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Tltu- los: marechal de campo gera ; comissário do plano quadrie- nal; primeiro ministro da Prússia; presidente do Conse- lho de Estado da Prússia; ml- nistro prussiano do Interior; ministro do Rcich para a Avia- ção; presidente do Reichstag; general dc Infantaria da Relch- swehr; general da policia prussiana; ex-capitão do exer- cito Imperial; ex-comandante do famoso "Circo Voador" do falecido barão Manfred von Richtrofcn. Goering foi ainda o primeiro comandante das Tropas de Assalto de Hit.er, em 1923, mas abandonou esse posto em 1933, em virtude da pressão de afazeres mais im- portantes. Goering não suportava a inação. Filho de um soldado, cresceu na tradição do muita- rismo. que foi ainda mais in- tensificada pela atmosfera de sua mocidade, passada na pro- priedade da famlila cm Vai- denstein, na Franconia supe- rior. Goering sonhava então cetn os dias da cavalaria, scrai a procura de aventuras. Aos quinze anos havia es- calado, juntamente com seu cunhado, o "Gross Glockner" do Tirol Central, com 3.797 metros, o mais elevado pico da Áustria. Goerlng escolheu ain- da o lado do norte, isto é, o mais difícil. Terminou a esco_ Ia de cadetes em Karlsruhe e Lichterfelde (Berlim) com uma menção honrosa do Kaiser. Em agosto de 1914 era te- nente com vinte e um anos, estacionando em Muclhausen. Mais tarde. Goering tornou-se ven aviador "por sua própria nomeação". cmbora apren- desse a voar no outono de 1915, (Conclui na pag.) ENFORCADOS OS Criminosos Nazistas Goerlng NUREMBERG, 16, quarta-feira ( U. P.) Urgente Noticias de Corresponden <j>y<,; - A ,- ai se domina o patiu de execução na Restam Apenas 3 MlülStrOS AntlgOS: tes da United Press, in-joco, enviadas de um po nto 'do qual prisão de Nurereberg, indicam que as execuções dos onze ex-lideres de guerra nazistas começa ram poucos minutos depois das 2 horas (hora alemã) e terminaram ás 3.15 horas. Aeronáutica, Educação e UM "NONATO" 0 MINISTRO DA VIAÇÀO Exterior PATEO INTERNO DA PRISÃO DE NUREMBERG, onde devem ter sido executados os 11 maiores crimi- Dosos de guerra na madrugada de hoje. Aí, antes, 08 nazistas executavam os anti-nazistas. (Foto ACME- DO., viaaiérea) A MARCHA DA MORTE NUREMBERG, 16 (quar- ta-feira) (U. P.) O cor respondsnte d a United Press, Duerksen, postado a 75 metros do ginásio üa prisão de Nuremberg, ae- clarou que conseguiu ver, usando binóculos de lentes fortes, os guardas indo e vindo entre o ginásio e a pnsao, com espaço de apo nas cinco minutos. Os guardas usavam os ca- pacotes de aço e cromo qut CONSTITUCIONALMENTE: NOSSA LÍNGUA É MESMO 0 PORTUGUÊS CONCLUSÕES FINAIS DA COMISSÃO No gabinete do titular da Ecuicacáo e Saúde, «aluou- se ontem, â tarde, a segun- da e ultima reunião da Co- missão recentemente nomeada pelo presidente da Republ.ca para. de acordo com o artigo 35 das disposições transito- rias da nova Constituição, opi- nar sobre a denominação da língua nacional. A reunião íol presidida pelo ir Cláudio de Soutza, na au- sencla do embaixador José Car- los de Macedo Soares, que nao poude comparecer e teve a pre- sença dos srs Le*,Caxnetto, Azevedo Amaral. Pedro Cal mon. Julio Nogueira. Clovis Monteiro. Herbert Moses Álvaro Ferdinando de Souza Silveira, general Francisco Borges l-ortes. padre Leonel Franca e Augusto Wagne. Abertos os trabalhos pelo sr. Cláudio de Souza, o sr. João ,ie Soraa Campos, secretario da Comissão, procedeu a lei- tura da ata. da sessão maugu- tendo usado da palavra. ral. da após o professor Souza silveira, relator, que deu o seu voto em forma de projeto de relatório da Comissão. Nesse trabalho, pelas razões que aduziu, concluiu pela de- rlaracão de oue o nome do idlo- ma nacional é língua portu- guesa., _ Os demais membros da Co- missão, srs. emb. José Car- los de M-icfHo Soares, o pro- íessor Afonso de E«cragnnlc Ta"nav e os riemitarins Gllbçr; to iPrevre e Gustavo Capanema. que mandaram os seus votos por osrrito foram conforme o „r.* .„mnn<i *n relator. A COMPOSIÇÃO DA CO- MISSÃO Falando á reportagem o ml- Ministro Souza Campos nistro da Educação, prof. Er- neslo de Sousa Campos, expll- cou desta forma a composição da comissão. Em obediência ao preceito constitucional que determinou fosse nomeada uma comissão composta de professores, escri- tores e jornalistas para opinar sobre a denominação do Idioma nacional, resolvi propor ao chefe' da Nação que a mesma fosse integrada dos presidente» das grandes instituições tradl- cionais do pais, dos reitores das duas Universidades com sede nerta capital, do inspetor seral do ensino do Exercito, de a.- tun- escritores é jornalistas de intensa pròjsg&o e especializa do? no aspunto de modo a for- mar um grupo de quinze pe». soas que pudessem representai o pensamento brasileiro. Ai- sumas das pessoas indicadas fui conhecer pessoalnn-nte quando compareceram ao Mj- nistério para serem empossa- das. traziam no dia dos veredic- tos, a Io de outuoro. Depois das 3.15 horas o correspondente divisou um grupo maior de guar das, retornando do ginásio para a ala da prisão. 0 primeiro grupo avistado era de dez a doze guardas. Isso indicaria que os enforçu mentos estavam completa- dos e executadas as sentes ças do Tribunal Militar In- ternacional. O POSTO DE OBSERVAÇÃO NUREMBERG, 16 quarta-fei- ra ("U. P.") Numa resl- dencia a cerca de 75 metros do filnasio da prisão de Nuremberg, o correspondente da "U. P.". Meno Duerksen montou um posto de observação, usando bl- noculos poderosos, desde a nol- te passada. Até poucos minutos depois das duas horas da manhã, a obser- ção não produziu resultados. A's 2 horas e cinco minutos, um grupo de cerca de dez guar- das, com capacetes de aço relu- zentes, movlmentou-se rápida- mente através do pátio sombrio. Era quase Impossível descobrir alguma coisa, exceto os capa- cetes reluzentes. Contudo pa- recia haver figuras entre as co- lunas do grupo. UM SINTOMA NUREMBERG, 15 (U. P.) A' uma hora e trinta minutos desta manhã, um guarda do Tribunal disse que os quatro generais da Comissão de Exe- cução regressaram & sala dos juizes, pouco depois da meia- noite, e que em seguida todos desceram a escada pela qual os condenados retornaram á pri- são durante o julgamento. TESTEMUNHOU A EXECUÇÃO NUREMBERG, 16, 4.' feira (de Meno Duerksen, da U. P.) - Esta madrugada fui testemunha daquilo que provavelmente foi a execução dos arqul-crímino. ros nazistas. Instalado no alto de uma casa de 4 aiídarea, danificada pelos bombardeio»,' Justamente ao lado do m*u da prisão, eu, com um podei uso bi- noculo de campanha, focalizei as lâmpadas que reluziam atra. vés da prisão e vi a atividade que dificilmente poderia enga. nar a um jornalista índubi- tavelmente a marcha da niortn de Goering e dc seus corr.p*. .ílisiros de crimes. A visita que fiz a. velha cast. veio depois dos indícios de qu» os enforcamentos teriam lugai no ginásio da prisão, no cairo oriental da mesma. A ças*' que usamos era o único loca.» provável para a observação du. cena, que se iniciou poucos ml nutos depois ias 2 horas fl>or-» local) e terminou ás 3.15 hora». Fui o primeiro a instalar-me no alto da casa. a 75 jardas da* forcas; ali cheguei a meia nol- te q liguei 4 espreita, nada vendo de extraordinário antes das 2 hora.». Cada 5 minutes, mais ou me- nos, podia-se ouvir na calma da noite, o ruído surdo causado pelo abrir da armadilha do ca- dafalso. Numa ocasião ouvi um nazista que estava sendo enfor- cado dando numerosos gritos, As Culpas e Respectivos Culpados È&j} '-^^PSI107/ ' ¦ ¦' - ^Ht'..',--' .^^^^m7- - - .'-'nraS^HUT^ mi>;¦'•if'¦'¦t ^^Fp-' '-¦'/* iF^^BF^.' ¦y"'^iS&flM^BíSMu^ Strelcher Herman Goerlng. de 53 anos de Idade, foi condenado como "principal agressor de guerra, tanto nolltlca como milltarmen- te. Joachlm von Rlbbentrop. de 53 anos de idade, foi de- clarado culpado porque "seus (Concilie aa 8a Pflg.) possivelmente as ultimas pala- vras de um condenado. Esses gritos'duraram uns 30 segun- dos. Depois, foi restabelecida a calma. A medida que cada con- denado ia sendo enforcado, oa guardas saiam do ginásio e r*. tornavam ao interior da prisão, onde naturalmente buscavam outro preso para ser executado. Não me íol possível distinguir os condenados. Finalmente, contei onze ve- zes em que os guardas iam bus- car os condenados. A's 3,20 tu- do havia terminado e os guar. das começaram a apagar as lu- zes. Pouco depois, tudo mergu- lhava na escuridão com exce- çâo do interior do Palácio Justiça, onde está situada a prisão. A QUARENTENA JOR- NALISTICA LONDRES, 16. quarta-feira. ÍTJ. p.) URGENTE A "BNC" informa: "Ha 5 horas que os correspondentes esco- Ihldos para representar a im- prensa e as emissoras mundiais ! permanecem em reclusão. Náo se acredita que aqueles jorna- listas'possam comunicar-se com os demais representantes da imprensa em Nuremberg ou com seus respectivos jornais no ex- terlor senão dentro de outras 5 horas. Mas, a julgar por todos os in- dlcios. os onze réus nazistas .*á começaram a ser executados, começando possivelmente por Goerlng. Nestes momentos, os corres- pondentes de todos os Jornais estão ha sala do Tribunal, à es- pera de receber as informações e os detalhes sobre as execuções. O mesmo espera o mundo". WASHINGTON. 15 (U. P.) o juiz-chefr norte-ameri- cano no Tribunal de Nurem- berg, ministro Robert Jackson, (Conclue na 8a Pag.) O presidente da Republica assinou decreto nomeando o sr. Pedro Luiz Correia e Cas- tro para exercer as funções de ministro da Fazenda. Ao meumo tempo, teria se- ptuklo o telegrama para o Sul, convidando o sr. Clovls Pesta- na, secretario da Viação e Obras Publicas do goverAo rio- grandense, para o Ministério da Viação. UM DOS 12 "NONATOS" O sr. Correia e Castro, novo ministro da Fazenda, é figura bastante conhecida nos círculos financeiros do pais, mas o sr. Clovis Pestana, apontado para •a pasta da Viação, somente passou a ser fixado nos meios políticos nacionais quando, on- tem, fontes gaúchas, absoluta- mente insuspeitas, forneceram cecn fidelidade seu "curriculum vitac". Pode o sr. Clovis Pestana ser caracterizado politicamen- te como um dos doze "nona- tos" do Pio Grande do Sul. Esses "nonatos" gaúchos fo- ram os fundadores do Comitê Riograntíense de União Nacio- nal, associação criada c,m fe- verelro ou março de 1915 com o propósito de prestigiar a ação do ditador Getulio Vargas, em oposião ao movimento de re- democratização do pais. Patrocinando a causa "que- remista". o sr. Clovis Pestana conrirmava suas tendências po- lltlcas. quando aceitou a Pre- feitura de Porto Alegre. em 1944.no governo do sr. Er- nesto Domelles, delegado de confiança do ditador Vargas. Na Prefeitura de Porto Ale- gTe. o sr. Clovis Pestana per- maneceu até 29 de outubro de 1945.quando foi deposto, vol- tando a flutuar nas águas po- liticas. no momento em que o sr. Cllon Rosa foi designado para a interventoria do Rio Grande do Sul. Foi. então, escolhido secretario da Viação. ' Trompowsky Outrosslm, o sr. Clovis Pes- tana era irmão do comandan- te Celso Pestana, oficial d* gabinete do sr. Getulio Var- gas, vitimado no celebre de- sastre da pedra que rolou so- bre o carro do chefe do go- verno. quando este subia a ser- ra de Petropolis. Finalmente, por uma dessas coincidências curiosas, o sr. Clovis Pestana nasceu a 10 de novembro de 1904. sendo for- mado em engenharia pela es- cola da capital Federal e em dlreilo pela" Faculdade de Por- to Alegre. O OUTRO "QUEREMISTA" O nome do sr. Clovis Pesta- na resultou de uma lista, onde figurava ao lado do sr. Oscar Fontoura, também secretario do governo do Rio Grande do Sul. O interventor Cilon Ro- sa enviou a lista pelo telegra- fo ao sr. Souza Costa, e este fez a devida condenação. A indicação dupla do sr. Cl- lon Rosa foi feita sem convo- cação do órgão diretor do PSD riograndense. nem audiência da bancada. O sr. Oscar Fontoura, o ou- tro apontado para a pasta da (Conclue na 8a Pjg.J A DERRADEIRA VISÃO DO ANTE-CENÁRIO DA MORTE 0s Últimos Instantes de Vida dos 11 Enforcados COMO CADA CONDENADO i C0MP0RT0U-SE NUREMBERG, 16, quarta- feira (De Kingsbury Smlth, da I.N.S.. e Arthur Gaeth, da Mutuai Broadcasting System, para a imprensa ccjtnbinadai —Os hecnens que desempa- nharam um Papel tão impor- tanto na historia do nacional- socialismo e na guerra que as- solou o mundo ofereciam um aspecto lamentável ás ultima» horas de ontem. Não lhes res- tava o menor vestígio do poder o gloria que possuiram quando dominavam a maior parte da Europa. (("tonelne aa Si Te*.)uir" ;V» Rosemberj ÜM/\ VISITA A CADA UMA DAS CELAS NUREMBERG, 15 (U. P.) - Aqueles que guarneceram as ce- Ias, nas ultimas noites dos con- denados, apresentaram o seguin- te quadro da espreita da morte: um túnel de madeira conduz do patlo á ala orienta] da prisão, onde um portão fechado se acha sob permanente guarda de doií soldados armados. Além do portão, encontra-se o bloco principal de celas, onde os ar- qul-criminosos nazistas passa- ram o seu ultimo ano de vida. O bem luminoso bloco de celas tem escadas que levam ao te- lhado. No andar térreo estão as celas destinadas aos onze condenados, cada uma delas protegidas por pesadas portas de carvalho. Os guardas man- têm vigilância continua através das janelas quadradas. Nas ul- tlmas horas, tudo aquilo que pu- desse ser utilizado pelos prislo- nelros para praticar o suicídio foi retirado das celas. Em qualquer momento dado nos últimos dias. os guardas ou visitantes poderiam encontrar os condenados assim: Goering sentado na cama, lendo e fu- mando, vestido de uniforme, ou em sua roupa de prisão, um costume camponês do Tirol. A sua cela é a de numero 5. Fixa- va fotografias da esposa e filha, que rasgou nos' últimos dias. Diante da cela de Goerinc esta a de Kaltenbrunner. n. 28 De olhar duro e com a clcatrlr na face esquerda, esse conde- nado sempre teve aparência si- nistr.i e perigosa. Frick ocupava a cela 27. Strelcher, que deu a entender que gostaria do ser o ultimo, Rlbbentrop para observar as reações dos ou- tros. achava-se na cela 26. Rib- bentrop, absorto e pálido, de- pois de noites insones, olhava o espaço na cela n. 7. O coronel general Jodl, exercitando-se ocasionalmente na cela n. fl, preferia orar e parecia calmo' disposto a encontrar a morte segundo o código militar prus- slano. Keltel. na cela 8, leu car- tas da esposa nos últimos dias. Chegou a mencionar a vergo- nha que sentia por lhe ser des- tlnada a morte na forca. Prefe- ria o fuzilamento. Goering Escapou da Forca ! Segundo noticias de ultima hora, divulgada pela "United Press", Goering conseguiu es- capar da torça, envenando-se jj com potássio. \.; -.. ... - - ..àí..!J<~.-,.i.i«, W^_„^_ ¦-i^T.T.iátert^rWR- . .¦"¦¦---n ir^ Y '¦f.Lsf-.-i,

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O CARIOCA TERÁQUE ANDAR A VE

PAGINA 12.

Edição de Hoje:12 PÁGINAS

50 Centavos

FRACASSO DA«GREVE RR ANCA9'

ÍIORIZONTESDA ÍOPA DOES JOGOS

PAGINA 12POR DAMTOX JORIM

PAGINA 2.

Diário Carioca [l>T.i,^rinr. i R rtR MACEDO 8UAHKS ^

ANTECIPADOSPAGINA 9

Quarta-Feira16 DE OUTUBRO DE

1946

ANO XIS. RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DB CARVALHO JÚNIOR PRAÇA TIRAÜENTES N. 77 N.° 5.617

Franck

Vidados Que

MorreramHERMAN GOERING

NUREMBERG, 15 (U.P.) -Damos a seguir alguns dadosbiográficos de Goerlng, quemorrerá amanhã na força: —Herman Goerlng, nascido adoze de janeiro de 189'! cmRoscnrielm, na Bavária. Tltu-los: marechal de campo gera ;comissário do plano quadrie-nal; primeiro ministro daPrússia; presidente do Conse-lho de Estado da Prússia; ml-nistro prussiano do Interior;ministro do Rcich para a Avia-ção; presidente do Reichstag;general dc Infantaria da Relch-swehr; general da policiaprussiana; ex-capitão do exer-cito Imperial; ex-comandantedo famoso "Circo Voador" dofalecido barão Manfred vonRichtrofcn. Goering foi aindao primeiro comandante dasTropas de Assalto de Hit.er,em 1923, mas abandonou esseposto em 1933, em virtude dapressão de afazeres mais im-portantes.

Goering não suportava ainação. Filho de um soldado,cresceu na tradição do muita-rismo. que foi ainda mais in-tensificada pela atmosfera desua mocidade, passada na pro-priedade da famlila cm Vai-denstein, na Franconia supe-rior. Goering sonhava entãocetn os dias da cavalaria, scraia procura de aventuras.

Aos quinze anos já havia es-calado, juntamente com seucunhado, o "Gross Glockner"do Tirol Central, com 3.797metros, o mais elevado pico daÁustria. Goerlng escolheu ain-da o lado do norte, isto é, omais difícil. Terminou a esco_Ia de cadetes em Karlsruhe eLichterfelde (Berlim) com umamenção honrosa do Kaiser.

Em agosto de 1914 era te-nente com vinte e um anos,estacionando em Muclhausen.Mais tarde. Goering tornou-seven aviador "por sua próprianomeação". cmbora só apren-desse a voar no outono de 1915,

(Conclui na 8» pag.)

ENFORCADOS OSCriminosos Nazistas

Goerlng

NUREMBERG, 16, quarta-feira — ( U. P.) — Urgente — Noticias de Corresponden <j> y<,; - A ,- „ai se domina o patiu de execução na Restam Apenas 3 MlülStrOS AntlgOS:tes da United Press, in-joco, enviadas de um po nto 'do

qualprisão de Nurereberg, indicam que as execuções dos onze ex-lideres de guerra nazistas começaram poucos minutos depois das 2 horas (hora alemã) e terminaram ás 3.15 horas. Aeronáutica, Educação e

UM "NONATO"0 MINISTRODA VIAÇÀO

Exterior

PATEO INTERNO DA PRISÃO DE NUREMBERG, onde devem ter sido executados os 11 maiores crimi-Dosos de guerra na madrugada de hoje. Aí, antes, 08 nazistas executavam os anti-nazistas. (Foto ACME-

DO., viaaiérea)

A MARCHA DA MORTE

NUREMBERG, 16 (quar-ta-feira) (U. P.) — O correspondsnte d a UnitedPress, Duerksen, postadoa 75 metros do ginásio üaprisão de Nuremberg, ae-clarou que conseguiu ver,usando binóculos de lentesfortes, os guardas indo evindo entre o ginásio e apnsao, com espaço de aponas cinco minutos.

Os guardas usavam os ca-pacotes de aço e cromo qut

CONSTITUCIONALMENTE: NOSSALÍNGUA É MESMO 0 PORTUGUÊSCONCLUSÕES

FINAIS DACOMISSÃO

No gabinete do titular daEcuicacáo e Saúde, «aluou-se ontem, â tarde, a segun-da e ultima reunião da Co-missão recentemente nomeadapelo presidente da Republ.capara. de acordo com o artigo35 das disposições transito-rias da nova Constituição, opi-nar sobre a denominação dalíngua nacional.

A reunião íol presidida peloir Cláudio de Soutza, na au-sencla do embaixador José Car-los de Macedo Soares, que nao

poude comparecer e teve a pre-sença dos srs Le*,Caxnetto,Azevedo Amaral. Pedro Calmon. Julio Nogueira. ClovisMonteiro. Herbert Moses ÁlvaroFerdinando de Souza Silveira,general Francisco Borges l-ortes.padre Leonel Franca e AugustoWagne.

Abertos os trabalhos pelo sr.Cláudio de Souza, o sr. João,ie Soraa Campos, secretarioda Comissão, procedeu a lei-tura da ata. da sessão maugu-

tendo usado da palavra.ral. daapós o professor Souzasilveira, relator, que deu oseu voto em forma de projetode relatório da Comissão.

Nesse trabalho, pelas razõesque aduziu, concluiu pela de-rlaracão de oue o nome do idlo-ma nacional é língua portu-guesa. , _

Os demais membros da Co-missão, srs. emb. José Car-los de M-icfHo Soares, o pro-íessor Afonso de E«cragnnlcTa"nav e os riemitarins Gllbçr;to iPrevre e Gustavo Capanema.que mandaram os seus votospor osrrito foram conforme o„r.* .„mnn<i *n relator.

A COMPOSIÇÃO DA CO-MISSÃO

Falando á reportagem o ml-

Ministro Souza Campos

nistro da Educação, prof. Er-neslo de Sousa Campos, expll-cou desta forma a composiçãoda comissão.

— Em obediência ao preceitoconstitucional que determinoufosse nomeada uma comissãocomposta de professores, escri-tores e jornalistas para opinarsobre a denominação do Idiomanacional, resolvi propor aochefe' da Nação que a mesmafosse integrada dos presidente»das grandes instituições tradl-cionais do pais, dos reitores dasduas Universidades com sedenerta capital, do inspetor seraldo ensino do Exercito, de a.-tun- escritores é jornalistas deintensa pròjsg&o e especializado? no aspunto de modo a for-mar um grupo de quinze pe».soas que pudessem representaio pensamento brasileiro. Ai-sumas das pessoas indicadas sófui conhecer pessoalnn-ntequando compareceram ao Mj-nistério para serem empossa-das.

traziam no dia dos veredic-tos, a Io de outuoro.

Depois das 3.15 horaso correspondente divisouum grupo maior de guardas, retornando do ginásiopara a ala da prisão. 0primeiro grupo avistado erade dez a doze guardas. Issoindicaria que os enforçumentos estavam completa-dos e executadas as sentesças do Tribunal Militar In-ternacional.O POSTO DE OBSERVAÇÃO

NUREMBERG, 16 quarta-fei-ra ("U. P.") — Numa resl-dencia a cerca de 75 metros dofilnasio da prisão de Nuremberg,o correspondente da "U. P.".Meno Duerksen montou umposto de observação, usando bl-noculos poderosos, desde a nol-te passada.

Até poucos minutos depois dasduas horas da manhã, a obser-ção não produziu resultados.

A's 2 horas e cinco minutos,um grupo de cerca de dez guar-das, com capacetes de aço relu-zentes, movlmentou-se rápida-mente através do pátio sombrio.Era quase Impossível descobriralguma coisa, exceto os capa-cetes reluzentes. Contudo pa-recia haver figuras entre as co-lunas do grupo.

UM SINTOMANUREMBERG, 15 (U. P.) —

A' uma hora e trinta minutosdesta manhã, um guarda doTribunal disse que os quatrogenerais da Comissão de Exe-cução regressaram & sala dosjuizes, pouco depois da meia-noite, e que em seguida todosdesceram a escada pela qual oscondenados retornaram á pri-são durante o julgamento.

TESTEMUNHOU AEXECUÇÃO

NUREMBERG, 16, 4.' feira (deMeno Duerksen, da U. P.) -Esta madrugada fui testemunhadaquilo que provavelmente foia execução dos arqul-crímino.ros nazistas. Instalado noalto de uma casa de 4 aiídarea,danificada pelos bombardeio»,'Justamente ao lado do m*u daprisão, eu, com um podei uso bi-noculo de campanha, focalizeias lâmpadas que reluziam atra.vés da prisão e vi a atividadeque dificilmente poderia enga.nar a um jornalista — índubi-tavelmente a marcha da niortnde Goering e dc seus corr.p*..ílisiros de crimes.

A visita que fiz a. velha cast.veio depois dos indícios de qu»os enforcamentos teriam lugaino ginásio da prisão, no cairooriental da mesma. A ças*'que usamos era o único loca.»provável para a observação du.cena, que se iniciou poucos mlnutos depois ias 2 horas fl>or-»local) e terminou ás 3.15 hora».

Fui o primeiro a instalar-meno alto da casa. a 75 jardas da*forcas; ali cheguei a meia nol-te q liguei 4 espreita, nada

vendo de extraordinário antesdas 2 hora.».

Cada 5 minutes, mais ou me-nos, podia-se ouvir na calma danoite, o ruído surdo causadopelo abrir da armadilha do ca-dafalso. Numa ocasião ouvi umnazista que estava sendo enfor-cado dando numerosos gritos,

As Culpas eRespectivos

Culpados

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'-¦'/* iF^^BF^.' ¦y"'^iS&flM^BíSMu^

Strelcher

Herman Goerlng. de 53 anosde Idade, foi condenado como"principal agressor de guerra,tanto nolltlca como milltarmen-te. Joachlm von Rlbbentrop.de 53 anos de idade, foi de-clarado culpado porque "seus

(Concilie aa 8a Pflg.)

possivelmente as ultimas pala-vras de um condenado. Essesgritos'duraram uns 30 segun-dos. Depois, foi restabelecida acalma. A medida que cada con-denado ia sendo enforcado, oaguardas saiam do ginásio e r*.tornavam ao interior da prisão,onde naturalmente buscavamoutro preso para ser executado.Não me íol possível distinguiros condenados.

Finalmente, contei onze ve-zes em que os guardas iam bus-car os condenados. A's 3,20 tu-do havia terminado e os guar.das começaram a apagar as lu-zes. Pouco depois, tudo mergu-lhava na escuridão com exce-çâo do interior do Palácio d»Justiça, onde está situada aprisão.

A QUARENTENA JOR-NALISTICA

LONDRES, 16. quarta-feira.ÍTJ. p.) — URGENTE — A"BNC" informa: "Ha 5 horasque os correspondentes esco-Ihldos para representar a im-prensa e as emissoras mundiais

! permanecem em reclusão. Náose acredita que aqueles jorna-listas'possam comunicar-se comos demais representantes daimprensa em Nuremberg ou comseus respectivos jornais no ex-terlor senão dentro de outras5 horas.

Mas, a julgar por todos os in-dlcios. os onze réus nazistas .*ácomeçaram a ser executados,começando possivelmente porGoerlng.

Nestes momentos, os corres-pondentes de todos os Jornaisestão ha sala do Tribunal, à es-pera de receber as informaçõese os detalhes sobre as execuções.O mesmo espera o mundo".

WASHINGTON. 15 (U. P.)— o juiz-chefr norte-ameri-cano no Tribunal de Nurem-berg, ministro Robert Jackson,

(Conclue na 8a Pag.)

O presidente da Republicaassinou decreto nomeando osr. Pedro Luiz Correia e Cas-tro para exercer as funções deministro da Fazenda.

Ao meumo tempo, teria se-ptuklo o telegrama para o Sul,convidando o sr. Clovls Pesta-na, secretario da Viação eObras Publicas do goverAo rio-grandense, para o Ministérioda Viação.

UM DOS 12 "NONATOS"O sr. Correia e Castro, novo

ministro da Fazenda, é figurabastante conhecida nos círculosfinanceiros do pais, mas o sr.Clovis Pestana, apontado para•a pasta da Viação, somentepassou a ser fixado nos meiospolíticos nacionais quando, on-tem, fontes gaúchas, absoluta-mente insuspeitas, forneceramcecn fidelidade seu "curriculumvitac".

Pode o sr. Clovis Pestanaser caracterizado politicamen-te como um dos doze "nona-tos" do Pio Grande do Sul.

Esses "nonatos" gaúchos fo-ram os fundadores do ComitêRiograntíense de União Nacio-nal, associação criada c,m fe-verelro ou março de 1915 como propósito de prestigiar a açãodo ditador Getulio Vargas, emoposião ao movimento de re-democratização do pais.

Patrocinando a causa "que-remista". o sr. Clovis Pestanaconrirmava suas tendências po-lltlcas. quando aceitou a Pre-feitura de Porto Alegre. em1944. no governo do sr. Er-nesto Domelles, delegado deconfiança do ditador Vargas.

Na Prefeitura de Porto Ale-gTe. o sr. Clovis Pestana per-maneceu até 29 de outubro de1945. quando foi deposto, vol-tando a flutuar nas águas po-liticas. no momento em que osr. Cllon Rosa foi designadopara a interventoria do RioGrande do Sul. Foi. então,escolhido secretario da Viação. '

Trompowsky

Outrosslm, o sr. Clovis Pes-tana era irmão do comandan-te Celso Pestana, oficial d*gabinete do sr. Getulio Var-gas, vitimado no celebre de-sastre da pedra que rolou so-bre o carro do chefe do go-verno. quando este subia a ser-ra de Petropolis.

Finalmente, por uma dessascoincidências curiosas, o sr.Clovis Pestana nasceu a 10 denovembro de 1904. sendo for-mado em engenharia pela es-cola da capital Federal e emdlreilo pela" Faculdade de Por-to Alegre.O OUTRO "QUEREMISTA"

O nome do sr. Clovis Pesta-na resultou de uma lista, ondefigurava ao lado do sr. OscarFontoura, também secretariodo governo do Rio Grande doSul. O interventor Cilon Ro-sa enviou a lista pelo telegra-fo ao sr. Souza Costa, e estefez a devida condenação.

A indicação dupla do sr. Cl-lon Rosa foi feita sem convo-cação do órgão diretor do PSDriograndense. nem audiência dabancada.

O sr. Oscar Fontoura, o ou-tro apontado para a pasta da

(Conclue na 8a Pjg.J

A DERRADEIRA VISÃO DOANTE-CENÁRIO DA MORTE

0s Últimos Instantes deVida dos 11 EnforcadosCOMO CADA

CONDENADOi C0MP0RT0U-SENUREMBERG, 16, quarta-

feira (De Kingsbury Smlth, daI.N.S.. e Arthur Gaeth, daMutuai Broadcasting System,para a imprensa ccjtnbinadai—Os hecnens que desempa-nharam um Papel tão impor-tanto na historia do nacional-socialismo e na guerra que as-solou o mundo ofereciam umaspecto lamentável ás ultima»horas de ontem. Não lhes res-tava o menor vestígio do podero gloria que possuiram quandodominavam a maior parte daEuropa.

(("tonelne aa Si Te*.) uir" ;V» Rosemberj

ÜM/\ VISITAA CADA UMA

DAS CELASNUREMBERG, 15 (U. P.) -

Aqueles que guarneceram as ce-Ias, nas ultimas noites dos con-denados, apresentaram o seguin-te quadro da espreita da morte:um túnel de madeira conduz dopatlo á ala orienta] da prisão,onde um portão fechado se achasob permanente guarda de doiísoldados armados. Além doportão, encontra-se o blocoprincipal de celas, onde os ar-qul-criminosos nazistas passa-ram o seu ultimo ano de vida.O bem luminoso bloco de celastem escadas que levam ao te-lhado. No andar térreo estãoas celas destinadas aos onzecondenados, cada uma delasprotegidas por pesadas portasde carvalho. Os guardas man-têm vigilância continua atravésdas janelas quadradas. Nas ul-tlmas horas, tudo aquilo que pu-desse ser utilizado pelos prislo-nelros para praticar o suicídiofoi retirado das celas.

Em qualquer momento dadonos últimos dias. os guardas ouvisitantes poderiam encontraros condenados assim: Goeringsentado na cama, lendo e fu-mando, vestido de uniforme, ouem sua roupa de prisão, umcostume camponês do Tirol. Asua cela é a de numero 5. Fixa-va fotografias da esposa e filha,que rasgou nos' últimos dias.

Diante da cela de Goerincesta a de Kaltenbrunner. n. 28De olhar duro e com a clcatrlrna face esquerda, esse conde-nado sempre teve aparência si-nistr.i e perigosa.

Frick ocupava a cela 27.Strelcher, que deu a entenderque gostaria do ser o ultimo,

Rlbbentrop

para observar as reações dos ou-tros. achava-se na cela 26. Rib-bentrop, absorto e pálido, de-pois de noites insones, olhava oespaço na cela n. 7. O coronelgeneral Jodl, exercitando-seocasionalmente na cela n. fl,preferia orar e parecia calmo'disposto a encontrar a mortesegundo o código militar prus-slano. Keltel. na cela 8, leu car-tas da esposa nos últimos dias.Chegou a mencionar a vergo-nha que sentia por lhe ser des-tlnada a morte na forca. Prefe-ria o fuzilamento.

Goering Escapouda Forca !

Segundo noticias de ultimahora, divulgada pela "UnitedPress", Goering conseguiu es-capar da torça, envenando-se

jj com potássio.

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Page 2: CONT. LEGAL O CARIOCA TERÁ ÍIORIZONTESDA ÍOPA …memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1946_05617.pdf · desse a voar no outono de 1915, (Conclui na 8» pag.) ENFORCADOS OS Criminosos

¦. .-^.ffa r—, .-j;rr,y.7, i."rrmp

HORIZONTES DA EUROPA

Xll-Ainda a SituaçãoInterna da Itália

Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 16 de Outubro de 1946 DIÁRIO CARIOCA

\A Itália cutár e c u p e-raudo rápida-mente a nor-in a li dade.Mais rápida-mente quequalquer dospaíses curo-pcus que vi-sitei. Antesde tudo, b ita-

liano que surpreendi no traba-lho confia em si mesmo. Kmsegundo lugar, cata flrincmcn-te convencido de. Que, assinadaa par,, — qualquer que ela ge-ja — a Itália terá fatalmentede ser ajudada pelo» anglo-sa-xóes. sobretudo pelos EnfadosUnido*, a constituir de novouma grande nação, primeira li-nha de defesa da cultura ocl-dental em face dos Bálcãs e deuma Europa Central russlfica-da.

IMPOPULARIDADE DOSQUATRO GRANDES

Por outro lado, o estrangeiroque chega fl península verifica,desde logo, que o italiano sesente profundamente amargura-do ante a conduta para ele de-cepclonantc de Ingleses c ame-rleanos na Conferência de Pa-ris. Falam como sc houvessemsido traídos, ilaqueados na suaboa fó, cruelmente feridos nosou amor próprio nacional.

Personalidade* "yankees" fl-reram declarações de amor ânova Itália e a encorajaram amarchar ombro a ombro com asdemocracias que derrotaram «*Ttoich. Socialistas britânicos fa-taram mais claramente aindasobre o futuro de uma Itáliaredimida do fascismo, que seriarecebida fraternalmente no con-certo das nações livres. Mas ositalianos viram que, no desejode conservar no interesse dapai, a política de Washington,como a do governo socialista deLondres, preferia apaziguar oTcroz "realismo" de Stalin aSe constituírem advogados danova Republica cm Paris.

Basta ler os jornais italia-nos. de quaisquer tendências, daextrema direita A esquerda so-ilalinta, para perceber que aImpopularidade dos quatrograndes c tão poderosa C una-nime que obriga mesmo Oe or-güos mais inclinados â coopera-ção com as nações ocupantes ase manifestarem contra elas.Estes, aliás, não escondem operim de que tal atitude, pro-vòcáda pela política dos "blgfonr", cste.in produzindo no paisuma reviveseencia da exacerba-eao nacionalista, cultivada nasgerações mais recentes pela pro»paganda fascista,

CAMPANHA ANTI-SO-VIETICA

Uma quinzena atrás, como eranatural, o alvo predileto dosataques cra a União Soviética.\ Ishinski pronunciara cm l'a-ris o seu incrível discurso deagressão desabusada a todo •povo Italiano, em que, respon-delido às razões da Itália naConferência, dizia que o P""ntnsular de hoje 8c parecetanto com o romano da anti-guldade como um burro se pa-rece com um leão c se com-praila em fazer, espirito com apropalada covardia do soldadoItaliano.

Curioso de ver-se era a im-prensa comunista profundamen-te desorientada ante a atitudeinsólita do brutal procuraaorsoviético, cujo discurso foi pu-blicado em resumo, amputadode suas nnrtes mais Indigestas,(tob o titulo inexpressivo: —"Uma oração amarg de VI-sliinskl".

No dia seguinte, procurei cmvão recolher a opinião dog amt-gos de Toçllatti sobre os soezesataques do delegado russo a seupais e ao representante do go-verno de que faziam parte, quedefendera uma tese aprovadaInclusive pelos comunistas nosconciliog governamentais.

Em compensação, lá estava,Ticm visível, num semanário «xl-bido pelo jornaleiro, a cxpressl-va "matiiliete": — "Mais uradiscurso de Vishinskl; menos200 mil comunistas na Itália".IKHEVERENCIA, CEPT1CIS1UO

Por talar em semanários, aTtall» está fervilhante de novosperiódicos, de todas as tenden-cias, predominando aparente-mente o tom satirlco-polltlco. Alibertação, ou melhor, a quètlado fascismo, produziu uma ver-dadeira mania de escrever e deimprimir tudo o que vem & ca-beca de quem é ou so julga ca-paz de ambas as coisas.

