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'¦7:i:;''Xx-\'i ¦"-;¦-; '.. =/ PROTESTO CONTRA A COM. DE FINANÇAS (PAGINA 3) SEM SOLUÇÃO A LUTA NA CMUNA . ,'AGliNA 5) SEGUEM HOSE OS NADADORES (PAGINA 9) MELHORAMENTOS PARA A CIDADE (PAGINA 12) 12 PAGINAS Diário Carioca Fundador: J. E. OE MACEDO SOARES 50 CENTAVOS ano xxii terça-feira, 15 de fevereiro de 1949RDiretor. HORACIO 1>E CAEV ALHO JUNIOR FRACA TIRADENTES, 77 RIO DE JANEIRO N.° 6.3S1 Cessará Todo o Trabalho Amanhã à Tarde, '<¦¦¦¦-.:>¦¦ i '77, ' ¦".'¦¦; '.¦'.', ' ../',• ¦*. 7,* . i Wmmm\w ' ^|Í^^BeXt ^MÊLm m\\\\mm^ m\\\\^^í'Sl^B l 'HRjS b|í> W K^H RH H^^hSi ¦/< no Rio Para a Procissão -6) A Mesa Redonda J. E DE MACEDO SOARES O sr. generai Eurico Dutra sempre reivindica o seu direito de chefe do Estado, de mover -se livre. mente no território nacional, res. guardada a atribuição de sua Se. cretaria de comunicar aos governos Jocais a data e o itinerário da via- gem presidência], para os fins pro. tocolares e de segurança. Contudo o afuaf presidente da República é bastante perspicaz e avisado paia conhecer os seus bois de erqdo. .Assim é que, em se tratando de Ademar, dobra as precauções, ficando nos estritos Jimi- tes daguiJo que Jhe é imposto pelos deveres do cargo. Os patronos e amigos de Ademar esforçam-se por não perder oportunidades de presfar-Jhe serviços junto ao Governo Federal. Mas o sr. general Eurico Dutra de. fende.se ativamente; nâo obstante a sua natural be. nignidade, sempre o descobre em alqum luqai, do que" Ader^T e .«-eu grupo logo se aproveitam avidamente. Ai está a anunciada viagem do presidente o São PauJo para presidir uma "mesa redonda" das socieda. des ruralistas empenhadas na defesa e restauração do solo agricola do pais. Primeiramente não pode havei lugar para o chefe da Nação em "mesa redonda", is'o é mesa em que se sentam os iguais, os aue não querem hierarquia, nem se submetem a superioridades ou di. recões. Êsse é o significado de "mesa redonda" desde os tempos remotos do rei Artur e dos companheiros do Graal. O sr. presidente da República. se]a qual fôr a mesa em que se sente preside. Essa sua atribuição é uma regafia indeclinável. Em segundo lugar, a reu v-ião dos ruralistas de São Paulo, se bem obje'ive as. tunto técnico de grande importância, não fem cafego. ria para exigir a presença do primeiro magistrado da Eepublica, cabendo perfeitamente na ateada do Minis tro da Agricultura, a quem compete rec?b^r as con clusões da conferência, assegurando.lhes a necessária realidade. Mão obstante essas duas cabíveis obieeões. o sr. general Eurico Dutra entendeu dar aos ruralistas de Sãc Paulo uma excepciono! prova tíe interesse por um do.- grandes problemas da nessa produção agricola. Mns a apareceria o aspecto perigosamente poÜMco da exem são, por isso o sr. presidente da República auis evitar . todo eguivoco e confusão para gue dela Ademar não se aproveitasse indevidamente para fins eleitorais. Segundo se murmura, a primeira 'rincão do sr. general Eurico Dutra seria, pois, reduzir rigorosamente os objetivos da viagem e, assim procedendo, daria o máximo relevo à prova de consideração dispensada pelo chefe do Estado à lavoura paulista. Mas £ logo emergiu a exüloracão ademarista. Em declarações à imprensa da Paulicéia, Ademar deu-se por ofieialmen. te comunicado e consultado sôbre a viagem do presi. dente da República. Deoois declarou aue o si. general Eurico Dutra'se moverá em atenção a vários convites cando a entender gue, inclusive, o seu. Por ultimo anunciou ter enviado o sr. Morvan Figueiredo como seu agente para combinar os efeitos ademaristas na próxima viagem presidencial. Ninguém acredita gue o sr. Morvan Figueiredo sir. va de "agente" do Ademar para dar recados no palácio Rio Negro. E também pinguem admite gue esteja nas intenções do sr. general Eurico Dutra dar sequer; uma oparência de prestigio politico a um candidato a sva sucessão que está manipulando ostensivamente di. nheiro roubado para fazer da sua "caixinha" o tram. polim do qual pensa voar â presidência da Republica. A movimentação da candidatura de um homem carregado de crimes como Ademar, não pode ser apre. ciada na tabela das habituais preferencias pessoais ou políticas. O seu caso é de policia; diz com a seau. rança do pais e com a ordem moral, que e o funda- mento de suas instituições juridicas e políticas, bob esse prisma convém ao sr. general Eurico Dutra ava. liar cs conseqüências de sua inoportuna viagem a Sao Paulo, sopesando devidamente suas responsabilidades oe chefe da Nação. "SÍO PAULO •» Companhia Nacional de Segures cie Vida Sucursal no Rio de Janeiro - AV RIO BRANCO. ITS 10." DIRETORES :•' Dr. José Maria Whitàker Dr. Erasmo Teixeira de Assunção / Dr. J. C de Macedo Soares ELI NOVA YORK O cardeal Spellman, arcebispo católico de Nova York, prepara-se para ler sua declaração a nove de fevereiro, apelando para os norte-americanos para que nâo cessem a "guerra, da democracia contra o comu nisroo", enquanto o cardeal Mindszenty, da Htm- 0ria nüo tiver sido libertado de sua prisão e possa estar "liwre de perseguição pelos comu- nistas". Dc-cretYiu a sentença Ce prisão perpétua imposta a Mindhzenty como "prolongado assas- sinlo. E:.I LONDRES O revmo. dr. Richard üowney, arcebispo de Liverpoòl, falando numa reunião de seis mil católicos, no Royal Albert IJall protestando contra a prisão ç. julgamento do primei da Hungria cardeal José ^Mindszenty. Sentado*, à direita do dr. Doiuney,,está o duque de Norfolk ó^prirneíro'duque c üEarl"Marshall" da ínglàtetra, mem&ó'de ãe.staqM do catolids- mo britânico.. Grande número de católicos que nâo puderam entrar no superlotado edifício fi- zeram suas preces do lado de fora. Chovia for temente, no momento, e a multidão, ajoelhada na chuva iaz'.a em.côro suas preces. (Fotos ACM E-D.C, via aérea). Err".- Eci-in m Cautelosa a Noruega Sobre Pacto 0 Ck.nce!er Nome- guês na Inglaterra Para Discutir o P ào Atlântico Norto A Nova Cruzada Cristã Contra o Novo Ateísmo 0 DISCURSO DO PAPA PERANTE A SESSÁO SfiC&ETA DO COMSiSTORlO - FERIDOS A IGREJA E TODOS OS DEFENSORES DA Df- 1 GPÜDADE E CA LIBERDADE DO HOMEM OJbÃDE D.i VATICANO, 14 (United Prsssl E' o se- fr-lVü c texl*> t'i d'c:urto pronunciado hoje por Sua Santidade o F—n Pio XII ro3 rardenis: "Vrneravels Irmcios: Convocamos esta reuniJo extraordlná- ria rio Conslstórlo, hoje, a flm de abrir ante vós a nossa alma co- movida com a mais amarna pena. Vó-i compreendsrels, cm te- gulda, a ràzSo de3ta aflição: trata-se c!e um ultraje sumamente sério cue lnfl!n« uma profunda ferida. n3o so vor-:o distin- guidi colér-io e à Igreja, senSo que tambem a todos os defensores da dignidade e da liberdade do homrcn. A PRISÃO E CONDENAÇÃO DE MINDSZENTY acto LONDRES, 14 (Por James Fíoper, correspondente da U. P.) O ministro da3 Rela- ções Exteriores da Noruega. Harvard Lange, chegou a esta capital para realizar Impor- tantes entrevistas relativas ao Pacto do Atlântico Norte, po- rem, esclareceu que a Norue- qa agirá "cautelosamente". Os circulos diplomático» lo- caís e da Esc-ndlnavla Insl- nuam que Lange parece ago- ra menos entusiasta sobre o Pacto do Atlântico Norte, do aue quando partiu para Washington. Sugere que o mesmo pode haver retomado a idéia de uma Aliança Es- candinava. Lange disse que a , Noruena está abordando o j problema em geral, com cau- j tel;?.I CAUTELOSO O chanceler, mie scaba de I celebrar timq série dc entre- j v stns em Washington, confe- rebelará amanhã eom o secre- lArio do E\lerinr ds Inslater ra. Rrnesl Bevin. EsHareceu £)e nue. s^ dcno'«i ris entrevis- la é oue derldirá nual a reco- •« r>nr:a,.p., f,,lc fará ao SPU BO- vêrno súbre o caminho s ser tomaao. "í&j I030 Eoubeinos que o nosso amado filho Joseoh tvlin- císzsiity, Cardeal -li Santa Igre- ja Romana e Arcebtrpo da Hun. gria, havia sido encarcerado, num aberto repto à reverencia que se deve à religião envia mus unia mensagem de amor â hierarquia húngara, na qual pu- ! blica e solenemente uroiesta- j mos. como o nosso dever exi- gia, contra a Injuria feita à Igreja Nestes momentos quan. , do as eoisas chegaran a tal ponto que esse mu) digno pre , lado foi submetido á suprema humilhação e condenado como . um criminoso á pris-ão perpetua, | não poderhos deixai de repetir este solene protero na vossa | que quc dirigiam c, julga mento .de Budapeste temiam | |.r;Hrn ¦-•*-,.-<ff> fVf> t •'lo- Vis- j sem o que estava sucedendo. | "\ ii-çtifg m"re ednra desse' nome não começa eom prejul- zc-j ncii: se ba-sijiíí en d3:-isie5 tomadas com antecedência, sl- v.".o qüe pei-mi e a livre di-ous- são e concede todas as facllida- (Conclui na 8." pag.) Governo e Povo Juntos , no Protesto Na Gigantesca Ceu- centração Popular Convocada Pela Igreja Para Desagravo do Cardeal Mindszenty Os lideres do comercio e da Industria de todo o pai» tomaram providencias no sen- tido de oue cesse amanha, à, tarde,•todo trabalho nesta capltal, a flm de que a po- . pulação da cidade possa «cor- j rer em massa à gigantesca demonstração de desagrado da católica e repudio ao atelsmo comunista em todo o mundo, que o cardeal d. Jal- me Camara convocou para as 15 horas. Idêntica providen- cia se adotará nos serviços publlcoa federal» e munici- pais. POVO E GOVERNO A grar.de demonstração quc constará de Procissão Eu caristicai: da Igreja de. Santana á da Candelária e de um r<»ml cio cçitolico sem preeedeules. na praça dos fundos da< Can. 1 "laria, nnd« falarêo os . vulto» mais representativos do país *? conta com a adesão dos Poilere* da Republica, devenlo empa. lecer o Presidente . a ilepubli^a c seu minhterlo, comissões das duas Casas do Congresso « do judiciário. Os trabalhadores d-ram tambem seu apoio eade «ão mais entusiástica, atiavís ('of vários sindicatos üe epipre. gados que a hipotecaram num •-r"-. •! mensagem a ser en trègue hoje ao Cardeal, cujo tex- 1 twecipamos. QUINHENTOS EMIGRADOS HÚNGAROS PARTICIPARÃO Além da esmagadora quantl dade do fiéis tío Brasil, S Emcia. D. Jaime da Barros Camara, atemlándc á solicita vão de E00 emigra'os húngaro.- autorizou-os a pan'clpareif- da solenidade, conduzJi.-do de a-or. cio com a vontade por eles rró prios evidenciada, a bandeira nacional de sua pátria envolta > m crepe, como manifestí»çãr sincera de pesar. Tomarão par ¦ ro corUJò ainda 300 poi nê. 6cs católicos que dirigiam idêntico pedido &s nosáas auto ridades eclesiásticas. ENCERRAMENTO DO CO- MERCIO E INDUSTRIA A propósito da grande/ con- centração católica a realizar-se «.manhã, nesta capital, por Iniciativa do cardeal d. Jaime de Barros Camara, os presiden- éÉm^ jÉSmWWW ¦ Kfc,;*AjÊn w' Ma» XsmWmr D. Jaime Câmara Desafiarão os EE. UU. % Hungria Não Retirando o Adi- do Militar Pede-se, na Inglaterra; o Rom- pimento Econômico BUDAPESTE, 14 (U.P.) Fonte» bem Informada» dizem que os Estado» Unido» pro- vavelmente desafiarão o pe- dido do governo húngaro para que afaste o adido mlll- tar tenente-coronel Peter J. Kopcsak e que a atitude será a de esperar que o governo da Hungria ordene a Kopcsak que abandone o pais, como ameaçou fazer em sua nota de sábado. EXPECTATIVA Em face dos aconteHmentos da semana que parsou, entre eles o pedido húngaro Ae que os EE. UU. retirem o seu ml- nistro sr. Selden Chspln, <>b- servadores diplomáticos- espe. ram uma renovada Drsísfto ma- glar contra a legaçào dos Esta- dos Unidos. Acred.tam os ob- servadores que poderiam surgir novas acusações contra os nor- te-amerleanos e novos pedidos para o afastamento de seu pes. soai. ROMPIMENTO ECONÔMICO LONDRES, 14 (INS) Os membros do Parlamento bri- tanico pediram hoje que a Grã- Bretanha rompa suas relações econômicas com a Hungria, em sinal de protesto pela prisão do cardeal Josef Mindszenty. O ministro de Estado, Hector McNeil, declarou, todavia, à Câmara dos Comuns, que a ¦.Conclui na !J.» pag.) presença. Fazemos is.o pvln- j cipalmente. em uoiv.e 1"S direi tos sagrados da religiài. que es- tc valente prelado expôs e de- fendeu de maneira lmansavel, intensa e valorosa. "Ademais deu-se 1 mala com. I pleta publicidade au protesto unanime dos povo.-1 livres es- pressado em d.seursos e escri- tos e até por lideres cie nações e pessoas que uão pertencem a Igreja Catolici. Ei tretanto como vós bem saneis a luz pie- na da publicidade'não brllhoi. ' no julgamento deste prelado que tinto merecia "Pia sua de- fesa da religião de seus ante- p?.S5K'.!os e da restauração d- mcr..l cristã. Na verdade, des- ae o principio. a-> no iciaa re cebidas causiranv u.<rma. Ai pessoas fora da Huíigrla negou se permissão para as£'stir a-- julgamento; Tsto levou-as t acreditar, asílm como a tcn.lt* 1 os homens Justos c honestos. (Conclui na E." pag.)(Conclui na 8.* pag.) W TMiii TiMiiwinMBlÉriffií TiHBMfiri iíééi 1 F^B^^^^M^^HwB^m^m^WM^r 1 í*Hsk3l. ^JMMImív .i^mmW^mwmmW^Pt*W*Wmmmmm\mm\mm\jmm*^^ ¦ B™mWmt-''i''jfj^"$$J^JÜ^B^B ^H^^W" \^^tjUÁ^m^^^^W^X—^7mmmÊ z ulKiE*''ifvv 18w^Kí^^^^^^^^BS?.*c 9 *' 'stí"--'''.-. ¦—-.' -^--«-r*^ ¦ * fll K«^lmW amSm^*&x^Ê B ^Mm\W ' ^^^T^^9^- mW^mf* Ifl *:«¦".'-:¦• tlvmWZiiimÊ^muMmXWRixSítttyxSmWã^W MB ^^^M-:M ^K'j-s!a^- S ÍK^^5^a5Í^^&i3IR^H|K^s3E^B^B^B 1: Mi^BH^~a^ll¦II B^bI v;Ü t 1 l^^^®^^l^^il«^B |||'fli l-jlHfl^^^lil LmVES&K^m m HBk s^—^Ê^^ÊWmM^ÊWà^ê^K-^v3HIfllB^^l^IkII->->'-*\'¦« ]p:J-.y^^^B rwHI 1lilill I^HT 1 I ^ií. y-**.'-»»«^B l*illJ¦¦l> -»I MHkWMimimmm f sl$^Êi%m ^m m\^ÈÊSSiWmm^^moí-* » ¦¦•HsM Wm81K ' w-si P-TT^Ill WkX&$$ÊÍ%M& ^iiSIWS BJ£?*«^e^i' -X' *.~:' xíijisíiKdElÊ O ator Kbbert Mitchum e a atriz Lila Leeds êle de esfregio lavando o chão e ela lavando as latas dc lixo iniciam o primeiro dos sessen ta dias de prisão a que foram condenados amboa cia uo dia 0 do corrente, clc no dia 10 por fumarem maconha. (Fotos ACME-DC, via aérea)

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Page 1: PROTESTO CONTRA Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1949_06331.pdf · '¦7:i:;''xx-\'i ¦"-;¦-; '.. =/ protesto contra a com. de finanÇas (pagina 3)

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=/

PROTESTO CONTRAA COM. DE FINANÇAS

(PAGINA 3)

SEM SOLUÇÃO ALUTA NA CMUNA

. ,'AGliNA 5)

SEGUEM HOSEOS NADADORES

(PAGINA 9)

MELHORAMENTOSPARA A CIDADE

(PAGINA 12)

12 PAGINAS Diário CariocaFundador: J. E. OE MACEDO SOARES

50 CENTAVOS

ano xxii terça-feira, 15 de fevereiro de 1949 Diretor. HORACIO 1>E CAEV ALHO JUNIOR FRACA TIRADENTES, 77 — RIO DE JANEIRO N.° 6.3S1

Cessará Todo o TrabalhoAmanhã à Tarde,

'<¦¦¦¦-.:>¦¦ i '77, ' ¦".'¦¦; '.¦'.' , ' .. /',• ¦*. 7,* . i

Wmm m\w ' ^| Í^^BeXt

^MÊLm m\\\\mm^ m\\\\^^í 'Sl^B

l 'H RjS b|í> W K^H RH H^^hSi ¦/<

no RioPara a Procissão

-6)

A Mesa RedondaJ. E DE MACEDO SOARES

O sr. generai Eurico Dutrasempre reivindica o seu direito dechefe do Estado, de mover -se livre.mente no território nacional, res.guardada a atribuição de sua Se.cretaria de comunicar aos governosJocais a data e o itinerário da via-gem presidência], para os fins pro.tocolares e de segurança. Contudoo afuaf presidente da República ébastante perspicaz e avisado paiaconhecer os seus bois de erqdo..Assim é que, em se tratando de

Ademar, dobra as precauções, ficando nos estritos Jimi-tes daguiJo que Jhe é imposto pelos deveres do cargo. Ospatronos e amigos de Ademar esforçam-se por nãoperder oportunidades de presfar-Jhe serviços junto aoGoverno Federal. Mas o sr. general Eurico Dutra de.fende.se ativamente; nâo obstante a sua natural be.nignidade, sempre o descobre em alqum luqai, do que"Ader^T e .«-eu grupo logo se aproveitam avidamente.

Ai está a anunciada viagem do presidente o SãoPauJo para presidir uma "mesa redonda" das socieda.des ruralistas empenhadas na defesa e restauração dosolo agricola do pais. Primeiramente não pode haveilugar para o chefe da Nação em "mesa redonda", is'o émesa em que se sentam os iguais, os aue não queremhierarquia, nem se submetem a superioridades ou di.recões. Êsse é o significado de "mesa redonda" desdeos tempos remotos do rei Artur e dos companheiros doGraal. O sr. presidente da República. se]a qual fôr amesa em que se sente — preside. Essa sua atribuiçãoé uma regafia indeclinável. Em segundo lugar, a reuv-ião dos ruralistas de São Paulo, se bem obje'ive as.tunto técnico de grande importância, não fem cafego.ria para exigir a presença do primeiro magistrado daEepublica, cabendo perfeitamente na ateada do Ministro da Agricultura, a quem compete rec?b^r as conclusões da conferência, assegurando.lhes a necessáriarealidade.

Mão obstante essas duas cabíveis obieeões. o sr.general Eurico Dutra entendeu dar aos ruralistas de SãcPaulo uma excepciono! prova tíe interesse por um do.-grandes problemas da nessa produção agricola. Mns aapareceria o aspecto perigosamente poÜMco da exemsão, por isso o sr. presidente da República auis evitar .todo eguivoco e confusão para gue dela Ademar nãose aproveitasse indevidamente para fins eleitorais.

Segundo se murmura, a primeira 'rincão do sr.

general Eurico Dutra seria, pois, reduzir rigorosamenteos objetivos da viagem e, assim procedendo, daria omáximo relevo à prova de consideração dispensada

pelo chefe do Estado à lavoura paulista. Mas £ logoemergiu a exüloracão ademarista. Em declarações àimprensa da Paulicéia, Ademar deu-se por ofieialmen.te comunicado e consultado sôbre a viagem do presi.dente da República. Deoois declarou aue o si. generalEurico Dutra'se moverá em atenção a vários convitescando a entender gue, inclusive, o seu. Por ultimoanunciou ter enviado o sr. Morvan Figueiredo comoseu agente para combinar os efeitos ademaristas na

próxima viagem presidencial.Ninguém acredita gue o sr. Morvan Figueiredo sir.

va de "agente" do Ademar para dar recados no palácioRio Negro. E também pinguem admite gue esteja nasintenções do sr. general Eurico Dutra dar sequer; umaoparência de prestigio politico a um candidato a svasucessão que está manipulando ostensivamente di.nheiro roubado para fazer da sua "caixinha" o tram.

polim do qual pensa voar â presidência da Republica.A movimentação da candidatura de um homem

carregado de crimes como Ademar, não pode ser apre.ciada na tabela das habituais preferencias pessoaisou políticas. O seu caso é de policia; diz com a seau.rança do pais e com a ordem moral, que e o funda-

mento de suas instituições juridicas e políticas, bob

esse prisma convém ao sr. general Eurico Dutra ava.

liar cs conseqüências de sua inoportuna viagem a Sao

Paulo, sopesando devidamente suas responsabilidadesoe chefe da Nação.

"SÍO PAULO •»

Companhia Nacional de Segures cie VidaSucursal no Rio de Janeiro - AV RIO BRANCO. ITS 10."

DIRETORES :•'Dr. José Maria WhitàkerDr. Erasmo Teixeira de Assunção

/ Dr. J. C de Macedo Soares

ELI NOVA YORK — O cardeal Spellman, arcebispo católico de Nova York, prepara-separa ler sua declaração a nove de fevereiro, apelando para os norte-americanos para que nâocessem a "guerra, da democracia contra o comu nisroo", enquanto o cardeal Mindszenty, da Htm-0ria nüo tiver sido libertado de sua prisão e possa estar "liwre de perseguição pelos comu-nistas". Dc-cretYiu a sentença Ce prisão perpétua imposta a Mindhzenty como "prolongado assas-sinlo. E:.I LONDRES — O revmo. dr. Richard üowney, arcebispo de Liverpoòl, falando numareunião de seis mil católicos, no Royal Albert IJall protestando contra a prisão ç. julgamentodo primei da Hungria cardeal José ^Mindszenty. Sentado*, à direita do dr. Doiuney,,está o duquede Norfolk ó^prirneíro'duque c üEarl"Marshall" da ínglàtetra, mem&ó'de ãe.staqM do catolids-mo britânico.. Grande número de católicos que nâo puderam entrar no superlotado edifício fi-zeram suas preces do lado de fora. Chovia for temente, no momento, e a multidão, ajoelhadana chuva iaz'.a em.côro suas preces. (Fotos ACM E-D.C, via aérea).

Err".- Eci-inmCautelosa

a NoruegaSobre Pacto

0 Ck.nce!er Nome-guês na Inglaterra

Para Discutir o Pào Atlântico Norto

A Nova Cruzada CristãContra o Novo Ateísmo0 DISCURSO DO PAPA PERANTE A SESSÁOSfiC&ETA DO COMSiSTORlO - FERIDOS AIGREJA E TODOS OS DEFENSORES DA Df-

1 GPÜDADE E CA LIBERDADE DO HOMEM

OJbÃDE D.i VATICANO, 14 (United Prsssl — E' o se-fr-lVü c texl*> t'i d'c:urto pronunciado hoje por Sua Santidadeo F—n Pio XII ro3 rardenis:

"Vrneravels Irmcios: Convocamos esta reuniJo extraordlná-ria rio Conslstórlo, hoje, a flm de abrir ante vós a nossa alma co-movida com a mais amarna pena. Vó-i compreendsrels, cm te-

gulda, a ràzSo de3ta aflição: trata-se c!e um ultraje sumamentesério cue lnfl!n« uma profunda ferida. n3o rô so vor-:o distin-guidi colér-io e à Igreja, senSo que tambem a todos os defensoresda dignidade e da liberdade do homrcn.

A PRISÃO E CONDENAÇÃO DE MINDSZENTY

acto

LONDRES, 14 (Por JamesFíoper, correspondente da U.P.) — O ministro da3 Rela-ções Exteriores da Noruega.Harvard Lange, chegou a estacapital para realizar Impor-tantes entrevistas relativas aoPacto do Atlântico Norte, po-rem, esclareceu que a Norue-qa agirá "cautelosamente".Os circulos diplomático» lo-caís e da Esc-ndlnavla Insl-nuam que Lange parece ago-ra menos entusiasta sobre oPacto do Atlântico Norte, doaue quando partiu paraWashington. Sugere que omesmo pode haver retomadoa idéia de uma Aliança Es-candinava. Lange disse que a ,Noruena está abordando o jproblema em geral, com cau- jtel;?. I

CAUTELOSOO chanceler, mie scaba de I

celebrar timq série dc entre- jv stns em Washington, confe-rebelará amanhã eom o secre-lArio do E\lerinr ds Inslaterra. Rrnesl Bevin. EsHareceu£)e nue. s^ dcno'«i ris entrevis-la é oue derldirá nual a reco-•« r>nr:a,.p., f,,lc fará ao SPU BO-vêrno súbre o caminho s sertomaao.

"í&j I030 Eoubeinos que onosso amado filho Joseoh tvlin-císzsiity, Cardeal -li Santa Igre-ja Romana e Arcebtrpo da Hun.gria, havia sido encarcerado,num aberto repto à reverenciaque se deve à religião enviamus unia mensagem de amor âhierarquia húngara, na qual pu-

! blica e solenemente uroiesta-j mos. como o nosso dever exi-

gia, contra a Injuria feita àIgreja Nestes momentos quan. ,do as eoisas chegaran a talponto que esse mu) digno pre ,lado foi submetido á supremahumilhação e condenado como .um criminoso á pris-ão perpetua, |não poderhos deixai de repetireste solene protero na vossa |

que o» quc dirigiam c, julgamento .de Budapeste temiam ||.r;Hrn

¦-•*-,.-<ff> fVf> t •'lo- Vis- jsem o que estava sucedendo. |

"\ ii-çtifg m"re ednra desse'nome não começa eom prejul-zc-j ncii: se ba-sijiíí en d3:-isie5tomadas com antecedência, sl-v.".o qüe pei-mi e a livre di-ous-são e concede todas as facllida-

(Conclui na 8." pag.)

Governo ePovo Juntos

, no ProtestoNa Gigantesca Ceu-

centração PopularConvocada Pela Igreja

Para Desagravo doCardeal MindszentyOs lideres do comercio e

da Industria de todo o pai»tomaram providencias no sen-tido de oue cesse amanha, à,tarde,•todo trabalho nestacapltal, a flm de que a po- .pulação da cidade possa «cor- jrer em massa à gigantescademonstração de desagradoda fé católica e repudio aoatelsmo comunista em todo omundo, que o cardeal d. Jal-me Camara convocou para as15 horas. Idêntica providen-cia se adotará nos serviçospubllcoa federal» e munici-pais.

POVO E GOVERNOA grar.de demonstração —

quc constará de Procissão Eucaristicai: da Igreja de. Santanaá da Candelária e de um r<»mlcio cçitolico sem preeedeules.na praça dos fundos da< Can.1 "laria, nnd« falarêo os . vulto»mais representativos do país —

*? conta com a adesão dos Poilere*da Republica, devenlo empa.lecer o Presidente . a ilepubli^ac seu minhterlo, comissões dasduas Casas do Congresso « dojudiciário. Os trabalhadoresd-ram tambem seu apoio eade«ão mais entusiástica, atiavís('of vários sindicatos üe epipre.gados que a hipotecaram num

• •-r"-. •! mensagem a ser entrègue hoje ao Cardeal, cujo tex-

• 1 twecipamos.QUINHENTOS EMIGRADOSHÚNGAROS PARTICIPARÃO

Além da esmagadora quantldade do fiéis tío Brasil, SEmcia. D. Jaime da BarrosCamara, atemlándc á solicitavão de E00 emigra'os húngaro.-autorizou-os a pan'clpareif- dasolenidade, conduzJi.-do de a-or.cio com a vontade por eles rróprios evidenciada, a bandeiranacional de sua pátria envolta> m crepe, como manifestí»çãrsincera de pesar. Tomarão par

¦ ro corUJò ainda 300 poi nê.6cs católicos que dirigiamidêntico pedido &s nosáas autoridades eclesiásticas.

ENCERRAMENTO DO CO-MERCIO E INDUSTRIA

A propósito da grande/ con-centração católica a realizar-se«.manhã, nesta capital, porIniciativa do cardeal d. Jaimede Barros Camara, os presiden-

éÉm^ jÉSmWWW¦ Kfc,;*AjÊn w'Ma» XsmW mr

D. Jaime Câmara

Desafiarãoos EE. UU.

% HungriaNão Retirando o Adi-do Militar — Pede-se,na Inglaterra; o Rom-

pimento EconômicoBUDAPESTE, 14 (U.P.) —

Fonte» bem Informada» dizemque os Estado» Unido» pro-vavelmente desafiarão o pe-dido do governo húngaropara que afaste o adido mlll-tar tenente-coronel Peter J.Kopcsak e que a atitude seráa de esperar que o governoda Hungria ordene a Kopcsakque abandone o pais, comoameaçou fazer em sua notade sábado.

EXPECTATIVAEm face dos aconteHmentos

da semana que parsou, entreeles o pedido húngaro Ae que osEE. UU. retirem o seu ml-nistro sr. Selden Chspln, <>b-servadores diplomáticos- espe.ram uma renovada Drsísfto ma-glar contra a legaçào dos Esta-dos Unidos. Acred.tam os ob-servadores que poderiam surgirnovas acusações contra os nor-te-amerleanos e novos pedidospara o afastamento de seu pes.soai.ROMPIMENTO ECONÔMICO

LONDRES, 14 (INS) — Osmembros do Parlamento bri-tanico pediram hoje que a Grã-Bretanha rompa suas relaçõeseconômicas com a Hungria, emsinal de protesto pela prisãodo cardeal Josef Mindszenty.

O ministro de Estado, HectorMcNeil, declarou, todavia, àCâmara dos Comuns, que a

¦.Conclui na !J.» pag.)

presença. Fazemos is.o pvln- jcipalmente. em uoiv.e 1"S direitos sagrados da religiài. que es-tc valente prelado expôs e de-fendeu de maneira lmansavel,intensa e valorosa.

"Ademais deu-se 1 mala com.I pleta publicidade au protesto

unanime dos povo.-1 livres es-pressado em d.seursos e escri-tos e até por lideres cie naçõese pessoas que uão pertencem aIgreja Catolici. Ei tretantocomo vós bem saneis a luz pie-na da publicidade'não brllhoi. 'no julgamento deste preladoque tinto merecia "Pia sua de-fesa da religião de seus ante-p?.S5K'.!os e da restauração d-mcr..l cristã. Na verdade, des-ae o principio. a-> no iciaa recebidas causiranv u.<rma. Aipessoas fora da Huíigrla negouse permissão para as£'stir a--julgamento; Tsto levou-as tacreditar, asílm como a tcn.lt*

1 os homens Justos c honestos.

(Conclui na E." pag.) (Conclui na 8.* pag.)

W TMiii TiMiiwinMBlÉriffií TiHBMfiri iíééi 1 F^B^^^^M^^HwB^m^m^WM^r 1í*H sk3l. ^JMMImív .i^mmW^mwmmW^Pt*W*Wmmmmm\mm\mm\jmm*^^

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z ulKi E*''ifvv 18w^Kí^^^^^^^^BS?.*c 9 *' 'stí"--'''.-. ¦—-.' -^--«-r*^'¦ ¦ * fll K«^l mW amSm^*&x^Ê B ^M m\W ' ^^^T^^9^- mW^mf* Ifl

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O ator Kbbert Mitchum e a atriz Lila Leeds — êle de esfregio lavando o chão e ela lavandoas latas dc lixo — iniciam o primeiro dos sessen ta dias de prisão a que foram condenados amboa— cia uo dia 0 do corrente, clc no dia 10 — por fumarem maconha. (Fotos ACME-DC, via aérea)

Page 2: PROTESTO CONTRA Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1949_06331.pdf · '¦7:i:;''xx-\'i ¦"-;¦-; '.. =/ protesto contra a com. de finanÇas (pagina 3)

Rio de Janeiro, TerçE-Feira, 15 da Fevereiro de 1949 DIARIO CARIOCA

de imprensa LIBERADOS CONDICIONAISSENADO CAMARA

•(Pelo crouist» parlamíJUr do DIAHIO CARIOCA)

üma série de interessantesdiscursos tem feitc o sr.Damaso Rocha em defesa doseu projeto de modificaçãodo art. 63 do Código Penal,que dispõe sobre a .vigilân-

cia dos liberados cbndicio-^•v^./y^ íais. Versando matéria tipi-Vv' Bfc» amente legislativa, de evi-

i /Jk w& '.ente alcance social, pois\'J^ i, vjae vis» introduzir conside-

ravel ir.èlhoramento em nos-so Eiáiiima penitenciário, projeto e discursos nãotêm encontrado a merecida repercussão, geral-mente reservada aos assuntos atinentes à poli-tica partidária ou a interesses regionais. .

OS TRABALHOS E OS DIAS

, Entretanto, é exatamente na solução ou,pelo menos, no estudo de problemas como esse,a que se tem dedicado o sr. Damaso Rocha, qi^econsiste a missão permanente e normal do Le-gislativo ¦—¦ além da votação dos créditos orça-mentários e especiais, através dos quais se exer-ce a sua colaboração com os planos adminis-trativos, econômicos e financeiros do Governo.IsTo momento, estão ainda as duas Casas do Con-gresso assoberbadas com o trabalho de pôr emordem o legado da ditadura, restabelecendo nopaís a ordem constitucional. As leis complemen-tares, que solicitam a atenção dos parlamenta-res para tantas questões relevantes, neste perio-do de transição, habituaram-nos aos ternas dealta sonoridade política. De modo que uma al-tèraçãozinha do Código Penal ou do Código Ci-vil parece desmerecer, antes as outras, pelocontraste do próprio ambiente em que se dis-ente, sem manobras, intrigas ou demasias. Enesse •ambiente é que o trabalho é fecundo e oCongresso é verdadeiramente um Congresso.

A finalidade do projeto do sr. Damaso Ro-.cha é a instituição de sociedades de patronato,não oficiais, para a vigilância e o amparo devi-do aos beneficiários do livramento condido-nal. O Código, em seu art. 63, atribui aquelafunção em primeiro lugar, aos patronatos ofi-ciais, que previa, mas em verdade, não foramcriados. "Nem é provável que se criem em bre-ve prazo", adverte o representante do Rio Gran-de do Sul, justificando o projeto.

