÁSPOR UMA ENFERMEIRA ALEMÃ DOHOSPÍCIO DE KAUFBEUREN, NA BAVIERA

LONDRES, 6 (De Harrison Salisbmy, correspondente dsUnited Press) — O correspondente Howard Byrne, do "Starsand Stripes", jornal do Exercito norte-americano, em despa-cho de Kaufheuren. Bavtera. anunciou que débeis mentais epsicopatas, adultos e crianças, estavam sendo executados nohospício daquela cidade um mês depois da ocupação da mes-ma pelos norte-americanos. ;'*'"

Segundo revela Byrne, os alemães ainda estavam operan-do uma "fabrica de assassinio em massa para purificação daraça germânica" até dois dias atrás, quando foi localizado »hospício nor oficiais do governo militar aliado de Munich.As vitimas eram usadas como cobaias e cremadas em for-nos estabelecidos no primeiro andar do edifício. "A enfermei-ra-chefe de uma das enfermarias de crianças, Frau Worleconfessou ter envenenado on morto por meio de Injeções in-tramusculares cerca de duzentas crianças de menos de onzeanos de idade" O correspondente acrescenta: "A enfermei-ra Worle recebia uma gratificação merisal de 35 marcos porserviços extraordinários. Quando foi presa, r-ergunton: anopretendem fazer de mim?" , ¦:?

Byrne declara que o dr. Valentlne Falthauser, diretor d«hospício, contando 69 anos de idade, foi também detido, maso sub-diretor, dr. Lothar Gartner, enforcou-se antes de cairprisioneiro.• O hospital era asado para experiências de veneno e toa-nlçao. Havia mais de dois mil pacientes haqucle é noutro es-tabelecimento similar.

O fato de que se matava gente naquele hospício não erasegredo para os habitantes 4a' cidade, o que foi comprovadopor Byrne ao interpelar varias pessoas, inclusive crianças eadolescentes. Acham-se a cargo da investigação o major Már-vin Linick, de Nova York, e o capitão Loyal S. Murphy, am-bos do exercito dos Estados Unidos.

OS COMUNISTAS NÃO QUISERAM SEUNIR AOS SOCIALISTAS FRANCESESFracassou a projetada ala esquerdista que hosti*lizaria o general De Gaulle

OS RUSSOS AVANÇAM SOBRE AFRONTEIRA DE TESCHEN

LONDRES, 6 ÍU. P.) — Circules tchecoslovaeos desta ea-pitai anunciaram que o Exercito Vermelho avançou sobre afronteira da região de Teschen, a fim de evitar quaisquerperturbações da ordem. Como se sabe, as tropas tchecoslova-cas estão dominando aquela região que pertencia ã Tçhecos-lovaquia até a véspera da assinatura do tratado de Munich.Não obstante, os poloneses continuam de posse do extremonorte daquela região, zona a que incontestavelmente têm di-reito.

As forças soviéticas ocupam um estreito corredor entreas duas forças ocupantes, evitando desse modo a pratica dequalquer Mfcitmriedsés, wv» um*, sa «atra, das partes.

PARIS. 6 (U. P.) — A crisegovernamental que estava pres-tes a estourar originada pelosplanos de De Gaulle relativa-mente á nova constituição fran-cesa, parece ter sido agoraabortada deante da recusa doscomunistas no sentido de uni-rem aos socialistas numa fren-te comum anti-degaulista.

Como se sabe, os socialistasestavam ameaçando d*mitir-se,mas «•'ado á sua incapacidade deformar uma forte ala esquerdacontra o general De Gaulle. decidiram continuar no gover-no.

Por outro lado, anunçla-seque amanhã será lavada a efeí-to uma reunião especial dogabinete a fim de ouvir a de-cisão do chefe do governo pro-visorio com relação * novaconstituição.

A declaração de De Gaulledeverá então ser comunicada &todo o pais. no dia treze docorrente, isto é, na véspera d&tomada da Bastilha — a daíanacional da França.Revela-se mais que De Gaullepossivelmente anunciará a cri-ação de uma quarta Republicabaseada na constituição, de 1875»da Terceira Republica e sub-seauentemente convocação daseleições gerais no próximo m*sde outubro a fim de que o po-

yo francês eleja um parlamen-to de duas câmaras. »Dessa forma, De Gaulle teráfccidido contra a Assemb'eiEConstituinte de uma só cama-ra, que os comunistas e sócia-listas estavam advogando comtanta veemência, para a ela-boracão da futura constituiçãofrancesa. **?