Lendo irreverentes semana-rios, pode-se observar melhor overdadeiro estado de espiritodo» italianos. Fazer espiritoainda é um modo cômodo e cl-vllizado de dizer certas fran-quezas.

EXACERBAÇÃO NACIO-NALISTA

Um quarto de século de Ao-mlnio fascista marca funoa-mente o caráter de um po-vo. O italiano, porém, justa-mente porque é medularmenteIndividualista, encarou o fascis-mo como uma camisa que sepode vestir ou despir, conformeas circunstancias. Ha uma c.er-fa dose de reptieísmo por de-baixo de seus mais ardentesentusiasmos, sentimento que' of».SÕts*rio riilHvoii sob a formade um cinismo oportunista, quenio rode ter desanareeldo. detorle, miraculosamente, das no-V8jj sr-r-r-àes.

A «—*"»nsa e os oradores no-vou da Itália conservam aindamulto rio i;:rtrã<> fascista, em-h-r:s pro-urem fugir dele comoo diabo da cruz. Além dissomotivos patrióticos, como erade esperar, já estáo sendo pro-

Danton Jobimcurados por certos jornais Mouepisódios cm que ressalte a bra-vúra, de italiano» na guerra doEixo contra as Nações. Unidas.Por. outro. lado,, caricaturasexpõem constantemente ao rldi-eulo ou â odiosldadc publica, astropas de ocupação,, qu*. J*nfio são nada populares na pe-ntnsula, cujo povo esta ansio-so por vè-las pelas costas.

Citemos dois exemplos; U»Jornal, que não c tido, aliás, poiantl-aliado, publica cm sua pri-meira pagina ampla e comovi-da evocação do fuzilamento p««los americanos de um generalItaliano que matara um ofl-ciai prisioneiro, numa tentativade evasão. Outro estampa umacaricatura em que «parecemdois soldados americanos num",teep", a cuja frente salta, aa-sustado, um civil. O que dirige« veiculo diz ao outro: — "De-mo a direção, Johnny! Já se vêque, hoje, você não consegueatropelar nem ao menos umItaliano".persíTectivas otimistas

Mas não sc deve concluir dal,porôm, que exista na Itália umverdadeiro ódio generalizadocontra as potências anglo-saxo-nicas. O italiano i naturaimen-to irrequieto o irreverente. Seuclima psicológico #, alternada-mente, ou da oposição violentaou do apoio incondicional. Alémdo mais, ele se sente gravemen-te humilhado e decepcionado,ante a dura política de seus no-vos aliados, que o tím como oresponsável pelos crimes do fas-cismo, despojando-o, como cas-tlgo por tais crimes, de terras ebens que, muitos deles, foramadquiridos ou conquistados an-tes do fascismo, com dinheiro esangue italianos.

Por outro lado. os anglo-sa-xões estão ansiosos para encer-rar essa fase antipática, masinevitável, de Mias relações coma ftalla, cstcndcndo-lhc a mãoe ajudando-a a reerguer-se rapldamentc, de modo a que pos-?a desempenhar um papel lm-portante na Europa e no Me-rtltrrroneo. A nota dirigida pe-Io ministro De Gasperl, diasro ministro De Gasperl diasatrás, é bem expressiva.

Mal termina a Conferênciade Paris, em que a Itália foitão severamente tratada, o sr.James Byrnes anuncia em Pa-ris que o governo dos EstadosUnidos enviará imediatamente50 milhões de dólares para Ro-ma como reembolso pelaR lirasgastas pelo Exercito norte-ame-rlcano na aquisição de abasteci-men tos.

O secretario de Estade acres-centa que havia consideradoesse assunto com De Gasperl emagosto ultimo, quando O Prt*mr-lro ministro italiano estevecm Paris.

A nota (lirieida por Byrnes aDe Gaspcri diz, entre outra»coisas, que o governo dos Esta-dos Unidos acredita que a Ha-lia, como co-beligerante, templeno direito a tal reembolso, cconclui afirmando oue O POVOAMERICANO TEM PLENACONSCIÊNCIA DA CONTRI-RUIÇAO DA ITAMA E DKSEUS FILHOS. DESDE O CO-MECO DA NOSSA HISTORIA,PARA A VIDA NORTE-AME-RICANA. E DESEJA RENO-VAR OS TRADICIONAIS IA-ÇOS DE AMIZADE Ç»t!EUNEM OS DOIS POVOSAMANTSS DA PAZ."

Tornado Público na Inglaterra oAcordo Nazi-Soviético de 1939

?0 Pacto Estabelecia a Divisão daPolônia

RESUMO TELEGRAFICO INTERN ACIONAL (ü. P.)

Continuam a Funcionar Paraa Morte os Tribunais de FrancoNovas Condenações Na Espanha — Desordens Em Roma — DistúrbiosNo Cairo — Problema dos Preços — Situação Na Palestina — A UNR-RA Não Comprará Mais — Acusaç ão Aos EE. UU. — Documentos Se-cretos Alemães — Agitações Na G recia — Complot Nazista No Chile

dos Paises Balticos

NOVAS CONDENAÇÕES NAESPANHA

O Tribunal Militar de Alça-Ia de Hcnares. composto de 7vogals, está deliberando a res-peito das sentenças que serãoimpostas a 17 dirigentes daoposição, enire os quais trêsmulheres, acusadas de ativida-de subversiva contra o Estado.A pròmdtorla solicitou a penade morto para Maria IsabelSáriz Toledo, bonita mulher deSi anos de Idade, professora emGuadoJajara: 30 anos de pri-sáo para Soledad Ruiz Fernan-dez. viuva de 45 anos. e 12 ano»para Haidee Torrado Alonso,de 24 anos. mecanografa. deorofissâo.

Um porta-voz do Ministériodas Relações Exteriores, des-mentiu terminantemente aexistência de medo que os ex-combatentes da Divisão Azulrealizem qualquer manifestava»de protesto contra o cumpri-mento da sentença de morteimposta aos condenados d»Nuremberg.

DESORDENS EM ROMAO governo Italiano, ansioso

por evitar a reprodução dassangrentas desordens de quar-ta-feira ultima, enviou ho.lecerca de cinco mil agentes depolicia e soldados regulareicom armas para guarnecer opulacio governamental de VImlnale e fiscalizar a matutes-inçáo projetada pelos ileso-cupados. a qual não chegou nrealizar-se. Um porta-voz doMinistério dos Relações lvxte-rloros declarou que se espera-va tal manifestação como pro-testo contra o fechamento duúnica oficina de emprego nobairro operário da capital, deonde os manifestantes deso-cupados empreenderam su •marcha lia uma semana.

A ansiedade do governo an-te a possibilidade de novosmanifestações, evidenciou - s ano Palácio Viminale. onde to-ram colocadas redes de aramefarpado sobre o muro de doismetros de altura que circundao prédio.

DISTÚRBIOS DO CAIROPoliciais protegidos por ca-

nacetes de aço. foram •çondu-zidos ontem, no Cairo, por ,ca-minhôes a fim de palruMiar nsruas principais da cidade, on-de se temem violências de gru-pos que realizam rríanliéstaçõotcontra o governo. Carrosblindados britânicos acompa-nharam a policia civil ás zo-nas onde instalações britânicassfi erguem. Não obstante, ne-tihuma força britânica está deprontidão. Numn manifesta-cão em Guiza, subúrbio do Cal-

* ¦/?/» *w^ t.**3 ii ^^%

Franooro, umas duzentas pessoas dis-trlbuiram panfletos convocan-do uma greve paru amanha,isto é, na data que Sldky toman destino de Londres.

PROBLEMA DOS PREÇOSO governo dos Estados Uni-

dos começou hoje, seu vastoprograma de supressão dos pre-ços máximos, com 0 qual pro-cura transferir ao povo a ta-refa de lutar contra a inriaçáo.Antes de entrar cm vigor a or-dem do presidente Truman comrespeito aos preços máximos dacarne e das reses para o sacrl-flcio, o Escritório Regulador dePreços confeccionou uma rela-ção de outros nrtlgos, que emDreve também ficarão livres detoda restrição.

Os lideres do Partido Repu-bliano censuraram a tendênciado governo para a economia li-vre. acusando-o de estar pus-suldo do receio político de per-ner as próximas elciçòrs para 0congresso: nue serão realizadasdentro de três semanas.

Dentre os primeiros artigosque ficarão livres das restriçõesfiguram a farinha, o pão, upa-relhos de radio, ferros de engu-mar e o café. O próprio presi-dente Truman assinou ontem asentença de morte do Escrito-rio Regulador de Preços ao su-primlr o controle da carne e aoafirmar que o controle de pre-çcs não deu bons resultados.SITUAÇÃO NA PAL1SSTINA

O Primeiro Ministro Attleedeclarou hoje que não tenciox»publicar a sua correspondênciacom o presidente Truman sobrea situação na Palestina. O pai-lamentar conservador Gamma.perguntou se Attlee percebe quett Palestina está fazendo mal-.

DAS CINCO PARTES DA TERRAO SOVIST

MOSCOU. 1"> tu r.) — KOIanunciado oficialmente aue o Su-

premo Soviet reunir.so-á A<- 19horas i<s hoje no "Hall das Keu-

'morreu pbrcy davies

LONDHKS. 1") (U. P.) — faler-êu no ltnftpltnl Watford Peaee, omajor Pêrcy David Davies, «le 55anos de idade, redator L-li».fe do" Worlò Suriday", diário cuja elr-çillaçno è a. maior do mundo.O RAID DO "PACUSAN DREAM-

BOAT"FRANKFURT, 15 (U. P. — 0(1-

clalg cio Qi Ò. Norte.Americanode YVieshadíti Infofiüf -ain hoje le-rim reci-lildos noticias liüü oficiais<HiC o avlüo "Pacusün Dreamhoat"foi forçado a regressar ao aero-droino de Orly por ter um rios mo-tor-ís ligeiramente danificado.

RerOrda-se que O referido apare,ho fe/, uma rnide sem (ículas dollawall no Cairo.

ACORDO ANGLO-ARGENITINOWASHINGTON, 15 (U V.) ~

0 Departamento da Cluor.-a aniiii-dou 'o cancelamento i'.v negociaçõe»eom n ttrfi-llretutilia para aquisiçãode carne argentina destinada i»tropas no Pacifico a i,a liuropa. OKxorclto indicou (|U* bí esperaabastecimentos de fonicp domestl.cas Ião logo iseja posto em urinoás atufils dificuldade.".

REAPARECEU O GENERALLISBOA. 15 iti-, P.j — O ex-

prender ü* Portugal, ireneralI.ulr. Sd Cardoso, de S2 anos duIdade, çliegoti a esta capital, hoje,dei>ois do estar desaparecido d-u-rante quatro dius. Esolareceu o mi-ll(ar que esléví em casa de nml-sos n Interior do pait.

O general Sá Cardoso tomou umirem om I/.-boa rumo á tua rosldencla uo sul, ua olllma «exta.feiia, e (.'(sceu em uma eataflSo emmelo da rota, NnJa mais so ouviudo Idoso pblltliiOi até que surgiuí-esiioradamjnle nesta capital.

LIBERTAÇÃO DE SCHACHTNUHKMBERG, 15 (17. P.) —

O promotor Krlidricb lisrgold, de-clarou a jornalistas, hoje, qut (.eucliente, sr Uialmar Schacht il-rijriu um apelo ao governador nilll-tflr Interino americano, t.-Miente-se-neral Luelus ü. (Jla\, aà tentldoÍ6 qu' nutoriid hui llhcrtaçüo.

Sohasht tol detido no dia. 7 deoutubro cm Su.ttgart pel» Poli.laEstadual àc, Wurtenibcr-Jjadtp.

l'm seu iirotesto. Schacht dit qusSua prl»ão foi ileu' I pois qile não

é residf. nte ali e o ComitêDcsnailflcaçío de Kurombarg jfiInstituiu um proossso coi.lra suapessoa.FALECEU O MARAJÁ' UDEPUR

LISBOA, 15 (U. P.) — O ma.raja ds Chota üdepur, província d;iÍndia, faleceu hoje nesta capitalno hotel oníe se encontrava Hotpedado, depois do ter passado toda noite com sua esposa num cas-»lno. C) marajá faleceu em cOuBe-qUOnOáB de uni derrame cerebraltendo chegado a fsta cttpllal se.x-ta-felra passada paru uma curt"ivisita, deu corpo serA cremado A*acordo com a I -adicao Indu'.EXPURGO NO BXHBOirO AME

RIOANOWASHINGTON, lj (U. P.) -

O De parlamento da Guerra adotouunia nova e rígida política dastlna-da a afastar das fileiras Os ofl-ciais Ineficientes e desajustadosA ac50 foi adotada por ordens 6ogeneral Hisonhovvor.

O exército indicou que nos uo-vos resuamentos ejjtiio destinadoss "vttali/.nr" a Usla regular doüxírclto da ativa medianle a ali,minaçfio de oficiais com folna d,,serviço» abaixo da módla.

GREVE NOB ESTADOSUNIDOS

N. YORKn J5 (L". 1'.)— Uma ure-ve na ftlbrlcti da "American Oi>-gen Co." causou unia situação cr!tica em '-'6 hospitais de No\a \orW.onde centenas de enfermos .stsocarecendo di o.Tlgenlo pars iObre-viver.

Os "plektts" permium quo caniluhòes entrem na» dependência» <lareferida fábrica i>ara apanliaf o» clllndros. mas uconiecu que as res-r-vas estão em vias de so ucabareia.

O GADO BRASILEIROWASHINGTON Io (U, l' ) — r>

México que cm teinpo normal en-vlnva melo mllhtio do cabeças degado aos Estados Unidos. Anualmonte, agora teve ess-a fexpprtaçiV)bu^i>^iisâ, por ter lmpurtado doBrasil uns :10o zebus brasileirospara cobertura.

Por teinir que o gado brasileiropadecesse de uftosa, us nutorldladcísantiarius nortc.mmricanas proibiiam ii entrada de re^es do Mó^lcnos listados Unidos.

A Comlssio Teçnlca dos EstadosUnidos G.U6 eiteve no. México lníur.

niuu que ntfl o uminonto i|Ao existi-o mal citado nas cabeças do gadubrasileiro pelo que 6 possível a revòfnçSo d» ordem proibitiva, ditada¦"•tevlorniento.

para envenerar as relaçõesamericanas do que qualquer ou.tra coisa, no momento. Attleerespondeu que não estava pre-pnrado para aceitar a interpe-

À UNRRA NAO COMPRARA'MAIS

Punclonarios da UNTÜIA cmWashington, confirmaram a«noticias procedentes de BuenosAires de que aquela organizaçãocessará de fazer compras naArgentina a partir do correntemís. Os mesmos informantesdeclararam nao haver nenhumcomentário pelo momento, Um!-tando-sc o confirmar a veraci-dade das noticias publicadas emNova York. Deixaram entreverque a suspens&n dfts compra*íci motivada nao só pelo altopreço do trigo como tambémpela demora nos carregamentosnos portos argentinos, que cau-sou uma majoração de 500.000dólares nas compras efetuadas.Segundo funcionários daUNRRA a referida organizaçãopôs â disposição do governo ar-gentlno 132 caminhões para ta-cilitar o transporte de trigo deInterior do pois para os portos.ACUSAÇÃO AOS ESTADOS

UNIDOSO economista soviético E.

Varga. escrevendo na revista"Tempos Novos", acusou osEstados Unidos de usarem vi-veros como arma política. Apropósito dos subsídios é con-troles da produção, declarouque para os estadistas amerl-canos e canadenses as preenu-ções contra twna possivel que-da doa preços dos produtosagrícolas :üo multo mais lm-portantes do que as vidas ciemilhões de antigos aliados. Afome, disse Vnrga, ameaça »Europa e a Ásia, durante apróxima primavera, depois nuea UNRRA encerra as suasatividades, em conseqüência de|li0 ter negado apoio o Con-gresso dos Estados Unidos.Vyrga apresentou cifras parademonstrar que os EstadosUnidos e o Canadá poderiamter aliviado o "déficit" de trl-go dos países europeus, para ooue bastaria embarcar uniaparle do trigo usado na ali-tnentação d<< gado e na onirtu-ção do álcool.

DOCUMENTOS SECRETO»'ALEMÃ IÍSO governo da Inglaterra r.stà

sendo forcado a tornar publi-cos os documentos secretos en-centrados na Alemanha que.;i|;arentemente, revelam a le-tra de utn acnrdo entre a Ale-manha e a U.H.S.S.. fciloduas semanas antes da defla-graçào da guerra. Ao que sesabe, o acordo estabelece a dl-

I visão da Polônia e dos pai>es| ualtico?. inclusive a Finlândia,

para sua inclusão nas esferasde influencia alemã e sovieti-ca.

O professor D. Lloyd Savory.um membro influente do par-lamento inglês, representando

LONDRES. 15 (Por EdwardRobertw, cia U. P.) — O (tover.no da Grã-Bretanha e.stíi .icndoforcado a tornar públicos osdocumentos secretos encontra-do» na Alemanha que. aparen.temente, revelam a letra do umacordo entre a Alemanha e aURSS feito duas semanas an-tes da deflagração da guerra.Ao que se sabe o acordo eta-belecia a divisão da Polônia edos países balticos. inclusive aFinlândia, para snia inclusãomm "esferas de Influencia" al«-ma o .iovietlca.

O professor Douglas UoldSavory. um membro indepen-dente do Parlamento da Grá-Bretanha, reprJsentando a uni-Versidadè da Rainha, de Belfast.mostrou ao correspondente da"United Pivss" copias cie proto-coioi secretos que foram publi-cados aqui pelo governo eml-grado da Polônia, o qual nãoera reconhecido pelos mssoi

"Eu não abrigo duvidas deque ns copias foram tiradas dedocumentos autênticos", manl-íestou Savory.

O primeiro dos nupostos pro-tocolos tem a data de 23 aeagosto de 1939 e consta de trêsseções. A primeira .«eção dizque " no caso de transforma-ções políticas o territoriais deáreas pertencentes aos estado»balticos (Finlândia. Estônia.Letônia Lituânia) a fronteirasetentrional da Lituânia seriaautomaticamente transformadaem linde da esfera de influen-cia da Alemanha o URSS e. si-multaneamente, ambas as par-tes reconheceriam a reivindica-çao da Lituânia sobre o terrl-todo de Wlino". A segundaseção estabelecia que no casode "transformação politica tterritorial" da Polônia, as 'res-pectivas esferas de influencia dadivididas aproximadamente pe-Alemanha e da URSS seriamIa linha dos rios Narev-Vlstula-San. a linha Narev.VUtula-San dividiria a Polônia pelomeio. de norte a sul. A se-grjnda seção também estabele-

^m JjP CRIADA PARA §

esta maravilhosatinta contém "So/v-x"!

Os cientistki jununm i Quink o ingrediente protetor "Solv-x"

pin preieryâr, de 4 maneiras, as canetas:

3. E*pal* os sedimentei deixadospelas tintai muita ácidas.

1. EUmina ei entupimer.las • asformrções gomosai. lorna a tintamais fluente.

2. Limpa a canela à medida quase escreve.

Não comprometi a suí caneucom o uso das tintas muito áci-das tão comuns. Porque elas sãoa causa de 65% Jos desarranjosdas canetas. Adote de hoje em

4. Evita a corrosão do metal e oapodrecimento da borracha.

diante a única tinta que contém"Solv-x"— a brilhante e fluenteParker Quink. 4 cores perma-nentes e 5 laviveis. À vend»nas boas casas do ramo.

cia que "a questão de que seriaInteressante a ambas as. p.irtesmanter um estado |X>lonês ln-dependente seria decidida emdefinitivo de acordo com amarcha dos acontecimentos po-liticof. Em qualquer cano ani-bos os governos solucionariamo problema mediante um ajus-te Binistoso".

Na terceira seção do supostoprotocolo, a União Soviética fri-sava "seu interesse na Bessara-bia" — naquela oportunidadeterritório runieno — ao passoque a Alemanha manifestava"completo desinteresse nessaregião".

A quarta e ultima seção do"protocolo" diz: "Este protoco-Io será considerado per ambasas pnrtes como estritamente se-creio".

Savory afirma que "tais pro-tocolos mostram a duplicidadeprópria de Frederico, o Gran-de". "A divisão fcl estabeleci-da em 23 de agosto. Em 3 desetembro a Alemanha invadiu aPolônia. Em 19 de setembro aURSS entrou em território po-lonês de outro lado com o pro-pçslto manifesta de salvar a na-c&O quo ela já havia concorda-do em dividir com os nazistas".

Fontes diplomáticas responsa-veis nesta capital dizem ter "sa-bido" que o Conselho de De-fesa para os Réus Nazistas Jul-gados em Nuremberg tentaramintroduzir protocodos secretoscomo prova, mas não consegui-rairí levar a efeito a tentativ»em face da peremptória negatl-va do júri tomada em conse.quencia da insistência soviética

Os tais protocolos como fo.ram publicados aqui estavamassinados em Moscou, por Mo-lotov. pela URSS, e por. VorRlbbentrop. pela Alemanha.

Molotov tomará o destino deNova York. amanhã, viajando sbordo do "Queeen Elizabeth".Naquela cidade americana che-fiará a delegação soviética junteA O.N.U . Ribbentrop será en-forcado amanhã.

a Universidade da Rainha, deUclfaít. mostrou ao correspun-dente da U.P, copias de pro-tocolos secretos que furam pu-blicados aqui pelo çoverno eml-grado da Polônia, o qual nãoera reconhecido pelos russos.

AGITA0ÇOE3 NA GRÉCIA

O ministro da Ordem 1'ubli.ca da Grécia, sr. Theotokls.foi hoje interpelado sobre osmotivos pelos quais O governonão ordena a captura do ban-do direitista, (leorgi Sourlas.multo iinbora i>s correspon-dendentes estrangeiros possemestabelecer contacto com ele.

I licotH.i.s replicou que as for-ças do governo sc acham mui-to a tarefadas eom outros ele-méritos.. para se preocuparcom Sourlas. Ksk chefe debando foi entrevistado pelocorrespondente da IM*. e peloseu co'.ega a semana passada.A entrevista causou certa sen-Sayfio nu Atenas, onde alsrniaspessoas duvidaram de que setivesse realizado, enquanié ou-trás perguntaram porque Sòur-Ias ainda esta cm liberdade.

COMPLOT NAZISTA NOCHILE

O Ministério do Interior doChile informou que as autolida-des realizaram investigações emtorno de noticias circulantes,segundo as quais existia umcomplot nazista qua se piopu-nha Impedir o ato de ratili-cação pelo Congresso da no-meação do presidente, em favordo sr. Vldela. marcada para 24do corrente.

O governo tornará publicodentro de breves dias o alcancee a verdade sobre as pessoasparticipantes de tal complot.Ião pronto a investigação sejaterminada.

O Ministério do Interior tor-mulou declaração de que, efe-

Chegou o Trigo Bra-sileiro

PORTO ALEGRE. 15 (Asa»pfess) — Com grande satisfa-ção para todos, começaram achegar a esta capital as pri-meiràs partidas do trigo nacio-nal, colhido no interior do IV.a. do Sul e piertericente á ca-tegoria do cereal denominado"precoce". A entrada do pro-dulo nacional não \ irá resol-ver a crise que nos atormenta,devido á pequena quantidade,mas desafogará o comercio va-rejista. permitindo em partesuprir a ( càfisez do pão. Co-mo medida de estimulo, e mes-mo de acordo com o decretoi.édèfal sobre o financiamentodo trigo, o saco de 60 quilosfoi tabelado em 120 cruzeiros,nos moinhos de Porto Alegre,e Pelotas. A colheita complc-ta do trigo será iniciad3 emfin.s de novembro e a partir de15 de dezembro, teremos asnossas cidades abastecidas como cercai colhido no Rio Grandecio Sul.

Devendo 7 Milhões Re-quereu Concordata

Bauardo HorowltE, est.iDci?-cido a rua Pedro Américo,Ü4-A, com o comercio de teci-dos por atacado, requercu aojuiz da 7.' Vara Civel. umaconcordata preventiva a fim nepagar aos seus credores 60 porcento dos seus débitos em 4prestações iguais em 24 meses.O passivo do requerente é deCri} 1 635.000.00.

tivatneiue, esta madrugada, re-cebeu denuncia sebre um supôs-to complot. e que Imeaiata-mente deu instíuções para quese efetuassem investigações pa-fa ese'aierer a verdade.

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Page 3: CONT. LEGAL O CARIOCA TERÁ ÍIORIZONTESDA ÍOPA …memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1946_05617.pdf · desse a voar no outono de 1915, (Conclui na 8» pag.) ENFORCADOS OS Criminosos

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ÜIARíO CARIOCA Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 16 de Outubro de 1946

EMPRÉSTIMOS DA UNIÃO AOS MUNICÍPIOSATÉ À NOVA DISTRIBUIÇÃO DAS RENDAS

— O Legislativo

OS LUCROS E O ABISMODA BANCADA

DE IMPRENSA(Pelo

cronista parlamentar do DIÁRIO CARIOCA)"O Brasil irá para a beira de

um abismo", clamava ontem, deum microíone do plenário, o sr.Café Pilho. Ninguém se alar-mou. Ninguém manifestou sur-presa, ao menos. Nem poderiaser de outro modo. Esse abismode que hoje nos ameaça o re-presentante potiguar é mUltonosso conhôcido. O ilustre, ocombativo, o atento e eficiente

parlamentar que é o sr. Café Pilho, sempre tãoavançado nas idéias que defende, aliás, brilhan-temente, está atrasado, atrasadíssimo, no quediz respeito ao acidente geográfico em que re-ceia ver precipitar-se o Brasil.

ALPINISMO

A' beira desse abismo vive-mos, e de longa data. E* possi-vel que desde os tempos do Im-oerio. Ou dos tempos coloniais.Isso porém, exige uma verifi-

O "« -_3f C^\ cação histórica a ser efetivada,V. t de Preferencia, por especlalls-í\ A-Jj) tas, como P°r exemplo, o sr.

^0 ^Ü^M Gilberto Freyre. Solicitemos doi_L Xiv^^jP mestre a publicação da certidão"%

\v7' de idade desse abismo.Qualquer do povo, entretan-

to, pode afirmar seguramente epor conta própria que jamais terá conhecidoem outra situação o Brasil. O redator destas 11-nhas, tão longe quanto sua memória alcança,náo consegue encontrar imagem diferente. Domodo que o Brasil se lhe apresenta sob a figurade um alpinista, a cumprir milagres de equili-brio para não rolar pelo despenhadeiro abaixo.

A FORÇA DO HABITO

sou as duas maiores fogueiras da historia da cl-vilização. E vai vivendo. Vive mal, mas vive.O abismo Incorporou-se de tal modo á sua vi-são do mundo que náo se pode prever o queserá do país no dia em que a paisagem circun-dante vier a se modificar. Já é um costume,uma segunda natureza, um vicio. Sem a proxi-midade do abismo, sua eterna atração, seu cons-tante perigo é bem possivel que venhamos per-der o equilíbrio, pela deformação que já nosimpôs uma acrobacla tão prolongada. Assimcomo os marinheiros, que á força de se equili-brarem ás oscilações do navio, em terra firmeé que perdem a segurança.

ASSIM, TAMBÉM, NAO

Entretanto, o sr. Café Filho não foi busca*nos porões da sua eloqüência aquele tão conhe-cido cenário sem uma razão ponderável. Essarazão estava nas informações que lhe foramprestadas pelo Governo, sobre os lucros extra-ordinários de varias empresas.

A propósito, o deputado pelo Rio Grande doNorte teceu vibrantes comentários que á primei-ra vista, para quem não lhe seguisse o discursodesde o inicio, pareceriam estranhos, na parteem que se referia aos lucros como a uma pra-ga. O que, evidentemente, seria um excesso,para uma sociedade do tipo econômico desta emque vivemos. Mas é que o sr. Café Filho cen-dena o lucro exagerado, apenas. Ou melhor:condena o exagero e não o lucro. E quanto t>isso ninguém negará que lhe assiste razão. Mes-mo porque os dados que lhe foram fornecido!»,se bem q«; incompletos, ao que parece, aindaassim são suficientemente edificantes. Se nãoconstassem de dados irrecusáveis, seria de não

se acreditar naquelas informa-ções, tais as percentagens querevelam e a exploração quedeixam adivinhar.

Anuncia oMinistro

da JustiçaInstalando a Comissãode Estudo dos Negócios

Estaduais

A POLÍTICA

Era esse o nosso constante receio nos tem-pos do governo do marechal Hermes da Fonse-ca por exemplo. Periodo que por tantos aspectosse' assemelha a este que estamos vivendo. OBrasil estava á beira de um abismo. Assim seconservou, pelos tempos em fora, sob os varia- i Jdos governos que tivemos dai para cá. Através- 1 x7

TERMINOU O JOGO

Há duas sessões que o sr. Ha-milton Nogueira e o sr. JanduiCarneiro não discutem o caso dctifo.

A CÂMARA

UMA COMISSÃO PARA A IMIGRAÇÃORemetido á Comissão de Industria e Comercio o Requerimento do Sr.

Daniel Faraco — 0 Sr. Café Filho e a Greve Branca — Contra o Ins-i tituto do Açúcar o Sr. Carlos Pinto

_£__* ____A

Foi u masessão rapi-da. sem mui-ta "explica-ção pes-soai", a deontem n aC am ara.Houve, emcompen s a -ção. a apre-sentação derequerimen-

tos e proje-tos de lei e.na "ordemdo dia", fo-ram aprova-

k dos uns seisjj %, pareoeres

JJLt- . , JL da Comissão'*=rZJJ_2JM Executivasobre projetos de lei.

Já no final da sessão, o sr.Carlos Pinto ocupou a tribunaPara atacar a politica seguidapelo instituto do Álcool e Açu--ar em relação a este ultimoproduto, cuja falta se acentuatm diversos centros consumi-dores. Afirmou o sr. CarlosPinto que não h__ açúcar-de-"do

á politica, taPi-evidenledaquela autarquia, que multaos lavradores de cana quepro-duzem acima das cotas e*tabe-lecidas e. confirmando essa ar-gumentação. lê um despacho da

Comissão Executiva desse ins.tituto condenando um ..nge-nho pelo motivo de ter pro-duzldo mais 3.028 sacas deaçúcar, na safra de 40-41. Amulta aplicada foi de Cr$....19.378.00.

Aparteando, Interroga o sr.Pedroso Jr.:

Produzir é proibido?!Responde o sr. Carlos Pinto

aue pelos regulamentos do I.A. A. é proibido produzir. -que a produção não é livre.

Interrompe o sr. BarretoPinto, quo sugere:

Por que V. Excia. naoapresenta um projeto de lei, .ieuma só linha, dizendo: art.1 o __ pica extinto o Institutodo Álcool e Açúcar, a bem damoralidade publica?

Continua o sr. Carlos Pimoa sua exoosição. esclarecendo aluta que vem mantendo contraaquela autarquia, informando,ainda que a todos os lavrado-res de cana sugere, aconselha,que montem livremente seusengenhes de cana e produzamo açúcar que quiserem. Poissegundo afirma, não é possi.vel que depois de promulgadaa Constituição se continue ndar credito a exigências ab-surdas. Lê, em seguida umprojeto de lei. que encaminha& Mesa. „_______

DASADMINISTRAÇÃOC. A. P.

O primeiro orador do dia foio sr. Pedroso Jr.. Apresento'.)mn projeto de lei. com refe-rehcia á administração dasCaixas de Aposentadoria ePensões. Inicialmente, defen-dendo o projeto que apresen-tarla, critica a atuação de al-euns ministros do gen. Dutrasem citar, no entanto, nomes.Informa que, nos começos dostrabalhos da Constituinte.anresentara duas sugestões aoPoder Executivo e não sabiaaté ao momento qual o desti-no que tinham recebido. Escla-rece que a primeira restabele-cia o regime das juntas admi-nistrativas nas C. A. P.. en-quanto a segunda, mandavarestabelecer a aposentadonoordinária aos associados. Emseguida entrando no terrenopoliticoi fa_ criticas ao atualdiretor do Departamento Na-cional de Previdência Socialbem como ao funcionamentodesses institutos que. segundoafirma, estão sendo adminls-trados pelo regime de portariatelefonemas e telegramas. Le,concluindo a sua oração, o pro-jeto de lei que encaminha ôMesa.

O ministro da Justiça presl-diu, ontem, ás 11 horas, asolenidade de posse dos novosmembros da Comissão de Es-tudos e Negócios Estaduais.

Nessa ocasião o sr. BeneditoCosta Neto pronunciou um dis-curso anunciando as dcterml-nações do governo em face dadistribuição das rendas pelosmunicípios. determinada pelaConstituição de 18 de setem-bro.

O DISPOSITIVO CONS-TITUCIONAL

Iniciou sua oração dizendoque o decreto numero 1202. de8 de abril de 1939. determl-nou o seguinte em seu artigo54:"O ministro da Justiça e Ne-gocios Interiores fica -autorizadoa constituir uma comissão es-pecial com o fim de auxiliá-lonas informações que tenha deprestar ao presidente da Repu-b.lca sobre as matérias rclati-vas é. administração dos Esta-dos".

Prosseguiu dizendo que. pro-mulfiada a Constituição de 18de setembro de 1946, poderiaparecer que o objetivo da Co-missão de Estudos dos NegóciosEstaduais houvesse desapareci-do.

UMA REVOLUÇÃO PA-CIFICA

Depois de outras considera-ções. disse que todos aqiielesque têm estudado a Constl-tuição verificam que ela en-cerra uma revolução pacifica,se podemos usar essa expres-são.

O diploma de 18 de setembrototalmente elaborado pelos re-preseiitantes legítimos do povo.pois o projeto emanou da nro-pria Assembléia, e as=im o Bra-sil foi encarado em seu con-iunto e em cada uma de su**partes. Destarte o progressomorai e material do paif un-Dücaria em copitar dos probie-mas dos municípios.

AS NECESSIDADESMUNICIPAIS

Adiante disse que o sistem»de rendas foi. então, modificado. a fim de favorecer os muni-cipios habituatido-os a atendi»a todas as suas necessidades.

Traçou um quadro das munlcipalidadcs brasileiras no pre.sente momento, declarando queelas precisam de tudo.

E pergunta: Como poderãoos municípios realizar as obra*que precisam dentro de três ouquatro anos. com recursos pro-prlos se a discriminação derenda não entrara imediata-mente, em vigor?

EMPRÉSTIMOS AOSMUNICÍPIOS

O plano do governo é o se.guinte: A União prestará as-

"DESEJO-LHE QUE OBTENHA OUTROS TRIUNF0SNA SUA CARREIRA POLÍTICA"-DA CARTA

DO GENERAL DUTRA AO SR. GASTÃO VIDIGAL0 Novo Interventor Em Goiaz — A Distribuição das Forças PolíticasEm Minas — A Ultima Conferência Politica No Ministério do Trabalho— Criticas á Construção da Cidad e Universitária — 0 Trabalho Nas

Comissões — Reunir-se-á a Legião 5 de Julho Para Resolver Sobre o

Seu Candidato ao Senado — A Ca ndidatura Toma/ Salustiano. NoRio Grande do Norte

O presidente Dutra enviou ao sr. Gastão Vidigal. por motivo de sua demls-são da pasta da Fazenda, a seguinte carta : "Rio de Janeiro, 12 de outubro de1946 Senhor dr. Gastão Vidigal, ministro da Fazenda. Em mão.

Recebi a carta cm que solicita exoneração do cargo de ministro da Fazenda,para o qual tive a satisfação de nomeá-lo, no inicio do meu Governo.

Lamento ter de aceitar o seu pedido, em face dos justos motivos que o le-varam a formulá-lo.

Aproveito o ensejo para lhe manifestar o meu reconhecimento pela cola-boração dedicada eficiente e patriótica, que emprestou ao meu Governo no MI-nisterio da Fazenda, onde maicou a sua passagem com uma atuação digna deregisto por muitos motivos.

Deve lhe o meu Governo a iniciativa, o estudo e a solução de questões eco-nomlco-financeiras de relevância, além das medidas de ordem administrativaadotadas com o fito de habilitar o Ministério da Fazenda a realizar a impor-

tanto tarefa oue lhe compete. Estes fatos bastam para justificar o pesar com que o vejo exonerar-

se Ara semposto^ou^função, de governo ou administração, poder livremente, pleitear, na sua

vida nubHcT ffi. Posições destacadas, para as quais possui títulos, que o recomendamPDe«lo

lhe assim que obtenha outros triunfo? na sua carreira politica e que realize, como

deseja0aSjüstas aspirações de homem publico ^S^^m^SS^^^ ^ *"

e correligionários, que lhe auguram vitoria e felicidade. (Ass.) Eurico G. Dutra.DISTRIBUIÇÃO DAS FOR

I

slstencia aos municípios, deacordo com o* Estados, imedla-tamente. em empréstimos ou- se-rfto coberto, futuramente comas novas rendas.

Mas para que esse auxilio stpossa executar tinha o governonecessidade de um órgão quepudesse informar aos ministro,e estes ao presidente tia Repu-blica sobre as secessidades decada município

E=sa é a missão importantis-gima da Comissão de Estudosdos Negócios Estaduais. E_pa-ra o seu desempenho o governo

| escolheu homens de valor, co-mo são todos os membros a\Comissão.COLABORAÇÃO DE TODOS

O ministro da Justiça acres-centa que o Brasil precisa nomomento do esforço de todosos seus filhos. Para isso pedea colaboração de todos os bra-«lleiros. para que o programade governo do general E-.incoGaspar Dutra seja executadodentro do grande espirito pa-triotlco com que vem dirigindoa Nação.

Ao dar posse aos membros aaComissão de Estudos dos Nego-,dos Estaduais, declara o ml-lustro da Justiça estar confian-to em que todos colaborarãocom todos os teus esforços,muito lucrando o Brasil peloirabalho patriótico que desem-penharão.

tçAS POLÍTICAS B.M MINASDc acordo com as informa-

çôes do T. R. E.. é a seguintea percentagem do votação °b-tid;. pelos partidos nacionais so-bre o total dos votos apuradosem M'nas em dezembro ultimo:p S. D. — 46. 1 %; U. D.N. — 21.6 Tc-, p. R. — is.4 %-.P. T. B. — 7.1 %; P. C. B.

24 Tc; P. K. P. — 1.8 %.P. R. D. — 1.1 %: P- A. N.

0.8 TcDesta enumeração logo e<> dc

duz que o partido majoritário 4o P. S. D., mas contra ele se

i manifestou a maioria rio eloito-rado mineiro, isto é. 53,9 To. £majoritário, mas constitui a ml-noria do eleitorado.