A MENOS INDICADA

De modo que, nSo existindo patronatos ofi-cisis, pela ordem de vocação do Código, passa avigilância a incumbir 4 Policia, "exatamente a.nenos indicada para essa missão, na opinião dostratadistas e executores diretos da lei", ponderaamda o auior do projeto. Para "remover o in-conveniente e tornar possivel a ação social-nés-se,domínio", o sr. Damaso Rocha propõe que oart. 63 do Código Penal seja substituído pqloseguinte: "A vigilância e o amparo aos libera-dos condicionais fixam ao encargo de patronatooíjcial ou soçiedgdes dq .patronato ^regularmen-te constituídas e inscritas hos? Conselhos Péni-tenciàrios." •••.¦•

Como ss -vò; as modificações são duas:

1.*) admite-se a vigilância pelas sociedadesde patronato, regularmerte constituidas einscritas noe Conselhos penitenciários, masde iniciativa particular; a.*) exclui-se a v|.gilancla da autoridade policial. Que a açãodos patronatos, nesse terreno, é indispensável,não pode haver a minima dúvida, como dii-vida não pode haver sobre a notória contra-indicação da Policia para desincumbir-se dadelicada tarefa. Em ambos os pontos a ini-ciativa do sr. Damaso Rocha merece o apoiogeral.

EM SINUCA DE BICO

Com efeito, a falta de assistência adequa-da aos liberados condicionais, em nosso pais,

tem criado para eles uma situação que seriaverdadeiramente dramática, se os preceitos le-gáis que a íegulam fossem cumpridos á risca.Ao receber o benefício do livramento con-diçional, e como condição para se conservailivre sob vigilância, 6 o egresso das peni-tencíarias obrigado a obter emprego, qualquerespécie de emprego, sob pena de ser nova.mente recolhido à prisão. Oça, nada niais di-ficil do que a obtenção tíe emprego, especial-mente para um liberado condicional. Assimsua liberdade é condicionada à obtenção dcque ele não pode obter por força, mesmo, dcsua condição. E' a sinuca de bico: sai dessa 1

Por isso mesmo, supomos que há de ha-ver processos práticos para atenuar os ri-gores desse diama. Como, n'.o sabemos. Masé evidente que eles tém d, arranjar uma sai-da Para isto a que a soluç-lo normal, correta,decente é a instituirão do sociedades de pa-tronato, oportunamente defendida pelo sr

¦ Damaso Rocha. Tais sociedades funcionamcom os melhores resultados »m outros países epor certo hão de ser perfeitamente adapta-veis aos nosso,* costumes, podendo contribuireficientemente, mais do que qualquer outracoisa, para a verdadeira readaptação socialdos sentenciados.

IBJEÇAO PROCEDENTE

Na Comissão de Jusoiça,porem, surgiu uma obj<ç;ioao projeto, que dfu origememenda Gustavo Capanema,relator da materia na iun-

ria Comissão. A objeção do sr.Capanema é que o projeti:náo basta para orlar patro-natos particulares em nume-ro suficiente. Por conseguin-te, onde náo existam essespatronatos, não hà remedic

senuo aeixai-, mesmo a Policia com ossa tarefaI inadequada. Será um "pis aller", mas o que

não tem remédio, reiauiiiaáò es.a. íviaii.lfctji,pois, a emenda Capanema. a vigilância policial.Mai em caratei supletivo, "onde não exista pa-tronato,oficial ou. particular, dirigido ou insperelonádo pelo Conselho Penitenciário". í. objeçacprocede. Sim; porque, não havendo patronatos,

quem é que há da exercer a' vigilância ?

Pedido de Mor-;SERÁ'' DISCUTIDO, AINDA ESTAmaçoes Sobre as SEM ANA, 0 PLANO SALTE

ASSEMBLÉIA FLUMINENSE

HOJE, A REUNIÃO DAS COMISSÕES PARA EXAMI-NAR A REESTRUTURAÇÃO DO FUNCIONALISMOACUSADO DE PREPOUNCIA 0 COMTE. DA FORÇA PUBLICA— A REESTRUTURAÇÃO DOS F üNCIONARIOS LEGISLATIVOS -PAVIMENTAÇÃO DE UMA ESI RADA - A GRATIFICARÃO ACi-

CIONAL PARA OS DESEMBARGADORES

Emissões doGoverno

Na sessão de ontem do Sen3-do. o sr- Mario Ramos pronun-ciou mais um discurso sobrematéria linam-eira, paia desta-car a reabilitação dos titulos{. ublicos mineiros.CONDENAÇÃO) QO CARDEAL

Foi aprovado um requerimen-tu, no sentido do Senado ee ia-zer representar nos atos promo.vidos pelos católicos em pro-Usto á condenação dc cardealda Hungria, sendo escolhidos o«senadores Sá Tinoco Mario Ra-tros, Vitorino Freire, PlínioPompeu e Olavo ae Oliveira.

EMISSÕES DO GOVERNOO sr. João Vilasboas enviou

ura requerimento ao governo.Indagando quantas emUíoes fo-ram feitas de 18 de setsmbro de1946 até esta data, o inporte decada uma. e ei» qua <-íispositi-vo legai eu apoiou o Poder Exe-cutivo para íaze-tite

ORDEM DO D:aNa Oraem do Dia. c projete

tio própria Senado, regulandoreversão de pensões dt monte-pio de herdeiros df miliuu<.-:cuiiUiuuinios, recebeu emendas,voltando ás comi«tõi;s For.maprovados, em s-.-gjida os SQ-guiu,es projetos: projeto oo bl-nado, considerando a transia-rencia para a reseiva dos gene-rs.is de brigada Juào Cauduiopt-ruira de Castro Junioi e josePompeu de Albuquerque Cavaiconti. no poslo de gi-ner.il oeUivisau. quanto a sua i-onsuiu-i'ionalidac.e; projetos tíü cam»ra: au^or^ando o governo aüi>ar a Universidade de S Pau.io a biblioteca dô ir. Snvlo Poi-ugiit; abrindo o cr. diio dc'-j.i i. Uuj. (juü,i.U p3rt auxilio a.v>Insütutj Histórico e Cieograuuo tJrasiieiio e publU-av&u âeüoumuiutus uieai.ut. peio Arquivu Wáeiiiuwi; projeto que autoa/a o governo a .*><isentar com.üiioiun-Titos mie&rals o guar-aa.cvtl J .<se uaoriul úe Ai-•ueida.iUii^L-AS A NOVA uEI DE

L/iiSfüJUSO seuaaur iu.i,ui -saltos apre-

í.eu.ou. uuas emenda* ao piujeLi ue iei. que ja se enconiru uotíendüo. soure as awôe* de despi/ju. A... pr.iiiieira Jetermumquis o p.aaj iuut-0 yalo juis para a aesu-upaçj.u -Je imóvel po-liei a ser piwrügUiio jjur maisàcLs ililijea, S3 (luar COlUpruvauou ai.eiiübc so-.ai ae su;< perma-t.euciu,. uu acuidj ^om o pio-jt-iu, o ju.j yodeia senípre, deacií em ifcis uieses, _Jròi'i u__,_,_ t».^^a^o uo inicvei rtitiran-au-u, Ul-.cii.,_.uu.iie.!_e C'at> tll^ud |

0 FATO SOCIAL NA CRIMINALIDADE — 0 SR. CALIXTO DUAR-TE APRESENTOU CONI AS —OJTROS AC0NTECIMEN10S NA

SESSÃO DE ONTEM

O deputado Alberto, Torresfnl o primeiro orador da ses-fão de ontem, tendo ocupadoa tribuna nara ler uma cartaciue lhe fòra endereçada peloi-apitSo da Força Pública Es-í->d'isl, oue no momento se en-:vintra preso no Estada Mnlordaquela corporação, Valter Zu-v->.!rr> Pereira de Castro, acusan-do o comandante da Fàrca deprenotínria « arbitrariedaderontra oficiais e praças. Em

outro documento. aque'e oiicialdiz ter sido in.tustiçado pelapenalidade que lhe fòra &pl-ca-da, tendo o comandante des-virtúado 3 natureza de sun fal-ta, para noder puni-lo. O sr.Alberto Torres, ao concluir aleitura dos dois documentos,rVrinrou ser amli.0 do capitãoValter Zumiro. sibendo-o dig^ni e rnmoridor dos seus deve-res militares, e oua o coman»dante da Força, antes de apli-

1 H w 1 1 -

A COMPANHIA DE CARRIS, LUZ EF6RÇA DO RIO DE JANEIRO, LIMITADAe COMPANHIA FERRO CARRIL DO JAR-DIM BOTÂNICO levam ao conhecimento ío,púbíico qae cs passes de Cr$ 0,30 servirãopaia pagamento da passagem de Cr§ 0,40.acrescido cem a importância de CrS 0,10 emdinheiro cu 2 passes de CrS 0,30 recebendoa troco de Cr$ 0,20-

Os passes de CrS 0.20 passam a seraceites tambem em Seção de CrS 0.40-

Rio da Janeiro, 12 de Fevereiro de 19t9

COMPANHIA DE CARRIS, LUZ E FORÇACO RIO DE JANEIRO, LTDA-, COMPANHIAFERRO CARRIL DO JARDIM BOTÂNICO

í car a penalidade, devia ter 1e-j vado o fato ao conhecimento1 do sec.rptário da Segurança.! O orador referiu-se ainda noI Beu discurso, ao projeto de re-! estruturação do funcionalismo,j apelando psra rs c-m'ssões reu-] nldas rir, sentido de examina-] rem. s:mu!*nneamente com

rquele projeto, o nue reestru-tura os quadros do funciona-lismo da Assemb,Aia Legíslàti-va. O deputado B. Feio, e^rápido f^-rte, crir-eoou oue opssunto já tinha ficado resolvi-<*.o, cnrrratulando-se o nr. Al-herto Torres com os seus cole-r!dcrpu emo de e-rinde opor-ms por uma medida que con-

, lii";'clrde e .íustioa.O «ceu-n4? orador a ocuosr

a trlbuni n«> hora do exped'en-. te foi o Uder u^en^ia Mário

GuimprSes, n?ra iustificar um1 reouevípTpnto dirif^o ao ço-j vern?d"r do Estado, ane'ando[ nara que s. excia. interfira; 1unto po Governo Federal para! oue sejam concluídp«! as obrasI i5e pav^-on^srSo da estradai r1» ^nf(,„erT1 ^^p j]-ga 0 Dist-í-

to Federal ao município flu-: m^icns? de NTova Itíunçu.| QT'iNOTT\TOS PARA OS

DESEMBARGADORESNão hovpndo número para a

votação da ordem do dia. pas-sou-se à explicação pessoal.

j tendo feito uso di palavra aoe-'. n?s um deputado, o sr. Ha-| rr.'lton Xavier, que spelou na-

ra os seus rolesos para que,j priroveitando pinda a atual ses-

s5o extraordinária, votassem o; nroleto enviado com mènsagerní do Executivo oue regula a ron-| cessão ria eratifra^ão adicional! ac* dfím^nrçadores.

A síssSo fot 'evnntada em• semildis; ks IS horas.

Terá tu «ar hoie. às H horasa esr-erada reunião d?s trêsr*o--,!sf.i<ios. de Justiçs. Finançase Scn.'idore5, a fim de exami-^arero em do"iitivo o p^-^rpr-~> proieto de reostruturaçío^o funcionalismo. Depois de

j ¦>provado o parecer do lider da" ->aior'i. denutnrio Kéjio M-ce-

j'do. sjguirá o pro?eto nara0'onirio, onde deverá ser vo-

| tsdo ainda esta semana.

.c sju ptopvieitüriu. juS'Uicâ oeU.or sua eiiitiiua. Na seau.._„omeu^a, is^iua dt* lei o pro-pi-ieiaiio cjud peuir o linuvei pat'4 noig i^ui.j.-u.r, por uuuta pio-pila, esi.u.Ualii>.:inien us ue uu.... •

i oa uoi>p..aia,r. Se o interesseiui:ia.l que pi-euüüpiiú o gu\ò»»iu,ua uaciawva do yi-i-jeio, quisevitar poiaive-s exiiuvúea ae ^^-.leg_i,s ü lio,ip.Li,Í3, ceve a lei us.sui.ai- o eaoo do locador, son-uo eduoiicioaiijid ou nièuiOo,p«ütisauèf reiomar o imóvel pa-l'à neie exercer sua a n<.^.piuiissi-mai, justín.a a segun-.ia. o sonaaor João Vilasboasap.esentüü unia un.eriua uaier-La.iianúu yue aeniro de cincoanos, souveiite poi motivo ü«íalta cie j-aguniento de aluguül,podcia ier ie.iueriüu aespejo ouc.esojLij.avao ae Imóvel ocupadoeom LUitíti.u, eseoü ou tio^pi-ai.

Nevos Cidadãos Bra-sileires

U piesiúente cu llepublica aa-SUiuu, uteietüia t-uiiCvM .»«.*i.siUiftllzação aos cidadãos: —CciCiliã Ci^u;Cii — tJw't*j^iUUitieiQLr — iU,guel festától —i-eiua tax e nloiel Maktasuaiu.ais ua Rumsnia — a Alá-«eander tiernianti baniis Uco.i_uveuiiaii — josj L,auuer — r_.unbeiuaid — li.lüeyaid AugUSlüiMiiiia tieniard — \, altur Ma-Kijuo titalar —¦ VVauei' oeluiocitutí-Aig Rothschild — üh^rioi-lc t>,giiü tiumua ualjineiIto^a Maria bauer — ArndUtuig iroja — Arlur Kuri |íjioreu — i\iargaret.h3 ivaeiuie -Ferduiand üaili Karl Rsm: üeiiui- '2e _ Helm Alexander . Rupai t ,b.oiiibèrg — i.ima Deierl - |faiegoen Berg - i^aul Federman |£ridi K temer e Francisco KuriSacher, naturais dí Alemanha.<< isa Aodaliaíi Asíura, naturaloa lalcsüna; a Olga Tclusíoser-'iorv. natural da Kstoma; a Ja-'•obo Bassan, natural da Tut-quia: a José Churcri, natural aasíria: * Mireslavo Paher. Aldo iSamui e Rafael l.u.2 Anto-

j n:u Ko.ondaro. naturais c\I '."«Ha: ¦. Icek Wajnfterg. Ada !j

•'iciw.ga Reichsteih e Elka Ca-"alcantc. naturais da l-olu.,.4, „ i. Isaac Pechelman. natural cia jKUSbla: a Antônio Rutz Dias.I natural da Espanha; a N:»rc_sr, j[ Su£id. natural do México: »| Clara Schneider D2utsch e Jo_^ ji Kchlmann, naturais da Ku:ig-ia. ji a Ernesto José Lahr.isr. natu- !

ral de Grunvald: a .Leila Bo-sossia-.i. natural do Eg.to: a Ja- !na Kaíkova. natural da tche Iro lovar-uia: a JCumaiero Saeye- Ish'. natural do J.-n-.n; <» a ií?» inijt Feinland e r.iul Fetnlantí.naturais da Áustria.

O projeto que trata do Plan"SALTE ainda entrará na "Or-

dem do Dia" esta aemana. P»o-vavelmente, quarta ou quintafeira o plenário terá oROrtuni-dade de dlscutl-lo, ronxorme pa-lavras do presidente dft Casa,sr. Samuel Duarte pronuncia-dae ontem, antes de declarar wrazões por que nào punha emvotação o requerimento dodeputado Café Filho, sollcitan-do fosse permitido a apresen-tação de emendas. De acordocom o Regimento, a proposiçãosujeita a discussão única sô po-de ser emendada enquanto es-tiver em pauta, entrando amesma em Ordem do Dia *o-mente para discussão e votação.Por isso, portanto, deixou o sr.Samuel Duarte de pot em vo-tação o requerimento Caíé Filho.

TENTATIVA DS DETBSAPor varias vezes, ern duas set>-

soes da semana passada, lem.braram alguns oradores o casodas despesas feitas peli sr. Calixto Ribeiro, na organização aaórgãos trabalhistas e de um sln.dicato operário — despesaj es-tas levadas a efeito com os dlnheiros do fundo sindical. Aesse respeito tambem falot) on-tem u sr. Segadas Viana, re-batendo as acusações lançadasao sr. Calixto Ribdro pov ter<"_bánjà:!p parte iaqueles fun.dos. Ocupando a tribuna n»cüineçb da sessão, declarou •representante trabklrii|?ta teiaquele cidadão prestado contasdas despesas. Concluiu, assim;afiliando que a questão dosgastos do Congresso se reves.eria de aspectos imorais se nãohouvessa a referida prestaçãode contas.

Ainda o sr. Segadas Viana,após encaminhar um requeri-mento pedindo a publicaçãodós documentos concernente»Aquela Iniciativa do sr. Calix-to Ribeiro, solicitou noticias doprojeto preenchendo as vagas

,dca comunistas. Apontou a ne-cessldade de se tratar da mate-ria,, e com urgência da.^o oueos legislativos estáo trabalhan-do desfalcados.

ASPECTOS DA CRIMINA-LIDADE

Prosseguindo o discurso inl-ciado na sessão anterior, sobreas.-^.to-s da criminalidade Mpais, o sr. Damaso Rocha con-citilu a leitura das cartas tro-cadas entre os crimir.'scs quccumprem pena na penitenciamde S. Paulo e suas famílias, quereíletem o estado df abandono ede dçcomposlvão morai em ouevivem, revelando um aos as-pectos mais dramáticos da cri-rninalidade no pais. Alega <«orador que a situação üas faml.lias da vitima do crime e ao,reu que cumpre pena constituium capitulo que nào figura nosdispositivos do nosso estatutopenal, mas que compete á so-ciedade invcstiga-la apresen-tando^.oluções praticas colabo-ranao, assim, na luta contra adelinqüência e a reincidência.

j Após considerações em torno

j do aspecto social do crime, en

| tra o sr.'Damaso Rocha na ana-1 Use d >s fundamentos de seu

projeto, demonstrando como èperigosa a vigilância doe libera-dos condicionais por parte da

I autoridade policial a menos Ini dicada para tão complexa mis-I são.'

EDUCADOS PARA A BRUTA-LIDADE

O deputado Van d onl de Bar-ros apresentou um projeto es-tendendo as vantagens que go-zam os extranumerarios d3União aos funcionários da Es-trada de Perro Brasil Bolivia, eo sr. Epílogo de Campos recla-nv>u contra a situação em que

Estrada de Ferro do Tocantins,sob a responsabilictade da Fun-dação Brasll-Central- Em se-guida, o deputado Eucildes Fi»gueiredo congratulou-se com o

povo do Distrito Federal, pelamodida que tomou o chete a«Policia, afastando da Radio Pa-trulha os membros da P. E.Afirmou, porem, que aquetóscongratulações somente serãocompletas no dia em que a PE~- reduto de criaturas educa-das para a brutalidade — foiextinta.

O ultimo a ocupar 3 tribu-na, antes da "Ordem do Dia",íoi o sr. Domingos Velasco. queleu o oficio do ministro da Ma-rinha, respondendo ao requeri-mento de informações sobre o&motivos da prisão do comandan.te Morais Filho, oconida noCeará. Motivos: indisciplinaCompetência: exciusiva üo ml-nistro da Marinha. Etse o tomüo oficio. Prometeu o sr. Domingos Velasco estudar o oficio,e disseca-lo.

A ÇRDEM.DO DIA¦ O projeto definindo os crime.ide responsabilidade do presi-dente da Republica te^e a su»discussão encerrada sendo enviado á Comissão de Justiça,para estudar as emendas apre-sentadas. Foram aprovados osseguintes proje.os.

N. I 051. de 1947 autorizan-do a abertura, pelo Ministérioda Euucação e Saude. do cre-dito especial de CrS I 000 000,00,para' a aquisição de sulfonas,destinada á terapêutica da ie-pra <Da Comissão de Finanças.em virtude de mensagem do Po-der Executivo) (discussão uni-ca).

¦ N. 910-A, de 19*8 dispondosobre, o auxilio do Governo Fe-deral ás vitimas do incêndio quedestruiu Ipixuna. no Estado doPará. e dando ouiras providen-cias; tendo parecer com subs-titutivo, da Comissão de ObrasPublicas e parecer da Comissãode Finanças favorável áo alu-dido substitutivo. ^Dlscussã»inicial».

N-u 939-A, de 1943. dispondosobre a estabilidade dos juizes

e servidores da Camara de Rea-justamente. Econômico: tandoparecer da Comissão de Consti-tuição e Justiça opinardo peleconstUuciorialidade do projeto,parecer favorável ia Comissãode Serviço Publico Civi) e pa-recer, com substitutivo da Co-missão de Finanças (discussãoInicial).

N-° X.227-A, de 1948. autorl.zando o Poder Executivo a pro-longar até Pedro Toledo. Esta-do de São Paulo, as linhas üotelégrafo nacional e a criar, namesma localidade, ama Agen-cia Postal felegraíica; -tendo

parecer da Comissão de Consti-tuição e Justiça oninaudo pelainconstituciunalidade do proje-to. (Discussão inicial).

N.° 1.254, de 1949 alterandoo artigo 63 do Codiajo Penal, quedispõe sobre a vigilância a qu«fica sujeito o liberado condi,cional; tendo parecer consemenda da Comissãu de ConsU-tuição e Justiça (Inscritos empauta os srs. Café Filho Cam-pes Vergai e Damaso Rocha>.

N.° 1.260, de xt)48, auiorizan-do o Poder Executivo a cuaruma agencia telegrafjca no Dis-trito de Cubatão, municipio deSantos, no Estado .'e São Pau-ío; com pareceres: ia Comissãode Constituição <_ .lustiça, con-siderando o projsto inconstitu.cional e contrario ia Comissãode Finanças (Inscrito em pau-ta o 6r. Café Filho)

N" 1.056-A, de 194$r. dandonova redação ao artigo 487 e se-guintes do Código do ProcessnCivil. (Substitutivo da Co-missão de Constituição e Justi-ça).

N.° 1305, de 1948. autorizar-.-do o Tribunal de Contas a re-gistrar o contrato celebrado en-tre o Departamento dos Cor-reios a Telégrafos e a firmaCaixa Registradora NacionalS. A., para o fornecimento d«maquinas de taxação telegrafi-ca. (Da Comissão de Tomadade Contas).

N.° 1 258, de 1948, criandouma coletoria federal no Muni-cipio de Arapiraca no Estadode Alagoas, e dando ortras pro-videncias; com parecer da Co-missão de Constituirão e JustUça considerando o .projeto in-constitucional. (Insmito erapauta o sr. Café Filho).

N.° 8S5rA, dé 1948 autorizan-do 6 Poder Executivo v aukiliara Comissão Executiva do IVCongresso Nacional dè Estabele*cimentos Partícula-vs de Ensi»no e abrindo, pelo Ministério daEducação e Saúda, o credito es*pecial de duzentos mii cruzei,ros (Orç 200 000.00); tendo pa-recer favorável da Comissão deFinanças.

N.« 1.203-B, de 1948, pror-rogacão. vencimentos de prazosjudiciaisi e dando outras provi-dencias (Substitutivo da Comis-são de Constituição e Justiça).

Matou Por Não Ter Rece-bido Novo AdiantamentoAssassinado o Negociante Pelo Pintor—Fugiu

O n«gociant« Antônio juIk <Costa, d$ nacionalidade portu.guêsa, de 50 anos residente brua Anibji'Çeravolo, 19, foi atsassinado, a tiros de revolverpor Rubens de tai ontem,noite, no quintal da casa n • ltda rua Cerqueira César.

Rubens praticou o crlm» po.tcr Antônio se negido a adiantar-lhe certa importância. V>nham firmado contrato pelequal Rubens receberia dete-ml.•ada importância pela pinturada casa 19 da rua CerqueiraCésar. Rubens pedira e obtiv*rn, ha algum tempo, um an.diantamento, mas ainda aão :omeçar» a pin*ar a casa. on*°u>voltou a avistar-se com ^nto-nio pedindo novo adiantamentorecebendo resposta nagstiva

esmerar, «ntão qu'A.itonlo voltasse do inte-ior d*casa para onde fora levai sunespesa » filhos.

Quando Antomo chegou aose encontram os funcionários üa portão, Rubens puxou io »e-/oi.

ver ô disparou por tres veie*aMngindo o comerciant» no pes-cço e no p^ito.

0 Motorista BêbadoTeve a Carteira

CassadaO sr. Edgar Estrela, diretor

üo Serviço de Transito do De-.jartamento Federal de Seguran->> Publica, na conformidade do<_ue dispSe o artigo 130 doCódigo Nacional de Transito.• assou * carteira do motorlsttManuel Henrique PimenU.orontuario numero 56518. porter o mesmo dirigido, em 31de novembro ultimo, na ave-•Uda N. S. de Copacabana, em«tado de embrla.»uez, 0 ônibusnumero 80279, com exeassivovelocidade.

O aludido chofer passou ea-tre o meio.fio e o bonde,atropelando o fiscal da LigMde Carvalho. qUe teváinstantânea, causanaoJosémorte«inda ferimentosro do referido ônibus!

mim passagei-

TRINTA E CINCO MILHÕES DE CRUZEIROSPARA A CAMPANHA DE EXTINÇÃO DAS FAVELASVERBA PARA AUXILIAR 0 IV CO -GRESSO ODONTOLOGICO BRA-SiLEIRO-A REUNIÃO DAS COM DA CAMARA DOS DEPUTADOS

Na reunlSo de ontem, ds Co-missão ae Onras Publicas, o sr.Darci Cross l?u uma declara-loue voto sobre a mensagem nre-s'denc!sl que d!?n5e de um rre-dito às CrS ?5 OCO 050.10 naran despesas d;íorr?ntes da cam-r?nhT da extinção das favelasdo Distrito F»deral.

O referido deoutado concluiu'-uvrav-lme-^.e i conc.-ssão dí-i^Ufl-; credito. mas a matérinficou ©ars scr votada na pro-

Tamb?m f3i 'v-!min-3do o nro-Heto numero 1386, que ri-»ula-m°ntn a mancir-i da 'InlSn p-cs-:-r avxlHô ao? Estados, no*<"*os d? calamidade puhl.c*.

Foi relato- d-íta ma:énao sr r~°'-í p.ieb"co. caio n*--e-

cir. declarando nâo scr o 33-

sunto da alçada daquele orgflo«écnico » *im da oomnetenl,'•dn ComissSo de Finanças. foiaprovado.

COMISSÃO r>E DIPLO-MACTÀ

A Comlssío d» Diplomacia. coSa nrcsldene'* do sr. Joio Hen-rior». estudou ç> oarecer aDre-s?ntado pelo sr. G,,e?-'o A'v-n«¦o-itr.irío ao nroleto sas, o»ip<M rov?« d'sr>osic5es ao reei-•r-t.-nto rio Instituto R'o Rran--o. c»o Min'«tír«o do Exterior.F-'abri?c^. o Mudldo prniei •oue o currn de r>repar»<:5o p<">-relra ds diplomata Seia dedo«s snos ícompanhado dr—a-, um estagio remunerado A,

Determina. tarnbem. que oi ' vade.

atuais alunos daquele InsUtutoeeráo nomeados imedlatameiHe.devendo ter evonerados ns «u-villares contratados estrangeiros,coro menos de quatro anos doex-rc'cio.

Cj parecer <Jo relator foi apro-Soh s presidência do sr. Ku-rico Sales, a Comissão de Edu-cação Cultura, -talisòu.

ontem, mais uma sossão ordi-?2 t <?u,rante » qual o sr. J6-?é Maciel apresentou um proie-"> <1e lei autorizando o Exe-cutivo a auxiliar com CrS300.000.00 o IV Congresso Odonl'or,g'co B-asileiro. a ser leva-«o a efeito em Recife, d* ->7a 25 de julho.

O aludido projeto fo! ap-o-

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DIARIO CARIOCA

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Rio de Janeiro, Telçâ-Feira, 15 de Fevereiro de 1949

PROTESTA O SR. ALDE SAMPAIO CONTRA ASCOMISSÕES DE FINANÇAS E DE JUSTIÇAInstalada a Segunda Sessão doComitê do Senso Das AméricasIMPORTÂNCIA INTERNACIONAL DA REU-NIÃO DAS DELEGAÇÕES ESTATÍSTICAS

DAS REPUBLICAS AMERICANAS

A POLÍTICA

A U Sess&o do Conrité doCenso das Américas de. WW.Instalado ontem no cdificlo-se.de do Instituto Bras'leiro diGeografia e Estatística, foi as-Btstida pelos represt-nUntcs doMinistério' das Reiaçfes Exte-riores e de outras «Uns autori-dades. das delegações das paLsc.1»americanos e observadores ofi-ciais das Naçôea Unidas, Ore»- 'nitaçâo de Alimentação e Agru [cultura das Nações Ur.idas "Burcau Internacional ro Tra •balho, destacados elementos dosmci»s estatísticos e geograficoí.

Regressou o Ministroda Agricultura

n ministro Daniel Uc Car-valho, titular ria Agricultora,regressou ontem rle sii3 via-pein no Parque Nacional doIguaçu.

Durante a sua visita, o mi-nistro Daniel ric Carvalhoexaminou vários problemasda administração do Parqueo de oulros interesses li^ariosao beneficiamento Hos diver-sos setores rio Parçpjue.

Pára atender ás neecsskla-des Oo pessoal rcsidenle e ('eturistas, ciuo numòeq cresceà mediria qu« melhoram ascondições rie tranRnortcs ehosperip"cniv o ministro rie-terminou a fo>-n>—-^o r'i úmnucleo i'e ororiução cie H3ne-ros pMmentirios.

membros do IBGE e jornaliütas.

Abrindo a sess&o o rr. Ca1-vert L. Dedrick. presidente, exe-cutivo do Comitér pròcédVu achamada dos membros respecti-vos, que, por sua vez apresen-taram os assessores e observa-dores nacionais. N*-ssy ocaslào.discursou o sr; Rafael Xavier,quo, na dupla qualidade demembro brasileiro do Comitê edo secretario-geral rio IBGK,doresenfou ps saudações de boasvindas ás delegações p-esentes,e formulou votos nela «-fetlva-'ç?.o d>s ohlctivos a qú« sc òy-i- 'r>'»ò a TT PessRo' ds "COTA".Bm resnostn. riisciii-snííirp "".!(;In.VIMa ln'er.imi,r!--ain ri» *\s-fc\tlsM?B. sen «eerelüi-io Rprnl ¦—Knlhrr L. D»nn. n<"'"" Nfi""">"!flni-tns c sr. Forrost, f Ir.rier pe-K Oi-"a«Í7,arjo ri" A|i"-p>i-,T-^ne Agricultura rins V-y-fim nrií'?fl<io «- Oonr.irt T-^eiier e &eío Bu-r"ntl Internacional |e Traba-Ibn o sr.. Btn^elr.i He >Tpii, dof 'injs-^-i, rio T"aKv'io •> repr"'--r-nlpntb r'R.ssa pnMil.i le "i,p-isjl. (. ern nomp rio ins'i'iiti"-n fnisrícann '" r'f" '""f fin ¦ •HMoria, o engenhei o C'1s'ovft()T,p|fp rlr> tTnilr, c„c>-PV-v'h- »r'o r'nn£'e,Vo fí-\?\ .r,al ,le G"0-çrafla. F!nnll7iud.i or tr»**,I', n ri-i ordem rio ola. o presi-ilen'e exnos o plano -\a traba-|bps dur!"l.fe rs SiviRõói? qne st»

FORTE IRRITAÇÃO DO PSD FLUMINENSECONTRA 0 GOVERNADOR DO ESTADOUMA COMISSÃO PESSEDISTA V AI QUEIXAR-SE AO PRESIDENTEDUTRA — SOBRE 0 ENTENDIMENTO DOS DEPUTADOS BIASFORTES E JOSÉ BONIFÁCIO — DIZ ADEMAR QUE TEM COM-

PROMISSOS COM OUTROS GOVERNADORESRealizou-se ontem, na Câ mara, unia reunião de deputados federais e es-

taduais do PSD fluminense. Nesta reunião, foram generalizadas as queixascontra o governador Edmundo de Macedo Soares e Silva, em virtude de certasdemissõe? de funcionários em diversos municípios — inclusive a do delegado de'.taperuna, demitido, alias, por Segurança acompanharia o senador Pereira Pinto

Afirmava-se, outrossim, q ue o sr. Hclio de Macedo Soares e Silva, lider doPSD na Assembléia Estadual, vai pedir seis meses de licença, devendo voltarem seguida para iniciar a pro paganda da candidatura Amaral Peixoto ao governo do Estado.

Havia ta.nbem uma gran de irritação porque se tinha como certo que osr. Luiz Pinto, secretario de Segurança, acompanhia o senador Pereira Pinto,apoiando o governador. ^

A irritação dos deputados presentes à reunião conduziu à sugestão de umavisila ao presidente Dutra, com o intuito de serem apresentadas as queixas

contra o governador Edmundo de'Macedo Soares e Silva. A comissão pessedista que deverá com-parecer ao Palácio do Ca4ete ficou composta dos srs. Qmaral Peixoto, coronel Feio e MoacirC. de C. Paula Lobo.

Podemos revelar, ainda, sobre esta reunião do PSD fluminense, que o deputado Carlos Pintoafirmou não resistir a dois anos de ostracismo, pelo que — "ia deitar-se", pois, "um homem dei-tado ninguém derruba."

MODIFICAM OS PARECERESAPOIADO PELO SR. MILTON PRATES — NACOMISSÃO DE INDUSTRIA E COMERCIO

ENTENDIMENTO JOSÉ' BO gN1FAC10-B1AS CORTES

A prop.isilo dos rumo es quèoil leni corriam na Câmara, so-bre um ent&iuimento entre osdeputados Bias Frrtes e Josc-Bonifácio, na politica de Barba-cena — podemos revelar, comsegurança, o que há de verdadea respeito.

Entre os 72 municipios, cria-

rente

Deixa o Comando da PolíciaMilitar o Gen. Onofre; MonizIrá Para a 6a Divisão de Infantaria -- Mo-

dificnçces Nes PúsIcs do ExércííoForam assmadus. oiuem, n.a

pasta ila Cíueri... p_,0 pi\.sidcii-te lia Ropublica. us seguinte;.decretos: — nomeando os gc.neiais Oi> divisão uüilio Ue-i>.vs, comandante ila Zona Ml-litar centro: Onotre Muniz Ud-mes dc Unia. comandane da 6»Divisão d? Infantaria. OsvaldoCoroe:io d? Panas, eomahdaiv-te da Escola Superior JjUuerra; cs generais ds brituoa. Artur Hescket Hall, cu-tnaiidanle do Centro de Ape,fiiçoamento e Esp-cíahza<;unOo Realengo: Coriolano de Ao-drade, subcomandante da <nDivisão de Infantaria. Èdyjrditiv,ae Azevedo Pinta, eommuK-.nt? da 1> Uivlsãò Ui Cavalaria,lales oe A-e\eoo Vilas woascomandante da Artilharia cluUi\is;'.o de liirantaria; laisuoiivena Tinuvo, comandanteda Artilharia da U». Div.í-.ío deInfantaria: promovendo a eci.c-ral de divisão o general aabripaila. Onofre Moniz GomesOt Lima: a general de brigadaos coronéis de Infantaria Jos6Alves Ce Magalhães; de Cav»-lana. Armando Nestor Cavoi-can!;: e de Artilharia Calui,,

Pia de Andrada: agregandorespectivo quadro i>«i genéiãi!divisão, Osvaldo CordeiroFarias e de brigada.Bma Machado, c n-ansterlndopara a reserva do Exercito, oijeni ri.1 de divisão, Renato Pa-quet.

HOuu

• ut-U.,ff

p-H^ngarêo até o dh- 1C. do cor. dos recentemente com a novadivisão administrativa de MinasGerais, figura o de Antônio Car-los, (antigo Sitio, berço dos An-drada», desmembrado, do de3árbacena.

Para as elpições de prefeito3 da Câmara local, marcadasptra 6 de março, as correntesudenistr.s e pessedistat: de An-tonio Carlos buscaram um en-tüiidimento, para o efeito de queambas se „presentasseni ao elei-torado com uma chapa única.

O acordo far se-ia ficando aPrefeitura pan o PSD e a vi-ce-prefeitura e a maioria daCâmara Municipal para a UDN.

Ouvidos os deputados JoséBonifácio e Bias Fortes, aosquais aqueias correntes de Antonio Carlos •seguem a orientaçãopolitica — os dois representan-tes de Minas leram seu apoioà coalizão que tomou o nome de"Coligação 1.) mòcrá'ici .COMPROMISSO DO GOVEK-NADOU PAULISTA COiii OU-

TIIOS GOVERNADORESS. PAULO, 14 (D.C.) - An-

tes de embarcar para Campos

IV Aniversário da To-nada de Rfcnte

CasttíoComemorando o iv unh°rsa-.

ri:> ,1a tomada de Monte Ca-i,,!,jque transobrré no ,.ria 2, oiucorrenta mes o Con.elbo Na

:j» | cional tia Associa-áó dot Ex-a. j Cpmbatóntes do Bm.siI prooio

vcriV uma soienidade alusiva àda-a, na AB f.; ás lü nora'.

A primeira parte consla,á úium rflscurso a ser p-oferid-, pelopv-sideiitc do Conselno e ilBuma pakstra sobr o imtiortan.to feito da P.E.B doi ui» of!cí£l que nela tonini iiart-í- e d<-

leitura dns teses aoitivauas du-rante a 11.* Convenção Nacio.nal. Too-js os ex-combate.itesrii^s familias, povo e uu'prt,ia.d^s, estão convida.ios paia aseiíUr >sse ato ie ¦•levado espi.rita ri» brasiiiflade.

A Central Auxiliará o Governo de Minas naConstrução da Represa do irecfio do Funü"ABERTURA DE UMA VARIANTE HAQUELE RAMAL OU ALARGA-MENTO DA BiTCLA Eá 1REITA LNTRE LAFAYETíE E BELO HU-RIZONTE — VULTOSA SOMA A SER DESPENDIDA NESSAS OBRAS

Em face da próxima construçãoda represa do "Frecho do Fu- |rui", projetada pelo Governo

Cr. rüp.-s Gerais, a. Centraldo Brasil vem de estudar duijsoluções para a abertura da

PRCQR1DE O BRASIL KA SAUÜE PUBLICA — Foramhomenageados, ontem, pelo ministro Clemente iWarintti. cotn nm |almoço realizado no rcstcuraiite do M.E.S .cs drs. George King \Strode e Rowssctl, quc acabam de risiíar, no pais, os trabalhe* jde Satide Pública e"i regime de cooperação c^m a Fiin^nrôo |Rpc':efc!!er e outros de iniciativa dos governas federa! e dr Oi- Ií?crsos Estados. Além do embafcrador dos KE UU.. rompsri-cc- Iram ao almoço parlamentares, diretores de t'"?irta:ii»n.tn r xer-viços tio M.E.S., tende o titülcr ria virta d, E-b-ca-rn , s-iiriefeito, na ocesião. um discurso, que /ot respondido prio rir. Stro- jdc, em cuja oração fc: rc/erêiteics elogiosas co progresso r'n '

satide pública no Brasil e aos santtarisfos oue possamos. Ko .cliche quc encima estas linhas, vemos um aspecío cio almoço. I

I uma variante naquele ramal,entre o túnel ds Sapê, no qui-lormctro 534, e o túnel de Ja-tobá. no quilômetro 619.

Ficou demonstrado, logo dej Inicio, que a construção dessa' variante acarretará grande des-| pesa, pois, numa extensão deI 50 671 mettos, deverão ser mo-j vimentados cerca de 5.350.000j metros cúbicos de terra e cons-r truidos dez túneis numa exten-. são de quatro quilômetros, um. dos quais será maior do oue o1 próprio túnel da Central doI Brasil, na Serra do Mar.

O orçamento provável de .; CrS 224 535.073.00. para custo

quilométrico de cerca de CrS..4.000.000,00.

OUTRO PT.ANO EM ES-TUDOS

No entanto, em virtude doalto custo da referida obraa Centrpl resolveu estudar a pos-siMlidid" do alargamento da bi-to'a estreita entri» Lafavptte eBpIo Horizonte, no vale do rtodas Velhas.

A d'st^ncla onire Lafayette rp rrp'»->1 nv-,-<ra. pela bitola'.-rra ^ d? 177 ouüometros e ad'sísnc'1 entre as duas cidade-!"''y^ ''-'"la r«»rpiia é de ap-»nat1 '•* r.i.-i0-^f^0t. M^tnndn-s^. pe*"-tpn'0. ii-i e-curtamento de 3?r""''r"T'etros.

Ainda nada ficou resolvidoouanto á execução de um dosdois projetos, razão pela qualo governo mineiro não tomou ne-

do Jordão, o governador Ade-mar ue garros t-teruou &uuup»inao sobíé o lançamento dacandidatura Frestes Maia, di-íendo que "o momento é dotudo triupúrtúnp para a atualefervescência em torno do uo-vérnò üe Sáo Faulo"'.

K completando:— tiiilim, ja tive ocasiSo de

declarar que, pessoalmeule, sóconsiderarei o assunto no txer-cicio de 1950, aliás de acordocom us compromissos já assu-midos com alguns colegas uo-vernadores de outros listados.

VISITA DO PRESIDENTERevelou ainda o sr. Ademar

de Barros, a propósito da visitado presidente Dutra u S. Paulo:

"Fomos devidamente' uotili-cados dessa visita pe!o prof.Pereira Lira. O general Euri-co Gaspar Dutra estará em S.Paulo no dia 20 do corrente,em atenção a diversos convi-tes."A fim de se entender com

gabinete da presidência daHeptiblica a respeito dessa vi-sita, sesuiu para o R o de Ja-neiro. como enviado do govôr-nn de São Paulo, o sr. MorvanD'as Figueiredo".

CANDIDATURA PRESTESMAIA

S. PAULO, 14 CD. C.) -Ka torno da candidatura dotr. Prejles Maia vai sendo d^i.cn\ olvido um esforço, destinaüo a congiegar podei wsforças políticas de todos ,.•uuuiis.s.

Com eaae propósito, procer»da UDN, PR, PSD e PTB «fltao formulando as primeirasuolisuitas, que v.L.am a u;'«aUização de uma comissão mter-^irtiaana, que teria puifiuaádade a coordenação uare^ist^nc-a ao r,.tuacionlsnv.estadual, com o nome do sr.Piesleá Maia como candidatoun:co à sucessão ein 1951.

Para es.e objetivo, a can-úidatura P estet, Maia suria

colocada em termos absoluta-! mente apartiüanos.

FALA O JEPUTADO MA-NUEL DA NÓBREGA

Externando sua opini.io sobreo candidato Prestes Maia. cieclarou o deputado Manuel daNóbrega:

— "Ele tem tod^s as quali-dades para ser um bom governador de S. Paulo. No instante decisivo do pleito, coinprometendo-me a votar numhomem que seja ;omo o srPrestes Maia, isto é, honestoe capaz,' lúcido e empreende-dor. Quando prefeito da capital, o sr. Prestrs Maia, semdar ouvido? às injunções partidarias, sem auscultar o pen-tamento dos proceres politicosfazia apenas aquilo quc suaconsciência ditava. Elaboro'um programa, ficou fiel a ele p.obstinado, tratou de rpalizá-loCapaz e honesto, o sr. Pres-tes Maia deixou um nome limdo t um renome que tem au-raentado, cada vez mais. Daí araz-io por gu.- disse t repito

Esteve agitada a sessão deontem na Comissão de Indus-tria c Comercio da Camara.O sr. Alde Sampaio, a propo-sito da discussão do projeton. 769, do sr. Gabriel Passos,que se refere à importação cexportação, procedente da-quela Casa do Congresso.Afirmou o representante ude-nista que aquelas duas co-missões modificavam total-mente os pareceres e substitu-tivos dos demais oígãos técni-cos, sendo que, muitas vezes.apresentavam até matérianova.

MONOPÓLIO

O sr. Alde Sampaio, ilus-trando seus comentários, ni-tou o caso do Plano SALTE,que, segundo sua opinião, foitotalmente modificado pelaComissão de Finanças, tendo

sido alterado consubstanciai-mente, abandonando os pon-tos de vista de todas as de-mais comissões.

Apoiando o sr. Alde Sam--mo, o sr. Milton Prates, que»sidia a reunião, afirmou:— Isso é um verdadeiro

monopólio da Comissão deFinanças 1

PREJUDICADOO projeto' do sr. Gabriel

Passos, em substitutivo dsComissão de Finanças, colideno entanto, em parte, com aque diz respeito à licençaprevia, tendo o sr. José Li-nhares, na qualidade de rela-tor, considerado prejudicadasessas partes, sugerindo a reu-nião dos demais dispositivo:para a composição de umnovo projeto de lei.

O sr. Costa Porto solicitoué obteve vista da matéria.

votai ei num homem da sua é»;tatuia moral e do seu padrãointelectual para governador inBác Paulo, em 1951".FALA O DEPUTADO PORFI

RIO DA PAZTambem o deputado Porfírio

da Paz, do PTB. manifestou ¦?•.Inteiramente favorável- ao sr.Prestes Maia, afirmando:

— "Eu pessoalmente, e penst que tambem esmagadora,maioria do nosso partido e donosto povo, vemos na figurade Prestes Maia, um verda-deiro padrão de honra de homem publico Brioso, honesto etrabalhador Prestes Maia, «e

J eleito, poderá ser um grand'!. governador de São Paulo. O

j povo anseia um governo que es-. teja acima das injunções poli-

i ticas e qui' visa tão somenteadministrar com honestidade hespirito civico. ExatamentePrestes Maia sintetLa essasqualidades tâo raras na presente crise nossa de homens decaráter impoluto. E c por iss,que, a meu ver, dadas suas qua-lidades e credenciais, sobejamente conhecidas em S. Pauloe em todo o Brasil, PrestesMaia é bem o homem a altura do cargo de governador doEstado lider do Brasil".

Serão Iniciadas as NegociaçõesPara a Compra da LeopoldinaVisitou o Sr. Vieira Machado o Chanceler

Cripps — Comentários Em LondresLONDRES, 14 (Por K. C.

Thaler, correspondente da U.P.) — José Vieira Machadoconferenciou com o chancelerda Fazenda Cripps, a qual eledescreveu oficialmente como"uma visita de cortesia". Aconferência se seguiu ao pa-gamento pelo Brasil do em-prestimo do café feito porSão Paulo. Os observadoresacreditam que os dois exami-naram as negociações a se-rem feitas dentro de poucassemanas, relativas a novosresgates de titulos brasileirose à compra da Leopoldina eda "Great Western Railways".Segundo os mesmos observa-dores, o Tesouro britânico ècou trario à atual politica doBrasil de utilizar as libras es-terlinas congeladas na Ingla-terra para comprar os seuspróprios titulos, em vez deresgatá-los. Informam que oBrasil economizou 12.000.000de libras esterlinas, dessa ma-neira. Segundo se afirma, oTesouro insiste em que os tl-tulos comprados devem serresgatados. Tanto os círculosoficiais britânicos como os

brasileiros recusaram-se a co-mentar tal assunto. A aten-ção está centralizada nas cs-tradas de ferro.

O "Investor's Chronicle"afirmou que as empresas doNorte do pais, tais como a"Ceará Tramways", a "Ma-naus Tramways" e a "ParáElectric" não constam daagenda de Vieira Machado, oque não acontece com a "Portof Pará". O mesmo jornaldisse que ã aquisição da Leo-poldina e da "Great Wes-tern" é quase certa, acres-centando qup o preço das "dc-bentures" da Leopoldina po-dera deixar alguma margemde lucro, enquanto que outroatitulos da mesma são encara-dos com menos confiança.

O "Observer" disse queVieira Machado "ganhou

grande respeito pela hábili-dade nas negociações, desdeque aqui chegou." Acrescentao "Observer" que há hoje emdia alguns otimistas "que es-peram receber 8.000.000 dulibras esterlinas, em dinheiro,pela "Great Western".

Realizará o Brasil Pesquisas Atômicas,Declara o Sr. João Alberto, em WashingtonVISITA ÁS PRINCIPAIS UNIVER SIDADES - NECESSÁRIA AAJUDA DOS EE. UU. — INSTALAÇÕES DE LABORATÓRIOS

WASHINGTON- 14 - (DcPierre Lovlng, do InternationalNews Service) — O ministroJ'>âo Alberto Lins de Birros c:e.clarou hoje que sua nação es'8interessada no estabeWimentodo taboratorios atomlçoí fm re-lação cnm o programa do pre-sidente Truman tenden'e a pres-tar ajuda técnica ás regiõespouco desenvolvidas do mr.ndo.

O ministro Joào Mbcrto che-gou aos Estados Ur'do« há dol»dias, a Km de confcrencijtr eomfuncionários do governo' norte-americano sobre un nrogramscientifico para o Brasü desti-naao a ajudar essa naçlo na ex.ploraçSode seus recurso? em to-rio e urânio, elemento* básicosna produç&o de energia atoml-ca.

O funcionário sul-americanodeclarou aos jornalistas quepermanecerá nõs Estados Uni-dos até 25 de fév-èlrò, comepnrta-voz do Centro de pesqul-sas Cientificas, umn nova orga-nizaçâo que recebeu o apoio dcgoverno do Brasil.

Disse que esse centro é composto ae uns 20 cientis'as. che-tlacios por César- Lattes. qui-descobriu um elemento conheci-

do como "meson" no materialdesin tegravci.

Lattes estudou na ünlverst-dade da Califórnia, etn Berke-ley.

O ministro Jo&o Alberto faráuma excurs&o pelas uHverslda-rtes norte-amerlcan;,s que mon-taram laboratórios pa>a expe-rlenrlas em energia atômica.Interrogado, disse:

"Minha atual Visita * apenaspreliminar. Depois que redljaum informe sobra as posaibiü-dades que abre a aju^a norte-americana que os Estais Uni-dos possam dar ao Brasil, comconhecimentos técnicos de açor-'do com o IV ponto do discursoinaugural do presMente Truman".

O sr. Jo&o Alberto acrescen.*.ou que o Brasil é rico em mui-

tas matérias básicas que pode-riam ser usadas em experiencias atômicas, mas que necessi-ta dé ajuda norte-americanacara a exploraç&o desses mine«•los c a construç&o de labora,torios para os cientistas brasi-leiros.

Oeclaron que orelende fareruma segunda visita aos EstadoiUnidos, uma vez que tenha lh-formado ao Centro de Pesqul-sas Cientificas e ao scu gover-no.

O mlnlatro Jo&o Alberto dis-se que nesta viagem visitará k a»universidades de Columbia,Prlnceton e Califórnia.

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3. A. DIARIO CARIOCADiretor-Presidente: HORACIO DB CARVALHO JÚNIORDiretor Secretario: DANTON JOBIMDiretor Gerente : J. B MARTINS GUIMARÃES

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ANO XXII 1S-2—1949 N. 6.331

Banco Econômico Nacional S. A.RUA MÉXICO, 45-A RIO

Descontos — Cauções — Depósitos

J»* ,* 1 ttt. '.'¦,ff\Í-A-

A Nossa OpiniãoA Igreja e as Leis Injustas

^

condenação do cardeal Mindszenty, arcebispo-prií .az da Hungria, por ura júri

"popular" or-gau

'zado a dedo pelos comunistas que assalta,ram o governo daquele pais, continua a em-

polgar a opinião de todo o mundo civilizado. Católicose não católicos, mas todos que não perderam a digni-dade e não abjuraram os bons sentimentos, vão. a cadamomento, demonstrando sua repulsa formal ao odientodesfecho do sensacional processo.

O Papa Pio XII, na alocução consistorial de ontem,teve oportunidade de se referir ao processo Mindszenty,que considera não só uma ofensa à Igreja Romanacomo "a todos os que crêem na dignidade e na liber-dade". , .-

O eminente chefe da Igreja destaca o objetivo prin-cipal do julgamento'do cardeal: desorganizar o reba-nho na Hungria e precisamente com o propósito assi-nalado nas Escrituras: "Atacai O pastor -e as ovelhasda sua grei se dispersarão". E o santo Padre apelapara o.Tribunal da História, que dará a sua decisãofinal.

Diante das palavras do Papa, urge uma ação pron-to e decisiva, no sentido de mobilizar todas as reservasmorais dos católicos do mundo inteiro, para uma uniãosagrada de resistência ao comunismo. Unicamente des-sa união forte e férrea poderão depender, não somenteos destinos da Igreja, mas os destinos do próprio ho-mem, com a garantia das suas liberdades e dos seusdireitos.'

A Igreja não se preocupa em conseguir o domíniopolitico sobre qualquer nação. No caso da Hungria —acentua o Santo Padre — ela não deu instruções paraque se fizesse oposição ao regime daquele pais. Maseste é que exorbitou, invadindo as atribuições dq Igreja,para forjicar um processo cuja repercussão^ universalos dominantes húngaros esperavam. Eles já sabiamque o mundo inteiro protestaria. Mas julgavam neces.sário dar essa demonstração retumbante de que o co-munismo é inimigo da religião e procurará destrui-laem toda parte, por todos os meios.

As raizes comunistas estão se infiltrando por toda

parte, ameaçando aniquilar uma civilização que deuaos homens as maiores conquistas da sua cultura. Éessa civilização que o bolchevismo pretende substituirpela sua, como se fosse possivel haver uma "civiliza-<;co" com arreganhos espetaculares de selvageria e deinaldades."Todo o mundo sabe — acentua o Papa Pio XII —que a Igreja Católica não age por motivos mundanose ela aceita toda classe de governo civil, sempre equando o mesmo não esteja em desacordo com os di-rs:'--«¦, divinos e humanos. Porém, quando contradizesses direitos os bispos e os fieis estão obrigados pelasua consciência a resistir às leis injustas".

Ora, as leis comunistas, de acordo com os princi-pios filosóficos do marxismo, são injustas, porque fe-:sm os direitos do homem. Ferem o individuo na sualiberdade e o tomam um autômato do governo. E con.tra esse principio totalitário ó indispensável que todoscs homens se unam para uma luta memorável.

SE DIE: |...QUE o boato da salda

do general Lima Camara daChefia de Policia, publicadopelo matutino oficial e poreste desmentido ontem nosvespertinos, teve origem nopróprio gabinete do ministroda Justiça...

•...QUE e senador Mario

Ramos, quando revSas pro-vas de seus discursos no Se-nado, acrescenta* ao fim dosperíodos: "Multo bem, multobent. Palmas"; e no final: "Oorador « vivamente cumpri-mentado"...

•...QUE, a propósito desse

fato, comentava o senadorOlavo de Oliveira: "E náo 4aB Isso: ante* de ler «eus dis-curso* o Mario Ramos per-corre as bancadas e pede-nospara apartei• lo"...

•...QUE, eom o afastamen-

to da Policia Especial da Ra-dio Patrulha, o chefe de Po-llela determinou o aproveita-mento doa motoristas d*»" re-partição nos carro* da R.P.,estabelecendo que os chefesr*e serviço da Polida passas-sem a çiular seus próprioscarros oficiais ou desistissemdos mesmos... ,

•...QUE o 6snador Vitorino

Frel'8 declarou, num aparte,no Senado, que era mara-nhense, o que constituiu sur-nr*«a r*ral. visto todo mundosaber, atí ontem, ter ele nasddo e se criado em Pernamhueo. no município ds RioBranco...

n •...QUE. na ta-de do G. P"Cidade de S. Paulo", a ser

'•errld'» em Cidade-Jardim,havcrS eoostas par? o mesmono Hipodromo-rta Gávea...

©I ...QUE uma firma de P5o |, Paulo assinou há pouco tim, contrato para construçSo fi'\ va-*í-*-j na Importância d» 2j5I mllhfes de eruzílrc .. para a

Porocabana. sendo fato nub'1-eo e notório oue 10% forampara a "cal .Ir"-a"...

©...QUE, com a nromor;"o

r"o t-er.rral Onofre Gomes fit'-Ima, p« va»cu o comando da°r.M. ia Militar fia Pktrlto Fe-rteral, rui- ft privativo fii rn.n-»r**f| fim, hrlrort.,, e „, r„-,,(|rt. to. ja sn Pr*i5n movlmen-tando. apresentando-se rom~. an.es *--,!rmi!lrtade«i

,o «?-n-ral .le-* Carlos de . f-enava.-oneele*. nue í oriundofi* /rma rte C -Vaiaria e que?t_ M ronco foi o chefe de_.-¦*...».,

do atua( m|n|Etro daGuerra...

MEPE1R0S A ÁRVORE DOS PATACOS...

<fcA

Dizia-se outro-ra que os portu-gueses quandoaqui chegavamprocuravam an-siosamente umafamosa "árvoredos patacos", queseus patrícios, aoregressarem ricos

a Portugal, afirmavam ter aquicultivado... Não tardavam emverificar que, de fato, a "árvo-re" existia, mas era igual à detodos os países do mundo cconsistia no trabalho poríiado,de sol a sol, sem férias nemrepouso remunerado... E comofaltavam braços, o trabalho po-dia render a quem se lhe de-votasse com perseverança, semesquecer de amealhar com rc-gularldade e poupança algumaseconomias... Ao cabo de al-gum tempo, também eles po-diam visitar a terra e contaras mesmas fantasias sobre a"árvore dos patacos", seduziu-do outros mais a vir pro-curá-la...

Quem obserya hoje o ritmode trabalho, o nível de salários,as disposições legais sobre re-pouso semanal remunerado, sô-bre férias, igualnierte remune-radas e agora com ampliaçãode mais 2 dias,- sobre licenças-premo etc. — chega à con-c'.usão de que aquela fantasiade 'uma. árvore, que bastavasacudir para deixar cair di-nheiro bom e sonante, deve ter-se tornado realidade.

Porque a verdade é que paramuitos o não fazer nada retide o mesmo que para outroso fazer muito, parecendo atéque o melhor para ganhar di-nheiro é nada fazer e ser car-

do DIARIO CARIOCA) -imenso monta- mais fundo no ânimo popular:

'Exclusividade

regado nessecargas das leis de garantias *regalias, onde tudo se mistu-ra...

Seis anos de guerra desper-taram a Humanidade para tra-balhos dobrados.' Os homenssentiram que deveriam com-pensar aqueles seis anos de in-terrupção do trabalho util e dodesvio das energias humanaspara a obra de destruição.

Na Europa, maltratada pelaInvasão, p'elos bombardeios vio-lentos e destruidores, pelasinundações, tão logo cessou aguerra, entraram òs homens atrabalhar, e o nível de produ».ção anterior ao cataclisma jáfoi atingido em todos os países,salvo naqueles que se pertur-báram nas malhas de profun-das alterações no regime devida, ficando atrás do que orase chama a cortina de ferro.

Da Holanda já recebemos ba-tatas. como há 50 anos, quandopensávamos que nosso solo nãose prestava a essa cultura...Nem para "plantar batatas"temos mais jeito... Manda-nosainda esse pequeno pais umadata de sementes para florieul-tura. horticultura, etc, mos-trando bem a intensidade comque se atirou ao tr*' 'ho. Pro-dutos da Bélgica, da Suécia, daFrança, da Itália — de tudovai vindo, a provar que nessespaises é no trabalho que sebusca a reparação dos anos ma-léficòs da guerra. E n5o cons-ta que neles seja pior a condi-ção lega) do trabalhador. :

Na impossibilidade de encon-trar ressonância, no se:o ' damassa eleitoral para .idéias eprogramas, nossos políticos seatiram ao que acreditam calar

o estímulo à vadiagem, esco-rada numa Infinidade de fia-rantias. Como ess_ clientela elei-toral não raciocina senão comos dados imediatos, não atinaela que é ó£ seu lombo quesái, afinal, tudo qu-nto the fa-vorece à vadiagem... Assim,por exemplo, estabeleceu-se nomeio patronal umà versão ex-pressa em percentagens: a- leido repouso semanal remunera-do representa um aumento de20% sobre .*> preço final dasui.U.i_*_d_fe... Ji houve quemme afirmasse que cálculos mui-to perfeitos tinham sido feitoslevando em linha de contaesse repouso, as férias legais de20 d'ás. a contribuição para osInstitutos, Senai, Sesi, Sesc.L.BA. e quantas mais fórmu-las têm sido criadas de buscarFundos sem mexer no Tesou-ro. Segundo tais cálculos o au-mento sobre o preço das uti-lidades seria de 25% e não20%...

De onde sal tal aumento se-não do próprio bolso do bene-ficiado, quando tem que adqui-rir utilidades? E como a suavadiagem' legal importa emmenor produção, esta -bre mar-gem ainda a outro aumento,insuscetível de cá'culos porquemuita variável e que resultade especulação em torno da ra-ridade de mercadoria muitoprocurada... Como é da pro-dução que nasce a riqueza, nãohá a menor dúvida de que des-cobrimos realmente a velha ár-vore dos patacos. pois pensa-mos em vastas remunerações,sem trabalhar nem produzir...E' um milagre que escapa aexplicações...

Abusose Violências

HA

pouco temoo. os jornaifalaram, com o aes.'aqijque o fato merei«-. da «•

solução do diretor da Estradado Ferro Central do Biasil for-çando os "pingemes" dos seustrens a fazer faxina n . gare dePedro II. Tratavi se de umaviolência. Inominável mcompa-tivel com o regime em que es-tamos vivendo. O diretor daCentral do Brasil náo possuicredenciais para infligir casti-gos a ninguém.

Agora, surge outro abuso da-quele alto funcionado: prendenum xadrez imundo construídona Pedro II os passageiros quacometem qualquer '.*)tu contr»a Estrada. Seja qnal for essafalta, ainda mesmo que elaconstitua infração da lei, nãn*cabe ao diretor da Central re-colher a um vadrez os que lhescaem ás mãos.

O exaltado funcionário tens,realmente, o direifo de -/elar pe-los bens da sua repa**ti>-So Nãe.apenas o direito, mas o dever.Entretanto, isso nã-> lhe confe-re as prerrogativas de que estáabusando. Para p:n'r ns pas-saeeiros em falta ai ostão aPMicia e o Judiciário. O maisé. abuso, é excesso, é violêncianue não so explica, nem se jus-tifica.

Será que o diretor rt_ E F.Central do Brasil piecisa de umexemplar da ConstiUnçãò parasaber o oue está certo e o qu»está errado?

Despacharam Crmo Presidente da Re-

As Obras ¦Urbanísticas doFlamengo

F. J. TeixeiraLEITE 03 PROBLEMAS DE NITERÓI

I)

Anuncia-se para breve o lan-çamento do empréstimo da Pre-feitura de Niterói. Trata-se deuma operarão de 72 milhões tíecruzeiros, baseada e.n titulos derenda-sortfio, juros dp 57o aoano. prazo de 30 anos, e cujoproduto será aplicado na unifi-cação da divida fundada, naconsolidação da divida dutuan-te, na aquisição de materialpara o Iopnital Municipal, paraa Divisão de Obras c para aLimpeza Pública.e em serviçosde calçamento.

Em. e.ntrevista concedida aeste jornal, o prefeito RotíhaWerneck expôs, minuciosamen-te, as condições do empréstimo,mostrando as vantagens quedele advirão para o progressoda cidade e para o erário mu-nicipal.

E' de esperar que a inicia'!va do prefeito de Niterói, queencontrou amplo apoio, não sódo governador Macedo Soares eSilva, como d.i Cdmura Muni-

EPOIS de tantas crífcas I cipal, constitua o primeiro pas-

volvimento, Fbriga.-ido popula-ção superior a 600.000 habitan-tes.

A situação dos carris de Ni-terói e 6. Gonçalo é calamitosa,não só pelo baixo nivel do ser-viço oferecido ao público, comopelos prejuízos que sua expio

ração causa ao erano estadual.A reforma do. serviços de bon-

des exigirá inversão de cercade 120 milhões de. cruzeiros.Como atender ao serviço dejuros e amortização desse novocapital se, mesmo melhorados,os bondes não d:*rão receita suficíénte para cobrir a dfspes?

*ie custeio e administração ?A fórmula de estabelecer para

Lodos os serviços — <-gua, esgó-os, bondes, gás, porto, rodovias

— uma economia comum, osíue derem caldo cobrindo osprejuízos dos que se apres..nta-rem deficitários, atende aos as-pectos práticos e políticos doproblema.

Uma entidade única, não sópode explorar em condição maiseconômicas os serviços a scucargo, como, também, oferecergarantias de pagamento dasobrigações que contrair para íi

pubi caO presidente da Republica

recebeu, ontem, no PalácioRio Negro, em Petropolis,para despacho, os srs. almi-rante Silvio de Noronha, mi-nistro da Marinha e RaulFernandes,, titular da pastadas Relações Exteriores. Emaudiência foi recebido o sr.Jorge Latour presidente doConselho de Colonização aImigração. Em audiência ocônsul geral João Pinto daSilva.

nanciamento das obras e insta-lações.

Despachando o pedido de au-mento das passagens dos bon-des, o prefeito do Distrito Fe-deral adotou o critério de com-pensar o "déficit" dos carriscom a receita excedentaria dosserviços de energia elétrica, gás

e agua, obtida atra\ *-*s da majo-ração das respectivas tarifas.

(Conclui na 8.* pág.>

Breco Econômico Naciona! S. A.RUA MÉXICO, 45-A RIO

Descontes — Cauções — Depósitos

0 Censo DasAméricas Para 1950

A II Sessão do Comitê7VT do Censo das Américas{ \ para 1950, o sr. Afonso

Eandeira de Melo, representan-'.3 da Repartição Internacionaldo Trabalho, pronunciou umí!:scurso em que fixou um pon-to essencial do censo: a mãode obra.

Depois de mostrar o interes-se daquela Repartidão por iodosos "problemas humanos nassuas diferentes e múltiplas mo-dalidades, com o nobre propó-sito de assegurar maiores amelhores condições de exlstsn-cia às populações de todos osrecantos da terra", o oradorfocaliza os bons frutos que po-tíerá trazer um censo, no sea- .tido de poder fornecer e uti»- jrar os recursos humanos e me- ;lhor aplicar o potencial eco-nôm'po d .s rtifí-remes países.

Assim b maior interesse '

para a Repartição Internado-nal do Trabalho consiste, se-gundo o orador, "na definiçãoe no método para a obtençãodos algarismos, no recensea-mento da população de 1950, tíemaneira a pô-los conforme asdefinições e as propostas ado-tadas na 6* Conferência de Es-tatística do Trabalho de 1947.que estáo, aliás, acordes comas aprovadas pela Comissão dePopulação das Nações Uni-das".

O sr. Afonso Bandeira deMelo bate-se por uma fórmulaqua urge ser encontrada. Amedida de encontrar para ca-da país um quadro de mSo deobra. incluindo os que traba-lham e os desempregados, é ur-gente. A atual sessão do Co-mité do Censo das Américastem elementos capazes, pelacultura e pelo conhecimentodas questões do trabalho, dereaürar essa obra de vasto ln-terísse para o continente ame-icar-ô. ...

apressadas á Prefeitu-ra, a população está

vendo como a remoção das ár-vores e as obras urbanísticasda praia do Flamengo vãotransformando a fisionomia da-quele logradouro público. A viade escoamento para a zona sulficou mais bonita, sendo evi-dente a melhoria das condiçõesdo tráfego. Há agora mais es-paço para a circulação dos veí-culos. Os próprios cens*****r>. doprefeito já hoje reconhecem oacerto de sua iniciativa, tantodo ponto de vista estético comono tocante ao desafogo dotrânsito. Todos elopiam o ge-neral Mendes de Morais peladecisão oue tomou em benefí-cio da cidade. E maiores aplau-sos virão se a Prefeitura pa-vimentar novamente as duaspistas da praia do Flamengo,que no momento Fe encontramem lastimável estado de con-servacSo. Parece que a!i nãomais adianta remendar o asfal-to. Os estrados são notados emtoda a extensSo daquela vianública, sendo difícil vencer otra*eto que vai da Glória a

I Bot.ifocro, à vista das centenas| fi^ buracos existentes. Mas issoI n5o será difícil d< corrisir p*-*-a

•"ruern acal-.**. de remover as ar-vores e estabelecer novo meio-'•o. P1r,rw^r.flr> » embelezando atm-iArtante artéria da metrô-pole.

HojTreiíijreída o Presi-pid-Fi. .e da RerwbíitaO embaixador da França e

a sra. Hubert Guerín homena-gearam sábado último, em suaresidín^ia. em Petropolis, o ge-neral Eurico Dutra, oferecen-do a sr. excia. um almoço ín-timo do aual participaram ou-trás autoridades.

Criação de Tiros deGuerra, Em Minas,S- Paulo e Baia

O ministro da Guerra ass.-nou, ontem. portarias cri.**r.rtoTiros de Guerra, nos munltvutos dt Divinooolls. Minas *';e-rais. F«fra de Sar.ta A^a. Bsia,* Jacarei, SSo Paulo, respecti-

. van-.er.t-. sob as 'números '£•,,- 17 * 123

so efetivo para solução dos magnos problemas da capital flumi-nense, aos quais se ligam inti-mamente os ii.torêsses de SãoGonçalo, um dos maiores cen-tros industriais do país.

O governador "Wacsdo Soarese Silva, autorizado pela Assem-bléia Legislativa, esta negocian-do com a- Caixas Eco' omicasFederais o financiamento dasobras para reforço do abasteci-mento dágua das duas cidades,assumindo o governo do Esta-do a administração dos servi-ços e a i-esponEabüidade dosdébitos da atual concessionária,num total de cerca de 40 mi- !lhões de cruzeiros. j

Está, tambem, nos planos da Iadministração estadual a me- !lhoria dos serviços de carris, 'cuja exploração custa ao Te- 'souro cerca de 12 milhões de !cruzeiros anuais.

Especialistas norte - america- jnos, contratados pelo Estado, es- ;tão estudando a construção de :um grande frigorífico no portode Niterói.

AS. A. Gás de Niterói, ten-do obtido a reforma cie s< . con-trato, está diligenciando paraa reorsanização completr de ,seus serviços, na qual sc inclui Ia construção de uma nova usi-na com a capacidade de 30.000 )metros cúbicas diários.

Niterói e S. Gonçalo. sob oponto de vista administrativo,são duas unidades distintas. Naverdade, constituem elas uma |cidade única, com cerca de ..300.000 habitantes.

A nosso ver, o que deveráser feito é o estudo conjunto Ide todos os serviços de utili- idade pública das duas cidades, ¦exclusive o de energia elétrica |e telefones, que estão em boas jcondições, organizando-se umaentidade úni^ ¦ para reorgani-zá-los e explorá-los. Em * 1 pia- |no deveriam ser incluídos osserviços portuários e a pavi- jmentação das rodovias que li- •gam Niterói a Campos e a Fri- 1burgo e, tambem, as obras deremodelação de Niteró, quc sevêm arrastando com uma mo- irosidade irritante.

Resolvidos os problemas queentibiam o progresso das duascidades do outro lado da Gua- Ir.abara atingirão elas, em pou- jcos anos, a uir. grande desen- *

DISPLICÊNCIA?Humberto Bastos

N'

ÃO é a primeira nem a segunda vez que tenho de-fencido o Congresso das críticas injuriosas, des-tru ti vas, que lhe fazem alguns articulistas exalta-

•L * dos, moços de baraço e cutelo. Não serão, do mes-mo modo. poucas as advertências que partirão desta coluna,no intuito de melhor colaborar com o Poder Legislativrpara a solução dos problemas de interesse' nacional.

Agora, por exemplo, não é compreensível a demora doCongresso em atender à mensagem do Poder Executivo re-lacionada com a taxa a ser cobrada sobre o caf/ exportado,taxa esta que reverterá em favor da propaganda do produtono exterior.