O NOVO INTERVEN-TOR EM (JOIAZ

O presidente da Republica asslnou decreto nomeando o sr.Antônio Stoocl.er de Araújo in-terventor no Estado de Goiaz.A ULTIMA CONFERÊNCIAPOLÍTICA DO MINISTRO DOMINISTRO DO TRABALHOEstiveram, ontem, em demo-

rada conferência no gabinete doministro do Trabalho, os srs.Artur Bernard.-.. Carlos Luz eMelo Viana.

CRITICAS A CIDADEUNIVERSITÁRIA

O senador Hamilton Noguel-ra declarou, ontem, aos jorna-listas, no Senado, que na prilxl-ma sexta-feira fará um discur___ -

(Conclue na 8* pag.)

PROJETOS DE LEI

LIBERDADE PARA ADE AÇÚCAR E DEInstalação de Novos Engenhos - A Administração das Caixas de Apo-

sentadorias e Pensões — Apo sentadoria para os Policiaisde

PRODUÇÃORAPADURA

so. criticando o plano plaborade)pelo governo para construçãoda Cidade Universitária. Nomesmo disourso o senador ca-rloca falará sobre o Hospital d*Clínicas.

NAS COMISSÕES DACÂMARA

Foram eleitos presidente avlce-pre.ldente da Comissão d«Industria e Comercio os, sr».Milton Pratee e Jandui Carnel-ro, respectivamente. A ComlS-São de Saude. oue é presididapelo sr. Novelli Junior. resol-veu reforçar em plenário o re-ciuerimento do deputadoo Alce-do Coutinho em sentido de serorganizada uma comissão espe-ciai para apurar as cau«is per-manentes da endemla do tlfo noDistrito Federal. Aprovou tc-m-bím por unanimidade as 19emendas do deputado Novell.Junior destinadas a restabele.cer todas as verbas do Departa-mento Nacional da Criança «do Instituto Fernanda. Figuol-ra.PALESTRAS NA RESISTE-*-

CIA DEMOCRÁTICAEm continuação á série de pa

lontras semanais que vem pro*movendo a "Resistência Demo-cratlca" para seus associadosfalará na próxima quarta-feira,dia 16. ás 20 horas e 30 mtnu-tos. o jornalista Mario Pedrosa.sobro o tema "Política internabrasileira". A reunião terá. lu-gar na sede da R. D., á ruaSenador Dantas, 20 — 15 an-dar.

POLÍTICA DO DISTRITOCom o comparecimento de

representações da União daMocidade Democrática, do Se.tor Trabalhista da U.D.N.. daAção Social da U.D.N. Cen-

(Conclue no 8« pag.)

Ó SENADO „

PLANO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

HIGIENE PARA SANEAMENTO DO RIO DE JANEIRO

T....a p a..ro- o retardamento de sua suim „..,_.-,._._, _a.iiei.tou aue o memo-

>âM_> \

Lida e aprovada a ata dareunião anteriorsem discu-sao.passou-se- aoexpedi-nite. co.xstante. un.can.en

r ^.. -. te. do ofcl;.-> d-,Comitê de imprensa do Senadocomunicando a eleição para suadiretoria dos J°™f^

*£rmarte do DIÁRIO CARIOCA.Sulo Mota Lima. da «Tr.buna

Popular" e Alberto Araújo, do«O Estado de São Paulo", e co-mo suplentes. José Pacheco, daAgencia Nacional. Ota^o^aeo da Apencia Meridional e Ru-be. Vanderlei. do "O Radical' .

VOLTA REDONDAO sr. Henrique No.ais lê. lon-

go discurso sobre Volta Redondaa respeito da mauRuracâu da„s,na ultimamente realizadaCONDENAÇÃO DO.AROEBIS-

PO DA IUGOSLÁVIAO sr. Novais Filho, que é ram-

bsm presidente do Circulo Ca-tõlico do Recife Ped.u a Da-lavra para se solidarizar com o

£ Hamilton Nogueira, no seu

protesto contra a condenação doarcebispo da Iugoslávia. O se-wdorTeniambucano jusWicou

o retardamento de suariedade por não ter comparecido á sessão de sexta-feira, ul-Uma. quando o representantecarioca levantou o protesto.

TEXTO DEFINITIVO DACONSTITUIÇÃO

O sr. Aloisio de Carvalhooue estranhara em sessões as-teriores. a publicação varias ve-tes do texto constitucional,congratulou-se com a Casa pe-Ia publicação, ontem, do 'ex-to definitivo, com a nota deoue as outras publicações ha-viam sido feitas com incorreções.

SANEAMENTO DODISTRITO FEDERAL

O sr Hamilton Nogueira pe-de a palavra para enviar &Mesa um requerimento solid-tando a transcrição nos anaisdo Senado, de dois documentosque reputa da mais alta impor-tancia para os estudos da Co-ínfssão de Saude Publica quedentro de poucos cilas, seráconstituída. Os documentos &va ata da sessão de de outubroda Sociedade Brasileira de Hl-eiene e o memorial enviado aopresidente da Republica, con--seqüência" da discussão mantida<Jur__a_é a referida sessão aa

udenista salientou que o memo-rlal esta assinado por un: üo.mais ilustres nigienistas orasl-leiros o sr. Ernani Agrícoladiretor do Serviço NacionalContra a Lepra.

A seguir o sr. Hamilton No-gueira lé os dois documentos. Omemorial tem a seguinte reda-ção:"A Sociedade Brasileira doHigiene, reunida em sessão or-dinárla, a 1 d» outubro dp ^i6-.ntre outros- assuntos, discutiuo problema da febre tifoide noRio de Janeiro e. particular-mente, o recente surto epide-mico da zona da Leopoldina.Das exposlçõ-s feitas e da dls-cussão técnica do assunto, evldenclou-so que a febro tifoideno Rio de Janeiro, periódica.mente, apresenta surtos epide-micos locais, em zonas não de-vídamente esgotadas pela contaminação da água do abastecimento. na rede de distiibuiçãftal como ocorreu no surto orJem apreço.

Esses surtos epldímlcos, viade regra, repercutem em toda a

(Conclue aa 8' pag )

Na sessão de ontem, da Ca-mara. foram apresentados trêsprojetos de lei.

O primeiro, que se destina «derrubar o monopólio estabele-cido pelo Instituto do Álcool eAçúcar, estabelece a liberdadepara a venda e fabricação doaçúcar de rapadura.

O segundo, cuida da adminls-tração das C A. P., enquantoo terceiro estabelece normaspara a aposentadoria de fun-cionarios do Ministério daJustiça em função policial.

A FABRICAÇÃO DO AÇU-CAR DE RAPADURA

O sr. Carlos Pinto apresen-ton o seguinte projeto de lei:

"Considerando que a prolon-gada falta de açúcar tem obrl-gado a administração publicaa estabelecer racionamentocom a fixação de cotas, quasesempre insuficientes;

Considerando que dada »escassez da mercadoria, é porvezes impossível cumprir-se oracionamento;

Considerando a necessidadedo barateamento do custo d>vida e do amparo ao consumi-dor que não tem vantagem comas restrições da produção, ne-cessidade que mais se faz sen-tlr entre as classes pobresrurais;

Considerando que o açúcarrapadura, também chamadoaçúcar estantaneo. pode ser fa-bricado em forma de tijolos ouem farinha, e que a forma nãodeve importar em modificaçãoda sua verdadeira classificaçãoque é açucar rapadura de con-sumo exclusivo das classes pobres.

DECRETAArt. I — São livres, em todo

território nacional e indepen-dem de quotas, licenças, co-

municaçôes ou restriçõesqualquer espécie:

a) a fabricação de açucarestantaneo, em forma de tljo-los ou em farinha e os de-mais tipos somenos de consu-mo preferencial das classespobres.

b) — a circulação, o trans-porte, o comercio e distribui-ção desse produto.

c) o cultivo da cana, a i113*talação de novos engenhos eturbinas nas fazendas e $1-tios.

d) que para o efeito das leistributarias o açucar rapaduratenha Igual tratamento, nãoimportando a sna forma, sejaem tijo'os ou em farinha

Art. II — A taxa de defesa,cobrada pelo Instituto do Açu-car e do Álcool somente deveincidir sobre os engenhos pro-dutores que gozarem dos efellos da'defesa oferecida pela re-ferida autarquia.

Art. III — Ao Instituto doAçucar e do Álcool cabe tomaras providencias necessárias aoamparo, defesa e estimulo aoaumento da produção do rete-rido produto, inclusive faclli-lar a montagem de novos en-genho3.

Art. iv — Esta lei entraráem vigor na data da sua pu-blicação.

Ficam revogadas as dlsposi-ções em contrario.

A ADMINISTRAÇÃO DASC. A. P.

O sr. Pedroso Junior encaml-nhou á Mesa o seguinte proje-to de lei. restabelecendo o reeime de juntas administrativa.»nas "Caixas de Aposentadoria •Pensões:"Art. 1* — Fica restabeleci-da a vigência dos arts. 46 a 52e respectivos parágrafos, do de-

creto-lel n. 20.465, de 1 de ou-tubro de 1931.Art. 2o — Os atuais Conselho

Fiscais serão automaticamenteconvertidos em juntas adminlstrativas. completando-se o *e"numero de membros com os res-pectlvoe suplentes.

5 Io — Será respeitada a d')-raçAo do mandato pára que (o-ram eleitos os atuais ConselhosFiscais.

§jo — o mandato dos atuaispresidentes de Caixas de Apo-sentadoria e Penfoes se extlnguirá com a posse dos presiden.tes que as juntas administra.!-vas deverão eleger cm sua primelra reunião.

Art. 3° — A presente lei entrará em vigor noventa (90)dias após a eua publicaçãoproovidenciando o Ministério diTrabalho. Industria e Comérciodesde agora, a competente to-mada de contas em cada Caixade Aposentadoria e pensões.

Art. 4o — Revogam-se as disposiçõea em contrário.

APOSENTAnORIA PAS A OSPOLICIAIS

O sr. José Romoro apresentou osesulnte projeto d* lei:

"Art. Io — Nos termos do p-rag4° do artigo 101 da ConstituiçãoFedernl, será dada aposentadoriapor Invalidei ao pesosal do Minlsterlo da Justiça e Nepocios Interlo-res, com funçüo especificamente po-licial, a reqnsrlnverito do lnter.s-a-d\ na seguinte, forma:

a) — com dois terços do . rdenadoquando contar mais de quinze anosde serviço policial;

b) com ordenado por inteiro.quando contar mais de vint- anosde serviço policial;

c) — com todos os vencimentos,quando contar mais de vinte e cin-co anos d-e serviço policial.

Artigo V — Revogam-se aí disposlçõ.s em contrario *

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Leão DUméricaURUGUAIANA, 89

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Diário Carioca8. A. DtARIU CARIOCA

Diretoria: lloraoio do Carvalho Júnior, presidente; DantonJouim, secretario; Martins Uuiniaraes, gerente

FRACA 11RADENTEH, 77 — -detones; Ulreçao: 22-3-23e 22-1785; Secretaria: 42.5571; Redação: 22-1559; Gerencia

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SUCURSAL EM SAO PAULORua Conselheiro Crispiniano. 40.6° — Tel: 6-4564

ANO XIX 16—10—1946 N. 5.617

A Nossa Opinião_—_p4___fcO__—4fr__i*^V__&*>___i *__>*<fc___'*_¦_-* i _¦_-*! 4__M}—__^)^__0_Vp—^l_M)__F (>_IBMI_N— 0___4l4__KM__H)__)

AS ONZE FORCASDE NUREMBERG

O

mundo inteiro teve ontem os olhos voltadospara a nobre cidade de Nuremberg, no cora-ção da Alemanha, onde onze forças se ergue-ram para vingar o supliciamento de milhões

de seres humanos, imolados à íúria e ao sonho de con-quista de um louco.

A sombra desses onze patíbulos se projeta sobretoda a Alemanha. Os postes da expiação foram alça-dos para escarmento de um povo. De um povo que,tendo produzido grandes poetas, grandes homens depensamento, grandes santos e grandes homens de ciên-cia, degradou-se à abjeção de um fanatismo sem entra-nhas, responsável pelos maiores crimes que já se regis-laram na história do homem supostamente civilizado.

* • *

Mas essas onze íorcas marcam Igualmente umaetapa no caminho das conquistas da cultura humana.Pela primeira vez um tribunal internacional de justiçaprocessa, julga e condena criminosos de lesa-humani-dade, indivíduos que não atentaram apenas contra ou-tros indivíduos, mas feriram profundamente a própriadignidade da espécie. As sentenças de Nuremberg va-lem, pois, por um aresto da consciência universal, ul-trajada pelo martírio friamente preordenado de coletl-v idades inteiras.

Ao mesmo tempo, entretanto, que se realizam asexecuções dos arqui-criminosos de guerra, vem-nos deuma grande nação européia — a Espanha — duas no-ticlas dignas de serem meditadas: de um lado, a conde-nação à morte e a outras penas severas de uma pro-iessora e mais três mulheres acusadas de lutar contraa ditadura de Franco; de outro, a informação de que seprojetam manifestações de protesto contra o justiça-mento dos réus de Nuremberg.

Há uma evidente contradição, para a lógica comum,nesses dois modos de proceder. Mas os regimes totalitá-rios totalizam realmente tudo, inclusive a lógica, o ra-clocinio, a capacidade de julgar inerente aos indiví-duos. A propaganda substitui a opinião pública e pre-tende sobrepor-se à lógica mais elementar, inculcandono indivíduo, não idéias ou noções, mas "slogans".

As condenações à morte por crimes de naturezameramente política, sobretudo num pais sob ditadura,depois que as democracias sustentaram uma longaguerra e perderam milhões de homens para destruirdois governos fascistas que empestavam o mundo, cons-tituem, além do mais, uma absurda sobrevivência dofenômeno fascista, que o mundo livre tem o direito deestigmatizar como uma odiosa e insuportável afronta.

Os onze potros que se ergueram no coração mesmodo antigo Reich nazista — que Hitler vaticinava de-veria viver mil anos — náo podem ser uma inútil de-monstração do espirito de retaliação ou de vindita.Precisam ser muito mais do que isso: — uma solene ad-vertência a todos os tiranos do mundo que, se hojeestão crfãos da proteção nazista, ainda se inspiramnos seus métodos de terror e ousam sufocar em snn-

gue as aspirações de liberdade de seus povos.

NAZISTAS PREMIADOS

A

EXECUÇÃO dos lideresnazistas, em Nureni-bt-rg, foi comemorada

no Brasil com o prêmio concéVdido a dois nazl-fascistas. servi-cais intransigentes do EstudoNovo componentes do cortejoçetuliano na sua investida con-tra as liberdades brasileiras: avolta dos srs. Heitor Moniz. eThasilo Sampaio Mltke para oDIP ou seja para a herdeirado DIP — a Agencia Macio-nal. ,.

O sr. Heitor Moniz. antigoeoriteu da ditadura, atreladoao carro do César, viveu osoito anos da "democracia fun-cional" mamando os proventosdo regime. Pela imprensa, twose fatigou de exaltar a deca-dencla da democracia e glorin-car os métodos " restauradoresrie Hitler e MU-solini.

O sr. Thasi'o Sampaio Mltke,— esse pior ainda — a serviçoc'a. ignóbil censura ã imprensa,foi um Irifaiigàvel executor deIodas as medidas dc coação aodireito de critica dos .íornals.Sua passagem pelo DIP ficoutristemente assinalada.

Afastados dos seus postos, ei-los que voltam, agora, premia-dos pelos seus relevantes servi-ços. O sr. Heitor Moniz paradiretor de Divisão e o sr.Sampaio para diretor, padrão"O", da Secretaria Geral daA«eiicia Nacional. Ei-los pre-miados. agora. Sempre lhesserviram as vestimentas nazistasque eiivergarám durante os oi-to anos da "era getultana".

A democracia tem desses as-pectos paradoxais: permite re-rnmpensar os que a combate-ram...

REPUDIO

OPARTIIX)

Comunista— seção dc Moscuu noBrasil — foi repudiadopela maioria do povo

brasileiro. Uasta ver o resul-tado das eleições para a Cons-tituinte. em dezembro do anopassado. O sr. l.ulz CarlosPrestes esperava fazer, pelomenos, quarenta deputados enáo fez -enào quatorze c maisTOi seriai jyr. A derrota foi. po-de-se ••__-. espetacular, mes-mo levando-cc em conta a in-ti'nsa e retumbante propagan-da feits. pelo Px-Cavaleiro daEspurança.

U repudio do nosso povo aocomunismM decorre, natural-mente, da sua formação cristã,das suas tradições democruti-cas. <> comunismo, com a suapregação política, nâo eonse-sue empolgar as massas comas mistificações t as incutira-

do seu programa. Náo admira,pois, esse repudio.

Agora, são os próprios mem-bros do Partido que. aos pou-cos, o estão abandonando. Osnossos colegas de "O Globo"divulgaram uma entrevistacom o sr. João Mendonça Fal-cão. suplente de deputado porS. Paulo, uni dns que largaramPrestes. "Abandonei o Parti-do Comunista — disse ele —certo de que estava cumprindouni dever de consciência".

O sr. Falcão aponta os errosrio Partido do senador Prestes.Um deles é o caudilhismo, quenstá cada vez mais, arraigadono espirito dos maiorais doPartido". Combate a "mlsti-ca" de Prestes. Defende a dis-Ripllna, mas sem submissão "ápalavra de ordem".

O sr. Faleáo, dentro da téc.nica comunista, e boje. l_n

ORDEM DO DIA

PETRÓLEORubem Braga

Alguém me contou que foicortada na proposta orçamen-taria a ivrbc pedida pelo Uóntc-lho Nacional dc Petróleo. Co-mo a coisa está, o Conselho te-rd pouco mais de 50 milhõesdc cruzeiros para os traOdhosdc pesquisa c exploração dopetróleo.

Se é d custa de coisas assimque se anuncia um "superávit",estamos bem arranjados. Sehá alguma coisa urgente noBrasil c a pesquisa c a expio-racào do vetroleo. E para is-so è preciso muito e muito di-nheiro. E vale a pena, perqmesse é o caminho pelo qual po-deremos economizar muito maisdinheiro.

Nâo se trata apenas de eco-nomla. Qualquer criança depeito sabe que petróleo ê umassunto vital de segurança. Acarência de petróleo foi uma dascoisas que mais atrapalharamHitler no meio da guerra parao fim, e seu fracasso em tomaiconta do petróleo russo foi fa-tal. Essencial para movimentaia maquinaria da guerra, o pe-iroleo c essencial também paraque a economia do pais fundo-nc em qualquer tempo. De-psndcmos do estrangeiro paraisso. Ficamos com essa con-versa mole — e cara — de ga.sogenio e alcool-motor quandohoje toda gente sabe que lemaspetróleo.

Há muito quem desasimc\nesses assuntos, achando que tinútil um país como o biásuquerer se livrar da dependênciaa nações poderosas, imperialis-ias. "\áo adianta" c uma ira-se muito cômoda.

Temos, aqui bem perto oexemplo da Argentina, mostran-do que adianta. Graças a umhomem — um militar patriota,? teimoso — a Argentina pro-dus hoje quase todo o petróleodc que necessita. Niiiguem du-vida que dentro de algum Um-po ela bastará a si mesma.

Logo agoia, quando jorra pe-trolco cm, dois novos po\osbaianos, c que surge essa iaéiadé fazer economia. Ora, ateagora só se fez uma parte mi-nima do imenso trabalho a fa-ser. E esse trabalho c um tra-balho serio, metódico, dijtcil,que exige técnicos, erige apare-lhamento — cm 'resumo, txigodinheiro.

Tudo aconselharia dobrarmos,trijúicarmos, quintuplicaimosagora a verbo para a conquistado petróleo. Embora fale mui-te cm economia, o governo con-tinua a gastar dinheiro em cousas bastante dispensáveis. Oúnico emprego da capital rcai-mente urgentíssimo que vimos ogeneral Dutra fazer a<è agorufoi aquela capela no PalácioGuanabara, construída em tem-po "record". _u«, já que nãose faz mesmo naaa de praticopara resolver os grandes pro-blcmas nacionais, que cto menoso governo reze por nos. Amem!

A OpiniãoDos Leitores

As cartas dirigidas a essascçâo são condensaaas

Mauricio de

MEDEIROS O Próximo PleitoNo oUa 16 de

janeiro do anopróximo devemrealizar-se em to-do o país eiei-ções para íiover-nadores e depu-tados ás Assem-bleias LegUlati.vas è. no Ditrlto Federal, aeleição para - aCâmara Muni-clpal.

Domingo ultimo, realizou-seem toda a França metropoiita-na e na França de Ultramar oplebiscito sobre a nova Consti-tulçfto elaborada pela Assem-bleia daquele pais. Votaramcerca de 17.300.0OO eleitores.No dia seguinte o mundo tn_

(Exclusivo para 0 DIÁRIO CARIOCA, no Distrito Federal)

apurados nossos votos pelo me»-mo antiquado processo de hamais de um século, quando hoje,com o auxilio da maquina de>votar, tudo se resolve em horas?

Sem duvida, a aquisição *instalação de maquinas de vo-tar em todas as seções eleito-rais deste vasto Brasil, custa-riam muito dinheiro. Mas na-da impede que. ao menos nasCapitais a votação s^ja iiiecanlzada. Isso representaria umaenorme economia de tempo, eo começo de uma reforma que,de futuro, nos colocaria emcondições análogas âs dessespaises, em que se conhece nodia seguinte o resultado da vo-tação da véspera.

Em nossa eleição de dezem-bro votaram cerca dc 6 milhões

teiro conhecia o resultado.Em 2 de dezembro de 1945

realizamos as nossas eleiçõespara a pre-tdencla da Republi-ca e para a Constituinte. O»resultados só foram definitiva-mente conhecidos mais de 30dias depois.

Por que essa demora?Evidentemente pelos métodos

de apuração ou. talvez. pelosantiquados métodos de votaçãoem cédulas, que só são deposl-tadas em urnas depois de umacomplicada verificação da lden-tidade do eleitor.

Não liavera melo de adotar-mos outros métodos que tornemmais rápido não só o processoda eleição como, principannen-te, o da apuração? Por q_»conUnuamos nós a votar e ver

de eleltorex. _ multo prova-vel que na próxima esse n-ine-ro seja sensivelmente maior.Se naquela eleição fciam -tasto»mais de 45 dias na apurarão eainda foi mister, á ultimi no-ra, dispensai- formalidades le-gais para proclamar o efeitopara a Presidência da Repuoli-ca, quantos dias gastara apróxima eleição dc governado-res, deputados estaduais e depu-tados .1 Câmara Municipal doDistrito Federal?

Em todo o caso. estamos a90 dias da realização desse piei-to. Já é tempo de cuidar daspossíveis modificações paraabrevia-lo. Por que náo co-meçar JA a pensar no assunto?

Joaquim dé

SALES E o Tifo Bate-nos à Porta...(Exclusividade do DIÁRIO CARIOCA)

Quando outromérito náo. ti-vesse o belo eoportuno d 1 s-curso do sena-dor Ha miltonNogueira no Se-nado Federai,cucio valeria soyeio fato de teralertado o espi-rito do sr. pre-

stdente da Republica, tâo atri-bulado nesta hora pelos mes-qulnlios problemas da política-lha, agravada pelos botes ocui-tos do qtieremismo que 6 sabl-damente um gato de sete roíe-Sos.

Realmente deve o gerieraiDutra pensar em que dois mi- Ilhõcs tle cariocas se encontrama braços com uma peste aoo-mlnavel, contra a qual, nao te-mos deicsa nem teórica nempratica. As autoridades samta-nas até agora teni-se limitadoa negar a existência e atô asimples ameaça tio perigo; niaao obituarlo cotidiano da cldaaeJA vem assinalando o numeroalarmante de mortes por febretifoide. E' certo existirem vn-rias espécies du vacinas correráo tifo; mas até agora a «auaePublica ainda não ínrormouqual delas a quo a populaçãodeve preferir para os efeitos daimunização. Os m6dlcos da Hi-giene oficial tão pouco adverti-iam a população soore como sepode diagnosticar ou presumira presença dessa aoença letal,antes mesmo dos acmoraciosexames de laboratório. Num»época em que tudo se íalsiiicfio principalmente os remeaios,pede-se imaginar a nossa afli-ção, pensando que nos estamo.-encharcando de empoulas comágua da bica e talvez um poucocie açúcar, se houvesse açúcar...

O desleixo é tal. que logo nocomeço do surto em diversospontos da cidade, a direção aohospital de S. João Batista, cmBotafogo, denunciou a existen-

cia em suas enfermarias de cin-co casos verificados de doentestlficos. E o diretor da SauttePublica declarou que os labora-torios estavam pesquisando nuafer.es do.s enfermos suspeitos e oresultado não vt£ra ainda. Enflo velo até hoje.

* • »Posteriormente a Saúde Publica. empenhada cni ocultar »verdadeira e péssima situaçãosanitária desta grande cidade,andou publicando instruções

para se discernir entre o falsoe o verdadeiro tifo e os meiosde combate-lo. Já náo lhe ernpossível mais tapar o sol coma peneira o ocultar o grave pe-rigo que estávamos c estamostodos correndo. Do palanfro.rio resultou infelizmente a im-pressão de que a medicina ofl-ciai desconhece bastante a hls-toria patológica do tifo.

Para inicio de conversacumpre assinalar que o titoexiste geralmente, sob a for-ma endêmica, em quase todasas grandes cidades do mundointeiro. Não é só no Rio deJaneiro. Isto. que parece ummal. pode acarretar certa van-tagem. pois a endemia trazconsigo tal ou qual imuniza.,eflo contra os casos graves dafebre tifoide e muito es-pecialmente no aparecimentodos surtos epidêmicos. Oque sucede, de ordinário, éque a Imensa maioria da po-pu lação, quando esta ofe-rece condições de resisten-cia orgânica o cerebral, isto e.quando se alimenta bem e nâosofre de cansaço mental, já secontagiou com n febre tifoideatenuada da qual não se deuconta, seja por se tratar do tifo abortivo "antyphus levissl-mus", caracterizado por epista-xes ou por uma febre que semantém baixa do sétimo ao dt.cimo quarto dia. Esta febretambém se denomina ambula-toria. visto permitir ao doenteandar, tratar de seus negócios,sendo que o mal-estar de que

se queixa náo lhe dâ sequer asensação de febre, que de re-gra sobre vem com longos in-tervalos.

Multa vez os embaraçosgástricos e a febre gástricaacusam pelo menos a infecçaotifoldlca em esboço. Se geral-mente náo levam o, pacienteaté As garras do autentico eterrível iifo, todavia é precisoguardar bem na memória queesses sintomas, acrescidos deoutros que náo se pesqul-sam, tais como a inchoçáo dobaço. manchas róseas lentt-culares. estertores bronquials.podem acusar a ameaça de he-morragins intestinais, perfura-ções e peritonites. rcsultan ;oda autópsia, se for ordenada aconstatação das lesões caracte-rísticas da febre tifoide.

A verdade, porem, c que sepode, lá onde existe o tifo cmestado endêmico, contrai-loresultando da contaminação acura e consequentemente aimunização. A prova é que so-brc-vlndo surtos epidêmicos, nosquartéis por exemplo, os cons-crltos dos campos são geral-mente as vitimas e os dos gran-cies centros escapam.

No que mais deviam insistirns instruções da Saúde PUbll-ca. foi Justamente o que elaesqueceu dc todo. Na situaçãoem que nos encontramos nestacidade exposta a uma lncal-culavel devastação de vidas, haque advertir homens, mulhere»e crianças que se fortifiquem oquanto possam, e principal-mente náo sejam expostos ossoldados, os estudantes e osalunos das escolas primarias edos colégios secundários agrandes esforços físicos p ce.robrals. pois a expeiS?ri„lamostra como basta, em qual-quer tempo e ondo quer queseja. submeter uma coletlvl-dade. militar ou civil, a umtrabalho exagerado de que re-suite a surmenagem. para a_-sistirmos á explosão de uma

epidemia de tifo. infinitamentemais grave que a que possa re-sultar da absorção de umaágua contaminada pelos micro-bíos mais viruleittos e distri-btilda e dada a beber a indi-viduos sadios.

Desgraçadamente uma vez quetemos á porta uma possível in-vasào cio tifo. e sabendo que esteexiste sob as formas das cha-

-ISSJA31- '..suai,, suiqdj suptruimu" e "ambuians", náo seriao caso de obrigar cs médicos amaiores cuidados e conselhos ápopulação, a fim de evitar umgrande numero de portadoresInconscientes do germe tifoidi-co nes lares, nos arranha-céus,nos teatros, nos cinemas e nosrestaurantes? O meu mestre dchigiente ensina-me que muitostlficos são atacados de "bacte-riuria". Isto é, têm as urinascarregadas de bacilos especifi-cos. Das observações feitas comrigor, conclui-se a mtilla de umem cada quatro casos, onde sedescobre que tal complicação érebelde a todo tratamento e queIndivíduos há que. decorridosmeses e ;mos de cura, andampor ai a despejar, em jactosconstantes, inlecções tificas,apesar de gozarem excelentesaúde.

A verdade, porém, c que. higienicamente falando, vivemesao desamparo: e damos o tris-te e vergonhosa impressão deque neste país a nomeação deum interventor para Goiaz é as-sunto mil vezes mais Importai!-te do que defender dois milhõesde brasileiros centra a mais ter-rlvel, a mais dolorosa, a maiscruel de todas as doenças mor-tais.

Essa Indiferença criminosapela saúde dos brasileiros é queJulgo crise muito mais grave doque a crise de confiança — abigoma em que malham diária-mente os meus simpáticos e ab-negados amigos da U.D.N.

EM MARECHAL HERMESRecebemos:"Ilustres srs. redatores do

DIÁRIO CARIOCA — Ha pou- |co mais de um ano lnstiilo.Ur.se iaqui em Marechal Hermfes uma jpanificação com todas as exl- Igencias sanitárias. Um dos seusproprietários manipulava, tul-vez, o pão melhor do Rio dcJaneiro. Náo entregava a do-micilio. Não vendia a bote-quins. Não dava comissões.Essa diferença ele oferecia asua clientela com um produtomelhor e mais barato. O povoprocurava os seus balcões Veloa crise do trigo. O governo me-teu o bedelho. Os moinhos for-necem o trigo misturado commilho. Os moageiros vendem omilho com farelo. O pão tor-nou-sc intragável. Entretanto,meu caro redator, o marecha-lense que tomar o trem e íõra Nilopolls, Mesquita ou NovaIguaçu, dez quilômetros, en-contrará pão alvo a dez cruzei-ros o quilo. Ali tudo ú a von-tade, até o cambio negro. Car-ne, açúcar, banha, pão alvo,tudo sem cartão de raclonamen-to. AU nâo é Brasil. O povoda Capital Federal procuraaquelas cidades para obter oque lhe talta no Kio de Janei-ro. A fila aqui é um fato eum martírio. A's sete horasnáo se encontra mais pão. Ospadeiros nâo podem separar opão dos fregueses mais amigose constantes com medo... dapolicia. O getulismo corrompeutanto o caráter nacional queninguém acredita que já esta-mos no regime da Liberal D.-mocracia. Para cumulo em Ma-rechal Hermes, o subúrbio queDeus esqueceu, falta até água.Do constante leitor, — João deMatos".UMA BANCA DE JORNAIS

Recebemos do nosso leitor sr.Carlos Raul Brandão uma car-ta, em que apela para a Insta-lação de mais uma banca dejornais entre a Ponte de Tábuase rua Frei Leandro, no JardimBotânico. Alega o missivista sóexistirem pontos .de venda dejornais naqueles dois lugares, oque cria uma situação difícilpara os moradores das redon-dezas. Lembra o nosso leitor acriação de mais uma banca narua Faro. Assim estaria solu-cionado o problema.

"trotzkista", o que eqüivaledizer, traidor. E "trot-kistas"tão todos aqueles que discor-dajn c% Pre__.

John

GUNThcKA Paz Mundial Depende das

Diretivas da Rússia(Exclusividade para o ÜIAKIÜ CAKIOCA no Distrito Federal)

NOVA VuiíK._ du [inpurtaiicia vital, como

a_>niuiuu .Uark tíuliuun mi re-conte oriigu, u.u< laçamos um iclara diãtlíiyãoí u,üaudü penSurmos sobre a Ku_jiu. entre u jjuvérno russo o o puvo- tuSoo. _ecrio, coniLi observa o sr. Sul.llvan, que "não lia raaúo para.*e supor uue o puvu ru_u, <setosse livra para agir de acordocom seus doeiejOs IJlStllitlVOS,teria qualquer prupõsiui ou de-«\io que noa C—Uíussu preocupao.ai.1. Maa o povo rus-o nãu nc-pode falar, nem nc_ lhe pode-11105 falar",

E assim, ua situando criticado presente, temos de lidar uomo governo rus-o. Seu caráter c£cu<j motivos são, para nós, domais grave Interesse. Iticum-bi-uos nâo só diMiii_iiir entrec povo russo o s«u uovôrnò,mas laml-icni examinar comuraude cuidado a. natureza deisse governo, a fim do melhor po.dermos com ole tratar, oara ai-l-tiçarmos uòuso propósito riuai de estabelecer a paz e a s':-guram.a do mundo. .

No momento, a grande q'¦'<?-.-lào nas esferas superiores d"governo russo é cita: quem su-cederá j, títalin? Informa-se nu*Stalin e«ta de boa suudo atui!,mente, mas êle è um homem c!<?sessenta e sete anos de idade et«m suportado sobre i>s ombrosum peso de responsabilidademaior du que qualquer ouiro in-dividuo da tua era.

O fato de eisuir ficando velhoí agora; pela. pfime'ra >•<¦_, a-trtamente comentado na Rússia"Normalmente, seria de esperaiqlln seu sucessor fosse escolhidadu entre seus prõprlos membro;componentes, pelo Bureau fo-líiico Uo Patrldo Comunista(Politburu), o parece provávelque a própria diretiva de Stalin esteja sendo plasmada »1<-maneira a poder eicar seguro deoiue isSo Se fará sem luta interua.

Ha uo seio do PòlitburO. *dentro do pequeno circulo deindivíduos lealmente Influente»fora do Polltburo. opiniões dlfèrerttes sobre a política e.\ter-no. dt Kussi*. Há. « aue. <_t.

todas ai ocasiões, bradam:"Avante; Fayuos o máximodu uos.>a própria força e Ja tra-iticza e liiuerieisa da^ demoorj

ciar) capitalistas". Informa-,viue a voz principal entre essa*

é a do comi&sario do _xterior,Molotov.

Por outro lado. há os que in-slsteiii ua prudência, ou que, poiuici'tt inércia ou incerteza, nãoÜesejarn arriscar d-mâedailo!ti claro ou devia ser, que tôtlavez que o partido do "Avante!"obtém um êxito. ê_5e punido stfortalece, um ou dois incertt.âtendem a aderir, os outros qu-tem dúvidas fe enfraquecem emsua posição, ou vão ficandouietio.s eloqüentes em seus pontus do vista oposicionista-.

Por que Isso é uma parte vitul da luia pela sucessão. Se opartido do "Avaiiter!" estivercavalgando a crista da ondaquando oliegar o tèmpoo de *efazer a íriudàriyti, os que tive.rem leito opo.-ie.ao se encontra-rão numa posiejo muitu dúbia,''raive:: seja esta a razão de haver poucus indícios de que «etenha desenvolvido qualquerverdadeira liderança pila upo-Sii.Hlo: ninguém quer esticar demais o pescoyo e. assim, atraira desconfiança e a inimizadedaqueles que. até agora, vã 1obtendo, para suus diretivas.políticas, sucesso após sucesso.

Nem são as linhas divisóriasnitidamente traçadas e baseada?ern princípios; a divisão é an-te3 entre os que acreditam quea Kussia só precisa investir pa.ra a frente» para ganhar tud:ique psSes líderes querem, e 03qUe não estão Seguros de que ls-so vai dar certo e temem quehaja elementos de perigo; "Moscou", como observa Walter -ip-pmann, esta cheia de dinamlfimo; mas é <-'m dinamismo pri-mliivo aquisitivo e mórbida-mente aúto-centralização".

Que lição devem os amerlca-nos extrair destas considerações?Parece nie bastante claro. Eu-quanto o pari Ido do "Avante!'1marchar do suces-o em sucesso.Sua força irá crescendo, atéque, afinal, não haverá eposi-ção alguni- a èle, dentro do

pequeno circulo q_e tv_.nwr.iecoma. _e tai acontecer, a guer.ra torna-se quase Inevitável.Mas se o partido do "Avante! 'sórrease um xeque agudo * de.tltiilivo, s_ fo_>- colocado «inface de um obstáculo lu-upei_vci e compelido u uma reunida,seu prestigio ficaria serlaménte, tuivez irreparavelmente, pre-Judicado,

_e meditarmos bem »ôbre »questão, chegaremos iuevita.velinente â conclusão de quouma firma politica de oposiçãoao expantsionlsrno rna.-o pjrparte dos _stados Unidos « da_rà-Bei'tuuha, baseada nos onnc-lples da Carta das Naçóes; é aúnica que contém alguma pronie~ia para a paz e segurauçafuturas do mundo. Isto não si»-ulfiea uma guerra com a Itús.sia, pelo menos agora, enquanto.Stalin permanece a testa doIÜsmdo russo, enquanto aindahá um partido da prudência no

seio dos concilies ma;.s altos doKremlin, enquanto os t_ud'_Unidos e a Grã-Bretanha aiu-da tf in umj posição de esma-gadora vaniagóni militar, se aquestão uhegar ao ponto de car-tas na meia.

Mua tvtas condições não sãopermanentes, e é talvez tmpu-ratho 'juc, enquanto elas cou-tliitiaretn a existir, sigámòs -mapolítica qup vise enfraquecer oprostgio e as ambições do ele.inenio "Avante:" no governorusso. Se tivermos sucesso nes-sa política, inevitavelmente for-uUoctiemoi o partido da mc_S'i'_:ão. podcfeinos encorajai', a.ascensão do um líder que encax.ne ôsse modo de ver os destinosrussos, e poderemos com o tem-Po chegar finalmente àquele es-lado de livre comunicação ecooperação com o povo russo,que dev t- ser a pedra ániruiar d»qualquer edifício j-i segurançamundial.