A situação pode ser assim resumida: a> O Brasil compa-receu à Conferência Extraordinária do Café em maio doano passado; b) O Brasil discutiu, aprovou e desaprovouresoluções, como pais maior produtor e exportador; c) Umadessas resoluções aprovadas, de importância fundamental

para o Brasil, pois representa 5 votos no Bureau Pan-ame-ricano de Café, íoi o aumento da taxa de propaganda, aten-dendo-se à majoração de preços regis rada no mercado depublicidade norte-americano e ao imperativo de mais inten-sa popularização do artigo básico da economia brasileira; d)Levando em conta que o melhor período para a publicidadenos EE. UU. é a primavera, todos os países (assinantes doconvênio) iniciaram imediatamente o pagamento de suascotas; e) No sentido de atender a esse compromisso inter-americano, — justificado compromisso — o Poder Executivoenviou mensagem ao Congresso, solicitando a aprovação dataxa. que cabe ao Brasil pagar como maior producor e maiorexportador; í) As classes ligadas ao comércio e à lavouia docafé, através dos seus legítimos represent_ntes, já se dirigi-ram, direta e indiretamente, ao Poder Público apoiando ainiciativa; g> Telegramas alarmantes (e às vezes tenden-ciosos) enviados por um conselheiro da Embaixada do Bra-sil em Washington, se referem à baixa de cotação do cafébrasileiro, atribuindo o fato à falta de propaganda; h) In-quietos, os meios agrícolas e comerciais indagam que desti-no levou a mensagem do Poder Executivo.

Sintetizada, assim, a situação, em termos claros e obje-üvos, não se pode deixar de lamentar que um documentode indiscutível significação para a economia do país conti-nue na estufa das comissões e subcomissões da Câmaraamadurecendo lentamente, dando motivo para que se acusea Casa da Lei de displicência.Mais tarde, quando passar o período próprio k publici-dade indispensável e que o café brasileiro passe a sofrernovas derrotes serão acusados os nossos técnicos, os quaisalguns publicistas de exacerbada imaginação tratarão entreaspas, dando à palavra técnico um sentido depreciativo oupejorativo Cabe à Mesa da Casa da Ui evitar os comer-tarios tendenciosos, com providencias concretas.

INFORMAÇÕESTece grande repercussão u.

visita do ministro ão Tra-ballio. Industria e Comercioa Campos. Principalmentepara os dirigentes ão Ser-viço Nacional ãe Aprenãiza-gem Industrial a viagemrepresentou uma excelenteoportunidade, porque o sr.Honorio Monteiro declarou

em discurso quc estava im-pressionadissimo com a or-gttnizaçâo ãas escolas acpreparação tecnológica dosnossos operários.

A politica de Valorizaçár.da África, de que tem reocupado esta seç .u, será oo-jeto para uma imoortante

tese a ser apresentada pelo6r. M. P. de Faria e Silvaà Primeira Mesa Redondade Conservação do Solo, srealizar-se no próximo ala20 em São Paulo, promovida pela Sociedade RuralBrasileira.

Estâ sendo prevista uma'queãa de 35% no volume/isico áa proâução de amen-ãoim no Estado de SãoPaulo.

Marcou um •"record" aexportação brasileira de ml-nerio de ferro em 1948, es-timada em 600 mil tonela-das.

Foi assinalada com umsuòstanci.l aumento ã eproâução a m:âiãa do go-verno britânico suspendendoo racionamento ãe tecidos eroupas âe lã.

Na ultima reunião da Fe-deração das Industrias deS.-l.o Paulo, o sr. ManoelCosta Santos teve oportuní-dade de falar èobre $ Con-ferencia de Araxá, ressal-tando a sua .mportanciapara as classes econômicase o oentido de unidade tíeação que o conclave repre-senta para essas mesmasclasses.

Já sa conta como certa aeleição ão sr. João DauãtifOliõètrá para o cargo depresidente ão Conselho In-teramericano ãe Comercio zProdução.

Noticias chegadas dos BE.UU. dizem que prestigiosasorganizações de classe estã.0trabalhando ativamente pa-ra a Conferência Economi-ca de Buenos Aires e queváxias das resoluções da,Confôrencia de Chicago se-rão apresentadas àquelareunião.

Segundo âeclcração «iosr. Kcnneth B. Caster, geó-loe,o da Üniversiaade deCincinnati, as ricas juziúasâe ferro do Amapá desper-tam um interesse esp ¦ talentre as industrias siderurgleas dos Estados Unidos.Segundo consta jà joramte.tas concessões pelo go-verno brasileiro.

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.•IX-'.*

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, TerÇr-Feii^_15_cb i^ereiro de 194^

AINDA SEM SOLUÇÃO A LUTA NA_CHINARESUMO TELEGRÁFICO OTERNACIONAL (UP -TlNS^ tNOVOS EMISSÁRIOS JRÃC»^N£0 (CONSEGUIU DE™„m FNCONTRO DOS COMUNISTAS ^ apT A\rn MARSHALLINAUGURADO PELO PRESIDENTE S de chanoa, umamissao extra 1°^™^TroadaWEIZMAN O PARLAMENTO ISRAELITAIoficial pres.d.da pelo dikomata gfgu^£K inutilizar o pro-CONTRA O DOMINO MILITAR NOS ESTA- *--- W. W-YEN | „Âllâ nB BI!rIIpBBAfi0 DA EUR0PA

DOS UNIDOS S NÀO SERÃO RETIRADASAS TROPAS NORTE-AMERICANAS DO JA-PÃO — REFORÇADAS AS DEFESAS NACIO-

NALISTAS EM NANQUIM .O Parlamento Israelita que

ce inaugurou ontem, acha-s*Integrado por 120 membrosdentre eles oito mulheres #três árabes.

O presidente de Israel.Chaim Welzmarm, declarou nodiscurso de abertura que a en-trada da Assembléia em íuxi-cionamento constituía um aosgrandes episódios da hlstoriujudaica. ;CONTRA O DOMÍNIO MILt-

TAR NOS ESTADOSUNIDOS

O professor Albert Elnstein foutros 17 proeminentes cida-ü..os afirmaram, .ntein, quc-a marcada tendência para i>dutninio militar da vida norte*•americana" adquiriu, duran**o ano passado, proporções maisperigosas qu:. nunca.

Em relatório de &* paginaspublicado pelo Conselho Na-cional Contra o Serviço Milita.Obrigatório, as citadas notabüidadea acusain o exerclU.ue dispendei quase quatro mtUióea de dólares mirante o an-fiscal de 1U'1H em "propagan*tia" pai'a jolapar a tradiçãonòrtèramericaiíà do domíniocivil sobre o militar;

ÍÍAO òEiRAO RETIRADASAB TROPAÜ NÓRTii-

AMERICANAS DOJAVAO

A agencia noticiosa "Kyodu'c.-ou. palavras de um alto fun-cionário uorte-ámsrieaiio

' uà<identilicudu, nu sentido d«: quehs tropas hòrte-ámtricana;.nau se rcuiaráu üo Japau.

••O puvu japonês -- tuna dit.o referido iiiiurinantc — poar.tetur tranqüilo üe que nào semsacrificado desta maneira l*e-los Estadus Unidus. Os EstadosUnidos náu permitirão- que •»cria nenhuma situaçV.o que per

HEMORRUIDASTratamento sem dor e s- i,. ope*ração por processos modernos

OLIVEIRAIT. VISCONDE RIO BHmNCO

N. 4/ - 1.° — Tel.: 4i:-b509Hora populai das IU às 19 horas

mitisse ao Comlnform entrarno Japão e substituir a do-mocracia pela ditadura verme-lha".REFORÇADAS AS DEFEFVS

NACIONALISTAS EMNANQUIM

Foram despachados tanque»e carros blindados a toda apressa de Shangai, para reio-,-

i^KgíÍi3PV"<«íi.:>. :'¦¦; -^^| i^H

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bank, dr. Hjalmar Schachtsofreu um forte tropeço emseus esforços para livrar-se dotribunal de desnazificaçáo, pelofato de ter sido amigo dos na-zistas.

Ao apresentar sua terceiraapelação a Corte de Desnazl-íicaçâo anulou o "veredictum

> de um outro tribunal que emagi-sto de 1948 absolveu-o detod,as ás suas acusações.SABOTAGEM O DESCARRI-

LAMENTO DO EXPRESSOMADRID-BARCELONA

Terminadas as investigaçõespraticadas pelas autoridadesmilitares» é civis, .assim comopelo juiz d>- instrução, foianunciado que o' descarrila-mento de ontem à noite, nasproximidades de Tarragona, dtrem expresso de Madrid aBarcelona, foi obra deliberadode sabotadores.

Convém salientar o fato quepouco antes de ocorrer o ter*rivel acidente, que custou tivida a 29 pessoas, os dormen*tes da via tinham sido reparados.

NANQUIM, 14 (Dor ChansKuo Sin, correspondente da U.P ) -a- Os dirigentes comu-

•nistas mal acabaram de re-ceber uma missão de paz na-cionalista e jâ se dispõem areceber outra. ¦

Entretanto, aa perspectivasde uma solução final para asituação da China ainda estãomuito afastadas.

De Shangai saiu uma missãoextra-oficial, presidida pelo ex-

perlmentado diplomata dr. \W Yen c por Shao Li Tze,chefe da missão oficial nomea-da o mês passado, após a re-t;rada do generalissimo ChiangKai Shek, qual, até agora, nãoteve a menor atuação.

Regressou à Nanquim a dulegação de professores.

O seu chefe Wu Yu Huo in-formou que os comunistas ha-viam prometido

"tomar emconsideração" a revisão do.sseus propósitos a respeito do.s

DR

Dr. New fon MetiaM Ê D I C O

DOENÇAS- DE SENHORAS— OPERAÇÕES —

PARTOSCons. > v Rio Bran:.-, 128

Sala 515TELErONE 42-64Ü3

Consultas das 91 z aa '2'/2

CHBEbos spnncosíaím

Chaim Weizman

çar as difusas íiaciòiialistas i>ntriângulo compreendido entnIiatiquim, Shangai e Hangclioabiiteceiá-js mil soldados Íoraminouiliaauos pelo governo nr. rcferida região, mas se informaque o espirito combativo dosmesmos deixa muito a ilcse*jui-,

PODtlKAO PARTICIPAR ÜOf-TRABALHOS DA ONU

O Conselho Ecuiiuinlco e Suciai da ONU por la votos con-tra 3, resolveu permitir qucalgumas organizações intern-t*cionais. cum sucursais ua Espauhu, participem em seustrabalhos, com caráter cônsultivo.

i A Rússia apresentou uma vijorosa oposição.

O DESEMPREGO NAEUROPA

O presidente Truman declaruu ontem que^cerc^' de 1 nuih.io e meio de trabalhadoresteria que emigrar da Europppara encontrar trabalho.

Manifestuu Truman que odesemprego tinha alcançadatais proporções na Europa qusera "imperiosa" a emigraçãodc trabalhadores üo velhoinundo a outras partesglobo.

j Em relaçfio com o problema' instou o presidente Trumsn: aos govsrnos principalmente

interessados a tomar meriidd'.eficazes destinadas a reduzir nexcesso de m:lo de obra qu.existe na Europa.HJALMAR SCHACHT NAO

CONSEGUIU LIVRAR-SEDO TRIBUNAL DE DES-

NAZIF1CAÇAOO ex-presidente do Reichs

A RÚSSIA APOIA ASEXIGÊNCIAS IUGOSLAVASÓ DELEGADO SOVIÉTICO À REUNIÃO DOSCHANCELERES DAS QUATRO GRANDES PO-TENCIAS FAVORÁVEL AOS PEDIDOS DO

GOVERNO DE BELGRADOs. porem nenhum du.?

LONDRES. 14 - <I> Jam»F.opcr, còrrcsporiücnte da üm-tod Press) - A rRwaia apoiou,

i em principio, as rerlamnçóes da

lugoblav-13 contra a Aiiftria co*mo indenização le guerra. . Odelegado soviético & reunia»dos delegados dos Chuncelçre?das quatro potências, GeorgeZarúbin. insistiu eiv que se deve dar consideraçí.oaos pedidos iugoslavos.

Òs ocidentais risjelfHramVime-dlatamente esses pu'lU'..s e asentrevistas sobre o Tntado d.'

, Paz austriaco caira.n eir outr»I estanoamento. Entretanto, as'

qtistrò potências resolvi-ràin ou-i vir qualquer declaração que o! vice-ministro das P.elv. ;ões ExI teriores Iugoslavo. Ales Bebler.i oueira fazer, *'se tfw alfe'urn as-1 sunto especifico a exp' t". De-

cldiu-so notificar a B*.'!-.ler essadecisão e tambeni ouvir a cie*claração do represen tr nte aus-trlaco.

Essa decisão modifi-a a ati-,!fl j tude atíterior dos ocidentais, oa

1 quais haviam receado ouvir o'

representante lugoslav». a menos que diminuísse, sui.s re--:**-.-nações territoriais e i lndeni-zaç&o de'guerra contra a Aus-

ioíb fa|(,u sobre os iassunt'« 'ratados

As entrevistas realizadas antoriórniéntè P--n'a fedigii o Tra*tado de Paz com a Áustria ln.terromperam-se lià nove niesea,ao Insistir a Rússia para Uuefossem aprovadas as pe-içoss iu-

goslávas de índeiuzaciiu e de

M „» _- . mais de 1/(92 qúilome-ios qua-favorável i draclos de território austríaco.

Zarudin náo ap..iou espeelíl*ramente o pedido tigoslavo -deindenização de gue-ra nu valoido 150.00O.D00 cie -lob.res, po-1rem dissü que a AÜ=tr!à devera

pagar algo pela sua participa-çâò na guerra cun'ra os alia-d^.s. Os Estados Unidos e aGrà-Brelanlia, cum o apoio tm-

plicito da Franga, arguirain queas quatro potências resolveram,em Potsdam, náo exigir inde-nlzações de guerra à Áustria- !Zarúbin respondeu dir.endo quco citado acordo se referia ex-clusivamente &s "quatro grau-des potências" mus qu^ a recla-ma-vão da Iugoslávia devia re-ceber consideração favorável.

Os delegados ocidentais informaram que Zarúbin teve o cuidado de evitar o compromissode apoiar as reclamacõeV lugos-

; lavas e que apenas «ajietitou aueas mesmas deveriam ser toma-

«criminosos de guerra" nacio-nalistas.

Wu tambem Informou aopresidente interino Li TsungJen que os comunistas "toma-

riam em consideração" umapossivel alteração do termo«criminosos de guerra" para"elementos reacionários e cor-rompidos" e "estaduarlam" aformação de um governo inte-rino de coalizão entre os co-munistas e -os nacionalistas.

Wu declarou que o presidenteinterino havia afirmado quefará todo ò possivel para st»adaptar às propostas vermelhaspara entrevistas de paze umafonte informada disse que essaspropostas incluíam a cessaçãodos preparativos bélicos dosnacionalistas.

Em Peiplng, o prefeito Yehdeclarou perante 300 000 pes-soas reunidas na Porta da Pai»Celestial, que a prisão dos cri-minosos de guerra e a disper-sao dos elementos dissidentesdn. Kuomintanü. constituíam ;.*principais objetivos do nov,.regime da democracia do povona antiga capital mandchu.

Os Jornais de Pelping publicaram com destaque as decla*rações do chefe comunista MunTze Tung, segundo as quaisagradar-lhe-ia muito o reiniciodá seryiço maritimo entreShangai e os portos do Norteda China, em poder dos co-niuniastas.

Mao lisse que gostaria riereceber o delegado da empre-sa comercial ie Shangai que,segundo se afirma, tem inten-çõe.-? de fretar dois navios car-regados de farinha de trtufflpara trocar por carvão extrai-do nas regiões comunistas.

A Agencia central de noti-cias inf oi mou que. atualmenteestão sendo efetuadas negocia-ções em Tiswa para concedergrandes facilidades econômicase mineiras .à Rússia, no ex-trtmo norte da provincia d"Slnkiang-,

GRAMA DE RECUPERAÇÃO DA EUROPAWASHINGTON, 14 (ü. P.>

— O presidente Truman de-clarou ao Congresso que acampanha orientada pela Rus-sia para inutilizar o Programede Recuperação da Europa nãoestá correspondendo às espec-tativas dos comunistas.

Visse que a campanha depropaganda comunista é "po-

derosa, constante e bem apon»-oa por dinheiro e talentos''mas que o Plano Marshall estamarchando para diante, apesardela.

O presidente apresentou re-latorio sobre o funcionamentoda Administração de Coopera-ção Econômica, relativo ao se{jundo trimestre, terminado n30 de setembro de 1948, enquanto comitês ae ambas a.*uasas do Congresso estão es-tudando a legislação necessá-ria para dar ao F. R. E. .6 Õ80.000.000 dólares, para umperiodo de 10 meses, a termi-nar em 30 de Junho de 1950

Truman mostra-se franca-mente otimista quanto ao pro-grama e apresentou cifras egráficos eni apoio a sua afir-mativa de que a recuperaçãoda Europa está progredindo.

Disse Truman que a produ-ção total i.as fabricas e mi-nas no terceiro trimestre du1948 íol 10 por cento maiordo que a do ano anterior o-.juase igual à de 1938.

Disse que os comunista .estãoirradiando em ondas curtas, da

• ussia e dos paises satelites:fazendo propaganda contra oPrograma de Recuperação dafcrropa e que tém representan-tos nos parlamentos dos diver-sos paises e na ONU, lutandocontra esse programa.

Declarou que, quanto ao aço,a produção está considerável-

i vmeiite acima da de 1938 «¦

j eqüivalendo à de 1937, se ex-cluirmos a Alemanha, cuja pro-dução de aço permanece de-prlmida, - • .

Informou que:A produção total aa

energia elétrica • em todos oapaíses, salvo a Alemanha, está50 por cento acima do nivelde antes dr guerra e que otrafico ferroviário 6 30 potcento maior;

2) _ Que a produção .a^i-cola fez progressos considera-veis, se .bem que a produção«ião tenha alcançado os nl-veis de antes da guerra;

g) _ Que o abastecimentode vestuário é maior do que odo ano passado, se bem que in-ferior ao de antes da guer-ra;

4) — Que. urge uma "maiseficiente distribuição da mãode obra".

O absénteismo constitui pro-blema tm muitos paises ondeos artigos de consumo estãoescassos, de vez que os ope-rarlos urbanos desviam seutempo na busca de artigos deconsumo necessários.

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Bebler entrevlstou-se privada*mente, sábado, com o delegadaSamuel Reber, dos tüstsdos Uni-

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tria.Essa decisão das quatro po- j __ .

tencias parece indicar que a lu- i das em consideração. ,

goslavia esta disposta *, sugerir Os delegados r^veram £"

Alguma formula de transação, vir o vlco-chanceler B-Uei de• . ,. 1 n0is de receberem uma carta

deste, sábado passado Em suncarta... Bebler garante aos quatro deleeados que "esta dispôsto a cooperar" na redação aotratado. Refere-te á neeessi*dade de proteger as minorias c-v

I loven-as na Áustria, porem oml.I tiu suas petições Pàiterloreu rtc-i anexacão do terri'o-io onde vl-I vem os eslovenos, lista omls

rSo motivou as espprar.vas di

ALEXANDREjggggtpAKA FAZER FRENTE A

INTROMISSÃO BRITÂNICAAPELA 0 CHEFE MILITAR MBUBL Beb|„ to, „prma _PARA Ô EGITO PROPONDO A FORMAÇÃO | rRclamacões territoriais ellmi-

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lou para o EV^.to, uoquu se una a Israel numa frei.te unica contra o o.ue ele cha.ma do iiiterfür.mcia britânicadl Oriente Med;o. Em e.itre-vista de imprensar di!-.**e o ".ei.Yidil, que é a mais alta pat«n.ts dentre os delegados milicarea

I ás Rfgocieçõ^s de -irmisticio' rrssencial que cheguemos a umacordo c,)m o Egito. O Eglt< eIsraol têm muitos problemasem comum e poderiam coope.

j rar economicamente e poiiticai mente, no futuro. Isto seria

mutuamente beneíico para otdois paises e contribuiria para |evitar futura interferência bri.tinica n«sta zona" Dec'aro'jque os israelitas encaram comd^sconfiança a Inglaterra nmito embora Londres tenha reco

•nhecido o governo d« Israel.

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stnti.io do j Os delegados ocidentais nãoquiseram opinar sobre o queBebler poderá dtr.et e rem dis*Bernm em que data ore^tará de-plarações. Com toda a certezaisso demorará ainda alguns dias

Os delegados nòmcãrim umComitê para redigir a Curta »Bebler comunicando-lhe a satisfação das quatro potênciaspor sua oferta de eoonPr2r •¦concordando em ouvi-lo se temalgum assunto par*ii-ular a expor. Os delegadop n-folveramtambem ouvir a rei-posta que «ministro das Relações Exterinres austríacos. Karl Gruderpossa dar ás declarações de Be-bler. »

Amanhã, os delegado* dellbc-rarfto a respeito das reclamaçõesrussas dc concessíer petrolife-ras austríacas e o pagamento de150 000.009 de dólares em moe- |da em troca de propriedades jnazistas na Áustria qut deve-1

I riam ser transferidas para «* j! RussÍ3.i Os russos consideram este asI sunto um dos mais importantes! em todas as negociações do tra-1 tado e não há muita.» discrepfn- !

cias a respeito do mesmo en- jtre o leste e o oeste.

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Page 6: PROTESTO CONTRA Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1949_06331.pdf · '¦7:i:;''xx-\'i ¦"-;¦-; '.. =/ protesto contra a com. de finanÇas (pagina 3)

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Rio de Janeiro, Terça-Feira, 15 de Fevereiro de 19149 DIÁRIO CARIOCA

U"':__:

0 Prefeito e os Artistas.jÁ-nhftioBento

.A.iaita de boas galerias e salas destinadas.a exposições de pintura continua a fazer-se sen-tor no Rio. Há quatro ou finco anos que os ar-tistas plásticos lutam aqui com dificuldade para¦apresentar ao público, em ljcais apropriados, os

..'seus trabalhos. Por outro lado, à época dé ven-_;.d.às.íáceis da inflação conseqüente à última guer-

_-a sucedeu, desde o ano passado, um periodo der vacas magras. Já agora, para numerosos artis-

— . _— tas< vender um quadro ou uma gravura é tarefaw ¥ ^^ dificil. Há naturalmente, alguns pintores que vi-XJL

*'¦ ' vem ao abrigo de necessiBades e privações. Issoacontece porque têm empregos alheios ao seu

oficio ou possuem bens de familia. Como os preços das molduras,tslas, mármores, bronzes e tintas são hoje elevados, pode-se fácil-mente avaliar o sacrificio que representa para quase todos ospintores, gravadores e escultores o preparo duma exposição. E,f sita esta, muitos deles não vendem sequer um trabalho, de mo-tío que seus prejuizos financeiros assumem às vezes o caráterele verdadeira catástrofe!

Merece por .isso um registro especial nesta coluna o gestodo prefeito Mendes de Morais transformando o antigo "Salão-Assírio" (térreo do Teatro Municipal) em recinto permanente deexposições. Em primeiro lugar, deva-se reconhecer que o locale acessível ao público, o que valoriza desde logo a exposição.Como não se ignora, os locais de dificil acesso público são noEio particularmente ruinosos para os artistas. Dé fato. aqui é re-duzido o número dos freqüentadores certos, desses que vão aqualquer local. Além de tudo, esses "habitues" não pertencemobviamente *à categoria dos compradores ou colecionadores. Mas, jo que tornou particularmente auspiciosa para os artistas a aber- itura da nova galeria foi a declaração feita solenemente em dis-curso, pelo secretário geral de Educação e Cultura, na cerimôniade inauguração da l.a Exposição de Caricaturas e Gravuras do |Carnaval. Respondendo às palavras do prof. Teles Barbosa, que secongratulara com o prefeito, aquela autoridade declarou que tra-ziá "a palavra do estímulo do general Ângelo Mendes de Moraissos artistas, uma vez que a atual administração está empenhadaem desenvolver todas as atividades artísticas."

Palavras como estas não podem deixar de ser recebidas comsatisfação pelos artistas, que tanto precisam de estimulo e auxi-lio. Segundo o depoimento insuspeito de Santa Rosa, toi com-pieto o sucesso da Ia Exposição de Gravuras realizada no "SalãoAssírio". "O resultado foj assombroso" — escreveu esse artista,eue elogiou o aspecto cultural da iniciativa. x'eve assim o públicoa possibilidade de vêr autênticas obras de arte, habituando-se- "àsmanifestações mais variadas em que se exercem as técnicas ar-tisticas."

Todos desejam agora que a palavra do secretário geral dtEducação e Cultura não se torne letra morta — nem se revistade caráter demagógico. Ao contrario, o puolico espera que o pre*íeito cumpra a promessa feita e dê ajuda efetiva aos artistasAliás,- essa devia ser tarefa obrigatória de todos os governantesbrasileiros. Infelizmente, não é isso o o.ue ocorre, sendo rarosos presidentes, ministros de Estado e governadores que cuidamno Brasil dos problemas de educação e cultura.

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WaWv^^AT- <>fjJKyJBBBg JBfcg3Bli!-____________________^BJ-hA. PtgjlB' *^^^^___r^______yjffl^Mt^l^^^

f^____i-l____l__i_M!___^^_______BF' ^ • »^l___M__iíPl^^H^^^

F^F1] | 4 SOCIEDADE \^JW^J-Afi " ... -_—__———--—--_-—~—— ¦"¦

Mesta fotografia pertencente ao número de "So:h'irc." dedicado a Baia vemos o .-jornalista ease-nhora Elmano Cardim, o deptítadò >.-- V:ai;a e o jornalista Simões Fillio

I O TEATROi __* . ..... ¦ ¦ t -

•IÍAínAínA MAMiCA". ÍS3EA'

TE tfCAR^AVt?*'"' ^

Prossegue, vitoriosamente, -..'acarreira da revista "Banananánica". no Teatrinho Jardol.com sessões diárias, ás 8 e IUUoias, pelo elenco do conheci-tio cômico Cole.

Geysa Boscoli, diretor aa-qu^ie simpático -Teatrinho üsCopzcaDana, resolveu dai espetacu:os mesmo durante o Car-ntyal, dado o caráter essenci-aim-iüte carnavalesco de "Bana-na nanica".

Ussse periodo de folia, será permiíuao au puoiico participai uarcpiesentaçau. nos desfiles debiuuus e ranchos, em perfeitaconfraternização- com os artis-tas do elenco.

J.UTICIAS JSM PRIMEIRAMAO

."> cinema Rea, na rua Alva-.1: Alvim, sera, esle ,-uiuMtatro.

rieia ocupado por uma Com-oarinia ae Revistas* ding:da poikierpért sioseoli.

Elenco já coiihtciqo: üscanto.Viigfnía i-ane, Violeta PerrazMargôt íjouro; Var. Sales.

nutro cinema que sera tea-tro: Eldorado, na Avenioa RioBranco ira ocupa-lo a Compa-nnia de Bibi Ferreira.' '

fi Metrópole., tambem da tlrn-prtsa Severiano Ribeiro, .seiá 1?sede do Teatro de Esturlanii-*.'.íesta Temporada.

?uicina não trabalhará rmRio. em 1949. .Depois de siutemporada- em 'São Paulo, irscom üdüon a Buenos Aires,cumprir contrato:

— Negocio • para a Venezucüferi^ViSP-JSSSlfí-iâj—í-íísr.. í-!<-'s-' si""aTt_ra."' a" Dercy. intervin-

do. gritou:-. ^. .-ora,., minha filha, isso *,impossível; você não sabe que oAdolar ja esla contratado como Jaime Costa?

O Dia Astrolóffico

SAIU¦ .

KO ESPECIAL ÜUl- itiisuf |;: .i«..ir-j ^XoTTfi ¦¦-.-' ¦•itt-TTi.

UO'3E- EM TODAS AS¦": -¦*¦¦ 'íoSdí; •._i

M. -ím

BATE PAPOJacinto de Thormes

Como bom leigo que sou aprendi certasregras, n~o para reconhecer um bom qua-dro (que isso já é mais fácil) mas, para en-tendê-lo. Aprendi, por exemplo que paraentender alguma coisa «obre uma obra levopelo menos alguns dias, voltando para olhar.

Cada vez, então, descubro alguma coisanova quer no campo de cores e formas, quer'no simplesmente emocional. O lado pietórico,como o lírico possui os seus mistérios, as suasdescobertas. B* preciso ser paciente, saberesperar pela revelação. E' preciso se acostú-mar ao "objeto", absorver as primeiras ini-pressões e pouco a pouco reconhecer a intenção, o efeito da téc-nica, e as dificuldades prováveis. Um quadro é um mundo deacontecimentos. Um homem sentado, sorrindo, não é, em. pintu-ra, um homem sentado sorrindo, ile é milhões de coisas, escolas,luzes, efeitos, ou fatos aparentemente alheios ao quadro, mas de-cididamente incluídos nele. E além disso .'u me lembro sempreque as grandes^ obras de. arte estão sempre caminhando na fren-te, captando no momento presente as ondas do futuro tenebroso,calmo, inocente ou culpado. E também não me esqueço que umou outro artista pode, por fatores diversos, ter um sucesso fui-minante, estrondoso na sua época, mas que não durará mais doque isso se êle não fòr realmente bom. No fundo para "enten-der" um quadro basta um bocado de paciência, boa vivntade (nosentido disposição para entender) e algumas noções não tão di-ficeis assim. Naturalmente ninguém será professor com essaspoucas armas mas sempre é melhor do que chegar com cara deimbecil sorridente e dizer: "Isso al até o meu filho Joãozihhofaria." ..;

Lembrei-me disso ao ver um cavalheiro e sua senhora visi-tando o Museu de Arte Moderna, no Banco Boavista.

A senhora naturalmente dizia .aquela .porção de asneirascomumente pronunciadas pelas pessoas que desesperadas pornão entender passam a atacar. A ignorância e má vontade dessasenhora eram uma verdadeira muralha intransponível e medieval.

O homem era calado e sorridente, talvez com medo de passarpor pouco inteligente.

Por que o Museu não contrata explicadores, guias, bem edu-cadds e amáveis, pacientes e de vocabulúrio acessível ?

, Dá raiva ver um boboca ou inocente, entrar na sala e apon-tar o dedão insolente a um Chirico maravilhoso e desatar em ri-sadas de toda espécie.

Quanto ao resto o Museu vai otimamente bem.

ANIVERSÁRIOS

Outro elenco que n3o atua-ra aqui este ano — o de Hen-riete Mormeau. Vai excursin-nar em todo o Brasil, a co-meç£r uelo Nome. ¦

UMA TEMPORADA SIM-PAT1CA NO " lEATRINHO

INTIMO" DO LEME.Mario Salsberry está levando

3 eleito, no "Teatrinho Inti-pio" dn Leme, aVboíte" da Av.r Atlântica. 24. uma' temporadasobremodo simpática.

O repertório esta sendo esu,Ihido entre o qua ha de maiscgradavel entre as moderna.--comédias.

Com "Camila arranja üm nol-vo". e a que o galã-em-presario, ao lado de Zil-ka Salaberry. Augusto . Ani-bal, Lucy Lamour, José Poli-cana, Hildomar Pimenta, Ne\v-ton Vale, dá correta interpre*taçao.

A MENTIRA TEATRALRema., e maior harmonia' 110

elenco de Sandro.VOCÊ SABIA.,. :

... que Armando. Rosas e Sa-Kiaiitana Santos não- .-fazem mal.,parte da . Companhia Eva Tu-dor?

COISAS QUE INCu-MODAJÍl..,-.;- -. ¦*.

Aquele vestido smarelo, ehfic.(3e ramagens, da. Zaira Cavai-canU e que não íoi "cortaaocela censura".

O FILME DB HOJEIMPE'RIO — "Cancio desesp*.-

rada". Sar.dro Polônio.O COMENTÁRIO DA

NOITEDiscutia-se na caixa do G!o-

ria, a próxima viiita *í Cara-cas. quando a Záirà'Cávalca.:-*i disse:

hujt, 15 — t.iiicuno, aos 4graus e 33 minutos de Aqua-riu. retoma o movimento di-reto. A manhã será interessan-te para viagens e negócios ju-viaicos e finariceiros.

ACONTECERA' HOJE AOLEITOR:

seE'-iem-se as possibilidadesfelizes ou não de hoje e ama-nhã, com horas e numeros pro-missores para os leitores nas-cidos em quaisquer dia e anonos períodos abaixo:

,-ARA OS WAS-JIDOS:ENTHE 22 -DE DEZEMBRO

E 211 DE JANEIROProbabilidades d» êxitos em

nesocios; contratos vantajosos enoticias alviçsreiras. .0,; 14 o15; 28. 32 e 42. (horas e nume-ros).

ENTRE 20 DE JANEIRO i'18 Di. fEVEKElH-Jijonnos irrealizaveís e injtabi-

lidade. 3, 5 e 6; 22, 23 e 24. <ho-ras e numeros).

KIv,TKE 19 Dt, FEVEREIROE 20 DE MAKIU

Favorabilidades, noticias aus-píciosas e negócios lucrativostn. 11 e 12: 28, 29 e 34. lhorase números».

ENTRE 21 DE MARCO C2i, DÉ, ABKii_:

Dia propicio para médicos.dentistas e comerciantes. 8, 9 e10: 26, 27 e 23. choras e nume-ros).

«uMTRE 11 DF ABRIL E lbDE MAIO

Desilusão e noticias contra-rias em relação ao outro se-xo. 7. 8 e 9*. 34. 35 e 36. (ho-ras e numeros).

íCNTRE 21 DE MAIO E JlDE JUNhO:

Possibilidades de' rusgas do-mestiças, e suspeitas infundadas.14, 15 e 16; 50. 60 e 70. -.horas,e numeros) .•'

ENTRE -2 DE JUNHU E 2tDE JULHO:

Irritabüidade, nervosismo eteimosismo prejudicial. 17. 18 e19; 80. 90 e 91. (horas e nume-ros).

ENTRE 23 DE JULHO B23 DE AGOSTO

Procure sa. conter e angariarsimpatias, porque o seu diaestá azarado. 20, 21 e ?2; 38. 33e 40. (horas e números).

ENTRE 24 DE AGOSTO t22 DE SETEMBRO

Chance no comercio e na te-dustria. Tarde favorável, so-sialmer.te. 15.' 16 e 23: "47. 52 e£3. (horas e numeros>.

ENTRE _3 DE SETEMBRO X2S DE OUTUBRO

i Resoluções favoráveis cem ma-estrados e lucros inesperados.tí. 15 e 16; 95, 20 e 97. (horasfe numeros).

ENTRE 23 DE OUTUBROE 22 DE NOVEMBRO

Dia de maus pressagios e dtsír.teüger.cias familiares ou coin«superiores hierárquicos. 12 20 e24; 21. 23 e 30. (horas e nume-

"ANGELINA A DEPUTADA"HOJS. NO VITORIA.I .VTJMA E AVENIDA

I

jvnna Magnani, a estrela de"Angelina, a deputada"

Depois de dirisír "Viver empaz" e "Um ianque na Italia",Luigi Zampa acaitou o encar-EO de dirigir a maior peli-nula da produção 1947:"Angelina deputada" e saiu-setio brilhantemente como o ima-Binavam os que assistiram aspelículas anteriores.

, Selecionando um ótimo elen-«o de técnicos e amstas ueprimeiríssima qualidade. Zampa,conseguiu üm magistral sucesso¦«m todos os países onde o seufilm foi exibido, demonstrando•jue o seu titulo de "O rei dabilheteria". Lhe condiz pertei-tamente."Angelina deputada" é «imaprodução LUX distribuída pelaLux Mar Film.

CINEMAAPROXIMA-SE A ESTREIA

DE "LEVANTA-TE, MEUAMOR"

Está marcada para quirita-fei-ra próxima, nos cinemas Pia-za e Astoria, a tormidavt-.estréia de "Levanti-se, meu•ímor", deliciosa comédia ro-mantica que r:une a adovaveiClaudette Colbert e o simpa-tico Ray Milland.

Possuindo uma dss h;storia>mais interessantes que Holly-wocd '

Já conf;ccio-.-!0-.i. o ci:.-aliás, llis valeu recober umpremio da Academin, ri.v. ,ao argumento mais original dDano, "Levanta-to, meu amoi'.."'"rada do principio ao fim edá «té vontade de repstlr..

"N.V JAULA DOS LE3SS",JUNTAMENTE COM "QUAtr-DO VENCE O CORAÇÃO"

Os cinemas Parisiense, Olin-da, Star, Ritz. Primor e Co-lonial exibirão, a partir tíauuinta-feira próxima, um foi-midavel programa duplo cons-tltuido por duas pelicuias da Fa-ramount.

Trata-se de "Ma jaula dosleues". cujo argumento, vivi-do por Richard Dennmg, Bus-ter <_Tnbo» t Sneyla Kyan gi--ra em torno do crime e terrorcm meio a ruidosa a.egiia d •um circo; e "Quando vence ocoração", um filme terno e de-licaao. interpretado por Bren-da Joyce. George Nokes e ocão "Shaggy", que focaliza ahistoria de um menino e seu-Sozinho d* esümaçâo.

DEPOIS DE AMANHA, VE-RONICA LAKE E JOELMCCR3A EM *'._ ABRA-

SADORA""Anjo sem asas", a i:\iz co-

média da Vin Jo:-i:-.so:i. co.,,June Allyson, e Hutch JenUins,.terá, ho^e e amanhã, nes 3•Mnos Metro, suas ->--Himas<:::bi-;ões.

Quinta-feira, teremos nos ' tre-,<•¦ "\ n' .••¦•• •- ,.

.— .. .... _ '"!....,

i azem ânus hojo;w_jt.xiOiij_s;Hhòãixacòi', Osvaldo Aranha,

c:ç-'iaiiiis'tt'0 ua ousava, aa ü'àV—.tua e üas Relações Excehu-iyS e dciegado au Brasil juntua u.,J, e lambem seu presi-

Juáo Severiano da Fonse--.-a ü_.iilo.

Aioeito Tolado BandeiraUd iVi_ ¦ o.

rtofessor Mario da Silvaíiies.

Major Portinp Henrique-,_u ultra, (.Á-ucputado uiuiu-u-iiise e nu-isu auugo compa-lúWúüj ue líuprviiisa..

-7';,*Ai>i-. ip.-.-.ujíoi.1 -fonte.iviaíiuej ^'éi-íejra.-.çjoiiies.'', —i; 'Attotiorb r _r_(checò

"ierrei-'•7íh.,y7. ' ¦ -' ¦ '

Tenente Diogenes Vieuiauvd, ua Bibuuieea Militai.Bauueu'4 Duarte, nossocowga uo "i>iano aa Noite".- lüoiisenhpr *'eucio Maga!-di. ,Wilson t)o Nascimento.—- Joau isiuues Duarte.

ivianucl jaciiitu cerreirn.ousii líoaiiguvS Leal.lugusta Rocaa.Aciso.i riancisco da Fon.

SQC&.^_NHORAS:UíSiiqa teijó Pereira Pir-

to.Jonia dos Santos Vida.,

esposa do St*. Edgar Vidal.Olga Santos, espusa do sr

Antonio Maia Santos, antigo at,serviço da Secratarla da Cama*ra dos Deputados.

Narcjsa Burlamaqui do» - ..Santos, esposa do sr. Otelo Bur- ! "EMPORANE.

lamaqui dos Santos, diretor da ! orte M°dernLscoia Sarmento. j Banco

santíssimo, da igreja da Cate-dral Metropolitana.-- Do sr. Joaquim' Cavalcanti•ie Brito, falecido «m Redre,ás 10 horas, iia matriz da Can-delaria.

No altar-mor da igreja de*3ao José, ás 8,30 horas, do sr.Joaquim Alves da Fonsecu.De George Hono'd, filho tiosr. Eugênio Honold. ás 11 ho-ras, no altar-mor da Igreja aeSao Francisco de Paula.No altar-mor da CatedralMetror-tolitqna, ás 9.30 horas,do sr. José Thomaz de SouzaPinto.

Da- s>-a. Dulce Boavista: Fm-reira de Melo Franco, ás 11 ho-ras. na igreja de Nossa Senhorada Candelária.. - ,'í _¦;'• i'1'-*Do sr* *Delm'ro dè .ijmuaFontan Sanchez, ás . l0,S$Í5Mo-r*'s, no, altar-mor da igrejada Santa Crus dós Milit'-,res.

No altar-mor da igreja deSflo Francisco Xavier do Enge-nho Velho, ás 9 horas, da srnMatl!**<-. Soares Fernandes.Da sra Irmã Ribeiro NunesGulmaríPs. ás 10.30 horas, noaltar-mor da Isrejs de SàoFranc'<-co ds Paula.N"o aIt,T--mn- da.igreja daCandelária, ás ás 8 horas, dosr. I-^hire Qu°iroz Cid.Da sra. Cinira Alves Pes-tana, ás 10 horas, na igrejade Nossa Senhora do Ca»--mo.

Exposições

CASAMENTOS

* J_Í£_^ÍRA EUROPÉIA CON-; TEMPORA-MEA - no Museu.deloderna. no edificio doBoa Vista.

III SALÃO MILITAR DE BE-

No próximo sábado, ás 10 horas, no I-retorio desta capital,ua senhorinha Ruth Morais daCosta, filha ! do sr. Francis-co Jos* da Costa e da sra.Darbara 'Mo. ais Costa, com osr. Alexandre çl« Castro Cela-ni, filho da sra. Astrogilda deCastro Celani e do sr. JoãoCelani Júnior.NASCIMENTOS

EUNICE - '{iUw-do casal sV.Eunpedes Lima e sra. MariaJosé de Lim*.

VIAJANTES

no Clube Mili-

de "A aorasadora"

RAIOS XTOMOC-RAFIAS

Exames radiológicos emresidência

Drs. Victor CôrteFe Renato Cortes

Diariamente das 9 às 12das 14 is 18 hora?

Rua Araujo PortAlegre, 70-9ó anc'

' TELEFONE: 22-5330

ENTRE 23 DE NOVEMBROE 21 DE DEZEMBRO

Discórdias amorosas e romp'-mentos ds amizade. 14, 15 e 28*28. 60 e 77. (horas e aüms*-ros;.MIRAKOFF.

O menino Ucovge Nokcs e ocão "Shaggv", -:3 o ns díõtagonistas de "Quando vence<• coração", cuja estréi-i se<l.ir4 quinta-feira nroxima

** " m " ^^'M*'—! ¦ ¦¦). — II I ',,

Dr. Spinosa RothierDoenças sezoals • ariisanasLavagem endascépic- da vesi-ecla Próstata — Rua SenadorD=.-.tss, 45-B - Tel.. 22-33S7

rrod). que a Enterprise produ-íiu e a Metro-Goldwyn-Mayerapresenta.

Antes de tudo. o filme in-teressa por ter Verônica Lake• Joel McCrea como principaisfiguras, em "performances" aoue dão grande força, grand»oalor; depois, pelo interesse <dahistoria, uma historia de gran-des conflitos ho velho Oeste agi-tado e traiçoeiro, e aindapelo quadro da "players". quereúne figuras romo Donald O-is-..Preston Foster. Arleen \Vhe-lan. Or-arli-, Ruggles, Dor. De-Fore e outros.

Dirigiu «A sbrasadora" omesmo realizador de "A orqui-dea branca": André de Toth.

DANTON JOBIMADVOGADO

Causas eiveis e comerciais

AV. ERASMO BRAGA, 2554.° and2r - sala 404

Das 15 às 18 horas Telefone : 42-4956

Passageiro» embarcados noRio, em aviões 4a "Cruzeiro doSul":PARA PORTO ALEGRE: _&ia. Lucirtar Bastos Gouvelw- Geraldo de Souza Vieira -\ micius Bittencourt e Fran-cisco Behrensdorf Junic-PARA ILHÉUS; - ValderezMendonça — sras. Maria Au-gusta Alves da Silv» — TildaAlves da Silva — Uzileika Ai-

lt5 sií\. 31!va e Alina Alvesj PARA SALVADOR: — SrsJoão Jorge Wuppermanr. Cos-I me li — Francisco Alberto Cos-l melli — Antonto Caldas Coni —Dermeval da Costa Chaves e| Jaime Símas.

PARA RECIFE: _ Srs. Ernesto Muniz de Oliveira — Ed

LAS-ARTES.tar. .

GRAVURAS DE KAMDINS-KY £ KLEE. na Galeria Askana-sy.VJO-.IDAÒ LE OLIVEIRA, "aGaleria Calvino".

HERNANI DO IRAJA'. no Mu-SeÍÍ^M??l0!lal de Bsla« Artes."CARICATURAS E 'GRAVU-

RAS DO CARNAVAL", no Sa-lao Assyrio. térreo do TeatroMunicipal.JORGE UGARTEN, na K.¦B. I.

ConferênciasSR. JUi L-i, ;v_i(v. . . , __u.DOLF ' - Hoje. ás 13 horasno Abrigo Teresa de Jesus, árua Ibituruna, 53. sobre "A

autoridade humana".

As Despedidas doEnrbaixado; Hüde-

brando AcciolyO secretario geral do Itama-

ratí. enviou o seguinte telegra-ma ao presidente da ABT- "Meucaro presidente. Foram grataspsra mim suas atenciosas e H-íongeiras palavras a propósitode minha próxima remoyão. A ¦

son Gomes""vfiirT".' wi ~T_^"

&* ^í^' QUe aimbollsa a

zinha Moreira Alencar é Vara" JmPrensa & nosso país. e a es-ta mesma, a quem devo tantas

í gentüezas. apresento meus si-.-ceros agradecimentos . permi-necerei ao seu disoor e ao deseua colegas, que considero umpouco meus no oosto pa^a 0qual estarei partindo dentro embreve. Aproveito a oporturüdadf para renovar os protestos daperfeita estima e o0nsideraçá,->com que me subscrevo. - *g0MTtürf- T <a-} ~ HUdebran-do Accioly".

Maria Morajr» Alencar.Passageiros da Panajr:Para Belo Horizonte, o arAmérico René Gi*annettl. secre-tano da Agricultura do Esta-do de Minas.— Seguiu, pela. Panair do Bra-n»'_

'"'S3 í deí««eC»e nacional.

para Montevidéu. * nadadoraManlena Vieira.r7r»J?\ ®fl0 "0-1»ente. o sr.3_3 K,**?^.*' <Iretor do Ser-viço Nacional daLap^a.p~ ,£*******'* <}» "Aerovias

a^-^01-0; ~

ítt- MartelotnS

- r~** Gonçalves Jr- Pedro Dias - Moisés Brandão-Valter MJor.treser - RudolímlsÂi * Jore* ^3â=cs-

SerJc calebradas **<oje--"->?,? sr' ^-anéíseo de Assis.« S-ü r.oras. no altar tfe>

íOctavio Babo Filb<ADVOGADO

Ruai l.o de Mtrço. 6Tel. 43-6256 ' i

lt¦*T37y

Page 7: PROTESTO CONTRA Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1949_06331.pdf · '¦7:i:;''xx-\'i ¦"-;¦-; '.. =/ protesto contra a com. de finanÇas (pagina 3)

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Terça-feira, 15 de Fevereiro de 1949

-MML*?te^RBICJCa

Íli3L*,|•••« « ,HÍT

•Arai

JOHN LOPEULENORE AUBERT

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d. 1^ «_

i/i , \:\<Xtüt ,1 J. JlJ «

Juizo de Menoresdo Distrito FederalCONVOCAÇÃO DÈ CO-

MISSÁRIOS VOLUN-TÁRIOS

O Juiz -ie Menores, emexercício, usando das atri-buições que lhe confere aLei, resolve convocar parapí-estar durante o? dias 26.27. 28 de fevereiro e dia í.cde março, do corrente ano.os srs. Comissários Volunta-rios. portadores de carteirade identidade de còr verme-lha, qué receberão designa-ção expressa, em cartão damesma côr.

(jm • • ¦¦ A

f«Tisitnroi-_ toumn (mnau-.íirapr.

Njcicnais

^^aiSSS^-AVANT-PREMIERÉMSAO-UjZ

Autorizando o Reco-nhecimento

O presidente d.a Republica jassinou deceto autorizando |o reconhecimento da Federa- ição dos Trabalhadores emTransportes mar;ti«T«os, Flu-viais é Aéreos do Estado daBaía.

DOENÇASNERVOSASDR NEVES MANTA

RUA SEN DANTAS, 40Oe 15 âs 18 horas

HÕBMzQMfc iI YtbmSANSON Wj£w8

¦^ a\À \T¦^^ÜPi^^'im im,i^kM

AfllM? Cinelândia. , MAR 1 :^ rHll I

Im ^w __\\___fÊ^R Et^fl I

HOJ1 B^VíHBh

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fTll-^-iL-W-^g-jfcrM^MLTinjn^^MIL- ^^^^¦'¦^'"rM^TTW^-TM^Mr.liJ lJ-i ¦ !¦¦¦¦ iisiMi Lii»! '

j&^ggjglIUyiRA 13 CWK METRO }£¦1 intí McCRtft mt i fu «vouo inferno 1

nvvOT vMiiiaâSS g^^MtMtew»4^«v . \ .• ••.¦

| l^f.CcOoC ^1 I irí/TT;! «'js»JE<^Ka €0»w».i«ci«ii»t.iMm.»»*»>on ]Uri ni i in—m ¦iniMunwai,

HOR ARIC

246810 HSU.I«itH.kt]tl«l'irM'iL-t,lOyiHORKS DA MANHA

Á Distribuição de Residaiós (fe"TrigoPlp Secretarias' de -:A^ric^ifitfa

COMO ESTÁ SENDO FEITO ESTE SE|VlC0— ALGUNS ESCLARECIMENTO! V

2 " — ''As';''Ò0(irii"rití<yas. doAs Sec-etarias de ^ricultura iniciaram a dlst.-ib>i'Cí.o pelis m .inhns <ics i-p?Huos rie trigo postos á sua dlspos^ão ex-clüsivairíéntc ás pntida.ies xr.exi-'ei-«nadas a seguir:

Io — Aos avici.toTs dcv«damente inscritos na Scc-retaris'de Agricultura d.j Estado t-n-que estiver localizado o estàbn-lecimento, que. pe'o vulto d«:suas instalações' qut.ntl.^ade dcEnimais t eficencia :le métodos.a critério das mcsma.-i Secreta,rias possam ser -onsiderado?produtores em alta pscqla e que,rm conseqüência, nevessHnm ia-bricar diretamente aè' r.ições pa-ra suas aves;

4.vicultores <^ue K'uuv*rem ,sa-"Mto ;aj, exijericiasi do artigo4.\ !•••/

''ft y\. \iA

3 • -- As fiibrieas it íorra-'fjens que houverem satisfeito asexigências do »rt. I 'i

4°—. Aos crliçK-r.ofi de pe-queiios animais que d-sponhan'cie instalações parfl crl.lcões. emalta esqaln- á "critério das Se-cretarias de Agricul*urst; .;-

5." — Aos criaiiore? de gadoleiteiro estabuladu;

'¦' "/-•

6 * — Aos deawis criadoresindistintamente ".'

CASA CEBARASEDAS S A

ASSEMBLÉIA GERALEXTRAORDINÁRIAPrimeira ConvoCsnío

-, Pela presente convidamos ossrs. Acionistas da C4? •• Geb*Sedas S'A. a s' reunirem .'niAssembléia Geral Extraordina-ria no dia 22 •> feve--' cor-rente, na sede social., sita à ruaLuiz de Camões, 36/38. nestacapital, às 10 horas, com a se-•juinte ,n c' dia:

a) r' "nar conhecime"/o ''-renúncias de Conr ' <-i-

... ros;.'' - Tlodificc ;ão Jos T- atuíorSociais;c> Interesses Gerris.

I Rio de Janeiro, 11 de feve-j reiro de 1949, .

Philippe Gebara — Diretor-I presidente.

Emilio V adlh Gebara '— Di-

retof-secretario.

DOUTOR JOSÉ DEALBUQUERQUE

Membro efetivp da Sociedadede Sexoloqia de Pariu

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seguintes publica-jões: ResenhaEconômica Mensal -.ío Panco aoBrasil S. A.; Revista do Ins-tituto Histórico e Geográfico doR. G. do Norte. S3 Correo diUNESCO, Think.-Wond Bole-tim do Bureau de informaçõesPolonesas. Nacioncs Unidas eNoticiário de las Nu. fones Uni-das.

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PAMCO U BOLSA DO MÉXICO, ATRAVÉSDE UM SUPÊR-FILME MEXICANO

CANÇÃO DESESPERADA"Ui

O pagamento das propostas jáanunciadas e nao recebidas sóserá efetuado às qulntas-fel-ras.

Hoje. no cinema Palácio

A LINDA ESTRELA DE "DELITO":

YVONNE SANSONDa descendência grega e leiro Misterioso" e agora tem

francesa, a belíssima ¦ Yvoiiíie em vista outros papeis de res-Saníoh antes'de ingressar no ponsabilidade.cinema viajou pelo mur.do co-nhecendo diversos paises e es-tudando diversos idiomas.

Com apenas 21 anos decidiuingressar nc cinema'e apresen-tou-se ao famoso diretor. Ai-berto Lattuada (de "Bundldo"!junto a outras 14 moças. Yvon-ne agradou totalmente a. Lat-tuada que lhe confiou um pa-pel de grande responsabilidadeem "Delito" pois representajnnto ao maior cartaz mas-

culino italiano Aldo Ffebrizzi tRoldano Lupi, veterano '. artls-ta de teatro e cinema.

A cidade | em peso falavados golpes audaciosos do mr.Davis, o milionário inglês,rolpes que arruinavam tíehora para outra, grandes em-presas e trusts. Quando ocorretor da mr. Davis davaas suas ordens na bolsa, paraír.zer subir ou baixar a cota-ção das ações de uma compa-nhia, os outros acompanha-vam angustiòsamènte a suatática. E assim, um dia quan-

Davis deu um contragolpe,mandando comprar todas asações por um preço irrisório,Provocando com este gestoum pânico na bolsa de Mexi-co; qu« arruinou muitos ne-f»ociantes e banqueiros. Po-rem mr: Davis. o misteriosomilionário que

"ninífuem tinhavisto, porem todo mundo co-nhecia, não passava de umnersonagem imaginado pelocorretor Julian Pardo. A au-

Afirmou-se definitivamentecom e;ta sua interpretação «1-cançando fama e reputação empouco tempo.

Prova disto que a seguir in- í-one Sanson e Aldo Fabrizzi numa esna-de "Delito" tima gran-terpretou um papel principal de produção italiana que está alcançando enorme sucesso nono grande filme Lux "Cava- Palácio

do o banqueiro Go^rnberg daCia ."deste homem resultoutentava baixar as; ações da uma fortuna colossal. Poremcompanhia Mi Tèsòurò, e os o personagem criado tornou-outros especuladores acom- se o pesadelo de Juüan, che-panhavam esta tática, mr. ' pando este ao cumulo de ter

mpi^o de sua própria criação.| . Esta historia emocionante,. que já arrebatou as platéias

dé Buenos Aires, New Yorke outras capitais, relata bem.a película da Clasa FilmesMundiales "Canção Desespe-rada (O Sócio)", tendo comoprotagonistas principais osimpático Hugo dei Carril,numa atuação, vigorosa, Gio-ria Marin, interpretando ma-^istralmente a mulher quenrocurava o amor e SusannaGuizar, simpática e conviri-rente como sempre. ."CançãoDesesperada (O Sócio)" éatualmente o grande sucessono cinema Império.

. , *'¦' VJF J|J|HinBBflMUnkl' 'v-

¦•'• r-^'5&'.-.-.jhiiLi\JBm B3B í !i«^!^kI BÍ^H ¦

kJ Ei ;n am WÈêi~- i__\ __W!K.__\ 1 <vS 13 nün'

i m •.•>"' '^ I

Quem não anunciase esconde

TEATROSGINÁSTICO — "Hamlet". £ü

21 horas.REGINA — "Senhora", às S>

e 22 horas.SERRADOR — "Deus lhe va-

gue". ás 20 e 22 horas.TEATRINHO INTIMO — "Ca-

mila arranja um noivo'. os 21noras:

RIVAL — "Luar de Paquetá".as 20 e 22 horas.

GLORIA — "Confati na ho-ca", ás 23 e. 22 horas.

RECREIO — "Vamos pra <-.i-beca", as 20 e 22 hora».

TEATRINHO JARDEL — "Ba-hana naiuca". ás 20 • 22 ho-

CINEMA SESTRÉIAS

S. LUIZ. — "A espoja de Mon--jc Cristo", com Joan Looder. 2- 3.40 — 5.20 — 7 — 8.40 ft 10JOhora».

METRO-PASSEIO — "Anjo

sem asas-. çom Van Jonhsoi.Meio-dia — 2' — 4 — 6 — 8 • 10horas.

PLAZA "Casanova aventu-reiro". oorr. Arturo de fordo-va. A'í 2 — * — 6 - 8 • 10tora». ,

ASTÓRIA — "Casanova «v*ntureiro". com Arturo de CorCova. Z — * -- 6 — S elOhora».

METRO VÓPACABANA"^njo »«m •*«•", ' cpm Jun«

Allyson. -- S '— .4 --ri ''% — 8 «.

10 hora».METRO TIJUCA — "Anj..

tem as»»", V,om '

Vali, Johnson.2 — 4 — s — | « \{\ horar.

VITORIA — >' Angelina. >

deputada", com Ann* Magnani. 2 — 4— fl — • #ló hora.

PARISIENSE — "Casanovaaventuíeirn"'. . eom .Arturo fi-Cordovw. A'í ! -¦ 4 - 6 - S i«10 horaj. SS,

ODEON — 'Anf«!iná,.a deputada", item Ana Maçnani. i— 4 — t -m. s ¦ \(\' horas.

RIAN-— "A a»poj« de MonteCristo", pon» Ji>|tj I.óder. 2 -3.40 — 540 — 1-—.M0 e 10.23hora».

REX — "Sapaiti» .f eoraçfies"com Joan, Kent.'¦§'¦**"f — 6 -8 * ln hór»».

PALÁCIO r: VSsHJo". eom Ajdp Fabrini, | — 4 — 6 — 8 •10 hora». '• -

CaRKjÇa ' -

""jy ' Tfsjjosa dc

Monte Crlstt". -•om Jóia Ui-der. — l..m- SM — 3.J0 — 7 .8.40 f 10.2o hans,

IMVEKlQ t- "C^nçlio' desespr-raCa". . u::. Hugu Del Carril.2—4- o - I í !5 horas.

OLINDA — "Casanova. avemu' reiro". com Arturo dí Corcova

CARTAZ DO DIA-2 — 4 — 6 — 8 elU horas

CAPITÓLIO — Sessões passa-«empo. A partir de 10 hora».

PATHE' -- "Sortilegios", comFteiice Faure. 2 — 4 — 6 — 8>-10 horas.

RITZ . - "Casanova aventure,ro". oom Arturo ds Cordove2 - 4 - o. — 8 e 10 hora».

CIN2AC TRIANON — Sessfi*.Cineae. A partir de 10 *u-ta».

8. «!ARi.OS — "Plmpír.eia Esc«srlata" e "Charüe Char. n.macumba". (Sessões a partir c<2 horas..

CENTRO E BAIRROSAMTE'R1CA — "A lei do mai>-torte".AMERICANO — "O corac*'«.

ae Rusty" e "O tesouro escondido-.

ALFA — "Luzes de Kar.u.M" e "Assalto nas trevas'

APOLO — "Joe Sopapo grannno"' e "Ganância deseníre»-Ua".

«.V5NIDA — "AngeUna. i-d^ouiada"

BANDEIRA — "Dír.heirc *i-•-•.»tro"

BEIJA-FLOR — lFechado pt,ra reforma).

CATUMBI — "O homem nbarulho- c "A l«i da pistola-

CENTENÁRIO — "Gêmeas !atais'. - .

CAVALCANTE — "Desespero cSaisón"'<

COLISEU — "Nolt« eterna" «"O informador invisível".

COLONIAL — "Forasteiro' arsanta Fé" e "Charüe Chan ru:macumba-.

ELDORADO — "Jassy"D. PEDRO

ume mulher"ras".

EDISON —tal".

ESTACIO DS SA' — "As Jolasds Brandeburgo" e "O cavaleirodo diabo".

FLORESTA — "Recordações" e"CoracSo do oeste".FLORIANO — "A iüha do ca- I

Ditüo".FLUMINENSE — "San Quen-

tin" * "O crime co scculo"GUARANI —'"A- beira eo

inismo" e "O vale dt morte"GRAJAU — "Este mundo e u;r

íar.ceiro".

— "Sonhos ds» "Sendas mortiíe-

-Vésper» de Na-

GUANABARA — "A ulUmaCtvrozzcla".

KADDOCK-LOBO — "Romeu eJulieta".

IPANEMA — "Angelina, adeputada".

ÍRIS — "Vida apertada".IDEAL — "A esposa de Monte

Cristo".IRAJA' — "O passo do odlo"

e "Robin Hood do Oeste".JOVIAL — "Vaqueiros de im-

proviso".

LAPA — "TentaçSo da Ian-ribar" • "Trapaeelrot do Te-xas".

MA.DUREIRA — "Dinheiro «-nistro".

MASCO"ra — "Obrigadff. dou-tor" e "Charlie Char. no BairroChinfis-.

MODERNO- — "No fr«ne«l dódesejo".

MARACANÃ _ "Jee SopapoGrar.íir.o" o "Ga=ar.eia desen-freada".""

MODELO — "Gra.-. Casino".METER — "O detperter do

mundo" • "A voz da cova".MONTE CASTELO — "3*adi-

Jo apaixonado".

MEM DE SA" — "Fest» brava'.METRÓPOLE — "Meu irmão

tala com cavalos".NACIONAL — "Um» jioite no

puraiso". "NATAL — VUm' expedicionário

em Paris" e .'''Audácia de crimi-noso".

OLÍMPIA -r- "Loues Inocência"e "Mistério- da cidade ían-

tasma".,ORIENTE — "O Oeste de Ve-

co". .. " .PARAÍSO — "Aquele dia ir.es-

aueclvel" e "Er» uma vez umcapitão'1.. ~ • •

PARArTQDOS -i".. "S»eram»n-to. cidade d» desorüem".

PIEDADE --- "No' írenesi dodesejo". •

PKNHA — "O Mgredo" * o"Putósl gan«rento".POPULA* -ri "Priaeesa «a-

prichosa" fé í'Cfe*rU#. Char. r.oMéxico". . i

PRIMOR — "Casanova ave:.-tureiro".

POLITEAMA — "Est» mur.doé um pandeiro".

PIRAJA' — "Meu irm^o i»!acom cavalos".

QUINTINO — "Fest» br»»*".RAMO$ — "Cençlo 4o Me-

jcJco". « "Buldog Drummonddetetive".

RIO BRANCO — "7»ü»rio« dooeste" • •"Príiioaeiroe de pas-—do".

ROSÁRIO — "Be! Ami. t.historia de um canalha".

ROXY _ "A lei do mai» for-te".

RIDAN —. "A. espera de ummilagre" e "Matrimônio inver-tjdo".

SANTA CEC3LLA. — "Delicio-«o engano" e "Algemas páradois".

SANTA HELENA, — "Cançíodo Sul".

TRINDADE — "Passos ' peei-dores" e "Noite» tenebrosas".

S. CRISTÓVÃO — "Gêmea*fatais".

fi. JOSE' — "Vendava! depaixões". Meio-dia — 2 — 4 —8 — * e ío horas.

TUUCA — "Vaqueiro» deimproviso".

VELO — "A vida d» Carlo»iGarde!" e "Brincando com » «or-ia".

VILA ISABEL — "A ultim»Carrozzella".

VAE-LOBO — "Bandoleiro*-."

NITERÓIÉDEN — "O coração de

' Rus-

ty" e "Tesouro escondido".TCARAI — -Perdido» r.» tor-

menta".-IMPERIAL — "Macumba".ODEON — Sessões passarem-

po.PÁLACE — "Espada* * cor»-

Cões".RIO BRANCO ~- "O rei do

rir.g" s "Peeado» do» p*is".

y-sr

Page 8: PROTESTO CONTRA Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1949_06331.pdf · '¦7:i:;''xx-\'i ¦"-;¦-; '.. =/ protesto contra a com. de finanÇas (pagina 3)

8 Rio dc Janeiro, Terçà-Feira, 15 de fevereiro de 19451 DIÁRIO CARIOCA

Ces# Todo o Trabalho no Rio j A NOVA CRUZADA CRISTÃtanha á Tarde, Para a Procissão

ioncluslo da 1.* pag.)

tM / Associação Comercial ejja «federação Nacional doüo/clo, respectivamente ?rs.

jjDuadt d'OUveira e Euval-jodi, convidaih as classeó

ítutoras para encerraremjíanhá as suas atividades às

horas, a ílm de que Eeja1'V'orclonado aos comerciários.

idustriarlos e demais trabalha-/do"e.<- o ensejo de comparecerà Concentração Católica.SOLIDARIEDADE DOS TRA-

BALHADORESEm reunião de ontem á tarde,

ro Ministério do Trabalho, o»presidentes das entidades traba-Ihistas expressaram o repudiodo operariado brasileiro & con-cienação do prima* da Hungria,deliberando Visitai ho.e ás 17horas, na pessoa dos seus pre-üldéntes, o cardeal-arcetispo DJaime de Barros Câmara, quan.do acra entregue uma moção dcprotesto firmada pelas referidasrepresentações.

Presidiu a reuni&o. a convite,n ministro pooorlo M inteirotando-so resolvido que os tra-balhadores participarão -Ia gran-ilu manifestação '-aW.lca deamanhã,

fi TiríTO D\ MENPAGKMAssim está redÍBÍ-ia «. mncân tncns

d- üiidi'i'iedadi':"Sua Eminiftien Rcvffenilis-

»!ma D. Jaime do Barros Ca-i ->ra, Crirrical Àriehlsõti do Filorie Janeiro:

NIes"a hora em que n Catoll-cismo veste luto dí-o iniilnuui-vel e bárbaro atentado de quofoi vitima a Igreia. np pc-.soicie uma dss suas nais excoisas"•nicas — o Cardeal Muidszen-tr, arcpi.íVsp» pi-ln.-n-/ -ln Hun-ena - os trabalha inr<*s brasiIslniB, representadas por lo^as!•>: Confederações. Fi-deraç&ea eSindicatos naclora;s. n»ts M«uas tradições cristS» a Imbui-cii"; fio profii-r1-'' r .V-i '., ¦ •<¦Hversád pelas dÓíttHháí to'all-

Democracia e mais uma indis-farçável demonstração de fòr-ça para abafar as vozes auto-rizadas que por todo o mundoGe erguem clamandu pela ex-tinçãu du comunismo. Entre-tanto, a indignação do mundolivre, expressa através da re- ]pulsa à ignominiosa farsa dosmoscovitas, é alentadora e hosdá a certeza de que a luta daliberdade contra a esesavidãoterminará pela vitória sobre atirania, a opressão e o terror.Não há força maior que aconsciência universal. E elaestá desperta e será a garantia'üo respeito às liberdades hu-manas e do advento de era depaz e tranqüilidade duradouraspara a Humanidade.

Não há mais lugar para osindiferentes, nesta batalha desobrevivênvia. O martirio dovenerando principe da Igreja,condenado por pregar, a Fé epor conduzir o seu povo dentrodoj princípios do cristianismo,vem mostrar mais uma* vez osmétodos de que se valem osInimigos da humanidade paraa consecução dos seus negre-Bandos e dissolventes proposi-tos. Lutar contra êles. pois, é

i dever que se impõe à todos os1 brasileiros que crêem na Dc-' mocracia e na Justiça dos Ho-

Para tanto, os trabalha-i dores livres do Brasil cnnçla_j. mani os seus irmãos democra-! tas, sem distinção rio credo re-

•;s'oso. a com êles se unirem narlefesa das tradições de nossaPátria, porr-ue os nerifTos de-correntes da infiltração deideólogas tótrilltíTins s5o co-muns a torios. K nesta H'*a I«em quartel ji vitória há de Iforcos-imente sorrir-nos, nor- \r-np a ousa o"e abraçamos 6 Irbénçoadá por Deus.

¦ '¦'"cr-ba v. pmin., senhor c"*-I t'e?l <,. .Jjilv.ie de P"vros Câ-

rn»", i an"'o" In*'"""1! í* a na-i lavra «:,vpra '(¦'ns ?'•nh-c-iadores

P-n r'a ,T«neiro> J5 da feve-

[.... (Conclusão da t.» pag.) . duzidn pólos tristes e injusto»! acontecimentos desta vida,'_ por-

des devidas para acreditar e qUe sua, fonte está no céu e spi {ala.*. Mas, embüii. nà^ be te- • alimenta da graça divina. De

nha conhecimento 1os fatos ft j Vós, veneráveis irmãos, chegou

dedignamerite, pou, não íoram j até nós similar dom celestial.informados clara e completa- j p0js 0,temos visto intimamente

tarlfis, pnntfRrlas s li.-iiiiie iii•,.-«•! nniíi p cuj;, ni»j0 sc. exer-co sob forma res^ritiv d?<.- M.

¦"•"'rs ln':luslvv do sagr:id>>D.IvpHn dn. PiS — ii>ipr(,.., -niim-»ú'ãs vozes âc c-o.- ml *•* t <•'liiihiépa dp todo o mii"*i(<o paraDrotwititr vVraipiitjwpiVp puntraf\ ivinrii-nn-So do lnslgi-p prela-do católico e hii.ioi pciu a sualv.»««ir{t>\ S(*ii'darl-'lRr.lc í cam-pr,nh3 de execração mtvtda pe-'¦-, ..,-„|i-«^.„ iinH'nl>riè c^ip uovoi*livres, pelo lt.:l"n*tTÍ V,t-- "•,•-.¦¦•-¦*->-

I •¦•••<>« n. tniiffi os princípios derii.reílp levado a rfiito pelo;1t,-.'t*'i'rinis titeres *!» B'.riaoes'e.

dszenty é uma nova afronta à

reiro de 1940.

menle, náo pouí-inos u.i,..., »

poijto de visia de tidos os po-vos civilizados a respeito UessèJulgamento."Aludimos especialmente à

pressa com. que foi realizadoo julgamento, sugere imedia-tarnente, portanto, que hamotivos de suspeita: as acusa-ções capciqsamênte prepara-'das; o estado fisico do car-deal, que é na verdade inea-plicavei, a não ser em con-seqüência de influencias se-cre tas que não foram rçvela-das publicamente. íara pro-var isto, existe o fato de queum homem dotado de todo ovigor de uma poderosa cons-tituição, subitamente se apro-senta tão débil e intimai-mente desequilibrado que seconduziu como se estivesseformulando acusações cohtrtielé mesmo e não contra osque o acusai a m * o ronuuua-ram.