TRIBUNAL ELEITORALSERÁ REALIZADA HOJE, ÁS 11 % UMA

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA "

Sob a presidência do desem-bargador Afranio Antônio dai',osta, reuniu-se ontem. 0msessão ordinária, o TribunalRegional Eleitoral do DistritoFederal.

Depois de lida e aprovada aata da sessão anterior, o I ri-bunal, na matéria do expedi-ente, ficou ciente da expedi-çàa de segundas vias de titu-los pertencentes a eleitores dediversas zonas do Distrito l"e-deral.

Passando aos processos empauta, foram julgados os se-guintes:— Duplicidade de inscriçãode Ernesto Cardoso Martins,da 9.» zona — Hclator: juizJosé Üasilio da fiacna. "Re-Splvéu o Tribunal mandar can_celar a inscrição n. 191õ, da

D.* zona. por estar o eleitor deposse de outro titulo".

Cancelamento de inseri-cão e titulo de Sebastião Mo-relra de tióis, da 15.' zona —Relatori juiz Cunha Vascon-celos Filho. "Resolveu o l'rl-bunal mandar cancelar a ins-criçáo requerida e apreenderpela Policia o titulo respectl-vo."

litulos de analfabetos dediversas zonas, recolhidos aofichario da Secretaria - He-lator: desembargador SouzaSantos. "Hesolveu o Tribunalque o presidente faça distribuirpelas zonas respectivas para oconveniente pro^es^ovrr.-o"

A seguir, foi encerrada ,i ses-são. sendo marrada oara o.oje.ás ll.no horas uma sèssi-o ex-traordinaria. em virtude doacumulo de processos.

im mu ii - iiiiiiiiiiinii nr-- .._-_i a niiniiiyi

Page 5: CONT. LEGAL O CARIOCA TERÁ ÍIORIZONTESDA ÍOPA …memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1946_05617.pdf · desse a voar no outono de 1915, (Conclui na 8» pag.) ENFORCADOS OS Criminosos

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 16 de Outubro de 1946

ctetwjtpáátieo'

VARIG ^_..PrWtífc';tÜRjTIBR

FLORIANÓPOLISR.G.DOSÜL

» MONTEVIDÉU

PASSAGEIROS • CORREIO • CARGAS • VALORESHV, RIO BRBNCO 4s4q. SU LUZIH-edlg.RIO BRRNCO-RIO

MARINHA

AERONÁUTICA \NOVO PLANO DE UNIFORMES

PARA OS OFICIAIS E PRAÇASPermitido o Reengajamento de Praças — Ofi-ciais da Reserva Convocados Para Estagio —

Despachos do Ministro

SUL AMÉRICA CAPITALIZAÇÃO, $.A.COMPANHIA NACIONAL PARA PAVORECER A ECONOMIA

«JaplUI (Realizado) Cr» 3.000.000,00 — Sede social: Rua Alfândega, .41 - Esq. Quitanda,

O Dia de Ontem No Gabinete do MinistroApresentou óuus despedidas ao

ministro Silvio de Noronha, porter cie regressar ;i franga o al-mirante Geoi-ge Oayral, vistohaver deixado as funyôes da adi.do naval á Embaixada daquelepaís amigo. O embaixador Gayral sejjulu a bordo do Campa-na.

— Conferenclaram com o ml-nistro o deputado Amaral Pd-xoto. relator da Marinha na Co-n>iSsão de Orçamento da Cama.ra; o coronel Pu nara Bley e "dr. Mòacir Ublrajârn. Moreirada Silva, novo interventor es.pirltossaiitense.ASSISTÊNCIA MÉDICA

' E

HOSPITALAR AS FAMÍLIASDa Diretoria do Pessoal ou-

ni-nlça-se quo foi prorrogado atéo dia 15 de dezembro do correntoano o prazo para a entrega ¦'D. M. P. 6:2' das fichas anexasa Circular ri. 04. de 25 de seteinbro altirúoi «obre a assistênciamedica e hospitalar ás famíliasdos oficiais da ativa. da reservaou reformados, dos divon-o-corpos c quadros da Armada.EXAMES DE HABILITAÇÃODO PESSOAL DA MARINHA

MERCANTEO ministro aprovou os pro-

jrramae para os exames de h:ibi-litação do pessoal da MarinhoMercante. Eí-es programas es-tão publicados na integra no bo

* -1"— »——

Querem 50 % deAumento

SS PAULO. lf> (Asapress) —Os pequenos funcionários daPrefeitura reuniram-se. na sededa ITnláo dos Servidores Pu-blicos. redigindo um memorialr ser enviado ao prefeito, so-licitando um aumento de 50%para os seus vencimentos. Ale-gam oue trabalham '-00 horaapor mês. ganhando apenas 8">0. 390 cruzeiros, sem direito aqualquer abono, encontrando-se em dificuldades para en-frentar o elevado custo da vida

Trabalhará Na Culturado Trigo

RECIFE. 15 (Asapress) — Afim dc trabalhar no desenvol.vimento da cultura do trigo nosul do lirasil. segUc pelo "Al-mirante Jaceguai". o enge-nheiro agrônomo italiano He-lio Macchcroli.

letlrn n. 41, ontem distribuído ftImprensa.

BASE DE SUBMARINOS"ALM. CASTRO E SILVA"A fim do conservar bem pl'«

sente, na nossa Marinha, a Iam.bratíça de Um oficial que, tehtf-atingido ao mais alto posio ¦:«xercldo as comiSsõeá de maiordestaque da carreira naval. Sedestacou tanto pelos seua títulosexcepcionais do bravura, dedioaçS.0; serviçOi inteligência ecompetência técnica, cbtno, uuima disso tudo. pela firmeza deum caráter S2m jaga, u mini-siro Silvio de Noronha, em avisebaixado o dirigido ao Chefe dolistado Maior da Armada, resol-veu dar a denomina .-ju Cie "Al-mirante Castro c Silva" á atualBn.se de Submalnos. na HhsiMocanguê.

MOVIMENTAÇÃO DEOFICIAIS

O ministro assinou as seguiutes designações de olic.ais: doscapitães de fragata tíadi Pruricisco Fi*clier, para a Diretoriade Engenharia: Máximo Marti.neli, para o 5a distrito naval,capitão de corveta caeiaiio L--pes Cama para o Hospital Cen-trai da Marinha: capitâ&j-ienentes André Beo.lte. EwcrtonPinto. Herminio Emanuel o»,c-hery, llelcio Auler. todos par:,a Esquadra; Moncir Mirabeaude Carvalho Soares, para o tender "Belm"nte"; primeiros ténentes Tullo dP Azevedo llelitou Mota Haydt. fiermano Sanipaio do Vale. para a EsaUartnJosé Portela dc Macedo, para oCorpo de PU-ll-lPOs Navais.

— Pelo mesmo tlular foramdispensados da» comissões <|i •vinham exrceiirlo os cap tão defraaata Afonso Figueira Ma.chado, dn H. C. M•: capitaitenente André Boòkér BwertorPinto da corveta Rio Brancoprimeiros tenentes Túlio de Ãzevedo e Hllton Mota Haydt. damesma corveta.

APOSTILASPelo ministro foram apcStr-

íadãs a.i cartas patentes pertencentctí aos se.gúiijtes oficiais:capitão de fragata Levi Araü.fjde Paiva Meira e capltã-S-ténetites dr. Hullo G on.Qalv.es dpSSantos, intendente Plino Aur<'-lio da

' Rocha e João Roberto

Lesfu de Abolm'.INSTRUTOR

Foi designado o -" tenente dareserva Jo«_ Blnharto Delamarca, para instrutor do curso dcatualização do pessoal.

CANDIDATO 0 DR. ADEMAR DEBARROS AO GOVERNO PAULISTA

Realizou-se no dia 12 do cor-rente, um Ribeirão Preto, -C-iivènçâo t-.taduai do Pariudo Social Progressista de Sá-)Paulo comparecendo delega-çóes de iodos os municípiosbandeiranies.

Nessa Convença.- l'°> catlficá-da a candidatura d0 dr. Aau-mar de Barios ao Gbvríio doEstado. U lançamento oíi-U'1

dessa candidatura afasta a pos-sibilidade de vir oP. S. P. aparticipar de qualsquêi conibi-nações referentes a uni tandi-dato único.

No domingo. 13, os rj.ogrcs-sistas levaram a efeito em R;beirâo Preto um juu-«i."Vldo co-micio popular de propagandada candidatura do ex.inicrv.ntor.

O "Diário Oficial" do dia11 do corrente*! publicou unisuolemento sobre o numeto233. estampando, lambem, osgravuras dos símbolos e das di-versas pecas dos uniformes.REENGAJAMENTOS DE PRA-

QAO ministro permitiu a coti-

cessão de engajamentos, reèn-gajamentos c renovações dereengajamentòs as praças, quetendo terminado o tempo requeiram essa medida e satis-façam ás condições exigidaspeia lei do serviço militar.

ESTAGIO DE OFICIAISforam convocados para um

estagio no Serviço de ProntoSocorro de CanOas. os segun-dos tenentes médicos da reser-va do _.' classe: Oscar Pe-lersen e Osias Aranovich, eos aspirantes a oficial contro-lador de vôo da reserva de 2.*classe Casslo Vieira Romeiro.José Barbosa Barros. VitorioAlba Serra de Berredo. Olavoda Silveira Wèrncck e MarioRego Estes últimos devemcomparecer, com , urgência, aoMinistério. 8.° andar, sala 803.ELOGIADO O EX-CHEFE OOE. M. DA 2." ZONA AÉREA

O major brigadeiro AjalnniiMascarenhas, comandante dn2 * Zona Aérea, ao desligar d;-chefia do Estado Maior da re-ferida Zona o tenente corotiMnv Martlnno Cândido dos San-tos fez publicar em boletimuma nota elogiosa ao referidooficial superior da nossa Ae-ronautica. „„„,„EM VIAGEM DE INSPEÇÃO

O DIRETOR DE 1NTEN-010 NO IA

Em visita de inspeção is ei"dade»- dc Salvador Recife, Na-tal, Fortaleza e Belém, ua partereferente aos serviços ndininis-trutivos. c com o fm do exa-minar o material de intendeu,cia de procedência noite-aiiwn-cana seguiu para o norte o Drt-gadéiro José Granja, diretor doIniendenoia, acompanhado docoronel orlando Deodato Carüoso, chefe da Divisão Kinancci-ra. e de seu ajudante tenent»Celso Viegas.DESPACHOS DO MINISTRO

O ministrei, despachou os se.guir.tes requerimentos: du pre-sldcnle do Acro Clube do Estadu do Uio iolicitando fosse pus-to á disposição des»a entidadeo primeiro sargento mecânicollailton Rodrigues Pinto, a fimde ali servir como mecânico eai'c'istentc técnico do mau liaido VÔO — "Indeferido cm vistada informação" (A informaçãodá o referido sargento servindouão mais uestá capital, mas noRecife, transferido cue foi do2o Grupo do Transporto rjarn b6" RegimeiHoo dc Aviação); do2o tenente da reserva de -;1 cias-se do ExércltO; convocado, Wilson Rodrigues, pedindo Inclusãono Q. I. G. do Ministério ilaAeronáutica — "Indeferido portalta da amparo legal"; do 1'sargento .losó Teodoro de An-drade, solicitando riiellioiiu drproventos — "Indeferido porfalta do amparo legal"; e d"-segundo tenente aviador da re-Serva convocado Eduardo MaxJosé Francisco llublet. do _" Re.gimento de Aviação, solicitando

autorização para passar as fé"rias regulamentarcs em BuenosAlreõ. — "Autorizo".

I CONGRESSO REGIONALDE AERO-CLUBES

MODIFICAÇÃO DOS ESTATU-TOS DOS AERO-CLUBESOs representantes dos Aero-

Clubes do Estado de S. Paulo,Triângulo Mineiro c Goiar.. noI Congresso Regional dc Acro-Clubes estão discutindo as te-ses de Interesse geral e queserão apresentadas no Con-gresso Regional, durante a Sc-mana da Asa. a realizar-seainda este mès, no Rio de Ja-neiro.

A inauguração do conclavecontou com a presença do bri-gadeiro Armando Ararljboiacomandante da 4." Zona Aérea.

As principais teses a seremdebatidas constam dc conees-são de abatimento no preço daspassagens aos pilotos civis nasferrovias do governo da Uniãoe dos Estadas, bem como nascompanhias dc navegação aé-rea. A tese, apresentada pelorepresentante do Aero-Clubedc .laboticabal. mereceu apoiounanime, ficando aprovada, limesmo aero-clube apresentoua lese, das mais Importantes,da unificação dos estatutos dosacro-clubes de todo o Brasila fim de que essas entidades,com a mesma orientação, pos-sam obter progresso uniformee rápido, sem dispersão de es-forços isolados, como até aquivem acontecendo. Propôs, ain-da, que os estatutos sejam es-ludados pelo Aero-Clube doBrasil; sob a égide do qual, osdemais filiados trabalhassemem harmonia.

Após prolongada discussãoficou decidido que a tese daunificação dos estatutos fossedefinitivamente assentada noI Congresso.

FORAM AMORTIZADOS FM TODO O BRASIL PELO SORTEIODE 30 DE SETEMBRO DK 194«

261 títulos por Cr$ 3 615.000,00COM AS SEGUINTES (JOMBISAÍjOES i

ZYF-KEA»ZFR--SXe-NKJ-MDR- LISTA PARCIAL

De acordo com as informações colhidas jiela Companhia, e sujeitas a retificada/

posterior, constam como sendo portadores dos títulos amortizados os seguintes:

2 TITÜLOS DE CRU 100.000,00JAYME PAZUELLO — Capital Federal

ALIA PAZUELLO — Capital Federal

BENEDITO M. OLIVEIRATRA JAN O Ü/AVJBIRÀ — £5. Jo*FERNAW-/0 lít-E-NA — Sio. Anastácio — S. PauioTANHOS A. üASTIN — P. Bcrnardes — S. Paulo

7 TÍTULOS DE CR* 50.000,00R. Cosia - Minas | DR. MARINO LAZARBSCHI, p/s/f.» - S. Paulo'

_o dei Rei — Minas I WALDEMAR DA SILVA — S. Paulo

DR. ADOLPHO KONDER - Ilajal - S. Catarina

E.DÍMAR B. FREIRE. p/s/í.° — Belém — ParáAiCLUNA N. AliVlib t-ÍNHO — ònem — Pará, JSE' AMOl-WM REGO — Parnaíba — Piauí;-,. M. LINHARES — S. Luiz — Maiunhão. vD?»IGUE3 & CIA. — Joáo Pessoa — Paraíbai» F..NALDO A. A. BRITO — Reuíe — Pernambuco• ALDITH L. C. LIMA — Reciie — Pernambucoi -7RNANDO G. M. FONSECA - Recife - Pernamb.J. I. GODOFRrJDO BARROS - Garambuns - Peb"./'. CARDOSO & CÍA. LTDA. — S. Gonçalo — E. R./ STOHTO A. -SILVA — Divisa Nova — Minasi í-ANÜ-SCO MACEDO — Pcdralva — MinasotILIO A. DIAS ROCHA — Cap. FederaiJÓ3E' GOMES RIBAS — Cap. Federal/ NTONIO PEDRO A. Mül-LER — Cap. Federaln.;G1 PKREIRA THOIJAS — C.ip. FederalHITCT7ENORI MÚRASAKI — Bastos — S. Paulo?-AR''0 DUARTE SILVA — aantos — S. P?n'oOCTAVIANO FOLTRAN — Piracicaba — S. Paulu

3S TÍTULOS DE CR* 25.000,00MAURO DE OLIVEIRA - Reg. Feijó - S- PauloJOSÉ' P. GONÇALVES - Rio Turvo — S. Paulo

MARLY M. P. AIDAR — Caçapava — S. PauloERASMO F. SOUZA p/SS./Fos. _ S. PauloRODOLFO M. LEONEL JR- - Itapet -- S. PauloADOLPHO & A. BIZZACCHI - Pinhal -S. PauloMARIA BARBOSA — S. João B. Vista — S. PauioÍSAAC ICERTZMAN - S. PauloLUIZ BBTTI — S. PauloAR.NALDO PEROZZI — S. PauloGEORGE BERTHOLET — S. PauloJOSÉ' ARAÚJO — Santos — S. PauloCAMILLO PEDRO BUENO — Marilia — S. PauloF3RDINANDO LUNARDI — Botucatu — t>. PauloHENRIQUE P. ALMEIDA — Cravinlics — S. PauloJOSÉ' STLVA SAMY — Curitiba — ParanáCSM-VRIO M. MIRANDA — P. Grossa — ParanáIND COM. G. PAWLOWSKI Ltda. - Bium. - S. C.E. \VlLLER — Blumenau — Sta. Catarina.

Desembaraço Mais Ra-pido do Papel de

ImprensaA Associação Brasileira dc

Imprensa recebeu da S.A.Mercantil Auglo-Urasileira aseguinte carta: — "Temos ograto prazer dé acusar recebi-do seu favor dc 10 do corrente,incluindo copia das cartas tro-radas entre v. s. c o inspetorda Alfândega do Uio dc .lanei-ro e a resolução do mesmo ins-petor deferindo o pedido feilopor v. s. Acreditamos que amedida agora deferida resul-tani no desembaraço mais ra-pido do papel de imprensa qu»chegar a este porto, pin bene-ficio de todos os interessados,só podendo agradecer sincera-mente o interesse dessa Asso-ciacâo, tflo eficiente c bri-Ihantemente representada porV. s. Aproveitando a oportu-nidade para mais uma vezapresentar a v. s. os proles-tos de nossa mais elevada esti-ma. flvchamo-nos .mui atendo-samente. S. A. Mercantil An-glo-Brasileira. (ass-.) P. Lagee A. Meyer".

209 TÍTULOS OE CH* 10.000.00

Dos quais foram contemplados na Capital 1'cderal, Estado do Rio, Espírito Santo

Dr. Antônio José Fernandes JúniorHelena Leite Pinto Fernandes. Sérgio de Almeida.

•J-s Magalhães senhora e filhas. Jorge Lordelo da Silva e

^ senhora. John Lane c senhora. Armando Pinto Fernnn-T rlcs. senhora c filha, Vahyl Chaves e senhora liolerto

Pinto Fernandes, senhora e filhos. Maria José Fe.viian-des \icirn Anita Fernandes Leite Pinto. Raul Fcr/Wii-

,les c senhora (ausentes) e Maria Leite Pinto de Avelar F-rnand.-s. filhos e noras, desolados, partioipam o ralccimc.iti.iloseu querido esposo pai. sogro, avó irmão: cunhado e ti<> ,»MU-NIO JOSÉ' FFRNANDKS JUNIOU c convidam os parentes eamidos para o seu .nterrameri-- hoje, dia 1B saindo o feretro as16 horas, da rua Alice 32. Laranjeiras, para o cemitério de SaoJoão Batista.

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INSIGNE MESTRE DAMEDICINA BRASILEIRASERÁ RECEBIDO HOJE PELO "INSTITUTO

BRASILEIRO DE HISTORIA DA MEDICINA"

Alberto José Rodrigues — Cap. FederaiJcão Machado — Cap. FederalJcao Mà-hado — Cap. FederalDr. José Ferreira da Silva — Cap. Federal,5(»s_ de Sá Roriz — Cap. FederalLuiz A. de Oliveira Beilo — Cap. FederalCésar Augusto Lourcnco — Cap. FederalJcsé tJ. Rodrlfrucs Júnior — Cap. FederaiAntônio do Ná.cimentò — Cap. FederalLuíza. lJel Judice — Cap. FederalEmp. A^uas "Caxambú" S. A. — Cap. FederalBco. Nao. Descontos, p/c/3.» — Cap. FederalBco. Nac. Descontos, p/c/3." — Cap. FederalOrlando Freitas Roch». — Cap. FederalFr.incisca Amrela S. Mattos — Cao. FederalWillinm e Em» K-?on — Cap. FedrralNaír Brandão da Silva — CaD. FederalFeUcio Jc?é Jabiir — Cap. FederalNey Fontes — Cac Federal.¦\libeta Betty Slade?, — Cap. FederaiAntônio Leite — Cap. Federaljulto da Silva Brito — Can. FederalF. Camma — Ca.p. FederalT aurêano Frieto da Rocha — Cap. FederalCristiano de Figueiredo — Cap. FederalAlceu Kremer Pinto Dias — Cap. FederalCia. Fiação Tecidos Sarmento — Cap. Federa!Domingos Freitas Maciel — Cap. FederalJosé Augusto Ferreira — Cap. FederalIracema Sertie Ugolina — Cap. Federa.'Adào Aniceto Donato — Cap. FederalHyman Rlnder — Cap. FederalEmanuel Altbersr — Cap. FederalOctavio Antunes Filho — Cap. FederalM. B. de Oliveira — Cap. FederalAntônio d'AlmeIda Gomes — Cap. Vedcra,'Adaury Samoaio Plra.-sinun7a >— Cap. Fsderal"%Tone C. Coelho — Volta Redonda — E. RioMártihhò da. Silva — S. Gonealo — E. RioEloir Barroco Araújo — Macabú — E. Rio

e Minas (íernis os seguintes:Waldemar Santos — Barra Piraí — E. RioMaria Dulos Ribeiro — Campos - E. F»ioAntônio V. B. Du Vcrnav — Mesquita - E. RioJàndira R. Oliveira — Barra Mansa - E. PioNorbsrto M. Guimarâes — NaUyidade — E. RI'Antônio Soares Ribeiro — Níts-rüi - E. GiONetiza de Macedo Lones — Tn:":-.- E. raoRenato Eclrhardt — RetrópoUs — ~C UioMnrd.ro, Fos. 'Ltda. — Vas-Ouras — E. RioMaria A. G. Mart-lhi — Niterói — E. RioOsc?.r Sòarca - Nova Tsuacú — E. RioJc<>uirir-. P. Almeida — Cariacica — K Santo.Teqücs M. N. Pimer-.el — Vitr>rla — E. SantoTlaiTi^ V,*aUim — Muqul — E. SantoK-nfeho .c ein — Doniinuos Martins — E. Santínirc« A. Fereira — Uberaba — MinasMaria C. Azevedo — João Ribeiro — MinasRamiro A. Souza — S. João dei Rei — Minasirmãos Vale — Pouso Alegre — MinasHebe Escobnr Machado — Machado — MinasAntônio Leite — Juiz de Fora — MinasRose-Lee E. Garcia — Belo Horizonte — MinaaAgenor Souza Dias — Paraguacú — MinasDr. Jerson A. Martins — Belo Horizonte — MinasMaria Jesus Medeiros — Faria Lemos —$MinasDr. J. Veiga Lima — Cr.rnin Cachoeiip — MinasÁlvaro J. Silveira — Joáo Pinheiro — MinasAntônio D. Pereira — Belo Horizonte — MinasAccaclo C. Lopes — Plumhi — MinasEenedicto Ferreira — S. Gonc0. Sapucaí — MinasJorge N. Murad — Ribeirão Verm0 — MinasJoaquim C. Cardoso — Itajubá — MinasRubens Palhares — Belo Horizonte — MinasDr. Antcnio Coelho — Pte. Nova — MinasEloy Abolari — Manhuaçú — MinasDr. Fco. X. Manollha — Pouco Alto — MinasOteio Iori — Belo Horizonte — MinasJosé Flora — Poços Caldas — Minas

, Joaquim C. Naves — Patrocínio — Minasí Luiz Fco. Barros — Juiz de Fora — Minas

Keiiiic-fce hoje o "InsütutoBrasileiro de História da Medi;ciiui". sob a presidência do dr.Ivuliiio do VitScuiieeloB. ein ses-são de especial significado, poisreceberá e»-»;a entidade, na ca-togòria dc seus membros hono.rárlóa o venerando mestre profAlfredo Nascimento Silva, umdos precursores dos estudos d?HtStrtria da Medicina, nò Bra-sil, antijjo oresideute da Acade-mia Nacional de Med.cina eatualmente seu mais antigomembro vivo. pois que nela In»crespou em l SUL'. A saudaçãuao novo membro honorário se.rã Ceita pelo dr. Ordlval (Julnes

No expediente, o presidentedo Instituto, dr. ívollno de VaS-concelos, apresentará á entidadeo diploma tiue o *' Instituto Brasileiro dt História da Medieina" oferecerá á yoii-rúvej Aca-'leniia Naciona] de Medicinapara glorifleação de sua menio.

0 Exercito Precisa deVoluntários

O Depósito Central dc Ma-tcrial de .Motomecanizagão. si-to á avenida Venezuela n. 174.íCais do Porto), está aceitandovoluntários (soldados) mesmoque sejam reservistas, devendoos candidatos ser alfabetizados,havendo vagas para motorista*mecankis de autos, dactllogra-fos. carpinteiros, mecânico ge-ral e pintor, sendo a incorporação somente feita em novem-bio. Dá-se preferencia a pos.suidores de curço primário esecundário, sendo pa . todosos casos a idade máxima

1 sacia em 2ó anos.

ràvel iniciativa de realizar o 1Congresso Médico Inter-Aiuerl-cano. diploma esse que ser.1aberto á5 as^inaluras de toda aclasse médica brasileira.

A segunda parte do programa da noite de hoje será constituida pela seguinte ordem dodia: dr. Renato Clark Bac<ilur — " l-listrti-ia da Anestesia'(Comemorando o centenário duOperação de Morton > • c-;rHernanl Legey — "Pedro S'.-ve-riano de Magalhães c sua pro-jegão hl-itõrlca"; dr. Mnuricé»Filho — "Da vida.ó da obra d<-Barão de Ramiz tlalvão"; drDomingos Guilherme 'Ia Costa— "A obra de Daniel dc Almei-da"; dr Eitel Lima — "Per-I-ra 'Juimariics. uma vida ao serviyo do bem"; dr. Valdir -iuCunha Castro — "Adolfo Ut-zer-ra do Rfeiiezes"; dr. Sales Cunha — "Os nossos primeirosmestres da Odontologia"; drM-S-ias do Carmo — "Retrai'do Manuel da Clama r^obo"; drPedro N*ava — "O Barão de Tor.res Homem"; dr. Luiz Lainego — "O Barão de tgüarsssú,

Para essa reunião, que terálusar &s iO.-O de hoje, no salãonobre da Pollclinica Geral, es->ão convidadas as clssees rri.dlra * afins desta Capital e todasas pessoas que desejarem pres-tigl.-i.ln com sua presença.

Luiz do Souto Gonçalves — Cap. FeOrç.lJoão E. Reis — Balo Horizonte — MinasAntônio Amaro F.° — Cons. Pena — Minas

5 títulos de v,m 5.000,00Shíeuenorl Murasaki — Bastos — S. PauloAntônio Lujan — Monte Azul — S. Faulo

Até Setembro de 1946Foram amortizados Cr$ 219.130.000,00

A relação completa dos títulos amortizados por este sorteio constará de lista geralque será distribuída depois do último dia do corrente môs

0 PRÓXIMO SORTEIO DE AMORTIZAÇÃO SERÁ' REALIZADO EM 31 DO CORRENTE

AMIGDALASPROF. FRANCISCO E1RAS

Tratí fisioterapicu Isem Oueração) pela FL LU LU Ai, AOmoderna. Sinusitcs — Ncvr„i.

jj. cias e tosses gripais — £d.Odeoa « Jel,i a5-_023s ..a

TRIBUNAL ELEITORAL! «-¦»«*.-.«_-*.Grande üuerra

SESSÕES DIÁRIAS, ÁS 11,30, PARA ATEN-DER AO ACUMULO DE PROCESSOS

Sob n. proEldem-la do dessmbar-.ndor Afraulo Antônio da i!o>tu.esttve veuiildo ontem, em sessãoextraordinária, o Tribunal Regloinal Eleitoral do Distrito tWenlltendo comparecido todos os seimmembros e o procurador geral. sr.Sii Carvalho.

Depois d^ lida a ata da sessãoanterior, une (oi aprovada, leall-tou-se uma breve aolenld-ade, duranle a qual tomaram posse oaquatro suplentes <i«t deixaram ileconipurecer no dia da Instalação:deseinliarjuidoi*-'» tiaul de üusinin. ?Guilherme Estellta; e os jul-bS Mi-no dos 1'assos Machado Monteiro .»Eduardo Filho. Em sejuida, (oi dads a palavra ao iuh Cunha Vas-r-.oncelos t'1'ho, que apresentou umaoropoBta, no sentido de ser Inicia,aa, des.de logo, a olaburaçSo doUeirlmento Interno do T. R. E.,¦visto que i- 1180 íamos subor-.llnados ao Tribunal Superior, masdiretamente a lei" — iuaUtlcòuaquele magistrado O preslde&tciiondciou, entretanto, que seria con-vfinlcntí aguardar o Regimento doT. S. E.. no qual poderiam en-ontrar-se. depois, dispositivos qutcolidissem com o trabalho do Tlt. E.. Por unanimidade, n-Olvr-uentão o Tribunal adiar a elaboracão do seu Ku_lmcu:o.

Passando - ordem do dia. o Tri-bunal jul.ou a-te processos, de di-versas jonas eleitorais apruvandf«« seguintes resoluções • a) — maodar c.ue-lar lnbcrlçíss que foraiu(fitas em duplicatas, dos jleitores.ivli Gomes da 0m_ p Waltar 0»»-_*}o do £_elU», da, i;« _-sa; ZU<-_

Pereira de Oliveira e outros da 1"lona; b) — excluir da lia tonanelos mesmos motivos, ns eleitor,.».losó Viana o Valdir José dos Sanlos: e) — baixar o processo n. 8,'l!•o juízo da 1* zona. a [im de quf

•o titular de mesma, sr B manotjiuz, aimib o que ocorreu em re-IcçSo a duplicidade de iu»criça,He vários eleitores; d) — mandar••ance^ar o titule n 29.481, per-tfncente ao editor JrtBÔ Sbveruioda Silva por ter sido alistado duas-czes. finalmente a uniu consultado jul/. Mrtxlmilíuno Trindade i'iUio, da comarca de Boa Vista noTerritório dt. Rio Branco, qus ma-uitesxiavd duvida sobre se devia alls.tar pessoiib de d»/.oito anos rV Ida-dc, o Tribunal respondeu afirma-tlvamente-,

Eucerrada a sessão, o descmbarnador Afranlo Costa, declaiou queo Tribunal precisará de reunir-sediariamente, a (lm db dar coutade dt-zenas de processos acumuladosocjde a prómu gação da Constitui.ção, quando foram paralisados osliabalh.13 d-e revisão do alistamento« do atual alistamento "ex-oticlo".

Acabairi dc regressar ao Bra-sil 140 poloneses que, aQUi re-sldcntes.vseguiram para o Ve-lho Mundo onde prestaramseus serviços militares na se-gunda grande Guerra. Ago-ia retornaram ao nosso país afim de reencetar suas ativida-des depois de havei- defendidocem ardor a causa Aliada. On-tem, à larde, foi recebida pe-lo general Edgar Amaral, se-cretario geral do Ministério daGuerra, uma delegação, tenaoá frente o ex-adido militar co-ronel Kara S. 1 ainer e com-pesta do tenentr* Paitelbár-meu Waciaw e cabos Czar-rior.vshi Lesreck e Garbay Ed-wiud, a qual comunicou o re-gresso daqueles patrícios. aatuação e o firme propósito-dos mesmos de continuarem acolaborar com as autoridadese o povo para o engrandeci-mento do Brasil, que conside-ram sua segunda Pátria. Osubstituiu legal do ministroCanrcbert Pereira da Costa de-pois de felicitá-lo. agradeceuas expressões do chefe daque-Ia delegação.

ffiíDAVID KAHN, Inc. U. S. A.

a maior fábrica dr canetas \àu Mundo. tASA STEPHEN — líLA S JOSÉ' 117 — filCWi-i— A*ç£i_íi m fi-.fJihi4-i.Qi.- Paia _ fJ.ii.i- ._.-

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ARTESRio de Janeiro, Quarta-Feira, 16 de Outubro de 19 DIÁRIO CARIOCA

Segundo Concertode Villa-Lobos

Antônio Bento

y cr*

Varias das "Bachianas" de Villa-LObos sfioinspiradas na musica popular do Nordeste, quesempre me pareceu a mais profunda do Brasil.Ignoro se o mestre dos "Choros" também edessa opinião. Sei apenas que as "Bachianas".conforme confessa o próprio autor constituemum gênero de composição musical, baseada na

v constante familiaridade do ambiente harmônico¦ SÈk contrapontistico e melódico, como uma das prin-- Á

y MS cipais modalidades da musica folclórica do Novmm J^" deste do Brasil. O fato de ter.Vllla-Lobos asso-,fú ciado o canto do povo dessa região brasileira é/r musica do maior de todos os grandes construtor

res da musica, é altamente significativo. E representa o maiorelogio feito á musica do Nordeste, que pode assim alçar-se, atra-vês da arte poderosa de Villa-Lobos, ãs alturas em que paira atranscendente linguagem sonora de Bach. Jã ouvira algumasdas "Bachianas", mas a "suite" n. 7, tocada nesse concerto,ora para mim ainda desconhecida. Começa por um prelúdioiDontelo), seguido de uma giga (quadrilha caipira), uma tocata

1 desafio) e termina com uma fuga, o que o autor chama de"conversa". A primeira e a ultima partes foram as que meéaúsarám maior impressão, embora reconheça que a tocata écheia de invenção e de "verve", em seu caprichoso desenvolvi-mento, As pesquisas de timbres novos são menos ostensivas,guardando 'essas composições um caráter clássico, como convi-nha a uma "suite" feita sob a invocação de Bach. A fuga e-. doponto de vista da forma, a obra que ostenta melher acabamen-to. Já o "Io Concerto, de Piano e Orquestra", .escrito em 1945f dado agora, em primeira audição, parece-me obra mais livre,fugindo á estrutura clássica tradicional. Só uma segunda audi-<úo ampliara as impressões incompletas que tive agora. ElleriBàíloh; a quem o concerto ó dedicado, foi a solista c tocou bem.A pianista canadense é artista de mérito excepcional, sendo delamentar que não dê alguns recitais no Rio. Mas, devo dizer que,nesse 2.° concerto de Villa-Lobos. o numero que me causou umaImpressão de arrebatadora grandeza foi o "Mandú-Çarará",n. IV da -serie intitulada "Descobrimento do Brasil". Trata-sede um poema sinfônico ou bailado ameríndio, segundo a indica-ção do autor. O texto foi extraído de varias lendas do Amazonas,recolhidas por Barbosa Rodrigues. Nessa obra, Villa-Lobos em-prega os coros com uma maestria genial. E' extasiante o efeitoconseguido com as vozes humanas e os timbres da orquestra, notoma do 'Mandú-Çarará". Villii-Lobos atinge no final dessepoema o mesmo nível artístico do "Choros X". com o tema do"Rasga o Coração". Sente-se que o compositor está aí no seuelemento e no p.eno domínio de suas extraordinárias faculdadesde criação musical. Ninguém emprega melhor os coros na mu-slca moderna. Essas duas são ivalmente cbras capitais, não sópura o Brasil como para a musica contemporânea. A magia docanto, nessas duas criações, toma proporções gigantescas, expio-d indo' em poesia com o vigor e o impeto de uma cachoeira.

Muito boa a atuação dos coros e da Orquestra do Municipal.E' lamentável que Villa-Lobos não tenha dado uma temporadamaior.

O CINEMA

Nesta J'oto "Sombra" vemos o sr. e ;i senhora Álvaro Gatão

O TEATRO

'O BATER DE UM CORAÇÃO'

^1 Wm^JmmW

Jeau PIcrre Auinoni

"Uma comedia fina, vivida om", iuis ames da Kiierm, da a (rliieerFlógers nova oporlunidn&s paia de-monstrnr o seu indiscutível tálea—tol Robert e rtaymond ITaklm sou-betam fornecer ã "estrela" um"buck-Rround" adequado a sua per_sonallclatlc, tínquanto quo Suu Wuódmostrou-se o diretor excelente que(-, ti>!,do momentos verdadeiramenteInimitáveis!!" Aáfiim se rafvre o•¦Motion Plcturò Daily" sobre "OUa.er de uni Coração" (HoarMieat)a cngraçadlsslnia produção de SanvVood para a ÍÍKO Radio, com Gln-cer Rogers, mais encantadora dofiu-S nunca, Jean Tlcno Anmoní, B2-sil Kathbone, AdolpUc Menjou eMona Marisl "O Bater de um Co-ração'' é o protótipo da comediamaliciosa que oa •' íflns" tanto apre.ciam 1

Cartaz do Dia0AP'TOLlO (Sessões Passatempo)

Cruzeiro Romântico" (Mnsir--.11"Quando não se pôde Dormir"

(Desenlio) — "Cidade de Parado-:,üs" (Viajem colorida) — "Por-•nlicas o Fonnlcões" (Desenho colo-rido) — Noticias internacionais. Apartir do 10 horas ôa. manhã.

SAO CARLOS — "Ató quo aMorte nos Separe" eoin Barbarastanwyck e Joc-I Mac Crea — A's3 — t — 0 — S o 10 horas.

IMPÉRIO — "Uma Vida Rou-badà" com Bctte Davis. — A's 2

4 — n — 8 c 10 horas.MKVItO PASSEIO — "Ouro no

Barro", com Williai Powell, —A'b 13 — 2 — -1 — C — 8 o 10horas.

ODKON — "Vingança Felina" c••O Despertar Revelador". — A's2 - .f.r- — 7 e 9.30 horas.

PALÁCIO — "Sonho te Estrela"com Carmom Miranda. — A's 2

4 — r, — SolO hora».PATHi:' — "Alím das Nuvens"

e "Valeiitonu Alt-rc" — A's a —Í730 -- 7 e 9.30 horas.

PL-iiZW — ".'Só llarta uma I.agrl-na", com Ollvla de llnvl!'and —.''s 2 — 4 — C — BfllC ho-rn«.

PARISIENSE — "Agarre essaLoura" com Verônica Laltty. — A's2 — 4 — 0 — 8el0> horas

KHX — "Diliinger" coni La-wreâeo Tleniey. — A's 2 — 4 — 6

,-- 8 e 10 horas.SÍO LUIZ — "Amor Tempestuo-

so" com Doii Ameche c Myr:ia L'jy.A'-. 2 — 4 — S e 10

horas.VITORIA — "Amor Tempestuo-

so" com Don Ameche e Myrna joy.A's 2 — -l — 6 - H c 10

hora*.METRO COPACABANA — "E o

Marinhei Casou" com Uobert Wal-; »r". _ A'« 2 — '1 — C — 8 e 10!:Oi as.