U OBJETIVO DO PRO-CESSO

"Em todo este assunto umasó coisa destaca-se ciara-mente: o objetivo principal dojulgauieniu loi uclw auikiia Igreja Católica na Hungriae ^reeisameiiít; coin o propo-si io assiijaiauo nas burradasEscrituras: "Atacai o pastor e

i as- ovelhas de sua grei sc dis-i pursarão" (Mateus. Capitulo

XV il. Versículo 31)."Embora com o nosso cora-

cão penalizado, lamentamosliste tão triste acontecimentof- o submetemos, em suu neu-tido, à opinião uublica s» aotribunal da historia para obcu julgamento final. Bstn-tnos fazendo o que os diicitoaultrajados da lj;reja e a (ilg-iiidado da pessua humanaclaramente exibem. Conside-ramos especial ser nosso de-ver catalogar como co-.npleta-niente falsa a afirmação feitano transcurso do julrrumentoae que todo a riuestsp »tn

controvérsia era que esta sedoapostólica deu instruções, eraabono ao plano para a domi-nação poiitica dbs nações, neoposição à republica oa Hun-gria e aos seus dirigentes.Toda a responsabilidade re-cairia, pois, sobre a própriasede apostólica,

OS GOVERNOS E OS OI-REITOS HUMANOS

' "Todo mundo sabe que ftIgreja não age por motivosmundanos e que ela aceitatoda classe de governo civil,sempre e . quando o • esmonão esteja em desacordo com

A^rico BrssüfcoADVOGADO

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I apartamento S03-»- Telefone: 32 3415

Ees.*íi<*rSo cs FE- UU-a Hungria

(CanclusSo da 1." pag.)

Grã-Bretanha' e*tÀ ennsldertin-do todos os futuros cursos deacao, nias se negou a fazerqualquer , pronunciamento sô-b"e a possibilidade de um rum-pimento de relações econômi-cas.

Ao abrir-se a sessão de nojeda CSmara dos Comuns, ouvi-ram-se numerosas declaraçõescondenando a atitude do ro-vô-nn pró-comunista rta Hun-

i pria no juramento e condena-rio do primaz da Igreja Cato-1 diz esses direitos, os bispos e

|licn. |! Alguns parlamentares, além| de pedirem o rompimento eco- ;' nòmico, insis*iram em que a j

; Grã-Bretanha vetasse a solici- I| tação Ua Hungria, pedinde ad- |

missão has Nações Unidas. IMcNeil assina'ou oue o pio- i

vêrno jâ protestou oficialmente !ente a Hungria polo processo e |condcnaç5o a prisão perpétuado cardeal.

chegados a nós nesta crise pa-ra compartilhar de nosso pesarp un.r vossas orações às nos-sas. Animaram-nos de igualmaneira outros cardeais, arcu-bispos e bispos de todo o mun-do católico que, conjuntamentecom o seu clero e povos, ex-pressaram, mediante fervorosascartas e telegramas seu reprt-dio ao ultraje Inferido à Igreja,prometendo-nos suas preces cmpúblico e em particular.

"Desejamos fervorosamenteque essas preces continuem sn-bindo até o trono de Deus.Pois. sempre que a Igreja êagitada por essas tempestadesnue não podem ser reprimi-das por meios humanos, al-guém tem que apelar com féno Divino Redentor, único ca-paz de acalmar as agitadaságuas e restaurar a paz e atranauilidade.

IMPOSSÍVEL SOBREVIVERSEM DEUS

"Mediante a mais poderosaIntervenção da Virgem Mãe deDeus, cremos todos, fervorosa-mente, para que-os que sofremperseguições, prisões e penú-rias. se.iam consolados cem oniiírllio necessário ria DivinaGrr.pa e fortalecido coin a fôr-ca d.i virtude cristã, porque osque temerariamente se .atrevema esíiésinhar a liberdade darareia e os d'reitos da consci-ên^ia hümhn.a cimnreendam fi-nalmonte que nenhuma socie-rir.de civil onde perdurar nuan-

j do suprimida a reli tião ,isto éQ^ytnvrnn^.n-fsé Deus.

"Ur'c!?.mi'(it(> o .in/TM/tn prin-cipi'> da religião pode moderar,dentro dos limites la "a?.5o nsdeveres e direitos rios cidadãos,consolidar os fundamentos doEs'ailo o fazer co*n qup as vidas rios homens eslejnn: em hurmonla cum as salutares normasda moralidade.* restaurando ••ordeni e a virtude. As pala-vras úo maior orador romano"Altos prelados, vós de'euiieis acidade com niaiot segurançamediante a religião, que com a.smuralhas que a cercam" quan-do aplicadas a'is nreciiltos e afé cristãs sào infinitamentemais verdadeiras e certas. Del-xal que todos aqueles em cujasmãos foi depositado o governopublico reconheçam cs'a verda.de." Que todos se compenetremdesta verdade e que sel9 restau-rada eni todas as partes a de-vlda liberdade da Içreja, de ma-neira que ela possa .lu.nlnar at-nientes dos homens com su»doutrina saudável, instruir cor-

Cautelosa a NoruegaSobre Pacto

(ConclusSo da í.\ pag.)A Noruega se encontra cn-

tre agumas solicitações do Oci-dente para que sé una à allan-ça e à pressão russa para quelj mantenha afastada da mes-

O FORO

0 ÔNIBUS E O D0L0Othon Ribas

Lange declarou aos jornalis-tas: "Temos agora muito mau»dados da situação, porem, pen-so que agiremos cautelosamen-te, em geral. Ainda não cnega-mos a conclusões definitivas".

A Inglaterra aeseja que aNoruega se una ao Pacto, po-rém evita exercer pressão. Be-vin, que tem estado em con»-tante contato com todos os pai-ses escandinavos, ampliou aasuas, entrevistas de amanhã pa-ra incluir a Turquia e outrasnações européias • no. flancoanticomunista. Após a sua en-trevista com Lang», Bevin re-ceberá o ministro das Relações jExteriores da Turquia,. Necme-din Sadack, o qual, apesar dehaver excluído a possibilidadeda Turquia aderir ao Pacto doAtlântico Norte, insinuou apossibilidade de uma UnlSoMediterrânea, que poderia se«justar ao Pacto. Recentemen-te, Sadack declarou: "A manu-tenção da paz na Europa não.pode ser' conseguida com umsistema que só atinja parte daEuropa".

As autoridades britânicas pa-recém haver perdido as esp»,ranças de que o Eire adira aoPacto.

GARANTIA CONTRA AGUERRA

WASHINGTON, 4 (INS) -O senador Arthur Vandenberg.republicano, do Michigan, noti-ficou ao Senado que o pactode Segurança do Norte doAtlântico "seria" uma garantiiabsoluta contra uma terceinguerra mundial.

Vandenberg afirmou queuma declaração sobre a exis-tencla de uma 'comunidaderie interesse" teria conjurartoas duas primeiras guerrasmundiais.

ü dirigente republicano emmatéria de política exterior de-clarou que o projetado pactoconstitui um "reconhecimento

por ele" de que os signatáriosconsiderariam um ataque .'on-tra qualquer deles como umaagressão contra todos.

Em conseqüência — • acres-centou — a aliança constitui"uma garantia absoluta contrauma terceira guerra mundial".

Ao fazer essas reclaraçõcs,V andenberg responcYu o pro-testo do senador republicanoPorrest Donnel, de Missouíi.que se fez éco de um despa-cho de imprensa, segundo <rua' o projetado pacto com-prometeria "moralmente" osEstados Unidos a participare.ilnnma nova guerra se a No-

Sérgio e Artur venceram a ação. Receberam apólices da dí-vida pública em número capaz de, pelos juros, garantir-lhes asubsistência, durante a menoridade.

Civilmente, a sentença do dr. Hugo Auler poderá ser consi-derada impecável. Todavia, sob o aspecto humano, é inoperante.Nada reparou. A culpa não é sua, é certo. Como juiz nada mais

podia fazer do que fez. Como jurista sustentou a melhor doutrina.Sérgio e Artur estão sós. Terrivelmente sós. No seu intimo,

talvez, estejam pedindo a Justiça do céu. Não para êles, que denada mais servirá. Mas para os outros, que al estão, e ainda nãosofreram perda semelhante à sua.

Morreram seus pais. Sua mãe, tendo ao ventre utn irmão.Foram barbaramente massacrados pór um auto ônibus. Êsseflagelo que destrói e causa dôr, impunemente.

Conduzindo o carro, em velocidade proibida, como se per-corresse autodromos, com sorriso de leão de arraial, e o olharestúpido de super-homem, o motorista provavelmente, divertia-se em assustar transeuntes, ou mesmo procurava colher algummais distraído, colaborando, assim, nessa campanha de má von-tade e mau humor, a que se referiu, há dias, o sr. Rubem Braga.

E tantas íez, ique apanhou dois, em sua rede vitoriosa. Dois

que consigo mais um levavam, deixando outros dois entregues àorfandade.

E que fez a sociedade ? Girando em torno do dinheiro, Jeu di-nheiro aos sobreviventes. Não há de ter ialtado, também, aquelavoz idiota de consolo: "poderia ser pior".

Dir-se-á: o motorista foi condenado. Sim. Foi. Não há dúvi»da alguma. , .

Mas qual a condenação do motorista que conduzia o ônibusem tal velocidade, que sô o pódc conter 35 metros depois doscadáveres das suas vitimas, apesar de haver subido calçadas eesbarrado em andaimes V A que pena foi condenado êsse iudivi-duo que matou pai e mãe, que no ventre levava um filho, e quedeixaram no mundo duas crianças ?

Na conformidade do nosso extraordinário Código Penal,desse verdadeiro pai das impunidades, a pena do homicida foi de1 ano e 2 meses de detenção. O juiz criminal, colaborando com abenlgnidade malsa da lei, não chegou à pena máxima do homici-dio culposo. Ficou nessa perfumaria, quund. deveria ter ulassifi-cado o crime como doloso, uma vez que o agente não terá ape-nas agido com imprudência, negligência ou impericiy, mas, pelocontrário, pertence êle a êsse grupo de criminosos que assumemo "risco" de produzir a morte.

A aplicação que se vem dando ao Código Penai ,:iâo so en»contra mais em molde de satisfazer às exigências da época. O ho-mem que conduz a máquina sem consciência de responsabilida-de não pode ser comparado àquele que pratica uni delito pórimprudência, negligência ou imperíeia. O risco a que ele expõeos seus semelhantes não poderá ser equiparado ao do condutorde tílburis. A responsabilidade desses indivíduos que ameaçamestraçalhar, núm só tempo, dezenas ou centenas de pessoas, não

pode ser a mesma daquele quc, por não. saber manejar uina arma»deixa partir uma bala perdida.

E essa tolerância com o homicida não revela grau elevadade civilização. Conta-se que na Inglaterra lü fato, do qual nâo

podemos garantir a veidade, dizem, verificou-se com brasileiro)certo rapaz, depois de atropelar um transeunte, pensando que ohouvesse matado, pôs-se em fuga. Todavia, tao desastrado íoi que»mais adiante, ;natou um guarda de trânsito. Esse rapaz, segundoa história, foi condenado à pi-isão perpétua.

Pode ser que o fato'não seja exato. Verdadeiro ou nãu, tra-duz, porém, como certas modinhas populares!' a ansiedade de ummomento determinado. O povo já sente que somente pela puni-ção rigorosa se acabará

"com os ameaçaaores descabeladu*; que

percorrem as avenidas com os seus monstros bufantes.-

retamente a juventude c conciu-os direitos divinos e huma- I Ei-la á virtude, resfaurar a ía.nos. Porem, quando contra- [ milia em seu sagrado caráter e| ruopa fôr atacada

penetrar com a sua Influenciana Imagem de todo? os ho*mens".'

"A sociedade civil nada temque temer dessa atividade, mas.pelo contrario, colherá os maio.res benefícios, lí »-ntào venc-raveis Irm&os que is questõesBoclals serão solucionadas comJustiça e equidade, íue u situa,ção dos poderes será aliviada,como ê simplesmente lusto. eíarâ restaurado o est-ulo pro-prio di dignidade numana.Qcs a discórdia sfija finalmenteeolacada e a caridade iraterna

fiérs estão obrigados, pela suaconsc'*?ncia, a resistir às leisinjustas.

"E* consolador, sobretudo,presenciar a tenaz fé dos ca-

i loucos da Hungria, que e.sliioI fazendo o quanto podem, em-I bora enfrentando sérios obs-

] tácuios e dificuldades, por' defender sua velha reli-iião tnisnter viva e viçosa a gio-

\ riosa tradição de seus ante-Abstevc-se o ministro de pro- '¦

pagados,meter çue a Grã-Bretanha ve- j Abrtgembs a Inquebrantáveltara a solicitaçSo de admissão fé, nue alentamos em nosso co-

| da l-Tumrria nas Nações Unidns, ! rncáo pat^rnrl. de oue o epis- | „ieruça paz mental e melhores' """ J!" " "¦ """ J~ copado da Hungria, atuando I dias aoshotnens,'ta!:co(TÍb*pro"sempre em perfeita harmonia |. fuilüamt.nte esperamos <- huní-1-ontre os princfpios e a práticar"íirá com todos os recursos àrun riiiposlçro para fortalecera uni?.o dos fieis e alentá-loscom essa esperança que nãopode ser nem extinta nem rtr-

mas disse que no governo deS. Majestade não considera rue

' essa nrrão reuna as devidas| c.uMldndes para nertencer hI orSHptTarío mundirl e em con-I sonuíncia, nfio votará, nècess?-| riamente", a favor da sua ad-

rnissát,.

demente Imploramos pnra se as.

PARIS. 14 — <INS> — O mi-nistro rio Exterior -ia Trlanrt».Sean MacBride anunciou hoj.'oficialmente em Paris que seugoverno se abstena rie aderi:ao projetado Pacto do AtlantLco, enquanto o norte de seu paiscnntíntinr sendo parte da Grã-Bretanha.

MacBride afirmou qne a sob*-ranla exercida peli Inglaterrasobre Ulster — o norte da Ir-\-.nr>% — constitui i:ma "ocupa-

ção".Em seguida acrescentou que

"a Trlpn^a aprova os objetivostío Pacto".

"No entanto é multe atilei'promover o entusiasmo a favordos nrineMos democraMcos que

CUMPEIRA' 12 ANOS DSKxüCLUSAO

<?>"

Sob a presidência do juiz,Antônio Faustino Nascimento,em sessão de ontem, o Tribunaldo Juri julgou e condenou ayi anos de prisão, o réu,Wilson José da Silva.

O libelo acusatorio, do pro-motor Heitor Marcelo Heitor,provou que o réu, em feverei-io deste ano, com uma faca-punhal, matou Nelson Anceães,Aguiar.

Apesar dos esforços da defesapor parte do advogado Rober-to Lemos de Miranda, advoga-do de oficio, o Tribunal fo-pular votou pela condenação aoacusado.

segurar a fèllcíiladt de todos os I cnnsfítuem a medula do Pactopovos e raças".

"São estas as paluvas que(•¦uisonius pronuncia, nesta ilus-tre assembléia para vós. aue es.tais intimamen'(» a«ociado.« anós no Governo da Ig>eja Univcisai e nos ajudai com vossozelu, vussa prudência e vossasabsdoria".

iüXMABPILM

TODOS DS DOMINGOS AS=== 101/1 HORAS DA MANHA'

A Cerimonia de Hojena E- 1 '• E-

Ilcciija-ss hoje, ás 10 rio-ras, na Escola Técnica do Exar-cito, a cerimonia tfe colacSoae grau dos engenheiros milita-rcs que concluíram o «eu cur-so.

O ato será presidido pelo ge-ne:-al Eurico Dutra, com apresença do mundo oficial.

Entre os novos engenheirosconstam, além dos que já anun-riamos oportunamente, os doCurso industrial e de Armameri-to, que tambem concluíramcom exito o curso de especia-Uzação de direção de tiro, deerande importância para a for-tn.oç&o de técnicos especial-•nente treinados, para a manu-tençSo dos novos e cada vezmais complicados equipamentosmecânicos e eletrônicos de dire-cSo de tiro, quer para a Ar-tilharia de Campanha, como

• principalmente para ft Anti-^érea -e de Costa.

De especial relevo para o pre-caro desses engenheiros íol »colaboração do Centro de Jns-truçSo Almiran'»- WandenkolU..da nossa Marinha de Guer-ra.

t>s novos engenheiros de Ai-mamento, com o curso de es-

I psclalização de direção >1e '>•| ro s3o: capitães. Aecio da Sil-I -a Ferreira. Diniz Silva. Idio

<ie Araripe Macedo, 'ulio t«-I «ar Cerqueira de Carvalho.| Silvio Niso de Faria. Rubens

ferreira Amiel e Tomás Ct-1 «ar Costa.

di Atlântico, enqusnt-i a f-rã-Bretanha contínua ocupando «território Mandís cnnt-a a von-tf** Ao novo da IrlnnHa.

"t? evidentemente Imnosslve!ous um coverno ^rlan-iês faça

Faleceu o Jornalista

Gumercinda de FreitasOs meios jornalísticos rece-

beram com grande pssar a no-tícia do falecimento de Gumer-

OS PROBLEMAS DEi NITERÓI

(Conclusão da 4." pág.)

Critério idêntico é o que pre-conizamos para os serviços deutilidade pública de Niterói «São Gonçalo, mas que só poderáser a êles aplicado desde que :econstitua uma entidade únicaque tome a seu cargo a respec-tiva exploração.

A movimentação do seu por-to poderá criar para a capita!fluminense condições de vidamais próspera, principalmentese executada a pavimentaçãodas duas grandes estradas quea ligam ao interior.

O dinheiro que fôr invertidonos serviços de utilidade pú-blica de Niterói e faão Gonç&.oterá sua remuneração perfeita-mente assegurada.

O problema está a exigir a

lhante atuação aos jornais "Gazeta" e ultimamente à "Folha

do Comércio", do E. do Rio.profissional de longa experiên-cia e de nome firmado na im-prensa fluminense e na desta

pirtp do P.icte ennuai^n parte I capital, Gumercindo de Freitasrie seu território ce encontra! deixou um grande número dennnnndn r.nr um rir.s países Sig-natarios do mesmo".

MacBride afirmou que se todiia Irlanda esMvesse sob a sobe->-anla do governo de Dublin, en-tfto seu país e«:t3rls di.*posto a0f,H-iHprir da allaiça.

Reveltú depois o min-stro doExterior que a Irland" nSo tlnha sido convidada formnlmen-te a aderir ao Paito se bemo.ue tive»se sido sondada a es-te respeito.

Manifestou que em sua opi-n'ão os países sisnatar-os deve.riam fa?er torio d -inssivel parspromover a união na Irlanda —no flanco ocidental da Grã-Bretanha.

No Rio, Dois Sub-Ins-petores da Policia

Argenfina

cindo de Freitas, que durante atenção dos poderes públicos emuitos anos emprestou sua bri- estamos certos de que o gover-

nador Macedo So; -- e Silvajá o terá considerado cuidado-samente.

amigos em todos os sectores, queao saberem de seu falecimento,ocorrido em Campos, presta-ram-lhe as mais sentidas home-nagens. Pelos seus dotes de es-pirito e viveza de uma prosarica. Gumercindo conseguiumanter em torno dt sua atraen-te figura um círculo de perma-nente simpatia. Durante osanos de suas atividades na im-prensa campista, o extinto em-pregou o melhor de seu esforçono sentido de levar a bom ter-mo relevantes iniciativas embenefício do município de Cam-pos. Fundador do Jóquei Clu-be de Campos e um dos deno-dados fundadores do Goitaca-zes F. C. e A. I. C. teve porparte dessas organizações asmais justas manifestações de

j Gaudade pelo seu prematuro fa-lecimento.

Durante o enterramento doEncontram-se nesta capital, em querido cqnfrade, no cemitério

do Caju, falaram o jornalistae locutor Prisco de Almeida, daI.A.C. e o sr. Ulisses Martins,em nome dos operários gráfi-cos.

Francisco Campos eAprigio dos Anjos

ADVOGADOS'Rua Araujo Porto Alegre, 70,

salas 318, 319Telsfo.ie: 42-9110

DR AMÉRICOCAP ARICA

Clinica Médico-CIrúi-gicaConsult. R. Viscond& do RioBranco, 31 — Tel. 42-í:056

Diariamente das 16 às19 horas

Res. Rua Washington Luis,103, 2." — Tel. 32-1875

goio de farias, os sub-insoeto-res da Pol;cia Vedersl Argenii-iih. srs. Mario Bianco e JoséVlf-tro.

Tendo estado em visita ¦-<-cortf-Ria. na sede do Depar-a-•nento Federal de Seguranci V-,i-Mica. os policiais portenho»(oram recebidos pelo Renernl'.ima Câmara e pelo coronelRossini Raposo, entretendo-se••om s. excvi., em lonpa pn-lestra. finda a qual o chefe drPol<eia os apresentou an dele-eado Fernando Bastos Ribeirorecomendando a esta autoridadetodas as facillddaes aos v!sl-tantes.

ADVOCACIATRABALHISTA

NAPOLEÃO FONYATCarmo, 65-4.° — 43-S1S8

Felippe Miranda MmaADVOGADO

RUA DO CARMO, 49 - 2.° — TELS. 42-8933 e 42-6854

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, ,.;' ,"-

DIÁRIO CARICÓ.K Rio de Ji::cii-c, FcrçI-PcirE, 15 ds Fevereiro de TS4Bm

SEGUEM HOJE OS NADADORESOs Colombianos AplaudiramSeleção Dos Atletas Cariocas

SÁBADO E DOMINGO A REALIZAÇÃO DÁSPROVAS ELIMINATÓRIAS

ASILEIROSY RUMO A MONTEVIDÉU OS ASES DA 4QU4-

A Federação Metropolitana deAtletismo fará realizar gabadot domingo próximos, na nista doForte de Sáo Joio. as provaseliminatórias para <sele?ionar o»atletas que represer.tarêo o Dis-trito Federal no próximo Oam-peonato Brasileiro a sei efetua-do em Sáo Paulo.

TICA NACIONAL — INICIO DO SUL-AMH-RICANO A 19

A participação da numerosose destacados atletas fa7 antevera' realização de pro. as das maisinteressantes.

Os vencedores desta competi-ção eliminatória entrarão au-tomaticamente classlficndos pa-ri formarem a equipe carioca.

ACONTECEU NA C. B. D.Para Poços de Caldas, se-

guem amanha, pela AerovlasBrasil a primeira turma inte-grant e da delegação brasileiraque vai ficar concentrada na-quela cidade, assim composta:Chefe: dr Plinio Segurado Fin.co, dr- Newton Paes Barreto(medico), Ivan Reis dt Frei-tas, delegado do Conselho Tec-nico tíe Futebul massagistaJohnson, empregada Hermogenc.-. da Fonseca é os Iogadores.Castilho. Orlando e Braguinha

lil « v

A Federação MetropolitanaSj Natação aç-aba de submeter& CBD. para a devida aprova-.-•ío. o seu n->vo Fstatuto. qu;-íoi aprovac'0 eni 4 de novembro ultimo peio seu Conselh"Supremo

A CBD concedeu a necessa-ria licença, sem prejuizo da re-quisição dos jogadores para opreparo da seleção brasi elr a pa-ra o Sul-Americano de Fute-boi, para o Bangú A C. jogardias 19 e 20 do corrente, con-tra a Associação Anap>lina e oGoiânia E. C ambos filiadosá' Federação Goiana de Fute-boi. 9

« • ft

A Federação Fluminense deDesportos comunicou á CBDque em virtude da dificuldadesirremoviveis, resolveu não par-ticipar do próximo CampeonatoBrasileiro Juvenil de Nataçãomarcada para domingo proxl-mo. dia 20. em Beio Horizonte

a Vitória do MadureiraDERROTADO 0 ATLÉTICO — 3X20 PIACARD DA REVANCHE — EM BOGOTÁ OS

TRICOLORES SUBURBANOSBARRANQUILLA. Colômbia. déira «tourada" e teve inicie

14 — (United Press) — Equipe por parfce dos jogadores locaisPorem os brasi let^oi» aceitaramo |ogo violento e passaram &atacar o quadro local com mui-ta velocidade.

Numa Investida dos brasilei-1-03, aos'85 minutos. Cabral con.qulsta o terceiro goal do Madu-reira. A

"partir deste periodoos brasileiros julgand? a vito-ria garantida e sua equipe dando mostras de cansaço, passoua jogar mais na deiensiva.

Aproveitando o recuo dos vi-sitantes os locais atacai mais eforçam o goa) do Madureira.Aos 38 minutos, Verdugo faz osegundo goal do Atieti<-«'. 0

Os loeais então -iSo incentl-vados pelos torcedores que que-

Os Amistosos em São Paulofuram estes os resultados dos

jogus, segundo a Asapress:Em Santos, a Portuguesa de

Desportos venceu o Santos FClube por 2 x i.

E:n Campinas, o quadro local

Hélio Firme noFiamengo

Hélio, füíurbsò ponteiro doFlamenpo, continuará a de-fender as cores do seu clube,tendo sido feita a comunica-ção de praxe à entidade oü-cia!.

do Guarani derrotou o Juventuspor 3x1.

O São Paulo r. Cv, campeãopaulista, venceu o seu hornfi-nimo de Araçatuba por 8 s u

O E. C. Taubaté, na cidadedo mesmo nome, foi vencidopelo Corintians por 3x2.

O Comercial f. C, na ci-dade de S. Manuel, derrotou _<Associação Atlét.ca local por3x2.

Visitando Lorena, o Palmei-ras venceu o Hepacará por 3x0.

brasileira de futebol. Madureira A O., do Rio de Janeiro,venceu com grande ciasse natarde de ontem ao Afetlco Ju-nior. campeão profissional des-ta cidade, pela contagem aetrêa a dois. O ume oario(.*a jo.gou com bastante disposição *mereceu o triunfo (jor uma coa-tagem maior

A partida foi assistida por de*mil torcedores locais ine espe-ravam uma vitoria dos cam-peões locais. • Porem o> brasileiros que empata cam no seuprimeiro jogo com a mesmaequipe, pela contastm de um *¦um. ja conheciam o terreno e.mque pisavam, larv.-arim-se aofens.va desde o pnineiro ml- jnu.d de jugo, assediando ao goa; 1local, conseguindo «bm a con. 'tagem aos trinta minutos, poiIna-rmedio de pereça foi um-*"tiro" cruzado, tirando. •*.;•«juarüiâo locai toda a ooss-tnlidada de oelesa Uom ísta con-tagem terminou o primeirotempo Madureira lu,

O Atlético Junioi reiniciou ->

jo^j «;.usando mui o A05 lbminutos os coionibiani t conse-guiram empatar a pai-ficà poiIntermédio de G-n/al.'?. Huoio.que com uma jogada inteligentemarcou o primeiro xo%- dos locais.

us brasileiros n3o desanima-ram e cie salda - como uniralo e füimiiiariVemenu — to-ram ao goal do At'e' ico pelo ia.do esquerdo e tlzeram o sesçundi'goal do Madureira por intermeuio ds Garcia.

Cs dois a um a lavei rios vi-r,itante.*> serviu para o » Selo aaajogadas bruscas Qes".a vez iapartida degenerou-se e>r> verda

riam um empate, de qualquermaneira, como quinta-feira m-tima Mas os íogadore*- do Ma-durelra agüentaram o logo atèo final e abandonaram a tatl-ca de defesa passando a atacarnovamente. No final da oart>da os próprios torcedores co-lombíanos reronhecerai a der-rota e aplaudiram demorada-mente os brasileiros, quando es.tes fizeram uma saudação aoslotiais apertaram as mãos dosadversários e percorreram ocampo em volta olimpiea.

Os locais foram «r-tlvos de umagrande goleada graças ao arqueh-o Efralm, titular' do SanLorenzo de Almagro de BuenosAires, que veio esta ciaade ca-sar-se com uma linda senhori-nha da sociedade 'oca!

O Madureira seguiu hoje paraBogotá, a fim de parti-ipar emoutres jogos com clubes colom-Manos.

Segue hoje para Montevidéuem dois aviões especiais da FA. B. a Delegação Brasileirade Nataçlo, Saltos 3 Water-Polo que na capital uruguaiadisputará o Campeonato Sul-Americano daqueles despor-tes.

A representação da C. B. DIrá com possibilidades de bri-lhar, já que contará com asmais destacadas figuras daaquática nacional.

Conforme entrevista conce-dida ao DIABIO CARIOCA. "técnico Cachimbaú assegura aVitoria do Brasil no certamefeminino, afirmando que no setor do sexo frágil a i.ossa equipe obterá o 1.° lugar.

Quanto ao Campeonato Máseulino as dificuldades serãomaiores pois encontraremo*-pela frente os argentinos emexcelentes condições de prepa-ro técnico e físico.

Contudo, hi esperanças oeque or, nossos nadadores lutsn:o máximo para a obtenção drvitoria final.

A EQUIPE BRASILEIRA .Seguirão hoje os sejuintei

'

nadadores: — Sérgio RodriguesMartim de Andrade — Piau-

to Guimarães — Rolf ResteneiLetsuo Okanoto — i^ntenoj

Ferreira — Hélio Oliveira -Adalberto Teles — Ricardo Ca-panema — Silvano Cinini —Willi Oto Jordan — A. Grl-jó —¦ Manfredo Leipzigen —Otávio Mobiglia — PiedadeCoutinho — Leda Carvalho —Maria Angélica — Ana. MariaLobo — Talita Rodrigues —Edith' Groba — Edani! Busin

Marilena Vieira — NaneiPassos e Lia de Azevedo.

Técnico: Luiz Lima.ARAM SEGUIRA' A 18

O nadador Aram BogLossian,uma das nossas* maiores es-peranças no nado livre, somen-te poderá seguir, no próximodia 18.

A 19, O INICIOConíorjae o programa elabo-

rado pelos uruguaíoí, o cor-'.cms còht.nchtal i.erá inteiaio';io próximo dia 19 na picclm.'.o Trauvfle.

Os Mexicanos Não Viram o Vasco Perder0 X 0,NO VITIMO JOGO — JOiiOV Bii^ f0 COMBINADO —OS QUADROS — A CA

MIMO DA GUATEMALAMÉXICO, 14 (AFP) — D

Vasco da Cama despediu-seontem de scus "fãs" riexica-uos, 'dando uma nova prova deperfeito dominio futebolístico,írente aô combinado Espanha-,Aíturias, a quem ofereceu umii"revanche" após derrotá-loem 27 de janeiro ultimo, poi2x0.

Embora, desta vez. os im::i-canos estivessem aispo*_tos avencer a todo custo, para tn-cusive defender a "honra" iofutebol cie sua teira, os va&cainos nada mais Uies. concederam do que o einpat?, de 0 x 0ass.m mesmo com a equipe

ea Dll iíou-se o Botafogoeeceedo o Atlético Por 3 x

H&mütcn (2), Olavio e Lauro os Mercadores— Giande Exibição Dos Alvi Regres

B. HORIZONTE, 13 (Asa-(.*-«3s) — Os críticos e óucio-aaaus mais cxaitauos e ápres-buuos leçiúziràm a zero a ca-taciuace e os mentos do es-cuaarào ou rlotaiogo i. ii.,-..uancu tía sua ueseoncertau-te derrota diante do Corin-ttans oor 6 x 0. Entre tan lo,us mais ponderados e cjue ob-•jurvam as coisas do "assoc.a-tion" como na realidatíe e^asL.e\tm ser observadas, naoviram naquele desastre docampeão carioca senão umüessos acontecimentos muitocomuns no futebol, que demaneira alguma diminuia ovalor real da equipe de Ge-p.eral Severiano. O campeãopaulista, num jogo de igualpára igual, vitoriou-se por2x160 Santos, vice-carn-oeãor perdeu duas vezes se-suidss pelo escore de 5 ten-ios. Po-tanto, uma derrotadiante c!çste Corintians, ven-cedor do River Plate de B.Aires e do Torino da Itália sópoderia ser encarada comofora do comum, pelo vulto doijlacard. Nada mais. Porque,

relativamente às posições nasouais se classificaram Bota-fogo e Corintians nos certa-me? carioca e paulista, é coi-ia tambem de somenos im-portancia. O Ipiranga; 3.° co-locado no campeonato pauils-fa e crismado como o "esqua-irão fantasma" do certame,veio a Belo Horizonte e so-

I freu desconcertante derrota1 frente ao Sete de Setembro,

um cios lanternas do certame jmineiro. E, ainda esta sema-r.a, aniquilou-se diante do *America, no Rio. Aqui emB. Horizonte, o America lo-ral, com o mesmo quadro (ruelevantou o campeonato, foiamplamente derrotado •-"'*"'Atlético, quarta-feira ultima.Lo.^o, a posição inferior árum clube na tabela e um es-core elevado não constituemmotivo bastante para um ml-r.o definitivo oua->ío è.s possi-biM^ades do perdedor.

Muitos censuraram que oBotafogo viesse hoje a estacapital numa nova aventuraoue lhe poderia ser fatal,como censuraram tambem o

LOTERIA FEDERALiQQMlLxauzEi&oaTplUiÃQ S

Iffl AA\ANHA

Atlético, por aventurar-se asincertezas dt, parte financei-ia, que lhe poderia causarrranrle prejuizo Mas o bomcenso dos dirigentes dos doiselvi-rtefros não levaram emconsiderarão as ooiniões e oscomentários dos critico? ma'saoivi-Ta^os e confirmaram areaMze^ãò. hoje. do oivMo rurto^ós a"uarr'ava'n anui. entreo Afet-Vo r- o Potaf^co E o"atre-eão carioca, reen-on-trando o set' ritrno norrra' f'elo^o sune*rou o w-c^-^o^o•-'íi mont-^ha. nor 3x1. vil o-ria aue se revc\ts de ma-orçx-rrssÊò nor ter sido con-p,u'starlà nos oronrios domi-rfos do .*>-*!versa ro, nu-> t*?rrisido o "Waterloo" de muitosr-ua-Jros de categoria A su-nerioriVeds bnta^om^nse iáno rrimtMro temr;o se fa?.iasentir, tícnica e numérica-mente, acusarão o nlacarr12 x 0. ten-los de Otávio ao-18' e He^ilton aos 40'. Nefil'rerior'o. houve ainc"*! um le-vitimo tento da Para^ua-ooiula^o nelo arb'tro. Irto ao?''2'. Na frse final, aos 16 ms.I.auro consignou o tento dehonra do Atlético ao escoraruma boTa vir"r*a ds um tiro decanto. Aos 36 ms. Hamiltonromnletou o nlacard. com o3.° tento botafoguense.

ARBITRAGEM, RENDAE QUADROS

Geraldo Fernandes na axbl-'.ragem esteve fraco. A rendasomou CrS 125.000,00. O jogofoi realizado co estádio doAmérica, e os quadros foram os-eguintes:

BOTAFOGO - Osvaldo; Ger-son e Sarno; Rublnho (Mari-nho). Avil« (Souza) e Juv«.ial.Paraguaio. Geninho, Hamilton.Otávio e Braguinha.

ATLÉTICO - M.'o de Onçu(Cafunga); r^urilo e Ramos:Mexicano. Monte e Afonso <Ca-rango); Lucas (TISo), Laurq,Carlaile, Alvinho e ííívio.IEGRESSOÜ A DELEGAÇÃO

Pelo avião da Panair. regrei.-ou ontem a esta capital a de-¦jaçSo botafoguense.

Novo Arqueiro Para cAmét ita

O guardião Eli, que vinr*d-"endendo o ^luminènsf

ido sido campeão de juvea's, transferiu-se para o Amerira.

A transferencia foi pedidaontem, oficialmente.

Herbert Irá Para o(jaítrtífti

O zagueiro Hctbart do Olariaqutr traiisférir-se oara o Eiuarar.i ds Campinas.

Ainda, ontem á CB D. y=diu íuíormaiões sobre Sua si.tusção uo grêmio !eopo'd;nen*5e

Requisitado PadoTcvar

A C B.D. requ.iiaju á F.MF. o rrieuisp Paulo Tovar, cioeeu Departamento Especializa.do( para acompanhar a dela.gagâo tío amadores que repre.St-iitaiá o Bi*a**ii no c^i-tamesu americano.