MKTIÍO T|.ll,'CA :- "E ¦) Mail-bhriru Oasoú" com lí'j!,-rt Wuíkcr.

-A.MAR roí MINHA RUÍNA" UMIIÍCOMPARAVEL 7IUUNFO DA

20 TH CEN7URY FOA"

O clm>ma atinge r.ovas Krar.ilC7.asim a realização detto (lime adml-ivcl. maravilhosa, adaptação do'.iinoso romance de Berí Ames Wll-

iams. "Amar foi Minha Ruina"us a 20th Ocntury Fo.x estrear!;•- próxima segunda-íolra nos ei

¦ .'.c.aa: Palácio, • São Liii?, Rynn,'..ilocn, Icarai, Pelropolis, atinge br.is alto grau d,j beleza cênica v

dramática jamais conseguido numfilme graças a soberba liiton,slda-da du sua historia, a grandiosaperfeição' artística de seus magiiiííuoa iútcrprétíB."AVEN/URA", DE (tABLE EG.VRSON JA' AMANHA NO ME-

J/RO PASSEIO

Vro dos mnts csiierados cart,a.'.f9da temporada, um filmo presrljladojior dois noniss Imensos de popula-ridade. uma das mais comentadasrealizações da Metro Goldwyn-,Maycr — será a estróia de amanhãno Metro Passeio: "Aventura". O'Ume da volla de Olark Gablc. oliupütuoso querido de todos, o gran-de favorito, o "tirano romunU

co"... O filme quo lança o "team"

Am W: 'Rv.

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PU 1: •¦¦'!TU 'IlifliKi'* %£jÈi^mmmW ^ÜH

- " \E 1• JÊKtÊmwmÊM..' *"THBBB

MAKIA GABKIELA E OSEU RECITAL NA PUO-XIMA SEGUNDA-FEIRA

NO TEATRO JOÃOCAETANO

E' já na próxima segunda-feira. 21, ás 21 horas, no Teu-tro João Caetano, que se resi-lizarft o recital tão esperado deMaria Gabricla, o rouxinolportugucM.

Maria Gabricla organizou umbelíssimo programa cm que fl-yuram grandes talentos de com-posilores portugueses, além deoutros estrangeiros.

"FRENESI", NO UE-G1NA

Continua no Regina, com re-marcado sucesso a peça com n.tie"Os Artistas Unidos" tnaugn-rain a sua temporada: "Frenc-si", de Charles Peyret-Cnappuisem tradução de Brlcio deAbreu.

Todas as noites HcnrleUc Mo-rlneau recebe verdadeira con-sagração do publico pelo sentraljalho cm Ester Coq.

No elenco de "Frenesi", estãoÁlvaro Aguiar, Maria Castro,Flora May, Lutaa B. Leite, CleaSuzana, Dary Reis, Maria Lul-ia o Davld. o garoto."A MARMITEIRA", NO v

RIVAL,Alda Garrido, em prossegui-

mento, dará hoje, em duas ses-

soca, a comédia "A Mármitel-ra", na qual é simplesmente m-remai.

Continuará cm ensaios h ^c-media "Cara Suja", original deAlda Garrido e Henrique 7.1M-quês Fernandes, que serft pro-vavelmèntô o próximo carta»do Klval.

A MENTIRA TEATRALE' enorme o interesse que

Vem despertando "A baronesa co capatax".

VOCÊ SABIAque Chang continua se fles-

pedindo do publico eariocaVCOISAS QUE INCO-

IVIpPAMA perrelta caracterização do

ator Atila lorlo na peça do JoauCaetano.

O FILME DE HO.TEVITORIA — "Amor tempes-

tuoso" — Araci Cõrte.i.O CARTAZ DO DLA

MUNICIPAL — Bailados —ás 21 horas.

REGINA — "Frenesi" — eo-infidta, ás 21 horas.

SÉRRADOR — "Ciúmes", eo-niódla. as 20 c 22 horas.

GINÁSTICO — Fechado.FEN1X — "Luz de gás", co.

mídia, ás 21 horas.RIVAL — "A Marmiteira" —

comedia, ás 20 c 22 horas.

MENU DO DIA Por SaintAnge

GLORIA — "Chang" ãs 20 t22 horas.

JOÃO CAETANO — "A baro-neza e o capataz", fis 2lt e 22horas.

RECREIO — "Nem te ligo"— Revista, ás 20 c 22 ho«raa.

CARLOS GOMES — A voV-Ia ae mundo", revista, as 20 e22 horas.

O COMENTÁRIO DANOITE

O que 6 que a "Marmltcl-ir." «ente á "luz de gás"? —Indagava o Fernando Costa doseu amigo Miranda Reis.

E o Eloi Cordeiro respondeupor ele:

"Desejo", "ciúme" e "fre-nesi".

QUINA PETRÓLEO '

yKiloW 1 ALA VIDA DO CABELO !

emrk Gítoie ®

Gabie.Garosn, posUivamontc sensa-cJonal...

Esse o filme que teremos ama-nhfi, no Metro Passeio. Além d*Gable Garson, positivamente tensa.lnt:rprctà(&o estes uomtis nota-veis: Juan Blorjdell, Tliomas Mlt-cliell e Una Romay, quo durantem-ulto tempo foi "lady crooner" daorquestra de Xavior Cugat mas ago-ra rCso:vcu ser artista dramática,e como tal estreou muito bem, le-vada pclu ir.üo de Clark Gablo. .

ALMOÇO:Galinha com aspargo m

¥ * *Cartuchos de presunto.

Ovos duros.;!: *

Pilota Nadejc (12)* *

Batatas com manteiga* * *

Crémii do cho.olate.•V « *

Biscoitos palitos.W A

(I) GALINHA COM ASPARGOS:— T.mic uma galinha na panela¦ara molho bem escuro, e outra co-

A'í 2 - .rftí.'

IPANBMA :mem Gorllu iA partir de :

KOXI —ao" com Don

A's 2 —horas.

ASTORIASTAR —

com VerônicaG - 8 BCARIOCA •

eom Carm;. i•i — e — a iAMERICA

eo" com Don—- A's : —iioras.

ÜTAN — «•om Curmeni

1 - - 9 - - 9 iTf P. PUBLIC

ò a Mulher I.Mm

í — 6 — 8 e 10 ho-

— "A Volta do Mo.i "Leoa do Oeste" —! horas. ."Amor TempestuoAmeche e Myrna Loy.

4 — fl — 8 e ioOLI.VÜA — RITZ"Agarre essa Loura"

Lake. — A's 2 — 410 horas.

"Sonhos de Estrela"Miranda — A's a —

I 10 horas,"Amor Tempestuo-

Ameche o Myrna Loy.4 — G _ 3 <> io

'Sonhos iie EstrelarMiranda — A's 2 _

! 10 horae.A — Na tela : "Tü-a..sopurdo" - No p^u

REAPARECERA' "LONQE DOSOLHOS'»

Os Metros Tljuca c Copacabanararno reaparecer em soa cartni.amanha, "Longe dos Olhos" (Va-ratlon from Mnrriage), que RobertDonat e Deborh Kcrr Interpreta-•T.m, Esse filme volta ao cartaz ainsistentes pedidos do publico da-imoles bairro».

UMA COMEDIA ADORÁVEL"JAME SE CASA»

Dois artistas mo^os — tfoan Les-lie o *: ibert Hutton — quo figuramentre os mais populares do cinema.havendo jâ obtido grandes sucessosnas comídias "Um Sonho em Ho!-lywood" e "Juventude Impetuosa"aparecem agora numa das produ.eões mais interessantes da WarnerBross: "Janie se Casa". Ao ladodesses dois astros apresentam-seEdward Amolo, Atui Hardlng. Do-rothy Malone e outros. A direçãofi do Vlncent Shernian "Janlc seCasa" será lançada segunda-feirapróxima no Pathé.

"O RETIRO DE DRACTJLA"Neste filme "O Retiro d„ Drá

cuia" quo a universal estrelara napróxima segunda-feira nos cinema.'-Oilcon, R-xy c América, Lon Clianey vive o papel do Loblshomein.John Carpadlne (Dracula) o medi-co louco n Oslow SUves, Martha O'Oi-iscol] é a assistente do médicoJane Adams u cOrcundliiha, LionelIAt^ í^j^íe x»*^ i ^tai^ •

ilda. bem clara, uma lata tio as--rgos, 112 garrafa de leite, -l ge-

mas, uma colher de manteiga. ínri-nl.a C. tr go e queijo ralado. Pd.melro tlr^» os ossos e peles das ga-¦ lnhas partindo om lascas. Com ocaldo da galinha co/.ida. a água dosnspargos, o leite, as gemas a mau-leiga e a farinha de trigo, faca umcreme osp3Sso ao qual junte aspar-go partidos cm pedaços de 3 cms.Arrume num prato, uma camada degalinha cozida, uma camada do crome o outra de qutejo. Ponha oprato na boca do forno para uSotsfrlar

(2) FII.ETS NADEJE: — TIr,füct fino sobre o comprido-, dopeixe, de preferencia garoupa, tem-pere com limão e sal.

Deve tirar lo filets. Faça um rc.cheio com uma colher do manteiga,uma de farlnj a de trigo, uma jremae 1|2 lata do champignos plcadlnhos,1 xícara de lblto c sal. Coloqueum pouco dentro dos íllets, enrolee prenda com palitos. Arrume nu-ma caçarola, ponha um ramo decheiro e uma xicara do vinho Bor-deaux branco, outra do água e levea eozliilmr. Tiro os filets, eò-e ejunte l|2 quilo de camarões, cozidoso picado?, o a outra melada dochampigi os aos pedacinhos. Arrumeos filets no comprimento do pra-to. de 1 lado,'e do outro as bata-tns assadas. Cubra o pelxo com omolho, e enfeite com to-"\tes ouirelatlna.JANTAR:

Fritada de marUcos.^r» * rf:Peixe de forno.

Chlcorea com molho de manteiga(3)

Manjai brai|tfn d-e amêndoasT* íll T*Pudim de pao do ló com casta

nha»,

(3) — CHICÓRIA COM MOLHODK, MANTEIUA: — Codnhe a chi-corea o magua e Bal e escorrida bem.ponha numa caçarola, que se Ir-vano fogo com uma colher de mantèi-ga, uma colherlnha ds íecu'r. dehatata. sal e pimenta. Mexo bem,para que a manteiga' penetre Jat«jrattva*t JMr-vetáuíSt **--.,

ReuniõesTNSTITUTp BRASILEIRO DE

HISTORIA DE MEDICINA — Reu-ik.so, hoj;, o Instituto BrasileiroCs Historia da Medicina", para re-cobor, na categoria de seu mem-bro honorário, o prpf. Alfredo Nas-cimento Silva.

SOCIEDADE BRASILEIRA DEPILOSOFIA - A's 17 horas d...hoje, reunir-se.i es.ta Sodeda-

de r,a praça da Republica n. 54,Eob a presidência do almiranteRaul Tavares O prof. Arnaldo S5oTiago, depois de saudar o <Ir. Ar-tur Lins de Vasconcelos Lopes, queserá empossado como sócio efetivo,tara uma conferência sobre o tema"Denkard Rivail e a Reforma Re-llglogã do século XIX". Eutrudafranca,

—— — - * —* 9m ¦

ConferênciasJOH.VAL1STA FERNANDO SE-Amanha, I quinta-feira. as 20

horas na A^socaçüo Brasileira dsImprensa sobre o tema — "Impren-sa e Democracia".

PROF. LUIZ CAPLTGRIONE —Hoje. ás 17.30 horas, uo auditóriodo M. E. S., sobre o tema: "Ondoo mal do ensino i Xo aluuo! Noprofessort"

PROF SILVIO JÚLIO — Hoje.lis 17 horas, no salilo nobre daFaculdade' Nacional de Filosofia so-l,rj "O Intercâmbio cultural com oAmerica Latina".

1'ROF EMÍLIO MIRA T LOPE/.— No dia, 18 ás 21 horas, noauditório da A. B. I., sobre "Ca-raeterlstlcas psicológicas do tlf0 su-lamcrlcano". Convites, na LivrariaJosé Olimplo

PROFESSORA ISA GOULAKTDE MACEDO _ Amanha, lis 15horas, no Instituto de Pesquisai.Educacionais, sobro O tema: "Mo-dldns de rcdaçilo".

PROF. P1ERKE DEFFONTAI-NES — Hoje, âs 17 horas, na sádcdo Conselho Nacional de Geografia,sobre a "Geografia humana d-a mon'ta-tha". Entrada franca.

ExposiçõesIBBRfi CAMARGO, Eu Min|6terl0

da Educação1'ULLV MC. DOWELL, no Mlnls-

terlo da Educação.AQUARELAS XURTE-AMElilCA

NAS, no Ministério da EdueaçSo.JOAQUIM TENREIRO, no Lns-

tituto de Arquitetos do Brasil

SABONETE

Vale Quanto PesaO sahonefe das famílias!

LUIANDE, BOM 1$ BARATO',

A SOCIEDADE

E Domingo FoiDomingo Mesmo

Jacinto de Thormes

r" rWl t ir

Ontem pelo radio estive ouvindo as diílcul-tlades que três senhores, diretores de um cluberíe "íans", tiveram para entregar determinadodiploma a esses dois astros do cinema, senhoresCésar Romero e Tyrone Power. Foram barradospm todas as portas, apesar das boas credenciais.Perseguiram perigosamente o automóvel dosdois, e foram parar no Pão de Açúcar, aonde, emfrancês, entregaram os diplomas e receberam umpar de respostas como entrevista e uma nota deum cruzeiro autografada, como prêmio de consolação. Estivepensando que esses senhores gostariam de passar o meu domingo, que se fei divertido também teve o seu lado de proveito jor-nallstico.

Fui convidado multo simplesmente para passar o domingona Ilha do senhor Mayrink Venga. Quando cheguei ao IateClube estavam umas trinta pessoas, shorts, lenços, sandálias.óculos escuros e bolsas de viagem. Quando o meu amigo senhorMichel Sieyes me apresentou aos dois cartazes luminosos, tivea desagradável lembrança das minhas palavras de crônica recen.te (do César que a sua figura era a de um gígolô muito slmpa-tico e de Ty que ele era um belo animal de raça. indócil ultimamente). Não que eu não tivesse pensado bem antes de escreverisso, mas precisamente por julgar que eles fossem assim mesmo

A viagem foi simpática, as três lanchas apostaram corrida cou tomei um banho de proa. Nesta historia toda há uma foi-joatla! Feijoada completa, com pinga da boa, com rede. comsiesta dominical e banho de mar. Nisto tudo há coisas engraça-das algumas das quais não valem tanto para contar.

E' importante para o ambiente e o informativo desta cronl-ca dizer quem estava presente. O senhor Beaüty e a sua senho-ra; o coronel Melo e a sua senhora: as senhorlnhas Máluh deOuro Preto; Dulce Cardoso de Almeida; Vera Leite Garcia:Regina Rego Monteiro; Helena Pires de Castro: Lú MayrinkVeiga Machado; Maria Helena Shalders; Teresa DolabeJlá Pertela; Maria José Faria de Paula; Silvia (glamónr) Pompeu doAmaral; Eunice Piedade; Matilde Santa Marina e os senhoresWilliam A. G.; James Dlndon; Horacio Vicioso: Ivan Busse;Gerafdo Barreto Góis; Leopoldo Bittencourt: Michael Sieye;: Ro-berto Dunlop: Luiz dos Santos Jacinto: Dioni Arruda: OrlandoPazzi; Raul (Juan) de Vicenzi, e os dois outros senhores já co-nhecidos.

Domingo para mim é domingo mesmo. Não há nada queme desvie dessa serena obrigação do repouso, vem de cima essedecreto-lei, facilitado no ato do seu cumprimento pela uattíru)tendência á santa posição horizontal.

Nesse ante-ontem, porém até mesmo me levantei do meulugar atravessei a varanda e fui ouvir a conversa animada, pertoda mesa de bilhar. Eles dois não sabiam e naturalmente depoisde uma vasta feijoada j& ninguém mais se lembra de existênciade jornalistas e jornais. O Ty (assim o chamam) estava precisa-mente falando e falando muito. Alguém perguntou se ele sabiaque os rapazes da imprensa estavam dizendo o diabo dcb. Orapaz então, explicou que chegara cansado, a viagem fora commau tempo, uma dificil aterrissagem c o horror, de ter aindaque enfrentar uma multidão faminta. "Vocês já ícram ataca-dos por uma multidão faminta? (nenhum de nós tinha sido'Elas, principalmente elas são furiosas, perdem a cabeça, fazemqualquer coisa no meio da confusão, mas fazem..." Então uniadas pequenas perguntou porque no asroportp eles não falaramno microfone "nossos contratos não permitem". E a conversaiá estava um verdadeiro interrogatório policial, um pouco maisalegre. O Ty então explicou varias coisas, como por exemploque os fotógrafos esperam sempre que ele faça sorrisos, de ore-lha á orelha, mas que não há, num mundo triste como o nossotantos motivos assim para sorrir. Que em Buenos Aires malhe-res lhe haviam tirado o colarinho, a gravata, uma das abotoadu-ras. o lenço e por pouco a carteira gorda não vai também. Quena branca porta do apartamento no Copacabana Hotel estavammarcados lábios de mulher, coisas escritas com baton. "Vocês jáviajaram pela América do Sul em avião particular? Sabem oque isso representa em papeladas, selos, permissões, formalida-des etc.?"' (Qualquer pessoa que tenha viajado até de trem. sabeo que isso representa). "Depois vi a guerra e todas aquelas cci-tas. Vim fazer uma viagem para esquecer, vim por meu descan-so Estou cansado de não ter a minha vida particular". Eledisse isso tudo sem caráter de tragédia, sem estar reclamando,conversando como todos nós, metido no seu "shorts" e bebenooum whisky mal dosado. Quando o César chegou ao grupo, mo-lhado de água salgada eles dois resolveram fazer o inverso ebrincando foram perguntando coisas da vida de cada um denós por vez. Aquilo ia estragar tudo e brincando, brincandovoltei ao meu canto e lá sentei.

Hoje quando ouvi as heróicas dificuldades daqueles trêssenhores'do radio, senti pena desses colegas menos afortunados.Se tivesse tido o meu domingo, entre "nunca vi. fora de Holly-wood tantas morenas bonitas de uma só vez" (citação de WilliamA G., agente de publicidade). Se eles tivessem tido as faci-lidades' todas que me' vieram por descuido e casualidade, pro-vavèlmente teriam passado um domingo horrível, prestando aten-cão arquitetando, imaginando. O que os dois atores queriam.rioram era aquilo, aquele descanso grande entre gente moçasimpática e bonita. Longe de tudo inclusive jornalistas. K e-também.

eu

ANIVERSÁRIOSFazem anos hoje;SENHOHES: — comandante

Braz Paulino da França Ve-loso; dr. Deoclecio Duarte; te-nentu Jorge Santos e CarlosAntônio dos Santos Junloi\

Sr. Edison Mendez deOliveira, secretario da Corre-gedoria da Justiça do DistritoFederal.

Fez anos ontem a sra.Maria Conceição Serrador, es-posa do sr. David R. Serra-aor.

SENHORINHA: — Odir Al-ves Barbosa.CASAMENTOS

Realizar-se-á no dia 26 aocorrente, ás 18 horas, na ma-triz de São José, a cerimo-nla religiosa do casamento dasenhorinha Iolita Dumans Ma-lheiros, filha do nosso colega de"A Noticia", Francisco de Sa-les Malheiros e da sra. IreneDumans Malheiros, com o te-nente aviador llavo Renzo, ri-lho do professor Alberto Ren-ro e da. sra. Zalra de MoraisRenzo.FESTAS

O Tijuca Tênis Clube realiza-rá, amanhã, uma noite de ar-te com Valter Sequeira e seuscomediantes.

No dia 18, sexta-feira, ogrêmio cajutl oferecerá aos seusassociados e famílias uma mag-nifica noite de arte, com oconcurso de Rosita Barrios.

Realiza-se no próximo sa-bado, nos salões do Clube OI-nastico Português, a tradicio-nal festa do Termômetro, pro-movida pe!os alunos da Facul-.dade Nacional de Medicina.EXCURSÕES

Encerram-se hoje. as inseri-ções para a excursão a Tere-sopolis, organizada pela OnlaoSocial Feminina. A Ia turmade excurslonjstas seguirá no sa-bado, \% xis fcôteopcM çaa~

sando a noite na casa de Fe-rias da União.

A segunda turma partirá doRio para Teresopolis. no do-mmgo, pelo trem das 6,55 no-ras. (EM AÇÃO DE GRAÇAS

Em regozijo pelo restabeleci-mento do sr. Tomas Leonardo»,os auxiliares da firma Momscn,Loenardos e Cia. mandam ce-lebrar missa em ação de graças,amanhã, ãs 10.30 horas, naigreja da Candelária.IN MEMORIAM

DR. EDMUNDO BITTEN-COURT — Comemorando o ter-ceiro aniversário da morte dosaudoso jornalista dr. Edmuu-do Bittencourt, o "Correio aaManhã'' fará celebrar missa emintenção de sua alma, hoje, as10.30 horas, no altar-mór datgreja de São Francisco de Pau-Ia.VIAJANTES

Seguiu, ontem, com destinoao Estado do Amazonas, peloavião da N. A. B., o sr.' Arnobio Va'ente.

Passageiros embarcados noRio, ein aviões da "Cruzeirodo Sul", para São Paulo: —Viret Michel — Kazuo Sakama-to — Luciano Falzoni — Alber-to Sequena Amram — WilliamSpies — Leopoldo Bock — Mo-zart Firmeza — J0?é Bonifáciode Souza — Jaice Coacn-man Huber — Plinio VicentePasmoffceMi - Moisés Roysen —Brun0 Messina — João Litwi-nezyk — Miguel Jorc;e Aboana— Rachlil Mániod Lauàr

PARA PORTO ALEGUE; —Manuel Lopes da Silva — ls-mael Chaves Barcelos — Ma-noi-la Chaves Figueiredo —Benno -Kernslen — Car] Biele-fe!d - Vicente de Paula CaldasPassos — José Queiroz de An-drade — João Batista Sen^ —tdalina Lcncina — Jurani Len*

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 16 de Outubro de 1946

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ÕLBÜDB • MI¦•. SffíRírB^Rímõr^:--'.

No Rio Um Grande Indqsbial AmericanoAlgumas Palavras Com o Sr. Louis J. Skinitzero,Vice-Presidente da Evershap International Inc.

O RÁDIO

Procedente do Nova York enconira.se no Rio, desde sexta-r's!ra ultima, tendo viajado pela Pan-American Airways, o c<?nhccidd industrial americano Louis J. Skinilzero, vicc-prcsirten-te da Evershap International Inc. Esta é a terceira vez em oitomeses que o ilustre viajante vem no nosso país, cm cujo faturoeconômico c industrial deposite de velha data a mais entusias.tica confiança.

Conheço o Brasil ha 15 anos. disse-nos S. S. e possp bem«quilatar as suas enormes possibilidades.

E que planos traz? perguntamos.Po*so resumir tudo no se;;uinle : novos produtos., rruyje:

!cxs novos e muitas surpresas. Como chcíc das operações de vcn-das di Evershap Industrial Inc cm 54 paises. 6 meu objetivocolocar o Brasil em liderança absoluta como nosso mercadoconsumidor. E não tenha duvida de que isso será conseguido e

„áo pouparemos esforços nas- despesas P«ra esse fim. Eis por-ue visito o Brasil tão assiciuamuite neste ano, pois quero pia-

tiificax o- trabalhos dc modo a poder atender perfeitamente áimportância da praça brasileira.

COLABORAÇÃO 5=A radiofonia, no seu ilimitado campo de ação, se entrosa

com uma enorme variedade de assuntos e uma pletora de gos-tos E para servir com eficiência aos sintonizndores, o broau-casting vai buscar nos recursos de instituições oficiais e parti-culares os elementos para a confecção de programas de utili-dade atràvás das informações precisas e abalisadas.

. Desde o aranhol dos serviços telegraficos ate as simples In-dicações de farmácias abertas aos domingos, o radio passa no.filtro dos seus departamentos técnicos e artísticos uma serie es-plendida de crônicas; relatórios, dados estatísticos e noticias bi-bliograficas, pedagógicas, políticas e musicais.

A multiplicidade de programas que se jogam no éter fica.dessa maneira, alicerçada em pontos seguros nos depaytamen-tos que trabalham em comum para maior eficácia e justeza dasirradiações dc recreação e cultura.

A's vezes uma simples audição de meia hora demanda gran-des esforços no seu desenrolar: são consultas ás antologias e li-vros especializados, são leituras cansativas de revistasi enírpnha-das e sSo buscas nos institutos e bibliotecas na verificação dedatas e na autenticidade das ocorrências.

Os broadeasts de divulgação cientifica, os cartazes de autu-torio com perguntas dc algibeira as novelas biográficas, e. aindaas transmissões sobre assuntos dispares - ensino,e Ínguas,

puericultura, arranjos domésticos, fllatel a e outros, mais, ne-cessitam para um melhor desempenho das seus objetivos, da

Chtbomçao atenta das instituições que congregam o máximo em

seus gêneros.

Por essas razões acima erradas é que merece> aplausosa providencia tomada pelo secretario geral de Educação e Cul-

tura da municipalidade carioca, que assinou a seguinte Çesoluçap:•'Considerando que a Radio Roquete Pinto tem por finalida-

de essencial difundir o ensino educativo em todas as suas,mo-dalidades; considerando que o Estado n&o prescinde da cola-

borS particular, que .leve ser estimulada em beneficio da ço-^"líío1

único - Autorizar a Radio Roquete Pinto a aceitarDm nrmV riara a Prefeitura do Distrito Federal, a colaboração

fe n°t Uições de caraS"literário, cientifico e artístico propor-rionwíotines o ensejo de organizarem programas radiofônico.,

qüe aSterio tio diretor do Serviço de Divulgação, contribuam

para o aperfeiçoamento cultural dos ouvintes .

Benedito Lacerda se transiior-tou de armas e bagagens Dará o"cast" da Radio '''uni. deixandodefsa maneira, dc tomar parteno.s broadeasts Ua P- R- E5. '< ¦Consta ainda, quo a OrquestraTabajara vai tomar to moemo ro-mo. * •

O compositor Nassttfa Densaem voltar feio e forte para aapelejas do Carnaval! tftnto aSslrüquo JA preparou para o triduòmoir.esmo de 1040, trê* paginasinteressamos. Bala estudandono momento. 'iuai será o ean-cioneiro lançador.

* m

Erik Cerquelra recebeu umoonvlte para comandar as au.cücoes desportivas da Radio Jor-nal do Brasil. Por enquantoainda est;#l assuntando. Os as-bns rendem muito niaítí...

» *A próxima novela de assuntos

portugueses da. Radio Tamoioefítá sendo redigida por um denossos redatores esuecialisadqs.Com a palavra, o rebuscado?Viriato Calcada.* *

"Qual o locutor esportivo maisouvido?" eis o tema de um con-curso que rei levantado pelonosso confrade Levy Kltmian.

através das pagina» de "Esporte

Ilustrado". Os locutores JaymoMoreira Filho dti Radio M«li£ eMario proveniano da Radio *a-moio já comeíáram a juntar vo-\ós. Os cabos eleitora» não des.cansam.. -

,-. ?

Jorge Mtirad entabulou nego.cÍa'ç.5es com a Radio Globo, seu-do quase eerto o seu Inçresiono "cast" d», emissora de Ga«dia.no íseto. • * *

Para o lançamento do eeüconcurso: "Eacola de Sôreiasra Radio Tupi, começou a» esperlerioiaa com um modernisslmoaparelho <le mlcro-ondas, quefará as reportagens externas Uobròádcast de Carlos Frias.

« "Dentro de seis mêsee, o pre-

íixo de Gilberto de Andradeapresentará uma nova emlesornde 100 kwts. encomendada nosEStados Unidos.« •

A Associação Brasileira deCríticos do Radio, se reuniu extraordlnarlamente nara resolversòtírê as providencias que sexaotomadas em torno do programada P R G. 3 insulfcuoso » irn.prensa brasileira e irradiado nosbroadeasts noturnos de quintafeira ultima.

{Lqi ¦¦.jljijh i i— \u \ wm \ i ii mm \ \à\ mm m rfi

REGISTRO

REPUBLICA AV. GOMLSFREIRE Sl-A

71\ ]li ji\\ííl TO Wgg^jBJEjgj^^Mãj

HOJE — NO PALCO - ÁS 21 HORASJORGE MURAB apresenta

NINA SOKOLSKA (mulher satan) — Notável uiHjíiva ru-

ropéla.ANK\' e MORV — acrobatasRONALDO LUPO — o moderno chansonieiLES FOKEST — bailarinos internacionais

ANA MARIA — simpática interprete de tangos e bolerosNA TELA — A'S 19 E 32 HS.

TARZAN E A MULHER LE0PARD0(Imp. até 10 anos

Nac. O ESPORTE EM MARCHA N. 129PREÇO ÚNICO : POLTRONA CR$ õ.OO

Sábados. Domlnjros c Feriados: PALCO, ás 4 — 7 e 11);na TELA a partir das 14 hs.

(Conclusào da 6' VS-)

cina Forlunato — Constantl-no dos Santos.

PARA VITORIA: — Nlano»Machado — Manuel VivaquaVieira — Arnaldo MagalhãesFilho — Rute Maria ÁvidosMagalhães — N.uriò Santas Ne-vcs' _ ponciano dos Santo!-.

PARA CA U A VELAS: — LliliMedeiros Carvalhal — AlfredoFrancisco Carvalhal — NldtaMedeiros Carvalhal.

PARA SALVADOR: .— Or-làndó José de lianos — ManaMadalena Faria — Moaclr deCarvalho Chelíes — HarOldpPire'; de Albuquerque — Arman-do Campos — Jcan Renard —Johann Seliwarz — ManuelTranqullino dos Santos.

PARA NATAL: — ÁureoGonçalves dos Santos — MariaIrene Tavernard dos Santos —João Carlos Tavernard dosSantos — Francisco GonzagaGalvão — Àlvlna Pinheiro Gal-vão e Maria Célia Galvao.ENTERROS

Sábado ás 14 hs. — Grande Matinée Infantilcom distribuição de brindes para as Crianças

Foram sepultados ontem.No cemitério de Bangu', as

9 hora?, a sra. Cecília Pe-dro. . „— No cemitério de S. JoãoBatista. i\s 10 horas, o sr. Her-mann Friedenberg, o ás 10horas, o sr. Francisco Mar-condes Machado Juhipr.MISSAS

— Amanhã, quinta-feira, afamília ile José da QuadradaMonteiro, fará celebrar, noMosteiro de Santo Antônio, asG30 horas, missa de sétimodia. em sufrágio da sua ai-ma.

Serão celebradas hoje:Do sr. LIcurgo Elanchi.

10 horas, na igreja diSenhora de Copacabana.

—Do desembargador NestorMe ira ás 11.30 horas, no ai-tar-rnór e nos do SantíssimoSacramento, e de Nossa Sc-nhòra dà Dores, da igreja daCanclclavla.

asNossa

DIA ASTROLÓGICO

2-4-6:8iO

HOJE, 10 — Pode fazer muclan-s, assnor doevra^ntos e traínr dc

assuntos jv.rtdlios e financeiros.

ACONTECERA' HOJE AOLEITOR

aesisüoi «< «s possíbíllflaOe»forjes ou n5o. de hoje, com horm»- números rnzoavela p«r» os leít«-ros nascidos «m ínialünnpr dia. mês o«uo dos porlndos «ljnlx»»

TARA 08 NASCIDOS

BNTRB 20 DE DEZEMBRO E20 DE JANEIRO: — Esforços parachegar a conclusões; ansiedadeinstas domesticas e vacllaç3«R pre-¦inMcials. 10, 11 « 13; 19, 29 « 30(hs e ne.)

ENTRE 21 DE JANEIRO E 1SOE FEVEREIRO: — Melancolia.nbstinaçRo, anlmosldRd» e saucle¦¦lialada. 7. 17 e 18; 3*. 58 s 54..' hs. e n s.)

ENTRE 19 DE FEVEREIRO BÍU DE MARCO: — Confusão psiqut-

dísavenças com o 'sexo Oposto-

ENTRE 02 DE NOVEMUIèO E 21aURIIj: — Possibilidade de reallsacies comerciais eom lucroB e so-tlstisfaçfio. S, 9 o 13; 11, 43 e 5Sihs.. e ns.)

ENTRE 21 DE MARQO E 20 DEMAIO: — Acontecimentos vlola-ntos.rompimentos com outro sexo c pe.uuenos prejuízos. 5, 6 e 7; 32, 3-o 34. (hs, e ns.)

ENTRE 21 DE MAIO B 20 DEJUNHO: — Grandes probabilidadesem todas as &mpresas. 4, 21 e 22:SI, 48 e 85. (hs e os.)

ENTRE 21 DE JUNHO ü 22 DEJULHO:: — Tramas secretas, lu-disposlçllo orgânica e negócios frus-irados. 3, 23 e 24; 30, ti • 42.(hs. e ns.)

ENTRE 23 DE JULHO E 23 DEAGOSTO: — Encontros agradáveis,amigos ilustres e recebimentos. 12.14 e 15; 21, *1 e 51. fhs. . ns.)

ENTRE 24 DE AGOSTO E 22DE SETEMBRO: — NegocloB pa-rallsados, hlpocondrls; a tardfi seripropicia em reJaçUo ao ontro sexo1. 2 e 8; 10, 30 e 80. (hs. í ns.)

ENTRE 08 DE SETEMBRO E 22DE OUTUBRO: — Descuidos pre-Judiciais, falta de Iniciativa e abor-reclmentos íntimos. 11, 12 • 13;23, 37 e 67. (hs. e ns.)

ENTRE 23 DE OUTUBRO E 02DE NOVEMBRO: — Indecisõesmagoas e rusgas domesticas. S16 e 22; 71, 88 e Oi. .'hs e

Não se EsqueçaPAGAMENTOS, HOJE, NA

PREFEITURAPrefeitura do Distrito federal -

Mohtojilò dos Empregados Munir.'-

pais — 0» andnr.Será (oito hoje das 11 e 13 us 17

i -i-as o pagametíto da6 .egulntespropostas de empréstimos Ba importanclá total de Cr$ 074.180,00.

Matrículas ns.: 19700 - 0122040QÓ0 - 08438 — 00209 — 06044otç,;.^, _ 04794 — 2(1540 — 30908Õnòc.l -- 01471 — 2Ó57Ò — 26512o.(S1!) _ 20543 — 00540 — 2650804001 — 80400 — 03809 — 04970n6n2a _ 20703 — 20511 — 20602.11239 - 000 13 — 02079 — 0408014780 — 27735 — 15303 — 0940015804.

EMERGÊNCIA — Nativ!dad.\matricula n. 14857; funeral, tnatrl-cuias ns.: 13GG0 — 0337S; trata,meiilo de saúde, matrículas ns. :1201S — 173S8 — O0S37 — 04910

— Serio pagas também as propostas jâ anunciadas neste mfs anão recebidas.

EXIGÊNCIAMatricula 24911 - Pedido —

04142 — Apresentar contrtt.-eheo.uet/e setembro.

Matricula 42490 — Pedido —94317 — Apresente contra-chequedo agosto e setembro.

Matricula 017G7 — Pedido —04384

Matricula 17208 — Pedido —•j.1276 Apresente contra-cluquCde setembro de 1940.

Matricula 04231 — Procurar suacarteira funcional.

No altar-mór da iKreJa deSanta Lieia, ás 10,30 horas, dasra. Leopoldina de Amorlm Sa-vi.

Da sra. Leonarda MeiraTraja no de Oliveira, às 9.30 ho-ras, no altar-mór da matrizde Santa Rita.

Na matriz de Silo Se-bastião, na estação de Lucas,as 9,30 horas, da sra. Nice Al-ves Gonçalves.

Do sr. Arsenlo de Maga»lhâes Lemos, ás 8 horas, naigreja dc Santa Rita.

No altar-mór da Igreja uoSantíssimo Sacramento, á. av.Passos, ás 11 horas, do sr. Ar-mando Martorclli.

Do sr. Antônio GomesAlelxo. As 10.30 horas, no ai-tar-rnór da igreja cie São Jo-sé. i

Xa capela de Nossa Se-nliora das Vitorias da igrejade São Francisco de Paula, ás10.3o horas, da sra. Palmirad'Almeida Morais. '

No altar-mór e nos do Co-ração de Jesus e SantíssimoSacramento da Catedral Me-tropolitana, ás 8,30 horas, dosr. Artur Cardoso Prazãò.

ConcertosMOACIR L1SEKRA. tlan ' -:í

liu/í. As 17 horr.a, di L ^n . d(Musica.

ORQUESTRA AFKÕ-BRASILElUA, hojo, as 01 huras. nn A. B. t

R4IOS XExames radiologicos em

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Drs. Victor Cortese Renato Cortes

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Teme os "Capangas"

do Sr. BenjaiuinVargas

Em torno da agressão sofri-da pelo sr. Bsnjamim Vargashá dias verificada, na "boite'ria Praia Vermelha. " advogadoWilson Macedo de Harros. oagressor, pediu garantias devida á policia, em virtude detemer as ameaças que vem re-cebendo constantemente, nãocia vitima, mas dos seus capan-gas.

A delegacia especializadaestá procedendo a rigorosa sln-dlcanciq e»n torno do fato.

Cobrança de ConsumoDágua Por Hidrometro

Na sede do Departamento ne\guas e Esgotos, á rua do Rinchuslo. 38". será awéeadadá.no período de 16 a 30 do cor-rente mès a taxa de consumodágua por hldrometro de I94.'í.das 11 ás 15 horas e nos sa -bados düs 11 ás 13 horas, com-preendendo as ruas situadasnas seguintes zonas: Centroda Cidade. Gamboa. MangueEsfcacio de Sá, Rio CompridoSaúde e Santo Cristo.

Terminado o prazo acima, acobrança será feita com multade 10%.