Domingo?

I

d^i'alçada, os eíerrientos can-Bi-dos e um juiz uin tanto par-ciai...

Ko primeiro tempo, nouve odom.n.o , comp.eto lo combina-do, que devia ter jiarcod va-r'us "goals" o que só n*o foiicito de*"'f!o à indecís..o ae al-mms de seus elenisntos, espá-ciaícnént-i Casarin, qae perdeuduas masíinifleas jcasiôes acab;ir o "score".

RegÍJtiou-se Unda, nesse pri-me.ro tempo, as admiráveis de-teses cie Barbosa, contra js"pelotaços" . Arlígosos, mos-trando-^e, ontem, melhqr üoque em todas as demais par-t.das no Mexieo.

í excelente coordenação dclimioihadò durou todo o tem-po;: obrigando os cariocas aama constante atitude «ie derera.,

No segundo tempo, o Vasou.-¦oiisegum impor sua proprietaiK.a, levando o logo ao campo mexicano, tendo que se naver, porem, com ident.ca coordenaç. o, na dpfeõià, do* me•íiranos, cujas reaçòes foram, eDi indo perigosas.

Çrahscorreú o .-esto do se-üüüdo tempo entre ataques «üc'esas sucessivas de ambos o.-¦comehdores.

Na opinião dós dirigente*: Ivaseu:no;s, o combinado Espa-i hi:-A:.tur;as foi, nesse ultiijnjogo, o adversário niais fprfctíque os cariocas ence traranino México, no aecorrer de toda Isua temporada*. I

F^cou, porem, a impressão doque os brasileiros, devido aocansaço, n"io se empregaramcom tanto esforço e üccis*':o no;ogo de ontem.

Apresentou-se o Vasco comcs seguintes elementos: — Bvbosa; — Augusto e Wilson; —EU — Danilo e Jorge; Nes-tor — Aden ir — Priaça — Ipo-iucan e Chico.

O combinado, de seu ladoentrou em campo com a sa-guinte escalação: — Carvajal

Como e Lavlada; — CabezonGarcia e Joss Antônio; ~

Panchito — Guevara — Casarta — Itturalde e Septlen.

MÉXICO, 13 (AFP) — Oclulje brasileiro Vasco da Gamia partiu hoje à noite, por viaaérea para a Guatemala.

3x0 PARA 0 FLAMENGONA CIDADE BE FRANCA — A RENDA

S. PAULO, 13 (Asapress) —Uma interessante p:irt,'.da amis-tosa, foi realizada na cidadode Franca na tarde de ho;'e.entre o C. R. do Flamengo dacapital federal e o Francanadr.ruiela cidade.

Não foi dificil ao tri-campeãocarioca mvar de vencido o seuadverrario ^ola contagem detrês a zero.

Já na fase inicia!, o clubecarioca tinha dois tontos nomarcador contra nenhum do

ceu adversariio, goals esses deautoria de Zizinho e Jair.

Na >far.e complementar. Es-ciusrdlnha encerrou o marca-dor.

Felizmente nada úe anormalhá a se registrar neste encon-tro. que foi realizado debaixods toda a cordialidade e despor-tividade.

O juiz da partida íoi Mossoróque teve uma boa atuação e arenda, foi de Cr$ 30.000,00 apro-xlmadumonte.

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Invicto o Bangu em RecifeRECIFB, 14 (Asapress) — o

Bangu abateu o Santa Cruz.onlem, pela apertada contagemde 2x1, goals de Joel. aosdois e aos 13 minutos do pri-meiro tempo para os venced)res, e de Idimar, aos 43 mi-autos da fase final para os ven-cldos.

O quadro carioca jogou áes-íalçado de Domingos, tendo o

iuiz de.satío o gramado proteçide pela Policia.

A renda do jogo íol de 71 micruzeiroi.

0 Regulamento doD- D E.

O presidente da Repúblicaassinou decreto, aprovando oRegulamento do Departamentode Desportos do Exército.

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10 Rio de Janeiro, Terça-Feira, 15 de Fevereiro de 194!» MARIO CARIOCA

Araújo Vai Explicar o Fracasso de Malandro

mkm

ALGUMAS VITORIAS. . EDRO DANTAS

Com a retirada de Zorro e Heréo,dos quais se esperavam boas atuações,ficou à mercê de Fiducia o "handicap"na milha, para a primeira turma deverão. Embora dispensasse 10 quilos aVarsovia, que subiu de turma, a filhade Mazarino. assídua freqüentadorada esfera clássica, deveria impor, co-.mo impôs, sua melhor categoria.

Reduzido o párea a três concor-rentes, Champion encarregou-se da li-derança procurando tirar partido desua velocidade e da vantagem de pesoque lhe concedia a facorita. numa

partida inicial forte. As duas éguas, entretanto, ssguiam-nomuito bem, Fidúcia em último, perto, e sobrando. Nos 800jà vinha agarrada com eles, B ao entrarem na reta, quandoVarsovia despediu Champion, logo juntou-se a ela.e a co-zinhou, desde antes dos 360 até ao espelho, com Luiz Ri-goni quieto, correndo justo o necessário para ganhar. Oscronômetros acusaram 99 2/5, quase "record". Certamentea marca teria caido. se Fidúcia fosse obrigada a empregar-sc mais a fundo, no final.

Rigoni obteve tfiais três vitórias — além dessa. Ganhoucom Itatiaia, Mujique e Palina. Agradou-nos particular-mente a direção que deu a Mujique, pois esse filho -re KingSalmon custou a desenvolver carreira, o que obrigou ofreio paranaense a trazê-lo empurrado, dos 1.200 aos 800.chegando a dar a impressão de que lhe faltava apuro paraseguir o. "train" da corrida. Rigoni, oorém, insistiu e oveio trazendo aos pouquinhos, de mais pra mais. ^té domi-nar a resistência de Helas. Depois, deu ainda uma folgazi-nha ao potro. para apertá-lo novamente quando a pernam-bucana. que o secundou, aproveitando a oportunidade, vol-tou à caraa. '

Aliás, a tarde estava para o freio: Portilho e Reduzino,com Suit e Bruto, respectivamente, elevaram a 6 o "sco-

re". contra 2 do bridão (Grão Pará e Diolan) Quase ia a 7a contagem, pois Artur Araújo esteve a pique de ganharo último páreo, que chegou a dominar, com o nosso velhoPorungo. Mas Julio Maia trazia cá por fora o Diolan, cor:rondo uma enormidade nos últimos metros, ainda a tempode conseguir uni arremate feliz. Luis Leighton, que se de-tendia como um leão, com Pla-Flu, procurando repetir aproeza da semana anterior, acabou balido poi ambos aque-les competidores, nos últimos galões. Desta vez não podeser. e Celestino Gomez não precisou ficar no areai do "pad-

dock", á espera do encarregado de receber as "poules".

A REUNIÃO DE DOMINGOÇr$ SJ.ooo.tW — As 13.50"ras:

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Zodíaco ,s

Bozambo .. .. .'• •• •• 55

2« PAUEO — 1.600 metros —Cr$ 25.U0O.00 — As 14,20 ho-ias:

Ks.1—1 Cambucl 56

2—2 Comuta Sb

• 3 Arabiana 503 I

¦ 4 Haridan .. ..- SO

t5t"

4 Ir3»

OÇras:

Malandro Si»Xcpur 54

Justo 58

PAREO — 1.41)0 metros —28-C0O.O0 — As 14.5J lio-

31(" GrAo Tara %s

(64 17

l"

6°Cr§ras

Idealista •• •• 8SIturbl 5bDona Inês .. ••. •• •¦ *"

PAREO — 1.400* metros —25.000,00 — A's ltí'30 h0— (Betting):

(l'i Meliante 19

8" PAREO — 1.400 metros -C:i 2P.UÜ0.00 — As 17,40 boras— Cfttting):

Ks,1 Varsovia 58

1 IArakreon .. ... .. .. .. 83

J CHAMADO HOJE A SECRETARIA 0 JÓQUEIDO MAIOR "BANHISTA" DE SÁBADO NA

GÁVEA —IRIGOYEN NÂO COMPARECbU

<(2

14

Carnavalesca .. .. .. 3)

Golden Boy .. .. .?'.. 62

Chesterfield 5*H I'.

lã Guaranlzinho 52

• 6 Marrocos 484 i'/ El Galeon .' .. .. 51)

(" Edmund 50

PARA MONTAR HARAMUNAo contrario do que era es-

perado. a Comissão de Corri-das, em sua reunião de ontem,não tratou do caso,Hong Kong-Pury.

Outras ocorrências foram jui-gadas, como, por exemplo, ofracasso do cavalo Malandro nosábado, — que o Artur Araújovai explicar logo niais.

Foram estas as tvsoiuçõea daC C:

cer veterinário, proibir de cor-rer por 'r*s '3) m»ses. os anl-mais Guinéo e Jugo;

b> — chamar à Secretaria, ho-Je ás 14 horas, o loquei ArturAraújo, piloto do anima! Malan.dro;

c) — suspender por uma (1)corrida os aprendizes PedroCoelho e Paulo Fernandes porInfração do artigo 135 do Co-digo (prejudicar os competido-

Do Livro de Ocorrênciasa(2

RaioTres Pontasitaimbé .. . •

ul I

12

(long Kong

Cambridge ..

Ks.. ôi

13 Havano

Sj

51

14 Highland j4

iâ UemaUte .. SiSI

lü Jacoml flit

17 Diolan ns4 I

1" Arirò 524» PAREO _ 1 400 metros

CrS 33 1(00.00 — As 15,23 ho-raa:1—1 Inteoneazo ., .. .. .. 55

2—2 LoreU .. 33

13 Hela 633 I

(4 Ornar s?

(3 ltat |4 Giba(5 Guaximba .. ..

^6. Gitana .. .. ••17 Jaguai-ài? Chico ..

(B Monte Cario .. •

(H Nativo|10 Reunido .... •(11 Miss Hauriette

Ks.Sb52M)

34

52

54SIoi

SI |ãb51)

i Reduzino de Freitas, pilotode Camaratuba, informou queem todo o percurso, sua mon-

¦ tada vinha se escorando.* • «

José Portilho, que montoua égua Profética,- declarou' que na altura dos 1 000 me-tros a égua Neil Gwynne te-chou violentamente o decla-

| rante. Adiantou ainda que,

a) — de acordo còm o pare- resi, montando os animais NeilGwynne e Hiss Hünriette;

dl — multar em Or$ 500,00,o joqucl Francisco Irlgoycii ecm CrS 200.00. o aprendiz Pe-dro Coelho, o primeiro por in-fração da alínea C, do artigoG3 do Odlgo ínão tet compa-recido para montar o animalHararrrunl e o segundo por in-fração do artigo l"56 ídeovio deJlhhà); montando o animal Vc.ludo;

e> — ordenar o paannientodos prêmios das corridas de 5 e6 deste mfs.

nos 800 metros sua montadaíoi novamente prejudicada,sendo desta feita pela éguaPariozee, o que causou ao in-formante bastante atraso.

Acir, Aleix.o, que montou ocavalo Itaimbé, informíu queo teu conduzido vinha des-garrando, não tendo, no en-tanto, molestado qualquercompetidor.

7» PAREOCiÇ 3o.000.Un— iBetting):

t,i Veludo .I I'' Egito. .

'2 Brown

_ 1,2C0 metros —_ A's 17.05 horas

A PRÓXIMA SABATINABoy

13 Urucama2 14 Ratnak

(a Escalão .

Ks |. 5s. 5j. 55

. 55

Mana .Rábula

» I•à(!)

Vergel .Joiiioca

I..0 .angadeíro(il Ad?ii

4 l: 12 lutar 49

1» PAREO — 1.300 metros -CrS 25.000,00 — As 14,21) horas-— (Destinado a aprendizes dfterceira categoria):

Ks(1 Sasslado 34

1 I12 Fulgor SH

(3I(4

(5I(6(7i<a

Oleg M

Heleno .. .. Sh

Gangcs *-

Itamonte s*Milagrosa 48

GrSo Mogol !W

ras:

PAUEO - 1 BOU25.UUU.UO — A s

l^-l Vaicó

inelius —14.5J hii-

Ks.. 3U

12 Índico2 I

Sj

St(3 Aculanga ..

(4 ícaro .. fil>

(6 Indígena su17 Fonetiea 51i18 Brasilea .. .. «3

(lí Apollta .. ou(10 Darling libI(11 Ljvlal" Lema

56sa

3 I(5 Poeta .. M>

16 Iridio sa

A UM QUINTO DO RECORDE,GANHOU FÁCIL O HANDICAP DE

FIDUCIA

41

3»CrSras:

'11 12

li

Galarin .. .. SA

PAREO — 1.200 metros -35.UUO.OO — A's 16.20 ho-

Strategy ' .. 02Urauna 52Alpina U

6» PAREO —CrÇ 22.00U.0U —— (Betting):

(1 Cairo .. ..1 12 Ben Hur ..

(3 Marmiteira

.1.40(1 mstros -*-A's 17,06 lioras

Ks.

58

Foi o seguinte o resultado dareunião üe anie-ontem, Hipo-di uniu Brasileiro:

| 1« CARREIRA |

Üi; Animais nacionais de Sanos, que não tenham ga-

nho uiais de CrÇ 30.00Ü.UÜ einprêmios de 1" lugar no pais -l'cso: Si) quilos, cavalo e égua48, com soorecarga — t.Uuumetros - Prcmios: CrÇ 20.0UU.UU— Ci"Ç U.U0U.C0 e CrÇ 3.U00.UU:bU..', tVnitnmo, alazão, 5

ânus, Rio Grande do Sul,tíandwiun e Rsal Alteza.do sr. Paulo Rosa. 52quilos, Jose portilho .. .. 1"

Pavker. 56 quilos. G. Cos-la 2"

Hei.ce, 48 quilos, Ü. Ma-ctCo 3"

G.o-y Pcter. , õO quilos. S>.Ferreira U

Ju^o. üü quilos. I... Uigo-

55 quilos, V.

1 quilos, A. C

5o quilos, R.

An-

Ri-

Frei-

111

Joclcerdrade

Adail.bas ..

Misuco,tas v •• "Nao correu: — Irish Star.Ganho por dois corpos e meio:

do 2" ao 3°, quatro corpos.itateios: CrS 11.00 em 1°: du-

yia (14), 49,00; placés: Grão, ara-Veludo. Cl$ 11.50.

Tempo: 90".Total das apostas: — CrÇ ..

Blã.hii/.OU.Criadores: — Serviços de Re-

monta e Veterinária do tlxer-cito.

matador: — Mano deda.

| 4» CARREIRA l

102

Almel-

101, 5U quilos.

48:49 quilos,

S.

P.

— -lambo

do 2'

KlKiinbiauaraT.

"Lamaio

ll.-u indian,L ojUio. ap.i,..o co.i\.ia:n:

Cama.(Junho por dois aorpos;

au '••'¦'. peácoyu,

Rateios: CrÇ 33.00 em 1°; du-pia (23), CrÇ 44.UU", placés: itCo iii.oti; í-arkei", Crç 16,00.

Tempo: 83" 2,5.Total das apostas: — CrÇ ..

41-.illU.00.Criador: — Osvaldo K.roef.

- . Iratâdór: — Álvaro Rosa.

Animais nacionais deanos, sem mais üe í

lorias no pais -— l.OUl) menos

3Vi-

tesos da tabulaPrêmios

jó.Ouu.Uu —a.2iX).üü:

MUJIQUE.lanlio. 3lu, LUllgda, dolia quilos.

CrÇ 10.50Ü.UO c Ci«

masculino, cas-ânus, Sao Pau-baimon e Hil-

stud Sul-Brasil,Luia Rigoni

53 quilos. D. Fer-

quilos.

55 qui-

I. Sou-

| 2» CARHEIRA |

OQ Potrancas nacionais de 3Viv anos, adquiridas nos Icilõtsaa So ¦'• '*::úe. sem mais dc uniaviloiia no pais - Pesos da ta-be.'3 — l.SOO metros — Prêmios.CrS 35.nj|Ò,00 - CrÇ 10.5UOXX)CrS 5,250.00:ITATIAIA, feminino, casla-

nho. 3 anos. Sâo Pauiu.Soi -^nth Wonder e Bon-tiful. tío sr. Jose Buar-que de Macedo,los. Luiz Rigoni

lahia. 53 quilos,za

Vespa, 55 quilos, J. Mes-quita S*

Dona tliês, 55 quilos, A.Araújo 0

Alta. 55 quilos, L. Cos-lho 0

Jabufcs^a; 55 quilos, D.Ferreira ., oGanho por dois corpos; do S*

ao "*". tres corpos.Rateios: Cr$ 15.53 em l".

dupla il3). CrS 62.00: placés: —JtaiMia. CrÇ 13,50; Tahia, CrS ..47.00. Ji.lBl l"l

Tempo. £1"3;5.Total das apostas: — CrÇ .

SOD.06O.CU.Criador — José Paulino No-

gueira.Tratador: —

Helas,reira

Rio Verde. 55Castillo

Eduino. 55 quilos. A. Arau-30

Jauotià. 53 quilos. J. Mes-quita

Jeily, 55 quilos. A. C. RI-basGanho por um corpo; do

ao 3°. tres corpos.riateios: CrS 35.U0 em 1";

pia. (23). CrÇ 31,00; placés: Mu-jique. CrÇ 16.00; Helas. CrÇ ..14,01).

Tempo: ÍVt".Total das apostas: — CrÇ ..

6E4.13II.U0-Criador: — A. J. Peixoto de

Castro Jr.Tratador: — Gabino T-idriauez

| 5« CARREIRA |

Animais de qualquer pais— Handicap — 1 600 me-

tros —Prêmios: CrS 40.(IO0,'Ji— CrS 13.000.00 e CrÇ .. ..6.000.00:FIDUCIA, feminino. ala-

zfio. 5 anos. Uruguai, Ma-7arlno e Fidonia. do sr.A. J. Peixoto de CastroJunior, 58 quilo" ";zRiconi.

Varsovia, 48 quilos. O. Ma-cedo

Chnmplon, 49 quilos. R SU-vaNào correram: — Zorro

Heréo.Ganho por meio corpo; do

ao 3°. cinco corpos.Rateios: CrS 15.00 em Io; du-

pia (14). CrS 1R,00; placés: nãohouve.

Tempo: 93" 2j3.Totnl das apostas: — Cr$..

35?. 450.00.Importador: — Ricardo Mar-

tÍP"Z.Tratador: — Osvaldo Feijó.

2"

Rateios: CrÇ 45,00 em 1"; du-pia U2f; Ci* òl.oú; placés: l"a-Una, CrÇ 2Ü.UU; Araicreon, Cu

Tempo: B0" (record).Totai das apostas: — CrÇ ..

7Gi.JiU.UU.Importador: — Osvaldp Go-

mez Camisa.Tratador. — Osvaldo Feijo.

| 7" CARREIRA |

104

2"

| 6* CARREIRA l

10ÍJ Animais de qualquer pais— Pesos especiais —

1.300 metros — P- ->s: CrS28.C00.ro — CrS 8.400,00 e CrS4.20O.ro:PAT.TNA. feminino, casta-

nho. 4 anos, Uruguai. Pe-reche e Perelta. da sra.

Zrlla Gons^ga Peixotof* Crstro. 59 quilos, LuizR'çor)l

Ai-akreon. 53 quilos, A. A.Ribas

C^-navali"-ca. 52'51 quilos.P. Coelho, ao

El Galeori. 52;50 quilos, A.Alelxo. ap

Cl>»sterfleld, 56 quilos, D.Ferreira

Et^-und. 54 quilos. R. Freitas

Infolito. 90 quilos, V. An-r"radeG?nho por dois corpos; do

>"> "". cabega.

Animais naciona de 4anos, sem mais de qua-

tro vitorias no pais — Pesos databela, com descarga — 1-400metros — Prêmios. CiS .. ••ai.UCO.ÜO — CrÇ 8 400.00 e CrS4.200,00:BRUTO,

nho, 4riairo,mata,Tinocolos,

Va:có.lilho .

Pioneirogoni • a"

Haramun, 56 quilos. L. Lel-ghton .. °

Dvnamo, 56 quilos, E. Cas-tilo °

Trimonte. 52149 quilos. P.Tavares, ap

Birlgul. 56 quilos, A. Araujo

Guanumbi. 56 quilo;Ferreira , • •Ganho por uma cabeça; do

ac 3o, quatro corpos.Rateios: CrÇ 22,00 em 1»; du-

p. (12), CrS 32,00; placés. -Bruto. CrÇ 12,00; Vaicó, CrÇU.iu; Pioneiro. CrÇ lò.óO.

i'e:npo- t.0" 4|5.T"lal dut apostas: — r'tÇ ..

741,00.Criadoi: — O proprietai 10."'r.iuJ.i: — Alcebiádts D.

Monteiro.

0

masculino, casta-anos, Rio de Ja-Chirgwin e liai-do sr. ErmelinrloFernandes, 56 qui-

Reduzino de Freitas52 quilos, J- Por-

56 quilos, L- Ri-

niins Cri 28.000.00 - Cr$8.4U0.OO e CrS 4.200.00:Lm-LAN. masculino, cas-

laiih^. 5 anos, S Pau-lo, r ormasterus * <~ii«.rtnle, do sr. Mario deAlmeida, 49 quilos, lulio

Pi.iungo. 57 quilos, A. Arau-jo

Fia 1'iu'". 58 quilos, L.l.elgolon

Hivon. '¦ quilos, A. C. Ri-'.as

Alicllíí, 57 quilos, lt. Frei-tas

Galhardo 55 quilos. L.Rigoni

Cíimtnl Int., 4b qu ios J.Araújo .. .... .. .. ..

Guaranlzinho, 63 quilos, A.Bnrlicza 0

Piiblo, 5.IÍ51 quilos, e. Alei-xo, ap 0

Rovai Kiss. 54152 quilos. N.Mota, ap 0Não . correram: — Isloti e

Itamonte.Ganho por uma cabeça; do 2"

ao 3o. meio corpo.Rateios: CrS 312,00 em lu; du-

nla (12), CrS 45,00". placés: —Diolan, CrS 60,00: Porungo, CrÇ20.00; Fla-Flu', CrÇ 19,00.

Tempo: 87" 1!5.Total das apostas: — CrÇ

0 828.530,00.¦ Criador: — Espolio Llneu de

n ' Paula Machado

Tratador: - O proprietário.

(4 Elide »2iá Gruia 5»iii DoU .. .. .. .. .. .. *2

(7 Jounlnlia S?|8 Uganda 82(9 Fanopy ..... ... .. .. M

(10 Madiugadoralll Errante .'. ...'¦'. Edelía

525252

4° PAREO — 1.400 meiros -ClÇ 28,000.00 — As 15,50 ho-ras:

KS.1—1 Bruto ..' , .. "mi

2—2 Itatm Ui

0

(6 Imbu» »t_5» PABEO — 1.300 metros -

CrÇ 22.000,00 — As 16.30 hora»1 Bitting):

Ks(1 Itaquallâ Si

l |" Lizete 5»i2 Dénbill 86

(3 Jalna SU3 14 Sunshlne B(>

(3 Cherie SO

(4 Caracol 5a3 |S Haliria 53

(6 Jaez 51

<¥ Arroz Doce ,. 5318 Faloaz 51(9 Aloá 54

(10 Hora Certa 02'11 Camacho 32

I'12 Hispano 63<13 Suit 507» PAREO — 1.300 metros —

CrS 20 000.00 — As 17,40 hora»—: (Betting): .

Ks.(1 Armada 48

t I* Pólvora 50(2 Imaginada .. .. f37

¦3 Ouroazul 502 14 Opulento 61)

tS Desert Rat 4!

__ (6 Combativo .. .. ,. .. C">• Pioneiro .. .. .. .. . 5» 3 '7 Kebuchita i\

O Cnntinero £j(4 Ipiranga 54 —~

(9 Otequi 51(5 Abdm V, 4 110 Preâmbulo 48

(" Cômica 4k

Total geral das apostas: —4.957.150,00.

Total geral dos concursos:CrS 471.290.00.

Pista de areia: leve.

CrÇ

DaclflografaImportante Companhia

precisa de dactllografa rápi-da, Já com prática e que sejacapaz de fazer cópias em In-Gtês. Apresentar-se à rua doPasseio, 43/52 entre 8,30 e 11horas, Dept.° do Pessoal.

Celestino Go

| 3» CARREIRA I

100 Potrgs n.aclorials de o*¦"" anos. adquiridos nos lel-lões da Sociedade, sem vitorluno pais — Pesos da tabe'17òM inetros — Prêmios: Cr$..^ô.i^OCO — CrS 10.5"JO.OO p Ci?5.250.00.GRAO PARA' - n-aseulln».

a!ar3o. 3 anos. Minas Gs-rais. Foxc'-ieç? e nònE-i.do sr. Jorge .labour. Sjo.uilos. Justiniano ^.. -quita

Veludo, 55:54 quilos, P.Coelho, ap 3'

Vergel. 55 quilos, I. Sou-ia 8*

¦átej^pjfijjSr^^^ÕM^iJ^í^^ •<»¦ *»-<sw ~~^^l ^^ W*-Brutü. CrÇ 12,03. Vaicó, CrÇ l"^IUMPH«EV itk _Í3^/*7k_\. Jamís H_f_/l l>> ^ '

S.2„ lí m; Pioneiro. CrÇ U.=u. ^SK^aT^'l AM Èft Y\\ Vil) _. if_álll>r 1 P^ M,'empo- LO"' 4 5. jVvl ' <S^/hfíttl\l lÚÁÍ ^AHNd ^^1 , **- lílÜS- _T.Mal úu-. apostas: - "tÇ .. ||j^

/WfV V ty í fl ü" "\t -r-T ,i; =

K BK PHvir^^^V^^^^^ __^__ü___^____!^ -''H

0 IHí Anlnials nacionais de ____________Tn^^^.!.!'li"r^.l-»t-l/VT;^"'!. J1.1.T JTII ^^___________^!_^^______^^^__________^r_l4H___Í________M_kv *BIWP^^BbB

peciais — ».400 metros - Pre-

2" " """ ""'""

CADA CIGARRO SOUZA CRUZ É SEMPRE O MELHOR EM SUA CLASSE. JL ^ f~/_Z WÈ-mF FWW'M USO I COMCOMPANH8A DE CIGARROS ÒxHlfàl[Utâ j ^^4kÊ\ .K0I'

Page 11: PROTESTO CONTRA Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1949_06331.pdf · '¦7:i:;''xx-\'i ¦"-;¦-; '.. =/ protesto contra a com. de finanÇas (pagina 3)

Yr'i

' V

DIAIUO CAfôOCADA ADMINISTRAÇÃO

Rb de Janeiro, Tcrçá-Feira, 15 da Fevereiro de !94S 11

Invasão de Moscas(D£ UM OBSERVADOR ADMINISTRATIVO)

O Serviço Público Federal está ameaçado de ser invadidopelas moscas. Corre o risco de ser completamente ocupado pela'jeunesse dorée" dos empistolados. filhinhos e fansocas de mi-nistros ou de seus "sparrings" mais achegado- que se empenhamem quebrar as barreiras moralizadoras da seleção exclusiva-mente por meio de concursos livres e honestos.

Dia sim e outro tambem lemos com tristeza no "Diário Ofi-ciai" o decreto ou a portaria de nomeação ou admissão, de umJmenino bonito" para ura cargo ou função publica de certo ni-vel. Verificamos logo s natureza das credenciais do no'-o servi-dor: afilhado ou apaniguado de um lider qualquer, parlamen-tar, militar ou administrador, que não se peja de onerar o Te-souro com os agradinhps ou recompensas que deseja distribuirem retribuição de favores pessoais ou particularissimos que lheíoram prestados p*los beneficiados ou por seus parentes.

O serviço publico não pertence aos que detêm, por delega-çío dô povo, principalmente do contribuinte e do eleitor, o po-der de nomear funcionários. O (dinheiro do Estado não sai dobolso do "pistolão" (via de regra, uma simples e renitente os-tira agarrada ao casco da nau oficial). O dinheiro do Tesouronão sai do bolso das altas autoridades civis e militares. Nãofaz parte da fortuna pessoai do presidente da República, do vice-presidente, dos deputados, dos senadores, dos magistrados, doschefes da administração, etc. êtc B' dinheiro — sangue da co-munidade «. seu destino « financiar, com economia t eficiência,os serviços de que esta mesma comunidade carece. Quem no-íiieia os funcionários públicos pensa, ao fazê-lo, que não temnenhuma responsabilidade pela natureza dos trabalhos — bonsou péssimos, — que o nomeado irá executar. Pensa que, não sen-4o seu o dinheiro que irá custear o funcionário e nãosendo- o lucro o fim do governo, pouco importa, para o serviço•público e pára si mesmo, o encargo de pagar mais uma ou menosuma sinecura. Ó fim do Estado é. no entanto, servir. Para isto. êleé obrigado a escolher homens capazes de executar eficazmenteos trabalhos que correm à conta da administração como agentede promoção do bem estar, social. Se o serviço público fòr lotadocom os "filhinhos" irresponsáveis e os "afilhadinhos" prestativosmas desajustados para a função, o custo do serviço será incrívela t sua qualidade tambem. Custará um preço muito mais alto doaue o povo pode pagar e sua qualidade será infame. O nosso ser-viço público já é mau. Com o regime de nepotismo que queremos figurões nele restaurar agora, não haverá governo capsz degovernar o Brasil.

.1 .

I Informações Econômicas e Financeiras^¦m !!¦¦¦¦ ii i ni i ¦¦¦ -t ¦- .ain- !¦'¦—»r ~*¦---" —*- ir-rr~^~-~~~r*T~iT~"~

MERCADOSMunicipais do D Federal

1».72 18 35»0.757S 0..-1410.4271 0 4i93

4.3738 4.25i>, 0.U711 0 0ò3

5.210!) 5.U6:0 5714 0..>37

3.91)00 S !;33 Ü2Q4 3.83528.43:4 8.1148

0.44/1 —<.0668 6.938Í

NOTICIA

OS MEDICOS-FUNCIONARIOSRECLAMAM CONTRA O HORA-KiO OO DASP — Os médicos

que exercem cargos públicosna quàüüade de servidores daUnião, enviaram um memorialao . presidente da ftepuolica,reclamando contra o aumentoCe horas c;ue inos vem Us serdeterminado pelo D. A. S. P..no irabaiho diário, aumentandocie 3 para 6 lioras, o horário«ue cumpriam anteriormente.

Os esculspios alegam que asvantagens decorrentes do au-mento üe vencimentos quereceberam nãp compensa osprejuízos que terão com o novolioiario, po/quanto, nâo vivemapenas dos proventos que re.oebern ao Estado, mas, de for-ma positiva, do que conseguemgieihar na clinica particular.A- fim de sanar esse inconve-niente. us médicos-funeionanossoiieit^rSo . as mesmas vanta-«ens e a exceção concedidaaos professores.

NO RIO NEGRO DIPLOMA-TAS RECENTEMENTE t-Ro-MOVIDOS _ Durante o seu des-paclio. ontem, com o presi-dente da Republica, no Pala-cio Rio Negro, em Petropo-lis, o ministro do Exterior,sr. Rsuí Fernandes, apresentou as. excia. os diplomata* recente-mente promovidos.

Nessa ocasião, o general Eu-rico Dutra cumprimentou pes-soalmente os referidos dipio-matas, srs. ministros Caio de

<í>

Quem Não AnunciaSe Esconde

Melo Franco. David MoretzenJoSo Luiz Souza. Álvaro Tei-xeira Soares. Jorge Souza,José Fabricio da Oliveira Biiào.João Gabizo Coelho Lisboa e oprimeiro secretario, MauricioWellesch.Decretos

O presidente da 'Republica as-

sinou os seguintes decretos:NA PASTA DA FAZENDA -

Aposentando Felipe DrumonLobo, tesoureiro-auxiliEr. pa-driío M.

Tornando sem eieito. o de-creto de Sl-12-43. que desig-nou, guarda-mor da Alfândegade Belém, o oficial administrativo, classe H, Otelo Moreirada Silva.

Nomeando, tesoureiro-auxiliar.classe M, as ocupantes interi-nas, em mesmo cargo, AHa Li-ma Ataide e Zemir SilveiraPaiha.no de Jesus:•Nomeando, interinamente, co-mo substitutas, tesoureiro-auxi- -liar. padr5o M. Lidia de Olivei-ra e Maria de Lourdes Fi-gueiredo Medeiros.

NA FASTA DA JUSTIÇA —Nomeando, oficial administrai!-vo. classe H. o escriturario.Casse G. Nilce de Sá Mar-Uns.

Exonerando. de oficial dediligencias, padrão G. ManuelFausto dos Santos, nomeando.para o mesmo cargo. Gui-lherme Bessa Leite.

Aposentando. Francisco deSá, guarda-civil, classe F.

Concedendo aposentadoria &Hemifmegildo Carlos da Almei-da e Silva. grafico, classeG. e José de Almeida Porto,guarda-eivil. classe G.

Demitindo, a bem do servi-ço publico. Rubens Chaves Ro-drigues. guarda-civil. classe F.

JFubriccim-se jóiasA Fábrica de Jolas "Esser Ltda." à Avenida Presidente Var-

gas, 2 139, 1.* andar. Tel. 43 4176, vende: um relógio com pul-seira de ouro 13 K garantido para senhora, por 1 500 cruzeiros;um anel de ouro platina o brilhantes para senhora poi 450 cru-zeiros; gm relógio com pulseira de ouro 18 K, garantido, para ho-mem, 1 900 cruzeiros. Conserta-se e faz-se sob 2ii:omenda qual-quer Jola de ouro ou platina. Fabricam sa loias em geral especi-almenta colares de ouro para bons preços. Preço especial paradeposites e reven edores.

UAtiítJii.»O mercado le oarnbu inicio'-

ontem os seus trabalhos emcondições es.uvets ts malteracioO Banco do Brasil vendia ii-Dra a Çr$ 75 4416 e üoiai a Cr;17 Ti e comprava a Cr$ 74.0714e a Cr$ 18,38. respectivamente

Assim fechou, inalterado á*-15,50 boras.

o Banco Jo t>rasil afixou atseguintes taxas:A vista; Venda ^ompra--Libra 73*416 li.an*Nova York ..Portugal .. ..B^.gica .. ..duiça .. .. .FarisSuécia .... .rch»coslovcquiaDiCainatca -.Argentina .. -Uruguai -.. ..BoliviaHolanda .. ..

OURO PINOO Banco dD Brasil compra*»

a grama go ouro flno na Das»ae 1 000 por 1.C0O ao preço o»CrS 20.8' 76.

CÂMARA SINDICAL'M->mas r .mais-.

Em 14 do corrente.Nova Vork 18 73Lonlres '•• 1' *» 1*Suécia 5,3' 09trança O.o7 11Portugal 0 lb iwSuiça .- 4.3b- àiTchecoslcvaquia .. .. <> a'< 44Uruguai 8 4's ??BR.gira. (franco) .. . O.**1 'IHolanda 1-.0Í» 68Espanha 110 ôh

BOL£A C»B VALORESForam regulares oá negócios

levados a eMto na Bdisa ontem. registraudo-se vendas deruaior vulto nos titulos *m -vi jdencia- Achavam se firmes asapólices da União e -stave» asmunicipais e estaduais de »orteio, qu» tiveram aita. As obrigações de Guerra teguiarainbem colocadas e o' ouirno valor«s *m atividade i^mam-lei.rsm sem in^esss, como se vó.riíica em seguida.