HEMORROIDAStratamento sem dõr e som operação,

por processos nudemos

DR. OLIVEIRAVISCONDE RIO BRANCO

47, 1" — rei.: 43-6509Hora popular: das 18 ás 19

Reabertura da Bois?de Café

SANTOS, 15 (Asapress) — AAssociação Comercial, n Cama-ra Sindicai e o Sindicato dcCorretores de Café, reuniram-se para debater o projeto dogoverno sobre a reabertura I»Eolsa de Café cie Santos. Fo-ram sugeridas varias modificuções e rejeitados certos pontosEsse Departamento deverá es-lar. novamente, em funçãodentro de pouco tempo.

ENTRE 01 DE ABRIL B 20 DKDEZEMBRO: — Pensamentos tristea, confusão psíquica e m u bu-mor. 10, 11 e 12; 19, 20 e 01 (lise ps.)

M^^mmmi&te '¦¦ i^M^^i^k^^

ALDA GARRIDOHOJE A'SNo RIVAL 7?nL

2 ÚLTIMOS DIAS UE

A Manniteira3 atos de FKE1UK JUNIOKInspirada na "PI?QUENÁ

OA MARMITA" do mes-Alda Garrido mo auto:

AMANHA: ULTIMA VESP. a preços reduzidos ás 16 lis

6.a-Feira em Sessão Única ás 20,45 hs.

CA Kl V! |\Comedia original de ALDA GARRIDO

e H. FERNANDES — Suntuosa montagem, funcionando os3 palcos — Bilhetes á venda

ItH'--^^¦•^-¦^'¦riVi',;-.- ifcüJií iiü* üv ji» *:

Page 8: CONT. LEGAL O CARIOCA TERÁ ÍIORIZONTESDA ÍOPA …memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1946_05617.pdf · desse a voar no outono de 1915, (Conclui na 8» pag.) ENFORCADOS OS Criminosos

8 Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 16 de Outubro de 1946 DIÁRIO CARIOCA

Uma Comissão Para a ImigraçãoI (Conclusio d» 3a rmninn)I

SAPATOS E IMIGRAÇÃOAo ser iniciada a "ordi.cn

io cila", o sr, Berto Conde.ijuc vinha presidindo os ira-talhes desde o inicio, anunciaos seguintes projetos de leique receberam aprovação daCcwiisSão Executiva:

— Projeío de lei de autoriado sr. Pereira da Silva, crian-cio o Departamento Nacionalda Amazônia; projeto de leido sr. José Romero criando ocargo de auxiliar de Portarianos Ministérios; projeto de leido sr. .losé Homero eitabilc.cendo medidas para os íuncio-narios públicos; projeto de leido sr. ,Io;;é Romero criando acarreira de guarcia de presidio;projeto de lei do sr. Brochadoda Rocha sobre previdência uassistência social.

Votados esses pareceres, rjuemereceram aprovação do pie-narlo. comunica o sr. llertoConde (|Uc está em votação o"requerimento n. 1 de autoriado sr. Daniel I''araco, que so-licita a designação de umn co-missão pare estudar a situaçãoco sapato no Brasil, tornandoobrigatória a fabricação me-ranica para determinados ti-pos de calçado". Má, porem,ipfcrma o presidente da Ca-mera, Um requerimento do sr.Iloracio I.afer. substitutivo.mandando o reouerimento á('.emissão de Comercio e In-dustría para. estudo.

Defendendo o seu ponto de

Missa Em Sufrágio dasVitimas do PadreOlimpio de Melo

Us moradores de Banjtú, \.-sumiu cohcpítar èspíritualmeiitsa, iodos chis sofrçrtim e sofreu:ai conseqüências das persegui-Coes '-.políticas do Padre oíirnpioric Melo faruo rezar na igreja!oL-al uma missa pira u« qu-'passaram pila ou ul'.:iipiaiiu.Xa foio acima o templo yiic opadre (/.ímpio transformou,quando viçario. em escritórioeleitoral.

1 Plano da Sociedade(Cunc.uião án Sn paginiu

ddade, embora inenuc; uut-iiniimcniL, pelo aüméiitu Ou núniorude indmduoj uurtuuuitt UiB^rméiis. us ntínis rcpiií---iiiii;)ium cunslüemvçi perigo para '-ipopulação, cenui), aluda, us rei-ponsaveis pela diáuutenção dadoenija hoj p^rludòs interepIUe.micos.

.\ sociedade Brarileira de tll"líiçne c.iesou, nitus uma \ <.•;¦. auunolúsão du, necessidade impe-riosa e Inadiável da adoção J-.medidas radicais que pu.i.iamuvnio a repetição de^sa., ..- -rrencias (|iie turnos 111 k_. loatrazem á c;uide da eoleáwuiile,rJubáiido-ihe vidaa preoiusüo-,além de deparem euntia a r.uu-tuçuu sunilar.a da elüadu. fuiunanime u auuidu dos mtntbruHda fciouiedaiie Brasileira de l-Il-S.cne, cm reOuriliecer yüe • .i*medidas radicais que =c impOepara e\ Itãr a repetirão de ^'-tuaçOes uiu lamen}ü.víiis. são;

1 — Exluiauo da rtde de «v>-8ul06 ás züiias povuadab e aln-da não devidamente es^o.uda.s;

¦2 — Extensão da tede 'iaauastecimontò geral de á:-;ua,de mudo a beneficiai-, pratica-mente, luduy os auclcod de po-pj'a^ão:

i — Revisão geral da rededistribuidora, e.\.iU'iiu, com r<;-parução c substituição de enoa-iiumemos, sempre cjue uece«iá.rio:

t — Clui-aijãu convtiilente daIjfCa destinada ao ubuuteeimeu-to da e.di.ui, precedida diui dfe-m;ii.-> medidas usuais de traiumanto, com cuiitto!e químico ••bacteriológico adequado.

COMENTÁRIOA ev^a parte do memorial '¦

senador Hamilton Nogueiraaduziu os sc;vuinies comenta-

rios:"Sr, presidente-, e>te,. a meu

ver, é o ponto de maur itlcyancia du memorial'. Porque <•certu ijuc icmog cloruçào d.iá.-na. más nãu uutsu mus e^tação de dspuração dessa mcs.ma âg-ua. eomu aéòíitéee »mCFinpiiia". Porto Alegre. ijuipussuCni et;ia(;òes (nodelaies. euque há precipitação químicadecantarão filirai.ãu p clora-t;ão. de uianeira que ;) água. p liai. lm dizer e pura" .

\ sfígüir conclui a leitura d>m-.uuiial da seguinte forma!

"Tais medidas, sem duvida d-malrir al''an"c escapam á« atrlbuiçúes das auturidadea sapitanxs cm nosi-o maio.

Ascim sPjidi-, a Sociedade Bratilelro de l-liglene pede "eniapara faz.-r a vus-.a excelcneiacaloroso apelo no r.eruldu de seic i 'riii'" "Ia i "i:' '-v " ò"ta < x»cui;ão das provideuciciü acfjpuf UiieridiôV-"

vi.sla, o sr. Daniel Paraco dlrque não Lein duvida de apoiaro requerimento do lldcr damaioria, e'n caráter subsliluti-vo, pois, acredita, que no atualmomento, a Ccraias&o de. Co-mercio e Industria terá opor-tunidade de, rapidamente, darparecer sobre a matéria. Es.clarece mais uma vez que oseu requerimento visa apenaso barateamento de determina-dos tipos de calcados, pelaadoção da fabricação mcc.ini-ca.

Aprovado o requerimentosubstitutivo, o sr. Kerto Con-dó anuncia a votação do re-auerimanto n. 74. com p*didode urgência, de autoria do Si*.iloracio l.afcr, que solicita artestenacão de rnv comissãode cinco membros para eslu-dar os problemas da imigraç.n.

Posto em discussão, ninguémsolicita a palavra, sendo vola-do e aprovado em seguida.

O sr. Berto Conde anunciaa constituição da seguinte co~missão: Damaso Rocha. IsraelPinheiro, João Cleofas. Atue-limo í.eitt; e Pedroso .Ir.A GREVE BRANCA DOS ES-

TUD.VNTESRepercutiu na Câmara <t

creve branca dos estudantes «o sr. Café Filho, apoiando,foi quem ocupou a tribuna paratecer alguns comentários emtorno do assunto. Lembrou «deputado do Partido Progrcs-Mista a situação em que se en-contraiu as empresas de trans-portes, cem lucros fabulosos.o que obtiveram, do governo,majoração para as tarifas, cmprejui/.o do consumidor. E, ei-tendendo-se em outros argu-mentos, o sr. Café Pilho apelapari; o governo, lembrando quecrtamos ás portas de uma re-N-olução social.

10 MILHÕES DE CRU-ZEIROS PARA A CONS-TRUÇÀO UE UM RA-

MAL FERROVIÁRIONa "hora das explicações pes-

suais", o sr. Grepori Francooaipou a tribuna pura defenderuma emenda que apresentouao Orçamento e que não tevptempo ile justificá-la. Diz quea emenda que apresentou, cri-i\ndo tuna verba de 10 ml-Ihões de èruzeiros se destina aoprosseguimento de um trecho.Ia estrada de ferro s. Luiz-Te-resina. Comenta que quandofoi da coriítrução do trecho ÜLuiz-Caxias. a estrada que mar-ginà o rio Itapiciffu', devido <j*seus erros técnicos, foi motivode anedotas do povo, inclüsivnfoi considerada uma estrada"submarina' . E diz que talversão surgiu porque, quandodas cheias do rio. o leito davia-ferrea fica coberto pe.aságuas, paralisando o trafego.Conclui solicitando o apoio deseus pares para a emenda qu»apresentou.

SEMANA DA CRIANÇAE EDMUNDO BITTL.N-

COURTA propósito das comemora-

çôeb da "tíeinana da criança",o sr. Miguel Couto Kilho pro-nuhclõu um discurso. Foi rapi-do, delendendo o principio dapreservação da infância e daequação que a formula mater-niclauü-iiuancia-atlolescencia-representa vara os destinos deuma nacionalidade'.

Conclui, solicitando um vo-to cie louvor para as comento-raçòes qtie estão sendo reaiirzauas, pula pawagem de nuasuma "Semana da Criança".

O sr. liurrcto Pinto foi au-lor de um requerimento, soltei*tundo a designação de pma.co-missuo de representantes, a fimde a Camura se representai nashomenagens religiosas que serãoprestadas, boje, á memória deEdmundo., Bittencourt. íuncia-cior do "Correio da Marina'.

Encamihhánod esse tequen-mento solicitou a palavra osr. Barreto Pinto, que elogioua atuação, pela imprensa, c,especialmente, através das co-lunas do "Correio oa Manliu',desenvolvida dii'anlc muno."anos i>or Edmundo Bittei-court.

requi-:rimentosO primeiro requerimento df>

info. inações apresentado, rmae autoria da Dançada comu-nista. -por intermédio do sr.Alcides Sabença, as^im redig'.-do:"Rc(|ut.'reiii05 ao Pod.r Exeuuttvopor liitcrnüdio da mesa, informar;

l^iu.ib »s metMüas tomadas ""seiniclo i'e forcar a Companhia Bra-siltdru úi Energia Kletrlca a re-„-ubri/.ur o fnrnecimento da emr-gia aus estábeleclmoiitoB fabris detilajrí e Sanui Airlxo, no Estadoün i;lo úí Janeiro."

Outro rtinierimenío, este sollcltando um vot0 d-3 louvor ao chete4u governo, |idi iniitivo da InatiinraçOO de Vulto Redonda, foi do siPereira da Silva, uua olptew i; .;idvin'o. da bancada comunista, toi-nandó e.vnnsivo, esse voto. aos ope-rarlos e técnicos ipie trabalharam

i m Volta Uedonda, durante o p'-iludo de sua construçüo.

O ultimo requerimento, tambémd_ autoria da bancada comunistan-.ciimlnhado pelo sr. A-.-ostiuti'Monteiro, es;á assim redigido:

"Requeremos, por intermédio tlnm:ca. «o c.\mo. sr. minictro diVlacfto informar:

a) — por u nüo foi concluídaa (•(instrução da Unha io trechitutre Bngonho da llalnlia o Pavunà,da listrada de ferro Rio D'Ouro

l>) — (piais as providencias <l"-fesse Ml.iist^rio julga oportuno .ido,r.r p-ra a (írmlnaçRo da referld*obra. "

O UI.7IMO ORADOR DO DIAA sessfto t«»l ôncerrada, deputa

u discurso do sr. Osvaldo i'achfi-n. h rapldameute, com o sr. La-nie!.-a Bittencourt na presu'-cuela.

Protebtou o deputado comui istntr. Os\nldo Pacheco, contra a si-luaçfio (l«e se nicontram os associa-,:os do Instituto de Estiva, Incòr-

oiado ao I. A, P. T. E C. .'fecu uma série de criticas aos tri-buliio.s de asslsteiicia social, nüimando que t". estivadores pirfli-i-.im o seu iiiBtltufo, quando p n->

A VIDA DOS QUE MORRERAM(TJoncluaào da 1" png.l

e depois de sua atuação nafrente ocidental obteve a Mc-dalha do Mérito, que era amaior condecoração do Kaiser,Ao terminar a guerra, recusou-se a enlrcgar sua esquadrilhade aparelhos aos Bllndos, in-ternando-a no Intciio da Ale-manha. Depois do armistícioOoerlng encontrou-um rninrr-go no serviço de ávinçSn civilria Suécia. IJira rfer ' --~emforçada no norte da Suécia,nas proximidádef do Cnstelodo Rockelstad, levou-o a co-nhecer sua futura esposa, abaronesa Karin von Pock.

Em ÍMJ21 voltou íi Alemanhacom a convicção de que era '"-dispensável derrubar a liepúbli-ca de Weimár, 1'uuco depoisreuniu-se a Hltler « em coiise-uuéncia do "pubSch" da ecr/e-jarla fufílu pura a Áustria.

fclm lU^tí. depois da anistia,voltou a - Alemanha e düran ealgum tempo viveu como ve.i.dedor. Depoia da ascem;ão deHltler ao poder, no dia trintado janeiro cie 193a. Çòerlng, co-mo ministro do Interior, reor-pranizou a política e a poüciapolítica, levando a efeito limaimpledc«a campanha contra antlgu3 oponentes do partido.principalmente os comunistas.Em 11)34 teve um papel de dcStaque e certamente decisivo noesníngainenlu da rebelião d? unisetor do partido. Em 1033 aAlemanha refuUi a» cláusulasmilitares do Tratado de VerWa.lhes e a máquina bâlisu «erma-nica revela a .sua identidade, oqua teve luy;ur no dia onze demarco de 1ÍI35. revclando-se quetodo.? os pilotos da União daAviação. Germânica- teriam puslos militarre. Nessa n "í-Í.VjGoerln? torr)OU-aò o '..oiunidaii-te.em-chefe da aviarão erma-nica.

Com as niodiflcãc.õeií obradasno exercito, no di.i ii-.ino defevereiro de 1938, Uo^ring to:-nou-Sc o único marccaal d !•campo geral da AlcmSlnbá « •:'liazlstà numero dois.

JOACH1M VON RTB-BENTROPI1

NUREMBICRG, lõ tU. P.) —São cs seguintes cs princí-pais dados biográficos oc Rib-bentropp, que deverá se,r exe-cutado amanhã, por enfoiva-mento, em virtude de condena-cão do Tribunal de Nuremberg:Joàchim von Rlbbentrop, no-meado ministro do exterior emvirtude das modificações mi-litares e diplomáticas realizadasno dia quatro de fevereiro de10Ü8, era um Intimo contiden-te de Hitler e durante anos omais prezado conselheiro do di-tador nazista sobre questões depolítica exterior.

Conquanto pouco conhecidodo publico, antes de ter ?ldonomeado emissaric especial pa-ra as questões de desarinatu.n-to. pelo falecido presidente vonHlndènbürg, em abril de 1934.von Ribbentrop desempenhouum papel Importante em poHti-ca nacional depois de 1932. Na-ouele ano serviu como media-dor entro a "oposição nacio-nal" c o r*overno de von Papen.Foi o rcspotvJave! pè'a aproxl-me.çáo von Papen e Hitler, emColonh. quo aluiu caminho pa-ra a ascensão de Hitier ã Chan-cèlariâ.

hibbenlrop viajou pelo exte-rlor cònslanlémente, na épocade sua juventude, e realizounegocias comerciais em variascapitais estrangeiras. A experl-encia ganha nessas tarefas va-letl-ine a nomeação como "em-baixador para mirsões espe-ciais", em maio de 1935. e.em se.ruiria. a de embaixadorna corte de Saint James, emaiíosto de 1936. Neste postopermaneceu até que foi chama-do a ocupar o Ministério doExterior do Rcich. Um dosacontecimentos mau divu'g:ulosdtirpnle sua r*ui"r;o foi a sau-dacâo P"/ista que fez ao reiGeorge VI.

Ribbentrop nascei' no d:«trinta de ab"il de 1S93. emWesel. no Hannover. filho dotenente-coronel Richard nib-bentrop. Ao explodir o primeiroconflito mundial, encontrava-seno Canadá, de onde voltou áAlemanha a fim de participardaSKita como tenente do Decl-mo-Segvnd^ Regimento de Hus-sardes de Trasan. Conquistoua C'.''.n d° Perro de primeirae segunda c'asse.

Ao terminar a guerra èr-viu no Ministério da Guerra,na Ccmissão da Paz.

Em •"'} cf.sou-se em Wiesba-den i r>m A>ip Henkell. filha deut". magnala alemão de Cham-paune.

Em seguida entrou para anegocio, gastando srande partede seu tempo no exterior,

WaLTHER FUNKNUREMBERG. lá 'U. P.) -

São os seguintes os principal'-dados biogvaficos de Wai.àTMPiink, conselheiro pessoal aeHitler sobre assunto; econu.nicOs, e que morrera amanhã naforca: Walther Funk nasceu nodia dezoito de agosto de v890.sendo chamado ás funções dtconselheiro pessoal de fhucr.em fíjestõcs econômicas nu anode 1931. depois de -ftr se alia.do ao movimento Nacional So.c-alista. Mesmo autes de te)se transformado no ministre ciaeconomia do Rech. Punk ie U-nha grande influencia na politlca econonii.a do oaMido.

Como nazista e altamenuversado em economia e finan.ças. Punk serviu de mednidoi

S< cri:S,i de previdência social. Dl.que o pla-io nflo fui exbcutado rn*\»quo até hoje coniluuu n I i-iítulcda Estiva lncol'pOrá,djo ^o r4« ftao6*

mtre Hitler, de um lado. t osludiu.trials e fmatmslas ger-rii::nicos. de outro, dura.ni>. aascEnção p!o partido nazista aupoder.

A recompensa que obteve poiessa abuagao foi a nomeaçãopara o posto de chete do ae-partameiito de imprensa, cRclch naclonal-socialista, nodia cm que Hltler levou o» seuscamisas..pardan a contiolai o.*-destinos da Alemantia. isto e,no dia trinta de janeiro ae1933. -

Diariamente Funk manilnh»conversações com Hitier. i>u-.-ante os anos de 1933 c 1934Funk também fazia uma visitadiária a von Hindenburg, o prc.sldente da Republica Alemã Jano ocivso, a fim de Informá-losobre as tendências da imoieiusa nacional e internacional.Funk serviu também siniulta-neaniente. naquele periodo. eumo secretario de estado parao ministério da propaganda

A sua nomeação oara o miriisteriò da economia foi- leimem 1938, com a reorganizaçãoGeral da economia germânica,sob a direção de Gocring, a fluidn coordenâ-la com o planoquadrienal.

Funk nasceu em TrakeUneii.na. Prússia Oriental ,'de uiiiíivelha família prussiana. De.pois de cursar a escola em lrts-terburg, Funk foi para Berlime. em seguida para Lslpaií? «f m d; estudar diroito, ciênciapolítica, filosofia, litcmtiira tmusica. Era amigo Intimo dupianista Alfred Reisenaun.

Ao irromper a guerra innridial Funk se apresentou comuvoluntário, mas em 1916 deubaixa cemo incapaz para o -er.viço ativo do exercito.

Não obsiiinte ele jft havia co-mrçaclo a sua carreira jornall*.tlca cm 101 "i. Dez anos .nuistarde. i;lo é. em 1922, <>lc svtornava o oditor do mais un.lluinte e destacado diano ti-naneciro e econômico da Ale.manha, o "Beiiinsr Be?1 sei'Zúiuns"..

Dejsa-i funções Jornaüstnas.no "3?riiner t*oer5on Zeitòiig,':.Fuhk pas_ou-se para o circulo:h Hlíler. o que ocorreu cn.1931. Funk serviu ainda icnioitín deputado nacional-socialis-ia, durante os dias de 19"2 c1033. no Rclchstag.

Finalmente. Funk era umgrande viajante, tsndo visitodoa America União Soviética, cpaíses o.--"adl^avos.

JUXitUS STREICHERNUREMBERG. 15 'U. P.1 —

São os seguintes os principaisdados bi: gráficos de JulluíStreicher. o "espancador -le ju.deus", c que deverá morreramanhã no patibulo: JuliusStreicher nasem no dia dozede fevereiro de !f!!lô, na a Meiaric Flzeinhru.' ;n. no --u! da Ale-manha. Seu pni sra um mestrifescola e sua mãe tinia camponesa.

Ao Irromper a guerra mun-dial. Streicher serviu na frentt'ocidental, tilicgando ao pcíto dotenente. Ao voltar para a BavA-rta depois do armistício. S:rel-cher se mostrava, tal como mui.tos de seus camaradas do exér-cito. descontente c Insatisfeitocom o tratado de Versnilnesbem como com a evolução do.»acontecimentos político.- na Ale-manha.

Certo dia um panfleo caiu emsuas mãos contendo um vigorosoataque aos "príncipes cias fi-nàhças" e aos judeus, cujos obJetivos eram a "cscrnvizacãodos trabalhadores". Esse pan-fleto imprimiu uma direção de-finda á vida de Streicher. Opanfleto era de autoria de An-lon Drexler. do partido traba-Ihista alemão — o partido aoqual Hitler subseqüentementese reuniu e mais tarde levou aoooder, na Alemanha, sob a de.nominacão de Partido Traba-'líi-ta Alemão Nacional-Socla-lista-,

A s?mente de anti-semitismeencontrou terreno fértil em Ju-ltus Streicher. Em Nu-embcrt;f\c lançou uma guerra de mor-te contra os judeus. Sua cam-punha era independente do an-ti-semitismo de outras organi-zações nazistas, na Bavária, oberço do anti-semitismo ale-mão.

Quando a força de Hitler começou a se desenvolver, o lidernazista olhou para Streichercom um valioso apoio. Assim eque encontrou em Streicher umútil e sempre pronto auxiliar.Em 1921 Streicher fundou a fl-liai do partido nacional de Nu-remberg, que se destinava a ser-vir como oente entre o nascentopartido e ao norte da Alemã-nha.

En* 1923, na primeira tenta-tiva de Hitler para se apossartio poder, Streicher tomou partesaliente, tendo escapado sem fe-rimentos da refrega. Desde es.se dia Streicher permanecera aolado de Hitler até o fim.

Quase sempre Streicher tra-lia consigo um chicote de mon-taria e o seu "fox-terrier" erao seu companheiro inseparável

OS QUE ESCAPARAMNUHEMBERG. 10 (quarta-

feira) — (De Dudley AnnHarmon. correspondente da"U. p."t — Os onze ex-hae-res. sentenciados ft pena cap)-tal sob a acusação sem prece-dente na historia de haveremdeflagrado uma guerra deagressão e de haverem cometi-do atrocidades contra a huma-niclade. morreram na forca â?primeiras horas de hoje.

Entretanto, o homem que osaliados acusam como o príneUpai dirigente e responsável pe-'os cinco anos de guerra que omundo s\rportou — Adolf Hi-tler — não figura entre elesAs autoridades aliadas chega-Min á conclusão de que o"fuehrer" não teve coragem deenfrentar os judzcs internado-nais e suicidou-se poucas horas

i antes da captura, de Berlim pe-

ENFORCADOS OS 11 CRIMINOSOS NAZISTASfCloncluiSo da 1« png-)

recomendou ao presidente ir.i-man que sejam julgados comocriminosos de guerra muitos in-dustriais políticos e diploma-ta* alemães.

No Informe oficiai apresenta-

do ao presidente Truman apro-autoridades policiais e mUita-vando a decisão do verediein deNureinberg, Jackson diz que"um grande numero de homenade negocio.' financistas, lideresda política nazista, ministros,altos chefes do Partido Nazista.

Restam Apenas 3 Ministros Antigos:f Conclusão da 1« ung.)

Viação. é. de igual forma mui-to conhecido por suas intimasligações com o chamado "mo-vimento. em marcha, do que--emlsmo".

VAGO O TRABALHOO ministro Negrão de Lima

deixou, ontem, defini Uvamcnte.suas funções á fiente do Mmls-terlo do Trabalho, pasta quevinha dirigindo desde Oh pnmeiros dias do governo do ge-neral Dutra.

Para responder pelo expc-dlente do Trabalho, foi desig-nado o sr. Francisco Viend dtAlencar. e::-chefe <-.e gabinetedo sr. Negrão de Lima.'Podemos informar .sobre a es-

"Destjo-Ihe Que Obienha Outros Triunfes

(Conclusllo dn 3a pagiu.-i,

trai c Ação Social de Madurei-ra, Pcsto 1. de jornalistas epresentes ainda os srs. sena-dor Hamilton Nogueira, depu.tatíos Kuclides de 1'igueiredo,•lurar.dir IMres Ferreira c (111-berto Fre.vri. foi instalado, sa-bado. em .lacaiepaguá. o Dire-torio Paroquiai da U.D.N.

Falaram os srs. Miguel Trl-xelra. Hamilton Nogueira, UrS-no ria Silveira e outros. PeloDiretório e Conselho Paro-quial de .lacarepaitiâ f"i in-dicado para a Câmara Muni-cipal. o seu presidente dr. lll'P.Ho l>. Silveira. S.*rão suplen-les: 1.". o professor MiguelTeixeira; 2.g, o dr. Fernandoda Costa Barros: ,'!.°. o proTrü.íor Luiz (iuilhfin, c 4.". o dl..loâo Quintanilha.

Amanhã reunir -Ke-ão osmembros da Legião .' de Julhopara discutir a que:;tão da sr^natoria'pelo Distrito Federal.

Todos os c'ementos daquelaprestigiosa organização est?ofiinnniente empenhados emàpresenlar ao cbitorado cario-ce um nume que se.'a um pe-rhor de garantia democráticapara a capitei da RepubiicVDISCURSO DO GENEUÁ1. 55A.

í^AKTAS ASSUNÇÃOBELÉM, 15 (Asapress) — Fm

cl' curso pronunciado nesta ca-pitai, o general Zacarias deAs.su,nçi*o declarou, entre qü-tias coisas: "A atitude do ge.nem] Enrico Dutra em váriosw.os estaduais tv'o d?ixa du.'Idy.s em torno de fa verda-de: S. oxcia. auer o p?ls emmr., a flrn He poder trabalharO PcoTedir".

A 'fescentou ainda o generalAssunção: "listou

pronto a darIodas as minhas energias pelol^cri r-'.ar do povo oaraenve.Todo o po<stve! farei para'hc dar melhores dias n? fer-turí>, de liberdade c de justl-ça. "

FALECIP/IENT0Nogu-ira e Filhos eumum

cam o falccinien*o 'ic seu MMio, Waldemar Altfrtin; Noffueira O 'errlio saíra as nhoras da C-H)cM Santa Te.-c-zinha. Praça ia Republica. 89.

lo^ vitoriosos exércitos alta-aos.

Os onze nazistas que morre-ram esta madrugada tambémlevaram para a tumba a cren-ça de que Hifer fez justiçacom suas próprias mãos. Forameles enforcados por terem sidoconsiderados como criminososvulgares.

Cs outros oito ex-lideres na-zistas — um deles aOsolviaopelo Tribunal Internacional —devem ter passado momentosde grande inquietação no carce-re desta cidade durante as exe-cucões.

Os sete nazistas condenadosao cárcere, desde a prisão per-petua até 10 anos de reclusão,aguardam o memento de sertransferidos para a prisão deSpandau. em Berlim, enquantoque Franz von Papen absolvi-do, procurou a proteção docárcere desta cidade contra osseus compatriotas que o queremprender.

Haialmar Schacht e Han»Prítsche também foram absolvi-dos. O primeiro encontra-se nocárcere de Stuttgart, aguar,dando o julgamento pelos trl-b.tnals alemães. de acordocom as disposições das . leis dedesnazificação.

Robert Ley. ministro titulardo Traba'ho. escapou A execuçãoenforcando-se na prisão de Nu-remberg. Martin Bormann foicondenado a revelia e declara-do culoado.

As execuções foram efetuadastn mces e 21 dias depois doInicio do processo, dumnte or-ual os iuizes des EstadosrTnidos. União Soviética. Grâ-Rretahhá e Franca os acvsa-ram de "crimes contra a hu-manidade" entre os «suais e^tao-empreendidos assissinlos. ex-terminioq em massa escraviza-mehto deportações e atos de-sumános cometidos contra po-nnlaeêcs civis antes e duranisa guerra.

O lulgamento dos criminosasde guerra nazistas teve tnlciono dia 25 de novembro de 194."ie terminou com os veredictospronunciados no dia 30 de se-lembro rjasiado. - —

colha do novo ministro do Ir*-balho que, até agora, nadaexiste de defini ilvo, seja em re-tação a qualquer partido, sejaérri relação a nome* individuais

O que ha. realmente, é ummodmento a favor da emivrfjdessa pasta a S. Pauio. em con-seqüência da expressão ijcii-tuada que, naquele Estaau.aprc?entam as massas traba ha-doraa comparativamente âs de-mais unidades federativas fl"pala.

É com base nesses argumen-tos que tem sido lançado onome do sr. Gabriel Momeiroda Silva para o Mini.vario dfTrnbajho desde que o "imtiuio"de S. Paulo desista de su.i ui-telis&o de üleiiear o troverno doFs'.ni''o.EMiOSSOU-SE, ONTEM

Perante o presidente da Re-pubüca tomou posse, ontem, noPalácio do Oatete, o sr. Danielde Carvalho, novo ministro daAgricultura.

Ao ato estiveram presente;todos os membros dos Gabine-tes Civil e Militar da Presiden-

TOMOU POSSE O MINISTRODA GUERRA

Perante o presidente da Rcpu-blica tomou posse, ontem, hoPalácio do Catete, o generalCanrobert Pereira da Costa, mi-nistro da Guerra.

Ao ato estiveram presentes odr. Daniel de Carvalho, minis-tro da Agricultura, o embaixa-dor Samuel de Souza Leão Gra-cie, ministro das Relações Ex-teriores, general Alclo Souto,chefe do Gabinete Militar daPresidência, dr. Gabriel Mon-teiro da Silva, chefe do Gabl-nete Civil da Presidência, bri-gadeiro Samuel Ribeiro, sub-chefe do Gabinete Militar, co-roneis Henrique Coutinho e Gil-bcrto Marinho, sub-chefes doGabinete Civil. dr. Honorio' áB Klfi /hnn IncidiMonteiro, presidente da Cama-

*S °'lb (ÜOra l0Cãl)'ra dos Deputadcs, dr. FrancisccD'Alamo Louzada, Io secretariode Embaixada, canitães José daCunha Ribeiro. Ui^berto Pere-grlno, José Barreto Assunção •Pedro Pessoa, ajudant3s de or-dens do presidente da Republi-ca.

TRliS APENASDesta forma, restam apenas

á frente das respectivas pastastrês des antigos ministros dogabinete com que o general Du-tra iniciou seu governo-: Aero.náutica. Exterior c Educação.

Para a primeira deverá seinomeado o major-bri?adeiroGervasio Duncan. Para a Edu-cação irá o sr. Clemente Ma-riani. deputado pela UDN bala-na. A pasta do Exterior per.manecerá com o sr. João Ne-ves da Fontoura enquanto est*estiver no exterior represen-tando o pais. Em seguida, apasta passará provavelmenteoara o embaixador Raul Fernandes. da UDN. que faz parUda delecraeáo de que o sr. Ne-ves da Fontoura c presidente: aque nos reoresenta na Conte-rencia da Paz ontem encerra-

res" devem ser julgados erinit-nalmente. Propugna que -st esdelinqüentes

"menores" sejamjulgados pelos países queocupam a Alemanha, cm suazona respectiva.

Faz um apelo para que 'seja

estabelecido, em sua devida for-ma, o principio do Direito In-ternadonai em favor da psie contra toda guerra de agre-são, assim como em favor daprot«çào da humanidade con-tra as perseguições".

Finalmente, o mtnitro Jaclvsondiz que "no mundo atiuai oTribunal de Nuremberg, talve*tenha constituído o avanço es_plritual mais importante »ar-gldo da guerra e critica adver-«am.nte as absolvições de von.•apen e Schacht. dlzanuo quuo veredicto a respeito dos me*mox foi "lamentável".

UMA DATA HISTÓRICANUREMBERG. 15 <U. P.)

Maria Antonieta, a rainhada França, que aconselhou o es-faimado povo francês a comeibolo, <"Se vocês-não tem pão,comam bolo..."), foi guilhoti-nada no dia 16 de outubro de1793, Isto e, exatamente 153 anosantes que os onze ex-lideres na-zistas condenados a ser enlor-cados amanhã. O 16 de outubrolem sido também umn data fa-tídica na historia dos EstadosUnidcs. No dia 16 de outubrode 1G59, John Brown. que Ini-ciou a campanha de libertaçãodos escravos no sul dos EstadosUnidos, foi cercado e morto.No dia 16 de outubro de 1864,o general Sherman iniciou suamarcha sobre Atlanta. na Ge-orgia, e onde começou a guerracivil da Seceção.

A atual geração tambémguarda na memória uma recor-duçáo de um fatídico 16 de ou-tubro. Nesse dia, em 1929. co-meçou

' a pior depressão eco-

nomica na historia dos KstacosUnidos c do mundo com o tre-mendo "crack" na Bolsa deNeva York.

EXECUTADOS OS 11NOVA YORK, 16 (U. P.)

URGENTE — O cor-respondente do C. B. S.,em Nuremberg, informou

queuma alta fonte de informa-ção aliada o informara doque os 11 nazistas condena-dos haviam sido enforca-dos.

Acrescentou que a pa-tente de seu informante eratão alta, que poderia sertomada como '"pessoa ofi-ciai", tendo ela assistidotambém ás execuções.

da.

As Culpas e Respecti-vos Culpados

Os Últimos Instantesf Co:iL-iu...u uii 1' tinfc . i

fu&ucluaio da 1«

esforços diplomáticos estive-ram tão intimamente relacio.nados com a guerra que nãopoderia deixar de ter conheci-mento da finalidade agressivados atos de Hitler".

Wllhelm Keitel, de 64 anoade idade, foi condenado por"crimes cometidos consciente e• desumanamente sem excusa*.nem justificativa militar".

Ernest Kaltenbrunner. &53 anos de idade, foi declara-do "responsável absoluto pelovassassinatos de prisioneiros <t?guerra c dos opositores poluicos".

Alfred Rosemberg. de 53 anovde idade, contribuiu para uconcretização da política alemãde anexaçâo, exploração do»trabalhadores escravc6 e exter-minio dos judeus e dos queeram contrários ao regime ni-zisla.

Hans Frank, de. 64 anos •!«idade foi declarado "respon-r.áJel pela implantação do»"ghettos" e esterminio brutal «sistemático de judeus".

Wilhelm Frick. de 69 ano*de Idade, foi condenado "poique sabia das atrocidades q eeram cometíi'as nos campos deconcentração". Conhecendo o»métodes de Himmler. Frick as-slnou decretos aUtorlzando-o aadotar medidas de sesem-ancapara certos territórios iheorpo-rádps ao Reich.

Julius Streicher. de 51 ano»da idade, incitou os assassina,tos e extermínios. Isso estarelacionado com os crimes deguerra que constituem crimescontra a humanidade.

Frit/. Sauckel de 52 anos deidade, foi declarado culpa o"por ser o responsável diretopelo programa de trabaiho doatrabalhadores escravos. quecompreendeu a deportação demais de 5.000.000 de seres hu.manos.

Alfred Jodl, de 54 anos dsIdade, assinou a ordem de tu-zilamento dos "comandos" eprisioneiros de guerra.

Finalmente. AKhur Scvss-Inquart. de 54 anos de maceé acusado de "haver voluntariamente participado dos cri.

GOERING: CHORAO ex-marechal tjeering. qv«

foi amante muito tempo a se-gunda pessoa da Alemanha, oprimeiro depois d-- Hitler, es-tava sentado no catre. senil-abaixado, lendo um livro. Apa-rentemente, o que mais o afll-gia era a recordação de suasli.has pois. de vez i-ni quando,levantava cs olhos e choravaquando as \ia.

Uoering envergava um uni-fo.me \erdc, muito surrado, dal.uftwaífc. e muito foliaoo por-que emagreceu enorrne-mente..sobre seus ombros esta .i umacapa do exercito norte-ameri-cano que o abrigava contra ofrio. Kle havia peretido toda aarrogância e mostrava profua-das olheiras; seu semb.auteCava a impressão de amargurao de angustia. Não era, decidi-damente, a cara de um mártir.Não havia em seu rosto a feideológica, nenhum sina! quepossuem aqueles que acreditampiamente un sua causa, sejaboa ou ma. lira a cara de umcriminoso .uiplacavei. frio, per-verso. Seus cabelos estavam«ni desalinho, ele qut. tão bemos penteava durante as sessòtsdo Tribunal Mi.itar; seus Ia-bios estavam tremuleis e emseu rosto sc viam profunduarugas.

K1BBENTROP: ABOBADOJoaquim von Itibln-ntrop porsçu lado, parecia abobacto.olnando o espaço e seu rosto

parecia s.etu vida. Aquele que'oi o primeiro dip.omata donazismo, que numa época so-mente vestia roupas cortaaaaPelos melhores alfaiates deLondres e as camisas mais ca-ras de Paris, estava agora deacordo com-a sua reputação:o mais desasseiado de todos osur.'?sos de Nuremberg

A cela estava completameu-desarrumada e Ribbentrople

— -Bt» contra % Ivjmaalclade", do console- na religião

parecia um homem acabado.SAUCKEL: OS RETRAI OS

DOS 10 FILHOSFrilz Saückcl - Estava ai-m-çando e sobre sua mesa ha-via rei ratos ae seus dez filhos.-•iuckel foi qualificado pe os

juizes do Tribunal Militar co-mo "o negreiro nuis cruel ouohouve em todos os tempos" aa agera o condenado que maumedo tem demonstrado damorte.UOSEXBERG: INDIFERENTE

Alfred Rosemberg — Seg-un-do as auforidade.s do cárcere.o filosofo do nazismo pare.catualmente mei.s inditerente ,isita sorte que antes da conae-nação.

FRANK: LÊHans Frank - O ex-gover-

nadòr da Polônia lè livros osl-cploglcps e mamem sempre umsorriso nos laoios. Ao que oa-rece. Haiig Frank tem procura-

sssws«»»im» „ mmWmuWlmwA

Page 9: CONT. LEGAL O CARIOCA TERÁ ÍIORIZONTESDA ÍOPA …memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1946_05617.pdf · desse a voar no outono de 1915, (Conclui na 8» pag.) ENFORCADOS OS Criminosos

mm*

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 16 de Outubro de 1946

articipará o Brasil do PróxiSul-Americano de Fute boi0 Parecer Favorável do Órgão Técnicoda C. B. D. Assegura a Ida da Nossa

Seleção ao Equador

®

A diretoria da C. B. D., ai,receber o convite oficiai paraparticipar do Campeonato Sn»Americano dc Futebol de 1947.a disputar-5e no Equador. «s.t regou o assunto ao ConselhoTécnico de Futebol, a fim deresolver sobre a conveniênciade iria do "scratch"' brasileiro aeapilal equatoriana.

FAVORÁVEL O PARECEI*Apurou a nossa reportagem,

pelas palavras autorizadas eu,esportista José Maria CasteloBranco, presidente >io orgào(•penico da CBD que a consultafeita, t.er.i resposta favorável a

participação do Brasil no pro-ximo certame sulámerlcano.

Duclarou-nos ainda o sr. Ca«-telo Branco que. no sou despa-clio, fará referencias as auseii-das das representações brasi-loiras em varias comi>etiç6escontinentais, as quais prejual-cãràm a CBD, nas j-odiziolSEIRA ACATADA A DECISÃO

DO OftGAO TÉCNICOPodemos assegurar cfiie a di-

rei orla aprovará o parecer doConselho Técnico', estando asse-gurado o coniparecimento doBrasil no sulamericano de fütc-boi a realizar-se em 1947, noEquador.

Vão Treinar os Atletas CariocasA Entidade Metropolitana Co nvocou

Seus Representantes

mm. #*¦***> jfm*V »:• * #ij Ê *S

O diretor técnico da Fede-raçfto Metropolitana de Atletis-mo. lendo em vista o próximoCampeonato Brasileiro dc Atle.tismo, convoca os atletas abai-«O mencionados, para o ne -cessário treinamento, a fim deque. seja escalada a equipeque representará a FederaçãoMetropolitana de Atletismo,naquele Campeonato.

O treinamento deverá seifeito, nos clubes a que perlcn-cem os atletas convocados, sobas vistas do respectivo técnico

Todo o atleln cujo nome nüoconste da relaçáo, c que se jül-etuo em condições técnicas, po-dera comparecer aos treinos noclub a que pertence.

No dia 24 do corrente, Anoite, no Estádio do Clube deRegatas Vasco da Gama. ha-verá eliminatória para as pro-Vas, que necessitarem dessaprovidência.

Relação Nominal: — GeraldoLuz. Rui B. Moreira Lirhi.Pedro G. N. Lins. Ivan Zano-nl Hausen, Antenor BarcelosAngelino A. Oliveira. Bernar-do D; Blower, Antônio Ferrei.

ra, José Viana, Erinaldo Cou-Unho. Hélio Coutinho dn Slt-va. Jarvel Benck. Emanuel S.Prado, Severino Malno Sohrnaipp. Jorge Eugênio, Moisésde Jesus. Manoel Ramos, JoftoA. Cavalcanti. Mario Pa?.. Jo-sé Kfllnto de Oliveira. HeltoDias Pereira. Raimundo Rorlrl-gnes, Júlio C, C. Carvalho, Raulíguaguara de Miranda, Gui-lhernie J. Bohcm Geraldo deOliveira, José Ibscn Marques.Adilton de A. Lu/.. Nei H. rlcBarròs, Orlando N. dos Samtos, José Alberto A. Pita. Eml-lio H. Stellg, Nadim S. Mar-rei:;, Valdemar Silveira, Este-van L. Lurasky, Joáo B. R:i-VÃOS. Honnrío A. dc Moraes,Harry J. Streilhorsl. Josins A.dc Aratljò, Adolfo G. da Silva.,Rodriffo B. Pinto. Jofio Hor-riulano Patrício. Nero J. deAratijo e Néstor C. B. Tava-res.

A escalação do qualquernlleta ficará dependendo dorendimento técnico de sua pro-va, sujeita á apreciação daDepartamento Técnico da Fe-HernçSo.

TORNEIO INTER - AMERICANO DETÊNIS NO MÉXICO

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iiimicio Abregò, meio pessaclo

OS RESULTADOS DOImportante Certame

MÉXICO, 15 (A.F.P.) — Notorneio inter-americano de te-nls, que se realiza nesta capital,Plerre Pelizza venceu a primei-ra partida simples, para cava-lheiros. derrotando o mexicanoFrederico Cercantes, por 6 ai.

a 2.Outras partidas simples, para

cavalheiros deram os seguintesresultados: Philippe WasheriBélgica) x Alfredo Pilet iMé-xico) G íí 3 e 6 a 3: AnthonyMotram (G. Bretanha) x Al-fonsò Belmar l México) 6 a 2 e

a 5; Charles Harc (E. Uni-dos) x Gustavo Plafox (Mtelco)7 a 5 e O a 1: Jacqucs van denEyde <Bcri>icai x Otávio Marti-nez (México) 6 a 'i, 2 a 6 c

w

O BOX INTERNACIONALCOM ENTRADAS GRATUITASFUGILISTAS ARGENTINOS E BRASILEIROSHOJE Á NOITE EM FIGUEIRA DE MELO

Os amantes da nobre arte t»-rão liojo. para saiii-.raxer os seusdcsc.irv, uma sensacional nóita-da ile bu:; da qual paiMieipa.rã.0a.ses do murro da Argentina' edo Brasil,

A reunião de logo mais, queterá por teatro o ostadio do tiãoCristóvão P. K., cm F-gucirade Melo. é o produto do estor.,do presidente Paschoal SegretiSobrinho, no sentido de manteicm evidência o pÜgUteniò unclu-i,al. presidente tiuc 6 da t.onl?-deração Brasileira de PugiMS.mo.

Como sú sabe, os amadorespbrtènhos, c/tiveram em SioPaulo competindo com os pugi-listas locais, a convite, dá Federação Paulista de PÚ.BllisníO,Aproveitando esía opor)unida-de. o dirigente da C B.^ P.quis proporcionar aos afetçoa-dos cariocas, mais es^a grandesatisfação dr, ver c*s aprimorados o1'puiiohera partenho, me-dlndo torças uom Os nossos "bo.

seu iv.".E assim, será realizada est.i

no.to, em Figueira de Alelô, coroinicio ãa 2u.oU lioras. a anun-ciada reunião.

OS INGRESSOSAtendendo a uue a C. B. P.

recebeu do dr. Hildebrando doCrOis, prefeito do Distrito Fe-dera!, um auxilio financeiro para a visita uos argentinos. £-couresolvido cobrar ingressos au«-nas para 55 cadeiras ao preuiitíe trinta cruzeiros liara as eo-pecials e 15 para as de ruig. A»"Arquibancadas e Cicrais", se.rão franqutiadas ao público.

Paro. de.r maior imponência âreunião, uma banda dc musicamilitar, òompaiecerã a fim d"executar números de s^-u erper.tórlo antes e 1103 intervalog daílutaü.

O PROtíRA-MAO programa para o grande

meeting desta noite, é o segum-te:

!• luta — Pesos Gaios —Ademu.- Corrêa (FMP) x AlJol!rl'.iw 1 A ) .

2" luta — Pev?os Penas —Canos jesu» iFMPj x RicardoCarrlzo tA)

3* luta — Pesos Levea —Abelardo Santos íFMP) x Manuei Martihea (ÀV.

41 luta — Meio Médios — Jo-té Cabrera (A) x Arnundo ^^W-conçelos (FMP>

51 luta — Médios — SantosFerrèiivi tFMP) x Hugo Ra-vicülê (A).

ti.' luta — Meio Pesados — Vo-tücio Silva (FJIP) x llonórioAbregò (A).

Todas ac luta» serão em Srouhrla Ot 'ò minutos com um dedescanso,

AUTORIDADESPara funcionar no espetáculo',

foram escalada.*, pela F. M. p.as seguintes autoridades;

Jurados: I.ourlval Dalier Pe-relra — Antonl" Saritasusasiiii

R. A. A. Coutinho — Abi-lio d'Almelda o Altamiro Cunha.

Juizes; — Euclldes Matèsce- Manoel Souza e Sebastião

Cruz.Çron-ometrista: — Sr. Alen

car de Carvalho.OS BOXEURS

Peso galo: Oswaldo BurgosCampeão novíssimo de 1940.

Tem 21 anos de idade. Jarealizou 15 lutas em Ioda a suacarreira. Pertence ao "ClubJuvenlud", de Buenos AiresE' um amador que se destacapela sua boa técnica, apesar drnovo. Na luta final dn Cam.peonato dos Novíssimos eu-frenteu Carlos Riveros a quemderrotou por pontos.

Peso Pena: Ricardo CárrlzbCampeão Novíssimo de ÍD-Uí

Este amador pertence ao"Jujuy Boxing Ciub" da pro-vincia de Jujuy. tem 22 anosde idade, já realizou 17 lutasem s-a carreira.

Sendo forte é uni boxeadorhabilidoso e conquistou o ti-tulo de campeão derrotando naluta final o porteiiho SantosCasela.

Peso Leve: Manuel Marti-nez — Campeão novíssimo de1946.

Pertence á Federação de boxda província de Mendoza. tem17 anos de idade e J& particl-pou de 18 lutas. Tem sidoconsiderado o melhor elementodo Campeonato dos Novos. Decaracterística combativa, é umamador que sabe conouistar opublico, por seu entusiasmoque pòe a serviço da luta queexibe. Venceu no grande ft-uai Vicente Sarmiento. de SanJuan. conquistando assim otitulo de Campeão.

Pe?o Mcdio-Medio: José Ca-brera — Campeão Novíssimo«ie W&t-r

fi integrante do "Club ABoca Júniòrs". Tem 22 anosde idade. De golpe seguro egrande espirito combativo, jã Iparticipou de 15 lutas em toda |a sua carreira. Conquistou ..titulo que ostenta, vencendo n:luta final llector Larravidfforte pugilista da província cl-Buenos Aires.

Peso Médio: Hugo Raylctilc— Campeão Novíssimo tíeI94tí.

Pertence n equipe do "Al.magro Boxing Club", de Bu ¦nos Aires, já participou de lèlulas, conta 20 ãnós de idadc c tem a característica dtboxeador elegante e de bo.iaparência. Ganhou na lutafinal com Juan Giili. de Cov-doba.

Peso Médio Pesado: Honorio Abrego — Campeão Novis-simo de 194G.

Tem 23 anos dc idade, pertrnce á Federação de Box cl ¦San Juan, c jã realizou !•"lulas. Ganhou a luta finaido torneio dos Novíssimos, ve;:-cendo o forte pugilista portv-nho Roberto Suriani.

Próximos. Joqos d>>Campeonato Brasileiro

São os seguintes os proxlniòsjogos do Campeonato Brasilciro: sábado. 19 — Maranhão xPará. em São I.uiz: arbitrollainiundo Itola, do Ceará: domingo. 20 — Minas x MafGrosso", cm Ue!o HorizbntrParaná x Snnta Catarina, euCuiitiba e listado do Hio ¦Espirito Santo, ov. Niterói

O Jogo final entre Peruambueo e Haia será realizado li'dia 2", domingo, em Salvádoi

7 a 5; Francisco Guerrero (Mé-xicoi x Eduardo Buseperou; (5a 0 e 6 a 2: Armando Voga (Mc-xico) x Derinia Slack (O. Brc-tanhn) 6 a 0 e 6 a 2; Tom Bro-Za lE. Unidos) x Júlio Lona1.México) 6 a 4 c 7 a ó: Franl:Parker (E. Unidos) x FranciscoGalyan 1 México) 6 a 2 e 6 a 3;Segura Cano (Equador 1 x Um-berto Romero 1 México) 6 a 1 o6 a 2.

As simples, para damas, re-sultaram: Paulinc Bctz (E. Uni-dos) x Teresa Hundct (Mítdco)6 a 0 e 6 a 0; Jean Bostock (G.Bretanha) x Hilue Hcyn (Mexi-co» 6 a 1 c 6 a ü: Lolly Villartl-Io (México) x Kenette Danun-cio (México) li a 2 e G a 2.

Duplas Mistas: — Bob Fal-kenburgh-Louis Brough tEsta-dos Unidos 1 x Auroda Demedel-lin-Oharlès Hare (E. Unidos'6 a 2 e 6 a 3; Phlllippe Washer(Bélgica) — Pauline Beaz (E.Unidos) x Carmen Christlies-Armando Vega (México) 9 a G

e 9 a ü; Jean Bostock-AnthonyMottram iG. Bretanha» x ÀlejoRussel (Argentina) - BarbaraKrase »E. Unidos) 6 a 1 e 6 a 1;Richard Hart-Doris Hart (E.Unidos 1 x Margarete Osbcme-Tom Brown (E. Unidos) 6 a 2e 7 a 6.

O CONSTRUTOR DA VITORIA: — Lima foi o gi-anclc construtor da vitória rubra.Aliíiii de marcar dois belos tentos, jogou aduiJraveJmeuté (liiraiitc ioda a partida;Aqui o vemos em três fases de .sua vida l'u tebolistica. Na priincira, ainda em ííãoPaulo. 60111 a camiseta do Corintians, quando ss ebamava Lima II; na sogun--da, unia fase triste uvas que foi tal e a ünica cm toda a sim carreira, sendo ot-pulso de campo-, o finalmente sua Colo enyergando a gloriosa camiseta do 'inm-

peão do ('entenario.

Campeonato Aberto de Tênisda Cidade do Rio de JaneiroEfetuada Ontem, Mais Uma Rodada do Certu-me — 7 Jogos Realizados — Os ResultadosApurados — Os Jogos Marcados Para Hoje —Duas Ssmi-Finais de Duplas de Cavalheiros

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Kaf nieli

ProsseBuiu ;:a tardo ontem,in tis uma rodada do Cainp:so-1 ;ito Aberto dc Tênis da Cidadeuo Rio de Jane.ro oOm a reali-¦::.i:âo de T jogos

12 «su. rodada que aluis; (oi bas'lante intertcaante. contou com¦^jciros de duplas c I de Simplesú- Cavalheiros, é mais J dúpias,. 1 simples da senhoras, des-tacãndó de todas a.s partidas o,K:íjo dc duplas j- cavalheiros;.mdo Armando Vieira e Rui Kl-ouro tiveram que se empregar

fundo ba.ru vencerem a duulnlíoberto Kurtado e Geor^p Mur.UiiV.

Cs resultados apurados foramos sesuln.tfco: ¦

itutli Mesquita venceu InuliBustanianto por

" / ü -t> /1 -:»,'T:Pernambuéu venceu Plerre \\'oilio por C/l-G/4.

Moacir Carauío •» Calles Perre ra venceram Lincoln VVernero Jttmeis Blnke pe]o c-cort- de^/G-S/G; Álvaro Osório e Eduárdo Melo venceram Plerre WolIto e Bernardo S. Dantas por(m2-G/-1; Rui Ribeiro e Armai»do Vieira \ encerai. Robertofurtudn c Georse 'Murphy doili, 4.11/9.;

Laura Fonseca e Clélln Gomes dp Castro venceram Veilrla\Iiia de Carvalho c Luc) B v,uho per G/4.G/4; Sandra Slerca

• Loliia Gomes de Almeida vencfram Margarida Silva Oosta »Ütella J. Batista nor G/1S/6

•Y- ¦ -Y-Para a rodada de hoje. tece.

mOfi - seint-finay de Duplas il-tlavãlheiros e 1 seml-fina] dc1'upla de Senhoras e 1 dupl-.imista! oíte '..'Itliuo na súa prllieira »'<'dada.

Os jüyoa marcados são os S2guitltco

Armando Vieira e Rui Klbei-ru x vencedor do Carlton tto-ide Adheniar de Faria x MeaorCardoso e Carlos Aukustò For-reira:

Vencedor do Álvaro Osório »Eduardo Meio x Paulo ferra/,e Luiz Mur^ei x veifjedor da1-IerljCrt MeSipiiui e Hélio. 11 Roclia x Pernambuco e Nelson ÍNW-reira; Álvaro Osório e .Maroc.io llardy \ Yedda Carvalho «Carlos AuKUSta Ferreira; RuthMesquita e Elza Bprgeth Tci-seira .v Sandra Slerca c Lolltadn Almeida.

O horário para os Jo^-os aci-ma citados, <-ão o« seguintes:At> rlublaa dc Cavalheiro.^ as 17liora.s; a dupla do senhoras íisiõ lioras a dupla mista ás 16hota«.

Zezé Moreira, TécniccOficial do Botafogo0 Botafogo enviou á eutida-

de oficial o contrato do seupreparador Zc/.é Moreira, téc-

níco diplomado.

Os Médicos doFlamengo

0 Flamengo cientificou á P.M. I'. a constituição Ho seuatual Departamento Medico,que está assim composto:

Responsável: dr ibsen Drumond Martins, diplomado, As-•-'istent'-s: drs I.eonidas Detzi.Paulo S.to l'iago c José Carlosda Silva.

Dois JogosBangu x São Cristóvão, á Tani

Antecipadose Vasco x Bonsucesso, á Noite

Conforme antecipamos, on.ttin, o America discordou cieantecipar o seu .jogo com o C'íu«minense para sábado. Tambémforam inúteis os esforços leitospira o Botafogo r. Plamungdjogarei^ pa véspera do dia mar-

•vtJ cada. - "¦""' ••.

O dr. Vargas Neto, presiden-te da P M. F.. pediu ao ^r.Hilton Santos, primeiro dln.prnte do Flamengo para, comos seus bons ofícios, conseguir adesejada antecipação do tosrodo seu clube com o Botafogo.náo sendo ateadiáa 'joraue o

Flamengo precisa de mais umdia de descanso para os seu»defensores.

COTS JOGOS ANTECIPADOSA presidência da FMF, níio

podendo antecipar nenhum aosclois clasíloos, resolveu dc co«

DR. R EtMIRO VALVERDE

VIAS ÜRtNAKlÀSComunica a seu.s amigos 'elie.ites qu< reassumiu a sua

cliniraColisultiiriu: — LdiluioTurlo Alegre 11" andai

saldj, .1 líi l!l ti¦ •* 1 i.tinencdas 12 as 15 ns K \rau.i.Porto Alesre ill lei it-UVl)

rmim acordo, marcar 05 seg.iin;c^ jogos para sábado.

BANGU X 5. CRISTOVAv. \— Campo do S. Cristóvão â Itarde.

VACO X BONSUCFSSO —Campo eje S. Januário a noite.

ANTIGÜIDADESCompram se praianas por-

celãnas, pintura nuas, marfnis, cristais niolen df jaca-landa ou ctdiu i'a>;anius o va.Iin d» i'itii;u!riad»

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Asicmblcia- Vò — lei. ^-y664

ü-w*'-.»^- í.„-.,í.í™j;...~wí»:-..;>¦,_

Page 10: CONT. LEGAL O CARIOCA TERÁ ÍIORIZONTESDA ÍOPA …memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1946_05617.pdf · desse a voar no outono de 1915, (Conclui na 8» pag.) ENFORCADOS OS Criminosos

10 Rio de Janeiro, Quarta-Fcira, 16 de Outubro de 1946^ DIÁRIO CARIOCA

À Parelha Fínesse-Gurírí Figura como aFavorita do Clássico "C E. Souza Aranha"

A Próxima Sabatinacur.vvo.tlS

1" jiareo — 1.000 metrosA's 1J.40 horas: — .. ..cr* üà ooo.uo.

Ksi — i BUontra 50

(2 Arranchador 562 I

(3 Auronca 54

(41

(6

bidra 50

Monte Siflo 56

Klo Nísro 56

Nativo 56

metrus —3» puico — 1.400A '6 14.10 buraa:

cr$ 25.uuo.uu.Ks Cts

1 — 1 Saracura 53 '-'-

..55—3

11

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1—1

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Oopella11 a ricanJaba ..

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10

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Dondestã 55 35

pareô — 1 ¦ 600 metros —l l.lo horas 3.00U.0Ü.

KS CtsIlesiieila 63 35Halo 55 4UHlplas 53 25

Hurl 51 60

Allab 55 40

Cavador 55 35

pareô — 1 .500 metros —15 15 buras: —

IS.uuu.ucKs, Cts.

ülrlgy 58 3U

Conselho 52 8u

O d Tlald 52 40

Ayinori 62 50

Exipínté 56 22

Caxton 52 80

Escorjilon 58 40Bélico 56 UOliurldan 50 70

" ¦¦¦¦

As Duas Passagens do Grande Prêmio "Derby-Club"..„...„.., ...v,,, M.WM.xyy.y-y,.yM»;>*-«m.y.y~.-.y-.yy, .-^««—-«««a;;»¦ :>:• • •••¦:••:• x:::-:::,. -'•:• ¦¦¦:-V:'-.W'?ja>??-?tr?*r:r*"*"'' ' : ¦yWSf&ii. :¦:¦:r--~;:¦:!•:•• ¦'¦" . '

A Corrida de Domingo

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¦'•88: ¦"'¦' -í:: m -x-ííí-: ;fiyfyX^ffyWW

W-ííwMffi*.

COTAÇÕES

i» pareô — l oooV« 13. 10 horas —

r3 18.000,00.

metros

Ks Cts.

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j i(0

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Irinia 54

Plazot* 55

Concurso 5*

Galante 52

El Gora 53

Bertluga ..

40

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40

50

60

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lloly Dancer 54 50«TAttendral 54 30Vllacln 56 80

A'«yr$1—1

- (33 I

(4

prircu — 1.00013 40 horas;

25.000.00.

metros —

Ks Cts55 35Segredo

Guido ,, 56 25Igaia II 54 35

Glronda

pareô15.45

— 1.000horas: —

CrS 20.C00.0O,

(1 Fragata .. ..l i

(2 Miml 52

(3 Tuln 52

(4 Eôlto 52

Ks, Cts54 -10

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16

(74 I

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Folls 54 30

Glrua

Hertz . ..

Malemba

52 50

50 50

0 Grande Prêmio "DerbyClub'', a prova de mais lon-go percurso reservada aanimais nacionais, despertasempre o maior entusiasmo

dos carreiristas, pelas carac-teristicas que lhe impõe adistancia.

Nos dois aspectos acimavêem-se: á esquerda, a prl-

meira passagem do reduzi-do lote. Na ponta, El Mo

roeco, seguido de Fumo.Typhoon, e, mais atras,

Goyo (por fora) e Eldo-rado.

A' direita, o final da gran-de prova. El Morocco resis-

te sem grande esforço á m-vestida de Goyo, com Ty-

phoon em 3o a alguns corpose ,mais longe ainda, Fumoe Eldorado.

0 LIVRO DE OCORRÊNCIAS

o»( l/istahorastlr.c"

(1

(4

(0

UO|11C

pareô — 1-000 metros —: du uramil — A's 16.20— CrJ 15.UOO.00 — "B(t

Ks. Cts.Amostra ...-..-. 54 2USòllriò 52 4UCayuba 52 (50

Serpente Negra .... 56 3oFasanelo 56 Coli. A. S 52 OU

Donatária 54 60Chicana 66 4(1Dique 56 40

Fiara 54 50Anlna 56 35Qiíinota .. 50 35

metros7o parco — 1.400A's 16.55 horas; — Cl"? là. 000,00 — "llotting".

Ks. CtsTaxc-bá 54 2;Negramina 5

(1f" 25

No Livro cui? a CcmissàJ deCorridas mantém o* profissíio-nais que tomaram parte nas ul-limas reuniões àhòfca-ram as se-guirjres ocorrências.

O aprendiz Luiz Coelho, pi-loto cie Informada, comunicouque a referida égua não cor-respondeu ao trabalho que derana segunda-feira anterior acorrida, que foi de 106" 2/5, pa-ra a milha, aprontando os 700metros em 44" 2/5, a vontade.

O tratador Osvaldo Feijó, co-munlcoú que a sua pensionistaHit The Deck. tendo trabalha-do bem em duas passadas, sen-do uma na semana anterior Acorrida e que aprontara com ojóquei Ulloa, passando 800 me-tros em 49", tendo a mesma no-Je chegado cm ultimo lugar,atribuindo fl manha, tendo mes-mo porto antolhos por ter no-tado ísío cm trabalhos mal!-nais. A égua trabalhou 1.400metros cm 39".

O jóquei Armando Rosa. pi-loto de Garbo II. comunico»que na altura dos oitocciitosmetros foi fortemente de?gar-rario per Hyptios iG. Gremei

0 aorendij Guilherme Greme.piloto" de Hypnos. confirma aparte acima, alegando que o seucavalo levou terra na cabeça edisparou para fora.

O jóquei Luiz Rigonl. pilotode Que Lindo, comunicou queseu cavalo deu o pique de par-tida um pouco atravessado, ra-zâo porque se atrasou.

O jóquei O. Ulloa. piloto eleGlaoial; comunicou que seu pi-lotado vinha se escorando mui-to. não sabendo a que atribuiro fato.

O tratador W. AUtanesl. co-municoü que o seu pensionistaEgípcio mancou do joelho, du-rante a corrida.

O aprendiz L. Co?lho. pilotoI de Fiara, comunicou que, entreI os mü o quatrocentos e os mil

e duzentos metros, foi duas Ve-(2 ParanueJlsta 54 50

(415I

(7

GaruiDakar

575S

Esquadra 50PeSo 53

ItamaracáBelrao ..lona .. ..

"1

(aCO

i IU0 Educadatil Mt-etlnc

505850

50-53

(12 Véga '50i u Aiví.ijppil» sa

4 í'u Vlctory 56(ló Encontrada 50(" Rellncho ........ 56

zcs prejudicado pelo seu cxi.cg.tE. Ccutinho, piloto" de Clavim,aue foi para dentro tm uua'oportunidades, tirando-lhe apassagem.

O aprendiz E. Coutlnho. con-testa a parte acima afirmandoque cm nenhuma pait? do per-curso prejudicou seu colega..

O aprendiz J. Araújo cemu-nicou que no pulo de partidaátràsoii-sé pelo fato de o cava-Io El Bolero <A. Ribas), correipara dentro.

O jóquei Osvaldo Ulloa. photode Guido. declarou que na ai-fura dos seiscentos metros, foifechado por Giiátápárá (InácioSouza), que também vinha sen-rio fechado por Sassiado (J.Greme Jr.).

O jóquei Inácio d° Souza, pi-loto de Guatapará, confirma adeclaração acima.

O aprendiz Guilherme GremeJor.. piloto de Sassiado, comu-nicou que fechou Guatapará. ii-geiramente, mas vinha forçadopor I-lotti lO. Reichel).

O jotjuei Otilio Reichel. d2-elarou que veio, de fato, defora para dentro ,nia>. tomoua cerca com luz suficiente paranão prejudicar nenhum do*competidores.

O jóquei Artur Araújo, pilotode Tupan, declarou que o r.ies-mo não correspondeu ao tra-balho. atribuindo ao estado dapista, pois, só no final seu ca-valo correu melhor.

O proprietário do animalMarrocos, sr. Bdgard FragaCruz, apresentou á Comissão d;'Corrida;, a sua comunicação so-pois que não se conforma combre a corrida do mesmo asimal,a mesma; atribuincio-a d larga-da. pois o referido animal nun-ca fora ao "boxe". Faz a pre.sente declaração, porque vaiinscrever novamente Marrocos,e espera ve-lo vitorioso.

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MARIA SAMPAIOapresenta novamente a ins-Iantes ped|dos, a notávelpeça de Patrick HamUton

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Tradução de R. ÍVliiUA-LHAES JR.

com RODOLFO iMAVERrfOJE no

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CONVIDADA A CRÔNICATURFISTA

O Jockey C.ub do Paranáfará disputar no próximo dia15 do dezembro a maior provado seu calendário clássico, oCirande Prêmio "Paraná".

F.ssa prova, que é aberta aosanimais de qualquer nacionali-dado, será disputada na distan-cia de ,'i.OOO metros, comCr? 80.000,00 de prêmios aovencedor.

A diretoria da sociedade decorridas da terra dos pinhei-rais pretende convidar ioda acrônica turfista da capital fe-deral. de S. Paulo, de PortoAlegre o de Minas Gerais paraassistir àquela importante car-reirâ de (iuabirotuba.VAO ESTREAR NA GÁVEA

Nas próximas reuniões es-irearáo em nossas pistas os se-guintes animais:

HARDIANA — Femininocastanho escuro, 3 anos. SãoPaulo, por Formastérus e To-en. de criação do Espolio L. dePaula Machado e de proprle-dade do stud Lirieo de PaulaMachado. Tratador: Ernanide Freitas. Reservada.

MARACATÜ — Feminino,/.aino, 3 anos, Pernambuco, porJesyrpn e Marapihu', de cria-cão do sr. F. J. Lundgren c.le propriedade do Espolio -temesmo. Tratador: EulogioMorgado. Reservado.

RIH. ex-Junco III — Mas-cullno. castanho. 3 anos. RioOrande do Sul, por Tallboy eDafnés e de criação do sr. A,J. Peixoto de Castro. e cie pru-prledade do stud PlacardTratador: Arnaldo Marques.Adquirido em leilão, por Cr§..40.000.0U.

CAMBUCI — Masculinopreto. 3 anos. Rio de Janeiro.jor Kmbusie e Cambuquira. utcriação do Serviço de Remem ado Exercito e de propriedadedo stud Capixaba. Tratador:Fernando Schneider F.. Ac.qulrtdo em leilão por Cr$J3.000,00.

CAMACHO — Masculino,sastanho. 3 anos. Minas Gerais,por Duplicate e Desmlnn, decriação do Serviço de Remou-U do Exercito e de proprle-dade do sr. Jorge Jabour.Tratador: Valdemar Costa.Adquirido em leilão por Cri...30.000.00.

NATIVO — Masculino, za-.-no, 3 anos. Paraná, por PI-ciiraan e Mariposa, de crlaçrV-do senhor Silvio Piotto e depropriedade do sr. FernandoFlores. Tratador: Elidio P.Gusso.MAIS UMA MENTIRA l)f.

UMA FOLHA... CARIOCAAcompanhado do nosso co-

123a dr. José Alcântara Go-mes esteve ontem na sala deimprensa do Jockey Club Bra--Uelro o veterinário dr. JoséMera.

O orientador do entram?-ment do cavalo Zorro vetoprocurar-nos paro que desmeti-lissemos a frase "Agora, DrRoberto, o senhor tem de dai

, um chica-Dom k imprensa

para que os cronistas falemcem do Zorro", a ele incuicada por uma felha... eariòüíiem sua crônica de ontem.

O ilustre colega desse ves-pertino gosta do sensacionais-mo e. torcendo a verdade, pre-gn sempre a sua mentira...carioca.

O.dr. Josó Mora afirmou-nosque sempre tratou a crônica

turfista com delicadeza e seriaincapaz de se referir á nossaimprensa com palavras inju-riesas.

Pediu-nos, assim, desmen-tissemos aquela torpeza, poishospede como é de nossa ter-ra. recebendo carinhosa aten-çâo de nessa gente, seria inca-paz de se referir aos cronistascom Indelicadcza.

IN ^w

E os Leilões Continuam...INAH DE MORAES

BUENOS AIRES, 11-10-46 — Há já 5dias seguidos que se realizam leilões no ta-terssall de Palermo. E isso é apenas o come-clnho dos comecínhos, já que esses "rema-tes" entram pelo més de novembro a den-tro! E' cavalo que nunca mais se acaba!Cavalo e dinheiro, pois os preços, este ano,estão astronômicos. E o Buarque e os "nl-nos" Seabra estão tomando parte bem ati-va nessa dança astronômica, querem ver?BUARQUE: Tupungato (Full Saill 50.000pesos. Madrileno 'Parlanchim) 58.000 pe-sos. Total: 103.000 pesos (540 contos).

SEABRA: Entrevero (Britisch Empire) 48.000 pesos. Back-sheesh iBacirudln) 26.000. Zair iSelim Hàssàn) 42.000.Somclier (Pont 1'Eveque 31.000. Total: 147.000 peses" (735contos). Note-se que isso, cemo eu disse, é apenas o co-meço... E os "precinhos" per ai vão: por um filho deBritish Empire foram pagos, como ja contei, a bagatela de75.000 pss:s (375 contos!) Preço recorde. Um filho de Con-greve alcançou 70 000. Outro Congreve.- 60.000! (São osúltimos filhos do grande Congreve, coitado...) E contl-nunm: 40, 50 e 60.000. De 20.000 pesos, 1100 contos) parabaixo, não são muitos. Eu. então, estou aqui. esperando queme apareça um, bem jeitozinho. assim por uns 8 ou 10.000pesos, no máximo, e então entrarei no mercado com fúria.Posso comprar um matungo. é claro. mas. também, se tiversorte, quem sabe lá se com esse barátinho não vou ganhardo tal de 75.000 pesos? Tudo é questão de pelo".

Enquanto Isso, o dinheiro corre como um rio. sem mãosa medir. Parece que todo mundo está louco. Uma hora epouco de leilão por dia, e chove "plata"! Vejam aqui o totalde cada dia :

Io dia — 516.000 pesos Í2.580 contos de réls>2.° dia — 488.000 pesos (2.440 contos de róis)3° dia — 709.000 pesos (3.545 contos de réis)4° dia — 483.000 pesos (2.415 contos de réis)5." dia — 618.000 pesos (3.090 contos de réis)

E agora o tctal dos 5 dias: 2.614.000 pesos 13.070 con-tns de réis! Apenas nos 5 primeiros dias de um leilão que seprolonga por quase 2 meses. A que altura, a que cifra as-tronomica teremos chegado quando o celebre Bullrich bai-xar pela ultima vez o martelinho encantado?

UM VOLUME DE ESTUDOS SÉRIOSE CRITERIOSOS

de Humberto Bastos1'udo "qife'

PRODUÇÃO OU PAUPERISMO"ALCEU MARINHO REGO escreveu:

significa i> "lonus" desse magnífico volume a confian.ça na planificação econômica em bases cientificas des-pida portanto de peças demagógicas, e na politica m-dustrial do país. já iniciada e que deve avançar cora-josamente. sob o estimulo do governo, merece a simpatla dos homens que enxergam o verdadeiro trilhode marcha para o Brasil" (Diário de Noticias d« S.9-46).

"PRODUÇÃO OU PAUPERISMO" em todas as livrarias

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Gabardlne 54 40Gralha 54 50<jraLu ,, 54 30

Muadéu 5e 607 üuaeatinga .. .. 54 50Cücha 54 50

Ib» .. .. __ .. .. 54 60Juliana ..

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G° parco — Prêmio C.ásslco "Cau-Mo Kglilo de Souia Aranha" —;.000 motros — As 15.45 no-as — CrJ 50.UO0.0O

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ii. 100,00 — "Betting"Ks Ct«.

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parco — 1.400 menos —10.35 horas: — !2.00u,00 — "Be.tlug".

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30.000,00 — "Bettlr.g"

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Page 11: CONT. LEGAL O CARIOCA TERÁ ÍIORIZONTESDA ÍOPA …memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1946_05617.pdf · desse a voar no outono de 1915, (Conclui na 8» pag.) ENFORCADOS OS Criminosos

" »J"J ¦W^>fJ»*«l!.í"lW,W..'l.l.ll.iJ '^««PVVÍV-

DIÁRIO CARIOCA Rio dc Janeiro, Quarta-Fcira, 16 dc Outubro de l'J4b 11

1

Movimentam-se os "Pracinhas"dos Institutos e AutarquiasQUEREM A SUA ESTABILIDADE NO CARGO

Em Beneficio de Uns e Desprezo dos OutrosOs "pracinhas" da Força Ex-

pediciónária Brasileira levan-Iam, no momento, um protestounanime, contra a interpretação

COMPRAM-SERoupas Usadas

Máquinas do escrever o oecostura, ventiladores, vauieuurádios c tudo que representavalor. Atende-st- a domicilio. Sr.

Morsès. lei. is.liw

que certas autoridades cstftodando ao § único do artigo18, das disposições transitóriasda Constituição, segundo o qual"são considerados estáveis to-dos os servidores dn União, doEstado ou do Município, que lenhátn participado da Força F.xpedlclonarla Brasileira".

DESERDADOSEm fnce do beneficio expresso

no texto constitucional, os "pra-elnhns", funcionários dos instl-tutos e das autarquias, começa-ram a pleitear o mesmo direito

de efetivação As respostas no.»seus requerimentos são negutivas, alegando que o dlspcsitiv.menciona os funcionários publicos da União, dos Estados •dos Municípios, não atingindo ipcssOnl das autarquias n dos üigãos para-estatais.

EM NOSSA REDAÇÃOLançando o scU protesto, e.

teve ontem cm nossa redaçãosr. Francisco Leandro dc Soi7.K, ex-pnrtieipantc da FEBatual 1'iincionai'io do Instituidc Aposentadoria c Pensões dcComeretarios. Adiantou-nos csse senhor que no seu caso cs-tão muitos outros colegas, dc-CepClOnttdos com a parcialidadeda medida, beneficiando uns edesprezando outros.

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BANCO DA PREFEITURA DODISTRITO FEDERAL, S.A.

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VÁRIOS FATOS POLICIAISAGRESSÃO

Por motivos do somenos. amenor Altiva dos Reis. soltei-ra. residente á rua Aearl, 37,foi agredida, a socos pelas suascompanheiras do trabalho Jan-dirá. Cardoso dos Santos, ca-sada, com 26 anos e JuremaMedeiros, do 17 anos. solteira,ambas residentes naquela ruans. 450 e 401, respetivamente.