VENDAS c-fETUADASONTEM

Ap"l*ces Gentis CrS81 Uniformisadas . 65&,ooII Idem títíO.úu5

204 D Emis. Nom. oõ5(0o'802 Idem Caut. .. 63o 00

4 D. Emis pt. .. 655,0(113 Idem 65t>0031 Idem .. .. .'. .. 837.00

I-iem .. •. .. .. tiôb.oo6) Idem 8.8U;bi>

3fl9 Reajustamemo e^õ.OOOb" -íi":'5*s-

15 Tos 1921 aiÂCU7 Guerra Cr$ ..

103 00 70.0UX Idem Cr$ 200.00 t+i,0u

td«m CrS soo^n 3õ<:,uo441 Idsm CrS ..

'..

1000,03 7150ÚUId^m CrS •- ..

5.000,00 3 575.00Idem 3 óSS',01»

AnülijesE taJueis

10 £ Santo pt. .. 465,01)31 t.Tinas 7% pt. .. . 6m Ou42 tdem tí7o,oo63 Idem 1177 .... t>7.i ¦«!

178 Milas l> Serie 171.0050 Idem (172,00).. l^V.lx'

3 Idem 21 Sér'? .. lòH.O.470 "em 3.' Serie. HH0O

. 104 S Paulo .. ... 191 0'Idom •• 19-iOO

114 Idem ünií- .... 300,01,3o Idem .. ... ... 8.1'1,00

U3,0t.15V001S7.0-»IÍ3.1HJ173.01

28

120260

90 Emp. 1906 pt ..15 Idem 1917 ....30 Doo. 1535 .. ..

300 Doo. W97 .. .., 354 Doç. 3264 ....Municipais dos Estados:

22 Campos ,39 Recife 4% •• ..

A«ões:Bancos:

. 555 ' Comercio —Nom Cr$ ....203,00

187 Idein port. .. y250 Mercantil do Rio

d« Janeiro Cr$200,00 . . ..' .

15 Prefeitura doD- Federal deCrS 200,00 Infg.

Cnmpannias:100 Pfttropolitana

Cr$ 200,00 NomPaulista de E.

de Perro — pt-Crç 200,00 .. ..IdemBrasileira de

Energia' Eletri-ca CrS 200 00— Nom

672 Bui iá Crí 100,00200 Ind Martins

Ferreira de CrS200.00

1 Mabra d* im-portaoio e Ex-portauáo OrS ..1.000.00 Or. ..Idem PrsfProlar de Cr§

20o 00 Pref. ...130 Si<l B Mineira

CrS 200,00 pt. ..Debentures:

331 Bco L. Brasi-leiro CrS 200 oO

150 Idem '..Vendas a P~azo:

\45 Ações do Ban-co da Prefeiturado Distrito Pe-deral Cr$20o,oa — IntV/C 1S0 dias ..

O mercado de c^é d'(spi«j'iveitrabalhou, ontem, em posiçãoestável * com os preçü inciterauos. os possuidoras derqmpara o tipo 7 a oase anr,--íordo CrS 62.00 por 10 -;uilos natübua e liuiaiite os trabalüoshão houve v-eiidna.

Fechou Inalterado.COTAÇÕES POR io

Tipo;' 3 V. '.;';.:.:;

1020

83i'.0131, oo

3^5,00350.00

S9Í0O

177.00

30O0G

ieo,oold<t,00

200,0040.00

430 «O

1 00\001 0:>ü,0'.

200,00

423,ür

198,00moo

FECHAMENTOFevereiro .. .. - 61 60Marco .. 62,00AbrilMaio .. .* ..Junho ..' 60,50Julho 58,80

61,4061,40

61,80 61,5061,40 61.20

i9,a'>5fl,30

Vendas 3.000 saras. Mercadoíirm».

AÇUCARO mercado de açucar regu.

lou ontem, iustenwdo, s=m altoraçSo nos preços <: com eutve-gas regulares.

Fecbou Inalterado.Ml >VIMtS- TO iiSTATISTif JO

Entradas nada. Saldas 5.720Existência 24.193 sacos.COTAÇÕES POR 10 Q'JU/>fr

Branco cristal .. .. 155,70D«merara .. .... 150 0oMascavinho ...... 1400oMascavo 130,00

AÍX30DAOFuucionou ainda ontem, ess*.

mercado íinn», porém, sem aiteração cas cotações- Os digocios verificados foram aindaativos e 6 mer oado fechou,inalterado.MOVIMENTO ESTATISTK-O:

Entradas nada. Saldas 782.Existência 20.93o fardos.

0'lM?(iBS POR 10 QUILO-*'''líji-a longa — Sendo:ripo 188.0o a ^O.CrTipo'4 .. .. 183.00 a iin.Ol'•'wia media — Sertões:Tipo 175*00 a 177.00ripo 160.00 a ie;: oo, ceara:

Bispendo Sobre

CréditosO presidente da Republica

assinou a lei do CongressoNacional, que dispõe sobre oscréditos destinados ás campa-nhas contra a malária e apeste.

ANEMIA CLDROSEDEBILIDADE GERAICONVALESCENÇA

jtyrÁNAjbp

w .

Ofetáü-eó/teciaiô

rt

wl

O Trio da Semana é oferta do Leão D'Amó-rica aos seus inúmeros fregueses - artigosperfeitos que satisfazem totalmente e a pre-ços muito mais baixos que seu valor real.Com o Trio da Semana proporcionamosaos nossos compradores uma bôa aqulsi-çejo, seguindo o principio que rege todosos nossos negócios: > Honestidade)

upp1

2^0,1^(1

TipoTipoTipoIipoTipo

QUI UOS64,10 '63 K0 ,M,Z0S2 6062 10

'ipo 3 Tipo 5 .. ..

¦oia liúria:Iipo 3 .. ...'po 5 .

aulista:~CO 3 Iipo 5 -. ..

Nominal166.IK. a 168 Oü

Matas:I08.0O a 1S?00Nominal

Nominal156.00' a 15S.ÜÜ

GENEROS

O movimer.to verificado foi oseguinte:.

Arroa .. ..Achcar .. .Feijão ....Farinha ..Banha .. .Cebola .. .Manterá ..Milho sacos

Ent745 170-

11 400 3.40C947, ÜOl

1,2009S5 16038 —-

445 . 1453

CAIXAS dê matériaplástica para geladel-ra capacidade para1 Irç de manteigaem cores diversasde CrS 25,00 poiír$ 16.50

pj|E§ÍlÍll|j

/^5^^^-^*1'^ te de CrS 25,00

yr Estes preços vigorom \' SÓ nos dias J

114-15-16-17-18;. e 19/X^^^ da FEVEREIRO -00l^^^

1

A8RI0OR delatas.sacarrolhase chapinhas umató peça resu-mindo três uli-lidadss e delinda apresenta-<ãodeCi$'20.00oor CrS 13.50

1.300

6100PAülA; - Estad". <i-i kio -

(;afi comum CrS 5.20 E>taa<--'e Minas - Cntr- firnurn ClS

6U2 idem fino CrS 9,'ío.

MÒVIMENTI > BSTATItTlCOEntradas 7.796 sacas, sende

I 713 pela Cential. * 8t>7 pe'ab^opolflina e 3 216 pi.lo H,^g,J.lader Espirito Santo Embarques 9 381 sarus, se'ido (» 351p.-.ra a Arneiica no NorW ' í'ipara a Europa Exisifetici;»8CS 570. Consumo Ickdí l 05oCafé r'eyér;-ld'» ao metcacir4 8CS. Café despaenado l>arôembarques. 115 009 sacis.

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FOLHETIM N. 29 — Rio, 15 da Fevereiro de 194?

ALBERTO MONTALVÂO I

Vm Mmmêmío naEternidade

(Estranha história de um homem que penetrouno segredo da morte)

i

MÜ& âWÍlí-r. '

(Conti nuaçSo!

Depois, meigo e carinhoso:— Encoste-st a mim, Cristina.

Bem junto a mim, como fazíamosantigamente. Quero fechar os olhosao presente, esquecer meus sofri-mentos, para somente me entregara esta felicidade imensa de saberque você voltou para mim.

Estreitou a mais fortementeentre os braços. E assim ficaram,mudos, durante muito t\mpo. Nàoera necessário palavras para tra-

duzir a felicidade que os empolgava.m • •

Outros dias transcorreram. Agora, Paulo e lui:»re entte"avam novamente as suas pesquisas. Masteia exito. porque as experiências falhavam 6empre.Alguma coisa faltava para completar o soro tio al-mejado por ambos. Mas ainda assim Paulo n*o de-fi-ioimava Estava determinado a- prosseguir- fossemq^ais fossem os obstacu'os a transpor.

Sobre esse assunto conversaram os doÍ3 amiros:N;1o podemos desistir, Luiz. A'guina coisa

falta para concluirmos com e::Uo nossas expsriencias,nu>s havemos de checar a um resultado feliz.

De acordo. PauTo. Mas como? Onde encon-tr«rjnob aouilo que nos .falta ?

Não sei... Tudo é dificil r.o eampu tía ci-en<~ia. L'% vezss. sem que se espere, o exito surga.E praso .. por que o L*bereto na iiora üe morrero'.-.se aqusie palavra -'TUNA" ?

Sabe de uma coira, Paulo ? Estou me lem-brando de um certo medico francês que apareceu naFaculdade, há anos atras, para tazer uma conferen-ela. Um tal de doutor Benolr, lembra-se ? Morreu as-sü; slnaüo náo ?

Lemtoo-me. Foi justamente no ano em quen >. formamos. Rimos bastante por causa da barbave-melha que lhe cobria a cara, nao é V

Justamente. Era um medico trances que es-tivfra miUos anos no Amazonas. Recorda-se do queele trazaa numa caixinha de Vidro ?

Paulo parecer concentrar-se, depois de algunsinstantes falou com entusiasmo:

E' isso mesmo. Luiz-l LemDro-me, agora. Erair-na planta nativa do Amazonas, chamada funá. Di-zem que e muito usada pelos feiticeiros da& tnbosindígenas para reanunar os guerreiros. E' justamenteisso que nos falta, Luii.! Temos que ir ao Amazonas,ueseobm essa planta .

E no auge do entusiasmo:Agora compreendo tudo, Lui?! Era isso que

o Liberato queria dizer.Quando iniciaremos os preparativos 7 — per-

g.intou Luiz.Imediatamente L030 que Cristina chegue do'

8.moço. diremos a ela o que pretendemos Pediremosqje fique tomindo conta do consultório Em tresn.ases estaremos de volta. Podemos Ir de avião atéBeiem, de là. ate Man>ius, e em seguida .

Isso. De Manaus continuaremos viagem pelorio Amazonas.

Prosseguiram fazendo projetps. Quando Cristinachegou, participaram-lhe a resoluçic tomada. Pediramque ficasse, para touiar conta dc, laborato.10, masC>.istina n~c se conformou. Qu'-ii3 ii .tambem; queriaa--"a>panfca: Ok- dois.

Por favor. Paulo 1 Levem-me com voeis. NüoQuero ficar aqui. sozinha. Depois acho qua podereiser útil Levem me sim ?

Discutiram o assunto durante alguns minutosPer fim, venceu o desfjo de Cristina, uuiz saiu, afi.n d- conseguü passagens ds avifio. Enquanto isso,C-istir.a e Paulo ficaram preparando tudo quanto jul-fhvam n-icessario à viagem.

Luiz voltou, hora depois. Havia conseguido passa-u-ens.psra os tres, mas somsnte viajariam dentro tíeiiúL< diss

Enquanto nio chegava o momento da partida, fi-

_eram planos os mais variados oObre o que almejavamrealizar. Paulo estava possuído de um entusiasmo in-comum.

Assim transcorreram os dois dias. A's 4 horas dsuma' quinta-feira, levantavam vôo num poderoso qua-du-motor Quase nào conversaram durante a longavügem. E, quando desceram im Belém do Pará, apreocupação maior de todos foi encontrar um heDepois, já refeitos do cansaço, Luiz propôs que fos-tem visitar a cidade:

Que tal um passeio pela cidade ? Dizem quev-Tí.e a pena visitar Belém.

A idéia é boa, Luiz. Que tal, Cristina 7. Vamosac passeio ?

Vamos. Quero conhecer de perto a famosa ca-te iia) de Belém. '

Paulo chamou o gerente do hotel, para t mar tn-fevmaçoes Queria saber onde ficava o famost templo.

E' do outro lado da praça, meu senhor. Emfcifs minutos .poderão chegar tá. E hão de gostar,cieiiuu. Essa catedral tem uma historia das mais in-teressantes. Consagrada a Virgem Maria, sol a m-v-x-açâo de Nossa Senhora das Graças, foi mandadaerigir por Don João V, rei de Portugal, no oUa 4 der.wço de 1719, mas somente a 3 de maio de 174Sto lançada a primeira pedra.

E quando foi inaugurada ?Sete anos depois, meu senhor. Sua constru-

çfio se arrastou durante sete anos... Assim, somantea 23 ds dezembro de 1755 ela pôde 6er inauguradape-o bispo D. Frei Guilherme de Sâo José. Centoe trinta e dois anos mais tarde, D. Automo deM-icedo Costa mandou restaurâ-ia Tenham a bon-tífiae de acompanhar-me; eu os levarei até lá. Se-£iiira£i, todos, em direção ao íamoso tempio. E era detato imponente a 6üa fachada Cristina, quis entrar,e após terem agradecido a companhia do gerente dcnolel, transpuseram a porta da catedral. Era igual-•nriite maravilhoso o interior da ig.eja. Ficaram eçtá-ticos, admirando.

Cristina interrompeu o silencio:Rezemos, sim ? Venham comigo até ao altar.

VaT>os fazer uma vlag*rn longa e perigosa.Checaram ao altar ajoeftaram-sft, e fizeram suas

preces. Seguiriam viagem dois dias depois," e queriama bancai divina.

• • D

De Belém, foram 3 Manaus e da capital do

Amczone-s, Fau'o e Luiz iniciaram os preparativos paraa entrada na selva.

Precisavam tíe um guia, e íoram encontrá-lo nactscoa de Manuel, uni mestiço sacudido e de feiçõesenérgicas.

Ü3 os senhores pagam bem, eu posso 6ervi?tíe guia. Conheço bem toda a região. Podemos partirquando quiserem; amanha c*.do, mesmo. Mas é pre-ciso contratar mais gente, porque a bagagem pe?4muitr e a viagem é perigosa.

Pois trate de conseguir as pesseas necessárias,Manuel. Partiremos amanm tíe manhã. De acordo,Luiz ?

Perfeitamente, Paulo. Quanto mais depressamelhor.

Você está bem a par do trajeto que teremos defazer, Manuel ?

I33tou, sim, doutor.Eu já acompanhei parai?sse mesmo lugar um outro doutor estrangeiro. Eleprocurava umá planta usada pelos indios — Tuna.O que você disse, Manuel ? Qual é o nome daplanta ?

Tuna, sim senhor. Ele procurava essa planta,e levou muitas mudas o folhas.

E você conhece essa planta 1Conheço, sim. E' muito usada pelos índios fel»

ticeiros. Eu tenho medo até de pensar que &qui;os^rve para alauma coisa Essa pi&nta tem um cheirotãe forte, que é capas de ressuscitar um morto.

Persignou-se:—• Cruz credo I A gente sente o cheiro de muito

longe. E' essa planta que os senhores estão pro-cu-ando, tambem? Cuidado, doutor. Essa planta temmUdição.

Bobagem, Manuel. Leve-nos até onde ela está,e será bem recompensado.

Está bem. douwr. Vou sair agora mesmo e ar-ranjar um . companheiro para ajudar a carregar 3cagagem.

Olhe aqui. Manuel: 5u preferia que fossemosapenas nós. Poderíamos diminuir a bagagem. Queacha ?

Bem... Se o senhor quer assim...Resolvido, en*-.ão. Iremos apenas os quatro.

Vã preparando o que julgar necessário, e depois pro-cure por aós.

Contínua)

Page 12: PROTESTO CONTRA Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1949_06331.pdf · '¦7:i:;''xx-\'i ¦"-;¦-; '.. =/ protesto contra a com. de finanÇas (pagina 3)

-55&g3SS*£^^ ';~vja"£*".^

V

A Bquitaiiva üos tistaaos úr-dos do Brasil opera em tôdaas modalidades de seguros d-.

vida há cinqüenta anos." DiárioCarioca. bquitativa é a única que pio.jorciona sorteios trimestrais em

cfinheiro*-aos seus asseguradosrANO XXM RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 15 DE FEVEREIRO DE 1949 N.° 6-331

"'

Serão Executados Vários Melhoramentos na CidadeSERÁ CHAMADO POR EDI-TAL 0 SR. IVO BORCIONIESTEVE REUNIDA A COMISSÃO DE INQUERITO PARLAMENTARDENUNCIAS CONTRA

Esteve reunida ontem, a Comissão Especial d» lnque*'*lopara apurar acusações feitas acministro da Avipçào soi> apresidência do sr. Rogério Vi**l-ra. Convidado que f-jra paraprestar depoimento sobre o rumoroso caso das acu-sánôes tor.muladas contra o titular da pa*,ta da Viação, o sr. Ivo Borclon;não atendeu ao convite que lh-fora endereçado. Diante disso o

VAI APURAR AS0 MIN. DA VIAÇÁOsr. Rogério Vieira resolveu, d'-acordo com os demais membrosda comissão, mandar expedii*edital no mesmo sentido, queserã publicado no "Diário doCongresso Nacional", eonvocan.do o sr. Ivo Borcioní a com.parecer pessoalmente à próximar*união, QU9 será levada a tisi-to r.o dia 18 do corrente ás 1<*hoias, no Salão Nobre da Ca.mara dos Deputados.

Não Existe Preferência ParaCorrespondência Aérea

A propósito de uma circular fdivulgada pelo representante dáempresa de navegação aérea -Soandinavian Airlines Syslem,no Brasil, sobit a correspon-dencia colocada na caixa de co-leta que o Correio fez insta-lar em sua agencia nesta capi-tal e que a iw-sma seria "dire-

tamente expedida por seusaviões", o diretor dos Correiose Telégraíos, em aviso, desmen-üu tal referencia, de*clarandoque de acordo com as ordensbaixadas, "» correspondência doU.C.T., quer nas caixas dt* co-ltta das iv partições do O.C.T..cruer nas »*aixas de coieU instalaaas nas Clicas das empre-sas aerovianas. serão sempieentregues, pelo Correio, as de--ronaves 'ine atingirem em pri-meiro lugar os pontos de desti-

io ia com'»»i.'Ondencia nào haendo' preferencias oara os,vioes de nualquei empresa.

Pleiteiam os Esti-vadores 45 % de

AumentoA resolução da Comissão

da Marinha Meicante sobr**o reajustamento de saláriosdos estivadores, na base de30% e do aumento.de taxasna mesma base. foi encami-nhada ao ministro da Viaçãoe Obras Publicas para suaapreciação.

Asenti:í:"les representa tl-vas dos esti'.-'~>'-***es, estive-ram na ultima «?mana com ">

ministro Clovis ?es'.-.na. ta-zendo sentir quais as leglti-mas reivindicações dessaclasse e os limlti-s do aumen.to que necessitam em facedo crescente inste de vi'dá.

Os estivadores pleitearamda inicio. 100%. ei-tretantoestariam dispôs*, s - aceitaia mesma

'base dos mariU-mos ou seja 45%.

0 FECHAMENTO DO"SOCORRO VERMELHO"DEPUSERAM NA POLICIA OS SRS- AB£L

CHERMONT E EDSON CARNEIRONoticiamos, hà dias, que oBarbosa de^a -"££¦-

delegado Frédgard Martins ha-via se dirigido ao procuradorgeral do Distrito pedindo o te-chamento do "Socorro Verme-lho", que funcionava no B difi-cio DarUe ue Matos sob a deno-minação de "Sociedade Rui

Homenageado o Ministro do Trabalho0 ALMOÇO OFERECIDO PELO DIRETOR CO

DNT — AS SAUDAÇÕES TROCADASO ministro Honorio Mon-

teiro, limiar du Tiaualho, to.homcuagea-io ontem com urnalmoço que lhe foi oferecidopelo diretor geral do Depar-tamentu Nacional do Traoa-lho. O agape -realizou-se naTijuca e c-uniou com a parti-cipação de presidentes dossindicatos trabalhistas, dire-tores de serviço, membros aogabinete do ministro, jorna-listas e do deputado \guirre,cie Cuba.

AS SAUDAÇÕESFalando sobre o sentido da

homenagem; discursou o sr.Alirio Sales Coelho, lireior-tíèrá) cio D.N TV, que tevepalavra.* «logiosas á •iestaca-da situara . dò ministro Ho-•iorio Monteiro, focalizandotambem o seu devotado tra-balho em beneficio da ca-isapublica e de sua atitude dedefensor ardoroso das liber-dades do homem.

Pelos trabalhadores usouda palavra o sr. Calixto Ri-beiro Duarte, presidente daConfederação Nacional riosTrabalhadores, o.ue reiterou aconfiança Hos trabalhadoresnu ministro do Trabalho.

Em nome dos j^rnàU^.às, onosso confrade José GomesTalarico disse algumas -ala-vi-h*: rr-'-p!lando h ato 'o mi-nistro Honorio I\I o * I e i r o,,-iWo uma .-omissão nueapresentará ao Congresso Na-cional um orojeto sobr** a as-sistência aos trabalhadoresintelectuais.

Falaram ainda o deputadoAtuirre e sr. Julio Tavares,oue fizeram comentários elo-piosos à confraternização rei-riãnte entre os setores da ad-¦tiit-i-rtração nublioa <**• os tra-

oalhos ae elevado patriotismo4ue o ministro do Trabalhov-ern desenvolvendo eir bene-ficio da politica trabalhistabrasileira.

O AGRADECIMENTORespondendo, o ministro

Honorio Monteiro íeferiur-ao prazer de que se encontra-va possuído por aquela provade a-reçc com que seu ami-gos o dlstinguiam, lembrandoseus continuados p-~?**.rr'OR emprol dos trabalhadores, ter-

I minando oor expressar suaconfiança em poder redobra**as atividades nue vem cre-

: ditando em nrol dos oue têmseus inter^ses vinculados i.—.-¦a riMe dirige.

Americano, sito na Gávea.Não sabemos se para comple

mento de diligencias ou ouirasfor malidades processualistas.dois dos principais dirigentes daprimeira daquelas agremiaçõesestiveram na Delegacia de Se-gurança Social, em cujo cario-rio prestar .m declarações:' - * *

São êlcs os senhores AbelChermont"

*é: Éüsoti "Carneiro,

presidente e vice-presidente,respectivamente.

Hoje deverão comparecer aoreferico cartório para idênticaprovidencia, os dirigentes doClube Pan Americano.

O Prefeito Mend'8 de Moraisem ato recente aprovou o pi»-ho dc obras da cidade, tendor-ollcitado uma relação de t.»!-*-*-as obras qu» seriam executa**-;

O sr. Marques Porto, Seore.tario de Viação e Obras reme.teu ontem ao governador

-ta

| clrade a relação que é a seguin.te: Avenida Francisco Bicalho,

! reconstrução da parte superior' da balustraria do canal do Mangue; rua Ramalho Ortigào

, construção 'do passeio de pedraü: portuguesas sobre base de concretot lado da igreja de São

, Francisco de Paula; rua daConceição, '""•tre a rua da Al.fandega a Avenida Prei-denb-Vargas, demolição üo c.alçamen.to existente; levantamento domeio flo, e reconstrução do calçamento'em nivel mais elevadopara concordância tom a pavi.mentação da Àverii-ià Hrestdentt»Vargas; Avenida Francisco Bicalho, dragagem do canal doMcngu», e pome sobre o canalclr> Mangu». em frente a rua %,cha.io Coelho, ¦ reconstrução íeum la-o da balaüstrada.

BETUMIMI/AÇAOAlem n-su >u'virv*- »urmas

Udbelha. «'o «m sà.«[i**o**, dr- bttumlnização nos »eg'untz--**- loca:**.» AvimddS FrmW-n K..uss.vclt. Oraca Aranha Beira Ma»

n Presidente Antônio Carlusruas México. Álvaro Aivim eDMbret com Araujo Horto \ifygre, calceiteiros, Avenidas Tom»,da Sous3. entre a rua 'ia Alfandega e Avenida Prudente Varcae Rodrigues Alves em trciu***ao Moinho tnglts, rua SenadorDimas, rua Reg.nti* Feijo Pr*.ca Mauà, estação' RodoviáriaMáfiano Pfoiopio e terreno eutre' a Av=nida

'Presidente Anto.nio Carlos e.n-a'*.'' "vírst-ritor.

dia; galerias. Mercado Munici.pai, avenidas Rio Blanco, Graça Aranha Almira-ite com RioBranco, Marechal Flonauo,

APROVADO PELO PREFEITO 0PLANO DE OBRAS PARA 1949CALÇAMENTO DE VÁRIOS LOGRADOUROSE REFORMA NA AVENIDA PRESIDENTE

VARGAS — OS TRABALHOSPresidente Vargas, tuas São .10Bé, Misericórdia. Santa Luzia.Quitanda com Alfândega e Bue-nos Aifes, Dom Gerardo comAvenida Rio Branco, Miserlcoidia e rua Marquês de Sapucai.(-•erviço noturno): pedreiros,Avenidas Saivador ae Sá NiloPeçanha fundos do n.9 75 dirua Sâo Jos* Mem d" Sá Pr<-.BWente Vargas, ruas Frei Cane.ca e 2o de Abril, dos Arcos.Visconde d* . Marunguape, ¦ doR-zende, Moncorvo Filho, doRosário, São José, Jogo da Bola. Mato Gror-so, Ana Mascare,nhas, São Francisco. da Pral-nha, General Pe-ira, Riachuelo eCoronel Pedro . Alves, Largo d*São Francisco de «"aula. Praçada Republica, . junto ao Corpotl* Bombeiros, ladeira João.Homem e ponte sobre o canal d*Mangue «m frente a rua -via.chado Coelho; mosaico, a vem'das Nilo Peçanha, Rio Branco ¦PeOro II reposição d. 6. dis.trito de obras, rua- Ranr.HihoOrtigão e São C istovào en.frente a estação fran-isco deSA reposição do 6 " DO, e 3ra-ca Itali». e reposição. AvenidasCtaada de Lima Venez*ieUPresidenta Vargas Ro'lrigUftiAlves, ruas Jogo du Bola MataGrosso, Pedro Antônio E-varis.to da Veiga, dos Inválidos. Siachuelo, Nabu<~o de Fre-tas ^enej-al Caldw-H, Monte AlverneSara, Benedito Hipoliio, Barãoda Gamboa, do Piuto, Ana Mas.carenhas, Pnd^o Alves, "-ant*. d'.Moreira Pinto. Manques de Sa.pucai, Marquês de Pombal FreiCaneca com Marquês de Sa-»pucai, Visconde da Gav«=a Major Saião, Sacadara C4i>rai.iiquador, Pe*Jro Alves,. João Alvares, Senador Pompeu, Mai.rlnlt Veiga, João tioniem. '"aruoso Marinho,- -Joa AndradasJulio do Cai mo, A ropórt-., estaçâo de passageiros, « laaoirado Faria.

I0 CRIME

AUTOS POLICIAIS—-TIMBAOBA-^

f5 FÂJ8S POLICIAIS

O abuso de certoi fundo- 1nario» da Policia em relaçíoaos automóvel» que »âo po»-to» à »ua disposição paracumprimento do exigência»do serviço tornou-ss patenteultimamente.

Quer os carros ditos dèparaseio, quet as própria» ca*mionewa prepàraoas para osservidos de vigilância e tran»-porte de presos, tem aidoempregaao» em mistere» par-ticuia.es, redundando ciai nãosó um consumo extraordina-rio de combustível que exce-de as próprias dotações orça*mentarias, como gasto domaterial rodante, principal*mente de pneus.

Debalde a imprensa temchamado a atenção dos res-ponsaveis por tamanho abu-so, apontando casos sobre ca-sos, denunciando o procedi*mento dos que se Julgamproprietários dos automóveispertencentes à Policia e queestão às suas ordens momen-taneamente. Nada os demove.

Agora, o .chefe de Policiaacaba de tomar uma provi-dencia radical por Interme-dio da portaria n, 8.649, de 11do corrente, publicada noBoletim de 8ervlço n. 37,

Levando em conta as me-didas restritivas constantesda Carta-clrcular da Presl-dencia da Republica, publi-cada no "Dlarlo Oficial" de11 de dezembro do ano pro-ximo finde o general LimaCamara acaba de-baixar Ins-truçdes que, ee. forem.. bemcumpridas, findarão eom o proi-

Pretendem Forçar oVelho Operário a

Demitir se

cedimento Irregular dos quetêm à sua disposição um vel*culo policial.

Segundo a nova ordem,cada dependência policial queutilize viaturas fará um re-glstre dlarlo do movimentodas mesmas, no qual serãofeitas varias especificaçõesque abrangem a natureza doserviço, o tempo gasto emseu desempenho, a hora departida e chegada do veiculo,a qullometraqem rodada, osnomes dos motoristas e daspessoas transportadas, aquantidade de carburante re-ceblda, o numero de ordemdo "Boletim de Circulação".

Todos estes dades serãolançados em um livro padro.nlzado, remetendo -s» côplados lançamentos diários aochefe do Serviço de Trans-porte.

Completando uma medidatão morallzadora, sabemos,tambem, que 6 pensamentodo general Lima Camara re-tirar dos carros de diretores'e outros chefes de serviço osmotoristas oficiais, passandocada um a dlrlnlr o veiculoque estã à sua disposição, senara tal estiver devidamentehabilitado.

Não se pode deixar de elo-glar a medida tomada pelechefe de Policia no sentido deacabar com o uso Indevido deautomóvel» policiais em ser-vlçes estranhos à Policia.

Zelando pela moralidadeadministrativa da repartiçãoque superintende, o

' general

Lima Camara está dando umprofundo solpe em uma nra-xe que criou raízes na Poli-ela, eomo 6 a que consideraos automóvel» policiais depropriedade de certos fundo-narios e de suas famílias.

E* pena que o ato do chefede Policia não seja Imitado.

TENTATIVAS E HOMICÍDIOS

Conforme noticiamos em nos-sa edição de domin-r, >, quandoregressava à sua residência, devolta de uma festa, o sargento

. do Exército Lourival Soares deI Alcântara, residente à rua Flo-.

NÃO SERÁ AUMENTADO0 PREÇO DO BACALHAUAEUN1U - SE EXTRAORDINARIAMENTE ACCP I— NEGADA A HOMOLOGAÇÃO DA

MEDIDA DA CEP DE SÀO PAULOEm sessão extraordinária

realizada ontem, a ComissãoCentral de Preços indeferiu opedido apresentado por inte-1 ressados e que pretendiamfosse liberado o preço do ba-ca'hau, sendo mantido o ta-belamento em vigor. Mani-festando-se a respeito da re-

i vogação da portaria sobre ci-nemas, na parte relativa àsrelações entre distribuidorese exibidores, estabeleceu queos cinemas não poderão co-biar ao publico em todo ot.rritorio nacional preços de

entrada superiores aos vigo-rantes na presente data. Fi-nalmente, foi negada homo-lo?ação à decisão da Comis-são Estadual de Preços deS. Paulo, que liberou a cer-veja e demais bebidas emdesacordo com a -sua recenteportaria, regulando o assun-to, congelando o preço da cer-veja na base do tabelamentode 21 de dezembro de 1948,sem incorporação do impostode consumo e reduziu o preçode outras bebidas.

ra n. 72, em Marechal Hermes,foi assassinado com 24 tacadasno peito, tendo 11 atingido ocoração.

A policia distrita' está traba-lhando em colaboração com in*vestigadores da Seção Criminal

j da Divisão de Policia TécnicaI procurando o individuo conhe-

cido pelo vulgo de '"Amodim".

Por questões de mulheres, odesordeiro Luiz de tal, mora-dor num barracão do morro doSampaio, assassinou domingoúltimo, com cinco facadas, oirperário Domingos Leandro,solteiro, de 35 anos de idade.

Foram iniciadas diligênciaspara descobrir o paradeiro docriminoso.

Poi encontrado domingo, ànoite, no canal do Mangue, de-baixo da Ponte dos Marinhei-ros. o cadáver de uma mulherde cór parda, de 25 anos pre-sumiveis, trajando ve<-~:do es-tampado, tendo um dos péscalçado com sapato branco.

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0 Serviço de Barc&s, da Cantareira Para

GovernadorO serviço

"de barcas da Can-tareira para a Ponta do Ga-leão será suspenso às 24 ho-ras do d.a 15 do corrente.Porem, as barcas que fazem alinha para a ilha do Gover-nador ficarão em atividac.eaté que se conclua a outraparte da ponte que liga essailha au continente.

A Cantareira enviou oficioao Ministério da Aeronáuticaexpondo as razões que a obri-iavam a suspender aquela li-nha, havendo o Ministérioconcordado com a suspensão.

Levado o fato ao conheci-mento das autoridados do 13°distrito policial, pelo lustradorBernardino Pereira, de 68 anosde idade, compareceu ao localo comissário ali de se-viço que,após a retirada do cadáver, so-licitou a presença dos peritosdo Gabinete de Exames Peri-ciais.

Tendo sido constatado noexame cadavérico dois profun-dns ferimentos, um na regiãofrontal esquerda e outro na re-gião temporal, as autoridadespresumem tratar-se de crimeou acidente. Poi afastada a hi-pótese de suicidio.

; Dentre os curiosos que sepostaram em volta do cadáver,surgiu Maria Inés Alexandrinada Silva, de ""! anos. residenteem Belfort Roxo, que declarouconhecer a vitima. Era ela Ma-ria de tal, mais conhecida pelaalcunha de "Filhinha" e resi-dia em companhia de sua ge-nitoi-a na - estação de Olaria.Acrescentou ainda que a mnrtadava-se ao vicio de embria-guez.

EXPLOS.tO

Nas obras que e-aâo sendofeitas pela Prefeitura, na ruaVidal'de Negreiros, etn frenteao firedio n. 85, verificou-se on-tem uma explosão provocadapelo excesso de pulvora.

Em conseqüência saíram fe-ridos Nilza Morei "a da Silva,moradora no prédio n 85 damesma rua e Lauro Domingos.residente no prédio 81, os quaisforam socorridos no Poj-to Cen-trai de Assistência.

O comissário de serviço nadelegacia do 12." d'stríto poli-ciai. esteve no local e solieitoua presença dos p.iritos do Ga-binete de Exames P**ririais.

' Depois de trabalhar du-rante 28 anos na CompanhiaLitografica Ferreira Pinto,localizada à Av. dos Demo-craticos, 7, o operário Joãoda Cruz está sofrendo umaserie de perseguições por par- jte dos proprjetarios da refe- irida companhia, que não en-contrando amparo legal parasumariamente demitir o ve-lho operário, chegaram aocumulo de acusá-lo de ser fi- jliado ao extinto Partido Co !munista. Aliás, este não é oprimeiro caso em que aquela •firma promove a demissão de •

.seus velhos auxiliares, pois, ,depois de 38 anos de serviços jprestados pelo operário José |dos Santos, deram-lhe 5.000 }cruzeiros e o coagiram de talforma, que foi obrigado a de-mitir-se. A outro operário,com 31 anos de serviços, de-ram a importância de 31.000cruzeiros e o demitiram.

Agora, a Companhia Litq-grafica Ferreira Pinto desçb-briu um processo mais como-do para burlar os direitos deseu idosos auxiliares, acusan- !do-os de comunistas. João daCruz e mais 32 outros opera-rios, que a citada empresa 'tem interesse em despedir, jforam acusados de atividades IBuhversivas e, caso não hajauma intervenção enerrrica por

'parte do Ministério do Tra-balho, serão sumariamentedesoedidos pelos espertos pa-trões.

EFICIÊNCIAGARANTIDA

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CALENDULACONCRETA

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RUA DO MATOSO,53-RIO

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NA ESQUINA da SORTE

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