A vi tuna apresentou queixaao comissário de serviço na de-legacia, do 20.° úislrito poli-ciai. •

DESASTREO auto de aluguel chapa

4.09.47. dirigido pelo motorls-t-a Joaquim Carneiro Lucena.morador á estrada do Capinai,606, quando trafegava ontempela rua Cândido Benicio, comdestino ao Largo do Tanque,ao chegar no trecho do "MatoAlto", perdeu a direção, indochocar-se contra o meio-fio.Em conseqüência do desastre,alem do motorista, receberamcontusões e escoriações e foramsocorridos no Hospital CarlosChagas, os passageiros Nair Al-ves dos Santos, preta, com 24anos, casada, domiciliada A ruaAlice Freitas, 280 e FernandoFerreira, branco, com 21 anos.morador á rua Xingu'. 62.

O comissário dc serviço nadelegacia do 26.° distrito poli-ciai registou o fato.RAPTO DE UMA CRIANÇA

O diretor do Hospital SãoFrancisco de Assis, dr. ÁlvaroTolentino Dias, cm oficio, le-vou ao conhecimento do dele-gado do 13.° distrito policialque na madrugada do dia 14do corrente foi raptada damaternidade daquele Hospital,unia criança do sexo femininoque ali se encontrava desde 29de lunho ultimo, data do seunascimento, a disposição dojuiz de Menores.

Foram iniciadas diligenciaspara descobrir a raptora damenor.

AC1DBN7EA domeuiei» tlllclia Justinla- a

da Silva, braalUlm, l'reta, solteiracora DO unos dè idade, moradora ârua riainl.lna, 69 quando tentavaacender um fOgaroirO a álcool uaresidência foi vitima à» um acldrnté.

Com queimadura do Io e 2" srrsosfoi lilldü socorrida no HospitalMiqtiel Couto, rctlrando-so «rrt ne-sulda.

MORTO POE rBEMNa cancela ia cstaçilo da Penha,

foi cbthldO s morto pelo irem 65.21,da, Ltopuldlna, puxado pela lceo-motiva n. U48, o oi>erarlo Ivo Ju-cinto Silva, pardo, com 45 anos deidade, moraivr uum barracão i>xls-tente junto ú "Cana da Turma".

O comlíBürio dc serviço ua dele-fada do 21" distrito policial, cien.tifleado do ocorrido, esteve no lo-cal e providenciou a remoção docadáver para o necrotério do rus-tituto Medico Legal.

lôl Instaurado inquérito.

TEHlAyiVA DE SUIOIKIOl'Or motivo qu* nao quis declarar

tentou Ontem eoiítru a exlstèütíla in-gerlnY.ti substrtucllt toxlcu, u domes-lio» Nadlr IUuiioa, de 19 uiiob, sol.tclra, moradora á rua João Romarii,25, casa 1.

A tiloucada foi aoeorrlda toHospital Qetullô Vargas, retirando-•c. após ter kido posta (6ra Ue jio-rito

EOÜBOS E rURÍ OSAO comise..rlo út serviço na de-

lejaela do B° distrito policial, quel-».ou.ee Paulo Antônio Sírrador, do-nücíliado á praia de Botafogo n.110, i" andar, apartamento-l.OOü,de que, ob ladrões, utllltando chllvea falsai, penetraram em ma rt.etdencla, e furtaram olijetoxi o rou-pau, avaliados em cr$ 20.00ú,0ú.

:l: *MANFHKDi UKOMAOHfi, esta-

bdecido com escritório dc repii-Son.taoe-es 4 avenida Presidente Yar-gns, 805j 1° andar, queixou-so uocomissário d« serviço na delegaciado 8» dlítrllo policial, haver aldofurtado do seu croritorlo 110 pare»de tola de borracha vermelha, Oquaixoto avaliou o »eu prcjuuo «uCr$ 2.000,00.

si: *JOSÉ' AUUUSTO CORREIA. ea-

tab lecld com escritório A rua doOuvidor, n. 106, 6o andar, sala

601, queixou.*e ao comissário do8'rvlço ntt del,giic:lti do 8* (Üctrl-to policial, haver sido furtado doseu escritório um pequeno cuibriilliocontando 00 gramai. d<- ouro, ava-liado em OrS 15.840,00.

•Y> :!: *ANTENOIÍ MAitCii.lANO CAK-

VAI.HO JUKlOR, morador á ruaCapitíò MeiiC7.es, .182, cm Jacaré-pagu*, quelxOu-sc no uoniUsnílo deferviço iia delrgacU do 2i"i0 dlstri.t.i policial, haver sido furtado oseu cavalo "balo", quand» postavapróximo á sua residência.

INTOXICAÇÃOAprcpentando sintomas d,> lntOxl.

c.içAo alimentar, foi socorrida on-tem uo Hospital Miguel Couto, onde(Icou cm observação em virtude d";forth crise nervos», a jovem Editedc tal. húngara, branca, Milielrn, dc20 ano» dn Idade o residente & ruaGustavo Sampaio, ib-i.

ADVOCACIA TRA-BALHISTA

NAPOLEAO FONYATCarmo. 65 4." — 13.8l»í>

mmÊÊaÈÊÊBÊÊÊÊÊÊÊÊKÊÊÊÊÊÊÊÊÊm

nJháCOJjAS RURAIS — A(|iii vcnios tinicirn escola iMiral da serie dc JilQSeoiiBiniiclaft p<?]o SflnisLerío da KdUmas dc palha, outras de pán a piqixn. assihl vAo surgindo luis eâcólftS

rotogruLii\{> corri

ui.'iif;fiii eip, otitfái)

dentro i

;i ii.éi à, .-

Illc ilIHi,

Sutul'.de tidhnn renll-

lade e cio pauperismo brasileiro, Pot' este critério ren-listieo nn construção de escolas, se buleu RCiiúprc esmfolha. Adotou-o, Felizmente, o atuul litr.inr dn pn.sln,com a cooperação do Instituto National de ISstttclosPedagógicos, sob a ofieiitaÇrío do professor Murilo Hfil*pa, na exécuçSô de um vasto plano de disíirt-i.Micao do

cnsirto primário através do Brasil.

MERCADOS

ENSAIO DE GEOGRAFIAHUMANA DA MONTANHAA CONFERÊNCIA QUE 0 PROF. DEFF0NTA1-NES PRONUNCIARÁ HOJE NA SEDE DO C.N.G.

CAMtJlOo inciCittlo ae euiiibio iiiitioo

ontem us seus. MaUulliub utü.:oii(iii,'ÔL's cattlVelS f -itiiii aiicroçâu nua ta.s.u> O litiuo dc.riiasü veiauti itiru i oi» ...íb.44 16, c üuiai a Oi$ IS M <¦uomprava a Crs J4.õ5 õu e violar a Cr$ I8.0O rúp^titiV&xuei)t».

Asslin lcclii/J lna:teiaaoU üiuico du Brasil flXuü a;

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AEHEOe o sair hui$

Gravado em Disco oDiálogo TelefônicoQUEIXA CRIME APRESENTADA PELAPROPRIETÁRIA DA VIACÃO BRASILCONTRA SEU GERENTE E OUTROSNO CARTÓRIO DA DELEGACIA DE ROUBOS£ FALSIFICAÇÕES 0 INQUÉRITO SOLICITADO

Em reunião conjunta doConselho Nacional cie Geogro.fia e da Associação rios Geo-grafo.- Brasileiros tSegâo dcRio de Janeiro).o rénohiádOcientista .Vancés Pierre Deffon-laines, ora em visita oficial aoBrasil, realizará hoje na sededa primeiro daquelas instlti!'çôes, uma conferência de oUkcultura geográfica; destinadaacs geógrafos e professores •'(geografia, brasileiros, durantea qual fará um ensaio de geografia humana da móhtanhh

O prof. Deffontaines, que nàc* um nome desconhecido n-jBrasil, nfto semente iior pos-suir notoriedade mundial OUcampo da Geografia humanade que 6 uma das maiores au-lorldndes. mas ainda pelaatuação que desenvolveu aquiaté 1938. como professor dano!«sa Universidade, loi um dosfundadores dn Associaeáo do>

Geógrafo1; Brasileiros fundarianaquele ano. quando também

escreveu uma Geografia hu-mana do Brasil, editada peloO N. O..

A reunião lera lugar ás 17horas de hoje, na sede do Con-selho, sito á praça GciulioVargas, 14 . 5.» andar. tEdi-ÍIclo Serrador).

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Dentista para crian-ças e adultos

DR MAURÍCIONASLAUSKY

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No cartório da Delegacia dellouhos e falsificações foi ms-taurado inquérito soiicitadupela viuva .losefa Murilo l'a.s-sos, proprietária da "Viaçãu

Brasil", contra José Alegre eoutros.

Na petição que instruiu o

pedido, D. .losela, entre outrascoisas, diz que com a morte dcseu esposo Manuel Passos Sal-gado, chárhòu José Alegre paradirigir a empresa, o qual, porsua vez. levou Avelino HoOri-Êíues de Souza, como auxiliar.

Tempos depois, a quetoosanotou que o movimento das fé-rias diárias diminuía cada vezmais e os negócios da empresavinham apresentando um de-

Prefeitura do Distrito FederalSECRETARIA GERAL DE FINANÇAS

DEI ARTAMENTO DA RENDAIMOBILIÁRIA

AVISOEstabelecendo a lei que regula a arre-

cadação do imposto predial — decreto-lei157 de 31 de dezembro de 1937 — em seuart. 8.° a obrigatoriedade da comunicação áPrefeitura de qualquer aumento no valoi lo-cativo, prevista multa para as inírações naalinea b do art. 54 do mesmo decreto-lei,chamo a atenção dos Srs. Proprietários paraa conveniência de apresentarem a este De-

partamento as comunicações dos aumentos dclocação que venham a ser efetuados emacordo com as estipulações do recente de-creto-lei n. 9.669 de 29-8-946 (lei do úi

quilinato vigente).Departamento da Renda Imobiliária,

10 de Outubro de 1946.

(a) OSVALDO R0MER0Diretor

acquíl.lbrió ucm acentuadoiraianco de ousei var o que

lUUinieiiiQ se pai>sa\a, D. José-ia veio a saber que AvelinoItõdrigÜes de üouza usava o Jl-vry-i'uixa em duplicata, senãoum verdadeiro, enquanto o ou-tru nao passava cie pura lan-tasia. Ainda por íhciirmecilodesses mesmos auxi.iuies, aViuva aceitou o patrocínio üoadvogado Vicente l'rampnteGarcia. cíuc se incumbiu do In-ventariòi quB havia sido abei'-to pela 5." vara Livex. Lstecausídico recebeu 4 promisío-rias iK> valor cie Cr$ '-•.VJ.Ü0U.Ü0,relativas aoa seus honoranobproiissiüiiais. Nos respeOtlVoâvencimentos foram pagos ostitulüs referidos, ficanoo o»mesmos em poder de seu ge-rente José Alegre, como do-cumenios de caixa.

Acontece qtie a queixosa foi,agora, surpreendida com a 111-timação para pagar, novamen- Ite, as mesmas promissórias. :que inexplicavelmente Voltara/lias tnãos do causídico, para se-giuida cobrança. Por sua vez,Avelino, que recebia pontualmente 3 mil cruzeiros mensal:,como ordenado, apresentou-selambem como credor da flrmnpor um anu de ordenados, »razão de l.òOO cruzeiros meu-sais. Para isto. inutilizou osrecibos que existiam na em-presa, por onde se comprovavacitar pago de seus ordenadosaté aquela data.

lJnquaiito isso. José Alegre,que agia de comparcerla com r>advogado e Avelino, carregoutodos os documentos e livro:;antigos e modernos, existentesna Empresa, ecrn o fito, 6 c1h.ro, dc tornar difícil; senão im.possível a prova documentaldo delito que se praticava.

Por intermédio de uni dlseugravado pela Radio Tupi, aqueixosa provou a má fé, oumelhor, a extorsão de que vi-nha sendo vitima, por parte deAlegre, pois o dialogo quemanteve com o réu, através deum telefonema; previamentecombinado, esclarece de ma-neira insofismável, que as re-feridas promissórias voltaramás mãos do advogado para novacobrança.

Segundo ainda afirma D..losefa, vi prejuízos da enipre-sa sob a direção dos acusado»,são bastante elevados.

As diligencias iniciais já fo. :r;un executadas pela delegacia 'de Houbos c Falsificações.

Depondo em cartório, José |Al»«r* confessou ter levado

As Senhoras de Copacabana e!Leme Contra o "Câmbio Negro"APOIO INCONDICIONAL Á "GREVE BRÂN-CA" - COMO TRANSCORREU A REUNIÃO

DE ONTEM, DA U F. C LDeclarou a oradora que apro-veitava a oportunidade paiaconcltar as suas companheirosa prestarem lodo o apoio pos-slyel ao movimento estudantilontem iniciado, "a greve bran-ca". Fez também uma ligei-ra esplanaçfto sobre os verda-deiros intentòs/dos nossos ra-pazes, esclarecendo que a "gr;,ve branca". ni\o consisto ab-folutumcnte em um movlmeii-to deprèdatrolo. e sim em umacampanha para exterminar o"cambio negro". Para tal fim— disse d. Silvia — bastarialilo somente q,!c as senhorasse limitem a adquirir, quandofazendo compras, o estritamen-te necessário Nada de com-pr.is supérfluas. Assim agindoajudarão tanto a si mesmascomo acs negociantes honestos

Cerca das 23 horas foram en-cerrados os irabalhos e marca-do o dia para a próxima reu-nifio.

As 21 horas dc ontem, tevelugar a reunião da União Fe-minina de Copacabana e I.c-me. cm sua sede social.

Compareceram ao ato dcpti-tados de diversos partidos po-lilicos, representantes do pre-feito, da Secretaria de Educa-cão. e de todas as Uniões Fe-minlnâs do Distrito federal.

Iniciando os trabalhos usouda palavra o presidente daUnião, a senhora Carlota Cas-Irioto de Matos, dizendo dosfins que as congregava naque--le instante ou seja. o inicio deuma campanha qt:e a Uniãopretende fazer contra o "mer-

cado negro". A seguir a se-nhora Silvia Barras, presidem eda Comissão Técnica, em ra-pida alocuçâo descreveu compropriedade os martírios a queestào sujeitas ultimamente asdonas de casa no que diz res-peito a aquisição de gênerosalimentícios, material para aindumentária, transporte, etc..

LOTERIA FEDERAL^AVILHÃG cbüzeibos

HOJE....

para sua casa os livros anti.zo.- i Tais livros já foram âpreeiie modernos da empresa, ale- j .lidos e levados pela poliria,gando deles precisar r-0mo gy. | quP vai niandi.r praòedcr aosrantia de su« pi estação dc con- i exames periciais necessário; atas, l comprovação da queixa,

A vistaLibra üoloiFranco smçofranco bcluaPcsu cinitiioPeso boliviano .. ..

Peso argentino .. ..Pcsu uruguaio ..EscudoCoroa suecaCoroa dinamarquesaFranco

O Banco do Bra-sii para ;o.npra aas leiras de cópen.uM.a aiixou a-s seguintes taxas:

A vista:ijiDralistradoüolarPeso argentino .. ••Peso uruguaio .. ..Franco suíçofranco belgafeso chilenoPeso boliviano .. . •Joroa amamarqucí>acioroa suecafranco 0>lã aB

CÂMARA SINDICAIEm 14 do corrente:

LIVtí.KLondres 76,43 18Siuiga H' /2N'ova York 18,'oPortugal 0.7i OtiUruguai lO.tit b-

: v.-gaiüna ^ «ri

| Chile O.bQ 3üTclièco-Slovaquia ... 0 61Belgiea (belga» .. .. —- -

Bélgica (f. b.» .. .. 0.42 1Franrja 0,16 15Canada ~T\~WSuécia 5J- l"

OURO FINOBanco do Brasil comprou

jntem a grama de ouro Duo o>oaso de 1.000 por l.OOü ao pre•o de CrS '22.70 e veuaia ao a«Í5.2».

BüLJA DE VALOKEB

A Bolsa de Valorei, funcionouontem, cm condições tyminptíasri acusou, negocio-, regularei eui

grande numero de papei» emevidencia; As apólices da UniaUficaram firmea li melnoraaaacom as obrigações de guerraInstáveis e acessíveis, As apon.ces municipais e a.s de íüiteiclicarnni ainda calmas. cotn_osdemais valores sem alteração.

CAFÉO mercado de café disponi-

vel funcionou unlem, tlrü.r ecom os preços em a.ta, O ti-po 7, loi cotado ao pic<,o dfCr$ ^6.50 por lü quilos, na ta-bur. e foram vesdiaas óuO baca^.

Fechou ir.aiteiaQo.Coiaçôes por 10 quliosiTipo 3 Num nuTipo NoniinaiT,po NomuiaJTipo NominalTipo 7 5b.5üTipo 5Ü.J0PAUTA SEMANAL - iSi

do Rio — Café Comum Cri 4.00PAUTA MÜNtíAL ¦ bü.' j>

Mlnns — Café comum CrS o.widem fino Cr$ 8,b0.MuVIMBlNTO rÜá'1 A l'lfc> UOU

Entradas 14.943. Embarque.-12.99S. Existência 578.152. »a-ca.

ALGODÃOO mercado cie algodão regu

lou ontem, caJino. com os pieço* inalterados e negócios inau-atlvoí.

Fechou Inalteraao.MOVIMENTO ESTATÍSTICO

Entradas nada. Saída» 57UEstoque 19.301 fardos.

COTAÇÕES POR 10 UUiLOcSenão - fibra longa - tini,

3. 130.00 u 132,00, tipo 4. VZi> Wa 128 00. Sertões — lima me-lia - tipo 3 123.00 a 124 U0tipo 5, 112,00 â 114.00. Oeaif

fibra media — tipo 4. numinftl tipo 5. 108 00 a 110 00 Ma-cas - fibra curta - tipo jnominal tipo 5 nominal Paursta - fibra curta — tipo jaom nal tipo 5 122.00 â 124.0c

AÇÚCARO mercado de açúcar (an

clonoü ontem, sustentado, 'em

preços declarados e neg.icii""regularea.

Fechou inalterado.MOVIMENMO tíSi ATlallCC

Entradas 37. Saídas 22 tsínEstoque 35.852 sacas.

GÊNEROSO movimento verificado fco

o seguinte:Ent. Saio

AITOÍ 5.280 1 001Açúcar 35.089 12.591Ba: atas 20P.anha títít-

Feijão ...... 4 305 40'l Farinha 4TX) 751Chaiquc 1.112

P.vN.MU — Partida As 0,05liora-- para Caravelas — tíaiva~-dor — Recife — Natal — Mos-soro — Fortaleza — S. Uilz «Belcm; Hs 12.50 horas pira Ca-ravela e .Salvador; fl< 6.10 lio-ra-i para B. Horizonte — Patose Goia-in: chegada &s R>.10 ho-ras; partida a.- 3.10 horas para,B. Horizonte; as 11 horas pa-ra S. Paulo — Curitiba e rortoAlegre; ás 13.30 horas para S.Paulo: chitada âà 16,50 horas;chegada as 15.40 horas dc Be-lem — Carolina — Barreiras ePirapora; as U,.'15 horas de B.Horizonte: ttó 16,45 horas de S.PàlilÓ — B. Horizonte; Uberabae M. Claros;; as 14.30 horas drCuiabá — Corttínbâ — C. Gran-de -- Bauru e S. pauio.

P,\N AMERtCÀN AIRWAYSPartida as 6 horas paia S.

Paulo -- Curitiba — Foz doIguaçu — Assunção e B. Aires;as O.oi) hora» para Salvador —Maceió — Rtvüe — Natal —Fortaleza — S. Unz — Belém

Port of Spain — San Juan bMiami; chegada as 12,43 horas;partida ás 8.4õ horas para Be .[em _ port od Spain — SanJuan e Nova iork; chegada M13.30 horas; chegada flLs 7.30 ho-ras dc B. Horizoste e Monte-videu: partida as 14,30 liora_s;chegada os 16,-15 horas de B.Àirès — Montevidéu — P. Ale-gre e S. Paulo.

NÁB — Partida ás 6.25 hora»liara B. Horizonte — Lapa —Pt-trolina — Túrezina — For-talcssa; Sj 6 horas para Lapa

Teivzina e Belém; chegadaaa 15.45 horas cie Recito ¦- ¦*.Pessoa — Pet-volitía — Lapa eB HoríSwnle

CRUZEIRO DO SUL — °ar-tida ás 6 liorav para P. Ale-gre- chegada as 18,35 horas;partida a.-. 11,30 horas par,» P.Alegre; as C hora? para B. Ai-res às 6,45 horas, para Fio-rlariópolis; chegRdti ús 17.35 ho-ras de S. Pauio: tU 10,25 horasde São Paulo; partida as 5.4Ahoras para Fortaleza; chegadaás 16.30 horas: partida as 10.65noras para Salvador; chegadaàs 11 horas; partida as 12 ho-ras para Salvador; chegada as10 30 horas.

vario -- Partida ás 7,30hora'; para S. Pauio — ^ortoAlegre - Pelotas e Montevidéu.

real — Partida ás 8.30. a*10 e as 14.-15 noras para SaoPaulo; chegada às 10, ás »á,oÜ

e as 6,15 horas.VASP — Partida para Sáo

Paulo — 1.' ás O.Já horas; '-ncgada as 9.40 horaâ; 2." panl-da as 9.30 horas: chegada a"11,15 horas; 3. partida ás !2,15horas; 4." partida a^ 15. nora*chegada as 15,45 horas.

AEROV1AS BRASIL — Par-tida para Sáo Paulo ás 9. as13 e as 16 hora?; chegada 5,30e ...» 12.30 hora; partida ás \30horaâ para rfeio Horizonte, ci.ecada á. 8.45 horas; partida as3.45 Horas para Poito Alegre;Chegada :is 3.30 tior.is; partidaá> 9 e às 13 horas para Curi-tiba-, chegada as 5.30 e as 7hora'., partida ás ò,30 horas pa-ra Brlrm; chegada ás 5,40 ho-ras; partida as 5.30 horas pa-ra Ub.raba.

POLVÍLHONTISSÉPTIO

?roí. Hélio Gomes(CT.INtCA ^rELltCO CEGAL)

r.tam.-» perlclil natecétea asstff-i.-nrl» lernl.ü — Alclndo Gllan»^*-ra 2fl '•' >nr»ai - '""•••'¦.rflentf.

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Page 12: CONT. LEGAL O CARIOCA TERÁ ÍIORIZONTESDA ÍOPA …memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1946_05617.pdf · desse a voar no outono de 1915, (Conclui na 8» pag.) ENFORCADOS OS Criminosos

n-tmpmittmtr+ni..,i,i, w;.wi;|y »¦¦-: . ¦"ww.iibwi-i^.wí, ¦,* PumwpjtWPjif,^

EDIÇÁODEHOJE:12 PAGINAS Diário Cario ca NÚMERO AVULSO;

50 Centavos

ANO XIX RIO DE JANEIRO- QUARTA-FEIRA, 16 DE OUTUBRO DE 1946 N. 5.617

CADA VEZ MAIS DIFÍCIL NO RIOA CONDUÇÃO PARA O PÚBLICO

,.u senliora foi "do contra". Com toda greve, fez suas compras em ur.oiiuwo

Não Deu Resultado o PrimeiroDia da "Greve Branca"Mas os Estudantes Não Desistirão — SoltarãcAmanhã 2 Milhões de Volantes — A Cidade Di-vidida Em 2 Zonas: Norte e Sul - Uma "do

Contra" Na Rua do OuvidorTaticamente, a "greve bran-

ca" ácz estudantes fracassouno sen primeiro dia do exls:en-cie. o comercio funcionou nor-malmente, sem nenhuma abs-

observar, constatou que pelasruas centrais da cidade, pnn-clpálrnerítc, binelahdla; Aveni-ria c rua do Ouvidor, tràns-sltavam as mesmas senhoras c

_ _-..v/...v.vW.-jdwfs<-y^v*!í»Mt:.^i>.»:'/'.;-Ví-::;'-'«ST!»'••!SW!*^VIH*X3ia

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das, sob os pés dos transeun-tes Indiferentes ao seu apelo.

XAO DESISTIRÃOApesar de tudo, os estuetan-

tc.s dispôemvsc a prosseguir noseu movimento, apelando paraa consciência dos mais afottu-nades, exigindo o seu concursoem favor dos pequeninos. t\pe-ariio para recursos extremos,nulo mesmo ao pedido pessoal,a fim do que nem tudo seja lei-lo ímproficuamente.

2 MILHÕES DE VOLAN-TES DISTHIBU1DOS EM

AVIÕESDois milhões de volantes, com

veementes apelos ao povo, se-rão Jogados pela cidade, nocentro aos subúrbios, de Copa-càbána aos bairros mais mo-destos. Ninguém ficará mal in-formado a respeito dos proposi-tos da campanha, embora paraisto, os universitários tenhamde sair em comissão, visitandode porta em porta as famlüa»residentes no Rio.

.Por isso é que se pede que façam a greve. Unia camisapor Cr$ 350,00

tfencão da parte da freguesia, 1 senhores de sempre, carregandoque se portou como se nada , o seu embrulho modesto. En-2p,,.,"e quanto isto. os vo'antes dos uni-

Quem se deu ao trabalho de versitarios rolavam pelas calça-

Trágico Choque de Veículosna Estrada Rio * São Paulo

Trasli-o desastre verificou-se na

manha de ontem, na estrada Rio-S. l'atnv-rtes

Comf.Ȓraval 01.5

e vários feridos,rlestino a esta capital tra-o atr.o particular; citam!

7 dlrlpdo r^10 sm proprle-i-..1-> ,, comerciante de Volta Re.divida Valdtmar Martin» Nogui*Irra carado. que trazia como pa«-s&Éüirbs o sen IrmAo Joaquim Mi'-tini NòBuéirá, d = 56 anos de ica-dt: Òdair (12 8'onasa. d' DU r •'•• 'd„s r0.-^:..,t-s rm Vota Rsdonda. *Hn-o Martlnl <^e H a->"3. rasado,morador era narra Mansa.^^^'(>i,! ">

o auto particular checouâs imldlaciles da ponte do Vt-:,-a

i v'0; ¦> -.nv-iit* abarleado. pi»..,.-¦ ,-i-pn fi H0.u0. de

propriedade ia .'abrlca de .Quarda, ,,, es situada na cidade de Pau-lo de f.ontln. dirigido pelo motorlsta Autonlo Toll, que linha, comoajudante Jofio Obite, e qai- trafegavaem sentido contrario.

VÁRIOS FERIDOSEm consr-nucucla do choque, sal-

i-am gravenente Cridos todos o»HMipantoà do auto particular, osmis foram rtmovldos numa am-í-laucia para o Hospital Kocha Fa.ria. '

DOIS MORTOSAo darem entrada naquele hos-

¦illa', viriam a falecer em còíis*queiicia da gravidade, dos fciimi

.1. Vplderhnr Mar;ii's Kp-çueira e Hu;o Martlt.l, cujos cada.

nrõt"sal.

do Instituto Medico Le

PERÍCIA

O comissário c • »?r.ico nn dele-. ,\ t'q 'JT" diitrlin policial, cltn-

Ufk-ado do ocorrido, romiiarec^uro local e soliciio-j o nqmjiàreriraento dos psrltos do Gabinete de Exa-mia Periciais.

O motorista do auto transporte eo seu ajudante, fugiram.

Foi instaurado inquérito r ¦

UMA "DO CONTRA-Ouvindo o p°v°. soubemos fle

cada pessoa abordada a mesmadesculpa: Compravam forçada»pelas circunstancias, para su- iDstltulr a gravata que se ras-rrara. a calça que se furara, «vestido que se rasgara, etc.

Uma senhora, na rua do Ou-vldor. respondeu-nos:

— "O senhor sabe, nâo meincomoda que me chamem docontra, pois sou amiga de mimmesma. Agora, o que eupfio posso é deixar de comprar

i pano do vestido de baile Qe"ormatura de minha filha.: icu-me vontade de comprar ho-je e eu comprei. Nâo tenhoimda cem a tal campanha dos•studantes"... Não kou estu--nto e nem estou passando ío-me".

DESAPARECERAM OSPREÇOS

Temerosos do desfecho da"greve branca", as casas co-merciais situadas nos centros.-li cidade retiraram ontem o¦¦•eco dos objetos expostos nas

i itrinas. Muitas delas, qnde an-i tes aparerciam os preços de .i Cr? 300,00. 400.00 e mais por umi modesto par de sapatos, ou um*-

calça de casimira, ontem alideixaram somente o objeto, semreferencia ao custo.

CAMISA DK OURONuma da,, lojas da Avenida,

uma camisa exporta na vitrinaera oferecida aos transeuntes.pela quantia de CrS 350.00. Ofato chamou a atenção do povo.pobretudo por se tratar de umapfça aparentemente ordina-ria.

So se este diabo for deouro, — comentou um rapaz. De ouro nada. raoaz. istoi» ossirn mesmo: ordinária ecara.

NAO SABE O LUGARQUE OCUPA

O sr. Carlos Brandão, da' Camisarla Progresro. declarou-I nos que a entrevista ontem! concedida pelo sr. João Dai'dt,j presidente da Associação Co-' meícial. revelou apenas que ps-

ro senlior não e.nbe n 'usar quej r-'">-. p q-ais os deveres qut-i ccnfpiu.

F.le censor — ronrlnlu —esta de acordo com a "grev;?hranca". quando ele devia sa-ber que isto somente cr.ncorreiapara dificultar ainda mais avida do povo. que. além de fa-minto, passará, agora, a sofrernova exploração.

0 Horário fdos Carros

de LotaçãoJá tratamos, por diversas

vezes, dos problemas de con-diíçao no Ilio. Os ônibus estãoescassos por falta absoluta acmotoristas, os bondes andamsuperlotados de passageiros e-as ruas esburacadas impedemcada vez mais o livre transito.

Havia uma solução para acondução mais rápida: o auto-lolação. Numa medida Justa,aliás o sr. Edgard Estrela,atendendo ao pouco numero decarros de praça, resolveu con-sentir qu0 também os auto-particulares fizessem lotação

Em qualquer hora da noiteou do dia, o povo exausto cioserviço diário ou apressadopara chegar «á cidade, encon-trava uma salda, uma saiv*-cão nos carros do lotação.

UMA ORDEM ESTRANHANo entanto, de alguns dias

para cá, esta medida que Vi-nha dando tantos resultadospráticos, foi posta abaixo poruma estranha ordem do mes-mo sr. Edgard Estrela, prol-bindo que os auto-lotações cir-oüièrn a qualquer hora,, llmi-tando-os a um horário rigidoque vem prejudicar o povo.

Numa rápida "enquête" M-ta na rua, entre motoristas rpopulares, chegamos á conclu-são de que esta medida naotrouxe melhora de espécie ai-guina.

Ela fora tomada para quehouvesse taxis na cidade, pois.segundo o sr. Edgard Estreia,o excesso de lotações prejudi-cava aqueles.

NEM UM NEM OUTRONn entanto, chegamos a um

estado curioso. O indivíduoque quiser condução urgentefora das horas previstas peloServiço de Transito, não teráo lotação, é claro. Procuraraivn taxi e também não o en-contrará, porque a velha pen-denga entre os taxis branco evermelho faz com que cs mo-torlstas desapareçam dos poli-tos.OS AUTOS PARTICULARES

1'or outro lado. a primitivamedida permitindo aos carrosparticulares a fazer o serviçode lotação, quase que cai porterra. Impossibilitando o aiixt-lio ao povo que estava sendoeficientemente levado a efeitoO particular que vem para ucidade ou vai para casa. sopode auxiliar o publico se por-ventura estiver dentro do ho-rario previsto.

Alem de tudo ainda há uma

itóf | milhãoJLde cruzeiros

MEMBRO DE iSSOCUCJO COMfRCHt 00 RIO Of HRfIRO

na ESQUINA da SORTEA Imprudência do Motorista

Causou Duas MortesImpressionante desastre ve-

rificou-se na manhã de ontem,na estação do Riachuelo. moti-vado unicamente pela Im-pru-dencia de um motorista.

Na rua Marechal Biteiicourt.quase na esquina da ma 24 deMaio, estaciona ha bastantetempo o caminhão de Vendas cielegumes chapa 6.73.61, e quetem como motorista AnacletoSantos . . .

Todos os dias. não obstanteas constantes advertências demoradores das proximidades vmotoristas Alcides Lopes. d.-arjto-caminhão de gelo enapn6.11.10, para entrar na ruuMarechal Bitcncourt. a fim euservir um freguês, imprudentemente entrava de marcha- á-rcsem nem ao menos botar o ajudante para observar o que a*passava na rua.

E, assim, ontem, quando entrava o caminhão de gelo dem.trcha-á-ré. foi sobre o carhlnhâo de venda de legume-que se encontrava estacionadoImprensanao as ?ras.: UtlHnaBctini Montenegro. de naclonalidade italiana, casada, com o ianos de idade, residente A rua24 de Maio n." 378 e genitor:,do nosso colega Montenegro dt

"A Noite", e Silvaria LopesBastos, de nacionalidade portu-çuesa. com 42 anos de idade,casada, moradora a ma GeneralLabatut. 255. que faziam com-pras no momento. Esta tevemorto instantânea, enquantod. Utillna. que ficara em estadode "shock", fora removkb. parao Posto de Assistência do Meieronda veio a falecer horas de-pois.

Os esdaveres foram rerm-vl i

circunstancia a assinalar. A -guns carros, desde que tenhampintado o dístico "Lotação .poderão trafegar cm qualqueihorário.

Evidentemente, tal medidavc(m impossibilitar quase porcompleto o auxiiio dos parti-culares ao publico, pois ne.hhvrm deles quererí clnt"' <¦"••feian o o carro, o nome "U>-tacão'-.

REVOGAÇÃO DA MEDIDACumpre assim revogar quan-

to antes a medida estranha oraem vigor, a fim de melhoratender aos imperativos dasdificuldades de condução paraeste povo que Já anda tão so-brecarregado.

saolB 88^' **í^!s''* ^H

i Silvania Lopes Bastos, mui-ta no desastre

dos para o necrotério do Ins-titüto Medico Legal.

Cientificado do ocorudo,compareceu ao local o comis-sario Pétxònlò, de serviço nadelegacia cio 19." distrito policiaique solicitou o comparecimentodos peritos do Gabinete deExames Periciais.

O motorista do caminhão degeio. foi detido por um sar,jín-to da Marinha e apresentadoao comissário Pctronio, que omandou autuar em flagrante.

Foi instaurado inquérito.

X*f

Boletimdo CrimeDOCES E OVOS

PODRES

ESTA'

noticiado queuma turma da Fls-calização da Comis-

são Central de Preços ao fa-cer uma visita inesperada áseção de fabricação de do-ces de uma confeitaria ele-santíssima, sita á rua Rama-lho Ortlgno, teve a oportunl-dade de encontrar e apreen-der regular quantidade deovos podres que, natural-mente, iam ser usados naconfecção dos saborosos do-ces e manjares que fazemas delicias da sua requinta-da o exigente freguesia. Fo-ram presos e apresentados 4Delegacia de Economia Po-pulnr o gerente da casa eum seu empregado, que fo-ram devidamente autuados eem seguida postos em 11-herdade mediante o paga-mento das fianças, arbitra-das, respectivamente, em . .4.000 e 2.000 cruzeiros.

Este fato, de ontem, vemdemonstrar, á sacledade, quea fraude dos gêneros ali-mentidos não sofreu a me-nor solução de continulda-do. O crime tenebroso de seenvenenar uma população ácusta de gêneros deteriora-dos, falsificados, adulteradosou alterados, continua, deforma extraordinária, de na-da valendo a grita da Im-prensa, os protestos das vi-tlmas, a ação repressora dealgumas autoridades e aspenalidades cominadas nalei.

Chegou, a tal desplante, aIndustria criminosa que Jánão a exercitam, apenas, *t>casas de baixa categoria, asfabricas clandestinas, os do-celros ambulantes e os fahri-cantes sem responsabilidade.A coisa é tão rendosa e aânsia de ganhar dinheiro êtao grande, que os própriosestabelecimentos, que con-qulstaram com o tempo umafama de certa valia, não pu-deram resistir á tentação.E ei-los vendendo a preçosproibitivos, em ambiente deluxo e de conforto, entre es-pelhos clnzelados e mesasfinamente decoradas, docesfabricados com ovos podrese empadas e pasteis prepa-rados com matérias primasImprestáveis.

Mais uma vez fica provaaaa necessidade de uma leimais eficiente e mais decisi-va. Não se compreende queum Indivíduo que nãotitubeia cm usar produtosimpróprios na confecção dealimentos e iguarias, sejaposto em liberdade medianteo pagamento de uma simplesfiança. O que é isto paraele? Que valor têm 4.1)00cruzeiros quando, em poucosminutos, ele os readquirevendendo aos granfinos, do-ces estragados? O contra-ventor do jogo dos "bichos",que não envenena e não ma-ta ninguém, não pôde pagarfiança.

Não se compreende, tam-bem, que uma casa comer-ciai, apanhada em flagrantedelito de um crime tão gra-ve quanto indigno, possacontinuar, de portas abertas,servindo o publico e o enve-nenando com todas as ga-rantias da lei.

Nâo se compreende, igual-mente, que o povo con^inula dar sua preferencia a taisenvenenadores.

Do qualquer forma, o queé necessário é a reforma dalegislação, a fim de que es-ses criminosos e ganancio-soi sejam punidos com maiorseveridade.

TIMBAITBA.

Junta Deliberativa do

Instituto Nacional do

MateRealiza-se hoje. ás í4 horas, a

abertura dos trabalhos da Jun-ta Deliberativa, órgão supremodo Instituto Nacional do Mate,ao qual compete traçar as dl-retrlzes da nossa politlca erva-teira.

Para o ato foram convida-das altas autoridades e ele-mentos de destaque das classesconservadoras e da sociedade,além dos representantes ofi-ciais dos listados diretamenteinteressados na política do ma-te, industriais, produtores, ex-portadores, etc.

Estando o comercio Interna-cional em vias de normaliza-ção, é de se espetar sejam demagna importanciã as decisõesemanadas desse conclave, mor-mente no que diz respeito ansproblemas da produção erva-teira, fixação de cotas, trans-porte e mão de obra.

Ií\. :/•,"•,.>"<•'